FACULDADE DE TEOLOGIA
TESTEMUNHAS HOJE
CURSO LIVRE
DOUTRINARIA
BÍBLICA
O USO DO
VÉU NA IGREJA
DOUTRINARIA BÍBLICA
O USO DO VÉU NA
IGREJA
INTRODUÇÃO
Meus amados e queridos
irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Resultado de imagem para Moisés usou o véu. Nesta oportunidade
estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Êxodo 34:29-35
que nos diz:
E aconteceu que, descendo
Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim,
quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia,
depois que falara com ele. Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para
Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a
ele. Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação
tornaram-se a ele; e Moisés lhes falou. Depois chegaram também todos os filhos
de Israel; e ele lhes ordenou tudo o que o Senhor falara com ele no monte
Sinai. Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto.
Porém, entrando Moisés
perante o Senhor, para falar com ele, tirava o véu até sair; e, saindo, falava
com os filhos de Israel o que lhe era ordenado. Assim, pois, viam os filhos de
Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava
Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.
I. Visão panorâmica sobre o
uso do véu.
Moisés passou quarenta dias
e quarenta noites em comunhão com Deus no monte Sinai e recebeu as tábuas da
lei pela primeira vez, ele desce do topo do monte Sinai, pois Deus o tinha
alertado que o povo lá embaixo havia se corrompido, havia construído um bezerro
de ouro para vossa adoração, a idolatria que era justamente parte daqueles
mandamentos que já haviam inclusive passados para o povo, Moisés assustou
quando viu o povo se prostrando a um ídolo construído pelas obras de suas mãos,
o Senhor que os tinha chamado como um povo que seria um tesouro para Ele, este
mesmo povo com os brincos de suas orelhas fabricam um ídolo que de acordo com
eles era aquele que os tinham tirado da terra do Egito. O bezerro de fundição é
o mesmo que uma máscara, a idolatria encobre a glória de Cristo e a luz deste
maravilhoso evangelho e a glória de Cristo que deveria ser refletida em nossas
faces, em vez disso uma máscara é colocada, a máscara da nossa carne
sobressaindo, a máscara da falta de fé. Deus estava profundamente triste com o
povo de Israel que Ele havia tirado do Egito, Deus disse a Moisés que não
andaria mais com aquele povo, pois eles eram idólatras, mal agradecidos.
Não há assunto que tantas
dores de cabeça tenha dado aos estudiosos das Escrituras como este; ou não seja
um assunto que fale do véu, e, por conseguinte, com o seu próprio véu. E porque
é um assunto que por várias vezes se apresenta escondido, tem dividido alguns
crentes sinceros no descobrir do véu que o véu tem! Ao menos apercebidos e
esclarecidos leva-os mesmo a interpretações erróneas e deficientes.
As passagens que temos
apresentado no cabeçalho dão-nos alguma luz para explicar a finalidade do uso
do véu no N.T. pelas mulheres em culto cristão. Creio firmemente que a
explicação encontra-se unicamente em I Co.11:2-16. Contudo, a beleza deste véu
é colorida por várias passagens que no Novo e Velho Testamentos são
apresentadas, dando-nos sombras, imagens ou mesmo raios luminosos para a sua
compreensão.
Falta-me, antes de
continuar, de apresentar em face aos meios recorridos para muitos intérpretes
explicarem o texto e seu contexto, sendo por vezes, para desculpar algum
pretexto. Ora por opiniões já formadas, ou por amizades que se elevam acima da
verdade, e ainda por razões que os comprometem, recorrem inúmeras vezes a
interpretações tão diversas que pergunto: onde se encontra a Bíblia? Nessas,
contam-se as culturas, as tradições rituais, os princípios das diferentes
épocas ou estações, etc, ...
Deus não deixou a
interpretação da Sua Palavra ao critério e gosto dos teólogos divididos pelas
correntes escolares da matéria, mas só Aquele que A inspirou é capaz e
eficientemente de dar a sua interpretação e explicação: O Espírito Santo. Se
não entendermos as Escrituras tal e qual elas assim nos são reveladas, pomos em
causa toda a sua veracidade, excetuando-se claro, as coisas que n’Elas estão
ocultas, as quais são só da exclusividade Divina.
CARACTERIZAÇÃO E EXPLICAÇÃO DETALHADA
Nas Escrituras o véu vem
sempre ligado a um contexto: ora de respeito, e de reverência, ou de direção,
ou para esconder alguma vergonha, mas sobretudo para se identificar com alguma
glória ou com alguma autoridade. É particularmente sobre estes dois prismas de
autoridade e glória que todo o assunto é desenvolvido e explicado na Carta de Paulo aos Coríntios.
Em Gn.24:65 o véu foi usado
por Rebeca como sinal de reverência (I Pe.3:5-6), submissão, mas
particularmente esconder a sua glória; a sua beleza feminina. Nesta
perspectiva, é usado o véu em Ct.4:1,3:6:7. Em Ex.26:31,33,35; 40:3; Nm.4:5 o
véu do tabernáculo era usado para esconder a glória de Deus, da qual estávamos
destituídos desde Adão (Rm.3:23), e para a qual não tínhamos acesso, porque
Cristo ainda não tinha vindo e nos remido.
Esse véu era um símbolo de
Cristo (Hb 10:20) que foi rasgado na cruz do calvário (Mt. 27:51) e agora
através d’Ele temos acesso ao “Pai da Glória” e nos “regozijamos na esperança
da Sua glória” (Rm.5:2-3) e (Hb 6:19). Em Ex 34:33-35 Moisés desce ao monte com
a lei e o seu rosto reflete “parte da glória de Deus”. Então ele põe, para
esconder essa glória, um véu, para que o povo não fosse ferido com o resplendor
dessa glória que quase cegava. Esse véu escondia a glória de Deus. Isto
indicava que pela Lei, que o véu aqui representava (Ef.2:14-16), o povo mal
podia ver a glória de Deus e muito menos experimentá-la.
Em contraste com isso diz
Paulo que agora com a graça “não somos como Moisés que punha o véu sobre a sua
face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo
que era e foi transitório” 2 Co.3:13-16), e segundo essa lição, Israel se
endureceu e o véu está por levantar ainda, ou seja, eles agarrados à Lei jamais
conseguiriam ver a glória de Deus pois a Lei era transitória, não ia
permanecer: foi por Cristo abolida na cruz.
A glória de Deus é agora
refletida por cada crente que sem este véu espiritual, a Lei, reflete pelo
Espírito a imagem do Senhor, e na qual nos vamos aperfeiçoando.
Em 1 Co.11:3-16 o assunto é
explicado no vers. 3:
“Cristo é a cabeça de todo
o varão, O varão é a cabeça da mulher E Deus a cabeça de Cristo.”
Saiba que o assunto aqui
afirmado e posteriormente desenvolvido nada diz a respeito a uma relação de
valores, ou separação de categorias e classes, mas a uma hierarquia disciplinar
e de ordem.
O USO DO VÉU NA IGREJA
A Bíblia faz referência a
vários véus. Encontramos o véu sendo usado como um costume em Gn.24:65; como
disfarce em Gênesis 38:14-19; como vaidade em Is.3:16-26; o chamado véu de
Moisés que lhe cobria o rosto e não a cabeça, pois não é próprio do varão
cobrir a cabeça, I Co.11:7, referido em II Co.3:13-16 ilustrando a ignorância,
incredulidade do coração humano que por Cristo foi abolido quando o aceitamos
como o Senhor da vida e Salvador da alma, véu este que continua posto no
coração dos judeus que não reconhecem até o dia de hoje ao Senhor Jesus Cristo,
como o Messias e Salvador do mundo; o véu do Tabernáculo, Êxodo.26:33; o véu do
templo, I Crônicas.21:28-30; 22-1; II Crônicas.3:1,14; Marcos.15:38 e Lucas.23:45
que foi rasgado quando o Senhor Jesus morreu e finalmente o VÉU USADO NA IGREJA
PRIMITIVA, “a mulher deve, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como
sinal de autoridade”, I Co.11:10. Se em Gn.24:65 por causa de um homem, seu
noivo, Rebeca cobre-se, que diremos das irmãs quando cultuam ao Senhor, com os
anjos “que se acampam ao redor dos que O temem”, Salmo.34:7 e mais “sendo eles
(anjos) espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão
de herdar a salvação”, Hebreus.1:14, por isso deve a mulher se cobrir com o
véu. “O cabelo foi dado em lugar de véu” em todas as demais ocasiões fora do
culto, quando está no lar, na rua, etc..., I Cor.11:15, mas quando ora ou
profetiza, “PONHA O VÉU”, I Co.11:5,6. Véu é véu, cabelo é cabelo. Cabelo não é
coisa que se tira e põe quando se quer. Aqui não se refere ponha o cabelo, como
se ele tivesse sido tirado... O uso do véu nas igrejas que militam na Obra da
Restauração, sobre a cabeça das mulheres, já está na sua prática gloriosa e neo
testamentária, como foi no princípio.
Mas por uma questão de
ministérios e de ordem é assim revelado. A cabeça sem o corpo nada seria, para
nada valeria: não existiria. No caso de varão, este não é cabeça da mulher por
ser superior a ela, “pois o homem é nada sem a mulher e a mulher é nada sem o
varão, porque como a mulher provém do varão, o varão provém da mulher: mas tudo
vem de Deus” (1 Co.11:11-12). Ambos fazem parte de uma unidade eclesiástica, e
esta composta, mas por uma questão e ordem e disciplina está assim revelado e é
assim que deve ser respeitado e obedecido.
Se o véu se identifica e é
usado para cobrir alguma glória ou alguma autoridade, a cabeça é essa glória, é
essa autoridade.
Num culto cristão temos reunidas
três cabeças: Deus, Cristo e o varão representativamente, e literalmente a
mulher com “a sua própria cabeça”. Se temos aí cabeças, temos então
autoridades; Deus autoridade em Cristo, que é revelada ao homem e no homem, e a autoridade do homem
em relação à mulher. Se o homem quer revelar a autoridade de Cristo, não deve
esconder essa autoridade, não deve cobrir a sua cabeça, porque a sua cabeça
tipifica Cristo. Mas (v.5), o caso da mulher é diferente: se ela não cobrir a
sua cabeça, que tipifica o varão, então fica descoberto a autoridade do varão,
e por conseguinte, duas autoridades estão em evidência: a de Cristo, na cabeça
descoberta do varão, e a do varão na cabeça descoberta da mulher, as quais se
opõem e se chocam. Assim era Tiatira em Ap.2:20-24, onde se revelava a
autoridade humana, na qual foi repreendida severamente pelo Senhor. Não nos
queiramos identificar com essa igreja reprovável; preocupemo-nos em revelar a
autoridade de Cristo e de Deus.
Ora, a mulher ao orar ou a
profetizar com a cabeça descoberta, está a revelar que o varão, sua cabeça
típica, não está no culto sujeito a Cristo; a cabeça descoberta da mulher
revela a autoridade do varão no culto, e essas autoridade se choca com a
autoridade de Cristo, porque ou há-de presidir a autoridade de Cristo ou a
autoridade do varão. Por isso temos ensino para que a mulher cubra a sua
cabeça, porque com essa atitude está típicamente a cobrir a autoridade do
varão, representada com a cabeça, e faz-lo com um véu típico também - uma
cobertura.
Contudo a mulher no culto
deve estar também sujeita ao varão (1 Co.14:34-35; 1 Tm.2:11-15), e não somente
o varão sujeito ao Senhor. Estas devem estar caladas nas igrejas; não lhes é
permitido falar; devem aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não podem
doutrinar nem usar de autoridade sobre o varão, mas permanecer em silêncio.
Para que este ensino fosse perfeitamente cumprido, à mulher foi-lhe dado um
outro véu, agora não espiritual, não típico, não artificial mas natural, porque
esta sujeição da mulher para com o varão também é natural. Assim diz o
versículo 15:
“Porque o cabelo crescido
lhe foi dado (à mulher) em lugar do véu"
Isto é, “as mulheres devem
ter sobre as suas cabeças sinal de poderio por causa dos anjos” (v.10); os
anjos estão no culto aprendendo através da igreja as “multiformes e riquezas da
sabedoria de Deus” (Ef.3:10), e a mulher deve-lhes revelar a lição da sujeição,
que reflete um sentimento de vergonha e arrependimento do seu pecado quando no
Éden não se submeteu a Adão, consultando-o antes de participar do fruto
proibido (Gn 3).
Paulo expões três razões
para explicar este assunto, as quais são três leis:
1. O homem foi criado
primeiro e depois a mulher. Esta é a lei natural (I Co.11:8-9);
2. Adão não foi enganado,
mas a mulher sendo enganada caiu em transgressão (1 Tm.2:14; Gn.3:16);
3. Elas estejam sujeitas,
como assim ordena a Lei, - Lei Espiritual. Esta é a Lei Cerimonial e pode
referir-se aos princípios do V.T. (I Co.14:34-35);
Com isto Paulo acha que a
mulher precisa de um outro véu, além do típico ou espiritual - o primeiro que
cobria a autoridade do varão, de um outro que a cobrisse: cobrindo-se a si
mesma, revelando a sua sujeição natural do varão. Para isso lhe foi dado também
um véu natural - o cabelo, “porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu”, ou
não nos ensina a natureza o mesmo?
Assim a Bíblia ensina que a
mulher deve usar dois véus: um típico ou espiritual e um natural; um que revele
a sujeição espiritual da autoridade do varão à autoridade de Cristo, e outro,
mas agora natural, que revele a sujeição natural da mulher ao varão quando em
reunião se juntam para cultuarem ao Senhor.
