sexta-feira, 6 de março de 2020





DA
MANGEDOURA EM BELÉM,
A CRUZ
E
REI
EM
JERUSALÉM.
FRANREZ
-  2018 –


Prefácio
Jesus Cristo. Ele é sem sombras de duvidas, inteiramente diferente, singular, maravilhoso. Movimentou o mundo como ninguém antes ou depois dele. A Enciclopédia Britânica utiliza 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Sua descrição ocupa mais espaço que as biografias de Aristóteles, Cícero, Alexandre Magno, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte. O homem Jesus tornou-se o maior tema da história mundial. Sobre nenhum outro se escreveu mais do que sobre Ele. A respeito de ninguém se discutiu tanto quanto sobre Jesus. Ninguém foi mais odiado, mas também mais amado; combatido, mas também mais louvado. Sobre nenhum outro foram feitas tantas obras de arte, hinos, poemas, discursos, e compêndios de livros sobre o que falou e ensinou e a pessoa Jesus Cristo. Diante dEle dividem-se as opiniões – uns gostariam de amaldiçoá-lo, outros testemunham que sua vida foi radicalmente mudada por Jesus e enchida de esperança. Não é possível imaginar a história humana sem Jesus. Na época do Natal, milhões comemoram Seu nascimento consciente ou inconscientemente. Na Páscoa, lembra-se da Sua morte e ressurreição; na Ascensão, da Sua volta para Deus; e no dia de Pentecostes do nascimento da igreja que leva Seu nome, a igreja cristã. – Será que Ele é mais que um homem?
O Deus-Homem: A Bíblia diz que Cristo é, ao mesmo tempo e literalmente, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Lemos em 1Timóteo.3:16. “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele “Deus” que foi manifestado na carne...” E em 2 Coríntios 5:19 está escrito: “a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” A vida terrena de Jesus nos mostra que Ele foi ao mesmo tempo verdadeiro homem, mas continuou também verdadeiro Deus. Percebemos muitos contrastes em Sua vida, tanto provas da Sua inteira humanidade, como da Sua perfeita divindade. Por exemplo, Ele sentia cansaço, mas ao mesmo tempo podia chamar para Si os cansados e dar-lhes a paz (João.4:6; Mateus.11:28). Jesus teve fome, mas era o próprio pão da vida (Mateus.4:2; João.6:35). Cristo teve sede, sendo ao mesmo tempo a água viva (João.19:28; João.7:37). Ele enfrentou a agonia da morte, mas curou todos os tipos de doenças e aliviou qualquer dor. Jesus foi tentado pelo diabo, mas expulsou demônios (Lucas.4:2; Mateus.8:31). Ele vivia no tempo e no espaço, mas era desde a eternidade (João.8:58). Jesus disse: “...o Pai é maior do que eu”, e também: “Eu e o Pai somos um”, ou: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João.14:28; João.10:30; João.14:9). Ele mesmo orava, como também respondia às orações (Lucas.6.12; Atos.10:31). Ele derramou lágrimas junto à sepultura de Lázaro, mas teve o poder para ressuscitá-lo (João.11:35,43). Ele morreu, mas é a vida eterna – Jesus é o homem perfeito de Deus e o Deus perfeito dos homens.
Por que Deus tornou-se Homem? Ele veio para revelar Deus a nós. Em Jesus Cristo, Deus se manifestou da forma mais clara. Ele é a prova de que Deus não se afasta do pecador, mas se volta para ele e ama todos os homens. Jesus veio para convencer este mundo de sua pecaminosidade e necessidade de redenção. Ele veio para morrer, como homem sem pecado, pelo pecado dos homens, para se entregar como sacrifício por eles, por uma humanidade que tinha caído através do primeiro homem, Adão. Agora, os homens podem ser salvos por Ele. Por isso, Jesus é chamado também de “último Adão” (1 Coríntios.15:45). Ele veio para destruir as obras do diabo (Hb.2:14)ARA, para tirar o poder da morte e para vencer o pecado. Tornar-se homem em Jesus foi a única possibilidade de Deus resgatar um mundo perdido: “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João.3:17).
Ele voltará: Jesus voltará como era (Atos.1.11). Do modo como foi e subiu ao céu, no mesmo corpo, mas glorificado, Ele retornará. Jesus, o homem que é Deus, o filho de Maria, a criancinha de Belém, o jovem de Nazaré, o Mestre da Judéia que curava, o homem do Calvário, voltará como Rei da glória e como Senhor dos senhores.
Com Fraternal Afeto,
Franrez










INTRODUÇÃO
Muitos homens, conquistadores, reis e ditadores, já quiseram ser deuses, mas todos fizeram o sangue de homens ser derramado por eles. O imperador romano Augusto (sublime), que conhecemos da história do Natal, fazia-se chamar de “kyrios” (senhor) e até de “soter” (salvador). Mas o Deus que se tornou homem deu Seu sangue por este mundo. Por isso, somente Ele é o Salvador, que diz também a você: “...quem crê no Filho tem a vida eterna...” (João.3.36). No homem perfeito Jesus, Deus torna perfeito a todo que o aceita em seu coração – você crê?  
O Salvador do mundo, o Messias. Nos tempos do novo testamento Yeshua, "Jesus", era um nome comumente atribuído aos rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na Sua promessa naquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José a dar ao primogênito de Maria este nome, e a razão dada para esta ordem era, "Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt.1:21). "Cristo" não era um nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam enquanto esteve na terra, mas um título usado para O identificar  como Aquele em quem as profecias messiânicas do Velho Testamento se tinham cumprido. Para aqueles que acreditavam n'Ele como enviado por Deus Ele era o Cristo, isto é, o Messias, o "ungido" por Deus para ser o Salvador do mundo. Quando usados simultaneamente, como em Mt.1:18; Mt.16:20; Mc.1:1, os 2 nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão de fé de que Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, é de fato o Cristo, o Messias (Mt.1:1; At.2:38). Jesus possuía também o título Emanuel, "Deus conosco", em reconhecimento da Sua divindade e nascimento de uma virgem (Mt.1:23; conforme.Is.7:14;Is.9:6,7).Cristo designava-se habitualmente "Filho do homem" (Mc.2:10; etc. ), uma expressão nunca usada por outros quando falando sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter implicações messiânicas, Jesus acentuava a Sua humanidade, referindo-se a Si mesmo como a Semente prometida de Gn.3:15; Gn.22:18; cf. Gl 3:16. Jesus raramente utilizou o título "Filho de Deus", que realça a Sua divindade (Jo 9:35-37; Jo.10:36), embora tenha várias vezes referido Deus como o Seu Pai (Mt 16:17; etc.). No entanto, o Pai tratou-O por Filho (Lc 3:22; Lc 9:35), e João Baptista (Jo 1:34) e os discípulos (Mt 14:33; Mt 16:16), "Filho de Deus". Jesus afirmava que Deus era Seu Pai de uma maneira especial, e mais tarde o Seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus, permitiu aos judeus garantirem a Sua condenação e morte (Lc 22:70, 71). Gabriel explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do Seu nascimento em Maria pelo poder do Espírito Santo (Lc 1:35; cf. Hb 1:5), e Paulo declarou que a ressurreição dos mortos O designou "Filho de Deus" em poder (Rm 1:4). Os Seus discípulos frequentemente se dirigiam a Ele como "Mestre" (Mc 4:38; Mc 9:38; etc.), e eventualmente, em reconhecimento da Sua divindade, como "Senhor" (Jo 14:5, 8; Jo 20:28). O termo "filho de David" era uma designação Messiânica popular usada por governantes e pessoas comuns (Mt 12:23; Mt 22:42; Mc 12:35; etc.) como uma expressão que revelava esperança do livramento da opressão política.
Um cálculo matemático precisa levar em conta que não há “ano 0”, logo a profecia de Daniel aponta que Jesus iria começar seu ministério no ano 26 d.C. Ainda segundo o erudito, “Este ano é apoiado por duas datas das Escrituras. Historicamente, João Batista iniciou seu ministério no 15º ano do reinado de Tibério (Lc.3:1), ou seja, no ano 25 d.C. Além disso, Jesus limpou o Templo (cf. Jo 2:20) 46 anos depois que Herodes começou a reformá-lo, no ano 20 a. C. – segundo registrou o historiador judeu-romano Flávio Josefo, o que nos leva ao ano 27 d.C. Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que Jesus começou seu ministério no ano 26 d.C. Se ele tinha 30 anos, lembrando novamente que não há ano 0, na verdade nasceu 5 anos antes da data estabelecida pelo calendário de Gregório”. Outras evidências. “Jesus teria nascido na primavera ou no outono do ano, segundo os detalhes da Escritura sobre o nascimento de João Batista. O pai de João, Zacarias, era membro do grupo sacerdotal de Abias (Lc.1:5) que, segundo fontes rabínicas, ministrava no templo em maio e novembro. Como o anjo Gabriel apareceu a Zacarias no templo, mandando-o para casa, quando provavelmente concebeu o filho. Logo, isso seria em junho ou dezembro, portanto João nasceu nove meses depois, sendo as possibilidades março ou setembro do ano seguinte. Sabemos, pelas Escrituras, que João Batista era seis meses mais velho que Jesus (Lc.1:26), portanto Jesus teria nascido em setembro ou março do ano 5 a. C.”As datas exatas do nascimento, ministério, e morte de Cristo não são conhecidas mas  podem ser determinadas com uma precisão razoável. Com um erro de 4 ou 5 anos ao determinar o ano do nascimento de Cristo, Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua nova era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 4 ou 5 anos tarde demais. Devido a este fator a data de nascimento deve ser 4 ou 5 a.C.. Com relativa certeza a morte de Herodes pode ser datada no inicio da primavera de 4 a.C., e nessa altura Cristo já deveria ter algumas semanas ou meses de idade (ver Mt.2). Conseqüentemente, reafirmando o Seu nascimento pode ser datado no final do outono de 5 a.C. ou no inverno de 4 ou 5 a.C. João Baptista começou a pregar "no décimo quinto ano do reinado de Tibério" (Lc.3:1), um curto espaço de tempo - talvez 6 meses (cf. Lc.1:24,26-31) - antes do batismo de Jesus, a partir do qual o Seu ministério público se iniciou. Jesus tinha então aproximadamente "trinta anos de idade"  (Lc.3:23). Que é exatamente a idade requerida para se exercer e reivindicar o ser “Mestre”em Israel, portanto em tudo Jesus cumpriu as Lei e a justiça  e pouco tempo depois foi dito que o Templo tinha sido "edificado em quarenta e seis anos" (Jo 2:20).. E Falhas no conhecimento presente tornam a coordenação precisa destas datas juntamente com a era Cristã difícil se não mesmo impossível, sendo apenas possível sugerir uma data aproximada para o início do ministério público de Cristo. Tendo em conta todos estes fatores, o outono de A.D. 27 parece ser a data que mais está em consonância com estes dados. Com base apenas nos registros dos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, e Lucas) pode-se concluir que o ministério de Jesus continuou por pouco mais de um ano, devido ao relato de eventos de apenas 2 Páscoas. João, no entanto, menciona 3 Páscoas (Jo 2:13,23; Jo 6:4; Jo 13:1) e uma não especificada "festa dos judeus" (Jo.5:1). O aprisionamento de João Baptista, ligado a eventos relacionados do ministério de Cristo, ajudam a determinar que esta festa desconhecida era provavelmente também uma Páscoa. Quatro Páscoas tornariam a duração do ministério de Cristo em aproximadamente 3 anos e meio.
UM DEUS EM HUMILDADE E SIMPLICIDADE
-“Ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura” (Lucas 2:7).
Maria era uma jovem ainda adolescente, na sua simplicidade e humildade não poderia imaginar que seria a mãe do Salvador. Mas assim Deus age, usa as coisas fracas para confundir as fortes (2Co.1:27).Ela ficou perturbada com aquela visita angelical, ao ouvir tal magnífica mensagem e com submissão e fé assumiu aquela situação (Lc.1:38). Certamente percebeu que seria incompreendida por muita gente e até mesmo pelos seus próprios familiares e como reagiria José seu noivo, mesmo sabendo que passaria por momentos difíceis,  Maria louvou ao Senhor com um dos mais lindo cântico conhecido como “MAGNIFICAT ” A minh’alma engrandece o Senhor,exulta meu espírito em  Deus, meu Salvador!Porque olhou para a humildade de sua serva,doravante as gerações hão de chamar-me de bendita!O Poderoso fez em mim maravilhas,e Santo é seu nome!Seu amor para sempre se estende,sobre aqueles que O temem!Manifesta o poder de seu braço,dispersa os soberbos;derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes;sacia de bens os famintos, despede os ricos sem nada.Acolhe Israel, seu servidor,fiel ao seu amor,como havia prometido a nossos pais,em favor de Abraão e de seus filhos para sempre!Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,como era no princípio, agora e sempre Amém! ”.  Essas palavras são cabíveis para aplicação à divindade. Simplicidade e Humilde. Antes de Jesus, quase nenhum escritor pagão utilizou a palavra “simplicidade, humilde” como elogio. Mas a História apontam inevitavelmente para o que parece um paradoxo: um Deus humilde e simples.
O Deus que veio à terra não veio em uma carruagem de fogo, nem em um redemoinho arrasador, nem num fogo devorador. O Criador de todas as coisas encolheu-se além da imaginação, tanto, tanto, tanto, que se tornou um, um simples germe(espermatogênese e gametogênese) fertilizado, quase invisível,em um óvulo que se dividiria e se redividiria até que um feto fosse formado, expandindo-se em célula por célula dentro de um jovem ventre. “A imensidão aprisionado em um frágil e pequeno corpo ventre de Maria”, maravilhou-se.  Ele “a si mesmo se esvaziou... humilhou-se a si mesmo”, disse o apóstolo Paulo de forma trivial. Quando os judeus leram as palavras de Isaías. “a glória do Senhor  for revelada”.exatamente na época de Isaías e ouviram aquela promessa pela primeira vez., sem dúvida pensaram no passado com aguda nostalgia, nos dias gloriosos de Salomão, quando “fez o rei que em Jerusalém houvesse prata como pedras”. O Messias que se apresentou, entretanto, usava um diferente tipo de glória, a glória da humildade em simplicidade. “‘Deus é grande’, a exclamação dos muçulmanos, é uma verdade que não precisava ser sobrenatural para ensinar os homens”, “Que Deus é pequeno, essa é a verdade que Jesus ensinou ao homem”.
 O Deus que trovejava, que podia movimentar exércitos e impérios, como esse Deus apareceu no mundo antigo hebreu, como um bebê, que dependia de uma jovem sem experiência de vida e de um homem a caminho da velhece, para receber abrigo, alimento e amor. Em simplicidade e humilde contraste, a visita de Deus à terra aconteceu num abrigo para animais, cordeiro só poderia nascer em mangedoura. Esse Deus sabe bem tipificar, sem lugar para deitar o rei recém-nascido, nada além de um cocho de animais se alimentar. De fato, o acontecimento que dividiu a história, e até mesmo nossos calendários, em duas partes, talvez tenha tido mais testemunhas animais que humanas. Uma vaca, um bezerro poderia ter pisado nele. “Tão silenciosamente o maravilhoso dom foi dado”. Por apenas um instante o céu ficou iluminado com os anjos, espetáculo ao reino invisível e animal a quem pode importar. Serviçais “pobres pastores” que vigiavam rebanhos alheios, que não tinha seus nomes no rol de realezas e colunas sociais. E que por nobreza ou até mesmo por ordem de Deus quem sabe deposita aos pés de Jesus  toda economia de uma vida toda. Os pastores tinham uma reputação tão ruim que os judeus decentes faziam deles um só pacote junto com os “ímpios”, restringindo-os aos pátios externos do templo. Nada mais adequado do que Deus escolher a eles para ajudar a celebrar o nascimento daquele que seria conhecido como amigo dos pecadores. A busca da sabedoria do mundo havia terminado; a verdadeira vida começava.  Acessível aqueles que Jesus operou no modo pelo qual os seres humanos se aproximam da divindade. O medo é a primeira emoção quando alguém se aproxima de Deus. Certamente os judeus associavam o temor com a adoração. A sarça ardente de Moisés, as brasas vivas de Isaías, as visões extraterrenas de Ezequiel — uma pessoa “abençoada” por um encontro direto com Deus esperava sair dele chamuscada ou reluzente, ou talvez meio aleijado como Jacó. Manusear a arca da aliança de maneira errada era morte certa. Se alguém entrasse no Lugar Santíssimo, nunca sairia vivo de lá. Para as pessoas que criaram um lugar santo separado para Deus no templo e se encolhiam de medo de pronunciar ou soletrar o nome dele, ele fez uma surpresa aparecendo como um bebê na manjedoura. O que pode ser menos sagrado do que um recém-nascido. Em Jesus, Deus encontrou um meio de se relacionar com os seres humanos que não passava pelo medo. Na verdade, o temor jamais funcionou direito. O Antigo Testamento inclui muito mais pontos baixos que altos. Um novo método se fazia necessário, uma nova aliança, para empregar os termos bíblicos, algo que não ressaltasse o imenso abismo entre Deus e a humanidade, mas em vez disso nada se comparado a Deus tornando-se um bebê. E, de acordo com os evangelhos, foi o que aconteceu em Belém.
O Deus que criou a matéria tomou forma dentro dela, como um que se transformasse em um personagem. Deus escreveu uma história nas páginas da história real utilizando apenas personagens verdadeiros. A Palavra se tornou carne.  A palavra, sobretudo em relação a Jesus é uma palavra cruel e utilizada através do tempo para os perdedores previsíveis e as vítimas da injustiça. Mas, o nascimento de Jesus, não deixa de concluir que, embora o mundo possa inclinar-se para os ricos e poderosos, Deus está inclinado para os oprimidos. “Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes” A histórias em Lucas e em Mateus. Diferenciando-se dos muitos pastores que falaria mais diretamente aos membros de sua igreja.  A opressão, o medo e o quinhão diário dos oprimidos, eles entendiam bem. “Todos os acontecimentos da história do Natal tinham agora uma dimensão a história enraizada na realidade de nossas vidas... Para aqueles de nós que as viveram, os dias do Natal representaram um ornamento rico e vibrante da história, um tempo em que a providência de Deus e a loucura da perversidade humana pareciam tão fáceis de compreender como o sol e a lua sobre as eternas maneiras de perceber a natureza“ oprimida” da encarnação ou seja traduzi-la em termos que possamos entender hoje. Uma mãe solteira, sem lar, foi forçada a procurar abrigo enquanto viajava para obedecer às pesadas exigências tributárias de um governo Draconiano. Vivia em uma terra que se recuperava da violência das guerras civis e ainda estava tumultuada — uma situação muito parecida com a atual. Como metade de todas as mães que dão à luz hoje, ela o fez na Ásia,no extremo oeste, a parte do mundo que se mostraria menos receptiva ao filho bastado que tinha. Esse filho tornou-se refugiado na África, o continente em que ainda podemos encontrar o maior número de refugiados. O que Maria passou durante os angustiantes anos no Egito. Para um judeu, o Egito trazia belas lembranças de um Deus poderoso que havia arrasado os exércitos de faraó e realizado a libertação; agora Maria fugiu para lá, desesperada, uma estrangeira em terra estranha, escondendo-se do seu próprio governo. Seria possível para o seu bebê, perseguido, desamparado, em fuga, cumprir as grandes esperanças de seu povo? Até a língua materna da família trazia lembranças de seu estado oprimido: Jesus falava aramaico, linguagem comercial intimamente relacionada com o árabe, lembrete agudo da sujeição dos judeus aos impérios estrangeiros. Alguns astrólogos estrangeiros (talvez da região Babilônia, em que agora está o Iraque) apareceram para visitar Jesus, mas esses homens eram considerados “impuros” pelos judeus daquele tempo. Naturalmente, como todos os dignitários, tinham primeiro consultado o rei regente em Jerusalém, que nada sabia acerca do bebê de Belém. Depois que viram a criança e perceberam quem era, esses visitantes envolveram-se em um ato de desobediência civil: enganaram Herodes e foram para casa por outro caminho, a fim de proteger a criança. Escolheram o lado de Jesus, contra os poderosos. Crescendo Jesus, sua sensibilidade foi afetada mais profundamente pelos pobres, pelos desamparados — resumindo, pelos oprimidos. Hoje os teólogos debatem a propriedade da expressão “a opção preferencial de Deus pelos pobres” como um jeito de descrever a preocupação divina pelos oprimidos. Considerando que Deus planejou as circunstâncias nas quais ia nascer num momento, Messias da Galiléia, lugar pagão e de estrangeiros, cidade portuária galiléia das nações, filho de um carpinteiro, desprezando a razão, a qual Jesus enfrentaria toda a sua vida. Seus vizinhos perguntavam: “De onde veio a este a sabedoria, e esses poderes miraculosos? Não é esse o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?”. Outros conterrâneos zombavam: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?”. Sua própria família queria prendê-lo, acreditando que estivesse louco. As autoridades religiosas procuraram matá-lo. Quanto a multidão religiosa o julgavam possuído por demônios e sem razão, e no momento seguinte tentavam coroá-lo rei à força. Era preciso coragem, creio,  para Deus deixar de lado o poder e a glória e assumir um lugar entre os seres humanos que poderiam recebê-lo com a mesma mistura de insolência e ceticismo, que coragem para arriscar a descida a um planeta conhecido por sua violência de viperideos, em uma raça conhecida por rejeitar seus profetas. Que coisa mais temerária Deus fez? A primeira noite em Belém exigiu coragem. Como Pai  Espírito eterno Santo, Santo, Santo sentiu-se aquela noite, desamparado como qualquer pai humano, observando o Filho emergir sujo de sangue para enfrentar um mundo frio e sombrio? Jesus chorou como qualquer outro bebê na noite em que entrou no mundo, mundo que lhe daria outros motivos para chorar, quando adulto e pudesse melhor observar, a falta de fé e ladinos hipócritas a imperar e tão atual, profundamente verdadeiro. Único de todos os credos, o cristianismo acrescentou coragem às virtudes do Criador.  O Apocalipse não menciona os pastores e um rei infanticida; antes, descreve um dragão liderando uma luta feroz no céu. Uma mulher vestida de sol e usando uma coroa de doze estrelas grita com dores enquanto dá à luz. Subitamente o enorme dragão vermelho entra em cena, sua cauda varrendo um terço das estrelas do céu e jogando-as à terra. Faminto, ele arma um bote diante da mulher, ansioso para devorar seu filho no momento em que este nascer. No último instante a criança é arrebatada para um lugar seguro, a mulher foge para o deserto, e toda uma guerra cósmica se inicia.
