domingo, 15 de janeiro de 2012



TEOLOGIA
DO NOVO
NASCIMENTO
O ensinamento bíblico da salvação do Novo Testamento.

A Bíblia é a nossa única autoridade para a instrução da salvação, e não há uma outra tentativa confiável em qualquer denominação, credo, ou líder humano. A posição aqui tomada está de acordo com a Doutrina Fundamental das Igrejas Unicista, e suas doutrina  expressada na sua declaração de Fé:

As doutrinas básicas e fundamentais que encontramos na Bíblia, que é o arrependimento, o batismo nas águas por imersão em nome do Senhor Jesus Cristo para remissão dos pecados, e o batismo do Espírito Santo com a evidência inicial do falar em outras línguas segundo o Espírito Santo concede.

Procuraremos manter a unidade do Espírito, até que todos cheguemos á unidade da fé. ao mesmo tempo admoestando a todos os irmãos que não contendam por seus pontos de vistas diferentes, pai-a desunião do corpo.

      Passaram-se mais de quarenta anos desde que foi escrita esta passagem, e o desejo dos fundadores da igreja de alcançar a unidade da fé, tem cumprido de modo admirável. Como resultado da liderança do Espírito Santo, há um forte, consenso conservador, particularmente nas doutrinas básicas da salvação. Este livrete é dedicado ao alvo de ajuda, preservar e propagar esta estimada mensagem apostólica.

A Necessidade Universal da Salvação

A Bíblia declara enfaticamente que todos seres humanos são pecadores (1 Reis 8:46; Provérbios 20:9; Isaias 64:6). Toda a humanidade está sob o pecado e é culpada perante Deus (Romanos 3:9, 19). “Não há justo, nem sequer um” (Romanos 3:10). “Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23).

Por esta razão toda a humanidade está sob a sentença de morte. “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). “E o pecado sendo consumado gera a morte” (Tiago 1:15). Todos precisam salvação do pecado e da sua penalidade, a morte.

Em geral, a salvação pode referir-se a qualquer tipo de libertação, preservação ou liberação. No contexto das Escrituras, salvação significa libertação de todo o poder e efeitos do pecado, e tem aspectos do passado, presente, passado e futuro.
A Salvação É Somente Pela Graça Por Fé Em Jesus
A pessoa nada pode fazer para salvar-se a si mesma. Nenhuma quantidade de boas obras ou aderência à lei pode salvá­lo. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). A salvação é um dom gratuito de Deus, que o homem não pode ganhar ou ser digno de receber. A obra expiatória de Jesus Cristo — Sua morte, sepultamento e ressurreição — tem feito esta dádiva gratuita de salvação disponível, e a única maneira de recebê-la é crer em Jesus e na suficiência do Seu sacrifício (Romanos 3:24-28; 4:22-25).

Não há salvação fora do Senhor Jesus Cristo. Jesus afirmou, ‘Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). “Por isso eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque se não crerdes que eu sou morrereis nos vossos pecados” (João 8:24).

A santidade de Deus exige que Ele separa a si mesmo do homem pecaminoso. Enfim, a separação de Deus, que é a fonte de toda a vida, significa a morte — física, espiritual, e eternamente — portanto a lei santa de Deus requer a morte como penalidade para o homem pecaminoso. Deus escolheu prender-se pelo princípio de morte pelo pecado. Sem o derramamento de sangue (a entrega de uma vida) não pode haver remissão ou libertação desta penalidade. e nenhuma restauração à comunhão com o Deus santo (Hebreus 9:22). A morte de animais não é suficiente para remir o pecado do homem (Hebreus 10:4), porque o homem é muito maior do que os animais, pois foi criado a imagem espiritual de Deus (Gênesis 1:27). Também um homem comum não pode ser o sacrifício substituto por outro, pois cada um merece morte eterna pelos seus próprios pecados.

Para poder prover um substituto apropriado, Deus manifestou a Si mesmo em carne como Jesus Cristo (II Coríntios 5:19; Colossenses 2:9; 1 Timóteo 2:5: 3:16). Cristo é o único homem que viveu sem pecar jamais, portanto Ele foi o único que não merecia morrer e que poderia ser o substituto perfeito. Sua morte tornou-se a propiciação ou a expiação o meio pelo qual Deus perdoa os pecados, sem violar Sua santidade e justiça (Romanos 3:23-26). Deus não escusa nossos pecados, mas tem imposto a penalidade por estes pecados sobre o homem inocente. Esta substituição beneficia-nos quando colocamos nossa fé em Cristo e aplicamos Seu evangelho em nossas vidas. Assim a morte substituinte e expiatória de Cristo, se tornou necessária pela: (1) pecabilidade do homem, (2) a santidade de Deus, (3) a lei de Deus que requer a morte como punição pelo pecado, e (4) o desejo de Deus para prover um meio de salvação para o homem pecaminoso.



A Fé Salvadora
Não há mérito na fé em si mesma, pois a salvação pela fé, seria meramente um meio do homem salvar a si mesmo. A eficácia da fé é totalmente dependente do objeto da fé. Fé é o meio da salvação somente quando cremos em Deus e na Sua Palavra, e colocando nossa fé em Jesus Cristo e no Seu evange­lho.

Crer em Jesus inclui crer na Sua Palavra, e realmente crer na Sua Palavra inclui obediência. A fé é mais do que consentimento mental, aceitação intelectual, ou profissão verbal; ela inclui confiança, dependência, comprometimento, apropriação e aplicação. Não podemos separar fé salvadora de obediência (Atos 6:7; Romanos 1:5; 2:6-10; 10:16; 16:26; Hebreus 11:6-8). A obediência a Palavra de Deus é absolutamente necessária a salvação (Mateus 7:21-27; João 14:15, 23; Romanos 6:17; 15:18; II Tessalonicenses 1:7-10; Hebreus 5:9; 1 Pedro 4:17; 1 João 2:3-5; 5:1-3). Fé é viva somente através de resposta e ação (Tiago 2:14-16) E possível ter um grau inicial de fé em Cristo e ainda não ser salvo, se não houver aceitação completa, comprometimento e obediência (Mateus 7:21; João 2:23-25; 12:42-43; Atos 8:12-23: Tiago 2:19).

Abraão foi salvo pela fé, mas Deus honrou sua fé somente porque incluiu obediência (Gênesis 15:16; 22:16; 26:5; Hebreus 11:8). Pela fé os Israelitas, aplicaram o sangue nas ombreiras e vergas das portas de suas casas, para que o anjo da morte passasse por eles e os libertasse da escravidão do Egito (Hebreus 11:28-29). Se um Israelita tivesse professado fé, mas não teria aplicado o sangue, o anjo da morte teria visitado seu lar. Apesar da sua crença mental ou sua profissão verbal, para ser liberto o Israelita teve que aplicar o sangue a sua casa (Êxodo 12:13). Para sua fé ser genuína e eficaz, ele teve que obedecer.

A fé salvadora é um relacionamento continuo, um meio de vida, não apenas uma condição intelectual num ponto no tempo (Romanos 1:16-17; 11:22; 1 Coríntios 15:1-2; 1 Timóteo 4:16). No sentido eterno, a salvação ainda é futura (Atos 15:11; Romanos 8:24; 13:11; Hebreus 9:28). Para herdar a vida eterna, devemos viver continuamente pela fé, que significa andar em obediência e viver em santidade.

Pela fé arrependemo-nos do pecado (Marcos 1:15). Pela fé obedecemos ao mandamento para sermos batizados (Marcos 16:16; Atos 2:41; 18:8). Pela fé recebemos o Espírito Santo (João 7:38-39; Atos 11:15-17; Gálatas 3:14; Efésios 1:13). Cremos no Senhor Jesus Cristo por obedecer Atos 2:3 8.

