FUNDAMENTOS
E
PRINCÍPIOS
CRISTÃOS
1. As
Escrituras
As Escrituras do Antigo e Novo
Testamento foram dadas por inspiração de Deus, e constituem a única e
suficiente regra de autoridade de conhecimento, de fé e da obediência
salvadores.
2. Deus
Há somente um Deus, o Criador,
Preservador e Governador de todas as coisas, que tem em si, e por si mesmo
todas as perfeições, sendo infinito em todas elas, e todas as criaturas lhe
devem amor, reverência e obediência.
3. A
Unicidade de Deus
Deus se revela a nós como Pai,
Filho e Espírito Santo sem divisão de natureza, essência e ser porque são
manifestações e ofícios de UM ÚNICO DEUS.
4.
Providência
Deus desde a eternidade decreta
e permite todas as coisas que ocorrem, e sustenta, dirige e governa
perpetuamente todas as criaturas e todos os eventos; mas, sem ser de algum modo
o autor, ou cúmplice do pecado, de modo que viesse a destruir a livre vontade e
responsabilidade das criaturas inteligentes.
5.
Eleição
A eleição é a escolha eterna que
Deus faz de pessoas para a vida eterna – não por causa de algum mérito que Deus
tenha visto de antemão nelas, mas, por causa de sua misericórdia em Cristo –
como conseqüência do qual são chamados, justificados e glorificados.
6. A
Queda do Homem
Deus originalmente criou o homem
a Sua própria imagem, livre do pecado; mas, pela tentação de Satanás, o homem
transgrediu o mandamento de Deus, caiu do seu estado original de santidade e
justiça; por causa disso, a sua descendência herdou uma natureza corrupta e
completamente oposta a Deus e a Sua lei, estando sob condenação, e assim, como
são capazes de ação moral, tornam-se atuais transgressores.
7. O
Mediador
Jesus Cristo é o mediador divino
designado entre Deus e o homem. Tendo assumido para Si a natureza humana, o
Filho de Deus, sem pecado, Ele cumpriu perfeitamente a lei, sofreu e morreu na
cruz pela salvação de pecadores. Foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia,
e ascendeu a destra (Poder,Autoridade) de Deus onde está para interceder pelos
Seus. Ele é o único Mediador, o Profeta, Sacerdote e Rei da Igreja e Soberano
do Universo.
8.
Regeneração
A Regeneração é uma mudança de
coração, produzida pelo Espírito Santo, que dá vida ao que está morto em
delitos e pecados, iluminando as suas mentes salvadora e espiritualmente para
entender a Palavra de Deus, e renovando toda a sua natureza, de modo que possam
amar e praticar a santidade. Isto é obra unicamente da livre e especial graça
de Deus.
9.
Arrependimento
O arrependimento é uma graça
salvadora cristã, dentro de uma pessoa que pelo Espírito Santo lhe sensibiliza
a respeito de sua natureza ímpia e de seu pecado, para que se humilhe por esta
causa, com dor genuína, aborrecimento disto, e auto-aversão, com o propósito e
meta de mudar de caminho diante de Deus, para agradar-lhe em todas as coisas.
10. Fé
A fé que salva é o crer, de todo
coração, no que pela autoridade de Deus está revelado em Sua Palavra acerca de
Cristo; aceitando e confiando somente nEle para justificação, e a vida eterna.
Esta fé é forjada no coração pelo Espírito de Cristo, e vem acompanhada por
todas as outras graças salvadoras, e leva a uma vida de santidade.
11.
Justificação
A justificação é a completa e
graciosa absolvição, que Deus dá aos que crêem em Cristo, de todo o pecado, por
meio da satisfação que Cristo fez; não por coisa alguma que tenham realizado,
ou que tenha se encontrado neles; mas, por causa da obediência e satisfação de
Cristo, recebem esta justificação e descansam nEle, e em Sua justiça pela fé.
12.
Santificação
Aqueles que foram regenerados,
também são santificados, pela palavra de Deus e pelo Espírito de Cristo que
habita neles. Esta santificação é progressiva por meio do poder de Deus, a qual
todos os santos buscam obter, esperando uma vida celestial em cordial
obediência a todos os mandamentos de Cristo.
13.
Perseverança dos Santos
Aqueles a quem Deus aceitou no
Amado, e santificados por Seu Espírito, nunca cairão total, ou finalmente do
estado de graça, mas, certamente perseverarão até o fim; e, ainda que lhes seja
possível cair em pecado, por negligência e tentação, entristecendo o Espírito
de Cristo e deteriorando as suas graças e consolo, trazendo a reprovação para a
Igreja, e juízo temporal sobre si mesmos, serão levados a um novo
arrependimento, e mantidos pelo poder de Deus por meio da fé para a salvação.
14. A Igreja
O Senhor Jesus é a Cabeça da
Igreja que compõe de todos os seus verdadeiros discípulos, e nEle está
investida de supremo poder para o seu governo. De acordo com este mandamento,
os cristãos devem se associar em sociedades particulares ou igrejas; e, a cada
uma destas igrejas Ele dá autoridade necessária para administrar esta ordem,
disciplina e adoração que Ele exige. Os oficiais regulares de uma Igreja são os
Ministros, ou Pastores, e diáconos.
15.
Batismo
O Batismo é uma ordenança do
Senhor Jesus, obrigatória a cada crente, no qual é imerso em água em nome do
Senhor Jesus Cristo, como um sinal de participação na morte e ressurreição de
Cristo, da remissão de pecados, e do oferecimento de sua vida ao Senhor, para
viver e caminhar em nova vida. É um pré-requisito para a comunhão da Igreja e
participar da Ceia do Senhor.
16. A
Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é uma ordenança
de Jesus Cristo, para ser administrada com os elementos do pão asmo e vinho, e
que deve ser observada por suas igrejas até o fim do mundo. Não é em nenhum
sentido um sacrifício, mas está designada para em memorial, comemorar a sua
morte, para confirmar a fé, e outras graças dos cristãos, e para ser um meio de
união e renovação de sua comunhão com Ele e também da sua igreja.
17. O
Dia do Senhor
O dia do Senhor é uma
instituição cristã de observância regular, e deve ser usada para a adoração e
devoção espiritual, tanto pública como privada, descansando das atividades
mundanas e diversões, excetuando as obras de misericórdia e necessidade.
18.
Liberdade de Consciência
Deus somente é o Senhor da
consciência, e Ele a deixou livre das doutrinas e mandamentos de homens, que
sejam de alguma forma contrárias a Sua palavra, ou que não estejam contidos
nela. Como os magistrados civis são ordenados por Deus, se lhes deve submissão
em tudo o que seja legal, não somente pela punição, mas por causa da
consciência.
Os corpos dos homens depois da
morte voltam ao pó, mas os seus espíritos retornam imediatamente a Deus – os
justos para descansar com Ele; os ímpios, para serem reservados em trevas para
o juízo. No dia final, os corpos dos mortos, tantos justos como injustos, serão
ressuscitados.
20. O
Juízo
Deus determinou um dia, no qual
julgará ao mundo por meio de Jesus Cristo, quando cada um receberá de acordo
com as suas obras: os ímpios irão ao castigo eterno, e os justos para a vida
eterna.
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