quinta-feira, 22 de setembro de 2011


TUDO QUE VOCÊ QUERIA SABER SOBRE AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ...
(...e nem elas podiam lhe revelar)
“O grande inimigo da verdade, muitas vezes, não é a mentira – deliberada, maquinada e desonesta – mas o mito – persistente, persuasivo e irrealista.”
                                                                                          (Frase de um estadista)

          Ao ser  mencionado o nome “Testemunhas de Jeová”, é comum vir à mente da maioria de nós a imagem daquelas pessoas bem trajadas, geralmente gentis e sorridentes que batem às nossas portas nas manhãs de domingo, dizendo-se proclamadores de “boas novas” –  usualmente chamando nossa atenção para algum aspecto da problemática mundial e oferecendo sua literatura – as revistas “A Sentinela” e “Despertai!”.  É provável que você, leitor, já tenha sido visitado por elas ou possua um parente próximo ou amigo que é membro deste exótico movimento religioso. É igualmente digna de nota a persistência com que as Testemunhas de Jeová nos convidam a conhecer melhor sua organização e suas crenças, oferecendo aos moradores estudos bíblicos domiciliares.  Fora deste aspecto, as únicas outras coisas com que costumamos associar este grupo religioso são suas crenças incomuns,  as quais, às vezes, ocupam espaço na imprensa,  tais como sua recusa em receber transfusões de sangue (a mais polêmica de todas) – mesmo ao custo de suas vidas – suarecusa em servir às forças armadas e a abstinência de algumas celebrações populares, tais como o Natal ou aniversários.
         À parte deste panorama superficial, quase ninguém têm acesso ao conhecimento do mecanismo de funcionamento interno da entidade, sua estrutura hierárquica, sua história, evolução doutrinária e a metodologia de seus líderes. O mais curioso é que, caso se façam indagações a uma Testemunha de Jeová sobre tais temas, obter-se-ão respostas superficiais e sob uma ótica piedosa – contendo frequentemente termos estranhos ao leigo, tais como “o escravo fiel e discreto”, “os Ungidos” ou “a Grande multidão” – os quais pouco acrescentam de realmente significativo ao que já se sabe.
         O objetivo deste artigo é tornar disponível ao leitor, de forma sucinta e direta, uma síntese da história deste movimento religioso e de seus ensinos ao longo dos anos, alguns dos quais – creio –  causariam surpresa até aos próprios adeptos. De fato, algumas destas informações não estão disponíveis às próprias Testemunhas de Jeová sinceras em nossos dias. Acredito que, uma vez tendo acesso a estas informações, o leitor passará a ter uma visão ampla da organização, obtendo assim subsídios para fazer uma avaliação imparcial da mesma e tornando-se apto a fazer perguntas e dar respostas na próxima vez que uma Testemunha de Jeová bater à sua porta. Cada informação fornecida neste artigo será, sempre que possível, seguida da fonte bibliográfica – obtida, em sua maior parte, da própria literatura da religião (com nome, data e página). Incrível como possa parecer, após esta leitura, o leitor provavelmente estará mais familiarizado com os interstícios da instituição do que a própria Testemunha de Jeová mediana – coisa que poderá facilmente ser comprovada por ocasião da confrontação destas informações com o próximo pregador que o visitar em sua casa. Primeiro, haverá uma seção de perguntas e respostas e depois um resumo das doutrinas e declarações da religião, desde sua fundação até hoje (acrescentei grifos às palavras mais importantes). É uma leitura, deveras, fascinante. Vamos ao assunto:  
Resposta: O movimento religioso começou na cidade de Allegheny, Pensilvânia – Estados Unidos, por volta de 1870. Seu criador chamava-se Charles Taze Russell, um comerciante, nascido naquela cidade a 16 de Fevereiro de 1852. Ele fora criado como Presbiteriano, mas afiliou-se à Igreja Congregacional. Desapontado com as religiões, perdeu sua fé na Bíblia. Uma noite, em 1869, assistiu a um culto em uma Igreja Adventista e recuperou sua fé.  Formou um  grupo independente de estudo e, em 1877, associou-se a Nelson Barbour, um Segundo Adventista, com o qual passou a produzir publicações, separando-se dele – por divergências de ponto de vista  – cerca de dois anos depois.  Em 1879, começou a publicar a revista Watch Tower, a qual, mais tarde, se tornaria  a bem conhecida “A Sentinela”. O Pastor Russell, entre outras coisas, era adepto da piramidologia, simpatizante da maçonaria e extraiu alguns de seus conceitos daastrologia e dos cálculos de um inglês chamado John Acquila Brown , sobre o “fim do mundo”. Ele escreveu diversos livros durante sua vida, nenhum dos quais é hoje publicado. Os seguidores do Pastor Russell chamavam-se inicialmente ‘Estudantes da Bíblia’, tendo adquirido o nome ‘Testemunhas de Jeová’ apenas a partir de 1931. Estudiosos de religião consideram o movimento ‘Testemunhas de Jeová’ como derivado do Segundo Adventismo e do ‘Millerismo’ do século 19.
Fonte: Testemunhas de Jeová – Proclamadores do Reino de Deus (1993), cap. 5 e Apocalypse Delayed – M. J. Penton (1985), parte I  
Resposta: Apesar de a religião existir há mais de um século, conta com apenas 5.912.492 (cinco milhões, novecentos e doze mil, quatrocentos e noventa e dois)  membros no mundo inteiro (o equivalente a 3,5 % da população do Brasil), espalhados por  umas 230 terras. Todavia, suas publicações já atingiram 294 línguas.
Fonte: Anuário 2.000 e Testemunhas de Jeová – Proclamadores do Reino de Deus (1993), pág. 520  
Resposta: Sim, desde o início do movimento religioso até a década de 50, já se haviam formado mais de 30 seitas dissidentes, algumas existentes até o dia de hoje. Eis o nome de algumas: Russellitas, Rutherfordistas,  “Instituto de Piramidologia” (1920), “Movimento Missionário da Casa do Leigo” (1918),  “Associação dos Estudantes da Bíblia da Epifania” (1955), “Vigias da Manhã” (1937), “Movimento Missionário da Casa Laodicense” (1957), “Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora” (1932), “Associação dos Estudantes da Bíblia Intransigentes” (1918), “Os Servos de Jah” (1925), “Sociedade do Anjo de Jeová de Bíblias e Tratados” (1917), “Estudantes da Bíblia Associados” (1917, nome inicial das TJ), “Testemunhas Cristãs de Jeová”, “Verdadeiras Testemunhas de Jeová” e diversas outras.

Resposta: Após aceitar uma revisita em seu lar, a pessoa é convidada a fazer um estudo ‘bíblico’ por meio da publicação Conhecimento que Conduz à Vida Eterna (1995) . Neste ínterim, ela é constantemente estimulada a frequentar as reuniões nos chamados “Salões do Reino” e a participar delas e do serviço de pregação de porta em porta. O batismo é realizado por imersão em água, por ocasião das chamadas ‘Assembléias de Circuito’ ou de ‘Distrito’, as quais são realizadas periodicamente. Para habilitar-se ao batismo, a pessoa  (não precisa ser maior de 18 anos de idade), deverá ter concluído, pelo menos, o estudo da publicação já mencionada e deve fazer certos “ajustes” em sua vida, como, por exemplo, recusar o serviço militar (caso a pessoa seja do sexo masculino e tenha 18 anos) por meio de um documento de eximição – o que, no Brasil, acarreta a perda dos direitos políticos (cassação) – e deixar o emprego, caso este tenha algum vínculo direto com as forças armadas ou instituições políticas ou religiosas.

