sábado, 4 de abril de 2020


FACULDADE DE TEOLOGIA
TESTEMUNHAS HOJE


CURSO LIVRE
DOUTRINARIA BÍBLICA
O USO DO VÉU NA IGREJA







DOUTRINARIA BÍBLICA
O USO DO VÉU NA IGREJA
INTRODUÇÃO
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Resultado de imagem para Moisés usou o véu. Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Êxodo 34:29-35 que nos diz:
E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele. Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram-se a ele; e Moisés lhes falou. Depois chegaram também todos os filhos de Israel; e ele lhes ordenou tudo o que o Senhor falara com ele no monte Sinai. Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto.
Porém, entrando Moisés perante o Senhor, para falar com ele, tirava o véu até sair; e, saindo, falava com os filhos de Israel o que lhe era ordenado. Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.
I. Visão panorâmica sobre o uso do véu.
Moisés passou quarenta dias e quarenta noites em comunhão com Deus no monte Sinai e recebeu as tábuas da lei pela primeira vez, ele desce do topo do monte Sinai, pois Deus o tinha alertado que o povo lá embaixo havia se corrompido, havia construído um bezerro de ouro para vossa adoração, a idolatria que era justamente parte daqueles mandamentos que já haviam inclusive passados para o povo, Moisés assustou quando viu o povo se prostrando a um ídolo construído pelas obras de suas mãos, o Senhor que os tinha chamado como um povo que seria um tesouro para Ele, este mesmo povo com os brincos de suas orelhas fabricam um ídolo que de acordo com eles era aquele que os tinham tirado da terra do Egito. O bezerro de fundição é o mesmo que uma máscara, a idolatria encobre a glória de Cristo e a luz deste maravilhoso evangelho e a glória de Cristo que deveria ser refletida em nossas faces, em vez disso uma máscara é colocada, a máscara da nossa carne sobressaindo, a máscara da falta de fé. Deus estava profundamente triste com o povo de Israel que Ele havia tirado do Egito, Deus disse a Moisés que não andaria mais com aquele povo, pois eles eram idólatras, mal agradecidos.
Não há assunto que tantas dores de cabeça tenha dado aos estudiosos das Escrituras como este; ou não seja um assunto que fale do véu, e, por conseguinte, com o seu próprio véu. E porque é um assunto que por várias vezes se apresenta escondido, tem dividido alguns crentes sinceros no descobrir do véu que o véu tem! Ao menos apercebidos e esclarecidos leva-os mesmo a interpretações erróneas e deficientes.
As passagens que temos apresentado no cabeçalho dão-nos alguma luz para explicar a finalidade do uso do véu no N.T. pelas mulheres em culto cristão. Creio firmemente que a explicação encontra-se unicamente em I Co.11:2-16. Contudo, a beleza deste véu é colorida por várias passagens que no Novo e Velho Testamentos são apresentadas, dando-nos sombras, imagens ou mesmo raios luminosos para a sua compreensão.
Falta-me, antes de continuar, de apresentar em face aos meios recorridos para muitos intérpretes explicarem o texto e seu contexto, sendo por vezes, para desculpar algum pretexto. Ora por opiniões já formadas, ou por amizades que se elevam acima da verdade, e ainda por razões que os comprometem, recorrem inúmeras vezes a interpretações tão diversas que pergunto: onde se encontra a Bíblia? Nessas, contam-se as culturas, as tradições rituais, os princípios das diferentes épocas ou estações, etc, ...
Deus não deixou a interpretação da Sua Palavra ao critério e gosto dos teólogos divididos pelas correntes escolares da matéria, mas só Aquele que A inspirou é capaz e eficientemente de dar a sua interpretação e explicação: O Espírito Santo. Se não entendermos as Escrituras tal e qual elas assim nos são reveladas, pomos em causa toda a sua veracidade, excetuando-se claro, as coisas que n’Elas estão ocultas, as quais são só da exclusividade Divina.
CARACTERIZAÇÃO E EXPLICAÇÃO DETALHADA
Nas Escrituras o véu vem sempre ligado a um contexto: ora de respeito, e de reverência, ou de direção, ou para esconder alguma vergonha, mas sobretudo para se identificar com alguma glória ou com alguma autoridade. É particularmente sobre estes dois prismas de autoridade e glória que todo o assunto é desenvolvido e explicado na  Carta de Paulo aos Coríntios.
Em Gn.24:65 o véu foi usado por Rebeca como sinal de reverência (I Pe.3:5-6), submissão, mas particularmente esconder a sua glória; a sua beleza feminina. Nesta perspectiva, é usado o véu em Ct.4:1,3:6:7. Em Ex.26:31,33,35; 40:3; Nm.4:5 o véu do tabernáculo era usado para esconder a glória de Deus, da qual estávamos destituídos desde Adão (Rm.3:23), e para a qual não tínhamos acesso, porque Cristo ainda não tinha vindo e nos remido.
Esse véu era um símbolo de Cristo (Hb 10:20) que foi rasgado na cruz do calvário (Mt. 27:51) e agora através d’Ele temos acesso ao “Pai da Glória” e nos “regozijamos na esperança da Sua glória” (Rm.5:2-3) e (Hb 6:19). Em Ex 34:33-35 Moisés desce ao monte com a lei e o seu rosto reflete “parte da glória de Deus”. Então ele põe, para esconder essa glória, um véu, para que o povo não fosse ferido com o resplendor dessa glória que quase cegava. Esse véu escondia a glória de Deus. Isto indicava que pela Lei, que o véu aqui representava (Ef.2:14-16), o povo mal podia ver a glória de Deus e muito menos experimentá-la.
Em contraste com isso diz Paulo que agora com a graça “não somos como Moisés que punha o véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era e foi transitório” 2 Co.3:13-16), e segundo essa lição, Israel se endureceu e o véu está por levantar ainda, ou seja, eles agarrados à Lei jamais conseguiriam ver a glória de Deus pois a Lei era transitória, não ia permanecer: foi por Cristo abolida na cruz.
A glória de Deus é agora refletida por cada crente que sem este véu espiritual, a Lei, reflete pelo Espírito a imagem do Senhor, e na qual nos vamos aperfeiçoando.
Em 1 Co.11:3-16 o assunto é explicado no vers. 3:
“Cristo é a cabeça de todo o varão, O varão é a cabeça da mulher E Deus a cabeça de Cristo.”
Saiba que o assunto aqui afirmado e posteriormente desenvolvido nada diz a respeito a uma relação de valores, ou separação de categorias e classes, mas a uma hierarquia disciplinar e de ordem.


O USO DO VÉU NA IGREJA
A Bíblia faz referência a vários véus. Encontramos o véu sendo usado como um costume em Gn.24:65; como disfarce em Gênesis 38:14-19; como vaidade em Is.3:16-26; o chamado véu de Moisés que lhe cobria o rosto e não a cabeça, pois não é próprio do varão cobrir a cabeça, I Co.11:7, referido em II Co.3:13-16 ilustrando a ignorância, incredulidade do coração humano que por Cristo foi abolido quando o aceitamos como o Senhor da vida e Salvador da alma, véu este que continua posto no coração dos judeus que não reconhecem até o dia de hoje ao Senhor Jesus Cristo, como o Messias e Salvador do mundo; o véu do Tabernáculo, Êxodo.26:33; o véu do templo, I Crônicas.21:28-30; 22-1; II Crônicas.3:1,14; Marcos.15:38 e Lucas.23:45 que foi rasgado quando o Senhor Jesus morreu e finalmente o VÉU USADO NA IGREJA PRIMITIVA, “a mulher deve, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade”, I Co.11:10. Se em Gn.24:65 por causa de um homem, seu noivo, Rebeca cobre-se, que diremos das irmãs quando cultuam ao Senhor, com os anjos “que se acampam ao redor dos que O temem”, Salmo.34:7 e mais “sendo eles (anjos) espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”, Hebreus.1:14, por isso deve a mulher se cobrir com o véu. “O cabelo foi dado em lugar de véu” em todas as demais ocasiões fora do culto, quando está no lar, na rua, etc..., I Cor.11:15, mas quando ora ou profetiza, “PONHA O VÉU”, I Co.11:5,6. Véu é véu, cabelo é cabelo. Cabelo não é coisa que se tira e põe quando se quer. Aqui não se refere ponha o cabelo, como se ele tivesse sido tirado... O uso do véu nas igrejas que militam na Obra da Restauração, sobre a cabeça das mulheres, já está na sua prática gloriosa e neo testamentária, como foi no princípio.
Mas por uma questão de ministérios e de ordem é assim revelado. A cabeça sem o corpo nada seria, para nada valeria: não existiria. No caso de varão, este não é cabeça da mulher por ser superior a ela, “pois o homem é nada sem a mulher e a mulher é nada sem o varão, porque como a mulher provém do varão, o varão provém da mulher: mas tudo vem de Deus” (1 Co.11:11-12). Ambos fazem parte de uma unidade eclesiástica, e esta composta, mas por uma questão e ordem e disciplina está assim revelado e é assim que deve ser respeitado e obedecido.
Se o véu se identifica e é usado para cobrir alguma glória ou alguma autoridade, a cabeça é essa glória, é essa autoridade.
Num culto cristão temos reunidas três cabeças: Deus, Cristo e o varão representativamente, e literalmente a mulher com “a sua própria cabeça”. Se temos aí cabeças, temos então autoridades; Deus autoridade em Cristo, que é revelada  ao homem e no homem, e a autoridade do homem em relação à mulher. Se o homem quer revelar a autoridade de Cristo, não deve esconder essa autoridade, não deve cobrir a sua cabeça, porque a sua cabeça tipifica Cristo. Mas (v.5), o caso da mulher é diferente: se ela não cobrir a sua cabeça, que tipifica o varão, então fica descoberto a autoridade do varão, e por conseguinte, duas autoridades estão em evidência: a de Cristo, na cabeça descoberta do varão, e a do varão na cabeça descoberta da mulher, as quais se opõem e se chocam. Assim era Tiatira em Ap.2:20-24, onde se revelava a autoridade humana, na qual foi repreendida severamente pelo Senhor. Não nos queiramos identificar com essa igreja reprovável; preocupemo-nos em revelar a autoridade de Cristo e de Deus.
Ora, a mulher ao orar ou a profetizar com a cabeça descoberta, está a revelar que o varão, sua cabeça típica, não está no culto sujeito a Cristo; a cabeça descoberta da mulher revela a autoridade do varão no culto, e essas autoridade se choca com a autoridade de Cristo, porque ou há-de presidir a autoridade de Cristo ou a autoridade do varão. Por isso temos ensino para que a mulher cubra a sua cabeça, porque com essa atitude está típicamente a cobrir a autoridade do varão, representada com a cabeça, e faz-lo com um véu típico também - uma cobertura.
Contudo a mulher no culto deve estar também sujeita ao varão (1 Co.14:34-35; 1 Tm.2:11-15), e não somente o varão sujeito ao Senhor. Estas devem estar caladas nas igrejas; não lhes é permitido falar; devem aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não podem doutrinar nem usar de autoridade sobre o varão, mas permanecer em silêncio. Para que este ensino fosse perfeitamente cumprido, à mulher foi-lhe dado um outro véu, agora não espiritual, não típico, não artificial mas natural, porque esta sujeição da mulher para com o varão também é natural. Assim diz o versículo 15:
“Porque o cabelo crescido lhe foi dado (à mulher) em lugar do véu"
Isto é, “as mulheres devem ter sobre as suas cabeças sinal de poderio por causa dos anjos” (v.10); os anjos estão no culto aprendendo através da igreja as “multiformes e riquezas da sabedoria de Deus” (Ef.3:10), e a mulher deve-lhes revelar a lição da sujeição, que reflete um sentimento de vergonha e arrependimento do seu pecado quando no Éden não se submeteu a Adão, consultando-o antes de participar do fruto proibido (Gn 3).
Paulo expões três razões para explicar este assunto, as quais são três leis:
1. O homem foi criado primeiro e depois a mulher. Esta é a lei natural (I Co.11:8-9);
2. Adão não foi enganado, mas a mulher sendo enganada caiu em transgressão (1 Tm.2:14; Gn.3:16);
3. Elas estejam sujeitas, como assim ordena a Lei, - Lei Espiritual. Esta é a Lei Cerimonial e pode referir-se aos princípios do V.T. (I Co.14:34-35);
Com isto Paulo acha que a mulher precisa de um outro véu, além do típico ou espiritual - o primeiro que cobria a autoridade do varão, de um outro que a cobrisse: cobrindo-se a si mesma, revelando a sua sujeição natural do varão. Para isso lhe foi dado também um véu natural - o cabelo, “porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu”, ou não nos ensina a natureza o mesmo?
