sábado, 1 de janeiro de 2011

ESTUDANDO A PALAVRA

A DOUTRINA DAS ESCRITURAS

1ª LIÇÃO A DOUTRINA



2ª LIÇÃO A BÍBLIA



3ª LIÇÃO COMO A BÍBLIA FOI ESCRITA



4ª LIÇÃO A INSPIRAÇÃO VERBAL



5ª LIÇÃO COMO OBTIVEMOS NOSSA BÍBLIA



6ª LIÇÃO AS SUPOSTAS CONTRADIÇÕES



QUESTIONÁRIO



Passatempo: Problemas da Bíblia



01. Qual é o versículo mais longo da Bíblia?



02. Qual é o primeiro suicídio mencionado nas Escrituras?



03. Quando foram 2 homens escondidos em um poço?



04. A qual dos profetas lançaram em uma cisterna por meio de cordas?



05. Quando mais de 40 homens fizeram um voto de não comer até que houvessem cometido um homicídio?



06. Quais são os 3 homens na Bíblia cujos chapéus se diz que foram aquecidos?



07. Quem foi vendido por 20 moedas de prata?



08. Que nome de criança comemorou a perda da glória de Israel?



09. Quando um servo ganhava a liberdade por perder um dente?



10. Onde se lê que o ferro se tornou mais leve que a água?



11. Que carne poderia ser vendida ou lançada fora, mas não poderia ser comida pelos judeus?







Onde encontrar Respostas



1).Est. 8:9 – 2).I Sam. 31:4 – 3).II Sam. 17:18,19 - 4).Jer. 38:6 - 5). At. 23:12-14 - 6). Dan. 3:21



7). Gên. 37:28 - 8) I Sam. 4:21,22 - 9). Ex. 21:27 - 10). II Reis 6:6 - 11). Deut. 14:21 -







1ª Lição - A DOUTRINA

1. O SIGNIFICADO DA DOUTRINA

A palavra doutrina: significa "ensino" ou "verdade". É impossível Ensinar a Bíblia sem ensinar doutrina. A doutrina é a espinha dorsal e a estrutura de toda pregação e de todo ensino. Ela dá força, forma e beleza à mensagem que proclamamos.



2. A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA

A importância da Doutrina Bíblica pode ser constatada nas seguintes passagens das Escrituras







Atos 2:42 "perseveravam na doutrina dos apóstolos."



I Tim. 4:13 "aplica-te à leitura, ao ensino."



I Tim. 4:16 "cuidado de ti mesmo e da doutrina."



I Tim. 5: 17 "os que se afadigam na palavra e no ensino. 2 Tim. 3:16 - útil para o ensino."



2 Tim. 4:2 "longanimidade e doutrina."



2 João 9 "ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece."







3. PRINCÍPIOS A SEREM RELEMBRADOS NO ENTENDIMENTO DA DOUTRINA:

(a) A Verdade vem por Revelação Divina.



Não há melhor professor da Verdade Divina que o Espírito Santo, o. autor da Bíblia. Muitas verdades são mistérios que estão ocultos às mentes não regeneradas e que podem ser entendidos apenas quando o Espírito Santo os torna claros.



João 16:13 "quando vier, porém, o Espírito(Santo) da verdade, ele vos guiará a toda a verdade."



I Cor. 2: 14 - "Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente."



(b) Ao lado do Espírito Santo, as Escrituras são o melhor intérprete da Bíblia.



(c) A Verdade está de acordo com o sentido completo das Escrituras. A doutrina nunca deve ser estabelecida sobre uma passagem isolada das Escrituras, a menos que essa doutrina esteja ao mesmo tempo, em harmonia com a Bíblia toda.



(d) A Verdade está sempre bem equilibrada e perfeita. Pontos de vista extremados estão mais provavelmente próximos do erro do que aqueles que se situam no meio termo.



(e) A Verdade sempre exalta Cristo. Qualquer ensino que deprecie Jesus está errado.



(f) A Verdade sempre tem um efeito santificador na vida do crente. O caminhar diário de um homem dirá se ele crê ou não na verdadeira doutrina.







4. A IMUTABILIDADE DA DOUTRINA:

Palavra de Deus não muda; é absolutamente eterna e imutável em sua natureza.



Salmos 117.2 – “A fidelidade do Senhor subsiste para sempre” Isto significa que não há doutrina verdadeira fora daquela que foi ensinada pelos apóstolos e que há a grande necessidade de perseverar na doutrina dos apóstolos. Atos 2:42.



5. A ATITUDE APROPRIADA COM RELAÇÃO À DOUTRINA

A maneira apropriada de se iniciar o estudo da Palavra de Deus, é através do desejo saudável de conhecer a VERDADE, pela VERDADE, apenas. Há muitos motivos para se estudar a Bíblia, mas sobre todos os outros, este deve ser o mais importante.







2ª LIÇÃO - OS NOMES E OS TÍTULOS DA BÍBLIA

(a) A BÍBLIA - A palavra "Bíblia" é derivada do grego "bíblia" e significa "os livros". Os livros antigos eram escritos sobre as hastes do biblus ou papiro e desse costume veio a palavra grega que finalmente veio a ser aplicada aos livros sagrados.



Ela não é meramente um livro; é o livro que permanece acima de todos os outros livros, assim como o céu permanece acima da terra.



REFERÊNCIAS: Mar. 12:26; Luc. 20:42; Atos 1:20; Atos 7:42; Sal. 40:7; Heb. 10:7;Luc. 3:4.



(b) A ESCRITURA - Deriva do latim e significa "os escritos". REFERÊNCIAS: Mat. 22:29; Luc. 24:27; João 5:39; Atos 17:11;



Rom.1:2;2Tim:3:15;2Pe.3:16.



(c) A PALAVRA DE DEUS - Esta expressão é mais significativa e completa. Expressa o pensamento de que a Bíblia é Deus falando ao homem.



REFERÊNCIAS: Mar. 7:13;Rom.10:17;Heb. 4:12.



Tanto "A Palavra de Deus" quanto "As Escrituras" eram os títulos preferidos por nosso Senhor.



(d) O VELHO E O NOVO TESTAMENTO - "Testamento" significa "Pacto" e é o termo pelo qual Deus se aprouve a designar a relação que existia entre Ele mesmo e Seu povo.



Velho Testamento - o chamado e a história da nação judaica.



Novo Testamento - a história e a aplicação da redenção operada pelo Senhor Jesus Cristo.



REFERÊNCIAS: Luc. 22:20; 2 Cor. 3:6; Heb. 9:15; Heb. 12:24.







2 - OS SÍMBOLOS DA BÍBLIA

(a) Crítico ou Juiz - Heb. 4:12.



Quem se atreveria a criticar a Bíblia quando ela é nosso crítico?



(b) Lâmpada ou luz - Sal. 119:105 e 130; Prov. 6:23.



Como a Estrela do Oriente, ela conduzirá qualquer um que busque honestamente a Jesus. Como o candelabro de sete hastes do tabernáculo, ela brilha com uma luz perfeita sobre as coisas divinas. Como uma coluna de fogo, ela ilumina o caminho todo do servo de Deus em sua (áspera) jornada.



2 Pe. 1 :19 - brilha em lugar tenebroso.



(c) Espelho – 2 Cor. 3:18.



(d) Lavatório - Ef. 5 :26.



(e) Alimento - Mat. 4:4.



I Leite para criancinhas - I Cor. 3 :2; Heb. 5 :12.13.



II Pão para os famintos - Deut. 8 :3; Isa. 55: 1.2.



II Alimento solido - I Cor. 3:2; Heb. 5:12.14.



IV Mel – Sl. 19.10; 119:103.



(f) Ouro - Sl. 19:10.



(8) Fogo - Jer. 20:9; 23:29.



(h) Martelo - Jer. 23:29



"Os corações de alguns homens são tão duros quanto rocha e é necessária a firme pancada da palavra para quebrá-los. "



(i) espada – Ef. 6.17



(j) Semente - Luc. 8:11; I Pe. 1 :23.



I - Devemos semeá-la em todos os lugares - Is. 32:20.



II - Devemos semeá-la em todas as ocasiões - Ecl. II :6.



II - O solo deve ser preparado com amor e compaixão - Sal. 126:6.



(k) Chuva e neve - Is. 55:10.11.





3ª LIÇÃO - COMO A BÍBLIA FOI ESCRITA



1. DEUS ESCREVEU TRÊS VEZES

Temos registro de que Deus escreveu apenas três vezes.



(a) Os Dez Mandamentos - em tábuas de pedra - Ex. 31 :18.



(b) Na parede do palácio de Belsazar - Dan. 5 :5.



(c) Nosso Senhor, no chão de terra do templo - João 8:6.



A primeira vez foi para a dádiva da lei - desobedecida pelo homem. A última foi um ato especial de graça - pisado pelos homens.



2. COMO A BÍBLIA FOI ESCRITA: por inspiração.

2 Tim. 3: 16 - Toda Escritura é dada por inspiração de Deus. "Dada por inspiração de Deus", vem de uma palavra grega que significa "inspirada por Deus."



2 Pe. 1 :20-21 - Mas, sobretudo, lembre-se que nenhuma profecia da Escritura provém da própria iniciativa do profeta; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens enviados por Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. (Weymouth).



3. DEFINIÇÃO DE INSPIRAÇÃO :

"Inspirada" significa, literalmente, "exalada por Deus". Vem da palavra grega "theopneusta" ou inspirada por Deus. Ela é o sopro forte e consciente de Deus nos homens, qualificando-os para anunciar a verdade. e Deus falando através do homem. A Bíblia é, portanto, a Palavra de Deus, tanto quanto se Deus mesmo falasse cada uma de suas palavras com Seus próprios lábios. As Escrituras são o resultado da inspiração divina, assim como o humano ato de falar se expressa pela respiração através da boca do homem. "Homens santos de Deus, qualificados pela aspiração do sopro de Deus, escreveram em obediência ao divino comando, e foram preservados de todo erro, quer revelassem verdades anteriores desconhecidas, ou verdades já registradas e familiares.



4. DEFINIÇÃO DE REVELAÇÃO

"Revelação" é 'aquele ato de Deus, pelo qual Ele comunica diretamente verdades antes desconhecidas da mente humana.

A Revelação descobre novas verdades, enquanto a Inspiração controla a comunicação daquela verdade. Nem tudo na Bíblia foi “Revelado", mas tudo foi "inspirado".



5. DEFINIÇÃO DE ILUMINAÇÃO

"Iluminação" é a influência do Espírito nas mentes dos homens para que Possam compreender as coisas espirituais.



REFERÊNCIAS: 1 Cor. 2:14; Mat. 16:17.



Revelação - uma revelação divina da mente de Deus.



Iluminação - uma ação divina nas mentes dos homens.



PORQUE CREMOS NA PLENA INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA



I - Jesus manifestou total aprovação ao Velho Testamento. Mat. 5:18.



II - Ela é o produto de um Espírito Superior. Embora contenha 66 livros, escritos por 40 escritores, num período de 1600 anos, ela tem UM AUTOR.



III - Os tipos, símbolos e cerimônias revelam-na como divina. Por exemplo: Cristo simbolizado no tabernáculo.



IV - As Profecias Bíblicas a qualificam como divina. 1 Pe. 1 : 10-11.



V – Os padrões morais da Bíblia provam que ela é divina. 1 Pe. 1 :16.



VI - O criador do homem é o Autor da Bíblia - revela o homem a si mesmo.



VII - Ela revela o único caminho para a Salvação - tão simples, todavia tão profunda. Rom. 11":33.



VIII - Pelos seus frutos sabemos que o livro é divino. Ela sempre traz o bem.



IX - A Bíblia durará mais que o universo. Sal. 119:89; Mat. 5:18.



X - O mundo a reconhece como divina. Ela é "O Livro". Tem sido traduzida em mais línguas do que qualquer outro livro. Bibliotecas têm sido escritas para interpretá-la e diante dela os sábios se curvam.





4ª LIÇÃO - A INSPIRAÇÃO VERBAL

1. DEFINIÇÃO DE INSPIRAÇÃO VERBAL:

Inspiração Verbal significa que nos Escritos originais cada palavra foi inspirada. Alguns erros podem ter sido cometidos pelos tradutores, mas são impossíveis no original. Se a Bíblia é verbalmente inspirada, não deve haver - não pode haver - erros nela. Deus não poderia errar. Se, por outro lado, ela não é completa e verbalmente inspirada, presume-se então que algumas partes vêm de Deus, enquanto outras são puramente humanas; nessas últimas partes poderíamos naturalmente esperar encontrar erros. Se apenas os pensamentos são inspirados, então a Bíblia contém a Palavra de Deus, mas não em sua essência. Isto é evidentemente um erro. Nós acreditamos absolutamente na Inspiração Verbal.



2. AS RAZÕES DA INSPIRAÇÃO VERBAL:

(a) Os próprios escritores declararam isto.



Moisés - Êxodo 20:1 - "Então falou Deus todas estas palavras... Êxodo 24 :4 - "Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR". Êxodo 35:1 - "São estas as palavras que o SENHOR ordenou..."



Davi - 2 Sam. 23 :2 "...a sua palavra está na minha língua."



Isaías - Isa. 1 ;2 "...o Senhor é quem fala ;"



Jeremias - Jer. 1 ;4 - "A mim me veio, pois, a palavra do SENHOR... "



Jeremias - Jer. 1 :9 - "Eis que ponho na tua boca as minhas palavras..."



Ezequiel - Ez. 1 :3 - "veio expressamente a palavra do SENHOR a Ezequiel..."



Amós - Amós I ;1 - "Palavras que... vieram a Amós... a respeito de Israel... "



João - Apoc. 1 :1 - "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu... "



b) Os escritores muitas vezes não entendiam o que escreviam. Deus dava as palavras, mas não, necessariamente, os pensamentos.



1 Pedro 1; 10-12 "os profetas indagaram.... não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam..."



Daniel 12;8.9 - "Daniel não entendia tudo que escrevia."



Salmos 22;18 e 22:16 - "Compreendeu Davi o que significava repartir as vestes e transpassar as mãos e os pés?"



(c) A Bíblia seria incorreta se não fosse verbalmente inspirada.



I - Palavras simples são enfatizadas.



Por exemplo; Heb. 12:27 referindo-se a Ageu 2;6 - "Ainda uma vez."



II - A ênfase é dada a um tempo de verbo. Por exemplo; João 8 :58 - "Eu sou".



III - É, dada ênfase a uma simples letra.



Por exemplo: Cal. 3;16 - "S" - descendente, não descendentes.



(d) As afirmativas científicas da Bíblia são absolutamente corretas, embora muitas idéias populares daqueles dias fossem incorretas. Exemplo; A terra é plana, etc.



(e) O testemunho de Cristo prova que a Bíblia foi verbalmente inspirada. Mat. 5:18 - "i ou til" - nem um "i" ou um "til" jamais passarão. Luc. 24 :44 - "Todas as coisas que foram escritas devem ser cumpridas. "



(f) Se parte da Bíblia é divina e parte é humana, como podemos distinguir qual é uma e qual é outra?



5ª LIÇÃO - COMO OBTIVEMOS NOSSA BÍBLIA

1. OS MANUSCRITOS:

A Bíblia foi originalmente escrita em longas lâminas de pergaminho que eram, então, enroladas em rolos de madeira. Eram chamados manuscritos, que significa "escrito à mão". Os homens que copiavam a Palavra de Deus nesses manuscritos, chamavam-se escribas. Esses manuscritos eram muito caros e eram lidos à congregação. O Velho Testamento foi escrito em hebraico e o Novo Testamento foi escrito em grego.



2. A SEPTUAGINTA:

Por volta de 277 a.C., uma tradução.grega do Velho Testamento foi feita por 70 doutores de Alexandria. Essa tradução foi largamente difundida e foi usada nas traduções posteriores.



3. A VULGATA:

Esta foi uma tradução latina da versão Septuaginta do Velho Testamento e do original grego do Novo Testamento. Significa "tornar comum ou pública " (vulgar). Foi feita no Norte da África e foi revestida por Jerônimo, no quarto século. Durante séculos esta foi a Bíblia padrão da igreja católica. O dirigente lia para o povo. Durante os anos da Era das Trevas a Palavra de Deus esteve trancada na língua latina.



4. A PRIMEIRA TRADUÇÃO ANGLO-SAXÔNICA.

O reverendo Bede traduziu os Salmos e os Evangelhos para o anglo-saxão. Alfredo, o Grande ordenou que a Bíblia toda fosse traduzida, mas não viveu o suficiente para vê-la acabada.



5. OS CAPÍTULOS

Em 1250, o Cardeal Hugo dividiu a Bíblia em capítulos com o propósito de uma concordância com o latim. Algumas divisões eram desastrosas, mas, têm sido conservadas em todas as posteriores traduções.



6. A PRIMEIRA TRADUÇÃO PARA O INGLÊS:

John Wycliffe foi o primeiro a traduzir a Bíblia para o inglês, da Vulgata Latina. Gastou 22 anos neste trabalho. Cada exemplar custava 40 libras e levava 10 meses para ser escrito. Ele encontrou oposição da parte dos católicos romanos. Em 1384 ele morreu de paralisia. Quarenta anos mais tarde, católicos romanos desenterraram seus ossos e os queimaram, espalhando suas cinzas no rio Swift.



7. A INVENÇÃO DA IMPRENSA

A imprensa foi inventada na Europa, por Gutenberg, por volta de 1450. Foi introduzida na Inglaterra por Caxton, em 1476.







8. WILLIAN TYNDALE:

Em 1525, Tyndale, um dos reformadores protestantes, fez outra tradução inglesa e foi o primeiro a publicar um Novo Testamento, impresso em inglês. Ele teve que fazer isto, parcialmente em Colônia e parcialmente em Worrns, Os Testamentos eram contrabandeados para a Inglaterra em fardos de algodão, sacos de farinha, etc. Os católicos faziam todos os esforços para impedir sua divulgação e queimaram milhares de exemplares. Ele traduziu do grego e essa tradução foi muito bem feita. Ele também traduziu o Pentateuco e o livro de Jonas, para o inglês. Em 1535, ele publicou uma versão revista do Novo Testamento, do original grego. Em 1536, Tyndale foi estrangulado e queimado numa fogueira.



9. A BÍBLIA IMPRESSA EM INGLÊS

A Bíblia completa foi impressa, pela primeira vez, em inglês, em 1535, por Miles Coverdale.



10. A PRIMEIRA TRADUÇÃO AUTORIZADA DA BÍBLIA:

Thomas Cronwell persuadiu Henrique VIII a conceder licença para a publicação da Bíblia, em inglês. Isto foi feito por John Rogers e esta edição se tornou conhecida como a "Bíblia de Mathews". Não tinha fácil aceitação popular por causa dos comentários feitos à margem, contra a igreja Católica Romana. Em 1539 foi reimpressa por Coverdale e outros, sem os comentários. O rei deu sua aprovação e esta se tomou a primeira tradução autorizada. Ela ficou conhecida como a Grande Bíblia, por causa de seu tamanho. Devia estar em cada paróquia, acorrentada ao púlpito da igreja onde o povo se reunia para ouvir a palavra de Deus ser lida.



11. A BÍBLIA DE GENEBRA

Em 1560 a Bíblia de Genebra apareceu, preparada pelos reformadores de Genebra. Foi traduzida dos originais grego e hebraico. Era de tamanho menor e se tornou popular. Era a Bíblia usada por Shakespeare, Cronwell, John Bunyan, e foi trazida para a América pelos colonizadores. Era importante, pelas seguintes razões:



(a) Dividia o texto em versículos.



(b) Usava o tipo romano, de leitura mais fácil.



(c) Foi a primeira a usar os caracteres itálicos para as palavras acrescentadas pelos tradutores, por causa do idioma inglês.



12. A BÍBLIA DOUAY

Em 1582 os católicos romanos traduziram o Novo Testamento, em Reims. Em 1610 traduziram o Velho Testamento, em Douay. Esta tradução inclui os Livros Apócrifos. Foi traduzida da Vulgata Latina e contém erros grosseiros. O que significa livros Apócrifos? São os catorze livros incluídos na Bíblia Católica Romana e que não estão na Bíblia Protestante. Apócrifo significa escondido ou secreto. Não estão incluídos em nossa Bíblia porque:



(a) As Escrituras estão encerradas em si mesmas e absolutamente completas, sem faltar nada.



(b) Não há qualquer referência aos livros Apócrifos, no Novo Testamento.



(c) Há três advertências solenes a respeito de se acrescentar algo à Bíblia:



I - Moisés - Deut. 4:2



II - Salomão - Prov. 30:6



III - João - Apoc. 22:18-19



(d) Os Livros Apócrifos não são reconhecidos pelos judeus ortodoxos ou pela Igreja Cristã, como sendo Inspirados.



(e) Os Apócrifos contém grande número de tolices lendárias e alguns erros históricos crassos.



13. A VERSÃO KING JAMES

Em 1611 apareceu a versão King James. Esta é a tradução usada agora pela maior parte dos povos de língua inglesa. Quarenta e sete doutores, autorizados pelo rei Tiago I, fizeram um estudo exaustivo das traduções anteriores. Antigos textos gregos e hebraicos foram estudados para se obter os melhores resultados. Manteve o primeiro lugar durante 350 anos.







14. A VERSÃO REVISTA: 1881

Cem estudiosos de diferentes denominações da Inglaterra e da América trabalharam durante mais de dez anos. A Versão King James foi usada, juntamente com as mais antigas cópias das Escrituras.



15. A VERSÃO AMERICANA PADRONIZADA: 1905

Esta levou quinze anos para ser feita e divide a Bíblia em parágrafos.



16. A VERSÃO REVISTA PADRONIZADA: 1929

O direito autoral da Versão Americana Padronizada foi transferido para o Conselho Internacional de Educação Religiosa, um organismo ligado às quarenta maiores denominações protestantes. Esse Conselho nomeou uma comissão de estudiosos de 20 seminários e universidades para revisar a Versão Padronizada. A Versão Padronizada Revista do Novo Testamento foi publicada em 1946, e a Bíblia completa em 1952. Essa versão reflete urna teologia liberal. Podemos notar isso na tradução da palavra "virgem", etc.

Há outras traduções em inglês moderno, que podem.ser usadas: Moffatt, Weymouth; Amplificada, etc. Estas ajudam no estudo da Bíblia e podem ser usadas como fonte de referência. É prudente, entretanto, conservar a Versão King James como principal texto da Palavra de Deus por ser esta a versão que Deus usou, acima de todas as outras, na salvação de almas.



6ª LIÇÃO - AS SUPOSTAS CONTRADIÇÕES

A Bíblia, se corretamente confrontada, nunca se contradiz. Vamos fazer aqui uma lista de algumas supostas contradições com as explicações apropriadas. Esta é uma outra prova de infalibilidade da BÍblia.



1. AS GENEALOGIAS DE NOSSO SENHOR

(a) Mateus 1 - Esta é traçada, pelo lado de José, até Abraão, para mostrar Cristo como herdeiro legal do trono de Israel.



(b) Lucas 3 - Esta é traçada, pelo lado de Maria e volta até Adão, para enfatizar a verdadeira humanidade de Cristo e mostrá-lo como a semente prometida da mulher. Gen. 3 :15.



2. OS DOIS REGISTROS DO SERMÃO DO MONTE

Mateus 5-1 - ". ..Jesus. ..subiu ao monte. .." Lucas 6 : 17 - "E, descendo com eles. .."



Houve DOIS sermões - um pregado no monte - outro na planície - um pregado aos discípulos - o outro, à multidão. Mateus 9 :9 - Mateus não estava presente por ocasião do primeiro sermão. Lucas 6.15, - Mateus encontrava-se presente por ocasião do segundo sermão.



3. A INSCRIÇÃO NA CRUZ:

Mateus: Este é Jesus o Rei dos Judeus



Marcos: o Rei dos Judeus



Lucas: Este é o Rei dos Judeus



João: Jesus Nazareno o Rei dos Judeus



TOTAL: Este é Jesus Nazareno o Rei dos Judeus. Sem dúvida, foi escrita a inscrição total e somente parte dela foi registrada nos diversos evangelhos.



4. O SUPOSTO ENGANO DE PAULO

Números 25.9 24.000 mortos



I. Cor. 10.8 23.000 mortos



Paulo, sob inspiração, afirmou que num só dia morreram 23.000



5. O SUPOSTO ENGANO DE MATEUS

Mateus 27 :9 - ". ..o que foi dito por intermédio do profeta Jeremias. .." Zac.ll:12 e13.



Mateus, sob inspiração, escreveu que estas palavras foram ditas por Jerêmias. Isto não estaria tão correto quanto Judas 14 com respeito à profecia de Enoque, embora uma profecia similar esteja em Zacarias 14.5? Jerernias poderia tê-la proferido tanto quanto Zacarias.



6. O RECENSEAMENTO DE DAVI

2 Samuel 24:9 e 1 Crôn. 21 :5.



Samuel nos relata que havia 800.000 homens de guerra que puxavam da espada, enquanto Crônicas afirma que todos de Israel somavam 1.100.000 homens.



7. MATEUS 28:19 e ATOS 2:38.

Esta não é uma contradição. Jesus não disse a seus discípulos para batizar usando as palavras Pai, Filho e Espírito Santo. Ele lhes disse que batizasse em NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo. As Palavras Pai, Filho e Espírito Santo, não são nomes, mas títulos, que apontam para UMA PESSOA que tem UM NOME. Este nome é JESUS. Há outras supostas contradições, mas as mostradas nesta lição são suficientes para provar que a Bíblia é absolutamente exata e infalível. É muito importante que estudemos a Bíblia e compreendamos as mensagens que ela contém. Não devemos, jamais, tentar mudar, por mais ligeiramente que seja, a Palavra de Deus. Por três vezes somos solenemente advertidos contra isto



Deut. 4:2 - "Nada acrescentareis à palavra. ..". Prov. 30:6 - "Nada acrescentareis às suas palavras. .." Apoc. 22:18-19 - "Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo..."



QUESTIONÁRIO

01 - Aponte três razões pelas quais os livros apócrifos não constam da bíblia protestante.



02 - A Palavra se tornará rara na terra, outra vez? Dê referências nas Escrituras.



03 - Explique com clareza o que é Inspiração Verbal



04 - Mostre que a Bíblia nunca se contradiz, explicando as supostas contradições existentes nas seguintes passagens:



(a) - As genealogias de Nosso Senhor. Mat. I e Luc. 3.



(b) - As inscrições da cruz registradas nos quatro evangelhos. (c) Os dois relatos do Sermão do Monte. Mat. 5 e Luc. 6.



(d) - Num. 25:9 e I Cor. 10:8.



(e) - Mateus 28:19 e Atos 2:38.



05 - Defina, mostrando claramente a diferença de significado dos seguintes termos: (a) Inspiração (h) Revelação (c) Iluminação.



06 - Cite cinco símbolos da Bíblia, dando urna referência bíblica para cada um.



07 - Enumere cinco razões porque cremos na plena inspiração da Bíblia



08 - Dê um exemplo, da Bíblia, no qual, a ênfase é dada ao tempo do verbo.



09 - Dê um exemplo, da Bíblia, no qual a ênfase é dada a uma simples letra



10 - Exponha claramente o significado de: (a) Escrituras (b) Manuscrito (c) Vulgata



11 - Escreva o que você sabe sobre o reformador protestante, Tyndale.



12 - Quando e por quem foi impressa a primeira Bíblia em inglês?



Entregue seu questionário na Santa Ceia do Senhor do mês de fevereiro (para membros da igreja) ou pelo e-mail



2ª UNIDADE



UM SÓ DEUS

1 ª Lição DEUS

2 ª Lição OS ARGUMENTOS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

3 ª Lição HÁ SOMENTE UM DEUS

4 ª Lição DEUS É ESPÍRITO

5 ª Lição OS ATRIBUTOS DE DEUS

6 ª Lição DEUS É CRIADOR

QUESTIONÁRIO



1ª LIÇÃO - DEUS





1. DEUS AFIRMA:

Deus não se preocupa em provar as verdades da Bíblia, nem em argumentar com a família humana. ELE AFIRMA. "No princípio criou Deus. .."

- Gên. 1:1. A Bíblia começa anunciando a existência e Deus. As Escrituras não tentam provar a existência de Deus; elas afirmam, assumem e declaram que o conhecimento de Deus é universal. A Bíblia reconhece que o homem, não apenas sabe da existência de Deus, como também, um certo entendimento a respeito de quem é Deus. Romanos 1:19-20 - ". . . porque Deus lhe manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que forem criadas."



2. O COMEÇO DA FÉ:

O homem, em todos os lugares, acredita na existência de um Ser supremo a quem ele responde moralmente. O pagão reconhece a existência de um Ser supremo. Esta crença é inata no homem e vem da intuição racional. É neste fato que se encontra o desafio de Satanás e é neste ponto que se trava a maior batalha do mundo, hoje: a luta entre a fé e a descrença. Aqui, a fé tem início. O homem deve aceitar este reconhecimento, inerente da Divindade e proclamá-lo para que ele possa vir a ser uma força ativa em sua vida. Hebreus. 11:6 - "- . . é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam."



3. DEFINIÇÃO DOS TERMOS:

(a) DESCRENTE: Aquele que não acredita em religião alguma, especialmente no Cristianismo.

(b) CÉTICO: Aquele que assume a atitude de questionar a religião. (c)

AGNÓSTICO: Aquele que não afirma nem nega a existência de Deus. (d) ATEÍSTA: Aquele que nega a existência de Deus.

(e) PANTEÍSTA: Aquele que identifica o universo com Deus, negando, assim, a

personalidade de Deus.



4. A DESCRIÇÃO BÍBLICA DE UM ATEÍSTA:

Salmos 14:1 - "Diz o insensato no seu coração: Não há Deus". Aqui encontramos a descrição que a Bíblia faz de um ateísta professo. Ninguém, a não ser um tolo, nega a Deus. Se há ou não ateístas verdadeiros, é questionável. Mesmo ateístas professos, como Kruschev, têm sido ouvidos se referindo a Deus em suas conversas. Não obstante, todo ateísta é um tolo. Negar que Deus exista é afirmar que a verdadeira raiz da natureza do homem é uma mentira. Deus forjou esta verdade, sobre Si mesmo, na urdidura e trama dá natureza de cada homem.



5. O RESULTADO DA NEGAÇÃO DE DEUS:

O conhecimento de Deus, eleva, purifica e santifica o homem. Quanto maior for a revelação que o homem tenha de Deus, mais santo ele se tornará. O contrário também é verdade. Quando o homem rejeita o conhecimento de Deus ele escancara os portões para uma inundação de imoralidade e sujeira. Vemos isto acontecendo no Brasil e em todo o mundo, hoje. Afastando Deus de nossas escolas, vemos se formar uma geração de agnósticos e céticos e a completa destruição dos padrões morais. O primeiro capítulo de Romanos afirma este fato claramente.



2ª LIÇÃO - ARGUMENTOS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

1. A UNIVERSALIDADE DA CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE DEUS:

O fato de, em todos os lugares, o homem acreditar em Deus é um forte argumento a favor dessa verdade. Essa crença universal vem do interior do homem e nasce com ele.



2. O ARGUMENTO DA CAUSA-COSMOLÓGICO:

Há sempre uma causa para tudo. Como chegar a ela? O homem e o universo são efeitos; deve haver uma causa. O mundo não veio a existir por si mesmo, tanto quanto este .conjunto de anotações sobre a Bíblia. Teria mais sentido chegar a uma biblioteca com centenas de livros nas estantes e afirmar que a biblioteca veio a existir por si mesma, do que afirmar que este mundo não teve um criador. O homem existe; mas deve sua existência a uma causa. O homem é um efeito; não existiu sempre. Ele foi criado.



3. O ARGUMENTO DO DESÍGNIO-TELEOLÓGICO:

A estrutura de um relógio mostra não apenas um fabricante mas também um projetista. O universo e a natureza provam uma inteligência e uma vontade superintendendo e dando origem:









4. O ARGUMENTO DO SER-ONTOLÓGICO:

O homem tem uma idéia de um Ser infinito e perfeito. Essa idéia não veio de nós mesmos. Portanto tal ser deve existir e não pode ser apenas um simples pensamento.



5. O ARGUMENTO MORAL - ANTROPOLÓGICO:

A moralidade é obrigatória, não é opcional. O homem tem uma natureza intelectual e moral, uma consciência, uma natureza emocional, e somente um Ser de bondade, poder, amor, sabedoria e santidade pode satisfazer tal natureza. Como resultado deve haver um criador que seja um Ser intelectual e moral, um Juiz e Legislador.



6. O ARGUMENTO DA CONGRUÊNCIA:

Se temos uma chave que serve na fechadura, temos a chave certa. Crer num Deus pessoal, auto-existente, está em harmonia com nossa natureza mental e moral, e com todo o mundo à nossa volta. Se Deus existe, todas as questões concernentes à criação, religião, natureza e história humanas, estão respondidas. O ateísmo deixa todos esses assuntos sem explicação.



7. O ARGUMENTO DAS ESCRITURAS:

A história dos judeus e o cumprimento das profecias não têm explicação, sem Deus.Os argumentos acima, são argumentos da lógica e são perfeitos. Entretanto; a opinião do autor é que o argumento seguinte é muito mais afetivo, e é, muito mais forte.



8. O ARGUMENTO DA EXPERIÊNCIA PESSOAL:



Cada cristão pode testificar de muitas experiências que teve com um Deus vivo e pessoal. Isso, apenas, é prova suficiente de que Deus vive. Essas experiências podem ser divididas em quatro grupos principais:



(a) Deus responde às orações. O fato de o homem orar, e de suas orações serem respondidas é prova da existência de Deus.

(b) Deus salva a alma de um pecador. Esta não é apenas uma emoção religiosa, mas o poder de Deus é experimentado quando temos os pecados remidos, quando hábitos pecaminosos são abandonados e quando se nasce de novo.

(c) Deus cura corpos doentes. Cada vez que se realiza o milagre da cura de um corpo doente, temos a prova da existência de Deus.

(d) O homem tem comunhão com seu Deus. Este é, sem dúvida, o mais forte de todos os argumentos e toda a prova que é necessária. O homem quê é capaz de experimentar a presença real de Deus em sua alma não precisa de nenhum outro argumento.

A melhor maneira de responder a um ateísta, é perguntar a ele o que o ateísmo tem feito por ele. É fácil testificar o que uma fé viva tem feito por nós e o que a descrença tem custado a ele



3ª LIÇÃO - HÁ SOMENTE UM DEUS

1. UM DEUS VERDADEIRO:

Há mais de cinqüenta passagens nas Escrituras que ensinam que há somente um Deus, e não há nenhum outro. Nenhuma outra verdade das Escrituras recebe mais relevância que a da Unicidade de Deus.



Deut. 6:4 - "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o Único SENHOR". Isaías

44:8 - "Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça."

I Tim. 2:5 - "Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem."

Tiago 2:19 - "Crês tu que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e

tremem."

Outras referências: Isaías 45:5 I Cor. 8:4

Isaías 46:9 Apoc. 4:2 Marcos 12:32



A multiplicação de Deus é uma contradição; não pode haver senão um Ser Supremo: um Deus. Tal Ser não pode ser multiplicado, nem pluralizado. Não pode haver senão um Deus definitivo e abrangente.



A Unicidade de Deus é a grande verdade e a grande mensagem do Velho Testamento. Os judeus tentaram apedrejar Jesus porque Ele afirmou Sua Divindade. Disseram: "Não é por boa obra que te apedrejamos, e, sim, por -causa da blasfêmia, pois sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo." A verdade ensinada no Velho Testamento jamais é contradita no Novo Testamento, mas é, antes, cumprida.



2. A TRINDADE ANALISADA:

A palavra "Trindade" não está na Bíblia. A doutrina da Trindade foi introduzida pelo sínodo Católico Romano, no começo do terceiro século, no Concílio de Nicéia, em 325 d.C. Mais tarde, o Credo Atanasiano tornou a Trindade um dogma fundamental. Ela se junta à Transubstanciação, às Indulgências, à Mariolatria, à Infalibilidade do Papa, ao Purgatório, etc. Infelizmente, quando os protestantes repudiaram as fraudes acima mencionadas, continuaram no erro da Trindade, mantendo um elo vital com os credos falsos e contrários às Escrituras, da Igreja Católica Romana. A palavra "Pessoas" quando usada em relação à Divindade, violenta a absoluta Unicidade de Deus. Dividir em três pessoas, cria três deuses o que é o Trintísmo não importando de que outro modo isto possa ser discutido. Deus é "Três em Um" não "Um em três". A doutrina da Trindade leva muita confusão e contradição.



3. ELOHIM:

Elohim é uma palavra hebraica, cuja forma é plural, e que significa "Deus" em nossas Bíblias. Os trinitarianistas argumentam que isto significa a pluralidade de pessoas na Divindade. Para responder a isso vamos citar o Dicionário Bíblico de Smith: "A forma plural de Elohim tem ocasionado muita discussão. A idéia imaginosa de que ela se refira à Trindade de Pessoas na Divindade, dificilmente encontra hoje, quem a apóie entre os estudiosos. Ela é antes o que os gramáticos chamam de plural de majestade, ou denota a plenitude da força divina, a soma dos poderes manifestados por Deus." A questão que surge é a seguinte: Por que os judeus, sabendo que Elohim era plural, apegam-se tão tenazmente à Unicidade de Deus? Elohim refere-se a Cristo nas seguintes passagens das Escrituras:

Zac. 11:4, 12,13 - Elohim foi vendido por trinta moedas de prata.

Zac. 14:5 - Elohim está voltando como Rei.

Zac. 12:10 - Elohim foi traspassado no Calvário.



O verdadeiro significado de Elohim é uma pluralidade de atributos e poderes.



4ª LIÇÃO - DEUS É ESPÍRITO

1. DEUS É ESPÍRITO:

João 4:24 - "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." A mulher samaritana, indagou: "Onde Deus pode ser encontrado? Sobre o Monte

Sião ou sobre o Monte Gerizim?" A esta questão, Jesus respondeu que Deus não pode ficar confinado a um lugar qualquer. Atos 7:48, 49 - "Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra o estrado de meus pés, que casa me edificareis... ?" I Reis 8:27 - "Eis que os céus, e até o céu- dos céus, não te podem conter. . ." Deus deve ser adorado em espírito, distinto do lugar, da forma ou de qualquer outra limitação dos sentidos; e em verdade, distinto de falsas concepções e ensinos errôneos.



Estude cuidadosamente 1 Cor. 2:6-16. Não podemos compreender ou conhecer a Deus a não ser com a direção e a ajuda de Seu Espírito.



2. DEUS É INVISÍVEL:

O Espírito Eterno não pode ser visto senão em Jesus Cristo. Êxodo 33:20 - "E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá." - João 1:18 "ninguém jamais viu a Deus" - Lucas 24:39 "...porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." - Col. 1:5 - "Ele é a imagem do Deus invisível..." - I.Tm. 1:17 "Assim ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos."



3. A PROIBIÇÃO DAS IMAGENS:

As imagens eram proibidas porque:



ninguém, viu a Deus;

nada na terra pode ser semelhante a Ele.

Referências: Deut. 4:15-23; Isa. 40:25; Êxodo 20:4.

Jesus Cristo é a imagem expressa de sua pessoa. Hebreus 1:3. Assim é que Deus somente pode ser visto na face de Jesus.



4. AS EXPRESSÕES ANTROPOMÓRFICAS:

Fala-se de Deus como tendo mãos, pés, braços, olhos. e ouvidos. Ele vê, sente, caminha, etc. Tais expressões em relação ao Pai, o Espírito Eterno, são para serem entendidas apenas no sentido de expressões humanas, usadas a fim de trazerem o infinito para a compreensão do finito. Apenas através de expressões humanas, podemos entender Deus. Entretanto, temos tudo isso em Cristo. O homem é corpo, alma e espírito, mas ele é apenas um homem. Do mesmo modo Deus tem se manifestado a nós como o Pai, e então, na carne, como o Filho, e agora no poder de Seu Espírito. Não três Deuses, nem três pessoas - esta é uma expressão contrária às Escrituras e não deve jamais ser usada em referência a Deus - mas um Deus em tripla manifestação. Assim, em Cristo, Deus tem mãos, pés, braços, etc. E vê, sente, caminha, etc. Entretanto isto é exato apenas a respeito de Deus em Cristo Jesus, Deus manifestado em carne.



5. SUMÁRIO DESTA VERDADE:

Fora da pessoa do Senhor Jesus Cristo, Deus, o Espírito Eterno é:



Espírito

invisível

intangível

sem partes

sem corpo

isento de quaisquer limitações

apreendido não pelos sentidos, mas pela alma.

acima da percepção sensorial

um Ser imaterial.



5ª LIÇÃO - OS ATRIBUTOS DE DEUS

1. DEFINIÇÃO DE ATRIBUTOS:

Por atributos queremos significar as características e qualidades de Deus. Como a água é molhada e o fogo é quente, assim Deus é eterno, imutável, santo, etc. Esses atributos estão divididos em duas classes: a Natural e a Moral. Como não é nossa intenção realizar um extensivo estudo a respeito dos atributos divinos, vamos apenas enumerar alguns dos mais familiares, sem os classificar.



2. A ONISCIÊNCIA DE DEUS:

Significa que Deus é perfeito em conhecimento; Ele sabe tudo. Ele tem conhecimento perfeito de tudo aquilo que vai acontecer entre as famílias humanas e as nações. Daniel, capítulos 2, 8 e 12. Atos 15:18 - "diz o Senhor que faz estas cousas conhecidas desde séculos."



Leia Isaías 46:9-10.



REFERÊNCIAS:

Jó 11:7-8 Isaías 40:26-27

Jó 37:16 Mat. 10:29-30

Sal. 139:2-3 I João 3:20

Prov. 15:3 Prov. 5:21



Nota: Não devemos confundir o pré-conhecimento de Deus com Sua pré-determinação. O fato de Deus saber uma coisa, toma essa coisa certa, mas não necessária. O homem ainda tem a responsabilidade de seus próprios atos.



3. A ONIPOTÊNCIA DE DEUS:

Significa que Deus é perfeito em poder. O poder de Deus não admite nenhuma restrição ou limitação.

Jó 42:2 - "Bem sei que tudo podes."

Gen. 18:14 - "Acaso para Deus há cousa demasiadamente difícil?" Satanás tem poder sobre os filhos de Deus, apenas enquanto Deus permite. Ele estabelece um limite para Satanás da mesma maneira como Ele coloca uma barreira às ondas do mar.

Jó 1:12; Jó 2:6; Lucas 22:31-32. 4.



4. A ONIPRESENÇA DE DEUS:

Significa que Deus está em todos os lugares, em todos os momentos. Seu centro está em toda parte; Sua circunferência não está em lugar nenhum. Jer. 23:23-24 - "... porventura não encho eu os céus e a terra? diz ó SENHOR." Fale com Ele, então, porque Ele ouve; e espírito com espírito podem se encontrar. Ele está mais perto que o ar que respiramos, e mais perto que nossas mãos e nossos pés. Deus nunca está distante, nem perto, porque na

verdade, Ele está dentro. Nosso espírito é o lar que Ele considera mais querido. A onipresença de Deus não é uma verdade apenas denunciadora, é também protetora. (Denunciadora para os pecadores, mas protetora para os santos.)



REFERÊNCIAS:

Sal. 139:17.18 - Mat. 28:20 - Gên. 16:13 - Atos 7:48 - 2 Crôn. 2:6 Atos 17:24-28.

Agrupando os três atributos acima mencionados:

Sal. 139:1-6 - A onisciência de Deus

Sal. 139:7-12 - A onipresença de Deus

Sal. 139:13-19 - A onipotência de Deus



Cristo possui estes atributos provando Sua divindade:

A onipresença de Cristo - João 3:13 - na terra e no céu

A onipotência de Cristo - Mat. 28:18 - Não há nenhum outro poder.

A onisciência de Cristo - João 16:30; também João 21:17.



5. A SANTIDADE DE DEUS:

Este é o atributo pelo qual Deus se torna lembrado por nós, mais do que por qualquer outro. As visões, permitidas por Deus, a Jó, Moisés e Isaías, mostram isto definitivamente. Perto de trinta vezes Isaías fala de Deus como "O Santo". É por causa desse atributo, mais do que por qualquer outro, que Deus não pode ter comunhão com o homem pecador. Não é a onipotência de Deus e a fraqueza do homem que impedem a comunhão, nem mesmo o fato de que Deus é perfeito em conhecimento e o homem tem seu conhecimento limitado. E antes a santidade de Deus e o pecado do homem. É por causa disso que Deus quer que nos lembremos dele por seu atributo de santidade. A santidade de Deus exigiu que o sangue de milhões de cordeiros, cabritos, bezerros, pombos, etc. fosse derramado para que o homem pudesse se aproximar de Deus. No Novo Testamento, podemos nos aproximar de Deus somente através do sangue do homem Jesus Cristo. A Construção do Tabernáculo com seu Lugar Santo, e o Santo dos Santos, no qual o Sumo Sacerdote entrava com sangue, apenas uma vez por ano; os dez mandamentos com todas as suas ordens de moral; as leis sobre os animais puros e impuros - tudo nos fala da santidade de Deus. Deus está separado de todo o mal e não há nele nada que não seja absolutamente santo.

1 João 1:5 - "... Deus é luz, e não há nele treva nenhuma."

Deus abomina o pecado que é para Ele vil e detestável. O pecado é causa da infinita distância entre Deus e o pecador. O pecador e Deus estão em polos opostos do universo moral. Por isso, houve a necessidade da expiação, pela qual essa horrível distância é ultrapassada. Veremos corretamente o pecado quando conseguirmos ver corretamente a

santidade de Deus. Nós nos aproximamos de um Deus Santo através dos méritos de Jesus Cristo e no terreno da justiça que é de Cristo, a qual não possuimos por nós mesmos. Filip. 3:9.



REFERÊNCIAS:

Isaías 59:2 - Atos 3:14 - Isaías 41:14 - I Pedro 1:15 - Isaías 6:3-5 - Apoc.4:8





6. A IMUTABILIDADE DE DEUS:

Significa que Deus não muda. O tempo e a mudança, juntos, estão em contradição com Deus. Não há passado, presente ou futuro, para Deus. Tudo é um único e vivo presente. Não é possível que Deus possua um atributo, em certo momento, que Ele não possua em outro. Tiago 1:17 - "... do Pai dás luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança." Malaquias 3:6 - "Porque eu o SENHOR, não mudo".



7. A ETERNIDADE DE DEUS:

Este atributo está intimamente ligado ao da imutabilidade. Ele significa simplesmente que Deus permanece eternamente e que o tempo não tem nenhum efeito sobre Ele. Para Ele não há passado nem futuro, apenas um presente eterno. Salmos 90:2 - "...de eternidade a eternidade tu és Deus". Habacuque 1:12 - "Não és tu desde a eternidade, ó SENHOR meu Deus.. " Êxodo 3:14 - "Eu Sou o que Sou."

O passado, o presente e o futuro estão nestas palavras para conferir um título a Jeová. EU SOU O eternamente presente; O que existe por si mesmo.



8. A RELAÇÃO ENTRE A ONIPRESENÇA E A ETERNIDADE DE DEUS:

Há uma relação direta entre espaço e tempo. Isso pode ser calculado cientificamente. Deus não poderia realmente ser onipresente se não fosse o EU SOU. Enchendo o universo com Sua presença Ele vê o passado como agora. Devemos nos alegrar por nosso passado ter sido apagado pelo sangue de Jesus. De outro modo nossos pecados estariam aparecendo continuamente, como estivessem acontecendo agora, aos olhos de nosso Deus.



9. DEUS SE ARREPENDE?

Se Deus é imutável, como pôde Ele se arrepender?

Gênesis 6:6 - "então se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e

isso lhe pesou no coração." Em verdade, Deus nunca muda de idéia. Não há necessidade disso, pois Seu pré-conhecimento lhe fala antecipadamente, de cada ato praticado pelo homem. O caráter de Deus nunca muda, mas suas relações com os homens mudam à medida em que estes mudam da maldade para a bondade e da desobediência para a

obediência. Quando alguém ainda anda de bicicleta contra o vento, então, se volta, e continua a favor do vento; o vento parece ter mudado, embora continue soprando no mesmo sentido de antes. Foi o homem que mudou; não o vento.



10. DEUS É AMOR:

I. João 4:16 - "... Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele." Parece que o amor é mais que um atributo, Ele expressa a própria essência da

natureza de Deus. Deveria ser considerado juntamente com a afirmação de que "... Deus é luz" (I João 1:5), e "Deus é espírito" (João 4:24). Estas são não apenas características, mas a própria essência do Ser de Deus. O amor de Deus é maior que a compreensão humana. Está além da medida e do entendimento humanos. Ó amor de DEUS é de tal natureza que se estende a todos ás homens e. a tudo, em todos os tempos. Ele ama a cada homem não importando a cor, a nacionalidade ou a cultura. Ele não ama os hábitos e os pecados do homem, mas Ele ama a alma do homem e deseja constantemente o seu bem estar físico e espiritual. A Cruz do Calvário é a mais alta expressão do amor de Deus pelo homem pecador. João 3:16 - "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Romanos 5:8 - "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores."



REFERÊNCIAS:

Isaías 38:17 - Isaías 63:9 - Isaías 49:16-26 - I João 4:9-10



11. DEUS ODEIA?

Provérbios 6-16 - "Seis cousas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina." A natureza do amor exige o ódio por aquilo que prejudica ou destrói o objeto desse amor. Deus ama o pecador, mas odeia o pecado. Não há nada incoerente nisso. Deus não amaria ao pecador se ao mesmo tempo não odiasse aquilo que está ferindo o pecador. Este ódio, junto com a ira de Deus, não é uma emoção carnal humana, mas é antes uma reação de um Deus Santo, ao pecado, expressa em termos que o homem possa entender. A natureza de Deus não é vingativa, mas sim defensiva.



12. DEUS É RETO E JUSTO:

Esses atributos são expressões adicionais à santidade de Deus. No fato de Deus ser justo vemos Seu amor pela santidade; no fato de Ele ser justo, vemos seu ódio, pelo pecado. Porque Deus é justo, há, sobre Seus fios a imposição de leis e exigências justas; porque Deus é justo há penalidades a serem cumpridas junto com essas leis. Deus sempre faz o que é direito e Sua justiça está livre de paixão e vingança. São estes atributos que demandam uma propiciação pelo pecado, antes que o pecador possa ser justificado.



REFERÊNCIAS:

Salmos 116:5 - Salmos 145:17 - Esdras 9:15 Jeremias 12:1



6ª LIÇÃO - DEUS É O CRIADOR

1. DEUS É O CRIADOR DO UNIVERSO E DO HOMEM:

Gênesis 1:1 - "No princípio criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:27 -. "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem..." João 1:3 - "Todas as cousas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez." O universo não existe desde a eternidade, nem foi feito de matéria existente. Ele não surgiu como uma emanação do infinito, mas veio a existir por decisão de Deus. O verdadeiro relato da criação se.encontra no primeiro capítulo do Gênesis. A evolução, como é ensinada em nossas escolas, é uma teoria falsa, que não pode ser provada, e que tem como alvo destruir a fé na Palavra de Deus. Deus ordenou que o mundo se fizesse e o criou daquilo que não aparece. Hebreus 11:3 - "Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem."



2. DEUS SE RELACIONA COM O UNIVERSO E COM O HOMEM:

Hebreus 1:3 - "...sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder..." Col. 1:17 - "... Nele tudo subsiste." Salmos 104:27-30 - "... que lhes dês de comer a seu tempo..." Salmos 75:6-7 - "Porque não é do Oriente, não é do Ocidente, nem do deserto que vem o auxilio."



Todas as coisas são mantidas juntas, por Ele; se não este velho mundo se faria em pedaços rapidamente. Não é uma chance cega, mas um Deus pessoal que está no comando.

O sustento físico das criaturas de Deus, está em Suas mãos; Ele alimenta a todos.

A mão de Deus está na história, corporificando e moldando os negócios das nações.

O cuidado de Deus é descrito em pormenores: os pardais, os lírios, o cabelo da cabeça, as lágrimas de Seus filhos.



3. O HOMEM FOI CRIADO À IMAGEM DE DEUS:

Gênesis 1:26-27 - "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. . . Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou. . ."

Gênesis 2:7 - "Então formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida. . . "

Vamos voltar a estudar este assunto e, então, com maiores detalhes. Sem dúvida, a afirmação do homem sendo criado à imagem de seu criador, se refere mais à natureza intelectual e justa de Deus que à semelhança física. Entretanto, Deus tinha um corpo, no qual Ele ia Se manifestar, um corpo que estava apenas em Sua mente o plano, até ser concebido no ventre da virgem Maria, onde a Palavra se fez carne. Em outras palavras, se há qualquer referência à semelhança física, esta seria ao Filho de Deus, o homem Jesus Cristo.



4. O SIGNIFICADO DOS PRONOMES PESSOAIS "NÓS" E "NOSSO"

Realmente, o versículo vinte e sete torna o sentido muito claro. O pronome pessoal, singular, "ELE" afirma claramente que a criação foi obra de UMA Pessoa Divina. Também os versículos 3 e 10 do primeiro capítulo do evangelho de João, tornam isto claro. "O mundo foi feito por intermédio dele" (Jesus) - O significado de "nós" e "nosso", deve ter aqui, a mesma explicação de Gên. 3:22-24 e Isaías 6:1-8. Nesses versículos os pronomes pessoais se referem claramente a Deus e querubins e a Deus e aos serafins. Em cada caso, o pronome, no plural, se refere a Deus e aos anjos. Ele não se aconselha com os anjos, no sentido de procurar instrução (Isaías 40:12-14). Entretanto ele os toma como confidentes. A criação não foi feita em segredo.



QUESTIONÁRIO

Defina os seguintes termos:

(I) atributo

(II) descrente

(III) ateísta

(IV) agnóstico

(V) antropomórfico

(VI) teofania

(VII) onisciência



(a) Enumere QUATRO atributos de Deus.

(b) Cite UMA Passagem referente a cada um dos atributos enumerados,

(c) Explique claramente o significado de cada um dos atributos

enumerados.



Dê DOIS exemplos de teofanias tirados do Velho Testamento. ( b) Cite as passagens referentes aos exemplos dados.



Mencione TRÊS versículos das Escrituras que provem a Unicidade da Divindade.



(a) Deus é imutável. Explique como se pode afirmar que Deus se arrepende.

(b) Deus é amor. Explique como se pode afirmar que Deus odeia.

(c) Deus é Espírito. Explique a afirmação de que o homem foi feito à imagem

de Deus.



Esquematize o método que você usaria para argumentar com um ateísta

Entregue seu questionário na Santa Ceia do Senhor do mês de fevereiro (para membros da igreja) ou pelo e-mail



3ª UNIDADE

DEUS MANIFESTADO



1ª LIÇÃO ...... DEUS É UMA SÓ PESSOA



2ª LIÇÃO ...... A ENCARNAÇÃO



3ª LIÇÃO ...... A HUMANIDADE PERFEITA DE CRISTO



4ª LIÇÃO ...... A DIVINDADE DE JESUS CRISTO



5ª LIÇÃO ...... DEUS TODO-PODEROSO EM CRISTO JESUS



6ª LIÇÃO ....... A UNICIDADE DA VERDADE RESPONDE A TODAS AS QUESTÕES





1ª LIÇÃO - DEUS É UMA SÓ PESSOA

1. UMA PESSOA:

Há diferentes entendimentos na definição da palavra "pessoa". Alguns entendem pessoa como significando o corpo, ou a aparência, a expressão visível. Se aceitamos esta definição, então, claramente, Deus, o Pai, não é uma pessoa, pois Ele é Espírito.



De outro lado, alguns entendem que o significado de pessoa está relacionado com personalidade, individualidade, auto-consciência, auto determinação, etc. Se aceitamos esta definição, então, Deus, o Pai, é uma pessoa. Entretanto, isto não cria duas ou três pessoas na Divindade. Há somente um Deus, e apenas uma personalidade na Divindade. Esta personalidade é a única e a mesma, quer seja vista como Jeová no Velho Testamento, ou como Jesus no Novo Testamento.



2. A PERSONALIDADE DE DEUS:

Tanto no Velho como no Novo Testamento, o homem é capaz de ter comunhão com Deus. O homem é capaz de falar com Deus e de ter comunhão com o Seu Criador. Nunca devemos pensar em Deus como sendo apenas uma força ou uma influência impessoal. Ele é um Deus pessoal que nos amou e que Se manifestou em carne, para morrer por nós. Como tal Ele tem personalidade, mas Ele ainda é Deus; uma Pessoa Divina.



3. O HOMEM É CORPO, ALMA E ESPÍRITO, MAS UMA PESSOA:

Os títulos Pai, Filho e Espírito Santo, são livremente usados nas Escrituras, mas isso não cria três pessoas nem três Deuses. A Bíblia declara que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, são uma pessoa.



I João 5:7 - "Pois há três que dão testemunho no céu; o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um."



Para compreender esta verdade vamos considerar o homem. Ele é espírito alma e corpo; mas é uma pessoa, e tem um nome. Os três títulos não fazem três pessoas, tanto quanto o corpo, a alma e o espírito, não criam três pessoas.



Em Col. 1:3, lemos estas palavras: "Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. . ." Note: "Deus, Pai"; isto significa duas pessoas?



4. DEUS MANIFESTADO:

I Timóteo 3:6 - "Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne. . ."



No Novo Testamento Amplificado lemos: "Ele (Deus) se tornou visível em carne humana." Este é um dos versículos-chave que apenas pode ser entendido por revelação, mas que precisa ser entendido se procuramos alcançar uma completa compreensão de Deus.



No passado Deus se manifestou ao homem, de. muitos modos. Na criação, no Monte Sinai, nas Teofanias, no Tabernáculo, etc. Deus manifestou-se ao homem até certo ponto e o homem foi capaz de ter um certo conhecimento de Deus. Entretanto, na única passagem das Escrituras que fala de Deus manifestado temos o maior conhecimento de Deus jamais dado, pois na encarnação, Cristo é a imagem expressa do Deus invisível. (Hebreus 1:3).



A esse respeito, vamos citar o Comentário de Adam Clarke sobre João 17:6: ,



"Um pouco da natureza Divina se torna conhecido através das obras da criação; um pouco mais se faz conhecido pela revelação Mosaica; mas a completa manifestação de Deus, Sua natureza, e Seus atributos, vêm apenas através da revelação de Cristo." Adam Clarke.



5. O MISTÉRIO DA PIEDADE:

O ministério da piedade é Deus manifestando-se a Si mesmo na carne; o mistério da iniqüidade é a carne se manifestando como Deus. Eles estão contrastados nas Escrituras e o homem tem sua escolha. Se ele não aceitar o mistério da piedade, será compelido a aceitar o mistério da iniqüidade.



6. LOGOS:

João 1:1 - "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."



"Verbo" é traduzido do grego "Logos". Essa palavra "Logos", significa não apenas a expressão de um pensamento interior, mas também o pensamento em si mesmo. Seria melhor que esta palavra não fosse traduzida mas para melhor compreensão, vamos tentar definir o significado de "Logos". Podemos dizer que o sentido de LOGOS é DIVINDADE MANIFESTADA. Em outras palavras, o "Logos" é a expressão do Deus invisível. A Bíblia Schofield diz: "Divindade declarada".



Assim como o pensamento do homem e a expressão desse pensamento não podem ser separados do próprio homem e são em essência, parte de seu próprio ser, não uma outra pessoa, assim é também com Deus. A passagem bíblica escrita pelo apóstolo, sob inspiração, para protegê-la do erro de uma outra pessoa, afirma claramente: O LOGOS ERA DEUS.



7. A DUALIDADE DA NATUREZA DE JESUS CRISTO:

Jesus Cristo, na encarnação, possuía uma dupla natureza: divina e humana. Observe bem que Jesus Cristo não era duas pessoas, nem possuía duas personalidades. Mas Ele era Deus-homem, o Verbo-Encarnado, Deus manifestado em carne. Como um ser humano Ele era o Filho; como Deus Ele era o Pai. Como o Filho, muitas vezes, Ele falou e agiu como um homem; como o Pai, Ele, muitas vezes, falou e agiu como Deus. Uma vez compreendida esta verdade, a porta se abre para um entendimento mais claro de quem é realmente Jesus: O DEUS TODO PODEROSO EM CRISTO: JEOVÁ - SALVADOR.



8. JESUS CRISTO NÃO É O FILHO ETERNO:

A teoria do "Filho eterno" não vem das Escrituras. Ela surgiu como resultado da teoria Trinitarianista e ensina a existência de uma segunda pessoa na Divindade. Na carne, Jesus Cristo, era o Filho unigênito. (João 3:16). As palavras "unigênito" e "eterno", são verdadeiramente opostas e contraditórias.



Vamos citar do Comentário de Adam Clarke, a respeito de: Atos 13:33 - ". . . Tu és meu Filho, eu hoje te gerei."



A natureza humana de nosso Senhor foi gerada pela energia do Espírito Santo, no ventre da bendita virgem; porque, quanto à sua natureza Divina, que se reconhece ser Deus, não poderia nunca ser criada ou gerada... a doutrina de Cristo como Filho eterno é absolutamente incompatível com a razão e contraditória em si mesma.



Eternidade é aquilo que não tem começo, nem tem relação nenhuma com o tempo. Filho pressupõe tempo, geração e pai; e também um tempo que precede essa geração. Portanto a ligação racional desses dois termos, Filho e eternidade, é absolutamente impossível, porquanto ambos implicam, essencialmente, idéias diferentes e opostas." Adam Clarke.



Citando também, de suas notas, sobre Lucas 1:35.



"... a doutrina de Cristo como Filho eterno é, em minha opinião, contrária às Escrituras, e altamente perigosa... Essa doutrina de Cristo como Filho eterno, destrói a divindade de Cristo. . . Essa doutrina do Filho eterno, devo considerar, e considero, uma horrível heresia." Adam Clarke.



3ª LIÇÃO - A ENCARNAÇÃO

1. A ENCARNAÇÃO:

João 1-14 - "E o Verbo se fez carne" (humano, encarnado), "e habitou entre nós. . ." (Novo Testamento Amplificado).



O dicionário dá o significado de "encarnar" como "corporificar em carne." Na encarnação, o Logos se fez carne (João 1:14) e Deus foi manifestado na carne (1 Tim. 3:16). Esta é a correta terminologia das Escrituras. Deus não poderia .nascer de Maria mas Ele se manifestou naquela carne que nasceu de Maria. A carne que nasceu era o Logos, encarnado. Isso não cria duas pessoas porque o Logos era Deus.



2. CITAÇÕES DOS ESCRITOS DO IRMÃO ANDREW URSHAN:

O pensamento da encarnação pode ser claramente explicado, citando-se aqui, um parágrafo escrito pelo nosso amado irmão Andrew Urshan: "Nosso Senhor, antes de vir em. carne, existiu eternamente como "Deus e Verbo", notem: Ele. era não apenas a Palavra de Deus (Logos) mas também o próprio Deus, assim como afirmou seu apóstolo amado: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Aqui se afirma que nosso Senhor era ambos, Deus e O Verbo. O leitor deve notar também que Deus não se tornou carne, Deus foi manifestado naquela carne. Portanto dizer Deus encarnado o não é correto; porque Deus não pode ser gerado, nem Ele pode nascer de uma mulher. Mas, dizer, o Verbo encarnado (e Deus estava naquele Verbo, personificado, reconciliando o mundo consigo mesmo, embora permanecendo em Sua Celestial habitação, sem qualquer mudança em Sua glória ou em Seu Ser onipresente),. é ensinamento de acordo com as Escrituras. Portanto Jesus Cristo não era apenas aquela personalidade humana limitada; Ele era tudo aquilo como o Filho, (o Verbo) porém infinitamente mais, Ele era. o "Deus Forte, Pai da Eternidade". Veja Isaías 9:6; João 1:1, etc. Aqui permanece o grande mistério da Piedade. "Deus foi manifestado (não pela carne), mas, na carne, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado aos gentios, acreditado pelo mundo, recebido NA GLÓRIA." A Testemunha de Deus, Dezembro, 1958.



3. ONDE?

Miquéias 5:2 - "E tu, Belém Efrata, ... eternidade. "



Belém é uma das mais velhas cidades da Palestina, e enquanto estava sob o controle dos gentios era chamada Efrata. Notemos que "Belém" e "Efrata" estão ligadas pela "encarnação". Isso mostra que gentios e judeus, estavam ambos juntos, no plano da redenção.



Belém fica a aproximadamente a 10 quilômetros de Jerusalém. Hoje está sob domínio árabe, no reino da Jordânia.



É a cidade natal de Davi e lá aconteceu a história de Rute. Lá nasceu Benjamim e lá morreu Raquel.



4. QUANDO?

Gálatas 4:4 - "Vindo, .porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei."



Romanos 5:6 - ". . . Cristo ... morreu a seu tempo pelos ímpios." Mateus 1:17 - As catorze gerações do terceiro ciclo.



A primeira vinda de Nosso Senhor foi exatamente no tempo programado por Deus. Isso nos diz que Sua segunda vinda será também no tempo próprio.







5. POR QUE?

João 10:10 - "... eu vim para que tenham vida... em abundância." 1 Tim. 1:15 - "...Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores. . . "



O propósito da encarnação era providenciar um Cordeiro sacrificial para a expiação. Cristo nasceu para morrer no Calvário.



4ª LIÇÃO - A HUMANIDADE PERFEITA DE CRISTO

1. A HUMANIDADE PERFEITA:

Jesus Cristo era Deus-homem: o próprio Deus e perfeito homem. Não usamos a palavra "perfeito" em relação à divindade porque não há graus de perfeição em Deus, mas há graus de perfeição no homem. Em conseqüência dizemos que Jesus era o próprio Deus e homem perfeito.



Jesus era um homem perfeito, mas afirmações tais como: "Maria era a mãe de Deus Todo-Poderoso" e "o Sangue do Calvário era o Sangue de Deus" são incorretas e devem ser modificadas. Há uma verdade incluída em tais afirmações pois Deus foi manifestado na carne que nasceu e morreu, e o Verbo-Encarnado era Deus. Entretanto, Deus Todo-Poderoso não poderia nascer nem morrer. Não há passagem nas Escrituras para provar que a carne de Jesus não era como a nossa, apenas o fato afirmado de que Ele era sem pecados. As Escrituras afirmam claramente, que o Senhor participou da carne e do sangue, como os filhos. (Hebreus 2:14). Esta passagem prova que o Pai, Deus, manifestou-se em carne para salvar Seus filhos.



2. ELE É CHAMADO HOMEM:

Nada menos de oitenta vezes nos Evangelhos, Jesus se intitula "O Filho do Homem". São feitas referências a: (I) A Semente de Abraão; (II) A Semente de Davi; (III) A Linhagem de Davi; (IV) A Semente da Mulher. Outras referências: 1 Timóteo 2:5 - "Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem."



Fil. 2:7 - ". . tornando-se em semelhança de homens;. . ." Mat. 2:11 - "... o menino com Maria, sua mãe."



ELE TINHA A APARÊNCIA DE UM HOMEM: João 4:9 - ". . Como, sendo tu judeu... ?"



Lucas 24:18 - És o único, porventura, que tendo estado em Jerusalém...?"



João 20:15 - "... Ela, supondo ser ele o jardineiro" ."



ELE PADECEU TODAS AS ENFERMIDADES DO HOMEM, EXCETO O PECADO:



Hebreus 4:15 - "... foi ele tentado em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado."



Mateus 26:38 - ". . A minha alma está profundamente triste até a morte;..."



Mateus 4:2 - "E depois de jejuar... teve fome." Mateus 8:24 - "... Entretanto, Jesus dormia. . ." João 4:6 - "... Cansado da viagem..."



João 11:35 - "Jesus chorou."



João 19:28 - "... Jesus . . . disse: Tenho sede!"



4. COMO HOMEM ELE ERA O FILHO:

A condição de filho indica começo, e também uma relação com o tempo e com um lugar. Somente quando Ele se tornou um homem Ele pôde ser o Filho Unigênito. (João 3:16). Não um filho eterno nem um filho criado, mas um filho que foi concebido no ventre de Maria. Como filho ele cresceu e se tornou adulto e estava sujeito ao Pai. Como filho Ele experimentou todas as nossas enfermidades e fraquezas e foi tentado de todas as maneiras.



5. O PROPÓSITO DE SUA HUMANIDADE E DE SUA CONDIÇÃO DE FILHO:

O propósito de sua condição de Filho foi o seguinte:



(a) Para que pudesse se tornar nosso Redentor. A necessidade da expiação exigia que houvesse um sacrifício, sem pecados, oferecido em nosso lugar. Apenas Deus poderia prover tal sacrifício. Hebreus 2:14.



(b) Para que Ele pudesse se tornar o nosso Mediador. Nosso Mediador conhece nossas fraquezas através de sua Onisciência e também pela experiência real. Hebreus 4:15.



(c) Para que Ele pudesse ser nosso Rei. Para que haja um Reino é necessário que haja um Rei., Ele virá para reinar sobre a terra. Mat. 26:64.



(d) Para que pudesse ser nosso Juiz. Atos 17:31.



5ª LIÇÃO - A DIVINDADE DE JESUS CRISTO

1. ELE FOI CHAMADO DEUS:

João 1:1 - "...o Verbo era Deus." Hebreus 1:8 - "mas, acerca do Filho:



o teu trono, ó Deus, é para todo o sempre," João 20:28 - "...Senhor, Senhor meu e Deus meu!" Divindade absoluta é aqui atribuída a Cristo.



Não se trata de uma expressão de admiração, porém de uma confissão de fé, Jesus aceita esta confissão e este culto de Tomé. Romanos 9:5 - "... Deus bendito para todo o sempre."



Tito 2:13 - "... nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo," Judas 25 - "ao único Deus, nosso Salvador,..."



1 João 5:20 - "... Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna."



2. ELE FOI CHAMADO O FILHO DE DEUS:

Mateus 16:16 - "... Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo."



Foi sobre esta revelação, esta verdade de Sua Divindade, que Jesus disse que construiria Sua igreja.



Mateus 8:29 - "... Que temos nós contigo, ó Filho de Deus!..." Isto mostra que os demônios sabiam quem era Ele.



Mateus 14:33 - ". ..Verdadeiramente és Filho de Deus!"



Lucas 22:70 - "Então disseram todos: Logo tu és o Filho de Deus? E ele lhes respondeu: É como dizeis; Eu sou." (Novo Testamento Amplificado).



3. ELE FOI CHAMADO O PRIMEIRO E O ÚLTIMO:

Este título foi dado a Jeová no Velho Testamento e a Jesus Cristo no Novo Testamento. A doutrina trinitarianista afirma que Jesus é a segunda pessoa da Divindade. A Bíblia refuta claramente esta afirmação, quando diz que Jesus é ambos, o primeiro e o último, mostrando que Ele é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.



Isaías 48:12 - "... sou o primeiro, e também o último."



Isaías 41:4 - "...eu, o SENHOR, o primeiro, e com os últimos Eu mesmo."



Isaías 44:6 - "...Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus."



Apoc. 1:8 - "Eu sou o Alfa e o Omega, diz o SENHOR Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso"



Apoc. 1:17 - "... Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o último, o princípio e o fim."



4. JESUS É "O EU SOU":

João 8:58 - "... Antes que Abraão existisse, eu sou."



Isto quer dizer: Abraão dependia de Jesus; Jesus não dependia dele para existir. Abraão veio a existir em um determinado ponto do tempo, mas Jesus é Aquele eternamente presente; Aquele auto-existente que habita o presente eterno. Este título "Eu sou" é prova positiva e indiscutível de que Jeová, no Velho Testamento, é Jesus Cristo no Novo Testamento.



5. A PREEXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO:

João 1:1 - "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."



Heb. 7:3 - "...não teve princípio de dias, nem fim de existência..." Note bem que foi Sua divindade e não Sua humanidade, que preexistiu. Antes de Maria ser escolhida pelo Espírito Santo, o Filho existia apenas na mente e nos planos de Deus. Não há, absolutamente, fundamento nas Escrituras para a teoria de Cristo como Filho Eterno.



6. OS ATRIBUTOS DIVINOS Possuídos POR JESUS CRISTO:

Jesus Cristo possui os divinos atributos da Onipotência, Onisciência e da Onipresença. Há dois seres onipotentes? Há duas pessoas na divindade que são oniscientes e onipresentes? Sabemos que é impossível. Jesus Cristo não pode possuir esses três atributos de Deus a menos que Ele seja Deus.



(a) ONIPOTÊNCIA:



Mateus 28:18 - "...Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra."



AUTORIDADE



sobre a doença

Lucas 4:38-41



sobre a morte

João 11



sobre a natureza

João 2



sobre a tempestade

Mateus 8:23-27



sobre os demônios

Lucas 4:35, 36, 41



sobre todas as coisas

Hebreus 2:8



(b) ONISCIÊNCIA:



João 2:24-25 - ". . os conhecia a todos ... ele mesmo sabia o que era a natureza humana."



João 16:30 - "Agora vemos que sabes todas as cousas. . ." Colossenses 2:3 - "em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos."



(c) ONIPRESENÇA:

Mateus 18:20 - "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles."



7. AS PRERROGATIVAS DIVINAS

Possuídas POR JESUS CRISTO: Há três prerrogativas divinas possuídas por Jesus Cristo que devemos mencionar aqui:



(I) o direito de ser adorado;



(II) o direito de perdoar pecados;



(III) o direito e o poder de criar.



Se Jesus Cristo possui estas três prerrogativas, então Ele é Deus. Não há realmente necessidade de continuar nosso estudo. Este fato sozinho é prova conclusiva da unicidade da divindade, apesar de todos os argumentos contrários dos céticos e dos descrentes. Jesus Cristo possui essas prerrogativas? As notas a seguir vão nos mostrar que sim.



(a) JESUS CRISTO ACEITOU A ADORAÇÃO E A ENCORAJOU: Mateus 14:33 - "E os que estavam no barco o adoraram. . ." Mateus 15:25 _ "Ela, porém, veio e o adorou. . ."



Lucas 24:52 - "Então eles, adorando-o. . ."



Não há a menor relutância da parte de Cristo em aceitar a adoração, portanto ou Cristo é Deus ou Ele era um impostor. Foi Ele quem disse: "Adorarás o Senhor teu Deus" e Ele não tinha o direito de tomar o lugar de Deus se Ele não fosse Deus. Até aos anjos é ordenado que o adorem. (Heb. 1:6; Filipenses 2:10).



(b) JESUS CRISTO PERDOOU PECADOS:



Todo o pecado é contra Deus e portanto só Deus pode perdoar o pecado. Por essa razão os fariseus acusaram Jesus de blasfêmia. Se Jesus pode perdoar pecados então é evidente que Ele deve ser Deus. Gênesis 39:9 - " ... como, pois, cometeria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?"



Salmos 51:4 - "Pequei contra ti, contra ti somente. . ."



Lucas 7:41.42 - Jesus mostra que os pecados são cometidos contra Ele.



Lucas 7:48 - "Então, disse à mulher: Perdoados são os teus pecados".



(c) JESUS CRISTO É O CRIADOR:



Jesus mostrou que é o Grande Criador:



I) transformando água em vinho ... João 2:1-11.



II) alimentando cinco mil pessoas ... João 6:1-13.



(III) caminhando sobre a água ... João 6:19



(IV) acalmando a tempestade ... Marcos 4:39.



João 1:3 - "Todas as cousas foram feitas por intermédio dele. . " Há dois criadores? Há somente Um: Jesus Cristo.

REFERENCIAS: Salmos 104; Provérbios 30:4; Col. 1:16-17; Hebreus 2:10.



7ª LIÇÃO - O DEUS PODEROSO EM JESUS CRISTO

1. O DEUS PODEROSO EM JESUS CRISTO:

2 Coríntios 5:19 - "a saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo.. ."



Desde que entendamos a verdade. expressa nesta passagem das Escrituras, a revelação da Unicidade da Divindade e a Divindade de Jesus Cristo se tornam mais claras. Vemos Jesus Cristo como ambos, Deus e homem. Deus se manifestando a si mesmo como carne, e Deus naquele templo humano, reconciliando o mundo consigo mesmo. São duas pessoas que nos estão reconciliando com elas mesmas? Certamente que não. "Ora, tudo provém de Deus que nos reconciliou CONSIGO MESMO por meio de Cristo."



2. A PLENITUDE DA DIVINDADE HABITA EM JESUS CRISTO:

Colossenses 2:9 - "por quanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade." Examinemos duas outras versões desta passagem:



"Por quanto nele continua a habitar toda a plenitude do Supremo Ser (da Divindade) em forma corpórea." (Novo Testamento Amplificado).



"Por quanto é em Cristo que o completo ser da Divindade habita corporificado" (A Nova Bíblia Inglesa).



Realmente, não necessitamos de nenhuma outra passagem além de Colossenses 2:9 para 'provar conclusivamente a Verdade da Unicidade. Quem quer que defenda a doutrina da Trindade deve primeiro eliminar de sua Bíblia esta passagem.



Vamos examinar esta passagem das Escrituras, fazendo a nós mesmos as seguintes perguntas:



(I) Jesus está na Divindade, ou a Divindade está em Jesus?



Os trinitarianistas dizem que Jesus está na Divindade. A Bíblia diz que a Divindade está em Jesus. Em quem acreditaremos?



(II) Há que plenitudes da Divindade? Certamente que não Há apenas a plenitude da Divindade que está em Jesus Cristo.



(III) Há apenas uma parte da plenitude da Divindade, em Jesus?



A Bíblia diz TODA A PLENITUDE, não apenas uma parte da plenitude.



(IV) O que nos diz esta passagem? Ela nos diz que todos os ofícios e manifestações de Deus, Seus atributos, e a essência de seu próprio Ser, estão em Jesus Cristo. Ela nos diz que o único lugar onde podemos encontrar o Pai é em Jesus Cristo. Assim também o único lugar onde podemos encontrar o Filho e o Espírito Sant é em Jesus Cristo.



3. A UNICIDADE DO PAI E JESUS CRISTO:

João 10:30 - "Eu e o Pai somos um."



João 14:9 - " . . Quem me vê a mim, vê o Pai;"



João 17:22 - " . . para que sejam um, como nós o somos."



Os judeus entenderam Jesus, muito mais do que a maior parte das pessoas, hoje. Eles entenderam que Ele proclamava Unicidade com o Pai e por essa razão eles quiseram apedrejá-lo. Jesus disse a Felipe que quando O vemos, nós vemos o Pai. Podemos ver o Pai separado de Jesus Cristo? Não, NUNCA!



4. JESUS CRISTO É JEOVÁ:

(a) SAULO DE TARSO VIU JESUS COMO JEOVÁ:



Atos 9:5 - "Ele perguntou: Quem és tu SENHOR? (Jeová) E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues."



Aqui Jesus testifica que Ele é o Jeová do Velho Testamento.



(b) ESTEVÃO VIU JESUS COMO DEUS:



Atos 7:59 - "E apedrejavam a Estevão que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito."



A quantos viu Estevão? Com certeza, somente um. A quem Estevão viu? Jesus Cristo. Que nome usou Estevão para Deus? Senhor Jesus. Muitos gostariam de pensar que esta passagem prova o trinitarianismo. Contudo ela mostra conclusivamente a Verdade da Unicidade.



8ª LIÇÃO - A VERDADE DA UNICIDADE RESPONDE A TODAS AS QUESTÕES

1. O ERRO DA DOUTRINA DA TRINDADE CAUSA CONFUSÃO:

O ensino errôneo de que há três pessoas distintas na Divindade, deixou muitas questões sem resposta. Há confusão e contradição nessa doutrina criada pelo homem e que foi formulada nos primeiros tempos da Igreja Católica Romana. A razão disso, naturalmente, é que ela não tem base nas Escrituras, mas no raciocínio natural do homem. Vamos mencionar apenas algumas das questões que o trinitarianismo não responde:



(I) Quem era o pai do bebê, da manjedoura de Belém? O Pai, ou o Espírito Santo? Cristo-menino, tem dois pais?



(II) Como pode o Pai ser maior que o Filho se ambos são iguais? João 14:28 - ". . o Pai é maior do que eu."



(III) Deus ora? Por que precisa Ele orar? sendo Deus?



(IV) Deus pode morrer? Se o Filho é Deus, como pode morrer?



(V) Maria é a mãe de Deus? O que poderia estar errado então com a expressão: "O sangue de Deus?"



(VI) Se já existem três pessoas na Divindade, por que não se poderia adicionar uma quarta? Por que não deificar Maria?



(VII) A quem devemos adorar?



(VIII) A quem devemos orar?



(IX) Quantos veremos no Céu? Quantos tronos existem lá?



(X) Por que Jesus não sabe quando voltará? (Marcos 13:32)



XI) Como Ele pode ser Filho e não ter começo? Há três espíritos habitando o coração do cristão que está cheio do Espírito?



Estas questões podem se prolongar indefinidamente, mas seria tolice fazê¬lo. As respostas corretas e as explicações para todas as perguntas acima, provam a Unicidade. A tentativa, por parte dos trinitarianistas de responder ao que foi acima proposto, leva à contradição e confusão.



2. A VERDADE DA UNICIDADE RESPONDE A TODAS AS QUESTÕES:

Por ser a Verdade da Unicidade baseada na Palavra de Deus, as respostas a todas as questões são claras e facilmente entendidas e estão em harmonia com a Escritura toda. Vamos examinar brevemente algumas questões que podem ser levantadas:



(a) NÃO HAVIA TRÊS NO BATISMO DE JESUS?



Era necessário que Jesus fosse batizado para que Ele pudesse cumprir toda a justiça. Ele certamente não foi batizado por causa de Seus pecados, mas para que Ele pudesse cumprir as Escrituras do Velho Testamento e pudesse dar o exemplo para Sua Igreja. Da mesma maneira foi necessário que Ele fosse ungido, como os sacerdotes e reis tinham sido ungidos no Velho Testamento. Entretanto, lembre¬se que Jesus Cristo era o Verbo Encarnado desde a concepção no ventre de Maria. A unção existiu pelo mesmo propósito do batismo - o cumprimento das Escrituras.



Vamos nos lembrar que estas manifestações (audível e visível) eram endereçadas a João Batista (João 1:33). Pode-se questionar se alguma outra pessoa ouviu ou não a voz, ou viu o símbolo. No dia de Pentecoste houve duas manifestações no Cenáculo (audível e visível), as línguas de fogo e o falar em línguas. Poderíamos dizer que havia duas pessoas lá? Se assim fosse, qual delas eram as línguas de fogo, e, qual delas falava em línguas? Uma manifestação audível e visível, ao mesmo tempo, não faz duas pessoas, assim como a fumaça de um exaustor e o som de um motor não fazem duas máquinas. No Getsêmani, Jesus era ambos, tanto o sacerdote, quanto o sacrifício. O que impediria a Divindade de Se manifestar de duas ou três maneiras no mesmo momento?



Não! Havia apenas UM no batismo de Jesus.



(b) COMO PODE JESUS CRISTO ESTAR A DIREITA DE DEUS?



Deus é espírito, e invisível. Separado de Jesus Cristo não há corpo físico e portanto não há lado direito ou esquerdo da Divindade.



Separadamente de Jesus Cristo, Deus não pode ser visto, pois Jesus Cristo é a IMAGEM EXPRESSA do Deus invisível (Col. 1:15; Hebreus 1:3). Está claro portanto que as Escrituras, quando se referem a Jesus Cristo sentado ou permanecendo à direita de Deus, não querem significar, fisicamente, à mão direita de Deus.



O que significa à direita de Deus? As Escrituras se referem à mão direita de Deus como o poder e a glória de Deus. Este é o significado do termo. Jesus Cristo sentado no lugar do poder e da glória (Êxodo 15:6; Marcos 16:19; Hebreus 1:3; Hebreus 8:1). Há apenas um trono nos céus. (Apoc. 4:2). Há apenas UM, sentado no trono.



(c) COMO PODE JESUS CRISTO ORAR?



Jesus Cristo é homem e Ele é Deus. Como homem Ele ora. A resposta a este, assim chamado, problema, é clara: a humanidade ora à Divindade. Se a teoria da trindade fosse correta, então encontraríamos um Deus orando a outro Deus. Se um Deus precisa orar, Ele não é mais Deus. Pode a Divindade, a qualquer tempo, precisar orar? Também se a segunda pessoa da Divindade, ora à primeira pessoa da Divindade, Deus está dividido e temos enfim dois Deuses. A explicação é muito clara: Jesus orou como homem.



(d) NÃO FOI JESUS CRISTO DESAMPARADO POR DEUS NO CALVÁRIO?



Outra vez, foi a carne, a humanidade de Cristo, que gritou: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Podemos ver a razão disso quando lemos 2 Coríntios 5:21: "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós." Ele tomou sobre si a iniqüidade de todos nós. Ele se tornou nosso bode expiatório carregando o horrível fardo do pecado e pagando o preço de nosso pecado. A humanidade de Cristo tinha que experimentar este horror até o fim. O pecado separa de um Deus santo. Jesus Cristo tinha que experimentar esta sensação terrível da separação de Deus. Foi a carne que sofreu e morreu; foi a carne que gritou. Realmente, Deus estava lá, durante todo o tempo, porque a verdadeira natureza de Cristo não muda em momento algum. Em outras palavras, não houve momento algum em que Jesus Cristo não foi Deus manifestado em carne.



Em referência novamente ao argumento da Trindade, se uma pessoa na Divindade pode desamparar a outra, então certamente Deus é divisível e há pelo menos dois Deuses. Sabemos que não pode ser assim.



(e) QUAL ERA A GLÓRIA QUE. CRISTO TINHA ANTES QUE HOUVESSE O MUNDO?



João 17:5, - "e agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo."



Aqui Jesus está orando pela glorificação que é futura com relação ao tempo, mas que estava na mente e nos planos de Deus desde o começo. Lembre-se que quando Jesus orava era a natureza humana de Jesus que orava ao Divino - humanidade para Divindade. Assim como Cristo era um cordeiro a ser morto desde a fundação do mundo, também assim Cristo era glorificado desde a fundação do mundo. Esta passagem das Escrituras não cria um Filho Eterno, porque a condição de filho se relaciona com o tempo. Deus permanece na Eternidade.



3. A CHAVE DE TODAS AS QUESTÕES REFERENTES A DIVINDADE:

A chave é simplesmente esta: Jesus Cristo possui uma dualidade de natureza - humanidade e Divindade. Ele era e é o próprio Deus e perfeito homem. Como Deus Ele permanece eterno; como homem Ele permanece no tempo. A qualidade de. Filho, limitada pelo elemento tempo, tem um PROPÓSITO TRIPLO:

(I) Redenção; (II) Mediação; (III) O reinado do Milênio e o Julgamento.





QUESTIONÁRIO



01. Explique o significado de "ENCARNAÇÃO".



02. Explique claramente porque Jesus podia orar.



03. Enumere TRÊS atributos da Divindade, possuídos por Jesus Cristo.



04. Escreva um parágrafo a respeito do seguinte assunto: LOGOS.



05. Por que Jesus nasceu em Belém?



06. Cite três argumentos das Escrituras para provar a perfeita e absoluta humanidade de Cristo.



07. Mencione TRÊS prerrogativas da Divindade manifestadas ou reclamadas por Jesus.



08. Aponte, se for o caso, o que há de errado na expressão: Maria, mãe de Deus.



09. Explique a expressão: A DIREITA DE DEUS.



10. Exponha de modo claro o que aconteceu exatamente no batismo de Jesus.







4ª UNIDADE

A EMANAÇÃO DE DEUS

1ª LIÇÃO................. O ESPÍRITO SANTO

2ª.LIÇÃO................. O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO

3ª.LIÇÃO................. OS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO

4ª.LIÇÃO................. O FRUTO DO ESPÍRITO

5ª LIÇÃO................. OS DONS DO ESPÍRITO

QUESTIONÁRIO:



1ª LIÇÃO - O ESPÍRITO SANTO

1. O ESPÍRITO SANTO:

O Espírito Santo não é a terceira pessoa da Divindade. Deus é Espírito e há somente um Espírito (Efés. 4:4). O título "Espírito Santo" é usado para designar outra manifestação, outro ofício de Deus, quando Ele opera e se move nos corações e vidas de homens e mulheres.



O homem possui um espírito e assim é capaz de ter comunhão com Deus; da mesma maneira, Deus tem comunhão com o homem através do Espírito Santo. Em nenhum dos casos isso cria duas pessoas.



O autor tem duas filhas. Para elas ele é pai e pastor, mas isso não o torna duas pessoas.



2. A EMANAÇÃO DE DEUS:

A palavra "emanar" significa "fluir de", "proceder de". O autor deve confessar que não está inteiramente satisfeito com o uso da palavra aqui, mas que a usa na falta de uma melhor. O Espírito Santo é Deus fluindo em bênçãos, salvação e poder. Fala-se sobre o Espírito Santo como caindo sobre os crentes (Atos 10:44) e como sendo derramado sobre eles (Atos 2:17). Na realidade, o Espírito Santo já está presente em todos os lugares e estes termos são usados para mostrar que “o Espírito de Deus” penetra os corações dos crentes.



3. UM SÓ ESPÍRITO

Efésios 4:4 - "Há somente um corpo e um só Espírito. . ."



O crente pleno do Espírito está pleno de Deus, de Cristo e do Espírito Santo. Há três Espíritos ocupando o coração de um crente? Certamente que não. Há um só Espírito.



Efésios 3:19 - ". . . para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus."



Colossenses 1:27 - "... Cristo em vós, a esperança da glória;" Atos 2:4 - "Todos ficaram cheios do Espírito Santo. . ."



4. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO:

Este é Jesus Cristo habitando em nós, no poder de Sua vida Ressurreta. Col. 1:27 - "... Cristo em vós, a esperança da glória;"



O pronome pessoal "Ele" é usado muitas vezes, em referência ao Espírito Santo, não como uma "Pessoa" ou "Deus" adicional, mas como outra manifestação do único Deus Verdadeiro, daquele que é "Santo". Isto se torna claro na fórmula batismal: Pai, Filho e Espírito Santo manifestados a nós em nosso Senhor Jesus Cristo.



5. A UNICIDADE DO ESPÍRITO E DE JESUS CRISTO:

João 4:24 - "Deus é espírito. . ."



2 Cor. 3:17 - "Ora o SENHOR é o Espírito. . .'.'



João 14:18 - "... voltarei para vós outros."



Romanos 8:9 - "... e se alguém não tem o Espírito de Cristo. .



Colossenses 1:27 - "Cristo em vós a esperança da glória;"



Outras provas da Unicidade do Santo Espírito e Jesus Cristo podem ser constatadas quando consideramos a Criação.



Jó 33:4 - "O Espírito de Deus me fez..."



Gênesis 1:2 - "... e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas."



Colossenses 1:16 - "pois nele foram criadas todas as cousas... Tudo foi criado por meio dele e para ele."



Estas passagens são contraditórias? NÃO! NUNCA!



6. O ESPÍRITO SANTO É O AUTOR E O INTÉRPRETE DAS ESCRITURAS

Esta é a prova definitiva da Unicidade da Divindade. Estude cuidadosamente as seguintes passagens:



2 Pedro 1:20-21 2 Timóteo 3:16 João 16:13 1 Coríntios 2:9-14



7. TIPIFICADO NO VELHO TESTAMENTO:

(a) Numa nuvem - Êxodo 13:21; Êxodo 14:19; 2 Crôn. 5:14.



(b) O fogo caindo sobre o sacrifício de Elias - 1 Reis 18:38. Elias é o profeta do fogo e sua réplica é João Batista - Mateus 11:14; Mateus 17:13 - "Então os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista"



8. SÍMBOLOS USADOS PARA FALAR DO ESPÍRITO SANTO:

(I) Fogo - Mateus 3:11; Atos 2:3



(II) Azeite - Mateus 25:1-13; Lucas 10:34.



(III) Vinho - Mateus 9:17; Lucas 10:34.



(IV) Água - João 4:14; João 7:38.



(V) Pomba - Mateus 3:16.



(VI) Vento - Atos 2:2.



(VII) Selo - Efésios 1:13-14; Efésios 4:30.



9. TERMOS E TÍTULOS USADOS PARA O ESPÍRITO SANTO:

Lucas 11:13 - Espírito Santo



Mateus 3:11- Espírito Santo



Hebreus 10:29 - Espírito da graça.



João 14:17; João 15:26; João 16:13 - Espírito da Verdade.



Romanos 8:2 - Espírito da vida.



Efésios 1:13 - Espírito da promessa.



Mateus 3:11-12 - Espírito Santo.



1 Pedro 4:14 - Espírito da glória.



1 Coríntios 3:16; Romanos 8:9 - Espírito de Deus.



Romanos 8:9 - Espírito de Cristo.



Isaías 11:2 - Espírito de Sabedoria e de entendimento.



1 João 2:20 - Unção.



João 14:16 - Consolador.



Consolador significa também, alguém que é chamado para ficar ao seu lado, como o cliente chama o advogado. A mesma palavra é usada em I João 2.1 – “advogado”.



10. O ESPÍRITO SANTO PROMETIDO:

(a) A Profecia do Velho Testamento:



Joel 2:28 - "E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne. . ."



Pedro cita esta profecia no segundo capítulo de Atos mostrando que a experiência Pentecostal era o cumprimento desta profecia. "Sobre toda a carne" tem sido literalmente cumprido, quando Deus tem batizado com seu Espírito milhões de homens e mulheres de todas as raças, cor e credo.



(b) Profetizado por João Batista:



Mateus 3:11 - ". . Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo."



(c) Prometido por Jesus Cristo:



João 14:15-26 - "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador. .."



Observe no versículo 16 o uso da palavra "outro", e também no versículo 23 o uso da primeira pessoa do plural. O pronome "nós" naturalmente se refere aos ofícios e ministérios do Pai e do Filho. A palavra "outro" não se refere a outra pessoa ou a Deus mas a outro ofício ou ministério. O Espírito Santo desempenharia um novo ofício ao vir como Consolador para batizar os crentes e habitar em seus corações. Vemos isso claramente, quando comparamos João Batista com o crente pleno do Espírito. João era cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe. (Lucas 1:15), ainda assim o menor no reino dos céus é maior do que ele. (Mateus 11:11). João tinha um Espírito diferente habitando nele? Haveria dois Espíritos, um para João e outro para a igreja? Certamente que não! O mesmo Espírito que habitava João Batista habita a igreja, mas num novo ofício e ministério.



2ª LIÇÃO - O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO

1. CONVENCE O PECADOR:

João 16:8-13 - "Quando ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo."



Este é o primeiro passo na salvação de um pecador. O Espírito Santo unge a Palavra que está sendo pregada, vivificada no coração e na consciência do ouvinte, desperta nele a atenção para sua condição de perdido e o faz ver-se a si mesmo como um pecador. Ele nunca pode se arrepender até que experimente a convicção de pecado despertada nele pelo Espírito Santo. A Salvação é, do começo ao fim, obra do Espírito Santo no coração do homem.



2. REGENERA:

João 3:5 - ". . Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus."



Tito 3:5 - ". . Mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo."



A obra de regeneração é a transformação do pecador em santo, o que faz o homem se tornar nova criatura em Cristo Jesus. Isto acontece apenas através da vinda do poder do Espírito Santo à vida do homem.



3. ELE HABITA OS FILHOS DE DEUS:

Romanos 8:9 ". . .se de fato o Espírito de Deus habita em vós. . ."



1 Coríntios 6:19 "... vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós. . ."



O Espírito Santo enche o templo, habita e permanece nele.



4. SELA:

Efésios 1:13 “...Tendo nele também crido fostes selados com o Espírito Santo da promessa



Efésios 4:30 - "E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados. . ."



Ser selado significa:



(I) Propriedade: os filhos Deus pertencem agora a Jesus Cristo.



(II) Segurança: Os Filhos de Deus estão seguros e salvos à medida que o Espírito Santo habita neles e o selo é inquebrável.



(III) Aprovação: O selo estabelece a aprovação de Deus sobre a vida.



(IV) Obra completa: O batismo do Espírito Santo é o último ato da obra de regeneração na vida do crente. Contudo, o trabalho de crescimento santificação e prossegue.



5. INVESTE DE PODER:

Atos 1:8 - "mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo...". Esta palavra "poder" tem a mesma raiz da palavra "dinamite". É realmente o poder de Deus penetrando a vida de um indivíduo, dando a ele o poder de vencer o pecado, viver vitoriosamente, e testemunhar a graça salvadora de Jesus.



6. BATIZA NO CORPO DE CRISTO:

1 Coríntios 12:13 - "Pois, em um só espírito, todos nós fomos batizados em um corpo. . ."



O filho de Deus é colocado no corpo de Cristo e ao mesmo tempo, Cristo vem para dentro dele: Isso pode ser ilustrado colocando-se um copo vazio dentro de um balde cheio de água. O copo está na água e a água está no copo.



7. GUIA OS FILHOS DE DEUS:

O Espírito Santo guia os filhos de Deus um entendimento das Escrituras e da vontade de Deus. Ele guia cada pormenor de nossas vidas, falando e conduzindo.



REFERÊNCIAS:



João 16:13 Romanos 8:14



Atos 13:2-4 Atos 16:6-7



3ª LIÇÃO - OS PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO

1. RESISTIR AO ESPÍRITO SANTO:

Atos 7:51 - "... vós sempre resistis ao Espírito Santo, assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis."



Este é o pecado da rejeição e é cometido pelo pecador quando o Espírito Santo se relaciona com ele. O pecador pode rejeitá-lo até que o Espírito Santo não mais trate com ele. Quando isso acontece, não há mais esperança de salvação. O Espírito de Deus não age para sempre no homem (Gênesis 6:3).



2. DESPREZAR O ESPÍRITO SANTO:

Hebreus 10:29 - ". . e ultrajou o Espírito da graça?"



Um estudo do contexto torna claro que este pecado é cometido pelo apóstata. Ele menospreza o que Deus tem feito por ele. Esse pecado pode ser ilustrado por aquele de Esaú. Ele desprezou sua primogenitura e por isso não achou lugar de arrependimento. (Hebreus 12:17). O apóstata que tem cometido este pecado pode não ser recuperado jamais.



3. BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO:

Mateus 12:31-32 - "Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada." Este é o "Pecado Imperdoável". Ele é cometido pela palavra proferida pela boca, mas, devemos ler o versículo 34, porque nele Cristo torna claro que a boca fala do que o coração está cheio (Mateus 12:34). Poderia parecer que este pecado é cometido pelo falar, que é instigado por um coração que despreza o Espírito Santo (Veja o parágrafo 2, acima). Ele, na realidade, atribui a Satanás a obra e a manifestação do Espírito Santo. O contexto todo, mostra isto claramente. Há aqui uma solene advertência a cada homem, para que seja cuidadoso ao julgar a manifestação do Espírito Santo. É evidente a maneira como este pecado se torna o pecado imperdoável, pois a salvação é inerente ao Espírito de Deus. Quando um homem blasfema contra o Espírito, que, então, se retira de sua vida, por que meios poderá ser salvo? Não há nenhum.



Este é, sem dúvida, o "pecado para morte", pelo qual não vamos rogar (1 João 5:16). Não há motivo para orar por ele porque não haverá resposta.



A questão muitas vezes levantada é se um pecador pode cometer ou não o pecado imperdoável. Isso é duvidoso, mas poderia haver a possibilidade se, primeiro ele, tivesse conhecimento claro da manifestação do Espírito Santo. Antes de sua conversão o apóstolo Paulo era blasfemador, mas não cometeu o pecado imperdoável pois blasfemava em ignorância e incredulidade (1 Timóteo 1:13).



4. ENTRISTECER O ESPÍRITO SANTO:

Efésios 4:30 - "E não entristeçais o Espírito de Deus. . ."



Isto tem a ver com os frutos apresentados e a vida de santidade. O Espírito Santo é facilmente ofendido por uma vida mundana e descuidada. Quando o Espírito Santo é ofendido Ele se torna triste e pesaroso.



5. APAGAR O ESPÍRITO SANTO:

1 Tess. 5:19 - "Não apagueis o Espírito."



Isto se relaciona com a operação dos dons do Espírito, com o ministério e serviço. "Apagar" significa extinguir o fogo. Isto é feito ao se recusar permissão para que o Espírito Santo possa se manifestar no ministério, no testemunho, nos dons do Espírito, etc.



6. MENTIR AO ESPÍRITO SANTO:

Atos 5:34 - ". . .encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo. . ."



Isto tem a ver com a consagração e a rendição. É professar uma consagração que sabemos não existir. Ananias morreu, não porque reservou parte do preço, mas, porque afirmou ter trazido tudo, quando estava conservando uma parte para si mesmo. Consideramos isto, tentar o Espírito Santo (Atos 5:9).



4ª LIÇÃO - O FRUTO DO ESPÍRITO

1. O FRUTO DO ESPÍRITO:

Gálatas 5:22-23 - "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas cousas não há lei."



Efésios 5:9 - "(porque o fruto da luz consiste em toda a bondade, e justiça, e verdade);"



Primeiramente devemos notar dois fatos importantes:



(I) A palavra fruto está no singular. Não há nove frutos, todos separados uns dos outros, mas UM FRUTO. Assim como um cacho de uvas é um fruto, assim este grupo de graças é um fruto. Se uma dessas graças nasce em uma vida, todas podem nascer.



(II) Este é o fruto do ESPÍRITO. Não é o fruto do cristão, mas o fruto que nasce do Espírito. Não é a este que Jesus se referiu em João 15:8. O "muito fruto" lá citado é a vitória da alma, que é o fruto do cristão.



2. TRÊS GRUPOS:

Embora seja UM FRUTO, para facilitar o estudo podemos dividi-lo em três grupos:



(I) Em relação a Deus - amor, alegria, paz.



(II) Em relação ao nosso próximo - longanimidade, benignidade, bondade.



(III) Em relação a nós mesmos - fé, mansidão, temperança.



Schofield classifica-se da seguinte maneira:



(I) Caracterizadas por um estado interior de amor, alegria e paz



(II) Caracterizadas por uma expressão, para com os outros, de paciência, gentileza e bondade.



(III) Caracterizadas por uma expressão, para com Deus, de fé, humildade e temperança.



3. PRINCÍPIOS A SEREM LEMBRADOS:

O Espírito Santo, que habita o coração do cristão, está lá, para uma obra definida; para suprir uma necessidade definida. Quando temos isso em mente, compreendemos melhor os seguintes princípios:



(I) Embora o fruto do Espírito adorne a vida de um santo, ele não está lá apenas para ser exibido.



(II) Embora o fruto do Espírito traga gozo ao coração do santo, o fruto não é apenas um brinquedo, com o qual se pode brincar e encontrar prazer.



(III) O fruto nasce por exigência. Quando uma necessidade surgir, o Espírito Santo providenciará fielmente o fruto que supra aquela necessidade. Quando tivermos sido magoados por alguém, o Espírito Santo providenciará o fruto do amor por aquela pessoa. Quando houver tristeza e sofrimento, o Espírito Santo providenciará o fruto da paz e da alegria. Lembre-se de que não estamos falando de graças naturais na vida de um indivíduo, mas do fruto nascido do Espírito Santo. Porque são frutos do Espírito, todas as nove graças podem nascer, quando aparecer a necessidade.



4. COMPARAÇÃO COM OS DONS DO ESPÍRITO

(a) Semelhanças:



(I) Ambos são em número de nove.



(II) Ambos são do Espírito Santo.



(III) Não existem com o propósito de serem exibidos, ou apenas para distração, ou para revelar a espiritualidade de um santo, etc.



(IV) Ambos nascem por exigência, para suprir uma necessidade definida, para ministrar à igreja ou a indivíduos.



(b) Diferenças:



(I) O fruto do Espírito é coletivo - UM FRUTO; os dons do Espírito são separados e individuais.



(II) O fruto do Espírito nasce na vida de cada santo pleno do Espírito; os dons do Espírito estão no corpo, (igreja) e são dados a membros individuais, de acordo com a vontade do Senhor.



(III) O fruto é apresentado por obra interior do Espírito. A operação dos dons é o trabalho exterior do Espírito.



5ª LIÇÃO - OS DONS DO ESPÍRITO

OS DONS ENUMERADOS:

1 Coríntios 12:8-10



(I) palavra da sabedoria (note: não sabedoria_ porém palavra da sabedoria).



(II) palavra do conhecimento.



(III) fé.



(IV) dons de curar (note o plural "dons").



(V) operação de milagres.



(VI) profecia.



(VII) discernimento de espíritos.



(VIII) variedade de línguas.



(IX) Interpretação de línguas.



Estes nove dons são diferentes, dados a cada homem separadamente segundo a vontade do Senhor, e dados igualmente para benefício. (Versículos 7e11).



DEMONSTRAÇÃO E MANIFESTAÇÃO:

Uma pessoa pode se colocar em evidência por causa da bênção de Deus. Ela pode gritar, rir, cantar, bater palmas, dançar, pular e correr, por causa da bênção. O modo como ela reage à bênção de Deus sobre ela depende grandemente de sua própria disposição emocional e do modo como tem sido ensinada. A reação à bênção de Deus é diferente em diferentes partes do país e entre diferentes nacionalidades. É a mesma bênção, o mesmo Espírito de Deus se movendo, mas a reação é humana.



Entretanto, a manifestação é a operação dos dons do Espírito, como resultado direto do exercício dos dons espirituais.



SIGNIFICADO DA PALAVRA "DONS"

A palavra dom no Novo Testamento é a tradução de quatro diferentes palavras do texto original.



(I) Dádiva ou doação a um pobre, usada quando a menção é feita ao dom da salvação (João 4:10; Atos 2:38).



(II) Presente ou oferta. (Efésios 2:8). A fé, para crer, é um dom de Deus que nos é dado da mesma maneira que um presente nos é dado.



(III) Distribuição. A igreja, que é Seu corpo, tem muitos membros e para que a manifestação do Espírito de Cristo se faça no corpo, o Senhor distribuiu as múltiplas obras dos dons, a todo o corpo (Efésios 4:7).



(IV) A dotação da faculdade milagrosa. Esta é a palavra usada para o dom de profecia e para os dons de cura, que tornam os que os percebem, capazes de falar com unção divina. (Romanos 12:6-8; 1 Pedro 4:10-11). Este é o cumprimento da profecia de Joel. (Atos 2:18).





CLASSIFICAÇÃO DOS DONS EM TRÊS GRUPOS:

(a) Dons de conhecimento (conhecer):



palavra da sabedoria



palavra do conhecimento



discernimento de espíritos



(b) Dons de poder (agir):







operações de milagres



dons de cura



(c) Dons de expressão (falar):



profecia variedade de línguas interpretação de línguas.



CLASSIFICAÇÃO DOS DONS DE ACORDO COM 1 CORÍNTIOS 12:4-10:

(a) Diversidade de dons:



dons de cura



profecia variedade de línguas interpretação de línguas



(b) Diversidade de ministérios:



palavra de sabedoria



palavra de conhecimento



discernimento de espíritos



(c) Diversidade de operação:







operação de milagres



O DOM DE PROFECIA:

A grande comissão de evangelizar o mundo foi dada aos discípulos, por seu líder, Cristo. Mat. 28:19; Mar. 16:15; Atos 1:8. O dom de profecia foi conferido aos apóstolos e pregadores daqueles dias; investidos deste dom, pregavam a palavra acompanhada de muitos sinais.



A profecia do Novo Testamento é uma pré-narração das verdades das Escrituras conservadas estritamente dentro dos limites da Bíblia. Este dom profético tem uma tripla manifestação:



a. Falar em línguas



b. Interpretar línguas



c. Profetizar



A primeira é uma expressão sobrenatural do Espírito, falando em outras línguas, através dos crentes; para que a mensagem seja compreendida é dado a outro crente e, através do mesmo Espírito, o dom de interpretar a mensagem.



Há também o profetizar, ou o falar por inspiração, na língua materna de alguém. A pregação boa, sadia e ungida pelo espírito, se torna a profecia do Novo Testamento, ao lado do testemunho ungido do leigo.



FALAR EM LÍNGUAS:

Pode ser chamado de milagre vocal. 1 Cor. 14.:2, diz "que ninguém o entende"; o versículo 14, declara: "a minha mente fica infrutífera". Há pelo menos três diferentes situações nas Escrituras nas quais o falar em línguas é usado:



a. Ao receber o Batismo do Espírito Santo. Atos 2:4; 10:44-46; Atos 19:6 - Todo crente batizado tem tido esta experiência.



b. Ao falar com Deus em adoração, oração, ou cântico. 1 Cor. 14:2, 14:15.



c. Dirigindo-se à igreja e ao mesmo tempo interpretando. 1 Cor. 14:13¬27 Falar em línguas à vontade não significa que tenhamos o dom de línguas. Alguém pode receber a habilidade de falar em línguas quando recebe o batismo, mas o uso apropriado deste dom se dá sempre pela ação do Espírito quer o crente receba o dom, quer fale apenas para Deus. 1 Cor. 14:2, 14.



Este dom permanece ligado ao dom de Profecia, juntamente com a interpretação de línguas e deve ser exercitado em estrita ligação com a interpretação. Leia 1 Cor. 14:27, 28. A interpretação de línguas se dá pela Iluminação Divina. O cristão, que é usado neste sentido, não compreende o significado da língua que interpreta. No original a palavra interpretar não significa traduzir, mas sim explicar. 1 Cor. 12:10, 30; 14:13, 26. Aquele que recebe este dom explica o sentido da mensagem em línguas, submetendo-se ao Espírito na proclamação da mensagem.



OS DONS DE CURAR:

Em 1 Cor. 12:9 "dons" está mencionado no plural. Isto se deve, provavelmente, às muitas causas das doenças, e às diferentes fases do dom, pelas quais alguns devem passar ao serem tratados.



Alguns males podem ser causados pela ação do demônio, através da opressão, obsessão ou possessão. Isto requer o discernimento de espíritos e a derrota do demônio antes da oração para a cura. Talvez a doença seja orgânica e pode ser que isto reclame a correção de hábitos de vida antes que o Senhor cure, etc. Marcos 16:18 afirma que a cura dos enfermos se dá através da imposição das mãos. Veja também Tiago 5:15.



DIFERENÇAS DE MINISTÉRIOS:

Esta é a segunda divisão entre os dons e se refere ao ministério administrativo do Espírito Santo. Há muita oposição ao nosso serviço a Deus, e por esta razão o Santo Espírito colocou na igreja diferentes ministérios.



1. A PALAVRA DA SABEDORIA:

Esclarecendo com a palavra do conhecimento ou iluminando com o discernimento de espíritos.



Isto não é sabedoria, mas a palavra da sabedoria - um exemplo disto pode ser tirado da experiência de Cristo. Marcos 12:15 - Os fariseus tentaram apanhar Jesus em suas palavras. Sua resposta confundiu-os porque era a palavra da sabedoria. Ele prometeu ajuda semelhante a seus discípulos. Mat. 10:19-20.



2. A PALAVRA DO CONHECIMENTO



Não um profundo conhecimento da palavra, pois alguns têm isto, sem ter o dom ou a manifestação. Nas Escrituras, podem ser encontrados exemplos deste dom operando. O pré-conhecimento está nesta categoria. Por exemplo: Pedro sabia que dois homens de Cornélio vinham procurá-lo - Atos 10:19 - este foi o recado dado a Pedro pelo Espírito. Paulo preveniu sobre o naufrágio na ilha de Malta. Deus aconselha seus queridos através do Espírito, pela Palavra da Sabedoria, e os ilumina com a palavra do conhecimento, dando-lhes uma armadura contra os planos do homem e do diabo. Muitas vezes Deus salienta a necessidade de ir ou ficar, de falar ou permanecer em silêncio. Isto acontece para mostrar que o Espírito Santo é um administrador.



3. O DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS:

Astutos como serpentes e simples como os pombos. Satanás tem um exército de demônios sempre alertas para desorganizar a igreja e os cristãos. Para compensar isto o Espírito Santo dá ao corpo o discernimento de Espíritos pelo qual nos tornamos conscientes da presença e da natureza dos espíritos demoníacos, dando-nos conhecimento de como tratar com estes poderes e libertar aqueles que se encontram cativos. Atos 16:16-18. Na comissão de Marcos 16, Cristo diz: ". . .expelirão demônios". Somente o Espírito de Deus pode realmente provar que alguém está possuído pelo demônio e somente o Espírito em sua capacidade de administrar, dá o discernimento de espíritos à Igreja para que possa estar preparada para repelir qualquer ataque nesse sentido.



DIVERSIDADE DE OPERAÇÕES:

Esta é a Terceira divisão das nove manifestações.



FÉ - É uma dotação sobrenatural do espírito, pela qual algum trabalho especial é realizado. Em Efésios 2:8, lemos a respeito da fé salvadora. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé. . ." - A fé é mencionada como fruto do Espírito em Gal. 5:22. A fé cresce e se desenvolve até que se torne evidente aos outros. Atos 3:16 nos oferece um quadro de manifestação especial de fé. Pedro invocando o nome de Jesus sobre o homem coxo. Esta é uma operação especial do espírito e dá ao crente o ministério da fé. Atos 4:29-30 é um exemplo de oração pedindo esta manifestação.



A OPERAÇÃO DE MILAGRES



Nas mentes de muitas pessoas isto está associado à cura do corpo - entretanto não se trata disso. O significado de milagre é "uma ação sobrenatural no plano natural". Deus colocando de lado uma lei da natureza. Exemplos: Cristo transformando a água em vinho; andando sobre a água; alimentando os cinco mil; o arrebatamento de Felipe do deserto para Azôto (25 quilômetros); Pedro saindo da prisão. Paulo e Silas tendo as portas da prisão abertas e as correntes arrancadas. Tudo isto realizado pela operação do Espírito. Todas estas coisas realizadas por um único e mesmo Espírito e segundo a Sua vontade. Desejemos ansiosamente estes dons.



QUESTIONÁRIO

01. Cite o fruto do Espírito, pela ordem.



02. Cite os dons do Espírito, pela ordem.



03. Prove através da Escritura que a "personalidade" do Espírito Santo é a "personalidade" de Jesus.



04. Mencione TRÊS diferentes coisas relacionadas com o trabalho do Santo Espírito.



05. Estabeleça um contraste para mostrar claramente a diferença entre "Entristecer-o Espírito" e "Extinguir o Espírito".













5ª. Unidade



O Nome de Jesus



1ª. Lição O Nome de Jesus



2ª. Lição Alguns Títulos da Divindade no Velho Testamento



3ª. Lição Os Títulos de Jesus



4ª. Lição A Importância do Nome de Jesus



5ª. Lição A Grande Comissão



Questionário



1ª. Lição: O NOME DE JESUS



O NOME DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO ERA UM SEGREDO

Juízes 13:17 – “Perguntou Manoá ao Anjo do SENHOR: Qual é o teu nome...?”

Gênesis 32:29 – “Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas?”

Êxodo 3:13 – “...e eles perguntaram: Qual é o seu nome?”

Provérbios 30:4 – “Qual [e o seu nome e qual [e o nome de seu Filho?”

Isaías 52:6 – “Por isso o meu povo saberá o meu nome...”

A razão porque vemos uma investigação tão constante em relação ao nome de Deus, no Velho Testamento, é que Seu nome estava escondido deles para ser revelado nesta dispensação.



O NOME DA DIVINDADE NÃO É PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO

Muitos títulos são usados para nosso Senhor, todos eles descrevendo os ofícios e as características de nosso Deus. Entre eles estão os títulos: Pai, Filho e Espírito Santo. Da mesma maneira um homem é corpo, alma e espírito, mas estes não são o seu nome. Um banco pagaria um cheque assinado “corpo, alma e espírito”? Certamente que não. Um cheque deve ter uma assinatura, que é um nome.

Houve uma época em que o autor era professor e pastor de seu filho. Para seu filho ele era “Pai, Pastor e Professor”. Esses eram três títulos, mas nenhum deles era seu nome. Assim também, Pai, Filho e Espírito Santo não são nomes.



O NOME REAL REVELADO NO NOVO TESTAMENTO:

Mateus 1:21 – “...e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.”

Achamos aqui Seu nome real revelado, que é JESUS.

Jesus significa JEOVÁ-SALVADOR. JESUS é o nome SALVADOR de nosso Deus.



JESUS VEIO EM NOME DE SEU PAI

João 5:43 – “Eu vim em nome de meu Pai...”

João 10:25 – “As obras que eu faço em nome de meu Pai, ...”

João 17:26 – “Eu lhes fiz conhecer o teu nome...”

Atos 9:17 – “Quem és tu (JEOVÁ) SENHOR? E a resposta foi: Eu sou (JEOVÁ) JESUS...”

Atos 7:59 – “...Estevão que invoca e dizia: Senhor Jesus...”

Hebreus 4:8 – “Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso...”

Este versículo refere-se ao Deus Todo Poderoso e aos israelitas.

Apocalipse 22.16 – “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar...”

Esta evidência das escrituras é conclusiva para mostrar que o nome do Pai é JESUS.



JESUS É O NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO:

Mateus 28:19 – “...batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.”

Devemos notar cuidadosamente que é o “NOME” e não “NOMES”. A palavra está no singular. UM NOME. Qual é o “NOME”? O único meio de saber é pesquisar as Escrituras e verificar em que nome os apóstolos batizavam. Não pode haver qualquer contradição nas Escrituras.

Lucas 24:47 – “e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão do pecados, a todas as nações, começando de Jerusalém.”

Jerusalém: Atos 2:38 – “...batizando em nome de Jesus Cristo...”

Samaria: Atos 8:12 – “...evangelizava a respeito...do nome de Jesus Cristo...”

Atos 8:16 – “...batizados em nome do Senhor Jesus”.

Paulo: Atos 22:16 – “...recebe o batismo...invocando o nome dele (Jesus)...”

Cesaréia: Atos 10:48 – “...batizados em nome de Jesus Cristo...”

Éfeso: Atos 19:1-6 – “...foram batizados em nome do Senhor Jesus.”

Corinto: 1 Coríntios 1:13 – “Em nome e quem foram batizados?”

Novamente, a evidência das Escrituras é conclusiva, mostrando que o NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo é JESUS.



2ª. LIÇÃO: ALGUNS TÍTULOS DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO



ELOHIM, PLURAL DE ELOAH:

A palavra “Deus”, na Língua Portuguesa é equivalente ao hebraico “Elohim”. Esta palavra é aplicada para deuses terrenos tanto quanto para nosso Elohim (Deus). A forma plural expressa uma pluralidade de majestade, poderes e atributos. Veja as anotações sobre esta palavra na 2ª unidade.

EL (significando força): El Shaddai – Deus Onipotente (força)



JEOVÁ

Deriva de quatro letras:

J H V H ... “O nome de quatro letras”, “o grande e terrível nome”, “o nome especial”, “o nome santo”.

Este era o impronunciável nome de Deus. Os rabinos, ao lerem as Escrituras, usavam ADONAI (Senhor), em substituição. Daí temos “Senhor” em nossa versão.

Jeová - Êxodo 6:3; Salmos 83:18; Isaías 12:2; Isaías 26:4.

Jah - Esta era uma forma abreviada. Salmos 68:4.

O significado deste título é dado, sem dúvida, na prórpia revelação de Deus a Moisés na frase: “Eu sou o que sou”. Ele expressa o “SER” essencial, eterno e imutável de Jeová. O sentido primeiro do nome Senhor (Jeová) é “Aquele que existe por Si mesmo”. Literalmente, “Aquele que é quem Ele é, portanto o eterno Eu Sou”. Ele é “O que existe por Si mesmo e a Si mesmo Se revela”.

É significativo que a primeira vez que o nome de Jeová aparece nas Escrituras, é em seguida à criação do homem. Jeová é distintamente o nome de redenção da Divindade no Velho Testamento. Quando o pecado apareceu e a redenção se fez necessária, foi Jeová Elohim que procurou os pecadores (Gênesis 3:9-13), e os vestiu com peles de animais, um belo símbolo de justiça providenciada pelo Senhor Deus através do sacrifício. A primeira revelação de Si mesmo, através do Seu nome estava ligada à redenção do povo prometido, do Egito.





Os títulos compostos:

Jeová-Jireh

-

O SENHOR proverá

Gênesis 22:14



Jeová-Raphi

-

O SENHOR que te sara

Êxodo 15:26



Jeová-Nissi

-

O SENHOR é minha bandeira

Êxodo 17:8-15



Jeová-Shalom

-

O SENHOR é paz

Juízes 6:24



Jeová-Ra-ah

-

O SENHOR é o meu pastor

Salmos 23:1



Jeová-Tsidkenu

-

O Senhor Justiça Nossa

Jeremias 23:6



Jeová-Shammah

-

O SENHOR está ali

Ezequiel 48:5









A PROMETIDA REVELAÇÃO DO NOME DE JESUS

Isaías 52:6 – “Por isso o meu povo saberá o meu nome;...”

Zacarias 14:9 – “...naquele dia um só será o SENHOR, e um só será o seu nome.”

Estas profecias prometem definitivamente que o nome de Jesus será revelado e conhecido. Que alegria pensar que neste dia Seu Nome não é mais secreto e escondido, mas conhecido. O Nome e Jesus está acima de todos os outros nomes Filipenses 2:9).

No Velho Testamento todos os tipos e símbolos apontam em direção a Jesus Cristo. Do mesmo modo, todos os títulos apontam para Seu Nome “Jesus”, que seria revelado.



UM NOME DE DIVINDADE:

O profeta afirmou que há um Senhor e que um só é Seu nome (Zacarias 14:9). Se acreditarmos que há três pessoas na Divindade (três Deuses), então temos que ter três nomes. Uma pessoa é identificada por seu nome. Entretanto, o profeta afirma que Seu nome é UM. Em Mateus 28:19, o nome está no singular. Qual é o nome? Encontramos a resposta em Atos 4:12. Não há outro nome. Prova conclusiva de que há um senhor e que Ele é JESUS.



3ª LIÇÃO – OS TÍTULOS DE JESUS



Um título não é um nome, contudo o título manifesta certos atributos característicos e aspectos de Jesus; cada qual tem seu significado.



Maravilhoso

Isaías 9:6



Conselheiro

Isaías 9:6



Deus Forte

Isaías 9:6



Pai da Eternidade

Isaías 9:6



Emanuel

Isaías 7:14



Filho de Deus

Lucas 1:35



Messias

João 4:25



Verbo

João 1:1



Verbo de Deus

Apocalipse 19:13



Rei dos Reis

Apocalipse 19:16



Senhor dos Senhores

Apocalipse 19:16



Grande Deus e Salvador

Tito 2:13



Pai

Mateus 28:19



Filho

Mateus 28:19



Espírito Santo

Mateus 28:19



SENHOR

Isaías 40:3



SENHOR Deus

Isaías 40:10



Eu Sou

Êxodo 3:14, João 8:24



Ressurreição e vida

João 11:25



Aquele que é, que era e que há de vir, o todo poderoso

Apocalipse 1:8



Alfa e Ômega

Apocalipse 1:8



O Primeiro e o Último

Apocalipse 1:17



Vida Eterna

1João 5:20



Descendente

Gênesis 3:15



Cordeiro de Deus

João 1:29



O Noivo

Mateus 9:15; Apocalipse 21:9



Homem de dores

Isaías 53:3



Nazareno

Mateus 2:23



Luz do Mundo

João 8:12



Luz para Revelação aos Gentios

Lucas 2:32



Sol Nascente das Alturas

Lucas 1:78



Sol da Justiça

Mal. 4:2



Brilhante Estrela da manhã

Apocalipse 22:16



Pão da Vida

João .6:35



Pão Vivo

João 6:51



Videira Verdadeira

João 15:1



Raiz e Geração de Davi

Apocalipse. 22:16



O Caminho

João 14:6



A Porta

João 10:7



O Bom Pastor

João 10:11



O Supremo Pastor

1 Pedro 5:4



O Primogênito de entre os Mortos

Colossenses. 1:18



As Primícias dos que dormem

1 Coríntios 15:2



O Último Adão

1 Coríntios 15:45



A Cabeça do Corpo

Colossenses. 1:18



Príncipe do Exército do SENHOR

Josué 5:14



Autor da Salvação

Hebreus 2:10



Autor e Consumador da Fé

Hebreus 12:2



Leão da Tribo de Judá

Apocalipse 5:5



O Distinguido entre Dez Mil

Cantares 5:10



Siló

Gênesis 49:10



A Verdade

João 14:6



Sumo Sacerdote

Hebreus 3:1



Mediador

I Timóteo 2:5



Árbitro

Jó 9:33



Advogado

1João 2:1



Refúgio contra a Tempestade

Isaías 32:2



Rocha Eterna

Isaías 26:4



Construtor

Hebreus 3:3



Pedra Angular

Isaías 28:16



Pedra Cortada Sem Auxílio de Mãos

Daniel 2:34



Castelo Forte

Salmos 31:2



Rei de Salém

Hebreus 7:2



Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque

Hebreus 5:6



Rosa de Saron, Lírio dos Vales

Cantares 2:1



Amigo mais chegado do que um irmão

Provérbios 18:24



Sombra de grande Rocha em Terra Sedenta

Isaías 32:2



Ancião de Dias

Daniel 7:22



Sol Nascente

Lucas 1:78



Juiz

Atos 17:31



Cristo é tudo e em todos

Colossenses 3:11



“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em NOME do PAI e do FILHO e do ESPÍRITO SANTO.”



NOME é Singular, PAI é Título, FILHO é Título, ESPÍRITO SANTO e Título

Jesus não disse a Seus discípulos para batizar, repetindo as palavras, Pai, Filho e Espírito Santo. Ele disse a eles que batizassem no NOME do Pai, do Filho e Espírito Santo. As Palavras Pai, Filho e Espírito Santo não são nomes, mas títulos apontando para UMA pessoa que tem UM NOME. Este nome é JESUS.



Vamos obedecer à ordem de Jesus ou apenas repetir Suas palavras?



4ª LIÇÃO A IMPORTÂNCIA DO NOME DE JESUS





A BÍBLIA DÁ GRANDE IMPORTÂNCIA AOS NOMES:

Todos os nomes, na Bíblia, têm um significado e por isso, são muito importantes. Isso se torna claro n mudança de:

(I) Abrão para Abraão

(II) Jacó para Israel

(III) Saulo de Tarso para Paulo

Isto acontece também em relação aos nomes de João Batista e de nosso Senhor Jesus.



O NOME DE JESUS ESTÁ ACIMA DE TODOS OS OUTROS NOMES:

Filipenses 2:9 – “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que esta acima de todo nome”, Jesus é o nome da Divindade. Portanto, Seu nome está acima do nome do:

(I) maior rei que já tenha reinado

(II) maior general que já tenha vencido uma guerra

(III) maior cientista, inventor ou arquiteto

(IV) maior artista, músico ou poeta

(V) maior legislador, físico ou pregador



SALVAÇÃO EM NOME DE JESUS

Atos 4:12 – “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”

Lucas 24:47 – “... e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados.”

Mateus 1:21 – “... lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.”



CURA EM NOME DE JESUS:

Atos 3:6 – “... em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”

Atos 3:16 – “Pela fé em o nome de Jesus, esse mesmo nome fortaleceu a este homem...”



PODER EM NOME DE JESUS:

Lucas 10:17 – “... os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!”

Marcos 16:17 – “... em meu nome esxpelirão demônios...”



BÊNÇÃO EM NOME DE JESUS:

Malaquias 3:16 – “... havia um memorial escrito... para os que se lembram do seu nome.”



PROTEÇÃO EM NOME DE JESUS:

Provérbios 18:10 – “Torre forte é o nome do SENHOR, à qual o justo se acolhe e está seguro.”



ORAÇÕES RESPONDIDAS EM NOME DE JESUS:

João 14:14 – “Se me pedirdes alguma cousa em meu nome eu o farei.?”



Atos 2:38 – “... e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados... “



O ESPÍRITO SANTO DADO EM NOME DE JESUS:

João 14:26 – “mas o Consolador... a quem o Pai enviará em meu nome...”

Como podemos questionar a importância do nome de Jesus, quando estudamos as Escrituras? Há quem faça pouco desta importante verdade e afirme que “Jesus” não é mais que outro nome qualquer. É evidente que estão ainda nas trevas, no que diz respeito a esta gloriosa revelação. Não há nome que possamos proferir em oração, ou cantar em louvor, que possa trazer a bênção e o poder que nos traz o nome de Jesus, nosso Senhor. Quando temos esta revelação, podemos cantar em Espírito: A mais doce nota de uma canção sublime. O nome mais doce em língua mortal. O Cântico mais doce jamais cantado, Jesus, bendito Jesus.



5ª LIÇÃO A GRANDE COMISSÃO



A GRANDE COMISSÃO

A Grande Comissão é uma ordem – uma ordem irrevogável à igreja que não era para ser questionada mas, sim, totalmente obedecida. A Grande Comissão foi dada por nosso Senhor a Seus discípulos, em pelo menos três ocasiões, durante os quarenta dias que se passaram entre Sua Ressurreição e Sua Ascensão. Está registrada em todos os quatro Evangelhos e em Atos dos Apóstolos. As três ocasiões, quando Jesus deu a ordem, foram as seguintes:

(I) Quando os discípulos se sentaram à mesa em Jerusalém. (Marcos 16:14-18; João 10:22-23)

(II) Num monte, na Galiléia. (Mateus 28:18-20)

(III) No Monte das Oliveiras pouco antes de Sua Ascensão. (Lucas 24:45-51; Atos 1:6-9).

Se Jesus repetiu esta comissão por três vezes, pelo menos, e se ela foi tão fielmente registrada em cada um dos Evangelhos, podemos prontamente entender que a importância da ordem era realmente grande.



O QUE JESUS ORDENOU?

Jesus ordenou que Seus discípulos:

(I) Fossem por todo o mundo – Marcos 16:15

(II) Pregassem o evangelho a toda criatura. – Marcos 16:15

(III) Ensinassem a todas as nações – Mateus 28:19

(IV) Batizassem em NOME – Mateus 28:19

(V) Guardando todas as coisas que Ele tinha ordenado – Mateus 28:20

Devemos notar bem que junto com o ir, pregar e ensinar, foi-nos ordenado BATIZAR. Isso não é algo para ser deixado à nossa própria disposição ou desejo, mas é algo que exige uma clara obediência. Para obedecer a esta ordem é necessário batizar da mesma maneira como Jesus nos instruiu: “EM NOME”. Quando as palavras: Pai, Filho e Espírito Santo são repetidas no batismo nas águas, a comissão não está sendo obedecida. Neste caso, o ministro está apenas repetindo as palavras de Jesus e não O esta obedecendo. Para obedecer e necessário o batismo nas águas em NOME DE JESUS.



ARGUMENTOS A FAVOR DO BATISMO NAS ÁGUAS EM NOME DE JESUS

O testemunho das Escrituras é tão esmagador a respeito deste ponto que até parece tolice pensar sobre o desenvolvimento de um argumento. Entretanto, sabendo a oposição que há em relação à VERDADE, vamos dar algumas razões pelas quais devemos batizar no nome de JESUS.

(a) “JESUS” é o “NOME” (singular) do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

(b) As Escrituras nunca se contradizem. Aqueles que dizem que preferem aceitar as palavras de Jesus em lugar das palavras de Pedro, admitem acreditar numa contradição das Escrituras. Entretanto, tanto Mateus 28:19 quanto Atos 2:38 estão corretos. Eles não se contradizem.

(c) Não há dois evangelhos. Nem há duas maneiras para batizar. Aqueles que argumentam que haviam apenas judeus ou prosélitos judeus, batizados no segundo capítulo de Atos, estão admitindo que acreditam em dois evangelhos – um para os judeus e outro para os gentios. Isso, naturalmente, é ridículo. Não ha senão UM evangelho.

(d) Se aceitamos literalmente o cumprimento de Atos 2:4 no Batismo do Espírito Santo, é absolutamente necessário que aceitemos também o cumprimento literal de Atos 2:38.

(e) Pedro tinha acabado de ouvir as palavras de Mateus 28:19, proferidas alguns dias antes. Ele tinha recebido o Espírito Santo que devia guiá-lo a toda verdade. A ele tinham sido confiadas as chaves do Reino. Seria possível que ele cometesse um erro? Não! Nunca!

(f) A remissão de pecados é em Nome de Jesus. Lucas 24:47.

(g) Não há outro nome pelo qual possamos ser salvos. Atos 4:12.

(h) O nome de família é Jesus. Se somos Seus filhos, tomamos Seu nome. (Ef. 3:15)

(i) A noiva sempre toma o nome do marido.

(j) O que quer que façamos, em palavras ou obras, façamos em nome de Jesus. O batismo nas águas e tanto palavra quanto obra. Col. 3:17.

(k) No batismo nas águas nos identificamos com a morte, sepultamento e ressurreição. O Pai e o Espírito Santo, foram crucificados e sepultados?









Questionário



Quais são as CINCO ordens registradas na Grande Comissão?



Responda ao argumento seguinte, contrário ao batismo nas águas em nome de Jesus: “Havia apenas judeus ou prosélitos judeus em Pentecoste. Portanto Atos 2:38 é apenas para os judeus.”



Dê o significado dos seguintes títulos:

(I) Siló

(II) Alfa e Ômega

(III) Rei de Salém

(IV) Mediador

(V) Ancião de Dias



Mostre que Jesus veio em Nome de Seu Pai



Escreva um parágrafo mostrando a verdade desta afirmação: Os apóstolos sempre batizaram em Nome de Jesus.



Cite as passagens, com as referências, para mostrar as seguintes verdades:

(I) Não há outro nome que possa salvar.

(II) Devemos fazer tudo em Nome de Jesus.

(III) Toda a família de Deus é designada por este nome.

(IV) Uma noiva e escolhida, de entre os gentios, para usar Seu Nome.



Dê cinco argumentos para provar que devemos sempre batizar em Nome de Jesus.



6ª UNIDADE



A NECESSIDADE DE SALVAÇÃO



1ª LIÇÃO OS ANJOS



2ª LIÇÃO O DEMÔNIO



3ª LIÇÃO O PECADO



4ª LIÇÃO O HOMEM



5ª LIÇÃO A QUEDA DO HOMEM



6ª LIÇÃO A NECESSIDADE DO HOMEM DE SALVAÇÃO



QUESTIONÁRIO



1ª LIÇÃO OS ANJOS

1. A EXISTÊNCIA DE ANJOS:

A Bíblia ensina claramente que os anjos existem. Eles são os embaixadores do Deus, pertencem à Sua corte celestial e estão a Seus serviço. Eles são numerosos e sua vontade é servir a Deus com perfeição. Eles têm, sobre o homem, a vantagem de pertencer às hostes celestiais, e de serem embaixadores de Deus. Entretanto, quando o homem nasce de novo é elevado acima deles, usufrui do seu ministério e irá, finalmente, julga-los. (1 Cor 6:3)



2. DESCRIÇÃO

Hebreus 1:14 – “Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?”

Aqui se afirma que eles são espíritos ministradores. Embora se saiba que eles aparecem em formas visíveis, eles são espíritos. Os anjos não têm asas com penas, como são representados por muitos artistas. Este fato tem origem católico-romana. Evidentemente, os anjos não têm sexo, embora as referências a eles nas Escrituras sejam no gênero masculino.



3. VÁRIAS ORDENS DE ANJOS:

Nem todos os anjos têm o mesmo poder e autoridade, e parece haver várias ordens e classes entre eles. Vemos isso quando estudamos:

(I) Arcanjos: Miguel – Daniel 10:13

Gabriel – Daniel 8:16

(II) Querubim: Gênesis 3:24

(III) Serafim: Isaías 6:2







4. O PODER DOS ANJOS

Eles têm grande poder. 2 Pedro 2:11; Salmo 103:20

Um anjo abateu todos os primogênitos do Egito

Um anjo rolou a pedra do sepulcro

Um anjo destruiu 185.000 assírios. Isaías 37:36

Um anjo tem força para segurar Satanás e prende-lo por mil anos (Apoc. 20:2-10)



5. OS ANJOS NO MINISTÉRIO DE JESUS CRISTO:

A vinda do menino Cristo foi anunciada por anjos, tanto a Maria quanto a José. (Mateus 1:20; Lucas 1:26-27)

Os anjos estavam presentes em Seu nascimento, Sua ressurreição, e Sua ascensão, e O acompanharão quando Ele voltar em glória. (Mateus 24:31)

No ministério de Cristo houve apenas duas aparições de anjos: na tentação e no Getsêmani.



6. OS ANJOS NO MINISTÉRIO JUNTO À IGREJA:

(a) Ministraram aos herdeiros da salvação – Hebreus 1.14

(b) Regozijam-se quando um pecador se arrepende – Lucas 15-10.

(c) Acampam ao redor daqueles que temem ao Senhor – Salmos 34:7

(d) Guardam em todos os caminhos – Salmos 91:11



7. OS ANJOS CAÍDOS:

2 Pedro 2:4 – “Ora, se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo.”

Judas 6 – “E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas em algemas eternas, para o juízo do grande dia.”

O julgamento deles é certo. Para eles o lago de fogo foi especialmente preparado (Mateus 25:471).



2ª LIÇÃO O DEMÔNIO

1. UM DEMÔNIO PESSOAL

A Bíblia ensina que há um demônio pessoal. Muitos ensinam que o demônio é apenas uma força impessoal ou uma influência, a tendência para praticar o mal. Entretanto, não é assim. Há um demônio vivo, pessoal, que é nosso maior adversário. Seu poder e influência não devem, jamais, ser subestimados. Embora não queiramos nos aproximar muito dele, devemos procurar conhecer nosso inimigo. O conhecimento de seus motivos e de suas táticas nos auxiliarão em nossa batalha contra o pecado e nos ajudarão a conquistar a vitória. Ele, aparentemente, foi criado como um arcanjo de grande beleza, sabedoria e poder. A ele, sem dúvida, foi dada grande autoridade e foi provavelmente feito governante de parte do universo de Deus. Alguns acreditam que ele governava este mundo antes da criação, como está registrado em Gênesis. Ele se exaltou com orgulho e buscou ser igual a Deus. Cinco vezes ele declarou sua vontade em rebeldia contra Deus (Isaías 14:12-15). O pecado veio desse orgulho e dessa rebeldia, e o demônio caiu, levando com ele uma hoste de anjos. Ele atacou Deus causando a queda do homem, e, desde então, tem usado o homem como um peão em sua batalha e rebelião contra Deus. Ele ainda tem acesso à presença de Deus, onde ele acusa os irmãos.

O demônio não é onipresente, sua presença é localizada. Mas ele pode aparecer em qualquer lugar, em qualquer tempo, e na sua ausência ele conta com um exército de demônios e anjos caídos para fazer seu trabalho pernicioso, sob sua direção.



2. SEU CARÁTER



(a) Ladrão, arrebata

- Mateus 13:19



(b) Homicida

- João 8:44



(c) Mentiroso

- João 8:44



(d) Astuto

- 2 Coríntios 11:3



3. SEUS TÍTULOS ESPECÍFICOS:



(a) Anjo de luz

- 2 Cor. 11:14



(b) Leão que ruge

- 1 Pedro 5:8



(c) Príncipe da potestade do ar

- Efésios 2:2



(d) Império das trevas

- Col. 1:13



(e) Príncipe do mundo

- João 14:30



(f) Grande dragão

- Apoc. 12:9



(g) Serpente (sedução)

- Apoc. 12:9



(h) Diabo (tentador)

- Apoc. 12:9



(i) Satanás (adversário)

- Apoc. 12:9



(j) Apoliom (destruidor)

- Apoc. 9:11



(k) Anjo do abismo

- Apoc. 9:11



(l) Deus deste século (o cabeça de sua religião)

- 2 Cor. 4:4



4. SUA OBRA:



(a) Procurar alguém para devorar

- 1 Pedro 5:8



(b) Semear joio (má doutrina, corrupção, etc...)

- Mateus 13:25-39



(c) Cegar as mentes

- 2 Cor. 4:4



(d) Acusar os irmãos na fé

- Apoc. 12:10



(e) Peneirar como trigo

- Lucas 22:31



(f) Destruir a carne

- 1 Cor. 5:5



5. SEU PODER:

Ele tem muitos subordinados para fazer a sua vontade. Um exército de anjos caídos e demônios estão sujeitos à sua vontade. Sob seu poder vemos principados, potestades, dominadores deste mundo tenebroso, forças espirituais do mal. (Efésios 6:12)



6. SEU DESTINO:

Ele será expulso do Céu e lançado para a terra (Apoc. 12:7-9) onde ainda incitará o homem contra Deus, sabendo que seu tempo é curto (Apoc. 12:12). Ele será acorrentado por um anjo (Apoc. 20:1-3) e será lançado ao abismo durante os mil anos de reinado de Cristo sobre a terra. Ele será libertado por um tempo e batalhará contra Deus. Será então lançado para sempre num lago de fogo. (Apoc. 20:7-10).



3ª LIÇÃO O PECADO

1. O QUE É O PECADO?

1 João 3:4 – “...o pecado é a transgressão da lei.”

1 João 5:17 – “Toda injustiça é pecado...”

Rom. 14:23 – “...tudo que não provém de fé é pecado.”

Tiago 4:17 – “...sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando.”

João 16:9 – “do pecado, porque não crêem em mim;”

Provérbios 21:4 – “Olhar altivo e coração orgulhoso, lâmpada dos perversos, são pecados.”

Provérbios 24:9 – “Os desígnios do insensato são pecado...”

Nestas passagens das Escrituras encontramos a definição de pecado. A tendência moderna é de olhar o pecado muito superficialmente. A maior parte das pessoas, têm uma atitude de complacência para com o pecado e o olham como uma coisa aceitável. Para elas o pecado é apenas ignorância ou um problema de caráter que alguns conselhos psiquiátricos podem corrigir. Mas este não é o caso. O pecado está profundamente arraigado no próprio centro da natureza caída do homem.

Olhando para trás, para o começo do pecado, na queda de Satanás, e, mais tarde, na queda de nossos primeiros pais, é possível resumi-lo da seguinte maneira:

(I) Orgulho - Este foi indubitavelmente o pecado original, quando satanás exaltou-se a si mesmo, procurando ser deificado (Isaías 14:12-15)

(II) Descrença - Este pecado teve que ser plantado no coração de Eva antes que ela pudesse ser enganada na transgressão. (Gênesis 3:1)

(III) Desobediência - Esse foi o ato de rebelião que se seguiu como conseqüência natural dos outros dois (Gênesis 3:6)

Muitas palavras hebraicas são usadas no Velho Testamento para expressar o pecado. Alguns dos conceitos de pecado expressos por essas palavras são: falta, falha, fraqueza, confusão, iniqüidade, perversão, culpa, transgressão, rebeldia, vaidade, mentira, engano, mal, erro, etc. Schofield resume o pecado de outra maneira:

(I) Um Ato - a violação ou falta de obediência à vontade revelada de Deus

(II) Uma Natureza - inimizade para com Deus.

(III) Um Estado - ausência de justiça.

Tentando definir o pecado nós podemos apenas che3gar a um entendimento parcial de sua verdadeira natureza. A enorme escuridão e o terrível horror do pecado não podem jamais ser completamente entendidos por nossa mente finita e por nosso limitado entendimento.



2. DEUS ODEIA O PECADO:

O fato de Deus ser luz e Deus ser amor, exige que ele odeie o pecado. É impossível que Deus ame a alma do pecador sem que ao mesmo tempo, odeie o pecado. A natureza pura e imaculada de Deus se revolta à vista do pecado.

Deus odeia o pecado. Todos os Seus verdadeiros filhos devem partilhar deste ódio por aquilo que é errado. Quando sorrimos para a iniqüidade, estamos longe de Deus. Possa o Senhor nos ajudar a ver o pecado como extremamente mau – a vê-lo como Ele o vê. Possamos nós jamais olhar o pecado como aqueles que O pregaram na cruz. O pecado voluntário separa o homem de Deus, impede que suas orações sejam respondidas, e finalmente significará morte eterna. Nenhum pecado entrará no céu. Ele deve ser confessado, perdoado e remido.



3. A CONSEQÜÊNCIA DO PECADO:



(A) A SEPARAÇÃO DE DEUS:

Salmo 66:18 – “Se eu no coração contemplar a vaidade, o SENHOR não me teria ouvido.”

Isaías 59:2 – “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós, para que vos não ouça.”



(B) MORTE FÍSICA E ESPIRITUAL

Romanos 5:12 – “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.”

Todo pecado é, fundamentalmente, uma atitude e um ato de rebeldia contra Deus. E um desafio à supremacia e à Excelência de Deus Todo Poderoso. Isso está expresso na pergunta de José, quando tentado: “...como pois, cometeria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?” – Gênesis 39:9.

Deus deixaria de ser o Senhor se tolerasse, perdoasse e aceitasse o pecado em qualquer medida. Junto com outras razões, pela lei de Deus, é que a alma que pecar, certamente morrerá. Em todos os lugares e em todos os tempos, a conseqüência do pecado é a morte.



4. PODE O PECADO SER ESCONDIDO?

Gênesis 16:13 – “...Tu és Deus que vê...”

Números 32:23 – “...e sabei que o vosso pecado vos há de achar.”

Gálatas 6:7 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”

O pecado estará sempre exposto, pela simples razão de ser contra Deus e porque Ele vê não apenas o ato exterior, mas também o pensamento e o desejo interior. É impossível pecar e permanecer encoberto.



5. QUEM SÃO OS PECADORES:

Gálatas 3:22 – “Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado...”

Romanos 3:10-23 – “como está escrito: Não há justo, nem sequer um, não há quem entenda... e todo o mundo seja culpável perante Deus...”

Romanos 5:12 – “...assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.”

Todo homem é pecador e precisa ser salvo. Se um indivíduo pudesse se tornar justo pelo cumprimento da lei e por suas boas obras, então todos os homens poderiam também se tornar justos. Porque isto não é possível, foi necessário que Jesus Cristo providenciasse a salvação para o homem.



6. PODE O PECADO SER RELACIONADO OU ENUMERADO?

O pecado pode ser relacionado apenas de uma maneira parcial porque o pecado é realmente uma condição do coração. Alista de pecados é grande demais para que possamos fazer uma relação completa deles. Entretanto, vamos começar.

(a) As obras da carne (Gálatas 5:19): prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas...

(b) Mundanidade: cobiça da carne, cobiça dos olhos, orgulho de vida, amor ao dinheiro, amor ao prazer, etc...

(c) Sensualidade: orgulho, malícia, inveja, egoísmo, calúnia, maledicência, etc...

(d) Pecados de Omissão: Deixar de orar, de freqüentar a igreja, de testemunhar.

(e) Soberba: (Salmos 19:13)

E assim a lista continua a crescer sem um fim à vista.



4ª LIÇÃO O HOMEM

1. O HOMEM CRIADO À IMAGEM DE DEUS:

Gênesis 1:27 – “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem...”

Gênesis 9:6 – “porque Deus fez o homem segundo a sua imagem”

As Escrituras são muitos claras em relação à criação do homem. O Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o sopro da vida. O homem foi o mais elevado ato da criação e foi criado à própria imagem e semelhança de Deus.



2. A QUE “IMAGEM DE DEUS” SE REFERE?

a. A NATUREZA MORAL DO HOMEM:

Possivelmente o modo pelo qual o homem mais se assemelhe a seu Criador seja por sua natureza moral, o homem foi o criado sem pecado, com pureza e santidade absolutas. De fato, ele foi revestido pela justiça de seu Deus. Por isso ele era capaz de ter comunhão com Deus. Foi isso que ele perdeu com a queda e que o fez compreender que estava nu.



b. A NATUREZA INTELECTUAL DO HOMEM:

Os poderes intelectuais do homem, desde o princípio, provam que o homem não evoluiu de uma ordem mais baixa, mas foi criado à imagem de seu Criador. A ele foi dada a inteligência necessária para dar nome a todas as criaturas vivas e para ter domínio sobre esta terra. A ele foi dado o poder de raciocinar e de tomar decisões. Ele foi criado com moral e livre arbítrio; portanto, Deus lhe conferiu capacidade para tomar a decisão errada e pecar na transgressão original.



c. A APARÊNCIA DO HOMEM:

Deus é Espírito e invisível, mas estava nos planos e propósitos da Divindade manifestar-se em carne, na encarnação. Se a “imagem de Deus” se refere de algum modo à aparência física do homem, esta est5ava na semelhança com o homem Jesus Cristo, que devia nascer em Belém. Vamos nos lembrar que, no que se refere ao tempo, o advento de Cristo, aconteceu num ponto determinado da história, mas, no que se refere a Deus, que permanece na eternidade, Deus o tinha planejado e visto desde o princípio.



d. A TRI-UNIDADE DO HOMEM:

I Tess. 5:23 – “...e o vosso espírito, alma e corpo...”

O homem é corpo, alma e espírito. Comumente não apresentaríamos este pensamento aqui. Vamos fazê-lo porque alguns o usaram para tentar provar que o homem foi feito à imagem da Trindade e, portanto, seria uma outra prova de que há três pessoas na Divindade. Entretanto, o que se prova é exatamente o contrário. Mesmo sendo corpo, alma e espírito, o homem é ainda assim uma pessoa, usando um nome. Também o Criador é Pai, Filho e Espírito Santo, mas ainda uma pessoa usando um nome, JESUS!



e. AS ILIMITADAS POTENCIALIDADES DO HOMEM:

Deus deu ao homem potencialidade ilimitadas. O homem pode se elevar mais alto e cair mais baixo que qualquer outra das criaturas de Deus. No Evangelho de Marcos, capítulo cinco, temos a história de um homem possuído por uma legião de demônios. Esse único homem era capaz de conter mais poderes demoníacos que dois mil porcos. Parece não ter fim o abismo em que um homem ou uma mulher podem cair. Da mesma maneira o homem tem a capacidade de se entregar a Deus e se tornar um vaso cheio do Espírito de Deus. Parece não haver limites para as alturas que o homem pode atingir, por Deus.



3. A CONDIÇÃO ORIGINAL DO HOMEM:

Hebreus 1:6 e 8 – “Que é o homem... sujeitaste debaixo dos seus pés”.

O homem foi coroado com glória e honra e foi colocado um pouco abaixo dos anjos. O homem não foi criado como um ignorante ou selvagem, mas foi criado como um ser de elevados poderes intelectuais e alta natureza moral. A teoria de que o homem evoluiu de uma ordem inferior, tal como o macaco, é simplesmente imaginação, falsamente chamada Ciência, sem nenhum fato para prova-la.



5ª LIÇÃO A QUEDA DO HOMEM

1. OS PASSOS DA QUEDA:



a. Descrença: Gênesis 3:1 – “...É assim que Deus disse: ...Satanás foi capaz de plantar a semente da descrença no coração de Eva.”



b. Mudando a Palavra de Deus: Gênesis 3:3 – “...nem tocareis nele, para que não morrais.” Eva mudou e acrescentou coisas à Palavra de Deus. Deus não tinha dito nada a respeito de tocar o fruto.



c. Desobediência: Os passos que levaram à desobediência foram: Gênesis 3:6 – (I) Viu; (II) Desejou; (III) Tomou; (IV) Comeu. Compare com o pecado de Aça em Josué 7:21 – (I) Viu; (II) Cobiçou; (III) Tomou; (IV) Escondeu.



2. A TRIPLA TENTAÇÃO:

Tanto a tentação de Eva quanto a de Cristo no deserto podem ser resumidas como “tudo que há no mundo...” 1 João 2:16.



I João 2:16

de Eva (Gênesis 3:6)

de Cristo (Lucas 4:3-10)



Concupiscência da carne

Boa para se comer

Pedra se transforme em pão



Concupiscência dos olhos

Agradável aos olhos

Reinos do mundo



Soberba da vida

Desejável para dar entendimento

Atira-te daqui abaixo – anjos



Na tentação Satanás disse: “Sereis conhecedores do bem e do mal.” Ele omitiu a parte importante; que eles deveriam conhecer o bem, mas não seriam capazes de executá-lo e que conheceriam o mal, mas não seriam capazes de evitá-lo.



Vamos lembrar que a tentação em si mesma, não é pecado, mas ceder à tentação é pecar. Foi quando Eva cedeu que ela desobedeceu e o pecado entrou no coração humano. Cristo foi tentado, mas permaneceu sem pecar, vencendo e não cedendo.



3. OS RESULTADOS DA QUEDA:



a. Sobre a natureza:



i. Maldita é a terra. Gênesis 3:17



ii. A terra produzirá cardos (Planta da família das compostas, considerada praga da lavoura, de flores amarelas, folhas com espinho, acinzentadas, e caule ereto, revestido de pêlos) e abrolhos (plantas rasteiras e espinhosas) Gênesis 3:18



b. Sobre toda a Raça Humana:



i. Tudo está encerrado sob o pecado. Gálatas 3:22; Romanos 5:19



ii. O homem viverá do duro labor. Gênesis 3:19



iii. A mulher dará à luz em meio de dores. Gênesis 3:16



iv. Pela queda o homem se tornou sujeito a:



1. Morte Física: Esta separa a alma do corpo, o que resulta na

corrupção e destruição da forma material. Gênesis 3:19



2. Morte Espiritual: Esta separa o espírito do homem de Deus, ou

da vida de Deus. Chegamos a este estado, pelo nascimento

natural. Efésios 4:18; I Timóteo 5:6; Apocalipse 3:1



3. Morte Eterna: Esta é a “segunda morte”, a morte espiritual

continuada após a morte física. Prolongada além da morte do

corpo, a morte espiritual se torna morte eterna, ou um estado

de separação eterna de Deus, em tormento consciente.

Apocalipse 20:14; Apocalipse 21:8. Os resultados da queda

estão ao nosso redor. Os hospitais, as prisões e asilos, estão

cheios; miséria, crime e infelicidade vêm ao nosso encontro a

todo momento, e tudo isso é resultado direto do pecado.



4. AS DEFINIÇÕES DE VIDA E DE MORTE:



i. A VIDA FÍSICA: a união do espírito do homem com seu corpo



ii. A MORTE FÍSICA: A separação do espírito do corpo



iii. A VIDA ESPIRITUAL: A união do espírito do homem com o Espírito de Deus



iv. A MORTE ESPIRITUAL: A separação do espírito do homem do Espírito de Deus



v. A VIDA ETERNA: A união do espírito do homem com o Espírito de Deus, tornada eterna e sem fim



vi. A MORTE ETERNA: A separação do espírito do homem, do Espírito de Deus, tornada eterna e sem fim.















6ª LIÇÃO A NECESSIDADE DO HOMEM DE SALVAÇÃO



1. A CONDIÇÃO DO HOMEM FORA DE CRISTO



i. Ele é afastado desde o ventre

Salmo 51:3 – “Desviam-se os ímpios desde a sua concepção...”



ii. Ele é concebido em iniqüidade.

Salmo 51:5 – “...em pecado me concebeu minha mãe.”



iii. Seu coração é desesperadamente corrupto.

Jeremias 17:9 – “Enganoso é o coração... desesperadamente corrupto...”



iv. Ele é controlado por Satanás.

Efésios 2:2 – “...segundo o príncipe da potestade do ar...”



v. A lei do pecado e da morte opera continuamente em seus membros

Romanos 7:23 – “...me faz prisioneiro da lei do pecado...”



vi. Ele está sob maldição

Gálatas 3:10 – “Todos quantos...estão debaixo da maldição...”



vii. Seu entendimento é obscurecido.

Efésios 4:18 – “obscurecidos de entendimento...”



viii. Seus desígnios são continuamente maus.

Gênesis 6:5 – “Viu o SENHOR... que era continuamente mau todo

desígnio do seu coração.”



ix. Ele está cheio de injustiça

Romanos 1:29 – “chios de toda injustiça...”



x. Ele é corrupto da cabeça aos pés.

Isaías 1.¨- “Desde a planta dope até a cabeça...”



xi. Ele está morto em delitos e pecados.

Efésios 2:1 – “...estando vós mortos nos vossos delitos e pecados.”







2. A CONDIÇÃO SEM ESPERANÇA DO HOMEM SEM CRISTO:

O homem, estando morto em delitos e pecados, não pode salvar-se a si mesmo mais do que Lázaro, estando atado em vestes funerárias e sepultado há quatro dias, poderia ter salvo a si mesmo. No que dependia de Lázaro, sua condição era sem esperança. Este é o quadro do homem não regenerado, sem ajuda e sem esperança, e eternamente perdido. Se o homem deve ser salvo, afinal, ele precisa ser salvo por uma Força que esteja fora de si mesmo. Jesus Cristo é a única esperança de salvação para o homem.



3. O SER HUMANO COMPLETO NECESSITAVA DE SALVAÇÃO:

Desde que o ser completo do homem (corpo, alma e espírito) tinha sido afetado pela queda e pelo pecado original, seu ser completo necessitava ser salvo. O homem é:



a. Espírito – Ele é capaz de ter consciência de Deus e de se comunicar com Deus.



b. Alma – Ele é capaz de ter auto-consciência.



c. Corpo – Ele é capaz de, através de seus sentidos, ter consciência do mundo.



É difícil separar alma e espírito, mas eles são diferentes, como mostram as Escrituras. (Hebreus 4:12)



Comparando as passagens de Marcos 8:36 e Lucas 9:25 fica claro que o sentido de “alma” e o “próprio eu”.



4. O QUE DEUS TEVE QUE FAZER NA SALVAÇÃO:

Para providenciar a salvação para o homem pecador, havia um número de exigências a serem cumpridas entre as quais:



a. Lidas com o problema do pecado de modo que ele se tornasse compatível com Sua justiça e aplacasse Sua ira;



b. Tornar o homem santo sem lhe tirar seu livre-arbítrio;



c. Construir uma ponte entre Deus e o homem e restaurar a comunhão perdida.



Tudo isso Deus conseguiu no Calvário.



QUESTIONÁRIO



1. Escreva um parágrafo explicando Gênesis 1:26-27 e expondo claramente como o homem foi criado à imagem de Deus.



2. (a) Enumere CINCO conseqüências da queda do homem.

(b) Enumere CINCO condições que descrevam o homem sem Cristo



3. Defina: (a) A morte física

(b) A morte espiritual

(c) A morte eterna



4. Descreva o PECADO.



5. Compare as tentações de nossos primeiros pais com as de Cristo no deserto



6. Relate a parte que os anjos têm, na vida e na experiência dos filhos de Deus



7. Faça um breve histórico sobre a existência de Satanás, desde sua rebelião contra Deus até seu destino final.



7ª UNIDADE



A SALVAÇÃO PROVIDENCIADA



1ª LIÇÃO A EXPIAÇÃO



2ª LIÇÃO NOTAS COMPLEMENTARES SOBRE A EXPIAÇÃO



3ª LIÇÃO A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO



4ª LIÇÃO A DUPLA CURA



QUESTIONÁRIO



1ª LIÇÃO A EXPIAÇÃO



1. A EXPIAÇÃO:

Hebreus 9:22 – “… sem derramamento de sangue não há remissão.” A doutrina toda da salvação esta construída sobre a expiação, a qual se cumpre na morte sacrificial de Cristo. Se o homem pudesse ter sido salvo de qualquer outra maneira, Cristo nunca teria morrido a morte expiatória no Calvário. Na SÉTIMA UNIDADE vamos estudar o que Deus fez para providenciar a salvação para o homem caído. O relato do que Ele fez, a encarnação, o ministério de Cristo na terra, a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, se encontra nos quatro Evangelhos.



2. A ORIGEM DA EXPIAÇÃO:



a. ORDENADA NO CÉU:

Apoc. 13:8 – “…Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo.”

1 Pedro 1:19-20 – “…sangue de Cristo…conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo…”

o calvário estava nos planos e na mente de Deus, desde o princípio.



b. INSTITUÍDA NA TERRA:

Gênesis 3:21 – “Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu.”

Quando Deus vestiu Adão e Eva, foi derramado sangue. Este foi o começo da linha carmesim do sacrifício, que ocorre através de toda a Bíblia.



3. A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO:



a. A SANTIDADE DE DEUS E O PECADO DO HOMEM:

A necessidade de expiação se baseia na santidade de Deus e na condição pecaminosa do homem. A reação da santidade de Deus à condição de pecador, do homem, é conhecida como sua IRA, que pode ser evitada pela expiação.

O pecado e a violência feita contra a constituição, por assim dizer, sob a qual Deus e o homem vivem, do mesmo modo como a infidelidade violenta o pacto sob o qual o homem e a mulher vivem. O pecado é essencialmente um ataque à honra e à santidade de Deus. É a rebelião contra Deus, porque voluntariamente pecando, o homem escolhe sua vontade e não a de Deus, e com o tempo ela vem a ser uma lei para ele mesmo. Mas se Deus permitisse que sua honra fosse atacada, Ele então deixaria de ser Deus. Sua honra exige a destruição daquele que resiste a ele; Sua justiça pede satisfação pela violação da lei; e Sua santidade reage contra o pecado, essa reação sendo descrita como IRA. A ira de Deus é governada por considerações pessoais; Ele não está impaciente por destruir a obra de Suas mãos. Ele insiste com o homem; Ele espera para conceder sua graça. Ele adia o julgamento na esperança de que sua bondade leve o homem ao arrependimento. No entanto o homem entende mal a espera divina e zomba ao pensar no julgamento.

A crucificação revelou o horror do pecado e a terrível penalidade que paira sobre ele. A cruz de Jesus declara que Ele nunca foi, não é, e nunca poderá ser indiferente ao pecado do homem.



b. A SEPARAÇÃO DE DEUS:

Isaías 59:2 – “…as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus;…”

Deus é santo por natureza, o que significa que Ele é justo em caráter e conduta. Para manter comunhão com Deus é necessário ser santo. A EXPIAÇÃO restaura a comunhão com Deus.



c. O SALÁRIO DO PECADO É A MORTE:

A sentença do pecado é a morte. A vida está no sangue e quando o sangue é derramado, a vida é dada. Isso explica a necessidade de derramamento de sangue para a remissão dos pecados.



REFERÊNCIAS: Romanos 2:4 Gálatas 6:7 2 Pedro 3:9 Romanos 3:25 Ecles. 8:11



4. A REDENÇÃO:

A palavra “redimir” no Velho e no Novo Testamentos significa:

(I) Comprar de volta, pagando um preço.

(II) Libertar do cativeiro, pagando um preço.

(III) Comprar num mercado e levar de um mercado.

Jesus é um Redentor e Sua obra de expiação é descrita como redenção. Um redentor deve ter as seguintes qualificações:

(I) Deve ter parentesco com o homem.

(II) Deve querer redimir ou comprar de volta.

(III) Deve ter condição para pagar o preço.

Jesus demonstrou possuir as três qualificações.

1 Coríntios 6:19-20 – “…e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço…”

Fomos comprados por um preço. Qual foi o preço?

1 Pedro 1:18-19 – “…não foi mediante cousas corruptíveis…que fostes resgatados…mas pelo precioso sangue…de Cristo,”

REFERÊNCIAS: Lev. 25:47-49 Tito 2:14

Mat. 20:28 Apoc. 5:9

Gal. 3:13



5. A RECONCILIAÇÃO:

Paulo não diz que Deus estava reconciliado com o homem, mas que Deus fez algo para reconciliar com Ele, o homem. Este ato de reconciliação é uma obra terminada; é uma obra realizada no interesse do homem, de sorte que, aos olhos de Deus, o mundo inteiro já esta reconciliado. Fica para o missionário a tarefa de proclamá-la e para os indivíduos a tarefa de recebê-la. A morte de Cristo tornou possível a reconciliação de toda a humanidade; cada um deve fazê-la real.

2 Coríntios 5:18-19 – “Ora, tudo provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmos por meio de Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo…”

Romanos 5:10 – “…Fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho,…”

Colossenses 1:21-22 – “E a vós outros…agora, porém, vos reconciliou…”



6. A EFICÁCIA DA EXPIAÇÃO:

O sentido da palavra “eficaz” é “produzir ou assegurar que seja produzido um efeito desejado.”

O que a expiação produz?



a. O perdão das transgressões:

João 1:29 Efésios 1:7 Apocalipse 1:5

João 5:24 Hebreus 9:22-28



b. A libertação do pecado: não somente liberta da culpa do pecado, como também liberta do poder do pecado.

Romanos 6 :14 – “Porque o pecado não terá domínio sobre vós...”



c. A libertação da morte: a morte é resultado do pecado.

Hebreus 2:9 – “...e todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente....”



d. O dom da vida eterna:

Cristo conquistou Satanás, por nós. Os Cristãos têm a VITÓRIA sobre o demônio, à medida em que têm AQUELE QUE VENCEU o demônio.



REFERÊNCIAS: Lucas 10:17-20 Colossenses 2:15 Hebreus 2:14-15 Apocalipse 12:11



7. A NATUREZA DA EXPIAÇÃO:

A palavra “expiação” em hebraico significa literalmente “cobrir”, e é traduzida em nossa Versão Autorizada, pelas seguintes palavras: fazer expiar, purgar, purificar, reconciliar, reconciliação, apaziguar, perdão, ser misericordioso, despojar.

A expiação inclui a cobertura de ambos, tanto do pecado quanto do pecador. Expiar o pecado é cobrir o pecado da vista de Deus para que ele perca o poder de provocar a Sua ira. (Salmos 78:38; Salmos 79:9; Lev. 5:18)

Quando o sangue era aplicado sobre o altar pelo sacerdote, o israelita tinha certeza de que a promessa feita a seus antepassados seria cumprida para ele também.

”...quando eu vir o sangue, passarei por vós,...” (Êxodo 12:13)

Quais os efeitos da expiação ou cobertura?



I. Apagar (Jer. 18:23; Isaías 43:25)



II. Tirar (Isaías 6:7)



III. Cobrir (Salmos 32:1)



IV. Lançar nas profundezas do mar (Miquéias 7:19)



V. Lançar para trás (de Deus) (Isaías 38:17)



VI. Perdoar (Salmos 78:38)



8. A SUBSTITUIÇÃO

Os sacrifícios do Velho Testamento eram substitutivos por natureza; eles eram aceitos como se fizessem sobre o altar, pelo israelita, o que ele não poderia fazer por si mesmo. Da mesma maneira Jesus fez por nós, na cruz, o que não poderíamos fazer por nós mesmo. Tendo tomado a natureza humana, Ele era capaz de se identificar com a humanidade e assim sofrer sua condenação. Ele morreu em nosso lugar; Ele recebeu a punição, que era nossa, para que pudéssemos escapar dela. Aquele que era sem pecado, por natureza, e que nunca tinha cometido um pecado em Sua vida, se tornou um pecador (ou tomou o lugar do pecador).

2 Coríntios 5:21 – “...ele o fez pecado por nós, ....”

1 Pedro 2:24 – “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados...”

Da mesma maneira como o carneiro apanhado nos arbustos, substituiu Isaque, no Monte Moriá, assim também Cristo nos substituiu. Como Barrabás foi libertado pela morte de Cristo, também nós podemos ser livres. Leia e estude cuidadosamente Isaías, capítulo cinqüenta e três.



9. A PROPICIAÇÃO:

Acredita-se que a palavra “propiciação” tenha vindo da palavra latina “prope” que significa “perto”. Um sacrifício de propiciação traz o homem para perto de Deus, reconcilia-o com Deus pela expiação de sua transgressão e pela obtenção do favor e da graça divinos. Propiciar é aplicar a ira justa de um Deus santo, pela oferta de um sacrifício de expiação. Cristo é descrito como propiciação. (Romanos 3:25; 1 João 2:2; 4:10). O pecado mantém o homem distanciado de Deus; mas Cristo remiu o pecado, pelo homem, de modo que o homem pode agora “se aproximar” de Deus “em Seus nome”.

A palavra “propiciação” em Romanos 3:25 é a mesma palavra grega usada para traduzir “trono da Graça”. Tanto em hebraico quanto em grego a palavra transmite o pensamento de um sacrifício de expiação. O ponto de vista permanente da Bíblia é que o pecado do homem acarreta a ira de Deus. Essa ira é evitada apenas pela oferta expiatória de Cristo. Desse ponto de vista, Sua obra de salvação é apropriadamente chamada de propiciação.

Todo pecado deve ser julgado e é aqui que os pecados de toda a humanidade têm sido julgados. Cristo pagou a completa punição pelos pecados de todos os homens. Se nossos pecados não são julgados aqui, eles serão julgados no Trono Branco do Julgamento (Apocalipse 20:11-15)



2ª LIÇÃO NOTAS COMPLEMENTARES SOBRE A EXPIAÇÃO



1. A IMPORTÂNCIA DA EXPIAÇÃO:

A encarnação tinha por propósito a expiação. Jesus partilhou da carne e do sangue para que pudesse morrer.

Ele se manifestou para tirar os nossos pecados. 1 João 3:5; Hebreus 2:14. Cristo veio ao mundo para dar Sua vida em resgate de muitos. Mateus 20:28. A fé na expiação pressupõe a fé na encarnação. A encarnação é, certamente, uma declaração do propósito de Jesus de salvar o mundo, mas como o mundo seria salvo senão através da expiação?

A expiação é a linha carmezim que corre através de todas as páginas da Bíblia. Corte a Bíblia em qualquer parte e ela sangra. Um em cada quarenta e quatro versículos no Novo Testamento fala da expiação, e, a morte de Cristo e mencionada cento e setenta e cinco vezes. Moisés e Elias estavam interessados na morte de Cristo. Lucas 9:30-31. Os profetas do Velho Testamento investigaram profundamente este assunto. 1 Pedro 1:11.



2. OPINIÕES SOBRE A MORTE DE CRISTO ESTANHAS A ESCRITURA:

Para alguns a morte de Cristo foi apenas a morte de um mártir. Para outros, a morte de Cristo foi uma exibição do grande amor de Deus, a um mundo pecador. Para outros, ela foi um “Exemplo”, apenas. Outros, ainda a vêem à luz do fato de que Deus, sendo santo, julgou necessário mostrar ao mundo Seu ódio pelo pecado, e portanto, sua ira recaiu sobre o Cristo do Calvário. O pensamento moderno não vê a necessidade de Cristo morrer pelo pecado da humanidade toda, passada, presente ou futura.

Estevão morreu como mártir e Saulo de Tarso o viu morrer, mas Paulo não pregou o perdão dos pecados através da morte de Estevão. Atos 13:38. A percepção e o ponto de vista errôneos sobre a expiação, vêm da percepção e pontos de vista errôneos a respeito do pecado. Se olhamos para o pecado como uma mera ofensa contra o homem, uma fraqueza da natureza humana, ou simples enfermidade, nós não veremos, naturalmente, a necessidade da expiação. Devemos ver o pecado como a Bíblia o descreve, com sua extrema maldade, que deve ser punida, e sua culpa que necessita ser expiada, e, então, somente então, entenderemos a razão da cruz de Cristo.



3. CONSEQÜÊNCIAS DA MORTE DE CRISTO SOBRE O UNIVERSO:

Assim como o mundo todo foi afetado pela queda do homem, também a morte de Cristo teve efeito sobre o universo todo. Rom. 9:19-23). Jesus Cristo é o centro de um universo que gira ao seu redor e que foi reconciliado por Sua morte.

Colossenses 1:20 – “e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.”

A propiciação alcança as fronteiras mais distantes do universo e vai tão longe quanto o pecado. Em outras palavras, o remédio é tão grande quanto a necessidade. Pela morte de Cristo, o poder de Satanás foi neutralizado (se tornou sem efeito). A elevação de Cristo na cruz, significou a queda de Satanás. O homem não precisa mais ser escravo do pecado. O Calvário traz ao necessitado, a remissão dos pecados, presentes e futuros. Agora não é mais uma questão de se perguntar: que farei com meus pecados? Mas antes: o que farei com Jesus, chamado Cristo?

Colossenses 2:14 – “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;”

Referências: João 13:31-32; Romanos 3:25-26; Hebreus 9:26



3ª LIÇÃO A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO



1. A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO

A ressurreição de Cristo é essencial para nossa salvação. O cristianismo é a única religião que baseia suas afirmações na ressurreição de seu fundador. No décimo quinto capítulo de 1 Coríntios, o apóstolo Paulo faz o cristianismo responsável pela própria existência através da verdade literal da ressurreição de Jesus Cristo.

1 Coríntios 15:13-19 – “...é vã a nossa pregação e vã a vossa fé; ... e ainda permaneceis nos vossos pecados... somos os mais infelizes de todos os homens.”

Tudo é vão se o corpo de Cristo não se levantou de entre os mortos. Retirem a ressurreição do Evangelho de Paulo e a sua mensagem desaparece. A Igreja Primitiva afirmava constantemente a ressurreição. Os apóstolos pregavam-na diante da mais violenta oposição.

Fala-se mais de cem vezes sobre a ressurreição, no Novo Testamento.

Se Jesus Cristo tivesse permanecido no túmulo, a história de Sua vida e de Sua morte teria permanecido sepultada com Ele. O Novo Testamento é resultado da ressurreição de Cristo. A ressurreição não decorre da história de Sua vida, mas a bela história da vida de Cristo resulta do fato de Sua ressurreição. O Novo Testamento é o livro da ressurreição. Em outras palavras, a ressurreição do corpo de Cristo, do túmulo, prova a Divindade de Jesus e a eficácia da expiação para salvar os pecadores.

REFERÊNCIA: Atos 2:24 Atos 3:15

Atos 10:40 1 Pedro 1:21-23

Atos 17:31 1 Coríntios 15

Atos 4:10 Atos 13:30-34

Fil. 3:21



2. A PROVA DA RESSURREIÇÃO:

Muitos foram testemunhas da ressurreição. O valor de seu testemunho é conclusivo. Tanto amigos como inimigos, testificaram a ressurreição de Cristo: as mulheres, os discípulos, os anjos e os soldados romanos. Os soldados foram subornados para contar a história de que Ele tinha sido roubado do túmulo. (Mat. 20:11-15). Notem o versículo 13. Se eles estavam dormindo como poderiam saber o que se tinha passado?

Temos o testemunho dos anjos que afirmaram que Jesus tinha ressuscitado como fora predito. (Mat. 28:8; Marcos 16:6).

O apóstolo Paulo enumera uma lista de testemunhas da ressurreição, no capitulo 15 de 1 Coríntios: Pedro, os doze, cerca de quinhentos irmãos, Tiago, os apóstolos, finalmente o próprio Paulo, no caminho de Damasco.



3. A PROVA PESSOAL DA RESSURREIÇÃO:

Toda prova da ressurreição de que precisamos é o fato de que Jesus Cristo salva os pecadores, cura corpos enfermos, e habita dentro dos corações dos Seus santos, hoje. Ele não apenas apareceu a Saulo de Tarso, no caminho de damasco, mas a cada um de Seus filhos, lavados pelo Seu sangue, em seus respectivos caminhos. A realidade da ressurreição se prova pela realidade de Sua presença viva. Podemos cantar, nas palavras do Ver. Ackley: “Você me pergunta como eu sei que Ele vive? Ele vive dentro do meu coração.”

É possível experimentar o poder de Sua ressurreição, em nossas vidas, agora. De fato, devemos experimentá-lo se vamos ser membros de Sua igreja e de Seu Reino. A ressurreição de Cristo torna efetivo o poder da expiação. Foram necessários Sua morte, sepultamento e ressurreição para que a nossa salvação nos fosse providenciada. Do mesmo modo são necessários de nossa parte a morte, o sepultamento e a ressurreição para que nos tornemos receptáculos da SALVAÇÃO providenciada para nós.



4. OS APARECIMENTOS DE CRISTO APÓS A RESSURREIÇÃO:

É necessário ler o relato da ressurreição nos quatro evangelhos para que possamos entender a história, como ela aconteceu. Sem dúvida, Seus aparecimentos se deram da seguinte maneira:



I. A mulher no túmulo viu os anjos.



II. A mulher correu para contar aos discípulos. Pedro e João moravam muito perto; os outros discípulos estavam a uma distância maior do túmulo



III. Pedro e João correram ao túmulo. João sendo mais jovem chegou antes de Pedro.



IV. Maria retorna ao túmulo, permanece lá e vê Jesus.



V. Jesus aparece aos discípulos no caminho de Jesus



VI. Jesus aparece a Pedro



VII. Jesus aparece aos dez apóstolos e Tomé está ausente.



VIII. Jesus aparece aos dez apóstolos e Tomé está presente.



IX. Jesus aparece aos apóstolos e à multidão, no monte.



X. Jesus aparece aos apóstolos na praia do lago da Galiléia.



XI. Jesus aparece a Tiago.



XII. Jesus aparece aos apóstolos, na ascensão.



XIII. Jesus aparece a Paulo na estrada de Damasco







5. A MENSAGEM DO TÚMULO VAZIO:

Uma das maiores mensagens do túmulo vazio foi contada pelos lençóis e pelo lenço. (João 20:6-7). Na ressurreição, Lázaro saiu do túmulo tendo as mãos e os pés atados por faixas. Foi necessário libertá-lo desatando a mortalha. (João 11:44). O que alarmou tanto a Pedro e João, na ressurreição de Jesus Cristo foi o fato de que os lençóis e o lenço estavam no lugar, intocados, como tinham estado quando o corpo estava lá, mas agora o corpo tinha desaparecido. Não foi necessário desatar as faixas para que Jesus se levantasse. Ele simplesmente saiu delas. Assim também não foi necessário afastar a pedra para que' Jesus se erguesse. A pedra não foi afastada para tomar a ressurreição possível; ela foi afastada para mostrar ao mundo o túmulo vazio.



6. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO:



I. Cristo se levantou literalmente do túmulo. Era o mesmo corpo que tinha sido colocado no túmulo. (João 20:27; Lucas 24: 37-39).



II. Cristo se levantou com um corpo real, não uma aparição ou um c fantasma. Era um corpo de carne e ossos. (Lucas 24:3643). Seu corpo podia ser tocado. (João 20:20).



III. Seu corpo mostrava as marcas de Sua paixão. (João 20:24-29).



IV. Cristo comeu e bebeu na presença de Seus discípulos.



V. Ele podia passar por portas fechadas e desaparecer. (João 20: 19).



VI. O corpo de Cristo não pode mais experimentar a morte. (Romanos 6:9-10).



VII. Cristo foi o fruto primeiro (as primícias) da ressurreição (1 Coríntios 15:20).



7. O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO PARA NOS:



I. A ressurreição traz a segurança da justificação. Romanos 4:25 -"o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação." O povo esperava fora do templo que o Sumo-Sacerdote saísse do lugar santo, porque então saberiam que todos os seus pecados tinham sido perdoados. Nosso Sumo-Sacerdote saiu do túmulo e por isso nós sabemos que nossos pecados foram expiados.



II. A ressurreição de Cristo traz a segurança de nossa ressurreição.



III. A ressurreição de Cristo torna certo o julgamento que está para vir.



IV. A ressurreição assegura a vida eterna. (João 14:19).



7ª LIÇÃO - A DUPLA CURA

1. A CURA DIVINA PROVIDENCIADA NA EXPIAÇÃO:



a. Definição de Cura Divina:

A cura divina é a cura do corpo sem quaisquer remédios. É o poder de Deus manifestado num milagre de cura. E o Espírito de Deus vivificando nossos corpos mortais.



b. A Dupla Cura:

Na morte, Jesus carregou não apenas nossas iniqüidades, mas também nossas doenças. Na expiação há salvação para a alma e cura para o corpo. Isto é conhecido como a dupla cura: salvação e cura.



Mateus 8:17- ". ..Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças."



Um símbolo maravilhoso disso vemos em Mara. (Êxodo 15:23-26). O lenho que foi lançado nas águas amargas é um símbolo da cruz do calvário. A água amarga é um tipo de pecado. Com o adoçar das águas foi dada uma promessa de saúde e cura. Êxodo 15:26- ". ..eu sou o SENHOR que te sara."



2. A CAUSA DA DOENÇA:



a. A Causa Primária:

No começo, Deus criou Adão e Eva em perfeita saúde. A doença e a morte eram desconhecidas e a obediência à ordem de Deus teria assegurado a permanência dessa condição abençoada. Como resultado dai desobediência veio a morte à raça humana e com ela, a doença. Aqui vemos a causa original da doença.



b. As Causas Secundárias:



i. A enfermidade de um indivíduo é, às vezes, trazida pelo pecado. Em Deut. 28:58-61 são mencionadas enfermidades que cairiam sobre Israel se eles desobedecessem Seus mandamentos.



ii. A doença pode também ter origem por intervenção de Satanás. (Jó).

Lucas 13:116 -". ..a quem Satanás trazia presa há dezoito anos."



iii. A doença é permitida para que as obras de Deus possam se manifestar.

João 9:3 -". ..para que se manifestem nele as obras de Deus."



3. O FUNDAMENTO DAS ESCRITURAS PARA A CURA DIVINA:



i. Êxodo 15:25-26) ". ..nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR que te sara."



ii. Jó. Aqui temos a origem da enfermidade e o curso da ação que traz a cura.



iii. Salmos 103:2.3 -"Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades”;



iv. Isaías 53:4-5 – “Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou ... e pelas suas pisaduras fomos sarados.”



v. Mateus 8:16-17 - "...tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças.”



vi. Marcos 16:15-18 - "...Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem ... se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão, curados."



vii. Tiago 5:14-15 - "Está alguém entre vós doente? ...E a oração da fé salvará o enfermo..."



4. JESUS CRISTO, SEMPRE O MESMO:

Hebreus 13:8 -"Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre."

O fato de que Jesus Cristo não muda é uma das maiores provas de que Jesus cura ainda hoje. Durante Seu ministério na terra, Jesus curou todos aqueles que foram trazidos até Ele (Mateus 8: 16). Se Ele tomou nossas dores sobre Seu próprio corpo, na cruz, seguramente, Ele fará por Seus filhos, hoje, tanto quanto fez quando estava na terra. Esta passagem de Hebreus 13:8, é evidência suficiente para que cada um de nós O aceitemos como o Grande Médico. Quando assim o fizermos, estaremos prontos para ser curados.



QUESTIONÁRIO



1. Escreva um parágrafo sobre: A Necessidade da Expiação.



2. Explique claramente os seguintes termos:



a. Propiciação



b. Eficácia



3. Como Jesus reunia as qualificações de um redentor?



4. Descreva o cenário dentro do túmulo vazio que convenceu a Pedro e João.



5. Demonstre, com base nas Escrituras, que as seguintes afirmações são verdadeiras:



a. A expiação foi ordenada nos céus.



b. Jesus morreu uma morte substitutiva.



c. Paulo foi testemunha da ressurreição de Jesus.



d. A ressurreição de Cristo prova a ressurreição física.



6. A que se refere a expressão: “A Dupla Cura” ?



7. Onde podem nossos pecados serem julgados?



8. Enumere os aparecimentos de Jesus Cristo ocorridos entre a ressurreição e a ascensão.



8º UNIDADE



A SALVAÇÃO RECEBIDA



1º LIÇÃO .................................... A SALVAÇÃO



2º LIÇÃO .................................... A FÉ



3º LIÇÃO .................................... O ARREPENDIMENTO



4º LIÇÃO .................................... A JUSTIFICAÇÃO



5º LIÇÃO .................................... O NOVO NASCIMENTO



6º LIÇÃO .................................... A CURA RECEBIDA



QUESTIONÁRIO



A SALVAÇÃO:

Esta palavra, ”SALVAÇÃO”, é o tema da bíblia toda e o tema de cada sermão evangélico.Os grandes hinos da igreja cantam a grande salvação operada por Jesus Cristo.



Gostaríamos de citar Schofield, a respeito de Romanos 1:16:



- “As palavras do hebraico e do grego para salvação têm implícita a idéia de libertação, segurança, preservação, cura e saúde. A salvação é a grande e abrangente palavra do evangelho, reunido em si mesma todos os atos e processos remissórios como: justificação, redenção, graça, propiciação, imputação, perdão, santificação e glorificação.”



A SALVAÇÃO RECEBIDA:

Na última unidade nós estudamos a parte de Deus ao providenciar a salvação; nesta unidade vamos estudar a parte do homem ao receber a salvação.



Nós quatro Evangelhos encontramos o que Deus fez pelo homem ao providenciar a salvação; o que o homem tem que fazer para receber a salvação, encontramos no livro de Atos. Providenciar a salvação exigiu morte, sepultamento e ressurreição da parte de Cristo, o homem tem que se identificar com Cristo na morte, sepultamento e ressurreição para que possa obter a salvação.



A SALVAÇÃO VEM UNICAMENTE DE JESUS CRISTO:

(I) Logo que o homem pecou DEUS ANUNCIOU Seu grande plano da salvação.



(II) Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido.(Lucas 19:10) (Gênesis 3:15).



(III) Ela é um dom de Deus. (Romanos 6:23).



(IV) Não há salvação em nenhum outro.(Atos 4:12).



A SALVAÇÃO É ALCANÇADA PELA GRAÇA E NÃO PELAS OBRAS:

(I) Não pela lei. (Romanos 10:2-4)



(II) Não por obras (Efésios 2:8-10)



5. A SALVAÇÃO ABRANGE O HOMEM TODO:



Ela não é apenas perdão dos pecados e justificação, mas inclui purificação, sustento, regeneração, cura do corpo, futura ressurreição e glorificação. A salvação inclui:



(I) Jesus tomou nossas enfermidades. (Mateus 8:17)



(II) Redenção do corpo. (Romanos 8:19-23)



(III) A maldição é removida da terra. (Isaías 11:6-9)



6. A SALVAÇÃO ESTÁ NOS TRÊS TEMPOS: PASSADO, PRESENTE E FUTURO:



(I) Fomos salvos da culpa e da punição do pecado.



Efésios 1:7 – “no qual temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,”



Efésios 2:8 – “porque pela graça sois salvos, mediante a fé...”



Tito 3:5 – “... segundo sua misericórdia, ele nos salvou...”



(II) Estamos sendo salvos do hábito, do poder e do domínio do pecado.



Romanos 6:14 – “Porque o pecado não terá domínio sobre vós. ..”



Filipenses 2:12-13 – “...desenvolverei a vossa salvação com temor e tremor,”



2 Coríntios 3:18 – “... somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem...”



Seremos salvos da conseqüência do pecado.



Romanos 13:11 – “... a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos.”



1 Pedro 1:5 – “... para salvação preparada para revelar-se no último tempo.”



Filipenses 3:20-21 – “... o qual transformará o nosso corpo de humilhação...”



Os santos podem olhar para trás, no passado, para uma determinada obra de graça em seus corações e vidas; ao mesmo tempo eles estão experimentando uma obra de graça em suas vidas diariamente, e estão esperando o arrebatamento. A salvação, como é experimentada na vida do homem, é um ato, um processo, e uma consumação. Temos sido salvos, estamos sendo salvos, e seremos salvos. Na realidade, ninguém está completamente salvo até a ressurreição e a glorificação.



7. AS ETAPAS DA SALVAÇÃO:



A completa Salvação do Novo Testamento abrange as seguintes etapas, nenhuma das quais podendo ser deliberada e voluntariamente omitida:



8. Ressurreição e Arrebatamento.



7. Viver uma vida Santa. Santidade.



6. Receber o Espírito Santo.



5. Ser batizado, por imersão, no Nome de Jesus.



4. Arrependimento do pecado, confissão, restituição, etc.



3. Crer em Jesus Cristo. Fé.



2. Estar convencido do pecado, compreender a necessidade de salvação.



1. Ouvir a Palavra da Vida, o Evangelho.



Quando estamos salvos? Podemos achar a resposta a esta questão, olhando os filhos de Israel. Quando foram salvos? Foram salvos quando o sangue foi aplicado à porta de suas casas, e ainda assim, não estavam salvos. Foram salvos quando atravessaram o Mar Vermelho, e ainda assim não estavam salvos. Quando entendemos o verdadeiro sentido de salvação, seu alcance, sua amplitude e seu escopo, não cometemos o erro de reduzi-la a uma simples experiência.



8. OS TRÊS ASPECTOS DA SALVAÇÃO:



(I) JUSTIFICAÇÃO: este é um termo legal que traz a nossa lembrança uma cena de tribunal. O homem, culpado e condenado diante de Deus, é absolvido e declarado justo – isto é, justificado.



(II) REGENERAÇÃO E ADOÇÃO: Sugere uma cena doméstica. A alma, morta em transgressões e pecados, precisa de uma nova vida, e esta nova vida e concedida por um ato Divino de regeneração. A pessoa se torna então, um filho de Deus e um membro de Seu lar.



(III) SANTIFICAÇÃO: sugere uma cena num templo, porque a palavra está ligada basicamente ao culto a Deus. Colocada corretamente em relação à lei de Deus e nascida de novo, a pessoa é então dedicada ao serviço de Deus. Comprada por um preço, ela não mão mais se possui, não se afasta mais do templo (figurativamente falando), mas serve a Deus, dia e noite. (Lucas 2:37). Ela é santificada por Deus e se dá a Deus.



Todos estes três termos descrevem a mesma experiência de salvação e todos começam com o ouvir o Evangelho. Eles não falam, necessariamente, de experiências diferentes, mas antes, nos dão quadros diferentes da mesma grande experiência de ser salvo. Todas estas três bênçãos da graça foram alcançadas pela morte expiatória de Cristo e concedidas ao homem pelo Espírito Santo. Vamos estudar os dois primeiros aspectos, nesta unidade, e, a santificação, na unidade seguinte.



Pela justificação – o homem é declarado justo.



Pela regeneração – o homem se torna filho de Deus, membro do corpo de Cristo, membro do Reino de Deus.



Pela santificação – o homem se torna santo.



Tudo isto é necessário para que se cumpra a Salvação do Novo Testamento.



9. NEGLIGENCIAR A SALVAÇÃO TEM UM CUSTO TERRÍVEL:



Há apenas um plano de Salvação providenciado para nós pela morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo. Não acreditar e rejeitar a Jesus Cristo significa a perda eterna da alma do homem no fogo do inferno preparado para o diabo e seus anjos.



REFERÊNCIAS: Hebreus 2:1-4 e 10:28-29; 1 João 5:10; João 3:18-21.



10. OS TRÊS ELEMENTOS DA SALVAÇÃO:



1 João 5:8 – “E três são os que testificam a terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito.”



Há três elementos na salvação: Sangue, Água e Espírito. Eles estão associados muitas e muitas vezes nas Escrituras. Eles não entram em conflito uns com os outros, mas, antes, concordam em UM. No plano da salvação eles estão em Jesus Cristo e se tornam disponíveis ao pecador em Nome de Jesus.



A importância destes três elementos será vista quando notarmos quantas vezes eles estão estritamente associados.



SANGUE

ÁGUA

ESPÌRITO



Na Criação

Apoc. 13:8

Gen. 1:2

Gen. 1:2



No Dilúvio

A construção do altar

O Dilúvio

A Pomba (símbolo)



Na Páscoa

A aplicação do sangue

O Mar Vermelho

A Nuvem



No Monte Carmelo

O sacrifício

Os 12 Cântaros

O fogo



No Tabernáculo

O altar

O lavatório

O lugar Santo



Com Nicodemos

João 3:14

A água

O Espírito



No Calvário

João 19:34

João 19:34

Entregou o Espírito



No dia de Pentecostes

Atos 2:36

O batismo

O Espírito Santo



Podemos afirmar que algum desses elementos não é essencial? Com certeza que não. Se isto é verdade, então cada um deles é importante e tem um papel definido na salvação. Não devemos dizer jamais que qualquer um deles pode ser deixado de lado. Não vamos dizer também que alguém não recebeu nada quando andou apenas parte do caminho e experimentou apenas um desses elementos. Vamos nos lembrar que eles são três e que concordam em uma obra de salvação.

11. A ORDEM NAS ESCRITURAS:



Muitas vezes a questão é proposta: Quando o sangue é aplicado? Para responder devemos nos ater às Escrituras. Qual foi a ordem por ocasião da Páscoa? No Tabernáculo? No Monte Carmelo? Em casa caso foi sangue, água e espírito. Naturalmente, o sangue não pode ser aplicado literalmente. É matéria de fé na expiação. É uma FÉ EM OBEDIÊNCIA que recebe e se apropria da virtude expiatória do sangue derramado. É opinião do autor, que esta é uma experiência do Nascimento da Palavra, que se compara com a concepção no nascimento natural. Vamos nos lembrar que os três: Sangue, Água e Espírito, são todos no nome de Jesus.



12. A SALVAÇÃO NA IGREJA APOSTÓLICA:



(I)

O Dia de Pentecoste

Atos 2

Arrependimento. Batismo em nome de Jesus. Dom do Espírito Santo



(II)

Os samaritanos

Atos 8

Acreditaram no Evangelho. Foram batizados em nome do Senhor Jesus. O Espírito Santo.



(III)

Saulo de tarso

Atos 9

Os olhos foram abertos. Foi batizado, chamando o nome do Senhor. O Espírito Santo.



(IV)

A família de Cornélio

Atos 10

Creram. O dom do Espírito Santo. Batizados em Nome do Senhor.



(V)

Lídia

Atos 16

Coração aberto. Batizada



(VI)

O carcereiro de Filipos

Atos 16

Acreditou no Senhor Jesus Cristo. Foi batizado



(VII)

Os efésios

Atos 19

Arrependimento. Batismo em Nome do Senhor Jesus. O Espírito Santo.



Não tentamos fazer aqui um estudo pormenorizado deste assunto, mas insistimos que cada estudante da Bíblia deve examinar cuidadosamente como a Igreja Apostólica recebeu a Salvação. A experiência da Igreja Apostólica é a experiência da completa Salvação do Novo Testamento.



A FÉ



1. DEFINIÇÃO DE FÉ:



O que é fé salvadora? É a fé vinda do coração. Fé significa crer e confiar. É o assentimento da mente e o consentimento da vontade. A fé intelectual não é o suficiente (Tiago 2:19; Atos 8:13, 21). Uma pessoa pode concordar intelectualmente com o evangelho sem entregar sua vida a ele. Crer no coração é essencial (Romanos 10:9). Fé intelectual significa o conhecimento de que os fatos do evangelho são verdadeiros; a fé vinda do coração significa a dedicação voluntária da vida de alguém às obrigações que esses fatos acarretam. A fé, como confiança, implica também em um elemento emocional; assim sendo, a fé salvadora é um ato da personalidade completa, envolvendo intelecto, emoção e vontade.



A FÉ que SALVA é uma fé VIVA que produz OBRAS. Não é apenas um assentimento mental. É uma FÉ EM OBEDIÊNCIA. Sem arrependimento é impossível que o homem creia para salvar sua alma. Da mesma maneira, sem obediência é impossível crer.



FÉ, ARREPENDIMENTO e OBEDIÊNCIA são todos necessários e essenciais e você não pode ter dois deles sem ter o terceiro. Esta verdade explica claramente muitas coisas que não poderiam ser entendidas de outro modo. A história da conversão do carcereiro de Filipos, segue este plano.



2. O CONHECIMENTO:



A fé se apóia na melhor das evidências, a saber, a Palavra de Deus. A fé não é um ato cego da alma, não é um salto no escuro. Não existe tal coisa como crer com o coração, sem a cabeça; isso está fora de questão. Um homem pode crer com sua cabeça, sem acreditar em seu coração; mas não pode crê em seu coração sem que sua cabeça também creia. Salmos 9:10; Romanos 10:17 Romanos 10:14.



3. O ASSENTIMENTO:



Deve haver um assentimento no coração para com a Palavra de Deus. Marcos 12:32.



4. A APROPRIAÇÃO:



Um homem pode reconhecer Cristo como divino, e ainda assim rejeitá-lo como Seu Salvador. A fé é o consentimento da vontade à aquiescência do entendimento. A fé traz sempre consigo a idéia de ação – movimento em direção a seu objeto. É a alma se lançando adiante para receber e se apropriar do Cristo em quem confia. A FÉ liga a GRAÇA DE DEUS e o PECADOR. A FÉ é a MÂO que toma o que DEUS OFERECE.



João 1:12 “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder...”



Efésios 2:8-9 – “Porque pela graças sois salvos, mediante a fé.”



5. A ORIGEM DA FÉ:



(I) DIVINA: A fé é um dom da Sua graça. Deus quer operar a fé em todos os homens, e assim o fará se eles não resistirem ao Espírito Santo. Somos responsáveis não tanto pela falta de fé, como por resistir ao Espírito que criará a fé em nossos corações. Romanos 12:3; Hebreus 12:2; Gálatas 3:22.



(II) HUMANA:



(a) Ouvindo a Palavra – Rom. 10:17; Atos 4:4; Gal. 3:5; Rom. 4:19, 20.



(b) A oração – Lucas 22:32; Lucas 17:5



(c) A fé aumenta pela pratica da fé – Mat. 25:29; 1 Pedro 1:7.



6. OS RESULTADOS DA FÉ:



A salvação, com todos os seus aspectos e fases, é resultado da fé. A nossa completa salvação, com seus frutos, depende da fé.



7. A ORDEM APROPRIADA:



O FATO, A FÉ, O SENTIMENTO – esta é a ordem de Deus. Satanás inverteu esta ordem e pôs o sentimento antes da fé. Tudo vai bem enquanto a ordem apropriada é mantida. Alimente a FÉ com FATOS, não com SENTIMENTOS. O vapor é da maior importância, não para soar o apito, mas, para mover as rodas. Se faltar vapor, soprar o apito não vai ajudar; precisamos de mais água e mais fogo debaixo dela. Assim é com a FÉ.



O ARREPENDIMENTO



1. DEFINIÇÃO:



Arrependimento é a “tristeza segundo Deus”, pelo pecado. Entretanto a tristeza pelo pecado, apenas, não é arrependimento embora ela possa operar o arrependimento (2 Coríntios 7:9-11). Arrepender-se não é apenas se entristecer, mas é morrer para o pecado, e dar uma meia volta. Um garoto disse: “ficar triste até estar quite”.



2. A IMPORTÂNCIA:



João Batista pregou-o

Mat. 3:1-2



Jesus pregou-o

Mat. 4:17



Jesus ordenou que os doze o pregassem

Luc. 24:47



Jesus ordenou que os setenta o pregassem

Luc. 10:9



Pedro pregou-o

Atos 2:38



Paulo pregou-o

Atos 20:21



É ordenado por Deus a todos os homens em toda parte

Atos 17:30



A menos que o homem se arrependa, ele perecerá

2 Pe. 3:9; Luc. 13:3



3. A NATUREZA DO ARREPENDIMENTO:



(I) À medida em que toca o intelecto – é a mudança da mente (Mat. 21:30).



(II) À medida em que toca as emoções – é tristeza segundo Deus (2 Cor. 7:7-11).



Lucas 18:13 – O publicano batia no peito indicando tristeza. Deve haver muitos corações tristes mesmo que haja pouca evidência disso exatamente. Não é apenas um coração magoado por causa do pecado, mas é um coração magoado pelo pecado.



(III) enquanto atinge a vontade – é uma decisão.



É voltar do pecado, para Jesus. O pródigo não apenas se entristeceu, mas se levantou e caminhou de volta para casa. O homem deve abandonar aquilo que ele quer que Deus perdoe.



(a) Confissão de pecados – Salmos 38:18; Lucas 18:13; Lucas 15:21.



(b) Perdão de pecados – Isaias 55:7; Prov. 28:13; Mat. 3:8-10.



(c) Conversão a Deus – Atos 26:18; 1 Tess.1:9.



(IV) É a morte real para o pecado, para o eu e para o mundo. (1 Cor. 12:36; Rom. 6:3-4.



4. COMO O ARREPENDIMENTO SE PRODUZ:



(I) È dom divino.O arrependimento não se origina do homem, porém vem de Jesus.



Atos 11:18 - “...Logo também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento....”



2 Tim.2:25 - “...na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento...”



(II) Ele se cumpre por certos meios.A pregação do Evangelho o produz - não qualquer pregação ,mas a pregação do verdadeiro evangelho,no poder do Espírito Santo.(Jonas 3:5-10:1Tess.1:5-10)



A bondade de Deus ...Rom.2:4:2Pedro 3:9



A repreensão de Deus ...Apoc. 3:19:Hebr. 12:6,10,11.



A repreensão do Cristão ...2 Tim. 2:24-25.



5. OS RESULTADOS DO ARREPENDIMENTO



(I) A alegria nos céus.Lucas 15:7e 10.



(II) Ele traz perdão e absolvição, mas é uma condição para ela. O arrependimento qualifica um homem para o perdão, mas não lhe dá o direito a ele.



Isaías 55:7; Atos 3:19.



(III) Ele qualifica para a regeneração - para o batismo nas águas e para o dom do Espírito Santo.Atos 2:38.

6. A RESTITUIÇÃO:



Em que extensão a restituição entra no arrependimento? Honra e princípio moral exige a restituição tanto quanto possível. O Senhor não fará por nós aquilo que podemos fazer por nós mesmos.



Lucas 19:1-10 - O arrependimento de Zaqueu inclui a restituição.



Mat. 5:24 - “...vai primeiro reconciliar-te com teu irmão...”



A JUSTIFICAÇÂO



1. DEFINIÇÂO:



Justificação é uma mudança na relação ou posicionamento do homem para com Deus. Diz respeito às relações que foram perturbadas pelo pecado, e essas relações são pessoais.De acordo com Deut. 25:1 ela significa declarar ou fazer parecer inocente ou justo. È uma questão de relacionamento e significa que uma pessoa é colocada na relação correta com Deus.Estritamente falando, justificação é o ato judicial de Deus, pelo qual, aqueles que colocam sua fé em Cristo são declarados justos e declarados livres da culpa e da punição.



Salmos 32:2 - “...a quem o Senhor não atribui iniqüidade.”



Romanos 4:2-8 - “Considerado justo”.



2. ELA CONSISTE DE:



(I) PERDÃO DO PECADO E REMOÇÃO DE SUA CULPA:



Isso significa que todos os nossos pecados estão perdoados, e que a culpa e a punição foram removidas. Justificação é mais do que simples absolvição.Trata da questão do pecado de maneira global.Justificação – “justo – como – se – eu – nunca – tivesse - pecado”.



REFERÊNCIAS: Miquéias 7:1-19; Salmos 130:3-4: Atos 13:38-39; Romanos 8:1; Números 23:21; Romanos 8:33-34.



(II) A IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA DE CRISTO AO PECADO:



(III) No Velho Testamento, a justiça era apenas imputada; no Novo Testamento ela é tanto imputada com dispensada.Na justificação ela é imputada, na regeneração ela é conferida pelo Espírito Santo.



REFERÊNCIAS: Romanos 3:22; 5:17-21; 1Coríntios 1:30.



3. COMO SOMOS JUSTIFICADOS:



(I) NÃO PELAS OBRAS:



Romanos 3:20 - “visto que ninguém será justificado pelas obras da lei...”.



Romanos 3:28. “...o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.”



Efésios 2:9 - “não de obras, para que ninguém se glorie.”



O primeiro passo na justificação, então, é não esperar ser justificado pelas obras. As boas obras seguem, mas não precedem a justificação. O que pratica as boas obras não é justificado por elas, mas o homem justificado pratica boas obras.



(II) PELA FÉ



Romanos 5:1 - “Justificados, pois mediante a fé...”Romanos 4:5 - “Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça”.



Gálatas 2:16 - “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo...”.



Muitas outras passagens podem ser usadas para mostrar que a FÉ é a condição principal para que encontremos justificação. Abraão creu em Deus e isto foi contado ao seu favor para a justiça (Romanos 4:3). A condição que Abraão cumpriu é a mesma que devemos satisfazer, hoje. Entretanto, devemos sempre nos lembrar que Abraão obedecia a Deus, tinha comunhão com Deus, e, era tão dedicado que estava pronto a oferecer Isaque, o filho prometido, em sacrifício no altar. O homem que CRÊ em Deus também OBEDECERÁ ao Evangelho e andará na luz.



4. A EVIDÊNCIA DA JUSTIFICAÇÃO:

As obras devem vir em seguida a nossa fé como evidência dela. Se a fé, o Evangelho será obedecido de todo o coração. Haverá arrependimento, batismo nas águas em Nome de Jesus, batismo do Espírito Santo, e, uma vida santa se seguirá. É impossível que o homem creia em Deus, par sua salvação e se rebele contra o fato de ser batizado em Nome de Jesus, ou de falar em línguas.



1.a) Cite 3 aspectos da Salvação.



1.b) Cite os 3 tempos da Salvação, citando uma passagem para cada um.



1.c) Escreva um parágrafo sobre a Salvação, demonstrando claramente sua compreensão quanto a este termo.



2) Mostre, com clareza, que não há conflito entre as seguintes passagens: Atos 2:38 e Atos 16:31



3) Mostre, com base nas escrituras, que nascer do Espírito Santo e Batismo do Espírito Santo significa a mesma coisa.



4) Defina:



a. Justificação



b. Restituição



c. Adoção



5) Na Salvação há tanto o elemento Divino quando o humano, ou seja, a parte de Deus e a parte do homem. Usando as palavras Fé e Arrependimento, mostre como esta declaração é verdadeira.



6) Usando as Escrituras, mostre a relação: "Morte, Sepultamento e Ressurreição" e a Salvação final.



7) Ponha na seqüência apropriada as seguintes palavras: Santificação, Batismo do Espírito Santo, Arrebatamento, Arrependimento, Fé, Ouvir o Evangelho, o Batismo nas Águas em nome de Jesus e, Convicção.



8) As palavras abaixo estão reunidas em grupos de 3 e são correlacionadas em nosso estudo. Em cada caso uma palavra é deixada de fora; preencha os espaços.



a) Fatos Fé

b) Fé Obediência

c) Palavra Água

d) Conhecimento Assentimento

e) Sangue Espírito



9ª UNIDADE



A SANTIDADE



1ª LIÇÃO................................... A SANTIFICAÇÃO



2ª LIÇÃO................................... A SANTIDADE



3ª LIÇÃO................................... A PERFEIÇÃO CRISTÃ



4ª LIÇÃO................................... A PRÁTICA DA SANTIDADE



5ª LIÇÃO................................... A SEGURANÇA ETERNA



6ª LIÇÃO................................... A SEGURANÇA ETERNA (continuação)



QUESTIONÁRIO



1a. Lição: A Santificação



1. A SANTIFICAÇÃO:



1 Tessalonicenses 4:3 – “Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição”, Santificação significa afastamento do mal e dedicação a Deus e a Seu serviço. As Escrituras tornam claro que a santificação é o afastamento de tudo que é pecaminoso e de tudo que corrompa, tanto o corpo como a alma. Entretanto, ela significa não apenas uma separação de como também uma separação para. Para ser santificada a pessoa deve se afastar do pecado e também se separar para a santidade. Tudo aquilo que for separado do profano para uso sagrado, tudo que for devotado exclusivamente ao serviço de Deus, estará santificado.



REFERÊNCIAS: 2 Crônicas 29:5;15-18 Êxodo 19:20-22



Levítico 27:14-16 Números 8:17



Ezequiel 36:23 Hebreus 9:3



2. O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO:



A santificação pode ser vista como passada, presente ou futura, ou podemos falar de SANTIFICAÇÃO INSTANTÂNEA, PROGRESSIVA E COMPLETA.



1 Coríntios 6:11 –“Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.



Hebreus 10:14 –“Porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados”.



Nessas passagens, lemos sobre a santificação, como sendo já passada. Note que na primeira passagem Paulo fala em santificação antes de justificação. Portanto, há uma obra de santificação definida que acontece anteriormente, na experiência da salvação. Algumas pessoas são canonizadas, depois de mortas, mas o Novo Testamento as canoniza enquanto estão vivas. Cada crente verdadeiro é um santo e colocado à parte (separado) para o serviço de Deus; de outro modo, ele não é um cristão.







3. A SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA:



A Justificação difere da Santificação da seguinte maneira: a primeira é um jato instantâneo sem progressão, enquanto a segunda é uma crise (um ponto decisivo), com vista a um processo, e um ato, que é instantâneo e ao mesmo tempo traz consigo a idéia de crescimento para a perfeição.



2 Pedro 3:18 –“antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...”



2 Coríntios 3:18 –“E todos nós...somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”



O tempo do verbo é interessante, aqui. Somos transformados de um grau de caráter, ou glória, para outro. Sendo a santificação progressiva, somos exortados a:



(I) crescer e aumentar no amor (1 Tessalonicenses 3:12).



(II) progredir cada vez mais (1 Tessalonicenses 4:10).



(III) aperfeiçoar a santidade no temos de Deus (2 Coríntios 7:1).



4. COMO SOMOS SANTIFICADOS?



Tanto Deus como o homem contribuem e cooperam em direção ao fim desejado. Devemos dar as costas ao pecado e nos dedicar a Deus, mas é Deus mesmo que, realmente, opera a santificação. É como um homem, com frio, aproximando-se do fogo para ser aquecido.



Efésios 5:25-26 –“...como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado...”



Hebreus 10:10 –“Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas”.



2ª LIÇÃO A SANTIDADE





1. DEUS É SANTO:



A santidade de Deus significa Sua absoluta pureza mortal. Ele não pode pecar, nem tolerar o pecado. O significado etimológico da palavra “santo” é “separado”. Em que sentido Deus está separado? Ele é perfeito; o homem é imperfeito. Deus é Divino; o homem é humano. Ele é moralmente perfeito; o homem é pecador. Vemos, então, que a santidade é o atributo que guarda a distinção entre Deus e a criatura. Ela indica não apenas um atributo de Deus, mas a própria natureza Divina. Ela é o atributo de Deus que Ele nos recorda sobre todos os outros, porque é esta grande separação entre Deus e o homem que impede a comunhão.



Quando Deus revela a Si mesmo de uma maneira que impressiona o homem com sua Divindade, dizemos que Ele santifica a Si mesmo, que Ele revela a Si mesmo como O Santo. Dizemos que o homem santifica a Deus quando ele O honra e reverencia como Divino. Quando o homem O desonra pela violação de Seus mandamentos dizemos que ele O profana.



REFERÊNCIAS Êxodo 15:11 Levítico 11:44-45 Levítico 20:26



Josué 24:19 1 Samuel 2:2 Salmos 5:4 Salmos 111:9



Salmos 145:17 Isaías 6:3 Jeremias 23:9



Lucas 1:49 Tiago 1:13 1 Pedro 1:15-16 Apocalipse 4:8



Números 20:12 Levítico 10:3 Isaías 8:13



2. SOMENTE DEUS É SANTO EM SI MESMO:



Pessoas santas, construções e objetos, são assim descritos porque Deus os fez santos, ou os santificou. A palavra “santo” aplicada a pessoas ou objetos, é um termo que expressa um relacionamento com Jesus Cristo – o fato de ser colocado à parte. Tendo sido colocados à parte, os objetos devem ser limpos, e as pessoas devem se dedicar a viver de acordo com a Lei da Santidade.



O pecado perturba o relacionamento entre Deus e o homem e o pecador impenitente é, enfim, afastado eternamente da presença de Deus. Esta é a “Segunda Morte”.



Em muitas ocasiões este relacionamento foi reafirmado, ampliado e interpretado sob um tratado, conhecido como um pacto. Guardar o pacto é estar em correto relacionamento com Deus, pois Ele que é justo, pode Ter comunhão apenas com aqueles que praticam o que é certo. Estar em comunhão com Deus significa Ter vida. Do princípio ao fim, as Escrituras declaram esta verdade: que obediência e vida caminhão juntas.



Amós 3:3 –“Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”



Apocalipse 22:14 –“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), para que lhes assista o direito à árvore da vida...”



Qual é a resposta para estas questões?



Êxodo 3:5 – O que torna a terra Santa?



Êxodo 26:33-34 – Por que o santuário foi chamado o lugar mais santo?



1 Coríntios 3:17 – O que torna o templo santo? Como pode a igreja ser santa?



3. O SIGNIFICADO DA PALAVRA “SANTO”:



Esta palavra é traduzida do hebraico “quodesh” que significa “separado para Deus”. A palavra se traduz por “santo, consagrado, santificado.” Esta é sempre a idéia fundamental de uma pessoa ou coisa santa, consagrada, separada ou santificada – alguma coisa separada para Deus.



4. A BELEZA DA SANTIDADE:



Salmos 29:2 –“...adorai o SENHOR na beleza da santidade.”



Não há beleza que se possa comparar à beleza da santidade. O mundo é muito consciente a respeito da beleza, mas, quanto mais o mundo se afasta de um conceito apropriado da verdadeira santidade, mais deformada se torna sua concepção de beleza. Isso pode ser visto claramente na, assim chamada, “arte moderna”.



A igreja é bela apenas quando é uma igreja santa, santificada pela presença de Jesus Cristo. Do mesmo modo uma pessoa realmente bela é aquela que é santa, plena do Espírito Santo. A beleza da santidade vem do interior e irradia a presença de Deus.



5. COMO PODE O HOMEM SE TORNAR SANTO?



Há duas ações que tornam efetiva a santidade na vida do homem: a Divina ou seja, a presença do Espírito Santo, e a humana.



(a) A AÇÃO DIVINA:



João 17:17 –“Santifica-os na verdade;...”



2 Coríntios 3:18 –“...somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”



Efésios 5:26 –“para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra.”



1 Tessalonicenses 5:23 –“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo...”



Assim como foi necessária a presença de Deus, na sarça ardente para tornar “terra santa” as areias do deserto, assim também é necessária a presença do Senhor na vida de um homem para torná-lo santo. A obra de santificação começa em sua vida quando ele ouve a mensagem do evangelho, porque a Palavra de Deus tem uma influência purificadora no coração de quem a ouve. Esta obra de santificação continua através dos passos da fé, do arrependimento e do batismo nas águas em Nome de Jesus. Entretanto, a obra de santificação é consumada principalmente pelo Batismo do Espírito Santo. Quando o Espírito de Deus penetra em uma vida, Sua presença torna esta vida santa, e esta obra continua até que a pessoa seja levada deste mundo.



