domingo, 5 de abril de 2020


 CORONAVÍRUS
TERROR PAVOR E MORTE
JESUS É VIDA PAZ E SOBERANO

A história nos mostra que ao invés de existir um processo linear e relativamente simples de transição epidemiológica, no qual as chamadas doenças de pobreza são substituídas pelos males da modernidade, o que se observa é um quadro complexo de alterações, mudanças, adaptações emergenciais tipizado pelo fenômeno Corona vírus. Não tem sido fácil, os momentos atuais. Países fechados, eventos cancelados, cultos suspensos; supermercados lotados e sem produtos básicos; atrações vazias; e, o mais importante, milhares de pessoas falecidas, centenas de milhares enfermas e milhões assustadas. O corona vírus afeta a quase todos os países do mundo. Realmente assustador é o fato, hoje comum às grandes cidades em todos os continentes, em todas as partes do globo, raríssimas exceções, como principal causa de morte de modo geral entre idosos, adultos e tem afetado jovens, adolescentes e crianças, com febres, incapacidade respiratória, e muitos assintomáticos, se tornam verdadeiros incubadores e transmissores do Convid19, num verdadeiro distanciamento de gerações.
A relação entre as populações de homens, vetores e agentes etiológicos é bastante complexa e não parece estar no horizonte, para os próximos meses, dor, pavor e pânico, melhor dizendo pandemia. Talvez uma miragem de uma grande jogada na guerra comercial do grande capital, guerra bacteriológica, ou experiência mal sucedida, sabes se lã. Vida que não segue, sinal fechado economia estagnada, despencamento da bolsa, toque de recolher, isolamento social, prisioneiros em suas casas. Mas não livres das infecções da mídia perversa, malévola, perniciosa, prostituída, corrupta, terrorista e porque não comunista. Talvez esse não seja um fato totalmente negativo, não para o povo de Deus, pois depois de Cristo, a igreja também tem seu Judas. E uma vez que, de certo modo, Ele prova a vitalidade e a saúde da igreja no mundo, com confiança e no jardim da oração se submete ao beijo de Judas, nestas noites frias pela falta do contato e afetos aconchegantes de um abraço, uma perto de mão e de oscular seus queridos. Nestes momentos vivemos as inúmeras possibilidades das manifestações do poder de Deus na Igreja.  A retomada e o processo de construção e reprodução de uma nova era, um novo tempo de vida como espécie e como gênero, criando normas de vida saudáveis, curando doentes e transformando mentalidades. Aumentando nossa imunidade com muita humanidade, afetuosidade e fé no Deus Vivo.
Certamente que com sucessivos avanços técnico-científicos e nas transformações comportamental desta sociedade, no aprendizado, no recolhimento familiar na volta ao lar por permissão de Deus, restaurando assim o altar do Senhor apartir do lar como na igreja primitiva e assim crescer e criar força, física, renovo espiritual, inteligência racional para conhecimento dos mistérios de Deus no desfecho final para nosso comando, reposicionado no corpo de Cristo sobre todo poder do inimigo o sacerdócio real, a retomada do reino pela igreja no mundo espiritual, da vida econômica, social e política, vivenciadas pelas sociedades, o domínio e controle juntamente, irmãmente venceremos   a Convid 19 e outas endemias, epidemias ou até mesmo pandemias, local, regional e global causando solidariedade e ai sim uma Coroa de Glória.
Nossa geração nunca experimentou uma pandemia neste nível, e os cristãos ao redor do mundo estão buscando o que podemos aprender e como devemos agir em meio a esta situação. Isto levanta a questão: a Bíblia profetizou o corona vírus? Seria o COVID-19 uma das pragas bíblicas?
A maioria dos corona vírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns corona vírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. Talvez mau passado segundo o Bispo JB, mais brincadeiras aparte.Também existe a probabilidade de haver um reservatório animal para o  MERS-CoV que foi isolado.
De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos corona vírus se dá por contato próximo de pessoa a pessoa.
Definição de contato próximo: Qualquer pessoa que cuida de paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente (ex.: morado junto ou visitado). Todos os corona vírus são transmitidos de pessoa a pessoa, incluindo os SARS-CoV, porém sem transmissão sustentada. Segui ai os cuidados com a higiene lavar bem as mãos com água e sabão usar álcool gel, evitar mãos nos olhos nariz e boca e distanciamento de pessoas. Com relação ao Convid19, existem segundo a OMS considera que há atualmente evidência bem documentada de transmissão de pessoa a pessoa, porém com evidencias de que ocorra transmissão sustentada. De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o Corona Vírus e o Convd19. Durante o período de incubação e casos assintomáticos são contagiosos.
O PAÍS DE ORIGEM DO CORONAVÍRUS
o vírus se manifestou primeiramente no início de dezembro de 2019, na província de Wuhan, na China, em pessoas que estiveram em uma feira de animais vivos. Logo após esses primeiros casos, o vírus se espalhou entre as pessoas – mesmo entre as que não tiveram contato com a feira de animais –, pois se trata de um vírus respiratório de fácil transmissão.
Corona vírus, Os corona vírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por corona vírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os corona vírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem. Os corona vírus comuns que infectam humanos são alpha corona vírus 229E e NL63 e beta corona vírus OC43, HKU1.
Alguns corona vírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando entorno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.
Em 2012, foi isolado outro novo corona vírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo corona vírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.
Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado corona vírus associado à MERS (MERS-CoV).
Manifestações Clínicas. Os corona vírus humanos comuns causam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia. Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos.
Chamado temporariamente de 2019-nCoV no começo da epidemia, o novo corona vírus foi recentemente batizado de Sars-CoV-2; o nome da doença respiratória que ele causa é covid-19.
 Na medida em que os casos de Covid-19 começam a aumentar ao redor do planeta – Com 1.222 novos casos de coronavírus notificados nas últimas 24 horas, Brasil tem maior aumento desde o início da crise. EUA registram mais de 300.000 casos e 8.000 mortes de infectados –, a China, país onde ocorreu o primeiro caso da doença, registra cada vez menos ocorrências. Wuhan, na província de Hubei, epicentro do novo corona vírus, teve apenas um caso por transmissão local na terça-feira 17 de Março 2020.
Infecções vindas do exterior já superam o número de transmissões locais. Para conter a propagação dessas pessoas, que chega à China é colocado em isolamento por 15 dias. Dentro do próprio país, algumas atividades já começam a voltar ao normal. Milhares de trabalhadores estão voltando para as fábricas fechadas desde fevereiro.
A China conseguiu controlar a propagação do vírus graças a detecção, quarentena e tratamento precoces. A maior parte dos 78 mil pacientes do país já estão recuperados. A primeira medida tomada foi o isolamento imediato de Wuhan – com o fechamento de fábricas, comércio e restrição de visitas entre amigos e familiares. Outro ponto foi a suspensão da venda de animais selvagens. Acredita-se que os primeiro casos tenham relação com uma feira que vendia animais exóticos. Com 1.222 novos casos de coronavírus notificados nas últimas 24 horas, Brasil tem 432 mortes pela Covid-19 e já soma 10.278 pessoas infectadas. Este é o maior aumento diário até agora, mas o país se mantém no aumento em torno de mil casos diários dos últimos cinco dias. A taxa de letalidade segue de 4,2%, segundo o Ministério da Saúde, que neste sábado divulgou um documento no qual expressa o “alto risco” do Brasil na crise do corona vírus. O vírus também continua ganhando força pelo mundo: nos EUA, 301.902 pessoas receberam diagnósticos de Covid-19, mas as autoridades de saúde acreditam que o número de infecções pode ser maior. Além disso, 8.175 pessoas morreram, incluindo 3.565 em Nova York, a área mais atingida pela pandemia no país. Enquanto isso, o número de mortes diárias arrefeceu nos epicentros europeus da doença neste sábado. A Itália registrou 681 mortos nas últimas 24 horas, o menor número em nove dias, e a Espanha computou 809 óbitos, menos do que na sexta (932). Apesar da tendência de desaceleração, o Governo espanhol decidiu ampliar em 15 dias o “estado de alarme”, que permite limitar temporariamente a circulação de pessoas.
Os destaques sobre a crise do corona vírus deste sábado:
Brasil tem 432 mortes em 10.278 casos confirmados de corona vírus.
Colômbia reforça bloqueio na fronteira com o Equador.
EUA registram mais de 300.000 casos e 8.000 mortes.
Peru aplica o plano econômico mais ambicioso da América Latina para enfrentar a pandemia.
Itália registra o menor número de mortes por corona vírus dos últimos nove dias.
Estado de Nova York registra um novo recorde no número de mortos em um dia.
Espanha amplia estado de alarme por mais 15 dias.
Com 809 novas mortes em 24 horas, número de óbitos diários por cai na Espanha.
PORQUE DEUS PERMITIU A DOENÇA DO CORONAVÍRUS?
Essa tem sido uma pergunta que muitos irmãos em Cristo tem feito. Na verdade, sempre que uma tragédia de grandes proporções acontece em algum lugar do mundo, ouvimos a indagação:
Por que isso? Por quais motivos Deus permitiu isso?
Pois é, tragédias são indescritíveis. Elas não têm hora para chegar, não pedem licença e, sem que as autorizemos, abruptamente invadem nossa vida, interrompendo sonhos, projetos e ideais. Digo mais: Tragédias nos provam, nos sacodem existencialmente, violentam a alma. Tragédias possuem a cruel capacidade de sugar de nossos corações a expectativa de um mundo melhor, coisa que o COVID-19 tem feito com eficiência e propriedade.
Infelizmente, a vida nos reserva momentos extremamente difíceis. Mesmo porque, existem instantes na caminhada em que a tragédia arromba as portas da nossa casa levando-nos ao pranto e desespero. Em situações como estas é comum o questionamento: “Por que, Senhor? Por que permitistes o corona vírus? Por que isso?
Por que, sendo bom, permites tragédias como esse vírus que matou milhares de pessoas na China, Itália, Espanha e agora Brasil? O que fizemos para merecer tal coisa?”
Ora, sem ser simplista em tentar explicar tragédias, até porque, nem sempre nos é possível fazê-lo. Todavia, as Sagradas Escrituras nos apontam um Deus Soberano que tudo sabe, tudo vê e que, nas entrelinhas, nos ensina a confiar exclusivamente Nele. Ademais, a Bíblia também nos mostra que, devido ao pecado de Adão, a humanidade e o mundo sofrem as consequências do pecado.
Isso mesmo: A queda da humanidade em pecado afetou tudo, incluindo o universo onde habitamos.
Tudo na criação está sujeito à corrupção. O pecado é a causa principal do surgimento de doenças, sofrimento e morte.
Tudo bem, talvez você esteja dizendo: “Mas, será que Deus não poderia impedir o corona vírus? Afinal de contas, como vocês evangélicos dizem Ele não é bom?” – dirão alguns.
Sim. Deus poderia impedi-lo sim. Na verdade, em inúmeros episódios na história, devido à Sua bondade e misericórdia, Ele o fez. As Escrituras e os relatos de crentes de todas as gerações nos mostram isso. Contudo, Deus também usa tragédias e dores como um amplificador de Sua voz, cujo objetivo é mostrar aos homens a finitude da vida, bem como a necessidade de voltarmos ao Criador arrependendo e confessando os nossos pecados.
GRANDES EPIDEMIAS DA HISTÓRIA
Grandes epidemias e pandemias marcaram a história da humanidade, em todos os períodos, e dizimaram diferentes povos. Neste texto, vamos mostrar algumas epidemias e pandemias que atingiram o homem na Antiguidade, no Medievo e na fase contemporânea da história, bem como as suas consequências.
PANDEMIA X EPIDEMIA
Antes de conhecermos as epidemias e pandemias que marcaram a história mundial, é importante nos atentarmos para as diferenças entre os conceitos de epidemia e pandemia. Uma epidemia faz referência a doenças que se disseminaram por uma região geográfica limitada, como uma cidade. Já o termo pandemia é utilizado para se referir a uma doença que se espalhou por um espaço geográfico muito grande, como um continente. Para saber mais sobre, recomendamos a leitura deste texto: Pandemia.
GRANDES EPIDEMIAS E PANDEMIAS DA HISTÓRIA
A história da humanidade não é marcada apenas pelos grandes impérios, grandes guerras e o avanço material e tecnológico do homem no tempo, mas também pelas grandes doenças que afetaram os mais diversos povos.
As epidemias e pandemias que aconteceram e foram registradas ao longo da história causaram momentos de grande tensão e foram catalisadores de transformações em alguns casos. São acontecimentos que colocaram sociedades inteiras sob ameaça e, por isso, são objetos de estudo dos historiadores. Vamos conhecer algumas delas?
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PESTE DE ATENAS (430-427 A.C.)
A partir do verão de 430 a.C., a cidade de Atenas, uma das grandes cidades da civilização grega, foi atingida por um surto epidêmico. A epidemia foi registrada pelo grego Tucídides, historiador que também relatou a Guerra do Peloponeso. A doença teve um grande surto entre 430-429 a.C., enfraqueceu-se durante 428 a.C. e ganhou força novamente a partir de 427 a.C.
Entre 430-427 a.C., a cidade de Atenas sofreu com uma doença desconhecida que, acredita-se, causou a morte de até 35% da população.
Entre 430-427 a.C., a cidade de Atenas sofreu com uma doença desconhecida que, acredita-se, causou a morte de até 35% da população.
Os relatos deixados por Tucídides falam que a doença iniciou-se na zona portuária de Atenas e espalhou-se pelo resto da cidade. Os casos começaram a aparecer bem no início da Guerra do Peloponeso e tiveram um efeito fulminante nas tropas atenienses. O autor J. N. Hays fala que uma tropa de hoplitas formada por 4 mil homens presenciou a morte de 1.050 deles.
Dado o contexto em que essa doença se iniciou em Atenas, os estudiosos do assunto chegaram à teoria de que a grande circulação de pessoas por causa da guerra facilitou a disseminação da enfermidade. Os sintomas foram descritos por Tucídides:
 Em geral, o indivíduo no gozo de perfeita saúde via-se subitamente preso dos seguintes sintomas: sentia em primeiro lugar violenta dor de cabeça; os olhos ficavam vermelhos e inflamados; a língua e a faringe assumiam aspecto sanguinolento; a respiração tornava-se irregular e o hálito fétido. Seguiam-se espirros e rouquidão. Pouco depois a dor se localizava no peito, acompanhada de tosse violenta; quando atingia o estômago, provocava náuseas e vômitos com regurgitação de bile. Quase todos os doentes eram acometidos por crises de soluços e convulsões de intensidade variável de um caso a outro. A pele não se mostrava muito quente ao tato nem também lívida, mas avermelhada e cheia de erupções com o formato de pequenas empolas (pústulas) e feridas.
Acredita-se que a doença nunca tinha atingido a cidade de Atenas, haja vista a violência pela qual ela acometeu a população local. Existem alguns estudiosos que afirmam que a enfermidade teve grande impacto nas mulheres grávidas. Os relatos de Tucídides deixam a entender que o desespero da população criou um quadro de desrespeito às leis e, à medida que as preces religiosas não eram atendidas, a religião também começou a ser alvo desse desrespeito.
