SEMINÁRIO
DE
TEOLOGIA
13 MATÉRIAS
1 - História das Religiões
2 - História Eclesiática
3 - Teologia
4 - Hermenêutica- I
5 - Hermenêutica - II
6 - Cristologia
7 - Hamartiologia
8 - Homilética
9 - Escatologia
10 -Angelologia
11 - Soteriologia
12 - Filosofia
13 - Sociologia
HISTÓRIA DA RELIGIÃO
INTRODUÇÃO
Todas as grandes religiões do mundo se originaram na Ásia e três delas, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, em uma área relativamente pequena da Ásia Ocidental. Igualmente notável é a concentração de grandes líderes espirituais em diferentes partes do mundo no século 6 a.C, ou em um período próximo. Foi a época de Confúcio e talvez de Lao-Tsé, na China; de Zoroastro , na Pérsia ; de Gautama, o Buda , na Índia ; do maior dos profetas hebreus, chamado o segundo Isaías ( Isaías 40 55) ; e de Pitágoras , na Grécia. É possível que o aparecimento de civilizações que se diziam universais desse origem a religiões universais ; ou então as novas religiões eram uma reação às tensões nas sociedades existentes e à necessidade de uma saída espiritual e uma fé que transcendesse um politeísmo supersticioso. De qualquer forma, o movimento em direção a única realidade espiritual coincidiu com a procura dos pensadores gregos de um princípio único que explicasse o mundo material. Entre as principais religiões monoteístas (que acreditam em um só Deus) do mundo estão o Judaísmo , o Cristianismo ( que se divide em três ramos - Catolicismo , protestantismo e Igreja Ortodoxa ) e o islamismo. Das religiões politeístas orientais (que cultuam vários deuses), destacam-se o hinduismo, o budismo, o confucionismo, o xintoísmo e o Taoísmo. O xamanismo está presente na Ásia, na Oceania e na América do Norte. No Brasil são importantes ainda a Umbanda e o Candomblé, cultos de origem africana e o espiritismo, em especial a corrente Kardecista.
DEFINIÇÃO DE RELIGIÃO - Crença na existência de um ou vários seres superiores que criam e controlam o cosmo e a vida humana e que, por isso, devem ser comum o reconhecimento do sagrado e da dependência do homem para com poderes sobrenaturais. A prática religiosa tem por objetivo prestar tributos e estabelecer formas de submissão a esses poderes. A adesão a uma religião implica a freqüência a seus ritos e a observância de suas prescrições.
JUDAÍSMO
Primeira Religião monoteísta da humanidade. Cronologicamente é a primeira das três religiões originárias de Abraão (As outras são cristianismo e o Islamismo). Tem origem no pacto que teria sido firmado entre Deus e os hebreus, fazendo destes o povo escolhido. Possui forte característica étnica, na qual nação e religião se mesclam. Existem atualmente cerca de 135 milhões em Israel. No Brasil segundo o IBGE, havia cerca de 86 mil em 1991. Os Judeus eram um povo pouco numeroso que, segundo a tradição; mudou da Mesopotâmia para a Palestina. Sua História documentada começou com a fuga à opressão no Egito, seguindo o líder Moisés. Eles atribuíram tal fuga a um ser divino de nome com 4 letras YHWH impronunciável de chamado Tetragrama mais tarde vindo a ser chamado de Jeová ou o Senhor, com quem fizeram aliança de que seriam o seu povo e ele seria o seu Deus, aliança associada às exigências. É possível que o aparecimento de civilizações que se diziam universais desse origem a religiões universais; ou então as novas religiões eram uma reação às tensões nas sociedades existentes e à necessidade de uma saída espiritual e uma fé que transcendesse um politeísmo supersticioso.
De qualquer forma, o movimento em direção a única realidade espiritual coincidiu com a procura dos pensadores gregos de um princípio único que explicasse o mundo material. Entre as principais religiões monoteístas (que acreditam em só Deus) do mundo estão o Judaísmo, o Cristianismo (que se divide em três ramos Catolicismo, protestantismo e Igreja Ortodoxa) e o islamismo. Das religiões politeístas orientais (que cultuam vários deuses), destacam-se o hinduismo, o budismo, o confucionismo, o xintoísmo e o Taoísmo. O xamanismo está presente na Ásia, na Oceania e na América do Norte. No Brasil são importantes ainda a Umbanda e o Candomblé, cultos de origem africana e o espiritismo, em especial a corrente Kardecista.
O JUDAÍSMO
Primeira Religião monoteísta da humanidade. Cronologicamente é a primeira das três religiões originárias de Abrãao (As outras são cristianismo e o Islamismo). Tem origem no pacto que teria sido firmado entre Deus e os hebreus, fazendo destes o povo escolhido. Possui forte característica étnica, na qual nação e religião se mesclam. Existem atualmente cerca de 135 milhões em Israel. No Brasil segundo o IBGE, havia cerca de 86 mil em 1991. Os Judeus eram um povo pouco numeroso que , segundo a tradição ; mudou da Mesopotâmia para a Palestina. Sua História documentada começou com a fuga à opressão no Egito, seguindo o líder Moisés. Eles atribuíram tal fuga a um ser divino chamado Jeová ou o Senhor, com quem fizeram aliança de que seriam o seu povo e ele seria o seu Deus, aliança associada às exigências simples mas profundamente morais do Dez Mandamentos, os fundamentos da Tora ou Lei. A princípio, tratava-se de um povo único, marcado por leis sobre alimentação, circuncisão e outros costumes religiosos. O fato de ser Jeová um deus que os adotara do exterior carregava as sementes do universalismo e uma série de profetas mantiveram o desafio da probidade ética e religiosa. Os Judeus sofreram continuamente a dominação política e militar de outros povos e a conseqüente diáspora. Levou-os a grande parte do Mediterrâneo e também para leste. Mais tarde, como resultado da perseguição aos cristãos, os judeus migraram para locais ainda mais distantes. Livros Sagrados - O texto da Bíblia Judaica é fixado no final do século I. Divide-se em três livros: Torá, a escritura sagrada, os Profetas (Neviim) e os Escritos ( Ketuvim). A Torá, ou Pentateuco, reúne o Gênese, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio . Ela e Os Profetas são escritos antes do exílio na Babilônia , os textos de Os Escritos, depois. No início da Era Cristã, as tradições orais são registradas no Talmude, dividindo em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários. Manuscritos do Mar morto - Entre 1947 e 1956 são descobertos nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, os mais antigos fragmentos da Bíblia Hebraica, escondido pela tribo judaica dos essênios no século I. Nos 800 pergaminhos escritos entre 250 a.C e 100 d.C , aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa dos essênios , revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. Alguns textos são muito semelhantes aos Evangelhos do Novo Testamento e se referem a práticas que lembram a Santa Ceia, o Sermão da Montanha e a Cerimônia do batismo. São considerados um dos principais achados arqueológico da história. Práticas e Festas Religiosas - Os rabinos são pessoas habilitadas a comentar textos sagrados e a presidir cerimônias religiosas que acontecem nas sinagogas. O símbolo do judaísmo é o Menorá, candelabro sagrado com sete braços. As Festas religiosas são definidas pelo calendário lunar e, por isso, têm datas móveis. As Principais são: Purim - Comemora-se a salvação de um massacre planejado pelo rei Persa Assucro. A Páscoa (Pessach) celebra a libertação da escravidão egípcia, em 1300 a. C. Shavuót - Homengageia a revelação da Torá ao povo de Israel, em aproxisimples mas profundamente morais do Dez Mandamentos , os fundamentos da Tora ou Lei. A princípio , tratava-se de um povo único , marcado por leis sobre alimentação , circuncisão e outros costumes religiosos. O fato de ser Jeová um deus que os adotara do exterior carregava as sementes do universalismo e uma série de profetas mantiveram o desafio da probidade ética e religiosa. Os Judeus sofreram continuamente a dominação política e militar de outros povos e a conseqüente diáspora. Levou-os a grande parte do Mediterrâneo e também para leste. Mais tarde, como resultado da perseguição aos cristãos, os judeus migraram para locais ainda mais distantes. Livros Sagrados - O texto da Bíblia Judaica é fixado no final do século I. Divide-se em três livros: Torá, a escritura sagrada , os Profetas ( Neviim) e os Escritos ( Ketuvim). A Torá, ou Pentateuco, reúne o Gênese , o Êxodo , o Levítico , os Números e o Deuteronômio . Ela e Os Profetas são escritos antes do exílio na Babilônia , os textos de Os Escritos, depois. No início da Era Cristã, as tradições orais são registradas no Talmude, dividindo em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários. Manuscritos do Mar morto - Entre 1947 e 1956 são descobertos nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, os mais antigos fragmentos da Bíblia Hebraica, escondido pela tribo judaica dos essênios no século I. Nos 800 pergaminhos escritos entre 250 a.C e 100 d.C , aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa dos essênios , revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. Alguns textos são muito semelhantes aos Evangelhos do Novo Testamento e se referem a práticas que lembram a Santa Ceia, o Sermão da Montanha e a Cerimônia do batismo. São considerados um dos principais achados arqueológico da história. Práticas e Festas Religiosas - Os rabinos são pessoas habilitadas a comentar textos sagrados e a presidir cerimônias religiosas que acontecem nas sinagogas. O símbolo do judaísmo é o Menorá, candelabro sagrado com sete braços. As Festas religiosas são definidas pelo calendário lunar e, por isso, têm datas móveis. As Principais são: Purim - Comemora-se a salvação de um massacre planejado pelo rei Persa Assucro. A Páscoa (Pessach) celebra a libertação da escravidão egípcia, em 1300 a.C. Shavuót - Homengageia a revelação da Torá ao povo de Israel, em aproximadamente 1300 a. C. Rosh Hashaná - é o Ano-Novo dos Judeus. O ano judaico é contado de Setembro de 1998 - é o 5758 (graus) da criação do Mundo. A partir de Rosh Hashaná começam os dias temerosos, em que se faz um balanço do ano terminado. Eles culminam no Vom Kipur , dia do perdão , quando os judeus fazem um Jejum de 25 horas para purificar o espírito. Sucót - Rememora a peregrinação pelo deserto, após a saída do Egito. Chanucá de Jerusalém, no século V. ªc. O Simchat Torá comemora a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
CRISTIANISMO - Última grande religião mundial antes, do islamismo, originou-se na Palestina. Pouco se sabe sobre seu fundador, Jesus de Nazaré, antes de, aos 30 anos, começar a pregar que o reino de Deus está próximo, mensagem aguardada então por muitos judeus. Seu país, anexado formalmente por Roma em 6 d. C., estava em conflito e possuía muitas seitas , algumas basicamente espirituais ( como os essênios) , outras políticas (como os depois chamados zelotes), a prometida chegada do Messias , ou salvador, para libertá-los. A princípio , as multidões seguiram Jesus, vendo nele esse Messias . Mas as autoridades judaicas perceberam que sua autoridade estava ameaçada pela mensagem de Jesus que, após pregar por três anos, foi entregue ao procurador romano e crucificado como revolucionário . A nova fé mostrou-se tenaz, apesar da morte prematura de sue fundador. Os disçipulos de Jesus, e mesmo o líder , Simão Pedro (a Pedra) , haviam abandonado Jesus, mas sua fé foi restituída pela Ressurreição : Jesus teria aparecido perante eles após a morte para que anunciassem as boas novas sobre o poder supremo de Deus. Esta revelação foi , a princípio , apresentada em um contexto puramente judaico. Não se sabe se Jesus acreditava que Deus o havia enviado para converter os gentios. Coube a Paulo, um judeu convertido de Tarso , mostrar o poder da extensão do apelo do cristianismo ao pregar nas Ilhas do Egeu , na Ásia Menor, Grécia , Itália e talvez Espanha. As comunidades judaicas existiam todas as áreas e eram alvo dos pregadores cristãos. Os ensinamentos de Jesus despertavam o interesse dos pobres e humildes , que encontravam no reino de Deus uma mensagem de esperança. O número de convertidos cresceu, introduzindo-se rapidamente nas classes instruídas e de forma mais significativa nas massas urbanas do madamente 1300 a. C. Rosh Hashaná - é o Ano-Novo dos Judeus. O ano judaico é contado de Setembro de 1998 - é o 5758 (graus) da criação do Mundo. A partir de Rosh Hashaná começam os dias temerosos, em que se faz um balanço do ano terminado. Eles culminam no Vom Kipur, dia do perdão, quando os judeus fazem um Jejum de 25 horas para purificar o espírito. Sucót - Rememora a peregrinação pelo deserto, após a saída do Egito. Chanucá de Jerusalém, no século V. ªc. O Simchat Torá comemora a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
O CRISTIANISMO - Última grande religião mundial antes, do islamismo, originou-se na Palestina. Pouco se sabe sobre seu fundador, Jesus de Nazaré, antes de, aos 30 anos , começar a pregar que .o reino de Deus está próximo., mensagem aguardada então por muitos judeus . Seu país, anexado formalmente por Roma em 6 d. C., estava em conflito e possuía muitas seitas , algumas basicamente espirituais ( como os essênios) , outras políticas (como os depois chamados zelotes), a prometida chegada do Messias , ou salvador, para libertá-los. A princípio, as multidões seguiram Jesus, vendo nele esse Messias. Mas as autoridades judaicas perceberam que sua autoridade estava ameaçada pela mensagem de Jesus que, após pregar por três anos, foi entregue ao procurador romano e crucificado como revolucionário. A nova fé mostrou-se tenaz, apesar da morte prematura de sue fundador. Os discípulos de Jesus, e mesmo o líder, Simão Pedro (a Pedra), haviam abandonado Jesus, mas sua fé foi restituída pela Ressurreição: Jesus teria aparecido perante eles após a morte para que anunciassem as boas novas sobre o poder supremo de Deus. Esta revelação foi, a princípio, apresentada em um contexto puramente judaico. Não se sabe se Jesus acreditava que Deus o havia enviado para converter os gentios. Coube a Paulo, um judeu convertido de Tarso, mostrar o poder da extensão do apelo do cristianismo ao pregar nas Ilhas do Egeu, na Ásia Menor, Grécia, Itália e talvez Espanha. As comunidades judaicas existiam todas as áreas e eram alvo dos pregadores cristãos. Os ensinamentos de Jesus despertavam o interesse dos pobres e humildes que encontravam no reino de Deus uma mensagem de esperança. O número de convertidos cresceu, introduzindo-se rapidamente nas classes instruídas e de forma mais significativa nas massas urbanas do que no campo, que há tempos mantinha crenças pagãs. A Antioquia - o berço do cristianismo gentio. - influenciou o norte e o leste do Império. Em algum momento antes de 200, Edessa tornou-se um baluarte cristão e igrejas do século 1 eram fundadas no Ocidente em Pozzuoli, Roma e talvez Espanha; no século 2, as províncias orientais do Império tinham muitas igrejas que se espalharam no vale do Reno e norte da África. Apesar da repressão e perseguição conversões prosseguiram. A recusa dos Cristãos em cultuar os imperadores, servir de magistrados ou carregar armas tornavam os suspeitos. Mas suas crenças não atraíam apenas os oprimidos: por volta de230 , a Igreja tinha adeptos no palácio e altos postos do Exército. A reação pagã causou mais perseguições em 151 e em 303. Aos poucos, os que acreditavam na Segunda vinda de Cristo perceberam que não se tratava de algo iminente e , no fim do século 3 e início do século 4 , a dispersão das igrejas exigia estruturas que mantivessem a disciplina e protegessem a pureza doutrinária . A autoridade residia na Bíblia e na tradição da adoração e dos sacramentos salvaguardados pelos bispos (supervisores) ,responsáveis pelo clero. A doutrina baseia-se no anúncio da ressurreição de Cristo, na promessa de salvação e vida eterna para todos os homens e na mensagem de fraternidade. Bíblia Cristã - Ë composta do Antigo e do Novo Testamento num total de 73 livros, para os Católicos, e 66, para os protestantes. O Antigo Testamento trata da lei judaica, também chamada de Torá. O Novo Testamento contém textos posteriores à morte de Cristo, entre eles, os quatro Evangelhos, a principal fonte sobre a vida de Jesus. Os outros textos são os Atos dos Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse. Festas Religiosas - As principais festas Cristãs são o Natal, em 25 de Dezembro, que comemora o nascimento de Cristo; a Páscoa, no Domingo da primeira lua cheia de outono ( Hemisfério sul) , que celebra a ressurreição de Cristo; e Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, quando é recordada a descida do Espírito Santo. No Domingo seguinte ao de Pentecostes, os Cristãos homenageiam a Santíssima trindade (Pai,Filho e Espírito Santo). O dia dos Reis, 6 de Janeiro lembra a visita dos três reis Magos ( Gaspar, Melchior e Baltasar) ao menino Jesus, em Belém. que no campo, que há tempos mantinha crenças pagãs. A Antioquia - .o berço do cristianismo gentio. - influenciou o norte e o leste do Império. Em algum momento antes de 200, Edessa tornou-se um baluarte cristão e igrejas do século 1 eram fundadas no Ocidente em Pozzuoli, Roma e talvez Espanha; no século 2 , as províncias orientais do Império tinham muitas igrejas que se espalharam no vale do Reno e norte da África. Apesar da repressão e perseguição conversões prosseguiram. A recusa dos Cristãos em cultuar os imperadores , servir de magistrados ou carregar armas tornavam os suspeitos. Mas suas crenças não atraíam apenas os oprimidos: por volta de 230, a Igreja tinha adeptos no palácio e altos postos do Exército. A reação pagã causou mais perseguições em 151 e em 303. Aos poucos, os que acreditavam na Segunda vinda de Cristo perceberam que não se tratava de algo iminente e , no fim do século 3 e início do século 4, a dispersão das igrejas exigia estruturas que mantivessem a disciplina e protegessem a pureza doutrinária . A autoridade residia na Bíblia e na tradição da adoração e dos sacramentos salvaguardados pelos bispos (supervisores) ,responsáveis pelo clero. A doutrina baseia-se no anúncio da ressurreição de Cristo, na promessa de salvação e vida eterna para todos os homens e na mensagem de fraternidade. Bíblia Cristã - Ë composta do Antigo e do Novo Testamento num total de 73 livros, para os Católicos, e 66, para os protestantes. O Antigo Testamento trata da lei judaica, também chamada de Torá. O Novo Testamento contém textos posteriores à morte de Cristo, entre eles, os quatro Evangelhos, a principal fonte sobre a vida de Jesus. Os outros textos são os Atos dos Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse. Festas Religiosas - As principais festas Cristãs são o Natal, em 25 de Dezembro, que comemora o nascimento de Cristo; a Páscoa, no Domingo da primeira lua cheia de outono ( Hemisfério sul) , que celebra a ressurreição de Cristo; e Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, quando é recordada a descida do Espírito Santo. No Domingo seguinte ao de Pentecostes, os Cristãos homenageiam a Santíssima trindade ( Pai, Filho e Espírito Santo).O dia dos Reis, 6 de Janeiro lembra a visita dos três reis Magos (Gaspar , Melchior e Baltasar) ao menino Jesus, em Belém. Catolicismo- Um dos ramos da religião Cristã. Reconhece o papa como autoridade máxima e venera a Virgem Maria e os Santos. O termo Católico vem do grego Katholikos, universal. A adoção desse nome vem da idéia de uma igreja que pode ser aceita e levar a salvação a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. A missa é o principal ato litúrgico e por meio da aceitação ods sacramentos o católico reafirma sua fé. A história do Catolicismo está associada à expansão do Império Romano e ao surgimento de novos reinos em que este se divide. Sua difusão se vincula ao desenvolvimento da civilização ocidental e ao processo de colonização e aculturação de outros povos. Hoje o Catolicismo possui 1 bilhão de Adeptos . Igreja Católica - A sede da Igreja Católica fica no Vaticano, um pequeno Estado independente no centro de Roma, Itália. Liturgia Católica - As missas são rezadas em latim até a década de 60 quando o Concílio Vaticano II autoriza o uso da língua. Os sacramentos rituais são batismo, eucaristia, crisma (ou confirmação da fé), penitência ( ou confissão) ,matrimônio, ordenação e unção dos enfermos. O casamento de sacerdotes é proibido desde a Idade Média, salvo em algumas igrejas orientais unidas a Roma (por exemplo, a Maronita). As mulheres não são admitidas no sacerdócio ordenado. Igreja Ortodoxa - Igreja que resulta do cisma ocorrido no catolicismo em 1054, quando o Império Bizantino rejeita a supremacia de Roma, patriarcado do Ocidente. Até então, duas grandes tradições convivem no interior do cristianismo; a latina, no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul, Turquia). Divergências Teológicas e políticas causam a ruptura entre as duas Igrejas, que se excomungam mutuamente, condenação só revogada em 1965 pelo papa Paulo VI e pelo patriarca Athenágoras I. A Igreja Ortodoxa ou Igreja Cismática Grega é menos rígidas nas formulações dogmáticas e na hierarquia e também valoriza a liturgia. O Cristianismo Ortodoxo (reta, opinião em grego) tem originalmente quatro sedes ( patriarcados). Jerusalém, Alexandria, Antióquia e Constantinopla. Mais tarde são incorporados os patriarcados de Moscou, de Bucareste e da Bulgária, além das igrejas autônomas nacionais da Grécia, da Sérvia, da Geórgia, de Chipre e da AmériCatolicismo- Um dos ramos da religião Cristã. Reconhece o papa como autoridade máxima e venera a Virgem Maria e os Santos. O termo Católico vem do grego Katholikos, universal. A adoção desse nome vem da idéia de uma igreja que pode ser aceita e levar a salvação a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. A missa é o principal ato litúrgico e por meio da aceitação ods sacramentos o católico reafirma sua fé. A história do Catolicismo está associada à expansão do Império Romano e ao surgimento de novos reinos em que este se divide. Sua difusão se vincula ao desenvolvimento da civilização ocidental e ao processo de colonização e aculturação de outros povos. Hoje o Catolicismo possui 1 bilhão de Adeptos. Igreja Católica - A sede da Igreja Católica fica no Vaticano, um pequeno Estado independente no centro de Roma, Itália. Liturgia Católica - As missas são rezadas em latim até a década de 60 quando o Concílio Vaticano II autoriza o uso da língua. Os sacramentos rituais são batismo, eucaristia, crisma ( ou confirmação da fé), penitência ( ou confissão) ,matrimônio , ordenação e unção dos enfermos. O casamento de sacerdotes é proibido desde a Idade Média, salvo em algumas igrejas orientais unidas a Roma ( por exemplo , a Maronita). As mulheres não são admitidas no sacerdócio ordenado. Igreja Ortodoxa - Igreja que resulta do cisma ocorrido no catolicismo em 1054, quando o Império Bizantino rejeita a supremacia de Roma, patriarcado do Ocidente. Até então, duas grandes tradições convivem no interior do cristianismo; a latina, no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul , Turquia). Divergências Teológicas e políticas causam a ruptura entre as duas Igrejas, que se excomungam mutuamente, condenação só revogada em 1965 pelo papa Paulo VI e pelo patriarca Athenágoras I. A Igreja Ortodoxa ou Igreja Cismática Grega é menos rígidas nas formulações dogmáticas e na hierarquia e também valoriza a liturgia. O Cristianismo Ortodoxo ( reta, opinião em grego) tem originalmente quatro sedes ( patriarcados). Jerusalém, Alexandria, Antióquia e Constantinopla. Mais tarde são incorporados os patriarcados de Moscou, de Bucareste e da Bulgária, além das igrejas autônomas nacionais da Grécia, da Sérvia, da Geórgia, de Chipre e da América do Norte. Todas as Igrejas Ortodoxas têm diferenças políticas e religiosas. Possuem , no total , cerca de 174 milhões de fiéis em todo o mundo. Liturgia do Cristianismo Ortodoxo. Os rituais são cantados sem instrumentos musicais.São proibidas imagens esculpidas de santos,exceto o crucifixo e os ícones sagrados. Os sacramentos são os mesmos da Igreja Católica e reconhecidos reciprocamente. Os ortodoxos não admitem o purgatório nem a superioridade e a inefabilidade do papa. Também rejeitam a doutrina católica da Imaculada Conceição, porque, segundo eles, esse dogma não faz parte da narrativa Bíblica e é contrário à doutrina tradicional do pecado original. A assunção da Virgem Maria, porém é aceita, com base na afirmação formal dos livros litúrgicos. Os graus de ordem na Igreja Ortodoxa são três : Diácono, padre e Bispo. Os padres e diáconos recebem Títulos honoríficos (arquimandrita, ecônomo, arquidiácono), que não conferem primazia espiritual ou administrativa. Os padres podem casar-se (antes da ordenação), mas não os monges.
ISLAMINISMO
Religião Monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé ( chamado O Profeta), contidos no livro sagrado islâmico, o Alcorão. A palavra Islã significa submeter-se e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em Árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos .Muslim , em Arábe, aquele que se submete a Deus. Fundada onde hoje é a Arábia Saudita, estima-se que reuna mais de 1 bilhão de fiéis (18% da população mundial, em especial no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia). É a Segunda maior religião do mundo, atrás apenas do cristianismo. No Brasil, segundo estimativa da Mesquita Islâmica de São Paulo há cerca de 1 milhão de muçulmanos Maomé - O nome Maomé (570 -632) é uma alteração hispânica de Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasce em Meca, numa família de mercadores, começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a tradição, tem uma visão do arcanjo Gabriel , que lhe revela a existência de um Deus único. Na época, as religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino, o judaismo e uma forma de politeísmo que venera vários deuses tribais. Maomé passa a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande oposição. Perseguido em Meca, é obrigado a emigrar para ca do Norte. Todas as Igrejas Ortodoxas têm diferenças políticas e religiosas. Possuem, no total, cerca de 174 milhões de fiéis em todo o mundo. Liturgia do Cristianismo Ortodoxo. Os rituais são cantados sem instrumentos musicais .São proibidas imagens esculpidas de santos ,exceto o crucifixo e os ícones sagrados . Os sacramentos são os mesmos da Igreja Católica e reconhecida reciprocamente. Os ortodoxos não admitem o purgatório nem a superioridade e a inefabilidade do papa. Também rejeitam a doutrina católica da Imaculada Conceição, porque, segundo eles, esse dogma não faz parte da narrativa Bíblica e é contrário à doutrina tradicional do pecado original. A assunção da Virgem Maria, porém é aceita , com base na afirmação formal dos livros litúrgicos. Os graus de ordem na Igreja Ortodoxa são três : Diácono, padre e Bispo. Os padres e diáconos recebem Títulos honoríficos (arquimandrita, ecônomo, arquidiácono), que não conferem primazia espiritual ou administrativa. Os padres podem casar-se (antes da ordenação), mas não os monges. Religião Monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé ( chamado O Profeta), contidos no livro sagrado islâmico , o Alcorão. A palavra Islã significa submeter-se e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá ( Allah, Deus em Árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos . Muslim , em Arábe , aquele que se submete a Deus. Fundada onde hoje é a Arábia Saudita , estima-se que reuna mais de 1 bilhão de fiéis ( 18 % da população mundial, em especial no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia). É a Segunda maior religião do mundo , atrás apenas do cristianismo. No Brasil, segundo estimativa da Mesquita Islâmica de São Paulo há cerca de 1 milhão de muçulmanos Maomé - O nome Maomé ( 570 -632) é uma alteração hispânica de Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasce em Meca, numa família de mercadores, começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a tradição, tem uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revela a existência de um Deus único. Na época, as religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino, o judaismo e uma forma de politeísmo que venera vários deuses tribais. Maomé passa a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande oposição. Perseguido em Meca, é obrigado a emigrar para Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano. Em Medina , ele é reconhecido como profeta e legislador , assume a autoridade espiritual e temporal, vence a oposição judaica e estabelece a paz entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocupam Meca, sede da Caaba , centro da peregrinação dos muçulmanos. Maomé morre em 632 como líder de uma religião em expansão e de um Estado Árabe em via de se organizar politicamente. Livros Sagrados- O alcorão ( do árabe Al-qur.ãn, leitura) é a coletânea das diversas revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas portamanho. Seus principais ensinamentos são a Onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas. Neles estão incorporados elementos fundamentais do judaismo e do cristianismo ,além de antigas tradições religiosas árabes. A Segunda fonte de doutrina do Islã a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos Ahadith ( ditos e feitos do profeta) . Preceitos Religiosos - A vida Religiosa do Muçulmano tem práticas bastante rigorosas. Ele deve cumprir os chamados pilares da religião. O primeiro é a Shadada ou Profissão de fé: Não há deus e sim Deus. Maomé é o profeta de Deus. Ela deve ser recitada pelo menos uma vez na vida, em voz alta, com pleno entendimento de seu significado. O segundo pilar são as cinco orações diárias comunitárias ( Slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras realiza-se um sermão a partir de um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social ou político. O terceiro pilar é uma taxa chamada Zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser empregado para auxiliar os pobres, mas também para o pagamento de resgate de muçulmanos presos em guerras. O quarto pilar consiste no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã do amanhecer ao por do sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Alcorão a Maomé , o fiel não pode , comer, beber, fumar ou manter relações sexuais. O quinto pilar é o hajj ou a peregrinação a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econ6omicas para tal. Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano. Em Medina , ele é reconhecido como profeta e legislador, assume a autoridade espiritual e temporal, vence a oposição judaica e estabelece a paz entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocupam Meca, sede da Caaba, centro da peregrinação dos muçulmanos. Maomé morre em 632 como líder de uma religião em expansão e de um Estado Árabe em via de se organizar politicamente. Livros Sagrados- O alcorão ( do árabe Al-qur.ãn, leitura) é a coletânea das diversas revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho. Seus principais ensinamentos são a Onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas. Neles estão incorporados elementos fundamentais do judaismo e do cristianismo ,além de antigas tradições religiosas árabes. A Segunda fonte de doutrina do Islã a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos Ahadith ( ditos e feitos do profeta). Preceitos Religiosos - A vida Religiosa do Muçulmano tem práticas bastante rigorosas. Ele deve cumprir os chamados pilares da religião. O primeiro é a Shadada ou Profissão de fé: Não há deus e sim Deus. Maomé é o profeta de Deus. Ela deve ser recitada pelo menos uma vez na vida , em voz alta, com pleno entendimento de seu significado. O segundo pilar são as cinco orações diárias comunitárias ( Slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras realiza-se um sermão a partir de um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social ou político. O terceiro pilar é uma taxa chamada Zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser empregado para auxiliar os pobres, mas também para o pagamento de resgate de muçulmanos presos em guerras. O quarto pilar consiste no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã do amanhecer ao por do sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Alcorão a Maomé , o fiel não pode , comer, beber, fumar ou manter relações sexuais. O quinto pilar é o hajj ou a peregrinação a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econ6omicas para tal. Festas Religiosas - As principais são Eid el Fitr, Eid el Adha, ano de Hégira e a comemoração do nascimento de Maomé. Elas acontecem nessa ordem ao longo do ano e são definidas segundo o calendário lunar, por isso têm datas móveis. Na Eid el Fitr é comemorado o fim do Ramadã, com orações coletivas. Eid el Adha rememora o dia em que Abraão aceita a ordem divina de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho, Ismael. Na época de Eid el Adha também acontece a peregrinação do mês Muharram. O ano atual ( 1997/1998) é o 1418 (graus) da Hégira. O marco inicial é o ano de 622 , quando Maomé deixa Meca. Divisões do Islamismo- Os muçulmanos se dividem em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. A rivalidade com os sunitas é exacerbada com a revolução iraniana por Ruhollah Khomeini. Ruhollah Khomeini- Líder espiritual e político iraniano ( 19021989) . Nasce em Bandar, Khomeini e começa a estudar teologia aos 16 anos. Leciona na faculdade de Qom , onde recebe o título de Aiatolá (sacerdote; do árabe sinal de Deus). Em 1941 publica A Revelação dos segredos, acusando o governo do Xá Rez Pahlevi de desvirtuar o caráter islâmico do país. É preso em 1963 por incentivar manifestações contra a Revolução Branca. Em 1964 exila-se na Turquia e mais tarde no Iraque e na França, de onde comanda o movimento xiita que derruba a Monarquia Iraniana em 1979. No mesmo ano retorna ao Irã e proclama a República Islâmica, rigorosa na manutenção e na obediência dos princípios muçulmanos. Torna-se a autoridade suprema do país. Persegue intelectuais, comunidades religiosas rivais, partidos políticos e todos os que se opõem à união entre Estado e religião. De 1980 a 1988 chefia a guerra contra o Iraque, cujo saldo é de aproximadamente 700 mil mortos. Morre em Teerã, um ano depois de terminado o conflito.
HISTÓRIA ECLESIÁTICA
Introdução
NOMES BÍBLICOS DA IGREJA
1. No velho testamento - O velho testamento emprega duas palavras para designar a igreja, a saber, qahal (ou kahal) , derivada de uma raiz, qal (ou Festas Religiosas - As principais são Eid el Fitr, Eid el Adha , ano de Hégira e a comemoração do nascimento de Maomé. Elas acontecem nessa ordem ao longo do ano e são definidas segundo o calendário lunar, por isso têm datas móveis . Na Eid el Fitr é comemorado o fim do Ramadã , com orações coletivas. Eid el Adha rememora o dia em que Abraão aceita a ordem divina de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho, Ismael. Na época de Eid el Adha também acontece a peregrinação do mês Muharram. O ano atual ( 1997/1998) é o 1418 (graus) da Hégira. O marco inicial é o ano de 622 , quando Maomé deixa Meca. Divisões do Islamismo- Os muçulmanos se dividem em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. A rivalidade com os sunitas é exacerbada com a revolução iraniana por Ruhollah Khomeini. Ruhollah Khomeini- Líder espiritual e político iraniano ( 19021989) . Nasce em Bandar, Khomeini e começa a estudar teologia aos 16 anos. Leciona na faculdade de Qom , onde recebe o título de Aiatolá (sacerdote; do árabe sinal de Deus). Em 1941 publica A Revelação dos segredos, acusando o governo do Xá Rez Pahlevi de desvirtuar o caráter islâmico do país. É preso em 1963 por incentivar manifestações contra a Revolução Branca. Em 1964 exila-se na Turquia e mais tarde no Iraque e na França, de onde comanda o movimento xiita que derruba a Monarquia Iraniana em 1979 . No mesmo ano retorna ao Irã e proclama a República Islâmica , rigorosa na manutenção e na obediência dos princípios muçulmanos. Torna-se a autoridade suprema do país. Persegue intelectuais, comunidades religiosas rivais, partidos políticos e todos os que se opõem à união entre Estado e religião. De 1980 a 1988 chefia a guerra contra o Iraque, cujo saldo é de aproximadamente 700 mil mortos. Morre em Teerã, um ano depois de terminado o conflito.
1. No velho testamento - O velho testamento emprega duas palavras para designar a igreja, a saber, qahal (ou kahal), derivada de uma raiz, qal (ou kal) obsoleta, significando. chamar, .edhah, de ya.dah, indicar ou .encontrar-se ou reunir-se num lugar indicado.. Consequentemente , vemos ocasionalmente a expressão qehal.edhah, isto é, .a assembléia da congregação., (Êx.: 12:6; Nm 14:5; Jr 26:17). Vê-se que, às vezes, a reunião realizada era uma reunião de representantes do povo ( Dt 4:10;18:6 comp. 5:22,23; 1 Rs 8:1,2,3,5 ; 2 Cr 5, 26). Synagoge é a versão usual , quase universal, de .edhah na Setuaginta, e é também a versão usual de, qahal no Pentateuco.Nos últimos livros da Bíblia (Velho testamento) , porém, qahal é geralmente traduzida por ekklesia. Schuerer afirma que o judaísmo mais recente já indicava a distinção entre synagoge como designativo da congregação de Israel como uma realidade empírica, e ekklesia como o nome da mesma congregação considerada idealmente.
2. No novo testamento - O novo testamento também tem duas palavras , derivadas da Setuaginta, quais sejam, ekklesia, de ek e Kaleo, .chamar para fora., .convocar., e synagoge , de syn e ago , significando .reunir-se. ou .reunir..Synagoge é empregada exclusivamente para denotar, quer as reuniões religiosas dos judeus, quer os edifícios em que eles se reuniam par o culto público, ( Mt 4:23 ; At 13:43; Ap 2:9 ; 3:9). O termo Ekklesia , porém, geralmente designa a igreja neotestamentária, embora nums poucos lugares denote assembéias civis comuns,(At 19:32,39,4l).No novo testamento , Jesus foi o primeiro a fazer uso da palavra, e Ele a aplicou ao grupo dos que se reuniram em torno dele, ( Mt 16:18), kal) obsoleta, significando .chamar., .edhah, de ya.dah, .indicar. ou .encontrar-se ou reunir-se num lugar indicado.. Consequentemente , vemos ocasionalmente a expressão qehal.edhah , isto é, .a assembléia da congregação., (Êx.: 12:6; Nm 14:5; Jr 26:17). Vê-se que, às vezes, a reunião realizada era uma reunião de representantes do povo ( Dt 4:10;18:6 comp. 5:22,23; 1 Rs 8:1,2,3,5 ; 2 Cr 5, 26). Synagoge é a versão usual , quase universal, de .edhah na Setuaginta, e é também a versão usual de, qahal no Pentateuco.Nos últimos livros da Bíblia (Velho testamento), porém, qahal é geralmente traduzida por ekklesia. Schuerer afirma que o judaísmo mais recente já indicava a distinção entre synagoge como designativo da congregação de Israel como uma realidade empírica, e ekklesia como o nome da mesma congregação considerada idealmente.
2. No novo testamento - O novo testamento também tem duas palavras, derivadas da Setuaginta, quais sejam, ekklesia , de ek e Kaleo, .chamar para fora., .convocar., e synagoge , de syn e ago, significando .reunir-se. ou .reunir..Synagoge é empregada exclusivamente para denotar , quer as reuniões religiosas dos judeus, quer os edifícios em que eles se reuniam par o culto público, ( Mt 4:23 ; At 13:43; Ap 2:9 ; 3:9). O termo Ekklesia , porém, geralmente designa a igreja neotestamentária, embora nums poucos lugares denote assembéias civis comuns,(At 19:32,39,4l).No novo testamento , Jesus foi o primeiro a fazer uso da palavra, e Ele a aplicou ao grupo dos que se reuniram em torno dele, ( Mt 16:18), reconheceram-no publicamente como seu Senhor e aceitaram os princípios do reino de Deus . Mais tarde, como resultado da expansão da igreja, a palavra adquiriu várias significações. Igrejas foram estabelecidas em toda parte; e eram também chamadas Ekklesiai , desde que eram manifestações da Igreja Universal de Cristo. A) Com muita freqüência a palavra ekklesia designa um círculo de crentes de alguma localidade definida, uma igreja local, independentemente da questão se esses crentes estão reunidos para o culto ou não. Algumas passagens apresentam a idéia de que se acham reunidos, (At 5:11 ;11:26 ; 1 Co 11:18 ; 14:19,28,35); enquanto que outras não (Rm 16:4 ; 1Co 16:1 ; Gl 1:2 ; 1 Ts 2:14, etc.B) Nalguns casos, a palavra denota o que se pode denominar ekklesia doméstica, igreja na casa de alguma pessoa. Ao que parece nos tempos apostólicos, pessoas importantes por sua riqueza ou por outras razões separavam em seus lares um amplo cômodo para o serviço divino. Acham-se exemplos deste uso da palavra em (Rm 6:23; 1Co 16:19; Cl 4:15 ; Fm 2).Finalmente , em seu sentido mais compreensivo, a palavra se refere a todo o corpo de fiéis, quer no céu , quer na terra, que se uniram ou se unirão a Cristo como seu Salvador. Este uso da palavra acha-se principalmente nas cartas de Paulo aos Efésios e aos Colossenses, mais frequentemente na primeira destas ( Ef 1:22; 3:10,21 ; 5:23-25,27,32 ; Cl 1:18,24).
A DOUTRINA DA IGREJA NA HISTÓRIA
1) A Doutrina da Igreja Antes da Reforma. (a) No período patrístico Pelos chamados pais reconheceram-no publicamente como seu Senhor e aceitaram os princípios do reino de Deus. Mais tarde, como resultado da expansão da igreja, a palavra adquiriu várias significações. Igrejas foram estabelecidas em toda parte; e eram também chamadas Ekklesiai, desde que eram manifestações da Igreja Universal de Cristo.
A) Com muita freqüência
a palavra ekklesia designa um círculo de crentes de alguma localidade definida, uma igreja local, independentemente da questão se esses crentes estão reunidos para o culto ou não. Algumas passagens apresentam a idéia de que se acham reunidos, (At 5:11 ;11:26 ; 1 Co 11:18 ; 14:19,28,35); enquanto que outras não (Rm 16:4 ; 1Co 16:1 ; Gl 1:2 ; 1 Ts 2:14, etc.B) Nalguns casos, a palavra denota o que se pode denominar ekklesia doméstica, igreja na casa de alguma pessoa. Ao que parece nos tempos apostólicos, pessoas importantes por sua riqueza ou por outras razões separavam em seus lares um amplo cômodo para o serviço divino. Acham-se exemplos deste uso da palavra em (Rm 6:23; 1Co 16:19; Cl 4:15 ; Fm 2).Finalmente , em seu sentido mais compreensivo, a palavra se refere a todo o corpo de fiéis, quer no céu , quer na terra, que se uniram ou se unirão a Cristo como seu Salvador. Este uso da palavra acha-se principalmente nas cartas de Paulo aos Efésios e aos Colossenses, mais frequentemente na primeira destas ( Ef 1:22; 3:10,21 ; 5:23-25,27,32 ; Cl 1:18,24).
A DOUTRINA DA IGREJA NA HISTÓRIA
1) A Doutrina da Igreja Antes da Reforma. (a) No período patrístico Pelos chamados pais apostólicos e pelos apologetas a igreja é geralmente apresentada como a Communio Sanctorum, o povo de Deus que Ele escolheu por possessão. Não se viu logo a necessidade de fazer distinções. Mas já na Segunda parte do século segundo houve uma mudança perceptível. O surgimento de heresias tornou imperativa a enumeração de algumas características pelas quais se conhecesse a verdadeira igreja católica. Isso teve a tendência de fixar a atenção na manifestação externa da igreja. Começou-se a conceber a igreja como uma instituição externa governada por um bispo como sucessor direto dos apóstolos e possuidor da tradição verdadeira. A catolicidade da igreja recebeu forte ênfase. As Igrejas locais não eram consideradas como unidades separadas, mas simplesmente como partes componentes da igreja universal una e única. O mundanismo e a corrupção crescentes nas Igrejas foram levando aos poucos a uma reação e deram surgimento à tendência em várias seitas, como o Montanismo em meados do segundo século, o novacianismo nos meados do terceiro e o donatismo no início do quarto, de fazer da santidade dos seus membros a marca da igreja verdadeira. Os pais pri
mitivos da igreja , assim chamados , ao combaterem esses sectários , davam ênfase cada vez maior à instituição episcopal da igreja. Cabe a Cipriano a distinção de ser o primeiro a desenvolver plenamente a doutrina da igreja em sua estrutura episcopal. Ele considerava os bispos como reais sucessores dos apóstolos e lhes atribuia caráter sacerdotal em virtude da sua obra sacrificial. Juntos os bispos formavam um colégio, chamado episcopado, que, como apostólicos e pelos apologetas a igreja é geralmente apresentada como a Communio Sanctorum, o povo de Deus que Ele escolheu por possessão. Não se viu logo a necessidade de fazer distinções. Mas já na Segunda parte do século segundo houve uma mudança perceptível. O surgimento de heresias tornou imperativa a enumeração de algumas características pelas quais se conhecesse a verdadeira igreja católica. Isso teve a tendência de fixar a atenção na manifestação externa da igreja. Começou-se a conceber a igreja como uma instituição externa governada por um bispo como sucessor direto dos apóstolos e possuidor da tradição verdadeira. A catolicidade da igreja recebeu forte ênfase. As Igrejas locais não eram consideradas como unidades separadas, mas simplesmente como partes componentes da igreja universal una e única. O mundanismo e a corrupção crescentes nas Igrejas foram levando aos poucos a uma reação e deram surgimento à tendência em várias seitas, como o Montanismo em meados do segundo século, o novacianismo nos meados do terceiro e o donatismo no início do quarto, de fazer da santidade dos seus membros a marca da igreja verdadeira. Os pais primitivos da igreja , assim chamados , ao combaterem esses sectários, davam ênfase cada vez maior à instituição episcopal da igreja. Cabe a Cipriano a distinção de ser o primeiro a desenvolver plenamente a doutrina da igreja em sua estrutura episcopal. Ele considerava os bispos como reais sucessores dos apóstolos e lhes atribuia caráter sacerdotal em virtude da sua obra sacrificial. Juntos os bispos formavam um colégio, chamado episcopado, que, como tal, constituía a unidade da igreja. Assim , a unidade da Igreja estava baseada na unidade dos bispos. Os que não se sujeitavam ao bispo perdiam o direito à comunhão da igreja e também à salvação, desde que não há salvação fora da igreja. Agostinho não foi totalmente coerente em sua concepção da igreja. Foi sua luta com os donatistas que o compeliu a refletir mais profundamente sobre a natureza da igreja. De um lado, ele se mostra o
predestinacionista que concebe a igreja como a companhia dos eleitos,a communio sanctorum, que têm o Espírito de Deus e, portanto, são caracterizados pelo amor verdadeiro. O importante é ser membro vivo da igreja assim concebida, e não apenas pertencer a ela num sentido meramente externo. Mas, de outro lado, ele é o homem de igreja, que adere à idéia da igreja defendida por Cipriano ao menos em seus aspectos gerais. A igreja verdadeira é a igreja católica, na qual a autoridade apostólica tem continuidade mediante a sucessão episcopal. É depositária da graça divina, que ela distribui por meio dos sacramentos. Esta igreja é, de fato, um corpo misto, no qual têm lugar membros bons e maus. Em seu debate com os donatistas, porém, Agostinho admitia que aqueles e estes não estavam na igreja no mesmo sentido. Ele preparou também o caminho para a identificação católica romana da igreja com o reino de Deus.
(b) Na Idade Média - Os Escolásticos não tinham muito que dizer acerca da igreja. O sistema de doutrina desenvolvido por Cipriano e Agostinho estava completo , e precisava apenas de uns pequenos retal, constituía a unidade da igreja. Assim , a unidade da Igreja estava baseada na unidade dos bispos. Os que não se sujeitavam ao bispo perdiam o direito à comunhão da igreja e também à salvação, desde que não há salvação fora da igreja. Agostinho não foi totalmente coerente em sua concepção da igreja. Foi sua luta com os donatistas que o compeliu a refletir mais profundamente sobre a natureza da igreja. De um lado, ele se mostra o predestinacionista que concebe a igreja como a companhia dos eleitos, a communio sanctorum, que têm o Espírito de Deus e, portanto, são caracterizados pelo amor verdadeiro. O importante é ser membro vivo da igreja assim concebida, e não apenas pertencer a ela num sentido meramente externo. Mas, de outro lado, ele é o homem de igreja, que adere à idéia da igreja defendida por Cipriano ao menos em seus aspectos gerais. A igreja verdadeira é a igreja católica, na qual a autoridade apostólica tem continuidade mediante a sucessão episcopal. É depositária da graça divina, que ela distribui por meio dos sacramentos. Esta igreja é, de fato, um corpo misto, no qual têm lugar membros bons e maus. Em seu debate com os donatistas, porém, Agostinho admitia que aqueles e estes não estavam na igreja no mesmo sentido. Ele preparou também o caminho para a identificação católica romana da igreja com o reino de Deus.
(b) Na Idade Média -Os Escolásticos não tinham muito que dizer acerca da igreja. O sistema de doutrina desenvolvido por Cipriano e Agostinho estava completo , e precisava apenas de uns pequenos retoques de acabamento para chegar ao seu desenvolvimento final. Hugo de S. Victor fala da igreja e do estado como os dois poderes instituídos por Deus para governarem o povo. Ambos são de constituição monárquica, mas a igreja é o poder superior, porque ministra a salvação dos homens, ao passo que o Estado só providencia o seu bem estar temporal. O rei ou imperador é o chefe do estado, mas o papa é o chefe da igreja. Há duas classes de pessoas na igreja, com direitos e deveres bem definidos: os clérigos dedicados ao serviço de Deus, que constituem uma unidade; e os leigos, que consistem de pessoas de todas as esferas da vida e que constituem uma classe totalmente separada. Passo a passo a doutrina do papado foi-se desenvolvendo, até que , por fim , o papa se tornou virtualmente um monarca absoluto. O crescimento desta doutrina foi auxiliado, em não pequena medida, pelo desenvolvimento da idéia de que a igreja católica era o reino de Deus na terra, e , portanto, o bispado romano era um reino terreno. Esta identificação da igreja visível e organizada com o reino de Deus teve consequência de longo alcance: 1- Exigia que tudo fosse colocado debaixo do poder da igreja: o lar e a escola, as ciências e as artes, o comércio e a indústria , e tudo mais. 2 - Envolvia a idéia de que todas
as bênçãos da salvação chegam ao homem unicamente por meio das ordenanças da igreja , em particular, mediante os sacramentos. 3 - Levou à gradual secularização da Igreja, visto que esta começou a dar mais atenção à política do que à salvação dos pecados e , finalmente, os papas reivindicaram domínio sobre os governantes seculares também. toques de acabamento para chegar ao seu desenvolvimento final. Hugo de S. Victor fala da igreja e do estado como os dois poderes instituídos por Deus para governarem o povo. Ambos são de constituição monárquica, mas a igreja é o poder superior , porque ministra a salvação dos homens , ao passo que o Estado só providencia o seu bem-estar temporal. O rei ou imperador é o chefe do estado, mas o papa é o chefe da igreja. Há duas classes de pessoas na igreja, com direitos e deveres bem definidos: os clérigos dedicados ao serviço de Deus, que constituem uma unidade; e os leigos, que consistem de pessoas de todas as esferas da vida e que constituem uma classe totalmente separada. Passo a passo a doutrina do papado foi-se desenvolvendo, até que , por fim , o papa se tornou virtualmente um monarca absoluto. O crescimento desta doutrina foi auxiliado, em não pequena medida, pelo desenvolvimento da idéia de que a igreja católica era o reino de Deus na terra, e , portanto, o bispado romano era um reino terreno. Esta identificação da igreja visível e organizada com o reino de Deus teve conseqüência de longo alcance:
1) - Exigia que tudo fosse colocado debaixo do poder da igreja: o lar e a escola, as ciências e as artes, o comércio e a indústria , e tudo mais.
2) - Envolvia a idéia de que todas as bênçãos da salvação chegam ao homem unicamente por meio das ordenanças da igreja , em particular, mediante os sacramentos. 3 - Levou à gradual secularização da Igreja, visto que esta começou a dar mais atenção à política do que à salvação dos pecados e , finalmente, os papas reivindicaram domínio sobre os governantes seculares também.
3) -A Doutrina da Igreja durante e após a Reforma.
(a) Durante o período da Reforma - Os reformadores romperam com a concepção católica romana da igreja , mas tiveram diferenças entre si nalgumas particularidades. A idéia de uma igreja infalível e hierárquica,e de um sacerdócio especial, que dispensa a salvação por intermédio dos sacramentos, não teve o apoio de Lutero. Ele considerava a igreja como a comunhão espiritual daqueles que crêem em Cristo, e restabeleceu a idéia escriturística do sacerdócio de todos os crentes. Ele defendia a unidade da igreja , mas distinguia dois aspectos dela , um visível e outro invisível . Ele teve o cuidado de assinalar que não existem duas igrejas, mas simplesmente dois aspectos da mesma igreja. A igreja invisível tornase visível, não pelo governo de bispos e cardeais, nem na chefia do papa, mas pela pura administração da Palavra e dos sacramentos. Lutero admitia que a Igreja visível sempre conterá uma mistura de membros fiéis e ímpios. Contudo, em sua reação contra a idéia católica romana do domínio da Igreja sobre o estado, ele foi ao outro extremo e virtualmente sujeitou a igreja ao estado em tudo, menos na pregação da Palavra. Os anabatistas não ficaram satisfeitos com a posição de Lutero e insistiam numa igreja só de crentes. Em muitos casos, eles zombavam da igreja visível e dos meios de graça. Além disso, exigiam completa separação de igreja e estado. Calvino e os Teólogos reformados estavam de acordo com Lutero quanto à confissão de que a Igreja é essencialmente uma Communio Sanctorum, uma comunhão de santos. Todavia, eles não procuravam, como os luteranos, a unidade e a santidade
3) A Doutrina da Igreja durante e após a Reforma.
(a) Durante o período da Reforma - Os reformadores romperam com a concepção católica romana da igreja, mas tiveram diferenças entre si nalgumas particularidades. A idéia de uma igreja infalível e hierárquica, e de um sacerdócio especial, que dispensa a salvação por intermédio dos sacramentos, não teve o apoio de Lutero. Ele considerava a igreja como a comunhão espiritual daqueles que crêem em Cristo, e restabeleceu a idéia escriturística do sacerdócio de todos os crentes. Ele defendia a unidade da igreja mas distinguia dois aspectos dela , um visível e outro invisível . Ele teve o cuidado de assinalar que não existem duas igrejas, mas simplesmente dois aspectos da mesma igreja. A igreja invisível tornase visível, não pelo governo de bispos e cardeais, nem na chefia do papa, mas pela pura administração da Palavra e dos sacramentos. Lutero admitia que a Igreja visível sempre conterá uma mistura de membros fiéis e ímpios. Contudo, em sua reação contra a idéia católica romana do domínio da Igreja sobre o estado, ele foi ao outro extremo e virtualmente sujeitou a igreja ao estado em tudo, menos na pregação da Palavra. Os anabatistas não ficaram satisfeitos com a posição de Lutero e insistiam numa igreja só de crentes. Em muitos casos, eles zombavam da igreja visível e dos meios de graça. Além disso, exigiam completa separação de igreja e estado. Calvino e os Teólogos reformados estavam de acordo com Lutero quanto à confissão de que a Igreja é essencialmente uma Communio Sanctorum, uma comunhão de santos. Todavia, eles não procuravam, como os luteranos, a unidade e a santidade da Igreja primariamente nas ordenanças objetivas da igreja, tais como os ofícios, a Palavra e os sacramentos, mas sobretudo na comunhão subjetiva dos crentes. Ademais, encontravam as verdadeiras marcas da igreja , não somente na correta administração da Palavra e dos Sacramentos, mas também na fiel administração da disciplina na igreja. Mas, até mesmo Calvino e os Teólogos reformados do século dezessete fomentaram, em certa medida, a idéia da sujeição da igreja do estado. Contudo estabeleceram uma forma de governo da igreja que propiciava maior grau de independência e poder eclesiásticos que o que se conhecia na Igreja Luterana. Mas , enquanto que tanto os Teólogos luteranos como os reformados ( calvinistas) procuravam manter a relação apropriada entre a igreja visível e a invisível, outros perderam isto de vista. Os socinianos e os arminianos do século dezessete , embora na verdade falassem de uma igreja invisível, esqueceram tudo que diz respeito à vida real. Os primeiros concebiam a religião Cristã simplesmente como uma doutrina aceitável e os últimos faziam da igreja primariamente uma sociedade visível e seguiam a igreja luterana no sentido de entregarem ao estado o direito de ministrar a disciplina, e de reterem para a igreja somente o direito de pregar o Evangelho e admoestar os membros da igreja. Por outro lado, os labadistas e os pietistas manifestaram a tendência de desconsiderar a igreja visível, procurando uma igreja só de crentes, mostrando-se indiferentes para com a igreja institucional com sua mescla de bons e maus e buscando edificação nos conventículos da Igreja primariamente nas ordenanças objetivas da igreja, tais como os ofícios, a Palavra e os sacramentos, mas sobretudo na comunhão subjetiva dos crentes. Ademais, encontravam as verdadeiras marcas da igreja, não somente na correta administração da Palavra e dos Sacramentos, mas também na fiel administração da disciplina na igreja. Mas, até mesmo Calvino e os Teólogos reformados do século dezessete fomentaram, em certa medida, a idéia da sujeição da igreja do estado. Contudo estabeleceram uma forma de governo da igreja que propiciava maior grau de independência e poder eclesiásticos que o que se conhecia na Igreja Luterana. Mas, enquanto que tanto os Teólogos luteranos como os reformados (calvinistas) procuravam manter a relação apropriada entre a igreja visível e a invisível, outros perderam isto de vista. Os socinianos e os arminianos do século dezessete, embora na verdade falassem de uma igreja invisível, esqueceram tudo que diz respeito à vida real. Os primeiros concebiam a religião Cristã simplesmente como uma doutrina aceitável e os últimos faziam da igreja primariamente uma sociedade visível e seguiam a igreja luterana no sentido de entregarem ao estado o direito de ministrar a disciplina, e de reterem para a igreja somente o direito de pregar o Evangelho e admoestar os membros da igreja. Por outro lado, os labadistas e os pietistas manifestaram a tendência de desconsiderar a igreja visível, procurando uma igreja só de crentes, mostrando-se indiferentes para com a igreja institucional com sua mescla de bons e maus e buscando edificação nos conventículos.
(b) Durante e Após o Século Dezoito - Durante o século dezoito o racionalismo também fez sentir sua influência sobre a doutrina da igreja. Era indiferente em matéria de fé e não tinha entusiasmo pela igreja, que ele colocou a par com outras sociedades humanas. Até negava que Cristo tivesse a intenção de fundar uma igreja no sentido geralmente aceito da palavra. Houve uma reação pietista ao racionalismo no metodismo, mas o metodismo em nada contribuiu para o desenvolvimento da doutrina da igreja. Nalguns casos, ele procurou força na repreensão lançada às igrejas existentes, e noutros, adaptou-se à vida destas igrejas. Para Schleiermacher, a igreja era essencialmente a comunidade cristã, o corpo dos crentes animados pelo mesmo espírito. Ele via pouco utilidade na distinção entre a igreja visível e a invisível ,e via a essência da igreja no espírito de companheirismo cristão. Quanto mais o Espírito de Deus penetrar a totalidade dos crentes cristãos, menos divisões haverá, e mais perderão elas a sua importância. Ritschl substituiu a distinção entre a igreja invisível e a visível pela distinção entre o reino e a igreja. Ele considerava o reino como a comunidade do povo de Deus que age motivado pelo amor, e a igreja como aquela mesma comunidade reunida para o culto. O nome .igreja. restringe-se, pois, a uma organização externa com a função única de cultuar e esta função apenas capacita os crentes a familiarizar-se melhor uns com os outros. Isto certamente está longe do ensino do Novo testamento. Leva diretamente à concepção .liberal. moderna da igreja como um mero centro social, uma instituição humana, e não uma
(b) Durante e Após o Século Dezoito - Durante o século dezoito o racionalismo também fez sentir sua influência sobre a doutrina da igreja. Era indiferente em matéria de fé e não tinha entusiasmo pela igreja, que ele colocou a par com outras sociedades humanas . Até negava que Cristo tivesse a intenção de fundar uma igreja no sentido geralmente aceito da palavra. Houve uma reação pietista ao racionalismo no metodismo, mas o metodismo em nada contribuiu para o desenvolvimento da doutrina da igreja. Nalguns casos, ele procurou força na repreensão lançada às igrejas existentes, e noutros , adaptou-se à vida destas igrejas. Para Schleiermacher, a igreja era essencialmente a comunidade cristã, o corpo dos crentes animados pelo mesmo espírito. Ele via pouco utilidade na distinção entre a igreja visível e a invisível,e via a essência da igreja no espírito de companheirismo cristão. Quanto mais o Espírito de Deus penetrar a totalidade dos crentes cristãos, menos divisões haverá, e mais perderão elas a sua importância. Ritschl substituiu a distinção entre a igreja invisível e a visível pela distinção entre o reino e a igreja. Ele considerava o reino como a comunidade do povo de Deus que age motivado pelo amor, e a igreja como aquela mesma comunidade reunida para o culto. O nome. igreja. restringe-se, pois, a uma organização externa com a função única de cultuar e esta função apenas capacita os crentes a familiarizar-se melhor uns com os outros. Isto certamente está longe do ensino do Novo testamento Leva diretamente à concepção liberal moderna da igreja como um mero centro social, uma instituição humana, e não uma lavoura de Deus.
O GOVERNO DA IGREJA
Os Oficiais da Igreja - Podemos distinguir diferentes classes de oficiais na igreja. Uma distinção muito geral é a de oficiais ordinários e extraordinários.
1. Oficiais Extraordinários -a ) Apóstolos : - Estritamente falando , este nome só é aplicável aos doze escolhidos por Jesus e a Paulo ; mas também se aplica a certos homens apostólicos que assessoraram a Paulo em seu trabalho e que foram dotados de dons e graças apostólicos , (At 14:4 ,14 ; e Co 9:5 ; 6; 2 Co 8:23 ; Gl 1:19). Os apóstolos tinham a incumbência especial de lançar os alicerces da igreja de todos os séculos . Somente através da sua palavra é que os crentes de todas as eras subsequentes tem comunhão com Jesus Cristo. Daí , eles são os apóstolos da Igreja dos dias atuais , como também o foram da Igreja Primitiva. Eles tinham certas qualificações especiais. (a) Foram comissionados diretamente por Deus ou por Jesus Cristo (Mc 3:14 ; Lc 6:13 ; Gl 1:1 ;
(b) eram testemunhas da vida de Cristo e, principalmente, de Sua ressurreição , (Jo 15:27 ; At 1:21,22 ; 1 Co 9:1);
(c) estavam cônscios de serem inspirados pelo Espírito de Deus em todo o seu ensino, oral e escrito , (At 15:28 ; 1Co 2:13 ; 1 Ts 4:8 ; 1 Jo 5: 9-12 ; (d) tinham o poder de realizar milagres e o usaram em diversas ocasiões para ratificar a sua mensagem , ( 2 Co 12:12 ; Hb 2:4) ,e (e) foram ricamente abençoados em sua obra , como sinal de que Deus aprovava os seus labores ( 1 Co 9; 1,2 ; 2 Co 3:2,3 ; Gl 2:8).
b)Profetas : - O Novo Testamento fala também lavoura de Deus.
Os Oficiais da Igreja - Podemos distinguir diferentes classes de oficiais na igreja. Uma distinção muito geral é a de oficiais ordinários e extraordinários.
1. Oficiais Extraordinários -a ) Apóstolos : - Estritamente falando, este nome só é aplicável aos doze escolhidos por Jesus e a Paulo; mas também se aplica a certos homens apostólicos que assessoraram a Paulo em seu trabalho e que foram dotados de dons e graças apostólicos , (At 14:4 ,14 ; e Co 9:5 ; 6; 2 Co 8:23 ; Gl 1:19). Os apóstolos tinham a incumbência especial de lançar os alicerces da igreja de todos os séculos . Somente através da sua palavra é que os crentes de todas as eras subsequentes tem comunhão com Jesus Cristo. Daí, eles são os apóstolos da Igreja dos dias atuais, como também o foram da Igreja Primitiva. Eles tinham certas qualificações especiais. (a) Foram comissionados diretamente por Deus ou por Jesus Cristo ( Mc 3:14 ; Lc 6:13 ; Gl 1:1 ; (b) eram testemunhas da vida de Cristo e , principalmente, de Sua ressurreição , ( Jo 15:27 ; At 1:21,22 ; 1 Co 9:1);
(c) estavam cônscios de serem inspirados pelo Espírito de Deus em todo o seu ensino, oral e escrito, (At 15:28 ; 1Co 2:13 ; 1 Ts 4:8 ; 1 Jo 5: 9 12 ;
(d) tinham o poder de realizar milagres e o usaram em diversas ocasiões para ratificar a sua mensagem , ( 2 Co 12:12 ; Hb 2:4 ) ,e (e) foram ricamente abençoados em sua obra , como sinal de que Deus aprovava os seus labores ( 1 Co 9; 1,2 ; 2 Co 3:2,3 ; Gl 2:8).
b)Profetas : - O Novo Testamento fala também de profetas (At 11:28 ; 13:1 ,2 ; 15:32; 1Co 12:10; 13:2 ; 14:3 ; Ef 2:20 ; 3:5 ; 4:11; 1 Tm 1:18 ; 4:14 ; Ap 11:6).
C) Evangelistas :- Em acréscimo a apóstolos e profetas , são mencionados evangelistas da Bíblia ( At 21:8 ; Ef 4:11 ; 2 Tm 4:5 ). Felipe, Marcos, Timóteo e Tito pertenciam a esta classe. Seu trabalho era pregar e batizar , mas incluía também a ordenação de presbíteros ( Tt 1:5 ; 1 Tm 5:22 ) , e o exercício da disciplina ( Tt 3:10).
2. Oficiais Ordinários - a) Presbíteros - Dentre os oficiais comuns da igreja, os presbyteroi (presbíteros) ou episkopoi (bispos) são os primeiros na ordem de importância. O primeiro nome significa simplesmente. anciãos., ou .mais velhos.e o último, .supervisores. ou .superintendentes.. O termo presbyteroi é empregado na Escritura para denotar homens idosos, e para designar uma classe de oficiais um tanto parecida com a que exercia certas funções na sinagoga. Como designativo de ofício, aos poucos o nome foi eclipsado e até sobrepujado pelo nome episkopoi. Os dois termos são freqüentemente empregados um pelo outro (At 20:17,28 ; 1 Tm 3:1 ; 4:14 ; 5:17,19 ; Tt 1:5,7 ; 1 Pe 5:1,2 . Os presbyteroi são mencionados pela 1a vez em At 11:30 . Freqüente menção é feita a eles no livro de (Atos 14:23 ; 15:6 ,22; 16:4 ; 20:17,28; 21:18 ; Tg 5:14 ; Hb 13:7,17 , Rm 12:8 ; 1 Ts 5:12 ; 1 Co 12:28; Hb 13:7,17,24 ; Ef 4:11).b) Mestres - O ensino , a docência ligou-se mais e mais estreitamente ao ofício episcopal; mas, mesmo então, os mestres não constituíram uma classe separada de oficiais . A declaração de Paulo em Ef 4:11, de que de profetas (At 11:28 ; 13:1 ,2 ; 15:32; 1Co 12:10; 13:2 ; 14:3 ; Ef 2:20 ; 3:5 ; 4:11; 1 Tm 1:18 ; 4:14 ; Ap 11:6). C) Evangelistas :- Em acréscimo a apóstolos e profetas , são mencionados evangelistas da Bíblia ( At 21:8 ; Ef 4:11 ; 2 Tm 4:5 ). Felipe, Marcos, Timóteo e Tito pertenciam a esta classe. Seu trabalho era pregar e batizar, mas incluía também a ordenação de presbíteros ( Tt 1:5 ; 1 Tm 5:22 ) , e o exercício da disciplina ( Tt 3:10).
2. Oficiais Ordinários - a) Presbíteros - Dentre os oficiais comuns da igreja , os presbyteroi (presbíteros) ou episkopoi (bispos) são os primeiros na ordem de importância. O primeiro nome significa simplesmente .anciãos., ou .mais velhos.e o último, .supervisores. ou.superintendentes.. O termo presbyteroi é empregado na Escritura para denotar homens idosos, e para designar uma classe de oficiais um tanto parecida com a que exercia certas funções na sinagoga. Como designativo de ofício, aos poucos o nome foi eclipsado e até sobrepujado pelo nome episkopoi. Os dois termos são freqüentemente empregados um pelo outro (At 20:17,28 ; 1 Tm 3:1 ; 4:14 ; 5:17,19 ; Tt 1:5,7 ; 1 Pe 5:1,2 . Os presbyteroi são mencionados pela 1a vez em At 11:30 . Freqüente menção é feita a eles no livro de (Atos 14:23 ; 15:6 ,22; 16:4 ; 20:17,28; 21:18 ; Tg 5:14 ; Hb 13:7,17 , Rm 12:8 ; 1 Ts 5:12 ; 1 Co 12:28; Hb 13:7,17,24 ; Ef 4:11).
b) Mestres - O ensino, a docência ligou-se mais e mais estreitamente ao ofício episcopal; mas, mesmo então, os mestres não constituíram uma classe separada de oficiais . A declaração de Paulo em Ef 4:11 , de que o Cristo assunto também dera à igreja .pastores e mestres. ;mencionados como uma única classe , ( 1 Tm 5:17 ; Hb 13:7 ; 2 Tm 2:2 ; Tt 1:9 ; Ap 2:1,8,12,18 ; 3: 1,7,14).c - Diáconos - Além dos presbyteroi , são mencionados os diakonoi no novo testamento ,( Fp 1:1 ; 1 Tm 3:8 ,10,12 ; At 6:1-6 ; At 11:30 ; At 11:29 ; Rm 12:7 ; 2 Co 8:4 ; 9:1,12,13; Ap 2:19 ; 1 Tm 3:8 - 10,12).
O PODER DA IGREJA
1. A Fonte do Poder da Igreja - Jesus Cristo não somente fundou a Igreja, mas também a revestiu do necessário poder ou autoridade. Ele mesmo falou da igreja como fundada tão solidamente sobre uma rocha que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela, ( Mt 16:18), e na mesma ocasião ... exatamente a primeira em que Ele fez menção da igreja ... também prometeu dotá-la de poder, quando disse a Pedro: .Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra , terá sido ligado nos céus e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus.; ( Mt 16:19).A igreja de todos os séculos é ligada pela palavra deles, ( Jo 17:20 ; 1 Jo 1:3 ). Que Cristo deu poder à Igreja em geral, é muito bem evidenciado por várias passagens do Novo Testamento, quais sejam: (At 15:23-29; 16:4 ; 1 Co 5:7,13; 6:2-4 ; 12:28; Ef 4:11-16) .
2. A Natureza deste Poder -1 - Poder Espiritual - É um poder espiritual porque é dado pelo Espírito de Deus ( At 20:28) , só pode ser exercido em nome de Cristo e pelo poder do Espírito Santo ( Jo 20:22,23 ; 1 Co 5:4 ) pertence exclusivamente aos crentes (1 Co 5;12) , é e só pode ser exercido de maneira
moo Cristo assunto também dera à igreja.pastores e mestres. ;mencionados como uma única classe , ( 1 Tm 5:17 ; Hb 13:7 ; 2 Tm 2:2 ; Tt 1:9 ; Ap 2:1,8,12,18 ; 3: 1,7,14).
c - Diáconos - Além dos presbyteroi , são mencionados os diakonoi no novo testamento ,( Fp 1:1 ; 1 Tm 3:8 ,10,12 ; At 6:1-6 ; At 11:30 ; At 11:29 ; Rm 12:7 ; 2 Co 8:4 ; 9:1,12,13; Ap 2:19 ; 1 Tm 3:8 - 10,12).
O PODER DA IGREJA
1. A Fonte do Poder da Igreja - Jesus Cristo não somente fundou a Igreja , mas também a revestiu do necessário poder ou autoridade. Ele mesmo falou da igreja como fundada tão solidamente sobre uma rocha que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela, ( Mt 16:18), e na mesma ocasião ... exatamente a primeira em que Ele fez menção da
igreja ... também prometeu dotá-la de poder, quando disse a Pedro: .Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra , terá sido ligado nos céus e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus.; ( Mt 16:19).A igreja de todos os séculos é ligada pela palavra deles, ( Jo 17:20 ; 1 Jo 1:3 ). Que Cristo deu poder à Igreja em geral , é muito bem evidenciado por várias passagens do Novo Testamento , quais sejam : (At 15:23-29; 16:4 ; 1 Co 5:7,13; 6:2-4 ; 12:28 ; Ef 4:11-16) . 2. A Natureza deste Poder -1 - Poder Espiritual - É um poder espiritual porque é dado pelo Espírito de Deus ( At 20:28) , só pode ser exercido em nome de Cristo e pelo poder do Espírito Santo ( Jo 20:22,23 ; 1 Co 5:4 ) pertence exclusivamente aos crentes ( 1 Co 5;12) , é e só pode ser exercido de maneira moral e espiritual ( 2 Co 10:4).
2 - Poder Ministerial - é copiosamente evidente na Escritura que o poder da Igreja não é um poder independente e soberano ( Mt 20:25,26 ; 23:8 ,10; 2 Co 10: 4,5; 1 Pe 5;3), mas , sim, uma diakonia leitourgia, um poder ministerial (de serviço) , (At 4:29,30; 20:24 ; Rm 1:1) , derivado de Cristo e subordinado à sua autoridade soberana sobre a igreja ( Mt 28:18) . Deve ser exercido em harmonia com a Palavra de Deus e sob a direção do Espírito Santo, por meio de ambos Santos os quais Cristo governa a sua Igreja, e em nome do próprio Cristo como o Rei da Igreja ( Rm 10:14,15 ; Ef 5:23 ; 1 Co 5:4 ) . Todavia, é um poder muito real e abrangente , que consiste na administração da Palavra e dos sacramentos, (Mt 28:19), na determinação do que é e do que não é permitido no reino de Deus , ( Mt 16:19) , no perdão e na retenção do pecado ( Jo 20:23) , e no exercício da disciplina na igreja ( Mt 16:18; 18:17 ; 1 Co 5:4 ; Tt 3;10 ; Hb 12:15-17).
3. Diferentes espécies do Poder Eclesiático - Em conexão com os três ofícios de Cristo, há também um poder tríplice na igreja, a saber, o poder dogmático ou docente ( potestas dogmatica ou docendi), o poder de governo ou de ordem ( Potestas gubernans ou ordinans), do qual o poder de julgamento ou de disciplina ( potestas iudicans ou disciplinae), é uma subdivisão, e o poder ou ministério da misericórdia (potestas ou ministerium misericordiae).a) Potestas Ordinans.:.Deus não é de confusão; e , sim, de paz..( 1 Co 14:33).b) Potestas iudicans .: A Potestas Iudicans é o poder exercido para proteger ral e espiritual ( 2 Co 10:4). 2 - Poder Ministerial - é copiosamente evidente na Escritura que o poder da Igreja não é um poder independente e soberano (Mt 20:25,26 ; 23:8 ,10; 2 Co 10: 4,5; 1 Pe 5;3), mas, sim, uma diakonia leitourgia, um poder ministerial (de serviço) , (At 4:29,30; 20:24 ; Rm 1:1) , derivado de Cristo e subordinado à sua autoridade soberana sobre a igreja ( Mt 28:18) . Deve ser exercido em harmonia com a Palavra de Deus e sob a direção do Espírito Santo, por meio de ambos Santos os quais Cristo governa a sua Igreja, e em nome do próprio Cristo como o Rei da Igreja ( Rm 10:14,15 ; Ef 5:23 ; 1 Co 5:4 ) . Todavia , é um poder muito real e abrangente, que consiste na administração da Palavra e dos sacramentos, (Mt 28:19), na determinação do que é e do que não é permitido no reino de Deus , ( Mt 16:19) , no perdão e na retenção do pecado ( Jo 20:23) , e no exercício da disciplina na igreja ( Mt 16:18; 18:17 ; 1 Co 5:4; Tt 3;10; Hb 12:15-17). 3. Diferentes espécies do Poder Eclesiático - Em conexão com os três ofícios de Cristo, há também um poder tríplice na igreja , a saber, o poder dogmático ou docente ( potestas dogmatica ou docendi), o poder de governo ou de ordem ( Potestas gubernans ou ordinans), do qual o poder de julgamento ou de disciplina ( potestas iudicans ou disciplinae), é uma subdivisão, e o poder ou ministério da misericórdia (potestas ou ministerium misericordiae).a) Potestas Ordinans .:.Deus não é de confusão; e, sim, de paz..( 1 Co 14:33).b) Potestas iudicans .: A Potestas Iudicans é o poder exercido para proteger a santidade da igreja, admitindo os aprovados após exame, e excluindo os que se desviam da verdade ou levam vidas desonradas. Este poder é exercido especialmente em questões de disciplina.
OS SACRAMENTOS EM GERAL
1. Origem e Sentido da Palavra Sacramento. - A Palavra Sacramento. não se encontra na Escritura. É derivada do termo latino sacramentum, que originariamente denotava uma soma de dinheiro depositada por duas partes em litígio. Após a decisão da corte, o dinheiro da parte vencedora era devolvida, enquanto que a perdedora era confiscada . Ao que parece, isto era chamado sacramentum porque objetivava ser uma espécie de oferenda propiciatória aos deuses. A transição para o uso cristão do termo deve ser procurada: a) no uso militar do termo, em que denotava o juramento pelo qual um soldado prometia solenemente obediência ao seu comandante, visto que no batismo o cristão promete obediência ao seu Senhor, e (b) no sentido especificamente religioso o termo adquiriu quando a Vulgata o empregou para traduzir o grego mysterion.É possível que este vocábulo, grego fosse aplicado aos sacramentos por terem eles uma tênue semelhança com alguns dos mistérios das religiões gregas. Na Igreja Primitiva a palavra sacramento. era empregada primeiramente para denotar todas as espécies de doutrinas e ordenanças. Por esta mesma razão, alguns se opuseram ao nome e preferiam falar em sinais, selos ou mistérios.
Mesmo durante e imediatamente após a Reforma, muitos não gostavam do nome sacramento.. a santidade da igreja, admitindo os aprovados após exame, e excluindo os que se desviam da verdade ou levam vidas desonradas. Este poder é exercido especialmente em questões de disciplina.
OS SACRAMENTOS EM GERAL
1. Origem e Sentido da Palavra.Sacramento - A Palavra.Sacramento. não se encontra na Escritura. É derivada do termo latino sacramentum, que originariamente denotava uma soma de dinheiro depositada por duas partes em litígio. Após a decisão da corte, o dinheiro da parte vencedora era devolvida, enquanto que a perdedora era confiscada. Ao que parece, isto era chamado sacramentum porque objetivava ser uma espécie de oferenda propiciatória aos deuses. A transição para o uso cristão do termo deve ser procurada : a) no uso militar do termo, em que denotava o juramento pelo qual um soldado prometia solenemente obediência ao seu comandante, visto que no batismo o cristão promete obediência ao seu Senhor, e (b) no sentido especificamente religioso o termo adquiriu quando a Vulgata o empregou para traduzir o grego mysterion.É possível que este vocábulo , grego fosse aplicado aos sacramentos por terem eles uma tênue semelhança com alguns dos mistérios das religiões gregas. Na Igreja Primitiva a palavra .sacramento. era empregada primeiramente para denotar todas as espécies de doutrinas e ordenanças. Por esta mesma razão, alguns se opuseram ao nome e preferiam falar em. sinais, selos ou mistérios. Mesmo durante e imediatamente após a Reforma, muitos não gostavam do nome. sacramento.. Melanchton empregava .signi., e tanto Lutero como Calvino achavam necessário chamar a atenção para o fato de que a palavra .sacramento. não é empregada em seu sentido original na teologia. Mas o fato de que a palavra não se encontra na Escritura e de que não é utilizada em seu sentido original quando aplicada às ordenanças instituídas por Jesus, não tem por que dissuadir-nos, pois muitas vezes o uso determina o sentido de uma palavra. Pode-se dar a seguinte definição de sacramento ; Sacramento é uma santa ordenança instituída por Cristo, na qual, mediante sinais perceptíveis, a graça de Deus em Cristo e os benefícios da aliança da graça são representados, selados e aplicados aos crentes, e estes por sua vez, expressam sua fé e sua fidelidade a Deus.
2. Partes Componentes do Sacramento –
a) O Sinal Externo ou Visível - O objeto externo do sacramento inclui, não somente os elementos que se usam, a saber, água , pão e vinho, mas também o rito sagrado, aquilo que se faz com estes elementos . Segundo este ponto de vista externo, a Bíblia denomina os sacramentos sinais e selos (Gn 9:12,13; 17:11; Rm 4:11).
b) A Graça Espiritual Interna,Significada e Selada - Esta é variadamente indicada na Escritura como aliança da graça (Gn: 9:12,13; 17:11) , justiça da fé (Rm 4:11), perdão dos pecados (Mc 1:4) ,Mt 26:28) , fé e conversão (Mc 1:4;16:16) , comunhão com Cristo em Sua morte e ressurreição (Rm 6:3), e assim por diante. Os católicos romanos a vêem na graça santificante acrescentada à natureza humana. Capacitando o Melanchton empregava signi., e tanto Lutero como Calvino achavam necessário chamar a atenção para o fato de que a palavra .sacramento. não é empregada em seu sentido original na teologia. Mas o fato de que a palavra não se encontra na Escritura e de que não é utilizada em seu sentido original quando aplicada às ordenanças instituídas por Jesus, não tem por que dissuadir-nos, pois muitas vezes o uso determina o sentido de uma palavra. Pode-se dar a seguinte definição de sacramento; Sacramento é uma santa ordenança instituída por Cristo, na qual, mediante sinais perceptíveis, a graça de Deus em Cristo e os benefícios da aliança da graça são representados, selados e aplicados aos crentes, e estes por sua vez, expressam sua fé e sua fidelidade a Deus.
2. Partes Componentes do Sacramento
-a) O Sinal Externo ou Visível - O objeto externo do sacramento inclui, não somente os elementos que se usam, a saber, água , pão e vinho, mas também o rito sagrado, aquilo que se faz com estes elementos . Segundo este ponto de vista externo, a Bíblia denomina os sacramentos sinais e selos (Gn 9:12,13; 17:11; Rm 4:11).
b) A Graça Espiritual Interna. Significada e Selada - Esta é variadamente indicada na Escritura como aliança da graça (Gn: 9:12,13; 17:11) , justiça da fé (Rm 4:11), perdão dos pecados (Mc 1:4) ,Mt 26:28) , fé e conversão (Mc 1:4;16:16) , comunhão com Cristo em Sua morte e ressurreição (Rm 6:3), e assim por diante. Os católicos romanos a vêem na graça santificante acrescentada à natureza humana. Capacitando o homem a praticar boas obras e a subir às alturas da Visio Dei (Visão de Deus). Os sacramentos não significam meramente uma verdade geral, mas uma promessa dada a nós e por nós aceita, e servem para fortalecer a nossa fé com respeito, à realização dessa promessa, (Gn 17:1-14 ; Êx 12:13 ; Rm 4:11-13). Eles representam visivelmente e aprofundam a nossa consciência das bênçãos espirituais da aliança, da purificação dos nossos pecados e da nossa participação na vida que há em Cristo (Mt 3:11; Mc 1:4,5; 1Co 10:2,3,16,17; Rm 2:28,29; 6:3,4; Gl 3:27. Como sinais e selos, eles são meios de graça , isto é , meios pelos quais se fortalece a graça interna produzido no coração pelo Espírito Santo.
c) União Sacramental Entre o Sinal e Aquilo que é Significado - Geralmente se lhe chama forma sacramenti, forma dos sacramentos ( forma significando aqui essência). Conforme este conceito, o sinal externo torna-se um meio empregado pelo Espírito Santo na comunicação da graça divina. A estreita relação existente entre o sinal e a coisa significada explica o emprego daquilo que geralmente se chama .linguagem sacramental., na qual o sinal é mencionado em lugar da coisa significada, ou vice-versa , (Gn 17:10; At 22:16 ; 1 Co 5:7).
3. Necessidades dos Sacramentos - Os Católicos Romanos afirmam que o batismo é absolutamente necessário para todos, para a salvação, e que o sacramento da penitência é igualmente necessário para aqueles que cometeram pecado mortal depois do batismo; mas que a confirmação, a eucaristia e a extrema unção são necessárias somente no sentido homem a praticar boas obras e a subir às alturas da Visio Dei (Visão de Deus). Os sacramentos não significam meramente uma verdade geral, mas uma promessa dada a nós e por nós aceita, e servem para fortalecer a nossa fé com respeito, à realização dessa promessa, (Gn 17:1-14 ; Êx 12:13 ; Rm 4:11-13). Eles representam visivelmente e aprofundam a nossa consciência das bênçãos espirituais da aliança, da purificação dos nossos pecados e da nossa participação na vida que há em Cristo (Mt 3:11; Mc 1:4,5; 1Co 10:2,3,16,17; Rm 2:28,29; 6:3,4; Gl 3:27. Como sinais e selos, eles são meios de graça , isto é , meios pelos quais se fortalece a graça interna produzido no coração pelo Espírito Santo.
c) União Sacramental Entre o Sinal e Aquilo que é Significado - Geralmente se lhe chama forma sacramenti, forma dos sacramentos ( forma significando aqui essência). Conforme este conceito, o sinal externo torna-se um meio empregado pelo Espírito Santo na comunicação da graça divina. A estreita relação existente entre o sinal e a coisa significada explica o emprego daquilo que geralmente se chama linguagem sacramental, na qual o sinal é mencionado em lugar da coisa significada, ou vice-versa , (Gn 17:10; At 22:16 ; 1 Co 5:7).
3. Necessidades dos Sacramentos - Os Católicos Romanos afirmam que o batismo é absolutamente necessário para todos, para a salvação, e que o sacramento da penitência é igualmente necessário para aqueles que cometeram pecado mortal depois do batismo; mas que a confirmação , a eucaristia e a extrema unção são necessárias somente no sentido de que foram ordenadas e são eminentemente úteis. Por outro lado, os protestantes ensinam que os sacramentos não são absolutamente necessários para a salvação, mas são obrigatórios em vista do preceito divino. A negligência voluntária do seu uso redunda no empobrecimento espiritual e tem tendência destrutiva, precisamente como acontece em toda desobediência persistente a Deus. ( Que não são absolutamentes necessários para a salvação, segue-se : (a) do caráter espiritual e livre da dispensação do Evangelho, na qual Deus não prende a Sua graça ao uso de certas formas externas ( Jo 4:21,23 ; Lc 18:14; 9 ), (b) do fato de que a Escritura menciona unicamente a fé como condição instrumental da salvação ( Jo 5:24 ; 6:29 ; 3:36; At 16:31), (c) do fato de que os sacramentos não originam a fé, mas a pressupõem, e são ministrados onde se supõe a existência da fé (At 2:41; 16:14,15,30,33 ; 1Co 11:23-32 ; e (d) do fato de que muitos foram realmente salvos sem o uso dos sacramentos. Pensemos nos crentes anteriores ao tempo de Abraão e no ladrão penitente na cruz. Os sacramentos do Velho e do Novo testamento são a circuncisão e a páscoa são atribuídas à igreja do Novo Testamento , ( 1 Co 5:7 ; Cl 2:11 ) , e o batismo e a Ceia do Senhor à igreja do Velho Testamento, (1 Co 10:1-4).No Novo testamento Ele procura base bíblica para a confirmação em (At 8;17 ; 14:22; 19:6; Hb 6:2); para à penitência em (Tg 5:16 ) ; para a ordenação em ( 1 Tm 4:14, 2Tm 1:6 ) para o matrimônio em (Ef 5:32) ; e para extrema unção em ( Mc 6:13; Tg 5:14).
O BATISMO CRISTÃO
O sacramento de que foram ordenadas e são eminentemente úteis. Por outro lado, os protestantes ensinam que os sacramentos não são absolutamente necessários para a salvação, mas são obrigatórios em vista do preceito divino. A negligência voluntária do seu uso redunda no empobrecimento espiritual e tem tendência destrutiva, precisamente como acontece em toda desobediência persistente a Deus.(Que não são absolutamentes necessários para a salvação, segue-se:
(a) do caráter espiritual e livre da dispensação do Evangelho , na qual Deus não prende a Sua graça ao uso de certas formas externas ( Jo 4:21,23 ; Lc 18:14; 9 ),
(b) do fato de que a Escritura menciona unicamente a fé como condição instrumental da salvação ( Jo 5:24 ; 6:29 ; 3:36; At 16:31),
(c) do fato de que os sacramentos não originam a fé, mas a pressupõem, e são ministrados onde se supõe a existência da fé (At 2:41; 16:14,15,30,33; 1Co 11:23-32 ; e (d) do fato de que muitos foram realmente salvos sem o uso dos sacramentos. Pensemos nos crentes anteriores ao tempo de Abraão e no ladrão penitente na cruz. Os sacramentos do Velho e do Novo testamento são a circuncisão e a páscoa são atribuídas à igreja do
Novo Testamento, ( 1 Co 5:7 ; Cl 2:11 ) , e o batismo e a Ceia do Senhor à igreja do Velho Testamento, (1 Co 10:1-4).No Novo testamento Ele procura base bíblica para a confirmação em (At 8;17 ; 14:22; 19:6; Hb 6:2); para à penitência em (Tg 5:16 ) ; para a ordenação em ( 1 Tm 4:14, 2Tm 1:6 ) para o matrimônio em (Ef 5:32) ; e para extrema unção em ( Mc 6:13; Tg 5:14).
O BATISMO CRISTÃO
MATEUS 28:19
PORTANTO IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM "NOME"DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO.
ATOS 2:38
E DISSE-LHES PEDRO: ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO EM "NOME DE JESUS CRISTO", PARA PERDÃO DOS PECADOS ;E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO.
INTRODUÇÃO
Nossa intenção é tentar trazer, o máximo de informações sobre esse assunto de tamanha importância, tentando colocar em perspectivas os acontecimentos que ANTECEDERAM O DIA DE PENTECOSTES, conforme registro de Atos 2:38.
Logo após a ressurreição de JESUS, a Bíblia diz que Ele se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto pelos discípulos e outros seguidores por um espaço de 40 dias e falando a respeito do Reino de Deus, Atos 1:3. A Bíblia nos relata que Jesus apareceu aos seus discípulos e seguidores pelo menos umas 10 vezes após a sua ressurreição e em outra ocasião a mais de 500 pessoas, conforme registros nos evangelhos e com a confirmação de Paulo em I Cor. 15:5 a 7.
Durante esses encontros JESUS fazia questão de lembrá-los das coisas que lhes havia ensinado enquanto ainda estava com eles.
Após ter-lhes trazido à memória todas as passagens que falavam a seu respeito a Bíblia diz que JESUS ABRIU-LHES O ENTENDIMENTO PARA COMPREENDEREM AS ESCRITURAS, e ordenou-lhes que se pregasse em SEU NOME(singular), A SALVAÇÃO, O ARREPENDIMENTO E A REMISSÃO DOS PECADOS. Ler Lucas 24:45-47.No versículo 47 está claro "EM SEU NOME"...
Atos 4:12 diz "EM NENHUM OUTRO HÁ SALVAÇÃO, PORQUE TAMBÉM DEBAIXO DO CÉU NENHUM OUTRO NOME HÁ DADO ENTRE OS HOMENS PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS".
Em Jó 5:43 Jesus, confirmando a sua "DEIDADE" disse: EU VIM EM NOME DE MEU PAI...E EM SUA ORAÇÃO DE INTERCESSÃO POR NÓS (JO 17:6) EU MANIFESTEI O TEU NOME AOS HOMENS... referindo-se a Ele.
Todos os apóstolos, inclusive Paulo BATIZAVAM EM NOME DE JESUS (At 2:37-38) E ouvindo isto, ... perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos, que faremos varões irmãos?
...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em NOME DE JESUS CRISTO, para perdão dos pecados e receberá o dom do Espírito Santo.
Sabemos que Paulo não estava com os apóstolos, quando Jesus deu as instruções finais sobre o batismo, conforme Mat 28:19 e Luc 24:47.Todavia vemos Paulo batizando EM NOME DE JESUS, conforme I Cor 1:14.
Resta-nos uma pergunta: QUEM INSTRUIU PAULO E LHE DEU ESTA REVELAÇÃO?
Vale a pena lembrar que o evangelho que Paulo recebeu não foi de homem algum, mas de várias revelações diretamente de Jesus, conforme Gal 1:11 e 12 e II Cor 12:1, a este apóstolo Deus revelou o "mistério da igreja" (ver Ef 3:5).
Com toda essa autoridade, ele ainda nos exorta em I Cor. 14:37 – Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.
Ele ainda nos diz: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do SENHOR JESUS..."Col 3:17
Paulo nos lembra que tudo o que sabemos sobre Jesus e seus ensinamentos são porque estamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo Jesus Cristo a principal pedra de esquina.Ef 2:20
Jesus nos alerta em Mar 7:7...Mas em vão "me adoram" ensinando doutrinas que são preceitos de Homens".
Vale a pena lembrar que a história nos conta que até o quarto século, a igreja batizava EM NOME DE JESUS, porém o método do batismo foi mudado no Concílio de Nicéia (da igreja católica Romana, no ano 325 DC) mudando com isso o batismo em nome de Jesus, para as manifestações de Deus: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO.
Ora essas expressões são as quais Deus se manifestou para concluir o PLANO DE REDENÇÃO da raça humana ou seja Deus se manifestou como PAI (criador), como FILHO (do nascimento de Jesus até a sua ascensão) e através do ESPÍRITO SANTO (da ascensão até o presente momento).
Jesus foi enfático quando disse: EU E O PAI SOMOS UM.
REFERÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE O BATISMO
MAT 16:19
Jesus falando a Pedro: EU TE DAREI AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS, E TUDO O QUE LIGARES NA TERRA, SERÁ LIGADO NOS CÉUS E TUDO O QUE DESLIGARES NA TERRA SERÁ DESLIGADO NOS CÉUS.
Esta passagem se deu a mais ou menos uns 10 dias antes da crucificação de Jesus. Todos nós sabemos que nos lábios de Jesus não havia variação de palavras ou engano.
Jesus sabia do grande significado que teria a próxima comemoração do dia de Pentecostes, que se realizaria em aproximadamente 60 dias.Neste dia Ele deu a Pedro a honra de ser o "homem" na Terra, que daria a ordem para a descida do Espírito Santo, acontecimento de extrema importância, que mudaria o mundo dali para frente.
Pedro o fez, quando disse: "ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS, SEJA BATIZADO EM NOME DE JESUS, PARA PERDÃO DOS PECADOS E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO".
Ora, seria impossível que nesse momento tão importante para Deus, na conclusão do Plano da Redenção, que Pedro e os demais apóstolos tivessem "errado" ou cometido algum engano ao expressar-se dessa maneira, não batizando em Nome do Pai, Filho e Espírito Santo, e sim apenas EM NOME DE JESUS.
Sabemos que Jesus deixou a responsabilidade a Pedro, e sabemos que o Senhor não se enganava e sua profecia se cumpriu como Ele desejava que se cumprisse.
NOVE REGISTROS SOBRE O BATISMO EM "NOME DE JESUS"
MAT.28:19
PORTANTO IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS "EM NOME DO PAI, FILHO E DO ESPÍRITO SANTO".
Jesus aqui não deu esta instrução a seus discípulos como sendo uma fórmula, e sim como sendo uma ORDEM, ou seja, Ele quis dizer: vão e ensinem ao povo, que Eu sou o "PAI, o FILHO E o ESPÍRITO SANTO".
Por isto batizaram EM NOME DE JESUS.
Ora, Ele não podia se contradizer, pois alguns dias antes haviam aberto o ENTENDIMENTO para compreenderem suas "palavras" e ordenou-lhes que este batismo deveria ser feito, invocando O SEU NOME, conforme LUCAS 24: 44 A 49.
1) ATOS 2:38
E DISSE-LHES PEDRO:ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO EM NOME DE "JESUS CRISTO", PARA PERDÃO DOS PECADOS;E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO.
A "ordem" que os discípulos receberam em Mat.28:19, foi cumprida e exatamente 10 dias após, no dia de PENTECOSTES, os "judeus"foram batizados em NOME DE JESUS, e 3 mil almas se converteram.
2) ATOS 8:12-16
MAS, COMO CRESSEM EM FILIPE QUE LHES PREGAVA DO REINO E DEUS E DO NOME DE "JESUS CRISTO" SE BATIZAVAM, TANTO HOMENS COMO MULHERES...(PORQUE SOBRE NENHUM DELES TINHA AINDA DESCIDO; MAS SOMENTE ERAM BATIZADOS "EM NOME DE JESUS").
Aqui Filipe(o diácono) vai à cidade de Samaria por ocasião da perseguição de Saulo aos cristãos, e ali começa fazer maravilhas e prodígios que atraiu toda a cidade e os samaritanos foram batizados EM NOME DE JESUS.
3) ATOS 10:42-48
E NOS MANDOU(JESUS) PREGAR AO POVO E TESTIFICAR QUE "ELE"É O QUE POR DEUS FOI CONSTITUÍDO, JUIZ DOS VIVOS E DOS MORTOS.A ESTE DÃO TESTEMUNHO TODOS OS PROFETAS, DE QUE TODOS OS QUE " NELE"CRÊEM RECEBERÃO O PERDÃO DOS PECADOS "PELO SEU NOME"...E MANDOU QUE FOSSEM BATIZADOS EM "NOME DO SENHOR".
Nesta passagem, é relatado a conversão e batismo de "Cornélio" o primeiro gentil de Cesaréia, homem da corte italiana.No versículo 43, Pedro faz referência aos seus ouvintes que seus PECADOS SERIAM PERDOADOS, PELA INVOCAÇÃO DO NOME DE JESUS.
4) ATOS 19:1-7
E SUCEDEU QUE, ENQUANTO APOLO ESTAVA EM CORINTO, PAULO TENDO PASSADO POR TODAS AS REGIÕES SUPERIORES, CHEGOU A ÉFESO;E ACHANDO ALI ALGUNS DISCÍPULOS...MAS PAULO DISSE:CERTAMENTE JOÃO BATIZOU COM O BATISMO DO ARREPENDIMENTO, DIZENDO AO POVO QUE CRESSE NO QUE APÓS ELE HAVIA DE VIR, ISTO É, EM "JESUS CRISTO".E OS QUE OUVIRAM, FORAM BATIZADOS "EM NOME DE JESUS".
