CONFRONTANDO A RELEGIÃO
"O Que Dizer da Religião Verdadeira?"
Buscando algumas modestas pesquisas (e elas não são parte de algum "conjunto de verdades divinas" ou a "verdade revelada de Deus" ou coisas do tipo), pode-se concluir que o "ajuntamento" de grupos pessoas do tipo "ovelhas de Cristo" tem ocorrido do primeiro século aos nossos dias. Mas tais pessoas não se acham confinadas em um só rebanho religioso. Ao contrário, encontram-se espalhadas por todos os lugares, dentro e fora dos pátios das religiões do mundo; são simplesmente ovelhas pertencentes a Cristo e não ovelhas de um aprisco especial, propriedade mantida por uma pretensa e auto-proclamada "religião verdadeira".
Jesus disse: "Estarei convosco até a consumação dos séculos" (Mateus 28:20) ou como possam verter outras traduções. Onde estavam esses super homens, super pastores, Anciões, Líderes poderosos, fundadores de"igreja" pregadores da verdade segundo seus entendimentos. Durante os quase 15 séculos em que a igreja católica foi a única a controlar ou ter o monopólio da alegada religião "cristã"? Deixou Cristo de ter uma igreja ("Eclesia"- congregação ou ajuntamento de pessoas) dele? Ou estavam eles espalhados em várias partes do mundo falando de Cristo, de seu Resgate, da Ressurreição dos Mortos e de outras doutrinas básicas que estão claras na Palavra de Deus?
É bom lembrar que Lutero só pregou as suas 95 teses na Catedral de Wittenberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Ali ele defendeu o "Livre Exame" das Escrituras que era uma idéia oposta ao "Magistério" (conjunto de ensinos da Igreja Católica na época).
Posteriormente, a questão do "Livre Exame" começou a se espalhar e pessoas como Calvino (Fundador da Igreja Protestante na Suíça que depois tornou-se a Igreja Reformada na Holanda e a Igreja Presbiteriana na Escócia) passaram a estabelecer seus postulados em várias partes do mundo. No caso de Calvino, ele instituiu suas idéias em Genebra. Infelizmente, este tão aclamado "Livre Exame" gerou toda uma onda de sectarismo e autoritarismo religiosos que se estendem aos dias de hoje.
Um exemplo típico desse exarcebado autoritarismo e de intolerância religiosa foi o trágico fim de um famoso médico espanhol, Miguel Servet que, por ordem do próprio Sr. Calvino, que havia sido beneficiado com o direito de examinar livremente as Escrituras, ordenou que ele, Servet, fosse literalmente assado numa grelha como apóstata (ou herege) por não aceitar o ensino da TRINDADE defendido por Calvino e seus seguidores.
Como podemos deduzir dessa experiência de Calvino, os que tinham agora o direito de fazer o "Livre Exame" das Escrituras, não queriam dá-lo aos seus semelhantes contemporâneos. Isso ainda continua a ocorrer e é a prática comum sempre que uma religião acha possuir "A Verdade" como é o caso da Torre de Vigia ou testemunhas de Jeova que assevera ter o monopólio dessa verdade, punindo e expulsando de seu meio qualquer um que conteste seu "Livre Exame das Escrituras" que só pode, e só deve ser feito por ela conforme lemos em A Sentinela, 1º de janeiro de 1974, pág. 18:
"Esta é a única organização na terra que compreende as 'coisas profundas de Deus'".
Ou como nos diz A Sentinela 15 de Setembro de 1983, página 14, parágrafo 3:
"O que requer Deus daqueles que residirão para sempre no Seu Paráiso Terrestre? ...O terceiro requisito é estarmos associados com o instrumento usado por Deus, a Sua organização. Deus sempre usou uma organização...; ...Para recebermos a vida eterna no paraíso terrestre, precisamos identificar essa organização e servir a Deus COMO PARTE DELA..."
O livro Poderá Viver para sempre..., página 190 , par. 19 e 20, sob o subtópico "uma só religião verdadeira", afirma:
"É somente lógico que haja uma só religião verdadeira...; quem, então, são os que formam o corpo de verdadeiros adoradores hoje? Não hesitamos em dizer que são as Testemunhas de Jeová."
Ou o que afirma essa mesma publicação na página 255, parágrafo 14:
"Não conclua que existem várias estradas, ou caminhos, que poderá utilizar para ganhar a vida no novo sistema de Deus. EXISTE APENAS UMA...; VOCÊ PRECISA PERTENCER À ORGANIZAÇÃO DE JEOVÁ e fazer a vontade de Deus a fim de receber Sua bênção de vida eterna."
Mas a Torre de Vigia de Bíblias e Tratados é apenas mais uma religião que se auto-promove como "A Religião Verdadeira" ou "A Verdadeira Igreja", a única com poder de fazer com que pessoas (pasme o leitor) recebam o dom da vida eterna!
Essa tendência tem criado o conceito de "Donos Exclusivos das Verdades da Bíblia"; isso tem contribuído para gerar conflitos e maior intolerância.
Como se pode observar pelo exemplo de Calvino, uma monstruosa intolerância religiosa desenhou um triste risco no quadro da História (isso para não falar das aberrações da Inquisição, etc). Contudo, mais deprimente ainda é constatar que em pleno século 21, a tendência da autoridade religiosa para dominar ao invés de servir, continua se instalando ardente e profundamente nas religiões ditas "cristãs" causando pressões psicológicas, danos emocionais e crises espirituais mesmo nos dias de hoje. A Sociedade Torre de Vigia não foge à regra!
Mas o que dizer de outras religiões que afirmam direcionar ovelhas à pessoa do Cristo?
E que estão preparando um povo para o céu,ou vida eterna e somente ele detém a verdade ou as chavas das portas do céu. Essa atitude de intolerância religiosa, é a enorme semelhança entre todas as religiões fundamentalistas e exclusivistas? Não aceitar um de seus inúmeros artigos de fé como a Trindade é condenar-se a si próprio ou cometer o "pecado imperdoável" contra o espírito santo de Deus e por isso merecer o julgamento adverso de Deus.
As Testemunhas de Jeová não são diferentes quando também fazem tais condenações arbitrárias sobre ex-Testemunhas e a membros de outras religiões que adoram a um "deus de 3 cabeças" (como se referem à Trindade).
Uma coisa particularmente intrigante é o fato do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová afirmar que as verdadeiras boas novas só vieram à existência no século 19, com Russell (A Sentinela de 15 de maio de 1981, páginas 28, 29). Mas onde fica então a promessa de Cristo em Mateus 28:20 quando ele próprio garante que ESTARIA COM OS SEUS SEGUIDORES ATRAVÉS DOS SÉCULOS ATÉ À TERMINAÇÃO DO SISTEMA DE COISAS? Sendo assim, se eles então existiram (de acordo com essa promessa feita por Cristo), O QUE estiveram pregando esses seus seguidores através dos séculos até agora? Sobre que "conjunto de verdades" (como a Sociedade se refere aos seus ensinamentos) falavam essas pessoas? Finalmente, se durante 19 séculos não existiria uma "verdadeira organização de Deus", (como se auto-intitula a própria Sociedade Torre de Vigia) onde e como se encaixa essa garantia de Jesus?
É por este motivo e por tantos outros que se conclui que não adianta alguém tentar encontrar uma "igreja verdadeira" ou a "religião ideal". Terminologias como essas, foram cuidadosamente elaboradas por muitas religiões do mundo com o propósito de arrebanhar ovelhas para depois mantê-las cativas, aprisionadas em seus próprios apriscos "seguros", fora do mundo apartado de Deus.
Grande parte das religiões que afirmam ser "a verdadeira", surgiram há bem pouco tempo no mundo e principalmente nos Estados Unidos. Entre elas, temos a Igreja Mórmon, o Adventismo, a Assembléia de Deus, os Unicistas e as Testemunhas de Jeová, os da Obras Restauração e muitas outras. Todas dizem cumprir profecias bíblicas para os nossoss dias e alegam ter representantes terrestres de Deus para falar ao povo Dele. A Bíblia alertou sobre essa tendência em Mateus 7:21-23.
O fato é que há graves problemas oriundos do conceito de "Religião Verdadeira". Comumente, tal alegativa leva à luta pela supremacia religiosa e exclusivismo fanático. Essa luta se consolida facilmente quando os líderes de movimentos religiosos endossam papéis perigosos a homens imperfeitos. Mesmo algumas religiões que surgiram com o esforço de pastores humildes, presenciaram os efeitos dessa tendência ao verem seus líderes afirmarem que eram "especialmente escolhidos, detentores de uma missão divina", etc. Quase sem exceções, esses homens se arvoraram de "mensageiros", "arautos", "guias", "escravo fiel e discreto", etc, tomando um bom número de seus semelhantes como reféns de um pacote de regras de adoração extra-Bíblia, de um novo conjunto de ensinos "bíblicos", "novas luzes" ou "revelações", subordinando suas ovelhas a doutrinas e ensinamentos falhos, muitas vezes danosos. Fogo estranho no altar, falsos mestre, anticristo = falsos ungidos. Algumas pessoas, no entanto, por necessidades muitas vezes puramente emocionais, vêem pontos positivos ou "vantagens" nas religiões hodiernas: amizades que vão se consolidando através dos anos; o encorajamento de pessoas que lhes são familiares em tempos de crises; a aprovação de parentes da mesma denominação religiosa, etc. Sentem-se em "segurança espiritual" e "mais próximos de Deus" ao se ajuntarem em igrejas, templos e "Salões do Reino". Por incrível que pareça, muitos que buscam tais religiões organizadas, sentem-se "bem" e até aprovam os "freios" os fardos judaizantes que a religião lhes inflige através de pastores que lhes ditam regras de conduta além das contidas na Bíblia. Para tais "ovelhas", uma espécie de casulo religioso exclusivista "severo" é justificado usando-se Heb. 10:24, 25, embora a Bíblia aqui não defina em que igreja se cumpriria esse texto e o próprio Cristo tenha nos garantido que bastariam "2 ou 3 reunidos em nome dele" para estar no meio deles. Mas até essas "ovelhas", ao usarem a razão, discernem grandes desvantagens nos modelos de tais "reuniões cristãs" em nossos dias, como o pungente legalismo religioso. Fascinados como os galatas na época de Paulo. Enquanto alguns se esforçam em lutar pela liberdade cristã responsável, muitos fazem questão de buscar "freios" - de que supõem precisar - numa "religião verdadeira". Com o tempo, contudo, tais "freios" tornam-se suas algemas mentais, psicológicas e espirituais, frutos da convivência com companheiros "cristãos" que se transformam em juízes e "amos de sua fé". O que nos resta, então? Seguir aquela que consideramos "a melhorzinha"? Simplesmente e comodamente aderirmos à nossa tradição religiosa familiar, recolhendo-nos às nossas "herdadas" conchas de complacência? Ir levando de qualquer jeito sem mexer em nada? Entregar nossas mentes e corações imperfeitos e desesperados (Jer. 17:9) à camisa de força de alguma organização religiosa austera, inflexível e rigorosa que nos "ajude a manter a sobriedade cristã, guardar os requisitos bíblicos e cumprir zelosamente as obrigações teocráticas"? É óbvio que Deus deu a cada pessoa o direito de sentir-se totalmente livre para fazer suas próprias escolhas (Mateus 7:14,15; Deut. 30:19). Mas as lideranças fortes impostoras e sovinistas deste grupos e entre eles a Sociedade Torre de Vigia insiste em intimidar as pessoas para servir fielmente à sua organização por dizer coisas do tipo encontrado em A Sentinela, 15 de outubro de 1992, páginas 20 e 21, parágrafos 12, 14 (final) 15 (início) sob o subtópico "Não Há Outro Lugar"
12. "Sentir-nos-emos impelidos a servir a Jeová com lealdade JUNTO COM SUA ORGANIZAÇÃO se lembrarmos de que NÃO HÁ OUTRO LUGAR ONDE SE POSSA OBTER A VIDA ETERNA.
14. "Não há outro lugar onde se possa OBTER O FAVOR DIVINO E A VIDA ETERNA."
15. "Nosso coração deve impelir-nos a cooperar com a organização de Jeová porque sabemos que só ela é dirigida pelo Seu espírito e divulga Seu nome e Seus propósitos." Porém, nosso criador nos alertou sobre o julgamento individual que Ele mesmo promete em sua Palavra, a Bíblia, em textos claros que dizem: "cada um de nós ficará postado diante da cadeira de juiz de Deus...; cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus." (Romanos 14:10-12) Isso nos mostra que ele considerará as pessoas individualmente. Embora a Sociedade diga que Jeová "sempre orientou seus servos de maneira organizada" (A Sentinela 15/07/83, página 27, par. 19 20), a Bíblia narra o registro fiel de servos individuais como Abrãao, Isaque, Jacó, José, Noé, Jonas, dentre outros, que o serviram fielmente sem um comando central ou "corpo governante". Isso sem falar dos homens fiéis como Paulo, Pedro, Tiago e outros que não faziam parte de alguma organização religiosa com um Corpo Governante. A ocasional reunião de "anciãos" no livro bíblico de Atos 15 para resolver problemas locais, nunca deveria ter sido usada para provar a existência de um "Corpo Governante" tal como o da Torre de Vigia que dita regras além das que são puramente bíblicas. Obviamente, homens LEGITIMAMENTE inspirados por Deus continuaram a escrever as Escrituras (2 Tim. 3:16) no primeiro século após a morte de Cristo. O que dizer de hoje? Ora, explicar que "ser orientado" é diferente de "ser inspirado" mas exigir igual obediência, é algo incompreensível e contraditório e invalida o sentido destas palavras. Ademais, ainda que tivesse havido esse suposto "Corpo Governante", certamente não mais conseguiríamos achá-lo atualmente em alguma religião.
Alguns dos que têm saído da organização religiosa das Testemunhas de Jeová optam por buscar uma relação íntima, reverente e pessoal com Deus, não se julgando superiores ao resto da humanidade nem condenando a ninguém. (Prov. 21:2; Jer. 17: 9,10) Ao contrário, tais pessoas sentem-se iguais a Paulo ao descrever seus conflitos pessoais, suas fraquezas e tendências imperfeitas, sem usar de humildade fingida ou hipocrisia: "Homem miserável que eu sou! Quem me resgatará do corpo que é submetido a esta morte? Graças a Deus, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor! (Romanos 7:24, 25)
É interessante notar que a única passagem bíblica que fala claramente sobre "A forma de adoração que é pura e imaculada do ponto de vista de Deus" é Tiago 1: 27 e ali se faz referência à caridade aos órfãos e viúvas e a manter-se sem manchas do mundo. Ou seja, ambas as coisas têm a ver com CONDUTA CRISTÃ e não com doutrinas e ensinamentos. Muitos acham proveitoso usar suas próprias consciências dadas por Deus para crer ou não em muitas coisas da forma mais imparcial e não tendenciosa possível determinadas muitas das vezes pelas organizações religiosas e que dizem que a Bíblia declara e que, por isso, como parte do grupo ou corpo temos que crer. No entanto, não é nada fácil reaprendermos a andar com nossas próprias pernas. Portanto, ao chegarmos a modestas conclusões sem o apoio de uma organização religiosa, é essencial que aprendamos, nesse momento, a respeitar sinceramente os que defendem suas crenças a fim de evitarmos os laços de uma possível intolerância "religiosa". Não devemos usar nossas crenças pessoais para confinar pessoas em um rebanho especialmente escolhido, agraciado com a Salvação Eterna. E a resposta para as questões fundamentais, tais como de onde viemos e para onde vamos? Não deveria a religião, que se diz verdadeira, respondê-las? Obviamente, algumas respostas básicas são dadas na Bíblia e essas deveriam bastar. (Romanos 15:4) No entanto, as pessoas preferem degladiar e afastar-se uma das outras por dar excessiva importância as suas doutrinas e crenças. Não buscam deixar os destinos de suas vidas nas mãos de Deus e por causa de crenças fabricadas por homens e de centenas de milhares de interpretações diferentes da Bíblia ou até de outros livros considerados "sagrados", a humanidade tem presenciado a proliferação de seitas sectárias, dogmáticas, fundamentalistas, e assim por diante. Percebemos que as religiões, que no início parecem dar todas as respostas, não conseguem resolver todas as questões existenciais de modo satisfatório e plenamente convincente. Felizmente, para consolo e minimização dos anseios e sofrimentos do espírito humano, a Bíblia, a Palavra de Deus, mostra-se nestes casos, eterna fonte de encorajamento e esperança segura. (Rom. 15:4)
De qualquer forma, é reconfortante usar as duras lições aprendidas para tentar ajudar outras pessoas a livrar-se ou afrouxar os grilhões escravizadores das religiões que lhes sufocam com suas cargas pesadas. Na maioria dos casos, mesmo para os mais crédulos, tais "religiões verdadeiras" lhes tosquiam muito mais do que lhes apascentam. (Mateus 23) A Bíblia nos confere uma forte convicção: Deus fará uma intervenção nos assuntos da Terra. Ele a fará, não pensamos que seja assunto para especulações (Veja Atos 1:7). Ele cuidará de tudo do melhor modo e nossa obrigação como criação dele é confiar em seus julgamentos justos. (Eclesiastes 12:13,14) Cristo que não tinha uma organização religiosa mas buscava mostrar às pessoas que a sua "carga é leve e seu jugo é suave" (Mateus 11:30). Temos prazer em compartilhar nossos sentimentos com outros no sentido de que TODOS nós podemos nos achegar a Deus. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar... Atos 5.42
E disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.
AVISO AOS QUE QUEREM SEGUIR A JESUS: Não deixe de seguir a Jesus por causa da atitude de homens falsos mestres. Jesus é o mesmo e a verdade não muda.
O que a bíblia ensina sobre Igreja e seu dinheiro ! Podemos nos calar e consentir que continuem fazendo o que fazem ou podemos dizer a todos os interessados na salvação que a prática desses que valorizam mais o dinheiro das almas não é uma prática ensinada por Jesus. Difícil é falar a pessoas que se fazem detentores da verdade. E não é insinuando que sou o dono da verdade, mas sim por que sou apologético da verdade.Assim como no passado os profetas alertavam o povo de Israel hoje tenho a determinação de Deus como uma pequena e voz que clama.
DEUS QUER QUE SEUS PASTORES VOLTEM A LEMBRAR DOS MOTIVOS PUROS QUE OS LEVARAM A SERVIR A DEUS COM SUAS VIDAS. DEUS QUER UMA AÇÃO MAIS EFICAZ NA EVANGELIZAÇÃO. E QUE A VERDADE SIMPLES DO SENHOR JESUS SEJA ENSINADA POIS ELE SE REVELA NA SIMPLICIDADE VEJA A MANGEDOURA ABRIGANDO O DEUS ETERNO.
Uma evangelização cheia de verdade e com um evangelho de demonstração de poder de Deus. Quem vale mais: As almas ou o dinheiro das almas? Que respondam isso os mercenários da fé, que envergonham o Senhor Jesus com suas atitudes. São os que dedicam suas vidas para ganhar “almas” e cuidar delas, dando suas vidas pelas ovelhas que eles darão conta junto ao Senhor? Não!
São os que recebem muito bem e oferecem os primeiros lugares nos templos para os bem vestidos e de posses financeiras, torcendo mediocremente que estes fiquem e participem do rol de “membros?”, não do rol de contribuintes.
Há tantas almas com feridas abertas por esses tais mercenários que se torna necessário identifica-los e se afastar deles, por que estes não tem parte com Deus. A Bíblia falou deles em II TIMÓTEO 3
1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7 sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade.
Quantos hoje ficam escandalizados e falam mal da atitude destes líderes gananciosos?
HÁ PASTORES SOFRENDO DE UMA ANOMALIA PSICOLÓGICA CONHECIDA COMO CAUTERIZAÇÃO DA CONSCIÊNCIA. Pois são incapazes de abrirem seu coração para reconhecerem o mau que eles têm feito a muitos que hoje em dia não querem mais saber de Jesus. E não se atemorizam da verdade de que podem não receber nenhum galardão por suas obras (visto já lucraram bastante aqui) e ainda serem condenados, por que não assim que Jesus quer.
Também não admitem serem admoestados por “inferiores”, ignorantes de que os menores serão os maiores e os maiores os menores no reino dos céus.
Temos que buscar as coisas simples por que transformaram a reunião dos filhos de Deus em um grupo local, ou qualquer coisa parecida com um comércio hediondo fora da vontade do Pai.
Deus não tem mais prazer em grandes reuniões do que em pequenas e fervorosas reuniões de servos amados.
Por que os cultos em igrejinhas simples, feitas de madeira, são muito mais cheio do Espírito Santo do que em grandes templos suntuosos?
Por que Deus não se vende e não se deixa enganar. Voltemos nossos olhos aos ensinamentos dos Apóstolos:
Filipenses 3.17 Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós;
18 porque muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo;
19 cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja glória assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas.
PASTORES QUE CONSTROEM GRANDES TEMPLOS... A QUEM QUEREM AGRADAR? A DEUS?
Mas Deus nunca apreciou grandes construções. Isso ficou evidenciado em Babel e com Jesus diante do Templo, pois como foi com o Templo de Jerusalém também será com todos os grandes templos hoje construídos: tudo isso ficará aqui como pedra sobre pedra, para ser consumido pelo fogo.
Melhor é edificar os servos de Deus, que serão arrebatados, por que os templos de pedra ficarão aqui.
Atenção os que desejam servir a Jesus em verdade: Não fiquem buscando glórias dos homens.
Não fiquem enganados com os falsos pastores gananciosos, por que eles não são o exemplo a ser seguido e nem o modelo dos Apóstolos de Deus.
Seguir a Jesus é necessário. Não desista de procurar uma igreja com um verdadeiro servo de Deus liderando.
Saiba disso: O Corpo de Cristo não tem denominação e não pode ser contido entre paredes e não está contido entre paredes.
Esses templos hoje usados para reunião dos fiéis nada mais são do que isso: um local para reunião dos fiéis.
O grande organismo Corpo de Cristo é composto de muitos órgãos e se há algum doente o Senhor o tratará e curará. Pois assim Ele quer fazer com todas as igrejas.
NECESSÁRIO É QUE NOS VOLTEMOS AOS CULTOS NOS LARES
Voltemos a valorizar a reunião simples, mais em grande quantidade.
Voltemos a fazer poderosas reuniões em nossos lares, por isso edifica. Filemom 1.2 (b) ...e à igreja que está em tua casa:
QUE ATITUDE TOMAR?
A melhor atitude é fazer a sua parte e não seguir o caminho deles. Orar e procurar ficar onde ainda haja amor pelas almas.
QUE ATITUDE OS LÍDERES DEVEM TOMAR?
Devem curar as feridas causadas pelas pregações de obrigatoriedade das práticas dos dízimos e ofertas e ensinar a verdade.
TROCARAM O ESPÍRITO SANTO PELO DINHEIRO?
Infelizmente em muitas igrejas sim. Pois algumas ensinam que a prática do dízimo tenham sido uma providência divina para sustentação da obra de Deus, mas não é isso não. Pois se há algo que dá sustentação a obra de Deus este é o Espírito Santo de Deus. Sem o Espírito Santo não há nada.
TRÊS COISAS QUE AS IGREJAS TEM PERDIDO COM O TEMPO:
1º - A GLÓRIA DE DEUS: Onde há glória de Deus há paz, alegria e gozo da presença de Deus. Há também prosperidade.
I Samuel 4.21 E chamou ao menino de Icabô, dizendo: De Israel se foi a glória! Porque fora tomada a arca de Deus, e por causa de seu sogro e de seu marido.
2º - A REVERÊNCIA: Uma atitude de alegria deve tomar conta do coração dos que vão a casa de Deus. Ao chegar na Casa de Deus o servo de Deus (todos) devem tomar uma atitude de adoração, de louvor e deve aprender a palavra.
Joel 2.15 Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene;
16 congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os meninos, e as crianças de peito; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu tálamo.
17 Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?
3º - O AMOR: Posto que muitos homens deixaram de orar e de buscar o Espírito Santo de Deus. Homens se fazem cabeça e tomam direção total. A iniqüidade está invadindo todos os seguimentos.
Mateus 24.12 e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
Onde está o amor entre os irmãos?
Onde está o caloroso receber das almas entre os servos de Deus?
Necessário é que os servos de Deus santifiquem-se para verem a Deus, pois sem santificação ninguém verá a Deus.
I Tes 4.
2 Pois vós sabeis que preceitos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
3 Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição,
4 que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra,
5 não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus;
6 ninguém iluda ou defraude nisso a seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
7 Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação.
8 Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.
9 Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que se vos escreva, visto que vós mesmos sois instruídos por Deus a vos amardes uns aos outros;
II Tes 2.13 Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a santificação do espírito e a fé na verdade,
Hebreus 12.14 Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
Conclusão:
Todos devemos trabalhar para mudar essa situação. Pedir a Deus que os líderes amem as almas e invistam mais em missões. Não nos calar diante do pecado como já muitos líderes fazem.
Curar essa ferida que todo mundo vê, mas poucos têm coragem de admitir que é algo muito sério e pregar contra.
Ainda há tempo!
O preço das almas foi o sangue e vida do nosso Senhor Jesus e Ele quer que todos sejam salvos.
Os Católicos
Os Protestantes
Como dissemos a história das igrejas erradas diferem muito da história das igrejas fiéis. Assim como os fiéis que foram apelidados de "anabatistas" elas também tiveram um apelido. Foram conhecidos por Católicos.
O Catolicismo Original
Em nosso país se conhece apenas o catolicismo romano. No entanto ele não é o único nem primeiro. O catolicismo primitivo foi uma organização eclesiástica a qual pertenciam várias igrejas. Estas igrejas estavam espalhadas por todo o Império Romano. Após a morte dos apóstolos muitas igrejas sofreram a influencia maligna do paganismo. Seus membros, instigados pelos falsos pastores, foram vítimas de ensinamentos errados a respeito da autoridade de Cristo sobre sua igreja e também a respeito de como se chegar até o céu. Tais pastores desviaram grandes igrejas sendo que muitas delas um dia foram grandes baluartes da fé. A própria igreja de Roma é um exemplo. O apóstolo Paulo chegou a escrever uma carta a esta igreja. Porém, devido ao mau uso do púlpito, os falsos pastores desviaram completamente o rebanho, Devido terem aceitado heresias estas igrejas foram excluídas pelas igrejas fiéis em 225.
Igreja Católica significa "Igreja Universal". E apesar deste apelido ter sido usado pela primeira vez em 170 pelo bispo de Cartago, referindo-se a todas as igrejas cristãs, ela não tinha a idealização que tem hoje. Este nome começou a ganhar força a partir de 313 quando as igrejas erradas aceitaram ser servas do imperador. Aí sim ficou decidido que a igreja tinha que ser Universal. Tornou-se tão Universal que quem não pertencesse a ela seria punido com a morte. Este pensamento fez com que estas igrejas enchessem suas fileiras de pessoas não convertidas. Em algumas épocas a conversão chegou a ser nacional e não pessoal. Se o rei do país tornasse católico ele obrigava todo seu povo a ser católico também. O evangelho a partir de 313 deixou de ser proposto para ser imposto sobre todos os moradores do Império Romano.
O catolicismo original contava com cinco patriarcados (ou igrejas mais importantes). Eram eles: Jerusalém, Roma, Constantinopla, Antioquia e Alexandria. Estas cinco igrejas brigavam entre si para ver qual delas teria a primazia sobre as demais. Esse quadro começou a mudar com o advento do islamismo. A nova religião praticamente destruiu a importância de três patriarcados: Jerusalém, Antioquia e Alexandria. Isso polarizou o catolicismo em duas grandes correntes. A corrente grega reunia sobre sua autoridade as igrejas do Oriente e foram lideradas pela igreja de Constantinopla. Já a corrente latina reunia sobre a sua autoridade as igrejas do ocidente e foram lideradas pela igreja de Roma. Essas duas igrejas foram rivais até o século IX. Nesse tempo o catolicismo se dividiu.
A Divisão do Catolicismo
No ano de 869 os bispos de Roma e Constantinopla tiveram um grande atrito entre eles. No final da confusão os pastores de Roma e Constantinopla se excomungaram mutuamente. Desde este dia estas duas igrejas se separaram e até hoje existe dois tipos de Catolicismo. O Catolicismo Oriental - representado pelas igrejas de rito grego - também chamado de Igreja Ortodoxa Grega; e o Catolicismo Ocidental - representado pelas igrejas de rito latino - também conhecido como Igreja Católica Apostólica Romana.
Algumas Diferenças dos Dois Catolicismos
A infalibilidade papal e a supremacia universal da jurisdição de Roma constituem a diferença essencial, que a igreja ortodoxa não admite, pois ferem a santa escritura;
A sagrada escritura e a santa tradição representam o mesmo valor como fonte de revelação, segundo a igreja ortodoxa. A romana, no entanto, considera a tradição mais importante que a sagrada escritura.
A virgem Maria, igual as demais criaturas, foi concebida em estado de pecado original. A igreja romana, em 1854, proclamou o dogma de fé a Imaculada conceição da Virgem Maria.
Os sacerdotes ortodoxos podem optar livremente entre o celibato e o matrimonio.
A Igreja Ortodoxa só admite ícones nos templos e o batismo é por imersão - mas é infantil.
Na Igreja ortodoxa não existem as devoções ao sagrado coração de Jesus, Corpus Christi, Via Crucis, Rosário, Cristo Rei, Imaculada Conceição, Coração de Maria entre outras.
Na igreja ortodoxa o chefe principal é chamado de Patriarca e ele deve-se submeter a decisão do Santo Sínodo Ecumênico, que compõe todos os patriarcas chefes das Igrejas Autônomas.
Na Igreja Romana o chefe principal é chamado de Papa e a ele se submete toda igreja.
A igreja Ortodoxa segue o ritmo do Catolicismo original compondo-se de diversas igrejas autônomas e nacionais (Ex. Igreja da Rússia, Igreja da Armênia, Igreja Copta). Já a igreja Romana considera-se uma igreja Una, sendo ela mãe e não igual a todas as outras igrejas.
A Igreja Católica Realmente Precisava ser excluída em 225?
Pode parecer maldade das igrejas fiéis o fato de terem excluídos de sua comunhão as igrejas erradas em 225. Mas os fatos que se sucederam mostraram que as igrejas fiéis realmente tinham razão.
A primeira razão está no espírito que as movia. Não era o espírito de Deus. Seus pastores geralmente eram homens cruéis e sanguinários. Os papas foram os maiores perseguidores das igrejas fiéis que o mundo conheceu. Por mais de 1300 anos perseguiram e mataram cruelmente os membros das igrejas fiéis. Com a introdução do batismo infantil seus membros acabaram todos sendo cristãos sem precisarem se converter de seus pecados.
Na questão doutrinária os erros aumentam ainda mais. Os dois primeiros erros - formação da hierarquia e salvação pelo batismo- logo foram seguidos por muitos outros. Para que os bárbaros, acostumados com os cultos às imagens, pudessem realmente serem atendidos pela igreja Católica, muitos lideres eclesiásticos entenderam ser necessário materializar a liturgia. Surgiu a idolatria. A veneração de anjos, santos, relíquia, imagens e estátuas foi uma conseqüência lógica deste procedimento. Os pagãos, acostumados à veneração de seus heróis, quando vinham para a igreja católica, pareceu-lhes natural substituir os seus heróis pelos santos e lhes dar um status de semi-divindade. Não tardou e em 590 já veneravam até relíquias, cadáveres, dentes, cabelos ou ossos dos considerados "santos". Ações de graças ou procissões de penitencia tornaram-se parte do culto a partir de 313. A oficialização do batismo infantil foi feita a partir de 370. Em 471 foi promulgado o dogma de que Maria é mãe de Deus. Assim, por volta de 590 se desenvolveu rapidamente sua veneração. A doutrina da Imaculada Conceição só apareceu em 1854, e de sua miraculosa assunção em 1950.
A cada ano que passa estas igrejas tornam-se cada vez mais longe das escrituras. Apesar de existir muita gente boa em suas fileiras é impossível alguém que cumpra certo suas doutrinas chegar ao céu. Não se pode servir a dois senhores.
