TUDO QUE VOCÊ
QUERIA SABER SOBRE AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ...
(...e
nem elas podiam lhe revelar)
“O
grande inimigo da verdade, muitas vezes, não é a mentira – deliberada,
maquinada e desonesta – mas o mito – persistente, persuasivo e irrealista.”
(Frase de um estadista)
Ao ser mencionado
o nome “Testemunhas de Jeová”, é comum vir à mente da maioria de nós a imagem
daquelas pessoas bem trajadas, geralmente gentis e sorridentes que batem às
nossas portas nas manhãs de domingo, dizendo-se proclamadores de “boas novas”
– usualmente chamando nossa
atenção para algum aspecto da problemática mundial e oferecendo sua literatura
– as revistas “A Sentinela” e “Despertai!”. É provável que você, leitor, já tenha
sido visitado por elas ou possua um parente próximo ou amigo que é membro deste
exótico movimento religioso. É igualmente digna de nota a persistência com que as Testemunhas de Jeová nos
convidam a conhecer melhor sua organização e suas crenças, oferecendo aos
moradores estudos bíblicos domiciliares. Fora deste aspecto, as únicas outras
coisas com que costumamos associar este grupo religioso são suas crenças
incomuns, as quais, às vezes,
ocupam espaço na imprensa, tais
como sua recusa em receber transfusões
de sangue (a mais polêmica de
todas) – mesmo ao custo de suas vidas – suarecusa em servir às forças armadas e a abstinência de algumas celebrações
populares, tais como o Natal ou aniversários.
À parte deste panorama superficial,
quase ninguém têm acesso ao conhecimento do mecanismo de funcionamento interno
da entidade, sua estrutura hierárquica, sua história, evolução doutrinária e a
metodologia de seus líderes. O mais curioso é que, caso se façam indagações a
uma Testemunha de Jeová sobre tais temas, obter-se-ão respostas superficiais e
sob uma ótica piedosa – contendo frequentemente termos estranhos ao leigo, tais
como “o escravo fiel e discreto”, “os Ungidos” ou “a Grande multidão” – os
quais pouco acrescentam de realmente significativo ao que já se sabe.
O objetivo deste artigo é tornar
disponível ao leitor, de forma sucinta e direta, uma síntese da história deste
movimento religioso e de seus ensinos ao longo dos anos, alguns dos quais –
creio – causariam surpresa até aos próprios adeptos. De fato,
algumas destas informações não estão disponíveis às próprias Testemunhas de Jeová
sinceras em nossos dias. Acredito que, uma vez tendo acesso a estas
informações, o leitor passará a ter uma visão ampla da organização, obtendo
assim subsídios para fazer uma avaliação imparcial da mesma e tornando-se apto
a fazer perguntas e dar respostas na próxima vez que uma Testemunha de Jeová
bater à sua porta. Cada informação fornecida neste artigo será, sempre que
possível, seguida da fonte bibliográfica – obtida, em sua maior parte, da própria literatura da religião (com nome, data e página).
Incrível como possa parecer, após esta leitura, o leitor provavelmente estará
mais familiarizado com os interstícios da instituição do que a própria
Testemunha de Jeová mediana – coisa que poderá facilmente ser comprovada por
ocasião da confrontação destas informações com o próximo pregador que o visitar
em sua casa. Primeiro, haverá uma seção de perguntas e respostas e depois um
resumo das doutrinas e declarações da religião, desde sua fundação até hoje
(acrescentei grifos às palavras mais importantes). É uma leitura, deveras,
fascinante. Vamos ao assunto:
Resposta:
O movimento religioso começou na cidade de Allegheny,
Pensilvânia – Estados Unidos, por volta de 1870. Seu criador chamava-se Charles Taze Russell, um comerciante, nascido
naquela cidade a 16 de Fevereiro de 1852. Ele fora criado como Presbiteriano,
mas afiliou-se à Igreja Congregacional. Desapontado com as religiões, perdeu
sua fé na Bíblia. Uma noite, em 1869, assistiu a um culto em uma Igreja
Adventista e recuperou sua fé. Formou
um grupo independente de
estudo e, em 1877, associou-se a Nelson
Barbour, um Segundo Adventista, com o qual passou a produzir publicações,
separando-se dele – por divergências de ponto de vista – cerca de dois anos depois. Em 1879, começou a publicar a revista Watch Tower, a qual, mais
tarde, se tornaria a bem
conhecida “A Sentinela”. O
Pastor Russell, entre outras
coisas, era adepto da piramidologia,
simpatizante da maçonaria e extraiu alguns de seus conceitos daastrologia e dos cálculos de um inglês chamado John Acquila Brown , sobre o “fim do mundo”. Ele
escreveu diversos livros durante sua vida, nenhum dos quais é hoje publicado. Os
seguidores do Pastor Russell chamavam-se inicialmente ‘Estudantes
da Bíblia’, tendo adquirido o nome ‘Testemunhas de Jeová’ apenas a partir de
1931. Estudiosos de religião consideram o movimento ‘Testemunhas de Jeová’ como
derivado do Segundo Adventismo e do ‘Millerismo’ do século 19.
Fonte: Testemunhas de Jeová –
Proclamadores do Reino de Deus (1993),
cap. 5 e Apocalypse Delayed – M. J. Penton (1985), parte I
Resposta:
Apesar de a religião existir há mais de um século, conta com apenas 5.912.492
(cinco milhões, novecentos e doze mil, quatrocentos e noventa e dois) membros no mundo inteiro (o
equivalente a 3,5 % da população do Brasil), espalhados por umas 230 terras. Todavia, suas
publicações já atingiram 294 línguas.
Fonte: Anuário 2.000 e Testemunhas de Jeová –
Proclamadores do Reino de Deus (1993),
pág. 520
Resposta:
Sim, desde o início do movimento religioso até a década de 50, já se haviam
formado mais de 30 seitas
dissidentes, algumas existentes até o dia de hoje. Eis o nome de algumas: Russellitas, Rutherfordistas, “Instituto de Piramidologia” (1920),
“Movimento Missionário da Casa do Leigo” (1918), “Associação dos Estudantes da Bíblia
da Epifania” (1955), “Vigias da Manhã” (1937), “Movimento Missionário da Casa
Laodicense” (1957), “Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora” (1932),
“Associação dos Estudantes da Bíblia Intransigentes” (1918), “Os Servos de Jah”
(1925), “Sociedade do Anjo de Jeová de Bíblias e Tratados” (1917), “Estudantes
da Bíblia Associados” (1917, nome inicial das TJ), “Testemunhas Cristãs de
Jeová”, “Verdadeiras Testemunhas de Jeová” e diversas outras.
Resposta:
Após aceitar uma revisita em seu lar, a pessoa é convidada a fazer um estudo
‘bíblico’ por meio da publicação Conhecimento
que Conduz à Vida Eterna (1995)
. Neste ínterim, ela é constantemente estimulada a frequentar as reuniões nos chamados “Salões do Reino” e a
participar delas e do serviço de pregação de porta em porta. O batismo é
realizado por imersão em água, por ocasião das chamadas ‘Assembléias de
Circuito’ ou de ‘Distrito’, as quais são realizadas periodicamente. Para
habilitar-se ao batismo, a pessoa (não
precisa ser maior de 18 anos de idade), deverá ter concluído, pelo menos, o
estudo da publicação já mencionada e deve fazer certos “ajustes” em sua vida,
como, por exemplo, recusar o
serviço militar (caso a pessoa
seja do sexo masculino e tenha 18 anos) por meio de um documento de eximição – o que, no Brasil, acarreta a perda dos direitos políticos (cassação) – e deixar o emprego, caso
este tenha algum vínculo direto com as forças armadas ou instituições políticas
ou religiosas.