Apesar de ter sido conhecida como “peste de Atenas” e o nome sugerir que se tratou de um surto de peste bubônica, os estudiosos sugerem que a doença que atingiu a cidade grega não foi essa. Um estudo conduzido no começo do século XXI com base em ossadas de uma vala comum encontrada chegou à conclusão da ocorrência de febre tifoide, mas existem outros estudos que apontam tifo.
Existem ainda teorias que sugerem doenças como varíola e sarampo e que até 35% da população ateniense possa ter morrido|1|. Acredita-se também que a doença possa ter se disseminado para outros locais a partir de Atenas. Outras pestes aconteceram na Antiguidade, como a peste de Siracusa, em 395 a.C., e a peste antonina, que atingiu Roma em 166 d.C.
PESTE NEGRA (1347-1353)
As epidemias e pandemias não ficaram reclusas à Antiguidade e estenderam-se por outros períodos também, como a Idade Média. Esse período da história presenciou uma das maiores pandemias da humanidade, a de peste bubônica, que recebeu o nome de peste negra e é tradicionalmente conhecida por ter dizimado, pelo menos, cerca de 1/3 da população europeia.
A peste negra foi uma pandemia de peste bubônica que causou a morte de até 2/3 da população europeia.
A peste negra foi uma pandemia de peste bubônica que causou a morte de até 2/3 da população europeia.
A peste negra designa uma doença transmitida para os seres humanos por meio de pulgas de ratos contaminados com a bactéria Yersinia pestis. Acredita-se que a origem dessa doença tenha sido a China ou alguma região da Ásia Central e que a peste negra não foi o primeiro surto de peste bubônica de que se tem conhecimento.
Existem relatos de doenças parecidas com a peste bubônica na Bíblia, como um relato que fala de uma doença causada por ratos que atingiu os filisteus. Já no período medieval, houve peste bubônica no Império Bizantino, atingindo sua capital, Constantinopla, entre 541 e 544. Nesse contexto, ela ficou conhecida como peste justiniana.
A peste bubônica chegou à Europa em 1347 e foi levada para lá por comerciantes genoveses que fugiam de Caffa, uma colônia genovesa na Crimeia que estava sendo atacada por tropas tártaras do Canato da Horda Dourada. A cidade de Caffa estava sitiada quando os tártaros começaram a lançar cadáveres contaminados com a doença para dentro dos muros.
À medida que a peste se espalhou por Caffa, os genoveses fugiram, levando a doença em seus navios. Assim, a peste alcançou Constantinopla, depois, a Sicília, chegou a Marselha, Península Itálica e, daí, espalhou-se por toda a Europa. Esse surto de peste bubônica estendeu-se até 1353 e causou a morte de milhões de pessoas.
Uma vez que um ser humano contrai a peste bubônica, ela pode ser transmitida por via respiratória (chamada de peste pneumônica), o que facilitou a disseminação da doença por todo o continente europeu. Tanto as cidades como os campos foram atingidos, embora as cidades, pela maior aglomeração de pessoas, tenham sofrido mais. A peste bubônica recebeu esse nome por causa dos bubões que apareciam em algumas partes do corpo dos que adoeciam
Os relatos da época falam que a doença trouxe pânico e fez com que muitos fugissem das grandes cidades como forma de se proteger. Aqueles que tinham dinheiro e propriedades fora das cidades fugiram para essas propriedades e se esconderam por lá. Os relatos também falam que a ordem política, em alguns locais, ruiu, porque as autoridades ou haviam morrido pela doença, ou não tinham mais meios de governar.
Os médicos da época não tinham ideia do que causava a doença, mas perceberam que o isolamento era uma forma de evitar que a peste se propagasse ainda mais. Assim, pessoas começaram a se isolar em suas casas, e os doentes mantinham contato só com os médicos. A quantidade de mortos era tão grande que os ritos funerários começaram a ser abandonados.
A peste bubônica foi uma doença recorrente na Europa por todo o século XIV e existiu até 1720, quando houve um surto da doença em Marselha. Acredita-se que, somente no século XIV, a peste bubônica tenha causado a morte de, pelo menos, 1/3 da população europeia, embora historiadores, como Le Goff, apontem que tenha causado a morte de, pelo menos, metade da população da Europa, chegando até a 2/3 em alguns locais.
Por fim, existem estudos que indicam que a peste bubônica possa ter causado a morte de até 50 milhões de pessoas no continente europeu somente no período entre 1347 a 1353.
GRIPE ESPANHOLA (1918-1919)
Os primeiros casos de gripe espanhola foram registrados nos Estados Unidos. Acredita-se que essa doença matou, pelo menos, 50 milhões de pessoas.
Os primeiros casos de gripe espanhola foram registrados nos Estados Unidos. Acredita-se que essa doença matou, pelo menos, 50 milhões de pessoas.
O começo do século XX também ficou marcado por uma pandemia que atingiu todos os continentes do planeta e causou a morte de, pelo menos, 50 milhões de pessoas. Essa doença ficou conhecida como gripe espanhola, sendo causada por uma mutação do vírus influenza, e afetou, inclusive, o Brasil.
Apesar do nome, a gripe espanhola não surgiu na Espanha. Acredita-se que ela tenha surgido na China ou nos Estados Unidos. De toda forma, os primeiros casos foram registrados em um acampamento militar chamado Fort Riley, que estava instalado no estado do Kansas (EUA). O primeiro paciente de que se tem conhecimento foi o soldado Albert Gitchell.
A doença surgiu no contexto da Primeira Guerra Mundial e aproveitou-se do grande deslocamento de soldados e das aglomerações causadas pela guerra para se disseminar pelo mundo. Houve três ondas de contágio, que se estenderam de 1918 a 1919. A segunda onda ficou conhecida como a de maior capacidade de contaminação e foi a mais mortal.
A gripe espanhola espalhou-se por todos os continentes do planeta. A medicina do começo do século XX não sabia o que a causava, porque a tecnologia da época não permitia que os microscópios enxergassem o vírus responsável pela enfermidade. Usava-se aspirina para combater alguns dos sintomas, mas o exagero no uso dessa medicação mostrou-se nocivo. A doença causava infecções que atingiam órgãos como o pulmão, mas não existiam antibióticos na época para combatê-las.
Os sintomas da gripe espanhola eram os de uma gripe comum, como febre, tosse, coriza, dores de cabeça e dores no corpo. Os casos mais complicados, como mencionado, causavam infecções nos pulmões, levando os pacientes a desenvolverem pneumonia.
Como era causada por um vírus, a doença era transmitida pela via respiratória facilmente. Locais que implantaram medidas de prevenção baseadas no isolamento social conseguiram passar pela gripe espanhola com efeitos reduzidos. Já os que não seguiram as medidas de isolamento acabaram sofrendo duramente com a doença e acumulando mortos todos os dias.
Aqui no Brasil a gripe espanhola chegou em setembro de 1918, por meio dos passageiros de uma embarcação inglesa que atracou em três cidades: Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Grandes cidades, como São Paulo, sofreram bastante com a doença. Acredita-se que ela tenha contaminado, pelo menos, metade da população paulistana.
No Brasil, como em outras partes do mundo, medidas de isolamento foram tomadas com o decreto do fechamento de escolas, repartições públicas e alguns tipos de comércio. Ao todo, 35 mil pessoas morreram de gripe espanhola no Brasil.
EBOLA (2013-2016)
Placa no Congo informando as pessoas de que a região estava contaminada pelo vírus ebola.
Placa no Congo informando as pessoas de que a região estava contaminada pelo vírus ebola.
Em 1976, foram identificados, pela primeira vez, casos de doença pelo vírus ebola, doença causada pelo vírus de mesmo nome (ebola). Esse vírus foi identificado em regiões do Sudão e da República Democrática do Congo, ambos países do continente africano. Acredita-se que uma espécie de morcego seja a transmissora do vírus.
A ebola é uma doença grave e capaz de matar tanto seres humanos quanto primatas. Recentemente, entre 2013 e 2016, causou um surto epidêmico em regiões da África Ocidental. Esse surtou chamou a atenção da Organização Mundial da Saúde e de muitos países – alguns deles, inclusive, chegaram na época a decidir pelo fechamento de suas fronteiras para pessoas vindas daquela região.
A doença manifesta-se com os seguintes sintomas: febre, dor de cabeça, vômitos e diarreia. Os pacientes mais graves podem apresentar graves hemorragias, as quais afetam partes do corpo como intestino e útero. O contágio acontece quando uma pessoa tem contato com restos de animais contaminados pelo vírus.
A partir do momento em que um ser humano contrai ebola, o vírus pode ser transmitido para outras pessoas por meio de secreções, como saliva, sangue, fezes, urina e sêmen. A ebola atuou majoritariamente no continente africano e aproveitou-se da pobreza de muitas das regiões desse continente.
A falta de condições sanitárias ideais acaba tornando muito mais fácil a rápida disseminação do vírus. O último surto epidêmico de ebola atingiu países como Libéria, Serra Leoa e Guiné, infectando 28.454 pessoas, das quais 11.297 faleceram.
Em 2018, um novo surto foi registrado na África, atingindo a República Democrática do Congo. Até o presente momento, esse surto registrou quase 4 mil casos e mais de 2.200 mortes. Em 2014, houve uma suspeita de caso de ebola no Brasil, mas esse caso foi descartado por exames.
OUTRAS EPIDEMIAS AO LONGO DA HISTÓRIA
Os quatro casos mencionados neste texto são apenas alguns exemplos das grandes epidemias que afetaram a humanidade. Obviamente, existe uma infinidade de outras epidemias e pandemias que aconteceram ao longo da história e citaremos algumas delas a seguir:
Pandemia de aids (1980 até a atualidade);
Pandemia de Sars (2002-2004);
Epidemia de varíola no Japão (735-737);
Pandemias de cólera (ao longo do século XIX);
Epidemia de cólera no Haiti (2010 até a atualidade);
Epidemia de febre amarela em Nova Orleans (1853)

O MOTIVO PELO QUAL OS CHINESES FORAM ATINGIDOS PELA DOENÇA
Em abril de 2018, o jornalista ateu Terry Firma escreveu um artigo cujo título era: “Mao e Jesus estão brigando na China e Jesus está perdendo.” O texto foi publicado no site Friendly Atheist (“Ateu Amistoso”) e além desta publicação, o autor já escreveu artigos para outros jornais e revistas, tais como New York Times, Rolling Stone, Playboy e Wired. O jornalista manteve ainda um blog, chamado “Bússola Moral”, onde “zomba da alegação ilusória das pessoas de fé de que a crença em Deus os equipa com padrões morais superiores”. Como se pode ver, além de ateu, Terry Firma é também irônico.
Há dois anos, Terry Firma achava que o cristianismo não seria páreo para a máquina estatal do Partido Comunista Chinês. Firma não seria o primeiro – nem será o último – a pensar assim. Quando olhamos para a história do cristianismo, vemos que a primeira tentativa de o aniquilar começou com Herodes, através do massacre das crianças judias na época do nascimento de Cristo. Herodes não conseguiu derrotar o cristianismo na origem, mas colheu frutos amargos desta tentativa. O historiador inglês, Simon Sebag Montefiori descreveu assim, de forma dramática, o final da vida deste Herodes, que passaria para a história com o título de o Grande.
“Herodes sofreu um processo de repugnante e dolorosa putrefação, que começou com comichões por todo o corpo, um grande calor nos intestinos e inchaço nos pés e no ventre, complicados com úlceras no cólon. O corpo começou a exsudar um fluído branco, emanava dele um fedor horrendo e a respiração tornou-se extremamente difícil; os órgãos genitais incharam-lhe tremendamente, até que o pênis e o escroto rebentaram-lhe numa gangrena coberta de pus, que deu origem a uma massa fervente de vermes. (…) Como o sofrimento aumentasse, foi levado para as águas sulfúricas de Callirhoe, que ainda existem no Mar Morto; mas o enxofre ainda lhe aumentou a agonia.” (Montefiori, Simon Sebag (2011). Herodes: Putrefacção em vida. In Alêtheia Editores, Jerusalém A Biografia (pg. 119). Lisboa, Portugal.)
Ao olharmos para o que está acontecendo na China, neste início de 2020, parece que estamos a ver uma repetição da putrefação que se abateu sobre Herodes. Ao longo dos dois anos que separam a publicação do artigo de Terry Firma para estes tempos de coronavírus, a China recrudesceu a perseguição aos cristãos, destruiu igrejas e prendeu dezenas de líderes. Agora, envolta na pandemia que já ceifou mais de uma centena de vidas, a China vê a sua poderosa economia a beira de um colapso. Nos bastidores, no recôndito dos lares, a igreja cristã continua a se espalhar por todo o país. Jesus não está perdendo, a China está.
1. E de que animal ele vem?
Uma vez que é identificado o animal reservatório, como é chamado o ser vivo onde um agente infeccioso vive e se multiplica, é muito mais fácil lidar com isso.
Os casos têm sido associados ao mercado público de frutos do mar em Wuhan.
Ainda que alguns mamíferos aquáticos possam portar o coronavírus, como a baleia-beluga, também são comercializados no mercado outras classes de animais selvagens vivos, o que inclui galinhas, morcegos, coelhos e cobras — e são apontados como fontes mais prováveis.
O consumo de carne de cães na China já é algo conhecido e, por si só, repugnante. A “novidade” é que os cães estão a sofrer uma morte infernal – estão sendo cozidos vivos pois se alega que isso faz com que sua carne tenha um sabor “melhor”, devido à intensa liberação de adrenalina provocada pelo estresse. Palavras são insuficientes para descrever tal atrocidade, e é importante que se faça todo o possível para salvar esses cães inocentes deste horror indescritível.
É considerada legal e aceita na China a prática de colocar cães vivos em sacos e, em seguida, colocá-los em fornos para assá-los vivos. Nós sabemos que o governo e a cultura na China têm dificuldade em ver que os animais não devem ser torturados. Na China, eles são submetidos ao impensável, desde terem suas peles retiradas enquanto vivos e conscientes, até serem espancados para que sua carne fique mais macia, além dos gatos que são fervidos vivos para a alimentação, os cães assados vivos, e muitos crimes e torturas tão graves quanto. A cultura chinesa olha para os direitos dos animais como algo passível de riso, e a única maneira de exercer pressão para a mudança seria com o boicote do turismo e do comércio por parte dos outros países, sanções estas que parecem muito distantes de serem praticadas pois os interesses comerciais ainda predominam.
2. Os chineses reconhecem parte dos erros cometidos
Autoridades chinesas anunciaram que serão proibidos o comércio e o consumo de animais considerados selvagens (não domésticos) como morcegos, cobras e civetas (um pequeno mamífero carnívoro), em uma tentativa de barrar a disseminação do coronavírus. A decisão do Congresso Nacional, divulgada na segunda-feira (24), foi tomada depois de uma suspensão inicial das atividades, em janeiro. As informações são da Agência Reuters.
