FACULDADE
DE TEOLOGIA TESTEMUNHAS HOJE
CURSO
LIVRE
ESTUDO SOBRE AS SEITAS E HERESIAS IDOLATRIAS E OUTROS
IDENTIFICANDO UMA SEITA
“Para que não sejamos como meninos agitados de
um lado para o outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela
artimanha dos homens, pela astúcia dos que induzem ao erro.” Efésios 4.14
CONCEITOS:
RELIGIÃO:
(re-ligare) significa religar, com o propósito de ligar novamente o
homem a Deus “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rom
3.23) (re-eligere), significa reeleger,
escolher a Deus novamente (conceito de Agostinho).
DOUTRINA:
A palavra Doutrina significa ensino (Didaquê). A Bíblia é a
doutrina e ensinamento de Deus. Existem 3 tipos de doutrina:
A doutrina de Deus: A
Bíblia (Tito 2.1 e 10);
A doutrina dos homens:
Extra bíblica (Mateus 15.9 e 16.12);
A doutrina de demônios:
Antibíblica (I Timóteo 4.1 e Tiago 3.15).
HERESIA:
Um falso ensino; doutrinas não bíblicas ou distorções da doutrina bíblica (I
Timóteo 2.1- e 3.15-17).
SEITA:
Um grupo de pessoas com um pensamento comum, ou um partido.
Podemos também chamar de seita um grupo que ensina heresias.
COMO IDENTIFICAR UMA
SEITA:
“Eu, a todo aquele que
ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer
qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e,
se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus
tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham
escritas neste livro”. Apocalipse 22.18,19
As seitas sempre aumentam
ou omitem alguma coisa a respeito da verdade, somando, diminuindo,
multiplicando ou dividindo, veja:
+ ADIÇÃO: Quando adiciona
alguma coisa à Palavra ou não se restringe a ela, acrescentando argumentos
extra bíblicos.
- SUBTRAÇÃO: Quando
diminui ou omite alguma coisa da Bíblia,
acerca do próprio Deus ou da
Trindade, com um evangelho
incompleto.
x MULTIPLICAÇÃO: Heresias
que vão além do que está escrito e com interpretações extremistas, dando
importância demasiada a apenas alguns
assuntos de seu interesse.
/ DIVISÃO: Dividem a sua
fidelidade entre Deus e a organização religiosa, servindo a dois ou mais
Senhores e se separam como se fossem os
únicos salvos.
COMO IDENTIFICAR UMA SEITA
Quando a maioria de nós
ouve a palavra seita, talvez imagine um grupo de pessoas alienadas que sofreram
lavagem cerebral e praticam atos macabros.
Talvez se lembre de
assassinatos em massa ou outras cenas negativas.
Mas o que imaginamos é
real? O que é exatamente uma seita e no que ela difere de uma religião? São
todas perigosas? As pessoas que participam de seitas destrutivas são
mentalmente perturbadas ou somos todos igualmente suscetíveis?
Neste artigo, vamos
separar a realidade da ficção e saber exatamente o que é uma seita, o que caracteriza
uma seita como destrutiva e, além disso, dar uma olhada em alguns dos mais
notáveis acontecimentos sobre seitas na história moderna.
O
QUE É UMA SEITA?
As seitas que estão
envolvidas com notícias negativas não são uma regra. Basicamente, uma seita é
apenas um grupo religioso pequeno, não estabelecido, sem um objetivo final, que
gira em torno de um único líder. O American Heritage Dictionary define seita da
seguinte forma:
1. Uma religião ou culto
religioso considerado extremista ou falso, com seus seguidores normalmente
vivendo de forma não convencional, sob orientação de um líder autoritário e
carismático;
2. Um sistema ou
comunidade de adoração e rituais religiosos.
A primeira definição se
aproxima mais do uso que fazemos do termo, mas você deve ter percebido que não
há menção sobre assassinato ou assassinato coletivo. Não há diferença
significativa entre seita e religião em termos de fé, moralidade ou
espiritualidade.
As principais diferenças
são: uma seita funciona fora da sociedade, normalmente faz seus seguidores
prometerem total comprometimento com o grupo e tem um único líder, enquanto uma
religião normalmente está inserida na cultura do povo, requer vários níveis de
comprometimento de seus membros e tem uma hierarquia de liderança que, na prática,
pode funcionar como uma série de limitações e inspeções.
Não poderíamos identificar
um movimento heterodoxo se não conhecêssemos seus estigmas. É de suma
importância o princípio pelo qual nós confrontamo-las com a palavra de Deus.
Somente assim, nós podemos identificá-las por suas marcas.
Uma seita se revela como
tal por apresentar certas características em relação às verdades bíblicas. Eis
alguns sintomas que caracterizam o quadro doentio das seitas.
AUTORIDADE
EXTRA-BÍBLICA.
Geralmente as seitas apresentam
uma nova autoridade doutrinal, superior ou paralela à Bíblia sagrada para sua
fé e prática. Esta autoridade pode apresentar-se em forma de livros ou
revelações ou até mesmo na pessoa do líder da seita. Alguns poucos exemplos
clássicos são: As Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas do Sétimo
Dia, a Igreja da Unificação, Igreja Católica Romana entre outros.
VERDADES
QUE VÃO ALÉM DA PALAVRA DE DEUS.
Há necessidade entre esses
grupos de irem além do que está escrito nas sagradas escrituras, buscando novas
revelações. Essas “novas verdades”, no entanto, acabam por se chocar
frontalmente com a palavra escrita de Deus e às vezes com suas próprias
revelações. Casos típicos são os do profeta do mormonismo Joseph Smith, Sun
Myung Moon, Charles T. Russel e outros. Para eles o evangelho precisa ser
completado com suas revelações místicas que somente eles possuem e mais
ninguém.
INTERPRETAÇÕES PARTICULARES
DA BÍBLIA.
Há muitos grupos que não
reivindicam novas verdades, mas interpretam as verdades bíblicas ao seu bel
prazer. Para esses, a Bíblia lhes pertencem e ninguém pode entendê-la fora do padrão
estabelecido pela seita.
Muitos dessa categoria
apóiam-se em algumas passagens da Bíblia apenas por conveniência, pois é mais
fácil enganar um indivíduo que já está familiarizado ainda que nominalmente com
este livro. É o caso do Espiritismo e da igreja Católica Romana.
REJEIÇÃO
AO CRISTIANISMO ORTODOXO OU AS IGREJAS ESTABELECIDAS.
Esses grupos nutrem
verdadeiro ódio contra as igrejas estabelecidas que pregam o conceito
histórico-ortodoxo de crença. O argumento quase unânime entre elas é que as
igrejas se afastaram das verdades essenciais e se enveredaram para práticas
pagãs. Essas seitas atacam como ensinamento pagão às doutrinas da Trindade, a
imortalidade da alma e o inferno.
PREGAM
OUTRO JESUS.
O Jesus das seitas nunca é
o mesmo Jesus da Bíblia. Para as seitas Jesus foi diversas coisas, mas nunca
jamais o Deus encarnado que veio redimir o homem. Assim para as Testemunhas de
Jeová Jesus é apenas uma criatura, um deus menor, para os mórmons Jesus é
apenas um dos trilhões de deuses, foi casado e polígamo, já para os espíritas
Jesus foi apenas o maior espírito de luz que já baixou nessa terra.
LAVAGEM
CEREBRAL.
As seitas retiram o censo
crítico de seus adeptos não permitindo que eles pensem por si mesmos deixando
que o líder ou o grupo pensem por eles. As técnicas são variadas, mas sempre
persuasivas indo das cessões de isolamento da família até jejuns forçados sem
tempo de descanso, sendo que neste ínterim é o membro do grupo bombardeado com
literaturas da seita, estudos e mais estudos até a exaustão psicológica. É o
caso do reverendo Moon, Hare Khrisna, Testemunhas de Jeová e outros.
SALVAÇÃO
PELAS OBRAS
O estado legalista das
seitas impedem-nas de aceitarem a livre graça de Deus. Como o âmago da seita é
a heresia e toda heresia é obra da carne, sendo produto do homem sem o
verdadeiro Deus, as seitas desenvolveram sua própria maneira de salvação.
Oferecem uma falsa
esperança aos seus adeptos que nunca sabem o quanto fizeram para merecerem a
benevolência de um deus, cujo conceito forjado pela seita, foge radicalmente do
apresentado na Bíblia.
Para o adepto só existem
leis a serem cumpridas seja elas de procedência bíblica ou mesmo criadas pela
organização da qual pertencem. Podemos enquadrar aqui os Adventistas, mórmons,
Testemunhas de Jeová, Espiritismo e Catolicismo.
EXCLUSIVISMO.
Apesar de a Bíblia ensinar
que a salvação e a verdade só se encontram em Jesus, as seitas invertem essa
verdade e apregoam que somente sua organização é a única correta tendo todas as
demais apostatado da fé. É o monopólio da fé e da verdade. Para a pessoa ser
salvo é preciso pertencer ao grupo.
SEMÂNTICA
ENGANOSA.
As seitas a fim de
enganarem as pessoas, usam uma terminologia cristã, mas que na prática se
revela totalmente falsa. Dizem crer nos mesmos pontos de fé dos cristãos
ortodoxos apenas para uma aproximação pacífica visando sempre o proselitismo
desleal. No entanto um exame mais atento, porém, revela que esta igualdade é
apenas aparente e nominal.
As Testemunhas de Jeová
dizem acreditar no Espírito Santo, mas para elas esse Espírito não é o mesmo do
credo cristão, sendo apenas (na concepção delas) uma mera força ativa. Os
mórmons Dizem crer na trindade, mas a Trindade que eles pregam são três deuses
que possuem um corpo de carne e osso.
FALSAS
PROFECIAS.
Nas seitas existem-nas em
abundância. Para conseguirem impressionar seus membros, os líderes de seitas
dizem receber supostas revelações de Deus sobre certos acontecimentos
históricos - mundiais, escatológicos ou envolvendo o próprio grupo, que com o
passar dos anos, se revelam fraudulentos provando ser o tal profeta um falso
profeta. É o caso dos líderes dos Adventistas, Testemunhas de Jeová e Mórmons.
MUDANÇAS
DE CRENÇAS.
As seitas possuem uma
teologia volúvel. O que era verdade ontem já não é hoje. Com o passar dos anos
as inconsistências das aberrações doutrinarias apregoadas por elas se tornam um
tanto obsoletas entrando muitas vezes em contradição com os ensinamentos atuais
de seus líderes, ai então, faz-se necessário o camaleão mudar de cor.
Algumas até colocaram em
seu bojo doutrinário o ensinamento de que é normalmente aceitável que sua
teologia esteja em constante mutação, é o caso dos mórmons e das Testemunhas de
Jeová.
Os jargões geralmente
empregados para justificarem isto são: "lampejos de luz" (TJ),
"verdade presente" (ASD), "nova luz" (SUD). As
características principais de uma seita foram expostas e resumidas acima, mas
há ainda a questão financeira, o carisma do líder, ensinos sobre a Trindade
dentre outras que por questão de espaço não colocamos aqui. Entretanto, estas
servem para identificarmos eficazmente uma seita.
Existem
algumas características básicas em uma seita destrutiva:
• Liderança carismática
• Mentira e enganação no
recrutamento de novos membros
• Uso de métodos para
controle mental
• Isolamento (físico e/ou
psicológico)
• Exigência de devoção e
lealdade inquestionáveis e absolutas
• Distinção rígida e
insuperável entre "nós" (bem, salvo) e "eles" (mal, vão para
o inferno)
• "linguagem
interna" que apenas os membros entendem completamente
• Controle rígido sobre as
rotinas diárias dos membros
Veja o que normalmente
fazem os falsos líderes com os seus adeptos:
1. Estudo intenso: a
ênfase é posta nos escritos e doutrinas do grupo. A Bíblia, se usada, é citada
de forma seletiva e fora do contexto.
2. Avisos: os novos
membros são avisados de que Satanás fará que seus familiares e amigos falem mal
do grupo. Dentro de pouco temo, os recrutas só confiam nos membros do grupo.
3.Culpa e medo: os grupos
enfatizam a natureza pecaminosa do indivíduo e a necessidade de purificar a
velha personalidade.
4.Controle da rotina,
fadiga: o estudo e o trabalho pára o grupo são obrigatórios, roubando quase
todo o tempo do novo membro, tornando o demasiado ocupado para refletir ou
ouvir a opinião de outros. A família, os amigos, o emprego e os passatempos são
postos de lado, isolando ainda mais.
5. Ataque a qualquer tipo
de pensamento independente: o pensamento crítico é desencorajado e interpretado
como orgulho e pecado. É encorajada a aceitação cega.
6.Comissão divina: o líder
geralmente alega ter recebido novas revelações de Deus e afirma ser o único
porta voz de Deus para a humanidade neste tempo.
7.Obediência irrestrita:
todas as questões têm respostas simples e requer se do novo adepto uma
obediência inquestionável às ordens do grupo. Uma mentalidade do tipo nós
contra eles fortalece a identidade do movimento. Todas as pessoas que não
pertencem ao grupo são encaradas como fracas ou enganadas.
RETENÇÃO
1. Questionamento de
motivos: quando é apresentada evidência sólida contra o grupo, os membros são
ensinados a questionar os motivos da pessoa que apresenta a evidência. Aquilo
que pode ser verificado é ignorado e se aceita aquilo que não pode ser
verificado.
2.Controle de informação:
o grupo controla aquilo que o membro pode ver ou ouvir. É proibido o contato
com ex membros e com qualquer pessoa que critique o grupo.
3.Isolamento e alienação:
o grupo substitui a família porque ouve que não precisa de mais ninguém (nem
mesmo da família) além do grupo. Talvez o novo adepto receba instruções como:
proibição de alimentos, proibição de casamento ou abandono do lar, desistência
da escola, entre outras.
4.Repressão: a
desobediência, incluindo até mesmo desacordos insignificantes com a doutrina do
grupo, terá como resultado o banimento e a expulsão.
S.Fobias: o medo do mundo
e das outras pessoas é aumentado, tal como 0 medo do diabo e do mal. É ensinado
aos membros que lhes acontecerá algo muito mau se deixarem o grupo. Não existe
nenhuma maneira honrosa de sair do grupo.
6.Empenho: ser membro e
trabalhar para o grupo é essencial para a salvação. Por mais que o adepto se
esforce, nunca será o suficiente.
RESULTADOS
1.Dependência: o adepto
fica com uma dependência infantil do grupo.
2.Desordens pessoais:
depressão, desorientação, ansiedade, estresse, comportamento neurótico ou
psicótico, e até mesmo tendências suicidas.
3.Capacidade diminuída: o
adepto perde a capacidade de pensar de forma clara e crítica. Contradições
lógicas nas doutrinas têm pouco ou nenhum efeito sobre ele.