Aqui se faz referência ao batismo de Apolo e da igreja que está em Éfeso. Apolo de Alexandria era varão eloqüente e poderoso nas escrituras, conhecendo somente o batismo de João.
Quando Apolo falava com ousadia na Sinagoga, ouviram-no "Priscila e Áquila", que o levando consigo lhe declarou com mais pontualidade o caminho do Senhor; ver Atos 18:26.
Em I Cor. 1:12 faz-se menção de Apolo entre outros, dando preferência para certos pregadores, e Paulo faz uma referência ao BATISMO, ver I Cor 1:15. Paulo trabalhou com Apolo em Éfeso, ver I Cor.16:12.
1.a) No mundo Gentílico - O batismo não era uma coisa inteiramente nova nos dias de Jesus. Os egípcios, os persas e os hindus tinham todos as suas purificações religiosas. Estas eram mais proeminentes ainda nas religiões gregas e romanas. Às vezes elas tomovam a forma de banhos no mar, e às, vezes eram efetuadas por aspersão. O batismo de João como o batismo cristão - * foi instituído pelo próprio Deus (Mt 21:25; Jo1:33 ; * Estava relacionado com uma radical mudança de vida ( Lc1: 1-7 ; Jo 1:20-30); * estava numa relação sacramental com o perdão dos pecados ( Mt 3: 7,8 ; Mc 1:4 ; Lc 3:3) (Comp. At 2:28) e
* empregava o mesmo elemento material, qual seja, água. Ao mesmo tempo havia diversos pontos de diferença:
A palavra batizar quer dizer sepultar ou submergir. "De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte... " (Rom. 6:4-5).
O batismo de acordo com as Escrituras é feito por imersão, e só devem passar por ele aqueles que estão verdadeiramente arrependidos, havendo deixado os seus pecados e renegando o seu amor ao mundo. O batismo deve ser realizado ou administrado por um Ministro devidamente autorizado "do Evangelho", em obediência à Palavra de Deus, e em NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, de acordo com os Atos dos Apóstolos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; assim obedecendo e cumprindo Mateus 28: 19.
Em Lucas 24:47 lemos: "E que em seu Nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados, a todas as nações começando de Jerusalém ".
“Há um só Senhor uma só fé, um só batismo;" (Efésios 4:5).
“Quem crer e for batizado será salvo.” (Marcos 16:16) "...se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água, a qual, figurando o batismo, agora também vos salva (1 Pedro 3:20,2 1).
"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina.’’ l Timóteo 4:16).
O MODO - IMERSÃO
Água: “Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo?” (Atos 10:47).
Muitas Águas: “Ora, João estava também batizando em Enom, perto de Salim. Porque havia ali muitas águas...” (João 3:23).
Desceram à Água: “ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco.” (Atos 8:38).
Saíram da Água: "Quando saíram da água....” (Atos 8:39).
Sepultados Nas Águas: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo:... (Romanos 6:4).
Plantados Nas Águas: “Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte....” (Romanos 6:5).
O PROPÓSITO DO BATISMO
O Novo Nascimento
“...Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo não pode ver o re no de Deus Em verdade em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus." (João 3:3, 5).
PARA SALVAÇÃO
"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém não crer será condenado.” ( Marcos 16:15, 16).
"oito pessoas, foram salvos, através da água, a qual, figurando o batismo, agora também vos salva ( l Pedro 3:20-2 1).
Remissão dos Pecados
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” (Atos 2:38).
“E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele.” (Atos 22:16).
REVESTIR-SE DE CRISTO
“Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus: porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.” (Gálatas 3:26-27).
IDENTIFICAR-SE COM CRISTO
“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo”:
"para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição.” (Romanos 6:4-5).
MANDAMENTO - JESUS ENSINOU
Mateus 28:18-20: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo: ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”
Marcos 16:15-17: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura, Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios: falarão novas línguas; "
Lucas 24:45-49: "Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras: e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Es que envio sobre os a promessa de meu Pai;... “
NA CHAMADA GRANDE COMISSÃO DE MATEUS 28:18-20, ENCONTRA-SE QUATRO COISAS
Uma Declaração: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra..."
Uma Comissão: ‘‘Ide’’
Uma Instrução: “Fazei discípulos... batizando-os em nome”
Uma Promessa: “ E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”
Jesus Ensinou: “E que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém”. (Lucas 24:47).
Pedro Obedeceu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo,” (Atos 2:38).
Filipe Praticou: “... Samaria ... haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus” (Atos 8:12-16).
Pedro Mandou: ‘.. .E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo.” (Atos 1 0:47.48).
Paulo Rebatizou: “Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus.” (Atos 19:5).
Não Há Outro Nome: “E não há salvação em nenhum outro: porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (Atos 4:12).
Tudo é Feito neste Nome: “E tudo o que fizerdes, sela em palavra, sela em ação. Fazei-o em nome do Senhor Jesus...” (Colossenses 3:17).
O Nome da Família: “Por causa disso. me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome. (Efésios 3: 14-15).
O QUE É DE MATEUS 28:19?
Não apresentamos as Escrituras citadas para negar Mateus 28:19, onde Jesus mandou os discípulos a batizar em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Elas simplesmente mostram como os apóstolos e a primeira igreja interpretavam e obedeciam a esse mandamento de Jesus. Erravam os Apóstolos em seu ensino? Tal pensamento seria quase blasfêmia. Somos mandados a lembrarmos “das palavras que... foram anteriormente proferidas pelos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo...” Judas. O grande mistério de Deus que. “em outras gerações. não foi dado a conhecer agora. foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas. no Espírito.” (Efésios 3:5).
Os Apóstolos reconheciam o que a maioria dos lideres religiosos de bole não reconhecem:
Primeiro:- Que o nome de Jesus Cristo é o Nome de toda a família, tanto no céu como sobre a terra. (Efésios 3:14. 15).
Segundo:- A - Que o Filho veio em Nome de Seu Pai.
B - Que o Espírito Santo é o Espírito de Jesus que seria dado em nome de Jesus Cristo (João 14:26. Colossenses 1:27).
C - Que o nome do Filho é Jesus. (Mateus 1:21).
Terceiro: Que a plenitude da Divindade habita corporalmente em Jesus Cristo. (Colossenses 2:9).
Jesus disse. “Examinais {Examinais: ou Examinai} as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” (João 5:39).
O Nome do Pai é Jesus. (João 5:43).
O Nome do Filho é Jesus. (Lucas 1:31: 2:21: Mateus 1:21).
O Nome do Espírito Santo é Jesus. (João 14:26: Colossenses 1:27).
Pai, Filho, e Espírito Santo são títulos, mas o Nome é Jesus que perdoa nossos pecados em batismo. (1 João 2:12: Lucas 24:47: Lucas 21:17: Atos 4:12: Atos 15:14; Judas 3; Gálatas 1:8.9.11).
O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;...” (Efésios 2:20-22).
Jesus deu mandamentos por intermédio do Espírito Santo... aos apóstolos (Atos 1:2).
Jesus abriu "...Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras:...” (Lucas 24:44-49).
Jesus orou: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra: {A palavra dos apóstolos} (João 1 7:20).
Jesus declarou: “...o que ligares na terra terá sido ligado nos céus...” (Mateus 16:19).
Jesus prometeu: “...quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade;” (João 16:13).
Jesus cooperou: “E eles, tendo partido. pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam. (Marcos 16:20).
As testemunhas oculares: “os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra,” (Lucas 1:2).
Os apóstolos pregaram: “...aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho." (1 Pedro 1:12).
A Palavra confirmada pelos Apóstolos: “...tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicial-mente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram {ou seja pelos apóstolos}; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais. prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade.” (Hebreus 2:3-4).
A primeira igreja perseverava na doutrina dos apóstolos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” (Atos 2:42).
O REGISTRO BÍBLICO
Um cuidadoso exame vai nos revelar nove casos do uso do Nome de Jesus em batismo!
1. Os Judeus no dia de Pentecostes foram mandados a se batizar em Nome de Jesus Cristo. (Atos 2:38).
2. Os Samaritanos foram batizados no Nome do Senhor Jesus depois de Filipe lhes haver pregado acerca do reino de Deus e do Nome de Jesus Cristo. (Atos 8:12,16).
3. Os Gentios na casa de Cornélio, depois de que Pedro lhes pregou o Evangelho, ordenou que fossem batizados em Nome de Jesus Cristo. (Atos 10:48).
4. Paulo estava tratando de prender a todos os que invocaram o Nome de Jesus (Atos 9:14), mas qual não foi a sua surpresa quando o próprio Jesus lhe apareceu para dizer-lhe que o Seu Nome é o Senhor, (Atos 9:5) e que devia levar esse Nome (Atos 9:15). De acordo com isto. Paulo foi batizado invocando o Nome do Senhor. (Atos 22:16). Maior evidência ainda de que Paulo foi batizado no Nome do Senhor Jesus Cristo é encontrada em Romanos 6:3. “todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus.” A palavra “fomos” inclui a Paulo também junto com os crentes de Roma.
5. Os crentes na Igreja de Roma foram batizados em Jesus Cristo. “...batizados na sua morte? ...sepultados com ele pelo batismo... como Cristo ressuscitou dos mortos ... plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;” (Romanos 6:3-5). Em toda esta explicação acerca do batismo nas águas onde se encontra, mesmo assim, a menor sugestão de que o batismo foi intentado só para ser uni testemunho publico da doutrina da “Trindade”? O Pai não morreu, não foi sepultado. não foi ressuscitado dos mortos!
Somente Jesus morreu! Somos batizados somente em Jesus!
6. Em 1 Coríntios 1:12, 13 lemos: “Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de ApoIo, e eu, de Cefas {Pedro}, e eu, de Cristo.
Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?”
Quem foi crucificado pelos Coríntios? Jesus Cristo Em Nome de quem eles foram batizados? Jesus Cristo! O contexto não permite outra resposta porque a menos que eles tivessem sido batizados No Nome de Jesus. o argumento do apóstolo deixará de ter significado algum. Outra vez que Paulo descreve certos pecadores em 1 Coríntios 6:9,10 e acrescenta.
"E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus." (1 Coríntios 6:11). Está claro, que esta referência deve ser combinada ao batismo em água e do Espírito, tão comum aos dias apostólicos. Assim podemos ver que os Coríntios também foram batizados no Nome do Senhor Jesus.
Os crentes de Efésios foram batizados por Paulo no Nome do Senhor Jesus (Atos 19:5).
Os Colossenses foram “sepultados com Cristo no batismo.” (Colossenses 2:12). Esta mesma expressão é usada em Romanos 6:3, 4, onde é definitivamente declarado que os crentes foram batizados em Jesus Cristo.
Os Gálatas da mesma forma foram batizados no Nome de Jesus! Lemos em Gálatas 3:27, “porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”.
ONDE ESTAVA MATEUS???
Você Tem o Direito de Conhecer a VERDADE
A julgar pela controvérsia sobre o modo bíblico correto do batismo nas águas, isto é, se deveríamos batizar segundo Mateus 28:19, ou segundo Atos 2:38, poderíamos pensar que Mateus fosse um individuo descuidoso, talvez não tão mentalmente alerto quanto os outros apóstolos, ou que talvez não estivesse presente no Dia de Pentecoste, quando Pedro declarou que o batismo nas águas deveria ser administrado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos pecados. Absolutamente nada foi mencionado no Dia de Pentecoste de um batismo em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e muito menos em qualquer outro lugar ou tempo, onde o batismo foi administrado. Por que? Onde estava Mateus? Não defenderia ele os seus próprios escritos? Examinemos os fatos!
1. Quem foi este escritor de um dos evangelhos, Mateus?
Mateus, cujo nome era Levi até se tomar discípulo de Jesus, era publicando que morava em Cafamaum da Galiléia.
2. Qual foi o seu ofício, ou a sua profissão?
Ele era cobrador de impostos. Provavelmente tenha sido o responsável pela cobrança de impostos em Cafamaum.
3. Esta posição exigia um homem de habilidade e precisão?
Sim, desde que ele cuidava dos impostos e do serviço aduaneiro para o governo romano na grande Estrada de Damasco, entre Damasco e os portos do Mar Mediterrâneo. Era evidentemente um homem brilhante e de exatidão de detalhes.
4. Como se compara seu evangelho com os outros três?
É tão completo e detalhado que, as vezes, se refere a ele como a Bíblia em miniatura.
5. Por que se faz esta declaração?
Porque Mateus tinha o atributo de exatidão, de esmerada paciência e não se satisfazia com nada menos que os fatos completos. Seu Evangelho traça a genealogia de Jesus através dos reis até Davi, depois até a Abraão, no principio da raça hebraica, para provar o direito de Jesus à Realeza. Registra os detalhes do nascimento, do batismo no Jordão, da sua tentação, do sermão no Monte, dando também um excelente registro de outros sermões, fala de Cristo quando este deu as chaves a Pedro, da transfiguração, da Páscoa, do Cristo no Jardim, da traição, da crucificação e da ressurreição. Parece não ter esquecido nada de importância. Muito devemos ao minucioso, acurado, paciente, amante de detalhes que era Mateus!
6. Mateus estava no grupo que, no Cenáculo, esperava o Batismo do Espírito Santo?
Sim. Tanto Mateus como Pedro estavam no Cenáculo entre o número dos cento e vinte. Atos 1:13.
7. Recebeu Mateus o Espírito Santo e falou nas línguas no dia de Pentecoste da mesma forma quanto Pedro e os demais apóstolos?
Sim. Estava presente e ficou de pé com os onze quando Pedro começou a defender a experiência do batismo do Espírito Santo.
8. Parece lógico que Mateus permitiria que Pedro fizesse um tão grande erro numa questão tão importante quanto o Batismo nas Águas, quando havia tantas almas honestas perguntando como serem salvas? (Três mil almas foram batizadas naquele dia em nome de Jesus Cristo. Atos 2:37-42).
Não! Se Pedro tivesse errado, Mateus teria sido o primeiro a chamar-lhe a atenção, mas lembrem-se que Mateus, Pedro e os cento e vinte haviam recebido o Espírito Santo havia pouco. Abriram-se as mentes para entender que Jesus era o Deus Forte, o Pai da Eternidade e o Príncipe da Paz. Porque Mateus permanecia calado se as palavras de Pedro fosse erradas? Urna das maiores provas que Pedro falou a verdade é que Mateus ficou de pé ao seu lado no silêncio de consentimento, apoiando toda a palavra falada naquele maravilhoso segundo capítulo dos Atos, que registra o sermão de Pedro.
9. Há outras razões para provar que Mateus cria, e que demonstrou pela prática que o Batismo nas Águas é válido somente quando feito em Nome de Jesus Cristo?
Todos os apóstolos presentes no Dia de Pentecoste, sem dúvida alguma, ajudaram Pedro a batizar os três mil. Mateus batizou muitos naquele dia no nome precioso nome de Jesus Cristo e, não somente ele, mas todos os apóstolos continuavam a batizar em Nome de Jesus Cristo. Faça o favor de observar o capitulo 2:42 dos Atos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão.” A doutrina do batismo de Pedro é a doutrina do batismo nas águas dos apóstolos.” Vejam Atos 8:16; 19:5, 6.
10. Por que foi escolhido Pedro para ser o porta-voz dos apóstolos no Dia de Pentecoste?
Porque Jesus deu a Pedro as chaves do reino dos céus.
11. Qual o Escritor do Evangelho que afirma que somente Pedro tinha as Chaves do Céu?
O registro bíblico encontra-se no Evangelho de Mateus. 16:13-20.
12. Há qualquer lugar na Bíblia onde alguém foi batizado em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo?
Não! Ninguém na Bíblia foi batizado desta maneira!
13. Por que Mateus registra as palavras de Jesus para "Batizar em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo?
Jesus falou do batismo nas águas em diversas ocasiões durante seu ministério. Mat. 28:19; Marcos 16:16; Lucas 24:4548 e João 3:5. Mas isto foi antes da sua ascensão e o derramamento do Espírito Santo... sobre seus discípulos. Nenhum discípulo recebeu o batismo do Espírito Santo antes do Dia de Pentecostes. João 7:38, 39; Atos 1:4, 5.
Os Evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João, registram o ministério de Jesus. Este falou muitas vezes em parábolas, ou histórias simples, usando ilustrações que eles podiam entender. Ele usou termos como Pai, Filho, e Espírito Santo, porque os corações ainda não foram iluminados pelo Espírito Santo. Mas, no Dia de Pentecoste todos, incluindo Mateus, entenderam que Jesus Cristo encerrava em Si todo o mistério da Divindade. Os apóstolos concordavam com Pedro que Jesus era “tanto Senhor como Cristo.” Naquele dia, o Dia de Pentecoste, mais do que nunca os apóstolos reconheciam que Jesus era o Deus Forte, o Pai da Eternidade e o Príncipe da Paz. Portanto, batizaram em Seu Nome, o NOME MARAVILHOSO, SENHOR JESUS!
14. Será que Mateus creu na chamada Doutrina da Trindade?
Não! Se tivesse crido, certamente teria impedido que Pedro batizasse em Nome de Jesus Cristo no Dia de Pentecoste, e nunca teria escrito Mateus 1:23, onde Jesus é chamado Emanuel, Deus Conosco.
15. Qual é a conclusão do assunto do Batismo nas Águas?
Que há “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”.
Ef. 4:5 Que “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo dos céus nenhum outro nomehá, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:12 Que ninguém na Bíblia, de capa a capa, jamais foi batizado em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Que MATEUS ESTAVA PRESENTE NO DIA DE PENTECOSTE.
Que Mateus não era homem descuidoso, e, sim, era um dos apóstolos de Jesus com o pensamento mais lúcido, minucioso e acurado e que, acima de tudo, ele teria interrogado a Pedro no Dia de Pentecoste, quando este mandou a todos a serem batizados em nome de Jesus Cristo. Mas, dando consentimento pelo silêncio, por sua ajuda a Pedro em batizar os três mil, e por ter permanecido na doutrina Pentecostal (Não apenas Mateus, e, sim, todos os apóstolos), tudo isto prova, fora de qualquer dúvida, que o batismo nas águas pode ser administrado somente em Nome de Jesus Cristo, ou do Senhor Jesus.
“ Fostes Batizado Em Nome de Jesus?" Atos 2:38 — 10:48 — 19:5
Não há nenhuma contradição na Palavra de Deus. O Novo Testamento ensina que nós devemos ser batizados "no nome" do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e que o nome que nós invocamos no batismo é o Nome de Jesus.
A VERDADE SOBRE O BATISMO NAS ÁGUAS
Todo aquele que vem a Jesus atraído pelo Espírito, quererá ser batizado. E sem dúvida, para obter a completa salvação é necessário ser batizado em Nome do Senhor Jesus Cristo para a remissão dos pecados (Atos 2:38). Jesus ordenou o batismo (Mateus 28:19) e disse: ‘Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15).
Sem dúvida, antes do batismo o candidato deve ter se arrependido completamente e deve ter crido de todo o seu coração que Jesus é o Cristo, o filho de Deus (Atos 2:38; 8:37). O ato de ser submergido nas águas em Nome de Jesus não trará em si a remissão dos pecados. São requeridos o arrependimento e o batismo em Nome de Jesus. Um pecador que não tem a intenção de separar-se de sua vida de pecado, não poderá beneficiar-se com o ato do batismo.
Até que o pecador tenha se arrependido completamente e crido que Deus tenha lhe perdoado, ele não deveria submeter-se ao batismo que deve ser feito em Nome de Jesus por um ministro devidamente autorizado. E sem dúvida, a omissão de fazer isto, quando ele reúne todos estes requisitos, fará com que desobedeça ao Evangelho de Cristo e impedirá o seu crescimento espiritual.
O PROPÓSITO DO BATISMO
O batismo é um ato de obediência a Deus por uma pessoa que crê no Evangelho do Senhor Jesus Cristo. A obediência é receber remissão dos pecados (Atos 2:38). Em resposta a uma boa consciência diante de Deus, o batismo agora também nos salva através do poder da ressurreição de Jesus Cristo (1 Pedro 3:21). O batismo é uma maneira de revestir-se de Cristo (Gálatas 3:27). Pelo batismo um crente expressa o divórcio de sua vida pecaminosa anterior e se identifica a si mesmo como alguém que deseja viver uma nova vida para Jesus. A sua vida outrora pecaminosa é realmente sepultada com Cristo no batismo (Romanos 6:4).
A MANEIRA CORRETA DO BATISMO
Derramamento, aspersão e imersão são modalidades ou maneiras de batizar, usadas atualmente. Efésios 4:5 diz: “Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo.” Este seria o único modo empregado por Jesus e seus discípulos.
Duas referências bíblicas nos revelam qual é esse modo. “Batizado Jesus, saiu logo da água,...” (Mateus 3:16).
Atos 8:38-39, com referência a Filipe batizando o eunuco diz: “ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. Quando saíram da água...” “Saiu da” e “Saíram da” nos mostram claramente que o batismo é feito por imersão nas águas. Paulo ao referir-se ao batismo como sepultura em Cristo (Romanos 6:4), apóia esta posição.
Estudos feitos na palavra Grega “Baptizo”, da qual vem “batismo”, nos dão provas conclusivas de que a imersão nas águas é o modo apropriado. “Baptizo” significa: submergir, mergulhar ou sumir.
FÓRMULA BÍBLICA PARA O BATISMO
Em Mateus 28:19, Jesus ordenou a seus onze Apóstolos que batizassem. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo;... “. Ele falou aos homens cujo entendimento estava aberto às escrituras (Lucas 24:45). Obviamente, suas palavras cativaram os ouvintes. Eles sabiam que Ele possuía as palavras de vida eterna, as quais não esqueceriam.
Ele os instruiu previamente: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João 14:15). Tomé, o incrédulo, assim que viu as marcas dos cravos em suas mãos e a ferida em seu lado, fez a confissão: “Senhor meu e Deus meu!” (João 20:28). Os discípulos sabiam que Ele era Deus manifestado em carne; eles o amavam e não falhariam em guardar este mandamento.
No grandioso dia de Pentecostes, registrado em Atos 2, lemos pela primeira vez que eles obedeceram o mandamento de batizar. “Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” (Atos 2:4). Pedro se pôs em pé com os onze e pregou uma mensagem de Jesus Cristo e de sua crucificação. Judeus e prosélitos, que se reuniram em Jerusalém para a Festa de Pentecostes, mudaram de zombadores a perguntadores. Compungidos de coração pela mensagem de Pedro, eles perguntaram o que deviam fazer para serem salvos. Pedro, o orador indicado, devido ao fato que Jesus lhe deu as chaves do reino dos céus (Mateus 16:19), deu esta resposta: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (O Espírito de Deus que os apóstolos receberam).
Pedro exerceu sua autoridade recebida de Deus. Os outros onze apóstolos, tendo se posto em pé juntamente com Pedro, permaneceram em acordo silencioso com ele. O povo era receptivo, “Então os que lhe aceitaram a palavra foram batizados; havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. “(Atos 2:41).
A primeira vista isto parece uma contradição do que Jesus lhes ordenou em Mateus 28:19 quanto à fórmula para o batismo (Palavras a serem ditas sobre o candidato para o batismo enquanto este é submergido nas águas). Sabendo que “Toda Escritura é inspirada por Deus...” (II Timóteo 3:16), e portanto não pode haver contradição nela, devemos analisar estes dois versículos com mais cuidado. Ao fazer isso notaremos que Atos 2:38 não é uma contradição, mas que é a aplicação de Mateus 28:19.
Primeiramente, observemos o que o Senhor Jesus ordenou “. . . batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” O mandamento é batizar EM NOME (singular) do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Na resposta de Pedro quanto ao que deveriam fazer, ele disse:
“...e cada um de vós seja batizado EM NOME de Jesus Cristo...” Para que estes concordassem, e desde que estejam contidos na Palavra de Deus, devem concordar; O NOME do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo deve ser O NOME DE JESUS CRISTO.
As Escrituras confirmam isto. “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1:21). Mateus 1:25 acrescenta, “... a quem pôs o nome de Jesus.” O Filho, mencionado em Mateus 28:19 concebido pela virgem Maria por obra do Espírito Santo, recebeu o nome JESUS. O mesmo Jesus disse: “Eu vim em nome de meu Pai...” (João 5:43). Jesus herdou o nome de seu Pai, tal como você e eu o herdamos de nossos pais. (Hebreus 1:4). O Espírito Santo vem no mesmo nome, tal como Jesus fala em João 14:26, “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome...” O NOME do Pai é JESUS; O NOME do Filho é JESUS; e O NOME do Espírito Santo é JESUS.
A Palavra de Deus novamente demonstra que é a verdade; não há contradição. Pai, Filho e Espírito Santo são títulos de um Deus cujo nome é Jesus. Pedro e os outros apóstolos sabiam disto. Por isso, Pedro deu a fórmula batismal de Atos 2:38, e os demais apóstolos concordaram com ele.
Assim, no dia de Pentecostes, três mil almas tomaram o nome de Jesus no batismo. O nome que Pedro declarou em Atos 4:12 foi o único nome abaixo do céu. dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. Filipe invocou o mesmo nome ao batizar os samaritanos em Atos 8, “...somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus”. Pedro continuou o modelo em Atos 10:48. Ele ordenou a Cornélio e aos de sua casa (todos Gentios) os quais já haviam recebido o Espírito Santo, que fossem batizados em nome do Senhor Jesus. A palavra “ordenou” tem um significado especial aqui considerando que foi dada a um oficial do exército italiano. Para ele, desobedecer a uma ordem significava graves conseqüências.
Em Atos 19:1-7, lemos sobre os doze homens em Éfeso que precisavam do dom do Espírito Santo. Ao saber que eles não haviam recebido o Espírito Santo, Paulo imediatamente lhes perguntou em que foram batizados. Como eles foram batizados no batismo de João Batista, um batismo de arrependimento, Paulo lhes explicou que teriam que crer naquele que veio depois de João, Jesus Cristo. Quando ouviram isto, foram batizados em nome do Senhor Jesus. Logo Paulo impôs-lhe as mãos, e veio sobre eles o Espírito Santo. Esta narração bíblica representa dois pontos importantes acerca do batismo: (1) Se uma pessoa não recebeu o Espírito Santo, pode ser porque ainda não tem sido batizada em nome de Jesus; (2) Se uma pessoa previamente batizada, mas não em nome de Jesus; Paulo lhe batizaria novamente nesse nome.
Paulo era um crente firme em o nome de Jesus. Ele conheceu o nome do Senhor em uma experiência inesquecível que aconteceu em sua vida no caminho de Damasco. “Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;...” (Atos 9:3-5). Paulo, antes um perseguidor dos cristãos, chegou a ser um Cristão. Em Atos 22:16, ele fala de invocar o nome do Senhor em seu próprio batismo.
Algumas outras referências que expressam que a fórmula para o batismo é em nome do Senhor Jesus, são:
“...fomos batizados em Cristo Jesus...” (Romanos 6:3); “... mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito cio nosso Deus.” (1 Coríntios 6:11). “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17).
Livros de referências adicionalmente sustentam que a Igreja Primitiva usou a forma “em nome do Senhor Jesus Cristo” como sua fórmula para o batismo. O dicionário da Bíblia por Scribners, página 241, volume 1, afirma: “A forma original das palavras foram ‘em o nome de Jesus Cristo o Senhor Jesus,’. O batismo da trindade foi acrescentado mais tarde. A Canney Enciclopédia, página 53, salienta: “A Igreja Primitiva sempre batizou em nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento da trindade.” A doutrina da trindade foi oficialmente adotada pela Igreja Católica no ano 325 d.C., aproximadamente 300 anos depois do nascimento da Igreja.
Jesus ordenou o batismo. Os discípulos e a Igreja Primitiva obedeceram Sua ordem e a transmitiram a outros. A Bíblia Sagrada entregue a nós pela mão do Senhor, o ordena. Portanto, é a responsabilidade de cada indivíduo que busca a completa salvação, ser batizado, usando a fórmula e modo bíblico apropriado.
A Bíblia não contém o registro de alguém que tenha sido batizado de outra maneira a não ser por imersão nas águas (modo), em o nome do Senhor Jesus Cristo (fórmula). Portanto, concluímos que batizar nos títulos, usando as palavras, “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” é uma tradição instituída pelos homens. A ordem de Jesus em Mateus 28:19 não está sendo obedecida por usar os títulos; está sendo somente repetida. Pedro e os demais apóstolos obedeceram a Deus no dia de Pentecostes ao declarar que o batismo deveria ser administrado em nome de Jesus.
A salvação vem unicamente pela graça de Deus. É somente por sua graça que podemos arrepender-nos e ser batizados em o nome do Senhor Jesus Cristo para remissão de nossos pecados. É nosso privilégio e nossa honra sermos sepultados com Cristo pelo batismo. Por causa da nossa obediência ao batismo em nome de Jesus, recebemos a promessa do dom do Espírito Santo. Todos os que se arrependem deveriam ser batizados em nome do Senhor Jesus Cristo, mesmo que já tenham recebido o Espírito Santo (Atos 10:44-48). Deus assim ordenou. Cada crente verdadeiro fará o possível para obedecer aos mandamentos de Deus. Não permitirá que nada o impeça de fazê-lo
(1) O batismo de João ainda pertencia à antiga dispensação e como tal, apontava para Cristo, no futuro ;
(2) em harmonia com a dispensação da lei em geral, acentuava a necessidade de arrependimento , embora sem excluir inteiramente a fé;
(3) foi planejado somente para os judeus e, puritanos, representava mais o particularismo do Velho Testamento que o universalismo do Novo ; e (d) visto que o Espírito Santo ainda não fora derramado na plenitude do Pentecoste , o batismo de João ainda não era acompanhado por tão grande porção de dons espirituais como o ulterior batismo cristão.
2. Foi instituído com Autoridade Divina - A grande comissão foi colocada nas seguintes palavras: .Ide, portanto ( isto é , porque todas as nações estão sujeitas a Mim) , fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do
1. a) No mundo Gentílico - O batismo não era uma coisa inteiramente nova nos dias de Jesus. Os egípcios, os persas e os hindus tinham todos as suas purificações religiosas . Estas eram mais proeminentes ainda nas religiões gregas e romanas. Às vezes elas tomovam a forma de banhos no mar, e às , vezes eram efetuadas por aspersão. O batismo de João , como o batismo cristão - * foi instituído pelo próprio Deus (Mt 21:25; Jo 1:33 ; * Estava relacionado com uma radical mudança de vida ( Lc 1: 1-7 ; Jo 1:20-30); * estava numa relação sacramental com o perdão dos pecados ( Mt 3: 7,8 ; Mc 1:4 ; Lc 3:3) (Comp. At 2:28) e * empregava o mesmo elemento material , qual seja, água. Ao mesmo
tempo havia diversos pontos de diferença :
(1) O batismo de João ainda pertencia à antiga dispensação e , como tal, apontava para Cristo, no futuro ;
(2) em harmonia com a dispensação da lei em geral, acentuava a necessidade de arrependimento , embora sem excluir inteiramente a fé ;
(3) foi planejado somente para os judeus e puritanos, representava mais o particularismo do Velho Testamento que o universalismo do Novo; e (d) visto que o Espírito Santo ainda não fora derramado na plenitude do Pentecoste , o batismo de João ainda não era acompanhado por tão grande porção de dons espirituais como o ulterior batismo cristão.
2. Foi instituído com Autoridade Divina - A grande comissão foi colocada nas seguintes palavras: .Ide, portanto ( isto é , porque todas as nações estão sujeitas a Mim) , fazei discípulos de todas as nações , batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo ; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado.( Mt 28:19,20) . A forma complementar de ( Mc 16:15,16 ) tem esta redação : .ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura . Quem crer e for batizado será salvo ; quem , porém , não crer será condenado.. (At 19:3 ; 1 Co 1:13 ; 10:2 ; 12:13 ; At 2:48 ; 8:16 ; 10:48 ; 19:5 ), e também ( Rm 6:3 e Gl 3:27 ; At 2:38).
A DOUTRINA DO BATISMO NA HISTÓRIA
1. Antes da Reforma -Os chamados pais primitivos consideravam como estreitamente ligado ao perdão de pecados e à comunicação da nova vida. Algumas das suas expressões parecem indicar que eles criam na regeneração batismal. A opinião geral era que o batismo nunca devia ser repetido, mas não havia unanimidade quanto à validade do batismo ministrado por hereges. No transcorrer do tempo, porém, veio a ser um princípio estabelecido não rebatizar os que foram batizados em nome do Deus Triúno. O modo do batismo não estava em discussão. Do segundo século em diante, aos poucos ganhou terreno a idéia de que o batismo age mais ou menos magicamente. Até mesmo Agostinho parece Ter considerado o batismo como eficiente ex opere operato , no caso das crianças. Ele considerava absolutamente necessário o batismo e afirmava que as crianças não batizadas estão perdidas. Segundo ele, o batismo elimina a culpa original, mas não remove totalmente a corrupção da natureza. Os escolásticos a princípios partilhavam o conceito de Agostinho, que, no caso do batismo de adultos, Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado.( Mt 28:19,20). A forma complementar de (Mc 16:15,16 ) tem esta redação : .ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura . Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém , não crer será condenado.. (At 19:3 ; 1 Co 1:13 ; 10:2 ; 12:13; At 2:48 ; 8:16 ; 10:48 ; 19:5 ), e também ( Rm 6:3 e Gl 3:27 ; At 2:38).
A DOUTRINA DO BATISMO NA HISTÓRIA
1. Antes da Reforma - Os chamados pais primitivos consideravam como estreitamente ligado ao perdão de pecados e à comunicação da nova vida. Algumas das suas expressões parecem indicar que eles criam na regeneração batismal. A opinião geral era que o batismo nunca devia ser repetido, mas não havia unanimidade quanto à validade do batismo ministrado por hereges. No transcorrer do tempo, porém, veio a ser um princípio estabelecido não rebatizar os que foram batizados em nome do Deus Triúno. O modo do batismo não estava em discussão. Do segundo século em diante, aos poucos ganhou terreno a idéia de que o batismo age mais ou menos magicamente. Até mesmo Agostinho parece Ter considerado o batismo como eficiente ex opere operato, no caso das crianças. Ele considerava absolutamente necessário o batismo e afirmava que as crianças não batizadas estão perdidas. Segundo ele, o batismo elimina a culpa original, mas não remove totalmente a corrupção da natureza. Os escolásticos a princípios partilhavam o conceito de Agostinho, que, no caso do batismo de adultos, pressupõe fé, mas gradualmente outra idéia ganhou predominância , a saber, que o batismo é sempre eficaz ex opere operato. A importância das condições subjetivas foi menosprezada. Assim , a característica concepção católica romana do sacramento , de acordo com a qual o batismo é o sacramento da regeneração e da iniciação na igreja; aos poucos ganhou proeminência.
2. Desde a Reforma -A Reforma Luterana não se desfez inteiramente da concepção católica romana dos sacramentos . Para Lutero, a água do batismo não é água comum, mas uma água que, mediante a Palavra com seu poder divino inerente, veio a ser uma água da vida, cheia de graça, um lavamento de regeneração por esta eficácia divina da Palavra, o sacramento efetua a regeneração. No caso dos adultos, Lutero colocava o efeito do batismo na dependência da fé presente no participante. Teólogos luteranos mais recentes que retiveram a idéia de uma fé infantil como pré-condição para o batismo, ao passo que outros entendiam que o batismo produz essa fé imediatamente. Os Anabatistas cortaram o nó Gordio de Lutero negando a legitimidade do batismo de crianças. Eles insistiam em batizar todos os candidatos à admissão no seu círculo que tinham recebido o sacramento na infância, e não consideravam isto um rebatismo, mas, sim, o primeiro batismo verdadeiro. Para eles, as crianças não têm lugar nenhum na igreja. Calvino e a Teologia reformada partiam da pressuposição de que o batismo foi instituído para os crentes e não produz, mas fortalece a nova vida. Naturalmente, eles se pressupõe fé, mas gradualmente outra idéia ganhou predominância , a saber, que o batismo é sempre eficaz ex opere operato. A importância das condições subjetivas foimenosprezada. Assim, a característica concepção católica romana do sacramento, de acordo com a qual o batismo é o sacramento da regeneração e da iniciação na igreja; aos poucos ganhou proeminência.
2. Desde a Reforma -A Reforma Luterana não se desfez inteiramente da concepção católica romana dos sacramentos . Para Lutero, a água do batismo não é água comum, mas uma água que, mediante a Palavra com seu poder divino inerente, veio a ser uma água da vida, cheia de graça, um lavamento de regeneração por esta eficácia divina da Palavra, o sacramento efetua a regeneração. No caso dos adultos, Lutero colocava o efeito do batismo na dependência da fé presente no participante. Teólogos luteranos mais recentes que retiveram a idéia de uma fé infantil como pré-condição para o batismo , ao passo que outros entendiam que o batismo produz essa fé imediatamente . Os Anabatistas cortaram o nó Gordio de Lutero negando a legitimidade do batismo de crianças. Eles insistiam em batizar todos os candidatos à admissão no seu círculo que tinham recebido o sacramento na infância, e não consideravam isto um rebatismo, mas , sim, o primeiro batismo verdadeiro. Para eles, as crianças não têm lugar nenhum na igreja. Calvino e a Teologia reformada partiam da pressuposição de que o batismo foi instituído para os crentes e não produz, mas fortalece a nova vida. Naturalmente , eles se defrontaram com a questão sobre como as crianças poderiam ser consideradas crentes, e sobre como poderiam ser fortalecidas espiritualmente, visto não poderem exercer fé. Alguns simplesmente assinalavam que as crianças nascidas de pais crentes são filhos da aliança e, como tais , herdeiros das promessas de Deus , incluindo-se também a promessa de regeneração; e que a eficácia espiritual do batismo não se limita à hora da sua ministração, mas continua durante a vida toda.
3. O Modo Próprio do Batismo - Os Batistas baseiam sua opinião em (Mc 10:38,39 ; Lc 12:50 ; Rm 6:3 ,4 ; Cl 2:12). O catecismo de Heidelberg indaga, na pergunta 69: .Como é que esta simbolizado e selado em seu favor no santo batismo que você participa do sacrifício de Cristo na Cruz ? E responde : .Assim : que Cristo determinou o lavamento externo com água e acrescentou a promessa de que eu sou lavado com o seu sangue que me purifica da corrupção da minha alma, isto é, de todos os meus pecados, tão certamente como a água me lava exteriormente, pela qual a sujeira do corpo comumente é removida. Esta idéia de purificação era a coisa pertinente em todas as abluções do Velho Testamento , e também no batismo de João ( Sl 51:7 ; Ez 36:25; Jo 3:25,26). Além disso, a Escritura deixa muitíssimo claro que o batismo simboliza a limpeza ou purificação espiritual, (At 2;38 ; 22:16 ; Rm 6:4,5 ; 1 Co 6;11; Tt 3:5 ; Hb 10;22; 1 Pe 3:21 ; Ap 1:5 ) . É este exatamente o ponto no qual a Bíblia coloca toda a ênfase , ao passo que ela nunca descreve o ir ao fundo e subir como algo essencidefrontaram com a questão sobre como as crianças poderiam ser consideradas crentes, e sobre como poderiam ser fortalecidas espiritualmente, visto não poderem exercer fé. Alguns simplesmente assinalavam que as crianças nascidas de pais crentes são filhos da aliança e, como tais , herdeiros das promessas de Deus , incluindo-se também a promessa de regeneração; e que a eficácia espiritual do batismo não se limita à hora da sua ministração , mas continua durante a vida toda.
3. O Modo Próprio do Batismo - Os Batistas baseiam sua opinião em (Mc 10:38,39 ; Lc 12:50 ; Rm 6:3 ,4 ; Cl 2:12). O catecismo de Heidelberg indaga, na pergunta 69: .Como é que esta simbolizado e selado em seu favor no santo batismo que você participa do sacrifício de Cristo na Cruz?. E responde: .Assim : que Cristo determinou o lavamento externo com água e acrescentou a promessa de que eu sou lavado com o seu sangue que me purifica da corrupção da minha alma, isto é, de todos os meus pecados , tão certamente como a água me lava exteriormente, pela qual a sujeira do corpo comumente é removida. Esta idéia de purificação era a coisa pertinente em todas as abluções do Velho Testamento , e também no batismo de João ( Sl 51:7 ; Ez 36:25 ; Jo 3:25,26). Além disso, a Escritura deixa muitíssimo claro que o batismo simboliza a limpeza ou purificação espiritual, (At 2;38 ; 22:16 ; Rm 6:4,5 ; 1 Co 6;11; Tt 3:5 ; Hb 10;22; 1 Pe 3:21 ; Ap 1:5 ) . É este exatamente o ponto no qual a Bíblia coloca toda a ênfase , ao passo que ela nunca descreve o ir ao fundo e subir como algo essencial. O Batismo pode ser igualmente ministrado por imersão , derramamento , afusão ou aspersão.
QUESTIONÁRIO
a) Quais as palavras que designam Igreja no velho testamento e Novo testamento ?
2a) Qual a relação que existe entre Communio Sanctorum e Igreja?
3a) Como Hugo de S. Victor fala da Igreja na Idade Média ?
4a) Como Lutero contradizia os reformadores que romperam com a concepção Católica Romana?
5a) Como os Anabatistas contradiziam a posição de Lutero?
6a)Que influências a Igreja recebeu durante e após o século dezoito ?
7a)Defina , com versículos ou passagens de texto, os Oficiais extraordinários no Governo da Igreja ?
8a) Defina, com versículos ou passagens de texto, os Oficiais ordinários no Governo da Igreja ?
9a) Quais são as partes componentes de um Sacramento ?
10a) De uma maneira Geral explique o que significa um Batismo Cristão, o simbolismo, as formas , o modo e as diferenças históricas ?
T E O L O G I A
(Doutrina de Deus)
As obras de dogmática ou de Teologia Sistemática geralmente começam com a Doutrina de Deus. Há boas razões para começar com a Doutrina de Deus, se partirmos da admissão de que a Teologia é o conhecimento sistematizado de Deus de quem, por meio de quem, e para quem são todas as coisas. Em vez de supreender-nos de que a dogmática começa a Doutrina de Deus, bem poderíamos esperar que seja completamente um estudo de Deus, em todas as suas ramificações do começo ao fim . Iniciamos o estudo de Teologia com duas pressuposições, a saber (1) Que Deus existe ; (2) Que Ele se revelou em Sua Palavra Divina• Prova Bíblica da Existência de Deus. Para nós a existência de Deus é a grande pressuposição da teologia, não há sentido em falar-se do conhecimento de Deus, se não se admite que Deus existe. Embora a verdade da existência de Deus seja aceita pela fé, esta fé se baseia numa informação confiável. O Cristão aceita a verdade da existência de Deus pela fé. Mas esta fé não é uma fé cega, mas fé baseada em provas, e as provas se acham, primariamente, na Escritura como a Palavra de Deus inspirada ,e , secundariamente, na revelação de Deus na natureza . Nesse sentido a Bíblia não prova a existência de Deus. O que mais se aproxima de uma declaração talvez seja o que lemos em Hebreus 11:6: A Bíblia pressupõe a existência de Deus em sua declaração inicial , .No princípio criou Deus os céus e a Terra.. Vê-se Deus em quase todas as páginas da Escritura Sagrada em que Ele se revela em palavras e atos. Esta revelação de Deus constitui a base da nossa fé na existência de Deus, e a torna uma fé inteiramente razoável. Deve-se, notar, que é somente pela fé que aceitamos a revelação de Deus e que obtemos uma real compreensão do seu conteúdo. Disse Jesus.Se alguém quiser fazer a vontade dele conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo. (Jo 7:17). É este conhecimento intensivo, resultante da íntima comunhão com Deus, que Oséias tem em mente quando diz, Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor., (Oséias 6:3). O incrédulo não tem nenhuma real compreensão da Palavra de Deus. As Palavras de Paulo são muito pertinentes nesta conexão: .Onde está o sábio ?Onde o escriba? Onde o inquiridor deste século ? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem, pela loucura da pregação .. ( 1 Co 1:20,21).
* Myhla ‘elohiym - plural - o (verdadeiro) Deus (Gn. 1:1);
* hwhy Yahovah - Javé =" Aquele que existe"; o nome próprio do único Deus verdadeiro; nome impronunciável.YHWH (Gn.2:4);
* ynda ‘Adonay - Senhor-título, usado para substituir Javé como expressão judáica de reverência (Gn.15:2);
NOMENCLATURA NO NOVO TESTAMENTO EM GREGO (NOME DE DEUS):
* yeov theos - A divindade suprema; Deus. (Mt. 1:23);
* kuriov kurios – (supremacia) - aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; Mestre, Messias. (Mt.1:20).
1) IDÉIAS SOBRE A REALIDADE DE DEUS: COSMOVISÃO:
Há várias maneiras pelos quais as pessoas podem entender a vida, influenciando a maneira pelo qual a pessoa pode ver Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino.
Cada uma é singular pois seus conceitos são exclusivos.
Apenas uma cosmovisão pode ser verdadeira:
• Deus é um ser infinito e pessoal (1 Co.8:6);
• O mundo foi criado e é finito (Sl.89:11);
• Deus é além do mundo e atua no universo (Rm.1:25);
• Os milagres são possíveis e reais (Hb.2:4);
• Possuímos alma imortal e corpo mortal (1 Co.15:54);
• No destino humano haverá julgamento com recompensas para os justos e juízos para os ímpios (1 Pe.4:17);
• A origem do mal implica nosso livre arbítrio (Gn.2:17);
• No fim, o mal será derrotado por Deus (Ap.3:21);
• A base de toda ética é baseada em Deus (2 Co.1:12);
• A natureza da ética de Deus é absoluta (Ml.3:6);
• Na história e seus objetivos, ela é linear, proposital e determinada por Deus (Is. 14:26).
ARGUMENTO COSMOLÓGICO:
A ciência exige uma causa para todo efeito:
• A causa do sem fim é a existência do infinito;
• A causa da eternidade é a existência do Eterno;
• A causa do espaço ilimitado é a onipresença;
• A causa do poder é a onipotência;
• A causa da sabedoria é a onisciência;
• A causa da personalidade é o pessoal;
• A causa das emoções é o emocional;
• A causa da vontade é a evolução;
• A causa da ética é a moral;
• A causa da espiritualidade é o espiritual;
• A causa da beleza é a estética;
• A causa da retidão é a santidade;
• A causa do amar é o amor;
• A causa da vida é a existência;
• A causa de tudo se concentra em Deus.
O DEUS ÚNICO MONOTEÍSMO CRISTÃO
Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR” (Deuteronômio 6:4)
“Deus é um” (Gálatas 3:20).
Há um Deus. Há só um Deus. Esta descoberta é a base sólida o alicerce da mensagem Bíblica, e tanto o Velho quanto o Novo Testamento, trata de apresentar enfaticamente e com simplicidade, porque Deus é simples não é um elemento composto porque não há perfeição no composto, mais Deus é perfeito. A simplicidade com que a Bíblia apresenta o nosso Deus leva muitos a não entenderam isto. E acreditam na existência de Deus baseados em dogmas e conceitos humano. Até mesmo dentro do Cristianismo, muitas pessoas, teólogos, grandes sábios e entendidos não compreenderam este mistério maravilhoso de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Que é essencial para o nosso crescimento espiritual de verdadeiros filhos de Deus. A crença em um único Deus é chamada de monoteísmo que deriva de duas palavras gregas: monos, significando só, singular, um; e theos, significando Deus. Aqueles que não aceitam o monoteísmo pode ser classificado em uma das seguintes categorias: ateísta – que nega a existência de Deus; agnóstico - que afirma ser a existência de Deus desconhecida e provavelmente incognoscível; panteísta - que compara Deus com a natureza ou as forças do universo; ou um politeísta – que acredita em mais de um Deus. Diteismo, a crença em dois deuses, é uma forma de politeísmo, assim como o triteismo, a crença em três deuses. Entre as principais religiões do mundo, três são monoteísticas: o Judaísmo, o Islamismo, e o Cristianismo. Como se vê dentro dos grupos dos que se denominam cristãos há pontos de vistas divergentes em relação à natureza da Divindade. Uma dessas correntes, chamada trinitarianismo, afirma que há três pessoas distintas na Divindade - Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo – mas ainda um só Deus. Dentro dos graus do trinitarianismo, podemos distinguir duas tendências extremas. Por um lado, alguns trinitarianos enfatizam a unidade de Deus sem ter desenvolvido uma compreensão cuidadosa do significado das três pessoas distintas da Divindade. Por outro lado, outros trinitarianos dão ênfase a triplicidade da trindade a ponto de acreditarem em três seres auto-concientes, e o seu ponto de vista é essencialmente triteistico. Além do trinitarianismo, há a doutrina de binitarianismo que não classifica o Espírito Santo como uma pessoa separada, mas afirma crer em duas pessoas na Divindade. Muitos monoteístas têm destacado que tanto o trinitarianismo quanto o binitarianismo debilitam o monoteísmo rígido ensinado pela Bíblia. Eles insistem que a Divindade não pode ser dividido em pessoas e que Deus é absolutamente uno. Os que acreditam no monoteísmo rígido se dividem em duas classes. Uma classe afirma que há só um Deus, e assim fazendo, nega, de uma maneira ou de outra, a perfeita divindade de Jesus Cristo. Este ponto de vista foi representado na história da igreja primitiva pelos dinâmicos monarquistas, como Paulo de Samosata, e pelos Arenistas, liderados por Arius. Estes grupos relegavam Jesus à posição de um deus criado, deus subordinado, deus filho, ou semideus. A segunda classe dos verdadeiros monoteísta acredita em um Deus, mas, além disso, acredita que a plenitude da Divindade é manifestada em Jesus Cristo. Eles acreditam que o Pai, Filho, e Espírito Santo são manifestações, modos, funções, ou relacionamentos que o Deus único tem exibido ao homem. Os historiadores da igreja têm usado os termos moralismo e monarcianismo modalistico para descrever esse ponto de vista, sustentado na igreja primitiva por líderes como Noetus, Praxeas, e Sabellius. No século vinte, aqueles que acreditam tanto na indivisível unicidade de Deus, quanto na perfeita divindade de Jesus Cristo, freqüentemente usam a termo Unicidade para descrever aquilo em que crêem. Eles também usam os termos “Um Deus” e “Nome de Jesus” como adjetivos para se auto-denominarem, enquanto os oponentes às vezes usam expressões errôneas e desacreditadas como “ Só Jesus” e” Assunto Novo.” (O rótulo” Só Jesus “ é errôneo porque os trinitarianos insinua uma negação do Pai e do Espírito Santo. Porém, os que acreditam na Unicidade não negam o Pai e Espírito, mas antes vêem o Pai e o Espírito como papéis diferentes do Deus único que é o Espírito de Jesus.) Em resumo, o Cristianismo apresenta quatro pontos de vista básicos a respeito da Divindade1) trinitarianismo,(2) binitarianismo, (3) monoteísmo estrito, com a negação da perfeita divindade de Jesus Cristo, e (4) monoteísmo estrito com a afirmação da completa deidade de Jesus Cristo, a Unicidade. Tendo examinado de modo geral o conjunto das crenças humanas sobre a Divindade, vamos olhar o que a Palavra de Deus - a Bíblia - tem a dizer sobre o assunto. O Velho Testamento Ensina Que Não Há Senão Um Deus. A expressão clássica da doutrina de um só Deus se encontra em Deuteronômio 6:4. “Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.” Este verso da Bíblia se tornou a declaração mais distintiva e importante de fé para os judeus. Eles chamam isto o Shema, de acordo com a primeira palavra da frase em hebraico, e eles citam freqüentemente “ Ouve, O Israel, o SENHOR é nosso Deus, o SENHOR é único”. Tradicionalmente, um judeu devoto sempre tentou fazer esta confissão de fé antes de morrer. Em Deuteronômio 6:5, Deus continuou o anúncio do versículo precedente com uma ordem que requer crença total e amor por Ele como um só e único Deus: “Amarás, pois o SENHOR teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com toda a tua força”. Devemos notar a importância que Deus atribui a Deuteronômio 6:4-5. Ele ordena que estes versos sejam colocados no coração (verso 6), ensinados às crianças ao longo do dia (verso 7), atado à mão e à testa (verso 8), e escrito nos umbrais e nas portas das casas (verso 9). Os Judeus ortodoxos obedecem literalmente essa ordem ainda hoje amarrando o tefillin (phylacteries) nos seus antebraços esquerdos e nas testas quando oram, e colocando mezuzzah em suas portas e portões. (Teffilin são pequenas caixas amarradas ao corpo através de correias de couro, e mezuzzah são pequenos recipientes contendo pequenos rolos das escrituras.) Dentro dos dois tipos de recipientes estão versículos das Escrituras manuscrito em tinta preta escrito por um homem piedoso que observou certos rituais de purificação dentro de ambos. Os versos da Bíblia geralmente são Deuteronômio 6:4-9,11: 18-21, Êxodo 13:8-10, e 13:14-16. Muitos outros versos da Bíblia no Velho Testamento afirmam enfaticamente o monoteísmo estrito. Os Dez Mandamentos começam com, “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3; Deuteronômio 5:7). Deus enfatizou este comando declarando que Ele é um Deus zeloso (Êxodo 20:5). Em Deuteronômio 32:39, Deus disse que não há nenhum outro deus com ele. Não há nenhum deus semelhante ao SENHOR e não há nenhum Deus ao lado d’Ele (II Samuel 7:22; I Crônicas 17:20). Só Ele é Deus (Salmo 86:10). Há enfáticas declarações de Deus em Isaias. “Antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu, sou o SENHOR; e fora de mim não há salvador” (Isaias 43:10-11). “Eu sou o primeiro, e eu sou o último; e ao lado de mim não há nenhum Deus” (Isaias 44:6). “Há outro Deus além de mim? Não, não há outra rocha que eu conheça” (Isaias 44:8). “Eu sou o SENHOR que faço todas as coisas; que sozinho estendi os céus; e sozinho espraiei a terra “ (Isaias 44:24). Além de mim não há outro. Eu sou o SENHOR e não há nenhum outro” (Isaias 45:6). Não há outro Deus senão eu; um Deus justo e Salvador; não há além de mim. Olhai para mim, e sede salvos, vós todos os termos da terra: porque eu sou Deus, e não há nenhum outro” (Isaias 45:21-22). “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; porque eu sou Deus, e não há nenhum outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim” (Isaias 46:9). “Eu não darei minha glória a outrem” (Isaias 48:11; veja também Isaias 42:8). “Ó SENHOR dos exércitos, Deus de Israel que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra, tu só fizestes os céus e a terra (Isaias 37:16)”.Há somente um Deus que é o Criador e Pai da humanidade (Malaquias 2:10). Durante o Reinado do Milênio, haverá um só SENHOR com um só nome (Zacarias 14:9). Em resumo, o Velho Testamento fala de Deus como sendo único. Muitas vezes a Bíblia chama Deus de o Santo de Israel (Salmo 71:22; 78:41; Isaias 1:4; 5:19; 5:24), mas nunca de “ santo dois, santo três,” ou “ muitos santos.” Uma observação comum feita por alguns trinitarianos sobre a doutrina do Velho Testamento da unicidade de Deus é que Deus teria apenas pretendido dá ênfase à sua unicidade em oposição aos deuses pagãos, embora Ele ainda existisse como uma pluralidade. Porém, se esta conjetura fosse verdade, por que Deus não fez isto claro? Por que os judeus não entenderam uma teologia de “pessoas” mas insistiu em um monoteísmo absoluto? Nos deixe olhar para isto do ponto de vista de Deus. Suponha que Ele quis excluir qualquer crença na pluralidade da Divindade. Como Ele poderia fazer usando terminologia então-existente assim? Que palavras Ele poderia usar, fortes bastante, para comunicar sua mensagem ao seu povo? Pensando sobre isso, nós perceberemos que Ele usou a linguagem mais forte possível capaz de descrever a unicidade absoluta. Nos versos antes citados em Isaias, nós notamos o uso de palavras e frases como” nenhum, não há outro, nenhum semelhante, nenhum ao lado de mim, só, sozinho,” e” um só.” Seguramente, Deus não pôde fazer isto mais claro que não existe nenhuma pluralidade na Divindade. Em resumo, o Velho Testamento afirma que Deus é absolutamente um, em número. O Novo Testamento Ensina Que Não Há Senão Um Deus, Jesus ensinou enfaticamente Deuteronômio 6:4, chamando-o de primeiro de todos os mandamentos (Marcos 12:29-30). O Novo Testamento pressupõe o que ensina o Velho Testamento de que há um só Deus e explicitamente repete esta mensagem muitas vezes.
“Visto que Deus é um só o qual justificará” (Romanos 3:30).
“Não há senão um só Deus” (I Corintios 8:4).
“Para nós há um só Deus, o Pai” (I Corintios 8:6).
“Mas Deus é um” (Gálatas 3:20).
“Um só Deus e Pai de todos” (Efésios 4:6).
“Porquanto há um só Deus” (I Timóteo 2:5).
“Tu crês que há um só Deus; fazes bem: os demônios também acreditam, e tremem” (Tiago 2:19).
Novamente, a Bíblia chama Deus de o Santo (I Jo. 2:20). Há um trono no céu e apenas um sentado nele (Apocalipse 4:2).
Em capítulos subseqüentes nós exploraremos em maior profundidade, o monoteísmo do Novo Testamento, mas os anteriores versos da Bíblia são suficientes para estabelecer que o Novo Testamento ensina que Deus é um. Conclusão: Como nós vimos, a Bíblia inteira ensina um monoteísmo estrito. O povo de Deus sempre foi identificado com a mensagem de um – único Deus. Deus escolheu Abraão por sua disposição de abandonar os deuses de sua nação e do seu pai e adorar o único Deus verdadeiro (Gênese 12:1-8). Deus castigou Israel todas as vezes que o povo começou a adorar outros deuses, e adoração politeísta foi uma das principais razões para que Deus finalmente os enviasse para o cativeiro (Atos 7:43). O Salvador veio ao mundo através de uma nação (Israel) e através de uma religião (o Judaísmo) cujo povo tinha se libertado finalmente do politeísmo. Eles eram completamente monoteístas. Hoje, Deus ainda exige para Ele uma adoração monoteísta. Nós na igreja somos os herdeiros de Abraão pela fé, e essa posição de honra exige que tenhamos a mesma fé monoteísta no Deus de Abraão (Romanos 4:13-17). Como cristãos no mundo jamais temos que deixar de exaltar e proclamar a mensagem de que há apenas um único e verdadeiro Deus vivo que é Senhor Jesus Cristo.
A NATUREZA DE DEUS
“Deus é Espírito: e importa que os seus adoradores o adorarem em espírito e em verdade” (João 4:24).
Para continuarmos nosso estudo sobre a unicidade de Deus, é essencial que saibamos mais sobre a natureza de Deus. Claro que, nossas mentes humanas são limitadas e não podem naturalmente descobrir ou compreender tudo que há para ser conhecido com relação a Deus, mas a Bíblia descreve com clareza muitas características importantes e atributos que Deus possui. Neste capítulo nós discutiremos alguns dos atributos de Deus que os fazem Deus - esses que formam uma parte essencial e substancial de sua natureza. Nós também estudaremos alguns dos modos nos quais Deus revelou a sua natureza à humanidade, particularmente por manifestações visíveis.
DEUS É ESPÍRITO
Jesus proclamou esta verdade em João 4:24. A Bíblia revela se maneira consistente, desde Gênese 1:2 (“ E o Espírito de Deus movia sobre a face das águas”) até Apocalipse 22:17 (“ E o Espírito e a noiva dizem, Vem”).
Hebreus 12:9 chama Deus de Pai dos espíritos.
O QUE É UM ESPÍRITO?
O Dicionário de Webster inclui em sua definição da palavra o seguinte”: UM ser sobrenatural, um ser incorpóreo, racional.geralmente invisível aos seres humanos mas que tem o poder para ficar visível segundo à sua vontade. Um ser que tem uma natureza incorpórea” ou imaterial. A palavra hebraica traduzida como espírito é ruwach, e pode significar vento, respiração, vida, raiva, sopro, sem substancialidade, região do céu, ou espírito de um ser racional. A palavra grega traduzida por espírito, pneuma, pode significar uma corrente de ar, respiração, sopro, explosão, vento, brisa, espírito, alma, princípio vital, disposição, anjo, demônio, ou Deus. Todas essas definições enfatizam que um espírito não tem carne e ossos (Lucas 24:39). Semelhantemente, Jesus indicou que o Espírito de Deus não tem carne e sangue (Mateus 16:17). Assim, quando a Bíblia diz que Deus é Espírito, significa que Ele não pode ser visto ou pode ser tocado fisicamente por seres humanos. Como um Espírito, ele é um Ser inteligente, sobrenatural que não tem um corpo físico.
DEUS É INVISÍVEL
Considerando que Deus é um Espírito, Ele é invisível a menos que Ele escolha se manifestar em alguma forma visível para o homem. Deus falou para Moises, “Tu não poderás ver a minha face: porquanto nenhum homem verá a minha face, e viverá” (Êxodo 33:20). “Ninguém jamais viu a Deus” (João 1:18; I João 4:12). Não apenas ninguém jamais viu a Deus, como algum homem é capaz de ver Deus (I Timóteo 6:16). Várias vezes a Bíblia descreve Deus como invisível (Colossenses 1:15; I Timóteo 1:17, Hebreus 11:27). Embora o homem possa ver Deus quando Ele aparece em várias formas, nenhum homem pode ver o Espírito invisível de Deus diretamente.
DEUS É ONIPRESENTE
(Presente Em todos Os lugares)
Porque Deus é um Espírito Ele pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele é o único Espírito que é verdadeiramente onipresente; para todos os outros espíritos como demônios, anjos e o próprio Satanás podem ser limitados, a locais específicos (Marcos 5:10; Judas 6; Apocalipse 20:1-3). Embora Deus seja onipresente, nós não O podemos comparar com a natureza, substância, ou forças do mundo (o que seria panteísmo), porque Ele tem individualidade, personalidade, e inteligência reais. Salomão reconheceu a onipresença de Deus quando orou na dedicação do Templo, dizendo: “Veja, o céu e até o céu dos céus não podem conter” (I Reis 8:27; veja II Crônicas 2:6; 6:18). Deus declarou sua onipresença dizendo: “O céu é meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés” (Isaias 66:1; veja também Atos 7:49). Paulo pregou que o Senhor não está “longe de cada um de nós: Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:27-28). Talvez a mais bela descrição da onipresença de Deus encontramos no Salmo 139:7-13: “Para onde ausentarei do teu espírito? Para onde eu fugirei de tua presença? Se eu subo aos céus, tu lá estás: se eu arrumar minha cama no mais profundo do abismo, veja, tu lá estás também. Se tomar às asas da alvorada, e me detenho nos confins dos mares; Ainda lá me conduzirá, e a tua mão direita me segurará. Se eu disser, Seguramente a escuridão me cobrirá; até mesmo a noite estará clara sobre mim. Até as próprias trevas não te serão escuras: a escuridão e a luz são ambos semelhante para ti. Pois tu formaste o meu interior: tu me teceste no” útero de minha mãe. Se Deus é onipresente, por que a Bíblia O descreve como estando no céu? Há várias razões. (1) Esse fato ensina que Deus é transcendental. Em outras palavras, Ele está além da compreensão humana e Ele não está limitado a esta terra. (2) Essa descrição se refere ao centro do raciocínio e atividade de Deus - sua própria matriz, por assim dizer. (3) Ele se refere à presença imediata de Deus; quer dizer, a totalidade da glória e do poder Deus a que nenhum homem mortal pode ver e ainda pode continuar vivo (Êxodo 33:20). (4) , pode se referir também à manifestação visível de Deus aos anjos nos céus. Não significando isso, no entanto que Deus não esteja onipresente, não que esteja limitado a um lugar, ou é limitado a um corpo. Semelhantemente, quando a Bíblia diz que Deus veio para terra ou se apareceu a um homem, ele não nega a sua onipresença. Ela simplesmente significa que o foco da sua atividade se deslocou para a terra pelo menos no que se refere a determinado indivíduo ou uma certa situação. Quando Deus vem à terra, o céu não se torna vazio. Ele continua no céu como sempre. Ele pode agir simultaneamente no céu e na terra, ou em vários locais em terra. É muito importante que reconheçamos a magnitude da onipresença de Deus e não a limitemos à nossa experiência humana.
DEUS TEM CORPO?
Sendo Deus um Espírito invisível e onipresente, Ele certamente não tem um corpo do modo como entendemos que um corpo seja. Ele realmente assumiu várias formas e manifestações temporárias ao longo do Velho Testamento de forma que o homem pudesse vê-lo. Porém, a Bíblia não registra qualquer manifestação corpórea permanente de Deus até o nascimento de Jesus Cristo. Claro que, em Cristo, Deus teve um corpo humano e agora tem um corpo glorificado, corpo humano imortal. Fora das manifestações temporárias de Deus e fora da revelação de Deus em Cristo no Novo Testamento, acreditamos que as referências bíblicas encontradas aos olhos, mãos, braços, pés, coração, e outras partes do corpo de Deus sejam exemplos de linguagem figurativa ou antropomorfismos (interpretações de algo não humano em termos humanos de forma que o homem possa entender). Em outras palavras, a Bíblia descreve o Deus infinito em termos humanos finitos, para que nós O possamos compreender melhor. Por exemplo, o coração de Deus denota seu intelecto e as suas emoções, não um órgão bombeador do sangue- (Gênesis 6:6; 8:21). Quando Deus disse que o céu era o seu trono e terra era estrado de seus pés, Ele descreveu a sua onipresença, não um par de pés literalmente sustentados sobre o globo (Isaias 66:1). Quando Deus disse que a sua mão direita estendeu os céus, Ele descreveu o seu grande poder e não uma grande mão desdobrando os céus (Isaias 48:13). “Os olhos do SENHOR estão em todo lugar” não significa que Deus tem olhos físicos em todos os locais, mas indica sua onipresença e onisciência (Provérbios 15:3). Quando Jesus expulsou demônio pelo dedo de Deus, Ele não baixou um dedo gigantesco vindo dos céus, mas Ele exercitou o poder de Deus (Lucas 11:20). O refolgar das narinas de Deus não era partículas literais emitidas por narinas divinas gigantescas, mas o vento oriental forte enviado por Deus para separar o Mar Vermelho (Êxodo 15:8; 14:21). Na realidade, a interpretação literal de todas as visões e descrições físicas de Deus nos levariam a acreditar que Deus tem asas (Salmo 91:4) ou rodas (Daniel 7:9). Em resumo, nós acreditamos em Deus como um Espírito não tem corpo a menos que Ele escolha se manifestar em uma forma corpórea como Ele o fez na pessoa de Jesus Cristo. Alguns dizem que no Testamento Velho Deus tinha um corpo espiritual visível aos outros seres espirituais como os anjos. Eles levantam esta hipótese porque os espíritos humanos parecem ter uma forma capaz de ser reconhecida pelos outros espíritos (Lucas 16:22-31) e porque algumas passagens indicam que os anjos e Satanás presenciaram uma manifestação visível de Deus no Velho Testamento (I Reis 22:19-22; n 1:6). Porém, Deus não precisava de um corpo espiritual para fazer isto porque Ele poderia ter se manifestado por várias vezes a outros espíritos da mesma maneira como se manifestou ao homem. Um verso fundamental da Bíblia insinua que comumente Deus não é mesmo visível aos seres espirituais a menos que Ele escolha se manifestar de algum modo”: Deus foi manifesto na carne. “contemplado por anjos (I Timóteo 3:16). Finalmente, se Deus tivesse mesmo algum tipo de corpo espiritual Ele certamente não estaria limitado a isto como outros seres espirituais estão confinados a seus corpos; porém então Ele não seria verdadeiramente onipresente. Por exemplo, a onipresença de Deus significa que Ele poderia ter aparecido simultaneamente aos homens na terra e aos anjos nos céu. Precisamos ter em mente, Também, que nos tempos do Novo Testamento Deus escolheu se revelar completamente através de Jesus Cristo (Colossenses 2:9). Não há nenhuma possibilidade de separar Deus e Jesus, e não há outro Deus visível fora de Jesus.
DEUS É ONISCIENTE
(Conhece Tudo)
Salmo 139:1-6 nos ensina que Deus sabe todas as coisas, inclusive nossos movimentos, pensamentos, caminhos, modos, e palavras. n confessou: “ Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus pensamentos pode ser frustrados “ ( n 42:2). Deus tem o conhecimento completo de todas as coisas, inclusive o conhecimento antecipado do futuro (Atos 2:23). Como a onipresença, onisciência são atributos que pertence somente a Deus. Ele é “o único Deus sábio” (I Timóteo 1:17). A Bíblia não identifica nenhum outro ser (inclusive Satanás) que possa ler todos os pensamentos do homem, pode prever o futuro com exatidão, ou pode saber tudo que há para ser conhecido.
DEUS É ONIPOTENTE
(Todo Poderoso)
Muitas vezes ao longo da Bíblia, Deus chama a si mesmo de Todo-poderoso (Gênesis 17:1; 35:11, etc.). Ele tem todo o poder que existe, e nenhum ser pode exercer qualquer poder a menos que Deus permita isto (Romanos 13:1). Novamente, só Deus é onipotente, pois só um ser pode ter todo o poder. I Timóteo 6:15 descreve Deus como “Bendito e único soberano, o Rei dos reis, e Senhor dos senhores”.Os santos de Deus nos céus proclamarão “Aleluia: pois reina o Senhor nosso Deus o Todo-poderoso” (Apocalipse 19:6). Deus descreve sua grande onipotência maravilhosamente em Jó, capítulos 38 a 41.
As únicas limitações que Deus tem são aquelas que Ele coloca de boa vontade em si mesmo ou aquelas sendo o resultado de sua natureza moral. Considerando que Ele é santo e sem pecado, Ele permanece dentro de suas próprias limitações morais. Então, é impossível, portanto para Deus mentir ou contradizer Sua própria Palavra (Tito 1:2; Hebreus 6:18).
DEUS É ETERNO
Deus é eterno, imortal, e perpétuo (Deuteronômio 33:27; Isaias 9:6; I Timóteo 1:17). Ele é o primeiro e o último (Isaias 44:6). Ele não tem começo e não terá fim; outros seres espirituais, inclusive o homem, são imortais no que se refere ao futuro, mas só Deus é eterno no passado e no futuro.
DEUS É IMUTÁVEL
(Não Muda)
O caráter e os atributos de Deus nunca mudam “: Porque eu sou o SENHOR, não mudo (Malaquias 3:6). É verdade que Deus às vezes se arrepende (muda seu curso de ação em relação ao homem), mas isso acontece porque o homem muda suas ações. A natureza de Deus permanece a mesma; apenas Seu futuro curso de ação se modifica para responder às mudanças do homem. Por exemplo, o arrependimento de Nínive fez Deus mudar seus planos de destruir aquela cidade (Jonas 3:10). A Bíblia também, às vezes fala do arrependimento de Deus no sentido de comover-se ou entristecer-se mas do que no sentido de mudança no seu pensamento (Gênesis 6:6)”.
DEUS TEM INDIVIDUALIDADE, PERSONALIDADE, E RACIONALIDADE
Deus é um ser inteligente com vontade (Romanos 9:19) e capacidade de raciocinar (Isaias 1:18). Ele tem uma mente inteligente (Romanos 11:33-34). O fato de o homem ser capaz de ter emoções indica que Deus tem emoções, pois o homem foi criado por Deus à sua própria imagem (Gênese 1:27). A natureza emocional essencial de Deus é o amor, mas Ele tem muitas emoções tais como prazer, piedade ou compaixão, ódio ao pecado e zelo pela retidão (Salmo 18:19; Salmo 103:13; Provérbios 6:16; Êxodo 20:5). Ele demora enfurecer, mas Ele pode ter sua ira provocada (Salmo 103:8; Deuteronômio 4:25). Deus pode ser afligido (Gênese 6:6) e santificado (Salmo 103:1). Claro que, suas emoções transcendem nossas emoções, mas podemos ntende -lo usando condições que descrevem emoções humanas. (Para mais prova de que Deus é um ser individual com personalidade e racionalidade, veja as discussões neste capítulo a respeito da onisciência de Deus e seus atributos morais.)
OS ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
“Deus é amor” (I Jô. 4:8, 16). Amor é a essência de Deus; ele é sua mesma natureza. Deus tem muitas outras qualidades e atributos muitos dos quais prolongamentos do seu amor.
A Natureza Moral de Deus
1 Amor I João 4:8
2 Luz I João 1:5
3 Santidade I Pedro 1:16
4 Misericórdia Salmo 103:8
5 Bondade Salmo 18:35
6 Retidão Salmo 129:4
7 Benignidade Romanos 2:4
8 Perfeição Mateus 5:48
9 Justiça Isaias 45:21
10 fidelidade I Corintios 10:13
11 Verdade João 17:17
12 Graça Salmo 103:8
Estes atributos morais de Deus não são contraditórios, antes operam em harmonia. Por exemplo, a santidade de Deus exigiu uma separação imediata entre Deus e o homem quando o homem pecou. Então, a justiça e a retidão de Deus exigiam a morte como a penalidade do pecado, mas o amor e a misericórdia de Deus procuraram o perdão. Deus satisfez tanto a justiça quanto a misericórdia pela morte de Cristo no Calvário e do plano de salvação que daí resultou. Nós desfrutamos os benefícios da misericórdia de Deus quando nós aceitarmos a obra expiatória de Cristo e a aplicamos à nossas vidas pela fé. Quando nós aceitamos e obedecemos pela fé o plano de salvação de Deus, Deus imputa a retidão de Cristo a nós (Romanos 3:21-5:21). Então, Deus pode nos perdoar justamente do pecado (I João 1:9) e pode nos restabelecer a comunhão com Ele sem violar sua santidade. A morte do Cristo inocente, e sem pecado e a imputação da justiça de Cristo em nós satisfizeram à justiça e à santidade de Deus. Porém, se nós rejeitarmos a expiação de Cristo, seremos deixados sós para enfrentar o julgamento de Deus. Neste caso sua santidade exige separação do homem pecador e sua justiça exige a morte para o homem pecador. Assim justiça e misericórdia são aspectos complementares, não contraditórios, da natureza de Deus, como é a santidade e o amor. Se nós aceitamos o amor e a misericórdia de Deus Ele nos ajudará a satisfazer a sua justiça e santidade. Se nós rejeitamos o amor de Deus e a sua misericórdia nós temos que enfrentar sozinhos a sua justiça e santidade (Romanos 11:22). Claro que, a lista anterior não contém naturalmente de modo exaustivo as qualidades de Deus. Deus é transcendental e nenhum ser humano pode entende-lo completamente. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos são meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, assim são meus caminhos mais alto que vossos caminhos, e meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos” (Isaias 55:8-9). “Ó profundidade das riquezas tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” (Romanos 11:33-34).
TEOFANÍAS
Um meio pelo qual Deus se revelava ao nível do homem e tratava com eles no Velho Testamento era através das teofanías. Uma teofanía é uma manifestação visível de Deus, e nós normalmente pensamos nelas como de natureza temporária. Como temos visto, Deus é invisível ao homem. Ele se manifestou em uma forma física. Embora ninguém possa ver o Espírito de Deus, podemos ver uma representação de Deus. Aqui segue alguns modos nos quais Deus escolheu se manifestar no Velho Testamento. A Abraão Deus apareceu em uma visão, como um fogareiro fumegante como uma tocha de fogo, e como um homem (Gênesis 15:1; 15:17; 18:1-33). Neste último exemplo, Deus e dois anjos apareceram na forma de três homens (18:2) e comeram comidas providas por Abraão. Os dois anjos partiram para Sodoma enquanto Deus permaneceu para falar com Abraão (Gênesis 18:22; 19:1). Deus apareceu a Jacó como um homem e com um sonho (Gênesis 28:12-16; 32:24-32). Na ocasião posterior Jacó lutou com o homem e proclamou, “eu vi Deus cara a cara”.A Bíblia também descreve essa aparição como” o anjo” (Oséias 12:4). Deus apareceu a Moises em uma nuvem de glória e como fogo no Monte Sinai, falou cara a cara com ele no Tabernáculo, e revelou a ele sua parte de trás (glória parcial), mas não sua face (toda Sua glória) (Êxodo 24:12-18; 33:9-11; 33:18-23). Estas referências à face de Deus e a glória de Deus provavelmente são metáforas da presença de Deus e poderia aplicar a muitos tipos diferentes de manifestações. Deus se manifestou à vista de todo o Israel por trovão, raios, nuvem, e voz de trombeta, fumaça, fogo, e terremotos (Êxodo 19:11-19; Deuteronômio 5:4-5, 22-27). Ele também mostrou a sua glória e enviou fogo de sua presença à vista de todo o Israel (Leviticos 9:23-24; 10:1-2). Jô viu Deus em um vendaval (redemoinho) (Jó 38:1; 42:5). Vários profetas tiveram visões de Deus (Isaias 6; Ezequiel 1:26-28; 8:1-4; Daniel 7:2, 9; Amos 9:1). A Ezequiel Ele apareceu na forma de um homem, envolto em fogo. Para Daniel, Ele apareceu em uma visão noturna como o Ancião de Dias. Muitos outros versos da Bíblia nos falam que Deus apareceu a alguém mas não descreve de que maneira que Ele o fez. Por exemplo, Deus apareceu a Abraão, Isaque, Jacó, e Samuel (Gênesis 12:7; 17:1; 26:2, 24; 35:9-15; I Samuel 3:21). Semelhantemente, Deus desceu sobre o Monte Sinai e permaneceu com Moises, revelou-se a setenta e quatro líderes de Israel, desceu em um pilar de nuvem e se levantou em frente a Moises, Arão, e Miriã, encontrou-se com Balaão à noite, e em mais duas outras ocasiões (Êxodo 34:5; 24:9-11; Numeros12:4-9; 23:3-10, 16-24). Além dos aparecimentos mencionados acima, a Bíblia registra outras manifestações que muitos acreditam ser o próprio Deus. Em Josué 5:13-15, um homem que trazia uma espada na mão, apareceu a Josué e se identificou como o” príncipe do exército do SENHOR.” Esse título e o fato de que ele não repreendeu Josué por adora-lo (diferente de Apocalipse 19:9-10; 22:8-10) sugerem que esta foi realmente uma manifestação de Deus. Por outro lado, o teor desta passagem abre a possibilidade de que Josué não adorou o príncipe, mas a Deus por causa do aparecimento do príncipe.
O ANJO DO SENHOR
Algum dos numerosos aparecimentos do “anjo do SENHOR” parecem ser teofanías. O anjo do SENHOR apareceu a Hagar, falou como se fosse Deus, e foi chamado Deus por ela (Gênesis 16:7-13). A Bíblia diz o anjo do SENHOR aparecido a Moises no arbusto ardente, mais a seguir afirma que Deus falou com Moises naquela ocasião (Êxodo 3; Atos 7:30-38). Êxodo 13:21 diz que o SENHOR ia adiante de Israel em uma coluna de nuvem, enquanto Êxodo 14:19 diz que o anjo de Deus era a coluna de nuvem. O anjo do SENHOR apareceu a Israel em Juízes 2:1-5 e falou como Deus. Juízes 6:11-24 descrevem o aparecimento do anjo do SENHOR a Gideão e a seguir diz que o SENHOR olhou para Gideão. Novamente, o anjo do SENHOR apareceu a Manoá e à sua esposa, e eles acreditaram ter visto a Deus (Juizes 13:2-23).
Em outras visitações do anjo do SENHOR não encontramos indícios de que fossem manifestações do próprio Deus, mas freqüentemente as pessoas entendem que sim. Exemplos disso são os aparecimentos a Abraão no Monte Moriá e a Balaão (Gênesis 22:11-18; Números 22:22-35). Às vezes o anjo do SENHOR não é claramente uma manifestação de Deus, mas um anjo identificado como um outro ser separado diferente do SENHOR Deus. Exemplos disso são os aparecimentos a Davi e a Zacarias (II Samuel 24:16; I Crônicas 21:15-30; Zacarias 1:8-19). O anjo do Senhor no Novo Testamento é aparentemente nada além de um anjo, e com certeza não se trata de Jesus Cristo (Mateus 1:20; 2:13; 28:2; Atos 8:26).
Analisando todos estes versos da Bíblia, dizem alguns que o anjo do SENHOR sempre é uma manifestação direta de Deus. Porém, alguns dos exemplos mencionados acima não apóiam de fato esta visão e dois deles contradizem isto. Outros dizem o anjo do SENHOR é uma manifestação de Deus em alguns exemplos e não em outros. Esta segunda visão parece ser consistente com a Bíblia. Porém, uma terceira visão é que o anjo do SENHOR nunca é o SENHOR, mas sempre literalmente um anjo. Para apoiar esta última visão, dando ênfase que anjos são porta-vozes, mensageiros, e agentes de Deus.
Em outras palavras, esta visão sustenta ser apropriado dizer” o SENHOR disse” ou” o SENHOR fez” embora Ele dissesse ou fizesse pela intervenção de um anjo. De acordo com esse ponto de vista, a descrição de um ato de Deus relatado como um aparecimento angelical é um modo resumido de dizer que Deus agiu através do anjo. Desde que os escritores bíblicos deixaram claro desde os princípios dos relatos, que um anjo foi o agente direto, nenhuma ambigüidade ou discrepância precisa existir. Sob esse raciocínio, as pessoas que reconheceram a visitação de Deus ou estavam enganadas na sua crença que tinham visto o próprio Deus ou, mais plausivelmente, reconheceram que Deus estava usando um anjo para falar com eles e então se dirigiu a Deus pelo anjo. Não há outro modo para reconciliar esta terceira visão com versos de Bíblia que identifica o anjo do SENHOR com o próprio SENHOR: isto é, o anjo apareceu visivelmente, mas o SENHOR também estava presente de maneira invisível. Assim sendo, as referências ao SENHOR agindo ou falando podem significar literalmente o SENHOR e não o anjo.
Resumindo, é evidente que o anjo do SENHOR no Velho Testamento não era sempre Deus mesmo. Uma pessoa pode argumentar plausivelmente que o anjo do SENHOR nunca era uma real teofanía, mas não pode combater seriamente que o anjo do SENHOR era sempre uma teofanía. A explicação mais simples é que a expressão, “O anjo do SENHOR”, às vezes se refere a uma teofanía de Deus, mas outras vezes denota nada além de um simples anjo. Um estudioso trinitariano resume assim o ponto de vista predominante como segue:“No Velho Testamento o anjo do SENHOR poderia ser apenas um mensageiro de Deus (a própria palavra em hebraico significa mensageiro), distinto do próprio Deus (2 Sam. 24:16), ou ele poderia ser identificado com o próprio SENHOR que fala na primeira pessoa. É típico das teofanías do Velho Testamento o fato de Deus não poder ter sua forma delineada. Deus é livre para tornar sua presença conhecida, mesmo quando os seres humanos precisam ser protegidos de sua presença imediata”.
MELQUESEDEQUE
Muitos consideram Melquesedeque como uma teofanía (Gênesis 14:18). Hebreus 7:3 diz que ele era sem pai, mãe, e sem genealogia. Isto poderia significar que ele era Deus em forma humana, ou simplesmente poderia significar que a origem genealógica dele não foi registrada. Hebreus 7:4 o chama de homem. Indiferentemente ao fato de ser considerado um homem comum ou uma teofanía de Deus em forma de homem, ele foi um tipo ou símbolo de Cristo (Hebreus 7:1-17).
O QUARTO HOMEM NO FOGO
Uma suposta teofanía é o quarto homem que apareceu no fogo quando foram lançados Sadraque, Mesaque, e Abedenego na fornalha (Daniel 3:24-25). O rei pagão que Nebucodonozor disse, “Eu, porém vejo quatro homens soltos... e o aspecto do quarto é semelhante a um Filho dos deuses” (Daniel 3:25). Algumas versões dizem “Ao Filho de Deus” Porém, no idioma original (aramaico) não existe o artigo definido antes da palavra Filho; quer dizer, não há o artigo o antes de Filho nesta passagem. O NIV e ABA fazem esta frase como “um filho dos deuses”.O rei estava usando terminologia pagã e não tinha nenhum conhecimento da vinda do único Filho de Deus. Provavelmente o rei viu um anjo, porque ele descreveu esta manifestação como um anjo (Daniel 3:28). Parece que a expressão “um filho dos deuses” pode se referir a seres angelicais ( n 38:7). No máximo, o que Nebucodonozor viu pode ter sido apenas uma temporária teofanía de Deus. Certamente, esta não era uma visão do Filho de Deus descrita no Novo Testamento, porque o Filho ainda não tinha nascido e a filiação não tinha ainda começado.
HÁ TEOFANÍAS NO NOVO TESTAMENTO?
O Novo Testamento não registra nenhuma teofanías de Deus em forma humana a não ser Jesus Cristo. Claro que, Cristo era mais que uma teofanía; Ele não era só Deus aparecendo-se na forma de um homem, mas Ele era Deus vestido com verdadeiro corpo e natureza humana. O anjo do Senhor em Mateus 1:20, 2:13, 28:2 e Atos 8:26 parece ser apenas um anjo e nada mais; não há evidência em contrário. Está claro nessas passagens que o anjo não é Jesus Cristo. Isto está de acordo com a conclusão de que o anjo do SENHOR no Velho Testamento não era sempre o próprio SENHOR. A único possível teofanía do Novo Testamento é a pomba no batismo de Cristo. Por que essa falta de teofanías no Novo Testamento? A razão é que não há nenhuma necessidade delas. Deus se revela completamente em Jesus Cristo. Jesus descreve e revela completamente o Pai (João 1:18). Jesus é a imagem expressa do Deus invisível, o brilho de sua glória, e a imagem expressa de sua pessoa (Colossenses 1:15; Hebreu 1:3).
CONCLUSÃO
No Velho Testamento Deus escolheu revelar aspectos de sua natureza ao homem, através de várias teofanías. Na era do Novo Testamento, a revelação progressiva de Deus através das teofanías; culminou e encontrou cumprimento perfeito em Jesus Cristo. Isso nos leva aos
OS NOMES E TÍTULOS DE DEUS
“E não há salvação em nenhum outro: porque debaixo de céu não existe nenhum outro nome dado entre os homens, por meio do qual devemos ser salvos” (Atos 4:12).
Embora o homem não possa compreender completamente a Deus, Deus empregou vários métodos para se revelar à humanidade. Um destes métodos é o uso de diferentes nomes ou títulos para identificar a si mesmo.
O SIGNIFICADO DE UM NOME
A escolha de um nome nos tempos da Bíblia, especialmente nos tempos do Velho Testamento, era muito mais significativo do que costuma ser em nossos dias. As pessoas usavam nomes freqüentemente para revelar algo sobre as suas características, história, ou natureza de indivíduos, e Deus também agiu assim. Assim, Deus mudou o nome de Abrão (significando pai exaltado) para Abraão (pai de uma multidão), e o nome de Jacó (suplantador) para Israel (o que luta como Deus). Até mesmo no Novo Testamento, Jesus mudou o nome de Simão (audição) para Pedro (rocha). As citações da Bíblia Amplificada em nota de rodapé em I Reis 8:43 Faz uma citação de Davis no Dicionário Bíblico, do Comentário de Ellicott sobre a Bíblia, e do Novo Dicionário Bíblico para destacar o significado do nome de Deus. Saber o nome de Deus é testemunhar a manifestação desses atributos e temer aquele caráter que o nome denota. O nome de Deus, quer dizer, a sua própria revelação. O nome significa a presença ativa da pessoa na perfeição do caráter revelado.”Os professores Flanders e Cresson da Universidade de Baylor afirmam:” para os antigos, o nome é à parte da pessoa, é uma extensão da personalidade do indivíduo.”
Deus usou alguns nomes como meios de aos poucos, se auto-revelar. Por exemplo, em Êxodo Deus disse: 6:3 “Eu me apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, pelo nome de Deus Todo-poderoso, mas pelo meu nome JEOVÁ eu não lhes fui conhecido”.Versos 4 a 8 tornam claro que o significado do nome Senhor ou Jeová para Israel estava associado com redenção e salvação. Nós sabemos que Abraão realmente usou o nome Jeová (Gênese 22:14); porém, Deus não fez conhecido a ele o significado completo deste nome em seu aspecto redentor. Assim, em Êxodo 6:3 Deus prometeu se revelar a Si próprio ao seu povo de uma nova maneira. Quer dizer, Ele começou a associar o seu nome com uma compreensão nova do seu caráter e presença. Além de usar nomes para manifestar seu caráter, Deus usou seu nome para manifestar sua presença. Por ocasião da dedicação do Templo, Salomão reconheceu que Deus era onipresente e que nenhum templo O poderia conter (I Reis 8:27). Como Deus preenche o universo, Salomão perguntou como o Templo, uma estrutura artificial erguida pelo homem, poderia conter Deus. Então ele respondeu à sua própria pergunta lembrando Deus de sua promessa: “O meu nome estará ali” (I Reis 8:29). Embora a onipresença de Deus não pudesse ser limitada ao Templo, contudo a plenitude de Seu caráter representado por seu nome poderia habitar ali. Salomão continuou orando: “afim de que todas as pessoas da terra possam saber o seu nome” (I Reis 8:43). Mais uma vez, isto une o nome de Deus com a revelação de seu caráter. O próprio Deus usou o conceito de seu nome para representar a revelação de sua natureza e poder. Ele disse ao Faraó: “Mas deveras para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder; e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra” (Êxodo 9:16). O nome de Deus representa Sua autoridade também como o seu poder. Por exemplo, Ele revestiu com a autoridade de seu nome o anjo que conduziu os Israelitas (Êxodo 23:21). Esse anjo provavelmente era uma teofanía de Deus uma vez que a passagem expressa a idéia de que o anjo agiu com toda a autoridade do próprio Deus.
O NOME DE DEUS REPRESENTA O SEGUINTE:
(1) A presença de Deus,
(2) A revelação de Seu caráter,
(3) Seu poder e
(4) Sua autoridade.
Aqui estão outros pontos que demonstram a importância dada por Deus ao Seu próprio nome:
1. Deus exige temor (reverência, respeito) a Seu nome (Deuteronômio 28:58-59). Ele ordena que o homem não tome Seu nome em vão (Êxodo 20:7).
2. Deus adverte Seu povo a não se esquecer do seu nome (Salmo 44:20-21; Jeremias 23:25-27).
3. Deus promete uma bênção a todo aquele que conhecer o Seu nome (Salmo 91:14-16). Há uma bênção também para aqueles que se lembram do Seu nome (Malaquias 3:16).
Tendo em mente o seu significado, vamos examinar alguns nomes usados para
Deus no Velho Testamento.
NOMES OU TÍTULOS DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO
Abaixo temos uma lista das palavras primeiro usadas para designar Deus no Antigo Testamento.
Nomes Para Deus No Antigo Testamento
Português Hebraico Exemplos nas Escrituras
1 Deus Elohim Gênesis 1:1
2 Deus El Gênesis 14:18
3 Deus Eloah Neemias 9:17
4 Deus Elah (forma aramaica) Daniel 2:18
5 DEUS YHWH (Yahweh) Gênesis 15:2
6 SENHOR YHWH ou YH Gênesis 2:4
7 JEOVÁ YHWH Êxodo 6:3
8 JAH YH (Yah) Salmo 68:4
9 Deus Adon Joshua 3:11
10 Deus Adonai Gênesis 15:2
11 EU SOU QUE EU SOU/Asher de Eheyeh Eheyeh Êxodo 3:14
12 EU SOU Eheyeh Êxodo 3:14
13 Deus Altíssimo El-Elyon Gênesis 14:18
14 O Deus de visão El-Roiy Gênesis 16:13
15 Deus todo-poderoso El-Shaddai Gênesis 17:1
16 Deus perpétuo El-Olam Gênesis 21:33
El significa força, poder, todo poder, ou, por extensão, divindade. Eloah é provavelmente um derivado de el, e se refere sempre à Divindade. Elah é a forma aramaica (Caldéia) de Eloah. Elohim é a forma plural de Eloah, e o Antigo Testamento usa essa palavra mais do que qualquer outra, para significar Deus. Neste caso, o plural no hebraico, nesse caso, é uma forma intensiva de denotar a grandeza, majestade, e os atributos múltiplos de Deus. A Bíblia usa também a palavra elohim para se referir a falsos deuses (Juizes 8:33), seres espirituais (I Samuel 28:13), e a governadores e juízes (Salmo 82). Nestes casos é traduzido deus ou deuses. Adon significa governador, dono, ou senhor tanto humano, como angelical, ou divino. Adonai é a forma enfática de Adon, e especificamente se refere ao Senhor (Deus).
Yahweh (Jeová) é o nome redentor de Deus no Antigo Testamento (Êxodo 6:3-8), e o nome sem igual pelo qual o único Deus verdadeiro se distinguiu no Antigo Testamento de todos os outros deuses (Isaias 42:8). Significa “Aquele que é por si mesmo, ou o Eterno”.Esse conceito também aparece nas expressões “EU SOU O QUE SOU” e “Eu SOU”, usadas por Deus a Seu próprio respeito. Flandres e Cresson explicam que Yahweh é a forma da terceira pessoa do verbo “ser” em Hebraico. [7] Yahweh quer dizer “Ele é.” Quando usado por Deus, a forma verbal está na primeira pessoa, ou “Eu Sou.” Em outras palavras, Yahweh e “Eu Sou” são formas diferentes do mesmo verbo. Além disso, ambas indicam uma existência ativa (possivelmente causadora ou criativa) muito mais que apenas uma existência passiva.
No inglês, Jah aparece uma vez na versão KJV como uma abreviação de Jeová (Salmos 68:4). Jeová aparece apenas quatro vezes na versão KJV (Êxodo 6:3; Salmos 83:18; Isaias 12:2; Isaias 26:4) e apenas três vezes como parte de um nome composto (Gêneses 22:14; Êxodo 17:15; Juízes 6:24). Em todos os outros lugares, os tradutores da versão King James usam DEUS ou SENHOR (com maiúsculas) para representar YHWH ou sua abreviação YH. Na maioria das vezes eles usam SENHOR (exemplo: Gêneses 2:4), usando DEUS apenas quando Adonai (Senhor) também apareceu na mesma frase (exemplo: Gêneses 15:2).
Usando SENHOR para substituir YHWH, eles estavam apenas seguindo uma tradição judaica antiga de substituir Adonai por YHWH simplesmente quando estavam copiando ou lendo as Escrituras. Este costume surgiu porque os judeus quiseram salvaguardar de levar o nome de Deus em vão, o que violaria o Terceiro Mandamento (Êxodo 20:7). Eles pensavam que pela repetição constantemente do nome sagrado de Deus, poderiam começar a tratá-lo casualmente demais ou mesmo levianamente. O nome de Deus era tão santo e sagrado que eles não deveriam citá-lo.
JESUS E OS APÓSTOLOS TAMBÉM SEGUIRAM ESTE COSTUME.
O Novo Testamento usa a palavra grega kurios, significando Senhor, ao citar passagens do Antigo Testamento que usam YHWH (Mateus 3:3; 4:7, etc.).
Como os antigos Hebreus não costumavam usar vogais escritas e desde que os judeus deixavam de pronunciar o nome sagrado, ninguém sabe qual era a pronúncia original de YHWH. Tudo que temos são as quatro letras hebraicas (chamadas tetragrama), que normalmente são traduzidas literalmente por YHWH ou JHVH e pronunciadas com Yahweh (Hebraico) ou Jeová (português). Vamos usar Jeová pelo resto do livro como é tradicionalmente usado em português e na versão KJV.
NOMES COMPOSTOS DE JEOVÁ
Além das designações já citadas para Deus, o Antigo Testamento usa vários nomes compostos de Jeová para descrever Deus e mais completamente entende-lo. Eles são listados no quadro abaixo. Os números 1, 3, e 5 aparecem como tal na maioria das versões inglesas; o resto aparece no Hebraico mas são traduzidos para o inglês. Além disso, o Novo Testamento usa ainda por duas vezes “o Senhor Sabaoth” (o Senhor dos Exércitos) (Romanos 9:29; Tiago 5:4).
Nomes Compostos de Jeová
Nome Texto Significado
1 Jeová-jireh Gêneses 22:14 O SENHOR verá (i.e. proverá).
2 Jeová-rapha Êxodo 15:26 O SENHOR que cura, sara.
3 Jeová-nissi Êxodo 17:15 O SENHOR nossa bandeira (i.e., vitória).
4 Jeová-m’kaddesh Êxodo 31:13 O SENHOR que santifica
5 Jeová-shalom Juízes 6:24 O SENHOR nossa paz
6 Jeová-sabaoth I Samuel 1:3 O SENHOR dos Exércitos (Todo Poderoso)
7 Jeová-elyon Salmos 7:17 O SENHOR Altíssimo
8 Jeová-raah Salmo 23:1 O SENHOR meu pastor
9 Jeová-hoseenu Salmo 95:6 O SENHOR que nos criou
10 Jeová-tsidkenu Jeremiah 23:6 O SENHOR Nossa Justiça
11 Jeová-shammah Ezekiel 48:35 O SENHOR está presente (Ali)
A REVELAÇÃO PROGRESSIVA DO NOME
Ficamos sabendo que, no Velho Testamento Deus revelou mais sobre Ele mesmo à medida que as necessidades surgiam na vida do homem, e Ele usou nomes para expressar esta auto-revelação. Quando Abraão precisou de um cordeiro para o entende-lo, Deus se revelou como Jeová-jireh, o SENHOR que provê. Quando Israel precisou de libertação, Deus revelou que o Seu nome Jeová tinha um significado anteriormente desconhecido com respeito a libertação e salvação (Êxodo 6:3-8). Quando Israel precisou de proteção para as doença, Deus se revelou como Jeová-rapha, o SENHOR que cura. Quando Israel precisou vencer seus inimigos, Deus se revelou como Jeová-nissi, o SENHOR nossa bandeira, i.e., vitória. Assim, os nomes e títulos descritos acima, revelam todos aspectos importantes sobre a natureza de Deus. Porém, nenhum deles é uma revelação completa da natureza de Deus. Muitas pessoas no Velho Testamento perceberam isto; eles desejaram saber mais a respeito de Deus e expressaram seu desejo pedindo para conhecer seu nome. Quando Jacó lutou com o homem em Peniel (uma manifestação de Deus), ele perguntou: “Dize-me, rogo-te”, como te chamas. Deus não lhe revelou Seu nome, mas o abençoou (Gênese 32:29). Manoá, o pai de Sansão, perguntou para o anjo do SENHOR qual era seu nome e recebeu a seguinte resposta”: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?” (Juizes 13:18). O profeta Agur perguntou a respeito de Deus,” qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” (Provérbios 30:4), Ele estava olhando para o futuro, tentando saber com que nome Deus se revelaria quando Ele apareceria como o Filho. Zecarias profetizou que a hora virá quando o SENHOR será o rei sobre toda a terra, e que “aquele dia um será o SENHOR, e um só será o seu nome” (Zecarias 14:9).