Cientistas suspeitam que animais transmitiram o coronavírus para humanos, mas ainda não conseguiram comprovar a hipótese. Algumas das primeiras pessoas infectadas visitaram mercados que comercializam esses animais em Wuhan, capital da província de Hubei, epicentro do surto da doença.
A decisão das autoridades chinesas determina que o consumo e a venda ilegais sejam "severamente punidos", bem como a caça e o transporte, com o objetivo de alimentação.
A utilização de animais selvagens para propósitos não alimentícios, incluindo-se aí pesquisas científicas e uso médico, será submetida a rigorosa avaliação, aprovação, inspeção e quarentena.
Acadêmicos, ambientalistas e residentes em território chinês se uniram a grupos internacionais de preservação ao solicitar um banimento permanente do uso desses animais.
Antes do comunicado do governo, comerciantes que vendem legalmente macacos, cachorros, veados e crocodilos, entre outras carnes, relataram à Agência Reuters
3. E por que a China?
Woolhouse, da Universidade de Edimburgo, afirmou que a China tem mais casos desse tipo por causa do tamanho de seu território, de sua densidade populacional e do contato próximo que algumas pessoas têm com animais infectados.
"Ninguém fica surpreso que o próximo surto seja na China ou naquela parte do mundo", disse.
4. Essa doença se alastra facilmente?
Autoridades chinesas afirmam que há casos de transmissão do vírus de uma pessoa para outra, envolvendo inclusive profissionais de saúde que foram infectados durante o tratamento de pacientes com a mesma doença.
Há uma grande preocupação em torno de novos vírus que infectam pulmões, já que tosses e espirros são meios altamente eficazes de alastramento de uma doença.(Fonte BBC Brasil)
O QUE A BÍBLIA NOS DIZ SOBRE A ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS, PERMITIDOS E PROIBIDOS
Deus diz-nos que animais que ruminam e que tenham o casco fendido podem ser comidos (Lv 11:3; Dt 14:6). Estes especificamente incluem as famílias de gado, carneiro, bode, veado, e antílope (Dt 14:4-5). Ele também lista animais como os camelos, coelhos e porcos, como imundos, e impróprios para comer (Lv 11:4-8). Mais adiante Ele lista “répteis que se arrastam” como os lagartos e também as doninhas e os ratos como impróprios para comer (v. 29-31), assim como animais com quatro pés e patas (gatos, cães, ursos, leões, tigres, etc.) como imundos (v. 27).
Deus diz-nos também que peixes de água doce e de água salgada com barbatanas e escamas podem ser comidos (Vv 9-12), mas criaturas da água sem essas características (lampreia, lagosta, ostra, camarão, caranguejo, marisco, mexilhão, lula, sapo, molusco, etc.) não devem de ser comidas.
Deus também lista aves e outra criaturas que voam que são imundas para o consumo (v. 13-19). Ele identifica aquelas que comem cadáveres em decomposição e aves de rapina como imundas, assim como avestruzes, cegonhas, garças e morcegos.
Aves tais como galinhas, perus e faisões não estão na lista de animais imundos e por isso podem ser comidos. Insetos são imundos, com exceção de gafanhotos devoradores, grilos e gafanhotos (v. 20-23).
Porque é que Deus identifica certos animais como próprios para se comer e outros como impróprios? Deus não deu leis para arbitrariamente exigir o Seu controlo sobre os homens. Ele deu as Suas leis (incluindo as que definam quais carnes são limpas e imundas) “para que bem lhes fosse” aos que aspiram a obedecer-Lhe (Dt 5:29).
Embora Deus não tenha revelado as razões exatas porque certos animais podem ser comidos e outros devem ser evitados como comida, nós podemos tirar conclusões baseadas nos animais incluídos em ambas as categorias.
Na lista de animais que não podem ser comidos, Deus proíbe o consumo de animais que se alimentam de carniça e de cadáveres em decomposição, os quais devoram outros animais para a sua alimentação.
Animais como porcos, ursos, abutres e aves de rapina podem comer (e gostam de) carne em decomposição. Animais predatórios como lobos, leões, leopardos e chitas freqüentemente caçam e matam os animais na manada que sejam mais fracos (e às vezes os doentes).
E também quando se trata de animais marinhos que vivem ao fundo do mar, tal como lagostas e caranguejos, que limpam o fundo do mar de animais mortos. Mariscos tais como ostras, moluscos e mexilhões semelhantemente consomem matéria orgânica em decomposição, incluindo a matéria de esgoto, que desça para o fundo do mar.
Um fator comum a muitos dos animais que Deus designou como imundos é o de que eles, rotinamente, comem carne ou matérias que podem adoecer ou matar pessoas. Quando comemos esses animais praticamos uma alimentação que inclui coisas que são prejudiciais aos homens.
O nutricionista David Meinz observou: “Poderia ser que Deus na Sua sabedoria, criou certas criaturas cujo propósito único é de andar a limpar atrás doutros? A sua ‘chamada’ pode ser de atuar como trabalhadores de sanitação da nossa ecologia. Deus pode simplesmente estar a dizer que é melhor para nós como crentes, não comermos a carne dessas carroças de lixo”
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE AS DOENÇAS VIRAIS?
A BÍBLIA PROFETIZOU DOENÇAS E PRAGAS
Por um lado, lembremos que a Bíblia fala sobre pragas significativas antes da segunda vinda de Cristo. Em Lucas 21.11, nosso Senhor Jesus adverte seus discípulos: “Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu”. Esta passagem mostra uma terra inquieta e em tribulação, mencionando especificamente a existência de pragas e fome como um prelúdio para o fim (Lc 21.9). Essas profecias tem protegido a Igreja nestes 2.000 anos, daqueles que afirmam ser o Messias (Lc 21.8).
Em Apocalipse 6.8, encontramos outra passagem também importante neste momento: “E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra”. Aqui, abrir o quarto selo produz um cavalo “amarelo” (ou “muito pálido”, isto é, doente), que traz dor e morte através de guerras, doenças e desastres naturais. Esses selos são abertos como juízo de Deus para uma terra surda diante do chamado do evangelho.
Uma última verdade a considerar é a que Romanos 8.22 nos ensina: “Sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”. O gemido da criação é evidente quando as árvores caem e os animais sofrem, mas é particularmente evidente quando um vírus microscópico é capaz de causar milhares de mortes e paralisar todos os sistemas humanos. Como Deus declarou, vivemos em uma terra disfuncional.
NÃO, A BÍBLIA NÃO PARECE PROFETIZAR ESTA DOENÇA E PRAGA
Embora seja verdade que a Bíblia nos adverte e nos apresente a realidade de pragas e doenças e uma terra que geme, podemos dizer, com a consciência limpa, que essas profecias são específicas para o coronavírus? Não é possível, ou provável, que essas profecias tenham sido apropriadas a outras doenças e pragas anteriores, tal como a gripe espanhola (que matou mais de 20 milhões de pessoas)?
Devemos admitir que muitas das profecias bíblicas relacionadas aos tempos apocalípticos têm um sentido mais geral do que específico.
Nessa mesma linha, devemos ter muito cuidado para não forçar um texto bíblico a dizer algo especificamente para a nossa situação atual, pois estaríamos reivindicando o lugar de profetas de Deus. E se não se cumpre? Se Deus decide mostrar graça e essa pandemia for controlada, e nem um quarto da terra morre (como profetizado em Ap 6), nem a segunda vinda de Cristo ocorre em nossa geração (como Lc 21 parece ensinar), quem fica como mentiroso?
De nenhuma maneira nosso Senhor mente, mas nós podemos terminar como mentirosos ou, inclusive, sendo falsos profetas (Dt 18.21-22).
Além disso, não devemos ignorar a advertência de Jesus: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24.36). Cristo deixa claro que ninguém sabe o momento de sua segunda vinda. Se pensarmos que as profecias sobre pragas e doenças se referem especificamente ao coronavírus, estamos em um território perigoso para afirmar que sabemos mais do que o que o Pai queria que soubéssemos sobre o retorno de Jesus.
CERTEZA BÍBLICA EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS
Não há dúvida de que vivemos em tempos difíceis, sem precedentes para a minha geração. Especialistas no assunto falam de possíveis centenas de milhares de outros infectados, o que significará muito mais mortes. E, com toda a probabilidade, levará muito tempo para os mercados econômicos se recuperarem.
Quero crer que estes são sinais antes do fim. Me uno à Igreja que tem clamado Maranata! por 2.000 anos. E acredito firmemente que não são tempos para ficarmos ansiosos, mas de oração (Fp 4.6-7). É também um momento especial para fazer a vontade de Deus, amando os necessitados, particularmente as viúvas e os órfãos ao redor (Tg 1.27), e os idosos que são particularmente suscetíveis a esta doença.
Não podemos dizer com certeza que o coronavírus é o cumprimento de uma profecia bíblica específica, mas podemos ter absoluta confiança de que Deus não se afastou nem um centímetro do Seu trono. Ele continua nos céus, fazendo o que bem lhe parece (Sl 115.3), para sua glória e nosso bem.
JESUS PREVIU DIVERSAS DOENÇAS SEMELHANTES AO CORONAVÍRUS
Abaixo estão as pragas que atingiram a humanidade neste tempo:
Ebola. Os principais surtos da doença ocorreram ao longo dos anos 1970, no meio da década de 1990, e entre 2000 e 2001, sempre na África. Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 1800 pessoas foram contaminadas, e cerca de 1200 morreram.
SARS. Uma epidemia de síndrome respiratória aguda grave. Entre novembro de 2002, quando os primeiros casos foram registrados na China, e setembro de 2003, a doença afetou mais de 8,4 mil pessoas, causando mais de 900 mortes. É um vírus similar ao COVID-19.
Gripe aviária. Causada pelo vírus influenza, do tipo H5N1, a gripe aviária gera os mesmos sintomas de uma comum, porém mais intensos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, entre 2005 e 2011, foram registrados 555 casos da gripe no mundo, com 324 mortes.

Gripe suína. A doença teve seus primeiros casos registrados em 2009. Esta foi uma autêntica pandemia, ou seja, houve casos simultâneos de pessoas infectadas nos cinco continentes.
Sem contar ainda o zika vírus, que eclodiu de 2014 a 2016 pelo menos, e a dengue que ainda assola a vida de muitos brasileiros. Como todos estes, o corona vírus na Bíblia também foi predito nas resumidas palavras do Mestre.
COMO O BRASIL FOI AFETADO PELA PANDEMIA
DE H1N1, A 1ª DO SÉCULO 21?
Entre 2009 e 2010, houve 53.797 casos de gripe suína confirmados no Brasil
O novo coronavírus, descoberto em dezembro na China, se disseminou para mais de 160 países em pouco menos de três meses.
O número de pessoas infectadas já passa de 370 mil, de acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), e mais de 16 mil morreram nesta pandemia.
A rápida escalada do número de casos e de vítimas observada no mundo também vem ocorrendo no Brasil, onde o primeiro caso foi confirmado em 26 de fevereiro. Em menos de um mês, foram registradas mais de 2,4 mil infecções e 57 mortes.

Isso vem causando medo e muita incerteza quanto ao que virá a seguir, mas esta não é a primeira pandemia na nossa história recente.

Há 11 anos, foi descoberto no México um novo vírus influenza que causa uma doença que viria a ser conhecida como gripe suína. Ele se espalhou em questão de meses para mais de uma centena de países, entre eles o Brasil, e provocou a primeira pandemia no século 21.

PANDEMIA COMEÇOU EM PORCOS NO MÉXICO
Os registros históricos apontam que, desde o século 16, o mundo passou por ao menos três pandemias provocadas por vírus influenza a cada cem anos.
A maior delas foi a de gripe espanhola, com mais de 50 milhões de mortes no mundo entre 1918 e 1920. A última do século 20 havia sido a da gripe de Hong Kong, em 1968, com 1 milhão de vítimas fatais.

O mundo estava há quatro décadas sem enfrentar uma pandemia quando, em março de 2009, o governo mexicano foi informado do aumento do número de jovens adultos que sofriam de uma doença respiratória aguda. Em pouco tempo, casos foram também registrados nos Estados Unidos.
A maior pandemia da história recente foi a de gripe espanhola, com mais de 20 milhões de mortes no mundo entre 1918 e 1920
No mês seguinte, um novo subtipo do vírus influenza H1N1 foi identificado em amostras de pacientes coletadas nos dois países. Tratava-se de uma variedade inédita, surgida em animais e capaz de infectar humanos.
Os vírus influenza do grupo A, do qual o subtipo de H1N1 identificado em 2009 faz parte, sofrem mutações frequentes e produzem novas cepas contra as quais não temos imunidade.

Os coronavírus já demonstraram ter essa capacidade. Esta família de vírus é conhecida desde aos anos 1960 e circula em animais, principalmente morcegos.
Até agora, sabia-se que seis coronavírus eram capazes de sofrer mutações, saltar a barreira entre espécies e infectar pessoas — o novo coronavírus, batizado oficialmente como Sars-Cov-2, é o sétimo.
Até o momento, não se sabe exatamente qual animal foi o ponto de partida para a atual pandemia, mas, em 2009, porcos cumpriram essa função.
Estes animais têm receptores para vírus que infectam suínos, aves e humanos e são os hospedeiros ideais para que, em seu processo de multiplicação, essas variedades passem por uma recombinação genética e produzam um novo vírus que afeta humanos.
H1N1 SE DISSEMINOU RAPIDAMENTE PELO MUNDO
Para ser capaz de causar uma pandemia, como é chamada uma epidemia em escala global, um vírus precisa também conseguir se replicar em seres humanos, ser facilmente transmitido entre indivíduos da nossa espécie e causar uma doença grave.
Foi o que ocorreu com o novo subtipo de H1N1, que, quatro meses depois de ser descoberto, havia se disseminado pelo planeta em grande velocidade, por meio do sistema aéreo global, como ocorreu na pandemia atual, e chegado a mais de 120 países.
Em 11 de junho, a OMS declarou que o mundo enfrentava uma pandemia de gripe suína. Seu fim só seria anunciado pela agência 14 meses depois.
NOVO SUBTIPO DO H1N1 SE ORIGINOU
 EM PORCOS NO MÉXICO
Estudos científicos estimam hoje que de 11% a 24% da população global na época — entre 700 milhões e 1,7 bilhão de pessoas — tenha contraído o novo vírus.
A princípio, a OMS apontou que cerca de 18 mil pessoas morreram por causa da gripe suína, mas, em um estudo posterior, reviu esse total para 200 mil.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) calcula que esse número pode ter chegado a 545,4 mil no primeiro ano de circulação do novo subtipo de H1N1.
A OMS apontou em seu último relatório emitido durante aquela pandemia que 214 países e territórios registraram casos da gripe suína.
Com o Brasil, não foi diferente — e, como afirma o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, em um estudo realizado junto com outros cientistas brasileiros e publicado em 2009, o país foi "seriamente afetado".
RECONHECIMENTO DA TRANSMISSÃO
COMUNITÁRIA FOI TARDIO
A OMS reconheceu rapidamente, no final de abril daquele ano, que o novo subtipo de H1N1 havia gerado uma situação de emergência de saúde pública de interesse internacional.
Isso levou o Brasil a criar um sistema de vigilância para casos de gripe suína. Seu alvo eram pessoas que apresentavam os sintomas da doença e haviam viajado ao exterior ou entrado em contato com pessoas com estas características.
Os sinais da gripe suína são bem semelhantes aos da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, entre eles febre, tosse, dificuldade de respirar, além de dor de cabeça e na garganta, mal estar, dores no corpo e calafrios.
Os primeiros casos entre brasileiros foram confirmados no início de maio, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, principalmente entre pessoas que haviam viajado aos Estados Unidos, à Argentina e ao Chile.
A princípio, era testado no Brasil para o novo H1N1 quem apresentava sintomas leves e graves, mas os exames passaram depois a ser aplicados apenas em quem tinha sintomas mais graves.
Essa mudança ocorreu quando a transmissão comunitária foi confirmada pelo governo federal, em meados de julho, um mês depois de a OMS ter declarado uma pandemia.
A transmissão comunitária é identificada quando um vírus passa a circular livremente entre a população e não é mais possível identificar como uma pessoa se infectou. Estudos apontam que a confirmação desse tipo de transmissão no Brasil foi feita com atraso em 2009.
Uma pesquisa realizada por cientistas do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) destaca que, quando isso ocorreu, já havia casos de mortes por gripe suína que não estavam relacionados a viajantes.

Outro trabalho de cientistas brasileiros, publicado no Caderno de Saúde Pública em 2012, aponta que esse tipo de disseminação já ocorria havia um mês antes de ser reconhecida oficialmente.
Isso "não gerou danos à população", dizem os autores, "mas pode ter sobrecarregado as equipes envolvidas na resposta à epidemia já que elas ainda estavam dedicando esforços à busca e localização de casos em uma situação em que infecções já ocorriam em larga escala".
BRASIL TEVE MAIS DE 53 MIL CASOS
O total de casos cresceu exponencialmente no Brasil e atingiu seu pico na primeira semana de agosto, três meses depois do primeiro caso confirmado no país.
O número de novas infecções passou então a cair continuamente, mas se manteve em níveis significativos até o final de 2009 — e houve novos casos ao longo do ano seguinte.
O estudo do Instituto de Medicina Tropical da USP, feito com base nos dados do Ministério da Saúde, aponta que, em 2009 e 2010, foram notificados 105.054 casos no Brasil, dos quais 53.797 (51,2%) foram confirmados como sendo do novo subtipo de H1N1. Deste total de casos confirmados, 98,2% ocorreram em 2009.
Pandemia de gripe suína ficou caracterizada por ter um número mais significativo de pacientes crianças, adolescentes e jovens adultos
Mas, como afirma um estudo liderado pelo médico Antonio Nassar Junior e publicado na Revista Brasileira de Terapia Intensiva em 2010, o número de casos foi provavelmente muito maior do que apontam os dados oficiais.
A pesquisa destaca que, como passaram a ser testados apenas os pacientes em estado grave a partir de dado momento, muitas pessoas com sintomas leves podem não ter sido diagnosticadas.
O Ministério da Saúde já informou que o mesmo ocorre agora e estima que 86% dos casos de covid-19 deixam de ser identificados, no Brasil e em outros países.
PARANÁ FOI O ESTADO MAIS AFETADO NO BRASIL
Foram registrados casos em todos os Estados e no Distrito Federal, mas, as regiões Sul e Sudeste concentraram mais de 90% do total — na atual pandemia, o Sudeste concentra 57,9% dos casos confirmados no país e o Nordeste vem em segundo, com 15,8% dos casos.
Conforme destaca o estudo liderado pelo secretário Wanderson de Oliveira, as maiores taxas de incidência na população ocorreram "em cidades nas fronteiras com Argentina, Uruguai e Paraguai e nos Estados de clima temperado, onde o inverno é mais intenso".
O Paraná foi o Estado brasileiro mais impactado na pandemia de gripe suína, enquanto, desta vez, São Paulo tem o maior número de casos de covid-19 até agora.
O primeiro caso foi identificado no Paraná em junho de 2009. Ao fim do ano, concentrava 58,6% de todas as infecções no Brasil — São Paulo foi o segundo Estado em termos absolutos, com 15,1% do total de casos confirmados naquele ano.
O Paraná também foi o Estado que teve em 2009 a maior proporção de casos em relação à população, com 301,3 casos a cada 100 mil habitantes, mais de dez vezes a média nacional, de 28 casos a cada 100 mil habitantes.
De acordo com este critério, os outros Estados mais afetados pela gripe suína no Brasil foram Santa Catarina (36/100 mil habitantes), Rio Grande do Sul (27,4/100 mil habitantes), Rio de Janeiro (20,1/100 mil habitantes) e São Paulo (19,7/100 mil habitantes).
Esse padrão mudou em 2010, quando passou a haver uma incidência maior de casos nos Estados mais ao norte do país.
GRIPE SUÍNA FOI MAIS COMUM ENTRE
PESSOAS MAIS JOVENS
Diferentemente da gripe sazonal, que costuma acometer mais idosos, a pandemia gripe suína ficou caracterizada por ter um número mais significativo de pacientes crianças, adolescentes e jovens adultos.
A idade média entre os casos confirmados no Brasil em 2009 foi de 24 anos, segundo a pesquisa do Instituto de Medicina Tropical da USP.
A faixa etária de 0 a 29 anos respondeu por 62,5% dos casos em 2009, enquanto aqueles com mais de 60 anos representaram apenas 4,8%.
Os idosos também tiveram o menor número de casos a cada 100 mil habitantes. As maiores taxas foram registradas entre crianças com menos de 1 ano, crianças entre 1 e 4 anos e adultos entre 20 e 29 anos.
Globalmente, estima-se que 80% das mortes relacionadas ao novo subtipo de H1N1 no mundo ocorreram em pessoas com menos de 65 anos de idade, de acordo com o CDC.
Isso é bem diferente do que ocorre com as epidemias de gripe sazonais, em que em pessoas com 65 anos ou mais são cerca de 70 a 90% das vítimas fatais.
"A gente sempre costumava cuidar de idosos com gripe, e, de repente, apareceu um novo vírus que causava doença grave em pessoas que a gente não esperava. Isso chamou muita atenção", afirma o infectologista Benedito da Fonseca, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.
Acredita-se que a menor prevalência da gripe suína entre idosos tenha sido relacionada a outras pandemias, diz a médica sanitarista Ana Freitas Ribeiro, do serviço de infectologia do Instituto Emílio Ribas.
"Esse vírus provavelmente não atingiu os idosos porque eles adquiriram alguma imunidade durante as crises da gripe asiática, em 1957, e da gripe de Hong Kong, em 1968. Seus corpos tinham alguma lembrança daqueles vírus pandêmicos", diz Ribeiro.
O número de grávidas internadas por causa da gripe suína também foi bem significativo no Brasil e no restante do mundo.
"Muito provavelmente porque o sistema imunológico da gestante fica reduzido para que seu corpo não rejeite o feto, e ter imunidade comprometida é um fator de risco para o H1N1, porque permite que o vírus se multiplique mais rapidamente", diz Fonseca.
Cientistas também apontam que uma maior atenção à saúde das gestantes durante o período da gravidez por ter contribuído para uma maior detecção do vírus entre elas.
H1N1 ERA MENOS TRANSMISSÍVEL QUE
NOVO CORONA VÍRUS
Assim como o novo corona vírus, o novo subtipo de H1N1 era transmitido por meio da tosse e de espirros, no contato direto com uma pessoa infectada ou ao entrar em contato com secreções respiratórias que carregavam o vírus.
Mas aquele vírus era menos transmissível do que o que enfrentamos hoje. A OMS aponta que uma pessoa com H1N1 era capaz de infectar de 1,2 a 1,6 pessoas. Um estudo divulgado pelo CDC aponta que essa taxa é de 2,79 para o novo corona vírus.
"Por ser altamente transmissível, estão sendo tomadas agora algumas medidas drásticas para impedir a infecção contra o novo coronavírus que não haviam sido aplicadas antes, como recomendar que as pessoas fiquem em casa e colocar cidades ou um país inteiro em quarentena. Isso não feito com o H1N1", afirma Fonseca.
Naquela pandemia, foi possível desenvolver vacina relativamente rápido
Após ser infectada pelo H1N1, uma pessoa apresentava sintomas depois de três a sete dias — esse período pode chegar a 14 dias com o Sars-Cov-2 —, e a grande maioria dos casos não apresentava complicações e evoluía para a cura, assim como tem ocorrido agora.
Assim como com o novo corona vírus, ter doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, problemas respiratórios, cardíacos e neurológicos e obesidade, é um fator de risco que aumentava as chances de ter uma forma grave da gripe suína e de morrer por causa dela. A presença deste tipo de condição foi observada em 79% entre casos hospitalizados no Brasil em 2009.
Apesar de serem menos vulneráveis ao vírus, as pessoas com mais de 60 anos tinham uma maior chance de ter quadro grave de gripe suína, por terem um sistema imunológico mais fraco. O mesmo ocorria com crianças com menos de 2 anos, que ainda não têm um sistema imune totalmente desenvolvido.
No Brasil, entre os 53.797 casos confirmados do novo H1N1 em 2009, houve 2.098 mortes, o que aponta para uma taxa de letalidade foi de 3,9%, de acordo com o estudo da USP.
Mas esse índice foi provavelmente superestimado, porque muitos casos leves deixaram de ser contabilizados nas estatísticas. Um estudo realizado pela Universidade de Washington e publicado em 2013 indica que este índice foi de 0,02%.
Especialistas afirma que o mesmo pode estar acontecendo nesta pandemia, porque muitos países dizem não ter testes suficientes para diagnosticar todos os casos e os aplicam somente aos mais graves.
Diante de um número significativo de pacientes assintomáticos ou com sintomas leves de covid-19 que não estariam sendo detectados pelos sistemas de vigilância, a taxa de letalidade do novo corona vírus, de 3,4% de acordo com a OMS, estaria bem acima da realidade.
MEDICAMENTO E VACINA
Um fator fundamental para o baixo índice de mortes em relação ao número de pessoas infectadas durante a pandemia de H1N1 foi o fato de haver na época medicamentos antivirais capazes de combater aquele vírus. Até o momento, não há uma droga que seja comprovadamente capaz de fazer o mesmo com os pacientes infectados pelo novo corona vírus.
Outro elemento que contribuiu para controlar a disseminação do novo subtipo de H1N1 foi o desenvolvimento de uma vacina ainda em 2009.
Isso foi possível porque já havia uma vacina contra outros vírus influenza, e foi uma questão de adaptar o que existia para criar uma versão capaz de conferir imunidade contra aquela variedade do H1N1.
No entanto, como aponta o CDC, esta vacina só se tornou amplamente disponível a partir de novembro daquele ano, quando o número de novos casos havia caído drasticamente em todo o mundo.
A vacina teve um papel mais importante no controle da pandemia a partir de 2010, o que permitiu à OMS declarar seu fim em agosto daquele ano.
E também na proteção da população em relação a novas versões desse subtipo de H1N1 desde então — a vacina que está sendo oferecida no Brasil neste ano, por exemplo, confere imunidade contra ele.
"Mesmo que a vacina não seja totalmente eficaz — ela protege em 70% das aplicações —, se você consegue uma boa cobertura da população, especialmente nos grupos de risco, consegue diminuir a chance das pessoas se infectarem", afirma Fonseca.
A pesquisa de uma vacina contra o Sars-Cov-2 vem avançando rapidamente, e há mais de 20 versões em desenvolvimento. Mas ainda é preciso garantir que funcionam e são seguras.
Mesmo que alguma delas se prove eficaz, será preciso encontrar formas de produzi-la em massa. Com isso, as previsões mais realistas apontam que uma vacina para o Sars-Cov-2 não estará pronta para ser aplicada na população ao menos até meados do próximo ano.
PANDEMIA DEIXOU LIÇÕES
Fonseca diz que um dos grandes legados da pandemia de H1N1 foi o aprendizado de como lidar com epidemias de gripe nos tempos atuais.
O infectologista diz que isso permitiu conter a disseminação de outros vírus influenza que geraram epidemias localizadas na Ásia, mas não se espalharam pelo mundo.
"O grande problema do que aconteceu agora é que este é vírus diferente e totalmente novo que ninguém sabe muito bem como conter nem conhecemos todas as formas como ele pode ser transmitido", afirma Fonseca.
Por esse motivo, aprender com o que está ocorrendo agora será fundamental para lidar com as próximas pandemias que provavelmente virão.
"Estamos cada vez mais sujeitos a isso porque estamos invadindo a natureza e entrando em contato com animais que hospedam vírus desconhecidos, e as pessoas se deslocam mais pelo mundo e muito mais rápido", afirma Fonseca.
"Então, hoje, o perigo de pandemias é iminente."
e haverá em vários lugares, grandes terremotos, e fomes, e pestilências; haverá fenômenos atemorizantes e grandes sinais haverá do céu. (Lc 21:11 )
É claro que nos causa tristeza, pois infelizmente a criação geme e está com dores de parto até agora (Rm.8:22), a terra foi amaldiçoada desde o princípio, depois da entrada do pecado nela (Gn 3:16-19).
Entretanto, sabendo que não foi predito somente o corona vírus na Bíblia, mas outros que talvez ainda venham a surgir, em maior ou menor gravidade, tentando não se alarmar, devemos orar, certamente, para que Deus, por misericórdia, retire de nós todos estes vírus.
Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima (Lc 21.28)
A doença do corona vírus é a chance que Deus está dando ao mundo para se render aos pés de Jesus (Ez 37.8,9)
As quatro formas de Deus punir o seu povo quando estes se encontram em pecado
Assim fala o Senhor Deus: mesmo que lance eu os meus quatro funestos flagelos – a espada, a fome, as feras e a peste – contra Jerusalém, para exterminar dela homens e animais (Ez 14:21)
 Esses juízos, embora proclamados hipoteticamente até o momento, realmente sobreviriam a Jerusalém (Lv 26.22-26).
(Ez 14.22, 23) Alguns seriam levados para fora. Quando os exilados observassem o seu caminho e os seus feitos — ou seja, suas atitudes malignas, seriam relembrados a respeito da justiça e da graça de Deus. Esse é um modo notável para se falar do remanescente. Originalmente, o conceito dizia respeito aos justos. Aqui é usado como uma amostra do povo ímpio, cujos atos justificavam as ações de Deus em Seu julgamento soberano: não fiz sem razão tudo quanto tenho feito nela.
Quando Deus está irado Ele entorna as pragas sobre a humanidade com meio pelo qual possa derramar a sua ira; uma dessas formas é a peste e as doenças transmissíveis.
Deus não se Deixa escarnecer (Gl 6.7)

DEUS PERMITIU QUE ESTE VÍRUS CHEGASSE AO BRASIL PORQUE ELE FOI AFRONTADO NO CARNAVAL
A Estação Primeira de Mangueira trouxe um dos mais contundentes carros alegóricos da história do Carnaval carioca, na noite do domingo (23). Um Jesus Cristo negro e jovem, com cabelo platinado, crucificado e crivado de balas. Ao seu lado, um negro, um indígena, uma mulher e um representante da população LGBTQI. "A Verdade vos Fará Livres" foi o samba-enredo. A passagem do Novo Testamento, presente em João, capítulo 8, versículo 32, é a mesma citada - a torto e direito - por Jair Bolsonaro em sua campanha eleitoral de 2018.
A motivação deste episódio se deu em função da constante perda de componentes daquela escola para as Igrejas evangélicas.
No entanto Deus não se deixa escarnecer, e como resposta enviou a maldição do corona vírus que está apavorando toda a Nação. Esta doença é o derramamento do juízo de Deus sobre a terra.
DEUS SEMPRE CASTIGOU A HUMANIDADE COM PRAGAS E DOENÇAS CONTAGIOSAS, QUANDO SE SENTIU DIMINUÍDO
1. As pragas do Egito
As dez pragas do Egito foram juízos da parte de Deus enviados contra os egípcios para que eles soubessem que Ele é o Senhor. Enquanto as pragas eram enviadas, Faraó se recusava a libertar os hebreus. Somente após a décima praga os filhos de Israel partiram do Egito.
O episódio das Dez Pragas, chamadas em hebraico de Makot Mitzrayim, literalmente Pragas do Egito, relatado e elucidado na Hagadá de Pessach, consta no Livro do Êxodo. Numa primeira leitura, a aparente razão para tais calamidades foi a obstinada recusa do Faraó em obedecer a ordem do Eterno de libertar Israel. No entanto, se este fosse o único propósito, um único golpe devastador teria sido suficiente. Por que, então, D'us optou por dez calamidades? Porque, através das Dez Pragas, o Eterno demonstrou não apenas ser O Criador do Universo, mas Senhor Único e Absoluto dos Céus e da Terra, Juiz Supremo e Força Regente da Natureza. No Egito, a contundente revelação da Onipotência Divina fez com que mesmo os mais incrédulos entre os Filhos de Israel fossem obrigados a reconhecer o ilimitado Poder Divino. O principal objetivo das múltiplas pragas foi, portanto, demonstrar a Israel que D'us de seus ancestrais, D'us de Avraham, Yitzhak e Yaacov, é D'us Único, Senhor sobre a natureza e sobre as outras nações, e que não há outro além Dele.
As pragas serviram também como o grande castigo pela escravidão, tortura e campanha de genocídio perpetrada pelos egípcios contra o Povo Judeu. Mas a Torá não é um simples compêndio de história judaica e o judaísmo não permite celebrar o sofrimento alheio, ainda que seja o dos inimigos de Israel. As Dez Pragas são relatadas na Torá e na Hagadá não como celebração da Justiça Divina, mas como fonte de lições espirituais.
QUAIS FORAM AS DEZ PRAGAS DO EGITO?
As dez pragas do Egito foram: sangue, rãs, piolhos, pestes nos rebanhos, úlceras, chuva de pedras, gafanhotos, trevas e a morte dos primogênitos.
Antes que as dez pragas fossem enviadas, Moisés e Arão, com a ordem do Senhor, foram falar com Faraó para que ele deixasse o povo de Israel partir. Todavia, Deus já havia lhes avisado que Faraó não os escutaria. Portanto, Deus colocaria sua mão sobre o Egito (Êx 7:4).
A seguir, veremos mais detalhadamente o efeito de cada uma das dez pragas enviadas por Deus contra o Egito.
Primeira praga: sangue (Êx 7:20)
Na primeira praga, as águas do Egito tornaram-se sangue. Aqui é importante saber que o rio Nilo não foi o único afetado por essa primeira praga. Todos os canais, lagoas e reservatórios de água que haviam no Egito também foram atingidos pela praga (Êxodo 7:17-19).
Alguns argumentam que essa praga consistiu apenas na transformação das águas em uma coloração vermelha. Eles alegam que talvez isso tenha acontecido pela mistura da argila vermelha que descia das terras altas da Etiópia. Porém, o termo original hebraico nunca é utilizado para denotar cor vermelha, mas sempre o sangue como substância.
Além de ser a fonte da vida agrícola do Egito, o rio Nilo era cultuado como um tipo de divindade. Quando Deus feriu as águas daquele rio, isso também significou um ataque ao panteão dos deuses egípcios. Os magos do Egito conseguiram imitar essa praga, e Faraó foi endurecido (Êxodo 7:22).
Segunda praga: rãs (Êx 8:6)
Na segunda praga, muitas rãs, provenientes do rio e de todos os canais daquela terra, invadiram o Egito. Com essa praga, Faraó pediu que Moisés e Arão rogassem ao Senhor para que as rãs fossem tiradas de sobre as casas dos egípcios. Ele também prometeu libertar o povo. Entretanto, logo depois do fim da segunda praga, Faraó continuou com o coração endurecido.
Aqui é importante saber que na cultura religiosa egípcia, as rãs representavam a deusa Heqet. Combinado ao fato de que o rio estava produzindo tais rãs, isso significava que dois elementos sagrados do paganismo egípcio estavam lhes representando desgraças. Os magos do Egito também conseguiram imitar a segunda praga.
Terceira praga: piolhos (Êx 8:16)
Na terceira praga, o pó da terra foi transformado em uma epidemia de piolhos que infestou o Egito. Os magos egípcios tentaram imitar essa praga, porém não conseguiram. Depois eles admitiram que estava havendo ali uma verdadeira intervenção divina. Apesar disso, Faraó continuou endurecido, assim como o Senhor havia dito.
Quarta praga: moscas (Êx 8:20)
A quarta praga consistiu em enxames de moscas que castigaram todos os egípcios, porém as moscas não atingiram os israelitas. Durante essa praga, Faraó tentou negociar um acordo com Moisés. Ele queria que o povo de Israel adorasse a Deus no próprio Egito.
Moisés recusou essa proposta, e lhe avisou que o povo de Israel deveria fazer uma jornada pelo deserto por mais de três dias, sem que ficasse nada e ninguém para trás. Inicialmente Faraó parecia disposto a ceder. No entanto, assim que os enxames de moscas sumiram, Faraó terminou endurecido novamente.
Quinta praga: peste nos rebanhos (Êx 9:6)
A quinta praga foi uma pestilência terrível que atingiu os rebanhos dos egípcios que estavam no campo. Essa peste matou os cavalos, jumentos, camelos, ovelhas e o gado em geral. Para a execução dessa praga, Deus designou certo tempo específico, a saber, o dia seguinte.
Assim como ocorreu na quarta praga, os rebanhos dos israelitas não foram atingidos. Esse fato fez com que Faraó investigasse o caso, porém seu coração se endureceu.
Sexta praga: úlceras (Êx 9:10)
Deus ordenou que Moisés e Arão apanhasse nas mãos um punhado de cinzas de forno e atira-se para o céu na presença de Faraó.
Quando fizeram isso, todos os homens e animais do Egito foram castigados com úlceras, inclusive os magos que no começo das dez pragas tentaram imitá-las. Diante de todo esse sofrimento, Deus endureceu o coração de Faraó e ele não deixou o povo de Israel partir.
Sétima praga: chuva de pedras (Êx 9:23)
Na sétima praga, Deus fez cair sobre o Egito uma chuva de pedras sem precedente. Aquela chuva de pedras misturada com fogo não era algo natural, mas algo que revelava a soberania de Deus sobre toda a criação.
Antes, Deus também avisou que quem quisesse sobreviver, que se recolhesse em suas casas. Alguns dos oficiais de Faraó, já tendo aprendido a temer a palavra do Senhor, recolheram seus servos e gados em lugares seguros.
A chuva de pedras castigou todo o Egito, mas deixou ilesa a terra onde estavam os filhos de Israel. Com essa praga, Faraó implorou por alívio. Ele também admitiu uma possível culpa de sua parte e prometeu libertar o povo de Israel. Entretanto, quando a chuva de pedras parou, novamente ele endureceu seu coração.
Oitava praga: gafanhotos (Êx 10:13)
A oitava praga trouxe um número incontável de gafanhotos sobre o Egito. Tais gafanhotos devoraram tudo o que havia sobrado após a sétima praga, de modo que não restou nenhum verde nas árvores.
Antes de o Egito ser castigado por gafanhotos, Faraó tentou negociar mais um acordo com Moisés, mas a proposta foi recusada e os gafanhotos cobriram toda a terra do Egito. Faraó então mandou chamar Moisés e mais uma vez confessou ter pecado. Ele pediu que Moisés orasse ao Senhor para que os gafanhotos se retirassem, mas no final terminou endurecido.
Nona praga: trevas (Êx 10:22)
Na nona praga, Deus enviou sobre o Egito trevas espessas durante três dias. Não se tratava de um tipo de tempestade ou eclipse do sol, mas de trevas sobrenaturais originadas diretamente da intervenção divina.
Os egípcios celebravam a luz do amanhecer como sendo um ato de vitória do deus-sol, Rá, sobre a serpente do caos e das trevas. Quando aquelas densas trevas cobriram o Egito, isso significou uma demonstração clara da superioridade do Deus de Israel sobre o panteão egípcio. Em contra partida, os israelitas eram os únicos que possuíam luz onde habitavam.
Mais uma vez Faraó tentou negociar com Moisés uma liberação do povo de Israel para ir ao deserto adorar ao Senhor. Mas como das outras vezes, ele terminou endurecido. Faraó até ordenou que Moisés saísse de sua presença sob a ameaça de matá-lo, caso voltasse a vê-lo.
Décima praga: morte dos primogênitos (Êx 12:29)
A décima praga foi o ato concluinte do juízo divino sobre o Egito. Na ocasião, todos os primogênitos do Egito, dos homens aos animais, foram mortos quando o Senhor os feriu. Antes disso, Deus deu instruções específicas a Moisés sobre como os israelitas deveriam proceder. Essa ocasião resultou na celebração da primeira Páscoa.
Os filhos de Israel colocaram nos batentes de suas portas o sangue dos cordeiros sacrificados conforme Deus havia lhes ordenado. Assim, o juízo de Deus passou por cima de suas casas sem que qualquer um de seus primogênitos fosse ferido. Como resultado da décima praga, Faraó e o todo povo do Egito suplicaram que os israelitas fossem embora.
Por que Deus enviou as dez pragas ao Egito?
Deus enviou as dez pragas sobre o Egito para demonstrar o seu grande poder, e para que seu Nome fosse glorificado em toda a terra (Êx 9:14-16).
Aproximadamente 500 anos antes das dez pragas serem enviadas, Deus falou com Abraão sobre o futuro de sua descendência. O Senhor lhe avisou que sua descendência seria escravizada, porém o Senhor haveria de julgar a nação que a oprimiu (Gn 15:13,14). Portanto, as pragas do Egito também enfatizam que Deus é quem governa a História segundo os seu propósito.
Qual o significado das dez pragas do Egito?
Além de seu propósito principal conforme foi ressaltado acima, podemos dizer que com as dez pragas do Egito Deus humilhou o panteão de falsos deuses daquele povo. Dessa forma, o Senhor mostrou que:
Ele é o único e verdadeiro Deus. Inclusive, Ele utiliza até mesmo as supostas divindades dos homens como instrumento de seu juízo. Especialmente na primeira, na segunda e na nona praga, isso ficou claro; quando símbolos das divindades egípcias foram usados para trazer-lhes castigos.
Mesmo que o homem tente imitar seu poder, nunca conseguirá. Isso pôde ser visto a partir da terceira praga, quando os magos não foram mais capazes de reproduzi-las.
Ele tem um cuidado pessoal para com aqueles a quem Ele escolhe. Principalmente a partir da quarta praga, podemos perceber a ênfase que é dada à condição imune dos israelitas frente aos castigos divinos.
Ele é quem controla toda a natureza. Ele transformou pó em piolhos, controlou como quis enxames de moscas e gafanhotos, derramou chuva de pedras e fez com que densas trevas cobrissem o Egito.
Ele é Senhor sobre todas as doenças. Ele fez com que úlceras castigassem os egípcios e uma pestilência dizimasse seus rebanhos.
Ele é quem dá ao homem o mantimento. O Deus que havia dado abundância de mantimento ao Egito no tempo de José, também mostrou que sem sua misericórdia, o homem não pode nem mesmo se sustentar. Os falsos deuses dos egípcios não puderam livrar seus rebanhos e suas plantações quando Deus derramou seu juízo.
Ele é quem tem o controle sobre a vida e a morte. Essa verdade ficou clara principalmente na décima praga, quanto todos os primogênitos egípcios foram mortos.
As dez pragas do Egito mostraram não apenas aos egípcios, mas aos próprios israelitas, quem é o Deus Todo-Poderoso.
Uma dimensão mística das Dez Pragas
A Cabalá revela que a alma humana é composta de dez pontos de energia - dez características - que correspondem aos dez fluxos de Energia Divina, denominados de Sefirot, na Cabalá. Ao ser humano foi dado o livre arbítrio, a opção de utilizar estas características tanto para o bem quanto para o mal.
O antigo Egito - sociedade baseada na idolatria, imoralidade e total falta de respeito pela vida e dignidade humana - representa a corrupção de cada uma das Dez Sefirot. Por este motivo, foram dez as pragas que atingiram o país. As calamidades foram fruto inevitável da crueldade egípcia, conseqüências espirituais que se manifestaram fisicamente. Por outro lado, ensina a Cabalá, os Dez Mandamentos, outorgados 50 dias após o Êxodo do Egito, no Monte Sinai, são o "antídoto" das Dez Pragas. Pois se as Pragas refletiram a perversão dos dez atributos da alma humana, os Dez Mandamentos refletem sua retificação espiritual.
O relato das Dez Pragas é fonte de inúmeras lições espirituais. A principal é que a corrupção espiritual, a maldade e a injustiça criam entidades espirituais negativas que acabam voltando-se contra seu próprio criador. Em contraponto, os Dez Mandamentos nos revelam que a ligação com D'us, a bondade e a justiça são o caminho para que a alma humana se manifeste em toda a sua harmonia e esplendor, canalizando bênçãos naturais e sobrenaturais para este nosso mundo físico.
10 lições das 10 pragas do Egito
As 10 pragas do Egito foram um evento terrível e maravilhoso! Deus mostrou seu poder e humilhou o faraó e todos os seus deuses falsos. Mas as pragas do Egito não serviram apenas de lição para os egípcios. Há muitas coisas importantes que nós também podemos aprender:
1. A vida vem de Deus
O rio Nilo era a vida do Egito. Não havia outra fonte de água para beber e irrigar a terra. Todos dependiam da água do rio para viver. Quando Deus transformou a água do rio em sangue, foi um golpe fatal na vida do Egito. Deus mostrou que ele é a verdadeira fonte de toda vida.
2. A natureza obedece a Deus
Na segunda praga, todas as rãs ficaram fora de controle! Elas abandonaram seu habitat normal e invadiram as casa dos egípcios. A ordem da natureza foi mudada. Deus é quem mantém a ordem na natureza e ele tem poder para controlar o que acontece. Quando há muito pecado, Deus deixa a natureza se descontrolar.
3. Outras religiões não têm poder
Com a praga de piolhos, até os magos do faraó tiveram de admitir que isso era obra de Deus. Eles não conseguiam imitar os milagres de Deus com sua magia. Deus é mais poderoso que qualquer outra força nesse mundo.
4. Deus cuida de seu povo
Quando Deus enviou as moscas, ele fez distinção entre egípcios e hebreus. Quem ama a Deus e o segue está debaixo de sua proteção. Ele protege e livra os justos do castigo dos ímpios.
5. Riqueza não é segurança
Na sociedade dessa época, os rebanhos eram uma fonte essencial de matérias-primas e a base de muito do comércio (além de uma fonte de alimento). Em um dia, Deus destruiu todos os rebanhos dos egípcios! As riquezas desaparecem muito depressa. Não devemos pôr nossa confiança nelas nem fazer do dinheiro nosso deus.
6. A saúde depende de Deus
"Ao menos tenho a saúde" - muitas pessoas dizem isso quando acontece uma desgraça. Mas a saúde também não é garantia! Deus enviou feridas sobre os egípcios. Nossa saúde depende da vontade de Deus.
7. Segurança para quem obedece
Antes de enviar a tempestade de granizo, Deus avisou os egípcios. Aqueles que acreditaram abrigaram seus rebanhos e servos e foram poupados. Mas todos que não prestaram atenção viram sua propriedade destruída. Deus livra quem obedece e faz sua vontade. Quem despreza os avisos de Deus causa sua própria destruição.
8. O sustento vem de Deus
A praga de gafanhotos acabou com toda comida que tinha sobrado das outras pragas. Os egípcios iriam passar fome. Deus é o dono de toda comida. Ele tem poder para tirar e para dar. Deus sustenta quem crê nele, dando aquilo que é preciso para viver.
9. Tudo que fazemos depende de Deus
Quando as trevas caíram sobre o Egito, ninguém conseguiu fazer nada durante três dias. Tudo parou. Deus é soberano sobre toda a nossa vida, todas as nossas ações, tudo que fazemos. Ele é a luz de quem o ama mas quem o rejeita vive em trevas.
10. Deus salva
A décima praga foi a morte de todos os primeiros filhos. Mas Deus providenciou salvação para as famílias dos hebreus um cordeiro morreria no lugar do filho mais velho de cada família. O sangue do cordeiro na porta era o sinal para não matar. Da mesma forma, a morte e a condenação vêm sobre todos, mas Deus enviou Jesus para morrer em nosso lugar. Quem tem Jesus tem a salvação.
Enquanto as casas dos egípcios eram infestadas pelos enxames de moscas, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos (Êx 8:23, 24).
2. Deus castiga os filisteus com pragas por
profanarem a Arca da Aliança
(I Sm 5:1-7:17)
Pode parecer aos israelitas e filisteus que Deus seja refém dos inimigos de Israel. Israel foi derrotado na primeira batalha, sofrendo uma perda de aproximadamente 4.000 vidas (I Sm 4:12). Os israelitas se perguntam como seu Deus pôde permitir tal derrota, concluindo que foi por não terem levado a Arca da Aliança para a batalha junto com eles. Como um enorme amuleto da sorte, eles crêem que a presença da Arca fará a diferença. Cheios de confiança, eles iniciam o combate. Cheios de medo, os filisteus se levantam para o desafio, temendo que isto signifique sua morte ou derrota. Em vez disto, os israelitas sofrem uma derrota ainda maior. Nosso texto nos conta que 30.000 soldados são mortos, junto com os dois sacerdotes, Hofni e Finéias. Quando Eli fica sabendo que seus filhos estão mortos e que a Arca foi capturada, ele cai da cadeira, quebrando o pescoço e morrendo na queda. Sua morte é seguida pela morte de sua nora que, ao dar à luz a seu filho, o chama de Icabode (foi-se a glória), em virtude da Arca ter sido capturada.
O texto desta mensagem prossegue a partir deste ponto. O texto permite que sejamos uma mosquinha no templo de Dagom, um dos deuses filisteus. No capítulo 5, Deus humilha Dagom (versos 1-5) e depois seus adoradores (versos 6-12). No capítulo 6, os filisteus devolvem a Arca para Israel, usando um artifício para descobrir se foi Deus ou o acaso que lhes trouxe tantos problemas. A irreverência e a desobediência com relação à Arca trazem o juízo divino sobre os israelitas, e sua primeira reação a este juízo é parecida com a dos filisteus. O capítulo 7 começa com a Arca sendo guardada, a fim de que todos saibam que o reavivamento espiritual de Israel e suas vitórias militares não são consequências de nenhum uso mágico da Arca, mas do arrependimento e da fé de Israel em Deus.
Somente do ponto de vista literário, a narrativa de I Samuel 5:7 já é fascinante. Além disto, as verdades teológicas e lições práticas são tantas, que faremos muito bem se prestarmos bastante atenção a este texto. Vamos deixar que o Espírito de Deus nos conduza à verdade, para o nosso bem e para a Sua glória.
Os Filisteus e Seu Deus Nas Mãos de Deus (5:1:12)
Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode. Tomaram os filisteus a arca de Deus e a meteram na casa de Dagom, junto a este. Levantando-se, porém, de madrugada os de Asdode, no dia seguinte, eis que estava caído Dagom com o rosto em terra, diante da arca do SENHOR; tomaram-no e tornaram a pô-lo no seu lugar. Levantando-se de madrugada no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído de bruços diante da arca do SENHOR; a cabeça de Dagom e as duas mãos estavam cortadas sobre o limiar; dele ficara apenas o tronco. Por isso, os sacerdotes de Dagom e todos os que entram no seu templo não lhe pisam o limiar em Asdode, até ao dia de hoje. Porém a mão do SENHOR castigou duramente os de Asdode, e os assolou, e os feriu de tumores, tanto em Asdode como no seu território. Vendo os homens de Asdode que assim era, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós e sobre Dagom, nosso deus. Pelo que enviaram mensageiros, e congregaram a si todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Que faremos da arca do Deus de Israel? Responderam: Seja levada a arca do Deus de Israel até Gate e, depois, de cidade em cidade. E a levaram até Gate. Depois de a terem levado, a mão do SENHOR foi contra aquela cidade, com mui grande terror; pois feriu os homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande; e lhes nasceram tumores. Então, enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu, porém, que, em lá chegando, os ecronitas exclamaram, dizendo: Transportaram até nós a arca do Deus de Israel, para nos matarem, a nós e ao nosso povo. Então, enviaram mensageiros, e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Devolvei a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia terror de morte em toda a cidade, e a mão de Deus castigara duramente ali. Os homens que não morriam eram atingidos com os tumores; e o clamor da cidade subiu até ao céu.
DERRUBANDO DAGOM
(5:1-5)
Do ponto de vista meramente humano, parece que Deus seja refém dos filisteus. Da perspectiva dos israelitas, o sofrimento de Eli, a morte de sua nora e de outros israelitas ante a captura da Arca são compreensíveis. Mas o Deus de Israel não é um ídolo; Ele não precisa de homens para carregá-Lo. É Ele quem carrega Israel:
Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele? O artífice funde a imagem, e o ourives a cobre de ouro e cadeias de prata forja para ela. O sacerdote idólatra escolhe madeira que não se corrompe e busca um artífice perito para assentar uma imagem esculpida que não oscile. Acaso, não sabeis? Porventura, não ouvis? Não vos tem sido anunciado desde o princípio? Ou não atentastes para os fundamentos da terra? Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar; é ele quem reduz a nada os príncipes e torna em nulidade os juízes da terra. Mal foram plantados e semeados, mal se arraigou na terra o seu tronco, já se secam, quando um sopro passa por eles, e uma tempestade os leva como palha. A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? — diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar. (Isaías 40:18-26)
Bel se encurva, Nebo se abaixa; os ídolos são postos sobre os animais, sobre as bestas; as cargas que costumáveis levar são canseira para as bestas já cansadas. Esses deuses juntamente se abaixam e se encurvam, não podem salvar a carga; eles mesmos entram em cativeiro. Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o restante da casa de Israel; vós, a quem desde o nascimento carrego e levo nos braços desde o ventre materno. Até a vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei. A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis comigo? (Is 46: 1-5)
Até posso imaginar a alegria e a breve exultação dos filisteus por sua aparente vitória, ao levarem a Arca de Deus de Ebenézer para Asdode, uma de suas principais cidades ao norte. Para eles, derrotar os israelitas e capturar a Arca era como derrotar a Deus. Provavelmente, foi com grande cerimônia que eles levaram a Arca de Deus para a casa de um de seus principais deuses, Dagom. Eis ali, posta diante de Dagom em posição simbólica de submissão, a Arca de Deus. Agora Dagom prevalece sobre Deus da mesma forma que os filisteus prevaleceram sobre Israel - ou assim eles pensam. Eles vão cair do cavalo.
Que susto eles levam no início da manhã seguinte quando chegam para louvar e adorar seu deus, Dagom, pela vitória sobre Israel. Ali, em seu próprio templo, seu ídolo jaz prostrado no pó diante da Arca de Deus. Imagine só as desculpas e explicações dadas por eles em defesa de seu deus. Vai ver não estava na posição correta. Teria sido um terremoto? Seja qual for a razão, quando os sacerdotes filisteus deixam o templo naquele dia, seu deus está bem ancorado em sua casa. Não haverá mais nenhuma queda, com certeza.
Será que um grupo maior do que o de costume vai à casa de Dagom no dia seguinte? Será que os filisteus querem se convencer de que a manhã do dia anterior foi algum tipo de acaso? Será que não foram as forças da natureza (como dizem os inspetores de seguro)? Quando chegam no início da manhã seguinte, as coisas estão ainda piores do que no dia anterior. Dagom uma vez mais está caído diante de Deus, só que, desta vez, suas mãos e sua cabeça são separadas quando o ídolo bate no limiar da porta. Será que os filisteus ainda pensam que o Deus de Israel esteja em suas mãos? As mãos de seu deus estão no pó, assim como sua cabeça. A Arca de Deus pode estar nas mãos dos filisteus, mas o deus dos filisteus está nas mãos do único e verdadeiro Deus, o Deus de Israel.
Será que Dagom está nas mãos de um Deus irado? Creio que sim. A coisa mais espantosa nos versos 1-5 não é a prostração de Dagom diante da Arca de Deus, mas a reação dos sacerdotes filisteus a este segundo ato simbólico. A Arca não é um ídolo; a Arca não é o Deus de Israel. A Arca é um símbolo da presença de Deus em meio a Seu povo. Ela representa um papel importante no culto de Israel, mas não é um ídolo. Dagom é um ídolo que os homens esculpiram para ser seu deus. Este ídolo filisteu caiu duas vezes diante da Arca de Deus e se quebrou com o impacto, exigindo reparos. O deus dos filisteus cai diante da Arca de Deus e depois tem que ser devolvido à oficina para conserto. O que será que isto diz aos filisteus?
Será que um verdadeiro Deus tem que ser erguido do solo? Será que um verdadeiro Deus se quebra? Será que um verdadeiro Deus tem que ser colado novamente? Se estes sacerdotes pagãos pensarem direito, vão ver que a imagem de Dagom pertence ao ferro-velho ou ao depósito de lixo da cidade. Que tipo de deus tem que ser erguido e levado para o conserto porque está quebrado? Mesmo assim, estes sacerdotes não se humilham e confessam que o Deus de Israel é o único e verdadeiro Deus. Eles não deixam de adorar um pedaço de madeira, pedra ou metal. Pelo contrário, eles declaram que o limiar onde o ídolo se quebrou é santo. Daí em diante, o limiar se transforma num objeto sagrado. A destruição de seu deus no limiar da porta deveria ter lhes ensinado uma lição, mas eles não a aprenderam. Não é de admirar que algumas lições ainda mais difíceis estejam por vir.
ATORMENTADOS POR TUMORES
(5:6-12)
De certa forma, o autor já nos preparou para o que lemos nos versos 6-12 do capítulo 5:
Ouvindo os filisteus a voz do júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então, souberam que a arca do SENHOR era vinda ao arraial. E se atemorizaram os filisteus e disseram: Os deuses vieram ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Que tal jamais sucedeu antes. Ai de nós! Quem nos livrará das mãos destes grandiosos deuses? São os deuses que feriram aos egípcios com toda sorte de pragas no deserto. Sede fortes, ó filisteus! Portai-vos varonilmente, para que não venhais a ser escravos dos hebreus, como eles serviram a vós outros! Portai-vos varonilmente e pelejai! (I Sm 4:6-9)
Aqui no capítulo 4, uma vez mais os filisteus estão prestes a travar combate com os israelitas, quando ficam sabendo que estes trouxeram a Arca de Deus para levá-la ao campo de batalha. Ao ouvirem que a Arca está com os israelitas, os filisteus ficam muito assustados. Eles relembram o papel que a Arca desempenhou no passado de Israel, especialmente em relação à libertação do cativeiro egípcio na época do êxodo. Uma coisa é falarem sobre a derrota de faraó e seu exército, pois estão prestes a guerrear com os israelitas. Outra é falarem sobre como Deus feriu os egípcios com toda sorte de pragas no deserto. O que as pragas têm a ver com lutar com os israelitas? Os filisteus vêem a ligação, e o autor se certifica de que também a vejamos. O resultado final é que, aquilo que os filisteus temem no capítulo 4, recai sobre eles no capítulo 5.
Na casa de Dagom, Deus mostra aos filisteus que seu ídolo não tem nenhum poder em Suas mãos. Agora Deus começa a agir nos próprios filisteus. Eles pensam que venceram a Deus? As mãos de Dagom foram quebradas. A mão de Deus o fez. Agora, a mão de Deus pesa sobre os filisteus do lugar onde a Arca está - Asdode e seus arredores. É impossível ser categórico quanto à natureza exata da praga que Deus lança sobre os filisteus. Algumas traduções sugerem que o mal trazido sobre os habitantes de Asdode (e depois sobre os habitantes dos outros lugares para onde a Arca é enviada) seja hemorróida. Outros pensam que Deus tenha ferido os filisteus com alguma espécie de tumor. Não sabemos ao certo, e provavelmente não saberemos até a vinda do Senhor. Embora haja certa justiça poética em pensar nos filisteus sofrendo de hemorróidas, o mal parece ser bem mais grave que este. Parece que as pessoas não estão apenas sofrendo dor e irritação, mas estão morrendo como moscas. Alguns concluem que, uma vez que há tumores e muitas mortes de alguma forma relacionadas a roedores, esta deve ser uma manifestação de peste bubônica. Talvez tenham razão.
