quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TRATADO TEOLOGICO - PARTE III


TRATADO TEOLOGICO
CRISTIANISMO
E
SUAS DIVERSAS
ORIGENS NA IGREJA
SER CRISTÃO
NÃO É TRINDADE,
NÃO É UNICIDADE
NÃO É RELIGIOSIDADE
É SER DISCÍPULO DE JESUS
É ANDAR COMO ELE ANDOU
É AMAR COMO ELE AMOU
É SER COMO JESUS CRISTO
ATOS.11:26


TRINDADE NO VELHO TESTAMENTO?
Talvez o argumento mais fraco utilizado pelos doutores em divindade trinitarianos esteja relacionado com a tentativa inócua de provar a trindade no Velho Testamento. Este argumento se baseia na interpretação tendenciosa da palavra hebraica echad no seguinte verso:

“Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único (echad) Senhor.” - Deuteronômio 6:4.

De acordo com estes teólogos existem duas palavras em hebraico que significam “único”: echad e yachid. A diferença entre elas é que echad significa “um (entre outros)”. Isto significa que quando falamos echad estamos nos referindo a um único ser mas existem outros, ou seja, a possibilidade de haver outros é inerente em echad. Já a palavra yachid é usada para designar um ser exclusivamente único. Yachid é um só e ponto final!

De fato, este é o significado das palavras em hebraico, mas o problema está na interpretação particular que é dada para echad. A interpretação natural, levando-se em conta o contexto, é que o nosso Deus é o único (echad) Senhor (entre outros deuses pagãos). A palavra echad sugere a existência de outros deuses e o próprio verso 14 do mesmo capítulo diz o seguinte:

“Não seguirás outros deuses, os deuses dos povos que estão ao teu redor.” - Deuteronômio 6:14.

Ora, os doutos teólogos pretendem sugerir que os “outros deuses”, conceito implícito na palavra echad, são os componentes da trindade: Deus Filho e Deus espírito Santo, além do Deus Pai que aparece de forma explicita. No entanto, através da análise do contexto de Deuteronômio 6, fica claro que os outros deuses são os deuses pagãos de Canaã e não os supostos membros de uma trindade. Mesmo que o termo se referisse a Deus como sendo mais de um, não indicaria uma unidade de três pessoas, mas sim uma unidade simples e não composta: Deus, o Pai e Jesus Cristo, Seu Filho, concordando com as palavras de Cristo que afirmou: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Outro argumento utilizado pelos trinitarianos é o de que, o livro de Gênesis utiliza pronomes que se referem a Deus, no plural e que em seu contexto parecem indicar mais do que uma única pessoa em Deus, para tanto citam os seguintes textos:

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” (Gênesis 1:26).

“Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.” (Gênesis 3:22).

“Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro.” (Gênesis 3:22).

Não resta duvida de que os textos apresentados citam Deus Pai falando no plural, no entanto, nada indica que esse plural refira-se a três pessoas da divindade como querem os trinitarianos.  Mas da multiforme capacidade de se manifestar, agir, atuar, que são os ofícios de um único Deus.
                       
O DEUS É ÚNICO
 Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR” (Deuteronômio 6:4)
“Deus é um” (Gálatas 3:20).
Há um Deus. Há só um Deus. Esta descoberta é a base sólida o alicerce da mensagem Bíblica, e tanto o Velho quanto o Novo Testamento, trata de apresentar enfaticamente e com simplicidade, porque Deus é simples não é um elemento composto porque não há perfeição no composto, mais Deus é perfeito. A simplicidade com que a Bíblia apresenta o nosso Deus leva muitos a não entenderam isto. E acreditam na existência de Deus baseados em dogmas e conceitos humano.  Até mesmo dentro do Cristianismo, muitas pessoas, teólogos, grandes sábios e entendidos não compreenderam este mistério maravilhoso de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Que é essencial para o nosso  crescimento espiritual de verdadeiros filhos de Deus. A crença em um único Deus é chamada de monoteísmo que deriva de duas palavras gregas: monos, significando só, singular, um; e theos, significando Deus. Aqueles que não aceitam o monoteísmo pode ser classificado em uma das seguintes categorias: ateísta – que nega a existência de Deus; agnóstico  - que afirma ser a existência de Deus desconhecida e provavelmente incognoscível; panteísta  - que compara Deus com a natureza ou as forças do universo; ou um politeísta – que acredita em mais de um Deus. Diteismo, a crença em dois deuses, é uma forma de politeísmo, assim como o triteismo, a crença em três deuses. Entre as principais religiões do mundo, três são monoteísticas: o Judaísmo, o Islamismo, e o Cristianismo. Como se vê dentro dos grupos dos que se denominam cristãos há pontos de vistas divergentes em relação à natureza da Divindade. Uma dessas correntes, chamada trinitarianismo, afirma que há três pessoas distintas na Divindade  - Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito  Santo – mas ainda um só Deus. Dentro dos graus do trinitarianismo, podemos distinguir duas tendências extremas. Por um lado, alguns trinitarianos enfatizam a unidade de Deus sem ter desenvolvido uma compreensão cuidadosa do significado das três pessoas distintas da Divindade. Por outro lado, outros trinitarianos dão ênfase a triplicidade da trindade a ponto de acreditarem em três seres auto-concientes, e o seu ponto de vista é essencialmente triteistico.  Além do trinitarianismo, há a doutrina de binitarianismo que não classifica o Espírito Santo como uma pessoa separada, mas afirma crer em duas pessoas na Divindade. Muitos monoteístas têm destacado que tanto o trinitarianismo quanto o binitarianismo debilitam o monoteísmo rígido ensinado pela Bíblia. Eles insistem que a Divindade não pode ser dividido em pessoas e que Deus é absolutamente uno. Os que acreditam no monoteísmo rígido se dividem em duas classes. Uma classe afirma que há só um Deus, e assim fazendo, nega, de uma maneira ou de outra, a perfeita divindade de Jesus Cristo. Este ponto de vista foi representado na história da igreja primitiva pelos dinâmicos monarquistas, como Paulo de Samosata, e pelos Arenistas, liderados por Arius. Estes grupos relegavam Jesus à posição de um deus criado, deus subordinado, deus filho, ou semideus. A segunda classe dos verdadeiros monoteísta acredita em um Deus, mas, além disso, acredita que a plenitude da Divindade é manifestada em Jesus Cristo. Eles acreditam que o Pai, Filho, e Espírito Santo são manifestações, modos, funções, ou relacionamentos que o Deus único tem exibido ao homem. Os historiadores da igreja têm usado os termos moralismo e monarcianismo modalistico para descrever esse ponto de vista, sustentado na igreja primitiva por líderes como Noetus, Praxeas, e Sabellius. No século vinte, aqueles que acreditam tanto na indivisível unicidade de Deus, quanto na perfeita divindade de Jesus Cristo, freqüentemente usam a termo Unicidade para descrever aquilo em que crêem. Eles também usam os termos “Um Deus” e “Nome de Jesus” como adjetivos para se auto-denominarem, enquanto os oponentes às vezes usam expressões errôneas e desacreditadas como “ Só Jesus” e” Assunto Novo.” (O rótulo” Só Jesus “ é errôneo porque os trinitarianos insinua uma negação do Pai e do Espírito Santo. Porém, os que acreditam na Unicidade não negam o Pai e Espírito, mas antes vêem o Pai e o Espírito como papéis diferentes do Deus único que é o Espírito de Jesus.) Em resumo, o Cristianismo apresenta quatro pontos de vista básicos a respeito da Divindade1) trinitarianismo,(2) binitarianismo, (3) monoteísmo estrito, com a negação da perfeita divindade de Jesus Cristo, e (4)  monoteísmo estrito com a afirmação da completa deidade de Jesus Cristo, a Unicidade. Tendo examinado de modo geral o conjunto das crenças humanas sobre a Divindade, vamos olhar o que a Palavra de Deus  - a Bíblia  - tem a dizer sobre o assunto. O Velho Testamento Ensina Que Não Há Senão Um Deus. A expressão clássica da doutrina de um só Deus se encontra em Deuteronômio 6:4. “Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.” Este verso da Bíblia se tornou a declaração mais distintiva e importante de fé para os judeus. Eles chamam isto o Shema, de acordo com a primeira palavra da frase em hebraico, e eles citam freqüentemente “ Ouve, O Israel, o SENHOR é nosso Deus, o SENHOR é único”.  Tradicionalmente, um judeu devoto sempre tentou fazer esta confissão de fé antes de morrer. Em Deuteronômio 6:5, Deus continuou o anúncio do versículo precedente com uma ordem que requer crença total  e amor por Ele como  um  só e único Deus: “Amarás, pois  o SENHOR teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com toda a tua força”. Devemos notar a importância que Deus atribui a Deuteronômio 6:4-5. Ele ordena que estes versos sejam colocados no coração (verso 6), ensinados às crianças ao longo do dia (verso 7), atado à mão e à testa (verso 8), e escrito nos umbrais e nas portas das casas (verso 9).  Os Judeus ortodoxos obedecem literalmente essa ordem ainda hoje amarrando o tefillin (phylacteries) nos seus antebraços esquerdos e nas testas quando oram, e colocando mezuzzah em suas portas e portões. (Teffilin são pequenas caixas amarradas ao corpo através de correias de couro, e mezuzzah são pequenos recipientes  contendo pequenos rolos das escrituras.) Dentro dos dois tipos de recipientes estão versículos das Escrituras manuscrito em tinta preta escrito por um homem piedoso que observou certos rituais de purificação dentro de ambos. Os versos da Bíblia geralmente são Deuteronômio 6:4-9,11: 18-21, Êxodo 13:8-10, e 13:14-16. Muitos outros versos da Bíblia no Velho Testamento afirmam enfaticamente o monoteísmo estrito. Os Dez Mandamentos começam com, “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3; Deuteronômio 5:7). Deus enfatizou este comando declarando que Ele é um Deus zeloso (Êxodo 20:5). Em Deuteronômio 32:39, Deus disse que não há nenhum outro deus com ele. Não há nenhum deus semelhante ao SENHOR e não há nenhum Deus ao lado d’Ele (II Samuel 7:22; I Crônicas 17:20). Só Ele é Deus (Salmo 86:10). Há enfáticas declarações de Deus em Isaias. “Antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu, sou o SENHOR; e fora de mim não há salvador” (Isaias 43:10-11). “Eu sou o primeiro, e eu sou o último; e ao lado de mim não há nenhum Deus” (Isaias 44:6). “Há outro Deus além de mim? Não, não há outra rocha que eu conheça” (Isaias 44:8). “Eu sou o SENHOR que faço todas as coisas; que sozinho estendi os céus; e sozinho espraiei  a terra “ (Isaias 44:24). Além  de mim não há outro. Eu sou o SENHOR e não há nenhum outro” (Isaias 45:6). Não há outro Deus senão eu; um Deus justo e Salvador; não há além de mim. Olhai para mim, e sede salvos, vós todos os termos da terra: porque eu sou Deus, e não há nenhum outro” (Isaias 45:21-22). “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; porque eu sou Deus, e não há nenhum outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim” (Isaias 46:9). “Eu não darei minha glória a outrem” (Isaias 48:11; veja também Isaias 42:8). “Ó SENHOR dos exércitos, Deus de Israel que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra, tu só fizestes os céus e a terra (Isaias 37:16)”.Há somente um Deus que é o Criador e Pai da humanidade (Malaquias 2:10). Durante o Reinado do Milênio, haverá um só SENHOR com um só nome (Zacarias 14:9). Em resumo, o Velho Testamento fala de Deus como sendo único. Muitas vezes a Bíblia chama Deus de o Santo de  Israel (Salmo 71:22; 78:41; Isaias 1:4; 5:19; 5:24), mas nunca de “ santo dois, santo três,” ou “ muitos santos.” Uma observação comum feita por alguns  trinitarianos sobre a doutrina do Velho Testamento da unicidade de Deus é que Deus teria apenas pretendido dá ênfase à sua unicidade em oposição aos deuses pagãos, embora  Ele ainda existisse como uma pluralidade. Porém, se esta conjetura fosse verdade, por que Deus não fez isto claro? Por que os judeus não entenderam uma teologia de “pessoas” mas insistiu em um monoteísmo absoluto? Nos deixe olhar para isto do ponto de vista de Deus. Suponha  que Ele quis excluir qualquer crença na pluralidade da  Divindade. Como Ele poderia fazer usando terminologia então-existente assim? Que palavras Ele poderia usar, fortes bastante, para comunicar sua mensagem ao seu povo? Pensando sobre isso, nós perceberemos que Ele usou a linguagem mais forte possível capaz de descrever a unicidade absoluta. Nos versos antes  citados em Isaias, nós notamos o uso de palavras e frases como” nenhum, não há outro, nenhum semelhante, nenhum ao lado de mim, só, sozinho,” e” um só.” Seguramente, Deus não pôde fazer isto mais claro que não existe nenhuma pluralidade na Divindade. Em resumo, o Velho Testamento afirma que Deus é absolutamente um, em número. O Novo Testamento Ensina Que Não Há Senão Um Deus, Jesus ensinou enfaticamente Deuteronômio 6:4, chamando-o de primeiro de todos os mandamentos (Marcos 12:29-30). O Novo Testamento pressupõe o que ensina o Velho Testamento de que há um só Deus e explicitamente repete esta mensagem muitas vezes.
“Visto que Deus é um só o qual justificará” (Romanos 3:30).
“Não há senão um só Deus” (I Corintios 8:4).
“Para nós há um só Deus, o Pai” (I Corintios 8:6).
“Mas Deus é um” (Gálatas 3:20).
“Um só Deus e Pai de todos” (Efésios 4:6).
“Porquanto há um só Deus” (I Timóteo 2:5).
“Tu crês que há um só Deus; fazes bem: os demônios também acreditam, e tremem” (Tiago 2:19).
Novamente, a Bíblia chama Deus de o Santo (I Jo. 2:20). Há um trono no céu e apenas um sentado nele (Apocalipse 4:2).
Em capítulos subseqüentes nós exploraremos em maior profundidade, o monoteísmo do Novo Testamento, mas os anteriores versos da Bíblia são suficientes para estabelecer que o Novo Testamento ensina  que Deus é um.
Conclusão: Como nós vimos, a Bíblia inteira ensina um monoteísmo estrito. O povo de Deus sempre foi identificado com a mensagem de um – único Deus. Deus escolheu Abraão por sua disposição de abandonar os deuses de sua nação e do seu pai e adorar o único Deus verdadeiro (Gênese 12:1-8). Deus castigou Israel todas as vezes que o povo começou a adorar outros deuses, e adoração politeísta foi uma das principais razões para que Deus finalmente os enviasse para o cativeiro (Atos 7:43). O Salvador veio ao mundo através de uma nação (Israel) e através de uma religião (o Judaísmo) cujo povo tinha se libertado finalmente do politeísmo. Eles eram completamente monoteístas. Hoje, Deus ainda exige para Ele uma adoração monoteísta. Nós na igreja somos os herdeiros de Abraão pela fé, e essa posição de honra exige que tenhamos a mesma fé monoteísta no Deus de Abraão (Romanos 4:13-17). Como cristãos no mundo jamais temos que deixar de exaltar e proclamar a mensagem de que há apenas um único e verdadeiro Deus vivo que é Senhor Jesus Cristo.

A NATUREZA DE DEUS
“Deus é Espírito: e importa que os seus  adoradores o adorarem em espírito e em verdade” (João 4:24).
Para continuarmos nosso estudo sobre a unicidade de Deus, é essencial que saibamos mais sobre a natureza de Deus. Claro que, nossas mentes humanas são limitadas e não podem naturalmente descobrir ou compreender tudo que há para ser conhecido com relação a Deus, mas a Bíblia descreve com clareza muitas características importantes e atributos que Deus possui. Neste capítulo nós discutiremos alguns dos atributos de Deus que os fazem Deus  - esses que formam uma parte essencial e substancial de sua natureza. Nós também estudaremos alguns dos modos nos quais Deus revelou a sua natureza à humanidade, particularmente por manifestações visíveis.
DEUS É ESPÍRITO
Jesus proclamou esta verdade em João 4:24. A Bíblia revela se maneira consistente, desde Gênese 1:2 (“ E o Espírito de Deus movia sobre a face das águas”) até Apocalipse 22:17 (“ E o Espírito e a noiva dizem, Vem”). Hebreus 12:9 chama Deus de Pai dos espíritos.
O que é um espírito? O Dicionário de Webster inclui em sua definição da palavra o seguinte”: UM ser sobrenatural, um ser incorpóreo, racional.geralmente invisível aos seres humanos mas que tem o poder para ficar visível segundo  à sua vontade. Um ser que tem uma natureza incorpórea” ou imaterial.  A palavra hebraica traduzida como espírito é ruwach, e pode significar vento, respiração, vida, raiva, sopro, sem substancialidade, região do céu, ou espírito de um ser racional. A palavra grega traduzida por espírito, pneuma, pode significar uma corrente de ar, respiração, sopro, explosão, vento, brisa, espírito, alma, princípio vital, disposição, anjo, demônio, ou Deus.  Todas essas definições enfatizam que um espírito não tem carne e ossos (Lucas 24:39). Semelhantemente, Jesus indicou que o Espírito de Deus não tem carne e sangue (Mateus 16:17). Assim, quando a Bíblia diz que Deus é Espírito, significa que Ele não pode ser visto ou pode ser tocado fisicamente por seres humanos. Como um Espírito, ele é um Ser inteligente, sobrenatural que não tem um corpo físico.
DEUS É INVISÍVEL
Considerando que Deus é um Espírito, Ele é invisível a menos que Ele escolha se manifestar em alguma forma visível para o homem. Deus falou para Moises, “Tu não poderás ver a minha face: porquanto nenhum homem verá a minha face, e viverá” (Êxodo 33:20). “Ninguém jamais viu a Deus” (João 1:18; I João 4:12). Não apenas ninguém jamais viu a Deus, como algum homem é capaz de ver Deus (I Timóteo 6:16). Várias vezes a Bíblia descreve Deus como invisível (Colossenses 1:15; I Timóteo 1:17, Hebreus 11:27). Embora o homem possa ver Deus quando Ele aparece em várias formas, nenhum homem pode ver o Espírito invisível de Deus diretamente.
DEUS É ONIPRESENTE
(Presente Em todos Os lugares)
Porque Deus é um Espírito Ele pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele é o único Espírito que é verdadeiramente onipresente; para todos os outros espíritos como demônios, anjos e o próprio Satanás podem ser limitados, a locais específicos (Marcos 5:10; Judas 6; Apocalipse 20:1-3).
Embora Deus seja onipresente, nós não O podemos comparar com a natureza, substância, ou forças do mundo (o que seria panteísmo), porque Ele tem individualidade, personalidade, e inteligência reais.  Salomão reconheceu a onipresença de Deus quando orou na dedicação do Templo, dizendo: “Veja, o céu e até o céu dos céus não podem conter” (I Reis 8:27; veja II Crônicas 2:6; 6:18). Deus declarou sua onipresença dizendo: “O céu é meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés” (Isaias 66:1; veja também Atos 7:49). Paulo pregou que o Senhor não está “longe de cada um de nós: Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:27-28). Talvez a mais bela descrição da onipresença de Deus encontramos no Salmo 139:7-13: “Para onde ausentarei do teu espírito? Para onde eu fugirei de tua presença? Se eu subo aos céus, tu lá estás: se eu arrumar minha cama no mais profundo do abismo, veja, tu lá estás também. Se tomar às asas da alvorada, e me detenho nos confins dos mares; Ainda lá me conduzirá, e a tua mão direita me segurará. Se eu disser, Seguramente a escuridão me cobrirá; até mesmo a noite estará clara sobre mim. Até as próprias trevas não te serão escuras: a escuridão e a luz são ambos semelhante para ti. Pois tu formaste o meu interior: tu me teceste no” útero de minha mãe.
Se Deus é onipresente, por que a Bíblia O descreve como estando no céu? Há  várias razões. (1) Esse fato ensina que Deus é transcendental. Em outras palavras, Ele está além da compreensão humana e Ele não está limitado a esta terra. (2) Essa descrição se refere ao centro do raciocínio e atividade de Deus  - sua própria matriz, por assim dizer. (3) Ele se refere à presença imediata de Deus; quer dizer, a totalidade da glória e do poder Deus a que nenhum homem mortal pode ver e ainda pode continuar vivo (Êxodo 33:20). (4) , pode se referir também à manifestação visível de Deus aos anjos nos céus. Não significando isso, no entanto que Deus não esteja onipresente, não que esteja limitado a um lugar, ou é limitado a um corpo.
Semelhantemente, quando a Bíblia diz que Deus veio para terra ou se apareceu a um homem, ele não nega a sua onipresença. Ela simplesmente significa que o foco da sua atividade se deslocou para a terra pelo menos no que se refere a determinado indivíduo ou uma certa situação. Quando Deus vem à terra, o céu não se torna vazio. Ele continua no céu como sempre. Ele pode agir simultaneamente no céu e na terra, ou em vários locais em terra. É muito importante que reconheçamos a magnitude da onipresença de Deus e não a limitemos à nossa experiência humana.

DEUS TEM CORPO?
Sendo Deus um Espírito invisível e onipresente, Ele certamente não tem um corpo do modo como entendemos que um corpo seja. Ele realmente assumiu várias formas e manifestações temporárias ao longo do Velho Testamento de forma que o homem pudesse vê-lo. Porém, a Bíblia não registra qualquer manifestação corpórea permanente de Deus até o nascimento de Jesus Cristo. Claro que, em Cristo, Deus teve um corpo humano e agora tem um corpo glorificado, corpo humano imortal.
Fora das manifestações temporárias de Deus e fora da revelação de Deus em Cristo no Novo Testamento, acreditamos que as referências bíblicas encontradas aos olhos, mãos, braços, pés, coração, e outras partes do corpo de Deus sejam exemplos de linguagem figurativa ou antropomorfismos (interpretações de algo não humano em termos humanos de forma que o homem possa entender).
Em outras palavras, a Bíblia descreve o Deus infinito em termos humanos finitos, para que nós O possamos compreender melhor. Por exemplo, o coração de Deus denota seu intelecto e as suas emoções, não um órgão bombeador do sangue- (Gênesis 6:6; 8:21). Quando Deus disse que o céu era o seu trono e terra era estrado de seus pés, Ele descreveu a sua onipresença, não um par de pés literalmente sustentados sobre o globo (Isaias 66:1). Quando Deus disse que a sua mão direita estendeu os céus, Ele descreveu o seu grande poder e não uma grande mão desdobrando os céus (Isaias 48:13). “Os olhos do SENHOR estão em todo lugar” não significa que Deus tem olhos físicos em todos os locais, mas indica sua onipresença e onisciência (Provérbios 15:3). Quando Jesus expulsou demônio pelo dedo de Deus, Ele não baixou um dedo gigantesco vindo dos céus, mas Ele exercitou o poder de Deus (Lucas 11:20). O refolgar das narinas de Deus não era partículas literais emitidas por narinas divinas gigantescas, mas o vento oriental forte enviado por Deus para separar o Mar Vermelho (Êxodo 15:8; 14:21). Na realidade, a interpretação literal de todas as visões e descrições físicas de Deus nos levariam a acreditar que Deus tem asas (Salmo 91:4) ou rodas (Daniel 7:9). Em resumo, nós acreditamos em Deus como um Espírito não tem corpo a menos que Ele escolha se manifestar em uma forma corpórea como Ele o fez na pessoa de Jesus Cristo. Alguns dizem que no Testamento Velho Deus tinha um corpo espiritual visível aos outros seres espirituais como os anjos. Eles levantam esta hipótese porque os espíritos humanos parecem ter uma forma capaz de ser reconhecida pelos outros espíritos (Lucas 16:22-31) e porque algumas passagens indicam que os anjos e Satanás presenciaram uma manifestação visível de Deus no Velho Testamento (I Reis 22:19-22;  n 1:6). Porém, Deus não precisava de um corpo espiritual para fazer isto porque Ele poderia ter se manifestado por várias vezes a outros espíritos da mesma maneira como se manifestou ao homem. Um verso fundamental da Bíblia insinua que comumente Deus não é mesmo visível aos seres espirituais a menos que Ele escolha se manifestar de algum modo”: Deus foi manifesto na carne. “contemplado por anjos (I Timóteo 3:16). Finalmente, se Deus tivesse mesmo algum tipo de corpo espiritual Ele certamente não estaria limitado a isto como outros seres espirituais estão confinados a seus corpos; porém então Ele não seria verdadeiramente onipresente. Por exemplo, a onipresença de Deus significa que Ele poderia ter aparecido simultaneamente aos homens na terra e aos anjos nos céu. Precisamos ter em mente, Também, que nos tempos do Novo Testamento Deus escolheu se revelar completamente através de Jesus Cristo (Colossenses 2:9). Não há nenhuma possibilidade de separar Deus e Jesus, e não há outro Deus visível fora de Jesus.

 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” (João 1:1-3).

Quando vier a plenitude dos tempos, Deus satisfará os desejos do seu povo e revelará a Si próprio em todo Seu poder e gloria pelo nome de Jesus. Jesus é o equivalente grego para o nome hebraico Jehoshua (Números 13:16), Jeshua (Esdras 2:2), ou Joshua (Êxodo 17:9). Atos 7:45 e Hebreus 4:8 mostra que Jesus é o mesmo nome que Joshua. (Veja NIV.).
Jesus quer dizer Jeová-salvador, Jeová nossa Salvação, ou Jeová é Salvação. Por isso o anjo disse: “Ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS: porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”  (Mateus 1:21). A identificação do nome Jesus com salvação fica particularmente evidente porque a palavra grega para Jeshua é praticamente idêntico à hebraica para salvação, especialmente porque o hebraico antigo não usava vogais escritas. Na realidade, a Concordância Exaustiva Forte traduz Jeshua como Yeshuwa e a palavra hebraica para salvação como Yeshuwah. Embora outros agüentaram nome de Jehoshua, Joshua, ou Jesus, o Senhor Jesus Cristo é o único que de fato viveu de acordo com esse nome. Ele é o único que é de fato o que o nome descreve.   Jesus é a culminância de todos os nomes de Deus no Velho Testamento. Ele é o nome mais alto, o mais exaltado jamais revelado à humanidade. O nome de Jesus é o nome de Deus que Ele prometeu revelar quando Ele disse: “Por isso o meu povo saberá o meu nome” (Isaias 52:6). É o único nome de Zecarias 14:9 que encerra e inclui todos os outros nomes de Deus dentro de seu significado. A igreja do Novo Testamento é identificada pelo nome de Jesus. Na realidade Jesus disse que nós seríamos odiados entre todos os homens por causa do seu nome (Mateus 10:22). A Igreja Primitiva foi perseguida por causa do nome de Jesus (Atos 5:28; 9:21; 15:26), e eles consideraram isto um privilégio a ser contado merecedor para sofrer pelo seu nome (Atos 5:41). Pedro declarou que o homem manco (coxo) junto à porta do templo chamada Formosa foi curado “pelo nome de Jesus Cristo de Nazaré” (Atos 4:10). Ele explicou a supremacia e necessidade deste nome para que recebamos a salvação “: E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre homens, por meio de quem nós devemos ser salvados” (Atos 4:12).
O Apóstolo Paulo escreveu: “Portanto Deus o exaltou altamente, e lhe deu um nome que está sobre todo nome: para que ao nome de Jesus se curve todo joelho, nos céus, na terra, e debaixo da terra” (Filipenses 2:9-10).
Por causa da posição exaltada deste nome, nós somos exortados confiar no nome de Jesus em tudo que fazemos ou dizemos “: E tudo o que fizerdes seja em palavra ou ação, fazei-o no nome do Senhor Jesus” (Colossenses 3:17).
Nós ensinamos e oramos no nome de Jesus (Atos 4:17-18; 5:28). Nós expulsamos demônios, falamos em línguas, recebemos proteção e poder sobrenatural, e oramos pelos enfermos  - tudo no nome de Jesus (Marcos 16:17-18; Tiago 5:14). Sinais e maravilhas são operados pelo nome de Jesus (Atos 4:30). Oramos e fazemos pedidos a Deus no nome de Jesus (João 14:13-14; 16:23). Nós nos reunimos no nome de Jesus (Mateus 18:20). Nós batizamos no nome de Jesus (Atos 2:38).  Isto significa que o nome de Jesus é um tipo de fórmula mágica? Não. Para que o nome de Jesus seja eficiente nós temos que ter fé em Seu nome (Atos 3:16). Precisamos ter fé e conhecer aquele que é o único representado por esse nome (Atos 19:13-17). O nome de Jesus é sem igual porque como nenhum outro ele representa a presença de seu dono. Representa a presença o poder e a obra de Deus. Quando falamos o nome de Jesus com fé, o próprio Jesus se torna realmente presente e começa a trabalhar. O poder não vem do modo como o nome soa, mas vem porque a expressão vocal do nome em fé demonstra obediência à Palavra de Deus e fé na obra de Jesus. Quando chamamos Seu nome com fé, Jesus manifesta Sua presença, opera Sua obra, e satisfaz à nossa necessidade.  Pelo nome Jesus, então, Deus se revela completamente. Vemos, conhecemos, honramos, cremos, e recebemos Jesus, na mesma medida em que vemos, conhecemos, honramos, cremos, e recebemos Deus o Pai (João 5:23; 8:19; 12:44-45; 13:20; 14:7-9). Se nós negarmos Jesus, nós negamos o Pai (I João 2:23), mas se usamos o nome de Jesus glorificamos o Pai (Colossenses 3:17).   A Bíblia profetizou que o Messias declararia o nome do SENHOR (Salmo 22:22; veja Hebreu 2:12). Jesus afirmou que Ele tinha manifestado e tinha declarado o nome do Pai (João 17:6, 26). Na realidade, Ele herdou o nome do Pai (Hebreus 1:4). Como Jesus manifestou e declarou o nome do Pai? Ele o fez revelando o significado do nome pelas obras que Ele fez, as quais eram obras de Jeová (João 14:10-11). Da mesma maneira que Deus no Velho Testamento revelou mais progressivamente sobre a natureza dele e o seu nome respondendo às necessidades de seu povo, assim Jesus no Novo Testamento revelou mais a respeito da  natureza e nome de Deus completamente por milagres, curas, expulsando demônios, e perdoando pecados. Jesus declarou o nome do Pai através de suas obras; por elas provou que Ele realmente era o Pai, o Jeová do Velho Testamento. (Veja Isaias 35:4-6 com Lucas 7: 19-22.) Demonstrando o poder de Deus conforme as profecias, Ele provou que Jesus era o nome do Pai.
Por que o nome de Jesus é a revelação completa de Deus? Simplesmente porque Jesus é Jeová e em Jesus habita corporalmente toda plenitude da Divindade, inclusive o papel do Pai (Colossenses 2:9).

JESUS É DEUS
“Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9).
O fato que Jesus é Deus está tão firmemente estabelecido nas Escrituras quanto o fato de que Deus é único. A Bíblia ensina que Jesus é totalmente Deus e Totalmente Homem;
O Velho Testamento Testifica Que Jesus É Deus
1. Isaias 9:6 é um das provas mais poderosas de que Jesus é Deus”: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, O Pai da Eternidade O Príncipe da Paz.” Os termos menino e filho se referem à Encarnação ou manifestação do “Deus Todo-poderoso” e” do Pai eterno.”
2. Isaias profetizou que o Messias seria chamado Emanuel, isso é, Deus conosco (Isaias 7:14 Mateus 1:22-23).
3. Isaias descreveu o Messias como rebento do trono de Jessé (o pai de Davi) e como renovo das raízes de Jessé (Isaias 11:1, 10; veja também Apocalipse 22:16). De acordo com a carne Ele era um descendente (rebento do tronco) de Jessé e Davi, mas de acordo com o Seu Espírito Ele era Seu Criador e fonte de vida (raiz). Jesus usou este conceito para confundir os Fariseus quando Ele citou Salmo 110:1 e perguntou, em essência, “Se Davi, pois lhe chama Senhor, como é ele seu filho (o descendente) de Davi?” (Mateus 22:41-46).
4. Isaias 35:4-6 mostra que Jesus é Deus: Veja, seu Deus. “Ele virá e vos salvará”. Nessa passagem encontramos que quando Deus vier, os olhos dos cegos se abrirão, os ouvidos do surdo serão desimpedidos, os mancos saltarão, e as línguas dos mudos falarão. Jesus aplicou essa passagem das Escrituras a Si próprio (Lucas 7:22) e, claro que, em Seu ministério todas essas coisas aconteceram.
5. Isaias 40:3 declara que alguém clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” João Batista cumpriu esta profecia quando ele preparou o caminho para Jesus (Mateus 3:3); Jesus portanto é o SENHOR (Jeová) e nosso Deus.
6. Miquéias 5:2 prova que o Messias é Deus. “Mas tu, Belém Efrata... de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Assim o Velho Testamento afirma claramente que o Messias e Salvador que estava para vir seria o próprio Deus.
O NOVO TESTAMENTO PROCLAMA QUE JESUS É DEUS
1. De acordo com Atos 20:28, a igreja foi comprada com o próprio sangue de Deus, isto é o sangue de Jesus.
2. Tomé confessou que Jesus era Senhor e Deus (João 20:28).
3. Paulo descreveu Jesus como” nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tito 2:13;  a NIV diz:” nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”).
4. Pedro O descreveu como “nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1; as versões NIV e TAB ambos registram,” nosso Deus e Salvador o Jesus Cristo”).
5. Nossos corpos são templos de Deus (I Corintios 3:16-17), contudo nós sabemos que Cristo mora em nossos corações (Efésios 3:17).
6. A carta aos Colossenses, enfatiza a divindade de Cristo fortemente. “Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9; veja também 1:19). De acordo com estes versos da Bíblia, Jesus não é só uma parte de Deus, mas a totalidade de Deus reside nele. Se houvesse várias pessoas na Divindade, de acordo com Colossenses 2:9 todas eles habitariam na forma corpórea de Jesus. Nós nos aperfeiçoamos nele (Colossenses 2:10). O que quer que seja que precisamos de Deus podemos achar em Jesus Cristo sozinho. Concluímos que o Novo Testamento testifica a completa Divindade de Jesus Cristo.
DEUS SE MANIFESTOU NA CARNE COMO JESUS
A afirmação de que Jesus é Deus implica necessariamente em que Deus assumiu a carne humana. Isso é na realidade o que a Bíblia diz.
1. “Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em Espírito, visto por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido em cima na glória” (I Timóteo 3:16; veja o verso 15 para confirmação adicional de que Deus é o assunto do verso 16). Deus foi manifestado (feito visível) na carne; Deus foi justificado (manifestado justo) no Espírito; Deus foi visto por anjos; Deus foi crido no mundo; e Deus foi recebido em cima na glória. Como e quando tudo isto aconteceu? Em Jesus Cristo.
2. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e O Verbo era Deus. E o Verbo foi feito carne”.(João 1:1, 14). Literalmente, o Verbo (Deus) foi obrigado ou habitou como em tenda na carne. Quando Deus se abrigou ou se vestiu de carne? Em Jesus Cristo. Ambos os versos da Bíblia provam que Jesus é Deus  - que Ele é Deus manifestado (revelado, feito conhecido, tornado evidente, exibido, mostrado) em carne.
Deus é Espírito sem carne e sangue e invisível ao homem. Para se tornar visível ao homem e para derramar sangue inocente pelos nossos pecados, Ele tinha que se tornar carne. (Para saber mais sobre os propósitos do Filho, veja Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS.) Jesus não é um outro Deus ou uma parte de Deus, mas Ele é o Deus do Velho Testamento encarnado. Ele é o Pai; Ele é Jeová que veio em carne para servir de ponte no abismo existente entre o homem e Deus e criado pelo pecado do homem. Ele vestiu carne como um homem veste um manto.  Muitos versos da Bíblia declaram que Jesus Cristo é o Deus do Velho Testamento revestido de carne com a finalidade de auto-revelação e reconciliação.
3. “A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (II Corintios 5:19).
4. “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito que está no seio do Pai é quem o tem revelado [falado, revelou]” (João 1:18).
5. “Deus que há vários tempos falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho. O brilho de sua glória, e uma imagem expressa de sua pessoa”. (Hebreus 1:1-3).
6. Jesus é “a imagem do Deus invisível” (Colossenses 1:15; II Corintios 4:4).
7. Ele é Deus ocultou em carne (Hebreus 10:20). Como profetizou Abraão, provavelmente sem entender o significado completo de suas próprias palavras, “Deus proverá um cordeiro pa Si meu filho” (Gênesis 22:8). Deus realmente providenciou um corpo para Si mesmo “: Sacrifício e oferta não quiseste, antes corpo tu me” preparou (Hebreus 10:5).
8. Jesus foi o construtor da casa (Deus o Pai e Criador) e também um filho com maior honra que a própria casa que estabeleceu (Hebreus 3:3-6).
9. Ele veio para sua própria criação e para seu próprio povo escolhido, mas eles não O reconheceram nem O receberam (João 1:10-11).

O VERBO
João capítulo 1 ensina de modo maravilhoso o conceito de Deus manifesto em carne. No princípio era o Verbo (em grego, Logos). O Verbo não era uma pessoa separada ou um deus à parte, assim como a palavra de um homem não é uma pessoa separada dele. O Verbo era antes, o pensamento ou um plano, na mente de Deus. A Palavra estava no princípio de fato com Deus era o próprio Deus (João 1:1). A Encarnação existiu na mente de Deus antes do mundo existir. Na verdade, na mente de Deus o Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19-20; Apocalipse 13:8).
No grego, logos pode significar a expressão ou o plano tal como existe na mente do proclamador  - como uma peça na cabeça de um autor  - ou pode significar o pensamento como proferido ou caso contrário fisicamente expresso  - como uma peça encenada em um palco. João 1 diz que o Verbo existia na mente de Deus desde o começo dos tempos. Quando chegou a hora, Deus pôs Seu plano em ação. Ele pôs carne naquele plano na forma do homem Jesus Cristo. O Logos é Deus expresso. Como diz John Miller, o Logos é “Deus anunciando a Si mesmo”. [10] De fato, a versão TAB traduz  a última frase de João 1:1 como: “O Verbo era o próprio Deus.” Flandres e Cresson afirmam,” O Verbo era a intenção de Deus de Se auto-revelar”. [11] Esse pensamento é destacado posteriormente pelo versículo 14, que diz que o Verbo encarnado tinha a glória como do unigênito do Pai, e pelo versículo 18, que afirma que o Filho revelou o Pai.
Na filosofia grega, o Logos passou a significar razão ou sabedoria como o princípio controlador do universo. Nos dias de João, alguns filósofos gregos e teólogos judeus influenciados pelos pensamentos grego (especialmente o pensador judeu, Philo de Alexandria) considerou no Logos como uma divindade inferior ou secundária, ou o aceitavam como uma emanação de Deus no tempo. [12] Algumas heresias cristãs, inclusive uma forma emergente de Gnosticismo, já estavam incorporando essas teorias em suas doutrinas, e portanto relegando Jesus então a um papel inferior. João usou deliberadamente a terminologia própria desses pensadores para refutar estas doutrinas e declarar a verdade. O Verbo não era inferior a Deus; Ele era Deus (João 1:1). O Verbo não emanou durante um certo tempo de Deus; estava no princípio com Deus (João 1:1-2). Jesus Cristo, o Filho de Deus, não era outro senão o Verbo, ou Deus, revelado na carne. Também note que a palavra grego pros, traduzida como “ com” no verso 1, é a mesma palavra traduzida como “ pertencendo a” em Hebreus 2:17 e 5:1. João 1:1 poderia incluir em seus significados, então, o seguinte”: O Verbo se referia a Deus e a Palavra era Deus,” ou,” O Verbo pertencia a Deus e era Deus.”
Jesus Era Deus Desde O Princípio De Sua Vida Humana
Deus foi manifestado na carne através de Jesus Cristo, mas a que ponto de sua vida Deus realmente habitou o Filho? A Bíblia declara inequivocamente que a plenitude de Deus estava em Jesus desde o momento que sua vida humana começou.
1. Mateus 1:23 diz, “Veja, uma virgem conceberá, e dará a luz um filho, e ele será chamado pelo nome dele Emanuel que quer dizer, Deus conosco”. Ele era “Deus conosco” desde o Seu nascimento.
2. Os anjos O adoraram em seu nascimento (Hebreus 1:6), Simeão reconheceu a criança como sendo o Cristo (Lucas 2:26), Ana viu o bebê como sendo o redentor de Israel (Lucas 2:38), e os magos adoraram a criança (Mateus 2:11).
3. Miquéias 5:2 atribuía divindade ao Messias em seu nascimento em Belém, não depois de sua vida em Nazaré ou Seu batismo no Jordão.
4. Lucas 1:35 explica porque Jesus era Deus desde o princípio de sua vida humana. O anjo disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será chamada Filho de Deus”. Jesus nasceu de uma virgem, sua concepção sendo efetuado pelo Espírito Santo. Por causa disto (“então”), Ele era o Filho de Deus. Em outras palavras, Jesus é o Filho de Deus porque Deus, e não um homem, foi responsável por sua concepção. Deus era literalmente seu Pai. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito”. (João 3:16). Gerar significa procriar, ser o genitor, ou produzir. Jesus foi gerado por Deus no útero da virgem a Maria.
Isaias 7:14 também liga a concepção da virgem com o reconhecimento que o Filho assim nascido seria Deus. Em outras palavras, no momento da concepção, Deus colocou sua natureza divina na semente da mulher. A criança que nasceria recebeu de Deus naquele momento sua vida e o lado paterno de sua natureza. Do lado da mãe recebeu a natureza humana de Maria; do lado do pai (Deus, não José) recebeu a natureza de Deus. Jesus obteve a natureza divina pelo processo de concepção; Ele não se tornou divino por algum ato posterior de Deus. Seu nascimento de uma virgem, Jesus estabelece sua divindade.  Alguns acreditam que Jesus recebeu a plenitude de Deus em algum momento posterior na vida dele, como, por exemplo, pela ocasião do seu batismo. Porém, levando em conta o nascimento de uma virgem e Lucas 1:35 isso não pode ser assim. Jesus recebeu Sua natureza de divindade como também a natureza de humanidade no momento de Sua concepção. A descida do Espírito Santo como uma pomba no batismo de Jesus não era um batismo do Espírito Santo; Jesus já trazia dentro de Si toda plenitude de Deus (Colossenses 2:9). Antes, Seu batismo, entre outras coisas, aconteceu como uma unção simbólica para o início de seu ministério terrestre e como uma confirmação para João Batista de Sua divindade (João 1:32-34).

O MISTÉRIO DA PIEDADE
O fato de Deus ter se tornado carne que é uma das coisas mais maravilhosas e  incompreensíveis sobre Deus. “E sem controvérsia grande é o mistério de piedade: Deus foi manifestado na carne…” (II Timóteo 3:16).  Jesus é diferente de qualquer outro homem que já existiu, ou que jamais existirá. Ele tem duas naturezas; Ele é completamente Deus e completamente homem. A maior parte dos problemas na mente das pessoas relativos à Divindade, vem deste grande mistério. Eles não conseguem entender a dualidade da natureza de Cristo e não podem separar corretamente esses dois papéis.  Eles não podem compreender como Deus poderia assumir a forma de um bebê e habitar entre os homens.  
É verdade que nós não podemos compreender completamente o milagre da concepção – a união de Deus e o homem – no útero de Maria, mas podemos  entende-lo pela fé. Na realidade, se nós não acreditamos que Jesus veio em carne, temos um espírito de anticristo (II João 7), mas se  aceitamos realmente essa doutrina de Cristo,  teremos o Pai e o Filho (II João 9). Ambos, o Pai e Filho são revelados em Cristo (João 10:30; 14:6-11).    O mistério de Deus em carne foi uma grande pedra de tropeçando para os judeus. Eles nunca poderiam entender como Jesus, sendo um homem, poderia também ser Deus (João 10:33). Porque Ele afirmava ser Deus, eles O rejeitaram e buscaram prende-lo (João 5:18; 10:33).
Embora seja humanamente difícil entender como Deus infinito poderia habitar na carne, ainda assim, é isso que as Escrituras afirmam. Jamais houve um mistério quanto às “pessoas” na Divindade. A Bíblia claramente afirma que há apenas um Deus, e isso pode ser facilmente entendido por todos. O único mistério a respeito da Divindade é como Deus pôde vir em carne, como Jesus pôde nascer tanto Deus quanto homem. Mas a verdade deste mistério tem sido revelada àqueles que crerem. O mistério de Jesus Cristo foi mantido em segredo desde que o mundo foi fundado, mas foi revelado na era do Novo Testamento (Romanos 16:25-26; Colossenses 1:25-27). UM mistério no Testamento Novo é simplesmente um plano de Deus que não foi compreendido no Velho Testamento mas que foi feito conhecido a nós. “Nós podemos entender… o mistério de Cristo que em outras gerações não foi feito conhecido aos filhos dos homens, como agora foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas pelo Espírito” (Efésios 3:4-5).  
Podemos conhecer o mistério de Deus e do Pai que é Cristo (Colossenses 2:2; também veja as versões NIV e TAB). Na realidade, Paulo explicou este mistério dizendo que em Jesus Cristo estão todos os tesouros da sabedoria, conhecimento, e plenitude de Deus (Colossenses 2:3, 9). O mistério de Deus foi revelado a nós pelo Espírito de Deus (I Corintios 2:7-10). Esta revelação vem a nós pela Palavra de Deus que é iluminada pelo Espírito Santo (I Corintios 2:7-10). A luz de Cristo que é a imagem de Deus brilhou em nossos corações (II Corintios 4:3-4). Não há, portanto nenhum mistério bíblico sobre a Divindade e certamente nenhum mistério sobre o número de pessoas na Divindade. O único mistério é Cristo, e Ele nos foi revelado! O mistério de Deus e o mistério de Cristo convergem na Encarnação. É que simplesmente o único Deus de Israel veio a terra em carne. Este mistério foi revelado e a Palavra de Deus declara que ele se tornou conhecido a nós hoje.
JESUS É O PAI
Se há somente um Deus sendo Deus o Pai (Malaquias 2:10), e se Jesus é Deus, então logicamente segue-se o fato de que Jesus é o Pai. Para esses que de alguma maneira pensam que Jesus pode ser Deus e ainda não pode ser o Pai, nós ofereceremos provas bíblicas adicional que o Jesus é o Pai. Elas servirão também como maior evidência que Jesus é Deus. Na verdade dois versículos da Bíblia são suficientes para provar este ponto de vista.
1. Isaias 9:6 chama o Filho de Pai da eternidade. Jesus é o Filho profetizado e há somente um Pai (Malaquias 2:10; Efésios 4:6), assim Jesus deve ser Deus o Pai.
2. Colossenses 2:9 proclama que toda a plenitude da Divindade habita em Jesus. A Divindade inclui o papel do Pai, assim o Pai deve habitar em Jesus.
3. Além destes dois versículos, o próprio Jesus ensinou que Ele era o Pai. Uma vez, quando Jesus estava falando sobre o Pai, os Fariseus perguntaram: “Onde está teu Pai? Jesus respondeu, não me conheceis a mim, nem a meu Pai: se tivessem me conhecido, também” deveriam ter conhecido meu Pai (João 8:19). Jesus continuou dizendo: “porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados” (João 8:24).
Em algumas versões aparece “ele” em itálico após eu “sou”, fato que indica que “ele” foi acrescentado pelos tradutores, não existindo no original grego. Jesus estava na verdade se identificando como o “Eu SOU” de Êxodo 3:14. Os judeus que não entenderam o Ele queria dizer perguntaram: “Quem és tu?” Jesus respondeu, “Que é que desde o princípio vos tenho dito?” (João 8:25). Porém, “eles não entenderam que ele lhes falava do Pai” (João 8:27). Em outras palavras, Jesus tentava dizer-lhes que Ele era o Pai e o Eu SOU, e que se eles não O aceitassem como Deus morreriam em seus próprios pecados.
4. Em outro lugar Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um” (João 10:30). Alguns tentam dizer que Ele era um com o Pai assim como um marido e a esposa são um ou como dois homens podem ser um quando concordam. Esta interpretação tenta debilitar a afirmativa de Jesus. Porém, outros versos sustentam de nodo completo que Jesus não era somente o Filho em Sua humanidade, mas também o Pai em sua divindade.
5. Por exemplo, Jesus declarou em João 12:45, “E quem me vê a mim vê aquele que me enviou”. Em outras palavras, se uma pessoa ver Jesus no que diz respeito a sua divindade, vê o Pai.
6. Em João 14:7 Jesus disse a seus discípulos: “Se vós me tivessem conhecido, conheceríeis também a meu Pai. E desde agora o conheceis e o tendes visto”. Ao ouvir esta declaração, Filipe replicou: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (João 14:8). Em outras palavras, ele pediu que Jesus lhes mostrasse o Pai e então eles ficariam satisfeitos. A resposta de Jesus foi: “Há tanto tempo estou convosco e não me tendes conhecido Filipe? Quem me vê a mim, vê o Pai; e como dizes tu então, mostra-nos o Pai? Tu não crês que eu estou no Pai, e o Pai em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai que permanece em mim, é quem faz as obras. Crede-me que eu estou no Pai e o Pai em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras” (João 14:9-11). Esta declaração vai além de um simples relacionamento harmonioso; ela pode ser visto como nada menos que a afirmação de Cristo de ser o Pai manifestado em carne. Como muitas pessoas hoje, Filipe não tinha compreendido que o Pai é um Espírito invisível e que o único modo de alguém jamais O ver, seria através da pessoa de Jesus Cristo.
7. Jesus disse: “O Pai está em mim, e eu nele” (João 10:38).
8. Jesus prometeu ser o Pai de todos os vencedores (Apocalipse 21:6-7).
9. Em João 14:18 Jesus disse: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós outros”. A palavra grega traduzida para órfãos é orphanos que a Concordância Exaustiva de Strong, define como “despojado (‘ órfãos), i.e. sem pais”. Jesus estava dizendo: “eu não os deixarei como órfãos” (NIV e TAB), ou “eu não o deixarei órfão: Voltarei para vós”.Jesus, falando como o Pai, prometeu que Ele não deixaria seus discípulos órfãos.
Abaixo se seguem algumas comparações que oferece prova adicional de que Jesus é o Pai.
10. Jesus profetizou que Ele haveria de ressuscitar Seu próprio corpo da morte, em três dias (João 2:19-21), todavia Pedro pregou que Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos (Atos 2:24).
11. Jesus disse que nos mandaria o Consolador (João 16:7), mas disse, também, que o Pai enviaria o Consolador (João 14:26).
12. O Pai, sozinho, pôde trazer os homens a Deus (João 6:44), ainda assim, Jesus disse que Ele atrairia todos os homens (João 12:32).
13. No último dia, Jesus ressuscitará a todos os que crerem (João 6:40), embora Deus o Pai vivifique (dê vida) aos morto e nos levantará (Romanos 4:17; I Corintios 6:14).
14. Jesus prometeu responder às orações daqueles que crêem (João 14:14), mas também disse que o Pai responderia as orações (João 16:23).
15. Cristo é nosso purificador (Efésios 5:26), mas o Pai também nos santifica (Judas 1).
16. I João 3:1, 5 afirma que o Pai nos amou e se manifestou para retirar os nossos pecados, contudo nós sabemos que era Cristo que foi manifestado no mundo para tomar pecado (John 1:29-31).  Podemos compreender facilmente tudo isso se atentarmos para o fato de que Jesus tem uma dupla natureza. Ele é tanto Espírito como carne, Deus e homem, Pai e Filho. No lado humano Ele é o Filho do homem; em seu lado divino Ele é o Filho de Deus e é o Pai habitando em carne.
JESUS É JEOVÁ
As passagens das Escrituras demonstrando que Jesus é o Pai não enfraquecem nossa prova de que o Jesus é o único Deus. Abaixo seguem doze versículos das Escrituras provando especificamente que Jesus é Jeová  - o único Deus do Velho Testamento.
1. Isaias 40:3 profetizou que uma voz clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR” (Jeová); Mateus 3:3 diz que o João Batista é o cumprimento desta profecia. Sabemos que João preparou o caminho do Senhor Jesus Cristo. Uma vez que o nome Jeová era o nome sagrado para o único Deus, a Bíblia não aplicaria a nenhum outro que não o Santo de Israel; aqui ele se refere a Jesus.
2. Malaquias 3:1 afirma, “De repente virá ao seu templo o SENHOR, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança”. Isto foi cumprido por Jesus, seja significando o Templo, literalmente, ou seja, significando o templo do corpo de Jesus (João 2:21).
3. Jeremias 23:5-6 fala de um Renovo justo de Davi  - uma clara referência ao Messias  - e o chama de “SENHOR JUSTIÇA NOSSA.” (Também veja JeremiaS 33:15-16.) Em outras palavras, Jesus é “Jeová Justiça Nossa.”
4. Falando de Jeová Isaías diz: “Pelo que o seu próprio braço lhe trouxe salvação” (Isaías 59:16), “e o seu braço dominará” (Isaías 40:10). Isaías 53:1-2 descreve o Messias como a revelação do braço do SENHOR. Então, Jesus o Salvador não é outro Deus, mas uma extensão de Jeová em carne humana, para trazer salvação ao mundo.
5. Isaías profetizou que a glória do SENHOR seria revelada a toda a carne (Isaías 40:5). Tendo Jeová dito que não daria a sua glória a nenhum outro (Isaías 42:8; 48:11), sabemos que Ele poderia cumprir essa profecia apenas através da revelação de Si mesmo. De fato, no Novo Testamento encontramos que Jesus tinha a glória do Pai (João 1:14; 17:5). Ele é o Senhor da glória (I Corintios 2:8). Quando Jesus vier novamente, Ele virá na glória do Pai (Mateus 16:27; Marcos 8:38). Se Jesus tem a glória de Jeová, Ele tem que ser Jeová.
6. Jeová disse: “Por isso o meu povo saberá o meu nome: portanto naquele dia saberá que eu sou quem fala: Eis-me aqui” (Isaías 52:6). Ainda assim sabemos que Jesus é o único que revelou o Pai, manifestou o nome do Pai, e tornou conhecido o nome do Pai (João 1:18; 17:6; 17:26). Jesus declarou o nome do Senhor (Salmos 22:22; Hebreus 2:12). Portanto, Ele tem que ser Jeová.
7. O SENHOR disse, “Diante de mim se dobrará todo joelho, toda língua jurará” (Isaías 45:23). Paulo citou este versículo das Escrituras para provar que todos permanecerão diante do trono de julgamento de Cristo (Romanos 14:10-11). Paulo escreveu, também: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho” (Filipenses 2:10).
8. Zacarias oferece prova convincente que Jesus é Jeová. Na passagem começando com Zacarias 11:4, “Assim diz o SENHOR meu Deus”: “Pesaram, pois por meu preço trinta moedas de prata”.Em Zacarias 12:10 Jeová afirmou: “olharão para mim a quem transpassaram”.Claro que, foi Jesus que foi vendido por trinta moedas de prata e quem foi perfurado (Mateus 26:14-16; João 19:34). Zacarias 12:8 diz com referência ao Messias, “a casa de Davi será como Deus”.Zacarias escreveu, também “Então virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos com ele” e O descreve lutando contra muitas nações e diz que naquele dia seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3-5). Sabemos que Jesus é aquele que virá de volta ao Monte das Oliveiras como Rei dos reis e Senhor dos senhores para guerra contra as nações (Atos 1:9-12; I Timóteo 6:14-16; Apocalipse 19:11-16).
9. Quando Paulo, judeu instruído, fariseu dos Fariseus, perseguidor fanático do Cristianismo, foi ferido na estrada de Damasco por uma luz ofuscante de Deus, ele perguntou, “Quem és tu, Senhor?” Como um judeu, ele sabia que havia só um Deus e Senhor, e ele estava perguntando: “Quem és tu, Jeová?” O Senhor respondeu, “eu sou Jesus” (Atos 9:5).
10. Embora Moises tratasse com Jeová Deus, Hebreus 11:26 diz que o Moises considerou o opróbrio de Cristo como maiores riquezas que os tesouros do Egito. Assim o Deus de Moises era o Jesus Cristo.
11. O Salmo 68:18 descreve uma cena na qual Jeová ascende ao alto e conduz cativo o cativeiro, contudo nós sabemos que Jesus ascendeu às alturas e levou cativo o cativeiro. Na realidade, Efésios 4:7-10 aplica essa profecia a Jesus.
12. Apocalipse 22:6 diz: “o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas enviou seu anjo” a João, mas verso 16 diz, “eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas”.        
Diante das evidências bíblicas apresentadas, concluímos que, quando a Bíblia cita Deus no plural, refere-se ao Pai e a Seu Filho Jesus Cristo,  em manifestações ou ofícios uma vez que o próprio Cristo afirmou: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30) e “Quem vê a mim vê o Pai.” (João 14:9.