O Apocalipse é um livro estranho, visto sob qualquer ângulo, e os leitores devem entender seu estilo. Está também além da compreensão, somente por revelação mas aceito essa idéia como o segredo para compreender  pela fé um menino Deus, que não conhece o antes ou o depois, entrou no tempo e no espaço. Único Deus, que não conhece fronteiras, assumiu as limitações chocantes na pele de um nenê, as restrições sinistras da mortalidade.“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”, certo apóstolo escreveu mais tarde; “Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”. Mas as poucas testemunhas oculares da noite de Natal não viram nada disso. Viram uma criancinha lutando para usar os pulmões novos em folha. Seria verdadeira essa história de Belém de um Criador que desceu para nascer em um pequeno planeta? É sem dúvida uma história diferente de todas as outras. Nunca mais precisamos ficar imaginando o que acontece neste planeta e com o resto do universo, embora fosse judeu, seus discípulos não foram só judeus. Só ele entre todas as pessoas da história teve o privilégio de escolher onde e quando nascer, e ele escolheu uma piedosa, pobre e humilde família judia. E conhecer naturalmente a história de Jesus, é a conhecer a história de outra pessoa, aprender alguma coisa de sua cultura, família e antecedentes. Seguindo esse princípio, Mateus inicia o seu evangelho uma lista árida de nomes, a genealogia de Jesus. Mateus escolheu uma amostra representativa de quarenta e duas gerações de judeus a fim de estabelecer a linhagem real de Jesus, a família de camponeses de José e de Maria podia traçar a sua linhagem até alguns antepassados impressionantes, dentre os quais Davi, o maior dos reis de Israel, e seu fundador, Abraão. Jesus cresceu durante um tempo de ressurgente “orgulho judeu”. O mundo tinha sido preparado de um modo especial para receber o Salvador.
O Senhor tomou todas as providencias que o momento exigia. Em um recuo contra a pressão de aceitar a cultura grega, as famílias haviam começado a adotar recentemente nomes que retrocediam aos tempos dos patriarcas e ao Êxodo do Egito, Maria recebeu o seu nome de Miriã, a irmã de Moisés, e José recebeu o nome de um dos doze filhos de Jacó, como os quatro irmãos de Jesus. O próprio nome de Jesus vem da palavra Joshua — “ele salvará” —, nome comum naqueles dias  o nome Jesus era um nome popular. Sua grande freqüência, devia irritar os ouvidos dos judeus no século I quando ouviam as palavras de Jesus. As guerras cessaram. O mundo de então vivia sob o domínio do império romano que exercia seu poder e autoridade conseguindo unificar os povos. Havia língua universal era falada o idioma grego-Koiné, o que facilitava a comunicação, o mundo de então tinha também experimentado verdadeiros progressos em vários setores, muitas estradas tinham sido criadas, sistema de correios, transporte marítimo,comércio expandindo, cidades e leis facilitava a vida das pessoas e o desenvolvimento social. Os judeus aguardavam com grandes expectação e ansiedade a chegada do Messias o rei libertador de todo aquele sistema  apocalíptico de avanço e progresso. Os judeus não pronunciavam o Honorável Nome de DEUS YHWH, conhecido por nos como tetragrama, a não ser o sumo sacerdote em um dia do ano, e ainda hoje os judeus ortodoxos soletram cuidadosamente D’. Para pessoas nascidas nessa tradição, a idéia de que uma pessoa comum com um nome como o de Jesus podia ser o Filho de Deus e Salvador do mundo parecia extremamente escandalosa. Jesus era um homem do Gene de Deus, fecundado no ovulo de Maria. Sinais da ascendência judaica de Jesus aparecem pelos evangelhos. Ele foi circuncidado quando recém nascido. De maneira significativa, uma cena da infância de Jesus mostra sua família assistindo a um festival obrigatório em Jerusalém, uma viagem de diversos dias de sua casa. Quando  adulto, Jesus adorava na sinagoga e no templo, seguindo os costumes judaicos, e falava em termos que seus conterrâneos judeus pudessem o entender. Mesmo suas controvérsias com outros judeus, tais como os fariseus, destacavam o fato de esperarem que ele partilhasse seus valores e agisse mais como eles próprios. Jesus deixou de atender às expectativas dos judeus acerca do Messias que estavam esperando. Seria impossível exagerar a importância da palavra Messias entre os judeus fiéis. Os rolos do mar Morto descobertos em 1947 confirmam que a comunidade de Qunram esperava iminente mente uma figura como a do Messias, colocando ao lado uma cadeira vazia todos os dias na sagrada ceia. Por mais audacioso que pareça sonhar que uma pequena província cercada de grandes potências produza um governante mundial, mesmo assim os judeus criam exatamente nisso. Apostavam o seu futuro num rei que conduziria a nação de volta à glória. Durante o período da vida de Jesus, a revolta estava no ar.
Os pseudomessias periodicamente surgiam para liderar rebeliões, apenas para ser esmagados em cruéis contra-ataques. Para dar apenas um exemplo, um profeta conhecido como “o egípcio” atraiu multidões no deserto, onde proclamou que sob sua ordem os muros de Jerusalém cairiam; o governador romano enviou um destacamento de soldados atrás deles e matou quatro mil rebeldes. Quando outra notícia se espalhou, de que o profeta há muito aguardado tinha aparecido no deserto, multidões se ajuntaram para ver o selvagem vestido com peles de camelo. “Eu não sou o Cristo Messias”, insistiu João Batista, que então continuou elevando as esperanças deles, falando em termos exaltados daquele que ia logo surgir. A pergunta de João a Jesus, “És tu aquele que havia de vir, ou devemos esperar outro?”, foi na verdade a pergunta do século, sussurrada por toda parte. Cada profeta hebreu havia ensinado que um dia Deus instalaria o seu reino na terra, e por isso é que os rumores sobre o “Filho de Davi” inflamaram tanto as esperanças judias. Deus provaria pessoalmente que não os abandonara. “Oh! se fendesses os céus e descesses”,como proclamara Isaías, “se os montes tremessem diante da tua face!” para “fazer que as nações tremam na tua presença!”. Mas sejamos honestos. Quando João entrou em cena, nem as montanhas nem as nações tremeram. Jesus não veio satisfazer as esperanças pródigas dos judeus. O oposto aconteceu: dentro de uma geração os soldados romanos aniquilaram Jerusalém até o chão. A jovem igreja aceitou a destruição do templo como sinal do fim da aliança entre Deus e Israel, e depois do século I muito poucos judeus se converteram ao cristianismo. Os cristãos apropriaram-se das Escrituras judaicas, trocando o seu nome para “Antigo Testamento”, e acabaram com a maioria dos costumes judeus. Rejeitados pela igreja, acusados pela morte de Jesus, alguns judeus começaram um contra-ataque aos cristãos. Espalharam rumores de que Jesus era descendência ilegítima da ligação de Maria com um soldado romano e escreveram uma paródia cruel dos evangelhos. Jesus fora enforcado na véspera da Páscoa, dizia um relatório, porque “praticara feitiçaria, enganara e desviara Israel do caminho”. O homem cujo nascimento os anjos celebraram com uma proclamação de paz na terra tornou-se o grande divisor da história humana.  Talvez a intensidade dos judeus ressentiam-se da idéia de que a fé cristã havia sobrepujado o judaísmo. Os cristãos também haviam tomado a palavra Messias, ou pelo menos o seu equivalente grego,“Cristo”.
DA INFÂNCIA À VIDA ADULTA.
Jesus nasceu em Belém, cidade de Davi, a fim de que fosse identificado mais facilmente como o filho de Davi, e assim o Messias das profecias do Velho Testamento (Lc.2:1-7;  Mq.5:2). Foi circuncidado no 8º dia (Lc 2:21), sendo a circuncisão um sinal do concerto e um voto de obediência aos seus requisitos. Jesus nasceu "debaixo da lei" de Moisés e submetido à sua jurisdição (Gl.4:4). Mais tarde José e Maria levaram Jesus ao Templo para a cerimônia da dedicação do primogênito (Lc.2:22-38, 39; conforme Lv.12:1-4). Desde os tempos antigos este ritual era seguido pelos hebreus em reconhecimento da promessa de Deus de dar o seu primogênito para salvar o povo perdido. No caso de Jesus era um reconhecimento do ato de Deus em dar o Seu Filho ao mundo, e da dedicação do Filho à obra que vinha cumprir. Depois da visita dos magos (Mt.2:1-12), pelos quais Deus chamou à atenção dos lideres da nação judaica para o nascimento do seu filho, José e Maria brevemente se refugiaram no Egito a fim de escapar à fúria de Herodes (Mt.2:13-18). Ao voltar à Palestina, eles foram divinamente instruídos a fixarem-se na Galiléia ao invés da Judéia, provavelmente a fim de evitar o estado de anarquia que prevalecia na Judéia durante o reinado turbulento de Arquelau (Mt.2:19-23; Lc.2:39, 40). Com a idade de 12 anos um rapaz judeu deixava de ser considerado uma criança e passava a ser um jovem. Como um "filho da lei" ele tornava-se pessoalmente responsável em cumprir os requisitos da religião judaica, e esperava-se que participasse nos seus serviços sagrados e festas. De acordo com esta tradição, com a idade de 12 anos Jesus assistiu à Sua primeira Páscoa, onde pela primeira vez deu evidências de uma compreensão da Sua própria relação especial como Pai e da missão da Sua vida (Lc.2:41-50).
AS TRADIÇÕES JUDAICAS
Jesus era judeu, portanto foi criado como judeu e não como cristão, como judeu praticava o judaismo, ele foi doutrinado segundo as tradições da lei. Ele mesmo disse:- (Mt.5:17 não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.) vamos ver como jesus foi instruido a base da cultura judaica. estava alicerçado na Tora, que são os primeiros 5 livros do Velho Testamento: genesis, exodo, levitico, numeros e deuteronômio. esses ensinamentos formam a base da educação dos hebreus ou judeus escritos por Moises, inspirado pelo Espírito Santo.
A Tora significa ensinamentos, instrucões, os judeus acreditavam que a Tora era o caminho, a verdade e a vida (Jo.14:6).
Flavio Josefo, o grande escritor e historiador judeu do 1º século viveu 37 a 103 dc, pai e sacerdote, dizia: nos orgulhamos da formação de nossas crianças. e como era essa formação?
O primeiro estágio da educação se chamava Bete-Sefer que significa Casa do Livro. Esse primeiro estágio era dado a crianças de 6 a 10 anos, porque eles acreditavam que antes de 6 anos as crianças não deveriam ir para a escola, tinham que ficar com os pais e serem influenciadas por eles. Eles acreditavam que de o a 6 anos as crianças tinham que ser influenciadas diariamente pelos pais. Depois dos 6 anos elas iam para as sinagogas, para serem instruídas pelo homem de maior autoridade, o rabino, eles eram responsáveis para educar e ensinar as crianças, com a Tora.( essa era a grade escolar) todas as crianças sabiam  a Tora de cor. a partir dos dez (10)anos, continuavam a aprender com os pais e tambem começavam a apreder o ofício, da familia, ou profissão : ourives, ferreiros, tapeceiros, marcineiros etc. Mas as crianças que se destacavam nos ensinamentos eram escolhidas pelo rabino a continuar a estudar, e esse 2º estágio se chamava Bete- Talmude que quer dizer Casa de Aprender. Ficavam de 10 a 14 anos e lá aprendiam todo o Velho Testamento, e podiam fazer perguntas, interagindo com o rabino, com uma liberdade a mais, tudo dentro da tradição. E quando faziam perguntas geralmente o rabino respondia com outra pergunta, para fazer a criança pensar, para que elas antes de perguntar buscassem a reposta. ensinavam ali suas tradições, costumes e toda cultura judaica era ali ensinada. Aprendiam leis civis e aprendia a interpreta-las, e entender os escritos dos sábios e anciãos de israel. Com 14 anos muitos já sabiam todos o Velho Testamento de cor.
O PROCESSO PARA SER UM TALMIDIM - TERCEIRO ESTAGIO
Essas crianças eram bem preparadas, porem tinha um desafio para o terceiro estagio. E esse 3º estágio era para os melhores dos melhores, era para pouquissimos, esse era o Bete- Midrashi  ou Casa de Estudo.
Após serem escolhido para esse terceiro estágio, eles iam ate um rabino e pediam para ser  discípulo desse rabino do qual eles admirassem, se identificassem.Eles queriam se tornar um de seus TALMIDIM, entrava ai um processo,  uma maratona porque nem todos eram escolhidos,nem todos tinham condições entrava ai neste processo de seleção tipo um vestibular, aquela criança era investigada, para ver se tinha conduta, condições, e ai passavam por uma sabatina, onde eram passado a prova a respeito de, leis , legislação, tora, profetas, sabios, passagens biblicas.Se o rabino visse que o garoto tinha qualidades, condições de se tornar um rabino como ele, então vinha a frase-  venha siga-me. Isso tinha um significado importantissimo. Essa era a frase que todo jovem, todo adolecente judeu sonhava ouvir, mas normalmente a maioria era mandada para casa, não estavam qualificados,voltavam  para casa para ser um cidadão comum. Mas os escolhidos mudavam para casa do rabino, e isso era um orgulho muito grande para a familia, para o pai principalmente, e ai passavam a viver com o rabino
David Flat um judeu lider de um grupo de estudiosos intelectuais em Israel, não cristão resolvel estudar a vida de Jesus por ser este um nome tão importante no mundo, começaram com os evangelhos, as  parabolas enfim tudo da vida de jesus.E recentemente declarou que Jesus estava entre os melhores dos melhores. Sua formação foi muito exelente. Quando leio     Lc.2: 42 vejo a familia de Jesus indo para Jerusalem para festa da pascoa e lá como bom TALMIDIM se dirigiu para o templo. E lá os doutores se admiravam com as perguntas e respostas de Jesus, sabia fazer pergunta, mas tambem sabia dar respostas.Jesus estava no estágio de Bete-Talmude- Casa de Aprender. Segundo esses estudiosos Jesus era muito preparado, com certeza foi preparado pelos maiores rabinos da epoca, falava pelo menos  4 idiomas latim, hebraico, aramaico e o grego.
JESUS
Mateus 1:21, "E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados."
"Jesus" é um nome usado aproximadamente 942 vezes no Novo Testamento e vêm de uma palavra hebraica usada 281 vezes no Velho Testamento. No Novo Testamento o nome é Jesus. No Velho Testamento, o nome é Josué; Velho Testamento; Novo Testamento.
É um excelente estudo fazermos uma comparação entre os dois homens que têm o mesmo nome. Há muitos similares entre os dois. Talvez um estudo futuro possa cuidar deste assunto mas queremos hoje estudar outro aspecto do nome "Jesus".
O nome "Jesus", como foi dito, vêm de uma palavra hebraica. Essa palavra hebraica significaJeová é a salvação. Por isso o anjo falou a José, em Mateus 1, o filho que o Espírito Santo gerou se chamará JESUS, "porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados." (Mat.1:21). O nome "JESUS" significa o mesmo que Josué, Jeová é a salvação.
INÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O batismo de Jesus e unção do Espírito Santo, possivelmente na altura da Festa dos Tabernáculos no outono de A.D. 27, foi para Ele um acto de consagração ao trabalho de toda a Sua vida e que marcou o inicio do Seu ministério (Mt 3:13-17; cf. At 10:38). O Pai publicamente declarou Jesus como o Seu único Filho (Mt 3:17), e João Baptista reconheceu o sinal que lhe tinha sido dado para identificar o Cordeiro de Deus (Jo 1:31-34). Após o Seu batismo Jesus retirou-se para o deserto a fim de meditar na Sua missão. Aí o tentador O pressionou com tentações concebidas para apelar aos sentidos, ao orgulho, e ao Seu próprio sentido de missão. Antes de poder ensinar os homens Ele próprio tinha de vencer o tentador (Mt 4:1-11; cf. Hb 2:18). Mais tarde Jesus voltou ao Jordão onde João Batista estava a pregar (Jo 1:28-34), e pouco tempo depois reuniu à sua volta um pequeno grupo de seguidores - João, André, Simão, Filipe e Natanael (Jo 1:35-51). O seu primeiro milagre , em Canaã da Galileia (Jo,2:1-11), fortaleceu a sua fé n'Ele como o Messias e deu-lhes uma oportunidade de testificar da sua nova fé a outros.
MINISTÉRIO NA JUDÉIA
Na purificação do Templo na altura da Páscoa na primavera seguinte, uns 6 meses depois do Seu batismo, Jesus publicamente anunciou a Sua missão de limpar os corações dos homens da corrupção do pecado (Jo.2:13-17). Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este ato, Ele apontou secretamente para a Sua morte na cruz como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seu corpo (Jo.2:18-22). A visita noturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma oportunidade, no princípio do Seu ministério, de explicar o propósito da Sua missão a um membro do Sinédrio (Jo.3:1-21) que era receptivo. Mais tarde Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus (Jo.7:50-53). Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período na Judéia (Jo.3:22). As pessoas juntavam-se em grandes multidões para O ouvir, e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus (Jo.4:1). Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta situação (Jo.3:25-26), Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos, calmamente cessou o Seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a Galiléia (Jo.4:1-3). No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no ministério da Judéia para preparar o caminho para o Seu mais tarde bem sucedido ministério em Samaria e na Galiléia. Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa. Jesus curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o pior, e mais famoso, caso ali presente (Jo.5:1-15). Os lideres judeus tinham tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a Sua mensagem, e Jesus sem dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível. Acusado pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo.5:16-18). Eles tinham tido várias provas do seu Messianismo: Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de João Baptista - e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus (Jo.5:32-35;  Jo.1:31, 34). Os muitos milagres que Jesus tinha realizado durante o Seu ministério na Judéia (Jo.2:23), e particularmente a cura do homem paralítico nesse mesmo Sábado, testificavam a Sua afirmação (Jo 5:36). O próprio facto de que Ele estava a fazer as obras de Seu Pai (Jo.5:36; cf. Jo.5:17) testificavam que Ele tinha vindo do Pai. O próprio Pai tinha declarado Jesus como sendo Seu Filho (Jo.5:37, 38). A prova suprema do Messianismo de Jesus encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam aceitar e que seria o seu juiz caso O rejeitassem (Jo.5:39-47).