A ORIGEM DAS IGREJAS PROTESTANTES
No século XVI, por volta de 1500, a igreja Católica Romana passou por uma crise interna que resultou na dissidência de quase metade de seus fiéis. Essa dissidência foi chamada de "Reforma Protestante". Foi dessa reforma que surgiram as Igrejas Luterana, Presbiteriana, Anglicana e a Reformada da Holanda. Todas essas igrejas foram reformadas por padres ou com a ajuda de padres. Os mesmos já não agüentavam tanta heresia e opressão que vinha do Catolicismo Romano. Certos absurdos como mariolatria, purgatório, adoração de santos e imagens e as indulgencias, eram erros tão graves, que mesmo um católico bem informado não pode suportar.
A ORIGEM DA IGREJA LUTERANA
A primeira igreja protestante a surgir foi a Igreja Luterana. Esta igreja leva o nome e as características de seu fundador, Martinho Lutero. Lutero era um homem muito inteligente, porém agressivo. Não concordava com a venda de indulgencias e outras heresias da igreja de Roma. Contudo nunca quis abandoná-la. Sua vontade era reformá-la.
Em 1512 Lutero começou a pregar contra a salvação pelas obras. Fez muitas conferencias confirmando que o justo iria viver da fé. E nisso ele tinha razão. Em vários sermões ele condenou a prática da venda da indulgencia. Em 31 de Outubro de 1517 ouviram-se fortes marteladas na porta da Igreja de Wittenberg. Era Lutero condenando o Papa Leão X e seus legados numa bula de 95 teses. Entre estas teses, algumas eram especialmente desafiadoras:
"Os pregadores de indulgencias erram quando declaram que o perdão do Papa livra o pecador da penitencia e assegura-lhe perdão".
"Os que se julgam seguros da salvação pelas cartas do Papa, serão amaldiçoados eternamente , e na companhia de seus mestres.
"Por que o Papa não esvazia o purgatório pelo amor?"
Devido a essa bula Lutero foi excomungado pelo Papa em 1519. Mas, apoiado pelos imperadores regionais e pelo povo de muitas cidades alemãs, Lutero levou a afinco suas idéias. Ao meio de muita confusão e guerras ele conseguiu reformar a igreja católica na Alemanha em 1521. Essa igreja foi chamada de Luterana.
Seus seguidores foram chamados de luteranos. Na Alemanha e em alguns outros países do norte europeu ela se tornou a religião oficial do pais. A maioria das igrejas católicas que existiam nesses países - contanto os fiéis, prédios e padres - simplesmente se tornaram luteranos. Geralmente as freiras se casaram com ex-padres. O termo missa foi conservado. As formas liturgicas de dirigir o a missa quase não mudou. O batismo infantil era uma lei que devia ser cumprida. A hierarquia continuava a mesma, sendo o primeiro chefe da igreja Luterana o próprio Lutero.
A igreja luterana matou e perseguiu os batistas na Alemanha e em todos os países que ela se tornou a igreja oficial do país. No ano de 1525 Lutero ordenou a morte de mais de cem mil anabatistas no sul da Alemanha. Seu ódio aos batistas estava fundamentado no fato que estes, por obedecerem a Bíblia, nunca o aceitou como um servo de Deus.
A ORIGEM DA IGREJA ANGLICANA
Em 1531, o rei da Inglaterra, Henrique VIII, queria se divorciar de sua esposa para se casar com outra mulher. O Papa não autorizou o feito. Essa recusa aborreceu o rei, e então ele, que chegou a ser inimigo da reforma proclamada de Lutero, reformou a Igreja Católica na Inglaterra. Essa nova Igreja foi chamada de Anglicana (ou Episcopal). No princípio a única coisa que diferia da Igreja Católica era o fato de não ter papa. Depois, com o passar do tempo, os anglicanos adotaram muitos princípios de Calvino.
Assim como os luteranos e os presbiterianos ela usa o erro do batismo infantil. Também possui uma hierarquia quase igual a do catolicismo. Devido as conquistas da Inglaterra sobre muitos países, essa igreja foi muito favorecida. Está representada em quase todos os países do mundo e é muito forte onde a Inglaterra mantém o seu controle. A igreja Anglicana tem muitas filhas. A mais conhecida em nosso país é a Igreja Metodista.
A Igreja Anglicana tornou-se tão intolerante para com os batistas como foi o catolicismo. No Pais de Gales havia um grande número de batistas e por causa da perseguição quase todos tiveram que fugir para a América. A perseguição dos anglicanos aos batistas durou até o ano de 1688. Grandes pastores como Tomas Hellys e John Bunyan fizeram história devido a perseguição que o anglicanismo lhes moveu.
A ORIGEM DA IGREJA PRESBITERIANA
A Igreja Presbiteriana foi fundado por João Calvino. Ele foi um grande teólogo no sentido teórico, porém, um péssimo executor no sentido prático. Assim como Lutero ele buscava uma reforma dentro da Católica. Não conseguindo acabou se rebelando, e, em 1541 formou uma igreja na cidade de Genebra, Suíça. Essa igreja no princípio não tinha um nome definido, mas João Knox, um grande seguidor das idéias de Calvino, chamou-a de PRESBITERIANA.
Nesta cidade Genebra Calvino impôs as suas ordenanças eclesiásticas. Eram leis extremamente rígidas e severas. Ali o evangelho não era pregado mas ordenado aos cidadãos. Proibiu as diversões, as festas, os enfeites e as críticas ao seu governo. Aqueles que eram considerados infratores recebiam duros castigos, inclusive a morte na fogueira. Agindo dessa forma ele queimou feiticeiros, humanistas e batistas. Sua cidade era tão santa que na hora de casar ele não quis uma irmã de sua igreja. Casou-se com a viuva de um pastor anabatista.
Como foi dito sua teologia era apenas teórica. Calvino teve verdadeiro ódio pelos batistas, pois os mesmos não aceitarem sua igreja como sendo uma igreja biblicamente correta. Os batistas viam na igreja Presbiteriana alguns erros que não podiam ser deixados de lado. O primeiro era o batismo infantil. O Segundo foi consistia dela ter se tornado uma religião do Estado. O terceiro foi a formação de uma hierarquia esquematizada em presbitérios.
A Igreja Presbiteriana é a religião Oficial da Escócia e está bem organizada em muitos países do mundo inteiro. Hoje ela divide-se principalmente em Igrejas Nacionais (Ex. P. do Brasil) as Independentes, e as Renovadas.
A ORIGEM DA IGREJA METODISTA
Muito próximo do século XVIII nasceram três meninos na Inglaterra. Eram eles: John Wesley, Carlos Wesley e George Whittfield. Estes três se tornaram pais e fundadores de um movimento que mais tarde foi conhecido como metodismo.
John Wesley se tornou pastor anglicano em 1728. Apesar disso só aceitou Jesus em 1538, ou seja, dez anos após a sua conversão. Em 1739 ele foi ser capelão nos EUA. Na viagem de navio, como uma tempestade lhes sobreveio, teve medo de morrer. Acabou notando que tinha no navio um grupo de pessoas que não temiam a morte. Esse grupo cantava e orava alegremente no momento da tempestade. Essas pessoas eram os Irmãos Morávios (os mesmos que receberam a influencia dos paulicianos no século XII). John aprendeu muito com esse grupo e, provavelmente, foi por eles batizado.
Neste mesmo ano John encontrou-se com George Whitfield. George convidou-o para participar de uma pregação ao ar livre. Carlos também se juntou ao grupo. Assim os três iniciaram um reavivamento na igreja Anglicana. John Wesley nunca rompeu com a igreja da Inglaterra. Ele não queria formar uma nova religião. Contra sua vontade, no ano de 1784, formou-se a Igreja Metodista na cidade de Baltmore, nos EUA.
Os metodistas nunca perseguiram os batistas. Na verdade o seu começo está ligado a pessoas que realmente tiveram uma transformação em suas vidas. O erro desta igreja é que conservaram o sistema Episcopal da Igreja Anglicana e o costume de batizar crianças.
OS ANABATISTAS DO SÉCULO XVI
Tenho visto muitos historiadores da Igreja tentando responder erroneamente a questão de onde vieram os anabatistas do século XVI. A resposta correta é simples: Não vieram, já estavam. O movimento anabatista do século XVI é uma continuação dos movimentos anabatistas que atravessaram toda a Idade Média. Os costumes são iguais; a doutrina é a mesma; os membros tinham a mesma característica diante da sociedade. O fato de sabermos mais sobre os anabatistas do século XVI do que os anabatistas da Idade Média, não se deve ao fato de estarmos incertos sobre a existência dos últimos. Deve-se ao fato de que agora já tinham inventado a imprensa. E também, com a divisão do catolicismo no advento da Reforma, teríamos informações oficiais de dois lados, o catolicismo e o protestantismo. Além do que o século XVI está bem mais próximo de nossa época que o século IV. Pense bem: O que você sabe sobre o papa Silvestre do século IV? Quase nada. Que tal verificar na sua memória o que você sabe sobre Lutero, Cabral, e outros que viveram no século XVI? Tenho certeza que as informações sobre os últimos são bem mais amplas. Porque seria diferentes com os anabatistas?
A ORIGEM DOS ANABATISTAS DO SÉCULO XVI
Admitir que os anabatistas atravessaram toda a idade média, mesmo que levando outros nomes, não é uma tarefa fácil. Para a igreja católica admitir isso ela estará afirmando sua exclusão em 225, além do que, que não é a igreja mais antiga. Para os protestantes - principalmente luteranos e presbiterianos - é dizer que não foram seus patronos Lutero e Calvino os resgatadores da verdade.
Os anabatistas tem sua origem nas igrejas anabatistas que conseguiram escapar da perseguição católica durante o período das Trevas, que vai desde século IV até o século XVI. Apesar de terem outros apelidos além de anabatistas, estas igrejas eram o verdadeiro cristianismo, e todas, sem exceção, eram chamadas de "anabatistas".
SUAS CARACTERISTICAS ORGANIZACIONAL E DOUTRINÁRIA
O historiador A.G. Dickens, no seu livro A Reforma, pg 131- 140-141, faz um relato muito significativo sobre a origem, organização e doutrina dos anabatistas do século XVI. Ele não defende os anabatistas, mas também não pode negar o fato de serem eles um grupo de cristãos totalmente diferente do catolicismo e protestantismo. Eis o relato de Dickens:
"Em que sentido pode o anabatismo ser chamado de um movimento? Não podemos certamente falar de uma reforma anabatista como falamos de uma reforma luterana, zuingliana ou calvinista. Os anabatistas não tinham nenhum chefe espiritual, nenhum código de doutrina largamente aceito, nenhum órgão central dirigente (eram independentes). Não influenciaram os governos, não modelaram as sociedades nacionais, não conservaram uma administração política. Nessa comunidade marginal (ao lado) de crentes, a disciplina não limitava apenas ao batismo. A confissão de Schleitheim, um de seus documentos mais largamente divulgados, redigida em 1527, talvez pelo mártir Miguel Satler, reduz-se a sete artigos: O batismo, diz-se, só será concedido aos que conheceram o arrependimento e mudaram de vida, e que entrem na ressurreição de Jesus Cristo. Os que estão no erro não podem ser excomungados antes de advertidos por três vezes, e isto deve-se fazer antes do partir o pão, de maneira que uma igreja pura e unida se reuna. A ceia do Senhor é só para os batizados, e é um serviço comemorativo. Os membros devem deixar o culto papista (católico) e antipapista (protestante), não tomarem parte dos negócios públicos (que eram na sua maioria imoral), renunciam a guerra e as diabólicas e anticristãs arma de fogo. Os pastores devem ser sustentados pelas congregações, afim de poderem ler as escrituras, assegurar a disciplina da igreja e dirigir a oração. Se um pastor é expulso ou martirizado, deve imediatamente ser substituído, e ordenado outro, para que o rebanho de Deus não seja destruído. A espada destina-se aos magistrados temporais, a fim de poderem castigar os maus, mas os cristãos não devem usá-la, mesmo em legítima defesa, como também não devem recorrer à lei ou tomar o lugar dos magistrados. São proibidos os juramentos."
O estudante deste tratado pode comparar o elo que liga os anabatistas do século XVI aos dos séculos anteriores e aos batistas. São o mesmo povo. Olhe bem para os artigos de fé acima mencionados. Compare com as doutrinas dos batistas. Existe alguma coisa que não está de acordo? São todos o mesmo povo. Todos eram e devem ser verdadeiros seguidores das Escrituras Sagradas.
AS DIVISÕES ENTRE OS ANABATISTAS DO SÉCULO XVI
Muitos há que condenam o movimento anabatista do século XVI dizendo que eles por algum tempo apelavam para a violência. Os que assim pensam se esquecem que toda igreja tem seu lado ruim. Veja a Igreja de Jesus. Não havia lá o Judas? Era Judas o verdadeiro representante da igreja ou um membro errado? Sim, os anabatistas tiveram membros e pastores que não honravam suas doutrinas. E eram justamente aqueles que estavam misturados com as revoluções luteranas, calvinistas e zuinglianas. Foi o caso de Melchior. Dickens afirma no seu livro A Reforma, pg 142 sobre ele:
"Pode-se dizer que a Confissão de Schleitheim, no seu conjunto, contém muitas posições características e que era aceite pela maior parte dos anabatistas. Fora dela havia muitos preceitos religiosos ou sociais não aceites por todos eles e sujeitos a controvérsias. Doutrinas não incluídas na confissão eram rigorosamente sustentadas por certas comunidades, como a cristologia Melchiorita."
Para quem não sabe Melchior Hoffiman é acusado de ser anabatista e de fazer um levante contra o Estado de Lutero na Alemanha. Dickens considera-o "sectários e extremistas à margem do anabatismo" (A Reforma pg 143). O historiador Christian diz que ele nunca foi um anabatista.
Hoje estamos vivendo uma situação parecida. São batistas aqueles que se dizem batistas e não honram os artigos de fé bíblicos? São batistas os batistas que acreditam na salvação pelas obras? São batistas os que acreditam na salvação pela guarda do sábado? Porém na parede da frente de suas igrejas está escrito: Igreja Batista. É batista quem realmente vive como um batista deve viver. Foi o caso dos anabatistas do século XVI. Uma maçã podre não invalida as maçãs boas.
OS ANABATISTAS E LUTERO
Os anabatistas do século XVI e o reformador católico Martinho Lutero escreveram uma página especial do cristianismo neste período. Quando Lutero iniciou o seu movimento encontrou nos anabatistas um apoio antipapista. Tinham de comum o fato de saberem que o papa era um servo de Satanás. Muitos anabatistas migraram-se para a Alemanha animados com o discurso antipapista de Lutero. A decepção não demorou a chegar. Quando Lutero conseguiu o poder temporal ele passou a perseguir os anabatistas. Primeiro usando discursos inflamados. Depois usou a intimidação. E por fim, usou a força. Para decepção de muitos de seus admiradores, Lutero não ficou devendo nada a nenhum papa em questão de crueldade contra os anabatistas. Veja alguns relatos sobre a perseguição de Lutero aos camponeses anabatistas feitas pelo escritor Stefan Zweig em seu livro Os caminhos da Verdade, páginas 184 e 198:
"Lutero abraçava, sem restrições e definitivamente, a causa da autoridade contra o povo. O asno, dizia ele, precisa de pauladas; a plebe deve ser governada com a força... Iniciava-se já a perseguição aos livres pensadores e aos dissidentes, instaurava-se a ditadura do partidarismo... Arrancava-se a língua aos anabatistas, atenazavam-se com ferros candentes e condenavam-se a fogueira como hereges os pregadores, profanavam-se os templos, queimavam-se os livros e incendiavam-se as cidades."
Lutero não pode ser visto como um defensor da causa de Deus. Tampouco alguém que resgatou o direito de ler a Bíblia. Não, de forma alguma. Ditadores não são homens de Deus. Homens que matam por causa de doutrina não são homens de Deus. Não vemos Jesus arrancar a língua de ninguém para pregar o evangelho. Porque então seus pregadores agiriam dessa forma? Lutero perseguiu os anabatistas porque estes não se sujeitaram a seus caprichos de ditador.
Em Abril de 1525, por ordem de Lutero, o qual chegou a redigir um panfleto, numa linguagem violenta contra os anabatistas, pediu que seus súditos colocassem fim na desordem anabatista que atormentava o seu país. Naquele mês mais de cem mil anabatistas morreram assassinados pelos soldados luteranos. Essa é a verdadeira história sobre os anabatistas e Lutero.
OS ANABATISTAS E CALVINO
A relação entre Calvino e os anabatistas do século XVI não foram diferentes da que houve com Lutero. Todo revolucionário tem a tendência de se tornar um ditador. Aconteceu primeiro com Lutero na Alemanha. Pouco depois aconteceu com Calvino na cidade de Genebra. Nos livros que temos sobre a reforma não se pode esconder os atos de atrocidades que Calvino cometeu contra feiticeiros, humanistas e aos anabatistas residentes em sua cidade. No livro O Cristianismo Através dos Séculos, pg 254, diz que:
"Para garantir a eficácia de seu sistema (o sistema de uma cidade santa), Calvino estabeleceu penalidades severas. Vinte oito pessoas foram executadas e setenta e seis exiladas em 1546."
Temos o relato de uma testemunha ocular dos fatos, chamado Sebastião Castellio, que fora um pastor Calvinista e tornou-se depois um humanista, abandonando seu ministério devido a evidencias tais quais temos a seguir:
"Revolta-me o exemplo de como se procede nesta cidade o emprego da violência contra os anabatistas. Eu mesmo vi arrastarem para o cadafalso uma mulher de oitenta anos com sua filha, esta mãe de seis filhos, que não cometeu outro crime senão o de negar o batismo das crianças." (Extraído do livro Uma Consciência Contra a Violência, página 115).
Se Calvino fosse um homem de Deus certamente agiria como a Bíblia ensina. Saberia que somente teremos uma cidade perfeita quando estivermos no céu. Saberia conceder a liberdade religiosa a seus concidadãos. Saberia que lugar de pastor não é no comando de cidades e sim conduzindo o seu rebanho. Quem manda matar a mãe de seis crianças por não aceitarem o erro do batismo infantil não pode ser um homem da dispensação da graça. Os verdadeiros batistas não tem nada a ver com o calvinismo.
OS ANABATISTAS E ZUINGLIO
Zwinglio foi um grande reformador e da mesma época que Lutero. Zurique foi a cidade que ele escolheu para fazer notório o seu movimento reformador. Muitos anabatistas foram para lá pensando justamente na liberdade religiosa que os reformadores pregavam antes de se tornarem cruéis ditadores. No começo houve uma grande amizade entre os anabatistas (principalmente os valdenses) e os simpatizantes de Zwinglio. Muitos anabatistas inclinaram-se para o zwinglianismo, principalmente em setembro de 1532. Parece que a maioria dos valdenses seguiram Zwinglio por este tempo. Mas foram decepcionados. Zwinglio aceitou a adesão dos que queriam, mas condenou aqueles que não quiseram se juntar a ele.
Assim que Zurique ficou em suas mãos, Zwinglio iniciou uma perseguição contra os indomáveis anabatistas. Por sua ordem o senado promulgou uma lei, segundo a qual, aquele que se atrevesse a batizar alguém que tivesse sido batizado antes, na infância, fosse afogado. Suas idéias se espalharam por todas as cidades suíças de ascendência alemã, e consequentemente, nestes lugares, os anabatistas eram afogados por batizarem seus membros.
PORQUE OS ANABATISTAS NÃO SE UNIRAM COM OS REFORMADORES?
Uma igreja que representa a pura doutrina deixada pelo Senhor Jesus não poderia se unir com nenhum movimento reformador do século XVI. Primeiro porque como o próprio nome diz, era uma reforma da igreja Católica. Se queriam reformá-la é porque admitiam que ela era uma igreja de Jesus, quando na verdade tinha deixado de ser desde 225. Segundo porque quando os reformadores vieram da igreja Católica não houve entre seus pastores iniciantes uma conversão de seus pecados. O que houve foi uma convicção da parte deles de que a igreja católica estava errada. Até os católicos tinham essa convicção. Terceiro que, não se convertendo, também não foram e nem podiam ser batizados, ordenança pela qual um crente professa publicamente que está aceitando Jesus e sua Igreja. Se não foram batizados com que autoridade podiam ministrar o batismo ou passar esta autoridade a outros?
As igrejas que saíram da reforma cometiam erros que jamais podiam ser aceitos como sendo realizados pela igreja de Jesus. O primeiro é o batismo infantil. Todas as igrejas da Reforma batizavam crianças recém-nascidas. A Igreja de Jesus nunca realizou e nem permitiu o batismo infantil. O segundo erro é a formação de uma igreja oficial. Por exemplo: Luterana na Alemanha; Anglicana na Inglaterra; Presbiteriana na Escócia; Jesus nunca quis casar sua igreja com o Estado. Antes ensinou: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Terceiro é a formação de uma hierarquia dentro da igreja, colocando uma igreja acima da outra e pastores comandando outros pastores. O quarto erro é o uso de armas para impedir a liberdade religiosa e se meter em guerras contra católicos. O quinto erro é o de praticarem o batismo por aspersão e não por imersão. Por estes e outros motivos os anabatistas jamais poderiam ter se aliado com as igrejas da reforma.
A OPNIÃO DE HISTORIADORES DA IGREJA SOBRE OS ANABATISTAS
Apesar de não concordar com os historiadores convencionais a respeito da história dos anabatistas (pois eles tratam os tais como dissidentes e hereges), penso ser importante a opinião destes homens sobre os anabatistas.
A opinião de A.G. Dickens, no livro a Reforma:
"Durante os últimos anos fizeram-se estudos que nos levam a ver com novo respeito o sopro do idealismo cristão que alimentava os anabatistas. As horríveis crueldades de que foram alvo por parte dos católicos e dos protestantes chocam mesmo aqueles que os estudos dos costumes do século XVI endureceu... a maioria destes sectários era constituída por homens sinceros e pacíficos, que teriam podido ser dirigidos sem recorrer ao fogo e ao afogamento... Haveria muito a dizer, se nos quiséssemos referir aos seus descendentes espirituais, as seitas do século XVII, da Inglaterra e da Nova Inglaterra (os batistas e menonitas), e para podermos afirmar que os anabatistas deram grande contribuição a liberdade religiosa e cívica." (página 143).
"Uma revisão realista obriga-nos a acrescentar que nenhuma outra seita religiosa mostrou maior heroísmo passivo, face à perseguição." (página 141).
Quando afirmamos que os anabatistas são os sucessores autênticos dos apóstolos não estamos idealizando uma fantasia. Estamos relatando uma verdade que jamais será publicada nos livros de história eclesiástica.
IDENTIFICANDO OS ANABATISTAS DO SÉCULO XII a XV
Os anabatistas dos séculos XII ao XV são a continuação ou os descendentes diretos dos anabatistas primitivos. A única coisa que vai mudar é o sobrenome do apelido. Vimos que na primeira geração de anabatistas havia quatro grandes correntes, que ia desde o Oriente Médio até a Europa. A partir do século XII, a mais forte destas correntes (os paulicianos) fundiu sua identidade com os irmãos europeus que serão estudados neste capítulo.
Dois grandes grupos de anabatistas apareceram neste período. Esse número pode ser bem maior, mas me falta conhecimento para integrá-los aos demais. Não é nossa idéia trabalhar com hipóteses. Trabalhamos com declarações e documentos de estudiosos no assunto de história das igrejas. Por isso consideraremos apenas dois grupos como autênticos anabatistas. São eles: Os albingenses e os Valdenses. A história de amor pela palavra de Deus, e a perseguição que sofreram decorrente deste amor, é uma das histórias mais lindas e tristes que já li.
OS ANABATISTAS CONHECIDOS COMO ALBIGENSES
Após os quatro grupos primitivos de anabatistas os albigenses é o primeiro a se destacar como seus descendentes. Já se notou que os montanistas, donatistas e novacianos, após a investida de Roma e Constantinopla sobre eles, foram obrigados a se refugiar na região dos Pirineus, sul da Franca. Também os paulicianos a partir do século XI se fixaram nestes lugares. Foi exatamente assim que Deus guardou sua igreja pura e viva, para descobri-la novamente ao mundo e pregar as boas novas. Os velhos nomes morreram, mas a fé permaneceu a mesma. A doutrina também não mudou. Também não mudou o costume de rebatizar os católicos, e por isso todos os dois grupos eram identificados como seus antecessores, ou seja, "anabatistas".
A Origem dos Albigenses
Alguns historiadores traçam a origem dos albigenses como tendo provindo dos paulicianos (Enc. Brit. I pg 45), enquanto outros afirmam que eles se achavam no sul da França desde os primeiros dias do cristianismo. Este apelido não provém do nome de um pastor famoso, como por exemplo os novacianos. É um apelido proveniente do lugar onde os anabatistas se encontravam. Albi era uma cidade no distrito de albigeois, no sul da França.
Após a perseguição desencadeada por Roma e Constantinopla sobre os montanistas, novacianos e donatistas, estes três grupos, sem exceção, ficaram impedidos de pregar nas cidades do ocidente e do oriente onde prevalecia o poder papal. A prática de rabatizar os católicos era punida com a morte. Então, num gesto de conseguir a sobrevivência da fé e da ordem apostólica, estes grupos procuraram esconder-se nos Alpes e nos Pirineus. Ao chegarem nestes lugares perderam o antigo apelido e foram conhecidos por outros apelidos: ALBIGENSES - pelo lugar onde se refugiaram; CÁTAROS - Devido a pureza de vida que levavam; HOMENS BONS - Pela inegável integridade desses crentes; e ANABATISTAS - por rebatizaram os que vinham do catolicismo romano ou ortodoxo.
Não existia diferença entre as doutrinas dos recém-chegados a esse refugio - como foi o caso dos paulicianos - e os anabatistas já instalados ali há quase um milênio - a saber, os montanistas, novacianos e donatistas. Mesmo vindos de cantos totalmente diferentes e de diversos lugares do mundo antigo, ao chegarem nos vales dessas montanhas, uniam-se facilmente uns com os outros. O crescimento dos anabatistas neste lugar fez o dr. Allix calcular o seu número em três milhões e duzentos mil pessoas só nos Pirineus. (O batismo Estranho e os Batistas, pg 63). É maravilhoso saber como Deus guardou os anabatistas por tantos séculos e depois ajuntou-os num mesmo lugar. É maravilhoso saber que a podridão do catolicismo não conseguiu penetrar nessas igrejas de Jesus Cristo por todos estes séculos.
Perseguição contra os albigenses
Qualquer pessoa pode por si mesma fazer um estudo minucioso sobre as atrocidades cometidas contra os albigenses. O que o catolicismo fez por mais de um século contra esse grupo de anabatistas pode ser lido em qualquer biblioteca de uma simples escola pública. Basta pegar uma enciclopédia e abrir na página de Inocencio III. Este papa católico foi um dos muitos que mataram friamente anabatistas por mais de mil e trezentos anos. Só que as atrocidades deste papa foram todas registradas e não podem ser escondidas da sociedade. Para a igreja católica ele é um santo. Para mim o mais usado por Satanás de seu tempo.
O Papa Inocencio III (1198-1216) desencadeou contra os anabatistas de albi o que foi chamada de "a quarta cruzada". A chacina, iniciada em fins do século XII, iria se prolongar até meados do século XIII. Centenas de milhares de albigenses - também chamados de cátaros e bons homens, foram cruelmente assassinados pelo mandato papal. Houve em 1167 na cidade de Toulouse o chamado "concílio albigense". Assunto: Tratar simplesmente dos hereges anabatistas que lá viviam. O resultado desse concílio foi a quarta cruzada posta em vigor pelo papa Inocencio III. Em 22 de Julho de 1209, quase toda a população de Béziers foi massacrada. O papa Inocencio e seus sucessores, em nome de Deus, matava anabatistas como se mata porcos. Alguns albigenses que conseguiram se refugiar em Montségur (foram estes os últimos albigenses anabatistas a assim serem chamados), conseguiram sobreviver até o ano de 1244. O escritor Nicolas Poulain assim descreveu o seu fim:
` "A 16 de Marco de 1244, os sitiadores prepararam uma enorme fogueira no sopé do rochedo de Montségur. Então, os 200 sobreviventes saíram do refúgio e desceram em lenta procissão até seus carrascos. Os sãos sustinham os enfermos; de mãos dadas, entoavam hinos religiosos. Entre eles, havia uma mãe com sua filha doente... impassíveis, todos entraram nas chamas... o local onde foi erguida a fogueira ainda é conhecido como o "campo dos queimados"; ali se erigiu uma esta funerária onde foi gravada a seguinte inscrição: "EM MEMÓRIA DOS CÁTAROS, MÁRTIRES DO PURO AMOR CRISTÃO."
E ainda há quem defenda um homem como Inocencio III. E ainda há quem ache a igreja católica ser a igreja que Jesus deixou. Não, não é. Deus não tem assassinos como pastores. Sua igreja não é uma igreja assassina, pois, "a porta do inferno não prevalecerá contra minha igreja." Se leitor duvida do que aqui está escrito procure saber por si mesmo a verdade. Mas busque a verdade.
OS ANABATISTAS CONHECIDOS COMO VALDENSES
A perseguição que o papado moveu contra os albigenses durante várias décadas fez os anabatistas a se deslocarem para muitos lugares. O nome albigense era sinônimo de morte. Surgiu então um outro apelido para designar os anabatistas deste tenebroso período. Foram chamados de Valdenses.
A Origem dos Valdenses
Os livros relatam que os valdenses se originaram de um rico comerciante de Lion em ll76. Seu nome era Pedro de Valdo, daí valdenses. Mas a verdade é que esse grupo é uma continuação dos albigenses. Vendo os anabatistas albigenses que a perseguição no sul da França não ia ter fim - como não teve - fugiram para outras localidades. Em suas fugas iam evangelizando e rumando sempre para o norte da Europa. Foi onde Pedro de Valdo se converteu, e por ser famoso, os inimigos logo apelidaram os antigos albigenses de Valdenses.
Significativo é o depoimento de Raisero Sachoni. Ele foi por dezessete anos um dos mais ativos pregadores dos "Cátaros" ou "Valdenses". Mais tarde uniu-se à ordem dominicana apostatando da fé. Tornou-se um acérrimo inimigo dos Valdenses, e por isso o papa fe-lo inquisitor da Lombardia. Por muitos anos, até sua morte, acusou e mandou matar seus ex-irmãos anabatistas. Foi um judas. Sua opinião sobre a origem dos valdenses é como se segue:
"Entre todas as seitas não há mais perniciosa à igreja (católica é claro) do que os valdenses. Por três razões: Primeira, porque é a mais antiga, pois alguns dizem que data do tempo de Silvestre, 325 A.D. (Silvestre foi o papa que junto com Constantino condenou os donatistas, montanistas e novacianos), outros ao tempo dos apóstolos. Segunda, é a mais largamente espalhada, porque dificilmente haverá um país onde não existam. Terceira, porque, se outras seitas horrorizam aos que a ouvem, os valdenses, pelo contrário, possuem uma grande aparência de piedade. Como matéria de fato, eles levam vidas irrepreensíveis perante os homens e no que respeita a sua fé, aos artigos do seu credo, são ortodoxos. Sua única falta é que blasfemam contra a igreja e o seu credo".
O testemunho desse apóstata é muito importante. Não é fácil para um legado católico dizer que "datam do tempo de Silvestre ou dos apóstolos". Outro escritor, dessa vez um francês, Michelet, diz na Historie de France, II, pg 402, Paris 1833: "Os valdenses criam numa continuidade secreta através da Idade Média, igual a da Igreja Católica". E Neander adiciona na History of the Christian, pg 605, Vol. IV, 1859: "Não é sem fundamento a afirmação dos valdenses deste período (1100 em diante), a respeito da antigüidade de sua seita, e que tinha havido, desde o tempo da secularização da igreja, a mesma oposição (a igreja Romana) que eles sustentavam".