QUEM É O CONSOLADOR?
Após Mateus 28:19, o texto mais utilizado para a defesa da trindade e da pessoalidade do Espírito Santo está no discurso de Cristo aos discípulos, quando o Mestre prometeu o Consolador. (Capítulos 14, 15 e 16 do evangelho de João)

O termo “consolador”, traduzido do grego “parakletos”, é citado em apenas 5 versos da Bíblia, sempre pelo apóstolo João ((João 14:16; 14:26; 15:26; 16:7 e I João 2:1). O sentido original da palavra grega parákletos está relacionado a alguém que está ao lado a fim de ajudar, defender, consolar. Há várias traduções possíveis para a palavra grega parákletos. Além de “Consolador”, tradução mais comum em português, algumas versões usam “confortador”, Conselheiro, Advogado, e até mesmo Paráclito como traduções possíveis para a palavra grega parákletos.

Nesta seção vamos fazer uma breve análise seqüencial, começando por João 14:16 e passando por todos os versos e contextos onde o parákletos é citado. O objetivo principal deste capítulo é revelar quem é o parákletos.

Das cinco ocorrências bíblicas da palavra parákletos, as quatro primeiras saíram diretamente dos lábios de Jesus e foram relatadas por João, a última saiu da pena do apóstolo João em sua primeira epístola. Vejamos o que Jesus queria dizer quando prometeu um parákletos para os seus discípulos.

JOÃO 14 - O ESPÍRITO DA VERDADE
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro parákletos (consolador), a fim de que esteja para sempre convosco. O espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” - João 14:16 e 17.

Jesus prometeu o Consolador (parákletos). Mas quem é o parákletos? Cristo mesmo responde: O parákletos é o “espírito da verdade” (14:16 e 17). Portanto, o “espírito da verdade” é o Consolador prometido por Cristo. A verdade tem espírito? É evidente que estamos lidando com elementos simbólicos cuja interpretação deve ser dada pela própria Bíblia.

Qual é ou quem é o espírito da verdade? Primeiramente temos que entender qual é a definição de “verdade” dentro do contexto do capítulo 14. O leitor atento perceberá que logo nos primeiros versos de João 14 a “verdade” é definida por Cristo:

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” - João 14:6.

Portanto, se a verdade neste contexto é Cristo, então o “espírito da verdade” pode ser interpretado naturalmente como o espírito de Cristo. Ao longo deste estudo teremos outras evidências de que o Consolador, o espírito da verdade, é, de fato, o próprio espírito de Cristo. Concluiremos que é o pneuma de Cristo que nos consola.

Qual é a finalidade da vinda do Consolador? O verso 16 responde: “a fim de que esteja para sempre convosco”. Esta expressão lhe é familiar? Quem prometeu que estaria conosco para sempre? A finalidade do parákletos é a mesma de Cristo: estar para sempre conosco.

“E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos.” - Mateus 28:20.

De fato, Paulo afirma que “nada nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:39)

Ora, o parákletos (Consolador) é o próprio Cristo que está conosco, não mais em carne, mas atuando através do seu espírito!

A próxima evidência de que o parákletos é o próprio espírito de Cristo vem logo em seguida, em João 14:18. Após dizer que o espírito da verdade “estará em vós” (vs. 17), Jesus afirma no verso 18:

“Não vos deixarei órfãos, virei para vós.” - João 14:18

E acrescenta:

“Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.” - João 14:20.

Note a semelhança das expressões nos versos 17 e 20. No verso 17 Jesus afirma que o espírito da verdade “estará em vós”, no verso 20 ele repete o conceito afirmando que ele, o próprio Jesus, estaria em vós. Exatamente a mesma expressão que foi utilizada para o espírito da verdade é agora usada para Cristo. Isto indica claramente que Cristo estava prometendo enviar o seu próprio espírito, não uma terceira pessoa. Como não poderia estar ajudando e consolando seus discípulos pessoalmente, em carne, estaria com eles de outra forma: através de seu pneuma (espírito).

A manifestação do parákletos (espírito de Cristo) é prometida também no verso seguinte:

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado pelo meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” - João 14:21.

Como os verbos estão no futuro, fica claro que Jesus não estava se referindo à manifestação em carne pois esta já era uma realidade no tempo presente para os discípulos - não há que se prometer algo que já é realidade. Quando Cristo afirma “e me manifestarei a ele” (ao que guarda os mandamentos) claramente indica uma manifestação no futuro, não em carne, mas em espírito. A promessa do verso 21 está intimamente relacionada à promessa dos versos 16, 17, 18, 19 e 20. É a mesma promessa! Trata-se da promessa de que Jesus não deixaria seus discípulos desamparados, mas ele viria e se manifestaria a eles de outra forma: espiritualmente.

A conclusão de que o Consolador, o espírito da verdade, é o próprio espírito de Cristo é ratificada quando analisamos os versos 16 a 21 no contexto, considerando que Cristo está falando de um assunto específico e não de vários assuntos ao mesmo tempo. Analisar o verso dentro do contexto é a chave para chegarmos a esta conclusão.

Os versos seguintes apenas confirmam o que descobrimos até aqui. Veja o verso 22:

“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” - João 14:20.

Até então tínhamos visto que Cristo viria e se manifestaria (em espírito) aos seus servos obedientes. Agora, porém, lemos que o Pai, juntamente com Cristo, faria morada nestes servos fiéis. Como isso pode acontecer? É simples! Já vimos anteriormente que o Senhor Jesus Cristo é o Pai e o mesmo Espírito Santo(pneuma) por isso eles são um. É exatamente este Espírito (pneuma) que virá habitar em nós. Não é errado entendermos que Deus também é nosso Consolador. O apóstolo Paulo afirma que o nosso Deus é “o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação” (II Coríntios 1:3). Também afirma que “Deus, que consola os abatidos, nos consolou...” (II Coríntios 7:6). Portanto, o espírito da verdade, o Consolador, é também o espírito de Deus, o Senhor Jesus Cristo.
Após uma breve explicação em decorrência de uma pergunta de Judas, no verso 22, Jesus menciona pela segunda vez o parákletos (verso 26). Agora o Mestre chama o Consolador (parákletos) de espírito Santo.

“Mas o Consolador (parákletos), o Espírito Santo, ...” - João 14:26.

Não há razão para acreditar que o Consolador do verso 26 seja diferente do Consolador do verso 16. É o mesmo parákletos, o mesmo Consolador do verso 16. Mas no verso 26, em vez de chamá-lo de espírito da verdade, Jesus o chama de Espírito Santo. Poderíamos, novamente colocar numa fórmula de igualdade para interpretar os símbolos:

Nos versos 16 e 17 lemos que Consolador = Espírito da Verdade

No verso 6 temos a definição de verdade: Verdade = Jesus Cristo

Então, usando as duas igualdades acima, chegamos à seguinte conclusão:

* CONSOLADOR = ESPÍRITO DA VERDADE = ESPÍRITO DE CRISTO

Ou seja, lendo os versos 6, 16 e 17, já podemos concluir quem é o Consolador (parákletos). Trata-se do próprio Deus e Senhor Jesus Cristo.  Isso é confirmado posteriormente, vejamos:

De acordo com o verso 26 aprendemos que Consolador = Espírito Santo.

Já estudamos que, de acordo com os escritos de Paulo Espírito Santo = Espírito de Cristo.

Finalmente, concluímos que:

* Consolador = Espírito da verdade = Espírito de Cristo = Espírito Santo

O Consolador (parákletos) é o próprio Espírito (pneuma) de Cristo. = Pai, Filho e Espírito Santo que é Senhor Jesus Cristo.

O “OUTRO” CONSOLADOR
Defender uma doutrina baseado em um verso é algo muito perigoso, principalmente se o contexto não for analisado apropriadamente e se outras passagens sobre o assunto não forem consultadas. Mas o mais perigoso é basear um argumento sobre uma única palavra. E o risco de cometer um erro aumenta quando esta palavra está inserida entre elementos simbólicos, como é o caso do verso 16.

Infelizmente é exatamente isto que fazem os defensores da teoria da trindade quando tentam provar que o parákletos (Consolador) é uma terceira pessoa. No caso, a palavra chave para a defesa dos trinitarianos é “outro”:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador a fim de que esteja sempre convosco.” - João 14:16.

Se Cristo prometeu outro Consolador, como poderia ser o próprio Cristo? Não seria este outro uma terceira pessoa? Se a intenção de Cristo fosse enviar seu próprio espírito ele não deveria ser mais claro dizendo que iria mas ele mesmo voltaria em espírito?

Estas são as questões colocadas pelos defensores da trindade e podemos, novamente com auxílio de outros textos bíblicos, esclarecer estes pontos.

Primeiramente, é importante relembrar que Cristo muitas vezes falava de si mesmo na terceira pessoa do singular. Um exemplo clássico foi a afirmação de Cristo perante o sinédrio:

“Desde agora estará sentado o Filho do homem à direita do Todo-poderoso Deus.” - Lucas 22:69.

Também em diálogo com a mulher samaritana Cristo proferiu discurso simbólico em terceira pessoa:

“Se conheceras o dom de Deus, e quem é o que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” - João 4:10.

E falando sobre a verdade, que simbolicamente é ele mesmo, disse em discurso proferido na terceira pessoa:

“Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” - João 8:32 e 36.

Em outra ocasião, proferindo parábola sobre o bom pastor, disse:

“Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas... as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas.” - João 10:2 e 3.

E ainda falando sobre o pão enviado por Deus:

“Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.” - João 6:33.

Em suma, quando Cristo profere discurso na terceira pessoa do singular falando sobre a verdade, a água viva, o bom pastor, o pão de Deus, o parákletos e outros símbolos, na verdade está falando sobre Si mesmo.

Então por que no caso do Consolador (parákletos) Cristo utiliza a palavra “outro”?

Convém lembrar que nem sempre a palavra “outro” refere-se literalmente a uma terceira pessoa. A palavra “outro” pode ter um sentido simbólico, já que está inserida num contexto repleto de símbolos. Veja um exemplo em que a palavra “outro” também tem sentido simbólico:

“O espírito do Senhor se apossará de ti (Saul), e profetizarás com eles, e tu serás mudado em outro homem... Sucedeu, pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração; e todos esses sinais se deram naquele mesmo dia.” - I Samuel 10:6 e 9.

Saul se transformou em literalmente em outro homem? Não! Era o mesmo Saul, a mesma pessoa, mas agindo de outra forma. Neste sentido ele foi outro, num sentido figurado, simbólico. Semelhantemente, o Consolador é o próprio Cristo, mas atuando de outra forma; não mais em carne, e sim através do seu espírito.

A intenção de Cristo era dizer que ele mesmo viria em Espírito para ser o parákletos dos seus discípulos. Todo o contexto deixa isto muito claro. Cristo nunca deixou seus discípulos com dúvidas. O Mestre usava símbolos, figuras e parábolas, mas em seguida, para evitar más interpretações, Ele afirmava literalmente o que havia dito em símbolos. Não foi diferente nesta ocasião. Após dizer no verso 16 “ele vos dará outro Consolador” (mensagem figurada), Cristo afirmou no verso 18 “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” (mensagem literal indicando que quem viria era ele mesmo). Dez versos para frente o mesmo paralelismo “Simbólico X Literal” se repete: No verso 26 Cristo diz simbolicamente: “Mas o Consolador, o espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas.” Já no verso 28 Cristo repete a mensagem de forma literal: “Vou e volto para junto de vós.” A palavra de Deus é fantástica! Os símbolos e parábolas são sucedidos por explicações e mensagens literais.

JOÃO 15 - QUEM ENVIARÁ O ESPÍRITO?
Em João 15:26 encontramos a terceira menção da palavra parákletos (Consolador):

“Quando vier o Consolador (parákletos), que eu da parte do Pai vos enviarei, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.” - João 15:26

Novamente no capítulo 15, o parákletos é chamado de Espírito da verdade. Nossa tendência, como pessoas pesquisadoras, é comparar este verso com os anteriores. Então surge naturalmente a questão: Quem enviará o Consolador? O Pai ou Jesus?

Numa primeira leitura o texto parece conter alguma ambigüidade. Cristo enviará o Consolador, mas o Consolador será enviado “da parte do Pai”, o Espírito da verdade “que procede do Pai”, afirma Jesus. Na realidade esta dualidade já estava presente no verso 26 do capítulo anterior. Em João 14:26 quem envia o Consolador é o Pai; em João 15:26 quem envia o Consolador é Jesus. Como explicar esta aparente contradição?

Já vimos que o Espírito de Cristo é o próprio Deus. Ambos compartilham o mesmo pneuma (Espírito). Veja estas afirmações de Cristo:

“Tudo quanto o Pai tem é meu...” - João 16:15.

“...para que possais saber e compreender que o Pai está em mim e eu nele.” - João 10:38.

“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?” - João 14:10.

Estes versos nos dizem que tudo o que o Pai tem, também pertence ao Filho. Tudo! Inclusive o seu próprio Espírito (pneuma). É por esta razão que Cristo está no Pai e o Pai está no Filho, pois são um em espírito, ou seja, compartilham o mesmo pneuma. Portanto, não há contradição entre João 14:26 e João 15:26. Jesus envia o seu pneuma  o Espírito Santo seu Pai. Mat.1:18.

Sem medo de errar, com certeza na convicção de que o Pai, Filho e Espírito Santo, que: é  o único e verdadeiro Deus e Senhor Jesus Cristo.

QUE PROCEDE DO PAI
O verbo grego equivalente ao “proceder”, utilizado em João 15:26, é ekporeuomai. O Espírito da verdade procede (ekporeuomai) do Pai. O significado deste verbo no original é sair ou partir de dentro de. O verbo ekporeuomai é utilizado também nos seguintes versos com exatamente o mesmo sentido original (partir de dentro, do interior de):

“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede (ekporeuomai) da boca de Deus.” - Mateus 4:4.

“O que sai (ekporeuomai) do homem, isso é o que o contamina.” - Marcos 7:20.

“Então vi sair (ekporeuomai) da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.” - Apocalipse 16:13.

Em João 15:26 o verbo ekporeuomai indica que o Espírito da verdade sai, ou parte de dentro (do interior) do Pai. Isso enfraquece a teoria que defende o Espírito da verdade (parákletos) como uma terceira pessoa, independente do Pai e do Filho. O Espírito de Deus está dentro de Deus e não fora dEle. De dentro de Deus o Espírito emana para os seus filhos.

JOÃO 16 – “CONVÉM QUE EU VÁ”
Passemos a analisar o quarto verso bíblico que menciona o parákletos (Consolador):

“Convém que eu vá, porque se eu não for, o Consolador (parákletos) não virá para vós; mas se eu for, eu vos enviarei.” - João 16:7.

A Bíblia deixa claro que o espírito de Deus já atuava entre os homens. Será que o Consolador, também chamado de Espírito Santo, não estava atuando entre os homens enquanto Jesus estava na terra? Sim, atuava! Lucas 2:25, sobre Simeão, afirma que “o Espírito Santo estava sobre ele”. “Movido pelo Espírito foi ao templo” (vs. 27). Em Lucas 1:15, o anjo disse a Zacarias que seu filho, João Batista, seria “cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe”. Lucas 1:41 afirma que a mãe de João Batista, “Isabel ficou cheia do Espírito Santo”. Sobre seu pai, Zacarias, a Bíblia também afirma que ficou “cheio do Espírito Santo” (Lucas 1:67). A atuação do Espírito Santo é anterior à encarnação de Cristo. Marcos 12:36 afirma que “Davi falou movido pelo Espírito Santo” (ver também Atos 1:16). “Bem falou o Espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías” (Atos 28:25). Além disso o Velho Testamento relata a manifestação do Espírito de Deus sobre várias pessoas.

Por que, então, Jesus afirmou que ele enviaria o parákletos apenas após sua partida? Para responder a esta pergunta devemos novamente recorrer ao contexto, ou seja, ao início do capítulo. A chave está no verso 6 do capítulo 16. O coração dos discípulos se encheu de tristeza quando Cristo afirmou que iria para Aquele que o enviara, para o Pai. O objetivo de Cristo era consolar seus discípulos com a promessa do parákletos. A promessa deveria soar da seguinte forma aos ouvidos dos discípulos: Não estarei mais com vocês em carne, mas assim que eu partir (corporalmente), estarei convosco em Espírito, ou seja, o meu pneuma (Espírito) estará com vocês.

Paulo, certa ocasião, usou uma figura de linguagem semelhante:

“Porque ainda que eu esteja ausente quanto ao corpo, contudo em espírito estou convosco, regozijando-me, e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.” - Colossenses 2:5.

É evidente que Paulo usa uma figura de linguagem, pois ele não era onipresente: não poderia estar fisicamente em um lugar e seu espírito em outro. Cristo também estava utilizando figuras e simbolismos neste discurso. Ele mesmo admitiu a utilização de discurso simbólico neste contexto:

“Disse-vos estas coisas por figuras; vem a hora em que não vos falarei mais por figuras, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.” - João 16:25.

É neste sentido figurado que o parákletos (ou espírito Santo, ou espírito de Cristo) é prometido apenas para após a ascensão de Cristo. Não faria sentido Cristo dizer que estaria com os seus discípulos através do seu espírito se ele já estava com os discípulos em carne.

JOÃO 16 - “NÃO FALARÁ DE SI MESMO”
Ainda no mesmo contexto, falando sobre o parákletos, Jesus disse:

“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir.” - João 16:13.

Novamente o Senhor Jesus repete sobre o parákletos o que já havia dito em João 14:17, que o parákletos é o espírito da verdade. João 16:13 também afirma que este “espírito da verdade” não falaria de si mesmo. Ora, essa característica de não falar de si mesmo é conhecida daqueles que lêem o evangelho. Sobre quem foi dito várias vezes que não falava de si mesmo? Como vimos, o espírito da Verdade é o próprio espírito de Jesus Cristo e este declarou várias vezes que não falava de si mesmo:

“Porque eu não falei por mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, esse me deu mandamento quanto ao que dizer e como falar.” - João 12:49.

“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.” - João 14:10.

 “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo.” - João 7:17.

“Muito tenho que dizer e julgar de vós. Mas aquele que me enviou é verdadeiro, e o que dele ouvi digo ao mundo.” - João 8:26.

“Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou.” - João 14:24.

“Pois lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as receberam. Verdadeiramente conheceram que sai de ti, e creram que me enviaste.” - João 17:8.

A mensagem de Cristo não teve origem nele, mas em seu Pai. Cristo deixou este fato bastante claro como pudemos confirmar nestes versos. Cristo não falava de si mesmo. Por que então a mensagem do “Espírito da verdade” (que é o Espírito de Cristo) deveria ter origem em si mesma? A origem da verdade está em Deus, o Pai, e estas palavras de verdade foram transmitidas a nós através do Filho Unigênito, quando estava entre nós, e hoje tais palavras são transmitidas pelo espírito (pneuma) do Filho Unigênito, o parákletos. Mas os textos bíblicos enfatizam qual é a origem das palavras da verdade: o Pai. Esta semelhança entre as características do parákletos e de Cristo, não deixa dúvidas. O parákletos é o próprio espírito de Cristo, não falando de si mesmo, mas transmitindo as palavras do Pai. O parákletos não é uma terceira pessoa de uma suposta trindade.

Vejamos a seqüência do capítulo 16:

“Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” - João 16:14.

Há três informações neste verso: (1) “Ele me glorificará”, (2) “Ele há de receber do que é meu” e (3) “Ele vo-lo há de anunciar”. E a questão é: Quem é o “ele” do verso 14? Sobre quem Jesus está falando? Sobre o parákletos? Sobre seu próprio Espírito? Sobre o Pai? Ou sobre uma terceira pessoa da trindade? Quem é o “ele” de João 16:14? A resposta está no verso seguinte:
“Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.” - João 16:15.

É evidente que Jesus está falando a respeito do Pai nos verso 14 e 15. O verso 14 tem muita semelhança com o verso 15. Pare por alguns segundos e note as semelhanças. É incontestável que o verso 14 refere-se ao Pai, pois este é quem glorifica o Filho, e quem é o Pai de Jesus?

“Assim também Jesus não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei.” - Hebreus 5:5.

O próprio Jesus admitiu que não poderia glorificar-se a si mesmo, mas que o Pai o glorificaria:

“Respondeu Jesus: Se eu me glorificar a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, do qual vós dizeis que é o vosso Deus.” - João 8:54. –  veja;Jo.4:24.

A Bíblia mostra que a glorificação é um ato bilateral entre o Espírito Santo e o seu Filho. O Pai glorificou o Filho e o Filho glorificou o Pai através de suas obras:

“Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai,  é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique... Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.” - João 17:1, 4 e 5.

Jesus, falando sobre si mesmo, afirmou:

“Também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há de glorificar.” - João 13:32.

Por que Jesus interrompe seu discurso sobre o parákletos e fala sobre a glória que receberá do Pai nos versos 14 e 15? Ora, a concessão do Espírito de Cristo em sua plenitude não ocorreria imediatamente após a ascensão de Cristo, mas estava condicionada à sua glorificação. Se Cristo não recebesse de volta a glória que tinha antes da encarnação, continuaria despido dos atributos da divindade, dentre os quais a onipresença. Como então poderia enviar seu Espírito para todo o mundo? Por isso a ordem natural dos fatos deveria ser obedecida: Em primeiro lugar Jesus deveria ser glorificado pelo Pai, posteriormente Jesus enviaria o seu Espírito (parákletos).

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.” - João 7:38 e 39.

Fica então evidente a razão de Jesus ter inserido em seu discurso um comentário parentético sobre sua glorificação (versos 14 e 15). Jesus precisaria voltar a ser Pai, Espírito Santo, e ser glorificado, e depois voltar espiritualmente (enviando o seu pneuma). Com isto em mente, fica mais simples entender o verso seguinte, o verso 16:

“Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis.” - João 16:16.

Temos neste verso uma clara menção ao breve período de tempo que Jesus permaneceria pessoalmente (em carne) com os seus discípulos e depois subiria ao Pai (“um pouco e não me vereis”). O verso conclui falando sobre o breve período em que Jesus deveria receber de volta a glória da divindade enviando, logo em seguida, o seu próprio Espírito (“e um pouco e ver-me - eis”).

Não há dúvidas, o parákletos prometido por Jesus é ele mesmo em Espírito, é seu próprio pneuma. Vejamos se João interpretou desta forma o termo parákletos usado por Jesus.
Jo.16:25, 26 “Disse-vos estas coisas por figuras; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por figuras, mas abertamente vos falarei acerca do Pai. Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai;”
A HISTÓRIA DA DOUTRINA DA TRINDADE
Ao longo da leitura deste estudo, pudemos comprovar que a doutrina da Santíssima Trindade como pregada pela igreja Católica e por várias denominações protestantes não tem base bíblica. Na verdade, a palavra “Trindade” ou “Triúno” nunca foi utilizada pelos autores bíblicos. Esta doutrina é completamente estranha aos israelitas do Velho Testamento e aos cristãos do Novo Testamento. Nesta seção mostraremos como a doutrina da Santíssima Trindade foi introduzida paulatinamente na igreja cristã.

“PAGANIZAÇÃO” DO CRISTIANISMO
Nos primeiros séculos da era cristã o mundo estava sob o controle dos romanos. Os imperadores daquela época perceberam que poderiam governar com maior facilidade utilizando-se da religião, unindo a igreja com o estado. Mas estes governantes tinham um desafio: agradar os dois maiores grupos religiosos da época: cristãos e pagãos.

A forma encontrada foi adaptar o cristianismo ao paganismo e vice-versa. Isso causou o que podemos chamar de paganização da religião cristã.

Muitas práticas surgiram como mistura de conceitos da cultura pagã com a cultura judaico-cristã. Um exemplo é a adoração de imagens de escultura, algo abominável para os apóstolos e profetas do Velho Testamento por ser prática claramente pagã.

Mas a nova idolatria era adaptada para agradar aos cristãos. As imagens estabelecidas eram de Jesus e dos apóstolos e pretendiam apenas representar a divindade e os santos apóstolos - a princípio sem o objetivo de adoração, mas que demonstrou ser uma direta transgressão do primeiro e segundo mandamentos: “Não terás outros deuses diante de mim” e “não farás para ti imagens de escultura”. Desta forma, misturando o paganismo com o cristianismo, tais imperadores conseguiram agradar o grupo de pagãos e o de cristãos.

Os conceitos básicos para o estabelecimento da Doutrina da Trindade surgiram dentro deste contexto como forma de conciliar o culto politeísta dos pagãos com o culto cristão de adoração a um único Deus.

Uma boa forma para agradar cristãos e pagãos seria o estabelecimento de um culto de um Deus formado por três pessoas.

O CONCÍLIO DE NICÉIA
De acordo com a Wikipedia, enciclopédia da Internet, “O primeiro concílio de Nicéia teve o lugar em 325 a.d. durante o reinado do imperador romano Constantino I (o primeiro imperador romano a aderir ao cristianismo). Foi a primeira conferência de bispos ecumênica da igreja católica.”

Naquela ocasião a igreja atravessava uma grande controvérsia com relação à natureza de Cristo. Várias teorias surgiram para explicar a questão da divindade e/ou humanidade de Cristo. A maior parte destas teorias estava bem longe da verdade e da simplicidade da Palavra de Deus. Um dos nomes mais famosos da época é o de Arius que questionava a divindade de Cristo defendendo uma posição muito parecida com a doutrina dos Testemunhas de Jeová (por isso são conhecidos como Arianos). “Na controvérsia ariana colocava-se um obstáculo grande à realização da idéia de Constantino de um império universal que deveria ser alcançado com a ajuda da uniformidade da adoração divina”, complementa a enciclopédia Wikipedia.

Vendo o império dividido nesta questão e almejando a unidade, Constantino convocou para o verão de 325 a.d. os bispos de todas as províncias. Um grande número de bispos atendeu à convocação de Constantino para o Primeiro Concílio de Nicéia que foi aberto formalmente em 20 de Maio daquele ano.

Após um mês, em 19 de Junho foi promulgado o Credo de Nicéia. O “credo” era um documento preparado pela liderança da igreja que continha as crenças fundamentais que todos os cristãos deveriam professar. Quem não professasse este conjunto de doutrinas era expulso da igreja. Isto aconteceu com alguns bispos que discordaram do Credo de Nicéia.
O CREDO DE NICÉIA
“Creio em um único Deus e Pai Onipotente, que fez o Céu e a Terra; e em um único Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, unigênito do Pai, nascido antes de todos os séculos, Deus de Deus, consubstancial com o Pai, que desceu dos Céus, e foi encarnado do Espírito Santo pela Virgem Maria; e no Espírito Santo, Senhor e Vivificante, que procede do Pai e do Filho, que é adorado e glorificado com o Pai e o Filho.”

O CREDO DE ATANÁSIO (PRODUZIDO POUCO DEPOIS DO CONCÍLIO DE NICÉIA, ONDE O CONCEITO DA TRINDADE FICAVA MAIS CLARO).
“A Fé católica [universal] é que veneramos um único Deus na Trindade, e a Trindade na Unidade, sem confundir as Pessoas e sem separar a substância' (...) Outra é a Pessoa do Pai, outra a Pessoa do Filho, e outra a Pessoa do Espírito Santo (...) O Pai é Deus e Senhor, o Filho é Deus e Senhor, e o Espírito Santo é Deus e Senhor (...) Mas, assim como somos forçados pela verdade cristã a confessar cada Pessoa Deus e Senhor em particular, do mesmo modo somos impedidos pela religião católica de dizer três Deuses ou três Senhores.”
O CREDO CATÓLICO DE HOJE
“A Igreja estudou este mistério com grande solicitude e, depois de quatro séculos de investigações, decidiu expressar a doutrina deste modo: Na unidade da Divindade há três pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – realmente distintas uma da outra. Assim nas palavras do Credo de Atanásio: “O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus, e no entanto não são três deuses, mas um só Deus.” (O Catecismo do Católico de Hoje Pág. 12 (Número 1248 da Editora Santuário – Edição 28 – 2002).

É importante lembrar que o Concílio de Nicéia não estabeleceu apenas os fundamentos para a doutrina da trindade. Outras decisões foram tomadas pelos bispos da igreja católica em 325 a.d.

Segundo a enciclopédia Wikipedia “outra decisão do concílio de Nicéia consistiu na transferência do dia de descanso semanal do Sábado para o Domingo. Antes da religião cristã conseguir o reconhecimento oficial de Roma, judeus e cristãos tinham tradições e festejos em comum.” Sabemos que os pagãos adoravam o sol e os cristão e judeus guardavam o sábado.

Novamente uma nova doutrina foi estabelecida, os cristãos poderiam continuar guardando um dia por semana, o dia do Sol (Sunday, em inglês). Desta forma, novamente cristãos e pagãos poderiam se unir no novo sistema de adoração meio pagão, meio cristão.


DOUTRINA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - INÍCIO SANGRENTO E MORTAL
Antes de entrarmos no estudo deste artigo, é importante salientar que o seu autor não é cristão, sendo assim seu comentário é isento de idéias preconcebidas, tanto a favor como contra a Doutrina da trindade.

As origens da doutrina da Santíssima trindade são chocantes. Como no caso da maioria das questões históricas relativas à cristandade, houve muita fraude e derramamento de sangue. Muitas vidas foram perdidas antes que o Trinitarianismo fosse enfim adotado. Como muitos cristãos sabem, a palavra “trindade” não aparece na Bíblia. E não aparece porque é uma doutrina que evoluiu aos poucos no início do cristianismo. Foi um processo manipulado, sangrento e mortal até que finalmente se tornou uma doutrina “aceita” da Igreja.
CONSTANTINO – OFICIALIZAÇÃO DA DOUTRINA DA TRINDADE
Flavius Valerius Constantius (c. 285-337 AD), Constantino o Grande, era filho do imperador Constâncio I. Quando seu pai morreu em 306 AD, Constantino tornou-se imperador da Bretanha, Gália (atual França) e Espanha. Aos poucos, foi assumindo o controle de todo o império romano. Divergências teológicas relativas a Jesus Cristo começaram a se manifestar no império de Constantino quando dois oponentes principais se destacaram dos outros e discutiram sobre se Cristo era um ser criado (doutrina de Arius) ou não criado, e sim igual e eterno como Deus seu pai (doutrina de Atanásio).

A guerra teológica entre os adeptos de Arius e Atanásio tornou-se acirrada. Constantino percebeu que seu império estava sendo ameaçado por esta divisão doutrinal. Constantino começou a pressionar a Igreja para que as partes chegassem a um acordo antes que a unidade de seu império ficasse ameaçada. Finalmente, o imperador convocou um concílio em Nicéia, em 325 AD, para resolver a disputa.

Apenas 318 bispos compareceram, o que equivalia a apenas uns 18% de todos os bispos do império. Dos 318, apenas uns 10% eram da parte ocidental do império de Constantino, tornando a votação tendenciosa, no mínimo. O imperador manipulou, pressionou e ameaçou o concílio para garantir que votariam no que ele acreditava, não em algum consenso a que os bispos chegassem.

As igrejas cristãs hoje em dia dizem que Constantino foi o primeiro imperador cristão, mas seu “cristianismo” tinha motivação apenas política. É altamente duvidoso que ele realmente aceitasse a doutrina cristã. Ele mandou matar um de seus filhos, além de um sobrinho, seu cunhado e possivelmente uma de suas esposas. Ele manteve seu título de alto sacerdote de uma religião pagã até o fim da vida e só foi batizado em seu leito de morte.

OS DOIS PRIMEIROS TERÇOS DA TRINDADE – O CONCILIO DE NICÉIA
A maioria dos bispos, pressionada por Constantino, votou a favor da doutrina de Atanásio. Foi adotado um credo que favorecia a teologia de Atanásio. Arius foi condenado e exilado. Vários bispos foram embora antes da votação para evitar a controvérsia. Jesus Cristo foi aprovado como sendo “uma única substância” com Deus Pai. É significativo que até hoje as igrejas ortodoxas do leste e do oeste discordem entre si quanto a esta doutrina, ainda conseqüência das igrejas do oeste não terem tido nenhuma influência na “votação”.

Dois dos bispos que votaram a favor de Arius também foram exilados e os escritos de Arius foram destruídos. Constantino decretou que qualquer um que fosse apanhado com documentos arianistas estaria sujeito à pena de morte. O credo de Nicéia declara:

“Creio em Um só Deus, Pai Onipotente, Criador do céu e da terra e de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em Um só Senhor, Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus, gerado do Pai antes de todas as coisas. Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai, por quem todas as coisas foram feitas ...”

Mesmo com a adoção do Credo de Nicéia, os problemas continuaram e, em poucos anos, a facção arianista começou a recuperar o controle. Tornaram-se tão poderosos que Constantino os reabilitou e denunciou o grupo de Atanásio. Arius e os bispos que o apoiavam voltaram do exílio. Agora, Atanásio é que foi banido. Quando Constantino morreu (depois de ser batizado por um bispo arianista), seu filho restaurou a filosofia arianista e seus bispos e condenou o grupo de Atanásio.

Nos anos seguintes, a disputa política continuou, até que os arianistas abusaram de seu poder e foram derrubados. A controvérsia político/religiosa causou violência e morte generalizadas. Em 381 AD, o imperador Teodósio (um trinitarista) convocou um concílio em Constantinopla. Apenas os bispos trinitaristas foram convidados a participar. 150 bispos compareceram e votaram uma alteração no Credo de Nicéia para incluir o espírito Santo como parte da divindade. A doutrina da trindade era agora oficial para a Igreja e também para o Estado. Os bispos dissidentes foram expulsos da Igreja e excomungados.

O CREDO DE ATANÁSIO COMPLETA A DIVINDADE TRINA
O Credo (trinitário) de Atanásio foi finalmente estabelecido (provavelmente) no século V. Não foi escrito por Atanásio mas recebeu seu nome. Este é um trecho:

“Adoramos um só Deus em trindade ... O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o espírito Santo é Deus; e contudo eles não são três deuses, mas um só Deus.”

Por volta do século IX, o credo já estava estabelecido na Espanha, França e Alemanha. Tinha levado séculos desde o tempo de Cristo para que a doutrina da trindade “pegasse”. A política do governo e da Igreja foram as razões que levaram a trindade a existir e se tornar a doutrina oficial da Igreja.

Como vimos, a doutrina trinitária resultou da mistura de fraude, política, um imperador pagão e facções em guerra que causaram mortes e derramamento de sangue.

A TRINDADE CRISTÃ – MAIS UMA NO DESFILE DE TRINDADES
Por que surgiu esse clamor para elevar Jesus e o espírito Santo a posições iguais à do Deus judeu/cristão? Simplesmente porque o mundo pagão estava habituado a ter “três deuses” ou “trindades” como divindades. A trindade satisfazia à maioria de cristãos que tinha vindo de culturas pagãs. O cristianismo não se livrou das trindades pagãs, ele as adotou assim como adotou tantas outras tradições pagãs.

OUTRAS TRINDADES
O hinduísmo abraçou a divindade trina de Brahma, deus da criação; Vishnu, deus da manutenção, e Siva, deus da destruição. Uma das muitas trindades do Egito era Hórus, Ísis e Osíris. Os fundadores da primitiva igreja cristã não tinham idéia de que o conceito de trindade iria surgir, ser votado por políticos, imposto por imperadores e um dia se tornaria parte integral do cristianismo moderno. Não é nenhuma surpresa que tal conceito seja “difícil” de explicar.


Há um deus cristão ou três em um? A maioria das igrejas cristãs apóia a doutrina da trindade, mas ainda há algumas que rejeitam o ensinamento. Hoje em dia, temos a liberdade de acreditar em uma possibilidade ou outra, mas corremos o risco de sermos ridicularizados se negarmos a crença na trindade.

A TRINDADE E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PRÁTICAS
A esta altura, muitos crentes sinceros poderão levantar as seguintes questões:

Qual é a diferença, na prática, entre aceitar a tradicional doutrina da Santíssima trindade ou aceitar a doutrina bíblica que o Pai, Filho e Espírito Santo é o mesmo Deus único em manifestações e ofícios.

NOSSA SALVAÇÃO DEPENDE DESTE PONTO?
Todas as pessoas que no passado aceitaram a doutrina da Santíssima trindade e as que hoje a aceitam estarão perdidas para sempre?

O assentimento mental de qualquer teoria sobre a divindade terá algum efeito prático na vida do cristão? Ou Deus não leva em conta o que acreditamos desde que tenhamos amor uns para com os outros?

Sem dúvida, tais questões são extremamente relevantes para os seguidores de Cristo que procuram viver uma religião prática. O mundo religioso está cheio de teorias, doutrinas e dogmas que geram debates, conflitos, separações, guerra e morte. Se um ensino bíblico não tiver um efeito prático positivo na vida do cristão, tal ensino é totalmente dispensável e não mereceria nossa atenção.

Se existe uma doutrina de grande importância no cristianismo, essa é a doutrina da natureza de Jesus Cristo - Sua divindade e humanidade.

É somente nesta axiomática doutrina que está edificada a fé cristã. As Escrituras cristãs, compostas por 66 livros do Velho e NovoTestamentos, enfatizam a necessidade de um Redentor para os homens que estão em pecado.  Todos eles estão mortos, perdidos e sob a ira de Deus, à espera do julgamento final pelos seus pecados, a não ser que o Salvador os resgate. Esse Salvador não é apenas um bom mestre, um homem sábio, como alguns supõem. O Redentor da Bíblia cristã é o próprio Deus, que toma na carne a forma humana e morre pelos pecados do Seu povo. Ele é o único homem-Deus, uma Pessoa com duas naturezas não misturadas, mas unidas. Não existe religião alguma com a Divindade de um Redentor e a complexidade das duas naturezas do Messias. Sim, existiram muitas religiões de mistério na antiguidade, as quais, de um modo ou de outro, enfatizaram uma divindade ou um semideus, vindo para salvar os homens, ou ajudá-los de várias maneiras. Porém nenhuma delas enfatizou a divindade suprema de um Deus Todo-Poderoso, o qual tomou a forma humana, para salvar do horror de Sua própria ira alguns que estavam mortos em ofensas e pecados. Neste ponto, o Senhor Jesus Cristo permanece exclusivo. Maomé, Krishna, Buda e outras figuras religiosas jamais fizeram as afirmações que o Senhor Jesus Cristo fez. Eles jamais afirmaram ser Deus. Jesus Cristo foi o único homem que afirmou ser Deus e manteve essa afirmação, sempre e sempre. Neste estudo veremos que os escritores bíblicos afirmaram constantemente que o seu Salvador era Deus em carne. Maomé, Krishna, Buda e outras figuras religiosas, mantiveram todos a afirmação de serem mais iluminados do que os outros, ou divinamente tocados, mas nunca que eram Deus. Como poderiam fazê-lo? Como poderiam eles comprovar suas afirmações? Porventura eles podiam ressuscitar os mortos? Podiam transformar água em vinho? Podiam andar sobre o mar? Não! Somente o Senhor Jesus Cristo e unicamente Jesus Cristo, afirmou ser Deus.

O objetivo deste artigo é demonstrar o inegável testemunho bíblico ao fato histórico de que Jesus Cristo, o único Redentor dos homens, é Deus. Somente Ele fez essa afirmação e o registro bíblico torna isso constantemente conhecido.

EXEMPLOS DA DIVINDADE DO MESSIAS NO VELHO TESTAMENTO
Começo usando algumas profecias do Velho Testamento, a fim de provar que o Messias vindouro era Divino. Ele não era especial de alguma maneira abstrata, mas o próprio Deus. O servo sofredor de Isaías 53 não é apenas um homem que morre na cruz. Esta seria uma morte sem significação alguma, pois muitos outros homens já haviam morrido crucificados, muito antes de Jesus Cristo vir à Terra. Em vez disso, as profecias do Velho Testamento confirmam enfaticamente e provam a divindade do Messias como Deus.

Primeiro, numa nota preliminar, é importante salientar que o finito não pode conter o infinito. Seres humanos não compartilham dos atributos incomunicáveis de Deus, em hipótese alguma. Seres humanos não podem ser infinitos, eternos, imutáveis, etc. Eles são criaturas limitadas e não podem se tornar Deus, nem tomar os Seus atributos. Com o Messias, isso também é verdade. Contudo, Deus pode adicionar-se à natureza humana, sem misturar Sua divindade com a humanidade. Essa ligação é feita sem a mistura das duas naturezas. A natureza humana continua a ser humana e a natureza divina, sempre divina, embora numa só pessoa. O Filho de Deus possui duas naturezas. É uma Pessoa com duas naturezas. A completa união desta natureza é um mistério, mas essencial e necessário, conforme a Bíblia ensina. As Escrituras atestam este fato numa variedade de exemplos. Menciono aqui que Deus não pode compartilhar Sua divindade na natureza da humanidade do homem. Isto é importante, quando se consideram os versos referentes ao unigênito Filho do Pai e provas idênticas. Deus não pode criar outro Deus, nem um homem pode se tornar Deus. Dizer isso é deixar de pensar, penetrando no reino da fantasia. Não estamos falando de Zeus ou Hermes, figuras fantásticas criadas, os quais são homens com extraordinários poderes (como os nossos super-heróis de hoje). Em vez disso, estamos falando de um ser. Deus não pode compartilhar o Seu Ser com criatura alguma. Ele só pode compartilhar o Seu Ser dentro de Si mesmo. Veremos, então, que Jesus Cristo é Deus e que o Filho de Deus é outro oficio, manifestação ou ministério na economia Divina, agora tendo uma natureza humana. O mesmo Deus Pai, Filho e Espírito Santo, sendo o Único Deus. Contudo, Deus tomou a natureza humana, como o homem Jesus Cristo. Aqui, Jesus Cristo continua dizendo que é Deus, Aquele que é o único e todo-poderoso. A Bíblia comprova que isto é verdade? Sim, ela o faz e de forma poderosa.

No Velho Testamento existe uma porção de Escrituras que testificam que o Messias judeu que haveria de vir é Deus. Para os israelitas, o Messias profetizado seria o próprio Deus. Temos aqui algumas das mais memoráveis Escrituras que foram registradas. A primeira é Salmo 2:6-12, no qual acontece um diálogo entre Deus e o Seu Filho unigênito:

"Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam."

Vemos aqui que o Senhor gera o Seu Filho. Esta é a eterna geração do Filho pelo Pai. Então, o Filho deve ser adorado, pois "beijar" significa "dobrar os joelhos diante". Se o Filho não for adorado, Ele ficará zangado e levará os homens a perecer em seus caminhos. O Filho fica irado, e o único meio de escapar é NELE confiar para o livramento. Como poderiam o Filho e o Senhor ter essas qualidades? A resposta é que o Senhor é o Filho, e o Filho é o Senhor, pois nenhum mero homem seria profetizado dessa maneira. Somente Deus pode acender Sua ira por causa da falta de adoração ao Seu Divino Ser.

O Salmo 110:1 também atesta o diálogo entre Deus e Deus. Davi escreve: "Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." Jesus usa isso lindamente contra os fariseus, quando indaga como poderia o Messias ser o Senhor de Davi e o seu filho ao mesmo tempo? A palavra aqui deve ser observada. A tradução literal diz: "Yahweh disse ao meu Adonai." O termo "Yahweh" corresponde ao nome de Deus, literalmente declarando "Eu Sou". Sempre que a designação Yahweh é usada na Bíblia em todo o Velho Testamento, ela se refere ao "Grande Eu Sou". O título "Adonai" é usado para designar a suprema posição de Deus como "Senhor". Então, Yahweh está falando para Adonai. Vemos aqui Deus falando para Deus. O escritor de Hebreus usa este Salmo diversas vezes para designar o ofício do Messias como o Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque. Esta promessa, ou pacto, feito por Deus consigo mesmo o Messias. Aqui, o Messias é, pelo pacto, destinado à função Messiânica, como o Sumo Sacerdote de uma melhor aliança. Aqui, Deus fala com Deus. Vemos o eterno conselho em ação; filho de Davi e, contudo, o Senhor de Davi.

Daniel 7:13 é também um verso muito importante, e um dos meus favoritos. Nesse verso encontramos o título "Filho do Homem", não como um título de humanidade, mas de deidade: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele." Duas figuras são apresentadas nesta visão, uma do Ancião de Dias e uma do Filho do Homem, que vinha nas nuvens do céu, ou a glória shekiná do céu. Quem quer que seja o Filho do Homem, Ele é Divino. De fato, Ele é tão brilhante em Sua glória, que brilha em Si mesmo como as nuvens do céu. Compactas nuvens de glória de brilho divino ilustram ante o Ancião de Dias, quando o Filho do Homem entra na Corte Divina e os livros do julgamento são abertos. Como veremos, a designação favorita de Jesus a Si Mesmo é este título: Filho do Homem. Ele certamente sabe que é o divino Filho do Homem, que compartilha a glória de Deus. De fato, Ele resplandece com o brilho da glória de Deus.

Em Miquéias 5:2 encontramos a profecia do local de nascimento do Messias. Mas ela não apenas marca o local do nascimento da humanidade de Cristo, como também marca a dupla natureza de que Aquele que vai nascer é eterno: "E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade." Os dias do Messias são de 'eternidade'. Ao Messias são atribuídos incomunicáveis atributos divinos - como a eternidade ou a natureza do que é eterno. Somente Deus é eterno e, contudo, vemos que o Messias é considerado Eterno.

Zacarias 13:7 também designa o Messias com o título divino de Deus Todo-Poderoso. Quando Cristo estava no jardim com Seus discípulos e foi preso, cumpriu-se a profecia de que o pastor seria ferido e as ovelhas se dispersariam: "Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos. Fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão sobre os pequenos." A chave aqui é "volverei a minha mão sobre os pequenos". O Senhor está falando de Si mesmo. Ele é o pastor que vai estender Sua mão sobre os pequenos [irmãos judeus] e os juntará para trazê-los de volta. Ele é o Messias e também o Senhor.

Uma das profecias mais específicas referindo-se ao Messias é Isaías 9:6. Vamos ler o bem conhecido verso da natividade, referindo-se ao advento do Messias como um menino nascido e, em seguida, a designação que Lhe é dada: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Aqui, o Messias é chamado de Maravilhoso! Por quê? Uma resposta pode ser encontrada em Juízes 13, onde encontramos a narrativa do nascimento de Sansão. Os pais de sansão, Manoá e sua mulher, encontram-se com o Anjo do Senhor. Após longa conversa sobre o nascimento de Sansão, Manoá pergunta o nome do anjo. A resposta se encontra em Juízes 13:18: "E o anjo do SENHOR lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?" O nome do anjo é Maravilhoso! Em geral, os anjos têm nomes como Gabriel ou Miguel. Contudo, esse anjo tem um nome maravilhoso demais para mencionar. Após a partida do anjo, Manoá faz uma importante declaração, conforme Juízes 13:22: "E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus." O anjo do Senhor, cujo nome é Maravilhoso, é Deus. Isso nos esclarece, quando consideramos Isaías 9:6. O Messias é Deus e o Seu Nome é Maravilhoso. Contudo, a profecia de Isaías não pára aqui. O Messias não apenas é chamado Maravilhoso, como Deus, mas também é chamado Deus Poderoso. Se essa designação não for bastante explícita, a profecia também O chama de Pai da Eternidade. O Messias não é apenas o Redentor terreno, mas o Deus Poderoso, Pai da Eternidade. Pai da Eternidade é a designação que Cristo dá a Deus, nos evangelhos. O Messias é chamado Deus nesse verso profético de Isaías, por três vezes: uma vez, sutilmente, como Maravilhoso. Uma vez, explicitamente, como Deus Poderoso e uma vez como o Pai da Eternidade. Portanto, o Messias é Deus!

Junto com Isaías 9:6, como uma amada profecia referente ao advento, vem a profecia do Emanuel, de Isaías 7:14: "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel." Mateus interpreta o nome Emanuel corretamente, em Mateus 1:23, como sendo 'Deus conosco'. A profecia referente à narrativa do nascimento de Cristo, conforme designada e interpretada por Mateus, um meticuloso contabilista e coletor de impostos, diz que Cristo é Deus. Sim, o Cristo nascido de uma virgem é Deus!

Outra profecia referente a Cristo é Jeremias 23:5-6: "Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA. O descendente levantado a Davi será um Renovo justo. O Messias virá da linhagem de Davi e será exaltado como Deus. Ele também será chamado "O Senhor, Justiça Nossa." Essa designação é dada exclusiva e literalmente a Deus, como "Yahweh Tsidkenu". O Messias não somente é exaltado como Deus, mas também é chamado "O Senhor Justiça Nossa". O Messias é Yahweh. O Messias é Deus!

A última profecia que gostaríamos de examinar rapidamente é Malaquias 3:1: "EIS que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos." Vemos aqui que o Messias é identificado como "O Senhor", o qual virá ao Seu templo. Ele é o Mensageiro da Aliança e o Servo eleito em quem Deus se compraz. Mas Ele é o próprio Deus. Marcos 1:2 confirma esse verso de Malaquias, quando atesta a vinda de João Batista: "Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti." O mensageiro vem e, em seguida, vem o Senhor. Lucas também diz isso, em Lucas 1:76: "E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos." Lucas registra que João Batista será o profeta que preparará o caminho do Altíssimo, o Senhor que virá ao Seu templo. O Messias é o Altíssimo Deus.

Estas profecias são apenas uma seção de cruzamento entre aqueles que falam do Messias como sendo divino. Mas cada um deles credita o Messias como Deus. O Messias, ou o Cristo, que virá é o Senhor Deus do céu e da terra. As projeções das Escrituras do Velho Testamento respaldam este assunto. Isso é inegável, visto como o Novo Testamento confirma as projeções do Velho Testamento como o fato histórico na vida de Jesus Cristo.

Passagens Selecionadas do Novo Testamento Que Provam Que Jesus é Divino
O Novo Testamento não deixa qualquer dúvida sobre Cristo ser o Messias ou que o Messias é Deus. Jesus falou isso de Si mesmo e os apóstolos falaram sobre Jesus, mesmo depois que Ele subiu ao céu, e em todas as cartas do Novo Testamento dirigidas às igrejas. Negar esse fato é reinterpretar a mensagem da Bíblia, desprezando o próprio texto - algo que a maioria das pessoas que odeia a Cristo faz. Examinar o texto e tratar honestamente com o mesmo é ver a divindade de Jesus Cristo como o único verdadeiro Deus.

Vamos começar um breve exame dessas passagens com o texto constantemente explorado de João 1:1-3: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez." O Verbo aqui mencionado é Cristo. João utiliza uma efetiva designação do Logos Eterno, a fim de que sua audiência gentia/romana ficasse convencida de que o Verbo Eterno, o Eterno Logos, era Aquele que desceu do céu. Esta seria, e de fato foi, uma ferramenta efetiva no ensino aos gentios aristotelianos e platônicos sobre o Único Deus Verdadeiro. Vemos aqui que o Verbo Eterno é o próprio Deus. O texto grego não permite uma tradução de "um Deus", mas somente de "Deus". As Testemunhas de Jeová assassinaram o texto grego aqui e também negaram a sua tradução nos versos seguintes. Por exemplo, se o texto diz "um Deus", então essa tradução deveria ser usada no restante do capítulo. A mesma construção usada no verso 1 é também usada mais 13 vezes no capítulo, referindo-se ao próprio Jeová. Ora, se as Testemunhas de Jeová traduzem o verso 1 como "um deus", então deveriam traduzir os demais 13 versos sobre Jeová com sendo Ele "um deus". Contudo elas não o fazem porque isso iria prejudicar a sua falsa ambição teológica. Elas simplesmente negam que Jesus Cristo é Deus, traduzindo horrivelmente o verso 1 e depois traduzindo corretamente o restante da passagem, visto como esta se refere a Jeová. Esta é uma interpretação satânica, a fim de negar a divindade do Verbo. Em vez disso, o Verbo é Deus, vindo de Deus e Criador de todas as coisas. Ele é o eterno Verbo de Deus, o exato Logos do próprio Deus, o qual veio à Terra em forma de homem, a fim de salvar Seu povo.

Depois, na mesma passagem de João 1, encontramos o verso 14 declarando: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." Ora, João não apenas afirma que o Verbo é Deus, mas explica que o Verbo mantém toda a glória do Pai, pois é o unigênito Filho de Deus. O Verbo desceu do céu, habitou entre os homens, e Sua glória, a glória somente de Deus, brilhou entre os homens, por algum tempo. Sabemos disso, visto como esse Verbo eterno era a forma do próprio Deus, conforme Filipenses 2:6-7 explica: "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens." Paulo está falando de Jesus Cristo. O Messias é Deus, por isso Ele não achou que era usurpação ser igual a Deus. Ser igual a Deus é ser Deus. Pensem sobre os atributos de Deus e na incomunicável natureza dos Seus atributos. Somente Deus pode se igualar a Si mesmo. Mas Deus tomou a forma de homem e foi feito à semelhança de homens, para salvar os homens dos seus pecados.

Paulo não confunde as palavras sobre Deus manifestado em carne de homem, quando diz em 1 Timóteo 3:16: "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória." Quem foi manifestado em carne? Foi Deus. Não foi um ser semelhante a Deus, mas o próprio Deus. Deus tomou a forma de servo. Adotou em Si mesmo uma nova natureza, que antes não havia adotado: uma natureza humana.

Sabemos que Jesus Cristo é o Salvador dos cristãos. Sabemos, por inúmeras passagens do Novo Testamento, que os apóstolos acreditavam que "Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos 4:12). Isto é axiomático para os apóstolos - Jesus é o Salvador. É o Seu sacrifício que salva os homens. Em Atos 20:28, vemos o registro de Lucas sobre a obra de Cristo ser atribuída ao próprio Deus: "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue." Esse "Ele" é o próprio Deus. Ele comprou a igreja com Seu próprio sangue. Deus tem sangue? Sim, Ele tem sangue pela natureza humana de Jesus Cristo. Ele morre e o seu sangue é considerado como o sangue de Deus. Eles são sinônimos. Desse modo, os cristãos são remidos da condenação eterna pelo sangue do próprio Deus. Lucas descreve a obra de Jesus como aquela que é feita por Deus. Isso é verdade porque Jesus é Deus e todos os Seus apóstolos o sabiam. De outro modo, teria sido blasfêmia honrar um simples homem mortal por uma obra que somente Deus poderia fazer.

No Livro de Hebreus vemos o escritor citando muitas passagens do Velho Testamento, comprovando a divindade do Messias como Deus. Em Hebreus 1:8-9, diz o escritor: "Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros." Aqui, ele está citando o Salmo 45:7: "Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros." Vemos aqui Deus falando com Deus. O Ungido tem um trono e este é o Trono de Deus. O escritor de Hebreus está provando que Cristo é maior do que Moisés e maior do que os anjos, o que teria sido um choque para os neoplatonistas, contra os quais ele está escrevendo. Os platonistas acreditavam em um supremo, único e perfeito Ser. Esse "Único" tem emanações que fluem do Seu ser perfeito para os serem inferiores, isto é, Moisés, os anjos e até mesmo os mestres como Jesus. Mas o autor de Hebreus prova que o Messias é o Único, o próprio Deus eterno, superior a Moisés e a todos os anjos.

Uma das últimas provas gerais do Novo Testamento para a divindade de Cristo encontra-se em Lucas 22:48, em que Judas trai o Filho do Homem. Lembrem-se que o título "Filho do Homem" é usado 80 vezes por Cristo, somente nos evangelhos. Esta é a Sua autodesignação favorita. "E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?" Os homens têm-se traído uns aos outros com resultados catastróficos... Mas neste caso, Judas, um homem, trai o Filho do Homem. Nessa colocação histórica, o maligno e rebelde servo do pecado trai o próprio Deus. Judas cuspiu na face Daquele que Daniel descreve como vindo sobre as nuvens do próprio céu. Isso leva a traição de Judas ao infinito grau de malignidade! Teria sido melhor para Judas que ele não tivesse nascido, para depois trair o Filho do Homem com um beijo. Ironicamente, o salmista havia dito que devemos beijar o Filho para que Ele não se zangue e pereçamos no caminho. Judas beijou o Filho de um modo perverso e por isso está no inferno, pagando esse pecado, agora e por toda a eternidade.

Designações do Novo Testamento a Jesus Cristo, Que São Atribuídas ao Deus do Velho Testamento
Existem muitas passagens do Novo Testamento que são interpretadas à luz do Velho Testamento como ações realizadas por Deus, porém atribuídas a Cristo. Algumas dessas espero poder explicar em seguida. Acho que elas são de muita ajuda para comprovar a Divindade do Messias.

A tentação contra o Senhor pelos israelitas no deserto é registrada inúmeras vezes. Esse registro é tão repetitivo que algumas vezes o leitor fica revoltado diante do aparente pecado dos israelitas nessa narrativa. Será que o leitor conhece bem este assunto, ou não? Vamos dar alguns exemplos: Números 14:22: "E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz..." Em Números 21:5-6, lemos: "E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel." Os israelitas desafiaram Deus e as serpentes foram o meio de o Senhor os castigar. No Novo Testamento, Paulo nos admoesta a não tentarmos a Cristo. Em seguida, ele liga o evento a Cristo, em 1 Coríntios 10:9: "E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes." Que não tentemos Cristo agora, a fim de não seguirmos os israelitas que tentaram a Cristo. Sua frase é "como alguns deles também tentaram", referindo-se aos patriarcas e aos israelitas, que tentaram Deus. Para Paulo tentar Deus é como tentar Cristo, visto como ambos são exatamente o mesmo Deus.

Outra passagem do Novo Testamento à luz das profecias do Velho Testamento encontra-se em Hebreus 110-11: "E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão..." Esta é uma descrição do Messias, Jesus Cristo. É uma citação da obra de Deus citada no Salmo 102:26: "Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás; e ficarão mudados." Aqui vemos novamente a obra de Deus considerada como obra de Cristo, no Novo Testamento.

Em João 12:40-41, diz a Escritura: "Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure. Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele." Isso mesmo Isaías disse, quando falou Dele e de Sua glória. João está citando Isaías 6:9-10. Essa visão veio a Isaías no capítulo 6: "Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado." Aquele que é santo, santo, santo e se assenta no trono é Cristo, conforme João diz em sua inspirada palavra. Esta é a significação da visão de Isaías. Os anjos aparecem nessa visão dizendo: "Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória." (verso 3). Esse Deus Todo-Poderoso é Jesus Cristo, conforme João 12:40-41.

Em Isaías 45:23, lemos: "Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua." Isso é copiado pelo apóstolo Paulo, em Romanos 14:11: "Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, e toda a língua confessará a Deus." Esse ato do joelho se dobrar será feito pelos homens diante do Senhor e esse Senhor é Jesus Cristo. Paulo atribui o dobrar o joelho dos homens a Jesus Cristo, visto que, "como eu vivo" e "a mim", estão falando da Redenção de Deus em Cristo.

Uma das clássicas ofertas do evangelho encontra-se em Mateus 11:28: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." Nesta graciosa ordem, Jesus diz que os homens devem ir a quem? Ele diz: "a mim", isto é, ao próprio Jesus.

Em Isaías 45:22, Jesus toma emprestadas as palavras do profeta: "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro." 'Olhai para mim' em ambas as passagens são frases paralelas. Jesus afirma sua chamada no evangelho, como Deus afirma sua chamada em Isaías. Deus é a única fonte de salvação – e Jesus é Deus!

No texto supra citado, vemos Cristo creditar as palavras de Deus a Si mesmo. Em Romanos 10:13, Paulo escreve a mesma coisa, referindo-se à Redenção em Cristo: "Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo." Em Joel 10:32, o profeta declara: "E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar." A Jesus é novamente dado o mesmo e igual peso em Sua obra e palavras, que é dado a Deus. Somente Deus pode ser glorificado dessa maneira, a fim de que o resultado não seja a blasfêmia. Paulo assegura que as palavras em Joel são, do mesmo modo, as palavras de Cristo. Aos olhos de Paulo, Cristo é Deus.

Paulo também afirma isso em Efésios 4:8-9: "Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto ele subiu que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?" Ele está citando o Salmo 68:18: "Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o SENHOR Deus habitasse entre eles." O salmista está falando das obras de Deus; literalmente, "Yahweh Elohim". Paulo, em seguida, toma essa designação e a interpreta como a obra de Cristo em Sua ascensão ao céu. Na obra redentora de Cristo, Ele dá dons aos homens e leva o cativeiro (os que morreram no pecado) cativo (agora livres em Cristo). A obra de Deus é novamente atribuída a Cristo.

Por que será que todos esses versos das profecias e idéias do Novo Testamento atribuem as obras de Deus a Jesus Cristo? Para quem trata fielmente com o texto, logo claramente é visto que Jesus Cristo é Deus. Ele realiza a mesma obra de Deus e faz a mesma chamada feita por Deus à salvação, visto como somente Deus pode agir dessa maneira. Como isso é possível? Vamos mostrar como isso é possível, na próxima seção, que comprova que Jesus, em seus vários nomes, poder e atitudes, é Deus.

NOMES, PODER E ATRIBUTOS DIVINOS APLICADOS A CRISTO
Se Jesus Cristo é Deus, então deveria haver amplas provas no Novo Testamente para respaldar essa afirmação. Não existem apenas amplas provas, mas elas são tantas que não é possível registrar todas elas aqui. Apanhei alguns versos selecionados, que demonstram que Jesus Cristo é Deus, ao contrário da opinião popular.

O nome significa muito na Bíblia. A designação de um nome pode ser essencial na identificação da pessoa, ou de um evento ou tempo especial. Por exemplo, "Icabode" foi o nome dado a uma criança nascida no Velho Testamento, quando Arca da Aliança foi capturada pelos filisteus, quando o sumo sacerdote Eli morreu. Esse nome significa "Foi-se a glória". Significativo? Certamente. Desse mesmo modo, o nome de Cristo vai mostrar o Seu caráter e o Seu Ser.

Em 1 João 5:20, Jesus é chamado o verdadeiro Deus e a vida eterna: "E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna." Isso poderia ser mais explícito? Jesus é o verdadeiro Deus. Paulo afirma isso em Romanos 9:5, onde ele chama Jesus Cristo de "Deus bendito eternamente": "Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém." Jesus é o Deus bendito eternamente." Em Tito 2:13, Paulo chama Jesus de "grande Deus e nosso Salvador". Ele diz: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo." Em João 20:28, Tomé faz a confissão: "E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!" Jesus não é somente Senhor; Ele também é Deus!

Em João 8:58-59, encontramos uma acirrada discussão entre os fariseus e Jesus. Esse debate faz aumentar o ódio contra Cristo por parte dos judeus. Diz o texto: "Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou." Por que eles lançaram mão de pedras para apedrejá-lo? Porque sabiam exatamente o que Jesus estava dizendo. Jesus estava afirmando ser Aquele que havia libertado os israelitas do Egito. Ele era o "Eu Sou", que havia falado a Moisés, conforme Êxodo 4, na sarça ardente. Isso fica mais forte, quando nos lembramos da discussão anterior com eles, em João 5:17-19, em que Jesus faz algumas declarações que os judeus não puderam suportar: "E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente." Jesus faz o mesmo que o Pai faz. Isso porque Ele é Deus e pode realizar as mesmas obras do Pai. Ele está em pé de igualdade com o Pai e pode realizar as mesmas ações do Pai. Se Ele não fosse Deus não poderia dizer isso. Os judeus entenderam perfeitamente e por isso quiseram matá-lo. Em seguida, vem o incidente em que Jesus declarou ostensivamente que Ele era o "Eu Sou", ou o próprio Yahweh.

Deus é glorioso. Somente Ele é gloriosíssimo e possui uma glória que somente Ele conhece. Isso é parte Dele. Ele não a divide com os outros. Em João 17:5, Jesus diz: "E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse." Jesus já possuía a glória divina, antes mesmo que o mundo existisse. Essa glória só pôde ser atribuída a Cristo porque Ele é "Deus bendito eternamente".

Em João 1:1-3, Jesus é apresentado como possuindo o atributo da eternidade: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez." Ele é o verbo que estava com Deus desde o princípio. Isto significa que Ele é eterno. Ele é também o Criador pode criar tudo do nada. Seu poder criador comprova a Sua Onipotência. Ele tem os mesmo atributos de Deus porque é Deus.

Em Mateus 18:20, a onipresença é atribuída a Jesus: "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." Isso não significa que a humanidade de Cristo esteja presente em toda parte, pois assim Ele não seria realmente humano. Sua humanidade seria predominante em Sua Divindade. Ou então Sua Divindade seria negada, caso fosse misturada à Sua humanidade. Nos dois casos, atribuir uma mistura de Suas duas naturezas seria cair numa heresia nada ortodoxa. Em vez disso, sua Divina Natureza como Deus está presente em toda parte. Ele pode estar no meio do Seu povo, quando dois ou mais se reúnem em Seu Nome. Como poderia Ele estar no meio de tantas igrejas em determinados dias, se Ele não fosse Deus?

Cristo não apenas é onipresente, como outra designação teológica lhe é atribuída - imanência. Em João 3:13, lemos: "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu." Este verso é muito rico. Jesus não é simplesmente Aquele que veio do céu, mas, em Sua divindade, Ele permanece no céu. A frase "que está no céu" demonstra a imanência do Ser Divino. Não apenas o Filho Divino está andando na Terra, em Sua natureza humana, mas, ao mesmo tempo, Ele continua enchendo o céu como o Deus imanente de todas as eras.

Visto como Jesus Cristo é Deus, Ele deve, necessariamente, ser Todo-Poderoso. Tanto Apocalipse 1:8,18 como 11:17, mostram que a Jesus são atribuídos atributos de onipotência:

"Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso."

"E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno."

"Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste."

Jesus tem as chaves da morte e do inferno, o que significa ser Ele o Todo-Poderoso Senhor sobre a morte. O único que pode ter esse poder é Deus. Deus é o Senhor Todo-Poderoso que controla o inferno e a morte. Jesus pode se levantar sozinho de entre os mortos, estando no comando dos que estão mortos e no inferno, como o Senhor Todo-Poderoso.

Em João 5:17, Jesus é apresentado como tendo os mesmo atributos do Pai: "E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." Ele trabalha do mesmo modo que o Pai. Novamente, se Ele está realizando as obras do Pai e fazendo a Si mesmo igual para realizar as mesmas obras do Pai, Ele deve ser Deus para conseguir isso. Suas obras têm a mesma qualidade das obras do Pai. Os judeus odiavam essas palavras porque sabiam que Ele estava se fazendo igual a Deus. Por quê? Porque Jesus é Deus e eles simplesmente odiavam esse fato.

Os evangelhos também registram que Jesus é onisciente. O Filho de Deus comunicou à natureza humana o conhecimento que a natureza divina possuía, em alguns casos. Não completamente, mas em variadas porções. Isto só poderia ter sido possível porque Jesus é Deus. E não é que os escritores achassem que Ele conhecia algumas coisas, mas todas as coisas, algo que somente Deus poderia conhecer. Vemos isso em João 1:48: "Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira." Pedro Lhe diz em João 21:17: "Tu sabes todas as coisas." Jesus conhecia detalhes específicos que somente Deus poderia conhecer. Por exemplo, em Apocalipse 2:3-4 Ele diz: "E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor." Como poderia Jesus conhecer todas essas obras sobre a igreja de Éfeso? Ele teria de ser onisciente, a fim de perscrutar o coração, a fim de conhecer a sua paciência, trabalho e perseverança - para não mencionar sua disposição referente ao amor por Ele. Jesus conhece todas as coisas porque é Deus.

O autor de Hebreus também escreve que Jesus, o Filho, é imutável – Ele nunca muda. Hebreus 1:11-12 diz: "Eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão, e como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão." Em Hebreus 13:8 lemos: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." Ele é o mesmo e Seus anos nunca chegarão ao fim. Ele permanece eternamente. Ele pode permanecer eternamente porque é Deus. Isso não significa que Ele não atingisse a idade nem crescesse em Sua natureza humana. Em vez disso, significa que Cristo, sendo o Divino Filho de Deus, em Sua Divindade jamais mudará.

Jesus não somente é Deus, mas Paulo descreve sua imagem exclusiva como o Único a conter toda plenitude da Divindade corporalmente. Colossenses 2:9 diz: "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade." Quem quiser ver Deus, basta olhar para Cristo. Ele é a imagem do Deus vivo e essa imagem e perfeição são manifestadas somente Nele, porque Ele é Deus. Nenhum homem poderia jamais afirmar isso - e nenhum, a não ser Jesus Cristo, fez isso. Por que nenhum homem o fez? Porque simplesmente não poderia respaldar sua afirmação através do seu ser. Nenhum homem poderia ressuscitar a si mesmo da morte, nem manter as chaves da morte e do inferno, porque não é todo-poderoso, nem onisciente, nem onipresente. Mas Cristo afirmou isso, respaldou suas afirmações e tudo isso Lhe foi atribuído, constantemente, pelos autores do Novo Testamento.

Sendo Deus, Jesus Cristo respalda cada afirmação e age como Deus - pois é o Criador. Colossenses 1:16-17 diz: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele." Este texto é muito rico. Ele criou todas as coisas, sem importar o que sejam: até os principados e potestades (que podem se referir aos seres angélicos) foram criados por Ele e também para Ele, para darem toda a glória, louvor e honra que seu Nome merece. Mas Paulo não pára aqui. Ele diz que todas as coisas subsistem pelo Seu poder. A Terra, os céus, o universo poderiam cair, se Cristo não os sustentasse pelo poder de Sua vontade onipotente. Todas as coisas subsistem NELE, foram criadas por Ele e para Ele.

Jesus também é Aquele que elege os homens para a salvação. Em João 13:18, Ele elege os apóstolos e condena o traidor Judas: "Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar." Judas não foi escolhido e por isso foi apontado como aquele que levantaria o calcanhar contra o Ungido.

Em 1 Timóteo 6:15-16, Jesus é chamado de Senhor dos senhores: "A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso SENHOR, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém." Ele é o Potentado, significando que é o Todo-Poderoso... Somente Deus pode viver "na luz inacessível". Isso é atribuído a Cristo. Ele é o Deus eterno que habita na luz inacessível.

Jesus tem o poder de revelar ou esconder a salvação dos homens. Isso comprova Sua Divindade porque em todo o Velho Testamento, Deus é o único com poder para salvar e condenar. Mateus 11:26-27 diz: "Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." Quando Cristo quer revelar a salvação, Ele o faz e se quiser escondê-la de outros homens, Ele o fará. A razão pela qual Ele pode declarar ou esconder a salvação é porque Ele é Deus. Ele tem o direito de dar a vida, quando o deseja, conforme João 5:21: "Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer." Ele não faz isso com todos. Ele ressuscita apenas os eleitos. Como poderia um mero homem mortal ressuscitar outro homem? Eu mesmo fico imaginando como isso poderia ser feito, a não ser que Jesus fosse Deus.

Visto como Cristo é onisciente, Ele pode responder as orações dos santos, o que somente Deus pode fazer. João 14:13 diz: "E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." (Confira 2 Coríntios 12:8-9) Como poderia um homem finito conhecer todas as orações dos discípulos, quando eles oram em toda parte e em diversas horas? Impossível, a não ser que Jesus seja Deus.

Ele não somente revela a salvação aos homens e responde as orações, mas também perdoa pecados. Somente Deus pode perdoar pecados. As passagens de Mateus 9:6; Marcos 2:9-10 e Lucas 5:24 respaldam isso. Ele pode perdoar pecados e somente Deus pode fazer isso: "Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa." Aqui os judeus ficaram admirados de quem seria esse homem que podia perdoar pecados. Por isso Ele lhes perguntou: "Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?" (Marcos 2:9) Para demonstrar Sua Divindade, Ele realizou as duas coisas, ambas impossíveis aos homens e somente possíveis a Deus.

Em todo o Velho Testamento, Deus ordena que os homens olhem para Ele, a fim de serem salvos e que depositem sua confiança Nele. Ele estendeu Sua mão a um povo rebelde, todo o tempo. Houve os que mantiveram sua fé e creram em Deus. Contudo, no Novo Testamento Jesus é o objeto da fé. Em João 14:1, Ele diz: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim." Ele se coloca igual a Deus. A mesma crença que o povo tinha em Deus deveria agora ser dada a Ele. Crer em Deus é crer em Cristo, pois ambos são o mesmo Deus. Seu poder é tão imenso e espantoso que Jesus pode chamar os homens para fora do túmulo, conforme lemos em João 5:28-29: "Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação." Jesus tem tal poder sobre a morte que, o som de Sua voz, pode convocar os cadáveres em decomposição a atenderem Sua voz. E o Seu poder, no último dia, é registrado como sendo tão grande que esse dia não será igual a nenhum outro, conforme Mateus 24:20-21: "E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver." Ele vai voltar em poder e glória. O sol, a lua e as estrelas cairão do firmamento e Sua glória brilhará em todo o seu esplendor. Sua glória será tão radiante que o brilho do sol vai parecer insignificante.

A ADORAÇÃO DADA A CRISTO COMPROVA QUE ELE É DEUS
Adorar a Deus é tão importante que o Senhor gasta tempo, em toda a Bíblia, explicando como isso deve ser feito. Em Êxodo 20:1-7, lemos:

"Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão."

Aqui, encontramos o objeto, os meios e a maneira de adorar. Somente Deus deve ser adorado e nenhum outro deus deve ser tolerado. Adorar outros deuses é provocar a ira de Deus contra o pecador rebelde. Deus é enfático e explícito ao dizer que nenhum outro deus deve ser adorado porque Ele é o único Deus vivo e verdadeiro de todas as eras. Todos os outros deuses não passam de ídolos mudos. Em Deuteronômio 6:13-16, Moisés diz:

"O SENHOR teu Deus temerás e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver ao redor de vós; porque o SENHOR teu Deus é um Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR teu Deus se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra. Não tentareis o SENHOR vosso Deus, como o tentastes em Massá."

Deus fica irado quando Seu povo se desvia para adorar os falsos deuses. Sua ira se acende como um fogo. Juízes 2:12 diz: "E deixaram ao SENHOR Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos, que havia ao redor deles, e adoraram a eles; e provocaram o SENHOR à ira." Quando isso acontece, o Senhor envia o julgamento sobre o pecado do Seu povo. Em Jeremias 1:16 e 7:18 lemos: "E eu pronunciarei contra eles os meus juízos, por causa de toda a sua malícia; pois me deixaram, e queimaram incenso a deuses estranhos, e se encurvaram diante das obras das suas mãos... Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira." O povo de Deus deve desprezar os deuses estranhos dos pagãos, como fizeram os amigos de Daniel, segundo lemos em Daniel 3:18: "E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste." Paulo observa que existe um só Deus verdadeiro, em 1 Coríntios 8:5-6: "Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele." Tudo isso é mostrado para que saibamos que somente Deus deve ser adorado. Adorar qualquer outro que não seja o Deus vivo e verdadeiro é quebrar a Lei do Senhor e desobedecer-Lhe com o hediondo pecado da rebelião.

Também é importante lembrar que Deus não divide a Sua Glória com outro deus. Isaías 42:8 diz: "Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura." Somente é aceitável adorar o Deus verdadeiro e nenhum outro. Mesmo assim, Jesus é sempre adorado em todo o Novo Testamento e até mesmo do Velho Testamento, por meio da profecia. Este fato é notável por duas razões: 1) Jesus permitiu ser adorado, o que significa que Ele é Deus e sabia disso; 2) Somente Deus deve ser adorado e centenas de Escrituras sobre este assunto o comprovam. Ele compartilha da glória divina. Deus só divide Sua glória com Ele. Se Jesus não é Deus, então exatamente neste ponto toda a fé cristã desmorona e se transforma em nada.

Jesus diz aos Seus discípulos que eles deveriam crer em Deus como o seu objeto de fé. Contudo, em João 14:1 Ele diz: "Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim." Crer em Deus é um ato de adoração e confiança em Seu Nome. O Senhor Jesus Cristo ordenou que creiamos Nele como cremos em Deus. O elemento de fé tem que ser o mesmo por ser a manifestação e ofícios do único Deus. Nesta confiança, o Senhor Jesus Cristo é exaltado. A profecia do Velho Testamento referente ao Filho, no Salmo 2:12, pode ajudar: "Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam." Os que confiam no Filho são chamados de bem-aventurados. Ele deve ser beijado [isto é, adorado de joelhos] e Nele devemos confiar porque Jesus é Deus.

Jesus Cristo deve ser honrado da mesma maneira como o Pai, conforme é demonstrado em João 5:23: "Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou." Não são duas pessoas, mas ofícios e manifestação, o que não seria legítimo, se Jesus não fosse Deus. Se isso acontecesse estaríamos dando honra a um simples homem mortal, uma honra que é devida somente a Deus.

Não apenas os homens devem adorar ao Senhor Jesus Cristo, mas também os anjos são ordenados a fazê-lo, conforme Hebreus 1:6: "E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem." De fato, todos os anjos, homens e criaturas são comandados a dobrar os joelhos para adorá-Lo, conforme Filipenses 2:9-11: "Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai."

Também lemos em Apocalipse 5:13: "E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre". O Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo, deve ser adorado para todo o sempre! Porque Jesus Cristo é Deus!

Ele sempre foi adorado: um leproso o adorou, conforme Mateus 8:2: "E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo." Em Mateus 9:18, vemos que um líder o adorou: "Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá." Em Mateus 28:9,17, após Sua ressurreição, as mulheres O adoraram: "E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram. E, quando o viram, o adoraram e alguns duvidaram." (A idéia de que alguns duvidaram é inacreditável!). Os demônios O adoraram, como aconteceu com o possesso gadareno: "E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o." (Marcos 5:6) No caminho de Emaús, dois discípulos O adoraram, conforme Lucas 24:52: "E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém." Até mesmo o cego de nascença, quando O encontrou, O adorou: "Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou."

Jesus permitiu que os homens O adorassem e admitiu essa adoração. Essa era uma razão para um israelita ser apedrejado e por isso os judeus quiseram apedrejar Jesus. Demônios, anjos, leprosos, gentios, judeus, Seus próprios discípulos e outros O adoraram. Sempre e sempre vemos que Jesus foi adorado e todos os que O adoraram agiram corretamente. Ele merecia essa adoração porque Jesus é o Deus eterno encarnado!

A PRÉ-EXISTÊNCIA DO FILHO
A última área que eu gostaria de acrescentar é mais notável do que tudo o mais, ou seja, a natureza pré-existente do Filho de Deus. Aqui vemos que Jesus, o Filho de Deus, sempre existiu. Ele não é um ser criado na natureza de Sua Divindade como Filho, mas Ele mesmo usou Sua Divindade para criar a carne de Jesus Cristo. A Bíblia não apóia o arianismo. Jesus não é o primeiro ser criado, mas o único Ser auto-suficiente, o Deus que sempre existiu, infinitamente.

Em João 3:13 vemos que o Filho sobe e desce do céu: "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu." Conforme Sua imanência, vemos que Sua origem é "do céu" e que do céu Ele "desceu". Isso é reiterado em João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." Se isso não fosse verdade, Jesus teria dito que nasceu de Maria e José, a fim de fazer a vontade do Pai que O enviou.

Ele ainda atesta que ninguém viu o Pai, exceto Ele: "Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai." (João 6:46) Isso mostra que Jesus sabia de Sua natureza divina, e que Ele estava com o Pai, antes da formação do mundo. Somente Ele viu o Pai e sua residência com o Pai é atestada em João 6:62. Aqui Jesus sobe ao céu, de onde veio: "Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?" Ora, se estas palavras não são bastante claras, o Eterno Logos do Evangelho de João diz aos judeus: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo." (João 8:23) Se esta declaração fosse falsa, todo o cristianismo e todos os cristãos, desde o tempo de Cristo até agora, estariam participando de uma farsa. Eles iriam apresentar-se como sendo o povo mais estúpido e ignorante de todos os tempos. Em vez disso, os discípulos jamais se abstiveram dessa declaração porque bem conheciam a verdade da mesma. Não somente Cristo havia comprovado isso, como eles também a haviam testemunhado a divindade Dele no Monte da Transfiguração.

Sua afirmação permanece, de ter Ele residido com o Pai, segundo João 8:42: "Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou." Ele tinha uma íntima relação com o Pai, o que comprova a Sua eterna Divindade... Também em João 16:28, lemos: "Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai." Como o Pai é Deus, Jesus saiu do Pai e regressou à exclusiva relação com Ele, isso comprova, maravilhosamente, a Sua pré-existência eterna, como o Filho de Deus. Se Jesus Cristo não é Divino, então o Pai também não o é, pois ambos são UM.

Nesta breve pesquisa, o leitor crente não pode duvidar das afirmações das profecias referentes a Jesus Cristo; dos escritores da Bíblia e dos seus testemunhos sobre Jesus Cristo; dos registros daqueles que se opunham a Jesus Cristo (os quais queriam matá-Lo por causa de suas afirmações); dos que O adoraram e das afirmações do próprio Senhor Jesus Cristo. A verdade é que as profecias da Bíblia, os discípulos, os ouvintes, os seguidores, os oponentes e as palavras do próprio Senhor Jesus Cristo [pelas quais seremos julgados] apontam para o inegável fato de que todos sabiam que o Senhor Jesus Cristo é o Deus eterno encarnado o messias. Eles O odiavam por causa disso ou então O adoravam. Jesus sabia que Ele é Deus. Ele confirmou isso através de Suas palavras, ações e testemunho da verdade. Ninguém pode chamar Cristo de "um bom Mestre". Essa é a voz de quem não é inteligente. Jesus Cristo não é "um bom Mestre" nem um "Homem Moral". Isso não está em questão. Você pode fazer apenas uma escolha: ou Ele é o Senhor do Céu e da Terra, o Justo Juiz do mundo, ou então Ele não passa de um lunático, um louco, um enganador pior do que o diabo. Como você vai decidir chamá-Lo?

Fica evidente, no material acima, que muita coisa foi esquecida. E em certos pontos fui repetitivo e monótono. Pensei em retirar alguns pontos deste estudo, em consideração ao leitor e pela possibilidade de ter usado idéias cíclicas e recorrentes. Mas foi isso exatamente o que eu tentei fazer. Os que acham que o Senhor Jesus Cristo foi apenas um bom Mestre ou um exemplo de moralidade, não estão levando em conta os registros bíblicos. As Escrituras afirmam continuamente a Divindade do Senhor Jesus Cristo. Este é um fato inegável no registro bíblico.

Pense nisto: a palavra escrita confirmando essas coisas não pode ter sido escrita por demônios ou homens perversos. Os demônios são diabos e os homens maus não iriam registrar a bondade de Jesus Cristo de um modo tão brilhante, nem iriam apresentá-lo como o poderoso e Divino Deus Vivo, Rei dos reis e Senhor de senhores. Eles não teriam descrito o homem como um ser tão desprezível e maligno, condenado ao inferno, perdido e amaldiçoado por toda eternidade, se tivessem escrito estas páginas para enganá-los. Certamente não teriam escritos coisas ruins sobre eles mesmos e seus companheiros e escrito coisas tão maravilhosas sobre o Senhor Jesus Cristo. Isso não faria qualquer sentido. Nem ainda poderia a Bíblia ter sido escrita por homens piedosos ou santos anjos, sem o poder do Espírito Santo. Nenhum homem poderia ter escrito um bom livro sem dizer algumas mentiras, a fim de enganar o leitor, dizendo: "Assim diz o Senhor", enquanto o que dizem é de sua pura lavra. [NT: Como os carismáticos andam fazendo agora.] Se o fizessem não iriam se tornar homens bons, de modo algum, mas demoníacos e malignos, conforme estamos voltando ao ponto anterior. Em vez disso, a Bíblia é o registro da própria revelação de Deus aos homens, para que esses homens perdidos em seus pecados possam  buscar, esperançosamente, o Redentor dos homens, o homem-Deus, Jesus Cristo. O testemunho de Jesus Cristo como Deus é o único meio pelo qual importa que sejamos salvos da futura ira divina (Atos 4:12). A ira do Cordeiro será horrenda contra os que estão perdidos. Eles correrão para as montanhas, implorando que os montes caiam sobre eles, para se livrarem da ira do Cordeiro. Contudo, o Senhor colocou ao alcance de todos um meio para os que desejam escapar da destruição que os aguarda. A resposta se encontra em Jesus Cristo, o Deus de todas as eras. Que olhem para Ele todos os quadrantes da Terra, para serem salvos... [Porque o Senhor Jesus Cristo é o único Deus!]
 
DOUTRINA DA TRINDADE NÃO É VERDADEIRA
Neste estudo bíblico será feita a reinterpretação da doutrina da Trindade, dominante no cristianismo.

Alguns conceitos básicos, necessários para progredir nas interpretações que interessam aos fundamentos dos apóstolos para a Igreja de Jesus Cristo. (Efésios 2:20)

O principal, incomparável, será a interpretação da Palavra de Deus.
Se você dispõe de uma Concordância Bíblica e, fizer um levantamento por palavras ou frases específicas, tipo: Senhor, Senhor Jeová, Jeová, Deus, Espírito de Deus, Espírito Santo, Espírito do Senhor, Pai ... e, lendo o conteúdo, na primeira impressão poderá dizer: "Como separar isso?" "Quem é quem?"

Mas, nada na Bíblia fica sem interpretação, sobretudo a interpretação revelada.

Se eu creio na Trindade? Vamos meditando juntos na Palavra de Deus ...

O que é Trindade? A doutrina da Trindade argumenta que há um único Deus em três pessoas (*) diferentes, que são: Pai, Filho e Espírito Santo.

Segundo a doutrina da Trindade, cada uma das três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, pode ser chamada de Deus.

Isso determina politeismo, que é a doutrina que admite  vários deuses.

A Trindade é uma doutrina fundamental do catolicismo. Portanto politeitas

O que é Unicismo? Os unicistas afirmam que há um só Deus e que Jesus Cristo é Deus, daí, decorre a sustentação de que Jesus Cristo é Deus na sua totalidade e, ainda, Jesus Cristo tem que ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A DOUTRINA UNICISTA ANULA A DOUTRINA DA TRINDADE.
Conceitos: Monoteísmo e Politeísmo O monoteísmo é a crença em um só Deus. A divindade no monoteísmo é: onipresente, onisciente e onipotente. O monoteísmo trinitário é a afirmação de um só Deus em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.

O politeísmo consiste na crença em mais de uma divindade. A divindade pode ser de gênero masculino, feminino ou indefinido.
Cada divindade, no politeísmo, é individual e independente. No politeísmo reconhecem deuses e deusas, originados de fontes diversas.

Vamos iniciar a interpretação seguindo um caminho progressivo.

O que é PESSOA? (*) Pessoa, segundo o dicionário: Criatura humana, Individuo (que tem individualidade).

O que é CRIATURA? Criatura, segundo o dicionário: Efeito de criar, todo ser criado, homem, indivíduo.

O que é CRIAÇÃO? Criação, segundo o dicionário: Ação ou efeito de criar, de tirar do nada. Totalidade dos seres criados. O universo visível. Produção, obra, invento.

O Tetragrama YHVH. Conviria realizar uma abordagem separada para o Tetragrama YHVH e tudo o que nos é possível pesquisar e, sobretudo, interpretar, pela Palavra de Deus. Já citei e mostrei em partes.

EU SOU O QUE SOU. Deus se apresentou ao povo de Israel, conforme consta no livro do Êxodo, capítulo 3, versículo 14. dizendo: " E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. "

Deus, o Deus de Israel é auto-existente, o único Deus verdadeiro. Ele é a plenitude do absoluto.

Sendo Deus, ESPÍRITO e plenitude que não foi criado, ou seja, existe por si mesmo, auto-existente, SE FOSSE CRIADO, deixaria de ser o verdadeiro e único Deus, essa glória seria de outro, então, essa plenitude auto-existente chamada Deus, NÃO PODE SER UMA PESSOA.

O PAI, O ESPÍRITO SANTO.
Quando "alguém" é chamado de pai é porque gerou um filho.

O Pai que gerou o Filho Jesus, gerou pelo seu ESPÍRITO. Maria não concebeu de ação de pessoa física, mas, pelo ESPÍRITO SANTO. (Evangelho: Mateus 1:18 - Lucas 1:35) Mateus 1:18, diz:" Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. "

Se, Deus Pai gerou o seu Filho Jesus Cristo, então, o Espírito Santo é o próprio Espírito do Pai, senão, não seria chamado Filho de Deus. Jesus é identificado por Filho de Deus e Filho do Pai, ou seja, quem o gerou está em Deus e no Pai.

Se, o Pai é Deus, logo o Pai é o Espírito Santo. Se o Pai não é o Espírito, então fica entendido que o Pai é outra pessoa "gerada" por Deus.

Jesus, sendo Filho de Deus, fala com Aquele que o gerou chamando-o de Pai.

1 Coríntios 8:6, diz: " Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. "

Se, é Filho de Deus, o Espírito Santo, por conseqüência, não pode ser considerado PESSOA, pois é plenitude de Deus, e Deus é ESPÍRITO. O Espírito de Deus é auto-existente. O Espírito Santo é a Vida do próprio Deus.

O Deus criador de todas as coisas, gerou tudo pelo poder da Sua Palavra.

DO NADA TUDO FOI TRAZIDO À EXISTÊNCIA.
Então:
A Trindade, doutrina de domínio no cristianismo, diz que, um único Deus subsiste em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Que a divindade está no Pai, no Filho e no Espírito Santo, um único Deus em três pessoas.

Que essas pessoas são distintas.

Agora, vou interpretar:
Para poder individualizar o Pai como uma pessoa, e é o Pai quem gerou o Filho Jesus, implicaria afirmar, inclusive, que esse Pai foi criado e é distinto.

Se, esse Pai é o próprio Deus, então, esse Pai não foi criado e É O PRÓPRIO ESPÍRITO DE DEUS.
DEUS ESTÁ SE TORNANDO "PAI", AO MESMO TEMPO, PORQUE GEROU O FILHO. DEUS É ESPÍRITO.
Se, não aceitar que o Pai é o próprio Deus, então teremos um Deus e mais outra pessoa distinta, o Pai, conforme diz a doutrina da Trindade.

Se a plenitude de Deus habita no Filho e, é o Unigênito do Pai, o Pai está acima Dele e, o Pai é o próprio Deus. DEUS É ESPÍRITO.

O Espírito Santo não pode ser separado do Pai e do Filho porque é o próprio Deus e sua plenitude auto-existente. DEUS É ESPÍRITO.

Interpretando um texto da Bíblia em 1 João 5:7, diz: " Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito; e estes três são um. "

Se nos é dado que os três, Pai, Palavra e Espírito, são UM, implica que são o mesmo ser, a mesma existência. A doutrina da Trindade diz que o Pai é uma pessoa e o Espírito Santo é outra pessoa.

Se assim for aceito, então, não poderei dizer que o Pai e o Espírito Santo são UM. Mesmo que Deus esteja nos dois, porque não posso individualizar o que é indivisível.

Se O PRÓPRIO PAI É DEUS, o Pai é a plenitude da auto-existência, da mesma forma o Espírito Santo.
Não podem ser considerados como pessoas separadas.

>>> Um exemplo simples e preciso é:

Um ser humano, homem, gera um filho. Esse homem, que gerou o filho, recebe a qualificação de pai.
A qualificação é acrescentada, mas, continua sendo, PLENAMENTE, o mesmo homem.

Esse pai não é outra pessoa, é o mesmo homem.

Esse homem, de si, deu algo para gerar o filho e, esse algo, também, não é outra pessoa, é a sua própria existência, sua semente, SEU ESPÍRITO.

Aquele que nasce desse pai é outra pessoa.
Tem tudo o que é do pai, DNA, sua imagem e sua semelhança, possuindo a plenitude do pai.

O filho possui A VIDA DO PAI, OU SEJA, O ESPÍRITO DO PAI. O pai existe no filho. DNA seu código genético. Numa gestação o sangue vem do homem (esperma) At.20:28.O Pai é o Espírito Santo Jesus é o corpo,imagem encarnada do Pai.Cl.1:15.

Observação: Isso confirma a unicidade.  Por isso temos as passagens bíblicas onde Jesus e outros dizem: " Meu Pai e meu Deus ".

Algumas passagens da Bíblia:
João 8:42, diz: " Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis, pois que eu saí e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. "

João 14:10, diz: " Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. "

João 20:17, diz: " Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. "

Quem é essa Palavra?
No que diz respeito à Palavra, requer agora interpretação de "Quem é essa Palavra".

Alguns textos bíblicos:
Efésios 6:17, diz: " Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. "

Hebreus 4:12, diz: " Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. "

Hebreus 11:3, diz: " Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. "

A Palavra não é uma pessoa. O Verbo de Deus se tornou pessoa Jesus Cristo, Ele o Verbo encarnado é A Palavra é DEUS FALANDO. DEUS trazendo à existência aquilo que não existe. O Senhor Jesus é a Palavra do Espírito Santo encarnado. 

JESUS É A MANIFESTAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS E, O PRÓPRIO JESUS FALA A PALAVRA DE DEUS, QUE ESTÁ NELE E FLUI DELE, PELO ESPÍRITO DE DEUS QUE É O ESPÍRITO DO PAI.

Por isso, o Pai, a Palavra e o Espírito Santo são UM. Ou seja, UM = ÚNICO DEUS.
DEUS É ESPÍRITO, plenitude e auto-existência absoluta.

O Pai, Espírito Santo seriam considerados pessoas se tivessem sido criados.
Isso não é possível, pois são a mesma existência. São expressões que identificam o que É em si mesmo, mas, não são pessoas diferentes do Único Deus. "EU SOU O QUE SOU".

Pai, Palavra e Espírito Santo não são nomes que individualizam pessoas, mas, são expressões que se identificam dentro da mesma "existência".

E a Trindade?
Já não pode ser sustentada a doutrina da Trindade, porque, o Pai e o Espírito Santo, conforme exposto acima, são uma só existência e, não são duas pessoas distintas.
O Pai não foi criado, pois é o próprio Deus auto-existente. É chamado Pai porque é Aquele que gerou o Filho Jesus Cristo.
O Espírito Santo não foi criado, pois é o próprio Deus auto-existente.

A manifestação da vontade do Deus auto-existente em plenitude,  gerou Jesus Cristo e, assim, é o próprio Pai. Se o Pai fosse uma pessoa, parte distinta, caberia ao argumento da doutrina da Trindade, mas, se o Pai é o próprio Deus, não há como separá-lo porque é a mesma existência.

Conforme a Bíblia diz, nos dirigimos ao nosso Deus e Pai ou ao nosso Deus Pai.

Em um trecho do estudo sobre a doutrina da Trindade, no site do CACP, escrevem que, aceitam a Trindade de acordo com o que expõe a Bíblia Sagrada nas seguintes passagens bíblicas:

Mateus 28:19, diz: " Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. "

(essa passagem é uma manipulação feita na Bíblia - abaixo, breve consideração)

Efésios 4:4-6, diz: " Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos. "

1 Coríntios 12:4-6, diz: " Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. "

2 Coríntios 13:13, diz: " A graça do nosso Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com vós todos, Amém. "

Números 6:24-26, diz: " O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz. "

Texto bíblico adulterado - Mateus 28:19.
Evangelho de Mateus 28:19, diz:
" Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; "

Para saber se um texto está em desacordo ou fora de contexto bíblico, basta INTERPRETAR A BÍBLIA para que o erro fique em evidência.

Esse texto em questão é uma aberração, mas, para os que querem sustentar doutrinas, ele é indispensável.

Quando foi desenvolvida questão sobre o * Batismo nas Águas (ver estudo) ser em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ou em nome do Senhor Jesus Cristo, essa evidente manipulação também manifestou. Essa manipulação visa sustentar o interesse da igreja católica apostólica romana, através da doutrina da Santíssima Trindade e a marca, o sinal da cruz.

Se a igreja católica apostólica romana ia evangelizar o mundo e tendo o Papa como referência de ser Deus em plenitude na terra, a doutrina da Trindade lhe dá essa sustentação. O Papa é, conforme pretendem sugestionar, a própria personificação da Trindade e, o sinal da cruz se tornaria uma marca, seguindo a evangelização feita por eles ao redor do mundo.

Nas considerações sobre o Batismo nas Águas, é infantil dizer que os apóstolos fizeram exatamente aquilo que não deveria ser feito, ou seja, batizar nas águas EM NOME DO SENHOR JESUS.

E, o único texto que sustenta isso é Mateus 28:19.