Os sacerdotes e juízes certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o tivessem ousado, mas o sentimento popular era muito forte a seu favor ( Jo.5:16, 18). Eles, no entanto, rejeitaram as suas alegações e ficaram determinados a tirar a Sua vida numa altura futura (Jo.5:18). A partir daquela altura os autores dos Evangelhos freqüentemente mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus dizia e fazia, demonstrando que estes sacerdotes e governantes estavam a tentar construir um caso contra Ele (cf. Lc 11:54; Lc 20:20; etc.). Também, nesta altura, Herodes Antipas prendeu João Batista (Lc 3:19, 20). Estes 2 eventos - a rejeição do Sinédrio e a prisão de João Baptista - marcam o final do ministério na Judeia (Mt 4:12; cf. Jo 7:1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o Seu trabalho principalmente à região da Galileia e, de facto, não voltou a Jerusalém até a Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois.
MINISTÉRIO NA GALILEIA
Os galileus eram menos sofisticados e menos dominados pelos seu lideres do que os judeus da Judéia, e as suas mentes estavam assim mais abertas a receber a verdade. Durante o ministério na Galiléia o entusiasmo era tão grande que Jesus era, algumas vezes, obrigado a esconder-Se a fim de evitar que as autoridades romanas tivessem motivos para temer uma insurreição. Por algum tempo parecia que os Galileus iam receber Jesus como o Messias. Jesus iniciou o seu trabalho na Galileia em Nazaré, cujas pessoas O conheciam melhor e deveriam estar melhor preparadas para o receber como o Messias (Lc 4:16-30). Na sinagoga no dia de Sábado Jesus explicou-lhes a natureza e o propósito da Sua missão, mas eles recusaram-se a aceitá-Lo e se propuseram a tirar-Lhe a vida.
Abandonando em Nazaré, Jesus fez de Cafarnaum o centro da Sua obra na Galileia (Mt 4:13-17). Perto do mar em uma manhã Jesus chamou Pedro e André, Tiago e João, para se unirem a Ele como colaboradores e O seguirem a partir desse momento como discípulos a tempo integral (Lc 5:1-11; cf. Mt 4:18-22). A popularidade de Jesus rapidamente subiu a um nível que Jesus se sentiu compelido a deixar Cafarnaum por algum tempo e trabalhar noutro local (Mc 1:28, 33, 37, 38). Então Jesus iniciou a Sua primeira viagem pelas cidades e vilas da Galileia, proclamando que o "Reino de Deus" estava "próximo" (Mc 1:14, 15; Lc 4:31, 43). Ao voltar a Cafarnaum, Ele curou o paralítico que foi descido do telhado (Mc 2:1-12). Presente nessa altura para testemunhar o milagre estava uma delegação de "Fariseus e doutores da lei" de todas as partes da Judeia e da Galileia e também representantes das autoridades de Jerusalém (Lc 5:17) que tinham vindo investigar e interferir na Sua obra na Galileia. Ao perdoar e curar o paralítico Jesus deu-lhes provas irrefutáveis que era o poder divino que estava a operar, e que a Sua autoridade era divina (Jc 5:18-24). O fracasso das tentativas de descreditar Jesus era evidenciado pela cada vez maior popularidade que marcava o Seu trabalho (cf. Mc 3:7>>, 8).
Durante o intervalo entre a primeira e a segunda viagem pela Galileia, Jesus ordenou 12 dos seus seguidores para seres apóstolos (Mc 3:13-19). No mesmo dia (ver Lc 6:13-20) Ele discursou o Sermão da Montanha, que era destinado principalmente aos Seus discípulos, mas dado a ouvir a uma grande multidão (Mt 5 a Mt 7). Neste sermão, que pode ser considerado como o Seu discurso inaugural como Rei do reino da graça divina e como o passaporte para o Seu reino, Jesus explanou os seus princípios fundamentais. Pouco tempo depois, Jesus partiu na Sua 2º viagem pela Galileia (Lc 8:1-3), da qual o relatório é mais detalhado do que qualquer uma das outras. No seu decorrer Jesus demonstrou o poder do Seu reino e o seu valor para os homens. Começou em (Lc 7:11-17) e terminou em (Mc 5:21-43) com demonstrações de poder sobre a morte. Jesus também demonstrou o Seu poder sobre a natureza (Mt 8:23-27) e sobre demónios (Mt 12:22-45; Mc 5:1-20). Como o Rei do reino da graça divina, Jesus podia libertar os homens do medo da morte, o medo dos elementos da natureza, e do medo de demónios - que sumarizava os medos populares daquela época.
No decurso desta viagem Jesus deu o Seu sermão a partir do mar (Mt 13:1-53), numa série de parábolas demonstrando os mesmos princípios que tinha ensinado de uma forma mais formal no Sermão da Montanha. Na 3ª viagem pela Galileia Jesus enviou os Doze, dois a dois, a fim de ganhar experiência em evangelismo pessoal (Mt 9:36 a Mt 11:1). Na sua ausência , juntamente com outros discípulos, Ele revisitou Nazaré, onde os seus concidadãos O rejeitaram uma segunda vez (Mc 6:1-6). Esta viagem terminou aproximadamente no tempo da Páscoa na primavera de A.D. 30. A prova de poder divino no milagre dos pães e dos peixes (Mc 6:30-44) foi aceite pelos 5.000 homens presentes como uma evidência indiscutível de que o há muito aguardado Salvador estava entre eles. Aqui estava um homem que podia abastecer exércitos inteiros com comida, que podia curar soldados feridos e ressuscitar os mortos, e que podia conquistar as nações, restaurar o domínio para Israel, e tornar a Judeia no Paraíso terrestre predito pelas profecias antigas. Eles tentaram coroá-Lo, mas Jesus rejeitou (Jo 6:14, 15). Este foi o ponto de viragem do Seu ministério. Após uma noite tempestuosa no mar (Mt 14:22-36) Jesus retornou a Cafarnaum, onde deu o sermão sobre o Pão da Vida (Jo 6:25 a Jo 7:1). O povo que tinha idealizado Jesus como o governante de um reino terrestre compreendeu agora que o Seu era um reino espiritual, e a maioria "voltou atrás e não mais andou com Ele" (Jo 6:66). A opinião pública voltou-se então contra Jesus na Galileia assim como tinha sido na Judeia um ano antes.
SUA RETIRADA
Jesus nesta altura descontinuou a Sua obra pública para o povo da Galileia. Rejeitado pelos lideres e pelo povo em geral, Ele chegou à conclusão que o Seu trabalho estava rapidamente a chegar ao seu termo. Perante Ele desenhavam-se os contornos das cenas do Seu sofrimento e morte, mas mesmo isso os Seus discípulos não conseguiam compreender. Tal como a generalidade do povo, eles ainda tinham a concepção do Seu reino como sendo um domínio terrestre. Repetidas vezes Jesus discutiu o Seu Messiado e missão com eles numa tentativa de os preparar para o grande desapontamento que eles estavam prestes a experimentar. Em Cesáreia de Filipo (Mt 16:13-28), no monte da transfiguração (Mt 17:1-13), e enquanto se dirigiam até lá (Mt 17:22, 23), Ele lhes explicou que como Messias tinha de sofrer e morrer. Também, durante este período, Jesus retirou-se para as regiões não judaicas da Fenícia (Mt 15:21-28), Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), e Decápolis (Mc 7:31 a Mc 8:10), com a finalidade de despertar nos Seus discípulos um sentido de responsabilidade pelos pagãos. A confissão de fé em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-20) marcou um importante ponto de viragem no relacionamento dos discípulos com Jesus. A compreensão que eles tinham da Sua missão tinha crescido durante o tempo da sua associação com Ele. Agora, pela primeira vez deram sinais de uma compreensão mais madura e de um apreço por essa missão.
MINISTÉRIO EM SAMARIA E PEREIA
No outono desse ano Jesus, com os seus discípulos, assistiu à Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-13). Esta foi a Sua primeira visita a Jerusalém desde a cura do paralítico no tanque de Betesda e da Sua rejeição pelo Sinédrio 18 meses antes. A questão do Messiado de Cristo estava agora patente na mente das pessoas, que sabiam também da conspiração contra a Sua vida (Jo 7:25-31). Havia uma divisão de opinião bem definida entre os que achavam que Jesus devia ser aceite como o Messias ou condenado à morte (Jo 7:40-44). Quando uma tentativa abortada foi feita para prender Jesus, Nicodemos silenciou os conpiradores (Jo 7:45-53).Outra tentativa foi feita para Lhe preparar uma cilada (Jo 8:3-11). Quando Jesus ensinava no Templo as autoridades judaicas novamente O desafiaram, e Ele em resposta abertamente referiu-se a Deus como Seu Pai e se declarou ser o Enviado de Deus - que resultou na pretensão deles em o apedrejar ali mesmo (Jo 8:12-59). No entanto, Ele escapou (Jo 8:59) e aparentemente voltou brevemente à Galileia antes de partir daí para a Sua última viagem para Jerusalém (cf. Lc 9:51-56).
Nos meses seguintes Jesus trabalhou em Samaria e na Pereia, e durante este tempo enviou os Setenta a realizar a sua missão (Lc 10:1-24). Pouco se sabe acerca da rota que Jesus tomou, mas os relatos de Lucas mencionam as parábolas contadas e as experiências vividas durante este período (Lc 9:51 a Lc 18:34). Jesus procurou nessa altura atrair a atenção pública e mandou mensageiros adiante para anunciar a Sua vinda (Lc 9:52; Lc 10:1). Ele estava a avançar para o cenário do Seu grande sacrifício, e a atenção do povo tinha de ser dirigida para Ele. Durante o Seu ministério na Pereia a multidão mais uma vez se aglomerou ao Seu redor como nos primeiros dias do Seu ministério na Galileia (ver Lc 12:1). 3 meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém para assistir à Festa da Dedicação (Jo 10:22). Mais uma vez, as autoridades O acossaram no Templo, exigindo, "Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente." (Jo 10:24). Após uma breve discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para O apedrejar por se fazer passar por Deus (Jo 10:25-33). Pouco tempo depois procuraram prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e voltou à Pereia (Jo 10:39, 40). A morte de Lázaro poucas semanas antes da crucificação trouxe Jesus de volta brevemente à proximidade de Jerusalém para o Seu supremo milagre, que foi efectuado na presença de um número de líderes judeus e que providenciou mais uma vez um prova irrefutável que os sacerdotes não podiam interpretar mal ou negar (ver Jo 11:1-44). Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de Jesus como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém (Jo 11:45, 46), eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira oportunidade que tivessem (Jo 11:47, 53). Esta prova de poder sobre a morte era a prova suprema de que na pessoa de Jesus, Deus tinha, de facto, enviado o Seu Filho ao mundo para a salvação dos homens do pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que negavam a vida depois da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e unidos com os fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus (cf. Jo 11:47). Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante algum tempo (Jo 11:54).


MINISTÉRIO FINAL EM JERUSALÉM
Poucas semanas após a ressurreição de Lázaro, Jesus mais uma vez se dirigiu a Jerusalém. Descansando em Betânia no Sábado (ver Jo 12:1), Ele foi recebido na casa de Simão (Mt 26:6-13; cf. Lc 7:36-50). Aproximadamente nessa altura Judas foi ao palácio do sumo-sacerdote com uma oferta para lhes entregar Jesus (Mt 26:14, 15). No Domingo Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, manifestando publicamente ser o Messias-Rei (Mt 21:1-11). A alegria das pessoas que tinham vindo a Jerusalém para assistir à Páscoa foi estimulada até ao pico mais alto em que O aclamaram como rei. Os discípulos de Jesus sem dúvida tomaram a Sua aceitação desta homenagem como prova de que as suas esperanças estavam prestes a ser cumpridas, e a multidão acreditava que a hora da sua emancipação dos romanos estava próxima. Jesus compreendeu que esta atitude o levaria à cruz, mas era Seu propósito dessa maneira chamar publicamente a atenção de todos para o sacrifício que estava prestes a cometer. Na segunda-feira Ele limpou o Templo uma segunda vez (Mt 21:12-16), assim repetindo no final do seu ministério o mesmo acto pelo qual ele tinha iniciado o Seu trabalho 3 anos antes. Esta atitude constituiu um desafio directo à autoridade dos sacerdotes e governantes. Quando eles contestaram o Seu direito a agir daquela forma - "Com que autoridade fazes tu estas coisas?" (Mt 21:23) - Jesus respondeu de uma forma tal que revelou toda a sua incompetência em avaliar as Suas credenciais como Messias (Mt 21:24-27). Através de uma série de parábolas (Mt 21: 28 a Mt 22:14) Ele descreveu a direcção que os lideres Judeus estavam a seguir ao rejeitarem-No como o Messias, e nas Suas respostas a uma série de questões que eles lhes colocaram (Mt 22:15-46) refutou os Seus críticos de uma forma tal que nenhum deles ousou questioná-Lo novamente (Mt 21:46).
Após publicamente ter exposto o carácter corrupto dos escribas e dos fariseus, Jesus afastou-se do Templo para sempre (Mt 23), declarando, "Eis aí abandonada vos é a vossa casa" (Mt 23:38), uma vez que apenas no dia anterior Ele se tinha referido ao Templo como a "minha casa" (Mt 21:13). Com esta declaração Jesus deserdou a nação judaica do concerto que a ligava a Deus. Ele tomou o "reino de Deus" da posse dos judeus a fim de o poder dar a "um povo que dê os seus frutos" (Mt 21:43). Nessa noite Jesus retirou-se juntamente com 4 dos seus discípulos (Mc 13:3) para o Monte das Oliveiras, onde sublinhou o que se iria passar antes do estabelecimento do Seu reino visível na terra (Mt 24; Mt 25). A quarta-feira da Semana da Paixão foi passada por Jesus em privacidade com os Seus discípulos. Na quinta-feira à noite Ele celebrou a Páscoa com eles, ao mesmo tempo instituindo a ordenança da Ceia do Senhor (Lc 22:14-30; Mt 26:26-29; Jo 13:1-20). Depois da ceia Ele procurou aconselhá-los activamente em relação ao futuro e à Sua eventual volta (Jo 14 a Jo 16). Assim que Ele entrou no Jardim do Getsémani o peso dos pecados do mundo caíram sobre Ele (Mt 26:37) e aparentemente estava-Lhe vedado o acesso à luz da presença do Pai, experimentando o resultado do pecado que é a eterna separação de Deus. Torturado pelo medo de que Ele podia ser separado para sempre do amor do Pai, que na Sua humanidade Ele podia não suportar o sofrimento que se avizinhava, e de que seria rejeitado por aqueles que tinha vindo salvar, Ele foi tentado a abandonar a Sua missão e deixar a raça humana sofrer as consequências (cf. Mt 26:39, 42). No entanto Ele bebeu a taça do sofrimento até a ultima gota. Na altura em que Ele desfalecia, recebendo o sofrimento da morte para cada homem, um anjo vindo do céu O fortaleceu a fim de suportar as horas de tortura que se aproximavam (Mt 26:30-56; Lc 22:43).
Nessa noite Jesus foi preso, e na manhã seguinte Ele apareceu primeiro perante as autoridades (Jo18:13-24; Mt 26:57-75; Lc 22:66-71), e mais tarde perante Pilatos (Jo 18:28 a 19:6) e perante Herodes (Lc 23:6-12). Jesus foi condenado à morte pelos judeus, e a sentença recebeu a relutante ratificação do procurador romano. Nesse mesmo dia Jesus foi conduzido para ser crucificado (Jo 19:17-37). Pela Sua morte na cruz Jesus pagou o preço do pecado e sustentou a justiça e misericórdia de Deus. Aos pés da cruz o egoísmo e ódio do ser criado que aspirou ser igual a Deus mas que ignorou Deus ao ponto de matar o Filho de Deus, esteve face a face com o amor altruísta do Criador, que se interessou tanto pelos seres que tinha criado que tomou a natureza de um escravo e morreu a morte de um criminoso a fim de os salvar da sua maldade (ver Jo 3:16). A cruz demonstrou que Deus podia ser ao mesmo tempo misericordioso e justo quando perdoou aos homens os seus pecados (cf. Rm 3:21-26). A morte de Jesus na cruz ocorreu sensivelmente na altura do sacrifício da tarde na sexta-feira, e a Sua ressurreição ocorreu no domingo seguinte de manhã (Mt 27:45-56; Mt 28:1-15). Depois da sua ressurreição Jesus tardou na terra durante algum tempo a fim de que os Seus discípulos se pudessem familiarizar com Ele como um Ser glorificado. As Suas aparições (Lc 24:13-45; Jo 20:19-21, 25; etc.), autentificavam a ressurreição. Quarenta dias depois Ele ascendeu ao Pai, assim terminando o seu ministério terrestre (Lc 24:50-53). "Eu subo para meu Pai e vosso Pai", foram as Suas palavras (Jo 20:17). A sua ordem antes da partida era a de que os Seus seguidores proclamassem as boas novas do evangelho a todo o mundo (Mt 28:19, 20). A certeza de que Jesus tinha realmente saído do túmulo e tinha ascendido ao Pai (Lc 24:50-53) deu um poder dinâmico ao evangelho à medida que os apóstolos o proclamavam a todo o mundo conhecido na sua geração (ver At 4:10; 2Pe 1:16-18; 1Jo1:1-3).
ALGUMAS EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS DA EXISTÊNCIA DE JESUS.
A ARQUEOLOGIA
Provas contundentes (apenas alguns exemplos): O pátio onde JESUS foi julgado por Pilatos, chamado o Pavimento (Jo.19:13), foi descoberto apenas recentemente, pois, o local ficou soterrado quando da reconstrução de Jerusalém na época do Imperador Adriano. O poço (tanque) de Betesda (João 5:2) localiza-se na zona nordeste da cidade velha (em Jerusalém), foi descoberto em 1888.
CORNÉLIO TÁCITO (nascido em 52-24 a.C.): Historiador romano, governador da Ásia (112 A.D.). Ao escrever sobre o governo de Nero, afirmou que “Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a judéia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma” (Anais XV.44).
LUCIANO DE SAMOSATA: Escritor satírico do Séc. II. Se referiu aos cristãos relacionando-os às sinagogas da Palestina e ao referir-se a Cristo, afirmou: “...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo...Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou” (O Peregrino Passageiro). Samosata também menciona os cristãos em sua obra “Alexandre, o Falso Profeta”, seções 25 e 29.
SUETÔNIO (120 A.D.): Historiador judeu, oficial da corte do Imperador Adriano. Afirmou: “Como os judeus, por instigação de Chrestus (uma outra forma de escrever Christus), estivessem constantemente provocando distúrbios, ele os expulsou de Roma” (Vida de Cláudio, 25.4). E também que “Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica” (Vida dos Césares, 26.2).
PLÍNIO SEGUNDO, PLÍNIO O JOVEM: Foi governador da Bitínia (Ásia Menor, 112 A.D.) e escreveu ao imperador Trajano no intuito de obter orientações de como tratar os cristãos. Ele disse, sobre os cristãos, que “os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer”. Mais a frente, ele menciona os cristãos que estavam sendo julgados: “Eles afirmavam, no entanto, que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quanto fossem instados a fazê-lo” (Epístolas X.96).
TALO, O HISTORIADOR SAMARITANO: É um dos primeiros não judeus a mencionar Cristo (52 A.D.), mas seus escritos se perderam, sendo que temos apenas citações dele oriundas de outros escritores, como Júlio Africano (220 A.D.), cristão: “Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol – o que me parece ilógico”. Para esta afirmação e a seguinte, abaixo, vejam Mateus 27:45; Marcos 15:33; Lucas 3:1; 23:44.
 FLÊGÃO, UM HISTORIADOR DO PRIMEIRO SÉCULO: Suas “Crônicas” também se perderam, mas um trecho desta obra, também mencionado por Júlio Africano, afirma que “durante o tempo de Tibério César, ocorreu um eclipse do sol durante a lua cheia” (7/IIB, seção 256, fl6, p. 1165).
OS TALMUDES JUDEUS: “...e penduraram-no na véspera da Páscoa”. Os títulos “Ben Pandera” (o Ben Pantere) e Jeshu Ben Pandera” dados a Jesus podem ser um jogo de palavras com a expressão grega “panthenos”, ou seja, “nascido de uma virgem”, chamando-O, então, de “filho de uma virgem”. Há comentários na Baraila sobre Jesus como sendo Yeshu (de Nazaré) e que já havia uma ameaça que Ele poderia ser apedrejado por ter praticado magia e desviado Israel (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a).
A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA: A Edição de 1974 desta enciclopédia renomada, utilizou 20.000 palavras em sua descrição de Jesus, oriundas de inúmeros relatos não bíblicos sobre Ele, muito mais do que o número de palavras empregadas para outros personagens históricos de outras religiões. Uma das declarações da enciclopédia foi que “esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus...”