Mas este assunto do véu
pode ser estudado sob outra perspectiva:
Além do véu estar
relacionado com a submissão à autoridade, também já nos referimos ao V.T. o véu
era usado para cobrir ou esconder glórias.
Em 1 Co.11:2-16 é descrito
o comportamento que o povo de Deus deve ter na assembleia, em virtude de, nela,
se manifestar a glória de Deus. Na referida passagem Paulo descreve os desvios
que se tinham registado naquela igreja e que comprometiam a glória de Deus, uma
vez que colidia com a mesma. Um dos desvios manifestos entre os crentes em
Corinto, residia na desordem lá existente entre irmãs, que não difere com a
existente de hoje: umas usam cabelo curto, outras não usam véu, e o conflito
prolonga-se não só entre a igreja e o Senhor, mas entre a própria igreja havia
choque de opiniões, segundo o que o texto nos dá a entender.
A manifestação da glória de
Deus no tabernáculo primeiramente, e no templo mais tarde, apresentava-se como
uma sombra da realidade espiritual que ocorreu com a formação da igreja - O
Corpo de Cristo. Agora de uma forma mais elevada e espiritual Deus quer revelar
a sua glória na igreja. Ora, onde a glória de Deus está presente, nunca há, ou
nunca deve haver, lugar para a glória do homem. Foi por isso que, “quando a
nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória de Deus encheu o tabernáculo”
(Ex.40:34), Moisés não pôde entrar na tenda da congregação, “porquanto a; a
glória nuvem ficava sobre ela e a glória do Senhor enchia o tabernáculo”,
(v.35). E é por isso também que agora, porque a glória do Senhor está presente
no culto, não deve manifestar nele mais nenhuma glória.
Agora notemos que Paulo diz
em 1 Co.11:7 : “A mulher é a glória do varão” e não pode de forma nenhuma
ofuscar a glória de Deus e não há este confronto. Se portanto ela é uma glória,
e estando no culto não colidi com a glória de Deus que se encontra presente?
Então Paulo afirma que “o cabelo crescido lhe foi dado em lugar do véu” (v.15).
Isto, pois o seu cabelo comprido, que é um véu natural dado a ela por Deus,
cobre a glória natural que ela é. Uma vez assim coberta a glória natural que
ela é, não entra mais em conflito com a glória do homem na presença de Deus.
Pois bem, se é verdade que
a glória que a mulher é, é coberta com o seu cabelo comprido, não é menos
verdade que o seu cabelo comprido é, em si mesmo, uma glória, a sua própria
glória. Paulo diz em 1 Co.11:15, “ter a mulher cabelo comprido lhe é honroso”,
ou seja, lhe é uma glória, como revela o original literalmente e como confirmam
várias outras versões. Portanto meu parecer se quer cortar ou tosquiar seja
qual for o motivo que não perca a feminilidade aparelhando-se ao homem e que
ponha o véu para orar e cultuar, digo isto por julgar ter o Espírito de Cristo.
Assim, o que vemos nós? Vemos que num culto
existem manifestas três glórias:
1 ª - A glória de Deus, que
é representada no homem: “O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a
imagem e a glória de Deus” (v.7);
2ª - Existe a glória do
varão: “Mas a mulher é a glória do varão” (v.7);
3ª - E também a glória da
mulher: “ter a mulher o cabelo crescido lhe é uma glória” (v.15);
Que fazer então?
O princípio é o mesmo que
na autoridade: para que a glória de Deus e só ela seja manifestada num culto, a
única solução é cobrir as glórias humanas. O varão não se deve cobrir porque é
a imagem e a glória de Deus; mas, (v.5) no caso da mulher é diferente; ela deve
cobrir-se porque é a imagem e a glória do homem; e para isso lhe foi dado um
véu natural - o seu cabelo crescido. Mas, mesmo assim, esse cabelo crescido que
como véu cobre a glória da mulher é em relação ao varão, para a mulher esse cabelo
crescido é a sua própria glória e que por vaidade doença ou rebeldia pode ser
cortado ou tosquiado, segundo seu coração com o Senhor que é o Senhor de todos
e a ordem do culto na igreja é que ponha o véu.
Em virtude disto, é aqui
que surge a necessidade e o motivo da mulher usar um segundo véu, agora este
para cobrir o seu cabelo, ou seja, a sua glória.
Creio ser desnecessário
repetir, mas uma questão de segurança faço-o novamente: a presença da glória de
Deus repudia qualquer outra manifestação de glória, pois está escrito: "A
minha glória não a darei a outrém ..." e isto basta para compreendermos a
necessidade que a mulher tem de usar um segundo véu para cobrir a sua glória: é
porque a glória de Deus está presente. Este segundo véu não é natural, mas desta
sorte é artificial, se assim nos é licíto de qualificar!
Resumindo: podemos dizer
que para a glória que a mulher é (ela é a glória do varão - v.7), Deus deu-lhe
o véu natural, o cabelo comprido (v.15); para a glória que ela tem (o seu
cabelo crescido que lhe é uma glória - v.15), necessita de um outro véu, o qual
deve colocar sobre a sua própria glória.
Exame Exagético:
V.4-5: "Desonra a sua
própria cabeça". No gr. Tem simplesmente "sua cabeça". Não
consinta "sua própria", como se referindo à sua cabeça natural, mas o
que ela representa, no caso do homem é Cristo (v.3), e no caso da mulher é o
varão (v.3). Assim, não usando a mulher o seu véu, desonra pela sua insujeição
o varão, que é a sua cabeça; por sua vez o varão que ora ou fala com a sua
cabeça coberta, desonra a Cristo - a sua Cabeça. Contudo, a mulher que desonra
o varão pela sua insujeição, e tendo este como cabeça a cristo, e sendo este a
imagem e glória de Deus, a mulher, com tal atitude, está a desonrar
indiretamente a Cristo, "A Cabeça do Corpo da Igreja" (Cl.1:18).
V.5: "... como
rapada..." , ou seja, como insujeita ao varão, visto que na época o cabelo
curto era usado pelas prostitutas, mulheres infiéis a seus maridos. A mulher
não usando o véu, revela (refletindo a igreja, o seu estado espiritual) a sua
insujeição a Cristo, o Sumo-Noivo da sua Igreja. Não nos identifiquemos com a
"Grande Babilônia", também chamada “Grande Prostituta”, cujas
características o Livro do Apocalipse fala: "Sai dela povo meu" (Ap.18:4).
Aqui nada tem relacionado com o comprimento do cabelo; isto é importante. Paulo
nada diz sobre o seu tamanho. Embora alguns achem que o tal nunca deva ser
cortado, sem ser dogmático acho que, o cabelo da mulher deve ser
suficientemente grande para ser entendido e visto como um véu que cubra a sua
própria cabeça. E como nada diz sobre o tamanho do cabelo, não podemos dizer,
baseados neste versículo, que o cabelo comprido toma o lugar do véu artificial,
ou, tendo o cabelo crescido não é preciso usar véu artificial, mas antes, tendo
ou não tendo cabelo, nem importando como o tendo, o texto atesta a necessidade
da mulher usar uma cobertura sobre a cabeça, porque não a tendo, e mesmo o
cabelo comprido sendo, está a desonrar a sua cabeça, está a revelar insujeição
a Cristo: é como se a tivesse rapada - é uma vergonha.
V.15:"...O
cabelo...". No gr. a ideia é de um cabelo tratado, adornado, crescido,
como glória... "Véu...", no gr. significa cobertura, ou seja, o
cabelo foi dado à mulher como um véu, como tendo a mesma função e a mesma
utilidade.
"...em lugar
de...". No gr. a palavra é "ANTI". No N.T. a palavra aparece 22
vezes e sempre com a ideia de, em troca de, pôr, em substituição de, em
oposição a, em face de, e em algumas versões "como".
Isto pode levar-nos a
pensar que o que está atrás foi dito foi-o em vão, mas não, pelo contrário, vem
confirmar as conclusões até aqui obtidas. Paulo acha por inspiração divina que
a mulher deve usar dois véus. Já falamos dum primeiro, um artificial (v.3).
Agora para que ela não use um outro véu artificial, Deus deu à mulher o cabelo
crescido o qual vai substituir (gr. opôr-se a) o segundo véu artificial,
passando a ser um artificial e outro natural.
Textos do Velho Testamento:
Gn 20:16; 24:65; 38:14; Ex
26:31,33,35; 34:33-35; 40:3; Nm 4:5; Ct 4. 1.3;
Textos do Novo Testamento:
Mt 27:51; Mc 15:38; Lc
23:45; 1Co 11:5,6,10,13; 2 Co 3:13-16; Hb 6:19 ; 9:6; 10:20;
O véu que Moisés usou ocultava sua face
resplandecente. Esse brilho sobrenatural era realçado em cada subsequente
encontro com o Senhor. Paulo ensinou que Moisés usou o véu por causa do
resplendor de seu rosto, um sinal de glória imperfeita (2 Co.3.7,13).
II. O contexto do do reflexo da glória de Deus no rosto de Moisés
Resultado de imagem para Moisés usou o véu. Moisés
pega a tenda e desloca para o pé do monte Sinai (Êx.33:7), distante daquele
povo idólatra e começa a entrar sozinho na tenda, porque Deus não ia falar com
ele no meio daquele povo idólatra, começa buscar a Deus em particular para
garantir que Deus ia continuar aquela peregrinação com eles, Moisés não se conforma
se tiver de continuar a peregrinação sem Deus, mas Moisés era um bom pastor, o
que ele queria era ficar na presença de Deus, mas ele não queria ficar sozinho
na presença Deus, queria que o povo ficasse com ele, então Moisés intercede com
Deus pelo povo, e a nuvem descia na porta da tenda, e o povo ficava olhando
Moisés dentro da tenda e depois Moisés voltava para o arraial onde não tinha a
presença de Deus para falar com o povo, (Êx 33:15), ele dizia: O povo é
obstinado, eu concordo com o Senhor, mas é o teu povo, é o povo que o Senhor
tirou do Egito, esse povo precisa ser trabalhado com paciência, Deus perdoa os
nossos pecados, perdoa as nossas iniquidades e vai conosco Senhor, então o
Senhor arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
Moisés Então lhe disse:
Rogo-te que me mostres a tua glória (Êx,33:18). Após Deus ter concedido a sua
misericórdia e graça e ter perdoado o povo, Moisés pede para ver a face do
Senhor, a glória de Deus, o Senhor fala que ninguém pode ver a face de Deus e
ficar vivo após o encontro, o Senhor então promete a Moisés que mostrará a sua
bondade juntamente com a sua glória e passará adiante dele e diz a Moisés para
se esconder em uma rocha e quando o Senhor passar Moisés vai ver apenas a suas
costas, veja que a face de Deus é algo a se temer, fala de entrar em uma
intimidade indevida, espiritualmente falando, significa entrar nos aposentos do
Senhor, tem coisas que cabem a Deus apenas e é com Ele que devemos aprender, a
glória de Deus passa, mas Moisés estava ali protegido dentro daquela rocha
(Êx.33:22 e 23).
Sujeitai-vos, pois, a Deus,
resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg.4:7). Que a nossa carne pereça, para
que finalmente possamos ver o Senhor face a face.
Agora, pois, vemos apenas
um reflexo obscuro como em espelho, mas então veremos face a face. Agora
conheço em parte, então, conhecerei plenamente da mesma forma com que sou
plenamente conhecido (I Co 13:12). A vinda do Senhor se aproxima, estamos sendo
preparados em comunhão com o Senhor para também com Ele nas nuvens nos
encontrarmos, Ele vê o nosso potencial e age com sua misericórdia em cima do
potencial que Ele vê.
Moisés sobe novamente ao
monte Sinai e fica por mais quarenta dias, lá em cima onde Deus deu-lhes as
novas tábuas da lei, quando Moisés subiu em extrema comunhão com Deus, a glória
de Deus, uma nuvem cobriu o monte e o Senhor chama Moisés para dentro da nuvem,
esta nuvem é símbolo de um descanso que Deus quer nos dar, sábado símbolo de
descanso das nossas obras, das obras da carne para com isso fazermos as obras
do Senhor, sábado é o símbolo de Cristo reinando em nossas vidas, o Senhor
chamava o povo de Israel para estar em comunhão, mas eles falharam grandemente,
Moisés permaneceu no monte quarenta dias e quarenta noites em comunhão com o
Senhor, ele recebeu lá em cima as leis e as instruções para o tabernáculo,
porém o povo lá embaixo achando que Moisés não tinha sobrevivido aquele
encontro tenebroso, mas maravilhoso face a face com Deus, onde o monte estava
resplandecente, símbolo de uma comunhão profunda com o Senhor, assim como o
caminho que devemos seguir.
Quando Moisés desce
novamente do monte com as duas tábuas da aliança nas mãos, e desta vez o povo
esperava por ele, o que ele não estava ciente que a pele do seu rosto
resplandecia por ter conversado com o Senhor (Êx 34:29), a glória do Senhor
desce sobre ele de forma que brilhava o seu rosto depois daquele encontro
maravilhoso com Deus, todo o Israel temia a falar com Moisés devido a glória de
Deus resplandecer no rosto de Moisés, o brilho do evangelho de Cristo em nossas
vidas, o caráter de Cristo em nós, Quando acabou de falar com eles, cobriu o
rosto com um véu e quando falava com Deus retirava o véu (Êx 34:33 e 34), para
ver a glória de Deus, primeiramente temos que aceitarmos Jesus como salvador e
pedir perdão dos pecados e assim teremos acesso a glória de Deus.