O NOME JESUS
Quando vier a plenitude dos tempos, Deus satisfará os desejos do seu povo e revelará a Si próprio em todo Seu poder e gloria pelo nome de Jesus. Jesus é o equivalente grego para o nome hebraico Jehoshua (Números 13:16), Jeshua (Esdras 2:2), ou Joshua (Êxodo 17:9). Atos 7:45 e Hebreus 4:8 mostra que Jesus é o mesmo nome que Joshua. (Veja NIV.).
Jesus quer dizer Jeová-salvador, Jeová nossa Salvação, ou Jeová é Salvação. Por isso o anjo disse: “Ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS: porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21). A identificação do nome Jesus com salvação fica particularmente evidente porque a palavra grega para Jeshua é praticamente idêntico à hebraica para salvação, especialmente porque o hebraico antigo não usava vogais escritas. Na realidade, a Concordância Exaustiva Forte traduz Jeshua como Yeshuwa e a palavra hebraica para salvação como Yeshuwah. Embora outros agüentaram nome de Jehoshua, Joshua, ou Jesus, o Senhor Jesus Cristo é o único que de fato viveu de acordo com esse nome. Ele é o único que é de fato o que o nome descreve. Jesus é a culminância de todos os nomes de Deus no Velho Testamento. Ele é o nome mais alto, o mais exaltado jamais revelado à humanidade. O nome de Jesus é o nome de Deus que Ele prometeu revelar quando Ele disse: “Por isso o meu povo saberá o meu nome” (Isaias 52:6). É o único nome de Zecarias 14:9 que encerra e inclui todos os outros nomes de Deus dentro de seu significado. A igreja do Novo Testamento é identificada pelo nome de Jesus. Na realidade Jesus disse que nós seríamos odiados entre todos os homens por causa do seu nome (Mateus 10:22). A Igreja Primitiva foi perseguida por causa do nome de Jesus (Atos 5:28; 9:21; 15:26), e eles consideraram isto um privilégio a ser contado merecedor para sofrer pelo seu nome (Atos 5:41). Pedro declarou que o homem manco (coxo) junto à porta do templo chamada Formosa foi curado “pelo nome de Jesus Cristo de Nazaré” (Atos 4:10). Ele explicou a supremacia e necessidade deste nome para que recebamos a salvação “: E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre homens, por meio de quem nós devemos ser salvados” (Atos 4:12). O Apóstolo Paulo escreveu: “Portanto Deus o exaltou altamente, e lhe deu um nome que está sobre todo nome: para que ao nome de Jesus se curve todo joelho, nos céus, na terra, e debaixo da terra” (Filipenses 2:9-10). Por causa da posição exaltada deste nome, nós somos exortados confiar no nome de Jesus em tudo que fazemos ou dizemos “: E tudo o que fizerdes seja em palavra ou ação, fazei-o no nome do Senhor Jesus” (Colossenses 3:17). Nós ensinamos e oramos no nome de Jesus (Atos 4:17-18; 5:28). Nós expulsamos demônios, falamos em línguas, recebemos proteção e poder sobrenatural, e oramos pelos enfermos - tudo no nome de Jesus (Marcos 16:17-18; Tiago 5:14). Sinais e maravilhas são operados pelo nome de Jesus (Atos 4:30). Oramos e fazemos pedidos a Deus no nome de Jesus (João 14:13-14; 16:23). Nós nos reunimos no nome de Jesus (Mateus 18:20). Nós batizamos no nome de Jesus (Atos 2:38). Isto significa que o nome de Jesus é um tipo de fórmula mágica? Não. Para que o nome de Jesus seja eficiente nós temos que ter fé em Seu nome (Atos 3:16). Precisamos ter fé e conhecer aquele que é o único representado por esse nome (Atos 19:13-17). O nome de Jesus é sem igual porque como nenhum outro ele representa a presença de seu dono. Representa a presença o poder e a obra de Deus. Quando falamos o nome de Jesus com fé, o próprio Jesus se torna realmente presente e começa a trabalhar. O poder não vem do modo como o nome soa, mas vem porque a expressão vocal do nome em fé demonstra obediência à Palavra de Deus e fé na obra de Jesus. Quando chamamos Seu nome com fé, Jesus manifesta Sua presença, opera Sua obra, e satisfaz à nossa necessidade. Pelo nome Jesus, então, Deus se revela completamente. Vemos, conhecemos, honramos, cremos, e recebemos Jesus, na mesma medida em que vemos, conhecemos, honramos, cremos, e recebemos Deus o Pai (João 5:23; 8:19; 12:44-45; 13:20; 14:7-9). Se nós negarmos Jesus, nós negamos o Pai (I João 2:23), mas se usamos o nome de Jesus glorificamos o Pai (Colossenses 3:17). A Bíblia profetizou que o Messias declararia o nome do SENHOR (Salmo 22:22; veja Hebreu 2:12). Jesus afirmou que Ele tinha manifestado e tinha declarado o nome do Pai (João 17:6, 26). Na realidade, Ele herdou o nome do Pai (Hebreus 1:4). Como Jesus manifestou e declarou o nome do Pai? Ele o fez revelando o significado do nome pelas obras que Ele fez, as quais eram obras de Jeová (João 14:10-11). Da mesma maneira que Deus no Velho Testamento revelou mais progressivamente sobre a natureza dele e o seu nome respondendo às necessidades de seu povo, assim Jesus no Novo Testamento revelou mais a respeito da natureza e nome de Deus completamente por milagres, curas, expulsando demônios, e perdoando pecados. Jesus declarou o nome do Pai através de suas obras; por elas provou que Ele realmente era o Pai, o Jeová do Velho Testamento. (Veja Isaias 35:4-6 com Lucas 7: 19-22.) Demonstrando o poder de Deus conforme as profecias, Ele provou que Jesus era o nome do Pai.
Por que o nome de Jesus é a revelação completa de Deus? Simplesmente porque Jesus é Jeová e em Jesus habita corporalmente toda plenitude da Divindade, inclusive o papel do Pai (Colossenses 2:9). .
JESUS É DEUS
“Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9).
O fato que Jesus é Deus está tão firmemente estabelecido nas Escrituras quanto o fato de que Deus é único. A Bíblia ensina que Jesus é totalmente Deus e Totalmente Homem;
O Velho Testamento Testifica Que Jesus É Deus
1. Isaias 9:6 é um das provas mais poderosas de que Jesus é Deus”: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, O Pai da Eternidade O Príncipe da Paz.” Os termos menino e filho se referem à Encarnação ou manifestação do “Deus Todo-poderoso” e” do Pai eterno.”
2. Isaias profetizou que o Messias seria chamado Emanuel, isso é, Deus conosco (Isaias 7:14 Mateus 1:22-23).
3. Isaias descreveu o Messias como rebento do trono de Jessé (o pai de Davi) e como renovo das raízes de Jessé (Isaias 11:1, 10; veja também Apocalipse 22:16). De acordo com a carne Ele era um descendente (rebento do tronco) de Jessé e Davi, mas de acordo com o Seu Espírito Ele era Seu Criador e fonte de vida (raiz). Jesus usou este conceito para confundir os Fariseus quando Ele citou Salmo 110:1 e perguntou, em essência, “Se Davi, pois lhe chama Senhor, como é ele seu filho (o descendente) de Davi?” (Mateus 22:41-46).
4. Isaias 35:4-6 mostra que Jesus é Deus: Veja, seu Deus. “Ele virá e vos salvará”. Nessa passagem encontramos que quando Deus vier, os olhos dos cegos se abrirão, os ouvidos do surdo serão desimpedidos, os mancos saltarão, e as línguas dos mudos falarão. Jesus aplicou essa passagem das Escrituras a Si próprio (Lucas 7:22) e, claro que, em Seu ministério todas essas coisas aconteceram.
5. Isaias 40:3 declara que alguém clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” João Batista cumpriu esta profecia quando ele preparou o caminho para Jesus (Mateus 3:3); Jesus portanto é o SENHOR (Jeová) e nosso Deus.
6. Miquéias 5:2 prova que o Messias é Deus. “Mas tu, Belém Efrata... de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Assim o Velho Testamento afirma claramente que o Messias e Salvador que estava para vir seria o próprio Deus.
O NOVO TESTAMENTO PROCLAMA QUE JESUS É DEUS
1. De acordo com Atos 20:28, a igreja foi comprada com o próprio sangue de Deus, isto é o sangue de Jesus.
2. Tomé confessou que Jesus era Senhor e Deus (João 20:28).
3. Paulo descreveu Jesus como” nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tito 2:13; a NIV diz:” nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”).
4. Pedro O descreveu como “nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1; as versões NIV e TAB ambos registram,” nosso Deus e Salvador o Jesus Cristo”).
5. Nossos corpos são templos de Deus (I Corintios 3:16-17), contudo nós sabemos que Cristo mora em nossos corações (Efésios 3:17).
6. A carta aos Colossenses, enfatiza a divindade de Cristo fortemente. “Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9; veja também 1:19). De acordo com estes versos da Bíblia, Jesus não é só uma parte de Deus, mas a totalidade de Deus reside nele. Se houvesse várias pessoas na Divindade, de acordo com Colossenses 2:9 todas eles habitariam na forma corpórea de Jesus. Nós nos aperfeiçoamos nele (Colossenses 2:10). O que quer que seja que precisamos de Deus podemos achar em Jesus Cristo sozinho. Concluímos que o Novo Testamento testifica a completa Divindade de Jesus Cristo.
DEUS SE MANIFESTOU NA CARNE COMO JESUS
A afirmação de que Jesus é Deus implica necessariamente em que Deus assumiu a carne humana. Isso é na realidade o que a Bíblia diz.
1. “Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em Espírito, visto por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido em cima na glória” (I Timóteo 3:16; veja o verso 15 para confirmação adicional de que Deus é o assunto do verso 16). Deus foi manifestado (feito visível) na carne; Deus foi justificado (manifestado justo) no Espírito; Deus foi visto por anjos; Deus foi crido no mundo; e Deus foi recebido em cima na glória. Como e quando tudo isto aconteceu? Em Jesus Cristo.
2. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e O Verbo era Deus. E o Verbo foi feito carne”.(João 1:1, 14). Literalmente, o Verbo (Deus) foi obrigado ou habitou como em tenda na carne. Quando Deus se abrigou ou se vestiu de carne? Em Jesus Cristo. Ambos os versos da Bíblia provam que Jesus é Deus - que Ele é Deus manifestado (revelado, feito conhecido, tornado evidente, exibido, mostrado) em carne.
Deus é Espírito sem carne e sangue e invisível ao homem. Para se tornar visível ao homem e para derramar sangue inocente pelos nossos pecados, Ele tinha que se tornar carne. Jesus não é um outro Deus ou uma parte de Deus, mas Ele é o Deus do Velho Testamento encarnado. Ele é o Pai; Ele é Jeová que veio em carne para servir de ponte no abismo existente entre o homem e Deus e criado pelo pecado do homem. Ele vestiu carne como um homem veste um manto. Muitos versos da Bíblia declaram que Jesus Cristo é o Deus do Velho Testamento revestido de carne com a finalidade de auto-revelação e reconciliação.
3. “A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (II Corintios 5:19).
4. “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito que está no seio do Pai é quem o tem revelado [falado, revelou]” (João 1:18).
5. “Deus que há vários tempos falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho. O brilho de sua glória, e uma imagem expressa de sua pessoa”. (Hebreus 1:1-3).
6. Jesus é “a imagem do Deus invisível” (Colossenses 1:15; II Corintios 4:4).
7. Ele é Deus ocultou em carne (Hebreus 10:20). Como profetizou Abraão, provavelmente sem entender o significado completo de suas próprias palavras, “Deus proverá um cordeiro pa Si meu filho” (Gênesis 22:8). Deus realmente providenciou um corpo para Si mesmo “: Sacrifício e oferta não quiseste, antes corpo tu me” preparou (Hebreus 10:5).
8. Jesus foi o construtor da casa (Deus o Pai e Criador) e também um filho com maior honra que a própria casa que estabeleceu (Hebreus 3:3-6).
9. Ele veio para sua própria criação e para seu próprio povo escolhido, mas eles não O reconheceram nem O receberam (João 1:10-11).
O VERBO
João capítulo 1 ensina de modo maravilhoso o conceito de Deus manifesto em carne. No princípio era o Verbo (em grego, Logos). O Verbo não era uma pessoa separada ou um deus à parte, assim como a palavra de um homem não é uma pessoa separada dele. O Verbo era antes, o pensamento ou um plano, na mente de Deus. A Palavra estava no princípio de fato com Deus era o próprio Deus (João 1:1). A Encarnação existiu na mente de Deus antes do mundo existir. Na verdade, na mente de Deus o Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19-20; Apocalipse 13:8).
No grego, logos pode significar a expressão ou o plano tal como existe na mente do proclamador - como uma peça na cabeça de um autor - ou pode significar o pensamento como proferido ou caso contrário fisicamente expresso - como uma peça encenada em um palco. João 1 diz que o Verbo existia na mente de Deus desde o começo dos tempos. Quando chegou a hora, Deus pôs Seu plano em ação. Ele pôs carne naquele plano na forma do homem Jesus Cristo. O Logos é Deus expresso. Como diz John Miller, o Logos é “Deus anunciando a Si mesmo”. [10] De fato, a versão TAB traduz a última frase de João 1:1 como: “O Verbo era o próprio Deus.” Flandres e Cresson afirmam,” O Verbo era a intenção de Deus de Se auto-revelar”. [11] Esse pensamento é destacado posteriormente pelo versículo 14, que diz que o Verbo encarnado tinha a glória como do unigênito do Pai, e pelo versículo 18, que afirma que o Filho revelou o Pai.
Na filosofia grega, o Logos passou a significar razão ou sabedoria como o princípio controlador do universo. Nos dias de João, alguns filósofos gregos e teólogos judeus influenciados pelos pensamentos grego (especialmente o pensador judeu, Philo de Alexandria) considerou no Logos como uma divindade inferior ou secundária, ou o aceitavam como uma emanação de Deus no tempo. [12] Algumas heresias cristãs, inclusive uma forma emergente de Gnosticismo, já estavam incorporando essas teorias em suas doutrinas, e portanto relegando Jesus então a um papel inferior. João usou deliberadamente a terminologia própria desses pensadores para refutar estas doutrinas e declarar a verdade. O Verbo não era inferior a Deus; Ele era Deus (João 1:1). O Verbo não emanou durante um certo tempo de Deus; estava no princípio com Deus (João 1:1-2). Jesus Cristo, o Filho de Deus, não era outro senão o Verbo, ou Deus, revelado na carne. Também note que a palavra grego pros, traduzida como “ com” no verso 1, é a mesma palavra traduzida como “ pertencendo a” em Hebreus 2:17 e 5:1. João 1:1 poderia incluir em seus significados, então, o seguinte”: O Verbo se referia a Deus e a Palavra era Deus,” ou,” O Verbo pertencia a Deus e era Deus.”
JESUS ERA DEUS DESDE O PRINCÍPIO DE SUA VIDA HUMANA
Deus foi manifestado na carne através de Jesus Cristo, mas a que ponto de sua vida Deus realmente habitou o Filho? A Bíblia declara inequivocamente que a plenitude de Deus estava em Jesus desde o momento que sua vida humana começou.
1. Mateus 1:23 diz, “Veja, uma virgem conceberá, e dará a luz um filho, e ele será chamado pelo nome dele Emanuel que quer dizer, Deus conosco”. Ele era “Deus conosco” desde o Seu nascimento.
2. Os anjos O adoraram em seu nascimento (Hebreus 1:6), Simeão reconheceu a criança como sendo o Cristo (Lucas 2:26), Ana viu o bebê como sendo o redentor de Israel (Lucas 2:38), e os magos adoraram a criança (Mateus 2:11).
3. Miquéias 5:2 atribuía divindade ao Messias em seu nascimento em Belém, não depois de sua vida em Nazaré ou Seu batismo no Jordão.
4. Lucas 1:35 explica porque Jesus era Deus desde o princípio de sua vida humana. O anjo disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será chamada Filho de Deus”. Jesus nasceu de uma virgem, sua concepção sendo efetuado pelo Espírito Santo. Por causa disto (“então”), Ele era o Filho de Deus. Em outras palavras, Jesus é o Filho de Deus porque Deus, e não um homem, foi responsável por sua concepção. Deus era literalmente seu Pai. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito”. (João 3:16). Gerar significa procriar, ser o genitor, ou produzir. Jesus foi gerado por Deus no útero da virgem a Maria.
Isaias 7:14 também liga a concepção da virgem com o reconhecimento que o Filho assim nascido seria Deus. Em outras palavras, no momento da concepção, Deus colocou sua natureza divina na semente da mulher. A criança que nasceria recebeu de Deus naquele momento sua vida e o lado paterno de sua natureza. Do lado da mãe recebeu a natureza humana de Maria; do lado do pai (Deus, não José) recebeu a natureza de Deus. Jesus obteve a natureza divina pelo processo de concepção; Ele não se tornou divino por algum ato posterior de Deus. Seu nascimento de uma virgem, Jesus estabelece sua divindade. Alguns acreditam que Jesus recebeu a plenitude de Deus em algum momento posterior na vida dele, como, por exemplo, pela ocasião do seu batismo. Porém, levando em conta o nascimento de uma virgem e Lucas 1:35 isso não pode ser assim. Jesus recebeu Sua natureza de divindade como também a natureza de humanidade no momento de Sua concepção. A descida do Espírito Santo como uma pomba no batismo de Jesus não era um batismo do Espírito Santo; Jesus já trazia dentro de Si toda plenitude de Deus (Colossenses 2:9). Antes, Seu batismo, entre outras coisas, aconteceu como uma unção simbólica para o início de seu ministério terrestre e como uma confirmação para João Batista de Sua divindade (João 1:32-34).
O MISTÉRIO DA PIEDADE
O fato de Deus ter se tornado carne que é uma das coisas mais maravilhosas e incompreensíveis sobre Deus. “E sem controvérsia grande é o mistério de piedade: Deus foi manifestado na carne…” (II Timóteo 3:16). Jesus é diferente de qualquer outro homem que já existiu, ou que jamais existirá. Ele tem duas naturezas; Ele é completamente Deus e completamente homem. A maior parte dos problemas na mente das pessoas relativos à Divindade, vem deste grande mistério. Eles não conseguem entender a dualidade da natureza de Cristo e não podem separar corretamente esses dois papéis. Eles não podem compreender como Deus poderia assumir a forma de um bebê e habitar entre os homens.
É verdade que nós não podemos compreender completamente o milagre da concepção – a união de Deus e o homem – no útero de Maria, mas podemos entende-lo pela fé. Na realidade, se nós não acreditamos que Jesus veio em carne, temos um espírito de anticristo (II João 7), mas se aceitamos realmente essa doutrina de Cristo, teremos o Pai e o Filho (II João 9). Ambos, o Pai e Filho são revelados em Cristo (João 10:30; 14:6-11). O mistério de Deus em carne foi uma grande pedra de tropeçando para os judeus. Eles nunca poderiam entender como Jesus, sendo um homem, poderia também ser Deus (João 10:33). Porque Ele afirmava ser Deus, eles O rejeitaram e buscaram entende-lo (João 5:18; 10:33). Embora seja humanamente difícil entender como Deus infinito poderia habitar na carne, ainda assim, é isso que as Escrituras afirmam. Jamais houve um mistério quanto às “pessoas” na Divindade. A Bíblia claramente afirma que há apenas um Deus, e isso pode ser facilmente entendido por todos. O único mistério a respeito da Divindade é como Deus pôde vir em carne, como Jesus pôde nascer tanto Deus quanto homem. Mas a verdade deste mistério tem sido revelada àqueles que crerem. O mistério de Jesus Cristo foi mantido em segredo desde que o mundo foi fundado, mas foi revelado na era do Novo Testamento (Romanos 16:25-26; Colossenses 1:25-27). UM mistério no Testamento Novo é simplesmente um plano de Deus que não foi compreendido no Velho Testamento mas que foi feito conhecido a nós. “Nós podemos entender… o mistério de Cristo que em outras gerações não foi feito conhecido aos filhos dos homens, como agora foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas pelo Espírito” (Efésios 3:4-5).
Podemos conhecer o mistério de Deus e do Pai que é Cristo (Colossenses 2:2; também veja as versões NIV e TAB). Na realidade, Paulo explicou este mistério dizendo que em Jesus Cristo estão todos os tesouros da sabedoria, conhecimento, e plenitude de Deus (Colossenses 2:3, 9). O mistério de Deus foi revelado a nós pelo Espírito de Deus (I Corintios 2:7-10). Esta revelação vem a nós pela Palavra de Deus que é iluminada pelo Espírito Santo (I Corintios 2:7-10). A luz de Cristo que é a imagem de Deus brilhou em nossos corações (II Corintios 4:3-4). Não há, portanto nenhum mistério bíblico sobre a Divindade e certamente nenhum mistério sobre o número de pessoas na Divindade. O único mistério é Cristo, e Ele nos foi revelado! O mistério de Deus e o mistério de Cristo convergem na Encarnação. É que simplesmente o único Deus de Israel veio a terra em carne. Este mistério foi revelado e a Palavra de Deus declara que ele se tornou conhecido a nós hoje.
JESUS É O PAI
Se há somente um Deus sendo Deus o Pai (Malaquias 2:10), e se Jesus é Deus, então logicamente segue-se o fato de que Jesus é o Pai. Para esses que de alguma maneira pensam que Jesus pode ser Deus e ainda não pode ser o Pai, nós ofereceremos provas bíblicas adicional que o Jesus é o Pai. Elas servirão também como maior evidência que Jesus é Deus. Na verdade dois versículos da Bíblia são suficientes para provar este ponto de vista.
1. Isaias 9:6 chama o Filho de Pai da eternidade. Jesus é o Filho profetizado e há somente um Pai (Malaquias 2:10; Efésios 4:6), assim Jesus deve ser Deus o Pai.
2. Colossenses 2:9 proclama que toda a plenitude da Divindade habita em Jesus. A Divindade inclui o papel do Pai, assim o Pai deve habitar em Jesus.
3. Além destes dois versículos, o próprio Jesus ensinou que Ele era o Pai. Uma vez, quando Jesus estava falando sobre o Pai, os Fariseus perguntaram: “Onde está teu Pai? Jesus respondeu, não me conheceis a mim, nem a meu Pai: se tivessem me conhecido, também” deveriam ter conhecido meu Pai (João 8:19). Jesus continuou dizendo: “porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados” (João 8:24).
Em algumas versões aparece “ele” em itálico após eu “sou”, fato que indica que “ele” foi acrescentado pelos tradutores, não existindo no original grego. Jesus estava na verdade se identificando como o “Eu SOU” de Êxodo 3:14. Os judeus que não entenderam o Ele queria dizer perguntaram: “Quem és tu?” Jesus respondeu, “Que é que desde o princípio vos tenho dito?” (João 8:25). Porém, “eles não entenderam que ele lhes falava do Pai” (João 8:27). Em outras palavras, Jesus tentava dizer-lhes que Ele era o Pai e o Eu SOU, e que se eles não O aceitassem como Deus morreriam em seus próprios pecados.
4. Em outro lugar Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um” (João 10:30). Alguns tentam dizer que Ele era um com o Pai assim como um marido e a esposa são um ou como dois homens podem ser um quando concordam. Esta interpretação tenta debilitar a afirmativa de Jesus. Porém, outros versos sustentam de nodo completo que Jesus não era somente o Filho em Sua humanidade, mas também o Pai em sua divindade.
5. Por exemplo, Jesus declarou em João 12:45, “E quem me vê a mim vê aquele que me enviou”. Em outras palavras, se uma pessoa ver Jesus no que diz respeito a sua divindade, vê o Pai.
6. Em João 14:7 Jesus disse a seus discípulos: “Se vós me tivessem conhecido, conheceríeis também a meu Pai. E desde agora o conheceis e o tendes visto”. Ao ouvir esta declaração, Filipe replicou: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (João 14:8). Em outras palavras, ele pediu que Jesus lhes mostrasse o Pai e então eles ficariam satisfeitos. A resposta de Jesus foi: “Há tanto tempo estou convosco e não me tendes conhecido Filipe? Quem me vê a mim, vê o Pai; e como dizes tu então, mostra-nos o Pai? Tu não crês que eu estou no Pai, e o Pai em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai que permanece em mim, é quem faz as obras. Crede-me que eu estou no Pai e o Pai em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras” (João 14:9-11). Esta declaração vai além de um simples relacionamento harmonioso; ela pode ser visto como nada menos que a afirmação de Cristo de ser o Pai manifestado em carne. Como muitas pessoas hoje, Filipe não tinha compreendido que o Pai é um Espírito invisível e que o único modo de alguém jamais O ver, seria através da pessoa de Jesus Cristo.
7. Jesus disse: “O Pai está em mim, e eu nele” (João 10:38).
8. Jesus prometeu ser o Pai de todos os vencedores (Apocalipse 21:6-7).
9. Em João 14:18 Jesus disse: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós outros”. A palavra grega traduzida para órfãos é orphanos que a Concordância Exaustiva de Strong, define como “despojado (‘ órfãos), i.e. sem pais”. Jesus estava dizendo: “eu não os deixarei como órfãos” (NIV e TAB), ou “eu não o deixarei órfão: Voltarei para vós”.Jesus, falando como o Pai, prometeu que Ele não deixaria seus discípulos órfãos.
Abaixo se seguem algumas comparações que oferece prova adicional de que Jesus é o Pai.
10. Jesus profetizou que Ele haveria de ressuscitar Seu próprio corpo da morte, em três dias (João 2:19-21), todavia Pedro pregou que Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos (Atos 2:24).
11. Jesus disse que nos mandaria o Consolador (João 16:7), mas disse, também, que o Pai enviaria o Consolador (João 14:26).
12. O Pai, sozinho, pôde trazer os homens a Deus (João 6:44), ainda assim, Jesus disse que Ele atrairia todos os homens (João 12:32).
13. No último dia, Jesus ressuscitará a todos os que crerem (João 6:40), embora Deus o Pai vivifique (dê vida) aos morto e nos levantará (Romanos 4:17; I Corintios 6:14).
14. Jesus prometeu responder às orações daqueles que crêem (João 14:14), mas também disse que o Pai responderia as orações (João 16:23).
15. Cristo é nosso purificador (Efésios 5:26), mas o Pai também nos santifica (Judas 1).
16. I João 3:1, 5 afirma que o Pai nos amou e se manifestou para retirar os nossos pecados, contudo nós sabemos que era Cristo que foi manifestado no mundo para tomar pecado (John 1:29-31). Podemos compreender facilmente tudo isso se atentarmos para o fato de que Jesus tem uma dupla natureza. Ele é tanto Espírito como carne, Deus e homem, Pai e Filho. No lado humano Ele é o Filho do homem; em seu lado divino Ele é o Filho de Deus e é o Pai habitando em carne.
JESUS É JEOVÁ
As passagens das Escrituras demonstrando que Jesus é o Pai não enfraquecem nossa prova de que o Jesus é o único Deus. Abaixo seguem doze versículos das Escrituras provando especificamente que Jesus é Jeová - o único Deus do Velho Testamento.
1. Isaias 40:3 profetizou que uma voz clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR” (Jeová); Mateus 3:3 diz que o João Batista é o cumprimento desta profecia. Sabemos que João preparou o caminho do Senhor Jesus Cristo. Uma vez que o nome Jeová era o nome sagrado para o único Deus, a Bíblia não aplicaria a nenhum outro que não o Santo de Israel; aqui ele se refere a Jesus.
2. Malaquias 3:1 afirma, “De repente virá ao seu templo o SENHOR, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança”. Isto foi cumprido por Jesus, seja significando o Templo, literalmente, ou seja, significando o templo do corpo de Jesus (João 2:21).
3. Jeremias 23:5-6 fala de um Renovo justo de Davi - uma clara referência ao Messias - e o chama de “SENHOR JUSTIÇA NOSSA.” (Também veja JeremiaS 33:15-16.) Em outras palavras, Jesus é “Jeová Justiça Nossa.”
4. Falando de Jeová Isaías diz: “Pelo que o seu próprio braço lhe trouxe salvação” (Isaías 59:16), “e o seu braço dominará” (Isaías 40:10). Isaías 53:1-2 descreve o Messias como a revelação do braço do SENHOR. Então, Jesus o Salvador não é outro Deus, mas uma extensão de Jeová em carne humana, para trazer salvação ao mundo.
5. Isaías profetizou que a glória do SENHOR seria revelada a toda a carne (Isaías 40:5). Tendo Jeová dito que não daria a sua glória a nenhum outro (Isaías 42:8; 48:11), sabemos que Ele poderia cumprir essa profecia apenas através da revelação de Si mesmo. De fato, no Novo Testamento encontramos que Jesus tinha a glória do Pai (João 1:14; 17:5). Ele é o Senhor da glória (I Corintios 2:8). Quando Jesus vier novamente, Ele virá na glória do Pai (Mateus 16:27; Marcos 8:38). Se Jesus tem a glória de Jeová, Ele tem que ser Jeová.
6. Jeová disse: “Por isso o meu povo saberá o meu nome: portanto naquele dia saberá que eu sou quem fala: Eis-me aqui” (Isaías 52:6). Ainda assim sabemos que Jesus é o único que revelou o Pai, manifestou o nome do Pai, e tornou conhecido o nome do Pai (João 1:18; 17:6; 17:26). Jesus declarou o nome do Senhor (Salmos 22:22; Hebreus 2:12). Portanto, Ele tem que ser Jeová.
7. O SENHOR disse, “Diante de mim se dobrará todo joelho, toda língua jurará” (Isaías 45:23). Paulo citou este versículo das Escrituras para provar que todos permanecerão diante do trono de julgamento de Cristo (Romanos 14:10-11). Paulo escreveu, também: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho” (Filipenses 2:10).
8. Zacarias oferece prova convincente que Jesus é Jeová. Na passagem começando com Zacarias 11:4, “Assim diz o SENHOR meu Deus”: “Pesaram, pois por meu preço trinta moedas de prata”.Em Zacarias 12:10 Jeová afirmou: “olharão para mim a quem transpassaram”.Claro que, foi Jesus que foi vendido por trinta moedas de prata e quem foi perfurado (Mateus 26:14-16; João 19:34). Zacarias 12:8 diz com referência ao Messias, “a casa de Davi será como Deus”.Zacarias escreveu, também “Então virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos com ele” e O descreve lutando contra muitas nações e diz que naquele dia seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3-5). Sabemos que Jesus é aquele que virá de volta ao Monte das Oliveiras como Rei dos reis e Senhor dos senhores para guerra contra as nações (Atos 1:9-12; I Timóteo 6:14-16; Apocalipse 19:11-16).
9. Quando Paulo, judeu instruído, fariseu dos Fariseus, perseguidor fanático do Cristianismo, foi ferido na estrada de Damasco por uma luz ofuscante de Deus, ele perguntou, “Quem és tu, Senhor?” Como um judeu, ele sabia que havia só um Deus e Senhor, e ele estava perguntando: “Quem és tu, Jeová?” O Senhor respondeu, “eu sou Jesus” (Atos 9:5).
10. Embora Moises tratasse com Jeová Deus, Hebreus 11:26 diz que o Moises considerou o opróbrio de Cristo como maiores riquezas que os tesouros do Egito. Assim o Deus de Moises era o Jesus Cristo.
11. O Salmo 68:18 descreve uma cena na qual Jeová ascende ao alto e conduz cativo o cativeiro, contudo nós sabemos que Jesus ascendeu às alturas e levou cativo o cativeiro. Na realidade, Efésios 4:7-10 aplica essa profecia a Jesus.
12. Apocalipse 22:6 diz: “o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas enviou seu anjo” a João, mas verso 16 diz, “eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas”.
Ainda há muito mais passagens da Bíblia que identifica Jesus com o único Jeová Deus. Abaixo encontramos uma lista de versículos que lado a lado descrevem Jeová de determinadas maneiras com versos que descrevem Jesus da mesma maneira. Assim, todos esses versículos das escrituras provam que Jesus é Jeová.
JESUS É JEOVÁ (I)
JEOVÁ JESUS
1 Todo-poderoso Gênesis 17:1 Todo-poderoso Apocalipse 1: 8
2 EU SOU Êxodo 3:14-16 Eu sou João 8:58
3 Rocha Salmo 18:2; 28:1 Pedra I Corintios 10:4
4 Salvação Salmo 18:2 Salvação Lucas 1:69
5 Pastor Salmo 23:1; Isaias 40:10-11./ Bom pastor, Grande Pastor, Sumo Pastor, Heb. 13:20; João 10:11; I Pedro 5:4.
6 Rei da Glória Salmo 24:7-10 Deus de Glória I Corintios 2:8
7 Luz Salmo 27:1; Isaias 60:19 Luz João 1:4-9; João 8:12; Apocalipse 21:23
8 Salvação Salmo 27:1; Isaias 12:2 Única Salvação Atos 4:10-12
9 Senhor dos senhores Salmo 136:3 Senhor dos senhores Apocalipse 19:16
10 Santo Isaias 12:6 Santo Atos 2:27
11 Legislador Isaias 33:22 Testador do Primeiro Testamento (a Lei) Hebreus 9:14-17
12 Juiz Isaias 33:22Juiz Mique. 5:1; Atos 10:42
13 Primeiro e o Último Isaias 41:4; 44:6; 48:12 Alfa e Omega, Primeiro e Último, Começo e Fim. Apocalipse 1:8; 22:13
14 Único Salvador Isaias 43:11; 45:21; 60:16 Salvador Tito 2:13; 3:6
15 Aquele que dá Água Espiritual Isaias 44:3; 55:1 Aquele que dá Água Viva João 4:10-14; 7:38-39
16 Rei de Israel Isaias 44:6 Rei de Israel, Rei dos reis, João 1:49; Apocalipse 19:16
17 Único Criador Isaias 44:24; 45:8; 48:13 Criador de tudo João 1:3; Colossen. 1:16
18 Deus Justo Isaias 45:21 Justo Atos 7:52
19 Redentor Isaias 54:5; 60:16 Redentor Gálatas 3:13; Apocalipse 5:9
Jesus é Jeová (II)
Nome Jesus é nosso: Passagens
1 Jeová-jireh (provedor) Provedor do SACRIFÍCIO Hebreus 10:10-12
2 Jeová-rapha (aquele que cura) Médico Tiago 5:14-15
3 Jeová-nissi (bandeira, vitória) Vitória I Corintios 15:57
4 Jeová-m’kaddesh (santificador) Santificador Efesios 5:26
5 Jeová-shalom (paz) Paz João 14:27
6 Jeová-sabaoth (Senhor dos Exércitos) Senhor dos Exércitos Tiago 5:4-7
7 Jeová-elyon (altíssimo) Altíssimo Lucas 1:32, 76, 78,
8 Jeová-raah (pastor) Pastor João 10:11
9 Jeová-hoseenu (aquele que nos fez) Aquele que nos fez João 1:3
10 Jeová-tsidkenu (Justiça) Retidão I Corintios 1:30
11 Jeová-shammah (presente) Aquele que está sempre conosco Mateus 28:20
As listas anteriores não estão completas, mas são mais que suficientes para provar que Jesus é Jeová. Há apenas um Jeová (Deuteronômio 6:4), assim isto significa que Jesus é o único Deus do Velho Testamento.
OS JUDEUS ENTENDERAM QUE JESUS AFIRMAVA SER DEUS
Os judeus não compreenderam como Deus poderia vir em carne. Eles não entenderam Jesus quando em uma ocasião Ele lhes falou que Ele era o Pai (João 8:19-27). Porém, em muitas outras ocasiões eles realmente compreenderam sua afirmativa de que era Deus. Uma vez quando Jesus curou um homem no Sábado sagrado e creditou a obra a seu Pai, os judeus buscaram prende-lo não apenas porque Ele tinha violado o Sábado sagrado, mas porque Ele disse que Deus era Seu Pai, fazendo-se a Si mesmo igual a Deus (João 5:17-18) Uma outra vez, Jesus disse que Abraão alegrou ao ver o seu dia. Quando os judeus lhe perguntaram como poderia ser isso, Jesus respondeu: “Antes que Abraão existisse, eu sou”. Os judeus imediatamente reconheceram que Ele afirmava ser o EU SOU - o nome pelo qual Jeová tinha se identificado em Êxodo 3:14 - então procuraram prende-lo e matá-lo por causa da blasfêmia (João 8:56-59). Quando Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um”, os judeus pegaram pedras para lhe atirar por causa da blasfêmia, porque sendo homem se fazia Deus o Pai (João 10:30-33). Eles tentaram prende-lo quando Ele disse que o Pai estava nele, novamente porque Ele estava afirmando ser o Pai (João 10:38-39). Quando o Jesus perdoou um homem paralítico de seus pecados, os judeus pensaram que Ele tinha blasfemado porque sabiam que só Deus pode perdoar pecado (Isaias 43:25). Jesus, sabendo seus pensamentos, curou o homem; mostrando desse modo Seu o poder divino e provando Sua divindade (Lucas 5:20-26). Os judeus tinham razão ao acreditar na existência de um só Deus, ao acreditar que apenas Deus perdoa os pecados, e ao compreender que Jesus estava afirmando ser o único Deus (o Pai e Jeová). Eles só estavam errados porque eles recusaram a crer naquilo que Jesus afirmava. É espantoso como algumas pessoas hoje em dia não só rejeitam a afirmativa do Senhor a respeito da sua verdadeira identidade, como também deixam de compreender o que Ele realmente afirmou. Até mesmo os judeus contrários a Jesus perceberam que Jesus afirmava ser Deus, o Pai, e Jeová, mas alguns hoje não conseguem ver o que as Escrituras declaram tão claramente.
JESUS É O ÚNICO NO TRONO
Há um só trono nos céus e apenas Um, sentado no trono. João descreve isso em Apocalipse 4:2: “E imediatamente eu me achei em espírito; e eis armado no céu, um trono, e no trono alguém assentado”.Sem dúvida esse alguém é Deus porque os vinte e quatro anciões ao redor do trono se dirigem a Ele dizendo: “ Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus o Todo-poderoso aquele que era e é, e que há de vir” (Apocalipse 4:8). Quando nós compararmos essa passagem a Apocalipse 1:5-18, descobrimos uma notável semelhança entre a descrição de Jesus e do Único sentado no trono. “Eu sou Alfa e Omega, o começo e o fim, diz o Senhor que é e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso” (Apocalipse 1:8). Os versos 5-7 deixam claro que Jesus é aquele de quem se fala no verso 8. Além disso, Jesus é claramente o assunto de Apocalipse 1:11-18. No verso 11, Jesus se identificou como o Alfa e Omega, o primeiro e o último. Nos versos 17-18 Jesus disse: “Eu sou o primeiro e o último; Eu sou aquele que vive, estive morto; mas eis que estou vivo eternamente, Amém; e tenho as chaves da morte e do inferno”. Desde o primeiro capítulo de Apocalipse, portanto, encontramos que Jesus é o Senhor, o Todo-poderoso, e Aquele que é, que era, e que há de vir. Desde que as mesmas condições descritivas e títulos se aplicam a Jesus e ao Único sentando no trono, não é outro senão Jesus Cristo. Há ainda maior fundamento para essa conclusão. Apocalipse 4:11 nos diz que o Único no trono é o Criador, e nós sabemos que Jesus é o Criador (João 1:3; Colossenses 1:16). Além disso, o Único no trono é merecedor de receber glória, honra, e poder (Apocalipse 4:11); nós lemos que o Cordeiro que foi sacrificado (Jesus) é merecedor de receber poder, riquezas, sabedoria, força, honra, glória, e louvor (Apocalipse 5:12). Apocalipse 20:11-12 nos diz que o Único no trono é o Juiz, e nós sabemos que o Jesus é o Juiz de todos (João 5:22, 27; Romanos 2:16; 14:10-11). Nós concluímos que Jesus é Aquele que está no trono em Apocalipse 4. Apocalipse 22:3-4 fala do trono de Deus e do Cordeiro. Estes versos falam de um trono, uma face, e um nome. Então, Deus e o Cordeiro devem ser o único Ser que tem uma face e um nome e que está sentado no trono. A única pessoa que é tanto Deus e o Cordeiro é Jesus Cristo. Resumindo: o Livro do Apocalipse nos fala que quando chegarmos ao céu, veremos Jesus sozinho no trono. Jesus é a única manifestação visível de Deus que jamais veremos no céu.
ELOHIM
A palavra hebraica mais comumente usada é Eloim. Essa é a palavra original em quase todas as passagens do Velho Testamento, onde, em português, a palavra Deus é usada. Ela é a forma plural da palavra hebraica Eloah, que significa Deus ou Divindade.
Muitos estudiosos concordam que o uso do plural Elohim indica a grandeza de Deus ou seus múltiplos atributos; ela não traz implícita uma noção de pluralidade de pessoas ou personalidades. Os judeus não viam, certamente, a forma plural como um comprometimento a seu firme monoteísmo: Flanderes e Cressson explicam que o uso do plural no hebraico tem outra função que apenas indicar pluralidade: “A forma da palavra, Elohim, é plural. Os hebreus pluralizavam os nomes para expressar grandeza ou majestade”. A própria Bíblia revela que a única maneira para se compreender a forma plural de Elohim é entender que ela expressa a majestade de Deus e não uma pluralidade na divindade, tanto pela sua insistência sobre o único Deus como pelo uso de Elohim em situações que definitivamente retratam apenas uma pessoa ou personalidade. Por exemplo, Elohim identifica a singular manifestação de Deus, em forma humana, para Jacó (Gênesis 32:30). Os israelitas usavam a palavra Elohim para o bezerro de ouro que construíram no deserto (Êxodo 32: 1, 4, 8,23 e 31), embora a Bíblia registre claramente que havia apenas um bezerro de ouro (Êxodo 32: 4,5, 8,19-20,24 e 35). O Velho Testamento usa, muitas vezes, Elohim para deuses pagãos únicos, tais como Ball-Berite (Juízes 8:33), Camos (Juízes 11:24), Dagom (Juízes 16:23), Baal-Zebube (II Reis 1:2 e 3), e Nisroque (II Reis 19:37). A Bíblia usa Elohim até mesmo com referência a Jesus Cristo (Salmos 45:6; Zacarias 12:8-10; 14:5) e ninguém sugere que exista uma pluralidade de pessoas em Jesus. Portanto, a palavra Elohim não indica três pessoas na divindade. Apenas um ser chamado Elohim lutou com Jacó, apenas um bezerro de ouro foi chamado Elohim, e um Senhor Jesus Cristo é Deus manifestado em carne.
POR QUE ESSES VERSÍCULOS USAM PARA NOME PLURAL PARA DEUS?
Gênesis 1:26 “Também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem”. Antes, vamos observar que a Bíblia ou usa pronomes no singular para se referir a Deus, e centenas de vezes. O próprio versículo seguinte usa o singular para mostrar como Deus cumpriu o versículo 26: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem” (Gênesis 1:27). Gênesis 2:7 diz: “Então formou o SENHOR Deus ao homem”. Devemos, portanto, a justa o plural de 1:26 com singular de 1:27 e 2:7. Precisamos olhar, também, a criatura a imagem de Deus, que é o homem. Deixando de lado o modo como identificamos os vários componentes que formam o nome, esse item, definitivamente, uma personalidade vontade. Ele é uma pessoa em todos os modos. Isso indica que o criador, a cuja imagem o homem foi feito é também um ser com uma personalidade e vontade. Ele é uma pessoa em todos os modos. Isso indica que o criador, a cuja imagem o homem foi feito é também um ser com uma personalidade vontade. Qualquer interpretação de Gênesis 1:26, que aceite a existência de mais de uma pessoa em Deus, enfrenta pelas sérias contestações. Isaías 44:24 disse que o SENHOR criou o céu sozinho e criou a terra por si mesmo. Havia apenas um criador, de acordo com Malaquias 2:10. Além disso, se o plural de Gênesis 1:26 se refere ao Filho de Deus, como podemos conciliar esse fato com registro das Escrituras de que o Filho não era nascido até, pelo menos, 4000 anos mais tarde, em Belém? O Filho nasceu de uma mulher (Gálatas 4:4); se o Filho estava presente no começo, quem foi sua mãe? Se o filho é um ser espiritual, quem era a mãe de Seu Espírito? Se Gênesis 1:26 não pode significar duas ou mais pessoas na divindade, o que significa? Os judeus têm, tradicionalmente, interpretado que a passagem indica que Deus falou com os anjos, no momento da criação. [22] Isso não significa que os anjos tomaram parte ativa na criação, mais que Deus nos informou a respeito de seus planos e solicitou seus comentários de cortesia e respeito. Em pelo menos uma outra ocasião, Deus falou com os anjos e pediu sua opinião, ao formular seus planos (I Reis e 22:19-22). Sabemos que os anjos estavam presentes por ocasião da criação ( n 38:4-7). Outros comentadores têm sugerido que Gênesis 1:26 descreve, simplesmente, Deus aconselhando-se com sua própria vontade. Efésios 1:11 sustenta esse ponto de vista, dizendo que Deus opera todas as coisas “Conforme o conselho da sua vontade”. Por analogia, isso é como homem dizendo “Vamos ver”, mesmo quando está planejando sozinho. Outros explicam essa passagem como um plural de majestade ou literário. Quer dizer, na maneira formal de falar ou escrever quando um orador ou o escritor se refere a si mesmos, muitas vezes, no plural, especialmente se o orador faz parte da realeza. Os exemplos bíblicos de plural majestático podem ser citados para ilustrar essa prática. Por exemplo, Daniel disse ao rei Nebucodonozor: “Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei”, mesmo que apenas Daniel passasse a dar a interpretação diante do rei (Daniel 2:36). O rei Artaxexes e se referia a si mesmo, alternadamente, no singular e no plural em sua correspondência. Certa vez, ele escreveu: “A carta que nos enviastes foi distintamente lida na minha presença” (Esdras 4:18). Numa carta para Esdras, Artaxexes usou “mim”, em um lugar (Esdras 7:131) e “nós”, em outro (7:24). O uso do plural, em Gênesis 1:26, pode, também, se semelhante ao plural usado em Elohim, denotando a grandeza e a majestade de Deus ou seus múltiplos atributos. Em outras palavras, o pronome no plural estar apenas concordando com o plural do substantivo Elohim. Uma outra explicação, ainda, seria a de que essa passagem descreve a precognição de Deus sobre a futura vinda do filho, como muitas outras passagens proféticas encontradas nos Salmos. Precisamos ter em mente que Deus não vive no tempo. Seus planos são reais para ele ainda que estejam no futuro no que se refere a nós. Ele chama a existência as coisas que não existem (Romano 4 :17). Um dia é como mil anos para Ele e mil anos como um dia (II Pedro 3: 8). Seu plano–o Verbo–existia desde o princípio na mente de Deus (João 1:1). No que dizia respeito a deus, o cordeiro foi sacrificado antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19 e 20; Apocalipse 13:8). Não deve causar surpresa que Deus pudesse olhar pelos corredores do tempo e endereçar uma afirmativa profética ao filho. Romanos 5:14 afirma que Adão prefigurava aquele que estava para vir, isto é, Jesus Cristo. Quando Deus criou Adão, ele já tinha pensado na encarnação e criou Adão, tendo esse plano em mente. Levando esta idéia um pouco adiante, e Hebreus 1:1 e 2 diz que Deus fez o mundo pelo filho. Como poderia ser isso se o filho não existiu a não ser a partir de certo ponto no tempo, muito depois da criação? (Hebreus 1:5 e 6). Deus usou a filiação para fazer o mundo. Quer dizer, ele fez tudo articulado com a futura vinda de Cristo. Embora ele não manifestasse a humanidade até que viesse a plenitude do tempo, ela estava em seu plano desde o começo e ele a usou e agiu com ela, desde o princípio. Ele criou o homem a imagem do futuro Filho de Deus, e criou o homem sabendo que, embora o homem viesse a pecar, a futura filiação providenciaria um caminho para a salvação. Deus criou o homem para amá-lo e nten-lo (Isaías 43:7; Apocalipse 4:11). No entanto, por causa de seu preconhecimento, Deus sabia que o homem cairia em pecado, frustrando assim o seu propósito. Se toda a perspectiva de futuro fosse essa, Deus não teria criado homem. Mas deus tinha em sua mente o plano da encarnação e o plano da salvação através da morte expiatória de Cristo. Assim, mesmo sabendo que o homem nte pecar Deus sabia, também, que pelo Filho de Deus e o homem seria regenerado e poderia cumprir o seu propósito original. Fica claro, então, que quando Deus criou o homem, ele tinha em mente a futura vinda do Filho. É nesse sentido que Deus criou o universo pelo Filho, ou usando o Filho, porque sem o Filho, todo o propósito de Deus, ao criar o homem, perderia o sentido. Resumindo:
Gênesis 1:26 não pode significar uma pluralidade na Divindade por que isso ia contradizer todo o resto das Escrituras. Temos apresentado em várias outras explicações conciliatórias. 1 – Os judeus e muitos cristãos vêem essa passagem como se referido aos anjos. 2 – Muitos outros cristãos a vêem como uma descrição de Deus se aconselhando com sua própria vontade 3 – Seria plural de majestade, ou literário. 4- O pronome estaria, simplesmente, concordando com Elohim. 5 – Uma preferência profética a futura manifestação do filho de Deus.
OUTROS PRONOMES NO PLURAL
No Velho Testamento, há vários outros exemplos de passagens onde Deus usa o pronome plural, a saber: Gênesis 3: 22,11:7 e Isaías 6:8. Uma leitura desses versículos mostrará que eles podem simplesmente significado Deus e os anjos (todos os três versículos) ou, possivelmente, Deus e a justiça (Isaías 6:8). Qualquer uma das quatro explicações anteriores, dadas para Gênesis 1:26, poderia justificar o uso do plural.
O SIGNIFICADO DE UM
(Hebraico, Echad)
Sem hesitação a Bíblia afirma que Deus é um (Deuteronômio 6:4). Alguns trinitarianos sugerem que um, com respeito a Deus, significa um em unanimidade e não, absolutamente, um em valor numérico. Para sustentar essa teoria, apelam para a palavra hebraica echad, que a Bíblia usa para expressar o conceito de um Deus. A palavra, aparentemente, tanto pode significar um em união, quanto um numericamente, pois Strong a define como “Unidade, um, primeiro”. Os exemplos bíblicos da palavra usada no sentido de absoluta unicidade numérica são esclarecedores: uma lista de reais cananitas, cada um deles designado pela palavra echad (Josué 12:9-24); o profeta Micaías (I reis 22.8); Abraão (Ezequiel 33:24); uma lista de portas da cidade, cada qual designada por echad (Ezequiel 48:31-34); e o anjo Miguel (Daniel 10:13). Com certeza, em cada um dos exemplos acima echad significa um em valor numérico. A vista de muitas passagens do Velho Testamento que descrevem em termos inequívocos a absoluta unicidade de Deus (veja o Capítulo 1 – O MONOTEISMO CRISTÃO especialmente a referência em Isaías), é evidente que echad, como usado por Deus, significa a absoluta unicidade numérica de seu Ser. Enquanto expressa um conceito de unidade, echad implica, realmente, numa unidade dos múltiplos atributos de Deus, não numa união cooperativista de pessoas separadas. Se echad não significa uma unidade numérica, então não teremos argumentos contra o politeísmo, porque três (ou mais) deuses separados poderiam ser um em unidade de mente e propósito. É claro, entretanto, o propósito do Velho Testamento de negar o politeísmo, e ele usa echad para significar um em valor numérico.
TEOFANÍAS
Uma teofanía é uma manifestação visível de Deus (veja o Capítulo 2 – A NATUREZA DE DEUS.) Sendo Deus onipresente, ele pode se manifestar diferentes pessoas, em diferentes lugares, ao mesmo tempo. Não há necessidade do conceito de mais de um Deus para se explicar qualquer uma das teofanías; o único Deus pode se manifestar de qualquer forma, a qualquer tempo, em qualquer lugar. Vamos analisar algumas teofanías específicas ou supostas teofanías muitas vezes usadas para sustentar o conceito de uma divindade multi-personalizada.
APARECIMENTO A ABRAÃO
Gênesis 18:1 diz que Jeová apareceu a Abraão nos carvalhais de Manre. O versículo dois diz que Abraão levantou os olhos e viu três homens. Alguns trinitárianista tentam usar esses três “Homens” para provar a trindade de Deus. Entretanto, o versículo 22 revela que dois dos “Homens” deixaram Abraão e partiram para Sodoma, mas Jeová permaneceu para falar, ainda por mais tempo, com Abraão. Quem eram os outros dois homens? Gênesis de 19:1 diz que dois anjos chegaram a Sodoma, naquele anoitecer. Fica claro que as três manifestações humanas que apareceram a Abraão eram Jeová e dois dos seus anjos.
Alguns interpretaram Gênesis 19:24 como significando duas pessoas: “Então fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra”. Mas, isso não significa que um SENHOR, na terra, tenha pedido a um outro SENHOR, no céu, que fizesse chover fogo e enxofre, porque há um só Deus (Deut. 6:4). Esse é, antes, um exemplo de reafirmação. Muitas passagens do Velho Testamento enunciam uma idéia de duas maneiras diferentes como um artifício literário ou para dar mais ênfase. Não há evidência de que após sua temporária manifestação a Abraão, Deus tenha se demorado por ali e viajado até Sodoma para superintender sua destruição. A Bíblia apenas diz que os dois anjos foram para Sodoma. A NIV mostra claramente que Gênesis 19:24 apenas repete a mesma idéia de duas maneiras: “Então o Senhor fez chover fogo enxofre sobre Sodoma e Gomorra da parte do Senhor, desde os céus”. Devemos notar que ambas as afirmativas descrevem o Senhor com um único ser em um único lugar, fazendo uma coisa – nos céu, fazendo chover fogo.
O ANJO DO SENHOR
Muitas passagens que descrevem a visita do anjo do SENHOR indicam, também, que o anjo era realmente uma manifestação do próprio Jeová. A afirmação não oferece problema algum, uma vez que é muito fácil para o único Deus se manifestar em forma de anjo. Muitas passagens descrevem o anjo do SENHOR como um ser separado do SENHOR. Portanto, essas passagens devem se referir a um anjo, literalmente, embora, “O anjo do SENHOR” possa estar em outras passagens. Realmente é possível interpretar a maior parte das passagens sobre “O anjo do SENHOR” (e muitos o fazem) como significando, literalmente, um anjo e não uma manifestação de Deus. Sob esse ponto de vista, as passagens que atribuem atos do SENHOR ao anjo, não significam que o anjo é o próprio SENHOR. Elas significam, antes, que o SENHOR realizou aquelas ações através de delegação aos seus anjos para que o fizessem. Por exemplo, o SENHOR falou, ou o SENHOR apareceu, enviando um anjo para falar ou aparecer. Há, portanto, dois modos para explicarmos as passagens onde aparece “O anjo do SENHOR”, coerente com o único Deus. Primeiro, podemos concordar que o anjo do SENHOR é uma manifestação de Deus em algumas passagens, mas simplesmente um anjo em passagens que descrevem claramente dois seres. Com alternativa, podemos afirmar que o anjo do SENHOR não descreve uma real manifestação de Deus, mas apenas um anjo que atua como agente e mensageiro de Deus. As palavras em hebraico e grego para anjo significam, simplesmente, mensageiro. Há um problema interessante relacionado com o aparecimento do anjo do SENHOR a Davi, junto à eira de Ornã (II Samuel 24:16 e 17; I Crônicas 21:15-30; II Crônicas 3:1). II Samuel 24:16 e 17 descrevem, claramente, o anjo do SENHOR como separado do SENHOR, todavia passagem em II Crônicas diz que o SENHOR apareceu a Davi. Há três modos de se conciliar as passagens. Primeiro, devemos notar que o SENHOR aparece em itálico na versão King James. Isso significa que o tradutor do acrescentou uma palavra que não aparecia realmente no original, mas que nele estava subentendida ou que era necessária para melhor compreensão do texto. Possivelmente o sujeito da sentença seria “O anjo do SENHOR” em vez de o SENHOR. Isto é, é correto afirmar que o SENHOR apareceu a Davi, quando ele enviou seu anjo a Davi, assim como é correto dizer que o SENHOR falou a alguém quando Ele usa um anjo, uma voz, uma impressão na mente, em vez de uma conversa direta, com uma manifestação visível de; de modo semelhante às profecias, quando o escritor ou o morador usa a primeira vez (“Eu”) mesmo quando a fonte é, claramente, Deus. Terceiro, podemos dizer que, ambos, o anjo e o SENHOR, aparecem a Davi, com I Crônicas descrevendo a primeira aparição e II Crônicas, a segunda. Em qualquer dos casos, essas passagens não podem mostrar mais que um SENHOR. As passagens mais complexas, em relação ao anjo do SENHOR, estão em Zacarias. Zacarias 1:7-17 descreve uma visão que o profeta teve. Na visão, ele viu um homem montado num cavalo vermelho, parado entre as murteiras foi identificado como o anjo do SENHOR. Presumivelmente ele era o anjo que estava falando com Zacarias, embora alguns acreditem que havia dois anjos presentes. De qualquer modo, o anjo do SENHOR falou ao SENHOR e o SENHOR respondeu (versículos 12 e 13), provando assim que o anjo do SENHOR não era o SENHOR, pelo menos nessa passagem. Então, o anjo que falava com um Zacarias, proclamou aquilo que o SENHOR dissera (versículos 14-17). Portanto, o anjo não era o SENHOR, mas simplesmente agir como mensageiro e repetiu o que o SENHOR tinha dito. Zacarias chamou o anjo de Senhor (versículo 9, em hebraico adon, significando mestre ou soberano), mas não o chamou de SENHOR (Adonai) ou SENHOR (YAHWEH ou Jeová). Naturalmente, Senhor não é um termo reservado apenas para Deus, como Senhor e SENHOR o são; pois podemos nos dirigir, adequadamente, mesmo a um homem, usando o título de Senhor (Gênesis 24:18). Zacarias 1:18-21 descreve duas outras visões. Nessa visão dos quatro chifres, Zacarias fez uma pergunta, o anjo o respondeu e o SENHOR lhe mostrou quatro ferreiros (versículos 18-20). Então, Zacarias fez uma segunda pergunta e “ele” respondeu (versículo 21). O “ele” do versículo 21, era o mesmo anjo que tinha estado falando antes-o mesmo “ele” do versículo 19. Se “ele” no versículo 21, fosse realmente o SENHOR então o SENHOR estava falando, naquele versículo, usando o anjo. Portanto, nessa passagem, o SENHOR deu as visões e o anjo fez as explicações. Isso não significa que o anjo seja Deus. Em Zacarias 2:1-13, encontramos um segundo anjo que declarou a palavra do SENHOR, ouvida por Zacarias, ao primeiro o anjo. Outra vez, isso não significa que o segundo o anjo fosse Deus, mas apenas que ele estava transmitindo a mensagem de Deus. Assim sendo o primeiro anjo, definitivamente, não era Deus ou ele já saberia qual era a mensagem de Deus. Zacarias 3: 1-10 apresenta uma nova situação. Primeiro, Josué o sumo sacerdote, estava diante do anjo do SENHOR e de Satanás (versículo 1). “Mas o SENHOR disse a Satanás: o SENHOR te repreende” (o versículo 2). A maneira mais fácil de explicar um texto é dizer que o profeta escreveu “O SENHOR disse” querendo dizer que o SENHOR falou através do anjo. Por isso as palavras foram “O SENHOR te repreende” e não “Eu te repreendendo”. A seguir, o anjo começou a falar a Josué como se fosse Deus (versículos 3 e 4). Talvez a explicação mais simples seja a de que o anjo era um mensageiro de Deus e não o próprio Deus, porque o anjo começou a usar frases como “Diz o SENHOR (versículos 6-10)”. A explicação mais lógica sobre os anjos, em Zacarias, pode ser resumida, como se segue. Por todo o livro de Zacarias, o anjo do SENHOR não era o SENHOR, mas um mensageiro do SENHOR. Isso, às vezes, se torna a óbvio quando o anjo usa frases como “Assim diz o SENHOR”, enquanto outros versículos omitem essas frases explicativas. O SENHOR falou em todas as passagens, usando seu anjo. Há, ainda, outras explicações possíveis, como as três seguintes: o anjo não era o SENHOR, mas estava investido do nome do SENHOR; o anjo não era o SENHOR, nos capítulos 1 e 2, mas era o SENHOR no capítulo 3; ou o SENHOR falou diretamente, em Zacarias 3:2 e 3:4, enquanto o anjo permanecia em silêncio. Resumindo: não precisamos aceitar duas pessoas de Deus para explicar o “Anjo do SENHOR”, nessas várias passagens. Os judeus, com certeza, não tem problema para conciliar o anjo do SENHOR com sua crença no monoteísmo absoluto.
SANTO, SANTO, SANTO
Essa tríplice repetição, encontrada em Isaías 6:3, significa, de algum modo, que Deus é uma trindade? Não achamos que essa teoria mereça crédito. Repetição dupla ou tripla era uma prática literária hebraica comum, e acontece, muitas vezes, nas Escrituras. Ela era usada, basicamente para conseguir maior ênfase. Por exemplo, Jeremias 22:29 diz: “Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do SENHOR”. Esse versículo, certamente, não indica três terras. (se a tríplice repetição da palavra santo tem qualquer outro significado, este é a sugestão da existência passada, presente e futura de Deus, registrada em apocalipse 4:8). Concluímos que “Santo, santo, santo” destaca enfaticamente a santidade de Deus e não implica na pluralidade de pessoas. Repetições de Deus ou Senhor Há evidência da pluralidade de pessoas nas repetições de Deus ou SENHOR, no mesmo versículo, tais como as tripas repetições (Números 6:24-26; Deuteronômio 6:4 e as duplas repetições (Gênesis 19:24; Daniel 9:17; Oséias 1:7)? Uma leitura atenta dessas passagens nos mostrará que não indicam pluralidade na Divindade. Vamos entende-la resumidamente). Números 6:24-26 é, simplesmente, uma bênção tripla. Deuteronômio 6:4 diz que Deus é um. Duas das repetições nos versículos são: “SENHOR” e “DEUS”. Será que todas as vezes que em que “SENHOR” e “DEUS” aparecem, indicam duas pessoas para Deus? Claro que não. Identificam, apenas, o único Deus como sendo o SENHOR (Jeová) adorado por Israel. Já examinamos Gênesis 19:24, neste capítulo. Em Daniel 9:17, o profeta simplesmente fala de Deus na terceira pessoa, e, em Oséias 1:7, Deus fala de si mesmo na terceira pessoa. Isso não é incomum, porque no Novo Testamento Jesus falou de si mesmo usando a terceira pessoa (Marcos 8:38). Resumindo: todas as passagens das escrituras que repete as palavras de Deus, SENHOR, ou algum outro nome para Deus, seguem um uso comum, normal. Nenhuma delas sugere uma pluralidade na Divindade.
A SABEDORIA DE DEUS
Alguns vêem uma distinção de pessoas nas descrições da sabedoria de Deus, particularmente aquelas em Provérbios 1:20-33; 8:1-36 e 9:1-3. No entanto, essas passagens das escrituras simplesmente personificam a sabedoria como um artifício literário e poético. Todos nós conhecemos muitos exemplos, na literatura, onde um autor personifica uma idéia, emoção ou qualquer coisa intangível, em busca de ênfase, mas vida e ilustração. É fácil notar o engano completo de tentar fazer a personificação literária da sabedoria, na Bíblia, implicar em uma pessoa distinta de Deus, porque em todas as passagens citadas a sabedoria é personificado como uma mulher! Assim, se a sabedoria é a segunda pessoa na Divindade, a segunda pessoa é feminina. O modo correto de considerar a sabedoria, na Bíblia, é vê-la como um atributo de Deus – parte de sua onisciência. Ele usou sua sabedoria ao criar o mundo (Salmos 136:5; Provérbios 3:19; Jeremias 10:12). Assim como a sabedoria de uma pessoa não se separada da própria pessoa, também a sabedoria de Deus não é uma pessoa separada de Deus. A sabedoria é algo que Deus possui e algo que ele reparte com os homens. Naturalmente, Cristo sendo Deus manifestado em carne, toda a sabedoria de Deus está em Cristo (Colossenses 2:3). Ele e a sabedoria de Deus, bem como o poder de Deus (I Corintios 1:24). Isso não significa que Cristo seja uma pessoa distinta de Deus, mas, antes, que em Cristo habita toda a sabedoria de todo o poder de Deus (juntamente com os outros atributos de Deus). Através de Cristo, Deus revela aos homens sua sabedoria e seu poder. A sabedoria é simplesmente um atributo de Deus descrito no Velho Testamento e revelado por Cristo no Novo Testamento.
A UNICIDADE DE DEUS
OS EVANGELHOS : As referências encontradas nos Evangelhos, que têm sido usadas por alguns para ensinar a pluralidade de pessoas na Divindade. Embora faça parte do próximo capítulo o exame de certas passagens de Atos ao Apocalipse, esse capítulo explica a algumas delas enquanto relacionadas a questões suscitadas nos Evangelhos. Precisamos colocar todos esses versículos das Escrituras em harmonia com o resto da palavra de Deus, que ensina um único Deus. De um modo bem interessante, esses versículos, quando corretamente entendidos, afirmam a unicidade de Deus.
Quatro Importantes Auxílios Ao Entendimento. Temos enfatizado quatro pontos importantes. Se o entendermos claramente, muitos dos nossos aparentemente difíceis versículos das Escrituras, se tornarão prontamente explicáveis.
1) Quando vimos um plural (especialmente uma dualidade) usando com referência a Jesus, precisamos pensar na humanidade e na Divindade de Jesus Cristo. Há uma dualidade real, mas ela é uma distinção entre o Espírito e carne, não uma distinção de pessoas em Deus.
2) Quando lemos uma passagem relativa a Jesus, devemos nos perguntar se ela se refere a ele em seu papel de Deus, ou em seu papel de homem, ou a ambos. Ele está falando como Deus ou como o homem, nessa passagem? Lembre-se de que Jesus tem uma dualidade de natureza que ninguém jamais possuiu.
3) Quando encontramos um plural referente a Deus, devemos entende-lo como uma pluralidade de papéis ou de relacionamentos com a humanidade, não uma pluralidade de pessoas.
4) Devemos nos lembrar que os escritores do Novo Testamento não tinham, no momento em que escreveram as escrituras, noção da doutrina da Trindade, a qual surgiria muito mais tarde. Eles vinham de uma herança judaica estritamente monoteísta; a existência de um Deus único não era, para eles, absolutamente, um ponto de discussão. Algumas passagens podem nos parecer “trinitárianista” ao primeiro olhar, porque trinitárianistas, através dos séculos, as tem usado e interpretado de acordo com sua doutrina. Mas para a Igreja Primitiva, que não tinha noção da futura doutrina da trindade, essas mesmas passagens eram muito normais, comuns e prontamente atendidas em sua percepção do poderoso Deus em Cristo. Para eles, não havia contradição entre o estrito monoteísmo e a Divindade de Jesus. Tendo em mente esses quatro pontos, vamos voltar a algumas passagens específicas das Escrituras.
A REVELAÇÃO DE DEUS:
2 TIPOS: (Natural ou Geral) e (Especial ou Sobrenatural)
Deus é o “mysterium tremendum”, mistério fascinador, oculto e desconhecido (At.17:23), mas a história humana é o registro das ações de Deus no tempo (At.17:26), pois Deus domina sobre todos os homens (Dn.4:17), num plano e propósitos divinos para o Reino de Deus na terra (Dn.2:7).
Se Deus não se revelar, o homem não pode conhecê-lo.Ele é incompreensível;só o próprio Deus o Espírito Santo conhece suas profundezas. Ele deseja que o homem o conheça,o adore e viva em sua comunhão.
COMENTÁRIO
Bem, quero levantar aqui alguns pontos que provam que Jesus é o próprio Deus e que a Trindade não tem nenhuma base bíblica, sendo que a mesma surgiu ou foi oficializada no ano 156 - d.C. (início), 325d.C. no Concílio de Nicéia (oficializada 2 pessoas) e 381d.C. no Concílio de Constantinopla (oficializada as 3 pessoas), sendo que Montano e Tertuliano fizeram parte deste surgimento. Antes destes anos cria-se que Jesus era o único Deus e só se batizava em nome de Jesus. Bem, apesar dos fatos históricos mencionados acima tomemos porém somente a bíblia como fonte confiável e vejamos quem está com a verdade: A Unicidade (Jesus é o próprio e o único Deus) ou a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo são separados e formam Deus). Vejamos por tópicos e paralelos:Mas primeiro quero colocar em foco duas coisas principais: "Há um só Espírito" Efésios 4:4 > então há um só Espírito na divindade, por isso Deus é formado de um só Espírito, qualquer coisa que sair fora deste padrão não tem base bíblica. Só há um Deus e só o Pai é Deus (I Coríntios 8:6) sendo assim todo aquele que não for o Pai não é Deus...se o Filho e o Espírito Santo forem separados então eles não são Deus....!!
JESUS É DEUS: PROVAS BÍBLICAS
1. A Bíblia diz em Isaías 45:21: "... e não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador". 43:11: "... fora de mim não há Salvador" A Bíblia está dizendo aí que só Deus é Salvador e que não existe nenhum Salvador a não ser ele e nenhum outro Deus a não ser ele...mas a Bíblia chama Jesus no Novo Testamento de Deus e de Salvador (Tito 2:13 "... do nosso GRANDE Deus e Salvador Jesus Cristo"). Bem se Jesus é separado de Deus, ou seja, se ele não é Deus, então há uma confusão porque a Bíblia diz que só o Pai é Deus e Salvador e depois chama Jesus de Deus e de Salvador???!!! Mas se Jesus é Deus não tem confusão, simplesmente a Bíblia mudou a forma de se dirigir ao mesmo Deus e Salvador chamando-o de Jesus.
2. Jesus não disse que ele e o Pai eram dois, mas ele disse: "Eu e o Pai somos um" João 10:30... assim ele disse que Ele era o próprio Deus...os judeus perceberam isto e pegaram em pedras para mata-lo dizendo que ele havia blasfemado, mas o enfoco é que até eles perceberam que ele disse ser o próprio Deus...João 10:33> "Responderam os judeus: Não te apedrejamos por nenhum milagre, mas pela blasfêmia, porque tu, mero homem, te fazes Deus a ti mesmo"
3. Até Tomé que era um dos mais incrédulos entre os apóstolos percebeu que Jesus era Deus... João 20:28 "Então disse Tomé: Senhor meu e Deus meu".
4. Até os DEMÔNIOS crêem que há um só Deus... Tiago 2:19> "Tu crês que há um só Deus: fazes bem: até os demônios crêem, e estremecem". Bem se cremos que Deus é divido em três estamos piores do que os demônios pois até eles sabem que Deus é UM SÒ, e se a Bíblia chama Jesus de Deus é porque esse único Deus é Jesus. II Pedro 1:1 "...do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo".
5. E mais: Lucas 23:42> "Então disse: Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino." O ladrão declarou com esta frase que o reino era de Jesus, mas Jesus pregava o reino de Deus... e agora será que há dois reinos....Há um só reino e Jesus é o Deus e Rei deste reino...
6. Não foi o Filho que se fez carne mas sim o próprio Deus que se fez carne para nos salvar... João 1:1,14.
7. Jesus é Emanuel que traduzido significa DEUS CONOSCO...bem se existe trindade quem estava no mundo era o Filho, então a Bíblia tinha de dar um nome a Jesus que significasse Filho Conosco....mas ela faz ao contrário fala que Jesus é Deus Conosco...porque ele é Deus, o próprio Deus.... e se Jesus é Deus realmente Jesus quando esteve vivo era Deus conosco!
8. Porque o próprio nome JESUS prova que ele é Deus ou seja o Jeová do Velho Testamento. Veja só: O Nome JESUS é a forma grega do nome JAHOSHEA. JAH= Jeová; OSHEA=Salvador. Sendo assim a palavra Jesus significa JEOVÁ-SALVADOR... ou seja não contradiz com a Bíblia porque ela diz que só Deus (Deus era chamado de Jeová no Velho Testamento) é Salvador...se Jesus é Jeová ele é o único Salvador e o próprio nome dele diz isto mostrando que ele é Jeová ou seja Deus...!!! Jesus é Jeová- Salvador... em outras palavras Ele é Deus-Salvador e Ele é o Pai porque a Bíblia diz que só o Pai é Salvador!!!! Isaías 43:11: "... fora de mim não há Salvador"
9. Filipe também pensou que Jesus e o Pai eram dois ou seja separados mas veja o que aconteceu em João 14:8-11: "Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras."
Em outras palavras Jesus quis dizer a Filipe: Filipe eu estou a tanto tempo com você e você não percebeu até hoje que eu sou o Pai... Jesus com estas palavras descartou a possibilidade de trindade existir, mas ele disse ser o próprio Deus!
10. A profecia de Ezequiel 44:2> "E disse-me o Senhor: Esta porta ficará fechada, não se abrirá, nem entrará por ela homem algum; porque o Senhor Deus de Israel entrou por ela; por isso ficará fechada."
Existe uma porta em Jerusalém que está fechada até hoje desde que Jesus passou por ela...mas a profecia fala que quem passou por ela é O DEUS DE ISRAEL OU SEJA JEOVÁ.... quem passou por ela foi Jesus... a Bíblia acaba novamente chamando Jesus de Deus..... (em estudo)
11. A Bíblia chama Jesus de Deus e de Pai no seguinte versículo... II Tessalonicenses 2:16 "E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança" (Edição Revista e Corrigida 1969)...será que há dois deuses, será que há dois pais...não Jesus é Deus e é Pai.
12. Quem derramou sangue para salvar o homem foi Jesus mas a Bíblia diz em Atos 20:28 que o Espírito Santo é quem derramou sangue pelo homem> "Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue." Porque Jesus é o próprio Espírito Santo!!!
13. Quer prova mais clara....quando Jesus declara em João 13:20> "Em verdade, em verdade vos digo: Todo aquele que receber o que eu enviar, a mim recebe; e aquele que me receber, recebe aquele que me enviou". Agora vai a pergunta: se existe trindade então você está recebendo três espíritos dentro de você? Não, quando Jesus disse isto ele demonstrou que só há um Deus que se mostrou ao mundo de formas diferentes. Quem recebe o Espírito recebe Jesus porque Jesus é o Espírito Santo. E quem recebe Jesus recebe o Pai porque Jesus é o Pai.
14. João 14:18> "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós."....afinal quem deixa órfão não é o Pai???? Jesus é o Pai!!!
15. João 14:6> "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim"......1º> Se fossem 2 ele teria que dizer VAI, mas ele disse "ninguém VEM ao Pai"...isto porque o Pai estava dentro dele, o Espírito de Deus estava no corpo de Jesus. Jesus é Deus. 2º> Jesus é a Verdade...mas ele disse que o Espírito que seria enviado, no caso o Espírito Santo, era o Espírito da Verdade....então era o Espírito de Jesus porque ele é a Verdade!!!!!
16. João 17:6> "(Jesus disse) Manifestei o teu nome (ou seja, o nome do Pai) aos homens que me deste do mundo..."....qual nome Jesus manifestou ao mundo senão o seu próprio nome: JESUS. Então Jesus manifestou o nome do Pai ao mundo, se o nome que ele manifestou e Jesus então Jesus é o nome do Pai...
17. Romanos 9:5> "Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos., Deus bendito eternamente. Amém" Pertencia aos israelitas o sacerdócio, os patriarcas eram deles e Cristo era deles (israelita) mas segundo a carne porque segundo o Espírito o próprio Paulo diz: Deus Bendito ETERNAMENTE......e completa AMÉM!!!!!
18. "Pois nele habita CORPORALMENTE TODA A PLENITUDE DA DIVINDADE" Colossenses 2:9> A Bíblia diz que tudo de Deus habita corporalmente no corpo de Jesus; não é uma terça parte ou uma parte ou um pouco e sim TODA PLENITUDE.... TUDO DE DEUS em outras palavras, DEUS ESTÁ COMPLETAMENTE NELE!!!
19. A trindade diz que há três pessoas EM um Deus... a bíblia diz em I João 5:7> Pois três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito; e estes três SÃO UM. (não é EM porque em significa que está dentro.....SÃO mostra que as três palavras se referem ao mesmo ser)
.20. Em Salmos 73:25 o salmista faz uma pergunta: "A quem tenho no céu senão a ti?...". Bem o salmista não via ninguém no céu além de Deus, por que as pessoas hoje em dia têm visto mais 2?
21. Isaías 40:3> "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus"..........Aí diz que a voz iria endireitar vereda a Deus..........João Batista que era essa voz endireitou vereda a Jesus!!!!!!! Isto porque Jesus é Deus!!!
22. Zacarias declarou (14:9): "O Senhor será rei sobre toda a terra. NAQUELE DIA UM SERÁ O SENHOR, E UM SERÁ O SEU NOME."
23. Para finalizar nada mais do que a declaração de Jesus em Apocalipse 21:5-7> "E o que estava assentado no trono disse (note bem que só tem UM assentado e em UM só trono... não tinham três): Faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, pois estas palavras são verdadeiras e fiéis. Disse-me mais: Está cumprido,. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas as coisas, e EU SEREI SEU DEUS, ele será meu filho.
REVELAÇÃO NATURAL OU GERAL
A criação pode nos revelar a existência de Deus: Deus é o Criador; é uma norma para a sociedade e meio de condenação (Insuficiente porque o pecado adulterou a fé humana-(Rm.1:19-20).
- Nas Artes: Deus se revela nas artes pois Deus é belo e fez um belo mundo e criou seres para apreciarem essa beleza. O homem é apenas um “subcriador”, dotados de dons criativos que revelam algo de sua natureza maravilhosa.
- Na Música: Deus se revela na música pois os anjos o louvam (Jó.38:7;Is.6:3;Ap.4:8; Ap.5:12). A voz humana é um instrumento musical criado por Deus e também os anjos, foram criados para louvar a Deus (Sl.150:3-5; Ap.8:2; Ap.14:2).
A música manifesta a glória de Deus, bem como a criação.
- Na Natureza: A revelação geral revela Deus como criador, mas não revela o redentor, narrando apenas a grandeza de Deus (Sl.8:1; Is.40:12-17). Ela é ampla, revelando as verdades da ciência, história e matemática, pelas leis da natureza e também é essencial para a razão humana pelo questionamento dos fatos da vida.
- Nos governos: Ademais, a revelação geral de Deus (Criação) é essencial a governo humano pois apesar de nem todas as sociedades estarem debaixo da lei judaica, estão embaixo das leis universais que regem a natureza.
REVELAÇÃO ESPECIAL OU SOBRENATURAL
A revelação especial nos revela a teologia cristã: Deus é o redentor; é uma norma para a igreja e meio para salvação. A Bíblia é a norma para todo o ensinamento cristão, revelando a graça redentora de Deus e a mensagem da salvação, explicando o acesso do homem a Deus.
Tanto as revelações gerais como especiais são necessárias, pois Deus se revelou em sua Palavra e no mundo.
A verdade é encontrada tanto na Bíblia quanto na ciência, mas temos que distinguir a interpretação bíblica e a do leitor. As revelações de Deus na Palavra e no mundo nunca se contradizem, pois a Bíblia é inerrante.
3) DEFINIÇÃO DE DEUS NA TEOLOGIA:
Deus é o Ser Supremo Espírito Infinito, Eterno, Imutável em seu Ser, Sabedoria, Poder, Santidade, Justiça, Bondade, Verdade e Amor, Único, Perfeito, Criador e Sustentador do universo, Pessoal e subsiste em três Ofícios ou manifestações: Pai, Filho e Espírito Santos.
4) DEFINIÇÃO BÍBLICA DE DEUS:
Deus é testemunha entre os homens (Gn.31:50); zeloso (Dt.4:24); misericordioso (DT.4:31); único (Dt.6:4); grande e poderoso (Dt.10:17); perfeito, verdadeiro, justo e reto (Dt.32:4); salvador (2 Sm.22:3); excelso em poder (Jó.36:22); misterioso e eterno (Jó.36:26); justo juiz (Sl.7:11); bem presente (Sl.46:1); santo (Sl.99:9); a verdade real e eterna (Jr.10:10); Espírito (Jo.4:24); Fiel (2 Co.1:18); Poderoso (2 Co.9:8); único (Gl.3:20); Amor (1 Jo.4:8); é verdadeiro em seu Filho Jesus Cristo, o verdadeiro Deus e a vida eterna. (1Jo.5:20).
5) EVIDÊNCIAS DE DEUS: (Argumentos de sua existência):
a)Impulsionador Primário:Se tudo é energia, só Deus criou a força para iniciar esta energia geradora de toda a vida.
b) Cosmológico: Existe um universo em vez de não haver nenhum, que deve ter sido causado por algo, além de si mesmo e que precisa continuar existindo; assim, se teve princípio, teve causa e assim só Deus criou esta 1ª matéria.
c) Possibilidade:Todas as partes do universo dependentes entre si e assim, dependem da existência de um ser independente;Deus.
d) Axiológico (grego Áxios-Valor): Deus entende a vida complexa de todos nós, como a complexidade psico-cerebral.
e) Telológico (grego Telos-Finalidade, Propósito):O Universo é um grande projeto complexo, tendo complexidade (muito cheio de elementos) e especificidade (características nítidas e constantes).
f)Ontológico (grego Ontos-realidade, ser perfeito):Deus é um ser absolutamente perfeito; como a existência é uma perfeição, Deus existe.
g) Eficácia da Razão:Razão admite Deus; é irracional pensar que tudo foi feito ao acaso se na vida tudo há propósito.
h) Moral:Moral vem dEle (Rm.2:12-15)-Leis morais implicam um legislador moral; como há uma lei moral objetiva, há um legislador moral que é Deus.
i)Religiosa:Seres humanos precisam de Deus;os que os seres humanos precisam existe;logo,Deus realmente existe.
j) Autoridade:Existência de líderes;Se há a presença de líderes e de liderados, isso reflete que há um líder maior,Deus.
k) Experiência: Cura, milagre;Curas e milagres em todo o mundo, evidenciam a operação de Deus (realizar milagres.)
l) ”consensus gentium”:Opinião popular;se numa comunidade, pessoas de diferentes padrões atestam, há evidência.
m) felicidade cristã: Senso de Confiança.Testemunhos de pessoas transformadas evidenciam Deus em suas vidas.
n)Argumento da Alegria:Todo desejo tem um objeto real de satisfação;os seres humanos têm um desejo inato e natural pela imortalidade; assim, há uma vida imortal após a morte e conseqüentemente, a presença de Deus, juiz.
6) RELAÇÃO NO MUNDO:
Visão correta:TEÍSTA/MONOTEÍSTA:Há um Deus e somente um único Deus, que é Ele mesmo, em sentido absoluto: Há 3 religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
Criação e Providência
1) Deus por seu poder e bondade infinitos, criou o mundo do nada, sem perda de sua substância, deu existência ao mundo;
2) que não abandonou, depois de criá-lo;continua a influir em todo momento sobre ele,com sabedoria e amor,conservando e dirigindo no sentido dos fins dados na ordem da criação.
Imanência e Transcendência:
a) Deus está unido ao mundo que criou;
b) dele se distingue em real independência de Deus, ser infinito, pessoal, autônomo, inteligente e livre, distinto do universo que criou, o conserva e o dirige.
7) MANEIRAS DE SE REVELAR:
a)Teofanias(manifestações)-Deus próximo,entre anjos, fogo, nuvem,fumaça,zéfiro suave(voz mansa) e Anjo do Senhor(2ª.pessoa da trindade);
b)Comunicações diretas (auto-revelação):Voz audível, Urim e Tumim (peças da roupa do Sumo-sacerdote), sonho, revelação, visão e pelo Espírito Santo.
c) Milagres (experiência mística): poder de Deus em situações especiais: Maná, sarça ardente, abertura do Jordão;
d) Escrituras:revelando aspectos de Deus e sua obra;
e) Abordagens: racionais (reflexão); intuitivas (idéias) ou filosóficas (ver a natureza).
8) SUA NATUREZA ESSENCIAL:
1)Puramente espiritual,de infinitas perfeições (3 elementos):*Deus é puramente Espírito (Jo.4:24) auto-consciente, auto-determinativo, sem corpo limitado, não visto por nossos sentidos.
2)Pessoal: tem personalidade, inteligência, moral e racional,através de suas ações: vai, vem, sustenta prova,conversa e dá vitória;revelação mais elevada em Cristo;
3) Infinitamente Perfeito:distinguível de todos,sem limites, exaltado; sua essência e propriedade são uma, nada se acrescenta a seus atributos,que dão essência plena de si.
9) ATRIBUTOS DE DEUS (Características Exclusivas):Divide-se em 03 Tipos:
1) Incomunicáveis, absolutos ou metafísicos: (Não humanos):
• Simplicidade(não composto de partes)-Jo.4:24
• Unidade(indivisível e uno)-Dt.6:4
• Infinidade (nada acima dELe)-At.17:24
• Imensidade(Não limitado)
• Onipresença(em todo lugar)-Sl.139:7
• Imutável(idêntico)-Tg.1:17
• Eterno(Atemporal)-Gn.21:33
• Onisciente-(Sabe tudo)-Mt.11:21
• Onipotente(todo-poderoso)-Ap.19:6
• Soberano (Governante supremo do Universo)-Ef.:1
2)Comunicáveis ou pessoais: (Como o homem):
• Inteligência:tudo vê e conhece por intuição sem pensar
• Vontade: basta querer fazer
3)Morais: (manifesta pessoa moral):
• Sabedoria (faz empregar meios mais eficazes e dignos, inteligência infinitamente perfeita)
• Bondade-Deus é amor infinito e perfeito;ama as coisas na proporção do valor e mérito; ama a si mesmo e à sua criação
• Justiça (age com justiça infinitamente perfeita, pune o mal e recompensa o bem)
• Santidade ou Retidão Moral (inteireza de caráter, legítimo, correto)
• Amor: (dedicação absoluta de desejar bem do outro)
• Verdade: (Concordância e coerência em tudo)
• Liberdade (Independência divina de suas criaturas)
10) DECRETOS DE DEUS: Eterno propósito,segundo sua vontade para a sua glória preordenada:Termos relacionados:
1) Onisciência (Conhece tudo)
2) Presciência (Antevê tudo)
3) Predestinação (Sabe destino dos eleitos)
4) Retribuição (Pune os ímpios)
5) Eleição (Escolheu povo para si)
6) Preterição(omite não eleitos)
7) Pai: de Cristo (Mt.3:17); de Israel (Dt.32:6); dos Crentes (Ef.4:6); dos Anjos (Jó.1:6); dos Espíritos (Hb.12:9); da Glória (Ef.1:17); das Luzes (Tg.1:17); de todos (Ef.4:6 e Rm.4:11);dos Órfãos (Sl.68:5);da Eternidade(Is.9:6);das Famílias(Mt.19:5); Fonte procedente de tudo.
11) NOMES DE DEUS:
Nas escrituras significa mais que uma combinação de sons; representa seu caráter revelado. Deus revela-se a si mesmo, fazendo-se conhecer ou proclamando o seu nome: Nomes de Deus:
a) El (Deus), Elah, Elohim (aumentativo de El, pra designar Deus supremo, sentido de força e poder), Eloah (Deus da Eternidade);
b) Jeová (artificialmente criado:YHWH (yahweh)+Adonai (Senhor);
c)Yaweh ou Javé (Eu Sou o que Sou);OBS:Yaweh +: Elohim (Deus dos deuses);Yireh (o que provê);Nissi (minha bandeira);Shalom (paz);tsidquenu(nossa justiça);shammat (está ali); Shapat (juiz);Yasha(Salvador); Palat (libertador); El Roi (Deus vê); Tsaddiq (Justo);Ego eimi (EU SOU); Pater (Pai das Luzes); Elohim (Deus vivo); Elohim Sabaoth ou Kúrios (Senhor dos Exércitos); Eyaluth (Força); Maor (Doador da Luz); Abba (Pai); Rocha; Theótes ou Théos (Divindade); Senhor dos Senhores; Qadosh (Santo de Israel)
I. Relação do Ser e dos Atributos de Deus.
O Ser de Deus. É evidente que o Ser de Deus não admite nenhuma definição científica.Uma definição Genético-sintética assim, não se pode dar de Deus, visto que Deus não é um dentre várias espécies de deuses, que pudesse ser classificado sob um gênero único. No máximo, só é possível uma definição analítico-descritiva.Esta simplesmente menciona as características de uma pessoa ou coisa, mas deixa sem explicação o ser essencial. E mesmo uma definição dessas não pode ser completa , mas apenas parcial , porlogia, não há sentido em falar-se do conhecimento de Deus, se não se admite que Deus existe. Embora a verdade da existência de Deus seja aceita pela fé, esta fé se baseia numa informação confiável. O Cristão aceita a verdade da existência de Deus pela fé. Mas esta fé não é uma fé cega, mas fé baseada em provas, e as provas se acham, primariamente, na Escritura como a Palavra de Deus inspirada, e, secundariamente, na revelação de Deus na natureza. Nesse sentido a Bíblia não prova a existência de Deus. O que mais se aproxima de uma declaração talvez seja o que lemos em Hebreus 11:6: A Bíblia pressupõe a existência de Deus em sua declaração inicial , .No princípio criou Deus os céus e a Terra.. Vê-se Deus em quase todas as páginas da Escritura Sagrada em que Ele se revela em palavras e atos. Esta revelação de Deus constitui a base da nossa fé na existência de Deus, e a torna uma fé inteiramente razoável. Deve-se , notar, que é somente pela fé que aceitamos a revelação de Deus e que obtemos uma real compreensão do seu conteúdo. Disse Jesus, .Se alguém quiser fazer a vontade dele conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo. (Jo 7:17). É este conhecimento intensivo, resultante da íntima comunhão com Deus, que Oséias tem em mente quando diz, Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor., (Oséias 6:3). O incrédulo não tem nenhuma real compreensão da Palavra de Deus. As Palavras de Paulo são muito pertinentes nesta conexão: Onde está o sábio ?Onde o escriba ? Onde o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo ? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem, pela loucura da pregação. ( 1 Co 1:20,21).
I. Relação do Ser e dos Atributos de Deus.
O Ser de Deus. É evidente que o Ser de Deus não admite nenhuma definição científica.Uma definição Genético-sintética assim, não se pode dar de Deus, visto que Deus não é um dentre várias espécies de deuses, que pudesse ser classificado sob um gênero único. No máximo, só é possível uma definição analítico-descritiva. Esta simplesmente menciona as características de uma pessoa ou coisa, mas deixa sem explicação o ser essencial. E mesmo uma definição dessas não pode ser completa , mas apenas parcial , porque é impossível dar uma descrição de Deus positiva exaustiva . (Como oposta a uma negativa). A Bíblia nunca opera com um conceito abstrato de Deus, mas sempre O descreve como o Deus vivente, que entra em várias relações com as suas criaturas, relações que indicam vários atributos diferentes. Sua essência em (Pv 8:14), a natureza de Deus em ( 2 Pe 1:4). Outra passagem repetidamente citada como contendo uma indicação da essência de Deus, e como a que mais se aproxima de uma definição na Bíblia é (Jo 4:2). Deus é espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade..O ser de Deus é caracterizado por profundidade, plenitude, variedade , e uma glória que excede nossa compreensão e a Bíblia apresenta isto como um todo glorioso e harmonioso, sem nenhuma contradição inerente. E esta plenitude de Deus acha expressão nas perfeições de Deus, e não doutra maneira. Da simplicidade de Deus segue-se que Deus e Seus atributos são um. Comumente se diz em Teologia que os atributos de Deus são o próprio Deus, como Ele se revelou a nós. Os escolásticos acentuavam o fato de que Deus é tudo quanto Ele tem. Ele tem vida, luz, sabedoria, amor, justiça , e se pode dizer com base na Escritura que Ele é vida, luz , sabedoria, amor , justiça. Os escolásticos afirmavam ademais, que toda a essência de Deus é idêntica a cada um dos atributos, de modo que o conhecimento de Deus, é Deus, a vontade de Deus, é Deus, e assim por diante alguns deles chegaram mesmo a dizer que cada atributo é idêntico a cada um dos demais atributos, e que não existem distinções lógicas em Deus.
II. Atributos de Deus
1. Atributos Incomunicáveis - Salientam o Ser absoluto de Deus . Considerando absoluto como aquilo que é livre de todas as condições (ou Incondicionado ou Auto-existente), de todas as relações (oIr relacionado) , de todas as imperfeições (o Perfeito) , ou livre de todas as diferenças ou distinções fenomenológicas, como matéria e espírito, ser e atributos , sujeito e objeto , aparência e realidade ( Oreal, a realidade última).
A. A Existência Autônoma de Deus. - É como o Ser auto-existenque é impossível dar uma descrição de Deus positiva exaustiva. (Como oposta a uma negativa). A Bíblia nunca opera com um conceito abstrato de Deus, mas sempre O descreve como o Deus vivente, que entra em várias relações com as suas criaturas, relações que indicam vários atributos diferentes. Sua essência em (Pv 8:14), a natureza de Deus em ( 2 Pe 1:4). Outra passagem repetidamente citada como contendo uma indicação da essência de Deus, e como a que mais se aproxima de uma definição na Bíblia é (Jo 4:2) .Deus é espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade..O ser de Deus é caracterizado por profundidade, plenitude, variedade, e uma glória que excede nossa compreensão e a Bíblia apresenta isto como um todo glorioso e harmonioso, sem nenhuma contradição inerente. E esta plenitude de Deus acha expressão nas perfeições de Deus, e não doutra maneira. Da simplicidade de Deus segue-se que Deus e Seus atributos são um. Comumente se diz em Teologia que os atributos de Deus são o próprio Deus, como Ele se revelou a nós. Os escolásticos acentuavam o fato de que Deus é tudo quanto Ele tem. Ele tem vida, luz, sabedoria, amor, justiça , e se pode dizer com base na Escritura que Ele é vida , luz , sabedoria, amor , justiça. Os escolásticos afirmavam ademais, que toda a essência de Deus é idêntica a cada um dos atributos , de modo que o conhecimento de Deus, é Deus, a vontade de Deus, é Deus, e assim por diante alguns deles chegaram mesmo a dizer que cada atributo é idêntico a cada um dos demais atributos, e que não existem distinções lógicas em Deus.
II. Atributos de Deus
1. Atributos Incomunicáveis - Salientam o Ser absoluto de Deus . Considerando absoluto como aquilo que é livre de todas as condições ( ou Incondicionado ou Auto-existente), de todas as relações (o Irrelacionado) , de todas as imperfeições ( o Perfeito) , ou livre de todas as diferenças ou distinções fenomenológicas, como matéria e espírito, ser e atributos , sujeito e objeto , aparência e realidade ( O real , a realidade última).A. A Existência Autônoma de Deus. - É como o Ser auto-existente e independente que Deus pode dar a certeza de que permanecerá eternamente o mesmo, com relação ao seu povo. Encontram-se indicações adicionais disso na afirmação presente em ( Jo 5:26) . Na declaração de que ele é independente de todas as coisas e que todas as coisas só existem por meio dele (Sl 94:8 s.; Is 40:18 s.; At 7:25 ) e nas afirmações que implicam que Ele é independente em seu pensamento ( Rm 11:33 ,34) em sua vontade ( Dn 4:35 ; Rm 9:19; Ef 1:5 ; Ap 4:11) em seu poder (Sl 115:3 , e em seu conselho (Sl 33:11).
B.A Imutabilidade de Deus . Em virtude deste atributo, Ele é exaltado acima de tudo quanto há, e é imune de todo acréscimo ou diminuição e de todo desenvolvimento ou diminuição e de todo desenvolvimento ou decadência em seu ser e em suas perfeições. A imutabilidade de Deus é claramente ensinada em passagens da Escritura com (Ex 3:14 ; Sl 102:26-28 ; Is 41:4 ; 48:12; Ml 3:6 ; Rm 1:23, Hb 1:11,12 ; Tg 1:17).