 Obedecer Atos 2:38 não é salvação por obras. O arrependimento, o batismo nas águas em nome de Jesus, e o batismo do Espírito Santo não são obras de homem que ganhe salvação, mas são obras de Deus que efetuam a salvação em nós. Ou permitimos Deus trabalhar em nós (por fé/obediência) ou recusamos deixá-lo trabalhar (por incredulidade/desobediência). Ele é o Único que nos chama, nos guia a Ele, muda nossa mente e nossa direção (pelo arrependimento), lava nossos pecados (pelo batismo nas águas), nos enche do Seu Espírito, nos habilita para o viver santo, e nos mantêm em Sua graça. Nossas tentativas para receber estes benefícios não seriam de nenhum proveito se não fosse a graça de Deus. A morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, os adquiriu para nós. Nossa fé em Cristo os aplica as nossas vidas. As doutrinas de graça e fé não eliminam o novo nascimento, mas explicam como o recebemos.

Confissão de Jesus como Senhor e crer na ressurreição levam a salvação (Romanos 10:6-13). Para esta fé ser genuína e aquela confissão ser verdadeira, contudo, devemos atualmente obedecer Jesus como Senhor (Deuteronômio 30:10-14; Lucas 6:46). Chamamos efetivamente para Jesus, tornam-no nosso Senhor, e aplicamos Sua ressurreição a nossas vidas através do arrependimento, batismo nas águas em Seu nome, e o recebimento do Seu Espírito (Atos 2:4. 21; 22:16; 1 Corintios 12:3).

Em conclusão, fé é o meio pela qual apropriamos a graça de Deus. E o meio pela qual rendemo-nos a Deus, obedecemos Sua Palavra, e permitimos que Ele execute Sua obra salvadora em nós. Fé salvadora, então, é (1) aceitação do evangelho de Jesus Cristo como o único meio de nossa salvação e (2) obediência àquele evangelho (aplicação ou apropriação daquele evangelho em nossas vidas).

O Evangelho E O Novo Nascimento
O evangelho de Jesus Cristo é as “boas novas” que Jesus morreu, foi sepultado, e ressurgiu para a nossa salvação (1 Coríntios 15:1-4). Respondemos ao evangelho, ou aplicamos o evangelho a nossas vidas, pelo arrependimento do pecado (morte ao pecado), batismo nas águas por imersão em o nome de Jesus Cristo (sepultamento com Cristo), e o recebimento do Espírito Santo (vida nova em Cristo) (Atos 2:1-4, 38). Desta maneira identificamo-nos com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo (Romanos 6:1-7; 7:6; 8:2).

Jesus disse, “Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). Quando cremos no Senhor Jesus Cristo e obedecemos Atos 2:3 8, experimentamos o nascimento da água e do Espírito. Somos “nascidos de novo” (João 3:3, 8). Verdadeiramente nós nos tomamos uma nova criação em Cristo Jesus. No arrependimento e batismo nas águas, sepultamos o estilo de vida pecaminoso, o registro de pecados passados, e a penalidade de morte pelo pecado. Quando recebemos o Espírito Santo começamos a viver vidas novas e piedosas através do Espírito que habita em nós.

No Dia de Pentecostes, o aniversário da igreja do Novo Testamento, o Apóstolo Pedro pregou o primeiro sermão evangelístico a uma multidão que juntou-se para observar os discípulos recém batizados no Espírito enquanto falavam em línguas louvavam a Deus. Ele pregou sobre a morte, o sepultamento, e ressurreição do Senhor e Salvador Jesus Cristo. Convencidos do pecado pela mensagem simples contudo poderosa, a multidão perguntou, “Que faremos irmãos?” (Atos 2:37). Eles queriam saber como ser perdoados por rejeitar e assassinar o Salvador, e como aceitá-Lo ou seja, como ser salvos.

Estas pessoas eram Judeus religiosos que vieram para Jerusalém para celebrar a Festa de Pentecostes. Eles entenderam conceitos e terminologias das escrituras tais como o arrependimento, remissão de pecados e o Espírito Santo. Muitos deles conheciam as profecias do Antigo Testamento com respeito o derramamento do Espírito Santo, e tinham ouvido a mensagem de João Batista de arrependimento, batismo nas águas para a remissão de pecados, e o batismo vindouro do Espírito Santo. Assim Pedro podia dar uma resposta precisa, completa e inequívoca: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Esta resposta compreensiva a uma inquisição sobre a conversão do Novo Testamento expressa de uma forma concisa a resposta apropria da ao evangelho.

A mesma resposta deve ser dada hoje a todos que perguntam acerca da salvação. Somente uma outra passagem das Escrituras registra a questão equivalente sendo feita à igreja do Novo Testamento: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (Atos 16:30). Aí o questionador foi um carcereiro pagão da cidade Gentia de Filipos, que foi subjugado pelo terremoto miraculoso e estava prestes para cometer suicídio. Em vista da situação de emergência e da falta de conhecimento bíblico do homem, Paulo e Suas deram uma resposta breve, simples e ainda acurada. Eles o falaram que o caminho para a salvação foi para desviar-se dos deuses falsos e colocar fé em Jesus Cristo: ~‘Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31).

Quando o carcereiro expressou um desejo para entregar a sua vida ao único Senhor verdadeiro, Paulo e Silas proclamaram a Palavra de Deus mais completamente. Como resultado, ele foi imediatamente batizado aquela noite e recebeu uma experiência que o causou a regozijar-se (Atos 16:32-34). A mensagem de Pedro em Atos 2 e a mensagem de Paulo em Atos 1 6 estão de acordo.
O Arrependimento
O arrependimento é uma volta do pecado para Deus (Atos 26:1 8-10). Ele tem três aspectos necessários: Uma mudança intelectual (uma mudança de ponto de vista), uma mudança emocional (mudança de sentimentos), e uma mudança volitiva (uma mudança voluntária de propósito). Ele inclui:

*    reconhecimento de pecado (Marcos 2:1 7)

*    confissão de pecado para Deus (Provérbios 28:13; 1 João 1:9)

*    contrição ou tristeza segundo Deus pelos pecados (Salmos 51:16:11 Coríntios 7:10)

*    uma decisão para abandonar o pecado (Provérbios 28:13; Lucas 3:7-8: Atos 26:20)

Com o arrependimento vem a vontade para fazer restituição por pecados passados na medida possível (Mateus 5:23-24; Lucas 19:8).

O arrependimento é a primeira resposta de fé ao chamado de Deus (Marcos 1:15). É absolutamente necessário para salvação (Lucas 13:3, 5; Atos 17:30; II Pedro 3:9). Sem o arrependimento o batismo não é efetivo, e sem o arrependimento uma pessoa não pode receber o Espírito Santo (Atos 2:38; 3:19).

No momento de arrependimento, a pessoa começa a deixar Deus operar na sua vida. Ele decide voltar do pecado para Deus, e permite Deus voltar para ele. Como parte desta volta do pecado, Deus o habilita escapar de hábitos e desejos pecaminosos. Como parte da volta para Deus, o arrependimento prepara o caminho para ele ter um relacionamento pessoal com Deus, o qualificando para o batismo nas águas e o batismo do Espírito Santo.

A obra interna de salvação começa no arrependimento, mas o arrependimento só não é a obra completa de salvação. O batismo nas águas faz a volta do pecado completa por sepultar o velho homem, O arrependimento e o batismo nas águas juntos efetuam a completa obra de remissão de pecados (Atos 2:3 8). Podemos, talvez, dizer que Deus lida com as conseqüências presentes do pecado no arrependimento e com o registro passado e as conseqüências futuras de pecado no batismo nas águas. Ambos os componentes são necessários. Por exemplo, se uma pessoa derrama tinta no carpete de alguém. dois passos são necessários para restauração completa: uma expressão de pesar e apologia ao dono. e a remoção da mancha.

