APOLOGIA
APOLOGÉTICA
Introdução
Definições:
Apologética é a ciência ou a
disciplina racional que se ocupa da defesa da fé religiosa, cristã ou não
cristã. A palavra apologética vem do termo grego apologia (defesa), isto é, uma
resposta ao ataque. Aqueles que, ao longo da história, escreveram obras com o
intuito de defender a fé e a Igreja Cristã contra os ataques lançados pelo
judaísmo, pelo paganismo, pelo estado, e também pela filosofia de várias
escolas, são denominados apologistas (ou apologetas).
Apologistas
a) Apóstolo Pedro
b) Apóstolo Paulo
c) Aristides - defendeu o
cristiansmo contra o paganismo. Era de Atenas e escreveu sua apologia ao
imperador Antônio, em 147 d.C. Os cristãos, conhecidos na época com a
"terceira raça", foram chamados por Aristides como raça superior e
digna de tratamento humanitário. A obra (da qual restou somente uma tradução
siríaca, e uma reprodução livre, no grego, no romance medieval de Barlaã e
Joasafe), ataca as formas de adoração entre os caldeus, os gregos, os egípcios
e os judeus, exaltando o cristianismo acima destas formas.
d) Justino Mártir - defendeu o
cristianismo da filosofia grega. Endereçou sua apologia a Adriano e a Marco
Aurélio, alegando que a filosofia grega, apesar de útil, era incompleta, e que
este produto não terminado (a filosofia) é aperfeiçoado e suplantado em Cristo.
Para ele, o cristianismo era a verdadeira filosofia. A filosofia grega era
encarada da mesma forma que a lei judaica - precursora de algo superior.
ORDENS
RELIGIOSAS x DENOMINAÇÕES
De modo geral, no Brasil há
duas igrejas em evidência, a Católica Romana (religião “oficial” do país) e as
demais. Enquanto o Catolicismo estrutura-se em "Ordens religiosas"
sob um chefe visível – o Papa, as de-mais igrejas cristãs apresentam-se em
"Denominações" todas com uma só base – a Bíblia.
As distâncias entre as Ordens
Católicas assemelham-se às distâncias entre as denominações evangélicas e com
algumas exceções. Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima
Trindade, Deus o Pai, o Filho e o Espirito Santo; compartilham da doutrina de
que Cristo é o Salva-dor pela sua morte substitutiva; ambas as igrejas ensinam
a existência de céu e inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus .
A
PALAVRA E SUAS DEFINIÇÕES:
O termo teologia vem do grego
theós deus, e logos, estudo, discurso raciocínio. Assim, essa palavra indica o
estudo das coisas relativas a Deus, à sua natureza, obras e relações com os
homens.
Uma definição léxica diz: ... um
corpo de doutrinas acerca de Deus, incluindo seus atributos e relações com os
homens; especialmente, aquele corpo de doutrinas estabelecido por alguma igreja
ou grupo religioso em particular.
Essa é uma definição restrita.
Mas este vocábulo também é usado em um sentido mais geral: O estudo da religião,
que culmina em uma síntese ou filosofia da religião; além disso, uma pesquisa
critica da religião, especialmente da religião cristã?.
I. No Grego Clássico: Uma
explicação acerca dos deuses e seus atos, lendários e filosóficos.
II. No Cristianismo Patrístico:
Temos ai, essencialmente, uma teologia bíblica, incluindo aquilo que a Bíblia
diz sobre Deus e seus atos. Mas vários dos pais da Igreja adicionaram algum
material oriundo dos melhores aspectos da filosofia grega, conforme se vê nos
escritos de Platão, de tal modo que até termos platônicos foram usados para
exprimir noções cristãs e bíblicas.
III. Teologia Bíblica: A
teologia depende tanto aí da Bíblia que essa expressão, em muitos círculos,
acabou significando as próprias escrituras.
IV. Como Unificação do
Conhecimento. Os chamados pais da Igreja, e então os teólogos da Idade Média
enfatizaram a unidade da verdade e do conhecimento, dando a entender que todos
os assuntos de estudo, incluindo as ciências, são ramos da teologia, visto que
todas essas disciplinas de algum modo falam sobre os atos e as manifestações de
Deus.
Em tudo descobriríamos a mente
de Deus, tanto na matemática quanto na biologia, como em qualquer outra matéria
de estudo. É na Palavra de Deus que achamos respostas sobre o início da vida
humana, animal e vegetal como também sobre o vastíssimo universo.
Cremos que Deus é sublime e com
seus atributos os quais chamados incomunicáveis (Onisciência, Onipotência e
Onipresença) faz tudo segundo o conselho de sua vontade.
A DOUTRINA CRISTÃ
Doutrina significa ensino ou
instrução: São verdades fundamentais da bíblia. Este estudo chama-se Teologia,
ou seja, um tratado ou discurso racional acerca de Deus, isto é a ciência que
trata do nosso conhecimento sobre Deus e das suas relações para com o homem de
ordem divina de uma maneira lógica e ordenada,
CONEXÃO ENTRE TEOLOGIA E
RELIGIÃO
* Religião vem do latin “ligare”
que é ligar.
- Religião representa as
atividades que ligam o homem a Deus, assim religião é a prática.
* Teologia é o conhecimento
acerca de Deus.
- Teologia é a maior de todas as
ciências, pois estuda Deus e o universo. É a onde o homem encontra sua
existência. Religião e a teologia devem coexistir na verdadeira experiência
cristã. Muitas das vezes está distanciado, ao ponto que é possível ser teólogo
sem ser um verdadeiro cristão religioso, por outro lado a pessoa pode ser
religiosa sem ter um conhecimento doutrinário sobre Deus.
* Deus fala ao homem espiritual
(2Tm 2:15)
- Deus fala ao teólogo se
conheces estas coisas feliz será, se as observas, (Não basta ser religioso tem
que ter o conhecimento. Não basta ter o conhecimento tem que haver a prática.)
O VALOR
DAS ESCRITURAS
O conhecimento doutrinário supre
a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática sobre a verdade.
A doutrina sempre será necessária enquanto os homens perguntarem : de onde vim?
Quem sou eu? Para onde eu vou?
1. O conhecimento doutrinário é essencial para o pleno
desenvolvimento do caráter cristão. As crenças firmes produzem caráter firme,
crenças bem definidas produzem convicções definida. O conhecimento doutrinário
é um baluarte contra erros, o cristão que não ler, não estuda as Escrituras ele
peca (Mt 22:29; Gl 1:6-9; II Tm4:2-40). Nenhum caminho para a perdição jamais
se encheu de tanta gente como o da falsa doutrina. O erro é uma capa da
consciência, e uma venda para os olhos.
O PROPÓSITO DO ESTUDO É POR AS DOUTRINAS EM ORDEM
A Bíblia obedece a um tema
central, mais existem muitas verdades relacionadas com o tema principal que se
encontra nos diversos livros da bíblia. Para adquirir um conhecimento
satisfatório das doutrinas devem se combinar as referências relacionadas ao
assunto e organizá-los em tópicos subtópicos.
CLASSIFICAÇÃO DAS DOUTRINAS
A Teologia tem muitos
departamentos.
A. Teologia Exegética – Extrair
o verdadeiro significado das Escrituras (um conhecimento original nas quais
foram escritas as Escrituras)
B. Teologia Histórica – Traça o
desenvolvimento da história, que envolve a história da igreja.
C. Teologia Dogmática – É o
estudo das verdades da fé, apresentado pela doutrina religiosa. (Credo
religioso)
E . Teologia Bíblica – Traça o
progresso da verdade através dos livros da Bíblia.
EX: Método de estudar a doutrina
da expiação. Como este assunto foi tratado no antigo testamento e no novo
testamento, nas epístolas e no apocalipse.
F. Teologia Sistemática - São
ensinos concernentes a Deus e ao homem e estão agrupados em tópicos, de acordo
com um sistema definido em uma ordem sistematicamente classificado.
DOUTRINA DAS ESCRITURAS
È a fonte de onde o homem
encontra a revelação perfeita de Deus. Nas qual Deus visa à redenção da
humanidade.
De que fonte o homem extrairá a
verdade inerente a cerca de Deus? A natureza, na verdade, revela a existência,
o poder e a sabedoria de Deus. Mas não expõe o caminho do perdão, e nenhum meio
provê de escapar ao pecado e de suas conseqüências.
Ela (natureza) não traz
incentivo para a santidade e nenhuma revelação acerca do futuro.
A necessidade da Bíblia é que
ela é a Palavra infalível e original de Deus para a humanidade, e o único
testemunho da graça salvífica de Deus para todas as pessoas.
- O céu e a terra passarão. (Mt
24:35)
- A palavra de Deus subsiste
eternamente. (Isaías. 40:8)
- As sagradas Escrituras que
podem faze-te sábio para a salvação pela fé que há em Cristo Jesus. (2 Tm
3.15-17)
A AUTORIDADE DA ESCRITURA
A autoridade que se baseia na
fé. Trata-se da mensagem diretamente outorgada por Deus aos homens.
Moisés recebeu de Deus não só as
tábuas da Lei, mais ainda recomendações rituais relativas ao Tabernáculo e a
ter cuidado com o povo de Israel.
Os profetas receberam mensagens
diretas de Deus para os homens.
Jesus falou com autoridade pelo
Espírito Santo, por que tinha consciência da expansão do cristianismo e também
por que suas palavras estavam calcadas nas páginas da Escritura. Jesus sempre
respondia: – Está escrito! Ele sempre fazia referência sobre a autoridade das
Escrituras (Lei de Moisés, Profetas, Salmos e nas Profecias).
Os escritos (Atos e Epístolas)
dos Apóstolos admitiram o testemunho da autoridade divina em todos os
Evangelhos.
O Espírito Santo nos faz
reconhecer que na Bíblia todos os livros são reconhecidos como à Palavra do
Senhor.
REVELAÇÃO
E INSPIRAÇÃO
A Palavra vem do Grego
(Apokalypsis) e significa “Ato de desvendar o que está oculto, para que possa
ser vista e reconhecida Ativa e Passiva”.
- Revelação Ativa: É a atividade
de Deus, que dar-se conhecer ao homem.
- Revelação Passiva: É o próprio
conhecimento que é comunicado ao homem.
A história de Israel, como
nação, sua religião, como Igreja, foram resultado da revelação Divina.
- Deus revelou-se na Aliança com
Abrão (Gn 17.7)
Deus deu a Israel a sua Lei (Ex
20.22)
- Deus revelou a sua vontade ao
povo (Is 48.1-5)
- Deus travou relações com o
povo (Sl 147.19,20)
- Deus revelou-se pessoalmente
em Cristo (Cl 1.15; 2.9)
QUATRO
REVELAÇÕES USADAS POR DEUS
• Revelação Original
Deus criou o Homem a Sua Imagem
e Semelhança
• Revelação Redentora
O pecado separou o homem de
Deus. O homem deixou de conhecer, amar, servir e glorificar a Deus. Ainda assim
derrotado e dominado pelo pecado, Ele sente em seu ser que existe Deus.
Deus se manifesta aos homens
através de uma revelação especial operada pelo Espírito Santo dentro do homem,
fazendo-o voltar-se para Deus.
• Revelação Verbal
Através do nosso Senhor Jesus
Cristo, o homem tem consciência da vontade de Deus. Homens santos de Deus
falaram inspirados pelo o Espírito Santo Hb.1:1 – II Pe 1:21
Revelação Bíblica
Nem tudo que Deus revelou está
na Bíblia (2 Cr 9.29) mas o seu plano de salvação e o fundamento para fé
pessoal, guia para o crente, um manual para a Igreja, fazem da Bíblia um livro
completo no sentido da revelação aos homens. (Jó 32.8; 2 Tm 3.16; Pe 1.21)
DIFERENÇA ENTRE REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO
* Revelação – Deus da ao
escritor coisas desconhecidas que por si só o homem não poderia conhecer.
* Inspiração – O Espírito Santo
age como um “sopro” aos escritores, capacitando-os a receber e transmitir a
mensagem divina.
COMO LER E ESTUDAR A BÍBLIA
Ao estudar a bíblia não se deve
procurar acomodar a verdade bíblica ao gosto e às opiniões dos homens ( Co
10.4,5).
Devemos nos aproximar da bíblia
com o desejo de submetermos os nossos pensamentos e de transformá-los pelo
entendimento que vem da bíblia (Rm.12:2; Hb.4.12)
RAZÕES PARA LER A BÍBLIA
• Ela alimenta a alma( Mt.4.4).
• Ela é a Arma que o Espírito Santo usa (Ef 6.17)
• Ela enriquece espiritualmente a vida do cristão (Sl 119.72;
Ef 1.17).
A ESTRUTURA DA BÍBLIA
A Bíblia se divide em duas
partes Antigo e Novo Testamento, que significa Aliança(ou Concerto) e
testamento.
Tem 66 livros sendo 37 no Antigo
Testamento (AT) e 27 no Novo Testamento (NT) estes livros foram escritos num
período de cerca de 16 séculos e por cerca de 40 escritores que pertenceram as
mais diversas profissões e continentes diferentes. Seus escritos formam uma
perfeita harmonia, isto prova que um só os dirigia no registro da revelação
divina.
ANTIGO TESTAMENTO
Escrito originalmente em
hebraico, pequenos trechos foram escrito em aramaico (siríaco). Depois do
cativeiro babilônico, os judeus passaram a falar aramaico que era a língua
falada por Jesus e Seus Discípulos, embora já naquele tempo também se conhecia
o koinê (idioma popular dos gregos).
O ANTIGO TESTAMENTO SE DIVIDE EM QUATRO GRUPOS
• LEI – Cinco (5) livros, também chamados Pentateuco.
Gênesis – Êxodo – Levítico –
Números – Deuteronômio
• HISTÓRIA – Doze (12) livros. De Josué a Ester. Josué – Juízes
– Rute – I e II Samuel – I e II Reis – I e II Crônicas – Esdras – Neemias –
Ester.
• POESIA – Cinco (5) livros, de Jô a Cantares (livros chamados
poéticos).
Jó– Salmos – Provérbios –
Eclesiastes – Cantares.
• PROFECIA – São dezessete (17) livros: de Isaías a Malaquias.
Subdividem-se em:
Profetas Maiores Cinco (5) e
Menores doze (12)
Profetas Maiores – Isaias –
Jeremias – Lamentações - Ezequiel – Daniel.
Profetas Menores – Oséias – Joel
– Amós – Obadias –Jonas – Miquéias – Naum –Habacuque – Sofonias – Ageu –
Zacarias – Malaquias.
A classificação acima se fez por
assunto; não leva em conta à ordem cronológica e sim lógica já o critério
adotado pelos compiladores visava estabelecer um agrupamento de categoria de
livros que podesse atender a um assunto temático.
NOVO
TESTAMENTO
Tem vinte e sete (27) livros
classificados em quatro grupos: Biografia, História, Epístola e Profecia.
Foi escrito em Koinê, idioma
comum dos gregos, levados a quase todo mundo existente por Alexandre o Grande.
• BIOGRAFIA – São os 4 (quatro) Evangelhos.
Os três (3) primeiro são
chamados de Sinópticos, devido o paralelismo entre eles. Na Igreja Primitiva eram
conhecidos como O Evangelho.
• MATEUS – Escrito em hebraico, se dirigi aos judeus e
apresenta Jesus como O Messias.
• MARCOS – Se dirige aos romanos e apresentam Jesus como O Rei
Vitorioso e Vencedor. É o menor deles.
• LUCAS – Escrito aos gregos, apresenta Jesus como O Filho do
Homem, è o mais completo.
• JOÃO – Se dirige a igreja e apresenta Jesus como O Filho de
Deus, è o mais espiritual.
• HISTÓRIA – É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a
história da Igreja primitiva.
• EPÍSTOLAS – São 21 (vinte e um) vão de Romanos a Judas, as
epístolas contêm a doutrina da igreja.
Eclesiásticas são 9 (nove)
dirigidas à igreja.
Romanos – I e II Coríntios –
Gálatas – Efésios – Filipenses – Colossenses – I e II Tessalonicenses.
• Individuais – São 4 (quatro). Dirigidas a indivíduos.
I e II Timóteo – Tito – Filemom.
• Coletiva – A carta aos hebreus. Dirigidas aos hebreus
cristãos.
• Universais – São 7 (sete). Dirigida a todos indistintamente.
Tiago – I e II Pedro – I, II e
III João – Judas.
PROFECIA – É o livro do Apocalipse.
Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à terra e das coisas que precederão.
Os livros do Novo Testamento
também não estão em ordem Cronológica e sim em ordem lógica.
COMO COMPREENDER A BÍBLIA
Para uma compreensão correta da
bíblia depende de duas coisas:.
1. Precisamos da obra iluminadora do Espírito Santo.
2. O trabalho de interpretação do próprio leitor.
ILUMINAÇÃO
As verdades da revelação bíblica
ocorre em relação do Ministério do Espírito Santo, que foi dado a todos que
receberam Jesus como O Filho de Deus. O homem não-salvo não pode experimentar o
ministério iluminador do Espírito Santo já que está cego para a verdade que ele
considera loucura (I Co 2.14).
O Espírito Santo é o próprio
Mestre, o conteúdo do ensino engloba toda a verdade Jo 16.13-15. O propósito da
iluminação é glorificar a Cristo Jesus e não a Si mesmo.
A carnalidade na vida do crente
pode prejudicar e até mesmo anular este ministério do Espírito Santo ( I Co
3.1-3).
INTERPRETAÇÃO
A iluminação, embora assegurada,
nem sempre garante uma compreensão automática. O crente deve estudar,
utilizando-se dos mestres dado por Crista à Igreja ( Rm 12.7) bem como das
capacidades e recursos que dispuser.
O principio básico de
interpretação é interpretar normalmente, é a interpretação normal e simples.
1. É preciso entender o que cada palavra significa em seu
sentido normal e histórico-gramatical.
2. Interpretar normalmente não exclui o uso de figuras e
linguagem, por traz de cada figura de linguagem está um significado normal, e é
este significado que o interprete procura.
3. Significa ainda ler compreendendo o contexto em que o
versículo ou a passagem ocorre, pois isso lançará luz sobre o seu significado.
Não podemos tirar o texto do seu contexto e dando sentido diferente do pretendido
do seu autor.
4. Interpretar normalmente exige que se conheça o progresso da
revelação isto é a bíblia como um todo (livro Completo). O Novo Testamento
acrescenta muita coisa que não revelada no Antigo Testamento. Além disso, o que
Deus exigira como obrigatoriedade num período pode ser anulado em outro.
(Como exemplo, a proibição do
consumo da carne de porco, outrora imposta para o povo de Deus, suspensa em
nossa era ( I Tm 4.3). Isso é muito importante entender as passagens bíblicas
se não haveria contradições insolúveis comparando Mt.10:5-7 com Mt.28:18-20.
5. Devem-se conhecer as divisões importantes da bíblia quando vai
interpretá-la. Existem diversos tipos de literatura na bíblia – Histórica –
Poética – Profética. O marco da grande aliança feita por Deus com Abraão
(Gn.12:1-3) Davi (2 Sm.7:4-17), o mistério da Igreja como o Corpo de Cristo
(Ef.3:6) e a diferença entre a Lei e a Graça (Jo 1:17; Rm.6:14).
A EXISTÊNCIA DE DEUS
Em parte alguma as Escrituras
tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais, a não ser pelo
fato auto-evidência e como crença natural do homem. “O que se chega a Deus,
creia que há Deus” é o ponto inicial na relação entre homem e Deus.
A fé é questão moral e não
intelectual evidência alguma convencerá a pessoa, que, por desejar continuar no
pecado e no egoísmo, diz, “desafio provar que Deus existe.” É o conceito de
responsabilidade diante de Deus. “Melhor é não ter Deus.” Esses pensamentos são
de homens tolos, intelectos que negam a existência de Deus.
EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
Na criação, na natureza humana e
na história humana. O universo deve ter uma primeira causa ou um criador. Os
argumentos cosmológico que significa mundo apontam para uma Mente Suprema.
Os argumentos antropológico que
significa homem assinalam para existência de um Governador Pessoal. Os
argumentos históricos da evidência apontam para uma providência que governa
sobre tudo.
A NATUREZA DE DEUS
A pergunta e quem é Deus, e que
é Deus. Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria,
poder, santidade, justiça, bondade, e verdade.
OS NOMES DE DEUS
A definição bíblica dos nomes de
Deus nas Escrituras representa seu caráter revelado. Deus revela-se por si
mesmo, fazendo conhecer ou proclamando o seu nome. Ex.6:3; 33:19; 34:5,6.