4.Exploração: o adepto é
explorado financeiramente, psiquicamente e/ou mentalmente. Pode ser manipulado
para dar tudo o que possui ao grupo, abandonar escola ou emprego (para poder
passar muitas horas vendendo literatura ou outros itens), fornecer mão de obra
barata para o grupo e outras coisas.
Mas o Espírito
expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando
ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de
homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou
para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com
ações de graças (1Tm.4.1 3)
TIPOS
DE RELIGIÕES:
Existem três tipos de religiões de acordo
com suas crenças e deuses:
1) MONOTEÍSMO: a crença na
existência de um único Deus.
2) POLITEÍSMO: crê em
vários deuses e em deuses específicos para cada coisa e lugar.
3) PANTEÍSMO: acreditam
que deus está em toda parte e tudo o que vêm é deus.
Obs: Nós cristãos somos
monoteístas, pois o nosso Deus embora seja Trino é um só.
CLASSIFICAÇÃO
DAS SEITAS:
a) Pseudocristãs (falsas
que se dizem cristãs): catolicismo;Mórmons (A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos últimos dias), Testemunhas de Jeová, Adventistas do 7º dia, ciência Cristã,
Meninos de Deus, Congregação Cristã no Brasil, etc.
b) Religiões de mistério:
Maçonaria, Teosofia, Rosa-Cruz, Esoterismo, etc.
c) Espíritas: Kardecismo,
Racionalismo cristão, Legião da Boa vontade, etc
d) Orientais:
Seicho-no-ie, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Harekrishna, Meditação
Transcendental, Igreja da Unificação, Perfeita Liberdade, etc.
e) Afro-brasileiras:
Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional, etc.
“Julgai todas as coisas e retende o que é
bom.” I Tessalonicenses.5.21
CONHECENDO A VERDADE SOBRE
“AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
“Se alguém vem ter convosco e não traz esta
doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis” (2 Jo 10).
Fp 3.17-21.
17 - Sede também meus
imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos
que assim andam.
18 - Porque muitos há, dos
quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da
cruz de Cristo.
19 - O fim deles é a
perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles
mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
20 - Mas a nossa cidade
está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
21 - que transformará o
nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu
eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
A Sociedade Torre de
Vigia, organização das Testemunhas de Jeová, foi fundada em 1884, por Charles
Taze Russell (1852-1916). Russell nasceu em 16 de fevereiro de 1852, na cidade
de Pitsburgo, EUA. Era filho dos presbiterianos Joseph L. Russell e Anna Eliza
Russell. Embora fosse educado no presbiterianismo, filiou-se ao adventismo,
pois não concordava com as doutrinas do castigo eterno ensinados pela
denominação. Após longas controvérsias concernentes ao objetivo e modo da vinda
de Cristo, rompeu com os adventistas e lançou as bases do jeovismo em 1872.
No entanto, em 1876
aliou-se a Nelson H. Barbour, dissidente do Adventismo do Sétimo Dia e, a
partir de então, Russell e Barbour formaram paulatinamente as bases dos ensinos
heréticos dos jeovistas, fundamentados em falsas interpretações concernente a
segunda vinda de Cristo e o fim dos tempos.
Após romper com Barbour
por divergências doutrinárias, Russel difundiu suas idéias na revista Torre de
Vigia de Sião (A Sentinela) e na obra Aurora do Milênio ou Estudos das
Escrituras, como hoje é conhecida. Charles T. Russell faleceu e Joseph Franklyn
Rutherford o sucedeu de 1917 a 1942.
A Sociedade Torre de Vigia
é a organização das Testemunhas de Jeová, cujo movimento é hostil a todos os
ramos do cristianismo. Suas crenças e práticas são contrárias à Bíblia Sagrada.
A fim de simplificar suas crenças, eles colocam um “não” diante de tudo aquilo
que a Palavra de Deus ensina.
I. ORIGEM DO MOVIMENTO
1. Sob a égide da falsa
profecia. Charles T. Russell registrou a Sociedade Torre de Vigia em 1884, mas
já pregava suas idéias desde 1872, na Pensilvânia, EUA. Tendo como hábito
marcar a data do retorno de Cristo, profetizou o evento para 1914. Em seguida,
mudou a data para 1915.
Ele morreu em 1916, e seu
sucessor, Joseph F. Rutherford, continuou com as mesmas profecias, remarcando
as datas da volta de Cristo para 1918, 1920, 1925 e 1942, ano em que faleceu.
Seu sucessor, Nathan H. Knorr, anunciou uma nova data para o ano de 1975.
2. A falta de idoneidade
espiritual. Russell colocava seus escritos no mesmo nível de autoridade da
Bíblia. Seus sucessores não são diferentes. Consideram-se o único canal de
comunicação entre Jeová e o homem. No entanto, os fatos eliminam, por si só,
tais pretensões.
Sua própria história
registra que nenhuma de suas profecias cumpriu-se, mostrando claramente que tal
movimento não passa de uma organização de falsos profetas (Dt 18.20-22). Além
do mais, Jesus afirmou que não compete aos homens saber a data de sua vinda (Mt
24.36; Mc 13.32; At.1.6).
1. Seu erro sobre Deus. A
organização apresenta-se como monoteísta, mas se contradiz quando afirma que Jesus
é apenas “um deus” poderoso e não o Deus Jeová Todo-Poderoso. Assim, admite
seguir a dois deuses. Na sua teologia, Jeová não é onipresente nem onisciente;
por isso não pode prever o futuro.
2. O Deus Jeová revelado
na Bíblia. Essas crenças são antibíblicas, pois a Bíblia ensina que Jesus é
Deus igual ao Pai (Jo 10.30-33), realçando assim o verdadeiro monoteísmo (Mc
12.29-31; 1 Co 8.6). O Deus Jeová de Israel está presente em toda a parte: é
onipresente (Jr 23.23,24); onisciente, Ele sabe todas as coisas (Sl 139.1-4).
Portanto, conhece o futuro (Is 46.9,10).
3. Seu erro sobre a
Trindade. Negando a doutrina da Trindade, afirmam ora que somos triteístas, ora
que somos unicistas. Triteísmo é a crença em três deuses; e o unicista ensina
que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma só pessoa. A diferença é que, na
Trindade, Jesus é Deus; e, no unicista, Deus é Jesus.
4. A Trindade Bíblica. É a
manifestação do Deus único, Pai, Filho, Espírito Santo. Onde não hã três
Pessoas distintas, e somente a pessoa do Senhor Jesus Deus encarnado, que é o
tabernaculo do Deus vivo que é o Espírito Santo, que é uma só Divindade. Nós
não dividimos Deus (Jo.10.30) e nem confundimos o ser Deus (ITm.3:16); por isso
cremos em um só Deus eternamente subsistente em manifestações, ofícios,
configurações e funções: o Pai, Filho,Espírito Santo (Dt.6.4).
5. Seu erro sobre Jesus
Cristo. A referida organização acredita que o Jesus de Nazaré pregado por nós
já não existe mais e que, durante seu ministério terreno, não passava de um
homem perfeito enviado por Jeová. Negando, porém, a sua divindade e
ressurreição corporal, compara-o a Satanás, afirmando que Ele é o mesmo Abadom
de Apocalipse.9.11. De forma absurda, ensinam que só depois do seu batismo no
Jordão, é que Jesus tornou-se Cristo.
6. O Jesus bíblico. A
Bíblia ensina que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Jo.1.1,14). Ele é
incomparável e criador de tudo quanto existe (Ef.1.21; Cl.1.16) e já nasceu
como o Cristo de Deus (Lc.2.11).
O destruidor é o diabo.
Mas Jesus veio para trazer-nos vida (Jo.10.10). Sua ressurreição foi corporal
(Lc.24.39; Jo.2.21). Jesus de Nazaré continua vivo; foi em seu nome que o coxo
foi curado (At 3.6).
7. Seu erro sobre o
Espírito Santo. A organização nega a divindade e a personalidade do Espírito
Santo. Ensina ser o Espírito Santo a força ativa de Jeová. A Bíblia, porém,
afirma que é o Espírito de Jesus Cristo, Ele é próprio Deus, Espírito Santo (Jo.4:24;At
5.3,4).
III. SOBRE O HOMEM E SEU
DESTINO
1. Seu erro sobre a alma.
À semelhança dos adventistas do sétimo dia, as Testemunhas de Jeová negam a
sobrevivência da alma após a morte; acreditam ser a morte o término de tudo.
Declaram que os mortos estão em estado de inconsciência. Apenas as pessoas
bondosas serão ressuscitadas por Jeová. Essa doutrina é falsa.
2. A alma na Bíblia. A
Bíblia ensina que a alma sobrevive à morte (Mt 10.28; Ap 6.9,10). Há inúmeras
passagens para sustentar essa verdade. O Rico e Lázaro (Lc.16.19-31) é um
exemplo clássico dessa verdade bíblica.
3. Seu erro sobre a
salvação. A Torre de Vigia não considera seus adeptos filhos de Deus, nem tem a
Jesus como seu mediador. A salvação é um alvo a ser cumprido. As Testemunhas de
Jeová acreditam que o único caminho para a salvação é a sua organização
religiosa.
Jesus seria mediador
apenas dos 144.000, e somente estes são filhos de Deus. Pregam, de casa em
casa, uma religião cujo ensino não os qualifica como “filhos de Deus”. Não é
novidade esses adeptos não serem filhos de Deus; o intrigante é que eles mesmos
o admitem.
4. A salvação bíblica.
Todos os que recebem a Jesus tornam-se filhos de Deus (Jo.1.12) e não apenas
144.000. A salvação não é algo para o futuro. Jesus prometeu: “quem ouve a
minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna” (Jo.5.24). O verbo
grego usado, aqui, está no presente “tem”, e não, “terá”.
O único caminho para a
salvação é Jesus (Jo.14.6) e não uma organização religiosa. Jesus é o único
“mediador entre Deus e os homens” (1 Tm.2.5), e não apenas de um grupo de
144.000 pessoas.
5. Sobre o inferno de
fogo. Negam a existência do inferno de fogo e afirmam que a palavra hebraica
Sheol e a grega Hades, usadas para “inferno”, na Bíblia, indicam a sepultura
comum da humanidade. Por isso, ensinam que o inferno é um estado e não um
lugar.
Trata-se de uma tentativa
de escapar do inferno, eliminando-o da Bíblia, ou negando-o, ao invés de buscar
refúgio em Jesus, nosso Salvador (Rm.8.1).
6. A doutrina do inferno
ardente à luz da Bíblia. Os argumentos da Torre de Vigia são falaciosos, pois
Sheol ou Hades, é o lugar onde os mortos incrédulos permanecerão, em estado de
consciência, até o dia do juízo final (Lc 16.23,24,27,28; Ap 20.13).
O inferno propriamente
dito é o lago de fogo tipificado pela Geena, também usada para “inferno” (Ap
19.20; 20.10).
Há várias palavras e
expressões na Bíblia para designar o inferno como lugar de suplício eterno,
tais como “fornalha de fogo”, “fogo eterno”, “tormento eterno” (Mt 13.49,50;
25.41,46).
IV. SUAS SUTILEZAS
1. A Tradução do Novo
Mundo. A organização procura fazer com que suas crenças pareçam bíblicas; para
isso, produziram sua própria Bíblia — a Tradução do Novo Mundo das Escrituras
Sagradas. Tradução falsa, viciada, tendenciosa e cheia de interpolação.
Substitui “Espírito de Deus”, em Gênesis 1.2, por “força ativa de Deus”.
Agora, as Testemunhas de
Jeová não precisam mais torcer a Palavra de Deus; seus teólogos já o fizeram
por elas. Colocaram, também, o nome “Jeová” 227 vezes no Novo Testamento, ao
passo que não aparece, uma vez sequer, nos manuscritos originais. Substituíram
“cruz” por “estaca” e falsificaram João.1.1: “e o Verbo era Deus”, traduzindo
por “e a Palavra era um deus”.
2. A Sentinela. Quando uma
Testemunha de Jeová bate à porta de alguém, oferecendo um curso bíblico, está,
na verdade, convidando-o para estudar a revista A Sentinela, começando pelo seu
manual de ingresso Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna. Durante o curso, a
pessoa é persuadida a acreditar em crenças que são condenadas pela Bíblia.
Devemos ser educados
quando uma Testemunha de Jeová bater à nossa porta. Todavia, não devemos compartilhar
de suas crenças (2 Jo.10,11). Quando falamos que temos provas de suas falsas
profecias, dificilmente se interessam pelo diálogo.
Também ficam numa situação
desconfortável ao indagarmos se eles são filhos de Deus, ou se Jesus é Deus
falso ou verdadeiro.
Perguntas como essas podem
abalar a convicção das Testemunhas de Jeová.
Não há uma Testemunha de
Jeová sequer, no mundo, que haja se convertido a esse movimento pela leitura da
Bíblia.
ONDE
VOCÊ DESEJA PASSAR A ETERNIDADE?
Bem, você diria, como é
que vou saber? - Graças a Deus, de acordo com a Bíblia, não somente podemos
saber, mas também temos o direito de escolher onde passaremos a eternidade.
Todos crêem na Bíblia, ou,
pelo menos, todos dizemos que cremos.
E todos cremos na
eternidade. Sabemos que a vida é curta - Deus pergunta: Que é a vossa vida?
Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa? (Tg 4:14).
E sabemos que a Eternidade
é sem fim - A Palavra de Deus a descreve como sendo para sempre e sempre.
A Eternidade iniciará
quando você descer a sepultura, seu corpo ficará ali e apodrecerá, mas a sua
alma seguirá adiante e apenas dois caminhos a espera: o Céu ou o inferno!
A decisão de onde passar a
Eternidade não será depois que você morrer, mas sim hoje! Agora! Não podemos
esperar pelo último minuto, pois qual será o último minuto? Pode ser que você
nem termine de ler este texto.
Jesus nos deu um Caminho
seguro e confiável, o Único Caminho que pode nos levar ao céu e nos livrar da
condenação do inferno. Não há outra saída, todos os homens seguirão por apenas
dois caminhos e um deles é Jesus.
O Céu e o inferno é o
resultado das nossas escolhas presentes.
Dizemos crer no Céu e no
inferno, mas ainda assim, infelizmente, demonstramos pouco interesse em nosso
destino Eterno.
A Bíblia declara que nem batismo,
profissão de fé, um ministro ou pastor, e nem o ser membro de uma igreja, assim
como as boas obras, nada disso pode nos assegurar a Vida Eterna. Mas graças a
Deus, existe uma resposta para a questão de Vida e morte, Céu e inferno, uma
resposta simples. A Palavra de Deus tem a resposta.
O Evangelho de João nos
fala de um líder religioso chamado Nicodemos, que foi a Jesus, certa noite,
para pedir o auxílio dEste. Jesus lhe declarou:
Importa-vos nascer de
novo, tornando isso extensivo a nós quando citou de modo enfático o seguinte:
Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus? (Jo 3:3). São as
palavras do próprio Cristo.