FLÁVIO JOSEFO (nascido em 37 A.D.): Conhecido historiador judeu. Em Antiguidades (18.3.3), ele afirmou:“Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabe-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relataram que ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que ele estava vivo (...) talvez ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatavam maravilhas” (versão árabe, a mais confiável).
JESUS É HOMEM
Todo o mundo conhece a história do nascimento de Jesus. Através da Bíblia acompanhamos o seu nascimento e seu crescimento – Mt 1.18-2.11; Lc 1.30-38; 2.50-52. Jesus possuía corpo humano – Mt 26.12; Jo 2.21, intelecto e vontade – Mt 26.38; Mc 2.8. Como qualquer um de nós, sentiu cansaço – Jo 4.6, fome – Mt 4.2; 21.18, sede – Jo 19.28 e foi tentado – Mt 4; Hb 2.18.
JESUS, FOI PERFEITAMENTE HOMEM
Um homem que nasceu e viveu aqui na terra
-“O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc19:10).
Há 2000 anos, o Filho de Deus veio a ser de fato homem em Belém. Tinha um espírito humano (João 13:21), uma alma humana (12:27) e um corpo humano (2:2 1).
Teve fome (Mateus 21:18), esteve cansado (João 4:6). Como homem, tinha que andar de um lugar para outro (João 4:4) por mais que, como Deus, fosse sempre onipresente. Em Marcos.13:32 está escrito que nem os anjos, nem mesmo o Filho conhecem o dia e a hora da vinda do Filho do homem. Ele disse isso como homem na posição de Servo e de Profeta. Como Deus, contudo, é onisciente. Estas coisas vão além de nosso entendimento humano, mas a fé O considera como sendo perfeitamente homem, sem esquecer jamais que é, ao mesmo tempo, eternamente Deus. (Rm.9:5);(Hb.13:8).
UM HOMEM SEMELHANTE A NÓS, MAS SEM PECADO
-‘Nele não existiu pecado” (1 Jo.3:5).
Exteriormente, o Senhor Jesus não se distinguia dos demais homens, nos quais habita o pecado (Rm.8:3). Contudo, nEle não existe pecado. Não podia pecar nem cometeu pecado algum. Por isso, o céu se abriu duas vezes sobre Ele, no princípio e no final de seu ministério (ofício) como homem aqui na terra. “Foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo (Mc.1:11; veja também 9:7).
JESUS CRISTO NOSSO  REDENTOR
Deus mandou fazer apenas uma arca, Deus ofereceu apenas uma opção ao homem. Ele não mandou fazer varias arcas, uma frota de arcas. Ele disse a Noé: “Faze uma arca”(Gn.6:14A). ”Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens”(ITm.2:5). Nada e ninguém  foi salvo fora da arca. Deus havia estabelecido a arca como meio de proteção e refugio. Noé foi salvo porque Deus lhe deu ordens para construir uma arca, e ele obedeceu. “Obedecer é melhor do que sacrificar” (ISm.15:22). Assim como a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, assim também hoje Deus não quer que alguns se percam: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada: pelo contrário, ele é longânímo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”(2 Ped.3:9). Em Noé só havia uma arca, e esta só possuía uma porta, assim também só há uma arca de salvação hoje. Ela foi consumada na cruz do calvário com o Senhor Jesus Cristo, nosso Deus e redentor, que se fez pecado pôr nós e fez a paz entre o homem e o seu criador. ”Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado pôr nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”(2 Co.5:21).”E que havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, pôr meio de seu sangue reconciliou consigo mesmo todas as cousas, quer sobre a terra, quer nos céus. E a vós outros também que outrora éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas”(Col.1:20,21). “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade”.(Ef.2:14). Ele também proclamou a paz. “E vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe, e paz também aos que estavam perto ”(Ef.2:17).
 “Pôr esse tempo, dirigiu-se Jesus da Gáliléia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado pôr ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa pôr enquanto, porque assim nos convêm cumprir toda a justiça: então ele o admitiu.”(Mat.3:13-15).  O batismo de Jesus não era para arrependimento. Era um sinal de que Jesus se colocava do lado da minoria dos fiéis e que dava seu apoio à obra de João. Além disto, era, a unção sacerdotal de Jesus, o cumprimento da cerimônia descrita em Êx.29:4-7. Jesus foi batizado, depois do povo para manifestar também sua identificação com os pecadores arrependidos e assinalar sua consagração à obra que Deus lhe entregara(Jo.17:4).Tornando assim nossa justiça Rm.5:1-2). Nosso amado salvador tinha então trinta anos, quando começou seu ministério, o Filho foi, em tudo, obediente. Se aquele que é o nosso exemplo precisou cumprir toda justiça, antes do inicio de seu sagrado ministério, também nós todos precisamos. Pedro apóstolo diz “...deixou-nos o exemplo, que sigamos suas pisadas.”(I Ped.2:21). O batismo cristão não é uma ordenança de origem apostólica. Foi o próprio Senhor Jesus quem o estabeleceu como um dos elementos da grande Comissão dada aos discípulos. Pôr tanto está embasado na autoridade daquele que o instituiu, depois de haver realizado o trabalho de reconciliação e Ter sido aprovado pelo Pai, mediante a ressurreição dentre os mortos. Agora os discípulos seriam enviados ao mundo para pregar o Evangelho a todas as nações e trazer o povo ao conhecimento do Senhor Jesus como o Salvador prometido. Aquele que aceitassem, através  da Fé, deveriam então  ser batizados como sinal de terem entrado numa nova relação espiritual, mediante o novo nascimento, e de estarem dispostos a viver de acordo com as leis do reino de Deus. ”Porventura ignorais que todos os que fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que; como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”(Rm.6:3,4). “Ide portanto, fazei discípulos de todas as nações”. E acrescentou: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”(Mc.16:16). O batismo é, portanto, uma ordenação de Nosso Senhor Jesus Cristo. O batismo não é necessário, em absoluto, para a salvação. Em outras palavras: uma pessoa que aceitou a Cristo como Senhor e Salvador está Salva, quer tenha ou não recebido o batismo. Devemos observar que em Marcos 16.16. a ênfase dada pôr Cristo recai sobre o ato de crer e não sobre o de ser batizado. Prova disto é que o Senhor Jesus disse que “ quem não crer será condenado”, sem mencionar o batismo. Contudo, o batismo é obrigatório para todas as pessoas que estão dentro do pacto. O Senhor Jesus e os apóstolos falaram do batismo sempre como uma obrigação, nunca como uma opção. Havendo o homem decaído de seu estado de inocência e pureza, Deus revelou-lhe seu plano de Salvação. Neste plano eterno, a Salvação é dada ao homem pela graça, mediante a Fé em Cristo. As principais bênçãos deste pacto da graça são: a regeneração pôr obra do Espírito Santo, a justificação pela Fé, a adoção de Filhos – a garantia da ressurreição dos mortos é a vida eterna. E o batismo significa e sela todas estas bênçãos. A arca é um símbolo de Cristo, e era o único meio que serviria de salvação antes do dilúvio começar a desabar na terra. E o Senhor Jesus Cristo é o único salvador que Deus tem dado para todo o mundo. “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”(At.4:12). “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão pôr mim”(Jo.14:6). Cristo é portanto  a única porta de salvação, e quem quiser escapar dos rigores do inferno basta vir a Jesus e entrar em seu plano salvador. Ele mesmo afirmou: “Se alguém entrar pôr mim salvar-se-á”(Jo.10:9). Através de Jesus Cristo alcançamos a salvação, propiciada pela autoridade do seu sangue “não pôr meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no santo dos santos, uma vez pôr todas, tendo obtido eterna redenção..., muito mais o sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo! Pôr isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados”(Heb.9:12,14,15).”No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”(Ef.1:7).  Lucas 1:5-17 >  “Tenho pois muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da Palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; para que conheça a certeza das coisas de que já estás informado.
Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias,  e cuja mulher era das filhas de Aarão; e seu nome era Isabel. E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade. E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem de sua turma, segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso; e um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. E Zacarias, vendo-o, turbou-se e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João; e terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe; e converterá muitos dos filhos de Israel ao seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos; com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” Nossa intenção é tentar trazer aos leitores, o máximo de informações sobre esse assunto de tamanha importância, tentando colocar em perspectivas os acontecimentos que ANTECEDERAM O DIA DE PENTECOSTES, conforme registro de Atos 2:38. Logo após a ressurreição de JESUS, a Bíblia diz que Ele se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto pelos discípulos e outros seguidores por um espaço de 40 dias e falando a respeito do Reino de Deus, Atos 1:3. A Bíblia nos relata que Jesus apareceu aos seus discípulos e seguidores pelo menos umas 10 vezes após a sua ressurreição e em outra ocasião a mais de 500 pessoas, conforme registros nos evangelhos e com a confirmação de Paulo em I Cor. 15:5 a 7.
Durante esses encontros JESUS fazia questão de lembrá-los das coisas que lhes havia ensinado enquanto ainda estava com eles.Após ter-lhes trazido à memória todas as passagens que falavam a seu respeito a Bíblia diz que JESUS ABRIU-LHES O ENTENDIMENTO PARA COMPREENDEREM AS ESCRITURAS, e ordenou-lhes que se pregasse em SEU NOME(singular), A SALVAÇÃO, O ARREPENDIMENTO E A REMISSÃO DOS PECADOS. Ler Lucas 24:45-47.No versículo 47 está claro "EM SEU NOME"...Atos 4:12 diz "EM NENHUM OUTRO HÁ SALVAÇÃO, PORQUE TAMBÉM DEBAIXO DO CÉU NENHUM OUTRO NOME HÁ DADO ENTRE OS HOMENS PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS".
Em Jo. 5:43 Jesus, confirmando a sua "DEIDADE" disse: EU VIM EM NOME DE MEU PAI...E EM SUA ORAÇÃO DE INTERCESSÃO POR NÓS (JO 17:6) EU MANIFESTEI O TEU NOME AOS HOMENS... referindo-se a Ele.
Todos os apóstolos, inclusive Paulo BATIZAVAM EM NOME DE JESUS (At 2:37-38) E ouvindo isto, ... perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos, que faremos varões irmãos?...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em NOME DE JESUS CRISTO, para perdão dos pecados e receberá o dom do Espírito Santo.
Sabemos que Paulo não estava com os apóstolos, quando Jesus deu as instruções finais sobre o batismo, conforme Mat 28:19 e Luc 24:47.Todavia vemos Paulo batizando EM NOME DE JESUS, conforme I Cor 1:14.Resta-nos uma pergunta: QUEM INSTRUIU PAULO E LHE DEU ESTA REVELAÇÃO?Vale a pena lembrar que o evangelho que Paulo recebeu não foi de homem algum, mas de várias revelações diretamente de Jesus, conforme Gal 1:11 e 12 e II Cor 12:1, a este apóstolo Deus revelou o "mistério da igreja" (ver Ef 3:5).Com toda essa autoridade, ele ainda nos exorta em I Cor. 14:37 – Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.Ele ainda nos diz: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do SENHOR JESUS..."Col 3:17
Paulo nos lembra que tudo o que sabemos sobre Jesus e seus ensinamentos são porque estamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo Jesus Cristo a principal pedra de esquina.Ef 2:20
Jesus nos alerta em Mar 7:7...Mas em vão "me adoram" ensinando doutrinas que são preceitos de Homens".Vale a pena lembrar que a história nos conta que até o quarto século, a igreja batizava EM NOME DE JESUS, porém o método do batismo foi mudado no Concílio de Nicéia (da igreja católica Romana, no ano 325 DC) mudando com isso o batismo em nome de Jesus, para as manifestações de Deus: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO.Ora essas expressões são as quais Deus se manifestou para concluir o PLANO DE REDENÇÃO da raça humana ou seja Deus se manifestou como PAI (criador), como FILHO (do nascimento de Jesus até a sua ascensão) e através do ESPÍRITO SANTO (da ascensão até o presente momento).Jesus foi enfático quando disse: EU E O PAI SOMOS UM
O CARÁTER DE CRISTO
Muito se discute a respeito do caráter de Cristo no que diz respeito à sua pecabilidade. Teólogos gastam muita saliva tentando explicar se Cristo podia pecar ou não. Podia no sentido de, como tendo a natureza humana, e como o homem é pecador, Cristo estaria debaixo da possibilidade de pecar. Bem, se Cristo podia ou não pecar (sem querer ser simplista) não interessa. O fato é que ele nunca pecou – Hb.4:15 “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”;  1 Pe.2:22 “Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano”.
A KENOSIS DE JESUS, O CRISTO  
FILIPENSES.2-7.
A palavra literalmente significa esvaziamento, ou seja, Cristo esvazio-se do exercício de seus atributos divinos, mas não de sua natureza e prerrogativas divinas. Em todo o momento, quando encarnado, Jesus tinha consciência da sua natureza divina. A união das duas naturezas de Cristo em uma só substância pessoal é chamada de Hipostática. Todos os seus atos e qualidades podem ser atribuídos às duas naturezas. De outra forma, as duas naturezas são inseparáveis. Fp 2:5-11  “ De sorte que haja em vós este sentimento que há também em Cristo Jesus, o qual, sendo em a forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas fez a si mesmo de nenhuma reputação, a forma de servo havendo tomado, havendo sido feito na semelhança de homens; e, na figura havendo sido achado como um homem, humilhou-se a si mesmo havendo se tornado obediente até a morte, morte mesmo de uma cruz. Por isso, também Deus altamente lhe exaltou, e lhe deu um nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus o Pai.”  
CRISTO DEIXOU A GLÓRIA DO CÉU.
        Jo.17:5 -  E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
        2Co.8:9 - Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis.
"Fez a si mesmo de nenhuma reputação": A excelente "Almeida Corrigida e Revisada, Fiel ...", traduz kenoo por "esvaziou", mas isto pode levar a doutrinas errôneas  por isso devemos preferir o que os dedicados crentes e eruditos ponderadamente traduziram na King James Bible: "fez a si mesmo de nenhuma reputação". Note como isto casa com a explicação do próprio texto: Cristo não se importou com sua reputação, mas "esvaziou-se a si próprio" apenas no sentido de se fazer de nenhuma fama ao tomar a forma de servo! Há artigos de grandes eruditos em Grego justificando esta tradução. Lembre que o Texto Grego não tem vírgulas, e releia Fp.2:7.
- Mesmo que a tradução fosse "esvaziou-se a si mesmo", notemos que: - Há grave erro no ensino que: "Cristo, enquanto aqui na terra, voluntariamente despiu-se, ficou sem seus atributos relativos de divindade (onisciência, onipotência, onipresença), enquanto retendo seus atributos imanentes (santidade, amor, verdade)". Os argumentos contrários a esta teoria são:
Isto implicaria que Cristo, enquanto aqui na terra, ficou algo menos que pleno, real Deus. Mas nem por 1 segundo Cristo foi (nem é, ou será) sequer 1 mm menos que 100% Deus! Jo 1:1; 2Co 4:4; Cl 1:15; 2:9; He 1:3.        João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."
 2Co 4:4: "Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus."
Cl 1:15: "O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;"
Cl 2:9: "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;"
 Heb 1:3: "O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;"
Há erro, mesmo que menos grave, no ensino que: "Cristo, mesmo nunca deixando de ser 100% Deus, nunca chegando a ter 1 mm a menos de nenhum dos seus atributos de divindade, voluntariamente deixou, aqui na terra, de exercer, usar alguns desses atributos: Onipresença Jo 11:14-15. Onisciência Mc 13:32; Lc 8:45-46. Onipotência Lc 5:19-20." Os defensores desta teoria alegam os versos:
 Jo 11:14-15: "Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto; (15) E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele."
 Mc 13:32: "Mas daquele dia e hora nenhum homem sabe, nem mesmo os anjos que estão no céu, nem mesmo o Filho, senão o Pai."
Lc 8:45-46: "E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou? (46) E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude."
Lc 5:19-20: "E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus. (20) E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados."
Mas os argumentos contrários a esta teoria são:
- Isto poderia ser possível para onipresença e onipotência, mas é impossível que se decida não saber o que já se sabe!!!
- Lc 8:45-46 é apenas antropomorfismo, Cristo rebaixando-se a falar em termos das limitações dos homens (como Deus perguntando a Adão "onde estás?" Gn 3:9, etc.).
Gn 3:9: "E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?"
- Em Mc 13:32 ("Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.") o contexto é Filho do homem, Cristo como o homem perfeito, representando a humanidade.
A posição correta é que, como representante perfeito da humanidade e pelo ângulo da sua natureza humana perfeita, Cristo podia dizer que não era onisciente, não sabia do dia e da hora. Mas, na realidade, sua pessoa integral sempre foi e é e será onisciente, Cristo sempre soube qual será aquele dia e hora, pois sua inseparável e indesligável natureza divina é onisciente  "Sendo em a forma de Deus" não quer dizer que Deus Pai tem uma forma física (a mesma que Cristo também tinha, mesmo antes da encarnação). Quer dizer que o Verbo tinha a natureza permanente, essencial, interna, verdadeira e total de Deus o Pai.  "Não teve por usurpação o ser igual a Deus" pode ser traduzido "não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar." Cristo não considerou a manifestação da sua divindade no céu como um tesouro a que devia se agarrar e reter a todo custo. Na sua encarnação ele não se preocupou em reter nada dessa manifestação."Havendo sido feito na semelhança de homens" (Ver Jo 1:14; Rm 1:3; Gl 4:4; He 2:14,17) e "a forma de servo havendo tomado" (Ver Is 42:1; 49:5-7; Mt 20:28) Este fato absolutamente estonteante não pode ser mesmo remotamente apreendido pela mente humana: o infinito e santo Criador se fez semelhante às suas criaturas finitas e pecadoras (todavia sem ser contaminado pelo pecado)! E. além disso, se fez um humilde servo! Oh, o amor de Deus! Is.11:1 diz "... brotará um rebento do trono de Jessé...", não diz "do Rei Daví", mas "de Jessé", um pobre camponês!  
João 1:14: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."
Rom 1:3: "Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,"
Gal 4:4: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,"
 Heb 2:14,17: "E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;" (17) "Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo."
Is.42:1: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios."
Is.49:5-7: "E agora diz o SENHOR, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó; porém Israel não se deixará ajuntar; contudo aos olhos do SENHOR serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. (6) Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra. (7) Assim diz o SENHOR, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que a nação abomina, ao servo dos que dominam: Os reis o verão, e se levantarão, como também os príncipes, e eles diante de ti se inclinarão, por amor do SENHOR, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu."
Mt.20:28: "Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos."
"Humilhou-se a si mesmo..." O Verbo eterno se pôs na posição de Filho, de Servo, submeteu-se à autoridade, limitou-se, humilhou-se.. . Como Hb.5:8 ("... aprendeu a obediência...") + Mt 26:39,42 ("... todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres...") e 1Pe.2:21-24 contrastam com Lúcifer em Is.14:13-14 ("...Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono... e serei semelhante ao Altíssimo...)!  Cristo "se fez obediente até a morte"! Mt 26:39; Jo 10:18; He 5:8; 12:2. Mt.26:39: E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. João 10:18: Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. Heb 5:8: Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. Heb 12:2: Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Cristo morreu "morte mesmo de uma cruz", a pior, a mais degradante morte, física e judicialmente. Ver Sl 22:1,6-8,11-18; Is 53:2-12; Gl 3:13.  Sl.22:1: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? Sl.22:6-8: Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. (7) Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: (8) Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer. Sl.22:11-18: Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude. (12) Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam. Touros de Basã: Basã  é uma região citada muitas vezes na Bíblia ( Js 12:4, Dt 32:4, Ez 39:18, Mq  6:14 e 7:14) Era terra de gigantes e de pastos de alta qualidade. Aliás, em Basã a agricultura e pecuária eram admiráveis por causa da qualidade da terra.  Touros de Basã, portanto equivalem a touros fortes, robustos, bem alimentados. O profeta Ezequiel faz uma metáfora sobre os poderosos opressores de sua época utilizando os touros de Basã: “Comereis a carne dos poderosos e bebereis o sangue dos principais da terra, dos carneiros, dos cordeiros, dos bodes e dos bezerros, todos engordados em Basã” Ez 39:18. O pastor americano Gordon Robertson diz que foi incomodado por muitos anos com essa expressão: “touros de Basã” e que finalmente após anos de busca encontrara o significado do verso. " Tenho lutado com isso há muito tempo, e eu finalmente consegui em uma tradução do hebraico, uma tradução rabínica ortodoxa a partir de um grupo chamado Art Vá fora de Nova York. Basã é um lugar em Israel, onde têm pastagens muito boas. E assim, os touros ficam grandes e musculosos, aqui é uma descrição visual dos soldados romanos. Mais o mais importante do verso é a palavra "cercaram", a tradução do hebraico diz que significa "coroaram-me". Esta é uma forte descrição da coroa de espinhos: "E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a corte e vestiram-no de Púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E começaram a saudá-lo, dizendo: "Salve, Rei dos judeus!". (13) Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. (14) Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. (15) A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. (16) Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. (17) Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam. (18) Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.  Is. 53:2-12 (2) Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. (3) Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. (4) Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. (5) Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (6) Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. (7) Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. (8) Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. (9) E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. (10) Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. (11) Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. (12) Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores. Gl.3:13: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; "Por isso, também Deus altamente lhe exaltou" Is 52:13; Jo 17:1; At 2:33; He 2:9.Is.52:13: Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. Jo.17:1: Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; Atos.2:33: De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Hb.2:9: Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
O Pai "lhe deu um nome que é sobre todo nome", isto é, Cristo tem a suprema posição de autoridade não só por ser o Criador e Deus, mas também por ter se humilhado e ter obedecido até a morte, morte de cruz, assim sendo o Salvador e Senhor. Ef 1:20-21; He 1:4. Ef.1:20-21: Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; Hb.1:4: Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Cristo será universalmente reconhecido como Senhor, por todos! Is.45:23; Rm.10:9-10; Ap.5:13; 7:9-12;14:6-7. Is.45:23: Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua. Rm.10:9-10: A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Ap.5:13: E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. Ap.7:9-12: Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém. Ap.14:6-7: E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Como? "ao nome de Jesus se dobre todo o joelho ... e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus o Pai." 1 Co.15:28. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
Sl.95:6.Vinde! Adoremos prostrados e nos ajoelhemos perante o SENHOR, o nosso Criador.