• ELOHIM – Deus Criador
• JEOVÁ - Senhor Eterno
• JEOVÁ-RAFA – O Senhor que cura
• JEOVÁ-NISSI – O Senhor nossa bandeira
• JEOVÁ-SHALOM – O Senhor nossa paz
• JEOVÁ –RA’AH – O Senhor é meu pastor
• JEOVÁ-TSIDKENU – O Senhor nossa justiça
• JEOVÁ-JIREH – O Senhor que provê
• JEOVÁ-SHAMMAH – O Senhor está ali
• EL-ELYON – Deus Altíssimo
• El-SHADDAI – O Deus que é suficiente
• El-OLAM- O Eterno Deus
• ADONAI – Senhor ou Mestre
PAI – Deus fonte de todas as
coisas e Criador do homem
OS ATRIBUTOS DE DEUS
Sendo Deus um ser infinito, é
impossível que qualquer criatura o conheça exatamente como Ele é. No entanto,
Ele bondosamente revelou-se mediante uma linguagem compreensível. É das
Escrituras essa revelação. Deus diz a cerca de si mesmo: “Eu Sou Santo”; portanto,
podemos afirmar; Deus é Santo. A Santidade, então é atributo de Deus, porque
santidade é uma qualidade.
A diferença entre os nomes de
Deus e os seus atributos é.: Os nomes de Deus expressam as qualidades do seu
ser inteiro, enquanto os seus atributos indicam vários aspectos de seu caráter.
ATRIBUTOS DA NATUREZA ÍNTIMA DE DEUS
• Espiritualidade – Deus é espírito. (Jo 4.24) Com
personalidade; ele pensa, sente e fala. Deus não está sujeito as limitações dos
humanos, paixões, não se compõem de elementos matéria, não está sujeito às
condições existente natural. Portanto não podem ser visto com os olhos naturais
e nem apreendido por meios naturais. Deus é uma pessoa real, mas de natureza
infinita.
“Ninguém jamais viu Deus”
declara o apóstolo João (Jo 4.24), não há nenhuma contradição quando lemos que
Moisés, e certos anciões, “viram a Deus”. João quer dizer que homem nenhum viu
Deus como Ele é.
• Infinitude – Deus é infinito, a natureza da Divindade está
presente de igual modo em todo o espaço. Nenhuma parte existente está separada
da presença de Deus. O presente, o futuro e o passado estão diante Dele.
Unidade – Deus é o Único Deus. Não existem outros deuses diante Dele. Ele é
Soberano sobre tudo e todos. Ele é o Único Senhor, Israel recebeu está
revelação.
ATRIBUTOS ATIVOS DE DEUS
• Onipotência – Deus é onipotente. Deus é todo poderoso
• Onipresença – Deus é onipresente. Deus está em todo lugar
• Onisciência - Deus é onisciente. Deus conhece todas as coisas
Sabedoria – Deus é sábio
Soberania – Deus é soberano tudo
é Dele e para Ele
ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
• Santidade – Deus é santo, Isto significa que Deus não pode
pecar e nem tolera pecado. O sentido da palavra santo é separado. Somente Deus
é santo em si mesmo.
• Justiça – Deus é justo. A justiça é obediência a uma norma e
conduta reta. A justiça é a santidade de Deus em ação.
• Fidelidade – Deus é fiel. Ele é digno de confiança as sua não
falharão. Portanto podemos descansar em suas promessas. Deus é fiel à sua
Palavra.
• Misericórdia – Deus é misericordioso. A misericórdia de Deus
é a divina bondade em ação a favor de todas às suas criaturas. Deus Manifestou
essa misericórdia quando enviou Jesus Cristo ao mundo.
• Amor – Deus é amor. O amor é o atributo de Deus em razão do
qual Ele deseja relação pessoal com aqueles que possuem sua imagem.
Principalmente com aqueles que foram santificados em caráter, feitos
semelhantes a Ele.
• Bondade – Deus é bom. A bondade de Deus é o atributo do qual
Ele concede vida e outras bênçãos às suas criaturas Salmo.25:8 Deus sempre mostrou
o bom caminho para o homem, essa é a vontade de Deus. Naum.1:7 Mateus.5:45.
Para certas pessoas a existência do mal e do sofrimento, é um obstáculo à
crença na bondade de Deus.
Eles pensam. “Por que um Deus de
amor criou um mundo cheio de sofrimento?”.Nem sempre podemos compreender, mais
uma coisa é certa, Deus não é responsável pelo mal. Deus fez tudo bom, mais o
homem danificou a sua obra, sendo Deus Todo-poderoso, o mal existe por sua
permissão.
Muitos cristãos já saíram dos
fogos de sofrimento com o caráter purificado e a fé fortalecida.
Deus formou o universo segundo
as leis naturais, e estás leis implicam em ser obedecidas, fora disso os
incidentes e acidentes acontecem e então vem as conseqüências e sofrimentos.
Deus tem em reserva outra vida e
época futura (Hora Oficial Celestial) em que mostrara todos os seus tratados e
ações e fará justiça aos seus escolhidos. Então veremos que “Ele tudo fez
bem”.Lucas.18:7.
A
DOUTRINA DO TRINO DEUS.
A unidade Divina é uma Unidade
simples, e que nesta Unidade há realmente três manifestações e ofícios
distintos do único Deus.
No Novo Testamento – Os cristãos
primitivos mantinham como fundamentos da fé o fato da unicidade de Deus. As
experiências espirituais dos cristãos apoiavam-se nas palavras de Jesus, e,
reconhecia o Senhor Jesus como único Deus.
QUE
MISTÉRIO REFERENTE A DEUS É REVELADO PELA BÍBLIA?
A Bíblia nos revela o mistério
de que da a formação do único Deus verdadeiro participam o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, e que estes TRÊS são UM. ( Mt 3:16,17; I Tm 3:16; Cl 1:26 ).
QUAL O
SIGNIFICADO DA PALAVRA "TRINDADE"?
A palavra "trindade"
não se encontra na bíblia é uma palavra teológica criada por Tertuliano, (A
palavra TRINDADE foi idealizada por Plotino Filosofo grego. Pai do misticismo)
Tertuliano foi um cristão estudioso da bíblia.
Creio eu que com boa intenção de defender a fé cristã de sua época
contra os grupo gnosticos que negavam a divindade do Senhor Jesus Cristo. Esta
foi a palavra encontrada por ele para explicar e descrever a forma tríplice de
Deus operar, ou seja os ofícios e manifestação da Divindade. Ele desejou
expressar na palavra Trindade " a união de Três em Um, que vem do Deus
Trino, e pode ser aplicada tanto a Deus como ao homem, pois ambos são
"triúnos" em um ser. Deus , como o Pai, filho e Espírito Santo; o
homem , como espírito, alma e corpo. O HOMEM FOI FEITO À IMAGEM E SEMELHANÇA DO
SEU CRIADOR.
DEUS
PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPÍRITO SANTO. TRÊS DEUSES ?
Não. Há um só Deus, mas são três
em operações e ofícios, manifestações e funções visando um único propósito.
OS
ARGUMENTOS DA DOUTRINA DA TRINDADE.
Os teólogos trinitários, não
conseguem apresentar argumentos convincentes do conceito da
"Trindade". Enquanto as Escrituras afirmam desde o Gêneses a
Apocalípse que Deus É "Único", esses "teólogos" conseguem
ver uma trindade de três pessoas.
Eis um resumo do conceito
trinitário: "O termo "Trindade" não aparece na bíblia; a
trindade é um conceito difícil, não inteiramente suscetível de explicação
humana, pois envolve categorias que nossos finitos poderes mentais não podem
captar; a doutrina é que Deus é um em essência, mas que a divina essência
subsiste de três modos ou formas, cada uma constituindo uma pessoa, mas de tal
maneira que a divina essência é completa em cada uma das pessoas; Deus é um só
ser, mas subsiste em três pessoas"(Paul E. Little "Saiba o que você
crê" pg.20).
Apresentam como primeira pista
da doutrina da trindade, a história da criação (Gen 1:1-3), interpretando
"Elohim", (forma plural de Deus), como sendo três pessoas na
Divindade. Elohim representa a totalidade de poderes enfeixados em Deus -
"O Deus Todo-Poderoso."
Acham a trindade na criação do
homem, quando Deus disse: "Façamos o homem a nossa imagem, conforme a
nossa semelhança", (Gen 1:26). Não conseguem raciocinar que quando da
recriação da terra e a criação dos seres que a povoaram, Deus o Criador não
estava sozinho, mas com as hostes celestiais, chamadas de "estrelas"
(Jó 38:7, Apo. 12:4). A Criação não foi feita em segredo por Deus, foi em
presença dos Seus Anjos, Arcanjos, Querubins e Serafins.
No N.T. Eles vêem a trindade no
batismo de Jesus: a voz que foi ouvida dos céus (o Pai); a Pomba que desceu
sobre Jesus (o Espírito Santo) e o Filho estava sendo batizado por João
Batista. Porém neste ato vemos claramente UMA pessoa: Jesus. A voz não é uma
outra pessoa; Jesus estava na terra (o corpo visível de Deus), porém o Espírito
Eterno estava tanto na terra, como no céu; uma pomba não é uma pessoa; o
Espírito Santo não é uma pomba; a pomba é um símbolo do Espírito Santo; Deus é
Espírito Santo, invisível; Jesus Cristo é a forma visível de Deus.
Conseguem ver a trindade no
anúncio do nascimento de Jesus pelo anjo: "O Filho de Deus, concebido pelo
Espírito Santo". Deus É Espírito; o seu espírito (virtude) desceu sobre a
virgem Maria, e ela concebeu.
Em João 14:16, Jesus diz:
"Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique sempre
convosco". Jesus estava no corpo humano, como filho, e tudo o que Ele
falava, falava como o Filho. Era necessário que Ele subisse (voltasse a Sua
glória), para que o Espírito Santo habitasse com os discípulos. Ele disse:
"É necessário que Eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá a
vós; mas quando eu for, enviar-vos-ei" (Jó. 16:7). Enquanto Ele estava na
terra os discípulos desfrutavam da Sua Gloriosa presença, pois o Espírito
Eterno estava nele.
Os escritores trinitários mesmos
nos mostram a fragilidade e a confusão dos seus argumentos.
Apresentam "um problema de
Semântica": "Parte do problema de se entender a trindade consiste na
falta de capacidade das palavras humanas de expressarem uma realidade divina.
Como, por Ex.: quando falamos de pessoas" na Divindade. Usamos esse termo
porque Ele descreve um Ser que tem intelecto, emoções e vontade. Podemos
entendê-lo, mas devemos tomar cuidado ao aplicar tais termos a Deus. Na maioria
dos casos, a doutrina é apresentada dizendo-se que Deus é um só, mas que nessa
essência, na Sua essência, há três pessoas, de um modo tal que não formam
indivíduos separados e distintos. Esses três são modos ou forma de a divina
essência subsistir. "Pessoa" é entretanto, uma expressão imperfeita
(errada) da verdade, visto que o termo indica, segundo o nosso entender, um
indivíduo racional e moralmente separado. mas na essência de Deus não existem
três indivíduos, mas apenas três diferentes egos dentro de uma essência
divina"(Paul E. Litte, Saiba o que você crê pg. 31)".
Aqui, nesse artigo, o escritor
prova que Deus não pode ser três pessoas, porém, continuando o seu argumento em
favor da trindade, ele cita Deus como sendo três pessoas:
"...a personalidade do
homem implica independência de vontade, ações e sentimentos, que orientam o
comportamento peculiar do indivíduo; isso não se pode imaginar em relação a
trindade: cada "pessoa" é auto consciente e auto orientadora, mas
nunca age independentemente ou em oposição as outras. Quando dizemos que Deus é
uma unidade, queremos dizer que mesmo sendo um centro tripulo de Vida, Sua vida
não se reparte em três. Ele é um na essência, na personalidade e na vontade.
Quando dizemos que Deus é uma trindade em unidade, queremos dizer que há
unidade na diversidade, e que a diversidade manifesta-se em pessoas, em
características e em operações".
Observem-se as contradições de
termos a que eles mesmos se impõem! Ao mesmo tempo em que afirmam que Deus não
pode ser compreendido como sendo três pessoas, afirmam que cada pessoa é auto
consciente; afirmam que Deus não se reparte em três, que Ele é um em essência,
na personalidade e na vontade; por fim concluem que Deus e uma unidade. e que
há unidade na diversidade (de manifestações), e que a diversidade manifesta-se
em pessoas (as três pessoas), características e operações.
Mais absurdos do conceito
trinitário: "O relacionamento das Pessoas da Trindade": O filho e o
Espírito são subordinados ao Pai, mas isso não significa que sejam inferiores.
O Pai como a fonte da Divindade, é o primeiro. Diz-se que Ele origina. O Filho,
eterna geração do Pai, é o segundo. Diz-se que Ele revela. O Espírito, fluindo
eternamente do Pai e do Filho, e o terceiro. Diz-se que Ele executa... Assim
podem (os trinitarianos) dizer que a criação é o Pai, mediante o Filho, pelo
Espírito Santo.
Nesse artigo, encontramos várias
contradições:
1) subordinação implica
inferioridade (submissão);
2) Que o Pai é o Primeiro,
também nós sabemos. Porém é bom lembrar que Jesus Cristo, o Filho, afirma:
"Eu Sou o Primeiro e o Último". Se Jesus Cristo declara ser o
Primeiro e o último, não há segundo, nem terceiro;
3) A Bíblia afirma que todas as
coisas foram feitas por Jesus Cristo (o Filho), e sem Ele, nada do que foi
feito se fez: É mais fácil, mais simples dizer-mos que Deus É o Espírito Santo,
e que o Espírito Santo é a ação de Deus, realizando as Suas obras.
Mas as absurdas interpretações
trinitárias prosseguem. Eles ensinam que "a própria salvação apresenta o
trabalho do Deus triuno: o Pai mandou o Filho realizar a obra de redenção; O
Filho mandou o Espírito Santo trazer a convicção e aplicar aos homens aquilo
que cristo realizou. (Paul E. Little "Saiba o que você crê" pg.
30-32).
Jesus Cristo, ao prometer o
Espírito Santo aos crentes, diz: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para
vós. Então, o Espírito Santo é o Senhor Jesus mesmo, que veio morar nos
corações dos crentes (Jo. 14:18) col. 1:27).
De um outro autor, temos outra
interpretação absurda com a seguinte expressão: "As Escrituras ensinam que
Deus é Um, e que além dEle não existe outro Deus: pergunta: "Como poderia
Deus ter comunhão com alguém antes que existissem as criaturas finitas? A
resposta é que a Unidade Divina é uma Unidade composta e que nesta Unidade há
realmente três pessoas distintas, cada uma das quais é a divindade, e que, no
entanto, cada uma está sumamente consciente das outras duas. Assim vemos que
havia comunhão antes que fossem criadas quaisquer criaturas finitas. Portanto,
Deus nunca esteve só" (Myer Pearlman, "Conhecendo as Doutrinas da
Bíblia" Pg. 51).
Esse artigo, quase que dispensa
comentários, em vista de já termos contra-argumentado, nos itens acima. Porém,
não custa relembrarmos as contradições que o artigo apresenta:
1- Se Deus é UM, não pode ser
traduzido por três pessoas; Deus é Todo-Poderoso, portanto pode (e o fez)
manifestar-se de formas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo, e ainda
através de um de seus anjos;
2- Já contra-argumentamos acima
que Deus realizou a obra da criação, na presença e com a participação dos
exércitos celestiais (anjos, arcanjos, querubins e serafins). portanto os seres
com quem Deus mantinha comunhão antes da criação (e ainda há de manter
eternamente, são esses seres celestiais, e não as "Pessoas da
Trindade", como pensam os teólogos trinitários).
Continua o Dr. Myer Peralmam:
Não é o caso de haver três Deuses, todos três independentes e de existência
própria. Os três cooperam unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno
sentido da palavra são "Um". O Pai Cria, o Filho redime, e o Espírito
Santo Santifica; e no entanto, em cada uma dessas operações divinas os três
estão presentes. O Pai é preeminentemente o criador, mas o Filho e o Espírito
Santo são tidos como cooperadores na mesma obra. O Filho é preeminentemente o
redentor, mas Deus o Pai e o Espírito Santo são considerados como pessoas que
enviam o Filho a redimir. O Espírito Santo é o Santificador, mas o Pai e o
Filho cooperam nessa obra".
Cita o escritor, todas as
passagens bíblicas que falam do Pai ou do Espírito de Deus, como sendo o
criador, e acha haver duas Pessoas. Com Respeito ao Filho, aplica todas as
referencias proféticas sobre a manifestação de Deus em seu Filho Jesus Cristo
(Deus manifestado em carne), como se o filho existisse como outra Pessoa, ao
lado de Deus, na eternidade (conceito já refutado por nós no capítulo: Jesus
Cristo Deus Revelado).
A
DOUTRINA DA TRINDADE ILUSTRADA.
Os Teólogos trinitários ilustram a sua
teologia com:
* A natureza.
1. água é uma, porém conhecida
sob três formas: água gelo e vapor;
2. eletricidade, que gera
movimento, luz e calor;
3. O Sol, que se manifesta como
luz, calor e fogo (esqueceu da energia);
4. Deus é luz. Deus o Pai é
invisível; se tornou visível em seu Filho, e opera no mundo pelo espírito, que
é invisível, no entanto e eficaz.
* A personalidade humana.
"O homem é um, constituído pelo Espírito alma e corpo".
Em todas estas ilustrações, não
vemos, nem encontramos três coisas nem três substâncias, nem três pessoas. A
Água é uma, a eletricidade é uma, o Sol é um, Deus é um em três manifestações,
no plano de salvação. Assim também o homem é uma só pessoa, constituído de três
partes.
A ORIGEM
DA DOUTRINA DA TRINDADE
Como nos mostra a "História
da Igreja" após a destruição de Jerusalém, no ano 70, e a dispersão que
esse acontecimento provocou aos cristãos que habitavam em Jerusalém (já a essa
época, vários apóstolos haviam sido executados, e os que restaram também se
dispersaram para as cidades gentílicas já cristianizadas, como Éfeso, Antioquia
e outras), O período entre os anos 70 e 110, foi um dos mais obscuros da
história da Igreja. Embora não haja registros históricos desse período, sabemos
que foi marcado por rápidas mudanças na Igreja, isso pelos registros do período
imediatamente posterior. Segundo os escritos do Apóstolo S. João (1° Carta) foi
nesse período que começou a surgir o agnosticismo, que negava a manifestação de
Cristo em corpo humano, e também negava a ressurreição do Senhor Jesus.
Quando mais tarde, os
característicos da Igreja voltaram a ser identificados, pouquíssimos traços
distintivos deixados pôr Paulo se acham presentes.
Devido a expansão do
cristianismo para as regiões gentílicas pagãs) a penetração de idéias provindas
de outras fontes não cristãs, trazidas por conversos de antecedentes pagãos,
modificaram as crenças e as práticas cristãs, especialmente no que tange aos
sacramentos, aos jejuns, e ao surgimento das formas litúrgicas (cerimonial do
culto), e sem dúvida também a interpretação errada da Teologia, com a crença na
trindade, tendo em vista que essa doutrina começou a ser defendida,
precisamente por "Mestres Cristãos" de formação pagã.
Já no fim do século II, e início
do século III, a teologia trinitariana era defendida por alguns discípulos de
Montano (156-200?).
Tertuliano, foi o mais fiel
discípulo do montanismo. Este Tertuliano foi o primeiro defensor público da
doutrina da trindade (185-200).
A
teologia Tertuliana assim ensina a trindade:
"O Pai, o Filho e o
Espírito Santo, todos são um por unidade de substância, embora esteja oculto o
ministério da dispensação que atribui a unidade numa trindade, colocando em
ordem Pai, Filho e Espírito Santo. Três, contudo não em substância, mas em
forma; não em poder, mas em aparência; pois eles são de uma só essência e de um
poder só, já que é de só Deus que esses graus e formas e aspectos são
reconhecidos com o nome de Pai Filho e Espírito Santo. Tertuliano descreve
essas distinções da divindade como pessoas.
No pensamento dele essa unidade
de substância é material, pois a influência estóica a que estava sujeito era
bastante para fazê-lo afirmar que Deus é corpo, e que o Espírito tem uma
substância corpórea de sua própria espécie, e que por derivarem-se do Pai. o
Filho e o Espírito Santo são subordinados a Ele. Tertuliano afirmava: "os
simples", os quais constituem a maioria dos fieis (à época) mostram-se
perplexos diante da explanação dos "três em um", pois a sua fé os
afasta da pluralidade de deuses existentes no mundo, e os leva ao ÚNICO DEUS
VERDADEIRO.
Era difícil para eles (os
verdadeiros cristãos), fazer distinção entre a idéia trinitária e as afirmações
"triteístas". ou seja: Os cristãos, monoteístas, não podiam, nem
deviam aceitar a idéia de três deuses (politeísmo). A obra de Tertuliano
"Contra Praxeas foi, sem dúvida, a responsável pela definição, e mais
tarde a dogmatização da doutrina da trindade, sendo confirmada por um de seus
discípulos Novaciano, de Roma (240-250), no seu tratado sobre a trindade, e
Atanasio (325?), autor do "Credo Atanasiano", no qual os
trinitarianos depositam cegamente a sua fé teológica até hoje.