O batismo do Espírito Santo faz a volta para Deus completa por conceder uma natureza nova com poder para vencer o pecado. Somente o Espírito traz o poder sobre pecado e poder para cumprir toda a justiça (Atos 1:8: Romanos 8:2-4). O Espírito que habita no homem, faz a vida nova em Cristo uma realidade diária (Romanos 8:10, 13). Para o Espírito Santo habitar continuamente na vida de uma pessoa, ele deve continuar a viver uma vida de arrependimento.

O Batismo Nas Águas
O batismo nas águas é uma parte de salvação (1 Pedro 3:2 1). E uma expressão de fé em Deus por obediência a Sua Palavra (Marcos 16:16: Atos 2:41). O modo escritural de batismo é imersão nas águas, somente este método tem o simbolismo bíblico de batismo como um sepultamento (Mateus 3:16; Atos 8:36-39; Romanos 6:4). A fé em Cristo e arrependimento de pecado são necessários para a sua validade; assim o batismo de infantes não é correto (Mateus 3:8; Atos 2:38; 8:37).

O  batismo é mais do que uma cerimônia simbólica e mais do que uma declaração pública de membrar-se numa igreja. O eunuco Etíope foi batizado no deserto sem nenhum observador presente. O batismo foi tão urgente para o carcereiro Filipense que ele o recebeu a meia noite, tão cedo que ele ouviu a mensagem evangélica.

O  significado bíblico do batismo nas águas é como segue:

1.   Deus remite pecados no batismo nas águas (Atos 2:3 8;22:16). Deus apaga o registro do pecado e cancela a penalidade pelo pecado. Ele lava os pecados; ele os sepulta para sempre.

2.   O batismo é parte do novo nascimento (João 3:5; Tito 3:5).

3.   O batismo identifica-nos com o sepultamento de Jesus (Romanos 6:4; Colossenses 2:l2). Ele indica que morremos para o pecado por arrependimento. e que estamos sepultando nossos pecados passado, o domínio do pecado, e o estilo de vida pecaminoso.

4.   O batismo nas águas é parte do único batismo de água e Espírito que nos coloca em Cristo (Romanos 6:3-4: Gálatas 3:27; Efésios 4:5). Ele é uma identificação pessoal com Jesus e parte de entrada em Sua família.

5.   O batismo é parte de nossa circuncisão espiritual (Colossenses 2:11-13). Pelo novo nascimento entramos num novo relacionamento da Nova Aliança com Deus.

A Bíblia ensina que o batismo deveria ser administrado em o nome de Jesus Cristo (Atos 2:38). Isto inclui invocar o Nome de Jesus oralmente (Atos 22:16; Tiago 2:7), e o rebatizar daqueles que tem sido batizados de outro modo (Atos 19:1-5). Usar o nome de Jesus na fórmula batismal expressa fé na

* pessoa de Cristo (quem Ele realmente é)

* obra de Cristo (morte, sepultamento e ressurreição por nossa salvação)

*     poder e autoridade de Cristo (habilidade para salvarmos por Ele Mesmo).

As razões bíblicas pelo batismo em o nome de Jesus são como segue:

1.   A Igreja Apostólica aderiu exclusivamente a esta formula. A Bíblia recorda cinco relatos históricos de batismo na igreja do Novo Testamento que descrevem um nome ou uma fórmula. Em cada caso o nome é Jesus (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; 22:16). As epístolas também se aludem à fórmula do Nome de Jesus (Romanos 6:4; 1 Coríntios 1:13; 6:11; Gálatas 3:27; Colossenses 2:12). Até Mateus 28:19 refere-se à esta fórmula, pois descreve um nome singular que representa todas as manifestações redentoras da Divindade, e aquele nome é Jesus (Zacarias 14:9; Mateus 1:21; João 5:43; 14:26; Apocalipse 22:3-4). Ainda mais, Jesus é o nome descrito em outros relatos da Grande Comissão (Marcos 16:17; Lucas 24:17).

2.  Batismo é um sepultamento com Jesus Cristo e ninguém mais (Romanos 6:4).

3.   Batismo é uma identificação pessoal com Jesus Cristo. e Seu nome identifica-nos como Sua possessão (Romanos 6:3; Atos 15:14-17).

4.   Batismo é para a remissão de pecados, e Jesus é o único nome associado com remissão de pecado (Atos 2:3 8; 10:43).

5.   O nome de Jesus representa todo o poder e autoridade de Deus (Mateus 28:18; João 14:14; Atos 4:7, 10). Quando invocamos Seu nome em fé Seu poder e autoridade se tomam disponível para nós (Atos 3:3, 16).

6.   Tudo o que fazemos em palavra ou ação deveria ser feito em o nome de Jesus (Colossenses 3:17), e o batismo é tanto palavra como ação.

7.   O nome do Senhor Jesus Cristo é o nome mais alto conhecido a humanidade, e todos dobrarão àquele Nome (Filipenses 2:9-11).

8.   O batismo é parte de nossa salvação, e Jesus é o único Nome salvador (Atos 2:2 1; 4:12; 1 Pedro 3:21).

9.   O batismo é uma confissão pública de fé em Jesus, significando aceitação dEle como Salvador (Atos 8:12; 8:37; 19:5), e Jesus é nosso único Salvador e nosso único acesso a Deus (João 14:6-11).

10. O batismo em Nome de Jesus significa crença que a plenitude da Divindade está em Jesus (Colossenses 2:9).

11. O batismo em o Nome de Jesus demonstra reverência e obediência à Palavra de Deus acima da tradição humana.

12. O dogma trinitariano moderno não é ensinado nas Escrituras, portanto não há justificativa teológica para usar a fórmula trinitariana.

Em suma, a fórmula para o batismo nas águas em o Nome de Jesus tem o apoio de exegese bíblica, teologia sistemática e, como discutiremos, a história da igreja.

Quando uma pessoa recebe o Espírito Santo antes do batismo nas águas, ela tem vida espiritual nova; contudo, ela é ordenada a ser batizada em Nome de Jesus (Atos 10:48), e ela deve sempre obedecer as ordens de Deus para permanecer no relacionamento correto com Ele.

O Batismo Do Espírito Santo
O batismo com, pelo, em, ou do Espírito Santo, é parte da salvação do Novo Testamento, e não uma experiência opcional, 3:5; Romanos 8:1-16; Efésios 1:13-14; um só Espírito, somos batizados em um 12:13). “Mas, se alguém não tem o tal não é dele” (Romanos 8:9). A frase descreve como o crente é imergido em e enchido com o Espírito de Deus. Em Atos os termos “batizado, cheio, receberam, caiu sobre, derramado sobre,e veio sobre,” descrevem todos esta experiência (Atos 1:4-5; 2:4; 10:44-47; e 11:15-17). É prometido para todos que crêem em Jesus e obedecem Sua Palavra (João 7:38-39; Atos 5:32; 11:15-17; 19:2; Gálatas 3:14; Efésios 1:13).

A Bíblia recorda cinco relatos históricos do recebimento do Espírito Santo na igreja do Novo Testamento: os Judeus, os Samaritanos, os Gentios, o Apóstolo Paulo, e os discípulos de João em Efeso. Este relato estabelece que o batismo do Espírito é de fato para todos (Lucas 11:13; Atos 2:39) e é acompanhado pelo sinal de línguas (Marcos 16:17). O falar em outras línguas significa falar sobrenaturalmente enquanto o Espírito concede expressão vocal, numa linguagem que a pessoa que fala nunca aprendeu (Atos 2:1-11).