Resposta: A pessoa deverá freqüentar 5 reuniões semanais, além do estudo
‘pessoal’ e do serviço de pregação, geralmente nos fins de semana. Deve, sempre
que possível, fazer proselitismo no trabalho, escola etc. Ela deverá
prestar um relatório mensal à organização, informando o total de
horas gastas na pregação a cada mês, bem como o total de revistas, livros e
brochuras distribuídos ao público. Além disso, deverá tomar parte regularmente
em demonstrações e discursos. Os varões são incentivados a atingir os ‘cargos’
de ‘servo ministerial’ ou de ‘ancião’ (pastor). Para ser um membro aprovado da
religião, a pessoa deve aceitar – sem
questionar – todos os ensinamentos da organização e
evitar pensamentos
independentes:
"A
associação aprovada com as Testemunhas de Jeová requer a aceitação de toda a
série dos verdadeiros ensinos da Bíblia, inclusiveas
crenças bíblicas singulares
das Testemunhas de Jeová."
- A Sentinela de 1/4/1986, pág. 31
"Evite idéias independentes....Como se
manifestam tais idéias independentes? Um modo comum é questionar o conselho provido pela
organização visível de Deus."
- A Sentinela de 15/7/1983, pág. 22
Resposta: tanto o transgressor moral como o dissidente são
submetidos a uma audiência a
portas fechadas (sem a presença
de observadores, exceto se forem testemunhas
do caso) perante um corpo composto normalmente por 3 ‘anciãos’ (pastores) –
denominado‘comissão judicativa’ –
o qual tem poderes para 1) apenas
admoestar privadamente 2)
suspender certos ‘privilégios’ (tais como proferir discursos) 3) censurar publicamente (o anúncio é feito diante de todos na
reunião semanal) ou 4) ‘desassociar’ a pessoa (excomunhão). Aquele que
desejar simplesmente deixar a religião sem ser desassociado, pode fazê-lo por
entregar um carta de renúncia ou por declarar publicamente não mais ser uma
Testemunha de Jeová. A partir daí, a pessoa é considerada ‘dissociada’ –
um eufemismo, na verdade, já que o tratamento dispensado à pessoa é o mesmo dos
desassociados (A Sentinela, 15/12/1981, p. 19). Nos casos anteriores, a
organização mantém um registro documental com os dados sobre a pessoa
e o motivo da desassociação,
através dos formulários S-77 e S-79,
os quais são remetidos e arquivados na sede da instituição (no caso do Brasil,
em Cesário Lange-SP). Os demais membros da religião devemcortar relações pessoais tanto com o desassociado como com o
dissociado, desaconselhando-se,
inclusive, o simples cumprimento.
Ainda que se trate de parente
próximo (pais, filhos ou
cônjuge), recomenda-se reduzir o contato ao mínimo
possível (A Sentinela, 15/4/1988, p. 28). Caso descumpra esta norma, este membro também estará sujeito a ser
desassociado.
"Se um publicador se recusa a fazer isto e ignora a proibição de se associar com o desassociado,
esse publicador está a rebelar-se contra a congregação de Jeová, e
"rebelião é o pecado de bruxaria, e teimosia é como idolatria e
terafins." Ele deve ser fortemente admoestado, ficando impressionado com
os fatos de que, por se associar com o desassociado ele é partícipe da
iniquidade e que pelo seu modo de proceder ele está a separar-se da congregação
para estar com o malfeitor. Se, depois de suficientes avisos, o publicador
persistir em se associar com a pessoa desassociada, em vez de se alinhar com a
organização de Jeová, ele também deve ser desassociado."
- A Sentinela, 1/10/1955, p. 607 (em inglês)
Aquele que consultar literatura crítica às crenças das
Testemunhas de Jeová ou der ouvidos aos argumentos dos dissidentes, poderá
igualmente receber a mesma disciplina.
A edição de A Sentinela de 1/10/1993, pág.
19, referindo-se aos dissidentes - normalmente chamados 'apóstatas' - diz:
"Alguns apóstatas professam
conhecer e servir a Deus, mas rejeitam ensinos ou requisitos delineados na Sua
Palavra. Outros afirmam crer na Bíblia, mas
rejeitam a organização de Jeová e tentam ativamente
obstaculizar a sua obra. Quando eles deliberadamente escolhem tal maldade
depois de conhecerem o que é correto, quando o mal se torna tão entranhado que
se torna parte inseparável de sua constituição, o cristão precisa odiar (no sentido bíblico da palavra) os que se agarraram
inseparavelmente à maldade.
Tal
'ódio santo' fora definido cerca de 40 anos antes:
"Temos de odiar no sentido mais verdadeiro, que é encarar com
extrema e ativa aversão, considerar como uma abominação, odioso, nojento,
detestar."
- A
Sentinela de 1/10/1952, pág. 599 (em inglês)
Fonte das
informações: Revista A
Sentinela de 15/12/1981,
págs. 20, 21 e 25; 15/4/1988, págs. 27 e 28; 1/7/1994, págs. 11-13 e outros
compêndios.
Resumo dos
principais ensinos e declarações (1879-2000)
"Assim como Jeová revelou suas verdades,
por meio da congregação cristã do 1o. século, assim também ele o faz
atualmente, por meio da atual congregação cristã. Por meio desta agência, faz com
que se cumpra o profetizar em escala intensificada e sem
paralelo. Toda esta atividade não é feita por acaso. Jeová é quem está por trás de toda ela."
- A Sentinela de 15/12/1964, pág. 749 (em português)
"Lá no ano de 613 AEC, Jeová... designou Ezequiel... para ser seu profeta...O mesmo se deu com as testemunhas ungidas e dedicadas de Jeová..."
- As Nações Terão de Saber que Eu
Sou Jeová, 1971,
pág. 63 (em português)
"...Quem é este profeta?...
Este 'profeta' não era um só homem, mas um
grupo de homens e mulheres. Era o grupo pequeno dos seguidores das pisadas
de Jesus Cristo, conhecidos naquele tempo como Estudantes Internacionais da
Bíblia. Hoje são conhecidos
como testemunhas
cristãs de Jeová."
- A Sentinela de 1/10/1972, pág. 581 (em português)
"... só a organização de Jeová, em toda a terra, é dirigida pelo espírito santo...Ela
é a única para qual a Palavra Sagrada de Deus, a
Bíblia, não é um livro lacrado...
a única organização na terra que compreende as 'coisas profundas
de Deus'!"
- A Sentinela de 1/1/1974, p. 18 (em português)
"...Ocupam uma posição similar a de Paulo s seus colaboradores, quando esse
apóstolo falou sobre as maravilhosas verdades que Deus revela ao seu povo: 'É
a nós que Deus tem revelado por intermédio
de seu espírito'."
- A Sentinela de 1/12/1982, pág. 13 (em português)
"A organização visível de Deus hoje também recebe orientação e direção teocráticas."
- Poderá Viver para Sempre... , 1982, pág. 195 (em português)
"...o 'profeta' suscitado por Jeová não tem sido um
único homem,... mas uma classe.
Os membros desta classe, iguais ao profeta-sacerdoteJeremias,
estão plenamente dedicados a Jeová Deus... Nesta data avançada, existe apenas um restante desta
classe do 'profeta' ainda na terra."
- A Sentinela de 1/5/1983, pág. 27 (em português)
"Nós apresentamos prova de que... a 'batalha do grande dia
do Deus Todo-Poderoso' (Rev. 16: 14)... terminará em 1914 A.D., com a vitória completa sobre
o governo terrestre..."
- Estudos
das Escrituras III, 1905,
editorial 26 (em inglês)
"...a completa destruição dos poderes... deste mundo maligno -
político, financeiro, eclesiástico - por volta do fim do Tempo dos gentios, outubro de1914."
- Estudos das
Escrituras IV, 1897,
págs. 604,622 (em inglês)
"A 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso'
(Rev. 16: 14)... terminará em 1915 A.D., com a vitória completa sobre
o governo terrestre...... consideramos uma verdade estabelecida que o
final dos reinos deste mundo, e o completo estabelecimento do reino de Deus,
se cumprirão próximo do fim de 1915 A.D."
- Estudos
das Escrituras III, 1915,
editorial 101 e 99 (em inglês)
"Parece conclusivo que as 'dores de aflição' da Sião
Nominal estão fixadas na passagem
de 1918...
há razões para crer que os anjos
caídosinvadirão as mentes de muitos da igreja nominal, levando-os a uma conduta
excessivamente tola e culminando
com sua destruição às mãos de massas enfurecidas...
Também, no ano de 1918,
quando Deus destruir as igrejas e seus membros aos milhões..."
- O Mistério Consumado, 1917, págs. 128,129 e 485 (em
inglês)
"Seja como for, há evidência de que o estabelecimento do Reino na
Palestina será provavelmente em 1925, dez anos mais tarde do que nós uma vez tínhamos calculado [isto é, 1915]."
- O Mistério Consumado, 1917, pág. 128 (em inglês)
"Por conseguinte, nós podemos esperar confiantemente que 1925 marcará o retorno de Abraão, Isaque, Jacó e os profetas fiéis da antiguidade...
um cálculo simples dos jubileus traz-nos a este
importante fato."
- Milhões que Agora Vivem Nunca Morrerão, 1920, págs. 88-90 (em inglês)
"... os meses que restam antes do Armagedom."
- A Sentinela de 15/9/1941, pág. 288
(em inglês)
"Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha
do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há
muito aguardado, começará então? Possivelmente... A diferença talvez envolva apenas
semanas, ou meses, não
anos."
- A Sentinela de 15/2/1969, pág. 115 (em
português)
"O apóstolo Paulo servia de ponta de lança na atividade
missionária cristã. Ele também lançava o alicerce para uma obra que seria terminada em nosso século vinte."
- A Sentinela de
1/1/1989, pág. 12 (em português)
Nota: Em 1929, as Testemunhas de Jeová construíram uma mansão em San Diego, Califórnia, EUA –
chamada Beth-Sarim – destinada a servir de residência aos
patriarcas bíblicos Abraão, Isaque e Jacó, cuja ressurreição havia sido prevista para 1925. Mas eles não apareceram
para tomar posse. Quem residiu lá até 1942 – ano de sua morte – foi, na
verdade, o então Presidente da organização, J.
F. Rutherford. Em 1939, foi
construído um abrigo antiaéreo
secreto em uma propriedade
vizinha – chamada Beth-Shan.
Pouco depois da II Guerra Mundial, a organização silenciosamente vendeu os dois
imóveis. A publicação oficial das Testemunhas de Jeová, o livro Proclamadores, admite a
existência de Beth-Sarim (pág. 76) – embora omita que a
escritura da casa foi feita em nome dos patriarcas bíblicos – e silencia
totalmente quanto à existência de Beth-Shan.
"Nunca se esqueça de que apenas a organização de Deus é que sobreviverá ao fim deste
sistema moribundo. Portanto, aja sabiamente e faça planos para a vida eterna
por construir seu futuro em harmonia com a organização de Jeová."
- A Sentinela, 15 de
fevereiro de 1985, p. 31
"Apenas as Testemunhas de Jeová, os
do restante ungido e os da Grande Multidão, qual organização unida sob a
proteção do Organizador Supremo, têm
esperança bíblica de sobreviver ao
iminente fim deste sistema condenado, dominado por Satanás, o diabo."
- A Sentinela de 1/9/1989, pág. 19
Acreditam que Jesus Cristo NÃO é o mediador de
TODA a humanidade, mas apenas de uma classe de 144.000 pessoas (os
“ungidos”), dos quais só restam hoje cerca de 9.000 no mundo inteiro entre as
fileiras das Testemunhas de Jeová – os únicos que vão para o céu; os demais,
chamados de “Grande Multidão” – os quais esperam ter vida eterna na terra como
seres de carne e osso – dependem da instituição, denominada “O Escravo Fiel e
Discreto”, para se salvar
“Assim, em sentido
bíblico estrito, Jesus é o mediador apenas dos cristãos Ungidos”.
- A Sentinela de 1/4/1979, pág. 31 – Perguntas dos Leitores (em inglês)
“As pessoas de todas as nações quem têm a
esperança de vida eterna na
terra beneficiam-se mesmo agora dos préstimos de Jesus. Embora ele não
seja seu Mediador legal, pois eles não estão no novo pacto, ele é o seu meio
de aproximar-se de Jeová.”
terra beneficiam-se mesmo agora dos préstimos de Jesus. Embora ele não
seja seu Mediador legal, pois eles não estão no novo pacto, ele é o seu meio
de aproximar-se de Jeová.”
- A Sentinela de 15/8/1989, pág. 31 (em inglês)
“Jesus Cristo não é o Mediador entre Jeová Deus e toda a humanidade. Ele é
o Mediador entre seu Pai Celestial, Jeová Deus, e a nação do Israel espiritual,
a qual é limitada a apenas 144.000 membros,...”
o Mediador entre seu Pai Celestial, Jeová Deus, e a nação do Israel espiritual,
a qual é limitada a apenas 144.000 membros,...”
- Segurança
Mundial sob o ‘Príncipe da
Paz’ (1986), pág. 10 (em
inglês)
“Além do mais, uma organização dirigida pelo espírito [de Deus] deve ser
usada em conexão com o envio destes verdadeiros pregadores de ‘boas novas’. ”
usada em conexão com o envio destes verdadeiros pregadores de ‘boas novas’. ”
- A Sentinela de 15/7/1984, págs. 14 e 15 (em
inglês)
RELIGIÕES FALSAS
As Testemunhas-de-jeová
As
"Testemunhas-de-jeová" formam uma das seitas que mais crescem
atualmente. Em face do seu proselitismo incontrolável, e do grande mal causado
por seus ensinos à vida do crente, necessário se faz estudá-la.
I. RESUMO
HISTÓRICO DO JEOVISMO
Charles
Taze Russell, fundador da seita "Testemunhas de Jeová", nasceu no
Estado da Pensilvânia, Estados Unidos, no ano de 1854. Perturbado pela doutrina
das penas eternas, tornou-se simpatizante da doutrina adventista, a qual abraçou
posteriormente. Como Russell possuía pontos de vista muito pessoais, principalmente
quanto à maneira e ao objetivo da vinda de Cristo, não demorou haver
divergência entre seus pontos de vista e os dos líderes adventistas. Nessa
época, em parceria com um adventista de nome N.H. Barbour, escreveu um livro.
Essa amizade, porém, durou pouco, pois logo se separaram, após uma acalorada
discussão quanto à doutrina da expiação. Um ano após, em 1872, Russell lança
os fundamentos do seu movimento, inicialmente com os nomes "Torre de Vigia
de Sião" e "Arauto da Presença de Cristo".
1.1. As
Idéias de Russell
Russell
vivia em freqüentes choques com as autoridades e os tribunais, dos quais nem
sempre se saía bem. Censurou as igrejas e seus líderes como porta-vozes do
engano e como instrumentos do diabo. Para preparação dos seus discípulos,
escreveu uma obra intitulada Estudos nas Escrituras, sobre a qual o
próprio Russell declarou ousadamente que seria melhor que ela fosse lida do que
lida a Bíblia sozinha. Contudo, mais tarde, ele mesmo chamou de
"imaturos" alguns de seus escritos primitivos.
Russell
foi um homem de mau procedimento. Casou-se em 1879. Várias vezes foi levado ao
tribunal por sua própria esposa, em face de maus tratos que sofria dele. Não
podendo ela suportá-lo mais, abandonou-o em 1887, dele divorciando-se em 1913.
Viu-se muitas vezes em apuros com a justiça devido a escândalos financeiros.
1.2.
JOSEPH FRANKLIN RlJTHERFORD
Charles
Taze Russell morreu a 9
de novembro de 19 16, sendo substituído pelo juiz Joseph Franklin
Rutherford.