O véu descrito em muitas
passagens está relacionada a nossa carne, este véu realmente tem que ser
rompido em nossas vidas, para que possamos entrar na verdadeira presença do
Senhor e sermos participantes da sua glória.
E todos nós, que com a face
descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo
transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito
(2 Co.3:18)
Diante de nós está o penhor
do Espírito Santo, um ministério glorioso escrito em nossos corações, vemos a
riqueza da palavra de Deus que busca espaço para ser escrito em nossos corações
para que nós com a face descoberta refletindo como espelho a glória do Senhor,
não atentando nas coisas que se veem, mas nas que não se veem pois estas são
eternas.
É o Espírito Santo que nos
transforma nesse processo crescente, onde amadurecemos resplandecemos esta
glória cada vez mais forte em nossos rostos, devemos sempre buscar direção de
Deus para nossas vidas, esta luz do evangelho de Cristo deve brilhar em nossos
rostos, a nuvem fala da maravilhosa vinda de Cristo, onde finalmente estaremos
com o pai.
Não desista, permaneça na
presença do Senhor e peça perdão, esse processo que fez Moisés se tornar uma
pessoa resplandecente, Deus quer fazer a sua vida resplandecente, temos que
buscar a Deus, suplicar, rogar e pedir perdão dos pecados, das iniquidades,
principalmente como nós temos através da pessoa de Jesus Cristo que morreu para
perdoar os nossos pecados, estamos no mundo, mas não somos do mundo, estamos no
arraial para incomodar as pessoas com a glória de Deus e através da nossa vida
outras pessoas possam se render aos pés do Senhor.
III. Entenda o real significado prático do uso do véu
As passagens que temos
apresentado acima dão-nos alguma luz para explicar a finalidade do uso do véu
no N.T pelas mulheres em culto cristão. Creio firmemente que a explicação
encontra-se unicamente em I Co 11:2-16. Contudo, a beleza deste véu é colorida
por várias passagens que no Novo e Velho Testamento são apresentadas, dando-nos
sombras, imagens ou mesmo raios luminosos para a sua compreensão.
Falta-me, antes de
continuar, de apresentar em face aos meios recorridos para muitos intérpretes explicarem
o texto e seu contexto, sendo por vezes, para desculpar algum pretexto. Ora por
opiniões já formadas, ou por amizades que se elevam acima da verdade, e ainda
por razões que os comprometem, recorrem inúmeras vezes a interpretações tão
diversas que pergunto: onde se encontra a Bíblia? Nessas, contam-se as
culturas, as tradições rituais, os princípios das diferentes épocas ou estações,
entre outros fatores.
Deus não deixou a
interpretação da Sua Palavra ao critério e gosto dos teólogos divididos pelas
correntes escolares da matéria, mas só Aquele que A inspirou é capaz e
eficientemente de dar a sua interpretação e explicação: O Espírito Santo. Se
não entendermos as Escrituras tal e qual elas assim nos são reveladas, pomos em
causa toda a sua veracidade, excetuando claro, as coisas que n’Elas estão
ocultas, as quais são só da exclusividade Divina.
1. Caracterização e Explicação Detalhada
Nas Escrituras o véu vem
sempre ligado a um contexto: ora de respeito, e de reverência, ou de direção,
ou para esconder alguma vergonha, mas, sobretudo para se identificar com alguma
glória ou com alguma autoridade. É particularmente sobre estes dois prismas de
autoridade e glória que todo o assunto é desenvolvido e explicado na Primeira
Carta de Paulo aos Coríntios.
Em Gn.24:65 o véu foi usado
por Rebeca como sinal de reverência (I Pe.3:5-6), submissão, mas
particularmente esconder a sua glória; a sua beleza feminina. Nesta
perspectiva, é usado o véu em Ct.4:1 e 3:6:7.
Em Ex.26:31,33,35; 40:3 /
Nm 4:5 o véu do tabernáculo era usado para esconder a glória de Deus, da qual
estávamos destituídos desde Adão (Rm.3:23), e para a qual não tínhamos acesso,
porque Cristo ainda não tinha vindo e nos remido.
Esse véu era um símbolo de
Cristo (Hb.10:20) que foi rasgado na cruz do calvário (Mt.27:51) e agora
através d’Ele temos acesso ao “Pai da Glória” e nos “regozijamos na esperança
da Sua glória” (Rm.5:2-3) e (Hb.6:19). Em Ex.34:33-35 Moisés desce ao monte com
a lei e o seu rosto reflete “parte da glória de Deus”. Então ele põe, para
esconder essa glória, um véu, para que o povo não fosse ferido com o resplendor
dessa glória que quase cegava. Esse véu escondia a glória de Deus. Isto
indicava que pela Lei, que o véu aqui representava (Ef.2:14-16), o povo mal
podia ver a glória de Deus e muito menos experimentá-la.
Em contraste com isso diz
Paulo que agora com a graça “não somos como Moisés que punha o véu sobre a sua
face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que
era e foi transitório” (2 Co.3:13-16), e segundo essa lição, Israel se
endureceu e o véu está por levantar ainda, ou seja, eles agarrados à Lei jamais
conseguiriam ver a glória de Deus pois a Lei era transitória, não ia
permanecer: foi por Cristo abolida na cruz.
A glória de Deus é agora
refletida por cada crente que sem este véu espiritual, a Lei, reflete pelo
Espírito a imagem do Senhor, e na qual nos vamos aperfeiçoando.
Em I Co.11:3-16 o assunto é
explicado no verso 3:
Cristo é a cabeça de todo o
varão;
O varão é a cabeça da mulher;
Deus a cabeça de Cristo.
Quero que o leitor saiba
que o assunto aqui afirmado e posteriormente desenvolvido nada diz a respeito a
uma relação de valores, ou separação de categorias e classes, mas a uma
hierarquia disciplinar e de ordem. A cabeça não é superior aos pés, nem é mais
que o corpo; tem sim uma função distinta mas é imprescindível do corpo. Deus
não é a cabeça de Cristo por ser superior a Ele; Ele é próprio Deus juntamente
com o Pai que é o Espírito Santo. Jo.10:30 (“Eu e o Pai somos UM”). Mas por uma
questão de ministérios, ofícios, manifestações e de ordem. Uma unidade simples,
é assim revelado. A cabeça sem o corpo nada seria, para nada valeria: não
existiria.
No caso de varão, este não
é cabeça da mulher por ser superior a ela, “pois o homem é nada sem a mulher e
a mulher é nada sem o varão, porque como a mulher provém do varão, o varão
provém da mulher: mas tudo vem de Deus” (I Co.11:11-12). Ambos fazem parte de
uma unidade composta eclesiástica, mas por uma questão e ordem e disciplina
está assim revelado e é assim que deve ser respeitado e obedecido.
Se o véu se identifica e é
usado para cobrir alguma glória ou alguma autoridade, a cabeça é essa glória, é
essa autoridade.
Num culto cristão temos
reunidas três cabeças: Deus, Cristo e o varão representativamente, e
literalmente a mulher com “a sua própria cabeça”. Têm-se aí cabeças, temos
então autoridades; Deus, Espírito Santo, Espírito de Cristo autoridade, que é
revelada por Cristo ao homem e no homem,(“ A estes Deus quis dar a conhecer a riqueza da
glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vocês, a esperança da
glória.”Cl.1:27 ) e a autoridade do homem em relação à mulher. Se o homem quer
revelar a autoridade de Cristo, não deve esconder essa autoridade, não deve
cobrir a sua cabeça, porque a sua cabeça tipifica Cristo. Mas (5), o caso da
mulher é diferente: se ela não cobrir a sua cabeça, que tipifica o varão, então
fica a descoberto a autoridade do varão e, por conseguinte, duas autoridades
estão em evidência: a de Cristo, na cabeça descoberta do varão, e a do varão na
cabeça descoberta da mulher, as quais se opõem e se chocam.
Assim era Tiatira em Ap.2:20-24,
onde se revelava a autoridade humana, na qual foi repreendida severamente pelo
Senhor. Não nos queiramos identificar com essa igreja reprovável;
preocupemo-nos em revelar a autoridade de Cristo Deus. (“ Para que os seus corações
sejam consolados, e estejam unidos em caridade, e enriquecidos da plenitude da
inteligência, para conhecimento do mistério de Deus — Cristo,”Cl.2:2ARC )
Ora, a mulher ao orar ou a
profetizar com a cabeça descoberta, está a revelar que o varão, sua cabeça
típica, não está no culto sujeito a Cristo; a cabeça descoberta da mulher
revela a autoridade do varão no culto, e essas autoridades se choca com a
autoridade de Cristo, porque ou há de presidir a autoridade de Cristo ou a
autoridade do varão. Por isso temos ensino para que a mulher cubra a sua
cabeça, porque com essa atitude está tipicamente a cobrir a autoridade do
varão, representada com a cabeça, e faz-lo com um véu típico também – uma
cobertura.
Contudo a mulher no culto
deve estar também sujeita ao varão (I Cor.14:34-35; I Tim.2:11-15), e não
somente o varão sujeito ao Senhor. Estas devem estar caladas nas igrejas; não
lhes é permitido falar; devem aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não
podem doutrinar nem usar de autoridade sobre o varão, mas permanecer em
silêncio. Para que este ensino fosse perfeitamente cumprido, à mulher foi-lhe
dado outro véu, agora não espiritual, não típico, não artificial mas natural,
porque esta sujeição da mulher para com o varão também é natural.
Assim diz o versículo 15:
“Porque o cabelo crescido lhe foi dado (à mulher) em lugar do véu”, isto é, “as
mulheres devem ter sobre as suas cabeças sinal de poderio por causa dos anjos”
(10); os anjos estão no culto aprendendo através da igreja as “multiformes e
riquezas da sabedoria de Deus” (Ef.3:10), e a mulher deve-lhes revelar a lição
da sujeição, que reflete um sentimento de vergonha e arrependimento do seu pecado
quando no Éden não se submeteu a Adão, consultando-o antes de participar do
fruto proibido (Gn 3).
Paulo expõe três razões
para explicar este assunto, as quais são três leis:
O homem foi criado primeiro
e depois a mulher. Esta é a lei natural (I Cor 11:8-9); E a mulher sendo tirada
do homem é um subproduto do homem.
Adão não foi enganado, mas
a mulher sendo enganada caiu em transgressão (Gn.3:16; I Tm.2:14);
Elas estejam sujeitas, como
assim ordena a Lei (Lei Espiritual). Esta é a Lei Cerimonial e pode referir-se
aos princípios do V.T (I Cor.14:34-35).
Com isto Paulo acha que a
mulher precisa de outro véu, além do típico ou espiritual – o primeiro que
cobria a autoridade do varão, de um outro que a cobrisse: cobrindo-se a si
mesma, revelando a sua sujeição natural do varão. Para isso lhe foi dado também
um véu natural – o cabelo, “porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu”, ou
não nos ensina a natureza o mesmo?
Assim a Bíblia ensina que a
mulher deve usar dois véus: um típico ou espiritual e um natural; um que revele
a sujeição espiritual da autoridade do varão à autoridade de Cristo, e outro,
mas agora natural, que revele a sujeição natural da mulher ao varão quando em
reunião se juntam para cultuarem ao Senhor.
Mas este assunto do véu
pode ser estudado sob outra perspectiva:
Além de o véu estar
relacionado com a submissão à autoridade, também já nos referimos ao V.T o véu
era usado para cobrir ou esconder glórias.
Em I Co.11:2-16 é descrito
o comportamento que o povo de Deus deve ter no culto solene, em virtude de,
nele, se manifestar a glória de Deus. Na referida passagem Paulo descreve os
desvios que se tinham registrado naquela igreja e que comprometiam a glória de
Deus, uma vez que colidia com a mesma. Um dos desvios manifestos entre os crentes
em Corinto residia na desordem lá existente entre irmãs, que não difere com a
existente de hoje: umas usam cabelo curto, outras não usam véu, e o conflito
prolonga-se não só entre a igreja e o Senhor, mas entre a própria igreja havia
choque de opiniões, segundo o que o texto nos dá a entender.
A manifestação da glória de
Deus no tabernáculo primeiramente, e no templo mais tarde, apresentava-se como
uma sombra da realidade espiritual que ocorreu com a formação da igreja – O
Corpo de Cristo. Agora de uma forma mais elevada e espiritual Deus quer revelar
a sua glória na igreja. Ora, onde a glória de Deus está presente, nunca há, ou
nunca deve haver lugar para a glória do homem. Foi por isso que, “quando a
nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória de Deus encheu o tabernáculo”
(Ex.40:34), Moisés não pôde entrar na tenda da congregação, “porquanto a glória de Deus enchia o tabernáculo” (35).
E é por isso também que agora, porque a glória do Senhor está presente no culto,
não deve manifestar nele mais nenhuma glória.
Agora notemos que Paulo diz
em I Co.11:7: “A mulher é a glória do varão”. Portanto ela é uma glória do
homem, dada ao homem por Deus. como estando no culto descoberta se coloca em
oposição ao homem vindo a colidir com a glória de Deus que se encontra
presente? Então Paulo afirma que “o cabelo crescido lhe foi dado em lugar do
véu” (15). EUXOSIA (Autoridade). Isto
resolve o problema, pois o seu cabelo comprido, que é um véu natural dado a ela
por Deus, cobre a glória natural que ela é. Uma vez assim coberta a glória
natural que ela é, não entra mais em conflito com a glória de Deus.