Alguns, hoje em dia, à
semelhança de Nicodemos, perguntam: Como pode um homem nascer de novo, sendo
velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? (Jo
3:4).
Mas Jesus responde: O que
é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito, é espírito (Jo
3.6), reafirmando que é preciso que o homem experimente um novo nascimento para
entrar no céu IMPORTA-VOS nascer de novo? (Jo 3:7).
Agora, e você, já nasceu
de novo? Você já experimentou o novo nascimento espiritual?
Este é o fator, de acordo
com a Palavra de Deus, que determinará o seu destino eterno.
Assim sendo, para aqueles
que verdadeiramente querem saber como nascer de novo, aqui está a resposta da
Palavra de Deus: Devemos reconhecer que somos pecadores, que violamos as leis
de Deus todos nós. Deus declara: Todos pecaram e carecem da glória de Deus.
Não há justo, nenhum
sequer não há homem justo sobre a terra, que faça o bem e que não peque.
Se dissermos que não temos
pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós... Se
dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso e a Sua verdade
não está em nós? (Rm 3:23, 10; Ec 7:20; I Jo l:8 , 10). Devemos nos arrepender
de nossos pecados. A Bíblia diz: Mas Deus, não levando em conta os tempos da
ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam (At
17:30).
Foi pelos nossos pecados,
seus e meus, que Deus, o Criador e Rei do Universo, deixou o Seu Lar no Céu e
veio á Terra na pessoa do Senhor Jesus Cristo, para sofrer, verter Seu sangue e
morrer para que pudéssemos ser livres.
Nisto conhecemos o Amor,
em que Cristo deu a sua Vida por nós ( I Jo 3:16). Devemos receber a Cristo em
nosso corações e vidas como nosso Salvador.
Temos acerca, do Senhor
Jesus, no primeiro capítulo de João, o seguinte: Estava no mundo, o mundo foi
feito por intermédio dEle, mas o mundo não O conheceu.
Veio para o que era Seu,
mas os Seus não O receberam. Mas a todos quantos O receberam, deu-lhes o Poder
de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no Seu Nome (Jo
1:10-12).
No instante em que abrimos
nossos corações ao Senhor Jesus, e colocamos nossa plena confiança nEle, e
somente nEle, como nosso Salvador, Deus promete perdoar nossos pecados, salvar
nossas almas, reservamos um Lar no céu, e, firmados na autoridade da Palavra de
Deus, nós sabemos onde passaremos a eternidade.
E Jesus promete: Quem ouve
a minha Palavra, e crê naqu`Ele que me enviou, tem a Vida Eterna, não entra em
juízo, mas passou da morte para A Vida. (Jo 5:24).
Pense muito bem na
pergunta deste texto, não estamos falando de um período de 50 ou 100 anos,
estamos falando de eternidade, é algo muito sério! O inferno é descrito
diversas vezes na bíblia como um lago de fogo que arde dia e noite por toda a
eternidade, será este o lugar que você tem preparado para passar a eternidade?
Aceite hoje mesmo a Jesus
como seu Senhor e Salvador e ele te conduzirá a vida eterna, onde não haverá
lágrimas, tristezas ou sofrimentos.
Que Deus com sua infinita
misericórdia possa abençoar você e a sua família.
- Ao findar o labor desta
vida,
Quando a morte a teu lado
chegar,
Que destino há de ter a
tua alma?
Qual será no futuro teu
lar?
Meu amigo, hoje tu tens a
escolha:
- Vida ou morte - qual
vais aceitar?
Amanhã pode ser muito
tarde:
Hoje Cristo te quer
libertar.
Tu procuras a Paz neste
mundo,
Em prazeres que passam em
vão,
Mas, na última hora da
vida,
Eles não mais te satisfarão.
E agora, você está pronto
a resolver a questão de seu Destino Eterno? Faça isso agora.
Conheça a história da
Grécia e saiba o porquê da atual crise
Por que a idolatria tem
sido tão fascinante para a maioria das pessoas?
1. É mais difícil se crer em
algo que se vê.
2. As nações pagãs
vizinhas criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um
único Deus. Quanto mais deuses melhor.
3. Os deuses pagãos não
exigiam qualquer tipo de obediência. Muitas religiões incluíam imoralidade
sexual religiosa em seu culto tendo prostitutas cultuais. Isto certamente
atraía muitos em Israel. Deus requeria obediência aos altos padrões morais da
sua lei.
4. Por causa do elemento
demoníaco da idolatria ela ás vezes oferecia benefícios materiais e físicos
temporários. Exemplo: os deuses da fertilidade ofereciam o nascimento de
filhos; os deuses do tempo (sol, chuva, lua...) prometiam condições apropriadas
para as colheitas...
I. A história da Grécia
antiga
A civilização grega surgiu
entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se
após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo,
aqueus, jônios, eólios e dórios. As (cidades-estado), forma que caracteriza a
vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas mais
importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
II. Expansão do povo grego
(diáspora)
Por volta dos séculos VII
a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar
Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos
conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da
agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da
Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual).
Os conflitos e
desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as
famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas
envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta.
No ano de 359 a.C.,
III. Economia da Grécia
Antiga
A economia dos gregos
baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com
destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As
ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos
da península.
Com o comércio marítimo os
gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de
metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como
mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma
político-administrativa, organização social e deuses protetores.
IV. Sociedade Grega
Organização social na
Grécia Antiga, o caso de Atenas, as principais camadas da sociedade grega
antiga
Aristocracia grega: domínio das terras e da
vida pública
A sociedade grega era
marcada por profundas desigualdades sociais. Embora houvesse uma diferenciação
na organização social de cada cidade-estado, no geral quase todas seguiam certo
padrão. Vamos usar a cidade-estado de Atenas como exemplo.
Os cidadãos
Os homens livres e
nascidos nas cidades-estados eram proprietários de terras, formavam a
aristocracia rural, e possuíam uma boa condição econômica e social. Conhecidos
como eupátridas em Atenas, eram os únicos que possuíam direitos políticos.
Vale lembrar que as
mulheres e crianças de Atenas não eram considerados cidadãos e, portanto, não
podiam participar da vida pública. Formavam a minoria da sociedade.
Os estrangeiros
Originários de outras
cidades-estados, colônias ou regiões, os periecos trabalhavam com artesanato e
comércio. Não podiam participar da vida pública de Atenas, pois não possuíam
direitos políticos. Os periecos também não podiam ser proprietários rurais.
Os escravos
Era a grande maioria da
sociedade. Eram, principalmente, prisioneiros de guerras, capturados e
comercializados. Executavam quase todo tipo de trabalho, desde atividades
domésticas até trabalho pesado na extração de minérios. A base da mão-de-obra
na agricultura também era escrava. Tinham uma vida marcada por sofrimento,
pobreza e desrespeito. Em função destas condições, ocorreram várias revoltas
sociais envolvendo os escravos gregos.
V. Cultura e religião
Foi na Grécia Antiga, na
cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os
gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia
grega é referência para estudos e livros.
A filosofia também atingiu
um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período
Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste
período.
A dramaturgia grega também
pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os
atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a
história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura
grega.
A religião politeísta
grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam
características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os
filhos de deuses com mortais.
Zeus, deus dos deuses,
comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros
deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da
caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza
corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre
outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta
civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e
ensinamentos importantes.
Os gregos costumavam
também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local
sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida
cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.
Na arquitetura, os gregos
ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As
decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia
grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político).
VI. História de Atenas
Civilização e sociedade
ateniense, deusa Atenas, Guerra do Peloponeso, Atenas e Esparta, democracia
ateniense, teatro grego, arte ateniense, filosofia.
Por volta dos anos 500 e
400 AC, esta cidade, fundada há mais de 3.000 anos, era a mais próspera da
Grécia Antiga e possuía um poderoso líder: Péricles. Nesta fase, a divisão
hierárquica seguia a seguinte ordem: nobres, homens livres e uma grande
quantidade de escravos que realizavam trabalhos como mercadores, carpinteiros, professores
e marceneiros.
História e características
sociais, políticas e econômicas Por ser uma cidade bem sucedida e comercial,
Atenas despertou a cobiça de muitas cidades gregas. Esparta se uniu a outras
cidades gregas para atacar Atenas. A Guerra do Peloponeso (431 a 404 a.C.)
durou 27 anos e Esparta venceu, tomando a capital grega para si, que, a
propósito, continuou riquíssima culturalmente.
Alguns dos maiores nomes
do mundo viveram nesta região repleta de escritores, pensadores e escultores,
entre eles estão: os autores de peças de teatro Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e
Aristófanes e também os grandes filósofos Platão e Sócrates.
Atenas destacou-se muito
pela preocupação com o desenvolvimento artístico e cultural de seu povo,
desenvolvendo uma civilização de forte brilho intelectual. Na arquitetura,
destacam-se os lindos templos erguidos em homenagens aos deuses, principalmente
a deusa Atena, protetora da cidade.
A democracia ateniense
privilegiava apenas seus cidadãos (homens livres, nascidos em Atenas e maiores
de idade) com o direito de participar ativamente da Assembléia e também de
fazer a magistratura. No caso dos estrangeiros, estes, além de não terem os
mesmos direitos, eram obrigados a pagar impostos e prestar serviços militares.
Hoje em dia, Atenas tem
mais de dois milhões e meio de habitantes, e, embora tenha inúmeras construções
modernas, continua com suas ruínas que remetem aos memoráveis tempos antigos. A
cidade é um dos principais pontos turísticos da Europa.
VII. Deuses Gregos
Mitologia e religião
grega, deuses da Grécia Antiga, panteão grego, características e
representações.
Na Grécia Antiga, as
pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses.
Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e
atitudes semelhantes aos seres humanos.
Maldade, bondade, egoísmo,
fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos
deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades
habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era
o de maior importância, considerado a divindade suprema do panteão grego.
Acreditavam também que,
muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as
pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres
humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.
Cada entidade divina
representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo,
era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor.
A mitologia grega era
passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar
fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a
Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos
deuses.
Conheça abaixo uma relação
das principais divindades da Grécia Antiga e suas características.
NOME
DOS DEUSES - O QUE REPRESENTAVA
1. Zeus - rei de todos os
deuses
2. Afrodite - amor
3. Ares - guerra
4. Hades - mundo dos
mortos e do subterrâneo
5. Hera - protetora das
mulheres, do casamento e do nascimento
6. Poseidon - mares e
oceanos
7. Eros - amor, paixão
8. Héstia - lar
9. Apolo - luz do Sol,
poesia, música, beleza masculina
10. Ártemis - caça,
castidade, animais selvagens e luz
11. Deméter - colheita,
agricultura
12. Dionísio - festas,
vinho
13. Hermes - mensageiro
dos deuses, protetor dos comerciantes
14. Hefesto - metais,
metalurgia, fogo
15. Crono - tempo
16. Gaia - planeta Terra
17. Afrodite
18. Ananque
VIII. Entenda a crise na
Grécia e suas implicações
Grécia: a crise começou com uma fraude
A crise grega que está nas
manchetes, inclusive do site de VEJA, tem mil explicações, amigos do blog, mas
seu olho do furacão começou com uma fraude, uma maracutaia inacreditável
praticada pelo partido conservador Nova Democracia, que governou a Grécia por
seis anos, até 2009.
Vencedor das eleições, o
novo primeiro-ministro do Partido Socialista (Pasok), Giorgos Papandreu,
constatou em poucos dias que seus antecessores haviam maquiado escandalosamente
as contas públicas para os parceiros da União Europeia e o Banco Central
Europeu (BCE). O verdadeiro déficit públic do país, de gravíssimos 15,7% do
PIB, era mais do que o dobro do informado pelo governo anterior.
O déficit verdadeiro era a
conta que chegava para ser paga pela gastança do governo do antecessor de
Papandreu, Kostas Karamanlis (2004-2009), que, em vez de atuar dentro das
possibilidades do Orçamento e, mais, equacionar o que restava de déficit devido
aos investimentos na preparação das Olimpíadas de 2004 pelo governo socialista
que o precedeu, preferiu continuar torrando dinheiro público – e mentir.
Bola de neve de
desconfiança e um brutal ajuste fiscal A desconfiança dos mercados para com a
Grécia, a partir daí, diante do temor de que os empréstimos ao governo e às
empresas gregas não seriam quitados, fez rolar uma bola de neve que explodiu
nas mãos de Papandreu.
O primeiro-ministro
conseguiu realizar um brutal ajuste fiscal, o mais severo já feito por um país
da zona do euro desde o estabelecimento da moeda comum, em 2000, e baixou em 5
pontos percentuais o rombo.
A essa altura, porém, os
cortes orçamentários e outras medidas restritivas haviam levantado um turbilhão
de protestos na sociedade, que foram num crescendo tal que, apenas nos últimos
15 meses, houve 22 greves gerais no país.
A União Européia, o BCE e
o Fundo Monetário Internacional (FMI) – que muitos chamam de troika,
ressuscitando a velha palavra da extinta União Soviética
– socorreram a Grécia há um
ano com um empréstimo de 110 bilhões de euros (algo como 250 bilhões de reais),
mas o atoleiro grego não melhorou, e o Papandreu necessita de mais 60 bilhões
de euros (140 bilhões de reais).
Privatizar o banco
estatal, serviços de águas, portos e até um cassino
Para tanto, as exigências
da troika são severíssimas. Depois de baixar os 5 pontos percentuais no
déficit, em dois anos, Papandreu agora precisa derrubá-lo de 10,5% para 7,5%
até o final deste ano.
Para fazer frente ao total
da dívida grega antes desses 60 bilhões, que supera 142% do PIB (só para
comparar: a do Brasil bate nos 40% do PIB) e é de 328 bilhões de euros (750
bilhões de reais, uma enormidade para um país das dimensões da Grécia), o
programa para o qual Papandreu precisa obter o consenso das principais forças
políticas, e que o levou a reformar seu gabinete, consiste em basicamente dois
pontos:
1. Corte de gastos de mais
28 bilhões de euros num país que já está no osso e que podou investimentos em
saúde, educação e infraestrutura
2. Privatizações que
obtenham de 50 a 60 bilhões de euros, para reduzir a sufocante dívida pública e
que incluem o banco estatal Caixa Postal de Poupança, os portos de Atenas
(Pireu) e Salônica, a segunda maior cidade grega depois da capital, os serviços
de abastecimento de água das duas cidades, a empresa telefônica nacional, OTE,
que já tem como sócio minoritário o gigante alemão Deutsche Telekon, e até o
cassino de Atenas, que pertence — vejam só — ao governo.
Diante desse quadro
dificílimo, quem começou tudo, o partido Nova Democracia, não tem colaborado em
nada. Pode ser que Papandreu venha a obter para as medidas duras e mesmo um
governo de união nacional, caso em que ele próprio disse que cederia seu cargo
em prol de um acordo.