Is.45:23.Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo e a minha Palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua.
Rm14:11.Porquanto está escrito: “Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, diante de mim todo o joelho se dobrará e toda língua confessará que Eu Sou Deus”.
Ef.1:10. - isto é, de fazer convergir em Cristo tudo quanto existe, todos os elementos que estão no céu como os que estão na terra, na dispensação da plenitude dos tempos.
Ef.3:14. Por esse motivo, dobro o meu joelho diante do Pai,
Ap.5:3.No entanto, não havia ninguém, nem no céu, nem na terra nem debaixo da terra, que pudesse abrir o livro, ou ao menos olhar para ele.
Ap.5:13.Em seguida, ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há, que exclamavam: “Ao que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos!”. Por quem? "os que estão nos céus" os anjos e os salvos, no 3º céu, e os demônios, no 2º. "e na terra" (homens viventes, tanto salvos como perdidos), e debaixo da terra, (os perdidos, no inferno).
1 Co.15:19. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
Verdadeiramente crer e confessar a Cristo como Senhor, ainda nesta vida, garante salvação eterna; mas esperar até a próxima vida resultará em condenação eterna! A suprema questão não é se o homem reconhecerá Cristo como Senhor, mas sim onde o fará!
BOLETIM MÉDICO DAS ÚLTIMAS HORAS DE JESUS CRISTO
Relato aqui a descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet : dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão. "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso portanto escrever sem presunção."
Jesus  entrou   em   agonia   no   Getsemani   -   escreve   o   evangelista   Lucas      orava   mais   intensamente.  "E  seu  suor  tornou-se  como  gotas  de  sangue  a  escorrer  pela  terra". Lc.22:44. O  único  evangelista  que  relata  o  fato  é  um  médico,  Lucas  .  E  o  faz  com  a  precisão  dum  clínico.  O  suar  sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo  é  necessário  uma  fraqueza  física,acompanhada  de  um  abatimento  moral  violento  causado por uma  profunda  emoção, por   um  grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares  que  estão  sob  as  glândulas  sudoríparas,  o  sangue  se  mistura  ao  suor  e  se  concentra  sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se  efetua  com  tiras  de  couro  múltiplas  sobre  as  quais  são  fixadas  bolinhas  de  chumbo  e  de  pequenos ossos.  Os  carrascos  devem  ter  sido  dois,  um  de  cada  lado,  e  de  diferente  estatura.  Golpeiam  com  chibatadas  a  pele,    alterada  por  milhões  de  microscópicas  hemorragias  do  suor  de  sangue.  A  pele  se  dilacera  e  se  rompe;  o  sangue  espirra.A  cada  golpe  Jesus  reage  em  um  sobressalto  de  dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea,  calafrios  lhe  correm  ao  longo  das  costas.  Se  não  estivesse  preso  no  alto  pelos  pulsos,  cairia em uma poça de sangue.
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado.  Colocam sobre os  ombros  de  Jesus  o  grande  braço  horizontal  da  Cruz;  pesa  uns  cinqüenta  quilos.  A  estaca  vertical  já está  plantada  sobre  o  Calvário.  Jesus  caminha  com  os  pés  descalços  pelas  ruas  de  terreno  irregular,  cheias  de  pedregulhos.  Os soldados  o  puxam  com  as  cordas.  O percurso,  é  de  cerca  de  600  metros.  Jesus,  fatigado,  arrasta  um    após  o  outro,  freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o  Calvário  tem  início  a  crucificação.  Os  carrascos  despojam  o  condenado,  mas  a  sua  túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz.  Alguma  vez  vocês  tiraram  uma  atadura  de  gaze  de  uma  grande  chaga?  Não  sofreram  vocês  mesmos  esta  experiência,  que  muitas  vezes  precisa  de  anestesia?  Podem agora  vos  dar  conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações  nervosas  postas  em  descoberto  pelas  chagas.  Os carrascos  dão  um  puxão  violento.  Como aquela dor atroz não provoca uma síncope?  O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito  um  furo  na  madeira  para  facilitar  a  penetração  dos  pregos;  horrível  suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento  se  posicionou  opostamente  na  palma  da mão;  o  nervo  mediano  foi  lesado.  Pode-se  imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!  Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco  nervoso  permanece  em  contato  com  o  prego:  quando  o  corpo  for  suspenso  na  cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha.  A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro  sentado  e  depois  em  pé;  consequentemente  fazendo-o  tombar  para  trás,  o  encostam  na  estaca  vertical.  Depois  rapidamente  encaixam  o  braço  horizontal  da  cruz  sobre  a  estaca  vertical.  Os ombros da vítima esfregaram  dolorosamente  sobre  a  madeira  áspera.  As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.  Pregam-lhe os pés.  Ao meio-dia Jesus tem sede.  Não bebeu desde  a  tarde  anterior.  As  feições  são  impressas,  o  vulto  é  uma  máscara  de  sangue.  A boca está semi-aberta e  o  lábio  inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus.  Os músculos dos braços se  enrijecem  em  uma  contração  que  vai  se  acentuando:  os  deltóides,  os  bíceps  esticados  e  levantados,  os  dedos  se  curvam.  Se diria um  ferido  atingido  de  tétano,  presa  de  uma  horrível  crise  que  não  se  pode  descrever.  A isto que  os  médicos  chamam  tetania,  quando  os  sintomas  se  generalizam:  os  músculos  do  abdômen  se  enrijecem  em  ondas  imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco  a  pouco  mais  curta.  O ar entra  com  um  sibilo,  mas  não  consegue  mais  sair.  Jesus  respira  com  o  ápice  dos  pulmões.  Tem sede de ar:  como  um  asmático  em  plena  crise,  seu  rosto  pálido  pouco  a  pouco  se  torna  vermelho,  depois  se  transforma  num  violeta  purpúreo  e  enfim  em  cianítico.  Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de  suor,  os  olhos  saem  fora  de  órbita.  Que  dores  atrozes  devem  ter  martelado o seu crânio!  Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços.  Os músculos do  tórax  se  distendem.  A respiração se torna mais  ampla  e  profunda,  os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.  Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo  começa  afrouxar-se  de  novo,  e  a  asfixia  recomeça.  Foram transmitidas sete frases  pronunciadas  por  ele  na  cruz:  cada  vez  que  quer  falar,  deverá  elevar-se  tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!  Enxames de moscas, grandes moscas verdes  e  azuis,  zunem  ao  redor  do  seu  corpo;  irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las.  Pouco depois o  céu  escurece,  o  sol  se  esconde:  de  repente  a  temperatura  se  abaixa.   Logo serão três da tarde.  Jesus luta sempre de vez  em  quando  se  eleva  para  respirar.  A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque  me  abandonastes?".  Jesus  grita:  "Tudo  está  consumado!".  Em  seguida  num  grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.  "Ele fez tudo isso por amor a mim e a você! E você, o que faz por ele?"

CRISTO NA ETERNIDADE, ANTES DO TEMPO
A verdade com respeito à Pessoa do Senhor Jesus, Filho de Deus, é simples e profunda. Ela se encontra revelada na Palavra de Deus, e podemos conhecê-la mediante a revelação que nos é dada pelo seu Espírito Santo. Há que se considerar que esta revelação sobrepuja a inteligência humana; a fé, contudo, se apropria das declarações da Sagrada Escritura, você deve adorá-lo, pois Ele é o único Deus.
O DEUS ETERNO:
- “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1). - “...pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação  ser igual a Deus” (Fp.2:6).
Desde a eternidade, antes do tempo, o Senhor Jesus Cristo já existia não como Filho, mais como o Deus eterno, o todo poderoso, Rei de reis e Senhor de senhores, imagem do Deus invisível, podemos dizer, corpo espiritual do grande Espírito Santo  ( “ Ele é o grande Eu Sou”). Ele, portanto, é sem início, existe eternamente. Ele é o Deus  Pai e Deus o  mesmo Espírito Santo. Que são ofícios de um único Deus, Ele se fez filho, fecundando um ovulo na virgem, gerado pelo Espírito Santo, Gene de Deus(germe ou linhagem)  este é o maior milagre do evangelho, Deus em carne e ossos. E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade. (Jo.1:14) 
-“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (Jo.1:18).
-“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt.16:16).
-“. . .me amaste antes da fundação do mundo” (Jo.17:24).
Cristo não é Filho desde toda a eternidade. Mas o fato dEle se tornar Filho  implica um começo,uma posição inferior em relação ao Pai (o Espírito Santo, seu Pai não é verdade)” Porque veio como homem 100% homem, tabernáculo do Santo Espírito (o Pai) (1 Jo.4:9).
-“A si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Filipenses 2:7).
-“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Único gerado de Deus,Gene de Deus) At.20:28);(João 1:14).
-“Mas acerca do Filho (diz): O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” (Hebreus 1:8).
Quando o Filho de Deus se tornou homem, ocultou a glória de Sua divindade. A si mesmo se esvaziou; do contrário, o homem não teria suportado Sua presença. Deus escondido no véu da carne de Jesus.(Êxodo.33:20-23). Apesar disso, permaneceu como o Filho de Deus, até cumprir seu ofício de redentor. Como tal, é, até consumar  seu ofício Redentor/Intercesor(Hb.9:11-15); (João 1:18), onisciente (João 18:4) e onipotente (João 18:6). Ele  é Deus  ressurreto e  está vivo, e por toda a eternidade.
O FILHO DE DEUS, (O HOMEM JESUS) GERADO PELO ESPÍRITO SANTO
-“Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei” (Salmo 2:7)
-“Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35).
O fato de que o Senhor Jesus tenha sido gerado por Deus o Espírito Santo é também uma razão para que seja chamado Filho de Deus. Tal como havia sido anunciado no Antigo Testamento, Maria assim O recebeu (Lucas 1:35), Natanael O reconheceu (João 1:49), o cego de nascimento O adorou (João 9:35-38), e Tomé dirigiu-se a ele depois de Sua ressurreição (João 20:28).
UM HOMEM QUE MORREU E RESSUSCITOU
-“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir” (Jo.10:17).  Jesus foi até o Gólgota e, como homem, deixou Sua vida. Sabemos porquê! Ali cumpriu a obra da redenção a fim de que pudéssemos ser salvos. (Ofício redentor Is.53) Realmente morreu. Quanto a Seu espírito e alma, entrou no paraíso (Lucas 23:43); quanto a Seu corpo, foi colocado na sepultura (João 19:42). Depois de três dias, ressuscitou corporalmente. Como homem ressuscitado, foi visto por Cefas, logo pelos doze, e depois por mais quinhentos irmãos de uma só vez (1 Co.15:5-6). A morte de Jesus foi o propósito principal de sua encarnação. Através dela foi aberto o caminho de reconciliação do homem com Deus. Jesus nos resgatou das trevas para a luz. Ele foi, na sua morte, a propiciação desejável para cumprir a lei estabelecida do pecado e do resgate, Ele nos substituiu na cruz, tomando nosso lugar. Sem a morte de Cristo, nós jamais conseguiríamos nos achegar a Deus.  Entretanto, ao contrário de todos os outros líderes religiosos, Jesus não permaneceu no túmulo. Ao terceiro dia ressuscitou, como nos conta os quatro evangelhos.
DEPOIS DE SUA RESSURREIÇÃO, JESUS SUBIU AO CÉU.
Depois de Sua ressurreição, Jesus subiu ao céu. Agora está ali assentado, não como homem glorificado, mas como o Deus todo poderoso, no seu lugar no ceú,seu trono de glória à destra(no Poder) de Deus, voltará para levar Consigo os Seus e introduzi-los na vida eterna.(Jo.14.1-29) Logo aparecera ao mundo em glória, o todo poderoso(Ap.1:7-8) exercerá o juízo (Apocalipse 14:14) e, segundo (1Co 15:19-28), vemos claramente que seu ofício como homem/ Salvador/Filho,redentor/intercessor, se encerará, começará  o juízo de Deus, e a vida eterna, por toda a eternidade permanecerá eternamente seu reino não tem fim. Podemos dizer que deixou Sua vida como homem pelo poder de Deus. Também pelo mesmo poder divino ressuscitou como homem, pelo poder de Deus subiu ao céu (Efésios 4:10). E agora está assentado à direita (destra,Poder) da Majestade, Deus bendito eternamente (Rm.9:5;Hb.13:8); (Hebreus 1:3). O Senhor Jesus Cristo é Deus eternamente, sem princípio, sem fim,alfa e ômega, porque SENHOR é Pai, JESUS é  Filho e CRISTO é Espírito Santo. Permanece eternamente. Estas são verdades fundamentais das Sagradas Escrituras. Não somente algumas passagens confirmam isso, mas toda a Palavra de Deus. Tal é a doutrina de Cristo. (2 João 7-11).
AS TESTEMUNHAS DE CRISTO NA MORTE
“E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.” – Jo.19.35. As obras de Deus estão sempre tão evidentes que deixam um registro testemunhado. Até os céus testemunham da gloria de Deus (Sl.19.1). Sempre terá uma testemunha das grandiosas obras de Deus. A morte de Cristo foi testemunhada por duas pessoas:
POR JOÃO
O testemunho de João foi de vista. Ele viu Cristo morrer, e pedi que todo crente confie nas suas palavras. Oh se tivemos a honestidade dentro de nós que, quando nós falássemos, outros poderiam receber as nossas palavras como verdadeiros!
POR DEUS
O testemunho de Deus foi de cuidado. Deus cuidou do Seu Filho na Cruz. Deus cuida dos Seus filhos mesmo quando esses se acham pagando o preço do pecado.
A profecia é evidencia que Deus testemunhou a morte de Cristo (Jo.19.36). Recebendo mandamento de Pilato, os Romanos saíram para quebrar as pernas dos homens na cruz. Mas Deus tinha profetizado que nenhum osso seria quebrado. Normalmente demora três dias para um homem morrer na cruz, e o costume de quebrar as pernas foi para acelerar a morte. Mas Cristo tinha entregado o espírito depois de seis horas. Somente assim os Romanos poderiam desobedecer às ordens sem pagar com as próprias vidas. Deus mantém a Sua Palavra infalível.
O CORDEIRO DE DEUS
"COMO UM CORDEIRO FOI LEVADO AO MATADOURO, E COMO A OVELHA MUDA PERANTE OS SEUS TOSQUIADORES, ASSIM ELE NÃO ABRIU A SUA BOCA." IS.53:7
"EIS O CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO." JO.1:29
"E, VENDO PASSAR A JESUS, DISSE: EIS AQUI O CORDEIRO DE DEUS." JO.1:36
"E, OLHEI, E EIS QUE ESTAVA O CORDEIRO SOBRE O MONTE SIÃO", APO 14:1
Assim que o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradasse a Deus em favor ao verdadeiro culpado. Para cobrir a nudez que o pecado evidenciou em Adão e Eva o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. Assim Deus ensinou a necessidade da morte de um inocente para cobrir um culpado (Gn.3:21). O primeiro sacrifício com animal relatado na Bíblia foi o que Abel fez oferecendo dos primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o sacrifício do animal em contraste ao sacrifício de Cain que ofertava frutos da terra. Em Gn.22:7,8 há um exemplo do costume do povo de Deus que usava cordeiros em seus holocaustos, assim entende-se a profecia que Cristo seria o "Cordeiro de Deus". Isaque achava estranho fazer um holocausto apenas com fogo e lenha então Abraão profetiza dizendo, "Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto". Assim era o costume de adoração entre o povo de Deus e é visto que a única razão para o povo de Israel pedir ao Faraó permissão para sair do Egito era: “para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus.” (Êx. 3:18). Um sacrifício, um inocente em lugar do culpado, é o que agradou o Senhor desde o começo, e Ele não muda (Ml. 3:6). Se qualquer culpado espera ser aceito pelo eterno e santo Deus, têm que ser através do sacrifício do inocente pelo culpado. Essa é maneira que o justo Juiz ordenou. Um sacrifício de animais mostrava seriedade nas promessas também entre os homens. Em Gn.31:54, para firmar em público diante de Deus e dos homens o compromisso que Jacó e Labão tinham feito “ofereceu Jacó um sacrifício”. O compromisso de salvar todos que se arrependem e crêem pela fé no sacrifício dado por Deus, um compromisso lavrado entre Deus Pai e o Filho, foi firmada em público diante de Deus e os homens pela cruz.
O significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina doutrinas básicas e sérias sobre Deus e da salvação por Cristo. Podemos entender que a morte é necessária para pagar o pecado (Ezeq 18:20; Rom 6:23); o inocente pagará pelo culpado e Deus pode, pela maneira que Ele estipulou, ser agradado. Entendemos também que é necessária obediência perfeita para que Deus aceite o sacrifício dado (ver o exemplo de Caim, Gn.4:2-4; Hb.11:4, e de Cristo, Fil. 2:8). Qualquer animal para o sacrifício não serve. Até mesmo o tipo, a idade e sexo do animal foi determinado por Deus. A maneira como o sacrifício deve ser feito e oferecido também foi estipulado por Deus. O sacrifício da páscoa dá um exemplo bem claro para este estudo.
Em Êxodo capitulo 12, a páscoa foi instituída por ordem de Deus antes mesmo do seu povo sair do Egito. As qualificações para o sacrifício eram um cordeiro, um macho, sem mácula, tomado entre as ovelhas ou as cabras, de um ano de idade (Êx.12:5). A cerimônia do sacrifício também tinha que ser observada. Para ser aceito, o cordeiro era guardado do décimo até ao décimo quatro dia, sacrificado à tarde e o seu sangue era um sinal para o Senhor não ferir ninguém na casa onde havia o seu sangue posto na porta. A sua carne deveria ser assada no fogo, com pães ázimos, e comida com ervas amargas. Nada dele deveria ser comido cru, nem cozido em água, a sua cabeça e os pés com a sua fressura. Nada podia ser deixado até o amanhecer. Os próprios participantes daquela primeira páscoa também precisavam preencher algumas qualificações. Os que comiam na páscoa tinham que estar vestidos para viajar e tinham que comer apressadamente (Êx.12:6-11). Tudo isso o povo deveria obedecer e tudo disso significava algo sobre Cristo e os que seguem-no (Hb.1:1).
