terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PEÇAS DE TEATRO E CANTATAS

Viajando pela Bíblia ......................................................................................02

Deus é bem bom .............................................................................................08

Reforma Luterana .........................................................................................12

Verdadeiro Amigo .........................................................................................15

O Diálogo das Árvores ..................................................................................18

Jesus Acalma a tempestade ..........................................................................20

Jesus, o menino que viveu uma grande aventura .......................................21

Noite dos Pastores .........................................................................................25

Noite dos Pastores (outra) ............................................................................27

Obrigado pela Mamãe ..................................................................................29

Pai Nosso ........................................................................................................30

Procura-se um Pai .........................................................................................32























































Viajando pela Bíblia



Welson Tavares, SP, 2004

Tipo: peça em 10 cenas.

Personagens: Narradora; Maria; Cássia; Bíblia; Dona Diva

Narradora - Bem vindos! Vocês estão prestes a entrar no maravilhoso mundo da Bíblia. Este Mundo não é de mentira, como outros por aí, e vocês podem morar nele, viver nele, basta querer. Bom, vou deixar para depois as explicações de como morar no Mundo da Bíblia, pois agora vamos ver a primeira história da série Viajando pela Bíblia. Nossa primeira história tem por título "Procurando os pequenos obreiros", que conta a história...É melhor vocês verem a história... Tudo começou com a pergunta, da "perguntadeira" Maria que queria saber de tudo que lhe viesse à telha:

Cena 1 - sem cenário

Maria - Oh Cássia, como é que eu sei que a Bíblia conta a verdade?

Cássia - Por que a Bíblia nos diz que todas a s escrituras são inspiradas por Deus, além do mais para tudo que acontece a Bíblia tem uma explicação.

Maria - Eu nunca ouvi nas Histórias da Bíblia crianças fazendo algo para Deus, eu acho que é porque nós somos muito pequenos e não sabemos fazer quase nada, aliás, nada.

Cássia - Uhmmmmm! É verdade...Mas há crianças que fizeram sim a obra do Senhor.

Maria - Ué...Por que eu num lembro?

Cássia - Você tem ido para a Escola Dominical e prestado atenção?

Maria - Não...He...He...

Entra a Bíblia

Bíblia - Já que você não vai buscar o conhecimento da Bíblia, eu vim aqui te trazer o conhecimento Maria.

Cássia - Como é que você entrou aqui?

Bíblia - Vamos, e não tenha medo, pois eu não vou lhe fazer mal algum.

Maria - Vamos sim, seu desconhecido... Maria segue Bíblia

Bíblia - Você não vem Cássia?

Cássia - Isso parece loucura, mas...

Fecham-se as cortinas e começa a tocar a música de fundo.

Cena 2 - Cenário: Gênesis, que consiste um lugar com folhas e alguns desenhos simulando arbustos.

Bíblia - Eis aqui o começo de tudo, o livro das Gênesis de todas as coisas.

Maria - Que legal! Mas o que a gente veio fazer aqui?

Bíblia - Dona Narradora, explica pra ela e para todo mundo o que nós viemos fazer aqui?

Narradora - Mas é claro. A aventura de Viajando pela Bíblia I será viajar pela Bíblia toda a procura de pista ou pessoas mesmo que eram crianças e faziam a obra do Senhor.

Maria - Que legal! Vão me ensinar as coisas sem eu precisar perguntar? Mas eu posso fazer perguntas não posso?

Bíblia - Claro que pode. Estou aqui pra lhe explicar tudo sobre crianças obreiras, para que você também seja uma.

Maria - Mas como e posso fazer isso, eu sou tão pequena?

Bíblia - Essa pergunta será respondida mais à frente Maria.

Cássia - Olha, eu acho que encontrei um pista.

Bíblia - Deixe-me ver... É realmente é nossa primeira pista e diz: "A obediência". Isso quer dizer que no princípio da criação as crianças faziam a vontade do Senhor somente em obedecer aos seus pais, essa a primeira obra, a obediência.

Maria - Já vi que posso fazer a obra...

Cássia - Tá vendo resmungona. Toda vez que a mãe te pede pra fazer algo você fica resmungando e não a obedece.

Maria - Eu vou mudar...

Bíblia - Bom, já ficamos muito aqui, vamos procurar a próxima pista, para ver com as crianças podem fazer a obra do Senhor.

Fecham-se as cortinas

Cena 3 - Cenário: Deserto, desenho do Sol bem forte e as luzes quase todas acesas.

Bíblia - Chegamos ao Êxodo...

Maria - Que calor!

Cássia - Claro Maria, nós estamos no Egito.

Bíblia - Realmente, aqui é muito quente, pois a maiorias das áreas são todas desérticas.

Maria - Olha aqui! Acho que é a nossa pista.

Bíblia - Deixa-me ver?

Maria -Tó...

Bíblia - Não Maria, essa não é nossa pista, é apenas uma anotação sobre como fazer o próximo cenário.

Cássia - Onde será que tá a pista daqui.

Bíblia - Vamos Perguntar à Narradora!

Maria - Vamos...

Cássia - Hei! Espera aí, com a Narradora nós podemos falar daqui mesmo.

Bíblia - É basta falar assim: Dona Narradora onde está a nossa pista?

Narradora - Têm duas. Uma delas está comigo e a outra está atrás de uma pedra.

Bíblia - Você pode, por favor, nos dar a pista que está com a senhora?

Narradora - A pista que está comigo diz que vocês daqui passarão para o Livro de Samuel, pois do atual livro até este a pista é única: "Obediência aos pais para agradar ao Senhor". Enquanto a Narradora fala Maria pega a pista na pedra

Maria - Aqui está a outra pista.

Bíblia - Vamos ver o que diz... "A irmã de Moisés ajudando sua mãe a cuidar de Moisés". Aqui se vê que a irmã de Moisés agradava a sua mãe, logo agradava a Deus.

Cássia - Então nós temos duas pistas e duas dicas para as crianças: A Primeira diz que obedecendo aos seus pais você está obedecendo a Deus A Segunda diz que agradando os pais, agradamos a Deus.

Bíblia - Vamos como disse a Narradora para o Livro de Samuel.

Fecham-se as cortinas

Cena 4 - Cenário: Um Templo, lugar à meia luz e iluminado com velas, simbolizando a luz do templo

Bíblia - Já sei onde está a pista...

Maria - Tão rápido!?

Cássia - Deixa de resmungar Maria

Bíblia - Olhem, aqui diz: "Samuel desde pequeno servia ao Senhor como sacerdote, ensinado pelo sacerdote Eli".

Cássia - Faz sentido...

Maria - Alguém me dá uma luz por que eu ainda não entendi o que significa.

Cássia - É simples Maria, com isso nós podemos saber que não só os adultos podem pregar e ensinar nos cultos, mas se as criança e adolescente também buscarem ao Senhor podem ministrar sua palavra com fervor.

Bíblia - Isso mesmo Cássia, se você usasse essa inteligência para falar de Jesus a suas colegas de classe, você faria muito bem a obra do Senhor.

Cássia - É... É...

Maria - Já acabamos aqui, vamos procurar a próxima pista.

Bíblia - Tem razão Maria, vamos.

Fecham-se as cortinas

Cena 5 - Cenário: montanhas

Bíblia - Por mais que nós tenhamos andado, não saímos do Livro de Samuel.

Maria - Mas tudo tem um motivo de ser.

Cássia - Nosso! Finalmente você falou algo de interessante.

Maria - Mas é lógico, eu li o texto da Bíblia.

Cássia - Tinha que ser!

Bíblia - Como a Maria já falou, tudo tem um motivo de ser, se estamos aqui é para aprender algo novo.

Cássia - Achei a pista. Posso ler?

Bíblia - Claro que pode.

Cássia - "Um menino pastoreando as ovelhas de seu pai, e defendendo-as de animais perigosos".

Bíblia - Aqui vemos Davi cuidando das ovelhas de seu pai e com isso aprendeu a confiar no Senhor, sendo assim agradava ao Senhor, pois nele confiava cegamente, prova disto é que mais tarde enfrentou o gigante Golias.

Cássia - Já temos então três pistas para fazer a obra do Senhor...

Maria - Eu sei quais são. Obedecer, agradar e confiar.

Cássia - Você está aprendendo rápido Maria.

Bíblia - Vamos para a próxima pista.

Fecham-se as cortinas

Cena 6 - Cenário: Trono

Cássia - Olha ali em cima do trono.

Maria - Deixa que eu pego. É... Agora é a pista.

Bíblia - Dê-me. Bíblia pega a pista de Maria Aqui diz: "Josias reinou desde os oito anos".

Maria - Puxa! Um rei com oito anos parece até brincadeira.

Bíblia - Mas não é.

Cássia - Mas o que isso quer dizer?

Bíblia - Quer dizer que as crianças também podem decidir, desde que queiram realmente servir ao Senhor com sinceridade.

Maria - Para fazer a obra do Senhor temos que obedecer, agradar, confiar e decidir.

Cássia - Isso tá ficando complicado.

Bíblia - Não é nada difícil, pois basta ser simplesmente como Jesus.

Cássia - Ah! É básico.

Bíblia - Vamos sair dos Livros dos Reis, e vamos seguir para nossa próxima pista

Fecham-se as cortinas

Cena 7 - Cenário: Livros poéticos: um pergaminho

Bíblia - Chegamos aos Livros Sapienciais

Maria - Que livros são esses? Não sabia que na Bíblia tinha estórias de sapos.

Cássia - (rindo) Não Maria, são os livros poéticos, que trazem muitos conselhos sábio, por isso são chamados de Livros Sapienciais.

Maria - Assim está melhor.

Bíblia - Vejam aqui tem um rolo de pistas.

Cássia - Lógico, nos livros poéticos nós podemos encontra muitas informações de como fazer a obra do Senhor, mesmo sendo criança.

Maria - Qual é a primeira pista dona desconhecida?

Bíblia - Pode me chamar de Bíblia. A primeira pista diz: "Não era criança, mas deixou um belo exemplo de paciência".

Maria - Essa eu sei que é. É Jó que foi um homem muito paciente, sofreu muito, mas nunca reclamou do seu Deus.

Cássia - Tá vendo que você lembra o que aprendeu na Escola Dominical, só precisa fazer uma forcinha para lembrar.

Maria - Eu já posso falar todas as pistas que nós já encontramos?

Bíblia - Ainda não Maria porque ainda tem outras pistas.

Cássia - Leia logo as outras Bíblia.

Bíblia - "Ouvi o conselho do teu pai"

Cássia - Essa pista é muito clara.

Bíblia - Mas nos livros sapienciais nós encontramos ordens para os adultos também. No livro dos Provérbios capítulo 22 e versículo 6 diz : "Ensina o menino no caminho em que deve andar..."

Maria - Nós devemos ouvir os conselhos de nossos pais porque eles tem de nos ensinar a andar nos caminhos do Senhor e nós devemos obedecer.

Bíblia - Certo Maria! Muito bem. Vamos para o próximo livro ou subdivisão deles.

Maria - Como assim subdivisões.

Bíblia - Eu explico pra você no caminho, vamos... Os livros da Bíblia...

Fecha-se as cortinas

Cena 8 - Mesmo cenário

Maria - Seu Bíblia, você entende tudo da Bíblia hein!

Cássia - Parece que nós voltamos para o mesmo lugar.

Bíblia - Não. Posso sentir que nós estamos nos Livros Proféticos.

Cássia - E que pistas podemos encontrar nos Livros Proféticos que têm uma linguagem tão complicada e as vezes dura?

Bíblia - Narradora, onde está a pista daqui?

Maria - Eu já achei, está aqui.

Bíblia - Obrigada dona Narradora

Cássia - pega a pista de Maria - Aqui diz : "Sendo já homem, chorou como criança"

Bíblia - O profeta Jeremias chorou aos pés do Senhor como uma criança, isso quer dizer que o coração de uma criança é puro e para estar diante de Deus todos precisam ter um.

Maria - Que legal! Então todo mundo que faz a obra do Senhor tem que ser como uma criança.

Cássia - Logo todas as crianças podem fazer a obra do Senhor, pois seu coração é puro.

Bíblia - Mas existe mais algumas condições para que as crianças façam a obra do Senhor.

Maria - Eu pensava que não tinham restrições para isso.

Bíblia - Narradora nós podemos pular para o fim de nossa aventura.

Narradora - Não, só podem ir para os Evangelhos.

Maria - Então vamos logo.

Cássia - Vamos o mais rápido que pudermos.

Fecham-se as cortinas.

Cena 9 - Cenário: nuvens

Bíblia - Aqui iremos aprender quais a condições para que as crianças façam a obra do Senhor.

Cássia - Por que não tem pistas neste lugar? B.- Por que aqui é o último estágio da nossa viagem.

Maria - Como assim, nós não viajamos pela Bíblia toda coissíssima nenhuma, nós até pulamos algumas partes.

Bíblia - Você tem razão, mas os as últimas pistas serão dadas aqui e as demais vocês procurarão sozinhas.

Cássia - Mas como?

Bíblia - Assim que sairmos daqui você saberão como fazer isso.

Cássia - Se é você quem diz...

Bíblia - Para que todas as crianças possam fazer a obra do Senhor, antes de qualquer coisa elas têm que aceitar a Jesus como seu Salvador, pois na Bíblia está escrito "todos pecaram, e precisam da glória de Deus", portanto antes de obedecer, agradar confiar, ouvir o conselho dos pais e ser humilde diante do Senhor, a criança, como qualquer pessoa tem que aceitar a Jesus, para que possam ser perdoados os seus pecados e para que se possa ir morar com Jesus no céu...

Fecha-se as cortinas.

Cena 10 - Cenário: Mesa de café da manhã

Dona Diva - Maria, Cássia o café tá pronto, vem tomar pra depois a gente ir pra casa da vovó.

Maria - Ah, mãe; a gente tá de férias, por que nós temos que acordar cedo?

Cássia - Olha Maria, ali na mesa...

Maria - A Bíblia...

Dona Diva - Que deu em vocês?

Cássia - Nós podemos continuar a procurar as pistas.

Maria - É! Vamos tomar café e depois a gente continua a nossa aventura.

Dona Diva - Vocês sonharam o mesmo sonho?

Maria - É mesmo Cássia!

Dona Diva - Posso depois saber como foi esse sonho?

Cássia - Claro mãe, quem sabe a senhora não dá uns conselhos para a gente.

Fecham-se as cortinas; Maria fica, monologando.

Maria - Quiser aceitar a Jesus a oportunidade será dada. Se você pensa que criança ou adolescente não pode fazer a obra do Senhor está muito enganado, pois você pode falar de Jesus aos seus amigos, colegas de classe, na condução...

Cássia - Só a voz - Vamos logo Maria.

Maria - É isso aí! Fiquem na paz!

Fecham-se as cortinas

Fim



Deus é bem bom



Welson T. (?)

Tipo: peça em 8 cenas. Se você não tem um palco com cortinas divida a área da encenação em 3 partes: praia + casa dos pescadores (à direta), mercado (no centro) e palácio do Rei (à esquerda). Os personagens se movem pelos espaços de acordo com as cenas e assim, mesmo sem cenários é possível apresentar a história.

Personagens: 5. Narrador; Pescador (chinelo, camisa social quadriculada, short ou calça); Mulher (saia florida, blusa com mais flores e chapéu de palha); Rei (beca vermelha e coroa); Empregado (camisa, calça, botas e chapéu).

Cena 1 - Cenário: nenhum

(Com as cortinas fechadas)

Narrador: Havia um pescador casado e muito pobre como Jó, mas que vivia feliz com sua mulher sempre alegre e satisfeito.

(Abrem-se as cortinas. O Pescador e sua mulher estão passando pelo palco, cantando, com uma bacia de peixes)

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

Mulher - Deus é bem bom, marido.

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

Mulher - Deus é bem bom, marido.

(Fecham-se as cortinas)

Cena 2 - Cenário: mercado, que consiste em duas ou mas bancas de mercadorias, sendo uma delas com peixes



Narrador - Eles sempre iam vender peixe no palácio do rei. O rei não gostava de ouvir falar no nome de Deus e por isso ficava sempre aborrecido com aquela cantoria dos pescadores pobres.

Pescador - Deus é bem bom

Mulher - Oh! Sim, Deus é bem bom, e como Ele não há outro.

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

Mulher - Deus é bem bom, marido.

(O Rei passa pelo palco com seu empregado)

Rei - Que cantoria chata esta destes miseráveis pescadores!

Empregado - Vossa alteza se incomoda muito com essa cantoria?

Rei - Sim, pois eles estão sempre contentes e dizendo "Deus é bem bom"... Meu servo!

Empregado - Sim meu senhor!

Rei - Vá à sala do trono assim que terminarem as vendas.

Empregado - Sim, majestade.

(O Rei sai com seu empregado os pescadores continuam a vender peixe e a cantar)

Pescador - Olha o peixe!

Mulher - Olha o peixe fresquinho!

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

Mulher - Deus é bem bom, marido.

(Fecham-se as cortinas)

Narrador - O rei e seu empregado se encontraram e combinaram o que fariam. O rei queria acabar de vez com a alegria dos pobres pescadores... E no outro dia...

Cena 3 - Cenário: Mercado (como na cena anterior)

(Os pescadores estão em cena, vendendo

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

Mulher - Deus é bem bom e não há outro igual!

Rei - (Fala para Pescador e sua mulher) - Tomem esta jóia (entregando uma jóia ao casal) e guardem até o dia em que eu a pedir. Se não me derem... (passa o dedo no pescoço indicando que cortará o pescoço deles se não receber a jóia).

Pescador - Seu desejo é uma ordem, rei!

(Rei sai)

Pescador - Mulher, onde nós vamos guardar esta jóia?

Mulher - Não sei! Quando nós formos embora vamos arrumar um lugar para esconder bem isso! Tem que ser bem escondida, porque mesmo que nós nos vendêssemos não daria para pagar esta jóia!

Pescador - Mas...

Mulher - Mais o que homem?

Pescador - Deus é bem bom, mulher?

Mulher - Deus é bem bom, marido!

(Fecham-se as cortinas)

Narrador: quando os pescadores já haviam vendido seus peixes, foram para casa e no caminho tentaram arrumar um lugar para esconder a jóia. Resolveram enterrar a jóia em um lugar fácil de encontrar depois, perto da praia.

Cena 4 - Cenário: Praia - pode ser papel crepom creme cortado em tiras e espalhado pelo chão.

(Abrem-se as cortinas. Entram Pescador e Mulher)

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

Mulher - Deus é bem bom, marido.

Pescador - Vamos esconder a jóia aqui perto desta casinha.

(Empregado coloca a cabeça em cena para espiar onde os pescadores estavam escondendo a jóia)

Mulher - Deus é bem bom, marido?

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

(Pescador e Mulher saem de cena. Entra Empregado, que procura a jóia)

Empregado - (Com a jóia na mão) Meu rei que e eu vou fazer! (Finge jogar a jóia a mar)! Com a jóia no mar quero vê se este Deus é bem bom mesmo!

(Empregado sai. Fecham-se as cortinas.)

Cena 5 - Cenário: Trono do rei (cadeira coberta de papel laminado dourado)

(Rei está sentado em seu trono e Empregado entra, prestando reverência a ele)

Empregado - Ora, meu senhor, lá estavam os dois pobres muito contentes da vida, sem com o "Deus é bem bom" deles na boca e eu fiz o que vossa majestade me ordenou!

Rei - Servo bom! Quero ver aquela cantoria se acabar de uma vez. Vamos ver se esse Deus é bem bom! (Rei e Empregado dão gargalhada de vitória)

(Fecham-se as cortinas)

Cena 6 - Cenário: Praia

Narrador - Passados alguns dias, o Rei ordenou que os pescadores trouxessem a jóia. Ele, obedientes foram buscar a jóia, mas...

(Abrem-se as cortinas)

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

Mulher - Deus é bem bom, marido.

Pescador - (Procura a jóia, mas não achando...) Mulher, não foi aqui que escondemos a jóia?

Mulher - Foi homem, você não lembra não?

Pescador - Lembro, mas eu não acho.

Mulher - Deixa que eu procura, que você não acha é nada! (Mulher o procura a jóia, mas também não achando...) É marido, a jóia sumiu e agora (passado o dedo no pescoço indicando que ele será cortado)

(Os dois saem chorando, mas...)

Pescador - Deus é bem bom, mulher!

Mulher - Bem bom, marido.

(Fecham-se as cortinas)

Cena 7 - Cenário: Duas bacias com peixes

Narrador - Os pescadores não sabiam mais o que fazer. Certamente morreriam e resolveram então ir pescar pela última vez, que era a coisa que mais gostavam de fazer além de adorar a Deus. Foram pescar e estavam decididos a ir até o rei contar o acontecido. Pegaram muitos peixes e foram tratar.

(Abrem-se as cortinas. Os pescadores estão sentados no chão limpando os peixes. Esta cena, até a parte alegre deve ser feita com voz chorosa)

Pescador - Vamos tratar esta pescada e depois comer. Quando terminarmos vamos nos apresentar ao rei.

Mulher - Tá certo marido. Pelo menos vamos morrer de barriga cheia!

Pescador - Era tão bom pescar!

Mulher - Trata de peixe num é tão ruim e nem vender.

(Mulher faz o gesto de estar cortando a barriga do peixe)

Mulher - Olha marido, esse peixe é esquisito. Tem a barriga dura!

Pescador - Que isso mulher! Quem já se viu peixe com barriga dura?

Mulher - Deixa eu ver... Olha marido é a jóia do Rei!... (gritando) Deus é bem bom, marido! Olhe a jóia do rei, meu senhor! Deus é bem bom marido!

Pescador - Bem bom, mulher!

Mulher - Vamos ao rei, levar a jóia.

Pescador - Vamos logo! Deus é bem bom, mulher.

Mulher - Deus é bem bom, marido.

(Os dois sem levando a jóia. Fecham-se as cortinas).

Cena 8 - Cenário: Trono do rei

(Antes da cortina abrir já devem estar em cena Rei em seu trono, Pescador e Mulher de joelhos diante de Rei)

Pescador - Aqui está, meu rei, a vossa jóia.

Rei - Um servo bom você... (Aponta para empregado, que está próximo) - Você, venha aqui.

Empregado - Sim, meu rei!

Rei - Você jogou a jóia no mar?

Empregado - Joguei sim, como o senhor me ordenou.

Rei - (Furioso) E por que ela está com estes pescadores?

Empregado - Eu... eu não sei.

Pescador - Se vossa majestade me permite eu quero falar uma coisa.

Rei - Pode falar.

Pescador - Esta jóia está conosco porque Deus é bem bom!

Rei - Me conte como vocês acharam esta jóia.

Pescador - (Fala, baixando gradualmente a voz) - Eu e minha mulher procuramos...

(Todos devem ficar estátua até que Narrador termine sua fala)

Narrador - Os pescadores contaram toda a história ao rei, que tomou uma grande decisão.

(Saindo do estado de estátua)

Pescador - E foi assim!

Rei - Com isso, caros pescadores, eu pude ver que realmente Deus é bem bom e está expressamente livre o dizer "Deus é bem bom". Eu quero servir a este Deus bem bom e quero que todos repitam comigo...

(Neste momento, Rei pede a Empregado, aos pescadores e à Igreja para repetir a frase "Deus é bem bom")

(Fecham-se as cortinas. Abrem-se as cortinas e o grupo agradece).

Sugestão de Hino: Deus Proverá - Cantora: Eyshila



Reforma Luterana

Tipo: peça em 1 ato

Personagens: 9: Helena - dona de casa; Sílvia - filha; Joana - visita. Cruz, coração, rosa, fundo azul, anel.

(Sílvia está sentada na sala, estudando).

H: - (entra e diz) Olá, filha! Estudando?

S: - Sim, estou terminando um trabalho da escola. E você, mãe, como foi de reunião da OASE?

H: - Foi ótima! É uma pena que algumas senhoras não participam! (pausa) - Ah, Sílvia, já estava me esquecendo. A filha da vizinha estava aqui, a sua procura.

S: - Vou logo ver o que ela quer, deve ser assunto de escola! (sai)

H: - (Arruma os objetos que estão na mesa) (Joana bate palmas, chamando).

H: - Joana! Que surpresa boa! Entre!

J: - (entra e cumprimenta) - Como vai?

H: - Eu estou bem. Sente-se!

J: - Eu vim para fazer compras e resolvi vir aqui, ver você.

H: - É. Eu também saí. Acabei de chegar de uma reunião da OASE. Estou muito contente com a sua visita. Joana, por que você não foi?

J: - Você sabe, eu não sou muito de ir à igreja. Por isso até me esqueço dessas reuniões!

H: - Pois você perdeu! A reunião de hoje foi ótima. O Pastor nos explicou sobre a Rosa de Lutero.

J: - A rosa de Lutero? Pensei que fosse apenas um enfeite!

H: - Não! Ela foi muito importante na vida de Lutero e é muito importante também para nós, luteranos. Houve um tempo, na Europa, que quase toda família luterana tinha seu emblema e usavam em sua casa, como decoração. Lutero também mandou fazer o brasão de sua família, mas ele queria que fosse um símbolo cristão. Ele queria que o brasão contasse a história da salvação da sua alma, da sua família e de todos os cristãos. Veja esta miniatura da Rosa que eu ganhei lá na Igreja. Cada uma destas partes, a cruz, o coração, a rosa, o fundo azul e o anel tem um significado muito importante.

J: - Ah, Helena! Agora você me deixou curiosa! Quero saber o que cada um significa!

H: - Está bem! vamos ver:

CRUZ (entra)

A cruz representa a salvação. A Bíblia diz: Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados. Por isso, Cristo e a mensagem da cruz são o centro da religião cristã. A cor preta é a dor e o sofrimento que não destrói, mas conserva a fé em crescimento. A cruz preta lembra que Deus vem ao nosso encontro, com o seu amor, através de Jesus Cristo. Ela lembra que a fé no Cristo crucificado, nos salva, pois “O JUSTO VIVERÁ POR FÉ”. (permanece no palco e entra o coração)

CORAÇÃO

O coração é o símbolo da fé e do amor. Pela fé, o cristão aceita Cristo, o crucificado, como seu Salvador. Recebe dele a purificação dos seus pecados e passa a amá-lo e servi-lo em sua vida. A cor vermelha, é a cor do fogo. Assim, deve ser a chama da nossa fé: acesa em nossos corações com o Evangelho da cruz, pelo poder do Espírito Santo. A cruz preta, rodeada por um coração vermelho, significa que toda a minha vida fica envolvida pela fé. Significa que Cristo agiu na minha vida através da cruz e continua agindo. Crendo em Cristo, a minha vida recebe um novo sentido que coloco a serviço de Cristo, em favor das pessoas pobres, aflitas e necessitadas. (fica do lado da cruz)

ROSA

A rosa branca representa a pureza e demonstra que a fé produz alegria, consolação e paz. As bênçãos e a beleza do reino de Deus do qual Lutero tanto falou e cantou, são representadas pela rosa branca na qual descansa o coração do cristão. A cor branca, é a soma de todas as cores, isto quer dizer que Jesus é tudo em todos. A rosa branca quer dizer, que quando Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformação que traz a verdadeira paz, a verdadeira alegria. (fica do lado da cruz)

FUNDO AZUL:

Azul é a cor do céu e o fundo sobre o qual estão a cruz, o coração e a rosa branca, nos lembra que assim como Cristo veio ao nosso encontro, Deus também está conosco, todos os dias. Podemos pois viver com Deus e para Deus, como sinais do seu reino aqui na terra. Azul é também esperança no futuro, pois o azul lembra o céu, a eternidade.

ANEL:

O anel tem a cor do ouro, o mais precioso dos metais. Assim, esse anel representa dádivas que cada cristão recebe através da cruz e da ressurreição de Jesus. A vida que recebemos através de Jesus, para a fé e para o amor, é mais valioso do que todas as outras coisas preciosas do mundo. O anel, o círculo, não tem começo, nem fim. Isso nos lembra que no caminho da cruz, a serviço de Cristo, encontramos o amor de Cristo que não tem fim. O anel é o símbolo da eternidade e é uma aliança do cristão com Deus e mostra a felicidade no céu.

(montagem da Rosa com fundo musical)

Obs.: Em algumas representações da Rosa de Lutero, aparece a inscrição “VIVIT”, sobre o fundo azul que quer dizer: “ELE VIVE”. (cinco pessoas, cada uma segura uma letra- todas saem)

H: - Joana, vou lhe dar esta miniatura da Rosa para que em casa você conte a sua família o que você viu e ouviu aqui.

J: - (Pega a Rosa) - Obrigada, Helena! Agora sempre vou achar esta rosa mais bonita ainda, porque aprendi que ela conta a história da minha salvação.

H: - Pois é, Joana. Você pode aprender muito mais ainda sobre o nosso Salvador, se você freqüentar a igreja, assistindo aos cultos e comparecendo às reuniões da OASE.

J: - Você tem razão, mas agora tenho que ir.

H: - Espero vê-la na próxima reunião.

J: - Com certeza vou estar lá. Tchau!

S: - (entra) - Vi Joana saindo daqui.

H: - Sim, ela veio me ver. Sabe, filha, hoje tive um dia muito feliz! Dei conta do meu trabalho, fui à reunião da OASE, recebi a visita da Joana e ainda consegui transmitir a ela tudo o que aprendi na reunião sobre a Rosa de Lutero.

S: - (abraçando a mãe) Que bom, mãe! Gosto tanto de ver a senhora feliz!



Verdadeiro Amigo



Tipo: peça em 4 cenas.

Personagens: 6 jovens (mude os nomes abaixo se tiver meninas também).

Essa peça de teatro começa com um grupo de jovens conversando, fumando bebendo, curtindo a vida a vontade.em uma rua da cidade. Objetivo - mostrar para as pessoas quem é o nosso verdadeiro amigo , e que só encontramos a felicidade nos braços de Jesus Cristo.

Cena 1

Marcelo - - isto que e vida, bebe fumar, sair e pegar um monte de gatinha.

Júlio -– Só vou chegar em casa amanhä , vou pro baile zoar a noite toda

Fernando- – conseguiu arrumar dinheiro??

Júlio - - peguei da minha mãe , a velha tem muito dinheiro, estava com a carteira cheia..

Fábio- - a minha coroa queria me prender em casa hoje com um papo melódico, que não conseguia dormir enquanto eu não chegasse em casa, deixei a veia chorando no canto, é ruim de eu deixar de curtir por causa dela.

Marcos- - isso é papo de mãe cara , não da idéia não, vão logo curtir a noite.

Os jovens saem de cena (colocar uma musica de fundo) retornam dia seguinte

Cena 2

Marcos- - cara que noite doida, aconteceu de tudo

Fabio – Só vi quando chegou uns caras falando, que nós estávamos pegando as minas deles

Marcelo - - na hora que pegaram o Fernando pelo braço eu corri , perna pra quem te quer.

Julio - - deixamos o cara sozinho, os malucos bateram nele

Marcos - - antes ele do que eu.

Os jovens saem de cena entra Fernando cabisbaixo

Cena 3

Fernando- - pensava que eles eram meus amigos, mas vi que não, todos me abandonaram na hora em que precisei deles, o que é a vida será que podemos confiar nas pessoas . Pior é aquelas minas que ficam com uns e com outros ao mesmo tempo , a gente sai a noite bebe , fuma um baseado pra ficar doidão, mas e depois quando passa o efeito fica aqui pensando no que fez, com ressaca, ou pior do jeito que eu estou aqui, deprimido as drogas não tiram a depressão mas sim trazem junto dela.

Entra no palco um jovem com uma bíblia na mão, feliz da vida



Bruno - - oi meu amigo posso te falar um minuto

Fernando -- oque você quer falar comigo?? (com agressividade )

Bruno - - calma meu jovem , é só um minuto – a bíblia fala “ Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. (I João 2 : 14)" não sei como você esta vivendo a sua vida , mas posso te falar que Jesus chama jovens de valor, ele o verdadeiro amigo, companheiro de todas as horas , aquele que nunca te abandona e sempre te da forças pra caminhar nas horas difíceis, ele quer ser seu amigo ele disse "Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. (João 15 : 15)" Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (João 15 : 14) pra vc ter esse amigo ao eu lado basta fazer a sua decisão , e aceitar a Cristo como seu único salvador .

Fernando – por quer vc é crente

Bruno – por que Jesus entregou a sua vida na cruz do calvário por minha vida e pela sua também , eu sou feliz não preciso de drogas de sair atrás de falsas alegrias, beber, fumar , cheirar , quem conhece a Jesus tem a verdadeira alegria.

Fernando - -- no fundo no fundo eu queria conhecer essa alegria, tem um vazio muito grande dentro de mim , como que eu faço pra conhecer a Jesus e ele me aceitar ??

Bruno – abra seu coração, pra ele entrar no livro de apocalipse 1.20 fala “eis que estou a porta e bato se vc ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com tigo e você comigo” é só você abrir a porta e deixar ele entrar em seu coração. estou indo pra igreja quer ir comigo ??

Fernando -- vou sim

Saem de cena, e entram os amigos

Cena 4

Júlio- - hoje não vi o Fernando

Fábio - - falando nele olha ele ali , esta com aquele crentinho lá da rua de baixo

Julio—vamos chamar ele para ir com a gente

Marcos – oi Fernando estamos com um esquema massa , a noite promete , tem umas minas novas na área...

Marcelo – hoje você não vai precisar pagar a entrada hoje eu vou pagar e vem logo com gente

Fernando – galera eu tenho algo para falar com vocês , conversei com o Bruno e ele me falou de Jesus, e eu acabei de conhecer a Jesus lá na igreja, sei que ele esta aqui comigo e quero falar dele para vocês ...

Fabio-- ta doido cara oque vc esta falando

Julio – crente vc . hahaha só essa que me faltava e ainda querendo pregar para nóis

Marcelo-- Eu não quero saber de papo de crente não ..

Fernando—na igreja eu aprendi que devemos renunciar o pecado pra servir ao Senhor

Julio - - e as minas cara, aquele gelo que tomávamos todo final de semana, o baseado da tardezinha , as festas que rola a noite toda.

Fabio- - vai deixar tudo desse jeito ??

Fernando—nada disso esta me trazendo felicidade , na igreja vi muitos jovens adorando a Deus na maior alegria na maior ousadia e não tinha usado droga era só o poder do Espírito Santo, a minha mãe esta lá e ficou tam feliz de me ver lá, feliz de tal forma que eu nunca tinha á visto em toda a minha vida. Isso tudo que você me falou é ilusão pura ilusão.

Fábio—você esta indo na onda desse cara ( falando do Bruno)

Julio- - você prefere ouvir esse ai do que seus amigos

Fernando- - não estou ouvindo a voz do homem , só estou ouvindo a voz de Jesus Cristo

Marcelo – galera vamos embora Fernando é um fraco

Saem uns para um lado e os outros pro outro



Marcos - - Galera temos de arrumar outra pessoa para completar o nosso galera de farra

Júlio—ele que estava pagando o nosso baseado, quando eu não pegava grana da velha .

Marcelo - -que tal o Marcio ele é um cara novo e tem dinheiro

Na saída encontram com Márcio



Júlio— Márcio estávamos te procurando

E saem conversando baixinho....



O Diálogo das Árvores



Tipo: peça em 1 cena. Cenário: (opcional) uma paisagem com céu, rio, montanhas.

Personagens: 5. Narrador, três árvores e Lenhador; mais algumas pessoas.

Cena 1.

N - NARRADOR: Havia, na beira de um rio, três pequenas árvores que brincavam de sonhar o que seriam quando fossem grandes. A primeira arvorezinha, suspirando alto disse:

1 - PRIMEIRA ÁRVORE: Quando eu crescer quero ser muito linda ter folhas grandes e verdes e dar muitos frutos. Quero também ficar bem pertinho de vocês.

2- SEGUNDA ÁRVORE: Eu quero ter uma vida de princesa, ter frutos doces para que todos caiam aos meus pés. Os homens não vão querer me cortar pois eu ouvi de um livro onde está escrito que aquela que não dá frutos será cortada e lançada ao fogo.

3 - TERCEIRA ÁRVORE: Eu quero ficar aqui no alto desse monte onde a brisa é mais intensa, e onde só os grandes pássaros fazem os seus ninhos.

N: E ali contavam seus grandes sonhos as três pequenas árvores, mas com o passar do tempo as coisas foram mudando. (Pessoas passam e jogam lixo)

1: Estou me sentindo fraca; minhas raízes não tem mais forças; o solo esta contaminado de tanto lixo.

2: Não chove mais, o tempo esta cada dia mais quente e a água esta acabando.

3: Onde nós vamos parar? As pessoas estão nos matando e se matando também, pois sujam o leito do nosso riozinho deixando a água imprópria para seu próprio consumo.

2: E o desmatamento? Eu tenho atá medo. Temos que nos unir senão... (olhando pra 1) Agüente firme. Não morra!

1: Eu sonhava em crescer ter folhas grandes, poder dar frutos mas não estou morrendo. O solo está contaminado; preciso de água,água... (o ator baixa os braços e a cabeça, fazendo murchar seus galhos)

N: A situação que não era boa ficou ainda pior. Sonhos, o que será deles? (entra o lenhador e corta a arvore 3 a maior delas)

LENHADOR: (olha pra arvore 1) Esta árvore não serve pra mim. Vou cortar esta outra, grande e bonita (aponta para árvore 3) Vou fazer um monte de cabos de martelo. Vou ganhar muito dinheiro.

3: Dinheiro?!? Você quer me cortar por dinheiro? (a árvore deve balançar os braços e pedir socorro. O lenhador não presta atenção e faz movimentos de cortar a árvore até que ela caia. Ambos podem então sair da cena)

2: Estou sozinha. O que será de mim? Já sei vai acontecer... Será como está acontecendo pelo mundo a fora. Um vidro, um papel ou plástico vai pegar fogo, e serei queimada. Mas, talvez, um dia as pessoas aprendam que não se pode jogar lixo na rua. Talvez aprendam que elas são culpadas pela morte das minhas amigas árvores, pela contaminação da água e todas as queimadas que estão acontecendo à nossa volta. Eu só queria ser uma arvore legal. Adeus sinto cheiro de fumaça.

(Fecha-se a cortina)

Sugestões para reflexão:



• Faça um levantamento das campanhas de reciclagem existentes na sua cidade. Convide pessoas de ONGs que trabalham com material reciclado para vir fazer uma palestra ou apresentação.

• Inicie uma campanha de reciclagem de papel, papelão, latas, plásticos, etc.. na sua comunidade. (o lixo deve estar lavado, limpo, seco e separado para poder ser reutilizado).

• Faça brinquedos e/ou outros objetos usando o lixo deixado pelas pessoas durante o teatro (o lixo deve estar lavado, limpo e seco para poder ser reutilizado).

• Promova campanhas permanentes de doação de livros, brinquedos e roupas usadas, evitando que estes objetos sejam jogados no lixão.

• Promova cursos de culinária como os que ensinam a preparar melhor alimento e como reaproveitar sobras e cascas.

• Promova cursos de jardinagem e compostagem.



Jesus Acalma a tempestade - Marcos 4: 35-41

Tipo: leitura e mímica.

Personagens: leitor; Jesus; mínimo 3 discípulos; um contra-regra para os efeitos especiais.

Colocamos 1 plástico azul grande no chão, e sobre ele posicionamos 8 cadeiras em círculo. Estas cadeiras foram envoltas com 2 lençóis marrons, para fazer as paredes laterais do barco (deixamos uma parte aberta, atrás, para os atores entrarem).

Colocamos lençóis azuis, no chão, ao lado do barco e prendemos com alfinetes, desenhando as ondas.

Fizemos com papel craft 2 barcos de dobradura (veja em Trabalhos Manuais), para serem os outros barcos que também seguiram a Jesus.

A encenação: A história foi lida diretamente da Bíblia na Linguagem de Hoje. Entre aspas estão partes do texto bíblico e ao lado a descriÇão das ações dos atores. "Jesus disse" - Jesus gesticulou em direção aos discípulos, apontando o barco. "subiram no barco" - acenaram para o público e entram no barco.

"Outros barcos o acompanharam" - o contra-regra colocou os barcos de dobradura no "mar".

"vento muito forte" - Todos se sacudiam dentro do barco. O contra-regras usou um flash de fotografia para fazer os relâmpagos e sacudiu uma radiografia para os trovões.

"Jesus dormia" - desde que entrou no barco, o ator abraçou um travesseiro e ficou sentado de lado, dormindo.

"discípulos acordam Jesus" - os discípulos se levantaram e fizeram gestos bem largos para acordá-lo; em seguida, Jesus se espreguiça.

"dirigindo-se às ondas" - Jesus fica de pé e faz gestos de acalmar. Enquanto Jesus fala, o ator fica de pé; quando os discípulos falam, Jesus senta e eles ficam de pé, facilitando a compreensão.

Você pode utilizar este tipo de dramatização muda com qualquer texto lido diretamente da Bíblia ou de outros livros. Não é adequado para peças já transformadas em diálogos e atos.

Jesus, o menino que viveu uma grande aventura. - Lucas 2.41-52



Tipo: peça em 3 cenas.

Personagens: 12. Jesus adulto, Jesus menino; Maria; José; Isabel; Sacerdote 1; Sacerdote 2; Crianças (quantas quiserem ou puderem); Adultos - homens e mulheres (quantos puderem ou quiserem); Voz.

CENA 1

Jovem caracterizado de Jesus (adulto) entra no palco (altar) carregando uma bola e a camiseta ou a bandeira de um time de futebol. Chega mais para frente no altar ou palco e conversa com as crianças que estão assistindo:

Jesus adulto: Olá criançada! Tudo bem?

Pois é, comigo também está tudo bem. Hoje é o Dia das Crianças, não é mesmo? Pois bem, hoje eu queria contar para vocês que eu também já fui criança, igualzinho a vocês. Gostei de brincar, e correr, e pular, como qualquer criança. Se eu tivesse nascido no Brasil, na época de vocês, talvez eu iria gostar de jogar bola! (Pode tentar chutar a bola, ou fazer embaixadinhas). Talvez eu fosse torcedor do time ...........(erguer a bandeira). Lá na minha terra, a Palestina, as crianças brincavam também, só que de outras coisas: de pique-esconde, de correr atrás do outro, de imitar o mestre, de faz de conta, de correr com os cachorros e as cabras, e de tantas outras coisas. Hoje vocês vão passar um dia especial comigo quando eu era menino e ver uma aventura que eu fiz quando meus pais foram para Jerusalém.

(nesse momento, ouve-se a voz de Maria, ainda escondida, chamando):

Maria: Jesus! Jesus!

Jesus Adulto (Faz um sinal com o dedo na boca): Shh! Eu agora preciso sair!

(e retira-se do palco. Maria aparece):

Maria: Jesus, meu filho! Vem para casa que já está na hora! (põe a mão sobre os olhos, procurando pelo filho)

Jesus menino entra correndo na Igreja

Jesus menino: Mãe! Mamãe! Eu tava brincando lá do lado do poço com a minha turma! (dá um abraço na mãe e os dois começam a conversar)

Maria: É mesmo, meu filho? E do que vocês estavam brincando? Você está suado!!!

Jesus: Ah, nós estávamos brincando de faz de conta. Eu era o profeta Daniel, o João era o Rei e a Ana, a Isabel, o Tiago e o Jeremias eram os leões. (fala com muito entusiasmo) Mamãe, o Jeremias fingiu tão bem que era um leão, que até eu fiquei com medo! Até as garras do leão ele fez colando espinhos nas mãos com cera de abelha! Foi um sucesso!!

Maria: Puxa, filho, que brincadeira boa! Mas eu vi que o Barnabé e o André não estavam com vocês. Porquê?

Jesus: Sabe, mãe, é aquele velho problema... O pai e a mãe deles não levam eles na Igreja. Dizem que eles ainda são muito novos. Então, o que acontece: eles não conhecem as histórias dos profetas, têm vergonha de brincar com a gente. Em lugar disso, ficam só espiando de longe, brincando de luta e de caçar passarinhos.

Maria: Mas que coisa triste, filho. Eu acho que eles iriam gostar muito de participar da Igreja, não é mesmo?

Jesus: Ah, mas com certeza, mamãe! E além disso, eles iriam aprender coisas boas, e não essas bobagens que eles fazem.

Maria: Você sabe, filho, José e eu já pedimos tanto para os pais levarem o Barnabé e o André na Igreja. Mas eles sempre inventam alguma desculpa: ou ainda não terminaram o trabalho, ou estão muito cansados, ou vão receber uma visita, ou precisam preparar a comida... (olha com desânimo para o chão) E tudo isso são só desculpas. Se eles quisessem, poderiam levar os meninos na Igreja. Eu tenho muito medo de que eles ainda vão sofrer muito na vida por causa desses meninos. Afinal, se eles não estão aprendendo coisas boas, certamente estão aprendendo outras coisas, talvez não muito legais. Ontem mesmo nós conversamos com a mãe deles, e ela disse que a gente não tinha nada a ver com a vida deles, que cada um devia cuidar do seu nariz. José e eu quase choramos!

Jesus: Mas em todo caso eu e minha turma não desistimos, mamãe. Nós estamos sempre convidando eles para brincar conosco, e dizendo para eles pedirem para os pais levarem eles na Igreja. Quem sabe um dia isso muda! (abraça a mãe mais uma vez e dá um beijo estalado, bem barulhento, em sua bochecha) Ah, mamãe, muito obrigado por me levar sempre na Igreja!

Maria: Eu e José é que agradecemos todos os dias porque Deus nos deu de presente você e os seus irmãos e irmãs. Nós temos orgulho de ter uns filhos tão obedientes e educados! (Maria olha para o céu e percebe que o dia está passando) Nossa, filho, o tempo passou rápido! Já está na hora de sairmos para a nossa viagem a Jerusalém.

Jesus: Jerusalém! Oba!!! Vamos poder ir de novo no Templo! Vamos logo mamãe, porque eu quero ajudar o papai a guiar os jumentos!

(os dois saem do palco de mãos dadas, conversando animados sobre a viagem)



CENA 2

Esta cena acontece no templo de Jerusalém. Ela inicia sem falas, apenas com fundo musical. O cenário é divido em três partes ou ambientes: em uma delas, os homens estão sentados, enquanto que um deles, o sacerdote está um pouco mais alto(pode ser num banquinho) com a Bíblia aberta e lê um trecho - tudo com mímica. Em outro ambiente estão as mulheres, ajoelhadas, orando. Num terceiro ambiente estão as crianças e um adulto com elas. Algumas podem estar desenhando, outras cantando. Todas as pessoas demonstram alegria de estar no Templo. Depois de algum tempo, os homens e mulheres vão levantando, encontrando-se uns com os outros, buscando as crianças e voltando para casa. Maria e José voltam com seus filhos e outros adultos e crianças. Jesus não está com eles. Vão caminhando bem devagar, conversando entre si, alegres, pelo corredor da Igreja. Maria e José começam a procurar por Jesus, sem o encontrarem. A música vai diminuindo aos poucos:

Maria: Isabel, minha prima, Jesus está com vocês?

Isabel: Não, Maria. Nós o vimos pela última vez lá no Templo... Será que ele não está com os meninos do Ezequiel?

Maria: Eu acabei de falar com eles. Jesus não está lá não! (põe a mão na cabeça, desesperada) Senhor, onde pode estar meu filho? E se ele estiver correndo perigo?

José (chegando apressado): Maria, já passei em todas as famílias que estão viajando conosco e Jesus não está com nenhuma delas. Todos viram Jesus pela última vez no Templo.

Maria: Mas então, José, vamos voltar e procurar nosso menino!

José: Eu também pensei em fazer isso, Maria. Estou muito preocupado com Jesus! Vamos aproveitar e voltar logo para Jerusalém, antes que o nosso grupo viaje para mais longe, e nós fiquemos sozinhos para a viagem de volta! Eu já peguei água e um pedaço de pão para a viagem (mostra a bolsa que carrega consigo)

Maria (voltando-se mais uma vez para Isabel): Isabel, você poderia cuidar de nossos outros filhos enquanto José e eu voltamos ao Templo?

Isabel: Com certeza, Maria. Agora vão logo, que nós vamos acampar aqui para esperar vocês!

José e Maria saem apressados para um lado, abraçados, enquanto que o seu grupo sai pela porta da Igreja.



CENA 3

Esta cena se passa novamente no templo. Ao serem abertas as cortinas, vê-se Jesus sentado no chão, junto com outros homens, sacerdotes e professores. Todos estão com suas Bíblias abertas em Isaías 11. Um dos sacerdotes começa a ler:

Sacerdote 1: Vejam o que o profeta Isaías falou: "Virá um descendente do rei Davi, filho de Jessé, que será como um ramo que brota de um toco, como um broto que surge das raízes. O Espírito do Deus Eterno estará sobre ele e lhe dará sabedoria e conhecimento, capacidade e poder. Ele temerá ao Deus Eterno, e conhecerá a sua vontade".

Sacerdote 2: Há muitos anos, todas as vezes que nós lemos este trecho, perguntamos qual será o rei que Deus irá enviar para nos ajudar. Este que agora nos governa nem é da casa de Davi. E também o nosso povo não possui mais exército, para este rei tomar o poder. O que vocês acham, amigos: de que aldeia deverá vir o nosso futuro rei?

Jesus (Coloca-se em pé e fala): Peço licença aos senhores. Eu acho que vocês não deveriam esperar por um rei poderoso. Vejam que o texto do profeta fala que ele vai ter sabedoria e conhecimento, que vai ter muito respeito por Deus e que o Espírito Santo está com ele. (nesse momento José e Maria vão entrando e ouvindo em silêncio, mostrando admiração pelo conhecimento de Jesus) Mas o texto não fala se vai ser um rei. Talvez pode ser apenas um menino, um filho de carpinteiro...

Sacerdote 1: Nossa, mas que menino inteligente!

Sacerdote 2: Que idéia revolucionária. E como conhece bem a palavra de Deus!

Jesus: Pois é, isto é porque desde pequenininho meus pais sempre me trouxeram para o Templo, e em casa me ensinaram as orações e os cantos do culto.

Sacerdote 1: E como é seu nome, menino?

Jesus: Meu nome é Jesus, e vim lá de Nazaré... (José interrompe)

José: Jesus! Você ficou para trás e perdeu-se do nosso grupo. Nossa família já viajou um dia inteiro e sua mãe e eu voltamos para lhe procurar.

Maria: Meu filho! Você me deu um susto tão grande!! Seu pai e eu ficamos desesperados, pensando que algum mal poderia ter acontecido com você! (Jesus sai da roda e abraça José e Maria):

Jesus: Mamãe! Papai! Perdoem-me! Eu não quis preocupar vocês! Eu nem vi o tempo passar, e não percebi que vocês já haviam partido! Mas vocês sabem que quando estou na casa de meu Pai (mostra com gesto largo o Templo ao seu redor) eu esqueço de tudo, esqueço até de comer! Mais uma vez, perdoem-me!

José: Tudo bem, meu garoto. Nós sabemos que você não fez por mal. Mas agora vamos embora, que o pessoal acampou só para nos esperar.

Maria: É, e com certeza vão rir muito da nossa aventura. Mas por favor, não faça mais isso, que meu coração de mãe não vai agüentar!

Os três saem do altar rindo, felizes. Pode-se colocar uma música de fundo, que vai diminuindo de volume aos poucos enquanto uma voz fala. Durante esta fala, todos os atores e atrizes voltam para o altar e dão as aos. Quando termina a fala, curvam-se para agradecer à "platéia".

*Voz: "Jesus crescia no corpo e em sabedoria. Era um bom filho e um ótimo amigo. Tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele."



Noite dos Pastores

Tipo: jogral

Personagens: José, Maria, 2 pastores, 2 hoteleiros, 3 reis. Narrador.

NARRADOR:

Há muitos anos atrás, em uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, havia uma jovem que se chamava MARIA... jovem obediente à Deus, e que tinha um coração bom e limpinho... e Deus lá do céu, se agradou de Maria, e a escolheu para ser a mãe do menino Jesus (aquele que seria o salvador do mundo)... Um dia, um lindo anjo, enviado por Deus, trouxe uma mensagem para Maria...e o anjo disse assim:

Uma criança, vestida de branco entra na cena, ergue os braços e os mantém erguidos enquanto o narrador fala:

"SALVE AGRACIADA, O SENHOR É CONTIGO: BENDITA ÉS TÚ ENTRE AS MULHERES - NÃO TEMAS!!! PORQUE ACHASTE GRAÇA DIANTE DE DEUS,... EIS QUE DARÁ A LUZ UM FILHO E POR-LHE-ÁS O NOME DE JESUS, ESTE SERÁ CHAMADO FILHO DO ALTÍSSIMO, E O SEU REINO NÃO TERÁ FIM..."

Mas José, o noivo de Maria ficou muito confuso com aquela situação, afinal de contas eles não eram casados... então como Deus gosta de tudo direitinho, mandou uma mensagem para José também... e o anjo do Senhor apareceu para José em sonho e lhe disse.:

Outra criança, representando José, entra e deita para dormir.

"JOSÉ FILHO DE DAVÍ, NÃO TEMAS RECEBER MARIA TUA MULHER, PORQUE O QUE NELA ESTÁ GERADO É DO ESPÍRITO SANTO, E DARÁ A LUZ UM FILHO E CHAMARÁS O SEU NOME JESUS, ...PORQUE ELE SALVARÁ O SEU POVO DOS SEUS PECADOS.. "

E José, confiou nas palavras do anjo, pois sabia que ele era enviado por Deus, e José amava a Deus, e confiava nas suas palavras e promessas.....

Passou-se algum tempo.... e agora a barriguinha de Maria já estava grande,... mas eles precisavam viajar para Belém, para alistar-se na cidade onde nasceram, pois esta era a ordem do Rei,... E lá se foram, José, Maria e o menino Jesus ainda dentro da barriguinha de Maria, iniciaram então uma longa viajem... Ao chegarem em Belém, encontraram a cidade completamente cheia de pessoas vindas de todas as partes para alistar-se alí... Maria cansada, e quase para dar a luz.... escorava-se em José, e lá iam os dois à procura de uma quarto ou um lugar onde Maria pudesse descansar um pouco,... mas era inútil a procura,... ...tudo lotado, as hospedarias estavam cheias, e todos diziam: "NÃO HÁ LUGAR" quando em uma certa hospedaria alguém falou,...

2 ou 3 meninas representam a hospedaria; podem varrer o chão e tirar o pó de um canto do "palco".

... TALVEZ TENHAMOS UMA LUGARZINHO AQUI NA ESTREBARIA,... TALVEZ AQUI DÊ PARA VOCÊS DESCANSAREM UM POUCO...... É SÓ O QUE PODEMOS LHES OFERECER....."

E lá foram para estrebaria (lugar onde ficam os animais)... ERA O ÚNICO LUGAR, UMA SIMPLES E HUMILDE ESTREBARIA, e Maria, alí na estrebaria deu a luz, ao menino Jesus, o Salvador do Mundo, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores...

E lá no campo, estavam os pastores, cuidando de seus rebanhos, quando um anjo lhes apareceu... e lhes deu a notícia do nascimento do menino Jesus, o Salvador do mundo, o perfeito filho de Deus... E lá foram os pastores, ao encontro do menino Jesus; que alegria deveriam estar sentindo em seus corações, deixaram para trás o cansaço e saíram apressadamente....

Em um outro lugar, Deus mandava que uma estrela, guiasse também os Reis Magos até Belém, para que encontrassem o menino Jesus e o adorassem... e a estrela obediente ensinou-lhes o caminho...

- Agora sim, estava completa aquela linda noite.... José, Maria, os pastores e os reis magos, ah... sem contar os animaizinhos, todos adoravam ao menino Jesus, deitado em uma simples manjedoura, mas que seria o Salvador do mundo, o Rei dos Reis e Senhor e dos Senhores...

FIM: "JESUS NASCEU, ASSIM SE FEZ A NOITE DE NATAL"

As crianças cantam "O Sentido do Natal" ou "Noite Feliz"





Noite dos Pastores

Tipo: jogral

Personagens: mínimo 5 leitores; T - todos; M - vozes masculinas; F - Vozes femininas

1. Glória a Deus nas alturas

T. Paz na terra, boa vontade para com os homens

2. Era uma multidão dos exércitos celestiais

3. Feitas de anjos cujos vestidos brilhavam mais que o sol

1. Mais que as estrelas bordavam o céu.

4. E muito mais do que milhares de relâmpagos

F. Na noite de Natal o momento do amor maior é

T. Glória a Deus nas alturas

3. Por que é Natal Jesus nasceu

1. Mais que as estrelas bordavam o céu.

4. E muito mais do que milhares de relâmpagos

M. Na noite de Natal o momento do amor maior é

T. Glória a Deus nas alturas

3. Por que é Natal Jesus nasceu

5. E na vigília da noite, no coração dos pastores

T. Teve início a grande festa

2 e 4. Não uma festa artificial

5. Festas de caros brinquedos e mesas cheias de gulodices

1. Mas uma festa bonita, espiritual

2. Toda enfeitada de luzes, que levam a eternidade

T. Foi assim o primeiro Natal

M. Cheio de simplicidade como a pureza da vida dos pastores.

3. Acostumados com a natureza

4 e 3 Com o verde magnífico dos campos

1 e 5. O nascer e o pôr-do-sol, pintando o céu de alegria

F. Em fios de prata, rosa e dourado.

T. Pelas mãos sábias de Deus

5. Pastores acostumados com a água doce e cristalina que lhes saciava e sede.

2 e 1. E Com o canto mágico dos passarinhos, aos quais aprenderam a amar.

2. Foi uma noite enluarada, como nunca houve igual

4. A noite maravilhosa em que nasce o menino Jesus

T Jesus, o menino Deus, o messias.

1. Ao trabalho e aos encantos da natureza, os pastores estavam bem acostumados

5. Mas o que eles não esperavam, aconteceu naquela noite.

2. A muitos e muitos séculos

4. O que era comum, transformou-se em explendor

1. Os anjos, iluminando os campos, bem alegres anunciaram

T. Nasceu o Salvador, que é Cristo o Senhor.

3. E os nossos amigos, os pastores, nem refeitos estavam da surpresa, quando eles continuaram

T. E achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura

F. Numa simples manjedoura.

3 e 1. Como era simples também o coração dos pastores

4. Porque o mestre Jesus só pode fazer morada no coração dos pequenos.

2. Dos que não acham importante ter conta no banco carro do ano e prestígio social.

M. Vamos depressa para Belém

1 Disseram os pastores depois que os anjos voltaram para o céu

2. Depressa, pois importa agora louvar o menino Deus

5. O Salvador, o dom que veio dos céus.

M. Depressa amigo, para Belém

1. Porque é lá que se encontra toda a nossa esperança.

5. e 3. Entre maria e josé, o Deus feito criança

T. Foi assim o 1º Natal

2. Ah! Que sejam assim todos os Natais

F. Alegres, puros e simples

3. Mas cheios de presença de Jesus

T. O maior amor, a razão primeira do Natal.

T. cantam "Noite Feliz" conforme a letra abaixo:

Noite feliz, noite de paz, em Belém!!! Nasce alguém!!!

Que seria nosso Salvador, berço simples, mas cheio de amor,

Quem será esta luz, é nosso amado Jesus!!!

Noite feliz, que grande paz, esta luz, é quem traz,

Enche a alma de vida e amor, transformando em gozo a dor,

Só quem tem esse amor, é nosso amado Senhor!!!

Hoje é Natal, vamos lembrar, de à Deus, sempre orar,

Para podermos agradecer, por ter vindo meu Jesus nascer,

E trazer salvação, paz harmonia e perdão

E trazer salvação, para a nossa nação!!!



Obrigado pela Mamãe

Tipo: leitura e mímica.

Personagens: Menino, Mãe, Narrador.

Cenário: 1 mesa com 2 cadeiras; bloco de papel e caneta.

O narrador lê pausadamente o texto enquanto os personagens fazem mímicas ou agem de acordo com o texto.

Paulinho era uma criança muito obediente. Sempre ajudava a mamãe nas tarefas da casa.

Certo dia, Paulinho queria comprar uma bola. Escreveu um bilhete e colocou ao lado do prato da mãe à hora do almoço. Dizia assim:

Mamãe deve a Paulinho:

Por guardar a roupa ... R$ 4,00

Por arrumar a cama ... R$ 3,00

Por anotar recados ... R$ 4,00

Por lavar a louça … R$ 5,00

Por fazer as lições … R$ 4,00

Total: R$ 20,00

À mesa do jantar, Paulinho achou os vinte reais e também havia uma notinha que dizia:

Paulinho deve a Mamãe:

Por 3 boas refeições ao dia: NADA

Por lavar e passar sua roupa: NADA

Por cuidar quando está doente: NADA

Por um bom lar e muito amor: NADA

Por ensinar e educar: NADA

Total: NADA

O menino abraça a mãe e fala:

Querida Mamãe,

Obrigado por teu carinho, teus sacrifícios e teu amor sem fim. Te amo!

O Narrador convida a comunidade a orar:

Querido Deus,

Obrigado pela mãe que Tu me destes. E que me ensinou o que é o amor. Amém.

Pai Nosso

Tipo: Diálogo.

Personagens: (M) Menino e (D) Deus.

Cenário: um quarto (opcional)

M- (acordando, olha para o despertador) Caraaca!!! Já são 10:00h!! Tô atrasadão!! Ai, deixa eu fazer logo a minha oração. (ajoelha-se) Pai nosso que estás no céu, santificado seja o Teu Nome...

D- (entra e pára ao lado do menino) Me chamou?

M- Peraí, cara, não vê que eu estou orando?

D- Então! Eu sou Deus, eu ouvi você me chamar, e...

M- Aaaii, pára de falar que você está me atrapalhando!!

D- Mas...

M- Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu

D- Ah, que bom que você pensa assim. Eu quero que você ame a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a...

M- Quieto! Eu tô atrasado, caramba!! Não tenho tempo pra ficar batendo papo. O pão nosso de cada dia nos dai hoje...

D- Oh, sim, tratarei de te dar alimento, casa, família...

M- Ótimo, ótimo, que bom. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores.

D- Claro! Eu vou perdoar todas as suas falhas, mas antes você tem que perdoar sua irmãzinha, a menina da padaria...

M- Ah, não! Não dá pra perdoar o que elas fizeram, elas são egoístas e mal-criadas. Nem pensar, elas não!! Além do mais, deixa eu continuar: E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre. Amém.

(Levanta e dá de cara com Deus)

Deus?!?

D- Ué, meu filho, por que o susto?

M- Bem, é que eu não esperava ver você aqui, assim, falar com você...

D- Mas você estava orando! Estava falando comigo! Eu estava aqui o tempo todo. Mas você estava com tanta pressa que nem percebeu...

M- Perdão, Senhor!! É verdade, eu realmente estava com pressa e nem me dei conta de que, em oração, eu estava falando com o Senhor. Também não me dei conta do que estava falando... Me perdoa!!

D- É claro que te perdôo, meu Filho.

M- Obrigado, Pai, porque o Senhor é tão bom!!

(os dois se abraçam)

Procura-se um Pai

D. Figueiredo, 2005

Tipo: peça em 1 ato.

Personagens: Narrador, 2 crianças, vendedor, 6 pais

Narrador: Atenção, Senhoras e Senhores. O que vocês vão assistir agora é uma ficção. Qualquer semelhança terá sido mera coincidência!

Entram as crianças, conversando preocupadamente.

Criança 01: Calma! Nós vamos encontrar. Vamos ver... Onde a gente pode começar a procurar? Ah! Tive um a idéia. Vamos até o shopping.

Criança 02: É mesmo dizem que lá vendem de tudo. Pode ser que venda pai também!

As crianças saem de cena. Quando o narrador começar a falar elas entram novamente em cena.

Narrador: As crianças correm para o shopping. Andam de um lado para o outro, olhando em todas as lojas, mas não encontram nada. Quando estão quase desistindo, uma das crianças vê uma placa grande e bonita. Que surpresa para eles! A placa dizia... "Temos todos os tipos de pais".

As duas crianças se aproximam para ler a placa, quando chega o vendedor.

Vendedor Pois não? Posso ajudar vocês?

Criança 01: Acho que sim.

Vendedor: O que vocês estão procurando?

Criança 02: Nós estamos querendo um pai.

Criança 01: E o cartaz diz que aqui tem todo tipo de pai.

Criança 02: É isso mesmo, "a gente" quer um pai para cuidar de nós! Você tem algum aí?

Vendedor: Um, não.Vários. Vocês vieram ao lugar certo. Aqui nós temos todos tipos de pais. Eu vou chamar um por um, aí vocês escolhem!

Entra o Pai Esportista - vestido com roupa de ginástica, saltitando e fazendo polichinelos.

Vendedor: Fiquem a vontade.....

As crianças espantadas se aproximam para conversar

Criança 01: O senhor quer ser o nosso pai?

Pai esportista (Toma as mãos das crianças e move para cima e para baixo com ritmo e começa a fazer ginástica).: Venham pra cá e façam como eu. Vocês estão fora de forma.

Criança 01: O senhor ainda não respondeu quer ser o nosso pai?

Pai esportista: Claro! Vocês estão mesmo precisando de ginástica. Vocês treinarão duro para ter um corpo de atleta como o meu e comerão somente o necessário. Nada de comer doces, salgadinhos, refrigerantes...

Criança 02: Mas fora tudo isso aí que o senhor falou, o que mais o senhor pode nos dar?

Pai esportista: Bem deixe-me pensar... Mais nada! Vocês serão atletas... querem mais?

Pai sai saltitando

Criança 01: Ih, esse pai esportista não daria certo nunca! Imagina só até sermos atletas estaríamos um palito!

Criança 02O jeito é continuar procurando... Não podemos desanimar!



Entra o pai desleixado, mal vestido, barba por fazer, andar desligado, olhando pros lados.

Criança 02: O senhor quer ser nosso pai?

Pai desleixado: Vou pensar... Pode ser! Vai ser manero; mais já vou falar logo vocês podem comer besteiras, não precisam escovar os dentes, não precisam ir pra escola e muito menos para a igreja.

Criança 01: Esse aí tem um parafuso a menos.

Criança 02: É... Está realmente difícil!

O pai desleixado fica num canto.

Entra Papai Noel, carregando uma sacola pesada, rindo "ho,ho,ho" e badalando um sino.

Criança 01: Este aqui parece ser legal!

Criança 02: E o senhor quer ser o nosso pai?

Pai Noel: Quero sim, nós vamos nos divertir muito. Tenho sempre muitos presentes para vocês, mas eu só apareço no fim do ano e vocês terão que ficar sozinhos.

As crianças balançam a cabeça e fazem cara de desânimo. Papai Noel pega o pai desleixado pelo braço e os dois saem de cena.

Entra o Pai espião, roupa preta, olhando por cima do ombro para ver se não está sendo seguido

Criança 01: Você quer ser o nosso pai?

Criança 02: Só se o senhor quiser! (olhando em volta para ver o que o pai está procurando).

Pai espião: Vocês que sabem... Minha vida é uma grande aventura, vocês não terão um dia como o outro, terão que estar sempre fugindo sem descanso. Vocês escolhem.

Criança 01: Acho melhor não... Mas muito obrigado!

Sai o pai espião, e entra o pai desconfiado - braços cruzados e não olha ninguém no olho.

Criança 02: E o senhor quer ser o nosso pai?

Pai desconfiado: Sei não, vocês estão me parecendo encrenca! Acho melhor vocês procurarem outro pai. (e sai de cena)

As crianças sentam no chão de cabeça baixa, desanimadas

Criança 01: Nós não vamos encontrar...

Entra o vendedor

Vendedor: O que foi com vocês? Estão tristes?

Criança 02: É, você acha que está fácil? Mas, não está não!

Vendedor: Ainda não acabou; só tenho mais um. Quem sabe?

O vendedor vai chamar o último pai e as crianças olham ficam olhando.

Entra o pai cristão, roupas normais, com sorriso franco, se abaixa para falar com as crianças e as olha no olho.

Criança 01 Será? E o senhor, quer ser o nosso pai?

Pai Cristão: Claro que sim! Sempre cabe mais um no coração de um pai cristão. O que eu aprendi de Deus, ensinarei a vocês: que a salvação está em Cristo Jesus e a comunhão com os irmãos! Teremos momentos difíceis e também momentos bons; mas, seremos felizes.

O pai dá as mãos às crianças e se coloca em postura de oração:

Direi como o rei Salomão:"Dize à sabedoria: tu és a minha irmã e à prudência chama tua parenta". Rogo a Deus que me faça sábio e prudente para poder dar sólida educação cristã a meus filhos. Amém.

De mãos dadas saem as crianças - sorrindo satisfeitas - com o pai



Mais Peças de Teatro

Armadura de Deus

Grupo de Teatro

Autores:

Direção:

Personagens Figurinos

* Narrador ....................... um rapaz de voz firme

* Um rapaz...................... primeiro mal arrumado, depois bem arrumado e por último com a Armadura de Deus

* A mãe.............................. roupa simples de senhora

* 5 espíritos malignos......... roupas pretas com olheiras

* 5 anjos............................. roupas brancas

* Evangelista...................... roupa social simples e Bíblia

* Voz do tentador............... um rapaz (escondido)

(Apagam-se todas as luzes, e a mãe entra)

Narrador: Usem cada peça da armadura de Deus para resistir ao inimigo sempre que ele atacar, e quando tudo estiver acabado, vocês ainda estejam de pé.

Mas para fazer isso vocês necessitam do cinturão forte da verdade e da couraça da aprovação de Deus. Calcem sapatos que possam fazê-los andar depressa ao pregarem a Boa Nova da paz com Deus.

Em cada batalha vocês precisarão da fé como escudo para deter as flechas ardentes disparadas por Satanás contra vocês, e precisarão do capacete da salvação e da espada do Espírito - que é a Palavra de Deus.

Orem o tempo todo. Peçam a Deus qualquer coisa que esteja de acordo com os desejos do Espirito Santo. Argumentem com Ele, fazendo-o lembrar-se das necessidades de vocês.

(Três luzes acesas - brancas)

A mãe esta sentada lendo a Bíblia, quando chega o filho, que vai logo dizendo:

RAPAZ: É mãe você já esta ai, lendo esta Bíblia?

MÃE: Sim meu filho, aqui estão todas as instruções de Deus para a nossa vida, você também deveria ler.

RAPAZ: Tá louca mãe, isso é coisa pra velhos, eu sou jovem e quero aproveitar a minha vida, fui...

MÃE: Oh, meu Deus, como esse menino sai assim, não faz nem um lanche e nem uma oração!

Luzes vermelhas

O rapaz sai batendo a porta. (som de porta batendo) A mãe continua no lado do palco em atitude de oração.

O rapaz entra do outro lado e fica parado como se estivesse esperando uma pessoa, olha no relógio o tempo todo e faz cara de impaciência.

Música de suspense.

Luz de efeito "câmera lenta" Começa a entrar os espíritos malignos, devagar em cada parte do palco.

Cada espírito maligno, levará um objeto que o represente e que será entregue ao rapaz.

Quando os espíritos começarem a falar, vai abaixando a música.

A mãe continua em oração (em "off"), e vê tudo que acontece com o filho e sofre muito. Duas Luzes vermelhas e uma branca

MENTIRA: Olá, eu sou a mentira. Estou na sua mente e através de mim você enganará e será enganado, eu vou cauterizar a sua consciência e sua mente, você se tornará um hipócrita, viverá comigo até a hora de sua morte. (Entrega a ele um baton)

ADULTÉRIO: Minha companheira, a mentira, já esteve aqui com você e assim fica mais fácil pra você enganar sua noiva, afinal a carne é fraca não é mesmo? Pra que obedecer aquele mandamento "Não adulterarás"? Aproveite a vida meu jovem. (entrega a ele uma chave de um carro - Esse personagem usa um chapéu)

VÍCIOS: Nada como a mentira para encobrir um adultério, portanto que diferença fará se você beber, fumar ou usar drogas? Eu sou os vícios da vida moderna e atual, afinal tem tantos prazeres que você poderá alcançar com as bebidas e as drogas! Fique por cima rapaz use e abuse dos vícios. (esse personagem entra fumando "baseado" com touca na cabeça e uma bolsa/mochilinha, com uma garrafa de bebida e uma seringa - Ele deixa a seringa e a garrafa com o rapaz)

GANÂNCIA: Eu sou a ganância e quero que você venha comigo para juntos roubarmos alguém. Vamos despojá-los de seus bens ainda que tenhamos de usar a força para conseguir. Você ficará rico, terá tudo que sempre sonhou, viagens, roupas, jóias, carros importados, você poderá aproveitar de tudo que o mundo lhe oferece. (Esse personagem usa uma gravata e leva várias notas/"dinheiro")

PROSTITUIÇÃO: Agora que você já experimentou da mentira, do adultério, dos vícios, da ganância, porque não se prostituir, afinal esse é um dos melhores prazeres que o mundo pode lhe oferecer, aproveite, tem muitas mulheres a sua disposição.

A prostituição, fica em volta dele seduzindo e o atiçando e vai arrastando ele pra fora do palco.

(Ela usa maquiagem carregada, sandália de salto e leva um lenço vermelho na mão - Esse lenço ela da ao rapaz) Luzes brancas

Música triste. (violão ou piano)

Nesse instante a MÃE fica em evidencia no centro do palco e faz uma oração:

MÃE: "Senhor tenha misericórdia do meu filho, ele está sendo enganado pelos espíritos malignos, caindo nos prazeres que esse mundo oferece, ele está cego, e totalmente perdido, por favor Senhor, salve o meu filho, eu estou sofrendo muito. Clamo, pelo sangue de Jesus na vida dele, liberte-o das mãos do inimigo. Tenha misericórdia dele e faça que estes meus olhos cançados vejam a sua salvação.

(música de suspense alta e a luz piscando)

Logo após o término da oração os espíritos malignos ficam em sua volta, fazendo a maior "festa" incentivando-o a usar das suas maldades, e depois começam a falar todos ao mesmo tempo e atormentando RAPAZ. Ela não agüentando mais, tenta fugir e tampa os ouvidos fazendo expressões de que não querendo mais tudo aquilo. A mãe sofre mais ainda e clama a Deus pelo filho.

Batida forte na bateria ou no teclado

Acende as luzes brancas

Entra o EVANGELISTA, que primeiro passa sem ligar para o RAPAZ, depois percebe que o RAPAZ não esta nada bem, volta e oferece ajuda e falando de Jesus pra ele. O rapaz se assusta com a chegada do EVANGELISTA, achando que ele é um dos espíritos malignos. A mãe fica feliz, ao perceber a chegada do EVANGELISTA.

EVANGELISTA: Calma rapaz! Eu só quero lhe ajudar... Nossa como você está mal, levante-se daí. O que aconteceu com você? O que fizeram a você rapaz? Olha um dia eu também estive assim e eu consegui sair dessa. Do jeito que você está levando, a sua vida você vai acabar indo para o buraco. Os VÍCIOS não servem pra nada, o álcool, as drogas e o cigarro, podem levar você a morte, o ADULTÉRIO, pode lhe trazer conseqüências graves para a sua saúde, você pode encontrar alguma que pode lhe passar algum tipo de doença, a MENTIRA, não lhe traz nenhum crescimento, só faz com as pessoas não acreditem mais em você, a GANÂNCIA, dinheiro fácil, corrompem totalmente uma pessoa e nada disso é para você!

Os espíritos malignos, se afastam por um momento, ficando encolhidos num canto, meio com medo, tampam o rosto, e a medida que o RAPAZ, vai aceitando a palavra do EVANGELISTA eles vão pegando os seus objetos e vão indo embora.

EVANGELISTA: Você gostaria de sair dessa vida rapaz? Veja, existe uma pessoa que me ajudou um dia e que pode ajudar você também. Somente Ele tem poder e pode nos libertar de todos os males dessa vida.

RAPAZ: Quem é Ele, eu quero conhecer esse cara, me ajude por favor, eu não quero mais essa vida, me ajude... Fala ansioso, com muita vontade mesmo.

EVANGELISTA: Calma, calma, o nome dele é Jesus.

RAPAZ: Jesus, Jesus? Eu quero esse Jesus, o que faço para que mude a minha vida? Por favor, por favor eu preciso desse cara!

EVANGELISTA: O que você precisa fazer, é só repetir algumas palavras. Porque na palavra de Deus diz, que se você confessar a Jesus com sua boca, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. E diz mais: que aquele que invocar o nome de Jesus será salvo.

RAPAZ: Claro, claro, eu faço qualquer coisa mas eu quero sair da vida que estou levando e eu acho que a minha mãe já me falou desse tal de Jesus.

EVANGELISTA: Então repita comigo: "Senhor Jesus eu confesso com a minha boca que só Tu és o meu Senhor, e creio de todo o meu coração que Tu ressuscitastes dentre os mortos. Lava-me com o Teu sangue e perdoa todos os meus pecados. Escreve o meu nome no livro da vida e no meu coração coloca o teu Espirito Santo. Qualquer consagração que eu tenha feito a ídolos e a outros deuses está sem efeito no nome de Jesus. Amém.

RAPAZ: Puxa! Como estou me sentindo bem agora! Estou mais leve! Muito obrigado mesmo, por ter me ajudado. Agora sim estou bem melhor!

EVANGELISTA: Claro, que sim. Nesse momento lá no céu esta havendo uma grande festa porque nasceu de novo, você é uma nova criatura em Cristo Jesus. Posso orar por você agora?

RAPAZ: Sim.

EVANGELISTA: Senhor Nosso Deus, eu coloco a vida desse rapaz agora em teu altar, guarda a sua vida de todo ataque das trevas, que ele agora Senhor possa firmar os teus passos no Senhor. Lendo a palavra de Deus e crescendo cada vez mais no Senhor. Que ele seja transformado completamente. De a ele Senhor forças para resistir as tentações e que ele fique firme no Senhor. Amém.

O último espirito é a PROTITUIÇÃO. Quando ela vai pegar o seu objeto, não consegue porque o RAPAZ, vai pender como pé o objeto, (lenço) não deixando que a PROSTITUIÇÃO leve o objeto. O RAPAZ coloca o lenço no bolso disfarçadamente sem que o EVANGELISTA veja. Então a PROSTITUIÇÃO, sai com um sorriso nos lábios. (Isso é a prova que não houve a renovação na mente do RAPAZ, ele deixa uma "brecha" para o inimigo.)

A mãe fica um pouco preocupada, e ora ainda mais.

Música: "Quero celebrar..." (começa alto e depois abaixa)

O RAPAZ e o EVANGELISTA, continuam no palco no início da música. Abraçando-se, e festejando por uns momentos, depois saem.

Nesse momento o rapaz sai para trocar de roupa, tipo social

A mãe então nesse momento vai orar, durante a música, clamando a Deus pelo seu filho.

MÃE: Oh! Senhor Jesus, muito obrigada pela salvação do meu filho! Obrigada meu Deus porque o Senhor me ouviu, atendeu a minha oração e minhas súplicas, enviando esse evangelista para falar de Jesus pro meu filho! Ajude o meu filho, agora, a crescer nos caminhos do Senhor. Para que ele possa estar firme e resistir a ciladas do inimigo! O Senhor sempre ouve a oração de um justo. E eu tenho procurado andar nos seus caminhos oh Pai! Eu tenho orado e jejuado pela vida dele.. Quantas mães estão chorando! Quantas mães estão de joelhos agora, orando pela salvação de seus filhos. Quantos jovens estão perdidos nas drogas, na mentira, no adultério, nos vícios, na ganância, perdendo dinheiro na jogatina, perdidos na prostituição. Tenha misericórdia desses jovens Senhor, atenda as oração dessas mães que tem suplicado a Ti pela salvação de seus filhos. Assim como o Senhor fez com o meu filho salva os jovens. E mais uma vez obrigada pela salvação do meu filho, em nome de Jesus. Amém.

Nesse momento o RAPAZ, volta todo arrumado com a Bíblia na mão, mas o lenço da PROSTITUIÇÃO, esta no seu bolso.

Narrador: Eis que o semeador saiu a semear e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram.

E outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se.

E outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram.

Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.

O RAPAZ durante a narração, esta tentando ler a Bíblia mas fica na dúvida entre ler a Bíblia e cheirar o lenço da PROSTITUIÇÃO. Aos poucos ele vai desistindo da Bíblia e agarra-se ao lenço.

VOZ DO TENTADOR: Há, há, há! (3x) Então você gostou disso não é mesmo? Você deixou uma oportunidade para que eu pudesse agir em sua vida, e eu não vou perder tempo, vou enviar os meus subordinados para lhe oprimirem mais do que antes, afinal sua casa esta bem limpa agora, não posso perder essa chance.

A MÃE, nesse momento se assusta e sofre porque o filho caiu no pecado novamente, e começa a orar (em "off") pelo seu filho.

Ao ouvir a voz do TENTADOR, o RAPAZ, se assusta um pouco, mas não dá muito importância.

Narrador: Quando um demônio é expulso de um homem, vai para os desertos, procurando descanso ali; porém não achando, volta para a pessoa que ele deixou, e descobre que sua antiga morada, está toda varrida e limpa. Então vai e procura outros sete demônios piores do que o primeiro, e todos entram no homem. Assim o homem fica numa situação sete vezes pior que a antiga.

Luzes de piscar.

Música de suspense, começa baixo e vai aumentando até a entradas dos espíritos malignos, eles chamam mais outros espíritos e começam juntos a atormentar o rapaz, jogando ele para todos os lados, rindo alto e gritando os seus nomes até que com um toque forte no teclado ou bateria o rapaz grita pelo nome de Jesus. Os espíritos saem correndo.

Duas luzes azuis e uma branca

Música: "Primeiro amor..." instrumental

O RAPAZ, cai de joelhos, sofrendo chorando muito alto e clamando por socorro, muito arrependido e começa a orar.

RAPAZ:: Pai, pequei contra o céu e diante de Ti; já não sou digno do Senhor; tenha compaixão de mim ó Deus, perdoa os meus pecados: a mentira, o adultério, a ganância, a prostituição e todos os vícios. Eu não suporto mais, tanta opressão e sofrimento que pesam nos meus ombros. Na tua palavra diz: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve." Senhor Jesus, eu estou envergonhado de tudo que fiz e muito arrependido. Eu me sinto fraco e abatido, aflito, sozinho, todos me abandonaram, ninguém se importa comigo. Ajude-me Senhor Jesus, eu quero assumir um compromisso real Contigo agora...

Música, no piano ou violão. (cantada) "Primeiro amor..." uma vez só.

O RAPAZ fica no palco o tempo todo, chorando até a música acabar

Música: Trombetas (CD da Igreja Batista da Lagoinha)

Vira a luz azul, para a entrada dos anjos, primeiro a porta estará fechada, depois aberta

Luzes de "neom" roxas (fluorecentes)

Soltar fumaça...

Nesse instante entram os anjos carregando com a armadura de Deus.

Luzes fluorescentes, fumaça branca, luz branca no RAPAZ que esta no palco, agora ajoelhando em um joelho só.

A música vai abaixando aos poucos quando os anjos começam a falar.

ANJO UM: Veste agora a couraça da justiça e prenda com o cinturão da verdade, você estará protegendo o seu lombo e o seu coração, porque dele é que procede todo o engano e a mentira.

ANJO DOIS: Calcai os teus pés com as botas da preparação do evangelho, para que você possa andar depressa ao pregar a Boa Nova da paz com Deus. Vai contar ao mundo o que Jesus fez por ti um dia, você será fortalecido e não vacilará os teus pés.

ANJO TRÊS: Esse é o escudo da sua fé. Com ele, você poderá defender-se contra os ataques de satanás, use-o sempre que se sentir ameaçado pela incredualidade, pela incerteza e pelo medo.

ANJO QUATRO: Receba agora o capacete da salvação e não se conforme com este século, mas seja transformado pela renovação da sua mente, através da leitura, estudo e a prática da palavra de Deus, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em sua vida de agora em diante. E lembre-se: nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

ANJO CINCO: Esta é a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, nela encontrará todas as respostas, não andará mais em trevas e poderás destruir toda potestade e todo dominar deste mundo. Orando sem cessar, vigiando porque o diabo, vosso adversário anda em derredor procurando a quem possa tragar.

O RAPAZ se levanta, todo vestido com a armadura de Deus, a sua mãe se coloca ao seu lado, feliz, os anjos permanecem em redor do RAPAZ.

MÃE: Glória a Deus! Aleluia! Meu filho como você está bonito! Agora você está revestido da Armadura de Deus e nada e nem ninguém poderá contra você. Nenhum espírito das trevas poderá contra ti ! Agora você esta fortalecido no Senhor e na força do Seu poder. Você agora esta firme contra todas as cilada do inimigo. A sua mente foi renovada pelo poder que há no nome de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador!

E é assim que todo cristão deve permanecer, inabalável diante de toda luta e só podemos conseguir isso quando renovamos a nossa mente, através da leitura e pratica da palavra de Deus. Vestidos com a Armadura de Deus nada e nem ninguém poderá nos resistir e assim vamos cumprir o ide que Jesus nos ordenou!

E se você ainda não se alistou no exercito de Deus, faça isso agora mesmo, não deixe essa oportunidade passar em sua vida, vista-se agora da Armadura de Deus.

Música: "Esse é um tempo de festa..." (CD da Igreja Batista da Lagoinha)

Todos os atores entram e começa cantar e festejar, convidando a igreja a louvar a Deus.

FIM

O Morto vivo

Cenário: Consultório médico

Cena: O médico acaba de consultar o paciente e vai passar-lhe a "receita".

Médico: É meu velho, eu não tenho boas notícias para você não.

Amadeu: (se arrumando, colocando a camisa, se abotoando, etc) - Fale logo doutor. Não precisa esconder nada de mim. Eu já estou preparado para o pior. Para ser franco, eu até já escolhi a cor do meu caixão.

Médico: E para ser franco. A coisa para o seu lado está esquisita. Note bem, o teu coração já não bate mais (só apanha) a sua pulsação cessou por completo. Cientificamente você está morto. Entendeu? Mortinho da Silva. Aliás, eu nem sei o que você está fazendo em pé. Lugar de gente morta é no cemitério e deitada.

Amadeu: É que eu sou teimoso... Mas doutor, vamos deixar de piadas. Vamos falar sério. Afinal o que é que eu tenho?

Médico: Ora Amadeu, então você acha que um médico de minha categoria, que já participou de congressos na Holanda tem tempo de ficar brincando. Se eu disse que você está morto, eu estou falando sério.

Amadeu: Mas como? Que conversa mais besta doutor!!!

Médico: Está bem. Você quer provas não é mesmo? Prá você não dizer que eu estou mentindo, coloque a mão no coração.

Amadeu: (coloca a mão, para sentir as batidas).

Médico: Sente alguma coisa? Alguma possível batida?

Amadeu: Sinto não, doutor. Meu Deus, o que será isso?

Médico: Agora tente sentir o pulso.

Amadeu: (tentando sentir a sua pulsação).

Médico: Sente alguma coisa?

Amadeu: Nadinha... (faz cara de assustado).

Médico: É como eu disse meu caro. O senhor está morto e eu estou lhe informando. Apenas isto. O senhor está morto e não sabia. Cabe a mim como médico, dar-lhe a notícia.

Amadeu: Mas como assim doutor?

Médico: Lembra daquele remédio que eu venho te receitando há tempos? Ele é a única solução.

Amadeu: Não doutor. Aquele remédio eu não quero.

Médico: Então não posso fazer mais nada por você. Você está morto.

Amadeu: Mas doutor, pensa bem... O que é que eu digo lá em casa? Ninguém vai acreditar em mim. Imagina só. Eu chego em casa, reuno a família e digo: Pessoal, eu estou morto. Ora doutor...

Médico: Fique calmo Amadeu. Eu já pensei nisso também. E é por causa disso que eu estou assinando o seu atestado de óbito. (Assina o atestado e entrega para o paciente). Aqui está. Agora vá para casa e comunique à sua família. E não se esqueça de convidar os amigos para o enterro. Tá?

Amadeu: (desolado) Tá bom... Mas doutor, o senhor tem certeza de tudo o que está me dizendo? Eu tô morto mesmo???

Médico: ...da Silva, meu amigo. Mortinho da Silva. Deve ser teimosia. Você logo se acostuma, aí será mais fácil. À propósito, deixe-me fazer-lhe uma pergunta: O senhor pretende ser enterrado amanhã ou depois?

Amadeu: Não sei. Mas eu não vou me esquecer de avisar o senhor. Pode ficar sossegado. (Sai triste, demorando para chegar na porta).

Cenário: Apaga-se a luz do consultório. Apenas um foco de luz acompanha Amadeu caminhando cabisbaixo enquanto ouve-se a Marcha Fúnebre. Amadeu para junto com a música (1a parada).

Amadeu: (falando sozinho). Mas não é possível. Eu não posso estar morto. Estou em pé. Estou falando. O que aconteceu comigo?

Cenário: Recomeça a Marcha Fúnebre. Amadeu caminha cabisbaixo até a 2a parada. A música para de novo.

Amadeu: (falando sozinho). Mas eu estou aqui com o atestado de óbito! E não ouvi meu coração! O que vou dizer em casa? Tenho que contar a eles...

Cenário: Recomeça a Marcha Fúnebre. Amadeu caminha para o segundo cenário, a sala de sua casa, onde encontra sua mulher. A música pára. As luzes acendem.

Amadeu: Oi ...

Mulher: Cruz credo Amadeu, mas que cara de defunto é essa?

Amadeu: Ué! Você já sabe? Quem te contou? Aposto que foi a Dona Maria Gorda, nossa vizinha.

Mulher: Ninguém me contou nada! Mas vamos lá meu velho, conte o que aconteceu. Por que é que você está com essa cara?

Amadeu: Eu falo. Mas quero todos reunidos aqui na sala. Agora eu quero uma reunião familiar para dar a notícia de uma vez só, sem ficar repetindo à toda hora.

Mulher: Ora, Amadeu. Deixe de fazer velório e conte logo. Você nunca foi de reunir a família.

Amadeu: Zenaide... chama logo os nossos filhos. Por favor respeite os mortos.

Mulher: Mortos? Tá bom. (chamando os filhos) - Lucinháááá... Carlinhos. Venham aqui que o papai quer falar com vocês...

Lúcia: (gritando de fora do palco) Agora não! Tenho que estudar!

Carlos: (gritando de fora do palco) Mais tarde! Estou vendo MTV!

Mulher: É. Vou Ter que mudar de tática. (grita:) O almoço está na mesa !!

Lúcia: (entrando correndo junto com Carlos) Ai que fome! Onde está? Cadê a comida?

Carlos: Até que enfim o almoço! Meu prato ...?

Mulher: Seu pai quer falar com vocês.

Lúcia: Oi, pai. O que você tiver que me contar, conta logo porque eu preciso estudar. Preciso aproveitar para estudar enquanto estou viva.

Carlos: Fala aí, meu coroa. Qual é o lance?

Mulher: Muito bem, Amadeu. Já estamos todos aqui. Qual é a notícia?

Amadeu: Bem, o negócio é o seguinte: (pausa) - Bem, o negócio é o seguinte... (sem saber como entrar no assunto) - Bem, acho que vocês não vão acreditar, mas eu... mas eu...

Carlos, Lúcia e a mulher em coro: FALA LOGO!

Amadeu: Calma eu vou falar! É que eu estou morto! Isto mesmo! Eu morri.

Carlos, Lúcia e a mulher juntos dão uma boa gargalhada.

Amadeu: Escutem aqui, seus vampiros, suas hienas que comem carniça e dão risada. Eu não disse nenhuma piada. Eu estou falando sério. (eu sabia que ninguém iria me acreditar).

Carlos: Essa foi boa pai. Conta outra. Depois eu quero contar a última que eu ouvi lá na escola.

Lúcia: Acho que vou voltar para os meus cadernos. Posso ir?

Amadeu: Está bem, seus patetas. Vocês pensam que eu estou brincando, não é mesmo? Então leiam isto. (Entrega o atestado de óbito para a mulher).

Mulher: (lendo o atestado). Sr. Amadeu Pereira, casado, brasileiro... casa mortis... parada cardíaca... Meu Deus, então é verdade! (exclama caindo sentada na poltrona).

Amadeu: Viram só como eu não estava brincando? O papai aqui está mais morto que a múmia do Egito. Venha cá minha filha... sinta as batidas do meu coração.

Lúcia: (colocando o ouvido no peito do pai) Meu Deus! Não está batendo. (assusta-se). Mãe, o pai está morto mesmo!

Amadeu: Agora você, Carlinhos esperteza. Sente o meu pulso. Afinal você está fazendo cursinho de medicina.

Carlos: (com dificuldade em achar o pulso) É mesmo incrível. Está mais parado que o ataque do fluminense lá do Rio de Janeiro!

Amadeu: (triunfante). Então seus Tomés... Acreditam agora? Vocês não vão chorar? Se vocês gostam de mim, tem que chorar. Chorem! Vamos...

Lúcia e Carlos se abraçam e choram artificialmente só para agradar o pai. Amadeu percebe e desaprova.

Mulher: Mas como é isso Amadeu? Como é que você está morto, se você está vivo? Quer dizer... Ah! Eu não quero dizer mais nada! Que confusão!

Amadeu: O médico falou que é de teimosia, mas que depois que eu me acostumar, a coisa fica bem mais fácil.

Lúcia: Médico? Quer dizer que o senhor foi ao médico e não nos contou nada?

Amadeu: Claro! E quem você acha que assinou o atestado de óbito? O Orlando açougueiro? E como é que eu iria ficar sabendo que estou morto?

Carlos: O senhor por acaso pagou a consulta, pai?

Amadeu: Claro que paguei. Acha que eu sou algum caloteiro?

Carlos: Então me desculpe, mas o senhor é muito burro. Onde já se viu um morto pagar a consulta?

Amadeu: (caindo em si). Sabe que você tem razão? Além de defunto-vivo eu sou um morto-burro.

Mulher: Mas como é que você fica discutindo com seu pai numa hora dessas. Respeite o seu pai, afinal ele é um defunto. Respeite a memória dele... quer dizer... eu não quero dizer nada porque minha mente está toda embaralhada.

Lúcia: Mãe, eu acho melhor a gente telefonar para o médico prá confirmar e também prá perguntar se é para fazer o enterro ou não.

Mulher: É mesmo. Eu vou ligar.

Amadeu: Isso mesmo. E depois já pode ligar para a funerária e encomendar o meu caixão. (cantarolando)..."quando eu morrer, me enterre na Lapinha".

Mulher: (com o telefone na mão). Pare com isso Amadeu. Pare de cantar essa música. Você quer deixar a gente mais nervosa ainda? (disca um número)

Voz do médico: (Atendendo o telefone). Clínica do doutor Ado Steinburg Hesendorg de Nictolis bom dia!

Mulher: - Alô... doutor Ado? Tudo bem? Aqui é dona Zenaide, mulher do Amadeu, que morreu mas não morreu. Quer dizer, aquele que o senhor diz que morreu mas está vivo. O senhor entende né?

Voz do médico: Perfeitamente dona Zenaide. Olha a senhora pode ficar sossegada. Seu marido já era! Pode encomendar o seu vestido de luto e mande-o deitar já. Ah... e não se esqueça de me convidar para o enterro.

Mulher: Mas doutor como é que pode? Ele está morto mas continua vivo...

Voz do médico: Eu não posso fazer nada, dona Zenaide. O coração dele não está batendo, a pulsação parou entende? Ele está clinicamente morto. E lugar de morto a senhora sabe onde é não é mesmo? Este mundo é dos vivos.

Mulher: (desolada). Está bem doutor... Obrigada... Olha, o enterro será amanhã. (desliga o telefone).

Carlos: Então mãe, o que o médico falou?

Mulher: É verdade (chorando) seu pai está morto.

Amadeu: (triunfante outra vez). Não falei? Eu não sou "cara" de mentir não. Quando eu falo que tô morto é porque tô morto mesmo. E tem outra, eu sou o único defunto que vai assistir ao próprio velório. Carlinhos, vai buscar o meu terno no alfaiate, aquele que eu mandei cerzir. Eu quero ser enterrado com ele.

Cenário: Apagam-se as luzes. Enquanto a sala é preparada para o Velório (caixão, flores, troca de roupa) uma pessoa levanta-se na platéia com foco iluminando-a e começa a ler um jornal.

Pessoa da platéia: Vejam só isso! Amadeu morreu. (lendo:) Convidamos os amigos e familiares ao enterro de Amadeu Pereira, a se realizar na rua Cova Rasa, sem número, Cemitério do Adeus. Bairro dos que não voltam. Incrível! Eu falei com ele ontem. Justo agora que ele me devia uma grana! É nessa eu acho que dancei... A morte não espera por ninguém mesmo... Vou dar uma passadinha lá mais tarde. Pobre Amadeu! (senta-se novamente após o foco nela se apagar).

Cenário: As luzes se acendem.

Amadeu: Então, como estou?

Mulher: Digno de um defunto !

Os convidados começam a chegar. Dão o tradicional "pêsames" à mulher, e se dirigem ao caixão.

Maria Gorda: (olhando para o defunto). Coitado! Este sim era um homem bom.

Amadeu: Apoiado! Além de ser homem, eu era bom. Não sei o que era melhor. Ser mais bom, ou mais homem.

Sr. Anselmo: É, mas os bons sempre se vão mesmo... Pobre Amadeu!

Amadeu: Não é o seu caso, "velho unha de fome". Vai ficar mofando a vida toda aqui na terra.

Sílvia: Pobrezinho. Quisera fosse eu.

Oswaldo: E aí cara? Que furada hein? Já que você bateu as botas, dá pra me emprestar o carro prá sair com umas gatas?

Amadeu: Nem morto!

Oswaldo: Iii o cara, aí ! Tá legal. Tá legal.

Sr. Clemente: Amadeu, amigo velho,. Lembra-se de nossas farras? E agora? Quem vai farrear comigo?

Amadeu: Calma, Clemente. Assim você me mata de tristeza.

Clemente: Mas você já está morto, Amadeu!!!

Amadeu: Eu sei, imbecil. É força de expressão.

Médico: (chega ao enterro). Como está Amadeu ? Está melhor ?

Amadeu: Mais ou menos ! Doutor, eu estive pensando: Estou morto não estou? Depois do meu velório, eu vou ter que entrar aqui neste caixão para ser enterrado, não é? E quando a tampa deste caixão se fechar, o que vai acontecer comigo?

Médico: Bem Amadeu? Teu futuro não vai ser muito bom não!

Amadeu: Como assim doutor?

Médico: Amadeu, eu já lhe falei do único remédio que pode reverter esta situação, mas você não quer me ouvir.

Amadeu: Doutor, eu já estou cansado de experimentar isso, experimentar aquilo. Prá mim isto não funciona. Estes remédios nunca me ajudaram em nada. Eu estou cansado dessa situação. Eu preciso de uma resolução.

Médico: Eu entendo Amadeu! O problema é que você está desiludido por ter passado sua vida inteira tomando os remédios errados. Este é diferente, este pode te ajudar.

Amadeu: Como o Senhor me garante que esse remédio vai resolver o meu problema ?

Médico: Amadeu, sinta o meu coração. Hoje ele bate, mas um dia já esteve tão morto quanto o seu. Foi quando tive a oportunidade de conhecer este remédio e decidi tomá-lo. E é por isso que hoje eu estou aqui falando prá você. Quer mais provas do que isto?

Amadeu: Não ! O senhor me convenceu, afinal onde está o remédio? Aquele tal de Complexo J, não é?

Médico: É, o Complexo J, peraí que eu vou pegar no carro.

(Médico sai).

Sr.Anselmo: (enquanto cheirava as flores do caixão). Atchim!! Atchim!!!!

Mulher: Rápido. Acudam! O velho está tendo uma crise!

Sr.Anselmo: Atchim!! Atchim!!!!

Oswaldo e Carlos seguram o Sr. Anselmo.

Silvia: O médico. Cadê o médico?

Maria Gorda: Eu o vi saindo!

Lúcia: Vamos lá levar o homem. Se não ele morre também!

Todos saem ficando apenas o Amadeu.

(Médico retorna com uma caixa de remédio enorme).

Amadeu: (assustado) Que remédio enorme!

Médico: Mas este é o único que vai resolver o seu problema. Calma, vamos ler a bula.

COMPLEXO - J

Indicação: Contra todos os males do corpo, alma e espírito.

Contra-indicações: Nenhuma.

Posologia: Dose única, seguida de confissão de Jesus Cristo como único

Senhor de sua vida.

Efeitos: Alegria, paz, mansidão, domínio próprio...

Amadeu: Puxa Doutor! É isso mesmo que eu preciso.

(Amadeu toma o remédio)

Médico: Agora repita comigo:

EU, AMADEU

Amadeu: Eu, Amadeu,

Médico: CONFESSO QUE SOU PECADOR...

Amadeu: Confesso que sou pecador

Médico: PEÇO PERDÃO E ENTREGO TODA A MINHA VIDA ...

Amadeu: Peço perdão e entrego toda a minha vida...

Médico: EM TUAS MÃOS, JESUS CRISTO.

Amadeu: Em tuas mãos Jesus Cristo.

Médico: TU ÉS O ÚNICO SENHOR E SALVADOR DE MINHA VIDA.

Amadeu: Tu és o único Senhor e salvador de minha vida.

( Começa-se a escutar o coração batendo).

Médico: O que você está sentindo?

Amadeu: Não sei explicar, mas é alguma coisa diferente que eu nunca havia sentido.

Médico : É, eu também não soube descrever quando isto ocorreu comigo. Eu me senti seguro.

Amadeu: É isso! Eu me sinto seguro. É como se eu tivesse feito algo certo.

Médico: Você fez a coisa certa. Lembra dos outros remédios que você tomou?

Amadeu: Ah, não quero nem me lembrar.

Médico: Pois é, este é um remédio muito especial. Curou seu espírito, salvou sua alma.

Amadeu: Curou meu espírito ?

Médico: Isto mesmo. Outros remédios ajudaram o seu corpo, mas nunca curaram seu espírito.

Amadeu: Entendo. (pausa). E a minha família?

Médico: Eles nunca foram ao meu consultório. Nunca tive oportunidade de receitar o Complexo J para eles.

Amadeu: Então eles também estão mortos ?

Médico: Sim. E não sabem disso!

Amadeu: Tem remédio ainda na caixa?

Médico: Tem sim Amadeu. Tem remédio prá todo mundo. Prá todo O mundo mesmo! Leva também prá sua família.

Amadeu: Certo doutor. Muito obrigado!

Médico: Nos veremos em breve!

(a música e o coração diminui)

(Médico sai por um lado. Mulher do obituário entra pelo outro lado).

Mulher: Amadeu! Soube que você está vivinho da Silva. Fiquei tão feliz. Mas sabe daquele pequeno empréstimo do mês passado. Você já tem o dinheiro?

Amadeu: Nem morto! Brincadeirinha ... Você já ouviu falar deste remédio ?

(ambos caminham para a saída ainda conversando)

Mulher: Que remédio enorme...

Amadeu: Mas é o único que realmente funciona ...

FIM



De que lado você está ?

PERSONAGENS:

Apresentador,

Platéia,

1ºQuadro (preto)

2ºQuadro (preto)

3ºQuadro (branco)

4ºQuadro (branco)

Preto/Branco

CENÁRIO: Em cena estão quatro molduras. Atrás das quatro molduras estão em ordem: 1ºQUADRO, 2ºQUADRO, 3ºQUADRO e 4ºQUADRO.

VESTUÁRIO: Os atores brancos vestem-se predominantemente de branco e os atores pretos predominantemente de preto. O ator Preto/Branco veste-se de cores pretas e brancas. O APRESENTADOR usa roupa normal, bem como o ator PLATËIA.



ILUMINAÇÃO: Direcionada para cada moldura existe uma luz. Para as molduras com Brancos a luz é azul e para as molduras Pretas a luz é vermelha. Estas luzes podem estar: APAGADAS, FRACAS OU FORTES. Direcionada para o meio existe uma luz azul forte.

SONORIZAÇÃO: Apenas parte da música "Palácios", do Rebanhão é tocada.

INÍCIO

CENÁRIO: As quatro molduras estão no palco, duas de um lado e duas do outro.

LUMINAÇÃO: Nas quatro molduras a luz é FRACA.

* O APRESENTADOR entra em cena, vai ao meio do palco e diz:

APRESENTADOR: _ Senhoras e Senhores, boa noite. Vocês estão convidados a assistir uma peça que nos mostrará diversas pessoas "emolduradas", ou seja, passearemos por uma galeria de arte onde cada quadro representa uma pessoa, com seus sentimentos, certezas e pensamentos. Afinal, cada um faz de sua vida o que quer, segue seus próprios rumos, como cada um de nós.

* APRESENTADOR sai de cena. Instante de silêncio. O PLATÉIA, que está sentado no meio do público, diz em voz alta:

PLATÉIA: _ Até parece que cada um sabe o que quer !

ALGUÉM: _ SHHH !

* PLATÉIA fica quieto um tempo, mas depois diz:

PLATÉIA: _ Sinto muito, mas não dá prá ficar calado. Nem todos sabem o que querem da vida !

* Levanta-se e sai andando e falando:

PLATÉIA: _ Estive pensando: De onde vim ? Para onde vou ? Quem eu sou ? O Que sou ? Quem me criou ? ... Alguém me criou ? Ah ! Que confusão !

* PLATÉIA chega ao palco.

PLATÉIA: _ Nem mesmo sei quem sou. Será que sou o único confuso ? Será que as outras pessoas sabem o que querem ?

* Olha para o 1ºQUADRO e diz:

PLATÉIA: _ Ei, psiu ... quem é você ?

ILUMINAÇÃO: A luz vermelha da moldura aumenta de intensidade.

1ºQUADRO: _ Pára com isso ! A vida é curta demais prá se ficar parado pensando. Sem medo de ser feliz. Vá a luta pois, quem não chora não mama. A vida é um festa , é praia, é verão. Destrua as Ondas e não as praias. Salve o Verde. Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa. O que passou, passou. Morô meu !

ILUMINAÇÃO: Diminui a intensidade da luz vermelha.

PLATÉIA: _ Maneiro. É talvez eu seja muito jovem prá ficar pensando nestas coisas. Devo curtir o Sol, a praia, e os amigos.

* Olhando agora para o 3ºQUADRO, pergunta:

PLATÉIA: _ E AÍ quadrinho. Concorda com isso. O que você pensa ? Fala aÍ .

ILUMINAÇÃO: A luz azul da moldura aumenta.

3ºQUADRO: _ Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias e cheguem os dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.

ILUMINAÇÃO: A luz azul diminui de intensidade.

PLATÉIA: _ Que quadro estranho. Fala pouco. Mas me diz muito. Não dá prá ficar curtindo só a praia. Alguém me criou. O criador. Quem é o Criador ?

ILUMINAÇÃO: A luz vermelha do 2ºQUADRO aumenta.

2ºQUADRO _ NÃO ACREDITE NELE ! É tudo mentira. VocÊ foi criado das estrelas, é filho do universo. Veio de outro planeta. Saiu do Macaco. Você é Deus. Viveu muitas vezes antes. Acredite em mim .

ILUMINAÇÃO: Diminui a luz vermelha.

PLATÉIA: _ Que confusão ! Agora realmente estou em dúvida.

* Olha para o último quadro.

PLATÉIA: _ Só falto ouvir você. Pode falar.

ILUMINAÇÃO: A Luz azul fica forte.

4ºQUADRO: _ Não se turbe o vosso coração, credes em Deus. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e tudo o mais, Ele o fará.

ILUMINAÇÃO: A Luz azul enfraquece e a luz vermelha do 1ºQUADRO aumenta.

1ºQUADRO: _ Ei, não disperdice o seu fim de semana. Não entra nessa. Este quadro aí não está com nada.



ILUMINAÇÃO: enfraquece a luz vermelha. Aumenta a luz vermelha do 2ºQUADRO.

2ºQUADRO: _ Tudo é uma questão de evolução. Você precisa viver outras vidas.

ILUMINAÇÃO: Troca de novo: luz vermelha do 2ºQUADRO enfraquece, luz vermelha do 1ºQUADRO aumenta.

1ºQUADRO: _ Se eu fosse você tentaria relaxar. Experimente fazer Yoga, meditação.

* PLATÉIA acompanha a discusão meio perdido.

ILUMINAÇÃO: Troca: Luz vermelha do 1ºQUADRO enfraquece e aumenta luz vermelha do 2ºQUADRO.

2ºQUADRO: _ Ufologia. Contatos extraterrenos podem te ajudar.

ILUMINAÇÃO: Luz vermelha do 1ºQUADRO aumenta, mas a luz vermelha do 2ºQUADRO continua forte.

1ºQUADRO: _ Havai, não há nada que um dia de surf não cure !

ILUMINAÇÃO: MANTEM COMO ESTÁ.

2ºQUADRO: _ Tarô, búzios, magia negra.

1ºQUADRO: _ Cervejinha mulheres, cigarrinho. Uma Decisão inteligente. O Sucesso !

2ºQUADRO: _ ocultismo, hipnose, poder da mente.

1ºQUADRO: _ Sexo, drogas e rock' in roll !

ILUMINAÇÃO: Luzes vermelhas enfraquecem juntas, Luz AZUL do 3ºQUADRO fica forte.

3ºQUADRO: _ Você precisa de JESUS !

* Parada total por três segundos.

3ºQUADRO: _ Ele te ama e quer te ajudar.

ILUMINAÇÃO: Luz AZUL do 4ºQUADRO forte.

4ºQUADRO: _ Sim, Ele se importa com você. Morreu para te salvar.

PLATÉIA: _ Preciso de ajuda.

ILUMINAÇÃO: luzes Vermelhas fortes, também.

1ºQUADRO: _ Vem prá cá !



2ºQUADRO: _ Não, Vem pra cá!

* PLATÉIA pára, abaixa cabeça confuso e diz:

PLATÉIA: _ Preciso pensar.

ILUMINAÇÃO: Todas as luzes fracas.

* PLATÉIA caminha triste.

PLATÉIA: _ O que devo fazer ? É tudo tão confuso. Onde está a verdade ? Alguém precisa me ajudar. Será que Jesus pode me ajudar ? Estou com medo.

1ºQUADRO _ Que isto! Deixa de ser covarde! Fica aí falando que está com medo. Tem que ser Homem ...

PLATËIA: _ Não é isso. Você não me entende. Não é este tipo de medo ...

4ºQUADRO: _ Eu sei o que você quer dizer. A palavra de Deus diz: "Não temas porque Eu sou contigo, não te assombres porque sou teu Deus, Eu te ajudo e te guio e te sustento com a minha destra fiel".

PLATÉIA: _ Deus novamente. Quem é Deus. Como achar Deus ?

2ºQUADRO: _ Deus é você, cara! Vê se entende. Você pode saber tudo, é só usar o tarôt. Pode fazer o que você quizer com a magia negra...

PLATÉIA: _ Não! Isto é perigoso. Não vou me meter nisto. Afinal, tudo que quero fazer é o certo. Tudo que quero saber é a verdade.

3ºQUADRO: _ A Verdade é realmente importante, amigo. "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

4ºQUADRO: _ E para achar a Verdade, precisa-se procurar por ela. "Buscar-me-eis e me achareis quando buscar de todo coração".

1ºQUADRO: _ Que verdade o quê ! Você faz a justiça, você faz a verd...

PLATËIA: _ FICA QUIETO, CARA. Preciso de um amigo para me ajudar a encontrar a verdade.

1ºQUADRO: Eu sou seu amigo. Amigo de todos. Amigo do mar, do céu, do bem, do mal...



3ºQUADRO: Amigo. Já lhe disse que Jesus te ama. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Se você o achar, estará achando a verdade e o melhor amigo que alguém pode ter.

Platéia: Mas afinal, quem são vocês? Que diferença é esta que dá prá se notar, mas que é difícil de se explicar. São dois lados tão opostos. Em quem acreditar ...

O PRETO/BRANCO entra em cena, vai ao meio do palco e declama:

PRETO/BRANCO:

Dois sentimentos profundos

dois mundos

dois corações

duas ofertas opostas

dois lados, duas ações

dois que conhecem o universo

duas mensagens também

duas pastagens

dois elos, porém paralelos

buscando alguém.

Qual tem sido a minha vida ?

Uma oferece riquezas

outra riquezas e paz

uma alegria em momentos

outra tristezas jamais

um traz nos braços o abraço

e outra nas mãos um punhal

uma é a vida seguida de vida

outra um mundo infernal.

Qual é a minha vida ?

Uma traz carinho

outra espinho

uma te chama e te espera

outra logo se exaspera

entre uma vida e outra

de que lado você está ?

SONORIZAÇÃO: O trecho da música começa a ser tocada, aumentando de volume gradualmente e depois diminui:

3ºQUADRO: _Não tema, porque Deus está aqui !

PLATÉIA: _ O que devo fazer ?

4ºQUADRO: _ Apenas mostrar que você O quer.

PLATÉIA: _ E como faço isto ?

3ºQUADRO: _Fale com Ele. Eu já disse que Deus está aqui. Ele está em todo lugar. Deus pode te ouvir.

PLATÉIA: _ E como saberei que Jesus está em mim?

2ºQUADRO: _ Você saberá. Algo vai mudar em sua vida, é só confiar.

1ºQUADRO: _ É, mas você vai ter que parar de ir à praia.

2ºQUADRO: _ Não vai poder mais ir ao cinema. Não vai ver televisão.

4ºQUADRO: _ Isso não é verdade. Ser cristão é saber o que é certo e ter liberdade, e coragem, para dizer não às coisas más, que podem nos enganar, trazidas por falsos amigos.

3ºQUADRO: _ Sim, é isto que a Palavra de Deus fala quando diz: Todas as coisas são lícitas, mas nem todas me convêm.

PLATÉIA: _ Chega! Eu já me decidi. Eu quero uma vida com Jesus, eu já passei muito tempo me privando das minhas vontades para ser igual aos outros e não ter minha própria opinião. Quero ser diferente! Quero Jesus. Já me decidi e nada nem ninguem vai me impedir de voltar atrás.

*Tempinho de silêncio



PLATÉIA: _ Deus eu reconheço que sou pecador. Preciso de você. Jesus eu te entrego minha vida.

ILUMINAÇÃO: Acende a luz azul geral.

* PLATËIA demonstra que algo mudou:

PLATÉIA: _ O que é isto !? Sim mudou, há alegria, é Jesus.

APRESENTADOR: _ Sim é Jesus. Você trocou de lado, está em um novo caminho. Vai caminhar agora. Mas não está mais sozinho.

* APRESENTADOR entra em cena, dirige-se para o público e diz:

APRESENTADOR: _ Pelo muito que vimos e ouvimos do mundo que nos cerca, aprendemos que existem muitos caminhos. Cada quadro, cada pessoa, tem seus motivos para agir como agem, pensar como pensam. Mas há algo que pode-se sentir. Digo sentir, porque existem motivos para optar por cada um deles, mas em todos falta algo que não conseguimos explicar o que é. Todos exceto um. Isto divide milhares de caminhos em apenas dois lados. O lado do bem, e o lado do mal. O lado do mal que para confundir divide-se em vários e o lado do bem, com seu único e verdadeiro caminho, e este caminho é JESUS.

É Jesus o único que pode trazer a paz. É o único que pode trazer o amor. É o único que pode trazer a VIDA, a vida eterna. De muitos modos você conseguirá se alegrar, mas tudo passará. Por exemplo, exste muita alegria dentro de uma discoteca mas certamente as luzes se apagam e a música cessa, e aí não há mais alegria. A verdadeira alegria vem de dentro e vai onde você for. Sim, só Jesus é capaz de fazer isto. Mas como explicar ? Como descrever algo assim ?

Há apenas um jeito de comprovar o que digo. Tendo Fé. Fé para convidar a Jesus para entrar em sua vida. Fé para admitir que é pecador, que fez muitas coisas que não devia ter feito, mas que quer realmente trocar de lado, trocar de caminho, mesmo que não entenda muito bem como fazer, saber que Jesus precisa estar dentro de você.

Para os que realmente querem isto, basta fazer uma coisa. Demonstrar a sua Fé a Deus e a todos os que o cercam. Mostrar que realmente precisa de Deus e que lhe está entregando sua vida.

* APRESENTADOR dirige-se ao público e faz o apelo.



FIM.





Não toque 1

Esta é uma mímica muito boa para se apresentar em praças públicas, porque necessita apenas de uma cadeira com um cartaz e dois mímicos vestidos como tal.

INÍCIO

Uma cadeira está no meio da praça com um cartaz pendurado nela dizendo:

"NÃO TOQUE".

O Mímico curioso que por acaso passava pelo local percebe a cadeira e se aproxima. Rodando em torno da cadeira ele tenta entender o que há de errado com ela. Sem chegar a conclusão alguma, o curioso passa a frente da cadeira e olha para a esquerda e para a direita, observando se ninguém aparece.

Vendo que "a barra estava limpa", o curioso pega o cartaz (disfarçando e cheio de confiança) e o joga no chão, desprezando-o. Enquanto olhava para o cartaz no chão, o curioso sem perceber apoia-se na cadeira. Após achar graça do cartaz caído no chão, o mímico percebe ao tentar ir embora, que sua mão ficou colada na cadeira (a mão e a cadeira permanecem imóveis embora o curioso esforce-se em descola-la).

Neste instante, outro mímico, o amigo, passa pela frente da cadeira com o curioso colado. Imediatamente o curioso disfarça, acenando para o amigo que então continua seu passeio.

Após o amigo se afastar o curioso começa a ficar impaciente. Ele coloca a outra mão no acento da cadeira para tentar descolar a primeira. Então percebe que sua segunda mão fica colada também. Faz força, levanta a cadeira, sacode, e imediatamente disfarça quando percebe que o amigo se aproxima novamente.

O curioso sorri sem graça e finge estar fazendo exercícios.

O amigo acha estranho, mas depois olha para a platéia e elogia o curioso. Faz sinal de aprovação e continua seu passeio. Tão logo o amigo se distancia, o curioso recomeça a tentar se descolar. Ele está realmente nervoso agora. Joga a cadeira para um lado, joga para o outro, coloca o pé no acento para se apoiar mas o pé escorrega e ele acaba sentando na cadeira, totalmente colado agora.

Enquanto o curioso se sacode, o amigo se aproxima, estranhando a situação. Desta vez o curioso não perceba a aproximação do amigo, e não disfarça.

O amigo começa a perceber o que está acontecendo. Encontra o cartaz caído no são e entende a situação. Mostra o cartaz "NÃO TOQUE" para a platéia fazendo cara de quem diz: "agora estou entendendo...".



O amigo então se propõe a ajudar o curioso. Ele explica que vai orar a Deus para que Ele o descole da cadeira. O curioso que continua com uma cara de revoltado com a situação, não faz muita fé na eficiência da oração do amigo que mesmo assim não desiste. Dobra os joelhos e ora com um rosto que demonstra sinceridade, simplicidade e fé.

Enquanto isso o curioso que estava olhando a oração com cara de revoltado, descola-se completamente.

Surpreso, o curioso se levanta com o rosto alegre e festeja com seu amigo.

O amigo então pega o cartaz e entrega para o curioso que aceita de boa vontade o mesmo.

O curioso coloca então o cartaz de volta na cadeira.

O amigo concorda com o curioso, mas após o cartaz "NÃO TOQUE" que esta colocado na cadeira, ele apanha-o e vira o cartaz que agora diz: "PECADO".

FIM.

Coração Fedorento

Esta é uma mímica destinada as crianças. Conta a estória de um garotinho que vivia muito triste, pois seu coração era fedorento, e de uma menininha feliz, porque tem seu coração cheiroso. Pode ser usada ao ar livre. Sua trilha sonora pode ser do estilo "Charlie Chaplim" no cinema mudo.

INÍCIO

No meio da praça, um garotinho está muito triste. Em seu peito pode-se ver um coração negro.

Ao contrário do Garoto, chega uma menina muito feliz que começa a brincar perto. Ela vem chupando um enorme pirulito, sorridente.

A menina joga amarelinha, corre de um lado para outro enquanto o garoto a observa triste, choramingando e desanimado. Após algum tempo a menina percebe o garoto e se aproxima. Ela vê que ele está triste e tenta anima-lo oferecendo seu pirulito para ele. Mas isso não faz com que ele fique animado..

Então a menina pega o pirulito de volta e convida-o para brincar. O garoto aceita feliz, desfaz a tristeza do rosto e sorri A menina deixa o pirulito no chão e brinca com o garoto de amarelinha. Primeiro joga a menina. Mas quando chega a vez do garoto, este desamina, "murcha", faz bico e volta a chorar.



A menina não entende chega perto do garoto e pede para que ele "fique feliz. Vamos brincar!". O garoto sorri novamente e eles voltam a brincar. Menina para a esquerda, garoto para a direita. A menina parece apanhar uma bola enorme e joga para o garoto. O garoto vibra, consegue agarrar a bola e devolve o arremesso para a menina. Ela corre pega a bola e devolve, jogando a . Novamente o garoto apanha a bola, mas desta vez ela pára. Olha a bola em suas mãos. Coloca no chão. Desfaz o sorriso, "murcha" de novo e volta ao centro triste e choramingando.

A menina não entende. Corre para o garoto e pergunta gesticulando "O que houve? O que há com você?".

O garoto triste, aponta para o seu coração. Faz sinal de que cheira mal. A menina acena "Cheira mal?". O garoto concorda.

Ela cheira o coração do garoto, faz cara de desagrado "É, realmente, cheira mal!". O garoto se mostra mais triste ainda.

A menina gesticula então dizendo que ia orar a Deus para que ele ficasse feliz. O garoto anima-se e observa a menina dobrar seus joelhos e "pedir a papai do céu" alegrar ser amiguinho. O garoto fica feliz, mas pouco depois dela se levantar ele novamente "murcha".

A menina diz então que ele é que precisa orar. E então os dois juntos dobram seus joelhos e oram. Agora o garoto se levanta feliz, inverte o seu coração de feltro colado em seu peito que passa a ser alvo como a neve.

Os dois se abraçam e saem correndo, ambos sorridentes para brincar!

FIM



Coragem para servir

INTRODUÇÃO "A vida de todo o cristão é como uma corrida onde temos o ponto de partida, quando aceitamos a Jesus, os obstáculos onde as vezes olhamos para trás e pensamos em desistir no meio do caminho e finalmente a grande chegada onde o prêmio são grandes bênçãos do SENHOR. Assim é a vida da nossa jovem Marina, será que ela conseguirá chegar até o final será que ela vai Ter ""CORAGEM PARA SERVIR?"

(Maria) - Filha tá na hora de ir para escola! Anda você já tá atrasada. (é interrompida)

(Marina) - Já to indo. Tchau mãe!

(Maria) - Vai com Deus e cuidado



Marina sai apressada mas encontra Sara uma amiga da igreja que a muito tempo não via

(Sara) - E aí Marina!!

(Marina) - Sara!!! (espantada)

(Sara) - Em carne e osso.

(Marina) - Mas o que aconteceu?

(Sara) - Ah! Marina eu tô curtindo as maravilhas da vida, e você o que tá fazendo da sua "life".

(Marina) - Eu estou e trabalhando muito na obra do Senhor e....(é interrompida)

(Sara) - Ah!! já tinha me esquecido que você é crentinha. Meus pêsames cara amiga!

(Marina) - Mas Sara você foi criada na igreja.

(Sara) - Falou certo "fui" não sou mais, e vamos parar com esse papo de crente que não é comigo, tá afim de uma viagem alucinante??

(Marina) - Para onde??

(Sara) - Ah! Marina larga mão de ser "look" vai me dizer que você não sebe do que eu tô falando? De baseado, fumo, droga entendeu? DRO-GA!!

(Marina) - Mas Sara! o que aconteceu? Não acredito. Não, eu não preciso disso para ser feliz eu tenho Jesus.

(Sara) -Tá, tá, já vai começar tudo de novo? Pára com isso e pega logo vai experimenta. Você vai viajar

(Marina) - Não eu não quero.

(Sara) - Só!!

(Marina) - Sara quer ir comigo na igreja, sábado os jovens vão se reunir para discutir sobre um acampamento, você vai ser bem vinda lá.

(Sara) - É eu vou ver se minha agenda não estiver cheia...acho que vou sair com uns mané aí.

(Marina) - Sara, agora eu tenho que ir porque eu já estou atrasada para minha aula de matemática



(Sara) - Falô Marina, eu bato um fio no seu barraco!

Uns amigos de Marina vem ao seu encontro.

(Amigo 1) - Olha lá a crentinha.

(Amigo 2) - O Marina porque que você esta andando devagar?

(Amigo 3) - É porque a bíblia está pesada pessoal! E o pastor esta roubando muito dinheiro?? Há Há

(Marina) - Pára gente, pára por favor.

(Os "amigos" correm tirando sarros)

Marina volta em cena.

(Marina) - Ai, hoje eu não consegui prestar atenção na aula de matemática...

(Beto) - Marina!?

(Marina) - Oi Beto, tudo bem?

(Beto) - Tudo, eu quero te apresentar minha namorada Priscila

(Marina) - Oi!

(Beto) - Esta é minha amiga Marina.

(Priscila) - Oi, prazer em te conhecer.

(Beto) - Mas, Marina porque você esta triste...

(Priscila) - Ah!! Desculpa interromper mas é que eu estou atrasada para o pré-natal..... Ah! Amor depois você passa lá em casa para saber sobre o nosso filhinho.

(Beto) - Continuando Marina por que você está triste?

(Marina) - Sabe Beto, eu não agüento mais aqueles que dizem ser meus "amigos" e ficam tirando sarro de mim pôr eu ser evangélica.

(Beto) - É claro, Marina eu já te disse que esse negocio de ser crente não leva a nada, olha só prá mim! Corpo esbelto, todos me adoram. Engravidei aquela menina, e dai? Não foi a primeira e não será a última. Se eu fosse um de vocês crentes teria que casar ali na marra, e tem outra eu saio a hora que eu quero chego a hora que eu bem entender... e se meus pais falam alguma coisa eu meto a mão na cara... tão pensando o que. Quem manda lá em casa sou eu!



(Marina) - Mas, Beto não é assim que a bíblia nos ensina e...

(Beto) - Ih, Marina já vem com esse papo de crente. Tô caindo fora tchau!

(Marina) - Mas, Beto espere...

(Beto) - Tchau!

Marina começa a chorar.

(Marina) - Mas Senhor o que está acontecendo, você se esqueceu de mim? Eu não sinto mais a sua presença tu estas longe, não consigo falar do teu amor para ninguém.....( é entoado o hino Força pra viver aqui) forcas, eu preciso de forças prá viver, fala comigo Senhor, eu quero sentir o Senhor pertinho de mim, eu preciso ouvir a sua voz, fala comigo Senhor.

(Senhor) - Marina...

(Marina) - És tu Senhor?!(caindo ajoelhada)

(Senhor) - Marina...

(Marina) - Fala Senhor...

(Senhor) - Sempre estive ao seu lado e sempre estarei e ainda pensas em desistir?

(Marina) - Mas Senhor eu sou incapaz...

(Senhor) - Não digas "sou incapaz" porque eu te capacito, eu venci o mundo e tu vencerás também e verás a manifestação do meu poder.

(Marina) - A Senhor por isso que eu não desisto de Ti....

Sara entra gritando e chorando....

(Sara) - Marina, Marina olha isso, olha.....

Marina lê.

(Marina) - Sara você está com o vírus HIV.

Se abraçam e começa a chorar.

(Sara) - Marina o que eu faço, o que eu faço?



(Marina) - Eu conheço um medico que é o Medico dos médicos que é Jesus Cristo volta para Jesus.

(Sara) - Me leva até Ele por favor.

(Marina) - Eu vou te levar até a casa do pastor e lá você vai encontrar a Jesus.

(Sara) - Vamos agora, vamos...

(Narrador) -.E Marina fica abalada com essa triste notícia. Mas ela confia num Deus que é o Deus do impossível que dá a ela a coragem para servir. Esse Deus que dá vista aos cegos, que faz paralíticos andarem e que com certeza fará este milagre na vida de sua amiga.....

(Passa-se o tempo)

(Marina) - Senhor eu te agradeço pôr tudo o que fizeste em todo esse tempo pela vida do Beto que assumiu o seu compromisso com a Priscila e hoje eles fazem uma família feliz que te serve, te agradeço também pôr me libertar da minha timidez e ter me feito uma missionária, Senhor eu te agradeço também pela vida da Sara que largou das drogas e ...

Sara entra gritando e sorrindo.

(Sara) - Marina, Marina olha isso acabei de receber e quis que você fosse a primeira a saber.

(Marina) - Sara você foi curada! Se abraçam e começam a glorificar a Deus.

(Sara) - Eu fui curada, eu fui curada. As duas saem conversando....

(Marina) - Mas, me conta como foi isso?

(Sara) - Eu resolvi fazer outro exame...

(Narrador) - Marina confiou no Deus do impossível e teve muita, muita "Coragem para servir".

Ao fim todo grupo canta o hino " Sem Limites" de Aline Barros.



FIM





O chamado

Personagens :

Voz Oculta – Um rapaz de voz firme.

Voz Feminina – Uma Jovem.

Maria – personagem principal

Amiga – personagem 2

Amigo – personagem 3 com um caderno na mão.

CATIVO – Rapaz com uma corda em volta do pescoço

CEGO – Rapaz como que estivesse cego.

PRESA – Uma jovem com correntes nas mãos.

PEÇA :

VOZ OCULTA: Maria,..., Maria....

( A Jovem aponta para si )

VOZ OCULTA: É, você mesma..., lembra?

(A Jovem procura saber do que se trata, vira-se e depara com

uma velha amiga que já não via a muito tempo, gesticula uma conversa e se despede ...)

VOZ OCULTA: Não, não é isso vamos tente lembrar!

(A Jovem se lembra que tinha marcado de estudar com um

amigo e vai ao encontro de seu amigo gesticula como se estivesse estudando e depois vai embora...)

VOZ OCULTA: É você esqueceu, esqueceu do seu compromisso ...

(A Jovem tira uma foto [namorado] de dentro da calça e a beija...)

VOZ OCULTA: Há algum tempo você foi em minha casa, e prometeu-me o seu coração, disse que sua vida era minha...



(A Jovem então se lembra e se arrepende aponta para a cabeça

e tenta atirar...)

VOZ OCULTA: PARE!!!

(A Jovem solta a arma e chora...)

VOZ OCULTA: O que fizeram a você?

O tempo foi passando, e você cada dia mais distante de mim.

Quantas vezes mandei meus servos ao teu encontro e você

sempre ocupada de mais com: os amigos, os estudos, o trabalho

as festas, o namoro, até a TV se tornou mais importante que EU...

E pouco a pouco, você me tirou da sua vida...

Esqueceu do chamado que um dia lhe fiz...

(A Jovem põe a mão no peito e seu coração começa a pulsar...)

(DEDILHADO COM O VIOLÃO OU BATIDAS NO MICROFONE PARA IMITAR O CORAÇÃO PULSANDO)

VOZ FEMININA : O Espírito Santo está sobre mim,

(A Jovem se levanta e lança seu coração a Deus...)

VOZ FEMININA: Pelo que me ungiu para evangelizar

(A Jovem prega para seus amigos...)

VOZ FEMININA: Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos,

(A Jovem vira para as três pessoas que estão atrás dela, vai

em direção ao CATIVO e tira a corda do seu pescoço...)

VOZ FEMININA: Dar vista aos cegos,

( Vai em direção ao CEGO e limpa seus olhos...)

VOZ FEMININA: Pôr em liberdade os oprimidos,



(Vai em direção a PRESA e tira as correntes dela)

TODOS: E ANUNCIAR O ANO ACEITÁVEL DO SENHOR!

TODOS CANTAM A MÚSICA :

Tantas coisas tenho feito para o meu próprio prazer,

Tenho andado a procura do meu próprio bem querer,

Enquanto existe tanta gente ansiosa por aí sem te conhecer

Assim como eu conheço a ti.

O chamado que um dia tu fizer-te a mim,

E a qual sem hesitar eu disse sim ,

Ressoou em meus ouvidos como da primeira vez,

E a ti JESUS eu novamente digo sim,

Eis-me aqui, eu livre estou ao teu dispor para onde tu quiseres me enviar,

Me coloco submisso a ti Senhor para o teu querer em mi realizar .



FIM



Mulher Brejeira

Uma dupla sai para o evangelismo a tarde e chegando em uma determinada casa, o rapaz bate palmas e fica aguardando.

Das Dores: Ah! Meu padrinho, padrinho Cícero, mas quem será minha nossa senhora!

( a dupla bate palmas novamente)

Das Dores: Já vai, já vai!!!

O Rapaz: Boa tarde!

Das Dores: Tarde! O que é que vocês querem?

( O rapaz faz as apresentações. Diz para que veio...)

Das Dores: Ah! Se é para falar das coisas de nosso Senhor pode entrar.



O Rapaz: - Mas qual é a sua graça?

Das Dores: É, Maria das Dores Sobral do Bom Parto, mas pode me chamar de Das Dores!

O Rapaz: Pois é dona Das Dores, viemos de vários lugares, eu por exemplo vim do Recife...

Das Dores: Êta, mas num é aquele lugar que tem um açude deste tamanho, e que tem água a se perder de vista, mas dizem que num presta pra beber porque é salgada!?

O Rapaz: É, mas como estava falando nós viemos aqui para falar do amor do nosso Senhor, dona Das Dores, a senhora teria uma Bíblia aqui em sua casa?

Das Dores: Tenho sim tá lá na cabeceira da cama.

O Rapaz: Aposto que deve estar aberta no Sl 91 ...

Das Dores: É isso mesmo, o moço também tem uma em casa!? Eu não tiro ela dali para nada é pra da sorte. Sabe eu creio em nossa senhora da Compadecida, nossa senhora das Dores, no meu padrinho, padrinho Cícero, no Santo Frei Damião, no meu São Judas Tadeu, que me protege de dia e de noite. Mas diga, o que é que o moço estava falando mesmo?

(O Rapaz começa a falar do Plano de Salvação)

( A mulher fixa seus olhos na garota que esta intercedendo, e fala...)

Das Dores: Ô seu menino, ela é muda é?

A Garota: Não senhora!

Das Dores: Mas é bonita, minha nossa senhora do Bom Parto, é uma belezura só, é sua namorada é ?

A Garota: Não Senhora! ( meio sem jeito)

(O Rapaz retoma a conversa e finalmente consegue prender a atenção de Das Dores, que se emociona com tudo que se falou.)

Das Dores: - Mas seu moço, porque vocês não chegaram aqui antes, porque vocês demoraram tanto, a meu Jesus Cristinho, se vocês tivessem vindo um tantinho mas cedo, eu tenho certeza que não tinha acontecido tanta desgraça na minha vida. Ah, meu Deus, agora é tarde, o meu velho morreu e a única coisa que ele queria nessa vida era ser crente, mas nunca chegou ninguém, nenhum da lei de vocês, o coitado, ele teve uma doença muito feia o tal do câncer, mas se vocês tivesse chegado aqui e tivesse feito a reza de vocês ele estaria vivo, depois que ele morreu, os meus meninos que eram muito pequenos, tiveram que trabalha, só que como agente não tinha o que comer os mais fraquinhos morreram só restaram três, o mais velho foi embora para São Paulo e se envolveu com os bandidos de lá e acabou morto, o segundo foi embora com uma família que prometeu cuidar dele e até hoje não tenho notícias, o último ficou comigo e deve está na roça, mas nada que planta dá, a terra tá rachada, o pasto seco, e o gado morrendo de fome. Se vocês tivessem vindo antes...

Porque só agora vocês chegaram aqui, por quê?

( A dupla fica sem saber o que dizer, baixam as cabeças e ficam paralisados como estátuas e com o semblante pensativo começa a tocar a música Obreiro Aprovado).

FIM



Um homem só

Atenção! Este é o esboço geral da peça, daqui é possível fazer os ajustes necessários para encena-la em qualquer ambiente ou condição, mantendo-se a idéia principal. Não são mencionados aqui os detalhes da atuação de cada ator.

Um Homem Só (Sinopse)

“Um Homem Só” irá contar a estória de um homem que, apesar de sua posição financeira, conta com diversos problemas e não tem paz em seu espírito. Trata-se de um homem muito frio, calculista, sem Amor, que trata a família e os que o cercam de forma cruel e humilhante.

Ele e seu filho mais velho possuem problemas de relacionamento profundos. A esposa é a única a servir o Senhor, mulher dedicada, ela procura manter a família unida através da oração confiando que Deus trará a Salvação à sua casa. O filho mais novo é bastante tímido devido ao jeito autoritário do pai.

A estória se passará no presente onde um velho amigo de faculdade que se converteu e vem visitar o homem após muitos anos.

Este amigo irá evangelizar o homem contando-lhe algumas passagens bíblicas, ao final o homem continuará com seu coração endurecido e não aceitará o Palavra de Deus em seu coração.

Na saída de um restaurante, um acidente ocorre, o homem é atropelado e entra em coma profundo, após uma semana neste estágio, os médicos alertam a família de que não existem muitas esperanças.



Enquanto está em coma o homem é visitado pelo Senhor Jesus, que lhe fala pessoalmente. Através deste fato, em seu último momento o homem se converte, reconhecendo e aceitando o Jesus Cristo como seu único Salvador.

Imediatamente após o encontro com o Senhor o homem sai do estado de coma, para espanto de sua família, e muda completamente, sendo completamente transformado, adorando a Deus. Ocorre a restauração dos laços familiares e todos se convertem.

Um Homem Só (Esboço das Cenas)

Cena 1 - A família na hora do café:

Nesta cena estará: a família do homem (a mulher, um filho de 17 anos e outro de 10 anos). O homem possui uma situação financeira equilibrada, é diretor de uma grande empresa, tem casa, carro, os filhos estudam em escola particular etc., no entanto não desfruta de alegria no seu lar.

Nesta cena o homem está muito nervoso pois no dia anterior recebera um telefonema da escola informando que seu filho fora pego usando drogas nos fundos da escolha. Todos estão muito tensos, pois foram dormir de madrugada discutindo o assunto.

Estão todos à mesa aguardando a descida para o café do filho mais velho do casal.

O homem [irritadíssimo], nem bem espera o filho se sentar e começa a enxurrada de palavras sobre o rapaz. A mãe, serva de Deus com muita classe, procura manter o clima da conversa pedindo calma.

Paulo (o homem) e seu filho mais velho (Caio) discutem inflamadamente, ele levanta-se e agride o filho [um tapa no rosto], a mãe desesperada separa ambos, o filho magoado e raivoso diz que vai embora de casa (o filho menor chora agarrado à mãe), o pai aconselha que “faça isso mesmo” pois “não vais sustentar nenhum filho drogado e vagabundo...”.

Caio sai de casa expulso pelo pai, a mãe chora desesperadamente, o homem manda que ela se cale [estupidamente] ameaçando po-la para fora de casa também. Neste contexto o homem pega um vaso que esta mais próximo e atira-o em uma parede com muita raiva e praguejando.

No fim da cena o homem pega sua mala e sai muito nervoso e irritado para o trabalho, recomendando a mulher que não quer mais “ver a cara daquele safado...”. A filho menor “sobe” para o seu quarto. Ana (a mulher) é serva de Deus e após a saída do marido, chorando muito enquanto recolhe os cacos do vaso quebrado, ora ao Senhor:

“Deus Pai, Criador de tudo que existe e respira, há treze anos eu Te conheço e durante todo este tempo tenho Te pedido que salves minha família. Senhor, eu sei que Tu fazes tudo a Teu tempo, mas Pai, se é da Tua vontade... Salva meu marido. Sei que a Tua misericórdia é tremenda e teu Amor para sempre. Assim, segundo Teu querer, visita ainda hoje meu marido... Não tenho mais forças, Pai, meu filho acaba de ser expulso de minha casa, Tu mais do que ninguém, conheces o sentimento de ira, revolta e dor que passa por mim agora. Repreende isso Senhor. Dá que minha família seja uma contigo e assim como disse teu servo Josué um dia, diga eu também: ‘...que eu e minha casa, sirvamos ao Senhor...’. Em nome de Jesus. Amém".

Quando Ana (a mulher) termina de orar, Celeste (uma amiga, “filha na fé” de Ana) entra rapidamente com ar assustado, perguntando o que estava acontecendo pois “desde ontem” ela tem ouvido discussões vindas da casa da amiga.

Ana, ainda desorientada por causa da expulsão do filho senta-se (ajudada por Celeste) e conta em detalhes tudo o que ocorreu, desde quando Caio fora pego na escola até àquela manhã. [esta explicação é necessária para que o público se situe no contexto]

Celeste encoraja a amiga para que as duas saiam a procura de Caio pelas ruas. Ana concorda. Celeste sai. Ana canta um louvor enquanto termina de recolher os cacos do vaso quebrado por Paulo. Ana sai de cena. Fim da cena do café. As luzes de apagam. Troca do cenário para o escritório.

Cena 2 - A chegada do homem ao escritório:

Ana da rua, liga de seu celular para o escritório de Paulo. Marina (a secretária) informa que “o chefe ainda não chegou”. Ana deixa um recado com Marina pedindo para que Paulo ligue para ela assim que possível. Marina pergunta o que houve, mas Ana desliga rapidamente o telefone dizendo que esta com pressa. Marina resmunga qualquer coisa sobre “o que teria acontecido” pensando “também, com um homem grosso daquele...”. Paulo entra bruscamente enquanto Marina ainda está falando.

Paulo continua nervoso, ao ser saudado pela secretária não responde. A secretária entra em seguida e, mecanicamente recita a agenda do patrão. Paulo interrompe-a aos gritos, ordenando que não seja incomodado de forma nenhuma e que seus compromissos sejam todos cancelados “pois não vai atender ninguém!”.

Marina retorna à sua mesa mas lembra-se de dar o recado de Ana para Paulo. Com cautela ela volta e dá o recado no meio de mais gritos de reprovação de Paulo que afirma que vai “despedi-la se for incomodado novamente!”. Marina sai de cena alegando que vai tirar uma xerox e resmungando consigo mesma sobre o mau humor do patrão.

Paulo, em sua mesa, verifica alguns papéis, mas muito nervoso não consegue se concentrar, e passa a fazer uma retrospectiva de sua vida material o do que tem oferecido a sua família sem recompensa em voz alta.

Marina volta à cena. Um belo cavalheiro (César) entra na sala de Marina e pede para falar com César. Marina nem olha para o sujeito e diz que “o chefe não vai atender ninguém hoje, melhor voltar outro dia.” . César insiste e Marina olha para ela pela primeira vez, ao ver que o rapaz é muito bonito; ela se entusiasma e promete tentar falar com o chefe para que ele atenda César.



Depois de algum tempo falando sozinho e andando de um lado para outro impacientemente, o interfone da secretária interrompe-o. Ele esbraveja com ela lembrando-a do que disse ao entrar no escritório.

A secretária insiste dizendo que está o aguardando um senhor que se identificou como sendo um velho amigo de faculdade. O homem responde que não tem tempo e ordena a secretária para manda-lo embora. A mulher responde que o nome do amigo é César e que ele disse que aguarda o tempo que for necessário. Paulo, nem mesmo ao ver que se trata de um amigo antigo demonstra interesse em atendê-lo; e, gritando com a secretária bate o telefone

Marina (a secretária), intentando vingar-se do grosseiro patrão; finge que ele fora gentilíssimo ao telefone e conduz o amigo (César) até a sala de Paulo, contra sua vontade!

Paulo recebe o amigo, muito agitado e sem jeito, apressando-o para que se sente rapidamente, enquanto fuzila Marina com os olhos; dando a entender que está muito ocupado. O amigo (servo de Deus), por outro lado entra muito calmo e, com voz suave, fala calmamente com o homem, saudando-o e dizendo que soube que ele estava nesta empresa e veio rever um amigo que a muito não via.

Ambos iniciam uma conversa de banalidades, pouco a pouco Paulo vai se acalmando, após algum tempo ele pergunta ao amigo como vai a família, César responde que muito bem e com uma satisfação perceptível fala brevemente do caçula, dos mais velhos e da esposa.

Quando a pergunta é retribuída por César ao homem, este, agora calmo, mas com palavras rancorosas, conta como estão, o incidente ocorrido pela manhã brevemente.

O amigo, cristão, fala ao homem que conhece Alguém que pode ajuda-lo, Paulo sético e irônico, sugere uma Casa de Reabilitação de Drogados, não acreditando no amigo.

Após acalma-lo o amigo sugere que vão almoçar juntos, onde apresentará este Alguém. Paulo concorda e pede [com voz calma e irreconhecivelmente educada] para que César o aguarde às 12h30min no "Le Chablis" (o restaurante Francês no Centro). César concorda mas acrescenta que as despesas serão por sua conta. O homem concorda e ambos se despedem com um formal aperto de mão.

Depois que César se retira, Paulo fala com Marina (a secretária) e, elogiando-a, diz [em tom irreconhecivelmente amável] que ela é muito eficiente. Fim da cena do escritório. As luzes se apagam. Troca de cenário para a cena da rua.

Cena 3 - Caio (o filho de Paulo) pela Rua:



Caio, após a discussão com o pai, sai andando pela rua sem destino. [pessoas circulam para simular uma rua movimentada]. Com a cabeça baixa o rapaz anda como se estivesse enxugando os olhos [visivelmente chorando].

Num dado momento, dois "colegas" do rapaz o encontram na rua e perguntam "o que há, velho?". Caio rapidamente disfarça o choro e começa a falar em gíria com os "manos". Os dois rapazes são na verdade traficantes de drogas e iniciam a conversa perguntando sobre o ocorrido na escola (Caio ter sido pego fumando drogas). Caio fala brevemente de tudo o que aconteceu, omitindo que fora expulso de casa; alegando que não que mais falar sobre isso. Os “amigos” mudam de assunto e começam a falar a respeito de um novo "bagulho" que eles conseguiram que aquele da última vez era "fichinha" perto deste.

Caio não se demonstra muito interessado e até tenta resistir alegando que não tem dinheiro, mas os "colegas" insistem ele começa a aceitar a possibilidade de experimentar a nova droga. Quando eles parecem finalmente convencer Caio, entregam um vidrinho com algumas pílulas. Caio reclama que o “bagulho é de tomar?”, os dois traficantes confirmam que sim; mas se defendem alegando que a “viagem é muito maior...”. Caio timidamente pega o vidro com as pílulas da mão do traficante, olhando desconfiado para os lado; neste momento Celeste e Ana (a mãe de Caio) aparecem e gritam o nome do rapaz.

Os dois traficantes percebem a situação de perigo e fogem rapidamente dizendo um para o outro "Sujou! Sujou! A mãezinha do cara veio atrás dele... Vamo embora!". [Só a platéia deve perceber que Caio fica com a droga, Ana não viu nada]

Ana corre ao encontro do filho e o abraça no meio da rua. Caio espantado (com medo de que a mãe o tenha visto com os traficantes) pergunta o que ela estava fazendo ali. Ela responde que já o procurou em vários lugares e já desesperada resolveu andar pelas ruas e graças à Deus, encontrara o filho. Celeste pede licença (percebendo que ambos querem conversas a sós) e sai de cena.

Findos os beijos e os abraços da mãe, o garoto a separa um pouco e diz que não adianta tentar convence-lo pois não vai voltar pra casa, que se sente um rejeitado e que os "amigos" da rua são mais compreensíveis que seu próprio pai.

Ana contra argumenta com o filho, falando se ele se lembra de quando era pequeno, como o pai o tratava com carinho. O filho responde que depois que o Fernandinho (o filho mais novo do casal) nasceu que o pai mudara, não ligando mais para ele. "E depois", acrescenta, "meu pai não liga pra ninguém mãe. Só pro dinheiro e negócios dele... Não tá nem ai com a família. Quando ele foi a última vez que ele te deu flores mãe?"

A mãe tenta contornar a situação como pode, pois no fundo sabe que as palavras do filho são verdadeiras. [Neste momento cessa a circulação de "pedestres" na "rua" para focar a atenção nos dois] Dando as costas para o filho ela começa a lembra-se de como o marido era mais carinhoso, mais humano, mais cuidadoso com sua própria casa [Ana fala com a voz emocionada]. A mulher, porém, não querendo enfraquecer o filho ainda mais e sendo Filha de Deus, cita a passagem "..em tudo daí graças...".

Caio percebe a mãe visivelmente emocionada mas, para não piorar mais a situação tenta mudas de assunto pedindo a mãe que não recomece com esta estória de "crente" de novo. A mãe [virando-se na sua direção] o lembra de quando Caio freqüentava a igreja e ia a escola Dominical; como ele gostava.

O filho se esquiva o quanto pode dizendo que Jesus não se lembrava mais dele. Ana rebate e após relembrar alguns momentos da vida do rapaz, diz-lhe que o Senhor a havia mandado naquele lugar atrás dele pois sabia que os traficantes iriam procura-lo [Caio se espanta ao perceber que Deus dissera à sua mãe quem eram aqueles rapazes], por isso Jesus se importava.

Convencido de que algo realmente avisara sua mãe e já não suportando mais a pressão de seus problemas, Caio finalmente irrompe em lágrimas. [Virado de constas para não encarar a mãe nos olhos] Entre soluços ele confessa que se drogou porque queria que o notassem, "o pai não ligava pra ele, a mãe sempre ocupada com a 'Fernandinho' [fala em tom cínico o nome da irmã] na Igreja e ele? Não sobrava nada? Quantas vezes ele quis o colo do pai não interessava quão crescido estava, ele se sentia uma criança indefesa ainda, queria o pai..." Quanto a mãe, o rapaz argumenta que não pode cobra-la muito pois sabia que ela também sofria com tudo aquilo. [Ana abraça o filho que chora convulsivamente]

Ana diz que ama Caio e que sabe que o Senhor vai dar uma solução para isso, ela não sabe como mais sabe que Deus está trabalhando. [Caio entre os braços da mãe, com a voz abafada, grita que "quer o pai!"], Ana acalmando o filho, sugere que saiam da rua indo para casa com ela. O rapaz responde que sim, mas avisa que vai sair antes do pai chegar e que vai dormir na "casa da Tia Maria", pois não quer ver o pai.

A mãe concorda, abraça e dando um beijo carinhoso no filho sai de cena abraçada com ele. Fim da cena da rua. As luzes se apagam.

Cena 4 - A profecia sobre Jesus (a voz de Isaias): Isaias 53:2-12

Quando a profecia acabar [abrir cortinas], o palco deve estar livre e pronto, uma mesa de restaurante deve estar no centro do palco [o amigo e o homem estão na mesa] o palco deve estar invisível para a platéia [cortinas fechadas].

Cena 5 - No restaurante

Paulo já está em cena, sentado à mesa. César chega depois e é conduzido pelo Maitre até a mesa de Paulo [o maitre ajuda César a se sentar, lembra-se que o restaurante é francês].

César desculpa-se pelo pequeno atraso alegando que o trânsito fora o culpado. Paulo compreende e adiantando-se informa a César que já pediu um bom vinho para ambos. César, desculpa-se e recusa a oferta do amigo alegando que prefere um suco de laranja. Paulo estranha, alegando que César “não era assim”. César diz que mudou e confirma seu pedido de suco diretamente ao Maitre. Paulo estranha mas educadamente compreende o amigo.

Paulo ansioso começa o assunto perguntando onde estava o “amigo, que César dissera que ia apresentar?”.

César o acalma dizendo que em breve Paulo iria conhece-lo e começa perguntando se Paulo conhece Jesus, o homem demonstra um certo interesse pelo assunto (por educação), reconhecendo que de fato já ouviu alguma coisa a respeito no “catecismo”. Paulo pede ao amigo que continue, pois pelo menos, alega, vai distrai-lo um pouco, perguntando ao amigo se este Jesus, que ele acabou de falar realmente nasceu e como nasceu.

O amigo por sua vez, sem perder tempo, lembra ao homem que é óbvio que Jesus nasceu, pois se o próprio calendário e regido pela data de seu nascimento e começa a contar como foi o nascimento de Jesus.

O homem após o amigo terminar de contar [o Maitre pessoalmente deve estar servindo as bebidas], pergunta-lhe, pra que Jesus nasceu afinal, pois, alega ele que afinal, estamos todos vivos, e que quando se morre adeus “...já era... Ninguém leva nada da Terra mesmo...”.

César concorda com Paulo no tocante a não se levar riquezas para a cova mas explica que pode haver uma Vida Eterna ou uma 2ª Morte (Ap 20:14), então começa contando, como o homem se perdeu em Adão (Rm 5:14) e como o Senhor, desde o principio, planejou resgata-lo do pecado através de Jesus (Is 49) alcançando até nós os gentios [neste ponto, o amigo começa a contar uma parábola que o próprio Jesus ensinou, acerca de como o plano de salvação foi estendido até nós: Parábola dos Lavradores Maus].

O amigo pergunta ao homem se ele entendeu a parábola [ambos devem conversar enquanto almoçam], o homem responde que não muito bem e o amigo explica que: o dono da vinha é Deus, a vinha é o mundo, os lavradores eram os judeus, o filho do dono da vinha é o Senhor Jesus, que veio salvar e foi morto por isso, e pelos próprio lavradores, ou seja, o próprio povo de Israel; por este motivo a Salvação foi estendida a todos, pois o próprio Povo de Deus rejeitou Jesus, o Filho.

O homem pergunta qual a importância que isso (a extensão da Salvação a todos) tem na sua vida? E o que afinal vem a ser essa Salvação? Salvar-se do quê? (R1: Rm 3:23, 10-18 e R2: Rm 6:23 -> R1: Todos pecaram por isso precisam de Jesus sem Ele não há Salvação e R2: Salvação da morte eterna [citar versículo], da 2ª morte.)

O amigo o acalma respondendo as perguntas e explica que no Filho, em Jesus, há “vida e vida em abundância” [o trecho grifado é uma frase chave e deve ser dita com bastante ênfase para que o público se lembre dela na última cena], que para se salvar basta aceita-Lo pela fé (João 3:36) como seu Único Salvador e retornar a Deus, pois é o único jeito...



Paulo pergunta se Deus pode aceitar um homem que foi capaz de matar Seu Filho Jesus e andar longe d'Ele, praticando tudo o que Ele odeia? Ou seja, se Deus realmente se importa com o pecador? [acrescenta dizendo que ele mesmo não perdoaria]

Para responder César conta [brevemente] a parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:1-32).

Após terminar, César fala a Paulo, que é assim que Deus está pronto através de Jesus Cristo a perdoar aqueles que estão longe do Caminho.

Explica que, o pai na parábola representa Deus que, independente de Amar muito o filho, permite que ele saia de sua casa e busque o que quiser, “já o filho aqui, [continua César] somos nós, a humanidade, que temos o péssimo hábito de querer sair de debaixo dos cuidados de Deus, no entanto, o Senhor Deus está pronto a nos receber de volta e se alegra ao ponto de fazer festa quando nos voltamos a Ele”.

César continua explicando que Jesus vai voltar um dia, conforme prometeu [cita o trecho bíblico] e levar todos quantos o receberam, julgar e condenar os que o rejeitaram. [o celular de Paulo toca]

É Ana ao celular. [Ana deve estar em um ponto do palco que seja permitido ver a ela e Paulo ao mesmo tempo enquanto conversam por telefone] Paulo atende asperamente à mulher perguntando o que ela queria. Ana [pelo telefone] fala alguma coisa sobre Caio.

O homem se irrita mais ainda ao ouvir o nome do filho e esbraveja [esmurrando a mesa, o amigo à mesa se assusta]. Sobre os gritos de Paulo, Ana consegue dizer que está em um hospital [aos berros, desesperada], que “Caio passou mal está internado!”. Paulo se desespera, seu tom de voz muda para uma voz mais fraterna "meu filho..." sussurra ele enquanto a mulher continua o relatório [muito nervosa e com um tom de voz firme], explicando que foi atrás dele e levou-o para casa, mas ao entrar no quarto do garoto o viu caído no chão com um “vidrinho” nas mãos. Ana explica que correu com ele para o “Hospital Albert Einstein” [ou outro hospital particular e caro].

Apressadamente Paulo desliga o telefone e retornando César meio desorientado, informa o ocorrido: o filho mais velho estava internado com suspeita de "overdose".

Paulo desculpa-se rapidamente dizendo que precisa correr [levantando-se apressadamente da mesa] para o hospital, e rapidamente, lembra ao amigo que ele “não apresentou o alguém que poderia ajuda-lo como prometeu.”.

O amigo lhe responde que: “Como não... só falaram de Jesus, e do plano de Salvação, este era o Alguém que ele gostaria de apresentar, Jesus aquele que pode solucionar todos os problemas... Inclusive o problema de o filho dele está passando agora.”.

Paulo fica muito irritado com o amigo, pois acha que César tratou seu problema como pequeno e lhe fala "meu filho no hospital, quase morrendo e você vem com idiotices, pensei que este almoço era para falar de algo sério, não de religião..." [o homem deve falar em tom áspero e seco, apontando o dedo na direção do rosto de César].

César ainda tenta dizer-lhe algo mais Paulo o interrompe dizendo ter “mais o que fazer” [atirando o guardanapo de pano na mesa] e, ainda, que “esperava que um amigo que não via a tanto tempo e tão intimo lhe desse uma solução e não uma aula de teologia” [apontando, de novo, acusadora e ameaçadoramente o dedo para o amigo], pede licença e sai apressadamente e praguejando [o Maitre observa assustado], César [sem graça com a situação] ainda chama o homem pelo nome, mas este nem lhe dá ouvidos...

Assim que o homem sai do restaurante [as cortinas fecham e as luzes apagam com César tentando chamar Paulo de volta, imediatamente após as cortinas fecharem, ouve-se o barulho de uma freada, seguido de uma batida... César grita desesperadamente o nome de Paulo.

[Para dar mais realismo à cena: assim que Paulo desligar o celular, terminando a conversa com Ana, alguns figurantes devem se posicionar pelo meio da platéia em pontos estratégicos sem serem percebidos. A platéia não os perceberá pois deverá estar prestando atenção na discussão entre César e Paulo. Assim que o efeito sonoro do atropelamento ocorrer, os figurantes começam a gritar pelo meio da platéia frases de desespero e gritos de horror do tipo: “Naaaaaaaaaaãooooo!”, “Socorro!”, “Um atropelamento¡”, MEEUU DEUUUS!” etc. Isto assustará a platéia de verdade pois ninguém estará esperando gritos vindos do meio do auditório. Assim que começarem a gritar, os figurantes devem correr para o fundo do auditório (gritando) até saírem da vista da platéia. Imediatamente as luzes se apagam, deve-se fazer silencio absoluto por alguns segundos.

Curiosidade: Na primeira vez que foi encenada na igreja, nesta cena, muitos se assustaram de verdade e acharam que um acidente tinha realmente acontecido! Ao perceber que eram apenas efeitos sonoros e atuação, todos começaram a rir dos sustos que os vizinhos de banco levaram.

Nota: Esta cena é trágica, mas o susto faz com que as pessoas descontraiam. Assim, como a última cena é dramática, torna-se necessário realizar a locução abaixo para que os ânimos se acalmem enquanto as luzes estão apagadas e o cenário está sendo preparado para a cena do hospital.]

Cena 6 – Ganhar o mundo inteiro...

Um locutor lerá Mateus 16:24-28. A intenção aqui é causar a impressão de que a peça acabou.

Cena 7 – Quinze dias depois, no hospital

Quando a ação for reiniciada, o cenário deve ser o de um quarto de hospital, Paulo deitado na cama, com aparelhos ligados, a família ao seu redor (Marina e Celeste também estão presentes). Ana está com ares de ter chorado muito e muito abatida, o filhos estão junto de Paulo segurando sua mão [todos olhando para o homem e ficam em silêncio por alguns segundos, deixando-se ouvir o barulho da máquina do coração, Celeste conversa com Marina num canto isolado do Palco, fazendo gestos como os de que não vê esperanças para Paulo].

Fernandinho (o filho mais novo) quebra o silêncio perguntando a mãe se o pai ficará ali por muito mais tempo, Ana responde que não sabe precisar e que o Médico ficou de passar ali, para dar mais informações.

Celeste ouvindo o diálogo, vai até Ana e pergunta se a amiga não quer ir para casa descansar um pouco já que estava no hospital desde o acidente, a quinze dias. Ana agradece a atenção de Celeste, mas repetindo o que acabara de dizer para Fernandinho; diz que prefere ficar pois o Médico ficou de passas hoje para trazer o resultado dos exames.

Nesta hora Caio começa chorar e diz, que foi culpa dele, por culpa dele o pai estava ali, se ele não tivesse feito aquilo... Se não tivesse usado drogas... Se não tivesse passado mal... A mãe o interrompe [larga o caçula e corre na direção de Caio] dizendo que não foi culpa de ninguém e que Deus sabe o que faz... [fala isso com a voz tremula, quase chorando].

Neste momento o Médico entra, Ana corre ao seu encontro, deixando o filhos [os dois seguem a mãe mais lentamente, e se posicionam a seu lado], e lhe pergunta qual é o quadro, o médico a pega pelos ombros e, segurando-a diz muito cautelosamente, que infelizmente não há muito o que fazer, houve um traumatismo craniano durante o atropelamento o que causou um aneurisma (uma bolha de sangue), pois a pancada na cabeça foi muito forte (Paulo foi arremessado a quase 10 metros!), danificando parte do tecido cerebral [a mulher chora convulsivamente enquanto o médico fala], infelizmente, diz o médico, ainda que ele saia do coma em que está, o cérebro foi muito afetado e que ele perdeu todos os movimentos, e viverá como um vegetal dependendo completamente de alguém para tudo.

Todos começam a chorar [Caio fica de constas para o público, apoiando-se na parede desolado, Fernandinho se agarra a mãe], Ana é consolada pelo médico [Celeste abraça Ana temendo que ela desmaie].

Após alguns segundos o médico sugere que todos se retirem pois, não é possível a permanecia dentro do quarto por tanto tempo. Ana pede para ficar um pouco mais e que já vai sair. O médico compreende e guiando os filhos para fora saí de cena deixando Ana a sós com Paulo; [todos se retiram chorando e olhando o homem... O filho o beija na mão, como que pedindo a benção]

Ana olha para o corpo imóvel do marido e fala com uma voz pausa da e embargada pelas lágrimas:

"Paulo, não sei se você me ouve... Mas... Eu sei o que quero dizer agora... Sabe meu querido, eu te amo muito, sempre te amei... Durante todos estes anos, eu sempre orei por você e por mais que você nunca aceitasse, eu sei que Deus o ama muito... Eu não entendo qual é o plano de Deus nisso, mais sei que Ele está cuidando de você... [começa a fazer carinho nos cabelos de Paulo] Olhe, o médico disse, que você vai ficar ai pra sempre, eu não acredito nele [começa a chorar] em todos estes anos eu tenho crido num Deus que pode tudo. Sabe, Ele abriu um mar inteiro certa vez, curou pessoas, transformou água em vinho, multiplicou pães e até ressuscitou mortos... Você não está morto meu querido, sei que Deus vai cuidar de você..."

[Ana começa a orar como se continuasse a conversa com o marido]

"Senhor, Pai Santo... Não sei qual é o Teu plano nisso... Não entendo os Teus caminhos Senhor... Mas Sei que Tu estás tomando conta do Paulo... Pai, ele é meu marido o pai de meus filhos. Eu o Amo Senhor. Não pode ser que o inimigo vá leva-lo sem que ele Te conheça... Eu não aceito isso! Por isso Senhor, eu creio que Tu vais restaura-lo... Guarda-o senhor... Mesmo aqui Pai, no leito de morte, manifesta a Tua glória. Pra que todos aqui saibam que Tu és Deus. Pra todos, Senhor, percebam que eu não tenho servido um Deus morto, mas ao contrário, um Deus vivo que dá vida em abundância... Em nome de Jesus. Amém!"

[Ana abre os olhos e olha para o marido, dizendo]

"Eu te amo Paulo, eu te amo meu querido..." [Ana beija Paulo na testa e sai do quarto lentamente]

O quarto fica vazio. Ao sair Ana as luzes [uma musica deve entrar agora... O quarto não deve ficar totalmente escuro, uma luz muito suave deve estar focada de forma a parecer a luz da noite], sucedem-se alguns segundos de musica, uma enfermeira entra no quarto para medir a pressão de Paulo, ao sair balança a cabeça como quem acha o homem um coitado sem esperança

A musica vai abaixando [observar que a letra da musica não seja cortada] e uma luz muito forte vai se formando dentro do quarto, seguida de uma voz forte e firme com eco [a voz do Senhor Jesus], que chama pelo nome do homem duas vezes pausadamente, ao que o homem, como que acordando de um sono profundo, responde perguntando quem estai ai...

A voz continua e se identifica, logo após chamar Paulo duas vezes, a voz fala as palavras de Ap. 22:12-17 e Ap. 3:20-22.

Após isso a luz some, o quarto se ilumina com a luz normal do quarto que é acesa pelo médico que vem averiguar o que está acontecendo pois ouviu um barulho, e fica surpreso ao ver o homem completamente são sentado sobre a cama, e sai gritando pela enfermeira.

Após o médico sair entram a mulher e os filhos [Caio fica num canto do quarto, tímido], e ao vê-lo Ana cai de joelhos e agradece ao Senhor pelo milagre. Paulo, num voz fraca ainda e mansa chama Ana para perto de si, ele explica para Ana que conheceu o Senhor Jesus, que ele esteve no quarto e falou com ele e que o curou por completo. Paulo diz olhando nos olhos de Ana que tinha razão, que Deus existe e que o Ama... Paulo pede perdão a Ana por tudo quanto fizera [ele deve falar de alguns momentos em que negligenciou o Amor da mulher e pedir perdão. Caio está olhando a reconciliação do pai de longe.]

Paulo pára e fica em silêncio por alguns segundos, depois baixa a cabeça e fala ao filho, pausadamente e chorado:

“Filho, eu errei, hoje eu conheci o Deus dos deuses e Senhor dos senhores, Jesus, o Filho de Deus, e Ele veio aqui e me mostrou o quanto me Ama. Ele me curou filho, eu estava me sentindo horrível, sozinho, confuso, e Jesus me salvou. Com isso Ele me mostrou o quanto eu era medíocre e mesquinho.”

Paulo lembra de alguns momentos da infância de Caio, como ele (o pai) se orgulhava quando ia aos estádios assistir futebol com Caio nos ombros e todos o elogiavam. [Paulo deve acrescentar momentos de situações que ele e Caio poderiam ter passado juntos não fosse a estupidez e cegueira, dele mesmo: Paulo)

Paulo conclui: “Assim filho... Será que você pode me perdoar, porque eu, talvez nunca te disse isso antes mas... Eu te Amo filho...Eu tenho muito orgulho de você Caio!”

Paulo ergue os braços em direção ao filho, como que esperando um abraço. O Filho abaixa a cabeça por um instante, e chorando fala ao pai:

“Pai!” [Paulo abaixa os braços] “...eu também quero te pedir perdão, eu também me sentia sozinho, você não falava comigo, não conversava... Quando eu era menor você sempre estava comigo, me falava tudo, me ensinava... Eu fiz aquilo pra chamar a sua atenção, só queria que você me notasse... Eu queria te falar isso antes mas não conseguia... Havia uma um muro enorme que nós acabamos de destruir... [faz uma pausa] Eu te amo pai... Eu te amo muito... Você é meu melhor e único amigo!” [Caio corre a abraça Paulo]

Paulo estende a mão para a mulher [César entra no quarto agora, ao perceber que a família está num momento íntimo ele pára e fica observando a cena de longe. Ninguém no palco percebe sua presença, entretanto, César deve-se fazer notar claramente pela Platéia] e ela o abraça também [todos estão chorando], o homem diz a mulher e aos filhos que os ama muito e que “de hoje em diante o Senhor é o Senhor de sua vida, da sua casa, do seus filhos e que nada, nem ninguém vai impedir que ele sirva a esse Deus tremendo”.

Paulo conta rapidamente, que no dia do acidente havia estado com César e como ele havia fala do de Jesus. “Hoje,”, diz Paulo, “hoje eu sei o que é ter Vida...” [é interrompido por César que continua a frase:] “... e Vida em abundância Paulo, vida em abundância!”. [Assim que terminar de falar, César caminha na direção de Paulo para abraça-lo, ao mesmo tempo as cortinas devem estar fechando]

FIM

Lista de Personagens

Paulo, O homem

Ana, A Esposa do homem

Caio, O filho de 15 anos

Fernandinho, O filho de 10 anos

Celeste, A amiga de Ana

Marina, A secretária

César, O amigo

Traficante #1

Traficante #2

O Maitre

O Médico

A Enfermeira

A Voz de Jesus



Salvação Barata

Personagens:

Paula

Sandra

Encenação: as duas personagens estão uma do lado da outra de frente para o público, como elas estivessem se olhando.

Para quem assiste, dá a impressão que é participante da cena.

Paula inicia a peça com uma venda em seus olhos e a medida em que ela for conhecendo a verdade, o lenço será tirado. De maneira contrária acontece com Sandra.

Sandra: O que está acontecendo com você?

Paula: Não sei explicar bem ... eu tenho tudo, mas ao mesmo tempo sinto um nada dentro de mim (está com os olhos vedados por um lenço).

Sandra: É ... eu sei do que se trata, e eu tenho o remédio para isto.

Paula: Remédio? Qual é?

Sandra: Jesus!

Paula: Ah, não, quero tudo, menos compromisso...

Sandra: Mas, quem disse que precisa de compromisso? Olha, vou lhe dizer algo muito importante: Deus amou o muito de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que fossemos as pessoas mais felizes do mundo e não tristes (coloca o lenço que está no pescoço sobre os olhos).

Paula: Que história...!

Sandra: É sério... vem comigo que eu vou mostrar o caminho dele, é tão largo que todo mundo pode passar.

Paula: Já que é tão fácil, tô nessa!

Sandra: Poxa, que legal. A minha igreja vai ficar muito feliz por eu ter ganho mais uma pessoa. Vou lhe dar esta Bíblia.

É muito importante que você a leia, pois ela é o nosso manual, que Deus nos deu para que possamos viver corretamente... agora vou lhe mostrar o caminho.

Paula: (folheando a Bíblia) Aqui diz, eu sou o caminho, a verdade e a vida. (abaixa o lenço)

Sandra: É, é, você tem razão, é por aqui mesmo, venha, pode me seguir, eu sei por onde estou indo...

Paula: Não deveríamos pedir permissão a Deus para andarmos nesta estrada?

Sandra: É por Ele que estamos aqui não é? Então Ele abençoa. Eu sei o que estou fazendo, eu sei...

Paula: Estou com medo...

Sandra: Isto é coisa de novo convertido, deixa de bobagem, venha, venha....

Paula: Sábio é aquele que teme ao Senhor... (indicando a Bíblia)

Sandra: Vamos, vamos, Paula ...(vai caindo)

Paula: Poderá um cego conduzir outro cego? Não, este não é O CAMINHO!!!



Dia das mães

BASEADO EM I REIS 5,6

PERSONAGENS:

Narrador

Salomão

Mulher 1

Mulher 2

Guarda 1

Guarda 2

CENA 01

Salomão dormindo

NARRADOR: Salomão, Salomão

SALOMÃO: ( Assustado) Quem está falando? O que queres?

NARRADOR: O Senhor Deus de Jacó, Deus de seu pai Davi e quem te fala.

NARRADOR: Salomão, pede-me o que queres e eu te darei.

SALOMÃO: Senhor, meu Deus, a mim fizeste reinar no lugar de Davi, não passo de uma criança e não sei como conduzir-me. O povo é grande, tão numerosos que não se pode contar, dá-me pois um coração sábio para julgar teu povo com justiça.

NARRADOR: Já que pediste sabedoria e não riquezas, nem longa vida e nem a morte dos teus inimigos, dou-te coração sábio e inteligente e o que não pediste eu também te dou riqueza e glória. E se andares nos meus caminhos e guardares os meus estatutos e os meus mandamentos prolongarei os teus dias na terra.

SALOMÃO: Obrigado meu Deus e Senhor. (Salomão acorda do sono)

CENA 02: ( Na casa das mulheres)

Duas mulheres dormindo, uma dorme em por cima do filho e o mata, então ela troca o filho. A outra acorda e ao dar de mamar para o filho percebe o ele está morto e que ele foi trocado, começa a chorar e chama a outra mulher e fala que o filho é dela, então começa a discussão.



MULHER 1: Vamos resolver este assunto com o rei

MULHER 2: Isso mesmo, o rei resolverá.

CENA 03: ( No palácio do rei)

As duas vem discutindo ( O filho é meu....). Salomão está escrevendo e pergunta:

SALOMÃO: Guarda verifique o que está acontecendo, não estou conseguindo me concentrar

MULHER 1: Queremos falar com o rei Salomão.

GUARDA 1: Espere aí, vou ver se ele pode atendê-las.

GUARDA 1: Rei, tem duas mulheres querendo falar com você.

SALOMÃO: Pois bem. Mande-as entrar.

GUARDA 1: Entre para falar com o Rei.

MULHER 1 e MULHER 2: Ele pegou meu filho, é mentira....

SALOMÃO: Pare! uma de cada vez, você primeiro.

MULHER 1: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos na mesma casa, onde dei luz a um filho, três dias depois ela teve um filho. De noite o filho dela morreu porque deitara sobre ele. Ela levantou-se de madrugada e trocou as crianças. Quando fui dar de mamar para o meu filho percebi que ele estava morto e vi que não era meu filho.

MULHER 2: Ela está mentindo, este filho é meu.

MULHER 1: O filho é meu...

SALOMÃO: ( em pé) Você diz que este filho é seu ( apontando para a mulher 1) Você diz que é seu ( apontando para a mulher 2). De fato uma de vocês é a verdadeira mãe.

Guarda, tive uma ideia, tragam-me um espada

Divida a criança ao meio, daí a metade a uma mulher e a outra metade para a outra mulher.

MULHER 1: Não senhor, se é para matá-lo, de o meu filho para ela, é melhor ele vivo do que morto, por favor não o mate por favor ( com clamor).



MULHER 2: Divida-o sim meu rei, nem de o filho para mim e nem para ela.

SALOMÃO: Guarda daí está criança a esta mulher (mulher 1), porque de fato ela é a verdadeira mãe e quanto a esta outra ( mulher 2) prenda-a, pois, ela é impostora.

MULHER 1: Obrigado meu rei por julgar meu caso com justiça.

NARRADOR: Todo o Israel ouviu a sentença que o rei havia proferido e todos tiveram profundo respeito ao rei, porque havia nele sabedoria de Deus para fazer justiça.

FIM



Alguém bate a porta

Pedro está folheando alguns revistas sobre carros no chão de seu quarto, quando ouve alguém bater na porta. Ele vai em direção a porta e pergunta:

Pedro:- Quem é?

Jesus:- Sou eu!

Pedro: (assustado) - Eu quem?

Jesus:- Jesus!

Pedro:- Ah... tá, pode entrar. Oh, por favor o Senhor não repara muito na bagunça, viu?

Jesus:- Não se preocupe, eu vim aqui para lhe dizer algo muito importante...

Pedro:- Legal! O que?

Jesus:- Que ... (alguém bate na porta)

Pedro:- O Senhor espera só um instantinho?

Jesus:- É ...

Paulo:- Cara! Olha só este modelo novo de carro... não é manero?

Pedro:- Não acredito, eu tava atrás desta foto.

Paulo:- Se você quiser eu lhe dou.

Pedro:- Sério? Quero, quero sim... você não quer entrar?

Paulo:- Não, obrigado. Tenho um compromisso agora ...



Pedro:- Tá bom, mas valeu pela revista.

Paulo – De nada. Tchau!

Pedro – Tchau!

Jesus – Posso falar agora com você?

Pedro – Claro que sim!!!

Jesus – Pois bem, como eu dizia ...

Pedro – (vira-se para uma TV imaginária) – Gooooooooooooooool! Gol do Flamengo! Eu não acredito.

Jesus – (triste) Também não...

Pedro – Não é que eu tinha esquecido do jogo... Mas eu sabia que o timão ia ganhar. (canta um pequeno trecho do hino do flamengo). A timão... (caindo em si) sim, perdão Jesus. O Senhor estava falando e eu o interrompi . O que Senhor falava mesmo?

Jesus – Eu falava (o telefone toca) ...

Pedro – Logo agora! Só mais um instantinho. (atende o telefone) Alô? (pausa) Ana, meu amor..., como você está ? (pausa) Quem bom! (pausa) Podemos sim! Chego daqui a dez minutos na sua casa, tá bom? Beijos... Era Ana, a minha namorada. Ela disse que quer me ver agora.

Jesus – Agora?

Pedro – (pensativo) É! Vamos fazer o seguinte (pega na mão de Jesus e o conduz para a cruz). O Senhor me espera aqui ( o prende na cruz). Quando eu voltar, eu converso com o Senhor. Tchau!

Jesus – Eu só vim disser que quero ser seu AMIGO!

Ladrão de Alegria

Personagens:

• Menina Chorona (MC)

• Crianças 1 e 2 (C1 e C2)

• Ladrão de Alegria (LA)

• Outras personagens, como casal de namorados (amor), e outras crianças com outros objetos de "alegria", como pirulito, bicicleta, patins...

• Menina Feliz (MF)

Cenário e figurino

Cenário simples, talvez uma praça, ou nada, improvisação.

Roupas e objetos infantis para as crianças, roupa tipo palhaço para o LA, porém escura e com uma maquiagem característica.

No caso de apresentação em praças ou em locais sem recursos, pode-se usar roupa preta e maquiagem de rosto (branca) para todos.

Roteiro

A MC entra, soluçando, triste, caracterizando a personagem:

- Gente, eu perdi minha alegria! Estou tão triste... Vocês viram se a alegria passou por aí??

E o pior é que eu ouvi dizer que há um ladrão roubando a alegria das pessoas! Eu perdi a minha, e ainda tem gente roubando alegria dos outros! Assim não dá! (senta e fica cabisbaixa, "bicuda")

Entram 2 crianças com brinquedos, felizes. A MC as vê e chega mais perto

MC: Oi...

C2: Oi!!

MC: Por que vocês estão tão felizes??

C1: Porque eu tenho minha bola!

C2: E eu tenho minha boneca!

MC: E eles dão alegria?

C2: Muita!...

MC: Pôxa... me empresta um pouquinho?

C2: Não!!!!

MC: Só um pouquinho...eu tô tão triste...

C2: Nem pensar! Não mesmo!

MC (fazendo cara de desdém): Tudo bem, eu nem queria mais, tá! Não preciso disso, tá! Mas olhem, tomem cuidado, porque tem um ladrão por aí que anda roubando a alegria das pessoas...e ele pode roubar a de vocês...

C2: Ah, rouba nada! (C1 concorda com a cabeça)

MC sai de cena, e as 2C ficam brincando, quando o LA chega de repente

LA: Ha, ha, ha!!! (falando para o público, as crianças não percebem) Eu sou o Ladrão de Alegria! E vou roubar a alegria dessas criancinhas! Ha, ha, ha!!!!! (assusta as 2C e rouba os seus objetos. Sai de cena correndo, escondendo os brinquedos. As 2C ficam chorando)

A MC volta, e encontra as 2C chorando e pergunta porque. Elas contam o que aconteceu.

MC: Viu, eu bem que avisei pra vocês! Mas eu vou continuar procurando a alegria, e quando eu achar eu aviso a vocês.

As 2C saem de cena, e a MC fica pensando onde pode achar a alegria. Nesse momento pode haver um pequeno diálogo com o público, até a chegada das próximas personagens, com as quais a história se repete.

Obs: O casal de namorados pode trazer um coração de cartolina vermelha simbolizando o amor.

Pode haver tantas personagens quantas quiserem, e cada uma trará um objeto de "alegria", como batons, carrinhos, doces, etc.

A última personagem é a MF, que ao entrar em cena (ela pode vir cantando uma música alegre, de crianças, que mostre aonde encontrar a Alegria) vê a MC triste.

MF: Oi... Por que você está chorando? O que aconteceu?

MC: Ah, eu tô cansada de ser triste... Eu perdi minha alegria, já procurei em todo lugar, e não encontro... Só encontrei outras pessoas, tristes também, porque o LA roubou a alegria delas...

MF: Roubar a alegria?? Como assim?

MC: Ué, ele pegava os brinquedos delas, o amor, os doces... as coisas que os deixavam felizes...

MF: Ah, mas isso não é Alegria de verdade! Eu tenho uma alegria que ninguém pode tirar de mim!

MC (leva um susto com a afirmação da MF): Mas como? Cadê ela?? Me empresta um pouquinho??

MF: Olha, emprestar pra você eu não posso, porque ela é minha... mas a pessoa que me deu toda essa alegria pode te dá-la pra sempre!

MC: Pra sempre?! Ah, eu quero sim! Quem é essa pessoa, como eu falo com ela??

MF: Essa pessoa é muito especial, sabe, ela é Jesus. Só ela pode te dar uma alegria de verdade e pra sempre. E pra conseguir é só pedir pro Papai do Céu, que dá pra quem quiser, é só pedir pra Ele entrar no seu coração. Você quer?

MC: Ah, eu quero sim!

MF: Então, eu vou fazer uma oração com você, tá? Vem, ajoelha aqui.

(as duas se ajoelham e a MC copia os gestos da MF, que faz "posição de oração": olhos fechados e mãos juntas)

MF: Papai do céu repete....

MC: Papai do céu repete...

MF: Entra no meu coraçãozinho...

MC: Entra no coraçãozinho dela... (e aponta para a MF)

MF: Não... entra no seu coraçãozinho porque vc que quer...

MC: Ah é... entra no meu coraçãozinho porque eu que quero...

MF: E perdoa todo mal que eu fiz

MC: E perdoa todo mal que eu.... (Mc interrompe a oração) até puxar o cabelo da minha irmãzinha?!

MF: Sim...

MC Mas ela mereceu.... e também foi um pecado bem pequenininho, seria grande se eu tivesse batido nela ou arrancado o cabelo dela...

MF: É só que pra Deus não existe pecado grande nem pequeno, é tudo igual...

MC: Ah tá... então: Perdoa todo mal que eu fiz, até bater na minha irmãzinha, mesmo que ela tenha merecido.

MF: E me dá muita alegria....

MC: E me da muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita, muita alegria...

MF: Em nome de Jesus

MC: Em nome de Jesus

MF: Amém.

MC: Amém!

As duas levantam comemorando e a MC pede p/ a MF ensinar para ela a musiquinha que ela estava cantando. (A alegria está no coração de quem já conhece a Jesus...)

As outras crianças vão entrando em cena e a MC mostra pra elas que agora é feliz, diz o por que, e faz a oração com elas. Todos terminam brincando de roda, cantando, bem alegres.

Um corinho pode ser escolhido para todas as crianças participarem, e depois elas devem ser explicadas sobre a felicidade verdadeira e devem fazer uma oração se quiserem aceitar a Jesus.



A Vitória

Personagens:

Jesus Cristo (principal)

Carrasco

Satanás

Anjos do Mal (dois ou mais participantes)

Anjos de luz (dois ou mais participantes)

Maria 1, 2 e 3

Ladrão 1 e 2

Guarda

Pilatos

Almas acorrentadas (quantas pessoas estiverem disponíveis)

Multidão (pessoas que estiverem sem papel ou mesmo as fora de cena)

Materiais: Iluminação, Sons diversos, três cruzes de madeira, vestes da época, correntes, uma chave grande, um acoite, uma lança.

Introdução: Historia da crucificação de Jesus, a alegria de satanás e seus anjos com a morte de Cristo, mas a vitoria de Jesus que ressuscita, vai ao inferno tira o domínio de satanás e liberta os cativos deixando o diabo e seus anjos envergonhados e derrotados.

Ato I

1ª Cena

Pilatos com Jesus e a multidão

Iluminação: Branca em Jesus e amarela em Pilatos e multidão. Som suave de fundo.

Pilatos: O que vocês preferem, que eu solte a Jesus chamado Cristo ou a Barrabás?

Multidão: Barrabás, Barrabas, Barrabás... (num único tom)

Pilatos: Mas o que eu vou fazer com esse Jesus chamado Cristo então?

Multidão: Crucificai, Crucificai, Crucificai... (num único tom)

Pilatos: Não entendo... que mal Ele fez? ... estou inocente do sangue deste justo, lavo as minhas mãos.... farei com que a sentença seja de vocês façam o que bem entenderem... crucificai Jesus e libertai da prisão a Barrabás.

Iluminação: as luzes amarelas se apagam, fica a luz branca, caracterizando o olhar de Jesus, se apagando em seguida.

2ª Cena

Satanás à sós. Depois a presença do Anjo Mal.

Iluminação Vermelha ao centro no ator.

Som de suspense no fundo.

Satanás: Até que enfim chegou o grande dia da minha vitória, consegui que o meu plano de matar o Filho de Deus desse certo e dentre e pouco terei o domínio absoluto desse mundo, nunca pensei que seria tão fácil assim mata-lo (gargalhadas).

Anjo Mal: Mestre....

Satanás: O que Foi? Espero que seja algo importante....

Anjo Mal: Será que a morte de Jesus é importante pro Senhor? (risos)

Satanás: Maravilhoso.... já esta na hora de eu contemplar Jesus morrendo.... vejam só nem mesmo Deus pode livra-lo e agora é contar os minutos do meu triunfo (risos)



Iluminação: apaga-se a luz vermelha.

3ª Cena

Jesus vem da entrada do cenário carregando uma cruz nos ombros e sendo acoitado pelo carrasco, algumas mulheres choram seguindo após Ele, pessoas assistem tudo ao redor.

Iluminação: Luz branca acompanhando Jesus no seu trajeto.

Som: Musica triste num som destacado.

Maria 1: O que foi que meu Jesus fez para que viesse a ser maltratado assim.... (chorosa)

Maria 2: Eles não tem o direito de fazer isso com Ele...

Maria 3: Jesus, Jesus, nos te amamos....Deixem o mestre em paz (grito)

Carrasco: Cale a boca mulher (empurra Maria 3 que cai entre as outras Marias)

Jesus: (somente observa com olhar calmo e cansado )

Maria 1, 2, 3: (choram desconsoladas)



Iluminação: Continua a luz branca acesa em Jesus.

Som: Entra um som calmo.

4ª Cena

Jesus é crucificado, os dois ladroes, Maria 1, 2 e 3.

Iluminação: mesma da cena anterior, acende-se uma luz amarela nas 3 Maria.

Som: o mesmo da cena passada.

Carrasco: Por que você não fala nada? Você não é o filho de Deus? (olhando pra Jesus com olhar desentendido)

Jesus: (apenas observa com semblante triste)

Carrasco: (coloca a cruz no centro inferior do palco, simula pregar Jesus nela mãos e pés e sai de cena)

Ladrão 1: Veja só... tu não disse que é o Filho de Deus? Então.... livra-te dessa cruz e salva nós também... tu não tem poder pra isso? (debochado)

Ladrão 2: Cale-se seu hipócrita (olhando pro ladrão 1) ... Mestre lembra-te de mim quando entrares no teu Reino (olhando compadecidamente pra Jesus)

Jesus: Hoje mesmo estarás comigo no paraíso, meu filho. (olhando com compaixão pra o ladrão 2)

Maria 1, 2 e 3 :Meu Jesus, nosso Senhor, nosso Senhor.... (num único tom, choramingando a ultima frase.) (apaga-se as luzes amarelas deixando uma única luz branca centralizando Jesus)

Jesus: Pai porque me desamparaste? (olhando pro alto, em seguida pro publico, suspirando e abaixando a cabeça rapidamente)

Iluminação: Apaga-se a luz branca, acende-se o estrobol. Som: tenebroso, ruídos de trovões no escuro feitos com laminas de ferro batidas no microfone.

5ª Cena

O guarda à sós. Depois Satanás.

Iluminação: Luz branca no guarda.

Som: os mesmos da cena anterior.

Guarda: Verdadeiramente este era o Filho de Deus!... (aflito corre de um lado para o outro) Matamos o Filho de Deus!... (ajoelha-se encolhendo a cabeça)

Iluminação: Apaga-se a luz branca, acende-se outra vermelha em Satanás.

Som: somente a musica tenebrosa.

Satanás: Consegui.... (gargalhando) o Filho de Deus agora esta morto.... meu triunfo esta completo.... (risos) Não adianta Deus mandar trevas, tempestades ou terremotos sobre a terra pois o domínio está em minhas mãos eu venci...(anda para o centro superior do palco para com os braços erguidos)

2º Ato.

1ª Cena

Satanás no inferno comemorando com seus anjos a morte de Cristo, almas acorrentadas estão nos cantos da cena, Surge Jesus com todo seu poder.

Iluminação: Luz vermelhas por todos os lados frisando Satanás e seus anjos, depois luz branca que entra com Jesus na cena.

Som: Tenebroso no inicio e bem agitado, depois um som de vitoria na entrada de Jesus.



Satanás: Isso meus anjos comemorem, festejem a minha vitoria... (gargalhadas) Jesus esta morto ...

Anjos do mal: Viva Satanás... morra Jesus.... Mestre das trevas domine na terra. (juntos em coro)

Acorrentados: (choram e se deprimem num grande desespero)

Jesus: (surge vindo do fundo do palco acompanhado com anjos de luz, lentamente)

Anjo mal: Mestre? ... mestre....

Satanás: O que é?

Anjo mal: Veja mestre ali no fundo o que é aquela luz?

Satanás: Não pode ser.... (espantado) eu não acredito.... é impossível....

Anjo Mal: Mestre estou sem forças algo esta detendo-me.... (assustado)

Satanás: É Ele, mas Ele esta morto ... o que veio fazer aqui... ??

Jesus: (aproximando, com seus anjos detendo os anjos do mal, chega perto de Satanás) Satanás o que você comemora? Pensou que venceria tão facilmente?

Satanás: O que você faz aqui... você morreu a morte te levou daqui... (assustado, olha pra cruz e a vê vazia) surge uma luz iluminando as 3 cruzes na qual a de Jesus estará vazia)

Jesus: Você esta enganado diabo... pois Eu venci a morte e seus aguilhões... e agora estou aqui para derrotar você e por fim a sua alegria... você não terá mais o domínio da morte e em breve será lançado no lago de fogo e enxofre junto com seus anjos e aqueles que não acreditaram em mim e nas minhas palavras....

Satanás: Por favor Jesus isso não.... não.... não.... (assustado)

Jesus: Me de as chaves da morte e do inferno....

Satanás: (se encolhe todo, pega uma chave e entrega pra Jesus escondendo o seu rosto., permanecendo assim ate Jesus ir embora)

Jesus: Meu é todo o poder, eu criei os céus e a Terra, e um dia voltarei para buscar os meus remidos e todo mal será aniquilado. (erguendo a chave anda até as almas acorrentadas e as liberta).

Almas: (em coro) Só o Senhor Jesus é Deus!

Iluminação: Apagam-se as luzes vermelhas e amarelas, ficando a branca com Jesus no centro do palco.

Som: Suave

2ª Cena

Jesus à sós.

Iluminação : a mesma

Som: o mesmo.

Jesus: Não turbem o vosso coração, em venci a morte e o mundo e vós também se crerem nas minha palavras vencerão. E reinarão comigo na eternidade.

Vinde a mim, todos os cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei....

Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai a não ser por mim.

Iluminação: acendem todas as luzes da igreja...

todos os atores se concentram no palco e cumprimentam o publico cantando a musica "recebi um novo coração do Pai"

FIM.

Coragem para Servir

INTRODUÇÃO: "A vida de todo o cristão é como uma corrida onde temos o ponto de partida, quando aceitamos a Jesus, os obstáculos onde as vezes olhamos para trás e pensamos em desistir no meio do caminho e finalmente a grande chegada onde o prêmio são grandes bênçãos do SENHOR.

Assim é a vida da nossa jovem Marina, será que ela conseguirá chegar até o final será que ela vai Ter "CORAGEM PARA SERVIR?"

Maria - Filha tá na hora de ir para escola! Anda você já tá atrasada. (é interrompida)

Marina - Já to indo. Tchau mãe!

Maria - Vai com Deus e cuidado

Marina sai apressada mas encontra Sara uma amiga da igreja que a muito tempo não via

Sara - E aí Marina!!

Marina - Sara!!! (espantada)

Sara - Em carne e osso.

Marina - Mas o que aconteceu?

Sara - Ah! Marina eu tô curtindo as maravilhas da vida, e você o que tá fazendo da sua "life".

Marina - Eu estou é trabalhando muito na obra do Senhor e... (é interrompida)

Sara - Ah!! já tinha me esquecido que você é crentinha. Meus pêsames cara amiga!

Marina - Mas Sara você foi criada na igreja.

Sara - Falou certo "fui" não sou mais, e vamos parar com esse papo de crente que não é comigo, tá afim de uma viagem alucinante??

Marina - Para onde??

Sara - Ah! Marina larga mão de ser "look" vai me dizer que você não sebe do que eu tô falando? De baseado, fumo, droga entendeu? DRO-GA!!

Marina - Mas Sara! o que aconteceu? Não acredito. Não, eu não preciso disso para ser feliz eu tenho Jesus.

Sara - Tá, tá, já vai começar tudo de novo? Pára com isso e pega logo vai experimenta. Você vai viajar

Marina - Não eu não quero.

Sara - Só!!

Marina - Sara quer ir comigo na igreja, sábado os jovens vão se reunir para discutir sobre um acampamento, você vai ser bem vinda lá.

Sara - É eu vou ver se minha agenda não estiver cheia...acho que vou sair com uns mané aí.

Marina - Sara, agora eu tenho que ir porque eu já estou atrasada para minha aula de matemática

Sara - Falô Marina, eu bato um fio no seu barraco!

Uns amigos de Marina vem ao seu encontro.

Amigo 1 - Olha lá a crentinha.

Amigo 2 - O Marina porque que você esta andando devagar?

Amigo 3 - É porque a bíblia está pesada pessoal! E o pastor esta roubando muito dinheiro?? hahahaha

Marina - Pára gente, pára por favor.

(Os "amigos" correm tirando sarros)

Marina volta em cena.

Marina - Ai, hoje eu não consegui prestar atenção na aula de matemática...

Beto - Marina!?

Marina - Oi Beto, tudo bem?

Beto - Tudo, eu quero te apresentar minha namorada Priscila

Marina - Oi!

Beto - Esta é minha amiga Marina.

Priscila - Oi, prazer em te conhecer.

Beto - Mas, Marina porque você esta triste...

Priscila - Ah!! Desculpa interromper mas é que eu estou atrasada para o pré-natal..... Ah! Amor depois você passa lá em casa para saber sobre o nosso filhinho.

Beto - Continuando Marina por que você está triste?

Marina - Sabe Beto, eu não agüento mais aqueles que dizem ser meus "amigos" e ficam tirando sarro de mim pôr eu ser evangélica.

Beto - É claro, Marina eu já te disse que esse negocio de ser crente não leva a nada, olha só pra mim! Corpo esbelto, todos me adoram.

Engravidei aquela menina, e dai? Não foi a primeira e não será a última. Se eu fosse um de vocês crentes teria que casar ali na marra, e tem outra eu saio a hora que eu quero chego a hora que eu bem entender... e se meus pais falam alguma coisa eu meto a mão na cara... tão pensando o que. Quem manda lá em casa sou eu!

Marina - Mas, Beto não é assim que a bíblia nos ensina e...

Beto - Ih, Marina já vem com esse papo de crente. Tô caindo fora tchau!

Marina - Mas, Beto espere...

Beto - Tchau!

Marina começa a chorar.

Marina - Mas Senhor o que está acontecendo, você se esqueceu de mim? Eu não sinto mais a sua presença tu estas longe, não consigo falar do teu amor para ninguém... (é entoado o hino Força pra viver aqui) forcas, eu preciso de forças pra viver, fala comigo Senhor, eu quero sentir o Senhor pertinho de mim, eu preciso ouvir a sua voz, fala comigo Senhor.

Senhor - Marina...

Marina - És tu Senhor?! (caindo ajoelhada)

Senhor - Marina...

Marina - Fala Senhor...

Senhor - Sempre estive ao seu lado e sempre estarei e ainda pensas em desistir?

Marina - Mas Senhor eu sou incapaz...

Senhor - Não digas "sou incapaz" porque eu te capacito, eu venci o mundo e tu vencerás também e verás a manifestação do meu poder.

Marina - A Senhor por isso que eu não desisto de Ti....

Sara entra gritando e chorando....

Sara - Marina, Marina olha isso, olha.....

Marina lê.

Marina - Sara você está com o vírus HIV.

Se abraçam e começa a chorar.

Sara - Marina o que eu faço, o que eu faço?

Marina - Eu conheço um medico que é o Medico dos médicos que é Jesus Cristo volta para Jesus.

Sara - Me leva até Ele por favor.

Marina - Eu vou te levar até a casa do pastor e lá você vai encontrar a Jesus.

Sara - Vamos agora, vamos...



Narrador -.E Marina fica abalada com essa triste notícia. Mas ela confia num Deus que é o Deus do impossível que dá a ela a coragem para servir. Esse Deus que dá vista aos cegos, que faz paralíticos andarem e que com certeza fará este milagre na vida de sua amiga.....

(Passa-se o tempo)

Marina - Senhor eu te agradeço pôr tudo o que fizeste em todo esse tempo pela vida do Beto que assumiu o seu compromisso com a Priscila e hoje eles fazem uma família feliz que te serve, te agradeço também pôr me libertar da minha timidez e ter me feito uma missionária, Senhor eu te agradeço também pela vida da Sara que largou das drogas e ...

Sara entra gritando e sorrindo.

Sara - Marina, Marina olha isso acabei de receber e quis que você fosse a primeira a saber.

Marina - Sara você foi curada! Se abraçam e começam a glorificar a Deus.

Sara - Eu fui curada, eu fui curada. As duas saem conversando....

Marina - Mas, me conta como foi isso?

Sara - Eu resolvi fazer outro exame...

Narrador - Marina confiou no Deus do impossível e teve muita, muita "Coragem para servir".

Ao fim todo grupo canta o hino " Sem Limites" de Aline Barros.

FIM

Eis-me aqui, envia-me

Personagens:

- Missionária- Sílvia

- 5 pessoas para integrar o círculo de oração

- Esposo da missionária

- Uma criança

- Neta da missionária

- 4 irmãos da Igreja

- Narrador

- Voz de Deus

Cena 01: no palco se posiciona o grupo de oração e Sílvia entra na igreja e continua andando.

Narrador: Sílvia era uma pessoa feliz com a sua vida, como todos os jovens cristãos de sua igreja. Ia sempre as orações, freqüentava os cultos e gostava de conversar com seus amigos. (Pausa) Mas sua grande vontade era trabalhar para o Senhor.

Cena 1.1: Sílvia com a bíblia na mão, fala em voz alta e se ajoelha junto ao círculo de oração.

Sílvia: Senhor, a minha vida é para te servir... Eis-me aqui envia-me...(Is 6:8)

Narrador: Muitas vezes já pronunciamos estas palavras e até ouvimos de outras pessoas. Mas.... e depois? Chegamos a colocar tantos obstáculos.....Apresentamos tantas justificativas que findam contrariando o verdadeiro propósito de Deus para nossas vidas.

Será que Sílvia tomará uma posição diferente?

Cena 1.2: No círculo de oração, uma das irmãs levanta-se e ler com a bíblia na mão a passagem em 1Jo 2:14, após a leitura todos respondem - Amém. Até que uma jovem se levanta e fala com Sílvia:

- Deus tem uma grande obra na sua vida, ore e fale com Ele pois está muito próximo (a jovem se retira).

Cena 1.3: Sílvia ajoelha-se e ora em voz alta.

Sílvia: Senhor fala comigo eu preciso da tua orientação, coloca no meu coração aquilo que tu tens reservado para mim!

Voz de Deus: Minha serva, deixa a tua casa e vai para uma terra desconhecida da qual te mostrarei. Testemunhe sobre mim aos que têm fome e sede do meu amor, para que passem a desfrutar das bênçãos que eu reservo a todos que deixando o mundo decidam-se por seguir a mim.

Cena 1.4: Sílvia levanta-se e caminha.

Narrador: Sílvia termina sua oração e caminha muito pensativa para sua casa.

Sílvia: - Mas Senhor, sou tão jovem, eu queria casar, ter filhos, são tantas coisas que ainda quero realizar aqui.

Narrador: Como vimos, Sílvia já começara a estabelecer novas diretrizes para sua vida. Tudo porque deixara os sonhos da juventude preencher sua mente e seu coração. A vontade de Deus não mais ocupava o 1º lugar na sua vida, tudo girava em torno de realizações pessoais, o enfoque principal agora, era a concretização de seus sonhos. Afinal, que rumo tomou a vida de Sílvia?

Cena 2: Sílvia passa com seu esposo.

Narrador: E assim Deus permitiu. Sílvia conheceu um rapaz, namoraram e casaram. Ela pôde gozar de uma linda cerimônia de casamento, tudo como pedira a Deus.

Os anos passaram até que nascesse seu primeiro filhinho, garoto robusto e inteligente, era a felicidade da casa, que lhe custou também esmera dedicação e tempo.

Com o tempo tão preenchido, Sílvia pouco ia às orações e o valioso bate-papo com as amigas já não mais existia. Os cuidados do lar haviam tirado toda a liberdade que usufruíra quando jovem. E junto com a liberdade foi-se o mais excelente projeto de Deus para Sílvia.

Deus calou-se, mas seus olhos, em nenhum momento, se ausentaram de Sílvia. Tudo estava sobre sua face.

Cena 2.1: Sílvia passeando com seu filho, até que cruza com a irmã que a muito lhe dera o recado mandado por Deus.

Irmã: Paz do Senhor irmã Sílvia?

Sílvia: Paz e graça do nosso Senhor.

Irmã: O que está acontecendo? Não a vejo mais nas orações?

Sílvia: É irmã, a gente precisa cuidar da casa, do marido, do filho e acaba nem dando tempo para vir às orações.

Irmã: Olha, sei que você tem que realizar uma obra de Deus e estas coisas devem ser feitas na hora que Ele manda, você ainda não colocou isso nas mãos de Deus?

Sílvia: Irmã, preciso ir, tenho que dar a comida para a criança e meu esposo já está para chegar. Até logo irmã, paz do Senhor.

Irmã: Mas Sílvia.....

Sílvia: Paz do Senhor!(Já saindo, Sílvia procura um escape para não ter que enfrentar a irmã)

Irmã: Paz do Senhor.

Ao se retirar, Sílvia apresenta justificativas a Deus como forma de impedimento da realização desses compromissos confiados a ela.

Sílvia com o filho nos braços: Senhor, não posso deixar meu filho agora, é pequeno e precisa de mim.

Narrador: E mais uma vez Sílvia colocou a obra do Senhor em 2º plano e fez assim repetidas vezes, pois havia escolhido dar rumo próprio a sua vida, conquistar seus sonhos, seguir suas metas e encontrar nisso prazeres permanentes. Não sabia que o envolvimento nessas falsas fantasias trouxera-lhe a perda real dos mais profundos ideais procurados pelo ser humano: o da vida, vivida em toda a sua plenitude.

O tempo passou, e Sílvia teve a oportunidade de cuidar do seu filho, do seu esposo e até mesmo dos netos e agora quase sem forças...

Cena 3: (Sílvia já velha com sua neta.)

Neta: Vovó Sílvia, a senhora já está de pé, o médico disse que sua saúde está bastante frágil não deve fazer esforços.

Sílvia: Eu queria ir à igreja pedir a Deus que me curasse dessa doença.

Neta: Está bem, agora sente-se aqui que eu vou buscar um suco para a senhora.(sai de cena)

Cena 3.1: Enquanto isso, entra em cena os quatro irmãos fazendo um comentário sobre o evangelismo .

Irmão: Pôxa, faz tão pouco tempo que nos entregamos a Cristo e Ele já nos chama para levar as Boas Novas! Opa, para onde você vai irmão....(vendo que ele tomou uma outra direção ).

Irmão....: Deus me manda dar um recado, neste momento.(vai ao encontro de Sílvia). E pergunta-lhe: - A senhora chama-se Sílvia?

Sílvia: Sim, você me conhece?

Irmão....: Eis que o meu Senhor te diz: Te chamei quando jovem porque tinhas força e fé, mas tu preferistes o teu caminho ao meu. Tu não destes de comer nem de beber aos que tinham fome e sede de mim. Por tua causa muitas almas pereceram e tu darás conta do sangue de todas elas.(sai de cena).

Sílvia ajoelha-se chorando:

- Oh Senhor, perdoe-me por ser tão egoísta e não reconhecer que muito precisavam de ti. Deixei que a minha vontade prevalecesse sobre a tua vontade.

Perdoe-me Senhor, nada mais sei... estava cega e não te segui, perdoe-me Senhor pois as forças me faltam para continuar.

Narrador: E os dias daquela senhora se seguiram por pouco tempo e o seu pesar carregou-o. Será que que nossa vida pode-se comparar a tudo que presenciamos? Qual a nossa posição diante da vontade do Pai para nós? É certo que muitos vão por seus próprios caminhos, mas ainda assim, existem aqueles que fazem opção por VIVER A VIDA PLENA QUE SÓ CRISTO PODE DAR. Ler: 1Jo 2:14 e Mt 6:33.



Mãos Vazias

Personagens:

D. Dolores

Sr. João

Paulo

Jane

Marta

Jesus

3 figurantes

Narrador

ATO 1 - cenário: Uma sala de estar. Sr. João lendo o jornal, D. Dolores vendo tv, Paulo ao telefone, Jane pintando as unhas. (Toca a campainha, ou batidas à porta.)

Sr João: Alguém está tocando a campainha...

Jane: Eu atendo!! (ela abre a porta, cumprimenta Marta e a faz entrar)

Marta: Oi, Jane! Oi pessoal! Tudo bem? todos a cumprimentam

Sr João: Marta, soube que seu pai estava doente. Ele melhorou?

Marta: Obrigada, Sr João. Ele já está bem melhor, graças a Deus!

D. Dolores: Dê nosso abraço a seus pais, sim?

Paulo: Ô Martinha, o que você tem feito ultimamente? Anda meio sumida...

Marta: Ah, eu tenho estudado muito durante a semana, e nos finais de semana sempre tem programações na igreja. (entusiasmada)

A propósito, esse é o motivo de minha visita. Queria convidar você, Paulo, e a Jane, para irem à igreja comigo. O pastor está fazendo um estudo sobre a volta de Cristo. E aí, topam irem?

( Jane olha para Paulo, e ambos p/ seus pais, que discordam)

Jane: Não vai dar, Marta, já temos um compromisso...

Paulo: Desculpa, Martinha...Fica pra uma outra vez, falou!

Marta: Tudo bem, seria um prazer tê-los conosco, mas... Então tá combinado, de outra vez vocês irão!

D. Dolores: Não esqueça de mandar lembranças a seus pais!

Marta: Não esqueço não, D. Dolores! Boa Noite! todos respondem. Marta sai e eles ficam comentando sobre o convite.

Sr João: A Marta é muito simpática, mas parece uma beata, só pensa em igreja. Eu não quero meus filhos perdendo tempo com essas coisas, quero que vivam a vida.

D. Dolores: É Jane, seu pai tem razão, viva a vida! Você também Paulinho. Eu não quero meus filhos por aí, feito doidos, com Bíblias debaixo do braço... (continua resmungando e reclamando) igreja... volta de Cristo...Hum, só me faltava essa! Cruz Credo!

Paulo: Ah, mamãe, não deve ser tão ruim assim. Veja a Marta, ela parece uma pessoa tão feliz!

Sr. João: Feliz, pois sim... Desde criança eu ouço falarem dessa bobeirada. Provavelmente esse Cristo nem lembra que prometeu voltar!

Todos riem. Fecha-se a cortina.

ATO II - Jane está na sala, a campainha toca e ela vai atender

Marta: Oi Jane. Voltei e hoje você vai à igreja comigo! Lembre-se que você prometeu...

Jane : Poxa Martinha... eu até gostaria de ir, mas meus pais e o Paulinho saíram... Mas, termina muito tarde?

Marta: Não...antes de 21:30 estaremos de volta!

Jane: Então eu vou com você! Só vou pegar a minha bolsa.

Marta: Mas vamos logo, ou chegaremos atrasadas!

elas saem e a cortina é fechada



ATO III - abre-se as cortinas. Os pais estão conversando na sala, e Jane chega, pensativa, receosa

Jane: Pai...mãe..., eu queria contar uma coisa que me aconteceu, mas... tenho medo que vocês não aprovem.

D. Dolores: (preocupada) Conta, minha filha.

Sr. João: Conta logo, menina.

Jane: Vocês se lembram da Marta?(os pais acenam com a cabeça, afirmando) Pois é, sábado passado, quando vocês saíram com o Paulo, ela esteve aqui e me convidou para ir à igreja dela.

Sr João: E daí?

D.Dolores: Anda, filha, conta logo, estou ficando agoniada com essa história!

Jane: Aí, tá vendo! Antes de saberem vocês já estão bravos!

Sr. João: Calma, Dolores, deixe que ela nos conte. Continua, Janinha.

Jane: Bem, eu fui apenas para que ela parasse de nos perturbar. Mas, durante a pregação, o pastor ficou falando sobre ir para o inferno, se não aceitasse Jesus como Salvador...Eu não resisti e levantei a mão, na hora do apelo, eu aceitei a Jesus.

Sr.João: (furioso, levanta-se e joga o jornal) Tá vendo, Dolores! Essa menina tá doida! Gastei tudo o que eu tinha pra ela virar gente, ser educada, e agora ela me diz que virou...CRENTE!!

D. Dolores: Minha filha, que loucura foi essa? Você vai dividir nossa família! O que seus tios, primos, seus amigos da escola, vão falar! Ai, e sua avó! Você sabe que ela o-d-e-i-a crentes! Não quero nem pensar, é capaz de ela ter um troço!!

Jane: Tá bem, mãe... eu não havia pensado nessas coisas, não quero isso pra gente. Eu prometo que não vou mais àquela igreja.

Sr João: Ainda bem que você recobrou o juízo. Eu já falei, viva a vida, minha filha!

Jane sai chorando, fecha-se a cortina

ATO IV - Leitura de Mateus 24: 25 - 30 e 35

Narrador: Quando Jesus voltará? Como está a sua vida? O que você tem feito para Jesus? Você está preparado para a volta Dele?

efeitos sonoros. Em meio aos sons, vozes dizendo:

Jesus está voltando... Ele está voltando!

Não! Não pode ser! Eu não estou preparado!

luzes apagadas, voz de Jesus, que vai chegando ao palco. À medida que o 1º figurante for chegando, a luz vai aumentando.

Jesus: Apresentem-se a mim, e mostrem-me suas mãos...

Figurante 1: Mestre amado, aqui estou para Te mostrar as minhas mãos. Trago marcas da seara que me destes a ceifar, pois, apesar dos problemas e sofrimentos pelos quais passei, sempre senti a Tua mão a me segurar. Por esse motivo consegui chegar ao fim da minha jornada...Eis aqui as minhas mãos...

Jesus: Filho meu, sei que o trabalho foi árduo e difícil, mas vencestes com humildade e fé. Vem, entra no meu Reino!

pausa com música suave. chega o outro figurante

Jesus: Onde estás?

Fig. 2: Eis-me aqui, Senhor...

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.2: Eis as minhas mãos, Pai...Calejadas com marcas do sofrimento por ter sido abandonada por pessoas que não amavam a Ti, desprezaram-me, mas eu não desanimei, Senhor! Continuei, continuei pregando o Teu evangelho...

Jesus: Minha filha querida, teu sofrimento e teu testemunho receberam a Salvação. Aqui não haverá mais lágrimas nem dor, descanse... Eu também tive minhas mãos marcadas pelos pecados de muitos, mas venci a morte. E tu venceste comigo, então, entra no meu Reino!

pausa musical

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.3: Senhor, tenho vergonha de me apresentar a Ti...

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.3: Sabe, Senhor, eu poderia ter feito muito...Mas fui um crente comum, acomodei-me nos bancos da igreja...é certo que participei dos cultos, cantei em corais, dava meu dízimo e contribuía para as Tuas obras, mas, às vezes, sei que poderia ter feito mais...Mas não o fiz...Perdoa-me, Pai, tende misericórdia...Eis as minhas mãos...

Jesus: Filho meu, foram tantos iguais a você... por isso retardaram a minha volta. Muitas vezes me entristeceste, não crescendo espiritualmente, não ouvindo a minha voz quando eu disse para ir e pregar ao mundo o Evangelho...Mas, um dia me aceitaste como único Salvador e Senhor, e por isso eu o amo... Entra no meu Reino!

os dois primeiros figurantes podem estar completamente iluminados, porém o terceiro deve ser iluminado à medida que Jesus for falando com ele, iluminando especialmente o rosto, pois ele estava constrangido.

Jesus: Apresente-se a mim, mostre-me suas mãos...

Marta: Ó Senhor! Como esperei por esse dia! Como eu O louvo por que Tu cumpres o que prometes! Mestre, fui na terra uma luz, preguei o Teu evangelho, falei do Teu grande amor! Mas muitas vezes me senti fraca e abalada pelos problemas que surgiram, mas Tu és Maravilhoso e não me abandonaste! Eis aqui as minhas mãos...

Jesus: Minha filha, eu prometi que jamais te deixaria. Mesmo nas horas difíceis eu sempre estive ao seu lado, e através da oraçao e da minha Palavra, encontrastes força, pois felizes são os que sofrem tentações, por que quando for provado receberão a coroa da vida... Entra no meu Reino!

pausa musical

Jesus: Jane...Jane...Mostre-me suas mãos...

Jane não se apresenta

Jesus: Jane, onde estás?

Jane fala alto, quase gritando, de um lugar afastado

Jane: Jesus, Jesus, eu não posso me apresentar...

Jesus: Jane, porque te escondes de mim? Mostre-me suas mãos...

Jane: Jesus, por favor, chame outra pessoa... eu não posso...( Vai chegando devagar e pára)

Jesus: Jane, venha, mostre-me suas mãos...

Jane: Ah, Jesus, eu nada posso apresentar. Voltas-te tão depressa que eu não tive tempo de me preparar...

Jesus: (com uma voz triste) Jane...

Jane: Perdão, Senhor, perdão... Mas passei a vida inteira duvidando que voltarias. Ouvi falar do Teu nome, um dia até levantei minha mão em um apelo na igreja, mas minha vaidade foi maior, preocupei-me comigo mesma e esqueci da promessa que voltarias, contraí dívidas, me envolvi com este mundo e deixei-te de lado...Mas, Jesus, eu preciso me salvar, eu preciso, Senhor! Eu...Jesus a interrompe

Jesus: Jane...Jane... Quantas vezes eu te livrei da morte, quantas vezes mostrei-te o caminho certo e não quiseste seguir...Jane, quantas vezes rias daqueles que falavam em meu nome, quantas vezes enganava-se a si mesma dizendo que eu não voltaria...Eu voltei! E vim para buscar os que são meus... E você Jane...você preferiu " viver a vida", não é... Você não está entre os meus, por isso, afasta-se de mim! Você teve todo tempo e não aproveitou... Afasta-se de mim

Jane:( entra em desespero e chora, implorando) Jesus, Jesus, eu não quero sair da Tua presença...eu não quero morrer na escuridão... Por favor, Senhor, me salve! Minhas mãos estão vazias, mas por favor, me salve! ela vira-se para o público e fala, com certo tom de revolta: Onde estão meus pais? Meus amigos? Vocês me falaram que eu poderia contar com vocês! Mas, onde estão agora? Disseram que eu deveria viver a vida, me divertir! E agora eu estou aqui, sozinha, nas trevas... a luz que estava sobre ela vai morrendo, ficando bem fraquinha.

Várias pessoas estão ajoelhadas ao lado de Cristo, a luz fica intensa, sobre eles, e todos levantam as mãos adorando a Jesus. Nesse momento Jane sai correndo pelo corredor central da igreja, olhando as mãos, chorando. MINHAS MÃOS!!! VAZIAS... PORQUÊ!!!!!.....

as luzes se apagam e apenas a voz do narrador acontece, em quanto todos saem de cena

Narrador: A vinda do Senhor Jesus está próxima, isto é apenas um alerta.

O que você tem feito para Jesus? Você tem aproveitado a vida nos prazeres deste mundo, nos vícios? Você está desiludido com tudo, achando que a vida não tem mais sentido? Como você viu, Jesus está para voltar.

Ele prometeu e nós temos certeza de que cumprirá. O que você tem em suas mãos? Irá apresentar mãos vazias? Pense nisso...

Observações gerais

modo de apresentar: na parte que entra a voz de Jesus, antes da chamada dos figurantes, devem haver pessoas espalhadas no auditório, que em meio aos efeitos sonoros, gritaram alternadamente (Jesus está voltando e Não estou preparado) e iram para o palco, uns para subirem ao Céu, outros não.

efeitos sonoros: relâmpagos e trovões, feitos com bateria, teclados, etc.







Mãos Vazias

Personagens:

D. Dolores

Sr. João

Paulo

Jane

Marta

Jesus

3 figurantes

Narrador

ATO 1 - cenário: Uma sala de estar. Sr. João lendo o jornal, D. Dolores vendo tv, Paulo ao telefone, Jane pintando as unhas. (Toca a campainha, ou batidas à porta.)

Sr João: Alguém está tocando a campainha...

Jane: Eu atendo!! (ela abre a porta, cumprimenta Marta e a faz entrar)

Marta: Oi, Jane! Oi pessoal! Tudo bem? todos a cumprimentam

Sr João: Marta, soube que seu pai estava doente. Ele melhorou?

Marta: Obrigada, Sr João. Ele já está bem melhor, graças a Deus!

D. Dolores: Dê nosso abraço a seus pais, sim?

Paulo: Ô Martinha, o que você tem feito ultimamente? Anda meio sumida...

Marta: Ah, eu tenho estudado muito durante a semana, e nos finais de semana sempre tem programações na igreja. (entusiasmada)

A propósito, esse é o motivo de minha visita. Queria convidar você, Paulo, e a Jane, para irem à igreja comigo. O pastor está fazendo um estudo sobre a volta de Cristo. E aí, topam irem?

( Jane olha para Paulo, e ambos p/ seus pais, que discordam)

Jane: Não vai dar, Marta, já temos um compromisso...

Paulo: Desculpa, Martinha...Fica pra uma outra vez, falou!

Marta: Tudo bem, seria um prazer tê-los conosco, mas... Então tá combinado, de outra vez vocês irão!

D. Dolores: Não esqueça de mandar lembranças a seus pais!

Marta: Não esqueço não, D. Dolores! Boa Noite! todos respondem. Marta sai e eles ficam comentando sobre o convite.

Sr João: A Marta é muito simpática, mas parece uma beata, só pensa em igreja. Eu não quero meus filhos perdendo tempo com essas coisas, quero que vivam a vida.

D. Dolores: É Jane, seu pai tem razão, viva a vida! Você também Paulinho. Eu não quero meus filhos por aí, feito doidos, com Bíblias debaixo do braço... (continua resmungando e reclamando) igreja... volta de Cristo...Hum, só me faltava essa! Cruz Credo!

Paulo: Ah, mamãe, não deve ser tão ruim assim. Veja a Marta, ela parece uma pessoa tão feliz!

Sr. João: Feliz, pois sim... Desde criança eu ouço falarem dessa bobeirada. Provavelmente esse Cristo nem lembra que prometeu voltar!

Todos riem. Fecha-se a cortina.

ATO II - Jane está na sala, a campainha toca e ela vai atender

Marta: Oi Jane. Voltei e hoje você vai à igreja comigo! Lembre-se que você prometeu...

Jane : Poxa Martinha... eu até gostaria de ir, mas meus pais e o Paulinho saíram... Mas, termina muito tarde?

Marta: Não...antes de 21:30 estaremos de volta!

Jane: Então eu vou com você! Só vou pegar a minha bolsa.

Marta: Mas vamos logo, ou chegaremos atrasadas!

elas saem e a cortina é fechada

ATO III - abre-se as cortinas. Os pais estão conversando na sala, e Jane chega, pensativa, receosa

Jane: Pai...mãe..., eu queria contar uma coisa que me aconteceu, mas... tenho medo que vocês não aprovem.

D. Dolores: (preocupada) Conta, minha filha.

Sr. João: Conta logo, menina.

Jane: Vocês se lembram da Marta?(os pais acenam com a cabeça, afirmando) Pois é, sábado passado, quando vocês saíram com o Paulo, ela esteve aqui e me convidou para ir à igreja dela.

Sr João: E daí?

D.Dolores: Anda, filha, conta logo, estou ficando agoniada com essa história!

Jane: Aí, tá vendo! Antes de saberem vocês já estão bravos!

Sr. João: Calma, Dolores, deixe que ela nos conte. Continua, Janinha.

Jane: Bem, eu fui apenas para que ela parasse de nos perturbar. Mas, durante a pregação, o pastor ficou falando sobre ir para o inferno, se não aceitasse Jesus como Salvador...Eu não resisti e levantei a mão, na hora do apelo, eu aceitei a Jesus.

Sr.João: (furioso, levanta-se e joga o jornal) Tá vendo, Dolores! Essa menina tá doida! Gastei tudo o que eu tinha pra ela virar gente, ser educada, e agora ela me diz que virou...CRENTE!!

D. Dolores: Minha filha, que loucura foi essa? Você vai dividir nossa família! O que seus tios, primos, seus amigos da escola, vão falar! Ai, e sua avó! Você sabe que ela o-d-e-i-a crentes! Não quero nem pensar, é capaz de ela ter um troço!!

Jane: Tá bem, mãe... eu não havia pensado nessas coisas, não quero isso pra gente. Eu prometo que não vou mais àquela igreja.

Sr João: Ainda bem que você recobrou o juízo. Eu já falei, viva a vida, minha filha!

Jane sai chorando, fecha-se a cortina

ATO IV - Leitura de Mateus 24: 25 - 30 e 35

Narrador: Quando Jesus voltará? Como está a sua vida? O que você tem feito para Jesus? Você está preparado para a volta Dele?

efeitos sonoros. Em meio aos sons, vozes dizendo:

Jesus está voltando... Ele está voltando!

Não! Não pode ser! Eu não estou preparado!

luzes apagadas, voz de Jesus, que vai chegando ao palco. À medida que o 1º figurante for chegando, a luz vai aumentando.

Jesus: Apresentem-se a mim, e mostrem-me suas mãos...

Figurante 1: Mestre amado, aqui estou para Te mostrar as minhas mãos. Trago marcas da seara que me destes a ceifar, pois, apesar dos problemas e sofrimentos pelos quais passei, sempre senti a Tua mão a me segurar. Por esse motivo consegui chegar ao fim da minha jornada...Eis aqui as minhas mãos...

Jesus: Filho meu, sei que o trabalho foi árduo e difícil, mas vencestes com humildade e fé. Vem, entra no meu Reino!

pausa com música suave. chega o outro figurante

Jesus: Onde estás?

Fig. 2: Eis-me aqui, Senhor...

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.2: Eis as minhas mãos, Pai...Calejadas com marcas do sofrimento por ter sido abandonada por pessoas que não amavam a Ti, desprezaram-me, mas eu não desanimei, Senhor! Continuei, continuei pregando o Teu evangelho...

Jesus: Minha filha querida, teu sofrimento e teu testemunho receberam a Salvação. Aqui não haverá mais lágrimas nem dor, descanse... Eu também tive minhas mãos marcadas pelos pecados de muitos, mas venci a morte. E tu venceste comigo, então, entra no meu Reino!

pausa musical

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.3: Senhor, tenho vergonha de me apresentar a Ti...

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.3: Sabe, Senhor, eu poderia ter feito muito...Mas fui um crente comum, acomodei-me nos bancos da igreja...é certo que participei dos cultos, cantei em corais, dava meu dízimo e contribuía para as Tuas obras, mas, às vezes, sei que poderia ter feito mais...Mas não o fiz...Perdoa-me, Pai, tende misericórdia...Eis as minhas mãos...

Jesus: Filho meu, foram tantos iguais a você... por isso retardaram a minha volta. Muitas vezes me entristeceste, não crescendo espiritualmente, não ouvindo a minha voz quando eu disse para ir e pregar ao mundo o Evangelho...Mas, um dia me aceitaste como único Salvador e Senhor, e por isso eu o amo... Entra no meu Reino!

os dois primeiros figurantes podem estar completamente iluminados, porém o terceiro deve ser iluminado à medida que Jesus for falando com ele, iluminando especialmente o rosto, pois ele estava constrangido.

Jesus: Apresente-se a mim, mostre-me suas mãos...

Marta: Ó Senhor! Como esperei por esse dia! Como eu O louvo por que Tu cumpres o que prometes! Mestre, fui na terra uma luz, preguei o Teu evangelho, falei do Teu grande amor! Mas muitas vezes me senti fraca e abalada pelos problemas que surgiram, mas Tu és Maravilhoso e não me abandonaste! Eis aqui as minhas mãos...

Jesus: Minha filha, eu prometi que jamais te deixaria. Mesmo nas horas difíceis eu sempre estive ao seu lado, e através da oraçao e da minha Palavra, encontrastes força, pois felizes são os que sofrem tentações, por que quando for provado receberão a coroa da vida... Entra no meu Reino!

pausa musical

Jesus: Jane...Jane...Mostre-me suas mãos...

Jane não se apresenta

Jesus: Jane, onde estás?

Jane fala alto, quase gritando, de um lugar afastado

Jane: Jesus, Jesus, eu não posso me apresentar...

Jesus: Jane, porque te escondes de mim? Mostre-me suas mãos...

Jane: Jesus, por favor, chame outra pessoa... eu não posso...( Vai chegando devagar e pára)

Jesus: Jane, venha, mostre-me suas mãos...

Jane: Ah, Jesus, eu nada posso apresentar. Voltas-te tão depressa que eu não tive tempo de me preparar...

Jesus: (com uma voz triste) Jane...

Jane: Perdão, Senhor, perdão... Mas passei a vida inteira duvidando que voltarias. Ouvi falar do Teu nome, um dia até levantei minha mão em um apelo na igreja, mas minha vaidade foi maior, preocupei-me comigo mesma e esqueci da promessa que voltarias, contraí dívidas, me envolvi com este mundo e deixei-te de lado...Mas, Jesus, eu preciso me salvar, eu preciso, Senhor! Eu...Jesus a interrompe

Jesus: Jane...Jane... Quantas vezes eu te livrei da morte, quantas vezes mostrei-te o caminho certo e não quiseste seguir...Jane, quantas vezes rias daqueles que falavam em meu nome, quantas vezes enganava-se a si mesma dizendo que eu não voltaria...Eu voltei! E vim para buscar os que são meus... E você Jane...você preferiu " viver a vida", não é... Você não está entre os meus, por isso, afasta-se de mim! Você teve todo tempo e não aproveitou... Afasta-se de mim

Jane:( entra em desespero e chora, implorando) Jesus, Jesus, eu não quero sair da Tua presença...eu não quero morrer na escuridão... Por favor, Senhor, me salve! Minhas mãos estão vazias, mas por favor, me salve! ela vira-se para o público e fala, com certo tom de revolta: Onde estão meus pais? Meus amigos? Vocês me falaram que eu poderia contar com vocês! Mas, onde estão agora? Disseram que eu deveria viver a vida, me divertir! E agora eu estou aqui, sozinha, nas trevas... a luz que estava sobre ela vai morrendo, ficando bem fraquinha.

Várias pessoas estão ajoelhadas ao lado de Cristo, a luz fica intensa, sobre eles, e todos levantam as mãos adorando a Jesus. Nesse momento Jane sai correndo pelo corredor central da igreja, olhando as mãos, chorando. MINHAS MÃOS!!! VAZIAS... PORQUÊ!!!!!.....

as luzes se apagam e apenas a voz do narrador acontece, em quanto todos saem de cena

Narrador: A vinda do Senhor Jesus está próxima, isto é apenas um alerta.

O que você tem feito para Jesus? Você tem aproveitado a vida nos prazeres deste mundo, nos vícios? Você está desiludido com tudo, achando que a vida não tem mais sentido? Como você viu, Jesus está para voltar.

Ele prometeu e nós temos certeza de que cumprirá. O que você tem em suas mãos? Irá apresentar mãos vazias? Pense nisso...

Observações gerais

modo de apresentar: na parte que entra a voz de Jesus, antes da chamada dos figurantes, devem haver pessoas espalhadas no auditório, que em meio aos efeitos sonoros, gritaram alternadamente (Jesus está voltando e Não estou preparado) e iram para o palco, uns para subirem ao Céu, outros não.

efeitos sonoros: relâmpagos e trovões, feitos com bateria, teclados, etc.



Mãos Vazias

Personagens:

D. Dolores

Sr. João

Paulo

Jane

Marta

Jesus

3 figurantes

Narrador

ATO 1 - cenário: Uma sala de estar. Sr. João lendo o jornal, D. Dolores vendo tv, Paulo ao telefone, Jane pintando as unhas. (Toca a campainha, ou batidas à porta.)

Sr João: Alguém está tocando a campainha...

Jane: Eu atendo!! (ela abre a porta, cumprimenta Marta e a faz entrar)

Marta: Oi, Jane! Oi pessoal! Tudo bem? todos a cumprimentam

Sr João: Marta, soube que seu pai estava doente. Ele melhorou?

Marta: Obrigada, Sr João. Ele já está bem melhor, graças a Deus!

D. Dolores: Dê nosso abraço a seus pais, sim?

Paulo: Ô Martinha, o que você tem feito ultimamente? Anda meio sumida...

Marta: Ah, eu tenho estudado muito durante a semana, e nos finais de semana sempre tem programações na igreja. (entusiasmada)

A propósito, esse é o motivo de minha visita. Queria convidar você, Paulo, e a Jane, para irem à igreja comigo. O pastor está fazendo um estudo sobre a volta de Cristo. E aí, topam irem?

( Jane olha para Paulo, e ambos p/ seus pais, que discordam)

Jane: Não vai dar, Marta, já temos um compromisso...

Paulo: Desculpa, Martinha...Fica pra uma outra vez, falou!

Marta: Tudo bem, seria um prazer tê-los conosco, mas... Então tá combinado, de outra vez vocês irão!

D. Dolores: Não esqueça de mandar lembranças a seus pais!

Marta: Não esqueço não, D. Dolores! Boa Noite! todos respondem. Marta sai e eles ficam comentando sobre o convite.

Sr João: A Marta é muito simpática, mas parece uma beata, só pensa em igreja. Eu não quero meus filhos perdendo tempo com essas coisas, quero que vivam a vida.

D. Dolores: É Jane, seu pai tem razão, viva a vida! Você também Paulinho. Eu não quero meus filhos por aí, feito doidos, com Bíblias debaixo do braço... (continua resmungando e reclamando) igreja... volta de Cristo...Hum, só me faltava essa! Cruz Credo!

Paulo: Ah, mamãe, não deve ser tão ruim assim. Veja a Marta, ela parece uma pessoa tão feliz!

Sr. João: Feliz, pois sim... Desde criança eu ouço falarem dessa bobeirada. Provavelmente esse Cristo nem lembra que prometeu voltar!

Todos riem. Fecha-se a cortina.

ATO II - Jane está na sala, a campainha toca e ela vai atender

Marta: Oi Jane. Voltei e hoje você vai à igreja comigo! Lembre-se que você prometeu...

Jane : Poxa Martinha... eu até gostaria de ir, mas meus pais e o Paulinho saíram... Mas, termina muito tarde?

Marta: Não...antes de 21:30 estaremos de volta!

Jane: Então eu vou com você! Só vou pegar a minha bolsa.

Marta: Mas vamos logo, ou chegaremos atrasadas!

elas saem e a cortina é fechada

ATO III - abre-se as cortinas. Os pais estão conversando na sala, e Jane chega, pensativa, receosa

Jane: Pai...mãe..., eu queria contar uma coisa que me aconteceu, mas... tenho medo que vocês não aprovem.

D. Dolores: (preocupada) Conta, minha filha.

Sr. João: Conta logo, menina.

Jane: Vocês se lembram da Marta?(os pais acenam com a cabeça, afirmando) Pois é, sábado passado, quando vocês saíram com o Paulo, ela esteve aqui e me convidou para ir à igreja dela.

Sr João: E daí?

D.Dolores: Anda, filha, conta logo, estou ficando agoniada com essa história!

Jane: Aí, tá vendo! Antes de saberem vocês já estão bravos!

Sr. João: Calma, Dolores, deixe que ela nos conte. Continua, Janinha.

Jane: Bem, eu fui apenas para que ela parasse de nos perturbar. Mas, durante a pregação, o pastor ficou falando sobre ir para o inferno, se não aceitasse Jesus como Salvador...Eu não resisti e levantei a mão, na hora do apelo, eu aceitei a Jesus.

Sr.João: (furioso, levanta-se e joga o jornal) Tá vendo, Dolores! Essa menina tá doida! Gastei tudo o que eu tinha pra ela virar gente, ser educada, e agora ela me diz que virou...CRENTE!!

D. Dolores: Minha filha, que loucura foi essa? Você vai dividir nossa família! O que seus tios, primos, seus amigos da escola, vão falar! Ai, e sua avó! Você sabe que ela o-d-e-i-a crentes! Não quero nem pensar, é capaz de ela ter um troço!!

Jane: Tá bem, mãe... eu não havia pensado nessas coisas, não quero isso pra gente. Eu prometo que não vou mais àquela igreja.

Sr João: Ainda bem que você recobrou o juízo. Eu já falei, viva a vida, minha filha!

Jane sai chorando, fecha-se a cortina

ATO IV - Leitura de Mateus 24: 25 - 30 e 35

Narrador: Quando Jesus voltará? Como está a sua vida? O que você tem feito para Jesus? Você está preparado para a volta Dele?

efeitos sonoros. Em meio aos sons, vozes dizendo:

Jesus está voltando... Ele está voltando!

Não! Não pode ser! Eu não estou preparado!

luzes apagadas, voz de Jesus, que vai chegando ao palco. À medida que o 1º figurante for chegando, a luz vai aumentando.

Jesus: Apresente-se a mim, e mostrem-me suas mãos...

Figurante 1: Mestre amado, aqui estou para Te mostrar as minhas mãos. Trago marcas da seara que me destes a ceifar, pois, apesar dos problemas e sofrimentos pelos quais passei, sempre senti a Tua mão a me segurar. Por esse motivo consegui chegar ao fim da minha jornada...Eis aqui as minhas mãos...

Jesus: Filho meu, sei que o trabalho foi árduo e difícil, mas vencestes com humildade e fé. Vem, entra no meu Reino!

pausa com música suave. chega o outro figurante

Jesus: Onde estás?

Fig. 2: Eis-me aqui, Senhor...

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.2: Eis as minhas mãos, Pai...Calejadas com marcas do sofrimento por ter sido abandonada por pessoas que não amavam a Ti, desprezaram-me, mas eu não desanimei, Senhor! Continuei, continuei pregando o Teu evangelho...

Jesus: Minha filha querida, teu sofrimento e teu testemunho receberam a Salvação. Aqui não haverá mais lágrimas nem dor, descanse... Eu também tive minhas mãos marcadas pelos pecados de muitos, mas venci a morte. E tu venceste comigo, então, entra no meu Reino!

pausa musical

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.3: Senhor, tenho vergonha de me apresentar a Ti...

Jesus: Mostre-me suas mãos...

Fig.3: Sabe, Senhor, eu poderia ter feito muito...Mas fui um crente comum, acomodei-me nos bancos da igreja...é certo que participei dos cultos, cantei em corais, dava meu dízimo e contribuía para as Tuas obras, mas, às vezes, sei que poderia ter feito mais...Mas não o fiz...Perdoa-me, Pai, tende misericórdia...Eis as minhas mãos...

Jesus: Filho meu, foram tantos iguais a você... por isso retardaram a minha volta. Muitas vezes me entristeceste, não crescendo espiritualmente, não ouvindo a minha voz quando eu disse para ir e pregar ao mundo o Evangelho...Mas, um dia me aceitaste como único Salvador e Senhor, e por isso eu o amo... Entra no meu Reino!

os dois primeiros figurantes podem estar completamente iluminados, porém o terceiro deve ser iluminado à medida que Jesus for falando com ele, iluminando especialmente o rosto, pois ele estava constrangido.

Jesus: Apresente-se a mim, mostre-me suas mãos...

Marta: Ó Senhor! Como esperei por esse dia! Como eu O louvo por que Tu cumpres o que prometes! Mestre, fui na terra uma luz, preguei o Teu evangelho, falei do Teu grande amor! Mas muitas vezes me senti fraca e abalada pelos problemas que surgiram, mas Tu és Maravilhoso e não me abandonaste! Eis aqui as minhas mãos...

Jesus: Minha filha, eu prometi que jamais te deixaria. Mesmo nas horas difíceis eu sempre estive ao seu lado, e através da oraçao e da minha Palavra, encontrastes força, pois felizes são os que sofrem tentações, por que quando for provado receberão a coroa da vida... Entra no meu Reino!

pausa musical

Jesus: Jane...Jane...Mostre-me suas mãos...

Jane não se apresenta

Jesus: Jane, onde estás?

Jane fala alto, quase gritando, de um lugar afastado

Jane: Jesus, Jesus, eu não posso me apresentar...

Jesus: Jane, porque te escondes de mim? Mostre-me suas mãos...

Jane: Jesus, por favor, chame outra pessoa... eu não posso...( Vai chegando devagar e pára)

Jesus: Jane, venha, mostre-me suas mãos...

Jane: Ah, Jesus, eu nada posso apresentar. Voltas-te tão depressa que eu não tive tempo de me preparar...

Jesus: (com uma voz triste) Jane...

Jane: Perdão, Senhor, perdão... Mas passei a vida inteira duvidando que voltarias. Ouvi falar do Teu nome, um dia até levantei minha mão em um apelo na igreja, mas minha vaidade foi maior, preocupei-me comigo mesma e esqueci da promessa que voltarias, contraí dívidas, me envolvi com este mundo e deixei-te de lado...Mas, Jesus, eu preciso me salvar, eu preciso, Senhor! Eu...Jesus a interrompe

Jesus: Jane...Jane... Quantas vezes eu te livrei da morte, quantas vezes mostrei-te o caminho certo e não quiseste seguir...Jane, quantas vezes rias daqueles que falavam em meu nome, quantas vezes enganava-se a si mesma dizendo que eu não voltaria...Eu voltei! E vim para buscar os que são meus... E você Jane...você preferiu " viver a vida", não é... Você não está entre os meus, por isso, afasta-se de mim! Você teve todo tempo e não aproveitou... Afasta-se de mim

Jane:( entra em desespero e chora, implorando) Jesus, Jesus, eu não quero sair da Tua presença...eu não quero morrer na escuridão... Por favor, Senhor, me salve! Minhas mãos estão vazias, mas por favor, me salve! ela vira-se para o público e fala, com certo tom de revolta: Onde estão meus pais? Meus amigos? Vocês me falaram que eu poderia contar com vocês! Mas, onde estão agora? Disseram que eu deveria viver a vida, me divertir! E agora eu estou aqui, sozinha, nas trevas... a luz que estava sobre ela vai morrendo, ficando bem fraquinha.

Várias pessoas estão ajoelhadas ao lado de Cristo, a luz fica intensa, sobre eles, e todos levantam as mãos adorando a Jesus. Nesse momento Jane sai correndo pelo corredor central da igreja, olhando as mãos, chorando. MINHAS MÃOS!!! VAZIAS... PORQUÊ!!!!!.....

as luzes se apagam e apenas a voz do narrador acontece, em quanto todos saem de cena



Narrador: A vinda do Senhor Jesus está próxima, isto é apenas um alerta.

O que você tem feito para Jesus? Você tem aproveitado a vida nos prazeres deste mundo, nos vícios? Você está desiludido com tudo, achando que a vida não tem mais sentido? Como você viu, Jesus está para voltar.

Ele prometeu e nós temos certeza de que cumprirá. O que você tem em suas mãos? Irá apresentar mãos vazias? Pense nisso...

Observações gerais

modo de apresentar: na parte que entra a voz de Jesus, antes da chamada dos figurantes, devem haver pessoas espalhadas no auditório, que em meio aos efeitos sonoros, gritaram alternadamente (Jesus está voltando e Não estou preparado) e iram para o palco, uns para subirem ao Céu, outros não.

efeitos sonoros: relâmpagos e trovões, feitos com bateria, teclados, etc.



Não toque 2

Esta é uma mímica muito boa para se apresentar em praças públicas, porque necessita apenas de uma cadeira com um cartaz e dois mímicos vestidos como tal.

INÍCIO

Uma cadeira está no meio da praça com um cartaz pendurado nela dizendo:

"NÃO TOQUE".

O Mímico curioso que por acaso passava pelo local percebe a cadeira e se aproxima. Rodando em torno da cadeira ele tenta entender o que há de errado com ela.

Sem chegar a conclusão alguma, o curioso passa a frente da cadeira e olha para a esquerda e para a direita, observando se ninguém aparece.

Vendo que "a barra estava limpa", o curioso pega o cartaz (disfarçando e cheio de confiança) e o joga no chão, desprezando-o.

Enquanto olhava para o cartaz no chão, o curioso sem perceber apoia-se na cadeira. Após achar graça do cartaz caído no chão, o mímico percebe ao tentar ir embora, que sua mão ficou colada na cadeira (a mão e a cadeira permanecem imóveis embora o curioso esforce-se em descola-la).

Neste instante, outro mímico, o amigo, passa pela frente da cadeira com o curioso colado. Imediatamente o curioso disfarça, acenando para o amigo que então continua seu passeio.

Após o amigo se afastar o curioso começa a ficar impaciente. Ele coloca a outra mão no acento da cadeira para tentar descolar a primeira. Então percebe que sua segunda mão fica colada também. Faz força, levanta a cadeira, sacode, e imediatamente disfarça quando percebe que o amigo se aproxima novamente.

O curioso sorri sem graça e finge estar fazendo exercícios.

O amigo acha estranho, mas depois olha para a platéia e elogia o curioso. Faz sinal de aprovação e continua seu passeio.

Tão logo o amigo se distancia, o curioso recomeça a tentar se descolar. Ele está realmente nervoso agora. Joga a cadeira para um lado, joga para o outro, coloca o pé no acento para se apoiar mas o pé escorrega e ele acaba sentando na cadeira, totalmente colado agora.

Enquanto o curioso se sacode, o amigo se aproxima, estranhando a situação. Desta vez o curioso não percebe a aproximação do amigo, e não disfarça.

O amigo começa a perceber o que está acontecendo. Encontra o cartaz caído no chão e entende a situação. Mostra o cartaz "NÃO TOQUE" para a platéia fazendo cara de quem diz: "agora estou entendendo...".

O amigo então se propõe a ajudar o curioso. Ele explica que vai orar a Deus para que Ele o descole da cadeira.

O curioso que continua com uma cara de revoltado com a situação, não faz muita fé na eficiência da oração do amigo que mesmo assim não desiste. Dobra os joelhos e ora com um rosto que demonstra sinceridade, simplicidade e fé.

Enquanto isso o curioso que estava olhando a oração com cara de revoltado, descola-se completamente.

Surpreso, o curioso se levanta com o rosto alegre e festeja com seu amigo.

O amigo então pega o cartaz e entrega para o curioso que aceita de boa vontade o mesmo.

O curioso coloca então o cartaz de volta na cadeira.

O amigo concorda com o curioso, mas após o cartaz "NÃO TOQUE" que esta colocado na cadeira, ele apanha-o e vira o cartaz que agora diz: "PECADO".







Palhaços

Personagens: palhaço Deus, palhaço mau e palhaço homem.

Cenário: Sem cenário fixo

Acessórios: um revólver e um alvo de cartolina (Podendo nem mesmo usar uma arma, mas, imitar uma arma com as mãos) .

Guarda-roupa: Todos vestidos de palhaço.

Iluminação: Se houver, todas as luzes são acesas e apagadas juntas.

Sonoplastia: Opcional, preparar a gosto do grupo. A peça é uma mímica.

Maquiagem: Palhaço Deus e Palhaço homem com rosto branco, mas Palhaço Mal com rosto meio sujo, escuro, mau.

INÍCIO

* No palco estão os três palhaços. PALHAÇO DEUS está entre o PALHAÇO HOMEM e o PALHAÇO MAL, que estão agachados. DEUS está em pé, olhando para frente, parado.

Começa a música.

Deus move-se, olhando ao longe, para os lados. Levanta os braços e imediatamente a luz acende. Abaixa os braços e lentamente olha para o MAL.

Subitamente, levanta os braços e "cria" o PALHAÇO MAL, que no mesmo instante olha para frente assustado, e se levanta alegre. Dá as mãos a DEUS e rodam, brincando felizes.

Param de brincar. Soltam as mãos. O MAL fica observando. DEUS cria a terra, os céus e os pássaros. DEUS está muito alegre, mas o MAL começa a inveja-lo. O MAL circula DEUS e observa constantemente.

DEUS pára e olha para o HOMEM. Aproxima-se, circula, começa a moldar o HOMEM. O MAL observa de olhos arregalados. DEUS vai levantando o HOMEM, que está de olhos fechados. DEUS pára e afasta-se com o HOMEM já de pé.

Então aproxima-se e sopra-lhe vento no rosto. Imediatamente o HOMEM acorda. O MAL assusta-se, abre a boca, espalma as mãos. O HOMEM olha para DEUS. Os dois abrem um sorriso, se abraçam e começam a dançar e brincar. o MAL observa, acompanha e sente inveja.

DEUS mostra ao HOMEM sua criação: a terra, os céus e os pássaros. O HOMEM olha atento e deslumbrado.

O MAL acompanha com inveja e cara amarrada.

DEUS dá toda a criação para o HOMEM que fica muito alegre, surpreso, e sai dançando e contemplando a criação.

O MAL demonstra irritação e inveja.

Deus olha o HOMEM sair e então afasta-se, sorrindo.

O MAL olha zangado a alegria do HOMEM. Cruza os braços e mostra que está pensando, tramando o mal. O MAL sorri, esfrega as mãos uma nas outras e olha para o HOMEM, aproximando-se dele.

DEUS olha desconfiado para o MAL, mas mantêm sua distância.

O MAL aproxima-se do o HOMEM e toca-lhe. O HOMEM assusta-se. O MAL pede calma, e chama o HOMEM com o dedo, sorrindo falsamente.

O HOMEM aproxima-se desconfiado.

O MAL finge estar alegre, brincando e dando uma volta em torno do HOMEM. Pára e convida o HOMEM pára brincar. O HOMEM olha atento e por fim sorri. O MAL esfrega as mãos e convida o HOMEM para brincar e pular.

Deus observa andando devagar, mas ao longe.

O HOMEM aceita o convite e começa a brincar com o MAL, pulando um em volta do outro e de vez em quanto o HOMEM olha a criação. O MAL tem um sorriso falso.

De repente o MAL pára atras do HOMEM e lhe dá um chute sorrindo. O HOMEM cai.

DEUS sofre.

O MAL ri. O HOMEM olha para traz, sem entender. O MAL disfarça e chama ao HOMEM. Sem entender, preferindo esquecer, o HOMEM brinca também. DEUS observa triste.

Após brincarem um pouco, O MAL ao passar pelo HOMEM, pisa no seu pé com maldade e afasta-se rindo e brincando. O HOMEM sente a dor, pega seu pé e olha para o MAL.

DEUS sofre. O MAL disfarça, continua brincando.

O HOMEM começa a brincar, mas demonstra tristeza. O MAL aproxima-se e empurra o HOMEM, que cai de novo.

DEUS sofre. O HOMEM levanta, triste, anda meio tonto, sem entender, rindo de vez em quanto, seguindo o MAL. DEUS sofre.

O MAL circula o HOMEM, rindo muito.

O MAL aproxima-se do HOMEM e finge estar enrolando uma corda nele, rodando o HOMEM, que vai colocando os braços cruzados sobre o peito, mostrando que está preso.

O HOMEM sofre. DEUS também sofre. O MAL vibra.

O MAL olha para o HOMEM amarrado e afasta-se. Ri. Apanha o alvo e volta para coloca-lo no peito do HOMEM. O MAL saca um revólver.

Deus pede para que pare com os dedos, mantêm a distância. O MAL dá as costas para o HOMEM que está muito assustado. O MAL conta passos, afastando-se do HOMEM. O MAL pára, vira-se rápido e aponta o revólver para o HOMEM.

DEUS subitamente intervêm, levantando os braços. O MAL e o HOMEM ficam paralisados.

DEUS triste, aproxima-se do HOMEM, olhando-o com compaixão. Dá uma volta em torno dele. Aproxima-se. Pega a corda e afasta-se devagar do HOMEM, que roda lentamente.

A certa distância, DEUS começa também a rodar junto com o HOMEM, mostrando que está enrolando-se na corda, e aproxima-se novamente do HOMEM. Chega à sua frente, toma o alvo e coloca-o em si mesmo. DEUS fica entre o MAL e o HOMEM, de frente para o MAL.

DEUS olha para o MAL, espera um pouco e então abaixa o rosto rapidamente. No mesmo instante o MAL e o HOMEM saem do estado de paralisação.

O HOMEM olha para DEUS assustado. O MAL sacode a cabeça, olha para DEUS, sorri e atira.

Deus cai morto. O HOMEM coloca as mãos na cabeça, assustado. O MAL vibra, pula. O HOMEM foge. O MAL percebe o HOMEM e rindo muito persegue ao HOMEM.

De repente, DEUS ressuscita num salto. O MAL pára aterrorizado. O HOMEM pára sem acreditar no que vê.

DEUS, com autoridade, aponta para o MAL. O MAL está apavorado. DEUS expulsa o MAL de cena. O MAL sai de cena como se levado por uma força, uma luz muito grande.

O HOMEM aguarda, olhando para DEUS com atenção. DEUS olha para o HOMEM com muito amor. DEUS abre seus braços. O HOMEM corre de braços abertos para DEUS. Os dois se abraçam um abraço grande.

Ao terminar o abraço, os dois saem brincando alegres. E saem de cena.

Luzes apagam. FIM

Observações:

1- Lembrar que os personagens são palhaços, por isso os movimentos e feições são sempre exagerados. Passos largos, grandes sorrisos e braços mexendo muito.

2- Ao final da peça, um dos personagens pode retornar para comentá-la e completar sua mensagem. Algumas sugestões para comentar seriam:

* O sacrifício de DEUS (Jesus) em lugar do HOMEM.

* A necessidade do perdão de DEUS para o pecador (mensagem complementar à peça).

* A Criação. O amor de Deus. A liberdade de escolha que DEUS dá. O poder e soberania de DEUS. etc..



Deus não é Justo!

Deus: Gabriel?! Gabriel?!?... Tenho ouvido murmúrios e lamentações infindáveis sobre a minha justiça e tomei uma decisão.

Traga algumas dessas pessoas até aqui, não importa se elas já morreram, eu quero ouvir as suas reclamações.

Gabriel: Sim, Senhor! Mas, Senhor... eu mando fazerem uma fila?

Deus: Isso mesmo Gabriel. Pausa

Gabriel: Senhor, Satanás também quer participar... ele pediu humildemente...

Deus: Mande satanás pro inferno. Aonde estão as pessoas que eu mandei chamar?

Gabriel: Já estão chegando!

Tumulto

Deus: Gabriel, chame a primeira pessoa!

Gabriel: Moisés?, Moisés?!, você é o primeiro!

Outros: Olha a injustiça, por que ele é o primeiro! Queridinho!

Deus: Silêncio! Então Moisés,... o que te traz aqui?



Moisés: Deus, nós nos conhecemos muito bem. O Senhor fez um bom trabalho no Mar Vermelho e com o exército do Faraó. Sua aparição na sarça ardente foi fantástica! Mas, será que eu não poderia ter colocado pelo menos um pé na terra de Canaã?

Tenho essa queixa contra o Senhor há alguns milhares de anos e preciso desabafar. Minha experiência com o Senhor não tem sido totalmente agradável. Fui deliberadamente exaltado para depois ser humilhado. Tudo o que fiz foi bater na rocha! O que há de mal nisso?

Olhe, desisti do conforto do Egito, como segundo em autoridade ao Faraó. Segui ao Senhor sem vacilar. Tudo o que obtive foram 40 anos nos confins de um terrível deserto, outros 40 anos tratando com uma multidão de pessoas que se comportavam como mentecaptos mal agradecidos, e depois morri justamente 30 dias antes de todos os outros entrarem na Terra Prometida! Estou desgostoso.

O Senhor simplesmente não é justo!

Deus: Gabriel, o próximo!

Gabriel: Davi, você é o próximo.

Deus: Então, Davi, qual a sua desavença?

Davi: Qual a minha desavença?! Oras, no começo tudo ia bem, eu até matei Golias, só porque ele maldisse o Seu nome. Depois, fui parar ao lado de Saul. Tinha que ficar tocando arpa para afugentar o espírito maligno que se apossava dele.

Então... vem a desgraça, Saul sente inveja de mim e me persegue. Tentou me matar com uma lança várias vezes. Tive que fugir e até comer na mesa dos meus inimigos. Tudo bem, consegui escapar de Saul, me tornei rei e tive um caso de trinta minutos com Bete-Seba e por isso minha família e o meu reino sofreram por mais de 40 anos....

E o pior de tudo... o Senhor me proibiu de construir o templo. O templo do Senhor mesmo... olha Deus, isso foi a gota d'água... O Senhor não é Justo!

Deus: Gabriel, chame uma mulher!

Gabriel: Alzira, você é a próxima.

Deus: Alzira?! Mas você ainda está viva...

Alzira: Por pouco tempo! Oh Senhor, o que eu fiz para merecer tamanho sofrimento. Eu era uma mulher alegre, despojando de toda a minha felicidade. Casei com um homem maravilhoso, tive dois filhos, freqüentava a Sua casa todos os finais de semana. Participava efetivamente do trabalho da igreja. Eu era feliz!

Mas então, eis que vem a desgraça, o meu marido me troca por uma mulher 20 anos mais nova do que eu, e ainda por cima me toma a casa e o carro, não me paga pensão e nem ajuda os meu filhos! Tive que ir morar numa favela! Mas o Senhor não se contentou, mandou uma chuva enorme que derrubou o meu barraco e matou um dos meus filhos...

Mas eu sobrevivi, continuei fiel na Tua palavra e consegui me reerguer. Mas, ainda era pouco!.. Meu outro filho se perdeu no mundo das drogas e da prostituição. Hoje ele está preso, e para acabar com o resto, eu ainda estou com câncer no intestino. Por que tudo isso? Por que não me mata de uma vez? Tenho contra Ti, que o Senhor não é Justo!

Deus: Gabriel, chame o próximo!

Gabriel: João Batista!, você é o próximo.

Deus: João Batista?!? Fale...

João Batista: Deus, sei que o Senhor é reto e Santo, mas estou realmente aborrecido. Quanto mais penso, tanto mais me enraiveço. Deixe-me fazer uma pergunta: O Senhor já teve de comer gafanhotos? Pois bem, eu tive! Além disso, o Senhor me obrigou a andar por morros e vales, gritando sobre o arrependimento com toda a força dos meus pulmões.

E isso não é tudo. Depois, sem cerimônia alguma minha cabeça foi cortada! Isso não é justo! Acredito que me explorou para proveito próprio. É dessa forma que age? Se agrada em espremer as pessoas, tirando tudo delas e depois aprecia jogá-las fora? Hein? É isso o que faz?

Deus: Gabriel, chame outra mulher...

Gabriel: Lindomar, Deus te chama.

Lindomar: Até que enfim! Já não agüentava mais essa fila. Esse bando de gente reclamando. Um tal de Jeremias não parava de se lamentar sobre as condições do calabouço, onde ficava enterrado na lama praticamente até as orelhas.

Outro tal de Paulo disse que naufragou três vezes, não teve com que se vestir, passou fome, foi perseguido, apedrejado, rejeitado pelo sistema religioso, encarcerado e finalmente morto, credo!

Já o tal de João se queixava de seus "Benefícios da Previdência Social" no asilo de loucos numa ilha chamada Patmos. José tremia de raiva por ter sido vendido como escravo, caluniado pela mulher do seu patrão, e atirado numa cela.

O pior de tudo é que ele me disse que o crime dele foi um sonho. Tinha um cara muito puro, acho que o nome dele era Estevão... ele estava todo inchado e roxo. Ele disse ter sido apedrejado até a morte. Ô povo que reclama!!!



Deus: Terminou?! Afinal, qual é a sua queixa?

Lindamar: Ora Senhor, não se faça de desentendido! Eu sei muito bem que o Senhor é machista.

Nem sequer chamou as mulheres primeiro... mas tudo bem, já estou acostumada. Agora, eu trabalho tanto e só ganho metade do que um homem ganharia se estivesse ocupando o mesmo cargo que eu.

E na igreja então, a união feminina é chamada de Sociedade Auxiliadora Feminina... que auxiliadora o quê! Nós somos um grupo de liderança! E os pastores então... nós não podemos ser pastoras, devemos sempre ficar na sombra dos homens.

Por mais que façamos, estamos sempre subordinadas aos homens... Olha Deus, depois de tudo que eu tenho visto, realmente, o Senhor não é justo!

Deus: Gabriel...

Gabriel: Aqui, Senhor!

Deus: Chame o próximo!

Gabriel: Jó, sua vez.

Jó: Deus, sei que o Senhor tem tudo sobre controle. Mas, penso que é um "desmancha-prazeres cósmico".

Deve ficar sentado em seu trono esperando que alguém esteja gozando a vida ao máximo, e então ri sinistramente e torce satisfeito as mãos. Posso ver isso claramente: o que faz é esmagar tudo o que essa pessoa tem. Não tente fugir agora; estou aqui para comprovar pessoalmente o fato de que esse é um de seus passatempos favoritos.

(Todos concordam com a cabeça e resmungam!)

Fui uma vítima indefesa. Sem consultar-me o Senhor deu ao diabo permissão para me destruir. Perdi 7.000 ovelhas, 3.000 camelos, meu gado, jumentos, servos, sete filhos e minhas três preciosas filhas. Isso não é tudo. Enquanto me sentava nas cinzas de minha casa queimada, cuidando de meus tumores, minha mulher me disse que eu havia perdido minha integridade e que deveria blasfemar contra o Senhor e morrer.

Deus, não consigo compreender como isto aconteceu comigo. O Senhor é injusto em suas ações, não só comigo, mas com toda a pessoa que anda na face da terra!

Gabriel: Senhor, devo chamar mais alguém?

Deus: Não, existem muitos.



* Pausa -

Pó da terra, onde estavam vós, quando lançava os fundamentos da terra?

O que vejo aqui se não milhares de pessoas preocupadas somente com o seu próprio ser e mais nada.

Estais vós queixosos de sofrimentos carnais quando o meu reino lhe és chegado. Quem sois vós que deturpam a minha justiça, remedeiam as minhas leis e quebram as minhas alianças por egoísmo?

Acaso não é o Pai que julga o que é melhor para os seus filhos, mesmo que esses não o compreendam ainda? Acaso anularás vós, de fato, o meu juízo? Ou me condenarás, para te justificares?

Ou tens braço como Deus? Ou podes trovejar com a voz como ele faz? Quem aumentará a minha glória? O que és privado de tribulações ou o que és fiel nas tribulações? Por acaso deixei-vos à sombra quando me clamardes perdão por seus pecados.

Acaso vós me criaste? Acaso teu Deus está no patamar de julgamentos humanos? Acaso tens piedade de Satanás? Eu sou Deus zeloso, e minha justiça me basta, aqueles que não a aceitam, servos do Diabo sois vós. Quem serve a quem?



O Grande Tesouro

CENÁRIO:

Bem simples. Deve haver um poste com setas apontando em várias direções, escrito o nome de vários lugares (ex.: Lugar Nenhum, Nada, etc.) e uma delas será uma placa de indicação, escrita Terra da Tristeza.

Esse poste deve ser retirado no meio da peça, retornando no final.

PERSONAGENS:

Chiquinha: uma menina, tipo "maria-chiquinha e sardas no rosto", ou um menino, tipo molequinho.

Pirata Malvado

Mago: ajudante do Pirata, é muito puxa-saco, nunca faz nada direito. Deve ter uma voz e risada irritantes

Elvis Spray: sósia de Elvis Presley. Cantor falido e desafinado

Menor: pode ser um menino de rua, ou alguma outra figura pobre. Cabe uma mulher grávida.

Robô: deve ter a voz bem estacada, metálica.

Tesouro: em um baú ou coisa similar, deve haver uma faixa, onde estará pintada a frase: Jesus Ama Você. A pessoa que for dar a palavra deve se basear nisso.

ROTEIRO:

A abertura da peça pode ser feita por palhaços (2 ou 3, apenas). Eles podem brincar com as crianças e explicá-las a peça. Podem brincar de "imagine" e transportar as crianças para a Terra da Tristeza, um lugar onde todos são muito tristes pois procuram um tesouro e não conseguem achá-lo.

(Chiquinha entra rodando, como em um sonho, e cai no chão desacordada. Para dar efeito, pode-se usar fumaça de gelo seco. Música de entrada: Som de ventos - banda Kadoshi - apenas uma parte do instrumental)

Chiquinha: Ai... aonde estou?? Nossa... que lugar triste, sem vida... Será que eu morri??

(entram o pirata e o mago carregando o baú do tesouro. Música sinistra. Eles devem deixar o baú em um canto do palco, e ficar rodeando Chiquinha e dando gargalhadas)

Pirata: Hahahaha! Não, bobinha, você ainda não está morta! Mas em breve estará! Hahahaha!!!

Mago: Ó idolatrado chefinho, não desperdice seu precioso tempo com essa mísera garotinha...

Pirata: (com raiva do mago, o afastando um pouco com um safanão) Fique Quieto, seu verme imundo!! Você não consegue acertar nem uma mágica, como pode querer dar palpites!! Cale a boca!

Chiquinha: (que até então olhava tudo muito espantada) Ei, quem são vocês? Será que podem me tirar daqui?

Pirata: Te tirar daqui?? Haha... Você quer sair daqui?! Há! Você nunca vai sair daqui. Essa é a Terra da Tristeza, e quem entra aqui, fica para sempre...!!! Hahahaha!

Mago: Hihihi... é isso mesmo, chefinho! A única saída daqui é o tesouro e... (o mago é interrompido pelo pirata, que sai reclamando e batendo nele)

Pirata: Cale a boca, seu estrupício, mentecápito!



Chiquinha: Tesouro?? Que tesouro é esse?? ( enquanto ela fala eles saem, e ela vai atrás deles, mas eles somem.) Ei! Voltem aqui!! Aonde eu encontro esse tesouro? (ela pára e fala desapontada) Puxa... e agora, como vou saber que tesouro é esse...?!

(entra o Elvis Spray, ao som de uma música de Elvis Presley, dançando e tocando uma guitarra)

Elvis: Yeahhhhhh! UHU! Obrigadú! Ei você, gatinha! Ouvi você falar no tesouro? Também estou procurando por ele. Porque não o procuramos juntos?

Chiquinha: Como posso confiar em você? Eu nem sei o seu nome, e minha mãe sempre me disse para não falar com estranho...

Elvis: Não seja por isso! Meu nome é ElvissssssssssssssSpray! O maior cantor falido da Terra da Tristeza. Pra falar a verdade, acho que sou o único...

Chiquinha: Você está aqui há quanto tempo?

Elvis: Bem, aqui não existe tempo, mas estou aqui desde que percebi que a minha voz, e o meu rebolado, já não agradavam mais ao meu público...e nem a mim mesmo...(começa a cantar bem desafinado. Chiquinha põe as mãos nos ouvidos)

Chiquinha: AI!!! Chega, pára, por favor!! Ufa... Mas, seu Elvis, você está aqui sozinho??

Elvis: Não sei... na verdade, eu nunca procurei por ninguém ...

Chiquinha: Puxa, que triste... Ei, olha lá, tem alguém ali! E parece que está bem mais triste do que você...

Elvis: Vamos até lá! Quem sabe ele não se anima e vem conosco?! (eles andam até onde está o menor, e a Chiquinha começa a falar)

Chiquinha: Oi, como vai? Porque você está tão triste?

Menor: Oi nada... E sai daqui, eu não tô afim de papo!

Elvis: Puxa, que mal educado! Vem, vamos embora! Deixa ele pra lá!

Chiquinha: Olha Elvis, minha avó uma vez leu para mim uma coisa muito legal: "Se alguém vê seu amiguinho triste, e vira seu coração para ele, esse alguém não ama a sua própria vida!". Por isso, eu só vou sair daqui depois que ele me escutar!

Menor:(arrependido do que falou) Puxa... Nunca ouvi uma frase como essa em toda a Terra da Tristeza. Desculpe a minha grosseria...

Chiquinha: Tudo bem...Mas porque você está aqui?



Menor: Bem, eu não tenho pai, nem mãe, nem irmãos... não tenho ninguém... Nem um nome eu não tenho!

Elvis: Ah, então isso não é mais problema. A partir de agora você é meu ajudante, vai carregar a minha guitarra, e seu nome vai ser... TIRIRICA!

Menor/Tiririca: Que legal! T-I-R-I-R-I-C-A! Isso é fantástico! Eu nunca tive nome nem amigos, e agora eu tenho os dois!!!!!

(enquanto os três se abraçam e festejam, toca uma música para a entrada do robô. Música com muitos metais, de preferência.)

Robô: (revoltado com o barulho) Isso não computa! Isso não computa! Que barulhada é essa??

Tiririca: Robojento, Robojento, sabe o que aconteceu? Eu agora tenho um nome e dois amigos! Vem cá, deixa eu apresentá-los!

Robô: Ô garoto! Será que você não vê que eu estou tentando calcular o caminho para o tesouro??

Chiquinha: O quê!!?? Por acaso você falou em tesouro??

Tiririca: É, ele tá sempre ocupado calculando isso... eu já desisti de procurar...

Robô: Oh, não! Mais uma criança enjoada para me atrapalhar!

Elvis: Que coisa! Será que todos aqui são mal educados?

Chiquinha: Seu Robojento, minha vó uma vez me disse assim: " Não deixe que o dia passe e você continue amargurado, por que o amor derrota qualquer sentimento de tristeza".

Espero que mesmo você sendo um robô, entenda isso direitinho!

Robô: Hmmm... Isso não computa, mas é muito interessante... Eu até poderia gravar em minha memória...

Tiririca: Então, Robojento, se você sabe o caminho para o tesouro, porque não nos leva até lá?

Robô: Ah, isso é o de menos... o problema é o Pirata Malvado, que não deixa ninguém chegar perto...

Chiquinha: Ah, eu já vi esse Pirata, e não o achei tão malvado e forte assim. Se nos unirmos, poderemos acabar com ele!



Todos: É isso aí! Vamos lá!

(ao som da música do Robô, ele os guia para o tesouro, dando uma ou duas voltas no palco. Ao pararem, se assustam ao ver o Pirata, Chiquinha fica à frente do grupo)

Pirata: Hahaha! Ninguém tocará nesse tesouro!

Mago: Hihi... é isso mesmo, ó idolatrado, vitaminado chefinho!

Pirata: Calado, seu verme! E vocês, quem pensam que são? É preciso muito mais do quem um cantor falido, um robô idiota e uns moleques de rua para me desafiar! Mago, pare de puxar o meu saco, e congele-os, agora!!!

Mago: Salabimmm, saravá... cabrumm...pimpim!(ao terminar as "palavras mágicas", joga um pouco de confete prateado em cima de todos, que ficam congelados. A posição deles deve ser de meia-lua)

Chiquinha: (à medida que ela vai falando, vai descongelando. A mesma coisa para os outros. O mago e o Pirata vão ficando apavorados.) Pessoal, escutem bem! Acho que eu já descobri qual é a desse Pirata de meia-tigela!

Quanto mais tristes e amedrontados nós ficarmos, mais ele terá poder sobre nós! Elvis, o seu fracasso como cantor não diminui o que você realmente é. Você é importante para nós!

Elvis: Puxa... É mesmo! Eu nunca havia pensado assim!

Chiquinha: Robojento, você não precisa passar o dia se zangando e reclamando. A vida é bem mais do que se pode calcular! Basta viver!

Robojento: Isso computa...Isso computa!

Chiquinha: Tiririca, você não precisa viver de roubos e esmola. Você não é tão carente quanto pensa! Nós o amamos e seremos sempre seus amigos!

Tiririca: É mesmo! Daqui para a frente, não serei mais triste!

Chiquinha: Olhem! O encanto se desfez!! Vamos cantar uma música bem legal e derrotar esse Pirata Bobão!

(música e coreografia: Sansão (pelos poderes de Deus eu tenho a força). o Pirata e o mago saem derrotados, se arrastando)

Chiquinha: Olhem! Derrotamos o Pirata! Viva!!

Elvis: É mesmo! Venham, vamos pegar o tesouro e sair desse lugar!

(todos abrem o baú, pegam a faixa e a mostram para as crianças. Uma música bem suave pode ser tocada enquanto a Mensagem é dada.)



Antes da última Trombeta

Hino 154 do C.C. Orquestrado ( Voz alta, abaixando até bem suave)

Narrador: Missões... vamos ganhar vidas! Vamos trabalhar para o nosso Mestre antes da última trombeta soar!

CENA 1

Rosa, sentada à mesa ouvindo um programa de rádio

Rosa: Como é bom ouvir a palavra de Deus aqui neste sertão, como me sinto feliz após ter aceito a Cristo em meu coração através destes programas. (em atitude de oração): "Oh! Senhor, derrama as tuas bênçãos sobre estas pessoas que com amor imenso tornam possível ouvir a tua palavra neste lugar tão distante"

Carla entra vibrando de alegria e já de longe chama bem alto

Carla: Rosa, escuta só que notícia tenho pra te dar...

Rosa: mas fale logo, o que é?

Carla: Imagine só, tão falando lá na vila que um missionário chegou até aqui! Aqui tão longe, não é maravilhoso? Um servo de Deus em nosso meio!

Rosa: Puxa, desde que me converti venho orando para que Deus envie um missionário para nós, e eis a resposta! Como Deus tem sido bom para conosco! Vamos para a vila!

CENA 2

Ouve-se um dueto atrás da cortina (Um só Pastor) Abre-se a cortina. Um missionário sentado com um grupo de pessoas entre eles Rosa e Carla, num estudo bíblico e o missionário falando sobre a segunda vinda de Cristo. Termina a cena com uma oração.

CENA 3

Música Suspense

Leitura de Tiago 5:7-8

Música Suspense por um instante parando repentinamente e fala o narrador

Narrador: Chegam até nós notícias de Brasília que centenas de pessoas desapareceram misteriosamente. Também de outras cidades chegam as mesmas notícias, Guaíra está em pânico, centenas de pessoas também em nossa cidade desapareceram.



Música suspense

Abre a cortina e entram dois rapazes apavorados

Rapaz 1(fala p/ o outro): Eu não sei mais nem o que pensar, estava numa loja escolhendo uma calça, quando de repente o balconista sumiu, desapareceu na minha frente, simplesmente sumiu!

Música Suspense

Entra uma jovem mãe empurrando um carrinho de bebê, olha com espanto, procurando pelo filho entre o cobertor, jogando-o ao chão

Mãe: Onde está meu filho? Estava deitado aqui, ajudem-me, alguém o roubou, socorro, chamem a polícia!

Música Suspense

Narrador: De todos os lugares nos chegam notícias de pessoas desaparecidas. Todos clamam e choram, famílias inteiras desaparecem. Ainda a pouco assisti a uma cena de desespero de um comerciante gritando que seus funcionários tinham desaparecido.

Música Suspense

Entra uma senhora e fala desesperadamente: O que é isto? De todos os lugares do mundo nos chegam as mesmas notícias, que fim vai ter isto?

Entra outra senhora chamando por sua filha: Simone, onde está minha Simone?

Com os gritos outra senhora vem correndo: O que foi?

Senhora 1: Minha filha desapareceu, eu quero minha Simone (sai aos prantos)

Música Suspense

Entra um jovem e fala com tom de arrependimento: Eu não quis acreditar naquilo que me falavam, eu não quis seguir os conselhos do meu pastor e agora aconteceu, é tarde demais, Cristo já buscou a sua igreja.

Música Suspense

Entra um grupo de pessoas lamentando

P1: Quantas vezes estive na igreja, mas nunca levei a palavra de Deus a sério!

P2: Agora sei porque não fui com Ele, nunca dei muita importância a vida espiritual!

P3: Eu sabia que devia fazer uma entrega total, mas sempre fui deixando para amanhã...

Entra um grupo de pessoas acusando-os

A1: Por que vocês não nos falaram de Jesus?

A2: Vocês sabiam a palavra de Deus e não nos falaram nada sobre ela!

A3: Vocês nos deram um mau testemunho

A2: Vocês nunca disseram que Jesus ia buscar a sua Igreja

A1: Vocês são culpados de nós irmos para o inferno!

Música Firme nas Promessas

Narrador: E nós?... O que estamos fazendo? Ai de nós se não falarmos do Amor de Jesus às pessoas.

Ai de nós se não ajudarmos a espalhar a Palavra de Deus pelo mundo todo. Ai de nós se não contribuirmos para a obra do Senhor.

Ai de nós se dermos mau testemunho, sendo crentes negligentes. Irmãos mãos a obra, vamos lutar. O amor de Jesus espalhar, ganhar almas para o Senhor, para subirem quando a última trombeta soar...

Ouve-se o hino C. C. 108

O Chamado 2

Personagens :

Voz Oculta - Um rapaz de voz firme.

Voz Feminina - Uma Jovem.

Maria - personagem principal

Amiga - personagem 2

Amigo - personagem 3 com um caderno na mão.

CATIVO - Rapaz com uma corda em volta do pescoço

CEGO - Rapaz como que estivesse cego.

PRESA - Uma jovem com correntes nas mãos.





PEÇA :

VOZ OCULTA: Maria,..., Maria.... ( A Jovem aponta para si )

VOZ OCULTA: É, você mesma..., lembra? (A Jovem procura saber do que se trata, vira-se e depara com uma velha amiga que já não via a muito tempo, gesticula uma conversa e se despede ...)

VOZ OCULTA: Não, não é isso vamos tente lembrar! (A Jovem se lembra que tinha marcado de estudar com um amigo e vai ao encontro de seu amigo gesticula como se estivesse estudando e depois vai embora...)

VOZ OCULTA: É você esqueceu, esqueceu do seu compromisso ... (A Jovem tira uma foto [namorado] de dentro da calça e a beija...)

VOZ OCULTA: Há algum tempo você foi em minha casa, e prometeu-me o seu coração, disse que sua vida era minha... (A Jovem então se lembra e se arrepende aponta para a cabeça e tenta atirar...)

VOZ OCULTA: PARE!!! (A Jovem solta a arma e chora...)

VOZ OCULTA: O que fizeram a você? O tempo foi passando, e você cada dia mais distante de mim.

Quantas vezes mandei meus servos ao teu encontro e você sempre ocupada de mais com: os amigos, os estudos, o trabalho as festas, o namoro, até a TV se tornou mais importante que EU...

E pouco a pouco, você me tirou da sua vida...

Esqueceu do chamado que um dia lhe fiz...

(A Jovem põe a mão no peito e seu coração começa a pulsar...)

(DEDILHADO COM O VIOLÃO OU BATIDAS NO MICROFONE PARA IMITAR O CORAÇÃO PULSANDO)

VOZ FEMININA : O Espírito Santo está sobre mim,

(A Jovem se levanta e lança seu coração a Deus...)

VOZ FEMININA: Pelo que me ungiu para evangelizar

(A Jovem prega para seus amigos...)



VOZ FEMININA: Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos,

(A Jovem vira para as três pessoas que estão atrás dela, vai em direção ao CATIVO e tira a corda do seu pescoço...)

VOZ FEMININA: Dar vista aos cegos,

( Vai em direção ao CEGO e limpa seus olhos...)

VOZ FEMININA: Pôr em liberdade os oprimidos,

(Vai em direção a PRESA e tira as correntes dela)

TODOS: E ANUNCIAR O ANO ACEITÁVEL DO SENHOR!

TODOS CANTAM A MÚSICA:

Tantas coisas tenho feito para o meu próprio prazer,

Tenho andado a procura do meu próprio bem querer,

Enquanto existe tanta gente ansiosa por aí sem te conhecer

Assim como eu conheço a ti.

O chamado que um dia tu fizer-te a mim,

E a qual sem hesitar eu disse sim,

Ressoou em meus ouvidos como da primeira vez,

E a ti JESUS eu novamente digo sim,

Eis-me aqui, eu livre estou ao teu dispor para onde tu quiseres me enviar,

Me coloco submisso a ti Senhor para o teu querer em mim realizar .



FIM

Pai Nosso Meditado

CRISTÃO: Pai nosso que estais no céu...

DEUS: Sim? Estou aqui.

CRISTÃO: Por favor, não me interrompa, estou rezando!

DEUS: Mas você me chamou!

CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando. Pai nosso que estais no céu...

DEUS: Aí, você chamou de novo.

CRISTÃO: Fiz o que?

DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que Posso ajudá-lo?

CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso não me sinto bem até cumpri-lo...

DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?

CRISTÃO: É, realmente ainda não havia pensado nisso.

DEUS: Mas, prossiga sua oração.

CRISTÃO: Santificado seja o Vosso nome...

DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso?

CRISTÃO: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!

DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.

CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."

DEUS: Está falando sério?

CRISTÃO: Claro! Porque não?

DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?

CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.

DEUS: Tenho controle sobre você?

CRISTÃO: Bem, eu freqüento a igreja!

DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá à televisão, as propagandas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica à Mim?

CRISTÃO: Por favor. Pare de criticar!

DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.

CRISTÃO: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente peço saúde, não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...

DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.

CRISTÃO: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração esta demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: "o pão nosso de cada dia nos dá hoje..."

DEUS: Pare aí! Você está me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!

CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"

DEUS: E o seu irmão desprezado?

CRISTÃO: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.

DEUS: Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?

CRISTÃO: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!

DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.

CRISTÃO: Pode? Mas como?

DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei

CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.

DEUS: Então não me peças perdão também!

CRISTÃO: Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem; eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.

DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você como está se sentindo?

CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com DEUS.

DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...

CRISTÃO: "E não deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."

DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.

CRISTÃO: O que quer dizer com isso?

DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!

CRISTÃO: Não estou entendendo!

DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre me pedir socorro.

CRISTÃO: Puxa, como estou envergonhado!

DEUS: Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!

CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!

DEUS: Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem está disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.

CRISTÃO: Terminar? Há, sim, "Amém!"

DEUS: O que quer dizer amém?

CRISTÃO: Não sei. É o final da oração.

DEUS: Você só deve dizer amém quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! Quer dizer: assim seja, concordo com tudo que rezei.

CRISTÃO: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.

DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, quer ser livre do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz!

CRISTÃO: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.



Testemunhos

Personagens:

• Ex-prostituta - convertida, 24

• Aidético - muito magro, 23 - pode estar acompanhado de uma enfermeira

• Cristão - muito alegre, 19

• Ex-alcoólatra - mais maduro, 32

• Ex-drogado - sadio, porém magro, 21

• Barman

Cenário: um bar, com 5 mesas e cadeiras e um balcão de bar, com algumas garrafas e copos.

Cada ator estará em uma mesa separada, e o barman no balcão, sempre o limpando e arrumando, e preparando bebidas. A cada fala sua, entrega um copo com um suco para a personagem referida.

Roteiro:

Aidético (luz amarela - vai até o centro do palco em uma cadeira de rodas e levanta-se).

- "Mulher! Olha este menino, só brinca de boneca! É preciso dar um jeito nele, parece um maricas!" (senta-se)

Mas nunca se importaram com o que se passava dentro de mim. História! Gostava de brincar de bonecas, sim! Fazer o quê? Era criança! Eu fazia o que sentia vontade, sempre me acertei mais com as meninas... os meninos eram brutos, violentos e só queriam jogar.

Eu era diferente deles... e eu não me sentia culpado por isso! Só que foi se tornando cada vez mais forte, e eu fui perdendo o controle. (volta para a mesa na cadeira de rodas)

Ex-prostituta (luz rosa - desce do palco e refere-se a alguém da platéia)

-"E aí, gato? Algum programa para esta noite? Satisfação garantida!"

(vai voltando à boca de cena enquanto fala)

Repeti essa frase milhares de vezes, acho que até muito mais, embora nem sempre fosse para um gato como ele (aponta para a pessoa na platéia).

Às vezes apareciam uns velhos, gordos e bêbados. Tudo bem, era a minha profissão, tinha que dar prazer a quem quer que fosse. Não que eu gostasse do que fazia, sabe, mas já era costume, como muitos professores que queriam ser cantores mas continuaram sendo professores por muitos e muitos anos; ou ainda como muitos médicos que sonharam em ser dublês mas continuam sendo médicos; como advogados que queriam ser locutores ou locutores que queriam ser advogados...

A verdade é que ficam anos trabalhando no que não gostam simplesmente por hábito. E eu era mais uma acomodada no hábito da profissão. (senta-se)

Cristão (luz verde - andando entre as mesas)

-"Se as águas do mar da vida, quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai. Segura na mão de Deus,..."

Não conseguia ver verdade nisso, estava longe demais. Cresci ouvindo essa canção, mas eu me sentia completamente alienado, um peixe fora d'água.

E pior é que eu me sentia culpado! Não podia ser assim, mas era, fazer o quê? Eu até queria sentir-me integrado, mas não dava; eu até gostava do pessoal, mas me acertava mais com a galera do barulho, tinha minha turma certa... às vezes até rolava uma erva, mas ninguém podia ficar sabendo! E no domingo, eu estava lá...

-"Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus..." (senta-se)

Ex-alcoólatra (levanta e vai cambaleando até a frente da mesa)

-"Homem pra ser muito homem tem que beber sem parar, falar mais alto em casa..." (volta ao estado de sobriedade)

Meu primeiro porre foi quando eu ainda era uma criança, não que eu tivesse bebido muito, mas o suficiente, para uma criança de oito anos...

Meu pai queria mostrar aos amigos que eu já era homem. Se grau de macheza se mede pela quantia que se empina, eu já fui muito macho. Agora não sou mais, mas já fui.

Martini, vodka, run, vermut... Misturava tudo, perdi tudo...

Tinha quem dizia que era doença, tinha quem dizia que era pura sem-vergonhice. A verdade é que eu já amanhecia bêbado.

Vermut, run, vodka, martini...

Barman: Você já disse isso...

Ex-alcoólatra: tá! É que agora eu disse de trás pra frente...

Barman: Ah! bom.

Ex-drogado (luz amarela - vai até a boca de cena e fala com que estivesse em um grupo)

-"Vamos, só uma provadinha! Se não gostar, não continua! Afinal, você é um homem ou um rato??"

Em casa era terrível. Apesar de ter tudo o que queria, o que eu realmente precisa não tinha: AMOR.

Meus pais viviam bem, mas não ligavam muito pra mim. Se eu pedia algo, qualquer coisa, eles logo davam, só para eu nao ficar repetindo, enchendo...

Aidético (luz azul - levanta-se)

-"Nossa, como ele é delicado, sensível!" Com 16 anos conheci um rapaz; não podendo fazer nada, investi na relação.

Quando Marcelo percebeu que eu gostava dele começou a evitar-me, mas eu ligava para ele, mandava cartões, cartas, até que começamos a nos encontrar, escondidos, claro.

Ficamos juntos por um ano, depois ele começou a bater em mim. Passava as noites em festas, e eu em casa, chorando... Estava sofrendo muito, resolvi deixá-lo e voltei para a casa de meus pais que, a essa altura, não tavam nem aí.

Papai só trabalhava, e mamãe só tomava chá e telefonava; e eu fiquei dois anos só assistindo televisão. Tinha uma única amiga, e ela me convenceu a fazer o teste de HIV. Tinha medo, mas fiz. Deu positivo...(a luz apagada, ele volta para a mesa)



Ex-prostituta (luz rosa, encostada no balcão)

-"Não, por favor, eu não quero! Não faça isso!.."

Meu padrasto foi um animal. Eu tinha 12 anos, ia fazer o que agora? (vai até a boca do palco) E aí gato, algum programa para hoje?

Satisfação garantida!(vai voltando enquanto o barman fala)

Barman: Você já disse isso.

Ex-prostituta: Ai, desculpe. É que por tantos anos repeti essa mesma frase... É o hábito!

Com 12 anos fui para a rua, não podia mais encarar aquele monstro em minha casa... sentia-me sozinha no mundo.

Comecei a trabalhar com minha famosa frase, e assim tentava diminuir a minha solidão.

Cristão (luz verde, segredando escandalosamente)

-"Mas como é que pode! O Anderson, logo ele, filho de pastor... isso não podia acontecer..."

Eu sou uma pessoa normal, e como todos, também peco. Ninguém pode sentir o que os outros querem que a gente sinta.

E fui a muitas festas, às vezes perdia o controle, excedia-me na bebida, o baseado era cada vez mais freqüente; chegava sempre de madrugadão, olhos vermelhos, dormia na escola, as notas caindo vertiginosamente...

Mas eu arrasava com a mulherada. A danceteria era pequena pra mim, e o pessoal da igreja apavorado. Mas o problema era quando eu ficava sozinho, em meu quarto...

Ex-alcoólatra (luz roxa - junto à primeira fila)

-"Tem uns trocados para me dar? Tenho que comprar leite para os meus filhos. (Vira-se para outra pessoa) Ei moço! Tem 50 centavos aí? (vai voltando ao palco) Eu preciso de uns trocados..."

Já passei por cada situação que nem é bom lembrar; isso sem falar das que eu realmente não me lembro, nem que eu quisesse.

Cansei de vomitar pelas esquinas, fazer xixi por todos os cantos. Fiquei pelas sarjetas chorando minha má sorte; meu cérebro já não funcionava para mais nada, só lembrava das cenas de meu pai batendo em minha mãe.

Meus olhos viam tudo duplicado, isso sem falar nas terríveis dores de estômago. Sentia meu fim próximo, isso com 28 anos...

Ex-drogado (luz vermelha)

-"Quer algo mais forte, né! Eu sabia que você ia gostar... Olha, esse é especial pra você. Vou te ensinar como se aplica (faz como se injetasse algo na veia)".

No começo é super legal, altas viagens, tudo fica muito melhor, mas alegre e colorido. Mas depois de um tempinho é horrível! Eu perdi tudo, inclusive minha saúde.

As veias onde eu injetava secaram... acabei no hospital, quase morto. Por pouco eu não acabei como ele (mostra o aidético, que assente com a cabeça).

Quando saí do hospital fui para um clínica de desintoxicação e reabilitação. Levou um bom tempo para eu reaver tudo o que as drogas haviam levado... Mas lá eu conheci algo que me mudou por dentro.

Tudo o que eu fiz, Jesus apagou de minha vida. (senta sorrindo)

Aidético (luz branca)

-Há quem ache que Aids é um castigo de Deus, mas eu não a vejo mais assim. Falo não mais por que antes eu a via assim mesmo, o piro castigo do mundo.

Mas quem conhece um pouquinho a Deus sabe que Ele nos ama demais para nos castigar assim. Um dia Ele disse: "Tudo te é permitido, mas nem tudo te convém".

É, e se você faz algo que não convém, deve arcar com as conseqüências depois. Regras são regras. Sei que Deus me ama como ninguém e Ele não queria que eu fosse um aidético esperando pela morte, mas quebrei um regra imposta.

Não é castigo, é justiça de Deus. Sei que logo estarei com Ele, em um lugar sem dor e sem doenças.

Ex-prostituta (luz branca- ainda na mesa)

-Sabe o que eu fico pensando? Por que não há prostitutas nas igrejas? (levanta-se) As prostitutas são tão carentes e nem imaginam que são amadas por Deus. (Pausa) Ei gato!

Barman: Ah, de novo não...

Ex-prostituta:(para o barman) Desculpe, mas tente me entender...

O preconceito impede que olhemos com carinho para elas; são completamente marginalizadas.

Elas são amadas, mas não sabem disso, pois não há quem lhes fale desse amor.

Minha vida mudou completamente, o meu corpo, que alimentava a mim e aos outros, e não tinha nenhum valor, hoje é templo do Espírito Santo.

Sinto-me purificada pelo sangue do Justo. Por que outras não podem sentir como eu me sinto hoje?

Cristão: Hoje eu continuo gostando de rock, para mim não há música mais alegre do que esta.

Não sei como passei tantos anos numa igreja, cego, sem ver o que agora eu vejo. Ainda bem que Cristo mostrou-me a real alegria antes, senão poderia ter sido bem pior.

Glória a Deus por ter mudado a minha vida. Dois dos meus antigos amigos hoje tocam comigo em uma banda evangélica, e os outros, infelizmente, continuam freqüentando os clubes da cidade. (vai saindo e vira-se para o público)

Ah, e hoje, quando chego em meu quarto, durmo em paz, plena paz.

Ex-alcoólatra: Foi difícil, muito difícil, até que vi a mão de Deus na mão de um homem. Na verdade, Deus não possui outras mãos senão as humanas para demonstrar todo seu amor.

Resolvi estender minha mão à única mão que fora estendida a mim, até então. Foi um processo difícil: tremia, vomitava, sangrava, tinha convulsões, precisava desintoxicar-me.

E a mão esteve sempre comigo. Cristo me dava esperança para continuar, acreditar que minha vida não precisava ser aquela miséria que vinha sendo.

Que mais mão estejam à disposição para demonstrar o amor de Deus.

Ex-drogado: Hoje eu estou transformado, e vivo uma vida completa. E não foi só eu quem encontrou a Jesus, hoje toda a minha família trabalha para Ele.

Mas, ainda há muito trabalho a ser feito. Centenas de jovens como eu, como vocês, estão por aí, dopados com as coisas que o mundo oferece. Precisamos ir até lá e influenciá-los, e não deixar que aconteça o contrário. Mas não se engane, pensando que será fácil. O trabalho é duro, mas as recompensas realmente valem a pena. (vai voltando para a mesa. Antes de sentar, fala ao público) Ei amigo! Quer experimentar? Viagem na certa!

Barman: Ê amigo, não vai vacilar, hein!

Ex-drogado (p/ o barman) Sem chances! (p/ o público) Deus me sustém!(senta)

(todos congelam em suas mesas. O barman prepara uma bebida, vai até a boca do palco, iluminado por um foco de luz branca)

Barman: Que sabor você quer? (tempo) Para sua vida?

(luzes apagadas, todos levantam e saem)

Peça extraída do livro Em Cena, de Alzira de Souza Barros.

Adaptação: Rina Priscilla Silva de Noronha

Nenhum comentário:

Postar um comentário