Rutherford
excedeu em muito a atuação do próprio Russell, fundador da seita. Logo no
princípio da sua gestão, fundou a revista Despertai, com uma tiragem
mensal que vai a um milhão de exemplares. Esteve por vários meses na cadeia por
causa de alegadas "atividades antiamericanas", no inicio da entrada
dos Estados Unidos na Primeira Grande Guerra. Isto contribuía mais para que
Rutherford e seus seguidores tivessem maior ódio da "organização do
diabo" (como tratavam toda e qualquer espécie de organização política ou
religiosa que se opunha aos seus ensinos e às doutrinas). Rutherford morreu a 8 de janeiro de 19 42,
com 72 anos de idade.
1.3. Nathan
H. Knorr
Com a
morte de Rutherford, Nathan H. Knorr assumiu a os liderança da seita. No início
do seu mandato escreveu um ensaio com o título: "Testemunhas-de-jeová dos
Tempos Modernos", com a afirmação: "Deus Jeová é o organizador de
suas testemunhas sobre a terra". Prosseguindo, diz que o nome da
organização deriva-se da passagem de Isaías 43.10: "Vós sois minhas
testemunhas, diz Jeová".
1.4. Escravos
de um Sistema
As
Testemunhas-de-jeová demonstram um zelo incomum em tornarem conhecidas as suas
doutrinas, pelo que se dedicam ao máximo à venda de livros e revistas, de porta
em porta. Além
de se dedicarem com afinco a esse trabalho, quase todos dão uma parcela de
cooperação na disseminação das doutrinas da seita. W.J. Schenell,
ex-testemunha", diz que as "testemunhas" ficam sob constantes
pressões e com medo mortal dos seus líderes. Por exemplo: se não venderem
suficiente literatura, serão rebaixados à "classe de maus servos",
ou "servos inúteis".
1.5. Expansão
da Seita
Já em
1949, o Anuário das Igrejas Americanas trazia o seguinte: "As
testemunhas-de-jeová têm grupos em quase todas as cidades dos Estados Unidos,
bem como em outras partes do mundo, com o propósito de estudar a Bíblia. Não
fazem relatório de seus membros, nem anotam a assistência às reuniões.
Reúnem-se em salões alugados e não constróem templos para o seu próprio
uso".
A maior
parte dos seus esforços é gasta procurando alcançar pessoas já membros de
igrejas evangélicas, cujos preceitos eles põem em dúvida por meio de ensinos
subversivos. Enviam os seus representantes para os campos missionários
estrangeiros, onde, às vezes, entram em conflito com as autoridades.
II.
POR JEOVÁ E CONTRA CRISTO
Quanto à
Pessoa de Cristo, a doutrina das "testemunhas-de-jeová" é
essencialmente ariana, e se identifica muito bem com diferentes correntes
heréticas surgidas nos primeiros séculos da história da Igreja.
2.1. Rejeição da Divindade de Cristo
Quanto à
Pessoa e à divindade de Jesus Cristo, dizem os jeovistas:
"Este
[Jesus Cristo], não era Jeová Deus, mas estava 'existindo na forma de Deus'.
Como assim? Ele era uma pessoa espiritual, assim como 'Deus é Espírito'; era
poderoso, mas não Todo-poderoso como o é Jeová Deus: também ele existia antes
de todas as outras criaturas de Deus porque foi o primeiro filho que Jeová Deus
trouxe à existência. Por isso é chamado 'o Filho unigênito' de Deus, porque
Deus não teve associado ao trazer à existência o seu unigênito Filho... Ele não
é o autor da criação de Deus; mas, depois de Deus o haver criado como
primogênito, usou-o como seu obreiro associado ao trazer à existência todo o
resto da criação" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 34,35).
Em
resumo, o que se conclui deste ensino herético é que Jesus Cristo:
a. não é
Deus;
b. em sua
vida humana foi simplesmente uma pessoa espiritual;
c. não é
Todo-poderoso;
d. foi
criado pelo Pai, como criadas foram as demais coisas;
e. não é
o autor da Criação.
2.2. A
Bíblia Enfatiza a Divindade de Cristo
O
testemunho geral das Escrituras é que:
a. Cristo
é Deus (Jo 1.1; 10.30,33,38; 14.9,11; 20.28;
Rm 9.5; Cl 1.15; 2.9; Fp
2.6; Hb 1.3; 2 Co 5.19; 1
Pe 1.2; 1 Jo 5.2; Is 9.6).
b. Cristo
é Todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8).
c. Cristo
não foi criado, pois é eterno (Jo 1.18;
6.57; 8.19,58; 10.30,38; 14.7,9,10,20; 16.28;
17.21).
d. Cristo é o autor da Criação (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2,10;
Ap3.14).
Concepção
russelita da queda da Grande Babilônia
Muitas
afirmações feitas no Antigo Testamento a respeito de Jeová são cumpridas e
interpretadas no Novo Testamento, referindo-se a Jesus Cristo. Compare:
Isaías
40.3,4 com Lucas 1.68,69,76
Êxodo 3.14 com João 8.56-58
Jeremias 17.10 com Apocalipse 2.23
Isaías
60.19 com Lucas 2.32
Isaías 6.10 com João 12.37-41
Isaías
8.12,13 com 1 Pedro 3.14,15
Isaías
8.13,14 com 1 Pedro 2.7,8
Números
21.6,7 com 1 Coríntios 10.9
Salmos
23.1 com João 10.11; 1
Pedro 5.4
Ezequiel
34.11,12 com Lucas 19.10
Deuteronômio
6.16 com Mateus 4.10.
2.3. Provada a
Divindade de Cristo
Atributos
inerentes a Deus Pai relacionam-se harmoniosamente com Cristo, provando a sua
divindade. Deste modo a Bíblia apresenta-o como:
• O
Primeiro e o Último (Is 41.4; Cl 1.15,18; Ap 1.17; 21.6).
• Senhor
dos senhores (Ap 17.14).
• Senhor
de todos e Senhor da Glória (At 10.36; 1 Co 2.8).
• Rei dos
reis (Is 6.1-5; Jo 12.41; 1 Tm 6.15).
• Juiz
(Mt 16.27; 25.31,32; 2 Tm 4.1; At 17.31). •Pastor (SI 23.1; Jo 10.11,12).
• Cabeça
da Igreja (Ef 1.22).
•
Verdadeira Luz (Lc 1.78,79; Jo 1.4,9).
•
Fundamento da Igreja (Is 28.16; Mt 16.18).
• O
Caminho (Jo 14.6; Hb 10.19,20). •A Vida(Jo 11.25; 1 Jo 5.11,12).
•
Perdoador de pecados (SI 103.3; Mc 2.5; Lc 7.48,50).
•
Preservador de tudo (Hb 1.3; Cl 1.17).
• Doador
do Espírito Santo (Mt 3.11; At 1.5).
•
Onipresente (Ef 1.20-23).
•
Onipotente (Ap 1.8).
•
Onisciente (Jo 21.17).
•
Santificador(Hb2.11).
• Mestre
(Lc 21.15; Gl 1.12).
•
Ressuscitador de si mesmo (Jo 2.19).
•
Inspirador dos profetas (1 Pe 1.17).
•
Supridor de ministros à Igreja (Ef 4.11).
•
Salvador (Tt 3.4-6).
2.4. Jesus, O Verbo
Divino
Na. Tradução
do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs, versão bíblica forjada pelas
"testemunhas-de-jeová", lê-se João 1.1, assim: "No princípio era
a Palavra e a Palavra estava com Deus e a Palavra era um deus". Note o
final da expressão: "... um deus".
Entre as
famosas traduções da Bíblia conhecidas hoje, pelo menos «dezenove delas afirmam
que "A Palavra era Deus"; não "deus" com "d"
minúsculo, ou "um deus" qualquer. Veja, por exemplo:
• KING
JAMES VERSION - A Palavra era Deus.