Pois bem, se é verdade que
a glória que a mulher é, é coberta com o seu cabelo comprido, não é menos
verdade que o seu cabelo comprido é, em si mesmo, uma glória, a sua própria
glória. Paulo diz em I Cor.11:15: “ter a mulher cabelo comprido lhe é honroso”,
ou seja, lhe é uma glória, como revela o original literalmente e como confirmam
várias outras versões.
Assim, o que vemos nós?
Vemos que num culto existem manifestas três glórias:
A glória de Deus, que é
representada no homem: “O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a
imagem e a glória de Deus” (7);
Existe a glória do varão:
“Mas a mulher é a glória do varão” (7);
E também a glória da
mulher: “ter a mulher o cabelo crescido lhe é uma glória” (15). O que fazer
então
O princípio é o mesmo que
na autoridade: para que a glória de Deus e só ela seja manifestada num culto, a
única solução é cobrir as glórias humanas. O varão não se deve cobrir porque é
a imagem e a glória de Deus; mas, (5) no caso da mulher é diferente; ela deve
cobrir-se porque é a imagem e a glória do homem; e para isso lhe foi dado um
véu natural – o seu cabelo crescido. Mas, mesmo assim, esse cabelo crescido que
como véu cobre a glória da mulher é em relação ao varão, para a mulher esse
cabelo crescido é a sua própria glória.
Em virtude disto, é aqui
que surge a necessidade e o motivo da mulher usar um segundo véu, agora este
para cobrir o seu cabelo, ou seja, a sua glória.
Creio ser desnecessário
repetir, mas por uma questão de segurança faço-o novamente: a presença da
glória de Deus repudia qualquer outra manifestação de glória, pois está
escrito: “A minha glória não a darei a outrem…” e isto basta para
compreendermos a necessidade que a mulher tem de usar um segundo véu para
cobrir a sua glória: é porque a glória de Deus está presente. Este segundo véu
não é natural, mas desta sorte é artificial, se assim nos é lícito de
qualificar!
Resumindo: podemos dizer
que para a glória que a mulher é (ela é a glória do varão [7] ), Deus deu-lhe o
véu natural, o cabelo comprido (15); para a glória que ela tem (o seu cabelo
crescido que lhe é uma glória [15] ), necessita de outro véu, o qual deve colocar
sobre a sua própria glória.
2. Exame Exegético
Verso 4-5: “Desonra a sua
própria cabeça”. No grego tem simplesmente “sua cabeça”. Não consinta “sua
própria”, como se referindo à sua cabeça natural, mas o que ela representa, no
caso do homem é Cristo (3), e no caso da mulher é o varão (3). Assim, não
usando a mulher o seu véu, desonra pela sua não sujeição o varão, que é a sua
cabeça; por sua vez o varão que ora ou fala com a sua cabeça coberta, desonra a
Cristo – a sua Cabeça. Contudo, a mulher que desonra o varão pela sua não
sujeição, e tendo este como cabeça a cristo, e sendo este a imagem e glória de
Deus, a mulher, com tal atitude, está a desonrar indiretamente a Cristo, “A
Cabeça do Corpo da Igreja” (Cl 1:18).
Verso 5: “… como rapada…”,
ou seja, como não sujeita ao varão, visto que na época o cabelo curto era usado
pelas prostitutas, mulheres infiéis a seus maridos. A mulher não usando o véu,
revela (refletindo a igreja, o seu estado espiritual) a sua não sujeição a
Cristo, o Sumo Noivo da sua Igreja. Não nos identifiquemos com a “Grande Babilônia”,
também chamada “Grande Prostituta”, cujas características o Livro do Apocalipse
fala: “Sai dela povo meu” (Ap 18:4). Aqui nada tem relacionado com o
comprimento do cabelo; isto é importante. Paulo nada diz sobre o seu tamanho.
Embora alguns achem que o
tal nunca deva ser cortado, sem ser dogmático acho que, o cabelo da mulher deve
ser suficientemente grande para ser entendido e visto como um véu que cubra a
sua própria cabeça. E como nada diz sobre o tamanho do cabelo, não podemos
dizer, baseados neste versículo, que o cabelo comprido toma o lugar do véu
artificial, ou, tendo o cabelo crescido não é preciso usar véu artificial, mas
antes, tendo ou não tendo cabelo, nem importando como o tendo, o texto atesta a
necessidade da mulher usar uma cobertura sobre a cabeça, porque não a tendo, e
mesmo o cabelo comprido sendo, está a desonrar a sua cabeça, está a revelar não
sujeição a Cristo: é como se a tivesse rapada – é uma vergonha.
Verso 15: “… O cabelo…”. No
grego a ideia é de um cabelo tratado, adornado, crescido, como glória… “Véu…”,
no grego significa cobertura, ou seja, o cabelo foi dado à mulher como um véu,
como tendo a mesma função e a mesma utilidade. “… em lugar de…”. No grego a
palavra é “Anti”. No N.T a palavra aparece 22 vezes e sempre com a ideia de, em
troca de, pôr, em substituição de, em oposição a, em face de, e em algumas
versões “como”.
Isto pode levar-nos a
pensar que o que está atrás foi dito foi-o em vão, mas não, pelo contrário, vem
confirmar as conclusões até aqui obtidas. Paulo acha por inspiração divina que
a mulher deve usar dois véus. Já falamos dum primeiro, um artificial (3). Agora
para que ela não use outro véu artificial, Deus deu à mulher o cabelo crescido
o qual vai substituir (grego: opor-se a) o segundo véu artificial, passando a
ser um artificial e outro natural.
IV. A visão do véu do A.T. comparado com aplicação prática do Apóstolo
Paulo no N.T.
“E não somos como Moisés,
que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na
terminação do que se desvanecia. E todos nós, com o rosto desvendado,
contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de
glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2 Co
3.13,18)
Ao dizer “não somos como
Moisés”, o apóstolo Paulo não está falando de uma virtude do grande libertador
de Israel. Essa seria a parte fácil de entender na vida e no comportamento de
Moisés. Ele foi o maior vulto do Antigo Testamento. Alguém de quem Deus disse
estar acima dos profetas. Alguém que profetizou a vinda do Messias nos
seguintes termos: “Deus há de levantar um profeta semelhante a mim”.
O fato é que Paulo está
apontando para um erro desse grande líder. Ele fala claramente de uma atitude
de fingimento, de falta de transparência. Na verdade, esta é a razão que Paulo,
inspirado pelo Espírito Santo, atribui ao uso do véu por parte de Moisés.
E este erro não é
exclusividade de Moisés; na verdade, é algo que todo líder (para não dizer todo
cristão), em algum momento, também se encontrará lutando para não cometer.
Quando criança, debaixo da
influência dos ensinos da escola bíblica dominical, eu achava que Moisés punha
o véu sobre seu rosto para que as pessoas não se assustassem com seu rosto
brilhando… ou seja, para que não vissem a glória! Mas Paulo desmente este mito
e afirma que a razão do uso desse véu por parte desse grande líder era
justamente o contrário: para que os israelitas não vissem que a glória estava
sumindo!
Ao olharmos atentamente
para o relato bíblico no livro de Êxodo, isto fica bem claro:
“Quando desceu Moisés do
monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando desceu do
monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver
Deus falado com ele. Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis
que resplandecia a pele do seu rosto; e temeram chegar-se a ele. Então, Moisés
os chamou; Arão e todos os príncipes da congregação tornaram a ele, e Moisés
lhes falou. Depois, vieram também todos os filhos de Israel, aos quais ordenou
ele tudo o que o Senhor lhe falara no monte Sinai. Tendo Moisés acabado de
falar com eles, pôs um véu sobre o rosto. Porém, vindo Moisés perante o Senhor
para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel
tudo o que lhe tinha sido ordenado. Assim, pois, viam os filhos de Israel o
rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria
de novo o rosto com o véu até entrar a falar com ele.” (Êx 34.29-35)
Embora as pessoas tenham se
assustado ao ver o rosto de Moisés resplandecendo, o texto sagrado nos revela
que ele lhes falou de cara limpa, sem véu algum. O homem de Deus colocou o véu
somente depois de falar aos israelitas. E fez isto não só na primeira vez em
que seu rosto brilhou; toda vez que ele saía da presença do Senhor o
comportamento se repetia: 1) falava ao povo as palavras de Deus; 2) o povo via
que seu rosto brilhava; 3) depois de falar e do povo ver que seu rosto
brilhava, Moisés cobria a face com um véu até entrar na presença do Senhor e de
novo sair com a cara resplandecente da glória divina.
A razão apresentada por
Paulo na Epístola aos Coríntios é que Moisés não queria que os israelitas
vissem que a glória estava sumindo. Aquela manifestação de glória experimentada
pelo homem de Deus não era permanente. Cada vez que esse grande líder de Israel
entrava na presença de Deus, recebia uma “recarga” de glória. Mas entre uma ida
e outra, a glória desvanecia. E Moisés, como líder que já havia aparecido em
público com o rosto brilhando, não queria que as pessoas vissem que a glória
estava sumindo.
Para muitos líderes, depois
de terem brilhado diante do povo, a grande dificuldade é serem vistos sem
glória, sem unção. Há, dentro de muitos de nós, uma desesperada disposição de
esconder nossas fraquezas e limitações. Esta é uma das “doenças” que pode
atingir os líderes: o complexo de super-herói. Quando estamos cheios da glória
exibimos o rosto resplandecente para todo o mundo; quando não temos, encobrimos
o rosto (com um véu de engano) para que as pessoas pensem que ainda estamos
brilhando – mesmo que, de fato, já não estejamos.
Este erro tem nome:
dissimulação. E penso que pior do que errar é querer encobrir isso! Essa
atitude é antiga; começou com Adão e Eva. A dificuldade do primeiro casal em
admitir seu pecado fez com que eles se escondessem:
“Abriram-se, então, os
olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e
fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no
jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e
sua mulher, por entre as árvores do jardim”. (Gn 3.7,8)
Este parece ser um padrão
de comportamento do ser humano desde o início da humanidade. E repetidamente é
visto na vida de líderes que, mais do que qualquer outra pessoa, devido ao seu
nível de exposição pública e da responsabilidade de serem homens (ou mulheres)
de Deus, não querem que ninguém, nunca, veja qualquer traço de fraqueza ou
pecado em suas vidas.
Foi exatamente isto o que
aconteceu com Davi. Ele cometeu pecado ao adulterar com Bate-Seba, mas isto não
ofuscaria sua imagem até que a mulher lhe deu a notícia da gravidez resultante
do erro deles. Então, a tentativa de encobrir o pecado cometido só deixou pior
a situação. O pecado progride de adultério a homicídio, com a consequente perda
do filho gerado (2 Sm 11.6-25). Se o rei Davi tivesse reconhecido seu pecado,
em vez de fazer de tudo para esconder seu erro, a história teria sido bem
diferente e as consequências não tão graves.
Mas, como o homem que foi
visto como herói nacional, aquele que as mulheres recebiam com cânticos em seu
retorno das guerras, o ungido de Deus, seria avaliado pelo povo que liderava
quando se mostrasse sem o brilho de Deus em sua vida?
É lógico que o líder deve
ser exemplo, modelo para o rebanho, e que deve cuidar para não perder nunca o
exemplo. Ele deve vencer suas fraquezas; o que ele não pode é tentar esconder
as fraquezas que já o venceram!
Quando um líder cristão
esconde uma fraqueza, uma limitação (e nem estou falando de pecado agora), sua
atitude pode parecer qualquer outra coisa, mas ainda é dissimulação!
O apóstolo Pedro, um homem
de grande estatura espiritual, uma das colunas da Igreja, quando esteve em
Antioquia, acabou demonstrando esta inclinação ao fingimento para que sua
imagem não ficasse “arranhada” diante dos demais líderes em Jerusalém:
“Quando, porém, Cefas veio
a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com
efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios;
quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os
da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o
próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi
que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas,
na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu,
por que obrigas os gentios a viverem como judeus?” (Gl 2.11-14)
O assunto em questão não
era esconder um pecado; somente um ponto de vista, uma opinião, um nível de
liberdade que Pedro desfrutava no relacionamento com os gentios e que, obviamente,
os irmãos que vieram de Jerusalém a Antioquia não concordavam. O que Pedro fez
foi denominado por Paulo como um ato de dissimulação, de fingimento. Ele ainda
destaca o fato de que “não procediam corretamente segundo a verdade do
evangelho”.
Assim como outros homens de
Deus, como Moisés e Davi, o apóstolo Pedro estava preocupado com sua imagem. O
que diriam a seu respeito se soubessem do convívio com os gentios? Líderes
tendem a não querer mostrar fraqueza, mesmo se nem for fraqueza de fato, se só
puder ser interpretada como tal.
Mas ao dizer “não somos
como Moisés, que punha véu sobre a face”, Paulo mostra que, por haver entendido
as consequências deste ato, ele preferiu agir com absoluta honestidade em todo
o seu comportamento cristão:
“Mesmo que eu preferisse
gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer
isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim
ouve”. (2 Co 12.6 )
Ao examinar o contexto
desta afirmação, vemos que Paulo estava falando sobre suas experiências com as
visões celestiais. Em outras palavras, o apóstolo estava declarando: “Eu
poderia impressionar as pessoas contando minhas experiências com Deus, mas não
quero que o conceito delas a meu respeito se baseie nisso. Quero que só pensem
acerca de mim o que pode ser visto, de forma simples, no convívio diário”. Ele
diz claramente: “Eu evito que pensem que sou mais do que aquilo que realmente
sou”.
Penso que entendo um pouco
dessa atitude de Paulo, observando o exemplo de um pastor muito amigo meu: o
Francisco. Quando eu tinha apenas três anos de idade, ele teve uma experiência
extraordinária. Foi arrebatado em espírito por sete dias! Deitou-se para dormir
num domingo à noite e, de repente, um anjo entrou em seu quarto declarando ter
sido enviado da parte do Deus Altíssimo com o propósito de mostrar-lhe algumas
coisas; tomou-o pela mão e partiu para o que gosto de chamar de um “tour
celestial”. O Francisco “voltou” desse arrebatamento uma semana depois, na
tarde do próximo domingo. A família, durante esse período, e devido ao fato do
Francisco não acordar, chegou a chamar um médico que, ao examiná-lo, disse que
todos os sinais vitais estavam bem e os aconselhou a esperar.
As coisas que o pastor
Francisco viu e ouviu durante esse tempo são surpreendentes. Quando conheci
esse querido irmão e soube dessa experiência, questionei porque ele quase não
falava sobre isso. Ele me respondeu que fomos chamados para pregar a Palavra de
Deus, não nossas experiências. Insisti que as experiências poderiam ser
contadas como uma forma de ilustrar e aplicar as verdades bíblicas, não de
substituí-las, e, na impetuosidade comum à mocidade, disparei: “Se fosse eu que
tivesse passado sete dias no céu, já teria escrito um livro”. Diante disto, o
Francisco apenas rebateu: “É por isso que você nunca foi. Esse tipo de
experiência não é para fofoqueiro como você”. Minha vontade era dizer:
“Desculpe a vergonha que passei”, mas entendi que o silêncio era a melhor forma
de encerrar aquela conversa…
Compartilhei isso porque, à
semelhança de Paulo, o pastor Francisco me ensinou muito sobre não fazer os
outros pensar que somos mais espirituais do que o que realmente somos. Ele
sempre me dizia que o “o homem de Deus” que ele era tinha que ser visto na
simplicidade do relacionamento diário, não numa encenação exagerada de
espiritualidade.
Diferente de Moisés, e de
muitos de nós, Paulo preferia tirar a máscara e se apresentar da forma mais
sincera e autêntica possível. E há uma razão para esta postura firme do
apóstolo, que abordaremos melhor mais à frente: sem transparência e honestidade
não há transformação!
O apóstolo Paulo valorizava
muito este princípio, não só em sua própria vida como também na vida daqueles
em que investia no discipulado. Muitas eu me perguntava: o que Paulo viu em
Timóteo que o atraiu tanto? Esse discípulo precisou ser encorajado várias vezes
a não negligenciar os dons que recebeu, a não deixar ninguém desprezá-lo pelo
fato de ser jovem, e, além disso, não temos registros históricos de grandes
conquistas ministeriais da parte dele. Então, o que será que Paulo enxergou
nele que produziu uma identificação tão grande? Hoje a resposta me parece
clara: uma fé sem hipocrisia:
“Ora, o intuito da presente
admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e
de fé sem hipocrisia.” (1 Tm 1.5)
Outras versões usam as
expressões “fé sem fingimento” ou “fé sincera”. Em sua segunda epístola a
Timóteo, Paulo destaca novamente a fé sem hipocrisia (2 Tm 1.5), desta vez
atribuindo-a diretamente à pessoa de Timóteo. Isto tudo mostra o quanto o
apóstolo levava a sério a questão da transparência, da honestidade e da
autenticidade.
Algo assustador que percebo
no ensino de Paulo, e que deve servir de forte advertência contra o uso do véu
sobre o rosto, é que o “véu do engano” que um líder usa pode ser transmitido
para os seus liderados e discípulos:
“Mas os sentidos deles se
embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o
mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. Mas
até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando,
porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado.” (2 Co 3.14-16)
Observe a expressão “o
mesmo véu permanece”. O apóstolo Paulo escreveu essa epístola cerca de mais de
um milênio e meio depois de Moisés. No entanto, ele diz que“até os dias de
hoje” o “mesmo véu permanece”. É lógico que ele não está falando do mesmo
pedaço de pano físico usado pelo grande legislador de Israel. Até porque o texto
diz que “o véu está posto sobre o coração deles”, afirmação que concede uma
conotação espiritual a esse véu.
A Palavra de Deus nos
revela que a atitude de fingimento de Moisés passou a operar (na forma de
engano espiritual) no coração dos israelitas – que se orgulhavam de ser
discípulos de Moisés (Jo 9.28). Líderes que decidem andar em dissimulação podem
estar transferindo um péssimo legado aos seus liderados e discípulos.
Por outro lado, também
encontramos na Bíblia o fato de que uma “fé sem fingimento” também pode ser
transmitida de geração em geração:
“Pela recordação que guardo
de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide
e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti.” (2 Tm 1.5)
A fé sem fingimento que Paulo
elogia na vida de Timóteo, seu filho espiritual, vinha sendo transferida por
diferentes gerações: da avó Lóide para a mãe Eunice e, finalmente, da mãe
Eunice para o filho Timóteo. Esse é o legado que os pais deveriam transmitir
aos seus filhos e que cada líder deveria transferir aos seus liderados.
Essas consequências, ao meu
entender, já deveriam trazer suficiente temor aos nossos corações de modo a que
não venhamos incorrer no mesmo erro de Moisés. Entretanto, há um motivo que
deveria gerar ainda mais temor aos que recorrem ao uso do véu em seu rosto. É
que, sem desvendar o rosto, não há transformação a ser experimentada pelo poder
de Deus.
A transformação só acontece
com o rosto desvendado. Se não “tirarmos a máscara”, seguramente o poder
transformador operado pelo Espírito Santo não irá se manifestar:
“E todos nós, com o rosto
desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos
transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o
Espírito.” (2 Co 3.18)
Você já percebeu a
intensidade e a velocidade de transformação que se dá na vida de um novo
convertido? Porém, em algum momento na caminhada, o processo de transformação e
mudança de vida começa a estagnar. E não é porque o processo – de se conformar
com a imagem de Jesus – já tenha se completado!
Depois de mais de vinte
anos de ministério, observando o comportamento dos cristãos, posso dizer que
isso é um fato. A transformação na vida dos crentes em geral parece perder sua
força com o passar do tempo. E penso que uma das grandes razões para isso é
que, no início da vida cristã, após a conversão, todos reconhecem as áreas que
precisam tanto de mudança e se alegram por toda transformação alcançada (e até
testemunham). Porém, depois de um tempo e de muitas vitórias alcançadas, quando
o crente começa a ser reconhecido pelos seus irmãos como alguém mais maduro e
espiritual, a tendência é não ser mais tão transparente ou sincero a respeito
das falhas. E isso vem desde os tempos bíblicos!
Observe, por exemplo, o que
aconteceu quando a Palavra de Deus foi pregada em Éfeso:
“E muitos dos que haviam
crido vinham, confessando e revelando os seus feitos. Muitos também dos que
tinham praticado artes mágicas ajuntaram os seus livros e os queimaram na
presença de todos; e, calculando o valor deles, acharam que montava a cinquenta
mil moedas de prata. Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e
prevalecia.” (At 19.18-20)
Por que a Palavra de Deus
crescia e prevalecia em Éfeso?
Não foi apenas porque foi
pregada, e sim, porque as pessoas, depois de receberem a pregação, reconheciam
e até mesmo confessavam publicamente os seus pecados! Estude cada avivamento na
história e você descobrirá que houve confissão de pecados. Este é o ponto.
Quando as pessoas reconhecem suas fraquezas, o poder do Espírito Santo pode se
manifestar nelas. Isso é doutrina bíblica!
Deus só opera o seu poder
transformador quando reconhecemos as áreas problemáticas, e apenas naquela área
que admitimos nossos pecados. Veja o que aconteceu com o profeta Isaías quando
teve uma visão do Senhor no templo:
“Então, disse eu: ai de
mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um
povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!
Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que
tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que
ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu
pecado”. (Is 6.5-7)
Já ouvi muitas vezes a
pergunta: “qual o mistério do toque na boca?” E sempre respondo que não há
nenhum mistério; foi a oração que o profeta fez reconhecendo impureza em seus
lábios. Se a oração de Isaías fosse “sou um homem de olhos impuros”, então o
toque santificador viria sobre os olhos. Meus filhos, em um de nossos cultos
domésticos, afirmaram que, seguindo essa lógica, alguns crentes precisam de um
“banho de brasas”!
Essa é uma verdade bíblica
incontestável. Deus só age nas áreas em que reconhecemos nossos pecados. O
Senhor Jesus ensinou sobre este princípio:
“Achando-se Jesus à mesa na
casa de Levi, estavam juntamente com ele e com seus discípulos muitos
publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número e também o seguiam.
Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e
publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come [e bebe] ele com os
publicanos e pecadores? Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não
precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores.” (Mc 2.15-17)
Quando, nesta alegoria,
Jesus se compara a um “médico”, está falando de si como Salvador; quando fala
do “doente” (que precisa da cura do médico) está falando do pecador (que
precisa do perdão do Salvador). Porém, quando fala do “são”, não está se referindo
a alguém que, por ser justo não precise do Salvador, pois as Escrituras abordam
este assunto com clareza: “como está escrito: não há justo, nem sequer um” (Rm
3.10). Se não há ninguém que possa ser justo sem Cristo, quem é esse “são” que
não precisa de médico na parábola contada por Jesus? O texto não fala de alguém
que seja realmente “são” (justo), mas de alguém que, porque acha que é justo,
não reconhece a necessidade do Salvador. Ou seja, não há salvação sem
arrependimento e reconhecimento de pecados.
E assim como na conversão,
este princípio permanece em toda a vida cristã. Quando desvendamos o rosto,
somos transformados. Quando dissimulamos, aparentando não ter pecado algum, a
transformação simplesmente não pode acontecer. O Espírito Santo só manifestará
seu poder transformador naquelas áreas que expusermos a Ele de forma sincera e
honesta. Porém, além de reconhecer fraquezas diante de Deus (que já sabe delas,
quer a gente admita ou não), também vejo a necessidade de fazermos isso diante
dos homens.
Há uma diferença entre
confessar seus erros a Deus e fazê-lo aos homens. Podemos afirmar que o perdão
vem com a confissão do pecado a Deus; mas a cura vem com a confissão do pecado
aos homens:
“Confessai, pois, os vossos
pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito
pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
(Tg 5.16)
Os protestantes, em nome da
Reforma, e no zelo de restaurar as verdades bíblicas abandonadas pela Igreja,
saíram de alguns extremos para outros. Alguns grupos evangélicos decidiram
“jogar fora o nenê junto com a água suja da banheira”. E uma das áreas onde
criamos confusão foi na questão da “confissão de pecados”.
Sabemos, pelo ensino
bíblico, que se alguém confessa seu pecado diretamente a Deus, receberá o perdão
de seu pecado. Condicionar o perdão divino só ao perdão de um sacerdote – ou
quem quer que seja – não está em linha com as Escrituras Sagradas. Entretanto,
em nome de se consertar desvios doutrinários, criamos outros desvios!
Por exemplo, o apóstolo Tiago
está falando sobre confessarmos os nossos pecados uns aos outros; o texto não
fala de confissão na vertical – a Deus – e sim de confissão na horizontal – aos
nossos irmãos. Quando confessamos nossos pecados ao Senhor, recebemos perdão:
“Se confessarmos os nossos
pecados, ELE é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça.” (1 Jo 1.9)
Mas o texto de Tiago fala
de uma confissão de pecados que fazemos “uns aos outros” e com um propósito
diferente de ser perdoado (o que acontece quando confessamos a Deus): “para
serdes curados”. Quando expomos a outros irmãos áreas de erro e pecado em
nossas vidas estamos nos abrindo para receber CURA. Não é a vontade de Deus
apenas continuar sempre perdoando alguém do mesmo pecado; mais do que isso, o
Senhor quer dar a essa pessoa vitória sobre esse pecado!
Já vi, por exemplo,
inúmeras situações de irmãos que estavam tendo problemas com pornografia e que
contam, todos eles, a mesma história. Permaneceram, por muito tempo, chorando e
confessando diante de Deus suas quedas nessa área; mas somente quando abriram
com outros o seu problema é que finalmente alcançaram vitória sobre esse tipo
de pecado.
É por isso que a
religiosidade é tão danosa. Além de perpetuar a mentira – que tem como pai o
próprio diabo – a pessoa que finge uma espiritualidade que não tem entra em uma
condição de estagnação na vida espiritual em que não poderá haver
transformação.
Por outro lado, é quando
admitimos e reconhecemos as fraquezas que o poder de Deus pode, então, se manifestar
e operar em nossas vidas:
“Então, ele me disse: A
minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade,
pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de
Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades,
nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco,
então, é que sou forte.” (2 Co 12.9,10)
Que tremenda definição de
graça: o poder (de Deus) que se aperfeiçoa na fraqueza (as nossas)! O apóstolo
está dizendo que aprendeu a ter prazer em reconhecer suas fraquezas e
limitações, pois esse é o caminho para que o poder de Deus opere em nossas
vidas.
Caminhar com o rosto
desvendado não nos liberta apenas do alto custo (espiritual e emocional) de se
viver de “teatro”, mas ainda permite que sejamos trabalhados e transformados
pelo Senhor.
"E todos nós, com o
rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos
transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o
Espírito" (3:18). Este texto destaca comparações e contrastes entre nós e
Moisés. Nós, como Moisés, contemplamos o Senhor com a face desvendada. E, como
ele, nosso rosto é transformado e começa a luzir com a glória do Senhor. Isto
não é físico, em nosso caso, mas representa a radiante transformação espiritual
que experimentamos. Cada cristão, em certo sentido, repete as experiências de
Moisés.
Há diferenças entre nós e
Moisés. 1. Diferente da situação dos israelitas, todo discípulo hoje contempla
o Senhor. Nos dias do Sinai, somente o guia, Moisés, viu-o. O povo, por causa
da culpa do pecado, era incapaz de contemplar o Senhor, ou de ver o resplendor
da face de Moisés. Agora que a culpa dos pecados do cristão foi perdoada por
Cristo, ele pode contemplar a glória de Deus na face de Cristo (4:6) e
ansiosamente antever a contemplação final da glória do Senhor no céu (João
17:24). 2. Também, diferente de Moisés, nosso rosto não deve ser vendado. A luz
de Cristo dentro de nós não deve ficar escondida; antes, outros devem ver a
glória do Senhor refletida em nossa 'face', em nosso caráter. 3. Finalmente,
somos diferentes de Moisés no fato que a glória de Moisés desvaneceu, e a nossa
deve intensificar "de glória em glória".
IV. O uso do véu na era bíblica e no cotidiano das Igrejas
O véu é uma das ordenanças
bíblicas , e algumas denominações ao redor do mundo ensinam que uma mulher não
pode orar sem Véu sobre sua cabeça. A história da igreja primitiva mostra
claramente que as mulheres cristãs daquela época usavam o véu. Tertuliano, um
líder da igreja que viveu nos anos 160-222 DC, escreve que não apenas como
mulheres casadas, mas também como virgens usavam o véu nas igrejas que foram
estabelecidas na época apostólica. Outro líder cristão da antiguidade.
FATOS HISTORICOS
Nas catacumbas [um conjunto
de corredores e quartos subterrâneos debaixo da cidade de Roma onde se
escondiam os cristãos], durante tempos de perseguição, existem muitos desenhos
nas paredes por um lado.
Nestes desenhos como
mulheres têm a cabeça coberta com um véu. Não é o nosso mais novo, mas ao longo
da história muitas igrejas são ensinadas e praticadas que uma mulher
desenvolvida coexistem-se a questão de ortodoxos (católicos) como mulheres usam
véu e os muçulmanos também.
Até 1960, uma igreja
católica romana também fazia como mulheres como o senhor. Atualmente, como
igrejas evangélicas usam até hoje, não Brasil são mais de 8 denominações que
usam o véu. No Brasil, como por exemplo uma igreja Congregação Cristã no
Brasil, umas das igrejas mais conhecidas por usar o véu.
No Novo Testamento, em (1
Coríntios 11) o título já diz:
“COMO MULHERES DEVEM SE
APRESENTAR NA IGREJA”.
A Primeira observação que
fazemos é que em todas as igrejas onde
as mulheres usam o véu, TODOS absolutamente TODOS sabem perfeitamente que usar
ou deixar de usar o véu não condena ninguém ao inferno e também não impede a
Salvação de ninguém! Mas se é doutrina da igreja, então faça uso de véu!
Nos cultos onde mulheres
usam véu, conforme está escrito na carta aos (Co 11). Se diz assim:
“Mas quero que saibais que
Cristo é uma cabeça de todo o homem, o homem a cabeça da mulher; e Deus a
cabeça de Cristo. Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta,
desonra a sua própria cabeça. Mas toda Uma mulher que ora ou profetiza com uma
cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse
rapada. Por isso, é uma mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se
para a mulher é coisa indecente tosquiar -se ou rapar-se, que ponha o véu. O
homem, pois, não desenvolva uma cabeça, porque é uma imagem e glória de Deus,
mas uma mulher é uma glória do homem. (1 Co.11: 3 -7)
Diversas religiões
Para aquilo que é distinção
entre o homem ea mulher, quanto a uma cobrir ou não a cabeça, devemos ter em
mente, em primeiro lugar, que Paulo está se referindo aqui ao véu como um
“sinal de estar sob a autoridade de outrem”, ou seja Cristo é “o cabeça de todo
homem, o homem, o cabeça da mulher”. Por conseguinte, se a mulher deixa de usar
o véu, ela está a assumir uma atitude de desonrosa insubordinação para o seu
marido. Por outro lado, se o cassete passasse a cobrir uma cabeça, ele estaria
negando “ser ele imagem e glória de Deus”.
A mulher, com tal atitude,
está um desonrar diretamente a Cristo, visto que não este reconhecendo a Ele
sujeição “A Cabeça do Corpo da Igreja”. Da mesma forma, é pregado que os homens
desonrariam suas cabeças se como cobrindo com um véu e também são
desossadospara eles deixar de cortar os cabelos.
Vemos também em (Gênesis)
que Rebeca ao encontrar Isaque (Seu noivo), se cobriu com o véu, um noiva para
receber o noivo em sinal de respeito.
“Rebeca também viu Isaque,
desceu do camelo e perguntou ao servo: Quem é o homem que vem pelo campo ao
nosso encontro? É meu senhor, respondeu o servo. ENTÃO ELA TOMOU O VÉU E
COBRIU-SE . Depois do servo contou a Isaque Isaque levou a moça (Rebeca) para
uma tenda de sua mãe Sara, e Rebeca tornou-se a sua mulher, e ele é amou; assim
Isaque foi consolado após a morte de sua mãe. ” (Gn.24: 64 á 67)
O véu era sinal de recato e
respeito , grande para envolver tanto o rosto quanto o corpo. Muitos argumentos
que ouvimos são tão quem usamos véu como prostitutas, mas Rebeca nos mostra que
não!
“A moça era muito bonita e
VIRGEM , isto é nenhum homem tinha tido relações com ela …” (Gn.24:16), veja
Rebeca era donzela, ou seja, uma mulher com virtudes santa, e virgem, a quem
varão nenhum tocou! – O véu na cabeça de uma esposa crente de Corinto
simbolizava que ela estava sob a autoridade do marido e, portanto, em submissão
a Deus.
Se perguntarmos para quem
não segue esta doutrina este responderá que uma passagem foi escrita por causa
dos costumes da época, das prostitutas que etc. cabeça de rapada. Mas se
perguntarmos à Palavra de Deus, veremos a resposta no próprio versículo “Por
causa dos anjos” . Anjos não seguem uma moda, cultura ou fantasias. E os anjos
não mudaram desde então! “Assim, POR CAUSA DOS ANJOS, uma mulher desenvolve uma
cabeça como sinal de que está sob autoridade”. (1 Co.11:10). A mulher
desenvolve sobre uma cabeça “Sinal” de poderio, por causa dos anjos!
“Portanto, se perguntarmos
a um teólogo ele responderá que a passagem foi escrita por causa dos costumes,
da época, das prostitutas que tinham cabeça raspada. Mas se perguntarmos à
Palavra de Deus, veremos a resposta no próprio versículo. “Por causa dos
anjos”. Anjos não seguem a moda, cultura ou costumes. E os anjos não mudaram
desde então, embora essas coisas tenham mudado em nossa sociedade”
A sociedade mudou, mas a
recomendação do uso do véu CONTINUA!
MULHERES: COBRIR A CABEÇA COM O “VÉU” É BÍBLICO?
O véu é uma das ordenanças
bíblicas, e algumas denominações ao redor do mundo ensinam que a mulher não
pode orar sem Véu sobre sua cabeça. A história da igreja primitiva mostra
claramente que as mulheres cristãs daquela época usavam o véu. Tertuliano, um
líder da igreja que viveu nos anos 160–222 D.C., escreve que não somente as
mulheres casadas, mas também as virgens usavam o véu nas igrejas que foram
estabelecidas na época apostólica.
Nas catacumbas [um conjunto
de corredores e quartos subterrâneos debaixo da cidade de Roma onde se
escondiam os cristãos], durante tempos de perseguição, existem muitos desenhos
nas paredes feitos pelos cristãos dos primeiros séculos.
Nestes desenhos as mulheres
têm a cabeça coberta com um véu. Não somente nos primeiros séculos, mas ao
longo da história muitas igrejas têm ensinado e praticado que a mulher deve
cobrir-se.Veja que os ortodoxos (católicos) as mulheres usam véu.
Até 1960 a igreja católica
romana também fazia com que as mulheres usassem o vem durante as missas. Não é
um ensinamento puramente da Congregação Cristã, várias denominações usam véu,
na Itália as igrejas evangélicas usavam e usam até hoje, no Brasil são mais de
8 denominações que usam o véu, e nem todas são dissidentes da CCB. E da forma
como a CCB usa não é errado!
No Novo Testamento, em (1
Coríntios 11) o título já diz:
“COMO AS MULHERES DEVEM SE APRESENTAR NA IGREJA.”
Nos cultos as mulheres usam
véu, conforme está escrito na carta aos (Coríntios 11).
“Mas quero que saibais que
Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a
cabeça de Cristo. Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta,
desonra a sua própria cabeça. Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça
descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada.
Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a
mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu. O homem,
pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a
mulher é a glória do homem.” (1 Coríntios: 11: 3 á 7)
DIVERSAS RELIGIÕES
Para compreendermos essa
distinção entre o homem e a mulher, quanto a cobrir ou não a cabeça, devemos
ter em mente, em primeiro lugar, que Paulo está se referindo aqui ao véu como
um “sinal de estar sob a autoridade de outrem”, ou seja, Cristo é “o cabeça de
todo homem, e o homem, o cabeça da mulher”. Por conseguinte, se a mulher
deixasse de usar o véu, ela estaria assumindo uma atitude de desonrosa
insubordinação para com o seu marido. Por outro lado, se o homem passasse a
cobrir a cabeça, ele estaria negando “ser ele imagem e glória de Deus”.
A mulher, com tal atitude,
está a desonrar diretamente a Cristo, visto que não esta reconhecendo a Ele
sujeição “A Cabeça do Corpo da Igreja”. Da mesma forma, é pregado que os homens
desonrariam suas cabeças se as cobrissem com um véu e que também é desonra para
eles deixar de cortar os cabelos.
Vemos também em (Gênesis)
que Rebeca ao encontrar Isaque (Seu noivo), se cobriu com o véu, a noiva para
receber o noivo em sinal de respeito.
“Rebeca também viu Isaque,
desceu do camelo e perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo
ao nosso encontro? É meu senhor, respondeu o servo. ENTÃO ELA TOMOU O VÉU E
COBRIU-SE. Depois o servo contou a Isaque tudo o que tinha feito. Isaque levou
a moça (Rebeca) para a tenda de sua mãe Sara, e Rebeca tornou-se a sua mulher,
e ele a amou; assim Isaque foi consolado após a morte de sua mãe.” (Gênesis 24:
64 á 67)
O véu era sinal de recato e
respeito, suficientemente grande para envolver tanto o rosto quanto o corpo.
Muitos argumentos que ouvimos é que só quem usava véu eram as prostitutas, mas
Rebeca nos mostra que não!
“A moça era muito bonita e
VIRGEM, isto é nenhum homem tinha tido relações com ela…” (Gênesis.24:16), veja
Rebeca era donzela, ou seja, uma mulher com virtudes santa, e virgem, a quem
varão nenhum tocou! – O véu na cabeça de uma esposa crente de Corinto
simbolizava que ela estava sob a autoridade do marido e, portanto, em submissão
a Deus.
“Assim, por causa dos
anjos, uma mulher deve cobrir a cabeça como sinal de que está sob autoridade.”
(1 Coríntios 11:10). A mulher deve ter sobre a cabeça Sinal de poderio
(autoridade), por causa dos anjos!
No entanto que o apóstolo
Paulo faz esta pergunta: “Julguem entre vocês mesmos: Está certo uma mulher
orar em público sem cobrir a cabeça?” (1 Coríntios 11: 13)
“Mas ter a mulher o cabelo
crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu.” (1
Coríntios 15). Aqui neste versículo somos instruídos que á própria natureza nos
ensina que Deus deu para a mulher, uma cobertura natural e honrosa, que é seu
cabelo comprido. Segundo a carta, ter o cabelo crescido seria um substitutivo
para quando não estivesse orando ou profetizando.
O cabelo de acordo com o que esta na Bíblia, é
honroso para uma mulher deixar crescidos e se diferenciar dos homens, mas o
problema é que muitos criticam sem antes procurar saber de cada mulher o fato
da mesma não corta-los, por exemplo: Os católicos fazem sacrifícios para
alcançarem um milagre, como por exemplo, tem gente que sobe as escadarias de
determinadas denominações de joelhos e assim também tem as irmãs que nunca
cortam o cabelo para alcançarem um milagre ou porque passaram por alguma
aflição e fizeram um voto na presença do Senhor de nunca mais cortar os
cabelos. A vontade de Deus é que a mulher traga um sinal sobre sua cabeça e
este sinal sobre a cabeça da mulher é o cabelo crescido, o apóstolo Paulo não
explicou porque eles conheciam o Velho Testamento que explica o que é cabelo
crescido.
DEIXAMOS A BÍBLIA EXPLICAR
Quando um anjo aparece para
a esposa de Manoá que era estéril e ali informou que ela seria mãe, veja a
instrução do anjo: “O cabelo do filho que você vai ter nunca poderá ser
cortado, porque ele será nazireu, servo de Deus, especialmente consagrado desde
o nascimento…”(Juízes 13:5)
“E ele acabou contando tudo
o que tinha em seu coração: Meu cabelo nunca foi cortado, disse ele, pois sou
nazireu, especialmente consagrado ao Senhor, desde antes de nascer. Se cortarem
o meu cabelo, perderei a força e ficarei tão fraco como qualquer outro homem.”