Mas as palavras de Antonis
Samaras, líder da Nova Democracia, ditas ainda esta semana são de uma hipcrisia
aterradora: “Não estou disposto a apoiar uma política que arrase nosso país”,
afirmou.
Ele ignorou o fato de que
foi o governo antecessor de Papandreu, de seu próprio partido, quem iniciou
esse processo de derrocada do país com uma fraude.
Num momento de protestos
populares e instabilidade política, o país deve precisar de mais ajuda
econômica da UE A crise financeira da Grécia pode ter profundas implicações
para outros países europeus e para a economia mundial.
Num momento de protestos
em Atenas contra as medidas de austeridade impostas pelo governo, o premiê
George Papandreou tenta se manter no cargo, após anunciar mudanças no seu
gabinete.
O premiê tenta também
aprovar novas medidas de contenção de gastos necessárias para que a União
Européia e o FMI continuem efetuando os pagamentos do pacote de resgate que
prometeram à Grécia.
A próxima parcela de 12
bilhões de euros (cerca de R$ 27 bilhões) do pacote quase certamente será paga,
o que deve sustentar o governo grego por mais algumas semanas.
É provável que um segundo
pacote seja discutido por ministros das Finanças do bloco europeu neste
domingo, mas ainda não está claro quais serão os termos do novo acordo.
Por que a Grécia já precisa
de um segundo pacote de resgate?
O pacote original foi
aprovado há pouco mais de um ano, em maio de 2010.
A razão para o resgate é
que o país estava tendo dificuldades em obter dinheiro emprestado no mercado
para quitar suas dívidas. Por isso recorreu à União Européia e ao FMI.
A idéia era dar à Grécia
tempo para sanear sua economia, o que reduziria os custos para que o país
obtivesse dinheiro no mercado.
Mas isso não ocorreu até
agora. Pelo contrário: a agência de classificação de risco S&P recentemente
deu à Grécia a pior nota de risco do mundo (dentre os países monitorados pela
agência).
Assim, o país continua
tendo diversas dívidas a serem quitadas, mas não é capaz de obter dinheiro
comercialmente para refinanciá-las.
Por que a Grécia está
nessa situação?
A Grécia gastou bem mais
do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua
economia refém da crescente dívida.
Nesse período, os gastos
públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente
dobraram. Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita
era afetada pela evasão de impostos - deixando o país totalmente vulnerável
quando o mundo foi afetado pela crise de crédito de 2008.
O montante da dívida
deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles
exigem juros bem mais altos para novos empréstimos que refinanciem sua dívida.
O que a Grécia está
fazendo para reverter a crise?
A Grécia apresentou planos
para cortar seu déficit de maneira escalonada.
Para alcançar isso, o
Parlamento grego aprovou em maio um pacote de medidas de austeridade para
economizar 4,8 bilhões de euros.
O governo quer congelar os
salários do setor público e aumentar os impostos e ainda anunciou o aumento do
preço da gasolina.
Pretende também aumentar a
idade para a aposentadoria, em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema
de pensões, já sobrecarregado.
A população reagiu com
protestos, alguns deles violentos.
Muitos servidores públicos
acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores
internacionais e banqueiros da Europa central.
Os dois maiores sindicatos
do país classificaram as medidas de austeridade como "antipopulares"
e "bárbaras".
Por que a Grécia não
declara moratória de suas dívidas?
Se o país não fosse membro
da zona do euro, talvez fosse tentador declarar a moratória, o que significaria
deixar de pagar os juros das dívidas ou pressionar os credores a aceitar
pagamentos menores e perdoar parte da dívida.
No caso da Grécia, isso
traria enormes dificuldades. As taxas de juros pagas pelos governos da zona do
euro têm sido mantidas baixas ante a presunção de que a UE e o Banco Central
Europeu proveriam assistência a países da região, justamente para evitar
calotes.
Uma moratória grega, além
de estimular países como Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, significaria um
aumento de custos para empréstimos tomados pelos países menores da UE, sendo
que alguns deles já sofrem para manter seus pagamentos em dia.
Se Irlanda e Portugal
seguissem o caminho do calote, os bancos que lhes emprestaram dinheiro seriam
afetados, o que elevaria a demanda por fundos do Banco Central Europeu.
Por isso, enquanto a
Europa conseguir bancar a ajuda aos países com problemas e evitar seu calote, é
provável que continue fazendo isso.
Então por que os países
europeus não concordam logo com um novo pacote de resgate?
O problema é que o governo
alemão quer que os bancos compartilhem as agruras de um segundo resgate.
Isso significaria que, em
vez de a Grécia tomar dinheiro emprestado da UE para pagar dívidas de
vencimento imediato, os bancos teriam de concordar em renegociar essas dívidas,
provavelmente em termos mais favoráveis aos gregos.
O governo francês e o
Banco Central Europeu advertiram que tal reestruturação da dívida seria
considerada por muitos como uma moratória, o que, por sua vez, continuaria
dificultando que a Grécia voltasse a tomar empréstimos comercialmente.
Mas governos europeus
talvez estejam sendo influenciados pela quantidade de dinheiro que seus
próprios bancos já emprestaram aos gregos.
A agência de classificação
de risco Moody‘s já declarou que pode rebaixar a nota dos três maiores bancos
da França por causa de sua vulnerabilidade à dívida grega. A crise na Grécia
pode se espalhar?
Se a Grécia promover um
calote, os problemas podem se espalhar para a Irlanda e Portugal.
Mesmo sem uma moratória,
ainda pode haver dificuldades, já que os pacotes de resgate oferecidos a esses
dois países foram estruturados para ajudar Lisboa e Dublin até que seus
governos fossem novamente capazes de obter dinheiro no mercado - como no caso
de Atenas.
Um calote grego pode fazer
com que investidores questionem se a Irlanda e Portugal não seguirão o mesmo
caminho.
O problema real diz
respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro
no mercado a custos crescentes. A economia espanhola equivale à soma das
economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE
estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa
dimensão.
IX. IDOLATRIA (IMAGEM DE
ESCULTURA EX 20.4)
Não existe relação entre
Deus e as imagens. A adoração a imagem é um pecado contra Deus, contra a Sua
Palavra. Portanto aqueles que adoram imagens não têm comunhão com o verdadeiro
Deus
(2 Co 6. 11 – 18),
portanto suas orações seus sacrifícios de nada vale diante de Deus Isaias 59: 1
e2. Não tenho nada pessoal contra os católicos porque entendo que a luta não é
contra a carne e sangue ( Ef. 6: 10 – 12).
O objetivo desde estudo é
trazer luz para aqueles que ainda se encontra em trevas espirituais, adorando
ou venerando imagens de escultura, respeitar, prestar culto, reverenciar,
exaltar, atribuir milagres é glorificar algo que não é Deus, feito pela própria
mão do homem Isaias 44: 9 – 17, que, portanto não pode fazer nada por ninguém
Isaias 48. 1 – 5 e não é digno de glória, pois só um é digno de glória: O Deus
de Israel, Abrão, Isaque e Jacó o Deus da Bíblia Isaias 42: 8.
A oração do povo crente
conhecedor da Palavra deve ser para que estes que servem a imagem de escultura
venham a ter a suas mentes iluminadas pela Palavra de Deus e pelo Espírito
Santo e assim eles venham a crer nas verdades do evangelho 2 Co. 4: 3, 4.
A três tipos de idolatria
e todas mencionadas na Bíblia:
1. Idolatria por pessoas
(I Co 1. 10 – 13; At 14. 8 – 15).
2. Idolatria por dinheiro
(Cl 3. 5).
3. Idolatria por ídolos
(Lv 26. 1).
A idolatria por pessoas ou
por dinheiro é um pecado que está no nível humano, é da natureza da carne, do
desejo, da vontade, o homem com uma vida em espírito consegue vencer estes
pecados (Gl 5. 16 - 20; I Pd 4. 2 ,3).
A idolatria por ídolos,
imagens de escultura é um pecado que rouba a glória de Deus, ocupa o lugar que
Deus deveria ocupar no espírito do homem, é uma rejeição ao Deus vivo uma falsa
adoração (Jo 4: 23 , 24).
A idolatria por ídolos,
imagens de esculturas é um pecado que está no nível de adoração, a pessoa que
adora ídolo ou imagem faz do ídolo o seu deus, ou seja, ele rejeita o Deus
verdadeiro o Deus da Bíblia, ele rejeita a Palavra de Deus que está na Bíblia,
e ele rejeita o Espírito Santo que inspirou os profetas e apóstolos a escrever
os livros que estão na Bíblia.
(I Pd.1.20,21) e mais do
que isto ele rejeita o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, que o símbolo
da salvação de todos aqueles que o aceita como seu salvador (Jo.3. 14 – 16).
Quando alguém olha para a
imagem ou atribui a sua salvação a um ídolo, ou quando põe a sua esperança, sua
fé em um ídolo ou imagem de escultura eles estão rejeitando a Jesus Cristo como
seu salvador, ele está rejeitando o sacrifício, o sangue e o nome de Jesus, com
isto ele aplaca a ira de Deus. (Dt 32. 21 , 22).
A Bíblia é o livro da
Constituição do Cristianismo, portanto todos que se dizem cristão devem andar
segundo o que está escrito na Bíblia, nos Evangelhos, não vemos por parte de
Jesus nenhum incentivo a idolatria ou adoração a Maria.
(Jo.2. 1 – 4), nas cartas
do apóstolo Paulo vemos repreensão a aqueles que adoram imagens ( Rm.1:18–25; I
Co.10. 1–7).
O apostolo Paulo ainda
aponta as conseqüências da idolatria por ídolos, imagens de esculturas (Rm 1:
26 – 32; I Co 10. 14).
A idolatria é pecado,
portanto adorar imagem de qualquer personagem bíblico ou não bíblico, ou de
aves, animais, objetos ou de qualquer ser celeste e outros, qualquer tipo de
idolatria é inimizade com Deus. (Ex. 20. 4 e 5; Ef 5. 5).
DEUS
NÃO TOLERA NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA
1. Ele advertia
freqüentemente contra ela no AT. Os dois primeiros mandamentos são contrários a
qualquer tipo de idolatria (Êxodo 20:3-4).
2. Esta ordem foi repetida
em outras ocasiões. Ex 23:13 e 24; 34:14-17; Dt 4:23 e 24; 6:14 entre outras.
3. Vinculada a estas
ordens estava a de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações
pagãs na terra de Canaã (Ex 23:24; 34:13; Dt 7:4 e 5; 12:2 e 3)
4. Deus disse através dos
profetas que deixaria Jerusalém ser destruída (2 Reis 21:10-16) e mesmo assim
ela continuou com a idolatria, e finalmente Deus cumpriu a sua palavra através
de Nabucodonosor (2Rs 25)
5. A idolatria aparece de
várias formas no NT, ela aparece sempre quando as pessoas dão lugar a cobiça e
ao materialismo ao invés de confiarem em Deus somente. Ocorre dentro da igreja
quando as pessoas acreditam que podem servir a Deus e participar das práticas
imorais e ímpias do mundo (Cl 3:5; Mt 6:19-24, Hebreus 13:5-6; I Co 10:14; I Jo
5:21)
6. Os idólatras não
herdarão o Reino de Deus (I Co 6:9-10; Ap 22:15)
Ao longo dos anos a Grécia
praticou uma idolatria politeísta da maneira mais abrangente possível.
Estima-se que ao longo de
mais de 3000 anos foram inventados mais de 33 mil deuses para serem adorados.
Agora a crise naquele País
é tão grande que a dívida é maior que o PIB nacional; dando a entender que não
vale a pena ser idólatra. Só Deus é quem pode nos revelar estas sublimes
verdades espirituais.
Que Deus nos ajude a fugir
da idolatria em nome de Jesus, amém!
O CUIDADO QUE O PASTOR
DEVA TER CONSIGO E COM A DOUTRINA
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina;
persiste nela, pois fazendo isto, te salvarás a ti mesmo e aos que te ouvem”
(1Tm.4:16).
Escrevendo ao jovem pastor
Timóteo, o apóstolo Paulo diz: "Tem cuidado de ti mesmo" (I Tm.4.16).
Essa recomendação tem que ver com a piedade pessoal, com os exercícios
devocionais, com a integridade e com a sinceridade.
Se a pessoa não cuida de
si mesma, como cuidará de outros?
Em termos práticos, uma
atitude errada é ler os textos bíblicos sempre com um sermão em mente, ou por
causa da obrigação de pregar. Chega o tempo em que o irmão já não medita mais
na Bíblia buscando uma aplicação para sua vida - todo texto passa a ser motivo de
possível pregação. Isso faz com que os pecados e limitações do próprio leitor
fiquem sem atenção; e faz com que os pecados e limitações dos outros ressaltem
aos olhos.
É preciso orar e ler a
Bíblia como exercício devocional, e não apenas com o foco homilético.
É preciso ter em depósito,
até para poder distribuir. Às vezes a gente dá muito de si, e não preenche os
espaços vazios.
A piedade evita o pecado,
o desgaste, a amargura, a tristeza, o desânimo, a inveja, o espírito de
competição, a tentação da visibilidade.
O Cristianismo Bíblico nos
convida a uma religião "de dentro para fora", e não "de fora
para dentro". É o aspecto endógeno do Evangelho.
O pastor precisa cuidar de
si, pois não é super-homem nem possui garantia de espiritualidade.
Antes de ser modelo para o
rebanho, o pastor é um crente em Jesus. E não servirá de modelo se sua vida não
corresponder aos ditames da Palavra de Deus.
Vemos também em I Tm 4.16
que Paulo diz: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina". O cuidado
pessoal precede o cuidado doutrinário. Cuidar primeiro da doutrina, e não da
pessoa, é nulo.
O texto prossegue:
"...Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti
mesmo como aos teus ouvintes".
Os deveres de Timóteo vêm
sendo listados por Paulo antes da frase "tem cuidado de ti mesmo",
porque desde o início da Carta o apóstolo usa de admoestações a seu discípulo,
para que seja um ministro aprovado. A vida cristã contém deveres. E para que eu
contribua com a salvação de outras pessoas, eu mesmo preciso ser salvo. Não se
trata de auto-salvação, porque isso é contraditório - trata-se de cuidar da
própria vida espiritual, atendendo ao que Cristo praticou na Cruz.
Em suas Cartas Pastorais
(a Timóteo e a Tito), Paulo deixou algumas vezes a expressão "tu,
porém", que implica na necessidade de o indivíduo ser diferente, em meio a
um contexto de corrupção da teoria e da prática cristã. O mundo pode estar
espiritual e moralmente arruinado. Tu, porém, deve estar de pé. Se você e eu
não nos preocuparmos com nossas vidas, não haverá integridade em nossas
palavras quanto aos demais.