O CREDO ATANASIANO:
"Adoramos um Deus em trindade, e trindade em unidade.
Não confundimos as pessoas, nem
separamos a substância. Pois a pessoa do Pai é uma, a do Filho é outra, e a do
Espírito Santo outra. Mas o Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma divindade,
glória igual e majestade co-eterna. Tal qual é o Pai, o mesmo são Filho e o
Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho é incriado e o Espírito santo é
incriado. O Pai é imensurável. O mesmo acontecendo com o Filho e o Espírito
Santo. O Pai é eterno, o Filho é eterno, e o Espírito Santo é eterno. E não
obstante, não há três eternos, e sim um eterno. Da mesma forma não há três
seres incriados, nem três seres imensuráveis, mas um incriado e um imensurável.
Da mesma maneira, o Pai é onipotente, no entanto não há três seres onipotentes,
mas sim um onipotente. Assim o Pai é Deus o Filho é Deus, e o Espírito Santo é
Deus. no entanto, não há três Deuses, mas um só Deus (e assim, com os demais
títulos e atributos de Deus, que são vistos em Cristo, ou manifestados pelo
Espírito Santo). O Pai não foi feito de coisa alguma, nem criado, nem gerado. O
Filho procede do Pai somente, não foi feito, não foi criado, mas foi gerado. O
Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem
gerado, mas procedente. Nessa trindade não existe primeiro nem último; maior
nem menor. mas as três pessoas co-eternas são iguais entre si mesmas; de sorte
que tanto a unidade na trindade, quanto a trindade na unidade devem ser
adoradas.
Na verdade, esse
"credo", não passa de uma intrincada confusão. Tudo o que nele está
mostrando é que Deus é único, em três manifestações. Divide o eterno Deus em
três pessoas; afirma não existir primeiro nem último; diz que cada uma das
"pessoas" é "incriada", "eterna" imensurável,
onipotente, no entanto, só há um possuidor desses atributos.
Como poderia um povo cristão,
nascido do judeu, monoteísta, aceitar uma teologia de três Deuses?
É o que já mencionamos
anteriormente, que a expansão do cristianismo trouxe para a Igreja, pensadores
de origem pagã, como é o caso de Marciano, Montano, Plotino Tertuliano e
Atanasio, entre outros. E esses pensadores, chamados de "Pais da Igreja",
na sua maioria da região da Ásia menor, tiveram muita influência do paganismo
estabelecido em Constantinopla e Roma (antiga Saturnia, sede do culto ao deus
Saturno, e de Babilônia). Quando da destruição de Babilônia e expulsão de seus
sacerdotes pagãos, estes se estabeleceram em Saturnia, que é Roma atual. Os
babilônios adoravam uma trindade: Ninrode (Saturno), Semiramis (Ishtar, que é o
planeta Vênus), e Tamuz, Filho de Ninrode.
Então para esses pensadores
cristãos de origem pagã, não foi difícil assimilar os três títulos da Deidade,
a uma "Trindade". Aproveitando-se do texto de Mat. 28:19 (mal
interpretado), passaram a ensinar que o batismo nas águas devia ser na fórmula
trinitária; mal interpretaram a Teologia do Logos, e passaram a ensinar que o Filho
é eterno em sua existência, que o Espírito Santo é a terceira pessoa e outros
erros dessa perigosa teologia. Perigosa porque induz aos cristãos a aceitarem a
fé politeísta.
A palavra "Trindade"
não se encontra na Bíblia Sagrada. A doutrina foi introduzida na Igreja Cristã,
pelos defensores do "Catolicismo Romano", entre eles Tertuliano, e
mais tarde Atanasio. O dogma da trindade,
foi oficializado por Constantino (primeiro Papa-imperador, de origem
pagã), no Concílio de Nicéia (325 d.C.), Juntamente com outros dogmas adotados
pela Igreja Católica. A Palavra "pessoas", quando usada para a
Divindade, violenta a absoluta unicidade de Deus. Dividindo-se Deus em três
pessoas, fazemos três deuses. O que significa "triteismo" não
importando os argumentos em contrário.
Mais uma vez, voltamos a palavra
hebraica "Elohim", que os trinitários ensinam representar a
"Trindade". Já mencionamos várias vezes neste estudo, que "a
forma plural de "Elohim", representa a totalidade de poderes enfeixados
em Deus. Elohim, portanto, significa: "O Todo-Poderoso".
"Elohim" foi vendido
por trinta peças de prata (Zac.11:4,12,13)
"Elohim" foi
traspassado no calvário (Zac 12:10)
"Elohim" voltará como
Rei (Zac 14:5 ).
Todas estas referências Bíblicas
a "Elohim". referem-se a Cristo. Donde podemos concluir:
"Elohim" (Deus), que é o Pai, é o mesmo que se manifestou naquele que
foi vendido e traspassado no Calvário, e que voltará como rei - J E S U S.
*O ERRO
DA DOUTRINA DA TRINDADE PROVOCA MUITA CONFUSÃO.
*A
VERDADE DA UNICIDADE DE DEUS ESCLARECE
TODAS AS DÚVIDAS.
- Quem era o pai do menino da
manjedoura de Belém? O Pai, ou o Espírito Santo. Teve Cristo criança, dois
pais?
- Como pode o Pai ser maior do
que o Filho, se ambos são iguais? - Jo.10:30 "Eu e o Pai somos um"
Jo. 14:23 "Meu Pai é maior que Eu".
- Deus ora? Como pode Ele ser
Deus e ter que orar?
R.: Jesus Cristo, em sua
natureza humana precisava orar; Ele era o Filho, gerado, portanto necessitava
como todo homem, da ajuda divina.
- Pode Deus morrer? Como pode a
"Segunda Pessoa" da divindade ter morrido ?
R.: Quem morreu foi o homem
Jesus Cristo. Quando na cruz, Jesus exclamou: "Deus meu, Deus meu porque
me desamparaste?" Era a sua natureza humana sentindo-se
"esvaziada" do Eterno.
O Espírito Eterno, "Deus
estava em Cristo", as Escrituras nos ensinam que fomos comprados com o
sangue de Deus (Atos. 20:28).
- É Maria a mãe de Deus?
- Se já há três pessoas na
divindade, o que poderia estar errado em se adicionar uma quarta? Porque não
deificar Maria, como fez a Igreja católica?
- A quem devemos orar, e a quem
devemos adorar? Ao Pai, ao Filho ou ao Espírito Santo.
- Quantos veremos lá no céu?
Quantos tronos há no céu?
- Como pode o Filho, a
"Segunda pessoa" da Divindade, não saber o tempo da Sua volta?
- Há três Espíritos habitando no
coração do crente?
- Não haviam três no batismo de
Jesus?
- Qual foi a glória que Cristo
teve junto com o Pai, antes que o mundo existisse? (Jo 17:5, Ap. 13:8, Mat.
25:31, Zac 14:5, At 1:11, 1Tess 4:16, 2Tess 1:7, Judas 14, Ap. 1:7).
R.: Na eternidade, na mente e no
propósito de Deus. a cruz e a coroa, já haviam acontecido, A vinda de Cristo ao
mundo foi, a concretização do "Plano e Propósito de Deus para as
Idades". Seria como se algum de nós, um dia sonhasse em realizar um
empreendimento (por Exemplo: construirmos uma "Casa dos nossos
sonhos") . Esse empreendimento teria sido planejado na nossa mente, com
todos os detalhes, até que um dia, se as nossas possibilidades o permitissem,
veríamos o "Sonho realizado". Para Deus, não foi um sonho. foi um
"Desígnio" daquele que é eterno, e sabe de todas as coisas, e pode
fazer tudo, pelo Seu grande poder. Deus É "onipotente, onipresente, e
onisciente".
A
DOUTRINA BIBLICA DA UNICIDADE DE DEUS
UNICIDADE. É a qualidade daquEle
que é único. O dicionário define o termo "único". como: 1) que é um
só;
2) de cuja espécie não existe
outro;
3) exclusivo, excepcional;
4) a que nada é comparável
5) superior a todos os
demais". é isso que Deus, o Senhor diz de Si. "Eu Sou Deus, e fora de
mim não há outro"; há outro Deus além de mim? Não , não há outra Rocha que
Eu conheça".
Já apresentamos no Capítulo
"Os Atributos de Deus", uma série de provas Bíblicas sobre a
Unicidade de Deus. Cada Capítulo deste estudo está repleto de provas bíblicas,
sem contradições, da verdade da unicidade de Deus, Os argumentos apresentados
pelos teólogos trinitários, na tentativa de explicar a "trindade", na
verdade, fornecem-nos mais subsídios para esclarecimento da "Unicidade de
Deus". Aqui trataremos de esclarecer supostas contradições levantadas sobre
textos bíblicos e dúvidas daqueles que desejam com mansidão e temor conhecer a
Verdade da Palavra de Deus.
A Unicidade de Deus não foi
produzida por concepção de nenhum "pensador judeu ou pagão. É Deus mesmo
quem diz: "Ouve, Israel; O Senhor nosso Deus é o único Senhor" (Deut
6:4).
Os Teólogos trinitários atribuem
a Sabélio (cerca de 215a.D.) o que eles chamam de "Heresia", isto é a
defesa da Unicidade de Deus. Na verdade Sabélio (que foi antecedido por Noeto,
Epigono, Cleomenes, o bispo Zeferino, no período entre 180 a 217),ensinou a mais
fiel cristologia do Logos, a mesma defendida pelos apóstolos Paulo e João. Eis
o ensino de Sabélio:
Pai, Filho e Espírito Santo são
um só e o mesmo. São os três nomes do Deus Único que se manifesta de formas
diferentes. Segundo as circunstâncias. Enquanto Pai é o Legislador do Antigo
Testamento, enquanto Filho, é encarnado, e enquanto Espírito Santo é o
inspirador dos apóstolos. Mas é o mesmo e único Deus que assim aparece nessas
relações sucessivas e transitórias, exatamente como se pode, a um mesmo
indivíduo, atribuir diferentes títulos segundo os diversos papeis de Sabélio:
Tão bem conceituada foi a
teologia defendida por Sabélio, que veio influenciar consideravelmente o
desenvolvimento do que viria a ser a "Cristologia ortodoxa". A
crítica derramada sobre Sabélio e os seus antecessores, era na realidade,
política, por serem considerados "Monarquianos modalistas". ou
"monarquianos dinâmicos". Opostos aos "montanistas"
(discípulos de Montano), como era o caso de Tertuliano, que conseguiu bastante
influência com os "mestres" da Igreja, dada a sua habilidade
literária.
Não entendemos porque os
teólogos trinitários, encontram somente Sabélio, quando tantos outro influentes
"Pais da Igreja" defenderam tão claramente a doutrina bíblica da
Unicidade de Deus, citando por ex.: Inácio de Antioquia (110?), que foi
discípulo do apóstolo João, que ensinava: O Sacrifício de Cristo é o sangue de
Deus". Saudava os cristãos romanos em Jesus Cristo, nosso Deus, e afirmava
que a Encarnação foi manifestação de Deus para revelar uma nova
humanidade". Calixto, afirmava: "Pai, Filho e Logos, são nomes do
Espírito único e indivisível; Filho é designação própria daquele que era
visível, ao passo que Pai é o Espírito que nele habitava. Essa presença do Pai
em Jesus é o Logos.
Contudo, a Teologia que ensina e
prova biblicamente que Deus é um só, em três manifestações, não é de autoria de
Sabélio, nem de nenhum outro intérprete do período pós-apostólico. Irineu,
Sabélio e os demais aprenderam dos ensinos paulinos e Joaninos. Para Paulo, a
identificação do Cristo exaltado com a sabedoria, o Logos, era não somente
fácil, mas também natural. E a sabedoria, o Logos era forçosamente preexistente
e devia ter estado sempre com Deus. Ele é o Espírito de Deus, a sabedoria de
Deus; nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.
João 8: 38 "Eu falo do que
vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que também ouvistes de vosso pai."
João 17: 21 " ... para que
todos sejam um, como tu, ó pai, o és em mim, e eu em ti"
A bíblia nos revela o mistério
da formação do único Deus verdadeiro participam o pai, o filho e o Espírito
Santo, e que estes TRÊS são UM. Mt 3:16,17 ; I Tm 3:16 ; Col 1:26
ALGUNS
PENSAMENTOS IMPORTANTES ACERCA DA "PLENITUDE DA DIVINDADE"
A Divindade é TRÊS em operação,
manifestação ou ofício de um único Deus. Portanto definitivamente UM SER ÚNICO.
Com manifestações e ofícios determinado para propósito deferentes. Único poder
e essência. A divindade têm atributos, ofícios e manifestação distintos QUE
NUNCA MUDA.
• Pai: Criador, Controlador, Planejador e grande Arquiteto do
universo. Habita em Glória e Luz que são fisicamente inatingíveis, e existe
como o Absoluto, o Auto-existente, o inatingível, a grande Causa não causada de
todas as coisas. Durante + 2.000 anos, de Adão até Abraão a Personalidade do
Pai domina a cena das operações redentoras.
• Filho: A PALAVRA eterna encarnada; a manifestação da
divindade à humanidade em carne e ossos. A sua personalidade é observada
tipicamente na dispensação sacrificial
de SANGUE, de Abraão até a Cruz, durante + 2.000 anos. Revelado como cordeiro
para tirar o pecado, e como um Leão para subjugar todas as coisas.
• Espírito Santo: ( Jô.4:24) A inspiração, o Poder Vivificador
da Igreja. A Presença invisível de Deus que age como Mestre, Guia e
confortador. É o poder de Deus que unge, é a INFUÊNCIA que Santifica. O
Revelador das "coisas de Cristo". Ele é revelado nesta presente Época
da Igreja, de 2.000 anos.
Credo apostólico: Creio em Deus
Pai, todo poderoso, criador do céu e da terra; Em Jesus Cristo Unigênito do
Pai, Deus Único que a si mesmo esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a si mesmo humilhou, o qual foi concebido
por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de
Pôncio Pilatos; tornando-se obediente ate à morte; foi crucificado, morto e
sepultado; ao terceiro dia, ressurgiu dos mortos, subiu ao céu e está a destra
(poder) de Deus, todo poderoso, de onde há de vir, para julgar os vivos e os
mortos. Creio no Espírito Santo; que é o Espírito consolador no crente, que é
membro do místico, corpo de Cristo formando a santa igreja da qual Ele é o
cabeça; E que a comprou com seu próprio sangue At.20:28. Creio na comunhão dos
santos; na remissão dos pecados; na ressurreição e transformação do corpo e na
vida eterna. Amém.
"É
POSSÍVEL COMPREENDER O MISTÉRIO DA DIVINDADE?"
Mistério = Algo que não pode ser
explicado, isto é, algo além da compreensão humana. Só podemos entender através
da inspiração do Espírito Santo ( I Cor 2:6-14)
1) Há três Deuses, ou um Deus?
R : Há apenas UM Deus, cuja
manifestações e Ofícios são tríplice (
II Cor 13:13; Mt 28:19; I Cor 12: 4,5,6; I Tm 2:5 ).
2) A grande confissão de Israel
enfatiza a unidade de Deus:
"
OUVE , ISRAEL, O SENHOR NOSSO DEUS É O ÚNICO SENHOR" ( DT 6:4)
3) O que se entende por unidade
de Deus?
R : A unidade de Deus é numérica significando, que Deus é UM e
refere-se à Sua natureza, que é UNA.(Monoteísta)
( Jo. 10:30 - EU E PAI SOMOS UM; Jo. 1:1; COL 2:9; EF 1:
2,3 ).
4) Há referências bíblicas que
provam que Deus é uma unidade, um Deus "número um"?
R: Sim eis algumas ilustrações:
• "Elohim" a palavra hebraica mais comum para
designar Deus ( como em Gen 1:1), é um substantivo PLURAL.Os hebreus
pluralizavam os substantivos para expressar grandeza ou magestade
• Gênesis 1:26: "Disse Deus: FAÇAMOS"
• Gênesis 11:7 "Vinde DESÇAMOS, E CONFUNDAMOS ali a sua
linguagem"
• Gênesis 3:22 "Eis que o homem se tornou como um de
NÓS"
• Eclesiastes 12:1 "lembra-te dos teus CRIADORES"
(tradução literal).
• Salmo 149:2 "Regozije-se Israel nos seus
CRIADORES"( no hebraico, plural).
• I Tess 1:1; Ef 1:17 e 2:18; Apoc 1: 4,5; e 3:21; Mt 3:16,17.
5) Há diferença entre o que Deus
é e quem é Deus?
R: Sim .
• Quando falamos do que Deus É referimo-nos à SUA NATUREZA ou
aos SEUS ATRIBUTOS. Ex. Deus é: eterno, imutável, onipotente, onisciente,
onipresente, santo, justo, fiel, benevolente, misericordioso, gracioso,
amoroso.
• Quando procuramos saber QUEM é Deus, referimo-nos à Sua
formação e seu nome pessoal.
Resumindo:
O Deus da Bíblia NÃO é:
• 1 Deus em 3 Deuses
• 1 Natureza em 3 Naturezas
• 1 Pessoa em 3 pessoas
Mas sim:
• 1 Deus com 1 Natureza em 3 Ofícios (manifestação) COMO João
15:26 ; Gal 4:6 ; Ef 2:18
NATUREZA
= ESSÊNCIA = MESMA SUBSTÂNCIA.
Podemos dizer que Deus é UM com
três Oficio ou manifestação: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo. UNIDADE
SIMPLES.
Qual é o nome de Deus?
O QUE
SIGNIFICA A PALAVRA "DEUS"?
R: Objeto de adoração.
A palavra "Deus" é um
título que os homens usam para descrever o Ser Supremo e Infinito. (I Cor
8:4-6)
PORQUE O
VERDADEIRO DEUS DEVE TER UM NOME?
O Nome de Deus estabelece a
identidade de Deus e separa-o das divindades pagãs. O homem é capacitado a
dirigir-se a Deus adequadamente, através do Seu Nome. (Gn 32:24-30; Ex
3:13,14.)
OS
ANTIGOS HEBREUS CRIAM QUE DEUS E O SEU NOME ERAM A MESMA COISA.
Isto significa que Deus e o Seu
Nome eram inseparáveis; tudo que o verdadeiro Deus significava era definido
pelo Seu Nome. O Seu Nome e a Sua pessoa eram uma só e a mesma coisa.
QUEM FOI
O PRIMEIRO HOMEM A RECEBER A REVELAÇÃO DO NOME DE DEUS?
Moisés, como está registrado em
Êxodo 3
COMO
DEUS ERA CONHECIDO ANTES DA ÉPOCA DE MOISÉS?
Aparentemente Ele era conhecido
como "O verdadeiro Deus" ou "Deus Todo-poderoso" Ex 6:3
QUAL FOI
O NOME QUE DEUS DEU A MOISÉS?
A palavra hebraica é composta de
quatro letras ( Yhwh , JHVH) , e por isso é chamado o "Tetragrama"( o
nome de quatro letras ).
O QUE
SIGNIFICA ESTE NOME HEBRAICO DE QUATRO LETRAS?
O Tetragrama significa "EU
SOU" - exatamente como está traduzido na Bíblia. Ex 3:14.
QUANTAS
VEZES ESTE NOME APARECE NA BÍBLIA HEBRAICA?
Este é o Nome de Deus mais
freqüente nas Escrituras. Aparece 6.823 vezes no Velho Testamento Hebraico.
OS
ISRAELITAS PRONUNCIAVAM ESTE NOME?
Não , pois ele era considerado
demais. Lv 24:16 mostra que o simples fato de se pronunciar o Nome era punível
com a morte por apedrejamento.
O QUE O
ISRAELITA USAVA EM LUGAR DO NOME DE DEUS - SE ELE NÃO PODIA PRONUNCIAR O
ORIGINAL JHVH?
Ele usava uma palavra que o
substituía; Adonai em hebraico, Kúrios ou Kírios em grego, o Senhor em
português. Os antigos rabinos colocavam no original JHVH as marcas das vogais
de Adonai, para lembrar ao povo que devia pronunciar Adonai em lugar do
verdadeiro nome de Deus.
DE ONDE
VEIO A PALAVRA "JEOVÁ"?
A palavra "Jeová"
nasceu em 1520 A .D.;
Como outra maneira de se referir ao original JHVH. Os tradutores combinaram as
marcas que indicavam as vogais "e", "o" e "a"
(que eram colocadas sobre a JHVH para lembrar aos judeus que deviam falar
Adonai) com o JHVH (YHWH). Desta maneira, formou-se a palavra
"Jehovah" como híbrida, e portanto inaceitável como autêntica
revelação do nome de Deus. Naturalmente, "Jeová" não poderia ter sido
usado por Jesus ou pela igreja primitiva, porque NEM ERA UMA PALAVRA, AINDA ,
NAQUELA ÉPOCA!
VOCÊ
SABE POR QUE A PALAVRA "SENHOR" APARECE COM TODAS AS LETRAS
MAIÚSCULAS NA TRADUÇÃO BRASILEIRA DO VELHO TESTAMENTO?
Onde quer que você encontrar a
palavra "SENHOR" no Velho Testamento (com maiúsculas), significa que
o texto original hebraico usa o Tetragrama naquele lugar (JHVH; YHWH).
PORTANTO,
O VELHO TESTAMENTO NOS MOSTRA QUE O NOME DE DEUS O PAI É "SENHOR"!
• Êxodo 15:3 - "O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o
seu nome".
• Isaias 42:8 - "Eu sou o SENHOR, este é o meu nome".
• Jeremias 33: 2 - "Assim diz o SENHOR que faz estas
coisas, o SENHOR que as forma para as estabelecer; o SENHOR é o seu nome".
• Amós 5:8; 9:6 - "O SENHOR é o seu nome".
No Evangelho de João, a
preexistência e a atividade criadora do Logos (a Palavra que se fez carne),
merecem o mesmo lugar de destaque do pensamento de Paulo. Cristo é o Logos, o
Verbo que estava com Deus, e o Verbo era Deus (Observemos: "O Verbo era
Deus", não "um Deus").
CONCLUINDO:
JESUS CRISTO É DEUS. O VERDADEIRO DEUS E A VIDA ETERNA.
Na "oração Sacerdotal
" (Jo 17:3) o Senhor Jesus declara:
"A Vida eterna é esta: que
te conheçam, a ti só por único Deus Verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste".
Aqui Jesus está nos ensinando
que é dever do cristão conhecer a Deus, único, e reconhece-lo em Jesus Cristo.
Disto depende a Vida eterna. Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna
JESUS CRISTO
É YEHOVAH
YEHOVAH
TITULO OU ATRIBUTO JESUS CRISTO
Isaías 40:28 Criador Jo. 1:3 e
refs.
Isaías 45:22, 43:11 Salvador Jo.
4:42 idem
1Samuel 2:6 Ressuc. os mortos
Jo. 5:21 idem
Joel 3:2 Juiz Jo. 5:27 "
Isaías 60:1-20 Luz Jo. 8:12 "
Êxodo 3:14 Eu Sou
Jo. 8:24, 58
Salmo 23:1 Pastor
Jo.10:11
Isaías 42:8, 48:11 Glória de
Deus Jo.1 7:5
Isaías 41:4, 44:6 O Primeiro e o
último Ap. 1:17, 2:8
Oséias 13:14 Redentor Ap. 5:9
Isaías 62:5 Noivo
Ap. 21:2
Salmo 18:2 e refs. Rocha 1Co.10:4 e refs.
Jeremias 31:34 Perdoa os pecados Mc. 2:7,10
Salmo 148:2 Adorado pelos anjos Heb. 1:6
Em todo o A.t. Invocado em oração At.7:59 e refs.
Salmo 148:5 Criador dos
anjos Col. 1:16
Isaías 45:23 Reconhecido como Senhor Fil. 2:11
OUTROS
TÍTULOS DA DEIDADE APLICADOS AO SENHOR JESUS CRISTO:
Maravilhoso, Grande Deus e
Salvador, O braço do Senhor,Conselheiro, Pai, Filho Esp. Santo, Luz do mundo,
Deus forte, Santo, Sol da Justiça, Pai da eternidade, Jehovah o forte, Estrela
da manha, Príncipe da Paz,Todo-Poderoso, Supremo, Pastor, Emanuel, Alfa e
Omega. Príncipe da Salvação, Reis dos Reis, O princípio e o Fim, Autor, Consumador
da Fé, Senhor dos Senhores, Vida eterna, Leão Tribo de Judá, Construtor, Torre forte, Deus Bendito, eterno, Deus
sábio, Deus Único.
"J
E S U S C R I S T O É T
U D O E M T O D O S "
"Não é exagero dizer que
nossa esperança de redenção do pecado, depende do fato da deidade de Jesus. Se
Jesus Cristo fosse somente humano estaríamos ainda mortos em nossos pecados,
separados de Deus, sem esperança neste mundo e sem auxilio no porvir. Por que
nenhum homem poderia ser o salvador dos homens. É igualmente certo que, sendo
Jesus Cristo Deus, antes de se tornar homem, o Deus que assim se manifestou em
carne humana pode ser o salvador dos homens. Basta somente que esperemos em
Cristo, em confiança e segurança, se soubermos além de qualquer dúvida que Ele
É o Deus capaz de salvar. Por esta razão devemos sustentar que o fato da
Deidade em nosso Redentor é um requisito indispensável a nossa Salvação".
"Se é Verdade que Deus é
único, legítimo objeto de culto, o cristão inteligente adorará a Jesus Cristo
como seu Salvador. O Honrá-lo como Senhor e Mestre".
"Porque há um só Deus, e um
só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo homem, o qual se deu a si
mesmo em preço de redenção por todos".
"O verdadeiro cristão é
aquele que levanta os olhos aos céus, e vê somente Jesus."
"Cristianismo é Cristo. conhece-LO adequadamente e ter vida eterna".
"Não há outro nome dado debaixo dos céus, em que possamos ser
salvos".
O DEUS DO VELHO TESTAMENTO
REVELA-SE ATRAVÉS DE JESUS COMO O GRANDE "EU SOU".
• João 4: 25,26 - "EU SOU, eu que falo contigo".
• João 8:23 - " EU SOU lá de cima... EU deste mundo não
SOU".
• João 8:24 - " se não crerdes que EU SOU... ".
• João 8:58 - "Antes que Abraão existisse, EU SOU".
• João 13:19 - "para que creiais que EU SOU".
• João 18:5 - "Jesus lhes disse: SOU EU".
• Mt 14:27 - "Tende bom ânimo! SOU EU".
• Marcos 14:61,62 - "És tu.... Jesus respondeu : SOU
EU".
COMO
JESUS DESCREVEU A SI PRÓPRIO COMO O GRANDE "EU SOU" ?
Foi esta a prerrogativa de
Divindade que levou Jesus à cruz. Ele empregou destemidamente EU SOU ( ego
eimi, as enfáticas palavras gregas) para descrever a Si mesmo. ELE DECLAROU EU
SOU:
• O pão da vida - Jo 6:35
• A luz do mundo - Jo 8:12
• A porta das ovelhas - Jo 10:7
• O bom pastor - Jo 10:11
• A Ressurreição e a vida - Jo 11:25
• O Caminho, a verdade, e a Vida - Jo 14:6
• A videira Verdadeira - Jo 15:1
• O Alfa e Ômega, Princípio e Fim - Ap 1:8
DEUS FEZ
JESUS SENHOR E CRISTO.
Atos 2:36. No Evangelho de João,
Jesus se refere mais de 100 vezes a Deus como Seu pai. Em o Novo Testamento os
cristãos também se referem a Deus como Pai, e NUNCA o invocam através de Seu
Nome pessoal de SENHOR. A razão é óbvia ! O Pai deu o Seu Nome de Senhor a
Jesus. Além disto, o Espírito Santo o ungiu, fazendo- O CRISTO também. Nós
portanto, usamos o Nome do SENHOR Jesus Cristo - o nome que revela a plenitude
da Divindade corporalmente - Pai, Filho,
Espírito Santo. Um DEUS TRI-UNO revelado através de um NOME TRI-UNO!
EIS AQUI
ALGUMAS REFERÊNCIAS ADICIONAIS MOSTRANDO QUE JESUS FOI FEITO SENHOR:
Jo 5: 43; Lc 2:11. At 2:36; Rm 10:9; II Cor 4:5; Ef
4:5; I Cor 8:6; 12:3; Fp 2:11; Ef 3:11 ;Fp 3:8; I Cor 15:31; At 7:59,60;
9:5;17; 22:8-12; Mc 16:19. Note as saudações preferenciais de Paulo: I Cor
1:3; II Cor 1:2,3 , etc... Ele menciona Deus como Pai, e depois acrescenta de
maneira significativa: "O Senhor Jesus Cristo".
BATISMO NAS ÁGUAS em nome do Pai
, e do Filho, e do Espírito Santo, ´so foi praticado depois de + de 250 anos,
após a morte de Cristo, mudado no concilio de Nicéia por constantino e seus
papas. Pois os apóstolos do Senhor
batizavam em o nome "DO SENHOR Pai - JESUS Filho-
CRISTO"Espírito Santo. At 2:38; 8:16; 10: 48; 19:5; 22:16. Isto é o
maravilhoso cumprimento de Mt.28:19.
QUAL O
NOME DE DEUS PARA OS NOSSOS DIAS?
SENHOR JESUS CRISTO !! AT.4:12; AT. 16:31.
SENHOR(PAI)
JESUS(FILHO) CRISTO(ESPÍRITO SANTO) . AMÉM!
OS ANJOS
Ao nosso redor há um mundo de
espírito, muito mais populoso, mais poderoso e de maiores recursos do que o
nosso próprio mundo visível de seres humanos. Bons e maus espíritos dirigem os
passos em nosso meio. Passam de um lado para outro com rapidez de um relâmpago
e com movimento imperceptível.
Eles habitam os espaços ao redor
de nós. Sabemos que alguns deles se interessam pelo nosso bem-estar; outros,
porem, estão empenhados em fazer mal.
A palavra anjo significa
“mensageiro”. Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb
1.13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38.4-7 ; Sl 148.2-5 ;
Cl.1.16).
A Bíblia fala de anjos bons e
maus, embora todos originalmente foram criados bons e santos. Tendo o
livre-arbítrio, numerosos anjos participaram da rebelião de Satanás (Ap.12.9) e
abandonaram o seu estado original de graça como servos de Deus, e assim
perderam à sua posição celestial.
Como seres espirituais os anjos
bons louvam a Deus (Hb.1:6 Ap.5:11 , 7:11) cumprem a sua vontade (Salmo.103:20)
estão em submissão a Cristo ( I Pe.3.22 ). Os anjos executam numerosas
atividades na terra, cumprindo ordem de Deus. Seus deveres relaciona-se com a
obra redentora de Cristo (Mt 1.20-24), observam o comportamento da congregação
dos cristãos (I Co 11:10 ; Ef.3:10), trazem resposta as orações (At 10.4).
Durante os eventos do fim dos
tempos, a guerra se intensificará entre Miguel, anjos bons, e satanás e suas
hotes demoníacas (Ap.12:7-9).
OS ANJOS SÃO:
• Criaturas – São seres criados, foram feitos do nada pelo o
poder de Deus. Não conhecemos a época exata da sua criação. Eles existem antes
dos homens. Há duas classes, anjos bons e maus. Sendo eles criaturas, recusam a
adoração (Ap 19:10 ;22:8,9), e ao homem, por sua parte, é proibido adorá-los
(Cl 2.18).
• Espíritos – Os anjos são descritos como espíritos, porque,
diferentes dos homens, eles não estão limitados às condições naturais e
físicas. Aparecem e desaparecem a vontade, movimenta-se com uma rapidez
inconcebível sem usar meios naturais. Apesar de serem puramente espíritos, tem
o poder de assumir forma de corpos humanos a fim de tornar visível a sua
presença aos sentidos dos homens (Gn19:1-3).
• Imortais – Não estão sujeitos à morte. (Lc 20.34-36) Jesus
explica aos saduceus que os santos ressuscitados serão como os anjos não podem
mais morrer.
• Numerosos – As Escrituras ensinam que seu número é muito
grande. Milhares de milhares (Dn 7.10) mais de doze legiões (Mt 26.53)
multidões dos exércitos celestiais (Lc 2:13).
O seu
Criador e Mestre é descrito como O Senhor dos Exércitos.
• Sem Sexo – Os anjos são descritos como varões, porém na
realidade não têm sexo; não propagam sua espécie. (Lc 20:34,35.)
SUA CLASSIFICAÇÃO:
Ordem é a primeira das leis no
céu (I Pedro.3:22), os anjos tem o seu posto e atividades. Tal classificação
está implícita na Bíblia.
• Anjo do Senhor – O nome de Deus está nele (Êx 23.20-23). Ele
tem o poder de perdoar ou reter os pecados. Este Anjo é o Filho de Deus. A
presença de Deus está Nele (Êx 33.14)
• Arcanjo – Miguel é mencionado como o arcanjo, o anjo
principal, Ele aparece como o anjo protetor da nação israelita (Jd 9 Ap 12.7 e
I Ts 4.16 Dn 12:1). Gabriel também é de uma classe muita elevada. Ele está
diante da presença de Deus (Lc 1.19) a eles são confiadas as mensagens mais
elevadas importância com relação ao reino de Deus (Dn 8.16 ;9:21)
• Anjos Eleitos – São provavelmente aqueles que permaneceram
fieis a Deus durante a rebelião de Satanás. ( I Tm 5.21 – Mt 25.41.
Que Deus nos ajude e nos guarde
no seu grandioso amor em nome de Jesus, amém!
MAS SE
HÁ TANTA IDENTIDADE,
PORQUÊ
CAMINHAM SEPARADAS?
Nos primeiros séculos houve uma
única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou três
reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos
séculos!" (Mat. 18:20 e 28:20).
O Cristianismo teve
continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evan-gelistas; foram homens
veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino,
Irineo, Origenes, João Crisóstomo e tantos outros. Entre eles não havia
maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado
cristão de querer ser o " O bispo dos bispos "(ano 208).
A igreja cristã recebeu o nome
de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador Romano
Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica
ela não é; Também não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo
tempo. (ver Rivaux, História Eclesiástica, tomo I - Pág. 347).
Ainda não havia
"Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por
cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém,
Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a liderança do Cristianismo, mas o
concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade com o
bispo de Constantinopla com o de Roma.
O Papado como conhecemos, desenvolveu-se
gradativamente, sustentado a princípio pelo Império Romano; não teve data de
nascimento, não foi instituído por Cristo nem pelas igrejas, é intruso no
Cristianismo e não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na
posição que ocupa. É identificado na Bíblia como " Ponta Pequena "
(Daniel 7:8).
QUANDO
COMEÇARAM OS ERROS
Sendo a Religião Cristã fundada
por Nosso Senhor Jesus Cristo, foi durante uns dois séculos propagada sem modificações
nem acréscimos. Porém, aproximadamente do ano 200 A .D. para cá, começam a
surgir novas doutrinas, falsificando de toda sorte, cerimônias estranhas aos
ensinamentos de Cristo, as quais foram discutidas em Concílios e aprovadas por
homens, nascendo daí a Igreja Católica romana que assim se desviou da Doutrina
Verdadeira, isto é, separou-se da comunhão principal; separou-se do verdadeiro
Cristianismo.
Catolicismo é na verdade uma
seita desmembrada do Cristianismo, apesar de ser considerada como parte
integrante dessa Religião, juntamente com os Protestantes e Ortodoxos-gregos.
Assim sendo, não erramos ao afirmar que a Igreja Católica não é realmente uma
Religião, mas é na verdade uma seita desmembrada do Cristianismo.
Convém deixar bem claro, que
estamos analisando agora a palavra SEITA no seu sentido etimológico para
entender melhor o seu significado. SEITA vem do latim “SECTA” que significa
separar-se da comunhão principal. A palavra SEITA tem também uma outra equivalente
que é HERESIA, cujo significado é “Doutrina oposta aos ensinamentos divinos e
que tende a promover facções”. Isto é, “divisão” ou “desvio doutrinário”, que
foi realmente a base do Catolicismo. Logo, a causa da fundação da Igreja
Católica foi um desvio doutrinário.
A
AFIRMATIVA DOS CATÓLICOS DE QUE
OS
EVANGÉLICOS SÃO HEREGES
Se analisarmos corretamente as
palavras SEITA e HERESIA, examinarmos a BÍBLIA e verificarmos os fatos
históricos com atenção, (daí a necessidade de estudarmos a História da Igreja),
veremos que na verdade os Protestantes, ou Evangélicos, não criaram novas
Doutrinas, falsificações ou cerimônias estranhas aos ensinamentos do Senhor
Jesus Cristo, ou seja, doutrinas que não estão na Bíblia. E assim, qualquer
pessoa em sã consciência, sincera diante dos homens e de Deus, pode concluir
que os Protestantes, ou Evangélicos, que têm a Bíblia como REAL e INTEGRAL
“Ponto de Referência” para sua fé, são os verdadeiros cristãos. Isto é, sem
nenhuma Doutrina nova, seguindo e ensinando a Religião do Senhor Jesus, sem
nenhuma modificação nem acréscimo, exatamente como se encontra na Bíblia que é
uma só.
“Cristão” significa seguidor,
ou discípulo do Senhor Jesus Cristo, que faz o que Ele manda, Jo. 15. 14; 2. 5.
Este nome nasceu em Antioquia, pelo ano 43 A .D. e foi dado aos discípulos de Cristo
pelos seus inimigos em sinal de desprezo, At. 11. 26.
Doutrinas falsas e Anti-Bíblicas
foram as causadoras da Igreja Católica. Irei me deter apenas em uma obedecendo
a determinação do enunciado do presente trabalho exigido pelo mestre Expedito.
A MISSA
A "MISSA" substituiu
o Culto Cristão no ano 394, e tornou-se sacramento a partir do ano 604, com S.
Gregório. – A CEIA DO SENHOR, que era simples como se vê no quadro da
"Última Ceia" de Leonardo da Vinci, foi celebrada dessa forma por
doze séculos, mas no ano de 1200
a Igreja Católica substituiu o pão pela hóstia.
A Ceia Cristã sofreu nova
agressão quando do Concílio de Roma, anos 1215-16, isolou as palavras figuradas
de Cristo "Isto é meu corpo e isto é meu sangue", fizeram uma péssima
exegêse criando o dogma da Transubstanciação.
No ano 1414, o papa João XXIII,
retirou o vinho da cerimônia e as Igrejas passaram a servir aos fiéis somente a
hóstia. – O Catolicismo diz que esse papa foi "antipapa" mas acolhem
essa sua decisão até hoje.
O CONCÍLIO DE TRENTO, ano 1551,
deu o golpe final contra a Ceia do Senhor, definindo e aprovando o dogma da
Transubstanciação! – A partir desse Concílio, qualquer sacerdote católico, com
um passe, transforma o trigo, vinho e água em carne, ossos, sangue, nervos e
cabelos de Cristo, tudo dentro de uma hóstia!
A palavra
"eucaristia" significa ação de graças, até hoje os teólogos católicos
desentendem entre si sobre a aplicação desse termo no "santíssimo
sacramento"(Ver a Missa, pág. 14, do ex-padre Dr. Aníbal Reis).
O papa Pio IX gloriava-se com o
dogma exclamando: "Não somos simples mortais, somos superiores à Maria,
ela deu a luz só a um Cristo, mas nós podemos fazer quantos cristos
quisermos!"(Gazzeta da Alemanha nr. 21, 1870)
Até o século XII, nenhum
cristão aceitava que a farinha se transformasse em Cristo, até que surgiu um
papa autoritário e truculento que sancionou o dogma! Esse papa foi Inocêncio
III, anos 1198-1216. O perfil desse papa:
- Dizia que "O céu e a
terra se submetem ao vigário de Cristo."
- Condenou a "Carta
Magna" e ordenou o massacre no ano 1208 dos Albigênses na França. –
Organizou duas cruzadas guerreiras.
-Instituiu o confessionário e
introduziu a hóstia nas igrejas.
- Proibiu a leitura da Bíblia.
- Decretou a Inquisição,
efetivada pelo para Gregório IX, milhares morreram.
- Sancionou a Transubstanciação
por decreto, uma temeridade!
A igreja resistiu ao dogma por
335 anos, mas foi vencida. Alguns de-cidiram por milhões e a inverdade
prevaleceu.
A igreja exige respeito pelo
dogma, pedem que não mastiguem a hóstia e o Missal Romano, pág. 58, prescreve
que "Se um padre sentir-se mal durante a celebração da missa e vomitar a
hóstia, deve engolir o que pôs para fora.
Quando a transubstanciação foi
introduzida nas Igrejas Católicas houve discussões escolásticas! O professor
Alexandre Halles ensinava que "Se um morcego engolir uma hóstia terá
engolido o próprio Cristo!"- O bispo Boaventura achou repugnante, mas S.
Tomaz deu razão para Alexan-dre. (Roma, a Igreja e o Anticristo, pág 280).
No Canadá, o jovem padre Daule
descuidou de umas hóstias, horrorizado viu ratos devorando-as! – Correu em
direção ao bispo exclamando: "Os ratos comeram nosso bom
Deus!"(citado pelo padre CHINIQUI, sua biografia, pág. 334).
Ex-padre e Dr. Hipólito de
Oliveira Campos, quando exercia o sacerdócio em Cuiabá, esqueceu hóstias que
emboloraram criando larvas! – Resta perguntar, que tipo de cristo possui o
Catolicismo Romano?