Assim a Bíblia ensina que a mulher deve usar dois véus: um típico ou espiritual e um natural; um que revele a sujeição espiritual da autoridade do varão à autoridade de Cristo, e outro, mas agora natural, que revele a sujeição natural da mulher ao varão quando em reunião se juntam para cultuarem ao Senhor.
Mas este assunto do véu pode ser estudado sob outra perspectiva:
Além do véu estar relacionado com a submissão à autoridade, também já nos referimos ao V.T. o véu era usado para cobrir ou esconder glórias.
Em 1 Co.11:2-16 é descrito o comportamento que o povo de Deus deve ter na assembleia, em virtude de, nela, se manifestar a glória de Deus. Na referida passagem Paulo descreve os desvios que se tinham registado naquela igreja e que comprometiam a glória de Deus, uma vez que colidia com a mesma. Um dos desvios manifestos entre os crentes em Corinto, residia na desordem lá existente entre irmãs, que não difere com a existente de hoje: umas usam cabelo curto, outras não usam véu, e o conflito prolonga-se não só entre a igreja e o Senhor, mas entre a própria igreja havia choque de opiniões, segundo o que o texto nos dá a entender.
A manifestação da glória de Deus no tabernáculo primeiramente, e no templo mais tarde, apresentava-se como uma sombra da realidade espiritual que ocorreu com a formação da igreja - O Corpo de Cristo. Agora de uma forma mais elevada e espiritual Deus quer revelar a sua glória na igreja. Ora, onde a glória de Deus está presente, nunca há, ou nunca deve haver, lugar para a glória do homem. Foi por isso que, “quando a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória de Deus encheu o tabernáculo” (Ex.40:34), Moisés não pôde entrar na tenda da congregação, “porquanto a; a glória nuvem ficava sobre ela e a glória do Senhor enchia o tabernáculo”, (v.35). E é por isso também que agora, porque a glória do Senhor está presente no culto, não deve manifestar nele mais nenhuma glória.
Agora notemos que Paulo diz em 1 Co.11:7 : “A mulher é a glória do varão” e não pode de forma nenhuma ofuscar a glória de Deus e não há este confronto. Se portanto ela é uma glória, e estando no culto não colidi com a glória de Deus que se encontra presente? Então Paulo afirma que “o cabelo crescido lhe foi dado em lugar do véu” (v.15). Isto, pois o seu cabelo comprido, que é um véu natural dado a ela por Deus, cobre a glória natural que ela é. Uma vez assim coberta a glória natural que ela é, não entra mais em conflito com a glória do homem na presença de Deus.
Pois bem, se é verdade que a glória que a mulher é, é coberta com o seu cabelo comprido, não é menos verdade que o seu cabelo comprido é, em si mesmo, uma glória, a sua própria glória. Paulo diz em 1 Co.11:15, “ter a mulher cabelo comprido lhe é honroso”, ou seja, lhe é uma glória, como revela o original literalmente e como confirmam várias outras versões. Portanto meu parecer se quer cortar ou tosquiar seja qual for o motivo que não perca a feminilidade aparelhando-se ao homem e que ponha o véu para orar e cultuar, digo isto por julgar ter o Espírito de Cristo.
 Assim, o que vemos nós? Vemos que num culto existem manifestas três glórias:
1 ª - A glória de Deus, que é representada no homem: “O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e a glória de Deus” (v.7);
2ª - Existe a glória do varão: “Mas a mulher é a glória do varão” (v.7);
3ª - E também a glória da mulher: “ter a mulher o cabelo crescido lhe é uma glória” (v.15);
Que fazer então?
O princípio é o mesmo que na autoridade: para que a glória de Deus e só ela seja manifestada num culto, a única solução é cobrir as glórias humanas. O varão não se deve cobrir porque é a imagem e a glória de Deus; mas, (v.5) no caso da mulher é diferente; ela deve cobrir-se porque é a imagem e a glória do homem; e para isso lhe foi dado um véu natural - o seu cabelo crescido. Mas, mesmo assim, esse cabelo crescido que como véu cobre a glória da mulher é em relação ao varão, para a mulher esse cabelo crescido é a sua própria glória e que por vaidade doença ou rebeldia pode ser cortado ou tosquiado, segundo seu coração com o Senhor que é o Senhor de todos e a ordem do culto na igreja é que ponha o véu.
Em virtude disto, é aqui que surge a necessidade e o motivo da mulher usar um segundo véu, agora este para cobrir o seu cabelo, ou seja, a sua glória.
Creio ser desnecessário repetir, mas uma questão de segurança faço-o novamente: a presença da glória de Deus repudia qualquer outra manifestação de glória, pois está escrito: "A minha glória não a darei a outrém ..." e isto basta para compreendermos a necessidade que a mulher tem de usar um segundo véu para cobrir a sua glória: é porque a glória de Deus está presente. Este segundo véu não é natural, mas desta sorte é artificial, se assim nos é licíto de qualificar!
Resumindo: podemos dizer que para a glória que a mulher é (ela é a glória do varão - v.7), Deus deu-lhe o véu natural, o cabelo comprido (v.15); para a glória que ela tem (o seu cabelo crescido que lhe é uma glória - v.15), necessita de um outro véu, o qual deve colocar sobre a sua própria glória.
Exame Exagético:
V.4-5: "Desonra a sua própria cabeça". No gr. Tem simplesmente "sua cabeça". Não consinta "sua própria", como se referindo à sua cabeça natural, mas o que ela representa, no caso do homem é Cristo (v.3), e no caso da mulher é o varão (v.3). Assim, não usando a mulher o seu véu, desonra pela sua insujeição o varão, que é a sua cabeça; por sua vez o varão que ora ou fala com a sua cabeça coberta, desonra a Cristo - a sua Cabeça. Contudo, a mulher que desonra o varão pela sua insujeição, e tendo este como cabeça a cristo, e sendo este a imagem e glória de Deus, a mulher, com tal atitude, está a desonrar indiretamente a Cristo, "A Cabeça do Corpo da Igreja" (Cl.1:18).
V.5: "... como rapada..." , ou seja, como insujeita ao varão, visto que na época o cabelo curto era usado pelas prostitutas, mulheres infiéis a seus maridos. A mulher não usando o véu, revela (refletindo a igreja, o seu estado espiritual) a sua insujeição a Cristo, o Sumo-Noivo da sua Igreja. Não nos identifiquemos com a "Grande Babilônia", também chamada “Grande Prostituta”, cujas características o Livro do Apocalipse fala: "Sai dela povo meu" (Ap.18:4). Aqui nada tem relacionado com o comprimento do cabelo; isto é importante. Paulo nada diz sobre o seu tamanho. Embora alguns achem que o tal nunca deva ser cortado, sem ser dogmático acho que, o cabelo da mulher deve ser suficientemente grande para ser entendido e visto como um véu que cubra a sua própria cabeça. E como nada diz sobre o tamanho do cabelo, não podemos dizer, baseados neste versículo, que o cabelo comprido toma o lugar do véu artificial, ou, tendo o cabelo crescido não é preciso usar véu artificial, mas antes, tendo ou não tendo cabelo, nem importando como o tendo, o texto atesta a necessidade da mulher usar uma cobertura sobre a cabeça, porque não a tendo, e mesmo o cabelo comprido sendo, está a desonrar a sua cabeça, está a revelar insujeição a Cristo: é como se a tivesse rapada - é uma vergonha.
V.15:"...O cabelo...". No gr. a ideia é de um cabelo tratado, adornado, crescido, como glória... "Véu...", no gr. significa cobertura, ou seja, o cabelo foi dado à mulher como um véu, como tendo a mesma função e a mesma utilidade.
"...em lugar de...". No gr. a palavra é "ANTI". No N.T. a palavra aparece 22 vezes e sempre com a ideia de, em troca de, pôr, em substituição de, em oposição a, em face de, e em algumas versões "como".
Isto pode levar-nos a pensar que o que está atrás foi dito foi-o em vão, mas não, pelo contrário, vem confirmar as conclusões até aqui obtidas. Paulo acha por inspiração divina que a mulher deve usar dois véus. Já falamos dum primeiro, um artificial (v.3). Agora para que ela não use um outro véu artificial, Deus deu à mulher o cabelo crescido o qual vai substituir (gr. opôr-se a) o segundo véu artificial, passando a ser um artificial e outro natural.
Textos do Velho Testamento:
Gn 20:16; 24:65; 38:14; Ex 26:31,33,35; 34:33-35; 40:3; Nm 4:5; Ct 4. 1.3;
Textos do Novo Testamento:
Mt 27:51; Mc 15:38; Lc 23:45; 1Co 11:5,6,10,13; 2 Co 3:13-16; Hb 6:19 ; 9:6; 10:20;
 O véu que Moisés usou ocultava sua face resplandecente. Esse brilho sobrenatural era realçado em cada subsequente encontro com o Senhor. Paulo ensinou que Moisés usou o véu por causa do resplendor de seu rosto, um sinal de glória imperfeita (2 Co.3.7,13).
II. O contexto do do reflexo da glória de Deus no rosto de Moisés
 Resultado de imagem para Moisés usou o véu. Moisés pega a tenda e desloca para o pé do monte Sinai (Êx.33:7), distante daquele povo idólatra e começa a entrar sozinho na tenda, porque Deus não ia falar com ele no meio daquele povo idólatra, começa buscar a Deus em particular para garantir que Deus ia continuar aquela peregrinação com eles, Moisés não se conforma se tiver de continuar a peregrinação sem Deus, mas Moisés era um bom pastor, o que ele queria era ficar na presença de Deus, mas ele não queria ficar sozinho na presença Deus, queria que o povo ficasse com ele, então Moisés intercede com Deus pelo povo, e a nuvem descia na porta da tenda, e o povo ficava olhando Moisés dentro da tenda e depois Moisés voltava para o arraial onde não tinha a presença de Deus para falar com o povo, (Êx 33:15), ele dizia: O povo é obstinado, eu concordo com o Senhor, mas é o teu povo, é o povo que o Senhor tirou do Egito, esse povo precisa ser trabalhado com paciência, Deus perdoa os nossos pecados, perdoa as nossas iniquidades e vai conosco Senhor, então o Senhor arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
Moisés Então lhe disse: Rogo-te que me mostres a tua glória (Êx,33:18). Após Deus ter concedido a sua misericórdia e graça e ter perdoado o povo, Moisés pede para ver a face do Senhor, a glória de Deus, o Senhor fala que ninguém pode ver a face de Deus e ficar vivo após o encontro, o Senhor então promete a Moisés que mostrará a sua bondade juntamente com a sua glória e passará adiante dele e diz a Moisés para se esconder em uma rocha e quando o Senhor passar Moisés vai ver apenas a suas costas, veja que a face de Deus é algo a se temer, fala de entrar em uma intimidade indevida, espiritualmente falando, significa entrar nos aposentos do Senhor, tem coisas que cabem a Deus apenas e é com Ele que devemos aprender, a glória de Deus passa, mas Moisés estava ali protegido dentro daquela rocha (Êx.33:22 e 23).
Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg.4:7). Que a nossa carne pereça, para que finalmente possamos ver o Senhor face a face.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro como em espelho, mas então veremos face a face. Agora conheço em parte, então, conhecerei plenamente da mesma forma com que sou plenamente conhecido (I Co 13:12). A vinda do Senhor se aproxima, estamos sendo preparados em comunhão com o Senhor para também com Ele nas nuvens nos encontrarmos, Ele vê o nosso potencial e age com sua misericórdia em cima do potencial que Ele vê.
Moisés sobe novamente ao monte Sinai e fica por mais quarenta dias, lá em cima onde Deus deu-lhes as novas tábuas da lei, quando Moisés subiu em extrema comunhão com Deus, a glória de Deus, uma nuvem cobriu o monte e o Senhor chama Moisés para dentro da nuvem, esta nuvem é símbolo de um descanso que Deus quer nos dar, sábado símbolo de descanso das nossas obras, das obras da carne para com isso fazermos as obras do Senhor, sábado é o símbolo de Cristo reinando em nossas vidas, o Senhor chamava o povo de Israel para estar em comunhão, mas eles falharam grandemente, Moisés per­maneceu no monte quarenta dias e quarenta noites em comunhão com o Senhor, ele recebeu lá em cima as leis e as instruções para o tabernáculo, porém o povo lá embaixo achando que Moisés não tinha sobrevivido aquele encontro tenebroso, mas maravilhoso face a face com Deus, onde o monte estava resplandecente, símbolo de uma comunhão profunda com o Senhor, assim como o caminho que devemos seguir.