As pessoas que têm juízo
crítico aguçado precisam cuidar de si mesmas com ainda maior intensidade. Eu me
incluo nisso. Como nós enxergamos as coisas com alto grau de consciência
crítica, devemos ter o cuidado para não ficarmos em amargura, pessimismo e
desesperança. Não devemos perder a alegria. Somente o cuidado de nós mesmos nos
ajudará, em Cristo, a alcançar a verdadeira vitória.
I. Ferramentas Indispensáveis ao Pastor
“Esta é uma palavra fiel:
se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível,
marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para
ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas
moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa,
tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe
governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); Não neófito,
para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que
tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no
laço do diabo.(1Tm 3.1-7)
Que ferramentas todo
pastor deve possuir? Que habilidades ele precisa ter? Ou, perguntando com franqueza:
o que um pastor tem de fazer razoavelmente para ser um bom pastor?
Observe o que não estou
perguntando. Não estou perguntando sobre a teologia do pastor. Ou sobre a sua
santidade pessoal. Ambas são essenciais e mais importantes do que algum dom específico.
Todo pastor precisa cuidar bem de sua vida e de sua doutrina (1Tm 4.16). Mas, o
que um pastor tem de fazer? Esse é o assunto deste artigo.
“Tem cuidado de ti mesmo e
da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto
a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16)ACF
Admitamos que ele está
indo bem nas áreas de caráter e de convicção. Mas, o que se exige dele quanto à
competência?
Em seguida, apresentamos
uma lista que não é exaustiva. E, com certeza, não reivindicamos ser excelentes
em cada área. Todavia, com base em minha experiência, um pastor de igreja local
– estou pensando, em particular, no papel de pastor principal ou de pastor
único – tem de ser competente em cinco áreas.
1. Um pastor tem de ser capaz de ensinar. Uma
das cinco diferenças existentes nas qualificações de presbíteros e diáconos e a
única habilidade na lista é que o presbítero seja “apto para ensinar” (1Tm
3.2).
Se o pastor é o único ou o
pastor principal, ele labutará especialmente na pregação e no ensino (1 Tm
5.17). As igrejas suportarão várias deficiências, porém muitas igrejas ficarão
impacientes com um pastor que não sabe ensinar.
É verdade que ensinar e
pregar são habilidades que se desenvolvem com o passar do tempo. Por isso,
talvez seja difícil determinar se um jovem é “apto para ensinar”. Contudo,
antes de alguém entrar no ministério, ele deve ser capaz de comunicar a Palavra
de Deus com alguma medida de confiança e clareza.
Algumas coisas que devemos
examinar:
• Ele gosta de ensinar? Se
não gosta, não melhorará no ensino.
• Ele pode se comunicar
com as crianças? Seria um grande treinamento e um admirável campo de prova se
os pastores trabalhassem como professores de alunos das primeiras séries, antes
de entrar no ministério de tempo integral. Bons mestres sabem como tornar
compreensíveis verdades profundas. Em contraste, se você torna confusas coisas
simples, talvez não tenha o dom de ensino, ainda não.
• Ele gosta de ler? Alguns
pastores lêem bastante. Outros lerão devagar ou sem muita freqüência. Mas, se
um pastor não gosta de ler (supondo que ele tem acesso a bons livros), ele
dificilmente crescerá em profundidade e amplitude de discernimento. Se um
pastor não tem fome por aprender, talvez não ajudará outros a aprender.
2. Um pastor tem de ser
capaz de relacionar-se com as pessoas. Há muitas maneiras de um pastor
conectar-se com seu povo. Ele pode fazer visitas aos enfermos, ou monitorar
pessoas individualmente, ou liderar grupos pequenos, ou trabalhar para que haja
mais envolvimento da equipe de colaboradores. Sempre haverá pessoas ao redor do
ministério; e um bom pastor se esforçara para estar disponível a pelo menos
algumas dessas pessoas.
Os relacionamentos assumem
muitas formas. Você pode ser um pastor extrovertido e gregário ou um introvertido
meditativo. Alguns de nós somos bons em bate-papo. Outros odeiam isso e preferem um convívio
mais próximo e quieto com outra pessoa. Não estou dizendo que o ministério
pastoral é somente para os sociáveis. Mas, se um homem não pode lidar cordial,
gentil e amavelmente com as pessoas, ele deve pensar duas vezes em ser um
pastor.
Uma boa pergunta a ser
considerada: este homem faz amigos com facilidade? Eu hesitaria em chamar um
pastor que luta para fazer e manter amigos.
“Se for possível, quanto
estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm.12.18)
2. Um pastor tem de ser capaz de liderar. Isso
pode nos enganar. Ao usar o vocábulo “liderar” não quero dizer que todo pastor
tem de ser um empreendedor ousado. Mas ele deve ter pessoas que o seguem.
Tem de ser disposto a
tomar uma posição, ser impopular às vezes. Precisa de coragem e da habilidade
de tomar decisões desagradáveis. Se um homem tem necessidade de ser apreciado
por todos, em todo o tempo, ele não está pronto para ser um pastor. Um pastor não
deve ter medo de influenciar.
E, se ele não é um
visionário ousado, deve ser aquele tipo de líder que encorajam outros que têm
dons de liderança mais destacados.
3. Um pastor tem de ser relativamente
organizado ou cercar-se de pessoas que podem fazer isso por ele.Eu queria usar
a palavra “administração” para referir-me a esse assunto, mas decidi não usá-la
por receio de ser mal compreendido. Não creio que os pastores precisam ser
gurus administrativos.
De fato, penso que nenhum
pastor entrou num seminário com o sonho de que poderia ser capaz de manter a
igreja cumprindo sua função tranquilamente. Administração não é a essência do
ministério; pelo menos, não deveria ser.
No entanto, não podemos
evitar isto: um pastor tem de possuir alguma habilidade básica de organização.
Ele não pode esquecer sempre os seus compromissos ou chegar atrasado em cada
reunião de presbíteros. O pastor precisa retornar as chamadas telefônicas e
entender como se realiza uma reunião. Na verdade, todos esquecemos coisas.
Todos nós falhamos de vez em quando.
Ser um pastor não exige
onisciência ou onipotência, mas temos de ser responsáveis. Certo ou errado,
talvez a sua igreja não perceba imediatamente que você parou de estar com as
pessoas e que você não tem capacidade de liderar, mas a congregação perceberá
logo que não pode depender de você.
Competência administrativa
básica é exigida para o ministério pastoral. Se você não tem essa competência
como pastor, ache pessoas que têm e permita que elas cuidem de você.
4. Um pastor tem de orar. Se essa ferramenta
ficar corroída, ninguém saberá; pelo menos, não a princípio. É impossível
sobreviver como pastor sem as outras quatro habilidades. Contudo, infelizmente,
é fácil sobreviver e, até, prosperar no ministério sem essa ferramenta. O pastor
que prospera sem oração não é o pastor sob cujo ministério quero estar, nem o
pastor que desejo ser. Podemos realizar muito em nós mesmos, mas o que
realmente importa exige oração, porque exige a presença de Deus. Um homem que
não ora não deve pregar.
Como você mesmo pode
testemunhar, essas cinco competências não são iguais em importância. As
competências1, 2 e 5 são essenciais e devem ser o foco do ministério. As
competências 3 e
4 podem ser evitadas por
algum tempo, mas não podem ser ignoradas. Em minha experiência, todas as cinco
habilidades são necessárias ao ministério pastoral. Alguns pastores serão
excelentes em várias dessas competências. Alguns serão muito bons em uma área
ou muito bons em outras. Nenhum pastor será um modelo de todas essas cinco
áreas.
Se eu tivesse de avaliar um aluno de seminário
que está prestes a entrar no ministério, ou se fosse membro de uma igreja que
está à procura de um pastor, desejaria ver competência básica em cada uma
dessas áreas.
“Aos presbíteros, que
estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha
das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por
força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem
como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória”
(1Pe 5.1-4)
As palavras do texto
citado são muito solenes e devem ser examinadas por todos aqueles que têm que
apresentar ás almas a Palavra de Deus e a doutrina.
O inspirado apóstolo
dirige estas palavras á seu amado filho Timóteo, as quais contêm a mais
preciosa instrução para cada um dos que são chamados por Deus para ministrar na
assembléia ou para pregar o Evangelho.
Com toda segurança, tomar
parte de tal ministério é um santo e elevado privilégio; mas ao mesmo tempo, o
que o exerce tem uma enorme responsabilidade. A passagem citada na epígrafe
expõe ante o obreiro do Senhor dois deveres sumamente importantes; deveres
absolutamente essenciais aos quais deve prestar atenção com diligente oração e
vigilância, se quer ser um obreiro útil na igreja de Deus, um “bom ministro de
Jesus Cristo” (1 Tm.4:6).
Primeiramente, deve cuidar
de si mesmo, e logo cuidar do ensinamento ou doutrina.
1 – “Tem cuidado de ti
mesmo” Consideremos em primeiro lugar este solene mandamento: “Tem cuidado de
ti mesmo”. Seria difícil expressar todo o alcance moral destas palavras. É
importante que todo crente as observe, mas principalmente um obreiro do Senhor,
pois a este se dirigem em particular.
Este, mais do que nada,
necessita cuidar de si mesmo. Deve cuidar do estado de seu coração, de sua
consciência, de seus afetos, seu espírito, seu caráter, sua linguagem, tudo
deve manter-se embaixo do santo controle do Espírito e da Palavra de Deus.
É necessário que esteja instruído com a
verdade e vestido com a couraça da justiça. Sua condição moral e sua marcha
prática devem concordar com a verdade que ministra; do contrário, o inimigo,
com segurança, ganhará vantagem sobre ele. O mestre deveria ser a expressão
vivente do que ensina; ao menos, tal deveria ser o objeto perseguido por ele
com sinceridade, com veemência e com perseverança. É de desejar que esta santa
medida esteja constantemente ante “os olhos de seu entendimento” (lit. coração)
(Ef 1:18).
Desgraçadamente, o melhor
comete faltas e permanece sempre por debaixo dessa medida; mas se seu coração é
sincero, se sua consciência é delicada, se o temor de Deus e o amor de Cristo
ocupam nele seu devido lugar, o obreiro do Senhor não se sentirá satisfeito com
nada que esteja abaixo da medida divina, seja em seu estado interior ou em seu
andar exterior. Em todo tempo e em todo lugar, seu ardente desejo será
manifestar em sua conduta o efeito prático de seu ensinamento, e ser “exemplo
dos crentes em palavra, conduta, amor, espírito, fé e pureza” (1 Tm 4:12). E
quanto á seu ministério, todo obreiro do Senhor deveria poder dizer:
“Não nos pregamos a nós
mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos como vossos servos por
amor de Jesus” (2 Co 4:5).
Todavia, jamais devemos
perder de vista o tão importante fato moral de que o mestre deve viver a
verdade que ensina. Moralmente, é extremamente perigoso que um homem ensine em
público o que sua vida prática desmente – perigoso para si mesmo, desonroso
para o testemunho e prejudicial para aqueles a quem ensina.
Que deplorável e
humilhante é para um homem, quando contradiz com sua conduta pessoal e sua vida
doméstica a verdade que apresenta publicamente na Assembléia. Isto é algo que
há de se temer sobremaneira e que terminará indefectivelmente nos resultados
mais trágicos.
Que o firme propósito e o
vigoroso desejo de todos os que ministram a Palavra e apresentam a doutrina
seja pois a de alimentar-se com a preciosa verdade de Deus, de apropriar-se
dela, e de viver e mover-se em sua atmosfera, de modo que seu homem interior
seja fortalecido e formado por ela; que ela habite ricamente neles, e que desse
modo possa correr em direção aos demais com seu vivo poder, sabor, unção e
plenitude.
É algo muito pobre, e inclusive perigoso,
sentar-se ante a Palavra de Deus como um mero estudante, com o objetivo de
preparar conferencias ou sermões para pregar aos demais. Nada poderia ser mais
cansativo e seco para a alma. O uso meramente intelectual da verdade de Deus,
acumular na memória certas doutrinas, pontos de vista e princípios, e logo
expô-los com alguma facilidade de palavras, é por sua vez desmoralizador e enganoso.
Poderíamos estar extraindo água para os demais
e ao mesmo tempo sermos, nós mesmos, como encanamento enferrujado. Não há nada
mais triste que isso.
O Senhor disse “Se alguém tem sede, venha a
mim e beba”. Não disse extrai-a. A verdadeira fonte e o poder de todo
ministério da Igreja se achará sempre ao beber nós mesmos da água vivificante e
não extraí-la para os demais. O Senhor segue dizendo: “Quem crê em mim, como
diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva” (João 7: 37-38).
É necessário que
permaneçamos muito perto da fonte eterna, o coração de Cristo, e beber dela
longos goles e continuamente. Desse modo nossas próprias almas se refrescarão e
serão enriquecidas; rios de benção correrão delas para refrigério dos demais, e
torrentes de louvor subirão ao trono e ao coração de Deus por Jesus Cristo.
Este é o ministério cristão, o cristão mesmo; e toda outra coisa carece
absolutamente de valor
II. Muito Mais que Um
Pregador
Quais são as
responsabilidades do pastor, além de pregar e estudar?
A resposta para a sua
pergunta está no título que você usou: pastor. Este título é cheio de
significado e estabelece as principais responsabilidades de um ministro.
Uma das metáforas
favoritas de Jesus para a liderança espiritual, uma que Ele utilizava
freqüentemente para descrever a si mesmo, era a de pastor – uma pessoa que
supervisiona o rebanho de Deus. Um pastor guia, alimenta, cria, conforta,
corrige, e protege – responsabilidades que caem sobre todo líder de igreja. Na
verdade, a palavra pastor quer dizer pastor de ovelhas1.
"Como ovelhas
perdidas, pessoas perdidas precisam de um resgatador – um pastor - para
conduzi-las à segurança do aprisco."
Pedro escreveu estas
palavras a presbíteros que deveriam estar familiarizados com ovelhas e
pastoreio:
"Rogo, pois, aos
presbíteros que há entre vós, pastoreai
o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas
espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;
nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos
do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a
imarcescível coroa da glória.” (1 Pedro 5:1-4)
Para oferecer-lhe um
quadro mais completo do seu papel como pastor, aqui vai um panorama sobre a
natureza das ovelhas, a tarefa dos pastores, e como eles se comparam ao papel
do pastor na igreja. Note os princípios de liderança eclesiástica que eles
contêm. Eles determinam o que deveria preencher a sua agenda como pastor.
1. Pastores São Resgatadores
Uma ovelha pode estar
completamente perdida a apenas alguns quilômetros de sua casa. Sem senso de
direção e sem instinto para achar o aprisco, uma ovelha perdida normalmente
ficará vagando de um lado para outro em um estado de confusão, desassossego, e
até mesmo de pânico. Ela precisa de um pastor para trazê-la para casa.