Rubano Mauro, anos 788-857,
Abade de Fulda, depois Arcebispo de Moguncia, considerava "Heresia grave
supor que na eucaristia estava presente a carne nascida de
Maria."(Epístola ad Heribaldum).
Santo Agostinho, bispo de
Hipona, anos 354-430, gracejava jocosa-mente da transubstanciação, cuja idéia
já existia no seu tempo. – Pregando nas Igrejas dizia: "Por que preparas
os dentes e o estômago? Confiar em Cristo é comer o Pão da Vida, não se pode
engolir Aquele que subiu vivo para o céu!" (Ver tratado sobre João nr. VXV
e Sermões nr. 131, nr.1).
A "La Grande Enciclopedie
Française" comentando a eucaristia es-creveu que "Os teólogos
católicos imaginaram os povos mais feiticistas e os cultos mais idólatras! –
Tomam a farinha cozida e o vinho e dizem: Eis nosso Deus, comei-o!"
Proibidos de raciocinar, os clérigos esqueceram de ler Santo Agostinho e a
ignorância tornou-se moléstia geral!
A CEIA
DO SENHOR E A MISSA
Nosso Senhor usava parábolas e
metáforas dizendo: "Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá
sede; Eu Sou o pão que desceu do céu; minha carne é verdadeiramente comida e
meu sangue bebida.", etc.
- Os discípulos
perguntaram-lhe: "Por que falas por parábolas?" – No contexto Jesus
explicou: "As palavras que Eu vos digo são espírito e vida!"(João
6:63)
- Com esses esclarecimentos do
Mestre não é difícil entender que o pão e o vinho na Ceia do Senhor APENAS
RECORDAM o corpo e o sangue dele, mas não há "Presença real" como
quer a Igreja Católica Romana.
Foi tomando essas palavras ao
pé da letra e tropeçando em metáforas que o Catolicismo transformou a simples
hóstia em coisa complicada!
- papa Gelásio I, ano 492-6,
ensinava que "A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir
depois da benção".
- papa Gelásio II, anos
1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: "Na eucaristia a
natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que
servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão."
- papa romano S. Clemente
pensava igual, expressou-se assim: "O pão e o vinho na Ceia são símbolos.
Não se transformam em coisa alguma!
- Albertinus cita Pio II como
discordante também.
Como também não é possível
acarear os papas, os católicos deveriam estudar o espírito das palavras de
Cristo quando se referiu à Ceia (Fontes de referência: Da Duabos in Cristo adv.
Eutychem et Nestorium, São TOMAZ Sum Theo., Vol. 7, pág.134, e, Clemente Livro
VII, cáp. V, pág.23)
- Albertinus cita ainda quatro
Cardiais de então: Bonaventura, Alícuo, Cujan e Cajetano, dois Arcebispos, cino
Bispos e 19 doutores da igreja que interpretavam o Evangelho de João, cáp.
6:53-63, no sen-tido espiritual e simbólico.
- S. Cirilo de Jerusalém e S.
Gregório de Nissa fizeram referências à "união mística" na
eucaristia, mas nada falaram sobre "presença real" (Sacra Coena
Adv.Lanfrancum e Cath XXI, 13 respectiva-mente).
A doutrina da transformação dos
elementos na Eucaristia, apresenta sérios problemas para o raciocínio! Se
Cristo disse para celebrar a Ceia "Até que Eu venha" não pode estar
presente! – Se vem não está!
- Ele foi o primeiro a
servir-se da Ceia. Teia Cristo engolido a Si mesmo?
- Concílio de Trento complicou
ainda mais o assunto prescrevendo que "Se uma hóstia for partida em muitos
pedaços, Cristo estará presente em cada fração; se uma parte cair no altar, o
lugar deverá ser lambido com a língua!"(Concílio de Trento, Seção XIII,
cáp. 3, D.876)
Verifica-se que esse dogma não
resiste a nenhuma análise: seu mais "perigoso adversário não são os
teólogos protestantes, mas sim os cientistas como Einstein, Oppenhelmer e
outros corifeus da ciência atômica!..."
A
CELEBRAÇÃO DA MISSA
È mais uma encenação do que um
Culto cristão. – Veja como Marinho Cochem descreve a cerimônia na "Explicação
da Missa", pag.40)
- O sacerdote durante uma só
missa benze-se 16 vezes, volta-se para o povo outras 16 vezes; beija o altar 8
vezes, levanta os olhos 11 vezes, 10 vezes bate no peito e ajoelha-se 10 vezes
e junta a mão 54 vezes!
- Faz 21 inclinações com a
cabeça e 7 com os ombros, inclina-se 8 vezes e beija a oferta 36 vezes; põe as
mãos sobre o peito 11 vezes e 8 vezes olha para o céu. Faz 11 orações em voz
baixa e 13 em voz alta, descobre o cálice e o cobre de novo 5 vezes e muda de
lugar 20 vezes!
- Talvez foi por isso que Jesus
disse: "Vinde a Mim e Eu vos darei descanso!" A transubstanciação
romanista é pura ilusão e não pode ser aceita por nenhuma inteligência
esclarecida e alimentada pela leitura das Sagradas Escrituras.
A Transubstanciação (Hóstia,
Corpo de Cristo) pode ser refutada claramente pela Palavra de Deus. Alguns
textos a derrubam esse falso dogma. São eles: Jo. 6. 35-40: , 55, 56, 63; 1 Co.
11. 25-28. A
missa também não tem base nenhuma nas Sagradas Escrituras, como Ritualismo sem
vida espiritual, onde vão apenas para parecerem reli-giosos, como os fariseus.
A maioria dos Católicos só vão à Missa para bati-zar o filho, para casamento ou
para chamada missa de corpo presente quando morre. Muitos católicos vão à Missa
domingo pela manhã e depois vão se embriagar em festas “ou nos centros de
terreiro”. A Refutação Bíblica da missa é facilmente depreendida em: Rm. 1. 25;
Ex. 20. 4, 5; At. 17. 29; etc.
Na verdade, A ceia do Senhor,
que consiste no pão e vinho com elementos, é o símbolo como exprime nossa
participação na natureza divina de nosso Senhor Jesus Cristo( II Pedro 1.4) e
profetiza sua segunda vinda( I Co 11.26) e isso foi ordenado a todos os
Cristãos “até que Ele venha”.
Junto com o serviço da palavra,
a primeira igreja da história perseverava na comunhão (At.2:42). Lucas explica
algo mais a respeito desta comunhão nos versos subseqüentes. Os crentes ficavam
juntos indica que estavam juntos como família de Deus, isto é, regularmente, e
tinham tudo em comum. Marshall sugere que “ não seria surpreendente... que pelo
menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotasse este
modo de vida.”
A adoração genuína conduz-nos à
lembrança de que não somos de nós mesmos. Fomos comprados por preço
infinitamente alto. Conseqüentemente, somos escravos de Deus e dos membros do
Seu Corpo. Ações de graça pelo sacrifício do Filho de Deus incitam os filhos
beneficiados a indagar como se desincumbir da obrigação imposta. Que presente
digno devemos trazer para o altar cristão?
O pano de fundo da eucaristia
cristã descobre-se na refeição da Páscoa. Esta celebração consistia de duas partes
: primeira, “enquanto comiam”, e segunda, “depois de cear” (I Cor.11:24). O que
Jesus insistiu originalmente era repetido como duas partes de uma refeição
maior - ágape ou “festa de amor”, com a intenção de beneficiar os cristão mais
carentes da igreja. Esta refeição, que substituiu a Páscoa dos judeus, era
tomada diária ou semanalmente. Percebe-se pela leitura de I Cor. 11:17-22, que
esta re-feição era a “ Ceia do Senhor”, que reunia todos os membros da família
de Deus. além de relembrar a morte de Jesus e a inauguração da Nova aliança, a
Ceia confirmava, de maneira inconfundível, que todos os participantes tinham
uma vida em comum. Ricos e pobres, livres e escravos, todos se comprometiam
diante de Deus a ter e manter uma responsabilidade mútua, uns pêlos outros.
O caráter dessa refeição não se
evidencia somente numa dramatização do sacrifício único do Filho de Deus pêlos
nossos pecados, mas era também uma demonstração da adoração que tem implicações
horizontais. Daí, o veemente protesto de Paulo, em Corinto, diante da negação
na prática da comunhão que a ceia devia demonstrar. “... não é a ceia do Senhor
que comeis. Porque ao comerdes, cada um toma antecipadamente a sua própria
ceia” (I Cor. 11:20). Agindo assim, profanavam o Corpo de Cristo formado pela
morte e ressurreição. Comiam e bebiam juízo para si.
Os cristãos que comem juntos no
culto são integrados num corpo comparável ao corpo humano. Uma vida ou
personalidade ocupa a unidade física humana, de tal forma que nenhuma parte
pode se desligar sem prejuízo para as outras, nem podem desprezar uma à outra,
nem devem ter inveja.
TEOLOGIA
DA
DINVIDADE
A Dupla Natureza de Jesus
Cristo. O Círculo Completo da Divindade de Jesus Cristo. A Filiação Unigênita de Jesus Cristo. Jesus é
a Plenitude da Divindade.
Quem dizem os homens que sou
eu?” Dos lábios de nosso Senhor Jesus, brotou essa pergunta tão pertinente. A
questão era importante naquela ocasião. Continua importante hoje! Este estudo a respeito da identidade de
Crista é breve, mas informativo. Está baseado nas Escrituras e é claro; embora
teológico, é belo em sua simplicidade; mergulha nas numerosas perpiexidades das
interpretações trinitarianas, e se incendeia com a revelação da unicidade de
Deus. O autor, Gordon Magee, equipou o movimento “Unicidade Apostólica” com um
tratado que responde às questões da oposição triteistica, dá aos crentes
fundamentos sólidos como uma rocha, e faz Jesus Cristo total, única,
verdadeira, completa e exclusivamente Deus. Este livro deve estar na estante de
todos aqueles que crêem na Bíblia e seu conteúdo deve estar indelevelmente
gravado no coração de todo Cristão. Eu vibro com sua verdade bendita, a cada
leitura da grande mensagem que ele revela.
A
“DUPLA NATUREZA..
...DE
JESUS CRISTO”
TM 3:16
“Evidentemente, grande é o
mistério da Santíssima Trindade. Deus se manifestou em três pessoas: Pai, Filho
e Espírito Santo.” Ouvindo algumas
pessoas falar, você bem poderia pensar que é assim que está escrito. No
entanto, o que o versículo realmente afirma é o seguinte: "Evidentemente,
grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne "... A
Bíblia, em todos os seus sessenta e seis livros, nunca se refere a uma
misteriosa divindade formada por três pessoas. O grande mistério da Divindade é
a encarnação - Deus manifestado em carne.
Há, nas Escrituras, inúmeras provas da genuína humanidade de nosso
Senhor Jesus Cristo. Vou mencionar apenas algumas delas. Atentem para o quadro
que as palavras compõem e me digam se ele não retrata o Senhor Jesus como tendo
uma autêntica natureza humana. Mateus 4:2 - “E depois de jejuar.. teve fome.” O
Senhor experimentou a mesma dor cruciante e repentina que aperta o nosso
estômago, quando não nos alimentamos. Ele era humano a ponto de sentir fome.
Mateus 8:24 - Entretanto, Jesus
dormia. A mesma sensação de desligamento que faz pesar suas pálpebras e as
minhas e que nós chamamos de sono, foi experimentada por nosso Senhor Jesus
Cristo. Outra prova de sua humanidade. João 4:6 - ‘Cansado da viagem,
assentara-se Jesus junto àfonte Após o esforço da viagem, tão real era Sua
humanidade que a mesma exaustão que toma conta de nós, quando exageramos no
esforço físico, se apossou de Jesus. Ele era genuinamente humano sob todos os
aspectos e em cada detalhe. João 11:35 - ‘Jesus chorou.” Ele era suficientemente
humano para chorar em um momento de emoção profunda. Lucas 22:44 - “E, estando
em agonia, orava mais intensamente,” Jesus sabia que havia estágios de
intensidade, de fervor. Não aceito, em momento algum, a sugestão de que possa
ter havido alguma ocasião, na experiência de Cristo, em que Ele não tenha sido
fervoroso. Ele foi sempre dedicado e sincero - mas a Bíblia nos ensina que Ele
experimentou graus diversos de fervor, exatamente como você. Às vezes, você ora
com ardor intenso; outras não com tanta intensidade. Isto porque você é humano.
E impossível, para você e para mim, vivermos sempre, o tempo todo, num mesmo
nível de emoção intensa. Experimentamos graus diferentes de dedicação - Jesus
também - Ele era humano. Talvez a maior prova de Sua humaniade se encontre em
Lucas 2:52 - “E crescia Jesus em sabedoria, estatura Jesus”... crescia. . . em
estatura”, significa que Ele estava sujeito às mesmas leis físicas de
crescimento e desenvolvimento que nós. Além disso, crescia Jesus em sabedoria
Ele estava aprendendo, adquirindo conhecimento e sabedoria. Ele não estava
sujeito apenas às mesmas leis de crescimento físico e desenvolvimento às quais
estão sujeitos todos os seres humanos, mas, também, às mesmas leis de
desenvolvimento mental. Eu lhes afirmo que Jesus era absoluta e genuinamente
humano. 1 Coríntios 15:3 diz: “Cristo MORREU”. Precisamos dizer alguma coisa
mais para provar Sua verdadeira natureza humana?
JESUS
ERA UM HOMEM
Quando os apóstolos pregavam a
respeito de Jesus, proclamavam que Ele era um homem. Atos 2:22 - “Varões
israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por
Deus diante de vós, com milagres..” Falando sobre si mesmo, Jesus declarou ser
um homem. Aos Judeus, que intentavam matálo, Jesus disse: ‘Mas agora procurais
matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade’ (João 8:40). Ora, quando
ouvimos essa afirmativa dos próprios lábios de Cristo, somos obrigados a crer.
Não pode haver a menor dúvida a respeito da humanidade do Senhor Jesus Cristo
porque a Bíblia a ensina muito claramente.
ESSE
HOMEM ERA TAMBÉM DEUS
“Este é Jesus’. Esse Homem era
também Deus - e Ele era tão genuinamente Deus quanto era genuinamente Homem.
Você se lembra daquela ocasião quando Seus pais o perderam? Quando eles estavam
visitando Jesuralém, e, em seu caminho de volta para casa descobriram que Jesus
não estava com eles? Eles voltaram apressados, ao templo, à procura do menino
Jesus, então com 12 anos. Lucas 2:46 descreve o fato, assim: “Três dias depois
o acharam no templo, assentado no meio dos mestres, ouvindo-os e
interrogando-os.” Vamos imaginar que você e eu vivêssemos naquele tempo, quando
Lucas escreveu seu Evangelho, e que nós fôssemos até ele e lhe perguntássemos:
‘Por favor, dr. Lucas, quem José e Maria encontraram, naquele dia, no templo?”
Ele diria: “Encontraram um menino de doze anos, Jesus.” Mas, uma outra voz
também se faz ouvir, a voz de Malaquias, profeta do Velho Testamento. No
primeiro versículo do capítulo três, ele nos diz quem foi encontrado no templo,
naquele dia: “Eis que eu envio o meu mensageiro (isto é, João Batista) que
preparará o caminho diante de mim; de repente virá ao seu templo o SENHOR, a
quem vós buscais.” Malaquias está dizendo que o menino de doze anos, encontrado
no templo, não era outro senão o próprio Jeová. Este é um pensamento
maravilhoso. Aquele templo, todo enfeitado, aquele belo e magnífico templo, na
verdade, pertencia a um menino de doze anos que, sentado no meio daqueles
sábios doutores, ouvia o que eles diziam e lhes fazia perguntas. GRANDE É O MISTÉRIO
DA DIVINDADE! Não me peçam para explicar o que, louvado seja Deus, de algum
modo, posso aceitar, mas, que minha mente não consegue entender.
O
SENHOR DA GLÓRIA
O apóstolo Paulo escreveu o
seguinte, a respeito da crucificação do Senhor Jesus (1 Coríntios 2:8):
“sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a
tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória.” Paulo, quem
você disse que eles crucificaram? “... O Senhor da glória”. Isso é diferente do
que foi dito por Pôncio Pilatos, em João 19:5 : “... Eis o homem!”. No que lhe
dizia respeito, Pilatos estava entregando, para ser crucificado, um homem.--
“... Eis o homem! Um bom homem, é verdade, o melhor que ele já havia conhecido,
mas apenas um homem. Assim, não restam dúvidas a respeito da humanidade daquele
que foi entregue nas mãos de Pilatos, para morrer. Mas, Paulo ainda sustenta
que esse Homem era o Senhor da glória. Quem é o Senhor da glória? Salmo 24:8:
“Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas
batalhas.’ Aqui, temos, diante de nós, uma idéia incrível e profunda. O Homem
fraco, condenado à morte, era Jeová forte e poderoso.
GRANDE É O MISTERIO DA
DIVINDADE. Não me peçam para explicar como aquela Pessoa, pendurada numa cruz,
contorcendo-se na agonia da morte, podia ser o Senhor da glória e o Senhor da
vida Não tenho explicações para isso, amigos, mas posso afirmar-lhes que
acredito nisso de todo o meu coração. É um mistério. Um emocionante e bendito
mistério - Deus manifestado na carne!
JOÃO
BATISTA
Vamos imaginar que vivêssemos
na época de João Batista, e, que estivéssemos conversando com ele. Suponhamos
que lhe perguntássemos: “João Batista, aconteceu alguma coisa fora do comum,
hoje, enquanto você batizava? É verdade que uma voz vinda dos céus se fez ouvir
e que uma forma sobrenatural, como a de uma pomba, pousou sobre uma daquelas
pessoas? Quem era essa pessoa, João?” João diria: ‘Era meu primo, Jesus. Ele
nasceu alguns meses depois de mim.” João, isso é tudo? Isso é tudo que você tem
a dizer a respeito dessa Pessoa que teve um batismo tão extraordinário, nas
águas? Você não poderia nos contar um pouco mais? Sabemos que há mais a ser
dito em relação a Ele do que o simples fato de que Ele é seu primo. João diria:
“Vou lhes contar. Examinem comigo os escritos do profeta Isaias (40:3). Ouçam:
Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR. Ele está se
referindo a mim. Aqui saías está falando a meu respeito, há séculos atrás. Eu
sou a voz e minha igreja é o deserto , e eu tenho pregado preparando o advento
de Jeová!” Observem o versículo 9: “... ergue a tua voz fortemente; levanta-a,
não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus. “João diria a
você e a mim: “Eu não sei como explicar, sei que ele é meu primo, sei que pelo
sangue somos parentes, mas Ele é também meu Deus. Ele é também o meu Jeová,
cujo caminho eu vim preparar. Ele veio após mim, mas, ainda assim, de um modo
maravilhoso, Ele era antes de mim - E/e é Deus manifestado na carne! Ele é o mistério
da divindade! A Bíblia nos ensina que o homem Jesus Cristo é também o Deus
eterno!
DEUS
SOBRE TUDO
Tudo está resumido em um único
versículo, Romanos 9:5: ”e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o
qual ésobre todos. Deus bendito para todo o sempre. Amém.’ Aqui, um único
versículo nos diz que Jesus era carne e que, ao mesmo tempo, Ele era Deus sobre
todos, bendito para sempre. Eu penso que isso deveria encerrar, de uma vez por
todas, a controvérsia. Amém.
JESUS
ERA DEUS E HOMEM
Você sabe o que aconteceu no
momento da encarnação, no nascimento físico de Cristo? Realmente grande é o
mistério da divindade. O que aconteceu por ocasião do nascimento, da encarnação
humana de nosso Senhor Jesus Cristo? “Filipenses 2:6 nos ajuda a esse respeito:
‘pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação ser igual a
Deus.” Ou, em outras palavras, antes de Jesus nascer com sua natureza humana
Ele era a Divina equação visível do Deus invisível. Ele existia, originalmente,
na forma de Deus e não julgou usurpação ser igual a Deus, antes, fez-se a si
mesmo em humildade: “assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homens.” Esse ser, Aquele que, antes de Seu nascimento físico, existia na forma
de Deus - a equação perfeita numa forma sublime do Deus invisível -esse Ser,
Deus, no instante de Sua encarnação, tomou para Si mesmo a semelhança do homem.
Em sua encarnação, Ele assumiu a natureza humana, mas não deixou de ser Deus,
antes, somou ao que Ele sempre fora (Jeová Deus) a qualidade de uma assumida
natureza humana. Isso explica, de maneira total e inteligível, o Jesus que
encontramos na Bíblia. Tudo que você tem a fazer, quando lê a sua Bíblia, é ter
em mente esse pensamento. Pergunte a si mesmo:
Jesus está agindo como um
homem, nessa ocasião, ou Ele está agindo como Deus? Aqui, Jesus está falando
como um homem ou Ele está falando como Deus? Porque Ele era ambos: Deus e
homem. Nele a Divindade e a humanidade estavam fundidas, mas não confundidas.