Quando Moisés desce novamente do monte com as duas tábuas da aliança nas mãos, e desta vez o povo esperava por ele, o que ele não estava ciente que a pele do seu rosto resplandecia por ter conversado com o Senhor (Êx 34:29), a glória do Senhor desce sobre ele de forma que brilhava o seu rosto depois daquele encontro maravilhoso com Deus, todo o Israel temia a falar com Moisés devido a glória de Deus resplandecer no rosto de Moisés, o brilho do evangelho de Cristo em nossas vidas, o caráter de Cristo em nós, Quando acabou de falar com eles, co­briu o rosto com um véu e quando falava com Deus retirava o véu (Êx 34:33 e 34), para ver a glória de Deus, primeiramente temos que aceitarmos Jesus como salvador e pedir perdão dos pecados e assim teremos acesso a glória de Deus.
O véu descrito em muitas passagens está relacionada a nossa carne, este véu realmente tem que ser rompido em nossas vidas, para que possamos entrar na verdadeira presença do Senhor e sermos participantes da sua glória.
E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito (2 Co.3:18)
Diante de nós está o penhor do Espírito Santo, um ministério glorioso escrito em nossos corações, vemos a riqueza da palavra de Deus que busca espaço para ser escrito em nossos corações para que nós com a face descoberta refletindo como espelho a glória do Senhor, não atentando nas coisas que se veem, mas nas que não se veem pois estas são eternas.
É o Espírito Santo que nos transforma nesse processo crescente, onde amadurecemos resplandecemos esta glória cada vez mais forte em nossos rostos, devemos sempre buscar direção de Deus para nossas vidas, esta luz do evangelho de Cristo deve brilhar em nossos rostos, a nuvem fala da maravilhosa vinda de Cristo, onde finalmente estaremos com o pai.
Não desista, permaneça na presença do Senhor e peça perdão, esse processo que fez Moisés se tornar uma pessoa resplandecente, Deus quer fazer a sua vida resplandecente, temos que buscar a Deus, suplicar, rogar e pedir perdão dos pecados, das iniquidades, principalmente como nós temos através da pessoa de Jesus Cristo que morreu para perdoar os nossos pecados, estamos no mundo, mas não somos do mundo, estamos no arraial para incomodar as pessoas com a glória de Deus e através da nossa vida outras pessoas possam se render aos pés do Senhor.


III. Entenda o real significado prático do uso do véu
As passagens que temos apresentado acima dão-nos alguma luz para explicar a finalidade do uso do véu no N.T pelas mulheres em culto cristão. Creio firmemente que a explicação encontra-se unicamente em I Co 11:2-16. Contudo, a beleza deste véu é colorida por várias passagens que no Novo e Velho Testamento são apresentadas, dando-nos sombras, imagens ou mesmo raios luminosos para a sua compreensão.
Falta-me, antes de continuar, de apresentar em face aos meios recorridos para muitos intérpretes explicarem o texto e seu contexto, sendo por vezes, para desculpar algum pretexto. Ora por opiniões já formadas, ou por amizades que se elevam acima da verdade, e ainda por razões que os comprometem, recorrem inúmeras vezes a interpretações tão diversas que pergunto: onde se encontra a Bíblia? Nessas, contam-se as culturas, as tradições rituais, os princípios das diferentes épocas ou estações, entre outros fatores.
Deus não deixou a interpretação da Sua Palavra ao critério e gosto dos teólogos divididos pelas correntes escolares da matéria, mas só Aquele que A inspirou é capaz e eficientemente de dar a sua interpretação e explicação: O Espírito Santo. Se não entendermos as Escrituras tal e qual elas assim nos são reveladas, pomos em causa toda a sua veracidade, excetuando claro, as coisas que n’Elas estão ocultas, as quais são só da exclusividade Divina.
1. Caracterização e Explicação Detalhada
Nas Escrituras o véu vem sempre ligado a um contexto: ora de respeito, e de reverência, ou de direção, ou para esconder alguma vergonha, mas, sobretudo para se identificar com alguma glória ou com alguma autoridade. É particularmente sobre estes dois prismas de autoridade e glória que todo o assunto é desenvolvido e explicado na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios.
Em Gn.24:65 o véu foi usado por Rebeca como sinal de reverência (I Pe.3:5-6), submissão, mas particularmente esconder a sua glória; a sua beleza feminina. Nesta perspectiva, é usado o véu em Ct.4:1 e 3:6:7.
Em Ex.26:31,33,35; 40:3 / Nm 4:5 o véu do tabernáculo era usado para esconder a glória de Deus, da qual estávamos destituídos desde Adão (Rm.3:23), e para a qual não tínhamos acesso, porque Cristo ainda não tinha vindo e nos remido.
Esse véu era um símbolo de Cristo (Hb.10:20) que foi rasgado na cruz do calvário (Mt.27:51) e agora através d’Ele temos acesso ao “Pai da Glória” e nos “regozijamos na esperança da Sua glória” (Rm.5:2-3) e (Hb.6:19). Em Ex.34:33-35 Moisés desce ao monte com a lei e o seu rosto reflete “parte da glória de Deus”. Então ele põe, para esconder essa glória, um véu, para que o povo não fosse ferido com o resplendor dessa glória que quase cegava. Esse véu escondia a glória de Deus. Isto indicava que pela Lei, que o véu aqui representava (Ef.2:14-16), o povo mal podia ver a glória de Deus e muito menos experimentá-la.
Em contraste com isso diz Paulo que agora com a graça “não somos como Moisés que punha o véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era e foi transitório” (2 Co.3:13-16), e segundo essa lição, Israel se endureceu e o véu está por levantar ainda, ou seja, eles agarrados à Lei jamais conseguiriam ver a glória de Deus pois a Lei era transitória, não ia permanecer: foi por Cristo abolida na cruz.
A glória de Deus é agora refletida por cada crente que sem este véu espiritual, a Lei, reflete pelo Espírito a imagem do Senhor, e na qual nos vamos aperfeiçoando.
Em I Co.11:3-16 o assunto é explicado no verso 3:
Cristo é a cabeça de todo o varão;
O varão é a cabeça da mulher;
Deus a cabeça de Cristo.
Quero que o leitor saiba que o assunto aqui afirmado e posteriormente desenvolvido nada diz a respeito a uma relação de valores, ou separação de categorias e classes, mas a uma hierarquia disciplinar e de ordem. A cabeça não é superior aos pés, nem é mais que o corpo; tem sim uma função distinta mas é imprescindível do corpo. Deus não é a cabeça de Cristo por ser superior a Ele; Ele é próprio Deus juntamente com o Pai que é o Espírito Santo. Jo.10:30 (“Eu e o Pai somos UM”). Mas por uma questão de ministérios, ofícios, manifestações e de ordem. Uma unidade simples, é assim revelado. A cabeça sem o corpo nada seria, para nada valeria: não existiria.
No caso de varão, este não é cabeça da mulher por ser superior a ela, “pois o homem é nada sem a mulher e a mulher é nada sem o varão, porque como a mulher provém do varão, o varão provém da mulher: mas tudo vem de Deus” (I Co.11:11-12). Ambos fazem parte de uma unidade composta eclesiástica, mas por uma questão e ordem e disciplina está assim revelado e é assim que deve ser respeitado e obedecido.
Se o véu se identifica e é usado para cobrir alguma glória ou alguma autoridade, a cabeça é essa glória, é essa autoridade.
Num culto cristão temos reunidas três cabeças: Deus, Cristo e o varão representativamente, e literalmente a mulher com “a sua própria cabeça”. Têm-se aí cabeças, temos então autoridades; Deus, Espírito Santo, Espírito de Cristo autoridade, que é revelada por Cristo ao homem e no homem,(“ A estes Deus quis dar a conhecer a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vocês, a esperança da glória.”Cl.1:27 ) e a autoridade do homem em relação à mulher. Se o homem quer revelar a autoridade de Cristo, não deve esconder essa autoridade, não deve cobrir a sua cabeça, porque a sua cabeça tipifica Cristo. Mas (5), o caso da mulher é diferente: se ela não cobrir a sua cabeça, que tipifica o varão, então fica a descoberto a autoridade do varão e, por conseguinte, duas autoridades estão em evidência: a de Cristo, na cabeça descoberta do varão, e a do varão na cabeça descoberta da mulher, as quais se opõem e se chocam.
Assim era Tiatira em Ap.2:20-24, onde se revelava a autoridade humana, na qual foi repreendida severamente pelo Senhor. Não nos queiramos identificar com essa igreja reprovável; preocupemo-nos em revelar a autoridade de Cristo Deus. (“ Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus — Cristo,”Cl.2:2ARC )
Ora, a mulher ao orar ou a profetizar com a cabeça descoberta, está a revelar que o varão, sua cabeça típica, não está no culto sujeito a Cristo; a cabeça descoberta da mulher revela a autoridade do varão no culto, e essas autoridades se choca com a autoridade de Cristo, porque ou há de presidir a autoridade de Cristo ou a autoridade do varão. Por isso temos ensino para que a mulher cubra a sua cabeça, porque com essa atitude está tipicamente a cobrir a autoridade do varão, representada com a cabeça, e faz-lo com um véu típico também – uma cobertura.
Contudo a mulher no culto deve estar também sujeita ao varão (I Cor.14:34-35; I Tim.2:11-15), e não somente o varão sujeito ao Senhor. Estas devem estar caladas nas igrejas; não lhes é permitido falar; devem aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não podem doutrinar nem usar de autoridade sobre o varão, mas permanecer em silêncio. Para que este ensino fosse perfeitamente cumprido, à mulher foi-lhe dado outro véu, agora não espiritual, não típico, não artificial mas natural, porque esta sujeição da mulher para com o varão também é natural.
Assim diz o versículo 15: “Porque o cabelo crescido lhe foi dado (à mulher) em lugar do véu”, isto é, “as mulheres devem ter sobre as suas cabeças sinal de poderio por causa dos anjos” (10); os anjos estão no culto aprendendo através da igreja as “multiformes e riquezas da sabedoria de Deus” (Ef.3:10), e a mulher deve-lhes revelar a lição da sujeição, que reflete um sentimento de vergonha e arrependimento do seu pecado quando no Éden não se submeteu a Adão, consultando-o antes de participar do fruto proibido (Gn 3).
Paulo expõe três razões para explicar este assunto, as quais são três leis:
O homem foi criado primeiro e depois a mulher. Esta é a lei natural (I Cor 11:8-9); E a mulher sendo tirada do homem é um subproduto do homem.
Adão não foi enganado, mas a mulher sendo enganada caiu em transgressão (Gn.3:16; I Tm.2:14);
Elas estejam sujeitas, como assim ordena a Lei (Lei Espiritual). Esta é a Lei Cerimonial e pode referir-se aos princípios do V.T (I Cor.14:34-35).
Com isto Paulo acha que a mulher precisa de outro véu, além do típico ou espiritual – o primeiro que cobria a autoridade do varão, de um outro que a cobrisse: cobrindo-se a si mesma, revelando a sua sujeição natural do varão. Para isso lhe foi dado também um véu natural – o cabelo, “porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu”, ou não nos ensina a natureza o mesmo?
Assim a Bíblia ensina que a mulher deve usar dois véus: um típico ou espiritual e um natural; um que revele a sujeição espiritual da autoridade do varão à autoridade de Cristo, e outro, mas agora natural, que revele a sujeição natural da mulher ao varão quando em reunião se juntam para cultuarem ao Senhor.
Mas este assunto do véu pode ser estudado sob outra perspectiva:
Além de o véu estar relacionado com a submissão à autoridade, também já nos referimos ao V.T o véu era usado para cobrir ou esconder glórias.
Em I Co.11:2-16 é descrito o comportamento que o povo de Deus deve ter no culto solene, em virtude de, nele, se manifestar a glória de Deus. Na referida passagem Paulo descreve os desvios que se tinham registrado naquela igreja e que comprometiam a glória de Deus, uma vez que colidia com a mesma. Um dos desvios manifestos entre os crentes em Corinto residia na desordem lá existente entre irmãs, que não difere com a existente de hoje: umas usam cabelo curto, outras não usam véu, e o conflito prolonga-se não só entre a igreja e o Senhor, mas entre a própria igreja havia choque de opiniões, segundo o que o texto nos dá a entender.
A manifestação da glória de Deus no tabernáculo primeiramente, e no templo mais tarde, apresentava-se como uma sombra da realidade espiritual que ocorreu com a formação da igreja – O Corpo de Cristo. Agora de uma forma mais elevada e espiritual Deus quer revelar a sua glória na igreja. Ora, onde a glória de Deus está presente, nunca há, ou nunca deve haver lugar para a glória do homem. Foi por isso que, “quando a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória de Deus encheu o tabernáculo” (Ex.40:34), Moisés não pôde entrar na tenda da congregação, “porquanto  a glória de Deus enchia o tabernáculo” (35). E é por isso também que agora, porque a glória do Senhor está presente no culto, não deve manifestar nele mais nenhuma glória.
Agora notemos que Paulo diz em I Co.11:7: “A mulher é a glória do varão”. Portanto ela é uma glória do homem, dada ao homem por Deus. como estando no culto descoberta se coloca em oposição ao homem vindo a colidir com a glória de Deus que se encontra presente? Então Paulo afirma que “o cabelo crescido lhe foi dado em lugar do véu” (15). EUXOSIA (Autoridade). Isto resolve o problema, pois o seu cabelo comprido, que é um véu natural dado a ela por Deus, cobre a glória natural que ela é. Uma vez assim coberta a glória natural que ela é, não entra mais em conflito com a glória de Deus.
Pois bem, se é verdade que a glória que a mulher é, é coberta com o seu cabelo comprido, não é menos verdade que o seu cabelo comprido é, em si mesmo, uma glória, a sua própria glória. Paulo diz em I Cor.11:15: “ter a mulher cabelo comprido lhe é honroso”, ou seja, lhe é uma glória, como revela o original literalmente e como confirmam várias outras versões.
Assim, o que vemos nós? Vemos que num culto existem manifestas três glórias:
A glória de Deus, que é representada no homem: “O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e a glória de Deus” (7);
Existe a glória do varão: “Mas a mulher é a glória do varão” (7);
E também a glória da mulher: “ter a mulher o cabelo crescido lhe é uma glória” (15). O que fazer então
O princípio é o mesmo que na autoridade: para que a glória de Deus e só ela seja manifestada num culto, a única solução é cobrir as glórias humanas. O varão não se deve cobrir porque é a imagem e a glória de Deus; mas, (5) no caso da mulher é diferente; ela deve cobrir-se porque é a imagem e a glória do homem; e para isso lhe foi dado um véu natural – o seu cabelo crescido. Mas, mesmo assim, esse cabelo crescido que como véu cobre a glória da mulher é em relação ao varão, para a mulher esse cabelo crescido é a sua própria glória.
Em virtude disto, é aqui que surge a necessidade e o motivo da mulher usar um segundo véu, agora este para cobrir o seu cabelo, ou seja, a sua glória.
Creio ser desnecessário repetir, mas por uma questão de segurança faço-o novamente: a presença da glória de Deus repudia qualquer outra manifestação de glória, pois está escrito: “A minha glória não a darei a outrem…” e isto basta para compreendermos a necessidade que a mulher tem de usar um segundo véu para cobrir a sua glória: é porque a glória de Deus está presente. Este segundo véu não é natural, mas desta sorte é artificial, se assim nos é lícito de qualificar!
Resumindo: podemos dizer que para a glória que a mulher é (ela é a glória do varão [7] ), Deus deu-lhe o véu natural, o cabelo comprido (15); para a glória que ela tem (o seu cabelo crescido que lhe é uma glória [15] ), necessita de outro véu, o qual deve colocar sobre a sua própria glória.
2. Exame Exegético
Verso 4-5: “Desonra a sua própria cabeça”. No grego tem simplesmente “sua cabeça”. Não consinta “sua própria”, como se referindo à sua cabeça natural, mas o que ela representa, no caso do homem é Cristo (3), e no caso da mulher é o varão (3). Assim, não usando a mulher o seu véu, desonra pela sua não sujeição o varão, que é a sua cabeça; por sua vez o varão que ora ou fala com a sua cabeça coberta, desonra a Cristo – a sua Cabeça. Contudo, a mulher que desonra o varão pela sua não sujeição, e tendo este como cabeça a cristo, e sendo este a imagem e glória de Deus, a mulher, com tal atitude, está a desonrar indiretamente a Cristo, “A Cabeça do Corpo da Igreja” (Cl 1:18).
Verso 5: “… como rapada…”, ou seja, como não sujeita ao varão, visto que na época o cabelo curto era usado pelas prostitutas, mulheres infiéis a seus maridos. A mulher não usando o véu, revela (refletindo a igreja, o seu estado espiritual) a sua não sujeição a Cristo, o Sumo Noivo da sua Igreja. Não nos identifiquemos com a “Grande Babilônia”, também chamada “Grande Prostituta”, cujas características o Livro do Apocalipse fala: “Sai dela povo meu” (Ap 18:4). Aqui nada tem relacionado com o comprimento do cabelo; isto é importante. Paulo nada diz sobre o seu tamanho.
Embora alguns achem que o tal nunca deva ser cortado, sem ser dogmático acho que, o cabelo da mulher deve ser suficientemente grande para ser entendido e visto como um véu que cubra a sua própria cabeça. E como nada diz sobre o tamanho do cabelo, não podemos dizer, baseados neste versículo, que o cabelo comprido toma o lugar do véu artificial, ou, tendo o cabelo crescido não é preciso usar véu artificial, mas antes, tendo ou não tendo cabelo, nem importando como o tendo, o texto atesta a necessidade da mulher usar uma cobertura sobre a cabeça, porque não a tendo, e mesmo o cabelo comprido sendo, está a desonrar a sua cabeça, está a revelar não sujeição a Cristo: é como se a tivesse rapada – é uma vergonha.
Verso 15: “… O cabelo…”. No grego a ideia é de um cabelo tratado, adornado, crescido, como glória… “Véu…”, no grego significa cobertura, ou seja, o cabelo foi dado à mulher como um véu, como tendo a mesma função e a mesma utilidade. “… em lugar de…”. No grego a palavra é “Anti”. No N.T a palavra aparece 22 vezes e sempre com a ideia de, em troca de, pôr, em substituição de, em oposição a, em face de, e em algumas versões “como”.
Isto pode levar-nos a pensar que o que está atrás foi dito foi-o em vão, mas não, pelo contrário, vem confirmar as conclusões até aqui obtidas. Paulo acha por inspiração divina que a mulher deve usar dois véus. Já falamos dum primeiro, um artificial (3). Agora para que ela não use outro véu artificial, Deus deu à mulher o cabelo crescido o qual vai substituir (grego: opor-se a) o segundo véu artificial, passando a ser um artificial e outro natural.
IV. A visão do véu do A.T. comparado com aplicação prática do Apóstolo Paulo no N.T.
“E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia. E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2 Co 3.13,18)
Ao dizer “não somos como Moisés”, o apóstolo Paulo não está falando de uma virtude do grande libertador de Israel. Essa seria a parte fácil de entender na vida e no comportamento de Moisés. Ele foi o maior vulto do Antigo Testamento. Alguém de quem Deus disse estar acima dos profetas. Alguém que profetizou a vinda do Messias nos seguintes termos: “Deus há de levantar um profeta semelhante a mim”.
O fato é que Paulo está apontando para um erro desse grande líder. Ele fala claramente de uma atitude de fingimento, de falta de transparência. Na verdade, esta é a razão que Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, atribui ao uso do véu por parte de Moisés.
E este erro não é exclusividade de Moisés; na verdade, é algo que todo líder (para não dizer todo cristão), em algum momento, também se encontrará lutando para não cometer.
Quando criança, debaixo da influência dos ensinos da escola bíblica dominical, eu achava que Moisés punha o véu sobre seu rosto para que as pessoas não se assustassem com seu rosto brilhando… ou seja, para que não vissem a glória! Mas Paulo desmente este mito e afirma que a razão do uso desse véu por parte desse grande líder era justamente o contrário: para que os israelitas não vissem que a glória estava sumindo!
Ao olharmos atentamente para o relato bíblico no livro de Êxodo, isto fica bem claro:
“Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele. Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que resplandecia a pele do seu rosto; e temeram chegar-se a ele. Então, Moisés os chamou; Arão e todos os príncipes da congregação tornaram a ele, e Moisés lhes falou. Depois, vieram também todos os filhos de Israel, aos quais ordenou ele tudo o que o Senhor lhe falara no monte Sinai. Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto. Porém, vindo Moisés perante o Senhor para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado. Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria de novo o rosto com o véu até entrar a falar com ele.” (Êx 34.29-35)
Embora as pessoas tenham se assustado ao ver o rosto de Moisés resplandecendo, o texto sagrado nos revela que ele lhes falou de cara limpa, sem véu algum. O homem de Deus colocou o véu somente depois de falar aos israelitas. E fez isto não só na primeira vez em que seu rosto brilhou; toda vez que ele saía da presença do Senhor o comportamento se repetia: 1) falava ao povo as palavras de Deus; 2) o povo via que seu rosto brilhava; 3) depois de falar e do povo ver que seu rosto brilhava, Moisés cobria a face com um véu até entrar na presença do Senhor e de novo sair com a cara resplandecente da glória divina.
A razão apresentada por Paulo na Epístola aos Coríntios é que Moisés não queria que os israelitas vissem que a glória estava sumindo. Aquela manifestação de glória experimentada pelo homem de Deus não era permanente. Cada vez que esse grande líder de Israel entrava na presença de Deus, recebia uma “recarga” de glória. Mas entre uma ida e outra, a glória desvanecia. E Moisés, como líder que já havia aparecido em público com o rosto brilhando, não queria que as pessoas vissem que a glória estava sumindo.
Para muitos líderes, depois de terem brilhado diante do povo, a grande dificuldade é serem vistos sem glória, sem unção. Há, dentro de muitos de nós, uma desesperada disposição de esconder nossas fraquezas e limitações. Esta é uma das “doenças” que pode atingir os líderes: o complexo de super-herói. Quando estamos cheios da glória exibimos o rosto resplandecente para todo o mundo; quando não temos, encobrimos o rosto (com um véu de engano) para que as pessoas pensem que ainda estamos brilhando – mesmo que, de fato, já não estejamos.
Este erro tem nome: dissimulação. E penso que pior do que errar é querer encobrir isso! Essa atitude é antiga; começou com Adão e Eva. A dificuldade do primeiro casal em admitir seu pecado fez com que eles se escondessem:
“Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim”. (Gn 3.7,8)
Este parece ser um padrão de comportamento do ser humano desde o início da humanidade. E repetidamente é visto na vida de líderes que, mais do que qualquer outra pessoa, devido ao seu nível de exposição pública e da responsabilidade de serem homens (ou mulheres) de Deus, não querem que ninguém, nunca, veja qualquer traço de fraqueza ou pecado em suas vidas.
Foi exatamente isto o que aconteceu com Davi. Ele cometeu pecado ao adulterar com Bate-Seba, mas isto não ofuscaria sua imagem até que a mulher lhe deu a notícia da gravidez resultante do erro deles. Então, a tentativa de encobrir o pecado cometido só deixou pior a situação. O pecado progride de adultério a homicídio, com a consequente perda do filho gerado (2 Sm 11.6-25). Se o rei Davi tivesse reconhecido seu pecado, em vez de fazer de tudo para esconder seu erro, a história teria sido bem diferente e as consequências não tão graves.
Mas, como o homem que foi visto como herói nacional, aquele que as mulheres recebiam com cânticos em seu retorno das guerras, o ungido de Deus, seria avaliado pelo povo que liderava quando se mostrasse sem o brilho de Deus em sua vida?
É lógico que o líder deve ser exemplo, modelo para o rebanho, e que deve cuidar para não perder nunca o exemplo. Ele deve vencer suas fraquezas; o que ele não pode é tentar esconder as fraquezas que já o venceram!
Quando um líder cristão esconde uma fraqueza, uma limitação (e nem estou falando de pecado agora), sua atitude pode parecer qualquer outra coisa, mas ainda é dissimulação!
O apóstolo Pedro, um homem de grande estatura espiritual, uma das colunas da Igreja, quando esteve em Antioquia, acabou demonstrando esta inclinação ao fingimento para que sua imagem não ficasse “arranhada” diante dos demais líderes em Jerusalém:
“Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”  (Gl 2.11-14)
O assunto em questão não era esconder um pecado; somente um ponto de vista, uma opinião, um nível de liberdade que Pedro desfrutava no relacionamento com os gentios e que, obviamente, os irmãos que vieram de Jerusalém a Antioquia não concordavam. O que Pedro fez foi denominado por Paulo como um ato de dissimulação, de fingimento. Ele ainda destaca o fato de que “não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho”.
Assim como outros homens de Deus, como Moisés e Davi, o apóstolo Pedro estava preocupado com sua imagem. O que diriam a seu respeito se soubessem do convívio com os gentios? Líderes tendem a não querer mostrar fraqueza, mesmo se nem for fraqueza de fato, se só puder ser interpretada como tal.
Mas ao dizer “não somos como Moisés, que punha véu sobre a face”, Paulo mostra que, por haver entendido as consequências deste ato, ele preferiu agir com absoluta honestidade em todo o seu comportamento cristão:
“Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve”.  (2 Co 12.6 )
Ao examinar o contexto desta afirmação, vemos que Paulo estava falando sobre suas experiências com as visões celestiais. Em outras palavras, o apóstolo estava declarando: “Eu poderia impressionar as pessoas contando minhas experiências com Deus, mas não quero que o conceito delas a meu respeito se baseie nisso. Quero que só pensem acerca de mim o que pode ser visto, de forma simples, no convívio diário”. Ele diz claramente: “Eu evito que pensem que sou mais do que aquilo que realmente sou”.