C.A infinidade de Deus. 1) Sua perfeição absoluta - O poder infinito não é um quantum absoluto, mas, sim, um potencial inexaurível de energia, e a santidade infinita não é um quantum ilimitado de santidade, mas, sim, uma santidade qualitativamente livre de toda limitação ou defeito. A prova bíblica disto achase em ( Jó 11:7 - 10 ; Sl 145 : 3 ; Mt 5:48 ).
2) Sua eternidade
- A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade - Sua eternidade. A forma em que a Bíblia apresenta a eternidade de Deus está nas passagens bíblicas de (Sl 90:2 ; 102,12 ; Ef 3:21).3) Sua imensidade - A infinidade de Deus também pode ser vista com referência ao espaço, sendo, então, denominada imensidade. Em certo sentido, os termos .imensidade e .onipresença., como são aplicados a Deus, denotam a mesma coisa e, portanto, podem ser considerados sinônimos. A onipresença de Deus é revelada claramente na Escritura (1 Rs 8:27 ; Is 66:1 ; At 7:48,49 ; Sl 139:7-10 ; Jr 23:23,24 ; At 17:27,28 ).
D.A unidade De Deus.
1) Unitas Singularitatis - este atributo salienta a unidade e a unicidade de Deus , o fato de que Ele é numericamente um e que, como tal , Ele é único. Provas Bíblicas comprovam com passagens de texto em ( 1 Rs 8:60 ; 1 Co 8:6 ; 1 Tm 2:5 ) . Outras passagens salientam, não a unidade , mas a sua unicidade ( Dt 6:4 , Zc 14:9 , Êx 15:11).
2) Unitas te e independente que Deus pode dar a certeza de que permanecerá eternamente o mesmo, com relação ao seu povo. Encontram-se indicações adicionais disso na afirmação presente em (Jo 5:26) . Na declaração de que ele é independente de todas as coisas e que todas as coisas só existem por meio dele (Sl 94:8 s.; Is 40:18 s.; At 7:25 ) e nas afirmações que implicam que Ele é independente em seu pensamento ( Rm 11:33 ,34) em sua vontade ( Dn 4:35 ; Rm 9:19; Ef 1:5 ; Ap 4:11) em seu poder (Sl 115:3 , e em seu conselho (Sl 33:11).
B.A Imutabilidade de Deus . Em virtude deste atributo , Ele é exaltado acima de tudo quanto há , e é imune de todo acréscimo ou diminuição e de todo desenvolvimento ou diminuição e de todo desenvolvimento ou decadência em seu ser e em suas perfeições. A imutabilidade de Deus é claramente ensinada em passagens da Escritura com (Ex 3:14 ; Sl 102:26-28 ; Is 41:4 ; 48:12; Ml 3:6 ; Rm 1:23, Hb 1:11,12 ; Tg 1:17).
C.A infinidade de Deus. 1) Sua perfeição absoluta - O poder infi
nito não é um quantum absoluto, mas, sim, um potencial inexaurível de energia, e a santidade infinita não é um quantum ilimitado de santidade, mas , sim, uma santidade qualitativamente livre de toda limitação ou defeito. A prova bíblica disto acha-se em ( Jó 11:7 - 10 ; Sl 145 : 3 ; Mt 5:48 ).
2) Sua eternidade
- A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade.
- Sua eternidade. A forma em que a Bíblia apresenta a eternidade de Deus está nas passagens bíblicas de (Sl 90:2 ; 102,12 ; Ef 3:21).3) Sua imensidade
- A infinidade de Deus também pode ser vista com referência ao espaço, sendo, então, denominada imensidade. Em certo sentido, os termos. imensidade.e .onipresença., como são aplicados a Deus, denotam a mesma coisa e, portanto, podem ser considerados sinônimos.
A onipresença de Deus é revelada claramente na Escritura ( 1 Rs
8:27 ; Is 66:1 ; At 7:48,49 ; Sl 139:7-10 ; Jr 23:23,24 ; At 17:27,28 ).
D.A unidade De Deus. 1) Unitas Singularitatis - este atributo salienta a unidade e a unicidade de Deus, o fato de que Ele é numericamente um e que, como tal , Ele é único. Provas Bíblicas comprovam com passagens de texto em ( 1 Rs 8:60 ; 1 Co 8:6 ; 1 Tm 2:5 ) . Outras passagens salientam, não a unidade, mas a sua unicidade ( Dt 6:4 , Zc 14:9 , Êx 15:11). 2) Unitas Simplicitatis - quando falamos da simplicidade de Deus, empregamos o termo para descrever o estado ou qualidade que consiste em ser simples , a condição de estar livre de divisão em partes e, portanto, de composição. A perfeição agora em foco expressa a unidade interior e qualitativa do ser divino. A escritura não a afirma explicitamente, mas ela está implícita onde a Bíblia fala de Deus como Justiça , verdade , sabedoria, luz, vida , amor, etc. E, assim, indica que cada uma destas propriedades, devido a sua perfeição absoluta, é idêntica ao seu ser.
2. Atributos Comunicáveis - É nos atributos comunicáveis que Deus se posiciona como Ser moral, consciente, inteligente e livre, como Ser pessoal no mais elevado sentido da palavra.
A. A Espiritualidade De Deus -A Bíblia não nos dá uma definição de Deus. O que mais se aproxima disso é a palavra dita por Jesus à mulher samaritana:
Deus é espírito., ( Jo 4:24). Trata-se, ao menos, de uma declaração que visa dizer-nos numa única palavra o que Deus é. A idéia de espiritualidade exclui necessariamente a atribuição de qualquer coisa semelhante a corporalidade a Deus e, assim condena as fantasias de alguns dos antigos gnósticos e dos místicos medievais, e de todos os sectários dos nossos dias que atribuem o corpo a Deus. Atribuindo espiritualidade a Deus, podemos afirmar que Ele não tem nenhuma das propriedades pertencentes à matéria , e que os sentidos corporais não O podem discernir. Paulo fala dele como O Rei eterno, imortal, invisível. ( 1 Tm 1:17), e como .o Rei dos reis e Senhor dos senhores ; o único que possui imortalidade , que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A Ele honra e poder eterno. Amén.. (1 Tm 6: 5,16).
3. Atributos Intelectuais –
1) O conhecimento de Deus - Pode-se definir o conhecimento de Deus como a perfeição de Deus pela qual Ele, de maneira inteiramente única, conhece-se a Si próprio e a todas as coisas possíveis e reais num só ato eterno e simples. A Bíblia atesta abundantemente o conhecimento Simplicitatis - quando falamos da simplicidade de Deus, empregamos o termo para descrever o estado ou qualidade que consiste em ser simples , a condição de estar livre de divisão em partes e, portanto, de composição. A perfeição agora em foco expressa a unidade interior e qualitativa do ser divino. A escritura não a afirma explicitamente, mas ela está implícita onde a Bíblia fala de Deus como Justiça, verdade, sabedoria, luz, vida , amor, etc. E, assim, indica que cada uma destas propriedades, devido a sua perfeição absoluta, é idêntica ao seu ser.
2. Atributos Comunicáveis - É nos atributos comunicáveis que Deus se posiciona como Ser moral, consciente, inteligente e livre, como Ser pessoal no mais elevado sentido da palavra.
3. Atributos Intelectuais - 1) O conhecimento de Deus - Pode-se definir o conhecimento de Deus como a perfeição de Deus pela qual Ele, de maneira inteiramente única, conhece-se a Si próprio e a todas as coisas possíveis e reais num só ato eterno e simples. A Bíblia atesta abundantemente o conhecimento , como por exemplo, em ( 1 Sm 2:3 ; Jó 12:13 ; Sl 94:9 ; 147:4 ; Is 29:15 ; 40:27,28).
A)Sua Natureza - É conhecimento caracterizado por perfeição absoluta. É inato e imediato, e não resulta de observação ou de um processo de raciocínio. O conhecimento que Deus tem de Si mesmo e de todas as coisas possíveis , um conhecimento que repousa na consciência de Sua Onipotência. É chamado necessário porque não é determinado por uma ação da vontade divina. Também é conhecido como conhecimento de simples inteligência, em vista do fato de que é pura e simplesmente um ato do intelecto divino, sem nenhuma ação concomitante da vontade divina. O livre conhecimento de Deus, é aquele que ele tem de todas as coisas reais, isto é, das coisas que existiram no passado, que existem no presente ou que existirão no futuro. Fundamenta-se no conhecimento infinito que Deus tem do seu propósito eterno, totalmente abrangente e imutável e é chamado livre conhecimento porque é determinado por um ato concomitante da vontade.
B) Sua Extensão - O conhecimento de Deus não é perfeito somente em sua natureza, mas também em sua abrangência. É chamado onisciência, porque é absolutamente compreensivo. Diversas passagens da Escritura ensinam claramente a onisciência de Deus. Ele é perfeito em conhecimento , (Jó 37:16), não olha para a aparência exterior, mas para o coração, ( 1 Sm 16:7 ; 1 Cr 28:9,17 ; Sl 139:1-4; Jr 17:10) , observa os caminhos dos homens, (Dt 2:7 ; Jó 23:10; 24:23; 31:4 ; Sl 1:6; 119 :168), conhece o lugar da sua habitação (Sl 33:13) , e os dias da sua vida (Sl 37:18). A escritura ensina a presciência dimento , como por exemplo, em ( 1 Sm 2:3 ; Jó 12:13 ; Sl 94:9 ; 147:4 ; Is 29:15 ; 40:27,28). A)Sua Natureza - É conhecimento caracterizado por perfeição absoluta. É inato e imediato, e não resulta de observação ou de um processo de raciocínio. O conhecimento que Deus tem de Si mesmo e de todas as coisas possíveis , um conhecimento que repousa na consciência de Sua Onipotência. É chamado necessário porque não é determinado por uma ação da vontade divina. Também é conhecido como conhecimento de simples inteligência, em vista do fato de que é pura e simplesmente um ato do intelecto divino, sem nenhuma ação concomitante da vontade divina. O livre conhecimento de Deus, é aquele que ele tem de todas as coisas reais, isto é, das coisas que existiram no passado, que existem no presente ou que existirão no futuro. Fundamenta-se no conhecimento infinito que Deus tem do seu propósito eterno, totalmente abrangente e imutável e é chamado livre conhecimento porque é determinado por um ato concomitante da vontade.
B) Sua Extensão - O conhecimento de Deus não é perfeito somente em sua natureza , mas também em sua abrangência . É chamado onisciência, porque é absolutamente compreensivo. Diversas passagens da Escritura ensinam claramente a onisciência de Deus. Ele é perfeito em conhecimento , (Jó 37:16), não olha para a aparência exterior, mas para o coração, (1 Sm 16:7 ; 1 Cr 28:9,17 ; Sl 139:1-4; Jr 17:10) , observa os caminhos dos homens, (Dt 2:7 ; Jó 23:10; 24:23; 31:4 ; Sl 1:6; 119 :168), conhece o lugar da sua habitação (Sl 33:13) , e os dias da sua vida (Sl 37:18). A escritura ensina a presciência divina de eventos contingentes ( 1 Sm 23:10-13 ; 2 Rs 13:19 ; Sl 81:14,15; Is 42:9; 48:18; Jr 2:2,3; 38:17-20: Ez 3:6 ; Mt 11:21). 2 ) A Sabedoria de Deus - Pode-se considerar a sabedoria de Deus como um aspecto do Seu conhecimento. O conhecimento é adquirido pelo estudo, mas a sabedoria resulta de uma compreensão intuitiva das coisas. A Escritura refere-se à sabedoria de Deus em muitas passagens, e até a apresenta como personificada em Provérbios 8. Vê-se esta sabedoria particularmente na criação ( Sl 19: 1-7 ; 104 : 1-34), na providência ( Sl 33:10 ,11; Rm 8:28 ) e na redenção ( Rm 11:33; 1 Co 2:7 ; Ef 3:10).
3) A veracidade de Deus - Quando se diz que Deus é a verdade, esta deve ser entendida, em seu sentido amis abrangente. Primeiramente, Ele é a verdade num sentido metafísico, isto é, nele a idéia da Divindade se concretiza perfeitamente; Ele é tudo que como Deus deveria ser e, como tal, distingui-se de todos os deuses, assim chamados, os quais são chamados ídolos, nulidades e mentiras (Sl 96:5 ; 97:7; 115: 4-8 ; Is 44: 9,10) . Ele é também a verdade num sentido ético e, com tal, revela-se como realmente é, de modo que a sua revelação é absolutamente confiável ( Nm 23:19 ; Rm 3:4 ; Hb 6:18). Finalmente, Ele é também a verdade num sentido lógico e,em virtude disto, conhece as coisas como realmente são, e constitui de tal modo a
mente do homem que este pode conhecer, não apenas a aparência , mas também a realidade das coisas. A escritura é muito enfática em suas referências a Deus como a verdade ( Êx 34:6 ; Nm 23:19 ; Dt 32:4 ; Sl 25:10; 31:6 ; Is 65:16 ; Jr 10:8 ,10,11 ; vina de eventos contingentes ( 1 Sm 23:10-13 ; 2 Rs 13:19 ; Sl 81:14,15; Is 42:9; 48:18; Jr 2:2,3; 38:17-20: Ez 3:6 ; Mt 11:21).
2 ) A Sabedoria de Deus - Pode-se considerar a sabedoria de Deus como um aspecto do Seu conhecimento. O conhecimento é adquirido pelo estudo, mas a sabedoria resulta de uma compreensão intuitiva das coisas. A Escritura refere-se à sabedoria de Deus em muitas passagens, e até a apresenta como personificada em Provérbios 8. Vê-se esta sabedoria particularmente na criação ( Sl 19: 1-7 ; 104 : 1-34), na providência ( Sl 33:10 ,11; Rm 8:28 ) e na redenção ( Rm 11:33; 1 Co 2:7 ; Ef 3:10) .
3) A veracidade de Deus - Quando se diz que Deus é a verdade, esta deve ser entendida, em seu sentido amis abrangente. Primeiramente, Ele é a verdade num sentido metafísico, isto é , nele a idéia da Divindade se concretiza perfeitamente; Ele é tudo que como Deus deveria ser e , como tal, distingui-se de todos os deuses, assim chamados, os quais são chamados ídolos, nulidades e mentiras ( Sl 96:5 ; 97:7; 115: 4-8 ; Is 44: 9,10) . Ele é também a verdade num sentido ético e, com tal, revela-se como realmente é, de modo que a sua revelação é absolutamente confiável ( Nm 23:19 ; Rm 3:4 ; Hb 6:18). Finalmente, Ele é também a verdade num sentido lógico e ,em virtude disto, conhece as coisas como realmente são, e constitui de tal modo a mente do homem que este pode conhecer, não apenas a aparência , mas também a realidade das coisas. A escritura é muito enfática em suas referências a Deus como a verdade ( Êx 34:6 ; Nm 23:19 ; Dt 32:4 ; Sl 25:10; 31:6 ; Is 65:16 ; Jr 10:8 ,10,11 ; Jo 14:6 ; 17:3 ; Tt 1:2 ; Hb 6:18 ; 1 Jo 5:20,21).
4. Atributos Morais - 1- a) A Bondade de Deus - (Mc 10:18 ; Lc 18:18,19; Sl 36:9 ; Sl 145:9,15,16; Sl 36:6 ; 104:21 ; Mt 5:45; 6:26; Lc 6:35; At 14:17).
b) O Amor de Deus ( Jo 3:16 ; Mt 5:44; 45 ; Jo 16:27 ; Rm 5:8 ; 1 Jo 3:1).c) A graça de Deus - Segundo a Escritura, é manifestada não só por Deus, mas também pelos homens, caso em que denota o favor de um homem a outro ( Gn 33:8 ,10,18 ; 39:4; 47:25 ; Rt 2:2; 1 Sm 1:18; 16:22. Lemos em Ef 1:6,7; 2:7-9 ; Tt 2:11 ; 3:4-7 ; Is 26:10 ; Jr 16:13 ; Rm 3:24; 2 Co 8:9 ; At 14:3; At 18:27; Ef 2:8 ; Rm 3:24 ; 4:16; Tt 3:7 ; Jo 1:16 ; 2 Co 8:9 ; 2 Ts 2:16 ; Ef 2:8 ; e Tt 2:11).d) A Misericórdia de Deus - pode-se definir a misericórdia divina como a bondade ou amor de Deus demonstrado para com os que se acham na miséria ou na desgraça , independentemente dos seus méritos. ( DT 5:10 ; Sl 57:10; 86:5 ; 1 Cr 16:34; 2 Cr 7:6 ; Sl 136 ; Ed 3:11; 1 Tm 1:2 ; 2 Tm 1;1 ; Tt 1;4 ; Êx 20:2 ; Dt 7:9 ; Sl 86:5 ; Lc 1:50 ; Sl 145;9 ; Ez 18:23,32; 33:11; Lc 6:35,36).
2 - A Santidade de Deus - Sua idéia fundamental é a de uma posição ou relação existente entre Deus e uma pessoa ou coisa.(EX 15:11 ; 1 Sm 2:2 ; Is 57:15 ; Os 11:9 ; Jó 34:10 ; At 3:14 ; Jo 17:11 ; 1 Pe 1:16 ; Ap 4:8 ; 6:10). 3 - A Justiça de Deus - A idéia fundamental de Justiça é a de estrito apego à lei. Geralmente se faz distinção entre a justiça absoluta de Deus e a relativa. Aquela é a retidão da natureza divina , em virtude da qual Deus é infinitamente reto em Si mesmo, enquanto que esta é a perfeição de Deus pela qual Ele se mantém contra Jo 14:6 ; 17:3 ; Tt 1:2 ; Hb 6:18 ; 1 Jo 5:20,21).
4. Atributos Morais - 1- a) A Bondade de Deus - (Mc 10:18 ; Lc 18:18,19; Sl 36:9 ; Sl 145:9,15,16; Sl 36:6 ; 104:21 ; Mt 5:45; 6:26; Lc 6:35; At 14:17).
b) O Amor de Deus ( Jo 3:16 ; Mt 5:44; 45 ; Jo 16:27 ; Rm 5:8 ; 1 Jo 3:1).
c) A graça de Deus - Segundo a Escritura, é manifestada não só por Deus, mas também pelos homens, caso em que denota o favor de um homem a outro ( Gn 33:8 ,10,18 ; 39:4; 47:25 ; Rt 2:2; 1 Sm 1:18; 16:22. Lemos em Ef 1:6,7; 2:7-9 ; Tt 2:11 ; 3:4-7 ; Is 26:10 ; Jr 16:13 ; Rm 3:24; 2 Co 8:9 ; At 14:3; At 18:27; Ef 2:8 ; Rm 3:24 ; 4:16; Tt 3:7 ; Jo 1:16 ; 2 Co 8:9 ; 2 Ts 2:16 ; Ef 2:8 ; e Tt 2:11).d)
A Misericórdia de Deus - pode-se definir a misericórdia divina como a bondade ou amor de Deus demonstrado para com os que se acham na miséria ou na desgraça , independentemente dos seus méritos. ( DT 5:10 ; Sl 57:10; 86:5; 1 Cr 16:34; 2 Cr 7:6 ; Sl 136 ; Ed 3:11; 1 Tm.1:2 ; 2 Tm 1;1 ; Tt 1;4 ; Êx 20:2 ; Dt 7:9 ; Sl 86:5 ; Lc 1:50 ; Sl 145;9 ; Ez 18:23,32; 33:11; Lc 6:35,36).
2 - A Santidade de Deus - Sua idéia fundamental é a de uma posição ou relação existente entre Deus e uma pessoa ou coisa.(EX 15:11 ; 1 Sm 2:2 ; Is 57:15 ; Os 11:9 ; Jó 34:10 ; At 3:14 ; Jo 17:11 ; 1 Pe 1:16 ; Ap 4:8 ; 6:10). 3 - A Justiça de Deus - A idéia fundamental de Justiça é a de estrito apego à lei. Geralmente se faz distinção entre a justiça absoluta de Deus e a relativa. Aquela é a retidão da natureza divina , em virtude da qual Deus é infinitamente reto em Si mesmo, enquanto que esta é a perfeição de Deus pela qual Ele se mantém contra toda violação da Sua Santidade e mostra , em tudo e por tudo, que Ele é o Santo . ( Ed 9:15; Sl 119:137 ; 145:137; 145:17; Jr 12:1 ; Dn 9:14; Jo 17:25 ; 2 Tm 4:8 ; 1 Jo 2:29 ; 3:7 ; Ap 16:5 ; Dt 4:8 ; Is 3:10,11; Rm 2:6; 1 Pe 1:17 ; Dt 7:9,12,13 ; 2 Cr 6:15 ; Sl 58:11 ; Mq 7:20 ; Mt 25;21,34 ; Rm 2:7 ; Hb 11:26 ; Lc 17:10 ; 1 Co 4:7; Rm 1:32 ; 2:9
; 12:19 ; 2 Ts 1:8 ; Lc 17:10,1 ; 1 Co 4:7 ; Jó 41:11).
5. Atributos de Soberania - A soberania de Deus recebe forte ênfase na Escritura. Ele é apresentado como o Criador, e Sua vontade como a causa de todas as coisas . Em virtude de sua obra criadora, o céu, a terra e tudo o que eles contêm lhe pertencem. Ele está revestido de autoridade absoluta sobre as hostes celestiais e sobre os moradores da terra. As provas bíblicas da soberania de Deus são abundantes mas aqui nos limitaremos a referir-nos a algumas das passagens mais significativas. (Gn 14:19 ; Êx 18:11 ; Dt 10:14,17 ; 1 Cr 29:11 ,12 ; 2
Cr 20:6 ; Ne 9:6 ; Sl 22:28 ; 47: 2,3,7,8 ; Sl 50:1012 ; 95:3-5 ; 115 :3 ; 135 : 5,6 ; 145:11 -13 ; Jr 27:5 ; Lc 1:53 ; At 17:24-26; Ap 19:6 ).
QUESTIONÁRIO
a) Diferencie a Teologia Sistemática e as obras de dogmática, na Doutrina de Deus.
2a) Explique com suas próprias palavras completando com versículos ou passagens de texto a respeito da Existência de Deus.
3a) Como a Bíblia explica o ser de Deus ?
4a) Como os escolásticos afirmavam os atributos de Deus ?
5a) O que significa Atributo Incomunicável ? Explique alguns
dele.
6a)O que significa Atributo Comunicável ? Explique alguns dele.
7a) O que significa Atributos Morais ? Explique alguns dele.
8a) O que significa Atributos de Soberania ? Explique.
9a) Considerando a Unicidade , explique Pai, Filho e Espírito Santo., com passagens de Texto ou versículos.
10a) Em relação ao Espírito Santo ? Explique.
H E R M E N Ê U T I C A - I
DEFINIÇÃO
Diz-se que a palavra Hermenêutica Bíblica deve sua origem no nome de Hermes, o deus grego que servia de mensageiro dos deuses, transmitindo e interpretando suas comunicações aos seus afortunados ou, com frequência desafortunados destinatários. Em seu significado técnico, muitas vezes se define a hermenêutica como a ciência e arte de interpretação bíblica. Considera-se a hermenêutica como ciência porque ela tem normas ou regras, e essas podem ser classificadas num sistema ordenado. É considerada como arte porque a comunicação é flexível e portanto uma aplicação mecânica e rígida das regras às vezes distorcerá o verdadeiro sentido de uma comunicação. A teoria hermenêutica divide-se, às vezes em duas subcategorias – a hermenêutica geral e a especial. Hermenêutica
a) Diferencie a Teologia Sistemática e as obras de dogmática , na Doutrina de Deus.
2a) Explique com suas próprias palavras completando com versículos ou passagens de texto a respeito da Existência de Deus.
3a) Como a Bíblia explica o ser de Deus ?
4a) Como os escolásticos afirmavam os atributos de Deus ?
5a) O que significa Atributo Incomunicável ? Explique alguns dele.
6a)O que significa Atributo Comunicável ? Explique alguns dele.
7a) O que significa Atributos Morais ? Explique alguns dele.
8a) O que significa Atributos de Soberania ? Explique.
9a) Considerando a Trindade Santa , explique-os separadamente Pai, Filho e Espírito Santo., com passagens de Texto ou versículos.
10a) Qual a versão latina do Credo de Constantinopla em Relação ao Espírito Santo ? Explique.
H E R M E N Ê U T I C A - I
DEFINIÇÃO
Diz-se que a palavra Hermenêutica Bíblica deve sua origem no nome de Hermes , o deus grego que servia de mensageiro dos deuses, transmitindo e interpretando suas comunicações aos seus afortunadosou, com frequência desafortunados destinatários. Em seu significado técnico, muitas vezes se define a hermenêutica como a ciência e arte de interpretação bíblica. Considera-se a hermenêutica como ciência porque ela tem normas ou regras, e essas podem ser classificadas num sistema ordenado. É considerada como arte porque a comunicação é flexível e portanto uma aplicação mecânica e rígida das regras às vezes distorcerá o verdadeiro sentido de uma comunicação. A teoria hermenêutica divide-se , às vezes em duas subcategorias - a hermenêutica geral e a especial. Hermenêutica geral é o estudo das regras que regem a interpretação do texto bíblico inteiro. Inclui os tópicos das análises histórico-cultural, léxico-sintática, contextual, e teológica. Hermenêutica especial é o estudo das regras que se aplicam a gêneros específicos, como parábolas, alegorias, Tipos e profecias.
Hermenêutica e a Exegese
Somente após um estudo da canonicidade, da crítica textual e da crítica histórica e que o estudioso está preparado para fazer exegese. Exegese é a aplicação dos princípios da hermenêutica para chegar-se a um entendimento correto do texto. O prefixo ex (.fora de.) (.para fora., ou .de. ), refere-se à idéia de que o intérprete está tentando derivar seu entendimento do texto, em vez de ler seu significado no ( .para dentro.) texto ( eisegese). Seguindo a exegese estão os campos gêmeos da Teologia bíblica e da teologia sistemática. Teologia bíblica é o estudo da revelação divina no Antigo e Novo testamento. Constrastando com à
Teologia Bíblica, a Teologia Sistemática, organiza os dados bíblicos de uma maneira lógica antes que histórica. Quando interpretamos as Escrituras, há diversos bloqueios a uma compreensão espontânea do significado primitivo da mensagem. Há um abismo histórico no fato de nos encontrarmos largamente separados no tempo, tanto dos escritores quanto dos primitivos leitores. A antipatia de Jonas pelos Ninivitas, por exemplo, assume maior significado quando entendemos a extrema crueldade e pecaminosidade do povo de Nínive. ( Jn 1: 1 - 3 ). Em segundo lugar existe um abismo Cultural, resultante de significativas diferenças entre a cultura dos antigos hebreus e a nossa. Um terceiro bloqueio à compreensão espontânea da Mensagem bíblica é a diferença linguística. A Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego - três línguas que possuem estruturas e expressões idiomáticas muito diferentes da nossa própria língua. A mesma coisa pode acontecer ao traduzir-se de outras línguas, se o leitor ignorar que frases como.O Senhor endureceu o coração do Faraó., podem conter expressões idiomáticas que dão ao sentido primitivo desta frase algo diferente daquele comunicado pela tradução literal. Um quarto bloqueio significativo é a Lacuna Filosófica. Opiniões acerca da vida, das circunstâncias, da natureza do Universo, geral é o estudo das regras que regem a interpretação do texto bíblico inteiro. Inclui os tópicos das análises histórico-cultural, léxico-sintática, contextual, e teológica. Hermenêutica especial é o estudo das regras que se aplicam a gêneros específicos, como parábolas, alegorias, Tipos e profecias.
Hermenêutica e a Exegese
Somente após um estudo da canonicidade, da crítica textual e da crítica histórica e que o estudioso está preparado para fazer exegese. Exegese é a aplicação dos princípios da hermenêutica para chegar-se a um entendimento correto do texto. O prefixo ex (.fora de.) (.para fora.,ou.de. ), refere-se à idéia de que o intérprete está tentando derivar seu entendimento do texto, em vez de ler seu significado no ( para dentro.) texto ( eisegese). Seguindo a exegese estão os campos gêmeos da Teologia bíblica e da teologia sistemática. Teologia bíblica é o estudo da revelação divina no Antigo e Novo testamento. Constrastando com à Teologia Bíblica, a Teologia Sistemática, organiza os dados bíblicos de uma maneira lógica antes que histórica.Quando interpretamos as Escrituras, há diversos bloqueios a uma compreensão espontânea do significado primitivo da mensagem. Há um abismo histórico no fato de nos encontrarmos largamente separados no tempo, tanto dos escritores quanto dos primitivos leitores. A antipatia de Jonas pelos Ninivitas, por exemplo, assume maior significado quando entendemos a extrema crueldade e pecaminosidade do povo de Nínive. ( Jn 1: 1 - 3 ). Em segundo lugar existe um abismo Cultural, resultante de significativas diferenças entre a cultura dos antigos hebreus e a nos
sa. Um terceiro bloqueio à compreensão espontânea da Mensagem bíblica é a diferença linguística. A Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego - três línguas que possuem estruturas e expressões idiomáticas muito diferentes da nossa própria língua. A mesma coisa pode acontecer ao traduzir-se de outras línguas, se o leitor ignorar que frases como .O Senhor endureceu o coração do Faraó., podem conter expressões idiomáticas que dão ao sentido primitivo desta frase algo diferente daquele comunicado pela tradução literal. Um quarto bloqueio significativo é a Lacuna Filosófica. Opiniões acerca da vida, das circunstâncias, da natureza do Universo, diferem entre às varias culturas. Portanto, a hermenêutica é necessária por causa das Lacunas
históricas culturais, linguísticas e filosóficas que obstruem a compreensão espontânea e exata da Palavra de Deus. Exemplos de versículos com definições hermenêuticas da Bíblia: 2 - Timóteo 3: 16
2 - Pedro 1: 21 No estudo da Biblia, a tarefa do exegeta é determinar tão intimamente quanto possível o que Deus queria dizer em determinada passagem, e não o que ela significa para mim. Se aceitamos o ponto de vista de que o sentido de um texto é o que ele significa para mim, então a Palavra de Deus pode ter tantos significados quantos forem seus leitores. A esta altura pode ser útil distinguir entre a interpretação e aplicação. Dizer que um texto tem uma interpretação válida ( o significado pretendido pelo autor ) não quer dizer que ele escreveu tem somente uma aplicação possível. Ex.: A ordem em Efésios4: 27 tem um significado, mas terá diferentes aplicações. Em Romanos 8 tem um significado, mas pode Ter múltiplas aplicações. Exemplo de versículos: 1 Pedro 1: 10 -12 Daniel 12: 8 Daniel 8: 27 João 11: 49 - 52. A Bíblia ensina que a rendição ao pecado torna-nos
escravos dele e cega-nos à Justiça..(João 8: 34, Romanos 1: 18 - 22, 6: 15 - 19, 1 Timóteo.6: 9; 2 Pedro 2: 19 ). Evangélicos conservadores são os que crêem que a Bíblia é totalmente sem erro, os evangélicos liberais crêem que a Bíblia é sem erro toda vez que fala sobre questões da salvação e da fé cristã, mas pode possuir erros nos fatos históricos e noutros pormenores. Interpretação das Escrituras Os teólogos conservadores concordam em que as palavras podem ser usadas em sentido literal, figurativo ou simbólico. As três sentenças seguintes servem-nos de exemplo:
1. Literal - Foi colocada na cabeça do rei uma coroa cintilante diferem entre às varias culturas. Portanto, a hermenêutica é necessária por causa das Lacunas históricas culturais, linguísticas e filosóficas que obstruem a compreensão espontânea e exata da Palavra de Deus. Exemplos de versículos com definições hermenêuticas da Bíblia: 2 -Timóteo 3: 16 2 - Pedro 1: 21 No estudo da Biblia, a tarefa do exegeta é determinar tão intimamente quanto possível o que Deus queria dizer em determinada passagem, e não o que ela significa para mim. Se aceitamos o ponto de vista de que o sentido de um texto é o que ele significa para mim, então a Palavra de Deus pode ter tantos significados
quantos forem seus leitores. A esta altura pode ser útil distinguir entre a interpretação e aplicação. Dizer que um texto tem uma interpretação válida ( o significado pretendido pelo autor ) não quer dizer que ele escreveu tem somente uma aplicação possível. Ex.: A ordem em Efésios 4: 27 tem um significado, mas terá diferentes aplicações. Em Romanos 8 tem um significado, mas pode Ter múltiplas aplicações. Exemplo de versículos: 1 Pedro 1: 10 -12 Daniel 12: 8 Daniel 8: 27 João 11: 49 - 52. A Bíblia ensina que a rendição ao pecado torna-nos escravos dele e cega-nos à Justiça..(João 8: 34, Romanos 1: 18 - 22, 6: 15 - 19, 1 Timóteo 6: 9; 2 Pedro 2: 19 ). Evangélicos conservadores são os que crêem que a Bíblia é totalmente sem erro, os evangélicos liberais crêem que a Bíblia é sem erro toda vez que fala sobre questões da salvação e da fé cristã, mas pode possuir erros nos fatos históricos e noutros pormenores. Interpretação das Escrituras Os teólogos conservadores concordam em que as palavras podem ser usadas em sentido literal, figurativo ou simbólico. As três sentenças seguintes servem-nos deexemplo:
1. Literal - Foi colocada na cabeça do rei uma coroa cintilante de Jóias.
2. Figurativo - (Um pai bravo com o filho). Na próxima vez que me chamar de coroa você vai ver estrelas ao meio-dia.
3. Simbólico -.Viu-se grande sinal no céu, a saber , uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas nacabeça.. (apocalipse 12: 1).
Visão Panorâmica da História
Princípios evangélicos encontrados em cada um dos seguintes períodos de interpretação bíblica.
1 - Exegese Judaica Antiga
2 - Uso do Antigo Testamento pelo Novo Testamento
3 - Exegese Patrística * (100 - 600 d.C)
4 - Exegese Medieval * * ( 600 - 1500 d. C)
5 - Exegese da Reforma
6 - Exegese da Pós-Reforma
7 - Hermenêutica Moderna
Além do mais, à medida que estudamos a história da interpretação, vamos vendo que muitos dos grandes Cristãos (e. g, Orígenes, Agostinho, Lutero) entenderam e aceitaram princípios hermenêuticos melhores do que os que praticaram. *Agostinho (354 -430).
Em termos de originalidade e gênio, Agostinho foi de longe o maior homem de sua época. Em seu livro sobre a doutrina Cristã, ele estabeleceu diversas regras para exposição da Escritura, algumas das quais estão em uso até hoje. Entre suas regras encontramos as seguintes, conforme resumo de Ramm:
1o) - O Intérprete deve possuir fé cristã autêntica
2o) - Deve-se Ter em alta conta o significado literal e histórico da escritura
3o) - A Escritura tem mais que um significado e portanto o método alegórico é adequado.
4o) - Há significado nos números bíblicos.
5o) - O antigo testamento é documento Cristão porque Cristo está retratado nele do princípio ao fim.
6o) - Compete ao expositor entender o que o autor pretendia dizer e não introduzir no texto o significado que ele expositor, quer lhe dar.
7o) - O intérprete deve consultar o verdadeiro credo Ortodoxo.
8o) - Um versículo deve ser estudado em seu contexto, e não de Jóias.
2. Figurativo - (Um pai bravo com o filho). Na próxima vez que me chamar de coroa você vai ver estrelas ao meio-dia.
3. Simbólico -.Viu-se grande sinal no céu, a saber , uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.. (apocalipse 12: 1).
Visão Panorâmica da História
Princípios evangélicos encontrados em cada um dos seguintes períodos de interpretação bíblica.
1 - Exegese Judaica Antiga
2 - Uso do Antigo Testamento pelo Novo Testamento
3 - Exegese Patrística * (100 - 600 d.C)
4 - Exegese Medieval * * ( 600 - 1500 d. C)
5 - Exegese da Reforma
6 - Exegese da Pós-Reforma
7 - Hermenêutica Moderna
Além do mais, à medida que estudamos a história da interpretação, vamos vendo que muitos dos grandes Cristãos (e. g, Orígenes, Agostinho, Lutero ) entenderam e aceitaram princípios hermenêuticos melhores do que os que praticaram.
*Agostinho (354 -430)
Em termos de originalidade e gênio, Agostinho foi de longe o maior homem de sua época. Em seu livro sobre a doutrina Cristã, ele estabeleceu diversas regras para exposição da Escritura, algumas das quais estão em uso até hoje. Entre suas regras encontramos as seguintes, conforme resumo de Ramm:
1o) - O Intérprete deve possuir fé cristã autêntica
2o) - Deve-se Ter em alta conta o significado literal e histórico da escritura
3o) - A Escritura tem mais que um significado e portanto o método alegórico é adequado.
4o) - Há significado nos números bíblicos.
5o) - O antigo testamento é documento Cristão porque Cristo está retratado nele do princípio ao fim.
6o) - Compete ao expositor entender o que o autor pretendia dizer e não introduzir no texto o significado que ele expositor, quer lhe dar.
7o) - O intérprete deve consultar o verdadeiro credo Ortodoxo.
8o) - Um versículo deve ser estudado em seu contexto, e não isolado dos versículos que o cercam.
9o) - Se o significado de um texto é obscuro, nada na passagem pode constituir-se matéria da fé ortodoxa.
10o) - O Espírito Santo não toma o lugar do aprendizado necessário para se entender a Escritura. O intérprete deve conhecer hebraico, grego, geografia e outros assuntos.
11o) - A passagem obscura deve dar preferência a passagem clara.
12o) - O expositor deve levar em consideração que a revelação é progressiva.
Ele Justificou suas interpretações alegóricas em 2 Coríntios 3:6 . (Porque a letra mata, mas o espírito vivifica..), querendo com isso dizer que uma interpretação literal da Bíblia mata, mas uma alegórica ou espiritual vivifica.
** - A interpretação foi amarrada pela tradição, e o que se destacava era o método alegórico. O sentido quádruplo da Escritura engendrado por Agostinho era a norma para a Interpretação bíblica. Esses quatro níveis da significação, expressos na seguinte quadra que circulou durante este período, eram tidos como existentes em toda passagem bíblica. A letra mostra-nos o que Deus e nossos pais fizeram; A alegoria mostra-nos onde está oculta a nossa fé; O significado moral dá nos as regras da vida diária. A analogia mostra-nos onde terminamos nossa luta•
Análise Histórico-Cultural e Contextual
o) Determinar o ambiente geral histórico e cultural do escritor e de sua audiência.
a. Determinar as circunstâncias históricas gerais.
b. Estar cônscio das circunstâncias e normas culturais que acrescentam significado a determinadas ações.
c. Discernir o nível de compromisso espiritual da audiência .
2o) Determinar o objetivo que o autor tinha em escrever um livro, mediante:
a. Notar as declarações explícitas ou repetição de frases.
b. Observar as seções parenéticas ou hortativas isolado dos versículos que o cercam.
9o) - Se o significado de um texto é obscuro, nada na passagem pode constituir-se matéria da fé ortodoxa.
10o) - O Espírito Santo não toma o lugar do aprendizado necessário para se entender a Escritura. O intérprete deve conhecer hebraico, grego, geografia e outros assuntos.
11o) - A passagem obscura deve dar preferência a passagem clara.
12o) - O expositor deve levar em consideração que a revelação é progressiva. Ele Justificou suas interpretações alegóricas em 2Coríntios3:6 . (.Porque a letra mata, mas o espírito vivifica..), querendo com isso dizer que uma interpretação literal da Bíblia mata, mas uma alegórica ou espiritual vivifica.
** - A interpretação foi amarrada pela tradição, e o que se destacava era o método alegórico. O sentido quadruplo da Escritura engendrado por Agostinho era a norma para a Interpretação bíblica. Esses quatro níveis da significação, expressos na seguinte quadra que circulou durante este período, eram tidos como existentes em toda passagem bíblica. A letra mostra-nos o que Deus e nossos pais fizeram; A alegoria mostra-nos onde está oculta a nossa fé; O significado moral dá nos as regras da vida diária. A anagogia mostra-nos onde terminamos nossa luta
Análise Histórico-Cultural e Contextual
o) Determinar o ambiente geral histórico e cultural do escritor e de sua audiência.
a. Determinar as circunstâncias históricas gerais.
b. Estar cônscio das circunstâncias e normas culturais que acrescentam significado a determinadas ações.
c. Discernir o nível de compromisso espiritual da audiência
2o) Determinar o objetivo que o autor tinha em escrever um livro, mediante:
a. Notar as declarações explícitas ou repetição de frases.
b. Observar as seções parenéticas ou hortativas.
c. Observar os problemas omitidos ou os focalizados.
3o ) Entender como a passagem se enquadra em seu contexto imediato.
a. Apontar os principais blocos de material no livro e mostrar como se ajustam num todo coerente.
b. Mostrar como a passagem se encaixa na corrente de argumento do autor.
c. Determinar a perspectiva que o autor tencionava comunicar numenológica ou fenomenológica.
d. Distinguir entre verdade descritiva e verdade prescritiva.
e. Distinguir entre detalhes incidentais e o núcleo de ensino da passagem.
f. Indicar a pessoa ou categoria de pessoas para as quais a pas
sagem se destinava.
Análise Léxico-Sintática
É o estudo do significado de palavras tomadas isoladamente (lexicologia) e o modo como essas palavras se combinam (sintaxe), a fim de determinar com maior precisão o significado que o autor pretendia lhes dar. Assim quando Jesus disse .Eu sou a porta ., .eu sou a Videira e Eu sou o pão da Vida.., entendemos essas expressões como comparações, conforme ele tencionava. A análise Léxico-sintática fundamenta-se na premissa de que embora as palavras possam assumir uma variedade de significados em contextos diferentes , elas têm apenas um significado intencional em qualquer contexto dado. Os Sete passos seguintes foram recomendados para a elaboração de uma análise léxico-sintática: ,
1o) - Apontar a forma literária geral.
2o) - Investigar o desenvolvimento do tema e mostrar como a passagem sob consideração se enquadra no contexto.
3o) - Apontar as divisões naturais (parágrafos e sentenças) do texto.
4o ) - Indicar os conectivos dos parágrafos e sentenças e mostrar como auxiliam na compreensão da progressão do pensamento. *(Obs.:)
5o) - Determinar o que significam as palavras tomadas individualmente.
a. Apontar os múltiplos significados que uma palavra possuía no
c. Observar os problemas omitidos ou os focalizados.
3o) Entender como a passagem se enquadra em seu contexto imediato.
a. Apontar os principais blocos de material no livro e mostrar como se ajustam num todo coerente.
b. Mostrar como a passagem se encaixa na corrente de argumento do autor.
c. Determinar a perspectiva que o autor tencionava comunicar numenológica ou fenomenológica.
d. Distinguir entre verdade descritiva e verdade prescritiva.
e. Distinguir entre detalhes incidentais e o núcleo de ensino da passagem.
f. Indicar a pessoa ou categoria de pessoas para as quais a passagem se destinava.
Análise Léxico-Sintática
É o estudo do significado de palavras tomadas isoladamente (lexicologia) e o modo como essas palavras se combinam (sintaxe), a fim de determinar com maior precisão o significado que o autor retendia lhes dar. Assim quando Jesus disse .Eu sou a porta ., .eu sou a Videira.e Eu sou o pão da Vida.., entendemos essas expressões como comparações, conforme ele tencionava. A análise Léxico-sintática fundamenta-se na premissa de que embora as palavras possam assumir uma variedade de significados em contextos diferentes , elas têm apenas um significado intencional em qualquer contexto dado. Os Sete passos seguintes foram recomendados para a elaboração de uma análise léxico-sintática:
1o) - Apontar a forma literária geral.
2o) - Investigar o desenvolvimento do tema e mostrar como a passagem sob consideração se enquadra no contexto.
3o) - Apontar as divisões naturais (parágrafos e sentenças) do texto.
4o) - Indicar os conectivos dos parágrafos e sentenças e mostrar como uxiliam na compreensão da progressão do pensamento. *(Obs.:)
5o) - Determinar o que significam as palavras tomadas individualmente.
a. Apontar os múltiplos significados que uma palavra possuía no seu tempo e cultura.
b. Determinar o significado único, que o autor tenha em mente em dado contexto.
**(Obs.:)
6. Analisar a sintaxe para mostrar de que modo ela contribui para a compreensão de uma passagem.
7. Colocar os resultados de sua análise em palavras não técnicas, de fácil compreensão que comuniquem com clareza o significado que o utor tinha em mente.
*(Obs.:) -Examinemos Gálatas 5:1 que diz: .Permanecei , pois, firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão.Tomado isoladamente, o versículo poderia ter qualquer de diversos significados: poderia referir-se à escravidão humana, à escravidão política, à escravidão ao pecado, e assim por diante. O pois. indica, contudo , que este versículo é a aplicação de um ponto que Paulo apresentou no capítulo anterior. Uma leitura dos argumentos de Paulo (Gálatas 3:1 - 4 :30) e de sua conclusão (4:31) esclarece o significado do outrora ambíguo 5:1. Paulo está incentivando os gálatas a não se escravizar de novo ao jugo do legalismo ( i.e. esforçar-se por ganhar a salvação pelas boas obras.
* (Obs.:) siginficados da palavra
Em sua maioria, as palavras que sobrevivem por longo tempo numa língua adquirem muitas denotações (significados específicos) e conotações (implicações complementares). As palavras ou frases podem Ter denotações vulgares e também técnicas. As denotações literais podem, finalmente, conduzir a denotações metafóricas.As palavras também possuem conotações, significados emocionais implícitos, não declarado explicitamente.
Como descobrir denotações:
Por exemplo, duas palavras gregas que significam amor (agapao ephileo), de fato têm significados diferentes (e.g., João 21:15 17) ; contudo , de quando em quando parecem ter sido usadas como sinônimos ( Mateus 23:6, 10:37; Lucas 11:43, 20: 46). Também se forçarmos as palavras em todas as suas denotações, cedo estaremos produzindo exegese herética. Por exemplo, a palavra grega sarx pode significar:
A parte sólida do corpo excetuando-se os ossos ( 1 coríntios 15:39) seu tempo e cultura.
b. Determinar o significado único, que o autor tenha em mente em dado contexto.
**(Obs.:)
6. Analisar a sintaxe para mostrar de que modo ela contribui para
a compreensão de uma passagem. 7. Colocar os resultados de suaanálise em palavras não técnicas, de fácil compreensão que omuniquem com clareza o significado que o autor tinha em mente.
*(Obs.:) -Examinemos Gálatas 5:1 que diz: .Permanecei , pois, firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão.Tomado isoladamente, o versículo poderia ter qualquer de diversos significados: poderia referir-se à escravidão humana, à escravidão política, à escravidão ao pecado, e assim por diante. O pois indica, contudo , que este versículo é a aplicação de um ponto que Paulo apresentou no capítulo anterior. Uma leitura dos argumentos de Paulo ( Gálatas 3:1 - 4 :30) e de sua conclusão (4:31) esclarece o significado do outrora ambíguo 5:1. Paulo está incentivando os gálatas a não se escravizar de novo ao jugo do legalismo ( i.e. esforçar-se por ganhar a salvação pelas boas obras).
* (Obs.:)Significados da Palavra
Em sua maioria, as palavras que sobrevivem por longo tempo numa língua adquirem muitas denotações (significados específicos) e conotações (implicações complementares). As palavras ou frases podem Ter denotações vulgares e também técnicas. As denotações literais podem, finalmente, conduzir a denotações metafóricas.As palavras também possuem conotações, significados emocionais implícitos, não declarados explicitamente.
• Como descobrir denotações:
Por exemplo, duas palavras gregas que significam amor (agapao e phileo), de fato têm significados diferentes (e.g., João 21:15 17) ; contudo, de quando em quando parecem ter sido usadas como sinônimos ( Mateus 23:6, 10:37; Lucas 11:43, 20: 46). Também se forçarmos as palavras em todas as suas denotações, cedo estaremos produzindo exegese herética. Por exemplo, a palavra grega sarx pode significar:
§ A parte sólida do corpo excetuando-se os ossos (1 coríntios 15:39)
§ A substância global do corpo (Atos 2:26)
§ A natureza sensual do homem ( Colossenses 2:18)
§ A natureza humana dominada por desejso pecaminosos (Romanos 7:19). Embora esta seja apenas uma lista parcial de suas denotações, podemos ver que se todos esses significados fossem aplicados à palavra conforme se encontra em João 6:53, onde Cristo fala sobre sua própria carne, o intérprete estaria atribuindo pecado a Cristo. A palavra grega Moranthei ,registrada em Mateus 5:13, pode significar-se .tornar-se tolo. ou .tornar-se insípido.. Neste caso o sujeito da sentença é sal, e assim, a segunda denotação (Se o sal vier a ser insípido.) é escolhida como a correta. A poesia hebraica, caracteriza-se por paralelismo, o paralelismo hebraico pode classificar-se em três tipos básicos: sinonímico, antitético e sintético. No paralelismo sinonímico a Segunda linha de uma estrofe repete o conteúdo da primeira, mas com palavras
diferentes ex.: Salmo (103:10). .Não nos trata segundo os nossos pecados, Nem nos retribui consoante as nossas iniquidades..No paralelismo antitético a idéia da Segunda linha contrasta agudamente com a da primeira. O Salmo 37:21 proporciona-nos um exemplo: O ímpio pede emprestado e não paga, O justo, porém, se compadece e dá.. No paralelismo sintético a Segunda linha vai mais longe ou completa a idéia da primeira. O Salmo 14:2 é um exemplo:
Do céu olha o Senhor para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus..
• Análise Teológica
1o ) - Determinar sua própria perspectiva da natureza do relacionamento de Deus com o homem.
§ A substância global do corpo (Atos 2:26)
§ A natureza sensual do homem ( Colossenses 2:18)
§ A natureza humana dominada por desejso pecaminosos (Romanos 7:19).
Embora esta seja apenas uma lista parcial de suas denotações, podemos ver que se todos esses significados fossem aplicados à palavra conforme se encontra em João 6:53, onde Cristo fala sobre sua própria carne, o intérprete estaria atribuindo pecado a Cristo. A palavra grega Moranthei, registrada em Mateus 5:13, pode significar-se .tornar-se tolo. ou .tornar-se insípido.. Neste caso o sujeito da sentença é sal, e assim, a segunda denotação (Se o sal vier a ser insípido.) é escolhida como a correta. A poesia hebraica, caracteriza-se por paralelismo, o paralelismo hebraico pode classificar-se em três tipos básicos: sinonímico, antitético e sintético. No paralelismo sinonímico a Segunda linha de uma estrofe repete o conteúdo da primeira, mas com palavras diferentes ex.: Salmo (103:10). .Não nos trata segundo os nossos pecados, Nem nos retribui consoante as nossas iniquidades..No paralelismo antitético a idéia da Segunda linha contrasta agudamente com a da primeira. O Salmo 37:21 proporciona-nos um exemplo: O ímpio pede emprestado e não paga, O justo, porém, se compadece e dá.. No paralelismo sintético a Segunda linha vai mais longe ou completa a idéia da primeira. O Salmo 14:2 é um exemplo: Do céu olha o Senhor para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus..
• Análise Teológica
1o ) - Determinar sua própria perspectiva da natureza do relacionamento de Deus com o homem.
2o) - Apontar a implicações desta perspectiva para a passagem que você está estudando.
3o) - Avaliar a extensão do conhecimento teológico disponível às pessoas daquele tempo.
4o) - Determinar o significado que a passagem possuía para seus primitivos destinatários à luz do conhecimento que tinham.
5o) - Indicar o conhecimento complementar acerca deste tópico que hoje temos disponível por causa de revelação posterior.
Entre as várias teorias citamos:
§ Teoria Dispensacional - O dispensacionismo, é uma dessas teorias que as pessoas parecem .aceitar com plena confiança ou amaldiçoar., poucas assumem posição neutra. Ele tem sido chamado de a chave para dividir corretamente as Escrituras. e alternativamente a mais perigosa heresia encontrada presentemente dentro dos círculos cristãos.. O padrão da história da Salvação é visto como três passos que se repetem com regularidade;
(1) Deus dá ao homem um conjunto específico de responsabilidades ou padrão de obediência,
(2) O homem não consegue viver à altura desse conjunto de responsabilidades e,
(3) Deus reage com misericórdia concedendo um novo conjunto de responsabilidades, isto é, uma nova dispensação. Os dispensacionalistas, identificam entre quatro e nove dispensações: o número costumeiro é sete ou oito, se o período da tribulação for considerado com uma dispensação à parte). Dispensação da Inocência ou Liberdade ( Gênesis 1: 28 - 3:6 )
. Dispensação da Consciência (Gênesis 4:1 - 8:10)
. Dispensação do Governo Civil (Gênesis 8:15 - 11:9)
. Dispensação da Promessa (Gênesis 11:10 a Êxodo 18:27)
. Dispensação da Lei Mosaica ( Êxodo 18:2 a Atos 1:26)
. Dispensação da Graça ( Atos 2:1 - Apocalipse 19:21)
. Dispensação do Milênio ( a mais conhecida passagem bíblica
que descreve este período é o Capítulo 20 do Apocalipse. Esta crença baseia-se em parte, nalgumas das notas da Bíblia. Por exemplo, a nota que acompanha João 1:17 (declara). Como dispensação a graça começa com a morte e ressurreição de Cristo . (Romanos 3:24-26, 4:24,25). O ponto de prova já não é obediência legal como a condição de salvar, mas aceitar
2o) - Apontar a implicações desta perspectiva para a passagem que você está estudando.
3o) - Avaliar a extensão do conhecimento teológico disponível às pessoas daquele tempo.
4o) - Determinar o significado que a passagem possuía para seus primitivos destinatários à luz do conhecimento que tinham.
5o) - Indicar o conhecimento complementar acerca deste tópico que hoje temos disponível por causa de revelação posterior.
Entre as várias teorias citamos:
§ Teoria Dispensacional - O dispensacionismo, é uma dessas teorias que as pessoas parecem .aceitar com plena confiança ou amaldiçoar., poucas assumem posição neutra. Ele tem sido chamado de a chave para dividir corretamente as Escrituras. e alternativamente .a mais perigosa heresia encontrada presentemente dentro dos círculos cristãos.. O padrão da história da Salvação é visto como três passos que se repetem com regularidade ;
(1) Deus dá ao homem um conjunto específico de responsabilidades ou padrão de obediência,
(2) O homem não consegue viver à altura desse conjunto de responsabilidades e ,(3) Deus reage com misericórdia concedendo um novo conjunto de responsabilidades, isto é , uma nova dispensação.
Os dispensacionalistas, identificam entre quatro e nove dispensações: o número costumeiro é sete ou oito, se o período da tribulação for considerado com uma dispensação à parte).
. Dispensação da Inocência ou Liberdade ( Gênesis 1: 28 - 3:6 )
. Dispensação da Consciência (Gênesis 4:1 - 8:10)
. Dispensação do Governo Civil (Gênesis 8:15 - 11:9)
. Dispensação da Promessa (Gênesis 11:10 a Êxodo 18:27)
. Dispensação da Lei Mosaica ( Êxodo 18:2 a Atos 1:26)
. Dispensação da Graça ( Atos 2:1 - Apocalipse 19:21)
. Dispensação do Milênio ( a mais conhecida passagem bíblica que descreve este período é o Capítulo 20 do Apocalipse. Esta crença baseia-se em parte, nalgumas das notas da Bíblia. Por exemplo, a nota que acompanha João 1:17 (declara). Como dispensação a graça começa com a morte e ressurreição de Cristo . (Romanos 3:24-26, 4:24,25). O ponto de prova já não é obediência legal como a condição de salvar,mas aceitar ou rejeitar a Cristo, tendo as boas obras como fruto da Salvação. A base da salvação em cada era é a morte de Cristo, a exigência para a salvação em cada era é a fé; o objeto da fé em cada era é Deus, o conteúdo da fé muda nas várias dispensações. Evidentemente se a Teoria dispensacional é correta, então ela representa um poderoso instrumento hermenêutico, e instrumento decisivo se devemos interpretar as promessas e ordens bíblicas corretamente. Por outro lado, se a teoria dispensacional é incorreta, então aquela que ensina tais distinções poderia correr sério risco de trazer sobre si próprio os juízos de Mateus 5:19.
§ Teoria Luterana - Lutero acreditava que devemos distinguir com cuidado entre duas verdades bíblicas paralelas e sempre presentes: A Lei e o Evangelho. A Lei refere-se a Deus, em seu ódio ao pecado, seu juízo e sua era. O Evangelho refere-se a Deus em sua graça, seu amor, e sua salvação. Um modo de distinguir Lei e Evangelho é perguntar : isto fala de julgamento sobre mim? .. Nesse caso, é a Lei. Em contraste, se a passagem traz consolo, ela é o Evangelho.
§ Teoria das Alianças -A aliança da Graça é o acordo entre Deus e o pecador , na qual Deus promete salvação mediante a fé, e o pecador promete uma vida de fé e obediência. Todos os crentes do Antigo Testamento bem como os crentes nossos contemporâneos, são parte da aliança da Graça. Por exemplo, Jeremias 31:31 - 32 diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor E firmarei nova aliança Com a casa de Israel E com a casa de Judá. Não conforme a aliança Que fiz com seus pais. No dia em que os tomei pela mão, Para os tirar da terra do Egito; Porquanto eles anularam a minha Aliança. Não obstante eu os haver desposado. Ex.: em (Hebreus 8: 6,13) O Antigo testamento fala de diversas alianças: ou rejeitar a Cristo, tendo as boas obras como fruto da Salvação. A base da salvação em cada era é a morte de Cristo, a exigência para a salvação em cada era é a fé; o objeto da fé em cada era é Deus, o conteúdo da fé muda nas várias dispensações. Evidentemente se a Teoria dispensacional é correta, então ela representa um poderoso instrumento hermenêutico, e instrumento decisivo se devemos interpretar as promessas e ordens bíblicas corretamente. Por outro lado, se a teoria dispensacional é incorreta, então aquela que ensina tais distinções poderia correr sério risco de trazer sobre si próprio os juízos de Mateus 5:19.
§ Teoria Luterana - Lutero acreditava que devemos distinguir com cuidado entre duas verdades bíblicas paralelas e sempre presentes: A Lei e o Evangelho. A Lei refere-se a Deus, em seu ódio ao pecado, seu juízo e sua era. O Evangelho refere-se a Deus em sua graça, seu amor, e sua salvação. Um modo de distinguir Lei e Evangelho é perguntar:isto fala de julgamento sobre mim? .. Nesse caso, é a Lei. Em contraste, se a passagem traz consolo, ela é o Evangelho.
§ Teoria das Alianças -A aliança da Graça é o acordo entre Deus e o pecador , na qual Deus promete salvação mediante a fé, e o pecador promete uma vida de fé e obediência. Todos os crentes do Antigo Testamento bem como os crentes nossos contemporâneos, são parte da aliança da Graça. Por exemplo, Jeremias 31:31 - 32 diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor E firmarei nova aliança Com a casa de Israel. E com acasa de Judá. Não conforme a aliança Que fiz com seus pais.
No dia em que os tomei pela mão, Para os tirar da terra do Egito; Porquanto eles anularam a minha Aliança. Não obstante eu os haver desposado. Ex.: em (Hebreus 8: 6,13) O Antigo testamento fala de diversas alianças:
Gênesis 6 :18
Gênesis 9 : 8 - 17
Gênesis 15 : 8,18 ; 17: 6 - 8
Êxodo 6 : 6 - 8
Salmo 89 : 3,4 , 26 - 37
Jeremias 31: 31 - 34
Gálatas 3: 17 - 22
Conceito de graça
- Hebreus 4: 1
- 2 Atos 20:24
O salmo 103
- canta a misericórdia e o imutável amor de Deus em palavras sem paralelo em toda a Bíblia. Lei
- Três aspectos da Lei. O cerimonial (as observâncias rituais que apontavam para a frente, para a expiação final em Cristo), o Judicial ou civil ( as leis que Deus prescreveu para uso no governo civil de Israel) e o Moral (o corpo de preceitos morais de aplicação universal, permanente, a toda a humanidade).
O aspecto cerimonial da lei abrange os vários sacrifícios e ritos cerimoniais que serviram como figuras ou tipos que apontavam para o Redentor vindouro ( Hebreus 7-10). Vários textos do antigo testamento confirmam a concepção do significado Espiritual
Exs.:
Levítico 20:25,26;
Salmos 26:6, 51:7,16,17;
Isaías 1:16.
Diversos textos do novo testamento diferenciam o aspecto cerimonial da lei e apontam para seu cumprimento em Cristo (e.g , Marcos 7:19 ; Efésios 2:14 - 15; Hebreus 7: 26 - 28 ; 9: 9 - 11; 10:1,9). O aspecto Moral da lei : Exemplos
Romanos 8: 1 - 3;
Romanos 3: 31;
Romanos 6 ;
1 Coríntios 5;
1 Coríntios 6: 9 - 20
Objetivo da lei: Exemplos
Gálatas 3: 19;
1 Timóteo 1: 8 - 11;
Gênesis 6 :18
Gênesis 9 : 8 - 17
Gênesis 15 : 8,18 ; 17: 6 - 8
Êxodo 6 : 6 - 8
Salmo 89 : 3,4 , 26 - 37
Jeremias 31: 31 - 34
Gálatas 3: 17 - 22
Conceito de graça - Hebreus 4: 1 - 2 Atos 20:24 .O salmo 103 - canta a misericórdia e o imutável amor de Deus em palavras sem paralelo em toda a Bíblia. Lei - Três aspectos da Lei. O cerimonial (as observâncias rituais que apontavam para a frente, para a expiação final em Cristo), o Judicial ou civil ( as leis que Deus prescreveu para uso no governo civil de Israel) e o Moral ( o corpo de preceitos morais de aplicação universal, permanente, a toda a humanidade). O aspecto cerimonial da lei abrange os vários sacrifícios e ritos cerimoniais que serviram como figuras ou tipos que apontavam para o Redentor vindouro ( Hebreus 7-10). Vários textos do antigo testamento confirmam a concepção do significado Espiritual Exs.:
Levítico 20:25,26;
Salmos 26:6, 51:7,16,17;
Isaías 1:16.
Diversos textos do novo testamento diferenciam o aspecto cerimonial da lei e apontam para seu cumprimento em Cristo (e.g , Marcos 7:19 ; Efésios 2:14 - 15; Hebreus 7: 26 - 28 ; 9: 9 - 11; 10:1,9).
O aspecto Moral da lei : Exemplos
Romanos 8: 1 - 3;
Romanos 3: 31;
Romanos 6 ;
1 Coríntios 5;
1 Coríntios 6: 9 - 20
Objetivo da lei:
Exemplos
Gálatas 3: 19;
1 Timóteo 1: 8 - 11;
Gálatas 3: 22 - 24;
João 14:15;
João 15:10;
1 João 3:9;
1 João 4:16 - 19.
Ministério do Espírito Santo: Exemplos
Atos 1: 4 - 8;
Isaías 63: 10 - 14 ;
Números 27:18;
Juízes 3:10;
Êxodo 31: 1 - 6;
Juízes 13: 25;
Juízes 14:6 ;
Juízes 15:14;
1 Samuel 10: 9-10;
Salmo 51:11;
1 Pedro 1: 10 - 12;
2 Pedro 1: 21;
Ageu 2:5;
Lucas 1:15;
Lucas 1: 67 - 69;
Lucas 2: 25 - 27;
João 14:17;
João 20:22;
João 7: 39;
João 14: 26.
Outros fatores ;Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão , para a correção, para a edificação na justiça. Ex.: 2 Timóteo 3:16 – 17.
Questionário
1a) Dê exemplos de versículos, ou passagens de textos representando figuras de linguagem como Símile, Parábola e Alegoria ?
2a) Qual a finalidade das Parábolas?
3a)Qual o significado da Palavra Tipo em relação ao uso bíblico?
4a)Quais as características que diferenciam tipo e Símbolo?
5a)Quais as características que diferenciam Tipo e Alegoria?
6a. Quais as principais classificações dos tipos? Dê exemplos de Gálatas 3: 22 - 24; João 14:15; João 15:10; 1 João 3:9; 1 João 4:16 - 19.
Ministério do Espírito Santo: Exemplos
Atos 1: 4 - 8;
Isaías 63: 10 - 14 ;
Números 27:18;
Juízes 3:10;
Êxodo 31: 1 - 6;
Juízes 13: 25;
Juízes 14:6 ;
Juízes 15:14;
1 Samuel 10: 9-10;
Salmo 51:11;
1 Pedro 1: 10 - 12;
2 Pedro 1: 21;
Ageu 2:5;
Lucas 1:15;
Lucas 1: 67 - 69;
Lucas 2: 25 - 27;
João 14:17;
João 20:22;
João 7: 39;
João 14: 26.
Outros fatores
Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão , para a correção, para a edificação na justiça.
Ex.: 2 Timóteo 3:16 – 17.
Questionário
1a) Dê exemplos de versículos, ou passagens de textos representando figuras de linguagem como Símile, Parábola e Alegoria ?
2a) Qual a finalidade das Parábolas?
3a)Qual o significado da Palavra Tipo em relação ao uso bíblico?
4a)Quais as características que diferenciam tipo e Símbolo?
5a)Quais as características que diferenciam Tipo e Alegoria?
6a)Quais as principais classificações dos tipos? Dê exemplos de versículos.
7a.)O que é profecia?
8a.) O que significa, Leitura Apocalíptica conforme o texto?
9a) Explique os tipos de pregações existentes em nossos dias?
10a.)Qual a tarefa fundamental do pregador?
H E R M E N Ê U T I C A - II -•
Hermenêutica Especial É o estudo das regras que se aplicam a gêneros mespecíficos, como parábolas, alegorias, tipos e profecia.
Métodos Literários Especiais
Figuras de Linguagens Símile - é uma comparação expressa: é típico o emprego das palavras semelhante ou como (e. g, O reino dos Céus é semelhante .....).
Metáfora - é uma comparação não expressa; ela não usa as palavras semelhante ou como . O sujeito é a coisa com a qual ele é comparado estão entrelaçados. Jesus usou metáforas quando disse: Eu sou o pão da vida. e .Vós sois a Luz do Mundo. Tanto nos símiles como nas metáforas por causa de sua natureza compacta, o autor geralmente tem em mira acentuar um único ponto ( e.g , que Cristo é a fonte de sustentação de nossa vida espiritual , ou que os Cristãos devem ser exemplos de vida piedosa num mundo ímpio). Podemos entender a Parábola como uma Símile ampliado. A comparação vem expressa e o sujeito e a coisa comparada, explicados mais plenamente, mantêm-se separados. Por semelhante modo pode-se entender a Alegoria como uma metáfora ampliada, a comparação não vem expressa e o sujeito e a coisa comparada acham-se entrelaçados. Geralmente a Parábola tem prosseguimento mantendo a história e sua aplicação distintas: em geral, a aplicação acompanha a história. As Alegorias entremesclam a história e sua aplicação , de sorte que a alegoria traz em seu conteúdo sua própria interpretação. versículos.
7a.)O que é profecia?
8a.) O que significa, Leitura Apocalíptica conforme o texto?
9a) Explique os tipos de pregações existentes em nossos dias?
10a.)Qual a tarefa fundamental do pregador?
H E R M E N Ê U T I C A - II -•
Hermenêutica Especial
É o estudo das regras que se aplicam a gêneros específicos, como parábolas, alegorias, tipos e profecia.
Métodos Literários Especiais
Figuras de Linguagens Símile - é uma comparação expressa: é típico o emprego das palavras semelhante ou como ( e. g, .O reino dos Céus é semelhante .....).
Metáfora - é uma comparação não expressa; ela não usa as palavras semelhante ou como . O sujeito é a coisa com a qual ele é comparado estão entrelaçados. Jesus usou metáforas quando disse : .Eu sou o pão da vida. e .Vós sois a Luz do Mundo.. Tanto nos símiles como nas metáforas por causa de sua natureza compacta, o autor geralmente tem em mira acentuar um único ponto ( e.g , que Cristo é a fonte de sustentação de nossa vida espiritual , ou que os Cristãos devem serexemplos de vida piedosa num mundo ímpio). Podemos entender a Parábola como uma Símile ampliado. A comparação vem expressa e o sujeito e a coisa comparada, explicados mais plenamente, mantêm-se separados. Por semelhante modo pode-se entender a Alegoria como uma metáfora ampliada, a comparação não vem expressa e o sujeito e a coisa comparada acham-se entrelaçados. Geralmente a Parábola tem prosseguimento mantendo a história e sua aplicação distintas: em geral, a aplicação acompanha a história. As Alegorias entremesclam a história e sua aplicação , de sorte que a alegoria traz em seu conteúdo sua própria interpretação. Os provérbios podem ser considerados ou como parábolas condensadas ou como alegorias condensadas. O foco geral do livro de provérbios é o aspecto moral da lei - regulamentos éticos para a vida diária redigidos em termos universalmente permanentes. Os focos específicos incluem sabedoria, moralidade, castidade, controle da língua, associações com outras pessoas, indolência e justiça. Os provérbios tem em geral , um único ponto de comparação ou princípio de verdade para comunicar Ex.: (Provérbios 31:14) A finalidade das Parábolas A primeira é revelar verdade aos crentes ( Mateus 13: 10 - 12 ; Marcos 4: 11; 2 Samuel 12: 1-7). O segundo objetivo. A parábola oculta a verdade daqueles que endurecem o coração contra ela. (Mateus 13:10-15; Marcos 4: 11-12, Lucas 8:9 -10 ).
Tipos
A palavra grega tupos, da qual se deriva a palavra tipo, tem uma variedade de denotações no Novo Testamento. As idéias básicas expressas por tupos e seus sinônimos são os conceitos de parecença, semelhança e similaridade. A seguinte definição de tipo desenvolveu-se de um estudo indutivo do uso bíblico deste conceito: tipo é uma relação representativa reordenada que certas pessoas, eventos e instituições têm como pessoas, eventos e instituições correspondentes, que ocorrem numa época posterior na história da salvação. Provavelmente a maioria dos teólogos evangélicos concordaria com esta definição de tipologia bíblica. Um exemplo notório de um tipo bíblico encontra-se em João 3: 14 - 15, onde Jesus diz: .E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. .Jesus ressaltou duas semelhanças: (1) o levantamento da serpente e dele próprio, e (2) vida para os que responderam ao objeto do levantamento. Os tipos assemelham-se aos símbolos e podem até ser considerados uma espécie particular de símbolo. Contudo, existem duas características que os diferenciam. Primeira, os símbolos servem de sinais de algo que representam, sem necessariamente ser se. Os provérbios podem ser considerados ou como parábolas condensadas ou como alegorias condensadas. O foco geral do livro de provérbios é o aspecto moral da lei - regulamentos éticos para a vida diária redigidos em termos universalmente permanentes. Os focos específicos incluem sabedoria, moralidade, castidade, controle da língua, associações com outras pessoas, indolência e justiça. Os provérbios tem em geral , um único ponto de comparação ou princípio de verdade para comunicar Ex.: (Provérbios 31:14) A finalidade das Parábolas A primeira é revelar verdade aos crentes ( Mateus 13: 10 - 12 ; Marcos 4: 11; 2 Samuel 12: 1-7). O segundo objetivo. A parábola oculta a verdade daqueles que
endurecem o coração contra ela. (Mateus 13:10-15; Marcos 4: 11-12, Lucas 8:9 - 10 ).
Tipos
A palavra grega tupos, da qual se deriva a palavra tipo, tem uma variedade de denotações no Novo Testamento. As idéias básicas expressas por tupos e seus sinônimos são os conceitos de parecença, semelhança e similaridade. A seguinte definição de tipo desenvolveu-se de um estudo indutivo do uso bíblico deste conceito: tipo é uma relação representativa reordenada que certas pessoas, eventos e instituições têm como pessoas, eventos e instituições correspondentes, que ocorrem numa época posterior na história da salvação. Provavelmente a maioria dos teólogos evangélicos concordaria com esta definição de tipologia bíblica. Um exemplo notório de um tipo bíblico encontra-se em João 3: 14 - 15, onde Jesus diz: .E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Jesus ressaltou duas semelhanças: (1) o levantamento da serpente e dele próprio, e (2) vida para os que responderam ao objeto do levantamento. Os tipos assemelham-se aos símbolos e podem até ser considerados uma espécie particular de símbolo. Contudo, existem duas características que os diferenciam. Primeira, os símbolos servem de sinais de algo que representam, sem necessariamente ser semelhantes em qualquer respeito, ao passo que os tipos se assemelham de uma ou mais formas às coisas que prefiguram. Por exemplo, o pão e o vinho são símbolos do corpo e sangue de Cristo; os sete candeeiros de ouro ( apocalipse 2:1) são símbolos das igrejas da Ásia. Não há similaridade necessária entre o símbolo e o objeto que ele simboliza, como há entre o tipo e seu antítipo. A prefiguração é chamada tipo; o cumprimento chama-se antítipo. Segunda, os tipos apontam para o futuro, ao passo que os símbolos podem não fazê-lo. Um tipo sempre precede historicamente o seu antítipo, ao passo que um símbolo pode preceder, coexistir, ou vir depois daquilo que ele simboliza. A tipologia deve, também distinguir-se do Alegorismo. A tipologia é a busca de vínculos entre os eventos históricos , pessoas, ou oisas dentro da história da salvação; o Alegorismo é a busca de significados secundários e ocultos que sublinham o significado primário e óbvio da narrativa histórica. A tipologia repousa sobre uma compreensão objetiva da narrativa histórica, ao passo que alegorização introduz na narrativa significados objetivos. Classificações dos tipos: Pessoas típicas - São aquelas cujas vidas demonstram algum importante princípio ou verdade da redenção. Adão é mencionado como tipo de Cristo (Romanos 5:14): Adão foi o principal representante da humanidade caída, enquanto Cristo o é da humanidade redimida. Ao contrário da ênfase ao indivíduo em nossa cultura, os judeus identificam-se antes de tudo como membros de um grupo. Por isso, não é raro encontrar um representante falando ou atuando pelo grupo inteiro. Figura representativa - refere-se à oscilação de pensamento entre um grupo e um indivíduo que representa esse grupo, e era uma forma hebraica de pensamento comum e aceita. Por exemplo, a figura de Mateus 2: 15 ( .Do Egito chamei o meu Filho.) refere-se a Oséias 11:1 , na qual o filho se identifica com a nação de Israel. Em Mateus foi o próprio Cristo (como representante de Israel) que foi chamado do Egito, por isso as palavras primitivas aplicavam-se a ele. Alguns dos salmos também vêem Cristo como representante de toda a humanidade. Os eventos típicos possuem uma relação analógica com algum evento posterior. Paulo usa o juízo sobre o Israel incrédulo como melhantes em qualquer respeito, ao passo que os tipos se assemelham de uma ou mais formas às coisas que prefiguram. Por exemplo, o pão e o vinho são símbolos do corpo e sangue de Cristo; os sete candeeiros de ouro ( apocalipse 2:1) são símbolos das igrejas da Ásia. Não há similaridade necessária entre o símbolo e o objeto que ele simboliza, como há entre o tipo e seu antítipo. A prefiguração é chamada tipo; o cumprimento chama-se antítipo. Segunda, os tipos apontam para o futuro, ao passo que os símbolos podem não fazê-lo. Um tipo sempre precede historicamente o seu antítipo, ao passo que um símbolo pode preceder, coexistir, ou vir depois daquilo que ele simboliza. A tipologia deve, também distinguir-se do Alegorismo. A tipologia é a busca de vínculos entre os eventos históricos , pessoas, ou coisas dentro da história da salvação; o Alegorismo é a busca de significados secundários e ocultos que sublinham o significado primário e óbvio da narrativa histórica. A tipologia repousa sobre uma compreensão objetiva da narrativa histórica, ao passo que alegorização introduz na narrativa significados objetivos.
Classificações dos tipos:
Pessoas típicas - São aquelas cujas vidas demonstram algum importante princípio ou verdade da redenção. Adão é mencionado como tipo de Cristo (Romanos 5:14): Adão foi o principal representante da humanidade caída, enquanto Cristo o é da humanidade redimida. Ao contrário da ênfase ao indivíduo em nossa cultura, os judeus identificam-se antes de tudo como membros de um grupo. Por isso, não é raro encontrar um representante falando ou atuando pelo grupo inteiro. Figura representativa - refere-se à oscilação de pensamento entre um grupo e um indivíduo que representa esse grupo, e era uma forma hebraica de pensamento comum e aceita. Por exemplo, a figura de Mateus 2: 15 ( .Do Egito chamei o meu Filho.) refere-se a Oséias 11:1 , na qual o filho se identifica com a nação de Israel. Em Mateus foi o próprio Cristo (como representante de Israel) que foi chamado do Egito, por isso as palavras primitivas aplicavam-se a ele. Alguns dos salmos também vêem Cristo como representante de toda a humanidade. Os eventos típicos possuem uma relação analógica com algum evento posterior. Paulo usa o juízo sobre o Israel incrédulo como
advertência tipologia aos cristãos a que não se engajassem na imoralidade ( 1 Coríntios 10: 1 - 11). Mateus 2: 17 - 18 ( Raquel chorando por seus filhos assassinados) é mencionado como analogia tipologia da situação nos tempos de Jeremias (Jeremias 3l: 15). Nos dias desse profeta, o acontecimento envolveu uma tragédia nacional; no tempo de Mateus, uma tragédia local. O ponto de correspondência era a angústia demonstrada em face da perda pessoal. Instituições Típicas são práticas que prefiguram eventos posteriores de salvação. Disto temos exemplo na expiação mediante o derramamento de sangue de cordeiros e mais tarde pelo de Cristo (Levítico 17:11 ; cf. 1 Pedro 1:19 ). Outro exemplo é o Sábado como tipo do descanso eterno do crente. Cargos ou ofícios típicos incluem Moisés, que em seu ofício de profeta ( Deuteronômio 18:15), foi um tipo de Cristo ; Melquisedeque (Hebreus 5:6 como tipo do sacerdócio contínuo de Cristo ; e Davi como rei. Ações típicas são exemplificadas por Isaías andando nu e descalço durante três anos como sinal ao Egito e à Etiópia de que em breve a Assíria os levaria nus e descalços ( Isaías 20:2 -4 ). Outro exemplo de ação típica foi o casamento de Oséias com uma prostituta. Mais tarde ele a redime, depois de sua infidelidade, simbolizando o amor da aliança divina ao Israel infiel.
Profecia
Em ambos os testamentos, profeta é um porta-voz de Deus que declara a vontade de Deus ao povo.. A profecia refere-se a três coisas.
(1) Predizer eventos futuros (e.g. , Apocalipse 1:3, 22: 7,10 ; João 11:51)
(2) Revelar fatos ocultos quanto ao presente. ( Lucas 1:67-79; Atos 13: 6 - 12)
(3) Ministrar instrução, consolo e exortação em linguagem poderosamente arrebatada ( e. g, Amós; Atos 15:32; 1 Coríntios
14:3,4,31 ).
Literatura Apocalíptica
Esta palavra nos vem do grego apokalupsis (encontrada em Apocalipse 1:1) , que significa .desvendar.ou .revelar.. O foco advertência tipologia aos cristãos a que não se engajassem na imoralidade ( 1 Coríntios 10: 1 - 11). Mateus 2: 17 - 18 ( Raquel chorando por seus filhos assassinados) é mencionado como analogia tipologia da situação nos tempos de Jeremias (Jeremias 3l: 15). Nos dias desse profeta, o acontecimento envolveu uma tragédia nacional; no tempo de Mateus, uma tragédia local. O ponto de correspondência era a angústia demonstrada em face da perda pessoal. Instituições Típicas são práticas que prefiguram eventos posteriores de salvação. Disto temos exemplo na expiação mediante o derramamento de sangue de cordeiros e mais tarde pelo de Cristo (Levítico 17:11 ; cf. 1 Pedro 1:19 ). Outro exemplo é o Sábado como tipo do descanso eterno do crente. Cargos ou ofícios típicos incluem Moisés, que em seu ofício de profeta ( Deuteronômio 18:15), foi um tipo de Cristo ; Melquisedeque (Hebreus 5:6 como tipo do sacerdócio contínuo de Cristo ; e Davi como rei. Ações típicas são exemplificadas por Isaías andando nu e descalço durante três anos como sinal ao Egito e à Etiópia de que em breve a Assíria os levaria nus e descalços ( Isaías 20:2 -4 ). Outro exemplo de ação típica foi o casamento de Oséias com uma prostituta. Mais tarde ele a redime, depois de sua infidelidade, simbolizando o amor da aliança divina ao Israel infiel.
Profecia
Em ambos os testamentos, profeta é um porta-voz de Deus que declara a vontade de Deus ao povo. A profecia refere-se a três coisas.
(1) Predizer eventos futuros (e.g.Apocalipse 1:3, 22: 7,10; João 11:51)
(2) Revelar fatos ocultos quanto ao presente. ( Lucas 1:67-79; Atos 13: 6 - 12)
(3) Ministrar instrução, consolo e exortação em linguagem poderosamente arrebatada ( e. g, Amós; Atos 15:32; 1 Coríntios
14:3,4,31 ).
Literatura Apocalíptica
Esta palavra nos vem do grego apokalupsis (encontrada em Apocalipse 1:1) , que significa .desvendar.ou .revelar.. O foco primário da literatura apocalíptica é a revelação do que esteve oculto particularmente com relação aos tempos do fim. A tendência do gênero apocalíptico é conter mais simbolismo , essencialmente animais e de outras formas vivas.
1o ) O escritor escolhe um homem importante do passado (e.g.Enoque ou Moisés) e faz dele o herói do livro.
2o ) Este herói freqüentemente empreende uma viagem, acompnhado por uma guia celestial que lhe mostra vistas interessantes e comenta-as.
3o) Muitas vezes a informação é comunicada por meio de visões.
4o) As visões com freqüência, fazem uso do simbolismo estranho e até enigmático.
5o) Vez por outra as visões são pessimistas com relação à possibilidade de que a intervenção humana melhore a presente situação.
6o) De modo geral as visões terminam com a intervenção divina levando o presente estado de coisas a um final cataclísmico e estabelecendo uma situação melhor.
7o) O escritor apocalíptico muitas vezes usa pseudônimo, alegando escrever em nome do herói que, ele escolheu.
8o) É freqüente o escritor tomar história passada e reescrevê-la como se fosse profecia.
9o) O foco da literatura apocalíptica está no consolar e sustentar remanescente justo.. As seções apocalípticas de fato ocorrem nos livros canônicos, de modo mais notável em Daniel ( capítulos 7 - 12) e no Apocalipse. ( Mateus 24 -25 e paralelos) - contém elementos apocalípticos.
A Tarefa do Ministro
O pregador é um ministro da Palavra de Deus... Sua tarefa fundamental é ministrar a verdade de Deus. Exemplos (Lucas 1:2 ; Atos 1:8 ; 1 Timóteo 5:17; 2 Timóteo 2:2; 2 Timóteo 4:2; 1 Pedro 5:1).
O Servo de Cristo do Novo testamento não era livre para pregar conforme lhe aprouvesse, mas era obrigado a pregar a verdade do Cristianismo, pregar a palavra de Deus, e ser testemunha do evangelho. Ex.: ( 2 Pedro 1: 21 ). A pregação expositiva começa com determinada passagem e inprimário da literatura apocalíptica é a revelação do que esteve oculto particularmente com relação aos tempos do fim. A tendência do gênero apocalíptico é conter mais simbolismo , essencialmente animais e de outras formas vivas.
1o) O escritor escolhe um homem importante do passado (e.g., Enoque ou Moisés) e faz dele o herói do livro.
2o) Este herói freqüentemente empreende uma viagem, acompanhado por uma guia celestial que lhe mostra vistas interessantes e comenta-as.
3o) Muitas vezes a informação é comunicada por meio de visões.
4o) As visões com freqüência, fazem uso do simbolismo estranho e até enigmático.
5o) Vez por outra as visões são pessimistas com relação à possibilidade de que a intervenção humana melhore a presente situação.
6o) De modo geral as visões terminam com a intervenção divina
levando o presente estado de coisas a um final cataclísmico e estabelecendo uma situação melhor.
7o) O escritor apocalíptico muitas vezes usa pseudônimo, alegando escrever em nome do herói que, ele escolheu.
8o) É freqüente o escritor tomar história passada e reescrevê-la como se fosse profecia.
9o) O foco da literatura apocalíptica está no consolar e susten
tar .remanescente justo.As seções apocalípticas de fato ocorrem nos livros canônicos, de modo mais notável em Daniel ( capítulos 7 - 12) e no Apocalipse. ( Mateus 24 -25 e paralelos) - contém elementos apocalípticos.
A Tarefa do Ministro
O pregador é um ministro da Palavra de Deus... Sua tarefa fundamental é ministrar a verdade de Deus. Exemplos (Lucas 1:2 ; Atos 1:8 ; 1 Timóteo 5:17; 2 Timóteo 2:2; 2 Timóteo 4:2; 1 Pedro 5:1). O Servo de Cristo do Novo testamento não era livre para pregar conforme lhe aprouvesse, mas era obrigado a pregar a verdade do Cristianismo, pregar a palavra de Deus, e ser testemunha do evangelho. Ex.: ( 2 Pedro 1: 21 ). A pregação expositiva começa com determinada passagem e investiga-a, empregando o processo que temos rotulado de análises Histórico-Cultural, Contextual, Léxico-Sintática, Teológica e
Literária. Seu enfoque primário é uma exposição do que Deus tencionava dizer nessa passagem. Levando a uma aplicação desse significado na vida dos cristãos de nossos dias. Sermonar começa com uma idéia na mente do pregador - um problema social ou político, mas pertinente, ou um introspeção teológica ou psicológica - e amplia esta idéia num sermão. Como parte do processo, acrescentam-se textos bíblicos aplicáveis, à medida que vêm à mente ou conforme encontrados com o auxílio de recursos de estudo. O enfoque básico deste método é a elaboração de uma idéia humana em formas coerentes com o ensino geral da Bíblia nessa área. A pregação tópica começa pela seleção de um tópico relacionado com a Escritura de uma forma ou de outra ( e.g., temas bíblicos, doutrinas, personagens da Bíblia). Se o sermão é preparado pela seleção de passagens bíblicas pertinentes e pelo desenvolvimento de um esboço baseado em exposição dessas passagens, esta pregação poderia denominar-se tópico-expositiva.. Se o esboço do sermão se desenvolve mediante idéias que vêm à mente do pregador e em seguida são corroboradas pela ligação com um versículo bíblico pertinente, poderíamos dar a esta pregação o título de .tópico sermonal.. A maioria dos sermões pregados hoje em dia parece ser da variedade tópico-sermonal ou Sermonar. Se a proporção da pregação expositiva para a sermonal serve de indicação, a maioria das escolas de teologia parece não estar preparando seus alunos nas técnicas necessárias à pregação expositiva como uma alternativa para o Sermonar.
QUESTIONÁRIO
1o) Qual a finalidade das Parábolas?
2o) Dê exemplos de versículos, ou passagens de textos representando figuras de linguagem como Símile, Parábola e Alegoria ?
3 ) Qual o significado da Palavra Tipo em relação ao uso Bíblico ?
4o) Quais as características que diferenciam Tipo e Símbolo ?
5o) Quais as características que diferenciam Tipo e Alegoria ?
6o) Quais as principais classificações dos Tipos ? Dê exemplos vestiga a, empregando o processo que temos rotulado de análises Histórico-Cultural, Contextual, Léxico-Sintática, Teológica e Literária. Seu enfoque primário é uma exposição do que Deus tencionava dizer nessa passagem. Levando a uma aplicação desse significado na vida dos cristãos de nossos dias.
O Sermão começa com uma idéia na mente do pregador - um problema social ou político, mas pertinente, ou um introspeção teológica ou psicológica - e amplia esta idéia num sermão. Como parte do processo, acrescentam-se textos bíblicos aplicáveis, à medida que vêm à mente ou conforme encontrados com o auxílio de recursos de estudo. O enfoque básico deste método é a elaboração de uma idéia humana em formas coerentes com o ensino geral da Bíblia nessa área. A pregação tópica começa pela seleção de um tópico relacionado com a Escritura de uma forma ou de outra ( e.g., temas bíblicos, doutrinas, personagens da Bíblia). Se o sermão é preparado pela seleção de passagens bíblicas pertinentes e pelo desenvolvimento de um esboço baseado em exposição dessas passagens, esta pregação poderia denominar-se tópico-expositiva.. Se o esboço do sermão se desenvolve mediante idéias que vêm à mente do pregador e em seguida são corroboradas pela ligação com um versículo bíblico pertinente, poderíamos dar a esta pregação o título de .tópico sermonal.. A maioria dos sermões pregados hoje em dia parece ser da variedade tópico-sermonal ou Sermonar. Se a proporção da pregação expositiva para a sermonal serve de indicação, a maioria das escolas de teologia parece não estar preparando seus alunos nas técnicas necessárias à pregação expositiva como uma alternativa para o Sermonar.
QUESTIONÁRIO
1o) Qual a finalidade das Parábolas?
2o) Dê exemplos de versículos, ou passagens de textos representando figuras de linguagem como Símile, Parábola e Alegoria ?
3o) Qual o significado da Palavra Tipo em relação ao uso Bíblico ?
4o) Quais as características que diferenciam Tipo e Símbolo ?
5o) Quais as características que diferenciam Tipo e Alegoria ?
6o) Quais as principais classificações dos Tipos ? Dê exemplos de versículos .
7o) O que é profecia?
8o) O que significa, Leitura Apocalíptica conforme o texto ?
9o) Qual a tarefa fundamental do pregador?
10o) Explique os tipos de pregações existentes em nossos dias?
C R I S T O L O G I A
(Doutrina de Cristo)
Introdução
I. A Doutrina de Cristo na História
(a) Relação entre antropologia e Cristologia. Há uma relação muito estreita entre a doutrina do homem e a de Cristo. A primeira trata do homem, criado à imagem de Deus e dotado de verdadeiro conhecimento, justiça e santidade, mas que, pela voluntária transgressão da lei de Deus, despojou-se da sua verdadeira humanidade e se transformou em pecador. Salienta à distância ética que há entre Deus e o homem, distância resultante da queda do homem e que, nem o homem nem os anjos podem cobrir, e, como tal, é virtualmente um grito pelo socorro divino. A Cristologia é em parte a resposta a esse grito. Ela nos põe a par da obra objetiva de Deus em Cristo construindo uma ponte sobre o abismo e eliminando à distância. A doutrina nos mostra Deus vindo ao homem para afastar as barreiras entre Deus e o homem pela satisfação das condições da lei em Cristo, e para restabelecer o homem em sua bendita comunhão. A antropologia já dirige a atenção à provisão da graça de Deus para uma aliança de companheirismo com o homem que provê uma vida de bem aventurada comunhão com Deus; mas a aliança só é eficiente em Cristo e por meio de Cristo. E, portanto a doutrina de Cristo como Mediador da aliança deve vir necessariamente em seguida. Cristo, tipificado e prenunciado no Velho testamento como o Redentor do homem, veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito uma reconcialiação eterna.
(b) A Doutrina de Cristo antes da Reforma Até o Concílio de Calcedônia: na literatura cristã primitiva, Cristo sobressai como humano e divino, como Filho do homem , mas também como o Filho de Deus. Seu caráter sem pecado é defende versículos .
7o) O que é profecia?
8o) O que significa, Leitura Apocalíptica conforme o texto ?
9o) Qual a tarefa fundamental do pregador?
10o) Explique os tipos de pregações existentes em nossos dias?
C R I S T O L O G I A
(Doutrina de Cristo)
Introdução
I. A Doutrina de Cristo na História
(a) Relação entre antropologia e Cristologia. Há uma relação muito estreita entre a doutrina do homem e a de Cristo. A primeira trata do homem, criado à imagem de Deus e dotado de verdadeiro conhecimento , justiça e santidade, mas que, pela voluntária transgressão da lei de Deus, despojou-se da sua verdadeira humanidade e se transformou em pecador . Salienta à distância ética que há entre Deus e o homem, distância resultante da queda do homem e que, nem o homem nem os anjos podem cobrir, e , como tal , é virtualmente um grito pelo socorro divino. A Cristologia é em parte a resposta a esse grito. Ela nos põe a par da obra objetiva de Deus em Cristo construindo uma ponte sobre o abismo e eliminando à distância . A doutrina nos mostra Deus vindo ao homem para afastar as barreiras entre Deus e o homem pela satisfação das condições da lei em Cristo, e para restabelecer o homem em sua bendita comunhão. A antropologia já dirige a atenção à provisão da graça de Deus para uma aliança de companheirismo com o homem que provê uma vida de bem aventurada comunhão com Deus ; mas a aliança só é eficiente em Cristo e por meio de Cristo. E, portanto a doutrina de Cristo como Mediador da aliança deve vir necessariamente em seguida. Cristo, tipificado e prenunciado no Velho testamento como o Redentor do homem, veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito uma reconcialiação eterna.
(b) A Doutrina de Cristo antes da Reforma Até o Concílio de Calcedônia: na literatura cristã primitiva, Cristo sobressai como humano e divino, como Filho do homem , mas também como o Filho de Deus. Seu caráter sem pecado é defendido, e ele é considerado como legítimo objeto de culto.
(c) Após o Concílio de Calcedônia
A Idade Média acrescentou muito pouca coisa à doutrina da pessoa de Cristo. Devido a várias influências , como as da ênfase à imitação de Cristo, das teorias sobre a expiação, e do desenvolvimento da doutrina da missa, a igreja se apegou fortemente à plena humanidade de Cristo. A divindade de Cristo, diz Mackintosh passou a ser vista mais como o coeficiente infinito elevando a ação e a paixão humanas a um valor infinito... E, contudo, alguns dos escolásticos expressaram em sua Cristologia um conceito docético de Cristo. Pedro Lombardo não hesitava em dizer que, com relação à sua humanidade, Cristo não era absolutamente nada. Mas este niilismo foi condenado pela igreja. Alguns novos pontos foram salientados por Tomaz de Aquino. Segundo ele a pessoa do Logos tornou-se composta na encarnação, e sua união com a natureza humana.impediu. esta última de chegar a Ter uma personalidade independente. A natureza humana de Cristo recebeu dupla graça em virtude de sua união com o Logos,
(1) a gratia unionis (graça da união), que lhe comunicou uma dignidade especial, de modo que até se tornou objeto de culto, e
(2) a gratia habitualis (graça habitual), que a mantinha em sua relação com Deus. O conhecimento humano de Cristo era duplo a saber, um conhecimento infuso e um conhecimento adquirido. Há duas vontades em Cristo, mas a causalidade última pertence à vontade divina, à qual a vontade humana está sempre sujeita.
(d) A doutrina de Cristo depois da Reforma. Até o século dezenove:
A reforma não trouxe grandes mudanças à doutrina da pessoa de Cristo. Tanto a Igreja Romana como as igrejas da Reforma subscreveram a doutrina de Cristo nos termos de sua formulação pelo Concílio de Calcedônia. Os teólogos reformados (Calvinistas) viam nessa doutrina luterana uma espécie de eutiquianismo ou de fusão das duas naturezas de Cristo. A teologia reformada também ensina uma comunicação de atributos, mas a concebe de maneira diferente. Ela crê que, depois da encarnação, as propriedades de ambas as naturezas podem ser atribuídas à pessoa única de Cristo. Pode-se dizer que a pessoa de Cristo é onisciente, mas também limitada, em qualquer tempo particular, a um único lugar. Daí, lemos na Segunda Confissão Helvética : .Reconhecemos , pois, que há no único e mesmo Jesus , nosso Senhor, duas naturezas . a natureza divina e a humana, e dizemos que estas são ligadas ou unidas de modo tal, que não são absorvidas, confundidas ou misturadas, mas, antes, são unidas ou conjugadas numa pessoa ( sendo que as propriedades de cada uma delas permanecem a salvo e intactas), de modo que podemos cultuar a um Cristo, nosso Senhor , e não a dois . Portanto, não pensamos, nem ensinamos que a natureza divina em Cristo sofreu, ou que Cristo, de acordo com a sua natureza humana, ainda está no mundo e, assim , em todo lugar..
(e) No século dezenove. Assim foi introduzido o segundo período cristológico., assim chamado. O novo ponto de vista era antropológico, e o resultado foi antropocêntrico. Isto evidenciou -se destrutivo para a Fé Cristã. Uma distinção de maior alcance e perniciosa foi feita entre o Jesus histórico, delineado pelos escritores de evangelhos, e o Cristo Teológico, fruto de fértil imaginação dos pensadores teológicos, e cuja imagem reflete-se agora nos credos da igreja. O Cristo sobrenatural abriu alas para um Jesus humano, e a doutrina das duas naturezas abriu alas para a doutrina de um homem divino. .O verbo se fez carne. significa que Deus se encarnou na humanidade , de modo que a encarnação expressa realmente a unidade de Deus e o homem. Ao que parece, a encarnação foi meramente o auge de um processo racial. Enquanto a humanidade em geral considera Jesus unicamente como um mestre humano, a fé o reconhece como divino e vê que, por sua vinda ao mundo, a transcedência de Deus torna-se imanência. Encontra-mos aqui uma identificação panteísta do humano e do divino na Doutrina de Cristo.