O homem justo sob a lei, se torna justo praticando a justiça; sob a graça, pratica a justiça, porque foi tornado justo. No velho Testamento a justiça foi imputada; na igreja do Novo Testamento a justiça é tanto imputada como diretamente conferida pelo poder do Espírito Santo. No que diz respeito a sua salvação, o homem é perfeito assim que nasce do Espírito porque tudo que Jesus faz é perfeito.



(b) A AÇÃO HUMANA:



Esta pode ser dividida em duas fases:.



(I) APRESENTAR-SE A JESUS: Pela rendição, consagração, separação do mundo, e a dedicação de si mesmo, o homem se coloca sob a influência santificadora do Espírito Santo. Ilustração – O homem que está com frio se aproxima do fogo e é aquecido. Assim um homem não santo, chega-se a Jesus e é feito santo. Então, pela entrega, consagração e fé, ele se conserva sob o poder santificador do Espírito Santo. ISSO TEM A VER COM SUA SALVAÇÃO. Assim fazendo este homem tem feito apenas algo razoável, mas nada cujo mérito possa merecer louvor, recompensa ou distinção.



(II) A CAMINHADA, A FIDELIDADE E O SERVIÇO DO SANTO:



Este é um assunto inteiramente diferente. O santo é como criança por ocasião de sua conversão e precisa crescer em graça. Ele é imperfeito em sua fé, em sua vida e em suas necessidades, comparado à perfeita santidade no temor de Deus. Em seu caminho e por sua fidelidade ele recebe mérito, louvor, elogio, promoção e recompensa. Seu lugar no reino dependerá disso. Isso não o qualifica para um lugar no corpo, mas, determina o lugar que ele vai ocupar no corpo.



REFERÊNCIAS: Apocalipse Capítulos 2 e 3 – Mateus 25:14:30



Lucas 19:11-27



1 Coríntios 3:5-15 – Mateus 10:42 – 1 Coríntios 9:24-25



2 Timóteo 4:6-8 – Apocalipse 22:12

6. O TRIBUNAL DE CRISTO: 2 Coríntios 5:10



Neste tribunal haverá o julgamento das OBRAS do santo, não dos PECADOS. Todos os seus pecados já foram julgados no Calvário e estão cobertos pelo sangue. Se houver PECADO INCONFESSADO CONHECIDO no coração e na vida do filho de Deus, ele perderá seus direitos e seu lugar, pois nenhum pecado poderá entrar lá. Este julgamento acontecerá quando Jesus vier recompensar Seus servos logo antes de estabelecer Seu Reino na terra. Por motivos errados e por falta de entendimento é possível que obras sejam destruídas, mas que o indivíduo seja salvo. Outra vez, isto não se refere ao PECADO. 1Coríntios 3:11-15.



3ª LIÇÃO A PERFEIÇÃO CRISTÃ



1. HÁ DUAS ESPÉCIES DE PERFEIÇÃO:



(I) A ABSOLUTA: A perfeição absoluta não pode ser atingida.



Este tipo de perfeição pertence apenas a Deus.



(II) A RELATIVA: A perfeição relativa cumpre a finalidade para a qual foi designada. Esta o homem pode alcançar.



2. A PERFEIÇÃO NO VELHO TESTAMENTO:



Gênesis 6:9 –“...Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos...”



Jó 1:1 –“...homem íntegro e reto,...”



A idéia expressa aqui é a de desejo sincero e determinação de fazer a vontade de Deus. Independentemente dos pecados que mancham sua memória, Davi pode verdadeiramente ser considerado um homem perfeito, ou um homem “segundo o coração de Deus”, porque o alvo supremo de sua vida era fazer a vontade de Deus.



3. A PERFEIÇÃO NO NOVO TESTAMENTO:



Várias palavras gregas são empregadas para transmitir a idéia de perfeição:



(I) Uma dessas palavras significa ser completo, no sentido de ser apto ou qualificado para uma certa tarefa ou fim; completamente equipado. 2Timóteo 3:17.



(II) Outra palavra indica uma certa finalidade alcançada através do crescimento.



Mateus 5:48; Mateus 19:21; Colossenses 1:28; Colossenses 4:12; Hebreus 11:40.



(III) Em 2 Coríntios 13:9; Efésios 4:12; Hebreus 13:21; a palavra significa equipamento.



(IV) A palavra em 2 Coríntios 7:1, significa “completar, consumar”.



(V) A palavra em Apocalipse 3:2, significa: “encher, fartar, igualar, satisfazer as exigências de”.



4. O SIGNIFICADO DE PERFEIÇÃO:



A idéia de perfeição tem vários significados. É possível ser perfeito em um aspecto e imperfeito em outro. Alguns significados de perfeição são expressos da seguinte maneira:



(I) A posição de perfeição em Cristo – o resultado da obra de Cristo por nós. Hebreus 10:14.



(II) A maturidade e a compreensão espiritual em contraposição à infantilidade espiritual. 1 Coríntios 2:6; 14:20; 2 Coríntios 13:11; Filipenses 3:15; 2Timóteo 3:17.



(III) A perfeição progressiva. Gálatas 3:3



(IV) A perfeição quanto a certos aspectos: a vontade de Deus, o amor ao próximo, o serviço, etc. Colossenses 4:12; Mateus 5:48; Hebreus13:21.



(V) A perfeição final do indivíduo nos céus. Colossenses 1:28; Filipenses 3:12; 1 Pedro 5:10.



(VI) A perfeição final da igreja ou a corporação dos santos. Efésios 4:13; João 17:23.



5. DOIS ASPECTOS GERAIS DE PERFEIÇÃO:



(I) Um dom da graça que é a perfeita posição ou permanência.



Uma pessoa está salva ou não está salva. Se nasceu novamente ela não pode tornar a nascer outra vez. Sua permanência em Cristo é perfeita.



(II) Perfeição como realmente operada no caráter do santo. Esta implica crescimento e maturidade. Um cristão pode estar caminhando perfeitamente em toda a luz e conhecimento que tem e, ainda assim, de muitas maneiras ser imperfeito. Ele pode ser irrepreensível e ao mesmo tempo não ser perfeito.



NOTA: O Novo Testamento sustenta um elevado padrão de santidade prática e afirma a possibilidade de libertação do poder do pecado.



É dever do cristão esforçar-se para alcançar a perfeição.



Filipenses 3:12 –“...ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar...”



Hebreus 6:1 –“...deixemo-nos levar para o que é perfeito...”



3ªLIÇÃO A PRÁTICA DA SANTIDADE



1. A PRÁTICA DA SANTIDADE:



Esta lição tem como assunto o comportamento do cristão. Alguns pensam em santidade em termos de serem criaturas angelicais, algo espiritual e místico completamente fora deste mundo. Não é assim. O caminho da santidade é uma experiência prática, terra-terra, hora a hora, de uma vida de vitória e conquista. Esta vida prática de santidade é necessária se vamos estar prontos para a vinda de Jesus.



Hebreus 12:14 –“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,”



2. ALGUNS PONTOS DE VISTA ERRÔNEOS:



(I) ERRADICAÇÃO: Aqueles que acreditam assim, proclamam que a natureza pecadora está erradicada, arrancada pelas raízes, e que os santos não podem mais pecar. Isto é, naturalmente, um engano. Depois que está salvo, o homem pode ainda pecar e assim fazendo, perderá sua alma.



(II) ASCETICISMO: Esta é a crença de que há mérito e recompensa em punirmos o corpo, de alguma maneira. A Bíblia até admite um certo tipo de asceticismo, como o jejum, por exemplo. Entretanto, não há mérito no ascetismo pervertido, tal como o celibato ou a prática de penitências.



(III) LEGALISMO: Significa ser trazido sob a prisão da lei. O filho de Deus obedece à palavra de Deus porque é um filho de Deus. Ele vive em um plano acima da lei e não é prisioneiro. Em nosso zelo pela santidade podemos facilmente chegar a agir desta maneira, o que é contra as Escrituras.



3. ALGUMAS REGRAS PRÁTICAS PARA A VIDA SANTA:



(I) Receba o Espírito Santo em sua vida e viva uma vida plena do Espírito.



(II) Ore muito. Uma vida de oração será, normalmente, uma vida santa.



(III) Leia sempre a Bíblia e freqüente os estudos bíblicos. A palavra de Deus tem influência santificadora na vida.



(IV) Deus começará a ser revelado por Sua Palavra. Obedeça à Palavra de Deus, sem hesitação. Entregue-se.



(V) Entregue-se completamente ao Seu serviço e à Sua vontade.



(VI) Lembre-se que você PODE viver santamente; uma vida de santidade é perfeitamente e possível.



(VII) Lembre-se que você precisa reivindicar a vitória apenas um dia de cada vez.



(VIII) Desvie seu olhar das faltas dos outros e conserve-o em Jesus.



(IX) Não olhe suas próprias fraquezas, olhe para Jesus.



(X) Testifique e dê testemunho, sempre, em todas as oportunidades (Apocalipse 12:11)



(XI) Discuta seus problemas, abertamente, com o seu pastor.



(XII) Quando estiver em dúvida a respeito de certas práticas, faça as seguintes perguntas:



1- A Bíblia condena isso?



2- Posso orar e pedir que Jesus abençoe isso?



3- Posso Ter Jesus ao meu lado enquanto faço isso?



4- Isso será uma benção para os outros?



5- Isso será uma pedra de tropeço para alguém?



6- Isso atrapalhará de alguma maneira meu serviço para Jesus?



4. AS RECOMPENSAS DE UMA VIDA DE SANTIDADE:



As recompensas de uma vida santa são muitas, tanto nesta vida como na que está para vir. Exemplos de recompensas por uma vida santa são vistos nas vidas de José e Daniel. Esses dois jovens tinham firme convicção do certo e do errado. Eles se recusaram a pecar. Como resultado vemos Deus recompensando-os com bênçãos, promoções, honra e revelação. Os dividendos, por servir a Cristo, fielmente, são muitos. O homem que está vivendo uma vida santa tem melhor saúde, uma lar mais feliz, maior prosperidade material e um coração que está em constante descanso e paz. As recompensas da santidade, na eternidade, serão estudadas na lição seguinte. Aqui é suficiente afirmar que elas são muitas e que o Senhor é um pagador liberal.



6ªLIÇÃO A SEGURANÇA ETERNA



1. O SIGNIFICADO DE SEGURANÇA ETERNA:



“Segurança Eterna” significa a crença de que o homem, uma vez salvo, jamais se perderá. Ela é às vezes afirmada da seguinte maneira: “uma vez filho, sempre filho”. Apesar do fato desta afirmação ter sido fonte de grande controvérsia, através dos anos, nas igrejas professas, a Bíblia é muito clara a esse respeito e não devemos duvidar de qual seja o ensino das Escrituras no que concerne à segurança de nossa salvação. É necessário estabelecer uma diferença entre Segurança Eterna “Incondicional” e Segurança Eterna “Condicional”. Também é necessário entender o ensino da Bíblia sobre “Predestinação e Eleição”. Uma vez que tenhamos claros, em nossas mentes, estes assuntos, não teremos problemas a respeito do tema Segurança Eterna.



2. PRECIÊNCIA E PREDESTINAÇÃO:



Sendo Deus o Onisciente e o Grande Eu Sou, permanecendo na eternidade, Ele vê desde o começo cada ação e acontecimento. Nada é surpresa para Ele. Ele sabe tudo antecipadamente. Entretanto, isso não tira do homem a responsabilidade da ação; a responsabilidade da decisão ainda é dele. O homem é ainda um agente moral, embora Deus tenha conhecimento das ações e decisões do homem, antes que elas aconteçam. A predestinação de Deus é limitada à presciência de Deus. Em outras palavras, Ele predestina o que Ele prevê. Isso explica claramente as Escrituras em: Romanos 8:29-30 –“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou...”



3. ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO:



1Pedro 1:2 –“eleitos, segundo a presciência de Deus Pai...”



Efésios 1:4-5 –“assim como vos escolheu nele...nos predestinou para ele, para a adoção de filhos...”



“Eleição” significa ser “escolhido. Quando a Bíblia fala sobre ser eleito, isso significa ser escolhido por Deus. Os membros individuais da Igreja são escolhidos ou eleitos por Deus, mas, de acordo com o conhecimento anterior de Deus que prevê cada ação e decisão voluntárias, próprias do homem. Em conseqüência, a responsabilidade da eleição de Deus é colocada diretamente sobre a própria decisão individual.



Enquanto os membros individuais da igreja são escolhidos, o corpo da igreja e predestinado. O propósito de Deus estará cumprido quando houver um povo para usar seu nome. Haverá uma igreja a espera de seu Senhor, quando Jesus voltar, a despeito de todos os poderes do inferno. (Mateus 16:18)



4. A SOBERANIA DE DEUS:



Deus é soberano. Nenhuma força ou poder podem impedir que a vontade de Deus seja cumprida. Entretanto, pelo Seu próprio ato soberano Ele se limita em relação ao livre-arbítrio do homem. É desejo de Deus que Suas criaturas O adorem por livre vontade. Deus está procurando comunhão com o homem. Isso seria impossível se o homem não tivesse livre escolha. Portanto, Deus não tem permitido que Sua soberania interfira com a livre escolha e o poder de decisão do homem.



5. O CALVINISMO:



A doutrina do Calvinismo vem do reformador João Calvino, que primeiro a ensinou. É desse ensino que temos o pensamento da “segurança Eterna Incondicional” do crente, ou “uma vez na graça, sempre na graça”, ou “uma vez filho, sempre filho”.



A doutrina do Calvinismo pode ser resumida da seguinte forma:



(I) a salvação vem totalmente de Deus;



(II) Deus predestinou certos indivíduos para a salvação;



(III) Cristo morreu pelos “eleitos”;



(IV) o filho de Deus é guardado pela irresistível graça de Deus e não pode jamais se perder;



(V) uma vez filho, sempre filho.



Algumas passagens das Escrituras usadas para provar o Calvinismo, são as seguintes:



João 10:28 João 17:6 Romanos 8:35



Romanos 11:29 1Coríntios 3:10 2Coríntios 5:10



Filipenses 1:6 1Pedro 1:5



7ª LIÇÃO A SEGURANÇA ETERNA



6. ANTINOMISMO:



Esta palavra vem do grego “anti”, contra, e “nomes”, lei. O sentido da palavra significa oposição à Lei.



O verdadeiro Calvinismo ensina um caminho e um padrão de vida cristãos, apesar do erro da Segurança Eterna. O verdadeiro calvinista acredita que ele nunca pode se perder se foi salvo. Porém, ele não sabe se está salvo ou não até a eternidade, portanto, se esforça para viver sem culpa. Entretanto, há aqueles que acreditam na segurança da salvação agora, combinada com a crença da segurança eterna incondicional. Isso, naturalmente, leva a “Graça Externa” ensinamento que, por sua vez, leva inevitavelmente a uma descuidada vida mundana. Os que crêem nisso se colocam inteiramente contra o legalismo. Isto é conhecido como “ANTINOMISMO”.



7. POR QUE A SEGURANÇA ETERNA INCONDICIONAL É ERRÔNEA:



(I) Este ensinamento é a primeira mentira. É exatamente o que Satanás disse a Eva.



Gênesis 3:4 –“...É certo que não morrereis”.



(II) Isto faria Deus um discriminador de pessoas. Entretanto, a Bíblia afirma que Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34).



(III) Isto Faria Deus um mentiroso. O evangelho não seria para “TODO AQUELE” como Jesus disse (João 3:16), mas, antes, para alguns selecionados.



(IV) Não seria a vontade de Deus que se pregasse o evangelho a toda a criatura, apesar do fato de Ele Ter nos ordenado que assim o fizéssemos. (Marcos 16:15).



(V) Se o homem não é um agente moral, com livre arbítrio, então Deus é responsável pelo pecado. Isso é impossível.



(VI) Este ensinamento tornaria Deus um tirano cruel e irracional condenando milhões de vítimas inocentes ao inferno sem a oportunidade de escolher.



(VII) Ele tornaria Deus incoerente, condenando o pecado na vida do descrente mas perdoando o pecado na vida do crente.



(VIII) A vida eterna está em Jesus Cristo apenas. Se Jesus está habitando o coração, ali está também a vida eterna. Entretanto, se Ele se retira de um vaso impuro, a vida eterna se vai também.



(IX) Filiação, em relação à salvação, é um termo legal significando ser adotado. Cristo é o filho “unigênito” do Pai. Conseqüentemente a expressão “uma vez filho, sempre filho”, não se aplica aqui.



(X) Finalmente, o testemunho das Escrituras é esmagadoramente contra esta doutrina.



8. ARMINIANISMO:



Esta doutrina originou do teólogo Santiago Armínio de Leide (1560 – 1609), foi primeiro ensinada por Jacob Hermann, teólogo alemão, em Armínio. O ensinamento pode ser assim resumido:



(I) A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos por que Cristo morreu por todos;



(II) Deus oferece Sua graça a todos que possam resistir à perdição eterna;



(III) Deus escolhe com base na fé ou na descrença previstas;



(IV) É possível que uma pessoa realmente regenerada se perca se ela voltar a uma vida de pecado e desobediência.



Algumas das passagens das Escrituras usadas para provar o Arminianismo são:



1Timóteo 2:4-6 Hebreus 2:9 2Coríntios 5:14 Tito 2:11-12



João 6:40 Hebreus 6:4-6 Hebreus 10:26-30 2Pedro 1:10



2Pedro 2:21 e muitas mais



9. A VERDADE DAS ESCRITURAS:



O ponto de vista Arminianista está de acordo com as Escrituras, contando que não nos desviemos para o legalismo extremo. Um apóstata é uma alma perdida. Devemos caminhar com Deus se queremos ser salvos. Ao mesmo tempo, devemos ver a graça de Deus como suficiente para conservar a alma.



Um viajante compra uma passagem e embarca num trem. Ele toma seu lugar e confia no maquinista e no engenheiro para que o trem o leve a seu destino. O trem o conduzirá se ele ficar a bordo. Sua responsabilidade é ficar a bordo, no trem. Se ele saltar, o trem não o levará a seu destino. Assim é com a nossa salvação.



QUESTIONÁRIO



1. Responda:

(a) Cite DUAS espécies de perfeição.



(b) Qual delas pertence a Deus?



(c) Cite UMA passagem das Escrituras que mostre a pureza absoluta de Deus.



(d) Indique a palavra hebraica que significa “santo”.



2. HÁ DUAS ações intervindo para tornar um homem santo.



(I) Uma Divina



(II) Uma Humana



Mostre claramente a ação de Deus e a ação do homem.



3. Responda:

(a) Mencione 1 aspecto da perfeição que não pode ser alcançado na vida de um filho da Deus



(b) Cite UM significado de perfeição que um filho de Deus tenha possibilidade de alcançar.



4. Responda

(a) Exponha DOIS fatos relacionados com o ensino do Calvinismo.



(b) Mencione TRÊS passagens bíblicas, com referências, que comprovem o erro do Calvinismo.



5. Escreva um parágrafo utilizando as Escrituras para mostrar que a santidade é necessária, para que a igreja seja arrebatada.



6. Aponte referências bíblicas que provem que:



(a) É proibido o casamento com incrédulo.



(b) É vedado à mulher cortar o cabelo.



(c) Não é permitido o uso de roupa do sexo oposto.



(d) Não é consentido o uso de roupas indecorosas.



10ª UNIDADE



A IGREJA



1ª LIÇÃO................................... A IGREJA



2ª LIÇÃO................................... O REINO DE DEUS



3ª LIÇÃO................................... O EVANGELHO DE DEUS



4ª LIÇÃO................................... OS SACRIFÍCIOS ESPIRITUAIS



5ª LIÇÃO................................... OS SACRAMENTOS DA IGREJA



6ª LIÇÃO................................... O PLANO FINANCEIRO DE DEUS



7ª LIÇÃO................................... A RESPOSTA A DUAS IMPORTANTES QUESTÕES



QUESTIONÁRIO



1a. Lição: A IGREJA

1. DEFINIÇÃO:



A palavra para "igreja" no Novo Testamento Grego é "ecclesia" significando "uma assembléia dos convocados". O termo é aplicado a:



(I) A comunidade de cristãos em uma cidade. Atos 11:22; Atos 13:1

(II) À congregação. 1 Cor. 14:19,35; Romanos 16:5.

(III) À comunidade toda na terra. Efésios 5:32. A palavra "church", igreja, em inglês, deriva da palavra grega "kuriake", que significa "o que pertence ao Senhor".

2. DESIGNAÇÕES DADAS AOS MEMBROS:



(I) Irmãos - A Igreja é uma irmandade ou congregação espiritual na qual todas as divisões que separam a humanidade, estão abolidas.

(II) Crentes - a doutrina característica é a fé em Jesus.

(III) Santos - separados do mundo e dedicados a Deus.

(IV) Eleitos - ou Escolhidos - escolhidos por Deus.

(V) Discípulos - estudantes ou seguidores - ensinados por Jesus.

(VI) Cristãos - religião centralizada em Jesus Cristo.

(VII) Aqueles do Caminho - (Atos 9:2) - Um modo especial de viver.



3. O SIGNIFICADO DE DIFERENTES TERMOS



(I) Igreja - o corpo verdadeiro composto de santos verdadeiramente nascidos de novo.

(II) Cristandade - cristão professos de todas as denominações

(III) Igreja militante - enquanto na terra.

(IV) Igreja triunfante - a igreja nos céus.



4. A FUNDAÇÃO DA IGREJA:



(A) PROFETIZADA POR CRISTO:

Mateus 16:18 - "... sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela."

A igreja ainda viria a existir. cristo estava na terra e trinha seguidores e discípulos, mas Ele não tinha ainda fundado Sua igreja. devemos notar os seguintes fatos a respeito de Seus discípulos, enquanto Ele ainda Estava na terra e antes de Sua morte:

(I) Eles eram discípulos (seguidores, alunos).

(II) Seus nomes já estavam escritos nos céus.

Lucas 10:20 - "... alegrai-vos... porque os vossos nomes estão arrolados nos céus."

(III) Entretanto, eles não tinham ainda se convertido.

Lucas 22:32 - "... tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos."

(IV) Não eram ainda membros da igreja pois a igreja ainda estava para vir. Devemos observar sobre que pedra Jesus afirmou que iria construir Sua igreja. NÃO ERA Pedro, mas a confissão de Pedro, a revelação que ele tinha recebido do Pai. a pedra era a verdade da "DIVINDADE DE JESUS"



(B) HISTORICAMENTE FUNDADA:

Atos 2 - O dia de Pentecostes é o dia do nascimento da igreja. A igreja do Novo Testamento nasceu. Naquele momento foi estabelecido um organismo espiritual. Os crentes eram batizados em um corpo, e Jesus Cristo, no Espírito, vinha para ocupar Seu templo. Assim foi a fundação da Igreja.



5. OS MEMBROS DA IGREJA:



Os membros eram batizados em um corpo e nasciam novamente. Todos que nascem de novo e vivem uma vida santa são membros.

1 Cor. 12:13 - "Pois, em um só espírito, todos nós fomos batizados em um corpo..."

Um estudo de João 3:3-6 e atos 2:38 revelarão as condições necessárias para que nos tornemos membros da igreja.

O corpo físico de Cristo experimentou a morte, o sepultamento e a ressurreição, para providenciar salvação; da mesma maneira o corpo místico de Cristo (a igreja), deve experimentar a morte (arrependimento), sepultamento (o batismo nas águas em nome de Jesus), e a ressurreição (espírito Santo), para receber a salvação. Os membros são batizados em um corpo por um batismo de dois elementos: a água e o Espírito.



6. ILUSTRAÇÕES SOBRE A IGREJA:



Há algumas figuras definidas sob cujas formas a igreja é revelada. São aspectos da igreja que forma diferentes quadros.



(A) O CORPO MÍSTICO DE CRISTO:

A igreja é um organismo vivo, não uma organização. Há uma relação vital entre Cristo e a igreja, assim como há entre a cabeça e o corpo físico. Não podemos nos unir à igreja da maneira como nos unimos a qualquer outra simples organização humana. Devemos ser participantes da vida de Cristo antes de nos tornar-mos membros de sua igreja. O corpo humano é um, ainda que seja feito de milhões de células vivas; assim também o corpo de Cristo é um, embora composto de milhões de almas nascidas de novo. Como o corpo humano é vitalizado pela alma, assim o corpo de Cristo é vitalizado pelo Espírito Santo. Pulsando pelas veias e artérias da igreja está a verdadeira vida e presença de Jesus.

Como a cabeça da igreja, Jesus:



é seu Guardião e Dirigente - Efés. 5:23-24

é a Fonte de sua vida - Efés. 1:23

é o centro de sua unidade e a causa de seu crescimento - Efés. 4:15; Col. 2:19

Cada um de seus membros é importante. estude 1 Cor. 12, Rom. 12 e João 15. Não há membro do corpo que não seja importante, não tenha significado e não seja essencial.



(B) O TEMPLO DE DEUS

Um templo é um lugar no qual Deus, que habita todos os lugares, permanece, particularmente para que Seu povo possa sempre encontrá-lo "em casa". Como habitava o Tabernáculo e o Templo, Deus mora agora por Seu Espírito, na igreja. Neste templo espiritual, os cristãos, como sacerdotes, oferecem sacrifícios espirituais - sacrifícios de oração, louvor e boas obras.

1 Pe. 2:5, 6; Exôdo 25:8; 1 Reis 8:27; Efés. 2:21-22; 1 Cor. 3:16-17.



(C) A NOIVA DE CRISTO

Jesus mesmo é o noivo. A igreja é a noiva-eleita. a noiva está agora se preparando para se tornar a esposa do Cordeiro e jamais será separada do Senhor.

2 Cor. 11:2; Efés. 5:25-27; Apoc. 19:7; 22:17; 21:2; João 3:29; Mat. 25:6; 1 Tess. 4:17



Nota: A igreja é o corpo (Efés. 1:23), e também a noiva (Efés. 5:32). O membro de uma será também membro de outra.



7. O TRABALHO DA IGREJA



(A) PREGAR A SALVAÇÃO:

Cristo tornou a salvação possível, providenciando-a; a igreja deve fazê-la real proclamando-a. Mat. 28:19-20.



(B) PROVIDENCIAR MEIOS PARA O CULTO:

A igreja deve ser uma casa de oração onde Jesus é honrado em adoração, oração e testemunho.



(C) PROVIDENCIAR UMA COMUNIDADE:

O homem é uma criatura social; ele almeja comunhão e amizade. A igreja providencia uma congregação onde todas as distinções terrenas são abolidas.



(D) PREGAR SANTIDADE:

A igreja deve tanto ensinar o homem a viver, como a morrer. Contra as más tendências da sociedade ela deve erguer sua voz de advertência; deve colocar um farol em todos os pontos de perigo.



(E) ADMINISTRAR OS SACRAMENTOS DA IGREJA:

(I) O Batismo

(II) A Santa Ceia

(III) O Lava-pés



2a. Lição: O REINO DE DEUS

1. DEFINIÇÃO:

O "Reino de Deus" significa, primeiramente, o governo de Deus, a divina autoridade real. Não há diferença entre o "Reino de Deus" e o "Reino dos Céus". Estes termos são variações lingüísticas da mesma idéia. Há um reino hostil, o "reino deste mundo" que está sob o controle de Satanás. o propósito do reino de Cristo é destruir todas as forças hostis e sujeitar tudo ao governo do Soberano Divino. O último inimigo a ser destruído será a morte. Quando tudo tiver sido trazido para sob o domínio do Pai, o ofício do Filho cessará, porque terá cumprido seu propósito.



2. IMPORTÂNCIA:

O Reino de Deus é mencionado 4 vezes em Mateus, 14 vezes em Marcos, 32 vezes em Lucas, 2 vezes em João, 6 vezes em Atos e 8 vezes por Paulo, em suas epístolas. ele é mencionado muitas vezes sob outros nomes, tais como: "Reino dos Céus", etc. A esperança de Israel estava no Messias que viria e venceria seus inimigos. Vemos a importância disso na maneira como os discípulos questionavam ansiosamente a respeito do reino (Atos 1:6)



3. DOIS REQUISITOS PARA UM REINO:

(I) Deve haver um Rei, um monarca reinante.

(II) Deve haver um império, com pessoas sobre as quais Ele reina. Jesus é nosso Rei. Se somos membros do reino de Deus, Jesus reina dentro de nossos corações. Não podemos dizer que fazemos parte do Reino de Deus se não O coroamos rei em nossas vidas.



4. A DESCRIÇÃO DO REINO:

Lucas 17:20-21 - "... Não vem o reino de Deus com visível aparência, ...porque o reino de Deus está dentro de vós."

João 18:36 - "... O meu reino não é deste mundo..."

Rom. 14:17 - "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo."

1 Cor. 4:20 - "Porque o reino de Deus consiste, não em palavra, mas em poder".

Aqui vemos que o Reino de Deus não é um reino material. É um reino espiritual, dentro de nós. Ele não é visto através de nenhuma evidência física, como comer ou beber, mas pelo fruto do Espírito Santo, justiça, paz e alegria. De acordo com a promessa de nosso Senhor, de que receberíamos poder quando fôssemos batizados com o Espírito Santo, ele é um reino de poder (Atos 1:8; Lucas 24:49)



O Reino de Deus é Jesus reinando nos corações e vidas de Seus santos plenos do Espírito. Os membros do Reino de Deus são membros de Seu corpo, Sua igreja, e Sua noiva-eleita. Ele trará consigo para reinar todos os que são agora membros do Reino (Apoc. 20:6)



5. A ENTRADA NO REINO:

João 3:5 - "...Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus."

Mat. 11:12 - "...o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele."

Luc. 16:16 - "...desde esse tempo vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo o homem se esforça por entrar nele."

Col. 1:13 - "... e nos transportou para o reino do Filho do seu amor"

É evidente que a entrada no Reino de Deus se faz através do novo nascimento, o trabalho de regeneração, o ato de ser completamente transformado, transferido de um reino para outro. Podemos entender as exigências para entrar no reino quando entendemos a mensagem do evangelho pregada pelo apóstolo Pedro, a quem foram dadas as chaves do reino. (Mat. 16:19)





Pedro pregou:

(I) O arrependimento

(II) O batismo nas águas em nome de Jesus

(III) O batismo do Espírito Santo (Atos 2:38)



3a. Lição: O EVANGELHO DO REINO

1. A IGREJA COMISSIONADA:

Mateus 24:12 - "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho para todas as nações. Então virá o fim."

A importância da grande comissão dificilmente podia ser mais enfatizada. Jesus afirmou que o Evangelho do Reino deve ser pregado em todo o mundo, para testemunho a todas as nações . a comissão: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura", é uma ordem e uma autorização. A igreja não tem outra escolha a não ser obedecer.

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