Os historiadores que se tem especializado na história dos valdenses sustentam a idéia de que as doutrinas dos valdenses não se originaram com Pedro Valdo. Diz Faber, The Waldenses and Albigenses:
"A evidencia que acabo de produzir, prova, não somente que os valdenses e albigenses existiram antes de Pedro de Lião; mas também, que no tempo do aparecimento dele nos fins do século doze, havia duas comunhões de grande antigüidade (O autor refere-se aos albingenses e valdenses ao dizer que existias duas comunhões). Segue-se, portanto, que mesmo nos séculos doze e treze, as igrejas valdenses eram tão antigas, que a sua origem remota foi atribuída, mesmo pelos seus inimigos inquisitoriais, ao tempo além da memória do homem. Os romanistas mais bem informados do período, não ousaram fixar a data da sua origem. Eram incapazes de fixar a data exata dessas veneráveis igrejas. Tudo que se sabe é que eles tinham florescido ao longo do tempo, e que eram muito mais antigos do que qualquer seita moderna".
Portanto, a se alguém quer saber a origem dos valdenses saiba que, apesar de receberem esse apelido somente a partir de 1100, já eram conhecidos como albigenses, paulicianos, donatistas, novacianos e montanistas. Tinham de diferente apenas o apelido, mas eram todos de uma mesma comunhão. Também todos, sem exceção, foram chamados de "anabatistas". O fato de aparecer paralelamente no mesmo período albigenses e valdenses, não quer dizer que os valdenses não seja uma continuação dos albigenses. Quer dizer que durante um período de mais ou menos meia década, enquanto o apelido albigense caía em desuso, crescia o nome valdense. É o que chamo de período de transição. O estudante notará que a mesma coisa aconteceu no século XVI. Neste período, enquanto caía o apelido anabatista, surgia o apelido batista.
A doutrina dos valdenses
Suas doutrinas eram idênticas a dos primitivos anabatistas. Há dois documentos datados de cerca do ano 1260 A.D. escritos por católicos que descrevem os valdenses: Um deles diz: "os valdenses vestiam com relativa simplicidade, comiam e bebiam moderadamente, sempre laboriosos estudiosos, havendo entre eles muitos homens e mulheres que sabiam de cor todo o novo testamento".
O outro documento é o tratado de Davi de Augsburgo, escrito sobre os "pobres de Lião" ou valdenses, e impregnado de ódio e antipatia. Este documento diz que os valdenses proclamavam-se "discípulos de Cristo e sucessores dos apóstolos" e quando eram excomungados, regozijavam-se com o fato de terem de sofrer perseguição como outrora os apóstolos, "nas mãos dos escribas e fariseus". O documento informa que eles rejeitavam os milagres eclesiásticos e os festivais, ordens, bênçãos, etc., dizendo que essas coisas foram introduzidas pelo clero cobiçoso; batizavam os que abraçavam seus princípios, dizendo alguns deles que o batismo de crianças não vale nada, pois elas são incapazes de crer. Não criam que o sangue e o corpo de Cristo estão na eucaristia, limitando-se a abençoar o elemento como um símbolo. Celebravam a ceia, recitando palavras do evangelho; negavam o purgatório, o concubinato, o sacerdotalismo, o legalismo, etc.
A Perseguição dos Valdenses
Assim como os albigenses os valdenses foram tenazmente perseguidos pela Igreja Católica. A Inquisição matou, queimou, afogou, esfolou, torturou e fez muito mais para destruir os valdenses. Só para o estudante ter uma idéia, o Papa João XXII (1316-1334), tendo um rendimento farto e regular dos impostos criados por ele mesmo, gastava 63% do tesouro papal para financiar a guerra contra os anabatistas e os muçulmanos. (O Papado na Idade Média, pg 140 e 143). O papado obrigou o povo a pagar impostos com o intuito de financiar guerras visando o extermínio dos anabatistas. Em todos os países era passada a chamada "rota romana" com os ad doc - que significa "a isto" - pressionando e atormentando o povo a pagar o tributo para o papa.
No final do século XV os valdenses ainda estavam de pé. Suas forças estavam nos vales dos Alpes. Tinham uma escola prática em Milão e de ramificações em zonas distantes como a Calária e a Apúlia. Possuidores de um noviciado e de seminários independentes, os valdenses punham em campo uma grande quantidade de missionários itinerantes, os quais, conheciam de cor longas passagens dos evangelhos e das epístolas.
Infelizmente muitos se ligaram com os hussitas na Boêmia e com os Lolardos na Inglaterra. Isso degradou em muito a pureza de muitas igrejas valdenses, pois estas igrejas, assim como as protestantes, pregavam uma fé que podia-se pegar em armas para defender direitos. No século XVI a euforia da reforma também varreu uma grande parte dos valdenses. Acredito que isso destruiu o grupo como denominação. Alguns se aliaram com os luteranos na Alemanha, outros a Zuinglio na Suiça, e uma grande parcela com Calvino. Os fiéis, que não se misturaram, continuaram anabatistas puros. Até hoje existe algumas igrejas com o nome denominacional "valdense".
IDENTIFICANDO OS ANABATISTAS ATÉ O SÉCULO XII
Não é fácil traçar um lugar exato para o movimento dos anabatistas, pois os mesmos mudavam-se durante os períodos de graves perseguições. Outro problema é o apelido que eles levavam. Houve tempo em que mais de um apelido foi usado para designar o mesmo grupo de pessoas, é o caso dos montanistas na Ásia, Paulicianos na Armênia e Donatistas na África do Norte, todos viveram na mesma época entre os séculos IV ao VIII. No período que vai desde o ano 160 até 1100, houve pelo menos quatro grandes e influentes grupos de anabatistas. São eles: Os Montanistas - principalmente na Ásia Menor; Os Novacianos - Na Ásia Menor e na Europa; Os Donatistas - por toda a África do Norte; e os Paulicianos - primeiramente no oriente médio, indo para o centro europeu e de lá para os Alpes no sul e regiões campestres no norte da Europa.
Os apelidos que receberam derivavam-se ou de um nome pessoal (exemplo: Donatistas de Donato) ou podia ser derivado de um lugar (exemplo: Albingenses da cidade de Albi no sul da Franca). Porém, o que mais importava nestes quatro grupos, não era o nome que recebiam, mas se realmente eram fiéis às doutrinas da Bíblia.
OS ANABATISTAS CONHECIDOS COMO "MONTANISTAS"
Oficialmente os "montanistas" foram os primeiros cristãos a serem chamados de anabatistas pelos cristãos infiéis ou hereges. O apelido montanista vem do nome próprio MONTANO, que foi um pastor frígio que viveu aí por volta de 156 A.D.
Foi um movimento que varreu toda Ásia Menor num momento em que as igrejas estavam sendo destruídas pelas heresias da Salvação pelo batismo e a idéia de um bispo monárquico. Os montanistas insistiam em que os que tivessem decaído da primeira fé deveriam ser batizados de novo.
O historiador contemporâneo Earle E. Cairns diz que o movimento "foi uma tentativa de resolver os problemas de formalismo na igreja e a dependência da igreja da liderança humana quando deveria depender totalmente do Espirito Santo." E também acrescentou que o "montanismo representou o protesto perene suscitado dentro da igreja quando se aumenta a força da instituição e se diminui a dependência do Espirito Santo." (O Cristianismo através dos Séculos, pg 82 e 83).
Como sua mensagem era uma necessidade para as igrejas o movimento espalhou-se rápido pela Ásia Menor, África do Norte, Roma e no Oriente. Algumas igrejas grandes chegaram mesmas a serem chamadas de Montanistas. Foi o caso da igreja de Éfeso. Tertuliano, considerado um dos maiores Pais da Igreja, por ser bom estudante da Bíblia, atendeu aos apelos do grupo e tornou-se montanista. Apesar de serem radicais quanto as regras de fé de uma igreja era povo humilde e manso.
As igrejas erradas logo reagiram contra esse movimento. No concílio de Constantinopla, em 381 (portanto nesta época a igreja e o Estado já estavam casados um com o outro), os pastores das igrejas heréticas ou católicas declararam que os montanistas deviam ser olhados como pagãos, serem julgados e mortos.
As igrejas erradas tinham verdadeiro ódio aos montanistas. O próprio Montano é visto como um arqui-herege da Igreja. Os livros inventam e condenam o movimento chamando-o de pagão e anti-cristão. Na verdade pagãos e anti-cristãos eram os membros das igrejas erradas. Assim que as igrejas erradas se casaram com o Estado veio a perseguição das mesmas contra os montanistas.
OS ANABATISTAS CONHECIDOS COMO "NOVACIANOS"
O segundo grupo de anabatistas oficialmente conhecidos são os "novacianos". Assim como os montanistas este apelido é proveniente do nome próprio "Novácio". Novácio foi um pastor da Ásia Menor que viveu cerca de 251 A.D. Pouco sabemos sobre sua pessoa, mas a julgar pelos membros de sua igreja foi um homem fiel a Deus. Os novacianos foi o primeiro grupo a ser chamado de catharis, ou seja, os puros. Isso devido a pureza de vida que levavam. Temos algumas informações a respeito destes anabatistas pelos maiores historiadores da historia da Igreja:
Mosheim, Vol. I, pag 203
"Rebatizavam a todos que vinham do Catolicismo".
Orchard em Alix’s Piedmont C 17, pg.. 176
"As igrejas assim formadas sobre o plano de comunhão restrita e rígida disciplina obtiveram a alcunha de puritanos. Foram a corporação mais antiga de igrejas cristãs das quais temos qualquer notícia, e uma sucessão delas, provaremos, continuou até hoje. Tão cedo como em 254 esses dissidentes (cristãos verdadeiros) são acusados de terem infeccionado a França com as suas doutrinas, o que nos ajudará no estudo dos albingenses...
Estas igrejas existiram por sessenta anos sob um governo pagão, durante cujo tempo os velhos interesses corruptos em Roma, Cartago e outros lugares não possuíam meios senão os da persuasão e da censura para pararem o progresso dos dissidentes. Durante este período as igrejas novacianas foram muito prósperas e foram plantadas por todo o império romano. É impossível calcular o benefício do seu serviço a comunidade. Conquanto rígidos na disciplina, cismáticos no caráter, foram achados extensivos e numa condição florescente quando Constantino subiu ao trono em 306 A.D."
W. N. Nevins, comenta que:
"Na conclusão do quarto século tinham os novacianos três ou quatro igrejas em Constantinopla, assim como em Nice, Nicomédia, Cocíveto e Frigia, todas elas grandes e extensivas corporações, além de serem muito numerosas no Império Ocidental. Havia diversas igrejas em Alexandria no século quinto. Aqui Cirilo, ordenado bispo dos Católicos Romanos, trancou as igrejas dos novacianos. O motivo foi o rebatismo dos católicos. Foi lavrado um édito em 413 pelos imperadores Teodósio e Honório declarando que todas as pessoas rebatizadas e os rebatizadores seriam punidos com a morte. Conformemente, Albano, zeloso ministro com outros foi assim punidos por batizar. Como resultado da perseguição nesse tempo muitos abandonaram as cidades e buscaram retiro no país e nos Vales do Piemonte, onde mais tarde foram chamados de valdenses.".
O Dr. Robinson em Eclesiastical Reserches, 126 traça a sua continuação até a reforma e a aparição do movimento anabatistas do século. XVI. E acrescenta: "Depois quando as leis penais os obrigaram a se esconder em lugares retirados e a adorarem a Deus secretamente, foram designados por vários nomes".
Parece que o movimento dos novacianos, apesar de iniciar um século depois do movimento montanista, cresceu mais que o primeiro, pelo menos no ocidente. Enquanto o Montanismo crescia na Ásia Menor e no Oriente, os novacianos cresciam mais no ocidente. Um terceiro grupo, os donatistas, cresciam mais na África do Norte.
OS ANABATISTAS CONHECIDOS COMO "DONATISTAS"
Os donatistas foram o terceiro grupo a serem oficialmente chamados de anabatistas. Foram assim chamados devido serem da mesma opinião que Donato, pastor na cidade de Cartago por volta do ano 311 A.D.
A Origem dos Donatistas
Este movimento apareceu em Cartago durante a perseguição de Diocleciano. O motivo foi simples: Recusaram comunhão comum com os pastores apóstatas como foi o caso de Felix, pastor da maior igreja em Cartago. Felix sacrificou aos ídolos e ao imperador na perseguição de Diocleciano. Muitos fiéis morreram na mesma época por recusar agir da mesma forma. Findada a perseguição Felix ordenou ao ministério Ciciliano, acusado de ser um traidor. Donato solicitou a sua deposição, pois, sustentava que o fato de não ter sido fiel no tempo da perseguição invalidava a possibilidade de Felix ordenar. Esta solicitação é justa e bíblica. Se um pastor é deposto de seu cargo por cair na apostasia que direito ele terá de ordenar alguém? Apoiado pelos pastores das grandes igrejas do ocidente, Felix permaneceu no cargo. Desapontados em ver as escrituras sendo atropeladas os cristãos fiéis do norte da África fizeram o mesmo que os do Oriente, Ásia Menor e do Ocidente, excluíram da comunhão os pastores e igrejas infiéis. Os que assim agiram foram conhecidos como Donatistas.
A Identificação dos Donatistas com os outros grupos de anabatistas
Donatistas e Novacianos eram idênticos em sua doutrina e disciplina. Crispim, historiador francês, diz deles que concordavam:
"Primeiro, pela pureza dos membros da igreja, por afirmarem que ninguém devera ser admitido na igreja senão tais como verdadeiros crentes santos e reais. Depois pela pureza da disciplina da igreja. Terceiramente, pela independência de cada igreja. Quartamente, eles batizavam outra vez aqueles cujo primeiro batismo tinham razão de por em duvida".
Não há dúvida de que a maior identificação que liga os quatro grupos de anabatistas primitivos - montanistas, novacianos, donatistas e paulicianos - foi a recusa em aceitar as heresias pós-apostólicas das igrejas erradas. Isso levou-os a rebatizar os membros vindos dessas igrejas e consequentemente recusar a comunhão com as mesmas. O certo é que todas, por defender as verdades bíblicas, receberam o apelido de anabatistas.
Os Donatistas perseguidos verbalmente por Agostinho;
Um fato interessante da história dos donatistas é a disposição de Agostinho, o tão famoso pai da igreja, em debater esses fiéis, mais precisamente ao bispo donatista Petiliano. Agostinho tentou censurá-los em palavras, mas diante da Bíblia não houve como vence-los, pois a Bíblia dava-lhes razão. Perdendo o combate em palavras, Agostinho passou a persegui-los com a espada imperial. Condenou os donatistas nas seguintes questões:
- Eram separatistas. Negavam-se a unirem com as igrejas oficiais;
- Insistiam no rebatismo dos que passavam da igreja oficial para a deles;
- Eram irredutíveis em questão de fé;
O bispo donatista Petiliano, contra quem Agostinho debateu, assim respondeu ao bispo católico: - "Pensai vós em servir a Deus matando-nos com as vossas mãos? Enganais a vós mesmos. Deus não tem assassinos por sacerdotes. Cristo nos ensina a suportar a perseguição, não vingá-la". E o bispo donatista Gaudencio diz: - "Deus não nomeou príncipes e soldados para propagarem a fé. Nomeou profetas e pescadores".
Os bispos católicos (alguns na África) começaram uma nova moda a partir de 370 A.D. Foi a de batizar criancinhas recém-nascidas. Uma idéia prontamente defendida por Agostinho, que fez o seguinte comentário: " Quem não quer que as criancinhas recém-nascidas do ventre das suas mães sejam batizadas para tirarem o pecado original... seja anátema". Essa idéia tão anti-bíblica foi totalmente recusada pelos donatistas. Aumentou assim as divergências entre católicos e donatistas.
O Crescimento dos Donatistas;
O crescimento desse grupo de anabatistas foi espantoso. No concílio feito por Teodósio II em 441 na cidade de Cartago, compareceram 286 bispos da igreja oficial e 279 bispos donatistas. Robinsom declara que: "tornaram-se tão poderosos que a corporação católica invocou o interesse do imperador Constantino contra eles, pelo que os donatistas inqueriram: - que tem o imperador a ver com a igreja? Que tem os cristãos a ver com o rei? Que tem os bispos a ver no tribunal?". O historiador Orchard, relatou que: "tornaram-se quase tão numerosos como os católicos romanos". E o historiador Jones diz na sua Conferencia Eclesiastica, Vol. I, pg 474: "Rara era a cidade ou vila na África em que não houvesse uma igreja donatista".
A Perseguição contra os Donatistas;
O crescimento foi tanto que espantou Constantino.. Este imperador, que dizia-se cristão, encheu as igrejas oficiais de favores. Na História da Igreja Católica, página 20, temos o seguinte relato: "O clero foi colocado no mesmo pé de igualdade dos sacerdotes pagãos em matéria de isenção e obrigação civis. Eram permitidos os testamentos em favor da igreja". No mesmo livro na página vinte diz: "Constantino fez doações, saídas do tesouro público a igreja que começava a acumular bens e grandes rendimentos".
Estes favores porém, só eram concedidos as igrejas oficiais, justamente aquelas que venderam a fé por privilégios humanos, aquelas que desde o princípio precisaram ser excluídas por mudarem até o plano de salvação. Na página 24 do livro já mencionado, segue-se o seguinte relato: "Aboliram a lei da crucificação, porém, não estendeu nenhum desses favores aos cristãos dissidentes, os montanistas por exemplo. No seu entusiasmo de preservar a unidade de fé e disciplina, o imperador mostrou-se tão ativamente hostil para com os dissidentes, tais como os donatistas, que qualquer um que novamente estivesse preocupado com a futura liberdade da igreja teria passado um mal bocado". No livro O Papado na Idade Média, pagina 24, esse relato é confirmado: "Constantino não podia tolerar, especialmente a diversidade das crenças e dos cultos que caracterizava a igreja enquanto ainda vaga a confederação. Manifestou essa resolução imediatamente, quando, após os sínodos pouco categórico de Roma, Cartago, e Arles, condenou pessoalmente os donatistas no ano de 316 A.D.
O movimento foi praticamente exterminado com a chegada dos muçulmanos. Em 722 A.D. o islamismo tomou conta do norte da África. As igrejas cristãs na África, tanto donatistas, como as católicas - tanto as de rito ocidentais como as orientais - foram destruídas. O movimento ssobreviveu com outros nomes em outros lugares. Os que conseguiram sobreviver foram para o sul da França, em Albi, para os Alpes no sul da Europa, como o Piemonte. Devido aos decretos de punição com a morte de quem não batizasse as criancinhas, ficaram os donatistas praticamente impedidos de entrar nas cidades ocidentais e orientais da Europa.
OS ANABATISTAS CONHECIDOS COMO "PAULICIANOS"
Os Paulicianos podem ter sido o mais antigo grupo de anabatistas que se conhece. A falta de dados sobre o seu princípio, e o falso relato das igrejas orientais sobre eles dificultam uma data exata para o inicio desse movimento.
A Origem dos Paulicianos;
As tradições narradas pelos monges da igreja grega, dizem que os paulicianos surgiram na segunda metade do século sétimo, tendo como fundador um tal Constantino. Realmente Constantino , um pastor pauliciano, existiu. Mas era simplesmente uma pastor, que, em 690 A.D., foi morto por lapidação por ordem dos bispos gregos.
Na História de Gibbon, VI, pg 543, Gibbon classifica o paulicianismo como a forma primitiva do cristianismo:
"De Antioquia e Palmira deve ter sido espalhada a Mesopotâmia e a Pérsia; e foi nestas regiões que se formou a base da fé, que se espalhou desde as cordilheiras do Tauro até o monte Arará. Foi estas a forma primitiva do Cristianismo.
Noutro lugar, V, pg 386, diz ele:
"O nome pauliciano, dizem os seus inimigos que se deriva de algum líder desconhecido; mas tenho certeza de que os paulicianos se gloriaram da sua afinidade com o apóstolo aos gentios".
No livro A Chave da Verdade, escrito pelos próprios paulicianos, citado por Gregório Magistos no décimo primeiro século, e descoberto pelo Sr. Fred C. Conybeare, de Oxford, em 1891, na Biblioteca do Santo Sínodo, em Edjmiatzin da Armênia, afirma nas páginas 76-77 que são de origem apostólica:
"Submetamo-nos então humildemente à Santa igreja universal, e sigamos o seu exemplo, que, agindo com uma só orientação e uma só fé, NOS ENSINOU. Pois ainda recebemos no tempo oportuno o santo e precioso mistério do nosso Senhor Jesus Cristo e do pai celestial: a saber, que no tempo de arrependimento e fé. Assim
COMO APRENDEMOS DO SENHOR DO UNIVERSO E DA IGREJA APOSTÓLICA
Prossigamos; e firmemos em fé verdadeira aqueles que não receberam o santo batismo (na margem: a saber, os latinos, os gregos e armênios que nunca foram batizados); como assim nunca provaram do corpo nem beberam do santo sangue do nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, de acordo com a Palavra do Senhor, devemos traze-los a fé, induzi-los ao arrependimento, e dar-lhes o batismo - rebatiza-los."
Fica claro que eles não se denominavam paulicianos, porém, "a igreja Santa, Universal e Apostólica". As igrejas romanas, gregas e armênias, eram duramente condenadas por eles. Condenavam principalmente o batismo por imposição (praticado pelos imperadores) e o batismo infantil.
Outro relato interessante é o do professor Wellhausen, na biografia que escreveu sobre Maomé, na Enciclopédia Britânica, XVI, pg 571, pois ali os paulicianos são chamados de "sabian", que é uma palavra árabe que significa "batista".
Crescimento e Perseguição dos Paulicianos
Na enciclopédia acima mencionada diz que os sabianos - ou batistas - encheram com seus adeptos, a Siria, a Palestina, e a Babilônia. O maior grupo estava fixado nas regiões montanhosas do Arara e do Tauros. O motivo de escolherem este lugar de tão difícil acesso é a perseguição movida contra eles pelas igrejas gregas. Enquanto Montanistas, Novacianos e Donatistas eram perseguidos mais pelas igrejas romanas, as igrejas gregas perseguiam os paulicianos no oriente.
O crescimento não podia deixar de despertar os inimigos. No ano de 690, o já mencionado pastor Constantino, foi apedrejado por ordem do imperador, e seu sucessor queimado vivo. A imperatriz Teodora instigou uma perseguição na qual, dizem, foram mortos na Armênia cem mil paulicianos.
Por incrível que pareça foram tolerados por muito tempo pelos maometanos. Isso deixou-os a vontade e foram eles os grandes missionários da idade das trevas entre os anabatistas. Espalharam-se pela Trácia em 970, pela Bulgária, Bosnia e Servia após o ano 1100. Em todos estes lugares foram como missionários enviados pelas igrejas paulicianas. O historiador Orchard revela que "um número considerável de paulicianos esteve estabelecido na Lombardia, na Insubria, mas principalmente em Milão, aí pelo meado do século onze e que muitos deles levaram vida errante na Franca, na Alemanha e outros países, onde ganharam a estima e admiração da multidão pela sua santidade. Na Itália foram chamados de Paterinos e Cátaros. Na França foram denominados búlgaros, do reino de sua emigração, também publicanos e boni homines, bons homens; mas foram principalmente conhecidos pelo termo albigenses, da cidade de Albi, no Languedoc superior".
Em 1154 um grupo de paulicianos emigrou para a Inglaterra, tangidos ao exílio pela perseguição. Uma porção deles estabeleceram-se em Oxford. Willyan Newberry conta do terrível castigo aplicado ao pastor Gerhard e o povo. Seis anos mais tarde outra companhia de paulicianos entrou em Oxford. Henrique II ordenou que fossem ferreteados na testa com ferros quentes, chicoteados pelas ruas da cidade, suas roupas cortadas até a cintura e enxotados pelo campo aberto. As vilas não lhes deviam proporcionar abrigo ou alimento e eles sofreram lenta agonia de frio e fome." É interessante lembrar ao leitor, que João Wycliff (1320-1384), considerado a "estrela d’alva" da Reforma, iniciou justamente em Oxford sua luta para reformar a podridão do catolicismo. Sem dúvida ele teve algum contato com algum sobrevivente dos paulicianos.
A partir do século XII o nome pauliciano foi caindo em desuso. Conforme suas emigrações e campos missionários, foram recebendo novos nomes ou se fundindo com os outros grupos de anabatistas da Europa. No sul o nome perdeu-se entre os albingenses e valdenses. No centro e norte da Europa foi aos poucos prevalecendo o nome de "anabatistas".
A "SANTÍSSIMA" TRINDADE ???.
• O vocábulo trindade foi usado pela primeira vez por Tertuliano, na última década do Século.II DC , mas não encontrou lugar na teologia formal da igreja até o século.IV DC.Ele foi o primeiro teólogo cristão a usar a fórmula trinitária para explicar tentativamente a relação que há entre o PAI, O FILHO, O ESPIRITO SANTO.
Esta doutrina foi firmada no Concílio de Niceia,(séc.IV)que é um concílio reconhecido pela igreja romana católica.A palavra concílio significa assembléia , ajuntamento. No segundo concílio de Nicéia também se decretou que a igreja venerasse ídolos. (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia -D.N.Champlin,PhD. e J.M.Bentes Vol 4 pág.494)
Recebeu uma declaração formal na carta do concilio de Constantinopla em 382 DC(também da igreja católica), onde foi elaborado o credo niceno.Neste concílio foi combatida a doutrina modalista defendida por Sabélio.(que cria em três modos de expressão de um Deus Único).
Após o séc IV a posição trinitária se tornou o padrão da igreja , ainda que periodicamente tivesse sofrido ataques e negações.
O principal desse ataque foi o monoteísmo hebreu das escrituras, aquele que é pregado no Velho Testamento, pois a doutrina trinitária dava idéia de 3 Deuses distintos.
Os primitivos cristãos não formularam qualquer "conceito trinitário",eles pregavam Jesus Cristo como Único e suficiente salvador e batizavam em nome de Jesus.
Como então explicar as manifestações de Um único Deus? Resolveram então juntar o monoteísmo com a forma trinitária, pois não se podia descartar a idéia da Biblia que diz UM SÓ DEUS, então pregavam : são 3 pessoas divinas e hoje muitos falam "distintas numa Divindade".
Esta idéia que combatemos, pois se pregam a distinção , pregam 3 Deuses, mas não admitem.
JESUS É O ALFA E O ÔMEGA ,O PRINCÍPIO E O FIM.
É MUITO GRATIFICANTE EXALTAR E PREGAR A TODA A CRIATURA O NOME QUE É SOBRE TODOS OS NOMES: "JESUS CRISTO"
O VELHO TESTAMENTO E O NOVO ENSINAM QUE NÃO HÁ SENÃO UM DEUS.
• A expressão clássica da doutrina de um só Deus, se encontra em Deuteronômio 6:4. "Ouve Israel o senhor nosso Deus é o único senhor." esse versículos das escrituras se tornou a mais característica e importante afirmação de fé dos judeus, que muitas vezes, a citam da seguinte maneira: "houve, Israel o Senhor... é nosso Deus, o Senhor é único".
Em Deuteronômio 6:5, Deus condenou o anúncio do versículo precedente com uma ordem que exige crença total e amor por ele, como um só e único Deus: ". Devemos notar a importância que Deus atribui a Deuteronômio 6:4 e 5. que ele ordena que esses versículos sejam colocados no coração (versículo 6), ensinado as crianças durante todo dia (versículo 7), atado à mão e atesta (versículo 8), e escritos nos umbrais e nas portas das casas (versículo 9).
Observe os versículo em Deuteronômio 6:4 a, 11: a 21, Êxodo 13: 8 a 10 e 13: 14 a 16.
Muitos outros versículos das escrituras afirma enfaticamente o monoteísmo estrito. Os dez mandamentos começa com: "não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3; Deuteronômio 5:7). Deus deu ênfase a esse comando afirmando que ele é um Deus zeloso (Êxodo 20:5). Em Deuteronômio 32:39, Deus disse que não há outro deus além dele. Não há nenhum deus semelhante ao Senhor e nem um Deus além dele (2 Samuel 7:22 1 crônicas 17:20). Só ele é Deus (salmos 86:10) há enfáticas declarações de Deus em Isaías.
•Antes de mim deus nenhum se formou e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou Senhor, e fora de mim não há salvador" (Isaías 43:10 a 11).
• Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus." (Isaías 44: 6)
• A outro Deus além de mim? Não, não há outra rocha que eu conheça" (Isaías 44:8).
• Eu sou senhor que faço todos as coisas, que sozinho estendi os céus, e sozinho espraiei a terra (Isaías 44 :24).
• além de mim não há outro; eu sou senhor e não há outro; eu sou o Senhor e não há outro" (Isaías 45:6)
( Não há outro se não eu, Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sede salvos, vós todos os termos da terra, porque eu sou Deus, que não há outro (Isaías 45:21 e 22)
• Lembrai-vos coisas passadas da Antiguidade porque, eu sou Deus e não há outro; eu sou Deus e não há outro semelhante à mim" (Isaías 46:9)
• A minha glória não dou a outrem" (Isaías 48:11; leia também, Isaías 42.8.
• Ó Senhor dos exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra" (Isaías 37: 16).
• Todavia, eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito; portanto não conhecerás outro deus além de mim, porque não há salvador senão eu.(Oseias 3.4)
• Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador.(Isaías 43.11).
• Anunciai e apresentai as razões: tomai conselho todos juntos. Quem mostrou isso desde a antigüidade? quem de há muito o anunciou? Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim.(Isaías 45.21)
•Isa 9.6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
• Mar 12.29 Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
• Jo.44 Como podeis crer, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?
• Jo 17.3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.
• Rom 16.27 ao único Deus sábio seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém.
• I Tim 1.17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.
• Jud 1.4 Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.
• Jud 1.25 ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.
• I Jo 5.20 Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Comparando a Doutrina da Trindade com a Unicidade.
• Para compreender claramente como o Trinitarianismo difere do ensino da Bíblia acerca da Divindade, preparamos uma tabela de comparação. No começo a lista dos ensinamentos essenciais do trinitarianismo, e no final está a lista dos ensinamentos essenciais da Unicidade ou do monoteísmo Cristão. Cremos que o lado direito reflete o ensino da Bíblia, e essa é a fé que temos procurado apresentar através desse estudo. Uma Comparação Entre o Trinitarianismo e a Unicidade
Trinitarianismo
1. Há três pessoas em um Deus. Isto é, há três distinções essenciais na natureza de Deus. Deus é uma Santa Trindade.
2. Pai, Filho e Filho Espírito Santo, são as três pessoas na Divindade. Eles são pessoas distintas, e eles são co-iguais, coeternos, e da mesma essência. Porém, Deus Pai é o cabeça da Trindade, de certo modo, sendo que o Filho, de certo modo, procedem do Pai.
Jesus Cristo é o Filho de Deus encarnado. Jesus não é o Pai e nem é o espírito Santo.
4. O Filho é eterno. Deus Filho tem existido desde a eternidade. O Filho é eternamente gerado pelo Pai.
5. O Verbo de João 1 (o Logos) é a segunda pessoa na Divindade, a saber, Deus Filho.
6. O batismo nas águas é administrado corretamente quando se diz: "em nome do Pai, e do Filho, e do espírito Santo."
7. Veremos a Trindade ou o Deus triúno no céu. (Muitos Trinitários dizem que veremos três corpos, o que é triteísmo crasso. Outros dizem que talvez veremos um Filho com um corpo. Muitos Trinitários não têm certeza do que crêem acerca disso, e alguns com franqueza dizem que não sabem. "2")
8. A Divindade é um mistério. Devemos aceitar pela fé o mistério da Trindade, apesar das aparentes contradições.
A unicidade
1. Há um só Deus sem divisões essenciais em Sua natureza. Ele não é unta pluralidade de pessoas, mas Ele tem uma pluralidade de manifestações, papéis. títulos, atributos ou relacionamentos com o homem. Ainda mais, esses não se limitam
2. Pai, Filho e Filho Santo, são diferentes títulos do único Deus.Deus é o Pai Deus é o espírito Santo. O Filho é Deus manifestado em carne. O termo Filho. sempre se refere á Encarnação. e nunca a divindade. a parte da humanidade.
3. Jesus Cristo é o Filho de Deus Ele é a encarnação da plenitude de Deus. Em Sua divindade, Jesus é o Pai e o Espírito Santo.
4. O Filho foi gerado, e não é eterno. O Filho de Deus somente existiu desde a eternidade como um plano na mente de Deus. O Filho de Deus, veio existir realmente (substancialmente) na Encarnação, tempo em que o Filho foi concebido (gerado) pelo Espírito de Deus.
5. O Verbo de João 1 (o Logos) não é uma pessoa separada, mas é o pensamento, plano,atividade ou expressão de Deus, como separar uma pessoa de sua palavra ?. O Verbo se expressou em carne como o Filho de Deus.
6. Jesus é o nome dado a Deus quando este se manifestou em carne (filho).
6. Jesus (que significa Jeová-Salvador) é o nome de Deus revelado no Novo Testamento. Jesus é o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
7. O batismo nas águas é administrado corretamente quando se diz: "Em nome de Jesus." O nome de Jesus é geralmente acompanhado pelos títulos: Senhor. Cristo ou ambos.
8. Veremos Jesus Cristo no céu. Ele é Aquele que está assentado no trono, e o único Deus que haveremos de ver.
9. A Divindade não é um mistério, especialmente para a igreja. Não podemos -entender tudo que há para saber acerca de Deus, mas a Bíblia claramente ensina que Deus é um em número, e que Jesus Cristo é o único Deus manifestado em carne.
Jesus assentado direita de Deus
Várias passagens no Novo Testamento, nos falam de Jesus assentado á mão direita de Deus. Pedro usou essa expressão em Atos 2:34, citando o Salmo 110:1. De acordo com Atos 7:55, Estevão levantou os olhos para os céus, enquanto era apedrejado até a morte, e "viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à sua direita". Que significa essa expressão? Será que significa que há duas manifestações fisicas de Deus no céu, Deus e Jesus, com o segundo permanentemente á mão direita de Deus? Foi isso que Estevão viu?
Não devemos interpretar "a mão direita de Deus, literalmente, como uma mão fisica. Primeiro, porque nenhum homem jamais viu a Deus, nem ninguém pode vê-lo (João 1:18; 1 Timóteo 6:16; 1 João 4:12). Deus é Espírito, e como tal, Ele é invisível (1 Timóteo 1:17). Ele não tem uma mão direita fisica, a menos que Ele escolha se manifestar em forma humana. Sabemos que Estevão não viu, literalmente, Deus e Jesus separados. Se ele viu duas pessoas, porque iria ignorar uma delas, orando apenas a Jesus? (Atos 7:59 e 60). Se ele viu manifestações fisicas, separadas, do Pai e do Filho, porque não viu o Espírito Santo, como uma terceira pessoa?
Uma leitura cuidadosa de Atos 7:55, nos pennitirá aflnnar que Estevão não viu Deus separado de Jesus. O versículo 55, não diz que ele viu o Espírito de Deus, mas nos diz que ele viu "a glória de Deus" e Jesus. No versícúlo 56, Estevão disse: "Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé á destra de Deus". A única imagem visual ou pessoa que Estevão realmente viu, foi Jesus Cristo.
Outros problemas surgem, quando tomamos "a mão direita de Deus" no seu sentido literal. Será que Jesus está assentado à mão direita de Deus, como registra Atos 2:34, ou está em pé àdestra de Deus, como está registrado em Atos 7:55 e 56? Será que Jesus está assentado sobre a mão direita de Deus estendida, ou está assentado ao lado da mão direita? Será que Jesus está no seio do Pai? (João 1:18). O que comentar a respeito de Apocalipse 4:2, que descreve um trono no céu, e um que está assentado no trono? Será que o Pai está assentado no trono, e Jesus está assentado ao lado? O que dizer então, a respeito do fato de Jesus ser O que está assentado no trono? (Apocalipse 4:2,8; 1:8,18).
Obviamente então, a descrição de Jesus à mão direita de Deus, tem que ser figurativa ou simbólica. Na verdade isso fica evidente, por haver várias referências, através de toda a Bíblia, à mão direita de Deus. No Salmo 16:8, Davi escreveu: "O SENHOR, tenho o sempre à minha presença; estando ele à minha direita não serei abalado". Será que isso significa que o SENHOR estava sempre, fisicamente, presente á mão direita de Davi? O Salmo 77:10 diz: "E logo me lembrei dos anos da destra do Altíssimo". Será que o salmista prometeu se lembrar dos anos, quando Deus tinha uma mão direita? O Salmo 98:1 declara, a respeito do SENHOR: "A sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória". Será que isso significa que Deus derrotou Seus inimigos, tendo a mão direita mantida às costas, e esmagando-os com uma mão direita fisica?
O Salmo 119:31, afirma que o SENHOR "se põe à direita do pobre". Será que Ele se coloca fisicamente entre os pobres, durante todo o tempo? O SENHOR declarou, em Isaias 48:13: "A minha destra estendeu os céus", e em Isaias 62:8, o SENHOR jurou por Sua mão direita. Será que Deus estendeu uma grande mão e, literalmente, cobriu o céu? Ou será que Deus colocou Sua mão esquerda sobre Sua mão direita, e jurou por ela? Será que Jesus expulsou demônios pelo dedo de
Deus? (Lucas 11:20) Será que Ele estendeu dos céus um dedo gigantesco, e expulsou o demônio das pessoas? Naturalmente, a resposta a todas essas perguntas é "Não". Portanto, precisamos entender "a mão direita de Deus", num sentido figurativo, simbólico ou poético e não num sentido fisico, real. Assim sendo, o que significa esta frase? Na Biblia, a mão direita, significa força, poder, importância e preeminência, assim como, no uso comum, em frases como: "Ele é minha mão direita", ou "eu daria minha mão direita por isso". Um estudioso diz: "falamos da onipotência de Deus, em termos de mão direita, porque entre os homens, a mão direita é simbolo de força e poder. Dizemos que a preeminência está assentada à direita de Deus, porque nos relacionamentos sociais dos homens, a posição à direita, ocupada pelo hóspede, era o lugar de mais alta honra. E interessante e instrutivo usarmos alguns exemplos bíblicos, para mostrar essa associação que existe entre a mão direita e o poder. Exodo 15:6 proclama: "A tua destra, ó SENHOR, é gloriosa em pode?’. O Salmo 98:1 e o Salmo 110:1, associam a destra de Deus com a vitória sobre os inimigos. Quando a Bíblia fala de Jesus assentado á direita de Deus, ela quer dizer que Jesus tem todo o poder e autoridade de Deus. O próprio Jesus deixou isso claro, em Mateus 26:64:
"Entretanto, eu vos declaro que desde agora vereis o Filho do homem assentado á direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu". (Veja também, Marcos 14:62; Lucas 22:69). Desse modo, Jesus declarou ter todo o poder de Deus; assim sendo, Ele declarou que Ele mesmo era Deus. Os judeus entenderam essas declarações e por causa delas, o sumo sacerdote acusou Jesus de blasfêmia (Mateus 26:65). Aparentemente, o sumo sacerdote conhecia o significado simbólico dado à mão direita no Antigo Testamento, e assim, compreendeu que Jesus estava afirmando ter o poder de Deus e ser Deus. 1 Pedro 3:22, demonstra que a "destra" significa que Jesus tem todo o poder e autoridade: "O qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes". Do mesmo modo, Efésios 1:20-22, usa essa expressão para dizer que Jesus tem preeminência sobre todo principado, e potestade, e poder, e domínio e de todo nome. Essa passagem liga também, a mão direita com a exaltação de Cristo. Nesse contexto, Atos 5:3 1 afirma: "Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Principe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados". (Veja também, Salmo 110:1; Atos 2:33 e 34).
Atos 5:31, indica que a mão direita ou o braço de Deus, às vezes, se referem especialmente ao poder de Deus na salvação. Muitos outros versículos das Escrituras ao falarem da destra de Deus, referem-se a libertação e a vitória que Deus concede a Seu povo (Exodo 15:6; Salmo 44:3; Salmo 98:1). Isaias 59:16 diz: "O seu próprio braço lhe trouxe a salvação". Portanto, a descrição de Jesus á direita de Deus, significa que Jesus é a expressão do poder salvador de Deus. Essa idéia está de acordo com a ligação da posição de Jesus à direita de Deus, com Seu papel como mediador, particularmente Sua obra como nosso intercessor e sumo sacerdote (Romanos 8:34; Hebreus 8:1).
Mesmo compreendendo a destra de Deus dessa maneira, podemos ainda nos perguntar porque a Bíblia fala as vezes, que Jesus "assentou-se" à direita de Deus (como em Hebreus 10:12), em vez de simplesmente dizer que Ele está à direita de Deus (como em Romanos 8:34). E provável que essa frase em particular, indique que Jesus recebeu completa glória, poder e autoridade, a um determinado ponto no tempo. Essa exaltação começou com Sua ressurreição, e se completou com Sua ascensão. Naquele momento Ele se libertou de todas as limitações humanas, e restrições físicas. Isto, ao contrário da auto limitação a qual Jesus se submetera na Encarnação, como está descrita em Filipenses 2:6-8. Ele completou Seu papel como homem, andando sobra a face da terra.
Jesus não se submete mais à fragilidade e á fraqueza humana. Ele não é mais o servo sofredor. Sua glória e majestade, e Seus outros atributos divino, não estão mais escondidos do espectador casual. Agora, Ele exerce Seu poder como Deus, através de um corpo humano’ glorificado. Agora, Ele se mostra, e se mostrará como o Senhor de tudo, o Justo Juiz, e o Rei de toda a terra. Foi por isso que Estevão não viu Jesus Cristo, como o homem comum que Ele parecia ser quando estava na terra, mas viu a Jesus com a glória e o poder de Deus. Assim. também, João viu Jesus revelado como Deus, em toda Sua glória e poder (Apocalipse 1). Essa exaltação, glorificação e revelação de Cristo, culminou em Sua ascensão. Marcos 16:19 diz: "De fato o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus".
A palavra "assentou-se", indica que a obra sacrifical de Cristo não está continuando, mas está completa. "Depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se á direita da majestade nas alturas" (Hebreus 1:3). "Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios... Jesus, porém tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés" (Hebreus 10 1 1:13).
Em resumo, encontraríamos muitas contradições se interpretássemos a descrição de Jesus á destra de Deus, como significando um posicionamento físico de dois Deuses, com corpos separados. Se entendermos essa descrição, como simbolizando poder, força, autoridade, preeminência, vitória, exaltação e a capacidade de salvar, de Jesus manifestado na carne, então eliminaremos os conceitos conflitantes. Mais do que isso, essa interpretação condiz com o uso da expressão "a mão direita de Deus", através de toda a Bíblia. A "mão direita ", revela a onipotência e a absoluta divindade de Jesus, e sustenta a mensagem do único Deus, em Cristo.
Voltando à questão original, o que Estêvão realmente viu? Fica claro, que ele viu Jesus. Isaias 40:5, com referência à vinda do Messias, diz: "A glória do SENHOR se manifestará, e toda a carne a verá". Jesus é a glória de Deus revelada. Em resumo, ele viu o Cristo exaltado. Ele não viu Jesus simplesmente como homem, mas como o próprio Deus, com toda a glória, poder e autoridade. Por isso ele clamou a Deus dizendo: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito!" (Atos 7:59)
JESUS É AQUELE
ASSENTADO NO TRONO
Há um só trono nos céus, e apenas um assentado no trono. João descreve isso em Apocalipse 4:2: "Imediatamente eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e no trono alguém assentado". Sem dúvida esse alguém é Deus, porque os vinte e quatro anciãos ao redor do trono, se dirigem a Ele, dizendo: "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus. o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir (Apocalipse 4:8). Quando comparamos essa passagem a Apocalipse 1: 5-18, descobrimos uma semelhança notável ente a descrição de Jesus e a daquele assentado no trono. "Eu sou o Alfa e o Omega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso" (Apocalipse 1:8). Os versículos 5-7, deixam claro que Jesus é Aquele de quem se fala no versículo 8. Ainda mais. Jesus é sem dúvida o assunto de Apocalipse 1:11-18. No versículo 11, Jesus identificou a Si mesmo como o Alfa e o Omega. o primeiro e o último. Nos
versículos 17 e 18 Jesus disse: "Eu sou o primeiro e o ultimo, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno". Portanto, desde o primeiro capitulo do Apocalipse, vemos que Jesus é o Senhor, o Todo-poderoso, e aquele que é o que era e que há de vir. Uma vez que os mesmos termos descritivos e títulos se aplicam a Jesus, e àquele assentado no trono, fica claro que Aquele assentado no trono, não é outro senão Jesus Cristo.
Há ainda maior fundamento para esta conclusão. Apocalipse 4:11, nos diz que aquele assentado no trono é o Criador, e sabemos que Jesus é o Criador (João 1:3; Colossenses 1:16). Além disso, aquele que está assentado no trono, é digno de receber glória, honra e poder (Apocalipse 4:11), e lemos que o Cordeiro que foi morto (Jesus), é digno de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor (Apocalipse 5:12). Apocalipse 20:11 e 12, nos diz que aquele que está assentado no trono é o juiz, e sabemos que Jesus é o Juiz de todos. (João 5: 22,27 Romanos 2:16; 14:10,11). Concluímos que Jesus é Aquele que está assentado no trono, em Apocalipse 4.
Apocalipse 22:3 e 4, Fala do trono de Deus e do Cordeiro. Esses versículos falam de um trono, uma face e um nome: Portanto, Deus e o Cordeiro devem ser um único Ser, que tem uma face e um nome, e que está assentado em um trono. A única pessoa que é tanto Deus, quanto Cordeiro, é Jesus Cristo. O livro do Apocalipse nos fala que quando chegarmos no céu, veremos Jesus sozinho no trono, Jesus e a única manifestação visível de Deus, que veremos no céu.
O BATISMO
• O Batismo em NOME de Jesus Cristo, foi e sempre será um dos eventos considerado pela igreja de Deus com a total importância nas sagradas Escrituras, porque apesar do fato de ser uma verdade acerca da salvação, considera-se de que quem se submete ao batismo conforme a palavra de Deus, demonstra que creu em toda a palavra; e com verdade acredita em todos os ensinamentos ministrados pêlos profetas, Jesus e os discípulos e toda a igreja de Deus. O batismo é o meio da qual uma criatura (ser humano) se torna membro do corpo de Jesus Cristo. "(1 Coríntios 12:12) Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um [só] corpo, assim [é] Cristo também. 1Coríntios 12:13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
(Gálatas 3:27 )porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. (1 Coríntios 12:27) Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular. No entanto o batismo é sinal de arrependimento e perdão de pecados e recebimento do dom do Espírito Santo.
(Atos 2:38) E disse-lhes Pedro: arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em NOME de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." e união com Cristo, pela morte, sepultamento e ressurreição, (Romanos 6:3-5), Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;) Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; (Romanos 6:8 ) portanto, a palavra de Deus nunca jamais houve qualquer confusão nos ensinamento de Jesus e as pregações dos discípulos, pois o próprio Jesus disse aos discípulos: (Mateus 10:20)Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós." e o Espírito do Pai não era outro senão o que estava no homem Jesus Cristo. (2 Coríntios 5:19) isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. E assim sabemos que sendo o próprio Deus ser o Pai, (Efésios 4.6)a palavra diz que ele é Espírito. (João 4:24) "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade." E este Espírito é quem estava nos discípulos. (At 2:4;2Sm 23.2; Mt 10:20;Gl 3:27; Lc 12.11,12; At 6.10;) "E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.". Porque a primeira parte dos ensinos de Jesus Cristo a quem a de submeter- se ao
batismo, é que precisamente deve "crer" E depois ser batizado, A palavra de Deus nos diz que o batismo é para quem quer ser salvo. E a passagem em que se trata do batismo nos diz que quem não crer será condenado.
01)Salvo de que?
02) O que é salvação?
03) Em NOME de quem ser batizado?
04) Porque ser batizado em NOME de Jesus Cristo?
05) Porque ser condenado?
Darei aqui algumas definições com respeito as perguntas citadas acima.
01) em primeiro lugar, você já passou a pensar numa situação de uma pessoa que está nos laços do domínio da morte pelo pecado? pois nesta situação encontram-se muitas pessoas destinados a morte e a escuridão de prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; e precisam serem libertados, porque a palavra de Deus afirma que os dantes não creram serão condenados, e porque depois da morte vem-se o Juízo. (Mc 16.16; Hb 9.27); pois muitos a que se encontra em laços de morte e precisam ser salvas, porque o que está salvo esta fora dos perigos eminentes, desta vida dissoluta, encontrando-se em segurança a que se encontravam aprisionados ou em cativeiro.(Jo 8: 34;Rm;6.16,20;2Pe 2:19) porquanto a palavra de Deus nos diz que o pecado reinou na morte, e por isso todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (separados) por causa do pecado. A desobediência de Adão e Eva a Deus, gerou a queda e separação de toda a raça humana nascidos após eles através das transgressões, o pecado como princípio ou poder na vida de Adão e Eva, atraiu a toda a raça humana Rm 5.17,19; Gn 3; 1 Co15.21,22).
Duas conseqüências decorrem disso:
(01) O pecado como espírito de rebelião a Deus, 1Sm 15.22,
(02) e o arrependimento do homem pelo perdão de seus pecados. (Mc 1.15; At 2.38) Porque Todos os seres humanos ficarão debaixo da desobediência por um só homem, e muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos. E porque causa desta desobediência os homens passaram a nascer propensos ao pecado e ao mal (Rm 5. 19; 1.21; 7.24; Gn 6.5,12; 8.21; Sl 14.1-3; Jr 17.9; Mc 7.21,22; 1 Co 2.14; Gl 5.19-21; Ef 2.1-3; Cl 1.21; 1 Jo 5.19; Gl 3.22). A morte entrou no mundo através do pecado e por isso todos estão sujeitos à morte, "por isso que todos pecaram" (Rm 5. 12,14; cf. 3.23; Gn 2.17; 3.19; Isaías 59:2; Rm 3.23;6.23;Rm 11.32; Gl 3.22;Gn 2.17; Tg 1.15; Is 61.8 ) e consequentemente destinado ao inferno. "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. "Romanos 5:12 " e a separação do homem com Deus Levado pelo pecado a morte, ocasiona-se na separação pelo inferno. " E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna." Mateus 25:46 (Lucas 16: 20 - 31); "Chegue à tua presença o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço, preserva aqueles que estão sentenciados à morte. (Salmos 79:11 ) "e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos".2 Timóteo 2:26 " Livra os que estão destinados à morte. salva os que são Levados para a matança, se [os] puderes retirar. (Provérbios 24:11) O nosso Deus é o Deus da salvação; e a JEOVÁ, o Senhor, pertencem as saídas para escapar da morte. (Salmos 68:20 ) " Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para reter o espírito; nem tem poder sobre o dia da morte; nem há armas nessa peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios." (Eclesiastes 8:8; Jó 14.5 ) " 02 A Salvação é o Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19.9-10; Ef 1.3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2.12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13.11; 1Pe 1.5; 2.2). 05) A condenação, é uma ação ou efeito de condenar, é uma pena imposta por sentença, do que foi julgado culpado mediante as faltas de reprovação. É muito lamentável quando passamos a dizer que o homem que não "crer" e não se submete ao batismo em NOME de Jesus Cristo, irá sofrer as penalidades de condenação, porque o que já dantes esta escrito não pode ser revogado, (Rm 15:4; Pv 30: 6;Ap 22:18;) e está para aviso nosso, " O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofrem a pena. "Provérbios 22:3, " Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." Marcos 16:16. Portanto, as escrituras nos diz que: "quem crer e for batizado será salvo", não é apenas crer, (crente), mas ser salvo também, pois não pode haver um salvo incrédulo, como não é aceito por Deus um crente sem ser batizado; pois assim é que nos diz as escrituras. E a segunda parte cabe ao que não crer ser absolutamente condenado. Alguém poderia até mesmo sugerir dizendo: logo eu creio então não vou ser condenado!. Agora eu faço uma pergunta: Dar-se o caso de que Jesus teria se enganado ao citar a passagem de que quem será condenado é os que não receberem o batismo mediante a crença para ser salvo? porque não há salvação mediante o batismo sem crença, como não há salvo sem ser batizado; e os que não crerem receberão as penalidades de condenação. E não há condenação para os que assim crerem e forem batizados; porque são obedientes a palavra de Deus, pois assim nos diz as sagradas escrituras: (Jo 5.24;João 12:47-48;Jo 3:18; 6.47;Rm 8:1;Mateus 24:35) 03) A condenação ou salvação ficou por escolha, e é prevista para todas as criaturas debaixo do céu, e se faz parte basicamente de uma escolha do bem ou do mal, assim como fala a palavra de Deus " Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal; Deuteronômio 30:15 Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, [que] te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente, Deuteronômio 30:19 Porque esta palavra não vos [é] vã; antes, [é] a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra, a que, passando o Jordão, ides para possuí-la. Deuteronômio 32:47. Para uma Vida eterna com Deus, não receberemos por parte das nossas próprias justiças, ou obras, (Ef 2. 8,9; Is 64.6), assim como não tem qualquer associação com o pecado, porque o pecado reina na morte, (Rm 5.17,21; 2Co 6.14) uma vida que não tem fim, e é revestida de qualidades espirituais (Rm 2.7) e de bênçãos aqui e no além (Jo 3.16; 4.14; 10.28; Tt 3.7). Começa com o NOVO NASCIMENTO e é mantida pela união do salvo com Cristo (Jo 3.36; 17.3). pela REDENÇÃO e SALVAÇÃO. (Sl 111.9;Lc 1.49;Is 43.14 At 4.12;Sl 71.19;126.2-3;Mt 1.21;At 10.43;1Tm 2.5-6 ) No NT, Deus, por meio do pagamento de um preço, isto é, a morte de Cristo na cruz, compra para uma vida de liberdade a pessoa que era escrava do pecado e da LEI (2)
(Mc 10.45; Rm 3.24; Gl 4.5; Ef 1.7). Portanto, os que já dantes foram
anunciados a palavra de Deus a respeito da verdade, acerca da salvação, e não creram, não obedecerem assim a palavra de Deus, sendo batizados em NOME de Jesus Cristo para o perdão de pecados, estão confessando a sua própria condenação, e selando o seu próprio destino. (Marcos 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. At 2.38;Mt 12:37 "Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado." (Rm 10.10; 17;2Co 9.13;Sl 19.4; Mt 24.14; 28.19; Mc 16.15; Cl 1.6,23; Mt 25.41; Sl 6.8; Mt 7.23; 13.40-43; Lc 13.27; 2Pe 2.4,9; Jd 1.6; Jo 12.48) 04) em NOME de quem ser batizado .Em primeiro lugar, pegaremos a passagem em que Jesus Cristo nos impõem esta obrigação de pregar este evangelho do batismo no seu NOME. "Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai {ou fazei discípulos} todas as nações, batizando-as em NOME do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;" Analisando esta passagem das escrituras, podemos observar que Jesus ensinou os seus discípulos a batizar em " NOME" (singular), e não em NOMEs, no plural, no NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo. será que (Pai, Filho e Espírito) são NOMES de alguém? a resposta é não.
(PAI) advém de um homem que gerou um ao mais filhos; ele é mesmo um genitor, um homem colocado no primeiro grau da linha ascendente de parentesco. (Jr 2.27; Ml 2.10;1Co 8.6; Rm 11.36; Jo 1.3; Hb 1.2;Cl 1.16;)
(FILHO) é uma Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4. 17). 2) Descendente (Ml 3.6; Lc 1.16). 3) Morador de um país (Am 9.7) ou de uma cidade (Jl 3.6). 4) Membro de um grupo(2Rs 2.15). 5) Qualidade de uma pessoa
( Dt 13.13; 2Sm 3.34; Mc 3.17; Lc 10.6; Jo 12.36). 6) Tratamento carinhoso (1Sm 3.6).
(ESPÍRITO) É a parte não material, racional e inteligente e que tem vontade.(Jo 4.24;1.18;Cl1.15; 1Tm 6.16; Hb 11.27; Rm 9.19; Pv 3.19)
Portanto, acabamos de notar claramente, que as palavras (Pai, Filho, e Espírito), não é NOME de ninguém. Vejamos o que significa:
TÍTULOS. Título, é o que torna conhecido uma posição, ou que defini a pessoa em relação social, a uma função, um cargo. Podendo ainda ser uma expressão que distingue e individualiza, um jornal, livros, revistas ou mesmo tornar conhecida a uma denominação.
"JORNAL UNICISTA", PAI, MÃE, FILHO, FILHA, TIO, TIA, AVÔ, AVÓ, BISAVÔ, BISAVÓ Etc... Um outro exemplo, é o TÍTULO do Estudo a qual você está estudando; que é intitulado como: (O BATISMO EM NOME DE Jesus)
O NOME Segundo o dicionário bíblico, o "NOME" é a Palavra que designa uma pessoa ou coisa.” Nos tempos bíblicos, o NOME, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35.18); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1.6; Mt 1.21,23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois NOMEs, um hebraico e outro romano (At 13.9). Na invocação do NOME de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nm 6.22-27; Mt 28.19; Ef 6.24). Tudo o que é feito "em NOME" de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3.6; 4.10-12). Na oração feita "em NOME de Jesus" ele nos ouve. Jo 14.14" O NOME de Deus representa o seguinte: 1. A presença de Deus. 2. A revelação de seu caráter. 3. Seu poder. 4. Sua autoridade. Aqui estão outros pontos que demonstram a importância dada pôr Deus ao seu próprio NOME: 1.– Deus exige temor (reverência, respeito) a seu NOME ( Deuteronômio 28: 58 e 59). ele ordena que o homem não tome seu NOME em vão (Êxodo 20: 7). 2.– Deus adverte seu povo a não se esquecer do seu NOME ( Salmo 44: 20 e 21; Jeremias 23: 25-27.) – Deus prometeu uma bênção a todo aquele que conhecer o seu NOME (Salmo 91: 14-16). Há uma bênção, também, para aqueles que se Lembram do seu NOME. (Ml 3.16). Agora, alguém ousadamente me perguntaria: Se as palavras (Pai, Filho e Espírito Santo), não são NOMEs, então o que Jesus queria dizer quando citou a passagem de Mateus 28:19 dizendo: " Portanto, ide, ensinai {ou fazei discípulos}de todas as nações, batizando- as em NOME do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo"? A resposta a esta pergunta, não vai está distorcendo ou anulando as escrituras; mas revelando pelo Espírito de Deus as coisas de Deus(Jo 16.13; 14.17,26; 1Co 2.12,13; 1Jo 2.20,27;Jr 31.33-34; Hb 8.10-11; Gl 1:12). A resposta é: Se Jesus ordenou que fosse batizado as nações no NOME do "Pai, do Filho e do Espírito Santo", é porque ele estava descrevendo "UM" NOME que salva, pois ao Lermos a passagem de Mt 28.19, pronunciamos (EM NOME), no singular e não (em NOMEs). E mais uma vez quero dizer que as escrituras nos diz que o batismo é semelhança de morte sepultamento e ressurreição (Rm 6.3-5,8), como assunto já abordado neste estudo; e sabemos pela palavra de Deus que nos diz que quem morreu foi Jesus Cristo pêlos nossos pecados, e termos o direito a qual não tínhamos de sermos salvos. (Jo 3.16;Rm 5.8;1Jo 4.9;Rm 8.32; Ef 2.16; Cl 1.20;Jo 15.13; 1Pe 3.18; 1Jo 3.16;4.9-10; At 4.12;Mt 1.21; At 10.43; 1Tm 2.5-6;Is53.11; Jr 31.34; Dn 9.24; Mq 7.18; Ml 4.2; 1Pe 1.19;At 20.28; Hb 9.12,14) A causa das escrituras mencionar que os discípulos batizassem no NOME do Pai, por exemplo, é porque o Pai por ser Espírito, agia através do filho, portanto o trabalho de redenção nunca teria sido realizado entre os homens se não fosse o próprio Deus ter se manifestado em carne, nos diz: "Quando vier a Plenitude dos tempos, Deus satisfará os anseios do seu povo, e revelará a si próprio em todo seu poder e glória, pelo NOME de Jesus. Jesus é equivalente grego para o NOME hebraico Jehoshua (Números 13:16), Jeshua ( Esdras 2:2), ou Joshua (Êxodo 17: 9). Tanto Atos 7:45, como Hebreus 4:8 mostram que Jesus é o mesmo NOME que Joshua. Jesus significa Jeová salvador, Jeová nossa salvação, ou Jeová é salvação. Pôr isso o Anjo disse: " ela dará à luz um filho, a quem chamarás Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." Mateus 1: 21. A identificação do NOME de Jesus com salvação fica particularmente evidente porque a palavra grega para Jeshua é praticamente idêntica à hebraica para salvação, especialmente porque o hebraico antigo não usava vogais escritas. De fato, a concordância exaustiva, de strong. Traduz Jeshua como Yeshuwa e a palavra hebraica para salvação, como Yeshewah. Embora outros tenha recebido o NOME de Jehoshua, ou Jesus, o SENHOR Jesus Cristo é o único que realmente viveu de acordo com esse NOME. ele é o único que é realmente o que o NOME descreve. Jesus é a culminância de todos os NOMES de Deus, no Velho Testamento ele é o NOME mais alto o mais exaltado jamais revelado a humanidade. O NOME de Jesus é o NOME de Deus que ele prometeu revelar, quando disse: "o meu povo saberá o meu NOME"(Isaías 52: 6). É o único NOME de Jesus que encerra e inclui em seu significado, todos os outros NOMEs de Deus. A igreja do Novo Testamento ;e identificada pelo NOME de Jesus. De fato Jesus afirmou que seríamos odiados pôr todos pôr causa de seu NOME (Mateus 10: 22) a igreja primitiva foi perseguida por causa do NOME de Jesus (Atos 5: 28; 9: 21; 15: 26), e ele consideravam um privilégio o fato de serem achados dignos de sofrer pôr causa do seu NOME ( Atos 5: 41). Pedro afirmou que o coxo junto à porta do templo, chamada Formosa fora curado "em NOME de Jesus Cristo, o nazareno" (Atos 4; 10). Então ele explicou a supremacia e a necessidade desse nome para que recebamos a salvação: "12 E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos." (Atos 4: 12). O apóstolo Paulo escreveu: Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, (Filipenses 2: 9 e 10).Pôr causa posição destacada desse nome, somos exortados a confiar no nome de Jesus em tudo o que fazemos ou dizemos: "E tudo quanto fizerdes pôr palavras ou pôr obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando pôr Ele graças a Deus Pai. (Colossenses 3: 17). Ensinamos e pregamos em nome de Jesus (Atos 4: 17 e 18; 5: 28). Expulsamos os demônio, falamos em línguas, recebemos proteção e poder sobrenaturais, e oramos pêlos enfermos tudo em nome de Jesus (Marcos 16: 17; e 18; Tiago 5: 14). Sinais e maravilhas são operados em nome de Jesus (atos 4: 30). Oramos e fazemos pedidos a Deus em nome de Jesus (João 14: 13, 14; 16: 23). Nós nos reunimos em nome de Jesus ( Mateus 18: 20) . Batizamos em nome de Jesus ( Atos 2: 38).