Quando João clamou, "Eis aqui o Cordeiro de Deus", todos os tipos e símbolos tinham que ser cumpridos em Cristo. Durante a vida de Cristo, e especialmente na sua morte, a profecia de Isaías foi cumprida (Isa.53:7; Mt.. 26:61-63; I Pe.2:22,23). Jesus era o sacrifício dado por Deus (João 3:16; Isa 28:16; 42:1; I Pe 2:4). Cristo era do tipo certo pois era "de Deus" tomado entre o povo (João 1:11, "o que era seu"; Mt..26:45, "Filho do homem") e guardado à parte até que foi "chegada a hora" certa (João 17:1). Cristo era o sacrifício de Deus sem mácula (II Co.5:21; Heb 4:15; I Pe.2:22) e precioso diante de Deus (I Ped 1:19) como foi precioso o cordeiro de um ano. Assim como a páscoa foi sacrificada à tarde, Jesus também foi crucificado à tarde (Mt. .27:46; M     c.12:34; Lc. 23:44; Jo.19:14) e a aspersão do seu sangue é o sinal que Deus respeita (Hb.9:14; 12:24). Quem têm o sangue de Cristo em seu coração nunca verá a morte mas já passou da morte para a vida (Jo.5:24; II Tess 1:10; I Jo.1:7). A morte de Cristo é acompanhada pela tristeza e o sofrimento da mesma maneira que a carne da páscoa era assada no fogo e comida com ervas amargas (Mat. 26:37-44, "começou a entristecer-se e a angustiar-se muito"; II Co.7:10, “a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação”). Assim como nenhuma parte da carne da páscoa deveria ficar para depois, nada do corpo de Cristo foi deixado na cruz ou no sepulcro além da hora prevista pois ressuscitou no terceiro dia (Mt..28:1-6, "Ele não está aqui") exatamente como foi profetizado (Mat. 16:21). Os que "comem" de Cristo pela fé (Jo.6:55,63; Rm.1:17, "o justo viverá da fé") comem se preparando para peregrinar (Rm,6:4, para andar "em novidade de vida"; I Ped,2:11,12) honestamente entre os gentios até o "dia da visitação" de igual modo os Israelitas comiam a páscoa vestidos para viajar naquela mesma hora. Também há uma certa pressa para que o pecador seja salvo, não deixando para outra hora a salvação que é tão necessária (Atos 17:30; Hb.3:7-11). O crente é um peregrino mas a vinda de Cristo é iminente, pode acontecer logo, com pressa trilhe o seu destino olhando para Jesus que logo virá (Hb.12:1,2; I Ts. 5:2; II Pe.3:10).
Seu verdadeiro nome é A PALAVRA DE DEUS (Apoc.19:13). Hoje, as denominações religiosas e cristãs que compõem a falsa igreja negam e rejeitam esta Palavra que nos foi anunciada desde o princípio e que, pelo mesmo Espírito, anunciamos por nossa vez em toda Sua pureza. Pessoas que se dizem cristãos ou adoradores deixaram de suportar a sã doutrina. Elas desviaram o ouvido da verdade e voltaram às fabulas e lendas. Contudo, elas afirmam ao meso tempo amar  à Cristo. Isto é um erro; senão, uma mentira. A resistência na Palavra da verdade; a rejeição da são doutrina: é a rejeição do próprio Cristo. Aqui está o crime da falsa igreja: ela rejeitou seu Criador, seu Senhor e Salvador; seu Esposo, sua esperança e sua glória. Não podeis separar Jesus Cristo da Palavra de Deus, e fazer disso dois assuntos distintos; dois problemas diferentes, pois, Jesus é a Palavra de Deus. Ele é o “Assim diz o Senhor” que temos diante dos nossos olhos na forma das Escrituras e que chamamos a “Biblia” , escrita por homens inspirados por Deus (2Pe.1:21). Esta Palavra que permanece para sempre; que não muda ao ritmo da evolução ou da modernização. Quando alguém confessa: Jesus nunca muda!...Quando alguém afirma que: Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente! Isso equivale à dizer que: A Palavra (ou doutrina) de Deus nunca muda! A Palavra (ou doutrina) de Deus permanece no seu contexto primitivo: A mesma ontém, hoje e eternamente. Tudo... quero dizer: as palavras dos homens, suas interpretações e opiniões, seus projectos, suas filosofias, costumes e tradições, etc. pode mudar; mas a doutrina de Deus tal como nós foirevelada na Sua Palavra, é imutável. Aqui está a sabedoria que tem inteligência!  Deus não está nas nossas religiões, Ele está na Sua Palavra. Quando estamos congregados, Deus não está forçosamente no nosso meio; por causa da apostasia, que O expulsou fora da Sua própria igreja. Não se esquecem que Jesus disse: “Estou à porta e bato” (Apoc.3:20). Mas, quando estamos reunidos dois ou três e que a verdadeira Palavra é anunciada no nosso meio, então ELE ESTÁ LÁ! Presente! Ele é Esta Palavra. E, é justamente esta Palavra que Lhe revela e manifesta no nosso meio. Pois, Ele se identifica somente à esta PALAVRA; a Palavra que “verdadeiramente” saiu da boca de Deus; longe de todas as interpretações dohomens.  No princípio, não se tratou do pentecoste, mas sim da Palavra. E no dia de pentecostes, esta Palavra –
Jesus Cristo – foi  glorificada pelo Espírito da verdade que foi derramado sobre os homens. Tal como Ele o tinha anunciado antes: “Quando vier aquele ESPIRlT0 DE VERDADE...ESPÍRITO DE CRISTO...  Ele fundará a sua própria igreja (a igreja do Espírito Santo na terra) ELE ME GLORIFICARÁ” (Jo.16:13,14). Está aqui o verdadeiro pentecostes! Jesus Cristo glorificado nos corações dos verdadeiros cristãos. A Palavra de Deus feita vida nas nossas carnes. 
CRISTOLOGIA
O Jesus Cristo é o próprio Deus, que encarnou como homem e o único que pode salvar o ser humano de sua condição pecaminosa. Para nós, cristão e que já entregamos a nossa vida a Jesus, não temos dúvidas quanto á sua natureza: Ele é o único Deus, é o Pai, Filho e Espírito Santo, não três pessoas, formando uma suposta  trindade. Mais são ofícios, manifestações, tipificações de um único Deus. Sabemos e cremos que ele tomou a forma humana morreu em nosso lugar, para que a nossa dívida de pecado fosse paga. E isto é lindo! Isto é o tão falado,  proto Evangelho pregado por Deus o Espírito Santo(Espírito  de Cristo) em Gn.3:15 superação Divina, glória a Deus nas mais excelsas alturas. Porque Deus é Espírito e espírito não tem sangue, Isto foi Jesus quem falou (Lc.24:39) e sem derramamento de sangue não hã remissão de pecado.(Rm.3:25)
Embora creiamos nisto, existem duas principais razões pelas quais devemos estudar a verdade sobre Cristo, e a necessidade de conhecermos o que a Bíblia fala do Senhor Jesus. Para fins de ordem, costumam dizer que Jesus é a segunda pessoas da Trindade, como que exista uma hierarquia entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Jesus reivindicou a natureza divina – Jo.8:58; 10.30; 17.5. Esta é a maior prova de sua divindade porque ou ele seria louco, e isto ficaria provado após sua morte. Se um louco vivo tem poucos seguidores, que dirá de um morto! Ou ele era o que ele disse que era, ficando provado pela sua ressurreição, testificada por mais de quinhentas pessoas e pelos guardas que aceitaram suborno para dizer que seu corpo fora roubado. (os judeus violaram o sábado, quebraram sua doutrina, vejam, Mt.27:62-66,e mentiram Mt.28:11-15,quebraram novamente a lei e os mandamentos,Ex.20:16).




PASSAGENS SELECIONADAS DO NOVO TESTAMENTO QUE PROVAM QUE JESUS É DIVINO
O Novo Testamento não deixa qualquer dúvida sobre Cristo ser o Messias ou que o Messias é Deus. Jesus falou isso de Si mesmo e os apóstolos falaram sobre Jesus, mesmo depois que Ele subiu ao céu, e em todas as cartas do Novo Testamento dirigidas às igrejas. Negar esse fato é reinterpretar a mensagem da Bíblia, desprezando o próprio texto - algo que a maioria das pessoas que odeia a Cristo faz. Examinar o texto e tratar honestamente com o mesmo é ver a divindade de Jesus Cristo como o único verdadeiro Deus.  Em Jo.1:1-3: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez." O Verbo aqui mencionado é Cristo. João utiliza uma efetiva designação do Logos Eterno, a fim de que sua audiência gentia/romana ficasse convencida de que o Verbo Eterno, o Eterno Logos, era Aquele que desceu do céu. Esta seria, e de fato foi, uma ferramenta efetiva no ensino aos gentios aristotelianos e platônicos sobre o Único Deus Verdadeiro. Vemos aqui que o Verbo Eterno é o próprio Deus. O texto grego não permite uma tradução de "um Deus", mas somente de "Deus". As Testemunhas de Jeová assassinaram o texto grego aqui e também negaram a sua tradução nos versos seguintes. Por exemplo, se o texto diz "um Deus", então essa tradução deveria ser usada no restante do capítulo. A mesma construção usada no verso 1 é também usada mais 13 vezes no capítulo, referindo-se ao próprio Yhwh(Jeová). Ora, se as Testemunhas de Jeová traduzem o verso 1 como "um deus", então deveriam traduzir os demais 13 versos sobre Yhwh(Jeová) com sendo Ele "um deus". Contudo elas não o fazem porque isso iria prejudicar a sua falsa ambição teológica. Elas simplesmente negam que Jesus Cristo é Deus, traduzindo horrivelmente o verso 1 e depois traduzindo corretamente o restante da passagem, visto como esta se refere a Yhwh(Jeová). Esta é uma interpretação satânica, a fim de negar a divindade do Verbo. Em vez disso, o Verbo é Deus, vindo de Deus e Criador de todas as coisas. Ele é o eterno Verbo de Deus, o exato Logos do próprio Deus, o qual veio à Terra em forma de homem, a fim de salvar Seu povo. Depois, na mesma passagem de João 1, encontramos o verso 14 declarando: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." Ora, João não apenas afirma que o Verbo é Deus, mas explica que o Verbo mantém toda a glória do Pai, pois é o unigênito Filho de Deus. O Verbo desceu do céu, habitou entre os homens, e Sua glória, a glória somente de Deus, brilhou entre os homens, por algum tempo. Sabemos disso, visto como esse Verbo eterno era a forma do próprio Deus, conforme Fp.2:6-7 explica: "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens." Paulo está falando de Jesus Cristo. O Messias é Deus, por isso Ele não achou que era usurpação ser igual a Deus. Ser igual a Deus é ser Deus. Pensem sobre os atributos de Deus e na incomunicável natureza dos Seus atributos. Somente Deus pode se igualar a Si mesmo. Mas Deus tomou a forma de homem e foi feito à semelhança de homens, para salvar os homens dos seus pecados.
Paulo não confunde as palavras sobre Deus manifestado em carne de homem, quando diz em 1Tm.3:16: "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória." Quem foi manifestado em carne? Foi Deus. Não foi um ser semelhante a Deus, mas o próprio Deus. Deus tomou a forma de servo. Adotou em Si mesmo uma nova natureza, que antes não havia adotado: uma natureza humana. Sabemos que Jesus Cristo é o Salvador dos cristãos. Sabemos, por inúmeras passagens do Novo Testamento, que os apóstolos acreditavam que "Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos.4:12). Isto é axiomático para os apóstolos - Jesus é o Salvador. É o Seu sacrifício que salva os homens. Em Atos.20:28, vemos o registro de Lucas sobre a obra de Cristo ser atribuída ao próprio Deus: "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue." Esse "Ele" é o próprio Deus. Ele comprou a igreja com Seu próprio sangue. Deus tem sangue? Sim, Ele tem sangue pela natureza humana de Jesus Cristo. Ele morre e o seu sangue é considerado como o sangue de Deus. Eles são sinônimos. Desse modo, os cristãos são remidos da condenação eterna pelo sangue do próprio Deus. Lucas descreve a obra de Jesus como aquela que é feita por Deus. Isso é verdade porque Jesus é Deus e todos os Seus apóstolos o sabiam. De outro modo, teria sido blasfêmia honrar um simples homem mortal por uma obra que somente Deus poderia fazer. No Livro de Hebreus vemos o escritor citando muitas passagens do Velho Testamento, comprovando a divindade do Messias como Deus. Em Hb.1:8-9, diz o escritor: "Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros." Aqui, ele está citando o Sl.45:7: "Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros." Vemos aqui Deus o eterno Espírito de profecia falando consigo mesmo. O Ungido tem um trono e este é o Trono de Deus. O escritor de Hebreus está provando que Cristo é maior do que Moisés e maior do que os anjos, o que teria sido um choque para os neoplatonistas, contra os quais ele está escrevendo. Os platonistas acreditavam em um supremo, único e perfeito Ser. Esse "Único" tem emanações que fluem do Seu ser perfeito para os serem inferiores, isto é, Moisés, os anjos e até mesmo os mestres como Jesus. Mas o autor de Hebreus prova que o Messias é o Único, o próprio Deus eterno, superior a Moisés e a todos os anjos. Uma das últimas provas gerais do Novo Testamento para a divindade de Cristo encontra-se em Lc.22:48, em que Judas trai o Filho do Homem. Lembrem-se que o título "Filho do Homem" é usado 80 vezes por Cristo, somente nos evangelhos. Esta é a Sua auto designação favorita. "E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?" Os homens têm-se traído uns aos outros com resultados catastróficos... Mas neste caso, Judas, um homem, trai o Filho do Homem. Nessa colocação histórica, o maligno e rebelde servo do pecado trai o próprio Deus. Judas cuspiu na face Daquele que Daniel descreve como vindo sobre as nuvens do próprio céu. Isso leva a traição de Judas ao infinito grau de malignidade! Teria sido melhor para Judas que ele não tivesse nascido, para depois trair o Filho do Homem com um beijo. Ironicamente, o salmista havia dito que devemos beijar o Filho para que Ele não se zangue e pereçamos no caminho. Judas beijou o Filho de um modo perverso e por isso está no inferno, pagando esse pecado, agora e por toda a eternidade.
DESIGNAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO A JESUS CRISTO, QUE SÃO ATRIBUÍDAS AO DEUS DO VELHO TESTAMENTO
No Novo Testamento são interpretadas à luz do Velho Testamento como ações realizadas por Deus, porém atribuídas a Cristo. a Divindade do Messias. A tentação contra o Senhor pelos israelitas no deserto é registrada inúmeras vezes: Nm.14:22: "E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz..." Em Nm.21:5-6, lemos: "E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel." Os israelitas desafiaram Deus e as serpentes foram o meio de o Senhor os castigar. No Novo Testamento, Paulo nos admoesta a não tentarmos a Cristo. Em seguida, ele liga o evento a Cristo, em 1 Co.10:9: "E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes." Que não tentemos Cristo agora, a fim de não seguirmos os israelitas que tentaram a Cristo. Sua frase é "como alguns deles também tentaram", referindo-se aos patriarcas e aos israelitas, que tentaram Deus. Para Paulo tentar Deus é como tentar Cristo, visto como ambos são exatamente o mesmo Deus. Outra passagem do Novo Testamento à luz das profecias do Velho Testamento encontra-se em Hb.110-11: "E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão..." Esta é uma descrição do Messias, Jesus Cristo. É uma citação da obra de Deus citada no Sl.102:26: "Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás; e ficarão mudados." Aqui vemos novamente a obra de Deus considerada como obra de Cristo, no Novo Testamento. Em Jo.12:40-41, diz a Escritura: "Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure. Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele." Isso mesmo Isaías disse, quando falou Dele e de Sua glória. João está citando Is.6:9-10. Essa visão veio a Isaías no capítulo 6: "Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado." Aquele que é santo, santo, santo e se assenta no trono é Cristo, conforme João diz em sua inspirada palavra. Esta é a significação da visão de Isaías. Os anjos aparecem nessa visão dizendo: "Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória." (verso 3). Esse Deus Todo-Poderoso é Jesus Cristo, conforme Jo.12:40-41. Em Is.45:23, lemos: "Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua." Isso é copiado pelo apóstolo Paulo, em Rm.14:11: "Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, e toda a língua confessará a Deus." Esse ato do joelho se dobrar será feito pelos homens diante do Senhor e esse Senhor é Jesus Cristo. Paulo atribui o dobrar o joelho dos homens a Jesus Cristo, visto que, "como eu vivo" e "a mim", estão falando da Redenção de Deus em Cristo. Uma das clássicas ofertas do evangelho encontra-se em Mt.11:28: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." Nesta graciosa ordem, Jesus diz que os homens devem ir a quem? Ele diz: "a mim", isto é, ao próprio Jesus. Em Is.45:22, Jesus toma emprestadas as palavras do profeta: "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro." 'Olhai para mim' em ambas as passagens são frases paralelas. Jesus afirma sua chamada no evangelho, como Deus afirma sua chamada em Isaías. Deus é a única fonte de salvação – e Jesus é Deus! No texto supra citado, vemos Cristo creditar as palavras de Deus a Si mesmo. Em Rm.10:13, Paulo escreve a mesma coisa, referindo-se à Redenção em Cristo: "Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo." Em Joel 10:32, o profeta declara: "E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar." A Jesus é novamente dado o mesmo e igual peso em Sua obra e palavras, que é dado a Deus. Somente Deus pode ser glorificado dessa maneira, a fim de que o resultado não seja a blasfêmia. Paulo assegura que as palavras em Joel são, do mesmo modo, as palavras de Cristo. Aos olhos de Paulo, Cristo é Deus. Paulo também afirma isso em Ef.4:8-9: "Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto ele subiu que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?" Ele está citando o Sl.68:18: "Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o SENHOR Deus habitasse entre eles." O salmista está falando das obras de Deus; literalmente, "Yahweh Elohim". Paulo,em seguida, toma essa designação e a interpreta como a obra de Cristo em Sua ascensão ao céu. Na obra redentora de Cristo, Ele dá dons aos homens e leva o cativeiro (os que morreram no pecado) cativo (agora livres em Cristo). A obra de Deus é novamente atribuída a Cristo.Por que será que todos esses versos das profecias e idéias do Novo Testamento atribuem as obras de Deus a Jesus Cristo? Para quem trata fielmente com o texto, logo claramente é visto que Jesus Cristo é Deus. Ele realiza a mesma obra de Deus e faz a mesma chamada feita por Deus à salvação, visto como somente Deus pode agir dessa maneira. Como isso é possível? Vamos mostrar como isso é possível, na próxima seção, que comprova que Jesus, em seus vários nomes, poder e atitudes, é Deus.