Ele podia falar de dois pontos de vista. Ele podia falar como Deus
Todo-poderoso - Ele podia falar coma um ser humano. Ele podia agir como Deus
Todo-poderoso - Ele podia agir como um ser humano. Por exemplo, quando Ele
caminhou sobre o mar, estava agindo como Deus. Quando caminhava à beira-mar,
agia como homem. Ele se assentou junto à fonte e estava exausto, Ele estava
cansado por causa de sua natureza humana, mas o Livro de Isaias diz que o
eterno Deus - o Criador - não se cansa nem se abate. Jesus não estava cansado
no que dizia respeito à Sua Divindade, Ele estava cansado apenas em relação à
Sua humanidade. Assim, tenha isso sempre em mente - pergunte a si mesmo -Ele
está desempenhando o papel de Deus e tomando o Seu lugar ou está representando
a parte do homem e tomando o seu lugar? Desse modo, você terá uma chave
maravilhosa e reveladora do Jesus que encontramos nos quatro Evangelhos.
“EU E O
PAI SOMOS UM”
Em João 10:30, Jesus disse: “Eu e o Pai somos
dois.” NÃO “Eu e o Pai somos um. “
Prestem atenção, por favor, porque a própria construção da passagem é
importante. Jesus não disse: “O Pai e eu somos um.” Disse? Ele não disse: “O
Pai e eu somos um.” Eu não falaria dessa maneira a respeito de Deus, Eu não
ousaria dizer: “Eu e Deus”, ou “ Eu e o Pai”, quando falo de Deus, porque sou
apenas humano. Eu falo primeiro de Deus. Não falamos, você e eu: ‘Deus e eu”?
Essa é a linguagem apropriada para uma pessoa adotar. Mas, Jesus não hesitou em
dizer: “Eu e o Pai , colocando-se em primeiro lugar. Por que? Porque, naquele
dia, Ele falou do profundo de Sua sabedoria Divina. Ele estava falando como
Deus. Mas, quando Lemos Mateus 27:46, ouvimos o Homem, e dos mesmos lábios
brota um grito terrível que parece se opor abertamente ao que Ele,
anteriormente proclamara. Jesus, quando estava sendo crucificado, gritou: ‘Deus
meu, Deus meu, por que me desamparaste?: Deus não abandonou, nem, realmente,
desamparou o Senhor Jesus Cristo (João 16:32).
Em Hebreus 9:14, Jesus “pelo
Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus.” O Espírito Santo
estava lá, habitando o corpo de Jesus até Seu último suspiro, jamais O
abandonando até que Ele oferecesse sacrifício total e satisfatório pelos seus
pecados e pelos meus. Ele não foi abandonado por Deus. Você diz: “Por que Ele
gritou, ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”’ A resposta é muito
simples. O que o profeta do Velho Testamento diz a respeito do pecado? Ele não
diz que o pecado e a iniquidade separam o homem de Deus? Não é isso que o
pecado faz? Até aquele momento no madeiro, Jesus não tinha pecado! Ele era santo,
inocente, puro e separado dos pecadores. Ele não tinha pecado, Ele não conhecia
o pecado e não havia pecado nele. Até aquele momento, Ele não sabia o que era
ter o pecado sobre si mesmo, mas, no Calvário, Ele tomou sobre si o pecado -
seu pecado e o meu, juntos, estavam sobre Ele - e Ele, porque era um homem sob
o peso do pecado, tinha que se sentir como todo homem se sente sob o domínio do
pecado, isto e, abandonado por Deus. Ele era suficientemente humano para sentir
o abandono de Deus. Ele se sentiu abandonado por Deus no momento em que o
pecado tocou Seu corpo mortal. Realmente, Ele não tinha sido abandonado por
Deus, apenas se sentia assim porque era humano. Quando Jesus disse: “Eu e o Pai
somos um falou como Deus. Quando Ele disse: “Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?”, Ele falou como homem. Porque Ele era homem no mais autêntico
sentido, a ponto de (mistério dos mistérios e maravilha das maravilhas) ser
capaz de se sentir desamparado por Deus, em certas circunstâncias. A dupla
natureza do Senhor Jesus Cristo explica tudo isso e até mesmo harmoniza o que,
à primeira vista, pode parecer uma verdadeira contradição.
NOTA: - Um estudo sobre “As
ofertas dos manjares”, onde o azeite (Espírito Santo) era queimado com a flor
de farinha (a humanidade de Cristo), prova que Jesus jamais foi, realmente,
abandonado por Deus, no Calvário (Altar) (Levítico 2:1 -3).
JESUS
COM MAIS DE DOIS MIL ANOS
Aqui, encontramos um exemplo
mais claro. João 8:57: “Perguntaram-lhe, pois, os Judeus: Ainda não tens
cinqüenta anos, e viste a Abraão?” Os judeus provocavam Jesus a respeito de Sua
idade, dizendo: “Jesus, você não tem cinqüenta anos ainda.” No versículo 58,
Ele lhes responde: “Antes que Abraão existisse, eu sou.” Jesus afirmou ter mais
de dois mil anos de idade, pois Abraão o precedera por aquele espaço de tempo.
Quem tinha razão, os judeus ou Jesus? Você diria que, aparentemente, não
poderiam estar certos - ou Ele não tinha ainda cinqüenta anos ou tinha mais de
dois mil anos. Quem estava certo? Eu digo que ambos. Os judeus, de um lado,
estavam certos naquele dia, quando disseram que Jesus não tinha cinqüenta anos,
porque em relação à Sua humanidade, Ele não tinha. Mas, Jesus também estava
certo quando afirmou que Ele era mais velho que Abraão, porque Ele estava falando
de Sua própria Divindade. Como Deus, Ele era a grande Eterna Maravilha - como
homem, quando os Judeus falavam com Ele, Ele ainda não tinha cinqüenta anos.
Nós, apenas, devemos perguntar a nós mesmos: ‘Ele está falando como homem, ou
como Deus?” “Ele está agindo como homem, ou como Deus?” Se fizermos assim,
então, todo o testemunho bíblico, a respeito de Jesus, entrará em harmonia.
CREMOS
QUE O PAI ESTÁ NO FILHO
Eis aqui um terceiro exemplo.
Esta passagem, provavelmente, tem trazido dificuldades para muitos de vocês.
João 14:10 é outra amostra clássica de como a compreensão da dupla natureza do
Senhor concilia passagens aparentemente contraditórias, na Bíblia, a respeito
de Sua Pessoa. “Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?” Prestem
muita atenção - porque nós, que cremos na Unicidade não temos, muitas vezes,
sido claros a respeito desse ponto - Nós NÃO CREMOS QUE O PAI É O FILHO. Mas,
nós, realmente, cremos que o Pai está no Filho. Compreenderam? Acreditamos que
o Pai está no Filho. João 14:9 : ‘Quem me vê a mim, vê o Pai.” Jesus afirmou
que o Pai estava nele, portanto, vê-lo significava ver o Pai. Mas, no capítulo
dezessete do Evangelho de João, ouvimos esse mesmo Homem (Jesus), que disse que
o Pai estava nele, orar a Seu Pai. João 17:1 “Tendo Jesus falado estas cousas
levantou os olhos ao céu, e disse.. .“ No versículo 9: “É por eles que eu rogo
Como podemos conciliar isso? Ouvimos, distintamente, Jesus dizer que o Pai
estava nele, e, ainda assim, Ele parece estar orando a Seu Pai que está no céu.
O que devemos fazer? Como podemos crer nas duas passagens? A resposta, uma vez
mais, é muito simples. Já não afirmamos, e estabelecemos antes, que Jesus era
genuinamente humano? Você aceita esse fato, não é? Nós lemos, no livro de
Salmos: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.” (Salmo 65:2).
Ora, o Salmo não afirma que até Ele virão alguns homens, ou a maior parte dos
homens. O Salmo afirma que: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os
homens.” A oração não foi instituída para o Criador, mas para os seres que
foram criados. Jesus, de acordo com Romanos 9:5, era carne, portanto, tinha que
orar. A segunda razão porque Ele tinha que orar é (segundo 1 Pedro 2:21) que
Cristo não é apenas o nosso Salvador, mas é, também, o nosso exemplo. Agora, eu
lhes pergunto que tipo de exemplo para uma vida cristã teria sido Jesus se Ele
nunca tivesse orado? Você e eu poderíamos viver uma vida sem oração e nos
justificarmos, se Jesus nunca tivesse orado. Sob a autoridade de Pedro
poderíamos dizer que se Jesus nunca orou, e se Ele, ainda assim pode viver uma
vida cristã, então também podemos. Um exemplo deve ser um exemplo sob todos os
aspectos e em cada detalhe; Jesus, sendo nosso exemplo, tinha que orar. Ele
orou como homem, e Ele orou para que nos servisse de exemplo.
NOTA: - Aquele que (Jesus) orou
como homem, declarou em João 14:13,14 que Ele é Aquele que ouve as nossas
orações; que Ele é Aquele que responde às orações: “Se, me pedirdes alguma
coisa em meu nome, eu (Jesus) o farei.”Mistério dos mistérios!
Aquele que orava como homem
responde como Deus. A dualidade de Sua natureza explica, sempre, todas as
dificuldades.
UM
EMBARAÇO
Um trinitariano, deve achar bastante embaraçoso para um
unicista o fato de que Jesus, habitualmente, orava. Mas é engano. Na verdade é
que deve se ser embaraçoso para o
trinitariano que acredita na Trindade se explicar o acontecido nessa ocasião
encontramos e seria o seguinte a Segunda Pessoa orando à Primeira Pessoa e a
segunda Pessoa era Deus e com toda certeza
a primeira Pessoa era Deus?
Então, Deus ora para Deus? Se sim, for sua resposta. Desculpe o que vou dizer,
mas sua explicação, no meu entender, é confusa, muito confusa. Você poderia me
explicar, por favor, como uma Pessoa Divina poderia orar em Sua DIVINDADE sem
desmerecer a Si própria? Sempre, quando você vê alguém orando, sabe que essa
pessoa precisa de ajuda, e Deus, com absoluta certeza, não precisa de ajuda;
somente o homem precisa de ajuda. A explicação trinitariana para João 17- que
se trata de uma Pessoa Divina orando para outra Pessoa Divina - é absurda.
Em João 17, o que vemos é a
humanidade orando à Divindade.
Você trinitariano perguntaria: Então, Ele não orou
para Si mesmo?
Não! Ele não orou para Si
mesmo!
O que Ele fez, então? Em Sua
natureza humana Ele orou à Sua natureza Divina. Isso é orar a Si mesmo? Você
poderia entender dessa maneira, se Jesus fosse uma pessoa comum, e, se assim
fosse, eu concordaria com você que isso é orar a Si mesmo. Mas, Jesus não era
uma pessoa comum - Jesus era extraordinário - Jesus era Deus e homem! 100%
homem e 100% Deus. Se Jesus tinha uma dupla natureza, por que achar, então,
inacreditável que Ele representasse um duplo papel?
Você sabe que, às vezes, usamos
a maneira errada para dizer a coisa certa. Como eu disse em meu sermão a
respeito da Filiação eterna, eu não diria que Deus morreu. Nada me faria
afirmar isso, por razões óbvias. Deus não pode morrer. Mas, não hesitaria em
dizer que Aquele que morreu era Deus. Simplesmente, não hesitaria em dizê-lo.
E, meramente, a maneira certa de dizer a coisa certa. Concorda? Paulo disse a
Timóteo:*"
A forma correta da linguagem
falada não pode ser descuidada. Vamos dizer a coisa certa, da maneira certa.
OUTRO
EXEMPLO
Aqui, temos outro exemplo
Marcos 13 32 ‘Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos
no Céu, nem o Filho, senão somente o Pai.”
Um Testemunha de Jeová se
aproximou de mim, um dia, e me disse: “Você está vendo esta passagem? O Filho
não sabe a hora de Sua própria vinda. Ele não pode ter sido Deus.”
Respondi: “Amigo, isso não me
surpreende. Não mais do que o versículo no Evangelho de Lucas (2:52), que diz:
E crescia Jesus em sabedoria. Vou lhe explicar porque. Você reparou no que
lemos, *Paulo disse a Timôteo: Mantém o padrão das sãs palavras que de mim
ouviste (ii Timóteo 1:13). ainda há pouco, em Filipenses 2:7: “assumindo a
forma de servo’? Ele não era servo, mas tomou para Si mesmo, no momento de Sua
encarnação, a forma de servo. Eu nunca tive servos, e não sei muito a respeito
do assunto, mas tenho uma vaga idéia de como trataria meus servos, se os
tivesse. Acho que não os traria para meu escritório e discutiria com eles os
problemas íntimos de minha família. Você trataria um servo dessa maneira? Se
você o fizer, ele não será um servo por muito tempo mais. Jesus disse que era
assim. João 15:15:”... porque o servo não sabe o que faz o seu senhor ...“
Jesus tomou para Si mesmo a forma de servo. Uma das características do servo é
que ele “não sabe o que faz o seu senhor". Quando Jesus disse que Ele não
sabia a hora de Sua volta, falava como servo, não sabia o que faria Seu senhor.
Versículos como este não provam que Ele não é Deus - provam que Jesus era
humano.
JESUS
SABIA TODAS AS COISAS
O que Jesus não sabia como
homem, Ele sabia como Deus. O que Ele não sabia como o Filho, Ele sabia como o
Pai. Você se lembra de quando Ele questionou Pedro, em João 21:15:”... Simão,
filho de João, amas-me mais do que estes outros?” Pedro respondeu: “Sim,
Senhor." Pela Segunda vez, Ele perguntou: “Simão, filho de João, tu me
amas?” “Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo.” “Simão, filho de
João, tu me amas?” - pela terceira vez! O pobre Pedro exclamou: ‘Senhor, tu
sabes todas as cousas, tu sabes que eu te amo.” Como Senhor, Jesus sabia todas
as coisas. Era apenas como servo que Ele não as conhecia completamente. O autor
da Epístola aos Colossenses nos diz que em Jesus estão ocultos todos os
tesouros da sabedoria e do conhecimento e que nele nos completamos. Como Deus,
não há nada que Ele não saiba. Mas, como homem, há algumas coisas que Ele não
conhece. Eu repito, amigos, apenas tenham em mente que Ele era realmente homem
e absolutamente Deus, e não terão dificuldade para entender Jesus em nenhuma
das passagens da Bíblia Sagrada. Graças a Deus, eu tenho uma chave em minhas
mãos. Alguns anos já se passaram desde que eu tive essa revelação a respeito da
Unicidade da Divindade e do nome de Jesus, e ainda me maravilho com ela!
Louvado seja o Senhor! Eis aqui a chave: Isaias 9:6, que diz: ‘Porque um menino
nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu
nome será: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRINCIPE DA
PAZ.’ Isaias, você está fora de si! Pense no que você disse - você está nos
dizendo que uma Criança, nascida e envolta em panos e deitada numa manjedoura -
aquela Criança indefesa, chorando e mamando, é o poderoso Deus! É isso mesmo
que você quer dizer? Você nos disse que Ele nasceu Filho: " ... um filho
se nos deu.” Mas, você disse, também, que Ele é o pai das Eras, o Pai da
Eternidade, o eterno Pai. Você está vendo dois, não está? Um Filho e um Pai?
Tenho certeza que Isaias diria: “Não”. Nós todos sabemos que Isaias cria num
ÚNICO Ser excelso e sublime que habitava a eternidade. Ele não acreditava em DOIS
seres excelsos e sublimes, nem em três, mas naquele ÚNICO. Ele declarou que o
ÚNICO é o Filho e que ele é também o Pai.
“O
FILHO” É A CARNE
Que parte de Jesus era o Filho?
O anjo disse a Maria: “...o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de
Deus.” Paulo disse aos gálatas (Gálatas 4:4): “...Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher.” O Filho é a carne ou a humanidade; o Pai é o grande
Espírito eterno que habita o Filho. Esta é a chave do grande mistério.
José não era o Pai de Jesus.
Ele, apenas, foi considerado como tal. Foi o Espírito eterno que realizou
aquele milagre de paternidade no ventre da virgem. O Espírito Santo era um Pai
para Jesus e aquele Espírito Santo (o Deus eterno que O procriou) habitava
nele. É por isso que Ele podia dizer: “Quem me vê a mim, vê o Pai.” Bendito
seja o nome do Senhor! Não há duas pessoas, mas duas naturezas - humana e
Divina - Filho e Pai - e, tudo isso, está nele.
Tenho falado sobre o mistério
da Divindade, que é, como vocês observaram, Deus se fazendo homem. A Bíblia
fala de outro mistério inteiramente oposto em sua natureza - o mistério da
iniquidade. O mistério da iniquidade é o homem se fazendo Deus. Guardem bem
estas palavras: SE ESTA GERAÇÃO NÃO ACEITAR A VERDADE DO MISTÉRIO DA DIVINDADE,
SERÁ FORÇADA A ACEITAR O MISTÉRIO DA INIQUIDADE. Alegremo-nos com essa grande
verdade.
O
CÍRCULO COMPLETO DA DIVINDADE
...DE
JESUS CRISTO
PROVA
DE QUE JESUS É O PAI
AFIRMAÇÕES
DIRETAS:
“Porque um menino nos nasceu,
um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será ...
Pai da eternidade” (Isaias 9:6).
“Quem me vê a mim, vê o Pai”
(João 14:9).
"Eu e o Pai somos um”
(João 10:30).
COMPARAÇÃO
ENTRE VERSÍCULOS
1 - Quem ressuscitou Jesus de
entre os mortos?
João 2:19-23 diz: Jesus;
Romanos 6:4 diz: o Pai.
2 - Quem responde às ora ções?
João 14:14 diz: Jesus; João
15:16 diz: o PAI.
3 - Quem tem o poder de atrair?
João 12:32 diz: Jesus; João
6:44 diz: o PAI.
4 - Quem é o Alfa e o Ômega?
Apocalipse 1:8 diz: Jesus;
Apocalipse 21:6,7 diz: o PAI.
5 - Quem é aquele que vem?
João 14:3 diz: Jesus; 1 João
3:1,2 diz: o PAI.
Você trinitariano, com certeza
não acredita que duas pessoas ressuscitaram Jesus de entre os mortos ou que
duas Pessoas são o Alfa e o Ômega? Ou que duas pessoas estão “vindo"?
AS
FIDEDIGNAS AFIRMAÇÕES DE CRISTO
Jesus afirmou que Ele era a
ressurreição, aquele que responde às orações, O que tem o poder de atrair. Que
Ele era O Alfa e O Ômega, e Aquele que havia de vir. Ele reivindicou demais?
Afirmamos que não, pois Jesus é o Pai.
1 - Cristo é um PAI para Seus
filhos (Hebreus 2:13; João 1:12,13).
2 - Cristo é o PAI da
eternidade (Isaas 9:6).
3 - Cristo é o PAI da Igreja
(Isaias 53:10).
4 - Cristo é o PAI dos
vencedores (Apocalipse 21:7).
5 - Cristo é o PAI da criação
(João 1:3).
6 - Cristo é o PAI de Israel,
“Seu povo” (Mateus 1:21).
7 - Cristo é o PAI das luzes
(Tiago 1:17; João 9:5).
8 - Cristo é o PAI dos
espíritos (Hebreus 12:9; João 1:3).
Lembre-se, se negarmos a
PATERNIDADE em Jesus, estaremos negando que Ele é Deus, pois “há um só Deus, o
Pai” (1 Coríntios 8:6; Efésios 4:6; João 4:21-24).
JESUS É
O FILHO
Nas passagens das Escrituras, a
respeito do “Filho”, dois pensamentos se destacam: a “humanidade” ou “natureza
humana” e tempo”. Por exemplo:
Em Hebreus 5:8, o FILHO -
aprendia;
Em João 17, o FILHO - orava;
Em 1 João 4:14; João 13:16, o
FILHO - era enviado;
Em Marcos 13:32, o FILHO - “não
sabia”;
Em João 14:28, o FILHO - é
menor que o Pai;
Em 1 João 1:7, o FILHO - tinha
sangue;
Em Gálatas 2:20, o FILHO -
morreu!
Todas estas passagens mostram
que como FILHO, Jesus era HOMEM. O anjo disse a Maria, em Lucas 1:35:”... o
ente santo que há de nascer, será chamado FILHO DE DEUS.” Gálatas 4:4 diz:
"... seu Filho, nascido de mulher.”
A
EXPRESSÃO “FILHO ETERNO”
UMA
INVENÇÃO TRINITARIANA
Em nenhum lugar da Bíblia
encontramos a expressão “Filho eterno”. Ainda bem que é assim, pois, se não, a
Bíblia estaria nos ensinando a respeito de Jesus, como o FILHO, para sempre,
orando, aprendendo, sendo menos, “não sabendo”, etc. Porque encontramos todas
essas referências, nas Escrituras, relacionadas ao FILHO. A Bíblia, na verdade,
contradiz claramente a idéia de “Filho eterno”, em João 3:16 e onde quer que
mencione o Filho unigênito. As palavras “eterno” e “unigênito” são
contraditórias e significam coisas completamente opostas. Hebreus 1:5-6 nos
fala do dia no qual o FILHO foi gerado. Como podem, então, os homens falar do
“Filho Eterno”? Além disso, a Bíblia nos diz quando cessará a filiação! (1
Coríntios 15:28)
Lembrem-se, acreditamos na
eternidade daquele que foi o FILHO. No entanto, Ele não é eterno como FILHO,
termo que se refere ao que Ele é no tempo e à Sua humanidade.
O
TRIPLO PROPÓSITO DA FlLAÇÃO
Redenção (Hebreus 2:14; Gálatas
2:20).
Mediação (Hebreus 10:12;
Hebreus 7:3).
O Reinado milenar e o
julgamento (Mateus 26:64; Atos 17:31; João 5:22).
JESUS E
O ESPÍRITO SANTO
VERSÍCULOS
A SEREM COMPARADOS
1 - Há somente um Espírito
(Efésios 4:4).
2 - Há um só Senhor, Jesus
Cristo (1 Coríntios 8:6).
3 - “Ora o Senhor’ (Jesus é o
único Senhor)” é o ESPIRITO” (2 Coríntios 3:17).
OS
TÍTULOS DO ESPÍRITO REVELAM QUE ELE É JESUS (EM EMANAÇÃO)
O Espírito de Seu FILHO
(Gálatas 4:6).
O Espírito de JESUS (Atos
16:7).
O Espírito de JESUS CRISTO
(Fílipenses 1:19).
DOIS
ESPÍRITOS?
Será que os trinitarianos
pensam que há dois Espíritos na Divindade? Quer dizer, o PAI conhecido como a
“Primeira Pessoa”, que é chamado de Espírito (João 4:24) e o ESPíRITO SANTO,
conhecido como a “Terceira Pessoa”? Não há dois Espíritos na Divindade, porque
Há somente um Espírito” (Efésios 4:4).
NA
RESPOSTA À ESTAS PERGUNTAS ENCONTRAMOS A VERDADE
1 - Quem é Aquele que Habita em
nós? Mateus 28:20 diz: Jesus; João 14:16 diz: o Espírito.
2 - Quem intercede por nós?
Hebreus 7:25 e 4:15 dizem: Jesus; Romanos 8:26 diz: o Espírito.
3 - Quem é o Parácleto? 1 João
2:1 diz: Jesus; João 14:26 diz: o Espírito.
4 - Quem falava, em Apocalipse,
capítulos 2 e 3? O Capítulo 1:8-12 e o capítulo 22:16 dizem: Jesus; capítulo
2:7, etc., diz: o Espírito.
Pensem! Pode haver dois
consoladores habitando em nós? dois intercessores? Dois Parácletos? Podem ser
dois os que falam, enviando suas mensagens às Sete Igrejas? A resposta é sempre
negativa. Jesus é o Espírito. Leia, com cuidado, João 14:18: “Não vos deixarei
órfãos, voltarei para vós outros.” Se esta passagem não significa Jesus, o
Filho, prometendo voltar como Espírito para ser um Pai para os apóstolos, o que
significa então?
OS
TRINITARIANOS ENSINAM QUE
JESUS
TINHA DOIS PAIS
Um exemplo clássico da confusão
de pensamento implícita na crença trinitariana se mostra quando, questionados,
os trinitarianos são obrigados a confessar que Cristo deve ter tido dois Pais,
quer dizer, a Primeira Pessoa da Trindade, a Quem ele orou (eles dizem), e o
Espírito Santo, Aquele que realizou o ato milagroso da paternidade no ventre da
virgem (Lucas 1:35)
CONFRONTEMOS
AS PASSAGENS
Colossenses 2:9 diz:’Porquanto
nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Jesus deve ser o
Espírito Santo.
João 20:22 diz: “... soprou
sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. No dia em que pudermos estabelecer
uma distinção de pessoas, entre nós mesmos e nossa respiração, talvez possamos
provar, com sucesso, que exista uma diferença de pessoas, entre Jesus e o
Espírito Santo.
Colossenses 1:27: “Cristo em
vós, a esperança da glória.” Quem habita em nós? O ESPÍRITO SANTO. Paulo O
chama de CRISTO:
A
PERSONALIDADE DO ESPÍRITO
Tudo isso serve para expor a
falsidade daqueles que dizem que negamos a personalidade do Espírito. Pensem um
pouco! Como podemos negá-la se acreditamos que o Espírito é Jesus?
DIFICULDADES
INCONTESTÁVEIS
DO
TRINITARIANISMO
DEUS EM
CRISTO
Leia 2 Coríntios 5:19. A Bíblia
ensina que, pela morte de Crista, nos reconciliamos com aquele Deus que
habitava em Jesus. Se, como afirmam os trinitarianos, Jesus é apenas a
encarnação de uma das três Pessoas Divinas, então, de acordo com o versículo
nós não nos reconciliamos com o Pai e com o Espírito.
ALGO
QUE DUAS PESSOAS DIVINAS NÃO SABEM
Leia Marcos 13:32 e Mateus
24:36. Como podem os trinitarianos entender estas passagens? O Filho não sabia
o dia nem a hora do advento. De acordo com a teoria trinitariana há três
Pessoas
oniscientes na Divindade. Como
pode, então, acontecer que apenas uma Pessoa Divina (o Pai) saiba o momento do
advento?
O
TRINITARIANISMO REQUER 3 CALVARIOS
Leia Hebreus 8:7-13 e Hebreus
9:16,17. Os trinitarianos acreditam que três pessoas Divinas fizeram a nova
Aliança e a antiga. A Lei da Aliança era que o atestador da Aliança tinha que
morrer para tornar efetivo o Testamento. Se fosse consistente e lógico, o
trinitarismo teria que exigir a morte das três Pessoas Divinas, para tornar
real o Novo Testamento. Os crentes da unicidade não têm essa dificuldade para
acreditar como o fazem, que Aquele que morreu era no sentido pleno, Jeová Deus
- o autor da Aliança.
A QUEM
DEVEMOS ADORAR ?
Leia João 4:21-24. Jesus
ensinou que o único objeto de adoração é a Pai. Nossos amigos trinitarianos
poderão explicar porque Crista se negou a adorar as outras duas Pessoas
Divinas? Outra vez, os que crêem na unicidade não encontrarão dificuldade.
Jesus não acreditava na Trindade. Para ele, o Pai, o Filho e o Espírito Santo
eram uma só Pessoa.
JESUS
Era homem (João 8:40) - e
também Deus (João 20:28; 1 Coríntios 8:6).
Não tinha 50 anos (João 8:57) -
e também era eterno (Miquéias 5:2).
Era um criança (Lucas 2:16 - e
também o Deus Forte (Isaias 9:6).
Estava aprendendo (Hebreus 5:8)
- e também sabia todas as coisas (João 21:17).
Se sentia fraco e cansado (2
Coríntios 13:4; João 4:6) - e era também o Todo-poderoso (Apocalipse 1:8).
Estava na terra (Marcos 2:10) -
e também nos céus (João 3:13 e 1:18).
Era o filho (Isaias 9:6) - e
era também o Pai (Isaias 9:6).
Orava (Lucas 22:41) - e também
respondia às orações (João 14:14).
Não vejo duas Pessoas nestas
passagens, vejo, isto sim, duas naturezas - a humana e a divina. Esta é a
grande chave.
OS
APÓSTOLOS CRIAM NA UNICIDADE
Eis como falavam de Jesus:
“Nosso grande Deus e Salvador
Cristo Jesus.” (Tito 2:13); “O Todo-poderoso” (Apocalipse 1:8);
“Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna (1 João 5:20);
“O nosso único Soberano e
Senhor, Jesus Cristo.” (Judas 1:4).
“Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhor da Glória “ e “Deus é um só.” (Tiago 2:1, 19);
“Jesus Cristo...Rei...Deus
único.” (1 Timóteo 1:16,17);
O atual ressurgimento da
verdade sobre a plena Divindade de Jesus, não é, senão, a redescoberta de uma
verdade apostólica muito preciosa, que, durante longos séculos tem sido
obscurecida e evitada pela apostasia Romana e sua teoria a respeito de um trino
Deus.
A
FILIAÇÃO UNIGENITA
... DE
JESUS CRISTO
Em Hebreus, lemos que Jesus se ofereceu a si mesmo, sem
mácula, a Deus pelo Espírito eterno (Hebreus 9:14). Mas, não consigo achar, nas
Escrituras, a expressão “Filho eterno”. No entanto, acho, muitas vezes, na
Bíblia, uma expressão que contraria diretamente o termo teológico “Filho
eterno” - a expressão “Filho unigênito”. Em João 3:16, lemos: “Porque Deus amou
ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Se estou compreendendo bem, essas
duas palavras, “eterno” e “unigênito”, são contraditórias. Se você é eterno,
nunca foi “gerado”. Se você foi “gerado”, então, você não é “eterno”. As duas
coisas não podem ser verdadeiras em relação a Jesus como o Filho - notem bem,
eu disse como o Filho. Ele não pode ser, ao mesmo tempo, o “Filho eterno” e o
“Filho unigênito”. Então, em que vamos acreditar? Vamos acreditar no que a
Bíblia diz. Ela afirma que Ele (Jesus) é o “Filho unigênito”. Ela nunca diz que
“Ele é o “Filho eterno”.
A
NATUREZA HUMANA DE JESUS
De acordo com o que eu entendo
a respeito da Unicidade, a Filiação começou em Belém. Belém foi o local e Sua
Encarnação foi o momento quando a Filiação começou. Você poderá ler em Lucas
1:35, que o anjo disse à virgem: “o ente Santo que há de nascer, será chamado
FILHO DE DEUS.” Aqui nos é revelado, claramente, que a humanidade do Senhor
Jesus é o Filho, “. . .o ente santo” - aquele ente físico, carnal, é o FILHO.
Em Gálatas 4:4, encontramos esta mesma verdade afirmada em palavras diferentes:
“Vindo, porém a plenitude do
tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei. “Não está
claro? O Filho nasceu de uma mulher.
Quando Lemos hebreus 1:5 e 6,
encontramos claramente apontado para nós o próprio dia em que Cristo foi gerado
para a Sua Filiação. “Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu filho, eu
hoje te gerei? . . .e ... ao introduzir o Primogênito no mundo, diz:
E todos os anjos de Deus o
adorem.” Em outras palavras, Jesus foi gerado no dia em que os anjos de Deus O
adoraram no céu da Judéia. Você se lembra como os pastores se maravilharam ao
ouvir o coro celestial? Os anjos lhes disseram para não temer, pois, naquele
dia, nascera na cidade de Davi, um Salvador, Cristo o Senhor. Hebreus 1:5,6 nos
diz que aquele foi o dia no qual Ele (Jesus) tinha nascido como Filho.
Naturalmente, compreendemos que, na ressurreição, em certo sentido, Ele era,
também, o Filho unigênito, tendo em conta que Ele foi gerado (ou nascido) dos
mortos (Apocalipse 1:5). Portanto, quando falamos da Filiação unigênita do
Senhor Jesus Cristo, pensamos em dois acontecimentos: Seu nascimento e Sua
ressurreição. Por ocasião de Seu nascimento Ele foi gerado; em Sua ressurreição
Ele foi gerado novamente.
NEGANDO
A FILIAÇÃO ETERNA
Os versículos que falam de
Cristo, como Filho, nós encontramos, sempre, a idéia de inferioridade e
subordinação, humanidade e tempo.” Lemos, em Lucas 12:10: “Todo aquele que
proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas, para
o que blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão”. Aqui, Jesus disse
que se blasfemarmos contra o Filho, isso nos será perdoado. Mas, Ele adiantou
que se você blasfemar contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado. Não
é meu propósito explicar este versículo - essa não é a finalidade deste meu
estudo - mas, eu lhe peço que atente para este fato: você pode blasfemar contra
o Filho e ser perdoado, mas, quando você blasfemar contra o Espírito não terá
perdão. A própria afirmativa do versículo nos leva a concluir que há uma
inferioridade da parte do Filho.
NENHUM
HOMEM SABE A HORA
Em Marcos 13 32, encontramos
outro versículo da mesma natureza. Jesus estava falando sobre Sua segunda
vinda. Ele disse:
“Mas a respeito daquele dia ou
da hora ninguém sabe: nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai.”
Jesus declarou que, como Filho, Ele não sabia a hora de Sua própria vinda. Mas,
Ele disse que o Pai sabia aquilo que Ele (Jesus) não sabia como Filho. Sem me
aprofundar no significado do versículo, explicando-o em pormenores, quero que observem
que havia certas coisas que o Filho ignorava. Mais uma vez, encontramos o
ensino a respeito da subordinação por parte do Filho.
Em João 14:28, Jesus disse,
claramente: “O Pai é maior do que eu.” Quer dizer, o Pai é maior que o Filho.
Em 1 João 4:14, lemos: “O Pai
enviou o seu Filho.” No Evangelho de João 13:6, lemos: “O servo não é maior do
que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.” Ligando esses
dois versículos, somos levados a pensar que, todas as vezes em que as
Escrituras mencionam o Filho, Ele nos é mostrado à luz da subordinação e da
inferioridade. Em Hebreus 5:8, lemos: “Embora sendo Filho, aprendeu a
obediência.” O fato do Filho ter que aprender, O coloca, outra vez, em posição
inferior.
A RAZÃO
SUPREMA
REFERÊNCIAS
PROFÉTICAS
Não acredito na Filiação eterna
do Senhor Jesus Cristo. Se acreditasse nela estaria eternamente humilhando
Jesus Cristo! Como todos os versículos que falam a respeito do Filho, O colocam
numa condição de inferioridade e subordinação, se eu acreditasse ser Ele
eternamente o Filho, eu estaria humilhando eternamente o Senhor Jesus Cristo.
Você acredita que a Filiação implica em subordinação. Claro que é assim, pois a
própria palavra “filho” tem essa idéia implícita. “Encontramos, por exemplo, no
Salmo 2: 7 e 8, referência ao Filho: . . .Tu és meu Filho, eu hoje te gerei
versículo 12: Beijai o Filho para que se não irrite. “Podemos notar que o Salmo
todo é uma profecia. Ele profetiza a respeito do Messias, e O coloca na idade
de ouro da realização da profecia, quando Jesus estará governando e reinando
como o Filho. Sabemos que o Velho Testamento fala do Filho, mas sempre
profeticamente, não como Cristo sendo o Filho, naquele tempo. Cristo não era o
Filho na dispensação do Velho Testamento. Ele se tornou o Filho na dispensação
do Novo Testamento “Em Provérbios 30 1 a 4, encontramos referências ao Filho: Qual é
o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Se é que o sabes? O primeiro
versículo nos diz que esta era uma profecia de Agur. Ele estava falando de
coisas que ainda não tinham acontecido.
Jesus não era o Filho, então.
Mas Agur, profeticamente (antevendo um outro tempo e uma outra época, quando
Jesus já teria tomado para Si mesmo a Filiação), formulou a pergunta: ... qual
é o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Se é que o sabes? Embora o Filho
seja mencionado como o Filho, no Velho Testamento, isto não prova que Cristo
era o Filho, no Velho Testamento. Essas são referências proféticas à Sua
Filiação que estava, ainda, por vir.”
Mas eu leio sobre o Pai, no Velho Testamento.
Isso é tudo que eu preciso. Se eu posso achar o Pai, no Velho Testamento,
então, deve haver um Filho. Nenhum homem é pai, se não tiver um filho, ou uma
filha. Assim, se eu posso localizar o Pai no Velho Testamento isso prova que
Ele deve ter tido um Filho no Velho Testamento, O que você me responde?”
“Bem”, eu respondi, “o Velho
Testamento realmente se refere a Jeová como o Pai. Mas, em que contexto? Em
relação a Cristo? Raras vezes! Jeová é mencionado como o Pai em Jeremias 31:9.
Se você ler a passagem, cuidadosamente, vai entender que Ele é o Pai de Israel,
não o Pai do Filho. No Velho Testamento, Jeová era o Pai da nação do povo
israelita. Nesse sentido Ele é mencionado como sendo o Pai, mas não em relação
a Cristo e sim em relação a Israel. Em Malaquias 2:10, Ele também é chamado de
Pai, mas no sentido de criador. Nessa passagem ouvimos os homens dizendo: não
temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Nesse sentido, Deus
era Pai, no Velho Testamento - Ele era o Pai de todos os seres humanos criados
por Ele.” Há apenas uma passagem clara, no Velho Testamento, onde Deus é
chamado de Pai em relação ao Filho.
É Isaias 9:6, que diz:
Porque um menino nos nasceu, um
filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será:
maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz. Note!
Esta é, uma vez mais, uma profecia. É uma profecia sobre o nascimento do Senhor
Jesus Cristo’ um menino nos nasceu. Aqui Isaias diz que Jesus é o Pai. Essa
afirmativa não desfere um golpe mortal sobre a teoria de que o Filho é uma
pessoa distinta do Pai, eternamente?”
NÓS
ACREDITAMOS REALMENTE NA PRE-EXISTENCIA DE JESUS
Alguns argumentam que Cristo
era o Filho, antes de Belém, porque “Deus enviou seu Filho”. “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome
era João.” Seguindo o mesmo raciocínio eu estaria certo afirmando que João era
homem antes de seu nascimento - absurdo! Outros usam a palavra deu, como em
João 3.16, para provar que Cristo era “Filho” antes de Deus dá-lo a nós. José
falou a respeito dos “filhos” que Deus tinha "dado" a ele. Onde
estavam os filhos de José antes de nascer? A verdade é que Cristo foi enviado
como um Homem maduro e não como uma Criança ainda na infância, João 20:21.
(Isaias 61:1 - observe: ungido e enviado); Mateus 21:37. Se a Bíblia ensinasse
a respeito de Cristo existindo como Filho anteriormente aos acontecimentos de
Belém, então, com certeza, não seria difícil encontrar o Filho existindo já no
Velho Testamento, e isso é algo que os trinitarianos nunca conseguiram. Sim, o
Filho é mencionado no Velho Testamento, mas nunca como já existindo.
Encontramos, no Velho Testamento, profecias a respeito de Sua vinda, o que,
realmente, aconteceu em Belém. Acreditamos, realmente, na pré-existência do Senhor
Jesus Cristo. O problema é que, quando dizemos que Jesus não é o Filho eterno,
muitas pessoas se apressam a concluir que estamos negando Sua pré-existência.
Jamais negaríamos a pré-existência de Jesus Cristo.
2 Coríntios 8:9?”
" pois conheceis a graça
de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós,
para que pela sua pobreza vos tomásseis ricos”
“Bem,” aquele que acreditava
continuou, “quero que você me responda uma coisa. Se Jesus não existia em
esplendor e grande glória, desde antes dos acontecimentos de Belém, você pode
me explicar, então, quando Ele foi rico? Ele não era rico na ocasião de Seu
nascimento; Ele nasceu numa mangedoura. Ele não foi rico durante Sua vida; Ele
mesmo disse: As raposas têm seus covis e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do
Homem não tem onde reclinar a cabeça. Ele não era rico por ocasião de sua
morte; eles puderam, apenas, colocá-lo num túmulo emprestado. Ele não foi rico
em nenhuma ocasião durante os trinta e três anos e meio de Seu ministério
terrestre. Então, me diga, se você não acredita em Sua pré-existência, quando
Jesus foi rico?” Não havia como responder a esta verdade.
É certo que você concordará,
que Jesus deve ter sido rico antes de Sua jornada na terra, porque, aqui, Ele
não foi rico.
Acreditamos, realmente, na
pré-existência do Senhor Jesus Cristo. Nunca houve tempo em que Ele não tivesse
existido. Acreditamos que Ele é o pão que veio do céu. Acreditamos que, embora
Ele não tivesse cinquenta anos de idade, no que dizia respeito à Sua
humanidade, Ele era, ainda assim, mais velho do que Abraão.
Acreditamos que Ele apareceu
com o nascimento em Belém, mas que, se manifestou muitas vezes desde os dias da
eternidade. Não há erro a respeito disso. Estamos plenamente convencidos da
verdade da eternidade do Senhor Jesus Cristo! Mas não acreditamos que Ele era o
filho eterno. Acreditamos que Ele era o Deus eterno! Aquele que era o Deus
eterno se tornou o Filho, e aceitou, voluntariamente assumir Sua carne e Sua
humanidade, que era Sua parte na Filiação - aceitou voluntariamente, eu creio
nisso, uma posição inferior e subordinada em relação à Sua Divindade essencial.
Isso explica Jesus para nos.
Quando o milénio se completar,
o ministério da filiação estará findo. Quando Ele tiver cumprido a redenção
(oquejáfez), quando Ele tiver cumprido a mediação (que Ele vem agora
cumprindo), quando Ele voltar como o Filho ou como homem e governar como o
Filho por mil anos, quando se expirarem os mil anos, o ministério da filiação
de Jesus Cristo terá atingido seu climax, estará completo e cumprido. Com todo
respeito, eu digo que estará obsoleto (1 Coríntios 15:24-28).
Há uma Filiação unigênita
ensinada pela Palavra de Deus. Mas ela não tem relação alguma com o chamado
‘Filho eterno”. Ele não é nem será conhecido eternamente como o Filho submisso.
Pois Ele é e será eternamente
reconhecido como o Deus Todo-poderoso! Heb.13:8.
JESUS É
A...
PLENITUDE
DA
DIVINDADE
Colossenses
2:9
OBJEÇÕES
BREVEMENTE RESPONDIDAS
“FAÇAMOS
O HOMEM À NOSSA IMAGEM”
(Gênesis
1:26)
Os trinitarianos argumentam que
esse versículo mostra uma trindade de pessoas Divinas, mas o versículo seguinte
diz: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou.”
Observe ouso do pronome pessoal no singular. João 1:3,10 torna claro que a criação
foi obra de Uma Pessoa Divina. “O mundo foi feito por intermédio dele” (Jesus).
Isaias 44:24, é de uma clareza cristalina a respeito desse ponto. Deus fala na
primeira pessoa, e diz: “Eu sou o SENHOR que faço todas as cousas, que sozinho
estendi os céus, e sozinho espraiei a terra.” Podia ser mais claro? A criação é
obra de apenas Uma Pessoa Divina (Veja Tiago 2:19); Malaquias 2:10).
Os anjos estavam presentes,
quando Deus criou o mundo (Leia Jó 38:7), e eles aplaudiram Seu ato de criação.
Jeová conversa com os anjos (Salmo 103:20). Os judeus têm acreditado que o
“nossa” de Gênesis 1:26, se refere a Deus e aos anjos. Um estudo cuidadoso de
Gênesis 3:23, onde aparece “nós”, revela que Deus está se dirigindo a querubins
ou anjos eleitos, que, juntamente com Ele eram conhecedores “do bem e do mal” O
homem é, certamente feito à semelhança dos anjos (Hebreus 2:7). Na verdade,
quando os anjos apareciam, nos tempos da Bíblia, eram, muitas vezes. chamados,
simplesmente de homens (veja Atos 1:10). “Nós", em relação a Deus e aos
anjos, aparece, outra vez, em Gênesis 11 7, quando Deus faz conhecer aos anjos
que a hora do julgamento de Babel havia chegado. “...Desçamos e confundamos ali
a sua linguagem..." Como em Sodoma, Deus, junto com os anjos, executou a
obra de vingança (Gênesis 18:33 e 191). Isaias 6:1-8 é claríssimo em relação ao
“nós”. O pronome se refere a Deus e aos serafins. Os anjos não podem pregar o
Evangelho (veja Atos 10:1-8), mas estão profundamente interessados em sua
propagação (1 Pedro 1:12). O verdadeiro pregador do Evangelho fala por Jeová e
todos os Seus anjos. Lembre-se, nós não afirmamos que os anjos ajudaram na
criação. O grande Deus dos céus revelou a eles Sua intenção. Algumas pessoas
vêem uma objeção a tudo isso em saías 40:12-13. Se lerem a passagem com
bastante cuidado verão que ela não se choca com a nossa proposição. Ela não diz
que Deus se recusa a se aconselhar com os anjos - ela, simplesmente, afirma que
ninguém, como Seu conselheiro, ensina ou instrui o Todo poderoso. Deus, na verdade,
se aconselha com os anjos Porque Ele se aconselha até mesmo com os homens! Ele
se aconselhou com Abraão (Gênesis 18:1 7) a respeito de Sodoma, e não apenas se
aconselhou, mas até mesmo permitiu que o homem Abraão regateasse com Ele.
Apesar de tudo, nem Abraão nem os anjos, jamais ensinaram algo a Deus.
O VERBO
ESTAVA COM DEUS
(João
1:1)
Jesus,
o Verbo, era uma Pessoa Divina diferente do Pai. Eu lhe pergunto: “Como é seu
Deus?” Você pode responder: “Uma Trindade”. : “Vejamos o versículo à luz de sua
resposta - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com a Trindade e o Verbo
era a Trindade “. “Mas”, Você pode argumentar, “nesse versículo Deus é o Pai.”
Tudo bem, eu. “Vejamos então - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com o
Pai e o Verbo era o Pai.”. O significado do versículo ficou claro para Você - O
Verbo era Deus. Qualquer idéia de que o Verbo fosse uma personalidade distinta
de Deus é contestada por João, quando ele, enfaticamente, declara: “E o verbo
era Deus.” Você não encontrará nenhum versículo,
na Bíblia, mais eloquente do que esse, a respeito da Unicidade. Como podemos
fazer distinção de pessoas entre Deus e Seu Verbo?
ELOHIM
Elohim é traduzido por Deus, em
nossas Bíblias. Indica uma pluralidade de atributos e não de pessoas. Baal (Juizes
6:31) e Baal-Zebube (2 Reis 1:2) são chamados de Elohim, mas não eram
trindades. Grandes mestres da Bíblia, tal como Calvino, têm ridicularizado a
idéia de que esta palavra ofereça qualquer apoio à crença em diferentes Pessoas
divinas. Elohim é usado com referência a Cristo, provando, assim, que não
significa uma pluralidade de pessoas. Alguns exemplos serão suficientes: -
Elohim foi vendido por trinta moedas de Prata (Zacarias 11:4, 12, 13); Elohim
foi traspassado no Calvário (Zacarias 12:10); Elohim voltará como Rei (Zacarias
14:5). Vamos concluir, dessas passagens, que três pessoas foram traídas,
crucificadas e voltarão? Claro que não! O próprio uso da palavra Elohim nas
Escrituras prova que, com ela, os sagrados escritores não queriam significar três
pessoas Divinas, mas, antes, nosso único Senhor Jesus Cristo, que tinha todos
os atributos da completa Divindade.
ÀS
MARGENS DO JORDÃO
(Mateus
3:13-17)
Alguns acreditam que essa
passagem ensina que há uma trindade de pessoas Divinas. Mas essa impressão, na
verdade, resulta apenas do desejo de que assim seja. Vamos ter em mente que o
que aconteceu, por ocasião do batismo de Jesus, não foi preparado para ensinar,
em especial, ao povo uma doutrina a respeito da Divindade. De fato, ninguém, às
margens do Jordão, naquele dia, ouviu nem viu algo relacionado a uma voz ou a
uma pomba, exceto João Batista. O que aconteceu, naquela ocasião, foi um sinal
infalível e particular, dirigido a João, pelo qual, ele pudesse identificar o
Messias (João 133). Lembre-se também, que a pomba descendo sobre Jesus é
puramente simbólica. Alguns dizem que Jesus recebeu o Espírito Santo no Jordão.
Estão completamente enganados. Nunca houve um tempo em que o Espírito Santo não
estivesse em Jesus, plenamente. João Batista era “cheio do Espírito Santo, já
do ventre materno”. Vamos nos atrever a dizer menos que isso, a respeito de
Jesus?
Os trinitarianos dizem que a
voz ouvida às margens do Jordão “implica em uma personalidade”. A voz da
jumenta de Balaào indica personalidade? (Números 22:28). Jesus disse que as
pedras clamariam: “Bendito o que vem em nome do SENHOR.” Vamos, por isso,
concluir que as pedras possuem personalidade? A verdade éque o Homem que foi
batizado por JoãcY era também o onipresente Deus e Ele era o responsável pela voz.
Jesus afirmou estar na terra e no céu, ao mesmo tempo (João 3:13, 1:18). Ele
também afirmou, ainda na terra, em relação ao Seu corpo, que Ele estava
presente, como Deus, no meio de qualquer grupo de crentes que se reunissem em
Seu nome, no mundo todo (Mateus 28:20) Quero repetir - deixe o significado
desse fato ficar implantado bem firme em sua mente - Jesus, que foi, naquele
dia, batizado no rio, era onipresente:
presente em todos os lugares,
ao mesmo tempo. Se negarmos que Ele (quanto à Sua Divindade) era responsável
pela voz, estaremos, então, virtualmente, negando a Ele o atributo da
onipresença. João 14:17, encerra a questão. Jesus disse que todas as obras
milagrosas de Seu ministério (e isso inclui a voz e a pomba) eram atribuídas ao
Único que habitava dentro dele. "O Pai que permanece em mim, faz as suas
obras.”
DEUS
MEU, DEUS MEU, POR QUE ME DESAMPARASTE?
(Mateus
27:46)
Os trinitarianos deveriam
considerar com cuidado as conclusões lógicas de suas objeções, antes de
fazê-las. Pense nisso - se Jesus foi realmente abandonado por Deus, então, Ele
não é Deus! A explicação trinitariana para esse versículo, que afirma que nesta
passagem vemos uma Pessoa Divina abandonando a outra, nos leva a perguntar onde
fica, então, sua crença professada na unidade da Divindade. Se as Pessoas
Divinas da teoria da trindade são tão distintas a ponto de desampararem umas às
outras, como podem os trinitarianos, com um mínimo de lógica, negar que
acreditam, realmente, em três Deuses? Jesus não foi abandonado por Deus. Isso não
poderia acontecer, pois, Ele era Deus manifestado em carne (1 Timóteo 3:16).
Jesus afirmou que seu Pai não O abandonaria no momento crucial (João 16:32).
Hebreus 9:4 nos ensina que o Espírito Santo habitava Jesus até o último
instante da consumação da oferenda. A verdade é que Jesus sentiu o abandono de
Deus. Teve que ser assim, pois Ele era o substituto do pecador e essa parte do
preço Ele teve que pagar. Leia Levítico 2:1-3, com muita atenção. A “flor de
farinha” fala da humanidade de noso Senhor. O “azeite misturado à farinha fala
de Deus no corpo de Jesus Cristo. O “incenso” indica a intercessão. A farinha,
o azeite e o incenso eram queimados juntos no fogo do altar, que fala do
Calvário. Essa é uma bela descrição de como o Grande Espírito de Deus permanecia
em Cristo, mesmo quando as chamas do castigo Divino engolfavam Sua alma, no
Calvário. Eu repito - Jesus não foi, realmente, abandonado por Deus no
Calvário, mas sentiu a terrível realidade de uma alma abandonada por Deus,
enquanto Ele tomava o lugar do pecador.
“A
GLÓRIA QUE EU TIVE JUNTO DE TI,
ANTES
QUE HOUVESSE MUNDO”
(João
17:5)
Os trinitarianos alegam que
este versículo, e seu contexto, revelam que Cristo era o “Filho”, antes que o
mundo existisse. Se fosse assim, haveria uma violenta contradição entre esse
versículo e todas as passagens referentes ao “Filho”, nas Escrituras, que nos
ensinam que a Filiação de nosso Senhor Jesus Cristo está relacionada ao tempo e
à condição humana. A verdadeira explicação para esse versículo é muito simples.
Jesus está orando pela glorificação que aconteceria no futuro (João 7:39: 1
Timóteo 3:16). Na verdade, a crucificação, a ressurreição, a ascensão e a
glorificação estavam ainda por vir, quando Jesus orou em João 17. Nosso Senhor,
em Sua oração, mostra que, em certo sentido, Ele, realmente, tinha sido
glorificado na eternidade passada. A que tempo se referia Jesus? Ele queria
dizer que tinha sido glorificado na eternidade passada, assim como Ele tinha
sido crucificado na eternidade passada (leia Apocalipse 13:8). Tudo que se
relaciona com a obra redentora de Cristo aconteceu na eternidade passada, na
mente de Deus. Na mente de Deus, muito antes que a terra fosse criada, Jesus
nascera de uma virgem, vivera uma vida sem pecado, morrera uma morte vicária e
ressurgira triunfante, para ser recebido na glória. Nosso Deus habita a
eternidade e vê as coisas que não são, como se fossem. Porque Efésios 1:4 torna
claro que, também, antes de o mundo existir, a Igreja (que é você e eu) fora
escolhida e purificada em Cristo e que Deus nos viu perante Ele em amor, antes
mesmo que nós existíssemos!
Os teólogos que aceitam a
Unicidade compreendem que João 7:5, se refere à idealidade da existência do
Filho, antes da fundação do mundo, ou sua existência na mente e pensamento de
Deus. É óbvio que o Filho não existia na realidade, antes de Belém, pois se não
fosse assim, não teríamos dificuldade de encontrá-lo realmente presente no
Velho Testamento e no espaço de tempo por ele relatado. Não há um só versículo
no Velho Testamento que mostre o Filho como estando presente naquela ocasião.
Há, certamente, profecias a seu respeito, no Velho Testamento. Sempre, o Filho
é o que “há de vir’ e não “o que está presente”. Pense, por um momento, como
poderia o Filho ter existido como tal, no Velho Testamento, tendo sido gerado
por uma mulher, séculos mais tarde - Gálatas 4:4. Exemplos da pré-existência
ideal são encontrados em outras partes da Biblia. Confira em Romanos 4:17 e
Jeremias 1:5.
O USO
DO PLURAL NO NOVO TESTAMENTO
(João
14:23)
Os trinitarianos dão ênfase às
palavras “nos” e “nosso” neste e em outros versículos semelhantes, e argumentam
que elas revelam a pluralidade das Pessoas Divinas. Eu me lembro deter pedido a
um pregador trinitariano que me explicasse o versículo na parte que diz: “viremos
para ele e faremos nele morada”. Ele não pôde nem começar a explicar, pois,
mesmo ele, como trinitariano, não podia crer que houvesse três Pessoas Divinas
habitando nele. Amigo, há apenas uma maneira de ter Deus habitando em você e
esta é através do Espírito, como diz Efésios 4:4. “Há somente ... um
Espírito." O significado de João 14:23 é muito bonito e claro se você tem
a chave da unicidade. Mateus 10:20 fala do Espírito do Pai; Gálatas 4:6 fala do
Espírito do Filho, embora, exista, não dois Espíritos, mas apenas um (Efésios
4:4). O Espírito do Pai é o Espírito do Todo-poderoso, o Espírito do Poder
(veja João 14:10). O Espírito do Filho é o Espírito do Sacerdócio, ou Espírito
da obediência e Oração (Gálatas 4:6; João 17:1; Hebreus 5:8). O crente tem ambos
no Espírito Santo. Tudo que, num crente, falar do miraculoso e do onipotente é
(o Espírito de) o Pai habitando nele, e, tudo que num crente falar de oração,
submissão, obediência ou sacerdócio é (o Espírito de) o Filho habitando nele,
embora não exista senão um Espírito, sob os dois aspectos. Os crentes na
Unicidade podem interpretar João 14:23 e qualquer outro versículo “plural”, mas
os trinitarianos não podem oferecer explicações. Não podemos nos esquecer,
jamais, da dualidade da natureza de Jesus e de que Ele desempenhou, por isso,
um duplo papel. Quando alguém medita sobre esse fato, compreende, rapidamente,
que o uso do plural é necessário em referência aos ofícios e às realizações de
Jesus. Compreende que o plural não indica, nesse caso, diferentes pessoas, mas,
antes, diferentes atuações de uma só pessoa. Podemos ver isso, claramente, em
João 12:45 “E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.” A esse respeito, um
estudo de Isaias 53 émuito gratificante. No versículo 6, encontramos o “SENHOR”
mencionado em oposição a “Ele” (Cristo). No versículo 10, lemos:
“Todavia, ao SENHOR agradou
moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado,
verá a sua posteridade ...“ O Senhor aparece, assim, como o ofertante e Cristo
como o Cordeiro (versículo 7), que foi oferecido. Mas, ainda assim, quem não
sabe que Jesus é o Sumo Sacerdote, o Grande Mediador da Bíblia? E quem não sabe
que Ele é, ao mesmo tempo, a Grande Oferenda e o Cordeiro da Bíblia? A
maravilhosa verdade de Isaias 53 é que Cristo, o Deus-homem, é Aquele que mói e
é moido. Aquele que oferece e é oferecido, Aquele que é o Sumo Sacerdote e o
Cordeiro do sacrifício. Olhando apressadamente a passagem, poderíamos ver duas
Pessoas, em Isaias 53. Mas aqueles que conhecem a verdade sobre a dupla
natureza de Jesus e seu duplo papel podem ver que o profeta falava não a
respeito de duas Pessoas Divinas, mas sobre os ofícios de Jesus, nosso Deus e
Salvador (Hebreus 9:14).
A
QUANTOS ESTEVÃO VIU?
(Atos
7:54-60)
Estevão não disse: “Vejo Jesus
e Deus”. Porque ele sabia muito bem que “ninguém” (e isso inclui Estêvão)
“jamais viu a Deus”. João 1:18; 1 João 4:12. Deus é INVISÍVEL - Colossenses
1:15; 1 Timóteo 1:17; Hebreus 11:27 e o invisível é impossível de ser visto!
Porque Deus é invisível. Ele é aquele “a quem homem algum jamais viu, nem é
capaz de ver’ (1 Timóteo 6:16). As passagens do Velho Testamento, nas quais as
pessoas afirmavam ter visto a Deus, devem ser entendidas como teofanias
angelicais, ou materializações temporárias de Deus, em forma angelical. Hoje,
na nova dispensação, JESUS é a IMAGEM do Deus invisível: na verdade, Jesus é a
EXPRESSÃO EXATA do Deus invisível! Colossenses 1:15; Hebreus 1:3. Em Belém,
Deus assumiu forma HUMANA e essa forma, chamada “o Filho”, é a teofania perfeita,
completa e permanente de Deus. Isso explica porque cessaram, em Belém, as
teofanias angelicais da Velha dispensação. Sendo Jesus a “expressão exata” de
Deus, e sendo que ‘nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”
(Colossenses 2:9), é impossível Deus revelar Sua pessoa fora ou separadamente
de Jesus. Portanto, Estêvão não viu, nem poderia ter VISTO duas pessoas.
O que significa “à destra de
Deus”? Leia Exodo 15:6, com muito cuidado. Moisés e os israelitas, na margem
segura do Mar Vermelho, afirmaram ter visto “a destra” do Senhor, quando as
águas caíram sobre o “exército de Faraó” e todos se afogaram. O que eles viram,
na realidade? Nada, a não ser uma tremenda demonstração do poder e da glória de
Deus. A isso eles chamaram a ‘destra” de Deus. Estêvão era israelita e conhecia
as Escrituras israelitas e, quando usou a expressão “destra” de Deus, queria
dizer exatamente o que Moisés disse, quando usou a mesma expressão. Estêvão
afirmou ver Jesus no lugar da Glória e do Poder (Atos 7:55) e descreveu isso
como a “destra” de Deus. Observe que, depois de ter a visão, Estêvão ainda
acreditava que Jesus era Deus. Ele invocava a Deus e pedia. “Senhor Jesus,
recebe o meu espírito!” Somente “Deus, o Pai” recebe os espíritos dos homens à
morte (Salmo 31:5; Eclesiastes 12:7; Hebreus 12:9). Estevão sabia disso e,
ainda assim, clamou: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” Estêvão acreditava
que Jesus era Deus e Pai velado em carne. Se, como afirmam os trinitarianos,
Estêvão viu duas Pessoas, então Deus não é invisível, Deus foi visto. Jesus não
é A imagem exata de Deus, mas simplesmente UMA imagem (tudo isso contradiz as
Escrituras), e Estêvão entregou seu espírito ao membro errado da Trindade! Esta
não é apenas uma discussão em teólogia. Este é um assunto que diz respeito a
Cristo. O que você pensa sobre Cristo? Você afirma que Ele é Deus, completa,
verdadeira, total, apenas e exclusivamente Deus? Ou você pensa, como muitos,
que Ele é apenas a Segunda Pessoa de uma Trindade? Lembre-se, se Jesus é a
plenitude da Divindade e você insiste em adorar outras duas divindades, você
está desobedecendo às Escrituras. ‘Porque eu sou Deus, e não há outro” (lsaías
45:22). Lembre-se, se Jesus é a Divindade completa e você O vê como a terça
parte de Deus (quando você adora), então você não pode ser considerado um
verdadeiro adorador de Deus. Por que não cerrar fileira junto com aqueles que
acreditam que “Cristo é tudo”? Ele é Pai no que diz respeito à Sua Divindade,
Filho, quanto à sua Humanidade e é o Espírito Santo em Emanação.
Dia virá em que todos, em todos
os lugares, acreditarão apenas nisso (Zacarias 14:9). O homem faz a tradição
afirmar que “Jesus está na Divindade”. As Escrituras, na verdade, afirmam que
“A Divindade está em Jesus” (Colossenses 2:9). Em que você acredita?
FIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário