ESTUDO
BÍBLICO DOUTRINÁRIO
Lição
01
A
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS
1.
PORQUE É IMPORTANTE ESTUDAR A BÍBLIA?
a)
É a Palavra de Deus para o homem – Salmo 19.7-9
b)
Ë viva e ativa, ou eficaz (eficiente) – Hebreus 4.12
c)
Opera eficazmente naqueles que crêem – I Tessalonicenses – 2.13
d)
É útil para o ensino, para a repreensão, correção e educação – II Timóteo 3.16
Alguém
disse com muita propriedade a respeito do Velho e do Novo Testamento: O Novo é
encerrado no Velho, e o Velho é explicado no Novo. Cada qual é completo, mas um
não pode ser entendido sem o outro. A Escritura é sua própria intérprete.
2.
COMO GANHAMOS NOSSA BÍBLIA?
A
Bíblia foi dada pela inspiração do Espírito Santo de Deus. O Espírito Santo
produziu a Palavra. (Leia as citações: II Timóteo 3.14-16 e II Pedro 1.20-21).
Deus
trouxe revelação infalível através de homens falíveis, por um período de 1600
anos.
O
Espírito Santo foi o divino Autor, usando 40 escritores humanos. Veja I
Crônicas 28.11, 12 e 19.
3.
POR QUE A NOSSA BÍBLIA ESTÁ DIVIDIDA EM DOIS TESTAMENTOS?
a)
A revelação de Deus aos homens é progressiva. (Isaías 28.9-13).
b)
O Velho Testamento era preparatório ao Novo Testamento
c)
O Velho Testamento mostra o tipo e a sombra da Igreja do Novo Testamento.
(Leia: Hebreus 8.5; Romanos 15.4; Hebreus 10.1 e I Coríntios 10.11).
4.
É IMPORTANTE ENTENDER AS DOUTRINAS (ENSINAMENTOS) DA BÍBLIA?
A
Palavra doutrina quer dizer: ensino, instrução ou ensinar substância. Vejamos o
que o apóstolo Paulo diz em Efésios 4.14-15 (ler).
As
Escrituras falam de:
a)
A doutrina de Deus – Deuteronômio 32.2; Provérbios 4.2 e Tito 2.10.
b)
A doutrina de Cristo – João 7.16-17; II João 9, e 10 e Hebreus 6.1-2
c)
A doutrina do diabo – I Timóteo 4.1 e Apocalípse 2.14,15 e 24
d)
A doutrina de homens – Marcos 7.7; Efésios 4.14 e Mateus 16.12
e)
A doutrina dos apóstolos – Atos 2.42.
Realmente
é muito importante o estudo da Palavra de Deus e também é importante sabermos
no que cremos. Veja o que diz Paulo: I Timóteo 6.1-3; Tito 2.7-10 e I Timóteo
4.6, 13 e 16. Todas as religiões, tantos as verdadeiras como as falsas, são
fundamentadas em vário ensinamentos ou doutrinas. Estas doutrinas sendo cridas,
recebidas e praticadas vão determinar:
a)
O Caráter – o que somos;
b)
A Ação – o que fazemos; e
c)
O Destino – Para onde iremos
Daí
a necessidade de estarmos firmados nas doutrinas de Deus – Tito 2.10; Jó 11.4;
II Timóteo 3.14-17 e Tito 1.9.
(Faça
uma oração pedindo compreensão da Palavra de Deus)
Lição
02
ARREPENDIMENTO
DE OBRAS MORTAS
1.
QUAL É A PRIMEIRA PALAVRA DO EVANGELHO?
A
primeira palavra do evangelho é “arrependei-vos”; a Segunda é “crede” (Marcos
1.15)
a)
A primeira mensagem de João Batista foi arrependimento (Mateus 3.1-17)
b)
A primeira mensagem de Jesus Cristo foi arrependimento (Mateus 4.17)
c)
Os doze apóstolos pregaram arrependimento (Marcos 6.7-13)
d)
A primeira mensagem no dia de Pentecoste foi “arrependei-vos” (Atos 2.38)
e)
A primeira mensagem de Paulo foi arrependimento (Atos 20.20-21)
Arrependimento
é o primeiro passo na vida do crente; Deus o ordena. Se este fundamento não for
devidamente assentado, toda a estrutura será instável, incapaz de suportar as
provações e tribulações que hão de vir. Vejamos o que diz em Atos 17.20 e
Hebreus 6.1-2
2.
QUAIS SÃO AS RESPOSTAS A FALSOS CONCEITOS SOBRE ARREPENDIMENTO?
a.
Não é convicção de pecados. (Atos 24.24-25). A convicção precede o arrependimento,
mas nem todos os que são convictos se arrependem – Caso de Judas.
b.
Não é a tristeza do mundo (II Coríntios 7.10). A tristeza do mundo simplesmente
é tristeza “por Ter sido pego”, mas não é arrependimento pelo crime cometido.
c.
Não é reformar-se. Reformar-se é mudar de vida, mas não é arrependimento
genuíno.
d.
Não é ser religioso. Os fariseus nos dias de Cristo eram extremamente
religiosos, no entanto eram hipócritas. Nunca experimentaram o arrependimento,
antes, crucificaram a Jesus (Mateus 5.20; Mateus 3.7-12).
e.
Não é só crendice ou fé mental. Fé mental é apenas uma aceitação mental e um
reconhecimento de um conjunto de credos ou doutrinas, mas sem uma mudança de
vida (Tiago 2.19-20).
3.
QUAL É A VERDADEIRA RAIZ DO ARREPENDIMENTO?
a.
A raiz do arrependimento (Mateus 3.8) – A raiz da palavra arrependimento quer
dizer “mudança de mente ou de coração e atitude”, e isto especialmente a
respeito do pecado e do relacionamento com Deus. Quer dizer, uma mudança de
direção.
b.
A queda produziu no homem uma mente rebelde contra Deus e a sua Lei, uma mente
que deseja o seu próprio caminho (Efésios 2.3; Colossenses 1.21). O
arrependimento produzido pelo Espírito Santo é uma mudança de mente, é uma
volta para Deus. O homem, por si mesmo, não pode e não quer arrepender-se, mas
o Espírito Santo produz uma convicção (Isaías 53.6; Romanos 2.4).
Arrependimento
é a mente informada e mudada; as emoções ativadas e voltadas para insistir na
mudança requerida; é a ação da vontade, fazendo o homem inteiro voltar-se do
pecado para Deus – exemplo de Lucas 15.11-24.
4.
QUAIS SÃO ALGUNS FRUTOS DO ARREPENDIMENTO GENUÍNO?
O
fruto do arrependimento (Atos 26.20; Mateus 3.8).
Se
houver um arrependimento genuíno interiormente (a raiz), haverá evidência
exterior (fruto). João Batista chamava isto de “fruto digno do arrependimento”
Os
frutos do arrependimento evidenciam-se em:
a.
Tristeza segundo Deus pelo pecado (II Coríntios 7.9-11)
b.
Confissão de pecado (Salmo 32.1-5; I João 1.9)
c.
Renúncia do pecado (Provérbios 28.13)
d.
Ódio ao Pecado (Ezequiel 36.31-33)
O
fruto envolve restituição quando for possível. (Levíticos 6.1-7; Lucas 19.8).
Sem a manifestação destes frutos, não há arrependimento bíblico genuíno.
(Peçamos
a Deus que nos conduza ao verdadeiro arrependimento quanto à vida velha)
Lição
03
FÉ
EM DEUS
1.
QUAL É A SEGUNDA PALAVRA DO EVANGELHO?
A
Segunda palavra do Evangelho é “CRER”
a)
Jesus pregou arrependimento e FÉ – Marcos 1.15.
b)
Paulo pregou arrependimento e FÉ – Atos 20.21.
c)
O segundo princípio da doutrina de Cristo é fé em Deus – Hebreus 6.1.
2.
QUAL É A IMPORTÂNCIA DA FÉ?
A
FÉ é a base de toda a vida cristã: Hebreus 11.6, Romanos 1.17 e Habacuque 2.4.
O
homem nada pode conhecer ou receber de Deus sem que primeiro creia que Ele
exista e que se revela na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.
3.
O QUE É FÉ?
“Ora,
a fé é a certeza (confirmação, o documento de posse) das coisas que esperamos,
sendo a prova das coisas que não enxergamos, e a convicção da sua realidade – a
fé percebe como fato real o que não é revelado aos seus sentidos” (Hebreus 11.1
– Bíblia explicada).
a)
Fé (substantivo) – fé, crença, firme persuasão, certeza, firme convicção,
honestidade, integridade, fidelidade, veracidade,
b)
Crer (verbo) – confiar em, pôr fé em, acreditar em, contar com uma pessoa ou
coisa; Ter persuasão mental; encarregar, entregar aos cuidados ou poder de.
4.
QUAL É A FONTE DA VERDADEIRA FÉ?
A
única fonte da verdadeira fé bíblica é a Palavra de Deus. “A fé vem pela
pregação ...pela Palavra (Rhema) de Cristo” (Romanos 10.4, 16 e 17).
A
Palavra de Deus vem de várias maneiras:
a)
A Palavra falada na criação – Gênesis 1; João 1.1-3.
b)
A Palavra profética – II Pedro 1.20-21.
c)
A Palavra escrita (Logos) – Lucas 24.44.
d)
A Palavra Viva (Jesus Cristo) – João 1.1-3 e 14.
5.
HÁ DIFERENTES NÍVEIS DE FÉ?
Sim,
a Bíblia ensina que há vários níveis ou medidas de fé:
a)
Deus dá a cada um (crente) a medida de fé – Romanos 12.3-6
b)
Fé é comparada a uma semente. Uma semente tem potencial para crescer
c)
Exemplos:
-
Pequena fé – Mateus 6.30
-
Grande fé – Mateus 8.10 e 15.28
-
Perfeita fé – Tiago 2.22
6.
EM RELAÇÃO À FÉ, COMO NOS APROPRIAMOS DA PALAVRA DE DEUS?
a)
Localize a promessa na Bíblia, para suprir a sua necessidade – Filipenses 4.19;
II Co. 1.20.
b)
Cumpra as condições ligadas àquela necessidade – Isaías 1.19-20; Salmo 37.5
c)
Aceite com paciência a provação de sua fé, Deus testando você na Palavra –
Hebreus 6.12-15; Salmo 105.19 e Tiago 1.3-4.
d)
Devemos buscar e aguardar o cumprimento da promessa – II Pedro 1.3-4; Hebreus
4.1 e I João 5.14
e)
Viver uma vida cristã vitoriosa, nos apropriando da fé – Hebreus 12.2.
(Faça
uma oração para que Deus te conceda fé em Seu Nome)
Lição
04
A
CERTEZA DA NOSSA SALVAÇÃO
1.
O QUE É SALVAÇÃO?
•
Salvação é a libertação do homem do “IMPÉRIO DAS TREVAS” e sua entrada no
“REINO DE DEUS” (Colossenses 1.13-14; Romanos 1.16).
•
A salvação é uma milagrosa transformação espiritual que se efetua na ALMA e
VIDA da pessoa que recebe a Jesus Cristo pela fé (João 1.12; II Coríntios 5.17;
Efésios 2.8-9.
•
A Salvação é um Dom gratuito de Deus, vem da graça de Deus e unicamente através
do sacrifício de Jesus Cristo no Calvário.
•
O único meio de receber a salvação é pela fé em Jesus Cristo, em tudo que Ele
fez e por tudo que Ele é (Atos 16.31; Romanos 3.24; I João 2.2 e Romanos 3.25).
2.
TRÊS PASSOS PARA O PECADOR OBTER A SALVAÇÃO ETERNA
a)
RECONHECER que é pecador (Romanos 3.23)
b)
CONFIAR em Jesus Cristo como seu salvador pessoal
c)
CONFESSAR que Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor
3.
OS TRÊS ASPECTOS SIMULTÂNEOS DA SALVAÇÃO
a)
JUSTIFICAÇÃO: Significa uma mudança de posição diante de Deus – de condenado
para Justificado (Romanos 5.1 e 8.33-34)
b)
REGENERAÇÃO: É a transformação interna operada no pecador, pelo Espírito Santo.
Mudança de Escravo do pecado/satanás, para FILHO DE DEUS (João 1.12 e Tito 3.5)
c)
SANTIFICAÇÃO: Que é a mudança interna e externa de vida. É a salvação do
domínio e influência do pecado. Precisamos desenvolvê-la a cada dia (II
Coríntios 7.1; II Tessalonicenses 2.13 e I Tessalonicenses 5.23).
a)
A SALVAÇÃO é eterna para os que obedecem (Hebreus 5.9; João 15.6; Romanos
11.21-22 e Ezequiel 33.13 e 18)
b)
A SALVAÇÃO é condicionada a nossa permanência no Evangelho: veja a condição
“SE” (Colossenses 1.21-23 e Hebreus 3.6 e 14)
c)
A SALVAÇÃO foi proposta pelo próprio Deus, sendo que a escolha cabe a nós
fazermos (Deuteronômio 30.19) Esta é uma promessa de vida e bênção para nós e
nossos filhos.
5.
COMO TER A CERTEZA DA NOSSA SALVAÇÃO?
Quando
conhecemos a Jesus pessoal e experimentalmente, quando amamos o Evangelho por
Ele deixado e quando tomamos a decisão firme, segura e definitiva de seguir as
pisadas de Jesus, podemos afirmar que somos salvos com toda certeza. Em João
3.15-16, vemos o próprio Jesus dizendo que o que nele crer tem a vida eterna,
isto é certeza de salvação.
a)
GARANTIA LEGAL: (Colossenses 2.13-14), A obra expiatória de Cristo é fato
consumado!
b)
GARANTIA PRÁTICA: (Romanos 10.9-13), A confissão do nome de Jesus e a nossa
decisão em servi-lo é a nossa segurança e paz (I João 1.1-2)
c)
GARANTIA ESPIRITUAL: (Romanos 8.16), O Testemunho do Espírito Santo em nosso
íntimo é garantia sólida e firme e nos dá completa paz e segurança.
O
testemunho da Palavra de Deus, da mudança ocorrida na vida, os frutos
produzidos, a aversão ao pecado e a observância da doutrina bíblica (Atos
16.31; I João 5.13; II Coríntios 5.17; Romanos 2.15; Mateus 3.8 e 7.20; I João
3.9; II João 9 e 10; I João 3.14; 4.7 e 5.4).
(Façamos
uma oração pedindo ao Senhor que nos dê a certeza da nossa salvação!)
Lição
05
BATISMO
NAS ÁGUAS
O
batismo nas águas é o próximo passo importante nos primeiros princípios da
doutrina de Cristo. O batismo nas águas não é apenas uma forma ou uma cerimônia
sem sentido, mas uma experiência definida na vida de um crente
néo-testamentário, como nos relatam, não só os evangelhos, senão também os Atos
dos Apóstolos e as Epístolas. Hebreus 6:1-2; Atos 2:38-41. Batismo nas Águas. O
batismo nas águas é parte de salvação (1 Pedro 3:21). Ele expressa fé em Deus
pela obediência a Sua Palavra (Marcos 16:16; Atos 2:41). O modo de batismo das
Escrituras é imersão nas águas, e somente este método retém o simbolismo
bíblico de batismo como um sepultamento (Mateus 3:16; Atos 8:36-39; Romanos
6:4). Fé em Cristo e arrependimento do pecado são necessários para sua validez;
assim batismo de infantes não é correto (Mateus 3:6-11; Atos 2:38; 8:37).
1.
QUAL É O SENTIDO DA PALAVRA “BATIZAR”?
Batismo
ou batizar quer dizer “mergulhar, submergir, imergir” Marcos 1:5, João 3:23;
Atos 8:36-39. Por definição e uso a palavra quer dizer “meter em água ou
debaixo dela de modo a inteiramente imergir ou submergir”. A significação
bíblica do batismo nas águas é como segue: (1) Deus remi pecados no batismo nas
águas (Atos 2:38; 22:16). Deus apaga o registro de pecado e cancela sua
penalidade. Ele lava os pecados, sepultando-os para sempre. (2) Batismo é parte
do novo nascimento (João 3:5; Tito 3:5). (3) Batismo identifica uma pessoa com
o sepultamento de Jesus (Romanos 6:4; Colossenses 2:12). Ele indica que a
pessoa morreu para o pecado por arrependimento e está sepultando seus pecados
passados, o domínio de pecado, e o estilo de vida pecaminosa. (4) O batismo nas
águas é parte de um batismo de água e Espírito que coloca os crentes em Cristo
(Romanos 6:3-4; Gálatas 3:27; Efésios 4:5). Ele os identifica pessoalmente com
Jesus e é parte da entrada na Sua família. (5) O batismo é parte de circuncisão
espiritual (Colossenses 2:11-13).
2.
PARA QUE TER A ORDENAÇÃO DE BATISMO NAS ÁGUAS?
a.
Jesus o ordenou. Marcos 16:16; Mateus 28:16-20
b.
Jesus foi batizado. Mateus 3:13-17
c.
Os apóstolos o ordenaram. Atos 2:37-47; Atos 10:44-48
d.
Se o amarmos, guardaremos seus mandamentos. João14:15
e.
Validamos nossa fé pela obediência. Tiago 2:17-18
3.
PARA QUEM É ESTA ORDENAÇÃO?
Em
cada Escritura registrada abaixo veremos que as pessoas ouviram, creram e
receberam a Palavra, então eram batizadas. O arrependimento e a fé sempre
precediam o batismo nas águas. Portanto é um “batismo de crentes” , isto é,
daqueles que crêem. A Bíblia ensina que o batismo deveria ser administrado em o
nome de Jesus Cristo. Isto significa
invocar o nome de Jesus oralmente (Atos 22:16; Tiago 2:7) e rebatizar aqueles
que tem sido batizado de outra maneira (Atos 19:1-5). O nome de Jesus na
fórmula batismal expressa fé em Sua identidade verdadeira, obra expiatória, e
poder salvador e autoridade, O nome de Jesus é o único nome salvador, o nome
pelo qual deve receber remissão de pecados, o nome mais sublime, e o nome no
qual cristãos deverão falar e fazer todas as coisas (Atos 4:12; 10:43;
Filípenses 2:9-11; Colossenses 3:17). Usando assim o nome do Senhor Jesus é a
maneira correta para cumprir todos os propósitos do batismo.
a.
“Quem crer e for batizado...” Marcos 16:16
b.
O samaritanos creram e foram batizados. Atos 8:12-15
c.
O eunuco creu e foi batizado. Atos 8:35-38
d.
Pedro ordenou que os gentios fossem batizados. Atos 10:47-48
e.
Os discípulos de Éfeso creram e foram batizados. Atos 19:4,5
Leia
também Atos 9:17-18; 16:30-34; 18:8. O batismo nas águas é uma parte essencial
da obediência; não é opcional. Recusar o batismo nas águas é viver em
desobediência à Palavra revelada de Deus. A Bíblia contém cinco registros
históricos de batismo da igreja do Novo Testamento que descrevem um nome ou
fórmula. Em cada caso o nome é Jesus (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; 22:16). As
epístolas também se aludem à fórmula do nome de Jesus (Romanos 6:3-4; 1 Coríntios
1:13; 6:11; Gálatas 3:27; Colossenses 2:12). Até Mateus 28:19 refere-se a esta
fórmula, pois descreve um nome singular que representa todas as manifestações
remissórias da Divindade, e aquele nome é Jesus (Zacarias 14:9; Mateus 1:21;
João 5:43; 14:26; Apocalipse 22:3-4). Além do mais, Jesus é o nome descrito nos
outros registros da Grande Comissão (Marcos 16:17; Lucas 24:47).
NOTA:
O batismo nas águas envolve uma confissão de fé no Senhorio de Cristo, Atos
8:36-39; Romanos 10:9-10. Os pré-requisitos do batismo são arrependimento, fé e
confissão (isto claramente exclui o batismo infantil).
Em
Mateus 28:19, Jesus ordenou a seus onze Apóstolos que batizassem. “Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo;... “. Ele falou aos homens cujo entendimento estava
aberto às escrituras (Lucas 24:45). Obviamente, suas palavras cativaram os
ouvintes. Eles sabiam que Ele possuía as palavras de vida eterna, as quais não
esqueceriam.
Ele
os instruiu previamente: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João
14:15). Tomé, o incrédulo, assim que viu as marcas dos cravos em suas mãos e a
ferida em seu lado, fez a confissão: “Senhor meu e Deus meu!” (João 20:28). Os
discípulos sabiam que Ele era Deus manifestado em carne; eles o amavam e não
falhariam em guardar este mandamento.
No
grandioso dia de Pentecostes, registrado em Atos 2, lemos pela primeira vez que
eles obedeceram o mandamento de batizar. “Todos ficaram cheios do Espírito
Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia
que falassem.” (Atos 2:4). Pedro se pôs em pé com os onze e pregou uma mensagem
de Jesus Cristo e de sua crucificação. Judeus e prosélitos, que se reuniram em
Jerusalém para a Festa de Pentecostes, mudaram de zombadores a perguntadores.
Compungidos de coração pela mensagem de Pedro, eles perguntaram o que deviam
fazer para serem salvos. Pedro, o orador indicado, devido ao fato que Jesus lhe
deu as chaves do reino dos céus (Mateus 16:19), deu esta resposta:
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (O Espírito
de Deus que os apóstolos receberam).
Pedro
exerceu sua autoridade recebida de Deus. Os outros onze apóstolos, tendo se
posto em pé juntamente com Pedro, permaneceram em acordo silencioso com ele. O
povo era receptivo, “Então os que lhe aceitaram a palavra foram batizados;
havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. “(Atos 2:41).
A
primeira vista isto parece uma contradição do que Jesus lhes ordenou em Mateus
28:19 quanto à fórmula para o batismo (Palavras a serem ditas sobre o candidato
para o batismo enquanto este é submergido nas águas). Sabendo que “Toda
Escritura é inspirada por Deus...” (II Timóteo 3:16), e portanto não pode haver
contradição nela, devemos analisar estes dois versículos com mais cuidado. Ao
fazer isso notaremos que Atos 2:38 não é uma contradição, mas que é a aplicação
de Mateus 28:19.
Primeiramente,
observemos o que o Senhor Jesus ordenou “. . . batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo.” O mandamento é batizar EM NOME (singular) do Pai e
do Filho e do Espírito Santo. Na resposta de Pedro quanto ao que deveriam
fazer, ele disse:
“...e
cada um de vós seja batizado EM NOME de Jesus Cristo...” Para que estes
concordassem, e desde que estejam contidos na Palavra de Deus, devem concordar;
O NOME do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo deve ser O NOME DE JESUS CRISTO.
As
Escrituras confirmam isto. “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de
Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1:21). Mateus
1:25 acrescenta, “... a quem pôs o nome de Jesus.” O Filho, mencionado em
Mateus 28:19 concebido pela virgem Maria por obra do Espírito Santo, recebeu o
nome JESUS. O mesmo Jesus disse: “Eu vim em nome de meu Pai...” (João 5:43).
Jesus herdou o nome de seu Pai, tal como você e eu o herdamos de nossos pais.
(Hebreus 1:4). O Espírito Santo vem no mesmo nome, tal como Jesus fala em João
14:26, “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu
nome...” O NOME do Pai é JESUS; O NOME do Filho é JESUS; e O NOME do Espírito
Santo é JESUS.
A
Palavra de Deus novamente demonstra que é a verdade; não há contradição. Pai,
Filho e Espírito Santo são títulos de um Deus cujo nome é Jesus. Pedro e os
outros apóstolos sabiam disto. Por isso, Pedro deu a fórmula batismal de Atos
2:38, e os demais apóstolos concordaram com ele.
Assim,
no dia de Pentecostes, três mil almas tomaram o nome de Jesus no batismo. O
nome que Pedro declarou em Atos 4:12 foi o único nome abaixo do céu. dado entre
os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. Filipe invocou o mesmo nome ao
batizar os samaritanos em Atos 8, “...somente haviam sido batizados em o nome
do Senhor Jesus”. Pedro continuou o modelo em Atos 10:48. Ele ordenou a
Cornélio e aos de sua casa (todos Gentios) os quais já haviam recebido o
Espírito Santo, que fossem batizados em nome do Senhor Jesus. A palavra
“ordenou” tem um significado especial aqui considerando que foi dada a um
oficial do exército italiano. Para ele, desobedecer a uma ordem significava
graves conseqüências.
Em
Atos 19:1-7, lemos sobre os doze homens em Éfeso que precisavam do dom do
Espírito Santo. Ao saber que eles não haviam recebido o Espírito Santo, Paulo
imediatamente lhes perguntou em que foram batizados. Como eles foram batizados
no batismo de João Batista, um batismo de arrependimento, Paulo lhes explicou
que teriam que crer naquele que veio depois de João, Jesus Cristo. Quando
ouviram isto, foram batizados em nome do Senhor Jesus. Logo Paulo impôs-lhe as
mãos, e veio sobre eles o Espírito Santo. Esta narração bíblica representa dois
pontos importantes acerca do batismo: (1) Se uma pessoa não recebeu o Espírito
Santo, pode ser porque ainda não tem sido batizada em nome de Jesus; (2) Se uma
pessoa previamente batizada, mas não em nome de Jesus; Paulo lhe batizaria
novamente nesse nome.
Paulo
era um crente firme em o nome de Jesus. Ele conheceu o nome do Senhor em uma
experiência inesquecível que aconteceu em sua vida no caminho de Damasco.
“Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do
céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia:
Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou Quem és tu, Senhor? E a
resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;...” (Atos 9:3-5). Paulo, antes
um perseguidor dos cristãos, chegou a ser um Cristão. Em Atos 22:16, ele fala
de invocar o nome do Senhor em seu próprio batismo.
Algumas
outras referências que expressam que a fórmula para o batismo é em nome do
Senhor Jesus, são:
“...fomos
batizados em Cristo Jesus...” (Romanos 6:3); “... mas vós vos lavastes, mas
fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo
e no Espírito de nosso Deus.” (1 Coríntios 6:11). “E tudo o que fizerdes, seja
em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças
a Deus Pai.” (Colossenses 3:17).
Livros
de referências adicionalmente sustentam que a Igreja Primitiva usou a forma “em
nome do Senhor Jesus Cristo” como sua fórmula para o batismo. O dicionário da
Bíblia por Scribners, página 241, volume 1, afirma: “A forma original das
palavras foram ‘em o nome de Jesus Cristo o Senhor Jesus,’. O batismo da
trindade foi acrescentado mais tarde. A Canney Enciclopédia, página 53,
salienta: “A Igreja Primitiva sempre batizou em nome do Senhor Jesus até o
desenvolvimento da trindade.” A doutrina da trindade foi oficialmente adotada
pela Igreja Católica no ano 325 d.C., aproximadamente 300 anos depois do
nascimento da Igreja.
Jesus
ordenou o batismo. Os discípulos e a Igreja Primitiva obedeceram Sua ordem e a
transmitiram a outros. A Bíblia Sagrada entregue a nós pela mão do Senhor, o
ordena. Portanto, é a responsabilidade de cada indivíduo que busca a completa
salvação, ser batizado, usando a fórmula e modo bíblico apropriado.
A
Bíblia não contém o registro de alguém que tenha sido batizado de outra maneira
a não ser por imersão nas águas (modo), em o nome do Senhor Jesus Cristo
(fórmula). Portanto, concluímos que batizar nos títulos, usando as palavras,
“em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” é uma tradição instituída
pelos homens. A ordem de Jesus em Mateus 28:19 não está sendo obedecida por
usar os títulos; está sendo somente repetida. Pedro e os demais apóstolos
obedeceram a Deus no dia de Pentecostes ao declarar que o batismo deveria ser
administrado em nome de Jesus.
A
salvação vem unicamente pela graça de Deus. É somente por sua graça que podemos
arrepender-nos e ser batizados em o nome do Senhor Jesus Cristo para remissão
de nossos pecados. É nosso privilégio e nossa honra sermos sepultados com
Cristo pelo batismo. Por causa da nossa obediência ao batismo em nome de Jesus,
recebemos a promessa do dom do Espírito Santo. Todos os que se arrependem
deveriam ser batizados em nome do Senhor Jesus Cristo, mesmo que já tenham
recebido o Espírito Santo (Atos 10:44-48). Deus assim ordenou. Cada crente
verdadeiro fará o possível para obedecer aos mandamentos de Deus. Não permitirá
que nada o impeça de fazê-lo
4.
QUAL É O SENTIDO DESTA ORDENAÇÃO?
O
batismo nas águas é uma experiência espiritual simbólica, contudo também real.
Somos batizados em: Em o Nome do Senhor Jesus Cristo At.2:38. Confirmando
assim:
a.
Sua morte – Romanos 6:3,4,5,11
b.
Seu sepultamento – Colossenses 2:12
c.
A ressureição – Colossenses 3:1; Romanos 6:4,5
O
batismo é a identificação com Cristo. Na salvação aceitamos a morte, o
sepultamento, e a ressurreição de Cristo.
No
batismo nas águas identificamo-nos com este fato triúno:
a.
Pelo batismo nós nos apresentamos como “mortos”.
b.
Pela imersão sepultamos o “morto”.
c.
Saindo das águas, ressuscitamos para andar em novidade de vida.
O
BATISMO, ENTÃO PODE SER ADMINISTRADO SOMENTE POR AQUELES A QUEM A IGREJA
AUTORIZA.
Sem dúvidas que a Igreja como um todo, não
pode batizar; ela deve realizar a ordenança por meio daqueles a quem ela
autoriza, tanto como Jesus batizou por meio dos apóstolos (João 4: 1,2).
Isto levanta duas questões, que
consideremos agora; a saber:
(1)
Pode a Igreja autorizar qualquer um de seus membros a realizar a ordenança do
batismo?
Para fazer o alcance desta pergunta mais
claro, podemos apresentá-la como segue: a realização do batismo esta limitada
ao ministério, ou pode um leigo oficiar?
O Novo testamento não é tão claro neste
ponto como noutros, mas o peso da evidência é em favor da administração do
batismo como uma função peculiar do ministério. Filipe foi primeiro um diácono
e então um pregador. A tradição tem que Ananias, que batizou Paulo, foi mais
tarde Biso de Damasco. A verisimilitude é que ele já era um ancião quando
batizou Paulo. Em todos os outros casos de batismo está evidente que foi
administrado por um ancião.
(2)
Deveria ser considerada a ordenação como conferindo ao ministério autoridade
para batizar sem outra ação por parte da Igreja?
Os apóstolos que tiveram de Cristo sua
comissão, e outros, tais como Felipe e Ananias, que estiveram intimamente
associados aos apóstolos em alguns casos, pelo menos, autorizados diretamente
pelo Espírito Santo, batizaram crentes sem terem o juízo da Igreja sobre o
assunto. Tal foi necessário no tempo quando as Igrejas foram poucas e vagarosas
e difíceis às viagens. Foi parte do regime indicador do cristianismo. Mas a
regra permanente é que o batismo põe alguém no corpo de Cristo, a Igreja; e,
desde que a Igreja é uma democracia e está responsável a Deus pela fiel
execução da grande comissão, ela, devêra, quando possível e de todo praticável,
opinar sobre cada candidato ao batismo.
(3)
Devêra um pregador, indo a um campo abandonado, ser autorizado a batizar crentes
sem outra ação por parte de qualquer Igreja?
Respondemos que isto deveria ser feito só
quando absolutamente necessário, como quando um missionário vai para um campo
estrangeiro onde não há verdadeira igreja acessível. Onde tudo é praticável, os
candidatos ao batismo deveriam ser levados a uma igreja visinha em que possam
pedir o batismo. Nalguns casos pode ser achado conveniente à igreja enviar um
gruo de membros seus ao logar onde os candidatos estão, para recebê-los. Onde
nenhum desses planos é fatível, os candidatos podem ser movidos a fazerem
pedido de batismo por escrito às mãos de alguma Igreja. Em todo caso as igrejas
deveriam seguir o curso que estiver no máximo de harmonia com a democracia da
Igreja e o que for mais seguro em principio.
II.
O CANDIDATO
Quais são as qualificações, se alguma,
devem ser possuídas pelo candidato antes de o batismo ser devidamente
administrado? A posição de alguns é que a única qualificação requerida de
adultos é "um desejo de fugir da ira vindoura e salvar-se de seus
pecados" (Wesley) (*). Outros ensinam que uma simples fé intelectual na
deidade de Jesus Cristo qualifica alguém para o batismo, sustentando também que
o batismo tem eficácia salvadora. Para uma discussão das passagens em que se
baseiam para ensinar que a fé evangélica é uma simples crença intelectual que
Jesus Cristo é o filho de Deus, vide o capítulo sobre arrependimento e fé. É
também sustentado por alguns que as criancinhas dos crentes podem adequadamente
receber o batismo.
Mas, que dizem as escrituras? As
escrituras são claras e iniludíveis no seu ensino que:
A
fé salvadora é confiança e firmeza em Jesus Cristo como salvador pessoal
todo-suficiente de alguém. Para mais discussão vide o capítulo supra referido.
(1)
Não há nas escrituras indicação alguma de qualquer pessoa que alguma vez foi
batizado sem fé.
A.
Onde se dão as minúcias, aí está claramente indicada à fé dos batizandos.
Para casos destes, vide Atos 2:41; 8:12-37;
18:8; 19:4. Duas destas passagens (Atos 8:37 e 19:4) bastam para mostrar que a
conexão de fé com batismo nestas mesmas não é incidental nem acidental. Em Atos
8:37 temos a declaração virtual de Filipe que o Eunuco não podia ser batizado,
salvo se cresse. Em Atos 19:4 está claro que Paulo batizou os doze homens
porque não tinham compreendido corretamente a pregação de João Batista, de fé
no Messias vindouro (pregação imperfeitamente transmitida por Apolos a eles,
quiçá), logo, não tinham crido, a assim tornaram inválidos o seu primeiro
batismo.
B.
Noutras passagens onde os pormenores não estão feitos explícitos, está
subentendida a fé dos batizandos.
Vide Mat. 3:1,2,6; Mat. 28:19; Marcos
16:16; João 4:1; Atos 9:17-18; 10:47; 16:30-33. João pregou o arrependimento e
exigiu frutos dignos do arrependimento daqueles que ele batizou. E o
arrependimento e a fé são graças sincrônicas, inseparáveis. Na grande comissão
Jesus engatou fé com batismo (Marcos 16:16) e colocou discipular antes de os
batizar (Mat. 28:19). A versão Revista Inglesa retamente traduz esta passagem
para que se leia: "Fazei discípulos de dotas as nações", em vez de
"ensinai todas as nações"; porque a palavra traduzida
"ensinando" no verso seguinte é diferente da palavra no verso 19, que
esta traduzida por "ensinai" na versão comum. Que os discípulos não
se fazem por batismo está evidente em João 4:1, que indica que tanto João como
Jesus "fizeram e batizaram discípulos". Em o Novo Testamento os
discípulos foram primeiro feitos e então batizados e a versão da grande
comissão por Marcos mostra que os discípulos foram feitos por meio da pregação
do evangelho e fé nele. O alegado batismo de criancinhas irresponsáveis no caso
do batismo de família será tratado quando viermos a falar do batismo infantil.
(2)
O Simbolismo da Ordenança Exige fé por parte do batizando.
O simbolismo do batismo está claramente
estabelecido em Rom. 6:2-5 e Col 2:12. ele significa nossa morte para o pecado
e ressurreição para andarmos em novidade de vida. Semelhante experiência só
pode vir por intermédio da fé. A passagem de Colossenses nos informa que ela
vem "pela fé no poder de Deus" (*) .
2.
LOGO SOMOS PARA BATIZAR SOMENTE OS SALVOS, PRESUMIDADMENTE
Se a fé exigida como um pré-requisito do
batismo é a fé salvadora, então só o povo salvo é balizável. Que esta fé é fé
salvadora está feito evidente pelo fato que a salvação está condicionada sobre
a fé e diz-se que o crente possuía vida eterna. Vide Atos 16:31; Efes. 2:8-10;
João 5:24. Não somos para batizarmos gente para podermos salvá-la, nem porque
quer salvar-se, mas só porque já está salva. O simbolismo da ordenança prova
isto ainda mais. Quando alguém está batizado sem ter morrido por meio do poder
regenerador do Espírito Santo para o pecado, que é o único modo porque alguém
pode morrer para o pecado, professa uma falsidade perante o mundo.
E à luz dos fatos escrituristico
pré-citados muitos eruditos pedobatistas não tentarão manter que o batismo
infantil foi uma instituição apostólica. Isso veremos em notar:
(1).
O testemunho de pedobatistas eruditos sobre o batismo infantil.
LUTÉRO
? "Não pode ser provado pelas sagradas Escrituras que o batismo infantil
foi instituído por Cristo ou começado pelos cristãos prístinos depois dos
apóstolos."
ERASMO
? "Em nenhum logar dos escritores apostólicos está expresso que batizaram
criancinhas."
OLSHAUSEN
? "Há totalmente em falta qualquer passagem prova conclusiva para o
batismo infantil no tempo dos apóstolos, nem pode para o mesmo haver qualquer
necessidade e deduzir-se da natureza do batismo."
GEORDE EDUARD STEITZ ? SCHAFF ? HERZOG ENCY. ? Art Bapt. ? "Não há nenhum traço de infantil
em o Novo Testamento."
A. T. BLEDSOE, LL. D. ? "É artigo de nossa fé (Metodista Episcopal),
que o batismo de criancinhas é para de nenhuma maneira ser retido na igreja,
como agradabilidade à instituição de Cristo. Ainda assim, com toda a nossa
pesquisa, não temos podido achar em o Novo Testamento uma só declaração
expressa ou palavra a favor do batismo infantil." (Southern Review, Vol.
14). E esse mesmo escritor diz: "Centenas de cultos pedobatistas tem
chegado à mesma conclusão, especialmente desde que o Novo Testamento esteve
sujeito a uma exegese mais íntima, mais conscienciosa e mais cândida do que foi
anteriormente praticada pelos controversistas."
H.
A. W. MEYER, TH. D. (chamado "o príncipe dos exegetas") ? "O
batismo das crianças, do qual não se acha traço em o Novo Testamento, é para
não ser sustentado como ordenança apostólica..."
NEANDER
? "O batismo, no princípio, foi administrado só a adultos, pois os homens
estavam acostumados a conceber batismo e fé como estritamente ligados. Não
aparece qualquer razão para derivar-se o batismo infantil de uma instituição
apostólica e o reconhecimento dele, que se seguiu um tanto mais tarde, como de
tradição apostólica, serve para confirmar esta hipótese." (Church
History).
GEORGE
HODGE ? "Os recipientes do batismo parecem ter sido originalmente pessoas
de vida madura. O mandamento. "Ide ensinai todas as nações e
batizai-as", e as duas condições, "Arrependei-vos e sede
batizados", e "O que crer e for batizado" indica adultos"
(The Episcopal Church, Its Faith and Order, pág. 51).
A.
B. MCGIFFERT ? "Se as criancinhas foram batizadas na era apostólica, não
temos meios de o determinar" (History os Chistianity im the Apostolic Age,
pág. 543).
ROBERT
RAINY, ao tratar do período A. D. 98-180 ? "O batismo pressupunha alguma
instrução cristã e precedida de jejum. Significava perdão dos pecados passados
e era um ponto de partida visível da nova vida sob as influências cristãs e com
a inspiração dos fins e alvos cristãos" (Ancient Catholic Church, pág.
75).
HARNACK,
ao tratar do período pos apostólico ? "Não há traço seguro de batismo
infantil na época; a fé pessoal é uma condição necessária." (History of
Dogma, Vol. I, pag. 20).
H.
M. GWATKIN ? "Temos boa evidencia que o batismo infantil não é instituição
direta quer do Senhor mesmo, quer dos Seus apóstolos. Não há traço dele em o
Novo Testamento" (Early Church History to 313, Vol. I, pág. 250).
O espaço veda-nos continuar. Estas
citações mostram a posição da maioria dos eruditos pedobatistas.
Mas, não obstante, à face de tudo quanto
foi dito, alguns há que fazem determinado esforço para provarem que os
apóstolos praticaram o batismo infantil. Daí, notamos:
(2).
Argumentos a favor do batismo infantil respondidos.
A.
A tentativa mais atrevida que se tem feito para justificar o batismo infantil
está em buscar provar que a criança está salva. "O bebe e a pessoa
convertida estão ambas num estado correspondendo à regeneração. Se uma se
intitula ao batismo, assim a outra. Se é necessário batizar um adulto
convertido, pela mesma razão é necessário batizar uma criancinha... Nunca
podemos estar seguros de que um adulto está salvo quando o batizamos, mas,
concernentes às crianças, não há possibilidade de engano (?). E a cerimônia
usada pela Igreja Metodista Episcopal do Sul, quando administra o
"batismo" às criancinhas, reza em parte com segue: "Caros
amados, porquanto todos os homens, ainda que caídos em Adão, são nascidos nesse
mundo em Cristo o Redentor, herdeiros da vida eterna e sujeitos a graça
salvadora do Espírito Santo," etc". §
Quer isso aí dizer que as criancinhas são
tão verdadeiramente salvas quanto às pessoas crentes adultas em idade. Contra
isso observamos:
(a)
Ou nega a depravação hereditária natural ou nega a verdadeira natureza da
regeneração. Se os advogados do sentimento supra querem dizer que a criancinha
está sem mácula do pecado, então negam a depravação. Se negam que isto se
envolve ao sentimento delas, então negam a verdadeira natureza da regeneração,
porque dizem que as criancinhas estão em um "estado de responderem à
regeneração" e estão "nascidas neste mundo em Cristo o Redentor,
herdeiros da vida eterna".
No capítulo sobre o novo nascimento
mostramos que a regeneração purifica todo pecado da alma ou da natureza
imaterial do homem, como evidenciada pelo fato que a alma regenerada vai
imediatamente à presença de Cristo ao morrer e que nenhum pecado entra lá. Não
há qualquer indicação de algo na morte ou depois da morte que prepare
ulteriormente a alma para chegar a Cristo, exceto a simples separação do corpo.
E esta é a única ocasião de sua entrada e não aquela que moralmente ajusta a
alma para a entrada, como provado pelo fato que a alma irregenerada vai ao
tormento imediatamente depois da morte. Se a morte ajustasse moralmente a alma
para a entrada a Cristo, então a alma de todo homem estaria qualificada para
entrar ao morrer.
A depravação hereditária natural das
criancinhas está patente no Sal. 51:5, 58:3; Jó
14:4.
Esta última passagem é muito conclusiva: ela declara uma lei irrevogável que
opera em todo o universo. Uma coisa impura não pode jamais vir de uma impura.
Tal pai, tal filho. Mesmo que o pai seja regenerado, ele não pode comunicar
regeneração ao filho. A regeneração não é um "fator genético". É uma
mudança induzida, da qual nenhuma quantidade, diz a lei de Mendel, "pode
conseguir por si mesma registrar-se no organismo de modo a vir a este círculo
encantado de caracteres ancestrais que ele só parece estar passado à
posteridade" (Price, Q. E. D., pág. 91). A Palavra de Deus nega que a nova
natureza seja hereditária quando ela declara que os filhos de Deus são nascidos
"não do sangue". (João 1:13).
Há duas passagens que se usam para
provarem que as criancinhas estão salvas. Uma delas se menciona na disciplina
metodista citada acima logo em seguida às palavras citadas. Esta passagem se
acha em Mat. 19:14; Marcos 10:14 e Lucas 18:16. Nela, ao falar de criancinhas,
Jesus disse: "Das tais é o reino de Deus" ou "aos tais pertence
o reino de Deus". As citações seguintes mostram a verdade desta passagem:
"Tais quer dizer, certamente, pessoas
de simplicidade infantil e aparentemente não significa criancinhas de modo
algum. Assim o memfítico, "para pessoas desta espécie, delas é o reino do
céu". E a peshito incomoda-se, "para os que são iguais a elas, deles
é o reino do céu". Todos os comentaristas gregos a explicam como significando
puerilidade, nenhum deles mencionando criancinhas como incluídas e diversos
representando expressamente o contrário. Nem nenhum comentarista grego menciona
tanto quanto podemos achar, o batismo infantil em conexão com esta passagem,
ainda que todos eles praticaram o rito" (Broadus, sobre Mateus).
"Não criancinhas, mas homens de
disposição infantil" (Meyer).
"Dessa referência ao batismo infantil
que é tão comum buscar nesta narrativa, claramente não há o mais leve traço a
achar-se. O Salvador assentou as crianças perante os apóstolos como símbolos de
regeneração espiritual e do simples sentimento juvenil nelas instilado"
(Olshausen).
Mas, a despeito do sentido desta passagem,
ela não autoriza o batismo infantil. O fim de Lhe trazer as criancinhas está
apresentado explicitamente e a objeção dos discípulos mostra claramente que
isto mesmo era desacostumado. De maneira que a passagem é morta contra o
batismo infantil, pouco importando que interpretação se ponha sabre as palavras
"dos tais é o reino de Deus."
Pode
bem ser notado, como nosso estimado contemporâneo, David Burris, Th. D., disse:
"Jesus disse "pequeninos" (não criancinhas), deixando-os vir
(não sendo elas escouceadas e chorando) a mim" (Infant Baptism A Sin).
A outra passagem usada para provar que as
criancinhas estão salvas está em 1 Cor. 7:14 ? "Porque o marido descrente
é santificado na esposa e a esposa descrente é santificada no irmão; doutro
modo vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos."
Mas primeiro que tudo, precisa notar-se
que esta passagem prova demais para os pedobatistas, segundo o seu uso dela. Se
ela prova que os filhos da união entre um crente e uma descrente tem direito ao
batismo em virtude de sua ligação com o cônjuge crente, então o cônjuge
descrente também tem direito ao batismo, sem mais qualificações, porque a mesma
santidade que é comunicada aos filhos de uma semelhante união também se
comunica ao membro descrente.
A
santidade mencionada nesta passagem não é, claramente, santidade moral, mas
somente uma santidade exterior fazendo lícita no lar a associação do membro
salvo. "A justeza do argumento de Paulo pode ser mais obvia se tiver em
mente que a influência judaica era ainda poderosamente operante na igreja; portanto,
é provável que os cristãos que tinham caído debaixo dessa influência, que
tinham maridos ou esposas descrentes, temiam contaminação ritual por relação
conjugal com descrentes. Isto, contudo, Paulo declara ser infundado temor;
porque, como toda a espécie de alimento é santificado pela oração (1 Tim. 4:5),
de modo que um cristão possa recebê-lo sem contaminação ritual, todo associado
legal ou companheiro na vida é santificado ao cristão." (Alvah Hovey).
E
esta passagem realmente prova a falsidade da contenção que todas as criancinhas
estão salvas. Se todas as criancinhas estão salvas, então todas são santas e o
argumento de Paulo seria inadequado.
(b).
Mais ainda, esta idéia de salvação infantil nega a necessidade da regeneração.
Quando corretamente trazidas, as palavras de Jesus a Nicodemos sobre o novo
nascimento não são "Exceto um homem, etc.," como se aplicassem a
adultos somente, mas são "Exceto alguém, etc.". Os Católicos Romanos
usam justamente esta passagem para provarem que as criancinhas devem ser
nascidas de novo para serem salvas e, assim porque erradamente crêem que o
batismo é necessário à regeneração, acham fundamento para o batismo infantil.
Se eles estivessem direitos na sua idéia de batismo, então totalmente direitos
estariam na sua noção desta passagem. Esta passagem ensina que todos , não
excetuando as criancinhas, devem de nascer outra vez para serem salvas. Quando
as criancinhas que morrem recebem a regeneração, não está revelado na Bíblia;
mas está claro que elas não nascem salvas e que elas devem de ser regeneradas
para serem salvas. Nossa opinião é que a regeneração nas criancinhas tem lugar
no momento da separação entre alma e corpo. Temos tratado por exemplo da
salvação dos que morrem na infância no capítulo sobre Responsabilidade Humana.
B.
Outra tentativa de justificar o batismo infantil pela Escritura quer basear-se
no concerto de Deus com Abraão. Este concerto, segundo os pedobatistas, foi um
"concerto da igreja". E a igreja que se fundou sobre ele é a mesma
como a igreja do Novo Testamento. Cristo nunca fundou igreja, dizem eles. Neste
"concerto da igreja" instituiu-se a circuncisão como um sinal e um
selo. Nos tempos do Novo Testamento instituiu-se o batismo e substituiu a
circuncisão. E desde que Deus incluiu criancinhas neste concerto e ordenou a
circuncisão delas, elas estão ainda incluídas neste concerto e tem direito ao
batismo. Este concerto com Abraão, no qual seus filhos foram incluídos, foi o
concerto eterno. É por semelhante arrazoamento viciado que os pedobatistas salvariam
suas faces. O argumento supra, argumento pudesse ser chamado, tem uma falsa
proposição em cada sentença, como notaremos agora.
(a).
A referência ao concerto de Deus com Abraão como um "concerto da
igreja" está totalmente sem garantia escrituristica. A palavra
"ekklesia" aparece na Septuaginta somente no seu sentido amplo de uma
assembléia. É aplicada aos judeus somente quando reunidos em assembléia, nunca
é usada no sentido de uma instituição ou corpo permanente. Seguramente que os
eruditos entre os pedobatistas devem saber isto. Quando Cristo disse:
"Minha igreja", Ele evidentemente distinguiu a igreja do Novo
Testamento de tudo o mais. A igreja é, puramente, uma instituição do Novo
Testamento e toda a prosa sobre ela voltar ao Velho Testamento como uma
instituição é uma evidência de crassa e indesculpável ignorância.
(b).
Da mesma maneira não há garantia escrituristica alguma para a asserção que o
batismo veio em lugar da circuncisão. Nem um indício de semelhante coisa
aparece em qualquer lugar do Novo Testamento, nem mesmo na discussão da
coerência sobre a circuncisão em Jerusalém. De fato, esta conferência provou
que a circuncisão não cedeu lugar ao batismo; do contrário a questão em foco
podia ser resolvida prontamente por dizer simplesmente que os gentios não
estavam obrigados a serem circuncidados porque o batismo tomára o lugar da
circuncisão; mas, pelo, contrário, resolvendo e proibindo as contaminações da
idolatria, a impureza, as carnes sufocadas e o sangue, pareceu bem a
conferência e ao Espírito Santo não lhes impor mais encargo algum além dos já
sancionados (Atos 15:28,29), mau grado os perturbadores terem tocado na
circuncisão (v. 24) também. Estivera um pedobatista na conferência de
Jerusalém, seguro estivera de propor a solução... E isso, a propósito, é prova
de que lá não houve pedobatistas. Os crentes judeus continuaram a praticar
tanto a circuncisão como o batismo sem um indício dos apóstolos em contrário.
(c)
À parte do concerto abraamico a que a circuncisão pertencera foi totalmente
natural. Os gentios nada absolutamente tem a fazer com ela. A fase natural do
concerto abraamico teve que ver com a formação de uma grande nação oriunda da
semente de Abraão e a herança da terra de Canaã por essa semente. A fase
espiritual do concerto abraamico teve de ver com a benção de todas as nações
por meio da semente de Abraão. Estes três elementos do concerto de Abraão com
Deus ? um natural e outro espiritual ? podem ser vistos pela consulta de Gên.
12:2,3, 17:7-14, 22:17,18. Agora, quando se deu a circuncisão, não se fez
menção da fase espiritual do concerto; ela teve que ver somente com a fase
natural do concerto.
Esta divisão do concerto abraamico numa
fase natural e numa espiritual está confirmada por Paulo na sua afirmação que a
semente de Abraão, à qual pertenciam as promessas, era Cristo. Vide Gal. 3:6.
Sabemos que a promessa de Deus, que a semente de Abraão se tornaria uma grande
nação (Gen. 12:2), e mesmo uma multidão de nações (Gen. 17:4-6), e que essa
semente possuiria a terra de Canaã (Gen. 17:18), foram os descendentes naturais
de Abraão. Daí Paulo podia ter-se referido somente à promessa que todas as
nações seriam abençoadas através de Abraão, no que Paulo assim se faz nossa
autoridade para uma divisão do concerto abraamico. A promessa de que fala Paulo
realizou-se através de Cristo e nem a circuncisão, nem qualquer outro rito é
condição de se participar dessas bênçãos, que somente em fé estão
condicionadas.
As duas fases deste concerto com Abraão
estão ilustradas em Ismael e Isaque (Gal. 4:21-30). Ismael nasceu segundo a
carne assim representou a semente natural. Isaque nasceu segundo o Espírito
(Gal. 4:29), e assim representou a semente espiritual. A circuncisão teve de
ver somente com semente natural. Todavia, Isaque, porque foi num sentido um
descendente natural e era para participar das bênçãos naturais, foi
circuncidado; mas a semente espiritual, que nada tem a ver diretamente com as
bênçãos do concerto abraamico, também nada tem a ver com a circuncisão, exceto
aquela circuncisão espiritual que é do coração e não é feita com mãos (Gal.
5:6; Fil. 3:3). E Paulo diz expressamente que qualquer homem que tentar obter
um quinhão na fase espiritual do concerto abraamico por meio da circuncisão,
não o poderá ter (Gal. 5:2).
Agora a fase nacional ou natural do
concerto abraamico foi um concerto eterno (Gen. 17:7). Não foi revogado. Foi
nulificado, temporariamente, pela cegueira de Israel, mas Deus não lançou fora
a Israel e ele ainda está para ser ajuntado e tratado sob ambas as fases do
concerto abraamico.
(d)
Mas esta fase natural do concerto não é o "novo concerto" de Heb.
8:8-12. Este é o concerto do tempo da igreja,o concerto da igreja e também um
novo concerto para Israel como uma nação; porque, se fosse o concerto natural
com Abraão, ou se fosse qualquer parte do concerto abraamico que tivesse a ver
com a circuncisão, e o batismo veio em logar dela, como pretendem os
pedobatistas, então batismo seria uma condição de se participar deste concerto.
Isto a maioria dos pedobatistas protestantes não concederia. Por exemplo, um
certo pedobatista declarou: "O "novo concerto" de Heb. 8:8 é
este concerto abraamico", (isto é, o concerto ou parte do concerto a que
pertenceu a circuncisão), e então declarou também: "Objetamos a fazer a
água assencial à salvação". O novo concerto é o concerto é o concerto a
que pertenceu a circuncisão e esta deu caminho ao batismo; mas o batismo não é
essencial à salvação! Marque os lógicos para que eles possam inspecionar esta
nova peça de lógica! Assim se conquista a si mesmos os pedobatistas no campo de
batalha.
Nada pode ser enxertado na igreja do
Senhor Jesus Cristo sob alegação que ela veio em lugar da circuncisão. A igreja
do Senhor Jesus Cristo é para a semente espiritual de Abraão na sua herança das
bênçãos espirituais do concerto; não é para a semente como tal.
C.
Contende-se que "Cristo foi batizado quando um bebe aos oito dias de idade
e dedicado ao ofício sacerdotal quando aos trinta anos... O Seu batismo real da
igreja ? o rito iniciatório na igreja judaica ? ocorreu quando Ele tinha oito
dias de idade". E afirma-se que "nenhum erudito da Bíblia pode exibir
uma só passagem tranchante para provar que João o Batista, qualquer dos doze
apóstolos, ou qualquer do oito escritores do Novo Testamento, salvo Paulo,
foram de qualquer modo batizados em idade madura. Onde foram batizados Mateus,
Marcos, Lucas, Pedro, etc., se não na infância?"
(a).
Estranho, na verdade, que, enquanto João administrava o batismo comum, Jesus
veio a ele para a unção sacerdotal. E também estranho é que semelhante fato
raro não recebeu nenhuma atenção de qualquer dos evangelistas. E por que devera
Cristo ter ido a João no Jordão para unção sacerdotal em vez de ir ao sacerdote
no templo. João era da linhagem sacerdotal, mas não era um levita. Que direito
teve Jesus ao sacerdócio legal, desde que Ele procedeu "de Judá, de cuja
tribo Moisés nada falou no tocante ao sacerdócio" (Heb. 7:14)? O contraste
ente o modo porque os sacerdotes foram feitos segundo a Lei e o modo por que
Jesus foi feito um sumo sacerdote está exposto em Heb. 7:28.
(b).
Quanto a João o Batista, estamos prontos a admitir que ele nunca teve o batismo
cristão. Ninguém houve para lho administrar no princípio e não lhe cabia
recebê-lo de um dos seus discípulos em fidelidade à sua missão. E João o
Batista não estava mesmo no reino, no sentido estrito do Novo Testamento. (Mat.
11:11).
(c).
Mas aceitamos o desfio de achar uma passagem trachante que mostre que os
apóstolos foram batizados em idade madura. Essa passagem está em Atos 1:21,22,
a qual mostra que todos os apóstolos tiveram de ser discípulos de João a todos
por ele foram batizados. Foi o batismo de João que de homens constitui seus
discípulos. Desafiamos a qualquer pedobatista para provar o contrário, antes
que João foi enviado a preparar um povo para Cristo, o que ele fez trazendo-os
à fé e então batizando-os.
(d).
E podemos perguntar por que a exceção admitir no caso de Paulo? Asseverou-se
que Paulo foi considerado prosélito e, portanto, o seu batismo judaico, assim
chamado, não foi aceito; mas, isso não oferecer razão, porque, por que foram
batizados as multidões que prontamente receberam a pregação de João o Batista
(Mat. 3:5,6)? Foram todas elas consideradas prosélitas? Se foram, por que
deveria qualquer judeu ter sido considerado mais que um prosélito?
(e).
Se o batismo judaico, assim chamado, foi suficiente, como deve ter sido na
"igreja judaica", se ela e a do Novo Testamento são as mesmas, então
por que os fariseus e os legalistas foram censurados por não receberem batismo
das mãos de João o Batista? Vide Lucas 7:30. Um pedobatistas podia ter
fornecido esses hipócritas com uma defesa contra a acusação do Espírito Santo
contra eles mesmos. E o fato que os fariseus e legistas não pensaram nesta
defesa mostra que, conquanto fossem hipócritas, não foram pedobatistas.
Desde
que o pré-citado mostra que a teocracia judaica e a igreja do Novo Testamento
não foram as mesmas, anula-se o valor argumentativo, nesta conexão, de todo
outro caso suposto de batismo infantil no Velho Testamento; porque, pouco
importando quantas criancinhas podem ter sido respingadas sob a teocracia
judaica, igreja, em o Novo Testamento, é uma instituição diferente, então
nenhum argumento se fornece para o batismo infantil na igreja.
D.
O próximo argumento para o batismo infantil que tomaremos em conta está baseado
supostamente em Atos 2:39. Tem sido apresentado assim: "Pedro,
dirigindo-se a uma multidão de judeus no dia de Pentecostes, disse (Atos 2:39):
"Porque a promessa é para vós e para vossos filhos". Podeis
compreender esta afirmação? Estes judeus tinham sido ensinados a receber
criancinhas e a dar-lhes o sinal do concerto abraamico. Não há duvidas para nós
sobre as criancinhas serem batizadas no dia de Pentecostes."
Mas esta firmação mui geitosamente omite a
última parte da passagem só no princípio dela citada, segundo a tática
costumeira dos pedobatistas. A última parte explica a passagem e, se
devidamente considerada, mostrará que qualquer criancinha batizada no
Pentecostes, ou em qualquer outro tempo na época novotestementina, foram só
aquelas que foram chamadas do Senhor. Isto necessita serem bastante de idade
para receberem o Evangelho e conduzirem-se por ele. À parte da passagem que
lemos, reza: "Mesmo tantos quantos o Senhor nosso Deus chamar".
Felizes seremos em batizar todos os filhos que o Senhor nosso Deus chama, mas
não mais; porque não temos fundamento para batizar aqueles a quem o Senhor não
autorizou.
E.
O próximo e último argumento do batismo infantil que notaremos está baseado nos
batismos de famílias mencionadas em pó Novo Testamento.
(a).
Semelhante argumento assume duas coisas para as quais não há provas: (1) Que
havia criancinhas nessas famílias; (2) Que essas criancinhas foram batizadas e
isso em oposição direta a tudo revelado na Bíblia sobre e sentido de batismo e as
qualificações dos recipientes do Batismo.
Da Teologia de Knapp (Knapp era
pedobatista) lemos: "Pode objetar-se contra essas passagens em que está
mencionado o batismo de famílias inteiras, a saber, Atos 10:42-48; 16:15-33; 1
Cor. 1:16, que é duvidoso se havia criancinhas nessas famílias e, se houve, se
foram batizados então."
(b).
Uma inspeção dos batismos de cinco famílias arquivados em o Novo Testamento não
deixa prova que seja de batismo infantil, mas antes, em muitos casos, fornece
prova conclusiva do contrário.
De Cornélio se diz ter sido "homem
devoto, que temia a Deus com toda a sua casa" (Atos 10:2). E lemos que
"o Espírito Santo caiu sobre eles que ouviram a Palavra" (Atos
10:44), coisa que se evidenciou por eles falarem línguas (v. 46). Se houve
quaisquer criancinhas na família de Cornélio, elas não foram incluídas quando a
sua casa foi mencionada na sua relação com Deus, daí não seria batizada. E,
outra vez, se quaisquer crianças foram batizadas nesta ocasião, então também
elas receberam o Espírito Santo e falaram em línguas.
A probabilidade forte é que Lídia não era
mulher casada: uma comerciante e ao tempo de sua conversão tão longe de sua
casa em Tiatira. Mesmo se tivesse sido casada, o fato de ela estar em negócio
fá-lo-ia inverossímil que ela tivesse filhos. Sua família, não resta dúvida,
consistia de servos e empregados, como na "casa de César" (Fil.
4:22). Esta expressão não pode referir-se ou incluir qualquer dos filhos de
Nero, pois certamente nenhum deles era membro da igreja em Roma.
Quando Paulo disse ao carcereiro de
Filipos: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa",
suas palavras significam que os demais membros da família do carcereiro eram
para ser salvos pela sua fé pessoal e não, certamente, pela fé do carcereiro;
porque, se assim fosse, então os adultos na família eram para salvar-se sem fé
pessoal. E está dito que o carcereiro "regosijou-se grandemente, com toda
a sua casa, tendo crido em Deus." Tudo isto mostra que, ou não havia
criancinhas na família do carcereiro ou então não foram tomadas em consideração
nas coisas que se desenrolaram naquela noite.
Nada se dá dos pormenores da conversão da
família de Estefanas. Diz-nos Paulo que ele e sua família estavam entre os
poucos que ele batizará em Corinto (1 Cor. 1:16). Mas três ou quatro anos mais
tarde Paulo escreveu à igreja de Corinto e falou da família de Estefanas como
"se tendo dedicado ao ministério dos santos" (1 Cor. 6:15). É
incrível que se dissesse isto de uma família batizada há poucos anos prévios e
que no seu batismo incluíra criancinhas.
No caso de Crispo, regente da sinagoga em
Corinto, diz-se distintamente que "ele creu em Deus com toda a sua
casa". Aqui não há criancinhas.
De modo que este caso dos batismos de
família é o em que se arrimam tanto os pedobatistas. Nem um vislumbre da
evidência de haver criancinhas em quaisquer dessas famílias e muito menos que
elas teriam recebido o batismo se lá estivessem estado.
Não desperdiçaremos tempo respondendo às
tentativas dos pedobatistas para justificarem o batismo infantil com argumentos
outros que não os tirados da Escritura. Estes estudos estão preparados para os
que crêem em seguir a Cristo e os apóstolos e nenhum argumento pode induzir os
tais a favorecer aquilo que é subversivo às suas práticas e isto é certamente
verdadeiro do batismo infantil.
III.
O DESIGNIO
Qual é o fim ou designo do batismo? É o
para a salvação, como alguns mantêm? Ou é, como outros contendem, para o fim de
manifestar salvação, exibindo a morte do crente para o pecado e a ressurreição
para a justiça ? Tomamos posição que a última é verdadeira. Em consideração
desta posição assumimos:
AS
PASSAGENS QUE MOSTRAM QUE O BATISMO NÃO TEM EFICÁCIA SALVADORA.
Todas as passagens que nos contam que a salvação
não é de obras, tais como Rom. 4:1-6, 11:6; Efe. 2:8-10; Tito 3:5, mostram que
o batismo não tem eficácia salvadora. O batismo é uma obra, um ato físico.
Jesus implicou, distintamente, que é uma satisfação da justiça (Mat. 3:15).
Está assim estabelecido como uma obra de justiça.
Todas as passagens que condicionam a
salvação sobre o arrependimento e a fé só mostram que o batismo não tem
eficácia salvadora. Vide João 3:16,18; 5:24; Lucas 13:3; Atos 16:31; Rom. 4:5;
Efe. 2:8. Se o batismo é essencial à salvação, porque foram elas deixadas
destas passagens que se propõem apontar o caminho da vida aos perdidos? Verdade
é que todas elas não mencionam tanto o arrependimento como a fé, mas a razão
disto é que tanto o arrependimento como a fé estão entrosadas uma noutra. Mas
isto não é verdadeiro quanto ao batismo.
Em 1 João 1:7 e todas as passagens iguais,
por mostrar que o sangue de Jesus purifica do pecado, proíbe a crença que o
batismo tem poder purificador. E sabemos que nada há no batismo que lhe dê
poder de atualmente purificar a alma. Ele pode salvar a imundícia corporal, mas
nunca a corrupção ou culpa morais.
Então Pedro diz distintamente que o batismo
"não é o despojo da sujeira da carne, mas a resposta de uma boa
consciência para com Deus." (1 Ped. 3:21).
Para outra consideração da relação do
batismo com a salvação, vide o capítulo sobre o Novo Testamento.
AS
PASSAGENS QUE ALGUNS TOMAM COMO DANDO AO BATISMO EFICÁCIA SALVADORA.
Outras passagens há que alguns tomam como
ensinando que o batismo tem eficácia salvadora. Já vimos que semelhante sentido
é estranho à Escritura como um todo, mas examinaremos estas passagens, de modo
que vejamos inteiramente que elas não estão fora de harmonia com outra
Escritura.
(1).
Marcos 16:16 ? "O que crer e for batizado será salvo."
Se
esta passagem fosse tomada isoladamente, pareceria ensinar que a salvação está
condicionada tanto sobre a fé como sobre o batismo. Mais isto não pode ser
verdadeiro à luz de outras passagens plenas. À luz da Escritura como um todo, e
isto é o único método são de interpretar qualquer passagem, esta passagem aqui
não pode significar mais que o que crê e prova a genuidade de sua fé por ser
batizado será salvo. Precisamos de nos lembrar que alguém pode crer em vão (1
Cor. 15:2). Alguém pode ter só uma fé intelectual, que é uma fé morta (Tia.
2:20). Isto é a espécie de fé a que se alude em Mat. 13:20. Notai também a
força da última parte desta passagem. Não diz: "O que não for batizado
será condenado" mas "o que não crer", etc. Assim vemos que é a
fé que salva. O batismo e outros atos de obediência só provam a genuidade de
nossa fé.
(2).
João 3:5 ? "Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no
reino de Deus."
Para muitos "nascer da água"
refere-se ao batismo, e tomam esta passagem como ensinando que o novo
nascimento se cumpre no batismo; mas à luz da Escritura como um todo não
podemos entender esta passagem como ensinando a regeneração batismal. Outros
têm entendido "nascer da água" como se referindo ao nascimento
natural. Pensam que Jesus disse: "Se um homem nascer da carne e do
Espírito, ele não pode entrar no reino de Deus." Mas a Jesus foi
desnecessário dizer que um homem não podia entrar no reino de Deus sem ser
nascido da carne. Ninguém suporia diferente. E parece manifesto que a passagem
se refere só a um nascimento; ela não diz: "Se um homem for nascido da
água e também do Espírito", etc. Aqui entendemos água ser símbolo da Palavra.
A favor desta interpretação urgimos as seguintes considerações:
A.
A regeneração é uma lavagem. Tito 3:5.
B.
A regeneração é por meio da Palavra. Tia. 1:18; 1 Ped. 1:23.
C.
A palavra é comparada com a água no seu poder purificador. Efe. 5:25,26.
Agora,
quando todos estes fatos se ajuntam, pensamos que não há nada mais simples
senão que "nascer de água" quer dizer "nascer da Palavra".
Assim temos em João 3:5 uma alusão tanto ao agente (O Espírito) como ao
instrumento (a Palavra) em o novo nascimento.
(3).
Atos 2:38 ? "Arrependei-vos e sede cada um de vós batizados em o nome de
Jesus Cristo para remissão dos pecados e recebereis e Espírito Santo."
Ao considerarmos esta passagem, notemos:
A.
A pergunta feita no verso precedente não é a restrita: "Que devo fazer
para me salvar?" de Atos 16:30, mas a ampla: "Que faremos?" Logo
não é estranho que tenhamos uma resposta mais ampla do que Atos 16:31.
B.
O arrependimento está colocado antes do batismo e quando alguém se arrependeu,
já está salvo e portanto não pode ser batizado para poder salvar-se. O
arrependimento é uma mudança completa de mente baseada numa nova disposição que
foi implantada pelo Espírito Santo. O arrependimento e a fé são inseparáveis e
simultâneas, como se mostra no fato que algumas vezes se menciona um e algumas
vezes outra isolados como o meio de salvação. E quando alguém creu, já um filho
de Deus. Vide 1 João 5:1.
C.
A passagem não diz: "Sede batizados para ou na recepção da remissão de
pecados" e o que afirma que este é o sentido deve arcar com o ônus da
prova.
D.
O sentido da passagem, como interpretada à luz do teor geral da Bíblia e seu
ensino é: "Sede batizados para ou no reconhecimento, simbolizando ou
mostrando a remissão dos pecados."
Não faz diferença quer sigamos a versão
comum e lemos "para" ou a revisão e lemos "na"; o sentido é
o mesmo e o Novo Testamento proporciona incisivas ilustrações do sentido.
Se "para" for tomado como a
tradução correta inglesa da preposição grega "eis", então vamos a
Lucas 15:12-14 para uma ilustração: aqui, um homem já purificado de lepra é
mandado: "Mostra-te ao sacerdote e oferece PELA tua purificação como
Moisés ordenou para que lhes sirva de testemunho." Foi para o homem
oferecer sacrifício POR uma purificação que ele já recebera. Da mesma maneira
somos batizados PARA a remissão dos pecados já recebidos. O antecedente
entendido de "lhes" é o povo em geral. Assim o batismo é um
testemunho de nossa parte a todos que a observem que estamos salvos.
Se "para" for considerado como a
tradução adequada, então temos duas excelentes ilustrações do significado. A
primeira acha-se em Mat. 3:11, onde João fala do seu batismo como "para
arrependimento." Isto não pode significar que João batizava o povo para
que ele se arrependesse, que o batismo nada tem em si que possa produzir
arrependimento. Por outro lado João representava o arrependimento como uma
condição prévia de batismo e com ele muitíssima gente concorda. O sentido é que
João batizava para o reconhecimento do arrependimento.
Uma outra passagem oportuna aqui é 1 Cor.
10:2. Neste lugar se diz que os israelitas "foram todos batizados EM
Moisés na nuvem e no mar." O sentido é que como o povo atravessou o Mar
Vermelho, escondido dos egípcios pela nuvem e pelo mar, lhes foi mostrado
estarem cometidos a Moisés como seu líder. Não o arranjaram como seu líder pela
passagem.
E. Um tratamento mais além por Pedro das
relações de batismo para salvação, achado em 1 Pedro 3:20, corrobora a interpretação
que temos dado.
Nesta última passagem Pedro diz que o
batismo salva somente no sentido em que a água do dilúvio salvou os ocupantes
da arca. Notai que a água não botou Noé e os outros na arca. Estavam na arca,
trancados por Deus mesmo, sete dias antes da água vir, vide Gen. 7:16,7-10.
Durante esses sete dias estiveram tão seguros como estiveram em qualquer outro
tempo mais tarde. A vinda da água não fez qualquer contribuição para sua atual
salvação, mas conduziu a arca no seu seio e assim exibiu sua salvação.
Para mais comentos sobre esta passagem,
vide o capítulo sobre o Novo Nascimento.
Ao estudar Atos 2:38 é bom também
conservar em mente que Pedro falou estas palavras a judeus, que estavam
cortidos na linguagem do simbolismo.
(4).
Atos 22:16 ? "E agora, porque demoras? Levanta-te, seja batizado, lava os
teus pecados, invocando o Seu nome."
A lavagem de que se fala nesta passagem é
figurada. É o sangue que atualmente purifica (1 João 1:7). A água não pode
lavar pecados. E, como notamos, Pedro diz que isto não é o fim do batismo.
(5).
Rom. 6:3 ? "Ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus
fomos batizados na Sua morte?"
O grego para "na" (eis) é a
mesma palavra que está traduzida por "na" em 1 Cor. 10:2. O batismo
nos põe no mesmo parentesco com Jesus que a travessia do Mar Vermelho pôs os
israelitas em referência a Moisés. Por este meio os israelitas foram
manifestados ser os seguidores de Moisés. Batismo nos revela sermos seguidores
de Jesus.
(6).
Gal. 3:27 ? "Quantos de vós fostes batizados em Cristo vestistes-vos de
Cristo."
Esta passagem explica a precedente. O
batismo é um vestir-se de Cristo. É uma declaração pública de nosso
discipulado. É assumir perante o mundo a obrigação de viver para Cristo. O
batismo subentende prévia investidura.
(7).
Tito 3:5 ? "Não pelas obras feitas em justiça, que nós mesmos fizemos, mas
segundo Sua misericórdia Ele nos salvou por meio da lavagem da regeneração e
renovação do Espírito Santo."
A
"lavagem da regeneração" é a purificação moral da alma pela Palavra
de Deus na regeneração (Ef. 5:26; Tia. 1:18; 1 Ped. 1:23).
(8).
1 Pedro 3:20-21 ? "... a arca... em que poucos, isto é, oito almas,
salvaram-se pela água; a qual também segundo uma verdadeira figura agora vos
salva, pelo batismo."
O batismo nos salva no mesmo sentido em
que a água salvou oito almas na arca. Mas não foi a água que atualmente salvou
essas almas. A arca foi o meio atual de salvação; mas a água, que trouxe a
morte a todos os outros , levantou a arca e assim manifestou a salvação dos que
estavam dentro. O batismo manifesta a nossa salvação e isto é o único sentido
em que ele salva, o único sentido em que as obras justificam. Vide o capítulo
sobre a justificação para uma discussão do ensino de Tiago sobre a
justificação.
IV.
O MODO
Aqui
está o nosso fim para inquirirmos se o batismo pode ser escrituristicamente
administrado por outro modo qualquer que a imersão. Mantemos que não pode e
oferecemos as seguintes provas:
1.
O SENTIDO DE "BATIZO"
O autor tem lido extensivamente no campo da
controvérsia sobre o significado desta palavra grega em o Novo Testamento. Mas
aqui só é possível dar um resumo da evidencia em sustento da posição tomada em
vista do tempo e do espaço.
(1).
O testemunho dos Léxicos
Não podemos aqui principiar alistar o
testemunho de todos os léxicos, mas daremos o de três em evidência. Estes três
são: Liddel and Scott no grego clássico; Sófocles para os períodos romano e
bisantino; Thayer, para o grego do Novo Testamento.
A.
Liddel and Scott: "Mergulhar em ou debaixo d?água; No latim:
immergere".
B.
Sófocles: "Mergulhar, imergir, afundar... Não há evidência de Lucas, Paulo
e os outros escritores do Novo Testamento darem a este verbo significados não
reconhecidos pelos gregos."
C.
Thayer: "Em o Novo Testamento ele (o verbo) é usado particularmente do
rito da sagrada ablução, primeiro instituída por João o Batista; depois
recebida pelos cristãos por mandamento de Cristo e ajustada a conteúdos e natureza
de sua religião... a saber uma imersão e água, realizada como um sinal da
remoção do pecado e administrada aqueles que, impelidos por um desejo de
salvação, procuravam admissão aos benefícios do reino do Messias."
(2).
A prática atual dos gregos.
Os cristãos batizam batizando, isto é,
imergindo, e De Stourdza, o maior teólogo grego moderno, escreveu que
"baptizo" significa literalmente e sempre "MERGULHAR". Ele
também ajuntou: "O batismo é a imersão, portanto, são idênticos e dizer
"batismo por aspersão" ou qualquer outra besteira da mesma natureza.
A igreja grega mantém que a igreja latina, em vez de "baptismos" ,
pratica um mero "rantismos" (aspersão, - em vez de
"baptismo", um mero derramamento".
(3).
Os testemunhos das Enciclopédias
Não temos espaço para citarmos as
enciclopédias, mas mencionaremos simplesmente o nome daquelas que tanto falam
do sentido da palavra grega como da natureza da ordenança, ou de ambos, e as
quais dão o significado da palavra como "imersão" ou falam do modo
original da ordenança como tal , ou ambos.
Elas são: Encyclopedia Americana, Idem
Metropolitana, Penny Cyclopedia, Chamber?s Encyclopédia, National Cyclopedia,
Ree?s Cyclopedia, Brand´s Cyclopedia, Encyclopedia Eclesisastica (?).
(4).
O testemunho de eruditos e líderes pedobatistas.
A.
Lutero: "Batismo é uma palavra grega e pode ser traduzida por imersão,
como quando imergidos alguma coisa na água para que ela fique totalmente
coberta; e, conquanto esteja sempre inteiramente abolida (porque não mergulham
as crianças inteiramente, mas apenas lhes derramam um pouco d?água), deviam,
não obstante, ser totalmente imergidos e então imediatamente retirados, que
isto parece exigir a etimologia da palavra."