NOMES, PODER E ATRIBUTOS DIVINOS APLICADOS A CRISTO
O nome significa muito na Bíblia. A designação de um nome pode ser essencial na identificação da pessoa, ou de um evento ou tempo especial. Por exemplo, "Icabode" foi o nome dado a uma criança nascida no Velho Testamento, quando Arca da Aliança foi capturada pelos filisteus, quando o sumo sacerdote Eli morreu. Esse nome significa "Foi-se a glória". Significativo? Certamente. Desse mesmo modo, o nome de Cristo vai mostrar o Seu caráter e o Seu Ser. Em 1Jo.5:20, Jesus é chamado o verdadeiro Deus e a vida eterna: "E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna." Isso poderia ser mais explícito? Jesus é o verdadeiro Deus. Paulo afirma isso em Rm.9:5, onde ele chama Jesus Cristo de "Deus bendito eternamente": "Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém." Jesus é o Deus bendito eternamente." Em Tt. 2:13, Paulo chama Jesus de "grande Deus e nosso Salvador". Ele diz: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo." Em Jo.20:28, Tomé faz a confissão: "E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!" Jesus não é somente Senhor; Ele também é Deus! Em Jo.8:58-59, encontramos uma acirrada discussão entre os fariseus e Jesus. Esse debate faz aumentar o  ódio contra Cristo por parte dos judeus. Diz o texto: "Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou." Por que eles lançaram mão de pedras para apedrejá-lo? Porque sabiam exatamente o que Jesus estava dizendo. Jesus estava afirmando ser Aquele que havia libertado os israelitas do Egito. Ele era o "Eu Sou", que havia falado a Moisés, conforme Êx.3, na sarça ardente. Isso fica mais forte, quando nos lembramos da discussão anterior com eles, em Jo.5:17-19, em que Jesus faz algumas declarações que os judeus não puderam suportar: "E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente." Jesus faz o mesmo que o Pai faz. Isso porque Ele é Deus e pode realizar as mesmas obras do Pai. Ele está em pé de igualdade com o Pai e pode realizar as mesmas ações do Pai. Se Ele não fosse Deus não poderia dizer isso. Os judeus entenderam perfeitamente e por isso quiseram matá-lo. Em seguida, vem o incidente em que Jesus declarou ostensivamente que Ele era o "Eu Sou", ou o próprio Yahweh. Deus é glorioso. Somente Ele é gloriosíssimo e possui uma glória que somente Ele conhece. Isso é parte Dele. Ele não a divide com os outros. Em Jo.17:5, Jesus diz: "E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse." Jesus já possuía a glória divina, antes mesmo que o mundo existisse. Essa glória só pôde ser atribuída a Cristo porque Ele é " O Deus bendito eternamente".Em Jo.1:1-3, Jesus é apresentado como possuindo o atributo da eternidade: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez." Ele é o verbo que estava com Deus desde o princípio. Isto significa que Ele é eterno. Ele é também o Criador pode criar tudo do nada. Seu poder criador comprova a Sua Onipotência. Ele tem os mesmo atributos de Deus porque é Deus. Em Mt.18:20, a onipresença é atribuída a Jesus: "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." Isso não significa que a humanidade de Cristo esteja presente em toda parte, pois assim Ele não seria realmente humano. Sua humanidade seria predominante em Sua Divindade. Ou então Sua Divindade seria negada, caso fosse misturada à Sua humanidade. Nos dois casos, atribuir uma mistura de Suas duas naturezas seria cair numa heresia nada ortodoxa. Em vez disso, sua Divina Natureza como Deus está presente em toda parte. Ele pode estar no meio do Seu povo, quando dois ou mais se reúnem em Seu Nome. Como poderia Ele estar no meio de tantas igrejas em determinados dias, se Ele não fosse Deus?  Cristo não apenas é onipresente, como outra designação teológica lhe é atribuída - imanência. Em Jo.3:13, lemos: "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu." Este verso é muito rico. Jesus não é simplesmente Aquele que veio do céu, mas, em Sua divindade, Ele permanece no céu. A frase "que está no céu" demonstra a imanência do Ser Divino. Não apenas o Filho Divino está andando na Terra, em Sua natureza humana, mas, ao mesmo tempo, Ele continua enchendo o céu como o Deus imanente de todas as eras. Visto como Jesus Cristo é Deus, Ele é, necessariamente, Todo-Poderoso. Tanto Apocalipse 1:8,18 como 11:17, mostram que a Jesus são atribuídos atributos de onipotência: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso." "E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno." "Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste." Jesus tem as chaves da morte e do inferno, o que significa ser Ele o Todo-Poderoso Senhor sobre a morte. O único que pode ter esse poder é Deus. Deus é o Senhor Todo-Poderoso que controla o inferno e a morte. Jesus pode se levantar sozinho de entre os mortos, estando no comando dos que estão mortos e no inferno, como o Senhor Todo-Poderoso. Em Jo.5:17, DEUS CONOSCO  Jesus é 100% Homem e 100% Deus,Jesus é apresentado como tendo os mesmo atributos do Pai: "E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." Ele trabalha do mesmo modo que o Pai. Novamente, se Ele está realizando as obras do Pai e fazendo a Si mesmo igual para realizar as mesmas obras do Pai, Ele deve ser Deus para conseguir isso. Suas obras têm a mesma qualidade das obras do Pai. Os judeus odiavam essas palavras porque sabiam que Ele estava se fazendo igual a Deus. Por quê? Porque Jesus é Deus e eles simplesmente odiavam esse fato. Os evangelhos também registram que Jesus é onisciente. O Filho de Deus comunicou à natureza humana o conhecimento que a natureza divina possuía, em alguns casos. Não completamente, mas em variadas porções. Isto só poderia ter sido possível porque Jesus é Deus. E não é que os escritores achassem que Ele conhecia algumas coisas, mas todas as coisas, algo que somente Deus poderia conhecer. Vemos isso em Jo.1:48: "Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira." Pedro Lhe diz em Jo.21:17: "Tu sabes todas as coisas." Jesus conhecia detalhes específicos que somente Deus poderia conhecer. Por exemplo, em Ap.2:3-4 Ele diz: "E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor." Como poderia Jesus conhecer todas essas obras sobre a igreja de Éfeso? Ele teria de ser onisciente, a fim de perscrutar o coração, a fim de conhecer a sua paciência, trabalho e perseverança - para não mencionar sua disposição referente ao amor por Ele. Jesus conhece todas as coisas porque é Deus. O autor de Hebreus também escreve que Jesus, o Filho, é imutável – Ele nunca muda. Hb.1:11-12 diz: "Eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão, e como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão." Em Hb.13:8 lemos: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." Ele é o mesmo e Seus anos nunca chegarão ao fim. Ele permanece eternamente. Ele pode permanecer eternamente porque é Deus. Isso não significa que Ele não atingisse a idade nem crescesse em Sua natureza humana. Em vez disso, significa que Cristo, sendo o Divino Filho de Deus, em Sua Divindade jamais mudará.  Jesus não somente é Deus, mas Paulo descreve sua imagem exclusiva como o Único a conter toda plenitude da Divindade corporalmente. Cl.2:9 diz: "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade." Quem quiser ver Deus, basta olhar para Cristo. Ele é a imagem do Deus vivo e essa imagem e perfeição são manifestadas somente Nele, porque Ele é Deus. Nenhum homem poderia jamais afirmar isso - e nenhum, a não ser Jesus Cristo, fez isso. Por que nenhum homem o fez? Porque simplesmente não poderia respaldar sua afirmação através do seu ser. Nenhum homem poderia ressuscitar a si mesmo da morte, nem manter as chaves da morte e do inferno, porque não é todo-poderoso, nem onisciente, nem onipresente. Mas Cristo afirmou isso, respaldou suas afirmações e tudo isso Lhe foi atribuído, constantemente, pelos autores do Novo Testamento.Sendo Deus, Jesus Cristo respalda cada afirmação e age como Deus - pois é o Criador. Cl.1:16-17 diz: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele." Este texto é muito rico. Ele criou todas as coisas, sem importar o que sejam: até os principados e potestades (que podem se referir aos seres angélicos) foram criados por Ele e também para Ele, para darem toda a glória, louvor e honra que seu Nome merece. Mas Paulo não pára ai. Ele diz que todas as coisas subsistem pelo Seu poder. A Terra, os céus, o universo poderiam cair, se Cristo não os sustentasse pelo poder de Sua vontade onipotente. Todas as coisas subsistem NELE, foram criadas por Ele e para Ele. Jesus também é Aquele que elege os homens para a salvação. Em Jo.13:18, Ele elege os apóstolos e condena o traidor Judas: "Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar." Judas não foi escolhido e por isso foi apontado como aquele que levantaria o calcanhar contra o Ungido. Em 1 Tm.6:15-16, Jesus é chamado de Senhor dos senhores: "A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso SENHOR, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém." Ele é o Potentado, significando que é o Todo-Poderoso... Somente Deus pode viver "na luz inacessível". Isso é atribuído a Cristo. Ele é o Deus eterno que habita na luz inacessível. Jesus tem o poder de revelar ou esconder a salvação dos homens. Isso comprova Sua Divindade porque em todo o Velho Testamento, Deus é o único com poder para salvar e condenar. Mt.11:26-27 diz: "Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." Quando Cristo quer revelar a salvação, Ele o faz e se quiser escondê-la de outros homens, Ele o fará. A razão pela qual Ele pode declarar ou esconder a salvação é porque Ele é Deus. Ele tem o direito de dar a vida, quando o deseja, conforme Jo.5:21: "Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer." Ele não faz isso com todos. Ele ressuscita apenas os eleitos. Como poderia um mero homem mortal ressuscitar outro homem? Somente  Deus tem este poder Jesus é Deus. Visto como Cristo é onisciente, Ele pode responder as orações dos santos, o que somente Deus pode fazer. Jo.14:13 diz: "E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." (2 Co.12:8-9) Como poderia um homem finito conhecer todas as orações dos discípulos, quando eles oram em toda parte e em diversas horas? Impossível, a não ser que Jesus seja Deus.  Ele não somente revela a salvação aos homens e responde as orações, mas também perdoa pecados. Somente Deus pode perdoar pecados. As passagens de Mt.9:6; Mc.2:9-10 e Lc.5:24 respaldam isso. Ele pode perdoar pecados e somente Deus pode fazer isso: "Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa." Aqui os judeus ficaram admirados de quem seria esse homem que podia perdoar pecados. Por isso Ele lhes perguntou: "Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?" (Mc.2:9) Para demonstrar Sua Divindade, Ele realizou as duas coisas, ambas impossíveis aos homens e somente possíveis a Deus. Em todo o Velho Testamento, Deus ordena que os homens olhem para Ele, a fim de serem salvos e que depositem sua confiança Nele. Ele estendeu Sua mão a um povo rebelde, todo o tempo. Houve os que mantiveram sua fé e creram em Deus. Contudo, no Novo Testamento Jesus é o objeto da fé. Em Jo.14:1, Ele diz: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim." Ele se coloca igual a Deus. A mesma crença que o povo tinha em Deus deveria agora ser dada a Ele. Crer em Deus é crer em Cristo, pois ambos são o mesmo Deus. Seu poder é tão imenso e espantoso que Jesus pode chamar os homens para fora do túmulo, conforme lemos em Jo.5:28-29: "Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação." Jesus tem tal poder sobre a morte que, o som de Sua voz, pode convocar os cadáveres em decomposição a atenderem Sua voz. E o Seu poder, no último dia, é registrado como sendo tão grande que esse dia não será igual a nenhum outro, conforme Mt.24:20-21: "E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver." Ele vai voltar em poder e glória. O sol, a lua e as estrelas cairão do firmamento e Sua glória brilhará em todo o seu esplendor. Sua glória será tão radiante que o brilho do sol vai parecer insignificante.
A ADORAÇÃO DADA A CRISTO COMPROVA QUE ELE É DEUS
Adorar a Deus é tão importante que o Senhor gasta tempo, em toda a Bíblia, explicando como isso deve ser feito. Em Êx.20:1-7, "Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão." Aqui, encontramos o objeto, os meios e a maneira de adorar. Somente Deus deve ser adorado e nenhum outro deus deve ser tolerado. Adorar outros deuses é provocar a ira de Deus contra o pecador rebelde. Deus é enfático e explícito ao dizer que nenhum outro deus deve ser adorado porque Ele é o único Deus vivo e verdadeiro de todas as eras. Todos os outros deuses não passam de ídolos mudos. Em Deut.6:13-16, Moisés diz:  "O SENHOR teu Deus temerás e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver ao redor de vós; porque o SENHOR teu Deus é um Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR teu Deus se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra. Não tentareis o SENHOR vosso Deus, como o tentastes em Massá."  Deus fica irado quando Seu povo se desvia para adorar os falsos deuses. Sua ira se acende como um fogo. Juízes 2:12 diz: "E deixaram ao SENHOR Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos, que havia ao redor deles, e adoraram a eles; e provocaram o SENHOR à ira." Quando isso acontece, o Senhor envia o julgamento sobre o pecado do Seu povo. Em Jr.1:16 e 7:18 lemos: "E eu pronunciarei contra eles os meus juízos, por causa de toda a sua malícia; pois me deixaram, e queimaram incenso a deuses estranhos, e se encurvaram diante das obras das suas mãos... Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira." O povo de Deus deve desprezar os deuses estranhos dos pagãos, como fizeram os amigos de Daniel, segundo lemos em Dn.3:18: "E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste." Paulo observa que existe um só Deus verdadeiro, em 1 Co.8:5-6: "Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele." Tudo isso é mostrado para que saibamos que somente Deus deve ser adorado. Adorar qualquer outro que não seja o Deus vivo e verdadeiro é quebrar a Lei do Senhor e desobedecer-Lhe com o hediondo pecado da rebelião. Também é importante lembrar que Deus não divide a Sua Glória com outro deus. Is.42:8 diz: "Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura." Somente é aceitável adorar o Deus verdadeiro e nenhum outro. Mesmo assim, Jesus é sempre adorado em todo o Novo Testamento e até mesmo do Velho Testamento, por meio da profecia. Este fato é notável por duas razões: 1) Jesus permitiu ser adorado, o que significa que Ele é Deus e sabia disso; 2) Somente Deus deve ser adorado e centenas de Escrituras sobre este assunto o comprovam. Ele compartilha da glória divina. Deus só divide Sua glória com Ele. Se Jesus não é Deus, então exatamente neste ponto toda a fé cristã desmorona e se transforma em nada. Jesus diz aos Seus discípulos que eles deveriam crer em Deus como o seu objeto de fé. Contudo, em Jo.14:1 Ele diz: "Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim." Crer em Deus é um ato de adoração e confiança em Seu Nome. Jesus ordenou que creiamos Nele como cremos em Deus. O elemento de fé é o mesmo. Nesta confiança, Jesus é exaltado. A profecia do Velho Testamento referente ao Filho, no Sl.2:12 pode ajudar: "Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam." Os que confiam no Filho são chamados de bem-aventurados. Ele deve ser beijado [isto é, adorado de joelhos] e Nele devemos confiar porque Jesus é Deus. Jesus Cristo deve ser honrado da mesma maneira como o Pai, conforme é demonstrado em Jo.5:23: "Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou." Ambos devem ser adorados, o que não seria legítimo, se Jesus não fosse Deus. Se isso acontecesse estaríamos dando honra a um simples homem mortal, uma honra que é devida somente a Deus.Não apenas os homens devem adorar ao Senhor Jesus, mas também os anjos são ordenados a fazê-lo, conforme Hb.1:6: "E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem." De fato, todos os anjos, homens e criaturas são comandados a dobrar os joelhos para adorá-Lo, conforme Fp.2:9-11: "Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai."  Também lemos em Ap.5:13: "E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre". O Cordeiro, Jesus Cristo, deve ser adorado para todo o sempre! Porque Jesus é Deus! Ele sempre foi adorado: um leproso o adorou, conforme Mt.8:2: "E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo." Em Mt.9:18, vemos que um líder o adorou: "Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá." Em Mt.28:9,17, após Sua ressurreição, as mulheres O adoraram: "E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram. E, quando o viram, o adoraram e alguns duvidaram." (A idéia de que alguns duvidaram é inacreditável!). Os demônios O adoraram, como aconteceu com o possesso gadareno: "E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o." (Mc.5:6) No caminho de Emaús, dois discípulos O adoraram, conforme Lc.24:52: "E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém." Até mesmo o cego de nascença, quando O encontrou, O adorou: "Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou." Jesus permitiu que os homens O adorassem e admitiu essa adoração. Essa era uma razão para um israelita ser apedrejado e por isso os judeus quiseram apedrejar Jesus. Demônios, anjos, leprosos, gentios, judeus, Seus próprios discípulos e outros O adoraram. Sempre e sempre vemos que Jesus foi adorado e todos os que O adoraram agiram corretamente. Ele merecia essa adoração porque Jesus é Deus!
FALSAS TEORIAS
Falsas teorias a respeito da morte e ressurreição de Jesus começaram logo no domingo de sua ressurreição. A mando dos sacerdotes, os guardas disseram que o corpo do Mestre foi roubado, quando a narrativa bíblica diz que ele ressurgiu – Mt 28.12 “E congregados eles com os anciãos e tendo consultado entre si, deram muito dinheiro aos soldados, e ordenaram-lhes que dissessem: Vieram de noite os seus discípulos e, estando nós dormindo, furtaram-no. E, se isto chegar aos ouvidos do governador, nós o persuadiremos, e vos livraremos de cuidado". Se fosse verdade, que os soldados deixaram o corpo ser roubado, seriam mortos por causa disto. Se o testemunho da Bíblia, onde se diz que foram comprados é falso, então podemos rasgar a Bíblia pois mais nada nela é verdadeiro. Algumas das falsas explicações para negar a ressurreição:
TERIA SIDO UMA LENDA
Ele ressuscitou apenas espiritualmente
O corpo teria sido sepultado num lugar desconhecido pelos discípulos
Teriam os discípulos visto alucinações de Jesus após sua morte Jesus forjou sua morte
Jesus não chegou a morrer na cruz, apenas desmaiou e muitas outra teoria e mentiras de satanás tem sido criada e surgirão muitas outras teoria para tentarem anular a obra de Deus em Cristo realizada, mais como JÓ.19:25.  “Porque eu sei que o meu redentor vivi, e que por fim se levantará sobre a terra.”  O Senhor Jesus Cristo ressuscita os nossos corações quando cremos Ele nos dá a vida eterna!.
QUEM TÊM JESUS TÊM JEOVÁ E A SALVAÇÃO
Pelo nome podemos ver que JESUS é Jeová. No Velho Testamento, o nome Jeová e a palavra "SENHOR" são usadas intimamente pois as duas significam a mesma coisa o nome próprio do único e verdadeiro Deus. Esta palavra é usada mais de 5,500 vezes no Velho Testamento. Muitas vezes quando "Jeová" ou "SENHOR" são usadas no Velho Testamento, referem-se a Jesus do Novo Testamento. Pelo nome então podemos entender que Jesus é Jeová. Gênesis 2:4 diz: "que o SENHOR Deus fez a terra e os céus". Cl.1:16, no Novo Testamento, diz em referência a Jesus, "Porque nEle foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra..." mostrando que o SENHOR ou Jeová do Velho Testamento é o Jesus do Novo Testamento. Por isso o filho de Deus chama-se Jesus. JESUS é Jeová. Em Deuteronômio 10:17, em uma clara referência ao Deus Pai, é usado o nome "Senhor dos senhores". Este mesmo nome é usado pelo Cordeiro, Jesus Cristo, em Ap. 17:14; 19:16 (Ver também Jr.23:5,6). Não foi nenhum deslize ou significado oculto quando próprio Jesus disse em João 10:30, "Eu e o Pai somos um." Ele quis dizer o que o nome !JESUS? significa:
YAHWEH  É A SALVAÇÃO.
Em muitas passagens, o Deus é Espírito (Jo.4:24), são usadas palavras que representam formas e ações com os homens. Nestes casos pode ser a própria pessoa de Jesus porque a referência diz claramente que foi o "SENHOR". Por exemplo Gênesis 18:1 diz que o "SENHOR" apareceu a Abraão (e a Isaque em Gn. 26:24). Deus, que é Espírito, só pode aparecer se tiver forma. Deus se mostra em corpo por Jesus Cristo. Por isso Ele será chamado EMANUEL, que traduzido é Deus conosco (Mt.1:23). É dito que o SENHOR "encontrou" a Moisés (Êx. 4:24) mas ninguém têm visto "O Filho unigênito, que está no seio do Pai, {e}esse O revelou" (Jo.1:18). JESUS, o SENHOR, foi quem encontrou a Moisés. Jesus disse em Jo.12:45, "quem me vê a mim, vê aquele que me enviou". Verdadeiramente, JESUS é Jeová que é a salvação.
Quem têm Jesus Cristo têm a salvação. O Velho Testamento profetizando diz que depois que o Espírito do Deus for derramado sobre toda a carne, "todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo" (Jl.2:28-32). O Novo Testamento mostra que este !SENHOR? é JESUS. Atos 2, no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado, Pedro prega Jesus Cristo usando as próprias palavras de Joel para dizer que JESUS é este SENHOR (Atos 2:16-21,36) e por JESUS só o pecador pode ser salvo (Atos 2:37,38). Por JESUS significar Jeová ele era a salvação para aqueles que estavam arrependidos dos seus pecados creram e foram salvos com uma eterna salvação mostrando tal salvação pelas suas vidas (Atos 2:40-42).
E você, está confiando em JESUS? Para você Ele é Jeová, a salvação? Só por Ele alguém pode ir ao Pai. (Jo.14:6). "Aquele que crê no Filho têm a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (Jo.3:36). Como está contigo e JESUS?
JESUS também é Jeová pois Ele é a imagem de Deus. Deus é Espírito e não têm corpo como homem (Jo.4:24). Como pode um Espírito ter uma imagem? Pela operação de Deus isso fica claro. Deus se revelou como quis, através de Cristo (Jo.1:18). JESUS é tão perfeitamente a imagem de Deus que também é chamado a "imagem do Deus invisível" (Cl.1:15). Por isso JESUS é Jeová.
Temos que ter muito cuidado com aqueles que querem dizer que Jesus não é o Jeová. Eles estão em cooperação com o próprio "deus deste século", Satanás, que opera para cegar "os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." (II Co.4:4). Não dê atenção a aqueles que dizem que JESUS não é Jeová. Ele é Jeová e o Seu próprio nome diz a verdade. Qualquer diminuição desta verdade é um outro evangelho e quem prega, ensina, representa ou coopera com tal doutrina falsa, é anátema (Gl.1:8; Ap.22:18,19).
Quem têm JESUS, têm a salvação, pois JESUS significa " Yahweh (Jeová) é a salvação". Você já está nEle?