•THE NEW
INTERNATIONAL VERSION (A Nova Versão Internacional) - A Palavra era Deus.
•
ROTHERHAM - A Palavra era Deus.
• DOUAY -
A Palavra era Deus.
•
JERUSALÉM BIBLE (A Bíblia de Jerusalém) - A Palavra era Deus.
•
AMERICAN STANDARD VERSION (Versão Padrão Americana) - e a Palavra era Deus.
• REVISED
STANDARD VERSION (Versão Padrão Revista) - e a Palavra era Deus.
• YOUNG'S
LITERAL TRANSLATION OF THE BIBLE (Tradução Literal da Bíblia, de Young) - e a
Palavra era Deus.
• THE NEW
LIFE TESTAMENT (O Testamento da Nova Vida) - a Palavra era Deus.
• MODERN
KING JAMES VERSION (Versão Moderna da King James) - a Palavra era Deus.
• NEW
TRANSLATION - DARB Y (Nova Tradução) - a Palavra era Deus.
• NUMERIC
ENGLISH NEW TESTAMENT - a Palavra era Deus.
• THE NEW
AMERICAN STANDARD BIBLE (A Nova Bíblia Padrão Americana) - e a Palavra era
Deus.
• THE NEW
TESTAMENT IN MODERN SPEECH -WEYMOUTH (O Novo Testamento em Linguagem Moderna) -
e a Palavra era Deus.
• THE NEW
TESTAMENT IN BASIC ENGLISH (O Novo Testamento em Inglês Básico) - e a Palavra
era Deus.
• THE NEW
TESTAMENT IN MODERN ENGLISH -MONTGOMERY (O Novo Testamento em Inglês Moderno) -
e a Palavra era Deus.
• THE NEW
TESTAMENT IN ENGLISH (Phillips) - essa Palavra estava com Deus e era Deus.
• THE
BERKLEY VERSION (A Versão de Berkley) - e a Palavra era Deus.
•
EMPHATIC DIAGLOTT (Publicação das testemunhas-de-jeová) - e o Logos era Deus.
Quatro
traduções não usam exatamente a expressão "a Palavra era Deus", mas
evidenciam a divindade de Cristo conforme o texto de João 1.1. São elas:
• AN
EXPANDED TRANSLATION - WEST (Uma Tradução Ampliada) - e a Palavra era, quanto à
sua essência, divindade absoluta.
• THE
AMPLIFIED BIBLE (A Bíblia Ampliada) - e a Palavra era o próprio Deus.
• LIVING
BIBLE (A Bíblia Viva) - antes que algo mais existisse, existia Cristo com
Deus. Ele sempre tem vivido e é Ele o próprio Deus.
• LAMSA -
E Deus era essa Palavra.
Quatro
traduções não ensinam claramente a divindade de Cristo, conforme João 1.1. São
elas:
• MOFATT
- O Logos era divino.
• TODAVS
ENGLISH VERSION (Versão em Inglês de Hoje) - e Ele era o mesmo que Deus.
•
GOODSPEED - A Palavra era divina.
• NEW
ENGLISH BIBLE (Nova Bíblia Inglesa) - e o que Deus era, a Palavra era.
Apenas
quatro traduções, negam a divindade de Cristo em João 1.1. São elas:
• THE NEW
WORLD TRANSLATION OF THE HOLY SCRIPTURES (Tradução do Novo Mundo das Escrituras
Sagradas) - e a Palavra era um deus.
• EMPHATIC
DIAGLOTT (tradução interlinear do grego) - e um deus era a Palavra.
• THE KINGDOM INTERLINEAR OF THE SCRIPTURES
(Tradução
do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas) - e deus era a Palavra.
• THE
KINGDOM INTERLINEAR (A Interlinear do Reino) - e a Palavra era um deus.
Todas
estas últimas quatro versões citadas são publicadas e distribuídas pelas
testemunhas-de-jeová.
2.5. Depoimento
da Teologia
Das
dezenove traduções mencionadas, que afirmam que "a Palavra era Deus",
pelo menos treze delas foram feitas por piedosos cristãos. Quanto aos
tradutores das versões citadas pelas testemunhas-de-jeová, as quais afirmam
que "a Palavra era um deus", põe-se em dúvida a sanidade espiritual
dos seus tradutores, inclusive se tinham mesmo algum conhecimento das línguas
originais das Escrituras. De maneira especial, a Emphatic Diaglott, citada
pelas "testemunhas" com maior freqüência, foi feita por Benjamin
Wilson, cristadelfiano, membro de uma seita falsa.
A
esperteza das "testemunhas" não conhece limites, seja quando têm de
torcer a Bíblia, seja falsificando as traduções ou interpolando textos de obras
alheias.
Em um
artigo intitulado "Uma Tradução Errada e Chocante", o doutor Julios
R. Mantey, escreve:
"A Manual
Grammar of the Greek New Testament, do qual sou co-autor, é citado pelos
tradutores do apêndice da Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras
Gregas. Eles citaram-me fora do contexto. Apuradas pesquisas descobriram
ultimamente abundante e convincente evidência de que a tradução de João 1.1
por 'deus era a Palavra' ou 'a Palavra era um deus' não tem qualquer apoio
gramatical."
Em carta
de 11 de julho de 1974, encaminhada à Sociedade Torre de Vigia, quartel-general
das testemunhas-de-jeová, escreve o doutor Mantey: "Não existe qualquer
afirmação na nossa gramática que alguma vez quisesse implicar que 'um deus'
era a tradução admissível em João 1.1... Não revela erudição, nem mesmo é
razoável traduzir João 1.1 por 'a Palavra era um deus'. A ordem das palavras
tornou obsoleta e incorreta tal tradução. A vossa citação da regra de Colwell
é inadequada, porque indica apenas parte das suas conclusões... Ambos os
eruditos escreveram que, quando pretendiam dar a idéia indefinida, os
escritores dos Evangelhos colocavam regularmente o nome predicativo depois do
verbo, e tanto Colwell como Harner afirmaram que Theos, em João 1.1, não
é indefinido e não deve ser traduzido por 'um deus. Os escritores da Torre de
Vigia parecem ser os únicos a advogar tal tradução agora. A evidência contra
eles parece de 99%.
"Em
vista dos fatos precedentes, principalmente por me terdes citado fora do
contexto, peço-vos por meio desta que não volteis a citar A Manual Grammar
ofthe Greek New Testament, como fazeis há 24 anos. Peço ainda que, de agora
em diante, não me citeis, nem a mim nem a esta obra, em qualquer das vossas
publicações.
"Também,
que pública e imediatamente apresenteis desculpas na revista Torre de Vigia,
uma vez que as minhas palavras não tiveram nenhuma relevância no que toca à
ausência do artigo antes de Theos, em João 1.1", conclui o doutor
Mantey.
Se João
1.1 quisesse dizer "a Palavra era um deus", o apóstolo teria usado no
grego a palavra theios, que significa "um deus", um ser meio
divino; em vez de Theos (Deus), que João usou conscientemente.
O doutor
James L. Boyer, do Seminário Teológico da Graça, de Winona Lake, Indiana,
Estados Unidos, escreveu: "Para um estudante familiarizado com a língua
grega, João 1.1 é a expressão mais forte possível da absoluta divindade da
Palavra, muito mais do que seria com o uso do artigo. O fato de não ser usado o
artigo no grego descreve, qualifica e enfatiza a natureza e a característica do
substantivo usado. O emprego do artigo particulariza e identifica, aponta para
o indivíduo. Se João tivesse escrito o artigo definido com a palavra Deus, teria
significado que a Palavra e Deus eram o mesmo indivíduo, uma negação da
Trindade. Mas ao empregar a Palavra Deus sem o artigo, diz qual é o
caráter da Palavra. Ele é Deus. Ele é alguém cujo caráter é descrito pela
palavra Deus".