B.
Calvino: "A própria palavra batizar, todavia, significa imergir e é certo
que a imersão foi a prática da igreja antiga." ? do comentário sobre Atos
8:38.
C.
Zwinglio: "Na Sua morte. Quando fostes imergidos (intingeremini) na água
do batismo, fostes enxertados na morte de Cristo." ? Anno. sobre Rom. 6:3.
D.
Meyer: "Imersão, cuja palavra no grego clássico, em o Novo Testamento e em
toda a parte significa" (Comentários de Marcos 7:4).
E.
Lightfoot: "Que o batismo de João foi por imersão do corpo (segundo a
mesma maneira da lavagem de pessoas imundas e o batismo de prosélitos foi)
parece resultar daquelas coisas que dele se relatam; nomeadamente, que ele
batizou no Jordão, que ele batizou em Enon, porque ali havia muita água",
etc.
F.
James Macknight, notável autor escocês e presbiteriano e líder: "Jesus
submeteu-se a ser batizado ? isto é, sepultado debaixo d?água e a ser levantado
dela outra vez como um emblema de Sua futura morte e ressurreição." ?
Apost. Epist., Note em Rom. 6:4,5.
G.
Whitfield: "É certo é que nas palavras de nosso texto (Rom. 6:4) há uma
alusão à maneira de batismo por imersão."
H.
Augusti: "A palavra "batismo" segundo a etimologia e uso,
significa imergir, submergir", etc.
I.
Lange: "E foram batizados, imergidos, no Jordão, confessando os seus
pecados. A imersão era o símbolo de arrependimento" (Comentário de Mat.
3:6).
J.
Geo. Campbell: "A palavra batismo, tanto nos autores sacros como nos
clássicos, significa mergulhar, afundar, imergir."
K.
Chalmers: "O sentido original da palavra batismo é imersão."
L.
Schaff: "Imersão, não aspersão, foi inquestionavelmente à forma normal
original (de batismo). Está isto patente pelo próprio sentido da palavra grega
baptizo, baptisma e a analogia do batismo de João que se realizou no
Jordão..." (Hist. Of the Apost. Ch., pag. 568).
As
citações podiam ser multiplicadas.
(5).
O peso da erudição batista
Só temos referido supra autoridade
pedobatistas padrões, mas está em ordem observar que a denominação batista, na
sua aderência à imersão, está amparada por uma chusma de eruditos dentro do seu
próprio redil que não podem ser igualados por qualquer das denominações que
praticam o derramamento. De fato, as denominações que o praticam tem a vasta
maioria dos seus eruditos contra si mesmos quanto ao sentido de "baptizo"
e à maneira apostólica de administrar a ordenança.
Mas se os batistas tem um só dos seus
eruditos contra eles mesmos, disso não estamos cônscios. Temos Gale, Fuller,
Conant, Carson, Ingham, Pendleton, Kendrick, Harvey, Hovey, Bliss, Ford,
Graves, Boyce, Broadus, Strong, Carroll, Christian, Mullins e Robertson,
eruditos da primeira grandeza, para não mencionar outros; e todos eles
sustentam-nos inteiramente na prática da imersão como a forma apostólica de
batismo. Desafiamos todas as denominações que praticam o derramamento a
apresentar tantos eruditos da mesma magnitude tirados de todos os seus arraiais
combinados que os sustentem na aspersão ou derramamento como a forma primitiva
de batismo.
2.
O SIMBOLISMO DA ORDENANÇA REQUER IMERSÃO
A escritura alude ao batismo como um
enterro (Rom. 5:4; Col. 2:12). Um enterro exige imersão. A objeção que estas
passagens não aludem ao batismo de água, mas ao batismo só espírito ou à
conversão num sentido figurado, é infundada e da evidência clara de ter nascido
antes do prejuízo do que de uma consideração razoável e imparcial das
passagens. Tanto quanto os pedobatistas se referem ao batismo como um
"sinal de regeneração", como temos observado, não podem, se em
harmonia consigo mesmos, eliminar dessas passagens uma alusão ao significado
simbólico do batismo. Nem jamais acharão este sentido no derramamento ou na
aspersão. O único meio perceptível de interpretar a linguagem está em tomá-la
como tendo o seu sentido usual, a menos que outro sentido se indique ou requeira.
Esta regra requer que o batismo signifique batismo na água, exceto onde alguma
outra espécie de batismo esteja especificada ou de modo exigida. No caso das
passagens sob consideração nada é verdadeiro. A réplica que, se essas passagens
referem ao batismo na água, elas ensinam a regeneração batismal sem fundamento
perante a luz do fato que elas falam manifestadamente do batismo quanto ao que
ele simboliza e não quanto ao que ele atualmente executa.
3.
AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ACOMPANHAM A ADMINISTRAÇÃO DO BATISMO EM O NOVO
TESTAMENTO INDICAM A IMERSÃO
(1).
João batizou no Rio Jordão
Marcos 1:5. O sentido naturalisssimo
disto e o que devemos tomar, a menos que boas razões possam ser aduzidas em
contrário, é que o rito foi administrado EM o rio, segundo compreendemos
semelhante expressão e não meramente nas imediações do rio. O v. 8 o confirma
quando, segundo a melhor tradução, diz: "Eu vos batizo EM água."
Isto não é contrariado pelo uso do dativo
de instrumento, como em Lucas 3:16; Atos 1:5; 11:16. W. N. Clark diz bem:
"A idéia grega podia bem por igual contemplar o elemento envolvente,
localmente, como aquele em que,ou, instrumentalmente, como aquele com que, foi
afetado o mergulho. E enquanto é abstruso nós falarmos de imergir uma coisa com
água, é simplesmente uma questão de familiaridade, ou de idioma; e apenas
precisamos tomar um sinônimo verbal, "abater" e é perfeitamente
natural falarmos de "abater com água" (Comentário em Lucas 3:16).
Conant, mais ainda, assinala que o emprego do dativo instrumental é para o fim
de distinguir-se "o elementos usado para imersão num caso só empregado em
outro" e ajunta: "O simples dativo ocorre em o Novo Testamento só
onde o material ou elemento usado para imergir é para ser distinguido assim. Em
todos estes casos a distinção é entre o elemento de água e o Espírito Santo...;
e como o último podia ser menos propriamente concebido como o mero instrumento
de um ato, ele está em todo o caso semelhante construído com a preposição em...
Esta é a única explicação do uso de ambos: o simples dativo e o dativo com a
preposição na mesma conexão e relação" (The Meaning and use of Baptizein,
pág. 100).
E
o argumento que o Jordão, no logar em que se supões ter João batizado, é razo
demais e rápido demais para permitir a imersão nele, tem-se provado falso
repetidamente pelos que o têem visitado.
(2).
Noutra ocasião João batizou em Enon, "porque ali havia muita água."
João
3:23. Aspersionistas e derramadores tentam explicar que a água era precisada
para outros fins que não o batismo, como num encontro metodista campesino. Mas
Hovey habilmente responde: "Esta passagem afirma virtualmente que o
batismo não podia ser convenientemente administrado sem uma porção de água
considerável. A defesa que a água era necessária para outros fins que não o
batismo está posta de lado pela linguagem do escritor sagrado. Porque a razão
de João estar batizando lá (Não porque estava pregando lá) foi porque havia
muita água no logar." (Comentário em João 3:23).
"Muita
água", literalmente, e, no grego, "muitas águas"; mas é
sustentado por muitos eminentes eruditos da Bíblia que quer dizer "muita
água", sendo assim vertido pelos revisores, dos quais os mais foram
pedobatistas. A razão da expressão que literalmente significa "muitas
águas" e a razão por que esta expressão aqui é sustentada como valendo
realmente "muita água" está suprida por C. R. Condor (Tent Work in
Palestine, I., Pág. 91 e seg.). Diz ele que no quase certo sítio de Enon "acham-se
nascentes num vale aberto, cercadas de colinas desoladas e disformes. A água
jorra sobre um leito pétreo e desliza rapidamente numa bela caudal cercada de
arbustos de oleandro. O suprimento é perene e uma sucessão contínua de pequenas
fontes ocorre pelo leito do vale, de modo que a corrente vem a ser o principal
afluente ocidental do Jordão, ao sul do Vale de Jezrel. O vale está devassado
na maior parte do seu curso e achamos os dois requisitos para a cena do batismo
de uma densa multidão, - espaço aberto e abundância de água. Enon quer dizer
"fontes" e três milhas ao sul do vale acima descrito há uma vila
chamada Salem. As "muitas águas" são as nascentes e a "sucessão
contínua de pequenas fontes". E essas "muitas águas" unem-se
numa caudal regular, fazendo assim "muita água".
3.
Filipe levou o eunuco "na água" para batizá-lo
Atos
8:38,39. A preposição grega para "dentro" é eis. Pode significar
"para"; mas, como Hackett assinala, aqui não pode significar
"para a água", como se só tivessem ido á beira dela; mas deve
significar "na água", porque está usada em contraste com "fora
da água"- ek tou hudatos, no verso seguinte. E Plumtre observa: "A
preposição grega (a saber, eis) podia significar simplesmente "para a
água", mas a universalidade da imersão na prática da igreja prístina
sustenta a versão inglesa". (Ellicott?s New Test. Commentary).
É
escassamente necessário observar que seria desnatural para o candidato ser
levado à água para poder ser aspergido ou respingado.
Lição
06
COMUNHÃO
- A MESA DO SENHOR – Mateus 26.26-29
O
propósito desta lição é dar uma olhada à MESA DO SENHOR para ver como se
relaciona à vida da Igreja local. Quanto mais entendermos a Mesa do Senhor,
mais benefícios receberemos dela.
1–
QUAIS ALGUNS DOS TÍTULOS DADOS A ESTA ORDENAÇÃO?
a)
A Ceia do Senhor - I Coríntios 11.20
b)
A Mesa do Senhor - I Coríntios 10.21
c)
A Comunhão - I Coríntios 10.16
2–
QUEM INSTITUIU A COMUNHÃO?
a)
O Senhor Jesus Cristo instituiu este serviço na Festa da Páscoa – Mateus
26.17-19; Marcos 14.22-26; Lucas 22.15-20
b)
O Senhor Jesus deu também revelação distinta a Paulo a respeito desta ordenação
- I Coríntios 11.23
3–
QUAIS SÃO OS SÍMBOLOS USADOS NA COMUNHÃO?
a)
A mesa - I Coríntios 10.21 e Lucas 22.30
b)
Pão - I Coríntios 10.16 e Lucas 22.19
c)
Vinho (fruto da videira) - I Coríntios 10.16 e Lucas 22.17-20
4–
QUAL O SIGNIFICADO DESTES SÍMBOLOS?
a)
Mesa: Lugar de amor e comunhão – Levíticos 24.5-9 ; Salmo 23.5 e Apocalípse
3.20
Precisamos
participar da Ceia para firmar a nossa comunhão e amor entre os irmãos.
b)
Pão: - representa Seu Corpo quebrado – Mateus 26.26
representa
a Igreja, o Corpo de Cristo - I Coríntios 10.16-17
c)
Vinho: Representa Seu sangue, significando a Nova Aliança – Mateus 26.27-28; I
Coríntios 11.25
5–
NO V.T., QUAIS SÃO ALGUMAS DAS SOMBRAS DA COMUNHÃO?
a)
Abraão recebeu comunhão – Gênesis 14.18
b)
O corpo e o sangue do cordeiro pascal apontava para a Mesa do Senhor – Êxodo 12
e Marcos 14.12
c)
A mesa dos pães de proposição no tabernáculo de Moisés – Levíticos 24.5-9;
Êxodo 25.23-30.
6–
COM QUE ATITUDES DEVEMOS CHEGAR À MESA DO SENHOR?
a)
Com desejo de participar – Lucas 22.14-15
Se
o próprio Jesus teve grande desejo de participar, porque nós não havemos de
ter?
b)
b) Em fé, crendo – Hebreus 11.6 e Romanos 14.23
c)
Lembrando do sacrifício de Jesus (memorial) - I Coríntios 11.24-25
d)
Com gratidão – Lucas 22.17
e)
Como um Corpo - I Coríntios 10.17
f)
Participando juntos - I Coríntios 11.33:
“O
PÃO QUE PARTIMOS ”
“O
cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O Pão
que
partimos,
não é a comunhão do Corpo de Cristo?” - I Coríntios 10.16
-
Jesus nosso grande Sumo-sacerdote instituiu a Ceia e nós como sacerdotes
participamos juntos
-
Comunhão é um ato de repartir. É bíblico que os crentes partam o pão e bebam o
cálice juntos:
“E
dia após dia eles regularmente reuniam-se no templo com o propósito unido, e em
seus lares partiam o pão (inclusive a Ceia do Senhor). Participavam de
refeições com alegria e simplicidade e corações generosos. Constantemente
louvavam a Deus e ganhavam favor e boa vontade de todo o povo, e o Senhor
continuava acrescentando (ao seu número)diariamente os que estavam sendo salvos
(da morte espiritual)” - (trad. do Amplified Bible – Atos 2.46-47).
7–
QUE PODEMOS ESPERAR RECEBER DA COMUNHÃO?
a)
Para os dignos:
-
Cura e Saúde – Mateus 15.25-26 (O Pão – JESUS – foi recebido pela mulher e ela
recebeu a bênção, a cura da filha – v. 28).
Vida
e vivificação – João 6.54-57
b)
Para os indignos:
-
Ser réu do Corpo e do Sangue do Senhor - I Coríntios 11.27
Comer
e beber juízo para si - I Coríntios 11.29
Fracos,
doentes e mortos - I Coríntios 11.30
Compreendendo
esta lição, seremos capazes de discernir devidamente (perceber com
entendimento) a “Mesa do Senhor”.
Lição
07
ENTREGANDO
OS DÍZIMOS E OFERTAS AO SENHOR
Nesta
lição, estudaremos sobre um assunto de suma importância para cada cristão, bem
como para o reino de Deus: OFERTAS E DÍZIMOS.
1.
O QUE SÃO OFERTAS?
Ofertas
são contribuições voluntárias de acordo com a nossa prosperidade. Em
Deuteronômio 16.16b diz: “... ninguém aparecerá de mãos vazias perante o
Senhor” e no verso 17 complementa dizendo sobre a oferta: “Cada um dará segundo
as suas posses, segundo a bênção que o Senhor seu Deus lhe houver concedido”.
a.
Devemos ofertar com alegria ( II Coríntios 9.7)
b.
A oferta é uma ministração a Deus e aos seus filhos (santos) (II Coríntios
9.12-13)
c.
A lei da semeadura e da colheita (II Coríntios 9.6). Isto vale para as ofertas,
quem semeia pouco, colhe pouco; o que semeia muito, muito colherá.
Para
melhor compreender esta questão das ofertas, leia II Coríntios 9 e 10 (todo
capítulo).
2.
DEFININDO O TERMO DÍZIMO:
a.
A palavra DÍZIMO significa décima parte. O judeu, após a colheita, antes de efetuar
o pagamento de qualquer despesa, retirava a décima parte e dedicava ao Senhor
em gratidão por suas bênçãos.
b.
É um dever de todo crente: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro ... “
(Malaquias 3.10).
c.
É um ato de obediência: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais ....
nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Malaquias 3.8).
d.
É um ato de amor com a obra de Deus: “.... para que haja mantimento na minha
casa ...” (Malaquias 3.10). A nossa contribuição é que possibilita o avanço da
obra de Deus.
a.
ORIGEM: A prática do dízimo é antiquíssima. Os judeus, bem como outros povos, a
observavam desde os primórdios. Abraão deu o dízimo dos despojos a
Melquisedeque, antes de existir qualquer lei ou ordem a respeito (Gênesis
14.18-20).
b.
O dízimo é entregue ao Senhor.
c.
O local da entrega: Os levitas eram os responsáveis pelo seu recebimento
(Hebreus 7.8-9). O texto de Malaquias 3.10 diz: “Trazei todos os dízimos
...”.Não é correto o crente administrar o seu dízimo, entregando onde bem lhe
aprouver ou gastando como acha que deva ser gasto. O correto é trazer a casa do
tesouro (tesouraria da Igreja).
d.
O dízimo é uma contribuição justa: O valor não está na quantia mas na
fidelidade da entrega. Todos entregam exatamente igual: 10 % da sua renda!
4.
BÊNÇÃOS ADVINDAS DA FIDELIDADE EM DIZIMAR:
a.
O devorador é repreendido: (Malaquias 3.11). O devorador vem muitas vezes
através de prejuízos, enfermidades, etc.
b.
Respeito pelos de fora: (verso 12)
c.
Dispõe o coração de Deus em nosso favor: (verso 7).
d.
As janelas dos céus são abertas: (verso 10)
5.
OS DÍZIMOS SÃO PARA OS NOSSOS DIAS?
SIM,
tanto no Velho como no Novo Testamento vemos confirmada esta verdade. Vejamos:
a.
Antes da Lei: Abraão (Gênesis 14.18-20) e Jacó (Gênesis 28.22). Ambos sob a
aliança.
b.
Sob a lei: Israel recebeu instruções detalhadas: Levítico 27.30-33; Números
18.20-32.
c.
Sob a graça (em nossos dias): Jesus confirmou o dízimo, pois o mesmo não era da
Lei, mas antes da Lei. Leia Mateus 23.23; Lucas 11.42; 18.12; Hebreus 7.8 (leia
até o v. 21).
OREMOS
PARA QUE O NOSSO CORAÇÃO SEJA SENSÍVEL À VOZ DO SENHOR!
Lição
08
LIBERTANDO-SE
DE ENVOLVIMENTOS PASSADOS
Este
é um assunto muito pouco tratado, em detalhe, no meio do povo de Deus. Vamos
verificar pelo menos duas regras básicas neste assunto:
a)
O CRENTE deve “AFASTAR-SE” (tomar posição com Deus), de tudo quanto é contrário
à vida do cristão que quer viver no Espírito.
b)
Não deve, entretanto, assumir uma posição de “legalismo” religioso, pois assim,
seríamos como os fariseus, tão duramente criticados por Jesus.
A
libertação completa envolve as seguintes áreas:
1.
SUPERSTIÇÕES
•
Muitos crentes sinceros levam tempo para ficarem completamente libertos das
superstições do mundo. Outros há que deixam as superstições do mundo mas criam
as chamadas “superstições evangélicas”.
•
Advinhações, consultas a “pais e mães de santos” , “guias”, agouros, maus
olhados, cartomantes, horóscopos, etc., são coisas da velha natureza, da velha
vida e devem ser definitivamente riscadas do viver do crente. Confira os
textos: Deuteronômio 18.9-14; Isaías 8.19 e 20; 47.13; II Crônicas 33.1-6 e I
Timóteo 4.7.
2.
IDOLATRIA
-
A Bíblia condena toda e qualquer forma de idolatria. Não podemos cultuar ídolos
nem fazer orações aos chamados santos ou santas, ou a qualquer outra entidade.
Devemos cultuar somente AO DEUS VIVO (Êxodo 20.3 e 4; Salmo 96.5 e I Reis.
15.11-13).
-
Lembremos que há uma grande relação entre a IDOLATRIA e FEITIÇARIA. Confira
Deuteronômio. 32.16, 17; I Coríntios 10.19,20 e Apocalípse 9.20,21.
-
Tudo que ocupe o lugar de Deus em nossa vida, se constitui IDOLATRIA
(Mateus.6.24; II Timóteo 4.10 e Atos 19.18,19) – Riquezas, atrativos do mundo,
religiões, seitas falsas, etc.
3.
VÍCIOS
-
Deus fez o homem para que ele dominasse e não para ser dominado por coisa
alguma. Fumar, beber, jogar, tóxicos, violência, sensualismo, etc., não podem
nos vencer. Por que?
-
Porque o NOSSO CORPO É TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO, por isso, não devemos praticar
violência ou agressões contra ele. Devemos cuidar muito bem do corpo. (I
Coríntios 3.16,17).
4.
OBRAS DA CARNE
-
Encontramos na Bíblia uma completa descrição do que são as obras da carne. Leia
com atenção: Gálatas 5.19-21; Apocalípse 22.14-15 e Colossenses 3.5-11. E estas
qualificações são o alimento da “serpente”, da qual disse Deus (Gênesis.3.14).
-
A Bíblia diz que devemos viver em completa INTRANSIGÊNCIA COM O PECADO e
moderação no uso das coisas LÍCITAS (Romanos 12.9 e I Tessalonicenses 5.22).
5.
COMO PODEMOS NOS LIBERTAR DOS ENVOLVIMENTOS PASSADOS?
Precisamos
buscar, primeiramente, reconhecer quão terríveis são para nossa vida espiritual
todas aquelas coisas velhas e crer que JESUS CRISTO veio para libertar-nos de
todas elas.
Na
próxima lição, veremos melhor o que fazer para agradar a Deus em nosso viver.
(Peçamos
ao Senhor que nos ajude a libertar-nos dos envolvimentos passados!)
Lição
09
O
VÍNCULO DA NOVA ALIANÇA
A
bíblia revela, que Deus é um Deus que faz alianças e as guarda. Ele deseja um povo
que esteja vinculado com Ele em Aliança. Salmo 111.5-9.
1
- QUAIS SÃO ALGUMAS DAS ALIANÇAS MENCIONADAS NA BÍBLIA?
a)
- Aliança adâmica - Gênesis 3.15
b)
- Aliança noáica - Gênesis 9
c)
- Aliança abraâmica - Gênesis 12.1-3, Gênesis 22 e Hebreus 6.13, 18.
d)
- Aliança mosaica (velha) - Êxodo 20 e 24.
e)
- Aliança davídica - II Samuel 7; Salmo 89.3-4.
f)
- A NOVA ALIANÇA - Jeremias 31.31-34; Mateus 26.26-29; Hebreus 8.
2
- QUE SIGNIFICA A PALAVRA ALIANÇA?
A
palavra ALIANÇA significa simplesmente um ACORDO ou CONTRATO mútuo entre ou
envolvendo duas partes.
3
- QUAIS AS COISAS QUE CONSTITUEM UMA ALIANÇA?
a)
- As promessas da aliança - Hebreus 8.6-13.
b)
- O sangue da aliança Hebreus 9.14-18.
c)
- O selo da aliança - Efésios 1.13.
4
- A QUAL ALIANÇA PERTENCE A IGREJA DO NOVO TESTAMENTO?
a)
- A NOVA ALIANÇA
1)
- É chamada de A NOVA ALIANÇA: I Coríntios 11.25; Hebreus 8.13
2)
- É ALIANÇA ETERNA: Hebreus 13.20-21.
b)
- Todas as alianças do V.T. se cumprem na Nova Aliança - Hebreus 9.14-18.
c)
- Nunca haverá uma outra aliança para superar a Nova Aliança - Hebreus 13.20.
5
- COMO NOS VINCULAMOS EM ALIANÇA COM DEUS?
a)
- Aceitar o Sangue de Cristo (arrependimento).
b)
- Aceitar as promessas da salvação (fé).
c)
- Aceitar os BATISMOS na água em o Nome do Senhor Jesus Cristo e o Espírito
Santo - o Selo da Nova Aliança – Efésios 4.30; 1. 13-14.
(Em
oração, peçamos a Deus que nos faça aceitar o vínculo da Nova Aliança no sangue
de Jesus)
Lição
10
COMUNHÃO–
Atos 2.42
Fala-se
muito em COMUNHÃO, mas, afinal de contas, o que é isso? Veremos algumas coisas
relacionadas ao Tema:
1
O QUE É COMUNHÃO?
a)
Uma palavra grega muito usada hoje é “KOINONIA” , traduzida em português para a
palavra COMUNHÃO, isto é, o ato de usar uma coisa em comum.
b)
A palavra tem o sentido de: companheirismo, compartilhar, congregação de
pessoas de comum interesse, Ter em comum, usar juntos, participação,
parceirismo, etc.
2
COM QUEM DEVEMOS TER COMUNHÃO?
a)
Comunhão vertical – com Deus: Comunhão com o Pai (I João 1.3), Comunhão com o
Filho Jesus Cristo (I Coríntios 1.9 e I João 1.3), Comunhão com o Espírito
Santo (Filipenses 2.1). Essa comunhão é expressa através da oração, louvor,
adoração em Espírito e em Verdade (João 4.23-24).
b)
Comunhão horizontal – com os homens: Também deve haver comunhão entre os irmãos
– comunhão uns com os outros (I João 1.7), a destra de comunhão (Gálatas 2.9),
participação da assistência aos santos (II Coríntios 8.4b)
1)
Espiritualmente – Atos 2.42 – Orando juntos; cantando, louvando e adorando
juntos; compartilhando em testemunho, exortação, encorajamento; edificando uns
aos outros nas operações do Espírito. Ministério da Palavra, o partir do pão.
2)
Praticamente – Atos 2.44-46 – Comunhão nos lares, suprir as necessidades,
comunicação (Hebreus 13.16), Distribuição para as necessidades dos santos,
inclusive a hospitalidade (Romanos 12.13), conhecer e apreciar uns aos outros,
visitação, etc. A comunhão torna-se um modo de viver. Há alegria em comunhão
real, em reunir-se e compartilhar nas necessidade espirituais, práticas e
sociais.
3
COM QUE ESTAMOS PROIBIDOS DE MANTER COMUNHÃO?
a)
Com o mundo (Efésios 5.11; Salmo 94.20)
b)
Com espíritos satânicos – (I Coríntios 10.19-20)
c)
Com Iniqüidade (trevas) – (II Coríntios 6.14)
d)
Com Religiões falsas – (II Pedro 2.1-3; Judas 4)
e)
Com Falsas doutrinas – (II João 1.9-11; Gálatas 1.7-10) Veja o que Paulo diz:
“Nem os recebais em casa”
4
DIFERENÇAS DOUTRINÁRIAS PODEM QUEBRAR A COMUNHÃO?
-
Qualquer doutrina que ataca os passos fundamentais do processo da redenção pelo
sangue de Jesus, deve ser excluída da comunhão.
-
Precisamos manter a unidade do Espírito até chegarmos à unidade da fé (Efésios
4.2, 13).
-
Diferenças de opinião a respeito da escatologia, costumes, etc., não são
motivos suficientes para quebrar a nossa comunhão.
-
Não podemos Ter comunhão com o herético ou mesmo com suas heresias (obstinação)
– (Tito 3.10-11; Romanos 16.17-18 e I Coríntios 11.19).
5
QUAIS SÃO OUTROS MOTIVOS BÍBLICOS PARA QUEBRAR A COMUNHÃO?
a)
Conduta desregrada – (Mateus 18.15-17; I João 1.6; 2.10-11 e II Tessalonicenses
3.6)
b)
Cobiçoso – excessivamente desejoso, ganancioso.
c)
Idólatra – aquele que adora ídolos ou é excessivamente afeiçoado a uma pessoal
ou coisa.
d)
Escarnecedor – linguagem abusiva, zombador.
e)
Beberrão – aquele que bebe habitualmente, que embriaga-se.
f)
Extorsionário – que obtém algo de uma pessoa por meio de opressão ou abuso de
autoridade.
g)
Fornicário – relações sexuais ilícitas
A
Bíblia diz para não se associar com eles nem comer com eles, isto fala de não
mantermos comunhão com eles.
A
GRANDE NECESSIDADE HOJE, É DE PESSOAS DISPOSTAS A VIVEREM EM COMUNHÃO COM OS
IRMÃOS QUE FAZEM PARTE DO CORPO DE CRISTO.
Lição 11
A
PRÁTICA DO JEJUM – MATEUS 6.16-18
O
que é Jejum? É a abstinência total ou parcial de alimentos sólidos ou
líquidos. Deve sempre ser acompanhado de
oração, ou seja, o Jejum sempre está de mãos dadas com oração. Não como sacrífio
para substituir a ação do Senhor Jesus Cristo pode ser util
1.
EXEMPLOS BÍBLICOS DE JEJUM
a)
MOISÉS – 40 dias (Êxodo 24.17-18 e Deuteronômio 9.9)
b)
ELIAS – 40 dias (I Reis 19.8)
c)
JESUS – 40 dias (Mateus 4.2 e Lucas 4.2)
♦
OBS.: Estes jejuns foram ordenados por Deus e não devemos tentar imitá-los, a
não no novo pacto, na nova aliança cristo aboliu
d)
DANIEL – 21 dias (Daniel 10.1-13)
e)
DAVI – 7 dias (II Samuel 12.16-18)
f)
ESTER – 3 dias e 3 noites (Ester 4.15-16)
g)
PAULO – 3 dias (Atos 9.9) e também jejuava constantemente ( II Coríntios 11.27)
h)
A IGREJA DE ANTIOQUIA jejuava (Atos 13.1-3)
i)
ISRAEL – celebrava um dia de Jejum (Números 29.7 e Atos 27.9)
j)
NÓS podemos jejuar por necessidade pessoal, quando houver uma ordem de Deus
neste sentido ou quando houver uma convocação da Igreja para esse fim (Joel
1.14; 2.15-16)
2.
PARA QUE SERVE O JEJUM?
a)
O jejum é utilizado para enfraquecer a nossa carne (Salmo 109.24)
b)
Para quebrantar nossa vida, ou seja, humilhar-nos (Salmo 35.13)
c)
Castigar a nossa alma (Salmo 69.10-11), isto significa levar a nossa alma ao
pó.
d)
O jejum não possui um poder mágico para nos abençoar ou trazer-nos vitória.
Nossa vitoria vem do Senhor Jesus Cristo. TETELESTAI está Consumado, na cruz
Cristo se fez maldito por nós não hã necessidade de sacrifícios mais Amném.
3.
QUAL DEVE SER A MOTIVAÇÃO PARA O JEJUM?
a)
Devemos Ter motivações certas para o jejum. ISAÍAS 58 trata do assunto,
mostrando que tipo de jejum o Senhor espera dos seus filhos – confira nos
versos 6 e 7
b)
Muitos judeus jejuavam com motivação errada e foram exortados pelo Senhor (3 e
4).
4.
COMO DEVEMOS JEJUAR?
a)
Devemos jejuar para o Senhor e não para ser visto pelos homens – Leia Mateus
6.16-18
b)
Jesus condenou os fariseus porque jejuavam e desfiguravam os seus rostos para
que as pessoas percebessem que estavam jejuando.
c)
O jejum deverá ser oferecido ao Senhor, que vê em secreto, e Ele nos trará a
recompensa, isto é, as bênçãos
5.
ALGUNS RESULTADOS DA PRÁTICA DO JEJUM
a)
Uma Nação foi livrada (Ester 4.5-6, comparado com 9.1-17)
b)
A cidade de Nínive foi salva (Jonas 3.4-10)
c)
Espíritos de demônios são expelidos (Mateus 17.14-21)
d)
A vontade de Deus era revelada (Atos 9.9-15) – Caso de Paulo que foi um vaso
escolhido
e)
Presbíteros foram ordenados (Atos 14.23)
f)
O Espírito Santo fala, dando direção (Atos 13.1-4)
Queridos
irmão, precisamos estar atentos para não entendermos o jejum como “BOA OBRA”, e
pensarmos que isso nos garantirá a salvação. O jejum é uma ferramenta à nossa
disposição. Podemos usar com cuidados. A santificação e a ORAÇÃO
é que nos faz vencer as lutas e até mesmo os demônios! Porque O senhor
Jesus Cristo já venceu por nós. Amém.
Lição
12
PRECISAMOS
APRENDER A ORAR – LUCAS 11.1
O
que é Oração? “Oração é a comunicação com Deus. É um diálogo entre duas pessoas
que se amam mutuamente: Deus e o homem”. Deus está interessado em tudo o que
você faz, assim sendo, Ele tem prazer na oração do seus filhos (Provérbios
15.8). Comunicar-se com Deus é um dos grandes privilégios dos que se tornam
filhos de Deus, assim como a Palavra de Deus, a oração é um dos elementos
básicos da vida cristã.Veja ainda a oração de Jabes I Cr.4:9,10.verI Jo.5:14
1.
PROPÓSITOS DA ORAÇÃO – POR QUE ORAR?
a)
Para glorificar a Deus – Salmos 138.1-2
b)
Para satisfazer as nossas necessidades básicas – Hebreus 4.16; Salmos 42.1-2 e
63.1
c)
Para obter respostas de Deus para situações específicas – Mateus 7.7-8.
d)
Para manter comunhão com Deus – Provérbios 15.8
e)
Para obter vitória sobre as tentações – Mateus 6.13
f)
Para apresentar a Deus as nossas preocupações – Filipenses 4.6-7
2.
OBSTÁCULOS À ORAÇÃO
a)
Não pedir – Mateus 21.22 = “E tudo quanto pedirdes em oração, crendo,
recebereis”.
b)
Não pedir com fé – Tiago 1.5-8
c)
Pedir com motivos errados – Tiago 4.3
d)
Pedir em desacordo com a vontade de Deus – I João 5.14-15
e)
Ter pecados não confessados – Salmos 66.18 e Provérbios 28.13
f)
Usar de vãs repetições ou orar para agradar aos homens – Mateus 6.5-8
g)
Problemas na vida familiar ou conjugal – I Pedro 3.7.
3.
SEGREDOS DA ORAÇÃO EFICAZ – COMO ORAR?
a)
Orar em nome de Jesus – João 14.13-14 e 16.23-24
b)
Cofiar na intercessão do Espírito Santo – Romanos 8.26
c)
Ser específico – Filipenses 4.6 (ler depois em Filipenses 1.3-11)
d)
Ser perseverante – Lucas 11.5-8 e 18.1-8
e)
Não usar repetições vazias (já vimos antes o texto de Mateus 6.5-8)
f)
Verificar se não estamos pedindo com motivos errados (Obstáculos à oração,
letra c)
4.
OS ELEMENTOS DA ORAÇÃO
a)
Louvor e Adoração – é a expressão de puro amor a Deus – Mateus 6.9
b)
Ações de graça – é o reconhecimento cheio de gratidão de que Deus está
interessado em nossas vidas – I Tessalonicenses 5.18
c)
Arrependimento e confissão – apresentar o pecado específico a Deus – I João
1.9-10
d)
Intercessão – é a oração em favor de outros – I Timóteo 2.1, I Samuel 12.23 e
Jó 42.10
e)
Petição – é apresentarmos nossos pedidos pessoais a Deus – João 16.24 e
Filipenses 4.6
f)
Consagração – é o oferecimento de todo o nosso ser a Deus – Isaías 6.8
5.
QUANDO ORAR?
a)
Sempre – é a nossa atitude constante – I Tessalonicenses 5.17 – “Orai sem
cessar”.
b)
Em Momentos específicos que separamos exclusivamente para oração – Mateus 6.6
c)
Oração relâmpago – é feita em qualquer lugar, em qualquer circunstâncias e em
qualquer momento – Neemias 2.4
d)
Orar publicamente ou em grupos – Atos 4.23-31.
Nada
do que é dito sobre oração será de grande proveito a não ser que a pratiquemos.
Se isso não for feito com firme decisão, as lutas do nosso viver nos impedirão
de gozar os benefícios dessa comunicação com Deus, tão vital e necessária para
a nossa vida como cristão.
(Peçamos
como os discípulos de Jesus: “Senhor, ensina-nos a orar” !)
Lição
13
MANIFESTANDO
O FRUTO DO ESPÍRITO
Após
a libertação dos envolvimentos passados, passamos a viver uma nova vida com
Deus e como resultado, passamos a manifestar o FRUTO DO ESPÍRITO – Gálatas
5.22-23. Isso acontece porque o nosso corpo passa a ser TEMPLO DO ESPÍRITO (I
Coríntios 3.16)
PRIMEIRO
devemos produzir fruto, pois é a manifestação do Espírito em nós numa
demonstração de que realmente fomos transformados, somos novas criaturas.
1.
O QUE É O “FRUTO DO ESPÍRITO” ?
•
São as nove características do Espírito Santo e as virtudes espirituais que vem
através da nossa comunhão com Jesus Cristo na nova vida do Evangelho (Gálatas
5.22-23). Devemos não somente conhecer, mas viver e manifestar estas
características.
•
É interessante notar que a lista começa com AMOR, por quê? Porque se tivermos
amor, o resto será uma conseqüência.
2.
DE QUE MANEIRA PODEMOS APRESENTAR O “FRUTO DO ESPÍRITO” ?
a)
SENDO CHEIO OU BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO – Não importa o que alguns pensam
sobre o assunto, a verdade é que isto é uma experiência pessoal e especial para
cada crente que deseja viver em novidade de vida. Ser batizado com o Espírito
Santo significa esta experiência de uma participação efetiva: do poder, da
operação, do fruto, dos dons e do ministério do Espírito Santo. Significa ser
um homem ou mulher espiritual (I Coríntios 2.15). VEREMOS ESTE ASSUNTO EM
DETALHES EM OUTRA LIÇÃO.
b)
COMO SER CHEIO OU BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO? – Humilhando-se, crendo,
obedecendo a Palavra de Deus, examinando-a, desejando de todo o coração e
recebendo pela fé em Jesus Cristo. Ele e o que batiza com o Espírito Santo
(João 1.33)
c)
SEGUINDO O QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS – Andando e vivendo no Espírito, e isto é
plenamente possível (Gálatas 5.16, 25). Mesmo nos dias atuais é possível não
somente andar mas ser guiados pelo Espírito Santo (Gálatas 5.18)
d)
PROTEGENDO O NOSSO ESPÍRITO: proteger o nosso espírito é afastá-lo de qualquer
impureza que possa vir contaminá-lo ou perturbar sua plena função (I Pedro
2.11).
- Há muitas coisas que podem contaminar
nosso espírito: revistas profanas, programas de rádio e/ou televisão, más
conversações, maus pensamentos, etc.
-
Satanás procura sobrecarregar o espírito dos crentes com impressões diversas
para lançá-los uns contra os outros. O espírito é o canal da liberação
espiritual, por isto deve estar desobstruído de quaisquer impedimentos ou
bloqueios (Salmo 133; Romanos 12.9-10; Mateus 5.23-24; Provérbios 6.16-19)
-
Há três áreas que requerem especial consideração, que são: os pensamentos, a
prática do perdão e a confissão. Vejamos:
1
PENSAMENTOS: “Não posso impedir um passarinho de pousar na minha cabeça, mas
posso impedi-lo de fazer um ninho” Não é pecado ser tentado, pecado é cair na
tentação. É bom seguir a recomendação de Paulo em Filipenses 4.8-9 e Efésios
6.6-10
2
PERDÃO E CONFISSÃO: Devemos aliviar nosso espírito, confessando a Deus, através
da nossa oração, as nossas falhas e pecados. Precisamos confessar nossos
pecados a Deus e pedir perdão, confessando, logo em seguida, a vitória em Jesus
(I João 1.9). É de vital importância que também perdoemos o nosso semelhante,
como Cristo nos ensinou na “oração do Pai nosso” (Mateus 6.9-15).
3
OBEDIÊNCIA: Precisamos obedecer sem reservas, seguindo o exemplo do nosso
Mestre Jesus, pois a Bíblia diz que Ele obedeceu até a morte de Cruz
(Filipenses 2.5-12) Obediência também na Igreja (aos líderes), no trabalho, na
freqüência aos cultos, no amor aos irmãos, nos dízimos e nas ofertas (Hebreus
13.17, I Tessalonicenses 5.12-13, Colossenses 3.22-25, Atos 23.1, I Timóteo
1.18-19, Hebreus 10.25, Romanos 12.9-10, Malaquias 3.10).
Lembremos
que o caos em que o mundo se encontra foi pela DESOBEDIÊNCIA no Éden!
(Oremos
ao Senhor pedindo que nos ajude a Manifestar o Fruto do Espírito Santo!)
Lição
14
DONS
DO ESPÍRITO SANTO
1.
O QUE SÃO DONS DO ESPÍRITO SANTO?
Dons
são presentes que vem do Espírito Santo, são ferramentas sobrenaturais, para
que possamos realizar com eficácia a tarefa a nós confiada (I Coríntios 12.7 e
12)
2.
SUA PROCEDÊNCIA: DE ONDE VEM?
a.
Eles vem do alto, do Espírito Santo. Os dons são diversos, o Espírito é o mesmo
(I Coríntios 12.4)
b.
Nós somos a “torneira”, a “Água” vem da Fonte: o Espírito Santo.
c.
Não é reformar-se. Reformar-se é mudar de vida, mas não é arrependimento
genuíno.
3.
QUAL A FINALIDADE DOS DONS? (I CORÍNTIOS 12.25-26)
a.
Uma das mais significantes finalidades dos dons do Espírito, é promover UNIDADE
no Corpo de Cristo. Veja a expressão: “... para que não haja divisão no corpo
...” (V. 25).
b.
PAULO, no início da carta (leia I Coríntios 1.10-12) mostra que naquela Igreja
havia divisão, ele ensina que fazendo assim, eles eram crentes carnais (I
Coríntios 3.1-4).
4.
OS DONS SÃO PARA HOJE? (I CORÍNTIOS 13.8-10)
O
texto acima, faz uma referência à volta de Cristo: “Quando vier o que é
perfeito” (veja I João 3.2).
-
HÁ grupos ou igrejas que ensinam ser este “PERFEITO” uma referência ao “CÂNON”,
isto é, a formação da Bíblia como ela é hoje, com isto eles querem dizer que os
dons não mais existem hoje.
PELO
TEXTO, os Dons Espirituais só cessarão quando CRISTO VOLTAR. ALELUIA!
5.
OS DONS ESPIRITUAIS DEVEM SER PROCURADOS COM ZELO (I CORÍNTIOS 12.31)
-
O apóstolo adverte para buscar com zelo os melhores dons. Quais são os
“Melhores dons”? Segundo Paulo, são os que forem para um fim proveitoso (I
Coríntios 12.7)
-
Como veremos em detalhe, há dons para a EDIFICAÇÃO da Igreja e há aqueles que
só edificam a pessoa que os possuem.
-
Vejamos, irmãos, que há dons melhores que outros em determinadas
circunstâncias, e devemos entender isto e procurar os melhores dons para a
edificação do “CORPO”.
6.
COMO SÃO DISTRIBUÍDOS OS DONS? (I CORÍNTIOS 12.11)
-
O Espírito distribui os dons como lhe agrada, a cada um individualmente.
-
Todo crente, necessariamente, precisa Ter um mesmo Dom?
VEJAMOS
I CORÍNTIOS 12.27-30: Paulo fala sobre a maneira que Deus, pelo Seu Espírito,
concedeu os dons: “A uns concedeu ... “, “Porventura são todos apóstolo, ...”
(V. 29); “Tem todos os dons de curar ...” (V. 30).
-
Deus pode me usar com um ou mais dons e usar você com outros que eu não tenha.
-
Nós somos um corpo, cada um de nós, individualmente, somos UM MEMBRO DESSE
CORPO, um complementa o outro, não podemos viver isoladamente.
-
PORTANTO, irmãos, devemos Ter muito cuidado para não julgarmos os outros pelo
que ele possui, em termos espirituais: “Se ele tem certo Dom, ele é melhor,
mais espiritual do que outro que não tem aquele mais tem outro”, isto não é
verdade, Deus usa cada um COMO LHE AGRADA!
Na
próxima lição, veremos quais são os dons do Espírito. Busque com zelo o Dom do
Espírito!
Lição
15
QUAIS
SÃO OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
Os
dons são diversos (I Coríntios 12.4). Há algumas relações de dons no N.T.,
sendo que alguns são dons ministeriais ou ministérios (Efésios 4.11)
I
CORÍNTIOS 12.8-10 nos mostram os seguintes dons:
1.
PALAVRA DE SABEDORIA (V.8):
Esse
Dom diz respeito mais especificamente a um fragmento da sabedoria de Deus,
dadas por meios sobrenaturais, para o êxito no governo da Igreja e na solução
de problemas eclesiásticos, ou em situações diversas que formos colocados.
(veja Atos 6.3 e 10; Lucas 12.11-12). A liderança, mais do que ninguém, precisa
– caso de Salomão.
2.
PALAVRA DE CONHECIMENTO OU CIÊNCIA (V.8):
a.
Tem origem na onisciência de Deus (Ele sabe tudo), sendo que em dado momento
surgem fatos que ninguém poderia saber ou compreender por meios naturais, mas é
conhecido pela ação deste Dom que o Espírito Santo nos concede.
I
REIS 14.6: Deus fez Aías saber algo que ele não sabia.
ATOS
5.3-4: Pedro recebeu de Deus o conhecimento daquela situação que ele não sabia.
3.
DISCERNIMENTO DE ESPÍRITO (V.10):
a.
É a habilidade sobrenatural que permite sabermos a natureza/caráter dos
espíritos.
b.
Existem: o Espírito Santo, o espírito humano e os espíritos demoníacos.
c.
Paulo exerceu este Dom na repreensão ao espírito de advinhação da moça que os
seguia, perturbando-os (Atos 16.16-18).
d.
Em nossos dias precisamos deste Dom para não sermos enganados por espíritos que
se levantam para enganar.
ESTES
TRÊS DONS, FORMAM O GRUPO CHAMADO “DONS DE REVELAÇÃO”
4.
DOM DA FÉ (V.9):
Toda
fé, em certo sentido, é Dom de Deus.
-
Mas o DOM DA FÉ, aqui mencionado, é um Dom do Espírito e vem diretamente de
Deus, tem a ver com a fé na intervenção de Deus, quando tudo parece estar
humanamente perdido. Você vê as coisas acontecerem mesmo que aos seus olhos
carnais você não está vendo.
5.
DONS DE CURAR (V.9):
-
A palavra aparece no plural: “DONS” e não “DOM”.
-
Cremos, apesar da Bíblia não dizer nada a respeito, que como existem muitos
tipos de doenças: físicas, espirituais, psíquicas, etc., há também uma
variedade de dons de curar.
-
Há curas que acontecem que não são através de um ministério ou Dom específico
de cura, é pela oração e Deus cura também.
-
Há aquelas pessoas que receberam um Dom de cura e exercem este Dom em diversas
áreas de doenças.
6.
OPERAÇÃO DE MILAGRES (V.10):
-
Milagres, maravilha, sinais, prodígios, são a mesma coisa
-
É todo e qualquer fenômeno que altera uma LEI preestabelecida. São atos de
poder grandioso, sobrenatural, que vão além do que o homem é capaz de ver.
-
Há que se tomar o cuidado, pois as forças do mau (satanás) também operam sinais
e prodígios (Mateus 24.24).
ESTES
TRÊS DONS, FORMAM O GRUPO CHAMADO “DONS DE PODER” (continua...)
Lição
16
QUAIS
SÃO OS DONS DO ESPÍRITO SANTO (CONTINUAÇÃO)
Os
três seguintes DONS formam o grupo dos “DONS DE ELOCUÇÃO OU INSPIRAÇÃO” :
I
CORÍNTIOS 12.8-10 nos mostram os seguintes dons (continuação):
1.
DOM DE PROFECIA (V.10):
a)
A profecia tem sido definida como “falar na própria língua, sob a inteira unção
do Espírito Santo”.
b)
Uma pregação inspirada pode conter um elemento profético, contudo a profecia é
diferente.
c)
A profecia é a voz através da qual falam a sabedoria e a fé (Romanos 12.6). É a
voz do Espírito e se concretiza pelo cumprimento fiel e pelos bons resultados
(I Coríntios 12.24-25)
d)
Este Dom tem sido muito explorado por pessoas que querem “Parecer abençoadas”,
e tem entregue “profecias carnais”, que jamais se cumprem.
e)
Todos podemos profetizar, um após o outro (I Coríntios 14.31). Enquanto um
profetiza, os outros devem julgar a profecia, não julgando o “profeta”, não
duvidar, mas estar em Espírito para entender (I Coríntios 14.29).
f)
A profecia tem uma tríplice função: Edificar, exortar e consolar (I Coríntios
14.3).
2.
VARIEDADE DE LÍNGUAS (V.10):
a.
É a expressão falada, sobrenaturalmente, duma língua nunca estudada pela
pessoa, ou mesmo a língua dos céus. Uma palavra enunciada pelo poder do
Espírito Santo, não compreendida por quem fala, e normalmente, incompreensível
para o ouvinte.
b.
Não tem nada a ver com a facilidade de aprender línguas estrangeiras. Também
não tem nada a ver com o intelecto. É a manifestação da mente de Deus através
dos órgãos da fala humana, para as finalidades a seguir relacionadas:
c.
Para a edificação de quem fala (I Coríntios 14.4)
d.
Serve para estarmos orando em Espírito (I Coríntios 14.14-15). O Dom de línguas
se dá no nosso espírito – O Espírito de Deus se comunicando com o nosso
espírito. Quando oro em línguas, meu espírito ora bem (de fato) mas a mente não
entende nada.
e.
É o único Dom que não é para ajudar os outros e sim, para nós próprios. É muito
importante para a nossa vida de oração. Quando oro em língua, o diabo não
entende, por isso não pode atrapalhar.
f.
Para falar na Igreja, em público, deve haver intérprete, senão fale consigo
mesmo e com Deus (I Coríntios 14.27-28).
3.
INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (V.10):
a.
É o único dos Nove dons que depende de outro Dom (variedade de línguas). No
caso de não haver este Dom, não haverá necessidade da interpretação.
b.
É semelhante ao intérprete de uma língua estrangeira, sendo que o Dom da
interpretação de línguas, é sobrenatural, vem do próprio Espírito.
c.
Quando alguém começa a falar em línguas, e o Espírito está dando uma mensagem
de consolo, exortação ou edificação à igreja, Ele pode capacitar um outro irmão
com o Dom de interpretação para fazer conhecida à igreja o “Recado de Deus”.
d.
Devemos procurar progredir nos dons para a edificação da igreja (I Coríntios
14.12).
“PROCURAI
COM ZELO OS MELHORES DONS” ( I Coríntios 12.31)
CONCLUSÃO:
-
Estes dons são uma prova ou garantia de que as pessoas que os tem é, com toda
certeza um servo de Deus? A resposta é: NÃO. Por que? Porque estes dons são
imitados, há os dons falsos vindo do próprio homem ou dos demônios (Mateus
7.15-23).
-
O que realmente mostra os verdadeiros servos ou filhos de Deus são os frutos,
que não dá para fingir, como vemos em Gálatas 5.22-23).
Lição
17
A
DOUTRINA DA UNICIDADE (I TM.6:14-16)
-
O conhecimento genuíno de Deus é a chave para a posse da vida Eterna (Os.6:3).
- “Deus é Espírito” (João 4:24). Ele não é
feito de carne, sangue, ossos ou massa física. Ele é invisível ao olho humano a
não ser que Ele escolha para revelar Si mesmo de alguma maneira (João 1:18).
Deus tem individualidade, racionalidade, e personalidade. Ele é auto-existente,
eterno, e imutável. Ele é onipresente (presente em todo lugar), onisciente
(conhece tudo e tem toda sabedoria), e onipotente (todo poderoso).
-
Deus é absolutamente e indivisivelmente um. “Ouve. Israel. o SENHOR nosso Deus
é o Único SENHOR” (Deuteronômio 6:4). Sua natureza eterna não contém essenciais
distinções ou divisões. Todos os nomes e títulos da Deidade tais como Deus,
Jeová, Senhor, Pai, Palavra e Espírito Santo, referem-se ao mesmo e único Ser.
Qualquer pluralidade associado com Deus é somente uma pluralidade de
atribu¬tos, títulos, papéis, manifestações, modos de atividade, ou
relaciona¬mentos ao homem. Muitas passagens enfatizam a unicidade de Deus
(Isaias 42:8; 43:10-11; 44:6-8, 24; 45:21-23; 46:6-9; Marcos 12:28-30; Gálatas
3:20; 1 Timóteo 2:5; Tiago 2:19).
-
O Velho Testamento, enfatizou a unicidade divina para resguardar contra as
tendências politeístas (crer em vários deuses). O título de Pai descreve os
papéis de Deus como pai de toda a criação, pai do Filho unigênito, e pai do
crente novo nascido (Deuteronômio 32:6; Malaquias 2:10). O título de Filho
refere-se a Deus vindo em carne, pois o bebê Jesus foi literalmente concebido
pelo Espírito Santo, que foi literalmente Seu Pai (Mateus 1:18-20; Lucas 1:35).
O título de Espírito Santo identifica o caráter fundamental da natureza de
Deus. A santidade forma a base dos Seus atributos morais, enquanto a
espiritualidade é a base de Seus atributos não morais. O Espírito Santo é Deus
especificamente em atividade, ungindo particularmente, regenerando, e habitando
no homem — obras que Deus pode fazer porque Ele é Espírito (Gênesis 1:2; Atos
1:5-8).
-
Deus é UM; Estes termos podem ser compreendidos também na revelação de Deus ao
homem: Pai refere-se a Deus em relacionamento de família ao homem; Filho
refere-se a Deus encarnado; e Espírito refere-se a Deus em atividade. Por
exemplo, um homem pode ter três relacionamentos ou funções significantes — tais
como administrador, professor e conselheiro — e ainda ser uma pessoa em todo
sentido. Deus não é definido por ou limitado a uma essencial tríade. A Bíblia
não fala em lugar nenhum de Deus como uma “trindade” ou como “três pessoas” mas
freqüentemente o chama de O Santo.
- Quanto a Suas manifestações ou ofícios,
Deus é TRÊS; O Verbo é Deus mesmo (João 1:1), particularmente Seu pensamento,
mente, raciocínio, ou plano. Na pessoa de Jesus Cristo “o Verbo se fez carne”
(João 1:14). “Aquele [Deus] que foi manifestado na carne” (1 Timóteo 3:16).
- Não devemos dividir Deus, nem confundir a
Sua personalidade. Jesus Cristo é tanto Deus e homem. Ele é o único Deus
encarnado. “Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”
(Colossenses 2:9). “... Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo”
(II Coríntios 5:19). Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível, Deus
manifestado na carne, nosso Deus e Salvador, e a imagem expressa da própria
pessoa (substancia) de Deus (II Coríntios 4:4; Colossenses 1:15; 1 Timóteo
3:16; Tito 2:13; Hebreus 1:3; II Pedro 1:1). Ele não é a encarnação de urna
pessoa da trindade, mas a encarnação de todo caráter, qualidade, e
personalidade do único Deus.
1. O SENHOR JESUS CRISTO É DEUS:
Reconhecer
a deidade de Jesus Cristo é essencial a salvação. Jesus disse, “Porque se não
credes que eu sou morrereis nos vossos pecados”, fazendo referência ao nome de
Deus, Eu Sou (João 8:24, 58). Somente se Jesus é verdadeiramente Deus é que Ele
tem poder para salvar do pecado, pois somente Deus é o Salvador e somente Ele
pode perdoar pecado (Isaias 43:25; 45:21-22; Marcos 2:7). Todos os nomes e
títulos da Deidade propriamente aplicam-se a Jesus. Ele é Deus (João 20:28).
Senhor (Atos 9:5), Jeová (Isaias 45:23 com Filipenses 2:10-11). Eu Sou (João
8:58), Pai (Isaias 9:6; Apocalipse 21:6-7), Verbo (João 1:14), e Espírito Santo
(João 14:17-18).
a.
Deus o Pai habitou no homem Cristo. Jesus disse. ‘Eu e o Pai somos um” (João
10:30). .‘O Pai está em mim, e eu estou no Pai” (João 10:38). “Quem me vê a
mim, vê o Pai... mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras” (João 14:
9, l0). A natureza divina de Jesus Cristo é o Espírito Santo (Gálatas 4:6;
Filipenses 1:19), o qual é o Espírito do Pai (Mateus 1:18-20; 10:20). “Ora, o
Senhor é o Espírito” (II Coríntios 3:17). Jesus é Aquele no trono celestial,
como vemos por comparar a descrição de Jesus em Apocalipse 1 com dAquele no
trono em Apocalipse 4 e por notar que “Deus e o Cordeiro” é um Ser em
Apocalipse 22:3-4.
b.
Jesus é também o Filho de Deus. O termo Filho pode significar a natureza humana
de Cristo somente (como em “o Filho morreu”) ou a união de deidade e humanidade
(como em “o Filho retornará a terra em glória”), mas nunca é usado separado da
encarnação de Deus. Ele nunca se refere somente a deidade. Os termos “Deus o
Filho” e “Filho eterno” não são bíblicos. O papel do Filho começou quando Jesus
foi concebido miraculosamente no ventre de uma virgem pelo Espírito Santo
(Lucas 1:35; Gálatas 4:4; Hebreus 1:5).
c.
As Escrituras proclamam enfaticamente a humanidade genuína e completa de Cristo
(Romanos 1:3; Hebreus 2:14-17; 5:7-8). Ele tinha um corpo humano, alma,
espírito, mente, e vontade (Lucas 22:42; 23:46; Atos 2:31; Filipenses 2:5;
Hebreus 10:5,10). Jesus foi um humano perfeito, com tudo que humanidade genuína
inclui. A humanidade verdadeira de Cristo não significa que Ele tinha uma
natureza pecaminosa. Ele era sem pecado, Ele não cometeu o pecado, e pecado não
foi achado nEle (Hebreus 4:15; 1 Pedro 2:22; 1 João 3:5). Ele veio com o tipo
de natureza humana inocente que Adão e Eva tinham no começo. Crer na humanidade
verdadeira de Cristo é essencial a salvação (1 João 4:3). Se Deus não veio
verdadeiramente na carne, então não há sangue para remissão de pecados, nenhum
sacrifício de expiação. O verdadeiro propósito da encarnação foi para prover um
homem santo para mediar entre o Deus santo e humanidade pecadora.
a.
Jesus é a plenitude de Deus habitando em humanidade perfeita e se manifestando
a Si mesmo como um ser humano perfeito. Ele não é uma transmutação de Deus em
carne, a manifestação de uma porção de Deus, a animação de um corpo humano por
Deus, ou Deus temporariamente habitando numa pessoa humana separada. Jesus
Cristo é a encarnação — incorporação, personificação humana — do único Deus.
b.
O único Deus criou tudo, incluindo o céu e terra e todo ser vivente (Gênesis
1:1; Apocalipse 4:11). Antes da criação
deste mundo Deus criou os anjos, que são seres espirituais com personalidades
individuais. Parece que há tipos diferentes ou graduações de anjos, incluindo
serafins, querubins, e pelo menos um arcanjo (Miguel). Os anjos têm um
ministério celestial: eles rodeiam o trono de Deus e O adoram. Eles têm também
um ministério terrestre como mensageiros de Deus. Eles fortalecem, encorajam,
protegem. e livram os santos. Eles colaboram em realizar a obra de Deus,
particularmente Seu julgamento.
c.
As Escrituras indicam que Satanás, ou o diabo, foi originalmente criado como
Lúcifer, um anjo bom segundo a Deus em poder. Ele pecou através do orgulho e
rebelião contra Deus. Agora Satanás é o adversário maior de Deus e o homem. A
Bíblia o chama de tentador, acusador, o maligno, assassino, pai da mentira,
serpente, dragão, leão que ruge, deus deste mundo, príncipe do poder do ar, e
príncipe de diabos (demônios). Apesar de ser poderoso, ele não é onisciente,
onipresente, ou onipotente. O Espírito de Deus dá poder aos crentes sobre
Satanás (Tiago 4:7: 1 João 4:4). Os agentes de Satanás são os demônios. Eles
parecem ser anjos caídos que não estão presos (Mateus 25:41). Eles procuram
possuir corpos humanos, e eles causam muitos tipos de enfermidades física e
mental, tentação, e opressão. Eles estão envolvidos na adivinhação, heresias,
idolatria, e governo mundial. No último dia, Satanás e seus agentes serão
lançados no lago de fogo por eternidade. Os cristãos têm poder para expulsar
demônios em nome de Jesus (Marcos 6:13; 16, 17).
d.
Deus criou o homem e a mulher em Sua imagem espiritual, moral, e intelectual
(Gênesis 1:27). Os seres humanos são compostos de como, alma, e espírito (1
Tessalonicenses 5:23). A alma e o espírito compõem a parte eterna do homem,
incluindo intelecto, personalidade, emoções, vontade, autoconsciência, intuição,
consciência, e conscientização de Deus.
Originalmente,
a natureza humana era inocente e sem pecado, com uma vontade totalmente livre.
Adão e Eva escolheram desobedecer a Deus e assim trouxeram pecado para dentro
da raça humana. Agora todos nascem com uma natureza pecaminosa — a compulsão
para pecar, o domínio de pecado (Romanos 3:9; 5:12, 19; 7:14). A natureza
pecaminosa inevitavelmente leva a atos pecaminosos, resultando em condenação.
A
Bíblia enfaticamente declara que todos os seres humanos são pecaminosos (1 Reis
8:46; Provérbios 20:9; Isaias 64:6). Todos estão sob o pecado e culpados diante
de Deus (Romanos 3:9, 19). “Não há justo, nenhum sequer um” (Romanos 3:10).
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23).
Como
um resultado, a humanidade está sob a sentença de morte, física e
espiritualmente. “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). “O
pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:15). A morte significa
separação, e a última morte espiritual é separação eterna de Deus.
Todos
precisam salvação do pecado e sua penalidade, a morte. E Deus tem provido
salvação através de Jesus Cristo.
a.
NOS EVANGELHOS:
-
Deus veio na carne como Jesus Cristo afim de prover salvação para Sua criação
caída. A Encarnação era para o propósito da Expiação. O evangelho, literalmente
as “boas novas”, é que Jesus morreu, foi sepultado, e ressurgiu para nossa
salvação. Distinto de qualquer outra religião, a Cristandade depende da morte e
ressurreição do seu fundador. A
santidade de Deus demanda que Ele separa Si mesmo da humanidade pecaminosa. A
separação de Deus, a fonte de toda a vida, significa morte — física, espiritual
e eternamente — portanto a lei santa de Deus requer a morte como a penalidade
para os pecadores. Deus escolheu para vincular-se a Si mesmo pelo principio de
morte pelo pecado. Sem derramamento de sangue (o dar de uma vida), não pode
haver remissão ou livramento desta penalidade e nem restauração a comunhão com
o Deus santo (Hebreus 9:22). A morte de animais não é suficiente para remir
nossos pecados (Hebreus 10:4), porque somos muito maiores do que eles em que
fomos criados na imagem espiritual de Deus. Tão pouco pode uma pessoa comum
sofrer a penalidade em nosso lugar, pois cada um merece a morte eterna por seus
próprios pecados.
-
Jesus ensinou em João 14 a
16, várias vezes: 14.16 e 16.7-10. Afim de prover um substituto apropriado,
Deus veio à terra como um homem sem pecado Jesus Cristo. Jesus foi o único
homem sem pecado que já viveu, portanto Ele foi o único que não mereceu morrer
e que poderia ser um substituto perfeito. Sua morte se tornou a expiação
permanente por nossos pecados. Deus não escusa nossos pecados, mas Ele tem
infligido a penalidade por aqueles pecados no homem inocente — Cristo. Assim a
morte de Cristo se tornou necessária por (1) a pecaminosidade de toda a
humanidade, (2) a santidade de Deus, (3) a lei de Deus requerendo a morte como
a penalidade pelo pecado, e (4) o desejo de Deus para prover salvação para os
pecadores. Não há nenhuma salvação fora do Senhor Jesus Cristo. Jesus afirmou,
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”
(João 14:6). (Veja João 8:24; Romanos 10:9-17).
-
1. Redenção ou resgate (Mateus 20:28; Gálatas 3:13; 1 Timóteo 2:6). Redimir
significa libertar por pagar um preço; o resgate é o preço pago. O sangue
(vida) de Cristo foi o resgate requerido pela lei santa de Deus para nos
redimir da escravidão e penalidade do pecado (1 Pedro 1:18-20; Apocalipse
5:8-10).
2. Propiciação (Romanos 3:25; 1 João 2:2).
Isto significa expiação, satisfação, ou apaziguamento — algo que permite Deus
perdoar o pecado sem comprometer Sua santidade e justiça. A morte de Cristo
cumpriu os requerimentos justos de Deus comprando remissão de pecados (Mateus
26:28: João 1:29).
3. Reconciliação (Romanos 5:6-11; II
Coríntios 5:14-21). Cristo o homem media entre Deus e os homens (1 Timóteo
2:5). Como um homem sem pecado Ele removeu a barreira entre o Deus santo e o
homem pecaminoso, restaurando-nos a comunhão com Deus.
4. Subshtuição (Isaias 53:5-6; II
Coríntios 5:21; 1 Pedro 2:24). Jesus Cristo tomou nosso lugar e sofreu a
penalidade que merecemos pelos nossos pecados. Neste sentido Ele se tornou o
carregador de pecados, o sacrifício pelos nossos pecados (1 Coríntios 5:7;
Hebreus 9:28: 10:10-17). Depois que
Cristo morreu Seu corpo foi sepultado no sepulcro e Sua alma desceu ao inferno
(Hades. o lugar de almas partidas, não o lago de fogo) (Atos 2:25-32). Depois
de três dias Ele levantou-se com um corpo físico glorificado, vitorioso sobre a
morte e o inferno. Sua ressurreição é essencial para nossa salvação porque ela
o fez Sua morte efetiva: ela assegurou Sua vitória sobre a morte (Romanos 4:25;
1 Coríntios 15:14). Por causa de Sua ressurreição temos poder vence¬dor e vida
nova em Cristo bem como a garantia de imortalidade futura (Romanos 5:10; 6:4: 1
Coríntios 15:20-23). Quarenta dias
depois da ressurreição. Jesus ascendeu ao céu, onde Ele é exaltado para sempre
(Efésios 1:20-21: Filipenses 2:9). Durante Sua vida terrestre, Ele renunciou
prerrogativas divinas de glória, honra, e reconhecimento e se submeteu às
limitações humanas, que não mais ocorre. No céu, Jesus Cristo é investido
abertamente com todo o poder, autoridade e glória como Deus. A cruz foi o
sacrifício único e final por todo o tempo (Hebreus 10:12), e aquele sacrifício
supremo provêm intercessão presente pelos nossos pecados e acesso livre ao
trono de Deus (Romanos 8:34; Hebreus 4:14-16; 1 João 2:1). A cruz reverte todas
as conseqüências do pecado. Tudo que a raça humana perdeu por causa do pecado,
a igreja recuperará em demasia em Cristo. Os crentes gozam muitas bênçãos
resultantes nesta vida e receberão a plenitude na eternidade. Os benefícios da
obra de Cristo incluem o perdão dos pecados, vida espiritual nova, poder sobre
o diabo, cura do corpo, e finalmente libertação da criação da maldição do
pecado e vida eterna para OS crentes Isaias 55:5; Romanos 8:19-23: Colossenses
1:14,20; Hebreus 2:14). A obra presente de salvação tem diversos aspectos, os
quais a pessoa recebe por fé quando ele se arrepende, é batizada em nome de
Jesus e recebe o Espírito Santo (1 Corintios 6:11):
c.
NAS EPÍSTOLAS:
-
PAULO fala em II Coríntios 13.13; Efésios 2.18 e 4.4-6, I Coríntios 2.2-5 e
12.4-6, Romanos 8.9.
-
PEDRO, distingue de maneira maravilhosa as “três pessoas”, bem como suas
eternas atividades na obra da redenção (I Pedro 1.2)
-
JUDAS. Distingue a , citando nominal e distintamente (Judas 20-21)
-JOÃO
cita a (I João 3.23-24 e 5.7, Apocalipse 1.4-6)
PEÇAMOS
A DEUS QUE NOS SUSTENTE FIRMES NA SÃ DOUTRINA DO SENHOR!
Lição
18
O SENHOR JESUS CRISTO É O DEUS ETERNO
a.
“... e o VERBO era Deus” (João 1.1), fala do Verbo que é Deus.
a.
Adorado pelos discípulos (Mateus 14.33 e João 20.28)
a.
Adorado pela mulher cananéia (Mateus 15.25). Adoração só Deus pode receber
(Apocalipse 19.10 e 22.8-9).
a.
Adorado pelos magos (Mateus 2.11)
a.
Adorado por toda criatura (Apocalipse 5.13-14)
a.
Ele é o Deus Eterno (João 8.58, Romanos 9.5 e Colossenses 1.17)
SE
JESUS RECEBEU ADORAÇÃO, ELE É DEUS!
a.
Espírito, o Senhor ( II Coríntios 3.17-18)
b.
Deus é Espírito (João 4.24)
c.
O Espírito na Criação (Gênesis 1.1-2, Salmos 104.30)
d.
Ele é chamado Deus (Atos 5.3-4).
e.
É chamado Senhor da Igreja (Atos 20.28)
f.
É Onipresente (presente em todo lugar ao mesmo tempo) – Salmos 139.7-10
g.
É eterno ( Hebreus 9.14)
h.
É Onisciente (sabe todas as coisas) – I Coríntios 2.9-11.
i.
É Onipotente (pode tudo, não tem limites o seu poder) – Lucas 1.35.
a.
Ele ensina: João 14.26, I João 2.27, I Coríntios 2.11 e 13
b.
Dá testemunho: João 15.26 – testifica de Jesus.
c.
Convencerá o mundo: João 16.8
d.
Ele geme: Romanos 8.26-27
e.
Ele fala: Atos 8.29, 10.19-20 e 13.2
f.
Tem vontade própria: I Coríntios 12.11 (como quer)
g.
Ele ama: Romanos 15.30
h.
Ele tem ciúmes: Tiago 4.4-5
i.
Ele clama: Gálatas 4.6
j.
Ele guia: Gálatas 5.18, João 16.13 e Lucas 4.1
k.
Ele Intercede por nós: Romanos 8.26
l.
Ele é testemunha: Atos 5.32
m.
Ele impede: Atos 16.6-7
n.
Ele convida: Apocalipse 22.17
CONCLUINDO:
O
SENHOR JESUS É A PESSOA DE DEUS PAI;
JESUS
É DEUS E A PESSOA;
ESPÍRITO
SANTO É O MESMO ESPÍRITO DE CRISTO
ISTO
PAI, FILHO, ESPRITO SANTO = SENHOR JESUS
CRISTO
UM
SÓ DEUS!
QUE O SENHOR JESUS CRISTO TE ABENÇOE GRANDEMENTE!
Lição
19
SANTIFICAÇÃO
“Em
todo tempo sejam alvas as tuas vestes ... “ (Eclesiastes 9.8)
“Sereis
para mim santos, porque eu, o Senhor, sou Santo, e vos separei dos povos para
serdes meus” (Levítico 20.26).
Desde
a criação, Deus sempre quis Ter um povo seu, que fosse santo assim como Ele o
é. Mas o homem pecou, se afastando de Deus, que sempre procurou levar o homem
ao reencontro com Ele. No Antigo Testamento, era através do sangue de animais,
hoje, no Novo Testamento, Jesus Cristo é o nosso santificador, através do Seu
sangue e da sua Palavra (João 17.17, 19).
1.
O QUE É SANTIFICAÇÃO?
a.
Biblicamente, santificação significa separação para uso e posse de Deus (Êxodo
19.3-6 e I Pedro 2.9).
b.
Dessa forma, todos que se convertem a Jesus Cristo, são por Ele santificados
(separados) para Deus e, portanto, chamados santos I Coríntios 1.2; Atos 26.10
e Romanos 1.7)
c.
Na caminhada cristã, verificamos que a velha natureza, o velho EU nos impede de
realizar o serviço do Senhor, portanto precisamos pedir ao Espírito Santo para
nos capacitar para vencermos, dominarmos esta velha natureza para vivermos
vitoriosamente para Deus. A medida que isso vai acontecendo, o homem está sendo
santificado, sendo um processo que deve estar presente na vida de cada filho de
Deus (Romanos 6.1-2) Leia depois Romanos 6.8-22 para melhor entender este
processo.
2.
POR QUE DEVEMOS NOS SANTIFICAR? (OBJETIVOS)
a.
Porque o nosso Deus é Santo (Levítico 11.44; I Pedro 1.16 e Apocalipse 4.8)
b.
Porque sem santificação ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14)
c.
Esta é a vontade de Deus para a vida do cristão (I Tessalonicenses 4.3-7)
d.
Os santos (nós) julgarão os anjos e o mundo (I Coríntios 6.2-3)
e.
Os santos habitarão o céu (João 14.3 e Apocalipse 21.3 e 27)
f.
Para ser um vaso de honra, útil para Deus (II Timóteo 2.21).
3.
EM QUAIS ÁREAS DEVEMOS NOS SANTIFICAR?
a.
“Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso
procedimento” (I Pedro 1.15)
b.
“O mesmo Deus de paz vos santifique completamente. E todo o vosso espírito, alma
e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo” (I Tessalonicenses 5.23).
O
nosso comportamento reflete exteriormente o que está em nosso interior.
-
SANTIFICAÇÃO DO ESPÍRITO: Horóscopos, pornografia, amuletos(figas, pé de
coelho, etc.), usar somente branco no ano novo, etc. (I João 2.15, Romanos
14.12, II Coríntios 7.1).
-
SANTIFICAÇÃO DA ALMA: A alma é a parte que envolve a mente, pensamentos,
sentimentos, emoções, etc. (Hebreus 12.15, Provérbios 14.30, Mateus 12.34, I
Pedro 1.22, Colossenses 3.1-2, I Coríntios 2.16).
-
SANTIFICAÇÃO DO CORPO:
-
Olhos: (Salmos 101.3, Mateus 5.28-29; 6.22-23, Provérbios 4.25)
-
Pés: (Provérbios 4.26-27, Efésios 6.15)
-
Mãos: (II Coríntios 6.17, Efésios 4.28, I Timóteo 2.8, Marcos 16.18)
-
Ouvidos: (Jó 34.3, Êxodo 23.1, Tiago 1.22, Apocalipse 2.11)
-
Língua: (Provérbios 18.21, Eclesiastes 5.6, I Coríntios 15.33, Tiago 3.10,
Mateus 12.36, Provérbios 12.18; 13.3, Efésios 5.19)
BUSQUEMOS
NOS SANTIFICAR SEMPRE PARA PODERMOS VER A FACE DO SENHOR!
Lição
20
BATALHA
ESPIRITUAL
“Pois
não temos de lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados,
contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças
espirituais da maldade nas regiões celestes” (Efésios 6.12).
Após
a conversão, mesmo depois de renunciar os envolvimentos passados, o diabo não
para de lutar contra os filhos de Deus e precisamos lutar contra ele,
resisti-lo, pois a Bíblia diz que ele fugirá (Tiago 4.7, I Pedro 5.8-9).
1.
O ALVO DA NOSSA LUTA:
a.
Não é contra sangue e Carne: muitas vezes, irmãos, nós confundimos as coisas.
Quando somos humilhados, feridos, maltratados por pessoas, ficamos magoados,
tristes, recusamos perdoar a pessoa, sem nos aperceber que a nossa batalha não
pode ser contra a pessoa (sangue e carne), pois ela fez por influência do
diabo.
b.
É contra Principados e Potestades, Governadores deste mundo tenebroso, contra
as forças do mal: Principados é território ou estado cujo governo é um
príncipe. Potestades é aquele que tem grande poder ou autoridade; Governadores
ou poderes deste mundo e forças espirituais da maldade.
c.
A luta se trava nas regiões celestes: O lugar mais alto (3o céu) onde está
Deus; logo abaixo (2o céu) fica os astros, sol, etc.; e no nível mais baixo (1o
céu) fica a região onde atuam os demônios, em um nível que coincide com o lugar
onde vivemos.
Como
podemos verificar, os demônios agem em forma hierárquica.
2.
O LUGAR DA ORAÇÃO NA BATALHA ESPIRITUAL:
Precisamos
entender que quando enfrentamos uma batalha espiritual, a maior arma que temos
é, sem dúvida, a oração. Vejamos o exemplo de Daniel e a afirmação de outros
homens de nossa época:
a.
DANIEL 10.10-14: Ele está orando pelo povo, era uma batalha, mas nas regiões
celestiais se travava uma batalha que ele não via: O anjo de Deus contra o
Príncipe da Pérsia (Principado)
b.
João Wesley disse: “Deus nada faz a não ser responder oração”
c.
Watcchman Nee: “Os céus esperam pela ordem da terra”. E ainda: “Deus limitou
algumas de suas atividades em resposta às orações do seu povo. Se este não
pedir, Ele não atuará”.
d.
Oswaldo Chambres: “A oração é o próprio trabalho”.
e.
Samuel Chadwick: “Satanás não se impressiona com belos sermões, nem com um
ensino bem feito, mas ele treme quando um homem ou mulher começa a orar”.
A
história da Igreja de Cristo é testemunha de que os grandes avivamentos e
movimentos missionários sempre aconteceram como resultado de oração
perseverante do povo de Deus.
Leia
os seguintes textos: Efésios 6.18, Colossenses 1.9-12; 2.1; 4.2-4, que nos
mostram como vencer pela oração.
Tomar
Jesus Cristo como nosso exemplo: Marcos 1.35; 6.46, Lucas 9.18, Hebreus 7.25.
3.
CUIDADOS PARA NÃO NOS ENVOLVERMOS NOVAMENTE:
a.
Não voltar a praticar a idolatria, feitiçarias, obras da macumbaria ou qualquer
forma de espiritismo, pois assim, os demônios teriam direito legal de voltar
(Mateus 12.43-45).
b.
Não voltar a cultivar os pecados e vícios que praticava antes, mas buscar
forças de Deus para vencê-los.
A
melhor arma é vigiar e orar, para não cairmos nas ciladas do diabo.
A
NOSSA VIDA É UMA GRANDE BATALHA, TOMEMOS NOSSAS ARMAS E LUTEMOS!
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