segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ENTENDES, PORVENTURA, O QUE ESTÁS LENDO?


I - Devemos tomar muito cuidado quando ensinamos a Palavra de Deus. Em João 5:39 diz: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim." É a mesma palavra grega para minerador. Os mineiros cavavam a terra e minuciosamente procuravam ouro e pedras preciosas.



II - Não podemos afirmar que Deus falou aquilo, se na verdade Deus não falou. Não podemos ler um texto ou um versículo da Bíblia e pregar literalmente este texto sem fazer um estudo do contexto. É importante ler o texto em duas ou três versões da Bíblia.

Em I Tes. 5:19 - Extingais - Não significa retirar o Espírito Santo da vida, mas, Abafar.

Não podemos pregar sobre dízimo em João 3:16. Ou sobre a mãe do filho pródigo. Lc. 15



III - A Bíblia é mal usada quando se dá indevida ênfase às coisas de menos importância.



IV - As Escrituras podem ser mal interpretadas quando se usa a Bíblia para tentar levar Deus a fazer aquilo que nós queremos, em vez daquilo que Deus quer fazer.



Princípios de Estudo Bíblico

Faça uma investigação exaustiva do texto que está sendo estudado.

Faça anotações a medida que estuda o texto.

Use chave bíblica, concordância e dicionário bíblico.

Aplique o que estudou a sua vida.

Faça perguntas em relação ao texto; ex. Jo 14:6;

O que o texto diz? (Ler o texto como ele é)



Qual a idéia central do texto? (O que o texto enfatiza?)

Que tema daria ao texto? (Qual o título que posso dar?)

Quais as aplicações do texto hoje? (Analisar a cultura da época)



Como aplico à minha vida? (Como posso obedecer?)

Objetivos Gerais

Devemos classificar o nosso estudo antes de ensiná-lo. Há seis objetivos gerais.



EVANGELÍSTICO: O sermão evangelístico é aquele que preparamos com a finalidade de alcançar os não-crentes. Devemos escolher um texto na Bíblia que o não-crente possa entender com mais facilidade. Ex. João 3:16.



CONSAGRAÇÃO: O sermão de consagração é aquele que preparamos com a finalidade de levar o povo de Deus a uma consagração mais profunda ao Senhor. Ex. Sl. 37:5.



CONSOLO: É o sermão que preparamos com a finalidade de consolar o povo de Deus. É uma mensagem pastoral e de alento. Ex. Is. 40:1-2.



DOUTRINA: Para pregarmos este sermão, precisamos saber o que é "doutrina". Muitos acham que "usos e costumes" são doutrinas, mas não são.



DEVOÇÃO: O sermão sobre devoção é aquele que preparamos com a finalidade de levar o povo de Deus a uma devoção maior ao Nome do Senhor. O pregador mostra na Bíblia a importância da adoração a Deus. Ex. Sl. 150.



ÉTICO: O sermão ético é aquele que preparamos com a finalidade de levar o povo de Deus a mudar suas atitudes morais; de relacionamentos; de perdão; etc.





COMO PREGAR MENSAGENS BÍBLICAS



A maneira como se ensina uma mensagem é de extrema importância. A maneira de se vestir, de falar, etc..., expressa muito o caráter da pessoa.



I - O Ministro deve estar bem vestido, roupa simples, e com barba feita;

A roupa deve ser social, bem passada, sapatos engraxados, e se o costume da Igreja for a de usar gravata, então use. As mulheres com roupas discretas, sem muitas bijouterias, etc.



II - O Ministro deve se sentir à vontade na classe, no púlpito, com o microfone...;

Procure não ficar muito preso no púlpito, e nem usar "tiks nervosos" tais como: estalar os dedos, esfregar o nariz, enrolar o fio do microfone, etc...



III - O Ministro deve expressar entusiasmo e alegria na hora da ministração;

Se o Ministro falar num tom de voz de desânimo, a Igreja não suportará, ainda que a mensagem seja boa.



IV - O Ministro deve estar totalmente familiarizado com o texto que vai ensinar;

Deve-se ler o texto sem gaguejar, nem ler errado algumas palavras, a Igreja notará se o ministro tem convicção do que está falando ou não. Por isso deve estudar e ler o texto várias vezes em voz alta em casa.



V - O Ministro deve esquecer do nervosismo, se concentrando na graça e na capacidade de Deus; (II Cor. 3:5)

Por isso é importante um bom tempo de oração e dependência total do Senhor. É importante o Ministro não se preocupar com o seu ego ou status, mas em glorificar a Deus.



VI - O Ministro precisa focalizar a classe ou igreja inteira na hora da ministração;

Nunca deve trazer problemas particulares para uma pregação. Se o ministro, na hora da mensagem, ficar olhando só para uma pessoa, esta pessoa poderá ficar constrangida por achar que a mensagem é só para ela e não querer voltar mais na Igreja ou na Célula.



VII - Os Ministros devem estar sempre em harmonia teológica;

Nunca um Ministro deve contradizer outro Ministro da mesma igreja, isto traz insegurança para a Igreja. Problemas de contradições devem ser resolvidos fora do púlpito ou da classe.



VIII - Todo Ministro deve saber Começar e Concluir;

INTRODUÇÃO - Antes de entrar no texto, é importante uma boa Introdução: A introdução deve falar do objetivo daquele estudo e ser rápida e atraente, prendendo assim a atenção dos ouvintes.



ILUSTRAÇÕES: Em cada mensagem é importante colocar uma ilustrações breve para ajudar na compreensão dos ouvintes. As ilustrações podem ser suas ou de outros.



CONCLUSÃO: No final de cada ministração da Palavra é necessário fazer uma rápida conclusão. A conclusão deve ser um resumo da mensagem acompanhada com um apelo para crentes e não-crentes.



Pastor





Conceitos errados – Lidando com o conformismo – Parte 1



1.1 – A arte de Indagar



“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2)



Muitas vezes pensamos que “não se conformar com este mundo” está apenas relacionado ao pecado e a vã maneira de viver dos homens que, cegos pelo pecado e duros de coração, vivem dissolutamente em sua decadência moral, social e espiritual. Porém, a Palavra de Deus é mais profunda, não se restringindo apenas ao que acontece fora da igreja (corpo de Cristo), mas também dentro dela: o conformismo religioso. E a exortação do apóstolo Paulo nestas palavras é de objetivamente nos levar, através de uma profunda indagação existencial, a uma experiência mais profunda com Cristo, uma experiência pessoal que nos identifica como cristãos verdadeiros, nascidos novamente com uma mente regenerada, em outras palavras, a ter a mente de Cristo, experiência esta que pode ser impedida por nosso conformismo religioso.



O principal problema do conformismo no campo da fé é que este nos impede de questionar o que aceitamos, o que herdamos de nossos antepassados, de nossa cultura, o que cremos e defendemos indubitavelmente. Quantos de nós, talvez, crêem e defendem coisas, crenças, dogmas, doutrinas, sem na verdade nunca tê-las questionado de fato? É como a velha história que a maioria de nós (pelo menos brasileiros) algum dia na vida ouviu de sua mãe: “Não fique debaixo da mesa senão você não cresce!” E repassamos de geração em geração, sem nunca, contudo, questionar as tantas fábulas que herdamos. Verdade que muitas vezes o “questionar” pode tornar-se algo muito perigoso, dependendo da intenção real de nosso coração, e da medida de fé e sabedoria que temos alcançado em nossa caminhada com Deus, e por isso, precisamos compreender que há um limite para a indagação e há também uma grande diferença entre “questionar para saber” e “questionar para provar”. Se você, por exemplo, trabalha em uma empresa e, de repente, começa a questionar tudo e todos a sua volta (inclusive a liderança), é provável que você acabará sendo demitido, nem sempre porque há algo de fato oculto ou prestes a ser desmascarado, mas simplesmente pelo fato de a sua indagação alcançar áreas que não lhe competem questionar. No Reino de Deus acontece semelhante.



As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. (Deuteronômio 29:29)



Na vida com Deus este limite está em aprendermos a questionar o que ainda não compreendemos, “caso” esse saber seja necessário para que possamos “cumprir” os mandamentos de Deus. Há muitos mistérios na Palavra de Deus (Bíblia) que podem nos ser desvelados mediante uma íntima Comunhão de Amor e santidade com Deus e o Seu Espírito Santo e que acrescentariam fé e sabedoria ao nosso coração para não somente obedecermos com sinceridade aos mandamentos divinos, mas também, para passar a outros este mesmo saber. Porém, há mistérios na Palavra que não nos são permitidos saber, coisas que talvez só serão reveladas na Eternidade, no dia de nossa glorificação, quando o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade e o que é mortal se revestir de imortalidade. Note que a Palavra de Deus diz se “revestir” e não se “despir”, não dando margem alguma para se pensar num “abandono do corpo para a libertação do espírito” mas em que este mesmo corpo mortal seja “revestido” do imortal, contrariando e desmistificando assim muitas doutrinas e filosofias sobre vida após a morte, biblicamente falando.



Não é somente “querer saber”, mas “o quê, para quê e até onde saber”. Se sua indagação não tiver um objetivo claro e sincero de querer “compreender algo melhor” para poder “viver melhor e cumprir a vontade de Deus” então saiba que ela não será respondida, ao menos por Deus, e se você não souber respeitar o sábio silêncio de Deus, você correrá o sério risco de se estribar no seu próprio entendimento e se corromper, pois até mesmo o “buscar demais a sabedoria” é enfado e sofrimento (Eclesiastes 1:17-18). De nada adiantará você querer alcançar a sabedoria, se você não tiver um coração puro diante de Deus. O fim da sabedoria é a obediência aos mandamentos de Deus, e se você não buscar a sabedoria com esse objetivo, você jamais a encontrará.



E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne. De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. (Eclesiastes 12:12-14)



Um dos maiores mistérios da sabedoria divina, e que muitos pensadores em todas as épocas da história do mundo não descobriram, é que a Sabedoria não é e não está neste mundo e que homem algum pode conhecê-la se por Deus não for revelada.



Porém onde se achará a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência?

O homem não conhece o seu valor, e nem ela se acha na terra dos viventes.

O abismo diz: Não está em mim; e o mar diz: Ela não está comigo.

Não se dará por ela ouro fino, nem se pesará prata em troca dela.

Nem se pode comprar por ouro fino de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira.

Com ela não se pode comparar o ouro nem o cristal; nem se trocará por jóia de ouro fino.

Não se fará menção de coral nem de pérolas; porque o valor da sabedoria é melhor que o dos rubis.

Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode avaliar por ouro puro.



Donde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência?

Pois está encoberta aos olhos de todo o vivente, e oculta às aves do céu.

A perdição e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama.

Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar.

Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus.

Quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas;

Quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões;

Então a viu e relatou; estabeleceu-a, e também a esquadrinhou.



E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.”

(Jó 28:12-28)



Infelizmente, até no meio da Igreja, vemos nos dias de hoje, homens e mulheres “buscando a verdade” que julgam não terem descoberto ainda. Pergunto-me: quando estes nasceram de novo? Se não a encontraram então como se converteram a Cristo? Seu intelecto está inflamado de conhecimento humano, e seu espírito vazio de sabedoria.



Um outro cuidado que se deve ter na arte da Indagação é para não perder nossa fé e confiança em Deus. Como cristão, eu posso, por exemplo, questionar coisas na Bíblia que eu não compreendo, mas isso não pode tirar minha fé nas Escrituras ou em Deus, pois o fato de eu não ter todas as respostas, não significa que elas não existam, e o fato de não compreender algo das Escrituras não me faz duvidar em momento algum da sua essência e inspiração divina.



Um exemplo de tal questionamento desprovido de fé e falto de sabedoria é o caso de Jó, quando ao não compreender a causa de seu sofrimento, indaga a Deus com disfarçada arrogância, imaginando que o Criador seria não somente a causa de sua dor, mas também o “culpado” que se silencia diante de sua angústia. O resultado de tal conjectura insana é a resposta divina que lhe atravessa os rins, dando fim as suas indagações e conclusões precipitadas.



Aqui está o limite da indagação:



“Porventura o contender contra o Todo-Poderoso é sabedoria? Quem argüi assim a Deus, responda por isso.” (Jó 40:2)



E aqui o erro:



“Porventura também tornarás tu vão o meu juízo, ou tu me condenarás, para te justificares?” (Jó 40:8)



Quantas pessoas você já ouviu dizer: “Se Deus é tão bom, por que Ele permite que tanta coisa ruim aconteça?”.



Homens néscios buscam culpar a Deus pela conseqüência de suas próprias ações, como forma de justificar-se diante das atrocidades da vida, como vítimas e nunca algozes, como se Deus é quem tivesse comido do fruto da desobediência e ganância no Éden. Arrogantes, clamam contra o Todo-Poderoso, mas no dia da angústia O procuram mais do que a corça quando anseia pelas águas, porém, o Senhor não os ouve, porque clamam com arrogância e altivez, por conta de seu sofrimento, e o seu coração permanece insensato e distante Dele, ou seja, clamam sem fé alguma.



“Por causa das muitas opressões os homens clamam por causa do braço dos grandes. Porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá salmos durante a noite; Que nos ensina mais do que aos animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus? Clamam, porém ele não responde, por causa da arrogância dos maus. Certo é que Deus não ouvirá a vaidade, nem atentará para ela o Todo-Poderoso.” (Jó 35:9-13)



Todavia, até mesmo tais arrogantes, quando se humilham verdadeiramente diante de Deus, desprovidos de sua soberba, e com um coração quebrantado clamam com sinceridade diante do Criador, Ele executa a Sua Infinita Misericórdia, e faz que das trevas nasça a luz, estendendo Seus Braços amorosos e compassivos até ao maior pecador, uma vez quebrantado em Sua Presença.



Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito. (Salmos 34:18)



Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. (Salmos 51:17)



Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra. (Isaías 66:2)



Aprendemos com Jó que muitas vezes respeitar o silêncio de Deus nos ensina mais sabedoria que uma multidão de palavras e perguntas respondidas, e que muitas vezes quando não encontramos as respostas certas é porque talvez tenhamos feito as perguntas erradas. Daí perceber a sabedoria não somente no responder, mas no perguntar, pois ambas andam juntas.





1.2 – As faces da Indagação – Questionar para aprender ou para se justificar?



Certa vez entrei numa dessas salas de bate papo evangélicas para ver as indagações daquela comunidade virtual de irmãos e encontrei um “irmão” que estava há horas discutindo com outros irmãos, inclusive pastores, pedindo que eles provassem que o dízimo era bíblico e neotestamentário. Aquele homem estava cheio de argumentos, com muitos textos e pesquisas teológicas para combater a prática do dízimo nas igrejas.



Duas coisas tristes presenciei: Primeiro, a falta de temor e linguagem pejorativa que aquele “irmão” usava argumentando contra a Palavra de Deus. Segundo, a falta de sabedoria e experiência de alguns líderes para lidar com pessoas assim. Depois de uma meia hora presenciando o duelo de idéias e doutrinas e vendo que não havia um que o respondesse plausivamente, pedi a Deus sabedoria (sabendo que ela não estava em mim, mas que eu a poderia alcançar se a pedisse e pelos motivos certos) e entrei no debate, depois que todas as vozes se calaram, afinal, eu era o mais novo e inexperiente entre aqueles cujas cãs eu respeitava.



No meio da conversa, aquele irmão me disse: “Eu sei que dizimar é muito importante para realizar a Obra de Deus e que sem ela a obra não anda”, mas o dízimo não deve ser “obrigatório” e sim partir do coração daquele que dá.”



Em tudo eu concordava com ele, até que no fim Deus me deu uma palavra e eu perguntei a este irmão: “Amado irmão, você que diz que o dízimo é por demais importante para a realização da Obra de Deus, você sabe a necessidade da Obra Evangelística... você dizima?



Respondeu-me: Não! Continuei: Então você se condena naquilo que você mesmo aprova, pois defende que o dízimo é de suma importância para a Obra, e mesmo assim você não o dá, e aquele que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado.



Depois das palavras pesadas que ele proferiu seguidas de um grande silêncio e falta de argumentos e desculpas, percebi que na verdade ele não estava procurando a verdade sobre dízimos ou ofertas, mas tentando justificar diante dos outros o fato dele não dizimar, ou melhor, “não conseguir” dizimar. Porque a maior necessidade do homem que defende algo que ele mesmo duvida é tentar fazer com que outras pessoas concordem com ele, pois isso gera uma falsa segurança de suas justificativas para o pecado...”afinal, se não é só eu que penso assim, então há uma maior chance de eu estar certo e se não estiver, a culpa também será dividida”, pensa.



E percebi que sempre que surge no meio da igreja, irmãos com temas muito polêmicos questionando tudo e todos, sem algum temor ou respeito pelas autoridades que estão sobre eles, e disseminam a semente da dúvida nos corações dos mais fracos trazendo discórdia disfarçada de “conversa intelectual”, eles estão não procurando a verdade, mas tentando justificar seus atos que até mesmo sua própria consciência os condena, porque tudo o que vem da dúvida é pecado. (Romanos 14:23)



A essa arte eu chamaria de sofismas e falácias da indagação, ou seja, indagar para promover o erro, para justificar atos reprováveis por si mesmo, enganando não somente a outros, mas a própria consciência.



1.3 Questionar para aprender ou para promover



O ministério pastoral

Introdução



O presente estudo visa abordar um tema que é de extrema relevância para a vida da igreja local. Trata-se da real importância do papel do Pastor na vida da igreja.



A Bíblia nos mostra que uma igreja cumpre seu propósito, quando a mesma Glorifica a Deus, ( Mt. 5.16 ) e Proclama o nome de Cristo às Nações. (At. 1.8)



Dentro desta visão bíblica, entendemos então, que cada igreja local precisa ser preparada para se tornar, dentro das características das igrejas do Novo Testamento:

“1- Autogovernada, sob a liderança de Deus”.

2- Autosustentada, sob a liderança de Deus.

3- Autopropagadora, sob a liderança de Deus “1



Em todo este processo é fundamental o papel do pastor que pastoreia de forma eficaz, na dependência do Espírito Santo, levando esta igreja a atingir seu propósito.



O Chamado



O Ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus. (Ef. 4.11) É Ele quem vocaciona vidas para exercerem tão nobre tarefa. Uma vez vocacionado deve então o servo de Deus obedecer e se entregar a Deus para ser capacitado e cuidar do rebanho do Senhor.



A Capacitação



O pastor José Pontes Filho, diretor do Ministério Juvep, em seu livro “À Obra de Deus Jamais Faltarão Recursos”, expõe a questão da capacitação, onde são abordados dois tipos de preparo: O Preparo Humano e o Preparo de Deus.



Quando se fala de preparo humano, trata-se do envolvimento do vocacionado numa Faculdade Teológica (Seminário), cursos de reciclagem e outros que sem dúvida trazem suporte para um melhor desempenho na obra do Senhor. É importante lembrar que para um vocacionado ser consagrado ao Ministério Pastoral, o mesmo não precisa necessariamente passar por um curso teológico. Contudo, Deus tem suprido sua Igreja com ótimos Institutos e Faculdades Teológicas.



Se o vocacionado tem condições de se ingressar num destes cursos, entendo ser o ingresso uma atitude de Fidelidade e Submissão a Deus que o supriu com tal bênção. Mas também, há o preparo de Deus, onde é abordada a maneira especial que Deus trata o vocacionado em questões íntimas e pessoais. Este tratamento está relacionado diretamente à ida do Obreiro para o Ministério (Campo). Em muitos casos o vocacionado termina o curso teológico, e ainda tem de esperar muito tempo até Deus o enviar. Só será bem sucedido ministerialmente o candidato que for aprovado também na Faculdade Divina.



A CONSAGRAÇÃO E O ENVIO



É responsabilidade da igreja local a Consagração e o Envio do Obreiro. ( I Tm 4.14 ) A igreja como corpo de Cristo através de seu Presbitério deve reconhecer, avaliar, consagrar e enviar o obreiro ao Ministério. Da mesma forma, deve também ter a igreja muito cuidado na consagração dos futuros obreiros. Em I Tm 5.22, Paulo alerta a Timóteo que era Pastor, para que não consagrasse precipitadamente vidas para o Ministério. Caso contrário, seria cúmplice dos pecados de tais obreiros.



O Sustento

É de responsabilidade da igreja prover um sustento digno para o seu Pastor. (I Tm 5.17,18)

Há muitas igrejas que não se preocupam com o sustento do pastor. A realidade dos mesmos é a de tentar pastorear o rebanho e paralelamente estarem envolvidos com o trabalho secular. Na maioria dos casos o Ministério Pastoral fica prejudicado e naturalmente a igreja não atinge o seu propósito. O Problema em sua maioria não é falta de condição para sustentar o obreiro, mas sim, falta de visão bíblica. O obreiro estando envolvido integralmente no Ministério, sem dúvida estará apresentando um trabalho profícuo e toda a igreja será grandemente abençoada.



Na Dinâmica da Igreja

O papel do Pastor é também muito importante no direcionamento da vida diária da igreja. Na dinâmica local da igreja, alguns pontos importantes devem ser mencionados. São estes de responsabilidade do pastor local.



1- O Ministério da Palavra

É de responsabilidade do Pastor local, o Ministério da Palavra. Ele deve ter um pleno conhecimento das necessidades do seu rebanho e aplicar com eficácia a Palavra de Deus, através das mensagens e primar pelo crescimento da igreja. ( I Tm 4.1-5 )

No sistema de escalas como tenho visto em algumas igrejas, fica impossível o pastor apresentar uma série de mensagens abordando um determinado assunto. Por exemplo: vamos imaginar que o pastor de uma determinada igreja perceba que no meio do rebanho está faltando amor. Ele então prepara uma série de mensagens onde nelas a tônica é o amor. Se nesta igreja o sistema é de escalas, ele ficaria impossibilitado de apresentar estas mensagens de forma seqüenciada. Contudo, é importante que o pastor local tenha a visão de treinar e usar os obreiros de sua igreja na Palavra. Ele deve, portanto, sempre que possível dar oportunidades para que vidas se levantem e exerçam o dom da Palavra.







2- Visitação Pastoral

Não se concebe um Ministério Pastoral sem a ação das visitas que devem ser exercidas pelo pastor local. “Mesmo num tempo em que é difícil encontrar as pessoas em casa, é mister agendar um programa sério de visitas, de modo a alcançar toda a” membresia “da igreja”. 2

No exercício das visitas ele ficará conhecendo as necessidades do rebanho. Poderá, portanto, aplicar o remédio certo para a cura de suas ovelhas.



3- Aconselhamento Pastoral

Na vida de uma igreja local, muitos poderão ser os problemas vividos pelos membros; poderão ser: familiares, emocionais, conflitos entre os próprios membros e outros. O pastor precisará estar apto para exercer a função de Conselheiro. Esta área no Ministério Pastoral é de extrema relevância para o amadurecimento e crescimento da igreja local. No exercício desta função, o pastor precisará de sala própria com toda uma estrutura para receber suas ovelhas que precisam ser aconselhadas. Este espaço poderá também ser adaptado junto ao gabinete pastoral.



4- Presente nas Organizações e Programações da Igreja



O pastor precisa ter conhecimento, e estar ativo em todas as programações da igreja. Pastorear é também estar junto. Toda igreja local é constituída de organizações. Cada organização tem sua dinâmica própria de trabalho. Contudo, todas elas caminham para um único propósito, o da igreja local. Naturalmente, para ser bem sucedido ministerialmente o pastor deverá estar presente e ativo em todas as organizações e programações da igreja.







5- Devocional e Oração



“Para que esteja habilitado a bem cumprir sua missão, o Pastor não só precisa de mente brilhante, mas de coração movido por Deus”. 3 Como “homem de Deus”, chamado para o Ministério, sua vida deverá ser de intimidade com a Palavra de Deus e Oração. O Pastor precisa estar sempre no Altar de Deus. Estando alimentado pela Palavra e vendo o agir de Deus através de sua vida de Oração, a igreja será grandemente abençoada.



6- A Vida do Pastor (I Tm 3.1-7)



Quando lemos em I Timóteo as qualificações que deve ter o Ministro de Deus, entendemos estar tudo relacionado ao testemunho do mesmo diante da igreja e dos de fora. A Bíblia é muito clara quanto ao padrão de vida que devemos ter. Não há meio termos. Não há como ajeitar as coisas. Ou se está na vontade do Senhor ou na do diabo.



Alguém falou que a igreja reflete a imagem de seu pastor. Se na vida de uma igreja o seu pastor não dá um bom testemunho, fatalmente os membros desta igreja também não darão bom testemunho. Eis algumas áreas nas quais o Pastor precisa dar um bom exemplo. O testemunho do pastor precisa ser de forma a glorificar o nome do Senhor.



Ø Na área familiar

Ø Na área financeira

Ø Na maneira de se vestir

Ø Na sua linguagem

Ø Deve primar pela Verdade e Justiça

A igreja reflete a realidade vivida pelo seu pastor. Se ele for um padrão bênçãos diante de Deus, naturalmente sua igreja também o será.

Conclusão:

As verdades apresentadas nesta breve análise têm como base a Palavra de Deus. Entendemos por Ela que o Ministério Pastoral representa uma grandiosa ferramenta de Deus, na caminhada de Sua Igreja aqui na Terra. Louvamos também ao Senhor Deus pelo nosso Grande PASTOR, o Senhor Jesus Cristo que é a Cabeça de Sua Igreja aqui na terra. (Ef. 5.23) Ele é quem governa a Sua Igreja. E como governante supremo Ele constituiu pastores que a estejam pastoreando em sua trajetória na anunciação da Glória de Deus, fazendo o próprio nome de Cristo conhecido em todo o Mundo.



Aptos para ensinar

“Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar” (2 Timóteo 3:1-2)



Ao fazermos uma detalhada análise das cartas de Paulo, observamos que há uma preocupação muito grande no que diz respeito ao ensino das Sagradas Escrituras. Notamos que Paulo procura ensinar a Palavra e a revelação que lhe foi dada, de modo que ao mesmo tempo exorta e incentiva outros a serem multiplicadores no meio do povo, ou seja, a ensinar a sã doutrina na sua essência e simplicidade.



Embora Paulo tenha sido criado entre os “doutores da lei”, e embora seu conhecimento teológico a respeito das Escrituras fosse vasto e extenso, para que ele fosse considerado e “constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios na fé e na verdade” (1 Timóteo 2:7), foi necessário que ele se despojasse de toda persuasão humana que possuía até então, abrir mão de seus diplomas teológicos, e render-se por completo à uma total dependência e unção do Espírito Santo em sua vida.



“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.” (Filipenses 3:5-7)



Fazendo um paralelo com a vida secular, pude observar durante o período em que estava na universidade, que muitos professores, os quais, embora dominem a teoria, não têm o domínio da prática, não conseguem trazer para sua vida profissional as experiências vivenciadas no seu cotidiano e acabam tornando o ensino algo muito complexo e difícil de ser assimilado por aqueles que o ouvem. Um exemplo muito coerente, são daqueles que passaram por diversas formações acadêmicas de mestrado, doutorado e até mesmo pós-doutorado e em sua profissão não conseguem exercer a docência. Estes preferem trancar-se em seus gabinetes ou mesmo ficar a disposição das universidades servindo apenas de pesquisadores. Isso porque, ainda que possua um vasto e riquíssimo conhecimento em sua área, são inaptos para o ensino, apesar de possuírem um elevado nível de conhecimento teórico não desenvolveram a arte de se expressar.



Um outro exemplo bem clássico é o que observamos em nossas igrejas: homens que possuem um vasto conhecimento teológico, conhecem muito de exegese, hermenêutica, homilética, escatologia, apologética, dentre outras ciências cristãs, no entanto, se expressam de forma tão acadêmica e científica, (imaginando talvez que estejam falando a mestres e doutores), não conseguindo atingir o alvo da pregação do evangelho, exatamente por buscar honras para si mesmo, tentando persuadir o povo com “palavras bonitas” e discursos “bem elaborados”, esquecendo-se da essência e simplicidade do evangelho que Jesus pregava e fazendo do púlpito um ambiente de realização e promoção pessoal. São estes conhecedores da teoria? Certamente sim. No entanto, nota-se que nunca renderam-se verdadeiramente ao domínio do Espírito Santo, deixando as teorias humanas falarem mais alto do que o próprio Deus! Com isso, não estou afirmando que não é necessário o conhecimento teológico para um bom desenvolvimento do ensino, porém temos uma declaração da própria teologia renunciando sua glória em relação a pregação do evangelho.



Certa vez um teólogo norte-americano, presidente de seminário, mestre em teologia, declarou:



“Em nossos seminários teológicos somos desmascarados ao estudar que muitos dos avivamentos que já aconteceram foram feitos através de homens que nunca se formaram num seminário.”



A partir dessa afirmação, notamos que embora a teologia seja uma ferramenta muito importante para os pregadores da Palavra, esta não se constitui em condição sine qua non para o ensino do Evangelho de Jesus Cristo. Isso significa dizer, que o Espírito Santo usa quem Ele quer e não escolhe homens capacitados, mas capacita a todo aquele que Ele escolhe e se coloca em sua total dispensação. Um grande exemplo bíblico é do Apóstolo Pedro que mesmo indouto e iletrado (sem conhecimento acadêmico e teológico), porém totalmente entregue a dependência do Espírito Santo, ficou conhecido como um grande pregador na história da humanidade, o qual em seu primeiro sermão após o pentecostes (descida do Espírito Santo) levou mais de cinco mil almas aos pés do Senhor Jesus. Ainda que Pedro não possuísse um conhecimento sistematizado e teórico exigido pelos doutores da época, ele tinha o mais importante: a experiência de ter andado lado a lado com o maior de todos os mestres.



Nota-se porém, que para ensinar, precisamos conhecer; e não somente conhecer, faz-se necessário que tenhamos domínio daquilo que ensinamos. É preciso ter um conhecimento profundo e apurado se quisermos ser reconhecidos como mestres no ensino.



“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 3:14-15)



Paulo falava daquilo que conhecia na teoria e na prática, mediante o que o Espírito Santo lhe ensinava e o fazia lembrar. Assim foi com os profetas, com os apóstolos e com todos os demais homens inspirados por Deus para escrever o mais completo de todos os livros, a Bíblia.



Você pode estar se perguntando: - Mas para ensinar sobre as coisas espirituais é necessária também tanta exigência? Será que é preciso conhecer a Bíblia de Gênesis a Apocalipse para poder transmitir a outros os seus ensinamentos?



Imagine um médico que recém saiu da universidade, o qual não possui experiência alguma na prática e resolve montar uma escola de medicina, na qual ele será o professor. Você teria coragem e segurança em estudar com ele? Estaria ele apto para o ensino? Ainda que ele tenha toda boa vontade e desejo de compartilhar seus conhecimentos, mesmo assim não é suficiente, pois ele precisa da prática, da vivência, da referência, para então ter domínio e segurança daquilo que fala.



“Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos;” (João 3:11)



Quando nos referimos a Palavra de Deus, assim como o médico, estamos lidando com vidas, e muito mais, estamos adentrando na seara do reino espiritual, e um ensinamento mal elaborado e deturpado cheio de falácias pode levar muitas vidas para o inferno. É bem verdade que o Espírito Santo nos ensina tudo aquilo que havemos de falar, como está escrito,



“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (João 14:26)



“Quando, pois, vos conduzirem e vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.” (Marcos 13:11)



No entanto, para que Ele possa falar tudo o que convém e como convém, é necessário que façamos primeiro a nossa parte. E para ensinar é preciso conhecer, e não um conhecimento superficial, mas um conhecimento profundo e detalhado, conseqüente de uma comunhão íntima e meditação com a Palavra.. Conhecer a Escritura é tão importante e poderosa, que foi exatamente com ela e por meio dela que Jesus venceu as tentações do diabo (Mateus 4:1-11). E se não conhecermos da Palavra não teremos argumentos para destruí-lo. (1 João 2:14b)



Estar apto para ensinar, não é simplesmente ter o desejo de ensinar, (ainda que ter o desejo é muito importante e não pode ser desprezado). Estar apto para ensinar não significa também ter uma formação acadêmica exemplar, isso porque, nem todo bom aluno é um bom professor. É preciso mais que saber, é preciso ter o dom de expressar o conhecimento. E o que é então ser apto? Ser apto para ensinar é primeiramente um chamado e uma vocação (Efésios 4:11-12).



“De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.” (Romanos 12:6-8)



É também ser capaz, ser hábil, ser idôneo. Se você deseja ensinar, é necessário que se ache em condições para desempenhar tal função.



Um dos requisitos essenciais para ensinar a Palavra é manejá-la bem, ou seja, é conhecê-la com profundidade na sua essência, a fim de que não venha a ser envergonhado quando for argüido a respeito do que ensina. Ainda escrevendo a Timóteo, em sua segunda carta, Paulo diz o seguinte:



“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15)









O próprio Jesus nos adverte quando diz:



“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras [Teoria], nem o poder de Deus [Prática].” (Mateus 22:29 – acréscimo da autora)



“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” (João 5:39)



Como servos do Senhor, como filhos do Deus Altíssimo, o qual em sua essência é amor e sabedoria, precisamos estar aptos para o ensino e preparados para toda a boa obra. Não fomos escolhidos por Deus para nos acomodarmos em sermos apenas salvos da sua ira vindoura, fomos escolhidos para frutificar,



“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça;” (João 15:16a)



Todos nós fomos criados para um propósito e fomos chamados por Deus para agregarmos, para acrescentarmos no Seu Reino. E para que isso aconteça, cada cristão precisa conhecer o seu chamado, precisa buscar na revelação das Escrituras inspiração para “manejar bem a palavra da verdade”.



Todos que ensinam estão aptos para ensinar? Podemos afirmar que não. Mas todos que desejam ensinar podem se tornar aptos para tal atividade? Partindo do pressuposto de que todos nós fomos feitos com o mesmo potencial e que o mesmo Espírito habita em nós, podemos afirmar que sim. Porém, é necessário ter comunhão com Deus para saber discernir seu chamado e dons que lhes fora outorgado para edificação do Corpo de Cristo, que é a Igreja. É necessário também se aprofundar no conhecimento da Palavra de Deus, dessa forma Deus nos dará inspiração e aptidão para o ensino de Sua Palavra.





Deus os abençoe.



Guerra espiritual



O que é a guerra espiritual?



É toda luta que travamos contra as forças do mal, nesta luta normalmente nós não enxergamos o inimigo, mas sabemos que ele está nos atacando. A guerra espiritual requer alguns princípios para que possamos sair vencedores.



Princípio nº 1- conhecer o inimigo : Como ele é e como ele age(estratégias).



Princípio nº 2- Não menosprezar o inimigo. Pensar que ele não tem força para nos atacar e nos prejudicar.



Princípio nº 3- Se conhecer, saber das suas capacidades e também das suas fraquezas.



Princípio nº 4- Usar as armas adequadas e saber manejá-las.



Tudo que precisamos saber sobre guerra espiritual está na Bíblia. Em Efésios 6.12 encontramos muito material para estudo. “Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão” (BLH)



PRINCÍPI0 DE Nº 1 CONHECENDO INIMIGO:



Quem é nosso inimigo? “estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês , o diabo”...(1 Ped 5.8- BLH) “Forças espirituais do mal, governos, autoridades e poderes que dominam o mundo de escuridão”. Esse é o nosso inimigo. Muitos ficam brigando com as pessoas, discutindo, perdendo amizades e deixando de viver, porque lutam contra o inimigo errado, lutam contra carne e sangue ou seja lutam contra as pessoas, contra os de casa, contra os do trabalho e até mesmo contra os irmãos da própria igreja.



COMO ELE AGE?



O nosso inimigo age com astucia com armadilhas, no oculto, ao derredor. Confira em : V. 11b “as armadilhas do diabo” ; “Como um leão, ele espera no seu esconderijo e espia os que não podem se defender. Fica de tocaia, esperando pelos que são perseguidos; então pega as vítimas na armadilha e os arrasta dali”(Sl 10.9 BLH) O nosso inimigo não joga limpo, nem tá pensando nisso. Portanto se prepare



PRINCÍPIO NÚMERO 2 NÃO MENOSPREZAR O INIMIGO.



Pensar que nosso inimigo não tem força e poder para nos atacar e nos prejudicar é subestimar o inimigo e ao mesmo tempo ficar totalmente vulnerável a ele. Definitivamente não podemos pensar desta maneira porque isto é contrário ao que a Palavra de Deus nos orienta. Em Efésios 6.16b, está escrito: “para se protegerem dos dardos inflamados do maligno” ainda em 2Corintios 11.14 afirma que “satanás se transfigura em anjo de luz”, também através do apóstolo Pedro recebemos as seguintes observações: “Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o diabo, anda por aí como leão que ruge, procurando alguém par devorar.” (1Pedro 5.8).



Avaliemos estes três destaques:



• Dardos inflamados s. m. 1. Arma de arremesso, delgada e curta, com ponta aguda de ferro. 2. Esp. Aparelho de arremesso, em atletismo. 3. Tudo que magoa. 4. Dito picante ou mordaz. ( inflamados) Aceso em chamas, esbraseado. 3. Exaltado, afogueado.



• Transfigura em anjo de luz. Transforma em anjo de luz , finge que é da parte de Deus. Tem aparência do bem.



• Leão s. m. 1. Zool. Mamífero carnívoro, da família dos Felídeos, que habita as savanas cobertas de arbustos. Hoje, este animal está restrito à África. 2.



Homem valente e ousado. 3. Homem de mau gênio, intratável. Que ruge: v. 1. Intr. Soltar a voz (o leão); bramir, urrar. 2. Intr. Emitir rugido. 3. Tr. dir. Proferir num rugido; bradar. 4. Intr. Causar estridor. 5. Intr. Ressoar. 6. Tr. dir. Arrastar ou roçar pelo chão, produzindo ruído; fazer ruge-ruge. S. m. Bramido, rugido.



Baseado nestas informações temos convicções plenas de que o nosso inimigo, o diabo, está bem armado, é por isso que não podemos ignorá-lo como muitos pregadores insistem em ensinar. Ao usar seus dardos inflamados, ele faz uso de tudo que pode magoar, tudo que traz exaltação para a própria pessoa. Para ele é muito simples fazer tudo isto uma vez que se transforma em anjo de luz. O diabo, igual a um leão, está pronto para devorar sua presa.



Princípio de Nº 3 Se conhecer , saber das próprias capacidades e também das fraquezas.



A vitória na vida de atletas e muitos profissionais do esporte não vêm pôr acaso. Cada atleta é obrigado a praticar e treinar muito aquilo que escolheu como esporte. Todo “personal-trainer” exige o limite de seus alunos. E aqui está a chave que leva o atleta ou profissional de qualquer área a obter a vitória; conhecer seu limite. Se conhecer.



Creio não ser diferente com aqueles que se aventuram a travar combates com as forças das trevas. O militante dessa guerra deverá se preparar como é exigido de todo combatente. Mas é preciso que cada soldado além de bem treinado, conheça seus limites. Tem que saber do que é capaz. Quando vamos procurar um emprego, normalmente o empresário quer saber de nós se estamos capacitado para aquele trabalho, se temos curso, se temos experiência(prática) naquela área que queremos trabalhar. Seremos contratados ou não dependendo de nossa capacidade. O guerreiro de oração precisa saber de sua capacidade nesta área.



No livro de 2 Timóteo 2.15 temos o seguinte ensinamento: Procura apresentar-te a Deus como obreiro aprovado, que não tem do que se envergonhar, que saiba manejar bem a Palavra da Verdade. Então a pergunta é esta: estás capacitado já nesta área? A luta espiritual irá exigir do guerreiro um tempo de oração, não um tempinho de oração. Estás capacitado nesta área? A luta espiritual vai exigir um tempo de jejum, estás capacitado nesta área? A guerra espiritual irá exigir do lutador que viva de acordo com a vontade de Deus. Entendes isto? Saber das próprias capacidades é mais ou menos isto é saber onde tem que melhorar, é saber se o mestre, o comandante deste exército nos aprova.



O guerreiro há de conhecer seus pontos fracos e também seus pontos fortes. O guerreiro não deve se superestimar e nem se subestimar. Um filósofo grego diz: “homem conheça-te a ti mesmo”. E a Bíblia Sagrada nos exorta a examinarmos a nós mesmos. É importante que cada homem e cada mulher faça um inventário moral de si mesmo, encontrando em si as faltas e as falhas que certamente o inimigo aproveitaria numa batalha contra ele ou ela.. O melhor lutador nem sempre é o mais forte, ( Davi é um exemplo contra o gigante Golias) mas sim aquele que conhece bem a força do inimigo e conhece também sua própria força, pois assim poderá usar a força do outro em seu favor. O diabo tem feito isto; tem investido contra os fiéis mostrando a eles as suas falhas, acusando-os e minando suas forças no combate. É bem verdade que quem vence nossa luta é o nosso General Jesus Cristo, entretanto, temos que entender que só obteremos a vitória juntamente com Jesus se andarmos conforme seus ensinamentos. “Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a Verdade” ( 1ª João 1.6 ). “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.”



Podemos então asseverar que em uma batalha ou guerra espiritual precisamos nos conhecer bem, pois, assim, teremos mais segurança ao entrarmos na batalha. A propósito quando sabemos discernir e reconhecer nossos erros e falamos sou fraco, recebemos do mestre uma palavra de incentivo “diga o fraco sou forte” mais quando pensamos que somos fortes aí é que está o perigo pois podemos realmente é estar superestimando nossas forças e com isso sairmos derrotados numa luta contra as trevas. “procura apresentar-te aprovado”. Para isto basta que conheça suas capacidade suas fraquezas.



Princípio nº 4- Usar as armas adequadas e saber manejá-las.



Agora que já nos conhecemos, conhecemos nosso inimigo, sabemos como ele se comporta e como nós reagimos ao seu ataque, então chegou a hora de conhecermos as armas adequadas ao combate deste inimigo e aprendermos a manejá-las corretamente.



Alguma vez já teve oportunidade de ver alguém com uma arma na mão sem saber usá-la? Uma certa ocasião assisti a uma briga de rua o combate se dava entre um jovem bem forte e outro de físico franzino, e de repente um dos brigões, o franzino, sacou uma arma e ficou ameaçando seu oponente, ao nossos olhos parecia que a situação tinha mudado a favor do fraquinho. Afinal agora com uma arma na mão ele tinha controle da situação.



Um fato curioso de repente aconteceu, o rapaz mais forte vendo a indecisão de seu oponente em usar a arma contra ele, partiu para cima dele, arrancou a arma de sua mão e aí você pode imaginar o que aconteceu !! Bem então fiquei imaginando porque aquele rapaz apanhou, mesmo com uma arma na mão e cheguei à conclusão que ele simplesmente não sabia como usar a arma e ainda se sentia inseguro em estar com ela na mão.



O que tem haver esta estória de briga com nossa batalha espiritual? Tem tudo haver, afinal nesta luta contra as forças das trevas nós representamos a parte mais fraca, nós não vemos o inimigo, não sabemos como e quando vai nos atacar. A única coisa que sabemos dele é que sua intenção é nos destruir completamente. E se queremos nos defender ou ofendê-lo precisamos de armas adequadas e precisamos também saber manejá-las com perícia.



Então nossa próxima pergunta é qual a arma que devemos usar para combater nosso inimigo número 1?



Ao lermos Efésios 6.12 aprendemos que nossa luta não é contra carne e sangue, concluímos daí que não será usada então armas do tipo : Murros, facas, revolveres, cacetetes ou outras do mercado de guerra.Se estamos lutando contra forças espirituais, certamente nosso poder de ofensiva terá que acontecer também no mundo espiritual, e se ainda vivemos no mundo natural então que arma temos para usar contra nosso inimigo? É ainda na Bíblia que encontraremos nossa resposta. No Livro de Efésios 6.14. “Portanto estejam preparados. Usem a verdade como cinturão. Vistam-se com a couraça da Justiça e calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a Boa Notícia de Paz. E levem sempre a fé como escudo para poderem se proteger de todos os dardos de fogo do maligno”. A verdade é Jesus, é a Palavra, a couraça é símbolo de proteção e de defesa, e a Justiça é favor imerecido; e nossos sapatos são os folhetos evangelísticos e nosso tempo na obra do Senhor no serviço de evangelismo.



A fé como escudo é sempre a certeza que é Deus quem vence nossas lutas. Você pode ate possuir a arma, mas se não souber usar pode se dar mal. “Errais, não conhecendo as Escrituras e nem o Poder de Deus”. Explorando um pouco mais o capítulo 6 de Efésios, no verso 11 somos incentivados a revestir-nos de toda a armadura de Deus. O tempo todo somos levados a cingir, revestir, vestir couraça etc. Mas afinal como colocar em ação esta ordem de Deus sendo estas coisas de ordem espiritual? Basta absorvermos lenta e quotidianamente as verdades da Víblia, vivendo em obediência e compartilhando o Evangelho com asqueles que ainda estão na ignorância e mantendo nossa confiança em Cristo. Pronto. O que precisamos entender definitivamente é que a batalha espiritual é travada na Mente, nas Emoções e na Vontade. A verdade Bíblica é a nossa principal arma de defesa e de ataque, e para tanto precisamos saber manejá-la com perícia. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade” (2ª Tm. 2.15).



Após todo este enunciado só me resta deixar algumas perguntas básicas: quem é teu verdadeiro inimigo? Conhece o potencial de teu inimigo e a tua própria capacidade? Com que armas tem enfrentado o teu inimigo? Sabe manejá-la bem?



É isso! Isso é tudo. Para vencermos a influência de satanás e seus anjos na nossa vida e na vida de uma pessoa é preciso um confronto sobrenatural e a grande arma é a Verdade de Deus.



Simbologia Levítico e Hebreus I

RESUMO DO LIVRO: Levítico e a Epístola de Hebreus



ÌNDÍCE



I.As ofertas.

. lei das ofertas

. ofertas de sangue



II. A oferta pelo pecado.

. divisão em 4 seções

. aspersão de sangue

. o Cordeiro de Deus

. a morte da vítima ou expiação

. a perfeita obediência de Cristo

. aceitos como justos



III. A oferta queimada ou holocausto.

. cumprimento em Cristo

. holocausto e queima da vítima



IV. O dia da expiação.

. exigências necessárias

. quanto ao sacerdote

. expiação a favor de Arão

. expiação a favor do povo

. expiação pelo tabernáculo



V. Estudando a Epístola aos Hebreus

. o sacrifício da leitura



VI. O Perfeito Sacerdócio de Cristo

. o Cristianismo é melhor

. porque o sacerdócio?

. o Sacerdócio de Cristo



VII. O Sacrifício Melhor

. o fato central

. sacrifício melhor



VIII. Conclusão

I - AS OFERTAS

Levítico cap. 1 a 7



Lei das Ofertas:



1.Oferta queimada – capítulo 1

2.Oferta de Manjares – capítulo 2

3.Oferta de Paz ou de Graças – capítulo 3

4.Oferta pelo Pecado – capítulo 4

5.Oferta pelas Ofensas ou Transgressões – capítulo 5:1 a 6:7



Expressões frequentes no livro de Levítico:

09 vezes

Sem mancha

11 vezes

Expiação

12 vezes

Matar

25 vezes

Sangue

50 vezes

Pecado o pecou



Ofertas de Sangue:



Destes cinco sacrifícios apenas a oferta de manjares não envolvia derramamento de sangue.

O propósito fundamental de todos estes sacrifícios era tornar o povo santo.

Hebreus 9:22 “ E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”.

Aplicando-se que o 1º passo para se alcançar a santidade é a remoção do pecado. È o único meio de se remover o pecado é pelo derramamento de sangue.



II - A OFERTA PELO PECADO

Levítico 4



Divisão em 4 seções:



I.Lei dos sacrifícios pelos erros do sacerdote. vs. 1-12

II. Lei dos sacrifícios pelos erros do povo (congregação) vs. 13-21

III. Lei dos sacrifícios pelos erros dos chefes civis (príncipe) vs. 22-26

IV. Lei dos sacrifícios pelos erros de qualquer pessoa vs. 27-35



I – O sumo sacerdote era o mais alto funcionário da Nação.

Portanto, á vista de Deus o seu pecado era tão odioso como o pecado da congregação toda. Era muito mais indesculpável. Ele tinha de ser o exemplo para todos, por isto que seu pecado poderia induzir centenas, ou talvez milhares de outras pessoas a pecar.

“ E se qualquer do povo pecar ... trará por sua oferta uma cabra fêmea, sem mancha, pelo pecado que pecou” vs. 27-28.



Aspersão do Sangue



O pecador após dar os passos até a Porta da Tenda da Congregação e impor as mãos sobre a vítima ficava de lado e deixava o sacerdote ministrar.

Primeira coisa que o sacerdote fazia era aspergir o sangue nas pontas do altar que foi instituído como o lugar da presença especial de Deus, o lugar para onde Deus descia afim de abençoar o pecador ... era como para ter certeza de que Deus o estava vendo, já que o sangue representava a vida, e aplicado nas pontas do altar era uma prova, para Deus, que a vida já tinha sido tirada, tinha sido oferecida e a penalidade paga; o sangue era trazido ao lugar santo e aspergido por sete vezes diante do véu do santuário e sobre as pontas do altar de incenso, o qual ficava em frente ao véu. O pecador comum tinha acesso somente ao pátio.

“ Perante o Senhor” é uma expressão que ocorre nove vezes neste capítulo, pois Deus era aquela Pessoa principal interessada na oferta pelo pecado. Tudo era feito diante dos seus olhos. A mensagem da oferta pelo pecado era o perdão do pecado baseado na satisfação da penalidade através da morte de um substituto indicado por Deus. O aspergir do sangue “perante o Senhor” era uma prova de que a penalidade tinha sido paga.

O Cordeiro de Deus



1. Deus perdoava o pecador baseado naquilo que a morte da vítima sobre o altar predizia e apropriava. Quando Deus olhava para o altar não via o cordeiro, bode ou novilho mortos mortos. Ele via o Cordeiro de Deus na cruz do calvário. E baseado na morte do seu Filho Unigénito, Ele perdoava o pecador. O sacrifício do Antigo Testamento em si mesmo não tinha nenhuma virtude e poder no que a oferta tipificava. Deste modo o pecador do Antigo Testamento era salvo exatamente na mesma base em que somos salvos na atual dispensação da Graça. Quando o pecador chegava á porta da Tenda da Congregação, o pecado estava no seu próprio e a penalidade sobre sua própria cabeça. Mas depois de colocar a mão sobre a cabeça da vítima, seu pecado e a respectiva culpa não mais permaneciam nele, mas sobre a vítima.



A Morte da Vítima ou Expiação



O pecador metia a faca na garganta da vítima, o sangue vivo corria e a vítima caía morta ao solo. Por que a vítima tinha de ser morta? Porque sobre ela repousava a culpa dos pecados daquele que se aproximava de Deus. E a penalidade do pecado é a morte. “ A alma que pecar essa morrerá”. “ O salário do pecado é a morte”. É a mensagem que se encontra em toda a bíblia. Como um justo Juiz, Deus dava-se por satisfeito ao ver paga a pena do pecado. Assim, a penalidade pode ser paga, ou pelo próprio pecador, ou por um substituto indicado por Deus. E esta vítima inocente é o substituído que Deus indicara para levar o pecado, as culpas do pecador suja penalidade era paga com a vida. A vítima morria em lugar do pecador. Sua morte era uma morte vicária. A vítima substituía o culpado ... o sacrifício dos animais apontavam para o Sacrifício perfeito que viria. A verdade é que todos confiavam no método por Deus instituído. A fé deles repousava em Deus e não no sacrifício mesmo.



III - A OFERTA QUEIMADA OU HOLOCAUSTO



1.A apresentação da vítima: Isto representava uma fé pessoal no plano indicado por Deus para obtenção do perdão.



2.A imposição da mão: A transferência da culpa do pecado para o substituto inocente indicado por Deus.



3.A morte da vítima: O preço ou a penalidade do pecado satisfeita.

4.Aspersão do sangue: A apresentação, perante Deus, das provas de que a vítima fora morta.



Cumprimento em Cristo



Como foi cumprido em Cristo cada um desses itens?



1.Apresentação da Vítima: Eu, pessoalmente, apresento a Deus, a Jesus Cristo como o sacrifício pelo Pecado. Eu pessoalmente, aceito a Jesus como o meu Substituto.



2.A Imposição da Mão: Pela fé transfiro ao Substituto Inocente por Deus indicado, todos os meus pecados. Jesus é o que levou sobre si as nossas cargas. (Isa 53:6,11,12; Heb. 9:28; I Ped. 2:24)



3.A Morte da Vítima: “ O que levou nossos pecados no seu próprio corpo no madeiro” (I Ped. 2:24). Levando nossos pecados Jesus marchou para a cruz e ali derramou a Sua vida. Com o propósito de morrer em nosso lugar e pagar o castigo que os nossos pecados mereciam; para que Deus pudesse ser “ justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”. ( Is.53:4-6,8,10; Mat. 20:28; Rom. 3:24-26; I Cor. 15:3 e Gal. 1:4).



4.A Aspersão do Sangue: Do modo como o Sumo - Sacerdote apresentava diante dos olhos de Deus a prova da morte da vítima, assim também Jesus, o nosso Sumo-Sacerdote, está agora apresentando a prova da sua morte diante dos olhos de Deus, nos céus. ( Heb. 9:24; Heb.7:25 e Rom. 8:34).



Holocausto e Queima da Vítima



No holocausto o perdão dos pecados não era o propósito primário, por isso o sangue era aspergido nos lados do altar.

O propósito dominante do holocausto estava no ato de se queimar a vítima. Era uma oferta feita a Deus. O ato de queimar era um modo pictório, objetivo, embora simbólico, de enviar a oferta até o lugar da habitação de Deus nas chamas e no fumo da oferta que se queimava. “ E o sacerdote tomará tudo isso e o queimará sobre o altar” no caso das ofertas pelo pecado somente a gordura era queimada (Lev. 4:31). No caso da oferta pacífica somente a gordura era queimada (Lev. 3:3-5). a gordura, representava o melhor, a parte mais rica do animal. Mas no holocausto a vítima toda era colocada no altar e tudo subia até a presença de Deus.

Isto significava uma completa consagração de si mesmo a Deus. Em alguns dos sacrifícios o próprio ofertante comia parte da carne que era oferecida. Mas no holocausto nada ficava para ele, tudo tinha de ser consagrado a Deus.

A oferta do todo sobre o altar certamente é um tipo de Cristo. Ela prefigurava a plena e espontânea consagração do próprio filho ao Pai. Também tipificava a sua vida de perfeita obediência, pela qual Cristo Se entregou e submeteu-se completamente à vontade do Pai. Cristo negou a si mesmo, entregou-se totalmente.



A Perfeita Obediência de Cristo



A vontade do Pai, no entender de Jesus, era submissão completa até a cruz. Satanás tentou desviá-lo deste objetivo (Mt 4:8-9); os discípulos experimentaram demovê-lo do caminho da cruz (Mt 16. 21-23); a multidão tentou dissuadi-lo (João 6:15). Mas a despeito de todas as forças contrárias, Jesus “manifestou o firme propósito de ir a Jerusálem” (luc. 9:51) e consequentemente para a cruz. No Jardim das Oliveiras o ouvimos orando “ Pai, se é da tua vontade, passa de mim este cálix; não se faça, porém a minha vontade mas a tua”. ( Luc. 22:42). E Ele próprio se ofereceu aos seus algozes, aos que O vinham prender. Disse ele: “ Não hei de beber o cálix que o Pai me deu? ” ( João 18:11).

Desde o início da sua obra até quando exclamou: “ Está consumado”. Jesus estava fazendo somente uma coisa, e esta era realizar a vontade do Pai. Não houve sequer, um momento de egoísmo durante toda a sua vida. Mas cada momento foi consagrado, com um completo abandono de si mesmo, à realização da obra que o Pai lhe tinha confiado. E aquela vida de perfeita obediência foi prefigurada no holocausto inteiro, exatamente como Sua morte na cruz foi tipificada na oferta pelo pecado.

A justiça que Cristo alcançou foi para nós e a nosso favor foi credita; e nessa base somos aceitos como justos diante de Deus. “Justificação é o ato da livre graça de Deus pelo qual Ele perdoa os nossos pecados, e nos aceita como justos diante de si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada e recebida só pela fé.



Aceitos como Justos



Em virtude do sacrifício pelo pecado obtemos pleno perdão das nossas faltas. Em virtude do holocausto somos aceitos como justos. O sacrifícios do A.T. Somente encobriam o pecado não os apagavam, significava somente a suspensão da penalidade mas através do Sangue de Cristo vertido na cruz alcançamos a Justificação. Ex. II Samuel 14:24,28 Absalão depois do assassínio de Amon, fugiu do país para escapar do justo castigo merecido pelo seu crime. Joab intercedeu junto a Davi a favor de Absalão. Davi abrandou, mas disse “ Torne para sua casa mas não veja a minha face”. “Voltou Absalão para a sua casa, e não viu a face do rei” “ Absalão esteve em Jerusalém dois anos, e não viu a face do rei” Davi perdoou a Absalão e isto foi tudo. Mas não o restaurou à posição primitiva. Continuava expulso, tanto da casa como do coração do pai.

Mas em contraste Lucas 15:22-24. Ali o pai não somente perdoou o pródigo, mas também o restaurou ao seu primitivo lugar, dentro do lar. Não foi um criminoso perdoado e tratado como os criados; ele era um filho com todos os privilégios de sua filiação. Ele foi aceito como Justo. Que grande diferença! Rom 4:25.

Jesus fez uma troca conosco. Tomou nosso pecado sobre Si mesmo e trocou ou permutou conosco sua perfeita justiça. De modo que podemos permanecer na presença de Deus tão puros, sem qualquer mancha, como o próprio Jesus Cristo.

“ Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.” Hb 10:4

“ Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.” Heb 10:10.



IV - O DIA DA EXPIAÇÃO

Levítico 16



O dia da expiação era considerado o maior de todos os dias do calendário judáico. Era conhecido como o dia.



Exigências Necessárias



1.O povo não devia trabalhar. vs. 29



2.Deveriam afligir suas almas pelo jejum: o jejum era um sinal visível de tristeza e humilhação pelo pecado. vs. 29 e 31



Quanto ao Sacerdote



1.Neste dia somente o sumo-sacerdote podia oficiar. vs. 17



2.Devia ele banhar-se completamente em água,banhará significa lavagem completa. vs. 4



3.Ele tinha de se vestir numa simples vestimenta do mais puro linho branco vs. 4. O branco simbolizava pureza absoluta. A ausência de adôrnos na vestimenta de linha significava humilhação pelo pecado.



Expiação a favor de Arão



Antes de estar em condições de fazer expiação pelo povo, Arão tinha de fazer expiação pelos seus próprios pecados.



Pontos notáveis neste serviço:



1.O novilho morto no altar do holocausto, vs. 11 – o propósito deste sacrifício era, naturalmente, pagar a penalidade dos pecados de Arão.



2.O sangue e o incenso: Arão apanhava o sangue do novilho degolado em uma bacia, e com este e um incensário cheio de brasas do altar, dirigia-se para o lugar Santo. Parava diante do altar de incenso. Alí punha duas mãos cheias do incenso aromático, bem moído, no incensário cheio de brasas. E com o incenso em uma mão e o sangue na outra, atravessava o véu para o Santo dos Santos. O incenso era símbolo de oração. Logo que penetrava no Santo dos Santos ele orava a Deus pedindo perdão para os seus pecados.



O sangue era aspergido sobre o Propiciatório (tampa da Arca). O propiciatório estava imediatamente sob os olhos de Deus. E era ali que o sangue era aspergido para que Deus pudesse ver o sangue e para que Deus constatasse que o substituto de Arão tinha sido sacrificado sobre o altar, como satisfação pelos seus pecados. “ Vendo seu sangue, passarei por cima”, disse Deus na noite da libertação de Israel do Egito (Ex. 12:13). O sangue do Propiciatório, às vistas de Deus, era a prova, para Deus, de que a penalidade do pecado tinha sido satisfeita ao tirar-se a vida do substituto do pecador sobre o altar. E firmado no derramamento do sangue, deus perdoava os pecado.



Expiação a Favor do Povo



O Primeiro Bode: era degolado no altar para pagar a penalidade pelas ofensas do povo; tomava então Arão do sangue desta vítima e ia ao Santo dos Santos e o aspergia sobre o Propiciatório.



1.O substituto degolado em pagamento de culpas;



2.O sangue aspergido diante dos olhos de Deus como prova de que houve morte.

Deus não perdoará, Deus não pode perdoar o pecado até que tenha sido a respectiva penalidade paga, por isso a aspersão do sangue era feita diante dos olhos de Deus.



O Segundo Bode: como representante do povo, Arão colocava suas mãos na cabeça do bode vivo e confessava “todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, a saber, todos os seus pecados. Pô-los-á sobre a cabeça do bode.” O bode então, com os pecados do povo era conduzido ao deserto e posto em um lugar solitário.



Significando:



1.Ao levar os pecados fora, ao deserto, o bode os retirava da presença de Deus, que estava revelada no Tabernáculo. Era um modo de ensinar o princípio que, quando Deus via que a penalidade do pecado estava paga, Ele afastava da sua presença os pecados, para trás das Suas costas, para o profundo do mar. Quando Deus Vê o sangue nunca mais vê o pecado. (Is. 44:22; 43:25; 55:7; Jer. 50:20)



2.Ao levar-se o bode expiatório ao deserto, o pecado não era somente retirado da santa presença de Deus, mas também da presença do povo, que estava reunido em assembléia diante do Tabernáculo. E Deus já ensinara que, como dista o oriente do ocidente, assim Êle afasta ou remove de nós as nossas transgressões.



O primeiro bode representava o Meio pelo qual a expiação era assegurada, a saber, pelo derramamento de sangue, como satisfação da penalidade do pecado e correspondente apresentação da prova de que tinha havido morte perante os olhos de Deus. O segundo bode representava o Resultado da expiação, isto é, o pecado era removido para sempre da presença de Deus e da presença do crente.



Cumprimento em Cristo



Cristo é o Sumo-Sacerdote do Novo Testamento. Êle cumpriu, na realidade, o que Arão cumpriu somente em tipo e em símbolo.



1.Arão precisava fazer expiação primeiro por si, pelos seus próprios pecados.

Jesus não tinha pecados para expiar. Ele era “ santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores.” (Hb. 7.26-27).



2.Pelos pecados do povo, Arão oferecia o sangue de um bode.

Jesus “ Pelo seu próprio sangue”, “ofereceu-se”, “pelo sacrifício de si mesmo” (Hb. 9:12-14,26).

Arão sobre o altar oferecia o sangue de um bode, mas na cruz Cristo, ofereceu-se a si próprio. Arão era somente sumo sacerdote, mas Cristo era sumo sacerdote e também vítima.

3.Após Arão oferecer o bode sobre o altar, tomava o sangue ( prova da morte ) e aspergia-o no Propiciatório diante dos olhos de Deus;

Jesus - “ Pois Cristo não entrou num santo lugar feito por maõs de homens, figura do verdadeiro, mas no mesmo céu, para agora aparecer diante de Deus por nós”. O trono de Deus nos céus é a realidade da qual o Propiciatório, dentro do Santo dos Santos, era apenas um símbolo.

Cristo foi da cruz à própria presença de Deus, nos céus, com as provas da Sua Morte.

“ Vi no meio (diante) do trono ... um Cordeiro em pé, como se tivesse sido morto.” (Ap.5:6). A prova da morte de Cristo na cruz, como a penalidade por causa dos nossos pecados, está, agora mesmo diante dos olhos de Deus, nos céus. ( Hb. 7:25; Rm.8:34, I Jo 2:1).



4.Por isso que Deus o Justo Juiz, tem a plena satisfação da penalidade dos nossos pecados que já foram pagos, pela morte do nosso Substituto nos céus.



Expiação pelo Tabernáculo



Arão aspergiu sangue não somente no propiciatório, mas também diante do Propiciatório, ou seja, no soalho, diante do próprio altar, dentro do lugar santo, na própria tenda e no lugar do holocausto.

Pela razão de o Tabernáculo habitar no meio de um povo pecaminoso, tornava-se por assim dizer, impuro, pelo contato com o povo, e portanto, precisava também ser purificado. Hb. 9:21 – ensina sobre a influência contaminadora do pecado.





Simbologia : Levítico e Hebreus II



V - ESTUDANDO A EPÍSTOLA AOS HEBREUS



O estudo de Hebreus habilita-nos a ver a conexão vital entre o Velho Testamento e o Novo Testamento, aprende-se a ver o N.T. como cumprimento do A.T. E como a plena revelação de Deus em Jesus, o nosso Grande Sumo-Sacerdote.

O primeiro passo no seu estudo de Hebreus ou de qualquer outro livro da Bíblia, é LER todo o livro.

O melhor meio de se estudar a Bíblia é ler a Bíblia.



Dr. Whitaker Work escreveu:



“ A surpresa das Escrituras surge muitas vezes de uma maneira muito natural, por meio de leituras frequentes. A Bíblia é um livro que oferece a sua doçura e o seu perfume àquele que persistentemente o visita. Alguém já disse que adquirimos o hábito de ler as Escrituras como o gado pastando nos prados – machucando as flores debaixo dos pés. Ninguém espera vislumbrar toda a mente não se pode alcançar toda significação e mensagem de um livro da Bíblia com uma leitura apressada. A experiência já provou que o mais simples de todos os meios de se estudar a Palavra de Deus é ler, tornar a ler, ler ainda e mais ainda. Há passagens que podemos ler cem vezes, sem nela encontrarmos mensagem especial. O remédio? Lê-las de novo. Na centésima primeira vez a luz pode raiar e a mente e o coração se encherem da verdade revelada. Quantas pessoas não têm exclamado depois de uma dessas experiências: “É muito maior do que julgava e muito mais profundo do que podia compreender”! A pressa tem estragado muita leitura da Bíblia. Não se pode ler o livro de Deus como se lê o Jornal. Não é este o método de se ler a Mensagem do nosso Pai celestial. Para conhecer este grande e único livro clássico da alma, deve-se sentir prazer em se chegar constantemente à sua presença e deter-se bastante tempo na sua atmosfera e beleza. Escolha uma passagem ou um livro da Bíblia e absorva-o com muitas leituras repetidas, como se estudasse uma musica ao piano, até que aquela melodia seja a SUA melodia predileta, até que ela se tenha apoderado do seu coração. Tal esforço será apenas justiça que faremos à Palavra de Deus.” Leia, quer entenda quer não. Entendê-las-á mais tarde. E esta leitura preliminar é um dos passos essenciais para se conseguir sentido destas passagens.

As primeiras leituras não são para interpretação mas para impressões gerais para se sentir o “gosto” do livro. Por isto não se deve perguntar a princípio: “Que significa este versículo?” ou “ Que ensina esta passagem?” estas perguntas virão depois. “O que está escrito?” sempre deve preceder ao “Por que está escrito”. Ou melhor estudemos primeiramente o fato em si mesmo, depois o seu porquê. Preserve na sua leitura continuada.



O Sacrifício da Leitura



Deus recompensa a cada um segundo o interesse dos nossos corações. Depois de cada leitura pergunte-se após alguns minutos: “Que resultado obtive agora desta leitura?” Registre em um caderno todos os fatos ou pensamentos notáveis que cada leitura nova lhe sugerir. Faça as leituras com meditação e oração para que o Espírito Santo possa guiar.













VI - O PERFEITO SACERDÓCIO DE CRISTO



Três Pedras de Tropeço



Os leitores aos quais a Epístola foi dirigida, estavam em perigo de abandonar o Cristianismo para voltarem ao judaísmo. Esta seríssima situação tinha-se originado em virtude da sua baixa condição espiritual e da tendência de exaltar o judaísmo e depreciar o Cristianismo.

Três fatos relacionados com o Cristianismo, constituíam pedras de tropeço ou de escândalos para os crentes hebreus:



1.A invalidação de uma religião antiga, divinamente indicada, da qual a nova religião parecia uma novidade ou inovação. O culto levítico era uma antiguidade venerável, não invenção do homem, mas uma ordem emanada do próprio Deus. O Cristianismo era uma religião de ontem.



2.A humilhação e sofrimentos de Jesus, considerados como o Cristo, o Messias Sofredor. Eles eram incapazes de conciliar a dignidade das experiências humanas de Jesus com a dignidade da Sua Pessoa, como o Filho de Deus e Messias Prometido.



3.Ausência, na religião Cristã, de um sacerdócio e um ritual de sacrifício.



Percebe-se que a epístola aos Hebreus trata-se de uma apologia do cristianismo no sentido de uma forte defesa.



O Cristianismo é melhor



O Tema Central é O Cristianismo é melhor que o Judaísmo.



1.Jesus é melhor que os profetas. Hb. 1:1-3

2.Jesus é melhor que os anjos. Hb 1:4 a 2:1-8

3.Jesus é melhor que Moisés e Josué. Hb.3:1 a 4:13

4.Jesus é melhor que Arão. Hb 4:14 a 7:28

5.Jesus é Ministro de um melhor Concerto Hb. 8

6.Jesus presta um melhor Serviço. Hb. 9:1-12

7.Jesus oferece um melhor Sacrifício. Hb. 9:13 a 10:18

8.Jesus proporciona um motivo melhor de fé. Hb 10:19 a 12:03

“ Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote, tal que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade.” Hb. 8:1



Porque o Sacerdócio?



O objetivo principal da religião é trazer o homem de volta à comunhão com Deus. Vimos que o homem quando criado á imagem de Deus, gozava da mais íntima comunhão com Deus, face a face, de alma para alma, de amigo para amigo.

Com a entrada do pecado, essa comunhão desapareceu. Em Genêsis 3, vemos o homem fugindo amedrontado e se escondendo da presença de Deus. Para o Criador, o problema era como trazer o homem de volta à comunhão com Ele. Este é o propósito da Redenção – “Cheguemo-nos” . ( HB. 4:16; 7:19, 25; 10:1, 19-22)

Se o fim da religião é trazer o homem para junto de Deus e é o sacerdócio que exerce este objetivo. Pois a obra do sacerdote é remover a barreira do pecado.A coisa que em todos os tempos tem afastado o homem de Deus, é o Pecado. E sem que o pecado tenha sido removido o homem não pode se aproximar de Deus. Há somente um meio pelo qual o pecado pode ser removido e este é a obra do nosso Sumo Sacerdote.





O Sacerdócio de Cristo



O sacerdócio de Cristo é o cerne “ o coração da religião”. Os demais elementos do Cristianismo são importantes, muito importantes, mas o Sacerdócio de Cristo é absolutamente essencial.

“ Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal...”



VII - O SACRIFÍCIO MELHOR

Levítico 9:13 a 10:18



O serviço de Arão fracassou quanto ao objetivo de trazer os homens à presença de Deus. E esse fracasso foi devido à insuficiência do sacrifício que ele oferecia sobre o altar. “ É impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados”. E enquanto o pecado permanecia o caminho para a presença de Deus estava impedido.

Mas ao passo que o serviço de Arão fracassou na sua finalidade de abriu o caminho para a presença de Deus, vimos que o sacrifício que Cristo realizou rompeu o véu em duas partes, de alto a baixo, permitindo ao homem vir até o Santo dos Santos, à presença de Deus. E este fato foi devido à suficiência do sacrifício de Cristo realizado na Cruz e que removeu para sempre a barreira do pecado.



O fato Central



“ O Cristianismo é melhor que o Judaísmo ”. Mas em virtude de o sacerdócio ser o próprio coração de ambas as religiões o autor desceu ao tema particular: “ Cristo, o Sacerdote do Cristianismo, é melhor que Arão, o sacerdote do judaísmo”.

“ O Serviço que Cristo realizou é melhor que o de Arão realizado no dia da Expiação”. E porque o próprio coração do serviço Araônico, realizado no dia da Expiação, era o sacrifício que ele oferecia sobre o altar, provando que “ Cristo ofereceu um Sacrifício Melhor que o oferecido por Arão”.

Fato central do Cristianismo é a Cruz de Cristo e dela O autor de Hebreus fez o alicerce sobre o qual repousa toda a sua Epístola.



O Sacrifício Melhor



1.A oferta de Arão foi “sangue de bodes e de touros”; a oferta de Cristo foi o “sangue de Cristo”. A vida do Deus-Homem em contraste com a vida de um animal!



2.Cristo “ofereceu-se a si mesmo”; isto é, Sua oferta foi inteiramente voluntária. (João 10:17-18), sua oferta foi expontânea (João 18:1-6; Mt. 26-53; João 19:10-11). Não foi Judas, nem os soldados, nem pilatos que levaram Jesus à morte; foi Ele próprio que se entregou voluntariamente. A oferta de Arão era involuntária. Quase podemos ver os sacerdotes arrastando os bodes e novilhos para o altar.



3.“Sem mancha”. É verdade que o sacrifício de Arão era, fisicamente, sem mancha, um especime físico perfeito; mas o sacrifício de Cristo foi moralmente sem mancha.(Hb. 7:26)



4.“Pelo Seu Espírito Eterno” O sacrifício de Cristo envolvia o seu próprio espírito em contraste com os sacrifícios da lei, em que eram envolvidos somente a carne e o sangue. Este fato eleva ainda mais o sacrifício de Cristo a um plano infinitamente mais alto que o sacrifício de Arão. A coisa importante no sacrifício de Cristo não é o fato que o seu Sangue foi derramado, mas o espírito em que foi derramado, um espírito livre, amoroso e santo. Ele derramou a Sua alma na morte (Isaias 53), o Seu Santo espírito.



5.“Um Espírito Eterno” o espírito que Cristo se ofereceu estava com ele desde toda a eternidade e continuará eternamente com ele. O sacrifício de si próprio na Cruz foi um simples evento histórico, mas o espírito com que ele realizou aquele ato vem desde toda a eternidade e se estenderá por toda a eternidade. Por este espírito eterno Cristo ofereceu-se antes que viesse ao mundo, quando esteve no mundo e depois que deixou o mundo.



Jesus foi “morto antes da fundação do mundo”. Ele ofereceu-se ao Pai pelos pecados da raça humana, desde toda a eternidade passada. O espírito do sacrifício da Cruz foi um espírito eterno, por isso atinge, no passado a todos os pecados dos que creram em Deus, desde Adão até Pedro; e alcança no futuro, redimindo todas as almas crentes, desde a Cruz até a segunda vinda de Cristo. O sacrifício de Cristo transcende a superioridade do sacrifício de Arão, sacrifício que foi apenas temporário.



Purificação da Consciência



O sacrifício de Arão santificava “ quanto a purificação da carne”, isto é, limpava somente de impurezas cerimoniais. Se o homem se tornasse cerimonialmente imundo, por tocar num leproso ou num cadáver, então o sacrifício de Arão era suficiente para restaurar sua pureza cerimonial. Seu sacrifício não ia além da carne, atingia somente o exterior do homem. Era um sacrifício limitado pois era simplesmente um sacrifício de carne e sangue.

A eficácia do sacrifício de Cristo purifica a consciência. Atinge o mais recôndito do ser humano e remove o sentimento de culpa da sua consciência. Somente um sacrifício com tal poder seria suficiente para o pecador nada menos que isto. Seu sacrifício foi o do próprio Deus-Homem, sacrifício voluntário, moralmente sem mancha, do espírito eterno. Daí resulta a sua transcendente superioridade sobre o sacrifício de Arão que foi ode bodes e novilhos – involuntário, fisicamente sem mancha, isto é, somente quanto à “ carne e o sangue”, um sacrifício temporário.



Razões porque o sacrifício de Cristo é melhor que o de Arão:



1.Porque ele purifica a consciência, ao passo que o de Arão purificava somente a carne Hb 9:13-14.



2.Por ele selou o novo Concerto, tornando acessível a herança eterna; ao passo que o de Arão selava o Velho Concerto, tornando acessível somente a herança temporal. Hb 9:15-20.



3.Porque ele purificou o Tabernáculo celestial, ao passo que o de Arão purificava unicamente o tabernáculo terrestre . Hb. 9:21-24.



4.Porque ele foi oferecido UMA VEZ POR TODAS, sendo portanto, final; ao passo que o de Arão era oferecido de ano em ano. Hb 9:25-28.

a) Seu sacrifício foi feito uma vez para sempre. Hb 9:25-26.

b) Portanto ele é completo e final. Hb. 9:27-28.



5.Porque ele pode e torna perfeito o adorador; ao passo que o de Arão falhava em alcançar aquele objetivo. Hb 10:1-18.

a) O fracasso da lei levítica para aperfeiçoar o crente Hb 10:1-4.

b) Cristo, por sua perfeita obediência, anulou os sacrifícios primitivos. Hb 10:5-9.

c) A perfeição da Obra Completa de Cristo HB 10:10-18

1) Provada pelo fato de que ela foi realizada uma vez para sempre, vs 10.

2)Provada pelo fato de Êle sentar-se à mão direita de Deus, vs 11-14

3)Provada pelo testemunho das Escrituras, vs. 15-18





VIII - CONCLUSÃO



João Batista declarou abertamente “ Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, ciente de que Cristo era e é o sacrifício perfeito aos olhos do Justo Juiz, Este Cordeiro imaculado conheceu a dor levando sobre o seu corpo os nossos pecados e iniquidades, o seu sangue carmesim purifica-nos de todos os nossos pecados.

No Antigo Testamento o sangue dos animais não tinham poder de perdoar pecado, mas somente encobri-los pois somente o sangue de Jesus perdoa pecados e nos reconcilia com Deus.

O sacrifício agradável e perfeito já foi feito e está disponível pelo poder do sangue a salvação e o perdão dos pecados a todos os que crerem. Amém.





Os Israelitas e a Nova Alianca

QUEM SÃO OS ISRAELITAS DA NOVA ALIANÇA?



Mensagem:



Desconhecendo o único D-us verdadeiro os povos criaram seus próprios deuses e mergulharam no paganismo e idolatria.



Naqueles remotos tempos surgiu um homem que temia ao Eterno, o patriarca Abraão. Com ele foi estabelecido um pacto, uma aliança, e recebeu promessas, entre as quais a bênção sobre as nações que amassem seu povo Israel:



"Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação"...Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gn 12:1-3)

"Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra.” (At 3:25).



SÓ ISRAEL É O POVO DO ETERNO!



"Não é por causa da tua justiça, nem pela retitude do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas pela maldade destas nações o SENHOR, teu Deus, as lança de diante de ti; e para confirmar a palavra que o SENHOR, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.” (Dt 9:5).



“Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra.



Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito.” (Dt 7:6-8)

Uma Nova Aliança!



Como os israelitas não cumpriram sua parte, o Eterno falou-lhes de uma Nova Aliança, onde Israel e Judá O amariam de todo o coração e entendimento:



Jeremias 31:31-34: “Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.... Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.



a) Aliança diferente da feita no Sinai;

b) Renovada com Israel e Judá;

c) Com as leis, agora escritas nos corações;

d) Serei seu Deus, eles Meu povo;

e) Todos conhecerão a Adonay e

f) Teriam o perdão dos seus pecados.



João, o batista, foi a ponte entre a Antiga e a Nova Aliança. Foi a "Voz do que clama no deserto", o precursor do Mashiach (Messias) e pregou ao povo de Israel a teshuvah (arrependimento) e a tevilah (batismo, imersão em águas) para remissão dos pecados e uma nova vida de santificaçào diante do Eterno.



"E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel." (Hb 12:24)

Os israelitas batizados por João ou pelos apóstolos de Yeshua (Jesus), não mudaram de religião, nem abandonaram seu judaísmo. Para os indiferentes do nosso povo, uma nova seita estava surgindo, a exemplo das já existentes: fariseus, saduceus, etc.



Este povo também foi denominado como Kehilah (hb) ecclesia (gr), ou Igreja. Portanto, a Igreja de D-us foi formada dos israelitas naturais que abraçaram a Nova Aliança e o Messias e dos gentios (goim) convertidos posteriormente (Atos 10).



Paulo compara Israel com a oliveira. Os israelitas naturais que não abraçaram a Nova Aliança e não aceitaram a Yeshua (Jesus), como o Messias, foram cortados da oliveira. Os gentios, considerados oliveira brava ou zambujeiro, que creram, foram enxertados nesta oliveira, tornando-se igualmente israelitas (Romanos 11).



Judeus e Gentios, um no Messias



A Kehilat Eloim (Igreja de Deus) não se trata apenas dos gentios enxertados na oliveira, como alguns pensam, mas dos israelitas naturais que abraçaram a Nova Aliança e dos gentios convertidos. É o próprio Israel. Formam um povo no Messias. Os israelitas naturais que rejeitaram é que foram descartados e endurecidos. Estes seguem sendo o Israel natural. Crendo em Yeshua, podem, no entanto, serem reenxertados. Na vinda do Mashiach, o remanescente aceitará a Yeshua como o Mashiach.





Gentios convertidos são israelitas!



É impossível um gentio, na condição de gentio, adorar ao Eterno e herdar as promessas bíblicas de Israel.



Ruth, a moabita convertida, recusou a separar-se de Noemi e de Israel e voltar aos seu antigo povo:



"...onde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que tu pousares, pousarei eu: o teu povo será o meu povo, e o teu Deus o meu Deus." (Rute 1:16 TB)



Na Antiga Aliança ele tinha que unir-se ao povo escolhido, a Israel; tornar-se como o natural da terra e estar sob as mesmas leis e ritos, para servir a Adonai. Sua iniciação se dava por meio da circuncisão (Ex 12:43-49) Ver Ez 44:9; Nm 15:16.



Na Nova Aliança ele não está mais sujeito à circuncisão, mas deve unir-se igualmente a Israel, enxertando-se no único povo do Eterno, por meio da tevilah (batismo) em nome do Messias Yeshua (Jesus). Deve deixar os costumes dos goim (gentios), os falsos deuses e renunciar às religiões pagãs, o que inclui batismos e funções exercidas nestas religiões.



Os gentios convertidos, por meio da remissão no sangue de Yeshua, deixam de ser estrangeiros (goim), unem-se à Comunidade de Israel, a Kehilah, tonando-se descendentes de Abraão e herdeiros das promessas. Já não há mais diferença (Gl 3:26-29) entre eles e os judeus:



"Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne ...que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto." (Ef 2:11-13)







Detalhes da Nova Aliança



Os santos profetas demonstraram que esta Aliança manteria e até reforçaria a obediência da Torah (a lei) sendo esta escrita nos corações. O derramamento do Espírito Santo, previsto por Joel (Joel 2:28, 29; At 2:17, 18) e cumprido a partir da festa de Shavuot (Pentecostes), visava dois objetivos: Tornar todos os discípulos em poderosos porta-vozes da mensagem e fazer com que cumprissem os mandamentos do Eterno: "E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis." (Ez 36:37)



O Mestre foi claro que não veio destruir a Lei e os profetas: "Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo." (Mt 5:17-BLH)



Os seguidores de Yeshua (Jesus), seguiram crendo na Lei e nos profetas: "...assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas."(At 24:14). "...e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde." (At 28:23). "Ouvindo-o, deram eles glória a Deus e lhe disseram: Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei;" (At 21:20).



Estes textos provam que a Kehilah (Igreja) do primeiro século, formada dos israelitas naturais que abraçaram a Nova Aliança e dos gentios convertidos, não abandonou a Torah. Que os judeus que creram, não abandonaram seus costumes judaicos ao abraçar a Yeshua! E mais, prova que o "cristianismo"de hoje é falso e é fruto de uma apostasia de 17 séculos, consolidada pelo imperador romano pagão Constantino e sequenciada por Roma.



Praticamos o judaísmo do Messias Yeshua (Jesus) e Seus apóstolos, observando os ensinos da Torah, como Ele ensinou. A Igreja era judia, Jesus e Seus apóstolos eram judeus! A religião paganizada, romanizada, nestes 17 séculos transtornou tudo, apresentando ao mundo um Messias e uma noiva totalmente desfigurados. Os sinceros do mundo "cristão"agora têm a chance de sair de Babilônia e unir-se ao povo do Eterno. Os judeus naturais encontram finalmente uma porta aberta; um lugar onde podem crer e confessar que Yeshua é o Mashiach prometido, sem ter que abandonar o seu judaísmo!





Nossa Congregação



Vivemos os dias de Elias, previstos na profecia! Israel pode ouvir agora Eliahu HaNavi lhe anunciando a vinda do Mashiach Ben David (o Messias, Filho de Davi).



A Kehilah funciona nos modelos: Congregação e Sinagoga. O que difere um do outro é a liturgia e a ortodoxia.



O gentio recém-convertido, bem como o judeu natural adoram ao Eterno e se sentem bem entre nós.



Resumo de princípios de fé - Cremos:



1. No Tanach (39 livros): Cremos nas Escrituras Sagradas, o Tanach, na vigência da Torah e estudamos as parashot (porções) semanalmente, as haftarot (profecias bíblicas) e a Brit Chadashah (Escritos da Nova Aliança). Os mandamentos (613 mitsvot) de dividem em mandamentos cumpríveis, cumpríveis em Yeshua e os não cumpríveis por impossibilidades (falta do templo, etc).



2. Nas Escrituras da Nova Aliança (27 livros), a Brit Chadashah como ensino de Yeshua e Seus apóstolos deixados como um midrash do Tanach e referencial histórico e doutrinal para a Kehilah.



3. Que a Lei (Torah) não foi abolida por Yeshua e Seus apóstolos: "Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo." (Mt 5:17 BLH). "Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas." (At 24:14). Ver Atos 21:20.



4. Num único Deus, o Pai, como diz o Shema e em Yeshua HaMashiach, como o Filho do Eterno (Jo 17:3).



5. Em Yeshua (Jesus), como o Messias: Rabino, Varão judeu, nascido 100% humano, que viveu como judeu, cumpriu a Torah integralmente, frequentou o Templo, as sinagogas e que foi morto, mas ressuscitou glorificado e está à direita do Eterno. Foi mencionado por Moshe Rabino: "O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás." (Dt 18:15) Ver At 3:22, 23; 7:37.



6. Que Yeshua voltará: Para ocupar o trono de Davi, em Yerushalaim (Jerusalém terrena), reinar por mil anos (Dias do Mashiach) e reconduzir a Terra ao estado edênico (Olam Habah) falado pelos santos profetas.







7. Numa única Kehilah: D-us uniu judeus e gentios que abraçaram a Nova Aliança e a Yeshua como o Mashiach num único povo. Este povo se identifica como Congregação Israelita da Nova Aliança, a Kehilat Eloyim.



8. Que os judeus naturais religiosos representam hoje a Moshe rabino e que estes conservaram a torah e o judaismo nestes últimos séculos que antecedem os dias do Mashiach.



Nota: A Congregação Israelita da Nova Aliança não se unirá a nenhum movimento religioso de origem protestante ou romana (mesmo os que tem princípios similares) e não discutirá, negociará ou fará concessões de nenhum de seus princípios ou práticas israelitas, todavia estará de braços abertos para receber aqueles que amam a nosso povo Israel e que estão dispostos a renunciar tudo o que vem dos gentios e verdadeiramente querem unir forças e participar da kehilah (congregação) do primeiro século, a noiva judia do Mashiach Yeshua.



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Sinal da besta (saiba a verdade).

O que vem a ser o Sinal da Besta?



UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO

É perfeitamente natural que os estudiosos estejam preocupados com o assunto, principalmente por estarmos vivendo tempos proféticos do fim.

Um grande computador na Suiça, o código de barras usado nos produtos comerciais, o CPF e certas personalidades de destaque, rapto secreto, e, uma lei dominical, que obrigue as pessoas a guardar o domingo (esta, ensinada pelo adventismo), trazido inquietações entre o povo para desviá-los do verdadeiro conhecimento das verdades bíblicas. Nada destas coisas ensinadas é verdade!

Nossa opinião, antes de tudo, é que tais pessoas deveriam se preocu-par primeiro é com a sua salvação; se realmente estão dentro dos moldes bíblicos e se sua fé é realmente segura.

A grande maioria, na verdade já está com a temível marca e não sabe! Muitas pessoas, mesmo com a Bíblia nas mãos, estão envolvidas com a nova era, com espiritismo e paganismo e combatem a verdade, como se a estivessem defen-dendo. São bitoladas, não aceitam estudos, literatura e nada que os livre.

Sair do engano, não é fácil. É preciso muita sinceridade e a direção de Deus!

Que vem a ser a besta e o seu sinal?

A besta é o império romano pagão. O sinal da besta pode ser qualquer ensino religioso que se originou dentro do paganismo. Por exemplo, destacamos dois princípios que honram ao deus-sol Ninrode ou seu filho Tammuz:

a) O die-solis, “domingo”, que o relembra semanalmente.

b) o “natal”, em 25 de dezembro, festival de inverno do hemisfério norte que celebrava as saturnais de Roma em honra ao nasci-mento do deus-sol invencível.



Que outros ensinos envolvem o “cristianismo” com o paganismo?

a) Imortalidade da alma;

b) Morada no Céu;

c) Recompensa logo após a morte;

d) Trindade (três deuses);

e) Batismo trinitário e por aspersão;

f) Domingo como dia santo;

g) Celebração do natal em 25 de dezembro;

h) Sinal da cruz e uso de cruzes;

f) Culto à Maria (Mariolatria).



Por que o protestantismo não é verdadeiro?

Todos as doutrinas acima se relacio-nam com a besta (soma dos impérios pagãos e suas doutrinas). Ter qualquer um destes ensinos antibíblicos é como se você carregasse consigo uma orelha, uma pata ou ainda um pouco do couro deste animal. É a marca da besta!

Os protestantes advindos da reforma, trazem em seus movimentos dogmas da mãe-Roma, da grande Babilônia. Toda a filha sempre trará uma semelhança da mãe.



De mãos dadas com o anticristo!

Hoje muitos negam que o papado seja o anticristo, preferindo jogar isto para outro e para o futuro. Por que isto?

Para justificar tantas denominações, também advogam e praticam a divisão religiosa, além de negarem a existência e a indestrutibilidade da Igreja, que Deus protegeu no deserto por 1260 anos (dias proféticos). Para eles a Igreja desapareceu na era negra, coisa que a Palavra de Deus não concorda!



Quais títulos o papado ostenta e que provam ser ele o anticristo?

a) VICARIVS FILII DEI (Vigário Filho de Deus)

b) VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS (Vigário Geral de Deus na Terra)

c) LATINVS REX SACERDOS (Rei e Sacerdote Latino) DVX CLERI (Guia do Clero). Some os valores das letras abaixo em algarismos romanos:

I = 1 V = 5 X = 10 L = 50 C = 100 D = 500 M = 1000



Que mensagem desafia o diabo e provoca a ira dos religiosos?

Pregar que ninguém vai morar no Céu! Os religiosos vivem amaldiçando a Terra e dizendo que, se for para ficar aqui, nem compensa ser crente. Isto ofende a Deus, pois: “Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a Ele aos filhos dos homens.” (Sl. 115:16). Ademais, Jesus nos prometeu um lugar en Seu trono e não no trono do Pai (Ap. 3:21). Para nós Deus fez a Terra e aqui vamos viver para sempre “Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre” (Sl. 37:29).

Quando é o tempo de proibição de comprar e vender?

Isto já se cumpriu. Foi exatamente durante os 1260 anos de supremacia papal, em que a ponta pequena de Daniel 7:25 perseguiria os santos do Altíssimo.

Parte dos santos sobreviveu no deserto, segundo a profecia de Ap. 12:6, 13-15 e reapareceu para...outra vez, profetizar a muitos povos, e nações e línguas, e reis.” (Ap. 10:11). Que a santa Igreja de Deus cumpra sua missão!

Leitor, seguramente aí estão os sinais ou marcas da besta.



Aqui está, amigo leitor, um resumo da verdade sobre o que a Bíblia diz acerca da besta e o seu sinal. Livre-se das crenças pagãs! Abra seu coração para estudar mais a Palavra de Deus!



O arrependimento dos crentes



DISCIPINA DA CONFISSÃO.



O Arrependimento dos crentes.



Conforme Jonh Wesley, todos os cristãos deveriam receber como herança, mais da capacidade perdoadora de Deus.



Texto Tiago 5.16: “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados.” A oração de um justo é poderosa e eficaz..



► A Disciplina da Confissão torna-se tão difícil na maioria das vezes, porque vemos a comunidade dos crentes como uma comunhão de santos antes de vê-la como comunhão de pecadores.



Chegamos a sentir que todos os outros progrediram em santidade, e nós ficamos isolados e ilhados em nossos pecados. Às vezes imaginamos que fomos os únicos a não colocarmos as pés no céu. Portanto nos escondemos uns dos outros e vivemos mentiras veladas e em hipocrisia.



► Se portanto, soubermos que o povo de Deus é, antes de tudo, uma comunhão de pecadores, estamos prontos para ouvir o incondicional chamado do amor de Deus, e confessar nossa necessidade abertamente diante dos irmãos e irmãs.



► Sabemos que não estamos sozinhos com nossos pecados,.

► O orgulho e o medo que se apegam a nós como cracas, apegam-se aos outros também.

► Somos pecadores juntos, por isso em atos de confissão mútuas, liberamos o poder que cura. Nossa condição humana não é mais negada mas sim transformada.



PODER DE PERDOAR.



Os seguidores de Jesus receberam o poder de perdoar o pecado, como lemos em João 20.23: “Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados; se não os perdoarem, não estarão perdoados”.



Que privilégio maravilhoso, nós recebemos por graça, e não por mérito o poder de liberarmos perdão, mas também corremos o risco de não recebermos perdão. Um está condicionado ao outro.



A Bíblia nos diz em 1 Pedro 2.9: vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.



A palavra sacerdócio está diretamente condicionada a perdão.

Pois o sacerdote na Bíblia ficava responsável por representar o pecado do povo diante de Deus.

E se nós temos este sacerdócio real, devemos também praticar o perdão em todos as suas instâncias, que são duas:

• Pedir perdão

• Perdoar.



Precisamos de um exame de consciência, e nessa experiência nos devemos abrir para a contemplação de Deus. Devemos estar preparados para lidar com pecados definidos. Uma confissão generalizada pode nos livrar de humilhação e vergonha, mas não produzirá cura interior. As pessoas que foram a Jesus foram com pecados óbvios e definidos, e todas receberam perdão. É muito fácil evitar nossa verdadeira culpa numa confissão generalizada.



► A verdadeira confissão nos leva a admitir pecados completos e concretos.

E quando falamos em pecados concretos, não falamos só dos exteriores, mas sim dos pecados do coração: avareza, ira, adultério interior.



A única maneira de levarmos a confissão a sério é a tristeza. Tristeza de um coração sensível ao próprio erro, e não consegue se alegrar enquanto não confessa.



Principais dificuldades para a confissão:



• Desconfiança no próximo

• Falta de prática



Confessar é reflexo de uma vida que realmente teme a Deus, que entende que os seus pecados ofendem o coração de Deus, e nos separa de sua ação direta, conforme Isaias 59.2:

“Vejam! O braço do Senhor não está tão encolhido que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir. 2 Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá”.



E não apenas pela separação que o pecado provoca, mas também pelo sentimento que provocamos no coração de Deus, e no coração da pessoa que magoamos.



Não esqueçamos de Tiago 5.16:

“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados.” A oração de um justo é poderosa e eficaz.





E para encerrar, temos um grande exemplo de confissão na vida de um grande rei.



Leiamos o Salmo 51:







A igreja deve ser uma comunidade curativa, onde todos reconhecem seus limites e pecados, e se dispõe a ajudar o outro em suas falhas, e permitir que sejam ajudados nas suas.



Confissão nos libera para amar de forma pura e altruísta.



A Igreja



"Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, imponente como um exército com bandeiras?".





É gostoso, é salutar achar nas entrelinhas da Palavra de Deus, algo que às vezes passa despercebido, que não chama a atenção à primeira vista, mas que com mais atenção, com mais minuciosidade (desculpem se não existe tal palavra), com mais critério, consegue-se "garimpar" verdadeiros tesouros em campos ricos de jóias preciosas.



Talvez não seja o caso do livro de Cantares, pois o mesmo é um livro que trata do relacionamento entre Deus e a igreja, então não é tão difícil "garimpar" jóias neste livro.



No texto base, eu vejo na pergunta, uma fotografia da Igreja, melhor ainda, aproveitando a poesia do texto, eu vejo uma verdadeira pintura de exímio artista, que retrata a Igreja.



Para auxiliar em tal visualização, vamos ler em Apoc. 12:1 algo semelhante ao texto. "Viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça".



Tratando-se de hermenêutica bíblica, mulher é um símbolo da Igreja, e isto se torna muito claro nos dois textos lidos acima. "Uma mulher formosa como a lua, tendo a lua por base de seus pés, brilhante como o sol". Ora, sabemos que a lua reflete a luz do sol, e que Jesus é o sol da justiça, conseqüentemente a resolução deste "teorema" (perdoem-me os matemáticos, a forçada de barra), é que a mulher é a Igreja verdadeira, refletindo o brilho do Senhor Jesus.



Não ficando apenas no enunciado e resolução do "teorema", vamos ver o que podemos garimpar além do que já tiramos de tal mina perene, que insiste em produzir mais e mais jóias preciosas.



Vamos ver outras preciosidades que subjaz ao texto:



Em primeiro lugar, este verso da poesia, mostra imponência: "quem é esta que surge?" denota força, mostra invencibilidade! Se somos a Igreja, se somos o Israel de Deus, conseqüentemente somos invencíveis, pois temos de Deus a afirmação de que "ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. Js. 1:5".



ALELUIA! ESTE É O DEUS DA IGREJA, ESTE É O NOSSO DEUS!



Logicamente não podemos deixar a promessa acima acéfala, deixando de mostrar que tal promessa exige em contrapartida, que "nos esforcemos, sejamos corajosos, e da Lei de Deus não nos desviemos, nem para a direita, nem para a esquerda, assim seremos bem sucedidos. Js 1:7".



Em segundo lugar, formosa como a lua, no caso da Igreja, fala de beleza espiritual, e o Senhor têm a preocupação, melhor dizendo, Ele próprio proveu a beleza da Igreja, "a fim de apresentá-la a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível Ef. 5:27".



Se atentarmos ao verso 4 de Cantares 6, vemos uma declaração de amor de Deus para com a Igreja, a noiva amada: "Formosa és, meu amor, como Tirza, adorável como Jerusalém... enlevaste-me o coração, minha noiva, enlevaste-me o coração com um só dos teus olhares ( 4:9)".Há uma tradução que diz: "embriaga-me o coração!".

Cabe aqui uma pergunta: Existe maior afirmação de amor do que esta? Do Senhor sentir-se embriagado de paixão pela Igreja?

(nota: Tirza quer dizer: Agradável. É a antiga capital da Samaria 1º Reis 14:17 e 16:23).

Mesmo que haja imperfeição na Igreja, que algumas rugas existam, o amor de Deus cobre todas as falhas, pois o "seu estandarte sobre a Igreja é o amor" Ct 2:4 "., e"eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus. Pois Ele me cobriu com vestes de salvação, e me envolveu com o manto da retidão, como O NOIVO QUE SE ADORNA com um turbante e COMO A NOIVA QUE SE ENFEITA com as suas jóias. Is. 61:10 ".

Que maravilha, que amor lindo e recíproco entre Deus e a Igreja! Deus além de se adornar para sua amada, também provê jóias para enfeitá-la e torná-la mais bela para si!

Uma terceira característica da Igreja que se destaca é a vida radiante, pois a Igreja é brilhante como o sol.

Quando se fala de vida radiante, temos de pensar que tal acontecimento leva a desenvolvimento, a crescimento espiritual, existe uma progressão na vida da Igreja e de seus membros. Mas até para o crescimento, para se ter uma vida radiante, precisa-se "olhar para Ele, para sermos iluminados; e os nossos rostos não ficarão confundidos. Sl. 34:5". A Palavra de Deus afirma que é pessoa sábia quem olha para Deus, e que "os que forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento, e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente. Dn 12:3".

Desta forma entende-se que a Igreja, a noiva amada é inteligente, e pertencer a ela (ser crente) é ser sábio, é estar acima dos outros em inteligência.

Reforçando esta idéia de crescimento espiritual, vejamos o que Paulo diz em 2Co 3:18 "mas todos nós, com o rosto descoberto, REFLETINDO a Glória do Senhor, somos TRANSFORMADOS DE GLÓRIA EM GLÓRIA na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor".

Por último, outra característica da Igreja é a sua imponência. Ela é como um exército com bandeiras, tendo à frente seu estandarte. Se um exército já é imponente por si, imagine um exército com seu estandarte, seguido por multidões de soldados, cada um deles com bandeira!



Assim é a Igreja, assim é o exército de Deus, todavia não podemos limitar o poderio militar de Jeová-Nissi (Deus é minha bandeira) a um único contingente, melhor dizendo, a um batalhão tão somente, pois a Palavra de Deus diz que o exército de Deus é imensurável: "Porventura têm número os seus exércitos? Jó25: 3".



Poder-se-ia citar as diferentes companhias (tropas) que compõe o exército de Deus, mas, somente mais uma divisão de exército já basta para mostrar o "poderio militar" da Igreja de Deus. Josué 5:13-14 mostra claramente que os anjos fazem parte do exército de Deus.



Desta forma, a Igreja é invencível, vitoriosa, e quando arvora sua bandeira, avança sabendo que nada a detém, pois o inimigo já está derrotado.



Queridos, se existe um "orgulho santo", ela consiste em pertencermos ao Senhor, pois todos os atributos da Igreja, pertencem também aos que a compõe, quer dizer, se somos do Senhor, somos também soldados de Seu exército, e temos a principal divisão do exército de Deus batalhando ao nosso lado; temos os anjos de Deus nos ajudando.



Assim sendo, possuímos beleza espiritual, vida radiante no Senhor e somos invencíveis.



Finalizando, o Senhor tem prometido aos que são Seus: "A tua vida será mais clara do que o meio dia, e as trevas se tornarão como a manhã. Jó 11:17".



NÃO HESITE, VENHA FAZER PARTE DAS FILEIRAS DE DEUS - ALISTE-SE NA IGREJA VERDADEIRA





A verdade sobre o anti-Cristo



Quem é o anticristo?



Adolf Hitler ou Benito Mussolini? Joseph Stalin ou Franklin Roosevelt:



Vamos para a atualidade … Bin Laden ou George W. Bush? Um mistério…



Até que eu poderia considerar um tema difícil para que muitos religiosos pudessem abordar, mas levando em conta de D-us nada faz sem revelar a seus profetas eu faria uma permuta das questões acima por uma só:



Será que D-us não relata a história de tão intrigante tema?



“Certamente o Senhor D-us não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7



Enquanto o mundo espera pelo suposto tirano a se manifestar no futuro próximo, a Bíblia como indiscutível autoridade de informação descreve com detalhes sobre o poder já manifesto num período um tanto longínquo, não no futuro, mas sim no passado.





“Depois disso eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas. Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente.” Daniel 7:7,8



O profeta Daniel nos fala no contexto de seus escritos de cinco impérios mundiais, partindo de Babilônia, até o último e definitivo, que será o governo de Cristo. No verso acima temos o relato do quarto império que se refere a Roma.



É descrito como um animal terrível e forte, mas o que chama a curiosidade é que no momento em que o profeta analisava as dez pontas que existiam na cabeça deste animal, uma ponta pequena surgiu entre as dez, derrubou três pontas e ainda tinha olhos e boca que falava grandiosamente. A Bíblia nos dá mais detalhes adiante.



7:19 Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava;



7:20 E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros.



7:21 Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles.



7:19 Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava;



7:22 Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.



7:23 Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.



7:24 E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.



7:25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.



7:26 Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.



7:27 E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. Daniel





É muito importante atentar para os detalhes grifados, especialmente sobre o tema que estamos estudando, cabe então refletir sobre os fatos:



O quarto animal representava o quarto reino, forte e espantoso, devorador.



• Tinha em sua cabeça dez pontas quando surgiu uma entre elas e abateu três.



• Esta ponta pequena tinha olhos e boca que falava com arrogância e ainda mais:



• Perseguia os santos do altíssimo



• Proferia (pela boca) palavras contra D-us



• Mudaria os tempos e a lei



• Faria perseguição por tempo, tempos e metade de um tempo.



O quarto reino representa o império romano pagão, que sucedeu os impérios da Babilônia, medo-persa e grego respectivamente. Se estendeu do ano 168aC até 476dC, quando se fragmentou entre dez reinos menores a´te que a ponta pequena representando a força religiosa derrubasse três domínios e se firmasse com força a partir de 538dC até 1798 dC.



Os três domínios subjugados pelo poder religioso foram os Hérulos, Vândalos e Ostrogodos.



A ponta pequena contida nos relatos de Daniel 7 representa o papado e define o que chamamos de anticristo.





Não unicamente um papa, mas sim o sistema representa o anticristo que relata a escritura.





. O papa se intitula vigário de Cristo, isto é, substituto de Cristo.



• Mudou a lei de D-us, cancelado o quarto mandamento da lei



• Perseguiu os santos de D-us por 1260 anos no período da inquisição



• Se coloca num governo exercendo governo não só religioso, mas político



• Faz com que muitas religiões ensinem falsas doutrinas, como a imortalidade da alma, natal, morada no céu, trindade e outras...





Apocalipse fala do mesmo poder do anticristo e confirma em ricos detalhes a atuação impiedosa deste poder religioso e político, que está manchado com o sangue de muitos dos servos de D-us do passado, que até à morte amaram a verdade e esperam pelo reino futuro e não passageiro de Cristo.



Apocalípse



12:1 E VIU-SE um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.



12:2 E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.



12:3 E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.



12:4 E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.



12:5 E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.



12:6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.





O relato deste capítulo fala de uma mulher que representa a Igreja, e dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres que implacável persegue os santos do altíssimo por 1260 dias. O dragão simboliza Satanás (verso 9) que dando autoridade ao poder religioso papal buscou aniquilar os santos de D-us no passado. Observe que este período é descrito da mesma forma que em Daniel 7, no entanto, a Kehilat (Igreja) foi guardada por D-us, fora do alcance do inimigo, embora muitos fiéis houvessem sido mortos.





Apocalipse



12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.



12:13 E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.



12:14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.





Apocalipse capítulo 13 vai nos falar do mesmo império romano pagão e papal, que exerceu autoridade e perseguição até 1798 dC, quando findo os 1260 anos de domínio, a força deste domínio foi por fim esgotada. No entanto, os anos de autoridade imposta foi o suficiente para cumprir tudo o que predissera o profeta Daniel sobre atrocidades da ponta pequena, o anticristo.





Apocalipse



13:1 E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.



13:2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.



13:3 E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.



13:4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?



13:5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.



13:6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.



13:7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.



Em cena a besta que representa o mesmo império romano, o que em Daniel é descrito como um animal terrível, representado o império no seu nascimento, aqui João já dentro dele, o descreve no estado de maturidade e com mais detalhe. Assim como o dragão vermelho no capítulo 12 de Apocalipse, que representa o Diabo e Satanás, dentro agora do capítulo 13, o império é descrito por uma besta que trás características de todos os impérios anteriores, como se vê:



• Boca de leão: império de Babilônia



• Pés de ursos: império Medo-Persa



• Corpo de leopardo: império Grego



Veja leitor que quem dá poder ao império papel é o dragão,e a besta tinha uma boca que proferia blasfêmias, assim como a ponta pequena de Daniel 7, além disso exerceu autoridade por quarenta e dois meses, o que é o mês de 1260 dias proféticos, ou seja, 1260 anos. (para isso multiplique 42 meses por 30 dias). No intuito de destruir a Kehilat Elohim ( Igreja de D-us), o inimigo, fazendo uso do anticristo, ou seja, domínio papal, buscou pôr fim à obra fundada pelo próprio D-us, só faz confirmar a promessa de Yeshua (Jesus) de que as portas da sepultura não venceriam a Kehilat (Igreja) jamais. Aqueles que guardaram os mandamentos de D-us e preservaram o testemunho de Yeshua se viram fora de ameaça; e ainda assim até hoje existem aqueles que afirmam que a Kehilat (Igreja) original teve seu fim, o que não condiz com as palavras da profecia proferida pelo profeta Daniel e apóstolo João.





Apocalipse 17. É interessante e admirável a precisão da palavra de D-us. Ainda em Apocalipse podemos vincular mais este capítulo aos escritos de Daniel, bem como ao próprio capítulo 12 e 13 até há pouco ligeiramente estudados.





Apocalipse



17:1 E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;



17:2 Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.



17:3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.



17:4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição;



17:5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.



17:6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.



Já esta mulher em questão não faz referência à kehilat Elohim (Igreja de D-us), pois se trata de uma igreja impura, simbolizada na figura de prostituta, Babilônia, ou império romano acabou por assumir doutrinas do paganismo e com estes falsos ensinos se pões dominando sobre muitos religiosos.



Igualmente interessante é o fato de que cheia de nome de blasfêmia, assim como a boca que fala com arrogância, esta mãe de muitos religiosos se acha assentada sobre uma besta.



Agora você já parou para observar as características desta besta?



• A besta que tem sete cabeças e dez chifres carrega esta falsa religião.



• Toma de um cálice cheio de imundícias, e ainda de sobre;



• Se acha embriagada com sangue dos santos



• É rica e se vê poderosa





Paulo nos seus registros fala deste anticristo, e o chama de homem do pecado, ou filho da perdição.





2Tessalonicenses



2:1 ORA, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele,



2:2 Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.



2:3 Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,



2:4 O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.





Aqui temos novamente o personagem em questão. O anticristo.





De conformidade com as palavras de Daniel, o texto mostra que este homem do pecado se levanta contra D-us, e procura como soberano exercer o seu domínio religioso.





Detalhe importante: existem aqueles que imaginam que o anticristo ainda viera depois do aparecimento de Yeshua, que leva o Espírito Santo para o céu, liberando o caminho para uma suposta manifestação no futuro. No entanto os que tendem a este raciocínio ilógico acabam por inverter a ordem dos fatos bíblicos.



Se atentamente você observar as palavras de Paulo, verificará que primeiro viria o anticristo e só depois então viria Yeshua. Mas, o que fazem os futuristas?



Crêem que primeiro vem Yeshua e depois o anticristo se manifesta. Não estariam invertendo os fatos relatados pelo apóstolo?



Nenhum destes é o anticristo: Adolf Hitler, Benito Mussolini, Joseph Stalin, Franklin Roosevelt, George W. Bush ou Bin Laden. Um só cumpriu a figura que muitos comentam, e poucos o sabem identificar.



O papado em seu governo político-religioso cumpriu a profecia respeito ao anticristo. Ele já se manifestou há tempos atrás, e não há porque esperar por outro domínio mundial que não seja o do Senhor Yeshua haMashiach, o quinto reino, a pedra da esquina lançada sem mãos e que fere os pés da estátua, esmiúça os domínios existentes e conforme disse o mesmo profeta Daniel teremos enfim o reino que não será jamais destruído, nem passará a outro. Será o fim de Babilônia, a prostituta que se vê como rainha.



Apocalipse

18:7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto.”



E para os que esperam em Cristo vale finalizar com as palavras:



Apocalipse



7:27 E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.





Debaixo de todo o céu.. este será o domínio do Mashiach junto ao que vencer e não se render jamais aos enganos de Babilônia ou suas filhas.





A perseguição aos santos



Durante os 1260 anos de perseguição, a bíblia relata que os santos estavam protegidos por D-us no deserto (Ap 12:6). A seguir, veja o relato da Inquisição pela igreja católica, descrita na Enciclopédia Barsa



“O processo era sumário.



Mulheres, crianças e escravos eram admitidos como testemunhas de acusação, mas não de defesa...



Considerava o crime de judaísmo acender velas ou usar toalhas limpas no começo do sábado, abster-se de comer carne de porco ou peixe sem escamas e jejuar no Dia do Perdão (Yom Kipur) ou da rainha Éster.



O tribunal acolhia denúncias de quem quer que fosse, mesmo feitas por carta anônima, Depois de preso, o réu era submetido a longos interrogatórios, não lhe sendo comunicado o motivo da prisão, nem o crime de que o acusavam ou o nome do denunciante. O advogado de defesa era nomeado pelo Santo Ofício.



Os réus que se declaravam culpados eram “reconciliados” com a igreja...



Os réus acusados de crimes mais graves... eram entregues ao “braço secular” para a execução da pena capital, em geral na fogueira.



O papa Inocênio IV autorizou o uso da tortura quando se duvidasse da veracidade da declaração dos acusados.



A perseguição durou de 538 até 1798, quando tem fim o domínio papal.





Saiba a Verdade sobre os 144 Mil



Introdução: Muitas denominações religiosas tem proposto diferentes interpretações sbre o tema em questão, tentando, por várias maneiras arrolar seus adeptos entre os 144 mil selados do Apocalipse.



Os futuristas, defensores da teoria do rapto secreto, tem defendido que estes surgirão após a vinda de Yeshua e serão poderosos pregadores na terra, dentro do suporte sete anos de domínio sobre a terra.



As chamadas testemunhas de Jeová advogam que o assinalamento dos 144 mil seja evento ainda em cumprimento. Qual seria de fato a verdade?



Sinal que os identificam:



“Então , ouvi o números dos que foram selados, quer centro e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: ... Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos.” Ap 7:4,9

Pontos a Considerar:



Os versos referem-se a dois grupos grande e totalmente distintos.

O primeiro conta com um número de 144 mil

Existe ainda um outro grupo com uma grande multidão

Os 144 mil são compostos exclusivamente de indivíduos das doze tribos de Israel

Os salvos de todas as nações formam a grande multidão. Aqui pode haver e há israelitas naturais, o que não acontece entre os 144 mil no qual não se incorpora gentio



“... da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben doze mil; da tribo de Gade, doze mil; da tribo de Aser; doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da Tribo de Benjamim foram selados doze mil.”



Nos versos de 5 a 8 acima, podemos observar que são selecionados 12 mil de cada tribo, sendo mencionados a descendência dos filhos de Israel.



Sendo assim, de que forma alguns tentam agregar pessoas não israelitas, ou gentias dentro dos 144 mil?







Defendem eles que os 144 mil assinalados não são apenas israelitas naturais, mas que se trata também de Israel espiritual abrindo assim espaço para os gentios.

Em muitas passagens da Bíblia é correto que o crente gentio seja considerado israelita ou judeu. No entanto onde apresenta israelitas e gentios, no mesmo quadro, devemos entende judeus e gentios naturais.



Quem D-us chamou primeiro?



“Yeshua enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel;” Mt 10:5,6



Observe você que Yeshua instruiu seus discípulos a irem até as ovelhas perdidas da casa de Israel, antes que fossem a outras pessoas.



“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Mashiach padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e. em seu nome, se pregasse arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.” Lc 24:46,47

Dentre as últimas orientações dadas pelo mestre, Ele diz que por Jerusalém se começasse a pregação do evangelho. O próprio apóstolo Paulo reconheceu este fato. Vejamos:







“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de D-us para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” Rm 1:16







“Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de D-us; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.” At 13:46







A prioridade na recepção da mensagem redentora e aproximação à verdade de D-us foi um privilégio, primeiramente concedido aos judeus.







“Ressuscitando D-us a seu Filho Yeshua, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, e vos desviasse, a cada um, das vossas maldades.” At 3:26







Ao ser procurado por uma mulher gentia, Yeshua enfatizou que o pão deveria ser alimento do povo de Israel, não devendo a princípio ser compartilhado comum povo que não era povo. O evangelho, segundo a palavra é para salvação primeiro do judeu e depois do grego, veja o que temos em Mateus 15:22-28



“E eis que uma mulher Cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor socorre-me. Ele porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-los aos cachorrinhos. E ela disse: Sim,Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. Então , respondeu-lhe Yeshua e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã.”



As palavras de Yeshua confirmam o escrito do apóstolo Paulo. Antes de nós, gentios, achegarmo-nos à palavra da salvação e encontrarmos o acesso, o israelita recebeu as dádivas de D-us;



“Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de D-us lhe foram confiadas” Rm 3:1,2



“Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais sãos os pais,e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, D-us bendito eternamente. Amém” Rm 9:3-5



A Palavra sendo primeiramente anunciada aos israelitas, mostra-nos que a princípio a Igreja foi formada exclusivamente de judeus e demais israelitas. Estes são tidos como os primeiros frutos da pregação do evangelho do reino.



“E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o de seu Pai... Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para D-us e para o Cordeiro.” Ap 14:1,4



Por primícias entendemos que seja os primeiros frutos colhidos. A Bíblia mostra-nos que os primeiros frutos entre os remidos pelo sangue do cordeiro dizem respeito aos israelitas, a quem Yeshua disse que primeiro deveria ser anunciado o evangelho, e de quem o apóstolo falou como os primeiros receptores da mensagem. Sendo assim, como poderíamos ter ainda no último século pessoas que façam parte dos 144 mil assinalados?



CRESCE A KEHILAT DA COMUNIDADE DE ISRAEL



Na festa israelita que celebrava as primícias da colheita, o Pentecostes, estavam presentes pessoas de vários lugares, a quem Pedro, cheio do Espírito Santo, dirigiu palavras dizendo:



“Varões israelitas, escutai estas palavras: a Yeshua Nazareno, varão aprovado por D-us entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que D-us por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;” At 2:16-22



Aqui o apóstolo esclarecia o que houvera predito o profeta Joel, e desta pregação resultou o ingresso na Kehilat de quase três mil almas.



“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Yeshua HaMashiah para Pedrão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa voz diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos D-us, nosso Senhor; chamar: E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.



De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.” At 2:38-41



Deste ponto em diante a Igreja crescia constantemente.



“... louvando a D-us e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” At 2:47



À media que os discursos eram feitos, a Igreja crescia em número de integrantes israelitas.



“Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o números desses homens a quase cinco mil.” At 4:4



Os sinais e prodígios, feitos pelo apóstolos, fazia crescer o número dos que se juntavam ao número dos componentes da Kehilat primitiva.







“E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Quanto aos outros, ninguém ousava ajuntar-se com eles; mas o povo tinha-os em grande estima. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.” At 5:12-14



“Ora, naqueles dias, crescendo o números dos discípulos,... E crescia a palavra de D-us, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia a fé.” At 6:1,7



“Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.” At 9:31



Deste ponto em diante, as portas da Igreja se abrem para os gentios convertidos. No entanto, não significa que nenhum israelita não mais pudesse salvar-se, mas um endurecimento do povo de Israel, conforme a predição do apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos no capítulo 11, propiciou a abertura para que nós pudéssemos ser enxertados na oliveira, e desta forma, passássemos a estar revestidos de Cristo, como descendência de Abraão, e herdeiros da promessa.







Este grandioso crescimento da kehilat deu-se em cerca de trinta anos e dentro deste período aconteceu o assinalamento dos 144 mil israelitas descritos no Apocalipse.



O fim do assinalamento dos 144 mil marca o início do endurecimento de Israel, no que diz respeito à aceitação do evangelho. Este endurecimento perdura até o retorno do Mashiach, quando houver entrado a plenitude dos gentios. Rm 11: 25,26



Como nação Israel está endurecido, o que não impede que individualmente, um israelita aceite a Yeshua, o Mashiach.



A partir deste endurecimento começou a formação da grande multidão.



ISRAEL E KEHILAT (IGREJA): DOIS POVOS ?



Absolutamente que não! O judaísmo dos dias de Yeshua estava decadente e a mensagem do mestre e seus apóstolos trouxe-lhes plena restauração. Note que estava nos planos de D-us reconstruí-lo para que o caminho aos gentios pudesse ser aberto:



“Depois disto, voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei



das suas ruínas e tornarei a edificá-lo. Para que o resto dos homens busque ao Senhor; e também todos os gentios sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor que faz todas estas coisas.” At 15:16,17



Em Cristo, o tabernáculo foi restaurado. Assim, a Kehilat não é uma nova instituição, mas a reconstrução do judaísmo puro e a continuidade dos planos divinos que começaram em Abraão. A Kehilat verdadeira foi e é a única e legítima representante de D-us e Sua obra.



Importante: O sistema levítico ou aarônico para expiação do pecado, bem como a lei mosaica relacionada a este, chegou ao fim com o sacrifício real e definitivo de Yeshua, o verdadeiro Cordeiro que tirou o pecado do mundo. O sacerdócio que passou a vigorar a partir da cruz é o de Mequisedeque, no qual Yeshua foi constituído Sumo Sacerdote.



Daí por diante, mesmo eu os judeus prosseguissem sacrificando animais, estes sacrifícios já não tinham nenhum efeito no plano de salvação. A sombra, o típico, já estava extinto, dando lugar ao real. Esta é uma grande diferença entre o povo de Israel que permanece endurecido, e o verdadeiro Israel, o verdadeiro judaísmo que cumpre os planos de D-us, a Kehilat (Igreja).



Na vinda de Yeshua como rei, os olhos dos judeus naturais, serão abertos. Ao receberem o Rei e Mashiach, em Jerusalém, no momento de aflição, reconhecerão que se trata do próprio Yeshua a quem rejeitaram durante todos estes séculos.



SITUAÇÃO DOS GENTIOS



“Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mãos dos homens; que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem D-us no mundo.” Ef 2:11,12



Note que os gentios chamados incircuncisão (não circuncidados) achavam-se totalmente fora dos planos divinos. Sem D-us, sem esperança, sem direito às promessas feitas a Abraão e seus descendentes, e sobretudo, separados da comunidade de Israel. Ora, se estavam separados da comunidade de Israel, fica evidente que Israel sempre foi o canal utilizado por D-us para salvar e executar Seus planos e promessas. Observe que em Cristo e conseqüentemente na Kehilat, os gentio são incorporados na comunidade de Israel. Sendo assim, concluímos que a kehilat não é uma comunidade estranha, mas sim o verdadeiro Israel.



“E, se sois de Cristo, então, sois descendentes de Abraão e herdeiros conforme a promessa.” Gl 3:29



Para maiores detalhes você pode ler Efésios 2:13-22



Vale lembrar mais uma vez que Israel foi endurecido por D-us, cumprindo um propósito Divino. Desde então, como nação, este povo permanece endurecido, o que nos permitiu, ser enxertados até que a plenitude dos gentios haja entrado. Quanto a esta verdade não podemos esta ignorantes, considerando a misericórdia do Pai para conosco.



Para estar bem esclarecido podemos ler as palavras de Paulo em Romanos 11:1,7,8,11,25,26 e Romanos 9:27. Na vinda do Mashiach Israel se converterá ao Senhor e de suas impiedades serão purificados.



A GRANDE MULTIDÃO



Conforme já mencionado, D-us planejou a reedificação do Tabernáculo de Davi. Isto deu-se com a organização e estabelecimento da kehilat, o que possibilitou o ingresso dos gentios convertidos à comunidade de Israel. Outras citações Bíblicas confirmam este propósito de D-us.



“Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada.” Rm 9:25





“Vós que, em ouro tempo, não éreis povo, mas agora, sois povo de D-us; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.” IPÊ 2:10



Com o centurião Cornélio e os seus, os gentios, convertidos passaram a ser participantes da Kehilat, não mais como estrangeiros, mas como membros da família de D-us.



“Assim que já sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de D-us; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Yeshua HaMachiach é a principal pedra da esquina;” Ef 2:19,20



Observe que desta forma os gentios estavam no mesmo fundamento do judaísmo.



“E abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que D-us não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.” At 10:35



“Na verdade, até aos gentios deu D-us, o arrependimento para a vida.” At 11:18



O endurecimento de Israel, quanto ao Mashiach, acabou por torna-lo uma pedra de tropeço para eles, uma vez que como nação não mais o reconheceriam, até que novamente Ele volte como Reis dos Reis.







“Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina; e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.” IPÊ 2:6-8







Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido.” Rm 9:31-33







“A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina.” Sl 118:22, Is 28:16







Mas vale recordar o que estudamos a pouco. Tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda abriu-se a nossa oportunidade, conforme disse o apóstolo Paulo aos Romanos. E assim será até que se dê a restauração completa de Israel com Cristo, na sua vinda, quando a nação de Israel chorará e se converterá ao Senhor.









O pressuposto básico da verdadeira Adoração



Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos... (João 4:22)



Jesus Cristo colocou, de forma inquestionável, a possibilidade de uma falsa adoração: adorar a Deus sem conhecê-lo. Repreendendo a mulher samaritana, Ele disse: “Vós adorais o que não conheceis”.



O pressuposto inequívoco da verdadeira adoração é o conhecimento do verdadeiro Deus. Oliphant Old disse que:



Para Calvino, a base da adoração espiritual e pura dos gentios é a vinda deles para a verdadeira fé e para um conhecimento sadio da Palavra de Deus. A verdadeira adoração deve ser baseada no verdadeiro conhecimento de Deus. Calvino diz: E é necessário sempre começar com este princípio — conhecer a Deus a quem adoramos. [1]



O verdadeiro conhecimento de Deus, portanto, é básico para a verdadeira adoração. Calvino acrescenta: "Devemos ter sempre em mente que Deus não pode ser corretamente adorado a menos que Ele seja conhecido." [2]



Paulo repreende, muito delicadamente, os atenienses pelo fato de adorarem a Deus sem conhecê-Lo:



"Passando e observando os objetos do vosso culto, encontrei também um altar no qual está escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer , é precisamente aquele que eu vos anuncio." (Atos 17:23).



Na verdade, eles não estavam prestando a Deus uma verdadeira adoração. Eles estavam querendo ficar bem com qualquer Deus que existisse. É impossível adorar a Deus verdadeiramente sem saber quem Ele realmente é. A adoração será defeituosa na medida em que desconheçamos Aquele a quem cultuamos. Por essa razão, Paulo começou a explicar aos varões atenienses algumas coisas sobre Quem era o Deus verdadeiro (Atos 17:24-28).



Jesus Cristo fez a mesma observação com respeito aos samaritanos. Quando a mulher samaritana disse que era no monte Gerizim, e não em Jerusalém que se devia adorar, Jesus a repreendeu ensinando-lhe algumas coisas a respeito do culto. Uma delas é que o culto é espiritual; e outra, é que a verdadeira adoração pressupõe que o adorador conheça aquele a quem adora (João 4:22-24).



Jesus mostra as conseqüências de um culto onde não se conhece quem Deus realmente é:



"Tenho-vos dito estas cousas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso prestar culto a Deus." (João 16:1-2)



Esse foi um dos pecados cometidos por Paulo. Ele perseguia e matava os cristãos em nome de Deus, porque ele realmente não conhecia o Deus, a quem ele adorava. Quando falhamos em conhecer a Deus, cometemos torpezas no culto a Deus, em nome de Deus. Então, Jesus mostra, de maneira inequívoca, a razão do procedimento errado quanto ao culto: o desconhecimento de Deus. Ele disse em João 16:3 -" Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim."



Como se pode ver, a doutrina da adoração está diretamente ligada ao nosso conhecimento de Deus. É impossível adorar a Deus corretamente, sem conhecê-lo corretamente.



Após terminar uma maravilhosa explicação aos Romanos sobre quem Deus é, Paulo não pôde conter-se, e expressou-se numa forma de profunda adoração, dizendo:



"Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente." (Romanos 11:33-36)



Esses versos expressam uma verdadeira adoração advinda de um verdadeiro conhecimento de Deus! Somente após esse conhecimento, Paulo pôde adorar corretamente a Deus.



Via de regra, muitos cultos dos tempos modernos tentam entreter mais do que adorar. Quando a adoração centraliza-se em nosso entretenimento mais do que nos atributos e nas realizações de Deus, ela passa a ser antropocêntrica. Ou seja, o adorador passa a receber mais importância e atenção do que aquele que é adorado.



Suponhamos que Jesus Cristo entrasse, corporalmente, em muitos dos cultos dominicais modernos, onde as pessoas estivessem batendo palmas, cantando e dançando. Como você pensa que elas O receberiam? Você pensa que elas dariam uma salva de palmas mais alta ainda, ou "apupos" surgiriam por toda a congregação? Ou a congregação cairia num profundo silêncio?



Qual seria a sua reação se o Santo de Deus entrasse, corporalmente, em nossas reuniões, enquanto estivéssemos adorando? Você faria as mesmas coisas que você faz durante aquele “pré-aquecimento” para o culto chamado “período de louvor”, dançando, batendo palmas ou soltando gritinhos e apupos? Você pensa que o Deus da Bíblia não é mais o Deus de hoje? Você pensa que Ele é menos santo hoje do que foi no passado? Você não acha que cairíamos todos por terra, aterrorizados pela presença santa dEle, como aconteceu com alguns discípulos de Jesus diante da majestade da Sua glória? Você pensa que o Deus daquela época era um Deus diferente do de hoje? Ou você pensa que Deus hoje é menos santo e menos glorioso?



Naturalmente, há diferentes estilos de adoração hoje, e não é meu propósito dizer qual é o melhor. Contudo, é vital que saibamos da importância de se conhecer Quem é aquele a quem adoramos. Obviamente, o que cremos sobre Deus determinará o estilo, o objeto, o foco e o fervor de nossa adoração.



"Se nós realmente descobríssemos este retrato bíblico de Deus, não necessitaríamos de nenhum entretenimento; e o entusiasmo não seria gerado artificialmente. E, porque nossas mentes seriam conectadas ao todo, haveria um impacto duradouro mesmo quando não fôssemos cercados por corais, músicos, ou um enorme elenco de participantes."[3]



Os recursos usados para o chamado “louvor” dos cultos contemporâneos são, em muitos dos casos, decorrentes da falta de um verdadeiro conhecimento de Deus; ou, para dizer de outro modo: fruto de um conhecimento inadequado dEle.



Certamente, o conhecimento de Deus determinará o tipo de adoração que prestamos. Se o que ensinamos, pregamos e dizemos no culto é centralizado na experiência humana, a tendência da adoração deverá ser a do entretenimento. Contudo, se o que se diz no culto é a exaltação dAquele que é Independente, Alto, Sublime, Santo, Poderoso, Soberano, etc., a tendência do culto passará a ser teocêntrica, refletindo a personalidade e o caráter do Adorado.



Há muitas coisas que acontecem no culto dos chamados "tradicionais" em nosso meio que precisam ser eliminadas. Com uma certa razão, muitos tradicionais são chamados de ortodoxos frios. Alguns se apegaram muito à doutrina aridamente ensinada, e expressam um culto sem os sentimentos de verdadeira gratidão. No lado oposto, estão os emocionalistas que podem expressar muita alegria sem o conhecimento de Deus e da sã doutrina. No verdadeiro culto a Deus deve haver as duas coisas: o verdadeiro conhecimento de Deus e a expressão de adoração com gratidão sincera.



A chamada "ortodoxia fria" leva a uma obsessão pelos dados intelectuais sem expressão em amor, humildade, caridade, boas obras, e genuína adoração. Os emocionalistas são como os que dizem "obrigado" muitas vezes, sem saber exatamente a razão. [4]



Tem havido um certo desequilíbrio na expressão do culto a Deus em muitas congregações locais, onde a fé é entendida erroneamente por ambas as posições acima. A doutrina Protestante da fé envolve três elementos: conhecimento, assentimento e confiança.



De um lado, estão os chamados ortodoxos [5] que enfatizam os dois primeiros elementos da fé: o conhecimento e o assentimento, mas se esquecem do elemento confiança, onde a totalidade do ser participa da adoração. "As pessoas de tal persuasão podem conhecer a doutrina e podem dar o seu assentimento, mas se não se exige delas o elemento confiança, Cristo não é verdadeiramente crido." [6]



Do outro lado, estão os defensores das experiências emocionais. Eles procuram expressar confiantemente a sua fé, mas sem o entendimento devido do Deus a quem adoram. A ênfase deles é no relacionamento pessoal com Cristo, mas o fazem sem se preocupar com o conhecimento doutrinário devido para um verdadeiro relacionamento. O conhecimento do verdadeiro Deus, segundo a Escritura o apresenta, é deixado numa posição secundária. "Doutrina é algo desnecessário", dizem muitos.



Esses dois extremos devem ser cuidadosamente evitados. Ambos carecem do verdadeiro conceito bíblico de fé e geram uma adoração equivocada. Por essa razão, é muito salutar que aceitemos o conselho de Calvino: "É necessário sempre começar com este princípio — conhecer a Deus a quem adoramos."



Um outro aspecto que tem que ser levado em conta na adoração cristã é a distância que existe entre o Adorado e seus adoradores.



Quando você conhece a Deus verdadeiramente, você logo perceberá que existe:



Uma Distância Enorme Entre O Adorado o os Seus Adoradores



Quando começamos a conhecer quem Deus é, assustamo-nos com o quão pequenos somos diante dEle. Isso deveria ser mais que suficiente para nos fazer tremer diante dEle em adoração.



Herman Hanko disse que "a adoração congregacional é a mais alta expressão do pacto gracioso com Seu povo. É esta verdade do pacto que determina que o temor do Senhor deva controlar completamente o serviço de adoração da Igreja." [7]



A reunião pública é uma reunião que revela as relações pactuais entre Deus e os homens. Contudo, essas relações de amizade entre o Adorado e os adoradores não devem ser motivo para se pensar que os adoradores podem fazer o que quiserem nas reuniões de culto ao Adorado pelo simples fato de que Ele os trata com amizade pactual.



Há duas coisas muito importantes que devem ser consideradas nessa idéia de conversação pactual, mas que não eliminam as diferenças entre Deus e seus adoradores:



1) Há uma distância Quantitativa entre Deus e Seus Adoradores



Embora as relações de conversação entre Deus e Seu povo sejam cordiais e, de fato, há uma conversação, um diálogo; contudo, não devemos pensar que os que conversam são iguais, como marido e esposa ou dois vizinhos que trocam idéias no mesmo pé de igualdade.



É importante que se tenha em mente que quando nos aproximamos de Deus, para responder em fé à sua convocação para a adoração, ainda persiste uma grande distância entre os adoradores e Aquele que é o "objeto" do nosso culto.



O autor de Eclesiastes sentiu enormemente o peso dessa responsabilidade diante do Senhor quando entrou no lugar da adoração. Ele disse:



"Guarda o teu pé quando entrares na casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu na terra; portanto sejam poucas as tuas palavras." [8]



Embora Deus seja um Deus gracioso e amoroso, quando é "objeto" de adoração, Ele não é adorado apenas na condição de nosso Pai, mas também na condição do Deus que habita em "luz imarcescível", que é quantitativamente distinto dos seus adoradores, sendo infinitamente mais alto e maior que eles. Isso é dito por Salomão quando ele se expressa com esta idéia: "Tomem cuidado com o que vocês falam a Ele. Ele é muito superior a vocês. Ele está no céu, e vocês aqui na terra. Sejam respeitosos...".



Daí a importância de sermos respeitosos ao nos dirigirmos a Ele naquilo que dizemos nas orações, ou naquilo que Lhe cantamos, e da forma como o fazemos.



2) Há uma distância Qualitativa entre Deus e Seus Adoradores.



Além da diferença quantitativa entre Deus e os homens que O adoram, há uma grande diferença moral entre eles, uma diferença de qualidade. Sorën Kierkegaard, o filósofo e teólogo dinamarquês, costumava falar nos seus livros da "distância qualitativa e infinita entre Deus e os homens." [9] A idéia é de que Deus está no céu, e nós na terra. Quando estamos no culto, temos que nos portar como criaturas finitas e qualitativamente menores, mesmo a despeito do fato de hoje sermos chamados Seus filhos. A nossa filiação não diminui a nossa distância dEle. Essa distância ainda existe, e precisamos ter plena consciência dela, especialmente quando O adoramos.



Deus é santo e nós somos pecadores. A despeito de sermos regenerados pelo Santo Espírito, ainda apresentamos sinais visíveis de nossa depravação, inclusive em nossa manifestação cúltica. A corrupção herdada ainda se revela na maneira imperfeita e impura de nossa adoração. Temos a tendência de pensar que somos iguais a Ele, e que a noção que recebemos de Sua paternidade diminui essa distância qualitativa entre nós e Ele. Isso não é verdade. Ele é santo, não somente separado dos pecadores — majestaticamente — mas também por ser ética e moralmente limpo.



A conversação entre Deus e seus adoradores, portanto, deve ser santa. Por essa razão, no culto, devem estar presentes as Palavras do Senhor.



Num sentido estrito, Deus é o primeiro a falar no culto, quando convida os homens pecadores para O adorarem. O Salmista diz no Salmos 65:3-4:



"...Se prevalecem as nossas transgressões, Tu no-las perdoas. Bem-aventurado aquele a quem escolhes, e aproximas de Ti,para que assista nos Teus átrios.: ficaremos satisfeitos com a bondade da Tua casa — o Teu santo templo."



Deus mesmo traz os homens para o Seu santo templo para que estes O adorem. Estes são pecadores perdoados, mas ainda pecadores. Essa idéia deve sempre permear nossa adoração. Ele é o santo Deus que toma a iniciativa ao falar a Sua Palavra e, então, nós, os homens, pecadores perdoados, respondemos às santas palavras de Deus com as palavras de fé que retiramos da própria Escritura.



O uso da Escritura é fundamental no culto porque ela contém os diversos elementos da nossa adoração. Portanto, a nossa adoração deve conter palavras santas que indiquem nossa reverência e nosso respeito a Ele, revelando-Lhe nosso santo temor.



Quando o elemento da santidade de Deus fica perdido na nossa adoração, ela deve ser fortemente condenada. Se perdemos este elemento, temos perdido um aspecto central do culto, que é o respeito a um Deus quantitativa e qualitativamente superior a nós.



O escritor aos Hebreus nos chama a atenção para este fato quando diz:



"Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor." (Hebreus 12:28-29)



O contexto dessa citação do autor de Hebreus é o de culto. O termo usado para "sirvamos" deveria ser traduzido como "cultuemos", pois o termo grego é latreu/wmen, do qual deriva-se latrei/a, que significa “adoração”, ou “culto”. Portanto, no nosso serviço (culto) a Deus precisamos ter reverência e santo temor. Esse é o culto que Lhe agrada. Para que tenhamos estas posturas na adoração divina é necessário que saibamos a Quem estamos adorando.



A perda destas coisas, isto é, da reverência e do santo temor, é patente nos movimentos modernos de liturgia. Muitos adoradores não têm em sua adoração o senso de santa reverência por Aquele a quem adoram. O escritor sacro está falando de um culto reverente que devemos prestar a Deus, cheio de santo temor, por causa da natureza do Deus a quem adoramos. Ele é fogo consumidor.



Estas noções não estão presentes na maioria dos cultos prestados a Deus. As reuniões das inovações litúrgicas são tão cheias de irreverência que perdem em formalidade até para reuniões sociais que as pessoas fazem nas suas atribuições normais como cidadãos. Quando as pessoas tratam com as autoridades deste mundo, elas ainda têm uma certa postura que as diferencia de uma conversação com um seu igual, mas com Deus a conversa é destituída de qualquer cerimônia, reverência ou santo temor.



Nossos atos de culto freqüentemente se iniciam com uma saudação mais ou menos como esta: "Como está você nesta noite?" ou "Está todo mundo contente hoje?", ou "Oi, pessoal, tudo bem aí?" ou "Bom dia para todos". Hanko diz que através de saudações como estas "a congregação nem mesmo é conscientemente levada à presença de Deus; muito menos são as pessoas inspiradas com o senso de reverência que deve permear aqueles que entram na presença de Deus." [10] Estas expressões que trazem Deus ao nível dos adoradores pecadores, usadas por inovadores litúrgicos, desvestem Deus de sua majestade, desvestem o culto de sua santidade, e desvestem os adoradores de sua seriedade.



A horizontalidade da adoração tem tomado o lugar de sua verticalidade. Na verdade, não deve existir no culto cristão lugar para as relações horizontais. Estas devem acontecer somente depois que as relações diretas com Deus terminam formalmente. Os avisos, as saudações e as "sociais" não podem fazer parte do culto, que deve ser sempre uma expressão de verticalidade. Os crentes ficam juntos na hora da adoração pública, mas a comunhão deles ali é com Deus. Obviamente, eles têm comunhão uns com os outros no sentido em que todos comungam do mesmo espírito de adoração, mas aquela hora não é a hora de mostrar a nossa simpatia de uns para com os outros. A nossa simpatia e delicadeza podem e devem ser mostradas depois que o culto termina, e nos dias subseqüentes. O dia-a-dia deve evidenciar as relações horizontais como um produto das nossas relações verticais particulares e públicas, mas não na hora do culto!



Hanko diz que a falta de temor a Deus "é que , em grande medida, explica o baixo padrão de moral, a mundanidade e a carnalidade, a loucura do prazer e a perversão ética, que caracterizam os nossos tempos. " [11] A falta de temor a Deus, que tem caracterizado a presente geração de adoradores, tem produzido uma adoração sem qualquer senso de reverência ao Adorado.



A presença da grandeza, da majestade e da santidade de Deus deveria tornar-nos cheios de reverente temor diante dEle. Culto envolve diretamente essa presença. Portanto, Sua presença deveria ter como resposta o reverente temor. Davi disse: "Arrepia-se-me a carne com temor de Ti" (Salmos 119:120).



É assim que deveríamos nos sentir e nos portar diante dEle na hora de adoração. É o Santo que está entre nós no culto. Mas quando o adorador "assume uma atitude de familiaridade, quando ele fala a Deus como se fosse um seu igual, sem qualquer semelhança de admiração e reverência em sua voz e palavras nas suas comunicações com o santo Deus, ele se torna profano e blasfemo." [12]



Se em nossa adoração o senso de admiração e de reverência pelo Senhor não estão presentes, não existe uma verdadeira adoração. Esses são elementos essenciais a uma verdadeira adoração. Mas quando eles estão presentes, então podemos desfrutar o senso da gostosa e majestosa presença dAquele a quem adoramos.



Portanto, conheça-se a si mesmo e conheça quem o Deus verdadeiro é. Somente assim, você poderá exercitar uma verdadeira adoração.



A nossa oração é para que Jesus nunca venha a dizer de você que adora a Deus, o mesmo que Ele disse da mulher Samaritana: “Vós adorais o que não conheceis...”















A importância do discipulado na Igreja

CONCEITO:



• É um trabalho espiritual que faz as pessoas aceitarem a cristo e permanecerem no evangelho, capacitando – as a produzirem frutos.



REFLEXÃO:



• O discipulado tem sido grandemente prejudicado no desempenho do seu papel, em virtude da visão equivocada de alguns líderes, sobre o assunto. Os motivos mais comuns:

1. Preocupação com o crescimento numérico;

2. Comodismo (não se dá assistência);

3. Entende-se que ganhar é fazer aceitar;

4. Planejamento voltado apenas para evangelização;

5. Desinformação (não há dados de continuidade, nem divulgação);

6. Tratamento dado ao novo crente igual ao antigo;

7. Transferir a responsabilidade para o Espirito Santo. Jo 21,15 – 17



FASES DO DISCIPULADO



• O discipulado, sob o ponto de vista mais abrangente, ocorre em três etapas distintas. Levando - se em conta que discipular significa ganhar almas, ou fazer discípulos, não podemos de modo algum negligenciar nos cuidados mais elementares e indispensáveis para o crescimento sadio de uma vida que está iniciando na fé em Cristo.





FASE 1



• PREGAÇÃO = Para obtermos êxito nesta fase, faz – se necessário um bom planejamento, tanto de abordagem, quanto de uma estrutura consistente voltada a garantir a necessária assistência para todos que vierem a aceitarem a Cristo como Salvador. Não basta dizer que Cristo ama as pessoas. Precisamos estender as mãos, com o coração aberto a ajudar o recém-nascido até que aprendam a dá seus próprios passos.



FASE 2



• INTEGRAÇÃO = É nesta fase onde as igrejas mais falham na missão de ganhar almas. O processo do DISCIPULADO não pode ser interrompido já na primeira fase. Entretanto, lamentavelmente, é isto que ocorre muitas vezes.Pregadores e líderes se dão por satisfeito quando alguém faz uma confissão, entendem eles que já ganharam aquela alma para JESUS. Na verdade vemos que a maioria não permanece, exatamente pelo abandono que é lhe dado, após a sua decisão. O novo crente morre (espiritualmente), tal qual uma criancinha quando é abandonada pela sua própria mãe. Devemos Ter cuidado para não sermos pais relapsos, pais irresponsáveis, capaz de matarmos os nossos próprios filhos (espirituais) assim que nascem. Se recebermos bem o novo convertido em nossas igrejas, oferecendo o direito de serem amadas e bem alimentadas, com certeza teremos obreiros sadios e cheios de amor para transmitirem para outras pessoas, fazendo que a igreja do senhor cresça e glorifiquem a DEUS.









FASE 3



• ENSINO = O novo crente tem que passar por um estágio de formação, visando o seu desenvolvimento espiritual para servir ao Senhor. É bom lembrar que o ensino aplicado ao novo convertido não é o mesmo que os dos adultos, pois estamos lhe dado com Recém-nascido, as quais não devemos dá comidas sólidas, e sim o leite racional. Também não devemos deixar que eles aprendam com qualquer pessoa. Os conselheiros dos novos convertidos devem ser dos mais bem preparados que há na igreja, evitando que ensine algo errado, causando transtorno que afetaram toda a igreja.



• Qualquer uma destas fases poderá contribuir para o sucesso de outra, porém esta última depende muito das duas primeiras.



BENEFÍCIOS DO DISCIPULADO NA IGREJA



1. Estimula o crescimento espiritual = Enquanto o discipulado vai se comprometendo na obra, o amor pelas vidas vai aumentando e a busca pelo conhecimento de Deus é inevitável, ocasionando um avivamento permanente.



2. Promove o crescimento numérico = O crescimento quantitativo é precedido pelo qualitativo, com o qual se fará uma semeadura provida de todos os cuidados necessário para que haja uma boa colheita. Mt 13.23



3. Formação de crentes enraizados = O discípulo faz o novo crente firmar – se como raiz profunda. Com isso teremos uma redução de números de desviados, que tem sido considerado.



4. Obreiro bem preparado = Os melhores obreiros foram os que receberam boa formação no inicio da sua fé. Crentes bem adestrados para pelejas, não se embaraçam com falsas doutrinas, mas sabem refutá-las com sabedoria e mansidão, pela palavra de Deus.



QUALIDADES DO DISCIPULADOR



1. Profunda convicção da chamada.

2. Profundo amor pelas almas.

3. Preparo espiritual.

4. Preparo bíblico.

5. Facilidade de relacionamento para a relação.



Obs. O discipulador deve ser pessoas preparadas e vocacionadas a lidar com bebês espirituais que precisam ser tratados com amor, disciplina, graça e toda a atenção necessária a recém – nascidas.



OS 10 MANDAMENTOS DO DISCIPULADO

1. Orar a Deus. Lc 6.12

2. Escolher seus discípulos. Lc 6.12 –16

3. Instruir. Mt 10. 5 – 23

4. Exortar. Mt 10. 24 – 26

5. Estimular. Mt 10. 28 – 31

6. Mostrar as dificuldades de causa. Mt 10. 34 –39

7. Mostrar a recompensa. Mt 10.40 –42

8. Ser exemplar no trabalho. Mt 17.14 – 21

9. Participar de momentos de descontração. Mc 6.30; Jo 2. 1 – 12

10. Despedir – se quando o discípulo estiver pronto. Mc 16.14 – 20







PORQUE DEVEMOS FAZER DISCÍPULADO



1. Porque é uma ordem divina, Mt 28.19,20.

2. Porque a igreja primitiva fez.At 2.42 – 47

3. Porque estamos nos últimos dias. Mt 24.10 – 44

4. Porque o crescimento será geométrico. II Tm 2.2



QUANTO AOS MÉTODOS, O DISCIPULADO PODE SER IMPLEMENTADO ATRAVÉS DE AÇÕES COLETIVAS OU INDIVIDUAIS.



COLETIVO:



Toda a igreja participa do processo, utilizando os seus diversos órgãos e talentos que estejam disponíveis para a formação de discípulos. Esta não é a melhor forma, visto que viabiliza a prática do comodismo. Afinal, todos somos responsáveis ou não pelos resultados, quer positivos ou negativos. Este método tem sido o mais utilizado pela igreja atualmente e não podemos descartá-lo mesmo não sendo o mais eficaz. Neste modelo de trabalho aparecem as pessoas a quem denominamos de pais adotivos, por um trabalho em parceria: um evangeliza e outro edifica; um semeia, outro colhe; alguém gera o filho, outrem o cria I Co 3.4-10; II Co cap. 10.



INDIVIDUAL:



Eis um método bastante produtivo, que impõe maior grau de comprometimento com as pessoas que desejamos conquistar para Cristo. Aquele que abraça esta árdua e gloriosa tarefa, certamente está avivado e fortalecido no Senhor, pois o trabalho requer todo um preparo tal como recomendou São Paulo a Timóteo conforme II Tm 2.15. Neste método existem verdadeiros pais na fé, cujo senso de responsabilidade é tão grande que chegam a tratar seus discipulandos como sendo seus próprios filhos I Co 4.14-17; II Tm 2.1-3.





ESTABELECER METAS:



A igreja pode utilizar-se de metas para o envolvimento maciço dos seus membros com o discipulado. Essas metas podem ser distribuídas individual ou coletivamente.



PROVIDÊNCIAS PRIMÁRIAS



1. Modelo padrão de trabalho

2. Distribuição de tarefas

3. Treinamento

4. Supervisão



ELEMENTOS DE UM PROGRAMA COMPLETO DE ENSINO BÁSICO



São três os elementos que ora utilizamos para um acompanhamento sistemático a cada novo convertido.



1. Aconselhamento em grupo.

2. Aconselhamento pessoal

3. Estudo individual.



ACONSELHAMENTO EM GRUPO É a assistência dada ao novo crente através do estudo das revistas do Discipulado nas classes da Escola Dominical. Quando não é possível realizar este ensino na Escola Dominical, pode-se pensar em outro horário e/ou lugar para fazê-lo. Só não devemos é deixar o novo crente sem receber semanalmente este tipo de aconselhamento. Esta atividade é de grande importância para o novo crente, pois, além de estar na igreja, o estudo em grupo lhe proporciona explicações e sugestões levantadas sobre o assunto, pela participação mútua dos alunos, trazendo para todos um leque muito amplo de conhecimento e aprendizado.



1.QUEM DEVE RECEBER O ACONSELHAMENTO EM GRUPO Todos os novos convertidos. Exceto aqueles que já tenham recebido, ou algum irmão antigo que estava afastado da igreja, também pode ser dispensado. Freqüentemente ocorrem casos de novos convertidos que não podem participar da classe. Mesmo assim, devemos sempre convidá-los para o estudo em grupo.



2.A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES O professor tem responsabilidade sobre seus alunos. Cabe a ele verificar semanalmente se há algum aluno faltoso, e contactar com ele ou acionar a coordenação do discipulado para ir a sua procura. Por conseguinte, o coordenador do discipulado deve observar se os alunos matriculados estão sendo bem assistidos pelo professor.



Também o professor não deve deixar o aluno repetindo aulas pelo simples fato de querer ver sua classe sempre numerosa. O coordenador do discipulado deverá observar essas situações nas cadernetas, para que possamos ter dados reais nos relatórios. As classes de discipulado estarão sempre sofrendo rotatividade dos alunos através do processo chamado ciclo contínuo. Ou seja, o aluno inicia o curso com a aula que está sendo administrada no dia em que ele está chegando. 3.A FUNÇÃO DA CLASSE DISCIPULADO A finalidade da classe é tão somente para aplicarmos o estudo em grupo, adequado ao novo convertido. Salientamos que a classe não é O DISCIPULADO. O Discipulado é muito mais que isto. Quando falamos sobre a classe, estamos nos referindo a um dos elementos apenas, e por sinal, um dos mais cômodos de se fazer. ACONSELHAMENTO PESSOAL É a assistência dada ao novo convertido através de aulas aplicadas semanalmente em sua própria residência ou em outro local de sua preferência. At 20:20. Este tipo de aconselhamento pode ser feito de muitas maneiras, mas a prática nos mostra que se não o fizermos sistematicamente, logo seremos atingidos pelo comodismo, chegando a programarmos uma visita, que muitas vezes não acontece. Dos três elementos, este é O PRINCIPAL, pois é fazendo esse tipo de aconselhamento que verificamos uma ação mais efetiva no processo de formação de discípulos. Fazendo o aconselhamento pessoal, o discipulador estará monitorando também os outros dois elementos do discipulado.



IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO PESSOAL



1. ATENÇÃO ESPECIAL O contato pessoal efetuado semanalmente faz o novo convertido sentir-se prestigiado pela igreja e perceber que a mesma está bastante preocupada com ele.



2. AMIGO MAIS CHEGADO. O novo crente tem oportunidade de externar coisas que talvez nunca as confiou a ninguém. Com isso ele poderá estar se libertando de um peso muito grande que lhe afligia por toda a vida. Ele pode também estar enfrentando lutas familiares, e precisa desabafar algo e receber conselhos.



3. ALCANCE DA FAMÍLIA DO NOVO CRENTE. Muitas vezes, ao chegarmos na casa do novo crente para ministrarmos o estudo, conseguimos fazê-lo para toda a família. Isso pode resultar em novas decisões para Cristo.



4. AVIVAMENTO MÚTUO. O discipulador passa a ser uma referência para o novo crente ao chegar na igreja, cuja preocupação de integrá-lo entre os irmãos, enseja-lhe o crescimento espiritual de que necessita. Por outro lado, o discipulador estará sempre buscando ao Senhor para poder fazer o aconselhamento pessoal, o qual é menos confortável que dar uma aula na Escola Dominical.



5. AJUDA MATERIAL. Se não andarmos por onde vive o novo convertido, como poderemos lhe prestar alguma ajuda? Muitas vezes o novo convertido não vem para a igreja por timidez gerada pelo seu estado de pobreza ou mesmo educacional. Precisamos sentir suas reais necessidades, fazendo-o ver que a igreja o ama de verdade. Isto só é possível se sairmos das quatro paredes e fizermos o aconselhamento pessoal.



6.QUEM PODE FAZER ACONSELHAMENTO PESSOAL Toda a igreja deve empenhar-se nesta tarefa que é muito desprezada. Mas devemos ser cautelosos quanto ao ensino que será ministrado na residência do novo convertido, Pois não são muitos os irmãos que estão aptos para lecionar. Precisa, portanto que o pastor da igreja indique ou recomende os irmãos para exercerem este ofício e promova cursos de capacitação nessa área.



ESTUDO INDIVIDUAL



É o elemento destinado a atender ao novo convertido nas horas mais livres do seu dia-a-dia. É uma forma de ocupar o máximo do seu tempo com o ensino da Palavra de Deus.



1.COMO FUNCIONA O ESTUDO INDIVIDUAL.



O novo convertido é estimulado à leitura de boas literaturas como: a Bíblia, livros, periódicos tais como jornais e revistas evangélicas, cursos por correspondência, etc. Essas literaturas podem ser doadas, emprestadas ou indicadas para o novo crente comprar e fazer uso sozinho, apresentando ao seu conselheiro as tarefas respondidas, para avaliação.



2.DO ACOMPANHAMENTO



Apesar do novo convertido se dedicar sozinho ao estudo recomendado, não devemos deixá-lo totalmente à vontade. O discipulador precisa acompanhá-lo discretamente, fazendo notificações no mapa individual de acompanhamento, para que se veja a assistência prestada. Este elemento atende como complemento aos outros dois, mas tem menor peso no aprendizado. Mesmo assim, ele tem o seu valor, pois é através do estudo individual que nos valemos para assistirmos ao novo crente que não pode vir à igreja, nem receber visita em sua casa.



TRABALHOS AUXILIARES DO DISCIPULADO - Além dos três elementos básicos para um programa completo de ensino básico, outras atividades podem ser realizadas a fim de que haja maior comunhão e participação com o grupo. A seguir, apresentamos algumas sugestões:



1. CULTOS DE NOVOS CONVERTIDOS. Estes cultos podem seguir uma periodicidade não muito curta, visando facilitar a programação geral da igreja, bem como evitar a monotonia, sobretudo em igrejas pequenas. Têm o objetivo de proporcionar situações atrativas que estimulem os novos convertidos. Portanto, é importante que estes tenham participação efetiva na programação do culto, para que se sintam úteis e integrados na igreja.



2. REUNIÃO DE NOVOS CONVERTIDOS. Essas reuniões não devem ser em demasia. Precisamos ter cuidado para não tomarmos excessivamente o tempo do novo convertido. Às vezes queremos achar que o novo convertido deve estar sem cessar na igreja, mas nem sempre isso é benéfico. Pois o novo convertido tem os seus compromissos em casa, e se deixar de cumprir com suas obrigações, acaba criando transtornos perante seus familiares, comprometendo sua fé. Por outro lado, se ele vem todos os dias à igreja, poderá ter o sentimento de uma rotina cansativa.



3.VISITA PERMANENTE. Enquanto novo convertido, não devemos relaxar nas visitas fraternais que devem ser uma praxe no discipulado. É claro que após termos dado a assistência inicial necessária ao novo convertido, já não temos mais tanta preocupação com o mesmo, até porque já temos novos filhos para cuidarmos.



TREINAMENTO PARA DISCIPULADOR PROVIDÊNCIAS PRIMÁRIAS:



1. Formar equipes por Departamentos/Setores 2. Portar Ficha de Decisão em todos os trabalhos evangelísticos da igreja. 3. Formar escala de discipuladores para os cultos interno ou externo, nos dias programados. METODOLOGIA DE TRABALHO 1. Discipular na igreja (Escola Dominical, cultos, reuniões...). 2. Discipular na casa do novo convertido, ou em outro local escolhido por ele. 3. Discipular através de estudos individuais (à distância).



ROTINAS PRÁTICAS



1. NO MOMENTO DA DECISÃO



- Acompanhe o novo convertido devidamente munido de seu KIT. Não espere ser chamado - Permaneça ao lado do novo convertido até a oração que será feita em seu favor. - Após a oração, cumprimente-o e faça uso do KIT, preenchendo a ficha de decisão. - Convide o novo convertido para vir à próxima Escola Dominical e informe os dias de culto



2. NOS ENCONTROS COM O NOVO CONVERTIDO



- Não seja inoportuno, nem pegajoso. - Quando na igreja, não deixe o novo convertido desambientado, sozinho, desorientado. - Procure saber de sua satisfação pessoal, e de sua família, com interesse em ajudá-lo.



3. ESTUDOS NA CASA DO NOVO CONVERTIDO



- Convidar familiares para o estudo - Dar atenção às opiniões e sugestões do aluno.



- Seja humilde - Ter firmeza, quando necessário.



ÉTICA MORAL E CRISTÃ



- Observar a afinidade de idade, sexo e estado civil.



- Observar os princípios bíblicos segundo I Ts 5.22; Mt 10.16b e Mt 5.16,37.



FORMULÁRIOS DE CONTROLE DO DISCIPULADO - (Anexos) 1 - Ficha de Decisão 2 - Mapa de Acompanhamento 3 - Ficha de Visita 4 - Mapa Individual 5 - Relatório









A FORÇA PRÁTICA DA FÉ



Texto:

Romanos 3.22- 26

22 Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. 23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; 24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. 25 Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; 26 Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus

Hebreus 11. 1-3;6



1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. 2 Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. 3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. 6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.



Gênesis 15. 5-7

5 Então o levou fora, e disse (a Abrão): Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. 6 E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça. 7 Disse-lhe mais: Eu sou o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la.



Colossenses 3.15; 23-24

15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. 23 E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, 24 Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.



Habacuque 3. 17-18

17 Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; 18 Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.



João 4.14

14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.



Idéia central do texto: É preciso sempre acreditar na força da fé e agradecer, antecipadamente, por graças almejadas. Agradecendo antecipadamente, assegura-se que se alcance as graças pretendidas, pela fé, na firme convicção que Deus é Pai, justo e misericordioso, escudo e proteção.



Objetivo geral: conforto e confiança.



Objetivo específico: fortalecimento da fé e plena confiança em Deus, pela pregação da Palavra e testemunho pessoal.



Introdução: No dia-a-dia do cristão, tantas são as atividades, problemas, tarefas a resolver, em casa, no trabalho, nos estudos, enfim, em todas as atividades, que, quando perguntado se acredita em Deus, responde sem titubear: “ - Claro, sou cristão, acredito em Deus e em Jesus!”. No entanto, de que tamanho e intensidade é essa fé? Você acredita, de maneira forte e firme, antecipadamente, de que receberá mesmo aquelas graças que tanto almeja, e, se assim é, porque se preocupa tanto?



Esboço:

I – A prova das coisas que se não vêem - Hebreus 11. 1-3;6 / Habacuque 3. 17-18



Em primeiro lugar, destaco aqui a importância de se crer verdadeiramente, não só naquilo que se possa ver, mas acreditando que Deus beneficia, a qualquer momento.



II – A justiça para os que crêem - Romanos 3.22- 26 / Colossenses 3.15; 23-24



Em segundo lugar, dou meu próprio testemunho de como a fé, quando genuinamente praticada, traz resultados àquele que crê em Deus e em Sua justiça e misericórdia.



III – Crendo e agradecendo, primeiro; recebendo, depois! - Gênesis 15. 5-7 / João 4.14



Neste último tópico, destaco a importância de se agradecer antecipadamente a Deus, ao pedir algo que se almeja, já que a fé real é uma certeza antecipada de algo que se espera d’Ele.



Conclusão: Uma crença não seria fé, se não fosse uma confiança no futuro e uma extrema certeza de que Aquele Pai, misericordioso e vigilante, justo na medida certa, sempre provê, pois já diz a Palavra : Qual o pai, em que o filho, pedindo pão, lhe dará pedra? Ele diz, porém: “- Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que misturei!” (Pr. 9.5). Portanto, pratique sua fé, pois é com a prática que se obtém resultado. Um resultado hoje, outro amanhã, e, quando menos se espera, será a rocha firme, onde o Cristo disse que construiria Sua Igreja, um só corpo. Quantos pedidos você já fez e os teve atendidos? E quantas vezes, não duvidou de que conseguiria? A Luz de Deus nunca falha...!



A FORÇA PRÁTICA DA FÉ





Introdução:



No dia-a-dia do cristão, tantas são as atividades, problemas, tarefas a resolver, em casa, no trabalho, nos estudos, enfim, em todas as atividades, que, quando perguntado se acredita em Deus, responde sem titubear: “ - Claro, sou cristão, acredito em Deus e em Jesus!”. No entanto, de que tamanho e intensidade é essa fé? Você acredita, de maneira forte e firme, antecipadamente, de que receberá mesmo aquelas graças que tanto almeja, e, se assim é, porque se preocupa tanto? Porque fica com medo de não conseguir passar naquela prova, receber aquela promoção, aquele aumento de salário, conseguir aquele novo emprego tão cobiçado, ser feliz no namoro, no casamento, ter paz e harmonia em família, curar-se daquele problema de saúde, que se arrasta, aparentemente sem solução?



I – A prova das coisas que se não vêem - Hebreus 11. 1-3;6 / Habacuque 3. 17-18



Não há amor maior do que aquele que dá a vida por seu irmão. E, ainda, maior amor não há, do que aquele que oferece seu filho unigênito pela redenção de Sua criação! E, quando Deus Pai sacrificou o Seu cordeiro, levou o Cristo ungido, mas deixou-nos o Consolador Eterno. E tanto o Cristo, como o Consolador, nos dizem: “ - Pedi e recebereis!”



Que fé seria a nossa se acreditássemos apenas no que já vemos ou temos? Quando pedimos com fé, sabemos que Deus, na hora certa, da maneira certa, nos ofertará, conforme nosso preparo e merecimento.



Há anos, tenho trabalhado em diferentes áreas e, praticamente, nos últimos três ou quatro anos, vinha pedindo a Deus que me mostrasse qual o dom que Ele realmente queria aproveitar em mim, de forma mais produtiva e que através dele, eu O servisse. Trabalhei, sempre confiando, mas nem sempre obtendo a satisfação desejada em meu íntimo, em meu coração. Porém, seguia, aproveitando e cavando oportunidades, aqui e ali...( Habacuque 3. 17-18: 17 Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; 18 Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.)



Com mais de 40 anos de idade, com algumas dificuldades, inclusive problemas de saúde, resolvi voltar aos bancos de faculdades, mesmo já tendo outra formação e começar de novo, com fé! Fui mais além: resolvi abraçar um sonho e mudar de cidade, sair da cidade grande e ir morar em uma cidade, com mais contato com a natureza e próxima ao mar, que tanto amo, por me lembrar sempre da grandeza do Criador. O mar, onde Jesus, muitas vezes, pregou a seus discípulos e ao povo...



Acreditei que um momento novo e grandioso chegaria, cedo ou tarde...mesmo ainda não o vendo, só vislumbrando em meus anseios...



II – A justiça para os que crêem - Romanos 3.22- 26 / Colossenses 3.15; 23-24



Não perdi por esperar. Ao chegar na nova cidade, encontrei um curso, que há muito almejava fazer, e que muito me aproximou de meus Deus, aumentando ainda mais minha fé.



Foi crescendo em mim, em paralelo, a vontade de lecionar, já que sempre recebia incentivo de colegas e professores, para abraçar essa nova profissão. Mas, não sabia como poderia fazer isso. Claro que espalhei alguns currículos, conversei com pessoas, mas o tempo passava e nada acontecia...



Na noite de reveillon, na virada de 2007 para 2008, à beira-mar, entreguei minhas aflições a Jesus, a Deus e pedi, com fé: - “Senhor, esse ano, me mostre, em definitivo, o que quer que eu faça, em Seu nome e Sua glória!” E, acrescentei : - “Muito obrigada, pois sei que a Luz de Deus nunca falha!”



A resposta não tardou. Agradeci, antecipadamente, pois tinha certeza de que a resposta viria, cedo ou tarde, mas viria. Tinha essa convicção.



(Colossenses 3.15; 23-24 - 15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.23 E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, 24 Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.)



Menos de um mês depois, fiquei sabendo de um processo seletivo e resolvi participar. Era minha chance de ter meu primeiro emprego, lecionando. Aos 46 anos de idade! Qual não foi minha alegria, quando soube do resultado: havia passado em primeiro lugar! Como Deus havia trabalhado! Como Deus foi Pai, justo e misericordioso!



III – Crendo e agradecendo, primeiro; recebendo, depois! - Gênesis 15. 5-7 / João 4.14



Ora, não demonstramos nossa fé, verdadeiramente, se não a praticarmos no dia-a-dia, se não a tivermos arraigada, enraizada, em nossas mentes e corações.



Um grande exemplo, nas Sagradas Escrituras, é a fé que teve Abrão (Gênesis 15. 5-7- 5 Então o levou fora, e disse (a Abrão): Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. 6 E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça. 7 Disse-lhe mais: Eu sou o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la.), entre outros inúmeros exemplos, que nos tomaria muito tempo a descrevê-los.



Jesus nos deixou a promessa de ser uma fonte de água viva, a jorrar infinitamente, em nossas vidas (João 4.14 - 14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.). Então, porque titubearmos em nossa fé?



Conclusão:

Nossa crença fé não seria, se não fosse uma confiança no futuro e uma extrema certeza de que Aquele Pai, misericordioso e vigilante, justo na medida certa, nos provê, pois já nos diz a Palavra : Qual o pai, em que o filho, pedindo pão, lhe dará pedra? Ele nos diz, porém: “- Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que misturei!”(Pr. 9.5). Portanto, pratique sua fé, pois é com a prática, que se obtém resultado. Um hoje, outro amanhã, e, quando menos se espera, será a rocha firme, onde o Cristo disse que construiria Sua Igreja, um só corpo. Quantos pedidos você já fez e os teve atendidos? E quantas vezes, não duvidou de que conseguiria? A Luz de Deus nunca falha...!





Como tirar o máximo da sua leitura bíblica



01) Remova obstáculos:

a) remova o amor por cada pecado ;

b) remova as distrações concernentes a este mundo, especialmente a cobiça (Mt. 13:22);

c) não brinque com e sobre a Escritura .



02) Prepare seu coração (1 Sm. 7:3)

a) reunindo seus pensamentos;

b) purificando sentimentos e desejos impuros;

c) não achegando-se a ela apressada ou descuidadamente.



03) Leia-a com reverência, considerando que em cada linha Deus está falando diretamente para você.



04) Leia os livros da Bíblia por ordem.



05) Adquira verdadeiro entendimento da Escritura (SI. 119:73) . O melhor meio de conseguir isto é através da comparação de partes relevantes das Escrituras, umas com as outras.



06) Leia-a com seriedade (Dt. 32:47) . A vida cristã é para ser levada a sério, visto que isto exige esforço (Lc. 13: 24) e não falhar (Hb. 4:1).



07) Persevere em lembrar o que você leu (Sl. 119: 52) . Não permita que seja roubado de você (Mt. 13: 4, 19). Se ela não permanecer na sua memória, é improvável que seja de muito proveito para você.



08) Medite no que você lê (SI. 119:15 ) . A palavra hebraica para meditar, significa "ser intenso de mente". Meditação sem leitura é errado e um pulo para o engano; ler sem meditar é infrutífero e sem proveito. Significa avivar os sentimentos, ser aquecido pelo fogo da meditação (SI. 39: 3).



9) Leia-a com um coração humilde . Reconheça que você é indigno para que Deus revele a Si mesmo a você (Tg. 4:6).



10) Creia que toda ela é a Santa Palavra de Deus (2 Tm. 3:16) . Sabemos que nenhum pecador poderia ter escrito, por causa do modo que ela descreve o pecado. Nenhum santo blasfemaria de Deus pretendendo ser sua, a Palavra de Deus. Nenhum anjo poderia a ter escrito pela mesma razão (Hb. 4: 2).



11 ) Tenha em alta estima a Bíblia (SI. 119:72) . Ela é sua corda para salvação; você nasceu através dela (Tg. 1 : 18) e precisa crescer por ela ( 1 Pd. 2: 22; Jó. 23:12).



12) Ame a Bíblia ardentemente (SI. 119:159).



13) Leia-a com um coração honesto (Lc. 8:15) :

a) desejando conhecer toda e completa vontade de Deus;

b) lendo com o objetivo de ser mudado e feito melhor, por ela (Jo. 17:17).



14) Aplique a si mesmo tudo o que ler , tomando cada palavra como sendo falada para você. A condenação que ela faz do pecado, como sendo a condenação dos seus pecados; os deveres que ela requer, como sendo o dever que Deus requer de você (2 Rs. 22: 11 ).



15) Preste cuidadosa atenção aos mandamentos da Palavra, tanto quanto nas promessas . Pense em quanto você precisa de direção, tanto quanto de conforto.



16) Não se deixe levar por detalhes menores, antes certifique-se de atentar para as grandes coisas (Os. 8:12).



17) Compare-se com a Palavra . Como você se compara? Seu coração é algo daquilo que é transcrito dele, ou não?



18) Preste especial atenção àquelas passagens que falam para sua individual, particular e presente situação:

a) aflição (Hb. 12:7, Is. 27:9, Jo, 16:20, 2 Co. 4:17);

b) senso da presença de Cristo e indignação (Is. 54:8, Is. 57:16, SI. 97:11);

c) pecado (GI. 5:24; Tg. 1:15, 1 Pd. 2:11, Pv. 7:10 e 22-23, Pv.22:14);

d) incredulidade (Is. 26:3, 2 Sm. 22: 31, Jo. 3:15, 1 Jo. 5:10, Jo. 3:36).



19) Preste especial atenção para os exemplos e vidas das pessoas na Bíblia , como sermões vivos:

a) punições (Nabucodonosor, Herodes, Nm. 25: 3-4, 9; 1 Rs. 14: 9-10; At. 5:5,10; 1 Co.10: 11; Jd. 7);

b) misericórdia e libertação (Daniel, Jeremias, e os três jovens na fornalha ardente)



20) Não pare de ler a Bíblia até que ache seu coração aquecido (SI. 119:93). Deixe que ela não apenas lhe informe, mas também lhe inflame (Jr. 23:29, Lc. 24:32).



21 ) Ponha em prática o que você lê (SI. 119:66; SI. 119:105, Dt, 17:19).



22) Cristo é para nós Profeta, Sacerdote e Rei . Use Seu ofício de Profeta (Ap. 5:5, Jo. 8:12, SI. 119:102-103). Permita que Cristo não só abra as Escrituras diante de você, mas abra diante de sua mente e entendimento (Lc. 24:45).



23) Certifique-se de colocar-se sob os cuidados de um verdadeiro ministro da Palavra, que exponha a palavra fiel e completamente (Pv. 8:34); seja zeloso e ávido em atender seu ofício .



24) Ore para que você tire proveito da leitura (Is. 48:17, SI. 119:18; Ne. 9:20).

Você pode ultrapassar obstáculos naturais da leitura mesmo quando:

1) Você não pareça tirar proveito tanto quanto outros. Lembre-se da produção diferente (Mt. 13:8); embora a produção não seja tanto quanto a dos outros, ainda assim é produção verdadeira e vantajosa.

2) Você pode se sentir lento de entendimento (Lc. 9:45, Hb. 5:11);

3) Sua memória é má.

a) lembre-se que você ainda está apto a ter um coração bom, a despeito disto;

b) você ainda pode lembrar-se das coisas mais importantes, mesmo que não possa lembrar-se de tudo. Seja encorajado por Jo. 14:26.





A preciosidade de se possuir Cristo



Mateus nos diz que Jesus falou às multidões através de parábolas: "Tudo isto disse Jesus por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas; para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a fundacão do mundo" (Mateus 13: 34-35).



Para vários cristãos de hoje em dia, as parábolas soam muito simples. Contudo, segundo Cristo, cada parábola contém um incrível segredo. Há uma verdade relacionada ao reino que está oculta em toda parábola que Jesus contou. E esta verdade é descoberta unicamente por aqueles que diligentemente a buscam.



Muitos crentes folheiam rapidamente as parábolas. Aí, acham que vêem uma licão óbvia e rapidamente passam adiante. Ou, descartam o significado de uma parábola como se não se aplicasse a eles. E voltam-se para os escritos de Paulo, procurando "verdades mais profundas". Querem uma teologia que lhes seja claramente colocada em ordem, e exposta em detalhes.



Mas penso em duas parábolas que Jesus contou aos discípulos. Em minha opinião, tais parábolas contêm talvez algumas das verdades mais profundas das quais qualquer crente pode se apropriar:



"O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra0" (Mateus 13:44-46).



Alguém pode dizer: "O que há de tão oculto nestas verdades? Todos sabem que Jesus é a pérola de grande valor, o tesouro enterrado no campo. Isso não é nenhum segredo". Quero lhe dizer o seguinte: há maná escondido nestas duas parábolas. E só um punhado de crentes o descobriu. Por que? Porque os demais nunca quiseram gastar tempo cavoucando como o homem desta parábola fez. Na verdade, a imagem desesperada destes dois homens - o que cava o chão, e o negociante obstinado - deixa claro o significado que Jesus quer trazer: os segredos de Deus devem ser desejados mais do que tudo mais na vida.



A Bíblia afirma claramente que há segredos no Senhor: "Com os sinceros está o seu segredo" (Prov. 3:32). Tais segredos têm estado desconhecidos desde a fundacão do mundo. Mas Mateus diz que estão embutidos ou enterrados nas parábolas de Jesus. Tais verdades ocultas têm poder para libertar verdadeiramente os cristãos. Mesmo assim, poucos estão dispostos a pagar o alto custo de descobri-las.



Ora, todos sabemos que o dom da salvacão é gratuito. Jesus pagou o preço total de nossa salvação, para toda a eternidade. "Sendo justificados gratuitamente, por sua graça" (Rom. 3:24). Ainda mais - Ele nos convida a beber de Sua sempre fluente fonte de graça: "Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida" (Apocalipse 22:17).



Testemunhei a alegria que esta graça traz quando preguei na Itália recentemente. Milhares foram à frente para aceitar Jesus nestes cultos. São pessoas que não recitaram simplesmente uma oracão de pecador, mas oraram em profundidade, chorando, confessando, invocando o Senhor. Estavam sendo salvos e libertos gratuitamente pelo poder do Espírito Santo.



No entanto, na parábola do semeador, Jesus adverte que nem todo aquele que O confessa prosseguirá na fé. Segundo a parábola, umas sementes (o evangelho) cairão sobre solo bom. Estas sementes formarão raíz, crescerão e produzirão frutos. Mas outras sementes cairão em solo pedregoso e secarão antes de formarem raízes. E outras sementes cairão sobre terreno cheio de espinhos, e Satanás rapidamente as roubará.



Creio que o Grande Declínio que Jesus Profetizou Está Ocorrendo



Uma terrível apostasia está aniquilando massas e massas de crentes, especialmente nos círculos carismáticos. Muitos estão se afastando das pregações que produzem convencimento (da parte de Deus) e que mexem na alma, para buscar mestres que agradem a carne. Foram enganados por aquilo que Paulo chama "um outro evangelho, um outro Jesus". Seus ouvidos coçam para ouvir pregadores da prosperidade que se concentram em dinheiro.



Vimos isso acontecendo durante as nossas cruzadas na Europa. Cristãos italianos nos contaram de evangelistas americanos que esvaziaram o bolso das pessoas, pularam para seus jatos particulares e disseram: "Ciao, bye-bye!".



Mas Jesus previu tudo isso. Ele o lançou Seu olhar ao longo da História até os nossos dias, e previu tudo que viria: a rejeição da repreensão piedosa, o surgimento do evangelho atenuado, o ensino raso dos aduladores da carne, a queda das multidões. Em verdade, Ele preveniu que nos últimos dias, o amor de muitos crentes se reduziria. Servos que no passado eram zelosos se tornariam mornos, ou mesmo frios. E transformariam a preciosa graça de Cristo em lascívia. Que pregariam do Seu perdão e bênçãos, tudo sem custo a ninguém. As pessoas seriam postas à vontade com seus pecados. E isso entristeceria tanto o Senhor, que Ele os vomitaria da Sua boca.



É por isso que Jesus convocou uma sessão particular com o seu círculo particular de discípulos. As escrituras dizem: "Então, despedindo as multidões, foi Jesus para casa. E, chegando-se a ele os deus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do trigo" (Mateus 13:36). Jesus quis abrir os olhos de Seus seguidores para os significados mais profundos das parábolas. Ele sabia que eles necessitariam da verdade que os sustentaria durante os tempos de grande sedução.



Nessa reunião fechada, Cristo disse as duas parábolas que mencionei antes, sobre o tesouro no campo e a pérola de grande preço. Estas duas parábolas pegam só tres versículos da Bíblia. Contudo, embutidos nelas estão os segredos do Senhor, os quais Ele disse estavam ocultos desde a fundacão do mundo. E elas contém Seus eternos propósitos, a serem revelados a servos consagrados.



Mesmo num estudo rápido, usando comentários bíblicos, é possível garimpar pepitas da verdade nessas parábolas. Mas isso não é tudo que as escrituras dizem que devemos fazer. Jesus descreve um homem que cava desesperadamente. E se as verdades do reino de Deus estão profundamente enterradas nas parábolas de Cristo, nós também precisamos cavoucar diligentemente para encontrar a revelação.



Eu pergunto: quem está disposto a trabalhar arduamente para descobrir esses segredos? Quem esperará pacientemente que o Senhor lhes revele os Seus segredos? Quem se demorará com o Espírito Santo o tempo suficiente para se apropriar de Suas verdades doadoras de vida?



Creio que me demorei nessas duas parábolas o tempo suficiente para ter uma noção sobre a verdade encerrada nelas: elas tratam da preciosidade de se possuir Cristo. Muitos cristãos passam pela vida satisfeitos com uma fé apenas suficiente para prosseguir. Desejam apenas o suficiente de Jesus para chegar aos céus. Eles podem garimpar algumas verdades práticas das parábolas, mas jamais acham a verdade produtora de vida que está enterrada profundamente nelas. Em comparação, estas duas parábolas nos dizem que a preciosa verdade de Cristo é encontrada só por cristãos famintos e consagrados.Os que O seguem de todo coração terão os olhos abertos totalmente aos segredos da vida abundante.



Jesus inicia essas duas parábolas dizendo: "Vou lhes dizer como é o reino dos céus" (v. Mateus 13:44). Cristo não está falando aqui do céu como pensamos dele, da dimensão em glória com o Pai. Não, Ele está se referindo ao reino dos céus na terra. Está dizendo, basicamente: "Eis como se pode possuir a plenitude dos céus em teu coração, agora mesmo. Mas primeiro quero dizer o quanto te custará obtê-la".



Como obtemos os céus na terra? As duas parábolas deixam claro: possuindo Cristo em toda a Sua plenitude. E isso exige um empenho de alto custo.



1. A Primeira Parábola é a Respeito do Tesouro no Campo



"O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo" (Mateus 13:44).



Primeiro, quero perguntar: o quê o campo representa aqui? Ele significa o mundo cristianizado. É toda área onde o evangelho foi pregado e recebido. Naturalmente, a igreja é uma parte deste campo. Há um campo missionário doméstico e um campo missionário externo. E os homem trabalhando no campo representa todo aquele que serve Jesus.



Este homem soube de fonte confiável que há um tesouro enterrado em algum lugar daquele campo.[Igualmente hoje, somos informados: "Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos" (Colos. 2:3)] Enquanto os outros obreiros do campo trabalham friamente, esse homem começa a cavar com fúria. Ele passa horas, dias, semanas obstinadamente procurando o tesouro.



Quem é esse homem? Ele representa todo servo consagrado que ouviu o que os profetas disseram a respeito de Jesus: "Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei cousas ocultas desde a criação [do mundo]" (Mateus 13:35). Esse homem não se preocupa com o que os outros acham dele. Ele determinou em seu coração revelar o tesouro oculto de Deus; e sabe que a única maneira para o achar é se empenhando ao máximo. Ele então cava e cava, se encurvando para localizá-lo.



O que é o tesouro que ele procura? É a incrível descoberta de que Cristo é tudo aquilo de que ele necessita. O seu tesouro é saber que toda a alegria, toda a orientação e propósito - e em verdade, as próprias riquezas dos céus - são dele em Jesus. Não importa quais lutas e provações são lançadas contra ele. Ele sabe que em Cristo, lhe foram concedidos todos os recursos. Jesus para ele é tudo em todos os sentidos.



Quando esse homem finalmente acha o tesouro, faz algo curioso: ele imediatamente o esconde. "O qual certo homem, tendo-o achado, escondeu" (Mateus 13:44). O que ele está fazendo aqui? Por que esconderia essa maravilhosa riqueza recém descoberta?



Encontramos uma pista no testemunho de Paulo. O apóstolo nos diz: "Quando, porém, ao que me separou...e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, nao consultei carne e sangue, nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia"(Gal. 1:15-17).



Paulo havia recebido uma incrível revelação de Cristo. Então, por que resolveu guardá-la em segredo? É porque esse tesouro era absolutamente precioso para ele, mais caro que qualquer outra coisa. Veja, Paulo havia jejuado por essa verdade, orado por ela, buscado-a diligentemente. Ele havia servido a Deus com zelo, como fariseu, mas sem o conhecimento da verdade (v. Romanos 10:2). E agora que ele havia achado a verdade que era Cristo, isso não lhe seria roubado.



Então Paulo foi para os desertos da Arábia para esconder o seu tesouro. Paulo estava declarando: "Não quero que ninguém ou nada me desvie dessa grande verdade que encontrei em Cristo. Não quero ouvir a opinião de mais ninguém nesse momento. Tenho de agarrar essa verdade para mim. E só vou compartilhá-la com os outros depois que eu entender totalmente a magnificência do que descobri".



Visualizo o camponês desta parábola se maravilhando com o tesouro que achou. Assim que abre a arca do tesouro, êle o levanta, examina, se rejubila. E mesmo estando assim extasiado, sente que só segurar e o admirar não é o suficiente. Ele diz para si: "Quero isso para mim; quero isso inteiro para mim. Se o conseguir, isso resolverá os meus problemas até o fim da vida".



Quando Jesus diz que o trabalhador do campo "vende" tudo que tinha, o significado em grego é negociar ou permutar. Isso significa uma troca de mercadorias ou serviços sem a passagem de dinheiro. Em outras palavras, seja o que for que esteja sendo passado - não pode ser comprado.



Isso amplia o significado da parábola ainda mais. Jesus está dizendo: "Não se pode comprar coisas espirituais com coisas materiais". Paulo vivenciou essa verdade. Ele não possuía senão a roupa do corpo, e talvez algumas ferramentas para confeccionar tendas. Mesmo assim eis o quanto custou a Paulo abrir mão do seu tesouro: "Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo...considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para conseguir Cristo" (Filipenses 3:7-8).



Quem Enterrou o Tesouro no Campo ?



Nosso Pai Criador possui todas as coisas. E Ele possuía o campo onde o tesouro foi enterrado. Isso significa que foi Ele que o enterrou lá. Ora, Ele sabia que o homem cavando no campo era pobre. Afinal de contas, os ricos não precisam ter trabalho braçal. Assim, esse trabalhador do campo tinha de vir até o proprietário e negociar para fazer a aquisição.



Sabemos que não podemos adquirir coisas espirituais com dinheiro. Então, como é possível comprar algo de nosso Pai bendito? Isaías responde: "Vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite" (Isaías 55:1). Em outras palavras, Deus está dizendo: "O que tem valor para você? Não pense em termos de dinheiro, contudo. Fale comigo em termos de mercadorias e serviços".



Ao longo dos séculos, os ricos têm tentado ganhar a vida eterna cedendo suas riquezas. Deixaram castelos, terras, riquezas, vastos rebanhos, jóias e roupas finas, tudo no esforço de ganhar a Cristo. Se tornaram pobres, se alimentando mal e vestindo peles de animais. Mas Jesus nunca foi encontrado dessa maneira por ninguém.



Creio que Paulo passou os seus meses na Arábia negociando trocas com o Pai. Vejo-o perguntando: "Senhor, como posso possuir as riquezas plenas de Cristo? Quanto vai custar?"



O Pai responde:



"Eu te digo, Paulo. Dê-Me toda a tua auto-justificação. Então te darei a justificação de Cristo. Dê-Me todas as tuas boas obras, os teus esforços e empenho para Me agradar. E te darei a santidade de Cristo unicamente pela fé.



Renuncie diante de Mim a todos os teus objetivos, ambições, planos, esperanças. Eu te darei o próprio Cristo para que viva em ti, e através de ti. Os desejos dEle se tornarão os teus. E conhecerás alegria e felicidade que realização alguma jamais te poderia dar.



Dê a Mim o melhor do teu tempo. Me dê toda a tua confiança, todos os teus interesses. Então ganharás a Cristo. Terás possuído a sabedoria e a intimidade dEle, tudo sem dinheiro. Diga-me Paulo - ganhar a Cristo valeria tudo isso para ti?"



Paulo ganhou a Cristo efetivamente. Ele saiu do deserto em posse plena do seu tesouro. Agora ele testifica: "O velho Paulo morreu. E Cristo está vivo em mim. Todas as minhas ambições se foram. Tudo que eu queria fazer ou ser antes, deixei para trás no deserto. Descobri o tesouro da minha vida, e Ele é todo suficiente para mim. Jesus é tudo aquilo de que necessito".



Pode-se perguntar: "Onde está o mistério oculto nessa parábola do tesouro? Que segredo está enterrado aqui?" Paulo nos dá a resposta: "O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória" (Col. 1:26-27).



Em resumo, o mistério é o próprio Cristo em você. O próprio tesouro dos céus está vivendo dentro de você, possuído por você.



2. A Segunda Parábola é a Respeito da Pérola de Grande Valor



"O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra" (Mateus 13:45-46).



Quem é o negociante nessa parábola? A raíz em grego explica que é um comerciante ambulante atacadista. Era também um avaliador, que testava o material. Em outras palavras, ele se sustentava avaliando pérolas caras, segundo a qualidade e o valor.



Ora, sabemos que Jesus é a pérola de grande valor que o negociante acha. Ele é caríssimo, de valor incalculável, pois o negociante vende todas as suas posses para ganhá-Lo. A minha pergunta é a seguinte: quem era o proprietário original desta pérola de grande valor? E por que estaria ele querendo se desfazer dela?



Creio que encontramos o sentido da pérola nos propósitos eternos de Deus. Obviamente, a pérola pertencia ao Pai. Ele possuía Cristo assim como qualquer pai possui o próprio filho. Em verdade, Jesus é a posse mais valiosa e rica do Pai.



Só uma coisa levaria o Pai a abrir mão desta pérola de grande valor. Ele o fez por amor. Ele e o Filho haviam feito um acordo antes da criação do mundo. E nesse acordo, o Pai concordou em se desfazer do Filho. Ele O deu como sacrifício, com o propósito de remir a humanidade.



O apóstolo Pedro se refere ao alto preço dessa preciosa doação. Fala do caríssimo preço do sangue de Cristo, a nossa pérola de grande valor. No entanto, quando os principais dos sacerdotes examinaram essa pérola, O avaliaram por meras trinta moedas de prata: "Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi estimado aquele a quem alguns dos filhos de Israel avaliaram" (Mateus 27:9). Pense nisso: o Deus do universo havia tornado a Sua preciosa pérola acessível a todos. Contudo tais homens colocaram pouco ou nenhum valor nEle. Alguns até chamaram-No de falso, de imitação.



Digo-lhe o seguinte - o Senhor deve sofrer hoje em ver o quanto o Seu povo desvaloriza essa pérola sem preço. A alguns, Cristo não é nada mais que uma peça de museu; Ele está colocado em baixo de um vidro, indisponível para ser tocado, manuseado. As pessoas O visitam uma vez por semana para admirá-Lo ou louvá-Lo. Elas olham Sua cruz e se maravilham com Seu sacrifício, dizendo: "Que beleza. Que glória". Mas nunca possuem a pérola. Não negociam com o proprietário, determinadas a possuirem-na a qualquer custo.



Amado, Deus planeja que a Sua pérola seja achada por aqueles que estejam obcecados por possuí-Lo. É como se estivesse dizendo: "A Minha pérola está disponível unicamente àqueles que colocam grande valor nEle".



Assim, o negociante nessa parábola representa uma porção muito pequena de crentes de hoje. Tais servos encontraram em Jesus a resposta para todas as necessidades e clamores do coração. Ele se tornou o foco central de suas vidas. Tais pessoas se determinaram a buscar esse prêmio com tudo que está ao seu alcance. E vão se apropriar dEle - a qualquer custo.



Quanto Custou ao Negociante Obter a Pérola ?



Lembre-se, essa pérola não tinha preço. Não poderia ser comprada por dinheiro algum. Simplesmente não havia ouro ou prata suficientes na terra para bancar o seu valor. E o negociante sabia disso. Ele compreendeu que poderia gastar a vida inteira acumulando dinheiro para obtê-la, mas esse esforço seria em vão.



Vejo o negociante conversando com o proprietário: "Veja, tenho de ter essa pérola. Eu alegremente troco contigo tudo o que ganhei a minha vida inteira. Tudo que me pedires, eu farei. Eu só quero ter a pérola". O Pai amorosamente lhe responde: "Dê-me o teu coração. Esse é o preço". A seguir lemos: "Tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra" (Mateus 13:46).



Esse mercador vendeu a própria alma pela pérola. Custou a ele a mente, corpo e espírito, "tudo o que possui". E o proprietário diz que o mercador ganharia isso em retorno: "Sim, você será Meu servo. Mas será muito mais do que isso para Mim. Veja, ao dar-Me o seu coração, estará permitindo que Eu o adote. Estou lhe fazendo parte da Minha família. Então você será herdeiro Meu. Isso quer dizer que possuirá a pérola comigo. Ela será Minha e sua".



Quero Lhe Dizer o que Estas Duas Parábolas Significam Para Mim Pessoalmente



Cristo é a arca do tesouro no campo. E nEle, encontrei tudo de que preciso. Para mim, isso quer dizer o seguinte:



Nada de tentar achar propósito no ministério. Nada de procurar preenchimento na família ou amigos. Nada de precisar construir algo para Deus, ou ser um sucesso, ou me sentir útil. Nada de ficar numa boa com a multidão, ou de tentar provar algo. Nada de procurar maneiras de agradar as pessoas. Nada de tentar pensar ou raciocinar para achar saída para as dificuldades.



Achei o que procurava. O meu tesouro, a minha pérola, é Cristo. E a única coisa que o Proprietário pede de mim é: "David, eu te amo. Quero te adotar. Já assinei os papéis com o sangue de Meu próprio Filho. Tu agora és herdeiro com Ele de tudo que possuo".



Ainda estou no processo de vender tudo que tenho. Ainda estou dando ao Pai o meu tempo, meus pensamentos, a minha vontade, meus planos. Mesmo assim sei que estou entregando tudo isso pelo tesouro. Negocio isso para comprar água viva, o pão da vida, o leite e o mel de alegria e paz. E estou fazendo tudo isso sem dinheiro. O custo para mim é o meu amor, minha confiança, a minha fé em Sua palavra.



Que pechincha. Abro mão dos meus trapos de imundície da auto-suficiência e das boas obras; deixo de lado meus sapatos velhos dos esforços; deixo para trás as noites sem sono nas ruas da dúvida e do medo. E em troca, sou adotado por um Rei.



Amado santo, é isso que acontece quando se busca a pérola, o tesouro, até que O ache. Jesus lhe oferece tudo que Ele é. Ele lhe traz alegria, paz, propósito, santidade. E se torna o seu tudo: o seu despertar, o seu dormir, a sua manhã, tarde e noite.



Então, quanto Ele vale para você? Para ganhá-Lo, o preço talvez seja maior do que você queira pagar. Insisto consigo: comece a cavoucar hoje.









A base do trono de Deus.



Por que reinos são abalados? Você diria: Porque não se firmaram na verdade. Certamente que sim. Ninguém se fortalece por sua iniqüidade. Não tem como sustentar algo espiritualmente falando a não ser pela expressão e manifestação da verdade. A verdade é o invólucro da justiça e do juízo, enquanto que a mentira é o invólucro da incredulidade e rebeldia. Se a verdade não se manifestar em forma de vida, as conseqüências serão frutos do engano. O tempo revelará a verdade. Atente para esta palavra:



“Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante de ti” (Salmo 89.14)



Reinos são abalados porque seus fundamentos não estão firmados em justiça e juízo. Estes são os fundamentos do Deus de toda a terra. Quando lemos na história a conduta dos juízes do povo de Deus, os Hebreus, percebemos que por suas atitudes, quando abandonavam a retidão e o temor do Senhor, a derrota vinha sobre o povo, como conseqüência inevitável. São princípios que não mudam e nunca mudarão. O alicerce é que sustenta a construção. Se os fundamentos forem dúbios, as conseqüências serão mentiras e enganos.



A base do trono. Em contraste, existe o trono da iniqüidade. Entendemos pelas Escrituras que o Senhor nunca abandonou o seu povo. Inclusive conhecemos uma terminologia que expressa esta verdade, ou seja, “ele nunca desamparará a sua herança”. E mesmo quando o povo se distanciava das suas promessas, sempre eram chamados ao retorno do seu convívio: “Mas o juízo voltará a ser feito em justiça, e hão de segui-los todos os retos de coração”.



O mais profundo é que o próprio Deus se expressava em forma de clamor contra a iniqüidade, contra o engano e contra a injustiça. E quem dera que nestes últimos dias alguém ou alguns ouvissem com nitidez o clamor do Senhor. Os nossos púlpitos precisam da manifestação desta verdade, ou seja, a proclamação da justiça que vem pela fé. No meu livro E por se multiplicar a iniqüidade (editora Dynamus) eu expresso esta realidade destes últimos dias com estas palavras: “Quando num púlpito a justiça não se manifesta, a iniqüidade assume o seu lugar”.



O clamor do Senhor é expresso: “Quem se levantará por mim contra os malfeitores? Quem se porá ao meu lado contra os que praticam a iniqüidade? Se o Senhor não tivesse sido o meu auxilio, já a minha alma estaria habitando no lugar do silêncio. Quando eu disse: O meu pé resvala; a tua benignidade, Senhor, me susteve. Quando os cuidados do meu coração se multiplicam, as tuas consolações (refere-se ao Consolador) recreiam a minha alma”. Agora preste bem atenção no restante deste texto: “Pode acaso associar-se contigo o TRONO da iniqüidade, que forja o mal, tendo a lei por pretexto?” (Salmo 94.14-20).



Os que conhecem o poder de Deus sabem que Ele reina. Os que amam e desejam a sua santidade sabem que o Rei vem vindo, e os retos de coração que habitam nesta terra, aguardando a manifestação da sua glória, se alegram e se regozijam em sons festivos e andam perante a luz da sua face. Aleluia...



“Nuvens e escuridão estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono” (Salmo 97.2).



Ele fez notória a sua salvação e manifestou a sua justiça perante os olhos das nações, Ele virá julgar a terra, sim, julgará o mundo com justiça o os povos com eqüidade, pois Ele executa atos de justiça, e juízo a favor de todos os oprimidos.



São sete as finalidades para os quais foram escritos os Provérbios de Salomão, tremendamente abençoados:



1) para se conhecer a sabedoria

2) e a instrução

3) para se entender as palavras de inteligência

4) para se instruir em sábio procedimento

5) em retidão

6) em justiça

7) e eqüidade



Quem rejeitará esses ensinamentos?



Ele não nega aos que lhe buscam a sabedoria, porém, este buscar está intimamente ligado à perseverança, ou seja, uma busca constante e ainda mais, comparada a quem busca tesouros escondidos. Já os achou?

Sintomas de quem o achou:

Entenderás o temor do Senhor. Acharás o conhecimento de Deus. Ele, o próprio Deus, te dará a sabedoria, e sua palavra terá sentido de revelação em conhecimento e entendimento.



Está escrito que ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, e se coloca ao redor daqueles que caminham em integridade, como um escudo, pois ele revela diante dos seus pés as veredas da justiça.



“Então entenderás a retidão, a justiça, e eqüidade, e todas as boas veredas, a sabedoria entrará no teu coração...” (Provérbios 2.4-10).



O filho que não expressa o seu amor pelo pai, nas suas atitudes e palavras, como poderá entender o amor do Pai, que se manifesta em palavras e dádivas?

Ele nos diz que ama aos que o amam. Recíproco. Eu tenho e lhe dou, Ele tem mais ainda, e me dá também. Mas não é o bastante. A busca é contínua: Queres achá-lo? Busque-O diligentemente, pois os que assim o fazem, certamente O acharão.



O que tem Ele a nos dar?



“Riquezas e honras, ele afirma estar com ele, sim, riquezas duráveis, e justiça”.

Pois ele mesmo anda no caminho da retidão. Queres andar com Ele?

Não só no caminho da retidão, mas no meio das veredas da justiça? Busque-O de todo o seu coração, como um tesouro escondido, e quando O encontrares, estas coisas te alcançarão. Na linguagem de Provérbios, elas te serão dadas. (Provérbios 8.17-20).



OBS: Este escrito é parte do meu livro “A justiça que vem pela fé”



Guarda o que tens!

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Publicado em: 12/2/2008

Por: Cristina M Silvano de Andrade

Igreja Pentecostal Palavra de Poder - Rio de Janeiro

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Guarde o que tens!



“E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (Gn. 2:15).



Deus quer que sempre estejamos dispostos a guardar algo, pois nas Escrituras várias vezes Ele nos ordena a isso. Ele quer que tenhamos um compromisso com a Sua Palavra, e que a obedeçamos custe o que custar.

Criou o homem (Adão) e lhe deu uma ordem, uma missão – cultivar e guardar o jardim. Mas guardar de quem ou do que, se só existiam eles no jardim?

Quando Deus deu essa ordem para Adão – cultivar e guardar o jardim. Deus sabia que satanás iria tentá-lo, por isso ele deveria está vigiando.

E o que é o jardim? O jardim é a nossa própria vida, e a terra é o nosso coração. Devemos lavrá-lo a cada dia, adubá-lo, cultivá-lo, e guardá-lo. Devemos ficar atentos a que tipo de ervas, de frutos, o nosso jardim está produzindo.



Adão tinha essa missão (a de guardar o jardim), que foi confiada pelo próprio Deus. Ele não valorizou e não guardou o seu coração; e diante da primeira proposta do diabo, cedeu, caiu. O seu jardim foi invadido, a sua terra ficou vulnerável a qualquer erva daninha. Agora (depois do pecado), poderia crescer livremente espinhos e cardos, coisa que outrora não tinha nascido no jardim. Espinhos e cardos são símbolos do pecado que agora estavam crescendo na terra (coração). Mas o que é guardar? Guardar é conservar, manter intacto, vigiar. Em Apocalipse 3:11 diz: “Guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa”.



Mas o que o homem tem para que ele possa guardar?

Adão tinha um jardim dado por Deus, e nesse jardim Deus mantinha comunhão com ele, e na viração do dia Deus lhe falava. E nesse jardim Deus manifestava toda a Sua glória.

O Senhor se manifestava a Adão como: Jeová-jireh – O Deus das provisões; Elohim – O Deus forte; El-Olam – O Deus eterno; El-Shadai – O Deus poderoso; Adonai – Senhor Soberano; Jeová-Shalom – O Senhor é paz; Jeová-Nissi – O Senhor é minha bandeira; Jeová Shamá – O Deus presente; Jeová-Tsidkenu – O Senhor é justiça.

De todas essas formas Deus se revelou a Adão, inclusive, a do Deus de justiça, que o julgou com retidão, quando falhou em sua missão – a de cultivar e guardar o jardim. Adão até cultivou, mas não guardou, e o nosso Deus não aceita que O obedeçamos pela metade, mas que cumpramos cabalmente a Sua Palavra.



E nós, o que temos a guardar? Também temos um jardim, que é a nossa vida, a qual devemos vigiar para que ninguém a roube de nós. Deus nos deu a vida eterna por meio do Seu filho, e nos ordena que a cada dia estejamos vigiando. Pois o diabo veio para roubar, matar e destruir. Ele quer roubar algo valioso em teu jardim, que é a tua coroa (comunhão com Deus) como fez com Adão. Quando Adão perdeu a comunhão, perdeu a coroa, que é algo magnífico e glorioso na vida do crente. Quando temos comunhão com Deus, Ele se manifesta a nós com todos aqueles títulos mencionados no item anterior. E é maravilhoso sabermos que temos o Deus vivo, que trabalha por aqueles que Nele espera.

Perdemos a nossa coroa quando deixamos de lado a ordem do Senhor, e trocamos a comunhão com Ele, por qualquer prato que nos é oferecido.



Olhe para o teu jardim nesta hora, e veja qual tipo de semente tem produzido e o que tem crescido na terra do teu jardim?

Será que é necessário arrancar algumas sementes e lança-las fora? Não deixe que brote cardos e espinhos, pois cardos e espinhos só nasceram depois que Adão fracassou em sua missão. E é isso que acontecerá se fracassarmos em guardar os nossos corações, deixando entrar as setas malignas que são as sugestões do diabo.

Não devemos dar créditos às palavras negativas, vozes humanas que querem nos fazer parar. Senão, seremos vencidos e destruídos pela nossa própria escolha – a de baixar a guarda e permitir que o inimigo entre.

Guarde o que Deus tem te dado! Algo grande e valioso que é a Sua Palavra. É através dela que vem a comunhão com Ele e, isso vale mais do que ouro e prata.

Se Adão tivesse guardado a palavra, quando Deus lhe disse pra vigiar o jardim, ele não teria caído. E se nós não guardarmos a palavra de Deus, com certeza cairemos, e seremos destituídos da glória de Deus. Portanto, deixe que cresça na terra do teu jardim, que é o teu coração, árvore frutífera que sirva para alimentar a tua vida. E também, alimentar a outros, saciando a fome e a sede de muitos!



“Jardim fechado és tu irmã minha, noiva minha, manancial fechado fonte selada” (Ct 4:12).

Somos a noiva do Cordeiro! O Senhor quer contar conosco como um jardim fechado, selado, guardado. Um jardim que só quem poderá acessá-lo seja Cristo – o esposo. Ele quer que deixemo-LO ser o Senhor em nosso jardim. Quer que vigiemos para que no nosso jardim não entre “as raposas as raposinhas (sugestões do diabo), que fazem mal as vinhas, pois, as nossas vinhas estão em flores” (Ct 2:15). Devemos guardar o nosso jardim em todo tempo, vigiando sempre e nunca esquecendo que: “O diabo nosso adversário, está ao nosso derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. Se abrirmos uma brecha ele entra e nos arrasa. Se bem que “o Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”. (Sl 34:7)



Mas o Senhor nos da à missão de guardar, vigiar o jardim, guardar a vinha que está em flores, e se não vigiarmos perderemos as flores (dons) das nossas vinhas, e a virtude do nosso jardim (presença de Deus).

Disse um escritor uma frase que nunca esqueci, e recomendo que você jamais a esqueça. Ele disse: “Se você vigia, mas não ora, está perdendo forças para a batalha, e se você ora, mas não vigia, vai perder a batalha orando”. Que verdade gloriosa! Quantos estão orando, chorando, profetizando, mas não estão vigiando. E quando dão por conta já abriram os seus jardins, o qual deveria está fechado. E mesmo orando, profetizando, cantando, chorando, pregando, perdem a batalha, porque não vigiaram. Pois o inimigo vem com suas artimanhas e sugestões aparentemente agradáveis aos olhos. Como diz um homem de Deus: “O diabo é o maior confeiteiro que existe; ele confeita o bolo lindo e maravilhoso para agradar os teus olhos, mas a morte é o seu o recheio”.



Portanto, guarde o teu jardim, boa terra e a tua coroa! Não abra mão dessa missão gloriosa que Deus te deu – a de guardião da Sua palavra, e do nosso jardim. Guarde o que tens! Guarde a palavra, e serás mais que vencedor!

Que Deus nos guarda, isso é fato consumado. Mas quando Ele ordena que guardemos algo, é porque somos capazes. Ele nos confia essa missão porque sabe que podemos cumpri-la, pois é Ele quem nos capacita. Jamais te pedirá algo que você não possa fazer, Ele sabe o potencial que tem dentro de você. Por isso não devemos vacilar. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às fontes da vida” (Pv 4:23).

Guarde o teu coração, adube essa boa terra, cultiva-a, e não deixe que qualquer semente seja plantada em teu jardim!

Você tem a autoridade de não permitir que a erva daninha seja plantada em teu coração. Escolha a boa semente que é a Palavra de Deus! Pois aquele que dá o crescimento é fiel e, conservará em paz a tua boa terra.











Educação Cristã





INTRODUÇÃO



A Humanidade conseguiu inúmeros avanços. Chegamos ao século XXI, podendo, através dos progressos da cibernética, conversar em tempo real com alguém do outro lado do planeta. Chegamos ao controle do átomo, realização de transplantes, clonagem, conquistas espaciais com satélites e naves, fibra ótica, robótica, etc. Em contrapartida, não temos respostas para questões relacionadas à fome, à violência, à corrupção, à degradação e exploração do meio-ambiente, à falta de respeito com outras formas de vida e para com outros semelhantes.



A libertação do homem em decorrência do progresso técnico-científico não ocorreu, como se esperava. Acirram-se, continuamente, conflitos entre os povos; o alto poder destrutivo das armas transformou guerras em genocídios; cresceu assustadoramente a poluição dos mares e da atmosfera do planeta, enquanto os recursos energéticos vão se exaurindo e o homem conseguiu até alterar a ordem climática da Terra. “Estamos mais próximos de um suicídio coletivo do que de uma libertação”, afirma sabiamente Fernando Guedes de Mello, em seu ensaio Ética, Cultura & Organização (in: www.espirito.org.br/portal/artigos). E cita Peter Drucker: “o caráter e a integridade, por si só, nada realizam. Mas sua ausência aniquila tudo o mais” (grifos nossos).



Ética vem do grego “ethico”, que se origina em “ethos”, que significa caráter, forma de ser. Ética significa, pois, as coisas referentes ao caráter. Ensina-nos Maria Aparecida Ferreira de Aguiar (A ética nas organizações é possível?, in Revista UNICSUL, nº7, p.46):



“A palavra moral, originalmente em latim moralist, como adjetivo, e mos, morés, substantivo, nos leva à moralidade, que tem a ver com a ação de seu ego, self ou sujeito que relaciona a sua ação com a ação dos outros. A moral é individual, enquanto a ética é a moral pensada, mas na prática” (grifo nosso).



Já diziam os sábios pensadores da Antiguidade que o homem é um ser social e político. Aristóteles afirmava que o homem é um ser feito para a convivência social. O filósofo viveu entre 384 a.C. e 322 a.C. e já se preocupava com a Ética, a ciência dos costumes. Para ele, o homem é ser racional e seu sumo bem não se realiza na vida individual; todos concordam que o fim último é a felicidade, mas discordam quanto à sua essência. Muitos colocam a felicidade ou no prazer ou na honra ou na virtude. Em um ponto, porém, temos que concordar, ainda em nossos dias, com a premissa aristotélica de que conquistamos a virtude com o exercitar-nos em atos virtuosos.



Certa vez, uma mãe levou seu filho pequeno até Ghandi, dizendo: “Ghandi, meu filho come açúcar demais e isso é ruim para os dentes dele. Por favor, diga-lhe que pare”. Ghandi pediu gentilmente que a mulher voltasse dali a duas semanas com o menino e quando ela o fez, Ghandi olhou o menino nos olhos e disse: “você não deve comer tanto açúcar, faz mal para os seus dentes”. A mãe, muito feliz, agradeceu o mestre e já saindo com seu filho, voltou-se e perguntou: “mas, por que o senhor simplesmente não lhe disse isso há duas semanas?”. E Ghandi respondeu: “porque há duas semanas eu ainda comia açúcar” (grifo nosso).



Segundo Gilclér Regina, no artigo Minha vida é minha imagem (Revista Vencer, n.54, p.12),



“Na vida, há uma distinção entre uma resposta e uma reação. A reação é instantânea, repleta de emoção, desprovida de um pensamento direcionado e consciente e a resposta é uma conduta mais ponderada porque é dirigida mais pela razão e pela reflexão e menos pela emoção. A reação não leva em conta as conseqüências, ao passo que a resposta é determinada pela reflexão sobre as conseqüências”.



Precisamos mais de respostas e menos de reações. Para o psicanalista Jurandir Freire Costa (A Ética e o espelho da cultura, p.10),



“Os indivíduos no Brasil tornaram-se social e moralmente supérfluos. Eles nada valem como cidadãos, pessoas que têm responsabilidades. Ao contrário, são postos em situação de desqualificação e tutela. O que vigora hoje, no Brasil, é uma razão cínica. No lugar da indignação, produziu-se um discurso desmoralizante que diz que toda lei é convencionalismo, formalismo, idealismo, conservadorismo”.



Acredito que necessitamos, urgentemente, de um renascimento dos valores éticos e morais para que a sociedade retome seu eixo e creio que a Educação Cristã tem papel-chave e fundamental nessa retomada.



Necessitamos, com brevidade, de uma ética do caráter, intimamente ligada à fé na natureza humana, no potencial criativo do ser humano. Um trabalho “de dentro para fora”. Lembra-nos Fernando Guedes de Mello (op.cit.) : “uma flor nunca desabrocha de fora para dentro”.



Faço minhas as palavras de Daniel Piza (Cultura da leviandade, in O Estado de São Paulo, 04.04.2004, p.3D):



“Não se trata apenas do desespero do desempregado, ou do sujeito que cada vez mais vê o salário ficar abaixo das contas, ou dos pais que temem pelos filhos nas cidades violentas. O pior é ver aumentar a sensação de que fazer o bem, ser correto, querer crescer como pessoa, não vale a pena. E esta sensação é o maior problema que o Brasil vive hoje, pelo que significa de ofensa à dignidade e pelo que implica perda de critério e ânimo” (grifo nosso).





EDUCAÇÃO CRISTÃ: SOLUÇÃO NA PALAVRA DE DEUS - LOGOS CRIADOR E TRANSFORMADOR - E O MODELO DO MESTRE DOS MESTRES, JESUS.



Is 48.17-18: “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar. Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar”.



Sempre que penso em religião e nas diversas igrejas, pergunto-me por que, muitas vezes, o crente – seja qual for a fé que professe – fala muito na palavra e nos ensinamentos de Deus, mas acaba por não colocar em prática Seus ensinamentos.



Outra questão que sempre me chamou atenção é o significado do mandamento “crescei e multiplicai-vos”. Lembro-me que, uma vez, em minha juventude, numa destas conversas, chamadas de “filosofias de mesas de bar”, expus minha teoria com medo de que me tomassem como louca. Disse o que creio até hoje: que o sentido desse mandamento não é apenas carnal. Podemos crescer e multiplicar-nos espiritual, moral e culturalmente. E mais: que é também isso que Deus espera de nós, é nosso dever.



Gn.1.28: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”. Deus deu ao homem, assim, supremacia sobre as outras espécies; deu-lhe a razão, o livre-arbítrio, e, acima de tudo, a responsabilidade.



Em matéria publicada na Revista Isto É, edição nº 1889, de 28/12/2005, li: “a neurociência demonstra que a religiosidade está sediada no cérebro. Estudos feitos com monges e freiras em clausura mostram que houve mudanças na química do sangue e nas ondas cerebrais quando eles oravam ou meditavam”.



Se assim é, a religiosidade, a fé, a oração, em muito vêm ajudar a ciência e, conseqüentemente, é papel dos que militam nas esferas religiosa e educacional, transformar esse potencial em ações que visem ao aprimoramento da humanidade, especialmente no momento em que vivemos, em que assistimos à inversão (ou falta?) de valores, como abordei na introdução deste trabalho.



Rick Warren, em sua obra Você não está aqui por acaso, diz:

“Deus não nos deixou às cegas, para ficarmos nos questionando e conjecturando. Claramente revelou, ao longo da Bíblia, seus propósitos para nossa vida. É o nosso ‘manual do fabricante’: ‘ a sabedoria de Deus trata profundamente de seus propósitos, não sendo sua mensagem recente, e sim a mais antiga – que Deus determinou como a forma de aflorar o melhor de si em nós’ . Deus não é apenas o ponto de partida de nossa vida: é a fonte dela. Para descobrir o propósito de sua vida, volte-se para a Palavra de Deus, não para a sabedoria do mundo (grifos nossos)”.



Acontece que “o resultado da obra criativa de Deus não subsiste em um vácuo moral”. Assim, cabe a teólogos e educadores refletirem sobre a questão do ensino pela fé reformadora – teologia reformada na (e para a) educação - (grifo nosso). A Educação cristã coloca Deus no centro de uma cosmovisão, visão unificada do conhecimento para a vida.



Pergunto: viveríamos hoje uma ‘nova queda’? É possível cair mais fundo? Salmo 19.12-13: “Quem pode discernir os próprios erros? Purifica-me tu dos que me são ocultos. Também de pecados de presunção guarda o teu servo, para que não se assenhoreiem de mim; então serei perfeito, e ficarei limpo de grande transgressão”.



Eis a solução. O caminho é de pedras e longo, mas não impossível. As leis naturais de Deus, em sua perfeita ordem, levam à sabedoria, que é ‘um passo à frente da aquisição de conhecimento, é a aplicação correta do conhecimento adquirido’.



Cristo é sabedoria personificada



A Biblia diz:



“É em Cristo que descobrimos quem somos e o propósito de nossa vida. Muito antes de termos ouvido falar de Cristo e de termos erguido nossas esperanças [...] Ele já tinha Seus olhos sobre nós; já havia planejado para nós uma vida gloriosa, parte do projeto global que Ele está elaborando para tudo e para todos” .



Os educadores, especialmente os teólogos, devem sempre ter em mente que Jesus, através do discipulado, deixou Seu legado, e que são os principais responsáveis por sua continuidade. Is 48.3-11:



“Desde a Antigüidade anunciei as coisas que haviam de ser; da minha boca é que saíram, e eu as fiz ouvir; de repente as pus por obra, e elas aconteceram. [...] Porque eu sabia que és obstinado, que a tua cerviz é um nervo de ferro, e a tua testa de bronze. [...] olha bem para tudo isto; porventura não o anunciarás? Desde agora te mostro coisas novas e ocultas, que não sabias. [...] São criadas agora, e não de há muito, e antes deste dia não as ouviste, para que não digas: Eis que já eu as sabia. [...] Tu nem as ouviste, nem as conheceste, nem tampouco há muito foi aberto o teu ouvido; porque eu sabia que procedeste muito perfidamente, e que eras chamado transgressor desde o ventre. [...] Eis que te purifiquei, mas não como a prata; provei-te na fornalha da aflição, [...] Por amor de mim, por amor de mim o faço; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória não a darei a outrem”.



Jesus é, portanto, nosso mestre supremo. Deus é o principal educador, modelo a ser seguido pelos pedagogos contemporâneos.



Através do AMOR, Jesus tornou-se um líder natural, cuja autoridade provinha de seu modo de pregar e ensinar: em qualquer lugar, a quem quer que precisasse (há alguém que não precise?) de seus ensinamentos - tocou o leproso, que era discriminado em seu tempo; não fazia distinção de pessoas, tratava homens e mulheres, ricos e pobres, em pé de igualdade (aparece, após sua ressurreição, primeiramente à Maria Madalena, uma mulher).



Rm 2.11: “Pois para com Deus não há acepção de pessoas”.



Devemos lembrar que grupos dominantes sempre usaram a educação como um meio para moldar as camadas da população, visando seus próprios interesses, muitas vezes, escusos. Jesus visava moldar as camadas da população para um interesse bem diverso: o interesse da própria população, a salvação do próprio homem. Que ideal mais nobre pode nortear a vida de um verdadeiro educador e seguidor da palavra de Deus?



Rm 1.16: “Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”.



Jesus possuía perspicácia e empatia com seus “pupilos”, compreendendo sua essência e natureza. Usando de parábolas, falou a linguagem de seus “alunos”. Saiu do mundo do mito – alegorias, representações, simbologias - para fazer comparações com as experiências, empiricamente.





CONCLUSÃO



I Coríntios 13. 1-2: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria”.



Todo conhecimento adquirido pelo homem só tem valor se o levar a realizar seu maior intento: ser feliz, pleno e realizado. Felicidade, paz e harmonia são os maiores objetivos da humanidade. Amor está intimamente ligado a valores morais, espirituais e religiosos.



“Religião” vem de “religare”, ligar-se novamente a Deus – o homem (re) encontrando sua essência perdida, decaída, só achada novamente pelo conhecimento e pelo amor.



O verdadeiro conhecimento leva ao amor e o amor verdadeiro leva ao conhecimento.



I Corintios 13. 9-10: “porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado”.



Is 48.22: “Não há paz para os ímpios, diz o Senhor”.



Como nos ensina Rick Warren (op.cit.): “Damos glória a Deus ao nos tornar como Cristo. Damos glória a Deus servindo a outras pessoas com nossos dons. Damos glória a Deus falando dele a outras pessoas”.



I Pedro 4.10,11:

“Servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que Deus concede; para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre. Amém”.















Pentecostes; A Verdade.







Texto: Atos dos Apóstolos 2:1-4 que diz: “Ao cumprir-se o dia de pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhe concedia que falassem.”



1º Lugar, peço aos adeptos do movimento que leiam com atenção esse estudo para que depois não venham tirar conclusões precipitadas. O meu intuito aqui não é formar uma opinião, e sim esclarecer de uma vez por todas mediante o Espírito Santo uma verdade que vem sida encoberta há 100 anos.



É comum nos dias atuais nos vermos uma classe de cristãos intitulados de pentecostais. São aqueles que se dizem se do “barulho”, onde o pregador grita em suas pregações, onde os fiéis pulam, marcham, “entregam mensagens”onde se promove círculo de orações em espaço aberto e cruzadas eletrizantes. Um dia eu convidei minha irmã para participar em um círculo de oração, e ela ficou mui assustada com todo acontecimento, ela não entendia nada! Não entrarei em detalhes, mas quem conhece a ordem do culto dos círculos de orações “pentecostais” entenderá o porque esse culto acontece geralmente de portas fechadas. Não exponho essa minha opinião como um mero pesquisador, e sim por experiência própria! Também fui por muito tempo um adepto desse segmento, seguia de comum acordo com as atitudes “espirituais” deles tomadas, até que lendo a Bíblia, o Senhor Jesus, me fez compreender o verdadeiro agir do Espírito Santo.



O que significa pentecostes na visão doutrinária Pentecostal ?



- Significa, o batismo com o Espírito Santo, o falar em Línguas. O crente em Jesus que não fala em línguas, para o movimento pentecostal, é um crente “tradicional” longe de experimentar qualquer capacidade Espiritual de desempenhar tarefas ministeriais.



O que Significa pentecostes na visão Bíblica?



- Significa Festa Judaica ocorrida cinqüenta dias após a Páscoa. Festa instituída no Velho Testamento por intermédio de Moisés, que até os dias atuais é celebrada pelos judeus e povos distintos do Oriente Médio. Celebram por não entenderem que em Cristo tudo isso foi removido.



Vamos ver alguns textos Bíblicos sobre o assunto e analisemos cuidadosamente. Quero começar pelo livro de Levítico cap.23. Nesse capítulo estão escritos as “leis sobre as festas religiosas” no versículo 15 e 16, o Senhor menciona a festa de Pentecostes dizendo: “Contareis para vós outros desde o dia imediato ao Sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo Sábado, contareis cinqüenta dias: então trarei nova oferta de manjares ao SENHOR”.



A palavra Cinqüenta dias do original grego sig. PENTECOSTES! Depois das primícias, dois pães eram oferecidos pelo povo, juntamente com ofertas queimadas, oferta de manjares, libações, oferta pelo pecados e ofertas pacíficas. Os pães levedados (v-17), ou feito com fermento, tipificam a formação da Igreja no dia de pentecostes.



Outro texto se encontra em: Deuteronômio 16:9-10, os Judeus também conhecia a festa de pentecostes como a Festa das Semanas, porque se observavam sete semanas após a páscoa. “Sete semanas contarás; quando a foice começar na seara, entrarás a contar as sete semanas. E celebrarás a festa das semanas ao SENHOR teu Deus, com ofertas voluntárias da tua mão, segundo o SENHOR teu Deus te houver abençoado”.



Para a nossa melhor compreensão, usaremos um pouco de matemática. Vejamos;



- Uma Semana tem quantos dias? (7 dias!)



Então, se somarmos 7 semanas X 7 dias, teremos uma soma exata de 49 dias! + o dia da celebração, onde se traziam as ofertas ao SENHOR, logo teremos o total de 50 dias, Pentecostes no Original grego, a festa dos Judeus.



Infelizmente, a grande maioria desconhece essa verdade. E quando se fala de pentecostes, imaginasse uma patente de poder! Uma classe superior de Cristãos. Segundo o conceito dos adeptos; Pentecostais são aqueles que são batizados com o Espírito Santo, ou melhor, que falam a “língua dos anjos”, que profetizam, que marcham, que falam em “mistérios”. Com essa visão de alta qualificação Espiritual, os pentecostais adotaram a palavra pentecostes como um eslogam, Observe;



- Igrejas Pentecostais

- Congressos Pentecostais

- Hinos Pentecostais

- Irmão Pentecostal

- Culto Pentecostal entre outros.



Tudo isso por Ter uma visão totalmente contrária do que significou o Pentecostes.



Essa visão errônea do Pentecostes teve início no ano de 1906, em Los Angeles, Califórnia. No interior de um armazém de cereais na rua Azusa. William Joseph Seymour, reunido na congregação, criara um ambiente de “ações fenomenais” onde envolvia; [Batismo com o Espírito Santo, Línguas Estranhas, profecias e Hinos Espirituais]. Segundo o relato; Seymour, pregava a Palavra de Deus, anunciava a promessa divina, o batismo com o Espírito Santo, e em seguida, voltando a sentar-se em sua cadeira no púlpito, colocava o rosto entre as mãos, e no decorrer dos trabalhos ele não parava de interceder, de pedir que Deus operasse de maneira extraordinária nos corações dos ouvintes. O que acontecia, então, é inexplicável. (Extraída do Livro História das Assembléias de Deus no Brasil, Emílio Conde, CPAD).



Esse acontecimento se repetia constantemente, onde virou um fascínio em toda Los Angeles, depois Chicago e o mundo. No Brasil esse movimento teve como pioneiros os suecos; Gunnar Vingren e Daniel Berg, os fundadores do maior movimento pentecostal do Brasil, a Assembléia de Deus.



Em uma tentativa bastante inteligente de universalizar a idéia da doutrina pentecostal, os grandes estudiosos, também adeptos, tentam infundir o pentecostalísmo com os grandes avivamentos protestantes na história da Igreja. Na Lição Bíblica do 3º trimestre de 2006 da CPAD, pág. 13 e 22; podemos ver isso. Eles dão a síntese da história dos avivamentos começando pelos puritanos até chegar a Seymour.



Uma estratégia fraca, pobre e insustentável! Se você como um bom pesquisador analisar essa síntese, com certeza descobrirá isso. O puritanismo, por exemplo, especificava o avivamento na pregação intensa do Evangelho, desejo de contemplar arrependimentos, a unidade das Escrituras Sagradas! Os puritanos desejavam a Deus não só nos lábios mais no coração, eles entendiam a graça eficaz, eles entendiam que a salvação não depende da inclinação humana ou de um suposto livre-arbítrio, só Deus na suas infinitas misericórdias pode efetuar esse maior milagre, “Da morte para vida”.



Assim se definia o avivamento! Em obras, em frutos ministeriais, em desenvolvimento espiritual em pró do nome de Cristo Jesus. Totalmente contrário o que se define hoje como avivamento.



Pois bem, vamos mergulhar um pouco mais nas águas profundas do conhecimento. Então como já vimos Deus instituiu algumas festas para a observação judaica e Pentecostes é uma dessas festas. 50 dias após a Páscoa os Judeus como de costume, celebra com bastante “êxito”. Essa festa seguia, até que um grande acontecimento se realizou nessa festividade, pois nessa mesma festividade se cumpriu a profecia de Joel 2:28-30 que diz: “E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei do meu Espirito naqueles dias. Mostrarei prodígios no céu e na terra; sangue, fogo, e colunas de fumo.”



Atenção para o que diz a profecia, naquilo que grifei: “Derramarei do meu Espirito NAQUELES DIAS !!!”



O dia foi justamente, cinqüenta dias após a páscoa, Pentecostes no original grego. Toda essa manifestação se deu nessa festividade onde todos ali, se reuniam. Se você estiver atento, perceberá, que toda a simbologia dessa festa se realizava aqui em Atos 2:1-4. Os pães levedados, ou feito com fermento oferecido ao SENHOR na festividade (Levítico 23:17), tipificavam a formação da Igreja! E assim se fez.



É importante ressaltar, que tudo ocorreu de repente! Não houve oração forte, não houve gritarias, histerismo, não houve louvores proféticos, não houve nada que se assemelhasse com o que Seymour promovia.



Todos estavam reunidos e tudo que o profeta Joel Predisse aconteceu, observe que só no Versículo 14 de Atos 2 é que o Ap. Pedro aparece explicando todo o ocorrido!



Repito; esse ocorrido foi único onde marcou o início da Igreja! As línguas que foram faladas no ocorrido, não tem nada haver com essas línguas que se houve em círculos de orações não! Observe que a língua mencionada no ocorrido de pentecostes era uma língua inteligível, ou seja, uma língua compreensível; leia Atos 2:7-13.



Então, por falta de sabedoria, a Igreja não compreendeu aquilo que promovia Seymour em seus cultos, assemelharam a o acontecimento de Pentecostes e batizaram de movimento Pentecostal, onde a maioria dos irmãos venera ser titulado disto.



Agora com muito respeito eu te faço uma observação: Se a profecia de Joel se realizasse no Estado do Maranhão, no dia da farra do boi, será que os cristãos queriam ser chamados de “crente boi ?” e se a profecia se cumprisse em Recife , em pleno fevereiro, no carnaval, alguém se chamaria “crente carnaval”? Tudo bem talvez você diga; pentecostes é uma festa religiosa não pagã. Levarei em conta essa observação, e pergunto novamente: e se a profecia de Joel, se cumprisse na Páscoa, será que os irmão queriam serem chamados de “crente páscoa”? Ou algumas instituições queria ser chamadas de “Igreja Pascal”?



Na Bíblia, não se encontra nenhuma referência a esse título inovador que perdura a séculos, em nenhum manuscrito se encontra. Entre os apóstolos, nunca se ouviu algum ser chamado de tal, ou melhor; até o ano de 1906 não existia NADA A ESSE RESPEITO!!! Venhamos e convenhamos amado(a), se as igrejas sérias fossem mais capazes, nenhum tipo de sofisma contaminaria a Igreja de Jesus.



Pentecostes é uma festa Judaica, que mesmo após o acontecimento que marcou o início da igreja primitiva, continuou a ser celebrada com toda naturalidade.



Leia como o que digo é Bíblico, O Ap. Paulo planejando uma visita aos irmãos de Corinto diz: “Irei ter convosco por ocasião da minha passagem pela Macedônia, porque devo percorrer a Macedônia. E bem pode ser que convosco ma demore, ou mesmo passe o inverno, para que me encaminheis nas viagens que eu tenha de fazer. Porque não quero agora ver-vos apenas de passagem, pois espero permanecer convosco algum tempo, se o Senhor o permitir. Ficarei, porém em Éfeso até ao Pentecostes”. (I Coríntios 16:5-8).



Observe, o Ap. Paulo iria ter com os irmãos, e rogava a Deus que esse tempo fosse um pouco mais duradouro, ele não queria ver-los de passagem, então ficaria em Éfeso até ser celebrado a Festa de Pentecostes! E logo em seguida, ele iria para Corinto. É importante saber, que a Bíblia nunca nos chama de Pentecostais, e sim de;



- Abençoado (Gl 3:9, Ef 1:3)

- Herdeiro de Deus (Rm 8:17)

- Amado (Rm 5:5)

- Sacerdote Real (I Pe 2:9)

- Nação Santa (I Pe 2:9)

- Escolhido (Ef 1:4)

- Justificado em Cristo (Rm 5:1)

- Mais que vencedor (Rm 8:37)

- Selado com o Espirito (Rm 1:13)

- Carta de Cristo (II Co 3:3)

- Carvalho de Justiça (Is 61:3)

- Predestinado (Rm 8:29-30)

- Ungido de Cristo (I Jo 2:27)

- Propriedade Exclusiva de Deus (I Pe 2:9)



Conclusão: concluo-o mediante o Espírito Santo que Pentecostes é uma festa judaica, não uma doutrina que fala sobre o Espírito Santo. A doutrina que fala sobre o espírito santo é PNEUMATOLOGIA! Sustentada com muita ênfase na área da Teologia. Infelizmente, a advertência do Ap. Paulo em II Corintios 11:3 é inútil para muita gente. A simplicidade de Cristo tem se transformado em enigmas profundos, que nem mesmo a Bíblia consegue explicar. O importante é que saibas que Deus, o todo poderoso, nunca vai olhar para você como um Pentecostal, e sim como um filho amado querido, escolhido desde antes da fundação do mundo.









O justo viverá pela fé

parte -1



Ao curto tempo de minha caminhada cristã, tenho visto a aflição do povo de Deus quanto a ver as Promessas Celestiais se cumprindo em sua vida.

Estudando a vida de Abraão, temos um exemplo claro de como Deus cumpre Suas Promessas àquele que crê, àquele que tem fé. Contudo, precisamos antes, definir claramente o significado bíblico de “fé”:



Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a certeza das coisas que se não vêem (Hebreus 11:1)



Fé é crer no invisível. Fé é a plena convicção de alcançar aquilo que se espera. Porém, a verdadeira fé, a fé operante, a fé bíblica, a fé que frutifica, a fé que traz a existência as coisas que não existem como se elas já fossem, não é a fé de simplesmente crer em qualquer coisa, em qualquer pessoa, em qualquer palavra, em qualquer livro ou doutrina, em qualquer filosofia ou religião. Parafraseando o versículo acima, podemos descrevê-lo da seguinte forma: “Fé é crer que Deus fará aquilo que Ele disse em Sua Palavra que faria” ou ainda “Fé é crer que Deus já fez aquilo que Ele disse em Sua Palavra já ter feito”.



T.L. Osburn nos explica melhor esse contexto com as seguintes palavras: “Deus nunca pede que você creia em algo que Ele não prometeu na Sua Palavra que faria”.



A Fé é totalmente abstrata ao nosso mundo natural (racional), por isso, para exercer fé é necessário mudar completamente nossos conceitos humanos de “ver para crer” em “crer para ver”.



...se creres verás a Glória de Deus... (João 11:40)



A maior dificuldade do cristão (e do mundo inteiro) hoje, é exatamente essa: Crer para ver! Como evangélicos, muitas vezes criticamos aquela famosa religião onde necessitam ver uma imagem, uma foto, uma estátua, um amuleto, uma vela e coisas semelhantes para crer que Deus existe, que Ele ouve, que Ele está perto, que existe o sagrado e o divino... e não percebemos que muitas vezes fazemos o mesmo, porém usando outros amuletos e seguranças superficiais. Há aqueles que quando no culto, se não sentem um arrepio, ou se lágrima nenhuma derramam, se não sentem alguma sensação física, não conseguem crer que Deus está com eles, que Deus os ouviu, que Deus os perdoou, que Deus os ama; Há também outros que sentem a necessidade de ver algo sobrenatural acontecer no culto para poder dizer que Deus estava ali, e que sua pregação, louvor ou adoração foram aceitas, ungidas e maravilhosas; Há ainda aqueles que sentem a necessidade de externar sua fé através de “atos proféticos”: Não estou dizendo com isso que não há casos onde a fé acaba se manifestando em um ato profético, porém, a verdadeira fé “antecede o ato profético” e não o inverso, ou seja, não se faz para ter fé, mas porque tem fé. A fé desses, uma vez que se tornam dependentes de tais “rituais”, só consegue ser exercida quando enfeitada de simbolismos, ambientes e cenários muito bem elaborados para poderem crer que Deus fará o que Ele “já disse” (isso quer dizer, independente de tudo o que você fizer ou não fizer) em Sua Palavra que faria, ou que já fez. E há ainda aqueles a quem Deus fez lindas promessas, mas por não verem com seus olhos naturais algum indício de se cumprir a Palavra que lhes fora prometida, logo desanimam e deixam de crer que foi Deus quem realmente falou, dando lugar a muitas racionalizações humanas, uns ainda tentando até com bases teológicas incoerentes confrontar a fé daqueles que não perderam a esperança da Promessa. Triste isso!



Voltando a vida de Abraão, percebemos por quê ele foi chamado de “nosso pai na fé”:



ORA, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito... (Gênesis 12:1-4)



Embora haja divergências teológicas a respeito da genealogia espiritual de Abrão, contudo, a Bíblia relata o versículo acima citado como a primeira vez em que o Deus de seu antepassado Noé fala com ele. Seguindo esse pensamento, podemos dizer que essa foi a primeira vez na vida de Abraão (até então Abrão) que ele ouviu a voz do Deus Todo-Poderoso. Deus pediu que Abrão abrisse mão dos laços emocionais, de sua pátria junto com seus costumes, e de tudo mais que o prendia ao lugar onde habitava, junto a seus pais, irmãos, amigos e parentes, e fosse para uma terra que Ele iria mostrar. E Abrão foi! Para onde? Onde seria a terra? Não importa! Deus apenas mandou que fosse, e Abrão obedeceu! Esse é o primeiro passo para o aperfeiçoamento da fé: A Obediência. Se você ouvisse hoje a voz de Deus vindo ao seu coração e lhe dizendo: “Filho (a), abra mão de tudo o que você tem, de seus amigos, das pessoas que você mais ama, das suas seguranças pessoais e financeiras... deixe tudo e me siga sem saber para onde, apenas confie que vou levar você há um lugar muito melhor do que esse que você está...” Você obedeceria? Bom, se sua resposta for positiva, então posso lhe dizer que isso é o princípio da Fé. Primeiramente porque foi “Deus” quem disse (E a voz de Deus é inconfundível pois está sempre alicerçada em Sua Palavra [Bíblia]), e isso já lhe dá a segurança de que se “Deus” disse então tudo dará certo, porque...



Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Números 23:19)



Existem hoje muitas pessoas que se frustraram com Deus e tiveram medo de crer e confiar Nele, exatamente porque creram de todo o coração... em algo que Deus não disse em Sua Palavra que faria. Tiveram fé? Sim!!! Duvidaram? Em momento algum!!! Mas a sua fé não estava direcionada Naquilo que verdadeiramente produz fruto: A Bíblia. Se você jogar uma boa semente num solo infrutífero, ainda que a semente seja da melhor qualidade, ela não dará frutos, porque, na verdade a semente era boa, mas o solo era ruim. Da mesma forma, se você não souber direcionar a sua fé, ela não lhe trará o resultado esperado, não dará o fruto desejado. Por isso a verdadeira fé está baseada em crer apenas naquilo que Deus fala e em nada mais. No evangelho de João, capítulo e verso 17, Jesus rogando ao Pai por nossas vidas orou assim:



Santifica-os na Verdade; a Tua Palavra é a Verdade!



O segredo aqui não é “ter fé”, pois TODOS têm uma medida de fé (até mesmo o que diz não a ter). O segredo é saber ONDE se aplicar a fé: Na Palavra de Deus! Se eu tiver a maior fé do mundo de que a minha carteira no bolso pode me salvar, só por isso serei salvo? (infelizmente muitos acreditam que sim...). Uma fé genuína direcionada erradamente jamais dará o fruto esperado.



Primeiramente Deus pediu de Abraão a obediência, e depois de provado e aprovado, concedeu-lhe uma Promessa. Isso nos traz outro ensino de suma importância no Caminho da Fé: Deus age quando nós agimos. O primeiro passo deve ser nosso. E o primeiro passo é a Obediência a Palavra de Deus, e o resultado disso é:



...E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.





Do Novo Testamento até os dias atuais podemos declarar sem medo de errar:



As bênçãos não são conseqüência da obediência, e sim da Graça (= favor imerecido):



Porque [Deus] faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. (Mateus 5:45)



Mas a fé que nos leva ao cumprimento das promessas sim, essa só vem pela obediência. Veja a mesma promessa acima que Deus ofereceu a Abrão, agora lhe sendo confirmada pela sua obediência provada e aprovada:



...deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; PORQUANTO OBEDECESTE À MINHA VOZ. (Gênesis 22:17-18 – ênfase minha)



Uma outra verdade a respeito disso é sobre a Promessa de Jesus, de enviar a cada cristão a “Promessa do Pai” (Lucas 24:49; Atos 1:4, 2:33...), ou seja, o Espírito Santo. Note que também essa só vem pela obediência:



E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu ÀQUELES QUE LHE OBEDECEM. (Atos 5:32 – ênfase minha)



Daí vemos tantos que há anos estão na igreja, choramingando porque não receberam a Promessa do Espírito Santo, mas também, quando observamos sua conduta e posição quanto ao evangelho, são negligentes e totalmente repreensíveis. Outros ainda, que por orgulho e falta de conhecimento das Escrituras (Oséias 4:6a; Mateus 22:29), tentam negar ou distorcer com milhares de teses teológicas, sobre o Espírito Santo, Sua natureza (1Coríntios 6:11; Romanos 8:15; João 14:16...), personalidade (1Coríntios 2:10-11, 12:11; Efésios 4:30...) e operação (João 14:26; Romanos 8:14; Atos 13:4, 8:29...) porque na verdade, nunca O receberam por incredulidade e desobediência.



Viver pela fé, é, portanto, viver uma vida de obediência a Voz de Deus, (ainda que muitas vezes pareça incoerente obedecê-la) tendo por conseqüência, a realização e o cumprimento de todas as Promessas que Ele já nos deu em Sua Palavra e, aquelas que, através da Sua Palavra, Ele nos dará singularmente sobre nossas vidas. E ainda que não consigamos vê-las com nossos olhos naturais, mesmo depois de obedecido à Sua Voz, contudo, prosseguiremos tendo em nossos corações, o firme fundamento das coisas que se esperam e a certeza das coisas que se não vêem.



O justo viverá pela fé - parte 2



“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus.” (Romanos 10:17)



Seguindo a mesma linha de raciocínio do estudo anterior, entendemos que a fé, uma vez direcionada de forma errada, jamais produzirá o seu fruto concreto. A base de toda a fé é a Palavra de Deus (Bíblia) e fora dessa Palavra, a fé torna-se inoperante e infrutífera.



Quero abrir um tópico polêmico aqui para que possamos entender um princípio bíblico, sem o qual jamais conseguiremos exercer a fé verdadeira: O que é verdadeiramente a “Palavra de Deus”? Qual era a Bíblia que Noé, Abraão, Isaque e Jacó tinham? Não havia escritos ou pergaminhos de Deus naquela época. Então, se a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Bíblia) então como esses homens tiveram fé? Eles ouviram a Palavra (Bíblia) de onde? Da própria boca de Deus!



Jesus, após quarenta dias com fome e sede, sendo tentado no deserto pelo diabo, respondeu a este:



“Ele [Jesus], porém, respondendo [ao diabo], disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a PALAVRA QUE SAI DA BOCA DE DEUS.” (Mateus 4:4 – ênfase minha)



Espere! Não é heresia não! Continue lendo...



“E estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do SENHOR, onde estava a arca de Deus, O SENHOR chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui. E correu a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, torna a deitar-te. E foi e se deitou. E o SENHOR tornou a chamar outra vez a Samuel, e Samuel se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, filho meu, torna a deitar-te. Porém Samuel AINDA NÃO CONHECIA AO SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a PALAVRA DO SENHOR.” (1 Samuel 3:3-7 – ênfase minha)



Depois de Deus chamar a Moisés para tirar o Seu povo Israel do Egito e lhes dar Leis, Estatutos e Ordenanças (o que chamamos de Antigo Testamento), Deus levantaria homens para julgar e falar ao povo através destes. Foram os chamados Juízes (alguns também foram chamados profetas). E Samuel seria, na história do povo de Deus, o primeiro Juiz de Israel. Samuel havia sido consagrado a Deus por sua mãe Ana, que outrora estéril, fez esse voto de entregar seu filho para servir a Deus todos os dias, caso Ele lhe desse um filho. E Deus lhe concedeu o desejo, e Ana concebeu um menino, e pôs o seu nome Samuel (que significa: “Deus ouviu minha súplica”) e este, desde pequeno vivia no Templo (igreja) servindo ao Senhor e ministrando (pregando a “palavra”). E este jovem menino, apesar de já conhecer segundo sua idade, as ordenanças do Senhor (porque o sacerdote Eli que também morava no templo o ensinava), ainda NÃO CONHECIA A PALAVRA DE DEUS.





Qualquer leitor sincero ao ler a passagem de Samuel confirmará de que quando a Bíblia se refere no versículo acima citado sobre a “Palavra do Senhor” esta está se referindo a própria Voz de Deus ouvida de uma maneira íntima e pessoal. Note que o menino Samuel ouvia Deus o chamar, mas Eli (que morava junto) não a ouvia. Por quê? Porque para ouvir a voz de Deus é necessário primeiramente ter um coração simples e humilde como o de uma criança (como Samuel) e, em segundo, Deus fala com aqueles que tem no seu íntimo o desejo de servi-lo de todo o coração.



Agora, deixe-me explicar melhor. Por que então chamamos a Bíblia (do grego biblios “coleção de livrinhos”) de a “Palavra de Deus”? Primeiramente, porque ela foi escrita por homens inspirados por Deus, que ouviram Deus e viveram em comunhão com Deus;



“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (I Pedro 1:21)



“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16)



Segundo, porque nela Deus revela seu caráter, sua personalidade e vontade, instruindo o homem para fazer o que é certo;



“Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3:17)



Terceiro, porque ela nos ensina “como” devemos ter (exercer) a fé em Jesus, para que possamos ser salvos;



“E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 3:15)



Portanto, a Palavra de Deus, em real essência é a Voz de Deus que FALA ao nosso espírito, no âmago de nossa alma, quando LEMOS em Sua Palavra (agora sim, a Bíblia) o que Ele está querendo nos dizer, de uma maneira íntima, pessoal e intransferível.



Vou explicar melhor...



Existem na Bíblia, no Novo Testamento, duas definições gregas para o termo “Palavra”. Vamos resumir, dentre tantas coisas que poderíamos falar sobre o significados destes dois termos, dentro do contexto bíblico:











Logos: Palavra Escrita

Rhema: Palavra Revelada



Quando lemos a Bíblia, estamos lendo “Logos” palavra escrita. Quando porém ouvimos o Espírito Santo falar diretamente em nosso espírito, ouvimos então “Rhema” palavra revelada. Porém, um não vive sem o outro. Não existe Revelação (Rhema) que não harmonize, coincida e se expresse direta ou indiretamente na Palavra de Deus escrita (Logos – a Bíblia). E não há como provar o poder de Deus apenas pela escrita, pela letra, por Logos.



“...porque a letra mata e o espírito vivifica.” (2 Coríntios 3:6)



Vou dar alguns exemplos:



Houve um grupo de jovens que viajou de muito longe para assistir a pregação de uma mulher que era extremamente usada por Deus, ministrando milagres e muitas curas. Porém quando chegou no local, o grupo descobriu que a pregação aconteceria do outro lado do rio. Então estes jovens “lembraram” de que Pedro andou por sobre as águas e também entraram rio adentro para andar por cima das águas e atravessar o rio. Resultado: morreram todos afogados. (História real)



Mas eles não creram na Bíblia? A Bíblia não mostra que Pedro andou sobre as águas e que Jesus era com ele? Sim. Porém, quando Jesus falou a Pedro, ao pedir para andar sobre as águas com Ele, o Mestre lhe respondeu: “Vem”! Mas disse a quem? A Pedro. Em que momento? Num momento em que Pedro precisava provar do Poder de Jesus. Note que foi Jesus (o Logos de Deus) que produziu a Palavra que fez Pedro andar sobre as águas. Isso prova que Rhema está intrinsecamente ligado a Logos. Em outras palavras, o que Deus fala ao nosso coração e ao nosso espírito, estará sempre associado e em plena concordância com a Bíblia. Rhema então é a Palavra bíblica (Logos) revelada (com o poder de executá-la) pelo Espírito Santo de Deus, num momento específico, para uma pessoa específica, para um fim específico. Logos é uma palavra histórica, porém criativa, ou seja, Logos revela algo que Deus disse e aconteceu. Porém Rhema é uma revelação específica, para uma pessoa específica numa situação específica. Qual o problema então de eu crer apenas em Rhema (palavra revelada) e não em Logos (Escrituras da Bíblia)? Muito! Na verdade, você pode até mesmo perder a salvação. Já se perguntou por que existem tantas religiões que se dizem cristãs e que crêem na Bíblia, mas têm doutrinas tão diferentes umas das outras? Por que ocorre isso? Porque a maioria delas está fundamentada apenas numa palavra revelada (Rhema) mas não estão alicerçadas na Logos (Bíblia). Isso porque a Palavra Revelada vem do reino espiritual, e no mundo espiritual tanto Deus quanto o diabo falam. Há pessoas que dizem ter tido visões de anjos que lhes revelaram o “verdadeiro Caminho” ou a "verdadeira história", e daí passam a dizer que somente eles são os certos, somente eles vão para o céu, etc... Há outros que ouviram vozes de “espíritos de luzes” que lhes revelaram suas vidas, mostrando o “caminho” e a “verdade” sobre quem são, para onde vão e o segredo para a felicidade, uns afirmando que o inferno não existe, que o diabo é um mito, que não haverá juízo, que as pessoas não terão que dar contas do que fizeram nem do que falaram, diante de Deus. E todos acabam caindo no erro, formando teorias e filosofias hereges, sendo guiados por demônios, e no final, perdendo o mais precioso de tudo: a alma. Qual foi o erro dessas pessoas? Elas não se alicerçaram nas verdades da Bíblia. Não souberam discernir de “quem” ouviram ou tiveram as visões, e por serem estas experiências sobrenaturais, sem nenhum zelo ou espírito crítico, atribuíram estas experiências como vindas da parte de Deus. Daí a importância de se firmar na Palavra Logos, e por isso a Bíblia ser chamada de a “Palavra de Deus”. Sem a Bíblia, o cristianismo não existe, e se não for somente a Bíblia a regra de fé para se provar o que é e o que não é de Deus, o cristianismo se corrompe.



“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras [Logos], nem o poder [Rhema] de Deus .” (Mateus 22:29)



O justo viverá pela fé - parte 3

“...porque a letra mata e o espírito vivifica.” (2 Coríntios 3:6)



No artigo anterior lemos por que não podemos nos guiar somente por Rhema (Palavra Revelada) e não por Logos (Palavra escrita). Agora veremos por que não podemos nos guiar somente por Logos e não por Rhema.



Seguindo a exegese bíblica (ciência que estuda a interpretação dos textos bíblicos), o verso acima citado tem o intuito de contrastar as duas alianças que Deus estabeleceu com o homem. A primeira foi a Lei mosaica, constituída de mandamentos, ordenanças e estatutos dados ao povo através de Moisés. A segunda fala da verdadeira interpretação e sentido da Lei mosaica, tendo agora como fundamento a justificação não mais pelas Obras da Lei mas pela Graça (favor imerecido) mediante a Fé em Jesus Cristo. A primeira, a Lei, nunca conseguiu justificar alguém diante de Deus, pois não houve, além de Jesus, alguém que conseguisse cumprir a risca cada detalhe da Lei, por isso, pela Lei, todos pecaram e se fizeram inúteis.



“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” (Romanos 3:23)



Se a Lei não conseguiu justificar ninguém diante de Deus... como então foram salvos os homens tementes a Deus, no Antigo Testamento? Pela fé!



“ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela (a fé) os antigos alcançaram testemunho.” (Hebreus 11:1-2 – ênfase minha)



O capítulo 11 do livro de Hebreus está repleto de exemplos de homens e mulheres de Deus que, ainda pecadores, (inclusive uma prostituta), foram salvos pela fé verdadeira, genuína e operante que exerceram em Deus, no Antigo Testamento. Na verdade, sua fé demonstrava que tinham a certeza absoluta de que jamais poderiam ser salvos pelo que faziam, mas tinham a esperança de agradar a Deus pelo modo como manifestavam sua fé a Ele. Se eles criam tanto em Deus, por que pecavam? Por causa da Lei! Se a Lei não existisse, não haveria o pecado, porque o pecado é a transgressão da Lei. Por que então desobedecemos se sabemos que isso é pecado? Porque herdamos essa natureza dos nossos primeiros pais, Adão e Eva. E Adão e Eva receberam essa natureza de quem? Do diabo! Como assim?



A Bíblia nos fala de um anjo querubim (Lúcifer – que significa Portador da Luz) que por sua ganância, soberba, arrogância, orgulho e prepotência de querer ser como Deus acabou sendo destituído de sua glória e se tornou um anjo caído, ou seja, um demônio. E quando esse anjo caído visitou o jardim de Deus, e viu a Sua Criação, decidiu tentá-los a ser iguais a ele, lançando sobre eles os mesmos desejos maléficos de se tornarem iguais a Deus.



“E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” (Gênesis 3:2-5 – ênfase minha).



O diabo (=traidor) estava tentando Eva com a promessa de se tornar igual a Deus. E Eva “transgrediu” (desobedeceu) a ordem de Deus, e então pecou. E Adão consentiu com o seu pecado e pecou juntamente. E ao fazerem isso, ao invés de se tornarem “iguais a Deus” acabaram se tornando iguais ao diabo: desobedientes. Daí a natureza do homem se juntou a natureza maligna, e herdou a natureza do pecado, ou seja, a natureza da DESOBEDIÊNCIA.



Note uma criança pequena, que está prestes a colocar o dedo na tomada de luz, e você olha para ela e diz: não! E ela continua olhando pra você, e lhe desafia, levando o dedo até a tomada... Se você disse a ela que não, por que então ela insiste em teimar? Segundo a psicologia moderna, a criança não consegue ouvir a palavra “não”.

Depois crescemos, e percebemos que tudo aquilo que é proibido dá mais prazer de fazer... não é assim? Tudo o que nossos pais dizem que não podemos ou devemos fazer é exatamente aquilo que mais queremos fazer. E quando podemos fazer, então perdemos a vontade, porque na verdade o desejo perde a sua graça. Então chamamos esse pecado muitas vezes de “adrenalina”.



O fato é que herdamos a natureza do pecado. E por isso somos incapazes de obedecer a Lei. Por isso pela Lei, ninguém pode se salvar. Ou seja, pelas boas obras, até de caridade, ninguém conseguirá se justificar diante de Deus. É o caso da pessoa que diz: “ah, mas eu não roubo, não mato, não minto, não faço mal a ninguém...” Agora pergunte a essa pessoa (mesmo que essa seja você mesma): Você nunca guardou mágoa no coração? Nunca teve inveja? Nunca cobiçou o carro do amigo ou do vizinho, nunca cobiçou a casa, a mulher, namorada, namorado, do seu próximo? Nunca disse um palavrão? Nunca ofendeu ninguém? Nunca fez algo que a sua consciência lhe acusava ser errado? Bom, se você já fez uma dessas coisas alguma vez, ou de muitas outras que a Palavra de Deus proíbe de fazer, então saiba de uma coisa: você é pecador e pela Lei de Deus jamais conseguirá se justificar e ser salvo!



Agora, talvez, conseguimos entender um pouco melhor, sobre por que a letra mata. Não há como ser salvo senão pela fé. E se essa fé não for direcionada única e exclusivamente em Jesus Cristo, e ainda por cima, se não for alicerçada única e exclusivamente na Palavra de Deus, continuaremos zelosos de Deus, mas sem entendimento. A salvação é pela fé!



“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” (Efésios 2:8-9)



Bom, agora já podemos entender por que não podemos nos guiar somente por Logos (Palavra escrita, letra) e não por Rhema (Palavra Revelada, espírito).



Quando Jesus veio ao mundo e se fez homem como nós, percebeu que os homens da sua geração não tinham mais revelação alguma de Deus. No Antigo Testamento, Deus se revelava ao homem através dos seus profetas e da manifestação externa do Seu Poder, e homens e mulheres piedosos e cheios de fé podiam desfrutar de uma íntima comunhão com Ele. As últimas demonstrações do poder de Deus e da Sua voz profética, desapareceram nos últimos 400 anos antes de Cristo chegar ao nosso mundo. Neste ínterim, o povo se desviou dos caminhos de Deus, como está escrito:



“Não havendo profecia, o povo perece;” (Provérbios 29:18a)



E alguns do povo, não querendo se perder dos Caminhos do Senhor, começaram a estudar as Escrituras a fio, tornando-se grandes conhecedores da Lei de Deus, porém não praticantes. E por muito estudar, acabaram formando uma escola teológica, onde eram Mestres e Doutores no conhecimento das Escrituras Sagradas. Porém, o que muito acontece no meio acadêmico e filosófico, (não generalizando, claro) acabaram estribando-se em seu entendimento, achando-se sábios demais e aptos para ensinar, sem contudo praticar. Tal segmento começara a destacar-se já há quase 200 anos antes de Jesus chegar, sendo estes chamados de “peruchim” cujo significado etimológico mais provável seria “aqueles que se separaram do resto da população comum para se consagrar ao estudo da Torá (Lei) e das suas tradições”, e que conhecemos hoje como “Fariseus”.



O maior erro dos fariseus foi o de achar que poderiam ser salvos pela Lei e assim ensinavam ao povo. Quando Jesus chegou, revelou-lhes que nem eles conseguiam cumprir a Lei e eram, muitas vezes, mais transgressores da Lei do que o resto do povo. Eles conheciam a Lei pela letra, e não pela essência. Ou seja, seguiam apenas a regra. Podemos dizer que eles conheciam muito bem “Logos”, mas nada sabiam ou tinham de Rhema.



Hoje, há muitos irmãos e muitas igrejas ou segmentos evangélicos que pregam e vivem exclusivamente Logos (A Bíblia) mas não vivem e nem pregam Rhema (Palavra Revelada). São irmãos e igrejas explendorosamente sábios no conhecimento teórico das Escrituras, porém seus cultos, bem como suas vidas, são espiritualmente mortos. Crêem na Palavra de Deus, mas não conseguem praticá-la. São sábios aos olhos dos homens, mas néscios diante de Deus. No momento da dor e do sofrimento e das adversidades da vida, seu conhecimento não lhe serve de nada senão de tentar amenizar sua triste e real condição. A Palavra não é operante e não frutifica em suas vidas, porque sabem muito da Palavra, mas não tem a Palavra Revelada, a única capaz de produzir a verdadeira Fé operante.



Seus cultos são muito bem organizados e elaborados, porém vazios. O que entra coxo sai coxo, o que entra cego sai cego, o que entra cheio de sofrimento sai cheio de conhecimento, mas continua com o sofrimento. Negam o Poder e Amor de Deus para curar, libertar... mas na verdade o fazem por ignorância e por incredulidade. São totalmente letrados, mas espiritualmente mortos.



Poderíamos resumir o contraste e íntima comunhão entre Logos e Rhema com a seguinte frase do Evangelista Reinhard Bonnke, em seu célebre livro “Evangelismo por Fogo”:



“Se você só tiver a Palavra você seca; se você só tiver a Unção você incha; Mas se você tiver os dois, você cresce”.



O justo viverá pela Fé - parte 4



“Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tiago 2:26)



Vimos, no artigo anterior, que o homem jamais conseguirá se justificar diante de Deus mediante as Obras da Lei, independentes dos atos de bondade que tenha praticado, pois tais obras não são capazes de exterminar o pecado, e o salário do pecado é a morte, e, sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.



Quero, porém, voltar esta parte do estudo, para falar um pouco sobre o erro que muitos cristãos evangélicos têm caído, no que diz respeito as boas obras e a justificação.



Sabemos que as boas obras não garantem salvação. Porém, a Palavra de Deus nos declara que elas estão intrinsecamente ligadas a Fé. Falamos muito nos artigos anteriores sobre a Fé Operante, e precisamos entender que a Fé operante têm por conseqüência boas obras. Hoje, o mundo simplesmente inverteu esses valores, achando que boas obras são um sinal de fé, quando não verdade não o é. Mas grande parte dos evangélicos também têm distorcido os ensinamentos das Escrituras, achando que por terem fé não precisam das obras. A verdade prática aqui é: Eu pratico boas obras não para ser salvo, mas porque sou salvo.



“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10)



Não podemos declarar que temos uma fé operante e genuína se não tivermos boas obras, pois um dos sinônimos bíblicos de “fé” é “obediência”.



“E creu Abraão em Deus e isso lhe foi imputado por justiça”. (Romanos 4:3)



A Palavra diz que Abraão “creu”. E como ele demonstrou essa fé? Obedecendo a voz de Deus. A sua obediência trouxe vida a sua fé. E assim como um automóvel sem combustível não anda, assim também a fé sem as obras não serve pra nada.



E de que obras a Palavra de Deus está se referindo? As obras de amor. Porque o fim de tudo o que está escrito na Palavra de Deus e o cumprimento de toda a Vontade de Deus se resume em dois mandamentos:



“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração”



“Amarás ao próximo como a ti mesmo”.



Hoje, nós evangélicos temos buscado tanto amar a Deus de todo o nosso coração, vamos a igreja, choramos, pulamos, clamamos, nos prostramos com o rosto em terra, cantamos, declaramos ardentemente que amamos ao Pai (alguns até extrapolam demais).... e esquecemos do nosso irmão que está passando fome, que não tem o que vestir, que está enfermo, que está em tribulações... e quando olhamos para eles nos justificamos com as frases mais insensíveis das quais daremos conta diante de Deus:



“Ah, ele está colhendo o que plantou”; “Ele não tomou posse da Palavra de Deus”; “Ele é carnal”; “É tudo encenação”; “tá chorando de barriga cheia” ...



Há ainda os positivistas:



“Fique tranqüilo, Deus é contigo!”



Passamos muitas vezes por um mendigo na rua e ainda somos capazes de justificar nossa negligência dizendo:



“Tá cheio de demônios”; “Não dou dinheiro porque vai gastar com drogas”; “Tá assim porque quer”; “Vai trabalhar vagabundo”; “Ninguém me dá nada, por que eu teria que dar”.



Como Jesus via essas pessoas? E como Ele as vê hoje? E como Ele nos vê quando agimos dessa forma?



Como alguém pode dizer que tem uma grande fé em Deus e não guarda os seus mandamentos principais que é o de amar? Como alguém pode dizer que ama a Deus a quem não vê se não consegue amar ao seu próximo a quem vê o qual é a imagem de Deus?



“Com ela (a língua) bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus”. (Tiago 3:9)



Então chegamos diante de Deus, fazemos nossos grandes sacrifícios de jejuns e súplicas, e Deus simplesmente não nos ouve e nos diz:



“Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?” (Isaías 58:5-7)



A quais cristãos o Senhor Jesus responderá naquele Grande Dia?:



“... Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.” (Mateus 25:41-46)



Certamente será àqueles que tiveram a fé mas ignoraram as boas obras. E não é estranho de ver como grande parte dos cristãos não participam de obras sociais, já que não conseguem exercer amor e ajuda nem com os seus irmãos na fé, que dirá com os do mundo! Muitos de nós estão constantemente diante do Senhor, reclamando em por quê não somos abençoados, sem contudo analisar nossa real confissão de fé, se esta é uma fé operante ou não. Mas o Pai, que ama os Seus filhos, sempre os exorta dizendo para que voltem a praticar o Amor, dando-lhes muitas vezes, a resposta de seus sofrimentos:



“Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda. Então clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniqüidade; E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.” (Isaías 58:8-11)



Terminamos essa parte do Estudo com as seguintes exortações:



“E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” (Tiago 1:22)



Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? (Tiago 2:14-20)



“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (1João 3:8)



“Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?” (1João 3:17)

Que tipo de fé você tem praticado

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