Penso que entendo um pouco dessa atitude de Paulo, observando o exemplo de um pastor muito amigo meu: o Francisco. Quando eu tinha apenas três anos de idade, ele teve uma experiência extraordinária. Foi arrebatado em espírito por sete dias! Deitou-se para dormir num domingo à noite e, de repente, um anjo entrou em seu quarto declarando ter sido enviado da parte do Deus Altíssimo com o propósito de mostrar-lhe algumas coisas; tomou-o pela mão e partiu para o que gosto de chamar de um “tour celestial”. O Francisco “voltou” desse arrebatamento uma semana depois, na tarde do próximo domingo. A família, durante esse período, e devido ao fato do Francisco não acordar, chegou a chamar um médico que, ao examiná-lo, disse que todos os sinais vitais estavam bem e os aconselhou a esperar.
As coisas que o pastor Francisco viu e ouviu durante esse tempo são surpreendentes. Quando conheci esse querido irmão e soube dessa experiência, questionei porque ele quase não falava sobre isso. Ele me respondeu que fomos chamados para pregar a Palavra de Deus, não nossas experiências. Insisti que as experiências poderiam ser contadas como uma forma de ilustrar e aplicar as verdades bíblicas, não de substituí-las, e, na impetuosidade comum à mocidade, disparei: “Se fosse eu que tivesse passado sete dias no céu, já teria escrito um livro”. Diante disto, o Francisco apenas rebateu: “É por isso que você nunca foi. Esse tipo de experiência não é para fofoqueiro como você”. Minha vontade era dizer: “Desculpe a vergonha que passei”, mas entendi que o silêncio era a melhor forma de encerrar aquela conversa…
Compartilhei isso porque, à semelhança de Paulo, o pastor Francisco me ensinou muito sobre não fazer os outros pensar que somos mais espirituais do que o que realmente somos. Ele sempre me dizia que o “o homem de Deus” que ele era tinha que ser visto na simplicidade do relacionamento diário, não numa encenação exagerada de espiritualidade.
Diferente de Moisés, e de muitos de nós, Paulo preferia tirar a máscara e se apresentar da forma mais sincera e autêntica possível. E há uma razão para esta postura firme do apóstolo, que abordaremos melhor mais à frente: sem transparência e honestidade não há transformação!
O apóstolo Paulo valorizava muito este princípio, não só em sua própria vida como também na vida daqueles em que investia no discipulado. Muitas eu me perguntava: o que Paulo viu em Timóteo que o atraiu tanto? Esse discípulo precisou ser encorajado várias vezes a não negligenciar os dons que recebeu, a não deixar ninguém desprezá-lo pelo fato de ser jovem, e, além disso, não temos registros históricos de grandes conquistas ministeriais da parte dele. Então, o que será que Paulo enxergou nele que produziu uma identificação tão grande? Hoje a resposta me parece clara: uma fé sem hipocrisia:
“Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.”  (1 Tm 1.5)
Outras versões usam as expressões “fé sem fingimento” ou “fé sincera”. Em sua segunda epístola a Timóteo, Paulo destaca novamente a fé sem hipocrisia (2 Tm 1.5), desta vez atribuindo-a diretamente à pessoa de Timóteo. Isto tudo mostra o quanto o apóstolo levava a sério a questão da transparência, da honestidade e da autenticidade.
Algo assustador que percebo no ensino de Paulo, e que deve servir de forte advertência contra o uso do véu sobre o rosto, é que o “véu do engano” que um líder usa pode ser transmitido para os seus liderados e discípulos:
“Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado.”  (2 Co 3.14-16)
Observe a expressão “o mesmo véu permanece”. O apóstolo Paulo escreveu essa epístola cerca de mais de um milênio e meio depois de Moisés. No entanto, ele diz que“até os dias de hoje” o “mesmo véu permanece”. É lógico que ele não está falando do mesmo pedaço de pano físico usado pelo grande legislador de Israel. Até porque o texto diz que “o véu está posto sobre o coração deles”, afirmação que concede uma conotação espiritual a esse véu.
A Palavra de Deus nos revela que a atitude de fingimento de Moisés passou a operar (na forma de engano espiritual) no coração dos israelitas – que se orgulhavam de ser discípulos de Moisés (Jo 9.28). Líderes que decidem andar em dissimulação podem estar transferindo um péssimo legado aos seus liderados e discípulos.
Por outro lado, também encontramos na Bíblia o fato de que uma “fé sem fingimento” também pode ser transmitida de geração em geração:
“Pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti.”  (2 Tm 1.5)
A fé sem fingimento que Paulo elogia na vida de Timóteo, seu filho espiritual, vinha sendo transferida por diferentes gerações: da avó Lóide para a mãe Eunice e, finalmente, da mãe Eunice para o filho Timóteo. Esse é o legado que os pais deveriam transmitir aos seus filhos e que cada líder deveria transferir aos seus liderados.
Essas consequências, ao meu entender, já deveriam trazer suficiente temor aos nossos corações de modo a que não venhamos incorrer no mesmo erro de Moisés. Entretanto, há um motivo que deveria gerar ainda mais temor aos que recorrem ao uso do véu em seu rosto. É que, sem desvendar o rosto, não há transformação a ser experimentada pelo poder de Deus.
A transformação só acontece com o rosto desvendado. Se não “tirarmos a máscara”, seguramente o poder transformador operado pelo Espírito Santo não irá se manifestar:
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”  (2 Co 3.18)
Você já percebeu a intensidade e a velocidade de transformação que se dá na vida de um novo convertido? Porém, em algum momento na caminhada, o processo de transformação e mudança de vida começa a estagnar. E não é porque o processo – de se conformar com a imagem de Jesus – já tenha se completado!
Depois de mais de vinte anos de ministério, observando o comportamento dos cristãos, posso dizer que isso é um fato. A transformação na vida dos crentes em geral parece perder sua força com o passar do tempo. E penso que uma das grandes razões para isso é que, no início da vida cristã, após a conversão, todos reconhecem as áreas que precisam tanto de mudança e se alegram por toda transformação alcançada (e até testemunham). Porém, depois de um tempo e de muitas vitórias alcançadas, quando o crente começa a ser reconhecido pelos seus irmãos como alguém mais maduro e espiritual, a tendência é não ser mais tão transparente ou sincero a respeito das falhas. E isso vem desde os tempos bíblicos!
Observe, por exemplo, o que aconteceu quando a Palavra de Deus foi pregada em Éfeso:
“E muitos dos que haviam crido vinham, confessando e revelando os seus feitos. Muitos também dos que tinham praticado artes mágicas ajuntaram os seus livros e os queimaram na presença de todos; e, calculando o valor deles, acharam que montava a cinquenta mil moedas de prata. Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.”  (At 19.18-20)
Por que a Palavra de Deus crescia e prevalecia em Éfeso?
Não foi apenas porque foi pregada, e sim, porque as pessoas, depois de receberem a pregação, reconheciam e até mesmo confessavam publicamente os seus pecados! Estude cada avivamento na história e você descobrirá que houve confissão de pecados. Este é o ponto. Quando as pessoas reconhecem suas fraquezas, o poder do Espírito Santo pode se manifestar nelas. Isso é doutrina bíblica!
Deus só opera o seu poder transformador quando reconhecemos as áreas problemáticas, e apenas naquela área que admitimos nossos pecados. Veja o que aconteceu com o profeta Isaías quando teve uma visão do Senhor no templo:
“Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado”.  (Is 6.5-7)
Já ouvi muitas vezes a pergunta: “qual o mistério do toque na boca?” E sempre respondo que não há nenhum mistério; foi a oração que o profeta fez reconhecendo impureza em seus lábios. Se a oração de Isaías fosse “sou um homem de olhos impuros”, então o toque santificador viria sobre os olhos. Meus filhos, em um de nossos cultos domésticos, afirmaram que, seguindo essa lógica, alguns crentes precisam de um “banho de brasas”!
Essa é uma verdade bíblica incontestável. Deus só age nas áreas em que reconhecemos nossos pecados. O Senhor Jesus ensinou sobre este princípio:
“Achando-se Jesus à mesa na casa de Levi, estavam juntamente com ele e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número e também o seguiam. Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come [e bebe] ele com os publicanos e pecadores? Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores.”  (Mc 2.15-17)
Quando, nesta alegoria, Jesus se compara a um “médico”, está falando de si como Salvador; quando fala do “doente” (que precisa da cura do médico) está falando do pecador (que precisa do perdão do Salvador). Porém, quando fala do “são”, não está se referindo a alguém que, por ser justo não precise do Salvador, pois as Escrituras abordam este assunto com clareza: “como está escrito: não há justo, nem sequer um” (Rm 3.10). Se não há ninguém que possa ser justo sem Cristo, quem é esse “são” que não precisa de médico na parábola contada por Jesus? O texto não fala de alguém que seja realmente “são” (justo), mas de alguém que, porque acha que é justo, não reconhece a necessidade do Salvador. Ou seja, não há salvação sem arrependimento e reconhecimento de pecados.
E assim como na conversão, este princípio permanece em toda a vida cristã. Quando desvendamos o rosto, somos transformados. Quando dissimulamos, aparentando não ter pecado algum, a transformação simplesmente não pode acontecer. O Espírito Santo só manifestará seu poder transformador naquelas áreas que expusermos a Ele de forma sincera e honesta. Porém, além de reconhecer fraquezas diante de Deus (que já sabe delas, quer a gente admita ou não), também vejo a necessidade de fazermos isso diante dos homens.
Há uma diferença entre confessar seus erros a Deus e fazê-lo aos homens. Podemos afirmar que o perdão vem com a confissão do pecado a Deus; mas a cura vem com a confissão do pecado aos homens:
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.  (Tg 5.16)
Os protestantes, em nome da Reforma, e no zelo de restaurar as verdades bíblicas abandonadas pela Igreja, saíram de alguns extremos para outros. Alguns grupos evangélicos decidiram “jogar fora o nenê junto com a água suja da banheira”. E uma das áreas onde criamos confusão foi na questão da “confissão de pecados”.
Sabemos, pelo ensino bíblico, que se alguém confessa seu pecado diretamente a Deus, receberá o perdão de seu pecado. Condicionar o perdão divino só ao perdão de um sacerdote – ou quem quer que seja – não está em linha com as Escrituras Sagradas. Entretanto, em nome de se consertar desvios doutrinários, criamos outros desvios!
Por exemplo, o apóstolo Tiago está falando sobre confessarmos os nossos pecados uns aos outros; o texto não fala de confissão na vertical – a Deus – e sim de confissão na horizontal – aos nossos irmãos. Quando confessamos nossos pecados ao Senhor, recebemos perdão:
“Se confessarmos os nossos pecados, ELE é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”  (1 Jo 1.9)
Mas o texto de Tiago fala de uma confissão de pecados que fazemos “uns aos outros” e com um propósito diferente de ser perdoado (o que acontece quando confessamos a Deus): “para serdes curados”. Quando expomos a outros irmãos áreas de erro e pecado em nossas vidas estamos nos abrindo para receber CURA. Não é a vontade de Deus apenas continuar sempre perdoando alguém do mesmo pecado; mais do que isso, o Senhor quer dar a essa pessoa vitória sobre esse pecado!
Já vi, por exemplo, inúmeras situações de irmãos que estavam tendo problemas com pornografia e que contam, todos eles, a mesma história. Permaneceram, por muito tempo, chorando e confessando diante de Deus suas quedas nessa área; mas somente quando abriram com outros o seu problema é que finalmente alcançaram vitória sobre esse tipo de pecado.
É por isso que a religiosidade é tão danosa. Além de perpetuar a mentira – que tem como pai o próprio diabo – a pessoa que finge uma espiritualidade que não tem entra em uma condição de estagnação na vida espiritual em que não poderá haver transformação.
Por outro lado, é quando admitimos e reconhecemos as fraquezas que o poder de Deus pode, então, se manifestar e operar em nossas vidas:
“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.”  (2 Co 12.9,10)
Que tremenda definição de graça: o poder (de Deus) que se aperfeiçoa na fraqueza (as nossas)! O apóstolo está dizendo que aprendeu a ter prazer em reconhecer suas fraquezas e limitações, pois esse é o caminho para que o poder de Deus opere em nossas vidas.
Caminhar com o rosto desvendado não nos liberta apenas do alto custo (espiritual e emocional) de se viver de “teatro”, mas ainda permite que sejamos trabalhados e transformados pelo Senhor.
"E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (3:18). Este texto destaca comparações e contrastes entre nós e Moisés. Nós, como Moisés, contemplamos o Senhor com a face desvendada. E, como ele, nosso rosto é transformado e começa a luzir com a glória do Senhor. Isto não é físico, em nosso caso, mas representa a radiante transformação espiritual que experimentamos. Cada cristão, em certo sentido, repete as experiências de Moisés.
Há diferenças entre nós e Moisés. 1. Diferente da situação dos israelitas, todo discípulo hoje contempla o Senhor. Nos dias do Sinai, somente o guia, Moisés, viu-o. O povo, por causa da culpa do pecado, era incapaz de contemplar o Senhor, ou de ver o resplendor da face de Moisés. Agora que a culpa dos pecados do cristão foi perdoada por Cristo, ele pode contemplar a glória de Deus na face de Cristo (4:6) e ansiosamente antever a contemplação final da glória do Senhor no céu (João 17:24). 2. Também, diferente de Moisés, nosso rosto não deve ser vendado. A luz de Cristo dentro de nós não deve ficar escondida; antes, outros devem ver a glória do Senhor refletida em nossa 'face', em nosso caráter. 3. Finalmente, somos diferentes de Moisés no fato que a glória de Moisés desvaneceu, e a nossa deve intensificar "de glória em glória".
IV. O uso do véu na era bíblica e no cotidiano das Igrejas
O véu é uma das ordenanças bíblicas , e algumas denominações ao redor do mundo ensinam que uma mulher não pode orar sem Véu sobre sua cabeça. A história da igreja primitiva mostra claramente que as mulheres cristãs daquela época usavam o véu. Tertuliano, um líder da igreja que viveu nos anos 160-222 DC, escreve que não apenas como mulheres casadas, mas também como virgens usavam o véu nas igrejas que foram estabelecidas na época apostólica. Outro líder cristão da antiguidade.
FATOS HISTORICOS
Nas catacumbas [um conjunto de corredores e quartos subterrâneos debaixo da cidade de Roma onde se escondiam os cristãos], durante tempos de perseguição, existem muitos desenhos nas paredes por um lado.
Nestes desenhos como mulheres têm a cabeça coberta com um véu. Não é o nosso mais novo, mas ao longo da história muitas igrejas são ensinadas e praticadas que uma mulher desenvolvida coexistem-se a questão de ortodoxos (católicos) como mulheres usam véu e os  muçulmanos  também.
Até 1960, uma igreja católica romana também fazia como mulheres como o senhor. Atualmente, como igrejas evangélicas usam até hoje, não Brasil são mais de 8 denominações que usam o véu. No Brasil, como por exemplo uma igreja Congregação Cristã no Brasil, umas das igrejas mais conhecidas por usar o véu.
No Novo Testamento, em (1 Coríntios 11) o título já diz:
“COMO MULHERES DEVEM SE APRESENTAR NA IGREJA”.
A Primeira observação que fazemos é  que em todas as igrejas onde as mulheres usam o véu, TODOS absolutamente TODOS sabem perfeitamente que usar ou deixar de usar o véu não condena ninguém ao inferno e também não impede a Salvação de ninguém! Mas se é doutrina da igreja, então faça uso de véu!
Nos cultos onde mulheres usam véu, conforme está escrito na carta aos (Co 11). Se diz assim:
“Mas quero que saibais que Cristo é uma cabeça de todo o homem, o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo. Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Mas toda Uma mulher que ora ou profetiza com uma cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. Por isso, é uma mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar -se ou rapar-se, que ponha o véu. O homem, pois, não desenvolva uma cabeça, porque é uma imagem e glória de Deus, mas uma mulher é uma glória do homem. (1 Co.11: 3 -7)
Diversas religiões
Para aquilo que é distinção entre o homem ea mulher, quanto a uma cobrir ou não a cabeça, devemos ter em mente, em primeiro lugar, que Paulo está se referindo aqui ao véu como um “sinal de estar sob a autoridade de outrem”, ou seja Cristo é “o cabeça de todo homem, o homem, o cabeça da mulher”. Por conseguinte, se a mulher deixa de usar o véu, ela está a assumir uma atitude de desonrosa insubordinação para o seu marido. Por outro lado, se o cassete passasse a cobrir uma cabeça, ele estaria negando “ser ele imagem e glória de Deus”.
A mulher, com tal atitude, está um desonrar diretamente a Cristo, visto que não este reconhecendo a Ele sujeição “A Cabeça do Corpo da Igreja”. Da mesma forma, é pregado que os homens desonrariam suas cabeças se como cobrindo com um véu e também são desossados​​para eles deixar de cortar os cabelos.
Vemos também em (Gênesis) que Rebeca ao encontrar Isaque (Seu noivo), se cobriu com o véu, um noiva para receber o noivo em sinal de respeito.
“Rebeca também viu Isaque, desceu do camelo e perguntou ao servo: Quem é o homem que vem pelo campo ao nosso encontro? É meu senhor, respondeu o servo. ENTÃO ELA TOMOU O VÉU E COBRIU-SE . Depois do servo contou a Isaque Isaque levou a moça (Rebeca) para uma tenda de sua mãe Sara, e Rebeca tornou-se a sua mulher, e ele é amou; assim Isaque foi consolado após a morte de sua mãe. ” (Gn.24: 64 á 67)
O véu era sinal de recato e respeito , grande para envolver tanto o rosto quanto o corpo. Muitos argumentos que ouvimos são tão quem usamos véu como prostitutas, mas Rebeca nos mostra que não!
“A moça era muito bonita e VIRGEM , isto é nenhum homem tinha tido relações com ela …” (Gn.24:16), veja Rebeca era donzela, ou seja, uma mulher com virtudes santa, e virgem, a quem varão nenhum tocou! – O véu na cabeça de uma esposa crente de Corinto simbolizava que ela estava sob a autoridade do marido e, portanto, em submissão a Deus.
Se perguntarmos para quem não segue esta doutrina este responderá que uma passagem foi escrita por causa dos costumes da época, das prostitutas que etc. cabeça de rapada. Mas se perguntarmos à Palavra de Deus, veremos a resposta no próprio versículo “Por causa dos anjos” . Anjos não seguem uma moda, cultura ou fantasias. E os anjos não mudaram desde então! “Assim, POR CAUSA DOS ANJOS, uma mulher desenvolve uma cabeça como sinal de que está sob autoridade”. (1 Co.11:10). A mulher desenvolve sobre uma cabeça “Sinal” de poderio, por causa dos anjos!
“Portanto, se perguntarmos a um teólogo ele responderá que a passagem foi escrita por causa dos costumes, da época, das prostitutas que tinham cabeça raspada. Mas se perguntarmos à Palavra de Deus, veremos a resposta no próprio versículo. “Por causa dos anjos”. Anjos não seguem a moda, cultura ou costumes. E os anjos não mudaram desde então, embora essas coisas tenham mudado em nossa sociedade”
A sociedade mudou, mas a recomendação do uso do véu CONTINUA!
MULHERES: COBRIR A CABEÇA COM O “VÉU” É BÍBLICO?
O véu é uma das ordenanças bíblicas, e algumas denominações ao redor do mundo ensinam que a mulher não pode orar sem Véu sobre sua cabeça. A história da igreja primitiva mostra claramente que as mulheres cristãs daquela época usavam o véu. Tertuliano, um líder da igreja que viveu nos anos 160–222 D.C., escreve que não somente as mulheres casadas, mas também as virgens usavam o véu nas igrejas que foram estabelecidas na época apostólica.
Nas catacumbas [um conjunto de corredores e quartos subterrâneos debaixo da cidade de Roma onde se escondiam os cristãos], durante tempos de perseguição, existem muitos desenhos nas paredes feitos pelos cristãos dos primeiros séculos.
Nestes desenhos as mulheres têm a cabeça coberta com um véu. Não somente nos primeiros séculos, mas ao longo da história muitas igrejas têm ensinado e praticado que a mulher deve cobrir-se.Veja que os ortodoxos (católicos) as mulheres usam véu.
Até 1960 a igreja católica romana também fazia com que as mulheres usassem o vem durante as missas. Não é um ensinamento puramente da Congregação Cristã, várias denominações usam véu, na Itália as igrejas evangélicas usavam e usam até hoje, no Brasil são mais de 8 denominações que usam o véu, e nem todas são dissidentes da CCB. E da forma como a CCB usa não é errado!
No Novo Testamento, em (1 Coríntios 11) o título já diz:
“COMO AS MULHERES DEVEM SE APRESENTAR NA IGREJA.”
Nos cultos as mulheres usam véu, conforme está escrito na carta aos (Coríntios 11).
“Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo. Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu. O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.” (1 Coríntios: 11: 3 á 7)
DIVERSAS RELIGIÕES
Para compreendermos essa distinção entre o homem e a mulher, quanto a cobrir ou não a cabeça, devemos ter em mente, em primeiro lugar, que Paulo está se referindo aqui ao véu como um “sinal de estar sob a autoridade de outrem”, ou seja, Cristo é “o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher”. Por conseguinte, se a mulher deixasse de usar o véu, ela estaria assumindo uma atitude de desonrosa insubordinação para com o seu marido. Por outro lado, se o homem passasse a cobrir a cabeça, ele estaria negando “ser ele imagem e glória de Deus”.
A mulher, com tal atitude, está a desonrar diretamente a Cristo, visto que não esta reconhecendo a Ele sujeição “A Cabeça do Corpo da Igreja”. Da mesma forma, é pregado que os homens desonrariam suas cabeças se as cobrissem com um véu e que também é desonra para eles deixar de cortar os cabelos.
Vemos também em (Gênesis) que Rebeca ao encontrar Isaque (Seu noivo), se cobriu com o véu, a noiva para receber o noivo em sinal de respeito.
“Rebeca também viu Isaque, desceu do camelo e perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? É meu senhor, respondeu o servo. ENTÃO ELA TOMOU O VÉU E COBRIU-SE. Depois o servo contou a Isaque tudo o que tinha feito. Isaque levou a moça (Rebeca) para a tenda de sua mãe Sara, e Rebeca tornou-se a sua mulher, e ele a amou; assim Isaque foi consolado após a morte de sua mãe.” (Gênesis 24: 64 á 67)
O véu era sinal de recato e respeito, suficientemente grande para envolver tanto o rosto quanto o corpo. Muitos argumentos que ouvimos é que só quem usava véu eram as prostitutas, mas Rebeca nos mostra que não!
“A moça era muito bonita e VIRGEM, isto é nenhum homem tinha tido relações com ela…” (Gênesis.24:16), veja Rebeca era donzela, ou seja, uma mulher com virtudes santa, e virgem, a quem varão nenhum tocou! – O véu na cabeça de uma esposa crente de Corinto simbolizava que ela estava sob a autoridade do marido e, portanto, em submissão a Deus.
“Assim, por causa dos anjos, uma mulher deve cobrir a cabeça como sinal de que está sob autoridade.” (1 Coríntios 11:10). A mulher deve ter sobre a cabeça Sinal de poderio (autoridade), por causa dos anjos!
No entanto que o apóstolo Paulo faz esta pergunta: “Julguem entre vocês mesmos: Está certo uma mulher orar em público sem cobrir a cabeça?” (1 Coríntios 11: 13)
“Mas ter a mulher o cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu.” (1 Coríntios 15). Aqui neste versículo somos instruídos que á própria natureza nos ensina que Deus deu para a mulher, uma cobertura natural e honrosa, que é seu cabelo comprido. Segundo a carta, ter o cabelo crescido seria um substitutivo para quando não estivesse orando ou profetizando.
 O cabelo de acordo com o que esta na Bíblia, é honroso para uma mulher deixar crescidos e se diferenciar dos homens, mas o problema é que muitos criticam sem antes procurar saber de cada mulher o fato da mesma não corta-los, por exemplo: Os católicos fazem sacrifícios para alcançarem um milagre, como por exemplo, tem gente que sobe as escadarias de determinadas denominações de joelhos e assim também tem as irmãs que nunca cortam o cabelo para alcançarem um milagre ou porque passaram por alguma aflição e fizeram um voto na presença do Senhor de nunca mais cortar os cabelos. A vontade de Deus é que a mulher traga um sinal sobre sua cabeça e este sinal sobre a cabeça da mulher é o cabelo crescido, o apóstolo Paulo não explicou porque eles conheciam o Velho Testamento que explica o que é cabelo crescido.
DEIXAMOS A BÍBLIA EXPLICAR
Quando um anjo aparece para a esposa de Manoá que era estéril e ali informou que ela seria mãe, veja a instrução do anjo: “O cabelo do filho que você vai ter nunca poderá ser cortado, porque ele será nazireu, servo de Deus, especialmente consagrado desde o nascimento…”(Juízes 13:5)
“E ele acabou contando tudo o que tinha em seu coração: Meu cabelo nunca foi cortado, disse ele, pois sou nazireu, especialmente consagrado ao Senhor, desde antes de nascer. Se cortarem o meu cabelo, perderei a força e ficarei tão fraco como qualquer outro homem.” (Jz 16.17)
“Ana fez este voto, dizendo: Ó Senhor dos exércitos, se olhar para o meu sofrimento e responder á minha oração dando-me um filho, então dedicarei esse filho ao Senhor; ele será seu por todos os dias que viver, e os seus cabelos e sua barba nunca serão cortados”. (I Samuel 1.11)
É comum ouvirmos dizer, que ter cabelos compridos é honroso, mas que na Bíblia não foi dito nada para nunca corta-los. Será? – Na Bíblia esse voto é chamado de voto nazireu, onde o próprio Deus falou deste voto para Moisés: “(…) Um voto especial de nazireu, Isto é, de dedicar-se ao Senhor de uma maneira especial…” (Números 6:2)
“Durante todo o período do seu voto de nazireu não poderá cortar o seu cabelo, por que essa pessoa é consagrada e separada para o Senhor. Por isso deve deixar crescer livremente o cabelo.” (Números 6:5)
E tem sempre aquele pra dizer assim: “Mas isso está no Velho Testamento isso era na época da lei e agora vivemos na graça!” Bom! Nenhuma mulher deixa os cabelos crescidos por causa da Lei Mosaica, como alguns sugerem, cada uma tem seu testemunho, sua particularidade com Deus para hoje estar separada desta forma para o Senhor!
E para finalizarmos este texto, quanto o uso do véu, nada melhor do que uma resposta que esta na Bíblia mesmo…..
“Entretanto, se alguém deseja questionar a esse respeito, tudo o que posso dizer é que nunca ensinamos mais do que isso a esse respeito. E todas as igrejas de Deus pensam da mesma maneira.” (1 Coríntios: 11: 16)
Usar ou Não usar o véu, condena alguém ao inferno?
Agora? Onde na Bíblia diz que o Espírito Santo ‘NÃO’ se agrada do uso do véu?
Onde na Bíblia diz que Deus rejeita o uso do véu?
Toda igreja tem suas doutrinas! Não vejo nenhuma heresia que leve alguém ao inferno. Não há problema em não usar o véu! O grande problema e a mulher cortar o cabelo ou tosquiar-se como homem e não considerar o veú para orar ou se apresentar diante de Deus em culto, desprezando sua glória de mulher perante Deus e aos homens. Não há problema para o que você está procurando. “Julguem entre vocês mesmos: Está certo uma mulher orar em público sem cobrir a cabeça?” (1 Co.11: 13)
E Quanto ao fato de ter cabelos cumpridos e não cortar?
“Mas ter uma mulher com o cabelo crescido o é honroso, porque o cabelo foi dado em lugar do véu”. (1 Co 15). Aqui é um problema natural, como uma verdade natural e honrosa, que é seu cabelo comprido. Segundo uma carta, mas o cabelo crescido e um substituto para quando não é estimado, orando ou profetizando.
Deixamos a Bíblia explicar: Ao cabelo de acordo com o que esta na Bíblia, é honroso para uma mulher deixar crescido e é diferenciado dos homens, mas o problema e que muitos críticos sem antes procura saber de cada mulher ou fato da mesma não corta por, exemplo: Tem como irmãs que nunca cortam o cabelo para alcançar um milagre ou porque passará por alguma aflição e fizerá um voto na presença do Senhor de nunca mais cortar os cabelos. A vontade de Deus e uma mulher com uma cabeça de mulher com o cabelo crescido, o apóstolo Paulo não explicou porque eles conhecem o Velho Testamento que explica o que é cabelo crescido.
Quando um anjo aparece para a esposa de Manoá que era estéril e ali informou que ela seria mãe, veja a instrução do anjo: “O cabelo do filho que você vai ter nunca poderá ser cortado, porque ele será nazireu, servo de Deus, especialmente consagrado desde o nascimento…”(Jz.13:5)
“E ele acabou contando tudo o que tinha em seu coração: Meu cabelo nunca foi cortado, disse ele, pois sou nazireu, especialmente consagrado ao Senhor, desde antes de nascer. Se cortarem o meu cabelo, perderei a força e ficarei tão fraco como qualquer outro homem.” (Jz.16.17)
“Ana fez este voto, dizendo: Ó Senhor dos exércitos, se olhar para o meu sofrimento e responder à minha oração dando-me um filho, então dedicar esse filho ao seu mundo; ele será seu por todos os dias que viver, e os seus cabelos e sua barba nunca são cortados “. (I Sm.1.11)
É comum ouvirmos dizer, que ter cabelos compridos é honroso, mas que na Bíblia não foi dito nada para nunca corta-los. Será? – Na Bíblia esse voto é chamado de voto nazireu, onde o próprio Deus falou deste voto para Moisés: “(…) Um voto especial de nazireu, Isto é, de dedicar-se ao Senhor de uma maneira especial…” (Números 6:2)
“Durante todo o período do seu voto de nazireu não poderá cortar o seu cabelo, por que essa pessoa é consagrada e separada para o Senhor. Por isso deve deixar crescer livremente o cabelo.” (Números 6:5)
Em primeiro lugar, notemos que o mandamento acima foi dado diretamente por Deus: “Falou o Senhor a Moisés”. Seja o que for que o texto apresente, agradável ou não para nós, em concórdia ou não com a nossa teologia, é a Palavra de Deus, viva, eficaz e acima de tudo INERRANTE. Portanto:
a) – O próprio Deus instituiu o voto de nazireu;
b) – O voto se estendia tanto a homens como a mulheres;
E tem sempre aquele pra dizer assim: “Mas isso está no Velho Testamento isso era na época da Lei e agora vivemos na Graça!” Bom! Nenhuma mulher deixa os cabelos crescidos por causa da Lei Mosaica, como alguns sugerem, cada uma tem seu testemunho, sua particularidade com Deus para hoje estar separada desta forma para o Senhor!
Então os homens deveriam também ter os cabelos crescidos? E ai que entra o Novo Testamento, onde cita somente “MULHERES” em 1 Co.15. A Bíblia se contradiz? Não! Pois procura-se observar somente o que esta registrado no Novo Testamento.
“Como você é linda minha querida! Ah, como você é linda! Seus olhos, por trás do véu, são como os olhos de pombas. Os seus cabelos caem sobre o seu rosto como um rebanho de cabras descendo pelos morros de Gileade.” (Ct.4:1) “Os seus lábios são como uma tira de pano vermelho; e a sua boca, como é benfeita! As suas faces, por trás do véu, são como as metades de uma romã.” (Ct.4:3). O véu criado por Deus lá no Éden, permanece como adorno natural.
Do que adianta discutir se Adão e Eva morderam pera ou maçã? Se a pessoa se sente bem estando separada dessa forma para Deus, não cabe a ninguém julgá-la por isso e se a Bíblia em todo o seu contexto não proíbe, então é melhor começar a se preocupar com o seu vizinho que deve estar passando por alguma necessidade e precisando ouvir falar da Palavra de Salvação! Ou será que Deus se incomoda com quem esta se preocupando em agradar Ele? Sendo costume cultura da época ou doutrina. Não nos cabe a julga-las por isto!
“Mas Jesus disse: “Deixem-na em paz; por que criticá-la por haver feito uma coisa boa?” (Mc.14:6)
O USO DO VÉU POR VOLTA DO MUNDO
1 – IGREJA DO ORIENTE
Assírios
Também conhecida como Igreja Assíria ou de Igreja Nestoriana. È originária do Cristianismo estabelecido historicamente no Iraque e Pérsia. Tinha sede em Susa, no Irã e durante parte da idade média foi a maior denominação cristã, com cerca de 60 milhões de membros, mas devido as perseguições possui atualmente cerca de 200 mil membros, a metade no Iraque. Possui sede em Chicago. Batiza adultos e crianças por imersão, comunhão e ambas espécies. Os padres e recentemente os bispos são permitidos casarem. Rejeitam o culto aos santos e ícones. Sentam separados no culto, saúdam com ósculo santo, as mulheres usam véus.
2 – IGREJA EVANGÉLICA ÁRABE
Na década de 1830 missionários presbiterianos ingleses e americanos iniciaram a evangelização entre árabes, assírios, armênios e coptas (COPTA é uma igreja cristã que não está em comunhão com a Igreja Ortodoxa nem com a Igreja Católica. É a igreja cristã nacional do Egito, Copta significa egípcio! É uma das igrejas da Ortodoxia (doutrina) Oriental mais antigas do mundo. Durante a I Guerra esses cristãos foram duramente massacrados e dispersos. Nessa época houve um avivamento (despertamento) com sinais de glossolalia (Glossolalia – É falar línguas desconhecidas, dia de Pentecostes) na Armênia e na colônia Assíria-Iraniana de Chicago. Hoje há cerca de 500.000 cristãos evangélicos originários dessas denominações no Oriente Médio e em todo o mundo, a maior é o Copta do Nilo, com 60% desse número. Doutrinas como ósculo santo (Beijo na Face) , assento separado e uso do véu são comuns.
3 – MENNONITAS OU MENONITAS
Originários do movimento anabatista (Anabatistas é uma palavra grega que significa “batizar outra vez”. O prefixo “ana” quer dizer outra vez, e a raiz “batista” significa mergulhar ou batizar nas águas) na Holanda no século XVI, creem que a adesão à igreja deva ser voluntária e só batizam adultos. Dentre os mais conservadores as mulheres andam com a cabeça coberta e se vestem modestamente. Há hoje 8 milhões de mennonitas no mundo, concentrados nos EUA, Canadá, Rússia, Alemanha, Paragauai, Etiópia.
4 – AMISH
Uma das ramificações mais radicais dos Mennonitas, não usam prédios para culto, se reúnem em casas. Praticam o uso seletivo de tecnologia moderna. Os elterns (anciãos) abrem a Bíblia aleatoriamente para a Palavra. Não usam instrumentos nos cultos, as mulheres sentam separadas dos homens. Praticam o ósculo santo (Beijo na Face) e o uso do véu. Possuem 300.000
5 – CATÓLICOS
Antigamente, antes do Concílio Vaticano II, era tradição da Igreja Católica Apostólica Romana o uso do Véu pelas mulheres durante a Santa Missa. Após o Concílio Vaticano II o Código de Direito Canônico, que ditava essa obrigatoriedade, foi alterado silenciando sobre o assunto. Aqui no Ocidente as mulheres deixaram de usar o véu na Santa Missa e muitas pessoas pensam que essa tradição foi abolida e até proibida. O véu na cor branca era usado pelas mulheres solteiras e o véu na cor preta era para as mulheres casadas e viúvas.
Paquistão
Católicas Paquistanesas – Um dos países mais perseguidos pelos radicais do Islamismo. A minoria cristã resiste ao terror que forçam milhares de mulheres se converterem anualmente. Ataques às igrejas são constantes.
6 – IGREJAS ORTODOXAS
russo ortodoxo
Russia
Etiópia
Poderia apresentar inúmeras outras denominações, inclusive no Brasil, mas caso tenha interesse sugiro pesquisar!
E para finalizarmos este texto, quanto o uso do véu, nada melhor do que uma resposta que esta na Bíblia mesmo, onde Independentemente da sua opinião sobre o assunto, a Bíblia diz que não é um assunto sobre a qual vale a pena fazer polêmica (1 Co 11:16)
Quando Paulo encerra o assunto ele diz: “Mas, se alguém quiser ser contencioso nós não temos tal costume, nem as igreja de Deus, onde estavam as igrejas de Deus.” Só em Corínto?
“Entretanto, se alguém deseja questionar a esse respeito, tudo o que posso dizer é que nunca ensinamos mais do que isso a esse respeito. E todas as igrejas de Deus pensam da mesma maneira.” (1 Co.11: 16)
Os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas relatam em seus textos algo muito interessante que ocorreu logo após a morte de Jesus Cristo na cruz: “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas” (Mt.27. 50-51).
Eles relatam que o véu que se encontrava no santuário se rasgou. Mas que relevância tem essa informação? O que significa esse fato? Ele tem alguma implicação em nossas vidas hoje em dia? Vejamos: véu do santuário, rasgou, santo dos santos, templo, Jesus Cristo
VI. O que significa para nós o véu do santuário se rasgou?
Quando o véu do Templo se rasgou isso significou que o sacrifício de Cristo abriu o caminho para a presença de Deus. Por causa do pecado, o homem foi separado de Deus. Não havia nada que o homem pudesse fazer para superar essa separação. Nenhum de seus méritos poderia lhe habilitar a se aproximar do Senhor; sua justiça própria jamais seria suficiente para lhe autorizar a entrar pelo véu diante da presença de Deus.
Mas a obra redentora de Cristo com sua morte na cruz proveu a solução definitiva para pôr fim a essa separação. Então a Bíblia diz que no exato momento da morte de Jesus o véu do Templo se rasgou. Mateus escreve: “Eis que o véu do Santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo” (Mt 27:51). É claro que há um profundo significado nesse evento registrado no texto bíblico.
1. O que era o véu do Templo?
Quando Deus falou a Moisés acerca de como deveria ser a adoração em Israel, Ele também deu as instruções sobre como deveria ser construído o local onde sua presença haveria de se manifestar de forma especial no meio do povo da aliança. Esse local era o Tabernáculo que servia como um santuário móvel nos tempos de peregrinação.
Mais tarde, o Tabernáculo foi substituído pelo Templo em Jerusalém. O rei Davi tomou Jerusalém e fez dessa cidade sua capital e também o centro da adoração em Israel. Então no reinado de seu filho, o rei Salomão, o Templo em Jerusalém foi construído.
São as passagens que registram os detalhes das construções do Tabernáculo e do Templo que também falam sobre como era o véu que foi rasgado por ocasião da morte de Jesus (Êx 26:31-33; 36:35; 2 Co 3:14).
O véu era uma grande cortina feita de tecido azul, púrpura, escarlate e linho fino; de modo que essa combinação estampava figuras de querubins. Os querubins são os anjos guardiões da santidade de Deus.
Os querubins estampados no véu eram mais um indicativo de que, de fato, aquela cortina fechava a passagem para um lugar muito reservado dentro do Tabernáculo ou do Templo. Ele separava o Santo Lugar do Santo dos Santos (ou Lugar Santíssimo).
O Templo edificado por Salomão foi destruído quando Jerusalém foi tomada pelos babilônios liderados pelo rei Nabucodonosor. Mas posteriormente o Templo foi reedificado após o exílio e mais tarde reconstruído e ampliado por Herodes.
Esse último era o Templo citado no Novo Testamento durante o ministério de Jesus. Foi o véu desse Templo que se rasgou no dia da crucificação de Jesus. Acredita-se que o véu do Templo tinha cerca de dezoito metros de altura e aproximadamente doze centímetros de espessura; embora essas medidas não sejam aceitas em unanimidade pelos estudiosos.
2. O véu se rasgou
A Bíblia é muito clara ao dizer que no momento da morte de Jesus Cristo o véu do Templo se rasgou em duas partes. O rasgo foi feito de cima para baixo. Absolutamente esse foi um evento incomum. O historiador Flávio Josefo destaca em sua obra como era improvável que alguém pudesse rasgar esse véu.
Alguns comentaristas sugerem que o véu do Templo se rasgou por causa do terremoto que ocorreu naquele dia. Mas essa interpretação é muito improvável porque o texto bíblico primeiro informa que o véu do Templo se rasgou e só depois menciona o terremoto.
A possibilidade de o véu do Templo ter se rasgado devido a desgaste natural também não faz qualquer sentido. Então seguramente podemos considerar esse evento um verdadeiro milagre; conforme o texto bíblico explicitamente indica.
3. O significado do véu do Templo rasgado
O véu do Templo rasgado foi um evento histórico. Mas seu significado simbólico também é evidente à luz do Novo Testamento. Em primeiro lugar, o véu do Templo se rasgou exatamente na hora em que Jesus morreu. Isso aconteceu na hora nona, isto é, às três horas da tarde. Curiosamente esse era o período em que os sacrifícios da tarde eram oferecidos no Templo.
Em segundo lugar, o escritor de Hebreus interpreta o véu do Templo que se rasgou como tendo um significado simbólico muito importante. Primeiro ele enfatiza que o véu do Templo escondia o lugar em que a presença de Deus se revelava mais intensamente (Hb 9:3-8). Então, de forma simbólica, o véu do Templo apontava para a impossibilidade de o homem se aproximar do Senhor.
Somente uma vez por ano o sumo sacerdote tinha permissão de ir além do véu e entrar no Santo dos Santos. Mas Cristo, nosso Sumo Sacerdote eterno, entrou de uma vez por todas na presença de Deus no Santo dos Santos celestial em nosso favor (Hb 6:19,20).
Então a obra expiatória de Jesus abriu o caminho para Deus. Mediante seus méritos o véu que nos separava de Deus foi rasgado. Nesse sentido, o escritor bíblico ainda usa o véu do Templo que se rasgou como simbolizando a própria morte de Cristo que possibilitou ao redimido acesso ao Santo dos Santos celestial. Por isso ele escreve: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb.10:19,20).
Perceba que o escritor de Hebreus faz um paralelo figurativo entre o véu do Templo que se rasgou e o corpo de Cristo. Assim como o véu do templo foi rasgado liberando o acesso ao Santo dos Santos, o corpo de Cristo também foi rasgado a fim de que seu sangue pudesse abrir caminho para a presença de Deus. Agora os redimidos podem se aproximar de Deus! Por meio do novo e vivo caminho eles podem se achegar com confiança ao trono da graça (Hb 4:16).
4. O que o véu do santuário se rasgou significa para nós hoje?
Quando os evangelistas registram que após a morte de Jesus o véu se rasgou, estão indicando que, cumprida a missão de Jesus naquele momento, Deus abriu o acesso, através de Jesus Cristo, à Sua presença.
O véu foi rasgado e o acesso a Deus foi aberto. Agora já não somos mediados por Sumos Sacerdotes, mas cada crente em Jesus Cristo é um sacerdote e tem livre acesso à presença de Deus: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2:9).
Somos mediados apenas por Jesus Cristo, ou seja, cada um de nós agora pode se dirigir diretamente a Deus, buscando o perdão dos pecados, sem a necessidade de ninguém (humano) que nos represente.
Essa é uma das maiores bênção que foram dadas a nós! E por isso ficou registrado nos evangelhos de forma preciosa essa grandiosa revelação.
VII . Aplicações práticas
1. Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar" (3:12). A mensagem desvendada clama por um método desvendado de proclamá-la. Não deve haver desculpa para o anúncio franco e aberto do domínio de Cristo e de seu evangelho, porque o estilo do ministério deve concordar com o caráter da mensagem. Paulo era ousado. Ele pregava e ensinava a verdade a todos, indiferente ao perigo. Ele era freqüentemente expulso da cidade, espancado e aprisionado, mas nunca se esquivava de declarar a verdade de Cristo francamente. Nós, por outro lado, tendemos a ser hesitantes e indiretos em nosso ensinamento porque tememos o ridículo e a rejeição. Se ao menos pudéssemos começar a ver a espantosa glória do Senhor mostrada no evangelho, declararíamos a verdade com coragem.
2. Somente quando os israelitas se voltaram para Cristo, puderam discernir o verdadeiro significado e glória da velha aliança. Muito do Velho Testamento reflete a sombra de Cristo. O tabernáculo, os sacrifícios, o sacerdócio, o reinado e muitos eventos da história do Velho Testamento revelam a figura de Cristo. Ele é a chave para o entendimento do Velho Testamento. Sem Jesus, muito do seu significado permanece trancado na obscuridade.
3. Este texto dá uma tremenda visão da verdadeira meta do cristão: refletir a glória de Cristo e ser transformado em sua imagem. Cristianismo é muito mais do que moralidade e comparecimento à igreja; é um processo dinâmico resultante em Cristo sendo formado no coração do cristão (Gl 4:19). Os cristãos devem começar a parecer com Cristo. Não há segredo quanto a como esta transformação acontece. É contemplando Cristo em sua palavra. Quanto mais olhamos para ele, meditamos nele, e procuramos copiá-lo, mais o Senhor nos transformará. E a mudança é para ser progressiva. Cristo deve habitar em nosso coração mais e mais a cada dia. Enquanto o Espírito executa sua obra, o caráter de Deus deve emergir progressivamente na estrutura e natureza de nossa vida.
Pare um momento para pensar sobre como era a vida de Cristo. Sua paixão intensa  era a vontade de seu Pai. Ele nunca falou e nunca agiu por sua própria iniciativa, mas sempre buscou ativamente agradar ao seu Pai. Ele orava ao seu Pai freqüentemente, mantendo uma relação íntima com ele. Precisamos crescer para sermos mais dominados pela vontade do Pai e para desenvolver uma amizade mais íntima com ele na oração.
Jesus era compassivo, meigo e perdoador. Ainda que os discípulos o desapontassem muitas vezes, ele continuou a trabalhar com eles pacientemente. Pedro negou, com um juramento, que ao menos soubesse quem Jesus era, no exato momento em que Jesus mais precisava dele. Mas apenas três dias mais tarde, um anjo incumbido por ele disse às mulheres que fossem e convidassem os discípulos, e Pedro, para encontrá-lo na Galiléia (Marcos 16:7). Naturalmente, Pedro era um discípulo, mas o Senhor sabia que ele poderia sentir-se indigno de encontrar Jesus depois de tê-lo deixado num momento tão crítico. Assim, Jesus assegurou-se de que ele recebesse um convite especial. E quando eles se encontraram, Jesus encorajou-o e prometeu usá-lo para alimentar suas ovelhas (Jo 21). O amor de Jesus não era limitado aos seus seguidores. Ele pediu a Deus para perdoar aqueles que o estavam crucificando (Lc 23:24). Como nos comparamos com Jesus, em perdão? Estaremos, realmente, permitindo ao Senhor mudar-nos para a imagem e a glória espiritual de Cristo? Ou talvez não passemos tempo suficiente contemplando-o?


Nem todos conseguem brilhar em sua área de atuação, a grande maioria fica opaca mesmo. Quando se vai dar uma festa, ilumina-se a casa, colocam-se lâmpadas extras e se for uma festa de Natal, aí é que tem lâmpada para todo lado. As cidades ficam parecendo Las Vegas nos Estados Unidos, brilho e luz para todos os lados.
Na vida espiritual é a mesma coisa, alguns brilham e outros não deixam a Luz passar. O brilho espiritual depende da proximidade de cada um com Deus. Quanto mais perto, mais brilho, quanto mais distante, menos brilho? Não, mais escuridão.
Moisés subiu ao Monte Sinai para falar com Deus e ficou quarenta dias e quarenta noites, sem comer e sem beber, foi quando ele recebeu do Senhor os dez mandamentos. Isso da segunda vez, porque Deus teve que escrever tudo de novo, já que Moisés quando desceu do monte, Arão e o resto do povo estavam fazendo uma festa para adorar o bezerro de ouro e ele espatifou as tábuas da lei no chão.
Foi engraçada a desculpa que Arão deu a Moisés para aquela imagem do bezerro de ouro no meio do arraial, ele disse que ele jogou umas peças de ouro na fogueira e elas (do nada) se transformaram num bezerro de ouro (Êx 32:24). Uma baita mentira, que não colou.
Vamos em frente. Moisés subiu ao Sinai e Deus tornou a ditar as palavras da Lei para ele. Quando Moisés desceu do monte, trazendo as tábuas dos dez mandamentos, algo extraordinário aconteceu, seu rosto brilhava e Moisés não sabia que a pele de seu rosto resplandecia, só percebeu porque Arão e todos os israelitas ficaram com medo dele. Sabe como é, podia ser uma doença contagiosa, ou talvez Moisés tivesse morrido e aquele era seu fantasma, ou simplesmente, Deus ainda estava bravo com eles (por causa do bezerro de ouro) e aquilo no rosto de Moisés seria uma espécie de raio laser e todos seriam fulminados.
Eles devem ter pensado em tudo, menos no que era realmente. Aquele brilho no rosto de Moisés era o resplendor da presença de Deus, era a glória de Deus.
A situação ficou tão séria que Moisés teve de colocar sobre seu rosto um véu: “Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.” (Êx 34:35).
Tem muita gente boa que não aguenta ver o brilho de Deus na vida dos outros, é o que se chama nos arraiais cristãos de “inveja santa”. Eu nunca entendi isso, se é inveja não pode ser santa e se é santa não pode ser inveja.
O fato é que a presença de Deus nos faz brilhar e em todas as áreas de nossa vida. Quem tem Jesus está na luz e se está na luz brilha. Vida com Deus é coisa muito séria, infelizmente, tem muitos cristãos que fazem de sua vida com Deus o mesmo que acontece com gordinho subindo morro de areia, um passo para frente e três passos morro abaixo e isso com todo esforço do mundo.
O brilho de Deus em sua vida é visto por todos, ainda que você mesmo (tal como Moisés) não saiba que seu rosto brilha e é este brilho e o seu testemunho que atraem as pessoas para Jesus. Existem dois tipos de cristãos: os que deixam a luz de Jesus refletir em sua vida (espelhos) e os que não deixam a luz passar em suas vidas (buraco negro).
Vida plena é o mesmo que vida em abundância e foi isso que Jesus prometeu a todos os que amam o Seu Nome, isso não significa vida sem lutas, maré mansa, esperar o mar pegar fogo para comer peixe frito, significa que apesar das muitas lutas e aflições nós venceremos, porque Ele venceu. Meu desejo e os aplicar um evangelho  genuíno d a Graça e da Verdade da parte de Deus.
Deus Abençoe á Todos!

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