Resposta: A pessoa deverá freqüentar 5 reuniões semanais, além do estudo ‘pessoal’ e do serviço de pregação, geralmente nos fins de semana. Deve, sempre que possível, fazer proselitismo no trabalho, escola etc. Ela deverá prestar um relatório mensal à organização, informando o total de horas gastas na pregação a cada mês, bem como o total de revistas, livros e brochuras distribuídos ao público. Além disso, deverá tomar parte regularmente em demonstrações e discursos. Os varões são incentivados a atingir os ‘cargos’ de ‘servo ministerial’ ou de ‘ancião’ (pastor). Para ser um membro aprovado da religião, a pessoa deve aceitar – sem questionar  todos os ensinamentos da organização e evitar pensamentos independentes: 
"A associação aprovada com as Testemunhas de Jeová requer a aceitação de toda a série dos verdadeiros ensinos da Bíblia, inclusiveas crenças bíblicas singulares das Testemunhas de Jeová." 
                                                                      - A Sentinela de 1/4/1986, pág. 31
  "Evite idéias independentes....Como se manifestam tais idéias independentes? Um modo comum é questionar o conselho provido pela organização visível de Deus."
                                                                       - A Sentinela de 15/7/1983, pág. 22  
Resposta: tanto o transgressor moral como o dissidente são submetidos a uma audiência a portas fechadas (sem a presença de observadores, exceto se forem  testemunhas do caso) perante um corpo composto normalmente por 3 ‘anciãos’ (pastores) – denominado‘comissão judicativa’ – o qual tem poderes para 1) apenas admoestar privadamente  2) suspender certos ‘privilégios’ (tais como proferir discursos) 3) censurar publicamente (o anúncio é feito diante de todos na reunião semanal) ou 4) ‘desassociar’ a pessoa (excomunhão). Aquele que desejar simplesmente deixar a religião sem ser desassociado, pode fazê-lo por entregar um carta de renúncia ou por declarar publicamente não mais ser uma Testemunha de Jeová.  A partir daí, a pessoa é considerada ‘dissociada’ – um eufemismo, na verdade, já que o tratamento dispensado à pessoa é o mesmo dos desassociados (A Sentinela, 15/12/1981, p. 19). Nos casos anteriores, a organização mantém um registro documental com os dados sobre a pessoa e o motivo da desassociação, através dos formulários S-77 e S-79, os quais são remetidos e arquivados na sede da instituição (no caso do Brasil, em Cesário Lange-SP). Os demais membros da religião devemcortar relações pessoais tanto com o desassociado como com o dissociado,  desaconselhando-se, inclusive, o simples cumprimento. Ainda que se trate de parente próximo (pais, filhos ou cônjuge), recomenda-se reduzir o contato ao mínimo possível (A Sentinela, 15/4/1988, p. 28). Caso descumpra esta norma, este membro também estará sujeito a ser desassociado. 
"Se um publicador se recusa a fazer isto e ignora a proibição de se associar com o desassociado, esse publicador está a rebelar-se contra a congregação de Jeová, e "rebelião é o pecado de bruxaria, e teimosia é como idolatria e terafins." Ele deve ser fortemente admoestado, ficando impressionado com os fatos de que, por se associar com o desassociado ele é partícipe da iniquidade e que pelo seu modo de proceder ele está a separar-se da congregação para estar com o malfeitor. Se, depois de suficientes avisos, o publicador persistir em se associar com a pessoa desassociada, em vez de se alinhar com a organização de Jeová, ele também deve ser desassociado." 
- A Sentinela, 1/10/1955, p. 607 (em inglês)
Aquele que consultar literatura crítica às crenças das Testemunhas de Jeová ou der ouvidos aos argumentos dos dissidentes, poderá igualmente receber a mesma disciplina. 
A edição de A Sentinela de 1/10/1993, pág. 19, referindo-se aos dissidentes - normalmente chamados 'apóstatas' - diz:
"Alguns apóstatas professam conhecer e servir a Deus, mas rejeitam ensinos ou requisitos delineados na Sua Palavra. Outros afirmam crer na Bíblia, mas rejeitam a organização de Jeová e tentam ativamente obstaculizar a sua obra. Quando eles deliberadamente escolhem tal maldade depois de conhecerem o que é correto, quando o mal se torna tão entranhado que se torna parte inseparável de sua constituição, o cristão precisa odiar (no sentido bíblico da palavra) os que se agarraram inseparavelmente à maldade. 
Tal 'ódio santo' fora definido cerca de 40 anos antes:
"Temos de odiar no sentido mais verdadeiro, que é encarar com extrema e ativa aversão, considerar como uma abominação, odioso, nojento, detestar."
- A Sentinela de 1/10/1952, pág. 599 (em inglês)
Fonte das informações: Revista A Sentinela de 15/12/1981, págs. 20, 21 e 25; 15/4/1988, págs. 27 e 28; 1/7/1994, págs. 11-13 e outros compêndios.
Resumo dos principais ensinos e declarações (1879-2000)  
"Assim como Jeová revelou suas verdades, por meio da congregação cristã do 1o. século, assim também ele o faz atualmente, por meio da atual congregação cristã. Por meio desta agência, faz com que se cumpra o profetizar em escala intensificada e sem paralelo. Toda esta atividade não é feita por acaso. Jeová é quem está por trás de toda ela."
- A Sentinela de 15/12/1964, pág. 749  (em português)
"Lá no ano de 613 AEC, Jeová... designou Ezequiel... para ser seu profeta...O mesmo se deu com as testemunhas ungidas e dedicadas de Jeová..."
- As Nações Terão de Saber que Eu Sou Jeová, 1971, pág. 63  (em português)
"...Quem é este profeta?... Este 'profeta' não era um só homem, mas um grupo de homens e mulheres. Era o grupo pequeno dos seguidores das pisadas de Jesus Cristo, conhecidos naquele tempo como Estudantes Internacionais da Bíblia. Hoje são conhecidos como testemunhas cristãs de Jeová."
- A Sentinela de 1/10/1972, pág. 581  (em português)
"...  a organização de Jeová, em toda a terra, é dirigida pelo espírito santo...Ela é a única para qual a Palavra Sagrada de Deus, a Bíblia, não é um livro lacrado... a única organização na terra que compreende as 'coisas profundas de Deus'!"
- A Sentinela de 1/1/1974, p. 18 (em português)
"...Ocupam uma posição similar a de Paulo s seus colaboradores, quando esse apóstolo falou sobre as maravilhosas verdades que Deus revela ao seu povo: 'É a nós que Deus tem revelado por intermédio de seu espírito'."
- A Sentinela de 1/12/1982, pág. 13  (em português)
"A organização visível de Deus hoje também recebe orientação e direção teocráticas."
- Poderá Viver para Sempre... , 1982, pág. 195  (em português)
"...o 'profeta' suscitado por Jeová não tem sido um único homem,... mas uma classe. Os membros desta classe, iguais ao profeta-sacerdoteJeremias, estão plenamente dedicados a Jeová Deus... Nesta data avançada, existe apenas um restante desta classe do 'profeta' ainda na terra."
- A Sentinela de 1/5/1983, pág. 27  (em português)

"Nós apresentamos prova de que... a 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso' (Rev. 16: 14)... terminará em 1914 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre..."
- Estudos das Escrituras III, 1905, editorial 26 (em inglês)
"...a completa destruição dos poderes... deste mundo maligno - político, financeiro, eclesiástico - por volta do fim do Tempo dos gentios, outubro de1914."
- Estudos das Escrituras IV, 1897, págs. 604,622  (em inglês) 
"A 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso' (Rev. 16: 14)... terminará em 1915 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre...... consideramos uma  verdade estabelecida que o final dos reinos deste mundo, e o completo estabelecimento do reino de Deus, se cumprirão próximo do fim de 1915 A.D."
- Estudos das Escrituras III, 1915, editorial 101 e 99 (em inglês)
"Parece conclusivo que as 'dores de aflição' da Sião Nominal estão fixadas na passagem de 1918... há razões para crer que os anjos caídosinvadirão as mentes de muitos da igreja nominal, levando-os a uma conduta excessivamente tola e culminando com sua destruição às mãos de massas enfurecidas... Também, no ano de 1918, quando Deus destruir as igrejas e seus membros aos milhões..."
- O Mistério Consumado, 1917, págs. 128,129 e 485 (em inglês)
"Seja como for, há evidência de que o estabelecimento do Reino na Palestina será provavelmente em 1925, dez anos mais tarde do que nós uma vez tínhamos calculado [isto é, 1915]."
- O Mistério Consumado, 1917, pág. 128 (em inglês)
"Por conseguinte, nós podemos esperar confiantemente que 1925 marcará o retorno de Abraão, Isaque, Jacó e os profetas fiéis da antiguidade... um cálculo simples dos jubileus traz-nos a este importante fato."
- Milhões que Agora Vivem Nunca Morrerão, 1920, págs. 88-90 (em inglês)
"... os meses que restam antes do Armagedom."
- A Sentinela de 15/9/1941, pág. 288  (em inglês)
"Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há muito aguardado, começará então? Possivelmente... A diferença talvez envolva apenas semanas, ou meses, não anos."
- A Sentinela de 15/2/1969, pág. 115  (em português)
"O apóstolo Paulo servia de ponta de lança na atividade missionária cristã. Ele também lançava o alicerce para uma obra que seria terminada em nosso século vinte."
- A Sentinela de 1/1/1989, pág. 12  (em português)
Nota: Em 1929, as Testemunhas de Jeová construíram uma mansão em San Diego, Califórnia, EUA – chamada Beth-Sarim – destinada a servir de residência aos patriarcas bíblicos Abraão, Isaque e Jacó, cuja ressurreição havia sido prevista para 1925. Mas eles não apareceram para tomar posse. Quem residiu lá até 1942 – ano de sua morte – foi, na verdade, o então Presidente da organização, J. F. Rutherford. Em 1939, foi construído um abrigo antiaéreo secreto em uma propriedade vizinha – chamada Beth-Shan. Pouco depois da II Guerra Mundial, a organização silenciosamente vendeu os dois imóveis. A publicação oficial das Testemunhas de Jeová, o livro Proclamadores, admite a existência de Beth-Sarim (pág. 76) – embora omita que a escritura da casa foi feita em nome dos patriarcas bíblicos – e silencia totalmente quanto à existência de Beth-Shan.  

     "Nunca se esqueça de que apenas a organização de Deus é que sobreviverá ao fim deste sistema moribundo. Portanto, aja sabiamente e faça planos para a vida eterna por construir seu futuro em harmonia com a organização de Jeová." 
- A Sentinela, 15 de fevereiro de 1985, p. 31
  "Apenas as Testemunhas de Jeová, os do restante ungido e os da Grande Multidão, qual organização unida sob a proteção do Organizador Supremo, têm esperança bíblica de sobreviver ao iminente fim deste sistema condenado, dominado por Satanás, o diabo."
 - A Sentinela de 1/9/1989, pág. 19  
Acreditam que Jesus Cristo NÃO é o mediador de TODA a humanidade, mas apenas de uma classe de 144.000 pessoas (os “ungidos”), dos quais só restam hoje cerca de 9.000 no mundo inteiro entre as fileiras das Testemunhas de Jeová – os únicos que vão para o céu; os demais, chamados de “Grande Multidão” – os quais esperam ter vida eterna na terra como seres de carne e osso – dependem da instituição, denominada “O Escravo Fiel e Discreto”, para se salvar
“Assim, em sentido bíblico estrito, Jesus é o mediador apenas dos cristãos Ungidos”.
                    -  A Sentinela de 1/4/1979, pág. 31 – Perguntas dos Leitores (em inglês)
“As  pessoas  de todas as nações quem têm a esperança de vida eterna na   
terra
 beneficiam-se mesmo agora dos préstimos de Jesus. Embora ele não   
seja seu Mediador legal
, pois eles não estão no novo pacto, ele é o seu meio   
de aproximar-se de Jeová.”
- A Sentinela de 15/8/1989, pág. 31 (em  inglês) 
“Jesus Cristo não é o Mediador entre Jeová Deus e toda a humanidade. Ele é 
o Mediador entre seu Pai Celestial, Jeová Deus, e a nação do Israel espiritual, 
a qual é limitada a apenas 144.000 membros,...”
      - Segurança Mundial  sob o ‘Príncipe da Paz’ (1986), pág. 10 (em inglês)
“Além do mais, uma organização dirigida pelo espírito [de Deus] deve ser   
usada em conexão com o envio destes verdadeiros pregadores de ‘boas novas’. ”
- A Sentinela de 15/7/1984, págs. 14 e 15 (em inglês) 

RELIGIÕES  FALSAS
As Testemunhas-de-jeová

As "Testemunhas-de-jeová" formam uma das seitas que mais crescem atualmente. Em face do seu proselitismo incontrolável, e do grande mal causado por seus ensinos à vida do crente, necessário se faz estudá-la.

I. RESUMO HISTÓRICO DO JEOVISMO
Charles Taze Russell, fundador da seita "Testemunhas de Jeová", nasceu no Estado da Pensilvânia, Estados Unidos, no ano de 1854. Perturbado pela doutrina das penas eternas, tornou-se simpatizante da doutrina adventista, a qual abraçou posteriormen­te. Como Russell possuía pontos de vista muito pessoais, princi­palmente quanto à maneira e ao objetivo da vinda de Cristo, não demorou haver divergência entre seus pontos de vista e os dos líderes adventistas. Nessa época, em parceria com um adventista de nome N.H. Barbour, escreveu um livro. Essa amizade, porém, durou pouco, pois logo se separaram, após uma acalorada discus­são quanto à doutrina da expiação. Um ano após, em 1872, Russell lança os fundamentos do seu movimento, inicialmente com os nomes "Torre de Vigia de Sião" e "Arauto da Presença de Cristo".

1.1. As Idéias de Russell
Russell vivia em freqüentes choques com as autoridades e os tribunais, dos quais nem sempre se saía bem. Censurou as igrejas e seus líderes como porta-vozes do engano e como instrumentos do diabo. Para preparação dos seus discípulos, escreveu uma obra intitulada Estudos nas Escrituras, sobre a qual o próprio Russell declarou ousadamente que seria melhor que ela fosse lida do que lida a Bíblia sozinha. Contudo, mais tarde, ele mesmo chamou de "imaturos" alguns de seus escritos primitivos.
Russell foi um homem de mau procedimento. Casou-se em 1879. Várias vezes foi levado ao tribunal por sua própria esposa, em face de maus tratos que sofria dele. Não podendo ela suportá-lo mais, abandonou-o em 1887, dele divorciando-se em 1913. Viu-se muitas vezes em apuros com a justiça devido a escândalos financeiros.