(Jz 16.17)
“Ana fez este voto,
dizendo: Ó Senhor dos exércitos, se olhar para o meu sofrimento e responder á minha
oração dando-me um filho, então dedicarei esse filho ao Senhor; ele será seu
por todos os dias que viver, e os seus cabelos e sua barba nunca serão
cortados”. (I Samuel 1.11)
É comum ouvirmos dizer, que
ter cabelos compridos é honroso, mas que na Bíblia não foi dito nada para nunca
corta-los. Será? – Na Bíblia esse voto é chamado de voto nazireu, onde o
próprio Deus falou deste voto para Moisés: “(…) Um voto especial de nazireu,
Isto é, de dedicar-se ao Senhor de uma maneira especial…” (Números 6:2)
“Durante todo o período do
seu voto de nazireu não poderá cortar o seu cabelo, por que essa pessoa é
consagrada e separada para o Senhor. Por isso deve deixar crescer livremente o
cabelo.” (Números 6:5)
E tem sempre aquele pra
dizer assim: “Mas isso está no Velho Testamento isso era na época da lei e
agora vivemos na graça!” Bom! Nenhuma mulher deixa os cabelos crescidos por
causa da Lei Mosaica, como alguns sugerem, cada uma tem seu testemunho, sua
particularidade com Deus para hoje estar separada desta forma para o Senhor!
E para finalizarmos este
texto, quanto o uso do véu, nada melhor do que uma resposta que esta na Bíblia
mesmo…..
“Entretanto, se alguém
deseja questionar a esse respeito, tudo o que posso dizer é que nunca ensinamos
mais do que isso a esse respeito. E todas as igrejas de Deus pensam da mesma
maneira.” (1 Coríntios: 11: 16)
Usar ou Não usar o véu,
condena alguém ao inferno?
Agora? Onde na Bíblia diz
que o Espírito Santo ‘NÃO’ se agrada do uso do véu?
Onde na Bíblia diz que Deus rejeita o uso do véu?
Toda igreja tem suas
doutrinas! Não vejo nenhuma heresia que leve alguém ao inferno. Não há problema
em não usar o véu! O grande problema e a mulher cortar o cabelo ou tosquiar-se
como homem e não considerar o veú para orar ou se apresentar diante de Deus em
culto, desprezando sua glória de mulher perante Deus e aos homens. Não há
problema para o que você está procurando. “Julguem entre vocês mesmos: Está
certo uma mulher orar em público sem cobrir a cabeça?” (1 Co.11: 13)
E Quanto ao fato de ter cabelos cumpridos e não cortar?
“Mas ter uma mulher com o
cabelo crescido o é honroso, porque o cabelo foi dado em lugar do véu”. (1 Co
15). Aqui é um problema natural, como uma verdade natural e honrosa, que é seu
cabelo comprido. Segundo uma carta, mas o cabelo crescido e um substituto para
quando não é estimado, orando ou profetizando.
Deixamos a Bíblia explicar:
Ao cabelo de acordo com o que esta na Bíblia, é honroso para uma mulher deixar
crescido e é diferenciado dos homens, mas o problema e que muitos críticos sem
antes procura saber de cada mulher ou fato da mesma não corta por, exemplo: Tem
como irmãs que nunca cortam o cabelo para alcançar um milagre ou porque passará
por alguma aflição e fizerá um voto na presença do Senhor de nunca mais cortar
os cabelos. A vontade de Deus e uma mulher com uma cabeça de mulher com o
cabelo crescido, o apóstolo Paulo não explicou porque eles conhecem o Velho
Testamento que explica o que é cabelo crescido.
Quando um anjo aparece para
a esposa de Manoá que era estéril e ali informou que ela seria mãe, veja a
instrução do anjo: “O cabelo do filho que você vai ter nunca poderá ser
cortado, porque ele será nazireu, servo de Deus, especialmente consagrado desde
o nascimento…”(Jz.13:5)
“E ele acabou contando tudo
o que tinha em seu coração: Meu cabelo nunca foi cortado, disse ele, pois sou
nazireu, especialmente consagrado ao Senhor, desde antes de nascer. Se cortarem
o meu cabelo, perderei a força e ficarei tão fraco como qualquer outro homem.”
(Jz.16.17)
“Ana fez este voto,
dizendo: Ó Senhor dos exércitos, se olhar para o meu sofrimento e responder à
minha oração dando-me um filho, então dedicar esse filho ao seu mundo; ele será
seu por todos os dias que viver, e os seus cabelos e sua barba nunca são
cortados “. (I Sm.1.11)
É comum ouvirmos dizer, que
ter cabelos compridos é honroso, mas que na Bíblia não foi dito nada para nunca
corta-los. Será? – Na Bíblia esse voto é chamado de voto nazireu, onde o
próprio Deus falou deste voto para Moisés: “(…) Um voto especial de nazireu,
Isto é, de dedicar-se ao Senhor de uma maneira especial…” (Números 6:2)
“Durante todo o período do
seu voto de nazireu não poderá cortar o seu cabelo, por que essa pessoa é
consagrada e separada para o Senhor. Por isso deve deixar crescer livremente o
cabelo.” (Números 6:5)
Em primeiro lugar, notemos
que o mandamento acima foi dado diretamente por Deus: “Falou o Senhor a
Moisés”. Seja o que for que o texto apresente, agradável ou não para nós, em
concórdia ou não com a nossa teologia, é a Palavra de Deus, viva, eficaz e acima
de tudo INERRANTE. Portanto:
a) – O próprio Deus
instituiu o voto de nazireu;
b) – O voto se estendia tanto
a homens como a mulheres;
E tem sempre aquele pra
dizer assim: “Mas isso está no Velho Testamento isso era na época da Lei e
agora vivemos na Graça!” Bom! Nenhuma mulher deixa os cabelos crescidos por
causa da Lei Mosaica, como alguns sugerem, cada uma tem seu testemunho, sua
particularidade com Deus para hoje estar separada desta forma para o Senhor!
Então os homens deveriam
também ter os cabelos crescidos? E ai que entra o Novo Testamento, onde cita
somente “MULHERES” em 1 Co.15. A Bíblia se contradiz? Não! Pois procura-se
observar somente o que esta registrado no Novo Testamento.
“Como você é linda minha
querida! Ah, como você é linda! Seus olhos, por trás do véu, são como os olhos
de pombas. Os seus cabelos caem sobre o seu rosto como um rebanho de cabras
descendo pelos morros de Gileade.” (Ct.4:1) “Os seus lábios são como uma tira
de pano vermelho; e a sua boca, como é benfeita! As suas faces, por trás do
véu, são como as metades de uma romã.” (Ct.4:3). O véu criado por Deus lá no
Éden, permanece como adorno natural.
Do que adianta discutir se
Adão e Eva morderam pera ou maçã? Se a pessoa se sente bem estando separada
dessa forma para Deus, não cabe a ninguém julgá-la por isso e se a Bíblia em
todo o seu contexto não proíbe, então é melhor começar a se preocupar com o seu
vizinho que deve estar passando por alguma necessidade e precisando ouvir falar
da Palavra de Salvação! Ou será que Deus se incomoda com quem esta se
preocupando em agradar Ele? Sendo costume cultura da época ou doutrina. Não nos
cabe a julga-las por isto!
“Mas Jesus disse:
“Deixem-na em paz; por que criticá-la por haver feito uma coisa boa?” (Mc.14:6)
O USO DO VÉU POR VOLTA DO MUNDO
1 – IGREJA DO ORIENTE
Assírios
Também conhecida como
Igreja Assíria ou de Igreja Nestoriana. È originária do Cristianismo
estabelecido historicamente no Iraque e Pérsia. Tinha sede em Susa, no Irã e
durante parte da idade média foi a maior denominação cristã, com cerca de 60
milhões de membros, mas devido as perseguições possui atualmente cerca de 200
mil membros, a metade no Iraque. Possui sede em Chicago. Batiza adultos e
crianças por imersão, comunhão e ambas espécies. Os padres e recentemente os
bispos são permitidos casarem. Rejeitam o culto aos santos e ícones. Sentam
separados no culto, saúdam com ósculo santo, as mulheres usam véus.
2 – IGREJA EVANGÉLICA ÁRABE
Na década de 1830
missionários presbiterianos ingleses e americanos iniciaram a evangelização
entre árabes, assírios, armênios e coptas (COPTA é uma igreja cristã que não
está em comunhão com a Igreja Ortodoxa nem com a Igreja Católica. É a igreja
cristã nacional do Egito, Copta significa egípcio! É uma das igrejas da
Ortodoxia (doutrina) Oriental mais antigas do mundo. Durante a I Guerra esses
cristãos foram duramente massacrados e dispersos. Nessa época houve um
avivamento (despertamento) com sinais de glossolalia (Glossolalia – É falar
línguas desconhecidas, dia de Pentecostes) na Armênia e na colônia
Assíria-Iraniana de Chicago. Hoje há cerca de 500.000 cristãos evangélicos
originários dessas denominações no Oriente Médio e em todo o mundo, a maior é o
Copta do Nilo, com 60% desse número. Doutrinas como ósculo santo (Beijo na
Face) , assento separado e uso do véu são comuns.
3 – MENNONITAS OU MENONITAS
Originários do movimento
anabatista (Anabatistas é uma palavra grega que significa “batizar outra vez”.
O prefixo “ana” quer dizer outra vez, e a raiz “batista” significa mergulhar ou
batizar nas águas) na Holanda no século XVI, creem que a adesão à igreja deva
ser voluntária e só batizam adultos. Dentre os mais conservadores as mulheres
andam com a cabeça coberta e se vestem modestamente. Há hoje 8 milhões de
mennonitas no mundo, concentrados nos EUA, Canadá, Rússia, Alemanha, Paragauai,
Etiópia.
4 – AMISH
Uma das ramificações mais
radicais dos Mennonitas, não usam prédios para culto, se reúnem em casas.
Praticam o uso seletivo de tecnologia moderna. Os elterns (anciãos) abrem a
Bíblia aleatoriamente para a Palavra. Não usam instrumentos nos cultos, as
mulheres sentam separadas dos homens. Praticam o ósculo santo (Beijo na Face) e
o uso do véu. Possuem 300.000
5 – CATÓLICOS
Antigamente, antes do
Concílio Vaticano II, era tradição da Igreja Católica Apostólica Romana o uso
do Véu pelas mulheres durante a Santa Missa. Após o Concílio Vaticano II o
Código de Direito Canônico, que ditava essa obrigatoriedade, foi alterado
silenciando sobre o assunto. Aqui no Ocidente as mulheres deixaram de usar o
véu na Santa Missa e muitas pessoas pensam que essa tradição foi abolida e até
proibida. O véu na cor branca era usado pelas mulheres solteiras e o véu na cor
preta era para as mulheres casadas e viúvas.
Paquistão
Católicas Paquistanesas –
Um dos países mais perseguidos pelos radicais do Islamismo. A minoria cristã
resiste ao terror que forçam milhares de mulheres se converterem anualmente.
Ataques às igrejas são constantes.
6 – IGREJAS ORTODOXAS
russo ortodoxo
Russia
Etiópia
Poderia apresentar inúmeras
outras denominações, inclusive no Brasil, mas caso tenha interesse sugiro
pesquisar!
E para finalizarmos este
texto, quanto o uso do véu, nada melhor do que uma resposta que esta na Bíblia
mesmo, onde Independentemente da sua opinião sobre o assunto, a Bíblia diz que
não é um assunto sobre a qual vale a pena fazer polêmica (1 Co 11:16)
Quando Paulo encerra o
assunto ele diz: “Mas, se alguém quiser ser contencioso nós não temos tal
costume, nem as igreja de Deus, onde estavam as igrejas de Deus.” Só em
Corínto?
“Entretanto, se alguém
deseja questionar a esse respeito, tudo o que posso dizer é que nunca ensinamos
mais do que isso a esse respeito. E todas as igrejas de Deus pensam da mesma
maneira.” (1 Co.11: 16)
Os evangelistas Mateus,
Marcos e Lucas relatam em seus textos algo muito interessante que ocorreu logo
após a morte de Jesus Cristo na cruz: “E Jesus, clamando outra vez com grande
voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes
de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas” (Mt.27. 50-51).
Eles relatam que o véu que
se encontrava no santuário se rasgou. Mas que relevância tem essa informação? O
que significa esse fato? Ele tem alguma implicação em nossas vidas hoje em dia?
Vejamos: véu do santuário, rasgou, santo dos santos, templo, Jesus Cristo
VI. O que significa para nós o véu do santuário se rasgou?
Quando o véu do Templo se
rasgou isso significou que o sacrifício de Cristo abriu o caminho para a
presença de Deus. Por causa do pecado, o homem foi separado de Deus. Não havia
nada que o homem pudesse fazer para superar essa separação. Nenhum de seus
méritos poderia lhe habilitar a se aproximar do Senhor; sua justiça própria
jamais seria suficiente para lhe autorizar a entrar pelo véu diante da presença
de Deus.