A doutrina da Trindade aplicada pelo catolicismo romano e, adotada dissimuladamente pela igreja evangélica, removeu a plenitude da autoridade de Jesus Cristo, único Senhor, que lhe foi conferida pelo seu Deus e Pai( o Espírito Santo).

Isso é uma sutileza diabólica. A expressão "Em nome do Senhor Jesus Cristo" não interessa para o catolicismo romano.
NÃO TERIA NEM COMO FAZER O SINAL DA CRUZ.
O principal interessado de que o batismo nas águas seja em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é da igreja católica apostólica romana, fortalecendo a doutrina da Santíssima Trindade.

O principal enteressado em que se faça uma oração (reza) em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é da igreja católica apostólica romana, fortalecendo a doutrina da Santíssima Trindade.

No meio evangélico já muitos adotaram a "reza" em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo em circunstâncias diversas.  Aceitaram o engano.

JESUS CRISTO É DEUS?
Carta aos Hebreus, capítulo 1, versículos de 1 a 5, diz: " Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.

O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas, pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho? "
Colossenses 1:15-19, diz:
" O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.
Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para ele.
Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
E ele é a cabeça do corpo da igreja: é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse. "

Colossenses 2:9, diz:
" Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. "

Estamos diante de dois textos aparentemente divergentes sobre a mesma referência que é Jesus Cristo.
Um diz que Jesus é a imagem expressa de sua pessoa (Deus), enquanto que o outro texto diz que Jesus é a imagem do Deus invisível.
Pela interpretação, fica em evidência que o texto de Hebreus está montado ou traduzido de modo a criar uma ambigüidade, pois, a plenitude do EU SOU não permite limitá-lo a uma individualidade pela expressão pessoa.

Tudo que existe foi criado pela Palavra de Deus, Palavra do Deus "EU SOU".
A primeira manifestação da Palavra do nosso Deus e Pai, foi gerar o Filho.
O Filho é, por isso, a plenitude da glória do Pai, a plena manifestação da glória do Deus EU SOU.
O Filho é a primazia em tudo o que existe. O Filho é antes de tudo o que foi criado.

Tendo Jesus Cristo recebido TODO O PODER, dado por seu Deus e Pai, essa plenitude lhe dá essa posição.
Por isso, também, é o único que pode ser Mediador entre Deus e os homens.

Jesus Cristo é UM COM O PAI. Tudo ele recebeu do Pai. TUDO! mas, não teve por usurpação tomar o lugar do Pai. No Filho Jesus Cristo o Deus vivo habita em plenitude.

Assim, mais uma vez, fica firmado que, TODAS AS OBRAS da Igreja são feitas em nome do Senhor Jesus Cristo, e, não, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Conclusão:
- O Pai, a Palavra e o Espírito Santo, é a unicidade de Deus, portanto é o mesmo Deus auto-existente em plenitude, em manifestações e ofícios de um único Deus.

- O Pai,  Espírito que é santo não podem ser considerados pessoas.

- A expressão pessoa é uma individualização de personagens, como se pudessem ter vida própria, o que não pode acontecer com o único Deus quando falamos de Pai, Palavra e Espírito Santo. (explicado acima)

- Jesus Cristo foi gerado na terra como homem carnal e, assim, assumiu a condição de pessoa, conhecida e individualizada entre os homens. As duas naturezas estavam em Cristo, a terrena e a celestial. Mesmo nascido em corpo carnal, tinha dentro de si a divindade. Por isso é chamado Filho do homem.

- A plenitude de Deus Pai está em seu Filho Unigênito e, do mesmo Deus e Pai, recebeu Todo o Poder.

- Tendo Jesus, recebido Todo o Poder, lhe foi dada toda a autoridade, por isso, TUDO se faz em nome Dele, ou seja, em Nome do Senhor Jesus Cristo. (Batismo nas Águas e orações (rezas) pela Trindade é doutrina do catolicismo romano)

- Jesus Cristo foi individualizado na terra, da mesma forma como os demais filhos de Deus, que crêem Nele.

Não apenas em uma passagem na Bíblia, mas, em uma dessas, com simplicidade podemos dizer:

" Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome do Senhor Jesus Cristo. " (Efésios 5:20)

ADORAÇÃO: A ESSÊNCIA DA RELIGIÃO
Envolvidos com atividades sociais, responsabilidades eclesiásticas, funções administrativas e ministeriais, muitas vezes nos esquecemos da essência da religião que é a adoração. A importância da adoração na religião cristã é indiscutível. Por esta razão todos os aspectos relacionados à adoração devem ser cuidadosamente analisados e jamais menosprezados. Há várias formas de provar que a adoração é provavelmente o elemento mais importante da religião. Esta importância é facilmente comprovada quando analisamos o esforço de Satanás para deturpar vários aspectos relacionados à adoração verdadeira. Se a adoração não fosse tão importante, certamente o inimigo não atuaria de forma tão especial nesta área. Podemos ver alguns exemplos bíblicos começando pela tentativa do inimigo de conquistar a adoração para si:

“Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” - Mateus 4:8-10.

Felizmente Satanás não conseguiu alcançar seu grande objetivo de conquistar a adoração do Filho de Deus para si. A obstinação de Satanás por adoração é tão grande que o inimigo declarou guerra contra a adoração ao Deus verdadeiro:

“Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.” - II Tessalonicenses 2:3 e 4.

Como Satanás não conseguiu obter a adoração que desejava, seu grande objetivo hoje é atrapalhar a adoração ao Deus verdadeiro atuando em vários aspectos. As grandes mensagens de Deus ao homem têm o objetivo de chamar a atenção para a verdadeira adoração. Vários aspectos que podem parecer irrelevantes à primeira vista, começam a merecer nossa atenção na medida em que descobrimos a relação que estes aspectos mantêm com a adoração. O Apocalipse, revelação especial para os crentes do tempo do fim, traz várias citações sobre o grande conflito entre Deus e Satanás, um conflito que gira em torno da adoração. Deus, através de seus mensageiros, reclama a adoração para si:

“Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” - Apocalipse 14:7.

“Eu, João, sou o que ouvi e vi estas coisas. E quando as ouvi e vi, prostrei-me aos pés do anjo que me mostrava estas coisas, para adorá-lo. Mas ele me disse: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” - Apocalipse 22:8 e 9.

Em contrapartida, o Apocalipse também revela o esforço do inimigo para desviar os crentes da adoração verdadeira. Segundo a profecia bíblica, a besta com aparência de três animais (leopardo, urso e leão) irá receber o poder e grande autoridade do dragão (Satanás) e obter a adoração de muitos.

“E adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?” - Apocalipse 13:4.

A adoração falsa profetizada será uma adoração tríplice. O Apocalipse revela que os enganados por Satanás adoram (1) O Dragão, (2) a Besta que recebeu autoridade do Dragão e (3) a Imagem da Besta. Esta última recebeu o fôlego (pneuma) da besta que subiu da terra.

“Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.” - Apocalipse 13:15.

Note que existe até uma pena de morte para os que não adorarem a imagem da Besta. Esta adoração tríplice e falsa é a marca do paganismo. Os povos pagãos adoravam vários deuses, dentre os quais se destacavam tríades, conjuntos de três deuses.

Perceba que a grande vítima da “paganização” do Cristianismo ocorrida nos primeiros séculos foi a verdadeira adoração. As perguntas “como adorar?”, “quando adorar?” e “a quem adorar?” tinham outras respostas antes da “paganização” do Cristianismo.

Para conciliar pagãos e cristãos as imagens de escultura foram recebidas na igreja. A forma de adoração começava a mudar - uma terrível violação à adoração verdadeira e à lei de Deus! Uma nova resposta à pergunta “como adorar?” estava surgindo. Deus passava a ser adorado através de imagens.

A adoração e louvor que devem ser dirigidos apenas ao Senhor Jesus Cristo. Mas as igreja tem dividido esta adoração nas três pessoas da  trindade. Precisamos de uma resposta para a pergunta “ Se são três pessoas a quem devemos adorar e louvar?” Ao Pai? Ao Filho? Ao espírito Santo? Vamos deixar que a Bíblia responda:

“Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” - Mateus 4:10.

“Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou.” - Salmo 95:6
“E entrando na casa [os magos do Oriente], viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra.” - Mateus 2:11.

“Então os que estavam no barco adoraram-no, dizendo: Verdadeiramente tu és Filho de Deus.” - Mateus 14:33.

“E eis que Jesus lhes veio ao encontro, dizendo: Salve. E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, e o adoraram.” - Mateus 28:9.

“Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.” - Hebreus 1:5 e 6.

“Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos: e os quatro seres viventes diziam: Amém. E os anciãos prostraram-se e adoraram.” - Apocalipse 5:13 e 14.

“Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos; e clamavam com grande voz: Salvação ao nosso Deus, que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e dos anciãos e dos quatro seres viventes, e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém.” - Apocalipse 7:9-12.

“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar.” - Apocalipse 11:15-17. Veja mais ,Sl.24;MT.1:21;Tt.2:13;AP.1:8;1Pe.5:4;Jo.8:12;10:11; 1Tm.6:15;AP.19:13;1Co.2:8; Jo.1:1;Cl.1:16;2:9;Rm.3:30; 9:5;Ef.4:6;Lc.24:45.

Como ficou claro através destes versos bíblicos, que Deus é um, e toda a honra adoração e glória devem ser dirigidas ao Senhor Jesus Cristo.

O inimigo busca confundir nossa adoração criando mais três pessoas divina, quando na verdade o Pai, o Filho e o Espírito Santo  são manifestações e ofícios de um único Deus, mas não uma trindade de pessoas distintas. Lamentavelmente é comum ver crentes sinceros orando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, quando deveriam orar, em nome do Senhor Jesus Cristo.

“Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” - Mateus 15:9

Que nossa adoração a Deus não seja vã. Que os preceitos de homens que há muitos anos estão arraigados em nosso coração sejam extirpados. Que possamos nos unir a toda criatura no céu, na terra e no mar e dizer: “Ao que está assentado sobre o trono, o senhor Jesus Cristo o Cordeiro imaculado, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.” - Apocalipse 5:13 e 14.

ORIGEM DA DOUTRINA DA TRINDADE
Como já expomos, a mais recente edição da Bíblia de Jerusalém, Nova Edição, Revista e Ampliada, lançada em agosto de 2002 pela Igreja Católica, em nota de rodapé a Mateus 28:19, admite que a frase "batizando-os em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo, tenha sido acrescentada posteriormente ao Livro de Mateus:

 "O mistério da trindade é a doutrina central da Fé católica. Nisto está baseada todos os outros ensinos da Igreja. A Igreja estudou este mistério com grande cuidado e, depois de quatro séculos de clarificação, decidiu declarar a doutrina desta maneira: dentro da unidade do Godhead [Deus] há três Pessoas, o Pai, o Filho, e o espírito Santo”. (Manual Para o católico de Hoje, página 11).

Tertuliano, sacerdote católico e autor de várias obras. Viveu entre os séculos II e III e foi quem criou a filosofia que se denominou de trindade: "Tres Personae, una substantia". (texto original em latim).

O que mais fez Tertuliano? Basta consultar a Enciclopédia Católica:

1. Foi quem instituiu o "Sinal da Cruz".

2. Foi quem instituiu a absolvição. (um perdão que vale para os pecados futuros).

3. Foi quem instituiu a penitência.

4. Foi quem instituiu a eucaristia. A crença de que o pão e vinho se transformam, realmente no sangue e na carne de Jesus Cristo.

DEFINIÇÃO DE TRINDADE SEGUNDO O DICIONÁRIO AURÉLIO:
[Do lat. ecles. trinitate.] S.f.

1. Na doutrina cristã, DOGMA da união de três pessoas distintas. (o Pai, o Filho e o espírito Santo) em um só Deus:

2. P. ext. DIVINDADE TRÍPLICE, NAS RELIGIÕES PAGÃS.

3. A festa cristã que se celebra no domingo seguinte ao de Pentecostes.

4. A ordem religiosa da Santíssima trindade, fundada em 1198. [Cf. trinitário1 (2).]

5. Fig. Grupo de três pessoas ou coisas análogas; trilogia, tríade, terno: 2 ~ V.   trindades.

CONCEPÇÃO DE TRINDADE
Existem várias concepções da trindade. Parte dos trinitarianos crêem em três pessoas divinas co-iguais e co-eternas, outros admitem diferentes níveis hierárquicos e de natureza entre Deus Pai, Deus Filho e Deus espírito Santo. Independente da crença, todos dizem ter razões bíblicas para acreditar que existem realmente três pessoas divinas e que esses três seres representariam um único Deus. Desse modo, tentam livrar-se da acusação de politeísmo, isto é, o pecado da adoração de mais de um Deus.

O TRIBUNAL DA VERDADE
Tendo a Bíblia como critério de avaliação, consideremos todas essas afirmações:

1. Para serem co-iguais, as três diferentes pessoas da trindade deveriam possuir idêntica autoridade e plena igualdade de poder. Mas as Escrituras Sagradas são muito claras quanto ao fato de que Deus, o Pai, é evidentemente superior a Seu Filho.

Prova 1: O próprio Senhor Jesus refere-Se a Deus como o "Altíssimo": Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. (Lucas 6:35), isto é, Aquele que ocupa a posição mais elevada, que está isolado em nível máximo, numa condição inatingível por qualquer outro ser.

Prova 2: Jesus Cristo afirma explicitamente em João 14:28: "Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu."

Prova 3: Jesus também afirma categoricamente em João 13:16: "Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou."

Deus, o Pai, que nos enviou Seu Filho é, portanto, obviamente, maior do que Ele, que, repetidas vezes, como em João 5:37, afirmou: "O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua forma."

Também o espírito Consolador é inferior ao Pai, uma vez que também seria enviado por Ele, segundo informa Jesus Cristo em João 14:26: "Mas o Consolador, o espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”

Prova 4: Jesus afirma e o apóstolo Paulo inspiradamente confirma, que Deus, o Pai, é maior do que tudo e todos: "Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.” João 13:29, Versão Revista e Corrigida.

I Coríntios 15:27-28: "Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.”

2. Se o espírito Santo fosse realmente uma terceira e distinta pessoa divina, nada poderia justificar sua omissão e ausência em textos bíblicos como estes:

Prova 1: I Coríntios 8:6: "Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele." Quando Paulo define o único Deus, ele omite qualquer referência ao espírito Santo.

Prova 2: Marcos 13:32: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai." Quando Jesus cristo, no Evangelho de Marcos, menciona aqueles que poderiam conhecer a data de Sua volta, omite qualquer referência ao espírito Santo.

Prova 3: João 16:32: "Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está comigo." Se o espírito Santo fosse uma terceira pessoa divina, não poderia "Ele" fazer companhia para Jesus em lugar do Pai? Contudo, Jesus nem sequer o mencionou nessa ocasião.

JESUS CRISTO NUNCA É CHAMADO "DEUS FILHO" NO RELATO BÍBLICO.
Prova 1: Tudo que fez e disse foi realizado por ordem e permissão do Pai, a quem Ele próprio se referia como "Meu Deus":

“Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus.” (Apocalipse 3:2).

“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.” (Apocalipse 3:12).

“Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” (João 20:17).

Prova 2: Jesus nos afirma que "o Filho nada pode fazer de si mesmo". João 5:19. Essa idéia se repete no verso 30. "Eu nada posso fazer de mim mesmo." E o mesmo pensamento aparece em João 5:17, 19, 30, 36; 8:28, 29; 9:4; 10:25, 32, 37; 14:10,11, 31; 17:4. João registra 14 vezes em seu Evangelho, que as obras de Jesus não foram feitas por Ele próprio, mas realizadas pelo poder de Seu Pai.

Prova 3: Jesus nos diz que até as palavras que proferia não eram suas próprias. Em João 12:49, Jesus afirma: “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar.” Esse pensamento é novamente expresso em  João 7:16-18; 8:28, 29, 38; 12:49, 50; 14:24,31; 16:15. Em nove ocasiões, João retrata Jesus revelando que as palavras que proferia eram de Seu Pai!

Prova 4: Em João 12:44, Jesus afirma: "Quem crê em mim crê, não em mim, mas naquele que me enviou."

4. Se o espírito Santo fosse uma terceira e distinta pessoa divina, o Pai não seria o pai!

Prova 1: "Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo espírito Santo." Mateus 1:18.

Prova 2: "Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do espírito Santo.” Mateus 1:20.

Prova 3: "Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” Lucas 1:35.

5. A ausência de terminologia bíblica apropriada impede o entendimento e aceitação da doutrina da trindade.

Prova 1: Exemplos de expressões-chave ausentes da Bíblia, mas encontradas apenas nos credos: "Deus Filho", "Deus espírito", "Deus triúno", "Filho eterno", "Co-igual", "Co-eterno", "triunidade divina", "trindade", "substância" (divina) e "essência" (divina).

 6. As pessoas que, inspiradas por Deus, escreveram a Bíblia em sua linguagem original, não criam na trindade!

Prova 1: Os judeus eram uma nação estritamente monoteísta. Eles jamais poderiam sequer imaginar "um Deus em três pessoas". E Jesus disse que eles estavam corretos em seu culto a Deus! João 4:22: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.”

 7. Além de tudo isso, há vários textos bíblicos em que forçosamente a "trindade" deveria ter sido mencionada, caso fosse uma doutrina verdadeira.

Prova 1: A oração-modelo, ensinada por Jesus Cristo, não menciona a trindade, nem dois de seus supostos componentes ("Deus Filho" e "Deus espírito"), como destinatária (os) de nossas mensagens de comunhão com o Céu:

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém! (Mateus 6:9-13).

Se você ora unicamente ao Pai e pede que o atenda em nome de Jesus, como seu mediador, é porque, na prática, não crê na doutrina da trindade!

Prova 2: Quando Jesus foi transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, e Moisés e Elias vieram ter com Ele, não seria mais lógico que o Pai e o espírito viessem confortá-Lo? Por que apenas o Pai Se manifestou naquela nuvem, dizendo "este é o Meu Filho amado, a Ele ouvi". (Marcos 9:7-8).

Prova 3: Jesus descreve o Pai como o único e verdadeiro Deus. Não deveria Ele ter incluído também o "Deus Filho" e o "Deus espírito", isto é, a trindade” em João 17:1-3? "Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”
SEU VEREDICTO
E então, qual é o seu veredicto? A doutrina da trindade está no banco dos réus e o juiz é você! Uma variedade de provas já lhe foram apresentadas, embora existam muitas outras. Qual será sua decisão?

Em sua avaliação, a doutrina da trindade subsiste ao crivo das Escrituras Sagradas? Ou está na hora de você rever suas crenças? Um dia, todos nós estaremos em pé diante do trono do Deus único e verdadeiro, em cuja direita assenta-Se Seu Filho. Ele é Deus zeloso, que exige adoração exclusiva e não admite a idolatria.

Estamos nós preparados para encontrá-Lo face a face? Ou tentaremos nos justificar, pedindo-Lhe que nos perdoe por ter confiado nos ensinos dos líderes da igreja que freqüentávamos?

SOMENTE A VERDADE E NADA MAIS QUE A VERDADE

Disse Jesus: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do maligno.” (Mateus 5:37).

Se estas palavras de Jesus são verdadeiras, como cremos que de fato são, isto significa, que, em tudo que Ele disse, nunca houve meias verdades. Afinal de contas, Ele próprio, repetidas vezes, afirmou:

"As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o pai, que permanece em mim, faz Suas obras." (João 14:10).

Portanto, se nas palavras de Jesus nunca houve meias verdades, muito menos haveria nas palavras de Seu Pai. Até porque, toda meia-verdade não passa de uma mentira disfarçada.

E isto também provém do Maligno. Numa das descrições que fez do diabo, Jesus informou que ele "jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira." (João 8:44).

A mesma conclusão quanto à inexistência de meias verdades em suas palavras, é valida também para os profetas e apóstolos, os quais, por terem escrito, movidos pela inspiração do Espírito Santo, jamais falaram de si mesmos ao redigirem a Mensagem de Deus, contida na Bíblia.

“Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”. (II Pedro 1:21).

Comparemos, pois, a seguir, palavras de homens acerca da existência de uma trindade com os Escritos Sagrados da Bíblia, onde não há meias verdades. Assim, identificaremos quem fala a verdade e quem fala a mentira quanto à Divindade.

Conforme já estudamos anteriormente, os trinitarianos crêem em três pessoas divinas co-iguais e co-eternas (Deus Pai, Deus Filho e o Deus Espírito Santo) com personalidades distintas, mas sendo um único Deus.

TOMANDO POR BASE AS CITAÇÕES ACIMA, PARE, PENSE E REFLITA.
1. Teria Jesus mentido, quando disse: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mateus 11:27)?

Obviamente, a palavra “ninguém” proferida por Cristo se refere a pessoas. Se os trinitarianos tivessem razão quando afirmam que o Espírito Santo é uma pessoa e também um Deus igual ao Pai, como poderia um Deus não conhecer o outro plenamente, visto que seriam iguais? Por outro lado, se o Espírito Santo, que é uma pessoa para os trinitarianos, conhecesse plenamente o Pai tanto quanto o Filho, então Jesus não teria dito a verdade ao afirmar que NINGUÉM conhece plenamente o Pai senão o Filho. Quem está mentindo? Jesus, ou os trinitarianos?

2. Teriam Jesus e Paulo mentido, quando disseram: (Jesus) "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6) e (Paulo) “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Timóteo 2:5)?

Jesus declara (e Paulo confirma) que não existe nenhum outro mediador ou intercessor entre Deus e os homens. Nenhuma outra pessoa além de Jesus, ou seja, “ninguém” tem acesso ao Pai para interceder por nós. Porém, os trinitarianos afirmam que o Espírito Santo é uma terceira pessoa divina e que intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Quem está mentindo? Jesus e Paulo, ou os trinitarianos?

3. Teria Jesus mentido, quando disse: “Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20). “...e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus.28:20)?

Segundo os trinitarianos acreditam e ensinam, não é o próprio Jesus que está conosco, mas a terceira pessoa da trindade, o Espírito Santo. Se isto que os trinitarianos dizem é uma verdade, então, o que Jesus disse não é uma total verdade, mas, uma meia verdade. Afinal, quem está conosco, Jesus ou a terceira pessoa da trindade? Quem está mentindo, Jesus ou os trinitarianos?

4. Teria Jesus mentido “...porque disse: Sou Filho de Deus” (Mateus 27:43)? E “...àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: Sou Filho de Deus” (João 10:36)?

Foi o próprio Jesus quem afirmou ser Ele mesmo o Filho de Deus! Os trinitarianos dizem que Jesus só se tornou filho na Terra, quando nasceu de Maria. Se isto fosse uma verdade, então Jesus não nos dissera toda a verdade, mas teria usado de meias verdades e suas palavras não teriam sido: sim, sim e não, não.

Além disso, diz a Bíblia que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo. Bem, se o Espírito Santo fosse uma terceira pessoa divina como afirmam o trinitarianos, então Deus, o Pai, não seria o Pai de Jesus na Terra. O verdadeiro Pai de Jesus na Terra seria a terceira pessoa da trindade, o Deus Espírito Santo, ou o próprio Cristo seria pai dEle mesmo, uma vez que os trinitarianos afirmam que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são a mesma pessoa, se levarmos a sério o dogma da trindade. Quem está mentindo, Jesus ou os trinitarianos?

5. Teriam os apóstolos e outros mentido, quando afirmaram: Natanael: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és rei de Israel” (João 1:49); João Batista: “Eu mesmo vi e já vos dei testemunho de que este é o Filho de Deus” (João 1:34); Marta: “Respondeu-lhe Marta: Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo” (João 11:27); O Eunuco: “E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus” (Atos 8:37); Paulo: “... e logo nas sinagogas pregava a Jesus, afirmando que este é o filho de Deus” (Atos 9:20); Pedro: “...Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16)?

Pelo visto, segundo o ponto de vista trinitariano, também os apóstolos e outros contemporâneos de Cristo, teriam sido, todos eles, coniventes com as “mentiras de Jesus”, haja vista que asseveraram ser Cristo o Filho de Deus, o Filho do Deus vivo. Quem está mentindo, os apóstolos e outros, ou os trinitarianos?

6. Teria Deus, o Pai, mentido, quando “ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo” (Lucas 3:22)? “Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando pela Glória Magnífica lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. (II Pedro 1:17).

Note, amigo leitor, que o Espírito Santo desceu sobre Jesus, mas a voz que se ouviu, veio do céu. Com toda a certeza, a voz veio da parte do Pai. Mas, se Jesus não fosse um filho no Céu, como afirmam os trinitarianos, se fosse verdadeiramente um Deus co-igual ao Pai e ao Espírito, o Pai jamais deveria ter proferido estas palavras! Afinal, para os trinitarianos, foi o Espírito que gerou a Jesus na terra. Assim, Deus Pai estaria usurpando do Deus Espírito a condição de Pai de Jesus.

Se Jesus só passou a ser Filho na terra, alguém está mentindo. Quem seria o verdadeiro Pai de Jesus? Deus, o Pai, que afirmou isto, ou os trinitarianos, que dizem que Jesus foi gerado pela terceira pessoa da trindade?

7. Teria Jesus mentido, quando disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)?

A pergunta é: O que foi que Deus deu, se Jesus ainda não era um filho? Lembre-se que a crença trinitariana diz que Jesus só passou a ser um filho real na Terra. Se Jesus não fosse de fato um Filho no céu, como afirmam os trinitarianos, o que foi que Deus entregou por nós? Como Deus realmente, pode provar que nos ama, se Ele não nos deu um filho real, um filho verdadeiro? Quem está mentindo, Jesus, ou os trinitarianos, que acreditam num Jesus filho, apenas de nome?

(Comentário à parte: Mesmo os demônios reconheceram ser Jesus o filho de Deus. Mas este testemunho não vamos levar em conta. Apenas citaremos o texto, como prova de que os anjos caídos, que haviam estado com Jesus no Céu, antes que Ele se tornasse carne como nós, sabiam da sua condição de Filho. Observe o que diz o espírito maligno: “... e, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes." (Marcos 5:7).

8. Teria Cristo e os apóstolos mentido, quando declararam: Paulo: “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. Rom. 5:8; Pedro: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito” (I Pedro 3:18); Jesus: “Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! e tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apocalipse 1:18)?

Quem está mentindo? A Bíblia afirma que Deus, o Pai é imortal: “O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais vil, nem é capaz de ver. A Ele honra e poder eterno. Amem! (I Timóteo 6:16).

A palavra imortalidade em si mesma já encerra um verdade absoluta. Deus não pode morrer, caso contrário não seria imortal. Ao tornarem Jesus um Deus co-igual ao Pai, os trinitarianos negam que Cristo tomou a natureza humana, ou seja, não aceitam que Ele despiu-se de Sua divindade ao tornar-se um de nós. Desta forma, afirmam que Jesus não morreu de fato, pois sendo igual ao Pai, não poderia morrer visto que Deus é imortal. Então alegam que apenas seu corpo morreu, porém a sua Divindade não.


 Esta explicação aproxima-se em muito dos ensinamentos do espiritismo, o qual afirma que "o Homem não morre. Ele possui um espírito imortal. Apenas seu corpo é que morre." Afinal Jesus morreu ou não? Quem está mentindo, Cristo e os apóstolos ou os trinitarianos?

9. Teria Jesus mentido, quando afirmou: “Ouvistes que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu” (João 14:28)?

Segundo a teologia trinitariana, Jesus só esteve numa condição menor do que o Pai, enquanto “limitado” dentro de Sua humanidade. Condição que poderia ser abandonada a qualquer momento caso Ele desejasse, pois bastaria sair daquele corpo que usava provisoriamente, para encenar teatralmente Sua própria morte.

Sendo Jesus um Deus co-igual ao Pai, jamais poderia morrer, visto que Deus é imortal. Se Jesus era igual ao Pai, porque então disse que Deus, o Pai, era maior do que Ele, se de fato Deus não era? Qual seria a necessidade destas palavras, se o próprio Jesus fosse suficiente em Si mesmo e independente do Pai para todas as coisas?

Um dos muitos pontos que os trinitarianos não conseguem explicar é a informação bíblica dada pelo apóstolo Paulo, de que Jesus será eternamente submisso ao Pai. “Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” (I Corintios 15:28).  Quem esta mentindo, Jesus e Paulo ou os trinitarianos?

10. Teria Jesus mentido, quando disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30)?

OS TRINITARIANOS AFIRMAM QUE DEUS PAI, DEUS FILHO E
DEUS ESPÍRITO SANTO SÃO UM.
Em que parte da Bíblia está isso escrito?  Em quem devemos nós acreditar?
Em Jesus que afirmou que Ele e o Pai são um, ou nos trinitarianos que incluem uma terceira pessoa nesta afirmação de Cristo?

Quem está mentindo, Jesus ou os trinitarianos?

11. Teria Jesus mentido, quando chamou a Deus de seu Pai e seu Deus? “Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mateus 16:17); “Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” João 20:17?

Alguém esta mentindo aqui, ou Jesus, ou os trinitarianos. Não seria natural que Jesus após sua ressurreição retornasse a sua condição original, tornando-se novamente um Deus, igual ao Pai, visto que já havia cumprido o seu papel de filho na terra? O primeiro mandamento da Lei de Deus, diz: “Não terás outros deuses diante de mim”. Pode um Deus em condição de igualdade admitir outros deuses diante dele? Quem esta mentindo? Jesus que não apenas denominou, mas afirmou que seu Pai era também o seu Deus? Ou os trinitarianos que afirmam ser Jesus o próprio Deus em figura de Filho?

12. Teria João mentido, ao afirmar que: “... o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão  é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (I João 1:3)?

Porque João omitiu a terceira pessoa da trindade, nesta declaração tão importante para igreja? Porque João ignorou a “pessoa” do Espírito Santo como parte desta comunhão, sendo que; é esta “pessoa” que se faz presente entre nós e não o próprio Jesus e o seu Pai? Desta feita, os trinitarianos ignoram as palavras de Jesus que nos disse: “Vou, mas volto para junto de vós”. (João 14:28).  Ignoram também que o próprio Jesus lhes estava falando figuradamente sobre si mesmo e de seu verdadeiro Pai, e que Ambos fariam em Seus discípulos morada: “Estas coisas vos tenho dito por meio de figuras; vem a hora em que não vos falarei por meio de comparações, mas vos falarei claramente a respeito do Pai. (João 16:25); “Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. (João 14: 23);

“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gálatas 2:20);

“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. (I Corintios 3:16-17).

“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” (II Corintios 13:13).

Com base no texto acima, os trinitarianos dizem que temos comunhão COM o Espírito. Mas lendo atentamente; O texto diz que a comunhão é DO Espírito. Isto significa claramente que a saudação de Paulo visava apelar aos cristãos de Corínto, que eles tivessem o mesmo modo de pensar, de sentir e agir, porque a comunhão é DO Espírito e não COM o Espírito. Alguém esta mentindo nesta história. Quem será? João? Paulo? Ou serão os trinitarianos?

13. Teriam Judas e João mentido, quando declararam:

“A ele, o único Deus, o nosso Salvador, sejam dados, por meio de Jesus Cristo, o nosso Senhor, a glória, a grandeza, o poder e a autoridade, desde todos os tempos, agora e para sempre! Amém!”. (Judas 25).

“Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”. Apocalipse 5:13 “... e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence à salvação”. (Apocalipse 7:10).

A quem nós devemos e iremos adorar? A quem estamos adorando hoje? Não encontramos na bíblia uma única citação que nos diga para adorarmos uma trindade. Não há um só verso da bíblia orientando-nos a prestar reverencia a uma terceira pessoa divina.

Se Deus é uma trindade, como pode a “terceira pessoa”, o Espírito Santo, ser desconsiderada nestas citações? Definitivamente alguém está mentindo.

Serão os discípulos? Será Deus? Será Jesus? Serão os Profetas? Ou será aquele que “abaixo de Cristo, fora o mais honrado por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu” que conseguiu enganar o mundo e até muitos dos que se dizem cristãos, fazendo-se passar por Deus, para ser adorado como se fosse um Deus?
“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho”.  (I João 2:22).

Existe Vantagem em Desacreditar na trindade?

Há algum tempo tenho estudado o assunto da trindade. Mas não faço isso para encontrar argumentos favoráveis para uma nova idéia que eu queira defender. Pouco deveria importar para mim e para qualquer outra pessoa com um pouco de bom senso, tentar defender um novo ponto de vista sobre qualquer assunto espiritual.

Como cristãos, não nos é permitido ter idéias novas, ou preferências próprias, no que diz respeito à fé. E especialmente quando se trata de assunto tão polêmico que pode confundir ou fazer tropeçar aqueles que ainda estão iniciando sua carreira espiritual. Somos constantemente advertidos de que qualquer doutrina só tem algum valor quando se fundamenta no que "está escrito" na Bíblia. Está nas sagradas Escrituras eu creio!

Você que tem bom senso, responda:

De que lado é mais conveniente ficar nesse debate acerca da trindade?

Estar do lado oposto a essa doutrina, só traz dissabores, escárnio, perseguição e dor...

Que lado escolheria qualquer ser humano, agindo racionalmente?

Nem é preciso ser tão inteligente para saber que a escolha penderia para acatar a doutrina.

É o que a grande maioria tem feito e segundo o ditado popular: "A voz do povo é a voz de Deus."

Mas... E se para apoiar a doutrina da trindade devo ir contra tudo aquilo que aprendi como fruto de oração e estudo da palavra de Deus?

E se para aceitar essa doutrina e conseqüentemente ensiná-la, devo como o apóstolo Paulo "recalcitrar contra os aguilhões"?

E se para ensinar essa doutrina, devo subir ao púlpito com um peso no coração, pois pela luz que vem de Deus através de Sua Palavra, tenho constatado por texto após texto que a crença na trindade é uma "casa" construída sobre a areia? É  uma heresia pagã.

Quando a grande norma pela qual todo ser humano será julgado for aberta e o Senhor me fizer a pergunta: "Onde encontraste essa doutrina na Minha Palavra?", que responderei?

Farei como os católicos, tentarei provar a Deus que a tradição fazia parte de Sua mensagem aos homens?

Direi que a santa igreja cristã me ensinou e que, portanto, como membro, para não criar divisão, eu deveria aceitá-la?

Se entendo que a ordem: "De graça recebestes, de graça dai..." é um convite e uma missão confiada por Deus a todo sincero cristão, devo eu ficar calado apenas para evitar a perseguição que certamente virá?
Quando se estudam profecias, ainda que pensemos de forma diferente da estabelecida pela maioria, há a segurança de saber que nenhuma nova interpretação pode derrubar marcos já estabelecidos.

Porém, quando se fala de doutrina, como é o caso da trindade, o problema se agrava, embora esse aparente "marco", não passe de mais que um intruso em meio ao puro evangelho.

O debate não gira em torno da existência do espírito Santo, como muitos têm feito parecer. Tampouco temos dúvidas acerca da importância de seu ministério.

A única questão é: Poderíamos, com toda a luz que temos, estar incorrendo na transgressão do primeiro mandamento, que nos adverte: "Não terás outros deuses diante de Mim"?

Entende amigo qual é a nossa real preocupação?

Tudo que queremos é somente fazer a vontade do Senhor, amparados pela revelação bíblica.

Nesse particular, pergunto

Estamos certos ou estamos errados?

Como a Doutrina da trindade entrou na Igreja?

A mais recente edição da Bíblia de Jerusalém, Nova Edição, Revista e Ampliada, lançada em agosto de 2002 pela Igreja Católica, em nota de rodapé a Mateus 28:19, admite que a frase "batizando-os em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo, tenha sido acrescentada posteriormente ao Livro de Mateus:

Portanto e uma filosofia católica "tres personae, una substantia" (Três Pessoas, uma substância) foi incorporada na Crença Fundamental da igreja cristãs denominacional.

A Igreja cristã sempre pregou ter a verdade, e foi aprender em Roma uma doutrina inventada na mesma época em que introduziram o domingo, a mariolatria, e o batismo de crianças.

Números 6:24-27

1- O Senhor te abençoe e te guarde;

2- o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti;

3- Jeová levante sobre ti o seu rosto e te dê a paz.


II Corintios 13:14

1- A graça do Senhor Jesus Cristo,

2- e o amor de Deus e a

3- comunhão do espírito Santo sejam com todos vós.

Isaias 6:3

 “E clamavam uns para os outros, dizendo: (1) Santo , (2) santo, (3) santo, Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia da sua glória.”

Interessante é notar que a bíblia não coloca, e nem o autor colocou em letras maiúsculas os três Santos, o que nos leva a concluir que o texto de Isaías não sugere a existência de três pessoas divinas. O que podemos perceber é que o texto quer dar ênfase a santidade do único Deus verdadeiro.

Você creria em um homem que foi capaz de escrever o texto que se segue a respeito do Espírito Santo?

absurdo.

Espírito Santo – O Substituto do Pai e do Filho?

Apesar de escrito há mais de 70 anos, por um pastor e professor de teologia adventista que admitiu ter ido buscar argumentos para compô-lo em literatura católica e evangélica não-adventista, o livro A Vinda do Consolador pode ainda ser encontrado inclusive nas livrarias do Sels aqui no Brasil. Afinal, tornou-se um clássico na defesa da existência de uma terceira pessoa divina e obviamente do culto à trindade entre aqueles que até então professavam "guardar os mandamentos de Deus (o Pai) e manter a fé de Jesus (cujo Deus era unicamente o Pai)".

Quem a lê com atenção, percebe que, nessa obra, LeRoy Edwin Froom (1890-1974) reduz Jesus Cristo a mero coadjuvante do espírito Santo, que teria assumido sozinho a conclusão do plano da salvação, e faz daquela presença que nos deveria ser fonte de consolo, um Substituto e sucessor do Pai e do Filho! Para Froom, o Movimento do Advento surgiu, de fato, no Século XX para restaurar a crença na trindade e a soberania do Espírito Santo.

Embora O Senhor Jesus Cristo tenha dito que os discípulos seriam consolados pelo Espírito de Deus, que Ele próprio e o Pai viriam morar no interior dos discípulos e que Ele (Jesus mesmo!) não os deixaria órfãos e estaria com eles todos os dias até a consumação dos séculos,( somente um Pai, deixando um filho o faz órfão) Froom afirma em seu livro que o Espírito Santo, mais que "representante", é o SUBSTITUTO e SUCESSOR de Jesus Cristo. Froom o denomina "Vigário de Cristo na terra", digno de obediência e adoração.

Para Froom, os discípulos e a Igreja de hoje deveriam esperar primeiramente pela vinda do Espírito Santo, em lugar de priorizar a segunda vinda de Jesus Cristo. Aliás, para Froom, aquilo que ele chama de "Dispensação do Filho" durou apenas 33 anos, enquanto a "Dispensação do Espírito" vem desde o Pentecoste e irá supostamente até a segunda vinda.

Em nenhum momento de seu livro A Vinda do Consolador, Froom destaca a obra expiatória do Senhor Jesus Cristo no Santuário Celestial. Para ele, o Deus que está em atividade em nossos dias é o Espírito Santo. O Pai e o Filho já tiveram Sua oportunidade, mas agora é como se estivessem na arquibancada, apenas observando o Espírito Santo jogar. Conseqüentemente, segundo seu raciocínio, a Igreja tem o Espírito Santo como Sua cabeça e é a Ele que deve atender sem se importar com Jesus Cristo, cujo tempo definido para agir já teria passado.

Leia você mesmo o que ele escreveu:

Froom:

A Dispensação do Espírito

Seguindo essa ordem, observe-se em primeiro lugar a explícita declaração da vinda do Espírito Santo. Podemos ficar impressionados com o fato de que tão verdadeiramente quanto os profetas anunciaram o advento de Jesus, assim Ele anuncia a vinda de outro, semelhante a Ele, e Seu Sucessor. Assim que um subiu, o outro desceu. E o mesmo reconhecimento de autoridade e deferência prestado pelos discípulos ao seu Senhor, devia ser dado ao Espírito Santo como vigário de Cristo na Terra.

Como Jesus Cristo teve um tempo definido para Sua missão, também a missão do Espírito teve o seu tempo definido, Sua dispensação especial do Pentecoste à Segunda Vinda. Ele é uma Pessoa da Divindade que veio à Terra de modo determinado, em tempo específico e para uma obra definida, e aqui tem estado desde então, de maneira tão real como Jesus aqui esteve durante trinta e três anos em Sua missão especial.

Estamos sob a guia direta e pessoal da terceira Pessoa da Divindade tão realmente como os discípulos estiveram sob a liderança da segunda Pessoa. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, págs. 26-27. Esta e a ignorância e os equívocos de uma Bíblia sem revelação as letras que matam. Tem dividido Deus em três pessoas desde então confusão e balburdia no meu cristão, o Senhor Jesus,nunca proferiu isto nem seus discípulos. Paulo na carta aos efesos diz:    Um só Deus e Pai de todos,o qual é sobre todos,(PAI) age por meio de todos(FILHO) e está em todos(ESPÌRITO SANTO)”Ef.4:6.

Note como Froom desconsidera o atual ministério de Jesus Cristo no santuário celestial. Perceba como ele faz do Senhor Jesus Cristoi um personagem ultrapassado, ligado a um evento distante, do qual estamos separados por quase dois mil anos. Veja como Froom insiste em retirar o Senhor Jesus Cristo de cena para inserir um terceiro personagem, criado pela fértil mente de homens que abandonaram a Palavra de Deus para dessedentar-se nas cisternas rotas do paganismo e das suposições intelectuais de filósofos e teólogos. Sem iluminação. Ef.1:17,18.

O Espírito Santo de Froom ocupa o lugar do Senhor Jesus!

Eu pergunto: Quando o Senhor Jesus disse: E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século. MT.28:20. Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome,ali estou no meio deles.Mt.18:20.Respondeu Jesus: Se alguém me ama guardará a minha palavra; e meu Pai o amará e viremos para ele e faremos nele morada. Ouviste que eu vos disse! Vou e volto para junto de vós se me amasseis, alegrar-vos-eis de  que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Jo.14:23,28. Estava o Senhor Jesus falando de duas, ou três pessoas, falava do Espírito Santo, ou falava de Si mesmo?

Froom:
Jesus foi a personalidade mais influente e marcante neste velho mundo, e o Espírito Santo foi designado para preencher a Sua vaga. Nada a não ser uma Pessoa poderia substituir aquela maravilhosa Pessoa. Nenhuma simples influência seria suficiente. -- LeRoy Edwin Froom, em A Vinda do Consolador, pág. 42.

O conteúdo do livro “A Vinda do Consolador” é, sem dúvida, a doutrina do Anticristo, que pretende para si o lugar do Senhor Jesus Cristo que é o próprio Deus. Está redigido em linguagem aparentemente inspiradora, recheada de enganos e citações de Ellen G. White, com o propósito único de enganar até mesmo os escolhidos.
O Deus Espírito que esse livro apresenta, pretende haver superado Deus Pai, Filho, complementando agora, no coração do homem, o trabalho que Eles não teriam sido capazes de concluir. O Pai falhou ou agiu de modo incompleto, na opinião de Froom, porque apontou apenas Sua lei aos homens e, assim, não pôde salvá-los. Veio Jesus Cristo e propiciou a reconciliação, mas teria faltado -- na opinião de Froom! -- o "poder santificante e habilitador" do espírito Santo.

Para os judeus do Antigo Testamento, segundo Froom, o teste de fé teria sido crer em um único Deus e servi-Lo, obedecendo Sua lei e tendo a guarda do sábado como sinal desse acordo. Para os discípulos, aceitar também a Jesus como Filho de Deus e Redentor teria sido o novo teste. Nestes últimos dias, submeter-se a uma terceira pessoa da trindade seria o teste final de fé para a Igreja!

Froom entende a revelação crescente da divindade como um gradual acréscimo de pessoas divinas ao foco de nossa fé. Teste 1: Você, judeu, seria capaz de acreditar em UM Deus (o Pai)? Teste 2: Você, cristão, seria capaz de acreditar em Dois Deuses (Pai e Filho)? Teste 3: Você, Cristão, seria capaz de acreditar em TRÊS Deuses (Deus Pai, Deus Filho e Deus EspíritoSanto, Três Pessoas)?

É mais ou menos isso o que ele diz, é esta a interpletação das lideranças denominacionais cristãs do terceiro século até hoje Isto é horrível, inescrituristico, herético, é uma fé  pagã, anti cristã, portanto diabolica.

Que má interpletação e confusão ao evangelho querem fazer. Fazendo de Deus três pessoas. Enquanto a Bíblia diz que Deus é Um, Pai, Filho, Espírito Santo. Ofícios e manifestações de um Único Deus, que é SENHOR JESUS CRISTO.

IGREJA MUDA DOUTRINA PARA EVITAR RÓTULO PEJORATIVO
No ano 1931 a Igreja Adventista com apenas 300 mil membros mudou a sua doutrina para evitar um rótulo pejorativo na comunidade evangélica americana.

A principal razão da mudança, era distanciar o máximo possível das Testemunhas de Jeová.

Charles Taze Russel, o fundador dessa religião, tinha sido Adventista, e a comunidade evangélica americana conhecia os Adventistas como: "Uma seita do grupo das Testemunhas de Jeová". isso tornava os Adventistas uma das "duas seitas" de maior rejeição entre a população dos Estados Unidos.

A população americana ainda não havia esquecido do "grupo de fanáticos" que anunciou a volta de Cristo para 1844 e mais tarde pregava que os Estados Unidos era a segunda besta do Apocalipse, e que conspirava para matar os guardadores do sábado.

O pretexto para publicarem a doutrina da trindade no Year Book de 1931, foi que a medida facilitaria a entrada da igreja Adventista nos paises africanos.

“Em resposta a um apelo dos líderes denominacionais africanos quanto a "uma declaração que ajudaria os oficiais governamentais e outros a obterem melhor compreensão do trabalho Adventista", um comitê de quatro pessoas - incluindo o presidente da Associação Geral - preparou uma declaração que abrangeu "os principais aspectos" das crenças, segundo "podiam ser resumidos".

Na realidade este era um remédio indireto, pois pertencer ao Concílio Mundial de Igrejas (WCC)  é que viria   facilitar essa integração no continente africano.

Para uma religião pertencer ao WCC é necessário ter como doutrina a trindade.

Os Adventistas com dezenas de hospitais, centros de reabilitação, colégios e universidades nos Estados Unidos, precisavam das verbas governamentais e foram obrigados a "aparar as arestas" que faziam os congressistas americanos torcer o nariz cada vez que alguém pedia verbas para as instituições Adventistas.

A ADRA dos Estados Unidos tem 66% do seu orçamento provindo do Departamento de Estado Americano e os convênios com o Social Security (Seguro Social), são vitais para o "braço direito" da obra. (nenhum hospital nos EUA sobrevive sem esses contratos e ajuda do governo).

Em 1931, com a publicação da Doutrina da trindade no Year Book, iniciou-se uma luta interna que durou 50 anos!

Tradução:

1. Qualquer revisão nas doutrinas da Igreja deve ser feita pela Assembléia da Conferência Geral.

Não obstante, a decisão de 1946 foi burlada com um golpe do Presidente Neil Wilson, fazendo os delegados da Assembléia Geral de Dallas, Texas, em 1980, aprovar "um livro de 450 páginas, com as 27 doutrinas”, sem que a quase totalidade dos votantes soubesse o que estava dentro desse livro, ou se estavam mudando a doutrina da igreja.

Texto Original
“A igreja de Cristo é o único objeto sobre a terra ao qual ele concede suprema consideração; e contudo, se tornou débil e ineficiente por causa de seu egoísmo.” (Review and Herald, 11 de dezembro de 1888).

Texto adulterado
O Livro “A trindade” é a versão em português do livro THE TRINITY publicado pela Review and Herald (a Casa Publicadora dos Estados Unidos).

O livro THE TRINITY , equivale a palavra oficial da administração, pois foi escrito por três professores de História da Igreja Adventista na Universidade de Andrews, a principal instituição de formação de pastores dos Estados unidos.

Veja a seguir a confirmação de que a doutrina foi mudada em 1980.

“Enquanto o Arianismo e o anti-Trinitarismo foram muito fortes entre os líderes Adventistas pioneiros, o ponto de vista Trinitariano da divindade tornou-se um entendimento geral em 1940, senão antes. De fato, os pontos de vista agora adotados foram votados na declaração oficial das Doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo-dia. A mais recente decisão teve lugar na conferência de Dallas, Texas em 1980.”

Nas últimas três linhas o livro diz o seguinte:

“Não unicamente existem notícias de bolsões que revivem o anti-Trinitarismo em várias religiões através da América do Norte, como pela influência da Internet tem se espalhado ao redor do mundo”.

Na página 150  encontra-se a seguinte declaração:

“É verdade que o Concílio de Nicéa e o Concílio de Constantinopla fizeram declarações que agora nós devemos rejeitar porque elas discordam das Escrituras. Em certos aspectos do entendimento de Athanasius sobre o Filho, hoje ocasionam mais problemas do que eles resolvem, inclusive a sua descrição do Filho como "eternamente unigênito. Mas estas coisas nem são partes e nem necessário para a fórmula Trinitária de Deus. No entanto como Adventistas, nós não podemos reconhecer o concílio com autoridade, nós devemos reconhecer o valor dos argumentos de Basil sobre as Escrituras e sobre o culto. Nós não aceitamos a fórmula Trinitariana baseada num dogma da igreja, ou dos concílios da igreja, mas no fato que melhor representa o que as Escrituras apresentam sobre o Pai, Filho e o espírito Santo como um Deus.”

Nota: Os "doutores em divindade" da Andrews aceitaram a mercadoria de ROMA, apenas não gostaram da embalagem! Aceitam a Doutrina da trindade, só não a aceitam como um dogma imposto pela igreja Católica. Os próprios teólogos Católicos consideram a doutrina da trindade um dogma, (uma imposição) por não estar sustentada na Bíblia.

Começa-se o rosário, ou a Quarta parte, fazendo o sinal-da-cruz. Em seguida, reza-se o Creio-em-deus-pai (resumo das principais verdades da fé); um pai-nosso, três ave-marias e o Glória-ao-pai (em honra da Santíssima trindade). Inicia-se a meditação dos mistérios, como o anúncio de cada mistério, dizendo: No... (primeiro ou segundo etc.) mistério contemplamos...". rezam-se, depois, um pai-nosso, dez ave-marias, um Glória-ao-pai, finalizando com uma salve-rainha.

Ao longo dos anos, os pastores e mesmo líderes leigos têm se aproveitado do duplo sentido de alguns hinos para não ferir a sensibilidade auditiva de trinitarianos e unitaristas, prolongando assim o convívio entre ambas as facções e adiando o momento da ruptura.Finalmente, pastores e membros começam a perceber que já não existe a possibilidade de convivência pacífica entre os dois conceitos.

Esta é a hora da decisão. Afinal, trata-se da controvérsia dos séculos! De um lado, o único Deus Altíssimo, o Senhor  Jesus Cristo e somente Ele  e pode ser adorado. Do outro, um ex-querubim cobridor, que ainda insiste em dizer que a adoração deveria se estender também à três pessoa na chamada trindade celeste.

Você já descobriu quem foi o autor da doutrina da trindade, a qual prega um Deus composto de três pessoas?

“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías 14:12-14).
Ora, se hoje pudéssemos adorar impunemente a uma trindade, a expulsão de Lúcifer do Céu teria sido injusta e ele não deveria ser destruído!

Como sabe que pouco tempo lhe resta, através da tentativa de incluir mais alguém como digno de adoração na Divindade, o anjo rebelde tenta enganar até os escolhidos.

Qual será sua opção neste caso? Aceita Satanás, admitindo a trindade como uma real possibilidade, digna de nossa adoração? Ou confirma sua fé na Justiça de Deus, condenando o Diabo à destruição, uma vez que apenas o Pai, o Senhor Jesus Cristo deve ser adorado? Fl.2:9-11.

A decisão cabe a cada um de nós individualmente!

“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15).

A trindade Presente na Bíblia?
Não encontramos em nenhum lugar da Bíblia, algum termo do tipo: Deus triúno, triunidade divina, trio Celestial ou divindade tríplice.

O problema da trindade não é a ausência do termo “trindade” na Bíblia, mas a ausência do conceito de um Deus triúno.

Em que verso da Bíblia está claramente descrito o conceito de um Deus triúno, de um Deus formado por três pessoas? (é importante destacar que versos que simplesmente citam o Espírito, o Pai e o Filho não são suficientes para provar a trindade – há a necessidade de provar que o único Deus é composto por três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo). Em contrapartida, é ampla a revelação Bíblica da existência de um Único Deus, e que este Deus é o Pai.

“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.” (I Corintios 8:6).

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. (João 4:23).

Estes textos eliminam qualquer possibilidade de Deus ser uma trindade, pois afirma explicitamente que Deus é o Pai e não a união de três pessoas co-eternas.

“Portanto, grandíssimo és, ó SENHOR Deus, porque não há semelhante a ti, e não há outro Deus além de ti, segundo tudo o que nós mesmos temos ouvido.” (II Samuel 7:22).

Quando não tem argumentos e, afirmam que a trindade é um mistério, e de difícil compreensão, temos que concordar, uma vez que realmente é difícil de entender algo que segundo a Bíblia não existe, uma vez que o Senhor Jesus Cristo afirma claramente que Ele e o Pai são um (João 10:20), e não que Ele, o Pai e o espírito Santo são três, como afirma os teolodos denominacionais.

“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” (Deuteronômio 29:29).

A PLURALIDADE DIVINA NO ANTIGO TESTAMENTO
 - O Que Está Por Trás da Palavra Elohym?

"No princípio criou Deus (ELOHIM) os céus e a terra." - Gênesis 1:1.
Segundo os trinitarianos, a palavra “Deus” aqui, vem do Hebraico ELONHIM. E ELOHIM é a forma plural de ELOHÁ. Assim sendo, este verso é a primeira evidência bíblica da pluralidade Divina.

Sobre a palavra Elohym, ela  não expressa pluralidade, ela expressa com certeza uma unidade. A confusão existente, é devido aos sinais que os Massoretas acrescentaram as consoantes do Texto Hebraico. Portanto, no que diz respeito à palavra Elohym, o cuidado que se deve ter, especialmente, é com relação aos sinais que os Massoretas acrescentaram ao Texto, que se chama, Antigo Testamento. Porque embora os referidos sinais sejam úteis, no que diz respeito às pronuncias e vocalização das palavras, o inimigo da Verdade, (O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a Imagem de Deus. 2 Cor. 4:4),  conhecendo bem às implicações do substantivo de grandeza, magnificências,  forjou uma diferença com relação à palavra Elohym. A fim de que este vocábulo se tornasse conhecido como plural, e não como substantivo.

“... Até o fim do quinto século d.C., a tradição da pronúncia aprovada do texto do Velho Testamento, escrito em consoantes nuas, era ensinada oralmente pelos rabis e assim ensinadas as Escrituras nas sinagogas pela recitação. ...”

“... Um serviço exímio que prestaram os Massoretas foi o de criar um sistema de pontos e sinais vocálicos que se colocavam em cima, em baixo e dentro das consoantes. Essas anotações indicam ‘exatamente’ como os eruditos da era liam as palavras. Essas anotações não fazem parte do texto sagrado, e os rolos do Pentateuco, usado nas sinagogas, são escritos somente com consoantes, como originalmente recebidos. ...”

“O texto massorético, com todo seu equipamento, não pode ser datado antes do sétimo século da era cristã. ...”

“Os manuscritos de livros hebraicos no texto massorético, existentes na atualidade, são do nono século d.C., dois séculos depois que os Massoretas completaram o seu trabalho...”

Além do mais, no que diz respeito aos verbos: “façamos” e “desçamos” (Gên. 1:26 e 11:7), que são verbos coortativos, temos o seguinte:

“O coortativo é o volitivo da primeira pessoa. Pode expressar a manifestação da vontade da pessoa que fala, ou um apelo à vontade de outra (s) pessoa (s) com quem ela se identifica ou associa.”

PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do Antigo testamento: manual de sintaxe hebraica. 1ª ed. São Paulo – SP, Edições Vida Nova, 1998.  p. 76.

“O coortativo é o modo volitivo da 1ª  pessoa, sendo formado pelo acréscimo da desinência (ah). ...
BUDDE, Hollenberg. Editada por: Baumgartner, W.. Gramática Elementar da Língua Hebraica. 8ª ed.São Leopoldo – RS, Editora Sinodal, 1996. pp. 118.

Os trinitarianos, com base no texto de Atos 28:25-27, conclui que o Espírito Santo é uma pessoa,  uma vez que o texto afirma que o espírito Santo falou aos nossos pais por intermédio do profeta Isaías. No entanto, o livro de Pedro deixa claro que o Espírito que falava aos profetas era o Espírito do próprio Cristo:

“Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.” (I Pedro 1:10-12).

Além de Cristo falar por meio de Seu Espírito, em algumas ocasiões, falou pessoalmente.
Portanto, tendo por base as evidências bíblicas, a Gramática Hebraica, pode-se afirmar com toda certeza que a palavra Elohym é substantivo de um Deus Único que é grandioso e maravilhoso, forte, Pai da eternidade e não plural, uma vez que o próprio Cristo afirmou: “Eu e o Pai somos um.” (João 1:30).

Como escreveu o apóstolo:
"Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus." Colossenses 1:15-20.

"Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?" Hebreus 1:1-5.

Trindade é um ensino genuinamente católico. E simplesmente é o que o catolicismo tem ensinado nos últimos 2000 anos na história do Cristianismo.

O Único Deus, Preexistente, Existente por Si Mesmo. “Jesus Cristo é  o corpo visivél de Deus, preexistente, existente por Si mesmo. ... Falando de Sua preexistência, Cristo conduz a mente através de séculos incontáveis. Desde a Eternidade

“Ao passo que a Palavra de Deus fala da humanidade de Cristo quando na Terra, fala também positivamente de Sua preexistência. A Palavra existia como um ser divino, o Eterno Deus. Desde a eternidade fora o Mediador do concerto, Aquele em quem todas as nações da Terra, tanto judeus como gentios, caso O aceitassem, seriam abençoados. "O Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." João 1:1. Antes que os homens ou os anjos fossem criados, o Verbo estava com Deus e era Deus.

“Cristo lhes mostra que, embora eles considerassem que Sua vida era de menos de cinqüenta anos, todavia Sua existência divina não podia ser contada pelo cômputo humano. A vida de Cristo antes de Sua encarnação não se calcula por algarismos.

VIDA ORIGINAL, NÃO TOMADA EMPRESTADA NEM DERIVADA
Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição e a vida." João 11:25. Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. "Quem tem o Filho tem a vida." I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente.

 Estas citações declaram que:
1. “Cristo é o Filho de Deus, preexistente, existente por Si mesmo”. Isso quer dizer: não nascido, não criado.

2. “Afirma-nos que nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus”. Novamente não nascido, não criado, sem início.

3. “A vida de Cristo antes de Sua encarnação não se calcula por algarismos”. Outra vez. Mas aqui parece indicar que há outra forma de calcular a idade de Cristo.

4. “Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada”. Se é original, é dele própria.
.
O Soberano do Universo estava só em Sua obra. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus." João 1:1 e 2. O Senhor Jesus Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era o eterno Pai - um em natureza, caráter, propósito - o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos. "O Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz." Is. 9:6. Suas "saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade". Miq. 5:2. E sabedoria declarada que é exclusiva do Senhor nosso Deus: "O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e antes de Suas obras mais antigas. ... Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo". Prov. 8:22-30. O Pai operou ofícios e manifestações de um único Deus na criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas todas as coisas, ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele." Col. 1:16. Os anjos são ministros de Deus, radiantes pela luz que sempre flui de Sua presença, e rápidos no vôo para executarem Sua vontade. Mas o Filho, o Ungido de Deus, "a expressa imagem de Sua pessoa" (Heb. 1:3), o "resplendor da Sua glória" (Isa. 66:11), "sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder" (Heb. 1:3), tem a supremacia sobre todos eles. "Um trono de glória, posto bem alto desde o princípio" (Heb. 1:3 e 8), foi o lugar de Seu santuário; "cetro de eqüidade" é o cetro de Seu reino. Jer. 17:12. "Glória e majestade estão ante a Sua face, força e formosura no Seu santuário." Sal. 96:6. "Misericórdia e verdade" vão adiante do Seu rosto. Sal. 89:14.

Provérbios 8:22-31
“O SENHOR me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da terra. Antes de haver abismos, eu nasci, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, eu nasci. Ainda ele não tinha feito a terra, nem as amplidões, nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; quando firmava as nuvens de cima; quando estabelecia as fontes do abismo; quando fixava ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem os seus limites; quando compunha os fundamentos da terra; então, eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia, eu era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; regozijando-me no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens.”

Estamos diante da porção bíblica em que a Sabedoria revela a sua origem exclusiva do Deus todo poderoso e único sabio o Senhor Jesus Cristo. Os versos 22-25 falam em criar, constituir, gerar, nascer. Outras versões Bíblicas falam em possuir, ungir, gerar (ARC); engendrar, consagrar, gerar (TEB); criar, estabelecer, gerar (BJ); possuir, estabelecer, nascer (ARA).

Não podemos ignorar esta revelação que o Senhor Jesus Cristo faz de si mesmo. De igual maneira não podemos ignorar as inúmeras citações que falam que Jesus Cristo é filho porque tomou a forma humana se fez carne. Por isso filho.

João 5:19-21
“Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis. Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer.

Além de ser Filho, Cristo é dependente inteiramente de Seu Pai. Não podemos ignorar esta condição de Filho. Há inclusive uma advertência bíblica para aqueles que tem a tendência de ignorar esta condição filiar de Cristo. Leia I João 2:18-25. Vamos citar apenas o verso 23:

“Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai .” – I João 2:23
A Bíblia também nos revela que a condição de Filho é apenas relativa à condição humana que Jesus Cristo teve. Veja

Em Provérbios 30:4 “Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” - Provérbios 30:4

Segundo este verso, na criação Jesus era o Filho de Deus na carne. Quem é seu Pai, se é que sabes? MT.1:18.

O texto original (grego) de João 1:1-2 fortalece este entendimento:

“em {NO} arch {PRINCIPIO} hn {ERA} o {A} logov {PALAVRA,} Kai {E} o {A} logov {PALAVRA} hn {ESTAVA} prov {EM} ton {O} yeon {DEUS,} Kai {E} yeov {DEUS} hn {ERA} o {A} logov {PALAVRA.}.

Outov {ESTA} hn {ESTAVA} en {NO} arch {PRINCÍPIO} prov {EM} ton {O} yeon {DEUS.}”

Note que a significação do texto conforme o original, segundo a tradução acima, nos leva ao entendimento de que, no princípio, Jesus a Palavra, estava em Deus, por isso, Deus era a Palavra. Dizendo de outra forma: como Jesus, a Palavra, ainda não existia (estava no Pai), o Pai era a Palavra. Este entendimento está em harmonia com o ensinamento bíblico sobre a origem de Jesus. (O Filho encarnado este foi criado, o cordeiro  imolado desde a fundação do mundo) Este filho era Deus mesmo encarnado e não outro Deus ou segunda pessoa da dinvidade.

Dentro do que nos é revelado por Deus em sua Palavra (a Bíblia) o primeiro ato de Deus foi gerar a Jesus, e agora como um filho, um aluno, Jesus é o Seu aprendiz. Deus Lhe mostra como as coisas funcionarão e então estabelece as leis que regerão a matéria. Fala a palavra  (o Verbo, a Palavra – João 1:1-3). Surge a matéria, o universo.

Jesus é um com o Pai antes do universo vir à existência (João 17:5). Antes das galáxias, das estrelas, dos planetas. Antes da terra, da água, do ar (os estados da matéria – sólido, líquido e gasoso).

Jesus é um com o Pai. Jesus é o tabernaculo (Corpo) de Deus (assim como você não pode se separar da sua imagem, seu envolocro de carne, Paulo chama de tabernaculo isto é sua imagem, imagem do seu homem interior) antes do estabelecimento das leis físicas que ordenam o universo. Antes de haver as grandezas massa, carga, dimensão e TEMPO. Antes de tudo isso Jesus já existia.Ele é a imagem do Deus invisível o Espírito Santo. Cl.1:15; Hb.1:3 - ”Ele,que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser”.

O que significa existir antes do TEMPO? Significa ser eterno. A palavra eternidade significa o tamanho de uma medida de tempo. Uma medida tão grande que não pode ser expressa em números (o infinito). Mas eternidade está vinculada à possibilidade e medir. Enquanto Deus não estabelecesse as leis da física, os limites para a matéria, a palavra eternidade não teria sentido. E foi na plinitude dos tempos momento, que veio a inexistência da matéria e suas propriedades, onde Jesus foi gerado de uma virgem pelo Espírito Santo. Portanto Jesus o corpo se tornou é ETERNO. Mas é nascido de Deus. E o PAI, o Espírito Santo o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome. SENHOR (Pai) JESUS (Flho) CRISTO(Espírito Santo)

Agora podemos ter uma visão mais clara do que está informado em Provérbios capítulo 8.
Quando o Pai planejou criar o universo, como primeiro ato tomou para Siumaimagem que pode estar com Ele, pode se deliciar e auxiliar na grande tarefa a ser feita. Chama-o de Filho (Jesus encarnado sua humanidade) para realizar a missão de reconciliação, era o próprio Deus tornando propisiação pelos nossos pecados, tornando se maldito no nosso lugar isto é o centro do evangelho é GRAÇA e mostra-o como as coisas acontecerão. Agora enquanto Deus utiliza o Seu poder para criar, o faz através do Filho. Ele fala e tudo acontece.

Nesse sentido Jesus é o tabernáculo do Deus vivente, o arquiteto (ARA, ARC e ARV), o mestre de obras (BJ e TEB). Hoje esta missão está com a igreja o ser o tabernáculo de Deus, eu e você, Deus andando em dois pés. “Cristo em vós esperança da glória ”Cl.1:27.
A CRIAÇÃO
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”- Gênesis 1:27
Em Colossensses 1:12-16, Paulo revela que criação se deu através do Filho que é a imagem do Pai:

“Dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz. Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

Só encontramos UM  criador, o Senhor Jesus Cristo. Leia também que Jesus Cristo é “o primogênito de toda a criação”.  “nele foram criadas todas as coisas”. A palavra primogênito tem dois sentidos: o mais importante e o primeiro. Em ambos os sentidos há o entendimento de origem, início. O primeiro ato de Deus e o mais importante ato de Deus. Isso se liga a João 1:18 que diz que Cristo é o unigênito (novamente há o sentido de origem) e a Apocalipse 3:14 que diz que Cristo é “o princípio da criação de Deus” (mesmo sentido de primogênito).

“Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:” - Apocalipse 3:14

“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” – João 1:18

Fazendo um parêntese, é interessante ver o que outras versões falam neste verso de João 1:18:

ARV e ARA – Deus unigênito.

BJ – Filho único.

TEB – Deus Filho único.

ARC e ACR – Filho unigênito.
VIDA ORIGINAL
Sobre a citação de que “em Jesus Cristo há vida original, não emprestada, não derivada”, não parece haver nenhuma contradição com os seguintes textos:

I Timóteo 6:16
 “O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!”

João 5:21-29.
“Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer. E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.Não vos maravilheis disto, porque vêm a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.”

João 10:17-18
“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir.Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.”
.Conclusão:
Sendo que temos um amor de Deus tão grande por nós a ponto de entregar o Seu Filho e o Filho entregar a Sua vida, como poderemos nos perder? Tendo isso em mente é que Paulo exclama exultante:

Romanos 8:33-34
“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.”

Paulo disse isso logo após a memorável afirmação interrogativa do verso 31:

“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

O Pai, Filho, Espírito Santo, o Único Deus Senhor Jesus Cristo está ao nosso lado, como poderemos ser derrotados? Somos mais do que vencedores é a conclusão de Paulo:

Romanos 8:37-39

“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Terminamos com as palavras de Judas 25:

“Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém!”

ISSAC NEWTON E A TRINDADE

ARQUIVO X DA IASD
A tradição popular diz que a queda duma maçã fez com que Sir Isaac Newton passasse a trilhar o caminho para o descobrimento da lei da gravitação universal. Não importa se esta tradição é verdade ou não, é indubitável que Newton tinha uma notável faculdade de raciocínio. Somos informados sobre a sua famosa obra científica, Principia: “Todo o desenvolvimento da ciência moderna começa com esta grande obra. Ela predominou por mais de 200 anos.” (1)

Famosos como eram os descobrimentos científicos de Newton, ele mesmo reconhecia humildemente suas limitações humanas. Era modesto. Pouco antes de sua morte em 1727, ele disse a respeito de si mesmo: “Não sei o que pareço ser para o mundo, mas, para mim mesmo, só pareço ter sido um menino brincando à beira do mar, e divertindo-me de vez em quando com achar uma pedra mais lisa ou uma concha mais bonita do que costuma ser, ao passo que o grande oceano da verdade jazia diante de mim ainda todo por descobrir.” (2)

Newton reconhecia que Deus é a Fonte de toda a verdade, e em harmonia com a profunda reverência que tinha por seu Criador, parece ter passado ainda mais tempo em buscar o verdadeiro Deus, do que na pesquisa de verdades científicas. Uma análise de tudo o que Newton escreveu revela que, dentre umas 3.600.000 palavras, apenas 1.000.000 tratavam das ciências, ao passo que umas 1.400.000 eram sobre tópicos religiosos.(3)
NEWTON LIDA COM A DOUTRINA DA TRINDADE
Nos seus escritos, Newton deu muita atenção à doutrina da trindade. Uma de suas mais notáveis contribuições para a erudição bíblica, naquela época, era a sua obra Um Relato Histórico Sobre Duas Notáveis Corrupções de Escritura, primeiro publicada em 1754, vinte e sete anos após a sua morte. Reexaminava toda a evidência textual disponível, de fontes antigas, sobre duas passagens bíblicas, em I João 5:7 e I Timóteo 3:16.

Na Versão King James da Bíblia (em inglês; veja Almeida, Revista e Corrigida), I João 5:7 reza:

“Porque há três que dão testemunho no céu, o Pai, a Palavra e o espírito
Santo: e estes três são um.”

Recorrendo aos primitivos escritores eclesiásticos, aos manuscritos gregos e latinos e ao testemunho das primeiras versões da Bíblia, Newton provou que as palavras “no céu, o Pai, a Palavra e o espírito Santo: e estes três são um”, citados em apoio da doutrina da trindade, não aparecem nas originais Escrituras Gregas, inspiradas. Ele traçou então o caminho pelo qual o texto espúrio se introduziu nas versões latinas, primeiro como nota marginal, e depois no próprio texto. Mostrou que foi incluído pela primeira vez num texto grego em 1515, pelo Cardeal Ximenes, à base dum manuscrito grego posterior, corrigido segundo o latim. Por fim, Newton considerou o senso e o contexto do versículo, chegando à conclusão: “Este é o sentido claro e natural, e o pleno e forte argumento; mas, se inserir o testemunho ‘dos Três no Céu’, então o interrompe e corrompe”.

A parte mais curta desta dissertação se referia a I Timóteo 3:16, que reza (na Versão King James; veja a Versão Figueiredo):

“E, sem contradição, é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado na carne, justificado no espírito, visto por anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido em cima, em glória.”

Newton mostrou como, por uma pequena alteração do texto grego, se inseriu a palavra “Deus”, fazendo a frase rezar: “Deus foi manifestado na carne.” Demonstrou que os primitivos escritores eclesiásticos, referindo-se a este versículo, não sabiam nada sobre tal alteração.

Até a poucos anos, este texto era também muito citado em apoio do ensino da trindade, mas a maioria das versões modernas coloca agora “ele”, em vez de “Deus”; a versão católica da Bíblia de Jerusalém até mesmo acrescenta ao pé da página: “No masculino: Cristo.”

Resumindo as duas passagens, Newton disse: “Se as antigas igrejas, ao debaterem e decidirem os maiores mistérios da religião, não sabiam nada sobre estes dois textos, não entendo por que nós devíamos agora gostar tanto deles, já que os debates acabaram.” (5)

Nos mais de duzentos anos desde que este tratado foi redigido por Isaac Newton, apenas foi necessário fazer algumas poucas correções menores na evidência que ele aduziu. Contudo, foi apenas no século dezenove que apareceram traduções da Bíblia, que corrigiam estas passagens. Apresentamos a seguir a tradução do manuscrito original de Newton, “Um Relato Histórico”, refutando a doutrina da trindade:

“... influenciados por ele. Assim, pois, por consenso unânime de todos os antigos e fiéis intérpretes até agora encontrados (os quais, sem dúvida, fizeram uso dos melhores manuscritos que puderam obter), o testemunho dos três no céu não existia antigamente no grego. - E que tampouco existia nas antigas versões, nem no grego, mas era inteiramente desconhecida às primitivas igrejas, é bem certo, em vista dum argumento aludido acima, a saber, de que em toda essa veemente controvérsia universal e duradoura sobre a trindade, no tempo de Jerônimo e tanto antes, como por muito tempo depois, nunca se pensou neste texto a respeito daqueles no céu. Está agora na boca de todos e é considerado o texto principal para a questão, e teria sido assim, se tivesse estado nos seus livros e contudo, não é encontrado nem uma única vez em todas as Disputas, Epístolas, Discursos e outros escritos dos gregos e dos latinos (Alexandre de Alexandria, o Concílio de Sárdica, Atanásio, Basílio,

...”Por que não publicou Newton estes achados durante a sua vida? Um relance para o fundo histórico daqueles tempos talvez explique isso. Aqueles que escreviam contra a doutrina da trindade ainda estavam sujeitos a sofrer perseguição na Inglaterra. Ainda em 1698, o Ato da Supressão de Blasfêmia e Profanação constituía em ofensa negar que uma das pessoas da trindade era Deus, o que era punível com a perda do cargo, emprego e lucro, na primeira incidência, e na repetição, com o encarceramento. O amigo de Newton, William Whiston (tradutor inglês das obras de Josefo), perdeu por este motivo seu professorado na Universidade de Cambridge, em 1711. Em 1693, por ordem da Câmara dos Lordes, foi queimado um panfleto atacando a trindade, e no ano seguinte foi processado seu impressor e autor. Em 1697, Thomas Aikenhead, estudante de dezoito anos de idade, acusado de negar a trindade, foi enforcado em Edimburgo, na Escócia. (6), (7), (8)


POR QUE NEWTON REJEITA A TRINDADE
Por causa de seus estudos científicos, Newton passou a ter em alta estima o ‘Livro da Natureza’ e viu nele a evidência de intento por Deus, o grande Autor. Acreditava também que a Bíblia era a Revelação de Deus, e que ela sempre estava em harmonia com o testemunho da criação.(9)

A Bíblia era a pedra de toque de Newton para testar ensinos e doutrinas. Na consideração dos credos da Igreja, Newton tornou bem clara esta atitude. À base do oitavo dos trinta e nove artigos tratando dos credos ou símbolos niceno, atanasiano e apostólico, ele disse a respeito da Igreja da Inglaterra:

“Ela não exige que os aceitemos à base da autoridade de Concílios Gerais, e muito menos ainda à base da autoridade de Conclaves, mas apenas porque são tirados das Escrituras. E, portanto, estamos autorizados pela Igreja a compará-los com as Escrituras e a ver como e em que sentido podem ser deduzidos delas? E quando não podemos ver a Dedução, não devemos estribar-nos na Autoridade de Concílios e Sínodos.”

SUA CONCLUSÃO FOI AINDA MAIS ENFÁTICA:
“Até mesmo Concílios Gerais erraram e podem errar em questões de fé, e o que eles decretam como necessário para a salvação não tem nenhuma força ou autoridade, a menos que possa ser demonstrado que foi tirado da Escritura sagrada.” (10)

O principal motivo de Newton para rejeitar a trindade era que, quando procurava verificar as declarações dos credos e dos concílios, não encontrava nenhum apoio da Escritura para a doutrina.

Pesando esta evidência, Newton acreditava firmemente que se devia usar o raciocínio. Argumentava que nada do que foi criado por Deus foi feito sem objetivo e motivo, e que os ensinos bíblicos seriam corroborados pela aplicação similar da lógica e da razão.

Falando sobre os escritos do apóstolo João, Newton disse: “Eu lhe dou a honra de crer que ele escreveu com bom senso; e, portanto, acredito que seja o sentido dele, que é o
melhor.”(11)

Portanto, como segundo motivo para rejeitar o ensino da trindade, Newton declarou:
“Homoousion [a doutrina pela qual o Filho é da mesma substância que o Pai] é ininteligível. Não foi entendido no Concílio de Nicéia, nem desde então. O que não pode ser entendido, não é objeto de crença.”(12)

Tratando deste mesmo aspecto da trindade, há um manuscrito de Newton, intitulado “Perguntas Sobre a Palavra Homoousios”. Este revela um terceiro motivo para a sua negação da trindade. Este ensino não fazia parte do primitivo cristianismo. As perguntas doze a quatorze salientam todas que a doutrina tem falta de característica dum original do primeiro século:

 Se a opinião da igualdade das três substâncias não foi lançada pela primeira vez no reinado de Juliano, o Apóstata [361-363 E. C.], por Atanásio, Hilário, etc.?

 Se a adoração do espírito Santo não foi lançada pela primeira vez só depois do Concílio de Sárdica? [343 E. C.]

 Se o Concílio de Sárdica não foi o primeiro Concílio a se declarar a favor da doutrina da trindade Consubstancial?”(13)

Em outro manuscrito, agora preservado em Jerusalém, Newton sumariou a única resposta a tais perguntas:

“Fomos mandados pelo Apóstolo (II Timóteo 1:13) a nos apegar à forma de palavras sadias. Contender a favor duma linguagem que não foi transmitida dos Profetas e Apóstolos é uma violação desta ordem e aqueles que a violam são também culpados pelas perturbações e pelos cismas assim causados. Não basta dizer que um artigo de fé pode ser deduzido da escritura. Ele precisa ser expresso na própria forma de palavras sadias em que foi transmitido pelos Apóstolos.”(14)

Portanto, à base das Escrituras, da razão e do ensino autêntico do primitivo cristianismo, Newton verificou que não podia aceitar a doutrina da trindade. Ele cria fortemente na suprema soberania de Jeová Deus e na posição correta de Jesus Cristo, nem rebaixando-o como Filho de Deus, nem sublimando-o à posição ocupada pelo seu Pai.(15)

A própria conclusão a que ele chegou é óbvia, e a clareza de seu pensamento a respeito da relação do Pai com o Filho sempre é evidente nos escritos de Newton. Em outra parte, pois, ele apresenta o argumento de que a oração só pode ser feita a “Deus em nome do Cordeiro, mas não ao Cordeiro em nome de Deus.”

Talvez o melhor resumo dos argumentos bíblicos de Isaac Newton para o seu repúdio da trindade seja encontrado em quatorze ‘Argumentos’, escritos em latim, que apresentam citações bíblicas para muitos deles. Os de número quatro a sete são especialmente interessantes:

“ Porque Deus gerou o Filho em algum tempo, este não teve existência desde a eternidade. Provérbios 8:23, 25.

5. Porque o Pai é maior do que o Filho. João 14:28

6. Porque o Filho não sabia de sua última hora. Mar. 13:32, Mat. 24:36, Apoc. 1:1, 5:3.

7. Porque o Filho recebeu todas as coisas do Pai.”

A leitura atenciosa dos escritos religiosos de Newton não pode deixar de impressionar o leitor com a sua meticulosidade e o reconhecimento da profunda e longa meditação dele, com a sua capacidade erudita e sua compreensão das línguas originais da Bíblia. Suas conclusões a respeito da trindade, portanto, merecem nosso respeito e nossa consideração, embora ele não se sentisse obrigado a torná-las públicas durante a sua vida.

Hoje, quando há muito mais evidência disponível do que Newton teve à disposição, nós também devemos investigar nossas crenças assim como ele fez, sempre procurando raciocinar primeiro sobre a evidência da Palavra de Deus. Isto desenvolverá em nós uma forte fé, plenamente em harmonia com o ensino do cristianismo original.

Nota: Por aquilo que acabamos de ler, Sir Isaac Newton não aceitava nem de longe a “lógica” dos doutores em divindade da Andrews que continuam insistindo em afirmar que “três são um”.

Se o espírito Santo é uma pessoa e é Deus, porque não encontramos na bíblia uma única vez as expressões: O Deus espírito ou O Deus espírito Santo?

Se o Pai, o Filho e o espírito Santo são um, porque Cristo omitiu o Deus espírito Santo ao referir-se a unidade que existe entre os membros da divindade?

“Não crês que Eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.” (João 14:10).

“A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.” (João 17:21-23).

É através de Seu espírito que Cristo se faz presente entre nós.

“Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” (João 14:28).

“... E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:30).

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mateus 18:20).

    O Senhor Jesus Cristo é o Deus eterno e cremos, que quem morreu, foi o corpo Jesus que era o tabernáculo de Deus, então  a Bíblia afirma taxativamente que Cristo(o Ungido) morreu e que Deus, o Pai o ressuscitou? “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8).

“Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos.” (Gálatas 1:1).

A Bíblia nos diz que O PAI  (o Espírito Santo) ressuscitou a Jesus. Não foi o Jesus Deus que ficou no céu que ressuscitou o Jesus Homem que estava na terra.

A morte de Jesus não foi uma representação teatral, e quando Jesus subiu ao céu foi para assumir-se como Pai, Senhor Jesus Cristo e que está no céu a destra (que é poder, direita)de Deus.

     Sendo que segundo crêem os trinitarianos, o Espírito Santo é uma pessoa e é Deus, porque Cristo em João 17:3 excluiu esta pessoa ao afirmar que nossa salvação está em conhecermos a Deus Pai e a Jesus Cristo a quem Ele enviou?

“Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chagada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17:1-3).

“Antes que a fundação do mundo fosse estabelecida, O único nascido de Deus ofereceu-se para tornar-se o redentor da raça humana, Adão iria pecar... na sua encarnação Ele ganhou de uma nova forma o título de filho de Deus. Respondeu-lhe o anjo: “Descerá sobre ti o espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo há de nascer será chamado Filho de Deus.” (Lucas 1:35).

Se o Espírito Santo é Deus, uma das pessoas da trindade, porque somente Cristo (o Verbo) estava no princípio com Deus, o Pai?

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.” (João 1:1-3).

Se Deus é uma trindade como afirmam os trinitarianos, porque João afirma que a nossa comunhão é somente com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo?

“O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” (I João 1:3).

Se o espírito Santo é uma pessoa e é Deus, como crêem os trinitarianos, porque Paulo afirma que devemos dobrar os joelhos ao nome de Jesus para glorificação de Deus o Pai? O Deus espírito Santo não merece ser glorificado?

“Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:10-11).

Na Bíblia encontramos vários textos que fazem referência ao trono de Deus Pai e de Cristo.

Não nos parece estranho que a Bíblia não cite uma única vez o trono do Espírito Santo, sendo que segundo crêem os trinitarianos o Espírito Santo é  a pessoa da trindade?

“Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele.” (Apocalipse 22:1-4).

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” (Apocalipse 3:21).Como temos somente um trono como se explica isto?

“Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão.” (Apocalipse 22:3).

“Desde agora estará sentado o Filho do homem à direita do Todo-poderoso Deus.” (Lucas 22:69).

“Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.” (Apocalipse 5:13).

É válido salientar que o texto diz: “àquele que esta sentado no trono” e não aqueles que estão sentados no trono ou tronos!

“E clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.” (Apocalipse 07:10 ).

19 - Em quem devemos acreditar, na doutrina da trindade que afirma que Deus é uma unidade de três pessoas co-eternas: o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo, ou na Bíblia que afirma que existe somente um Deus que é o Pai e  Senhor que é Jesus Cristo?

“Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.” (I Corintios 8:5-6).

O texto não diz que Deus é uma trindade composta por três pessoas divinas e co-eternas (Deus Pai, Deus Filho e Deus espírito Santo), como afirmam os trinitarianos, mas sim, que Deus é um só: o Pai e que Jesus Cristo é o único Senhor.

 Se os batismos devem ser ministrados em nome de uma trindade (em nome do Deus Pai, do Deus Filho e do Deus Espírito Santo) como afirmam os trinitarianos, porque a bíblia não menciona um único batismo realizado em nome da trindade?

21 - Os trinitarianos afirmam que Jesus é Filho do Pai somente em forma figurativa, uma vez que Ele tornou-se Filho do Pai somente quando assumiu a natureza humana. Afirmam também que Jesus é Deus eterno em igualdade com o Pai e com o Deus Espírito Santo. Se isto é verdade, como entendermos então João 3:16 que afirma que Deus deu Seu Filho para nos salvar?

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

“Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” (João 14:28).

Se o Espírito Santo, conforme afirmam os trinitarianos, é a terceira pessoa da trindade e é Deus, distinto do Pai e de Jesus Cristo, porque a bíblia afirma que o Espírito Santo é o Espírito de Cristo que foi enviado?

“E percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.” (Atos 16:6-7).

“Havendo Deus outrora falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, neste últimos dias nós falou pelo Filho." Hebreus 1:1.

“E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de Seu Filho, que clama: Aba, Pai ." Gálatas:4:6.

Segundo o Livro de Apocalipse, os 144 mil terão em suas frontes(Suas MENTES), o nome do Cordeiro e o nome de Seu Pai. Que é SENHOR JESUS CRISTO

“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.” (Apocalipse 14:1).

Haverá apenas dois nomes nas frontes dos 144 mil:

1- O Nome do Cordeiro que é Jesus ou Yeshua (em hebraico),(Messias)

2- O nome do Seu Pai que é Jeová ou Yahweh (em hebraico). (Senhor)

Segundo entendimento dos trinitarianos, quando a Bíblia usa o termo: espírito de Deus, ela esta se referindo ao Deus Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade. Se esse raciocínio é verdadeiro, então quando a Bíblia usa o termo: espírito de Jesus, ela esta se referindo a quem? Seria uma quarta pessoa da divindade?

 Se o Espírito Santo é Deus e uma das pessoas da trindade, como crêem os trinitarianos, porque o próprio Cristo afirmou: “Eu e o Pai somos um.” (João 10:30) e não: Eu, o Pai e o Espírito Santo somos um?

 Se o Deus único apresentado na Bíblia é um grupo de três pessoas divinas (e não três deuses), como afirmam os trinitarianos, é correto chamar cada um deles, individualmente, de Deus? Por exemplo: “Deus Pai, Deus Filho e Deus espírito Santo”? Cada um deles é Deus ou Deus é apenas o conjunto dos três? Se chamamos cada um deles de Deus, como podemos sustentar que não são três deuses?

O Senhor nosso Deus é ÚNICO. Unidade simples perfeita, (perfeição) e se revela na simplicidade, e três pessoas é unidade composta.  Não pode haver perfeição quando se é composto, Eu e o Pai somos um...Jo.10:30. Quem vê a mim  vê o Pai. Jo.14:9. (Perfeição) Unidade simples está correto. No casamento a Unidade é composta. O Homem e a Mulher, não há perfeição, porque quem vê um não vê o outro. A não ser que estejam juntos e se vê duas unidade de pessoas diferentes.

O ESPÍRITO NA BÍBLIA
DO ESPÍRITO

Êxodo 28:3 Falarás também a todos os homens hábeis a quem enchi do espírito de sabedoria, que façam vestes para Arão para consagrá-lo, para que me ministre o ofício sacerdotal.

Números 11:17 Então, descerei e ali falarei contigo; tirarei do espírito que está sobre ti e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que não a leves tu somente.

Números 11:25 Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
Deuteronômio 34:9 Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés impôs sobre ele as mãos; assim, os filhos de Israel lhe deram ouvidos e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés.

Lucas 4:14 Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a circunvizinhança.

João 3:5 Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.

João 3:6 O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é Espírito.

João 3:8 O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.

Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

Romanos 8:5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o espírito, das coisas do Espírito.

Romanos 8:6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.

Romanos 8:23 E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.

Romanos 8:27 E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.

Romanos 15:30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,

1 Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder,

1 Coríntios 12:7 A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.

2 Coríntios 1:22 que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração.

2 Coríntios 3:8 como não será de maior glória o ministério do Espírito!

2 Coríntios 5:5 Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito.

Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,

Efésios 4:3 esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz;

Efésios 5:18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito,

Efésios 6:17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

Filipenses 2:1 Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias,

2 Ts 2:13 Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.

1 Pedro 1:2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.

ESPÍRITO DE DEUS
Gênesis 1:2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.

Gênesis 41:38 Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus?

Êxodo 31:3 e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício,

Êxodo 35:31 e o Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício,

Números 24:2 Levantando Balaão os olhos e vendo Israel acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.

1 Samuel 10:10 Chegando eles a Gibeá, eis que um grupo de profetas lhes saiu ao encontro; o Espírito de Deus se apossou de Saul, e ele profetizou no meio deles.

1 Samuel 11:6 E o Espírito de Deus se apossou de Saul, quando ouviu estas palavras, e acendeu-se sobremodo a sua ira.

1 Samuel 19:20 Então, enviou Saul mensageiros para trazerem Davi, os quais viram um grupo de profetas profetizando, onde estava Samuel, que lhes presidia; e o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram.

1 Samuel 19:23 Então, foi para a casa dos profetas, em Ramá; e o mesmo Espírito de Deus veio sobre ele, que, caminhando, profetizava até chegar à casa dos profetas, em Ramá.

2 Crônicas 15:1 Veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede.

2 Crônicas 24:20 O Espírito de Deus se apoderou de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé diante do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do SENHOR, de modo que não prosperais? Porque deixastes o SENHOR, também ele vos deixará.

Jó 33:4 O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.

Salmos 106:33 pois foram rebeldes ao Espírito de Deus, e Moisés falou irrefletidamente.

Ezequiel 11:24 Depois, o Espírito de Deus me levantou e me levou na sua visão à Caldéia, para os do cativeiro; e de mim se foi a visão que eu tivera.

Mateus 3:16 Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele.

Mateus 12:28 Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.

Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o espírito de Cristo, esse tal não é dele.

Romanos 8:14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

1 Coríntios 2:11 Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio Espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.

1 Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

1 Coríntios 3:16 Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?

1 Coríntios 7:40 Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de Deus.

1 Coríntios 12:3 Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo espírito Santo.

Efésios 4:30 E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.

1 João 4:2 Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;


ESPÍRITO DE CRISTO
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.

1 Pedro 1:11 investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam.

ESPÍRITO DE JESUS
Atos 16:7 defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.

Filipenses 1:19 Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação,

ESPÍRITO DE SEU FILHO
Gálatas 4:6 E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!

ESPÍRITO DO SENHOR
Juízes 3:10 Veio sobre ele o Espírito do SENHOR, e ele julgou a Israel; saiu à peleja, e o SENHOR lhe entregou nas mãos a Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, contra o qual ele prevaleceu.

Juízes 6:34 Então, o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele.

Juízes 11:29 Então, o Espírito do SENHOR veio sobre Jefté; e, atravessando este por Gileade e Manassés, passou até Mispa de Gileade e de Mispa de Gileade passou contra os filhos de Amom.

Juízes 13:25 E o Espírito do SENHOR passou a incitá-lo em Maané-Dã, entre Zorá e Estaol.

Juízes 14:6 Então, o Espírito do SENHOR de tal maneira se apossou dele, que ele o rasgou como quem rasga um cabrito, sem nada ter na mão; todavia, nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que fizera.

Juízes 14:19 Então, o Espírito do SENHOR de tal maneira se apossou dele, que desceu aos asquelonitas, matou deles trinta homens, despojou-os e as suas vestes festivais deu aos que declararam o enigma; porém acendeu-se a sua ira, e ele subiu à casa de seu pai.

Juízes 15:14 Chegando ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do SENHOR de tal maneira se apossou dele, que as cordas que tinha nos braços se tornaram como fios de linho queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.

1 Samuel 10:6 O espírito do SENHOR se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás mudado em outro homem.

1 Samuel 16:13 Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá.

1 Samuel 16:14 Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava.

2 Samuel 23:2 O Espírito do SENHOR fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua.

1 Reis 18:12 Poderá ser que, apartando-me eu de ti, o Espírito do SENHOR te leve não sei para onde, e, vindo eu a dar as novas a Acabe, e não te achando ele, me matará; eu, contudo, teu servo, temo ao SENHOR desde a minha mocidade.

1 Reis 22:24 Então, Zedequias, filho de Quenaana, chegou, deu uma bofetada em Micaías e disse: Por onde saiu de mim o Espírito do SENHOR para falar a ti?

2 Reis 2:16 E lhe disseram: Eis que entre os teus servos há cinqüenta homens valentes; ora, deixa-os ir em procura do teu senhor; pode ser que o Espírito do SENHOR o tenha levado e lançado nalgum dos montes ou nalgum dos vales. Porém ele respondeu: Não os envieis.

2 Crônicas 18:24 Por onde saiu o Espírito do SENHOR para falar a ti? Disse Micaías: Eis que o verás naquele mesmo dia, quando entrares de câmara em câmara, para te esconderes.

2 Crônicas 20:14 Então, veio o Espírito do SENHOR no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe,

Isaías 11:2 Repousará sobre ele o espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.

Isaías 40:13 Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou?

Isaías 59:19 Temerão, pois, o nome do SENHOR desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do SENHOR.

Isaías 61:1 O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;

Isaías 63:14 Como o animal que desce aos vales, o espírito do SENHOR lhes deu descanso. Assim, guiaste o teu povo, para te criares um nome glorioso.

Ezequiel 11:5 Caiu, pois, sobre mim o Espírito do SENHOR e disse-me: Fala: Assim diz o SENHOR: Assim tendes dito, ó casa de Israel; porque, quanto às coisas que vos surgem à mente, eu as conheço.

Ezequiel 37:1 Veio sobre mim a mão do SENHOR; ele me levou pelo Espírito do SENHOR e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos,

Miquéias 2:7 Tais coisas anunciadas não alcançarão a casa de Jacó. Está irritado o Espírito do SENHOR? São estas as suas obras? Sim, as minhas palavras fazem o bem ao que anda retamente;

Miquéias 3:8 Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do SENHOR, cheio de juízo e de força, para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel, o seu pecado.

Lucas 4:18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,

Atos 5:9 Tornou-lhe Pedro: Por que entrastes em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e eles também te levarão.

Atos 8:39 Quando saíram da água, o espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo.

2 Coríntios 3:17 Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

ESPÍRITO SANTO
Isaías 63:11 Então, o povo se lembrou dos dias antigos, de Moisés, e disse: Onde está aquele que fez subir do mar o pastor do seu rebanho? Onde está o que pôs nele o seu Espírito Santo?

Mateus 1:18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.

Mateus 1:20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.

Mateus 3:11 Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

Mateus 12:32 Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir.

Mateus 28:19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

Marcos 1:8 Eu vos tenho batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.

Marcos 3:29 Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno.

Marcos 12:36 O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.

Marcos 13:11 Quando, pois, vos levarem e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, mas o que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.

Lucas 1:15 Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.

Lucas 1:35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.

Lucas 1:41 Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do Espírito Santo.

Lucas 1:67 Zacarias, seu pai, cheio do Espírito Santo, profetizou, dizendo:

Lucas 2:25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.

Lucas 2:26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor.

Lucas 3:16 disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

Lucas 3:22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

Lucas 4:1 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo espírito, no deserto,

Lucas 10:21 Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.

Lucas 11:13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?

Lucas 12:10 Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão.

Lucas 12:12 Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer.

João 1:33 Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo.

João 14:26 mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.

João 20:22 E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.

Atos 1:2 até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas.

Atos 1:5 Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.

 Atos 1:8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

Atos 1:16 Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus,

Atos 2:4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o espírito lhes concedia que falassem.

Atos 2:33 Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.

Atos 2:38 Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo

Atos 4:8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e anciãos,

Atos 4:25 que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo: Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs?

Atos 4:31 Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.

Atos 5:3 Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?

Atos 5:32 Ora, nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem.

Atos 6:5 O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.

Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis.

Atos 7:55 Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita,

Atos 8:15 os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo;

Atos 8:17 Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.

Atos 8:18 Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro,

Atos 8:19 propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.

Atos 9:17 Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo.

Atos 9:31 A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número.

Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele;

Atos 10:44 Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.

Atos 10:45 E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo;

Atos 10:47 Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo?

Atos 11:15 Quando, porém, comecei a falar, caiu o Espírito Santo sobre eles, como também sobre nós, no princípio.

Atos 11:16 Então, me lembrei da palavra do Senhor, quando disse: João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo.

Atos 11:24 Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.

Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.

Atos 13:4 Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

Atos 13:9 Todavia, Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos, disse:

Atos 13:52 Os discípulos, porém, transbordavam de alegria e do Espírito Santo.

Atos 15:8 Ora, Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera.

Atos 15:28 Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais:

Atos 16:6 E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia,

Atos 19:2 perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo.

Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam.

Atos 20:23 senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações.

Atos 20:28 Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.

Atos 21:11 e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.

Atos 28:25 E, havendo discordância entre eles, despediram-se, dizendo Paulo estas palavras: Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse:

Romanos 5:5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.

Romanos 9:1 Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência:

Romanos 14:17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.

Romanos 15:13 E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.

Romanos 15:16 para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.

Romanos 15:19 por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo,

1 Coríntios 6:19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

1 Coríntios 12:3 Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo espírito Santo.

2 Coríntios 6:6 na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido,

2 Coríntios 13:14 (13-13) A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.

1 Ts 1:5 porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós.

1 Ts 1:6 Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo,

1 Ts 4:8 Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.

2 Timóteo 1:14 Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós.

Tito 3:5 não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,

Hebreus 2:4 dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade.

Hebreus 3:7 Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz,

Hebreus 6:4 É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo,

Hebreus 9:8 querendo com isto dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido.

Hebreus 10:15 E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito:

1 Pedro 1:12 A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.

2 Pedro 1:21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.

1 João 5:7 Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.

Judas 1:20 Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo,

MEU ESPÍRITO
Gênesis 6:3 Então, disse o SENHOR: O meu espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.

Provérbios 1:23 Atentai para a minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.

Isaías 42:1 Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios.

Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes;

Isaías 59:21 Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o SENHOR: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se apartarão dela, nem da de teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos, não se apartarão desde agora e para todo o sempre, diz o SENHOR.

Ezequiel 36:27 Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.

Ezequiel 37:14 Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR.

Ezequiel 39:29 Já não esconderei deles o rosto, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o SENHOR Deus.

Joel 2:28 E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões;

Joel 2:29 até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.

Ageu 2:5 segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o meu Espírito habita no meio de vós; não temais.

Zacarias 4:6 Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.

Zacarias 6:8 E me chamou e me disse: Eis que aqueles que saíram para a terra do Norte fazem repousar o meu Espírito na terra do Norte.

Mateus 12:18 Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz. Farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará juízo aos gentios.

Atos 2:17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos;

Atos 2:18 até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.

NO ESPÍRITO
1 Coríntios 6:11 Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.

Gálatas 3:3 Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?

Gálatas 5:16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.

Gálatas 5:25 Se vivemos no Espírito, andemos também no espírito.

Efésios 2:22 no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.
Efésios 3:5 o qual, em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito,

Efésios 4:23 e vos renoveis no Espírito do vosso entendimento,

Efésios 6:18 com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos

Filipenses 3:3 Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne.

Colossenses 1:8 o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.

1 Pedro 3:18 Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no Espírito,

1 Pedro 4:6 pois, para este fim, foi o evangelho pregado também a mortos, para que, mesmo julgados na carne segundo os homens, vivam no Espírito segundo Deus.

O ESPÍRITO
Números 11:25 Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.

Números 11:26 Porém, no arraial, ficaram dois homens; um se chamava Eldade, e o outro, Medade. Repousou sobre eles o Espírito, porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda; e profetizavam no arraial.

Números 27:18 Disse o SENHOR a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos;

1 Crônicas 12:18 Então, entrou o Espírito em Amasai, cabeça de trinta, e disse: Nós somos teus, ó Davi, e contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz seja contigo! E paz com os que te ajudam! Porque o teu Deus te ajuda. Davi os recebeu e os fez capitães de tropas.

Isaías 4:4 quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião e limpar Jerusalém da culpa do sangue do meio dela, com o espírito de justiça e com o Espírito purificador.

Isaías 32:15 até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em pomar, e o pomar será tido por bosque;

Ezequiel 2:2 Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava.

Ezequiel 3:12 Levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que, levantando-se do seu lugar, dizia: Bendita seja a glória do SENHOR.

Ezequiel 3:14 Então, o Espírito me levantou e me levou; eu fui amargurado na excitação do meu espírito; mas a mão do SENHOR se fez muito forte sobre mim.

Ezequiel 3:24 Então, entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé, e falou comigo, e me disse: Vai e encerra-te dentro da tua casa.

Ezequiel 8:3 Estendeu ela dali uma semelhança de mão e me tomou pelos cachos da cabeça; o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me levou a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.

Ezequiel 11:1 Então, o Espírito me levantou e me levou à porta oriental da Casa do SENHOR, a qual olha para o oriente. À entrada da porta, estavam vinte e cinco homens; no meio deles, vi a Jazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaías, príncipes do povo

Ezequiel 43:5 O Espírito me levantou e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR enchia o templo.

Daniel 4:8 Por fim, se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o Espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:

Daniel 4:9 Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que há em ti o Espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil; eis as visões do sonho que eu tive; dize-me a sua interpretação.

Daniel 4:18 Isto vi eu, rei Nabucodonosor, em sonhos. Tu, pois, ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o Espírito dos deuses santos.

Daniel 5:11 Há no teu reino um homem que tem o Espírito dos deuses santos; nos dias de teu pai, se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria como a sabedoria dos deuses; teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos, dos encantadores, dos caldeus e dos feiticeiros,

Daniel 5:14 Tenho ouvido dizer a teu respeito que o Espírito dos deuses está em ti, e que em ti se acham luz, inteligência e excelente sabedoria.

Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito.

Mateus 10:20 visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós.

Mateus 12:31 Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.

Marcos 1:10 Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele.

Marcos 1:12 E logo o Espírito o impeliu para o deserto,

João 1:32 E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele.

João 3:34. Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não o Espírito por medida.

João 7:39 Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.

João 14:17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.

João 15:26 Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim;

João 16:13 quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.

João 19:30 Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o Espírito.

Atos 11:12 Então, o Espírito me disse que eu fosse com eles, sem hesitar. Foram comigo também estes seis irmãos; e entramos na casa daquele homem.

Romanos 1:4 e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor.

Romanos 8:4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Romanos 8:5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.

Romanos 8:11 Se habita em vós o espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.

Romanos 8:15 Porque não recebestes o Espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o Espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.

Romanos 8:26 Também o espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.

1 Coríntios 2:10 Mas Deus no-lo revelou pelo espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.

1 Coríntios 2:12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.

1 Coríntios 7:40 Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de Deus.

1 Coríntios 12:4 Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo.

1 Coríntios 12:8 Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo espírito, a palavra do conhecimento;

1 Coríntios 14:15 Que farei, pois? Orarei com o Espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.

2 Coríntios 3:6 o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica.

2 Coríntios 3:18 E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.

Gálatas 3:2 Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?

Gálatas 3:5 Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?

Gálatas 3:14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.

Gálatas 4:6 E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!

Gálatas 4:29 Como, porém, outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também agora.

Gálatas 5:17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.

Gálatas 6:8 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o espírito do Espírito colherá vida eterna.

1 Ts 5:19 Não apagueis o Espírito.
1 Timóteo 4:1 Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.

Hebreus 10:29 De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?

Tiago 4:5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?

1 Pedro 4:14 Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus.

1 João 4:6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o Espírito da verdade e o espírito do erro.

1 João 5:6 Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o espírito é a verdade.

Judas 1:19 São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito.

Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.

Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.

Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.

 Apocalipse 2:29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Apocalipse 3:6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Apocalipse 3:13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Apocalipse 3:22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Apocalipse 14:13 Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.

Apocalipse 19:10 Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o Espírito da profecia.

Apocalipse 22:17 O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.

SANTO ESPÍRITO
Salmos 51:11 Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.

Efésios 1:13 em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa;

TEU ESPÍRITO
Neemias 9:30 No entanto, os aturaste por muitos anos e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito, por intermédio dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste nas mãos dos povos de outras terras.

Salmos 104:30 Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra.

Salmos 139:7 Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?



A “DUPLA NATUREZA..
...DE JESUS CRISTO”
1. A Dupla Natureza de Jesus Cristo

2. O Círculo Completo da Divindade de Jesus Cristo

3. A Filiação Unigênita de Jesus Cristo

4. Jesus é a Plenitude da Divindade

Quem dizem os homens que sou eu?”
Dos lábios de nosso Senhor Jesus, brotou essa pergunta tão pertinente. A questão era importante naquela ocasião. Continua importante hoje!  Este estudo a respeito da identidade de Crista é breve, mas informativo. Está baseado nas Escrituras e é claro; embora teológico, é belo em sua simplicidade; mergulha nas numerosas perpiexidades das interpretações trinitarianas, e se incendeia com a revelação da unicidade de Deus. O autor, Gordon Magee, equipou o movimento “Unicidade Apostólica” com um tratado que responde às questões da oposição triteistica, dá aos crentes fundamentos sólidos como uma rocha, e faz Jesus Cristo total, única, verdadeira, completa e exclusivamente Deus. Este livro deve estar na estante de todos aqueles que crêem na Bíblia e seu conteúdo deve estar indelevelmente gravado no coração de todo Cristão. Eu vibro com sua verdade bendita, a cada leitura da grande mensagem que ele revela.

Vamos ler, com muito cuidado, o versículo dezesseis do terceiro capítulo da Primeira Epístola de Paulo a Timóteo:

“Evidentemente, grande é o mistério da Santíssima Trindade. Deus se manifestou em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.”
Ouvindo algumas pessoas falar, você bem poderia pensar que é assim que está escrito. No entanto, o que o versículo realmente afirma é o seguinte:
"Evidentemente, grande é o mistério da piedade:
Aquele que foi manifestado na carne "...

A Bíblia, em todos os seus sessenta e seis livros, nunca se refere a uma misteriosa divindade formada por três pessoas. O grande mistério da Divindade é a encarnação - Deus manifestado em carne.

Há, nas Escrituras, inúmeras provas da genuína humanidade de nosso Senhor Jesus Cristo. Vou mencionar apenas algumas delas. Atentem para o quadro que as palavras compõem e me digam se ele não retrata o Senhor Jesus como tendo uma autêntica natureza humana.

Mateus 4:2 - “E depois de jejuar.. teve fome.” O Senhor experimentou a mesma dor cruciante e repentina que aperta o nosso estômago, quando não nos alimentamos. Ele era humano a ponto de sentir fome.

Mateus 8:24 - Entretanto, Jesus dormia. A mesma sensação de desligamento que faz pesar suas pálpebras e as minhas e que nós chamamos de sono, foi experimentada por nosso Senhor Jesus Cristo. Outra prova de sua humanidade.

João 4:6 - ‘Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte Após o esforço da viagem, tão real era Sua humanidade que a mesma exaustão que toma conta de nós, quando exageramos no esforço físico, se apossou de Jesus. Ele era genuinamente humano sob todos os aspectos e em cada detalhe.
João 11:35 - ‘Jesus chorou.” Ele era suficientemente humano para chorar em um momento de emoção profunda.

Lucas 22:44 - “E, estando em agonia, orava mais intensamente,” Jesus sabia que havia estágios de intensidade, de fervor. Não aceito, em momento algum, a sugestão de que possa ter havido alguma ocasião, na experiência de Cristo, em que Ele não tenha sido fervoroso. Ele foi sempre dedicado e sincero - mas a Bíblia nos ensina que Ele experimentou graus diversos de fervor, exatamente como você. Às vezes, você ora com ardor intenso; outras não com tanta intensidade. Isto porque você é humano. E impossível, para você e para mim, vivermos sempre, o tempo todo, num mesmo nível de emoção intensa. Experimentamos graus diferentes de dedicação - Jesus também - Ele era humano.

Talvez a maior prova de Sua humaniade se encontre em Lucas 2:52 - “E crescia Jesus em sabedoria, estatura Jesus”... crescia. . . em estatura”, significa que Ele estava sujeito às mesmas leis físicas de crescimento e desenvolvimento que nós. Além disso, crescia Jesus em sabedoria Ele estava aprendendo, adquirindo conhecimento e sabedoria. Ele não estava sujeito apenas às mesmas leis de crescimento físico e desenvolvimento às quais estão sujeitos todos os seres humanos, mas, também, às mesmas leis de desenvolvimento mental. Eu lhes afirmo que Jesus era absoluta e genuinamente humano. 1 Coríntios 15:3 diz: “Cristo MORREU”. Precisamos dizer alguma coisa mais para provar Sua verdadeira natureza humana?

JESUS ERA UM HOMEM
Quando os apóstolos pregavam a respeito de Jesus, proclamavam que Ele era um homem. Atos 2:22 - “Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós, com milagres..” Falando sobre si mesmo, Jesus declarou ser um homem. Aos Judeus, que intentavam matá-lo, Jesus disse: ‘Mas agora procurais matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade’ (João 8:40). Ora, quando ouvimos essa afirmativa dos próprios lábios de Cristo, somos obrigados a crer. Não pode haver a menor dúvida a respeito da humanidade do Senhor Jesus Cristo porque a Bíblia a ensina muito claramente.

ESSE HOMEM ERA TAMBÉM DEUS
Mas, vamos supor que, a esta altura, eu fechasse minha Bíblia e dissesse: “Este é Jesus’. Você teria toda a razão se contasse aos outros que acabara de ouvir um”. sermão no qual fora pregada a maior mentira que você jamais ouvira. Não é suficiente afirmar que Jesus era um homem Não há mentira mais perigosa que uma meia-verdade, e é apenas uma meia-verdade, a respeito de Jesus, afirmar que Ele era um Homem. Se você diz que Ele era um Homem, e se isso e tudo que você tem a dizer a Seu respeito, então o que você esta dizendo sobre Ele é uma mentira. Ouçam, a profunda, embora simples, verdade: Esse Homem era também Deus - e Ele era tão genuinamente Deus quanto era genuinamente Homem.
Você se lembra daquela ocasião quando Seus pais o perderam? Quando eles estavam visitando Jesuralém, e, em seu caminho de volta para casa descobriram que Jesus não estava com eles? Eles voltaram apressados, ao templo, à procura do menino Jesus, então com 12 anos. Lucas 2:46 descreve o fato, assim: “Três dias depois o acharam no templo, assentado no meio dos mestres, ouvindo-os e interrogando-os.”
Vamos imaginar que você e eu vivêssemos naquele tempo, quando Lucas escreveu seu Evangelho, e que nós fôssemos até ele e lhe perguntássemos: ‘Por favor, dr. Lucas, quem José e Maria encontraram, naquele dia, no templo?” Ele diria: “Encontraram um menino de doze anos, Jesus.”
Mas, uma outra voz também se faz ouvir, a voz de Malaquias, profeta do Velho Testamento. No primeiro versículo do capítulo três, ele nos diz quem foi encontrado no templo, naquele dia: “Eis que eu envio o meu mensageiro (isto é, João Batista) que preparará o caminho diante de mim; de repente virá ao seu templo o SENHOR, a quem vós buscais.”
Malaquias está dizendo que o menino de doze anos, encontrado no templo, não era outro senão o próprio Jeová. Este é um pensamento maravilhoso. Aquele templo, todo enfeitado, aquele belo e magnífico templo, na verdade, pertencia a um menino de doze anos que, sentado no meio daqueles sábios doutores, ouvia o que eles diziam e lhes fazia perguntas. GRANDE É O MISTÉRIO DA DIVINDADE! Não me peçam para explicar o que, louvado seja Deus, de algum modo, posso aceitar, mas, que minha mente não consegue entender.



O SENHOR DA GLÓRIA
O apóstolo Paulo escreveu o seguinte, a respeito da crucificação do Senhor Jesus (1 Coríntios 2:8): “sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória.” Paulo, quem você disse que eles crucificaram? “... O Senhor da glória”. Isso é diferente do que foi dito por Pôncio Pilatos, em João 19:5 : “... Eis o homem!”. No que lhe dizia respeito, Pilatos estava entregando, para ser crucificado, um homem.-- “... Eis o homem! Um bom homem, é verdade, o melhor que ele já havia conhecido, mas apenas um homem. Assim, não restam dúvidas a respeito da humanidade daquele que foi entregue nas mãos de Pilatos, para morrer. Mas, Paulo ainda sustenta que esse Homem era o Senhor da glória. Quem é o Senhor da glória? Salmo 24:8: “Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas.’ Aqui, temos, diante de nós, uma idéia incrível e profunda. O Homem fraco, condenado à morte, era Jeová forte e poderoso.
GRANDE É O MISTERIO DA DIVINDADE. Não me peçam para explicar como aquela Pessoa, pendurada numa cruz, contorcendo-se na agonia da morte, podia ser o Senhor da glória e o Senhor da vida Não tenho explicações para isso, amigos, mas posso afirmar-lhes que acredito nisso de todo o meu coração. É um mistério. Um emocionante e bendito mistério - Deus manifestado na carne!

JOÃO BATISTA
Vamos imaginar que vivêssemos na época de João Batista, e, que estivéssemos conversando com ele. Suponhamos que lhe perguntássemos: “João Batista, aconteceu alguma coisa fora do comum, hoje, enquanto você batizava? É verdade que uma voz vinda dos céus se fez ouvir e que uma forma sobrenatural, como a de uma pomba, pousou sobre uma daquelas pessoas? Quem era essa pessoa, João?”
João diria: ‘Era meu primo, Jesus. Ele nasceu alguns meses depois de mim.”
João, isso é tudo? Isso é tudo que você tem a dizer a respeito dessa Pessoa que teve um batismo tão extraordinário, nas águas? Você não poderia nos contar um pouco mais? Sabemos que há mais a ser dito em relação a Ele do que o simples fato de que Ele é seu primo.
João diria: “Vou lhes contar. Examinem comigo os escritos do profeta Isaias (40:3). Ouçam: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR. Ele está se referindo a mim. Aqui saías está falando a meu respeito, há séculos atrás. Eu sou a voz e minha igreja é o deserto, e eu tenho pregado preparando o advento de Jeová!”
Observem o versículo 9: “... ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus. “João diria a você e a mim: “Eu não sei como explicar, sei que ele é meu primo, sei que pelo sangue somos parentes, mas Ele é também meu Deus. Ele é também o meu Jeová, cujo caminho eu vim preparar. Ele veio após mim, mas, ainda assim, de um modo maravilhoso, Ele era antes de mim - Ele é Deus manifestado na carne! Ele é o mistério da divindade!
A Bíblia nos ensina que o homem Jesus Cristo é também o Deus eterno!

DEUS SOBRE TUDO
Tudo está resumido em um único versículo, Romanos 9:5: ”e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos. Deus bendito para todo o sempre. Amém.’ Aqui, um único versículo nos diz que Jesus era carne e que, ao mesmo tempo, Ele era Deus sobre todos, bendito para sempre. Eu penso que isso deveria encerrar, de uma vez por todas, a controvérsia. Amém.

JESUS ERA DEUS E HOMEM
Vocês poderiam me perguntar,Irmão o que aconteceu no momento da encarnação, no nascimento físico de Cristo? Você diz que é grande o mistério da divindade. Você não poderia nos ajudar um pouco mais, dizendo o que aconteceu por ocasião do nascimento, da encarnação humana de nosso Senhor? “Filipenses 2:6 nos ajuda a esse respeito: ‘pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação ser igual a Deus.” Ou, em outras palavras, antes de Jesus nascer com sua natureza humana Ele era a Divina equação visível do Deus invisível. Ele existia, originalmente, na forma de Deus e não julgou usurpação ser igual a Deus, antes, fez-se a si mesmo em humildade: “assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens.” Esse ser, Aquele que, antes de Seu nascimento físico, existia na forma de Deus - a equação perfeita numa forma sublime do Deus invisível -esse Ser, Deus, no instante de Sua encarnação, tomou para Si mesmo a semelhança do homem. Em sua encarnação, Ele assumiu a natureza humana, mas não deixou de ser Deus, antes, somou ao que Ele sempre fora (Jeová Deus) a qualidade de uma assumida natureza humana. Isso explica, de maneira total e inteligível, o Jesus que encontramos na Bíblia. Tudo que você tem a fazer, quando lê a sua Bíblia, é ter em mente esse pensamento. Pergunte a si mesmo: Jesus está agindo como um homem, nessa ocasião, ou Ele está agindo como Deus? Aqui, Jesus está falando como um homem ou Ele está falando como Deus? Porque Ele era ambos: Deus e homem. Nele a Divindade e a humanidade estavam fundidas, mas não confundidas. Ele podia falar de dois pontos de vista. Ele podia falar como Deus Todo-poderoso - Ele podia falar coma um ser humano. Ele podia agir como Deus Todo-poderoso - Ele podia agir como um ser humano. Por exemplo, quando Ele caminhou sobre o mar, estava agindo como Deus. Quando caminhava à beira-mar, agia como homem. Ele se assentou junto à fonte e estava exausto, Ele estava cansado por causa de sua natureza humana, mas o Livro de Isaias diz que o eterno Deus - o Criador - não se cansa nem se abate. Jesus não estava cansado no que dizia respeito à Sua Divindade, Ele estava cansado apenas em relação à Sua humanidade. Assim, tenha isso sempre em mente - pergunte a si mesmo -Ele está desempenhando o papel de Deus e tomando o Seu lugar ou está representando a parte do homem e tomando o seu lugar? Desse modo, você terá uma chave maravilhosa e reveladora do Jesus que encontramos nos quatro Evangelhos.

“EU E O PAI SOMOS UM”
Deixem-me dar-lhes alguns exemplos Em João 10:30, Jesus disse: “Eu e o Pai somos dois.” Desculpem-me! Isso não está certo! “Eu e o Pai somos um. “ Prestem atenção, por favor, porque a própria construção da passagem é importante. Jesus não disse: “O Pai e eu somos um.” Disse? Ele não disse: “O Pai e eu somos um.” Eu não falaria dessa maneira a respeito de Deus, Eu não ousaria dizer: “Eu e Deus”, ou “ Eu e o Pai”, quando falo de Deus, porque sou apenas humano. Eu falo primeiro de Deus. Não falamos, você e eu: ‘Deus e eu”? Essa é a linguagem apropriada para uma pessoa adotar. Mas, Jesus não hesitou em dizer: “Eu e o Pai , colocando-se em primeiro lugar. Por que? Porque, naquele dia, Ele falou do profundo de Sua sabedoria Divina. Ele estava falando como Deus. Mas, quando Lemos Mateus 27:46, ouvimos o Homem, e dos mesmos lábios brota um grito terrível que parece se opor abertamente ao que Ele, anteriormente proclamara. Jesus, quando estava sendo crucificado, gritou: ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? “ Há algo que eu gostaria de afirmar, e você pode-me citar, se quiser: Deus não abandonou, nem, realmente, desamparou o Senhor Jesus Cristo (João 16:32).
Como eu sei? Em Hebreus 9:14, Jesus “pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus.” O Espírito Santo estava lá, habitando o corpo de Jesus até Seu último suspiro, jamais O abandonando até que Ele oferecesse sacrifício total e satisfatório pelos seus pecados e pelos meus. Ele não foi abandonado por Deus. Você diz: “Por que Ele gritou, ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”’ A resposta é muito simples. O que o profeta do Velho Testamento diz a respeito do pecado? Ele não diz que o pecado e a iniquidade separam o homem de Deus? Não é isso que o pecado faz? Até aquele momento no madeiro, Jesus não tinha pecado! Ele era santo, inocente, puro e separado dos pecadores. Ele não tinha pecado, Ele não conhecia o pecado e não havia pecado nele. Até aquele momento, Ele não sabia o que era ter o pecado sobre si mesmo, mas, no Calvário, Ele tomou sobre si o pecado - seu pecado e o meu, juntos, estavam sobre Ele - e Ele, porque era um homem sob o peso do pecado, tinha que se sentir como todo homem se sente sob o domínio do pecado, isto e, abandonado por Deus. Ele era suficientemente humano para sentir o abandono de Deus. Ele se sentiu abandonado por Deus no momento em que o pecado tocou Seu corpo mortal. Realmente, Ele não tinha sido abandonado por Deus, apenas se sentia assim porque era humano. Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um falou como Deus. Quando Ele disse: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, Ele falou como homem. Porque Ele era homem no mais autêntico sentido, a ponto de (mistério dos mistérios e maravilha das maravilhas) ser capaz de se sentir desamparado por Deus, em certas circunstâncias. A dupla natureza do Senhor Jesus Cristo explica tudo isso e até mesmo harmoniza o que, à primeira vista, pode parecer uma verdadeira contradição.
NOTA: - Um estudo sobre “As ofertas dos manjares”, onde o azeite (Espírito Santo) era queimado com a flor de farinha (a humanidade de Cristo), prova que Jesus jamais foi, realmente, abandonado por Deus, no Calvário (Altar) (Levítico 2:1 -3).


JESUS COM MAIS DE DOIS MIL ANOS
Aqui, encontramos um exemplo mais claro. João 8:57: “Perguntaram-lhe, pois, os Judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste a Abraão?” Os judeus provocavam Jesus a respeito de Sua idade, dizendo: “Jesus, você não tem cinqüenta anos ainda.” No versículo 58, Ele lhes responde: “Antes que Abraão existisse, eu sou.” Jesus afirmou ter mais de dois mil anos de idade, pois Abraão o precedera por aquele espaço de tempo. Quem tinha razão, os judeus ou Jesus? Você diria que, aparentemente, não poderiam estar certos - ou Ele não tinha ainda cinqüenta anos ou tinha mais de dois mil anos. Quem estava certo? Eu digo que ambos. Os judeus, de um lado, estavam certos naquele dia, quando disseram que Jesus não tinha cinqüenta anos, porque em relação à Sua humanidade, Ele não tinha. Mas, Jesus também estava certo quando afirmou que Ele era mais velho que Abraão, porque Ele estava falando de Sua própria Divindade. Como Deus, Ele era a grande Eterna Maravilha - como homem, quando os Judeus falavam com Ele, Ele ainda não tinha cinqüenta anos. Nós, apenas, devemos perguntar a nós mesmos: ‘Ele está falando como homem, ou como Deus?” “Ele está agindo como homem, ou como Deus?” Se fizermos assim, então, todo o testemunho bíblico, a respeito de Jesus, entrará em harmonia.

CREMOS QUE O PAI ESTÁ NO FILHO
Eis aqui um terceiro exemplo. Esta passagem, provavelmente, tem trazido dificuldades para muitos de vocês. João 14:10 é outra amostra clássica de como a compreensão da dupla natureza do Senhor concilia passagens aparentemente contraditórias, na Bíblia, a respeito de Sua Pessoa. “Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?” Prestem muita atenção - porque nós, que cremos na Unicidade não temos, muitas vezes, sido claros a respeito desse ponto - Nós NÃO CREMOS QUE O PAI É O FILHO. Mas, nós, realmente, cremos que o Pai está no Filho. Compreenderam? Acreditamos que o Pai está no Filho. João 14:9 : ‘Quem me vê a mim, vê o Pai.” Jesus afirmou que o Pai estava nele, portanto, vê-lo significava ver o Pai. Mas, no capítulo dezessete do Evangelho de João, ouvimos esse mesmo Homem (Jesus), que disse que o Pai estava nele, orar a Seu Pai. João 17:1 “Tendo Jesus falado estas cousas levantou os olhos ao céu, e disse.. .“ No versículo 9: “É por eles que eu rogo Como podemos conciliar isso? Ouvimos, distintamente, Jesus dizer que o Pai estava nele, e, ainda assim, Ele parece estar orando a Seu Pai que está no céu. O que devemos fazer? Como podemos crer nas duas passagens? A resposta, uma vez mais, é muito simples. Já não afirmamos, e estabelecemos antes, que Jesus era genuinamente humano? Você aceita esse fato, não é? Nós lemos, no livro de Salmos: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.” (Salmo 65:2). Ora, o Salmo não afirma que até Ele virão alguns homens, ou a maior parte dos homens. O Salmo afirma que: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.” A oração não foi instituída para o Criador, mas para os seres que foram criados. Jesus, de acordo com Romanos 9:5, era carne, portanto, tinha que orar. A segunda razão porque Ele tinha que orar é (segundo 1 Pedro 2:21) que Cristo não é apenas o nosso Salvador, mas é, também, o nosso exemplo. Agora, eu lhes pergunto que tipo de exemplo para uma vida cristã teria sido Jesus se Ele nunca tivesse orado? Você e eu poderíamos viver uma vida sem oração e nos justificarmos, se Jesus nunca tivesse orado. Sob a autoridade de Pedro poderíamos dizer que se Jesus nunca orou, e se Ele, ainda assim pode viver uma vida cristã, então também podemos. Um exemplo deve ser um exemplo sob todos os aspectos e em cada detalhe; Jesus, sendo nosso exemplo, tinha que orar. Ele orou como homem, e Ele orou para que nos servisse de exemplo.

NOTA: - Aquele que (Jesus) orou como homem, declarou em João 14:13,14 que Ele é Aquele que ouve as nossas orações; que Ele é Aquele que responde às orações: “Se, me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu (Jesus) o farei.”Mistério dos mistérios!
Aquele que orava como homem responde como Deus. A dualidade de Sua natureza explica, sempre, todas as dificuldades.
UM EMBARAÇO
Um querido irmão trinitariano, um dia, me disse: “Irmão, deve ser bastante embaraçoso para vocês que acreditam na Unicidade o fato de que Jesus, habitualmente, orava.”
Eu respondi: “Você se engana, e eu lhe digo mais; você é que deve se sentir embaraçoso com esse fato.”
Ele respondeu: “Por que seria embaraçado para mim? Jamais me senti assim.”
Eu repliquei: “O que aconteceu, aquela noite, no jardim, quando Jesus orou?”
“É simples”, ele respondeu, “É muito simples se você acredita na Trindade.”
Eu pedi, então, que ele me explicasse o acontecido, de modo bem fácil. “Bem, ele disse,” nessa ocasião encontramos a Segunda Pessoa orando à Primeira Pessoa. É fácil.”
Eu falei: “Espere um pouco! A Segunda Pessoa era Deus?”
“Com toda certeza. A Segunda Pessoa era Deus”, ele me assegurou.
“E a Primeira Pessoa era Deus?” Outra vez ele me assegurou que sim.
Então, perguntei: “Deus ora para Deus?”
“Sim”, foi a resposta firme.
Eu disse: “desculpe o que vou dizer, mas sua explicação, no meu entender, é confusa, muito confusa. Você poderia me explicar, por favor, como uma Pessoa Divina poderia orar em Sua DIVINDADE sem desmerecer a Si própria?”
Sempre, quando você vê alguém orando, sabe que essa pessoa precisa de ajuda, e Deus, com absoluta certeza, não precisa de ajuda; somente o homem precisa de ajuda. A explicação trinitariana para João 17- que se trata de uma Pessoa Divina orando para outra Pessoa Divina - é absurda.
Em João 17, o que vemos é a humanidade orando à Divindade.
O irmão trinitariano perguntou: Então, Ele não orou para Si mesmo?”
“Não! Ele não orou para Si mesmo!’
“O que Ele fez, então?”
Respondi: "Em Sua natureza humana Ele orou à Sua natureza Divina."
“Bem”, ele disse, “isso é orar a Si mesmo.”
“Você poderia entender dessa maneira, se Jesus fosse uma pessoa comum, e, se assim fosse, eu concordaria com você que isso é orar a Si mesmo. Mas, Jesus não era uma pessoa comum - Jesus era extraordinário - Jesus era Deus e homem! Se Jesus tinha uma dupla natureza, por que achar, então, inacreditável que Ele representasse um duplo papel, Ofícios e manifestações?
Você sabe que, às vezes, usamos a maneira errada para dizer a coisa certa. Como  em a respeito a Filiação eterna, eu não diria que Deus morreu. Nada me faria afirmar isso, por razões óbvias. Deus não pode morrer. Mas, eu não hesitaria em dizer que Aquele que morreu era Deus. Simplesmente. não hesitaria em dizê-lo. E, meramente, a maneira certa de dizer a coisa certa. Concorda? Paulo disse a Timóteo:*"
A forma correta da linguagem falada não pode ser descuidada. Vamos dizer a coisa certa, da maneira certa.

OUTRO EXEMPLO
Aqui, temos outro exemplo Marcos 13 32 ‘Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no Céu, nem o Filho, senão somente o Pai.”
Um Testemunha de Jeová se aproximou de mim, um dia, e me disse: “Você está vendo esta passagem? O Filho não sabe a hora de Sua própria vinda. Ele não pode ter sido Deus.”
Respondi: “Amigo, isso não me surpreende. Não mais do que o versículo no Evangelho de Lucas (2:52), que diz: E crescia Jesus em sabedoria. Vou lhe explicar porque. Você reparou no que lemos, *Paulo disse a Timôteo: Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste (ii Timóteo 1:13). ainda há pouco, em Filipenses 2:7: “assumindo a forma de servo’? Ele não era servo, mas tomou para Si mesmo, no momento de Sua encarnação, a forma de servo. Eu nunca tive servos, e não sei muito a respeito do assunto, mas tenho uma vaga idéia de como trataria meus servos, se os tivesse. Acho que não os traria para meu escritório e discutiria com eles os problemas íntimos de minha família. Você trataria um servo dessa maneira? Se você o fizer, ele não será um servo por muito tempo mais. Jesus disse que era assim. João 15:15:”... porque o servo não sabe o que faz o seu senhor ...“ Jesus tomou para Si mesmo a forma de servo. Uma das características do servo é que ele “não sabe o que faz o seu senhor". Quando Jesus disse que Ele não sabia a hora de Sua volta, falava como servo, não sabia o que faria Seu senhor. Versículos como este não provam que Ele não é Deus - provam que Jesus era humano.



JESUS SABIA TODAS AS COISAS
O que Jesus não sabia como homem, Ele sabia como Deus. O que Ele não sabia como o Filho, Ele sabia como o Pai. Você se lembra de quando Ele questionou Pedro, em João 21:15:”... Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?”
Pedro respondeu: “Sim, Senhor."
Pela Segunda vez, Ele perguntou: “Simão, filho de João, tu me amas?” “Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo.” “Simão, filho de João, tu me amas?” - pela terceira vez!
O pobre Pedro exclamou: ‘Senhor, tu sabes todas as cousas, tu sabes que eu te amo.”
Como Senhor, Jesus sabia todas as coisas. Era apenas como servo que Ele não as conhecia completamente.
O autor da Epístola aos Colossenses nos diz que em Jesus estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento e que nele nos completamos. Como Deus, não há nada que Ele não saiba. Mas, como homem, há algumas coisas que Ele não conhece.
1.         Eu repito, amigos, apenas tenham em mente que Ele era realmente homem e absolutamente Deus, e não terão dificuldade para entender Jesus em nenhuma das passagens da Bíblia Sagrada. Graças a Deus, eu tenho uma chave em minhas mãos. Alguns anos já se passaram desde que eu tive essa revelação a respeito da Unicidade da Divindade e do nome de Jesus, e ainda me maravilho com ela! Louvado seja o Senhor!
Eis aqui a chave: Isaias 9:6, que diz: ‘Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRINCIPE DA PAZ.’ Isaias, você está fora de si! Pense no que você disse - você está nos dizendo que uma Criança, nascida e envolta em panos e deitada numa manjedoura - aquela Criança indefesa, chorando e mamando, é o poderoso Deus! É isso mesmo que você quer dizer? Você nos disse que Ele nasceu Filho: " ... um filho se nos deu.” Mas, você disse, também, que Ele é o pai das Eras, o Pai da Eternidade, o eterno Pai. Você está vendo dois, não está? Um Filho e um Pai? Tenho certeza que Isaias diria: “Não”. Nós todos sabemos que Isaias cria num ÚNICO Ser excelso e sublime que habitava a eternidade. Ele não acreditava em DOIS seres excelsos e sublimes, nem em três, mas naquele ÚNICO. Ele declarou que o ÚNICO é o Filho e que ele é também o Pai.

“O FILHO” É A CARNE
Que parte de Jesus era o Filho? O anjo disse a Maria: “...o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus.” Paulo disse aos gálatas (Gálatas 4:4): “...Deus enviou seu Filho, nascido de mulher.” O Filho é a carne ou a humanidade; o Pai é o grande Espírito eterno que habita o Filho. Esta é a chave do grande mistério.
José não era o Pai de Jesus. Ele, apenas, foi considerado como tal. Foi o Espírito eterno que realizou aquele milagre de paternidade no ventre da virgem. O Espírito Santo era um Pai para Jesus e aquele Espírito Santo (o Deus eterno que O procriou) habitava nele. É por isso que Ele podia dizer: “Quem me vê a mim, vê o Pai.” Bendito seja o nome do Senhor! Não há duas pessoas, mas duas naturezas - humana e Divina - Filho e Pai - e, tudo isso, está nele.
Tenho falado sobre o mistério da Divindade, que é, como vocês observaram, Deus se fazendo homem. A Bíblia fala de outro mistério inteiramente oposto em sua natureza - o mistério da iniquidade. O mistério da iniquidade é o homem se fazendo Deus. Guardem bem estas palavras: SE ESTA GERAÇÃO NÃO ACEITAR A VERDADE DO MISTÉRIO DA DIVINDADE, SERÁ FORÇADA A ACEITAR O MISTÉRIO DA INIQUIDADE. Alegremo-nos com essa grande verdade.

O CÍRCULO COMPLETO DA DIVINDADE...
DE JESUS CRISTO  PROVA DE QUE JESUS É O PAI
AFIRMAÇÕES DIRETAS:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será ... Pai da eternidade” (Isaias 9:6).

“Quem me vê a mim, vê o Pai” (João 14:9).
"Eu e o Pai somos um” (João 10:30).

COMPARAÇÃO ENTRE VERSÍCULOS
1 - Quem ressuscitou Jesus de entre os mortos?
João 2:19-23 diz: Jesus; Romanos 6:4 diz: o Pai.
2 - Quem responde às orações?
João 14:14 diz: Jesus; João 15:16 diz: o PAI.
3 - Quem tem o poder de atrair?
João 12:32 diz: Jesus; João 6:44 diz: o PAI.
4 - Quem é o Alfa e o Ômega?
Apocalipse 1:8 diz: Jesus; Apocalipse 21:6,7 diz: o PAI.
5 - Quem é aquele que vem?
João 14:3 diz: Jesus; 1 João 3:1,2 diz: o PAI.
Amigo trinitariano, com certeza você não acredita que duas pessoas ressuscitaram Jesus de entre os mortos ou que duas Pessoas são o Alfa e o Ômega? Ou que duas pessoas estão “vindo"?

AS FIDEDIGNAS AFIRMAÇÕES DE CRISTO
Jesus afirmou que Ele era a ressurreição, aquele que responde às orações, O que tem o poder de atrair. Que Ele era O Alfa e O Ômega, e Aquele que havia de vir. Ele reivindicou demais? Afirmamos que não, pois Jesus é o Pai.
1 - Cristo é um PAI para Seus filhos (Hebreus 2:13; João 1:12,13).
2 - Cristo é o PAI da eternidade (Isaas 9:6).
3 - Cristo é o PAI da Igreja (Isaias 53:10).
4 - Cristo é o PAI dos vencedores (Apocalipse 21:7).
5 - Cristo é o PAI da criação (João 1:3).
6 - Cristo é o PAI de Israel, “Seu povo” (Mateus 1:21).
7 - Cristo é o PAI das luzes (Tiago 1:17; João 9:5).
8 - Cristo é o PAI dos espíritos (Hebreus 12:9; João 1:3).
Lembre-se, se negarmos a PATERNIDADE em Jesus, estaremos negando que Ele é Deus, pois “há um só Deus, o Pai” (1 Coríntios 8:6; Efésios 4:6; João 4:21-24).

JESUS É O FILHO
Nas passagens das Escrituras, a respeito do “Filho”, dois pensamentos se destacam: a “humanidade” ou “natureza humana” e tempo”. Por exemplo:

Em Hebreus 5:8, o FILHO - aprendia;
Em João 17, o FILHO - orava;
Em 1 João 4:14; João 13:16, o FILHO - era enviado;
Em Marcos 13:32, o FILHO - “não sabia”;
Em João 14:28, o FILHO - é menor que o Pai;
Em 1 João 1:7, o FILHO - tinha sangue;
Em Gálatas 2:20, o FILHO - morreu!

Todas estas passagens mostram que como FILHO, Jesus era HOMEM. O anjo disse a Maria, em Lucas 1:35:”... o ente santo que há de nascer, será chamado FILHO DE DEUS.” Gálatas 4:4 diz: "... seu Filho, nascido de mulher.”

A EXPRESSÃO “FILHO ETERNO”
UMA INVENÇÃO TRINITARIANA
Em nenhum lugar da Bíblia encontramos a expressão “Filho eterno”. Ainda bem que é assim, pois, se não, a Bíblia estaria nos ensinando a respeito de Jesus, como o FILHO, para sempre, orando, aprendendo, sendo menos, “não sabendo”, etc. Porque encontramos todas essas referências, nas Escrituras, relacionadas ao FILHO. A Bíblia, na verdade, contradiz claramente a idéia de “Filho eterno”, em João 3:16 e onde quer que mencione o Filho unigênito. As palavras “eterno” e “unigênito” são contraditórias e significam coisas completamente opostas. Hebreus 1:5-6 nos fala do dia no qual o FILHO foi gerado. Como podem, então, os homens falar do “Filho Eterno”? Além disso, a Bíblia nos diz quando cessará a filiação! (1 Coríntios 15:28)

Lembrem-se, acreditamos na eternidade daquele que foi o FILHO. No entanto, Ele não é eterno como FILHO, termo que se refere ao que Ele é no tempo e à Sua humanidade.

O TRIPLO PROPÓSITO DA FILIAÇÃO
Redenção (Hebreus 2:14; Gálatas 2:20).
Mediação (Hebreus 10:12; Hebreus 7:3).
O Reinado milenar e o julgamento (Mateus 26:64; Atos 17:31; João 5:22).

JESUS É O ESPÍRITO SANTO

VERSÍCULOS A SEREM COMPARADOS
1 - Há somente um Espírito (Efésios 4:4).
2 - Há um só Senhor, Jesus Cristo (1 Coríntios 8:6).
3 - “Ora o Senhor’ (Jesus é o único Senhor)” é o ESPIRITO” (2 Coríntios 3:17).

OS TÍTULOS DO ESPÍRITO REVELAM QUE ELE É JESUS (EM MANIFESTAÇÃO OU OFICÍO)
O Espírito de Seu FILHO (Gálatas 4:6).
O Espírito de JESUS (Atos 16:7).
O Espírito de JESUS CRISTO (Fílipenses 1:19).

DOIS ESPÍRITOS?
Será que os trinitarianos pensam que há dois Espíritos na Divindade? Quer dizer, o PAI conhecido como a “Primeira Pessoa”, que é chamado de Espírito (João 4:24) e o ESPíRITO SANTO, conhecido como a “Terceira Pessoa”? Não há dois Espíritos na Divindade, porque Há somente um Espírito” (Efésios 4:4).

NA RESPOSTA À ESTAS PERGUNTAS ENCONTRAMOS A VERDADE
1 - Quem é Aquele que Habita em nós? Mateus 28:20 diz: Jesus; João 14:16 diz: o Espírito.
2 - Quem intercede por nós? Hebreus 7:25 e 4:15 dizem: Jesus; Romanos 8:26 diz: o Espírito.
3 - Quem é o Parácleto? 1 João 2:1 diz: Jesus; João 14:26 diz: o Espírito.
4 - Quem falava, em Apocalipse, capítulos 2 e 3? O Capítulo 1:8-12 e o capítulo 22:16 dizem: Jesus; capítulo 2:7, etc., diz: o Espírito.
Pensem! Pode haver dois consoladores habitando em nós? dois intercessores? Dois Parácletos? Podem ser dois os que falam, enviando suas mensagens às Sete Igrejas? A resposta é sempre negativa. Jesus é o Espírito. Leia, com cuidado, João 14:18: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” Se esta passagem não significa Jesus, o Filho, prometendo voltar como Espírito para ser um Pai para os apóstolos, o que significa então?

OS TRINITARIANOS ENSINAM QUE
JESUS TINHA DOIS PAIS
Um exemplo clássico da confusão de pensamento implícita na crença trinitariana se mostra quando, questionados, os trinitarianos são obrigados a confessar que Cristo deve ter tido dois Pais, quer dizer, a Primeira Pessoa da Trindade, a Quem ele orou (eles dizem), e o Espírito Santo, Aquele que realizou o ato milagroso da paternidade no ventre da virgem (Lucas 1:35)

CONFRONTEMOS AS PASSAGENS
Colossenses 2:9 diz:’Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Jesus deve ser o Espírito Santo.
João 20:22 diz: “... soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. No dia em que pudermos estabelecer uma distinção de pessoas, entre nós mesmos e nossa respiração, talvez possamos provar, com sucesso, que exista uma diferença de pessoas, entre Jesus e o Espírito Santo.
Colossenses 1:27: “Cristo em vós, a esperança da glória.” Quem habita em nós? O ESPÍRITO SANTO. Paulo O chama de CRISTO:


A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO
Tudo isso serve para expor a falsidade daqueles que dizem que negamos a personalidade do Espírito. Pensem um pouco! Como podemos negá-la se acreditamos que o Espírito é Jesus?

DIFICULDADES INCONTESTÁVEIS
DO TRINITARIANISMO
1- DEUS EM CRISTO
Leia 2 Coríntios 5:19. A Bíblia ensina que, pela morte de Cristo, nos reconciliamos com aquele Deus que habitava em Jesus. Se, como afirmam os trinitarianos, Jesus é apenas a encarnação de uma das três Pessoas Divinas, então, de acordo com o versículo nós não nos reconciliamos com o Pai e com o Espírito.

2- ALGO QUE DUAS PESSOAS DIVINAS NÃO SABEM
Leia Marcos 13:32 e Mateus 24:36. Como podem os trinitarianos entender estas passagens? O Filho não sabia o dia nem a hora do advento. De acordo com a teoria trinitariana há três Pessoas
oniscientes na Divindade. Como pode, então, acontecer que apenas uma Pessoa Divina (o Pai) saiba o momento do advento?

3-O TRINITARIANISMO REQUER 3 CALVARIOS
Leia Hebreus 8:7-13 e Hebreus 9:16,17. Os trinitarianos acreditam que três pessoas Divinas fizeram a nova Aliança e a antiga. A Lei da Aliança era que atestador da Aliança tinha que morrer para tornar efetivo o Testamento. Se fosse consistente e lógico, o trinitarismo teria que exigir a morte das três Pessoas Divinas, para tornar real o Novo Testamento. Os crentes da unicidade não têm essa dificuldade para acreditar como o fazem, que Aquele que morreu era no sentido pleno, Jeová Deus - o autor da Aliança.

4-A QUEM DEVEMOS ADORAR ?
Leia João 4:21-24. Jesus ensinou que o único objeto de adoração é a Pai. Nossos amigos trinitarianos poderão explicar porque Crista se negou a adorar as outras duas Pessoas Divinas? Outra vez, os que crêem na unicidade não encontrarão dificuldade. Jesus não acreditava na Trindade. Para ele, o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram uma só Pessoa.

A GRANDE CHAVE
A grande chave para a compreensão da Divindade é a dualidade da natureza de Jesus.

JESUS
Era homem (João 8:40) - e também Deus (João 20:28; 1 Coríntios 8:6).
Não tinha 50 anos (João 8:57) - e também era eterno (Miquéias 5:2).
Era um criança (Lucas 2:16 - e também o Deus Forte (Isaias 9:6).
Estava aprendendo (Hebreus 5:8) - e também sabia todas as coisas (João 21:17).
Se sentia fraco e cansado (2 Coríntios 13:4; João 4:6) - e era também o Todo-poderoso (Apocalipse 1:8).
Estava na terra (Marcos 2:10) - e também nos céus (João 3:13 e 1:18).
Era o filho (Isaias 9:6) - e era também o Pai (Isaias 9:6).
Orava (Lucas 22:41) - e também respondia às orações (João 14:14).
Não vejo duas Pessoas nestas passagens, vejo, isto sim, duas naturezas - a humana e a divina. Esta é a grande chave.

OS APÓSTOLOS CRIAM NA UNICIDADE
Eis como falavam de Jesus:
“Nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.” (Tito 2:13); “O Todo-poderoso” (Apocalipse 1:8);
“Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 João 5:20);
“O nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.” (Judas 1:4).
“Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da Glória “ e “Deus é um só.” (Tiago 2:1, 19);
“Jesus Cristo...Rei...Deus único.” (1 Timóteo 1:16,17);
O atual ressurgimento da verdade sobre a plena Divindade de Jesus, não é, senão, a redescoberta de uma verdade apostólica muito preciosa, que, durante longos séculos tem sido obscurecida e evitada pela apostasia Romana e sua teoria a respeito de um trino Deus.

A FILIAÇÃO UNIGENITA
... DE JESUS CRISTO
Uma das maiores objeções levantadas contra a verdade de um só Deus é que, implícita em nosso ensinamento, está a negação da Filiação eterna de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os trinitarianos perguntam: “O senhor não acredita, irmão Magee, que há três pessoas em Deus?” Eu lhes asseguro que me entenderam perfeitamente. Eu não acredito no autor daquele hino que diz:
"Deus em três pessoas, abençoada Trindade.” Eu substituo por: “Deus em Crista Jesus, abençoada Unidade.” 

Os trinitarianos me perguntam: “Consequentemente, você não pode acreditar no Pai eterno, no Filho eterno, e no Espírito Santo eterno, não é verdade?’ Eu, realmente, creio no Espírito eterno porque a Bíblia menciona, claramente, um Espírito eterno. Em Hebreus, eu leio que Jesus se ofereceu a si mesmo, sem mácula, a Deus pelo Espírito eterno (Hebreus 9:14). Mas, não consigo achar, nas Escrituras, a expressão “Filho eterno”. No entanto, acho, muitas vezes, na Bíblia, uma expressão que contraria diretamente o termo teológico “Filho eterno” - a expressão “Filho unigênito”. Em João 3:16, lemos: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Se estou compreendendo bem, essas duas palavras, “eterno” e “unigênito”, são contraditórias. Se você é eterno, nunca foi “gerado”. Se você foi “gerado”, então, você não é “eterno”. As duas coisas não podem ser verdadeiras em relação a Jesus como o Filho - notem bem, eu disse como o Filho. Ele não pode ser, ao mesmo tempo, o “Filho eterno” e o “Filho unigênito”. Então, em que vamos acreditar? Vamos acreditar no que a Bíblia diz. Ela afirma que Ele (Jesus) é o “Filho unigênito”. Ela nunca diz que “Ele é o “Filho eterno”.

A NATUREZA HUMANA DE JESUS
De acordo com o que eu entendo a respeito da Unicidade, a Filiação começou em Belém. Belém foi o local e Sua Encarnação foi o momento quando a Filiação começou. Você poderá ler em Lucas 1:35, que o anjo disse à virgem: “o ente Santo que há de nascer, será chamado FILHO DE DEUS.” Aqui nos é revelado, claramente, que a humanidade do Senhor Jesus é o Filho, “. . .o ente santo” - aquele ente físico, carnal, é o FILHO. Em Gálatas 4:4, encontramos esta mesma verdade afirmada em palavras diferentes:
“Vindo, porém a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei. “Não está claro? O Filho nasceu de uma mulher.
Quando Lemos hebreus 1:5 e 6, encontramos claramente apontado para nós o próprio dia em que Cristo foi gerado para a Sua Filiação. “Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu filho, eu hoje te gerei? . . .e ... ao introduzir o Primogênito no mundo, diz:
E todos os anjos de Deus o adorem.” Em outras palavras, Jesus foi gerado no dia em que os anjos de Deus O adoraram no céu da Judéia. Você se lembra como os pastores se maravilharam ao ouvir o coro celestial? Os anjos lhes disseram para não temer, pois, naquele dia, nascera na cidade de Davi, um Salvador, Cristo o Senhor. Hebreus 1:5,6 nos diz que aquele foi o dia no qual Ele (Jesus) tinha nascido como Filho. Naturalmente, compreendemos que, na ressurreição, em certo sentido, Ele era, também, o Filho unigênito, tendo em conta que Ele foi gerado (ou nascido) dos mortos (Apocalipse 1:5). Portanto, quando falamos da Filiação unigênita do Senhor Jesus Cristo, pensamos em dois acontecimentos: Seu nascimento e Sua ressurreição. Por ocasião de Seu nascimento Ele foi gerado; em Sua ressurreição Ele foi gerado novamente.

NEGANDO A FILIAÇÃO ETERNA
Um dia, eu estava conversando com um trinitariano sincero e pude perceber que ele estava genuinamente espantado que eu pudesse negar a Filiação eterna.
Eu disse a ele: ‘Vamos procurar em nossas concordâncias bíblicas os versículos que falam de Cristo, como Filho. Penso que é tudo o que podemos fazer, porque você verá que nesses versiculos encontramos, sempre, a idéia de inferioridade e subordinação, humanidade e tempo.”
Lemos, em Lucas 12:10: “Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão”. Aqui, Jesus disse que se blasfemarmos contra o Filho, isso nos será perdoado. Mas, Ele adiantou que se você blasfemar contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado. Não é meu propósito explicar este versículo - essa não é a finalidade deste meu estudo - mas, eu lhe peço que atente para este fato: você pode blasfemar contra o Filho e ser perdoado, mas, quando você blasfemar contra o Espírito não terá perdão. A própria afirmativa do versículo nos leva a concluir que há uma inferioridade da parte do Filho.

NENHUM HOMEM SABE A HORA
Em Marcos 13 32, encontramos outro versículo da mesma natureza. Jesus estava falando sobre Sua segunda vinda. Ele disse:
“Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe: nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai.” Jesus declarou que, como Filho, Ele não sabia a hora de Sua própria vinda. Mas, Ele disse que o Pai sabia aquilo que Ele (Jesus) não sabia como Filho. Sem me aprofundar no significado do versículo, explicando-o em pormenores, quero que observem que havia certas coisas que o Filho ignorava. Mais uma vez, encontramos o ensino a respeito da subordinação por parte do Filho.
Em João 14:28, Jesus disse, claramente: “O Pai é maior do que eu.” Quer dizer, o Pai é maior que o Filho.
Em 1 João 4:14, lemos: “O Pai enviou o seu Filho.” No Evangelho de João 13:6, lemos: “O servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.” Ligando esses dois versículos, somos levados a pensar que, todas as vezes em que as Escrituras mencionam o Filho, Ele nos é mostrado à luz da subordinação e da inferioridade.
Em Hebreus 5:8, lemos: “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência.” O fato do Filho ter que aprender, O coloca, outra vez, em posição inferior.
A RAZÃO SUPREMA
Eu disse ao meu amigo "Quero que saiba a razão suprema pela qual não acredito na Filiação eterna do Senhor Jesus Cristo. Se acreditasse nela estaria eternamente humilhando Jesus Cristo! Como todos os versículos que falam a respeito do Filho, O colocam numa condição de inferioridade e subordinação, se eu acreditasse ser Ele eternamente o Filho, eu estaria humilhando eternamente o Senhor Jesus Cristo. Não quero, ]amais, fazer isso.” Estou interessado em tudo que ensine a exaltar eternamente o Senhor Jesus.
Meu amigo trinitariano continuou a conversa, dizendo: “Vamos ver, então, como ficamos. Você acredita que a Filiação implica em subordinação. Claro que é assim, pois a própria palavra “filho” tem essa idéia implícita. Você também acredita que Jesus se tornou o Filho, ou aceitou uma posição ou condição de subordinação, em Belém?”
“Exatamente”, respondi.
“Você pode”, ele pediu, “me explicar como é que, então, encontramos o Filho mencionado no Velho Testamento? Se Jesus não existia como o Filho antes dos acontecimentos em Belém, como é que encontramos referência ao Filho, no Velho Testamento?”
“Isso é fácil de responder”, lhe assegurei. “Encontramos, por exemplo, no Salmo 2: 7 e 8, referência ao Filho: . . .Tu és meu Filho, eu hoje te gerei versículo 12: Beijai o Filho para que se não irrite. “Podemos notar que o Salmo todo é uma profecia. Ele profetiza a respeito do Messias, e O coloca na idade de ouro da realização da profecia, quando Jesus estará governando e reinando como o Filho. Sabemos que o Velho Testamento fala do Filho, mas sempre profeticamente, não como Cristo sendo o Filho, naquele tempo. Cristo não era o Filho na dispensação do Velho Testamento. Ele se tornou o Filho na dispensação do Novo Testamento.
REFERÊNCIAS PROFÉTICAS
“Em Provérbios 30 1 a 4, encontramos referências ao Filho:
Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Se é que o sabes? O primeiro versículo nos diz que esta era uma profecia de Agur. Ele estava falando de coisas que ainda não tinham acontecido.
Jesus não era o Filho, então. Mas Agur, profeticamente (antevendo um outro tempo e uma outra época, quando Jesus já teria tomado para Si mesmo a Filiação), formulou a pergunta: ... qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Se é que o sabes? Embora o Filho seja mencionado como o Filho, no Velho Testamento, isto não prova que Cristo era o Filho, no Velho Testamento. Essas são referências proféticas à Sua Filiação que estava, ainda, por vir.”
O trinitariano disse: “Irmão Magee, isso pode ser verdade. Mas eu leio sobre o Pai, no Velho Testamento. Isso é tudo que eu preciso. Se eu posso achar o Pai, no Velho Testamento, então, deve haver um Filho. Nenhum homem é pai, se não tiver um filho, ou uma filha. Assim, se eu posso localizar o Pai no Velho Testamento isso prova que Ele deve ter tido um Filho no Velho Testamento, O que você me responde?”
“Bem”, eu respondi, “o Velho Testamento realmente se refere a Jeová como o Pai. Mas, em que contexto? Em relação a Cristo?
Raras vezes! Jeová é mencionado como o Pai em Jeremias 31:9. Se você ler a passagem, cuidadosamente, vai entender que Ele é o Pai de Israel, não o Pai do Filho. No Velho Testamento, Jeová era o Pai da nação do povo israelita. Nesse sentido Ele é mencionado como sendo o Pai, mas não em relação a Cristo e sim em relação a Israel. Em Malaquias 2:10, Ele também é chamado de Pai, mas no sentido de criador. Nessa passagem ouvimos os homens dizendo: não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Nesse sentido, Deus era Pai, no Velho Testamento - Ele era o Pai de todos os seres humanos criados por Ele.”
Há apenas uma passagem clara, no Velho Testamento, onde Deus é chamado de Pai em relação ao Filho. É Isaias 9:6, que diz:
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz. Note! Esta é, uma vez mais, uma profecia. É uma profecia sobre o nascimento do Senhor Jesus Cristo’ um menino nos nasceu. Aqui Isaias diz que Jesus é o Pai. Essa afirmativa não desfere um golpe mortal sobre a teoria de que o Filho é uma pessoa distinta do Pai, eternamente?”