II. Nomes de Cristo.
a) O Nome JESUS
Nome Jesus é a forma grega do hebraico Jehoshua, Joshua , ( Js 1:1, Zc 3:1, ou Jeshua - forma normalmente usada nos livros históricos pós exílicos), ( Ed 2:2) . A derivação deste nome tão comum do Salvador oculta-se na obscuridade. Quanto a uma outra derivação, de Jeho (Jehovah) e Shua , socorro (Gotthilf) cf. Kuyper, Dict. Dogm. O nome foi dado a dois bem conhecidos tipos de Jesus do Velho testamento.
b) O nome Cristo
Helvética : Reconhecemos , pois, que há no único e mesmo Jesus, nosso Senhor, duas naturezas . a natureza divina e a humana , e dizemos que estas são ligadas ou unidas de modo tal, que não são absorvidas, confundidas ou misturadas, mas, antes, são unidas ou conjugadas numa pessoa ( sendo que as propriedades de cada uma delas permanecem a salvo e intactas), de modo que podemos cultuar a um Cristo, nosso Senhor , e não a dois . Portanto, não pensamos , nem ensinamos que a natureza divina em Cristo sofreu, ou que Cristo, de acordo com a sua natureza humana , ainda está no mundo e, assim , em todo lugar.
(e) No século dezenove.
Assim foi introduzido o segundo período cristológico, assim chamado. O novo ponto de vista era antropológico, e o resultado foi antropocêntrico. Isto evidenciou -se destrutivo para a Fé Cristã. Uma distinção de maior alcance e perniciosa foi feita entre o Jesus histórico, delineado pelos escritores de evangelhos, e o Cristo Teológico, fruto de fértil imaginação dos pensadores teológicos, e cuja imagem reflete-se agora nos credos da igreja. O Cristo sobrenatural abriu alas para um Jesus humano, e a doutrina das duas naturezas abriu alas para a doutrina de um homem divino. .O verbo se fez carne. significa que Deus se encarnou na humanidade , de modo que a encarnação expressa realmente a unidade de Deus e o homem. Ao que parece, a encarnação foi meramente o auge de um processo racial. Enquanto a humanidade em geral considera Jesus unicamente como um mestre humano, a fé o reconhece como divino e vê que, por sua vinda ao mundo, a transcedência de Deus torna-se imanência. Encontramos aqui uma identificação panteísta do humano e do divino na Doutrina de Cristo.
II. Nomes de Cristo.
a) O Nome JESUS
Nome Jesus é a forma grega do hebraico Jehoshua,Joshua, ( Js 1:1 , Zc 3:1, ou Jeshua - forma normalmente usada nos livros históricos pós-exílicos), ( Ed 2:2) . A derivação deste nome tão comum do Salvador oculta-se na obscuridade. Quanto a uma outra derivação, de Jeho ( Jehovah) e Shua , socorro (Gotthilf) cf. Kuyper, Dict. Dogm. O nome foi dado a dois bem conhecidos tipos de Jesus do Velho testamento.
b) O nome Cristo Se Jesus é o nome pessoal, Cristo é o nome oficial do Messias. É o equivalente de Mashiach do velho testamento, (deMaschach, ungir) e, assim , significa .o ungido.. Normalmente os reis e os sacerdotes eram ungidos, durante a antiga dispensação, (Êx 29:7,Lv 4:3 , Jz 9:8, 1 Sm 9:16, 10:1, 2 Sm 19:10. O rei era chamado o ungido de Jeová., ( 1 Sm 24:10). Somente um exemplo de unção de profeta está registrado, (1Rs 19:16), mas provavelmente há referências a isto em (Sl 105:15 e Is 61:1). O óleo usado na unção desses oficiais simbolizava o Espírito de Deus ( Is 61:1 , Zc 4: 1-6), e a unção representava a transferência do Espírito para a pessoa consagrada, (1 Sm 10:1,6,10 ; 16:13,14 ). A unção era sinal visível de (1) designação para um ofício, (2) estabelecimento de uma relação sagrada e o resultante caráter sacrossanto da pessoa ungida, (1 Sm 24:6 ; 26:9; 2Sm 1:14 ) e (3) comunicação do Espírito ao ungido, ( 1 Sm 16:13) cf: também (2 Co 1:21,22). O velho testamento se refere à unção do Senhor em ( Sl 2:2 ; 45:7), e o novo testamento em ( At 4:27 : 10:38). Cristo foi instalado em seus ofícios , ou designado para estes, desde a eternidade, mas historicamente a sua unção se efetuou quando ele foi concebido pelo Espírito Santo ( Lc 1:35) , e quando recebeu o Espírito Santo, especialmente por ocasião do seu batismo, (Mt 3:16) ; (Mc1:10) ; (Lc 3:22; Jo 1:32 ; 3:34). Serviu para qualificá-lo para a sua grande tarefa. Primeiro , o nome .Cristo.foi aplicado ao Senhor como um substantivo comum, com o artigo, mas gradativamente se desenvolveu e se tornou um nome próprio, sendo então usado sem o artigo.
c) O nome Filho do Homem.
No velho testamento este nome se acha em (Sl 8:4 , Dn 7:13 ) e muitas vezes na profecia de Ezequiel. Na obra sobre A Autorevelação de Jesus, divide as passagens em que ocorre o nome em quatro classes: (1) Passagens que se referem claramente à vinda escatológica do filho do homem, como , por exemplo (Mt 16:27,28; Mc 8:38, 13:26) etc. E paralelas; (2) passagens que falam particularmente do sofrimento, morte e (às vezes) ressurreição de Jesus, como por exemplo (Mt 17:22; 20:18, 19,28 ; 12:40 , etc. E paralelas . (3) Passagens do quarto evangelho em que o lado super-humano , celestial , e a preexistência de Jesus são salientados, como, por ex.: (1:51,3:13,14; 6:27,53,62; 8:28• Se Jesus é o nome pessoal, Cristo é o nome oficial do Messias. É o equivalente de Mashiach do velho testamento, (de Maschach, ungir) e, assim, significa o ungido(o mesmo que o próprio Deus).. Normalmente os reis e os sacerdotes eram ungidos, durante a antiga dispensação, (Êx 29:7, Lv 4:3 , Jz 9:8, 1 Sm 9:16, 10:1, 2 Sm 19:10. O rei era chamado .o ungido de Jeová., ( 1 Sm 24:10).Somente um exemplo de unção de profeta está registrado, (1 Rs 19:16), mas provavelmente há referências a isto em (Sl 105:15 e Is 61:1). O óleo usado na unção desses oficiais simbolizava o Espírito de Deus ( Is 61:1 , Zc 4: 1-6), e a unção representava a transferência do Espírito para a pessoa consagrada, (1 Sm 10:1,6,10 ; 16:13,14 ). A unção era sinal visível de
(1) designação para um ofício,
(2) estabelecimento de uma relação sagrada e o resultante carátersacrossanto da pessoa ungida, (1 Sm 24:6 ; 26:9; 2Sm 1:14 ) e (3) comunicação do Espírito ao ungido, ( 1 Sm 16:13) cf: também (2 Co.1:21,22). O velho testamento se refere à unção do Senhor em (Sl.2:2 ; 45:7), e o novo testamento em ( At 4:27 : 10:38). Cristo foi instalado em seus ofícios , ou designado para estes, desde a eternidade, mas historicamente a sua unção se efetuou quando ele foi concebido pelo Espírito Santo ( Lc 1:35) , e quando recebeu o Espírito Santo , especialmente por ocasião do seu batismo , ( Mt 3:16) ; (Mc1:10) ; (Lc 3:22; Jo 1:32 ; 3:34). Serviu para qualificá-lo para a sua grande tarefa. Primeiro, o nome Cristo foi aplicado ao Senhor como um substantivo comum, com o artigo, mas gradativamente se desenvolveu e se tornou um nome próprio, sendo então usado sem o artigo.
c) O nome Filho do Homem.
No velho testamento este nome se acha em (Sl 8:4 , Dn 7:13 ) e muitas vezes na profecia de Ezequiel. Na obra sobre A Autorevelação de Jesus, divide as passagens em que ocorre o nome em quatro classes:
(1) Passagens que se referem claramente à vinda escatológica do filho do homem, como , por exemplo (Mt 16:27,28; Mc 8:38, 13:26) etc. E paralelas;
(2) passagens que falam particularmente do sofrimento, morte e (às vezes) ressurreição de Jesus, como por exemplo (Mt 17:22; 20:18, 19,28 ; 12:40 , etc. E paralelas.
(3) Passagens do quarto evangelho em que o lado super-humano , celestial , e a preexistência de Jesus são salientados, como, por ex.: (1:51,3:13,14; 6:27,53,62; 8:28 e outras). (4) Um pequeno grupo de passagens nas quais Jesus considera a sua natureza humana ( Mc 2:27,28; Jo 5:27; 6:27,51,62) . Chamando-se a Si próprio Filho do homem Jesus infundiu à messianidade o seu espírito centralizado nas realidades celestiais. E as alturas a que assim Ele elevou a sua pessoa e a sua obra , bem pode ter tido algo que ver com a hesitação dos seus primeiros seguidores , quanto a chamá-lo pelo mais celestial de todos os títulos.
d) O nome Filho de Deus.
O nome .Filho de Deus .foi variadamente aplicado no velho testamento:
(1) ao povo de Israel (Êx 4:22 ; Jr 31:9, Os 11:1 ) ,
(2) a oficiais de Israel , especialmente ao prometido rei da casa de Davi (2 Sm 7: 14 , Sl 89:27), (3) a anjos ( Jó 1:6; 2:1;38:7, Sl 29:1,89:6);e (4) as pessoas piedosas em geral (Gn 6:2, Sl 73:15 , Pv 14:26). No novo testamento vemos Jesus apropriando-se do nome e outros também atribuindo-o a Ele. O nome é aplicado a Jesus em quatro sentidos diferentes, nem sempre mantidos em distinção na Escritura,mas às vezes combinados.
1. No sentido oficial ou Messiânico - ( Mt 3:17; 17:5, Mc 1:11; 9:7 , Lc 3:22; 9:35).
2. No sentido Trinitário, católico romano e protestante cristãos - às vezes o nome é utilizado para indicar a divindade essencial de Cristo (Mt 11:27; 14:28-33; 16:16, e paralelas, 21:33-46 , e paralelas , 22:41-46; 26:63, e paralelas. Vemos a filiação ontológica e a filiação messiânica entrelaçadas também em várias passagens joaninas, nas quais Jesus dá a entender claramente que Ele é o Filho de Deus, conquanto não use o nome, como (6:69 ; 8:16,18,23; 10:15,30; 14:20,etc.). Nas epístolas, Cristo é designado muitas vezes como o Filho de Deus no sentido metafísico (Rm 1:3; 8:3,Gl 4:4 , Hb 1:1), e muitas outras passagens.
3. No sentido Natalício - Cristo é também chamado Filho de Deus em virtude do seu nascimento sobrenatural. O nome é assim aplicado a Ele na bem conhecida passagem do Evangelho segundo Lucas, na qual a origem da sua natureza humana é atribuída à direta e sobrenatural paternidade de Deus, a saber (Lc 1:35). Indicações do nome, também em (Mt 1:18-24 , Jo 1:13). Naturalmente, este significado do nome também é negado pela teologia modernista, que não crê nem no nascimento virginal , nem na concepção sobrenatural de Cristo.
4. No sentido ético-religioso - É neste sentido que o nome .Filhos de Deus.é aplicado aos crentes no novo testamento. É possível que tenhamos um exemplo da aplicação do nome Filho de Deus. a Jesus nesse sentido ético-religioso em Mt 17:24-27. A teologia modernista entende que a filiação de Jesus é unicamente uma filiação ético-religiosa, um tanto elevada, é certo, mas não essencialmente diferente da dos seus discípulos.
5. O nome Senhor ( Kyrios) - O nome .Senhor. é aplicado a Deus na Setuaginta , (a) como equivalente de Jeová, (b) como tradução de Adonai ; e (c) como versão de um título honorífico aplicado a Deus ( principalmente Adon, Js 3:11 ; Sl 97:5). No novo testamento,(a) como uma forma polida e respeitosa de tratamento ( Mt 8:2 ; 20:33) , (b) como expressão de posse e autoridade , sem nada implicar quanto ao caráter e autoridade divinas de Cristo ( Mt 21:3; 24:42 ); (c) com a máxima conotação de autoridade , expressando um caráter exaltado e, de fato , praticamente equivalendo ao nome .Deus. ( Mc 12:36,37 ; Lc 2:11; 3:4 ; At 2:36 ; 1 Co 12:3; Fp 2:11). Mas há exemplos do seu uso mesmo antes da ressurreição, onde evidentemente já se alcançara o valor especificamente divino do título como em (Mt 7:22 ; Lc 5:8 ; Jo 20:28).
III. Os Ofícios de Cristo
A idéia dos Ofícios na História É costume falar de três ofícios com relação à obra de Cristo, a saber, os ofícios profético, sacerdotal e real. Houve quem lhes aplicasse a idéia de sucessão cronológica, entendendo que Cristo agiu como profeta durante o seu Ministério Público na terra, como Sacerdote em seus sofrimentos finais e em sua morte na cruz, e como Rei age agora, que está assentado à mão direita de Deus.
A importância da Distinção
Como Cristo foi criado por Deus, ele foi profeta,sacerdote e rei e, nestas qualidades, foi dotado de conhecimento e entendimento, de justiça e santidade, e de domínio sobre a criação inferior.O pecado afetou a vida toda do homem e se manifestou, não somente como ignorância e cegueira, erro e falsidade, mas também como injustiça , culpa e corrupção moral ; e , em acréscimo, como enfermidade, morte e destruição. Daí, foi necessário
4. No sentido ético-religioso - É neste sentido que o nome Filhos de Deus.é aplicado aos crentes no novo testamento. É possível que tenhamos um exemplo da aplicação do nome Filho de Deus. a Jesusnesse sentido ético-religioso em Mt 17:24-27. A teologia modernista entende que a filiação de Jesus é unicamente uma filiação ético-religiosa, um tanto elevada, é certo, mas não essencialmente diferente da dos seus discípulos.
5. O nome Senhor ( Kyrios) - O nome .Senhor. é aplicado a Deus na Setuaginta , (a) como equivalente de Jeová, (b) como tradução de Adonai ; e (c) como versão de um título honorífico aplicado a Deus ( principalmente Adon, Js 3:11 ; Sl 97:5). No novo testamento,(a) como uma forma polida e respeitosa de tratamento ( Mt 8:2 ; 20:33) , (b) como expressão de posse e autoridade , sem nada implicar quanto ao caráter e autoridade divinas de Cristo ( Mt 21:3; 24:42 ); (c) com a máxima conotação de autoridade , expressando um caráter exaltado e, de fato , praticamente equivalendo ao nome .Deus. ( Mc 12:36,37 ; Lc 2:11; 3:4 ; At 2:36 ; 1 Co 12:3; Fp 2:11). Mas há exemplos do seu uso mesmo antes da ressurreição, onde evidentemente já se alcançara o valor especificamente divino do título como em (Mt 7:22 ; Lc 5:8 ; Jo 20:28).
III. Os Ofícios de Cristo
A idéia dos Ofícios na História É costume falar de três ofícios com relação à obra de Cristo, a saber, os ofícios profético, sacerdotal e real. Houve quem lhes aplicasse a idéia de sucessão cronológica, entendendo que Cristo agiu como profeta durante o seu Ministério Público na terra, como Sacerdote em seus sofrimentos finais e em sua morte na cruz, e como Rei age agora , que está assentado à mão direita de Deus.
A importância da Distinção
Como Cristo foi criado por Deus, ele foi profeta, sacerdote e rei e, nestas qualidades, foi dotado de conhecimento e entendimento, de justiça e santidade, e de domínio sobre a criação inferior. O pecado afetou a vida toda do homem e se manifestou, não somente como ignorância e cegueira, erro e falsidade, mas também como injustiça, culpa ecorrupção moral ; e, em acréscimo, como enfermidade, morte e destruição. Daí, foi necessário que Cristo , como o nosso Mediador, fosse profeta, sacerdote e rei. Como Profeta, ele representa Deus para como o homem, como Sacerdote, ele representa o homem na presença de Deus ; e como Rei, ele exerce domínio e restabelece o domínio original do homem. O racionalismo só reconhece o seu ofício profético, o misticismo, somente o seu ofício sacerdotal, e a doutrina do milênio da enfase unilateral ao seu ofício real futuro.
A. Ofício Profético
As passagens clássicas de ( Êx 7:1 e Dt 18:18), indicam a presença de dois elementos na função profética , um passivo e o outro ativo, um receptivo e , o outro produtivo. O profeta recebe relações divinas em sonhos, visões ou comunicações verbais, e as transmite ao povo, quer oralmente, quer visivelmente, nas ações proféticas, (Nm 12:6-8; Is 6, Jr 1:4-10, Ez 3: 1-4 ,17). Destes dois elementos , o passivo é o mais importante, porquanto ele governa o elemento ativo. Sem receber, o profeta não pode dar , e ele não pode dar mais do que recebe. Mas o elemento ativo também é parte integrante. O que faz de alguém um profeta é a vocação divina, a ordem para comunicar a outros a revelação divina. Provas Bíblicas do Ofíco Profético de Cristo. A Escritura atesta de várias maneiras o ofício profético de Cristo. Ele é prenunciado como profeta em (Dt 18:15) , passagem aplicada a Cristo em (At 3:22,23). Ele fala de si como profeta em (Lc 13:33) . Além disso, alega que traz uma mensagem do Pai, (Jo 8:26-28 ; 12:49,50 ; 14:10,24 ; 15:15; 17:8,20), prediz coisas futuras , (Mt 24:3-35, Lc 19:41-44) e fala com singular autoridade (Mt 7:29). Suas poderosas obras serviam para autenticar a sua mensagem . Em vista disso tudo, não admira que o povo o tenha reconhecido como profeta ( Mt 21:11,46; Lc 7:16; 24:19, Jo 3:2; 4:19; 6:14 ; 7:40 ; 9:17).
A. Ofício Profético
As passagens clássicas de ( Êx 7:1 e Dt 18:18), indicam a presença de dois elementos na função profética, um passivo e o outro ativo, um receptivo e , o outro produtivo. O profeta recebe relações divinas em sonhos, visões ou comunicações verbais, e as transmite ao povo, quer oralmente, quer visivelmente, nas ações proféticas, (Nm 12:6-8; Is 6, Jr 1:4-10, Ez 3: 1-4 ,17). Destes dois elementos, o passivo é o mais importante, porquanto ele governa o elemento ativo. Sem receber, o profeta não pode dar, e ele não pode dar mais do que recebe. Mas o elemento ativo também é parte integrante. O que faz de alguém um profeta é a vocação divina, a ordem para comunicar a outros a revelação divina. Provas Bíblicas do Oficio Profético de Cristo. A Escritura atesta de várias maneiras o ofício profético de Cristo. Ele é prenunciado como profeta em (Dt 18:15) , passagem aplicada a Cristo em (At 3:22,23). Ele fala de si como profeta em (Lc 13:33). Além disso, alega que traz uma mensagem do Pai, ( Jo 8:26-28 ; 12:49,50 ; 14:10,24 ; 15:15; 17:8,20), prediz coisas futuras , (Mt 24:3-35, Lc 19:41-44) e fala com singular autoridade (Mt 7:29). Suas poderosas obras serviam para autenticar a sua mensagem. Em vista disso tudo, não admira que o povo o tenha reconhecido como profeta (Mt 21:11,46; Lc 7:16; 24:19, Jo 3:2; 4:19; 6:14 ; 7:40 ; 9:17).
B. O Ofício Sacerdotal
O Sacerdote era representante do homem junto a Deus. Tinha o especial privilégio de aproximar-se de Deus, e de falar e agir em favor do povo. É verdade que, na antiga dispensação, os sacerdotes também eram mestres, mas o seu ensino diferia do ensino dos profetas. Ao passo que estes acentuavam os deveres ,responsabilidades e privilégios morais e espirituais, aqueles salientavam as observâncias rituais envolvidas num adequado acesso a Deus. A passagem clássica na qual são dadas as verdadeiras características do sacerdote e na qual sua obra é em parte designada, é (Hb 5:1) . Estão indicados ali os seguintes elementos:
(1) O sacerdote é tomado dentre os homens para ser o seu representante,
(2) é constituído por Deus, cf o versículo 4 ,
(3) age no interesse dos homens nas coisas pertencentes a Deus, isto é, nas coisas religiosas , (5) sua obra especial consiste em oferecer dádivas e sacrifícios pelos pecados . Mas a obra do sacerdote incluía ainda mais que isso. Ele também fazia intercessão pelo povo (Hb 7:25)e os abençoava em nome de Deus, ( Lv 9:22).
Provas Bíblicas do Ofício Sacerdotal de Cristo O Velho Testamento prediz e prefigura o sacerdócio do redentor vindouro. Há claras referências a isto em (Sl 110:4 e Zc 6:13). Além disso, o sacerdócio do Velho Testamento, e particularmente o sumo sacerdote, claramente prefiguravam um Messias sacerdotal. No Novo Testamento há somente um único livro em que ele é chamado sacerdote, qual seja , a Epístola aos Hebreus, mas ali o nome é repetidamente aplicado a Ele ( 3:1 ; 4:14; 5:5; 6:20;7:26; 8:1). Ao mesmo tempo, muitos outros livros do Novo Testamento se referem à obra sacerdotal de Cristo.
1. Natureza deste Reinado - O reinado espiritual de Cristo é o Seu governo real sobre o regnum gratiae, isto é, sobre o seu povo ou sua igreja. É um reinado espiritual porque se relaciona com uma esfera espiritual. É o governo mediatário estabelecido nos corações e nas vidas dos crentes. Ademais, é espiritual porque leva direta e imediatamente a um fim espiritual porque administrado, não pela força ou por meios externos, mas pela PalaDeus. A passagem clássica na qual são dadas as verdadeiras características do sacerdote e na qual sua obra é em parte designada, é (Hb 5:1) . Estão indicados ali os seguintes elementos:
(1) O sacerdote é tomado dentre os homens para ser o seu representante,
(2) é constituído por Deus, cf o versículo 4,
(3) age no interesse dos homens nas coisas pertencentes a Deus, isto é, nas coisas religiosas , (5) sua obra especial consiste em oferecer dádivas e sacrifícios pelos pecados . Mas a obra do sacerdote incluía ainda mais que isso. Ele também fazia intercessão pelo povo (Hb 7:25)e os abençoava em nome de Deus , ( Lv 9:22). Provas Bíblicas do Ofício Sacerdotal de Cristo O Velho Testamento prediz e prefigura o sacerdócio do redentor vindouro. Há claras referências a isto em (Sl 110:4 e Zc 6:13). Além disso, o sacerdócio do Velho Testamento, e particularmenteo sumo sacerdote, claramente prefiguravam um Messias sacerdotal. No Novo Testamento há somente um único livro em que ele é chamado sacerdote , qual seja , a Epístola aos Hebreus, mas ali o nome é repetidamente aplicado a Ele ( 3:1 ; 4:14; 5:5; 6:20;7:26; 8:1). Ao mesmo tempo, muitos outros livros do Novo Testamento se referem à obra sacerdotal de Cristo.
C. O Ofício Real Na qualidade de Segunda Pessoa da Trindade Santa, para católicos e protestantes cristãos. Não para os unicistas, o Filho Eterno, o Cristo, é o próprio Deus naturalmente, está no domínio sobre todas as coisas e suas criaturas. Seu trono está estabelecido nos céus e o seu reino domina sobre tudo (Sl 103:19).Em geral podemos definir a realeza de Cristo como o Seu poder oficial de governar todas as coisas do céu e da terra, para a glória de Deus e para a execução do seu propósito de salvação. Todavia, podemos distinguir entre um regnum gratiae e um regnum potentiae (entre um reino de graça e um reino de poder).
O Reinado Espiritual de Cristo
1. Natureza deste Reinado - O reinado espiritual de Cristo é o Seu governo real sobre o regnum gratiae, isto é, sobre o seu povo ou sua igreja. É um reinado espiritual porque se relaciona com uma esfera espiritual. É o governo mediatário estabelecido nos corações e nas vidas dos crentes. Ademais, é espiritual porque leva direta e imediatamente a um fim espiritual porque administrado, não pela força ou por meios externos, mas pela Palavra e pelo Espírito, que é o Espírito de verdade, de sabedoria, de justiça e santidade , de graça e misericórdia. Este reinado revela-se na reunião da igreja e em seu governo, proteção e perfeição. A Bíblia fala a seu respeito em muitos lugares, tais como (Sl2:6 ; 45:6,7; cf. Hb 1:8,9 ; 132:11; Is 9:6,7; Jr 23:5,6 , Mq 5:2 , Zc.6:13 , Lc 1:33; 19:27 ,38; 22:29 ; Jo 18:36,37; At 2:30-36); e outros. A natureza espiritual deste reinado é indicada pelo fato, entre outros, de que Cristo é repetidamente chamado Cabeça da Igreja , ( Ef.1:22; 4:15; 5:23; Cl 1:18 ; 2:19). Este vocábulo, no sentido em que é aplicado a Cristo, é, nalguns casos, praticamente equivalente, a Rei.(Cabeça num sentido figurado, alguém revestido de autoridade ), como em (1Co 11:3 ; Ef 1:22; 5:23), noutros casos, porém é empregado no sentido literal e orgânico (Ef 4:15; Cl 1:18 ; 2:19) e , em parte , também em (Ef1:22).
IV. O Estado de Cristo (O Estado de Humilhação) Com base na referida passagem de Filipenses, pode-se dizer que o elemento essencial e central do estado de humilhação acha-se no fato de que Ele, que era o Senhor de toda a terra, o supremo Legislador, colocou-se debaixo da lei para desincumbir-se das suas obrigações federais e penais a favor do seu povo. Ao fazêlo, Ele tornou legalmente responsável por nossos pecados e sujeitos à maldição da lei. Este estado do Salvador, concisamente expresso nas palavras de (Gl 4:4) .nascido sob a lei., reflete-se na condição que lhe é correspondente e que é descrita nos vários estágios da humilhação. Enquanto a Teologia luterana fala em nada menos que oito estágios da humilhação de Cristo , a Teologia Reformada geralmente enumera cinco, asaber.
(1) encarnação,
(2) sofrimento,
(3) morte,
(4) sepultamento, e
(5) descida ao hades.
(1) - A encarnação e o nascimento de Cristo a O sujeito da encarnação: Não foi o trino Deus, mas a Segunda pessoa da trindade que assumiu a natureza humana. Por essa razão ; é melhor dizer que o Verbo se fez Carne , do que dizer que Deus se fez homem. Ao mesmo tempo, devemos lembrar que cada uma das pessoas divinas agiu na encarnação, (Mt 1:20, Lc 1:35, Jo 1:14, At 2:30, Rm 8:3, Gl 4:4 , Fp 2:7 ). Não é possível falar da encarnação de alguém que não teve existência prévia. Esta preexistência é claramente ensinada na Escritura vra e pelo Espírito, que é o Espírito de verdade, de sabedoria, de justiça e santidade, de graça e misericórdia. Este reinado revela-se na reunião da igreja e em seu governo, proteção e perfeição. A Bíblia fala a seu respeito em muitos lugares, tais como (Sl 2:6; 45:6,7; cf. Hb 1:8,9 ; 132:11; Is 9:6,7; Jr 23:5,6, Mq 5:2 , Zc 6:13 , Lc 1:33; 19:27 ,38; 22:29 ; Jo 18:36,37; At 2:30-36); e outros. A natureza espiritual deste reinado é indicada pelo fato, entre outros, de que Cristo é repetidamente chamado Cabeça da Igreja, ( Ef 1:22; 4:15; 5:23; Cl 1:18 ; 2:19). Este vocábulo, no sentido em que é aplicado a Cristo, é, nalguns casos, praticamente equivalente, a Rei (Cabeça num sentido figurado, alguém revestido de autoridade), como em ( 1Co 11:3 ; Ef 1:22 ; 5:23), noutros casos, porém é empregado
no sentido literal e orgânico (Ef 4:15; Cl 1:18 ; 2:19) e , em parte , também em (Ef 1:22).
IV. O Estado de Cristo (O Estado de Humilhação)
Com base na referida passagem de Filipenses, pode-se dizer que o elemento essencial e central do estado de humilhação acha-se no fato de que Ele, que era o Senhor de toda a terra, o supremo Legislador, colocou-se debaixo da lei para desincumbir-se das suas obrigações federais e penais a favor do seu povo. Ao fazêlo, Ele tornou legalmente responsável por nossos pecados e sujeitos à maldição da lei. Este estado do Salvador, concisamente expresso nas palavras de (Gl 4:4).nascido sob a lei., reflete-se na condição que lhe é correspondente e que é descrita nos vários estágios da humilhação. Enquanto a Teologia luterana fala em nada menos que oito estágios da humilhação de Cristo , a Teologia Reformada geralmente enumera cinco, asaber. (1) encarnação,
(2) sofrimento,
(3) morte,
(4) sepultamento, e
(5) descida ao hades.
(1) - A encarnação e o nascimento de Cristo a. O sujeito da encarnação: Não foi o trino Deus, mas a manifestação pessoal de Jesus que assumiu a natureza humana. Por essa razão ; é melhor dizer que o Verbo se fez Carne , do que dizer que Deus se fez homem. Ao mesmo tempo,devemos lembrar que cada uma das pessoas divinas agiu na encarnação, (Mt 1:20, Lc 1:35, Jo 1:14, At 2:30 , Rm 8:3, Gl 4:4 , Fp 2:7 ). Não é possível falar da encarnação de alguém que não teve existência prévia. Esta preexistência é claramente ensinada na Escritura: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.. (Jo 1:1). .Eu desci do Céu, ( Jo 6:38) .Pois conheceis a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de Vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos.. (2 Co8:9 ) . .Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. (Fp 2: 6,7). .Vindo pois, plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho. (Gl 4:4). O preexistente Filho de Deus assume a natureza humana e se reveste de carne e sangue humanos, um milagre que ultrapassa o nosso limitado entendimento. Isto mostra claramente que o infinito, pode entrar em relações finitas, e de fato entra, e que, de algum modo, o sobrenatural pode entrar na vida histórica do mundo. A nossa confissão afirma que a natureza de Cristo foi.concebida no ventre da bendita Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo, sem o concurso do homem.. Isto salienta o fato de que o nascimento de Cristo absolutamente não foi um nascimento comum, mas , sim, um nascimento sobrenatural em Virtude do qual Ele foi chamado Filho de Deus.. O elemento mais importante, com relação ao nascimento de Jesus, foi a operação sobrenatural do Espírito Santo, pois só por este meio foi possível o nascimento virginal. A Bíblia se refere a esta característica em (Mt 1:18-20 ; Lc 1:34,35 ; Hb 10:5).
(2) Os Sofrimentos Do Salvador ( Is 53: 6,10 )
a) Ele sofreu durante toda a sua vida - Seu sofrimento foi um sofrimento consagrado , e cada vez mais atroz conforme o fim se aproximava . O sofrimento iniciado na encarnação, chegou finalmente ao clímax no passio magna (grande paixão) no fim da sua vida. Foi quando pesou sobre Ele toda a ira de Deus contra o pecado. (b) Sofreu no corpo e na alma - Não foi a simples dor física, como tal, que constituiu a essência do seu sofrimento, mas essa dor acompanhada de angústia de alma e da consciência mediatária do pecado da humanidade, que pesava sobre ele. Além disso, a Bíblia ensina claramente que Cristo sofreu em ambos . Ele agonizou no jardim, onde a sua alma esteve .profundamente triste até à morte., e também ele foi esbofeteado, açoitado e crucificado.
(c) Seus sofrimentos nas tentações- As tentações de Cristo são parteintegrante dos seus sofrimentos. Es: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.. (Jo 1:1). .Eu desci do Céu, ( Jo 6:38).Pois conheceis a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de Vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos.. ( 2 Co 8:9 ) . .Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. (Fp 2: 6,7). Vindo pois, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho. (Gl 4:4). O preexistente Filho de Deus assume a natureza humana e se reveste de carne e sangue humanos , um milagre que ultrapassa o nosso limitado entendimento. Isto mostra claramente que o infinito, pode entrar em relações finitas, e de fato entra, e que, de algum modo, o sobrenatural pode entrar na vida histórica do mundo. A nossa confissão afirma que a natureza de Cristo foi concebida no ventre da bendita Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo, sem o concurso do homem.. Isto salienta o fato de que o nascimento de Cristo absolutamente não foi um nascimento comum, mas, sim, um nascimento sobrenatural em Virtude do qual Ele foi chamado .Filho de Deus.. O elemento mais importante, com relação ao nascimento de Jesus, foi a operação sobrenatural do Espírito Santo, pois só por este meio foi possível o nascimento virginal. A Bíblia se refere a esta característica em (Mt 1:18-20 ; Lc 1:34,35 ; Hb 10:5).
(2) Os Sofrimentos Do Salvador ( Is 53: 6,10 )
a) Ele sofreu durante toda a sua vida - Seu sofrimento foi um sofrimento consagrado , e cada vez mais atroz conforme o fim se aproximava . O sofrimento iniciado na encarnação , chegou finalmente ao clímax no passio magna (grande paixão) no fim da sua vida . Foi quando pesou sobre Ele toda a ira de Deus contra o pecado. (b) Sofreu no corpo e na alma - Não foi a simples dor física, como tal , que constituiu a essência do seu sofrimento, mas essa dor acompanhada de angústia de alma e da consciência mediatária do pecado da humanidade, que pesava sobre ele. Além disso, a Bíblia ensina claramente que Cristo sofreu em ambos . Ele agonizou no jardim, onde a sua alma esteve .profundamente triste até à morte., e também ele foi esbofeteado, açoitado e crucificado . (c) Seus sofrimentos nas tentações - As tentações de Cristo são parte integrante dos seus sofrimentos . Essas tentações se acham na vereda do sofrimento ( Mt 4:1-11 ,e paralelas ; Lc 22:28 ; Jo 12:27; Hb 4:15 ; 5:7,8).
Seu ministério público iniciou-se com um período de tentação , e mesmo após esse período as tentações se repetiam , a intervalos , culminando no trevoso Getsêmani. Só penetrando empaticamente nas provações dos homens em suas tentações , Jesus poderia ser o Sumo Sacerdote compassivo que foi e atingir as culminâncias da perfeição provada e triunfante ( Hb 4:15 , 5:7 -9).
(3) - A Morte do Salvador
Deus impôs judicialmente a sentença da morte do Mediador, desde que este se incumbiu voluntariamente de cumprir a pena do pecado da raça humana. Estes sofrimentos foram seguidos por sua morte na cruz. Ele esteve sujeito, não somente à morte física mas também à morte eterna, se bem que sofreu esta intensiva, e não extensivamente, quando agonizou no jardim e quando bradou na cruz , .Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste ?.. Num curto período de tempo, Ele suportou a ira infinita contra o pecado até o fim, e saiu vitorioso. O caráter judicial de sua morte . Era deveras essencial que Cristo não sofresse morte natural, nem acidental , e não morresse pelas mãos de um assassino , mas sob sentença judicial. Além disso, Deus dispôs providencialmente que o Mediador fosse julgado e sentenciado por um juiz romano. Os romanos tinham talento para a lei e a Justiça, representavam o poder judicial mais alto do mundo. A sentença de Pilatos foi também Sentença de Deus, embora sobre bases inteiramente diferentes. A crucificação não era uma forma judaica de castigo, mas,sim, romana. Era considerada tão infame e ignominiosa, que não podia ser aplicada a cidadãos romanos, mas somente à escória da humanidade, aos escravos e criminosos mais indignos. Ao mesmo tempo , padeceu morte amaldiçoada, e assim provou que se fez maldição por nós ( Dt 21:23 ; Gl 3:13).
(4) - O Sepultamento do Salvador
É evidente que o seu sepultamento também fez parte de sua humilhação. Note-se especialmente o seguinte: (a) Voltar o homem ao pó , do qual fora tomado, é descrito na Escritura como parte da punição do pecado (Gn 3:19) ; (b) Diversas declarações da Escriutra implicam que a permanência do Salvador na sepultura foi uma humilhação (Sl 16:10 , At 2:27,31; 13:34,35). Foi uma sas tentações se acham na vereda do sofrimento ( Mt 4:1-11 ,e paralelas ; Lc 22:28 ; Jo 12:27; Hb 4:15 ; 5:7,8). Seu ministério público iniciou-se com um período de tentação , e mesmo após esse período as tentações se repetiam , a intervalos , culminando no trevoso Getsêmani. Só penetrando empaticamente nas provações dos homens em suas tentações , Jesus poderia ser o Sumo Sacerdote compassivo que foi e atingir as culminâncias da perfeição provada e triunfante ( Hb 4:15 , 5:7 -9).
(3) - A Morte do Salvador
Deus impôs judicialmente a sentença da morte do Mediador, desde que este se incumbiu voluntariamente de cumprir a pena do pecado da raça humana. Estes sofrimentos foram seguidos por sua morte na cruz. Ele esteve sujeito, não somente à morte física mas também à morte eterna, se bem que sofreu esta intensiva, e não extensivamente, quando agonizou no jardim e quando bradou na cruz , .Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste ?.. Num curto período de tempo, Ele suportou a ira infinita contra o pecado até o fim, e saiu vitorioso. O caráter judicial de sua morte . Era deveras essencial que Cristo não sofresse morte natural, nem acidental , e não morresse pelas mãos de um assassino , mas sob sentença judicial. Além disso, Deus dispôs providencialmente que o Mediador fosse julgado e sentenciado por um juiz romano. Os romanos tinham talento para a lei e a Justiça, representavam o poder judicial mais alto do mundo. A sentença de Pilatos foi também Sentença de Deus, embora sobre bases inteiramente diferentes. A crucificação não era uma forma judaica de castigo, mas, sim, romana. Era considerada tão infame e ignominiosa, que não podia ser aplicada a cidadãos romanos, mas somente à escória da humanidade, aos escravos e criminosos mais indignos. Ao mesmo tempo , padeceu morte amaldiçoada, e assim provou que se fez maldição por nós ( Dt 21:23 ; Gl 3:13).
(4) - O Sepultamento do Salvador
É evidente que o seu sepultamento também fez parte de sua humilhação. Note-se especialmente o seguinte: (a) Voltar o homem ao pó , do qual fora tomado, é descrito na Escritura como parte da punição do pecado (Gn 3:19) ; (b) Diversas declarações da Escriutra implicam que a permanência do Salvador na sepultura foi uma humilhação (Sl 16:10 , At 2:27,31; 13:34,35) . Foi uma descida ao Hades , em si mesmo sombrio e lúgubre , lugar de corrupção , se bem que ele foi guardado da corrupção ;
(c) Ser sepultado é ir para baixo e, portanto, uma humilhação. O sepultamento dos cadáveres foi ordenado por Deus para simbolizar a humilhação do pecador.
(5) - A Descida do Salvador ao Hades
Esta doutrina na Confissão Apostólica (Credo) .Depois de mencionar os sofrimentos , a morte e o sepultamento do Senhor, a confissão prossegue com estas palavras : .Desceu ao inferno (hades).. Mais tarde, porém, a forma romana do Credo acrescentou o artigo em questão após sua menção do sepultamento.Base bíblica para a expressão -a - (Ef 4:9) ,-b- ( 1 Pe 3: 18,19), -c(1 Pe 4: 4 - 6), -d- ( Sl 16: 8 - 10 ) - (comp. At 2: 2527,30,31).
O DEUS ÚNICO MONOTEÍSMO CRISTÃO
Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR” (Deuteronômio 6:4)
“Deus é um” (Gálatas 3:20).
Há um Deus. Há só um Deus. Esta descoberta é a base sólida o alicerce da mensagem Bíblica, e tanto o Velho quanto o Novo Testamento, trata de apresentar enfaticamente e com simplicidade, porque Deus é simples não é um elemento composto porque não há perfeição no composto, mais Deus é perfeito. A simplicidade com que a Bíblia apresenta o nosso Deus leva muitos a não entenderam isto. E acreditam na existência de Deus baseados em dogmas e conceitos humano. Até mesmo dentro do Cristianismo, muitas pessoas, teólogos, grandes sábios e entendidos não compreenderam este mistério maravilhoso de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Que é essencial para o nosso crescimento espiritual de verdadeiros filhos de Deus. A crença em um único Deus é chamada de monoteísmo que deriva de duas palavras gregas: monos, significando só, singular, um; e theos, significando Deus. Aqueles que não aceitam o monoteísmo pode ser classificado em uma das seguintes categorias: ateísta – que nega a existência de Deus; agnóstico - que afirma ser a existência de Deus desconhecida e provavelmente incognoscível; panteísta - que compara Deus com a natureza ou as forças do universo; ou um politeísta – que acredita em mais de um Deus. Diteismo, a crença em dois deuses, é uma forma de politeísmo, assim como o triteismo, a crença em três deuses. Entre as principais religiões do mundo, três são monoteísticas: o Judaísmo, o Islamismo, e o Cristianismo. Como se vê dentro dos grupos dos que se denominam cristãos há pontos de vistas divergentes em relação à natureza da Divindade. Uma dessas correntes, chamada trinitarianismo, afirma que há três pessoas distintas na Divindade - Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo – mas ainda um só Deus. Dentro dos graus do trinitarianismo, podemos distinguir duas tendências extremas. Por um lado, alguns trinitarianos enfatizam a unidade de Deus sem ter desenvolvido uma compreensão cuidadosa do significado das três pessoas distintas da Divindade. Por outro lado, outros trinitarianos dão ênfase a triplicidade da trindade a ponto de acreditarem em três seres auto-concientes, e o seu ponto de vista é essencialmente triteistico. Além do trinitarianismo, há a doutrina de binitarianismo que não classifica o Espírito Santo como uma pessoa separada, mas afirma crer em duas pessoas na Divindade. Muitos monoteístas têm destacado que tanto o trinitarianismo quanto o binitarianismo debilitam o monoteísmo rígido ensinado pela Bíblia. Eles insistem que a Divindade não pode ser dividido em pessoas e que Deus é absolutamente uno. Os que acreditam no monoteísmo rígido se dividem em duas classes. Uma classe afirma que há só um Deus, e assim fazendo, nega, de uma maneira ou de outra, a perfeita divindade de Jesus Cristo. Este ponto de vista foi representado na história da igreja primitiva pelos dinâmicos monarquistas, como Paulo de Samosata, e pelos Arenistas, liderados por Arius. Estes grupos relegavam Jesus à posição de um deus criado, deus subordinado, deus filho, ou semideus. A segunda classe dos verdadeiros monoteísta acredita em um Deus, mas, além disso, acredita que a plenitude da Divindade é manifestada em Jesus Cristo. Eles acreditam que o Pai, Filho, e Espírito Santo são manifestações, modos, funções, ou relacionamentos que o Deus único tem exibido ao homem. Os historiadores da igreja têm usado os termos moralismo e monarcianismo modalistico para descrever esse ponto de vista, sustentado na igreja primitiva por líderes como Noetus, Praxeas, e Sabellius. No século vinte, aqueles que acreditam tanto na indivisível unicidade de Deus, quanto na perfeita divindade de Jesus Cristo, freqüentemente usam a termo Unicidade para descrever aquilo em que crêem. Eles também usam os termos “Um Deus” e “Nome de Jesus” como adjetivos para se auto-denominarem, enquanto os oponentes às vezes usam expressões errôneas e desacreditadas como “ Só Jesus” e” Assunto Novo.” (O rótulo” Só Jesus “ é errôneo porque os trinitarianos insinua uma negação do Pai e do Espírito Santo. Porém, os que acreditam na Unicidade não negam o Pai e Espírito, mas antes vêem o Pai e o Espírito como papéis diferentes do Deus único que é o Espírito de Jesus.) Em resumo, o Cristianismo apresenta quatro pontos de vista básicos a respeito da Divindade1) trinitarianismo,(2) binitarianismo, (3) monoteísmo estrito, com a negação da perfeita divindade de Jesus Cristo, e (4) monoteísmo estrito com a afirmação da completa deidade de Jesus Cristo, a Unicidade. Tendo examinado de modo geral o conjunto das crenças humanas sobre a Divindade, vamos olhar o que a Palavra de Deus - a Bíblia - tem a dizer sobre o assunto. O Velho Testamento Ensina Que Não Há Senão Um Deus. A expressão clássica da doutrina de um só Deus se encontra em Deuteronômio 6:4. “Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.” Este verso da Bíblia se tornou a declaração mais distintiva e importante de fé para os judeus. Eles chamam isto o Shema, de acordo com a primeira palavra da frase em hebraico, e eles citam freqüentemente “ Ouve, O Israel, o SENHOR é nosso Deus, o SENHOR é único”. Tradicionalmente, um judeu devoto sempre tentou fazer esta confissão de fé antes de morrer. Em Deuteronômio 6:5, Deus continuou o anúncio do versículo precedente com uma ordem que requer crença total e amor por Ele como um só e único Deus: “Amarás, pois o SENHOR teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com toda a tua força”. Devemos notar a importância que Deus atribui a Deuteronômio 6:4-5. Ele ordena que estes versos sejam colocados no coração (verso 6), ensinados às crianças ao longo do dia (verso 7), atado à mão e à testa (verso 8), e escrito nos umbrais e nas portas das casas (verso 9). Os Judeus ortodoxos obedecem literalmente essa ordem ainda hoje amarrando o tefillin (phylacteries) nos seus antebraços esquerdos e nas testas quando oram, e colocando mezuzzah em suas portas e portões. (Teffilin são pequenas caixas amarradas ao corpo através de correias de couro, e mezuzzah são pequenos recipientes contendo pequenos rolos das escrituras.) Dentro dos dois tipos de recipientes estão versículos das Escrituras manuscrito em tinta preta escrito por um homem piedoso que observou certos rituais de purificação dentro de ambos. Os versos da Bíblia geralmente são Deuteronômio 6:4-9,11: 18-21, Êxodo 13:8-10, e 13:14-16. Muitos outros versos da Bíblia no Velho Testamento afirmam enfaticamente o monoteísmo estrito. Os Dez Mandamentos começam com, “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3; Deuteronômio 5:7). Deus enfatizou este comando declarando que Ele é um Deus zeloso (Êxodo 20:5). Em Deuteronômio 32:39, Deus disse que não há nenhum outro deus com ele. Não há nenhum deus semelhante ao SENHOR e não há nenhum Deus ao lado d’Ele (II Samuel 7:22; I Crônicas 17:20). Só Ele é Deus (Salmo 86:10). Há enfáticas declarações de Deus em Isaias. “Antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu, sou o SENHOR; e fora de mim não há salvador” (Isaias 43:10-11). “Eu sou o primeiro, e eu sou o último; e ao lado de mim não há nenhum Deus” (Isaias 44:6). “Há outro Deus além de mim? Não, não há outra rocha que eu conheça” (Isaias 44:8). “Eu sou o SENHOR que faço todas as coisas; que sozinho estendi os céus; e sozinho espraiei a terra “ (Isaias 44:24). Além de mim não há outro. Eu sou o SENHOR e não há nenhum outro” (Isaias 45:6). Não há outro Deus senão eu; um Deus justo e Salvador; não há além de mim. Olhai para mim, e sede salvos, vós todos os termos da terra: porque eu sou Deus, e não há nenhum outro” (Isaias 45:21-22). “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; porque eu sou Deus, e não há nenhum outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim” (Isaias 46:9). “Eu não darei minha glória a outrem” (Isaias 48:11; veja também Isaias 42:8). “Ó SENHOR dos exércitos, Deus de Israel que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra, tu só fizestes os céus e a terra (Isaias 37:16)”.Há somente um Deus que é o Criador e Pai da humanidade (Malaquias 2:10). Durante o Reinado do Milênio, haverá um só SENHOR com um só nome (Zacarias 14:9). Em resumo, o Velho Testamento fala de Deus como sendo único. Muitas vezes a Bíblia chama Deus de o Santo de Israel (Salmo 71:22; 78:41; Isaias 1:4; 5:19; 5:24), mas nunca de “ santo dois, santo três,” ou “ muitos santos.” Uma observação comum feita por alguns trinitarianos sobre a doutrina do Velho Testamento da unicidade de Deus é que Deus teria apenas pretendido dá ênfase à sua unicidade em oposição aos deuses pagãos, embora Ele ainda existisse como uma pluralidade. Porém, se esta conjetura fosse verdade, por que Deus não fez isto claro? Por que os judeus não entenderam uma teologia de “pessoas” mas insistiu em um monoteísmo absoluto? Nos deixe olhar para isto do ponto de vista de Deus. Suponha que Ele quis excluir qualquer crença na pluralidade da Divindade. Como Ele poderia fazer usando terminologia então-existente assim? Que palavras Ele poderia usar, fortes bastante, para comunicar sua mensagem ao seu povo? Pensando sobre isso, nós perceberemos que Ele usou a linguagem mais forte possível capaz de descrever a unicidade absoluta. Nos versos antes citados em Isaias, nós notamos o uso de palavras e frases como” nenhum, não há outro, nenhum semelhante, nenhum ao lado de mim, só, sozinho,” e” um só.” Seguramente, Deus não pôde fazer isto mais claro que não existe nenhuma pluralidade na Divindade. Em resumo, o Velho Testamento afirma que Deus é absolutamente um, em número. O Novo Testamento Ensina Que Não Há Senão Um Deus, Jesus ensinou enfaticamente Deuteronômio 6:4, chamando-o de primeiro de todos os mandamentos (Marcos 12:29-30). O Novo Testamento pressupõe o que ensina o Velho Testamento de que há um só Deus e explicitamente repete esta mensagem muitas vezes.
“Visto que Deus é um só o qual justificará” (Romanos 3:30).
“Não há senão um só Deus” (I Corintios 8:4).
“Para nós há um só Deus, o Pai” (I Corintios 8:6).
“Mas Deus é um” (Gálatas 3:20).
“Um só Deus e Pai de todos” (Efésios 4:6).
“Porquanto há um só Deus” (I Timóteo 2:5).
“Tu crês que há um só Deus; fazes bem: os demônios também acreditam, e tremem” (Tiago 2:19).
Novamente, a Bíblia chama Deus de o Santo (I Jo. 2:20). Há um trono no céu e apenas um sentado nele (Apocalipse 4:2).
Em capítulos subseqüentes nós exploraremos em maior profundidade, o monoteísmo do Novo Testamento, mas os anteriores versos da Bíblia são suficientes para estabelecer que o Novo Testamento ensina que Deus é um. Conclusão: Como nós vimos, a Bíblia inteira ensina um monoteísmo estrito. O povo de Deus sempre foi identificado com a mensagem de um – único Deus. Deus escolheu Abraão por sua disposição de abandonar os deuses de sua nação e do seu pai e adorar o único Deus verdadeiro (Gênese 12:1-8). Deus castigou Israel todas as vezes que o povo começou a adorar outros deuses, e adoração politeísta foi uma das principais razões para que Deus finalmente os enviasse para o cativeiro (Atos 7:43). O Salvador veio ao mundo através de uma nação (Israel) e através de uma religião (o Judaísmo) cujo povo tinha se libertado finalmente do politeísmo. Eles eram completamente monoteístas. Hoje, Deus ainda exige para Ele uma adoração monoteísta. Nós na igreja somos os herdeiros de Abraão pela fé, e essa posição de honra exige que tenhamos a mesma fé monoteísta no Deus de Abraão (Romanos 4:13-17). Como cristãos no mundo jamais temos que deixar de exaltar e proclamar a mensagem de que há apenas um único e verdadeiro Deus vivo que é Senhor Jesus Cristo.
A NATUREZA DE DEUS
“Deus é Espírito: e importa que os seus adoradores o adorarem em espírito e em verdade” (João 4:24).
Para continuarmos nosso estudo sobre a unicidade de Deus, é essencial que saibamos mais sobre a natureza de Deus. Claro que, nossas mentes humanas são limitadas e não podem naturalmente descobrir ou compreender tudo que há para ser conhecido com relação a Deus, mas a Bíblia descreve com clareza muitas características importantes e atributos que Deus possui. Neste capítulo nós discutiremos alguns dos atributos de Deus que os fazem Deus - esses que formam uma parte essencial e substancial de sua natureza. Nós também estudaremos alguns dos modos nos quais Deus revelou a sua natureza à humanidade, particularmente por manifestações visíveis.
DEUS É ESPÍRITO
Jesus proclamou esta verdade em João 4:24. A Bíblia revela se maneira consistente, desde Gênese 1:2 (“ E o Espírito de Deus movia sobre a face das águas”) até Apocalipse 22:17 (“ E o Espírito e a noiva dizem, Vem”).
Hebreus 12:9 chama Deus de Pai dos espíritos.
O QUE É UM ESPÍRITO?
O Dicionário de Webster inclui em sua definição da palavra o seguinte”: UM ser sobrenatural, um ser incorpóreo, racional.geralmente invisível aos seres humanos mas que tem o poder para ficar visível segundo à sua vontade. Um ser que tem uma natureza incorpórea” ou imaterial. A palavra hebraica traduzida como espírito é ruwach, e pode significar vento, respiração, vida, raiva, sopro, sem substancialidade, região do céu, ou espírito de um ser racional. A palavra grega traduzida por espírito, pneuma, pode significar uma corrente de ar, respiração, sopro, explosão, vento, brisa, espírito, alma, princípio vital, disposição, anjo, demônio, ou Deus. Todas essas definições enfatizam que um espírito não tem carne e ossos (Lucas 24:39). Semelhantemente, Jesus indicou que o Espírito de Deus não tem carne e sangue (Mateus 16:17). Assim, quando a Bíblia diz que Deus é Espírito, significa que Ele não pode ser visto ou pode ser tocado fisicamente por seres humanos. Como um Espírito, ele é um Ser inteligente, sobrenatural que não tem um corpo físico.
DEUS É INVISÍVEL
Considerando que Deus é um Espírito, Ele é invisível a menos que Ele escolha se manifestar em alguma forma visível para o homem. Deus falou para Moises, “Tu não poderás ver a minha face: porquanto nenhum homem verá a minha face, e viverá” (Êxodo 33:20). “Ninguém jamais viu a Deus” (João 1:18; I João 4:12). Não apenas ninguém jamais viu a Deus, como algum homem é capaz de ver Deus (I Timóteo 6:16). Várias vezes a Bíblia descreve Deus como invisível (Colossenses 1:15; I Timóteo 1:17, Hebreus 11:27). Embora o homem possa ver Deus quando Ele aparece em várias formas, nenhum homem pode ver o Espírito invisível de Deus diretamente.
DEUS É ONIPRESENTE
(Presente Em todos Os lugares)
Porque Deus é um Espírito Ele pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele é o único Espírito que é verdadeiramente onipresente; para todos os outros espíritos como demônios, anjos e o próprio Satanás podem ser limitados, a locais específicos (Marcos 5:10; Judas 6; Apocalipse 20:1-3). Embora Deus seja onipresente, nós não O podemos comparar com a natureza, substância, ou forças do mundo (o que seria panteísmo), porque Ele tem individualidade, personalidade, e inteligência reais. Salomão reconheceu a onipresença de Deus quando orou na dedicação do Templo, dizendo: “Veja, o céu e até o céu dos céus não podem conter” (I Reis 8:27; veja II Crônicas 2:6; 6:18). Deus declarou sua onipresença dizendo: “O céu é meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés” (Isaias 66:1; veja também Atos 7:49). Paulo pregou que o Senhor não está “longe de cada um de nós: Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:27-28). Talvez a mais bela descrição da onipresença de Deus encontramos no Salmo 139:7-13: “Para onde ausentarei do teu espírito? Para onde eu fugirei de tua presença? Se eu subo aos céus, tu lá estás: se eu arrumar minha cama no mais profundo do abismo, veja, tu lá estás também. Se tomar às asas da alvorada, e me detenho nos confins dos mares; Ainda lá me conduzirá, e a tua mão direita me segurará. Se eu disser, Seguramente a escuridão me cobrirá; até mesmo a noite estará clara sobre mim. Até as próprias trevas não te serão escuras: a escuridão e a luz são ambos semelhante para ti. Pois tu formaste o meu interior: tu me teceste no” útero de minha mãe. Se Deus é onipresente, por que a Bíblia O descreve como estando no céu? Há várias razões. (1) Esse fato ensina que Deus é transcendental. Em outras palavras, Ele está além da compreensão humana e Ele não está limitado a esta terra. (2) Essa descrição se refere ao centro do raciocínio e atividade de Deus - sua própria matriz, por assim dizer. (3) Ele se refere à presença imediata de Deus; quer dizer, a totalidade da glória e do poder Deus a que nenhum homem mortal pode ver e ainda pode continuar vivo (Êxodo 33:20). (4) , pode se referir também à manifestação visível de Deus aos anjos nos céus. Não significando isso, no entanto que Deus não esteja onipresente, não que esteja limitado a um lugar, ou é limitado a um corpo. Semelhantemente, quando a Bíblia diz que Deus veio para terra ou se apareceu a um homem, ele não nega a sua onipresença. Ela simplesmente significa que o foco da sua atividade se deslocou para a terra pelo menos no que se refere a determinado indivíduo ou uma certa situação. Quando Deus vem à terra, o céu não se torna vazio. Ele continua no céu como sempre. Ele pode agir simultaneamente no céu e na terra, ou em vários locais em terra. É muito importante que reconheçamos a magnitude da onipresença de Deus e não a limitemos à nossa experiência humana.
DEUS TEM CORPO?
Sendo Deus um Espírito invisível e onipresente, Ele certamente não tem um corpo do modo como entendemos que um corpo seja. Ele realmente assumiu várias formas e manifestações temporárias ao longo do Velho Testamento de forma que o homem pudesse vê-lo. Porém, a Bíblia não registra qualquer manifestação corpórea permanente de Deus até o nascimento de Jesus Cristo. Claro que, em Cristo, Deus teve um corpo humano e agora tem um corpo glorificado, corpo humano imortal. Fora das manifestações temporárias de Deus e fora da revelação de Deus em Cristo no Novo Testamento, acreditamos que as referências bíblicas encontradas aos olhos, mãos, braços, pés, coração, e outras partes do corpo de Deus sejam exemplos de linguagem figurativa ou antropomorfismos (interpretações de algo não humano em termos humanos de forma que o homem possa entender). Em outras palavras, a Bíblia descreve o Deus infinito em termos humanos finitos, para que nós O possamos compreender melhor. Por exemplo, o coração de Deus denota seu intelecto e as suas emoções, não um órgão bombeador do sangue- (Gênesis 6:6; 8:21). Quando Deus disse que o céu era o seu trono e terra era estrado de seus pés, Ele descreveu a sua onipresença, não um par de pés literalmente sustentados sobre o globo (Isaias 66:1). Quando Deus disse que a sua mão direita estendeu os céus, Ele descreveu o seu grande poder e não uma grande mão desdobrando os céus (Isaias 48:13). “Os olhos do SENHOR estão em todo lugar” não significa que Deus tem olhos físicos em todos os locais, mas indica sua onipresença e onisciência (Provérbios 15:3). Quando Jesus expulsou demônio pelo dedo de Deus, Ele não baixou um dedo gigantesco vindo dos céus, mas Ele exercitou o poder de Deus (Lucas 11:20). O refolgar das narinas de Deus não era partículas literais emitidas por narinas divinas gigantescas, mas o vento oriental forte enviado por Deus para separar o Mar Vermelho (Êxodo 15:8; 14:21). Na realidade, a interpretação literal de todas as visões e descrições físicas de Deus nos levariam a acreditar que Deus tem asas (Salmo 91:4) ou rodas (Daniel 7:9). Em resumo, nós acreditamos em Deus como um Espírito não tem corpo a menos que Ele escolha se manifestar em uma forma corpórea como Ele o fez na pessoa de Jesus Cristo. Alguns dizem que no Testamento Velho Deus tinha um corpo espiritual visível aos outros seres espirituais como os anjos. Eles levantam esta hipótese porque os espíritos humanos parecem ter uma forma capaz de ser reconhecida pelos outros espíritos (Lucas 16:22-31) e porque algumas passagens indicam que os anjos e Satanás presenciaram uma manifestação visível de Deus no Velho Testamento (I Reis 22:19-22; n 1:6). Porém, Deus não precisava de um corpo espiritual para fazer isto porque Ele poderia ter se manifestado por várias vezes a outros espíritos da mesma maneira como se manifestou ao homem. Um verso fundamental da Bíblia insinua que comumente Deus não é mesmo visível aos seres espirituais a menos que Ele escolha se manifestar de algum modo”: Deus foi manifesto na carne. “contemplado por anjos (I Timóteo 3:16). Finalmente, se Deus tivesse mesmo algum tipo de corpo espiritual Ele certamente não estaria limitado a isto como outros seres espirituais estão confinados a seus corpos; porém então Ele não seria verdadeiramente onipresente. Por exemplo, a onipresença de Deus significa que Ele poderia ter aparecido simultaneamente aos homens na terra e aos anjos nos céu. Precisamos ter em mente, Também, que nos tempos do Novo Testamento Deus escolheu se revelar completamente através de Jesus Cristo (Colossenses 2:9). Não há nenhuma possibilidade de separar Deus e Jesus, e não há outro Deus visível fora de Jesus.
DEUS É ONISCIENTE
(Conhece Tudo)
Salmo 139:1-6 nos ensina que Deus sabe todas as coisas, inclusive nossos movimentos, pensamentos, caminhos, modos, e palavras. n confessou: “ Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus pensamentos pode ser frustrados “ ( n 42:2). Deus tem o conhecimento completo de todas as coisas, inclusive o conhecimento antecipado do futuro (Atos 2:23). Como a onipresença, onisciência são atributos que pertence somente a Deus. Ele é “o único Deus sábio” (I Timóteo 1:17). A Bíblia não identifica nenhum outro ser (inclusive Satanás) que possa ler todos os pensamentos do homem, pode prever o futuro com exatidão, ou pode saber tudo que há para ser conhecido.
DEUS É ONIPOTENTE
(Todo Poderoso)
Muitas vezes ao longo da Bíblia, Deus chama a si mesmo de Todo-poderoso (Gênesis 17:1; 35:11, etc.). Ele tem todo o poder que existe, e nenhum ser pode exercer qualquer poder a menos que Deus permita isto (Romanos 13:1). Novamente, só Deus é onipotente, pois só um ser pode ter todo o poder. I Timóteo 6:15 descreve Deus como “Bendito e único soberano, o Rei dos reis, e Senhor dos senhores”.Os santos de Deus nos céus proclamarão “Aleluia: pois reina o Senhor nosso Deus o Todo-poderoso” (Apocalipse 19:6). Deus descreve sua grande onipotência maravilhosamente em Jó, capítulos 38 a 41.
As únicas limitações que Deus tem são aquelas que Ele coloca de boa vontade em si mesmo ou aquelas sendo o resultado de sua natureza moral. Considerando que Ele é santo e sem pecado, Ele permanece dentro de suas próprias limitações morais. Então, é impossível, portanto para Deus mentir ou contradizer Sua própria Palavra (Tito 1:2; Hebreus 6:18).
DEUS É ETERNO
Deus é eterno, imortal, e perpétuo (Deuteronômio 33:27; Isaias 9:6; I Timóteo 1:17). Ele é o primeiro e o último (Isaias 44:6). Ele não tem começo e não terá fim; outros seres espirituais, inclusive o homem, são imortais no que se refere ao futuro, mas só Deus é eterno no passado e no futuro.
DEUS É IMUTÁVEL
(Não Muda)
O caráter e os atributos de Deus nunca mudam “: Porque eu sou o SENHOR, não mudo (Malaquias 3:6). É verdade que Deus às vezes se arrepende (muda seu curso de ação em relação ao homem), mas isso acontece porque o homem muda suas ações. A natureza de Deus permanece a mesma; apenas Seu futuro curso de ação se modifica para responder às mudanças do homem. Por exemplo, o arrependimento de Nínive fez Deus mudar seus planos de destruir aquela cidade (Jonas 3:10). A Bíblia também, às vezes fala do arrependimento de Deus no sentido de comover-se ou entristecer-se mas do que no sentido de mudança no seu pensamento (Gênesis 6:6)”.
DEUS TEM INDIVIDUALIDADE, PERSONALIDADE, E RACIONALIDADE
Deus é um ser inteligente com vontade (Romanos 9:19) e capacidade de raciocinar (Isaias 1:18). Ele tem uma mente inteligente (Romanos 11:33-34). O fato de o homem ser capaz de ter emoções indica que Deus tem emoções, pois o homem foi criado por Deus à sua própria imagem (Gênese 1:27). A natureza emocional essencial de Deus é o amor, mas Ele tem muitas emoções tais como prazer, piedade ou compaixão, ódio ao pecado e zelo pela retidão (Salmo 18:19; Salmo 103:13; Provérbios 6:16; Êxodo 20:5). Ele demora enfurecer, mas Ele pode ter sua ira provocada (Salmo 103:8; Deuteronômio 4:25). Deus pode ser afligido (Gênese 6:6) e santificado (Salmo 103:1). Claro que, suas emoções transcendem nossas emoções, mas podemos ntende -lo usando condições que descrevem emoções humanas. (Para mais prova de que Deus é um ser individual com personalidade e racionalidade, veja as discussões neste capítulo a respeito da onisciência de Deus e seus atributos morais.)
OS ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
“Deus é amor” (I Jô. 4:8, 16). Amor é a essência de Deus; ele é sua mesma natureza. Deus tem muitas outras qualidades e atributos muitos dos quais prolongamentos do seu amor.
A Natureza Moral de Deus
1 Amor I João 4:8
2 Luz I João 1:5
3 Santidade I Pedro 1:16
4 Misericórdia Salmo 103:8
5 Bondade Salmo 18:35
6 Retidão Salmo 129:4
7 Benignidade Romanos 2:4
8 Perfeição Mateus 5:48
9 Justiça Isaias 45:21
10 fidelidade I Corintios 10:13
11 Verdade João 17:17
12 Graça Salmo 103:8
Estes atributos morais de Deus não são contraditórios, antes operam em harmonia. Por exemplo, a santidade de Deus exigiu uma separação imediata entre Deus e o homem quando o homem pecou. Então, a justiça e a retidão de Deus exigiam a morte como a penalidade do pecado, mas o amor e a misericórdia de Deus procuraram o perdão. Deus satisfez tanto a justiça quanto a misericórdia pela morte de Cristo no Calvário e do plano de salvação que daí resultou. Nós desfrutamos os benefícios da misericórdia de Deus quando nós aceitarmos a obra expiatória de Cristo e a aplicamos à nossas vidas pela fé. Quando nós aceitamos e obedecemos pela fé o plano de salvação de Deus, Deus imputa a retidão de Cristo a nós (Romanos 3:21-5:21). Então, Deus pode nos perdoar justamente do pecado (I João 1:9) e pode nos restabelecer a comunhão com Ele sem violar sua santidade. A morte do Cristo inocente, e sem pecado e a imputação da justiça de Cristo em nós satisfizeram à justiça e à santidade de Deus. Porém, se nós rejeitarmos a expiação de Cristo, seremos deixados sós para enfrentar o julgamento de Deus. Neste caso sua santidade exige separação do homem pecador e sua justiça exige a morte para o homem pecador. Assim justiça e misericórdia são aspectos complementares, não contraditórios, da natureza de Deus, como é a santidade e o amor. Se nós aceitamos o amor e a misericórdia de Deus Ele nos ajudará a satisfazer a sua justiça e santidade. Se nós rejeitamos o amor de Deus e a sua misericórdia nós temos que enfrentar sozinhos a sua justiça e santidade (Romanos 11:22). Claro que, a lista anterior não contém naturalmente de modo exaustivo as qualidades de Deus. Deus é transcendental e nenhum ser humano pode entende-lo completamente. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos são meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, assim são meus caminhos mais alto que vossos caminhos, e meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos” (Isaias 55:8-9). “Ó profundidade das riquezas tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” (Romanos 11:33-34).
TEOFANÍAS
Um meio pelo qual Deus se revelava ao nível do homem e tratava com eles no Velho Testamento era através das teofanías. Uma teofanía é uma manifestação visível de Deus, e nós normalmente pensamos nelas como de natureza temporária. Como temos visto, Deus é invisível ao homem. Ele se manifestou em uma forma física. Embora ninguém possa ver o Espírito de Deus, podemos ver uma representação de Deus. Aqui segue alguns modos nos quais Deus escolheu se manifestar no Velho Testamento. A Abraão Deus apareceu em uma visão, como um fogareiro fumegante como uma tocha de fogo, e como um homem (Gênesis 15:1; 15:17; 18:1-33). Neste último exemplo, Deus e dois anjos apareceram na forma de três homens (18:2) e comeram comidas providas por Abraão. Os dois anjos partiram para Sodoma enquanto Deus permaneceu para falar com Abraão (Gênesis 18:22; 19:1). Deus apareceu a Jacó como um homem e com um sonho (Gênesis 28:12-16; 32:24-32). Na ocasião posterior Jacó lutou com o homem e proclamou, “eu vi Deus cara a cara”.A Bíblia também descreve essa aparição como” o anjo” (Oséias 12:4). Deus apareceu a Moises em uma nuvem de glória e como fogo no Monte Sinai, falou cara a cara com ele no Tabernáculo, e revelou a ele sua parte de trás (glória parcial), mas não sua face (toda Sua glória) (Êxodo 24:12-18; 33:9-11; 33:18-23). Estas referências à face de Deus e a glória de Deus provavelmente são metáforas da presença de Deus e poderia aplicar a muitos tipos diferentes de manifestações. Deus se manifestou à vista de todo o Israel por trovão, raios, nuvem, e voz de trombeta, fumaça, fogo, e terremotos (Êxodo 19:11-19; Deuteronômio 5:4-5, 22-27). Ele também mostrou a sua glória e enviou fogo de sua presença à vista de todo o Israel (Leviticos 9:23-24; 10:1-2). Jô viu Deus em um vendaval (redemoinho) (Jó 38:1; 42:5). Vários profetas tiveram visões de Deus (Isaias 6; Ezequiel 1:26-28; 8:1-4; Daniel 7:2, 9; Amos 9:1). A Ezequiel Ele apareceu na forma de um homem, envolto em fogo. Para Daniel, Ele apareceu em uma visão noturna como o Ancião de Dias. Muitos outros versos da Bíblia nos falam que Deus apareceu a alguém mas não descreve de que maneira que Ele o fez. Por exemplo, Deus apareceu a Abraão, Isaque, Jacó, e Samuel (Gênesis 12:7; 17:1; 26:2, 24; 35:9-15; I Samuel 3:21). Semelhantemente, Deus desceu sobre o Monte Sinai e permaneceu com Moises, revelou-se a setenta e quatro líderes de Israel, desceu em um pilar de nuvem e se levantou em frente a Moises, Arão, e Miriã, encontrou-se com Balaão à noite, e em mais duas outras ocasiões (Êxodo 34:5; 24:9-11; Numeros12:4-9; 23:3-10, 16-24). Além dos aparecimentos mencionados acima, a Bíblia registra outras manifestações que muitos acreditam ser o próprio Deus. Em Josué 5:13-15, um homem que trazia uma espada na mão, apareceu a Josué e se identificou como o” príncipe do exército do SENHOR.” Esse título e o fato de que ele não repreendeu Josué por adora-lo (diferente de Apocalipse 19:9-10; 22:8-10) sugerem que esta foi realmente uma manifestação de Deus. Por outro lado, o teor desta passagem abre a possibilidade de que Josué não adorou o príncipe, mas a Deus por causa do aparecimento do príncipe.
O ANJO DO SENHOR
Algum dos numerosos aparecimentos do “anjo do SENHOR” parecem ser teofanías. O anjo do SENHOR apareceu a Hagar, falou como se fosse Deus, e foi chamado Deus por ela (Gênesis 16:7-13). A Bíblia diz o anjo do SENHOR aparecido a Moises no arbusto ardente, mais a seguir afirma que Deus falou com Moises naquela ocasião (Êxodo 3; Atos 7:30-38). Êxodo 13:21 diz que o SENHOR ia adiante de Israel em uma coluna de nuvem, enquanto Êxodo 14:19 diz que o anjo de Deus era a coluna de nuvem. O anjo do SENHOR apareceu a Israel em Juízes 2:1-5 e falou como Deus. Juízes 6:11-24 descrevem o aparecimento do anjo do SENHOR a Gideão e a seguir diz que o SENHOR olhou para Gideão. Novamente, o anjo do SENHOR apareceu a Manoá e à sua esposa, e eles acreditaram ter visto a Deus (Juizes 13:2-23).
Em outras visitações do anjo do SENHOR não encontramos indícios de que fossem manifestações do próprio Deus, mas freqüentemente as pessoas entendem que sim. Exemplos disso são os aparecimentos a Abraão no Monte Moriá e a Balaão (Gênesis 22:11-18; Números 22:22-35). Às vezes o anjo do SENHOR não é claramente uma manifestação de Deus, mas um anjo identificado como um outro ser separado diferente do SENHOR Deus. Exemplos disso são os aparecimentos a Davi e a Zacarias (II Samuel 24:16; I Crônicas 21:15-30; Zacarias 1:8-19). O anjo do Senhor no Novo Testamento é aparentemente nada além de um anjo, e com certeza não se trata de Jesus Cristo (Mateus 1:20; 2:13; 28:2; Atos 8:26).
Analisando todos estes versos da Bíblia, dizem alguns que o anjo do SENHOR sempre é uma manifestação direta de Deus. Porém, alguns dos exemplos mencionados acima não apóiam de fato esta visão e dois deles contradizem isto. Outros dizem o anjo do SENHOR é uma manifestação de Deus em alguns exemplos e não em outros. Esta segunda visão parece ser consistente com a Bíblia. Porém, uma terceira visão é que o anjo do SENHOR nunca é o SENHOR, mas sempre literalmente um anjo. Para apoiar esta última visão, dando ênfase que anjos são porta-vozes, mensageiros, e agentes de Deus.
Em outras palavras, esta visão sustenta ser apropriado dizer” o SENHOR disse” ou” o SENHOR fez” embora Ele dissesse ou fizesse pela intervenção de um anjo. De acordo com esse ponto de vista, a descrição de um ato de Deus relatado como um aparecimento angelical é um modo resumido de dizer que Deus agiu através do anjo. Desde que os escritores bíblicos deixaram claro desde os princípios dos relatos, que um anjo foi o agente direto, nenhuma ambigüidade ou discrepância precisa existir. Sob esse raciocínio, as pessoas que reconheceram a visitação de Deus ou estavam enganadas na sua crença que tinham visto o próprio Deus ou, mais plausivelmente, reconheceram que Deus estava usando um anjo para falar com eles e então se dirigiu a Deus pelo anjo. Não há outro modo para reconciliar esta terceira visão com versos de Bíblia que identifica o anjo do SENHOR com o próprio SENHOR: isto é, o anjo apareceu visivelmente, mas o SENHOR também estava presente de maneira invisível. Assim sendo, as referências ao SENHOR agindo ou falando podem significar literalmente o SENHOR e não o anjo.
Resumindo, é evidente que o anjo do SENHOR no Velho Testamento não era sempre Deus mesmo. Uma pessoa pode argumentar plausivelmente que o anjo do SENHOR nunca era uma real teofanía, mas não pode combater seriamente que o anjo do SENHOR era sempre uma teofanía. A explicação mais simples é que a expressão, “O anjo do SENHOR”, às vezes se refere a uma teofanía de Deus, mas outras vezes denota nada além de um simples anjo. Um estudioso trinitariano resume assim o ponto de vista predominante como segue:“No Velho Testamento o anjo do SENHOR poderia ser apenas um mensageiro de Deus (a própria palavra em hebraico significa mensageiro), distinto do próprio Deus (2 Sam. 24:16), ou ele poderia ser identificado com o próprio SENHOR que fala na primeira pessoa. É típico das teofanías do Velho Testamento o fato de Deus não poder ter sua forma delineada. Deus é livre para tornar sua presença conhecida, mesmo quando os seres humanos precisam ser protegidos de sua presença imediata”.
MELQUESEDEQUE
Muitos consideram Melquesedeque como uma teofanía (Gênesis 14:18). Hebreus 7:3 diz que ele era sem pai, mãe, e sem genealogia. Isto poderia significar que ele era Deus em forma humana, ou simplesmente poderia significar que a origem genealógica dele não foi registrada. Hebreus 7:4 o chama de homem. Indiferentemente ao fato de ser considerado um homem comum ou uma teofanía de Deus em forma de homem, ele foi um tipo ou símbolo de Cristo (Hebreus 7:1-17).
O QUARTO HOMEM NO FOGO
Uma suposta teofanía é o quarto homem que apareceu no fogo quando foram lançados Sadraque, Mesaque, e Abedenego na fornalha (Daniel 3:24-25). O rei pagão que Nebucodonozor disse, “Eu, porém vejo quatro homens soltos... e o aspecto do quarto é semelhante a um Filho dos deuses” (Daniel 3:25). Algumas versões dizem “Ao Filho de Deus” Porém, no idioma original (aramaico) não existe o artigo definido antes da palavra Filho; quer dizer, não há o artigo o antes de Filho nesta passagem. O NIV e ABA fazem esta frase como “um filho dos deuses”.O rei estava usando terminologia pagã e não tinha nenhum conhecimento da vinda do único Filho de Deus. Provavelmente o rei viu um anjo, porque ele descreveu esta manifestação como um anjo (Daniel 3:28). Parece que a expressão “um filho dos deuses” pode se referir a seres angelicais ( n 38:7). No máximo, o que Nebucodonozor viu pode ter sido apenas uma temporária teofanía de Deus. Certamente, esta não era uma visão do Filho de Deus descrita no Novo Testamento, porque o Filho ainda não tinha nascido e a filiação não tinha ainda começado.
HÁ TEOFANÍAS NO NOVO TESTAMENTO?
O Novo Testamento não registra nenhuma teofanías de Deus em forma humana a não ser Jesus Cristo. Claro que, Cristo era mais que uma teofanía; Ele não era só Deus aparecendo-se na forma de um homem, mas Ele era Deus vestido com verdadeiro corpo e natureza humana. O anjo do Senhor em Mateus 1:20, 2:13, 28:2 e Atos 8:26 parece ser apenas um anjo e nada mais; não há evidência em contrário. Está claro nessas passagens que o anjo não é Jesus Cristo. Isto está de acordo com a conclusão de que o anjo do SENHOR no Velho Testamento não era sempre o próprio SENHOR. A único possível teofanía do Novo Testamento é a pomba no batismo de Cristo. Por que essa falta de teofanías no Novo Testamento? A razão é que não há nenhuma necessidade delas. Deus se revela completamente em Jesus Cristo. Jesus descreve e revela completamente o Pai (João 1:18). Jesus é a imagem expressa do Deus invisível, o brilho de sua glória, e a imagem expressa de sua pessoa (Colossenses 1:15; Hebreu 1:3).
CONCLUSÃO
No Velho Testamento Deus escolheu revelar aspectos de sua natureza ao homem, através de várias teofanías. Na era do Novo Testamento, a revelação progressiva de Deus através das teofanías; culminou e encontrou cumprimento perfeito em Jesus Cristo. Isso nos leva aos
OS NOMES E TÍTULOS DE DEUS
“E não há salvação em nenhum outro: porque debaixo de céu não existe nenhum outro nome dado entre os homens, por meio do qual devemos ser salvos” (Atos 4:12).
Embora o homem não possa compreender completamente a Deus, Deus empregou vários métodos para se revelar à humanidade. Um destes métodos é o uso de diferentes nomes ou títulos para identificar a si mesmo.
O SIGNIFICADO DE UM NOME
A escolha de um nome nos tempos da Bíblia, especialmente nos tempos do Velho Testamento, era muito mais significativo do que costuma ser em nossos dias. As pessoas usavam nomes freqüentemente para revelar algo sobre as suas características, história, ou natureza de indivíduos, e Deus também agiu assim. Assim, Deus mudou o nome de Abrão (significando pai exaltado) para Abraão (pai de uma multidão), e o nome de Jacó (suplantador) para Israel (o que luta como Deus). Até mesmo no Novo Testamento, Jesus mudou o nome de Simão (audição) para Pedro (rocha). As citações da Bíblia Amplificada em nota de rodapé em I Reis 8:43 Faz uma citação de Davis no Dicionário Bíblico, do Comentário de Ellicott sobre a Bíblia, e do Novo Dicionário Bíblico para destacar o significado do nome de Deus. Saber o nome de Deus é testemunhar a manifestação desses atributos e temer aquele caráter que o nome denota. O nome de Deus, quer dizer, a sua própria revelação. O nome significa a presença ativa da pessoa na perfeição do caráter revelado.”Os professores Flanders e Cresson da Universidade de Baylor afirmam:” para os antigos, o nome é à parte da pessoa, é uma extensão da personalidade do indivíduo.”
Deus usou alguns nomes como meios de aos poucos, se auto-revelar. Por exemplo, em Êxodo Deus disse: 6:3 “Eu me apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, pelo nome de Deus Todo-poderoso, mas pelo meu nome JEOVÁ eu não lhes fui conhecido”.Versos 4 a 8 tornam claro que o significado do nome Senhor ou Jeová para Israel estava associado com redenção e salvação. Nós sabemos que Abraão realmente usou o nome Jeová (Gênese 22:14); porém, Deus não fez conhecido a ele o significado completo deste nome em seu aspecto redentor. Assim, em Êxodo 6:3 Deus prometeu se revelar a Si próprio ao seu povo de uma nova maneira. Quer dizer, Ele começou a associar o seu nome com uma compreensão nova do seu caráter e presença. Além de usar nomes para manifestar seu caráter, Deus usou seu nome para manifestar sua presença. Por ocasião da dedicação do Templo, Salomão reconheceu que Deus era onipresente e que nenhum templo O poderia conter (I Reis 8:27). Como Deus preenche o universo, Salomão perguntou como o Templo, uma estrutura artificial erguida pelo homem, poderia conter Deus. Então ele respondeu à sua própria pergunta lembrando Deus de sua promessa: “O meu nome estará ali” (I Reis 8:29). Embora a onipresença de Deus não pudesse ser limitada ao Templo, contudo a plenitude de Seu caráter representado por seu nome poderia habitar ali. Salomão continuou orando: “afim de que todas as pessoas da terra possam saber o seu nome” (I Reis 8:43). Mais uma vez, isto une o nome de Deus com a revelação de seu caráter. O próprio Deus usou o conceito de seu nome para representar a revelação de sua natureza e poder. Ele disse ao Faraó: “Mas deveras para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder; e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra” (Êxodo 9:16). O nome de Deus representa Sua autoridade também como o seu poder. Por exemplo, Ele revestiu com a autoridade de seu nome o anjo que conduziu os Israelitas (Êxodo 23:21). Esse anjo provavelmente era uma teofanía de Deus uma vez que a passagem expressa a idéia de que o anjo agiu com toda a autoridade do próprio Deus.
O NOME DE DEUS REPRESENTA O SEGUINTE:
(1) A presença de Deus,
(2) A revelação de Seu caráter,
(3) Seu poder e
(4) Sua autoridade.
Aqui estão outros pontos que demonstram a importância dada por Deus ao Seu próprio nome:
1. Deus exige temor (reverência, respeito) a Seu nome (Deuteronômio 28:58-59). Ele ordena que o homem não tome Seu nome em vão (Êxodo 20:7).
2. Deus adverte Seu povo a não se esquecer do seu nome (Salmo 44:20-21; Jeremias 23:25-27).
3. Deus promete uma bênção a todo aquele que conhecer o Seu nome (Salmo 91:14-16). Há uma bênção também para aqueles que se lembram do Seu nome (Malaquias 3:16).
Tendo em mente o seu significado, vamos examinar alguns nomes usados para
Deus no Velho Testamento.
NOMES OU TÍTULOS DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO
Abaixo temos uma lista das palavras primeiro usadas para designar Deus no Antigo Testamento.
Nomes Para Deus No Antigo Testamento
Português Hebraico Exemplos nas Escrituras
1 Deus Elohim Gênesis 1:1
2 Deus El Gênesis 14:18
3 Deus Eloah Neemias 9:17
4 Deus Elah (forma aramaica) Daniel 2:18
5 DEUS YHWH (Yahweh) Gênesis 15:2
6 SENHOR YHWH ou YH Gênesis 2:4
7 JEOVÁ YHWH Êxodo 6:3
8 JAH YH (Yah) Salmo 68:4
9 Deus Adon Joshua 3:11
10 Deus Adonai Gênesis 15:2
11 EU SOU QUE EU SOU/Asher de Eheyeh Eheyeh Êxodo 3:14
12 EU SOU Eheyeh Êxodo 3:14
13 Deus Altíssimo El-Elyon Gênesis 14:18
14 O Deus de visão El-Roiy Gênesis 16:13
15 Deus todo-poderoso El-Shaddai Gênesis 17:1
16 Deus perpétuo El-Olam Gênesis 21:33
El significa força, poder, todo poder, ou, por extensão, divindade. Eloah é provavelmente um derivado de el, e se refere sempre à Divindade. Elah é a forma aramaica (Caldéia) de Eloah. Elohim é a forma plural de Eloah, e o Antigo Testamento usa essa palavra mais do que qualquer outra, para significar Deus. Neste caso, o plural no hebraico, nesse caso, é uma forma intensiva de denotar a grandeza, majestade, e os atributos múltiplos de Deus. A Bíblia usa também a palavra elohim para se referir a falsos deuses (Juizes 8:33), seres espirituais (I Samuel 28:13), e a governadores e juízes (Salmo 82). Nestes casos é traduzido deus ou deuses. Adon significa governador, dono, ou senhor tanto humano, como angelical, ou divino. Adonai é a forma enfática de Adon, e especificamente se refere ao Senhor (Deus).
Yahweh (Jeová) é o nome redentor de Deus no Antigo Testamento (Êxodo 6:3-8), e o nome sem igual pelo qual o único Deus verdadeiro se distinguiu no Antigo Testamento de todos os outros deuses (Isaias 42:8). Significa “Aquele que é por si mesmo, ou o Eterno”.Esse conceito também aparece nas expressões “EU SOU O QUE SOU” e “Eu SOU”, usadas por Deus a Seu próprio respeito. Flandres e Cresson explicam que Yahweh é a forma da terceira pessoa do verbo “ser” em Hebraico. [7] Yahweh quer dizer “Ele é.” Quando usado por Deus, a forma verbal está na primeira pessoa, ou “Eu Sou.” Em outras palavras, Yahweh e “Eu Sou” são formas diferentes do mesmo verbo. Além disso, ambas indicam uma existência ativa (possivelmente causadora ou criativa) muito mais que apenas uma existência passiva.
No inglês, Jah aparece uma vez na versão KJV como uma abreviação de Jeová (Salmos 68:4). Jeová aparece apenas quatro vezes na versão KJV (Êxodo 6:3; Salmos 83:18; Isaias 12:2; Isaias 26:4) e apenas três vezes como parte de um nome composto (Gêneses 22:14; Êxodo 17:15; Juízes 6:24). Em todos os outros lugares, os tradutores da versão King James usam DEUS ou SENHOR (com maiúsculas) para representar YHWH ou sua abreviação YH. Na maioria das vezes eles usam SENHOR (exemplo: Gêneses 2:4), usando DEUS apenas quando Adonai (Senhor) também apareceu na mesma frase (exemplo: Gêneses 15:2).
Usando SENHOR para substituir YHWH, eles estavam apenas seguindo uma tradição judaica antiga de substituir Adonai por YHWH simplesmente quando estavam copiando ou lendo as Escrituras. Este costume surgiu porque os judeus quiseram salvaguardar de levar o nome de Deus em vão, o que violaria o Terceiro Mandamento (Êxodo 20:7). Eles pensavam que pela repetição constantemente do nome sagrado de Deus, poderiam começar a tratá-lo casualmente demais ou mesmo levianamente. O nome de Deus era tão santo e sagrado que eles não deveriam citá-lo.
JESUS E OS APÓSTOLOS TAMBÉM SEGUIRAM ESTE COSTUME.
O Novo Testamento usa a palavra grega kurios, significando Senhor, ao citar passagens do Antigo Testamento que usam YHWH (Mateus 3:3; 4:7, etc.).
Como os antigos Hebreus não costumavam usar vogais escritas e desde que os judeus deixavam de pronunciar o nome sagrado, ninguém sabe qual era a pronúncia original de YHWH. Tudo que temos são as quatro letras hebraicas (chamadas tetragrama), que normalmente são traduzidas literalmente por YHWH ou JHVH e pronunciadas com Yahweh (Hebraico) ou Jeová (português). Vamos usar Jeová pelo resto do livro como é tradicionalmente usado em português e na versão KJV.
NOMES COMPOSTOS DE JEOVÁ
Além das designações já citadas para Deus, o Antigo Testamento usa vários nomes compostos de Jeová para descrever Deus e mais completamente entende-lo. Eles são listados no quadro abaixo. Os números 1, 3, e 5 aparecem como tal na maioria das versões inglesas; o resto aparece no Hebraico mas são traduzidos para o inglês. Além disso, o Novo Testamento usa ainda por duas vezes “o Senhor Sabaoth” (o Senhor dos Exércitos) (Romanos 9:29; Tiago 5:4).
Nomes Compostos de Jeová
Nome Texto Significado
1 Jeová-jireh Gêneses 22:14 O SENHOR verá (i.e. proverá).
2 Jeová-rapha Êxodo 15:26 O SENHOR que cura, sara.
3 Jeová-nissi Êxodo 17:15 O SENHOR nossa bandeira (i.e., vitória).
4 Jeová-m’kaddesh Êxodo 31:13 O SENHOR que santifica
5 Jeová-shalom Juízes 6:24 O SENHOR nossa paz
6 Jeová-sabaoth I Samuel 1:3 O SENHOR dos Exércitos (Todo Poderoso)
7 Jeová-elyon Salmos 7:17 O SENHOR Altíssimo
8 Jeová-raah Salmo 23:1 O SENHOR meu pastor
9 Jeová-hoseenu Salmo 95:6 O SENHOR que nos criou
10 Jeová-tsidkenu Jeremiah 23:6 O SENHOR Nossa Justiça
11 Jeová-shammah Ezekiel 48:35 O SENHOR está presente (Ali)
A REVELAÇÃO PROGRESSIVA DO NOME
Ficamos sabendo que, no Velho Testamento Deus revelou mais sobre Ele mesmo à medida que as necessidades surgiam na vida do homem, e Ele usou nomes para expressar esta auto-revelação. Quando Abraão precisou de um cordeiro para o entende-lo, Deus se revelou como Jeová-jireh, o SENHOR que provê. Quando Israel precisou de libertação, Deus revelou que o Seu nome Jeová tinha um significado anteriormente desconhecido com respeito a libertação e salvação (Êxodo 6:3-8). Quando Israel precisou de proteção para as doença, Deus se revelou como Jeová-rapha, o SENHOR que cura. Quando Israel precisou vencer seus inimigos, Deus se revelou como Jeová-nissi, o SENHOR nossa bandeira, i.e., vitória. Assim, os nomes e títulos descritos acima, revelam todos aspectos importantes sobre a natureza de Deus. Porém, nenhum deles é uma revelação completa da natureza de Deus. Muitas pessoas no Velho Testamento perceberam isto; eles desejaram saber mais a respeito de Deus e expressaram seu desejo pedindo para conhecer seu nome. Quando Jacó lutou com o homem em Peniel (uma manifestação de Deus), ele perguntou: “Dize-me, rogo-te”, como te chamas. Deus não lhe revelou Seu nome, mas o abençoou (Gênese 32:29). Manoá, o pai de Sansão, perguntou para o anjo do SENHOR qual era seu nome e recebeu a seguinte resposta”: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?” (Juizes 13:18). O profeta Agur perguntou a respeito de Deus,” qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” (Provérbios 30:4), Ele estava olhando para o futuro, tentando saber com que nome Deus se revelaria quando Ele apareceria como o Filho. Zecarias profetizou que a hora virá quando o SENHOR será o rei sobre toda a terra, e que “aquele dia um será o SENHOR, e um só será o seu nome” (Zecarias 14:9).
O NOME JESUS
Quando vier a plenitude dos tempos, Deus satisfará os desejos do seu povo e revelará a Si próprio em todo Seu poder e gloria pelo nome de Jesus. Jesus é o equivalente grego para o nome hebraico Jehoshua (Números 13:16), Jeshua (Esdras 2:2), ou Joshua (Êxodo 17:9). Atos 7:45 e Hebreus 4:8 mostra que Jesus é o mesmo nome que Joshua. (Veja NIV.).
Jesus quer dizer Jeová-salvador, Jeová nossa Salvação, ou Jeová é Salvação. Por isso o anjo disse: “Ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS: porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21). A identificação do nome Jesus com salvação fica particularmente evidente porque a palavra grega para Jeshua é praticamente idêntico à hebraica para salvação, especialmente porque o hebraico antigo não usava vogais escritas. Na realidade, a Concordância Exaustiva Forte traduz Jeshua como Yeshuwa e a palavra hebraica para salvação como Yeshuwah. Embora outros agüentaram nome de Jehoshua, Joshua, ou Jesus, o Senhor Jesus Cristo é o único que de fato viveu de acordo com esse nome. Ele é o único que é de fato o que o nome descreve. Jesus é a culminância de todos os nomes de Deus no Velho Testamento. Ele é o nome mais alto, o mais exaltado jamais revelado à humanidade. O nome de Jesus é o nome de Deus que Ele prometeu revelar quando Ele disse: “Por isso o meu povo saberá o meu nome” (Isaias 52:6). É o único nome de Zecarias 14:9 que encerra e inclui todos os outros nomes de Deus dentro de seu significado. A igreja do Novo Testamento é identificada pelo nome de Jesus. Na realidade Jesus disse que nós seríamos odiados entre todos os homens por causa do seu nome (Mateus 10:22). A Igreja Primitiva foi perseguida por causa do nome de Jesus (Atos 5:28; 9:21; 15:26), e eles consideraram isto um privilégio a ser contado merecedor para sofrer pelo seu nome (Atos 5:41). Pedro declarou que o homem manco (coxo) junto à porta do templo chamada Formosa foi curado “pelo nome de Jesus Cristo de Nazaré” (Atos 4:10). Ele explicou a supremacia e necessidade deste nome para que recebamos a salvação “: E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre homens, por meio de quem nós devemos ser salvados” (Atos 4:12). O Apóstolo Paulo escreveu: “Portanto Deus o exaltou altamente, e lhe deu um nome que está sobre todo nome: para que ao nome de Jesus se curve todo joelho, nos céus, na terra, e debaixo da terra” (Filipenses 2:9-10). Por causa da posição exaltada deste nome, nós somos exortados confiar no nome de Jesus em tudo que fazemos ou dizemos “: E tudo o que fizerdes seja em palavra ou ação, fazei-o no nome do Senhor Jesus” (Colossenses 3:17). Nós ensinamos e oramos no nome de Jesus (Atos 4:17-18; 5:28). Nós expulsamos demônios, falamos em línguas, recebemos proteção e poder sobrenatural, e oramos pelos enfermos - tudo no nome de Jesus (Marcos 16:17-18; Tiago 5:14). Sinais e maravilhas são operados pelo nome de Jesus (Atos 4:30). Oramos e fazemos pedidos a Deus no nome de Jesus (João 14:13-14; 16:23). Nós nos reunimos no nome de Jesus (Mateus 18:20). Nós batizamos no nome de Jesus (Atos 2:38). Isto significa que o nome de Jesus é um tipo de fórmula mágica? Não. Para que o nome de Jesus seja eficiente nós temos que ter fé em Seu nome (Atos 3:16). Precisamos ter fé e conhecer aquele que é o único representado por esse nome (Atos 19:13-17). O nome de Jesus é sem igual porque como nenhum outro ele representa a presença de seu dono. Representa a presença o poder e a obra de Deus. Quando falamos o nome de Jesus com fé, o próprio Jesus se torna realmente presente e começa a trabalhar. O poder não vem do modo como o nome soa, mas vem porque a expressão vocal do nome em fé demonstra obediência à Palavra de Deus e fé na obra de Jesus. Quando chamamos Seu nome com fé, Jesus manifesta Sua presença, opera Sua obra, e satisfaz à nossa necessidade. Pelo nome Jesus, então, Deus se revela completamente. Vemos, conhecemos, honramos, cremos, e recebemos Jesus, na mesma medida em que vemos, conhecemos, honramos, cremos, e recebemos Deus o Pai (João 5:23; 8:19; 12:44-45; 13:20; 14:7-9). Se nós negarmos Jesus, nós negamos o Pai (I João 2:23), mas se usamos o nome de Jesus glorificamos o Pai (Colossenses 3:17). A Bíblia profetizou que o Messias declararia o nome do SENHOR (Salmo 22:22; veja Hebreu 2:12). Jesus afirmou que Ele tinha manifestado e tinha declarado o nome do Pai (João 17:6, 26). Na realidade, Ele herdou o nome do Pai (Hebreus 1:4). Como Jesus manifestou e declarou o nome do Pai? Ele o fez revelando o significado do nome pelas obras que Ele fez, as quais eram obras de Jeová (João 14:10-11). Da mesma maneira que Deus no Velho Testamento revelou mais progressivamente sobre a natureza dele e o seu nome respondendo às necessidades de seu povo, assim Jesus no Novo Testamento revelou mais a respeito da natureza e nome de Deus completamente por milagres, curas, expulsando demônios, e perdoando pecados. Jesus declarou o nome do Pai através de suas obras; por elas provou que Ele realmente era o Pai, o Jeová do Velho Testamento. (Veja Isaias 35:4-6 com Lucas 7: 19-22.) Demonstrando o poder de Deus conforme as profecias, Ele provou que Jesus era o nome do Pai.
Por que o nome de Jesus é a revelação completa de Deus? Simplesmente porque Jesus é Jeová e em Jesus habita corporalmente toda plenitude da Divindade, inclusive o papel do Pai (Colossenses 2:9). .
JESUS É DEUS
“Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9).
O fato que Jesus é Deus está tão firmemente estabelecido nas Escrituras quanto o fato de que Deus é único. A Bíblia ensina que Jesus é totalmente Deus e Totalmente Homem;
O Velho Testamento Testifica Que Jesus É Deus
1. Isaias 9:6 é um das provas mais poderosas de que Jesus é Deus”: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, O Pai da Eternidade O Príncipe da Paz.” Os termos menino e filho se referem à Encarnação ou manifestação do “Deus Todo-poderoso” e” do Pai eterno.”
2. Isaias profetizou que o Messias seria chamado Emanuel, isso é, Deus conosco (Isaias 7:14 Mateus 1:22-23).
3. Isaias descreveu o Messias como rebento do trono de Jessé (o pai de Davi) e como renovo das raízes de Jessé (Isaias 11:1, 10; veja também Apocalipse 22:16). De acordo com a carne Ele era um descendente (rebento do tronco) de Jessé e Davi, mas de acordo com o Seu Espírito Ele era Seu Criador e fonte de vida (raiz). Jesus usou este conceito para confundir os Fariseus quando Ele citou Salmo 110:1 e perguntou, em essência, “Se Davi, pois lhe chama Senhor, como é ele seu filho (o descendente) de Davi?” (Mateus 22:41-46).
4. Isaias 35:4-6 mostra que Jesus é Deus: Veja, seu Deus. “Ele virá e vos salvará”. Nessa passagem encontramos que quando Deus vier, os olhos dos cegos se abrirão, os ouvidos do surdo serão desimpedidos, os mancos saltarão, e as línguas dos mudos falarão. Jesus aplicou essa passagem das Escrituras a Si próprio (Lucas 7:22) e, claro que, em Seu ministério todas essas coisas aconteceram.
5. Isaias 40:3 declara que alguém clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” João Batista cumpriu esta profecia quando ele preparou o caminho para Jesus (Mateus 3:3); Jesus portanto é o SENHOR (Jeová) e nosso Deus.
6. Miquéias 5:2 prova que o Messias é Deus. “Mas tu, Belém Efrata... de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Assim o Velho Testamento afirma claramente que o Messias e Salvador que estava para vir seria o próprio Deus.
O NOVO TESTAMENTO PROCLAMA QUE JESUS É DEUS
1. De acordo com Atos 20:28, a igreja foi comprada com o próprio sangue de Deus, isto é o sangue de Jesus.
2. Tomé confessou que Jesus era Senhor e Deus (João 20:28).
3. Paulo descreveu Jesus como” nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tito 2:13; a NIV diz:” nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”).
4. Pedro O descreveu como “nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1; as versões NIV e TAB ambos registram,” nosso Deus e Salvador o Jesus Cristo”).
5. Nossos corpos são templos de Deus (I Corintios 3:16-17), contudo nós sabemos que Cristo mora em nossos corações (Efésios 3:17).
6. A carta aos Colossenses, enfatiza a divindade de Cristo fortemente. “Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9; veja também 1:19). De acordo com estes versos da Bíblia, Jesus não é só uma parte de Deus, mas a totalidade de Deus reside nele. Se houvesse várias pessoas na Divindade, de acordo com Colossenses 2:9 todas eles habitariam na forma corpórea de Jesus. Nós nos aperfeiçoamos nele (Colossenses 2:10). O que quer que seja que precisamos de Deus podemos achar em Jesus Cristo sozinho. Concluímos que o Novo Testamento testifica a completa Divindade de Jesus Cristo.
DEUS SE MANIFESTOU NA CARNE COMO JESUS
A afirmação de que Jesus é Deus implica necessariamente em que Deus assumiu a carne humana. Isso é na realidade o que a Bíblia diz.
1. “Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em Espírito, visto por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido em cima na glória” (I Timóteo 3:16; veja o verso 15 para confirmação adicional de que Deus é o assunto do verso 16). Deus foi manifestado (feito visível) na carne; Deus foi justificado (manifestado justo) no Espírito; Deus foi visto por anjos; Deus foi crido no mundo; e Deus foi recebido em cima na glória. Como e quando tudo isto aconteceu? Em Jesus Cristo.
2. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e O Verbo era Deus. E o Verbo foi feito carne”.(João 1:1, 14). Literalmente, o Verbo (Deus) foi obrigado ou habitou como em tenda na carne. Quando Deus se abrigou ou se vestiu de carne? Em Jesus Cristo. Ambos os versos da Bíblia provam que Jesus é Deus - que Ele é Deus manifestado (revelado, feito conhecido, tornado evidente, exibido, mostrado) em carne.
Deus é Espírito sem carne e sangue e invisível ao homem. Para se tornar visível ao homem e para derramar sangue inocente pelos nossos pecados, Ele tinha que se tornar carne. Jesus não é um outro Deus ou uma parte de Deus, mas Ele é o Deus do Velho Testamento encarnado. Ele é o Pai; Ele é Jeová que veio em carne para servir de ponte no abismo existente entre o homem e Deus e criado pelo pecado do homem. Ele vestiu carne como um homem veste um manto. Muitos versos da Bíblia declaram que Jesus Cristo é o Deus do Velho Testamento revestido de carne com a finalidade de auto-revelação e reconciliação.
3. “A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (II Corintios 5:19).
4. “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito que está no seio do Pai é quem o tem revelado [falado, revelou]” (João 1:18).
5. “Deus que há vários tempos falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho. O brilho de sua glória, e uma imagem expressa de sua pessoa”. (Hebreus 1:1-3).
6. Jesus é “a imagem do Deus invisível” (Colossenses 1:15; II Corintios 4:4).
7. Ele é Deus ocultou em carne (Hebreus 10:20). Como profetizou Abraão, provavelmente sem entender o significado completo de suas próprias palavras, “Deus proverá um cordeiro pa Si meu filho” (Gênesis 22:8). Deus realmente providenciou um corpo para Si mesmo “: Sacrifício e oferta não quiseste, antes corpo tu me” preparou (Hebreus 10:5).
8. Jesus foi o construtor da casa (Deus o Pai e Criador) e também um filho com maior honra que a própria casa que estabeleceu (Hebreus 3:3-6).
9. Ele veio para sua própria criação e para seu próprio povo escolhido, mas eles não O reconheceram nem O receberam (João 1:10-11).
O VERBO
João capítulo 1 ensina de modo maravilhoso o conceito de Deus manifesto em carne. No princípio era o Verbo (em grego, Logos). O Verbo não era uma pessoa separada ou um deus à parte, assim como a palavra de um homem não é uma pessoa separada dele. O Verbo era antes, o pensamento ou um plano, na mente de Deus. A Palavra estava no princípio de fato com Deus era o próprio Deus (João 1:1). A Encarnação existiu na mente de Deus antes do mundo existir. Na verdade, na mente de Deus o Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19-20; Apocalipse 13:8).
No grego, logos pode significar a expressão ou o plano tal como existe na mente do proclamador - como uma peça na cabeça de um autor - ou pode significar o pensamento como proferido ou caso contrário fisicamente expresso - como uma peça encenada em um palco. João 1 diz que o Verbo existia na mente de Deus desde o começo dos tempos. Quando chegou a hora, Deus pôs Seu plano em ação. Ele pôs carne naquele plano na forma do homem Jesus Cristo. O Logos é Deus expresso. Como diz John Miller, o Logos é “Deus anunciando a Si mesmo”. [10] De fato, a versão TAB traduz a última frase de João 1:1 como: “O Verbo era o próprio Deus.” Flandres e Cresson afirmam,” O Verbo era a intenção de Deus de Se auto-revelar”. [11] Esse pensamento é destacado posteriormente pelo versículo 14, que diz que o Verbo encarnado tinha a glória como do unigênito do Pai, e pelo versículo 18, que afirma que o Filho revelou o Pai.
Na filosofia grega, o Logos passou a significar razão ou sabedoria como o princípio controlador do universo. Nos dias de João, alguns filósofos gregos e teólogos judeus influenciados pelos pensamentos grego (especialmente o pensador judeu, Philo de Alexandria) considerou no Logos como uma divindade inferior ou secundária, ou o aceitavam como uma emanação de Deus no tempo. [12] Algumas heresias cristãs, inclusive uma forma emergente de Gnosticismo, já estavam incorporando essas teorias em suas doutrinas, e portanto relegando Jesus então a um papel inferior. João usou deliberadamente a terminologia própria desses pensadores para refutar estas doutrinas e declarar a verdade. O Verbo não era inferior a Deus; Ele era Deus (João 1:1). O Verbo não emanou durante um certo tempo de Deus; estava no princípio com Deus (João 1:1-2). Jesus Cristo, o Filho de Deus, não era outro senão o Verbo, ou Deus, revelado na carne. Também note que a palavra grego pros, traduzida como “ com” no verso 1, é a mesma palavra traduzida como “ pertencendo a” em Hebreus 2:17 e 5:1. João 1:1 poderia incluir em seus significados, então, o seguinte”: O Verbo se referia a Deus e a Palavra era Deus,” ou,” O Verbo pertencia a Deus e era Deus.”
JESUS ERA DEUS DESDE O PRINCÍPIO DE SUA VIDA HUMANA
Deus foi manifestado na carne através de Jesus Cristo, mas a que ponto de sua vida Deus realmente habitou o Filho? A Bíblia declara inequivocamente que a plenitude de Deus estava em Jesus desde o momento que sua vida humana começou.
1. Mateus 1:23 diz, “Veja, uma virgem conceberá, e dará a luz um filho, e ele será chamado pelo nome dele Emanuel que quer dizer, Deus conosco”. Ele era “Deus conosco” desde o Seu nascimento.
2. Os anjos O adoraram em seu nascimento (Hebreus 1:6), Simeão reconheceu a criança como sendo o Cristo (Lucas 2:26), Ana viu o bebê como sendo o redentor de Israel (Lucas 2:38), e os magos adoraram a criança (Mateus 2:11).
3. Miquéias 5:2 atribuía divindade ao Messias em seu nascimento em Belém, não depois de sua vida em Nazaré ou Seu batismo no Jordão.
4. Lucas 1:35 explica porque Jesus era Deus desde o princípio de sua vida humana. O anjo disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será chamada Filho de Deus”. Jesus nasceu de uma virgem, sua concepção sendo efetuado pelo Espírito Santo. Por causa disto (“então”), Ele era o Filho de Deus. Em outras palavras, Jesus é o Filho de Deus porque Deus, e não um homem, foi responsável por sua concepção. Deus era literalmente seu Pai. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito”. (João 3:16). Gerar significa procriar, ser o genitor, ou produzir. Jesus foi gerado por Deus no útero da virgem a Maria.
Isaias 7:14 também liga a concepção da virgem com o reconhecimento que o Filho assim nascido seria Deus. Em outras palavras, no momento da concepção, Deus colocou sua natureza divina na semente da mulher. A criança que nasceria recebeu de Deus naquele momento sua vida e o lado paterno de sua natureza. Do lado da mãe recebeu a natureza humana de Maria; do lado do pai (Deus, não José) recebeu a natureza de Deus. Jesus obteve a natureza divina pelo processo de concepção; Ele não se tornou divino por algum ato posterior de Deus. Seu nascimento de uma virgem, Jesus estabelece sua divindade. Alguns acreditam que Jesus recebeu a plenitude de Deus em algum momento posterior na vida dele, como, por exemplo, pela ocasião do seu batismo. Porém, levando em conta o nascimento de uma virgem e Lucas 1:35 isso não pode ser assim. Jesus recebeu Sua natureza de divindade como também a natureza de humanidade no momento de Sua concepção. A descida do Espírito Santo como uma pomba no batismo de Jesus não era um batismo do Espírito Santo; Jesus já trazia dentro de Si toda plenitude de Deus (Colossenses 2:9). Antes, Seu batismo, entre outras coisas, aconteceu como uma unção simbólica para o início de seu ministério terrestre e como uma confirmação para João Batista de Sua divindade (João 1:32-34).
O MISTÉRIO DA PIEDADE
O fato de Deus ter se tornado carne que é uma das coisas mais maravilhosas e incompreensíveis sobre Deus. “E sem controvérsia grande é o mistério de piedade: Deus foi manifestado na carne…” (II Timóteo 3:16). Jesus é diferente de qualquer outro homem que já existiu, ou que jamais existirá. Ele tem duas naturezas; Ele é completamente Deus e completamente homem. A maior parte dos problemas na mente das pessoas relativos à Divindade, vem deste grande mistério. Eles não conseguem entender a dualidade da natureza de Cristo e não podem separar corretamente esses dois papéis. Eles não podem compreender como Deus poderia assumir a forma de um bebê e habitar entre os homens.
É verdade que nós não podemos compreender completamente o milagre da concepção – a união de Deus e o homem – no útero de Maria, mas podemos entende-lo pela fé. Na realidade, se nós não acreditamos que Jesus veio em carne, temos um espírito de anticristo (II João 7), mas se aceitamos realmente essa doutrina de Cristo, teremos o Pai e o Filho (II João 9). Ambos, o Pai e Filho são revelados em Cristo (João 10:30; 14:6-11). O mistério de Deus em carne foi uma grande pedra de tropeçando para os judeus. Eles nunca poderiam entender como Jesus, sendo um homem, poderia também ser Deus (João 10:33). Porque Ele afirmava ser Deus, eles O rejeitaram e buscaram entende-lo (João 5:18; 10:33). Embora seja humanamente difícil entender como Deus infinito poderia habitar na carne, ainda assim, é isso que as Escrituras afirmam. Jamais houve um mistério quanto às “pessoas” na Divindade. A Bíblia claramente afirma que há apenas um Deus, e isso pode ser facilmente entendido por todos. O único mistério a respeito da Divindade é como Deus pôde vir em carne, como Jesus pôde nascer tanto Deus quanto homem. Mas a verdade deste mistério tem sido revelada àqueles que crerem. O mistério de Jesus Cristo foi mantido em segredo desde que o mundo foi fundado, mas foi revelado na era do Novo Testamento (Romanos 16:25-26; Colossenses 1:25-27). UM mistério no Testamento Novo é simplesmente um plano de Deus que não foi compreendido no Velho Testamento mas que foi feito conhecido a nós. “Nós podemos entender… o mistério de Cristo que em outras gerações não foi feito conhecido aos filhos dos homens, como agora foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas pelo Espírito” (Efésios 3:4-5).
Podemos conhecer o mistério de Deus e do Pai que é Cristo (Colossenses 2:2; também veja as versões NIV e TAB). Na realidade, Paulo explicou este mistério dizendo que em Jesus Cristo estão todos os tesouros da sabedoria, conhecimento, e plenitude de Deus (Colossenses 2:3, 9). O mistério de Deus foi revelado a nós pelo Espírito de Deus (I Corintios 2:7-10). Esta revelação vem a nós pela Palavra de Deus que é iluminada pelo Espírito Santo (I Corintios 2:7-10). A luz de Cristo que é a imagem de Deus brilhou em nossos corações (II Corintios 4:3-4). Não há, portanto nenhum mistério bíblico sobre a Divindade e certamente nenhum mistério sobre o número de pessoas na Divindade. O único mistério é Cristo, e Ele nos foi revelado! O mistério de Deus e o mistério de Cristo convergem na Encarnação. É que simplesmente o único Deus de Israel veio a terra em carne. Este mistério foi revelado e a Palavra de Deus declara que ele se tornou conhecido a nós hoje.
JESUS É O PAI
Se há somente um Deus sendo Deus o Pai (Malaquias 2:10), e se Jesus é Deus, então logicamente segue-se o fato de que Jesus é o Pai. Para esses que de alguma maneira pensam que Jesus pode ser Deus e ainda não pode ser o Pai, nós ofereceremos provas bíblicas adicional que o Jesus é o Pai. Elas servirão também como maior evidência que Jesus é Deus. Na verdade dois versículos da Bíblia são suficientes para provar este ponto de vista.
1. Isaias 9:6 chama o Filho de Pai da eternidade. Jesus é o Filho profetizado e há somente um Pai (Malaquias 2:10; Efésios 4:6), assim Jesus deve ser Deus o Pai.
2. Colossenses 2:9 proclama que toda a plenitude da Divindade habita em Jesus. A Divindade inclui o papel do Pai, assim o Pai deve habitar em Jesus.
3. Além destes dois versículos, o próprio Jesus ensinou que Ele era o Pai. Uma vez, quando Jesus estava falando sobre o Pai, os Fariseus perguntaram: “Onde está teu Pai? Jesus respondeu, não me conheceis a mim, nem a meu Pai: se tivessem me conhecido, também” deveriam ter conhecido meu Pai (João 8:19). Jesus continuou dizendo: “porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados” (João 8:24).
Em algumas versões aparece “ele” em itálico após eu “sou”, fato que indica que “ele” foi acrescentado pelos tradutores, não existindo no original grego. Jesus estava na verdade se identificando como o “Eu SOU” de Êxodo 3:14. Os judeus que não entenderam o Ele queria dizer perguntaram: “Quem és tu?” Jesus respondeu, “Que é que desde o princípio vos tenho dito?” (João 8:25). Porém, “eles não entenderam que ele lhes falava do Pai” (João 8:27). Em outras palavras, Jesus tentava dizer-lhes que Ele era o Pai e o Eu SOU, e que se eles não O aceitassem como Deus morreriam em seus próprios pecados.
4. Em outro lugar Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um” (João 10:30). Alguns tentam dizer que Ele era um com o Pai assim como um marido e a esposa são um ou como dois homens podem ser um quando concordam. Esta interpretação tenta debilitar a afirmativa de Jesus. Porém, outros versos sustentam de nodo completo que Jesus não era somente o Filho em Sua humanidade, mas também o Pai em sua divindade.
5. Por exemplo, Jesus declarou em João 12:45, “E quem me vê a mim vê aquele que me enviou”. Em outras palavras, se uma pessoa ver Jesus no que diz respeito a sua divindade, vê o Pai.
6. Em João 14:7 Jesus disse a seus discípulos: “Se vós me tivessem conhecido, conheceríeis também a meu Pai. E desde agora o conheceis e o tendes visto”. Ao ouvir esta declaração, Filipe replicou: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (João 14:8). Em outras palavras, ele pediu que Jesus lhes mostrasse o Pai e então eles ficariam satisfeitos. A resposta de Jesus foi: “Há tanto tempo estou convosco e não me tendes conhecido Filipe? Quem me vê a mim, vê o Pai; e como dizes tu então, mostra-nos o Pai? Tu não crês que eu estou no Pai, e o Pai em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai que permanece em mim, é quem faz as obras. Crede-me que eu estou no Pai e o Pai em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras” (João 14:9-11). Esta declaração vai além de um simples relacionamento harmonioso; ela pode ser visto como nada menos que a afirmação de Cristo de ser o Pai manifestado em carne. Como muitas pessoas hoje, Filipe não tinha compreendido que o Pai é um Espírito invisível e que o único modo de alguém jamais O ver, seria através da pessoa de Jesus Cristo.
7. Jesus disse: “O Pai está em mim, e eu nele” (João 10:38).
8. Jesus prometeu ser o Pai de todos os vencedores (Apocalipse 21:6-7).
9. Em João 14:18 Jesus disse: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós outros”. A palavra grega traduzida para órfãos é orphanos que a Concordância Exaustiva de Strong, define como “despojado (‘ órfãos), i.e. sem pais”. Jesus estava dizendo: “eu não os deixarei como órfãos” (NIV e TAB), ou “eu não o deixarei órfão: Voltarei para vós”.Jesus, falando como o Pai, prometeu que Ele não deixaria seus discípulos órfãos.
Abaixo se seguem algumas comparações que oferece prova adicional de que Jesus é o Pai.
10. Jesus profetizou que Ele haveria de ressuscitar Seu próprio corpo da morte, em três dias (João 2:19-21), todavia Pedro pregou que Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos (Atos 2:24).
11. Jesus disse que nos mandaria o Consolador (João 16:7), mas disse, também, que o Pai enviaria o Consolador (João 14:26).
12. O Pai, sozinho, pôde trazer os homens a Deus (João 6:44), ainda assim, Jesus disse que Ele atrairia todos os homens (João 12:32).
13. No último dia, Jesus ressuscitará a todos os que crerem (João 6:40), embora Deus o Pai vivifique (dê vida) aos morto e nos levantará (Romanos 4:17; I Corintios 6:14).
14. Jesus prometeu responder às orações daqueles que crêem (João 14:14), mas também disse que o Pai responderia as orações (João 16:23).
15. Cristo é nosso purificador (Efésios 5:26), mas o Pai também nos santifica (Judas 1).
16. I João 3:1, 5 afirma que o Pai nos amou e se manifestou para retirar os nossos pecados, contudo nós sabemos que era Cristo que foi manifestado no mundo para tomar pecado (John 1:29-31). Podemos compreender facilmente tudo isso se atentarmos para o fato de que Jesus tem uma dupla natureza. Ele é tanto Espírito como carne, Deus e homem, Pai e Filho. No lado humano Ele é o Filho do homem; em seu lado divino Ele é o Filho de Deus e é o Pai habitando em carne.
JESUS É JEOVÁ
As passagens das Escrituras demonstrando que Jesus é o Pai não enfraquecem nossa prova de que o Jesus é o único Deus. Abaixo seguem doze versículos das Escrituras provando especificamente que Jesus é Jeová - o único Deus do Velho Testamento.
1. Isaias 40:3 profetizou que uma voz clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR” (Jeová); Mateus 3:3 diz que o João Batista é o cumprimento desta profecia. Sabemos que João preparou o caminho do Senhor Jesus Cristo. Uma vez que o nome Jeová era o nome sagrado para o único Deus, a Bíblia não aplicaria a nenhum outro que não o Santo de Israel; aqui ele se refere a Jesus.
2. Malaquias 3:1 afirma, “De repente virá ao seu templo o SENHOR, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança”. Isto foi cumprido por Jesus, seja significando o Templo, literalmente, ou seja, significando o templo do corpo de Jesus (João 2:21).
3. Jeremias 23:5-6 fala de um Renovo justo de Davi - uma clara referência ao Messias - e o chama de “SENHOR JUSTIÇA NOSSA.” (Também veja JeremiaS 33:15-16.) Em outras palavras, Jesus é “Jeová Justiça Nossa.”
4. Falando de Jeová Isaías diz: “Pelo que o seu próprio braço lhe trouxe salvação” (Isaías 59:16), “e o seu braço dominará” (Isaías 40:10). Isaías 53:1-2 descreve o Messias como a revelação do braço do SENHOR. Então, Jesus o Salvador não é outro Deus, mas uma extensão de Jeová em carne humana, para trazer salvação ao mundo.
5. Isaías profetizou que a glória do SENHOR seria revelada a toda a carne (Isaías 40:5). Tendo Jeová dito que não daria a sua glória a nenhum outro (Isaías 42:8; 48:11), sabemos que Ele poderia cumprir essa profecia apenas através da revelação de Si mesmo. De fato, no Novo Testamento encontramos que Jesus tinha a glória do Pai (João 1:14; 17:5). Ele é o Senhor da glória (I Corintios 2:8). Quando Jesus vier novamente, Ele virá na glória do Pai (Mateus 16:27; Marcos 8:38). Se Jesus tem a glória de Jeová, Ele tem que ser Jeová.
6. Jeová disse: “Por isso o meu povo saberá o meu nome: portanto naquele dia saberá que eu sou quem fala: Eis-me aqui” (Isaías 52:6). Ainda assim sabemos que Jesus é o único que revelou o Pai, manifestou o nome do Pai, e tornou conhecido o nome do Pai (João 1:18; 17:6; 17:26). Jesus declarou o nome do Senhor (Salmos 22:22; Hebreus 2:12). Portanto, Ele tem que ser Jeová.
7. O SENHOR disse, “Diante de mim se dobrará todo joelho, toda língua jurará” (Isaías 45:23). Paulo citou este versículo das Escrituras para provar que todos permanecerão diante do trono de julgamento de Cristo (Romanos 14:10-11). Paulo escreveu, também: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho” (Filipenses 2:10).
8. Zacarias oferece prova convincente que Jesus é Jeová. Na passagem começando com Zacarias 11:4, “Assim diz o SENHOR meu Deus”: “Pesaram, pois por meu preço trinta moedas de prata”.Em Zacarias 12:10 Jeová afirmou: “olharão para mim a quem transpassaram”.Claro que, foi Jesus que foi vendido por trinta moedas de prata e quem foi perfurado (Mateus 26:14-16; João 19:34). Zacarias 12:8 diz com referência ao Messias, “a casa de Davi será como Deus”.Zacarias escreveu, também “Então virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos com ele” e O descreve lutando contra muitas nações e diz que naquele dia seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3-5). Sabemos que Jesus é aquele que virá de volta ao Monte das Oliveiras como Rei dos reis e Senhor dos senhores para guerra contra as nações (Atos 1:9-12; I Timóteo 6:14-16; Apocalipse 19:11-16).
9. Quando Paulo, judeu instruído, fariseu dos Fariseus, perseguidor fanático do Cristianismo, foi ferido na estrada de Damasco por uma luz ofuscante de Deus, ele perguntou, “Quem és tu, Senhor?” Como um judeu, ele sabia que havia só um Deus e Senhor, e ele estava perguntando: “Quem és tu, Jeová?” O Senhor respondeu, “eu sou Jesus” (Atos 9:5).
10. Embora Moises tratasse com Jeová Deus, Hebreus 11:26 diz que o Moises considerou o opróbrio de Cristo como maiores riquezas que os tesouros do Egito. Assim o Deus de Moises era o Jesus Cristo.
11. O Salmo 68:18 descreve uma cena na qual Jeová ascende ao alto e conduz cativo o cativeiro, contudo nós sabemos que Jesus ascendeu às alturas e levou cativo o cativeiro. Na realidade, Efésios 4:7-10 aplica essa profecia a Jesus.
12. Apocalipse 22:6 diz: “o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas enviou seu anjo” a João, mas verso 16 diz, “eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas”.
Ainda há muito mais passagens da Bíblia que identifica Jesus com o único Jeová Deus. Abaixo encontramos uma lista de versículos que lado a lado descrevem Jeová de determinadas maneiras com versos que descrevem Jesus da mesma maneira. Assim, todos esses versículos das escrituras provam que Jesus é Jeová.
JESUS É JEOVÁ (I)
JEOVÁ JESUS
1 Todo-poderoso Gênesis 17:1 Todo-poderoso Apocalipse 1: 8
2 EU SOU Êxodo 3:14-16 Eu sou João 8:58
3 Rocha Salmo 18:2; 28:1 Pedra I Corintios 10:4
4 Salvação Salmo 18:2 Salvação Lucas 1:69
5 Pastor Salmo 23:1; Isaias 40:10-11./ Bom pastor, Grande Pastor, Sumo Pastor, Heb. 13:20; João 10:11; I Pedro 5:4.
6 Rei da Glória Salmo 24:7-10 Deus de Glória I Corintios 2:8
7 Luz Salmo 27:1; Isaias 60:19 Luz João 1:4-9; João 8:12; Apocalipse 21:23
8 Salvação Salmo 27:1; Isaias 12:2 Única Salvação Atos 4:10-12
9 Senhor dos senhores Salmo 136:3 Senhor dos senhores Apocalipse 19:16
10 Santo Isaias 12:6 Santo Atos 2:27
11 Legislador Isaias 33:22 Testador do Primeiro Testamento (a Lei) Hebreus 9:14-17
12 Juiz Isaias 33:22Juiz Mique. 5:1; Atos 10:42
13 Primeiro e o Último Isaias 41:4; 44:6; 48:12 Alfa e Omega, Primeiro e Último, Começo e Fim. Apocalipse 1:8; 22:13
14 Único Salvador Isaias 43:11; 45:21; 60:16 Salvador Tito 2:13; 3:6
15 Aquele que dá Água Espiritual Isaias 44:3; 55:1 Aquele que dá Água Viva João 4:10-14; 7:38-39
16 Rei de Israel Isaias 44:6 Rei de Israel, Rei dos reis, João 1:49; Apocalipse 19:16
17 Único Criador Isaias 44:24; 45:8; 48:13 Criador de tudo João 1:3; Colossen. 1:16
18 Deus Justo Isaias 45:21 Justo Atos 7:52
19 Redentor Isaias 54:5; 60:16 Redentor Gálatas 3:13; Apocalipse 5:9
Jesus é Jeová (II)
Nome Jesus é nosso: Passagens
1 Jeová-jireh (provedor) Provedor do SACRIFÍCIO Hebreus 10:10-12
2 Jeová-rapha (aquele que cura) Médico Tiago 5:14-15
3 Jeová-nissi (bandeira, vitória) Vitória I Corintios 15:57
4 Jeová-m’kaddesh (santificador) Santificador Efesios 5:26
5 Jeová-shalom (paz) Paz João 14:27
6 Jeová-sabaoth (Senhor dos Exércitos) Senhor dos Exércitos Tiago 5:4-7
7 Jeová-elyon (altíssimo) Altíssimo Lucas 1:32, 76, 78,
8 Jeová-raah (pastor) Pastor João 10:11
9 Jeová-hoseenu (aquele que nos fez) Aquele que nos fez João 1:3
10 Jeová-tsidkenu (Justiça) Retidão I Corintios 1:30
11 Jeová-shammah (presente) Aquele que está sempre conosco Mateus 28:20
As listas anteriores não estão completas, mas são mais que suficientes para provar que Jesus é Jeová. Há apenas um Jeová (Deuteronômio 6:4), assim isto significa que Jesus é o único Deus do Velho Testamento.
OS JUDEUS ENTENDERAM QUE JESUS AFIRMAVA SER DEUS
Os judeus não compreenderam como Deus poderia vir em carne. Eles não entenderam Jesus quando em uma ocasião Ele lhes falou que Ele era o Pai (João 8:19-27). Porém, em muitas outras ocasiões eles realmente compreenderam sua afirmativa de que era Deus. Uma vez quando Jesus curou um homem no Sábado sagrado e creditou a obra a seu Pai, os judeus buscaram prende-lo não apenas porque Ele tinha violado o Sábado sagrado, mas porque Ele disse que Deus era Seu Pai, fazendo-se a Si mesmo igual a Deus (João 5:17-18) Uma outra vez, Jesus disse que Abraão alegrou ao ver o seu dia. Quando os judeus lhe perguntaram como poderia ser isso, Jesus respondeu: “Antes que Abraão existisse, eu sou”. Os judeus imediatamente reconheceram que Ele afirmava ser o EU SOU - o nome pelo qual Jeová tinha se identificado em Êxodo 3:14 - então procuraram prende-lo e matá-lo por causa da blasfêmia (João 8:56-59). Quando Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um”, os judeus pegaram pedras para lhe atirar por causa da blasfêmia, porque sendo homem se fazia Deus o Pai (João 10:30-33). Eles tentaram prende-lo quando Ele disse que o Pai estava nele, novamente porque Ele estava afirmando ser o Pai (João 10:38-39). Quando o Jesus perdoou um homem paralítico de seus pecados, os judeus pensaram que Ele tinha blasfemado porque sabiam que só Deus pode perdoar pecado (Isaias 43:25). Jesus, sabendo seus pensamentos, curou o homem; mostrando desse modo Seu o poder divino e provando Sua divindade (Lucas 5:20-26). Os judeus tinham razão ao acreditar na existência de um só Deus, ao acreditar que apenas Deus perdoa os pecados, e ao compreender que Jesus estava afirmando ser o único Deus (o Pai e Jeová). Eles só estavam errados porque eles recusaram a crer naquilo que Jesus afirmava. É espantoso como algumas pessoas hoje em dia não só rejeitam a afirmativa do Senhor a respeito da sua verdadeira identidade, como também deixam de compreender o que Ele realmente afirmou. Até mesmo os judeus contrários a Jesus perceberam que Jesus afirmava ser Deus, o Pai, e Jeová, mas alguns hoje não conseguem ver o que as Escrituras declaram tão claramente.
JESUS É O ÚNICO NO TRONO
Há um só trono nos céus e apenas Um, sentado no trono. João descreve isso em Apocalipse 4:2: “E imediatamente eu me achei em espírito; e eis armado no céu, um trono, e no trono alguém assentado”.Sem dúvida esse alguém é Deus porque os vinte e quatro anciões ao redor do trono se dirigem a Ele dizendo: “ Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus o Todo-poderoso aquele que era e é, e que há de vir” (Apocalipse 4:8). Quando nós compararmos essa passagem a Apocalipse 1:5-18, descobrimos uma notável semelhança entre a descrição de Jesus e do Único sentado no trono. “Eu sou Alfa e Omega, o começo e o fim, diz o Senhor que é e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso” (Apocalipse 1:8). Os versos 5-7 deixam claro que Jesus é aquele de quem se fala no verso 8. Além disso, Jesus é claramente o assunto de Apocalipse 1:11-18. No verso 11, Jesus se identificou como o Alfa e Omega, o primeiro e o último. Nos versos 17-18 Jesus disse: “Eu sou o primeiro e o último; Eu sou aquele que vive, estive morto; mas eis que estou vivo eternamente, Amém; e tenho as chaves da morte e do inferno”. Desde o primeiro capítulo de Apocalipse, portanto, encontramos que Jesus é o Senhor, o Todo-poderoso, e Aquele que é, que era, e que há de vir. Desde que as mesmas condições descritivas e títulos se aplicam a Jesus e ao Único sentando no trono, não é outro senão Jesus Cristo. Há ainda maior fundamento para essa conclusão. Apocalipse 4:11 nos diz que o Único no trono é o Criador, e nós sabemos que Jesus é o Criador (João 1:3; Colossenses 1:16). Além disso, o Único no trono é merecedor de receber glória, honra, e poder (Apocalipse 4:11); nós lemos que o Cordeiro que foi sacrificado (Jesus) é merecedor de receber poder, riquezas, sabedoria, força, honra, glória, e louvor (Apocalipse 5:12). Apocalipse 20:11-12 nos diz que o Único no trono é o Juiz, e nós sabemos que o Jesus é o Juiz de todos (João 5:22, 27; Romanos 2:16; 14:10-11). Nós concluímos que Jesus é Aquele que está no trono em Apocalipse 4. Apocalipse 22:3-4 fala do trono de Deus e do Cordeiro. Estes versos falam de um trono, uma face, e um nome. Então, Deus e o Cordeiro devem ser o único Ser que tem uma face e um nome e que está sentado no trono. A única pessoa que é tanto Deus e o Cordeiro é Jesus Cristo. Resumindo: o Livro do Apocalipse nos fala que quando chegarmos ao céu, veremos Jesus sozinho no trono. Jesus é a única manifestação visível de Deus que jamais veremos no céu.
ELOHIM
A palavra hebraica mais comumente usada é Eloim. Essa é a palavra original em quase todas as passagens do Velho Testamento, onde, em português, a palavra Deus é usada. Ela é a forma plural da palavra hebraica Eloah, que significa Deus ou Divindade.
Muitos estudiosos concordam que o uso do plural Elohim indica a grandeza de Deus ou seus múltiplos atributos; ela não traz implícita uma noção de pluralidade de pessoas ou personalidades. Os judeus não viam, certamente, a forma plural como um comprometimento a seu firme monoteísmo: Flanderes e Cressson explicam que o uso do plural no hebraico tem outra função que apenas indicar pluralidade: “A forma da palavra, Elohim, é plural. Os hebreus pluralizavam os nomes para expressar grandeza ou majestade”. A própria Bíblia revela que a única maneira para se compreender a forma plural de Elohim é entender que ela expressa a majestade de Deus e não uma pluralidade na divindade, tanto pela sua insistência sobre o único Deus como pelo uso de Elohim em situações que definitivamente retratam apenas uma pessoa ou personalidade. Por exemplo, Elohim identifica a singular manifestação de Deus, em forma humana, para Jacó (Gênesis 32:30). Os israelitas usavam a palavra Elohim para o bezerro de ouro que construíram no deserto (Êxodo 32: 1, 4, 8,23 e 31), embora a Bíblia registre claramente que havia apenas um bezerro de ouro (Êxodo 32: 4,5, 8,19-20,24 e 35). O Velho Testamento usa, muitas vezes, Elohim para deuses pagãos únicos, tais como Ball-Berite (Juízes 8:33), Camos (Juízes 11:24), Dagom (Juízes 16:23), Baal-Zebube (II Reis 1:2 e 3), e Nisroque (II Reis 19:37). A Bíblia usa Elohim até mesmo com referência a Jesus Cristo (Salmos 45:6; Zacarias 12:8-10; 14:5) e ninguém sugere que exista uma pluralidade de pessoas em Jesus. Portanto, a palavra Elohim não indica três pessoas na divindade. Apenas um ser chamado Elohim lutou com Jacó, apenas um bezerro de ouro foi chamado Elohim, e um Senhor Jesus Cristo é Deus manifestado em carne.
POR QUE ESSES VERSÍCULOS USAM PARA NOME PLURAL PARA DEUS?
Gênesis 1:26 “Também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem”. Antes, vamos observar que a Bíblia ou usa pronomes no singular para se referir a Deus, e centenas de vezes. O próprio versículo seguinte usa o singular para mostrar como Deus cumpriu o versículo 26: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem” (Gênesis 1:27). Gênesis 2:7 diz: “Então formou o SENHOR Deus ao homem”. Devemos, portanto, a justa o plural de 1:26 com singular de 1:27 e 2:7. Precisamos olhar, também, a criatura a imagem de Deus, que é o homem. Deixando de lado o modo como identificamos os vários componentes que formam o nome, esse item, definitivamente, uma personalidade vontade. Ele é uma pessoa em todos os modos. Isso indica que o criador, a cuja imagem o homem foi feito é também um ser com uma personalidade e vontade. Ele é uma pessoa em todos os modos. Isso indica que o criador, a cuja imagem o homem foi feito é também um ser com uma personalidade vontade. Qualquer interpretação de Gênesis 1:26, que aceite a existência de mais de uma pessoa em Deus, enfrenta pelas sérias contestações. Isaías 44:24 disse que o SENHOR criou o céu sozinho e criou a terra por si mesmo. Havia apenas um criador, de acordo com Malaquias 2:10. Além disso, se o plural de Gênesis 1:26 se refere ao Filho de Deus, como podemos conciliar esse fato com registro das Escrituras de que o Filho não era nascido até, pelo menos, 4000 anos mais tarde, em Belém? O Filho nasceu de uma mulher (Gálatas 4:4); se o Filho estava presente no começo, quem foi sua mãe? Se o filho é um ser espiritual, quem era a mãe de Seu Espírito? Se Gênesis 1:26 não pode significar duas ou mais pessoas na divindade, o que significa? Os judeus têm, tradicionalmente, interpretado que a passagem indica que Deus falou com os anjos, no momento da criação. [22] Isso não significa que os anjos tomaram parte ativa na criação, mais que Deus nos informou a respeito de seus planos e solicitou seus comentários de cortesia e respeito. Em pelo menos uma outra ocasião, Deus falou com os anjos e pediu sua opinião, ao formular seus planos (I Reis e 22:19-22). Sabemos que os anjos estavam presentes por ocasião da criação ( n 38:4-7). Outros comentadores têm sugerido que Gênesis 1:26 descreve, simplesmente, Deus aconselhando-se com sua própria vontade. Efésios 1:11 sustenta esse ponto de vista, dizendo que Deus opera todas as coisas “Conforme o conselho da sua vontade”. Por analogia, isso é como homem dizendo “Vamos ver”, mesmo quando está planejando sozinho. Outros explicam essa passagem como um plural de majestade ou literário. Quer dizer, na maneira formal de falar ou escrever quando um orador ou o escritor se refere a si mesmos, muitas vezes, no plural, especialmente se o orador faz parte da realeza. Os exemplos bíblicos de plural majestático podem ser citados para ilustrar essa prática. Por exemplo, Daniel disse ao rei Nebucodonozor: “Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei”, mesmo que apenas Daniel passasse a dar a interpretação diante do rei (Daniel 2:36). O rei Artaxexes e se referia a si mesmo, alternadamente, no singular e no plural em sua correspondência. Certa vez, ele escreveu: “A carta que nos enviastes foi distintamente lida na minha presença” (Esdras 4:18). Numa carta para Esdras, Artaxexes usou “mim”, em um lugar (Esdras 7:131) e “nós”, em outro (7:24). O uso do plural, em Gênesis 1:26, pode, também, se semelhante ao plural usado em Elohim, denotando a grandeza e a majestade de Deus ou seus múltiplos atributos. Em outras palavras, o pronome no plural estar apenas concordando com o plural do substantivo Elohim. Uma outra explicação, ainda, seria a de que essa passagem descreve a precognição de Deus sobre a futura vinda do filho, como muitas outras passagens proféticas encontradas nos Salmos. Precisamos ter em mente que Deus não vive no tempo. Seus planos são reais para ele ainda que estejam no futuro no que se refere a nós. Ele chama a existência as coisas que não existem (Romano 4 :17). Um dia é como mil anos para Ele e mil anos como um dia (II Pedro 3: 8). Seu plano–o Verbo–existia desde o princípio na mente de Deus (João 1:1). No que dizia respeito a deus, o cordeiro foi sacrificado antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19 e 20; Apocalipse 13:8). Não deve causar surpresa que Deus pudesse olhar pelos corredores do tempo e endereçar uma afirmativa profética ao filho. Romanos 5:14 afirma que Adão prefigurava aquele que estava para vir, isto é, Jesus Cristo. Quando Deus criou Adão, ele já tinha pensado na encarnação e criou Adão, tendo esse plano em mente. Levando esta idéia um pouco adiante, e Hebreus 1:1 e 2 diz que Deus fez o mundo pelo filho. Como poderia ser isso se o filho não existiu a não ser a partir de certo ponto no tempo, muito depois da criação? (Hebreus 1:5 e 6). Deus usou a filiação para fazer o mundo. Quer dizer, ele fez tudo articulado com a futura vinda de Cristo. Embora ele não manifestasse a humanidade até que viesse a plenitude do tempo, ela estava em seu plano desde o começo e ele a usou e agiu com ela, desde o princípio. Ele criou o homem a imagem do futuro Filho de Deus, e criou o homem sabendo que, embora o homem viesse a pecar, a futura filiação providenciaria um caminho para a salvação. Deus criou o homem para amá-lo e nten-lo (Isaías 43:7; Apocalipse 4:11). No entanto, por causa de seu preconhecimento, Deus sabia que o homem cairia em pecado, frustrando assim o seu propósito. Se toda a perspectiva de futuro fosse essa, Deus não teria criado homem. Mas deus tinha em sua mente o plano da encarnação e o plano da salvação através da morte expiatória de Cristo. Assim, mesmo sabendo que o homem nte pecar Deus sabia, também, que pelo Filho de Deus e o homem seria regenerado e poderia cumprir o seu propósito original. Fica claro, então, que quando Deus criou o homem, ele tinha em mente a futura vinda do Filho. É nesse sentido que Deus criou o universo pelo Filho, ou usando o Filho, porque sem o Filho, todo o propósito de Deus, ao criar o homem, perderia o sentido. Resumindo:
Gênesis 1:26 não pode significar uma pluralidade na Divindade por que isso ia contradizer todo o resto das Escrituras. Temos apresentado em várias outras explicações conciliatórias. 1 – Os judeus e muitos cristãos vêem essa passagem como se referido aos anjos. 2 – Muitos outros cristãos a vêem como uma descrição de Deus se aconselhando com sua própria vontade 3 – Seria plural de majestade, ou literário. 4- O pronome estaria, simplesmente, concordando com Elohim. 5 – Uma preferência profética a futura manifestação do filho de Deus.
OUTROS PRONOMES NO PLURAL
No Velho Testamento, há vários outros exemplos de passagens onde Deus usa o pronome plural, a saber: Gênesis 3: 22,11:7 e Isaías 6:8. Uma leitura desses versículos mostrará que eles podem simplesmente significado Deus e os anjos (todos os três versículos) ou, possivelmente, Deus e a justiça (Isaías 6:8). Qualquer uma das quatro explicações anteriores, dadas para Gênesis 1:26, poderia justificar o uso do plural.
O SIGNIFICADO DE UM
(Hebraico, Echad)
Sem hesitação a Bíblia afirma que Deus é um (Deuteronômio 6:4). Alguns trinitarianos sugerem que um, com respeito a Deus, significa um em unanimidade e não, absolutamente, um em valor numérico. Para sustentar essa teoria, apelam para a palavra hebraica echad, que a Bíblia usa para expressar o conceito de um Deus. A palavra, aparentemente, tanto pode significar um em união, quanto um numericamente, pois Strong a define como “Unidade, um, primeiro”. Os exemplos bíblicos da palavra usada no sentido de absoluta unicidade numérica são esclarecedores: uma lista de reais cananitas, cada um deles designado pela palavra echad (Josué 12:9-24); o profeta Micaías (I reis 22.8); Abraão (Ezequiel 33:24); uma lista de portas da cidade, cada qual designada por echad (Ezequiel 48:31-34); e o anjo Miguel (Daniel 10:13). Com certeza, em cada um dos exemplos acima echad significa um em valor numérico. A vista de muitas passagens do Velho Testamento que descrevem em termos inequívocos a absoluta unicidade de Deus (veja o Capítulo 1 – O MONOTEISMO CRISTÃO especialmente a referência em Isaías), é evidente que echad, como usado por Deus, significa a absoluta unicidade numérica de seu Ser. Enquanto expressa um conceito de unidade, echad implica, realmente, numa unidade dos múltiplos atributos de Deus, não numa união cooperativista de pessoas separadas. Se echad não significa uma unidade numérica, então não teremos argumentos contra o politeísmo, porque três (ou mais) deuses separados poderiam ser um em unidade de mente e propósito. É claro, entretanto, o propósito do Velho Testamento de negar o politeísmo, e ele usa echad para significar um em valor numérico.
TEOFANÍAS
Uma teofanía é uma manifestação visível de Deus (veja o Capítulo 2 – A NATUREZA DE DEUS.) Sendo Deus onipresente, ele pode se manifestar diferentes pessoas, em diferentes lugares, ao mesmo tempo. Não há necessidade do conceito de mais de um Deus para se explicar qualquer uma das teofanías; o único Deus pode se manifestar de qualquer forma, a qualquer tempo, em qualquer lugar. Vamos analisar algumas teofanías específicas ou supostas teofanías muitas vezes usadas para sustentar o conceito de uma divindade multi-personalizada.
APARECIMENTO A ABRAÃO
Gênesis 18:1 diz que Jeová apareceu a Abraão nos carvalhais de Manre. O versículo dois diz que Abraão levantou os olhos e viu três homens. Alguns trinitárianista tentam usar esses três “Homens” para provar a trindade de Deus. Entretanto, o versículo 22 revela que dois dos “Homens” deixaram Abraão e partiram para Sodoma, mas Jeová permaneceu para falar, ainda por mais tempo, com Abraão. Quem eram os outros dois homens? Gênesis de 19:1 diz que dois anjos chegaram a Sodoma, naquele anoitecer. Fica claro que as três manifestações humanas que apareceram a Abraão eram Jeová e dois dos seus anjos.
Alguns interpretaram Gênesis 19:24 como significando duas pessoas: “Então fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra”. Mas, isso não significa que um SENHOR, na terra, tenha pedido a um outro SENHOR, no céu, que fizesse chover fogo e enxofre, porque há um só Deus (Deut. 6:4). Esse é, antes, um exemplo de reafirmação. Muitas passagens do Velho Testamento enunciam uma idéia de duas maneiras diferentes como um artifício literário ou para dar mais ênfase. Não há evidência de que após sua temporária manifestação a Abraão, Deus tenha se demorado por ali e viajado até Sodoma para superintender sua destruição. A Bíblia apenas diz que os dois anjos foram para Sodoma. A NIV mostra claramente que Gênesis 19:24 apenas repete a mesma idéia de duas maneiras: “Então o Senhor fez chover fogo enxofre sobre Sodoma e Gomorra da parte do Senhor, desde os céus”. Devemos notar que ambas as afirmativas descrevem o Senhor com um único ser em um único lugar, fazendo uma coisa – nos céu, fazendo chover fogo.
O ANJO DO SENHOR
Muitas passagens que descrevem a visita do anjo do SENHOR indicam, também, que o anjo era realmente uma manifestação do próprio Jeová. A afirmação não oferece problema algum, uma vez que é muito fácil para o único Deus se manifestar em forma de anjo. Muitas passagens descrevem o anjo do SENHOR como um ser separado do SENHOR. Portanto, essas passagens devem se referir a um anjo, literalmente, embora, “O anjo do SENHOR” possa estar em outras passagens. Realmente é possível interpretar a maior parte das passagens sobre “O anjo do SENHOR” (e muitos o fazem) como significando, literalmente, um anjo e não uma manifestação de Deus. Sob esse ponto de vista, as passagens que atribuem atos do SENHOR ao anjo, não significam que o anjo é o próprio SENHOR. Elas significam, antes, que o SENHOR realizou aquelas ações através de delegação aos seus anjos para que o fizessem. Por exemplo, o SENHOR falou, ou o SENHOR apareceu, enviando um anjo para falar ou aparecer. Há, portanto, dois modos para explicarmos as passagens onde aparece “O anjo do SENHOR”, coerente com o único Deus. Primeiro, podemos concordar que o anjo do SENHOR é uma manifestação de Deus em algumas passagens, mas simplesmente um anjo em passagens que descrevem claramente dois seres. Com alternativa, podemos afirmar que o anjo do SENHOR não descreve uma real manifestação de Deus, mas apenas um anjo que atua como agente e mensageiro de Deus. As palavras em hebraico e grego para anjo significam, simplesmente, mensageiro. Há um problema interessante relacionado com o aparecimento do anjo do SENHOR a Davi, junto à eira de Ornã (II Samuel 24:16 e 17; I Crônicas 21:15-30; II Crônicas 3:1). II Samuel 24:16 e 17 descrevem, claramente, o anjo do SENHOR como separado do SENHOR, todavia passagem em II Crônicas diz que o SENHOR apareceu a Davi. Há três modos de se conciliar as passagens. Primeiro, devemos notar que o SENHOR aparece em itálico na versão King James. Isso significa que o tradutor do acrescentou uma palavra que não aparecia realmente no original, mas que nele estava subentendida ou que era necessária para melhor compreensão do texto. Possivelmente o sujeito da sentença seria “O anjo do SENHOR” em vez de o SENHOR. Isto é, é correto afirmar que o SENHOR apareceu a Davi, quando ele enviou seu anjo a Davi, assim como é correto dizer que o SENHOR falou a alguém quando Ele usa um anjo, uma voz, uma impressão na mente, em vez de uma conversa direta, com uma manifestação visível de; de modo semelhante às profecias, quando o escritor ou o morador usa a primeira vez (“Eu”) mesmo quando a fonte é, claramente, Deus. Terceiro, podemos dizer que, ambos, o anjo e o SENHOR, aparecem a Davi, com I Crônicas descrevendo a primeira aparição e II Crônicas, a segunda. Em qualquer dos casos, essas passagens não podem mostrar mais que um SENHOR. As passagens mais complexas, em relação ao anjo do SENHOR, estão em Zacarias. Zacarias 1:7-17 descreve uma visão que o profeta teve. Na visão, ele viu um homem montado num cavalo vermelho, parado entre as murteiras foi identificado como o anjo do SENHOR. Presumivelmente ele era o anjo que estava falando com Zacarias, embora alguns acreditem que havia dois anjos presentes. De qualquer modo, o anjo do SENHOR falou ao SENHOR e o SENHOR respondeu (versículos 12 e 13), provando assim que o anjo do SENHOR não era o SENHOR, pelo menos nessa passagem. Então, o anjo que falava com um Zacarias, proclamou aquilo que o SENHOR dissera (versículos 14-17). Portanto, o anjo não era o SENHOR, mas simplesmente agir como mensageiro e repetiu o que o SENHOR tinha dito. Zacarias chamou o anjo de Senhor (versículo 9, em hebraico adon, significando mestre ou soberano), mas não o chamou de SENHOR (Adonai) ou SENHOR (YAHWEH ou Jeová). Naturalmente, Senhor não é um termo reservado apenas para Deus, como Senhor e SENHOR o são; pois podemos nos dirigir, adequadamente, mesmo a um homem, usando o título de Senhor (Gênesis 24:18). Zacarias 1:18-21 descreve duas outras visões. Nessa visão dos quatro chifres, Zacarias fez uma pergunta, o anjo o respondeu e o SENHOR lhe mostrou quatro ferreiros (versículos 18-20). Então, Zacarias fez uma segunda pergunta e “ele” respondeu (versículo 21). O “ele” do versículo 21, era o mesmo anjo que tinha estado falando antes-o mesmo “ele” do versículo 19. Se “ele” no versículo 21, fosse realmente o SENHOR então o SENHOR estava falando, naquele versículo, usando o anjo. Portanto, nessa passagem, o SENHOR deu as visões e o anjo fez as explicações. Isso não significa que o anjo seja Deus. Em Zacarias 2:1-13, encontramos um segundo anjo que declarou a palavra do SENHOR, ouvida por Zacarias, ao primeiro o anjo. Outra vez, isso não significa que o segundo o anjo fosse Deus, mas apenas que ele estava transmitindo a mensagem de Deus. Assim sendo o primeiro anjo, definitivamente, não era Deus ou ele já saberia qual era a mensagem de Deus. Zacarias 3: 1-10 apresenta uma nova situação. Primeiro, Josué o sumo sacerdote, estava diante do anjo do SENHOR e de Satanás (versículo 1). “Mas o SENHOR disse a Satanás: o SENHOR te repreende” (o versículo 2). A maneira mais fácil de explicar um texto é dizer que o profeta escreveu “O SENHOR disse” querendo dizer que o SENHOR falou através do anjo. Por isso as palavras foram “O SENHOR te repreende” e não “Eu te repreendendo”. A seguir, o anjo começou a falar a Josué como se fosse Deus (versículos 3 e 4). Talvez a explicação mais simples seja a de que o anjo era um mensageiro de Deus e não o próprio Deus, porque o anjo começou a usar frases como “Diz o SENHOR (versículos 6-10)”. A explicação mais lógica sobre os anjos, em Zacarias, pode ser resumida, como se segue. Por todo o livro de Zacarias, o anjo do SENHOR não era o SENHOR, mas um mensageiro do SENHOR. Isso, às vezes, se torna a óbvio quando o anjo usa frases como “Assim diz o SENHOR”, enquanto outros versículos omitem essas frases explicativas. O SENHOR falou em todas as passagens, usando seu anjo. Há, ainda, outras explicações possíveis, como as três seguintes: o anjo não era o SENHOR, mas estava investido do nome do SENHOR; o anjo não era o SENHOR, nos capítulos 1 e 2, mas era o SENHOR no capítulo 3; ou o SENHOR falou diretamente, em Zacarias 3:2 e 3:4, enquanto o anjo permanecia em silêncio. Resumindo: não precisamos aceitar duas pessoas de Deus para explicar o “Anjo do SENHOR”, nessas várias passagens. Os judeus, com certeza, não tem problema para conciliar o anjo do SENHOR com sua crença no monoteísmo absoluto.
SANTO, SANTO, SANTO
Essa tríplice repetição, encontrada em Isaías 6:3, significa, de algum modo, que Deus é uma trindade? Não achamos que essa teoria mereça crédito. Repetição dupla ou tripla era uma prática literária hebraica comum, e acontece, muitas vezes, nas Escrituras. Ela era usada, basicamente para conseguir maior ênfase. Por exemplo, Jeremias 22:29 diz: “Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do SENHOR”. Esse versículo, certamente, não indica três terras. (se a tríplice repetição da palavra santo tem qualquer outro significado, este é a sugestão da existência passada, presente e futura de Deus, registrada em apocalipse 4:8). Concluímos que “Santo, santo, santo” destaca enfaticamente a santidade de Deus e não implica na pluralidade de pessoas. Repetições de Deus ou Senhor Há evidência da pluralidade de pessoas nas repetições de Deus ou SENHOR, no mesmo versículo, tais como as tripas repetições (Números 6:24-26; Deuteronômio 6:4 e as duplas repetições (Gênesis 19:24; Daniel 9:17; Oséias 1:7)? Uma leitura atenta dessas passagens nos mostrará que não indicam pluralidade na Divindade. Vamos entende-la resumidamente). Números 6:24-26 é, simplesmente, uma bênção tripla. Deuteronômio 6:4 diz que Deus é um. Duas das repetições nos versículos são: “SENHOR” e “DEUS”. Será que todas as vezes que em que “SENHOR” e “DEUS” aparecem, indicam duas pessoas para Deus? Claro que não. Identificam, apenas, o único Deus como sendo o SENHOR (Jeová) adorado por Israel. Já examinamos Gênesis 19:24, neste capítulo. Em Daniel 9:17, o profeta simplesmente fala de Deus na terceira pessoa, e, em Oséias 1:7, Deus fala de si mesmo na terceira pessoa. Isso não é incomum, porque no Novo Testamento Jesus falou de si mesmo usando a terceira pessoa (Marcos 8:38). Resumindo: todas as passagens das escrituras que repete as palavras de Deus, SENHOR, ou algum outro nome para Deus, seguem um uso comum, normal. Nenhuma delas sugere uma pluralidade na Divindade.
A SABEDORIA DE DEUS
Alguns vêem uma distinção de pessoas nas descrições da sabedoria de Deus, particularmente aquelas em Provérbios 1:20-33; 8:1-36 e 9:1-3. No entanto, essas passagens das escrituras simplesmente personificam a sabedoria como um artifício literário e poético. Todos nós conhecemos muitos exemplos, na literatura, onde um autor personifica uma idéia, emoção ou qualquer coisa intangível, em busca de ênfase, mas vida e ilustração. É fácil notar o engano completo de tentar fazer a personificação literária da sabedoria, na Bíblia, implicar em uma pessoa distinta de Deus, porque em todas as passagens citadas a sabedoria é personificado como uma mulher! Assim, se a sabedoria é a segunda pessoa na Divindade, a segunda pessoa é feminina. O modo correto de considerar a sabedoria, na Bíblia, é vê-la como um atributo de Deus – parte de sua onisciência. Ele usou sua sabedoria ao criar o mundo (Salmos 136:5; Provérbios 3:19; Jeremias 10:12). Assim como a sabedoria de uma pessoa não se separada da própria pessoa, também a sabedoria de Deus não é uma pessoa separada de Deus. A sabedoria é algo que Deus possui e algo que ele reparte com os homens. Naturalmente, Cristo sendo Deus manifestado em carne, toda a sabedoria de Deus está em Cristo (Colossenses 2:3). Ele e a sabedoria de Deus, bem como o poder de Deus (I Corintios 1:24). Isso não significa que Cristo seja uma pessoa distinta de Deus, mas, antes, que em Cristo habita toda a sabedoria de todo o poder de Deus (juntamente com os outros atributos de Deus). Através de Cristo, Deus revela aos homens sua sabedoria e seu poder. A sabedoria é simplesmente um atributo de Deus descrito no Velho Testamento e revelado por Cristo no Novo Testamento.
A UNICIDADE DE DEUS
OS EVANGELHOS : As referências encontradas nos Evangelhos, que têm sido usadas por alguns para ensinar a pluralidade de pessoas na Divindade. Embora faça parte do próximo capítulo o exame de certas passagens de Atos ao Apocalipse, esse capítulo explica a algumas delas enquanto relacionadas a questões suscitadas nos Evangelhos. Precisamos colocar todos esses versículos das Escrituras em harmonia com o resto da palavra de Deus, que ensina um único Deus. De um modo bem interessante, esses versículos, quando corretamente entendidos, afirmam a unicidade de Deus.
Quatro Importantes Auxílios Ao Entendimento. Temos enfatizado quatro pontos importantes. Se o entendermos claramente, muitos dos nossos aparentemente difíceis versículos das Escrituras, se tornarão prontamente explicáveis.
1) Quando vimos um plural (especialmente uma dualidade) usando com referência a Jesus, precisamos pensar na humanidade e na Divindade de Jesus Cristo. Há uma dualidade real, mas ela é uma distinção entre o Espírito e carne, não uma distinção de pessoas em Deus.
2) Quando lemos uma passagem relativa a Jesus, devemos nos perguntar se ela se refere a ele em seu papel de Deus, ou em seu papel de homem, ou a ambos. Ele está falando como Deus ou como o homem, nessa passagem? Lembre-se de que Jesus tem uma dualidade de natureza que ninguém jamais possuiu.
3) Quando encontramos um plural referente a Deus, devemos entende-lo como uma pluralidade de papéis ou de relacionamentos com a humanidade, não uma pluralidade de pessoas.
4) Devemos nos lembrar que os escritores do Novo Testamento não tinham, no momento em que escreveram as escrituras, noção da doutrina da Trindade, a qual surgiria muito mais tarde. Eles vinham de uma herança judaica estritamente monoteísta; a existência de um Deus único não era, para eles, absolutamente, um ponto de discussão. Algumas passagens podem nos parecer “trinitárianista” ao primeiro olhar, porque trinitárianistas, através dos séculos, as tem usado e interpretado de acordo com sua doutrina. Mas para a Igreja Primitiva, que não tinha noção da futura doutrina da trindade, essas mesmas passagens eram muito normais, comuns e prontamente atendidas em sua percepção do poderoso Deus em Cristo. Para eles, não havia contradição entre o estrito monoteísmo e a Divindade de Jesus. Tendo em mente esses quatro pontos, vamos voltar a algumas passagens específicas das Escrituras.
QUESTIONÁRIO
1a) Defina Cristologia.
2a) Que conceito Pedro Lombardo tinha de Cristo.
3a) Comente sobre a posição doutrinária até o Concílio de
Calcedônia.
4a) Comente sobre a Confissão Helvética sobre a posição doutri
nária depois da Reforma.
5a) Como podemos entender os nomes de Cristo ?
6a) O que são Ofícios de Cristo ?
7a) O que significa Ofício Profético?
8a) O que significa Ofício Sacerdotal ?
9a) O que significa Ofício Real ?
10a) Quais são estágios de Humilhação pela qual Cristo passou ?
Explique com suas próprias palavras , completando com versículos ou passagens de texto.
HAMARTIOLOGIA
(Doutrina do Pecado)
I - A origem do pecado
O problema do mal que há no mundo sempre foi considerado um descida ao Hades , em si mesmo sombrio e lúgubre, lugar de corrupção, se bem que ele foi guardado da corrupção ;
(c) Ser sepultado é ir para baixo e, portanto, uma humilhação. O sepultamento dos cadáveres foi ordenado por Deus para simbolizar a humilhação do pecador.
(5) - A Descida do Salvador ao Hades
Esta doutrina na Confissão Apostólica (Credo) .Depois de mencionar os sofrimentos , a morte e o sepultamento do Senhor, a confissão prossegue com estas palavras : .Desceu ao inferno (hades).. Mais tarde, porém, a forma romana do Credo acrescentou o artigo em questão após sua menção do sepultamento.Base bíblica para a expressão -a - (Ef 4:9) ,-b- ( 1 Pe 3: 18,19), -c
(1 Pe 4: 4 - 6), -d- ( Sl 16: 8 - 10 ) - (comp. At 2: 2527,30,31).
QUESTIONÁRIO
1a) Defina Cristologia.
2a) Que conceito Pedro Lombardo tinha de Cristo.
3a) Comente sobre a posição doutrinária até o Concílio de Calcedônia.
4a) Comente sobre a Confissão Helvética sobre a posição doutrinária depois da Reforma.
5a) Como podemos entender os nomes de Cristo?
6a) O que são Ofícios de Cristo?
7a) O que significa Ofício Profético?
8a) O que significa Ofício Sacerdotal ?
9a ) O que significa Ofício Real ?
10a) Quais são estágios de Humilhação pela qual Cristo passou ?
Explique com suas próprias palavras, completando com versículos ou passagens de texto.
HAMARTIOLOGIA
(Doutrina do Pecado)
I - A origem do pecado
O problema do mal que há no mundo sempre foi considerado um dos mais profundos problemas da filosofia e da Teologia. É um problema que se impõe naturalmente à atenção do homem, visto que o poder do mal é forte e universal, é uma doença sempre presente na vida em todas as manifestações desta, e é matéria da experiência diária na vida de todos os homens. Outros, porém estão convictos, de que o mal teve uma origem voluntária isto é, que se originou na livre escolha do homem, quer na existência atual, quer numa existência anterior. Estes acham se bem mais perto da verdade revelada na Palavra de Deus. Dados bíblicos a respeito da origem do pecado. Na escritura, o mal moral existente no mundo, transparece claramente no pecado isto é, como transgressão da lei de Deus.
1 - Não se pode considerar Deus como o seu Autor. O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta idéia é claramente excluída pela Escritura. .Longe de Deus o praticar ele a peversidade e do Todo-poderoso o cometer injustiça.. (Jó 34:10). Ele é o Santo Deus .(Is 6:3), e absolutamente não há retidão nele. (Dt 32:4);
(Sl 92:16) .Ele não pode ser tentado pelo mal e ele próprio não tenta a ninguém, (Tg 1:13) . Quando criou o homem, criou-o bom e à sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado , (Dt 25:16 , Sl 5:4 , 11:5 , Zc 8:17 , Lc 16:15) e em Cristo fez provisão para libertar do pecado do homem.
2- O Pecado se originou no Mundo Angélico.
A Bíblia nos ensina que na tentativa de investigar a origem do pecado devemos retornar à queda do homem, na descrição de Gn 3 e fixar a atenção em algo que sucedeu no mundo angélico. Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu Criador,(Gn 1:31). Mas ocorreu uma queda no mundo angélico, queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata dessa queda não é indicada, mas em ( Jo 8:44 ). Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio e em (1 Jo 3:8 ) diz João que o Diabo peca desde o princípio.
3 - A origem do pecado na raça humana.
Com respeito à origem do pecado na história da humanidade a Bíblia ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no dos mais profundos problemas da filosofia e da Teologia. É um problema que se impõe naturalmente à atenção do homem, visto que o poder do mal é forte e universal, é uma doença sempre presente na vida em todas as manifestações desta, e é matéria da experiência diária na vida de todos os homens. Outros, porém estão convictos, de que o mal teve uma origem voluntária isto é , que se originou na livre escolha do homem, quer na existência atual, quer numa existência anterior. Estes acham se bem
mais perto da verdade revelada na Palavra de Deus. Dados bíblicos a respeito da origem do pecado. Na escritura , o mal moral existente no mundo, transparece claramente no pecado isto é, como transgressão da lei de Deus.
1 - Não se pode considerar Deus como o seu Autor. O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta idéia é claramente excluída pela Escritura. .Longe de Deus o praticar ele a peversidade e do Todo-poderoso o cometer injustiça.. (Jó 34:10). Ele é o Santo Deus .(Is 6:3), e absolutamente não há retidão nele. (Dt 32:4); (Sl 92:16) .Ele não pode ser tentado pelo mal e ele próprio não tenta a ninguém, (Tg 1:13) . Quando criou o homem, criou-o bom e à sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado , (Dt 25:16 , Sl 5:4 , 11:5 , Zc 8:17 , Lc 16:15) e em Cristo fez provisão para libertar do pecado do homem.
2- O Pecado se originou no Mundo Angélico.
A Bíblia nos ensina que na tentativa de investigar a origem do pecado devemos retornar à queda do homem, na descrição de Gn 3 e fixar a atenção em algo que sucedeu no mundo angélico. Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu Criador ,(Gn 1:31). Mas ocorreu uma queda no mundo angélico , queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata dessa queda não é indicada, mas em ( Jo 8:44 ). Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio e em (1 Jo 3:8 ) diz João que o Diabo peca desde o princípio.
3 - A origem do pecado na raça humana.
Com respeito à origem do pecado na história da humanidade a Bíblia ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e portanto com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia tornar-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido . Mas a coisa não parou aí,pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, corrupção que dada a solidariedade da raça humana, teria efeito não somente sobre Adão , mas também sobre todos os seus descendentes. Como resultado da queda, o pai da raça só pode transmitir uma natureza depravada aos pósteros. Dessa fonte não Santa o pecado fluí numa corrente impura passando para todas as gerações de homens corrompendo tudo e todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que torna tão pertinente a pergunta de Jó. Quem da imundície poderá tirar cousa pura ? Ninguém, (Jó 14:4). Mas ainda isso não é tudo : Adão pecou somente com o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes , e , portanto , a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são possíveis de punição e morte. É primariamente nesse sentido que o Pecado de Adão é o pecado de todos. É o que Paulo ensina em (Rm 5:12) .Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram..Deus adjudica a todos os homens a condição de pecadores, culpados em Adão, exatamente como adjudica a todos os crentes a condição de justos em Jesus Cristo. É o que Paulo quer dizer, quando afirma: .Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação , assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos., ( Rm 5:18,19).
II - A Natureza do Primeiro pecado ou da Queda do Homem.
1 - Seu caráter Formal : Pode-se dizer que numa perspectiva puramente formal , o primeiro pecado do homem consistiu em comer ele dá arvore do conhecimento do bem e do mal. Quer dizer que não seria pecaminoso, se Deus não tivesse dito: Da árvore paraíso e portanto com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia tornar-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido . Mas a coisa não parou aí ,pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, corrupção que dada a solidariedade da raça humana, teria efeito não somente sobre Adão, mas também sobre todos os seus descendentes. Como resultado da queda, o pai da raça só pode transmitir uma natureza depravada aos pósteros. Dessa fonte não Santa o pecado fluí numa corrente impura passando para todas as gerações de homens corrompendo tudo e todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que torna tão pertinente a pergunta de Jó. uem da imundície poderá tirar cousa pura ? Ninguém, (Jó 14:4). Mas ainda isso não é tudo: Adão pecou somente com o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes, e, portanto , a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são possíveis de punição e morte. É primariamente nesse sentido que o Pecado de Adão é o pecado de todos. É o que Paulo ensina em (Rm 5:12).Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram..Deus adjudica a todos os homens a condição de pecadores, culpados em Adão, exatamente como adjudica a todos os crentes a condição de justos em Jesus Cristo. É o que Paulo quer dizer, quando afirma : .Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação , assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos., ( Rm 5:18,19).
II - A Natureza do Primeiro pecado ou da Queda do Homem.
1 - Seu caráter Formal: Pode-se dizer que numa perspectiva puramente formal, o primeiro pecado do homem consistiu em comer ele dá arvore do conhecimento do bem e do mal. Quer dizer que não seria pecaminoso, se Deus não tivesse dito: Da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás.. A ordem dada por Deus para não se comer do fruto da árvore serviu simplesmente ao propósito de por à prova a obediência do homem. Foi um teste de pura obediência desde que Deus de modo nenhum procurou justificar ou explicar a proibição.
2- Seu caráter essencial e material: O primeiro pecado do homem foi um pecado típico, isto é, um pecado no qual a essência real do pedaço se revela claramente. A essência desse pecado está no fato de que Adão se colocou em oposição a Deus, recusou-se a sujeitar a sua vontade à vontade de Deus de modo que Deus determinasse o curso da sua vida , e tentou ativamente tomar a coisa toda das mãos de Deus e determinar ele próprio o futuro. Naturalmente podem distinguir-se diferentes elementos do seu primeiro pecado. No intelecto, revelou-se como incredulidade e orgulho na vontade como o desejo de ser como Deus, e nos sentimentos como uma ímpia satisfação ao comer do fruto proibido. O primeiro pecado ou a queda como ocasionada pela tentação. A escritura dá a entender claramente que a serpente foi apenas um instrumento de Satanás, e que Satanás foi o real tentador que agiu na serpente e por meio dela, como posteriormente agiu em homens e em porcos (Jo 8:44, Rm 16:20, 2 Co 11:3, Ap 12:9) . A serpente foi um instrumento próprio para Satanás pois ele é a personificação do pecado, e a serpente simboliza o pecado(a) em sua natureza astuta e enganosa e b) em sua picada venenosa com a qual mata o homem.
III - A idéia Bíblica do pecado.
O pecado é o resultado de uma escolha livre porém má, do homem. Este é o ensino claro da Palavra de Deus , (Gn 3:1 - 6), (Is 48:8) , (Rm 1:18-32) , ( 1 Jo 3:4).O homem está do lado certo ou do lado errado (Mt 10: 32,33 , 12:30 , Lc 11:23 , Tg 2;10) .A escritura vê o pecado em elação a Deus e sua lei, quer como lei escrita nas tábuas do coração , quer como dada por meio de Moisés , (Rm 1:32 , 2:12-14 , 4:15 , Tg 2:9 , 1 Jo 3:4 ). Embora muitos neguem que o pecado inclui culpa, essa negação não se harmoniza com o fato de que o pecado é ameaçado com castigo e de fato o recebe, e evidentemente contradiz claras afirmações da Escritura, (Mt 6:12, Rm 3:19, 5:18, Ef 2:3). Por corrupção entendemos a corrosiva contaminação inerente, a do conhecimento do bem e do mal não comerás. A ordem dada por Deus para não se comer do fruto da árvore serviu simplesmente ao propósito de por à prova a obediência do homem. Foi um teste de pura obediência desde que Deus de modo nenhum procurou justificar ou explicar a proibição.
2- Seu caráter essencial e material: O primeiro pecado do homem foi um pecado típico, isto é, um pecado no qual a essência real do pedaço se revela claramente. A essência desse pecado está no fato de que Adão se colocou em oposição a Deus, recusou-se a sujeitar a sua vontade à vontade de Deus de modo que Deus determinasse o curso da sua vida , e tentou ativamente tomar a coisa toda das mãos de Deus e determinar ele próprio o futuro. Naturalmente podem distinguir-se diferentes elementos do seu primeiro pecado. No intelecto, revelou-se como incredulidade e orgulho na vontade como o desejo de ser como Deus, e nos sentimentos como uma ímpia satisfação ao comer do fruto Proibido. O primeiro pecado ou a queda como ocasionada pela tentação. A escritura dá a entender claramente que a serpente foi apenas um instrumento de Satanás, e que Satanás foi o real tentador que agiu na serpente e por meio dela , como posteriormente agiu nem homens e em porcos ( Jo 8:44 , Rm 16:20 , 2 Co 11:3 , Ap 12:9 ) . A serpente foi um instrumento próprio para Satanás pois ele é a personificação do pecado , e a serpente simboliza o pecado (a) em sua natureza astuta e enganosa e (b) em sua picada venenosa com a qual mata o homem.
III - A idéia Bíblica do pecado.
O pecado é o resultado de uma escolha livre porém má, do homem. Este é o ensino claro da Palavra de Deus , (Gn 3:1 - 6), (Is 48:8) , (Rm 1:18-32) , ( 1 Jo 3:4).O homem está do lado certo ou do lado errado ( Mt 10: 32,33 , 12:30 , Lc 11:23 , Tg 2;10) .A escritura vê o pecado em relação a Deus e sua lei, quer como lei escrita nas tábuas do coração , quer como dada por meio de Moisés , (Rm 1:32 , 2:12-14 , 4:15 , Tg 2:9 , 1 Jo 3:4 ). Embora muitos neguem que o pecado inclui culpa, essa negação não se harmoniza com o fato de que o pecado é ameaçado com castigo e de fato o recebe , e evidentemente contradiz claras afirmações da Escritura , ( Mt 6:12 , Rm 3:19 , 5:18 , Ef 2:3) . Por corrupção entendemos a corrosiva contaminação inerente, a que todo pecador está sujeito. É uma realidade na vida de todos os indivíduos. Ë inconcebível sem a culpa , embora a culpa , como incluída numa relação penal seja concebível sem a corrupção imediata. Mas é sempre seguida pela corrupção. Todo aquele que é culpado em Adão, também nasce com uma natureza corrupta , em consequência. Ensina-se claramente a doutrina da corrupção do pecado em passagens como , ( Jó 14:4 , Jr 17:9 , Mt 7: 15-20, Rm 8:5-8 , Ef 4:17-19). O pecado não reside nalguma faculdada da alma, mas no coração que na psicologia da Escritura é o órgão central da alma , onde estão as saídas da vida. ( Pv 4:23 , Jr 17:9, Mt 15:19,20 , Lc 6:45 , Hb 3:12).A questão sobre se os pensamentos e os sentimentos do homem natural, chamado .carne. na Escritura, devam ser considerado como constituindo pecado , poder-se-ia responder indicando passagens como as seguintes : ( Mt 5:22,28 ; Rm 7:7 ; Gl 5:17,24 e outras. Em conclusão pode-se dizer que se pode definir o pecado como falta de conformidade com a lei moral de Deus, em ato, disposição ou estado. Há inequívocas declarações da Escritura que indicam a pecaminosidade universal do homem como nas seguintes passagens : ( 1 Rs 8:46 , Sl 143:2 , Pv 20:9, Ec 7:20, Rm 3: 1-12,19,20,23, Gl 3:22 , Tg 3:2 , 1 Jo 1:8,10). Várias passagens da Escritura ensinam que o pecado é herança do homem desde a hora do seu nascimento e, portanto, está presente na natureza humana tão cedo que não há possibilidade de ser considerado como resultado de imitação (Sl 51:5, Jó 14 : 4, Jo 3:6) . Em (Ef 2:3 ) diz o Apóstolo Paulo que os efésios eram .por natureza. indica uma coisa inata e original em
distinção daquilo que é adquirido. Então, o pecado é uma coisa original , daquela , participam todos os homens e que as faz culpados diante de Deus. Além disso de acordo com a Escritura, a morte sobrevém mesmo aos que nunca exerceram uma escolha pessoal e consciente ( Rm 5:12-14) . Finalmente a escritura ensina também que todos os homens se acham sob condenação e portanto necessitam da redenção que há em Cristo Jesus , nunca se declarava que as crianças constituem exceção a essa regra, conforme as passagens recém-citadas e também (Jo 3:35 , 1 Jo 5:12) , não contradizem isto as passagens que atribuem certa justiça ao homem como ( Mt 9:12,13, At 10:35 , Rm 2:14 ,.Fp 3:6 , 1 Co 1:30 ) , pois esta pode ser a justiça civil , certo que todo pecador stá s uma realidade na vida de todos os indivíduos. Ë inconcebível sem a culpa, embora a culpa, como incluída numa relação penal seja concebível sem a corrupção imediata. Mas é sempre seguida pela corrupção. Todo aquele que é culpado em Adão, também nasce com uma natureza corrupta, em consequência. Ensina-se claramente a doutrina da corrupção do pecado em passagens como , ( Jó 14:4 , Jr 17:9, Mt 7: 15-20, Rm 8:5-8 , Ef 4:17-19). O pecado não reside nalguma faculdada da alma, mas no coração que na psicologia da Escritura é o órgão central da alma , onde estão as saídas da vida. ( Pv 4:23 , Jr 17:9, Mt 15:19,20 , Lc 6:45 , Hb 3:12).A questão sobre se os pensamentos e os sentimentos do homem natural, chamado .carne. na Escritura, devam ser considerado como constituindo pecado , poder-se-ia responder indicando passagens como as seguintes : ( Mt 5:22,28 ; Rm 7:7 ; Gl 5:17,24 e outras. Em conclusão pode-se dizer que se pode definir o pecado como falta de conformidade com a lei moral de Deus, em ato, disposição ou estado. Há inequívocas declarações da Escritura que indicam a pecaminosidade universal do homem como nas seguintes passagens : ( 1 Rs 8:46 , Sl 143:2 , Pv 20:9, Ec 7:20, Rm 3: 1-12,19,20,23, Gl 3:22 , Tg 3:2 , 1 Jo 1:8,10). Várias passagens da Escritura ensinam que o pecado é herança do homem desde a hora do seu nascimento e, portanto, está presente na natureza humana tão cedo que não há possibilidade de ser considerado como resultado de imitação (Sl 51:5, Jó 14 : 4, Jo 3:6) . Em (Ef 2:3 ) diz o Apóstolo Paulo que os efésios eram .por natureza. indica uma coisa inata e original em
distinção daquilo que é adquirido. Então, o pecado é uma coisa original, daquela , participam todos os homens e que as faz culpados diante de Deus. Além disso de acordo com a Escritura, a morte sobrevém mesmo aos que nunca exerceram uma escolha pessoal e consciente ( Rm 5:12-14) . Finalmente a escritura ensina também que todos os homens se acham sob condenação e portanto necessitam da redenção que há em Cristo Jesus , nunca se declarava que as crianças constituem exceção a essa regra, conforme as passagens recém-citadas e também (Jo 3:35 , 1 Jo 5:12) , não contradizem isto as passagens que atribuem certa justiça ao homem como ( Mt 9:12,13, At 10:35 , Rm 2:14, fp3:6 , 1 Co1:30 ) , pois esta pode ser a justiça civil , cerimonial ou pactual , a justiça da lei ou a justiça que há em Cristo Jesus.
IV - O Pecado na Vida da Raça Humana
A - Pecado Original O estado e condição de pecado em que os homens nascem é designado na Teologia pelo nome de peccatum originale, literalmente traduzido por.pecado original.. Chama-se.Pecado Original. (1) porque é derivado da raiz original da raça humana
(2) porque está presente na vida de todo e qualquer indivíduo, desde a hora do seu nascimento e , portanto, não pode ser considerado como resultado de imitação e (3) porque é a raiz interna de todos os pecados concretizados que corrompem a vida do homem.
B - Os dois elementos do Pecado Original
1 - A culpa original: A palavra .culpa. expressa a relação que há entre o pecado e a justiça , ou , como o colocam os teólogos mais antigos , e a penalidade da lei. Quem é culpado está numa relação penal com a lei. Podemos falar da culpa em dois snetidos, a saber, como reatus culpae (réu convicto) e como reatus poenae ( réu passível de condenação).O sentido habitual, porém , em que falamos de culpa na teologia , é o de reatus poenae.Com isto se quer dizer merecimento de punição , ou obrigação de prestar satitisfação à justiça de Deus pela violação da lei, feita por determinação pessoal. Isso é evidenciado pelo fato de que, como a Bíblia ensina, a morte, como castigo do pecado, passou de Adão a todos os seus descendentes: (Rm 5:12 - 19, Ef 2:3 , 1 Co 15:22 ) .
C - Depravação Total Em vista do seu caráter impregnante, a corrupção herdada toma o nome de depravação total; muitas vezes esta frase é mal compreendida, eportanto requer cuidados discriminação. Esta depravação total é negada pelos pelagianos, pelos socinianos e pelos arminianos do século dezessete, mas é ensinada claramente na Escritura. ( Jo 5:42 , Rm 7:18,23 , 8:7 , Ef 4:18 , 2 Tm 3: 2-4 ,Tt 1:15, Hb 3:12).
V - O Pecado Fatual
Os católicos Romanos e os arminianos menosprezaram a idéia do pecado original e, depois, desenvolveram doutrinas como a da purificação do pecado original (se bem que não só desse) pelo monial ou pactual , a justiça da lei ou a justiça que há em Cristo Jesus.
IV - O Pecado na Vida da Raça Humana
A - Pecado Original O estado e condição de pecado em que os homens nascem é designado na Teologia pelo nome de peccatum originale, literalmente traduzido por .pecado original.. Chama-se.Pecado Original. (1) porque é derivado da raiz original da raça humana
(2) porque está presente na vida de todo e qualquer indivíduo, desde a hora do seu nascimento e , portanto, não pode ser considerado como resultado de imitação e (3) porque é a raiz interna de todos os pecados concretizados que corrompem a vida do homem.
B - Os dois elementos do Pecado Original
1 - A culpa original: A palavra .culpa. expressa a relação que há entre o pecado e a justiça , ou , como o colocam os teólogos mais antigos , e a penalidade da lei. Quem é culpado está numa relação penal com a lei. Podemos falar da culpa em dois snetidos, a saber, como reatus culpae (réu convicto) e como reatus poenae ( réu passível de condenação).O sentido habitual, porém , em que falamos de culpa na teologia , é o de reatus poenae.Com isto se quer dizer merecimento de punição , ou obrigação de prestar satitisfação à justiça de Deus pela violação da lei, feita por determinação pessoal. Isso é evidenciado pelo fato de que, como a Bíblia ensina , a morte, como castigo do pecado, passou de Adão a todos os seus descendentes : (Rm 5:12 - 19, Ef 2:3 , 1 Co 15:22 ) .
C - Depravação Total
Em vista do seu caráter impregnante, a corrupção herdada toma o nome de depravação total; muitas vezes esta frase é mal compreendida, e portanto requer cuidados discriminação. Esta depravação total é negada pelos pelagianos, pelos socinianos e pelos arminianos do século dezessete , mas é ensinada claramente na Escritura . ( Jo 5:42 , Rm 7:18,23 , 8:7 , Ef 4:18 , 2 Tm 3: 2-4 ,Tt 1:15, Hb 3:12).
V - O Pecado Fatual
Os católicos Romanos e os arminianos menosprezaram a idéia do pecado original e , depois, desenvolveram doutrinas como a da purificação do pecado original (se bem que não só desse) pelo batismo e pela graça suficiente , pelo que fica muito obscurecida a sua gravidade. A ênfase é dada clara e completamente aos pecados atuais. Os pelagianos, os socinianos, os teólogos modernistas - e, por estranho que pareça - também a Teologia da Crise, só reconhecem os pecados atuais. Deve-se dizer, porém, que esta teologia fala do pecado igualmente no singular e no plural, isto é, ela reconhece a solidariedade no pecado, não reconhecida por alguns dos outros. A teologia reformada (calvinista) sempre reconheceu devidamente o pecado original e sua relação com os pecados atuais. Quando falamos do pecado fatual ou peccatum actuale, empregamos a palavra.fatual. ou.actuale. num sentido compreensivo. A expressão pecados fatuais. não indica apenas as ações externas praticadas por meio do corpo, mas também todos os pensamentos e volições conscientes que decorrem do pecado original.São os pecados individuais expressos em atos diversamente da natureza e inclinação herdada. O pecado original é somente um, o pecado fatual é múltiplo. Os pecados fatuais podem ser interiores, como no caso de uma dúvida consciente e particular, ou de um mau desígnio, sediado na mente ou de uma cobiça consciente e particular, ou de um mau desígnio sediado na mente, ou de uma cobiça consciente e particular do coração, mas também pdem ser exteriores, como a fraude, o furto, o adultério, o assassínio etc. Enquanto que a existência do pecado original tem-se defrontado com a sua negação amplamente generalizada a presença do pecado fatual na vida do homem geralmente é admitida. Contudo, isso não quer dizer que as pessoas sempre tiveram consciência igualmente profunda de pecado. Afirmações como de Paulo em (Gl 5:21) e de passagens de texto comprovam os pecados fatuais . (Nm 15:29-31, Gl 6:1 , Ef 4:18, 1 Tm 1:13 , 5:24, Mt 10;15, Lc 12:47 , 48 ; 23:34 , Jo 19:11, At 17:30 , Rm 1:32 ; 2:12 , 1 Tm 1:13,15,16).
VI - O Pecado Imperdoável
Diversas passagens da escritura falam de um pecado que não pode ser perdoado, após o qual é impossível a mudança do coração e pelo qual não é necessário orar.É geralmente conhecido como pecado ou blasfêmia contra o Espírito Santo. O Salvador fala explicitamente dele em ( Mt 12:31,32) e passagens paralelas, e em geral se pensa que ( Hb 6:4-6 , 10:26,27 e 1 Jo 5:16 ), batismo e pela graça suficiente , pelo que fica muito obscurecida a sua gravidade. A ênfase é dada clara e completamente aos pecados atuais. Os pelagianos, os socinianos, os teólogos modernistas - e, por estranho que pareça - também a Teologia da Crise, só reconhecem os pecados atuais. Deve-se dizer, porém, que esta teologia fala do pecado igualmente no singular e no plural, isto é, ela reconhece a solidariedade no pecado, não reconhecida por alguns dos outros. A teologia reformada (calvinista) sempre reconheceu devidamente o pecado original e sua relação com os pecados atuais. Quando falamos do pecado fatual ou peccatum actuale, empregamos a palavra fatual. ou actuale. num sentido compreensivo. A expressão pecados fatuais. não indica apenas as ações externas praticadas por meio do corpo, mas também todos os pensamentos e volições conscientes que decorrem do pecado original.São os pecados individuais expressos em atos diversamente da natureza e inclinação herdada. O pecado original é somente um, o pecado fatual é múltiplo. Os pecados fatuais podem ser interiores, como no caso de uma dúvida consciente e particular, ou de um mau desígnio, sediado na mente ou de uma cobiça consciente e particular, ou de um mau desígnio sediado na mente, ou de uma cobiça consciente e particular do coração, mas também pdem ser exteriores, como a fraude, o furto, o adultério, o assassínio etc. Enquanto que a existência do pecado original tem-se defrontado com a sua negação amplamente generalizada a presença do pecado fatual na vida do homem geralmente é admitida. Contudo, isso não quer dizer que as pessoas sempre tiveram consciência igualmente profunda de pecado. Afirmações como de Paulo em (Gl 5:21) e de passagens de texto comprovam os pecados fatuais . (Nm 15:29-31, Gl 6:1 , Ef 4:18, 1 Tm 1:13 , 5:24, Mt 10;15, Lc 12:47 , 48 ; 23:34 , Jo 19:11, At 17:30, Rm 1:32 ; 2:12 , 1 Tm 1:13,15,16).
VI - O Pecado Imperdoável
Diversas passagens da escritura falam de um pecado que não pode ser perdoado, após o qual é impossível a mudança do coração e pelo qual não é necessário orar.É geralmente conhecido como pecado ou blasfêmia contra o Espírito Santo. O Salvador fala explicitamente dele em ( Mt 12:31,32) e passagens paralelas, e em geral se pensa que ( Hb 6:4-6 , 10:26,27 e 1 Jo 5:16 ) , também se referem a esse pecado.
VII - A Punição do Pecado
O pecado é coisa muito séria ,e é levado a sério por Deus, embora os homens muitas vezes o tratem ligeiramente. Não é somente uma transgressão da lei de Deus, é também um ataque ao grande Legislador, uma revolta contra Deus. Ë uma infração da inviolável justiça de Deus, que é o fundamento do seu trono (Sl 97:2) , e uma afronta à imaculada santidade de Deus, que requer que sejamos santos em toda a nossa maneira de punição numa palavra de fundamental significação, diz Ele: .Eu sou o Senhor teu Deus, Deus Zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira, à Quarta geração daqueles que me aborrecem.. (Êx 20:5). A Bíblia atesta abundantemente o fato de que Deus pune o pecado , nesta vida e na vida por vir. A Bíblia fala de penalidades que em nenhum sentido são resultados ou consequências naturais do pecado, por exemplo em(Êx. 32:33, Lv 26:21 , Nm 15;31 , 1 Cr 10:13, Sl 11:6 , 75:8 , Is 1:24,28, Mt 3:10 , 24:51) .Todas estas passagens falam de uma punição do pecado por um ato Direto de Deus. A palavra .punição. vem do termo latino poena , significando punição, expiação ou pena. A Bíblia nos ensina, por um lado, que Deus ama e castiga o seu povo ( Jó 5:17, Sl 6:1 , 94:12, 118:18, Pv 3:11, Is 26:16, Hb 12:5-8, Ap 3:19 , e , por outro lado, que ele aborrece e pune os que praticam o mal ( Sl 5:5, 7:11, Na 1:2 , Rm 1:18 ; 2:5,6 , 2 Ts 1:6 , Hb 10:26,27.)
VIII - Morte Espiritual
O pecado separa de Deus o homem, e isso quer dizer morte, pois é só na comunhão com o Deus vivo que o homem pode viver de verdade. A morte entrou no mundo por meio do pecado ( Rm 5:120 , e que o salário do pecado é a morte ( Rm 6:23). A penalidade do pecado certamente inclui a morte física , mas inclui muito mais que isso.
IX - Considerações Bíblicas sobre o Pecado.
A teologia Bíblica nos apresenta as seguintes definições para o Pecado:
Transgressão da Lei : ( I Jo 3:4); Desobediência ( Jr 3:25); também se referem a esse pecado.
VII - A Punição do Pecado
O pecado é coisa muito séria ,e é levado a sério por Deus, embora os homens muitas vezes o tratem ligeiramente. Não é somente uma transgressão da lei de Deus, é também um ataque ao grande Legislador, uma revolta contra Deus. Ë uma infração da inviolável justiça de Deus, que é o fundamento do seu trono (Sl 97:2), e uma afronta à imaculada santidade de Deus, que requer que sejamos santos em toda a nossa maneira de punição numa palavra de fundamental significação, diz Ele: .Eu sou o Senhor teu Deus, Deus Zeloso , que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira , à Quarta geração daqueles que me aborrecem.. (Êx 20:5). A Bíblia atesta abundantemente o fato de que Deus pune o pecado, nesta vida e na vida por vir. A Bíblia fala de penalidades que em nenhum sentido são resultados ou consequências naturais do pecado, por exemplo em(Êx. 32:33, Lv 26:21 , Nm 15;31 , 1 Cr 10:13, Sl 11:6 , 75:8 , Is 1:24,28, Mt 3:10 , 24:51) .Todas estas passagens falam de uma punição do pecado por um ato Direto de Deus. A palavra puniçãovem do termo latino poena , significando punição, expiação ou pena. A Bíblia nos ensina, por um lado, que Deus ama e castiga o seu povo ( Jó 5:17, Sl 6:1 , 94:12, 118:18, Pv 3:11, Is 26:16, Hb 12:5-8, Ap 3:19, e , por outro lado, que ele aborrece e pune os que praticam o mal (Sl 5:5 , 7:11, Na 1:2 , Rm 1:18 ; 2:5,6 , 2
Ts 1:6 , Hb 10:26,27.)
VIII - Morte Espiritual
O pecado separa de Deus o homem, e isso quer dizer morte, pois é só na comunhão com o Deus vivo que o homem pode viver de verdade.
A morte entrou no mundo por meio do pecado ( Rm 5:120 , e que o salário do pecado é a morte ( Rm 6:23). A penalidade do pecado certamente inclui a morte física , mas inclui muito mais que isso.
IX - Considerações Bíblicas sobre o Pecado. A teologia Bíblica nos apresenta as seguintes definições para o Pecado: Transgressão da Lei: ( I Jo 3:4); Desobediência ( Jr 3:25); Rebeldia ( 1 Sm 15:23); Dúvida e tudo o que não provém da fé ( Rm 14:23); Acepção de Pessoas (Tg 2:9); Blasfêmia contra o Espírito Santo ( Mc 3:29).
QUESTIONÁRIO
1a) Defina o Pecado do Ponto de Vista Social.
2a) Pode-se dizer que Deus é autor do Pecado ?
3a) Dê exemplos de versículos ou passagens de texto sobre a
origem do pecado no mundo angélico ?
4a) Por que motivo Adão passou a ser escravo do Pecado ?
5a) Defina a natureza do 1o pecado em caráter formal, essencial
e material ?
6a) O que é Pecado Original ?
7a) O que é Pecado Fatual ?
8a) O que é Pecado Imperdoável?
9a) Dê exemplos de punições com passagens de texto ou
versículos ?
10a) Quais as formas de definições para o pecado ?
HOMILÉTICA
INTRODUÇÃO
Homilética é a arte de pregar , não deve ser algo apreendido somente por pastores, existe uma grande necessidade do leigo ter conhecimento desta arte já que é possível também àqueles que não tiveram a oportunidade de estudar numa instituição teológica. Todos aqueles que pregam a Palavra de Deus tem condições de melhorar ainda mais suas mensagens. Homilética é a Ciência e a Técnica de comunicar ou expor a
mensagem bíblica. A palavra vem do grego HOMILIA, que significa persuasão, falar, etc. Assim sendo, muitos definem a Homilética como arte de Pregar.. Pregador - As escrituras sagradas, por sua vez, afirmam que cada Cristão deve ser um pregador, pois o anúncio do Evangelho é missão de todos quantos se comprometem com Jesus Cristo ( Mt 28: 18 - 20 , Mc 16: 15) .Por outro lado nos deparamos com os dons espirituais (Rm 12: 6 - 8 , 1 Co 12: 4 -7 , Ef. 4 : 11 Rebeldia ( 1 Sm 15:23); Dúvida e tudo o que não provém da fé (Rm 14:23); Acepção de Pessoas (Tg 2:9); Blasfêmia contra o Espírito Santo ( Mc 3:29).
QUESTIONÁRIO
1a) Defina o Pecado do Ponto de Vista Social.
2a) Pode-se dizer que Deus é autor do Pecado ?
3a) Dê exemplos de versículos ou passagens de texto sobre a
origem do pecado no mundo angélico ?
4a) Por que motivo Adão passou a ser escravo do Pecado ?
5a) Defina a natureza do 1o pecado em caráter formal, essencial
e material ?
6a) O que é Pecado Original ?
7a) O que é Pecado Fatual ?
8a) O que é Pecado Imperdoável?
9a) Dê exemplos de punições com passagens de texto ou
versículos ?
10a) Quais as formas de definições para o pecado ?
HOMILÉTICA
INTRODUÇÃO
Homilética é a arte de pregar , não deve ser algo apreendido somente por pastores, existe uma grande necessidade do leigo ter conhecimento desta arte já que é possível também àqueles que não tiveram a oportunidade de estudar numa instituição teológica. Todos aqueles que pregam a Palavra de Deus tem condições de melhorar ainda mais suas mensagens. Homilética é a Ciência e a Técnica de comunicar ou expor a mensagem bíblica. A palavra vem do grego HOMILIA, que significa persuasão, falar, etc. Assim sendo, muitos definem a Homilética como A arte de Pregar..
Pregador - As escrituras sagradas , por sua vez, afirmam que cada Cristão deve ser um pregador , pois o anúncio do Evangelho é missão de todos quantos se comprometem com Jesus Cristo ( Mt 28: 18 - 20, Mc 16: 15) .Por outro lado nos deparamos com os dons espirituais (Rm 12: 6 - 8 , 1 Co 12: 4 -7 , Ef. 4 : 11 - 13) , nos quais podemos destacar o de profetizar ( 1 Co 14: 3) ligado diretamente ao Ministério da Palavra. A palavra .Profetizar. no Novo Testamento significa .anunciar a Palavra..
Aspectos da Pregação de Jesus - a) Falou por parábolas (Mt 13:34) , b) Explicou as Escrituras (Lc 4: 16 - 21) , c) Repreendeu o sistema pecaminoso da época ( Jo 8: 43 -47), d) Transformou a palavra em ação, com poder ( Mc 2: 9 -12), e) Profetizou sobre si mesmo ( Jo 2: 19), f) Profetizou sobre o fim dos tempos ( Mt 24: 4 - 13).
A Preparação Espiritual - O pregador é acima de tudo uma testemunha ( At 1: 8). Antes de sair para pregar a outros é necessário poder dizer como o apóstolo Paulo : Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu tesouro até aquele dia ( 2 Tm 1:12). Os três grandes testemunhos dos Cristãos são:
a) O testemunho da palavra - a Bíblia deve ser a única regra de fé e prática daquele que tenciona pregar a Palavra de Deus.
b) O testemunho da conduta - A conduta do homem que nasceu de novo não é a mesma que era antes do seu encontro pessoal com Cristo(1 Co 6: 9 -11, 2 Co 5:17 ).
c) O testemunho do espírito - O cristão é uma pessoa que nasce do espírito (Jo 3: 5 - 8). O Espírito Santo atua na vida do cristão capacitando-o para fazer a obra de Deus (Gl 4: 6,7 ; Ef 1: 13,14).
A Bíblia - A Bíblia é o Manual do Pregador, o pregador deve amar a Palavra de Deus ( Sl 119:97) e saber que ela é a verdadeira espada do Espírito (Ef 6: 17).Foi usando a Palavra de Jesus, que venceu o tentador (Mt 4: 1-11). É a Palavra de Deus que garante a prosperidade em todas as coisas (Sl 1:2,3). Aos que têm dificuldade em ler ou estudar a Bíblia:
1. Leia alguma coisa todos os dias.
2. Defina um plano de leitura.
3. Marque sua Bíblia.
4. Memorize alguns versículos.
5. Pratique a Oração.
- 13), nos quais podemos destacar o de profetizar ( 1 Co 14: 3)
ligado diretamente ao Ministério da Palavra. A palavra .Profetizar. no Novo Testamento significa .anunciar a Palavra..
Aspectos da Pregação de Jesus - a) Falou por parábolas (Mt 13:34) , b) Explicou as Escrituras (Lc 4: 16 - 21),
c) Repreendeu o sistema pecaminoso da época ( Jo 8: 43 -47), d) Transformou a palavra em ação, com poder ( Mc 2: 9 -12), e) Profetizou sobre si mesmo ( Jo 2: 19), f) Profetizou sobre o fim dos tempos ( Mt 24: 4 - 13).
A Preparação Espiritual - O pregador é acima de tudo uma testemunha (At 1: 8). Antes de sair para pregar a outros é necessário poder dizer como o apóstolo Paulo : Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu tesouro até aquele dia ( 2 Tm 1:12). Os três grandes testemunhos dos Cristãos são:
a) O testemunho da palavra - a Bíblia deve ser a única regra de fé e prática daquele que tenciona pregar a Palavra de Deus.
b) O testemunho da conduta - A conduta do homem que nasceu de novo não é a mesma que era antes do seu encontro pessoal com Cristo ( 1 Co 6: 9 -11, 2 Co 5:17 ).
c) O testemunho do espírito - O cristão é uma pessoa que nasce do espírito (Jo 3: 5 - 8). O Espírito Santo atua na vida do cristão capaci
tando-o para fazer a obra de Deus (Gl 4: 6,7 ; Ef 1: 13,14).
A Bíblia - A Bíblia é o Manual do Pregador, o pregador deve amar a Palavra de Deus ( Sl 119:97) e saber que ela é a verdadeira espada do Espírito (Ef 6: 17) .Foi usando a Palavra de Jesus, que venceu o tentador (Mt 4: 1-11). É a Palavra de Deus que garante a prosperidade em todas as coisas (Sl 1: 2,3).
Aos que têm dificuldade em ler ou estudar a Bíblia:
1. Leia alguma coisa todos os dias.
2. Defina um plano de leitura.
3. Marque sua Bíblia.
4. Memorize alguns versículos.
5. Pratique a Oração.
Preparo da Mensagem - Uma boa mensagem é objetiva desde o começo até o fim, ou seja, um bom sermão obedece a um tema desde a introdução até a conclusão. Todo pregador que se preza não sobe no púlpito sem um pedaço de papel com suas anotações para serem lembradas no momento certo. Neste papel deve constar todas as divisões do sermão, ao qual chamamos de esboço.
Sermão - três condições essenciais para uma boa disposição de um sermão.
1. A unidade - Para que haja , uma unidade no Sermão destacamos a importância do tema. Um bom sermão deve explorar apenas um só tema.
2. A organização - Organizar um sermão significa admitir as partes que são vitais para o tema e combinar as partes de tal maneira que possam ajudar a compreensão e dar expressão ao texto. A organização clássica do sermão se faz da seguinte maneira:
. Texto - é um versículo, uma parábola, um mandamento ou qualquer porção da Bíblia que serve de base ao sermão.
. Tema - é a verdade central do texto ou do assunto do pregador.
. Introdução - é o comentário inicial do pregador antes de entrar no corpo do sermão propriamente dito.
. Corpo (Tópicos) - o Corpo do sermão se apresenta com divisões ou tópicos.
. Conclusão - é exatamente aonde o pregador quis chegar com o tema. O pregador tem que levar o público a tomar uma posição ao final da mensagem, e este apelo é feito dentro do assunto ou tema o qual transcorreu a pregação. Um sermão bem estruturado tem começo, meio e fim, obedecendo uma lógica durante todo o tempo.
3.A Ordem dos assuntos - Uma boa ordem no corpo do sermão
depende de quatro coisas:
. Uma ordem nas divisões - Por exemplo, em um sermão com quatro divisões, os itens devem estar arrumados de tal maneira que correspondam às expectativas do pregador. Se for um sermãoevangelístico, a divisão que fala mais profundamente à vontade dos ouvintes deve estar em último lugar. Exemplo: Preparo da Mensagem - Uma boa mensagem é objetiva desde o começo até o fim, ou seja, um bom sermão obedece a um tema desde a introdução até a conclusão. Todo pregador que se preza não sobe no púlpito sem um pedaço de papel com suas anotações para serem lembradas no momento certo. Neste papel deve constar todas as divisões do sermão, ao qual chamamos de esboço.
Sermão - três condições essenciais para uma boa disposição de um sermão.
1. A unidade - Para que haja , uma unidade no Sermão destacamos a importância do tema. Um bom sermão deve explorar apenas um só tema.
2. A organização - Organizar um sermão significa admitir as partes que são vitais para o tema e combinar as partes de tal maneira que possam ajudar a compreensão e dar expressão ao texto. A organização clássica do sermão se faz da seguinte maneira:
. Texto - é um versículo, uma parábola, um mandamento ou qualquer porção da Bíblia que serve de base ao sermão.
. Tema - é a verdade central do texto ou do assunto do pregador.
. Introdução - é o comentário inicial do pregador antes de en
trar no corpo do sermão propriamente dito.
. Corpo (Tópicos) - o Corpo do sermão se apresenta com divisões ou tópicos.
. Conclusão - é exatamente aonde o pregador quis chegar com o tema. O pregador tem que levar o público a tomar uma posição ao final da mensagem, e este apelo é feito dentro do assunto ou tema o qual transcorreu a pregação. Um sermão bem estruturado tem começo, meio e fim, obedecendo uma lógica durante todo o tempo.
3.A Ordem dos assuntos - Uma boa ordem no corpo do sermão depende de quatro coisas:
. Uma ordem nas divisões - Por exemplo, em um sermão com quatro divisões, os itens devem estar arrumados de tal maneira que correspondam às expectativas do pregador. Se for um sermão evangelístico, a divisão que fala mais profundamente à vontade dos ouvintes deve estar em último lugar. Exemplo:
1. O amor de Deus é universal
2. O amor de Deus é singular
3. O amor de Deus é sacrificial
4. O amor de Deus exige uma entrega
. Boas transições de um pensamento a outro - De uma divisão a outra deve haver uma boa transição. Não se deve usar, por exemplo, em um sermão, três ou quatro divisões nas quais uma nada tenha a ver com a outra. Isso é possível, mas não é aconselhável. Um exemplo errado:
1. A bênção da Palavra de Deus
2. A bênção do Espírito Santo
3. A bênção da cura divina
. O uso do tempo presente - Isso garante a atualidade da mensagem e faz com que os ouvintes de identifiquem melhor com o texto. Dois exemplos, um certo e outro errado: Tema : O Amor de Deus ERRADO
1. De tal maneira
2. Ao mundo
3. Que deu seu filho
CERTO
1. O amor de Deus é singular
2. O amor de Deus é universal
3. O amor de Deus é sacrificial. A eliminação de material alheio à mensagem - se refere habilidade de selecionar bem o assunto do sermão de forma a eliminar o que não é tão importante. Isso evita sermões cansativos e quilométricos . Não é pelo muito falar que seremos ouvidos.
Tema - ou verdade central da mensagem é a coisa mais importante para o pregador. O tema devem ser bíblicos. Os pontos de vista mais proveitosos para a discussão de temas bíblicos são os seguintes:
. O Ponto de vista do significado -Por ex.: em (Mt 4: 17 ).Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer : Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus.. Apresenta o dever do arrependimento.
Tema: O Significado do arrependimento
1. O amor de Deus é universal
2. O amor de Deus é singular
3. O amor de Deus é sacrificial
4. O amor de Deus exige uma entrega
. Boas transições de um pensamento a outro - De uma divisão a outra deve haver uma boa transição. Não se deve usar, por exemplo, em um sermão, três ou quatro divisões nas quais uma nada tenha a ver com a outra. Isso é possível, mas não é aconselhável. Um exemplo errado:
1. A bênção da Palavra de Deus
2. A bênção do Espírito Santo
3. A bênção da cura divina
. O uso do tempo presente - Isso garante a atualidade da mensagem e faz com que os ouvintes de identifiquem melhor com o texto. Dois exemplos, um certo e outro errado: Tema : O Amor de Deus
ERRADO
1. De tal maneira
2. Ao mundo
3. Que deu seu filho
CERTO
1. O amor de Deus é singular
2. O amor de Deus é universal
3. O amor de Deus é sacrificial . A eliminação de material alheio à mensagem - se refere habilidade de selecionar bem o assunto do sermão de forma a eliminar o que não é tão importante. Isso evita sermões cansativos e quilométricos. Não é pelo muito falar que seremos ouvidos.
Tema - ou verdade central da mensagem é a coisa mais importante para o pregador. O tema devem ser bíblicos. Os pontos de vista mais proveitosos para a discussão de temas bíblicos são os seguintes:
. O Ponto de vista do significado -Por ex.: em (Mt 4: 17 ).Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer : Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus.. Apresenta o dever do arrependimento.
Tema: O Significado do arrependimento
I. O arrependimento significa mudança de opinião a respeito do pecado ( Jo 42:56).
II. O arrependimento significa mudança de sentimento a respeito do pecado ( 2 Co 7: 9,10).
III. O arrependimento significa mudança de vontade com relação ao pecado ( Mt 21: 28,29).
2. O Ponto de vista das razões que apoiam o tema -Alguns textos tem um tema tão claro que seu significado não necessita de explicações. Pôr ex.: ( 2 Co 9:7) , o apóstolo Paulo nos diz que Deus ama ao que dá com Alegria.. Dessa afirmação podemos perguntar: Por que Deus ama ao que dá com alegria? O esboço vai abordar as razões pelas quais Deus ama ao que dá com alegria.
Tema: Por que Deus ama ao que dá com alegria.
I. Deus ama ao que dá com alegria porque este demonstra a sinceridade do seu amor ( 2 Co 8:8)
II. Deus ama ao que dá com alegria porque este estimula a liberalidade de seus irmãos ( 2 Co 9:2).
III. Deus ama ao que dá com alegria porque este alivia a necessidade do seu próximo ( 2 Co 8: 13 - 15 , 9: 12).
IV. Deus ama ao que dá com alegria porque este glorifica o nome do seu Senhor ( 2 Co 9: 13 -15).
Cada afirmação do esboço é complementado com um versículo bíblico. O porquê de um mandamento ou de uma atitude nos dá subsídios importantes para anunciar a Palavra de Deus.
3. O Ponto de vista dos meios para executar ou evitar determinada ação -A palavra chave para entender esse ponto de vista é como? Por exemplo no ( Sl 126; 5,6 ) lemos o seguinte; Os que semeiam com lágrimas, com cânticos de júbilo segarão. Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos.
Texto (Sl 126: 5,6).
Tema : Como realizar um avivamento:
I. É necessário ação - Verbos sair e semear
II. É necessário compaixão - Em lágrimas, chorando
III. É necessário instrução - Levando a semente
4. O Ponto de Vista das Causas - em (Ap 3: 14 - 22) temos uma mensagem dirigida a Igreja em Laodicéia. O tema central é o seguinte: Cristo condena a indiferença espiritual. Perguntamos
I. O arrependimento significa mudança de opinião a respeito do pecado ( Jo 42:56).
II. O arrependimento significa mudança de sentimento a respeito do pecado ( 2 Co 7: 9,10).
III. O arrependimento significa mudança de vontade com relação ao pecado (Mt 21: 28,29).
2. O Ponto de vista das razões que apoiam o tema -Alguns textos tem um tema tão claro que seu significado não necessita de explicações. Pôr ex.:(2 Co 9:7) , o apóstolo Paulo nos diz que Deus ama ao que dá com Alegria.. Dessa afirmação podemos perguntar: Por que Deus ama ao que dá com alegria? O esboço vai abordar as razões pelas quais Deus ama ao que dá com alegria.
Tema: Por que Deus ama ao que dá com alegria.
I. Deus ama ao que dá com alegria porque este demonstra a sinceridade do seu amor ( 2 Co 8:8)
II. Deus ama ao que dá com alegria porque este estimula a liberalidade de seus irmãos (2 Co 9:2).
III. Deus ama ao que dá com alegria porque este alivia a necessidade do seu próximo (2 Co 8: 13 - 15 , 9: 12).
IV. Deus ama ao que dá com alegria porque este glorifica o nome do seu Senhor (2 Co 9: 13 -15). Cada afirmação do esboço écomplementado com um versículo bíblico. O porquê de um mandamento ou de uma atitude nos dá subsídios importantes para anunciar a Palavra de Deus.
3. O Ponto de vista dos meios para executar ou evitar determinada ação -A palavra chave para entender esse ponto de vista é como? Por exemplo no ( Sl 126; 5,6 ) lemos o seguinte ; .Os que semeiam com lágrimas, com cânticos de júbilo segarão. Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos..
Texto (Sl 126: 5,6).
Tema : Como realizar um avivamento:
I. É necessário ação - Verbos sair e semear
II. É necessário compaixão - Em lágrimas, chorando
III. É necessário instrução - Levando a semente
4. O Ponto de Vista das Causas - em (Ap 3: 14 - 22) temos uma mensagem dirigida a Igreja em Laodicéia. O tema central é o seguinte: Cristo condena a indiferença espiritual. Perguntamos quais as causas da frieza espiritual daquela igreja? Os versículos 17,18,20,21 e 22 respondem à pergunta.
Texto : ( Ap 3: 14 -22)
Tema : As causas da indiferença espiritual
I. Desmedida preocupação com as coisas materiais.
II. Menosprezo da comunhão com Cristo.
III. Falta de preocupação a respeito da vida eterna.
IV. Confiança demasiada em si própria.
5. O Ponto de Vista dos efeitos - Podemos também pensar nas consequências ou nos efeitos de um mandamento bíblico, considerando-se os positivos e negativos.
Texto : Jz 13 a 16
Tema : O desastre do Domínio Carnal. Quando um filho de Deus se deixa dominar pela carne...
I. Rompe-se a sua comunhão com Deus.
II. Sobrevêm-lhe a cegueira espiritual.
III. Submete-se à escravidão do pecado.
IV. Expõe-se ao engano do mundo pecador.
V. Perde o desejo de viver.
6. O Ponto de vista do conteúdo do texto - A partir do texto, encontramos uma infinita variedade de possibilidades para organizar nossos pensamentos de acordo com o conteúdo do texto.
Texto (Mc 4: 35-41)
Tema: Uma noite com Jesus
I. Desta experiência aprendemos que o discípulo deve sempre obedecer ao seu Senhor.
II. Aprendemos que a obediência a Cristo envolve o discípulo livrando-o de grandes tempestades.
III. Aprendemos que as tempestades proporcionam um conheci
mento mais íntimo e profundo com nosso Salvador.
Classificação dos Sermões:
1. Sermão Temático - é aquele cujas divisões derivam do tema, independente do texto. O sermão temático inicia com um tema e sua partes principais consistem em idéias sobre o tema. Ex.:
Tema: O Jovem nos Dias de Hoje. (Ecl 12:1)
I. É influenciado pela Tecnologia Moderna.
II. É influenciado pelas Filosofias Modernas. quais as causas da frieza espiritual daquela igreja? Os versículos
17,18,20,21 e 22 respondem à pergunta.
Texto : ( Ap 3: 14 -22)
Tema : As causas da indiferença espiritual
I. Desmedida preocupação com as coisas materiais.
II. Menosprezo da comunhão com Cristo.
III. Falta de preocupação a respeito da vida eterna.
IV. Confiança demasiada em si própria.
5. O Ponto de Vista dos efeitos - Podemos também pensar nas consequências ou nos efeitos de um mandamento bíblico, considerando-se os positivos e negativos.
Texto : Jz 13 a 16
Tema : O desastre do Domínio Carnal.
Quando um filho de Deus se deixa dominar pela carne...
I. Rompe-se a sua comunhão com Deus.
II. Sobrevêm-lhe a cegueira espiritual.
III. Submete-se à escravidão do pecado.
IV. Expõe-se ao engano do mundo pecador.
V. Perde o desejo de viver.
6. O Ponto de vista do conteúdo do texto - A partir do texto, encontramos uma infinita variedade de possibilidades para organizar nossos pensamentos de acordo com o conteúdo do texto.
Texto (Mc 4: 35-41)
Tema: Uma noite com Jesus
I. Desta experiência aprendemos que o discípulo deve sempre obedecer ao seu Senhor.
II. Aprendemos que a obediência a Cristo envolve o discípulo livrando-o de grandes tempestades.
III. Aprendemos que as tempestades proporcionam um conhecimento mais íntimo e profundo com nosso Salvador.
Classificação dos Sermões:
1. Sermão Temático - é aquele cujas divisões derivam do tema, independente do texto. O sermão temático inicia com um tema e sua partes principais consistem em idéias sobre o tema. Ex.:
Tema: O Jovem nos Dias de Hoje. ( Ecl 12:1)
I. É influenciado pela Tecnologia Moderna.
II. É influenciado pelas Filosofias Modernas.
III. É influenciado pela Religiosidade Moderna.
Tema: As responsabilidades do Cristão.( 2 Tm 3:14)
I. A responsabilidade com a Palavra.
II. A responsabilidade com a Igreja.
III. A responsabilidade com o Testemunho.
Tema: ...Orai sem cessar ( 1 Ts 5: 17).
I. O significado da Oração
a) É dependência do Homem para com Deus
b) É sintonia entre o Homem para com Deus.
c) É adoração do Homem a Deus.
II. Os motivos da oração
a) A oração por si mesmo.
b) A oração pelas necessidades espirituais da Igreja.
c) A oração pelos enfermos.
d) A oração pelos incrédulos.
III. As possibilidades da Oração.
a) É possível em qualquer lugar
b) É possível a qualquer hora
c) É possível a qualquer pessoa.
Sermão Textual - Enquanto o sermão temático tem as suas divisões voltadas para o tema, o sermão textual tem tanto o tema quanto as suas divisões voltadas para o texto. No sermão temático divide-se o tema , no sermão textual divide-se o
texto.Ex.:
Tema:... A carne e o Espírito ( Rm 8:13)
I. Um alerta divino : ....Se viverdes segundo a carne....
II. Uma conseqüência gloriosa: .Certamente morrereis....
III. Um apelo divino: ... .Se pelo Espírito mortificardes as obras
do corpo....
IV. Um resultado glorioso : ... .Certamente vivereis ....
Tema : ... O que são os Cristãos Diante de Deus ? ( 1 Pe 2:9)
I. Raça eleita
II. Sacerdócio Real
III. Nação Santa
IV. Povo de propriedade exclusiva de Deus.
III. É influenciado pela Religiosidade Moderna.
Tema: As responsabilidades do Cristão.( 2 Tm 3:14)
I. A responsabilidade com a Palavra.
II. A responsabilidade com a Igreja.
III. A responsabilidade com o Testemunho.
Tema: ...Orai sem cessar ( 1 Ts 5: 17).
I. O significado da Oração
a) É dependência do Homem para com Deus
b) É sintonia entre o Homem para com Deus.
c) É adoração do Homem a Deus.
II. Os motivos da oração
a) A oração por si mesmo.
b) A oração pelas necessidades espirituais da Igreja.
c) A oração pelos enfermos.
d) A oração pelos incrédulos.
III. As possibilidades da Oração.
a) É possível em qualquer lugar
b) É possível a qualquer hora
c) É possível a qualquer pessoa.
Sermão Textual - Enquanto o sermão temático tem as suas divisões voltadas para o tema, o sermão textual tem tanto o tema quanto as suas divisões voltadas para o texto. No sermão temático divide-se o tema , no sermão textual divide-se o
texto.Ex.:
Tema :... A carne e o Espírito ( Rm 8:13)
I. Um alerta divino : ....Se viverdes segundo a carne....
II. Uma conseqüência gloriosa: Certamente morrereis....
III. Um apelo divino : ... .Se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo....
IV. Um resultado glorioso : ... .Certamente vivereis ....
Tema : ... O que são os Cristãos Diante de Deus ? ( 1 Pe 2:9)
I. Raça eleita
II. Sacerdócio Real
III. Nação Santa
IV. Povo de propriedade exclusiva de Deus.
Sermão Expositivo - Para podermos distinguir a diferença entre o sermão textual e o expositivo temos que primeiro saber definilos: O sermão textual é aquele em que as divisões derivam de uma breve porção bíblica, enquanto que o sermão expositivo provém de uma porção mais ou menos extensa da Bíblia. É uma exposição completa de um trecho bíblico. Ex.:
Tema : A Oração Sacerdotal de Cristo ( Jo 17 : 1 -26)
I. Os motivos da Oração por si próprio
1) O Pedido de Glorificação (Vs. 1,5)
2) O Reconhecimento de Sua Autoridade (V.2)
3) A definição de Vida Eterna (V.3)
4) A missão Cumprida (V.4)
V. Os motivos da Oração pelos Discípulos
1) Os discípulos eram vidas que lhe pertenciam. (V.6)
2) Os discípulos eram conhecedores da Palavra.(V.8)
3) Os discípulos creram no Filho de Deus .(V.8)
4) A proteção amorosa divina .(V.11)
5) Os discípulos não eram do mundo .(V.14)
6) O ódio do mundo contra os discípulos . (V.14)
7) A santificação dos discípulos (Vs. 17-19)
8) Os futuros discípulos. (V.20)
9) A união dos discípulos com Deus. (Vs. 21 -23)
10) Um lugar garantido na glória. (V.24).
11) A continuação da Obra . (V.26).
Ilustrações - Podemos extrair ilustrações da História, Ciência, experiências do cotidiano, etc. Entretanto, o pregador não deve transformar-se um mero contador de estórias. As ilustrações não devem de maneira nenhuma , por mais interessantes que sejam, substituir a Palavra de Deus. Não se deve, em hipótese nenhuma, ocupar o tempo todo da mensagem com ilustrações.Se o pregador vai dividir o seu sermão em três tópicos, e costuma usar uma média de meia hora para a sua pregação, possivelmente uma ilustração rápida para cada tópico.
Conselhos Práticos no Preparo da Mensagem.
1) Leia muitas vezes o texto.
Sermão Expositivo - Para podermos distinguir a diferença entre o
sermão textual e o expositivo temos que primeiro saber definilos: O sermão textual é aquele em que as divisões derivam de uma breve porção bíblica, enquanto que o sermão expositivo provém de uma porção mais ou menos extensa da Bíblia. É uma exposição completa de um trecho bíblico. Ex.:
Tema : A Oração Sacerdotal de Cristo ( Jo 17 : 1 -26)
I. Os motivos da Oração por si próprio
1) O Pedido de Glorificação (Vs. 1,5)
2) O Reconhecimento de Sua Autoridade (V.2)
3) A definição de Vida Eterna (V.3)
4) A missão Cumprida (V.4)
V. Os motivos da Oração pelos Discípulos
1) Os discípulos eram vidas que lhe pertenciam. (V.6)
2) Os discípulos eram conhecedores da Palavra.(V.8)
3) Os discípulos creram no Filho de Deus .(V.8)
4) A proteção amorosa divina .(V.11)
5) Os discípulos não eram do mundo .(V.14)
6) O ódio do mundo contra os discípulos . (V.14)
7) A santificação dos discípulos (Vs. 17-19)
8) Os futuros discípulos. (V.20)
9) A união dos discípulos com Deus. (Vs. 21 -23)
10) Um lugar garantido na glória. (V.24).
11) A continuação da Obra . (V.26).
Ilustrações - Podemos extrair ilustrações da História, Ciência, experiências do cotidiano, etc. Entretanto, o pregador não deve transformar-se um mero contador de estórias. As ilustrações não devem de maneira nenhuma , por mais interessantes que sejam, substituir a Palavra de Deus. Não se deve, em hipótese nenhuma, ocupar o tempo todo da mensagem com ilustrações.Se o pregador vai dividir o seu sermão em três tópicos, e costuma usar uma média de meia hora para a sua pregação, possivelmente uma ilustração rápida para cada tópico.
Conselhos Práticos no Preparo da Mensagem.
1) Leia muitas vezes o texto.
2) Reproduza o texto com as suas próprias palavras.
3) Observe os contextos imediato e remoto.
4) Pesquise as circunstâncias histórico-cultural.
5) Anote particularidades
6) Faça o esboço
7) Selecione Ilustrações
8) Determine uma conclusão específica ao assunto proposto.
9) O pregador deve variar o tom de sua voz ao pregar do púlpito
o seu sermão, para não tornar-se desagradável ao ouvido do au
ditório.
QUESTIONÁRIO
Responda as seguintes questões:
1o) O que é Homilética ?
2o) Quem deve .anunciar a palavra.?
3o) Quais os três grandes testemunhos dos Cristãos ?
4o) O que é Bíblia para o pregador ?
5o) Quais as condições básicas para um bom sermão ?
6o) De acordo com o Tema .Afeição de Cristo. (Jr. 1: 5-10) ; de
seu ponto de vista em relação ao significado , fazendo um esbo
ço.
7o) De acordo com o Tema .Nada pode separar do Amor de Cris
to. (Rm 8: 35-38); de seu ponto de vista em relação ao conteú
do do texto, fazendo um esboço.
8o) De acordo com o Tema .À Prova que Temes a Deus.( Gn 22:
1 - 19) ; de seu ponto de vista em relação ao sermão expositivo,
fazendo um esboço.
9o) De acordo com o Tema .Deus concede poderes.( Êx 4: 1
17) ; de seu ponto de vista em relação ao sermão expositivo,
fazendo um esboço.
10o) Quais os conselhos práticos no preparo da mensagem ?
ESCATOLOGIA
(Doutrina das Últimas Coisas
O último livro da Bíblia narra os acontecimentos dos fins dos tempos na descrição perfeita de um ciclo pelo qual a humanidade tem de passar.
O vocábulo escatologia, significa Tratado das últimas coisas. e vem do grego .eskhatos = último + logia = tratado. O motivo de se chamar Escatologia Bíblicaa essa matéria que estuda os
2) Reproduza o texto com as suas próprias palavras.
3) Observe os contextos imediato e remoto.
4) Pesquise as circunstâncias histórico-cultural.
5) Anote particularidades
6) Faça o esboço
7) Selecione Ilustrações
8) Determine uma conclusão específica ao assunto proposto.
9) O pregador deve variar o tom de sua voz ao pregar do púlpito
o seu sermão, para não tornar-se desagradável ao ouvido do auditório.
QUESTIONÁRIO
Responda as seguintes questões:
1o) O que é Homilética ?
2o) Quem deve .anunciar a palavra.?
3o) Quais os três grandes testemunhos dos Cristãos ?
4o) O que é Bíblia para o pregador ?
5o) Quais as condições básicas para um bom sermão ?
6o) De acordo com o Tema .Afeição de Cristo. (Jr. 1: 5-10) ; de
seu ponto de vista em relação ao significado , fazendo um esbo
ço.
7o) De acordo com o Tema .Nada pode separar do Amor de Cris
to. (Rm 8: 35-38); de seu ponto de vista em relação ao conteú
do do texto, fazendo um esboço.
8o) De acordo com o Tema .À Prova que Temes a Deus.( Gn 22: 1 - 19) ; de seu ponto de vista em relação ao sermão expositivo,
fazendo um esboço.
9o) De acordo com o Tema .Deus concede poderes.( Êx 4: 1
17) ; de seu ponto de vista em relação ao sermão expositivo,
fazendo um esboço.
10o) Quais os conselhos práticos no preparo da mensagem ?
ESCATOLOGIA
(Doutrina das Últimas Coisas
O último livro da Bíblia narra os acontecimentos dos fins dos tempos na descrição perfeita de um ciclo pelo qual a humanidade tem de passar.
O vocábulo escatologia significa .Tratado das últimas coisas e vem do grego .eskhatos = último + logia = tratado. O motivo de se chamar Escatologia Bíblica. a essa matéria que estuda os acontecimentos finais a partir da compreensão da Bíblia e da revelação de Jesus Cristo. De um modo geral, os estudiosos da Bíblia têm considerado a seguinte sequência para os acontecimentos finais:
- O Arrebatamento da Igreja.
- As Bodas do Cordeiro
- A Grande Tribulação
- A Batalha do Armagedom
- O Julgamento das Nações
- O Milênio
- O Juízo do Grande Trono Branco
- O Estado Eterno
O Arrebatamento da Igreja ( Lc 21:34-36 , Jo 14:3 , Mt 25: 1-6 ).
Podemos chamar o arrebatamento da Igreja de 1a fase da Segunda Vinda de Cristo ou ainda Primeira Ressurreição. Nessa ocasião, os fiéis que constituem a Igreja de Cristo serão arrancados da Terra e levados para as mansões celestiais. Será invisível para o mundo, somente os remidos poderão contemplar essa maravilha. Embora Jesus não tenha dito o dia nem a hora, nos deixou sinais que evidenciaram a sua vinda.
Um panfleto escrito por Gordon Lindsay nos apresenta 24 sinais da Vinda de Cristo. Ainda que possamos fazer algumas considerações acerca da interpretação desses sinais, achamos importante considerá-los.
1 - Incremento do Saber - (Dn 12:4)
2 - O automóvel - (Na 2:4)
3 - O avião ( Is 60:8)
4 - Rádio e Televisão (Ap 11:9)
5 - A Bomba Atômica - (Ap 13:13)
6 - A Bomba H - ( 2 Pe 3:10)
7 - Terremotos - ( Mt 24:7)
8 - Bramido do Mar e das ondas - ( Lc 21:25)
9 - Plenitude dos Gentios - ( Lc 21:24)
10 - Reconstrução de Jerusalém - ( Jr 31:38)
11 - Restauração da Palestina - (Ez 36:33)
12 - Confederação Russa ( Ez 39:11) acontecimentos finais a partir da compreensão da Bíblia e da revelação de Jesus Cristo. De um modo geral, os estudiosos da Bíblia têm considerado a seguinte sequência para os acontecimentos finais:
- O Arrebatamento da Igreja.
- As Bodas do Cordeiro
- A Grande Tribulação
- A Batalha do Armagedom
- O Julgamento das Nações
- O Milênio
- O Juízo do Grande Trono Branco
- O Estado Eterno
O Arrebatamento da Igreja ( Lc 21:34-36 , Jo 14:3 , Mt 25: 1-6). Podemos chamar o arrebatamento da Igreja de 1a fase da Segunda Vinda de Cristo. ou ainda .Primeira Ressurreição.. Nessa ocasião, os fiéis que constituem a Igreja de Cristo serão arrancados da Terra e levados para as mansões celestiais. Será invisível para o mundo,somente os remidos poderão contemplar essa maravilha. Embora Jesus não tenha dito o dia nem a hora, nos deixou sinais que evidenciaram a sua vinda. Um panfleto escrito por Gordon Lindsay nos apresenta 24 sinais da Vinda de Cristo. Ainda que possamos fazer algumas considerações acerca da interpretação desses sinais, achamos importante considerá-los.
1 - Incremento do Saber - (Dn 12:4)
2 - O automóvel - (Na 2:4)
3 - O avião ( Is 60:8)
4 - Rádio e Televisão (Ap 11:9)
5 - A Bomba Atômica - (Ap 13:13)
6 - A Bomba H - ( 2 Pe 3:10)
7 - Terremotos - ( Mt 24:7)
8 - Bramido do Mar e das ondas - ( Lc 21:25)
9 - Plenitude dos Gentios - ( Lc 21:24)
10 - Reconstrução de Jerusalém - ( Jr 31:38)
11 - Restauração da Palestina - (Ez 36:33)
12 - Confederação Russa ( Ez 39:11)
13 - Rosh move-se pelo sul contra a Palestina - (Ez 38: 15,16)
14 - Os reis do Oriente - (Ap 16:12)
15 - Flagelos - (Mt 24:7)
16 - Luta entre o capital e o trabalho - (Tg - 5: 1-4)
17 - O presente ressurgimento do sobrenatural - (Jl 2: 28,29)
18 - Igreja Morna - (Ap 3:15,16)
19 - Os escarnecedores - ( 2 Pe 3:3)
20 - Falsos Cristos - (1 Tm 4: 1-3)
21 - Como nos dias de Noé - ( Lc 17:26)
22 - Juventude sem lei - ( 2 Tm 3: 2)
23 - Suicídio Mundial - (Mt 24:22)
24 - Evangelização do Mundo - (Mt 24:14)
As Bodas do Cordeiro é a gloriosa reunião de Cristo com os seus cantos no Céu. As Bodas do cordeiro terão a duração de sete anos e a .lua de Mel. será eterna. Um dos atos dessa maravilhosa festa é a celebração da Ceia do Senhor, dando cumprimento literal às palavras de Cristo ! ( Lc 22:16 , 27 -30).
A Grande Tribulação (Mc 13:19 ; Mt 24:21 , Lc 21:22) A grande tribulação é um período de sete anos no qual Deus derramará a sua ira sobre a terra. E a septuagésima semana de Daniel 9:27 . Grande parte do livro de Apocalipse é dedicada a ela (Ap. 6 a 18). Entre osacontecimentos da Grande Tribulação , destacamos os seguintes:
1 - Os Judeus terão voltado à Palestina na incredulidade - ( Is 17:10, 18:4 , 66: 3,4).
2 - Os Judeus terão reconstruído o templo em Jerusalém - (Is 66: 1, Ap 11: 1,2).
3 - Os Judeus aceitarão um pacto de sete anos com o anticristo - ( Dn 9:27 e Jo 5: 43)
4 - Após três anos e meio, o anticristo trairá o pacto e revelerá o seu verdadeiro caráter (Dn 9: 27 ; 2 Ts 2:3, Ap 11:7 e 13:1 )
5 - As duas testemunhas serão mortas pelo Anticristo (Ap 11:
13 - Rosh move-se pelo sul contra a Palestina - (Ez 38: 15,16)
14 - Os reis do Oriente - (Ap 16:12)
15 - Flagelos - (Mt 24:7)
16 - Luta entre o capital e o trabalho - (Tg - 5: 1-4)
17 - O presente ressurgimento do sobrenatural - (Jl 2: 28,29)
18 - Igreja Morna - (Ap 3:15,16)
19 - Os escarnecedores - ( 2 Pe 3:3)
20 - Falsos Cristos - (1 Tm 4: 1-3)
21 - Como nos dias de Noé - ( Lc 17:26)
22 - Juventude sem lei - ( 2 Tm 3: 2)
23 - Suicídio Mundial - (Mt 24:22)
24 - Evangelização do Mundo - (Mt 24:14)
As Bodas do Cordeiro é a gloriosa reunião de Cristo com os seus cantos no Céu. As Bodas do cordeiro terão a duração de sete anos e a .lua de Mel. será eterna. Um dos atos dessa maravilhosa festa é a celebração da Ceia do Senhor, dando cumprimento literal às palavras de Cristo ! ( Lc 22:16 , 27 -30).
A Grande Tribulação (Mc 13:19 ; Mt 24:21 , Lc 21:22) A grande tribulação é um período de sete anos no qual Deus derramará a sua ira sobre a terra. E a septuagésima semana de Daniel 9:27 . Grande parte do livro de Apocalipse é dedicada a ela (Ap. 6 a 18). Entre os acontecimentos da Grande Tribulação, destacamos os seguintes:
1 - Os Judeus terão voltado à Palestina na incredulidade - ( Is 17:10 , 18:4 , 66: 3,4).
2 - Os Judeus terão reconstruído o templo em Jerusalém - (Is 66: 1, Ap 11: 1,2).
3 - Os Judeus aceitarão um pacto de sete anos com o anticristo - ( Dn 9:27 e Jo 5: 43)
4 - Após três anos e meio, o anticristo trairá o pacto e revelerá o seu verdadeiro caráter (Dn 9: 27 ; 2 Ts 2:3, Ap 11:7 e 13:1 )
5 - As duas testemunhas serão mortas pelo Anticristo (Ap 11: 7,9).
6 - O anticristo fará cessar os sacrifícios diários no templo -( Dn 9:27, 11:31 e 12:11).
7 - O anticristo estabelecerá sua imagem no santo lugar - (Mt 24:15 , 2 Ts 2:4 ; Ap 13: 14,15).
8 - O Diabo e seus anjos serão expulsos do céu para a Terra (Ap 12:7).
9 - Metade da semana - (Dn 9:27 , Ap 13:5).
10 - A cidade Santa será pisada aos pés de Satanás - (Dn 9:26, Lc 21:24, Ap 11:2).
11 - Começa a .Grande Tribulação .ou . Tempo de Angústia de Jacó.ou, ainda, .Abominação da Desolação.(principalmente para os Judeus) - (Ap 7:14, Jr 30:7, Mt 24:15).
12 - Grandes perturbações causadas pelo anticristo e pelo falso profeta (Ap - 13).
13 - Decretada a pena de morte para os que rejeitarem a adoração à besta ou a sua imagem - (Ap 13: 15,20:4 ).
14 - Um terço dos judeus será envolvido - (Zc 13:8,9).
15 - Os judeus são levados a Jerusalém e expurgados de sua escória (impureza) -(Ez 22: 17 -22, Ez 13:9).
16 - Conversão entre os Judeus - (Ez 39:22).
17 - As nações se reúnem contra Jerusalém - (Zc 14:2).
18 - Os reis da Terra reúnem-se na batalha contra o Senhor e Seu ungido - Batalha do Armagedom ( Montanha de Megido), é o nome que se dá a um campo de batalha profético, onde os reis de toda a Terra se reunirão para a batalha no grande dia do Deus Todo Poderoso. (Ap16:14,16 ; 17:14 ; 19:19).
19 - O Senhor sairá com os Seus santos a fim de destruir os inimigos e libertar o seu povo - ( Is 13: 3-6; 26:21, Zc 12: 9,10 , Mt 24: 29 ss).
A trindade satânica se levantará na Terra ( Ap 13: 1-8 , 16:13). Satanás - Anti-Deus
Besta - Anti - Cristo
Falso Profeta - Anti -Espírito.
A volta de Jesus à Terra
Descerá sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14: 4,5). Será um grande sinal - (Ap 16:17-27 ). 7,9).
6 - O anticristo fará cessar os sacrifícios diários no templo -( Dn 9:27, 11:31 e 12:11).
7 - O anticristo estabelecerá sua imagem no santo lugar - (Mt 24:15 , 2 Ts 2:4 ; Ap 13: 14,15).
8 - O Diabo e seus anjos serão expulsos do céu para a Terra (Ap 12:7).
9 - Metade da semana - (Dn 9:27 , Ap 13:5).
10 - A cidade Santa será pisada aos pés de Satanás - (Dn 9:26, Lc 21:24, Ap 11:2).
11 - Começa a .Grande Tribulação .ou . Tempo de Angústia de Jacó.ou, ainda, .Abominação da Desolação.(principalmente para os Judeus) - (Ap 7:14, Jr 30:7, Mt 24:15).
12 - Grandes perturbações causadas pelo anticristo e pelo falso profeta (Ap - 13).
13 - Decretada a pena de morte para os que rejeitarem a adoração à besta ou a sua imagem - (Ap 13: 15,20:4 ).
14 - Um terço dos judeus será envolvido - (Zc 13:8,9).
15 - Os judeus são levados a Jerusalém e expurgados de sua escória (impureza) -(Ez 22: 17 -22, Ez 13:9).
16 - Conversão entre os Judeus - (Ez 39:22).
17 - As nações se reúnem contra Jerusalém - (Zc 14:2).
18 - Os reis da Terra reúnem-se na batalha contra o Senhor e
Seu ungido - Batalha do Armagedom ( Montanha de Megido), é o nome que se dá a um campo de batalha profético, onde os reis de toda a Terra se reunirão para a batalha no grande dia do Deus Todo Poderoso. (Ap 16:14,16 ; 17:14 ; 19:19).
19 - O Senhor sairá com os Seus santos a fim de destruir os inimigos e libertar o seu povo - ( Is 13: 3-6; 26:21, Zc 12: 9,10 , Mt 24: 29 ss).
A trindade satânica se levantará na Terra ( Ap 13: 1-8 , 16:13).
Satanás - Anti-Deus
Besta - Anti - Cristo
Falso Profeta - Anti -Espírito.
A volta de Jesus à Terra
Descerá sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14: 4,5).
Será um grande sinal - (Ap 16:17-27 ).
Virá corporalmente - (At 1:11 , Ap 1:13 , 1 Tm 2:5)
Todo o olho o verá - (Ap 1:7)
Cumprimento do Sonho de Nabucodonozor (Dn 2: 44,45).
O Julgamento das Nações ( Mt 25:31 - 34,41,46).
A base do Julgamento será o trato dispensado aos judeus ( Mt 25: 41 43, Gn 12:3). Os acontecimentos dos V.35 a 44 só podem referir-se aos judeus V.45. Nesse julgamento, que determinará quais as nações que participarão do Milênio, encontramos três classes de pessoas:
Ovelhas - Aquelas que trataram os judeus com benevolência (Mt 25: 35,36).
Bodes - Aquelas que maltrataram ou perseguiram os judeus ( Mt 25: 4l - 45).
Irmãos - Os judeus que nessa ocasião já receberam a Cristo como o seu Messias (Vd Is 4: 1-3).
O Milênio
O Milênio é um período de mil anos, inaugurado com a 2a Vinda de Cristo à Terra, tendo Jesus como rei. É a última dispensação da História da Humanidade .( 1a Inocência, 2a Consciência, 3a Governo Humano, 4a Patriarcal , 5a Leia, 6a Graça, 7a Milênio. Alguns títulos usados na Palavra de Deus em referência ao Milênio.
- O Reino dos Céus - (Lc 1:32,33 , Mt 6:10)
- A Regeneração - (Mt 19:28)
- Tempos de Refrigério- (At 3: 19 ,20)
- Tempos de Restauração de tudo -( At 3:20,2)
- Dispensação da Plenitude dos Tempos - (Ef 1:10)
- O dia de Cristo - (Fp 1:6)
- O Reino de Cristo - (Ap 11:15)
Como será o Milênio
a. Cristo reinará sobre a Terra como Rei.
- De Justiça - ( Is 3: 1-26)
- De Israel - (Jo 12:13)
- Da Terra - (Zc 14:9 , Fp 2:10 ) e. Haverá paz universal - ( Lc 2:14 , Sl 85:10, Is 9:6)
f. Era de bençãos sem par - ( Is 11:6-9 ; 55:12,13; 35:1, Mq 4:3).
Virá corporalmente - (At 1:11 , Ap 1:13 , 1 Tm 2:5)
Todo o olho o verá - (Ap 1:7)
Cumprimento do Sonho de Nabucodonozor (Dn 2: 44,45).
O Julgamento das Nações ( Mt 25:31 - 34,41,46).
A base do Julgamento será o trato dispensado aos judeus ( Mt 25: 41 -43, Gn 12:3). Os acontecimentos dos V.35 a 44 só podem referir-se aos judeus V.45. Nesse julgamento, que determinará quais as nações que participarão do Milênio, encontramos três classes de pessoas:
Ovelhas - Aquelas que trataram os judeus com benevolência (Mt 25: 35,36).
Bodes - Aquelas que maltrataram ou perseguiram os judeus ( Mt 25: 4l- 45).
Irmãos - Os judeus que nessa ocasião já receberam a Cristo como o seu Messias (Vd Is 4: 1-3).
O Milênio
O Milênio é um período de mil anos, inaugurado com a 2a Vinda de Cristo à Terra, tendo Jesus como rei. É a última dispensação da História da Humanidade .( 1a Inocência, 2a Consciência, 3a Governo Humano, 4a Patriarcal , 5a Leia, 6a Graça, 7a Milênio. Alguns títulos usados na Palavra de Deus em referência ao Milênio.
- O Reino dos Céus - (Lc 1:32,33 , Mt 6:10)
- A Regeneração - (Mt 19:28)
- Tempos de Refrigério- (At 3: 19 ,20)
- Tempos de Restauração de tudo -( At 3:20,2)
- Dispensação da Plenitude dos Tempos - (Ef 1:10)
- O dia de Cristo - (Fp 1:6)
- O Reino de Cristo - (Ap 11:15)
Como será o Milênio
a. Cristo reinará sobre a Terra como Rei.
- De Justiça - ( Is 3: 1-26)
- De Israel - (Jo 12:13)
- Da Terra - (Zc 14:9 , Fp 2:10 )
e. Haverá paz universal - ( Lc 2:14 , Sl 85:10, Is 9:6)
f. Era de bençãos sem par - ( Is 11:6-9 ; 55:12,13; 35:1, Mq 4:3).
O Juízo do Grande Trono Branco ( Ap 20: 11-15)
Esse julgamento terá lugar acima da Terra ao mesmo tempo em que a Terra estiver sendo renovada pelo fogo ( 2 Pe 3:7).
O juiz será o Senhor Jesus Cristo ( Jo 5: 22,27).
De acordo com a Palavra de Deus, os ímpios são aqueles que se recusaram a obedecer ao Evangelho, não confiando em Cristo nem recebendo-o como Salvador e Senhor ( 1 Pe 4: 17,18; 2Ts
1:8,9 ; Jo d6: 28,29).
Assim como haverá diferentes recompensas para o Cristão ( 1 Co 3:11-15) haverá também no inferno diferentes graus de punição ( Lc 12: 46-48).
Estes termos demonstram tais situações:
-Fogo Eterno - (Mt 25:41)
-Trevas exteriores - ( Mt 8:12)
- Tormento - (Ap 14:10,11)
- Castigo Eterno - ( Mt 25:46)
- Ira de Deus - (Rm 2:5, Jo 3:36)
- Segunda Morte - (Ap 21:8 , 20:14)
- Eterna destruição ,banidos da face do Senhor - (2 Ts 1:9)
- Pecado Eterno - (Mc 3:29)
- Inferno - (Lc 16:23).
Esse julgamento é para aplicação de sentença (Jo 3:18) onde alguns livros serão abertos (Ap 20:12):
1- Consciência - (Rm 2: 15; 9:1)
2- Natureza - ( Jó 12: 7-9, Rm 1:20, Sl 19 : 1-4)
3- Lei (Rm 2:12; 3:20)
4- Evangelho - (Jo 12:48, Rm 2:16)
5- Memória - ( Lc 16:25)
6- Atos dos homens - (Mt 12:36, Lc 12:7, Ap 20:12)
7- Da Vida - (Ap 20:12, Sl 69:28, Lc 10:20 ).
A presença do livro da vida no juízo final pode Ter duas finalidades:
1a Provar aos ímpios que seus nomes não estão nele ( Mt 7:22,23)
2a - Julgar os convertidos durante a grande tribulação e o Milênio todos osque terão seus nomes escritos aí.
Quanto aos que morreram sem conhecer o Evangelho , (Vd Rm 2:2, Ap 16:9, 2 Tm 4:8).
O Estado Eterno
O Juízo do Grande Trono Branco ( Ap 20: 11-15)
Esse julgamento terá lugar acima da Terra ao mesmo tempo em que a Terra estiver sendo renovada pelo fogo ( 2 Pe 3:7).
O juiz será o Senhor Jesus Cristo ( Jo 5: 22,27).
De acordo com a Palavra de Deus, os ímpios são aqueles que se recusaram a obedecer ao Evangelho, não confiando em Cristo nemrecebendo-o como Salvador e Senhor ( 1 Pe 4: 17,18; 2Ts 1:8,9 ; Jo d6: 28,29).
Assim como haverá diferentes recompensas para o Cristão ( 1 Co 3:11-15) haverá também no inferno diferentes graus de punição ( Lc 12: 46-48).
Estes termos demonstram tais situações:
-Fogo Eterno - (Mt 25:41)
-Trevas exteriores - ( Mt 8:12)
- Tormento - (Ap 14:10,11)
- Castigo Eterno - ( Mt 25:46)
- Ira de Deus - (Rm 2:5, Jo 3:36)
- Segunda Morte - (Ap 21:8 , 20:14)
- Eterna destruição ,banidos da face do Senhor - (2 Ts 1:9)
- Pecado Eterno - (Mc 3:29)
- Inferno - (Lc 16:23).
Esse julgamento é para aplicação de sentença (Jo 3:18) onde
alguns livros serão abertos (Ap 20:12):
1- Consciência - (Rm 2: 15; 9:1)
2- Natureza - ( Jó 12: 7-9, Rm 1:20, Sl 19 : 1-4)
3- Lei (Rm 2:12; 3:20)
4- Evangelho - (Jo 12:48, Rm 2:16)
5- Memória - ( Lc 16:25)
6- Atos dos homens - (Mt 12:36, Lc 12:7, Ap 20:12)
7- Da Vida - (Ap 20:12, Sl 69:28, Lc 10:20 ).
A presença do livro da vida no juízo final pode Ter duas finalidades:
1a Provar aos ímpios que seus nomes não estão nele ( Mt 7:22,23)
2a - Julgar os convertidos durante a grande tribulação e o Milênio
que terão seus nomes escritos aí.
Quanto aos que morreram sem conhecer o Evangelho , (Vd Rm
2:2, Ap 16:9, 2 Tm 4:8).
O Estado Eterno
O Estado Eterno começará com a renovação dos céus e da Terra
( Is 65:17, Ml 4:1, Ap 20:9 , 2 Pe 3:7, 10,13). O pleno cumprimento de Jo 1:29, se dará nessa oportunidade.
Tem início então o .Dia da Eternidade., quando a cidade celestial baixará sobre a nova terra (2 Pe 3:18 , Ap 21: 1-3). Os santos morarão na Santa cidade e governarão a Terra sob Cristo (Dn 7:18,27, Mt 19:28, Ap 5: 10, Ez 34:24).
Os salvos oriundos do Milênio viverão para sempre na Terra, mediante a árvore da vida (Ap 2:7) e não pela ressurreição, ou porque passaram do estado mortal para o imortal (Ap 22:1-5).
QUESTIONÁRIO
1a) O que significa a palavra Escatologia ?
2a)Quais são as outras maneiras que podemos chamar o arreba
tamento da Igreja?
3a) Dê alguns versículos ou passagens da Bíblia de sinais da Vin
da de Cristo?
4a) O que são .As Bodas do Cordeiro.?
5a) O que é a Grande Tribulação ?
6a) Destaque alguns versículos ou passagens da Bíblia entre os
acontecimentos da Grande Tribulação?
7a) Quem será a Trindade Satânica ?
8a)Dê algumas verdades sobre a Revelação de Cristo?
9a) O que é Julgamento das Nações?
10a) O que é o Milênio ?
11a) Onde terá lugar o Juízo do Grande Trono Branco?
12a) O que acontecerá com os Cristãos e com os ímpios naquele
Juízo?
13a) Quais são as finalidades que pode existir com a presença
do Livro da Vida no Juízo final?
14a)De que forma começará o Estado Eterno?
15a)Onde morarão os santos, e onde viverão os salvos oriundo do Milênio?
A N G E L O L O G I A
(Doutrina dos Anjos)
A Existência dos Anjos
A nossa terra representa um pequeno ponto no meio dos inúmeros corpos celestes de todo grau de resplendor.Quando conO Estado Eterno começará com a renovação dos céus e da Terra ( Is 65:17, Ml 4:1, Ap 20:9 , 2 Pe 3:7, 10,13). O pleno cumprimento de Jo 1:29, se dará nessa oportunidade. Tem início então o Dia da Eternidade, quando a cidade celestial baixará sobre a nova terra (2 Pe 3:18 , Ap 21: 1-3). Os santos morarão na Santa cidade e governarão a Terra sob Cristo (Dn
7:18,27, Mt 19:28, Ap 5: 10, Ez 34:24). Os salvos oriundos do Milênio viverão para sempre na Terra, mediante a árvore da vida (Ap 2:7) e não pela ressurreição, ou porque passaram do estado mortal para o imortal (Ap 22:1-5).
QUESTIONÁRIO
1a) O que significa a palavra Escatologia ?
2a Quais são as outras maneiras que podemos chamar o arreba
tamento da Igreja?
3a) Dê alguns versículos ou passagens da Bíblia de sinais da Vin
da de Cristo?
4a) O que são .As Bodas do Cordeiro.?
5a) O que é a Grande Tribulação ?
6a) Destaque alguns versículos ou passagens da Bíblia entre os
acontecimentos da Grande Tribulação?
7a) Quem será a Trindade Satânica ?
8a)Dê algumas verdades sobre a Revelação de Cristo?
9a) O que é Julgamento das Nações?
10a) O que é o Milênio ?
11a) Onde terá lugar o Juízo do Grande Trono Branco?
12a) O que acontecerá com os Cristãos e com os ímpios naquele Juízo?
13a) Quais são as finalidades que pode existir com a presença do Livro da Vida no Juízo final?
14a)De que forma começará o Estado Eterno?
15a )Onde morarão os santos, e onde viverão os salvos oriundo do Milênio?
A N G E L O L O G I A
(Doutrina dos Anjos)
A Existência dos Anjos
A nossa terra representa um pequeno ponto no meio dos inúmeros corpos celestes de todo grau de resplendor. Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos e a lua e as estrelas que estabeleceste que é o homem, que deles te lembres ? (Sl 8 : 3,4). De fato, nós criaturas humanas, somos nada no meio deste vastíssimo espaço.
Em Gn 24: 7 -.O Senhor Deus do Céu, que me tirou da casa de meu pai e de minha terra natal e que me falou, e jurou, dizendo: `A tua descendência darei esta terra, ele enviará o seu anjo que te há de preceder , e tomarás de lá esposa para meu filho. Em Mt 1: 20 - .Enquanto ponderava nestas cousas eis, que lhe apareceu em sonho um anjo do Senhor, dizendo: José , filho de Davi, nào temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.
Em ( 2 Rs 19: 35) -.Então, naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil, e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres. Por volta da metade da década de 90 irrompeu uma onda doutrinária a respeito dos anjos Angelologia -é o estudo referente aos anjos. É uma palavra vinda do encontro de outras duas palavras: angelos e logia, palavras gregas que significam anjo e estudo, respectivamente. Devemos estudar angelologia unicamente por uma perspectiva bíblica.
Os anjos são mencionados em toda a Bíblia: 108 vezes no AT e 175 vezes no NT, 72 dos quais encontram-se no Apocalipse.
A Prova da Existência dos Anjos
I. Anjos no Antigo Testamento:
1o ) Nos livros da Lei
Gn - 3: 24 - .E, expulso o homem colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia para guardar o caminho da árvore da vida.. Gn - 16: 7 -.Tendo-a achado o Anjo do Senhor junto a uma fonte de água no deserto ,junto á fonte no Caminho do Sur..
Gn - 22: 11 -.Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor : Abraão! Abraão!Abraão! Ele respondeu : Eis me aqui !..
Gn - 19: 1 -.Ao anoitecer, vieram os dois anjos a Sodoma, a cuja entrada estava Ló assentado; este, quando os viu, levan
templo os teus céus, obra dos teus dedos e a lua e as estrelas que estabeleceste que é o homem, que deles te lembres ? (Sl 8 : 3,4) . De fato , nós criaturas humanas, somos nada no meio deste vastíssimo espaço.
Em Gn 24: 7 -.O Senhor Deus do Céu, que me tirou da casa de meu pai e de minha terra natal e que me falou, e jurou, dizendo: `A tua descendência darei esta terra, ele enviará o seu anjo que te há de preceder , e tomarás de lá esposa para meu filho.. Em Mt 1: 20 - Enquanto ponderava nestas cousas eis, que lhe apareceu em sonho um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, nào temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo..
Em ( 2 Rs 19: 35) -.Então, naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil, e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres.. Por volta da metade da década de 90 irrompeu uma onda doutrinária a respeito dos anjos. Angelologia -é o estudo referente aos anjos. É uma palavra vinda do encontro de outras duas palavras: angelos e logia, palavras gregas que significam anjo e estudo, respectivamente. Devemos estudar angelologia unicamente por uma perspectiva bíblica.
Os anjos são mencionados em toda a Bíblia: 108 vezes no AT e 175 vezes no NT , 72 dos quais encontram-se no Apocalipse.
A Prova da Existência dos Anjos
I. Anjos no Antigo Testamento:
1o) Nos livros da Lei
Gn - 3: 24 - .E, expulso o homem colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia para guardar o caminho da árvore da vida..
Gn - 16: 7 -.Tendo-a achado o Anjo do Senhor junto a uma fonte de água no deserto ,junto á fonte no Caminho do Sur..
Gn - 22: 11 -.Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor : Abraão! Abraão!Abraão! Ele respondeu : Eis me aqui !.. Gn - 19: 1 -Aoanoitecer, vieram os dois anjos a Sodoma, a cuja entrada estava Ló assentado; este, quando os viu, levantou-se e, indo ao seu encontro, prostrou-se, rosto em terra..
Exemplos de capítulos e versículos que comprovam a existência de Anjos :
a) Gn - 28: 12 Gn - 32: 24
b) Êx. - 23: 20 Êx. - 32: 34
c) Nm - 20:16 Nm - 22: 31-35
2o ) Nos livros históricos:
a) Jz - 2: 1 Jz - 5: 23 Jz - 6:11 Jz - 13: 3
b) 1 Rs 19: 7 2 Rs 1:3 2 Rs 19:35
3o) Nos livros poéticos:
a) Jó - 4: 18 Jó - 33: 23,24 Jó - 1: 6 Jó - 2: 1 Jó - 38: 7
b) Sl - 29:1 Sl - 91:11,12 Sl - 103: 20
4o ) Nos profetas:
a) Is - 6: 2
b) tou-se e, indo ao seu encontro, prostrou-se, rosto em terra..
Exemplos de capítulos e versículos que comprovam a existência
de Anjos :
a)
Gn - 28: 12
Gn - 32: 24
b)
Êx. - 23: 20
Êx. - 32: 34
c)
Nm - 20:16
Nm - 22: 31-35
2o ) Nos livros históricos:
a)
Jz - 2: 1
Jz - 5: 23
Jz - 6:11
Jz - 13: 3
b)
1 Rs 19: 7
2 Rs 1:3
2 Rs 19:35
3o) Nos livros poéticos:
a)
Jó - 4: 18
Jó - 33: 23,24
Jó - 1: 6
Jó - 2: 1
Jó - 38: 7
b)
Sl - 29:1
Sl - 91:11,12
Sl - 103: 20
4o ) Nos profetas:
a) Is - 6: 2
b) Dn - 6:22
Dn - 3:25
II. O novo Testamento , reafirma a doutrina dos anjos exposta no Antigo testamento:
o ) Nos Evangelhos
Mt - 1: 20,24
Mt - 2: 13,19
Lc - 1: 26
Lc - 1: 11,13
Mc- 1: 13
Mt - 28: 2
Mt - 13: 39,49
Mt - 18: 10
Mt - 22 : 30
Mc - 12: 25
Lc - 15 : 10
Lc - 16:22
2o ) Nos apóstolos
At - 1: 10,11
At - 8: 26
At - 10: 3
At - 11: 3
At - 27: 23
3o ) Nas Cartas Paulinas
Rm - 8: 38
Gl - 3: 19
Cl - 1: 16
Fp - 2: 10
1 Tm - 3: 16
1 Ts - 4: 16
Gl - 3: 19
Gl - 1: 18
Cl - 2: 18
4o ) Na carta aos Hebreus
Hb - 1 : 4,5,13,14
Dn - 6:22
Dn - 3:25
II. O novo Testamento , reafirma a doutrina dos anjos exposta no Antigo testamento:
o ) Nos Evangelhos
Mt - 1: 20,24
Mt - 2: 13,19
Lc - 1: 26
Lc - 1: 11,13
Mc- 1: 13
Mt - 28: 2
Mt - 13: 39,49
Mt - 18: 10
Mt - 22 : 30
Mc - 12: 25
Lc - 15 : 10
Lc - 16:22
2o ) Nos apóstolos
At - 1: 10,11
At - 8: 26
At - 10: 3
At - 11: 3
At - 27: 23
3o ) Nas Cartas Paulinas
Rm - 8: 38
Gl - 3: 19
Cl - 1: 16
Fp - 2: 10
1 Tm - 3: 16
1 Ts - 4: 16
Gl - 3: 19
Gl - 1: 18
Cl - 2: 18
4o ) Na carta aos Hebreus
Hb - 1 : 4,5,13,14 Hb - 2: 2,5,7,9 .Hb - 12: 22 .2 Pe - 2: 4,10 .1 Pe - 3: 22
5o ) No apocalipse
Ap - 5: 11 .Ap - 8: 2 .Ap - 14: 15 .Ap - 15: 1
A Crença Universal sobre Anjos
1o)As sutilezas Escolásticas
No período da Idade Média, muitos assuntos eram tratados com profundidade, mas às vezes eles desciam a considerações banais. Foi assim que o Escolasticismo tratou a doutrina dos anjos levantando questões sem nenhuma relevância para a sua compreensão, como por exemplo:
a) Quantos anjos poderiam permanecer na ponta de uma agulha?
b) Um anjo poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?
c) Os anjos da guarda vigiam as crianças desde o nascimento?
Depois de batizadas? Ou já desde o embrião?
2o) O Cristocentrismo
Embora ser Cristocêntrico seja uma exigência para o Cristão e para o Cristianismo. A mensagem da Cruz . ( 1 - Co - 1: 18,21,22,23,25.)
.Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem ,mas para nós, que somos salvos, poder de Deus..
.Visto como, na sabedoria de Deus o mundo nào o conheceu por sua própria sabedoria aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação..
.Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria..
.Mas nós pregamos a Cristo crucificado , escândalo para os judeus, loucura para os gentios..
Hb - 2: 2,5,7,9
Hb - 12: 22
2 Pe - 2: 4,10
1 Pe - 3: 22
5o ) No apocalipse Ap - 5: 11 ,Ap - 8: 2 ,Ap - 14: 15 ,Ap - 15: 1.
A Crença Universal sobre Anjos
1o)As sutilezas Escolásticas
No período da Idade Média, muitos assuntos eram tratados com profundidade, mas às vezes eles desciam a considerações banais. Foi assim que o Escolasticismo tratou a doutrina dos anjos levantando questões sem nenhuma relevância para a sua compreensão , como por exemplo:
a) Quantos anjos poderiam permanecer na ponta de uma agulha?
b) Um anjo poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?
c) Os anjos da guarda vigiam as crianças desde o nascimento?
Depois de batizadas? Ou já desde o embrião?
2o ) O Cristocentrismo
Embora ser Cristocêntrico seja uma exigência para o Cristão e para o Cristianismo. A mensagem da Cruz . ( 1 - Co - 1:
18,21,22,23,25.)
.Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem ,mas para nós, que somos salvos, poder de Deus..
.Visto como, na sabedoria de Deus o mundo nào o conheceu por sua própria sabedoria aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação..
.Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria..
.Mas nós pregamos a Cristo crucificado , escândalo para os judeus, loucura para os gentios..
.Porque a Loucura de Deus é mais sábia do que os homens ; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens..
Estudando uma mensagem Cristocêntrica, corremos o risco de , procedendo assim por de lado outras doutrinas. A doutrina dos Anjos é uma questão de revelação de Deus , desde o Gênesis ao Apocalipse.
3o ) As mistificações
Estas mistificações causam repulsa e levam a considerar o assunto dos anjos uma questão de crendice popular ou de superstição que não merece uma reflexão séria. Esta é, provavelmente, mais uma razão porque a doutrina dos anjos é esquecida.
Entretanto, ao invés de esquecê-la , apenas deveríamos nos livrar do misticismo em torno dos Anjos. Foi isto que Paulo condenou quando escreveu aos crentes de Colossos, que, influenciados por práticas pagãs, corriam também o risco de prestarem adoração a anjos, e não a Deus. Em Cl - 2 : 18 - .Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum na sua mente carnal..
• A Doutrina dos Anjos e a Teologia Sistemática.
- A Bíblia fala de .Assembléia. de anjos ( note em Sl 89: 5-8 consta a palavra Santos, mas o contexto dá a entender que são anjos), de sua organização para a batalha ( Ap - 12: 7) e de um anjo que é rei sobre os terríveis seres apocalípticos que haverão de assolar a terra (Ap - 9 : 11).
- Os anjos também possuem uma classificação governamental que indica organização e hierarquia Ef - 3: 10 ( dos anjos Bons) e Ef - 6: 12 (dos anjos Maus) . Sem dúvida, Deus determinou a organização dos anjos bons e Satanás a dos anjos maus.
- Do mesmo modo que nos governos terrenos há graduações e posições, também as há nas regiões celestiais.
- Os anjos estão em hierarquia ordenadamente. Aparecem em uma escala de graduação ou de autoridade. Esta graduação está de acordo com a atividade que exercem.
1o ) .ARCANJO.- é uma palavra grega - ARCHANGELOS. Na Bíblia aparece a menção de apenas um Arcanjo Miguel (só pode haver mesmo um arcanjo, pois a palavra significa .o principal entre os
.Porque a Loucura de Deus é mais sábia do que os homens ; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens..
Estudando uma mensagem Cristocêntrica, corremos o risco de , procedendo assim por de lado outras doutrinas. A doutrina dos
Anjos é uma questão de revelação de Deus , desde o Gênesis ao Apocalipse.
3o ) As mistificações
Estas mistificações causam repulsa e levam a considerar o assunto dos anjos uma questão de crendice popular ou de superstição que não merece uma reflexão séria. Esta é , provavelmente, mais uma razão porque a doutrina dos anjos é esquecida. Entretanto, ao invés de esquecê-la , apenas deveríamos nos livrar do misticismo em torno dos Anjos. Foi isto que Paulo condenou quando escreveu aos crentes de Colossos, que, influenciados por práticas pagãs, corriam também o risco de prestarem adoração a anjos, e não a Deus.
Em Cl - 2 : 18 - .Ninguém se faça árbitro contra vós outros,pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum na sua mente carnal..
• A Doutrina dos Anjos e a Teologia Sistemática.
- A Bíblia fala de .Assembléia. de anjos ( note em Sl 89: 5-8 consta a palavra Santos, mas o contexto dá a entender que são anjos), de sua organização para a batalha ( Ap - 12: 7) e de um anjo que é rei sobre os terríveis seres apocalípticos que haverão de assolar a terra (Ap-9: 11).
- Os anjos também possuem uma classificação governamental que indica organização e hierarquia Ef - 3: 10 ( dos anjos Bons) e Ef - 6: 12 (dos anjos Maus) . Sem dúvida, Deus determinou a organização dos anjos bons e Satanás a dos anjos maus.
- Do mesmo modo que nos governos terrenos há graduações e posições, também as há nas regiões celestiais.
- Os anjos estão em hierarquia ordenadamente. Aparecem em uma escala de graduação ou de autoridade. Esta graduação está de acordo com a atividade que exercem.
1o ) .ARCANJO.- é uma palavra grega - ARCHANGELOS. Na Bíblia aparece a menção de apenas um Arcanjo Miguel (só pode haver mesmo um arcanjo, pois a palavra significa .o principal entre os anjos.. Seu nome significa .quem é como Deus.ou .semelhante a Deus.. O prefixo arc , de Arcanjo , leva a supor ser este anjo um chefe principal e poderoso. E o significado do seu nome .Miguel. pode representar uma resposta a Lúcifer, cujo coração se elevou, dizendo .Serei semelhante ao Altíssimo.. ( Is - 14:14)
2o) Anjos Governadores - nos escritos Paulinos aparecem várias expressões que indicam ordens de anjos que exercem governo ou domínio sobre outros.
a) principados - esta palavra é usada por Paulo sete vezes, indicando uma ordem de anjos bons ou maus, envolvido no Governo do universo ( Rm - 8: 38 Ef - 1: 21, 3:10, 6:12, Cl - 1:16, 2:10,15) . Podem ser considerados como generais de exércitos angelicais . Sào anjos que têm poderes de príncipes.
b) Potestades - Devem ser anjos que exercem uma supremacia; possuem autoridade para governar. Sua principal atividade deve ser , remover os obstáculos que podem impedir o cumprimento da vontade de Deus, e para isso sào investidos de especial autoridade ( Rm - 8: 38, Ef - 1: 21 , 3: 10 , 6: 12, Cl - 1: 16, 2:10) . Ef - 3: 10 - pode dar a entender que potestades são anjos que aprendem algo da vontade de Deus ao contemplarem o que ele está realizando no seio da Igreja.
c) Poderes - Esta palavra ressalta o fato de que anjos e demônios tem maior poder que os homens. Pode referir-se de modo especial, aos anjos,que exercem poder sobre os fenômenos da natureza. ( 2 Pe - 2: 11, Ef - 1:21, 1 Pe - 3,22).
d) Domínio - Deve ser uma classe de anjos que executam as ordens de Deus com relação as coisas criadas. (Cl - 1: 16, Ef - 1: 21)
e) Tronos - Esta designação enfatiza a dignidade e autoridade com a qual Deus investiu os anjos que Ele usa para governar . ( Ef - 1: 21 , Cl - 1:16, 2 Pe - 2: 10,11). Observe-se que em Cl - 1:16 principados e potestades e tronos parecem referir-se a anjos bons. Ef - 1: 21 , entretanto parece ser uma referência a anjos bons e maus. Já em Rm - 8: 38, Ef 6: 12 e Cl - 2: 15 parece que a referência é apenas a anjos
maus. . Embora haja uma aparente semelhança entre estas denominações, temos de presumir que estes títulos representam uma dignidade incompreensível e os diversos graus de categoria. As esferas celestiais de governo excedem os impérios humanos anjos.. Seu nome significa .quem é como Deus.ou .semelhante a Deus.. O prefixo arc , de Arcanjo , leva a supor ser este anjo um chefe principal e poderoso. E o significado do seu nome .Miguel. pode representar uma resposta a Lúcifer, cujo coração se elevou, dizendo .Serei semelhante ao Altíssimo.. ( Is - 14:14)
2o) Anjos Governadores - nos escritos Paulinos aparecem várias expressões que indicam ordens de anjos que exercem governo ou domínio sobre outros.
a) principados - esta palavra é usada por Paulo sete vezes, indicando uma ordem de anjos bons ou maus, envolvido no Governo do universo ( Rm - 8: 38 Ef - 1: 21, 3:10, 6:12, Cl - 1:16, 2:10,15) . Podem ser considerados como generais de exércitos angelicais . Sào anjos que têm poderes de príncipes.
b) Potestades - Devem ser anjos que exercem uma supremacia; possuem autoridade para governar. Sua principal atividade deve ser , remover os obstáculos que podem impedir o cumprimento da vontade de Deus, e para isso sào investidos de especial autoridade ( Rm - 8: 38, Ef - 1: 21 , 3: 10 , 6: 12, Cl - 1: 16, 2:10) . Ef - 3: 10 - pode dar a entender que potestades são anjos que aprendem algo da vontade de Deus ao contemplarem o que ele está realizando no seio da Igreja.
c) Poderes - Esta palavra ressalta o fato de que anjos e demônios tem maior poder que os homens. Pode referir-se de modo especial, aos anjos,que exercem poder sobre os fenômenos da natureza. ( 2 Pe - 2: 11, Ef - 1:21, 1 Pe - 3,22).
d) Domínio - Deve ser uma classe de anjos que executam as or
dens de Deus com relação as coisas criadas. (Cl - 1: 16, Ef - 1: 21)
e) Tronos - Esta designação enfatiza a dignidade e autoridade com a qual Deus investiu os anjos que Ele usa para governar . ( Ef - 1: 21 , Cl - 1:16, 2 Pe - 2: 10,11). Observe-se que em Cl - 1:16 principados e potestades e tronos parecem referir-se a anjos bons. Ef - 1: 21 , entretanto parece ser uma referência a anjos bons e maus. Já em Rm - 8: 38, Ef 6: 12 e Cl - 2: 15 parece que a referência é apenas a anjos
maus. . Embora haja uma aparente semelhança entre estas denominações, temos de presumir que estes títulos representam uma dignidade incompreensível e os diversos graus de categoria. As esferas celestiais de governo excedem os impérios humanos como o universo excede a terra..
3o ) Querubins - .Querubins. deriva de querub (hebraico) cujo significado é .guardar. e .cobrir.. Com está função , os querubins aparecem mencionados em vários textos. Eles agiram como guardiões da Santidade de Deus, tendo guardado o caminho para a árvore da vida no jardim do Éden ( Gn - 3: 24).Querubins são portanto, anjos que defendem o caráter Santo de Deus. Assim o s encontramos em ação.
Exemplos de textos:
Êx - 26: 1 .Êx - 36: 8 .1 Rs 6: 23 - 29 .Êx - 25: 10 -22
4o ) Serafins - O nome .Serafim. tem origem na raiz hebraica Saraph, que significa .ardente.. Estes seres angelicais são mencionados apenas em Is - 6: 1-3 . Eles aparecem ao redor do trono de Deus, a postos para cumprirem suas ordens. Os Serafins são considerados os mais nobres entre os anjos. Enquanto os querubins se ocupam em demonstrar a santidade de Deus, os serafins trabalham para promover a reconciliação, preparando os homens para uma adequada aproximação dEle.
5o ) Outros Anjos - um deles, mencionado pelo nome, é Gabriel (Dn - 8: 15 - 27, 9: 20 - 27, Lc - 1 : 19,26). Foi incumbido de missões extraordinárias, para revelar os mistérios que se encontravam acima da compreensão humana.Gabriel significa .Deus é forte.. Aparece como mensageiro da misericórdia e promessas divinas . Além do anjo Gabriel, aparecem outros anjos nas Escrituras, designados por Deus para tarefas específicas:
a) Mensageiros do juízo (Gn - 19: 13 , 2 Rs - 19: 35 )
b) Com poder sobre o fogo (Ap - 14: 18)
c) Com poder sobre as águas ( Ap - 16: 5)
d) Os sete anjos anunciadores de juízos ( Ap - 8: 2)
e) Anunciadores de nascimento das Crianças (Gn - 18: 1,10, Jz 13: 3)
• A Criação dos Anjos
A palavra .anjo. deriva da língua latina - Angelus, que é correspondente à palavra grega angelos. No hebraico a palavra para anjo é Mal.ako. O significado comum é mensageiro, enviado. .Anjos., com o sentido de mensageiros, nào diz respeito à naturezacomo o universo excede a terra..
3o ) Querubins - .Querubins. deriva de querub (hebraico) cujo significado é .guardar. e .cobrir.. Com está função , os querubins aparecem mencionados em vários textos. Eles agiram como guardiões da Santidade de Deus, tendo guardado o caminho para a árvore da vida no jardim do Éden ( Gn - 3: 24) .Querubins são portanto, anjos que defendem o caráter Santo de Deus. Assim o s encontramos em ação.
Exemplos de textos:
Êx - 26: 1
Êx - 36: 8
1 Rs 6: 23 - 29
Êx - 25: 10 -22
4o ) Serafins - O nome .Serafim. tem origem na raiz hebraica Saraph, que significa .ardente.. Estes seres angelicais são mencionados apenas em Is - 6: 1-3 . Eles aparecem ao redor do trono de Deus, a postos para cumprirem suas ordens. Os Serafins são considerados os mais nobres entre os anjos. Enquanto os querubins se ocupam em demonstrar a santidade de Deus, os serafins trabalham para promover a reconciliação, preparando os homens para uma adequada aproximação dEle.
5o ) Outros Anjos - um deles, mencionado pelo nome, é Gabriel (Dn - 8: 15 - 27, 9: 20 - 27, Lc - 1 : 19,26 ). Foi incumbido de missões extraordinárias, para revelar os mistérios que se encontravam acima da compreensão humana.Gabriel significa .Deus é forte.. Aparece como mensageiro da misericórdia e promessas divinas . Além do anjo Gabriel, aparecem outros anjos nas Escrituras, designados por Deus para tarefas específicas:
a) Mensageiros do juízo (Gn - 19: 13 , 2 Rs - 19: 35 )
b) Com poder sobre o fogo (Ap - 14: 18)
c) Com poder sobre as águas ( Ap - 16: 5)
d) Os sete anjos anunciadores de juízos ( Ap - 8: 2)
e) Anunciadores de nascimento das Crianças (Gn - 18: 1,10, Jz 13: 3)
• A Criação dos Anjos
A palavra .anjo. deriva da língua latina - Angelus, que é correspondente à palavra grega angelos. No hebraico a palavra para anjo é Mal.ako. O significado comum é mensageiro, enviado. .Anjos., com o sentido de mensageiros, nào diz respeito à natureza espiritual desses seres, mas determina sua missão. Com esse mesmo sentido de mensageiro ou enviado, pessoas humanas são chamadas .anjos.: O sacerdote ( Ml - 2: 7), o rei ( 2 Sm 14: 17,20) , os pastores líderes das sete igrejas do Apocalipse (Ap - 2: 1,8,12,18 , 3: 1,7,14) . Contudo , não é difícil perceber quando o termo se refere aos seres celestiais, porque vem associado à pessoa de Deus como, por ex: ( Gn - 16:7 , 28: 12 e Sl - 34: 7). Deus criou tudo o que existe, as coisas visíveis e as invisíveis . Entre elas criou os anjos ( Cl - 1: 16). Examinando a Bíblia, concluimos que foram criados todos de uma só vez - Deus criou uma companhia de anjos e não uma raça.
• A natureza dos Anjos
Originalmente as criaturas angelicais eram Santas. Todas as outras coisas criadas por Deus eram boas ( Gn - 1: 31) e os anjos foram criados neste estado de jústiça, bondade e santidade. Havia uma condição original de igualdade em todos os anjos ( 2 Pe - 2: 4). Os anjos que assim perseveraram, continuaram a serviço do Senhor e foram chamados .eleitos..(Mt - 18: 10, 1 Tm - 5: 21). Os anjos maus são os que não perseveram no estado original. Rebelaram-se e tornaram-se inimigo de Deus dos outros anjos e dos homens, e estão condenados a tormentos e castigo eterno . ( Jd 6 , Mt - 8: 29, 25:41 , 1 Jo - 5: 19, Jo - 16: 11).
Os anjos são seres pessoais , Deus atribui a esses seres que criou , características pessoais. A crendice popular tem os anjos com espíritos impessoais ou influências sobre os homens. São seres inteligentes, tem vontade própria e prerrogativas específicas.
.Os anjos de Deus não tomam outros corpos para se manifestarem ,mas tomam formas de pessoas humanas visíveis para se fazerem manifestos.. Sendo espirituais são também invisíveis. Os anjos podem influenciar a mente humana do mesmo modo como outro ser humano pode influenciar. A influência dos anjos maus , porém, pode ser impedida pelo poder de Deus ( Ef - 6: 10-12 ; 1Jo 4: 4 - 18).
Exemplos de textos e natureza dos Anjos: Hb - 1: 13-14
reza espiritual desses seres, mas determina sua missão. Com esse mesmo sentido de mensageiro ou enviado, pessoas humanas são chamadas .anjos.: O sacerdote ( Ml - 2: 7), o rei ( 2 Sm 14: 17,20) , os pastores líderes das sete igrejas do Apocalipse (Ap - 2: 1,8,12,18 , 3: 1,7,14) . Contudo , não é difícil perceber quando o termo se refere aos
seres celestiais, porque vem associado à pessoa de Deus como, por ex: ( Gn - 16:7 , 28: 12 e Sl - 34: 7). Deus criou tudo o que existe, as coisas visíveis e as invisíveis . Entre elas criou os anjos ( Cl - 1: 16). Examinando a Bíblia, concluimos que foram criados todos de uma só vez - Deus criou uma companhia de anjos e não uma raça.
• A natureza dos Anjos Originalmente as criaturas angelicais eram Santas. Todas as outras coisas criadas por Deus eram boas ( Gn - 1: 31) e os anjos foram criados neste estado de jústiça, bondade e santidade. Havia uma condição original de igualdade em todos os anjos ( 2 Pe - 2: 4). Os anjos que assim perseveraram, continuaram a serviço do Senhor e foram chamados .eleitos..(Mt - 18: 10, 1 Tm - 5: 21). Os anjos maus são os que não perseveram no estado original. Rebelaram-se e tornaram-se inimigo de Deus dos outros anjos e dos homens, e estão condenados a tormentos e castigo eterno . ( Jd 6 , Mt - 8: 29, 25:41 , 1 Jo - 5: 19, Jo - 16: 11). Os anjos são seres pessoais , Deus atribui a esses seres que criou , características pessoais. A crendice popular tem os anjos com espíritos impessoais ou influências sobre os homens. São seres inteligentes, tem vontade própria e prerrogativas específicas.
.Os anjos de Deus não tomam outros corpos para se manifestarem,mas tomam formas de pessoas humanas visíveis para se fazerem manifestos.Sendo espirituais são também invisíveis.
Os anjos podem influenciar a mente humana do mesmo modo como outro ser humano pode influenciar. A influência dos anjos maus , porém, pode ser impedida pelo poder de Deus ( Ef - 6: 10-12 ; 1Jo 4: 4- 18).
Exemplos de textos e natureza dos Anjos:
Hb - 1: 13-14
Mt - 26: 53
Mt - 22 : 30
Hb - 12 : 22
1 Rs - 22: 19
Dt - 33: 2
Lc - 1: 26
Jd - 9
Ap - 9: 11
Lc - 20: 36
1 Tm - 6; 16
Lc - 20: 35,36
Mt - 8: 16
Ef - 6: 12
Hb - 1: 14
Lc - 24: 39
Mt - 22: 30
Gn - 18: 2, 19:2
Gn - 18: 8, 19 : 3
At - 10: 4,22
Ap - 14: 10
Is - 14: 12
Ez - 28: 15
Jo - 8: 44
2 Pe - 2: 4
Lc - 9: 26
Ap - 10 : 1-3
Hb - 1: 5-13
2 Pe - 2: 11
Sl - 103: 20
Ap - 14 : 18, 16: 5
2 Sm - 14 : 17,20
Mt - 24 : 36
1 Pe - 1: 12
Lc - 20: 35 -36
QUESTIONÁRIO
1a.) O que pode comprovar a existência dos Anjos ?
Mt - 26: 53
Mt - 22 : 30
Hb - 12 : 22
1 Rs - 22: 19
Dt - 33: 2
Lc - 1: 26
Jd - 9
Ap - 9: 11
Lc - 20: 36
1 Tm - 6; 16
Lc - 20: 35,36
Mt - 8: 16
Ef - 6: 12
Hb - 1: 14
Lc - 24: 39
Mt - 22: 30
Gn - 18: 2, 19:2
Gn - 18: 8, 19 : 3
At - 10: 4,22
Ap - 14: 10
Is - 14: 12
Ez - 28: 15
Jo - 8: 44
2 Pe - 2: 4
Lc - 9: 26
Ap - 10 : 1-3
Hb - 1: 5-13
2 Pe - 2: 11
Sl - 103: 20
Ap - 14 : 18, 16: 5
2 Sm - 14 : 17,20
Mt - 24 : 36
1 Pe - 1: 12
Lc - 20: 35 -36
QUESTIONÁRIO
1a.) O que pode comprovar a existência dos Anjos ?
2a.) Fale sobre a existência de Anjos?
3a.) O que é Angelologia?
4a.) O que significa o Cristocentrismo em relação à Doutrina dos
Anjos?
5a) A doutrina dos Anjos está ligada à sua hierarquia, explique-a.
6a) Qual a diferença entre Anjos Querubins e Serafins?
7a) O que significa .Criação dos Anjos., porque eles existem?
8a) Qual a natureza dos Anjos ?
9a) Comente alguns capítulos e versículos sobre a natureza dos
anjos.
10a) Dê a sua opinião pessoal sobre o assunto com relação aos
anjos?
SOTERIOLOGIA
(Doutrina da Salvação)
Introdução
A soteriologia trata da comunicação das bençãos da salvação ao pecador e seu reestabelecimento ao favor divino e à vida de íntima comunhão com Deus. Esta doutrina pressupõe conhecimento de Deus como a fonte da vida, do poder e da felicidade da humanidade, e da completa obediência em que o homem está de Deus, para o presente e para o futuro . Desde que ela trata de restauração, redenção e renovação, só pode ser apropriadamente compreendida à luz da condição originária do homem, criado à imagem de Deus, e da subsequente pertubação da adequada relação entre o homem e o seu Deus, perturbação causa
2a.) Fale sobre a existência de Anjos?
3a.) O que é Angelologia?
4a.) O que significa o Cristocentrismo em relação à Doutrina dos Anjos?
5a) A doutrina dos Anjos está ligada à sua hierarquia, explique-a.
6a) Qual a diferença entre Anjos Querubins e Serafins?
7a) O que significa .Criação dos Anjos., porque eles existem?
8a) Qual a natureza dos Anjos ?
9a) Comente alguns capítulos e versículos sobre a natureza dos anjos.
10a) Dê a sua opinião pessoal sobre o assunto com relação aos anjos?
11ª Síntese
SOTERIOLOGIA
(Doutrina da Salvação)
Introdução
A soteriologia trata da comunicação das bençãos da salvação ao pecador e seu reestabelecimento ao favor divino e à vida de íntima comunhão com Deus. Esta doutrina pressupõe conhecimento de Deus como a fonte da vida, do poder e da felicidade da humanidade, e da completa obediência em que o homem está de Deus, para o presente e para o futuro . Desde que ela trata de restauração , redenção e renovação, só pode ser apropriadamente compreendida à luz da condição originária do homem , criado à imagem de Deus, e da subsequente pertubação da adequada relação entre o homem e o seu Deus, perturbação causada pela entrada do pecado no mundo.
A Ordem da Salvação ( A Ordo Salutis)
A ordo salutis descreve o processo pelo qual a obra de salvação, realizada em Cristo, é concretizada subjetivamente nos corações e vida dos pecadores . Visa a descrever , em sua ordem lógica e também em sua interrelação, os vários movimentos do Espírito Santo na aplicação da obra de redenção . A ênfase não recai no que o homem faz, ao apropriar-se da graça de Deus, mas no que Deus faz, ao aplicá-lo. Pode-se levantar a questão sobre se a Bíblia alguma vez indica uma ordo salutis definida. A resposta é que,? ? embora ela não nos dê explicitamente uma ordem da salvação completa, oferece-nos base suficiente para a referida ordem. A melhor aproximação a algo como uma ordo salutis na Escritura é a declaração de Paulo em (Rm 8:29,30). Alguns teólogos luteranos baseavam artificialmente a enumeração dos vários movimentos na aplicação da redenção em (At 26:17,18). Mas , conquanto a Bíblia não nos dê uma nítida ordo salutis ela faz duas coisas que nos ajudam a elaborar uma ordem.
(1) Dá-nos uma completa e rica enumeração das operações do Espírito Santo na aplicação da obra realizada por Cristo a pecadores individuais, e das bençãos da salvação comunicadas a eles.
(2) Ela indica , em muitas passagens e de muitas maneiras , a relação que os diferentes movimentos atuantes na obra de redenção mantêm uns com os outros. Ela ensina que somos justificados pela fé, e não pelas obras ( Rm 3:30 ; 5:1 ; Gl 2:16-20) , que, sendo justificados , temos paz com Deus e acesso a ele , (Rm 5: 1,2) ; que ficamos livres do pecado para tornar-nos servos da justiça e para colhermos o fruto da santificação (Rm 6:18,22) ; que quando somos adotados como filhos, recebemos o Espírito , que nos dá segurança e também nos tornamos co-herdeiros com Cristo (Rm 8:15-17 ; Gl 4:4-6) , que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10:17) , que a morte para a lei redunda em vida para Deus (Gl 2:19,20) , que , quando cremos , somos selados com o Espírito de Deus (Ef 1:13,14) , que é necessário andar de modo digno da vocação com que somos chamados (Ef 4:1,2) que, tendo obtido a justiça de Deus pela fé, participamos dos sofrimentos de Cristo, também do poder da ressurreição (Fp 3:9,10) , e que soda pela entrada do pecado no mundo.
A Ordem da Salvação ( A Ordo Salutis)
A ordo salutis descreve o processo pelo qual a obra de salvação,realizada em Cristo, é concretizada subjetivamente nos corações e vida dos pecadores . Visa a descrever , em sua ordem lógica e também em sua interrelação, os vários movimentos do Espírito Santo na aplicação da obra de redenção . A ênfase não recai no que o homem faz, ao apropriar-se da graça de Deus, mas no que Deus faz, ao aplicá-lo. Pode-se levantar a questão sobre se a Bíblia alguma vez indica uma ordo salutis definida. A resposta é que,? ? embora ela não nos dê explicitamente uma ordem da salvação completa, oferece-nos base suficiente para a referida ordem. A melhor aproximação a algo como uma ordo salutis na Escritura é a declaração de Paulo em (Rm 8:29,30). Alguns teólogos luteranos baseavam artificialmente a enumeração dos vários movimentos na aplicação da redenção em (At 26:17,18). Mas , conquanto a Bíblia não nos dê uma nítida ordo salutis ela faz duas coisas que nos ajudam a elaborar uma ordem.
(1) Dá-nos uma completa e rica enumeração das operações do Espírito Santo na aplicação da obra realizada por Cristo a pecadores individuais, e das bençãos da salvação comunicadas a eles.
(2) Ela indica , em muitas passagens e de muitas maneiras , a relação que os diferentes movimentos atuantes na obra de redenção mantêm uns com os outros. Ela ensina que somos justificados pela fé, e não pelas obras ( Rm 3:30 ; 5:1 ; Gl 2:16-20) , que, sendo justificados , temos paz com Deus e acesso a ele , (Rm 5: 1,2) ; que ficamos livres do pecado para tornar-nos servos da justiça e para colhermos o fruto da santificação (Rm 6:18,22) ; que quando somos adotados como filhos, recebemos o Espírito , que nos dá segurança e também nos tornamos co-herdeiros com Cristo (Rm 8:15-17 ; Gl 4:4-6) , que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10:17) , que a morte para a lei redunda em vida para Deus (Gl 2:19,20) , que , quando cremos , somos selados com o Espírito de Deus (Ef 1:13,14) , que é necessário andar de modo digno da vocação com que somos chamados (Ef 4:1,2) que, tendo obtido a justiça de Deus pela fé, participamos dos sofrimentos de Cristo, também do poder da ressurreição (Fp 3:9,10), e que somos gerados de novo mediante a Palavra de Deus , ( 1 Pe 1:23). Estas passagens e outras semelhantes indicam a relação dos vários movimentos da obra redentora , uns com os outros , e , assim, dão base para a elaboração de uma ordo salutis. Operações do Espírito Santo em Geral A escritura nos ensina a reconhecer certa economia na obra de criação e redenção e autoriza o que falamos do Pai e da nossa criação, do Filho e da nossa redenção, e do Espírito Santo e da nossa santificação. O Espírito Santo não somente tem uma personalidade que lhe é própria, mas também tem um método peculiar de trabalho, e, portanto, devemos distinguir entre a obra de Cristo merecendo a salvação e a obra do Espírito Santo aplicando-a . Cristo Satisfez as exigências da justiça divina e mereceu todas as bençãos da salvação. Mas sua obra ainda não está terminada. Ele a continua no céu, a fim de dar àqueles por quem Ele entregou Sua vida, a posse de tudo quanto mereceu por eles . Cristo mesmo indica a íntima conexão quando diz : quando vier , porém o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade ; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as cousas que hão de vir . Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar., ( Jo 16:13,14). .O Espírito que permanece nas criaturas e do qual a sua própria existência depende, provém de Deus e as liga a Deus, ( Jó 32:8 ; 33:4 ; 34:14,15 ; Sl 104:29 ; Ts 42:5 ). Deus é chamado .Deus (ou Pai) dos espíritos de toda carne. ( Nm 16:22, 27:16 ; Hb 12:9). O Espírito de Deus gera vida e leva a completar-se a obra criadora de Deus , ( Jó 33:4 , 34:14,15 ; Sl 104 : 29,30, Is 42:5). A Escritura diz repetidamente que .o Espírito do Senhor veio ( poderosamente) sobre eles., ( Jz 3:10; 6:34; 11:29; 13:25; 14:6,19; 15:14). .Na verdade , há um espírito no homem, e o sopro do Todo - poderoso o faz entendido., ( Jó 32:8). .O Espírito do Senhor fala por meu intermédio , e a sua palavra está na minha língua ., ( 2 Sm 23:2).
A Doutrina da Graça
Os ensinos da Escritura acerca da graça de Deus ressaltam o fato de que Deus distribui suas bençãos aos homens de maneira livre e soberana , e não em consideração a algum mérito dos homens , que os homens devem todas as bençãos da vida a um Deus benigno , perdoador e longânimo ; e especialmente que tomos gerados de novo mediante a Palavra de Deus , ( 1 Pe 1:23). Estas passagens e outras semelhantes indicam a relação dos vários movimentos da obra redentora , uns com os outros , e , assim, dão base para a elaboração de uma ordo salutis.
Operações do Espírito Santo em Geral
A escritura nos ensina a reconhecer certa economia na obra de criação e redenção e autoriza o que falamos do Pai e da nossa criação , do Filho e da nossa redenção, e do Espírito Santo e da nossa santificação. O Espírito Santo não somente tem uma personalidade que lhe é própria , mas também tem um método peculiar de trabalho, e , portanto , devemos distinguir entre a obra de Cristo merecendo a salvação e a obra do Espírito Santo aplicando-a . Cristo Satisfez as exigências da justiça divina e mereceu todas as bençãos da salvação. Mas sua obra ainda não está terminada. Ele a continua no céu, a fim de dar àqueles por quem Ele entregou Sua vida, a posse de tudo quanto mereceu por eles . Cristo mesmo indica a íntima conexão quando diz : quando vier , porém o Espírito da verdade , ele vos guiará atoda a verdade ; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as cousas que hão de vir. Ele me glorificará porque há de receber do que é meu , e vo-lo há de anunciar., ( Jo 16:13,14). .O Espírito que permanece nas criaturas e do qual a sua própria existência depende, provém de Deus e as liga a Deus, ( Jó 32:8 ; 33:4 ; 34:14,15 ; Sl 104:29 ; Ts 42:5 ). Deus é chamado .Deus (ou Pai) dos espíritos de toda carne. ( Nm 16:22, 27:16 ; Hb 12:9). O Espírito de Deus gera vida e leva a completar-se a obra criadora de Deus, ( Jó 33:4 , 34:14,15 ; Sl 104 : 29,30, Is 42:5). A Escritura diz repetidamente que .o Espírito do Senhor veio ( poderosamente) sobre eles., ( Jz 3:10; 6:34; 11:29; 13:25; 14:6,19; 15:14). .Na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo - poderoso o faz entendido., ( Jó 32:8). .O Espírito do Senhor fala por meu intermédio , e a sua palavra está na minha língua, ( 2 Sm 23:2).
A Doutrina da Graça
Os ensinos da Escritura acerca da graça de Deus ressaltam o fato de que Deus distribui suas bençãos aos homens de maneira livre e soberana , e não em consideração a algum mérito dos homens, que os homens devem todas as bençãos da vida a um Deus benigno, perdoador e longânimo ; e especialmente que todas as bençãos da obra da salvação são dadas gratuitamente por Deus, e de maneira nenhuma são determinada pelos supostos méritos dos homens e expressa claramente com as seguintes palavras. .Porque pela graça sois salvos, mediante a fé ; e isto não vem de nós é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie, ( Ef 2:8,(). Ele dá forte ênfase ao fato de que a salvação não é pelas obras. ( Rm 3:20-28; 4:16 ; Gl 2:16).