E assim quando Jesus viu
as multidões, perdidas, espiritualmente desorientadas e confusas, Ele as
comparou a ovelhas sem pastor (Mateus 9:36). O profeta Isaías descreveu as
pessoas perdidas como aquelas que, tal qual a ovelha, andam desgarradas - cada
uma se desviando pelo caminho (Isaías 53:6).
Como ovelhas perdidas,
pessoas perdidas precisam de um resgatador – um pastor - para conduzi-las à
segurança do aprisco. Um pastor faz isso conduzindo os perdidos para Jesus, o
Bom Pastor que dá Sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11).
2. Pastores São Alimentadores
Ovelhas passam a maior
parte das suas vidas comendo e bebendo, mas elas atentam para a sua dieta. Eles
não sabem a diferença entre plantas venenosas e não-venenosas. Por isso o
pastor tem que vigiar a dieta delas cuidadosamente e tem que proporcionar-lhes
pasto rico em nutrientes.
Em Seu encontro com Pedro,
descrito em João 21, Jesus apontou-lhe a importância de alimentar as ovelhas.
Duas vezes em Sua ordem para Pedro, Jesus usou o termo grego bosko que
significa "eu alimento" (vv. 15, 17).
"O recurso mais
importante de liderança espiritual é o poder de uma vida exemplar."
O objetivo do pastor não é
agradar a ovelha, mas alimentá-la. Não é coçar-lhe os ouvidos, mas nutrir-lhe a
alma. Ele não deve oferecer meros lanches rápidos de leite espiritual, mas a
carne substanciosa da verdade bíblica. Aqueles que não alimentam o rebanho são
inadequados para serem pastores (cf. Jeremias 23:1-4; Ezequiel 34:2-10).
3. Pastores São Líderes
Pedro desafiou seus
companheiros presbíteros a "apascentar o rebanho de Deus que está entre
vós, tendo cuidado dele"2 (1 Pedro 5:2 - ARC). Deus confiou-lhes a
autoridade e a responsabilidade de conduzir o rebanho. Os pastores são responsáveis
pela forma como lideram, e o rebanho pela forma como segue (Hebreus 13:17).
Além do ensino, o pastor
exerce liderança do rebanho pelo seu exemplo de vida. Ser um pastor exige viver
entre as ovelhas. Não é tanto uma liderança vinda de cima, mas uma liderança
vinda de dentro. Um pastor eficiente não reúne suas ovelhas vindo por trás
delas, mas conduz o rebanho indo à frente. Elas o vêem e imitam suas ações.
O recurso mais importante
de liderança espiritual é o poder de uma vida exemplar. 1 Timóteo 4:16 instrui
um líder de igreja: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua
nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus
ouvintes."
4. Pastores São Protetores
Ovelhas são quase
completamente indefesas - elas não conseguem chutar, arranhar, morder, saltar,
ou correr. Quando atacadas por um predador, elas amontoam-se em vez de sair
correndo. Isso as transforma em presas fáceis. Ovelhas precisam de um pastor
que as proteja para que possam sobreviver.
Cristãos precisam de proteção
semelhante contra o erro e contra aqueles que o disseminam. Os pastores impedem
suas ovelhas espirituais de se desviarem, defendem-nas contra os lobos
selvagens que de outra forma as destruiriam. Paulo preveniu os pastores de
Éfeso a ficarem alertas e protegerem as igrejas sob o cuidado deles:
"Atendei por vós e
por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para
pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Eu
sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não
pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando
coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles." (Atos
20:28-30)
5. Pastores São Confortadores
Ovelhas não possuem um
instinto de auto-preservação. Elas são tão humildes e mansas que se você as
maltratar, elas são facilmente esmagadas em espírito e podem simplesmente
render-se e morrer. O pastor tem que saber os temperamentos individuais das
suas ovelhas e tomar cuidado para não infligir tensão excessiva.
Conseqüentemente, um pastor fiel ajusta seu conselho à necessidade da pessoa a
quem ele está auxiliando. Ele deve “admoestar os insubmissos, consolar os
desanimados, amparar os fracos e ser longânimo para com todos.” (1 Tessalonicenses
5:14).
6. O Bom Pastor e os seus "Sub
pastores"
Jesus é o exemplo perfeito
de um pastor amoroso. Ele engloba tudo o que um líder espiritual deveria ser.
Pedro O chamou de "Supremo Pastor" (1 Pedro 5:4). Ele é nosso grande
Resgatador, Líder, Guardião, Protetor, e Confortador.
"Líderes de igreja
são "sub pastores" que guardam o rebanho sob os olhos atentos do
Supremo Pastor."
Líderes de igreja são
"sub pastores" que guardam o rebanho sob os olhos atentos do Supremo
Pastor (Atos 20:28). Eles têm uma responsabilidade de tempo integral porque
eles ministram para pessoas que, como ovelhas, freqüentemente são vulneráveis,
indefesas, sem discernimento, e propensas a desviar-se.
Pastorear o rebanho de
Deus é uma tarefa gigantesca, mas para pastores fiéis traz a rica recompensa da
coroa imarcescível de glória que será concedida pelo Supremo Pastor quando Ele
se manifestar (1 Pedro 5:4).
Se o seu pastor estiver
levando a cabo os deveres requeridos no título do cargo que ocupa fielmente,
lembre-se de seguir esta advertência de Bíblia:
"Obedecei aos vossos
guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve
prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não
aproveita a vós outros." (Hebreus 13:17)
III. UM APELO AOS
PREGADORES DO EVANGELHO 1 Tm 4.1-6
À medida em que sua carta
chega ao fim, Paulo reitera com seriedade solene o apelo que tem sido o tema
principal dela do começo ao fim (cf. 1 :6, 8, 13; 2: 1-3, 8, 14; 3: 14). Uma
nota elevada lhe é transmitida pela sua consciência de que seu próprio martírio
não pode demorar muito e que, depois da partida dele, Timóteo terá de firmar-se
sobre seus próprios pés e arcar com as responsabilidades sozinho, como
sucessor de Paulo. .
1. Como em 1 Tm 5: 21, faz
do seu apelo uma petição: Conjuro-te, esta vez chamando como testemunhas Deus e
Cristo Jesus que há de julgar vivos e mortos. A referência ao julgamento é
especialmente apropriada, pois é Cristo quem, na Sua segunda vinda, julgará até
que ponto Timóteo, e .todo outro ministro do evangelho, tem desempenha do suas
obrigações momentosas. A fórmula binitariana, como a de 1 Tm.6:13, tem um som
litúrgico, e é provavelmente tirada de um credo batismal primitivo. Ecos de
matéria dos credos são freqüentes nos escritos de Paulo, e juiz dos vivos e dos
mortos" tomou-se estereotipado já em data recuada (At.10:42; 1 Pe 4: 5).
Paulo então varia a
construção da sua frase, apelando a Timóteo pela, i.é, em nome da, manifestação
de Cristo e pelo seu reino, artigos da fé e esperança cristãs que devem
fortalecer sua resolução. Ao passo que em 1: 10 "manifestação"
(aparecimento, Gr epiphaneia) referia-se ao primeiro aparecimento de Cristo na
terra na encarnação, aqui, como no v. 8 abaixo, 1 Tm 6: 14, (ver a nota ali), e
Tt 2: 13, denota Sua volta futura em glória. Seu reino é naturalmente vinculado
com ela, pois é após o julgamento que consumará Seu reino para os eleitos (ver
nota sobre 18 abaixo).
2. O versículo seguinte,
com sua insistência: prega a palavra (cf. GI 6:6; Cl 4:3), resume aquilo que o
Apóstolo acredita ser o dever prático urgente de Timóteo na presente situação
crítica. Deve instar, quer seja oportuno, que não.O verbo (Gr. ephistanai) pode
ter o significado militar de "ser postado," "ficar o seu
posto," mas n[o há sugestão disto no contexto; seu sentido mais usual,
"estar de prontidão," "estar dispo:...nível," "estar
na sua tarefa" (aqui com referência à liderança da igreja), ressalta
exatamente o que Paulo quer dizer. Os dois advérbios formam uma aliteração
proverbial (Gr. eukairõs, akairõs), e podem ser parafraseados: "Quer o
momento pareça oportuno, quer não."
Embora, naturalmente,
semelhante análise tenha estado longe da mente de Paulo, os três imperativos
que se seguem têm sido tomados como ilustração do apelo tríplice do pregador à
razão, à consciência, e da vontade.
Timóteo deve corrigir o
erro por argumentos arrazoados; e não deve hesitar em repreender quando a
censura se toma necessária. Mais positivamente, deve exortar (que é uma
tradução mais apropriada do que "encorajar," que alguns preferem),
i.é, conclamar seu rebanho ao arrependimento e à perseverança. Em todos estes
papéis, no entanto, deve aplicar "todo tipo de longanimidade e
ensino" (lit. com toda a longanimidade e doutrina). Seja qual a abordagem
que esteja empregando (as palavras qualificam todos os três imperativos
anteriores), nunca perderá a paciência com as pessoas (cf. 2:25; 3: 10; 1 Tm 1:
16), e sempre deve mostrar-se um ensinador sadio da verdade cristã, cheio de
recursos.
3,4. O ensino destemido
como este é tanto mais urgentemente necessário porque haverá tempo em que não
suportarão a sã doutrina. Como noutros lugares nas Pastorais (1 Tm 1: 10 - ver
a nota ali; 6: 3; 2 Tm 1: 13; Tt 1 :9, 13; 2:8), a mensagem do evangelho, em
contraste com outras doutrinas, e especificamente as dos mestres do erro, é
descrita como sendo "sadia" ou "sã." Não há necessidade de
supor que um escritor posterior esteja retratando a crise dos seus próprios
dias mediante o artifício transparente de colocar uma profecia na boca do Paulo
histórico.
Os homens e as mulheres já
estão achando, conforme o Apóstolo não pode deixar de observar com dor, o
evangelho desagradável ao paladar, e ele, com seu senso vívido das crescentes
tribulações dos "últimos dias" pode facilmente prever que este é
apenas um antegosto de coisas ainda piores que se seguirão.
Por exemplo, ao invés de
ficarem satisfeitas com um único líder, como Paulo ou Timóteo, que prega o
evangelho de modo honesto, quer as pessoas gostem, quer não, elas cercar-se-ão
de mestres, segundo as suas próprias cobiças, i.é, que lhes contarão ou coisas
que desejam ouvir, ou coisas que pretendem excitar sua imaginação ou aguçar sua
curiosidade religiosa, independentemente, nos dois casos, da veracidade do que
dizem. São as vítimas, acrescenta Paulo com um raiar de introspecção na
psicologia religiosa mórbida, de sentir coceira nos ouvidos.
Tal será seu apetite por aquilo que é
sensacional que se recusarão a dar ouvidos (lit. "seu ouvir,". o
mesmo substantivo que na cláusula participial anterior) à verdade
("desviarão seus ouvidos da verdade"), e, pelo contrário, acharão
satisfação nas fábulas. Para estas, ver sobre 1 Tm 1 :4; Paulo está fazendo uma
alusão sombria aos ensinos dos mestres do erro, e advertindo Timóteo que as enfermidades
do futuro, com as quais terá de lidar, serão apenas uma intensificação dos
sintomas presentes.
5. Os sectários, Paulo dá a entender (conforme
já foi indicado, estão muito presentes na sua mente, embora esteja olhando para
o futuro quando Timóteo será o único encarregado), estão, com efeito,
totalmente estupefatos pelas suas especulações fantásticas, que tiveram sobre
eles o efeito da bebida forte.
Em contraste com eles (Tu,
porém, é deliberadamente enfático), Timóteo deve ser sóbrio em todas as coisas.
O imperativo usado (Gr. nephe - "sê sóbrio") .dá a idéia, não que o
ministro cristão deve ser calmo e imperturbável, nem sequer sempre alerta, mas,
sim, que deve conservar-se longe do vinho forte, que sobe à. cabeça, do ensino
herético.
Sua fidelidade talvez signifique
que ele, como o próprio Paulo, deve suportar as aflições; se for assim, deve
estar pronto para elas. Seu dever, afinal das contas, é fazer o trabalho de
evangelista, é, pregar o evangelho que lhe foi confiado, em contraste com
fábulas estranhas. Na igreja do século I, "evangelista" já se tornara
um título de ofício (cf. At 21:8; Ef 4:11), que conota, conforme uns, um
missionário, e conforme outros, um oficial que exercia a função de um apóstolo
sem receber o título.
Neste contexto, porém, a idéia de um ofício
especial é bem inapropriada, e a palavra tem seu significado básico da pessoa
que ensina e expõe o evangelho.
6. Enfim, deve cumprir cabalmente o seu
ministério. A admoestação tem urgência especial porque está para tornar-se o
sucessor do Apóstolo. Este fato vem a lume no versículo seguinte, cujas
primeiras palavras: Quanto a mim(Gr. Egõ gar), são extremamente enfáticas, e
contrabalançam Tu, porém (Gr. Su de) no v. 5. O próprio Paulo nada mais pode
fazer, pois está sendo já oferecido por libaçi1o.
Como em Fp 2: 17, quando,
então, a possibilidade da morte se apresentava a ele, embora de fato esperasse
sua soltura, emprega o verbo grego spendein - (=derramar como libação").
Sua metáfora vívida provavelmente é tirada do costume litúrgico judaico de
derramar, como o ritual preliminar da oferenda diária no Templo e de certos
outros sacrifícios, uma libação (oferta de bebida) de vinho ao pé do altar (Sx
29:40; Nm 28:7 - na LXX são empregados o mesmo verbo e o mesmo substantivo
correlato spondi). Paulo prevê que terá de morrer, e pensa na sua morte como um
sacrifício; por detrás da sua linguagem há a crença judaica (cf. 4 Mac.
6:28-29; 17:21-22) no valor da morte do mártir.
2 Pedro 2.1-3
No fim do capítulo um,
Pedro disse que os profetas do Velho Testamento foram movidos (guiados) pelo
Espírito Santo. Contudo, ele observa no capítulo 2 que havia falsos profetas
(homens declarando falsamente estarem falando por Deus) no meio do povo de
Israel e haverá falsos mestres entre os cristãos.
É claro que estes falsos
mestres são cristãos que decaíram do Senhor. Eles negam que o Senhor os
resgatou do pecado (2:1). Infelizmente, outros discípulos serão enganados por
eles e os seguirão (2:2-3). Pedro escreve que estes faltos mestres certamente
serão punidos pelo Senhor (2:1,3,9-10,12,17).
Para que ninguém pense que
estes falsos mestres podem permanecer escondidos no meio da igreja, Pedro
afirma a capacidade do Senhor para separar os justos dos injustos, punindo os
injustos e preservando os retos (2:4-9). Para ilustrar este ponto, Pedro cita
os exemplos de anjos que pecaram (2:4; veja também Judas 6), Noé e sua família
(2:5) e Ló (2:6-8).
Os anjos rebeldes estão
reservados para o julgamento. Noé e sua família foram salvos do dilúvio
enquanto o resto da humanidade foi afogada. Ló foi resgatado de Sodoma, mas a
cidade inteira foi completamente destruída. Pedro é cuidadoso ao notar a
retidão de Noé e Ló.
Pedro descreve o caráter
destes falsos mestres. Eles são arrogantes e não têm respeito pela autoridade
(2:10,18). Eles são indivíduos gananciosos, tirando lucro financeiro dos seus
"discípulos" (2-3S "movidos por avareza, farão comércio de
vós"; 2:14S "tendo coração exercitado na avareza"; 2:15S
seguiram no erro de Balaão que queria lucrar amaldiçoando Israel). Além disso,
eles são culpados de imoralidade (2:10S "imundas paixões"; 2:13S
"sua luxúria carnal"; 2:14S "tendo os olhos cheios de
adultério").
Pedro descreve vivamente a
situação daqueles que deixam Cristo e retornam ao mundo. Eles se tornam
escravos da corrupção (2:19). O último estado destas pessoas (mais uma vez
enredados no pecado) é pior do que o primeiro. Tendo sido libertados da
corrupção do mundo através do seu conhecimento de Cristo, se retornam a estas
contaminações, eles são comparáveis ao cão que retorna para comer seu próprio
vômito e o porco lavado que retorna ao lamaçal (2:20-22). Que mais tem o
evangelho para oferecer àqueles que rejeitaram Jesus Cristo? Absolutamente
nada.
1. SANTIFICAÇÃO...MAIS DO QUE UMA NECESSIDADE:
UMA ORDEM!
Eu realmente acreditava
que todos aqueles que crêem em JESUS como seu Senhor e Salvador já sabiam deste
plano, mas tenho testemunhado muita gente, até pastores, esquecendo das
artimanhas do inimigo e caindo como patinhos, sendo seduzidos pela beleza e
humanidade dos argumentos de satanás.
Façamos um raciocínio
lógico e gradual para, no final, podermos visualizar com clareza os métodos e
os propósitos do maligno.
Antes de mais nada,
recomendo a leitura de Hebreus 12 e I Tessalonicenses 4 (de onde destacarei
alguns detalhes de suma importância): vejam que santificação é diferente de
salvação!
Não pretendo me deter (ao
menos nesse estudo) explicando tais detalhes, mas basta que saibamos que todo
aquele que crê será salvo, pois a salvação é dom gratuito de DEUS e não vem a
partir de nenhuma de nossas próprias obras. Já a santificação é um processo
contínuo onde o indivíduo se separa das coisas da carne e do mundo, buscando
aproximar-se do padrão de DEUS para o homem. “SANTO” é igual a “separado”, e
podemos encontrar diversas exortações à santidade por toda a Bíblia.
Vejamos algumas:
“Disse Josué também ao
povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor Maravilhas no meio de vós.”
(Josué 3:5)
“E já vos esquecestes da
exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a
correção do Senhor, e não desmaies quando por Ele fores repreendido; Porque o
Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se
suportais a correção, DEUS vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o
pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos
participantes, sois então bastardos, e não filhos.” (Hebreus 12:5-8)
“E, na verdade, toda
correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois
produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. Portanto, tornai a
levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados, e fazei veredas
direitas para vossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente,
antes seja sarado. Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor.” (Hebreus 12:11-14)
“Ora, amados, pois que
temos tais promessas [1], purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do
espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de DEUS.” (II Coríntios 7:1)
“Porque vós bem sabeis que
mandamentos vos temos dado pelo Senhor JESUS. Porque esta é a vontade de DEUS,
a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; Que cada um de vós
saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; Não na paixão da
concupiscência, como os gentios, que não conhecem a DEUS. Ninguém oprima ou
engane seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas
coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou
DEUS para a imundícia, mas para a santificação.” (I Tessalonicenses 4:2-7)
“E qual é aquele que vos
fará mal, se fordes zelosos do bem? Mas também, se padecerdes por amor da
justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;
Antes, santificai ao Senhor DEUS em vossos corações; e estai sempre preparados
para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós.” (I Pedro 3:13-15)
Então, se “ser santo” e
“santificar” é seguir o padrão e a vontade de DEUS, vejamos algumas formas de
como “exercitar” tais atributos (ou não...):
“Rogo-vos, pois, irmãos,
pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo,
santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. E não sede conformados
com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de DEUS.”
(Romanos 12:1-2)
“Adúlteros e adúlteras,
não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra DEUS? Portanto
qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de DEUS. Ou cuidais
vós que em vão diz a Escritura: O ESPÍRITO que em nós habita tem ciúmes?”
(Tiago 4:4-5)
“Porque a sabedoria deste
mundo é loucura diante de DEUS; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua
própria astúcia. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que
são vãos. Portanto ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; seja
Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o
presente, seja o futuro; tudo é vosso, e vós de CRISTO, e CRISTO de DEUS.” (I
Coríntios 3:19-23)
Então temos aqui algumas
claras exortações àqueles que estão colocando o mundo para dentro da igreja,
buscando formas de evangelismo que não estão amparadas na Bíblia, porém são
baseadas única e exclusivamente na experiência, sabedoria e revelação humana.
Chega a ser engraçado ver
algumas pessoas (inclusive pastores) citando o trecho “a tempo e fora de tempo”
para justificar o pragmatismo insano que aplicam em suas igrejas, mas parece
que ninguém mais lê sequer um parágrafo inteiro da Bíblia e todos passam a se
basear apenas em “máximas” do jargão evangélico. Vejamos o texto na íntegra:
“Conjuro-te, pois, diante
de DEUS, e do Senhor JESUS CRISTO, que há de julgar os vivos e os mortos, na
sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de
tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas tendo comichão nos
ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (II Timóteo 4:1-4)
Vejam que a pregação a que
o apóstolo Paulo está se referindo não é aquela que chamo de “easy salvation” e
tem sido repetida “ad infinitum” nas igrejas do novo paradigma com intuito de
atrair os chamados “sem igreja”. Notem que a pregação aqui também envolve
repreensão, exortação... sem deixar de ser longânime, porém sem abandonar a
doutrina!
Outra “máxima” sempre
citada fora de contexto é “Examinai tudo. Retende o bem.”, texto de I
Tessalonicenses 5:21. Porém, novamente são desprezados tanto o verso anterior
quanto o posterior. Vejamos:
“Não desprezeis as
profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do
mal.” (I Tessalonicenses 5:20-22)
Em algumas versões, ao
invés de “abstende-vos”, usa-se “desviai-vos” e em outras até mesmo o termo
“fugi”... então, ao contrário do que muitas pessoas afirmam , ao detectarmos a
simples aparência do mal, devemos descartar o objeto examinado em questão e não
tentar “filtrar” ou aprender alguma coisa daquele meio.
-Se estão colocando
músicas “suspeitas” nos cultos de sua igreja para agradar o “público jovem”...
-Se doutrinas estranhas
são aceitas em nome do aumento do número de conversões...
-Se quem decide quando,
como e onde uma mensagem será pregada é o público alvo ao invés do ESPÍRITO
SANTO...
-Se para “ganhar o mundo”
a igreja está trazendo este mundo para dentro da igreja...
-Se métodos estranhos
(regressão, mantras, hipnose, alteração do estado de consciência...) estão
sendo usados...
-Se há amuletos, idolatria
(em qualquer aspecto), misticismo, esoterismo...
-Se os mortos
“seguramente” intercedem pelos vivos...
-Se JESUS CRISTO deixa de
ser o único intercessor entre o homem e DEUS...
-Se as bênçãos só e
somente vierem mediante o dízimo e as ofertas...
-Se as pregações não são
100% baseadas na Bíblia e 100% dentro do contexto bíblico...
-Se há exibições
ecumênicas...
-Se há homossexualismo,
divórcio, sexo fora do casamento (tanto entre os membros quanto entre os
líderes)...
-Se a igreja deixou de ser
igreja e passou a ser uma empresa...
-Se há improbidade
administrativa, contendas, alcoolismo...
-Se as mensagens são
feitas para agradar os pecadores ao invés de convencê-los de seus pecados...
-Se textos bíblicos estão
sendo retirados de seus contextos para tornarem-se pretextos...
Se você é um cristão salvo
genuíno e pode identificar que qualquer um (ou mais) dos itens acima citados
está ocorrendo em sua igreja, saiba que esta organização definitivamente não
está contribuindo para a sua santificação.
Mesmo que alguns estejam
descansados baseando-se em Hebreus 13:17a (“Obedecei a vossos pastores, e
sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar
conta delas.”),não podem deixar de prestar atenção:
Aos dois avisos que já
foram apresentados nesse estudo (I Tessalonicenses 5:20 e II Timóteo 4:3-4);
Às profecias (que não
devemos desprezar!) contidas em Mateus 24:5, 11-12, 23-24; II Tessalonicenses
2:3-4; I Timóteo 4:1-3; II Pedro 2; II Pedro 3:17 e Judas.
Aos avisos contidos em
Colossenses 2:8, I Timóteo 6:3-5 e Tito 1:10-16.
E nunca se esqueçam que
tal afirmação não anula o texto de Romanos 14:12 (“De maneira que cada um de
nós dará conta de si mesmo a DEUS.”)
Portanto, amados irmãos, a
santificação é recomendada e deve ocorrer, mesmo que através de esforços
pessoais.
Ah! Vejam também que os
métodos para atingirmos tal meta (a santificação) estão todos relacionados na
Bíblia!
A seguir veremos o motivo
de tantos pastores e mestres agirem de forma tão estranha; a causa dessa
exortação à santificação e onde e porque Satanás entra nessa história toda...
2. COMO SATANÁS ENTROU NA HISTÓRIA...
Creio que o que vou falar
aqui não será novidade para nenhuma pessoa que estude a Bíblia seriamente,
porém sei que também há muitos que ainda não foram apresentados a tais
informações. Começo esta segunda parte apresentando algumas das características
satânicas descritas na própria palavra de DEUS. Vejamos o que o apóstolo Pedro
nos diz:
“Sede sóbrios; vigiai;
porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as
mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” (I Pedro 5:8-9)
Ratificando a recomendação
de que devemos resistir através de nossa firmeza na fé, Tiago escreve em sua
epístola:
“Sujeitai-vos, pois, a
DEUS, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)
E, diante de tais
“apresentações”, a maioria dos cristãos se prepara para enfrentar,
literalmente, um leão através de uma resistência ativa... quase uma luta
física! Não nego que algumas vezes tal tipo de ação chega realmente a ser
necessária, porém também não é falso afirmar que a chamada cultura popular
criou todo uma imagem (muitas vezes sem fundamento bíblico) em torno desse
querubim caído.
A maioria dos livros e os
filmes apresentam muitas vezes este personagem de maneira quase cômica, com
sentimentos de homem e, ainda por cima, passível de ser ludibriado através da
engenhosidade humana. Há ainda aqueles que surpreendentemente colocam seres
infernais como heróis ou até mesmo apresentam uma “família” (mostrando
principalmente uma suposta afetividade paternal diabólica).
A mídia já fez muito bem
(e continua fazendo com cada vez mais competência) a sua parte na
conscientização popular para a futura e breve aceitação de Satanás pelo homem.
A bruxaria, com todos os seus possíveis nomes, já virou desenho animado e
brincadeira para crianças. Rituais demoníacos são apresentados como fonte de
poder e conhecimento até mesmo em desenhos animados, assim como possessão
espiritual, mediunidade e outros fenômenos diretamente relacionados à ação
satânica.
Porém as pessoas parecem
não levar a sério importantíssimos alertas bíblicos:
“E para isso vos escrevi
também, para por esta prova saber se sois obedientes em tudo. E a quem
perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que
tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de CRISTO; para que não
sejamos vencidos por Satanás; Porque não ignoramos os seus ardis.” (II
Coríntios 2:9-11)
“Revesti-vos de toda a
armadura de DEUS, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do
diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra
os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste
século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.”
(Efésios 6:11-12)
“Convém também que tenha
bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço
do diabo.” (I Timóteo 3:7)
“E o diabo, que os
enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso
profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”
(Apocalipse 20:10)
Prestem atenção às
constantes referências sobre a inteligência satânica, principalmente nesta
última citação do Apocalipse: se a enganação não tivesse sido bem sucedida,
certamente o que estaria escrito seria “que os tentava enganar”, porém está bem
claro no texto que o diabo “os enganava”!!!
O diabo sabe muito bem que
a maioria das pessoas resistiria firmemente se ele fizesse uma abordagem
direta... por isso ele é capaz de operar através de enganos, mentiras e
ilusões. Muitos cristãos se esquecem de que o diabo tem um poder limitado, mas
o suficiente para operar sinais e maravilhas de engano.
Vejamos:
“Mas temo que, assim como
a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte
corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em CRISTO.
Porque, se alguém for
pregar-vos outro JESUS que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito
que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o
sofrereis Porque tais falsos apóstolos
são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de CRISTO. E não é
maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito,
pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos
quais será conforme as suas obras.” (II Coríntios 11: 3-4; 13-15)
“Ora, irmãos, rogamos-vos,
pela vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO, e pela nossa reunião com ele, que não
vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por
espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de CRISTO
estivesse já perto.
Ninguém de maneira alguma
vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se
manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta
contra tudo o que se chama DEUS, ou se adora; de sorte que se assentará, como
DEUS, no templo de DEUS, querendo parecer DEUS. Não vos lembrais de que estas
coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o
detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
Porque já o mistério da injustiça opera;
somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será
revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e
aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
A esse cuja vinda é
segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de
mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não
receberam o amor da verdade para se salvarem.
E por isso DEUS lhes enviará a operação do
erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não
creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.” (II Tessalonicenses
2:1-12)
“Disse-lhes, pois, JESUS:
Se DEUS fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de
DEUS; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não entendeis a minha
linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
Vós tendes por pai ao
diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o
princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele
profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da
mentira.” (João 8:42-44)
O principal objetivo do
diabo é afastar a humanidade do único e verdadeiro DEUS, levando junto consigo
para o inferno o maior número de almas que conseguir. E para isso irá lançar
mão de todos os meios diretos e indiretos que estiverem ao seu alcance: sinais,
ciência, vícios, depravação, ganância, religião... os motivos já conhecidos da
maioria.
Porém ele tem um método
que pouco é mencionado como seu “troféu”, pois através desta técnica ele poderá
tocar nos salvos! Com este método ele poderá colocar aqueles que crêem em JESUS
CRISTO diante de uma escolha paradoxal entre aparente vida e aparente morte...
e assim imagina que vai aumentar suas probabilidades de , conforme Mateus
24:24, “enganar os próprios eleitos”! Que método é esse?!? Simples, ele quer
impedir que recebamos...