Três desses relatos descrevem explicitamente o falar em línguas como a evidência inicial do recebimento do Espírito. No dia de Pentecostes, um som de vento significou a vinda do Espírito e as chamas em forma de línguas significaram a disponibilidade de cada pessoa, mas o falar em línguas “segundo o Espírito concedia que falassem” foi o sinal inicial de cada recebimento individual (Atos 2:1-4). O falar em línguas, foi o que convenceu os judeus. céticos e os pasmados, que os gentios acabaram de receber o Espírito Santo; somente línguas identificaram suficientemente esta como a experiência Pentecostal (Atos 10:44-47; 11:15-17). Eles sabiam que os gentios tinha recebido “o Dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas” (Atos 10:45-46). Os discípulos de Éfeso também falaram em línguas como o sinal inicial do recebimento do Espírito (Atos 19:6).

Línguas são implícitas em outros dois relatos. Um sinal miraculoso não denominado indicou o momento exato em que os Samaritanos receberam o Espírito Santo; sua ausência anterior denotou que eles não tinham já o Espírito apesar do gozo, crença e batismo. Este sinal foi tão espetacular que Simão o Mágico cobiçou o poder para o conferir (Atos 8:8, 12-18). Atos 9:17, menciona a experiência de Paulo sem descrição, mas 1 Coríntios 14:18 diz que ele falou em línguas freqüentemente.

O  batismo do Espírito Santo é a experiência nominal e básica com Deus do Novo Testamento — o nascimento do Espírito. O Espírito é nosso descanso, guia a toda verdade, adotante, intercessor, santificador, selo e o penhor da nossa herança (Isaias 28:11-12; João 16:13; Romanos 8:15. 26; Efésios 1:13-14; 1 Pedro 1:2). Alguém pode receber o Espírito por arrepender-se, ter fé em Deus, e pedir a Deus por Sua dádiva. Deveríamos sempre esperar o falar em línguas quando alguém recebe o Espírito Santo. Em qualquer sentido as línguas não salvam, mas o batismo do Espírito produz línguas como um sinal inicial. Quando uma pessoa recebe o Espírito, ele tem poder para vencer o pecado e viver uma vida santa (Atos 1:8; Romanos 8:4, 13). Se nós O deixamos nos encher continuamente (controlar e guiar), produziremos o fruto do Espírito e nos tomaremos semelhantes a Cristo (Gálatas 5:22-23).

Qual é o estado de uma pessoa que arrepende-se e é batizada, desse modo recebendo remissão de pecados, mas hãO recebe o     Espírito Santo? Ele não pode ser condenado pelos pecados que são remidos, ainda não pode entrar no reino de Deus sem o nascimento do Espírito e a santidade concedida pelo Espírito Santo. Alguns supõem que ele herdará a terra nova, embora que a Bíblia não diz assim explicitamente. Jesus tem ordenado para ser batizado com o Espírito, e para Jesus ser O Senhor completo da sua vida ele deve obedecer (Lucas 24:49; João 20:22; Atos 1:4-5).
Estudos De Exemplos Bíblicos
Alguns dizem que a conversão do Novo Testamento, ou o novo nascimento, é completo no momento de fé mental, confissão verba! ou somente arrependimento, sem batismo de água ou Espírito. Deixa-nos analisar brevemente alguns relatos de conversão da igreja do Novo Testamento para testar esta teoria.

Primeiro, devemos reconhecer que aqueles salvos nos Evangelhos foram salvos sob a Antiga Aliança enquanto eles aguardavam a Nova. A Nova Aliança não entrou em efeito até depois a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo (Lucas 7:28: 24:47-49; Atos 1:4-8; João 7:39; 16:7; Hebreus 9:15-16). No dia de Cristo, os Judeus já estavam num relacionamento de aliança com Deus. O perdão veio quando eles arrependeram e confessaram seus pecados a Cristo, da mesma forma que vem aqueles que já entraram na Nova Aliança hoje pelo o novo nascimento (1 João 1:9). Durante Seu ministério terreno. Jesus perdoou os pecados dos Judeus arrependidos, admoestando-os para continuar viver pela Antiga Aliança até que a Nova veio a existir. (Mateus 8:4; 19:16-19; 23:1-3, 23: Lucas 10:25-28; 17:14; João 8:11). Jesus era tanto Sumo Sacerdote e sacrifício para o ladrão na cruz.

O   Dia de Pentecostes após a ascensão de Cristo marcou a inauguração da Nova Aliança, o começo da Igreja do Novo Testamento (Mateus 16:18; Lucas 24:47-49; Atos 1:4-8). Daquele momento para frente, entrada para a igreja do Novo Testamento tem sido efetuado por obediência a Atos 2:38.

De acordo com Atos 8:5-17, quando Filipe pregou aos Samaritanos, eles creram em sua mensagem e receberam grandes milagres, incluindo a cura divina e expelição de demônios. Eles tinham experiências subjetivas emocionais de grande gozo.

Filipe os batizou em o nome do Senhor Jesus, que indica que eles arrependeram-se dos seus pecados, pois o batismo foi administrado somente aos crentes arrependidos. Ainda de algum modo sua fé não era completa, pois eles não tinham recebido o Espírito, e sem o Espírito uma pessoa não é um Cristão (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13). O relato bíblico não diz que eles já tinham recebido o Espírito para a salvação mas que estavam esperando uma segunda experiência pós-conversão opcional. A Bíblia simplesmente diz que eles não tinham recebido ainda o Espírito, e é impossível para uma pessoa possuir o Espírito ou ser cheio do Espírito se ele não tem nunca recebido o Espírito. A conversão dos Samaritanos não foi completa até que receberam o Espírito Santo.

Quando Saulo (Paulo) foi atingido pela luz de Deus, ele reconheceu Jesus como Senhor, invocou-O, e expressou vontade para umedecê-lo: “Senhor, que queres que faça?” (Atos 9:6 Corrigida). Aparentemente ele se arrependeu naquele momento. Contudo ele não recebeu o Espírito Santo até que Ananias veio e orou por ele (Atos 9:17-18). Além do mais, depois que Ananias orou por ele, ele falou a Paulo, “Levanta-te, e recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele”.(Atos 22:16). Antes que ele foi batizado Paulo já tinha confessado e invocado Jesus como Senhor arrependido dos seus pecados, e talvez até recebido o Espírito. Contudo ele ainda precisava que seus pecados fossem lavados pelo batismo nas águas em o Nome de Jesus.

Cornélio era um homem devoto, que temeu a Deus, deu muitas esmolas, e orou constantemente (Atos 10:1-2). Aparentemente ele estava vivendo uma vida arrependida. Ele até recebeu uma visão de Deus com uma visitação angélica. Contudo ele não era salvo, pois o anjo o instruiu para buscar Simão Pedro, “o qual te dirá palavras mediante as quais serás salvo, tu e toda a tua casa” (Atos 11: 14). Quando Pedro pregou sobre Jesus Cristo, Cornélio imediatamente recebeu o Espírito Santo, não como uma experiência pós-conversão mas como sua resposta inicial à mensagem do evangelho. Então, Pedro o ordenou para ser batizado em Nome de Jesus. (Atos 10:43-48). A igreja subseqüentemente reconheceu que Cornélio tinha recebido o batismo do Espírito Santo e desse modo “arrependimento para a vida” (Atos 11:15-18).