A Graça de Deus na obra de redenção
Em primeiro lugar a graça é um atributo de Deus uma das perfeições divinas. É o livre, soberano e imerecido favor ou amor de Deus ao homem , no estado de pecado e culpa em que este se encontra, favor que se manifesta no perdão do pecado e no livramento de sua pena. A graça está relacionada com a misericórdia , de Deus, em distinção da Sua Justiça. Esta é a graça redentora no sentido mais fundamental da expressão . É a causa última do propósito eletivo de Deus, da justificação do pecador e da sua renovação espiritual; e é a prolífica fonte de todas as bênçãos espirituais e eternas. Em segundo lugar, o termo .Graça .é empregado como um designativo da provisão objetiva que Deus fez em Cristo para a salvação do homem. Cristo, como o mediador , é a encarnação viva da graça de Deus. E o Verbo se fez carne , e habitou entre nós cheio de graça e de verdade, ( Jo 1:14) . Paulo tem em mente a manifestação de Cristo, quando diz: .Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. (Tt 2:11). Diz João : .A lei foi dada por intermédio de Moisés ; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo ., ( Jo 1:17) . Em terceiro lugar, a palavra .graça.é empregada para designar o favor de Deus como é demonstrado na aplicação da obra de redenção pelo Espírito Santo . É aplicada ao perdão que recebemos na justificação , um perdão dado gratuitamente por Deus, ( Rm 3:24 ; 5:2,21; Tt 3;15). mas, em acréscimo a isso, também é um nome compreensivo, abrangendo todos os dons da graça de Deus, as bênçãos da salvação e as graças espirituais que são acionadas nos corações e vidas dos crentes pela operação do Espírito Santo , (At 11:23; 18:27 ; Rm 5:17 ; 1 Co 15:10 ; 2 Co 9:14 ; Ef 4:7 ; Tg 4: 5,6 ; 1 pe 3:7 ).
O espírito é chamado.
Espírito da graça., ( Hb 10:29). Processo da Ordem da Salvação das as bençãos da obra da salvação são dadas gratuitamente por Deus, e de maneira nenhuma são determinada pelos supostos méritos dos homens e expressa claramente com as seguintes palavras. .Porque pela graça sois salvos, mediante a fé ; e isto não vem de nós é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie ., ( Ef 2:8,(). Ele dá forte ênfase ao fato de que a salvação não é pelas obras. ( Rm 3:20-28; 4:16 ; Gl 2:16).
A Graça de Deus na obra de redenção
Em primeiro lugar a graça é um atributo de Deus uma das perfeições divinas. É o livre, soberano e imerecido favor ou amor de Deus ao homem , no estado de pecado e culpa em que este se encontra, favor que se manifesta no perdão do pecado e no livramento de sua pena. A graça está relacionada com a misericórdia , de Deus, em distinção da Sua Justiça. Esta é a graça redentora no sentido mais fundamental da expressão. É a causa última do propósito eletivo de Deus, da justificação do pecador e da sua renovação espiritual; e é a prolífica fonte de todas as bênçãos espirituais e eternas. Em segundo lugar , o termo .Graça .é empregado como um designativo da provisão objetiva que Deus fez em Cristo para a salvação do homem. Cristo, como o mediador, é a encarnação viva da graça de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós cheio de graça e de verdade. (Jo 1:14).Paulo tem em mente a manifestação de Cristo, quando diz:Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. (Tt 2:11). Diz João : .A lei foi dada por intermédio de Moisés ;a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo ., ( Jo 1:17). Em terceiro lugar, a palavra .graça.é empregada para designar o favor de Deus como é demonstrado na aplicação da obra de redenção pelo Espírito Santo . É aplicada ao perdão que recebemos na justificação, um perdão dado gratuitamente por Deus, (Rm 3:24;5:2,21;Tt 3;15). mas, em acréscimo a isso, também é um nome compreensivo, abrangendo todos os dons da graça de Deus, as bênçãos da salvação e as graças espirituais que são acionadas nos corações e vidas dos crentes pela operação do Espírito Santo , (At 11:23; 18:27; Rm 5:17; 1 Co 15:10 ; 2 Co 9:14; Ef 4:7; Tg 4: 5,6; 1 pe 3:7).O espírito é chamado .Espírito da graça. ( Hb 10:29). Processo da Ordem da Salvação
Regeneração - A regeneração consiste na implantação do princípio da nova vida espiritual no homem, numa radical mudança da disposição dominante da alma , que, sob, a influência do Espírito Santo, dá nascimento a uma vida que se move em direção a Deus . Em princípio, esta mudança afeta o homem completo, o intelecto (1 Co 2:14; 2 Co 4:6;Ef 1:18;Cl 3:10), a vontade (Sl 110:3 ; Fp 2:13 ;2Ts 3:5; Hb 13:21), e os sentimentos ou emoções ( Sl 42:1,2; Mt5:4 ; 1 Pe 1:8).No sentido mais restrito da palavra podemos dizer: Regeneração é o ato de Deus pelo qual o princípio da nova vida é implantado no homem, e a disposição dominante da alma é tornada santa. Mas, a fim de incluir a idéia do novo nascimento , como também a da nova geração, será necessário complementar a definição com as seguintes palavras: ( .... é o primeiro exercício santo desta nova disposição é assegurado..
Causa Eficiente da Regeneração
1 - A vontade Humana ( Jo 5:42 ; Rm 3:9-18; 7:18,23; 8:7; 2 Tm 3:4), e da verdade bíblica de que é Deus que inclina a vontade do homem ( Rm 9:16 ; Fp 2:13) .
2 - A verdade ( Rm 1: 18,25)
3 - O Espírito Santo ( Ez 11:19 ; Jo 1;13 ; At 16:14 ; Rm 9:16 ; Fp2:13).
Conversão
A doutrina da conversão, naturalmente, como todas as outras doutrinas Cristãs, baseia-se na Escritura, e sobre esta base deve ser aceita. Desde que a conversão é uma experiência consciente ocorrida nas vidas de muitos , o testemunho da experiência pode ser acrescentado ao da Palavra de Deus, mas esse testemunho, por mais valioso que seja, nada acrescenta à segura veracidade da doutrina ensinada na Palavra de Deus. Podemos ser gratos ao fato de que nos últimos anos a psicologia
da religião deu considerável atenção ao fato da conversão, mas sempre se deve ter em mente que, embora tenha trazido à nossa atenção alguns fatos interessantes, pouco ou nada fez para explicar a conversão como um fenômeno religioso. A doutrina escriturística da conversão baseia-se, não somente nas passagens que contêm um ou mais dos termos mencionados na seção anterior , mas também em muitas outras nas quais o fenômeno da conversão é descrito ou apresentado concretamente com Regeneração - A regeneração consiste na implantação do princípio da nova vida espiritual no homem, numa radical mudança da disposição dominante da alma, que, sob, a influência do Espírito Santo, dá nascimento a uma vida que se move em direção a Deus . Em princípio, esta mudança afeta o homem completo, o intelecto ( 1 Co 2:14; 2 Co 4:6 ; Ef 1:18;Cl 3:10 ), a vontade ( Sl 110:3 ; Fp 2:13 ;2Ts 3:5; Hb 13:21), e os sentimentos ou emoções ( Sl 42:1,2; Mt5:4 ; 1 Pe 1:8).No sentido mais restrito da palavra podemos dizer: Regeneração é o ato de Deus pelo qual o princípio da nova vida é implantado no homem, e a disposição dominante da alma é tornada santa. Mas, a fim de incluir a idéia do novo nascimento , como também a da nova geração , será necessário complementar a definição com as seguintes palavras: (.... é o primeiro exercício santo desta nova disposição é assegurado..
Causa Eficiente da Regeneração
1 - A vontade Humana ( Jo 5:42 ; Rm 3:9-18; 7:18,23; 8:7; 2 Tm 3:4), e da verdade bíblica de que é Deus que inclina a vontade do homem (Rm 9:16 ; Fp 2:13) .
2 - A verdade ( Rm 1: 18,25)
3 - O Espírito Santo ( Ez 11:19 ; Jo 1;13 ; At 16:14 ; Rm 9:16 ; Fp 2:13).
Conversão
A doutrina da conversão, naturalmente, como todas as outras doutrinas Cristãs, baseia-se na Escritura, e sobre esta base deve ser aceita. Desde que a conversão é uma experiência consciente ocorrida nas vidas de muitos , o testemunho da experiência pode ser acrescentado ao da Palavra de Deus, mas esse testemunho, por mais valioso que seja, nada acrescenta à segura veracidade da doutrina ensinada na Palavra de Deus. Podemos ser gratos ao fato de que nos últimos anos a psicologia da religião deu considerável atenção ao fato da conversão, mas sempre se deve ter em mente que, embora tenha trazido à nossa atenção alguns fatos interessantes, pouco ou nada fez para explicar a conversão como um fenômeno religioso. A doutrina escriturística da conversão baseia-se, não somente nas passagens que contêm um ou mais dos termos mencionados na seção anterior , mas também em muitas outras nas quais o fenômeno da conversão é descrito ou apresentado concretamente com exemplos vivos. Exs.: Com a pregação de Jonas, os ninivitas se arrependeram dos sseus pecados e foram poupados pelo Senhor, ( Jn 3:10).Conversão verdadeira ( Conversio Actualis Prima), a verdadeira conversão nasce da tristeza segundo Deus; e redunda numa vida de devoção a Deus ( 2 Co 7:10). É uma mudança que tem suas raízes na obra de regeneração, e que é efetuada na vida consciente do pecador pelo Espírito de Deus; mudança de pensamentos e opiniões , de desejos e volições, que envolve aconvicçãode que a direção anterior da vida era insensata e errônea, e altera todo o curso da vida. Há dois lados nesta conversão , um ativo e o outro passivo ; o primeiro sendo o ato de Deus pelo qual Ele muda o curso consciente da vida do homem, e o último, o resultado desta ação como se vê na mudança que o homem faz no curso da sua vida e em seu voltar-se para Deus consequentemente, pode-se dar uma dupla definição de conversão :
(a) A conversão ativa é o ato de Deus pelo qual Ele faz com que o pecador regenerado , em sua vida consciente se volte para Ele com arrependimento e fé.
(b) A conversão passiva é o resultante ato consciente do pecador pelo qual ele, pela graça de Deus, volta-se para Deus com arrependimento e fé. Esta conversão é a conversão que nos interessa primordialmente na teologia. A palavra de Deus contém vários exemplares notáveis dela, como, por exemplo , as conversões de Naamã ( 2 Rs 5:15) , de Manassés ( 2 Cr 33:12,13) ; de Zaqueu ( Lc 19:8,9 ) ; do Cego de nascença ( Jo 9:38 ) ; da Mulher Samaritana ( Jo 4:29,39) ; do Eunuco ( At 8:30) e segtes ; de Cornélio ( At 10:44) e segtes; de Paulo (At 9:50 e segtes ; de Lídia ( At 16:14) e outras.
Fé
Como fenômeno psicológico, a fé , no sentido religioso, não difere da fé em geral. Se a fé em geral é uma persuasão da verdade fundada notestemunho de alguém em quem temos confiança e em quem descansamos , e , portanto, apóia- se numa autoridade, a fé Cristã no sentido mais abrangente , é a persuasão do homem , quanto à veracidade da Escritura, com base na autoridade de Deus. Nem sempre a Bíblia fala da fé religiosa no mesmo sentido, e isto deu surgimento as seguintes distinções , na Teologia.
a. Fé Histórica - (Jo 3:2 ; Mt 7:26 ; At 26:27,28 ; Tg 2:19).
b. Fé Miraculosa - ( Mt 17:20, Mc 16:17,18 ; Mt 8:10-13 ; Jo exemplos vivos. Exs.: Com a pregação de Jonas, os ninivitas se arrependeram dos sseus pecados e foram poupados pelo Senhor, ( Jn 3:10).Conversão verdadeira ( Conversio Actualis Prima), a verdadeira conversão nasce da tristeza segundo Deus ; e redunda numa vida de devoção a Deus ( 2 Co 7:10). É uma mudança que tem suas raízes na obra de regeneração, e que é efetuada na vida consciente do pecador pelo Espírito de Deus; mudança de pensamentos e opiniões , de desejos e volições, que envolve a convicção de que a direção anterior da vida era insensata e
errônea, e altera todo o curso da vida. Há dois lados nesta conversão , um ativo e o outro passivo ; o primeiro sendo o ato de Deus pelo qual Ele muda o curso consciente da vida do homem, e o último, o resultado desta ação como se vê na mudança que o homem faz no curso da sua vida e em seu voltar-se para Deus consequentemente, pode-se dar uma dupla definição de conversão :
(a) A conversão ativa é o ato de Deus pelo qual Ele faz com que o pecador regenerado , em sua vida consciente se volte para Ele com arrependimento e fé. (b) A conversão passiva é o resultante ato consciente do pecador pelo qual ele, pela graça de Deus, volta-se para Deus com arrependimento e fé. Esta conversão é a conversão que nos interessa primordialmente na teologia. A palavra de Deus contém vários exemplares notáveis dela, como, por exemplo, as conversões de Naamã ( 2 Rs 5:15), de Manassés ( 2 Cr 33:12,13) ; de Zaqueu ( Lc 19:8,9 ); do Cego de nascença ( Jo 9:38 ) ; da Mulher Samaritana ( Jo 4:29,39);
do Eunuco ( At 8:30) e segtes ; de Cornélio ( At 10:44) e segtes; de Paulo (At 9:50 e segtes ; de Lídia ( At 16:14) e outras.
Fé
Como fenômeno psicológico, a fé, no sentido religioso, não difere da fé em geral. Se a fé em geral é uma persuasão da verdade fundada no testemunho de alguém em quem temos confiança e em quem descansamos, e portanto, apóia- se numa autoridade, a fé Cristã no sentido mais abrangente, é a persuasão do homem, quanto à veracidade da Escritura, com base na autoridade de Deus. Nem sempre a Bíblia fala da fé religiosa no mesmo sentido, e isto deu surgimento as seguintes distinções , na Teologia.
a. Fé Histórica - (Jo 3:2 ; Mt 7:26 ; At 26:27,28 ; Tg 2:19).
b. Fé Miraculosa - ( Mt 17:20, Mc 16:17,18 ; Mt 8:10-13 ; Jo 11:22 - *Comp. versículos 25-27 ; 11:40 ; At 14:9).
c. Fé Temporal (Mt 13:20,21).
d. A Verdadeira Fé Salvadora -A verdadeira fé salvadora tem sua sede no coração e suas raízes na vida regenerada. Muitas vezes se faz distinção entre o Habitus e o Actus da fé (entre o hábito e o ato da fé). Contudo por trás destes acha-se a semen fidei (Semente da fé). Esta fé não é primeiramente uma atividade do homem, mas uma potencialidade produzida por Deus no coração do pecador. A semente da fé é implantada no homem quando há regeneração. Alguns teólogos falam disto como habitus da fé, mas outros mais corretamente lhe chamam semen fidei.Somente depois que Deus implantou a semente da fé no coração do homem , é que ele pode exercer a fé. É isto, evidentemente, que Barth tem em mente também quando, em seu desejo de ressaltar o fato de que a salvação é exclusivamente obra de Deus, afirma que Deus, e não o homem, é o sujeito da fé. O exercício consciente da fé forma gradativamente o habitus, e este adquire uma
significação fundamental e determinante para o exercício da fé. Quando a Bíblia fala da fé, geralmente se refere à fé como uma atividade do homem, mas nascida da obra realizada pelo Espírito Santo. Pode-se definir a fé salvadora como uma certa convicção, produzida pelo Espírito Santo no coração , quanto à veracidade do Evangelho e uma segurança (confiança) nas promessas de Deus em Cristo. Em última análise , é certo, Cristo é o objeto da fé salvadora, mas Ele nos é oferecido unicamente no Evangelho.
Justificação
Natureza e características da Justificação
A justificação é um ato judicial de Deus, no qual Ele declara, com base na justiça de Jesus Cristo, que todas as reinvidicações da lei são satisfeitas com vistas ao pecador. Ela é singular, na obra de redenção , em que é um ato judicial de Deus, e não um ato ou processo de renovação , como é o caso da regeneração, da conversão e da santificação. Conquanto diga respeito ao pecador, não muda a sua vida interior. Não afeta a sua condição, mas, sim, o seu estado ou posição, e nesse aspecto difere de todas as outras principais partes da ordem da salvação . Ela envolve o perdão dos pecados e a restauração do pecador ao favor divino. O arminiano sustenta que ela inclui somente aquele, e 11:22 - *Comp. versículos 25-27 ; 11:40 ; At 14:9).
c. Fé Temporal (Mt 13:20,21).
d. A Verdadeira Fé Salvadora -A verdadeira fé salvadora tem sua sede no coração e suas raízes na vida regenerada. Muitas vezes se faz distinção entre o Habitus e o Actus da fé (entre o hábito e o ato da fé). Contudo por trás destes acha-se a semen fidei (Semente da fé). Esta fé não é primeiramente uma atividade do homem, mas uma potencialidade produzida por Deus no coração do pecador. A semente da fé é implantada no homem quando há regeneração. Alguns teólogos falam disto como habitus da fé, mas outros mais corretamente lhe chamam semen fidei.Somente depois que Deus implantou a semente da fé no coração do homem , é que ele pode exercer a fé. É isto, evidentemente, que Barth tem em mente também quando, em seu desejo de ressaltar o fato de que a salvação é exclusivamente obra de Deus, afirma que Deus, e não o homem, é o sujeito da fé. O exercício consciente da fé forma gradativamente o habitus, e este adquire uma significação fundamental e determinante para o exercício da fé. Quando a Bíblia fala da fé, geralmente se refere à fé como uma atividade do homem, mas nascida da obra realizada pelo Espírito Santo. Pode-se definir a fé salvadora como uma certa convicção, produzida pelo Espírito Santo no coração , quanto à veracidade do Evangelho e uma segurança ( confiança) nas promessas de Deus em Cristo. Em última análise , é certo , Cristo é o objeto da fé salvadora, mas Ele nos é oferecido unicamente no Evangelho.
Justificação
Natureza e características da Justificação
A justificação é um ato judicial de Deus, no qual Ele declara, com base na justiça de Jesus Cristo, que todas as reinvidicações da lei são satisfeitas com vistas ao pecador. Ela é singular, na obra de redenção, em que é um ato judicial de Deus, e não um ato ou processo de renovação , como é o caso da regeneração, da conversão e da santificação. Conquanto diga respeito ao pecador, não muda a sua vida interior. Não afeta a sua condição, mas , sim, o seu estado ou posição, e nesse aspecto difere detodas as outras principais partes da ordem da salvação . Ela envolve o perdão dos pecados e a restauração do pecador ao favor divino. O arminiano sustenta que ela inclui somente aquele, e
não esta; mas a Bíblia ensina claramente que o fruto da Justificação émuito mais que o perdão. os que são justificados têm paz com Deus., segurança da salvação ( Rm 5:1-10) , e uma herança entre os que são santificados.(At 26:18). Devemos observar os seguintes pontos de diferença entre a justificação e a santificação.
(1) A justificação remove a culpa do pecado e restaura o pecador a todos os direitos filiais envolvidos em seu estado de filho de Deus , incluindo uma herança eterna. A santificação remove a corrupção do pecado e renova o pecador constante e crescentemente, em conformidade com a imagem de Deus.
(2) A justificação dá-se fora do pecador, no tribunal de Deus , e não muda a sua vida interior, embora a sentença lhe seja dada a conhecer na vida interna do homem e gradativamente afete toda o seu ser.(3) A justificação acontece uma vez por todas. Não se repete, e não é um processo, é imediatamente completa e para sempre não existe isso, de mais ou menos justificação; ou o homem é plenamente justificado, ou
absolutamente não é justificado. Em distinção disto, a santificação é um processo contínuo, que jamais se completa nesta existência. (5) Enquanto que a casua meritória está nos Méritos de Cristo, há uma diferença na causa eficiente. Falando em termos de economia, Deus o Pai declara justo o pecador, e Deus o Espírito o santifica. Ocasião que se dá a Justificação Alguns Teólogos separam cronologicamente a justificação ativa e passiva. Neste caso, dizem que a justificação ativa deu-se na eternidade, ou quando da ressurreição de Cristo , ao passo que a justificação passiva realiza-se pela fé, e , portanto, assim se diz , segue-se à outra, no sentido cronológico. Consideremos sucessivamente a justificação desde a eternidade, a justificação na ressurreição deCristo e a justificação pela fé.
Santificação
Natureza da Santificação
É uma Obra sobrenatural de Deus. Alguns têm a equivocada noção de que a santificação consiste meramente em induzir a nova vida implantada na alma pela regeneração , de maneira persuasiva, mediante a apresentação de motivos à vontade. A Escritura mostra claramente o caráter sobrenatural da santificação de diversas maneiras. Descreve-a como obra de Deus, ( 1 Ts 5:23; não esta; mas a Bíblia ensina claramente que o fruto da Justificação é muito mais que o perdão. os que são justificados têm paz com Deus, segurança da salvação ( Rm 5:1-10), e uma herança entre os que são santificados.(At 26:18). Devemos observar os seguintes pontos de diferença entre a justificação e a santificação.
(1) A justificação remove a culpa do pecado e restaura o pecador a todos os direitos filiais envolvidos em seu estado de filho de Deus , incluindo uma herança eterna. A santificação remove a corrupção do pecado e renova o pecador constante e crescentemente, em conformidade com a imagem de Deus.
(2) A justificação dá-se fora do pecador , no tribunal de Deus , e não muda a sua vida interior, embora a sentença lhe seja dada a conhecer na vida interna do homem e gradativamente afete toda o seu ser.(3) A justificação acontece uma vez por todas. Não se repete, e não é um processo, é imediatamente completa e para sempre não existe isso, de mais ou menos justificação; ou o homem é plenamente justificado, ou absolutamente não é justificado. Em distinção disto, a santificação é um processo contínuo, que jamais se completa nesta existência. (5) Enquanto que a casua meritória está nos Méritos de Cristo, há uma diferença na causa eficiente. Falando em termos de economia, Deus o Pai declara justo o pecador, e Deus o Espírito o santifica. Ocasião que se dá a Justificação Alguns Teólogos separam cronologicamente a justificação ativa e passiva. Neste caso, dizem que a justificação ativa deu-se na eternidade, ou quando da ressurreição de Cristo , ao passo que a justificação passiva realiza-se pela fé, e , portanto, assim se diz , segue-se à outra, no sentido cronológico. Consideremos sucessivamente a justificação desde a eternidade, a justificação na ressurreição de Cristo e a justificação pela fé.
Santificação
Natureza da Santificação
É uma Obra sobrenatural de Deus. Alguns têm a equivocada noção de que a santificação consiste meramente em induzir a nova vida implantada na alma pela regeneração , de maneira persuasiva, mediante a apresentação de motivos à vontade. A Escritura mostra claramente o caráter sobrenatural da santificação de diversas maneiras. Descreve-a como obra de Deus, ( 1 Ts 5:23 ; Hb 13:20,21) , como fruto da união vital com Jesus Cristo ( Jo 15;4 ; Gl 2:20 ; 4:19) , como uma obra que é realizada no homem por dentro e que, por essa mesma razão, não pode ser obra do homem ( Ef 3:16; Cl 1:11) e fala da sua manifestação nas virtudes cristãs como sendo obra do Espírito (Gl 5:22).Consiste de duas partes . As duas jpartes da santificação são expostas na escritura como : a. - A Mortificação do Velho Homem - o corpo do pecado. Muitas vezes é exposta na Bíblia como a crucificação do Velho Homem e, assim, é associada à morte de Cristo na cruz. O Velho Homem é a natureza humana na medida em que é dirigida pelo pecado (Rm 6:6 ; Gl 5:24). No contexto da passagem de Gálatas , Paulo contrasta as obras da carne com as do Espírito, e depois diz : .E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne , com as suas paixões e concupiscências..
b A Vivificação do Novo Homem - criado em Cristo Jesus para boas obras. É o ato de Deus pelo qual a disposição santa da alma é fortalecida , os exercícios santos são incrementados e ,assim, é gerado e promovido um novo curso da vida. A velha estrutura do pecado vai sendo posta abaixo aos poucos e uma nova estrutura é erguida em seu lugar. Estas duas partes da santificação não são sucessivas, mas, sim , simultâneas . Graças a Deus, o levantamento gradual do novo edifício não precisa esperar até que o antigo esteja completamente demolido. Se precisasse, nunca poderia começar nesta existência. Com a gradativa dissolução do antigo, o novo vai aparecendo. É como arejar uma casa impregnada de odores pestilentos. Conforme o ar que ali estava é extraído, o novo ar se precipita para dentro. Esta ato positivo da santificação , muitas vezes é chamada ressurreição com Cristo ( Rm 6: 4,5 ; Cl 2:12 ; 3:12). A nova vida à qual ela conduz é chamada viver para Deus ( Rm6:11 ; Gl 2:19).Afeta o Homem todo : Corpo e Alma; Intelecto , Afetos e Vontade. Isto decorre da natureza do caso , porque a santificação ocorre na vida interior do homem, no coraçào, e este não pode ser mudado sem se mudar todo o organismo do homem. Se transforma o homem interior, forçosamente há transformação da periferia da vida também. Ademais , a Escritura ensina claramente e explicitamente que a santificação afeta tanto o corpo como a alma (1 Ts 5:23; 2 Co 5:17 ; Rm 6:12 ; 1 Co 6;15,20). O corpo é focalizado aqui
como órgão ou instrumento da alma pecaminosa, pelo qual se Hb 13:20,21) , como fruto da união vital com Jesus Cristo (Jo 15;4 ; Gl 2:20 ; 4:19) , como uma obra que é realizada no homem por dentro e que, por essa mesma razão, não pode ser obra do homem ( Ef 3:16; Cl1:11) e fala da sua manifestação nas virtudes cristãs como sendo obra do Espírito (Gl 5:22).Consiste de duas partes . As duas jpartes da santificação são expostas na escritura como :
a. - A Mortificação do Velho Homem - o corpo do pecado. Muitas vezes é exposta na Bíblia como a crucificação do Velho Homem e, assim, é associada à morte de Cristo na cruz. O Velho Homem é a natureza humana na medida em que é dirigida pelo pecado (Rm 6:6; Gl 5:24). No contexto da passagem de Gálatas , Paulo contrasta as obras da carne com as do Espírito, e depois diz : E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne , com as suas paixões e concupiscências.
b. - A Vivificação do Novo Homem - criado em Cristo Jesus para boas obras. É o ato de Deus pelo qual a disposição santa da alma é fortalecida , os exercícios santos são incrementados e ,assim, é gerado e promovido um novo curso da vida. A velha estrutura do pecado vai sendo posta abaixo aos poucos e uma nova estrutura é erguida em seu lugar. Estas duas partes da santificação não são sucessivas, mas, sim , simultâneas Graças a Deus, o levantamento gradual do novo edifício não precisa esperar até que o antigo esteja completamente demolido. Se precisasse, nunca poderia começar nesta existência. Com a gradativa dissolução do antigo, o novo vai aparecendo. É como arejar uma casa impregnada de odores pestilentos. Conforme o ar que ali estava é extraído, o novo ar se precipita para dentro. Esta ato positivo da santificação , muitas vezes é chamada ressurreição com Cristo ( Rm 6: 4,5 ; Cl 2:12 ; 3:12). A nova vida à qual ela conduz é chamada viver para Deus ( Rm6:11 ; Gl 2:19).Afeta o Homem todo : Corpo e Alma ; Intelecto , Afetos e Vontade. Isto decorre da natureza do caso , porque a santificação ocorre na vida interior do homem, no coraçào, e este não pode ser mudado sem se mudar todo o organismo do homem. Se transforma o homem interior, forçosamente há transformação da periferia da vida também. Ademais , a Escritura ensina claramente e explicitamente que a santificação afeta tanto o corpo como a alma ( 1 Ts 5:23; 2 Co 5:17 ; Rm 6:12 ; 1 Co 6;15,20). O corpo é focalizado aqui como órgão ou instrumento da alma pecaminosa, pelo qual se expresam os pendores, hábitos e paixões pecaminosos. A santificação do corpo tem lugar principalmente na crise da morte e na ressurreição dos mortos. Finalmente, transparece na Escritura que a santificação afeta todos os poderes ou faculdades da alma : o entendimento ( Jr 31:34 ; Jo 6:45 ; ) , a vontade ( Ez 36:25-27 ; Fp 2:13) , as paixões ( Gl 5:24) , e a consciência (Tt 1:15 ; Hb9:14). Características da Santificação - Ao que parece, a santificação do crente deve completar-se no exato momento da morte, ou imediatamente após a morte , no que se refere à alma, e na ressurreição, quanto ao concernente ao corpo. Isto parece decorrer do fato de que, por um lado , a Bíblia ensina que, na vida presente , ninguém pode arrogar-se liberdade do pecado , ( 1 Rs 8:46 ; Pv 20:9 ; Rm 3: 10,12 ; Tg 3:2 ; 1 Jo 1:8 ) , e que, por outro lado , os que já partiram estão inteiramente santificados . Ela fala deles como .espíritos dos justos aperfeiçoados., ( Hb 12:23) , e como sem .Mácula.( Ap 14:5). Ademais, é nos dito que na celestial cidade de Deus de modo nenhum penetrará coulsa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira. ( Ap 21:27) ; e que Cristo, na Sua vinda, .transformará o nosso corpo de humilhação , para ser igual ao corpo da sua glória .. (Fp 3:21). A santificação tem lugar , em parte , na vida subconsciente e, como, tal, é uma operação imediata do Espírito Santo ; mas também , em parte, dá-se na vida consciente, e , neste caso, depende do uso de certos meios , tais como o exercício da fé, o estudo da Palavra de Deus, a oração e a associação com outros crentes.
QUESTIONÁRIO
1a.) Defina Soteriologia ?
2a.) O que significa a Ordo Salutis ?Explique
3a.) Qual a ligação que existe entre a Obra de Cristo e o Espírito
Santo ? Explique com versículos.
4a.) O que é Graça de Deus?
5a.) Comente sobre a graça redentora , que Deus fez em Cristo expresam os pendores, hábitos e paixões pecaminosos. A santificação do corpo tem lugar principalmente na crise da morte e na ressurreição dos mortos. Finalmente, transparece na Escritura que a santificação afeta todos os poderes ou faculdades da alma : o entendimento ( Jr 31:34 ; Jo 6:45 ; ) , a vontade ( Ez 36:25-27 ; Fp 2:13) , as paixões ( Gl 5:24) , e a consciência (Tt 1:15 ; Hb9:14). Características da Santificação - Ao que parece, a santificação do crente deve completar-se no exato momento da morte, ou imediatamente após a morte , no que se refere à alma, e na ressurreição, quanto ao concernente ao corpo. Isto parece decorrer do fato de que, por um lado , a Bíblia ensina que, na vida presente , ninguém pode arrogar-se liberdade do pecado , ( 1 Rs 8:46 ; Pv 20:9 ; Rm 3: 10,12 ; Tg 3:2 ; 1 Jo 1:8 ) , e que, por outro lado , os que já partiram estão inteiramente santificados . Ela fala deles como .espíritos dos justos aperfeiçoados, ( Hb 12:23) , e como sem .Mácula.( Ap 14:5). Ademais, é nos dito que na celestial cidade de Deus de modo nenhum penetrará coulsa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira. ( Ap 21:27); e que Cristo, na Sua vinda, .transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória .. (Fp 3:21). A santificação tem lugar, em parte , na vida subconsciente e, como, tal, é uma operação imediata do Espírito Santo ; mas também , em parte, dá-se na vida consciente, e , neste caso, depende do uso de certos meios , tais como o exercício da fé, o estudo da Palavra de Deus, a oração e a associação com outros crentes.
QUESTIONÁRIO
1a.) Defina Soteriologia ?
2a.) O que significa a Ordo Salutis ?Explique
3a.) Qual a ligação que existe entre a Obra de Cristo e o Espírito
Santo ? Explique com versículos.
4a.) O que é Graça de Deus?
5a.) Comente sobre a graça redentora , que Deus fez em Cristo para a salvação do homem.
6a.) O que é Regeneração ? Explique
7a.) O que é Conversão ? Explique
8a.) O que é Fé ? Explique
9a.) O que é Justificação ? Explique
10a.) O que é Santificação ? Explique?
FILOSOFIA
DEFINIÇÃO
Os gregos denominavam (sofia) a sabedoria e (sofos) os sábios. É lugar comum atribuir à Pitágoras IV a.C , o termo filosofia de (philo) amante e (sofia) sabedoria. Pitágoras dizia que os filósofos seriam uma terceira classe à mais nobre, não procura aplausos nem lucro, porém (ali está) para observar atentamente o que se faz e como as coisas se passam. Esses homens são chamados estudiosos (ou amigos da sabedoria). Somente na Grécia que a Filosofia adquire existência autônoma, distinguindo-se explicitamente da religião. A filosofia e a Teologia: A filosofia é a mais alta das ciências humanas, isto é das ciências que conhecem as coisas pela luz natural da razão. Há entretanto, uma ciência acima dela . A supor que exista de fato uma ciência que seja no homem uma participação da ciência própria de Deus, esta ciência, evidentemente será mais alta do que a mais alta ciência humana. Ora , é o caso da Teologia. A ciência de Deus; a ciência que podemos naturalmente adquirir só pelas forças da razão e que nos faz conhecer a Deus, como autor da Ordem natural é uma ciência filosófica a partir do ponto culminante da Metafísica - chamada Teologia Natural. Todavia, os princípios da Filosofia são independentes da Teologia, pois os princípios da Filosofia são as verdades primeiras cuja evidência se impõe por si mesma à inteligência, enquanto os princípios da Teologia são verdades reveladas por Deus. Para Platão a palavra filosofia adquire o sentido .de saber raciopara a salvação do homem.
6a.) O que é Regeneração ? Explique
7a.) O que é Conversão ? Explique
8a.) O que é Fé ? Explique
9a.) O que é Justificação ? Explique
10a.) O que é Santificação ? Explique?
FILOSOFIA
DEFINIÇÃO
Os gregos denominavam (sofia) a sabedoria e (sofos) os sábios. É lugar comum atribuir à Pitágoras IV a.C , o termo filosofia de (philo) amante e (sofia) sabedoria. Pitágoras dizia que os filósofos seriam uma terceira classe à mais nobre, não procura aplausos nem lucro, porém (ali está) para observar atentamente o que se faz e como as coisas se passam. Esses homens são chamados estudiosos (ou amigos da sabedoria). Somente na Grécia que a Filosofia adquire existência autônoma, distinguindo-se explicitamente da religião. A filosofia e a Teologia: A filosofia é a mais alta das ciências humanas, isto é das ciências que conhecem as coisas pela luz natural da razão. Há entretanto, uma ciência acima dela . A supor que exista de fato uma ciência que seja no homem uma participação da ciência própria de Deus, esta ciência, evidentemente será mais alta do que a mais alta ciência humana. Ora , é o caso da Teologia. A ciência de Deus; a ciência que podemos naturalmente adquirir só pelas forças da razão e que nos faz conhecer a Deus, como autor da Ordem natural é uma ciência filosófica a partir do ponto culminante da Metafísica - chamada Teologia Natural. Todavia, os princípios da Filosofia são independentes da Teologia, pois os princípios da Filosofia são as verdades primeiras cuja evidência se impõe por si mesma à inteligência, enquanto os princípios da Teologia são verdades reveladas por Deus. Para Platão a palavra filosofia adquire o sentido de saber racional, reflexivo. saber adquirido mediante o método dialético (dialética) Para Aristóteles a Filosofia consiste em todas as coisas que o homem conhece e o conhecimento dessas coisas. Desde Aristóteles emprega-se a palavra filosofia com o sentido de totalidade do, conhecimento humano . A filosofia até então englobava as coisas divinas e humanas. Na Idade Média, a Filosofia designa todo o conhecimento menos o de Deus que era objeto da Teologia. Na idade Moderna, a partir do século XVII começa a dividir-se o campo da Filosofia, constituindo-se a Matemática, a Física, a Biologia, até as mais modernas , como a cibernética. O método filosófico até Descartes se apóia depois de obtida uma intuição (afirmação, proposição ou tese ) para verificar-lhe a verdade ou a falsidade . (A dúvida metódica). Assim se diz .discursivo. o raciocínio que atinge a conclusão ou a procura por meio de operações intermediárias. Ex.: Os homens sensatos são bem sucedidos, ora , o Presidente é um homem sensato; logo, será bem sucedido. É uma dedução por meio de duas proposições (premissas) atingimos uma conclusão. Ex.: A Terra é um planeta e não tem luz própria, Marte também o é , assim como Vênus, Saturno, Urano ; logo , os planetas não tem luz própria. É uma indução - mediante uma série de conhecimentos parciais chegamos a um conhecimento geral. Para muitos filósofos modernos o único método da filosofia é o intuitivo, qualquer outrofalsearia a verdade.. A mais ampla totalização filosófica é o hegelianismo. Nele o saber é alçado à sua dignidade mais eminente: ele não se limita a visar ao ser de fora, ele o incorpora a si e o dissolve em si mesmo: o espírito se objetiva, se aliena e se retoma incessantemente, se realiza através de sua própria história. O homem se exterioriza e se perde nas coisas , mas toda a alienação é superada pelo saber absoluto do filósofo.É certo que se pode puxar Hegel para o lado do existencialismo. Para Hegel o trágico de uma vida é sempre superado. É perfeitamente exato que Hegel marca profundamente a unidade e a oposição entre a vida e a consciência. Na linguagem da semiologia moderna para Hegel o Significante (a um momento qualquer da história ) e o movimento do espírito (que nal, reflexivo. saber adquirido mediante o método dialético.(dialética) Para Aristóteles a Filosofia consiste em todas as coisas que o homem conhece e o conhecimento dessas coisas. Desde Aristóteles emprega-se a palavra filosofia com o sentido de totalidade do, conhecimento humano . A filosofia até então englobava as coisas divinas e humanas. Na Idade Média, a Filosofia designa todo o conhecimento menos o de Deus que era objeto da Teologia. Na idade Moderna, a partir do século XVII começa a dividir-se o campo da Filosofia, constituindo-se a Matemática, a Física, a Biologia, até as mais modernas, como a cibernética. O método filosófico até Descartes se apóia depois de obtida uma intuição(afirmação, proposição ou tese) para verificar-lhe a verdade ou a falsidade . (A dúvida metódica). Assim se diz .discursivo. o raciocínio que atinge a conclusão ou a procura por meio de operações intermediárias. Ex.: Os homens sensatos são bem sucedidos, ora , o Presidente é um homem sensato; logo, será bem sucedido. É uma dedução por meio de duas proposições (premissas) atingimos uma conclusão. Ex.: A Terra é um planeta e não tem luz própria, Marte também o é , assim como Vênus, Saturno, Urano ; logo , os planetas não tem luz própria. É uma indução - mediante uma série de conhecimentos parciais chegamos a um conhecimento geral. Para muitos filósofos modernos o único método da filosofia é o intuitivo, qualquer outro .falsearia a verdade.. A mais ampla totalização filosófica é o hegelianismo. Nele o saber é alçado à sua dignidade mais eminente: ele não se limita a visar ao ser de fora, ele o incorpora a si e o dissolve em si mesmo: o espírito se objetiva, se aliena e se retoma incessantemente, se realiza através de sua própria história. O homem se exterioriza e se perde nas coisas , mas toda a alienação é superada pelo saber absoluto do filósofo.É certo que se pode puxar Hegel para o lado do existencialismo. Para Hegel o trágico de uma vida é sempre superado. É perfeitamente exato que Hegel marca profundamente a unidade e a oposição entre a vida e a consciência. Na linguagem da semiologia moderna para Hegel o Significante (a um momento qualquer da história ) e o movimento do espírito (que se constituirá como Significante-Significado e Significado -
Significante, isto é , absoluto-sujeito), o Significado é o homem vivo e sua objetivação . A filosofia divide-se: em Lógica , em Metafísica, Cosmologia, Psicologia e Ética , e geralmente estudam esses assuntos, que posteriormente serão definidos.
ESCOLAS FILOSÓFICAS
A filosofia grega, segundo o testemunho de Aristóteles, só começa com Tales de Mileto um dos sábios ou gnômicos que viveram nos séculos VII e VI a.C, Estes sábios reunidos em número de sete pela tradição, dos quais, porém temos listas variadas que os Antigos nos legaram propunham-se, em 1º lugar, melhorar os costumes dos seus concidadãos; algumas de suas sentenças que Platão nos relata no Protágoras, limitam-se a enumerar lições práticas resultantes de sua experiência de vida; eram homens de ação, legisladores ou moralistas; eram prudentes mas ainda não filósofos. Somente Tales, entre eles, abordou os estudos especulativos. Período de Elaboração (Os filósofos pré-socráticos). Escola Jônica - A razão humana que se resolve a investigar, só com os seus próprios meios, os princípios e as causas das coisas. Pensam na matéria, uma causa material, consideravam suficiente para explicar tudo. Desde então Tales ( 623 - 546) a.C, atribuí às águas primordiais a origem de todas as coisas, afirmará que a Água é a substância única, permanecendo sempre a mesma em todas as transformações dos corpos. Para Anaxímenes ( 540 -475 ? ) a . C é o fogo, para Anaximandro (610 - 547) a . C é o infinito ( no sentido de indeterminado). Água , ar , fogo, e infinito são tidos , por algo de ativo, de vivo , de animado, que uma força interior torna capaz de fecundidade multiforme e sem limites. Por esta escola Jônica tão primitva, chamada hilozoísta porque atribui a vida, à matéria, vemos que se deve tomar pelo que há de maís rudimentar em filosofia, doutrinas tais como o .monismo materialísta , que ensina a existência de uma única substância material, o .evolucionismo.( Spencer e Darwin) que pretende exse constituirá como Significante-Significado e Significado -Significante, isto é , absoluto-sujeito), o Significado é o homem vivo e sua objetivação A filosofia divide-se: em Lógica , em Metafísica, Cosmologia, Psicologia e Ética , e geralmente estudam esses assuntos, que posteriormente serão definidos.
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ESCOLAS FILOSÓFICAS
A filosofia grega, segundo o testemunho de Aristóteles , só começa com Tales de Mileto um dos sábios ou gnômicos que viveram nos séculos VII e VI a.C, . Estes sábios reunidos em número de sete pela tradição, dos quais, porém temos listas variadas que os Antigos nos legaram propunham-se, em 1º lugar, melhorar os costumes dos seus concidadãos; algumas de suas sentenças que Platão nos relata noProtágoras, limitam-se a enumerar lições práticas resultantes de sua experiência de vida; eram homens de ação, legisladores ou moralistas; eram prudentes mas ainda não filósofos. Somente Tales, entre eles, abordou os estudos especulativos. Período de Elaboração (Os filósofos pré-socráticos). Escola Jônica - A razão humana que se resolve a investigar, só com os seus próprios meios, os princípios e as causas das coisas. Pensam na matéria, uma causa material, consideravam suficiente para explicar tudo.Desde então Tales ( 623 - 546) a.C, atribuí às águas primordiais a origem de todas as coisas, afirmará que a Água é a substância única, permanecendo sempre a mesma em todas as transformações dos corpos. Para Anaxímenes ( 540 -475 ? ) a . C é o fogo, para Anaximandro (610 - 547) a . C é o infinito ( no sentido de indeterminado). Água , ar , fogo, e infinito são tidos , por algo de ativo, de vivo , de animado, que uma força interior torna capaz de fecundidade multiforme e sem limites. Por esta escola Jônica tão primitva, chamada hilozoísta porque atribui a vida, à matéria, vemos que se deve tomar pelo que há de maís rudimentar em filosofia, doutrinas tais como o .monismo materialísta , que ensina a existência de uma única substância material, o .evolucionismo.( Spencer e Darwin) que pretende explicar todas as coisas pelo desdobramento histórico, o desenvolvimento ou a evolução de qualquer coisa preexistente. Para Heráclito 500 a . C .físico. ou filósofo da natureza sensível.Esta realidade é a mutação ou a Vir-a-ser . Vê de tal modo mudarem-se as coisas, que proclama ser tudo mudança.Não tocamos duas vezes o mesmo ser , não nos banhamos duas vezes no mesmo rio. No momento que levamos a mão sobre a coisa, está já cessou de ser o que era. O que é, muda, pelo fato de ser. .Nós entramos e não entramos no mesmo rio, somos e não somos.. .Se não esperais o inesperado. dizia ele não chegareis, à verdade, que é difícil de discernir e que é apenas acessível. Em consequência todas as coisas a seu ver, são diferenciações produzidas pela discórdia ou pela guerra - de um princípio único em movimento, que ele imagina sob a forma do fogo, dum fogo etéreo,vivo e divino. Desde o princípio, vímos aparecer a manifesta necessidade que leva ao Monismo ( doutrina que faz de todas as coisas um único ser) e ao Panteísmo (Doutrina que confunde o mundo e Deus) toda a filosofia do vir a ser puro. Escola Atomística ( Demócrito de Abdera ( 470 - 361 ?) a. C. Espiríto muito menos profundo e que procura as idéias fáceis, no fluxo de fênomenos sensíveis , algo de fixo e estável, mas , em vez de recorrer a inteligência vai buscá-lo na imaginação. A única realidade que reconhece é desse modo, qualquer coisa que, ultrapassando a percepção dos sentidos externos, vem todavia cair sob a imaginação - isto é a pura quantidade geométrica, como tal sem qualidades (sem cor, sem odor, sem sabor, etc.) e que, nas três dimensões, do espaço , só comporta a extensão.Tudo então deverá explicar-se, a seu ver, pelo cheio que ele confunde com o ser, e o vácuo, que confunde com o não-ser : o cheio é dividido em porções de extensão indivisívieis (.átomos.), que são separados pelo vácuo e eternamente em movimento e que, entre si, só se diferenciam pela figura, pela ordem, e pela situação e atribui à necessidade cega do acaso à ordem do universo, assim com a estrutura de cada ser, Demócrito é o fundador do atomismo, e de modo mais geral de filosofia chamada mecanicista que erige a Geometria em metafísica, reduz , todas às coisas a extensão e ao movimento plicartodas as coisas pelo desdobramento histórico, o desenvolvimento ou a evolução de qualquer coisa preexistente. Para Heráclito 500 a . C físico. ou filósofo da natureza sensível.Esta realidade é a mutação ou a Vir-a-ser . Vê de tal modo mudarem-se as coisas, que proclama ser tudo mudança.Não tocamos duas vezes o mesmo ser, não nos banhamos duas vezes no mesmo rio. No momento que levamos a mão sobre a coisa, está já cessou de ser o que era. O que é, muda, pelo fato de ser. .Nós entramos e não entramos no mesmo rio, somos e não somos.. .Se não esperais o inesperado. dizia ele não chegareis, à verdade, que é difícil de discernir e que é apenas acessível. Em consequência todas as coisas a seu ver , são diferenciações produzidas pela discórdia ou pela guerra - de um princípio único em movimento, que ele imagina sob a forma do fogo, dum fogo etéreo,vivo e divino. Desde o princípio, vímos aparecer a manifesta necessidade que leva ao Monismo (doutrina que faz de todas as coisas um único ser) e ao Panteísmo (Doutrina que confunde o mundo e Deus) toda a filosofia do vir a ser puro. Escola Atomística ( Demócrito de Abdera ( 470 - 361 ?) a. C. Espiríto muito menos profundo e que procura as idéias fáceis, no fluxo de fênomenos sensíveis , algo de fixo e estável, mas , em vez de recorrer a inteligência vai buscá-lo na imaginação. A única realidade que reconhece é desse modo, qualquer coisa que, ultrapassando a percepção dos sentidos externos, vem todavia cair sob a imaginação - isto é a pura quantidade geométrica, como tal sem qualidades ( sem cor, sem odor, sem sabor, etc.) e que, nas três dimensões, do espaço, só comporta a extensão.Tudo então deverá explicar-se, a seu ver, pelo cheio que ele confunde com o ser, e o vácuo, que confunde com o não-ser : o cheio é dividido em porções de extensão indivisívieis (átomos.), que são separados pelo vácuo e eternamente em movimento e que, entre si, só se diferenciam pela figura, pela ordem, e pela situação e atribui à necessidade cega do acaso à ordem do universo, assim com a estrutura de cada ser, Demócrito é o fundador do atomismo, e de modo mais geral de filosofia chamada mecanicista que erige a Geometria em metafísica, reduz , todas às coisas a extensão e ao movimento e, pretende explicar, por um acervo de circunstâncias fortuitas, a organização das coisas.
Escola Pitagórica e Eleática
Paralelamente à corrente filosófica Jônica os séculos VI e V a. C viram, correntes filosóficas: a pitagórica e a eleática. Pitágoras de Samos (572 - 500 a. C), fundador de uma sociedade filosófica e religiosa e política, que tomou conta do poder , em algumas cidades da Grande Grécia (Itália Meridional). A ciência dos números que lhe revelou essas realidades invisíveis, cuja ordem imutável domina e governa o curso do vir-a-ser, e daí por diante só conhece os números. Os pitagóricos acreditavam igualmente que o ciclo dos períodos cósmicos devia trazer eternamente,com longos intervalos, a volta de todas as coisas, que se reproduziam identicamente nos seus menores detalhes. A astronomia é uma das ciências que receberam, da escola pitagórica , notável desenvolvimento . Filolaos afirmando que a terra , o sol e todos os astros rodavam à volta de um misterioso centro do mundo ocupado pelo fogo. .Vivendo e movendo-se na ciência dos números., escreve Aristóteles .eles juntaram e coordenaram todas as concordâncias que puderam observar entre os números e as harmonias de um lado, e os fenômenos celestes e o conjunto do Universo, de outro.
Eleática
O filósofo mais profundo e o verdadeiro fundador da Escola Eléia (Itália Meridional) é Parmênides de Eléia (nascido em 540 a. C). Ultrapassando o mundo das aparências sensíveis e até o próprio mundo dos números e das formas ou essências metafísicas, alcança aquilo que, nas coisas é propriamente o objeto da inteligência Parmênides torna-se cativo do ser. Só uma coisa ele vê: o que é, e não pode deixar de ser , o ser é, o não-ser não é. Por conseguinte, foi o 1º filósofo que destacou e formulou o princípio de identidade ou de não contradição, princípio supremo de todo pensamento.
Escola Sofística
e, pretende explicar, por um acervo de circunstâncias fortuitas, a organização das coisas.
Escola Pitagórica e Eleática
Paralelamente à corrente filosófica Jônica os séculos VI e V a. C viram, correntes filosóficas: a pitagórica e a eleática. Pitágoras de Samos (572 - 500 a. C), fundador de uma sociedade filosófica e religiosa e política, que tomou conta do poder, em algumas cidades da Grande Grécia ( Itália Meridional). A ciência dos números que lhe revelou essas realidades invisíveis, cuja ordem imutável domina e governa o curso do vir-a-ser, e daí por diante só conhece os números. Os pitagóricos acreditavam igualmente que o ciclo dos períodos cósmicos devia trazer eternamente,com longos intervalos, a volta de todas as coisas, que se reproduziam identicamente nos seus menores detalhes. A astronomia é uma das ciências que receberam, da escola pitagórica , notável desenvolvimento . Filolaos afirmando que a terra , o sol e todos os astros rodavam à volta de um misterioso centro do mundo ocupado pelo fogo. .Vivendo e movendo-se na ciência dos números, escreve Aristóteles .eles juntaram e coordenaram todas as concordâncias que puderam observar entre os números e as harmonias de um lado, e os fenômenos celestes e o conjunto do Universo, de outro.
Eleática
O filósofo mais profundo e o verdadeiro fundador da Escola Eléia (Itália Meridional) é Parmênides de Eléia (nascido em 540 a. C). Ultrapassando o mundo das aparências sensíveis e até o próprio mundo dos números e das formas ou essências metafísicas, alcança aquilo que, nas coisas é propriamente o objeto da inteligência Parmênides torna-se cativo do ser. Só uma coisa ele vê: o que é, e não pode deixar de ser , o ser é, o não-ser não é. Por conseguinte, foi o 1º filósofo que destacou e formulou o princípio de identidade ou de não contradição, princípio supremo de todo pensamento.
Escola Sofística
A sofística não é uma doutrina; é antes, uma atitude viciosa do espírito.
Os sofistas desviam a ciência do seu objeto e subtraem-na à sua regra; os sofistas eram,pois, tudo menos sábios. Professores ambulantes que recolhiam honras e dinheiro, enciclopedistas, conferencistas, jornalistas. É que queriam as vantangens da ciência, sem querer a verdade. Sob este ponto-de-vista notabilizavam-se como racionalistas e sábios universais, davam explicações falsamente claras para todas as coisas, e pretendiam reformar tudo - até mesmo as regras de gramática e o gênero de substantivos.Por isso interessavam-se de preferência pelas coisas humanas, que de todas são as mais complexas e menos certas, mas onde o homem pode realizar melhor sua ciência em poder e glória; na História , no Direito, na Política, na retórica. E passavam por professores de virtude.. Nestas condições é natural que a única doutrina a que hája chegado a sofística tenha sido o que chamamos o relativismo e o ceticismo. Protágoras de Abdera (480 - 410 a .
C) declarava por exemplo, que .o homem é a medida de todas as coisas ,das que são enquanto são e das que não são enquanto não são, o que significava ao seu ver que tudo é relativo às disposições do sujeito e que o verdadeiro é o que parece tal a cada pessoa.
Escola Socrática
Foi Sócrates (469 - 399 a. C) quem salvou o pensamento grego do perigo mortal em que o colocava à sofística. Sócrates faz profissão de ignorância e ensina aos seus ouvintes a procurar somente a verdade. Toda a sua obra foi portanto, uma obra de conversão, procurou soerguer a razão, orientando-a para a verdade, isto é para aquilo para o qual ela foi feita. Sócrates retifica o pensamento filosófico, disciplina-o e impõe-lhe a investigação das essências e das definições. Sócrates também comparava-se a um aguilhão, encarregado de picar e acordar os atenienses e de forçar sua razão a um perpétuo exame de consciência: ofício que os atenienses deviam retribuir com a cicuta, oferecendo ao velho Sócrates, já perto do fim da vida , a mais bela morte que a sabedoria puramente humana pode condicionar. Seus discursos visavam principalmente ao problema da conduta A sofística não é uma doutrina; é antes, uma atitude viciosa do espírito. Os sofistas desviam a ciência do seu objeto e subtraem-na à sua regra ; os sofistas eram,pois, tudo menos sábios. Professores ambulantes que recolhiam honras e dinheiro, enciclopedistas, conferencistas , jornalistas. É que queriam as vantangens da cizavam-se como racionalistas e sábios universais, davam explicaência, sem querer a verdade. Sob este ponto-de-vista notabilições falsamente claras para todas as coisas, e pretendiam reformar tudo - até mesmo as regras de gramática e o gênero de substantivos.Por isso interessavam-se de preferência pelas coisas humanas, que de todas são as mais complexas e menos certas, mas onde o homem pode realizar melhor sua ciência em poder e glória; na História , no Direito, na Política, na retórica. E
passavam por professores de virtude. Nestas condições é natural que a única doutrina a que hája chegado a sofística tenha sido o que chamamos o relativismo e o ceticismo. Protágoras de Abdera (480 - 410 a . C) declarava por exemplo, que .o homem é a medida de todas as coisas ,das que são enquanto são e das que não são enquanto não são, o que significava ao seu ver que tudo é relativo às disposições do sujeito e que o verdadeiro é o que parece tal a cada pessoa.
Escola Socrática
Foi Sócrates (469 - 399 a. C) quem salvou o pensamento grego do perigo mortal em que o colocava à sofística. Sócrates faz profissão de ignorância e ensina aos seus ouvintes a procurar somente a verdade. Toda a sua obra foi portanto, uma obra de conversão, procurou soerguer a razão, orientando-a para a verdade, isto é para aquilo para o qual ela foi feita. Sócrates retifica o pensamento filosófico, disciplina-o e impõe-lhe a investigação das essências e das definições. Sócrates também comparava-se a um aguilhão, encarregado de picar e acordar os atenienses e de forçar sua razão a um perpétuo exame de consciência: ofício que os atenienses deviam retribuir com a cicuta, oferecendo ao velho Sócrates, já perto do fim da vida , a mais bela morte que a sabedoria puramente humana pode condicionar. Seus discursos visavam principalmente ao problema da conduta da vida humana, ao problema da moral. Devo fazer só o que me é bom, e o que me é bom é o que me é útil, - verdadeiramente útil. Pelo duplo caráter, metafísico e científico , de seu ensinamento moral, Sócrates opõe-se fundamentalmente aos sofistas e pode ser considerado como o fundador da ciência moral.
Escola Platônica
Platão nasceu em Atenas (426 ou 430 a . C) . Platão aperfeiçoa
o método de Sócrates e o transforma na .Dialética., que se fun
da .não em opiniões distintas, mas em uma opinião e sua crítica.,
ou ainda de .passar de conceito em conceito , de proposição em
proposição até atingir os conceitos mais gerais e os primeiros
princípios . (República). Partindo-se de uma hipótese vai-se melhorando-a com critícas, e como é no diálogo que se aprimoram as idéias mediante afirmações, e negações, denominou Dialética o seu método. Verifica-se que a Dialética de Platão e a Maiêutica de Sócrates conservam o método de iniciar de uma hipótese ou idéia e melhorá-la por meio do diálogo.
Escola Aristotélica
Aristóteles nasceu em Estagira (Macedônia 384 -322 a. C) . Discípulo de Platão. Aristóteles desenvolve a Dialética platônica e a faz mudar de aspecto. Estuda e fixa-se no movimento da razão intuitiva que por meio de contraposição, de opiniões vai passando de uma afirmação a outra e busca as leis por força das quais fazemos essa operação . Não se pode asseverar que Aristóteles seja o inventor da Lógica, pois Platão, na Dialética havia concebido uma lógica implícita, porém as leis do silogismo e suas figuras representam obra sua. O método de Aristóteles é a Lógica, que não mudou em seus aspectos essenciais até hoje. A filosofia para Aristóteles baseia-se na demonstração da prova .uma afirmação que não está provada não é verdadeira. ou pelo menos não sei se é ou não verdadeira.
A DIVISÃO DA FILOSOFIA
da vida humana, ao problema da moral. Devo fazer só o que me é bom,e o que me é bom é o que me é útil, - verdadeiramente útil. Pelo duplo caráter, metafísico e científico , de seu ensinamento moral, Sócrates opõe-se fundamentalmente aos sofistas e pode ser considerado como o fundador da ciência moral.
Escola Platônica
Platão nasceu em Atenas (426 ou 430 a . C) . Platão aperfeiçoa o método de Sócrates e o transforma na .Dialética., que se funda .não em opiniões distintas, mas em uma opinião e sua crítica, ou ainda de passar de conceito em conceito , de proposição em proposição até atingir os conceitos mais gerais e os primeiros princípios . (República).
Partindo-se de uma hipótese vai-se melhorando-a com critícas, e como é no diálogo que se aprimoram as idéias mediante afirmações, e negações, denominou Dialética o seu método. Verifica-se que a Dialética de Platão e a Maiêutica de Sócrates conservam o método de iniciar de uma hipótese ou idéia e melhorá-la por meio do diálogo.
Escola Aristotélica
Aristóteles nasceu em Estagira (Macedônia 384 -322 a. C) . Discípulo de Platão. Aristóteles desenvolve a Dialética platônica e a faz mudar de aspecto. Estuda e fixa-se no movimento da razão intuitiva que por meio de contraposição, de opiniões vai passando de uma afirmação a outra e busca as leis por força das quais fazemos essa operação . Não se pode asseverar que Aristóteles seja o inventor da Lógica, pois Platão, na Dialética havia concebido uma lógica implícita, porém as leis do silogismo e suas figuras representam obra sua. O método de Aristóteles é a Lógica, que não mudou em seus aspectos essenciais até hoje. A filosofia para Aristóteles baseia-se na demonstração da prova .uma afirmação que não está provada não é verdadeira. ou pelo menos não sei se é ou não verdadeira.
A DIVISÃO DA FILOSOFIA
Lógica
Ciência do raciocínio, ou, ainda, arte e ciência do pensamento. O Termo raciocínio pode apresentar dois sentidos: somente a dedução ou toda a espécie de inferências e , portanto dedução e indução . A lógica em sentido restrito limita-se ao racíocinio dedutivo , ao silogismo ; em sentido amplo , abrange a indução. A definição de Stuart Mill : .Ciência das operações do espírito que concernem à estimação da prova ., mostra a determinação do critério de evidência , como objetivo da Lógica e seu papel é expor as provas do verdadeiro e do falso , a fim de atingir a verdade, o que a liga intimamente ao processo.
Ex.: Todo Gato é animal Ora, vivente é animal Logo, gato é vivente.
Metafísica
A Metafísica divide-se em , Teodicéia , Ontologia e Crítica. Metafísica Teodicéia - estuda o ser enquanto ser; mas por isso mesmo deve, estudar a causa do ser: eis a razão porque a sua parte mais elevada, que tem por objeto aquele que é o próprio ser subsistente chamam a esta parte da Metafísica - Teologia Natural (Ciência de Deus enquanto ele é acessível à razão natural).
Metafísica Ontologia - Como se divide o ser em todo domínio das coisas criadas ( divisão do ser em potência e ato , essência e existência) quer do ponto-de-vista das diversas espécies de seres criados ( divisão do ser em substância e acidente). Essência - objeto do pensamento considerado como tal, em 1o lugar. Àquilo que é.. Ex.: .Esta flor é branca.Existência - para tais sujeitos individuais é que nosso espírito se dirige em 1o lugar . .Ato de ser.. Ex.: .Pedro é alto, ri e mexe-se. (sujeito de ação).
Como definir substância: Pedro , por exemplo existe como um todo e não como parte de um ser ou sujeito em que ele existiria. Sua natureza pelo contrário faz parte dele e existe nele, a natureza de Pedro existe em Pedro e faz parte de Pedro. A substância é uma coisa, ou uma natureza à qual convém existir por si ou em razão de si mesma e não em outra coisa. Acidentes - não é a substância fragmentada, ou substância diLógica Ciência do raciocínio, ou, ainda, arte e ciência do pensamento. O Termo raciocínio pode apresentar dois sentidos: somente a dedução ou toda a espécie de inferências e, portanto dedução e indução . A lógica em sentido restrito limita-se ao racíocinio dedutivo , ao silogismo ; em sentido amplo, abrange a indução. A definição de Stuart Mill : .Ciência das operações do espírito que concernem à estimação da prova ., mostra a determinação do critério de evidência , como objetivo da Lógica e seu papel é expor as provas do verdadeiro e do falso , a fim de atingir a verdade, o que a liga intimamente ao processo.
Ex.: Todo Gato é animal
Ora, vivente é animal
Logo, gato é vivente.
Metafísica
A Metafísica divide-se em , Teodicéia , Ontologia e Crítica. Metafísica Teodicéia - estuda o ser enquanto ser; mas por isso mesmo deve, estudar a causa do ser: eis a razão porque a sua parte mais elevada, que tem por objeto aquele que é o próprio ser subsistente chamam a esta parte da Metafísica - Teologia Natural (Ciência de Deus enquanto ele é acessível à razão natural).
Metafísica Ontologia - Como se divide o ser em todo domínio das coisas criadas ( divisão do ser em potência e ato , essência e existência) quer do ponto-de-vista das diversas espécies de seres criados ( divisão do ser em substância e acidente).
Essência - objeto do pensamento considerado como tal, em 1o lugar. Àquilo que é.. Ex.: .Esta flor é branca.Existência - para tais sujeitos individuais é que nosso espírito se dirige em 1o lugar . .Ato de ser.. Ex.: .Pedro é alto, ri e mexe-se. (sujeito de ação).
Como definir substância: Pedro , por exemplo existe como um todo e não como parte de um ser ou sujeito em que ele existiria. Sua natureza pelo contrário faz parte dele e existe nele, a natureza de Pedro existe em Pedro e faz parte de Pedro. A substância é uma coisa, ou uma natureza à qual convém existir por si ou em razão de si mesma e não em outra coisa. Acidentes - não é a substância fragmentada, ou substância diminuída. Consideramos os acidentes e os fenômenoscomo fragmentos de matéria encaixada num suporte. Portanto, a inteligên
cia e a vontade são em nós coisas reais distintas a de nossa substância. O acidente é uma natureza ou essência à qual convém existir em outra coisa. Fenomenistas - não há substância; os acidentes que aparecem aos sentidos, ou à consciência (fenômenos) são a única realidade. (Sensualistas ingleses - Escola Neocriticista . Filosofia do Vir-a-ser-puro).
Potência - é o determinável , o acabável ou perfectível como tal, não é um ser, mas capacidade real de ser. Ex.: A potência de que falamos é puramente passiva, simples capacidade real de ser ou de vir-a-ser; à agua está em potência para ser gelo ou vapor.
Ato - é o próprio ser no sentido próprio da palavra quanto à plenitudeassim significada, ou ainda o acabado o determinado ou o perfeito como tal. Ex.: Desde o momento que um ser é efetivamente isto ou aquilo, e antes de tudo, desde o momento que existe, está em ato.
Critíca - Será então preciso , antes de estudar o próprio ser enquanto ser , estudar a relação do pensamento Humano com o ser . 1o - Chama-se de crítica, porque se aplica a julgar o próprio conhecimento. A crítica trata cientificamente , daquilo que é assim pressuposto , mostrando em que consiste a própria verdade do conhecimento e deixando ver, de modo reflexo, que o conhecimento verdadeiro, certo, científico é realmente possível.
Cosmologia
O ser das coisas corpóreas no primeiro sentido da palavra corpo (Quantidade númerica). O movimento dos corpos que são movidos ou que são postos em movimento ( O infinito que se verifica na Astronomia - sentido de rotação e translação as posições das Constelações , o movimento do Sol e da lua , o norte , o sul, o leste e o oeste). Além disso certas mudanças parecem estender-se a própria substância dos corpos , assim como na Química, quando se procede a síntese da água, o hidrogêncio e o oxigênio ao combinar-se dão lugar a um novo corpo. Os Mecanicistas reduzem a substância corpórea à matéria, que confundem com a quantidade ou a extensão geométrica. O mundo físico fica privado de toda quaminuída. Consideramos os acidentes e os fenômenos.como fragmentos de matéria encaixada num suporte. Portanto, a inteligência e a vontade são em nós coisas reais distintas a de nossa substância. O acidente é uma natureza ou essência à qual convém existir em outra coisa. Fenomenistas - não há substância; os acidentes que aparecem aos sentidos, ou à consciência (fenômenos) são a única realidade. (Sensualistas ingleses - Escola Neocriticista . Filosofia do Vir-a-ser-puro).
Potência - é o determinável , o acabável ou perfectível como tal, não é um ser, mas capacidade real de ser. Ex.: A potência de que falamos é puramente passiva, simples capacidade real de ser ou de vir-a-ser; à agua está em potência para ser gelo ou vapor.
Ato - é o próprio ser no sentido próprio da palavra quanto à plenitude assim significada, ou ainda o acabado o determinado ou o perfeito como tal. Ex.: Desde o momento que um ser é efetivamente isto ou aquilo, e antes de tudo, desde o momento que existe, está em ato.
Critíca - Será então preciso , antes de estudar o próprio ser enquanto ser , estudar a relação do pensamento Humano com o ser . 1o - Chama-se de crítica, porque se aplica a julgar o próprio conhecimento. A crítica trata cientificamente , daquilo que é assim pressuposto , mostrando em que consiste a própria verdade do conhecimento e deixando ver, de modo reflexo, que o conhecimento verdadeiro, certo, científico é realmente possível.
Cosmologia
O ser das coisas corpóreas no primeiro sentido da palavra corpo (Quantidade númerica).
O movimento dos corpos que são movidos ou que são postos em movimento ( O infinito que se verifica na Astronomia - sentido de rotação e translação as posições das Constelações , o movimento do Sol e da lua , o norte , o sul, o leste e o oeste). Além disso certas mudanças parecem estender-se a própria substância dos corpos , assim como na Química, quando se procede a síntese da água, o hidrogêncio e o oxigênio ao combinar-se dão lugar a um novo corpo. Os Mecanicistas reduzem a substância corpórea à matéria, que confundem com a quantidade ou a extensão geométrica. O mundo físico fica privado de toda qualidade e de toda força, pois nele só, a extensão e o movimento
local são reais; enfim, a união da matéria e do espírito, num ser como o homem, se torna completamente inintelígivel. O Dinamismo que para muitos , a substância corpórea é reduzida, quer à unidade da ordem das formas puras e dos espíritos (Monadismo Leibniziano) , quer à força ou à energia.
Psicologia
Se é a inteligência ou a razão que faz com que o homem seja homem , os problemas que dizem respeito à operação intelectual deverão dominar toda a ciência do homem. E se de fato o problema capital da Psicologia é o da origem das idéias : como explicar a presença em nós mesmos destas idéias que nos servem para raciocinar sobre as coisas e pelas quais as coisas nos não são apresentadas sob um estado de Universalidade? O objeto como objeto de sensação ou de imagem e o objeto tomado em sua individualidade. Se, por conseguinte, o que conhecemos diretamente pelas nossas idéias não é individual, não é porque nossas idéias seriam justamente tirada por nós das nossas sensações e das nossas imagens, mas de maneira que não passe nelas absolutamente nada do objeto tal qual é como objeto de imagem ou de sensação. Conclusão: Nossas idéias, são tiradas ou .abstraídas . do dado sensível pela atividade de uma faculdade especial ( intelecto agente) que ultrapassa toda a ordem dos sentidos e que é como que a luz de nossa inteligência.
Ética
Quando a ciência prática ,que visa alcançar o puro e simples bem do homem ela constitui Moral ou Ética - ( filosofia do .agir.), como tem por objeto próprio, não a perfeição das obras preparadas e produzidas pelo homem, mas a bondade ou a perfeição do próprio homem que age ou do uso que esta faz livremente de suas faculdades , ela é própriamente a Ciência do .agir..
A Ética é prática tanto quanto uma verdadeira ciência propriamente dita pode ser prática, pois dá a conhecer não somente as regras supremas aplicáveis de muito longe , como também as regras próximas aplicáveis ao ato particular a ser cumprido. É pura lidade e de toda força, pois nele só, a extensão e o movimento local são reais; enfim, a união da matéria e do espírito, num ser como o homem, se torna completamente inintelígivel. O Dinamismo que para muitos, a substância corpórea é reduzida, quer à unidade da ordem das formas puras e dos espíritos (Monadismo Leibniziano) , quer à força ou à energia.
Psicologia
Se é a inteligência ou a razão que faz com que o homem seja homem, os problemas que dizem respeito à operação intelectual deverão dominar toda a ciência do homem. E se de fato o problema capital da Psicologia é o da origem das idéias : como explicar a presença em nós mesmos destas idéias que nos servem para raciocinar sobre as coisas e pelas quais as coisas nos não são apresentadas sob um estado de Universalidade?
O objeto como objeto de sensação ou de imagem e o objeto tomado em sua individualidade. Se, por conseguinte, o que conhecemos diretamente pelas nossas idéias não é individual, não é porque nossas idéias seriam justamente tirada por nós das nossas sensações e das nossas imagens, mas de maneira que não passe nelas absolutamente nada do objeto tal qual é como objeto de imagem ou de sensação. Conclusão: Nossas idéias, são tiradas ou .abstraídas . do dado sensível pela atividade de uma faculdade especial (intelecto agente) que ultrapassa toda a ordem dos sentidos e que é como que a luz de nossa inteligência.
Ética
Quando a ciência prática ,que visa alcançar o puro e simples bem do homem ela constitui Moral ou Ética - ( filosofia do .agir.), como tem por objeto próprio, não a perfeição das obras preparadas e produzidas pelo homem, mas a bondade ou a perfeição do próprio homem que age ou do uso que esta faz livremente de suas faculdades , ela é própriamente a Ciência do .agir.
A Ética é prática tanto quanto uma verdadeira ciência propriamente dita pode ser prática, pois dá a conhecer não somente as regras supremas aplicáveis de muito longe , como também as regras próximas aplicáveis ao ato particular a ser cumprido. É pura e simplesmente a Filosofia prática. Com efeito, ela dá as regras próximas aplicáveis aos casos particulares , mas é incapaz de fazer com que as apliquemos sempre, como deve ser nos casos particulares, evitando as dificuldades provenientes de nossas paixões e a complexidade das circunstâncias materiais. A ciência moral deve ser acompanhada da virtude de prudência que se dela nos servimos, nos faz julgar sempre e bem o ato a se cumprir, e querer sem desfalecimento aquilo que assim for julgado.
Questões
1a) Como chamavam os gregos os seus .filósofos. até Pitágoras?
2a)Por que a Teologia é considerada uma ciência acima da Filosofia?
3a)Diferencie a filosofia discursiva através da dedução e indução?
4a) Todas as escolas contribuem com a ciência; qual delas é considerada a mais participativa dentro do ramo ciêntífico?
5a) Por que a Dialética é tão valorizada?
6a) Por que Sócrates foi julgado e retribuído com cicuta?
7a) Qual a Linguagem da semiologia moderna para Hegel?
8a) Explique a Metafísica que é uma divisão da Filosofia?
9a) O que você entende sobre Cosmologia ?
10a) O que você entendeu sobre Escola Sofística?
SOCIOLOGIA
INTRODUÇÃO
A sociologia é a ciência que investiga, fazendo uso de métodos e técnicas de pesquisa empírica ( isto é baseada na observação controlada dos fatos). Entende-se por fenômeno social aquele fato que não está meramente no interior da mente humana, mas se exterioriza na comunicação entre homens resultando pois dessa comunicação como
algo novo. A sociologia pode ser divida em Sociologia geral e Sociologia aplicada. A sociologia geral : É a ciência mais geral do .fato social.
A sociologia aplicada: investiga áreas sociais parciais ( por ex.: Direito , política, economia, família , religião etc.). e simplesmente a Filosofia prática. Com efeito, ela dá as regras próximas aplicáveis aos casos particulares , mas é incapaz de fazer com que as apliquemos sempre,
como deve ser nos casos particulares, evitando as dificuldades provenientes de nossas paixões e a complexidade das circunstâncias materiais. A ciência moral deve ser acompanhada da virtude de prudência que se dela nos servimos, nos faz julgar sempre e bem o ato a se cumprir, e querer sem desfalecimento aquilo que assim for julgado.
Questões
1a) Como chamavam os gregos os seus .filósofos. até Pitágoras?
2a)Por que a Teologia é considerada uma ciência acima da Filosofia?
3a)Diferencie a filosofia discursiva através da dedução e indução?
4a) Todas as escolas contribuem com a ciência; qual delas é considerada a mais participativa dentro do ramo ciêntífico?
5a) Por que a Dialética é tão valorizada?
6a) Por que Sócrates foi julgado e retribuído com cicuta?
7a) Qual a Linguagem da semiologia moderna para Hegel?
8a) Explique a Metafísica que é uma divisão da Filosofia?
9a) O que você entende sobre Cosmologia ?
10a ) O que você entendeu sobre Escola Sofística?
SOCIOLOGIA
INTRODUÇÃO
A sociologia é a ciência que investiga, fazendo uso de métodos e técnicas de pesquisa empírica ( isto é baseada na observação controlada dos fatos). Entende-se por fenômeno social aquele fato que não está meramente no interior da mente humana, mas se exterioriza na comunicação entre homens resultando pois dessa comunicação como
algo novo. A sociologia pode ser divida em Sociologia geral e Sociologia aplicada. A sociologia geral : É a ciência mais geral do .fato social. A sociologia aplicada: investiga áreas sociais parciais ( por ex.: Direito , política, economia, família , religião etc.). Todos os problemas da sociologia nos colocam diante de um fato que é tão acessível à nossa experiência quanto os fatos naturais do nosso ambiente. Este , é o fato da sociedade, do qual somos lembrados com tanta frequência e de maneira tão intensa que há boas razões para chamá-lo o fato coercitivo da sociedade. A sociologia preocupa-se com o homem diante do fato coercitivo da sociedade. Devemos procurar os elementos de uma ciência que tem como seu objeto o homem e o fato da sociedade se cruzam. No Ponto em que o indivíduo e a sociedade se cruzam situa-se o homo sociologicus, o homem como portador de papéis socialmente predeterminados.
Grupo de referência - os indivíduos orientam seu comportamento segundo a aprovação ou desaprovação de grupos, dos quais eles mesmos não fazem parte. Os grupos de referência são grupos de fora funcionando como padrões de valores ,eles constituem o quadro de referência pelo qual uma pessoa avalia seu próprio comportamento e , o de outros. Normas e posições dos membros do grupo de referência: Numa discussão teórica, então devemos distinguir claramente entre - 1o) As normas fixas dos grupos de referência, que são atribuídas ao ocupante de uma posição como expectativas do papel;
2o) As opiniões dos membros dos grupos de referência sobre estas normas que determinam sua legitimidade e a probabilidade de mudança;
3o ) O comportamento real dos atores de papéis. Para o conceito de papel social as normas só são relevantes no 1o sentido, como expectativas ; as questões sobre sua legitimidade e o comportamento real das pessoas a quem se aplicam pressupõem o conceito de papel e só são significativas em termos deste conceito. A função básica do processo Social é unir as posições e os homens.
Os papéis sociais representam as exigências da sociedade aos ocupantes de posições sociais. O caráter obrigatório é a definição social das expectatvas de papéis.
Estrutura Social - definida pelas relações mais amplas da sociedade. Não posso definir quais são essas relações, na sociedade brasileira são umas, na sociedade francesa são outras etc. Todos os problemas da sociologia nos colocam diante de um fato que é tão acessível à nossa experiência quanto os fatos naturais do nosso ambiente.
Este, é o fato da sociedade, do qual somos lembrados com tanta frequência e de maneira tão intensa que há boas razões para chamá-lo o fato coercitivo da sociedade. A sociologia preocupa-se com o homem diante do fato coercitivo da sociedade. Devemos procurar os elementos de uma ciência que tem como seu objeto o homem e o fato da sociedade se cruzam. No Ponto em que o indivíduo e a sociedade se cruzam situa-se o homo sociologicus, o homem como portador de papéis socialmente predeterminados.
Grupo de referência - os indivíduos orientam seu comportamento segundo a aprovação ou desaprovação de grupos, dos quais eles mesmos não fazem parte. Os grupos de referência são grupos de fora funcionando como padrões de valores ,eles constituem o quadro de referência pelo qual uma pessoa avalia seu próprio comportamento e , o de outros .
Normas e posições dos membros do grupo de referência:
Numa discussão teórica, então devemos distinguir claramente entre –
1o) As normas fixas dos grupos de referência, que são atribuídas ao ocupante de uma posição como expectativas do papel;
2o) As opiniões dos membros dos grupos de referência
sobre estas normas que determinam sua legitimidade e a probabilidade de mudança; 3o ) O comportamento real dos atores de papéis. Para o conceito de papel social as normas só são relevantes no 1o sentido, como expectativas ; as questões sobre sua legitimidade e o comportamento real das pessoas a quem se aplicam pressupõem o conceito de papel e só são significativas em termos deste conceito. A função básica do processo Social é unir as posições e os homens. Os papéis sociais representam as exigências da sociedade aos
ocupantes de posições sociais. O caráter obrigatório é a definição social das expectatvas de papéis.
Estrutura Social - definida pelas relações mais amplas da sociedade. Não posso definir quais são essas relações, na sociedade brasileira são umas, na sociedade francesa são outras etc. Essas relações mudam de tempo e espaço. Essas relações podem ser alteradas. No que altero essas relações, eu altero a Estrutura da Sociedade (Se eu alterar uma relação importante eu altero outras relações e acabo alterando a Estrutura da Socidedade). Eu não formo instituição de uma hora para outra; as normas vão se consolidando com a tradição,formando a norma. Dentre os grupos mais importantes na Estrutura Social, seriam os de longa duração.
Clã - várias famílias de uma mesma descendência . (Pode Ter um grupo que persiste por várias gerações mas não tem importância para a sociedade).
Família - é uma instituição , é a norma de valor que vamos concretizar.
A constância de Estrutura está ligada com relações com parte de um todo. Quando analiso o todo, cada uma das partes tem que ter relacionamento com o todo, não se pode uma parte ser analisada isoladamente. Se cada uma das partes estiver satisfazendo esse todo, esse todo continuará a existir por mais tempo. Se a relação for coerente haverá uma continuidade, se não for coerente vai se desestruturar.
COERÇÃO
Todo comportamento do homem só existe pela pressão da sociedade. O homem só age, quando ele está sendo pressionado, cada fato social é considerado isolado. Como Ex.: (Règles de 1895 - Durkheim descreveu os .fatos sociais.da seguinte maneira: . Se eu cumpro minhas obrigações como irmão, marido ou cidadão , se honro meus contratos, executo deveres que são definidos, fora de mim mesmo e de minhas ações, pela lei e pelo costume . Mesmo que estes deveres estejam de acordo com meus próprios sentimentos e eu sinta subjetivamente sua realidade, essa realidade não deixa de ser objetiva, pois eu não a criei ; eu simplesmente a herdei como um, resultado de minha educação.(Ensaios da Teoria da Sociedade - Ralf Dahrendor)
SANÇÃO SOCIAL
O conceito de Sanção é aplicado , com frequência exclusivamente a punições e reprovações no entanto , adotando o uso socioEssas relações mudam de tempo e espaço. Essas relações podem ser alteradas. No que altero essas relações, eu altero a Estrutura da Sociedade (Se eu alterar uma relação importante eu altero outras relações e acabo alterando a Estrutura da Socidedade). Eu não formo instituição de uma hora para outra; as normas vão se consolidando com a tradição,formando a norma. Dentre os grupos mais importantes na Estrutura Social, seriam os de longa duração.
Clã - várias famílias de uma mesma descendência . (Pode Ter um grupo que persiste por várias gerações mas não tem importância para a sociedade).
Família - é uma instituição , é a norma de valor que vamos concretizar.
A constância de Estrutura está ligada com relações com parte de um todo. Quando analiso o todo, cada uma das partes tem que ter relacionamento com o todo, não se pode uma parte ser analisada isoladamente. Se cada uma das partes estiver satisfazendo esse todo, esse todo continuará a existir por mais tempo. Se a relação for coerente haverá uma continuidade, se não for coerente vai se desestruturar.
COERÇÃO
Todo comportamento do homem só existe pela pressão da sociedade. O homem só age, quando ele está sendo pressionado, cada fato social é considerado isolado. Como Ex.: (Règles de 1895 - Durkheim descreveu os .fatos sociais.da seguinte maneira: . Se eu cumpro minhas obrigações como irmão, marido ou cidadão , se honro meus contratos, executo deveres que são definidos, fora de mim mesmo e de minhas ações, pela lei e pelo costume . Mesmo que estes deveres estejam de acordo com meus próprios sentimentos e eu sinta subjetivamente sua realidade, essa realidade não deixa de ser objetiva, pois eu não a criei ; eu simplesmente a herdei como um, resultado de minha educação..( Ensaios da Teoria da Sociedade - Ralf Dahrendor)
SANÇÃO SOCIAL
O conceito de Sanção é aplicado , com frequência exclusivamente a punições e reprovações no entanto , adotando o uso sociológico, nos o aplicaremos aqui num sentido mais amplos.
Há sanções positivas assim como negativas : a sociedade pode conceder condecorações assim como, decretar ordens de prisão, conferir prestígio assim como , ridicularizar o comportamento inaceitável. No entanto, parece melhor neste contexto pensar principalmente em termos de sanções negativas. Pode -se renunciar a recompensas e rejeitar condecorações , mas escapar à força da lei ou mesmo da desaprovação social é difícil em todas as sociedades. Mas as leis e os tribunais não são de forma alguma, as únicas manifestações das expectativas de papéis e sanções . Em verdade pode ser declarado que o âmbito de comportamento legalmente regulado aumenta com o desenvolvimento social.
INSTRUMENTO METODOLÓGICO DA SOCIOLOGIA
A análise das estruturas de classes e das estratificações é um instrumento metodológico.
1o) As estratificações sociais são universais e representam a distribuição desigual de direitos e obrigações numa sociedade.
2o) Opiniões sobre o prestígio de determinadas posições sociais.
3o) Toda estratificação representa uma hierarquia de valores.
4o) Dentro de uma hierarquia: sua importância para a sociedade, isto é, sua função e o treinamento ou o talento necessário para ocupá-las. As funções principais com respeito ás quais se estabelecem , seriam a religião, o governo, a riqueza, propriedade e trabalho, e o conhecimento técnico.
5o) Investigações empíricas se tomam como índices para o estabelecimento de sistemas:
- o nível de renda
- a riqueza
- a educação
- o prestígio da ocupação
- a área residencial
- a raça ou etnia.
6o) Dois setores regionais, o setor rural e o setor urbano.
7o) O indivíduo e o grupo social - escala de STATUS ou classes sociais, três classes sociais ( Alta, média e baixa).
8o) Ordem econômica, representada pela classe. A ordem social representada pelo STATUS , e a ordem política, representada pela política .Cada uma dessas dimensões tem uma lógico, nos o aplicaremos aqui num sentido mais amplos. Há sanções positivas assim como negativas : a sociedade pode conceder condecorações assim como, decretar ordens de prisão, conferir prestígio assim como , ridicularizar o comportamento inaceitável. No entanto, parece melhor neste contexto pensar principalmente em termos de sanções negativas. Pode -se renunciar a recompensas e rejeitar condecorações , mas escapar à força da lei ou mesmo da desaprovação social é difícil em todas as sociedades. Mas as leis e os tribunais não são de forma alguma, as únicas manifestações das expectativas de papéis e sanções . Em verdade pode ser declarado que o âmbito de comportamento legalmente regulado aumenta com o desenvolvimento social.
INSTRUMENTO METODOLÓGICO DA SOCIOLOGIA
A análise das estruturas de classes e das estratificações é um instrumento metodológico.
1o) As estratificações sociais são universais e representam a distribuição desigual de direitos e obrigações numa sociedade.
2o) Opiniões sobre o prestígio de determinadas posições sociais.
3o) Toda estratificação representa uma hierarquia de valores.
4o) Dentro de uma hierarquia: sua importância para a sociedade, isto é, sua função e o treinamento ou o talento necessário para ocupá-las. As funções principais com respeito ás quais se estabelecem , seriam a religião, o governo, a riqueza, propriedade e trabalho, e o conhecimento técnico.
5o) Investigações empíricas se tomam como índices para o estabelecimento de sistemas:
- o nível de renda
- a riqueza
- a educação
- o prestígio da ocupação
- a área residencial
- a raça ou etnia.
6o) Dois setores regionais, o setor rural e o setor urbano.
7o) O indivíduo e o grupo social - escala de STATUS ou classes sociais, três classes sociais ( Alta, média e baixa).
8o) Ordem econômica, representada pela classe. A ordem social representada pelo STATUS , e a ordem política, representada pela política .Cada uma dessas dimensões tem uma estratificação própria : a econômica, representada pelos bens e serviços que dispõe o indivíduo ; a social representada pelo prestígio e a honra que desfruta e a política, representada pelo poder que ostenta.
9o) os meios de produção e as riquezas se encontram aqueles que não as possuem; que os que não trabalham com seus meios de produção empregam o trabalho assalariado de outros.
10o) A posição do operário industrial , numa escala de prestígio, tem sua origem na situação do proletariado durante o período do desenvolvimento do Capitalismo industrial. A discriminação dos negros nos E.U.A ainda que se ignore no momento suas implicações econômicas, tem sua origem na escravidão.
11o) Ideologias do sistema econômico. (Classes Sociais e Estratificação Social - Rodolfo Stavenhagen)
CONTATOS SOCIAIS
A relação entre as pessoas é a dinâmica do comportamento das pessoas. Define as relações ideais com as relações esperadas, o comportamento ideal vária de pessoa a pessoa de região a região. Esse contato se realiza através da norma de ação (forma de agir, achar) através de meios de comunicação de expressão como a linguagem, e norma de expectativa (como você deveria agir); de uma forma mais ampla (Instituição).
Os contatos sociais podem ser primários e secundários. Primário: A família é a instituição primária porque encontro em qualquer sociedade. A Educação básica também é primária. Secundário: A instituição 2a deriva da primária; o casamento é secundário, necessariamente em certas sociedades não precisa deste ritual. O secundário só se encontram em sociedades específicas. A Escola é instituição secundária.
ISOLAMENTO SOCIAL
Isolamento , portanto, é a relação que, centrada num indivíduo, existe entre ele e um certo grupo ou uma vida de grupo em geral. Pode ser também uma interrupção, ou uma diferenciação periódica numa dada relação entre duas ou mais pessoas. Na medida em que é consciente , da parte do indivíduo representa uma relação muito específica em face da sociedade. E, mais sua ocorrência - seja como causa, seja como efeito -caracteriza marcadamente a natureza tanto grandes grupos como relações estratificação própria : a econômica, representada pelos bens e serviços que dispõe o indivíduo ; a social representada pelo
prestígio e a honra que desfruta e a política, representada pelo poder que ostenta.
9o) os meios de produção e as riquezas se encontram aqueles que não as possuem; que os que não trabalham com seus meios de produção empregam o trabalho assalariado de outros.
10o) A posição do operário industrial , numa escala de prestígio, tem sua origem na situação do proletariado durante o período do desenvolvimento do Capitalismo industrial.
A discriminação dos negros nos E.U.A ainda que se ignore no momento suas implicações econômicas, tem sua origem na escravidão.
11o) Ideologias do sistema econômico. (Classes Sociais e Estratificação Social - Rodolfo Stavenhagen)
CONTATOS SOCIAIS
A relação entre as pessoas é a dinâmica do comportamento das pessoas. Define as relações ideais com as relações esperadas, o comportamento ideal vária de pessoa a pessoa de região a região. Esse contato se realiza através da norma de ação (forma de agir, achar) através de meios de comunicação de expressão como a linguagem, e norma de expectativa (como você deveria agir); de uma forma mais ampla (Instituição).
Os contatos sociais podem ser primários e secundários. Primário:
A família é a instituição primária porque encontro em qualquer sociedade. A Educação básica também é primária. Secundário: A instituição 2a deriva da primária; o casamento é secundário, necessariamente em certas sociedades não precisa deste ritual. O secundário só se encontram em sociedades específicas. A Escola é instituição secundária.
ISOLAMENTO SOCIAL
Isolamento , portanto, é a relação que, centrada num indivíduo, existe entre ele e um certo grupo ou uma vida de grupo em geral.Pode ser também uma interrupção, ou uma diferenciação periódica numa dada relação entre duas ou mais pessoas. Na medida em que é consciente , da parte do indivíduo representa uma relação muito específica em face da sociedade. E, mais sua ocorrência - seja como causa, seja como efeito -caracteriza marcadamente a natureza tanto grandes grupos como relações muito íntimas. O isolamento adquire seu sentido unívoco e positivo na medida em que é considerado como um efeito da distância social (posição social). Isolamento é interação entre dois partidos, um dos quais abandona a cena real, após haver exercido certas influências, sobrevivendo e agindo em forma ideal no espírito do remanescente so
litário.
O indivíduo isolado.
Quando se é estrangeiro, sem relações entre pessoas fisicamente próximas , tal como acontece em festas, num trem ou no movimento de uma grande cidade. Quando falamos de existências antissociais, tais como miseráveis, criminosos, prostitutas, suicidas etc., se referem-se às condições sociais. O mero fato de um indivíduo não interagir com outros não constitui, é claro um fenômeno sociológico ; assim como não exprime, também, a idéia integral de isolamento.
STATUS SOCIAL
A competição tem a função de estabelecer o Status, várias observações feitas no reino animal demonstram que a função da competição e do conflito é estabelecer o Status dos disputantes e que isto se dá em termos de dominação e subordinação.
CONFLITO SOCIAL
Quando os indivíduos lutam uns com os outros não somente para conseguir luxo e honrarias, mas também para satisfazer as próprias necessidades vitais, a competição leva facilmente a tensões, e as tensões ao conflito.
Fatores que acentuam o conflito:
Um deles é o sistema de classes abertas, que intensifica a competição, tornando cada homem um competidor potencial de todos os outros. Quando as classes são fechadas a competição se limita largamente aos membros de uma classe particular. Onde exista uma aristocracia, o status individual é em parte fixado pelo nascimento , mas nas sociedades cujas linhas que dividem as classes não estão claramente traçadas, o status social flutua de maneira muito mais pronunciada. Finalmente , o conflito aberto nos Estados Unidos é sustentado pelas tradições democráticas. Quando os indivíduos gozam direimuito íntimas.
O isolamento adquire seu sentido unívoco e positivo na medida em que é considerado como um efeito da distância social (posição social).
Isolamento é interação entre dois partidos, um dos quais abandona a cena real, após haver exercido certas influências, sobrevivendo e agindo em forma ideal no espírito do remanescente solitário.
O indivíduo isolado
Quando se é estrangeiro, sem relações entre pessoas fisicamente próximas , tal como acontece em festas, num trem ou no movimento de uma grande cidade.
Quando falamos de existências antissociais, tais como miseráveis, criminosos, prostitutas, suicidas etc., se referem-se às condições sociais. O mero fato de um indivíduo não interagir com outros não constitui, é claro um fenômeno sociológico ; assim como não exprime, também, a idéia integral de isolamento.
STATUS SOCIAL
A competição tem a função de estabelecer o Status, várias observações feitas no reino animal demonstram que a função da competição e do conflito é estabelecer o Status dos disputantes e que isto se dá em termos de dominação e subordinação.
CONFLITO SOCIAL
Quando os indivíduos lutam uns com os outros não somente para conseguir luxo e honrarias, mas também para satisfazer as próprias necessidades vitais, a competição leva facilmente a tensões, e as tensões ao conflito.
Fatores que acentuam o conflito:
Um deles é o sistema de classes abertas, que intensifica a competição, tornando cada homem um competidor potencial de todos os outros. Quando as classes são fechadas a competição se limita largamente aos membros de uma classe particular. Onde exista uma aristocracia, o status individual é em parte fixado pelo nascimento , mas nas sociedades cujas linhas que dividem as classes não estão claramente traçadas, o status social flutua de maneira muito mais pronunciada. Finalmente, o conflito aberto nos Estados Unidos é sustentado pelas tradições democráticas. Quando os indivíduos gozam direitos de liberdades, de palavra e de reunião, as possibilidades de conflito são maiores do que quando lhes faltam tais privilégios. Nos Estados Unidos, os operários podem entrar em greve se não estão satisfeitos com os termos em que a competição se exerce. Conflito é parte do preço que pagamos pelas liberdades democráticas.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Está ligado às variações sociais, enquanto que a estrutura social está ligada as instituições básicas da sociedade. As pessoas que concretizam as Instituições estão dentro da própria organização social. A organização social é a própria concretização em si. A idéia de organização é de continuidade da estrutura.
A Organização Social é a representação de um todo. A responsabilidade do representante, a medida que ele vai tomar uma resolução, essa resolução não pode representar só os seus interesses, mas também representar os interesses de seu grupo. A responsabilidade do grupo. Todas as Instituições como a família, Universidades e Sindicatos etc., tem uma: Função: objetivo a ser alcançado
Função Social: Do fim que deve ser alcançado . Para alcançar esse objetivo, tenho que agir, através da função manifesta (preparar o profissional, Escola). Função Latente: Não é percebida por todos.Ex.: A escola Superior é para dar Status. É conhecido por um grupo (Status na nossa sociedade é fazer curso superior).
Valor: é o significado que vamos atribuir a coisa.
Valor Cultural: Ter uma religião é Ter um significado especial, para outros é um enfeite.
QUESTIONÁRIO
1o) O que é Sociologia ?
2o) O que é grupo de referência?
3o) O que significa Estrutura Social?
4o) O que é Coerção ? Dê um exemplo
5o) O que é Sanção Social?
6o) Por que a análise da Estratificação Social é um Instrumento tos de liberdades, de palavra e de reunião, as possibilidades de conflito são maiores do que quando lhes faltam tais privilégios. Nos Estados Unidos, os operários podem entrar em greve se não estão satisfeitos com os termos em que a competição se exerce. Conflito é parte do preço que pagamos pelas liberdades democráticas.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Está ligado às variações sociais, enquanto que a estrutura social está ligada as instituições básicas da sociedade. As pessoas que concretizam as Instituições estão dentro da própria organização social. A organização social é a própria concretização em si. A idéia de organização é de continuidade da estrutura.
A Organização Social é a representação de um todo. A responsabilidade do representante, a medida que ele vai tomar uma resolução, essa resolução não pode representar só os seus interesses, mas também representar os interesses de seu grupo.
A responsabilidade do grupo.
Todas as Instituições como a família, Universidades e Sindicatos etc. , tem uma: Função: objetivo a ser alcançado
Função Social: Do fim que deve ser alcançado . Para alcançar esse objetivo, tenho que agir, através da função manifesta (preparar o profissional, Escola).
Função Latente: Não é percebida por todos.Ex.: A escola Superior é para dar Status. É conhecido por um grupo (Status na nossa sociedade é fazer curso superior).
Valor: é o significado que vamos atribuir a coisa.
Valor Cultural: Ter uma religião é Ter um significado especial, para outros é um enfeite.
QUESTIONÁRIO
1o) O que é Sociologia ?
2o) O que é grupo de referência?
3o) O que significa Estrutura Social?
4o) O que é Coerção ? Dê um exemplo
5o) O que é Sanção Social?
6o) Por que a análise da Estratificação Social é um Instrumento
7o) Dê a diferença de Isolamento Social e indivíduo isolado?
8o) Explique conflito Social?
9o) O que é Organização Social?
10o) Defina uma Instituição como a Família, a sua função social,
o seu valor ?
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