Mas a obra redentora de
Cristo com sua morte na cruz proveu a solução definitiva para pôr fim a essa
separação. Então a Bíblia diz que no exato momento da morte de Jesus o véu do
Templo se rasgou. Mateus escreve: “Eis que o véu do Santuário se rasgou em duas
partes de alto a baixo” (Mt 27:51). É claro que há um profundo significado
nesse evento registrado no texto bíblico.
1. O que era o véu do Templo?
Quando Deus falou a Moisés
acerca de como deveria ser a adoração em Israel, Ele também deu as instruções
sobre como deveria ser construído o local onde sua presença haveria de se
manifestar de forma especial no meio do povo da aliança. Esse local era o
Tabernáculo que servia como um santuário móvel nos tempos de peregrinação.
Mais tarde, o Tabernáculo
foi substituído pelo Templo em Jerusalém. O rei Davi tomou Jerusalém e fez
dessa cidade sua capital e também o centro da adoração em Israel. Então no
reinado de seu filho, o rei Salomão, o Templo em Jerusalém foi construído.
São as passagens que
registram os detalhes das construções do Tabernáculo e do Templo que também
falam sobre como era o véu que foi rasgado por ocasião da morte de Jesus (Êx
26:31-33; 36:35; 2 Co 3:14).
O véu era uma grande
cortina feita de tecido azul, púrpura, escarlate e linho fino; de modo que essa
combinação estampava figuras de querubins. Os querubins são os anjos guardiões da
santidade de Deus.
Os querubins estampados no
véu eram mais um indicativo de que, de fato, aquela cortina fechava a passagem
para um lugar muito reservado dentro do Tabernáculo ou do Templo. Ele separava
o Santo Lugar do Santo dos Santos (ou Lugar Santíssimo).
O Templo edificado por
Salomão foi destruído quando Jerusalém foi tomada pelos babilônios liderados
pelo rei Nabucodonosor. Mas posteriormente o Templo foi reedificado após o
exílio e mais tarde reconstruído e ampliado por Herodes.
Esse último era o Templo
citado no Novo Testamento durante o ministério de Jesus. Foi o véu desse Templo
que se rasgou no dia da crucificação de Jesus. Acredita-se que o véu do Templo
tinha cerca de dezoito metros de altura e aproximadamente doze centímetros de
espessura; embora essas medidas não sejam aceitas em unanimidade pelos
estudiosos.
2. O véu se rasgou
A Bíblia é muito clara ao
dizer que no momento da morte de Jesus Cristo o véu do Templo se rasgou em duas
partes. O rasgo foi feito de cima para baixo. Absolutamente esse foi um evento
incomum. O historiador Flávio Josefo destaca em sua obra como era improvável
que alguém pudesse rasgar esse véu.
Alguns comentaristas
sugerem que o véu do Templo se rasgou por causa do terremoto que ocorreu
naquele dia. Mas essa interpretação é muito improvável porque o texto bíblico
primeiro informa que o véu do Templo se rasgou e só depois menciona o
terremoto.
A possibilidade de o véu do
Templo ter se rasgado devido a desgaste natural também não faz qualquer
sentido. Então seguramente podemos considerar esse evento um verdadeiro
milagre; conforme o texto bíblico explicitamente indica.
3. O significado do véu do Templo rasgado
O véu do Templo rasgado foi
um evento histórico. Mas seu significado simbólico também é evidente à luz do
Novo Testamento. Em primeiro lugar, o véu do Templo se rasgou exatamente na
hora em que Jesus morreu. Isso aconteceu na hora nona, isto é, às três horas da
tarde. Curiosamente esse era o período em que os sacrifícios da tarde eram
oferecidos no Templo.
Em segundo lugar, o
escritor de Hebreus interpreta o véu do Templo que se rasgou como tendo um
significado simbólico muito importante. Primeiro ele enfatiza que o véu do
Templo escondia o lugar em que a presença de Deus se revelava mais intensamente
(Hb 9:3-8). Então, de forma simbólica, o véu do Templo apontava para a
impossibilidade de o homem se aproximar do Senhor.
Somente uma vez por ano o
sumo sacerdote tinha permissão de ir além do véu e entrar no Santo dos Santos.
Mas Cristo, nosso Sumo Sacerdote eterno, entrou de uma vez por todas na
presença de Deus no Santo dos Santos celestial em nosso favor (Hb 6:19,20).
Então a obra expiatória de
Jesus abriu o caminho para Deus. Mediante seus méritos o véu que nos separava
de Deus foi rasgado. Nesse sentido, o escritor bíblico ainda usa o véu do
Templo que se rasgou como simbolizando a própria morte de Cristo que
possibilitou ao redimido acesso ao Santo dos Santos celestial. Por isso ele
escreve: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo
sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou pelo véu, isto
é, pela sua carne” (Hb.10:19,20).
Perceba que o escritor de
Hebreus faz um paralelo figurativo entre o véu do Templo que se rasgou e o
corpo de Cristo. Assim como o véu do templo foi rasgado liberando o acesso ao
Santo dos Santos, o corpo de Cristo também foi rasgado a fim de que seu sangue
pudesse abrir caminho para a presença de Deus. Agora os redimidos podem se
aproximar de Deus! Por meio do novo e vivo caminho eles podem se achegar com
confiança ao trono da graça (Hb 4:16).
4. O que o véu do santuário se rasgou significa para nós hoje?
Quando os evangelistas
registram que após a morte de Jesus o véu se rasgou, estão indicando que,
cumprida a missão de Jesus naquele momento, Deus abriu o acesso, através de
Jesus Cristo, à Sua presença.
O véu foi rasgado e o
acesso a Deus foi aberto. Agora já não somos mediados por Sumos Sacerdotes, mas
cada crente em Jesus Cristo é um sacerdote e tem livre acesso à presença de
Deus: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que
vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2:9).
Somos mediados apenas por
Jesus Cristo, ou seja, cada um de nós agora pode se dirigir diretamente a Deus,
buscando o perdão dos pecados, sem a necessidade de ninguém (humano) que nos
represente.
Essa é uma das maiores
bênção que foram dadas a nós! E por isso ficou registrado nos evangelhos de
forma preciosa essa grandiosa revelação.
VII . Aplicações práticas
1. Tendo, pois, tal
esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar" (3:12). A mensagem
desvendada clama por um método desvendado de proclamá-la. Não deve haver
desculpa para o anúncio franco e aberto do domínio de Cristo e de seu
evangelho, porque o estilo do ministério deve concordar com o caráter da
mensagem. Paulo era ousado. Ele pregava e ensinava a verdade a todos,
indiferente ao perigo. Ele era freqüentemente expulso da cidade, espancado e
aprisionado, mas nunca se esquivava de declarar a verdade de Cristo
francamente. Nós, por outro lado, tendemos a ser hesitantes e indiretos em
nosso ensinamento porque tememos o ridículo e a rejeição. Se ao menos
pudéssemos começar a ver a espantosa glória do Senhor mostrada no evangelho,
declararíamos a verdade com coragem.
2. Somente quando os israelitas se voltaram para
Cristo, puderam discernir o verdadeiro significado e glória da velha aliança.
Muito do Velho Testamento reflete a sombra de Cristo. O tabernáculo, os
sacrifícios, o sacerdócio, o reinado e muitos eventos da história do Velho
Testamento revelam a figura de Cristo. Ele é a chave para o entendimento do
Velho Testamento. Sem Jesus, muito do seu significado permanece trancado na
obscuridade.
3. Este texto dá uma
tremenda visão da verdadeira meta do cristão: refletir a glória de Cristo e ser
transformado em sua imagem. Cristianismo é muito mais do que moralidade e
comparecimento à igreja; é um processo dinâmico resultante em Cristo sendo
formado no coração do cristão (Gl 4:19). Os cristãos devem começar a parecer
com Cristo. Não há segredo quanto a como esta transformação acontece. É
contemplando Cristo em sua palavra. Quanto mais olhamos para ele, meditamos
nele, e procuramos copiá-lo, mais o Senhor nos transformará. E a mudança é para
ser progressiva. Cristo deve habitar em nosso coração mais e mais a cada dia.
Enquanto o Espírito executa sua obra, o caráter de Deus deve emergir
progressivamente na estrutura e natureza de nossa vida.
Pare um momento para pensar
sobre como era a vida de Cristo. Sua paixão intensa era a vontade de seu Pai. Ele nunca falou e
nunca agiu por sua própria iniciativa, mas sempre buscou ativamente agradar ao
seu Pai. Ele orava ao seu Pai freqüentemente, mantendo uma relação íntima com
ele. Precisamos crescer para sermos mais dominados pela vontade do Pai e para
desenvolver uma amizade mais íntima com ele na oração.
Jesus era compassivo, meigo
e perdoador. Ainda que os discípulos o desapontassem muitas vezes, ele
continuou a trabalhar com eles pacientemente. Pedro negou, com um juramento,
que ao menos soubesse quem Jesus era, no exato momento em que Jesus mais
precisava dele. Mas apenas três dias mais tarde, um anjo incumbido por ele
disse às mulheres que fossem e convidassem os discípulos, e Pedro, para
encontrá-lo na Galiléia (Marcos 16:7). Naturalmente, Pedro era um discípulo,
mas o Senhor sabia que ele poderia sentir-se indigno de encontrar Jesus depois
de tê-lo deixado num momento tão crítico. Assim, Jesus assegurou-se de que ele
recebesse um convite especial. E quando eles se encontraram, Jesus encorajou-o
e prometeu usá-lo para alimentar suas ovelhas (Jo 21). O amor de Jesus não era
limitado aos seus seguidores. Ele pediu a Deus para perdoar aqueles que o
estavam crucificando (Lc 23:24). Como nos comparamos com Jesus, em perdão?
Estaremos, realmente, permitindo ao Senhor mudar-nos para a imagem e a glória
espiritual de Cristo? Ou talvez não passemos tempo suficiente contemplando-o?
Nem todos conseguem brilhar
em sua área de atuação, a grande maioria fica opaca mesmo. Quando se vai dar
uma festa, ilumina-se a casa, colocam-se lâmpadas extras e se for uma festa de
Natal, aí é que tem lâmpada para todo lado. As cidades ficam parecendo Las
Vegas nos Estados Unidos, brilho e luz para todos os lados.
Na vida espiritual é a
mesma coisa, alguns brilham e outros não deixam a Luz passar. O brilho
espiritual depende da proximidade de cada um com Deus. Quanto mais perto, mais
brilho, quanto mais distante, menos brilho? Não, mais escuridão.
Moisés subiu ao Monte Sinai
para falar com Deus e ficou quarenta dias e quarenta noites, sem comer e sem
beber, foi quando ele recebeu do Senhor os dez mandamentos. Isso da segunda
vez, porque Deus teve que escrever tudo de novo, já que Moisés quando desceu do
monte, Arão e o resto do povo estavam fazendo uma festa para adorar o bezerro
de ouro e ele espatifou as tábuas da lei no chão.
Foi engraçada a desculpa
que Arão deu a Moisés para aquela imagem do bezerro de ouro no meio do arraial,
ele disse que ele jogou umas peças de ouro na fogueira e elas (do nada) se
transformaram num bezerro de ouro (Êx 32:24). Uma baita mentira, que não colou.
Vamos em frente. Moisés
subiu ao Sinai e Deus tornou a ditar as palavras da Lei para ele. Quando Moisés
desceu do monte, trazendo as tábuas dos dez mandamentos, algo extraordinário
aconteceu, seu rosto brilhava e Moisés não sabia que a pele de seu rosto
resplandecia, só percebeu porque Arão e todos os israelitas ficaram com medo
dele. Sabe como é, podia ser uma doença contagiosa, ou talvez Moisés tivesse
morrido e aquele era seu fantasma, ou simplesmente, Deus ainda estava bravo com
eles (por causa do bezerro de ouro) e aquilo no rosto de Moisés seria uma
espécie de raio laser e todos seriam fulminados.
Eles devem ter pensado em
tudo, menos no que era realmente. Aquele brilho no rosto de Moisés era o
resplendor da presença de Deus, era a glória de Deus.
A situação ficou tão séria
que Moisés teve de colocar sobre seu rosto um véu: “Assim, pois, viam os filhos
de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava
Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.” (Êx
34:35).
Tem muita gente boa que não
aguenta ver o brilho de Deus na vida dos outros, é o que se chama nos arraiais
cristãos de “inveja santa”. Eu nunca entendi isso, se é inveja não pode ser
santa e se é santa não pode ser inveja.
O fato é que a presença de
Deus nos faz brilhar e em todas as áreas de nossa vida. Quem tem Jesus está na
luz e se está na luz brilha. Vida com Deus é coisa muito séria, infelizmente,
tem muitos cristãos que fazem de sua vida com Deus o mesmo que acontece com
gordinho subindo morro de areia, um passo para frente e três passos morro
abaixo e isso com todo esforço do mundo.
O brilho de Deus em sua
vida é visto por todos, ainda que você mesmo (tal como Moisés) não saiba que
seu rosto brilha e é este brilho e o seu testemunho que atraem as pessoas para
Jesus. Existem dois tipos de cristãos: os que deixam a luz de Jesus refletir em
sua vida (espelhos) e os que não deixam a luz passar em suas vidas (buraco
negro).
Vida plena é o mesmo que
vida em abundância e foi isso que Jesus prometeu a todos os que amam o Seu
Nome, isso não significa vida sem lutas, maré mansa, esperar o mar pegar fogo
para comer peixe frito, significa que apesar das muitas lutas e aflições nós
venceremos, porque Ele venceu. Meu desejo e os aplicar um evangelho genuíno d a Graça e da Verdade da parte de
Deus.
Deus Abençoe á Todos!
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