1.2. JOSEPH FRANKLIN RlJTHERFORD
Charles Taze Russell morreu a 9 de novembro de 1916, sendo substituído pelo juiz Joseph Franklin Rutherford.
Rutherford excedeu em muito a atuação do próprio Russell, fundador da seita. Logo no princípio da sua gestão, fundou a re­vista Despertai, com uma tiragem mensal que vai a um milhão de exemplares. Esteve por vários meses na cadeia por causa de alegadas "atividades antiamericanas", no inicio da entrada dos Estados Unidos na Primeira Grande Guerra. Isto contribuía mais para que Rutherford e seus seguidores tivessem maior ódio da "or­ganização do diabo" (como tratavam toda e qualquer espécie de organização política ou religiosa que se opunha aos seus ensinos e às doutrinas). Rutherford morreu a 8 de janeiro de 1942, com 72 anos de idade.

1.3. Nathan H. Knorr
Com a morte de Rutherford, Nathan H. Knorr assumiu a os liderança da seita. No início do seu mandato escreveu um ensaio com o título: "Testemunhas-de-jeová dos Tempos Modernos", com a afirmação: "Deus Jeová é o organizador de suas testemunhas sobre a terra". Prosseguindo, diz que o nome da organização deri­va-se da passagem de Isaías 43.10: "Vós sois minhas testemunhas, diz Jeová".

1.4. Escravos de um Sistema
As Testemunhas-de-jeová demonstram um zelo incomum em tornarem conhecidas as suas doutrinas, pelo que se dedicam ao máximo à venda de livros e revistas, de porta em porta. Além de se dedicarem com afinco a esse trabalho, quase todos dão uma parce­la de cooperação na disseminação das doutrinas da seita. W.J. Schenell, ex-testemunha", diz que as "testemunhas" ficam sob constantes pressões e com medo mortal dos seus líderes. Por exem­plo: se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à "clas­se de maus servos", ou "servos inúteis".

1.5. Expansão da Seita
Já em 1949, o Anuário das Igrejas Americanas trazia o seguinte: "As testemunhas-de-jeová têm grupos em quase todas as ci­dades dos Estados Unidos, bem como em outras partes do mun­do, com o propósito de estudar a Bíblia. Não fazem relatório de seus membros, nem anotam a assistência às reuniões. Reúnem-se em salões alugados e não constróem templos para o seu pró­prio uso".
A maior parte dos seus esforços é gasta procurando alcançar pessoas já membros de igrejas evangélicas, cujos preceitos eles põem em dúvida por meio de ensinos subversivos. Enviam os seus representantes para os campos missionários estrangeiros, onde, às vezes, entram em conflito com as autoridades.

II. POR JEOVÁ E CONTRA CRISTO
Quanto à Pessoa de Cristo, a doutrina das "testemunhas-de-jeová" é essencialmente ariana, e se identifica muito bem com di­ferentes correntes heréticas surgidas nos primeiros séculos da his­tória da Igreja.

2.1. Rejeição da Divindade de Cristo
Quanto à Pessoa e à divindade de Jesus Cristo, dizem os jeovistas:
"Este [Jesus Cristo], não era Jeová Deus, mas estava 'existin­do na forma de Deus'. Como assim? Ele era uma pessoa espiritu­al, assim como 'Deus é Espírito'; era poderoso, mas não Todo-poderoso como o é Jeová Deus: também ele existia antes de todas as outras criaturas de Deus porque foi o primeiro filho que Jeová Deus trouxe à existência. Por isso é chamado 'o Filho unigênito' de Deus, porque Deus não teve associado ao trazer à existência o seu unigênito Filho... Ele não é o autor da criação de Deus; mas, depois de Deus o haver criado como primogênito, usou-o como seu obreiro associado ao trazer à existência todo o resto da cria­ção" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 34,35).

Em resumo, o que se conclui deste ensino herético é que Jesus Cristo:
a. não é Deus;
b. em sua vida humana foi simplesmente uma pessoa espiritual;
c. não é Todo-poderoso;
d. foi criado pelo Pai, como criadas foram as demais coisas;
e. não é o autor da Criação.

2.2. A Bíblia Enfatiza a Divindade de Cristo
O testemunho geral das Escrituras é que:
a. Cristo é Deus (Jo 1.1; 10.30,33,38; 14.9,11; 20.28; Rm 9.5; Cl 1.15; 2.9; Fp 2.6; Hb 1.3; 2 Co 5.19; 1 Pe 1.2; 1 Jo 5.2; Is 9.6).
b. Cristo é Todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8).
c. Cristo não foi criado, pois é eterno (Jo 1.18; 6.57; 8.19,58; 10.30,38; 14.7,9,10,20; 16.28; 17.21).
d.  Cristo é o autor da Criação (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2,10;
Ap3.14).

Concepção russelita da queda da Grande Babilônia

Muitas afirmações feitas no Antigo Testamento a respeito de Jeová são cumpridas e interpretadas no Novo Testamento, referin­do-se a Jesus Cristo. Compare:
Isaías 40.3,4 com Lucas 1.68,69,76
Êxodo 3.14 com João 8.56-58
Jeremias 17.10 com Apocalipse 2.23
Isaías 60.19 com Lucas 2.32
Isaías 6.10 com João 12.37-41
Isaías 8.12,13 com 1 Pedro 3.14,15
Isaías 8.13,14 com 1 Pedro 2.7,8
Números 21.6,7 com 1 Coríntios 10.9
Salmos 23.1 com João 10.11; 1 Pedro 5.4
Ezequiel 34.11,12 com Lucas 19.10
Deuteronômio 6.16 com Mateus 4.10.

2.3. Provada a Divindade de Cristo
Atributos inerentes a Deus Pai relacionam-se harmoniosamente com Cristo, provando a sua divindade. Deste modo a Bíblia apre­senta-o como:
• O Primeiro e o Último (Is 41.4; Cl 1.15,18; Ap 1.17; 21.6).
• Senhor dos senhores (Ap 17.14).
• Senhor de todos e Senhor da Glória (At 10.36; 1 Co 2.8).
• Rei dos reis (Is 6.1-5; Jo 12.41; 1 Tm 6.15).
• Juiz (Mt 16.27; 25.31,32; 2 Tm 4.1; At 17.31). •Pastor (SI 23.1; Jo 10.11,12).
• Cabeça da Igreja (Ef 1.22).
• Verdadeira Luz (Lc 1.78,79; Jo 1.4,9).
• Fundamento da Igreja (Is 28.16; Mt 16.18).
• O Caminho (Jo 14.6; Hb 10.19,20). •A Vida(Jo 11.25; 1 Jo 5.11,12).
• Perdoador de pecados (SI 103.3; Mc 2.5; Lc 7.48,50).
• Preservador de tudo (Hb 1.3; Cl 1.17).
• Doador do Espírito Santo (Mt 3.11; At 1.5).
• Onipresente (Ef 1.20-23).
• Onipotente (Ap 1.8).
• Onisciente (Jo 21.17).
• Santificador(Hb2.11).
• Mestre (Lc 21.15; Gl 1.12).
• Ressuscitador de si mesmo (Jo 2.19).
• Inspirador dos profetas (1 Pe 1.17).
• Supridor de ministros à Igreja (Ef 4.11).
• Salvador (Tt 3.4-6).

2.4. Jesus, O Verbo Divino
Na. Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs, versão bíblica forjada pelas "testemunhas-de-jeová", lê-se João 1.1, assim: "No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e a Palavra era um deus". Note o final da expressão: "... um deus".
Entre as famosas traduções da Bíblia conhecidas hoje, pelo menos «dezenove delas afirmam que "A Palavra era Deus"; não "deus" com "d" minúsculo, ou "um deus" qualquer. Veja, por exemplo:
• KING JAMES VERSION - A Palavra era Deus.
•THE NEW INTERNATIONAL VERSION (A Nova Versão Internacional) - A Palavra era Deus.
• ROTHERHAM - A Palavra era Deus.
• DOUAY - A Palavra era Deus.
• JERUSALÉM BIBLE (A Bíblia de Jerusalém) - A Palavra era Deus.
• AMERICAN STANDARD VERSION (Versão Padrão Ame­ricana) - e a Palavra era Deus.
• REVISED STANDARD VERSION (Versão Padrão Revis­ta) - e a Palavra era Deus.
• YOUNG'S LITERAL TRANSLATION OF THE BIBLE (Tradução Literal da Bíblia, de Young) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW LIFE TESTAMENT (O Testamento da Nova Vida) - a Palavra era Deus.
• MODERN KING JAMES VERSION (Versão Moderna da King James) - a Palavra era Deus.
• NEW TRANSLATION - DARB Y (Nova Tradução) - a Pala­vra era Deus.
• NUMERIC ENGLISH NEW TESTAMENT - a Palavra era Deus.
• THE NEW AMERICAN STANDARD BIBLE (A Nova Bí­blia Padrão Americana) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW TESTAMENT IN MODERN SPEECH -WEYMOUTH (O Novo Testamento em Linguagem Moderna) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW TESTAMENT IN BASIC ENGLISH (O Novo Testamento em Inglês Básico) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW TESTAMENT IN MODERN ENGLISH -MONTGOMERY (O Novo Testamento em Inglês Moderno) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW TESTAMENT IN ENGLISH (Phillips) - essa Palavra estava com Deus e era Deus.
• THE BERKLEY VERSION (A Versão de Berkley) - e a Pa­lavra era Deus.
• EMPHATIC DIAGLOTT (Publicação das testemunhas-de-jeová) - e o Logos era Deus.
Quatro traduções não usam exatamente a expressão "a Pala­vra era Deus", mas evidenciam a divindade de Cristo conforme o texto de João 1.1. São elas:
• AN EXPANDED TRANSLATION - WEST (Uma Tradução Ampliada) - e a Palavra era, quanto à sua essência, divindade ab­soluta.
• THE AMPLIFIED BIBLE (A Bíblia Ampliada) - e a Palavra era o próprio Deus.
• LIVING BIBLE (A Bíblia Viva) - antes que algo mais exis­tisse, existia Cristo com Deus. Ele sempre tem vivido e é Ele o próprio Deus.
• LAMSA - E Deus era essa Palavra.
Quatro traduções não ensinam claramente a divindade de Cris­to, conforme João 1.1. São elas:
• MOFATT - O Logos era divino.
• TODAVS ENGLISH VERSION (Versão em Inglês de Hoje) - e Ele era o mesmo que Deus.
• GOODSPEED - A Palavra era divina.
• NEW ENGLISH BIBLE (Nova Bíblia Inglesa) - e o que Deus era, a Palavra era.
Apenas quatro traduções, negam a divindade de Cristo em João 1.1. São elas:
• THE NEW WORLD TRANSLATION OF THE HOLY SCRIPTURES (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagra­das) - e a Palavra era um deus.
• EMPHATIC DIAGLOTT (tradução interlinear do grego) - e um deus era a Palavra.
• THE KINGDOM INTERLINEAR OF THE SCRIPTURES
(Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas) - e deus era a Palavra.
• THE KINGDOM INTERLINEAR (A Interlinear do Reino) - e a Palavra era um deus.
Todas estas últimas quatro versões citadas são publicadas e distribuídas pelas testemunhas-de-jeová.

2.5. Depoimento da Teologia
Das dezenove traduções mencionadas, que afirmam que "a Palavra era Deus", pelo menos treze delas foram feitas por piedo­sos cristãos. Quanto aos tradutores das versões citadas pelas teste­munhas-de-jeová, as quais afirmam que "a Palavra era um deus", põe-se em dúvida a sanidade espiritual dos seus tradutores, inclu­sive se tinham mesmo algum conhecimento das línguas originais das Escrituras. De maneira especial, a Emphatic Diaglott, citada pelas "testemunhas" com maior freqüência, foi feita por Benjamin Wilson, cristadelfiano, membro de uma seita falsa.
A esperteza das "testemunhas" não conhece limites, seja quan­do têm de torcer a Bíblia, seja falsificando as traduções ou interpolando textos de obras alheias.
Em um artigo intitulado "Uma Tradução Errada e Chocante", o doutor Julios R. Mantey, escreve:
"A Manual Grammar of the Greek New Testament, do qual sou co-autor, é citado pelos tradutores do apêndice da Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas. Eles citaram-me fora do contexto. Apuradas pesquisas descobriram ultimamente abun­dante e convincente evidência de que a tradução de João 1.1 por 'deus era a Palavra' ou 'a Palavra era um deus' não tem qualquer apoio gramatical."
Em carta de 11 de julho de 1974, encaminhada à Sociedade Torre de Vigia, quartel-general das testemunhas-de-jeová, escreve o doutor Mantey: "Não existe qualquer afirmação na nossa gra­mática que alguma vez quisesse implicar que 'um deus' era a tra­dução admissível em João 1.1... Não revela erudição, nem mesmo é razoável traduzir João 1.1 por 'a Palavra era um deus'. A ordem das palavras tornou obsoleta e incorreta tal tradução. A vossa cita­ção da regra de Colwell é inadequada, porque indica apenas parte das suas conclusões... Ambos os eruditos escreveram que, quando pretendiam dar a idéia indefinida, os escritores dos Evangelhos colocavam regularmente o nome predicativo depois do verbo, e tanto Colwell como Harner afirmaram que Theos, em João 1.1, não é indefinido e não deve ser traduzido por 'um deus. Os escri­tores da Torre de Vigia parecem ser os únicos a advogar tal tradu­ção agora. A evidência contra eles parece de 99%.
"Em vista dos fatos precedentes, principalmente por me terdes citado fora do contexto, peço-vos por meio desta que não volteis a citar A Manual Grammar ofthe Greek New Testament, como fazeis há 24 anos. Peço ainda que, de agora em diante, não me citeis, nem a mim nem a esta obra, em qualquer das vossas publicações.
"Também, que pública e imediatamente apresenteis descul­pas na revista Torre de Vigia, uma vez que as minhas palavras não tiveram nenhuma relevância no que toca à ausência do artigo an­tes de Theos, em João 1.1", conclui o doutor Mantey.
Se João 1.1 quisesse dizer "a Palavra era um deus", o apóstolo teria usado no grego a palavra theios, que significa "um deus", um ser meio divino; em vez de Theos (Deus), que João usou conscien­temente.
O doutor James L. Boyer, do Seminário Teológico da Graça, de Winona Lake, Indiana, Estados Unidos, escreveu: "Para um estudante familiarizado com a língua grega, João 1.1 é a expressão mais forte possível da absoluta divindade da Palavra, muito mais do que seria com o uso do artigo. O fato de não ser usado o artigo no grego descreve, qualifica e enfatiza a natureza e a característica do substantivo usado. O emprego do artigo particulariza e identifica, aponta para o indivíduo. Se João tivesse escrito o artigo defini­do com a palavra Deus, teria significado que a Palavra e Deus eram o mesmo indivíduo, uma negação da Trindade. Mas ao em­pregar a Palavra Deus sem o artigo, diz qual é o caráter da Palavra. Ele é Deus. Ele é alguém cujo caráter é descrito pela palavra Deus".
Concepção russelita do paraíso terrestre no porvir

III DERROCADA ESCATOLÓGICA
Embora nada de proveitoso haja no sistema doutrinário das testemunhas-de-jeová, existem aspectos nele que são por demais absurdos. Queremos nos referir em particular a alguns desses as­pectos da sua doutrina escatológica, ou seja, a doutrina das últi­mas coisas.

3.1. A Segunda Vinda de Cristo
Afirmam as testemunhas-de-jeová:
"Cristo Jesus vem, não em forma humana, mas como criatura espiritual e gloriosa... Ele vem, portanto, desta vez, não em humi­lhação, não na semelhança dos homens, mas em sua glória, e to­dos os anjos com ele.
"Alguns podem citar as palavras dos anjos: 'Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu' (At 1.11). Notem, porém, que este texto não diz que ele virá com a mesma aparência, ou no mesmo corpo, mas somen­te do mesmo modo" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 184,185).

3.2. O Armagedom e o Governo de Cristo
"A batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso (o Armagedom) terminará em 1914, com a derrocada completa do governo do mundo... e o pleno estabelecimento do reino de Cris­to" (Russell, Estudos nas Escrituras, vol. II, pp. 101,170).
Segundo o ensino de Russell, Cristo voltou à Terra e começou o seu governo de paz no ano de 1914.

3-3- O Juízo Final
"Na primavera de 1918, veio o Senhor, e começou o juízo, primeiro da 'casa de Deus' e depois das nações deste mundo" (Seja Deus Verdadeiro, p. 284).

3.4. Objeções Bíblicas a Esse Ensino
Ensinar que Cristo será invisível por ocasião da sua segunda vinda, e que Ele estará dotado de outro corpo que não seja o corpo da sua ressurreição, é ensino contrário a muitas passagens das Es­crituras, dentre as quais se destacam Zacarias 12.10; Mateus 24.30 e Apocalipse 6.15-17.
Quanto ao dia em que se dará a vinda de Cristo, diz Mateus 24.36: "A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai". — Como, pois, o saberão essas falsas testemunhas-de-Jeová?
Vendo fracassada a sua previsão quanto à segunda vinda de Cristo, Russell arquitetou uma alteração à sua falsa teoria: "A data era correta, porém, equivoquei-me quanto à forma; o reino não terá caráter material e visível, como havia anunciado, mas será espiritual e invisível" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 22,25).
Tendo chegado a data anunciada por Russell, em lugar da paz milenária do reino de Cristo, rebentou no mundo a Primeira Guerra Mundial, que enlutou milhares e milhares de famílias em toda a Terra.

4.5. Ordem dos Eventos Escatológicos
A escatologia russelita é mais uma prova inconteste de quão herética é a seita das testemunhas-de-jeová. Ao contrário da escatologia russelita, a Bíblia apresenta os eventos escatológicos na seguinte ordem:
a. O arrebatamento da Igreja.
b. O comparecimento dos crentes diante do Tribunal de Cris­to, as Bodas do Cordeiro no céu, e a Grande Tribulação na Terra.
c. Batalha do Armagedom.
d. Manifestação de Cristo em glória com os seus santos e anjos.
e. Julgamento das nações.
f. Prisão de Satanás por mil anos.
g. Inauguração do reino milenar de Cristo na Terra.
h. Soltura de Satanás por um breve espaço de tempo, mas logo será novamente preso para todo o sempre, i. Juízo do Grande Trono Branco, j. Estabelecimento de novo céu e da nova Terra.
Ninguém em sã consciência se atreveria a afirmar que já tenha ocorrido qualquer um desses eventos na Terra. Quando ocorreu o arrebatamento da Igreja? Onde estão agora o novo céu e a nova Terra?
Diante de todo este disparate e desrespeito demonstrado por parte das testemunhas-de-jeová quanto à Palavra de Deus, vale a pena lembrar as palavras de Apocalipse 22.18,19:
"Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste li­vro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e se alguém tirar qual­quer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa, e das coisas que se acham escritas neste livro".

IV. SÍNTESE DOUTRINÁRIA DAS "TESTEMUNHAS"
A doutrina das testemunhas-de-jeová forma uma grande miscelânea mais bem identificada pela desordem e pela negação que lhe são peculiares. Atente para os seguintes aspectos desta doutrina:

4.1. A Alma do Homem
"Os cientistas e cirurgiões não foram capazes de encontrar no homem nenhuma prova determinante de imortalidade. Não po­dem encontrar nenhuma evidência indicativa de que o homem possui uma alma imortal... Assim, vemos que a pretensão de que o homem possui uma alma imortal, e que, portanto, difere das bes­tas, não é bíblica" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 56,59).

4.2. 0 Inferno
"A doutrina de um inferno ardente onde os iníquos, depois da morte, são torturados para sempre, não pode ser verdadeira, prin­cipalmente por quatro razões: 1) está inteiramente fora das Escri­turas; 2) é irracional; 3) é contrária ao amor de Deus; 4) é repug­nante à justiça" (Seja Deus Verdadeiro, p. 79).

4.3. A Igreja
"Em Apocalipse 14.1,3, a Bíblia é terminante ao predizer que o total final da igreja celeste será de 144.000, segundo o decreto de Deus" (Seja Deus Verdadeiro, p. 112). Daí surgiu o falso ensi­no de que só 144.000 salvos irão para o céu.

4.4. Refutação Desse Ensino:
A doutrina das "testemunhas" quanto à alma humana apóia-se em teorias de homens sem Deus. O inequívoco testemunho das Escrituras é que o homem não só foi feito alma vivente, mas tam­bém possui uma alma imortal, o que o faz diferente das demais criaturas da Terra.
É evidente que "alma" na Bíblia nem sempre significa a mes­ma coisa, e que a variação do seu significado depende muito das circunstâncias em que a palavra é usada, como por exemplo mos­tram os seguintes casos:
a. A alma como o próprio sangue (Lv 17.14).
b. A alma como a pessoa em si mesma (Gn 46.22). c A alma como a própria vida (Lv 22.3).
d. A alma como o espírito e o coração (Dt 2.30).
e. A alma como elemento distinto do espírito e do corpo (Hb 4.12; 1Ts5.23; Jó 12.10; 27.3; 1 Pe 2.11; Mt 10.28).

4.5. Sheol, Hades, Geena e Tártaro
A palavra "inferno" na Bíblia tem significados que variam de acordo com o texto em que é citado. Há quatro palavras na Bíblia na Edição Revista e Atualizada, que são traduzidas por "inferno":
Sheol - o mundo dos mortos (Dt 32.22; SI 9.17; etc).
Hades - é a forma grega para o hebraico Sheol, e significa o lugar das almas que partiram deste mundo (Mt 11.23; Lc 10.15; Ap 6.8).
Geena - termo usado para designar um lugar de suplício eterno (Mt 5.22,29,30; Lc 12.5).
Tártaro - o mais profundo do abismo no Hades; significa encerrar no suplício eterno (2 Pe 2.4; Dn 12.2).

Nenhuma destas palavras significa "sepultura". A palavra hebraica para "sepultar" é queber (Gn 50.5), e a grega é mnemeion. E verdade que a palavra hebraica sheol algumas vezes está traduzida como "sepultura" em algumas de nossas Bíblias em português, mas isso se dá por força de uma tradução equivocada.
Quanto às quatro alegações das "testemunhas", de que a dou­trina referente ao inferno não pode ser verdadeira, respondemos: 1) E um assunto largamente tratado ao longo da Bíblia Sagrada. 2) Ainda que irracional à mente embotada das "testemunhas", não o é à mente do crente que crê na veracidade das Escrituras. 3) É compatível com o amor de Deus, que hoje apela aos homens. 4) É compatível com a justiça divina, que tem reservado o céu para os salvos e o inferno para os pecadores impenitentes.

4.6. Só 144.000?
O ensino jeovista de que só 144.000 salvos formarão a igreja triunfante é contrário às seguintes passagens das Escrituras:
• "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguarda­mos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20).
• "Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que nin­guém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, di­zendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação" (Ap 7.9,10).

V. A MENTIRA DESMASCARADA
As "testemunhas" têm suas mentes entorpecidas pelo erro, perversão e engano do diabo. De tanto blasfemarem de Deus e da sua Palavra é-lhes quase impossível se deixarem iluminar pela luz do Evangelho. Eles foram programados, "educados" e robotizados para crerem nas mentiras e embustes de Russell, Rutherford e Knorr, líderes jeovistas. Todos, em vida, dizendo-se detentores de conhecimentos que os faziam mestres do hebraico e do grego, lín­guas originais da Bíblia, foram desmascarados e levados à vergo­nha pública por parte de tribunais de suas épocas.

5.1. Uma Tradução Infiel
Na impossibilidade de encontrar na Bíblia respaldo para os ab­surdos cridos e defendidos pelo jeovismo, alguns líderes desta seita manipularam a tradução de uma bíblia cheia de heresias, como for­ma de sacralizar os seus erros e embustes. Essa tradução recebeu o nome de Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Por muitos anos foram mantidos em sigilo os nomes dos auto­res dessa tradução de fundo de quintal. Em um julgamento, em 1954, na Escócia, respondeu a "testemunha" F.W. Franz que a ra­zão de tal sigilo era porque o comitê de tradução queria que ela permanecesse anônima, e não buscava qualquer glória ou honra Para a obra da tradução, ostentando nomes ligados a ela. Mas o senhor William Cetnar, que trabalhou por vários anos na sede da
Sociedade Torre de Vigia, quartel-general das testemunhas-de-jeová, no Brooklyn, Nova Iorque, Estados Unidos, analisa o pro­blema e conclui dizendo que o anonimato dos tradutores da citada bíblia tem duplo significado: 1) As qualificações dos tradutores não podiam ser verificadas e avaliadas. 2) Não havia ninguém que assumisse a responsabilidade pela tradução. E a seguir, cita os nomes de Nathan H. Knorr, A. D. Schroeder, G. D. Gangas, M. Henschel, e do próprio F. W. Franz, como tradutores da citada bíblia, conforme dizem as "testemunhas", traduzida diretamente dos ori­ginais hebraico e grego (?).
5.2. O Mestre de Línguas que Ignorava Línguas
F.W. Franz, que se dizia mestre em hebraico, demonstrou ab­soluta ignorância quanto ao manejo da citada língua. Veja, por exemplo, a troca de perguntas e respostas entre o Procurador da Coroa Escocesa e o próprio Franz, retiradas de uma peça do julga­mento sofrido por Franz em novembro de 1954, na Escócia:

P. Também se familiarizou com o hebraico?
R. Sim...
P. Portanto, tem instrumentos lingüísticos substanciais à sua disposição?
R. Sim, para uso do meu trabalho bíblico.
P. Penso que o senhor é capaz de ler e seguir a Bíblia em hebraico, grego, latim, espanhol, português, alemão e francês...
R. Sim (Prova de Acusação p. 7)...
P. O senhor mesmo lê e fala hebraico, não é verdade?
R. Eu não falo hebraico.
P. Não fala?
R. Não.
P. Pode, o senhor mesmo, traduzir isto para o hebraico?
R. O quê?
P. Este quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis.
R. O senhor quer dizer, aqui?
P. Sim.
R. Não, eu não tentaria fazer isso (Prova da acusação, p. 61).
(Não nos esqueçamos de que Franz é apontado entre os tradu­tores da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagrada, a Bí­blia jeovista.)

5.3. Russell Ignorava o Grego
Em 1912, o reverendo J.J. Ross, na época pastoreando a Igreja Batista de James Street, em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado por Charles Russell (o pai espiritual das "testemunhas-de-jeová"), por haver publicado um panfleto: Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russell, no qual Ross garantia que Russell era ignorante no que diz respeito à língua grega; o que Russell considerou difamatório. No final do processo o reverendo Ross foi absolvido, ficando provadas as acusações feitas contra Russell.
A seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos do citado processo, e registra perguntas feitas pelo advogado Staunton (advogado de Ross) a Russell:

P. O senhor conhece o alfabeto grego?
R. Oh! Sim!
P. O senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as visse?
R. Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
P. Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da pági­na 447, que tenho em mãos?
R. Bem, não sei se seria capaz.
P. O senhor não conhece essas letras? Veja se as conhece.
R. "Meu caminho..."
(Ele foi interrompido nesse ponto e não lhe permitiram explicar.)
P. O senhor conhece a língua grega? R. Não.

5.4. Conclusão
Os incidentes aqui citados poderiam ser de nenhuma impor­tância, caso não soubéssemos que as testemunhas-de-jeová, feitas sob medida, possuem as mesmas habilidades de seus mestres quan­to à aplicação do velho truque que os faz passar por conhecedores das línguas originais da Bíblia. Dizer que sabem grego é uma coi­sa; prová-lo é coisa bem diferente.
Veja um método infalível de provar como as testemunhas-de-jeová nada conhecem de grego. Tome um Novo Testamento gre­go, e peça que qualquer um deles designe um determinado texto (João 3.16 é um exemplo). Facilmente você descobrirá que as tes­temunhas-de-jeová, a despeito de "sinceras", estão redondamente equivocadas e presas pelo engano do deus deste século, que, com sua astúcia, tem cegado o entendimento dos homens, de sorte que não sejam iluminados pela luz do Evangelho.



Dez Razões Que Provam Que as Testemunhas de Jeová Não São de Deus


A Bíblia diz-nos que devemos testar tudo. (1 Tessalonicenses 5:21) Ao longo dos anos eu testei as Testemunhas de Jeová. Fui criado nessa religião e os meus pais, avós e bisavós eram Estudantes da Bíblia ou Testemunhas de Jeová. Estou feliz por já não ser membro da comunidade conhecida como Testemunhas de Jeová porque não acredito que os ensinos delas sejam religiosos, nem cristãos.

Alguns talvez perguntem: “Bem, porque é que não permaneceu lá para tentar mudar o movimento?” Muitos de nós tentaram fazer isso, mas foi impossível, do mesmo modo que foi impossível para os cristãos primitivos reformar o Judaísmo dos seus dias. Nós fomos expulsos das sinagogas. Portanto, para avisar outras pessoas e para refutar algumas das alegações disparatadas feitas por apologistas das Testemunhas de Jeová, neste artigo apresento razões concretas porque penso que a fé das Testemunhas de Jeová é estéril, não-cristã. Embora até seja possível encontrar Cristo entre algumas Testemunhas de Jeová, a mentalidade dessa comunidade é basicamente anti-cristã.

Portanto, aqui estão algumas razões históricas porque as Testemunhas de Jeová, dirigidas pela Watchtower Bible and Tract Society, não são de Deus:


Ponto 1
As Testemunhas de Jeová ensinaram continuamente falsas profecias desde o início do seu movimento.

· Afirmaram falsamente que o fim do mundo atual, ou sistema de coisas, viria em 1914 e 1925. Deixaram repetidamente implícito que o mundo acabaria em 1975.

· Disseram que os santos (o restante dos 144.000) seriam levados para o céu em 1878, 1881, 1914, 1918 e 1920.

· Entre 1925 e 1950, ensinaram que os príncipes da antiguidade (os antepassados de Jesus) regressariam na ressurreição antes da batalha do Armagedom.

· Ensinaram durante muito tempo que o “fim derradeiro” viria em 1914. Quando isso não aconteceu, eles passaram a dizer que o fim viria antes de desaparecer a geração que estava viva em 1914. Agora também mudaram isto.
Ponto 2
As Testemunhas de Jeová afirmam que a luz aumenta mais e mais. De facto, elas mudaram certas doutrinas para trás e para a frente muitas vezes.

· Em 1880 Russell disse que a Igreja não estava sob o novo pacto. Em 1881 disse que estava. Em 1907 disse outra vez que não estava. Como resultado disto, ocorreu o Cisma [divisão] do Novo Pacto, que incluiu alguns dos familiares de Russell. Mais tarde, Rutherford recuou exatamente para a posição defendida pelos New Covenanters [os dissidentes que defendiam que a igreja estava sob o novo pacto].

· A organização mudou a sua posição muitas vezes sobre quem seria e quem não seria ressuscitado. Os pobres habitantes de Sodoma ora são ressuscitados ora são enviados para a Geena, com intervalos de poucos anos.

· A organização vacilou vez após vez em assuntos médicos, muitas vezes com conseqüências sérias para as vidas e saúde das Testemunhas de Jeová. Vejam-se, por exemplo, as muitas posições diferentes acerca das vacinas, dos transplantes de órgãos e do sangue.

· A organização andou para trás e para a frente na questão do serviço alternativo.

· A organização agora defende que os Poderes Mais Altos ou Autoridades Superiores mencionados em Romanos capítulo 13 são os governantes seculares das nações, exatamente como Russell e a maioria das igrejas defenderam. Rutherford teve uma nova luz acerca deste assunto em 1929 que lhe disse que as Autoridades Superiores eram Jeová Deus e Cristo Jesus.

Ponto 3
A organização das Testemunhas de Jeová nem sempre afirmou ser guiada pelo espírito. Nos dias de Russell, o pastor acreditava que ele e o restante ungido eram a Igreja e eram guiados pelo espírito. Mas quando Rutherford tomou o poder, ele argumentou que como Cristo veio ao Templo em 1918 e estava a governar, o espírito santo já não estava presente com o restante. Rutherford ensinou que recebia mensagens ou “flashes de luz no Templo” que vinham dos tronos de Jeová e de Cristo. Dizia também que “novas verdades” eram-lhe reveladas pessoalmente pelos anjos. Depois de ele morrer, Knorr e Franz regressaram ao ensino que diz serem as Testemunhas de Jeová dirigidas pelo espírito.

Ponto 4
As Testemunhas de Jeová foram muito além das Escrituras. Muitas leis que elas desenvolveram não têm nada a ver com as Escrituras: o registo do tempo gasto a pregar, a criação de uma forma hierárquica de governo, a desassociação [excomunhão] dos que fumam ou celebram o Natal e aniversários, muitas regras a respeito do que é próprio ou impróprio o casal fazer na cama, leis a respeito de votar, aceitar cargos públicos, etc., etc.







Ponto 5
Através da Watch Tower Society e de inúmeras declarações públicas, a liderança do movimento tem dito muitas vezes mentiras ultrajantes.

· Em 1894, tanto C. T. Russell como a esposa disseram que o seu casamento era muito harmonioso e que não havia problemas entre eles. Mais tarde, no momento em que se divorciaram, ambos admitiram que tinham existido problemas entre eles em 1894. E apesar disto eles amaldiçoaram vários trabalhadores da Casa da Bíblia [nome do Betel naquele tempo] por terem dito a verdade na publicação Harvest Siftings [Peneira das Colheitas].

· As declarações de Russell acerca de não ter mudado as suas doutrinas em 1909 durante o Cisma do Novo Pacto são pura e simplesmente escandalosas. Se ele acreditava no que disse, estava-se a enganar a si próprio em grande escala.

· Rutherford e companhia mentiram abertamente acerca da razão porque os 4 directores da Watch Tower foram afastados em 1917. A Watch Tower Society perpetua esta mentira até ao dia de hoje. Pode-se mostrar claramente que eles mentiram e ainda estão a mentir através das declarações que fizeram sob juramento no caso de tribunal United States vs. Rutherford et al..

· A Watch Tower tem mentido continuamente acerca da natureza das políticas que tinha na Alemanha Nazi em 1933. A Declaração publicada em Berlim em 1933 foi uma tentativa de colaboração [ou compromisso] com os Nazis, foi abertamente anti-semita, anti-britânica e anti-americana.

· Os ataques que a Sociedade fez contra várias pessoas que questionaram o comportamento dos seus líderes não foi outra coisa senão uma tirada contínua de mentiras. Foi isso que aconteceu em 1894, 1909, 1917, 1918, durante a guerra de Rutherford contra os anciãos eletivos no fim da década de 1920 e na década de 1930, e especificamente no caso de pessoas como Walter Salter, Olin Moyle, Carl Jonsson, Raymond Franz e muitos outros milhares de pessoas, incluindo eu próprio.

Ponto 6
As assim chamadas ‘comissões judicativas’ das Testemunhas de Jeová não operam com base nos princípios bíblicos, com os assuntos tratados de forma aberta e perante pessoas comuns como era o caso em Israel e nas congregações cristãs primitivas. As Testemunhas de Jeová seguem o exemplo do Santo Ofício da Inquisição e dos tribunais feitos à porta fechada, em segredo. Conseqüentemente, acontecem muitas injustiças perante estas ‘comissões judicativas.’

Ponto 7
A pesquisa da Watch Tower é infantil e muitas vezes é desonesta. É típico eles não citarem corretamente as fontes, fazerem citações fora do contexto e avançarem idéias que são completamente bizarras.

· A New World Translation [Tradução do Novo Mundo] contém uma enorme quantidade de argumentação tendenciosa e deturpações intencionais.

· Os artigos da Watch Tower sobre ciência são extremamente maus, e o material que publicam sobre assuntos tais como a evolução é notoriamente desonesto.

· Os trabalhos de tipo histórico feitos pela Watch Tower são ainda piores. O livro Proclamadores [editado em 1993] e o livro As Testemunhas de Jeová no Propósito Divino são uma tentativa de se travestirem de historiadores profissionais para contarem a sua história. Pessoalmente, sinto-me ofendido pelo facto de ao mesmo tempo que me condenam como apóstata e vituperam as minhas publicações, apropriam-se livremente da minha informação e chegam até a usar o meu trabalho nos tribunais.

Ponto 8
As Testemunhas de Jeová ignoram as claras instruções bíblicas em Tiago e noutras partes do Novo Testamento a respeito de obras de caridade, como cuidar das viúvas, dos órfãos e do próximo. Vender revistas de porta em porta não enche barriga. Neste sentido, as Testemunhas de Jeová têm fé (tal como os demônios) mas não têm obras. Não passam de “címbalos barulhentos que retinem”.

Ponto 9
As Testemunhas de Jeová ensinam que, com exceção do restante ungido, são salvas através das obras em vez de ser pela fé. Mais ainda, é-lhes dito que só o restante tem Jesus Cristo como mediador. A vasta maioria é informada que não deve participar na comunhão [Ceia de Cristo]. Como lhes é dito que não são membros do corpo de Cristo, não nascem de novo e não são guiados pelo Espírito (exceto os membros do restante), em que situação se encontram as Testemunhas de Jeová? Romanos 8:9 (ACF) diz: “... Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. (Romanos 8:9)

Todo o que não tem o Espírito de Cristo, não lhe pertence.”

Ponto 10
As Testemunhas de Jeová tornaram-se conhecidas devido ao seu papel na destruição casamentos e nos casos de custódia de crianças. Nos tribunais dos Estados Unidos e do Canadá existem mais casos de custódia de crianças envolvendo Testemunhas de Jeová do que todos os outros casos de custódia de crianças (relacionados com religião) juntos. É óbvio que isto diz algo a respeito das Testemunhas de Jeová que não é particularmente atrativo.


















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