Seja qual for a praga, os filisteus a detestam e estão ansiosos por se livrarem dela. Seus líderes sabem que a praga nos habitantes de Asdode é devido à presença da Arca de Deus em seu meio. Eles sabem que é a mão de Deus pesando sobre eles. Deus os está julgando, e a seu deus, Dagom. Assim, eles concluem que a única maneira de se livrarem da praga é se livrando da Arca. Eles chegam a um consenso político: mandar a Arca para Gate, a próxima cidade grande dos filisteus. A conseqüência implícita é a cessação da praga em Asdode. O texto é claro em dizer que o envio da Arca para Gate é seguido pela erupção da praga na cidade e seus arredores. A praga segue a Arca.
Aí, então, eles resolvem mandar a Arca embora, desta vez para a cidade de Ecrom. O povo daquela cidade não é bobo. Nenhuma loja da Madison Avenue pode convencê-los de que o que eles precisam é da Arca do Deus de Israel - escoltada por uma praga mortal. Quando ficam sabendo que a Arca está a caminho, eles se recusam a aceitá-la. Isto me lembra uma das minhas amiguinhas que ama jogar Old Maid (jogo de carta equivalente ao Mico). Não posso lhe descrever o olhar angustiado que ela parece incapaz de disfarçar quando pega a Old Maid. O povo de Ecrom se sente muito mais angustiado por ter sido escolhido para receber a Arca de Deus. É óbvio que, se nenhuma cidade filistéia ficar com a Arca, ela terá que ser devolvida para o lugar de onde veio. Sem nenhum confronto militar, sem nenhuma negociação internacional, Israel recupera a Arca perdida sete meses antes.
Uma vez mais fica claro que os filisteus reconhecem que a praga que aflige várias cidades filistéias se deve à presença da Arca de Deus em seu meio. Eles sabem que a Arca significa problema, e que este problema é o julgamento de Deus sobre eles e seu deus Dagom. O que eles não fazem é rejeitar sua idolatria pagã e seu deus impotente. Nem confiar no Deus de Israel e O adorar. Eles simplesmente querem Deus fora de sua cidade.
Isto me lembra a reação do povo que vivia na cidade dos Gerasenos, descrita em Marcos 5. Quando Jesus cruza o Mar da Galiléia e expulsa o demônio de um temível e poderoso endemoninhado, de nome Legião, o povo daquele lugar fica aterrorizado. Eles pedem que Jesus deixe a cidade assim que possível. Eles não querem Alguém bom e poderoso entre eles. Ele é ameaçador demais. A Arca de Deus também é santa e perigosa demais, e eles só querem se livrar dela.
COLOCANDO A ARCA EM SEU LUGAR
(6:1-7:2)
Sete meses esteve a arca do SENHOR na terra dos filisteus. Estes chamaram os sacerdotes e os adivinhadores e lhes disseram: Que faremos da arca do SENHOR? Fazei-nos saber como a devolveremos para o seu lugar. Responderam eles: Quando enviardes a arca do Deus de Israel, não a envieis vazia, porém enviá-la-eis a seu Deus com uma oferta pela culpa; então, sereis curados e sabereis por que a sua mão se não tira de vós. Então, disseram: Qual será a oferta pela culpa que lhe havemos de apresentar? Responderam: Segundo o número dos príncipes dos filisteus, cinco tumores de ouro e cinco ratos de ouro, porquanto a praga é uma e a mesma sobre todos vós e sobre todos os vossos príncipes. Fazei umas imitações dos vossos tumores e dos vossos ratos, que andam destruindo a terra, e dai glória ao Deus de Israel; porventura, aliviará a sua mão de cima de vós, e do vosso deus, e da vossa terra. Por que, pois, endureceríeis o coração, como os egípcios e Faraó endureceram o coração? Porventura, depois de os haverem tratado tão mal, não os deixaram ir, e eles não se foram? Agora, pois, fazei um carro novo, tomai duas vacas com crias, sobre as quais não se pôs ainda jugo, e atai-as ao carro; seus bezerros, levá-los-eis para casa. Então, tomai a arca do SENHOR, e ponde-a sobre o carro, e metei num cofre, ao seu lado, as figuras de ouro que lhe haveis de entregar como oferta pela culpa; e deixai-a ir. Reparai: se subir pelo caminho rumo do seu território a Bete-Semes, foi ele que nos fez este grande mal; e, se não, saberemos que não foi a sua mão que nos feriu; foi casual o que nos sucedeu. Assim fizeram aqueles homens, e tomaram duas vacas com crias, e as ataram ao carro, e os seus bezerros encerraram em casa. Puseram a arca do SENHOR sobre o carro, como também o cofre com os ratos de ouro e com as imitações dos tumores. As vacas se encaminharam diretamente para Bete-Semes e, andando e berrando, seguiam sempre por esse mesmo caminho, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda; os príncipes dos filisteus foram atrás delas, até ao território de Bete-Semes. Andavam os de Bete-Semes fazendo a sega do trigo no vale e, levantando os olhos, viram a arca; e, vendo-a, se alegraram. O carro veio ao campo de Josué, o bete-semita, e parou ali, onde havia uma grande pedra; fenderam a madeira do carro e ofereceram as vacas ao SENHOR, em holocausto. Os levitas desceram a arca do SENHOR, como também o cofre que estava junto a ela, em que estavam as obras de ouro, e os puseram sobre a grande pedra. No mesmo dia, os homens de Bete-Semes ofereceram holocaustos e imolaram sacrifícios ao SENHOR. Viram aquilo os cinco príncipes dos filisteus e voltaram para Ecrom no mesmo dia. São estes, pois, os tumores de ouro que enviaram os filisteus ao SENHOR como oferta pela culpa: por Asdode, um; por Gaza, outro; por Asquelom, outro; por Gate, outro; por Ecrom, outro; como também os ratos de ouro, segundo o número de todas as cidades dos filisteus, pertencentes aos cinco príncipes, desde as cidades fortes até às aldeias campestres. A grande pedra, sobre a qual puseram a arca do SENHOR, está até ao dia de hoje no campo de Josué, o bete-semita. Feriu o SENHOR os homens de Bete-Semes, porque olharam para dentro da arca do SENHOR, sim, feriu deles setenta homens; então, o povo chorou, porquanto o SENHOR fizera tão grande morticínio entre eles. Então, disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia estar perante o SENHOR, este Deus santo? E para quem subirá desde nós? Enviaram, pois, mensageiros aos habitantes de Quiriate-Jearim, dizendo:
Os filisteus devolveram a arca do SENHOR; descei, pois, e fazei-a subir para vós outros. Então, vieram os homens de Quiriate-Jearim e levaram a arca do SENHOR à casa de Abinadabe, no outeiro; e consagraram Eleazar, seu filho, para que guardasse a arca do SENHOR. Sucedeu que, desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram, que chegaram a vinte anos; e toda a casa de Israel dirigia lamentações ao SENHOR.
Durante sete meses a Arca de Deus fica num aparente cativeiro. Durante sete meses os filisteus são afligidos pelo peso da mão de Deus. A única opção que resta agora é clara: a Arca deve ser devolvida a Israel. A única pergunta é Como? No capítulo 5, onde a Arca é considerada um problema político, o assunto é discutido pelos príncipes filisteus e ela é enviada de cidade em cidade, até que ninguém mais a queira. Agora, a Arca é um problema religioso, e os sacerdotes filisteus são questionados sobre a maneira de devolvê-la sem enfurecer ainda mais o Deus de Israel.
Os sacerdotes filisteus dão a seus príncipes instruções muito específicas quanto ao regresso da Arca. Estas instruções não são baseadas no conhecimento de Deus ou de Sua lei, mas fruto de sua própria teologia pagã. Eles recomendam que a Arca não seja enviada vazia. Ela deve ser acompanhada por uma oferta pela culpa. É interessante que a idéia de culpa seja levantada. Isto não parece ser devido a uma consciência pessoal ou coletiva de pecado. Antes parece se basear na suposição de que as pragas sejam uma manifestação do orgulho nacionalista de Deus e resultado de sua ira, devido à captura da Arca. O Deus de Israel precisa ser acalmado, mas, como? Os sacerdotes filisteus só conseguem pensar numa coisa: uma solução idólatra. Eles aconselham os príncipes a acalmar a Deus fazendo uma oferta pela culpa de ouro. Não é uma simples oferta de ouro como se fosse um suborno, mas cinco imagens de hemorróidas (ou tumores) e cinco de camundongos (ou ratos). Eles garantem que isto acalmará a Deus, resultando na cura dos filisteus. Se isto detiver a praga, eles terão certeza de que encontraram a explicação para a ira de Deus e seu sofrimento.
Em alguns aspectos, o conhecimento dos filisteus sobre a história de Israel e seu Deus é surpreendente. Eles estão bem informados a respeito do êxodo. Eles sabem que faraó e os egípcios endureceram o coração contra Deus, mesmo Ele tendo lançado diversas pragas sobre eles. Os filisteus não desejam cometer o mesmo erro. Por isso, sugerem que a Arca volte para Israel, junto com uma oferta pela culpa. Os egípcios erraram em não deixar que os israelitas fossem embora. Eles não errarão em não deixar que a Arca se vá.
Embora estejam ansiosos para se livrarem da Arca, ainda querem ser cautelosos. Eles estão dispostos a admitir que a Arca de Deus seja a causa de seu sofrimento. Eles deixarão a Arca ir como os egípcios deixaram Israel ir, mas não a enviarão sozinha. Eles bolam um plano que só funcionará se a Arca for a causa de seu sofrimento, e se Deus puder mudar o curso da natureza. Os sacerdotes aconselham os príncipes a colocarem a Arca, junto com a oferta, num carro de boi novo. O carro deve ser puxado por duas vacas leiteiras, que ainda amamentem seus bezerros. Os bezerros devem ficar presos longe de suas mães. As vacas devem, então, ser atreladas ao carro e deixadas livres para partir. Se elas seguirem o curso da natureza, voltarão para seus bezerros. Se as pragas forem de Deus, que deseja o regresso da Arca, então as vacas deixarão seus bezerros para trás, levando a Arca diretamente para Israel. Se as vacas levarem o carro e a Arca de volta aos israelitas, eles podem presumir que todos os seus problemas vêm de Deus e que fizeram a escolha certa deixando a Arca ir embora. Se não, poderão ficar com a Arca, certos de que todas as pragas são mera coincidência.
As vacas são atreladas ao carro e os bezerros presos longe de suas mães. A Arca e a oferta pela culpa são colocadas no carro e as vacas são liberadas. Elas vão direto pela estrada que leva a Bete-Semes em Israel, mugindo, sem se desviar para a direta ou para a esquerda. Os príncipes filisteus seguem à distância, até observarem o carro e sua carga irem direto para o território de Israel.
Antes de voltar nossa atenção à reação dos israelitas ao regresso da Arca, vamos fazer uma pausa para meditar sobre a oferta pela culpa que os filisteus fazem ao Deus de Israel. Como mencionado anteriormente, esta oferta é fruto da religião pagã dos filisteus e não uma prática da fé judaica, conforme prescrito na lei de Moisés. Na lei de Moisés, a oferta pela culpa era um sacrifício de sangue. Não há nenhum sangue envolvido na oferta dos filisteus. A razão para a oferta pela culpa é o pecado daquele que oferece o sacrifício a Deus. Não há nenhum reconhecimento de pecado pelos filisteus, só a idolatria dos instrumentos do juízo divino: ratos (camundongos) e hemorróidas (ou tumores). Os filisteus não percebem que sua oferta é uma ofensa ao Deus de Israel e não uma oferta que aplaque Sua ira. Há certa sabedoria humana nesta oferta pela culpa. Afinal, os ratos não são parte da praga e os tumores instrumentos da ira de Deus? Há cinco príncipes e cinco cidades principais, portanto, por que não cinco tumores de ouro e cinco roedores de ouro? Embora sua oferta seja lógica, ela não é bíblica. A suspensão da praga e a cura dos filisteus não são conseqüências de sua oferta pela culpa, mas dádivas da graça de Deus.
Os israelitas de Bete-Semes que testemunham o regresso da Arca ficam pasmos quando percebem que ela voltou a Israel. Aqueles que fazem a sega nos campos são os primeiros a vê-la, e os israelitas desse lugar, rápida e alegremente, oferecem sacrifício a Deus, usando a madeira do carro de boi para alimentar o fogo e as vacas para o sacrifício. É uma ocasião alegre e festiva, mas rapidamente o espírito dos adoradores israelitas se abate quando a praga irrompe entre os moradores da cidade. Algumas pessoas, com desobediência e irreverência, olham para dentro da Arca e boa parte dos habitantes do lugar é ferida de morte.
Os sobreviventes deste massacre ficam assustados e aterrorizados. Não sabem o que fazer. Por que Deus feriu de morte tantos adoradores israelitas? Se as pessoas morrem por razões como esta, como a Arca pode ficar entre eles? Quem é capaz de permanecer na presença do Deus Santo? E, para quem enviarão a Arca? Até parece um ardil 22. Os israelitas se encontram numa situação bastante parecida com a que foi enfrentada pelos filisteus, exceto pelo fato da Arca pertencer a Israel, não aos filisteus.
Os filisteus são alvo de uma praga enviada por Deus porque a Arca está entre eles. Por isso, procuram enviá-la de uma cidade para outra. Agora, de volta à Israel, os israelitas são alvo de um terrível mal enviado por Deus. Da mesma forma que os filisteus, os israelitas de Bete-Semes procuram enviar a Arca para outro lugar, para que o peso da mão de Deus seja retirado deles. A cidade de Quiriate-Jearim é a escolhida. Os homens daquela cidade chegam e levam a Arca de Deus para lá, colocando-a na casa de Abinadabe, aos cuidados de Eleazar, seu filho, que é especialmente consagrado para isso. Ali, a Arca de Deus ficará aproximadamente 20 anos, até que seja resgatada por Davi. Pelos próximos 20 anos, não haverá nenhum pé de coelho em que os israelitas possam depositar sua confiança. Eles terão que confiar no próprio Deus, assistido por Samuel, seu profeta, sacerdote e juiz.
Mais uma vez Deus não se deixa escarnecer.
A ASSOCIAÇÃO DAS PRAGAS MAIS RECENTES
COM OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE
Resultado de imagem para O que a Bíblia diz sobre o corona vírus
Bíblia, Os Quatro Cavaleiros são personagens descritos na terceira visão profética do Apóstolo João no livro bíblico de Revelação ou Apocalipse. Portanto, os Quatro Cavaleiros do Apocalipse são a Peste, a Guerra, a Fome e a Morte. Desde que o mundo é mundo os povos passaram e alguns ainda passam, por todas essas provações das quais a morte é indefensável - basta lembrar as primeiras Grandes Guerras. A Fome assola muitos países do continente africano e a Peste se traduz nas pandemias que devastaram milhões de seres humanos ao longo desses séculos.

Saindo das páginas da Bíblia para o mundo real, quatro pandemias em épocas distintas dizimaram milhares de vidas em todos os continentes: A Peste Negra, a Gripe Espanhola, a Influenza e agora o corona vírus.
Peste negra (ou Morte Negra) resultou na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na então Eurásia, formada pela Europa e pela Ásia). Os dois continentes são separados pela cordilheira chamada Montes Urais. Somente no continente europeu, estima-se que tenha vitimado pelo menos um-terço da população em geral, sendo o auge da peste acontecendo entre os anos de 1346 e 1353. A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.
Influenza. Apesar de não ter surgido na Espanha (não se sabe ao certo sua origem) a Gripe de 1918 (frequentemente citada como Gripe Espanhola) foi uma pandemia do vírus influenza que se espalhou por quase toda parte do mundo. Foi causada, segundo os especialistas, "por uma virulência incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza A do subtipo H1N1. Contaminou mais de 500 milhões de pessoas (ou quase 27% da população mundial na época) e fazendo entre 17 e 50 milhões de vítimas pelo mundo. Comenta-se que o nome talvez se deva ao fato de a imprensa na Espanha, não participando na guerra, ter noticiado livremente que civis em muitos lugares estavam adoecendo e morrendo em números alarmantes.

Vírus influenza. O vírus influenza é um vírus RNA da família Orthomyxoviridae e possui três diferentes tipos: A, B e C. O vírus influenza A pode infectar seres humanos, cavalos, suínos, aves e mamíferos marinhos; possui alta morbidade e mortalidade e é o responsável pelas pandemias registradas na história da humanidade. O vírus B infecta exclusivamente seres humanos, causa um quadro clínico menos grave que o vírus A e pode causar epidemias localizadas. O vírus C infecta humanos e suínos, causa um quadro leve de infecção de vias aéreas superiores e não está relacionado com epidemias ou pandemias.
Corona vírus. O corona virus é um grupo de vírus comum entre os animais. Em casos raros, ele é o que os cientistas chamam de zoonótico, o que significa que pode ser transmitido de animais para seres humanos, de acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças. Um novo corona vírus chinês, primo do vírus da SARS, infectou centenas de pessoas desde o início do surto em Wuhan , na China, em dezembro. O cientista Leo Poon, virologista da Escola de Saúde Pública da Universidade de Hong Kong, que primeiro decodificou o vírus, acredita que esse teve origem em um animal e se espalhou para os seres humanos.
Especificamente, no Brasil temos outros virus que causam como a dengue e chicungunha. A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea pode transmitir o vírus para outras pessoas.
A chicungunha é uma infeção causada pelo vírus chicungunha (CHIKV). Os sintomas mais comuns são febre e dor nas articulações. Os sintomas geralmente começam-se a manifestar de dois a doze dias após a exposição ao vírus. Entre outros possíveis sintomas estão dores de cabeça, dores musculares, inflamação das articulações e erupções cutâneas. O vírus é transmitido entre pessoas pela picada de duas espécies de mosquito: Aedes albopictus e Aedes aegypti.
O QUE A IGREJA PRECISA FAZER
DIANTE DO CORONAVÍRUS
Estamos diante de uma mortandade que está se alastrando e precisamos nos preparar. O Corona começou na China, da mesma forma como a “peste Negra”, que na época, matou ¼ da população mundial. Só depois de muito tempo, tentando de todas as formas vencer aquela doença, as pessoas começaram a buscar a Deus. Muitos fizeram atos proféticos, passando o sangue do cordeiro em suas portas, como aconteceu no tempo do Egito. Não podemos deixar essa história se repetir.
A quarentena e os toques de recolher estão deixando as pessoas com tempo para orar, o que antes elas diziam não ter. Todas as desculpas que eram usadas para não buscar ao Senhor caíram por terra. A praga da morte está batendo de porta em porta e aqueles que estiverem longe de Deus, serão atingidos.
Apesar das reiteradas recomendações dos órgãos de saúde para que se evite contato social e aglomerações para não disseminar o coronavírus, algumas igrejas evangélicas e também megaigrejas como a Universal do Reino de Deus de Edir Macedo, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo de Silas Malafaia e a Igreja Mundial do Poder de Deus, de Valdemiro Santiago — todas com milhares de templos espalhados pelo país e cujas sedes têm capacidade para 10 mil pessoas, 6 mil pessoas e 15 mil pessoas, respectivamente, seguem abertas e com alguns cultos cheios.
Segundo apurou a Agência Pública, outras igrejas evangélicas de grande porte como a Sara Nossa Terra, a Renascer em Cristo e a Quadrangular do Poder de Deus recomendaram aos fiéis que assistam os cultos online mas ainda assim seguem de portas abertas. Uma funcionária da Mundial do Poder de Deus — cuja sede chama “Cidade Mundial dos Sonhos de Deus” — disse por telefone que a igreja seguia com a programação normal e que “quem tem fé em Deus tá protegido”. Apesar da declaração em vídeo do presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), José Wellington Junior, orientar higiene e cuidado para evitar a propagação do vírus, um homem que atendeu o telefone na sede da CGADB e que se identificou como irmão Paulo, informou que as igrejas seguem abertas, com a higiene reforçada, e que os cultos estão ocorrendo normalmente. Segundo ele, as maiores igrejas da Convenção têm capacidade para cerca de 6 mil pessoas. “A igreja precisa estar presente, nós somos o povo de Deus”, explicou irmão Paulo.
Igreja Mundial do Poder de Deus segue com as atividades normais. Funcionária afirmou à reportagem que a pessoa que tem fé em Deus está protegida do coronavírus
Na linha de frente da resistência ao isolamento, o pastor e líder da igreja pentecostal Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, que tem mais de 1 milhão e 400 mil seguidores no Twitter, tem se pronunciado frequentemente por meio das suas redes sociais dizendo que não fechará suas igrejas a não ser com ordem judicial. Malafaia tem criticado pastores que têm optado por fechar as portas por conta da pandemia e encorajado seus fiéis a “não terem medo”. Que o Senhor nos ajude a atravessar esses momentos difíceis, na presença do Senhor. Possa o Senhor nos ajudar a ouvir o que o Espírito diz às igrejas!
O Inimigo não é mortal, ele será destruído por Deus ao seu tempo. Nosso adversário não é perecível, nem fraco. Todos travamos pesada batalha que se situa no campo e âmbito espiritual, sobretudo na área da mente território muito almejado pelo inimigo. Ele luta desesperadamente porque sabe que seu fim esta próximo. A Bíblia diz que ele é o deus deste seculo(século, sistema). O seja que está dominando a sociedade. O sistema que rege este mundo pagão e incrédulo pertence a ele. Ele veio para matar roubar e destruir. Ele esta lutando contra você agora mesmo independente de seu credo religioso de sua condição intelectual ou financeira. Ele quer te matar, quer te roubar, quer te destruir. Ele engana, manipula, ele quer sugar suas energias, razão, fé, paz, alegria, saúde, etc. Na Bíblia  ele é comparado com um DRAGÃO.  O Dragão tem patas de leão, Asas de águia, Caldas de serpente. É a tríade da maldade. PÉS DE LEÃO (Força. Poder) – ASAS DE ÁGUIA (Agilidade, Rapidez) – CALDA DE SERPENTE (Sagacidade, Esperteza para enganar). O Diabo utiliza de táticas e estratégias para nos vencer. Muitas vezes o que ele faz é aproximar de você para te vencer. (veja Sansão) Ele usa de estratégias  perversas. Cuidado com as alianças que você faz. E com quem você está fazendo alianças. Ele se transfigura em anjo de luz II Co.11:14, mas não é da luz.  É uma estratégia para chegar perto. Para fazer aliança conosco, mais o objetivo é nos derrotar, nos vencer. Com quem você está fazendo aliança? Cuidado! Pode parecer uma coisa muito boa, mas pode ser sua derrota, cuidado. A Bíblia diz: Que comunhão tem a luz com as trevas? que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade?,
Que harmonia entre Cristo e o maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Não se prenda a um julgo desigual II. Co.6:14,15. Irmão, irmã com quem você está fazendo aliança, com quem você esta fazendo sociedade. Com quem você esta se ajuntando. Pode ser uma estratégia do Diabo para derrotar Você.
Cuidado porque muitas vezes esta sendo armado uma aliança, mas não é para você sair vitorioso mais é para destruir sua vida, sua carreira seus planos e os planos de Deus em sua vida. O Diabo quer debilitar sua você, minar suas energias. O objetivo dele é que você não tenha vontade de ir à casa de Deus, que você não tenha vontade de orar, de ler a Bíblia, que você não tenha uma intima comunhão com Deus, de que você não tenha vontade de praticar a palavra de Deus. Ele quer desgastar você encher sua vida de tarefas e compromissos, coisas, dextrações entretenimento quer te assoberbar,  manter você cansado para não poder realizar os planos que Deus tem para você. Desanimar você para  você não louvar e  adorar a Deus. Ele quer gastar suas energias para que você perca seu equilíbrio emocional e o equilíbrio da razão, e a depressão se apodere de você. Ele quer fazer exatamente isto importunar você, para você ficar perturbado na sua vida, sem paz, sem alegria. Gal.5:22. O diabo nosso adversário quer frustrar seus planos, impedir seu ideal, a concretização dos seus sonhos. O diabo não quer que seus sonhos se realize, ele não quer que seu projeto chegue ao final. Ele joga pesado é  uma guerra. Ele quer te neutralizar, ele não quer que você chegue no lugar que Deus tem sonhado para você. Ele não quer ver a vitória de Deus na sua vida, ele não quer ver seu sonho realizado.  A sua obra, e o seu real desejo é te derrotar, é o de possuir sua alma e leva-la ao inferno que é o seu fim. Ap.20:10.  As evidências então em todos os lados, a violência, o crime, os vícios, as drogas, a infidelidade e a fragmentação das famílias, os pais contra filhos e filhos contra pais. Os milhões de filhos ilegítimos,(fora do casamento crianças sem pais, sem um lar, jogados nas ruas, nas drogas, na marginalidade a mercê da sorte). Por esta razão cremos na operação do diabo. As estatísticas revelam as condições religiosa do nosso país. Onde milhões de pessoas tem como religião o baixo espiritismo, a maçonaria, o esoterismo, a magia negra, os  seguidores da umbanda, quimbanda ou candomblé, onde milhões de reais são gastos em oferendas, sacrifícios, obrigações e cerimônias com a finalidade de apaziguar o exu, isto é o mal espirito como eles chamam. Mas nós sabemos que é culto aos demônios. E que é ao próprio diabo que eles fazem  tais oferendas. É evidente que este povo acredita muito no poder do diabo e crê que será feliz que conseguirá e alcançará seus desejos, caso consiga agradar os exus. Ainda na estatística afirmam que milhões de religiosos praticantes ou que se dizem religiosos, são os grandes patrocinadores do espiritismo de suas festas e cerimônias, onde fazem orações e petições aos mortos, e não conhecem ao Deus vivo ou a sua palavra a Bíblia. É possível verificar que há no Brasil mais pessoas cultuando ao diabo do que adorando a Deus.  E ele não é adversário de Deus, não há adversários para Deus, mas esse nosso adversário o que ele sabe fazer é mentir e enganar, ele não é o Leão meus irmãos o que ele sabe fazer é com propriedade é imitar o rugido do Leão. Jesus Cristo é que é o Leão, Leão da tribo de Judá aleluia, glória a Deus. O diabo sempre cometeu enganos e erros terríveis, querer ser maior que Deus seu criador. Mas o maior erro dele foi a crucificação de Jesus Cristo. Se pudesse ver a obra de Cristo na cruz, as consequências desta grande vitória, ele jamais teria desejado crucificar o Rei da gloria nosso salvador Jesus Cristo, Foi o ato mais insensato e insano de toda sua carreira. Ah! Aquele dia no calvário, aquela conspiração entre o discípulo traidor os sacerdotes religiosos e os Romanos (o discípulo sem a revelação, a Religião e a Política). Certamente o diabo não tinha a menor ideia dos resultados da morte de Jesus Cristo na cruz do calvário.
   Na sua ignorância ele pensou que estava ganhando a batalha contra aquele que se recusou a prostrar-se, perante ele e a adora-lo. Ele (Jesus) carregou a cruz, ele sofreu com a cruz, ele foi pregado na cruz, ele morreu na cruz. Mas Ele não ficou na cruz, ele desceu no mais profundo do inferno (sepultura), pregou para os espíritos em cadeia, pregou para satanás e seus demônios e disse: Olha aqui satanás é me dado todo poder nos céus e na terra, minha vida ninguém má tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para dá-la, e poder para tornar a toma-la, e quem crê em mim ainda que esteja morto tornará a Ter vida. Gloria a Deus, gloria a Deus. Vitória, Vitória, Vitória.
   O poder do nosso adversário se limita a inspirar medo e confusão, a imitar o leão, ele é o imitador. O rugido do Leão na selva assusta, apavora, cria pânico, estremece o solo, e cria maior alvoroço e os animais que estão escondidos e seguros, apavorados saem dos seus abrigos e acabam caindo nas garras do leão.  Não tenhamos medo estamos escondidos em Cristo, fiquemos ai seguros em Cristo. Nos vivemos no território de satanás este sistema mundano, vil e cheio de obras das trevas e que jaz no maligno.
    A grande maioria da humanidade esta oprimida pelo ladrão de almas o diabo, ele é o deus deste século, por  isto todo o mundo anda fazendo a sua vontade.
O diabo tem dominado os homens e mulheres que não tem aceitado a Jesus Cristo como seu senhor e suficiente salvador, o diabo tem ditado suas modas, seus vícios e maus hábitos, costumes e até mesmos suas religiões, estão servido a satanás.
   Porém o fato glorioso é que milhões de pessoas tem se rendido ao Senhor Jesus Cristo, aceitando-o como senhor e salvador e não estão vivendo mais debaixo da sistema deste mundo, nem do julgo de satanás. Pois Jesus já nos libertou do império das trevas. Estamos no mundo mas não somos do mundo. Jo.15:16,19. Cl.1:3. Viver no reino de Deus é ouvir o rugido do pretenso Leão, o diabo e não ser dominado pelo medo e pela confusão.  Somos do reino da luz e neste reino, o nosso Rei e quem domina com autoridade e poder o seu reino é um reino de amor e mediante a sua presença, todos joelhos se dobrarão e toda  a língua o confessará.
A Salvação, e a Gloria e o poder são do nosso Deus o todo poderoso. Alegremo-nos, exultemos, e damos-lhe Glorias, pois, ELE É O REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
TODA HONRA, TODA GLÓRIA SEJA DADA AO ÚNICO DEUS, QUE ERA, QUE É, QUE HÁ DE VIR O DEUS TODO PODEROS, REI DE REIS E SENHOR DE SENHORES BENDITO ETERNAMENTE DESDE HOJE COMO PARA TODO SEMPRE, AMÉM
O Senhor já vos tem abençoado!!!


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