Concepção
russelita do paraíso terrestre no porvir
III
DERROCADA ESCATOLÓGICA
Embora
nada de proveitoso haja no sistema doutrinário das testemunhas-de-jeová,
existem aspectos nele que são por demais absurdos. Queremos nos referir em
particular a alguns desses aspectos da sua doutrina escatológica, ou seja, a
doutrina das últimas coisas.
3.1. A
Segunda Vinda de Cristo
Afirmam
as testemunhas-de-jeová:
"Cristo
Jesus vem, não em forma humana, mas como criatura espiritual e gloriosa... Ele
vem, portanto, desta vez, não em humilhação, não na semelhança dos homens, mas
em sua glória, e todos os anjos com ele.
"Alguns
podem citar as palavras dos anjos: 'Esse Jesus que dentre vós foi recebido no
céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu' (At 1.11). Notem, porém,
que este texto não diz que ele virá com a mesma aparência, ou no mesmo corpo,
mas somente do mesmo modo" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 184,185).
3.2. O
Armagedom e o Governo de Cristo
"A
batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso (o Armagedom) terminará em 1914,
com a derrocada completa do governo do mundo... e o pleno estabelecimento do
reino de Cristo" (Russell, Estudos nas Escrituras, vol. II, pp.
101,170).
Segundo o
ensino de Russell, Cristo voltou à Terra e começou o seu governo de paz no ano
de 1914.
3-3- O
Juízo Final
"Na
primavera de 1918, veio o Senhor, e começou o juízo, primeiro da 'casa de Deus'
e depois das nações deste mundo" (Seja Deus Verdadeiro, p. 284).
3.4. Objeções Bíblicas a
Esse Ensino
Ensinar
que Cristo será invisível por ocasião da sua segunda vinda, e que Ele estará
dotado de outro corpo que não seja o corpo da sua ressurreição, é ensino
contrário a muitas passagens das Escrituras, dentre as quais se destacam
Zacarias 12.10; Mateus 24.30 e Apocalipse 6.15-17.
Quanto ao
dia em que se dará a vinda de Cristo, diz Mateus 24.36: "A respeito
daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão
somente o Pai". — Como, pois, o saberão essas falsas testemunhas-de-Jeová?
Vendo
fracassada a sua previsão quanto à segunda vinda de Cristo, Russell arquitetou
uma alteração à sua falsa teoria: "A data era correta, porém,
equivoquei-me quanto à forma; o reino não terá caráter material e visível, como
havia anunciado, mas será espiritual e invisível" (Seja Deus Verdadeiro,
pp. 22,25).
Tendo
chegado a data anunciada por Russell, em lugar da paz milenária do reino de
Cristo, rebentou no mundo a Primeira Guerra Mundial, que enlutou milhares e
milhares de famílias em toda a Terra.
4.5. Ordem dos Eventos Escatológicos
A escatologia
russelita é mais uma prova inconteste de quão herética é a seita das
testemunhas-de-jeová. Ao contrário da escatologia russelita, a Bíblia apresenta
os eventos escatológicos na seguinte ordem:
a. O
arrebatamento da Igreja.
b. O
comparecimento dos crentes diante do Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro
no céu, e a Grande Tribulação na Terra.
c.
Batalha do Armagedom.
d.
Manifestação de Cristo em glória com os seus santos e anjos.
e.
Julgamento das nações.
f. Prisão
de Satanás por mil anos.
g. Inauguração
do reino milenar de Cristo na Terra.
h.
Soltura de Satanás por um breve espaço de tempo, mas logo será novamente preso
para todo o sempre, i. Juízo do Grande Trono Branco, j. Estabelecimento de novo
céu e da nova Terra.
Ninguém
em sã consciência se atreveria a afirmar que já tenha ocorrido qualquer um
desses eventos na Terra. Quando ocorreu o arrebatamento da Igreja? Onde estão
agora o novo céu e a nova Terra?
Diante de
todo este disparate e desrespeito demonstrado por parte das testemunhas-de-jeová
quanto à Palavra de Deus, vale a pena lembrar as palavras de Apocalipse
22.18,19:
"Eu,
a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se
alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos
escritos neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro
desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa, e
das coisas que se acham escritas neste livro".
IV.
SÍNTESE DOUTRINÁRIA DAS "TESTEMUNHAS"
A
doutrina das testemunhas-de-jeová forma uma grande miscelânea mais bem
identificada pela desordem e pela negação que lhe são peculiares. Atente para
os seguintes aspectos desta doutrina:
4.1. A
Alma do Homem
"Os
cientistas e cirurgiões não foram capazes de encontrar no homem nenhuma prova
determinante de imortalidade. Não podem encontrar nenhuma evidência indicativa
de que o homem possui uma alma imortal... Assim, vemos que a pretensão de que o
homem possui uma alma imortal, e que, portanto, difere das bestas, não é
bíblica" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 56,59).
4.2. 0
Inferno
"A
doutrina de um inferno ardente onde os iníquos, depois da morte, são torturados
para sempre, não pode ser verdadeira, principalmente por quatro razões: 1)
está inteiramente fora das Escrituras; 2) é irracional; 3) é contrária ao amor
de Deus; 4) é repugnante à justiça" (Seja Deus Verdadeiro, p. 79).
4.3. A Igreja
"Em
Apocalipse 14.1,3, a Bíblia é terminante ao predizer que o total final da
igreja celeste será de 144.000, segundo o decreto de Deus" (Seja Deus
Verdadeiro, p. 112). Daí surgiu o falso ensino de que só 144.000 salvos
irão para o céu.
4.4. Refutação
Desse Ensino:
A
doutrina das "testemunhas" quanto à alma humana apóia-se em teorias
de homens sem Deus. O inequívoco testemunho das Escrituras é que o homem não só
foi feito alma vivente, mas também possui uma alma imortal, o que o faz
diferente das demais criaturas da Terra.
É
evidente que "alma" na Bíblia nem sempre significa a mesma coisa, e
que a variação do seu significado depende muito das circunstâncias em que a
palavra é usada, como por exemplo mostram os seguintes casos:
a. A alma
como o próprio sangue (Lv 17.14).
b. A alma
como a pessoa em si mesma (Gn 46.22). c A alma como a própria vida (Lv 22.3).
d. A alma
como o espírito e o coração (Dt 2.30).
e. A alma
como elemento distinto do espírito e do corpo (Hb 4.12; 1Ts5.23; Jó 12.10; 27.3; 1 Pe 2.11; Mt 10.28).
4.5. Sheol, Hades, Geena e Tártaro
A palavra
"inferno" na Bíblia tem significados que variam de acordo com o texto
em que é citado. Há quatro palavras na Bíblia na Edição Revista e Atualizada,
que são traduzidas por "inferno":
• Sheol
- o mundo dos mortos (Dt 32.22; SI 9.17; etc).
• Hades
- é a forma grega para o hebraico Sheol, e significa o lugar das
almas que partiram deste mundo (Mt 11.23; Lc 10.15; Ap 6.8).
• Geena
- termo usado para designar um lugar de suplício eterno (Mt 5.22,29,30; Lc
12.5).
• Tártaro
- o mais profundo do abismo no Hades; significa encerrar no suplício eterno
(2 Pe 2.4; Dn 12.2).
Nenhuma
destas palavras significa "sepultura". A palavra hebraica para
"sepultar" é queber (Gn 50.5), e a grega é mnemeion. E
verdade que a palavra hebraica sheol algumas vezes está traduzida como
"sepultura" em algumas de nossas Bíblias em português, mas isso se dá
por força de uma tradução equivocada.
Quanto às
quatro alegações das "testemunhas", de que a doutrina referente ao
inferno não pode ser verdadeira, respondemos: 1) E um assunto largamente
tratado ao longo da Bíblia Sagrada. 2) Ainda que irracional à mente embotada
das "testemunhas", não o é à mente do crente que crê na veracidade
das Escrituras. 3) É compatível com o amor de Deus, que hoje apela aos homens.
4) É compatível com a justiça divina, que tem reservado o céu para os salvos e
o inferno para os pecadores impenitentes.
4.6. Só 144.000?
O ensino
jeovista de que só 144.000 salvos formarão a igreja triunfante é contrário às
seguintes passagens das Escrituras:
•
"Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador,
o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20).
•
"Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que ninguém podia
enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e
diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e
clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao
Cordeiro, pertence a salvação" (Ap 7.9,10).
V. A
MENTIRA DESMASCARADA
As
"testemunhas" têm suas mentes entorpecidas pelo erro, perversão e
engano do diabo. De tanto blasfemarem de Deus e da sua Palavra é-lhes quase
impossível se deixarem iluminar pela luz do Evangelho. Eles foram programados,
"educados" e robotizados para crerem nas mentiras e embustes de
Russell, Rutherford e Knorr, líderes jeovistas. Todos, em vida, dizendo-se
detentores de conhecimentos que os faziam mestres do hebraico e do grego, línguas
originais da Bíblia, foram desmascarados e levados à vergonha pública por
parte de tribunais de suas épocas.
5.1. Uma Tradução Infiel
Na
impossibilidade de encontrar na Bíblia respaldo para os absurdos cridos e
defendidos pelo jeovismo, alguns líderes desta seita manipularam a tradução de
uma bíblia cheia de heresias, como forma de sacralizar os seus erros e
embustes. Essa tradução recebeu o nome de Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas.
Por muitos
anos foram mantidos em sigilo os nomes dos autores dessa tradução de fundo de
quintal. Em um julgamento, em 1954, na Escócia, respondeu a
"testemunha" F.W. Franz que a razão de tal sigilo era porque o
comitê de tradução queria que ela permanecesse anônima, e não buscava qualquer
glória ou honra Para a obra da tradução, ostentando nomes ligados a ela. Mas o
senhor William Cetnar, que trabalhou por vários anos na sede da
Sociedade
Torre de Vigia, quartel-general das testemunhas-de-jeová, no Brooklyn, Nova
Iorque, Estados Unidos, analisa o problema e conclui dizendo que o anonimato
dos tradutores da citada bíblia tem duplo significado: 1) As qualificações dos
tradutores não podiam ser verificadas e avaliadas. 2) Não havia ninguém que
assumisse a responsabilidade pela tradução. E a seguir, cita os nomes de Nathan
H. Knorr, A. D. Schroeder, G. D. Gangas, M. Henschel, e do próprio F. W. Franz,
como tradutores da citada bíblia, conforme dizem as "testemunhas",
traduzida diretamente dos originais hebraico e grego (?).
5.2. O
Mestre de Línguas que Ignorava Línguas
F.W.
Franz, que se dizia mestre em hebraico, demonstrou absoluta ignorância quanto
ao manejo da citada língua. Veja, por exemplo, a troca de perguntas e respostas
entre o Procurador da Coroa Escocesa e o próprio Franz, retiradas de uma peça
do julgamento sofrido por Franz em novembro de 1954, na Escócia:
P. Também
se familiarizou com o hebraico?
R. Sim...
P.
Portanto, tem instrumentos lingüísticos substanciais à sua disposição?
R. Sim,
para uso do meu trabalho bíblico.
P. Penso
que o senhor é capaz de ler e seguir a Bíblia em hebraico, grego, latim,
espanhol, português, alemão e francês...
R. Sim
(Prova de Acusação p. 7)...
P. O
senhor mesmo lê e fala hebraico, não é verdade?
R. Eu não
falo hebraico.
P. Não
fala?
R. Não.
P. Pode,
o senhor mesmo, traduzir isto para o hebraico?
R. O quê?
P. Este
quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis.
R. O
senhor quer dizer, aqui?
P. Sim.
R. Não,
eu não tentaria fazer isso (Prova da acusação, p. 61).
(Não nos esqueçamos
de que Franz é apontado entre os tradutores da Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagrada, a Bíblia jeovista.)
5.3. Russell
Ignorava o Grego
Em 1912,
o reverendo J.J. Ross, na época pastoreando a Igreja Batista de James Street,
em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado por Charles Russell (o pai
espiritual das "testemunhas-de-jeová"), por haver publicado um
panfleto: Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russell, no
qual Ross garantia que Russell era ignorante no que diz respeito à língua
grega; o que Russell considerou difamatório. No final do processo o reverendo
Ross foi absolvido, ficando provadas as acusações feitas contra Russell.
A
seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos do citado processo, e
registra perguntas feitas pelo advogado Staunton (advogado de Ross) a Russell:
P. O
senhor conhece o alfabeto grego?
R. Oh!
Sim!
P. O
senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as visse?
R.
Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
P.
Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da página 447, que tenho em
mãos?
R. Bem,
não sei se seria capaz.
P. O
senhor não conhece essas letras? Veja se as conhece.
R.
"Meu caminho..."
(Ele foi
interrompido nesse ponto e não lhe permitiram explicar.)
P. O
senhor conhece a língua grega? R. Não.
5.4. Conclusão
Os
incidentes aqui citados poderiam ser de nenhuma importância, caso não
soubéssemos que as testemunhas-de-jeová, feitas sob medida, possuem as mesmas
habilidades de seus mestres quanto à aplicação do velho truque que os faz
passar por conhecedores das línguas originais da Bíblia. Dizer que sabem grego
é uma coisa; prová-lo é coisa bem diferente.
Veja um
método infalível de provar como as testemunhas-de-jeová nada conhecem de grego.
Tome um Novo Testamento grego, e peça que qualquer um deles designe um
determinado texto (João 3.16 é um exemplo). Facilmente você descobrirá que as
testemunhas-de-jeová, a despeito de "sinceras", estão redondamente
equivocadas e presas pelo engano do deus deste século, que, com sua astúcia,
tem cegado o entendimento dos homens, de sorte que não sejam iluminados pela
luz do Evangelho.
Dez Razões Que Provam Que as Testemunhas de
Jeová Não São de Deus
A Bíblia diz-nos que devemos testar tudo. (1 Tessalonicenses 5:21) Ao longo dos anos eu testei as Testemunhas de Jeová. Fui criado nessa religião e os meus pais, avós e bisavós eram Estudantes da Bíblia ou Testemunhas de Jeová. Estou feliz por já não ser membro da comunidade conhecida como Testemunhas de Jeová porque não acredito que os ensinos delas sejam religiosos, nem cristãos.
Alguns talvez perguntem: “Bem, porque é que não permaneceu lá para tentar mudar o movimento?” Muitos de nós tentaram fazer isso, mas foi impossível, do mesmo modo que foi impossível para os cristãos primitivos reformar o Judaísmo dos seus dias. Nós fomos expulsos das sinagogas. Portanto, para avisar outras pessoas e para refutar algumas das alegações disparatadas feitas por apologistas das Testemunhas de Jeová, neste artigo apresento razões concretas porque penso que a fé das Testemunhas de Jeová é estéril, não-cristã. Embora até seja possível encontrar Cristo entre algumas Testemunhas de Jeová, a mentalidade dessa comunidade é basicamente anti-cristã.
Portanto, aqui estão algumas razões históricas porque as Testemunhas de Jeová, dirigidas pela Watchtower Bible and Tract Society, não são de Deus:
Ponto 1
As Testemunhas de Jeová ensinaram continuamente falsas profecias desde o início do seu movimento.
· Afirmaram falsamente que o fim do mundo atual, ou sistema de coisas, viria em 1914 e 1925. Deixaram repetidamente implícito que o mundo acabaria em 1975.
· Disseram que os santos (o restante dos 144.000) seriam levados para o céu em 1878, 1881, 1914, 1918 e 1920.
· Entre 1925 e 1950, ensinaram que os príncipes da antiguidade (os antepassados de Jesus) regressariam na ressurreição antes da batalha do Armagedom.
· Ensinaram durante muito tempo que o “fim derradeiro” viria em 1914. Quando isso não aconteceu, eles passaram a dizer que o fim viria antes de desaparecer a geração que estava viva em 1914. Agora também mudaram isto.
Ponto 2
As Testemunhas de Jeová afirmam que a luz aumenta mais e mais. De facto, elas mudaram certas doutrinas para trás e para a frente muitas vezes.
· Em 1880 Russell disse que a Igreja não estava sob o novo pacto. Em 1881 disse que estava. Em 1907 disse outra vez que não estava. Como resultado disto, ocorreu o Cisma [divisão] do Novo Pacto, que incluiu alguns dos familiares de Russell. Mais tarde, Rutherford recuou exatamente para a posição defendida pelos New Covenanters [os dissidentes que defendiam que a igreja estava sob o novo pacto].
· A organização mudou a sua posição muitas vezes sobre quem seria e quem não seria ressuscitado. Os pobres habitantes de Sodoma ora são ressuscitados ora são enviados para a Geena, com intervalos de poucos anos.
· A organização vacilou vez após vez em assuntos médicos, muitas vezes com conseqüências sérias para as vidas e saúde das Testemunhas de Jeová. Vejam-se, por exemplo, as muitas posições diferentes acerca das vacinas, dos transplantes de órgãos e do sangue.
· A organização andou para trás e para a frente na questão do serviço alternativo.
· A organização agora defende que os Poderes Mais Altos ou Autoridades Superiores mencionados em Romanos capítulo 13 são os governantes seculares das nações, exatamente como Russell e a maioria das igrejas defenderam. Rutherford teve uma nova luz acerca deste assunto em 1929 que lhe disse que as Autoridades Superiores eram Jeová Deus e Cristo Jesus.
Ponto 3
A organização das Testemunhas de Jeová nem sempre afirmou ser guiada pelo espírito. Nos dias de Russell, o pastor acreditava que ele e o restante ungido eram a Igreja e eram guiados pelo espírito. Mas quando Rutherford tomou o poder, ele argumentou que como Cristo veio ao Templo em 1918 e estava a governar, o espírito santo já não estava presente com o restante. Rutherford ensinou que recebia mensagens ou “flashes de luz no Templo” que vinham dos tronos de Jeová e de Cristo. Dizia também que “novas verdades” eram-lhe reveladas pessoalmente pelos anjos. Depois de ele morrer, Knorr e Franz regressaram ao ensino que diz serem as Testemunhas de Jeová dirigidas pelo espírito.
Ponto 4
As Testemunhas de Jeová foram muito além das Escrituras. Muitas leis que elas desenvolveram não têm nada a ver com as Escrituras: o registo do tempo gasto a pregar, a criação de uma forma hierárquica de governo, a desassociação [excomunhão] dos que fumam ou celebram o Natal e aniversários, muitas regras a respeito do que é próprio ou impróprio o casal fazer na cama, leis a respeito de votar, aceitar cargos públicos, etc., etc.
Ponto 5
Através da Watch Tower Society e de inúmeras declarações públicas, a liderança do movimento tem dito muitas vezes mentiras ultrajantes.
· Em 1894, tanto C. T. Russell como a esposa disseram que o seu casamento era muito harmonioso e que não havia problemas entre eles. Mais tarde, no momento em que se divorciaram, ambos admitiram que tinham existido problemas entre eles em 1894. E apesar disto eles amaldiçoaram vários trabalhadores da Casa da Bíblia [nome do Betel naquele tempo] por terem dito a verdade na publicação Harvest Siftings [Peneira das Colheitas].
· As declarações de Russell acerca de não ter mudado as suas doutrinas em 1909 durante o Cisma do Novo Pacto são pura e simplesmente escandalosas. Se ele acreditava no que disse, estava-se a enganar a si próprio em grande escala.
· Rutherford e companhia mentiram abertamente acerca da razão porque os 4 directores da Watch Tower foram afastados em 1917. A Watch Tower Society perpetua esta mentira até ao dia de hoje. Pode-se mostrar claramente que eles mentiram e ainda estão a mentir através das declarações que fizeram sob juramento no caso de tribunal United States vs. Rutherford et al..
· A Watch Tower tem mentido continuamente acerca da natureza das políticas que tinha na Alemanha Nazi em 1933. A Declaração publicada em Berlim em 1933 foi uma tentativa de colaboração [ou compromisso] com os Nazis, foi abertamente anti-semita, anti-britânica e anti-americana.
· Os ataques que a Sociedade fez contra várias pessoas que questionaram o comportamento dos seus líderes não foi outra coisa senão uma tirada contínua de mentiras. Foi isso que aconteceu em 1894, 1909, 1917, 1918, durante a guerra de Rutherford contra os anciãos eletivos no fim da década de 1920 e na década de 1930, e especificamente no caso de pessoas como Walter Salter, Olin Moyle, Carl Jonsson, Raymond Franz e muitos outros milhares de pessoas, incluindo eu próprio.
Ponto 6
As assim chamadas ‘comissões judicativas’ das Testemunhas de Jeová não operam com base nos princípios bíblicos, com os assuntos tratados de forma aberta e perante pessoas comuns como era o caso em Israel e nas congregações cristãs primitivas. As Testemunhas de Jeová seguem o exemplo do Santo Ofício da Inquisição e dos tribunais feitos à porta fechada, em segredo. Conseqüentemente, acontecem muitas injustiças perante estas ‘comissões judicativas.’
Ponto 7
A pesquisa da Watch Tower é infantil e muitas vezes é desonesta. É típico eles não citarem corretamente as fontes, fazerem citações fora do contexto e avançarem idéias que são completamente bizarras.
· A New World Translation [Tradução do Novo Mundo] contém uma enorme quantidade de argumentação tendenciosa e deturpações intencionais.
· Os artigos da Watch Tower sobre ciência são extremamente maus, e o material que publicam sobre assuntos tais como a evolução é notoriamente desonesto.
· Os trabalhos de tipo histórico feitos pela Watch Tower são ainda piores. O livro Proclamadores [editado em 1993] e o livro As Testemunhas de Jeová no Propósito Divino são uma tentativa de se travestirem de historiadores profissionais para contarem a sua história. Pessoalmente, sinto-me ofendido pelo facto de ao mesmo tempo que me condenam como apóstata e vituperam as minhas publicações, apropriam-se livremente da minha informação e chegam até a usar o meu trabalho nos tribunais.
Ponto 8
As Testemunhas de Jeová ignoram as claras instruções bíblicas em Tiago e noutras partes do Novo Testamento a respeito de obras de caridade, como cuidar das viúvas, dos órfãos e do próximo. Vender revistas de porta em porta não enche barriga. Neste sentido, as Testemunhas de Jeová têm fé (tal como os demônios) mas não têm obras. Não passam de “címbalos barulhentos que retinem”.
Ponto 9
As Testemunhas de Jeová ensinam que, com exceção do restante ungido, são salvas através das obras em vez de ser pela fé. Mais ainda, é-lhes dito que só o restante tem Jesus Cristo como mediador. A vasta maioria é informada que não deve participar na comunhão [Ceia de Cristo]. Como lhes é dito que não são membros do corpo de Cristo, não nascem de novo e não são guiados pelo Espírito (exceto os membros do restante), em que situação se encontram as Testemunhas de Jeová? Romanos 8:9 (ACF) diz: “... Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. (Romanos 8:9)
Todo o que não tem o Espírito de Cristo, não lhe pertence.”
Ponto 10
As Testemunhas de Jeová tornaram-se conhecidas devido ao seu papel na destruição casamentos e nos casos de custódia de crianças. Nos tribunais dos Estados Unidos e do Canadá existem mais casos de custódia de crianças envolvendo Testemunhas de Jeová do que todos os outros casos de custódia de crianças (relacionados com religião) juntos. É óbvio que isto diz algo a respeito das Testemunhas de Jeová que não é particularmente atrativo.
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