Isso significa que o nome de Jesus é uma espécie de fórmula mágica? Não. Para que o nome de Jesus seja eficiente precisamos Ter fé em seu nome ( Atos 3: 16). Precisamos Ter fé e conhecer aquele que é o único representado pôr esse nome ( Atos 19: 13- 17). O nome de Jesus é o único porque, como nenhum outro, ele representa a presença de seu possuidor. ele representa a presença, o poder e a obra de Deus. Quando falamos em nome de Jesus, com fé, Jesus mesmo se torna realmente presente e começa a agir. O poder não vem do modo como o nome soa, mas vem porque a emissão do nome, com fé, demonstra obediência à palavra de Deus e a fé na obra de Jesus. Quando chamamos seu nome, com fé, Jesus manifesta sua presença, opera sua obra e vem ao encontro de nossa necessidade. Pelo nome de Jesus, portanto, Deus revela a si mesmo, completamente. Vemos, conhecemos Honramos, cremos e recebemos Deus o Pai ( João 5: 23; 8: 19; 12: 44; 13: 20; 14: 7-9), mas se usamos o nome de Jesus, glorificamos o Pai ( Colossenses 3: 17). A Bíblia profetiza que o messias iria declarar o nome do SENHOR (salmo 22: 22; Hebreus 2: 12). Jesus afirma que ele tinha manifestado e declarado o nome do pai (João 17: 6 e 26). De fato, ele herdou seu nome revelando o sentido do nome através das obras que realizou, as quais eram obras de Jeová ( João 14: 10 e11). Como Deus, no Velho Testamento, progressivamente revelou mais a respeito de sua natureza e de seu nome, respondendo às necessidades de seu povo, assim Jesus, no Novo Testamento, revelou completamente o nome e a natureza de Deus através de milagres, curas, expulsamos demônios, e perdoando pecados. Jesus declarou o nome do pai através de suas obras ; pôr elas provou que ele era, na verdade, o pai, o Jeová do Velho Testamento ( Isaías 35: 4-6; Lucas 7: 19-22). Demonstrando o poder de Deus de acordo com as profecias, ele provou que Jesus era o nome do pai. Pôr que o nome de Jesus é a revelação completa de Deus? simplesmente porque Jesus é Jeová e, em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade, inclusive o papel do pai ( Colossenses 2: 9). que Jesus é Deus: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz." Os termos menino e filho se referem à encarnação ou manifestação do "Deus todo poderoso" e do "Deus Eterno ". Isaías profetizou que o Messias seria chamado de Emanuel, que dizer Deus conosco ( Isaías 7: 14; Mateus 1: 1,e 23). Isaías descreveu o Messias como rebento do tronco de Jessé ( o pai de Davi) e como renovo das raízes de Jessé (Isaías 11: 1, 10; veja também Apocalipse 22: 16). No que se refere à carne, ele era um descendente (rebento do tronco ) de Jessé e Davi, mas no que se refere a seu Espírito ele era seu criador e fonte de vida (raiz) , Jesus usou esse conceito para confundir os fariseu, quando citou o Salmo 110:1 e perguntou: "Se Davi, pois lhe chama SENHOR, como é ele seu filho?" (Mateus 22: 41-46). Isaías 35: 4-6 mostra que Jesus é Deus: "Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis o vosso Deus! com vingança virá, sim com a recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará. Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão." Jesus aplicou essa passagem das escrituras a si próprio (Lucas 7: 22) e, naturalmente, em seu ministério todas essas coisas aconteceram. Isaías 40: 3 declara que alguém clamaria no deserto: "Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus". João Batista cumpriu essa profecia quando preparou o caminho para Jesus (Mateus 3: 3). Jesus, portanto é o SENHOR (Jeová) e nosso Deus.
Miquéias 5: 2 prova que o Messias é Deus:" Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade." Assim, o Velho Testamento afirma, claramente, que o Messias e Salvador que estava para vir seria o próprio Deus.
• Como vocês explicam a criação do mundo,quando Deus disse "Façamos o homem a nossa imagem e semelhança",como se fosse mais de que uma pessoa criando? As pessoas normalmente sabem e crêem que DEUS É UM, e fora Dele NÃO há outro. No entanto entendem que neste versículo existem 3 pessoas falando entre si.Se existissem 3 pessoas falando entre si,seriam 3 Espíritos,ou seja o Espírito do Pai,o Filho em Espírito e o Espírito Santo e a Bíblia fala UM SÓ ESPIRITO.Ef: 4:4 Analisando os demais textos bíblicos vemos que Deus fala que Ele sozinho espraiou a Terra.Is 44:24 Mais profundamente,ao falar de Jesus,o apóstolo João diz:O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS,O MUNDO FOI FEITO POR "ELE",pelo Verbo que era Deus,E O MUNDO NÃO O CONHECEU.
Neste versículo mostra claramente que o MUNDO FOI FEITO POR ELE,UM SÓ e não ELES. Sabemos que a criação foi obra de UM SÓ,porque Deus é UM. No batismo de Jesus aparecem 3 pessoas distintas? Não,aparece simplesmente o homem Jesus sendo batizado por João Batista,uma voz divina se ouviu no céu ,que é a voz de Deus e Seu Espírito tomou forma corpórea de uma pomba e desceu.
O Espírito de Deus tomou a forma corpórea de uma pomba,o Espírito de Deus não é uma pomba.
Deus se manifesta da maneira que Ele quer porque Ele é Deus.Eu não posso separar a voz de uma pessoa de seu Espírito,dizendo que são 2 pessoas.
Se Jesus é Deus quando Ele esteve na Terra o resto do mundo ficou sem Deus?
Não,a palavra de Deus é clara O VERBO que era Deus , se fez carne e habitou entre nós.Jesus veio como homem e como homem Ele morreu e ressuscitou.Jesus era 100Þus e 100% homem.
Toda a plenitude da Divindade habitava em Jesus.
Deus é Onipresente,está em todos os lugares ao mesmo tempo,inclusive no seu tabernáculo,JESUS.
Em João 3:13 diz que Ele estava na Terra e também no céu ao mesmo tempo ou seja "Ninguém subiu ao céu,senão Aquele que desceu do céu a saber o FILHO DO HOMEM que ESTÁ no céu.
Se existe só uma pessoa na Divindade,porque Estêvão viu 2: Deus e Jesus?
Será que Estêvão viu 2 pessoas,ou viu Jesus glorificado?Deus é Espírito,só podemos ver Deus na face de Jesus.
Estêvão viu Jesus à mão direita de Deus,você analizando com os olhos humanos Jesus estava em pé sobre a mão direita de Deus,que cena esquisita!
Analisando com os olhos do Espírito,notará que Estêvão viu Jesus glorificado,pois ao morrer ele disse:SENHOR JESUS EM TUAS MÃOS ENTREGO MEU ESPÍRITO.Ele reconheceu que Jesus é Deus por isso entregou seu espírito a Ele,pois sabemos que só Deus recebe o espírito dos mortos.Se realmente ele tivesse visto Deus separado de Jesus,certamente ele diria: Deus ,em tuas mãos entrego meu espírito.Jesus estava glorificado e assentado como Deus.
Deus é Espírito e não tem direita,nem esquerda.
Se Jesus é o Espírito Santo,porque Ele disse aos apóstolos que enviaria OUTRO Consolador?
É simples,Jesus disse que estaria conosco TODOS os dias até a consumação dos séculos,de que forma Ele poderia estar conosco? Em Espírito.
Quando Ele falou aos discípulos que iria enviar OUTRO Consolador,logo Ele deu uma dica que Ele mesmo viria,pois Ele disse : Enviarei o Espírito da Verdade( Jesus é a Verdade,o Caminho e a Vida),e que o mundo não O conhecia ,mas os discípulos sim,porque habitava com eles.
Quem habitava com os discípulos? Jesus.E ainda disse : NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS,VOLTAREI PARA VÓS.
Vocês não crêem na Trindade?
Cremos que Deus é UM, Ele é o PAI,O FILHO,O ESPÍRITO SANTO,O ALFA,O ÔMEGA.
Ele atua como Ele quer.Deus que é Espírito,foi chamado de Pai e veio há cerca de 2002 anos atrás ,morrer pelos nossos pecados,pois está escrito NO PRINCÍPIO ERA O VERBO E O VERBO ERA DEUS,O VERBO ESTAVA COM DEUS,E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.Hoje o mesmo Deus está atuando entre nós como Espírito Santo.Não cremos em 3 pessoas distintas uma ao lado da outra, e todos nós sabemos que existe UM DEUS ÚNICO E SOBERANO.
Não cremos neste conceito de TRINDADE onde apresentam 3 pessoas distintas,separadas,pois neste conceito Jesus fica menor e sabemos que Jesus não é o filho eterno.O ministério de "filho"é para remissão dos pecados.
JESUS É O ALFA E O ÔMEGA,O PRINCÍPIO E O FIM, E O ÚNICO SENHOR.
Deus veio ao mundo cumprir seu ministério de salvador para resgatar o homem do pecado.Cremos nos ministérios de Um Deus ,como PAI,FILHO,ESPÍRITO SANTO e não UM Deus dividido em 3 pessoas com características próprias como pregam por aí.
Só podemos ver Deus na face de Jesus,vemos a personalidade de Deus que é Espírito,em Jesus,pois Ele é o visível do Deus invisível.
Para vocês não existem 3 pessoas distintas numa Divindade?
Não,existe UM só Deus,pois se houvessem 3 pessoas distintas,que significa separadas,seriam 3 Deuses e não UM.Deus atua e se manifesta como Ele quer. "OUVE ISRAEL,SÓ AO SENHOR TEU DEUS ADORARÁ E PRESTARÁS CULTO".
Mas se os 3 são UM ,porque vocês insistem em falar que as pessoas crêem em 3 Deuses?
Se os 3 são UM ,não podemos separá-los e dizer que existe um ao lado do outro como insistem em dizer que no batismo de Jesus apareceram :A Voz,a Pomba e Jesus.Muitos falam que os 3 são UM,mas ao mesmo tempo,dizem que o Pai é um,o Filho é outro e o Espírito Santo é outro,sendo assim separados "seriam 3" ,mas como soa mal falar em 3 ,e por não aceitarem 3,dizem que são 3 numa mesma Divindade.Insistimos em dizer DEUS É UM,ELE É O PAI,O FILHO E O MESMO DEUS ESTÁ ATUANDO HOJE NO NOSSO MEIO, COMO ESPÍRITO SANTO.Podemos dizer que são ministérios do mesmo Deus,porque TRÊS NÃO SÃO UM, "UM É UM".
Por que vocês batizam só em Nome de Jesus?
Porque não há outro nome pelo qual devamos ser salvos.O nome de Jesus é o nome sobre todos nomes.Seguimos a Bíblia Sagrada,os apóstolos batizavam em Nome de Jesus,pois Nele habita toda a Plenitude da divindade.
De todos os versículos sobre o batismo,só no nome de Jesus há perdão dos pecados.At 2:38
Se Jesus é o único Deus,Ele era ventríloqüo,porque Ele falava com o Pai?
Jesus veio como homem,e como homem Ele morreu,derramou seu sangue para nos resgatar do pecado.Como homem Ele orava ao Pai (a Divindade).Jesus veio dar testemunho do que é verdadeiro.A maior manifestação de Deus aos homens foi quando Ele mesmo veio derramar seu sangue por amor a humanidade.É lógico a parte humana chamava-se "FILHO".Está escrito seu nome será EMANUEL que traduzido é DEUS CONOSCO.
Se Ele é Deus e sabemos que é,Ele está hoje em todos os cultos do mundo inteiro,falando de diversas formas.
Tem uma passagem que Jesus disse:"Antes que você viesse a mim,te vi debaixo da figueira".
Quando falamos Pai é a divindade e quando falamos Jesus é o Filho?
Sim,quando Filipe perguntou a Jesus mostra-nos o Pai,é o que nos basta.Jesus falou:
HÁ TANTO TEMPO ESTOU CONVOSCO E NÃO ME TENDES CONHECIDO,AS OBRAS QUE EU FAÇO NÃO FAÇO POR MIM MESMO MAS O" PAI QUE ESTÁ EM MIM "É QUEM AS FAZ.
Veja, se fosse OUTRA pessoa ,Jesus mostraria,mas Jesus disse que o Pai estava "DENTRO"DELE.
Como pode uma pessoa distinta estar dentro da outra,se cada uma tem suas características próprias?
Será um Deus dentro de outro Deus? Não ,não podemos dividir Deus em 3 Deuses distintos.
É para raciocinar.TODA PLENITUDE da divindade estava em Jesus.
Como podemos ter a certeza que vocês estão certos?
Estamos certíssimos,pois João viu UM assentado sobre o trono de Deus.Deus não dá sua glória a ninguém ,Ele a deu a Jesus,o cordeiro morto que ressuscitou ?
Não haviam 2 ,nem 3 tronos e sim UM SÓ TRONO.Se fossem 3 pessoas distintas,cada uma com sua identidade e todas estavam num Deus,somente Uma das pessoas ocuparia o trono????É porque Jesus é este Deus que se fez carne.Está escrito "O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS".
Neste caso podemos dizer que Jesus é a lâmpada e Deus é a luz?
Exatamente,só podemos ver Deus na face de Jesus.Ele é o visível do Deus invisível.Ele é o tabernáculo de Deus. Jesus tinha 2 naturezas: a humana e a divina.
No Velho Testamento já existia o Pai,o Filho e o Espírito Santo?
Está escrito: EU SOU O SENHOR TEU DEUS E FORA DE MIM NÃO HÁ OUTRO.Nunca existiram 3 pessoas distintas e sempre UM SÓ DEUS ATUANDO,pois Ele é o mesmo ontem,hoje e eternamente.Se existissem os 3 separadamente haviam 3 Espíritos e sabemos que há UM SÓ ESPÍRITO.
LUCAS 1:35 diz a respeito de Jesus: "SERÁ"chamado Filho de Deus( não era Filho).Chamamos de Filho a parte humana,pois Ele morreu como homem e não como Deus.
Mas o Pai é Deus,o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus,e os 3 são UM.Está certo?
Se são Um,não são distintos(separados).Realmente DEUS É O PAI,O FILHO,O ESPIRITO SANTO.Podemos dizer que são manifestações ou ministérios de UM DEUS SÓ.Deus é Espírito,foi chamado de Pai e veio ao mundo como homem morrer pelos nossos pecados.A Bíblia fala que só o Pai é Deus,para o Filho ser Deus tem que ser este Verbo que se fez carne.
Mas 3 são os que testificam no céu e 3 os que testificam na Terra?
Sim,isto não quer dizer que são 6 pessoas distintas.Três que testificam no céu: a divindade,três que testificam na Terra: Jesus,o homem.
Vocês negam o Pai e o Espírito Santo?
Jamais,como podemos negar Deus.Cremos que Deus é o Pai,o Filho,o Espírito Santo.Deus é nosso Pai eterno e Este mesmo Deus atua hoje como Espírito Santo.Somos batizados com Espírito Santo,com os dons de falar novas línguas .
Saiu numa revista que vocês falam da trindade como se fosse algo maléfico,é verdade?
Este conceito de trindade coloca Jesus em segundo lugar,tirando a glória Dele. Isto é difamação,porque vocês não entram com uma ação contra eles? Porque nosso presidente é um homem de Deus e entregou nas mãos do Senhor.Deus se encarregará de nos defender.
Como Jesus se defendeu das acusações?Onde estão os acusadores de Jesus?
É verdade que nas suas músicas existem mensagens ocultas ou palavras deturpadas? Isto é um absurdo,se alguém ouve palavras esquisitas é porque provavelmente o cd foi adulterado,pois as mensagens são de adoração ao nosso único Senhor: JESUS CRISTO.Temos todas as matrizes bem claras em relação ao que cantamos.Cantamos GLÓRIA,GLÓRIA e tem pessoas que dizem escutar GLÓRIA MARIA.Isto é tão ridículo,que não vale a pena comentar. Por que essas pessoas tem interesse em difamar o conjunto? Muitas vezes são usadas pelo inimigo e nem percebem,pensam estar trabalhando em defesa da fé cristã.O diabo é astuto,ele quer denegrir a imagem de quem prega Jesus Cristo como Salvador. Milhares de pessoas se converteram por intermédio de nossas músicas,porque são hinos inspirados pelo Espírito Santo,sabemos que só o Espírito Santo convence do pecado e toca as vidas para que sejam transformadas. Por que vocês batizam só em Nome de Jesus,e não seguem a ordem de Jesus.Ide e batizai em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo? Interessante esta pergunta,pois muitas pessoas nos dizem: eu prefiro seguir a ordem de Jesus do que seguir os apóstolos.
Temos que seguir "tudo"que está escrito na Bíblia.Jesus deu uma ordem aos apóstolos,e eles imediatamente obedeceram batizando e invocando o NOME DE JESUS,porque tiveram a nítida revelação de que JESUS É DEUS,o único Salvador e a vida eterna. Se separarmos a ordem de Jesus,e a ação dos apóstolos,não estaremos dando a devida importância para a palavra de Deus como um todo. Está escrito que devemos estar fundamentados na doutrina dos apóstolos. Realmente,todos os apóstolos batizaram em nome de Jesus,porquê? Todos os apóstolos,inclusive Paulo,que não estava lá no momento,porque no nome de JESUS tem poder. Jesus disse: Em meu nome expulsarão os demônios,falarão novas línguas,colocarão as mãos sobre os enfêrmos e os curarão.Tudo é feito em nome de Jesus,inclusive o batismo,por isso os apóstolos batizaram neste Nome que é sobre todo Nome. Disse Jesus: Tudo que fizerdes por obras ou palavras,fazei em Meu nome.
O batismo tem obra e palavra.
É verdade que quando as pessoas fazem perguntas sobre o que vocês crêem,vocês ficam irados e até respondem mal? Não é verdade. Se as pessoas tem dúvidas e realmente querem explicações,escrevemos com o maior prazer,e também pedimos para acessar nosso site pois lá tem muitos estudos,comentários que poderão sanar as prováveis dúvidas.
Mas se escrevem nos acusando,nos difamando,nos chamando de hereges e seitas,se nos faltam com respeito,não damos crédito porque sabemos que estão sendo usadas pelo inimigo. Pregamos o evangelho de Jesus Cristo,se algumas pessoas nos atacam ,é porque estão do lado oposto a Jesus,e o que vem do diabo não merece consideração e nem respostas.
Quais são os planos do conjunto Voz da Verdade? Continuar pregando o evangelho de Jesus Cristo,dizer que Ele salva,cura e liberta e que Ele é o Único Deus e a Vida Eterna,como está escrito em I Jo:5:20.
Damos muito valor a este sangue maravilhoso que nos purifica e nos guarda,que veio através do Espírito da graça.Hebreus 10:29
"AGRADECEMOS A TODOS OS CRISTÃOS QUE JUNTAMENTE CONOSCO PREGAM O NOME DE JESUS PARA SALVAÇÃO DAS ALMAS"
A DOUTRINA DA UNICIDADE E O
QUE A BÍBLIA REALMENTE ENSINA
Desde a criação do mundo, satanás tem lutado contra a obra de Deus; sempre quando Deus fazia alguma coisa, ele procurava, destruir ou mudar, por exemplo: Deus fez o homem perfeito e puro, satanás através da sedução, do engano e da mentira, levou o homem a pecar, destruindo assim a imagem incorruptível conforme Deus o tinha criado mudando o destino da humanidade. Outro exemplo foi quando Abel oferecia um sacrifício que agradava a Deus, satanás foi e incitou Caim a matá-lo. E ainda um terceiro exemplo foi no deserto quando Moisés ficou ausente do povo na presença de Deus, durante quarenta dias, satanás usando suas estratégias levou o povo à prostituição e à idolatria. Em toda a História eclesiástica o inimigo sempre tentou destruir, corromper e contaminar o povo de Deus, e muitas vezes infelizmente obteve êxito. Ao estudar sobre a história da cristandade até o presente, claramente vêem as mesmas astutas ações satânicas, perseguindo a igreja de Cristo. A pergunta é: Qual é a estratégia do inimigo? Temos como resposta - A infiltração e a substituição. Investigando a história da igreja, constatamos que houve grandes controvérsias doutrinárias nos primeiros dois séculos da existência da igreja. A tentativa de alguns líderes religiosos da época por solucionar essas divergências ideológicas que ameaçavam o cristianismo com uma completa desintegração doutrinária: acabaram por desviar a igreja dos verdadeiros ensinamentos que Cristo comissionara aos seus apóstolos.
Ao compararmos as igrejas na atualidade, verificamos que as mesmas controvérsias doutrinárias as quais estão relacionadas entre a doutrina da Trindade que apresenta três pessoas distintas na divindade e a Unicidade que afirma a existência de um único Deus em três manifestações, continuam a subdividir a igreja em nossos dias. Para melhor compreensão e esclarecimento da doutrina cristã, focalizaremos o período da história da igreja que trouxe tantas mudanças a sã doutrina, e buscaremos na fonte que nos trará o esclarecimento e o conhecimento da verdade, fonte esta que são as Escrituras Sagradas. A meta é revelar as mudanças que houve na doutrina apostólica, trazendo acréscimos na teologia Cristã com interpretações Filosóficas e Ontológicas; como também mostrar o que a Palavra de Deus realmente ensina. Meu desejo é que cada pessoa estude o conteúdo deste livro com oração, comparando os pontos de vista expressados com a Bíblia. Ao mesmo tempo peço a Deus que unja e ilumine a mente do leitor diante do conteúdo deste e dos textos bíblicos que serão usados, para que se possa entender corretamente sua revelação. A letra mata, mas o Espírito vivifica (II Cor 3:6). O Espírito de Deus nos ensinará e nos guiará em toda a verdade (João 14:26; 16:13).
O PERÍODO DO GRANDE
DECAIMENTO
A infiltração e substituição foram as estratégias que Satanás usou para atingir os ensinamentos de Cristo, confundindo a fé Cristã. Todos sabemos que Jesus foi a fonte viva da inspiração pessoal, da qual se originou o Cristianismo. Seus discípulos, especialmente os Apóstolos continuaram sua grande obra no poder do Espírito Santo, que trabalhava dentro deles guiando-os em toda verdade. Como o próprio Apóstolo Paulo afirmou, "... anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;" 1 Cor.2:1 e 4 e ainda, ". . . não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade." II Cor.4.2. Mas depois da morte de todos os Apóstolos, gradualmente a verdadeira inspiração se tornou rara e aumentou a inspiração falsa, a inspiração do intelecto. Paulo já tinha advertido contra os perigos do psiquismo usurpar o lugar da inspiração verdadeira. Isto deu forma a um grande perigo para a Igreja, quando tantos reivindicaram a experiência de verdades espirituais que se debatiam com interpretações, ideologias, ensinamentos que se originavam somente do intelecto, ou para ser mais claro, da inteligência humana. O pior de tudo era que os homens, diante da extravagância da falsa inspiração, e sentindo a incapacidade de distinguir entre o verdadeiro e o falso, procuraram dogmas já formulados que ocupassem o lugar da inspiração Espiritual.
Dos anos 150 d.C. em diante já não se falava mais nas manifestações do Espírito Santo, como experiência espiritual e pessoal na vida dos crentes pelo motivo de infiltração de práticas contrárias à palavra de Deus, e passaram a cristalizar suas doutrinas, e a formular intelectualmente suas crenças. Com o nascimento da doutrina do intelecto e do dogma, apareceram a intolerância e o sectarismo - o culto à forma em vez do culto ao Espírito.
A Igreja estava subdividida com vários tipos de ensinamentos assim chamados de heréticos. Os defensores da ortoxia enumeravam e refutavam as heresias, fazendo nascer argumentos teológicos abstrusos e sutilezas de definição metafísica. Infelizmente esta parte da Teologia Cristã nasceu não da inspiração, mas da contestação; seu caráter era defensivo e negativo e faltava-lhe aquele elemento construtivo, a manifestação e inspiração do Espírito Santo que os guiaria em toda verdade conforme lemos em João 16:13 "... aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade;...".
No período do grande decaimento que se estendia do final do século II ao III, novas filosofias e ensinamentos já estavam abalando a igreja. Rituais da lei introduzidos, credos e doutrinas dos homens estavam combatendo a sã doutrina, como disse o apóstolo Paulo: "Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias rias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas" (II Tm. 4: 3,4). Já estava sendo ministrado, em alguns lugares o batismo de criança e o batismo por imersão sendo substituído pelo batismo por aspersão.
Convém, desde logo chamar a atenção para a profunda diferença existente entre o caráter das doutrinas do oriente e as que se desenvolveram no ocidente.
A expansão do cristianismo na bacia do mediterrâneo fez -se, na atualidade, com o emprego do grego para exprimir sua doutrina. Ireneu, apesar de viver na Gália, era portador da tradição oriental e escreveu em grego. Não obstante, à medida que o cristianismo se difundia e se instalava na parte ocidental do império, levava a formação de uma teologia ocidental, cada vez mais distinta da orienta;, a primeira de caráter mais jurídico, institucional e realista, centralizava-se sobre problemas que dizem respeito mais de perto à vida cristã prática: o homem, a liberdade, a graça, a predestinação, a fé e as obras, etc... ; a segunda girava-se em torno de altos problemas especulativos e místicos: são principalmente as doutrinas Cristológicas e Trinitárias. (1)
CONTROVÉRSIAS DOUTRINAIS EM ROMA
Como capital do império, Roma era o centro onde se encontravam todos os inovadores e discutiam-se os grandes problemas que começavam a agitar a cristandade. Limitar-nos-emos a expor a questão das relações entre Deus Pai e Jesus Cristo, que emergiu com particular acuidade. Achar a solução ao problema em pauta: como entender a existência de dois seres divinos, quando a divindade era uma por definição?
O monarquianismo dinâmico, pregado em Roma por Teodoto em finais do século II, oferecia ao problema uma resposta muito simples. Segundo ele, Jesus era meramente um homem sobre quem descera a Cristo no momento do batismo no Jordão. A posição desta teologia, quanto a Jesus, era que declaravam-no um ser inferior e subordinado a Deus. Teodoto foi excomungado, mas sua doutrina perdurou até cerca de 235d.C. Tratava-se da retomada do adocianismo; Porém essa teologia entrava em contradição por demais flagrante com a tradição do cristianismo primitivo, que situava Jesus Cristo na esfera divina.
O monarquianismo modalista deu sua resposta de acordo com a sua doutrina cuja afirmação fundamental consistia no seguinte: que o Pai e o Filho são apenas dois modos de existência do mesmo ser, duas formas diferentes sob as quais se apresentava um Deus Unico. Os representantes dessa doutrina foram Praxéias, Noeto, Sabélio, Epígono, Cleomenes, Marcelis de Ancyra e Comodiano.Cada um desses mantiveram a convicção da deidade plena de Jesus Cristo e que não havia nenhuma distinção de pessoas na deidade. Do nome de Sabélio derivou a designação sabelianismo dada por vezes a essa doutrina.
A teologia de Hipólio situa-se entre essas duas respostas, caracterizando-se como uma tentativa de manter a multiplicidade das pessoas divinas sem atentar contra a unicidade de Deus. Para tanto, retornou a doutrina de Logos, antes desenvolvida pelos Apologistas e por Ireneu: embora no princípio Deus estivesse sozinho, trazia em si o Logos, sua razão; no momento da criação, engendrara seus Logos, para que se torna-se o artífice dessa criação: mais tarde o Logos encarnava-se, tornando-se realmente o filho de Deus. Se o monarquismo (único Deus) fora censurado por negar a multiplicidade das pessoas divinas, Hipólito foi acusado de ensinar a existência de dois deuses (diteismo), já que, visando defender a multiplicidade das pessoas, arriscava-se a negar a unidade divina (monoteísmo). Além disso, deve-se assinalar o caráter claramente subordinacionista da doutrina de Hipólito, pois nela o Logos , era de fato apenas uma divindade secundaria e inferior.(2)
Como vimos, havia muitas controvérsias doutrinárias acerca da natureza de Deus e a relação entre o Pai e o Filho. Muitos aceitam a definição tradicional do cristianismo, apresentado pela doutrina da Trindade. Porém, nos primeiros séculos do cristianismo, esta formulação de nenhuma maneira significou a resposta definitiva. Na realidade, A Nova Enciclopédia Católica diz que no segundo século d.C. "uma solução Trinitária ainda estava no futuro" e esse dogma Triitário "não foi solidamente estabelecido... antes do fim do quarto século"(3). O próprio fato de haver necessidade dos antigos católicos terem de realizar repetidas vezes concílios sobre a mesma questão básica (Nicéia - 325; Constantinopla - 381; Efeso - 431; Calcedônia - 451) demonstra amplamente que não havia solidez na doutrina da Trindade. Acredito que a luta era por tentar entender e expressar em termos filosóficos e ontológicos gregos a experiência cristã da irresistível confluência do humano e do divino em Jesus de Nazaré (Yeshua ha Notzri).
A TEOLOGIA AFRICANA.
Na passagem do século II ao III, surgiu na África a primeira teologia ocidental de expressão Latina. Foi obra de Tertuliano, que estabeleceu seu vocabulário e suas formulações iniciais.
Tertiuliano retomou a tradição dos apologistas gregos que defendiam a tolerância do cristianismo pelo Império. Nas suas conclusões teologicas, em especial nas questões trinitárias e cristológicas. Cunhou e empregou pela primeira vez a palavra trindade, a tri unidade de pessoas, afirmou que a unidade de Deus é indivisível, embora distribuída em três pessoas numericamente distintas, E que cada uma das pessoas desta trindade é Deus, visto que da mesma substância dando início assim a pronúncia Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Tais palavras infiltradas por Tertuhano se tornariam o vocabulário da teologia latina, no futuro.
Tertuliano também escreveu uma obra chamada "prescrição dos hereges", cujo titulo se afasta tanto quanto possível do ensinamento de Cristo sobre o amor e a tolerância. Tanto Tertuliano, como Irineu e o aluno deste, Hipólito, eram os mais notáveis expoentes do dogmatismo defensivo e as vezes ofensivo, que ao refutar as chamadas heresias perdia de vista os ensinamentos vivos de Cristo e lançava os fundamentos de uma ortodoxia intolerante , destinada a obscurecer a verdade viva da inspiração Crista.
O essencial do ensinamento de Cristo obscurecido pelo não essencial e dogmático. Ambos declaravam como se a forma de crer que eles apresentavam fosse o ensinamento original de Cristo e a crença universal da Igreja, onde quer que existisse. (11)
Tertuliano usava a objeção mais comum feita contra o monarquianismo modalista chamando-a de doutrina Patripasiana; quer dizer, ela implicava que o Pai sofreu e morreu. Na verdade Ele foi o primeiro em acusar aos modalistas, interpretando o modamismo a significar que o Pai é o mesmo que o Filho. Mas isto significaria que o Pai morreu, uma impossibilidade clara. Deste modo, Tertuliano buscava ridicularizar e refutar ao modalismo, Mas os historiadores aceitando a discussão de Tertuliano como a verdade, identificaram a doutrina do modalismo como Patripasianismo. Porém, Praxeas exphcou que enquanto Jesus era o Pai encarnado, Jesus morreu quanto a Sua humanidade, como o Filho. Evidentemente Sabélio negou a acusação de que o modalismo era a mesma coisa que o Patripasianismo. (12)
O debate inteiro pode ser solucionado facilmente se for reconhecido que o modalismo não ensinava, da mesma maneira que Tertuliano concluía que o Pai é o Filho, mas que o Pai está no Filho. Como Comodiano disse, "o Pai entrou no Filho, um Deus em todos os lugares"(13), De um mesmo modo, Sabélio explicou que o Logos não era o Filho mas que era vestido pelo Filho (14). Outros modalistas explicavam que o Filho sofreu, enquanto que se compadeceu o Pai ou "sofreu com o filho"(15), Ao dizer isto eles queriam dizer que o Filho, o homem Jesus, sofreu e morreu. O Pai, o Espírito de Deus dentro de Jesus, não poderia ter sofrido nem ter morrido em qualquer sentido físico, mas, no entanto Ele deve ter sido afetado ou participado no sofrimento da carne. Por conseguinte, Zeferino disse, "conheço a um só Deus, Jesus Cristo, e aparte dEle não conheço a nenhum outro que nasceu ou que poderia sofrer.. .Não era o Pai que morreu senão o Filho"(16). Destas declarações. Parece estar claro que os modalistas mantiveram que o Pai não era carne mas que o vestiu ou Se manifestou em carne. Só morreu a carne , mas o Espírito eterno não morreu. Portanto, o Patripasianismo é um termo enganoso e incorreto que não se pode usar para definir ao monarquianismo modalista. (Veja mais sobre Tertuliano e sua crença no Capítulo 3).
A FILOSOFIA MÍSTICA CHEGA
A IGREJA CRISTÃ
Através da história vemos como a filosofia grega, egípcia e asiática, procuravam se misturar com os ideais Cristãos, Com o passar do tempo, isso acabou por acontecer. Por muitos e diferentes canais, chegou o Neoplatonismo a Igreja Cristã. A filosofia do misticismo encontrada em Plotino aclamado como " Pai do misticismo", de muitos modos influenciou a teologia Cristã. Para dar apenas um exemplo, éem Plotino que primeiro foi encontrado uma exposição, dotada como inteligível acerca da Trindade, e é nele que se lê sobre o Filho que precede do Pai e , todavia, da mesma substância que o Pai. As discussões teológicas do Concílio de Nicéia certamente adquiriram inspiração com os ensinamentos de Plotino. Durante vinte seis anos, ensinou em Roma, onde veio a morrer no ano 270 d.C. Em seus escritos se encontrava muitos ensinamentos que são proclamados pelo movimento da "Nova Era". No ramo alexandrino da escola, encontramos as doutrinas de Plotino expostas pelo grande filósofo do sexo feminino, Hipátia, e seu discípulo, o bispo cristão Sinésio; a escola ateniense produziria o gênio de Proclo que, pelos seus escritos, e pelos de seu seguidor Dionisio, o Areopagita, influenciaria a teologia cristã dos tempos vindouros. Mais importante que tudo, talvez, foi a introdução das idéias neoplatônicas por meio da obra de Agostinho. Foi nos escritos neoplatônicos que Agostinho (mais conhecido como Santo Agostinho) primeiro achou satisfação e, embora mais tarde o Cristianismo se tenha tornado para ele a verdade suprema, permanece em seus escritos a influência platônica. No entanto, a obra de Agostinho a respeito da Trindade é distintamente plotiniana quanto ao seu caráter; a exemplo de Plotino Agostinho deriva a Trindade, no homem, da Divina Trindade e ainda alcança a compreensão da Trindade superior por Sua manifestação em sua própria consciência. A descrição feita por Agostinho sobre a Caminho místico e o estado de União , em suas Confissões , assemelha-se em todos os pontos ao que se encontra em Plotino. Nem foi Agostinho o único entre os místicos cristãos que encontrou uma linguagem apropriada às suas experiências nos escritos de Plotino e de seus discípulos. Poderíamos citar uma longa lista de nomes, desde Basilio, Gregório de Nissa e Genádio até Escoto Erigena, Mestre Eckhardt e Tomás de Aquino. (17)
Will Durant escreveu: "O paganismo assumiu muitas formas no século IV: mitraísmo, neo platonismo, estoicismo, cinicísmo e cultos locais à deuses dos campos ou das cidades. O mitraísmo havia perdido terreno, porém o neoplatonismo constituía ainda uma forma na religião e filosofia. As doutrinas às quais Plotino havia dado uma forma sombria - a de um espírito trino (Trindade) que encerrava toda a realidade, a de um Logos ou divindade intermediária que tinha feito o trabalho da criação.. ."(l8) Portanto, em grande partes das explicações da doutrina da Trindade encontramos vestígios de referências diretas às fontes neoplatônicas. Poderíamos dizer que as doutrinas de Plotino se tornaram a roupagem de todos misticismo intelectual e, ainda que a experiência mística se situe além das palavras, qualquer tentativa de descrevê-la reverterá necessariamente àquele que é chamado de Pai do Misticismo Cristão.
DE CONSTANTINO AO
CONCÍLIO DE NICÉIA
Constantino, Imperador pagão, político e ambicioso cujo interesse primordial era o poder, prestava culto a Hércules, depois passou a praticar o culto a Apoio, Sol invíctus, o qual disse ter tido uma visão na Gália no interior de um templo dedicado a Apoio, no verão de 310.
As razões que levaram Constantino a optar pelo Cristianismo foram pessoais e políticos. Sendo mais supersticioso do que religioso e mais temeroso perante o poder do Deus dos Cristãos do que movido por quaisquer ensinamentos religiosos, ansiava por identificar qual, dentre os deuses da época, era a "Máxima Divindade". Apoiar uma religião já amplamente estabelecida era um meio de impor unidade ao seu império periclitante.
A conversão formal de Constantino ao Cristianismo era motivada pela intenção de usar o cristianismo para fins politicos. Como oportunista teve grande sucesso. Como o Cristianismo já estava enraizado sob o sangue dos mártires da Igreja, Constantino assumiu uma atitude de franca proteção ao cristianismo, manifestando interesse na medida exata em que este poderia favorecer seus planos e contribuir para sua ascensão ao poder supremo. O objetivo de granjear para si o apoio dos cristãos residentes em Roma explicava porque em 312, ordenara que se aplicasse nos escudos dos soldados o signo da cruz, que os cristãos poderiam tomar como seu. De cunho tanto pagão quanto cristão, poderia fornecer a base religiosa para alicerçar o domínio universal.
Como pagão não queria deixar as práticas pagãs e ao mesmo tempo queria conquistar a confiança dos cristãos. Para conciliar a situação se esforçou para consolidar uma religião única, agrupando crença ou doutrinas, do judaísmo, paganismo e Cristianismo. Isto foi aceito igualmente por Cristãos e pagãos.
A Igreja que estava já sofrendo com as heresias que permearam sobre os ensinamentos, com a união de Constantino ao Cristianismo, levou-a a mergulhar na escuridão afastando-se com a verdadeira doutrina e entrando com a infiltração da Idolatria e práticas pagãs completamente contrárias aos ensinamentos e doutrinas da palavra de Deus.(1)
INFILTRAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO.
A partir do Concilio de Nicéía, em 325, ouve muitas infiltrações e substituições no que se refere a respeito de prestação de culto e adoração, no meio de um panteão de deuses a religião de Roma confundiu-se mais ainda com aumento de adeptos, em particular os "cultos de mistérios" de Mitra, Cibele e aveneração de Apoio, o deus - sol. Mitra era adorado como criador e protetor da vida, Cibele era considerada como mãe dos deuses e dos homens e Apoio o deus -sol era o senhor do destino de Roma. A atração universal do cristianismo ajudou a suplantar, substituir ou infiltrar de forma camuflada no Cristianismo, o paganismo, tal como segue: Mitra foi substituído por Deus Pai criador, Cibele considerada mãe dos deuses e dos homens foi substituida pela Virgem Maria, e Apolo adorado como sol invictus por Constantino foi substituído por Cristo. Para Constantino o sol tinha-se rivalizado com Cristo e por isso a festa do Sol invictus que era celebrado a 25 de dezembro desde 274 foi retomada pela Igreja Católica como data para celebrar o nascimento de Cristo, por que desejava aproveitar a popularidade da data como um meio de atrair mais adeptos para a religião.
Constantino tinha mistificado a Igreja, e grande parte dos cristãos de Roma prestavam homenagem a ele. Fez construir uma grande coluna de Apolo, na qual o rosto da estátua fora alterada para representar o seu. Ali ficou ele com todos os atributos, e honras, para ser adorado pelos pagãos mitraístas e Cristãos ao mesmo tempo.
O Cristianismo era uma religião oriental, A filosofia grega dera-lhe uma forma aceitável a Europa. Os Mistérios ofereceram o quadro de referências espirituais do Cristianismo, assim como a Grécia ofereceu sua estrutura mental, e Roma, a física (sobre a Trindade).
O Imperador Constantino dedicou a grande cidade de "Nova Roma que é Constantinopla" a Santíssima Trindade e a Mãe de Deus. O assunto abordado aqui é encontrado na história do Império Bizantino que é chamado de história de infiltração de idéias orientais, até colorirem as tradições da Grécia e Roma e da reação periódica a essa infiltração. A respeito dela, as tradições grego-romana perduraram at final. (2)
É importante enfatizar que nenhum historiador tem certeza da conversão de Constantino ao Cristianismo pelo fato de nunca ter mudado de vida e atitude diante de sua nova crença.
A DOUTRINA DA UNICIDADE NÃO NEGA O FILHO
Na grande batalha da doutrina trinitariana por tentar condenar a Unicidade, uma de suas acusações é: a doutrina da Unicidade é doutrina do Anticristo por que negam o Filho. Mas isto não é verdade. Creio que a esta altura da leitura, meu querido leitor já esta ciente que a doutrina da Unicidade não nega o Pai e nem o Filho. Ademais, a própria Escritura nos ensina que quando confessamos o Filho temos tanto o Pai quanto o Filho. Esse é um dos motivos porque invocamos o nome que o Filho recebeu no batismo. Vejamos o que nos diz 1 João 2:22,23: "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Paz; e aquele que confessa o Filho, tem também o Pai", e também II João 9: "...quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho".
Portanto, ao confessarmos Jesus, confessamos o Filho e também o Pai. Ele mesmo disse em João 14:11: "Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim...” e também em João 10:30:
“Eu e o Pai somos um”. Nós temos a revelação de Jesus conforme disse em Mateus 11:27: "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai: e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar ".
Nós não negamos o Filho em nada e principalmente no batismo. Nós confessamos e invocamos o seu nome. Pois herdou um nome que é sobre todo o nome, e é somente neste nome que há remissão de pecados conforme Lucas 14:47 que diz: "E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém " e também I João 2:12 que diz: "Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados ".
Nós honramos tanto o Filho que não negamos o nome nem no batismo. Pois sabemos que ao invocar o nome do Filho no batismo, estamos honrando tanto o Filho quan o Pai, pois o Filho recebeu o nome do Pai (Jo 5:23; 17:6, 26 Filp 2:9; Col 3:17; Heb 1:4).
Nós cremos no Filho, pois crer no Filho é crer no Pai, e quem vê o Filho vê não o Filho mais vê o Pai e ainda quem recebe o Filho recebe o Pai (João 12:44,45; 13:20).
QUEM VOLTARÁ NAS NUVENS
DO CÉU COM TODOS SEUS
SANTOS?
Sinto um gozo transbordante em meu coração, quando penso na volta do Senhor Jesus; não somente pelo fato de o aguardar para a salvação (Heb 9:27) como também será um dia de revelação. Pois neste dia todos saberão quem realmente Jesus é. Em Mateus 25:31 esta escrito: "E quando Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória"; e II Tessalonicenses l:7 que diz: "E..quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder". Comparemos estes versículos com Zacarias 14:5 quando diz: “. ..então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor", e também o versículo 9 - "E o Senhor será rei sobre toda a terra: naquele dia um será o e um será o seu nome".
Este dia será um dia de revelação (1 Pe 1:7 c 13); será um dia conhecido do Senhor (Zac 14:6,7; Apoc 22:4,5); será o dia da gloriosa aparição do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tt 2:13); é chamado a vinda do dia de Deus (II Pe 3:12). Quando Jesus aparecer nos ares, vai ser mostrado o Único Poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores (1 Tim 6:14-16) e estaremos diante de nosso Deus e Pai que é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (1 Tes 3:11 e 13). Em I Tessalonicenses 4:16 nós lemos: ‘Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com VOZ de arcanjo, e com a trombeta de Deus: e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”.
Portanto, Jesus é o Senhor Deus Todo-poderoso que era, que é, e que há de vir (Apoc 1:8; 4:8;11:17). Nós lemos em Atos 1:11: “ ... Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em rima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir", e também Hebreus 10:37: “Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de rir virá, e não tardará”. Com isto podemos dizer “Ora vem, Senhor Jesus” (Apoc 22:20).
UMA ÚLTIMA ANÁLISE DAS
DUAS DOUTRINAS:
A TRINDADE E A UNICIDADE
TRINDADE
Por última análise da doutrina da Trindade como já vimos, foi formulada nos primeiros tempos da igreja Católica Romana. Também constatamos que há confusão e contradição nessa doutrina que foi criada pelo homem numa mentalidade Ontologica e Filosófica. Ademais, tem deixado muitas perguntas sem resposta. A tentativa, por parte dos que creem na Trindade, de responder as questões, tem deixado muitas confusões na mente das pessoas. Irei mencionar apenas algumas das questões que não se encontram respostas para esta doutrina. Basta examinar o credo de Atanásio para concluir que esta doutrina apresenta definições confusas.
Enquanto escrevia este livro, recebi em minhas mãos a revista Chamada da Meia-Noite de novembro de 2001, que tinha como título ‘A Mulher Montada na Besta’. Um dos tópicos comentado era ‘A Paganização do Cristianismo’, que dizia o seguinte:
“Quando o Imperador Constantino supostamente tornou-se cristão, no ano 313 (algo que, na verdade, foi uma astuta manobra política), deu liberdade aos cristãos e deu status oficial ao cristianismo conjuntamente com o paganismo. Uma vez que a Igreja agora se tornara uma instituição religiosa absorvida pelo Império, Constantino, como imperador, precisava ser reconhecido como seu líder “de facto ". E como tal, ele convocou o primeiro concílio ecumênico, o de Nicéia, em 325, estabeleceu os assuntos a serem tratados, fez o discurso de abertura e o presidiu, não estando interessado na verdade do Evangelho, mas sim na unificação do seu império. Carlos Magno fez algo semelhante no Concílio de Chalon, 500 anos mais tarde. Constantino foi o primeiro ecumenista e introduziu o erro numa Igreja cristã já cansada de tanta perseguição.
Ao mesmo tempo em que dirigida a Igreja cristã, continuava encabeçando o sacerdócio pagão, celebrando cerimônias pagãs e endossando a edificação de templos pagãos, mesmo depois de começar a construir as primeiras igrejas cristãs.
Como chefe do sacerdócio pagão, ele era o Pontifex Maximus (sumo pontífice) e precisava de um título semelhante como cabeça da Igreja Cristã. Os crlstaos o honraram com o título de “bispo dos bispos”, enquanto Constantino preferiu dar a si mesmo o título de Vicarius Christ (vigário de Cristo). Ele queria dizer que era um “outro Cristo”, agindo no lugar de Cristo. Quando traduzido para o grego, podemos ver que Vicarius Christ significa literalmente Anticristo. Constantino era o protótipo do Anticristo profetizado na Escritura, o qual ainda está por vir. Na Idade Média os bispos de Roma começaram a afirmar que eram os novos representantes de Cristo na terra. Exigindo que a Igreja do mundo inteiro ficasse sujeita ao seu governo, proibiram qualquer bispo de ser chamado “papa” (papai) e tomaram para si mesmos os três títulos de Constantino: “Pontifex Maximus, vigário de Cristo e bispo dos bispos, títulos que usam até hoje.. .0 reavivamento da religião de Roma será, sem dúvida, uma mistura de cristianismo e paganismo, como aconteceu sob Constantino e continuou daí por diante.” Esta mais do que provado que as origens dos Credos a partir do Credo de Nicéia, s e formulou de rituais e filosofias pagás, abrindo caminho à ação degradante e destruidora da verdadeira crença cristã. Foi então que veio a despontar no horizonte mental do Cristianismo um dos maiores erros de compreensão jamais concebidos pela mais crassa estupidez humana. Focalizando a Jesus como a Segunda Pessoa da Trindade, contida no simbólico ritual da iniciação egípcia perdendo a magnificência da verdadeira interpretação.
As ligeiras adições necessárias a intercalação desta errada teoria no Credo em formação, foram facilmente executadas e não tardou muito que começassem a ser lançadas por escrito algumas versões fragmentárias do mesmo. Assim, a opinião geralmente aceita de que o Credo é um conglomerado, que se formou gradualmente é verdadeira. Com isto é importante enfatizar que nenhum Credo formulado merece a tradição que atribui a sua autoria, aos doze Apóstolos.
O Credo formulado a partir do Concílio de Nicéia e os primitivos fragmentos constituíam recordações imperfeitas de uma tradição oral, e mostrou a sua inteira incompreensão, com o fato de lhe ter dado por fecho um anátema inteiramente estranho a seu espírito.
Todas as versões concordam em que os membros do Concílio de Nicéia eram, na maioria, fanáticos ignorantes e turbulentos reunidos principalmente na esperança de promover os seus interesses pessoais; não é de admirar que lhes tenha convindo mais, não o conceito mais amplo e sim o mais estreito, A maior parte das cláusulas ali tratada não passava de reprodução da fórmula egípcia de iniciação, que já existia há muitos séculos.
No seu todo, a doutrina da Trindade resume-se em definição, tal como segue: “Não cremos em três deuses, mas, sim, a um só Deus. Mas no entanto, há três pessoas na divindade numericamente distintas, e cada uma delas é plena e completamente Deus, e não apenas um terço de Deus; proclamando Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Três Grandes Logoi (Espíritos), formados pelos Três Aspectos do Logos, apresentandose como a Primeira Pessoa do Logos, a Segunda Pessoa do Logos e a Terceira Pessoa do Logos. Assim, para nós as três Pessoas são juntamente, ‘coeternas e co-iguais, por serem a tríade superior que constitui a individualidade do próprio Logos solar. Em definição, concluem que um mais um e mais um, é igual a um. Todos devem reconhecer que cada Pessoa e por si mesma Deus e Senhor e ao mesmo tempo não crer que há três Deuses ou três Senhores. Com efeito, ‘há uma pessoa do Pai, outra do Filho e outra do Espírito Santo’. No entanto, estas três Pessoas são, na realidade, aspectos de uma só. Inteiramente separadas, quando consideradas como Pessoas, cada uma delas em seu próprio plano, sem se relacionarem diagonalmente, pelo menos na aparência; cada uma delas, no entanto, se relaciona, consigo mesma, perpendicularmente, no nível onde as três são uma".
Toda a tentativa da doutrina da Trindade, é de pôr a Trindade na Unidade. Quando em seus cursos e estudos lhes pedem explicações mais satisfatórias, eles dizem: Por mais esforço, que se faça, nenhuma ilustração humana pode esclarecer este ‘mistério teológico’. E ainda definem: Está inteiramente além da nossa compreensão. Sabe por que eles dizem isto? Porque nem eles sabem.
Esta doutrina misteriosa veio da igreja Católica Romana, que nasceu da infiltração da mitologia grega e rituais egípcios (filosofias pagãs), no cristianismo. Não basta simplesmente dizer: ‘ISTO É MISTERIO’. É isto o que os padres dizem. Procurem um padre católico, e peça para ele explicar a Trindade. Ele vai dizer a mesma coisa:
“A DOUTRINA DA TRINDADE É DOUTRINA DE MISTÉRIOS”, ‘NÃO HÁ PALAVRAS PARA A DESCREVER’, ‘ESTÃO MUITO A CIMA DE NOSSO PODER DE EXPRESSÃO OU COMPREENSÃO’.
No entanto, a Bíblia diz que tudo se encerra em Jesus Cristo. Nele o mistério divino está revelado. De capa a capa a Bíblia prega a existência de um único Deus e Senhor, Criador do céu e da terra, o qual para salvar a humanidade, manifestou-se em carne, e achado na forma humana, pelo fato de ter sido gerado foi chamado de Filho, possuindo em Si mesmo duas naturezas, a humana e a divina, o qual em sua natureza divina, era o Pai da eternidade; Deus forte que para nos salvar, entregou Sua condição humana para morrer pelos fossos pecados; e depois de ressuscitar seu corpo humano, subiu ao céu vindo logo a seguir, em Espírito para estar conosco, e em nós até a consumação dos séculos. Como evidência do que acabastes de ler, compare você mesmo os textos tal como segue: Isaias 45:5,6,7,12,18,19,22,23; Isaias 46:9; Isaias 48:12; Joel 2:27; Oséias 13:4; Malaquias 3:1; Mateus 1:23; João 14:9; João 14:18; Mateus 18:20; Hebreus 9:26-28; Apocalipse 11:17; Apocalipse 4:8,9 e Apocalipse 1:18.
Muitos estão ensinando em cursos bíblicos que nas Escrituras há duas doutrinas em aparente conflito e que nada deve ser feito para descobrir qual é a verdadeira, e que devemos sustentar ambas, mantendo cada uma em perfeito equilíbrio com a outra; nos acomodando com a situação sem procurar pesquisar, a fim de sermos esclarecidos. Outros nos púlpitos de suas igrejas, em programações de radio e televisão, estão dizendo que os apóstolos estavam errados, que desobedeceram a Jesus pelo fato de terem batizado em Seu nome. Ainda Outros de forma grotescas e ignorantes proclamam que os que crêem e pregam que Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro que se fez carne, e que batizam no nome de Jesus Cristo são do diabo, anticristos, heréticos, satânicos, aberrações, etc...
Quero frisar que Os que estão dizendo tais coisas estão correndo o risco de estarem blasfemando contra o Espirito Santo, pelo motivo de dizerem que é do diabo algo que é revelado pelo Espírito Santo através das Escrituras.
Estão cometendo muitos erros desastrosos. Primeiro por dizerem que a Bíblia é discordante em suas doutrinas; segundo, por dizerem que os apóstolos estavam errados, sendo que eles pregaram e escreveram pela unção e inspiração do Espirito Santo (1 Tess 1:5; 2:3-5; II Cor 3:5,6; 4:2); e por terceiro, estão deixando muita gente com dúvidas no que diz respeito aos ensinamentos das Escrituras; porque ao dizerem que a Bíblia traz duas doutrinas conflitantes sem esclarecimento, e que os homens que as escreveram não eram :
dignos de confiança, por estarem em desobediência , conforme acham eles, colocam as Escrituras numa posição como se ela nao tivesse em total acordo em si mesma. Mas nós sabemos que não é assim porque, “toda a escrítura é divinamente inspírada “(II Tim 3:16), e que "os homens santos de Deus falararam inspirados pelo Espírito Santo “(11 Pe 1:21).
É A HORA DA VERDADE
Não podemos nos acomodar e continuar deixando que encubram a verdade com ensinamentos, que foram infiltrados na teologia cristã muito depois dos apóstolos, homens que só estavam interessados em defender seus egos filosóficos e ontológicos, aguçados por suas mentes pagãs. Esta na hora de deixarem as tradições de homens e se libertarem de toda RAIZ BABILONICA O povo de Deus precisa se separar de todo o Sistema Babilônico, e de todo o seu ensinamento. Tanto a doutrina da Trindade quanto a adoração de imagens, e tantas outras infiltrações místicas, veio deste Sistema Religioso Babilônico - a Igreja Católica Romana. Em Apocalipse 18:4, 5 esta escrito: "E ouvi outra voz do céu que dizia: Sai dela, povo meu,para que não sejas participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela ". Todos os seus ensinamento sem fundamentos, com bases pagãs, são sustentados com a palavra ‘MISTÉRIO’. Veja o que diz Apocalipse 17:4,5 sobre isto: ‘E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas, e tinha na sua mão um Cálice de ouni cheio das abominações e da imundícia da sua Prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das Prostituições e abominações da terra’:
Estes dias atrás, ouvi a respeito de uma pesquisa que declarava que muitas igrejas trinitarianas aceitariam se filiar novamente a igreja Católica, aceitando o papado como representante Supremo. Isto não é de se admirar, pois a igreja Católica Romana é a mãe da doutrina da Trindade, e é por ela que será governado o ecumenismo.
QUESTÕES QUE O
TRINITARIANISMO NÃO
RESPONDE
a) Quem era o Pai da criança que nasceu em Belém? A primeira pessoa o Pai ou a terceira pessoa o Espírito Santo? Pois a Bíblia diz:
“...achou-se ter concebido do Espírito Santo “ (Mt 1:18, 20; Lc 1:35). Qual deles é o verdadeiro Pai? Alguns trinitários dizem que o Espírito Santo somente foi um agente do Pai no processo da concepção - um processo que eles comparam a sembra artificial.
b) Se Deus já tinha um Filho no céu; como foi que Ele o gerou? Se desde a eternidade já existia o Filho unigênito (único gerado); como foi que isso aconteceu? Não teríamos que crer que Maria já existia também antes? Pois se já existia o Pai, o Filho, por que não a mãe?
c) Se existe três pessoas na divindade. Não teríamos que crer que há três Deuses, três Senhores, três Reis, três Espíritos e três Tronos? Pois se existes três com os mesmos atributos e são coeternos e coiguais, numericamente distintos, cada um numa função, proclamados como Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo e por muitos denominados como a Primeira Pessoa do Logos; a Segunda Pessoa do Logos e a Terceira Pessoa do Logos ou os Três Logois sendo que cada uma das Pessoas é Senhor; tudo lá no céu não teria de ser triplo?
d) Quantos Espírito há no céu? Deus o Pai é Espírito Go 4:24), o Senhor Jesus é Espírito (II Cor 3:1 7), e o Espírito Santo é por definiçãom um Espírito. No entanto, há um único Espírito (T Cor 12:13; Ef 4:4).
e) Se o Pai e o Filho são pessoas coiguais, por que orou Jesus ao Pai? Pode Deus orar à outro Deus?
f) Do mesmo modo, como pode o Filho saber tanto quanto o Pai? (Mt 24:36; Mc 13:32)
g) Do mesmo modo, como pode ser que o Filho não tem poder se o Pai não o dar a Ele? (Jo 5:19, 30; 6:38)
h) Do mesmo modo, que os outros versículos da Escritura que indicam a desigualdade entre o Filho e o Pai? (Jo 8:42; 14:28; I Cor 11:3)
i) Morreu “Deus o Filho”? A Biblia diz que o Filho morreu (Rom 5:10). Se for deste modo, Deus pode morrer? Ou pode morrer uma parte de Deus?
j) Como pode ter um Filho eterno quando a Bíblia fala do Filho gerado, deste modo claramente indicando que o Filho teve um começo? (Jo 3:16; Heb 1:5,6).
k) Se o Filho é eterno e se Ele existia quando foi feito a criação, quem era a sua mãe então? Nós sabemos que o Filho nasceu de uma mulher (Gal 4:4)
1) Se o Filho é eterno e imutável (invariável), como pode o Reino do Filho ter um fim? (I Cor 15:24-28).
m) Se ao responder às perguntas dizemos que só o filho humano de Deus estava limitado em conhecimento e em poder, e que Ele morreu , então, como podemos falar de “Deus o Filho”? Há dois Filhos?
n) A quem adoramos nós e a quem oramos nós? Jesus disse que nós deveríamos adorar o Pai
(Jo 4:21-24), mas Estevão orou a Jesus (At 7:59,60).
o) Há três Espíritos no coração do Cristão? O Pai, Jesus, e o Espírito todos moram dentro do Cristão (Jo 14:17-23; Rom 8:9; Ef 3:14- 17), Mas há um único Espírito (1 Cor 12:13; Ef 4:4).
p) Se Jesus se senta no trono, como pode sentar-se a destra de Deus? (Mc 16:19), ou esta Ele no seio do Pai? (Jo 1:18).
q) Jesus está na Deidade? Ou a Deidade está em Jesus? Colossenses 2:9 diz que a Deidade está em Jesus.
r) A luz de Mateus 28:19, por que sempre batizavam os apóstolos os judeus assim também como os gentios em nome de Jesus, e ainda batizavam de novo quando não tinham recebido o nome? (At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; 22:16; I Cor 1:13).
s) Quem levantou Jesus da morte? O Pai (Ef 1:20)?, ou Jesus (Jo 2:19-21)?, ou o Espírito (Rom 8:11)?
t) Se o Filho e o Espírito Santo são pessoas coiguais na Deidade, por que não é perdoado a blasfêmia contra o Espírito Santo e sim é perdoado a blasfêmia contra o Filho? (Luc 12:10).
u) Se o Espírito Santo é um coigual da trindade, por que sempre fala a Bíblia dEle como enviado do Pai ou de Jesus? (Jo 14:26; 15:26).
v) Sabe o Pai algo que o Espírito Santo não sabe? Se é deste modo, como podem eles serem coiguais? Só o Pai sabe o dia e a hora da segunda vinda de Cristo (Mc 13:32).
w) A Trindade fez o Antigo e o Novo pacto? Nós sabemos que Jeová o fez (Jer 31:31-34; Heb 8:7-13). Se Jeová é uma trindade, então o Pai, o Filho, e o Espírito todos tiveram que morrer para fazer eficaz o Novo pacto (Heb 9:16,17).
x) Se o Espírito procedeu do Pai, é o Espírito também o filho do Pai? Se não, por que não?
y) Se o Espírito procede do Filho, é o Espírito o neto do Pai? Se não, por que não?
z) Se existem três pessoas, a primeira e a terceira , vão ter de se ajoelhar perante a segunda? Pois a Biblia diz: ‘§Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”(Filip 2:10).
A) A quem deve ser dada a glória e o louvor: a Trindade ou a Jesus? Se for a Trindade onde estão os versículos? Se for para Jesus, eis os versículos: "E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial: a quem seja glória para todo sempre. Amém “(II Tim 4:18) - "Antes crescei na grata e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade “(II Pe 3:18) - ‘Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória pois a ele eternamente. Amém “(Rom 1 1 :36).
B) O que significa a palavra Anticristo?
C) Se a palavra Anticristo significa contra Cristo; por que chamar de Anticristo, heresia, doutrina satânica, aqueles que crêem na totalidade de jesus Cristo quanto a Sua natureza Divina e humana?
D) Se existe a Trindade como se explica os versículos contidos no Capítulo 4 deste livro juntamente com Isaias 48:12; 41:4: 44:6 com Apocalipse 1:8,17,18; 21:6,7 com Romanos 9:5; II Tessalonissenses 2:16 com Filipenses 2:10; Efésios 3:15; Atos 4:12 e Apocalipse 22:6 com o versículo 16?
E) Qual o nome que se deve invocar para ser salvo?
F) Ao ler em sua Bíblia os versículos a seguir, responda: Por que é errado invocar o nome de Jesus no batismo? Compare os versículos e responda: Joel 2:32 com referencia em Atos 2:21 e Romanos 10:13 - Atos 9:14-16 – Atos 7:59 - I Corintios 1:2 - II Timóteo 2:19 – Lucas 24:47 - I João 2:12 - Jeremias 31:33,34 - Malaquias 1:11,14 - Colossenses 3:17 e Atos 22:16.
G) Se é errado batizar em nome de Jesus; por que a concordância de Mateus 28:19 leva para Lucas 24:47 e Atos 2:38?
H) Comparando as passagens de Atos 2:38 Atos 8:12,16 - Atos 10:48 - Atos 19:5 – Romanos 6:3 Com Atos 4:11,1 2; por que é errado batizar em nome de Jesus Cristo sendo Ele Senhor do céu e da terra?
I) Por que defender e continuar proclamando uma doutrina Católica Romana e refutar uma verdade bíblica?
UNICIDADE
Nós não somos seguidores da doutrina Ariana que negava a divindade de Jesus, como muitos nos acusam nas igrejas e estudos bíblicos; pois realmente cremos na preexistência de Jesus como foi evidenciado ao todo deste livro. A chave para compreensão da Unicidade é esta: Jesus Cristo possuía uma dualidade de natureza - humanidade e Divindade. Ele era o próprio Deus e perfeito homem. Como Deus Ele permanece eterno; como homem Ele permanece no tempo. Na qualidade de Filho, limitado pelo elemento tempo, tem um Propósito Triplo:
(1) Redenção;
(2) (II) Mediação;
(3) (III) O Reinado do Milênio e o Julgamento.
Diante de tudo o que vimos e estudamos pelas Sagradas Escrituras sobre a Divindade e humanidade de Jesus; podemos dizer que:
a) Jesus em Sua natureza humana é:
• O Filho que foi gerado, concebido, que nasceu e que foi dado (Isa 9:6; Mt 1:18; Lc 1:31 ,32 e 35).
• O Cordeiro de Deus (Jo 1:29)
• O enviado (Gál 4:4)
• O Cristo, sofredor (Isa 53:7; Isa 50:6; Heb 13:12)
• O homem que anunciou a verdade (Jo 8:40)
• O servo (Lc 22:27; Filip 2:7) Era pobre (Lc 9:58)
• O mediador (1 Tim 2:5)
• O redentor (Heb 9:12; Gál 3:13; Mt 20:28)
• O intercessor (Heb 7:25)
• O que morreu por nós (Mc 8:31)
• O pão vivo (Jo 6:35, 48 e 51)
• O homem de dores (Isa 53:3,4; Lc 22:44)
• A porta (Jo 10:9)
• O caminho (Heb 10:19,20)
• A raiz de Davi (Rom 1:3; II Tim 2:8; Apoc 5:5)
• O exemplo (Jo 13:15; I Pe 2:21)
b) Jesus em Sua natureza Divina é:
• Deus forte (Isa 9:6)
• Pai da eternidade (Isa 9:6)
• Criador cio 1:10,11 com Saim 102:25; Gên 2:4; Prov 16:4; Gol 1:16-18)
• Senhor (1 Cor 1:2)
• Senhor da glória (1 Cor 2:8; Tg 2:1 com Saim 24:7,10)
• Jeová (Isa 40:3; Mt 3:3)
• O ‘Eu Sou’ (Jo 8:58; At 9:5)
• O Alfa e o Omega Princípio e o Fim (Isa 44:6 com Apoc 1:17; Isa 48:12; Apoc 1:8; Apoc 2:8; Apoc 21:6,7; Apoc 22:13)
• Rei dos reis e Senhor dos senhores (1 Tim 6:15; Apoc 17:14)
• Deus bendito eternamente (Rom 9:5)
• Nosso Deus e Pai (II Tess 2:16)
• O que era, o que é e que há de vir (Apoc 1:8)
• Deus Todo-poderoso (Apoc 1 :8)
• Deus dos santos profetas (Apoc 22:6 e vers. 16)
• Verdadeiro Deus e vida eterna (Jer 10:10 com I Jo 5:20)
• Único Salvador (Isa 43:11; Isa 45:21 com At 4:12)
• Possuidor de um reino eterno (Heb 1:8)
• Tudo em todos (Col 3:11)
• O Supremo Pastor (Isa 40:10,11 com I Pe 5:4)
• Jeová justiça nossa (Jer 23:5-8; I Cor 1:29-31; Jer 9:24)
• Jeová acima de todos (Salm 97:9 com Jo 3:31)
• Jeová dos Exércitos (Isa 6:1-3 com Jo 12:41-45; Isa 8:13,14 com I Pe 2:7,8)
• Jeová que veio do Céu (ICor 15:47)
• Grande Deus e Salvador (Osé 1:7 com Tit 2:13)
• Deus que redime e purifica a igreja para si mesmo (Apoc 5:9 com Tit 2:14)
• Único Dominador e Senhor nosso (Jud 4)
• Emanuel - Deus conosco (Isa 7:14 com Mt 1:23)
• E fonte de graça (II Tess 2:16)
• Deus, para quem vive os Seus Santos (Gal 2:19 com II Cor 5:15)
• Reconhecido como Deus por seus apóstolos (Jo 20:28)
• Deus que ressuscita os mortos (Jo 6:54)
• Deus que ressuscitaria a si mesmo dentre os mortos (Jo 2:19 e 21)
• Senhor justo Juiz (Ecles 2:14; II Cor 5:10; I Cor 4:5; II Tim:8)
• Seu nome é o nome de Deus revelado (Isa 2:6)
De acordo com o que temos visto, a Bíblia não ensina a doutrina da trindade, e o trinitarianismo contradiz a Bíblia. Não agrega benefício positivo à mensagem Cristã. Sem a doutrina da trindade que foi feito pelo homem nós podemos afirmar a Deidade de Jesus, a humanidade de Jesus, o nascimento virginal, a morte, a sepultura e a ressurreição de Cristo, a expiação, a justificação pela fé, a autoridade única da Escritura, e qualquer outra doutrina que é essencial ao verdadeiro Cristianismo. Nós aderimos estritamente à mensagem bíblica Que Jesus é o único Deus manifestado em carne. A aderência para Unicidade não significa uma negação que Deus veio em carne como o Filho ou uma negação que Deus cumpre os papéis de Pai e Espírito Santo. Por outro lado, a doutrina da trindade remove valor dos importantes tópicos bíblicos da Unicidade de Jesus e da absoluta Deidade de Jesus Cristo. Portanto, o Critianismo deveria parar de usar a terminologia triitária e deveria por ênfase novamente na mensagem básica da Bíblia. A maioria desses que crêem na Bíblia não pensam em fortes termos trínitários, então, uma transição do triitarianismo não muito difícil, pelo menos em um nível individual.
Por outro lado, a aderência rígida para a convicção da Unicidade traz muitas bênçãos. Põe a ênfase onde realmente se deve por sobre a importância da terminologia bíblica, o pensamento bíblico, e os tópicos bíblicos. Estabelece o Cristianismo como o verdadeiro herdeiro do Judaísmo e como uma crença verdadeiramente monoteísta. Nos faz lembrar que Deus nosso Pai e criador nos amou tanto que Ele se vestiu a Si mesmo de carne para vir como nosso Redentor. Nos faz lembrar que nós podemos receber este mesmo Criador e Redentor em nossos corações por meio de Seu próprio Espírito.
A Unicidade magnífica a Jesus Cristo, exalta Seu nome, reconhece quem realmente Ele é, e reconhece Sua deidade Plena. Exaltando a Jesus e a Seu nome na pregação e na adoração traz um movimento poderoso de Seu poder por meio de bênçãos, libertações, orações respondidas, milagres, curas e a salvação. Coisas maravilhosas acontecem quando alguém prega uma mensagem sobre a Deidade de Jesus, o nome de Jesus, e a Unicidade de Deus, mas é rara a vez que alguém se inspira em uma mensagem a cerca da trindade, e quando o faz, acaba terminando em Jesus. Uma crença forte na Unicidade de Deus e a Deidade absoluta de Jesus Cristo é um elemento crucial na restauração da igreja para a verdadeira crença bíblica e o poder apostólico.
O DIA DA REVELAÇÃO
Este dia será um dia ‘singular’ conhecido do Senhor (Zac 14:7). Neste dia todos saberão que um é o Senhor e um é o seu nome (Zac 14:9). Isto acontecerá quando Jesus voltar a Jerusalém. Quando os exércitos das nações parecerem invencíveis, Jesus Cristo, pessoal e visivelmente, o único Deus verdadeiro, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Senhor dos Exércitos, voltará ao Monte das Oliveiras, fazendo com que este se fenda - "E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande: e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Asel), e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá então rirá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor” (Zac 14:4, 5; veja também Zac 14:16,17). Perante Ele se dobrará todo o joelho e toda língua confessará que Jesus é o Senhor (Isa 45:21-23; Rom 14:11; Filip 2:10; I Cor 12:3).
Hoje somos rejeitados, somos difamados, somos chamados de heréticos, anticristos por causa do nome de Jesus; porque fazemos menção do nome do Senhor Jesus em tudo, cumprindo Colossenses 3:17 quando diz: "E, quando fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus ". Não nos importamos com as injurias, nos entristecemos sim por muitos não conhecerem Jesus verdadeiramente. Nos alegramos por sofrermos pelo ‘nome Jesus’ - “Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus” ( I Pe 4:14) e glorificamos a Deus com este ‘nome’, pois grande é o poder deste nome: "Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor: tu és grande, e grande o teu nome em força "e, “...em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti" (Jer 10:6,7). Ademais, o próprio Jesus testificou de seu nome no livro de Marcos 16:17 quando disse: "E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão demônios,falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.
Nos regozijamos, e nos orgulhamos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, porque: “Assim diz o Senhor”:
Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua forca, não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto, em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas cousas me agrado, diz o Senhor" (Jer 9:23,24) e também II Pedro 3:18 que diz:
‘Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória. Assim agora, como no dia da eternidade. Amém “.
Este dia de revelação, chamado pela Escritura o ‘dia de nosso Senhor Jesus Cristo’, será a manifestação do Deus Todo-poderoso, de acordo com I Corintios 1:7,8 que diz: "De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo ", e Apocalipse 16:14,14 quando diz: "...os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo,. Para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso. Eis que venho como ladrão, Bem-aventurado aquele que vigiai, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas" (repare que estes quatros versículos falam a mesma coisa, pois é Jesus que vem como ladrão).
Por final sobre o dia da revelação, deixo para meditação Jeremias 31:33,34 que diz:
"...depois daqueles dias, diz o Senhor:porei a minha lei no seu interior;e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. li não ensinará alguém mais a seu próximo nem alguém a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor. porque todos me conhecerão, desde o mais pequeno deles até o maior, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados ".
(Veja também Apoc 21:3 a 7).
No Antigo Testamento se diz do Deus Jeová que ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores (Dt. 10:17). E o Novo Testamento cita estas passagens e afirma que as mesmas falam de Jesus (Veja Ap. 1:5; 17:15, II Pe. 6: 14;15).
QUEM É JESUS CRISTO?
• No mês de agosto do ano de 1.915, o Rev. E. N. Beli, Superintendente Geral do Concílio Geral das Assembléias de Deus dos Estados Unidos e Redator dos dois órgãos oficiais da mesma igreja, escreveu o seguinte artigo depois de ter sido batizado em nome de Jesus e que produzimos abaixo. Este artigo foi apresentado aos Presbíteros Gerais do Concílio (a Diretoria Oficial da Igreja), sendo rejeitado uma parte por eles, mas a maior parte apareceu na revista semanal . . “The Word and Witness” (A Palavra e o Testemunho). O Cristo perdido sendo descoberto como o Jeová do Antigo Testamento e o Verdadeiro Deus do Novo Testamento. O reconhecimento de Cristo como o Deus Todo-Poderoso sendo recebido.
Hoje quero dar graças a Deus pela discussão sobre o batismo nas águas em nome de Jesus Cristo, porque tem sido o meio de me revelar um Cristo mais poderoso do que antes conhecia. O assunto do batismo nas águas em o nome de Jesus, tratado só, seria uma questão relativamente pequena e inócua. Assim me parecia no princípio, como também a muitos outros, e para alguns ainda parece, porque eles ainda não têm compreendido o que está envolvido no assunto, e não tem a visão apostólica de Jesus Cristo como Senhor, ou Jeová. A questão do batismo é somente uma parte do circulo completo da verdade que há de aparecer diante de sua admirada e jubilosa visão de um Cristo mais glorioso do que antes você havia contemplado, se assim permitir, andando na luz e O obedecendo.
Posso dizer hoje, diante de Deus e de todos os homens, que o Seu gozo está transbordando meu coração como nunca antes. Ao escrever isto Sua glória arrebata todo o meu ser e tenho de parar de vez em quando e dizer "Ó Glória”, para deixar escapar um pouco desse gozo. Na noite de anteontem, enquanto descansava na cama, ouvi no Espírito a mais doce e comovente canção sobre o nome de Jesus que tenho ouvido desde que nasci. Se as pessoas soubessem o que Deus está realizando na minha alma por intermédio desta nova visão de Jesus, e das maravilhas escondidas em Seu grande Senhor, e começariam a levantar suas razões para me ajudar a louvar o Cordeiro que foi morto, mas que agora está começando a receber uma parte do louvor e honra — mas que um dia há de fazer todo o universo — mar, terra e céu, vibrar com o louvor e honra universal ao Seu grande nome. Aleluia ao Seu nome pelos séculos dos séculos!
JESUS É JEOVÁ
Diz Is. 40: 3 “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor (Jeová); endireitai no ermo vereda a nosso Deus”.
Esta profecia acerca de “Jeová, nosso Deus” foi cita da por João Batista acerca de Jesus, pois João disse em Mt. 3: 3 que ele, João, era “voz do que clama no deserto preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. Portanto, Jesus era o Senhor (Jeová) cujo caminho João veio para preparar.
Ele é o Senhor (Jeová), o Jeová da Glória. 51. 24: 7 10;1 Co.2:8; Tiago 2:1.
Ele é o Senhor, justiça nossa (Jeová-Tsidkenu, Jeová, justiça nossa). Jr. 23: 5, 6 e 1 Co. 1: 30. Ele é Jeová sobre toda a terra (Si. 97:9 com João 3: 31). Lembre-se que o nome ‘Senhor no Antigo Testamento quer dizer “Jeová”, porque assim está escrito no hebraico.
Ele é o Jeová, o primeiro e o último. Is. 44: 6; Ap 1:17; Is. 48:12 a 16 e Ap. 22:13. Ele é o Jeová dos Exércitos. Is. 6:1 a 3 e João 12: 41; Is. 8: 13-14 e l Pedro 2: 8.
ELE É O ETERNO DEUS E CRIADOR
O Salmo 102: 24-27 diz: “Deus meu, não me leve no meio dos meus dias, tu, cujos anos alcançam todas a gerações. Desde a Antigüidade fundaste a terra; e os céu são obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como um vestido, envelhecerão; comi roupa os mudarás, e ficarás mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim
Agora vamos notar que o escritor inspirado do livro aos Hebreus cita estes versículos acerca de Deus, o Criador, e os aplica a Jesus Cristo, o Filho, em Hebreu 1:18-10, 12; “mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus (note que o Filho é chamado Deus), é para todo o sempre . . . Ainda: No princípio, Senhor lançaste os funda mentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos; ele perecerão; tu, porém, permaneces; sim, todos eles envelhecerão qual vestido, também, qual manto, os enrolará como vestidos serão igualmente mudados; tu, porém, é o mesmo e os teus anos jamais terão fim”.
ELE É O DEUS TODO-PODEROSO
Em Isaias 9: 6,7 se diz concernente a Jesus: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto”.
Ele é o Maravilhoso, Conselheiro em quem estão ocultos todo o conhecimento e sabedoria de Deus. Ele é o Deus Forte. Ele há de esmiuçar todos os remos da terra em breve, e reinará como Soberano sobre eles para todo o sempre.
Notemos também que o Novo Testamento O reconhece como o Todo-Poderoso. Em Apocalipse 1: 7,8 diz:
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o transpassaram, E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente, Amém. Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso. Você já reconheceu Jesus como o Todo-poderoso? O que podia ser mais claro?
JESUS É O VERDADEIRO DEUS
Jeremias 10:10 diz: “Mas o Senhor (Jeová) é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o rei eterno - Em 1 João 5: 20 a mesma coisa é dita acerca do Fi¬lho: “Também que o Filho de Deus é vindo, e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.
ELE É EMANUEL — DEUS CONOSCO
Em Isaias 7:14, O filho que havia de nascer foi chamado “Emanuel”, que quer dizer “Deus Conosco”. Em Mateus 1:23 esta profecia por inspiração é aplicada a Jesus.
Ele é Deus Conosco. O Apóstolo diz em outro lugar: ---- . Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo ...“ 1 Timóteo 3:16 ele diz: “. .. grande é o mistério da piedade: Aquele (Deus) que foi manifestado na carne - ... crido no mundo, recebido na glória”, Não é de se admirar que tenha chamado isso de mistério, por que quem é capaz de compreendê-lo? Mas a inspiração declara que Jesus Cristo era Deus manifestado na carne.
ELE É O SENHOR DOS SENHORES
No Antigo Testamento se diz do Deus Jeová que ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores (Dt. 10:17). E o Novo Testamento cita estas passagens e afirma que as mesmas falam de Jesus (Veja Ap. 1:5; 17:15, II Pe. 6: 14;15).
Ele é o Senhor (Jeová) do céu (1 Co. 15: 47).
Ele é o Senhor (Jeová) de todos (Atos 10: 36; Rm. 10:11-13).
ELE É UM COM O PAI
Jesus não somente declara que o Pai está nele e é um com ele, mas afirma que o tem visto “tem visto o Pai” (João 10: 30, 38; 12: 44,45; 14: 7-10; 17:10), Ele envia igualmente com o Pai o Espírito (João 14:16; 15: 26).
Tem direito à honra do mesmo modo quanto o Pai (João 5: 23).
E chamado o Pai da Eternidade (Isaias 9:6).
Todo aquele que tem o Filho, tem igualmente o Pai (1 João 2:24; 4:15), Cristo é dono de tudo igualmente com o Pai (João 16:15).
Cristo é o Criador de todas as coisas (Isa ias 40: 28; João 1:3;Cl. 1:16; Hebreus 1:2).
A TRINDADE OU DIVINDADE —TUDO ESTA EM CRISTO
O Apóstolo inspirado diz em Cl. 2:9: “Porquanto nele (Jesus Cristo) habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”.
Ora, é uma grande maravilha saber que ele era Deus, e que Deus habitava nele. uma maravilha maior saber que “toda a Divindade” habita nele. E uma maravilha ainda maior saber que a Plenitude da Divindade habita nele, e é a maravilha das maravilhas saber que “TODA” a Plenitude da Divindade habita em Jesus. Tudo isso se declara de nosso glorioso Cristo.
Não tenha medo que o Pai e o Espírito Santo vão ficar por fora. Cremos em Deus, o Pai e no Bendito Espírito Santo. Iremos continuar falando deles, assim como fizeram os Apóstolos no Novo Testamento, quando a ocasião exige e quando seja isso o nosso assunto; mas neste momento o nosso assunto é: “As Maravilhas De Cristo”.
Não faz sentido, quando estamos exaltando Jesus como Senhor, se esperar que vamos parar para mistificar nossos leitores com os mistérios gregos sobre a Trindade. De qualquer maneira, poucos, mesmo depois de muitos anos de estudo sobre a Trindade, entendem muito mais acerca do assunto do que quando começaram. Pude constatar isto quando estava no Seminário Teológico da Universidade de Chicago, quando ao terminar o curso alguém perguntou a um aluno se ele entendia a Trindade melhor depois do curso de estudo do que antes de começá-lo. Sem hesitar ele respondeu francamente: “De maneira alguma”.
Portanto não deixe ninguém tornar você histérico ou fanático sobre o perigo de negligenciar os mistérios da Trindade, enquanto estamos exaltando a Jesus Cristo. Nunca conheci ninguém que se salvou pelo estudo da Trindade, ao passo que, exaltando a Jesus Cristo como o Poderoso Senhor pronto para salvar totalmente os que vem a ele trará esta grande salvação a milhares e milhares.
Ninguém pode vir a Deus a não ser por Jesus e aquele que tem Cristo, ou o Filho tem também o Pai. São inseparáveis! Você não pode ter Cristo sem ter também Deus, o Pai, mesmo que você quisesse. Deus somente se dá no Filho. (Deus somente dá-se a Si mesmo no Seu Filho). Do mesmo modo, quem recebe Cristo na Sua plenitude, recebe também o Espírito Santo Jesus disse: “Na¬quele dia (quando forem batizados e cheios do Espírito Santo) conhecereis que eu estou em meu Pai e vós em mim e eu em vós” (João 14:20). Como podem ambos vir a nós? Só por meio de Cristo no Espírito. Como poderão fazer em nós moradia? Só por meio de Cristo no Espírito.
O NOME DO PAI FOI DADO A JESUS
Havia um anjo misterioso chamado “O Anjo do Senhor” (Veja Êxodo 3:2-14; 3:14-19; 23:20,21), que ia adiante do acampamento de Israel. Esse não era outro a não ser Cristo, o Senhor — Jeová em forma de anjo. Deus advertiu a Moisés para obedecer a esse Anjo dizendo:
- . Nele está o Meu Nome” (Ex. 23: 21). Deus, o Pai, colocou o Seu Nome em Cristo, ou deu a Ele o Seu Próprio Nome. O que é o Nome do Pai? Em Isaias 42: 8 Deus responde: “Eu Sou o Senhor; este é o meu NOME”.
Ora, será que Deus, o Pai, efetivamente deu isso, Seu próprio Nome de Senhor a Jesus? É precisamente isto que Pedro pregou no dia de Pentecoste para que os seus ouvintes “estivessem absolutamente certos” de que Jesus foi feito “Senhor e Cristo” (Atos 2: 36). Israel o havia rejeitado como Senhor, ou Jeová, e agora é exatamente o que terá de aceitar para ser alvo. O Pai não somente deu a Jesus o Seu Nome de Senhor, mas exige também que todos os homens deverão reconhecê-lo como O Senhor. Porém, convém fazê-lo agora mesmo.
Disse Paulo: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o Nome que está acima de todo nome (Note que é o Pai que lhe deu este NOME), para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor - .. .“ (Filipenses 2:9-11). Que nome mais alto podia Deus lhe dar do que o Seu próprio Nome de Senhor, ou Jeová? Este Nome não está acima de todo Nome? Ele (o Pai) não somente “lhe deu” esse nome de Senhor, ele efetivamente o fez Senhor, sim, além disto, todos devem confessar que ele “é Senhor!” Logo que, ele agora é o Senhor Jesus, ou o Senhor Jesus Cristo. Vamos desde já confessá-lo! Ele é “o Senhor do céu” (1 Co. 15: 47).
“Ora, O SENHOR É O ESPÍRITO” (2 Co. 3:17). De sorte que toda a Divindade na sua plenitude está em Jesus.
Por isso o batismo em o Nome de Jesus era o costume apostólico em toda parte.
PERDIDA A VERDADEIRA VISÃO DE JESUS
Os apóstolos lançaram corretamente o fundamento da Igreja com a visão de Jesus como “o Senhor do céu”. Quando Jesus mandou-os “a batizar em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, eles entendiam perfeitamente qual era o Nome do Pai, porque Isaias lhes tinha dito que era Senhor (Jeová) (42: 8), e Jesus lhes havia aberto o entendimento para que pudessem compreender as Escrituras (Lucas 24: 45). Compreendendo que Deus é Espírito (João 4: 24) e que “o Senhor é o Espírito” (2 Co. 3:17), eles podiam obedecer plenamente o mandar de Jesus ou simplesmente ordenar o batismo “em Nome de Jesus Cristo”, como Pedro fez em Atos 10: 48, ou “em Nome do Senhor Jesus”, como fez Paulo em Atos 19: 5.
Os vocábulos “Pai e Filho” exprimem simplesmente uma relação, como a de pai com o filho e a de filho com o Pai, embora todos entendam quando atribuídos a Deus e a Cristo exatamente a quem se refere, mas no sentido exato da palavra não são nomes.
Posso dizer, com toda a sinceridade, que não creio que Cristo jamais tencionava que se batizasse usando a frase: “Pai, e.. . Filho, e - . . Espírito Santo”. Tínhamos praticado desta forma por tanto tempo que, no principio, me parecia absurdo usar de outra forma. Mas, agora que tenho recebido a verdadeira visão de Cristo, como Senhor (Jeová); que Senhor é o Nome do Pai, como declara Isaias, e é também o Nome de Cristo, admiro-me de que tenha sido tão cego que não vi o verdadeiro significado de Jesus em Mateus 28:19. Todos que quiserem batizar usando a fórmula de Mateus 28:19, podem fazê-la e mesmo assim vou amá-los e manter comunhão com eles; mas pessoalmente com a luz que tenho recebido, não posso fazê-lo com a boa consciência. Eu prefiro usar o verdadeiro Nome comum ao Pai e ao Filho, pois o Senhor me mandou a batizar “em o Nome” e não num termo de relação que nem sequer é nome próprio. Senhor, ajuda aos amados irmãos a compreender que “Pai” e “Fi¬lho” não são, de maneira alguma, nomes próprios.
Reconhecendo que toda a Divindade estava sempre presente em Jesus, os apóstolos batizavam usando ou uma parte ou todo o Seu Nome — às vezes “Jesus Cristo” e outras vezes “Senhor”, ou “Senhor Jesus” (Atos 2: 38; 8:16; 10: 48; 19: 5). Mas não existe a mais leve sugestão, do primeiro Sermão no dia de Pentecostes até a morte do último apóstolo, que tivessem entendido que Jesus queria que usassem a frase literal de Mateus 28:19 em vez de usar
O NOME. Mas quando a Igreja perdeu o segredo desse Nome, ela então começou a cair no liberalismo e formalismo, sem entender o verdadeiro significado e propósito das formas que estavam usando. Agora Deus está restaurando a visão espiritual do poderoso Jeová-Cristo, as Maravilhas em Seu Nome e Cristo cada dia se torna maior e mais glorioso diante a nossa visão. Graças a Deus por tudo isto! Bem, devemos parar aqui, quando mal começamos com este grande assunto de QUEM É JESUS CRISTO ?
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar... Atos 5.42
E disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.
VISÃO DA IGREJA VENCEDORA !
• A Igreja nas Casas
At 2.46; 5.42; Rm 16.4,14,15; 1Co 16.15, 19; Cl 4.15.
Os textos acima nos mostram como o Espírito Santo conduziu a igreja a concentrar seu trabalho nas casas. Não há construção de templos no novo testamento. Os cristãos judeus usavam o templo em Jeru-salém, mas é importante lembrar que:
a) O templo judaico não era feito para reuniões da igreja, mas para o ritual do sacrifício judaico.
b) Os cristãos judeus se reuniram ali, por causa de seu costume.
c) Eles não se reuniam dentro do templo, mas no átrio exterior, no pórtico de Salomão (At 5.12); pois,
d) Apenas uma pequena parte da igreja cabia naquele lugar.
e) O pórtico de Salomão era um lugar público, onde havia muitos incrédulos. Muita gente entrava e saia a vontade. NÃO ERA UM LUGAR,
QUE PERTENCIA A IGREJA.
f) Era no Pórtico de Salomão que os escribas mantinham suas escolas e seus debates (ver Mc 11.27; Lc 2.46;19.47; Jo 10.23-24), e ali é que os comerciantes e cambistas tinham instalado as suas mesas (Jo 2.14-16) . Jesus declarou que era "casa de meu Pai" porque ele ainda não havia morrido, e o véu não havia sido rasgado e o Espírito Santo não tinha sido derramado. Ainda estava num contexto judaico-religioso.
g) Quando a igreja sai de Jerusalém e vai para o mundo todo, JAMAIS SE OUVE FALAR DA CONSTRUÇÃO OU USO DE TEMPLOS. A igreja, no mundo gentio, se reunia nas casas.
Templos Religiosos Casas dos Irmãos
FRIOS CALOR HUMANO
IMPESSOAIS RECEPTIVAS
ASPÉCTO RELIGIOSO DEMONSTRAM VIDA
CUSTAM DINHEIRO JÁ ESTÃO PRONTAS
CADA CASA UMA EXTENSÃO DA IGREJA
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar... Atos 5.42 .
Igreja Família
Pequenos Grupos ou Células
• Antigas, mas sempre novas. Muito em voga hoje em dia, as células datam do primeiro século da era cristã, quando, segundo o livro de Atos, a Igreja se reunia no templo e de casa em casa.
No último capítulo da carta aos Romanos por diversas vezes Paulo menciona irmãos se reunindo em casas para ter comunhão, anunciar a Palavra e discipular os novos crentes.
• No último capítulo da carta aos Romanos por diversas vezes Paulo menciona irmãos se reunindo em casas para ter comunhão, anunciar a Palavra e discipular os novos crentes. irmãos se reunindo em casas para ter comunhão, anunciar a Palavra e discipular os novos crentes.
A Igreja, portanto não pode se reduzir às reuniões públicas. As células são o canal para restaurar as funções do Corpo de Cristo e o sacerdócio universal de cada crente. É lá que o potencial de cada um pode ser desenvolvido, e é lá que as necessidades de cada um podem ser supridas.
• No século XVIII, a Inglaterra foi varrida pelo fresco movimento Metodista iniciado com George Withifield e os irmãos Wesley. Os clubes de santidade eram na verdade células onde os crentes se reuniam para praticar as disciplinas espirituais, se encorajarem mutuamente e terem comunhão. O modelo dos grupos pequenos assim, não tem nada de novo e também não é uma doutrina como muitos presumem. Antes, trata-se do viver normal da Igreja de Cristo numa eclesiologia simples, funcional e com resultados maravilhosos. Nas últimas décadas do século passado, com o fenômeno do crescimento da Igreja do Evangelho Pleno, na Coréia do Sul, do pastor David Yonggi Cho, o assunto voltou a despertar grande interesse em todo o mundo e também no Brasil. Nos últimos três anos, novos modelos de células, com resultados numéricos surpreendentes, fizeram com que houvesse um verdadeiro boom de interesse pelo tema. Há várias Igrejas em diferentes partes do mundo que cruzaram a fronteiras das dezenas de milhares de membros.
• Todos esses modelos igualmente funcionais, todos eles surpreendentes quanto aos resultados. Vale destacar que as células da Igreja perseguida na China que não tem a liberdade de se reunir publicamente são as mais impressionantes. Infelizmente, até agora desconhecidas do Ocidente. Há registros de muitas igrejas no interior da China com centenas de milhares de crentes. Acreditamos que os pastores Aluízio (Pastor em Goiânia) e Marcelo (Pastor em São Paulo) na sua experiência de desenvolver um modelo que se multiplicasse no Brasil, foram pioneiros nessa visão. Ainda na década de 80 a Igreja que pastoreavam juntos naquela região central do país experimentou um avivamento que desembocou em milhares de conversões e numa saudável multiplicação das células.
• Naqueles dias aquela preciosa Igreja cresceu dos 350 membros em 1988 para 4.000 no início dos anos 90. Essa mesma experiência foi compartilhada com os irmãos de diversas denominações. NaVideira, o grande alvo foi ter um igreja completamente em células, onde as pequenas reuniões seriam a coluna vertebral da igreja e os crentes produtores seriam a maioria, em detrimento dos consumidores. A igreja não copiou um modelo de células, preferindo utilizar-se de elementos positivos encontrados em todos eles. Uma das áreas mais priorizadas nesses quatro anos foi a de formação de líderes.
Quem é Jesus?
• “Chegando Jesus á região de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? Responderam-lhe: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias, ou um dos profetas.Perguntou-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” - Mateus 16.13-16.
•INTRODUÇÃO:
Esta é uma pergunta muito interessante. Todos dizem ser o Senhor Jesus Cristo alguma coisa, ou ainda outra qualquer coisa, mas, “Ele é o Filho do Deus Vivo.” Mateus 16:16.
Aquele que veio de Dentro do Pai é o Próprio Deus conosco: “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.” Isaias 7:14.
O nascimento do Senhor Jesus Cristo. “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.” Mateus 1.18-25.
Maria concebeu pelo Espírito Santo de Deus: "Deus é Espírito” - João 4:24 - Deus é o Pai.
Muitas Profecias falavam deste Menino:
1º- Ele se chamaria Deus Forte e Pai da Eternidade. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaias 9:6.
2º- Se Chamaria Emanuel - "Deus Conosco esta". “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.” Isaias 7:14.
3º- Ele teria o Espírito do Próprio Senhor Jeová. “Então brotará um rebento do toco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.” Isaias 11:1-2.
O Espírito Santo Capacitou a Concepção:
Isto não quer dizer que o Espírito Santo é o Pai da Criança ?
"O Senhor é o Espírito Santo". “Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.” II Coríntios 3.17.
O Espírito Santo é a "Mão, a Força, do Senhor na Terra".
1º- Na criação do Mundo - “No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.”;“Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1.1-2,27.
2º- No nascimento do Senhor Jesus - “Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.” Lucas 1.35.
3º- Guiando os Servos Fiéis - “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” Romanos 8.14.
O Senhor Jesus é o Filho Unigênito de Deus:
1º- Deus o criou de suas entranhas, do seu interior;
2º- Assim é todo aquele que é nascido de Deus;
3º- Nascemos pelo Espírito Santo. “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.” João 1:12-13 e “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”; “Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.” 3:3,7.
Há o Testemunho da Palavra de Deus, a Bíblia, que Jesus é Deus:
Em João 1: 1-3 e 14 nos é demonstrada a natureza Divina do Senhor Jesus:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”
1º- Deus tudo criou: “No princípio criou Deus os céus e a terra.” Gênesis 1:1;
2º- Deus fez tudo só, sem ajuda de ninguém: “Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a terra quem estava comigo?” Isaias 44:24 e “O que sozinho estende os céus, e anda sobre as ondas do mar.” Jó 9:8;
3º- O Evangelho de João declara, "Deus se fez carne": “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” João 1:14.
O mundo foi feito por Jesus: “Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.” João 1:10. Tudo foi criado por Jesus: “Dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado; em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas.” Colossenses 1:12-17; Louvor a Deus por Ele ser o Criador de tudo: “Desde a antigüidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos.” Salmos 102:25; Tudo foi criado pelo Espírito Santo: “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra.” Salmos 104:30;
A primeira impressão que temos é que a Criação, de todas as coisas, se deu por três pessoas distintas, mas não o foi. Todas as manifestações são a mesma pessoa, não um “Tri-unidade” ou 3x1=3, mas uma única pessoa. Pois o Senhor Jesus é o Único e Verdadeiro Deus: “Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” I João 5:20.
O Anúncio do Anjo a Maria: O que nela, Maria, foi gerado é do Espírito Santo: “E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo.” Mateus 1:20;
A anjo anunciou o Nome do Menino, "Jesus": 1º- "JESUS" é a forma Grega do seu Nome em Hebraico e Aramaico;
2º- O anjo falou em hebraico "Yahaoshea": “Ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mateus 1:21;
3º- Sua tradução literal é - "Deus veio Salvar o Seu Povo" ou ainda "Jeová Salvador". Observe o seguinte - O Povo Judeu é propriedade exclusiva de Jeová: “Eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e vós sabereis que eu sou Jeová vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios.” Êxodo 6:7 e “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra.” Deuteronômio 14:2: 1º- O Senhor Jesus veio Salvar o Povo Judeu, que é o Povo de Jeová;
2º- Mas, somente Deus poderia perdoar os Pecados de Seu Povo: “Então os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que profere blasfêmias? Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?” Lucas 5:21;
3º- Pois bem, o Senhor Jesus é o Deus de Israel: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.” Isaias 43:25 e “Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” I João 5:20. O Anjo trouxe Luz a Profecia de Isaias 7:14. “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.”
1º- É o cumprimento de Emanuel, "Deus conosco esta";
2º- Agora, Deus realmente está Conosco: “Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.” Mateus 1:22-23;
3º- Somente após esta revelação José recebeu a Maria como sua esposa: “E não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.” Mateus 1:25.
II - João Batista, preparou o Caminho do Messias. Seu nascimento também foi um Milagre de Deus: Lucas 1: 5-25: Cheio do Espírito Santo: “Porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe.” Lucas 1:15; Converteria muitos a Deus: “Converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus.”Lucas 1:16; Sua Missão - Preparar o Povo para receber a Deus: “Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido.” Lucas 1:17. Disse de Si mesmo, “Eu sou a Voz”: “Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” João 1:23;
Analisemos a Profecia de Isaias 40:
1º- A função de João Consolar o Povo: “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai benignamente a Jerusalém, e bradai-lhe que já a sua malícia é acabada, que a sua iniqüidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão do Senhor, por todos os seus pecados.” Isaias 40: 1-2;
2º- Deveria preparar o Caminho: “Eis a voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para o nosso Deus.” Isaias 40:3;
3º- Deveria apontar Deus ao Povo: “Tu, anunciador de boas novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus.” Isaias 40:9;
4º- O próprio Jeová estará com o seu Povo: “Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e a sua recompensa diante dele.” Isaias 40:10;
5º- João Batista cumpriu, literalmente, esta Palavra: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João 1:29. João Batista, anunciou o Salvador de Israel: Preparou o Caminho: “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele de quem eu disse: Depois de mim vem um varão que passou adiante de mim, porque antes de mim ele já existia.” João 1:29-30; Indicou seus primeiros seguidores: João 1:35-51; João Batista realizou com êxito a sua missão: “Como pastor ele apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente.” Isaias 40:11.
III - Quem era "O Rei dos Judeus"?
Os Reis Magos vieram para adorar ao Senhor Jesus no seu nascimento: Mateus 2:1-12: Vieram para Adorar ao "Rei dos Judeus"; Para os Judeus, o seu Rei é Jeová: “Quando vistes que Naás, rei dos filhos de Amom, vinha contra vós, dissestes-me: Não, mas reinará sobre nós um rei; entretanto, o Senhor vosso Deus era o vosso Rei.” I Samuel 12: 12 e “Mas o Senhor é o verdadeiro Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno, ao seu furor estremece a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.” Jeremias 10:10; O Senhor Jesus é, proclamado, o Rei dos Judeus: “A que guardes este mandamento sem mácula e irrepreensível até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual, no tempo próprio, manifestará o bem-aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores.” I Timóteo 6:14-15. Outros que Adoraram e Louvaram o Nascimento do Senhor Jesus: Os pastores, que estavam, no campo, que foram avisados pelos anjos: Lucas 2: 8-20;
Simeão, no Templo, louvou ao Senhor: Lucas 2:25-35;
Ana, também no Templo, louvou ao Senhor: “Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era já avançada em idade, tendo vivido com o marido sete anos desde a sua virgindade; e era viúva, de quase oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. Chegando ela na mesma hora, deu graças a Deus, e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.” Lucas 2:36-38. A Profecia diz: "O Rei virá a Jerusalém", lemos em Zacarias 9: 9: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei; ele é justo e traz a salvação; ele é humilde e vem montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta.”
Primeiramente, apontamos que - "O Rei dos Judeus é Jeová" : “Mas o Senhor é o verdadeiro Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno, ao seu furor estremece a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.” Jeremias 10:10; O Cumprimento desta Palavra Profética em Jesus: “No dia seguinte, as grandes multidões que tinham vindo à festa, ouvindo dizer que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o rei de Israel! E achou Jesus um jumentinho e montou nele, conforme está escrito: Não temas, ó filha de Sião; eis que vem teu Rei, montado sobre o filho de uma jumenta. Os seus discípulos, porém, a princípio não entenderam isto; mas quando Jesus foi glorificado, então eles se lembraram de que estas coisas estavam escritas a respeito dele, e de que assim lhe fizeram.” João 12:12-16;
O povo o aclamou rei por reconhecer nele, esta palavra profética.
Jeová é o Rei Eterno de Israel: “O Senhor é Rei sempre e eternamente; da sua terra perecerão as nações.” Salmos 10:16: O Rei é Jeová, o Senhor de Israel: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é o Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na batalha. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória? O Senhor dos exércitos; ele é o Rei da Glória.” Salmos 24: 7-10; E Jeová reinará para sempre: “O Senhor está entronizado sobre o dilúvio; o Senhor se assenta como rei, perpetuamente.” Salmos 29:10;
PARA OS JUDEUS SÓ HÁ UM ÚNICO REI, QUE É JEOVÁ:
1º- Jeová é o Rei, que vai Salvar o Seu Povo: “Porque o Senhor é o nosso juiz; o Senhor é nosso legislador; o Senhor é o nosso rei; ele nos salvará.” Isaias 33:22;
2º- Jeová fala - "Sou vosso Rei": “Eu sou o Senhor, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei.” Isaias 43:15;
3º- O Nome do Rei - "Jeová que é traduzido como Senhor": “Eu sou o Senhor, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei.” Jeremias 43:15. Cumprimento no senhor Jesus Cristo:
Palavra Profética - O Rei entrará em Jerusalém: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei; ele é justo e traz a salvação; ele é humilde e vem montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta.” Zacarias 9: 9; O Senhor Jesus foi aclamado Rei na Cidade de Davi: “Não temas, ó filha de Sião; eis que vem teu Rei, montado sobre o filho de uma jumenta.” João 12:15; O Senhor Jesus anuncia ser Igual a Deus: “Mas Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.”; “Porque o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o julgamento, para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.” João 5:17-18, 22-23.
O julgamento do Senhor Jesus [antes da crucificação]:
Acusavam, o Senhor Jesus, de se igualar a Deus: “Daí em diante Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamaram: Se soltares a este, não és amigo de César; todo aquele que se faz rei é contra César. Pilatos, pois, quando ouviu isto, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, e em hebraico Gabatá. Ora, era a preparação da páscoa, e cerca da hora sexta. E disse aos judeus: Eis o vosso rei. Mas eles clamaram: Tira-o! tira-o! crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? responderam, os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César. Então lho entregou para ser crucificado.” João 19:12-16; A Sentença da Autoridade Romana - "Este Jesus é o Rei dos Judeus": João 19:19-20; Os Religiosos Judeus queriam modificar a Sentença: “Diziam então a Pilatos os principais sacerdotes dos judeus: Não escrevas: O rei dos judeus; mas que ele disse: Sou rei dos judeus.” João 19:21. O Reinado do Senhor Jesus, na pregação e Ensino dos Apóstolos: A afirmação da Realeza do Senhor Jesus: “Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério, ainda que outrora eu era blasfemador, perseguidor, e injuriador; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; e a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal; mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna.Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” I Timóteo 1:12-17; “Diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que perante Pôncio Pilatos deu o testemunho da boa confissão, exorto-te a que guardes este mandamento sem mácula e irrepreensível até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual, no tempo próprio, manifestará o bem-aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores.” 6:13-15; O Senhor Jesus é o Cordeiro de Deus: “E, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus!” João 1:36; O Senhor Jesus é o Rei dos Reis: “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.” Apocalipse 17:14.
IV - A Bíblia nos fala de um Único e Verdadeiro Deus. Toda a Bíblia nos fala de Deus: Deus é um, ou seja, Único, não há outro: “Vede agora que eu, eu o sou, e não há outro deus além de mim; eu faço morrer e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar da minha mão.” Deuteronômio 32:39; “E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome.” Zacarias 14:9; “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. Quem há como eu? Que o proclame e o exponha perante mim! Quem tem anunciado desde os tempos antigos as coisas vindouras? Que nos anuncie as que ainda hão de vir. Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Não, não há Rocha; não conheço nenhuma.” Isaias 44:6-8; “Vós sois as minhas testemunhas, do Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais e entendais que eu sou o mesmo; antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador.”43:10-11; “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cinjo, ainda que tu não me conheças. Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro.Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas.”; “Assim diz o Senhor: A riqueza do Egito, e as mercadorias da Etiópia, e os sabeus, homens de alta estatura, passarão para ti, e serão teus; irão atrás de ti; em grilhões virão; e, prostrando-se diante de ti, far-te-ão as suas súplicas, dizendo: Deus está contigo somente; e não há nenhum outro Deus. Verdadeiramente tu és um Deus que te ocultas, ó Deus de Israel, o Salvador. Envergonhar-se-ão, e também se confundirão todos; cairão juntos em ignomínia os que fabricam ídolos. Mas Israel será salvo pelo Senhor, com uma salvação eterna; pelo que não sereis jamais envergonhados nem confundidos em toda a eternidade.Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.”; “Anunciai e apresentai as razões: tomai conselho todos juntos. Quem mostrou isso desde a antigüidade? quem de há muito o anunciou? Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. Por mim mesmo jurei; já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua.” 45: 5-7, 14-18, 21-23; “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antigüidade; que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim.”46:9; “Portanto o meu povo saberá o meu nome; portanto saberá naquele dia que sou eu o que falo; eis-me aqui.”52:6; “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” I Timóteo 2:5; “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.” Efésios 4:5-6. Para o Povo Judeu, só há um Único Deus, Deus é Único, não há outro: “Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” Deuteronômio 6:4;
O Único Deus é Espírito:
Deus é Espírito: “A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.” Gênesis 1:2; “Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4:24; “Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.” II Coríntios 3:17; E Deus é Único, não há outro: Deuteronômio 6:4; “Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito.” I Coríntios 12:13; “Procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz. 4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação.” Efésios 4:3-4;
E o Único Espírito de Deus, é o Pai: 1º- O Pai de todos na Criação: “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27; “Para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração.” Atos 17:27-28;
2º- O Pai em relação à humanidade, a forma humana, do seu Filho Jesus: “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” Mateus 3:17; “Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.” Lucas 1:35; “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” João 8:54; “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei.” Gálatas 4:4;
3º- E o Pai de todos que estão em Jesus: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhas pedirem?” Mateus 7:11; “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” Romanos 8:14; “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.” Efésios 4:6. O Único Espírito de Deus, que é o Pai, se encontra no Filho: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaias 9:6; “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”; “Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.” João 14:6, 8-10; “De quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.” Romanos 9:5; “Pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.” II Coríntios 5:19; “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas; também ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência, porque aprouve a Deus que nele habitasse toda a plenitude.”Colossenses 1:15-19; “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória.” I Timóteo 3:16; A Divindade do Pai, e a Humanidade do Filho, foram unidas para a Redenção, Remissão, do Homem: “Eu e o Pai somos um.”; “Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas se as faço, embora não me creiais a mim, crede nas obras; para que entendais e saibais que o Pai está em mim e eu no Pai.” João 10:30,37-38; “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.” Colossenses 2:9; “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” I Timóteo 2:5; O Senhor Jesus é o Nosso Deus e o Nosso Pai: “O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro, e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas. Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último.” Apocalipse 1:11-17; “Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida. Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.” 21:6-7;
Analisemos, e Observemos, a Declaração do Apóstolo Tomé: “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!” João 20:28. O Espírito de Deus, o Pai, Habita no Filho permanentemente: “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.”; “Porque aprouve a Deus que nele habitasse toda a plenitude.” Colossenses 1:15,19: Este Único Espírito, também, "habita" na Igreja do Senhor Jesus: “Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões.” Joel 2:28; “E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.” Romanos 8:11; “Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” I Coríntios 3:16; “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 6:19; “E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” II Coríntios 6:16;
O Espírito Santo é o Espírito de Cristo, que habita em Nós: “Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.”; “Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.” João 14:18,20; Cristo habita em nós em Espírito: “A quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória.” Colossenses 1:27; O Espírito vem em Nome do Senhor Jesus: “Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” João 14:26. O Pai e o Filho levam o mesmo Nome: Eu vim, disse Jesus, em Nome de meu Pai: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaias 9:6; “Ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”; “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.” Mateus 1: 21,23; “Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis.” João 5:43; “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu mos deste; e guardaram a tua palavra.”; “Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós.” 17:6,11; “Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho de mim.” 10:25; “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra.” Filipenses 2:9-10;
Há um só Nome para o Único Deus, o Pai. E nos é Revelado "no Filho de Deus". Jesus. O Filho leva o Nome do Pai: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis.” João 5:43; “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu mos deste; e guardaram a tua palavra.”; “Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós.” 17:6,11; O Espírito vem em Nome de Jesus: “Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” João 14:26.
V - "A Grande Comissão de Mateus 28: 18-20".
“E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
O texto original em Aramaico, não se encontra “em os Nomes”, Mas "em o Nome":
O Senhor Jesus nos mandou crer nos Apóstolos: “E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim.” João 17:20;
A forma de Batismo praticada pelos Apóstolos: “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2:38;
Não há na Bíblia ninguém sendo batizado de forma diferente a esta.
Encontramos "três aspectos", interessantes, do Senhor:
Pai, na Criação de todas as coisas: “No princípio criou Deus os céus e a terra.” Gênesis 1:1; “Não é semelhante a estes a porção de Jacó; porque ele é o que forma todas as coisas; e Israel é a tribo da sua herança; o Senhor dos exércitos é o seu nome.” Jeremias 51:19; “Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.” João 1:10;
Filho, na Redenção: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção.” I Coríntios 1:30; “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça.” Efésios 1:7; “E que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado; em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados.” Colossenses 1:13-14;
Espírito, na Consolação: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre.”; “Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” João 14:16,26; “Quando vier o Ajudador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim.” 15:26.
Analisemos as "Grandes Comissões" nos "outros Evangelhos":
Grande Comissão em Marcos 16:15-16; “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” Grande Comissão em Lucas 24:44-48;
“Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas.”
Encontramos em todas que se "pregassem em O Nome e em Meu Nome", nada há de composto.
Foi aberto o entendimento dos Apóstolos: “Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.” Lucas 24:44-49:
Senhor Jesus mandou que anunciassem Três coisas Fundamentais: Sua Morte, Seu Sepultamento e Sua Ressurreição: “Ora, eu vos lembro, irmãos, o evangelho que já vos anunciei; o qual também recebestes, e no qual perseverais, pelo qual também sois salvos, se é que o conservais tal como vo-lo anunciei; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” I Coríntios 15:1-4;
Cumpriram esta Palavra integralmente: “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2:38;
Pregaram em Seu Nome a Remissão de Pecados: “E que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém.” Lucas 24:47.
Onde surgiu o batismo na forma trinitariana [Pai, Filho e Espírito Santo] ?
No ano 150, Justino, o Mártir, cunhou e pregou pela primeira vez “a Idéia” da Doutrina da Trindade: “Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.” Colossenses 2:8; “O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” I Timóteo 2:4-5.
No ano 200 - Tertuliano, Teólogo, criou, e homologou, a Palavra Trindade, para designar a Criação de Três Deuses em um Só. A Palavra Trindade não se encontra na Bíblia, é um artifício Religioso.
No ano 325 - Concílio de Nicéia. Convocado pelo Imperador Constantino, um tirano Pagão, obrigou a Igreja aceitar a Doutrina da Trindade, o início da Igreja ligada ao Estado, se tornando Católica, ou seja, no Latim Universal. Foi decretada que esta era a Única, Pura e Santa Igreja do Senhor Jesus.
A posição, doutrinária, dos apóstolos:
Contra esta decisão do Imperador Constantino esta na Bíblia: “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2:38;
Os apóstolos são Unicistas, ou seja, crêem que Jesus é Deus: “Enquanto Pedro ainda dizia estas coisas, desceu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. Os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo; porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam o Espírito Santo? Mandou, pois, que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe rogaram que ficasse com eles por alguns dias.” Atos 10: 44-48;
E levaram a Igreja Primitiva a esta Verdade: “Mas, quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-se homens e mulheres. E creu até o próprio Simão e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e admirava-se, vendo os sinais e os grandes milagres que se faziam. Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, tendo ouvido que os da Samária haviam recebido a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João; os quais, tendo descido, oraram por eles, para que recebessem o Espírito Santo. Porque sobre nenhum deles havia ele descido ainda; mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus.” Atos 8:12-16; “E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, perguntou-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes? Responderam-lhe eles: Não, nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo. Tornou-lhes ele: Em que fostes batizados então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo respondeu: João administrou o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que após ele havia de vir, isto é, em Jesus. Quando ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam.” 19:1-6.
Os termos Pai, Filho e Espírito Santo, são títulos e não nomes próprios:
O Batismo é feito, e celebrado, em o Nome: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” Mateus 28:19;
Tudo é feito em o Nome de Jesus: “E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:17;
É o nome da Família Celestial: “Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai, do qual toda família nos céus e na terra toma o nome.” Efésios 3:14-15;
Nos assemelhamos ao Senhor Jesus, em Sua Morte, pelo Batismo nas Águas: “Perguntaram-lhe então: Mestre, quando, pois, sucederão estas coisas? E que sinal haverá, quando elas estiverem para se cumprir?” Lucas 21:7; “E que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém.” 24:47; “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.” Atos 4:12; “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema. Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.”; “Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.” Gálatas 1:8-9,11; “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome.” I João 2:12; Não há outro Nome dado entre os Homens pelo qual importa que sejamos Salvos: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.” Atos 4:12.
VI - O Poderoso Deus esta Em Cristo Jesus.
Quem é o Criador de todas as Coisas: Deus [O Pai] - “No princípio criou Deus os céus e a terra.” Gênesis 1:1; “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.” 2:7; “O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.” Jó 33:4; “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca.” Salmos 33:6; “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra.” 104:30; “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? E inescrutável o seu entendimento.” Isaias 40:28; “Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a terra quem estava comigo?” 44:24; “Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos. Eu é que fiz a terra, e nela criei o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todo o seu exército dei as minhas ordens. Eu o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade, e libertará os meus cativos, não por preço nem por presentes, diz o Senhor dos exércitos. Assim diz o Senhor: A riqueza do Egito, e as mercadorias da Etiópia, e os sabeus, homens de alta estatura, passarão para ti, e serão teus; irão atrás de ti; em grilhões virão; e, prostrando-se diante de ti, far-te-ão as suas súplicas, dizendo: Deus está contigo somente; e não há nenhum outro Deus. Verdadeiramente tu és um Deus que te ocultas, ó Deus de Israel, o Salvador. Envergonhar-se-ão, e também se confundirão todos; cairão juntos em ignomínia os que fabricam ídolos. Mas Israel será salvo pelo Senhor, com uma salvação eterna; pelo que não sereis jamais envergonhados nem confundidos em toda a eternidade. Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.” 45:11-18; “Não temos nós todos um mesmo Pai? não nos criou um mesmo Deus? por que nos havemos aleivosamente uns para com outros, profanando o pacto de nossos pais?” Malaquias 2:10
Jesus [O Filho] - “Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.” João 1:10; “Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também.” I Corintios 8:6; “Dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado; em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas.” Colossenses 1:12-17; “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida. Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.” Apocalipse 21:5-7. Quem é o Salvador do Povo de Israel: Deus [O Pai] - “Quando ele os fazia morrer, então o procuravam; arrependiam-se, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, e o Deus Altíssimo o seu Redentor.” Salmos 78:34-35; “Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; por teu resgate dei o Egito, e em teu lugar a Etiópia e Seba.”; “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador.” Isaías 43:3,11; “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.” 44:6; “Anunciai e apresentai as razões: tomai conselho todos juntos. Quem mostrou isso desde a antigüidade? quem de há muito o anunciou? Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim.” 45:21; “Quanto ao nosso Redentor, o Senhor dos exércitos é o seu nome, o Santo de Israel.” 47:4;
Jesus [O Filho] - “O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:10-11; “Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram por causa da palavra dele; e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” João 4:40-42; “Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.” Atos 20:28; “Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” Filipenses 3:20; “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa. a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.” I Timóteo 1:1-2; “Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o pleno conhecimento da verdade que é segundo a piedade, na esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos, e no tempo próprio manifestou a sua palavra, mediante a pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador; a Tito, meu verdadeiro filho segundo a fé que nos é comum, graça e paz da parte de Deus Pai, e de Cristo Jesus, nosso Salvador.” Tito 1:1-4; “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente; levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” I Pedro 2:21-24; “E nós temos visto, e testificamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.” I João 4:14; “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.” Judas 25. Quem é o Pastor de Israel:
Deus [O Pai] - Salmos 23 e 100; “Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e a sua recompensa diante dele. Como pastor ele apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente.” Isaias 40:10-11; Jesus [O Filho] - “Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta; se alguém entrar a casa; o filho fica entrará e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o que é mercenário, e não pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo, deixa as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.” João 10:8-12; “Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do pacto eterno tornou a trazer dentre os mortos a nosso Senhor Jesus, grande pastor das ovelhas.” Hebreus 13:20; “E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória.” I Pedro 5:4.
Quem é o Rei de Israel: Deus [O Pai] - “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios.”; “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é o Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na batalha. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória? O Senhor dos exércitos; ele é o Rei da Glória.” Salmos 24:1-2,7-10; “Tu és o meu Rei, ó Deus; ordena livramento para Jacó.” 44:4; “Todavia, Deus é o meu Rei desde a antigüidade, operando a salvação no meio da terra.” 74:12; “Eu sou o Senhor, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei.” Isaías 43:15; “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. Quem há como eu? Que o proclame e o exponha perante mim! Quem tem anunciado desde os tempos antigos as coisas vindouras? Que nos anuncie as que ainda hão de vir. Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Não, não há Rocha; não conheço nenhuma.” 44:6-8; “Mas o Senhor é o verdadeiro Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno, ao seu furor estremece a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.” Jeremias 10:10; “E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome.” Zacarias 14:9;
Jesus [O Filho] - “Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam:Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo. O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.” Mateus 2:1-6; “Partiram, pois, os que tinham sido enviados, e acharam conforme lhes dissera. Enquanto desprendiam o jumentinho, os seus donos lhes perguntaram: Por que desprendeis o jumentinho? Responderam eles: O Senhor precisa dele. Trouxeram-no, pois, a Jesus e, lançando os seus mantos sobre o jumentinho, fizeram que Jesus montasse. E, enquanto ele ia passando, outros estendiam no caminho os seus mantos. Quando já ia chegando à descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinha visto, dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.” Lucas 19:32-38; “Pilatos, pois, perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes.” 23:3; “Perguntou-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” João 18:37; “Diziam então a Pilatos os principais sacerdotes dos judeus: Não escrevas: O rei dos judeus; mas que ele disse: Sou rei dos judeus.” 19:21; “Vi no céu ainda outro sinal, grande e admirável: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus. E vi como que um mar de vidro misturado com fogo; e os que tinham vencido a besta e a sua imagem e o número do seu nome estavam em pé junto ao mar de vidro, e tinham harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos. Quem não te temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo; por isso todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.” Apocalipse 15:1-4; “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga a peleja com justiça. Os seus olhos eram como chama de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus. Seguiam-no os exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.” 19:11-16.
Quem é o "Eu Sou": Deus [O Pai] - “Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” Êxodo 3:13-14; “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador. Eu anunciei, e eu salvei, e eu o mostrei; e deus estranho não houve entre vós; portanto vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor. Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?Assim diz o Senhor, vosso Redentor, o Santo de Israel: Por amor de vós enviarei a Babilônia, e a todos os fugitivos farei embarcar até os caldeus, nos navios com que se vangloriavam. Eu sou o Senhor, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei.”; “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.” Isaías 43:11-15, 25;
Jesus [O Filho] - “Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados; porque, se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados. Perguntavam-lhe então: Quem és tu? Respondeu-lhes Jesus: Exatamente o que venho dizendo que sou. Muitas coisas tenho que dizer e julgar acerca de vós; mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele ouvi, isso falo ao mundo. Eles não perceberam que lhes falava do Pai. Prosseguiu, pois, Jesus: Quando tiverdes levantado o Filho do homem, então conhecereis que EU SOU, e que nada faço de mim mesmo; mas como o Pai me ensinou, assim falo.” João 8:24-28; “Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; EU SOU o primeiro e o último. EU SOU o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! e tenho as chaves da morte e do inferno.” Apocalipse 1:17-18; “EU SOU o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim.” 22:13. Quem é “o primeiro e o último”:
Deus [O Pai] - “Quem operou e fez isto, chamando as gerações desde o princípio? Eu, o Senhor, que sou o primeiro, e que com os últimos sou o mesmo.” Isaías 41:4; “Vós sois as minhas testemunhas, do Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais e entendais que eu sou o mesmo; antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador.” 43:10-11; “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. Quem há como eu? Que o proclame e o exponha perante mim! Quem tem anunciado desde os tempos antigos as coisas vindouras? Que nos anuncie as que ainda hão de vir. Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Não, não há Rocha; não conheço nenhuma.” 44:6-8;
Jesus [O Filho] - “Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! e tenho as chaves da morte e do inferno.” Apocalipse 1:17-18; “Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida.” 21:6; “Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim.” 22:13.
Quem é “a Pedra”: Deus [O Pai] - “Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca. Caia como a chuva a minha doutrina; destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como chuvas sobre a relva.Porque proclamarei o nome do Senhor; engrandecei o nosso Deus.Ele é a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniqüidade; justo e reto é ele.” Deuteronômio 32:1-4; “Davi dirigiu ao Senhor as palavras deste cântico, no dia em que o Senhor o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul, dizendo: O Senhor é o meu rochedo, a minha fortaleza e o meu libertador. É meu Deus, a minha rocha, nele confiarei; é o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. O meu Salvador; da violência tu me livras.”; “Pois quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rocha, senão o nosso Deus?” II Samuel 22:1-3,32; “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.” Salmos 18:2; “Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; pelo que, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.” 31:3; “Quando ele os fazia morrer, então o procuravam; arrependiam-se, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, e o Deus Altíssimo o seu Redentor.” 78:34-35; “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, e a rocha da minha salvação.” 89:26; “Porquanto te esqueceste do Deus da tua salvação, e não te lembraste da rocha da tua fortaleza; por isso, ainda que faças plantações deleitosas e ponhas nelas sarmentos de uma vide estranha.” Isaías 17:10;
Jesus [O Filho] - “Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que ponho em Sião como alicerce uma pedra, uma pedra provada, pedra preciosa de esquina, de firme fundamento; aquele que crer não se apressará.” Isaías 28:16; “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.” Atos 4:11-12; “E beberam todos da mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os acompanhava; e a pedra era Cristo.” I Coríntios 10:4; “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor.” Efésios 2:20-21; “Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina, e: Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.” I Pedro 2:6-8. Quem é que “vai voltar para o seu povo” [para os Judeus]: Deus [O Pai] - “O Poderoso, o Senhor Deus, fala e convoca a terra desde o nascer do sol até o seu ocaso. Desde Sião, a perfeição da formosura. Deus resplandece. O nosso Deus vem, e não guarda silêncio; diante dele há um fogo devorador, e grande tormenta ao seu redor. Ele intima os altos céus e a terra, para o julgamento do seu povo: Congregai os meus santos, aqueles que fizeram comigo um pacto por meio de sacrifícios. Os céus proclamam a justiça dele, pois Deus mesmo é Juiz.” Salmos 50:1-6; “Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; se o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito grande; e metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azel; e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos com ele.” Zacarias 14:4-5; “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele.Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” I Tessalonicenses 4:13-18; Jesus [O Filho] - “Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.”; “E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.” Mateus 25:31-33,46; “Ora, o próprio Deus e Pai nosso e o nosso Senhor Jesus nos abram o caminho até vós, e o Senhor vos faça crescer e abundar em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós abundamos para convosco; para vos confirmar os corações, de sorte que sejam irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos.” I Tessalonicenses 3:11-13; “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.” Tito 2:11-13.
VII - O Senhor Jesus é a Revelação de quem é Deus: O Verbo, Jesus, é Deus, que veio e habitou entre nós: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”; “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” João 1:1-3 e 14: O Senhor Jesus é o verdadeiro Deus: “Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” I João 5:20; O Senhor Jesus é o Senhor, e governante, do Céu: “O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu.” I Coríntios 15:47; O Senhor Jesus é o Rei dos Judeus, e de todo o universo, é o único e soberano: “A que guardes este mandamento sem mácula e irrepreensível até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual, no tempo próprio, manifestará o bem-aventurado e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores.” I Timóteo 6:14-15; Jesus é o Senhor, ou seja, Jesus é o próprio Jeová, em carne: “A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo este é o Senhor de todos.” Atos 10:36; “Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será confundido. Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Romanos 10:11-13. O Nome do Senhor, ou, o Nome de Jeová: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas.” Isaías 42:8: Jesus é o Senhor, Ele é Jeová: “Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse mesmo Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” Atos 2:36; “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” Filipenses 2:9-11; Jesus é o Criador de Tudo e de Todos, lemos isto: “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.” Colossenses 1:15-16; “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo.” Hebreus 1:1-2; Jesus é Deus: “De quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.” Romanos 9:5; “Para que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do mistério de Deus-Cristo.” Colossenses 2:2. O Espírito em forma corpórea de uma pomba foi vista por João Batista como um sinal para que ele pudesse identificar o Messias. “Eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, é que vim batizando em água. E João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele. Eu não o conhecia; mas o que me enviou a batizar em água, esse me disse: Aquele sobre quem vires descer o Espírito, e sobre ele permanecer, esse é o que batiza no Espírito Santo.” João 1:31-33 A voz vinda do céu glorificou o homem, Jesus, mostrando ao povo ser ele o Filho de Deus. “Deus estava em Cristo..” [II Coríntios 5:19], mas não estava confinado ao corpo de Jesus, pois é onipresente. Houve três ocasiões em que a voz foi ouvida: No batismo: “Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele; e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” Mateus 3:16-17; Na transfiguração: “Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Os discípulos, ouvindo isso, caíram com o rosto em terra, e ficaram grandemente atemorizados.” Mateus 17:5-6; Após a entrada triunfal em Jerusalém com alguns prosélitos gregos: “Pai, glorifica o teu nome. Veio, então, do céu esta voz: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei. A multidão, pois, que ali estava, e que a ouvira, dizia ter havido um trovão; outros diziam: Um anjo lhe falou. Respondeu Jesus: Não veio esta voz por minha causa, mas por causa de vós.” João 12:28-30. Nesses três relatos a voz veio em benefício das pessoas presentes, que ouviram que Jesus era o Filho de Deus. Somente uma voz não representa uma pessoa divina, mas o Deus que habitava em Cristo ainda ‘enchia os céus e a terra’, portanto estava em Jesus mas também poderia falar com voz que vinha das alturas. Jesus orou ao Pai como homem, e não como Deus ou uma pessoa divina. Jesus submeteu-se à vontade do Pai: “não seja como eu quero, mas como tu queres.” (Getsêmani) Uma divindade ou pessoa divina não precisaria orar a outro semelhante, portanto, Jesus em sua humanidade orava ao espírito divino habitando nele, Deus, o Pai; e para que nos deixasse o seu exemplo. “Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” João 13:15; “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas.” I Pedro 2:21. Jesus tomou nossos pecados, foi feito maldição em nosso lugar e como homem naturalmente sentia aversão à morte. Deus, o Pai, não morreu na cruz, mas sim o corpo no qual Ele ‘tabernaculou’. Jesus se sentiu desamparado, pois foi homem completo, mas ele não estava só: o Pai estava com ele até a hora da morte. “Eis que vem a hora, e já é chegada, em que vós sereis dispersos cada um para o seu lado, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo.” João 16:32. Quanto à passagem de I João 5:6-8, a mesma diz: “Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só pela água, mas pela água e pelo sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Porque três são os que dão testemunho: o Pai, e a Palavra, e o Espírito; e estes três são um.” Porém os estudiosos afirmam que essa passagem não consta dos manuscritos mais antigos, e que foi inserida por um tradutor ou copiador. Nem os Trinitarianos honestamente usariam esta passagem para argumentar alguma coisa. Mateus 28:19 nos fala de um nome que é válido para o Pai [“Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis.” João 5:43], o Filho [“Ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mateus 1:21] e Espírito Santo [“Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” João 14:26]. Em Atos vemos Mateus e os demais juntos com Pedro quando este disse as palavras de Atos 2:38. Os apóstolos compreenderam e cumpriram a comissão batizando os novos cristãos em o nome do Senhor Jesus. “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”
FIM.
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