Apolo era um pregador que era homem eloqüente e poderoso nas escrituras.., Instruído no caminho do Senhor... e fervoroso de espírito” (Atos 18:24-25). Ele teve muitas qualidades espirituais admiráveis, contudo ele não era uma parte da Igreja do Novo Testamento, pois ele conhecia somente o batismo de João. Evidentemente, tal como os discípulos de João em Éfeso, ele não tinha ouvido acerca de Jesus Cristo como o cumprimento da pregação de João ou acerca do derramamento do Espírito Santo (Atos 1 9:1-6). Estes homens tinham arrependido, pois João batizou somente aqueles que arrependeram-se e confessaram os seus pecados. Paulo reconheceu que os discípulos Efésios tinham crido a um certo ponto. mas eles não eram Cristãos porque não conheciam Cristo ou tinha o seu Espírito. (Se em qualquer caso. Apoio ou os discípulos de Efésios tivessem sabido acerca de Jesus. eles certamente teriam estado sob condenação por não seguir seus apóstolos ou obedecendo suas ordens.) O que foi preciso para fazer os seguidores de João uma parte da igreja do Novo Testamento? Eles precisavam o batismo em Nome de Jesus e o batismo do Espírito Santo. O mesmo é a verdade hoje.
Um Plano De Salvação
Através da história. Deus tem sempre provido salvação para o homem pela graça através de fé baseada na morte expiatória de Cristo. Deus tem lidado com o homem em várias maneiras através das épocas, mas todos os Seus  procedimentos apóiam-se sobre este plano. Nossa época tem visto a plenitude de graça tal que a chamamos a dispensação da graça (João 1:17), mas a salvação tem sido pela graça de Deus, não pelas obras do homem.

O princípio de fé tem se tornado tão claro também que podemos chamar esta a dispensação de fé (Gálatas 3:23-25), mas Deus tem sempre requerido a fé. Abraão (antes da lei) e Davi (sob a lei) foram justificados pela fé (Romanos 4:1-9). Embora que alguns Judeus pensaram que sua salvação apoiava-se nas obras da lei, guardar a lei nunca teve qualquer valor sem fé (Romanos 2:29: 4:11-16: 9:30-32). É claro, que fé salvadora sempre inclui obediência, pois fé é somente genuína quando colocada em ação.

A salvação em todas as épocas tem se apoiado sobre a morte expiatória de Cristo. Ele era o único sacrifício que poderia remir o pecado (Hebreus 9:22; 10:1-18). A morte de Cristo expiou pelos pecados de todas as épocas (Romanos 3:25). Os santos do Antigo Testamento foram salvos por fé no plano de expiação futura de Deus, a qual expressaram (sem completamente compreendê-lo) por obedecer o sistema sacrifical que Deus tinha ordenado (Hebreus 11:28-29). Os santos do Novo Testamento foram salvos por fé no plano expiatório de Deus passado, o qual eles expressaram por obedecer o evangelho de Jesus Cristo. Os requerimentos do Antigo Testamento de obediência, tais como circuncisão e sacrifício de sangue, foram consistentes com a justificação por fé, e portanto são requerimentos de obediência do Novo Testamento, tais como arrependimento e batismo nas águas.

O Novo Nascimento É Um Todo
O novo nascimento é um todo, unitário e integrado. Embora que Jesus identificou dois componentes — a água e Espírito Ele, todavia, falou de um novo nascimento (João 3:3-5). O Espírito, água e sangue são “unânimes num só propósito” (1 João 5:8). Há somente um batismo (Efésios 4:5), composto de ambos água e Espírito, e este único batismo nos coloca no corpo de Cristo (Romanos 6:3-4; Gálatas 3:27; 1 Coríntios 12:13). Tudo quanto o arrependimento, batismo nas águas e o batismo do Espírito realiza individualmente, a obra total de conversão é completada na união dos três. Nunca deveríamos vincular tanta importância para um elemento que julgamos os outros a serem desnecessários. O padrão da Bíblia é para experimentar todos três praticamente simultaneamente ou em sucessão rápida (Atos 2:38; 8:15-17: 9:17-18 com 22:16: 10:44-48; 19:1-6).

Visto que o novo nascimento é um todo, singular e indivisível, é aparente que o sangue de Cristo aplica-se por todo o processo. O sangue de Jesus refere-se a morte expiatória de Cristo que satisfez a justiça de Deus e fez a misericórdia de Deus disponível a nós. Sem a expiação de Cristo não poderíamos buscar a Deus, arrepender-nos efetivamente, receber re missão de pecados no batismo nas águas, ou receber o Espírito Santo. A morte substituinte de Jesus faz o arrependimento, batismo nas águas, e o batismo do Espírito tanto disponível como efetivo.

O         sangue é aplicado no primeiro ouvir do evangelho para habilitar-nos a buscar a Deus, no arrependimento para habilitar-nos voltar do pecado, no batismo nas águas para remir o pecado e no batismo do Espírito para habilitar-nos a receber o Espírito de Deus. Depois do novo nascimento, continuamos a viver uma vida vencedora e santa pelo poder do sangue. O sangue é aplicado durante o processo de salvação, desde o primeiro ouvir da Palavra até a volta de Cristo para Sua igreja.
Quatro Aspectos de Salvação
A Bíblia descreve a obra espiritual associada com a conversão de diversas maneiras — regeneração, justificação, adoção, e santificação. A conversão resulta em regeneração, ou novo nascimento (João 3:3; Tito 3:5). Isto significa mais do que uma reforma da velha natureza, pois o homem regenerado recebe uma natureza nova e santa com poder sobre a natureza velha e pecaminosa. O novo nascimento envolve dois elementos: (1) destruir o poder da velha natureza (II Coríntios 5:17) e (2) conceder uma nova natureza — atualmente a natureza de Deus (Efésios 4:24; Colossenses 3:10; II Pedro 1:4).

A nova natureza traz uma mudança de desejos e atitudes (Efésios 4:23-32) e poder para viver uma nova vida (Atos 1:8; Romanos 8:4). Não obstante, o novo nascimento não elimina a natureza pecaminosa. O Cristão tem duas naturezas — a carne (uma natureza carnal ou pecaminosa) e o Espírito (Gálatas 5:16-18). Se ele segue a carne, ele não pode viver uma vida vencedora e santa, agradável a Deus (Romanos 7:21-25; 8:12-13; Gálatas 5:19-21). Se ele segue o Espírito, ele pode gozar uma vida de vitória sobre o pecado (Romanos 8:1-4; Gálatas 5:22-23; 1 João 3:9).

A justificação é o ato pelo qual Deus declara o pecador a ser justo. O pecador não se torna verdadeiramente justo dentro de si mesmo neste ponto, mas Deus conta, reconhece, ou o considera justo, sem acatar os pecados passados. A justificação é um termo legal que denota uma mudança de posição à vista de Deus. A justificação consiste de dois elementos: (1) Deus perdoa o pecador, removendo a culpa e a penalidade associada com seu pecado (Romanos 4:6-8; 8:1). (2) Deus imputa (trans­fere) a justiça de Cristo para o pecador para que ele possa receber tudo ao qual o Cristo sem pecado tem direito por causa da Sua justiça (Romanos 3:22; 4:3-5; II Coríntios 5:20-21).

Adoção é o escolher e colocar de uma criança numa família. A regeneração significa que somos filhos de Deus por razão de um nascimento novo e espiritual; a adoção significa que nós nos tornamos filhos de Deus por Sua escolha consciente. Nós nos tornamos Seus herdeiros adultos. A adoção, então, refere-se a nossa posição como filhos de Deus com todos os direitos associados com aquela posição (Romanos 8:14-17; Gálatas 4:1-7).

A santificação significa literalmente “separação”. Em nosso contexto, é basicamente equivalente a santidade, que significa separação do pecado e consagração a Deus. A santificação é o processo de verdadeiramente se tornar justo—verdadeiramente se tornando como Cristo. No novo nascimento. Deus nos coloca à parte do pecado, mas isto é somente o início do processo (1 Coríntios 1:2). O Espírito de Deus transforma-nos progressivamente, aperfeiçoa-nos. e nos faz santos (II Coríntios 3:18; II Tessalonicenses 2:13; 1 Pedro 1:3). Se nós submetermos ao processo santificante, ultimamente receberemos uma perfeição absoluta e sem pecado na vinda de Cristo (1 Tessalonicenses 3:13: 5:23: 1 João 3:2).

Todas estas obras de salvação originam na graça de Deus (Romanos 3:24: Efésios 1:4-6; Tito 3:5), são compradas pelo sangue de Cristo (Romanos 3:25: Hebreus 10:10), e vêm para nós através de fé em Cristo (João 1:12-13; Romanos 3:28; Gálatas 3:26). Além disso, todos os quatro ocorrem quando nós arrependemo-nos. somos batizados em o nome de Jesus, e somos cheios com o Espírito Santo. “... Mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Coríntios 6:11).

         No arrependimento e batismo nas águas, o velho homem é morto e sepultado, que significa que o velho estilo de vida e o do Espírito Santo concede a nova natureza com poder permanente para manter o velho homem morto (Romanos 8:8-9, 13). A experiência de Atos 2:38, então, executa os dois elementos de regeneração. Sobre o arrependimento e o batismo nas águas Deus reme o pecado (Atos 2:38; 22:16). O Espírito Santo concede a justiça de Cristo, pois, o Espírito é Cristo em nós e nos qualifica para sermos co-herdeiros com Cristo (Romanos 8:4. 9-11. 15-17; Gálatas 3:14). A experiência de Atos 2:38 assim também concede os dois elementos de justificação. Além disso as Escrituras indicam que a adoção ocorre pelo batismo nas águas e no Espírito; pois isto é o que nos coloca na família de Deus (Romanos 3:26-27; Gálatas 3:26-27: 1 Coríntios 12:1-3).       A santificação inicial vem na experiência de Atos 2:38 (1 Corintios 6:1 1). A santificação contínua vem pelo Espírito que habita em nós (11 Tessalonicenses 2:13; 1 Pedro 1:2).

Em resumo, a regeneração, a justificação, a adoção e a santificação inicial começam todos no arrependimento e são completadas no batismo nas águas e batismo do Espírito. E maravilhoso ver como Deus tem arranjado para os vários aspectos de salvação a serem cumpridos quando cremos e obedecemos a mensagem simples do evangelho.

Perspectivas Históricas
Como é que esta explicação de conversão compara-se com os pontos de vista da história da igreja? Podemos identificar três pontos de vista maiores de salvação na Cristandade.

1.   O ponto de vista Católico/Ortodoxo. A salvação vem através da administração dos sacramentos da igreja. Em particular, a regeneração vem pela cerimônia de batismo nas águas, ainda sem arrependimento consciente ou fé. Conseqüentemente, infantes são batizados rotineiramente. Sob este ponto de vista, não há salvação fora da organização, hierarquia, e sacerdócio da igreja.

2.   O ponto de vista da Reforma. A salvação é um ato objetivo a ser aceito por fé mental. A salvação ocorre fora do homem; ela não envolve uma transformação subjetiva dentro do homem. Este ponto de vista é ligado extreitamente com a doutrina de predestinação, que Lutero, Calvino, e Zwingli patrocinaram todos fortemente. Deus escolhe quem será salvo e os dá a fé que Ele requer. Os escolhidos reconhecem que a expiação de Cristo tem os salvo e então vivem como pecadores justificados, incapazes de jamais perder a salvação.

3.   O ponto de vista Anabatista/Pietista/Wesleyano ensina justificação por fé, mas geralmente rejeita a predestinação e enfatiza que salvação envolve uma experiência subjetiva e transformadora de vida que resultará em santidade. Os Pentecostais entram nesta categoria, com alguma modificação.

Todos os ramos da Cristandade reconhecem a necessidade de arrependimento, pelo menos na teoria. A igreja, no início da era pós-apostólica, fortemente enfatizou o arrependimento e exigiu evidência de arrependimento antes do batismo nas águas. Havia tal insistência numa transformação total de vida que alguns ensinaram que nenhum perdão era disponível por pecados maiores cometidos após o batismo. A mudança gradual para o batismo de infantes acabou com o arrependimento verdadeiro, até que na Igreja Católica Romana se evoluiu à penitência e salvação por obras. Os Reformadores rejeitaram essa distorção, mas por causa de sua ênfase em fé mental e predestinação, eles não restauraram completamente a doutrina bíblica de arrependimento. Eles afirmaram que o arrependimento precede o momento de fé ou é equivalente ao momento de fé. Hoje, a maioria dos evangélicos enfatiza uma decisão mental instantânea por Cristo, tipicamente consistindo de um gesto simples, uma oração repetida, ou um pensamento silencioso. Infelizmente, isto freqüentemente envolve pouco ou nada de tristeza segundo Deus, uma decisão para abandonar o pecado, ou uma transformação de vida.

Durante os primeiros cinco séculos, o batismo nas águas foi universalmente aceito como essencial à salvação, contudo veio a ser visto como uma cerimônia mágica em vez de um ato de fé. Os Católicos, Ortodoxos, muitos Luteranos, muitos estudiosos Protestantes, e as Igrejas de Cristo ensinam-o a ser uma parte de salvação. Lutero, A Confissão de Augsburg (um antigo credo Luterano), e o “Catecismo Luterano” unanimemente declararam que o batismo é necessário para a salvação, tornando-se efetivo por fé. Hoje, a maioria dos Protestantes, no entanto, o vê somente simbolicamente.

A maioria da Cristandade usa a fórmula batismal trinitariana, exceto os Pentecostais Unicistas e muitos Carismáticos. Um estudo da história da igreja revela que a fórmula original foi em o Nome do Senhor Jesus Cristo e que a igreja da primeira parte da era pós-apostólica a usou. Assim conclui a Enciclopédia de Religião e Ética e o Dicionário do Interpretador Bíblico, bem como os historiadores da igreja Otto Heick, Williston Walker, Jean Danielou, Wilhelm Bousset, e muitos outros. Essa fórmula foi endossada ou usada por Hermas, a igreja no dia de Marcion, possivelmente por Irineu, muitos nos dias de Cipriano, em Os Atos de Paulo e Tecla, Um Estudo Sobre Rebatismo por uni Escritor Anônimo, alguns no tempo de Martinho Lutero, muitos Antitrinitários e Anabatistas, alguns ingleses do décimo sétimo século, alguns dos Irmãos de Plymouth, um ministro Presbiteriano do décimo nono século, John Milier, e muitos lideres antigos Pentecostais. E mencionado favoravelmente por Didache, o papa Estevão, Ambrósio, Bede, e o Concílio de Frejus (792), e o papa Nicolas 1. e se refere ao mesmo nas Constituições dos Santos Apóstolos, os Concílios de Constantinopla em 381 e 553, Martin Damiun. Pedro Lombard, Hugo Victor, e Tomás Aquino.2 Pesquisas de documentos originais, sem dúvida, descobrirão muitos outros exemplos até agora desconhecidos. Por exemplo, um documento Inglês Batista de 1660 endossou a fórmula de “em o nome do Senhor Jesus Cristo,” citando Atos 2:38.

Na teoria, todos os ramos maiores da Cristandade ensinam que o batismo do Espírito Santo é necessário para salvação. Todos os Católicos, Ortodoxos, e Protestantes ensinam que eles recebem o Espírito Santo. Alguns do Movimento dos Santificados. Pentecostais Trinitarianos e Carismáticos ensinam que o batismo do Espírito Santo é uma bênção extra, opcional e pós­conversao.

No entanto, a maioria da Cristandade não reconhece o falar em outras línguas como a evidência inicial do Espírito Santo. Na história da igreja antiga, Irineu, Tertuliano, e Celso (registrado em Origem) relataram línguas, e Novatian. Hilário e Ambrósio endossaram línguas. O falar em línguas foi relatado entre grupos medievais, Franciscanos, Anabatistas, o movimento profético do décimo sexto século na Inglaterra. Camizardos (Cevenols) na França, convertidos dos Camizardos na Inglaterra, Quacres, Jansenistas, Pietistas (inclusive Moravianos), Metodistas, avivamentos e cultos de acampamentos no décimo novo século na América, seguidores Luteranos de Gustav von Below, Irvingites, Irmãos de Plymouth, Leitores na Suécia, avivamentos na Irlanda, Movimento dos Santificados, Pentecostais e Carismáticos modernos de toda denominação.4

A questão do falar em outras línguas se é o sinal inicial do batismo do Espírito, tem recorrido através da história da igreja. No segundo século, Irineu indicou que línguas foi um sinal de uma pessoa cheia do Espírito:

O  apóstolo, designa aquelas pessoas “perfeitas” que tem recebido o Espírito de Deus, e que através elo Espírito de Deus falam em todas as linguagens... De maneira semelhante também ouvimos muitos irmãos na igreja... que através do Espírito falam todo o tipo de linguagens.., que também o apóstolo designa “espirituais,” eles sendo espirituais porque participam do Espírito.5

No fim do quarto século a homilia de Crisóstomo sobre 1 Coríntios 12, admitiu que apesar de línguas ter cessado na sua igreja, em tempos anteriores as pessoas esperavam línguas como o sinal do Espírito. Sua discussão refere-se à instâncias extra bíblicas e aparentemente pós-apostólicas:

  Esta passagem toda é muito obscura: mas a obscuridade é produzida por nossa ignorância de fatos aos quais se referem e por sua cessação, sendo tal como ocorria mas não acontece mais... Bem: o que então acontecia? Seja quem foi batizado ele imediatamente falou com línguas... Eles imediatamente após seu batismo receberam o Espírito... [Eles] começaram a falar, um na língua dos Persas, outros na dos Romanos, outros na língua dos Índios, e alguns em outras linguagens. Isto descobriu aos estranhos que era o Espírito que falava.6

 No quinto século Agostinho argumentou contra línguas no seu dia mas admitiu que línguas eram previamente a esperada evidência do batismo do Espírito:

Pois o Espírito Santo não é dado somente pela imposição de mãos entre o testemunho de milagres temporais sensíveis, com o Ele foi dado em dias anteriores... Pois quem espera nestes dias que aqueles sobre os quais as mãos estão impostas que eles poderiam receber o Espírito Santo deveriam imediatamente começar falar com línguas?

 O líder do Movimento de Santidade, R. A. Torrey, notou as instâncias bíblicas de línguas como o sinal do batismo do Espírito: “Se alguém é batizado com o Espírito Santo ele não falará em outras línguas? Mas eu não vi ninguém assim falando, e eu freqüentemente ponderei, se há alguém hoje que realmente é batizado com o Espírito Santo.” Ele finalmente raciocinou de 1 Coríntios 12 que as línguas nem sempre ocorreram.

Ainda hoje, muitos não-Pentecostais lutam com a posição das escrituras sobre línguas e oferecem negações notavelmente fracas. Com respeito Cornélio, Os Comentários Tyndale do Novo Testamento declaram, “Não podemos dizer por certo se o dom de línguas foi acompanhamento inevitável da vinda do Espírito.” Semelhantemente, Biliy Graham escreveu:

 Entre muitas igrejas que se consideram carismáticas, o falar em línguas não é considerado como um sinal inicial de ter sido nascido de novo.., não posso ver provas sólidas das escrituras pela posição que línguas como um sinal é dado a todos aqueles que são batizados com o Espírito... O dom de línguas não é necessariamente um sinal do batismo do crente pelo Espírito Santo no corpo de Cristo.

John Wimber, ex-professor adjunto no Seminário Teológico de Fuller que fala em línguas, reconheceu que o batismo do Espírito é parte de salvação e que línguas é evidência iniciatória dele. Ele tem tentado reconciliar isto com o fato que muitos evangélicos não tem falado em línguas:

Evangélicos.., sabem que eles recebem o Espírito Santo quando nascerem de novo.., O que significa nascer de novo no Novo Testamento? Se, como os evangélicos crêem, a experiência de Atos 2 foi o nascimento da igreja, é portanto ligado com a vinda do Espírito e dons espirituais. Minha pergunta para qual­quer evangélico é: Se isto é a verdade, por que, então, os dons não estão também na igreja hoje?... E requerido somente, que eles soltam os dons... Vaiam em línguas ou profetizam... EU sempre uso estes dois dons como iniciatório porque parece ser o padrão do Novo Testamento.’’

 Charles Parham, fundador do movimento Pentecostal do século vinte, ensinou que uma pessoa deve ser batizada no Espírito Santo com a evidência de línguas poder estar na Igreja. a noiva, o corpo de Cristo, e o arrebatamento,’2 (No entanto, ele aparentemente creu que um grau menor de salvação era disponível sem o batismo do Espírito.)
Exclusivismo
Algumas pessoas opõem a mensagem do novo nascimento como sendo exclusiva demais. A Cristandade histórica tem sido sempre altamente exclusiva: a questão não é se, mas onde, para traçar a linha de separação. No dia de hoje as igrejas conservadoras excluem a grande maioria da humanidade de salvação, incluindo pagãos com um alto padrão de moralidade, Judeus que demonstram grande introspecção ao Antigo Testamento, seguidores de seitas que confessam a Cristo, mártires de outras religiões, e humanitarianos que demonstram grande amor e desempenham muitas boas obras mas que não confessam a Cristo.

A igreja Católica Romana tem reivindicado tradicionalmente que somente aqueles que se submetem a sua hierarquia são salvos. Assim declarou Cipriano no terceiro século e Agostinho no quinto. Quando o Catolicismo Romano e a Ortodoxia do Leste se dividiram em 1054, cada um reivindicou ser a única igreja verdadeira e pronunciou anátemas sobre a outra. Em 1302, o papa Bonifácio VIII proclamou que era absolutamente necessário à salvação para todos ser submetidos ao pontífice Romano. Durante o Cisma Papal (1378 — 1415), duas linhas rivais de papas excomungavam todos os seguidores de um ao outro. Após a Reforma, a Igreja Católica Romana entregou todos os Protestantes à perdição e disse que ela era a única igreja verdadeira.

Os Reformadores Protestantes demonstraram pontos de vista similares. Martinho Lutero segurou que a Igreja Católica Romana era uma igreja apóstata, a grande meretriz de Apocalipse, e que o papa era o anticristo. Ele recusou juntar forças com um colega reformador. Ulrich Zwingli, porque Zwingli cria que a Eucaristia não continha o sangue e corpo físico de Cristo. Lutero chamou Zwingli um “pagão grosseiro” e “mártir do diabo” e o falou, “Você tem um espírito diferente do que o nosso”. Lutero rejeitou os Anabatistas como hereges, perdoando e até patrocinando a perseguição deles.

Zwingli permitiu seus seguidores a perseguir os Anabatistas; eles afogaram um no rio com o punição apropriada por sua insistência no batismo por emersão. Os Protestantes normalmente executaram os Anabatistas por afogamento ou pela espada, enquanto os católicos usavam fogo para que eles não ‘‘derramassem sangue.

Miguel Serveto foi queimado à estaca pelos calvinistas porque ele insistiu no rebatismo e negou a trindade (contudo afirmou a deidade absoluta de Jesus Cristo): João Calvino o perseguiu e consentiu plenamente a sua execução; Contudo Calvino teria preferido que ele fosse decapitado.

A igreja da Inglaterra perseguiu os Puritanos e os Separatistas. Os Puritanos,na sua vez, perseguiu os Batistas e os Quacres na América colonial.

Fundamentalistas tipicamente chamam a igreja católica romana uma seita, negam que os Protestantes liberais são salvos e classificam o Pentecostalismo como demoníaco. Alguns evangélicos, incluindo alguns pentecostais trinitarianos, tem rotulado os pentecostais unicistas como hereges ou pertencentes a uma seita. As igrejas de cristo crêem que somente eles são salvos.

Qual é a resposta correta à acusação de exclusivismo? Primeiro devemos reconhecer que Jesus Cristo mesmo estabeleceu o novo nascimento como o requerimento para entrar no  reino de Deus, e Ele disse que ninguém poderia ser salvo a não ser por Ele (João 3:3-5; 8:24; 14:6). Ele indicou que somente uma minoria seria salva (Mateus 7:14; Lucas 13:23-24). No entanto Ele ofereceu salvação para “quem quiser.” A salvação não é determinada por afíliação a uma igreja ou denominação. Qualquer um, apesar da placa da igreja, que crê e obedece o evangelho de Jesus Cristo será salvo.

Não rejeitamos aqueles que não tem recebido a experiência do Novo Testamento, mas simplesmente os encorajamos para receber tudo que Deus tem para eles. Há muitas pessoas sinceras, e até arrependidas, como ApoIo e os discípulos de João em Éfeso que precisam ser levados a uma verdade mais adiante para que eles possam ter o novo nascimento apostólico. Nossa experiência e doutrina deveriam conformarem-se com o completo padrão bíblico e apostólico; aqueles que buscam a Deus sem cumprir esse padrão responderão a Deus. Nossa responsabilidade é clara: devemos agir sobre o que sabemos ser a verdade.

Em considerar estes assuntos, os princípios a seguir são importantes:
1.   Deus é soberano, e somente Ele é o juiz (Romanos 2:16; 9:15; Hebreus 12:23).

2.   Não devemos condenar ou atacar outros, mas devemos pregar o evangelho e oferecer salvação a todos (Marcos 9:39-40: João 3:17; Filpenses 1:15-18).

3.   A Bíblia é a autoridade única por doutrina e instrução em salvação (João 5:39-40: Gálatas 1:8-9; II Timóteo 3:15-17). Não podemos impor demandas não bíblicas ou oferecer exceções não bíblicas. Não podemos depender de ou ser influenciados por raciocínio humano, situações hipotéticas, grande número de pessoas, figuras heróicas da história da igreja, ou antepassados piedosos.

4. Deus levará à salvação quem a busca diligentemente (Jeremias 29:13-14; Mateus 7:7; Atos 10:1-6; Hebreus 11:6).

5. O juízo de Deus levará em conta a luz disponível a cada indivíduo (Lucas 12:42-48: Marcos 12:38-40; Romanos 2:6, 11-16).

Alguns supõem que Deus poderia permitir um cumprimen­to anormal ou irregular do seu plano declarado. Por exemplo, Ele poderia aceitar o desejo genuíno de uma pessoa para ser batizado se aquela pessoa fosse impedida de ser batizada antes da morte? (O Catolicismo Romano ensina que há um “batismo de desejo” em tais casos.) Deus poderia aceitar a fé sincera em Cristo como Deus e Salvador no batismo ainda que ele não conhecia ou entendia a fórmula do nome de Jesus? Deus pode­ria dar a alguns o Espírito Santo sem o sinal de línguas porque eles não conheciam ou entendiam línguas? Deus poderia salvar algumas pessoas hoje fora da igreja do Novo Testamento, ou sem a experiência completa do Novo Testamento, talvez segun­do o padrão do Antigo Testamento? Possíveis analogias seriam Jetro, Balaão. Nínive, e a celebração irregular da Páscoa por Ezequias (II Crônicas 30). Poderia haver um menor grau de salvação ou urna outra oportunidade após a morte?

O  problema com estas teorias é que não têm suporte claro das escrituras, portanto não temos autoridade para as ensinar como doutrina. Além do mais, as Escrituras como um todo, parecem excluir as idéias de salvação fora da igreja, dois níveis de salvação ou uma segunda oportunidade após a morte. Se Deus tem planos além dos que tem nos revelado, ou se Ele escolhe para aceitar um cumprimento anormal do Seu plano, isto é Sua prerrogativa. Nós podemos pregar e praticar somente o que a Bíblia declara. Em vez de tentar justificar propostas extra-bíblicas, devemos sustentar e obedecer o claro ensinamento das Escrituras, e por isso gozar uma certeza e segurança de salvação. Só podemos deixar casos anormais ou hipotéticos nas mãos de Deus.

Um outro problema com muitas exceções propostas é que a Bíblia, com sua mensagem clara de salvação, tem estado disponível através da história da igreja. Mais e mais evidências estão surgindo que pessoas em várias épocas praticaram o batismo em Nome de Jesus Cristo e receberam o Espírito Santo com o sinal de falar em línguas. Em muitos casos, indivíduos redescobriram estas verdades por eles mesmos. Até na Bíblia, Cornélio aparentemente nunca ouviu do falar em línguas, mas ele ainda falou em línguas quando recebeu o Espírito.

Conclusão
Ao apresentar a mensagem do evangelho, devemos enfatizar que a salvação é por fé e não por obras. Devemos proclamar uma mensagem de esperança, não de condenação. Não há necessidade para atacar ou ridicularizar outros grupos ou indivíduos. Podemos reconhecer qualquer experiência espiritual ou nível de verdade que eles têm atingido e ainda proclamar “todo o conselho de Deus” (Atos 20:27). Não somos juiz deles, mas podemos e devemos proclamar a Palavra de Deus e testemunhar da nossa experiência pessoal. Devemos afirmar a necessidade de obediência contínua à Palavra de Deus - a necessidade para “andarmos na luz, como ele está na luz” e para “crescer na graça, e no conhecimento de nosso Senhor” (II Pedro 3:18; 1 João 1:7).

       Qual é a conclusão para os pregadores? Primeiro, receberão o que pregam. Somente se eles enfatizam a importância da experiência de Atos 2:38, é que ela será recebida pelo povo. Segundo, se eles pregarão o evangelho de Cristo com ênfase na fé, esperança e amor, seu ministério será um sucesso espiritual. Se eles são corretos na sua interpretação doutrinal, eles salvarão muitos. Se eles provam a ser um tanto exclusivo na sua interpretação doutrinal, mas evitam contendas, amarguras, e farisaísmo, eles ainda salvarão muitos e não destruirão ninguém. Finalmente, Atos 2:38 está na Bíblia. Só pode ser correto pregar sua mensagem positiva a todos sem compromisso.

Em resumo, afirmamos quatro verdades:
1.   A Bíblia é a única autoridade para a salvação.

2.   A base de salvação é a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo.

3.   A salvação vem somente por graça através de fé em Jesus Cristo.

4.   A aplicação de graça e a expressão de fé vem enquanto obedecemos Atos 2:38, desse modo recebendo o novo nascimento de João 3:3-5.

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