A beleza do nome de Jesus é vista pelas bênçãos que Ele proporciona. A salvação se dá somente por JESUS. JESUS faz o pecador arrependido se tornar a "justiça de Deus" (II Co. 5:21), salvo (Atos 16:31), remido (Apoc 5:9; Gl. 3:13; 4:5), justificado (Atos 13:39) e glorificado (Rm.8:17,30). Aquele que se considera o príncipe dos pecadores pode ser salvo por JESUS (I Tm.1:15). Aquele que vê os seus pecados como escarlata ou vermelho como o carmesim, por Jeová que é a salvação, estes se tornarão brancos como a neve e como a lã branca (Is.1:18). Por JESUS o que estava sem Deus no mundo, não tendo esperança e separado da comunidade de Israel já se aproximou (Ef.2:12-18). Não é uma boa posição judicial que o pecador recebe de Cristo mas uma posição familiar. Por JESUS, O Jeová que é salvação, o pecador que crê, torna-se filho de Deus, e logo herdeiro, herdeiro de Deus, e co-herdeiro de Cristo (Rm 8:14-17). Quem vêm a Deus pelo único mediador entre Deus e o homem (I Tm 2:5,6), é adotado imediatamente (Gl. 4:4-7). Através das bênçãos que vêm de Jesus Ele comprova que Jeová é a salvação. Note bem isso, se JESUS significa Jeová é a salvação podemos concluir que não é a igreja a salvação, nem um sacrifício do homem ou aquilo que os homens podem sacrificar.
A sua esperança de se estar limpo do seu pecado está firmada em o que? Se você estiver firmado em algo além do que só JESUS, está correndo o perigo da perdição eterna. Só por JESUS, Jeová que é a salvação, que qualquer pode ir ao Pai (Jo.14:6; 3:36). Esteja em JESUS, e já.

PASTOR E BISPO
I Pedro 2:25, "Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas."
As Sagradas Escrituras comparam o nome de Jesus ao nosso estado anterior como pecadores. O pecador era como uma ovelha desgarrada. O estado do pecador antes da sua salvação mostra o quanto Cristo é PASTOR E BISPO das almas. A palavra "PASTOR" aponta o cuidado dado às ovelhas, e a palavra "BISPO" aponta para a responsabilidade que o Pastor têm para com as ovelhas.
Para entendermos bem o cuidado de Cristo como PASTOR antes da salvação do pecador considere uma ovelha desgarrada. Desgarrar significa afastar, guiar fora do caminho certo, rondar ou perambular.
O primeiro pecador, Adão, não caiu da verdade por ignorância ou engano mas pela própria vontade. Mesmo sabendo quais seriam as conseqüências após comer o fruto proibido ele escolheu cair e estar junto de Eva na transgressão (Gn.3:6; I Tm.2:14). Adão foi a primeira ovelha desgarrada. Depois desse pecado toda a humanidade tornou-se inimigo de Deus, espiritualmente morta em pecados, incapaz de conhecer a Deus, incapaz de agradar a Deus, com entendimento cego pelo deus deste século, presa aos laços do diabo, fraca, sem esperança, sem Deus no mundo, rebelde contra o testemunho interno e externo de Deus e com a ira de Deus permanecendo sobre eles.
Mesmo o homem sendo totalmente responsável pelas suas ações e um transgressor legalmente condenado à morte eterna separado do Deus santo, Cristo, ainda assim, age com amor especial para com aqueles que o Pai deu a Ele (Jo.6:39,40). Estas são as pessoas que as Escrituras especificam com o nome especial: "minhas ovelhas". Com um amor que "excede todo o entendimento" (Efés 3:19) estas ovelhas desgarradas (Is.53:6; Eze 34:6), rebeldes, sujas, com feridas, inchaços, chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo (Is.1:6) são buscadas e salvas pelo Senhor DEUS através de Cristo, o PASTOR (Lc.19:10). Sendo dadas a Cristo na eternidade passada (II Tm.1:9), a operação de Deus faz com que elas voltem ao PASTOR (I Pe.2:25).
O PASTOR ama efetivamente pois Ele traz todos os seus à salvação (Jo.10:27; 18:9; Hb.5:7-9), sendo Ele mesmo a porta do aprisco, ou melhor, o meio pelo qual eles recebam uma nova natureza (João 10:9; II Co.5:17; II Tm 2:5,6). Aqueles que entram pelo PASTOR passam a ter tanto vontade quanto capacidade para de agradar a Deus (Fl.4:13) e conhecer a mente do Senhor (II Cor 2:16). Aquele que têm o PASTOR como salvador têm paz, jamais terá inimizade contra Deus, e têm comunhão aberta a qualquer hora do dia ou da noite com o Todo Poderoso (Ef.2:14-18) alcançando misericórdia e achando graça, a fim der ser ajudado em tempo oportuno (Hb.4:16).
Sendo trazido à salvação, o cuidado do PASTOR continua, pois nada pode separar a ovelha do Seu PASTOR (Rm.8:38-39). Durante toda a existência de Cristo, a ovelha será ricamente abençoada com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais (Ef.1:3). Este amor por elas existe desde antes da fundação do mundo (Ef.1:4) e vai até o fim (Jo.13:1). Deste amor nada; nem a tribulação, ou a angustia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada pode as separar (Rm.8:35). Este tão grande amor é maior do que a morte (Ct.8:7) e as tribulação e as aflições vêm só para que as ovelhas sejam mais do que vencedoras (Rm. 8:37) e aperfeiçoadas em toda a boa obra (Hb. 13:20,21).
O PASTOR defenderá a sua ovelha de ataque pois Ele sempre estará com ela (Mt..28:20; Hb.13:5). Ele unge com óleo de alegria (graça) qualquer ferida permitida para o bem da ovelha ou que possa trazer glória para Deus (Sal 45:7; Rm.8:28; II Co.12:9). Os pensamentos do PASTOR são bons e saudáveis apenas para os seus (liberdade e alimentação – Jo.10:9) e ele está sempre pronto para dar a sua vida pelas ovelhas (João 10:11). Sem dúvida, a realidade deste eterno amor no coração e a experiência do Seu cuidado tão fiel e amoroso na vida, a ovelha achada chega a ter inteira confiança nEle como é visto em Sl.23, "O SENHOR é meu pastor, nada me faltará."
Mas, este cuidado e amor, essas promessas e bênçãos são só para as ovelhas que ouvirem a Sua voz (João 10:27). Os lobos disfarçados de ovelhas (hipócritas) ou os bodes não são conhecidos por Cristo como sendo Seus (Mt..7:21-23).
A sua natureza têm sido transformada pela obra de Deus vista pelo arrependimento dos pecados e pela fé em Cristo? Você já têm renascido? Pode dizer que o Senhor é seu PASTOR? Clame a Ele agora e Ele te ouvirá. Assim você será dEle, desde agora e pela a eternidade. Se você conhece este PASTOR pessoalmente, Ele não vale o nosso culto racional que é obediência absoluta? Que Deus te abençoe ao ponto de você conhecer este PASTOR pessoalmente e diariamente.
Cristo também é BISPO pois é responsável por aqueles que Deus têm dado a Ele. Um bispo, no contexto bíblico, é um supervisor que têm a responsabilidade de verificar se o negócio de outros está sendo feito corretamente.  Cristo tem o nome de BISPO por ter a responsabilidade sobre as ovelhas que são de Deus. A responsabilidade é fazer a vontade do Pai (Hb.10:9) para com as ovelhas do aprisco divino. A vontade do Pai é que Cristo não só salve mas também guarde as ovelhas que o Pai têm dado a Ele (Jo.6:37-40). A obra salvadora de Cristo (Jo.6:37) é buscar e salvar o que se havia perdido (Lc.19:10; Ez.34:15,16): os eleitos por Cristo antes da fundação do mundo (Ef.1:3,4). A Sua obra é tambémguardar aqueles que vêm a Deus por Ele (Jo.6:39; Lc.15:4). O nome PASTOR mostra o cuidadousado ao fazer as Suas obras. O nome BISPO revela a Sua responsabilidade de cumprir todas as Suas responsabilidades para com o Pai.
Cristo têm a responsabilidade de salvar "o Seu povo dos seus pecados" (Mt.1:21) e nisso têm sido perfeitamente responsável (Hb.7:25). Cristo nasceu para salvar aqueles que o Pai os deu (Mt.1:21) e nisso é fiel (Hb.2:17). Por estes Cristo viveu. Na Sua vida, foi batizado para "cumprir toda a justiça" (Mt.3:15), foi tentado em tudo, mas sem pecado (Hb.4:15), cumpriu toda da lei (Jo.8:46; Fil. 2:8), e padeceu com o peso de viver no mundo pecaminoso num corpo humano (tinha sede - João 19:28, canseira - João 4:6, conheceu agonia – Lc.22:44, padecimento – Hb.5:8 e choro – Jo.11:35), tudo por Seus escolhidos (Hb.10:9; Jo.13:1; 17:24). Cristo também morreu pelos muitos que o Pai os deu (Mt..20:28; 26:28; Hb.9:28) segundo as Escrituras (I Co.15:3). A Sua morte foi dolorosa, o Justo pelos injustos, (I Pe.3:18) mas satisfatória para Deus (Is.53:11; At.1:9; Hb.12:2) trazendo os seus muitos filhos à glória. Não há nada mais pendente no nascimento, na vida ou na morte de Cristo. Ele é um fiel sumo sacerdote daqueles que são de Deus, e pode expiar os pecados do povo (Hb.2:17). Mas Cristo não só morreu pelos Seus, como também ressuscitou por eles (Rm.6:4; Jo. 6:40) e têm a vitória por completo (I Co.15:54-57). Cristo é um BISPO fiel em que também ora continuamente pelos Seus (Jo.17:9,11,20; Hb.7:25). Em um dia glorioso, Cristo virá para aqueles que o Pai têm dado para Ele cuidar (Jo.14:1-3; Hb.9:28). Os que confiam em Cristo não têm nada a temer pois nenhum daqueles que o Pai os deu têm sido perdido (Jo.18:9) e nenhum nunca pode se perder (Jo.10:28). Desde o seu nascimento, a sua ida para o céu, até a sua volta Cristo está comprometido a salvar os Seus amados (Jo.13:1; Ap.1:5); os que Deus colocou na Sua mão (Jo.10:29). Se você espera ter a salvação dos seus pecados, confie pela fé em Cristo procurando a misericórdia de Deus. Não pode haver ninguém tão amoroso e responsável quanto Cristo. Por Ele se pode ir a Deus (Jo.14:6; I Tm.2:5,6).
Cristo salva perfeitamente aqueles que Deus tem dado a Ele e também guarda a estes até o dia perfeito (Fil. 1:6; IITim.1:12; Hb.10:23). Que confiança tem as ovelhas no cuidado Deste BISPO! Com Seu poder Ele guarda os Seus em obediência (Fil.4:13), vivendo a interceder sempre por eles, (Hb.7:25; João 17:11,12) advogando por eles quando pecarem (I Jo.2:1; Hb.9:24). A Sua palavra alimenta-os (IPe.2:2), lava-os(Ef.5:26; Jo.15:3), ensina-os, reprova, corrige, instrui em justiça e prepara para toda a boa obra (II Tm.3:16,17). Para nos apresentarmos diante de Deus irrepreensíveis, e com o Seu poder Ele nos guarda de tropeçar (Judas 24) e nos guarda do maligno (II Ts.3:3; João 17:15).Como Cristo é o PASTOR nada falta para as Suas ovelhas, Cristo é responsável para que nenhum daqueles que Ele guarda se perca (Jo.18:9) mas assegura que todos os que Ele guarda venham a experimentar a vida eterna. Ele mesmo conserva aqueles que o Pai O deu (Jd.1:1; Jo.10:28,29). O importante é vir a Deus por Cristo, pois somente aqueles que vêm, e somente estes, de maneira nenhuma serão lançados fora (Jo.6:37). Você já está em Cristo?.
CRISTO
Mt.1:16, "E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo."
Jo.1:41, Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é Cristo).
Os nomes Cristo? e Messias? andam juntos na Bíblia pois os dois significam a mesma coisa: ungido. O nome Cristo e usado 529 vezes no Novo Testamento. O nome Messias é usado duas vezes no Velho Testamento, Dn.9:25,26) e duas vezes no Novo Testamento Jo.1:41; 4;25. Cristo é a tradução em grego para o nome Messias em hebraico. Por isso os dois nomes andam juntos. Podemos entender o significado dos nomes se entendermos o significado da palavra ungir?. O verbete ungir? como um verbo transitivo direito significa: 1. Untar com óleo ou com ungüento; 2. Aplicar óleos consagrados a; sagrar; 3. Dar posse a, por meio de unção; investir de autoridade por meio de unção, sagração, ou outra cerimonia que a confere. Como verbo transobjetivo. significa : investir (em autoridade ou dignidade); sagrar (Dicionário Aurélio Eletrónico). Autoridade e dignidade foram investidas em Cristo. Cristo foi consagrado e recebeu posse de algo por alguém que têm tal direito de conferir tais posições e privilégios. Olhando pela Bíblia vemos que a unção foi um sinal dos dons do Espírito Santo e que foi conferido aos profetas (Is.6:1-9), sacerdotes (Êx. 30:30) e reis (Saul, I Sm.10:1; Davi, 16:13; Salomão, I Rs.1:39), Cristo é tudo isso e melhor (profeta maior - Mt.12:41; sacerdócio eterno – Hb.7:22-28; rei dos reis - Mt.12:42; Ap.19:16).
Entendemos que Cristo é o sagrado de Deus sabendo que Ele é o eleito do SENHOR, (Is.42:1) quer dizer, o escolhido de Deus (Mt.12:18-21, Lc.23:35), aquele em quem Deus se compraz (Mt.3:17; 12:18; 17:5). Deus pôs sobre Cristo o Seu Espírito (Is.42:1; Jo.1:32-34) e isso de forma corpórea, como pomba (Lc.3:22) e sem medida (Jo.3:34). Não só foi conferido o Espírito Santo a Cristo, mas também o Espírito permanece continuamente pois as Escrituras dizem que o Espírito Santo repousou sobre Ele (Is.11:2; Mat. 3:16; João 1:32). O salmista manifestou que o Filho de Deus é o ungido (Sl.2:2). Os profetas também afirmaram que Cristo é o Ungido de Deus (Is.11:1-5; Dn.9:24-26). O próprio Cristo revelou que Ele era o Ungido de Deus isso na Sua pregação em Nazaré (Lc.4:18-21; Is. 61:1) e os membros da igreja em Jerusalém repetiram a mesma verdade (At.4:25-28). O apóstolo Pedro pregou a mesma coisa (At. 10:36-38) completando o testemunho dado por todos os oficiais na Bíblia. Com a manifestação do salmista, a afirmação dos Profetas, a declaração de Deus Pai, o sinal do Espírito Santo, o testemunho de Cristo, a confirmação dos membros na primeira igreja no Novo Testamento e a pregação dos apóstolos, podemos declarar confiantes que Cristo é Ungido por Deus. Por isso podemos pregar a perfeita salvação por Cristo abertamente. Foi isso que os apóstolos quiseram dizer quando pregaram que em nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos (At.4:12). Cristo é quem guarda os salvos eternamente (Jo.10:28). Pode ser notado aqui que não há parente ou discípulo de Cristo, homem bom ou mulher sincera ou qualquer ordenança da igreja que foi ungido por Deus para ser "O Cristo do Senhor" (Lc.2:26). Só Cristo é O Ungido do Senhor. Quando misturamos a mensagem de Cristo a qualquer obra do homem, profeta, anjo ou instituição religiosa fazemos pouco caso de Quem o Eterno Deus separou e declarou para ser o Único pelo qual o homem vai ao Pai (Jo.14:6). Pregar outro evangelho é o mesmo que transtornar (Alterar a ordem do; pôr em desordem; desorganizar – Aurélio) o evangelho de Cristo (Gl.1:6-8).
A ênfase que deve ser dada a Cristo é vista pelos nomes em conjunto com o título "Cristo" pela Bíblia. Os anjos que testemunharam aos pastores de Belém o nascimento de Jesus chamariam a Ele "o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Luc 2:11). Quando Simeão, o homem justo e temente a Deus que esperava a consolação de Israel, viu "O Cristo do Senhor" ele proclamou, pelo Espírito, que este era "a tua salvação" (Lc.2:25-32). No tempo de Cristo escolher os seus discípulos, André disse a Simão e a Pedro: "Achamos o Messias (que traduzido, é o Cristo)" (Jo.1:41). Quando Jesus perguntou aos discípulos quem eles diziam que Ele era, Pedro respondeu e falou "O Cristo de Deus" (Lc.9:20), ou "O Cristo, o Filho do Deus Vivo" (Mt..16:16; Jo.6:69, "do Deus vivente"). Marta, ao encontrar-se com Jesus no túmulo de Lázaro, declarou, "Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo." (Jo.11:27), uma declaração que os demônios também fizeram em parte (Lc.4:41). Os homens de Samaria, depois de conhecerem a Jesus, testemunharam que Jesus era "verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo." (Jo.4:42). Perante o Sinédrio, Jesus afirmou que Ele era "o Cristo, Filho do Deus Bendito" (Mc.14:61,62). Na morte, Cristo não perdeu a Sua glória de Ungido pois "o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus." (Mt.27:54). Paulo, em suas epistolas nomeou a Jesus como o Filho de Deus, e nosso Senhor (Rm. 1:3,4; 6:23). Se os anjos, homens justos e tementes a Deus, os discípulos que andaram junto com Jesus, os homens das cidades que foram convertidos, as mulheres próximas a Jesus, e os apóstolos mostraram tal honra chamando Jesus, o único Ungido de Deus, nós não devemos confundir o assunto de maneira nenhuma. Jesus é o Cristo, o Único Autorizado e Consagrado por Deus.
As bênçãos que temos por Cristo mostram até que ponto Cristo é o Ungido de Deus. Os apóstolos pregavam Cristo (At.8:5) pois o evangelho (boas novas) é "de Jesus Cristo" (Rm.15:19, 29). Por Cristo temos a salvação (At.15:11; 16:31; 20:21; Rm.5:11), a vida eterna(Jo.20:31), paz com Deus (At.10:36; Efés 2:13-18). Por Cristo somos feitos um com Deus(Efés 2:14-18), temos o amor de Deus revelado a nós (Rm.5:8). Cristo é o fim da lei para justiçade todo aquele que nele crê (Rm.10:4) e é O exemplo de como devemos andar (Rm. 15:5, "segundo Cristo Jesus"). Tendo tais bênçãos e posições em Cristo podemos concordar que Ele vale a exposição das nossas vidas ao perigo pelo seu nome assim como os discípulos expuseram as suas (Atos 15:26). Agora oramos por Cristo (Rm.1:8) e teremos as nossas obras julgadas diante do Seu tribunal (Rm.14:10).Cristo recebendo tais ênfases e sendo por Ele que recebemos tantas bênçãos devemos dar a adoração e o louvor que só a Ele merece (Ap.5:12-14). Deus não dividirá a Sua glória com nenhum outro (Isa 42:8). Se há alguém que pretende receber ou presume dividir a autoridade ou dignidade que pertence somente a Cristo, então, a ênfase é dada a quem Deus não consagrou e as Escrituras estão sendo destorcidas para a própria destruição de quem pretende tal posição (II Pe.3:16; Gl.1:8). "Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (At.4:12).
Você está em Cristo? Ele tem a posição merecida na sua vida? Como vai o seu louvor a Deus? Você está apenas nAquele único que Deus ungiu (I Co. 3:11)?
SENHOR
At.2:36, "Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o Fez Senhor e Cristo."
Ap.17:14, "... e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis; ..."
Existem muitos que clamam, "Jesus é o Senhor". Ocorrem hoje em dia muitas musicas que entoam a verdade que ninguém é Senhor senão Jesus. É quase uma moda todos os religiosos terem adornos nos carros, interiores das casas, camisetas, bijuteria, etc. que declaram o fato: JESUS É O SENHOR. A Bíblia também declara este fato (At.2:36). Há uma doutrina religiosa e popular que ensina que depois de ter Cristo como Salvador da alma é necessário colocar Ele como Senhor da vida como se fosse possível dividir os atributos de Cristo em fases da nossa vida.
Será que todos que clamam abertamente o fato do senhorio de Cristo conhecem como é se inteirar de Cristo, O Senhor, nas suas palavras, pensamentos, amores e hábitos de viver (Fl.2:10,11)? Será que existem exemplos bíblicos de pessoas que conhecem a Cristo como Salvador e não como Senhor? Quais são os efeitos de Jesus ser SENHOR? Todos os que cantam que Jesus é o Senhor, estarão com Cristo no céu (Mt. 7:21,22)?
Antes de estudarmos a verdade sobre o senhorio de Cristo convém definirmos algumas palavras. