quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


PENIEL

UM

ENCONTRO

COM

DEUS

6


PROGRAMAÇÃO DO PENIEL

Sexta-Feira

20:00 – 21:00 – Chegada e recepção na chácara

21:00 – Considerações e avisos

21:20 – 22:50 – 1º – “Peniel, um encontro com Deus” –

23:00 – Lanche

Sábado

07:30 – 08:30 – 2º – “As conseqüências do Pecado” –

08:30 – 09:00 – Café da manhã

09:00 – 10:00 – 3º– “Evangelismo – Encontrando-se com Jesus” –

10:10 – 11:30 – 4º– “Amor de Cristo - Cruz” –

11:30 – 13:00 – 5º– “Libertação” –

13:00 – 14:30 – Almoço

14:30 – 16:00 – 6º – “Toda Maldição foi Quebrada na Cruz” –

16:10 – 17:30 – 7º – “Santificação” –

17:30 – 18:15 – Lanche

18:15 – 19:45 – 8º – “Nossa Identidade e Nossos Inimigos” –

20:00 – 21:30 – 9º – “Nosso sonho, a herança em Cristo” –

21:30 – Jantar

Domingo

07:30 – 08:30 – 10º – “O Espírito Santo” –

08:30 – 09:00 – Café da manhã

09:00 – 10:30 – 11º – “A plenitude do Espírito Santo” –

10:40 – 12:00 – Reunião em pequenos grupos para compartilhar

12:00 – 13:00 – 12º – “A visão” –

13:00 – 14:30 – Almoço – Arrumar as malas

14:30 – 15:30 – Momento Surpresa - Correio -

























I. Peniel – um encontro com Deus

Recados

- Não Sair –Lugar, Igreja, Prédio,Colégio, Sítio – perigo / mata / bicho

- Horários

- Alojamentos

- Descontração

Introdução

A) Qual o motivo de você estar aqui? (objetivo) # alinhar #

- Descansar / lazer.

- Por Consideração, satisfazer alguém.

- Curiosidade, falaram que é bom!

- Obrigado (cônjuge ou pais).

- Caiu de pára - queda; ex: homem perdido.

- Renovo, ou algo novo.

- Mudança de vida, cansado ou última oportunidade.

B. O que nós queremos ou desejamos com Vocês?

1) A nossa motivação (do nosso coração): equipe/ passar os filmes.

2) O nosso objetivo:

- Levá-lo a ter um encontro com Deus.

- Por quê? Porque isto mudará a sua Vida!

- Nós não podemos encontrar Deus por você, mas podemos ajudá-lo.

C. O que é ter um encontro com Deus? É ter uma experiência com Deus!

- o que é ter uma experiência: é você experimentar algo, que você sabe que somente Deus pode fazer. É algo sobrenatural. Vamos falar de coisas visíveis:

Enfermidade: há alguém aqui doente?

O enfermo pode ser curado (câncer, coluna, etc)é cego; enxergar; surdo; ouvir; coxo, paralítico andar. Você não tomou remédio e foi curado!?! Ex: coração/ hérnia / surdez etc.

Há alguém aqui viciado, dependente químico?

E quer ser liberto; cigarro quer ser liberto; vicio do álcool;

Você não fez tratamento? Ex: vômito /nicotina (instantaneamente)

Existe alguém aqui com casamento/ família destruída, ou a sua vida financeira?

É restaurar, casamento, família, relacionamento; restituir emprego, negócios, abrir portas.

Agora vamos falar de coisas mais interiores

Opressão, ansiedade, traumas, pânicos, medos, pensamentos ruins:

Quer ser curado, mágoa, rancores, prisões, amarras, perturbações.

Quer você ser mudado, transformado de tal forma que não reconhecem!

Ex: era triste; alegre; tímido; expansivo

Sobrenatural: (ir mais além/ desafiar/ crer/ ter fé) – Dons espirituais.

Você poderá ter experiências sobrenaturais, sinais, visões espirituais, experiências sobrenaturais:

Ver manifestações do Senhor, ser tocado por Deus, calor, toque ,ouvir

(Maior experiência: ter Deus dentro de você)

- A Bíblia diz para provarmos do Senhor, que Ele é bom! Então prove!

“Provai e vede que o Senhor é bom!” (Sl 34.8)

Qual a sua sede? Quero gerar fé, quero desafiar você.

- Jesus disse: “Aquele que tem sede, venha e beba de mim” (Jo 7.37), que será saciado. (Todo aquele que provar do amor dele, não mais o abandona.)

- Isso é possível? Essas coisas espirituais podem ser pegas? Eu peguei!!! ( obs.: Tome posse?). Deus não se explica se prova ou se sente!

- Dar 02 testemunhos. Obs.: explicar como Deus fala, é um processo.

(tempo X coração aberto).

Quantos querem ter uma experiência com Deus?

A história de Jacó (Gn 32.22-31)

Vou contar a história de um homem que experimentou e viu que Deus era bom.

Peniel – Um encontro com Deus

Jacó

1) Quem era ele?

Filho de Isaque e Rebeca. Tinha um irmão chamado Esaú, com o qual era gêmeo. Esaú nasceu primeiro, logo, com direito à primogenitura.

Característica:

- Ele achava que seria sempre prejudicado. Não é o seu caso?

- Por isso, ele sempre gostava de levar vantagens em tudo!

- Era auto-suficiente: cuidar de si mesmo; dono da verdade.

- Conhecia a Deus de ouvir falar. Não é o seu caso é?



2) Esse estilo de vida trouxe alguns problemas para ele:

- Enganou o irmão, depois enganou o pai; (trapaceou);

- Fugiu do irmão para uma terra distante.

Quantos não estão fugindo de algo?

- Às vezes é um casamento que não dá certo, uma família com a qual não pode contar.

- Dívidas: vida financeira que está sempre em dificuldades.

- Brigas, quebras de relacionamento, coisas erradas.

- Fugindo de você mesmo, do passado, fuga mais fuga...

3) Não queria mais fugir, e resolveu voltar; (20 longos anos).

- Esaú vem ao seu encontro, com mais 400 homens.

Às vezes, é o nosso (o seu) caso. Você não quer continuar fugindo, mas tem 400 problemas atrás de vocês?

- Jacó ficou desesperado! Angustiado e correu para Deus.



E neste contexto, Jacó teve um encontro com Deus. Ele experimentou, provou e sua vida foi mudada, foi transformada!

Agora, preste atenção: Jacó mentiu, trapaceou, andava distante de Deus, cheio de defeitos e mesmo assim teve um encontro com Deus! Deus não tem sombra de variação. A palavra diz que Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb.13.8). E mais: Deus não faz acepção de pessoas (Rm.2.11). Portanto, se Jacó tocou, por que você também não pode tocá-lo?

Como foi isto? De que forma?

Quais foram as condições para que isto acontecesse?

É isto que queremos falar !

Esse texto encontra-se em Gn 32: 22-31. Vamos lê-los.

Este lugar chamou-se Peniel – um encontro com Deus! Antes de falar das condições, deixa-me dar o pano de fundo para você se posicionar:

A palavra fala que Jacó acordou e levantou-se, e Peniel é um lugar. Isto significa que ele agiu, tomou uma atitude, uma decisão (posição). Quis sair da condição ou situação em que se encontrava. vv. 21 e 22 – Para estarmos em Peniel, precisamos acordar e entrar nele (como pegar um trem), e Peniel para nós é ir ou vir para frente. - Então: Acorde! Entre em Peniel.



1) Condição : vv. 22-24a – Em Peniel, Jacó ficou só (solidão)

- Deixou família: (esquecer das pessoas: cônjuge, filho, etc);

- Deixou bens (esquecer coisas seculares: compromissos, etc)

- Não repare; não se auto-preserve; não se escandalize com o irmão!

- Não fique olhando o outro; esqueça as pessoas à sua volta.

- Um encontro com Deus é pessoal e individual. Você e Ele, a sós.

- Nós não podemos encontrar Deus por você; só você pode fazer isso.

Obs.: Você veio para receber. (crente ou não crente).

2) Condição: v. 24: Em Peniel Jacó lutou até ao romper do dia!

- Isto aponta para uma firme disposição, perseverança, determinação é o querer a qualquer custo. É ir até o fim.

- Vai ter luta contra: cansaço, sono, indisposição, mente confusa, valores internos, ataque na mente, confronto. (com cada ministração).

- Tenha disposição, seja intenso. Passividade não leva ninguém a ter um encontro com Deus!

- Existe um tempo: durou uma noite (no caso de Jacó). A sua noite começa hoje e vai até domingo na Igreja!

Cada palavra é um confronto. É como tomar mingau. Não feche o seu coração por causa de um caroço.

- Não seja morno, frio, indiferente! Lute!

3) Condição: v. 25 – Em Peniel, Jacó foi desconjuntado por Deus.

- Porque ele não cedia: Suas forças naturais (esperto, forte, ágil)

- Muitas vezes, queremos encontrar Deus com as nossas forças naturais;

- Mas o encontro com Deus é sobrenatural! Quais são essas forças?

- Ex: Aparência, orgulho, auto-preservação (preconceitos); querer entender a Deus com a mente, intelectual, racional; insensibilidade (coração duro), incredulidade, medo, idéias preconcebidas e outros elementos impedem de tocar.

- Se isto acontecer, ceda; não resista. Simplesmente, deixe o Espírito de Deus fluir em você. Não esqueça: Deus vai falar no seu interior!

- Você nunca mais será o mesmo!



4) Condição : v. 26 – Em Peniel, devemos continuar a persistir.

- Mesmo depois de ter ficado sem forças, ele perseverou.

- Queria a bênção; tinha um objetivo.

- Você está no caminho certo. Continue. Não desista. Você é especial!!!

- Agora é hora de agarrar as pernas do Senhor e esperar o seu tempo.



Quem quer ser abençoado? Então agarre!

5) Condição : v. 27 - Em Peniel, somos confrontados.

- Qual o seu nome?

- Pergunta óbvia, simples?

- Por que Deus pergunta o nome de Jacó? Simplesmente para saber? Não!

- Aqui, Deus está tremendamente confrontando Jacó.

- Você sabe o que significa o nome Jacó naquela época? Literalmente o nome Jacó significa “aquele que agarra”, refere-se ao fato de Jacó ter nascido agarrado no pé de seu irmão. Daí advém a idéia de suplantador ou enganador.

- O que Deus queria saber é: Jacó como você é conhecido? O que falam de você? Na verdade, Deus esta dizendo: Quem é você?

- Esta é a grande pergunta de Deus nesta noite?

Quem é você? Qual o seu nome?

- Olhando a sua vida, e resumindo-a, e se pudesse dar um nome que o representa, qual seria?

- Mentiroso, ou eu sou o próprio engano, o fracasso?

- Esperto, o malandro, drogado, bandido, assassino, ladrão?

- Adúltero, o infiel, o (a) sensual, mulherengo, prostituta?

- Interesseiro, o cobiçoso, invejoso?

- Rebelde, desobediente, teimoso, triste, palhaço, criança?

- Inconstante, aquele que não se mistura, sozinho, independente?

- O grosso, o bruto, o alcoólatra, fracassado, assassino, etc?

- Qual o nome que representa você? Deus irá lhe mostrar quem é você!

- Você sabe quem é você ou como você é conhecido?

- Todos nós temos um nome! Uma identidade no mundo natural.

6) Condição: v. 27 - Em Peniel, Jacó reconheceu quem era e se arrependeu.

- Esta é a condição mais importante. Sem ela você não toca em Deus.

- Quando Deus se apresentou, revelando a identidade de Jacó, ele reconheceu e viu que era alguém que precisava de mudança.

- Viu que suas atitudes não eram corretas, nem seu estilo de vida.

- Quando a luz de Deus vem sobre nós, tudo é exposto, é revelado; nada fica oculto. É como se fosse um espelho diante de nós.

- Todo arrependimento é fruto de um coração quebrantado, que reconhece as suas atitudes erradas e traz a convicção de querer mudança.

- Todo arrependimento produz profunda dor, choro, uma tristeza interior e mudança de atitude. Não é remorso! (Culpa, fica justificando.).

Em 2Co.7:10 - diz que a tristeza do mundo traz morte, mas a de Deus traz a salvação.

- Reconhecimento e arrependimento são a resposta certa diante de Deus;

- Dê a resposta certa. Seja sincero com você mesmo.

- Tem que ser um estilo de vida! Se Deus mostrou o seu nome, reconheça e se arrependa. Mude de direção, de atitude, de comportamento.

7) Condição : v. 28-30 - Em Peniel finalmente, somos abençoados

- Aconteceu algo, tremendo, espantador!

- Deus mudou o seu nome. De Jacó que significa enganador, para Israel... Príncipe de Deus!

- Mudou a sua vida, a sua sorte, o seu caminho, mudou-o por completo. Ele não era mais o mesmo!

- Diz à palavra que ele foi salvo!

- E o melhor é que a mudança não levou 30 anos para acontecer. Ela aconteceu ali mesmo de forma instantânea. Só Deus pode fazer algo tão rápido e tão maravilhoso na vida de uma pessoa.

- Deus está aqui e deseja fazer o mesmo com você.

Agora só depende de você.

Apelo

Qual o seu nome? Se Deus revelou ou mostrou o seu nome, e você está arrependido e quer mudança de vida, então venha à frente.

Venha falar para Deus. Você quer ser abençoado?

Quer mudar o seu nome? Então Venha! Porque Ele está aqui. Ele quer mudar a sua Vida! Hoje.

II. PECADOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Objetivo dessa palavra

Essa palavra tem como objetivo levar as pessoas a entenderem as conseqüências dos pecados em suas vidas. A partir daí se arrependerem deles e confessá-los a Deus.

Introdução

O pecado já existia antes do Éden. Nós só sabemos que o pecado, no homem, começou no Éden.

1) O que é o pecado?

É transgressão, é erro, é iniqüidade, é fracasso, é contravenção, é falta de lei, é injustiça e é um mal insolúvel. Além de ser a violação de certa ordem moral e social é, antes de tudo, uma ruptura de uma relação pessoal entre o homem e Deus. A característica mais notável do pecado, em todos os aspectos, é que é dirigido contra Deus. Isso fica claro nos seguintes versículos (Rm 8:7; Sl 51:4).

O 1º pecado do homem foi no Éden (Gn 3:6). Quando Adão e Eva desobedeceram ao Senhor tomando para si um conhecimento que Deus lhes tinha proibido. Deus tinha restringido porque o homem não estava preparado para aquele tipo de conhecimento. A prova disso é que depois do ocorrido o homem a cada dia que passa está moralmente e emocionalmente ficando pior. O conhecimento do bem e do mal revelou as mazelas e fragilidades do homem, entretanto não deu solução para elas.

Por que eu peco contra Deus? Porque foi Ele quem estabeleceu as leis e os princípios de vida pelos quais nós vivemos e nos movemos. E quando infringimos esses princípios, além de ter conseqüências sobre as nossas próprias vidas, desobedecemos ao Senhor. Quando desobedecemos, de certa forma, estamos dizendo que somos melhores que Deus ou no mínimo igual a Ele, pois desconsideramos o que Ele estabeleceu.

2) Conseqüências do Pecado.

Inevitavelmente, em todos os momentos que pecamos, isso acarretará conseqüências sobre as nossas vidas. Imagine você ver um fio desencapado, onde tem corrente elétrica, com uma placa dizendo: “Não toque”. Caso você desrespeite a placa e pegue no fio, o que acontecerá? Choque. Isso é exatamente o que acontece quando desrespeitamos os princípios estabelecidos por Deus. Eles foram estabelecidos para o nosso bem e de nossos semelhantes. Caso os desprezarmos, é certo que as conseqüências virão.

E quais são elas?

a) Nos afasta de Deus - (separação - Is 59:2);

A pior conseqüência do pecado é que ele nos afasta de Deus. Deus é santo e sua santidade destrói aquilo que não é santo. Quando a luz chega, ela, automaticamente, destrói as trevas. Para que o homem não seja destruído pela santidade de Deus, Ele se afasta do homem quando este peca. Isso aconteceu com Adão. Sem sombra de dúvida, essa é a pior conseqüência.

b) Traz insensibilidade.

Na Bíblia, a lepra é vista como um símbolo do pecado. E ela, enquanto come o nosso corpo tira a sensibilidade. Se não fosse assim, as pessoas leprosas morreriam de dor. O pecado é da mesma forma. Ele nos destrói e ainda por cima tira nossa sensibilidade para com o que está acontecendo. Quantos filhos destroem suas famílias por consumir drogas e nem sente o que fazem? Insensibilidade ao pecado.

O nosso espírito tem capacidade para ouvir a voz de Deus, mas o pecado tira essa sensibilidade. De repente, todos estão ouvindo o Senhor e nós não. Quando vamos ver o porquê, descobrimos que estamos em pecado e isso nos tornou insensíveis à voz de Deus.





c) Incredulidade.

Às vezes, as pessoas pecam tanto que de um determinado momento para frente elas se tornam completamente incrédulas quanto às conseqüências de seus pecados e chegam ao ponto de até duvidar se o que estão fazendo é realmente pecado.

d) Prisão

Para alguns que sabem que pecaram, isso se torna em segredos para eles e isso os leva a ficarem presos neles mesmos com medo de que as pessoas descubram o que fizeram.

e) Leva a cometer outro pecado.

A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo (?), ou seja, um pecado chama outro pecado. Alguém trai seu cônjuge e depois para encobrir o erro, mente para o próprio cônjuge. Quantas histórias existem desse tipo. Um pecado tem o poder enorme de atrair outros pecados e assim por diante.

f) Traz juízo de Deus

Tanto no presente quanto no futuro o juízo de Deus sobre o pecado é certo e claro. Não adianta pensarmos ou tentarmos escapar de suas conseqüências. Um dia elas virão sobre nossas vidas.

3) Abra os olhos.

O que tem acontecido na sua vida de ruim pode ser conseqüência de pecados. O intuito da carne, do diabo e o do mundo é de fazer você pecar. Essa é a única forma de afastá-lo de Deus. Por isso, os seus inimigos investirão muito para que você peque.

4) O pecado escondido.

Todos nós temos pecado, mesmo que ele esteja escondido lá no fundo e, às vezes, nem nós estamos vendo. O diabo faz tudo para que o homem pense que não tenho pecado. Porque assim como a lepra mata as pessoas sem elas sentirem que estão morrendo, ele (o diabo) quer fazer a mesma coisa com você.

Com certeza, sua consciência avisa que algo que você fez não é certo. No caso de você continuar a fazer, a sua consciência vai deixando de falar até que ela fique toda cauterizada e não fala mais. Mas, com certeza, você sabe que um dia ela falou sobre o que você fez.

5) Pecados

Os pecados podem ser de diversas formas, desde os mais claros e óbvios até os mais encobertos e difíceis de ser reconhecidos e identificados.

Pecados óbvios

- Matar;

- Adulterar;

- Roubar;

- Mentir e assim por diante.

Pecados não tão óbvios

a) A falta de amor. Não amar o próximo é desobedecer ao segundo maior mandamento de Deus.

b) Com os pais. Tratar os pais de forma inadequada e desonrosa. Honrar pai e mãe é o primeiro mandamento com promessa (Ef 6.1,2). Quer viver muito? Honre seu pai e sua mãe. É pecado diante de Deus ter uma atitude de desrespeito aos pais, não importa quem sejam. Os Pais não devem ser criticados ou medidos, mas amados.

c) Com os filhos. Devem ser amados e ensinados e nunca largados como se não fosse responsabilidade nossa. Temos que ensinar e colocar os limites aos quais eles devem andar e viver.

d) Com os Cônjuges. Foi Deus quem criou o casamento. E eles devem ser respeitados como a palavra de Deus o diz (Hb 13.4).

6) Como vencer o pecado?

a) Arrependendo-se

Arrependimento é reconhecimento de erro e disposição de não mais fazer o que vem sendo feito. Arrependimento não é remorso pelo que fez. O remorso gera culpa e leva a pessoa ao caminho da depressão. Remorso leva o homem a fugir de Deus, ex.: Judas. Arrependimento também não é bom senso de ver que o que fez é errado e que não deveria ter sido feito. Arrependimento é a convicção interior de erro produzida pelo Espírito Santo e de que o que foi feito afrontou o Deus vivo. O arrependimento gera inicialmente tristeza e posteriormente uma firme disposição de mudança de vida. O arrependimento vem quando a luz de Deus chega às nossas vidas e passamos a nos enxergar de tal forma que a única coisa que resta é nos quebrantarmos diante de nosso Deus. O arrependimento leva o homem a correr para Deus. Ex.: Davi quando foi confrontado pelo profeta Natã.

A conseqüência imediata do arrependimento é o quebrantamento seguido de uma mudança de comportamento e de paz interior (cf. Rm 5.1).

b) Sendo radical

Depois do arrependimento, a próxima atitude a ser tomada é ser radical com aquilo que lhe fazia pecar diante de Deus. Deixe completamente aquela atitude. A Bíblia diz que se seu olho o faz pecar, arranque-o e joga-o fora. Se tua mão o faz pecar, corte-a (Mt 5.29,30). Isso fala de radicalidade contra o pecado. O pecado acaba tirando sua vida, seus sonhos e sua família. Então mate em sua vida aquilo que o está matando. Seja radical contra o pecado.

c) O Salmo 51 - é um ótimo exemplo de alguém que pecou, mas entendeu que esse pecado o afastava de Deus e trazia terríveis conseqüências sobre sua vida. Por isso, o salmista (que era o rei Davi) se arrependeu, e mais, escreveu seu arrependimento para nos servir de exemplo.









Conclusão

1) Arrependa-se;

2) Abra o coração para o Senhor;

3) A luz Dele está aqui. Aproveite e se enxergue;

4) Confesse para Deus cada um dos seus pecados que o Espírito Santo lhe fará lembrar agora;

5) Confesse com o quebrantamento, e o Senhor restaurará a alegria da salvação e lhe dará um espírito inabalável.

Apelo.

III. ENCONTRANDO-SE COM JESUS

Oração para que haja entendimento da vontade de Deus.

Essa palavra é, principalmente, para todo aquele que:

- Ainda não teve um encontro com Jesus;

- Já teve e andou desviando da direção;

- Está na vida cristã, mas não entende por que alguém larga tudo para seguir Jesus.

Introdução

a) O assunto é algo comum. Falar de Jesus hoje se tornou algo comum; O mundo ocidental foi estabelecido em cima de seus ensinamentos; Será que alguém nunca ouviu falar de Jesus? Apesar de ouvir falar, quantos conhecem verdadeiramente Jesus? Eu quero falar para aqueles que querem conhecer Jesus de forma verdadeira.

b) A situação inicial. Deus não nos criou assim. Não era assim no início - tínhamos comunhão com Deus. Queda do homem; Entrou o pecado no homem; Perdemos a comunhão - houve uma cisão (Is 59.1,2); Jesus manifestou para restabelecer a comunhão com o Pai (2Co 5.118,19). E ser morto pelos nossos pecados – o salário do pecado é a morte (Rm 3.23; 6.23).

1) Hoje o pecado é questão de natureza. Já nascemos com a semente do pecado (Sl 51.5; Rm 5.12) Não adianta ser bonzinho (boas obras, caridade veja Ef 2.8); Novo nascimento - Nicodemos (Jo 3:1 a 7); Então não tem jeito para nós? Sim, tem (Jo 1.12; 3.16)

2) O que é “O receber e crer no Seu nome”? É ter um encontro com Deus; Aceitá-lo como Senhor e Salvador; Tê-lo como Senhor dos meus desejos, sonhos ... Quem é o Senhor? eu ou Ele (me dê isso, faça isso). Que lugar o Senhor ocupa em sua vida? O diabo também crê e treme (Tg 2.19). Só quem tem um encontro com Jesus pode chamá-lo de Senhor, com alegria. Repita.

3) Como acontece um encontro com Deus?

a) Jesus pode estar esperando você. (a mulher Samaritana) - Jô.4:5-10. A história daquela mulher; Quem era ela. Estava acostumada com a vida que levava; É história de toda pessoa sem Jesus. Estava vivendo normalmente, fazendo o que sempre fazia, mas era infeliz. Jesus estava esperando por ela.

3.1) “ Ah, se você soubesse quem está aqui”! Pediria; Receberia da água viva; Nunca mais teria sede; Não teria dúvida sobre “como” e “onde” adorar. “Ah, Se você soubesse quem está aqui!”. Fale para seu irmão.

3.2) “Vá chamar seu marido”. Resposta fundamental; Pessoa problemática; Só os sinceros recebem algo de Deus. Quem é o seu marido? Qual é o seu problema?

3.3) “Eu sou O Messias, O Cristo, O Todo. Ele nos ensinaria tudo; Nele nunca mais teremos sede. Você tem procurado em muitos lugares? Sua sede interior não tem fim?

3.4) Vir sem expectativa. Sua história pode ser a da mulher; Você pode ter vindo aqui sem expectativa; Talvez já acostumou e se ajeitou com sua forma de viver; Mas Jesus o está esperando; Não vá embora sem beber da água viva.

Quem sabe você não se acha digno de encontrá-lo

(como sendo tu judeu pede água a...).

Largou o cântaro porque recebeu a água viva.

A) Você pode estar esperando Jesus (Bartimeu) Mc.10:46-52

B) A história de Bartimeu: Cego; Sentado À beira do caminho; Pedindo esmolas. Talvez esse não se parece com você?

C) Jesus o Nazareno. Havia uma multidão junto a Jesus; O que essa multidão disse a Bartimeu? Jesus o nazareno; O que Bartimeu enxergou? Jesus o filho de Davi; Aquela era sua esperança; Nada poderia detê-lo.

D) Lançando sua capa Expor-se; Ele, somente ele (o cego), sabia que tipo de vida ele levava; Não dava mais para agüentar; A capa ficou para trás; Quanto tempo você ainda vai agüentar? Lance sua capa fora.

E) Que queres que eu te faça? Que eu veja; Reconheceu que era cego; Só os sinceros alcançam algo em Deus. Provavelmente você está esperando sua oportunidade; Eu quero lhe dizer: Ele está aqui. Jesus de Nazaré está aqui.

5) Qual a coisa em comum entre Bartimeu e a Mulher? Os dois reconheceram que tinham um problema, que eram pecadores. Os dois viram Jesus de forma diferente do restante; Por isso, nasceram de novo e suas vidas foram mudadas; Se não mudou, não houve um encontro.

6) Como ver Jesus de forma diferente? Só por revelação dada pelo Espírito Santo. (Mt 11.27; 16.17,18; 1Co 2.9-16) Pela Palavra de Deus (Jo 5.39). O que é revelação? É o modo pelo qual Deus comunica a verdade à mente do homem.

Conclusão

Jesus perguntou aos discípulos Mt 16:13-17 E você o que diz sobre Jesus? Mestre, bom exemplo, boa pessoa, um iluminado? Pedro respondeu (Mt 16:16) “... tu és o Cristo, o filho do Deus vivo ...”; Deus se revelou a Pedro (“... não foi carne e nem ...”); O Espírito está aqui para revelar-se a você também. Colocar música (sugestão: Deus cuida de mim); Ver Jesus de forma diferente é a única saída.

Apelo.

Você está acostumado a levar sua vida como aquela mulher?

Ou está desesperado como Bartimeu?

Três formas de levantar as mãos:

1. Diante de uma autoridade

2. Diante de um ladrão

3. Diante do pai como uma criança

Houve uma separação entre o homem e Deus (Rm 3.23). Tem que haver uma decisão sua para ter um encontro com Deus.

Levante a mão e diga:

“Pai eu me arrependo de andar tanto tempo longe”. Dá-me da água viva. Eu quero ver de novo.

IV. AMOR DE CRISTO - CRUZ

“Porque todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus.” (ROM. 3:23)

Apocalipse.20 : 11 – 15 - o juízo de Deus.( SEGUNDA MORTE). Em colossenses diz:

“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do filho do seu amor.”

Nesta noite, vamos falar do Amor de cristo. Segundo a Palavra, nenhuma mente, nenhuma explicação lógica ou humana pode mensurar ou dimensionar, discernir este Amor.

Mas, para falar do amor de Cristo, primeiro temos que falar sobre Ele para você entender o preço que ele pagou por você!

Quem é Jesus?

Abra o texto: Mateus 16 : 13 a 16 - “ Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”

Jesus tinha duas naturezas: a natureza humana e divina (Deus-Homem).

Jesus, o filho do Deus vivo!

Jesus, o Cristo, o Messias, veio em forma humana – Filho do Homem

I - Vamos falar de Jesus o Filho do Deus vivo. – parte Divina

Em João, inicia assim:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”

(Jo 1.1-3)

Magnífico! Jesus estava desde o início e junto com Deus! Por intermédio dele, tudo foi feito.

Em colossenses diz: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus, e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as cousas, Nele tudo subsiste.” (Cl 1.15-17).

“a que guardes este mandamento sem mácula e irrepreensível até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual, no tempo próprio, manifestará o bem-aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que possui, ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém”.(ITm.6.14-17)



Vocês tem idéia do que estão falando essas palavras? Ele é o centro da criação.

Olhe o que ele disse para Filipe, quando pediram para mostrar o Pai, em Jo 14:9:

“Filipe, há tanto tempo estou convosco e não me tens conhecido! Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai.”; “eu estou no Pai e o Pai em mim.”

Jesus é Deus!

Mas podemos falar mais:

Toda autoridade foi delegada a Ele, ele se assenta à direita do Pai: “Fazendo-o sentar-se à sua direita nos Céus, acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século(tempo), mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas debaixo do seus pés” .(Ef. 1:21)

Diz mais :

Jesus é o Senhor dos senhores! Rei dos reis!

Ele é santo, santo, santo!

Em apocalipse, 19:16 diz: “E o é Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores, o Rei dos rei.;”

Se pudéssemos descortinar o mundo espiritual, o céu, veríamos a sua grandeza. Toda estrutura no Céu reverencia o Senhor Jesus!!!

Quer ver como ele é? Veja o que João diz em Apocalipse.1:13- 17, quando vê Jesus. “no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, Com veste talares e cingido à altura do peito com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva de lã, como neve; os olhos como chama de fogo; os pés semelhantes ao bronze polido, como refinado numa fornalha; a voz como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da sua boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi caí a seus pés como morto; ; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! e tenho as chaves da morte e do inferno.”

Os Anjos reconhecem Jesus. Ex.: Arcanjos, Serafins, miríades de anjos.

Principados e potestades. ex: em Marcos.1: 24, diz um demônio: “ Bem sei quem és: O Santo de Deus”; 5:7 legião (...),”que tenho contigo, Jesus filho do Deus Altíssimo?

Toda autoridade tanto na terra como no Céu foi dada a Ele. É esplendoroso!



II - Agora vamos falar do Jesus o Filho do Homem - parte Humana

“o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1.14)

Ele curou multidões; e nos deu autoridade no Seu nome para realizar milagres.

Ele desfez a obra do maligno, denunciou e nos ensinou a expulsar.

Ele era e é incrível! É o que estamos fazendo aqui no Peniel!!!

Manifestou poder, maravilhas e milagres.

Jesus acalma tempestade, ele repreende o mar, ele anda sobre o mar, ressuscita mortos, multiplica pães e peixes fez cegos verem , surdos ouvirem, paralíticos a andarem. Ah! Os seus olhos, o seu olhar, a sua mão, o seu toque, os seus conselhos! Quantas coisas que podemos falar e expressar sobre ele.

A Bíblia diz que se fossem escrever todos os milagres que Jesus fez, não haveria livro que coubesse (Jô.21.25).

(Sugestão: colocar a música: Deus de milagre – diante do trono)



Agora sim, quero falar do amor de Cristo. No Evangelho de João diz:“Porque Deus amou o mundo ( o Homem) de tal maneira , que deu o seu único Filho , para que todo o que nele crê , não pereça mas tenha a vida eterna”(Jo.3:16). Paulo diz:“Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual,subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”(Fl.2.5-11)



O Senhor Jesus não teve com usurpação o ser igual a Deus. Esvaziou-se tornando-se semelhante aos homens, aceitou, nasceu de uma virgem, cresceu, viveu e deu a Sua vida por você!

Você daria a sua vida pelo seu filho?

E por um desconhecido? E por um assassino?

Ele não pensou duas vezes.: “subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus: Antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz” .(Filipenses 2.6-8)

Em Isaias 53:2-7 “...Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse...” ; “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homens de dores e que sabe padecer...”

“Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si...”

“Mas ele foi transpassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades...”

“Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca, como cordeiro foi levado ao matadouro...”



III – Ressurreição

Mateus.28.1-9 –“No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos, e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais, porque sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou, como foi dito. Vinde ver onde ele jazia. Ide, pois, depressa, e dizei ao seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vós digo.E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos.E eis que Jesus veio ao encontro delas, e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram- lhes os pés, e o adoraram.”

(Lucas 24:12) – “Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso”.



Ele ressuscitou !!! Ele está vivo !!! Ele vive!!!



Louvor: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã”

Não há na História humana alguém que ressuscitou, apareceu em carne, comeu, bebeu durante 40 dias, mostrando as mãos e os pés Lucas 24: 36 a 42 e depois subiu ao céus. (ascendeu)

Glórias a Deus!!!

Em uma das aparições, havia mais de 500 pessoas!

(I Co 15:6) – “Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também”.

(Lucas 24:36) – “E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco”.

(Lucas 24:37) - E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.

(Lucas 24:39) - Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.

(Lucas 24:40) - E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.

“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do filho do seu amor” (Cl 1.13).



V. LIBERTAÇÃO João 8.32

O objetivo dessa palavra é:

Levar as pessoas a compreenderem e experimentarem a libertação em Cristo, rompendo todo vínculo com o pecado e com todo hábito do passado.

Introdução.

Em relação ao diabo, há muitas controversas e teorias. O que por sinal é muito bom para ele. Ou há exagero no poder que ele tem ou se diz que ele nem existe. Dessa forma, ele vai cada dia mais se apropriando das pessoas e suas mentes. Normalmente o mundo diz que ele não existe. Entretanto, dentro de algumas igrejas ou religiões espiritualistas malignas atribuem a ele um poder que jamais teve.

Muitos dizem que ele é o causador de tudo quanto é ruim. Ele pode até pegar carona em tudo que é mau. No entanto, ele não faz tudo sozinho. Ele tem um aliado em nossas vidas que permite a ele, por diversas vezes, nos controlar. Esse aliado é a nossa natureza caída, que é usada e em muitas oportunidades subjugada por ele. Se tirasse o diabo do mundo, evidentemente melhoraria muito. Mas, ainda assim, seríamos seres caídos.

1) Mas quem é o diabo?

O diabo, segundo as Escrituras Sagradas, é um anjo caído. Num determinado momento na eternidade, ele se rebelou contra Deus e foi expulso da presença do Senhor (Ez 28:11-19) e jogado na terra (Lc 10:17-18 e Ap 12:9b). Nessa rebelião, ele arrastou consigo um terço dos anjos (Ap 12:4, 7-9). Como ele conseguiu isso não se sabe.

Por essa rebelião, ele foi julgado e condenado por Deus. O problema é que ele arrastou o homem junto com ele para longe de Deus. Mas Deus, sendo rico em misericórdia para com o homem, o trouxe de volta. Jesus triunfou sobre o diabo, na cruz, e deu a liberdade ao homem para retornar a Deus (Cl 2.14,15).

Como ele já está julgado por Deus, na verdade o que ele quer é companhia no inferno. Você quer ser companheiro dele?

2) Qual o poder que ele tem?

Hoje ele não tem poder nenhum sobre nossas vidas (Ap 12:10). Houve um dia em que ele tinha, mas hoje não tem. Jesus recuperou na cruz a liberdade que o homem tinha antes do diabo enganá-lo (Mt 28:18). Por isso, o poder que o diabo hoje tem sobre você é somente aquele que você der a ele (Ef 4:27).



3) Como é que se dá lugar ao diabo?

Quando você peca, o seu pecado produz algo que chamamos de “morte”. Deus estabeleceu que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Por isso, todo pecado gera morte. A morte na Bíblia é separação de Deus, não é perda da existência. É uma existência sem a presença de Deus. Isso é a pior coisa que pode acontecer a alguém. Então quando você peca diante de Deus e não se arrepende, esse pecado o separa de Deus (Is 59.1,2). Caso haja arrependimento, o sangue de Jesus derramado na cruz é suficientemente poderoso para limpar esse seu pecado (1Jo 1.7,9). E ele (pecado) é completamente retirado de diante de Deus restabelecendo novamente sua comunhão com o Pai.

4) Quais são os sintomas de operação demoníaca na vida de alguém?

a) Prisões ou Opressões

Prisão é a incapacidade de fazer aquilo que deveria ser feito.

Isso às vezes pode ser derivado do controle de demônios. Em Lucas 13:16, Jesus expulsa um espírito de enfermidade que impedia uma senhora de andar direito por dezoito anos. Tão logo esse espírito foi expulso, ela se endireitou. Jesus disse que aquilo era uma prisão.

Do mesmo modo, uma incapacidade para perdoar, para amar alguém. Enfim, é uma incapacidade para se fazer o que se deve fazer.

b) Compulsão

Quando alguém se sente compelido a fazer alguma coisa que não quer fazer, a despeito de todos os esforços para resistir, pode ser que esteja sob a influência de algum espírito imundo em operação.

c) Comportamento irracional

Ex.:Suicídio. Uma tendência para o suicídio é irracional. Não desejar ter amigos e recusar-se a comunicar-se com alguém são condutas irracionais.

d) Doenças Inexplicáveis

Uma doença para a qual não há explicação médica pode ser obra de forças malignas.

e) Manifestação

É a forma mais clara de operação demoníaca. Os demônios, quando confrontados com o poder de Deus, não podem suportar.

5) Formas mais comuns de pecados por onde o diabo entra

Todo pecado, enquanto não for lavado pelo sangue de Jesus, é uma porta aberta para o diabo causar dano em nossas vidas.

a) Desvios sexuais. - Primeiro, é importante salientar que o sexo foi criado por Deus e, portanto, é abençoado pelo Senhor, desde que seja praticado de acordo com os princípios Dele. O sexo nunca foi criado para ser objetivo de um relacionamento. Ele é uma conseqüência de um relacionamento ligado pelo amor entre um homem e uma mulher. Todas as vezes que se coloca o sexo como objetivo e passa a explorá-lo de qualquer forma e em qualquer oportunidade, na verdade está-se chamando para suas vidas toda sorte de castas de demônios.



Alguns exemplos de sexo contrário aos princípios de Deus: masturbação compulsiva, auto-erotismo ou coito psicológico, narcisismo (adoração por si mesmo), exibicionismo, fetichismo (prazer em ver peças como calcinhas, olhos, pernas, etc), bestialismo (sexo com animais), sado-masoquismo (sexo com sofrimento), pedofilia (sexo com crianças), homossexualismo (sexo com pessoas do mesmo sexo), transexualismo, travestismo, prostituição, fornicação, etc. Quando praticamos isso, já estamos diretamente sob influência maligna.

Como sair disso se essa é nossa situação? Reconhecer que isso é pecado, se arrepender e confessar diante do Senhor pedindo perdão pelo que cometemos.

b) Pactos, oferecimentos, trabalhos, macumba ... - A forma mais rápida de estarmos completamente debaixo do poder do diabo é pactuando com ele. Como normalmente fazemos isso? Através de contato direto com ele, fazendo trabalhos de macumba, feitiçarias, ocultismos, e coisas do gênero. Muitos não fazem, mas pedem que alguém faça por ele, é a mesma coisa. Se você acha que existe alguma coisa neutra no mundo espiritual você está muito enganado. Tudo tem seu preço e sua contrapartida. Se você pede alguma ajuda ao diabo ele vai te ajudá-lo e cobrar depois a fatura. Talvez você pode pensar que determinadas práticas não tem nada a ver com o diabo. Por exemplo: espiritismo (consulta aos mortos), candomblé, umbanda, quimbanda, esoterismo, simpatias, idolatria e coisas do gênero. Quanto engano. Também fazer preces a quem já morreu. Não importa o quanto ele tenha sido santo nessa vida, é consultar mortos. Está escrito isso em Dt 18.9-14 onde Deus relata estas práticas que Ele abomina e certamente serão completamente desprezados por Ele os que tais atos praticam. Se você quer perder a companhia de Deus e envolver-se com o diabo, nada pode ser feito pela sua vida. No entanto, faça-o com conhecimento de causa. Se você pratica essas coisas relacionadas em Deuteronômio, saiba que Deus não está nisso e que você se ligou ao diabo de uma vez por todas. Caso você tenha praticado isso, seja por ignorância ou não, há necessidade de reconhecimento de erro, arrependimento e pedido de perdão a Deus e o sangue de Jesus o lavará desses pecados e você será livre da maldição que está sobre quem pratica tais coisas, o que é envolver-se com o próprio diabo.

6) Processo de libertação.

Para que você seja livre dessas coisas, é necessário que você escolha entre bênção e maldição (Dt 11.26). O que você quer de sua vida? Companhia de Deus ou do diabo? Tem que haver sinceridade em sua decisão. Não adianta falar só por falar. Você tem que sentir necessidade de ser liberto, arrepender-se do que você fez, não ter medo da libertação. Muito pelo contrário lutar por ela. Lembre-se de todos os atos praticados relacionados a esse assunto. Jesus venceu toda maldição na cruz. Não há nada que não possa ser desfeito pelo poder do sangue de Jesus.







Conclusão

Se você quer ser liberto, você será agora. Só depende de você. O poder de Deus está aqui para libertá-lo, tão somente creia.

O Processo

1º Passo – ORAÇÃO – orar confessando os pecados ao Senhor e rejeitando toda obra maligna. Senhor Deus todo poderoso, eu creio que Jesus é o Teu Santo Filho e o único caminho que conduz a ti; que Ele morreu na cruz pelos meus pecados e venceu a morte. Eu desisto e renuncio a todo envolvimento com espíritos malignos de forma consciente ou inconsciente. Eu me arrependo de toda rebelião e todo meu pecado, e me submeto a Jesus como meu Senhor. Por uma decisão da minha vontade, eu peço perdão por todo vínculo feito com espíritos malignos e desta forma rompo todo vínculo com eles. Reconheço que o sangue de Jesus tem poder para me purificar de toda injustiça e libertar-me de todo poder das trevas. Eu invoco o nome poderoso de Jesus e declaro que sou livre de todos os grilhões que me prendem. Comprometo-me a destruir todos os objetos de contato que porventura tenha (imagens, livros esotéricos e outras coisas). Senhor Deus, pela fé eu recebo agora minha libertação completa. Em nome de Jesus, Amém.

2º Passo – Orar por quebra de ligações sexuais

- Pessoas que praticaram qualquer desvio sexual.

- Quebrar os laços sentimentais (emocionais) gerados por um relacionamento sexual ilícito.

3º Passo – Orar por todos que passaram mal durante as orações



VI. TODA MALDIÇÃO FOI QUEBRADA NA CRUZ

Introdução

- Todas as coisas escritas na Bíblia não importando quanto tempo tenham sido escritas, servem para nos ensinar. Deus não está sujeito ao tempo. Portanto, Sua palavra é sempre atual.

- Muitos princípios foram estabelecidos por Deus há muito tempo (para nós).

- Podemos citar alguns: não matarás, não roubarás, não mentirás ...

- Entre esses princípios, podemos citar mais um, talvez dos mais importantes, que é a “lei do resgate”.

1) Lei do Resgate- (Sl.49.7,8)

- O que é lei do resgate?

- Para que ela se cumprisse teria que:

- O Remidor ser parente próximo.

- O Remidor ser capaz de pagar o valor do resgate.

- O Redimido receberia de volta tudo o que perdeu.

2) O que aconteceu conosco?

- Adão e Eva negociaram com o diabo e perderam.

- Perdemos tudo:

- A comunhão;

- A vida eterna;

- Saúde;

- A terra foi amaldiçoada.

3) Cristo o nosso Remidor

- Jesus veio em carne – parente próximo;

- Era remidor capaz – Sangue sem pecado;

- Recebemos a herança de volta.

4) Onde isso aconteceu? Na Cruz.

- A humanidade tem uma história antes e uma história depois;

- Toda a humanidade depende da Cruz.

- E o mais importante é que a sua vida depende da Cruz.

5) O propósito da cruz é:

- Trazer-nos reconhecimento de pecados;

- Trazer-nos arrependimento genuíno;

- Anular a maldição;

- Dar-nos a remissão dos pecados pelo sangue;

- Receber a vida eterna com Deus.

6) Significado da Cruz

a) Mundo – loucura;

b) Para nós – morte, liberdade e vida.

c) Morte – do velho homem.

d) Liberdade – todo escrito de dívida contra nós foi cravado na Cruz.

- Não há mais legalidade, reivindicação, condenação ou escravidão.

- Tudo é passado. O diabo foi vencido ali na Cruz (Cl 2.14,15).

e) Vida – Poder de Deus para a salvação, vida eterna.

7) Toda maldição foi quebrada na cruz

a) Deus – separação, juízo e morte;

b) Nós – culpa, depravação, degradação, solidão, perversidade;

c) diabo – acusação, escravidão, reivindicação.

8) Nova vida

- Eu recebo perdão e capacidade de perdoar.

- Deixo tudo na Cruz.

- O que eu fiz e o que fizeram comigo.

CONFISSÕES

Deus, eu declaro, que através do sacrifício de Jesus na cruz, a minha comunhão com o Pai foi totalmente restabelecida. Já não existe separação; já não existe morte. O Senhor está sempre comigo. Eu sou templo do Teu Espírito. Nunca mais posso dizer que estou sozinho, porque o Senhor me tem dito: “nunca te deixarei, sim jamais te abandonarei. Eis que estarei convosco todos os dias de sua vida”. “Pois estou bem certo que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem coisas do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá me separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, o Senhor” (Rm 8.38,39).

Nós - Eu declaro que através do sacrifício de Jesus na cruz, eu sou nova criatura, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2Co 5.17). “Sou feitura Dele criado em Cristo Jesus para toda boa obra” (Ef 2.10). Eu rejeito todo complexo, toda culpa, toda perversidade. Nunca mais direi que não tenho valor, pois o meu valor é o preço que foi pago por mim, o preço do sangue de Jesus. Eu não pertenço mais a mim, pertenço ao Senhor Jesus.

diabo - Eu declaro que o sacrifício de Jesus na cruz pagou todo escrito de dívida que havia sobre mim e desta forma eu estou livre de toda acusação, escravidão ou reivindicação sua , pois você foi derrotado na cruz. “Quem me acusará? É Deus quem me justifica. Quem me condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e também intercede por mim” (Rm 8.33,34).



VII. SANTIFICAÇÃO

“Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

OBJETIVOS: Compreender no contexto bíblico o significado doutrina da santificação; Observar a relevância desta doutrina; Buscar a santificação.

Introdução:

A santificação é um dos temas doutrinários mais discutidos no meio evangélico. São muitas as idéias a respeito do assunto, porém, poucas expressam o que a santificação exatamente é. Muitas vezes, ela é confundida com usos e costumes e religiosidade. Precisamos buscar na Palavra de Deus o significado da santificação e não nos acomodarmos com meras especulações.

A santificação é a obra contínua de Deus na vida do crente, tornando-o realmente santo. É o desenvolvimento da salvação. Santificação e justificação andam juntas. Primeiramente, somos justificados e disso resulta a santificação. Enquanto a justificação é um ato, a santificação é um processo que perdura por toda a vida. A justificação ocorre fora de nós; a santificação é realizada em nosso íntimo.

I. DEFINIÇÃO DE SANTIFICAÇÃO

Tanto a palavra hebraica “qadhõsh”, quanto à grega “hagiazo”, tem o significado de separar, literalmente cortar fora, consagrar, e também está relacionada à idéia de pureza, retidão, integridade. Santificação, portanto, tem a idéia de separação. Santo é aquele que foi separado para Deus.

“Santificação é uma obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente”. (Gruden).

A santificação é o que Deus faz em nosso coração através do seu Santo Espírito, nos redimindo do pecado, tornando-nos mais parecidos com Ele; é a purificação do mal moral e a conformidade com a imagem de Cristo.





II. A SANTIFICAÇÃO DESEJADA.

O desejo de Deus é que Seus filhos sejam santificados; parecidos cada vez mais com Ele. Por sermos Seus filhos, ansiamos por ter Seu caráter santo. Nesse sentido, consideramos três fatores.

1. Fatores que motivam a santificação: O chamado de Deus: Deus nos chamou para sermos santos (I Pe. 1:15). A consistência de Deus: Tornai-vos santos em todo o vosso procedimento (I Pe. 1:15b). O mandamento de Deus: “Sede santos” (I Pe. 1:16a). Por causa do seu caráter: “porque Eu sou Santo” (I Pe. 1:16b).

2. FATORES QUE PROCURAM IMPEDIR A SANTIFICAÇÃO DOS FILHOS DE DEUS: O diabo – que quer nos destruir (Jo. 8:44; I Jo. 3:8). O mundo que jaz no maligno. (I Jo. 5:19). A carne – natureza pecaminosa – que luta contra o Espírito... (Gl. 5:19-21).

3. FATORES QUE GARANTEM A SANTIFICAÇÃO: Contra o diabo – resisti-lo (Tg. 4:7; I Pe. 5:8-9). Contra o mundo – não amá-lo (Tg. 4:4; I Jo. 2:15) Contra a carne – andar no Espírito (Rm. 8:13; Gl. 5:16).

III. CARACTERÍSTICAS DA SANTIFICAÇÃO:

1. SEPARAÇÃO PARA DEUS: No ato da conversão, somos separados para viver uma vida santa. (I Co. 1:1-2; Hb. 10:14; I Pe. 1:1).

2. A SANTIDADE DE CRISTO É IMPUTADA A NÓS: Cristo se tornou justiça e santificação para nós (I Co. 1:30). Somos santos por estarmos revestidos da santidade de Cristo. Esta santidade é alcançada pela fé.

3. PURIFICAÇÃO DO MAL (MORAL) – Rm. 6:11-12; II Co. 7:1; Ef. 4:17-32, Cl. 3:5-9; I Ts. 4:3-7.

4. CONFORMIDADE COM A IMAGEM DE CRISTO – Ser imitador de Cristo (Rm. 8:29; II Co. 3:18; I Jo. 3:2).

5. A SANTIFICAÇÃO É UMA OBRA SOBRENATURAL – Não baseada em obras humanas (usos e costumes) (Ef. 5:26; I Ts. 5:23; Tt. 2:14; Hb. 13:20-21). É obra do Espírito Santo operando no coração daquele que crê em Jesus (Gl. 5:16, 25; Rm. 8:4-5, 14, 26-27).

IV. ETAPAS DA SANTIFICAÇÃO

1. POSICIONAL – no momento da conversão, o crente é santificado (separado).

2. PROGRESSIVA - é uma processo contínuo na vida do crente. A cada dia o crente é exortado a progredir na santificação (Cl. 3:8-12), deve prosseguir aperfeiçoando a santidade (II Co. 7:1). Mas para que a santidade prática torne possível é necessário entregarmos definitivamente a nossa vida a Deus (Rm. 6:13; 12:1). Então o Espírito Santo mortifica as obras da carne (Rm. 8:13), produz o fruto do Espírito (Gl. 5:22-23); e é transformado à imagem de Cristo (II Co. 3:18; Ef. 4:11-15). Tudo isso é um processo que se estende por toda a vida cristã.

3. SANTIFICAÇÃO COMPLETA E FINAL – A santificação completa e final acontecerá quando nós encontrarmos com o Senhor (I Jo. 3:2).

V. O DESENVOLVIMENTO DA SANTIFICAÇÃO: Deus e o homem cooperam na santificação.

1. O PAPEL DE DEUS NA SANTIFICAÇÃO: Como já falamos, a santificação é obra de Deus (I Ts. 5:23). O Deus-Filho conquistou a santificação por nós (I Co. 1:30). Além disso, Ele é o nosso exemplo de santidade (Hb. 12:2; I Pe. 2:21; I Jo. 2:6). Mas, é o Espírito Santo que atua dentro de nós para nos transformar e santificar (I Pe. 1:2; II Ts. 2:13). O Espírito Santo produz em nós tanto o “desejo” como o “poder” para a santificação.

2. NOSSO PAPEL NA SANTIFICAÇÃO. Precisamos observar que, para a santificação ser desenvolvida, é necessário cooperarmos com Deus. Santific + ação – a própria palavra exige a participação do indivíduo. Participamos da santificação dos seguintes modos: Passivo – Pois dependemos de Deus para sermos santificados (Rm. 6:13, 19; 12:1; Fp. 2:13). Ativo – Devemos nos esforçar para obedecer a Deus e dar os passos que aumentarão a santificação (Rm. 8:13; Fp. 2:12-13; Hb. 12:14; I Ts. 4:3; I Jo. 3:3).

A santificação acontece quando nós cooperamos com o Espírito Santo. É Ele que nos santifica, mas nós precisamos desejar, ou dar lugar ao Espírito Santo para que essa obra seja realizada em nós.

CONCLUSÃO

Como conquistar a santificação? Conquistamos pela fé – iniciamos a vida cristã, pela fé e devemos prosseguir pela fé. Conquistamos pela graça – não precisamos mais fazer penitência ou nos privarmos de momentos de alegria e prazer. Conquistamos pela constante purificação – quanto mais tivermos intimidade com Jesus, mais teremos o desejo de santificação.

Santo não é o que não peca mais, mas aquele que não permanece no pecado. Não se conforma mais em viver no pecado. Na sua vida, o pecado é apenas um “acidente de percurso”.



VIII. NOSSA IDENTIDADE E NOSSOS INIMIGOS

O objetivo dessa palavra é:

Definir nossa nova identidade de vencedor e quem nós devemos vencer (nossos inimigos) e como vencê-los. Quem entendeu sua nova identidade e quer se posicionar contra o inimigo que o está vencendo? Não importa o que seja: ou o diabo ou a carne (natureza pecaminosa) ou o mundo.

Introdução

Quando nos convertemos, a palavra de Deus diz que nós nos tornamos filhos de Deus Jo 1:12. Como filhos de Deus, o que caracteriza essa nova identidade? Ser vencedor. Por que? Deus é vencedor em tudo. Não há nada que Deus não possa vencer. Da mesma forma, nós, como filhos Dele: nada poderá nos vencer. Também somos vencedores. Aliás, a Bíblia diz que somos mais que vencedores (Rm 8:37).



1) A nossa maior característica

Qual é a característica mais marcante de um vencedor? Com certeza é a vitória, é a conquista. Você sempre foi um vencedor? Pois a partir de agora é. Com certeza não estamos falando de um vencedor nos moldes do que vemos no mundo. O vencedor no mundo vence nas coisas materiais e quase sempre perde nas questões emocionais e espirituais. Os filhos de Deus são vencedores tanto nas coisas materiais, quanto nas emocionais e espirituais. Nosso objetivo não é ficar rico de dinheiro, mas rico da graça de Deus. Nosso objetivo é sermos cheios da presença de Deus. O que queremos é fazer a vontade de Deus tanto para as nossas vidas quanto para a vida da pessoa que nos rodeiam.

2) Todo vencedor tem um propósito

Qual é a maior vitória que um crente pode alcançar? Cumprir o propósito que Deus tem para nós. Todos nós temos um propósito a ser cumprido. Ser um vencedor significa que cumpriremos completamente esse propósito.

Muitas pessoas que conhecemos são vitoriosas aqui nessa terra. No entanto, não estão construindo nada na eternidade. Como será quando ele chegar lá? Não pense que esse problema será resolvido lá. A eternidade nós a construímos aqui e agora. Você foi chamado para frutificar. A única coisa que levamos desse mundo são nossos frutos. Esses frutos consistem em nossa alma transformada pelo poder de Deus e as pessoas com as quais compartilharemos o que temos recebido de Deus.

3) Os inimigos do propósito

Existem alguns inimigos que lutarão para que esse propósito de vida não seja cumprido. São eles: o diabo, a nossa carne que é a nossa natureza pecaminosa e o mundo. Como vencer cada um deles?

a) Como eu venço o diabo?

Eu venço o diabo resistindo-o com a palavra de Deus (Tg 4.7ss.; 1Pe 5.8,9; Ef 6.10-18). Não é possível vencer o diabo usando as mesmas armas que ele usa. Na arena dele, ele é invencível. Temos que trazê-lo para os princípios de Deus e aí é impossível ele nos vencer. Jesus já venceu o diabo na cruz, o que temos a fazer é seguir o caminho do Senhor. Não há necessidade de medo do diabo, ele é um derrotado. Como vencedores, não corremos dele. Muito pelo contrário, nós o enfrentamos e ele com certeza fugirá. Jesus, quando foi tentado pelo diabo, o venceu declarando a palavra de Deus às propostas erradas dele. O diabo disse a Ele que se o adorasse, ele (diabo) daria todos os reinos da terra para o Senhor. Jesus respondeu que a palavra de Deus diz: “Só ao Senhor teu Deus adorarás”. E imediatamente o Senhor disse a ele: “Vai-te embora”. E o que o diabo fez? Saiu imediatamente. Isso é o que temos que fazer sempre que formos tentados pelo diabo. Tendo isso em mente, é muito importante que tenhamos a palavra de Deus em nossos corações para sabermos os princípios do Senhor e assim resistirmos o diabo em todas as suas mentiras. Como eu conheço a palavra de Deus? Em primeiro lugar, lendo a Bíblia. Essa é a forma mais fácil e rápida de conhecer os princípios de Deus. Depois, ouvindo as ministrações tanto na igreja quanto em programações como essa. Encha seu coração com a palavra de Deus para resistir o diabo no dia mau e ele fugirá de vós (Tg 4.7; 1Pe 5.8,9).

Existe algo em você como: opressão, medos, pavores, pânicos ... isso é maligno. Resista e isso o deixará. Você nasceu para vencer. Não tenha medo do diabo.

b) Como eu venço a carne?

A forma de vencer a carne é enchendo-me do Espírito Santo. Não há outra forma de vencer a carne. Quando estou cheio do Espírito, eu fujo das coisas da carne. O diabo, a Bíblia diz para eu resistir; mas a carne, a palavra diz para eu crucificar (Gl 5.16,24). Normalmente nós fazemos o contrário. Fugimos do diabo e tentamos resistir à carne. E o que acontece? O que devemos fazer é sermos cheios do Espírito. Dessa forma, conseguiremos tanto fugir das paixões da carne quanto resistir o diabo.

A Bíblia diz que há duas leis. Primeiro a lei da carne, que gera morte. Segundo: a lei do Espírito, que gera vida. Se andarmos na lei do pecado (carne), morreremos. Se andarmos na lei da vida (Espírito), ainda que morremos, viveremos. Se estamos nessa lei (da vida), a lei da carne não tem efeito sobre nós. A lei da carne está sobre todos. Nós, porém, conhecemos a lei do Espírito, que é uma lei muito superior à da carne. Enquanto estivermos sob o domínio dessa lei (lei da vida) a carne não tem poder sobre nós.

De onde vêm os vícios? Da lei da carne. De onde vêm os pecados? Da lei da carne. A carne, para se satisfazer, precisa dessas coisas. Nós, como filhos de Deus, não precisamos disso para nos satisfazer. O Senhor nos satisfaz completamente. “Enchei-vos do Espírito e jamais satisfareis os desejos da carne”. Isso é o que a palavra de Deus diz para fazermos. Há algo em sua carne que o domina? Vícios, hábitos errados ou desejos desenfreados? Encha-se do Espírito e com certeza você o vencerá. Não se esqueça, você nasceu para vencer.

c) Como eu venço o mundo? Amando a Deus e não ao mundo. Quanto mais eu amo o Senhor, mais longe do mundo eu estou (1Jo 2.15-17). O mundo é a grande falsificação das coisas de Deus. Deus é paz. O mundo também. Só que a paz de Deus não depende de contexto, mas a paz do mundo sim. No mundo só se está em paz se houver saúde e prosperidade. A paz de Deus não depende de circunstâncias; ela é um estado de espírito. Deus é amor. O mundo criou a sensualidade para substituir o amor. O amor une pessoas para sempre. A sensualidade une pessoas em cima de um interesse chamado sexo. Quando ele acaba, as pessoas se separam. Esse é o mundo. Fidelidade é um atributo de Deus e é incondicional. No entanto, a fidelidade do mundo depende do interesse da pessoa. Se você ama o mundo, jamais amará a Deus. Se você ama a Deus jamais amará o mundo. São excludentes. A amizade do mundo é inimizade contra Deus, pois, os dois são de naturezas e propósitos distintos. Os princípios dos dois são completamente diferentes. Veja alguns exemplos: no tocante às roupas qual é o princípio do mundo? Mostrar. Qual é o princípio de Deus? Cobrir. Os programas de diversões no mundo têm como princípio diversão a qualquer custo. Os de Deus têm como princípio a edificação das pessoas. No mundo, a pessoa vale o que tem. Para Deus, alguém vale o que é. No mundo, a premissa é cada um por si. Em Deus, a premissa é amar o próximo como a si mesmo. O mundo ensina que devemos ser independentes. Deus ensina que devemos ser interdependentes. Não é possível amar os dois. Ou vamos aborrecer um ou vamos aborrecer o outro. É infinitamente melhor amar a Deus. O problema é que nós nascemos no mundo, aprendemos com ele e estamos nele. Tudo o que fazemos é no mundo e isso torna difícil nós apartarmos dele. Todos os conceitos que aprendemos, aprendemos no mundo. Seja na escola, seja no trabalho, seja nos meios de comunicação. Por isso, só o amor a Deus em primeiro lugar nos deixará livres dele.Você tem problema com o mundo? Ele o seduz, o atrai? Você vira e mexe está completamente envolvido com ele? Ame a Deus e você terá total domínio sobre ele.



Conclusão

Nós fomos chamados para vencer. Tanto o diabo, quanto a carne, quanto o mundo. Faz parte de nossa identidade vencer. Por isso, não aceite derrotas. Algum desses inimigos o tem vencido? É o diabo? Então resista com a palavra de Deus. É a carne? Encha-se do Espírito e você dará conta de crucificá-la. É o mundo? Então ame a Deus e você terá total controle sobre ele.



IX. NOSSO SONHO: A HERANÇA EM CRISTO

O objetivo dessa palavra é:

Despertar nas pessoas a virtude da esperança. Esperança essa que o diabo faz de tudo para destruir. Deixar claro em quem podemos colocar nossa esperança, o que é que nos está proposto pelo Senhor, agora nessa nova vida.

Primeiro para aqueles que não se consideram filhos e querem tornar-se agora.

Segundo é para aqueles que querem renovar sua esperança e seus sonhos e se apropriar de sua parte na herança do Senhor.

Introdução

Quando Deus criou o homem, deu tudo a ele. Sem doenças, bem alimentado, em perfeita comunhão com a família e com o próprio Deus. O objetivo era viver e ter comunhão com Deus.

Depois do pecado, o propósito era sobreviver, acumular para se ter segurança, pois perdeu-se a comunhão com Deus, que era a sua segurança. Dessa forma, passamos gerações após gerações só enxergando o que aconteceu depois do pecado: miséria, fadiga, e por causa da perda de comunhão com Deus, insegurança e ansiedade.

1) A esperança morreu?

Como o homem passou a tentar viver com suas próprias forças para ter o que lhe era necessário, o que aconteceu com essa tentativa foi frustração em cima de frustração. As frustrações são tantas que não há mais espaço para a esperança. Quem aqui não é frustrado com algo que deseja muito e não tem condições de alcançar? E não estou falando aqui de coisas absurdas, mas, sim, de coisas que são necessárias às nossas vidas, como: casamento, filhos, subsistência, alegria, paz e coisas do gênero. Esse é o grande trabalho do diabo em nossas vidas, matar a esperança. Sem esperança, sem futuro. Sem esperança, sem motivação. Sem esperança, nos envolvemos com qualquer coisa e aceitamos qualquer proposta.

Mas eu lhe pergunto: ter esperança em quem?

2) Papel redentor de Cristo

É exatamente isso que significa o evangelho de Deus, ou seja, são as boas-novas de Deus. Quais são essas boas-novas? Cristo Jesus, em seu papel redentor, trouxe de volta as nossas bênçãos feitas e preparadas para nós desde a fundação do mundo. Agora, em Cristo Jesus, podemos desfrutar de tudo aquilo que Deus fez para nós. Por isso, podemos dizer que a esperança está de volta. Jesus é a esperança para as nossas vidas. Não só aqui nessa terra, mas para toda a eternidade, pois a promessa Dele é a vida eterna. Isso sim é motivo de alegria e esperança.

3) Conseqüências da nova vida em Cristo.

O sacrifício de Jesus nos levou à condição de filhos de Deus. Tornamos-nos filhos e, por isso, herdeiros da herança de Deus que está em Cristo Jesus (Jo 1:12-13 Rm 8:16-17).

3.1) O que é Herança?

Herança são os bens que uma pessoa tem e que quando ela morre fica para seus herdeiros. Normalmente, os herdeiros nunca trabalharam por ela e, às vezes, nem sabem o tamanho dela. Não importa se o herdeiro é merecedor ou não da herança; importa se ele é herdeiro ou não. Mas a herança só se recebe se a pessoa morrer. Jesus morreu na cruz por nós. Então podemos usufruir dela aqui na terra e na eternidade a sua herança, que é a vida eterna.

3.2) O que é essa Herança?

3.2.1) Vitória sobre o pecado, o diabo e o mundo.

3.2.2) Prosperidade. (Prosperar significa colher bons frutos, ter êxito no que faz, desenvolver-se, melhorar)

Prosperidade material

Prosperidade faz parte de nossa herança em Cristo Jesus. Não estamos falando de ficar ricos para esbanjar por aí os recursos que Deus nos dá. Estamos falando de ter o necessário para cumprir o propósito de Deus em nossas vidas e ter uma vida confortável de acordo com as nossas necessidades. Você tem passado necessidade financeira? Falta-lhe o necessário para viver em paz com sua família? Peça a Deus. (Dt 8.18)

Prosperidade espiritual - Todo poder espiritual que você necessita para cumprir a obra de Deus está à sua disposição. Sejam dons espirituais, paz, alegria, descanso, perseverança e assim por diante.

3.2.3) Comunhão com nossos irmãos e Deus

Comunhão com nossos irmãos e com Deus faz parte de nossa herança. Poder nos arrepender de algo que fizemos e pedir perdão a Deus e a nossos irmãos faz parte de nossa herança. Poder ser livres da rejeição da qual nós fomos vítimas. Ser livres do diabo nos oprimindo e até nos possuindo também faz parte de nossa herança em Jesus.

3.2.4) Família - Faz parte de nossa herança ter uma família. Viver bem com nosso cônjuge e filhos. Faz parte ter uma vida digna com nossos pais, honrando-os e vivendo em harmonia com eles.

3.2.5) Relacionamentos - Faz parte de nossa herança ser capazes de nos relacionar com as pessoas sem pressões e sem cobranças, porque fomos libertos em Jesus Cristo de todo jugo. Agora, somos livres para relacionarmos em liberdade e não mais ficarmos dentro das cavernas com medo das pessoas e receosos de cobranças e mais cobranças. Somos livres para amar e sermos espontâneos.

3.2.5) Poder para multiplicar-se. - Faz parte de nossa herança o poder para compartilhar o que recebemos com outras pessoas. Podem ser nossos familiares, podem ser nossos amigos ou pode ser qualquer um que esteja próximo a nós. Quando cremos em Jesus, automaticamente uma parte da herança, que é o poder comunicador, se instala em nós e, a partir daí, podemos transmitir a outros o que recebemos.

3.3) O que é Herdeiro? - Ser herdeiro é questão de nascimento. Nasceu na família é herdeiro. Você que aceitou Jesus, nasceu na família de Deus, portanto é herdeiro. Não importa o que o diabo diga, você é filho de Deus e, como consequência, seu herdeiro legítimo.

3.4) Para tomar posse o herdeiro tem que fazer o quê? -Nascer de Novo (Jo 1.12; 3.1-8)

Conclusão

O pecado subjugou nossa mente, mas em Cristo nós somos livres da opressão maligna do diabo. Devemos agora renovar a nossa mente para podermos tomar posse de nossa herança pela fé. A fé é o meio pelo qual recebemos nossa herança.

Por isso, de qual parte da herança você ainda não tomou posse? Qual parte da herança lhe faz muita falta? Saúde? Prosperidade? Paz? Constância? Alegria? Comunhão? Família? De que você precisa urgentemente tomar posse? Não podemos descansar até que tenhamos uma vida completamente plena no Senhor.

Não cesse de falar e procurar viver uma vida que vale a pena ser chamada de vida.

Apelo



X. O ESPÍRITO SANTO

“E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (João 14:16). Todos nós reconhecemos a importância do estudo desta doutrina fundamental para as nossas igrejas. Com humildade e reverência, procuremos conhecer melhor os ensinamentos bíblicos sobre o Espírito Santo para que, numa submissão completa, possamos alcançar a Sua plenitude em nossas vidas.





A Divindade de Jesus Cristo é o Espírito Santo

O Espírito Santo é chamado de o Espírito de Jesus Cristo (Filipenses 1:19), e de o Espírito do filho (Gálatas 4:6). 2 Corintianos 3:17 fala do único Espírito: "Ora o Senhor é o Espírito", e "O Senhor que é o Espírito" (versículo 18). Em resumo, o Espírito que habita em Jesus Cristo não é outro senão o Espírito Santo. O Espírito no filho é o Espírito Santo.

Veja o paralelismo de alguns versículos das Escrituras que revelam que o Espírito de Cristo é o Espírito Santo.

1 - O Espírito de Cristo estava nos profetas do passado (1 Pedro 1: 10 e 11), embora saibamos que eles vieram movidos pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:21).

2 - Jesus ressuscitará os crentes da morte (João 6:40), ainda assim, o Espírito vivificará (dará vida) os mortos (Romanos 8:11).

3 - O Espírito ressuscitou a Cristo de entre os mortos (Romanos 8:9-11), embora Jesus afirmasse que Ele ressuscitaria a Si mesmo de entre os mortos (João 23:19-21).

4 – João 14:16 diz que o Pai enviaria outro Consolador, a saber, o Espírito Santo, embora, em João 14:18, Jesus tenha dito: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros". Em outras palavras, o outro consolador é Jesus em uma outra forma __em Espírito, e não em carne. Jesus explicou isso no versículo 17, dizendo que o Conservador já habitava entre os discípulos de que Ele logo estaria neles. Quer dizer, o Espírito Santo estava com eles na pessoa de Jesus Cristo, mas o Espírito Santo, o Espírito de Jesus Cristo, logo estaria neles. Jesus explicou mais sobre esse ponto em João 16:7, dizendo que ele tinha que partir, pois, se não, o outro consulado não viria. Por que? Enquanto Jesus estivesse junto deles em carne não poderia estar presente espiritualmente em seus corações, mas depois que partisse fisicamente ele enviaria de novo seu próprio Espírito para estar com eles.

5 – O Espírito Santo habita o coração dos cristãos (João 14:16), e ainda assim Jesus prometeu que a habitaria seus seguidores até o fim do mundo (Mateus 28:20). Do mesmo modo, os crentes são plenos do Espírito Santo (Atos 2:4 e 38), e ainda é Cristo que habita em nós (colossenses. 1: 27).

6 - Efésios 3:16 e 17 dizem que tendo Espírito no homem interior, temos Cristo em nossos corações.

7 - Cristo Santifica a Igreja (Efésios 5: 26), mas também o Espírito o faz (1 Pedro 1:2).

8 - O Espírito Santo é o prometido parakletos de João 14:26 (palavra grega traduzida como "Consolador" na versão King James), e ainda Jesus é o nosso parakletos em 1 João 2:1 (a mesma palavra grega traduzida como "Advogado", na versão King James). Devemos notar que o mesmo autor - o apóstolo João - escreveu ambos os versículos, devendo, presumivelmente, estar atento ao paralelismo.

9 – O Espírito é nosso intercessor (Romanos 8:26), mas Jesus é, também, nosso intercessor (Hebreus 7:25).

10 - O Espírito Santo nos dirá o que falar em tempos de perseguição (Marcos 13:11), embora Jesus tenha dito que ele o faria (Lucas 21:15).

11 - Em Atos 16:6 e 7, a RSV e a NIV igualam, amos, o Espírito Santo ao Espírito de Jesus.

Pai, Filho, e Espírito Santo

Está claro que os termos Pai, Filho e Espírito Santo não pode implicar em três pessoas, personalidades, vontade ou serem separados. Eles podem significar, apenas, aspecto ou papéis diferenciados de um ser - Espírito - o único Deus. Eles descrevem o relacionamento de Deus com o homem, não pessoas existentes numa Divindade. Usamos Pai para enfatizar o papel de Deus como Criador, Pai de espíritos, Pai dos crentes regenerados e Pai da humanidade de Jesus Cristo. Usamos Filho para significar ambos, a humanidade de Jesus Cristo e Deus como ele se manifestou na carne com o propósito de salvar o homem. Usamos Espírito Santo para enfatizar o poder ativo de Deus no mundo, e entre os homens, particularmente sua obra de regeneração.



Devemos observar que esses três títulos não são os únicos que Deus possui. Muitos outros títulos com nomes usados para deus são significativos e aparecem freqüentemente na bíblia, inclusive termos com SENHOR (Jeová), senhor, palavra, deus Todo-Poderoso, e o único santo de Israel. A unicidade, como ponto de vista, não nega o pai, o filho e o Espírito Santo, mas rejeita que esses termos sirvam para designar pessoas da divindade. Deus tem muitos títulos, mas ele é um único ponto ele é indivisível quanto à sua existência, mas sua revelação de si mesmo a humanidade tem sido expressa através de muitos meios, inclusive sua revelação como o pai, no filho, e como Espírito Santo. Efésios 3:14-17, que, citamos, várias vezes, neste capítulo, demonstra que o pai, o espírito e Cristo são um, no sentido descrito. "Por esta causa nem ponha de joelhos diante do pai, de quem toma o nome de toda a família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que seja mais fortalecido com poder, mediante o seu espírito no homem interior; e assim habita Cristo nos vossos corações, pela fé..." a versão King James é ambígua quanto à "Seu espírito" se referia ao espírito do pai ou espírito de Cristo. As versões NIV, TAB, RS e o texto grego de Nestle, todos, tornam claro que "Seu" se refere ao "Pai". Essa passagem e identifica, portanto, o Espírito que está no coração do cristão como o Espírito do pai e, também, como Cristo. O pai, Cristo e o Espírito se referem, todos, a Um Único Deus Indivisível.

O que podemos comentar a respeito de passagens das Escrituras que parecem descrever mais que uma pessoa na Divindade? Isso acontece apenas por causa dos anos que têm sido usadas como argumentos por parte daqueles que acreditam em mais de uma pessoa da Divindade. Quando uma pessoa liberta sua mente de todas as interpretações, conotações e doutrinas forjadas pelos homens, vendo esses versículos do ponto de vista dos seus autores originais (que eram judeus monoteístas devotos), compreendemos que esses versículos descrevem os títulos atributos e papéis de Deus ou a dualidade da natureza de Jesus Cristo. Apenas dois versículos das escrituras, em toda a bíblia, mencionam Pai, Filho (ou Verbo) e Espírito Santo, de modo a sugerir três pessoas, o significado especial ao número três em relação à Divindade. São, Mateus 28:19 e 1 João 5:7. Ambas as passagens, no entanto, apresentam sérios problemas para o trinitarianismo.

Mateus 28:19



“Ide, portanto, fazer discípulos de todas as nações, batizando os em nome do pai e do filho e do Espírito Santo" (Mateus 28:19).

Nessa passagem, Jesus ordenou a seus discípulos que batizar sem "Em nome do pai e do filho e do Espírito Santo". No entanto, esse versículo o não ensina que o pai, o filho e o Espírito Santo seja três pessoas separadas. Ele ensina antes, que os títulos de pai, filho e Espírito Santo identificam um nome e, portanto, um ser. O versículo diz, explicitamente, "Em nome", não "nos nomes". Para dirimir qualquer dúvida de qualquer a distinção singular plural seja significativa o tenha sido deliberadamente por deus, precisamos, apenas, ler Gálatas 3:16, onde Paulo dá ênfase ao significado do singular “teu descendente", referindo-se a Gênesis 22:17. Muitos estudiosos trinitárianista têm reconhecido, ao menos parcialmente, o significado do singular, em Mateus 28:19. Por exemplo, o professor presbiteriano James Buswell afirma: “O nome, não nomes do Pai, do Filho e do Espírito Santo, no qual devemos ser batizados, deve ser entendido como Jahweh, o nome do Deus-Triúno." Essa maneira de ver o singular está correta, embora sua identificação do nome singular esteja errada. Jeová ou Yahweh era o nome de Deus revelado no Velho Testamento, mas Jesus é o nome de Deus revelado no Novo Testamento. Entretanto, o nome Jesus inclue Jeová, uma vez que Jesus significa Jeová-Salvador”. Pai, Filho e Espírito Santo descrevem todos, o único Deus; portanto a frase em Mateus 28:19 descreve, simplesmente, o único nome do único Deus. O Velho Testamento prometeu que viria um tempo quando Jeová teria um nome e esse único nome se tornaria conhecido (Zacarias 14:9; Isaías 52:6). Sabemos que o único nome de Mateus 28:19 é Jesus, por que Jesus é o nome do pai (João 5:43; Hebreus 1: 4), do Filho (Mateus 1:21 e do Espírito Santo (João 14:26). A igreja do Novo testamento entendeu assim, pois batizava no nome de Jesus Cristo (Atos 2:38;8:16;10:48;19:5; 22:16; 1 Corintios 1:13). O próprio Mateus confirmou essa interpretação permanecendo ao lado de Pedro e dos outros apóstolos durante o sermão no qual Pedro ordenou que o povo fosse batizado em nome de Jesus Cristo (Atos 2:14-38). Alguns afirmam que as referências em atos não significam que o nome de Jesus fosse pronunciado oralmente como parte forma do batismo. Entretanto, isso parece ser uma tentativa de torcer a linguagem para adaptá-la à uma doutrina e prática errôneas. Atos 22:16 diz: "Levanta-te, recebe o batismo e lavo os teus pecados, invocando o nome dele".O Novo testamento interlinear Greco-Inglês diz:"Invocando o nome". Esse versículo indica, portanto, que o nome de Jesus era invocado oralmente por ocasião do batismo. Tiago 2:7, diz:"Não são eles os que blasfemam ao bom nome que sobre vós foi invocado?" a fraseelogia grega indica que o nome era invocado sobre os cristãos, num momento específico. A bíblia amplificada diz:"Não são eles que caluniam e blasfemam aquele nome precioso pelo qual são distiguídos e chamados (o nome de Cristo invocado no batismo)?"



Para termos um exemplo do que significa “Em nome de Jesus”, precisamos apenas da história de cura do coxo, em atos 3. Jesus disse para pelos enfermos em seu nome “Marcos 16:17 (e 18), e Pedro disse ao coxo que ele estava curado em nome de Jesus (atos 4:10). Como isso aconteceu? Pedro, realmente, pronunciou as palavras: em” nome de Jesus Cristo “(atos 3:6). O nome Jesus, invocado com fé, conseguiu o milagre. O nome significa poder ou autoridade, mas se significado não afastam o fato de que Pedro tenha invocado, moralmente, o nome de Jesus ao efetuar a cura”. Si as muitas passagens, em atos, que se referem ao batismo pela água, em nome de Jesus, não descrevem uma formula batismal, então a verdade é que Mateus 28:19 também não indicam uma fórmula. Essa interpretação deixaria a igreja sem qualquer fórmula batismal para distinguir o batismo cristão do batismo judaico e do batismo pagão. Mas, o senhor não nos deixou sem uma fórmula batismal; a igreja cumprir corretamente as instruções dadas por Jesus em Mateus 28:19, quando os apóstolos e usavam o nome de Jesus no batismo pela água. Muitas enciclopédias e muitos historiadores da igreja concordam que a fórmula de batismo original usada na história da igreja primitiva era "Em nome de Jesus". O professor luterano Otto Heick, por exemplo, diz: no princípio, o batismo era administrado em nome de Jesus, mas, gradualmente, passou a ser administrado em nome do Deus-Triúno: Pai, filho e Espírito Santo". Essa não foi uma afirmativa impensada, porque ele, mais tarde, reafirmou seu ponto de vista:"No princípio o batismo era em nome de Cristo". Essa interpretação de que nome, Jesus, em Mateus 28:19, em contrato maior apoio na completa descrição dos acontecimentos, dos quais esse versículo é uma parte. Em Mateus 28:18 e 19, Jesus disse: “Ou dá à autoridade me foi dada no céu e na terra. I de, portanto, fazer discípulos de todas as nações, batizando as em nome..." em outras palavras Jesus disse: “Eu tenho todo o poder, portanto batizar aí em meu nome". Toda a lógica da passagem seria distorcida, se a lêssemos como o: “Eu tenho todo o poder, portanto, batizar em nome de três pessoas diferentes". Nos outros registros da grande comissão, o nome de Jesus figura com destaque (marcos 16:17; Lucas 24:47). O de Mateus diz: “Em nome do pai e do filho e do Espírito Santo". Marcos: o "Em meu nome". E Lucas: o "Em seu nome". Todos se referem ao nome de Jesus. Devemos nos lembrar que o batismo pela água é administrado por causa de nossa vida passada, de pecado; para a "Remissão 2... Pecados" (atos 2:38). Sendo nome de Jesus o único que salva (atos 4:12) ,é lógico que seja o nome usado no batismo. Jesus mesmo ligou seu nome a remissão dos pecados: “E que em seu nome se pegasse arrependimento para remissão de pecados, a todas as nações, começando de Jerusalém" (Lucas 24:47). Mateus 28:19 não ensina que há três pessoas em um único Deus, mais dá, antes, três títulos de Deus todos eles, apropriadamente aplicados a Jesus Cristo. Esses títulos resumem os diferentes papéis de Deus ou modos de sua revelação; por sua referência ao "nome", no singular, a passagem chama a atenção para o único nome de Deus que é revelado no Novo testamento. Esse nome é Jesus. Maior luz sobre a interpretação de que o nome de Deus e Jesus vem de uma comparação entre apocalipse 14 :1 e apocalipse 22:3 e 4. Há um nome para o Pai, Deus, e o cordeiro. O cordeiro Jesus, assim Jesus é o nome de Deus e do Pai

I João 5:7



"Pois a três que se dão testemunho no céu; que o pai, a palavra, e o Espírito Santo; e esses três são um” (I João 5:7). Embora esses versículos das escrituras sejam, muitas vezes, usado por aqueles que acreditam na existência de três pessoas em deus, ele, na realidade, refuta a esse ponto de vista, pois afirma: "Esses três são um". Alguns interpretam esse texto como significando um em união como marido e esposa são um. Mas é preciso destacar que esse ponto de vista é essencialmente politeísta. Se a palavra um se refere à união, em vez de uma designação numérica, então à divindade pode ser vista como muitos deuses em um conselho ou governo unido. Se devesse significar união, o versículo deveria ser: "Estes três concordam entre si, como um". É, também, interessante notar que si versículo não usa a palavra Filho, mas palavra. Se Filho era o nome especial de uma pessoa distinta na Divindade, e se esse versículo estivesse tentando ensinar que há pessoas separadas, porque usa a palavra em lugar de Filho? Filho não se refere, primária mente, à divindade, mas palavra, sim. A palavra não é uma pessoa separada do pai, assim como homem e sua palavra não são pessoas separadas. A palavra é, antes, o pensamento o plano na mente de deus e também a expressão de Deus. De modo semelhante, o Espírito Santo não é uma pessoa separada do pai, como um homem e seu espírito não são pessoas distintas. O Espírito Santo apenas descreve o que Deus é. 1 João 5:7, disse que os três dão testemunho no céu; que dizer, Deus testemunhou a si mesmo em três maneiras de atividade ou revelou a si mesmo de três modos. Ele tem, pelo menos, três papéis celestiais: Pai, palavra (e não Filho), e Espírito Santo. Além disso, esses três papéis descrevem um Deus:"Estes três são um". * Apenas explicamos 1 João 5:7 de modo coerente com o resto das escrituras. Há, entretanto, concordância praticamente unânime, entre os estudiosos da bíblia, de que esse versículo não faz, é realmente, de modo algum, parte em da bíblia! Todas as principais traduções desde a versão King James tem omitido esse versículo, inclusive revised standard version the Amplified Bible, o a new International version, bem como o texto grego (texto de Nestle), amplamente aceita. A NIV traduz 1 João 5:7 e 8 como o:"Por que a três que testemunham: o espírito, água e o sangue; e estes três estão em acordo". A versão King James inclue o versículo 7 apenas porque a edição de 1522 do texto grego compilado por Erasmo, o incluía. Anteriormente, Erasmo tinha a excluído essa passagem de suas edições de 1516 e 1519, porque ela não estava em Nenhum dos 5.000 manuscritos gregos, mas apenas nos últimos manuscritos da vulgata- a versão latina usada, pela a igreja católica romana. Quando a igreja católica pressionou Erasmo para que ele incluísse esse versículo, ele prometeu que o faria se eles pudessem contra a pelo menos um manuscrito que o registrasse. Finalmente conseguiram um e, então, com relutância, Erasmo acrescentou o versículo, embora o manuscrito apresentado fosse datado de 1520.(veja Norma Geisler e William Nix, em uma introdução geral para a Bíblia, Chicago: Moody Press), 1968,p. (370). Assim, parece plausível que algum copista super zeloso tenha visto "ha três que dão testemunho" e tenha decidido inserir uma explicação própria a respeito. Na realidade, a passagem em questão está completamente desligada do resto do discurso de João, I e interrompe o fluxo lógico de sua argumentação. Embora toda a evidência indique que esta passagem não fazia parte originariamente de 1 João, Deus protege e preserva com sua mão, a sua palavra. Apesar dos esforços do homem, Deus não permitiu que a passagem viesse a contradizer Sua palavra. Quer alguém acredite que 1 João 5:7 fosse parte original da Bíblia, quer acredite que tenha sido inserida mais tarde, ela não ensina que existem três pessoas em Deus, mas, sim, reafirma o ensino bíblico de um Deus indivisível, com várias manifestações.

Deus se Limita A Três Manifestações?

Discutimos, neste capítulo, três principais manifestações de deus. Isso significa que deus se limita a três papéis? Os termos pai, filho e Espírito Santo englobam tudo aquilo que deus é? Apesar da importância que essas manifestações têm no plano de redenção e salvação do Novo testamento, e não parece que deus possa ser limitado a esses três papéis, títulos ou manifestações. Deus manifestou assim mesmo de muitas maneiras, no velho testamento. Ele se revelou em muitas teofanías, inclusive em forma humana e em forma angelical (veja o Capítulo 2 – A NATUREZA DE DEUS.) A Bíblia usa muitos outros nomes e títulos para Deus. Por exemplo: SENHOR (JEOVÁ) e SENHOR, aparecem freqüentemente na Bíblia. Deus se revelou ao homem em muitos outros relacionamentos, também. Ele é, por exemplo, Rei, Senhor, e Noivo, o Marido, Irmão, Apóstolo, Sumos Sacerdotes, Cordeiro, Pastor e o Verbo embora Pai, Filho e Espírito Santo representem s importantes papéis, títulos ou manifestações de Deus, não se limita a esses três, nem o número três tem qualquer significado especial, com relação a Deus.



Uma explicação popular de Pai, Filho e Espírito Santo é de que há um Deus que se revelou como Pai na criação, Filho na redenção e Espírito Santo na regeneração. O reconhecimento destas três manifestações não implica em que Deus seja limitado às três ou que exista uma tríade na natureza de Deus. Além disso, não há uma distinção total entre uma manifestação e outra. Por exemplo, Deus era o Espírito Santo, anteriormente, na criação e usou seu papel como espírito na criação (Gênesis 1: 2). Mais ainda, Deus usou seu papel como filho--quer dizer, ele dependia de seu plano para a futura filiação--antes, na criação (Hebreus 1:2). Deus é nosso pai na regeneração tanto quanto na criação, porque pelo novo nascimento nós nos tornamos filhos espirituais de Deus. Não podemos confinar Deus a três ou a qualquer número de papéis ou títulos nem podemos.Dividi-lo, porque ele é um.Mesmo porque seus títulos e papéis se sobrepõem. Ele pode se manifestar de muitos modos, mas ele é um e apenas um ser.

Como podemos, então, nos referir a Deus o de um modo que descreva tudo que ele é? Que nome inclui os muitos papéis e atributos de Deus? Podemos, naturalmente usar simplesmente o termo deus ou nome do Velho Testamento-- JEOVÁ. Temos, no entanto, um novo nome que nos foi revelado-o nome de Jesus. Quando usamos o nome de Jesus, abrangemos tudo que Deus é. Jesus é o Pai e, o Filho, e o Espírito Santo. Jesus resume todos os nomes compostos de Jeová. Jesus é tudo que Deus é. Quaisquer que sejam os papéis ou manifestações de Deus, estão todos em Jesus (Colossenses.2: 9). Podemos usar o nome de Jesus para o próprio Deus, pois ele representa a totalidade do caráter de Deus, seus atributos e sua auto-revelação.



A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE

As relações do Espírito Santo com o cristão devem ser descritas na categoria existencial, isto é, nas coisas experienciais, que se provam verdadeiras a partir de relações interiores com o Espírito.

Neste particular, dois extremos podem ser observados:

(1) o teológico-doutrinário: diz que tudo o que os cristãos têm que ter do Espírito é conhecimento teológico;

(2) e o espiritual, que dá ênfase unicamente à condição existencial, experiencial da relação com o Espírito Santo. As Escrituras nos apresentam a validade dos dois aspectos, apenas se eles estão juntos. Separados, são deformantes e redutores do projeto da Bíblia, quanto ao ensinar qual deve ser a legítima relação do cristão com o Espírito Santo. Dessa forma, na Bíblia, esses dois aspectos se fundem equilibradamente. Temos que ter conhecimento teológico de quem é o Espírito Santo; entretanto, esse conhecimento tem que ser experiencial – precisa produzir realidades existenciais, mudanças em nossa vida. É o Espírito Santo quem nos regenera, nos transforma numa nova criação de Deus, nos faz nascer de novo (Tt. 3:5; Jo. 3:5).



O Espírito Santo é nossa garantia de salvação (Ef. 1:13-14, II Co. 1:22).

Selo (grego sphagízo). Quando uma pessoa crê na mensagem do Evangelho, ela é selada, ou marcada pelo Espírito Santo. No momento da conversão, os crentes são selados com o Espírito Santo para o dia da redenção. Nessa selagem, ele é assinalado como quem pertence a Jesus, tendo sido aceito por Deus e tendo sido posto sob a sua proteção.



Há duas idéias envolvidas aqui na selagem: “segurança e propriedade” contra abertura (ver Dn. 6:17; Mt. 27:66); como substituto de uma assinatura oficial (ver II Rs. 21:8). Para os crentes, pois, o selo tem as seguintes utilidades:

(1) Infunde-lhes segurança;

(2) Empresta genuinidade de que pertence a Cristo;

(3) Assegura a adoção e a glória final;

(4) Garante a completa consagração, como uma ininterrupta comunhão com Deus (cf. I Jo. 3:24).



Quando o Espírito Santo nos sela ou põe em nós a sua marca, estamos seguros em Cristo de uma maneira muito mais significativa. Os crentes são selados por Ele (o Espírito Santo), ou seja, separados para Deus, colocados à parte, distinguidos por sua marca, pois pertencem a Ele. Nós somos propriedades de Deus para sempre! Fomos selados, carimbados pelo seu Espírito.

O Penhor (grego arrabon) – trata-se de um termo comercial – estritamente falando, significa a primeira prestação de um dote, apresentado como garantia que o restante virá em seguida. Nesse sentido, Paulo chama o dom do Espírito Santo de penhor da herança do crente (Ef. 1:14; II Co. 1:22; 5:5) – uma garantia, a primeira prestação da glória vindoura. (Douglas O Novo Dicionário da Bíblia p. 1257).



Penhor é algo que se deixa como garantia de que se vai voltar para efetuar o pagamento; de que se vai retornar para cumprir uma promessa. Veio o Senhor e deixou o Espírito como penhor, como garantia absoluta da nossa salvação, como prova de que não só estamos salvos como também ele voltará um dia, ressuscitará nosso corpo mortal e o tomará como propriedade exclusiva sua, para louvor eterno da sua glória.

O Espírito Santo é nossa consolação (João 14:16). O Espírito Santo é quem dá acesso ao Pai em orações mediante Jesus (Ef. 2:18). Ele é nosso intercessor espiritual. Devemos aqui observar na manifestação e foco entre intercessor existencial e judicial. A Bíblia diz, em I Jo. 2:1-2, que Jesus é nosso parácleto, nosso advogado, nosso intercessor judicial. Mas em Romanos 8:26, o Espírito Santo é colocado como nosso intercessor existencial. Jesus intercede pelo que fizemos de errado(Remidor a propiciação dos nossos pecados,sacrifício). Ele tira, elimina a culpa. Aqui o Espírito Santo intercede existencialmente,como conselheiro, consolador e guardião, tentando nos livrar de cair no erro, de ser dominados pela fraqueza. O Espírito é nosso vínculo vital. É impossível alguém afirmar que é de Jesus se não tem o Espírito Santo (veja At. 19:1-7; cf. Rm. 8:9).



Quem é de Jesus tem o Espírito Santo.

O Espírito Santo é quem transforma nosso corpo em santuário de Deus (I Co. 6:19). O Espírito Santo é nossa fonte de vida existencial (Jo. 7:37-39). Com isso, Jesus estava declarando que a vida cristã tem que ter uma fonte existencial cotidiana e sobrenatural. A intenção de Jesus era que o Espírito nos livrasse da angústia de uma vida seca e sem propósitos. Ele nos propiciaria a novidade de uma fonte que não se esgota. É o Espírito quem fortalece o nosso íntimo (Ef. 3:16). É o Espírito quem nos concede a mente de Cristo. Porque é o próprio Cristo em nós (Jo.16.12-19). Termos a mente de Cristo (I Co. 2:14-16). A harmonização da nossa mente com a mente de Cristo é, portanto, obra do Espírito, mediante sua capacidade de imprimir as mais fortes impressões do caráter e da vontade de Deus em nossa mente. É o Espírito de Cristo quem nos proporciona vida e paz (Rm. 8:6,9). É o Espírito quem dá testemunho da nossa filiação a Deus (Rm. 8:16).



Concluímos que nada existe de mais edificante para o crente do que a certeza de que ele é a habitação de Deus. Não tem motivos para pensar que Deus esteja ausente de sua vida ou que seja para ele um ser objetivo. O Espírito de Cristo vive agora em seu coração. Não é um visitante transitório. Aí está para ficar para sempre. Este divino hóspede não se satisfaz em ocupar apenas uma dependência de sua nova casa. Espera que lhe sejam entregues as chaves para poder transformá-la num verdadeiro santuário. E o crente, em santa reverência, poderá adorar a Deus, em culto permanente, no altar erguido em sua própria alma redimida e santificada.

Conclusão

A Bíblia fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo como diferentes manifestações, papéis, modos, títulos, atributos, relacionamento com o homem, as funções de um Deus, mas ela não se refere ao Pai, Filho e Espírito Santo como três pessoas, personalidades, vontades, mentes os deuses. Deus é o Pai de todos nós e de um modo um ímpar, é o pai do homem Jesus Cristo. Deus se manifestou em carne, na pessoa de Jesus Cristo, chamado o Filho de Deus. Deus é, também, chamado de Espírito Santo, o que enfatiza sua atividade na as vidas e assuntos do homem. Deus não está limitado a essas três manifestações. Entretanto, na gloriosa revelação do único Deus, o Novo testamento não se desvia do Monoteísmo estrito do Velho Testamento. Antes, a Bíblia apresenta Jesus como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Jesus não é apenas a manifestação de uma de três pessoas da à divindade, mas ele é a encarnação do Pai, o Jeová do Velho Testamento. Na realidade, em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.



XI. PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO

Todos cristãos devem ser cheios do Espírito Santo. Qualquer coisa menor que isto é só parte do plano de Deus para a nossa vida. Ser pleno do Espírito é ser cheio do Espírito (Ef. 5:18). Ser cheio do Espírito é ser controlado ou ser dominado pela sua presença e pelo Seu poder. Alguém alcoolizado é dominado pelo álcool; a presença e o poder do álcool sobrepujam suas capacidades e atitudes morais. Mas uma pessoa cheia do Espírito é dominada por Ele.

“Ser cheio do Espírito Santo não é tanto uma questão de obter mais do Espírito Santo, mas de Ele possuir uma fatia maior de nossa vida”. (M. J. Erickson)

Quando estamos cheio do Espírito, a questão não é termos mais dEle apesar de Sua atuação ser quantitativa; a questão não é quanto do Espírito nós temos, mas quanto o Espírito tem de nós.



Todo cristão não cheio do Espírito é incompleto. A ordem de Paulo aos cristãos de Éfeso “Enchei-vos do Espírito” é válida para todos os cristãos, em qualquer época, em qualquer lugar. Não há exceções. A conclusão lógica é que nós recebemos a ordem de ser cheios do Espírito, e estaremos pecando se não formos.

Nós temos que nos colocar à disposição do Espírito Santo, para que nos tornemos recipientes de bênçãos para o mundo quando Ele nos encher, não importa se grandes e bonitos, em posição de destaque ou pequenos, sem chamar a atenção.

1. A Plenitude do Espírito em momentos de crise. Em At 2:1-4 a plenitude sobressai de repente: subitamente todos ficaram cheios do Espírito Santo. Em Atos capítulo 4, a mesma experiência acontece: os discípulos, tendo sido oprimidos pelas autoridades judaicas, uma vez postos em liberdade encontram-se com os irmãos e, alegres, felizes, fazem uma oração de gratidão pelo privilégio de sofrer em nome de Jesus... “todos ficaram cheios do Espírito” (v. 31).

2. A Plenitude do Espírito como um processo na vida. Os textos que falam a este respeito são basicamente os seguintes: Atos 4:8, onde não se diz que Pedro ficou, mas que era cheio do Espírito Santo. Atos 6:5, onde o homem, para ser escolhido para o ministério de serviço na igreja não tinha de estar cheio do Espírito, mas ser cheio do Espírito Santo. Também em Atos 13:52, onde a plenitude do Espírito se manifesta na vida dos discípulos, que transbordavam da alegria e do poder do Espírito, indicando um estado contínuo e crescente.

3. Cheios Com Um Propósito. Deus tem um propósito em querer que fiquemos cheios do Espírito. Vemos em Atos 4:31, que os discípulos ficaram cheios do Espírito com um propósito – anunciar a Palavra de Deus. Qual é a nossa motivação para ficar cheio do Espírito Santo? O nosso desejo é meramente de interesse próprio, para auto-glorificação e auto-satisfação, ou é para glorificar a Cristo? O propósito da plenitude é que os que ficam cheios glorifiquem a Cristo. O Espírito Santo veio com este objetivo (João 16:14). Ou seja, o Espírito Santo não chama a atenção sobre Si mesmo, mas sobre Cristo (João 15:26). Este é um dos testes para saber se uma vida está cheia do Espírito. Cristo está se tornando mais evidente em nossa vida? As pessoas estão vendo mais dEle e menos de nós?

4. Poder para Uma Vida Santa. Precisamos ser cheios do Espírito Santo para glorificar a Cristo. Mas como é que nós glorificamos a Cristo? Nós glorificamos a Cristo vivendo para Deus – confiando, amando e obedecendo a Ele (Mt. 5:16; I Co. 10:31). Somente com o poder do Espírito Santo nós podemos glorificar a Cristo.

5. Poder para o Serviço. Nós também glorificamos a Deus servindo-O, o que também só podemos fazer no poder do Espírito Santo. Nós somos cheios do Espírito para servir (At. 6:3). Além disso, o Espírito Santo nos concede dons para a edificação da Igreja (Rm 12.6-8; 1Co 12.1-11; Ef 4.11,12).



Observação: como acabamos de ver, uma pessoa é plena do Espírito quando todas as áreas de sua vida são dominadas por Ele. E também somente dons espirituais não são prova da plenitude do Espírito. O que prova que uma pessoa é plena do Espírito Santo é quando em sua vida se manifesta o fruto do Espírito (Gl. 5:22-23). Esta é a verdadeira prova de que o Espírito Santo está atuando na vida de uma pessoa. Em particular, Paulo destacou o amor, considerando-o mais desejável que qualquer um dos dons (I Co. 13:1-3). O amor é o caminho mais excelente (1Co 12.31).

Não é opcional ficar cheio do Espírito; é uma necessidade. É indispensável a uma vida abundante ou a um serviço que deva ter êxito.



COMO FICAR CHEIO DO ESPÍRITO SANTO?

A Bíblia não nos dá formas claras e concisas de como ficar cheio do Espírito Santo. Mas ao analisarmos o NT como um todo, encontramos alguns pontos cruciais para sermos cheios do Espírito Santo.

1. Compreensão. O primeiro passo para ficar cheio do Espírito é compreensão. Há certas coisas que nós precisamos saber e compreender – verdades que Deus revelou em Sua Palavra.

1.1. A primeira verdade que precisamos compreender é que Deus nos deu o Seu Espírito Santo, e que ele mora em nós. Se nós aceitamos a Cristo como nosso Salvador, o Espírito de Deus habita em nós. Precisamos compreender que Sua presença é um fato. Deus prometeu que o Espírito viveria em todos os que pertencem a Cristo (Rm 8.9), e Deus não pode mentir. Nós aceitamos este fato pela fé.

1.2. Também devemos compreender que Deus ordena que nós fiquemos cheios do Espírito. Isto significa que é Sua vontade que nós fiquemos cheios – e recusar-se a ser cheio é agir contra a vontade de Deus. E Deus concederá a cada um que lhe pedir o Espírito Santo (Lc. 11:13).

2. Submissão. O segundo passo para ser cheio do Espírito Santo é o que nós podemos chamar de submissão. Como submissão referimo-nos a renúncia aos nossos métodos, procurando acima de tudo submeter-nos a Cristo como Senhor, ser governados por Ele em todas as áreas de nossa vida.

O pecado bloqueia o controle do Espírito Santo em nossa vida. A essência do pecado é a vontade própria – egocentrismo, ao invés de Cristocentrismo. Para sermos cheios do Espírito, controlados e dominados por Ele, temos de colocar a Cristo no centro de nossa vida, e tirar de lá o eu, ou seja, submeter-nos a Ele – permitir que Ele se torne Senhor em nossa vida.

Como concretizar isto?

2.1. Em primeiro lugar, arrepender-se e confessar todo pecado (I Jo 1:9).

2.2. Depois de confessar cada pecado conhecido e se arrepender dele, a segunda etapa da submissão é sujeitar-se a Deus e à Sua vontade.

2.2.1. A confissão e o arrependimento implicam em livrar-se de tudo o que impede que Deus controle nossa vida.

2.2.2. Sujeitar-se a Deus envolve colocarmo-nos total e completamente nas mãos de Deus, em completa submissão à Sua vontade para nossa vida. No capítulo 6 de Romanos, essa etapa de sujeição é apresentada com clareza. Paulo fala primeira de como o pecado nos governou no passado. Mas agora nós pertencemos a Cristo – não vivemos mais para o antigo dono, o pecado – mas para Cristo nosso dono.

3. Fé – Primeiro, temos que compreender algumas coisas, depois temos de nos submeter e entregar – e então temos de aprender o segredo de andar pela fé. O ponto central é este: quando estamos entregues a Deus e à Sua vontade, nós estamos cheios do Espírito Santo. O Espírito Santo nos controla e nos domina. Agora, a partir desta verdade, temos de agir, andar e viver na certeza plena de que Deus já nos encheu e que estamos sob seu controle. O Espírito Santo tomou conta de nós para nos guiar e dar poder (isto é promessa de Deus). Vivemos agora pela fé, considerando-nos mortos para o pecado e vivos para Deus (Rm. 6:11).

3.1. A plenitude do Espírito não é questão de sentimento, mas de fé e atitude. Podemos sentir fortemente a presença de Deus quando estamos cheios do Espírito. Mas não devemos confiar em nossos sentidos, mas nas promessas de Deus.

3.2. Precisamos também entender que a plenitude do Espírito não garante que sejamos perfeitos e sem pecado. Significa que estamos sendo controlados pelo Espírito, mas o pecado continua sendo real, espiando atrás da esquina para dar o bote na primeira oportunidade.

3.3. Ficar cheio do Espírito não deve ser um acontecimento único, uma vez, mas, um fato real e contínuo, cada dia da nossa vida. É um processo. Temos de nos entregar a Ele todo dia, diariamente temos de decidir ficar submissos. Em cada situação de conflito entre o “eu” e a vontade de Deus temos de tomar nossas decisões com base na nossa submissão contínua a Cristo.



Lembre-se: Deus quer que nós sejamos cheios do Espírito Santo

(Ef. 5:18).

Apelo

Você deseja ser cheio do Espírito Santo? Então abra o coração e deixe o Espírito Santo enchê-lo.











XII. A VISÃO

O facilitador

Introdução

Certa vez, Jesus ao chegar a uma cidade chamada Gadara, veio ao encontro de Jesus um homem possesso de demônios. Por isso, ele não se vestia, não morava em casa e vivia nos sepulcros Lc 8: 26-39. É exatamente isso que o diabo faz na vida de uma pessoa: Rouba, mata e destrói.

1. Não se vestia (vs 27)

Além daquele homem literalmente não se vestir, isso também aponta para algo em nossas vidas. Quando a Bíblia fala de roupas, ela está falando de atitudes e comportamentos. Então isso quer dizer que as atitudes e comportamentos daquele homem eram as piores possíveis.

2. Não habitava em casa (vs27)

Além daquele homem literalmente não morar em sua casa, isso também aponta para algo em nossas vidas. A casa fala de relacionamentos sadios e convivência harmoniosa e pacífica com os nossos. Isso significa que aquele homem não conseguia se relacionar bem com ninguém, muito menos ainda, com os seus familiares.

3. Vivia nos sepulcros (vs 27)

Além daquele homem viver literalmente nos sepulcros, isso também é um símbolo para nós hoje, ou seja, aquele homem se alimentava de morte. Não é isso que o mundo dá para nos alimentar? Drogas, bebidas, cigarro e coisa do gênero. Isso não é morte? Prostituição, jogos e adultérios, isso não é morte? Brigas, rixas e confusões, isso não é morte? Inculcar em nós um padrão de vida que não é o nosso, isso não é morte?

4. Preso com cadeias e grilhões (vs29)

As pessoas tentavam prender o endemoniado e não conseguia, pois ele a tudo arrebentava. Não é assim em nossas vidas? Quantas vezes as pessoas tentam nos ajudar a ficarmos livres da morte que nos rodeia e não conseguem isso? Quantas vezes nós mesmos tentamos nos libertar de certas atitudes e comportamentos e não conseguimos, por mais que queiramos? Isso são as cadeias colocadas pelo diabo para nos prender e só o nome de Jesus, só o poder de Deus pode destruí-las. Quantos como aquele homem estão por aí perdidos! Com certeza você deve conhecer muitos. Você mesmo estava assim e Jesus o libertou.

5. Volta para casa (vs 39)

Aquele homem ficou tão satisfeito com a libertação que Jesus fez na vida dele, devolvendo-lhe novamente a vida, que quis seguir a Jesus. O que Jesus disse a ele? Volte para a sua casa e conta aos seus o que Deus fez por você.

Essa é a mesma orientação que Jesus nos dá hoje, ou seja, volte para a sua casa. Retome os seus relacionamentos, ande em harmonia com sua família. Restaure os relacionamentos quebrados e destruídos. Porém, Jesus não disse só isso. Ele foi além e disse: conte aos seus, o que Deus fez por você.

Quem são os nossos “seus”? São todos aqueles que nos cercam e com quem nos relacionamos. Sejam pais, cônjuges, parentes, amigos, vizinhos, colegas de serviços e assim por diante. Você conhece alguém que precisa daquilo que você recebeu aqui? Na verdade o que Jesus comissionou aquele homem para fazer foi transformá-lo em “facilitador” dessas pessoas.



O que é o facilitador? É aquele enviado da parte de Deus para nos ajudar a completar o caminho que Deus nos deu para seguir. Alguém foi seu facilitador para que você estivesse aqui e recebesse o que recebeu da parte de Deus. Jesus enviou aquele homem para ajudar outros a serem tirados das mãos do diabo e de seus demônios.



O que a Bíblia diz que ele fez? Ele fez exatamente aquilo que Jesus disse que fizesse. Tornou-se o facilitador de alguém. Você conhece alguém que precisa receber o que você recebeu aqui? Então Deus o desafia a ser o facilitador dessa pessoa. Teremos outro Peniel e queremos que essas pessoas que você conhece, e que precisam, estejam aqui para também receberem de Deus o que você recebeu. Por isso, queremos fazer agora um apelo, não mais pensando somente em você, mas pensando nos seus conhecidos. Aqueles que querem se tornar o facilitadores de alguém, falando daquilo que Jesus fez por vocês, venham até aqui à frente, que nós queremos orar por vocês. Talvez, vocês podem dizer que não sabem como fazer e que ainda não têm tempo para ajudar alguém. Podem ficar tranquilos que nós vamos ajudá-los. Temos uma equipe só para orientá-los como ajudar os outros. São os nossos Ananias (facilitadores). Venha que queremos orar por você.

Agora, pensando em você

Temos muito ainda que aprender de Jesus. Temos que dar continuidade à obra que o Senhor começou aqui em nossas vidas. Por isso, a nossa Igreja se organizou para isso.



Na nossa igreja, nós temos culto de celebração aos domingos, sábados cultos de ministérios (jovens, mulheres, crianças) e reuniões de grupos familiares durante a semana. Essas reuniões promovem a intimidade, onde nós aprendemos a dar continuidade ao nosso relacionamento com Deus. Aprendemos a orar, a ler a Bíblia, a louvar a Deus, conhecer o propósito de Deus para nossas vidas, estabelecer relacionamentos, compartilhar nossas dificuldades e receber ajuda, tirar dúvidas e ajudar outras pessoas. Não podemos deixar que essas experiências que tivemos aqui sejam somente mais uma das muitas que tivemos em nossas vidas. Há necessidade de consolidarmos o que começamos aqui com o Senhor. O grupo é o lugar para fazermos isso. Nele, há um líder que também já passou por essas experiências que você está passando e que está apto a ajudá-lo a dar continuidade nesse processo de edificação de sua vida em Deus.