NÓS ACREDITAMOS REALMENTE NA
PRE-EXISTENCIA DE JESUS
Alguns argumentam que Cristo era o Filho, antes de Belém, porque “Deus enviou seu Filho”. Eu leio: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João.” Seguindo o mesmo raciocínio eu estaria certo afirmando que João era homem antes de seu nascimento - absurdo! Outros usam a palavra deu, como em João 3.16, para provar que Cristo era “Filho” antes de Deus dá-lo a nós. José falou a respeito dos “filhos” que Deus tinha "dado" a ele. Onde estavam os filhos de José antes de nascer? A verdade é que Cristo foi enviado como um Homem maduro e não como uma Criança ainda na infância, João 20:21. (Isaias 61:1 - observe: ungido e enviado); Mateus 21:37. Se a Bíblia ensinasse a respeito de Cristo existindo como Filho anteriormente aos acontecimentos de Belém, então, com certeza, não seria difícil encontrar o Filho existindo já no Velho Testamento, e isso é algo que os trinitarianos nunca conseguiram. Sim, o Filho é mencionado no Velho Testamento, mas nunca como já existindo. Encontramos, no Velho Testamento, profecias a respeito de Sua vinda, o que, realmente, aconteceu em Belém.
Não me entenda mal, por favor. Acreditamos, realmente, na pré-existência do Senhor Jesus Cristo. O problema é que, quando dizemos que Jesus não é o Filho eterno, muitas pessoas se apressam a concluir que estamos negando Sua pré-existência. Jamais negaríamos a pré-existência de Jesus Cristo.
Ouvi dois homens discutindo esse assunto. Um deles acreditava que Jesus tivera sua total origem quando dos acontecimentos de Belém. O outro não acreditava em nada disso. Ele acreditava que Jesus pré-existia desde a eternidade. A discussão ficou acalorada. O homem que negava a pré-existência de Jesus, antes de Belém, mantinha veemente seu ponto de vista. Estavam ambos exauridos quando aquele que acreditava na pré-existência de Jesus pareceu receber um lampejo de inspiração. Ele disse que não acreditava: ‘Você, alguma vez, Leu 2 Coríntios 8:9?”
“Sim.” foi a resposta.
“Deixe-me lê-la para você, “disse aquele que acreditava" pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tomásseis ricos”
“Bem,” aquele que acreditava continuou, “quero que você me responda uma coisa. Se Jesus não existia em esplendor e grande glória, desde antes dos acontecimentos de Belém, você pode me explicar, então, quando Ele foi rico? Ele não era rico na ocasião de Seu nascimento; Ele nasceu numa mangedoura. Ele não foi rico durante Sua vida; Ele mesmo disse: As raposas têm seus covis e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Ele não era rico por ocasião de sua morte; eles puderam, apenas, colocá-lo num túmulo emprestado. Ele não foi rico em nenhuma ocasião durante os trinta e três anos e meio de Seu ministério terrestre. Então, me diga, se você não acredita em Sua pré-existência, quando Jesus foi rico?” Não havia como responder a esta verdade.
Eu devo concluir, e estou certo de que vocês concordarão comigo, que Jesus deve ter sido rico antes de Sua jornada na terra, porque, aqui, Ele não foi rico.
Acreditamos, realmente, na pré-existência do Senhor Jesus Cristo. Nunca houve tempo em que Ele não tivesse existido. Acreditamos que Ele é o pão que veio do céu. Acreditamos que, embora Ele não tivesse cinquenta anos de idade, no que dizia respeito à Sua humanidade, Ele era, ainda assim, mais velho do que Abraão.
Acreditamos que Ele apareceu com o nascimento em Belém, mas que, se manifestou muitas vezes desde os dias da eternidade. Não há erro a respeito disso. Estamos plenamente convencidos da verdade da eternidade do Senhor Jesus Cristo! Mas não acreditamos que Ele era o filho eterno. Acreditamos que Ele era o Deus eterno! Aquele que era o Deus eterno se tornou o Filho, e aceitou, voluntariamente assumir Sua carne e Sua humanidade, que era Sua parte na Filiação - aceitou voluntariamente, eu creio nisso, uma posição inferior e subordinada em relação à Sua Divindade essencial. Isso explica Jesus para nos.
Quando o milénio se completar, o ministério da filiação estará findo. Quando Ele tiver cumprido a redenção (o que já fez), quando Ele tiver cumprido a mediação (que Ele vem agora cumprindo), quando Ele voltar como o Filho ou como homem e governar como o Filho por mil anos, quando se expirarem os mil anos, o ministério da filiação de Jesus Cristo terá atingido seu climax, estará completo e cumprido. Com todo respeito, eu digo que estará obsoleto (1 Coríntios 15:24-28).
Amigos, há uma Filiação unigênita ensinada pela Palavra de Deus. Mas ela não tem relação alguma com o chamado ‘Filho eterno”. Eu me alegro que seja assim. Não quero que Ele seja conhecido eternamente como o Filho submisso. Quero que Ele seja eternamente reconhecido como o Deus Todo-poderoso.!

JESUS É A...
PLENITUDE DA
DIVINDADE
Colossenses 2:9

OBJEÇÕES BREVEMENTE RESPONDIDAS

“FAÇAMOS O HOMEM À NOSSA IMAGEM”
(Gênesis 1:26)
Os trinitarianos argumentam que esse versículo mostra uma trindade de pessoas Divinas, mas o versículo seguinte diz: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou.” Observe ouso do pronome pessoal no singular. João 1:3,10 torna claro que a criação foi obra de Uma Pessoa Divina. “O mundo foi feito por intermédio dele” (Jesus). Isaias 44:24, é de uma clareza cristalina a respeito desse ponto. Deus fala na primeira pessoa, e diz: “Eu sou o SENHOR que faço todas as cousas, que sozinho estendi os céus, e sozinho espraiei a terra.” Podia ser mais claro? A criação é obra de apenas Uma Pessoa Divina (Veja Tiago 2:19); Malaquias 2:10).
Os anjos estavam presentes, quando Deus criou o mundo (Leia Jó 38:7), e eles aplaudiram Seu ato de criação. Jeová conversa com os anjos (Salmo 103:20). Os judeus têm acreditado que o “nossa” de Gênesis 1:26, se refere a Deus e aos anjos. Um estudo cuidadoso de Gênesis 3:23, onde aparece “nós”, revela que Deus está se dirigindo a querubins ou anjos eleitos, que, juntamente com Ele eram conhecedores “do bem e do mal” O homem é, certamente feito à semelhança dos anjos (Hebreus 2:7). Na verdade, quando os anjos apareciam, nos tempos da Bíblia, eram, muitas vezes. chamados, simplesmente de homens (veja Atos 1:10). “Nós", em relação a Deus e aos anjos, aparece, outra vez, em Gênesis 11 7, quando Deus faz conhecer aos anjos que a hora do julgamento de Babel havia chegado. “...Desçamos e confundamos ali a sua linguagem..." Como em Sodoma, Deus, junto com os anjos, executou a obra de vingança (Gênesis 18:33 e 191). Isaias 6:1-8 é claríssimo em relação ao “nós”. O pronome se refere a Deus e aos serafins. Os anjos não podem pregar o Evangelho (veja Atos 10:1-8), mas estão profundamente interessados em sua propagação (1 Pedro 1:12). O verdadeiro pregador do Evangelho fala por Jeová e todos os Seus anjos. Lembre-se, nós não afirmamos que os anjos ajudaram na criação. O grande Deus dos céus revelou a eles Sua intenção. Algumas pessoas vêem uma objeção a tudo isso em saías 40:12-13. Se lerem a passagem com bastante cuidado verão que ela não se choca com a nossa proposição. Ela não diz que Deus se recusa a se aconselhar com os anjos - ela, simplesmente, afirma que ninguém, como Seu conselheiro, ensina ou instrui o Todo poderoso. Deus, na verdade, se aconselha com os anjos Porque Ele se aconselha até mesmo com os homens! Ele se aconselhou com Abraão (Gênesis 18:1 7) a respeito de Sodoma, e não apenas se aconselhou, mas até mesmo permitiu que o homem Abraão regateasse com Ele. Apesar de tudo, nem Abraão nem os anjos, jamais ensinaram algo a Deus.

O VERBO ESTAVA COM DEUS
(João 1:1)
Eu me lembro muito bem de um querido irmão me citando esse versículo para provar que Jesus, o Verbo, era uma Pessoa Divina diferente do Pai. Eu lhe perguntei: “Quem é seu Deus?” Ele respondeu: “A Trindade”. Eu lhe disse: “Vamos ler o versículo à luz de sua resposta - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com a Trindade e o Verbo era a Trindade “. “Mas”, argumentou ele, “nesse versículo Deus é o Pai.” Tudo bem , eu disse. “Vamos lê-lo outra vez - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com o Pai e o Verbo era o Pai.” Ele não pôde dizer mais nada. O significado do versículo ficou claro para ele - O Verbo era Deus. Qualquer idéia de que o Verbo fosse uma personalidade distinta de Deus é contestada por João, quando ele, enfaticamente, declara: “E o verbo era Deus.” Eu não conheço nenhum versículo, na Bíblia, mais eloquente do que esse, a respeito da Unicidade. Como podemos fazer distinção de pessoas entre Deus e Seu Verbo?
ELOHIM
Elohim é traduzido por Deus, em nossas Bíblias. Indica uma pluralidade de atributos e não de pessoas. Baal (Juizes 6:31) e Baal-Zebube (2 Reis 1:2) são chamados de Elohim, mas não eram trindades. Grandes mestres da Bíblia, tal como Calvino, têm ridicularizado a idéia de que esta palavra ofereça qualquer apoio à crença em diferentes Pessoas divinas. Elohim é usado com referência a Cristo, provando, assim, que não significa uma pluralidade de pessoas. Alguns exemplos serão suficientes: - Elohim foi vendido por trinta moedas de Prata (Zacarias 11:4, 12, 13); Elohim foi traspassado no Calvário (Zacarias 12:10); Elohim voltará como Rei (Zacarias 14:5). Vamos concluir, dessas passagens, que três pessoas foram traídas, crucificadas e voltarão? Claro que não! O próprio uso da palavra Elohim nas Escrituras prova que, com ela, os sagrados escritores não queriam significar três pessoas Divinas, mas, antes, nosso único Senhor Jesus Cristo, que tinha todos os atributos da completa Divindade.

ÀS MARGENS DO JORDÃO
(Mateus 3:13-17)
Alguns acreditam que essa passagem ensina que há uma trindade de pessoas Divinas. Mas essa impressão, na verdade, resulta apenas do desejo de que assim seja. Vamos ter em mente que o que aconteceu, por ocasião do batismo de Jesus, não foi preparado para ensinar, em especial, ao povo uma doutrina a respeito da Divindade. De fato, ninguém, às margens do Jordão, naquele dia, ouviu nem viu algo relacionado a uma voz ou a uma pomba, exceto João Batista. O que aconteceu, naquela ocasião, foi um sinal infalível e particular, dirigido a João, pelo qual, ele pudesse identificar o Messias (João 133). Lembre-se também, que a pomba descendo sobre Jesus é puramente simbólica. Alguns dizem que Jesus recebeu o Espírito Santo no Jordão. Estão completamente enganados. Nunca houve um tempo em que o Espírito Santo não estivesse em Jesus, plenamente. João Batista era “cheio do Espírito Santo, já do ventre materno”. Vamos nos atrever a dizer menos que isso, a respeito de Jesus?
Os trinitarianos dizem que a voz ouvida às margens do Jordão “implica em uma personalidade”. A voz da jumenta de Balaào indica personalidade? (Números 22:28). Jesus disse que as pedras clamariam: “Bendito o que vem em nome do SENHOR.” Vamos, por isso, concluir que as pedras possuem personalidade? A verdade éque o Homem que foi batizado por JoãcY era também o onipresente Deus e Ele era o responsável pela voz. Jesus afirmou estar na terra e no céu, ao mesmo tempo (João 3:13, 1:18). Ele também afirmou, ainda na terra, em relação ao Seu corpo, que Ele estava presente, como Deus, no meio de qualquer grupo de crentes que se reunissem em Seu nome, no mundo todo (Mateus 28:20) Quero repetir - deixe o significado desse fato ficar implantado bem firme em sua mente - Jesus, que foi, naquele dia, batizado no rio, era onipresente:
presente em todos os lugares, ao mesmo tempo. Se negarmos que Ele (quanto à Sua Divindade) era responsável pela voz, estaremos, então, virtualmente, negando a Ele o atributo da onipresença. João 14:17, encerra a questão. Jesus disse que todas as obras milagrosas de Seu ministério (e isso inclui a voz e a pomba) eram atribuídas ao Único que habitava dentro dele. "O Pai que permanece em mim, faz as suas obras.”

DEUS MEU, DEUS MEU, POR QUE ME DESAMPARASTE?
(Mateus 27:46)
Os trinitarianos deveriam considerar com cuidado as conclusões lógicas de suas objeções, antes de fazê-las. Pense nisso - se Jesus foi realmente abandonado por Deus, então, Ele não é Deus! A explicação trinitariana para esse versículo, que afirma que nesta passagem vemos uma Pessoa Divina abandonando a outra, nos leva a perguntar onde fica, então, sua crença professada na unidade da Divindade. Se as Pessoas Divinas da teoria da trindade são tão distintas a ponto de desampararem umas às outras, como podem os trinitarianos, com um mínimo de lógica, negar que acreditam, realmente, em três Deuses? Jesus não foi abandonado por Deus. Isso não poderia acontecer, pois, Ele era Deus manifestado em carne (1 Timóteo 3:16). Jesus afirmou que seu Pai não O abandonaria no momento crucial (João 16:32). Hebreus 9:4 nos ensina que o Espírito Santo habitava Jesus até o último instante da consumação da oferenda. A verdade é que Jesus sentiu o abandono de Deus. Teve que ser assim, pois Ele era o substituto do pecador e essa parte do preço Ele teve que pagar. Leia Levítico 2:1-3, com muita atenção. A “flor de farinha” fala da humanidade de noso Senhor. O “azeite misturado à farinha fala de Deus no corpo de Jesus Cristo. O “incenso” indica a intercessão. A farinha, o azeite e o incenso eram queimados juntos no fogo do altar, que fala do Calvário. Essa é uma bela descrição de como o Grande Espírito de Deus permanecia em Cristo, mesmo quando as chamas do castigo Divino engolfavam Sua alma, no Calvário. Eu repito - Jesus não foi, realmente, abandonado por Deus no Calvário, mas sentiu a terrível realidade de uma alma abandonada por Deus, enquanto Ele tomava o lugar do pecador.

“A GLÓRIA QUE EU TIVE JUNTO DE TI,
ANTES QUE HOUVESSE MUNDO”
(João 17:5)
Os trinitarianos alegam que este versículo, e seu contexto, revelam que Cristo era o “Filho”, antes que o mundo existisse. Se fosse assim, haveria uma violenta contradição entre esse versículo e todas as passagens referentes ao “Filho”, nas Escrituras, que nos ensinam que a Filiação de nosso Senhor Jesus Cristo está relacionada ao tempo e à condição humana. A verdadeira explicação para esse versículo é muito simples. Jesus está orando pela glorificação que aconteceria no futuro (João 7:39: 1 Timóteo 3:16). Na verdade, a crucificação, a ressurreição, a ascensão e a glorificação estavam ainda por vir, quando Jesus orou em João 17. Nosso Senhor, em Sua oração, mostra que, em certo sentido, Ele, realmente, tinha sido glorificado na eternidade passada. A que tempo se referia Jesus? Ele queria dizer que tinha sido glorificado na eternidade passada, assim como Ele tinha sido crucificado na eternidade passada (leia Apocalipse 13:8). Tudo que se relaciona com a obra redentora de Cristo aconteceu na eternidade passada, na mente de Deus. Na mente de Deus, muito antes que a terra fosse criada, Jesus nascera de uma virgem, vivera uma vida sem pecado, morrera uma morte vicária e ressurgira triunfante, para ser recebido na glória. Nosso Deus habita a eternidade e vê as coisas que não são, como se fossem. Porque Efésios 1:4 torna claro que, também, antes de o mundo existir, a Igreja (que é você e eu) fora escolhida e purificada em Cristo e que Deus nos viu perante Ele em amor, antes mesmo que nós existíssemos!
Os teólogos que aceitam a Unicidade compreendem que João 7:5, se refere à idealidade da existência do Filho, antes da fundação do mundo, ou sua existência na mente e pensamento de Deus. É óbvio que o Filho não existia na realidade, antes de Belém, pois se não fosse assim, não teríamos dificuldade de encontrá-lo realmente presente no Velho Testamento e no espaço de tempo por ele relatado. Não há um só versículo no Velho Testamento que mostre o Filho como estando presente naquela ocasião. Há, certamente, profecias a seu respeito, no Velho Testamento. Sempre, o Filho é o que “há de vir’ e não “o que está presente”. Pense, por um momento, como poderia o Filho ter existido como tal, no Velho Testamento, tendo sido gerado por uma mulher, séculos mais tarde - Gálatas 4:4. Exemplos da pré-existência ideal são encontrados em outras partes da Biblia. Confira em Romanos 4:17 e Jeremias 1:5.

O USO DO PLURAL NO NOVO TESTAMENTO
(João 14:23)
Os trinitarianos dão ênfase às palavras “nos” e “nosso” neste e em outros versículos semelhantes, e argumentam que elas revelam a pluralidade das Pessoas Divinas. Eu me lembro deter pedido a um pregador trinitariano que me explicasse o versículo na parte que diz: “viremos para ele e faremos nele morada”. Ele não pôde nem começar a explicar, pois, mesmo ele, como trinitariano, não podia crer que houvesse três Pessoas Divinas habitando nele. Amigo, há apenas uma maneira de ter Deus habitando em você e esta é através do Espírito, como diz Efésios 4:4. “Há somente ... um Espírito." O significado de João 14:23 é muito bonito e claro se você tem a chave da unicidade. Mateus 10:20 fala do Espírito do Pai; Gálatas 4:6 fala do Espírito do Filho, embora, exista, não dois Espíritos, mas apenas um (Efésios 4:4). O Espírito do Pai é o Espírito do Todo-poderoso, o Espírito do Poder (veja João 14:10). O Espírito do Filho é o Espírito do Sacerdócio, ou Espírito da obediência e Oração (Gálatas 4:6; João 17:1; Hebreus 5:8). O crente tem ambos no Espírito Santo. Tudo que, num crente, falar do miraculoso e do onipotente é (o Espírito de) o Pai habitando nele, e, tudo que num crente falar de oração, submissão, obediência ou sacerdócio é (o Espírito de) o Filho habitando nele, embora não exista senão um Espírito, sob os dois aspectos. Os crentes na Unicidade podem interpretar João 14:23 e qualquer outro versículo “plural”, mas os trinitarianos não podem oferecer explicações. Não podemos nos esquecer, jamais, da dualidade da natureza de Jesus e de que Ele desempenhou, por isso, um duplo papel. Quando alguém medita sobre esse fato, compreende, rapidamente, que o uso do plural é necessário em referência aos ofícios e às realizações de Jesus. Compreende que o plural não indica, nesse caso, diferentes pessoas, mas, antes, diferentes atuações de uma só pessoa. Podemos ver isso, claramente, em João 12:45 “E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.” A esse respeito, um estudo de Isaias 53 émuito gratificante. No versículo 6, encontramos o “SENHOR” mencionado em oposição a “Ele” (Cristo). No versículo 10, lemos:
“Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade ...“ O Senhor aparece, assim, como o ofertante e Cristo como o Cordeiro (versículo 7), que foi oferecido. Mas, ainda assim, quem não sabe que Jesus é o Sumo Sacerdote, o Grande Mediador da Bíblia? E quem não sabe que Ele é, ao mesmo tempo, a Grande Oferenda e o Cordeiro da Bíblia? A maravilhosa verdade de Isaias 53 é que Cristo, o Deus-homem, é Aquele que mói e é moido. Aquele que oferece e é oferecido, Aquele que é o Sumo Sacerdote e o Cordeiro do sacrifício. Olhando apressadamente a passagem, poderíamos ver duas Pessoas, em Isaias 53. Mas aqueles que conhecem a verdade sobre a dupla natureza de Jesus e seu duplo papel podem ver que o profeta falava não a respeito de duas Pessoas Divinas, mas sobre os ofícios de Jesus, nosso Deus e Salvador (Hebreus 9:14).

QUANTOS ESTEVÃO VIU?
(Atos 7:54-60)
Estevão não disse: “Vejo Jesus e Deus”. Porque ele sabia muito bem que “ninguém” (e isso inclui Estêvão) “jamais viu a Deus”. João 1:18; 1 João 4:12. Deus é INVISÍVEL - Colossenses 1:15; 1 Timóteo 1:17; Hebreus 11:27 e o invisível é impossível de ser visto! Porque Deus é invisível. Ele é aquele “a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver’ (1 Timóteo 6:16). As passagens do Velho Testamento, nas quais as pessoas afirmavam ter visto a Deus, devem ser entendidas como teofanias angelicais, ou materializações temporárias de Deus, em forma angelical. Hoje, na nova dispensação, JESUS é a IMAGEM do Deus invisível: na verdade, Jesus é a EXPRESSÃO EXATA do Deus invisível! Colossenses 1:15; Hebreus 1:3. Em Belém, Deus assumiu forma HUMANA e essa forma, chamada “o Filho”, é a teofania perfeita, completa e permanente de Deus. Isso explica porque cessaram, em Belém, as teofanias angelicais da Velha dispensação. Sendo Jesus a “expressão exata” de Deus, e sendo que ‘nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9), é impossível Deus revelar Sua pessoa fora ou separadamente de Jesus. Portanto, Estêvão não viu, nem poderia ter VISTO duas pessoas.
O que significa “à destra de Deus”? Leia Exodo 15:6, com muito cuidado. Moisés e os israelitas, na margem segura do Mar Vermelho, afirmaram ter visto “a destra” do Senhor, quando as águas caíram sobre o “exército de Faraó” e todos se afogaram. O que eles viram, na realidade? Nada, a não ser uma tremenda demonstração do poder e da glória de Deus. A isso eles chamaram a ‘destra” de Deus. Estêvão era israelita e conhecia as Escrituras israelitas e, quando usou a expressão “destra” de Deus, queria dizer exatamente o que Moisés disse, quando usou a mesma expressão. Estêvão afirmou ver Jesus no lugar da Glória e do Poder (Atos 7:55) e descreveu isso como a “destra” de Deus. Observe que, depois de ter a visão, Estêvão ainda acreditava que Jesus era Deus. Ele invocava a Deus e pedia. “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” Somente “Deus, o Pai” recebe os espíritos dos homens à morte (Salmo 31:5; Eclesiastes 12:7; Hebreus 12:9). Estevão sabia disso e, ainda assim, clamou: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” Estêvão acreditava que Jesus era Deus e Pai velado em carne. Se, como afirmam os trinitarianos, Estêvão viu duas Pessoas, então Deus não é invisível, Deus foi visto. Jesus não é A imagem exata de Deus, mas simplesmente UMA imagem (tudo isso contradiz as Escrituras), e Estêvão entregou seu espírito ao membro errado da Trindade!

ERGUEI-VOS, ERGUEI-VOS POR JESUS CRISTO
Ouerido leitor, você está chegando ao fim deste estudo e antes que você o feche e o ponha de lado, quero deixar uma coisa bem clara. Esta não é apenas uma discussão entre teólogos. Este é um assunto que diz respeito a Jesus Cristo. O que você pensa sobre Jesus Cristo? Você afirma que Ele é Deus, completa, verdadeira, total, apenas e exclusivamente Deus? Ou você pensa, como muitos, que Ele é apenas a Segunda Pessoa de uma Trindade? Lembre-se, se Jesus é a plenitude da Divindade e você insiste em adorar outras duas divindades, você está desobedecendo às Escrituras. ‘Porque eu sou Deus, e não há outro” (lsaías 45:22). Lembre-se, se Jesus é a Divindade completa e você O vê como a terça parte de Deus (quando você adora), então você não pode ser considerado um verdadeiro adorador de Deus. Por que não cerrar fileira junto com aqueles que acreditam que “Cristo é tudo”? Ele é Pai no que diz respeito à Sua Divindade, Filho, quanto à sua Humanidade e é o Espírito Santo em Emanação. Dia virá em que todos, em todos os lugares, acreditarão apenas nisso (Zacarias 14:9). O homem faz a tradição afirmar que “Jesus está na Divindade”. As Escrituras, na verdade, afirmam que “A Divindade está em Jesus Cristo o Senhor” (Colossenses 2:9). Em que você acredita?
O estudo da Bíblia e da história é muito importante para que o cristão sincero conheça o surgimento de doutrinas e práticas como o batismo de crianças, a trindade, a infalibilidade da liderança da igreja e outras doutrinas não bíblicas. Infelizmente nosso espaço é limitado para entrarmos em detalhes, mas esperamos que através deste breve retrospecto histórico e análise bíblica não apenas ter conscientizado o leitor como também estimulado-o a estudar mais profundamente a Bíblia e a história, usando outras enciclopédias, livros históricos, internet e outras fontes.
Apesar do estudo da história ser muito importante, o estudo da Palavra de Deus é ainda mais importante, pois lá está a verdade pura e simples e as orientações que conduzem à adoração verdadeira.
A fim de realizarmos um estudo aprofundado de qualquer doutrina, faz-se necessário conhecer o que esta afirma, compreender quais são suas premissas, verificar quais são os textos bíblicos que a apóiam, e então analisá-los à luz da Bíblia, a fim de verificar se a interpretação dos mesmos está de acordo com os princípios de exegese bíblica.
A exegese (análise) de qualquer texto bíblico deve ser feita levando-se em consideração algumas premissas que nos ajudarão a evitar obter uma interpretação errônea.

Que o Senhor Jesus Cristo nosso Deus, salvador e Senhor vos abençoe ricamente nos lugares celestiais pois Ele  é o Deus bendito para sempre Amém!

ASSOCIAÇÃO DAS TESTEMUNHAS DO SENHOR JESUS CRISTO
MISSÃO APOSTÓLICA COMUNIDADE MUNDIAL

O MINISTÉRIO QUE SOMOS
COMO REALIZAR A OBRA DE DEUS, INGREDIENTES INDISPENSÁVEIS PARA A REALIZAÇÃO DA OBRA DE DEUS .  Jo.6:28,29
1 - Visão
2 - Oração
3 - Relacionamentos Firmes
4 - Estratégia
5 – Ação
1 - VISÃO
O ingrediente número um para que a obra de Deus seja feita é a visão.
O arquiteto, antes de construir, desenha planos - faz um projeto completo. Deus, antes da criação do universo tinha um propósito eterno, uma clara e definida visão do que queria construir para a eternidade. Ef 1:4-14.
Jesus, ao vir ao mundo, antes de iniciar seu ministério, tinha uma clara visão do que vinha edificar.
A palavra que sintetiza a VISÃO DO SENHOR JESUS é a palavra IGREJA.
O Senhor Jesus Cristo declarou: “...Eu edificarei minha Igreja...”  Mt 16:18
O QUE É A IGREJA?
Hoje, equivocadamente, se chama Igreja a um edifício material onde as pessoas se reúnem para realizar um culto ao Senhor. (Esses lugares não são nem igreja, nem templos, nem casas de oração).
A igreja é a comunidade de homens e mulheres que, reconhecendo a Jesus Cristo como Senhor, têm nascido de novo e juntos formam o povo de Deus, a raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.
 A) - AS TRÊS CARACTERÍSTICAS DA IGREJA - Rm 8:28,29.
             - Qualidade - Ef 1:3-14; 3:16,17; 4:13:22-24ss; 5:25-27.
             - Unidade - Ef 1:9-10; 2:14-22; 3:6,7,18 e 19; 4:1-6;1 3-16.
             - Quantidade - Ef 1:13; 2:11-13,17; 3:8,9; 6:18-20.
          Em João 17:
            v. 15-17 - Qualidade ---->  “... Santifica-os...”
            v. 21-23 - Unidade  ----->   “...para que todos sejam um...”
            v. 21      - Quantidade -->   “...para que o mundo creia...”

QUALIDADE que produz UNIDADE que produz QUANTIDADE
          Em 1 Coríntios 3:
v. 12 - Qualidade -----> “... ouro, prata, pedras preciosas ...”
            v. 3-8 -Unidade  ------> (a falta de unidade revela falta de qualidade) “...sois carnais...”
            v. 10 - Quantidade ---> “...cada um veja como edifica...”
          Em Apocalipse 21:9-21:
            Visão da Igreja  noiva, Esposa do Cordeiro: “...me mostrou a grande cidade santa...”     (v. 10).  Na descrição que segue da Igreja se pode ver as três características de qualidade, unidade e quantidade.

 B) - A COMUNIDADE QUE DEUS SE PROPÔS LEVANTAR
De acordo com as Sagradas Escrituras, Jesus Cristo quer levantar uma igreja gloriosa e santa, sem mancha, nem ruga ou coisa semelhante (Ef 5:26,27); edificada com ouro, prata e pedras preciosas (1 Coríntios 3:11-15); até que todos cheguemos ... à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4:13). Em termos práticos isto significa uma igreja integrada por famílias que vivem em paz e harmonia. Que independentes se no passado viviam uma vida de pecado, levado pelos desejos da carne e dos pensamentos, agora novas criaturas em Cristo Jesus que não mais andam segundo a carne, mais segundo o Espírito vivendo em novidade de vida para a glória do Senhor Jesus nosso Deus e salvador. Maridos ternos, sábios, amáveis, esposas submissas, de caráter afável e aprazível, filhos respeitosos e obedientes. Rapazes e moças que cheguem virgens ao casamento. Anciões honráveis e venerados pelos mais jovens. Crianças felizes criadas no amor e temor do Senhor. Homens trabalhadores, responsáveis, diligentes e fiéis. Mulheres virtuosas, alegres, cheias de boas obras. Um povo diferente, formado por discípulos que aprendem a serem humildes, pacientes, mansos, justos, generosos, sinceros, bons, felizes, honrados, íntegros. Discípulos cujo estilo de vida é amar, perdoar, servir, confessar suas faltas, obedecer, cumprir, sujeitar-se às autoridades, pagar seus impostos, ser sempre verazes, confiar em Deus, amar seu próximo, ajudar, compartilhar com os necessitados, chorar com os que choram, alegram-se com os que riem, ser um com os irmãos, devolver bem por mal, sofrer as injustiças, dar graças sempre por tudo, vencer a tentação, viver no gozo do Senhor, orar sem cessar, dar testemunho do Senhor Jesus Cristo, ganhar outros para Cristo, fazer discípulos, pôr seu dinheiro, seus bens, seu tempo a serviço do reino e dos irmãos, e sobre todas as coisas, amar a Deus com todo o seu ser. Na medida em que progredimos em qualidade, progrediremos em unidade. Porque a unidade é fruto da qualidade, assim como a divisão é evidência de imaturidade e carnalidade (1 Coríntios 3:1-4). Os filhos de Deus como irmãos que somos, devemos formar uma só família aqui na terra, a família de Deus.
Unicamente assim devolveremos ao Evangelho sua plena credibilidade diante do mundo. “...Que todos sejam um...para que o mundo creia...” (Jo 17:21).
 C) - A VISÃO DA IGREJA É DERIVADA DA VISÃO QUE SE TEM DE NOSSO DEUS E SENHOR JESUS CRISTO
QUALIDADE - equivale a SANTIDADE.
Por que santidade? Porque Deus é santo.
Por que unidade? Porque Deus é um.
Porque quantidade? Porque Deus é grande e é AMOR.
A visão vem por revelação: Ef. 1: 16-18; 3:1-6.

D) - TRÊS ASPECTOS DA IGREJA
 FAMÍLIA: dimensão horizontal e eterna (Ef 2:19; 3:15) Somos uma família, uma congregação,  uma assembléia, membros de um corpo onde o Senhor Jesus é o cabeça.
TEMPLO: dimensão vertical e eterna (Ef 2:20-22) Somos um templo ou vamos ao templo?
 CORPO: dimensão funcional e temporal (Ef 1:22,23; 4:12-16) Funcionamos como um corpo?
Como CORPO devemos funcionar, para edificar a igreja em sua dupla dimensão eterna FAMÍLIA e TEMPLO.
CONCLUSÃO: Tenho a visão ou um conceito da visão?

A VISÃO PRODUZIRÁ EM MIM:
TRANSFORMAÇÃO = viver a visão
PAIXÃO = arder pela visão
COMPROMISSO = viver para a visão
SACRIFÍCIO = morrer pela visão
2 - ORAÇÃO
Este é o segundo ingrediente indispensável para a obra de Deus.
- Jesus tinha VISÃO ao iniciar seu ministério, mas a primeira coisa que fez depois de ser batizado e ungido pelo Espírito Santo no Jordão foi ir ao deserto para ORAR por quarenta dias. Orar e jejuar.
- Cada manhã iniciava o dia orando (Mc 1:35)
- Às vezes passava a noite orando (Lc 6:12)
Por que orava se era filho de Deus?
 - POR QUE DEVEMOS ORAR?
1- Porque somos absolutamente incapazes de realizar a visão (Qualidade, unidade e quantidade). Sem a ajuda do Senhor Jesus.
2- Porque o Senhor Jesus é o único poderoso e capaz de edificar tal igreja (Ef.3:20)
3- Porque o Senhor Jesus o fará tão somente se o pedimos em oração. (Mt.18:18-19)
- COMO DEVEMOS ORAR?
1- A sós, em lugar e tempo específico.
2- Orar sem cessar (1 Ts.5:17; Ef.6:18).
3- Entre dois ou três irmãos (MT.18:19-20; At 3:1)
4- Com um grupo pequeno (At.12:12).
5- Com toda a congregação (At.4:24)

- O QUE DEVEMOS PEDIR?
 1-  A intercessão principal deve ser pela realização do propósito eterno de Deus.
 2- Devemos fazer petições gerais e específicas, e persistir até ver seu cumprimento.
 3- Temas de intercessão em várias passagens bíblicas:
> Jo.17 - Santidade, unidade e quantidade.
> MT.6:9-13 - A extensão do Reino, necessidades materiais, confissão e proteção do mal.
> MT.9:38 - Envio de obreiros.
> 1 Tm.2:1-4 - Pelas autoridades e por todos os homens.
> Ef.1:16-19 - Por espírito de sabedoria e de revelação.
> Ef.3:14-21 - Para que sejamos cheios de toda a plenitude de Deus.
> Ef.6:18-20 - Por intrepidez e graça na evangelização.
> At.4:29-31 - Para que haja cooperação entre a igreja e o Senhor Jesus.
Em nosso meio, em termos gerais, se tem experimentado como igreja mais adoração que intercessão; Deus quer levar-nos para a intercessão sem enfraquecer a adoração.
3 - RELACIONAMENTOS FIRMES
A terceira coisa que Jesus fez ao iniciar seu ministério foi construir relacionamentos firmes com doze discípulos. Para isso assumiu a responsabilidade de estar com os mesmos para formar e ensinar com o seu exemplo e sua palavra, e eles fizeram o compromisso de sujeitar-se ao Senhor e ser seus discípulos.
A obra de Deus se faz com base em relacionamentos firmes, os quais significam:
1-Relacionamentos pessoais definidos e,
2-Relacionamentos comprometidos.
A) - OS RELACIONAMENTOS FIRMES FUNCIONAM EM TRÊS NÍVEIS:
- Com pessoas mais experientes (em sujeição e compromisso).
- Com iguais (em sujeição mútua) 2 Tm.2.2.
- Com mais novos no Evangelho (em responsabilidade)  Ef.5:21; 1.Pd 5:5
B) - DIFERENTES RELACIONAMENTOS:
- Sujeição mútua entre apóstolos.
- Pastores sob a cobertura de apóstolos e profetas.
 - Evangelistas sob a cobertura de apóstolos.
 - Pastores sujeitos entre si.
 - Diáconos sujeitos a pastores e sujeitos entre si.
 - Líderes de grupos sujeitos a pastores e diáconos e sujeitos entre si.
 - Discípulos sujeitos a seus discipuladores.

> É IMPORTANTE QUE CADA IRMÃO TENHA UM OU DOIS IGUAIS EM SUJEIÇÃO MÚTUA COM OS QUAIS FORME UMA EQUIPE.
 > Todos os membros do corpo devem ter relacionamentos firmes com irmãos mais velhos, com iguais e com mais novos.
 > Todo o corpo bem ajustado e unido entre si por todas as juntas (Ef 4:16; Cl 2:19).
C) - A BASE DE NOSSOS RELACIONAMENTOS:
A base de nossas relações tanto com irmãos mais experientes, como com iguais, como ainda com os mais novos deve ter como base a atitude do Senhor Jesus descrita em Fp.2:2-8.
“... completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa; nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo;  não olhe cada um somente para o que é  seu,  mas  cada  qual também para o que é dos outros. Tende em vós aquele sentimento que houve  também  em  Cristo Jesus,  o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou  o  ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou se a  si  mesmo,  tomando  a  forma  de  servo, tornando se semelhante aos homens; e, achado  na  forma  de  homem,  humilhou se  a  si  mesmo, tornando se obediente até a morte, e morte de cruz”.
          Atitude de unidade - v. 2 = ser um com o irmão
          Atitude de sujeição - v. 7 = Jesus se sujeitou ao Pai (Espírito Santo).
          Atitude de servo, não de senhor - v. 7
          Atitude de humildade - v. 3,8
          Atitude de amor sacrificial e não de egoísmo - v. 4,8
Somente com base no ESPÍRITO DE CRISTO em nós é possível construir relacionamentos para chegar à verdadeira unidade do corpo.
4 - ESTRATÉGIA
Em Ef. 4:7-16 - está apresentada a estratégia de Deus para a edificação da VISÃO:
          Aqui a figura dominante é a igreja como CORPO, sua dimensão funcional.
          Cristo é a CABEÇA e cada filho de Deus é um MEMBRO ou uma parte do corpo.
          OBJETIVO DA CABEÇA: a edificação do Corpo. Esse objetivo inclui as três características de qualidade, unidade e quantidade.
          PLANO DA CABEÇA: usar, para edificação do Corpo, a TODOS os membros.
A) - FUNÇÃO DA CABEÇA
1 - Governar o corpo - cada membro;
2 - Dar vida ao corpo - a cada membro até enchê-lo todo (Ef.1:23; 3:19; 4:10);
3 - Dar crescimento ao corpo - a cada membro (Ef.4:15-16);
4 - Dar dons - dotar de graça (habilidade) a cada membro p/ sua função (Ef.4:7-8).
5 - Constituir a uns como apóstolos, outros como profetas, a outros como evangelistas, outros como pastores e mestres (A. P. E. P-M). Tudo isso é função da CABEÇA e não nossa função.

B) - FUNÇÃO DOS APÓSTOLOS, PROFETAS, EVANGELISTAS, PASTORES E MESTRES
- O objetivo desses quatro ministérios é o mesmo que o de Cristo: a edificação do corpo.
- O plano deles é o mesmo que o de Cristo: usar a todos os membros do corpo
- A função deles está indicada no verso 12:     “...a fim de APERFEIÇOAR AOS SANTOS para a obra do ministério, PARA a edificação do corpo de Cristo...” - Soc. Bíblica 1960;         
“...Capacitar aos santos...” - Bíblia das Américas;
“...Equipar aos santos...” - New American Version;
“...Reto ordenamento dos santos...” - Bíblia de Jerusalém;
No grego se diz “...para KATARTISMOS DOS SANTOS...”.            
KATARTIZO, segundo o dicionário grego-espanhol significa: consertar, ordenar, aparelhar, guarnecer, equipar, prover de, preparar, formar um todo, governar, dirigir, restaurar, reparar, colocar em seu lugar.
KATARTISMOS é um substantivo, por isso a antiga versão Reina e Valera traduz: “...para perfeição dos santos...”, e vem do verbo AKATARTIZÖ.
As passagens no N T onde se usa este verbo têm sido traduzidas de diversas maneiras e nos dão uma compreensão mais ampla de seu rico significado (Versão 1960 S B) :
          Mt. 4:21 - remendavam suas redes - consertavam, limpavam, preparavam suas redes e a deixavam prontas para serem usadas no dia seguinte (Mc. 1:19);
          Mt. 21:16 - aperfeiçoaste o louvor;
          Lc. 6:40 - o que for aperfeiçoado será como seu mestre;
          Rm. 9:22 - vasos preparados para ira;
          1 Co.1:10 - perfeitamente unidos;
          2 Co.13:11 - aperfeiçoa-os;
          Gl.6:1 - restaurai-o;
          1 Ts.3:10 - completemos o que falta de vossa fé;
          Hb.10:5 - me preparaste corpo;
          Hb.11:3 - foi constituído o universo ( formar um todo ordenado e harmônico);
          Hb.13:21 - os faça aptos para toda boa obra (os capacite);
          1 Pd.5:10 - aperfeiçoa-os.
No grego clássico do primeiro século, katartismos, ou seu verbo katartizö, tem dois significados:
1 - Ajustar, por em ordem, restaurar. Exemplo:
1.1 - Pacificar uma cidade que está desgarrada ou em facção.
1.2 - Colocar um membro deslocado em seu lugar.
1.3 - Desenvolver certas partes do corpo mediante exercício (treinamento)

2 - Equipar um homem ou habilitar para um propósito determinado. Exemplo:
2.1 - Habilitação, equipamento de um barco, deixá-lo pronto para zarpar.
2.2 - Equipar, armar e formar um exército e prepará-lo para que entre em ação.
RESUMINDO:
A função do Ministério Testemunhas do Senhor Jesus Cristo como equipe ministerial é para o KATARTISMOS DO SANTOS:
-> para a obra do ministério
-> para edificação do corpo
-  Aperfeiçoar, formar, reparar, restaurar os santos;
-  Preparar, capacitar, treinar, equipar os santos;
- Ordenar, relacionar, colocar cada membro no seu lugar, formar um todo organizado, organizar os santos. Para que entrem em ação e desempenhem seu ministério na edificação do corpo de Cristo, de modo que na estratégia de Deus toda a Igreja é um seminário, cada irmão (a) é um seminarista e O Ministério Testemunhas do Senhor Jesus Cristo têm como função primordial aperfeiçoar, capacitar, treinar, relacionar os santos, para que cada um cumpra seu ministério na edificação do corpo.
C) - FUNÇÃO DOS MEMBROS DO CORPO (Ef.4)
 - Cada membro é um ministro do evangelho;
 - Cada membro é importante e tem uma função;
 - Cada membro tem recebido de Cristo um dom - v. 7;
 - Cada membro é um obreiro do Senhor - v. 13;
 - Cada membro tem o ministério de trabalhar na edificação do corpo (Ganhar, discipular, relacionar);
 - Cada membro deve ser formado no corpo com relações firmes para desempenhar seu ministério.
> OBJETIVO DE TODOS OS MEMBROS: v. 13
1 - Chegar à unidade da fé.
2 - Chegar à medida da estatura de Cristo.
> O PROGRAMA DE CRISTO PARA TODOS OS MEMBROS: v. 15
1 – Crescer em tudo em Cristo.
(Em qualidade, em unidade e quantidade)
> O PROCESSO DE CRESCIMENTO: v. 15
1 – Seguindo a verdade em amor.
> AS CONDIÇÕES PARA O CRESCIMENTO:
1- Sujeição o Cabeça O Senhor Jesus Cristo e os líderes colocado por Ele, no ministério Testemunhas do Senhor Jesus Cristo que é o corpo.
2- Funcionamento de cada membro - v.16
“...Cristo, de quem todo corpo (estando bem ajustado e unido pela coesão que as conjunturas provêm) conforme o funcionamento adequado de cada um produz o crescimento do corpo para sua própria edificação “ (Ef.4:16 Bíblia das Américas)
 5 - AÇÃO
O ingrediente decisivo para realizar a obra é a ação. Se não há uma ação, não há obra. A visão, a oração, os relacionamentos e a estratégia são para que caminhemos para a ação. “...Jesus começou a fazer e a ensinar ...” (At.1:1).
A) - FUNDAMENTO E  MODELO PARA A  AÇÃO: JESUS CRISTO
Da ação do ministério terreno de Cristo nasce o modelo de nossa atuação. Cristo não somente é o nosso modelo quanto à qualidade de vida, como também no seu OPERAR PELO ESPÍRITO SANTO.
Hoje a ação do Corpo de Cristo, a Igreja, deve corresponder à ação do Senhor Jesus Cristo quando esteve com o seu corpo aqui na terra.
Jesus tinha o ministério de apóstolo, profeta, evangelista, pastor-mestre e diácono (servidor).
Ele orava, jejuava, pregava, expulsava demônios, fazia milagres, ajudava aos pobres, alimentava os famintos, abençoava e amava às crianças, era amigo dos pecadores, perdoava os pecados, consolava os que sofriam, repreendia aos hipócritas, percorria cidades e povoados, evangelizava as multidões, evangelizava os indivíduos, entrava nos lares.
Seu ministério era múltiplo em meio às muitas necessidades da humanidade. Mas em toda essa intensiva ação, o aspecto central de seu ministério era DISCIPULAR a doze homens. A esses chamou e a eles se dedicou, formou, capacitou, equipou, treinou, (katartismos), e enviou para que fizessem o que ele mesmo fez.
Seu método formativo era duplo: o EXEMPLO de sua ação e a INSTRUÇÃO. Sarando, ele ensinava a sarar; pregando, ele ensinava a pregar; etc. E depois lhes ensinava e instruía à parte. Os discípulos eram formados VENDO a Jesus e OUVINDO os seus ensinamentos.
Hoje as circunstâncias são outras, mas as necessidades são as mesmas. O Corpo de Cristo na atualidade, mediante todos os seus membros, deve realizar o mesmo ministério multi-facetado que Cristo realizou. Para isso o Senhor reparte sua graça e dons a todos os membros do Corpo, facultando-lhes a ação. Mas, igual a Cristo, o CENTRO do ministério dos santos deve ser o FAZER DISCÍPULOS, pois isto é fundamental para a edificação do Corpo de Cristo.
B) - A SÍNTESE DA AÇÃO: MATEUS.28:18-20
Há três verbos que sintetizam a ação que a igreja deve desenvolver desde o Pentecostes até a segunda vinda de Cristo:
 - PREGAR - (a todos)
 - BATIZAR - (aos que crêem)
 - ENSINAR - (aos que se batizam)
Estas três palavras resumem a expressão “...FAZER DISCÍPULOS...”
--> A ponta de lança da ação é a evangelização (quantidade). O que segue é o DISCIPULADO que produzirá a qualidade e a unidade dos discípulos.
--> Para ensinar é necessário um PROGRAMA DEFINIDO DE ENSINAMENTO. “...ensinando-lhes que guardem todas as coisas que vos tenho mandado...”  Exemplo: Porta, Caminho e Meta.
C) - MARCO E ESTRUTURA PARA A AÇÃO: A IGREJA NUCLEANDO-SE NOS LARES
O grupo do lar, ou célula, ou grupo caseiro, não é um ente em si mesmo, nem mais um departamento da Igreja. Não há nas Escrituras a menção de grupos nas casas. Simplesmente o Novo Testamento menciona que a Igreja se reunia nas casas.  A essa expressão às vezes se chama de Igreja na casa  (Rm.16:5, 10, 11; Cl.4:15).
->  O QUE É UM GRUPO NA CASA?
É uma pequena comunidade de discípulos relacionados estreitamente sob uma condução adequada para desenvolver-se (em qualidade, unidade e quantidade), mediante a oração,  o doutrinamento, a comunhão, no serviço mútuo, o exercício dos dons, e no ganhar e formar novos discípulos.
O grupo é uma parte da igreja da cidade e está sob a supervisão e direção do ministério pastoral.
->  O QUE É ESSENCIAL EM UM GRUPO ?                                                           
A ordem de Jesus não foi: - ide e fazei grupos caseiros! Mas, “...ide e fazei discípulos...”. O essencial em um grupo do lar é o discipulado. Se um grupo desses não tem o discipulado, tem perdido a sua essência, e se reduz a uma simples reunião caseira.
Discipulado significa que existem discipuladores, discípulos, juntas, compromisso, sujeição, formação de vidas, formação de obreiros, serviço, ação, evangelização, multiplicação, crescimento, etc.
->  QUAIS OS OBJETIVOS PARA O GRUPO NO LAR ?
 - Integrar a cada um mediante:
          O amor e a comunhão dos membros de todo o grupo;
          O companheirismo estreito de dois ou três condiscípulos;
          O relacionamento com seu discipulador.
 - Formar a cada um:
*          Pelo AMBIENTE de fé, gozo, santidade, amor, oração, serviço, etc.
*          Pelo EXEMPLO de vida e obra.
*          Pelo ensino da Palavra de Deus. O propósito do ensino é que conheçam a Palavra, vivam-na e saibam ENSINAR a outros.
 - Enviar a cada um:
*          Criando CONSCIÊNCIA de que são obreiros;
*          Criando CIRCUNSTÂNCIA (levá-los conosco a fazer a obra, dar tarefas);
*          Delegando responsabilidade.
->  NÍVEIS DE FUNCIONAMENTO E ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO
-          Discípulo novo (filhinhos) 1 Jo.2:12-14
-          Discípulo fiel (jovem)
-          Discipulador (pai)
-          Responsável pelo grupo
Na estrutura da congregação segue:
-          Diáconos
-          Pastores-mestres
-          Apóstolos, profetas e evangelistas
É importante que em cada grupo caseiro o responsável ou  responsáveis formem com os discipuladores o núcleo do grupo para levar juntos a carga e o desenvolvimento dos discípulos.
->  EXERCÍCIO DE AUTORIDADE
- Sobre a vida e a conduta dos irmãos devemos distinguir:
1.         Mandatos do Senhor - obediência comprometida
2.         Conselho pastoral - obediência voluntária (Hb.13:17)
3.         Conselho pessoal ou sugestão - obediência opcional
4.         Opiniões - liberdade de consciência – Rm.14:1-6
- Sobre a área funcional da igreja:
            Os líderes estão em função de governo e a eles devemos sujeição e obediência. (1 Tm.5:17).
->  ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE UM GRUPO CASEIRO
            - Quantos discípulos verdadeiros existem no grupo, segundo Lc.14:26-33?
            - Quantos estão sendo discipulados?
            - Quantos sabem fazer discípulos? Isto é, sabem pregar com clareza o Evangelho do Reino, guiar aos novos pela Porta e DISCIPULÁ-LOS?
            - Quantos estão ocupados nessa obra?
            - O que se está fazendo para melhorar a situação?
D) - DINÂMICA PARA A MULTIPLICAÇÃO
É responsabilidade de cada grupo preparar a todos os seus integrantes e envolvê-los na ação evangelizadora.
Há muitas formas de evangelizar. A partir do grupo caseiro sugerimos quatro maneiras:
1.Sair na rua para testificar aos transeuntes com todo o grupo. Isto libera e aviva  os irmãos.
2.Tomar várias ruas de um bairro e visitar casa por casa.
3.Fazer reuniões evangelísticas em casa de discípulos novos, convidando vizinhos, amigos e parentes.
4.Criar empreitadas: cada membro do grupo elabora um lista de umas vinte ou trinta pessoas  inconversas ou afastadas, pelas quais se propõe a orar e visitar, e depois de um determinado tempo levar a Palavra.
->  EXTENSÃO A OUTRAS REGIÕES
Dois ou três grupos caseiros se unem para abrir uma nova frente de trabalho em bairros distantes ou uma localidade vizinha. (Mc.1:28; Lc 8:1)
Ide e fazei discípulos de todas as nações .... eu te constituí como luz para os gentios ...vós sois a luz do mundo ...
O PROGRAMA DO SENHOR JESUS CRISTO:
A fim de executar o projeto de Deus, Cristo tem um programa: dar dons aos homens. E, com estes dons, constituir  “uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios.4.11-13).

A NECESSIDADE DOS APÓSTOLOS E PROFETAS HOJE
- Os apóstolos e profetas são homens que têm revelação de Deus acerca do mistério de Cristo e da igreja. Não é suficiente ter a Bíblia, lê-la, pregar sobre ela (já temos feito isto por séculos, graças a Deus!). A igreja necessita de revelação para compreender e experimentar a mensagem da Bíblia em sua plenitude. Os canais dessa revelação são os apóstolos e profetas (Efésios.3:4-5). A função dos apóstolos e profetas de hoje não é receber “novas” revelações, ou pregar “outro evangelho”, mas captar, compreender e comunicar à igreja e a outros ministérios a velha e única mensagem, que já foi revelada aos apóstolos e profetas do primeiro século, e que temos escrita no Novo Testamento.
- A responsabilidade dos apóstolos é edificar uma só igreja, não muitas igrejas. Sua função não é edificar sua igreja particular, o seu “reininho”. Isso seria trair ao Senhor e desperdiçar seu dom ministerial. Sua verdadeira função é edificar a igreja do Senhor segundo o projeto eterno de Deus. O apóstolo Paulo, ainda que se reconheça a si mesmo pai espiritual dos coríntios, sob nenhum ponto de vista permite que os coríntios se dividam alinhando-se atrás de diferentes apóstolos: Paulo, Cefas ou Apolo.
 - A igreja sairá do quadro atual de divisão na medida em que surjam apóstolo e profetas conforme o coração de Deus. Homens vazios de si mesmos e de toda a ambição pessoal, que só busquem a glória de Cristo e reconheçam como único cabeça da igreja a Jesus Cristo, o Senhor.
- Qual é a característica de um apóstolo? Um apóstolo é um enviado de Deus ao mundo com uma missão específica: criar, usando os dons e a graça que Deus lhe deu, igreja onde não há igreja. Os apóstolos e profetas são homens de fé, de intrepidez, autoridade e poder. Homens humildes e pacientes, cheios de graça e amor; mas, também, homens fortes em Deus, que se esforçam para chegar a um lugar e arrancar, derrubar, plantar, colocar fundamentos e edificar, mudar a história do lugar.(Jr.1:10;1Pe.5:10). São pioneiros, valentes, sofridos. Muitas vezes incompreendidos, algunas vezes perseguidos. Mas nada os detém. Seguem adiante, têm uma missão, uma comissão, e não vão parar até o seu cumprimento. Hoje precisamos desta classe de apóstolos. Homens que conhecem o quadro atual da igreja no mundo. E enquanto muitos por aí dizem: “A unidade da igreja? Isso é algo impossível!”, os apóstolos têm seus olhos postos naquele que diz: “Eu edificarei minha igreja”. E declaram: “Senhor, tu o farás. És poderoso para realizar tudo que tens prometido”. São homens que crêem que a igreja crescerá em qualidade, em unidade e que milhões e milhões virão a Cristo e serão parte dessa única e gloriosa igreja do Senhor!

A NECESSIDADE DA REVELAÇÃO HOJE
“Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, Iluminando os olhos do vosso coração ...”  (Efésios 1.17-18).
Precisamos de revelação para ver que a divisão atual da igreja não glorifica a Deus, que é algo completamente contrário ao seu projeto eterno, que não tem nenhum fundamento bíblico nem teológico, e que se constitui num grande estorvo para que o mundo creia no evangelho (João. 17: 21).
Precisamos de revelação para nos limpar completamente dos paradigmas “evangélicos” de divisão e dos argumentos humanos que querem justificar a divisão atual até usando versículos bíblicos.

UM SÓ CORPO, UMA SÓ CABEÇA
“Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Senhor Jesus Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Efésios. 4.15-16).
A igreja é um corpo só. Um corpo é um organismo vivo em que todos os membros estão unidos entre si. Um corpo é uma unidade orgânica e funcional. Esta é a figura mais reiterada no Novo Testamento para representar a igreja.
Hoje a igreja evangélica está dividida em milhares de “corpinhos”. Temos conseguido o absurdo: dividir o indivisível. Temos despedaçado o corpo do Senhor Jesus Cristo.
Estamos como o vale dos ossos secos de Ezequiel 37. O pecado da Igreja Católica é sua “mariolatria” e seu culto às imagens e aos santos. O pecado da Igreja Evangélica é sua terrível divisão. Qual é pior? Qual dos dois é mais fácil resolver?
Deus nos diz hoje: Filho do homem, se unirão estes ossos? Minha igreja voltará a ser um só corpo?
– Senhor, é muito difícil… quase impossível … mas Tu sabes.
- Tem razão. Eu sei. Portanto, profetize, dizendo o que Eu digo: “… até que todos cheguemos à unidade da fé…” “todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta…”  Isto acontecerá em todos os níveis: na igreja local, na cidade, na nação e também em âmbito internacional. Em muitos países já começou. O início é geralmente simples, despretensioso, às vezes imperceptível, mas se torna muito importante se Deus nosso Senhor Jesus Cristo é quem está à frente.

KOINONIA
Devemos perseverar, crer, interceder, orar, lutar, e voltar a crer que Aquele que começou a boa obra há de completá-la.
Temos aprendido pela experiência que há três passos progressivos para crescer na comunhão:
Conhecimento.  É fundamental que nos conheçamos pessoalmente, que sejamos amigos, que abramos o coração, que tenhamos comunhão, que cultivemos e desenvolvamos uma amizade. Não há atalhos, isto requer tempo, e tempo de qualidade juntos. Isto nos levará ao segundo nível de comunhão: 
Confiança. Na medida em que nos conhecemos crescerá a confiança (ou não). Se não temos confiança uns nos outros, não podemos avançar ao nível seguinte:
Compromisso. É importante respeitar este processo a fim de que construamos relacionamentos firmes, duráveis e comprometido uns com os outros.  Este processo acontecerá entre nós a nível de cidade, a nível nacional, a nível regional ou continental, crescendo para chegar à unidade e ao compromisso a nível internacional.

Na realidade a nossa função tem sido dar uma introdução a este tema.  A resposta virá de Deus, através de cada um de vocês no corpo do Senhor Jesus onde Ele é o cabeça, vocês como membros do corpo na Igreja.

ASSOCIAÇÃO DAS TESTEMUNHAS DO SENHOR JESUS CRISTO MISSÃO APOSTÓLICA CUMUNIDADE  MUNDIAL

ASPECTOS DA NOSSAVISÃO:
ASSOCIAÇÃO DAS TESTEMUNHAS DO SENHOR JESUS CRISTO - MISSÃO APOSTÓLICA CUMUNIDADE MUNDIAL -  A visão que Deus tem nos dado, e a base dessa visão e como pretendemos nos manter e avançar sobre ela até a restauração do evangelho do Único Deus e Senhor Jesus Cristo e sua revelação completa para a Igreja noiva hoje.
Tem esse estudo, o objetivo, de levantar e esclarecer alguns pontos que julgamos essenciais para a vida da Igreja noiva de nosso Senhor Jesus Cristo.   Que o Senhor da obra nos dê espírito de revelação, sabedoria e quebrantamento para sabermos e experimentarmos qual seja a Sua boa, perfeita e agradável vontade (Rm.12:1,2).

NOSSA VISÃO!
A Visão não se restringe a uma denominação a mais, ou uma religião a mais. Ela vai muito além das denominações, dos dogmas e conceitos religiosos de usos e costumes doutrinários criado pelo homem. Ela sobe estes céus, passa além destes horizontes, e vai aonde há necessidades no Brasil e no Mundo. Porque vem do trono da glória do Senhor, a cura para as noções porque o Senhor Jesus Cristo é o Senhor da Glória e cura das nações. Curas para nossa juventude que estão morrendo sufocadas em todos os aspectos, pela nossa mídia consumista, pela pornografia desenfreada em todos os meios de comunicações televisivos  a todo instante, intoxicando toda esta geração em todos os sentidos do termo, cativa das drogas e entorpecentes, psicotrópicos, drogas sintéticas, as balas da vez, o klak. O Oxi 3 vezes pior que o Klak ,tem destruído famílias de todas as classes culturais e sociais, e todos os tipos de drogas tem sido experimentado por nossos jovens. O álcool nunca foi tão consumido como nestes tempos presente entre nossa juventude de todas as faixas etárias e principalmente entre as mulheres. Um desastre em uma juventude embriagada e entorpecida, bêbada e em delírios, entregue ao álcool, ao fumo, as drogas e aos conceitos de uma sociedade sem Deus. E por isso todo tipo de desgraça têm acontecido com essa geração. Os valores familiares estão totalmente falidos anulados por instruções vindas das novelas, dos real its shows da psêuda cultura das celebridades.  A mídia dita á moda, a linguagem e tudo mais. Promovem o homossexualismo, o ateísmo e o ceticismo.  É elegante ser promiscuo, virou moda é culturalmente correto, não ser fiel, ter vários amantes, praticar o sexo livre e ter seu minuto de fama. E o lema é dinheiro, sexo, droga e fama. E estas celebridades não podem ser contrariadas esta mente celebre e infames e que te rotulam como, homofôbico e outras coisas caso queira, censurá-los e contradizê-los, temos que engolir calado. Não! NÓS CRISTÃOS TEMOS UMA VISÃO, TEMOS UMA PREGAÇÃO QUE É UMA CONTRACULTURA A ESSA CULTURA DOENTE QUE AÍ ESTÁ,  SENDO IMPLANTADA EM TODA SOCIEDADE QUE NADA MAIS É QUE PECADO E AUSÊNCIA DE DEUS. É ISTO QUE A BÍBLIA DIZ A ESTAS ATITUDES.  COMBATER O PECADO E A FALTA DE PRINCIPIOS CRISTÃO SÃO OS NOSSOS PROPÓSITOS E OBJETIVOS DE VIDA.
Existimos como Igreja Missão Apostólica Comunidade Mundial das Testemunhas do Senhor Jesus Cristo. Quais são as razões da nossa existência? Porque as pessoas pensam que cristão é apenas ir às reuniões e bater palmas, servir com seus dízimos e ir embora para casa. Mas, por que nós existimos? Somos apenas mais uma Denominação, mais uma religião? Não, mais existem razões inumeráveis que nasceram no coração do Senhor Jesus Cristo – ASSOCIAÇÃO DAS TESTEMUHAS DO SENHOR JESUS CRISTO A MISSÃO APOSTOLICA COMUNIDADE MUNDIAL, para ser um diferencial neste mundo?
Nós existimos para que? Em Primeiro lugar: PARA CELEBRAR A PRESENÇA DE DEUS NA TERRA. A Bíblia diz que ‘Fomos feitos para o louvor da Sua Glória. Louvando o Senhor Jesus Cristo. Então, nós existimos para celebrar E DAR TODA GLÓRIA AO SENHOR JESUS CRISTO. 
Em segundo lugar: NÓS EXISTIMOS PARA DEMONSTRAR O AMOR DE DEUS. ENTRE O POVO DE DEUS, não pode existir um maior que o outro, um mais importante que o outro, um que fala com um, mas que não fala com outro, um que fica lá separado... Não existe isso, somos UM CORPO NA IGREJA NOIVA DO SENHOR JESUS. Nós temos que demonstrar o Amor de Deus, AMOR ÁGAPE.
Em terceiro lugar: NÓS EXISTIMOS PARA COMUNICAR A PALAVRA DA SALVADORA GRAÇA E A VERDADE REVELADA DO SENHOR JESUS CRISTO POR TODOS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. Em quarto lugar: NÓS EXISTIMOS TAMBÉM PARA INTEGRAR AS PESSOAS A ESTA GRANDE FAMÍLIA CHAMADA FAMÍLIA CRISTÃ, ela tem que ser unida, e todos nós temos que fazer muita força para que isto aconteça. As pessoas, ao chegarem aqui, vão ver um povo que está dentro deste Espírito, e quererão se integrar, porque aqui há Paz, há Alegria, há Verdade, há Valores Morais fortes, aqui há Integridade, há Caráter. Aqui é o lugar onde você pode semear a sua Vida, porque ela vai produzir frutos. Aqui é o lugar onde você e sua família deve estar assiduamente.
Então, nós existimos para celebrar a Vida do Senhor Jesus o Deus eterno, cantar, alegrar-mos na presença do SENHOR JESUS CRISTO, sentir-se bem e feliz. Existimos para demonstrar o Amor de Deus – não para criar desarmonia uns com os outros. É para demonstrar o Amor de Deus, comunicar e revelar a Salvadora Graça e a Verdade do Senhor Jesus e para integrar as pessoas à Igreja noiva UM SÓ CORPO.
E em quinto lugar, ISTO É FUNDAMENTAL, nós existimos por uma razão muito importante. NÓS TEMOS UM CHAMADO A ENSINAR, TREINAR, DISCIPULAR E EDIFICAR O POVO DE DEUS PARA SERVIR AO NOSSO DEUS E SENHOR JESUS CRISTO COM A SUA VIDA E SEUS TALENTOS. Então, nós existimos, a Igreja Missão Apostólica Comunidade Mundial das testemunhas do Senhor Jesus Cristo existem para celebrar a Vida de Deus, para demonstrar o Amor de Deus uns aos outros, para comunicar a Palavra da Salvadora Graça e a Verdade revelada do SENHOR JESUS CRISTO, para integrar as pessoas ao Corpo de Cristo e para Ensinar e Educar. Vamos ver agora com detalhes isto, que é muito importante.
Primeiro: NÓS EXISTIMOS PARA CELEBRAR A VIDA DO SENHOR JESUS EM NÓS.   Entendemos que um Culto não pode começar sem disponibilizarmos o coração das pessoas a louvarem ao Senhor Jesus. Os instrumentos são importantes, podem ser qualquer, instrumentos, pode ser o violão, a guitarra, a bateria, não importa. Tem que ter instrumentos, as nossas mãos, o nosso corpo, a nossa voz tudo louve ao Senhor. Nós fomos criados para ter Comunhão, para sermos o louvor da Glória de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo. Chamamos a isso Celebração (Culto de Excelência).  Disse Paulo em Efésios. 1:11: "nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, (12) a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo;" Nós fomos feitos para o louvor da Sua glória. Deus dá a cada um dos Cristãos a capacidade de louvar. Uns têm a voz melhor que outros, uns se expressam melhor, mas todos nós temos a capacidade de louvar a Deus: Expressar o nosso Amor a Deus através do louvor, do canto, da expressão corporal.
A Palavra diz na segunda parte de Mt.4:10 "... Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto." Nós temos um Chamado para adorar a Deus, a dar culto a Deus, e isto não é de qualquer forma. Disse o Senhor em Jo.4:23 "Mas vem à hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” Quem O adora em Espírito e Verdade não é só quem canta no grupo de louvor, ou no coral. É quem adora a Deus em Espírito e em Verdade. Depois diz no Versículo (24) “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." São estes que Deus procura. Os olhos de Deus, quando se começa um Culto, fita toda a Igreja noiva, procurando quem são os adoradores que O adoram em Espírito e em Verdade, que O adoram com o coração, que O adoram com expressões, que O adoram com o seu corpo. Isso não é uma adoração emocional. Não é uma adoração carnal. A Bíblia diz que Deus procura aqueles que O adoram em Espírito e em Verdade: com ordem, com decência a estrutura correta, cantando e louvando, ouvindo a Palavra, orando, dando Glórias a Deus, participando da ceia, demonstrando o Amor de Deus, isto chamamos celebração santa (Excelência). Cada encontro nosso é um ato de Celebração. A Palavra diz no Sl.122:1 "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR." O salmista está dizendo: ‘a minha maior alegria é eu saber que vou estar na Casa do Senhor, onde as pessoas amam a Deus como eu amo’, por isso ele diz: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR." Porque é lá que está o povo de Deus, que ama a Deus, celebra a Deus, glorifica o Senhor - somos a Família de Deus. Começamos o culto com oração leitura de um texto Bíblico e o louvor. A Igreja não é um funeral. Nossa Celebração é de pessoas felizes. A nossa primeira razão da existência é a Celebração da Vida do Deus Vivo, Ele ressuscitou.
Em segundo lugar, O NOSSO CULTO TAMBÉM É INSPIRAÇÃO. Is.40:31 "mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." NÓS TEMOS NO CULTO A PREPARAÇÃO. Nós entendemos que temos uma grande responsabilidade porque preparamos pessoas com um objetivo: Diz a Palavra em Ef.4:11 "E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, (12) com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,”.
Então nós celebramos, nós inspiramos e incentivamos as pessoas e NÓS PREPARAMOS AS PESSOAS PARA O DESEMPENHO DO SERVIÇO DO NOSSO DEUS E SENHOR JESUS CRISTO; porque cada um de nós tem um Chamado a servir. Se você não aprende, a servir, como vai servir? Então, celebração, inspiração, incentiva e preparação. NÓS PREPARAMOS AS PESSOAS PARA SEREM MINISTROS DO DEUS ÚNICO. Nós damos instrumentos e ferramentas a cada REUNIÃO, para que a pessoa, no seu dia a dia, use esses instrumentos. Nós ensinaremos como orar para você orar quando está doente; como você resolve os problemas das dívidas; como você deve cuida de um filho; como você deve cuida da mãe, do pai; como vencer em Cristo, nas lutas na empresa, nos negócios, como você pode começar a sonhar com dias melhores... Nós damos instrumentos para que a pessoa use. Vêm as reuniões e comesse  a usar a palavra de nosso Deus a seu favor na sua vida diária. Nós temos esta inspiração, entusiasmo de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo. Se você não levar algo de cada reunião para vivenciar, você está perdendo tempo.
NÓS PREPARAMOS O POVO DE DEUS PARA REINAR EM VIDA. (Rm.5:17) Então, estes são os nossos Propósitos: Celebrar, inspirar, incentivar, preparar o povo de Deus para servir a Deus e reinar em vida! Nós existimos para celebrar a presença de Deus, para demonstrar o Amor de nosso Deus.
E EXISTIMOS PARA COMUNICAR A PALAVRA DA SALVADORA GRAÇA E A VERDADE REVELADA DO SENHOR JESUS CRISTO: PARA COMPARTILHAR AS BOAS NOVAS, ATRAVÉS DO EVANGELISMO. Olha o que diz a Palavra em Ef.3:10 "para que, pela igreja,...” Quando ele diz Igreja, somos todos nós. “...a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida,...” É pela Igreja... Então, nós temos que tornar conhecida lá fora, aquilo que se aprende aqui dentro. Nós ensinamos as pessoas a celebrar, inspiramos a vencer, preparamos a pessoas para reinar, para que elas comuniquem a Multiforme Sabedoria de Deus. Veja,  pela Igreja a Multiforme Sabedoria de Deus se torna conhecida... “... agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais,"
Você aprende aqui conhecer ao nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, amar-lo, amar a si mesmo e a seu próximo. Aprende sobre a Soberania de Deus, o chamado de Deus para sua vida, a fé perfeita, a mordomia cristã (Administrar a economia de nosso Deus). É porque isto que é a Sabedoria de Deus. E está sabedoria, depois, tem que ser passada adiante. Você já sabe que, QUANDO SE PREGA A GENUÍNA PALAVRA DA SALVADORA GRAÇA E A VERDADE REVELADA DO SENHOR JESUS CRISTO, COISAS INCRÍVEIS ACONTECEM. Nós temos experiências fortes. Pecar quer dizer “Errar o alvo”. Um indivíduo que já experimentou maconha, cocaína, crack, drogas sintéticas, álcool de todas as formas já bebeu até chumbo derretido, já errou com o mundo, já perdeu família, perdeu anos de vida, e enfim, chega a ouvir a Palavra da Salvadora Graça e a Verdade do Evangelho genuíno do Senhor Jesus Cristo – É Puro milagre. Pessoas quê se encontravam perdidas sem esperança e sofrendo no pecado e receberam a libertação pela Palavra pregada. Coisas que só o Senhor Jesus pode fazer!
Paulo diz em Romanos 10:13 "Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (14) “Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão,  se não há quem pregue? (15) E como pregarão,  se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!" ” A Palavra diz: como vão invocar se não crê? Como crer se não ouvir? Como ouvir, se não for pregada a Palavra? Ninguém pode saber nada acerca de Jesus, se as pessoas não pregarem.
Nós existimos também para que? PARA INTEGRAR AS PESSOAS ESCOLHIDAS, ELEITAS, CHAMADAS PARA FAZEREM PARTE FAMÍLIA DO NOSSO DEUS. É por isso que nós cresceremos em quantidade e qualidade. Para isso realizaremos reuniões, seminários, congressos, palestras, ensinamentos doutrinários, assistência social, formar profissionalmente, cuidar da saúde, dar amor e carinho, abraçar literalmente, para que as pessoas saibam que Deus as ama, e que Ele é o nosso Modelo, por isso nós podemos amar. Diz a Palavra em 1 Pedro.3:9 "não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, ...” Ao bendizer, ao falar bem uns dos outros dentro da Igreja, nós integraremos pessoas aqui.
Depois a Palavra diz em 2 Pedro.3:9 "Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento." Deus é longânimo. Ele não quer que nenhum pereça. Nenhum chamado, escolhido perecerá, naturalmente, mas a longanimidade de Deus me faz ser longânimo, paciente. Olha, as pessoas, quando chegarem, às vezes trarão graves problemas de conduta, de maus hábitos, vícios, possessões, graves problemas emocionais. Temos que ter paciência. Há pessoas que mentem que acreditam nas suas mentiras, até que um dia se libertam da mentira e do engano. Nós entendemos que as pessoas, quando chegarem, trarão todos os seus dramas. E  nós como enfermeiros do grande doutor, médico dos médicos, Senhor dos senhores, neste grande “Hospital Espiritual”, que as pessoas serão tratadas pelo Espírito do Senhor. Olha o que diz a Palavra em Provérbios 11:30 "O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio." Teremos uma grande responsabilidade de trazer pessoas, e integrar-las ao grupo.
DEUS ORDENA PARA QUE SE GANHEM ALMAS. Esta é uma missão que é de todo crente. Lucas.14:23 "Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa." Ele disse: ‘Obriga as pessoas a entrarem. O Senhor quer sua casa cheia. ’ Você pensa que Deus não quer aquelas pessoas que estão lá fora na marginalidade, na sarjeta, no sub mundo, na sub vida, na miséria, nos vícios e pecados, sem conhecer a verdadeira fonte de vida Ele é a vida e quem está fora dele está morto. Então o que será daquelas pessoas que estão na discoteca, no Samba, no estádio de futebol, aquelas que estão lotando  os bailes com cinco mil, dez mil jovens – e Deus disse:  Obrigue-os a entrar, eu quero minha casa cheira!  ESTE É UM DESAFIO QUE NÓS TEMOS DO SENHOR JESUS PARA INTEGRAR PESSOAS NA IGREJA NOIVA. Isto é parte e estratégica de nossa Missão.
Diz a Palavra em Atos 1:8 "mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." ‘Vocês vão ser minhas testemunhas. ’ Jesus disse: ‘O Espírito Santo vai descer sobre vocês, e vocês serão minhas testemunhas: Jerusalém, Judéia, Samaria, até os confins, onde você está, seu bairro, sua cidade, no Brasil, no Mundo. ’ Então, porque Deus ama as pessoas, Ele quer que as amemos. Ele quer que nós ganhemos pessoas para Ele.
O CRESCIMENTO DA IGREJA NOIVA É A VONTADE DO SENHOR JESUS CRISTO. Olha o que diz a Palavra em Cl.2:19 "e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, ...” O que vamos fazer aqui? Juntas, ligamentos, vamos estar ensinando, unindo as pessoas. “... cresce o crescimento que procede de Deus." Então, O CRESCIMENTO VEM DO SENHOR NOSSO DEUS.
Vamos fazer a nossa parte: DAR OPORTUNIDADE AS PESSOAS, convidar as pessoas a entrar, falar DO SENHOR JESUS CRISTO. Deus quer que cresçamos. A Palavra diz em Mateus 16:18 "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, ..." EDIFICAR NÃO É FICAR NOS FUNDAMENTOS, É LEVANTAR PAREDES, É DAR CRESCIMENTO. Deus disse: ‘Eu é que vou dar crescimento à minha Igreja.’ Ele diz: ‘Ganhe almas, fale, dê testemunho, ame, celebre, incorpores, ame o seu próximo, ame a você mesmo...’ isto é parte da Vida de uma Igreja. Deus está interessado em números sim, Ele se preocupa com as pessoas!
Em segundo lugar, muitos pensam, que somos nós que fazemos pessoas boas ou a denominação ou a religião não nós somente ensinamos a palavra. O Senhor Jesus diz "Vinde a mim" é somente isto que podemos fazer levar as pessoas ao Senhor Jesus e " TODOS É O SENHOR JESUS QUEM TRÁS E CHAMA. É O SENHOR JESUS MESMO QUE APERFEIÇOA A TODOS. "
Terceiro lugar. Você é bem-vindo, você é um abençoado... Tudo que faremos aqui é intencional, tem calor humano. As pessoas que chegam aqui doentes, cansadas do mundo, são curadas logo na entrada, pela recepção calorosa e amorosa, a sociabilidade.  Durante os Cultos, várias vez será dito: Do amor que temos pelos visitantes, diga a pessoa do seu lado: ‘Eu te amo em Cristo Jesus’, diga o seu nome, dê um sorriso; acabou o louvor, cumprimente, se desejar cumprimente com ósculo santo pra não comprometer irmãs beija irmãs e irmãos beija irmãos se isto for sua vontade não há obrigatoriedade, aperte a mão ou abrace todos! Isto é pessoalidade! E as pessoas, que entram aqui pela primeira vez, têm um encontro com os obreiros, onde as pessoas dizem o seu nome, contam os seus problemas... Cada pessoa abre o seu coração, recebe uma Oração, alguém vai lá e impõe a mão... Isto é muito pessoal!
Em quarto lugar, NÓS EXISTIMOS COMO DISSEMOS HÁ POUCO, PARA ENSINAR E EDUCAR O POVO DE DEUS – ENSINO E EDUCAÇÃO CHAMAM-SE DISCIPULADO. Nós ajudamos o povo de Deus a crescer. Olha o que Paulo disse em Hebreus 6:1 "Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus," Nós ensinamos aqui uma mensagem que é uma perfeição, chamada A  Revelação da verdade o Evangelho genuíno da Salvadora Graça de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo. 
Por isso Pedro diz em 2 Pedro 3:18 "antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. ...” Este crescimento é o algo mais que o Evangelho de Cristo tem a oferecer. E quando Deus revelou-se  na Salvadora Graça DO SENHOR JESUS CRISTO e iluminou os olhos do nosso coração, podemos compreender que há uma estatura perfeita: Ef.4.13-15 "até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do filho de Deus a perfeita varonilidade, a medida da estatura da plenitude de Cristo..." ‘deixemo-nos levar para o que é perfeito; crescei na Graça.’ I Pe.5.10.
Isto é parte do Ministério: ensinar e educar as pessoas numa mensagem que gera Propósito de Vida, gera Rumo de Vida. Mas, NÓS EXISTIMOS TAMBÉM PARA DEMONSTRAR O AMOR DE DEUS - É muito importante você chegar a um grupo e esperar amor e receber amor, porque todos nós já fomos muito feridos na vida. Todos nós já tivemos muitas lutas. Alguns passam por inúmeras necessidades e dificuldades. Nós existimos para ajudar as pessoas a resolver os problemas. Jesus disse em João 13:35 "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." NÓS QUEREMOS SER CONHECIDOS PELO AMOR DE DEUS".  Deus nunca desistiu de nos amar. onde você é amado e onde você pode expressar o Amor. O Amor ajuda a suprir as necessidades. Por isso é que dizemos: ENVOLVA-SE COM AS PESSOA. USE AS COISAS E AME AS PESSOAS.
Disse Paulo em 1 Coríntios.12:4 "Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. (5) E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo." e Versículo (27) "Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo." Nós somos cada um, individualmente, membros do Corpo de Cristo. NÓS SOMOS UM CORPO, JESUS É O CABEÇA,  NÓS SOMOS OS MEMBROS; Você é importante neste Corpo. Nós precisamos de você, mesmo que você pense que não é importante. Nós precisamos de cada um de vocês – isto é vital para a Obra do Senhor Jesus Cristo ser feita. Isto é importante, para que nós nos tornemos uma força em todo o Mundo. Nós precisamos de todos vocês. Todos! Um tem um talento. Outro tem cem! Há um espaço para todos. Deus usa pessoas como você e eu, normais. Deus usa pessoas normais. O PEQUENO AQUI SE TORNA GRANDE NAS MÃOS DE NOSSO DEUS E SENHOR JESUS CRISTO. O SENHOR PODERÁ USAR VOCÊ EXTRAORDINARIAMENTE. DISPONHA-SE!  O corpo precisa de seus membros. E esta é a nossa Missão cada membro deste corpo é um Ministro. Muita gente trabalhando, todos são importantes.  Nós cremos que há coisas essenciais que você tem que saber, para criar força com membro deste corpo.
.Em primeiro lugar, em que nós cremos? – SÃO AS NOSSAS DOUTRINAS. Mas, há algumas coisas essenciais que você precisa saber:  Porque nós cremos?
1 – Efésios 4:4 "há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; (5) há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; (6) um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." Este é o nosso primeiro conhecimento em nossa Igreja.
SÓ EXISTE UM SÓ DEUS. Não existe santíssima trindade 3 Deuses, 3 Pessoas. Na Bíblia não se fala em trindade celeste. NA BÍBLIA SE FALA NUM DEUS, QUE SE MANIFESTOU EM PAI , FILHO E ESPÍRITO SANTO, NÃO PESSOAS MAS SIM OFICIOS DE UM ÚNICO DEUS QUE SE MANIFESTA TRI-UNICAMENTE: COMO PAI NA CRIAÇÃO, COMO FILHO NA REDENÇÃO E COMO ESPÍRITO SANTO NOS TEMPO, DE PENTECOSTES E NA IGREJA NOIVA HOJE.
NÓS CREMOS NUMA SÓ FÉ. Não cremos em muita fé ou em fé fraca, pouca fé, fé tímida... Isso é fé natural. SÓ EXISTE UM DOM DA FÉ.
1 –AMOR –I CO.13 -Agora, o essencial dos essenciais: 1 Coríntios 13:2 "Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência;...” ainda que eu tenha uma fé poderosa, que diga aos montes: arreda e o monte arreda, e morto ressuscite, o cego veja e paralítico ande, olha meu amado, “... ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei."
2 – ESPERANÇA DA GLÓRIA DE DEUS
3 – NÓS CREMOS NA SEGURANÇA DA SALVAÇÃO E A SOBERANIA DE DEUS. Diz a Palavra em Romanos 8:37 "Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. (38) Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, (39) nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Quem é que pode separar do Amor de Deus?
4 -CREMOS NOS DONS DO ESPÍRITO SANTO, falamos em línguas, oramos uns pelos outros, cremos na Soberania de Deus, cremos no dom da Fé, cremos no Senhor Jesus Cristo como único e Soberano Senhor, na nossa Unidade com Cristo, no Ministério da Reconciliação. Todas estas Doutrinas são essenciais, e é essencial que você saiba disto.
5 – SANTIFICAÇÃO- I CO.6:11-EF.5:26-HB.2:11- Pedro diz em 1 Pedro 3:15 "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,"
6 - A BÍBLIA É A AUTORIDADE MÁXIMA DE NOSSO MINISTÉRIO. Ela não é um credo, ela não é um conjunto de regras. ELA É DEUS FALANDO. JESUS É O SENHOR DA IGREJA. JESUS É A CABEÇA DA IGREJA. Nós somos o Corpo. O Governo desta Igreja está submetido aos Valores do Espírito de nosso Deus o Senhor Jesus Cristo. Você pode confiar ao ser submisso à Autoridade da Igreja, Você está na realidade provando a sua submissão ao  Senhor Jesus Cristo.
Esta Igreja é composta por Sacerdotes Reais, todos nós temos acesso ao Trono, todos nós somos Ministros, todos nós nesta Igreja somos fieis dizimistas, nós não fazemos bingos, nós não fazemos quermesses, nós não fazemos sorteios, nós não temos rifas - somos um povo que temos no Dízimo a Fonte de Prosperidade. Somos um povo de Oração, cremos no Poder da Oração. ESTAS SÃO AS REGRAS DA NOSSA IGREJA. Gálatas 3:26 "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; (27) porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. (28) De modo, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus."
AQUI NÃO HÁ LUGAR PARA RACISMO, NÃO HÁ LUGAR PARA DISCRIMINAÇÃO, NÃO HÁ LUGAR PARA DIFERENÇA DE COR, NÃO HÁ LUGAR PARA EDUCAÇÃO DIFERENTE, NÃO HÁ LUGAR DISTINTO PARA QUEM TEM POSIÇÃO SOCIAL MAIOR. COMPREENDA DEFINITIVAMENTE QUAL É O PROPÓSITO DA SUA VIDA, POR QUE VOCÊ ESTÁ AQUI, PARA QUE SEJA UMA TESTEMUNHA DO SENHOR JESUS CRISTO PARA O MUNDO INTEIRO.
1)  Quem Somos Então?
Somos cristãos e Buscamos andar em uma visão da Restauração da fé apostólica e viver como discípulos do Senhor Jesus Cristo, crendo em tudo que Ele disse sem duvidar de sua palavra a Bíblia, e fazendo tudo que Ele ordenou. Cremos que a Igreja é uma e buscamos andar em unidade com todos aqueles que se arrependeram de seu pecado de incredulidade, foram unidos a Cristo pelo batismo e tem Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.
2) Para isto Existimos?
Existimos para manifestar ao mundo através de nossa proclamação e testemunho pessoal a vida do Senhor Jesus Cristo e cooperar no cumprimento do propósito eterno do Deus Único, ganhando, equipando e enviando os discípulos para serem sal e luz na localidade e em todas as nações.
Tendo como princípio o fazer discípulos e praticar os ensinos da Bíblia com regra de fé, buscando ser um povo modelo, zeloso e de boas obras em amor, unidade, comunhão, misericórdia, serviço e poder do Espírito Santo para que assim sejamos abençoadores e transformadores desta geração e das vindouras.
3) Restauração da fé apostólica, Avivamento e Restauração da noiva.
Quando nos identificamos, devemos dizer que somos a Igreja noiva “em restauração” ou no “mover de restauração”. Mas, o que é Restauração da Noiva?
Para entendermos restauração precisamos olhar para a história da Igreja ao longo dos séculos e reconhecer que, por muitas razões, a Noiva de Cristo tem estado muito aquém daquilo que o seu Noivo (Jesus) espera.
Muita coisa foi perdida e outras tantas foram agregadas na estrutura simples que a palavra de Deus nos mostra.
DIANTE DESSE FATO PODEMOS TER QUATRO ATITUDES:
a) Passividade, que seria o desconhecimento de tudo o que Deus quer restaurar;
b) Indiferença, que ocorre quando, apesar de conhecermos essas verdades, não temos preocupações com respeito as transformações;
c) Impotência e Resignação, que ocorre quando enxergamos todas as transformações, temos as inquietações necessárias, mas não vemos como realizá-las;
d) Fé e compromisso, que ocorre quando, apesar de todas as dificuldades, nos empenhamos em fazer as transformações, entendendo que essa é a vontade soberana de Deus.
Podemos definir o que é Restauração da Noiva com a seguinte frase: “Manter as verdades que temos, resgatar aquelas que perdemos e deixar aquelas tradições que foram nos imposta pela tradição ao longo dos séculos”.
DOIS SÃO OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM A RESTAURAÇÃO DA NOIVA
O primeiro deles é a Restauração da fé apostólica, isto é a volta à Palavra de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo revelada, para descobrir ali a estrutura e os princípios dos cristãos no primeiro século de existência. O segundo é o Avivamento da Fé perfeita, que é o poder de Deus, o sopro do Espírito de Cristo que traz consigo as manifestações, os dons, os sinais e prodígios. Traz, também, o quebrantamento, a confissão de pecados, a humildade, a rendição da nossa carne, a paixão por Deus e pelos perdidos. É a capacitação de Deus para fazermos a Sua vontade e a Sua obra (At. 1:8). Sem ele é impossível colocarmos em prática os seus princípios (Jo 15:3); (Heb.11:6).
Portanto, a Restauração da Noiva pode ser explicada com sendo Restauração da fé apostólica + Avivamento da Fé perfeita + Graça Salvadora que é a Engrenagem + Unção que é O próprio Senhor Jesus Cristo em nós, o Espírito de Cristo. (ICo.6:17; Cl.1:27). Se um dos elementos faltar, teremos o desequilíbrio (Ed 1: 1-5; Mt 9:17).
Obs: Nós não estamos em uma Igreja restaurada, e sim em uma Igreja em restauração ou no “mover de restauração”. Precisamos ter estruturas que estejam abertas as transformações que o Espírito Santo quer fazer, lembrando que a transformação é uma virtude do Espírito Santo no espírito do corpo.
4) Templo / Salão / Local de Reunião
Para nós, esses conceitos estão ligados ao lugar onde a congregação está reunida. Se temos necessidade de um espaço maior para as nossas reuniões, então buscamos um local maior. Porém, se o grupo é pequeno, não temos necessidade disso e usamos somente as casas, ou loja, escritórios ou galpão etc.
O templo como lugar da presença de Deus é um conceito do V. T. e que voltou a se fortalecer a partir o século 3 d.C. quando os templos pagãos passaram a ser usados pelos cristãos primitivos e esta se tornou a religião oficial. No primeiro século, entretanto, a Igreja crescia e por orientação do Espírito Santo tinham nas casas, ruas e praças públicas o seu local de reunião. Por isso, não valorizamos excessivamente o nosso local de reuniões e não desprezamos também. Quanto ao chamamos de templo ou de igreja (“... ontem eu fui à igreja...”), é um mal habito, pois a igreja somos nós e entendemos que Deus não está limitado a um lugar e que tudo o que ocorre nesse local de reuniões (oração, louvor, palavra, comunhão, santidade, manifestação dos dons, etc.) deve ocorrer em todos os lugares e em todos os momentos da nossa vida.
No N.T., nós, a igreja, somos templos do Espírito Santo (I Co 3:16 ; 6:19). Estes locais de reunião podem ser escolas, cinemas, barracões, ginásios de esporte, praças, áreas de lazer, etc. Locais que manifestam a presença do Senhor nosso Deus, porque o Seu povo ali está.
5) Nome / Unidade
Analisando a Palavra de Deus, vemos que o único com autoridade para dizer que tem Igreja é o Senhor Jesus (Ef. 1: 20 a 23 - cabeça) e, também, que ela é única e indivisível (Ef. 4:4).
É a expressão do Reino de Deus, sem que haja citação de nome, denominações ou organizações (Ex. “....somos dela única....”). A única citação bíblica é a igreja na localidade (Fp 1:1; Ef 1:1).
Procuramos viver de tal maneira que o nosso relacionamento com todos os membros do Corpo de Cristo, local, e universal seja o mais próximo do ideal. Entendemos, portanto, que todas as denominações da cidade são divisões da Igreja, cremos na vontade do Pai de sermos um Ministério só e nos colocamos como parte do problema, manifestando nosso descontentamento com o atual estado de coisas.
6) Ministros do Evangelho
Primeiramente, devemos lembrar que o termo pastor é alegórico, pois está comparando aquele que cuida de vidas com aquele que cuida de ovelhas (guia, alimenta, protege, cura, traz para perto, etc.).
Dessa forma, fica claro que pastor não é  título e sim uma função (Ex: Paulo, o apóstolo e não o apóstolo Paulo). Em uma estrutura de discipulado, todo aquele que discípula exerce essa função.
Não está ligado necessariamente aos seminários ou faculdades teológicas que tem a responsabilidade de formar bacharéis em teologia.
Devemos observar a diferença existente entre pastores e Ministros: o primeiro cuida de vidas, o segundo exerce o governo na igreja local (Todo Ministro é um pastor, mas nem todo pastor é um Ministro).
7) Louvor e Adoração
Não são apenas os cânticos e sim todas as formas de expressão que manifestam a gratidão e a alegria da comunhão com o Senhor Jesus Cristo e com os irmãos. É uma atitude para com Deus. Podem ser individuais e congregacionais, com ou sem instrumentos e dirigida a Deus com louvor e alegria e não ao Homem. O cântico de adoração é diferente do cântico evangelístico que é dirigido ao Homem. Não buscar no mundo a inspiração e nem deve ser uma imitação dele (Sl. 150, 96:1, Hb. 13:15).
8) Batismo nas águas
Está ligado à salvação do Homem. Fala de sua experiência de morte e ressurreição com Cristo e sua inclusão n’Ele (Gl. 3:27). Não é um ritual.
Faz parte da Porta do Reino (At. 2:38). Serve de testemunho para aqueles que nos cercam.  Só devem se batizar aqueles que têm consciência do seu pecado, do arrependimento, do sacrifício do Senhor Jesus Cristo na cruz e da nova vida que temos n’Ele. Exige-se fé e arrependimento (obediência). Não é uma opção (I Pe 3:21, Mc 16:16).
Entendemos que a forma mais apropriada para batizar é a imersão (bapto = mergulhar). E mencionando o Nome que é SENHOR JESUS CRISTO.
9) Batismo no Espírito
Essa experiência pode ser definida pela soma de dois aspectos:
a) o PIMPEIME (encher de fora para dentro), a experiência de Pentecostes (At. 2). Pedro faz citação do profeta Joel, mostrando a diversidade das manifestações do mesmo Espírito em um momento específico;
b) o PLEIRÓS (encher de dentro para fora), que é o mesmo que andar no Espírito (todos os dias). É o selo de Deus (Jo. 20:19 a 23). É a capacitação de Deus para o serviço dos santos no Reino. Não é dado por mérito (At. 2:38).  É dado no começo da vida cristã (porta do reino). As experiências podem ser diferentes e o dom de línguas não é o único sinal.  A glória é de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, pois Ele é o batizador (II Co. 4:7; Mt. 3:11).
10) Ministérios
Podemos definir ministério como serviço. Não é uma manifestação eventual, mas uma ocorrência contínua. Podem ser divididos em dois tipos: comuns e específicos.
Ministérios comuns: ser testemunhas e proclamadores, edificar nas juntas e ligamentos. Todo discípulo tem esses ministérios (II Co. 5:18 a 20). Não é uma obra para poucos escolhidos (evangelistas, missionários, pastores, etc.).
Ministérios específicos: são os encontrados nas passagens de Ef. 4:12 e 13; I Co. 12:28; Rm. 12: 6 a 8; I Tm 4:14,  e a sua manifestação implica no bom funcionamento do Corpo.
Para saber qual é o meu ministério específico devo procurar servir em tudo com alegria e dedicação, sem inveja ou ciúmes (Ecl. 9:10).
PARAECLESIÁSTICAS
Organizações formadas com a intenção de ajudar a Igreja a cumprir a Grande Comissão. O Serviço Social. Servem a grupos específicos (Mulheres, homens, Famílias, Jovens, adolescentes, Crianças, Homens de negócios, Estudantes, Profissionais, Atletas, etc.).
Deus permite a sua existência por dois motivos: a) Sua Igreja ainda está dividida; b) Sua Igreja tem uma visão muito limitada de seu ministério.
Em muitos casos, acaba servindo de “muleta espiritual” e retarda a restauração do Corpo.

EVANGELHO PREGADO
É o evangelho do Reino. Aquele que tem Jesus Cristo como Senhor (Lc. 19:2 a 10; Mt. 9:9; 19:16 a 22) e  Salvador.  Orienta o Homem a renunciar à sua própria vontade, às suas motivações carnais, a buscar o reino de Deus em primeiro lugar (Mt. 6:33), a tomar a sua cruz e seguí-lo, a perder a vida por amor ao Senhor.
É uma transformação de governo. É a troca do egocentrismo pelo Cristocentrismo.
Não se identifica com o evangelho das ofertas, da prosperidade sem santidade, Evangelho show espetacular de misticismo e gnosticismo pagão.
FAMÍLIAS
São a base da Igreja (colunas). Devem estar inseridas na vida da igreja. Foram criadas por Deus. São responsáveis diretas pela criação dos filhos. Possuem funções específicas dentro de si (maridos, esposas, filhos, pais). Devem ser um exemplo e um estímulo para os solteiros. A Igreja nunca será melhor do que as famílias que a compõe.
SOLTEIROS
Queremos levá-los a ter uma vida com santidade e propósito no reino de Deus. Ser um povo que cause impacto na sua geração devido ao seu testemunho, estilo de vida, paz, alegria, maturidade. Devem ter alvos claros para sua vida profissional e disposição de constituir uma família sob os princípios de Deus.

CASAMENTOS
Casamos somente pessoas que tenham aliança conosco (compromisso e submissão) e demonstrem certo nível de maturidade física, emocional e espiritual, além de condição material digna. Cremos na insolubilidade do casamento. Procuramos realizar as cerimônias de casamento dentro das nossas reuniões, com envolvimento de toda a congregação nos preparativos, buscando simplicidade e singeleza no ato.

REUNIÕES
São de diversos tipos, formadas por grupos de diferentes quantidades de pessoas e cumprem vários propósitos: Ensino doutrinário, exercício dos dons espirituais, comunhão, serviço, louvor e adoração, ceia do Senhor, batismo nas águas, alegria do Espírito, etc..
Devem ser participativas e dinâmicas. Podem ocorrer em lugares como salões, casas, praças, chácaras,escritórios hotéis etc. As reuniões no mover de Restauração da Noiva não são uma desordem nem, tampouco, uma ordem de homens.
JEJUNS E ORAÇÕES
Somos estimulados a fazer jejuns com conhecimento e sabedoria e orações de forma individual e coletiva pelas famílias, pelos nossos governantes, pela Igreja, pelo mundo, contra principados e potestades, por causas específicas, etc. Temos reuniões de oração por grupos de discipulado, por duas, três ou mais testemunhas, além das nossas vigílias.
DÍZIMOS E OFERTAS
São usados para o sustento dos obreiros, para ajudar os necessitados, para ajudar a outras congregações, para manutenção e ampliação do salão e equipamentos, etc. O Dízimo é a menor oferta estabelecida por Deus, para o individuo contribuir na obra de Dele, com promessas e direito a fazer prova com Dele. Veja Ml.3:8-11.
VIDA DA IGREJA
É o viver do propósito eterno de Deus (“Ser uma família de muitos filhos, semelhantes ao Senhor Jesus para a Sua glória” – Ef. 1:4 e 5; Hb. 2:10; Rm. 8:29).
É uma vida de intensos relacionamentos que não se limitam aos momentos de reunião.  É a manifestação do reino de Deus na sua forma mais prática e dinâmica, pois se trata de um organismo e não de uma organização.

MISSÃO INTEGRAL
A Igreja, como Corpo de Cristo e com alternativa de vida para essa sociedade na qual vivemos,  é chamada a cumprir sua missão integral, sendo:
a) Sal da terra e Luz do mundo;
b) Ser uma comunidade modelo;
c) evangelizar a cidade, o país e o mundo;
d) Abençoar as pessoas através do seu serviço e das boas obras (creches, escolas, orfanatos, asilos, assistência social, recuperação de viciados, assistência médica, justiça social, etc.), conforme Ef. 2:10, Tg. 2:14 a 17, Mt. 25:31 a 46.

O ALVO É ATINGIR TODO HOMEM E O HOMEM COMO UM TODO.

Tudo isso implica na Restauração da Igreja Noiva em todas as suas dimensões:
Qualidade = Santidade, amor, serviço, virtudes, caráter, maturidade espiritual, etc.;
Poder = Derramamento do Espírito, distribuição de dons, curas, milagres, prodígios, vitórias, etc.;
Unidade = Um só corpo, uma só Igreja em cada cidade e no mundo;
Autoridade = Ministros, Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres e diversas diaconias funcionando como um só corpo;
Expansão = Crescimento numérico na cidade, no país e no mundo. Evangelização local e translocal, missões no país e no mundo;
Missão integral = Compaixão, Serviço do Senhor (Alimento espiritual), Obras de misericórdia; Serviço Social.
Protagonismo histórico =Como sal da terra e luz do mundo. Na área sacerdotal em intercessão, oração e luta espiritual nas regiões celestiais. Na área profética, comunicar a Palavra de Deus a todos os níveis, denunciando o pecado e protegendo moralmente as nações.
E, principalmente, ser uma comunidade modelo e uma proposta viva de um projeto social, fundamentado nos princípios e obras do Reino DE NOSSO DEUS E SENHOR JESUS CRISTO AMÉM.

Que o Senhor Jesus Cristo nosso Deus, salvador e Senhor vos abençoe ricamente nos lugares celestiais pois Ele  é o Deus bendito para sempre Amém!

FRANREZ

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