3. O PRÊMIO PELA SANTIFICAÇÃO
Como já vimos
anteriormente, a santificação é uma ordem. É algo que devemos buscar para nossa
vida através da aproximação e conhecimento de DEUS através de sua palavra.
Porém há muitos salvos que desconhecem essa obrigação e, preguiçosos, preferem
simplesmente colocar sua fé em tudo que sai de um púlpito devidamente embalado
na linda “terminologia cristã”. Quem age como os crentes de Beréia, conforme
citado em Atos 17:11?
Veja o texto e aprenda:
“Ora, estes foram mais
nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a
palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.”
Quem não se santifica está
pouco preocupado com a verdade... prefere estar fazendo dancinhas
"proféticas" ou comodamente sentado em um banco de igreja sorvendo
toda e qualquer mensagem que lhe for oferecida.
Mas... por que deveríamos
comparar o que dizem nossos pastores (ou líderes, ou bispos, ou apóstolos...)
com a Bíblia? São homens tão santos!?!
Meus irmãos... a Bíblia
afirma desde o Antigo Testamento:
“Assim diz o Senhor:
Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu
coração do Senhor!” (Jeremias 17:5)
“E veio a mim a palavra do
Senhor, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel;
profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de
Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as
ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não
apascentais as ovelhas.
As fracas não fortalecestes, e a doente não
curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a
perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim se
espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do
campo, porquanto se espalharam.
As minhas ovelhas andaram
desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas
ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse
por elas, nem quem as buscasse. Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à
rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo,
por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os
pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;
Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor DEUS: Eis
que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e
eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a
si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais
de pasto.” (Ez 34:1-10)
“Mas o ESPÍRITO
expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando
ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de
homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.” (I
Timóteo 4:1-2)
“Porque virá o tempo em
que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão
para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os
ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” ( Tm 4:3-4)
“E também houve entre o
povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que
introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os
resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as
suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.” (2 Pe
2:1-2)
“Porque já muitos
enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que JESUS CRISTO veio em
carne. Este tal é o enganador e o anticristo.” (2 Jo 7)
“Porque muitos virão em
meu nome, dizendo: Eu sou o CRISTO; e enganarão a muitos. E surgirão muitos
falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o
amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Então, se alguém vos disser: Eis que o CRISTO
está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e
falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora,
enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos
disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior
da casa; não acrediteis.” (Mateus 24:5; 11-13; 23-26).
Creio que não preciso
citar outros textos (mas saibam que eles existem) para exortar àqueles que
lerão este estudo a levar uma vida reta diante da palavra de DEUS e não de
acordo com uma filosofia humana ou uma doutrina... quer seja religiosa, quer
seja doutrina de demônios.
Pasmem: Satanás
aparentemente não quer mais impedir que o homem seja salvo! (...é claro que se
ele puder impedir, certamente o fará!) Mas, sendo inevitável que o homem creia
em DEUS através de JESUS CRISTO, por que não levá-lo a uma dessas igrejas que
não valoriza a santificação? Veja essa história fictícia que escreveu o Presbítero
Jânio Santos de Oliveira autor deste texto: Imagino me permitam, criar uma
suposta reunião de idéias entre os demônios:
— É tão fácil enganar o
ser humano com tantas atividades, visões, deveres, entretenimento... é tão
fácil mascarar as verdades e ordens bíblicas sob a bandeira da “modernidade”!
— Porque não colocar
danças sensuais, teatro e músicas do mundo nas igrejas também?
— Que tal explodir o corpo
de CRISTO em pequenos fragmentos mais fracos e passíveis de enganação?
— Ah... já que está tão
fácil, implantemos novamente a doutrina do confessionário e tiremos a função de
único intercessor de JESUS CRISTO, entregando-a aos entes queridos que
morreram!
— Vamos abrir as porteiras
e colocar os maçons dentro da igreja... melhor ainda: que eles sejam os
pastores!
— Vamos mandar o ESPÍRITO
SANTO embora e deixar que o chamado “público alvo” determine quando, como e
onde uma mensagem será pregada!
— Se é assim, por que não
embutimos nossas técnicas de meditação?
— Fazer os servos de DEUS
recitar mantras, alterar seus estados de consciência numa busca espiritual onde
vai encontrar seres divinos... ou seja, nós, devidamente disfarçado de anjos de
luz
— Vamos distorcer pequenas palavras
importantes da Bíblia e, em nome da modernização e da simplificação, alterar os
pontos onde se fundamentam esses cristãos... diremos que as pessoas não são
capazes de entender claramente a Bíblia em sua linguagem rebuscada e que isso é
necessário para alcançar mais pessoas!
— Que tal irmos mais
fundo? Vamos fazer com que usem as nossas técnicas de controle mental: hipnose,
regressão... yoga!! De repente, um deles se preocupa:
— Mas se colocarmos tudo
isso junto, será que eles não vão perceber?
— Não coloquemos tudo
junto então! Façamos pequenos pacotes e vamos dar um nome diferente a cada um
deles: um pode usar o número 12, alegando se basear em princípios bíblicos;
outro pode tentar realçar que está buscando um objetivo determinado... um
propósito!! Ainda podemos criar uma “frente” que irá nos combater...
— Como assim, nos
combater?
— É! Eles podem se
denominar com títulos garbosos e executar rituais de magia! Eles vão se sentir
agindo contra nós, mas vão se basear em revelações é técnicas muitas vezes
dadas por nós mesmos! Os seres humanos têm uma vontade de lutar e vencer tão
grande que eles são capazes de abandonar as regras da palavra no intuito de
lutar melhor!
— Vamos confundir o
entendimento dos gentios e fazê-los pensar que devem renegar a graça e viver
novamente sob a lei judaica! Que tal fazermos alguns acharem que a guarda do
sábado é sagrada?
— Tudo bem, porém o mais
importante de tudo é que cada pacote desse seja entregue em uma igreja
diferente!
— Não entendi... por que?
— Porque uma igreja verá
os erros das outras, mas não verá os seus próprios! Estará confiante de que
seus métodos são os corretos!
— Genial! Assim vamos
criar críticas veladas e, quem sabe, até mesmo uma guerra entre elas!!
— E, de qualquer forma,
nosso objetivo principal estará sendo cumprido: afastar o ser humano da
santificação!
— E então suas cabeças vão
rolar!!!
Nesse momento todos
concordaram e partiram para aperfeiçoar seus planos, encontrar pessoas capazes
de difundir seus enganos e, principalmente, cegar àqueles que deveriam ver tais
ataques sutis.
Enquanto isso as pessoas
nas igrejas continuavam defendendo as portas e não perceberam o mal entrar pelo
ralo do banheiro, disfarçado de literatura cristã, psicologia, metodologias,
doutrinas...
Amados, devo pedir perdão
por tomar seu tempo com ficção, mas é dessa forma que imagino que deva ter
acontecido. Repito: esse texto não foi tirado das escrituras, é uma invenção
minha!
Mas, afinal... por que
impedir os salvos de se santificar?
Simples, vejam dois textos
bíblicos que, apesar de breves, são claros e definitivos:
“E o mesmo DEUS de paz voz
santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO.” (I
Tessalonicenses 5:23)
“Segui a paz com todos, e
a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14)
O que, afinal estes textos
querem dizer?
Simples: só os
santificados verão o Senhor! Isso quer dizer que quando ocorrer o evento
descrito em I Tessalonicenses 4:13-18, vai ter muitos salvos ficando por
aqui... ou você acha que os arrebatados irão encontrar com o Senhor nos ares e,
para não vê-lo, usarão vendas nos olhos?
Há algumas pessoas que
ficam chocadas com essa conclusão. Há outros que até mesmo se revoltam! Mas
Satanás esfrega as mãos com ansiedade, pois justamente a partir do arrebatamento,
quando o ESPÍRITO SANTO for retirado, ele poderá se revelar da maneira como
realmente é.
Vejamos o texto bíblico:
“E agora vós sabeis o que
o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da
injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E
então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca,
e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é segundo a
eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com
todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da
verdade para se salvarem.
E por isso DEUS lhes
enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados
todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade. ” (II
Tessalonicenses 2:6-12)
E não será só isso, pois
santificar-se após o arrebatamento vai ser bastante mais doloroso.
Por exemplo:
“E eu pus-me sobre a areia
do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e
sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de
blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os
de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu
trono, e grande poderio.
E vi uma das suas cabeças como ferida de
morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a
besta.
E adoraram o dragão que
deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à
besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir
grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois
meses.
E abriu a sua boca em
blasfêmias contra DEUS, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos
que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e
deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
E adoraram-na todos os que habitam sobre a
terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi
morto desde a fundação do mundo. E vi
subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um
cordeiro; e falava como o dragão.
E exerce todo o poder da
primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem
a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.
E faz grandes sinais, de
maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os
que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença
da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que
recebera a ferida da espada e vivia.
E foi-lhe concedido que
desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e
fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
E faz que a todos,
pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal
na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.”
(Ap.13:1-8;11-17)
Que coisas terríveis, não?
E então os salvos, sem a proteção do espírito SANTO, estarão à mercê de
Satanás. E é melhor que eu os avise claramente que a colocação da “marca” não é
uma opção compatível com a salvação, veja:
“E seguiu-os o terceiro
anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e
receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira
de DEUS, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado
com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
E a fumaça do seu tormento
sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que
adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Aqui está a paciência dos
santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de DEUS e a fé em JESUS. E
ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde
agora morrem no Senhor. Sim, diz o ESPÍRITO, para que descansem dos seus
trabalhos, e as suas obras os seguem.” (Ap 14:9-13)
Prestaram atenção que
aqueles que aceitarem a marca irão beber o vinho da ira de DEUS... sem
mistura!?!
Não tenho noção do que é
isso, mas sei que deve ser algo tão ruim que a morte será a única opção viável.
Tanto que no verso 13 o anjo dá clara mensagem sobre isso.
Considerando que o
suicídio é uma opção completamente descartada, então todos os homens só terão
duas opções: ou aceitarão o sinal e adorarão a besta... ou não aceitarão e
serão sumariamente decapitados... Isso mesmo, sem cabeça!!!
Vai ser a escolha mais
paradoxal da história da humanidade, pois viver significará morrer para sempre
e morrer significará manter fidelidade a DEUS e viver para sempre. Quantos
salvos hoje em dia estão prontos para perder a cabeça por amor a DEUS? Quantos
não são capazes de negar sua fé pela ilusão de sobrevivência?
Certamente Satanás
exultará a cada cristão que negar sua fé... e é por isso que ele quer as
igrejas cheias de salvos hoje em dia: para ter mais possibilidades de
entristecer o coração de DEUS pela traição daqueles que um dia o seguiram.
Quantos mais houverem, quantos mais poderão renegar.
Mas vocês podem me
perguntar de onde eu estou tirando essa idéia “absurda”... e eu cito Apocalipse
20:4, que diz:
“E vi tronos; e
assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas
daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS,
e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas
testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.”
Veja! Alguns permanecerão
fiéis e morrerão por sua fé!
O final da história creio
que qualquer cristão salvo deva saber, mas espero que este texto sirva de
alerta para, ao menos, um cristão. Se apenas um salvo iniciar sua santificação
através da leitura deste texto: GLÓRIAS A DEUS!
Caso contrário...
misericórdia.
Promessas referentes ao
texto de II Coríntios 6:14-18, onde lemos: "Não vos prendais a um jugo
desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E
que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre CRISTO e Belial?
Ou que parte tem o fiel com o infiel?
E que consenso tem o
templo de DEUS com os ídolos? Porque vós sois o templo do DEUS vivente, como
DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e eles
serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E
não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós
sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.”
4. FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS... NÃO SEGUNDO
CRISTO. Paulo nos adverte a vigiar contra todas as filosofias, religiões e
tradições que destacam a importância do homem à parte de DEUS e de sua
revelação escrita.
A CONSEQUÊNCIA DAS FALSAS DOUTRINAS É A MORTE
DAS OVELHAS
Hoje, uma das maiores
ameaças teológicas contra o cristianismo bíblico é o "humanismo
secular", que se tornou a filosofia de base e a religião aceita em quase
toda educação secular e é o ponto de vista aprovado na maior parte dos meios de
comunicação e diversão no mundo inteiro.
(1) Que ensina a filosofia
do humanismo?
(a) Ensina que o homem, o
universo e tudo quanto existe é apenas matéria e energia moldadas ao acaso.
(b) Afirma que o homem não
foi criado por um DEUS pessoal, mas que resultou de um processo evolutivo.
(c) Rejeita a crença num
DEUS pessoal e infinito, e nega ser a Bíblia a revelação inspirada de DEUS à
raça humana.
(d) Afirma que não existe
conhecimento à parte das descobertas feitas pelo homem, e que a razão humana
determina a ética apropriada para a sociedade, fazendo do ser humano a
autoridade máxima neste particular.
(e) Procura modificar ou
melhorar o comportamento humano mediante educação, redistribuição econômica,
psicologia moderna ou sabedoria humana.
(f) Crê que padrões morais
não são absolutos, e sim relativos e determinados por aquilo que faz as pessoas
sentirem-se felizes, que lhes dá prazer, ou que parece bom para a sociedade, de
acordo com os alvos estabelecidos por seus líderes; deste modo, os valores e
moralidade bíblicos são rejeitados.
(g) Considera que a
auto-realização do homem, sua auto-satisfação e seu prazer são o sumo bem da
vida.
(h) Sustenta que as
pessoas devem aprender a lidar com a morte e com as dificuldades da vida, sem
crer em DEUS ou depender dEle.
(2) A filosofia do
humanismo começou com Satanás e é uma expressão da sua mentira de que o homem
pode ser igual a DEUS (Gn.3.5). As Escrituras identificam os humanistas como os
que "mudaram a verdade de DEUS em mentira e honraram e serviram mais a
criatura do que o Criador" (Rm.1.25).
(3) Todos os dirigentes,
pastores e pais cristãos devem envidar seus máximos esforços em proteger seus
filhos da doutrinação humanista, desmascarando-lhes os erros e instilando nas
mentes deles um desprezo santo pela sua influência destrutiva (Rm.1.20-32; 2
Co.10.4,5; 2 Tm.3.1-10; Jd.4-20; ver 1 Co.1.20; 2 Pe.2.19).
O povo de DEUS vive em
constante batalha espiritual. O inimigo sempre trabalhou para desviar os
crentes da vontade divina, induzindo-os a crenças falsas e práticas que
desonram ao Criador. Por isso, devemos estar atentos quando um movimento
religioso apresenta-se com persuasão e argumentos aparentemente convincentes.
Trata-se, geralmente, de alguém que pretende mostrar-nos algo que não está de
acordo com a Palavra de DEUS.
FIM
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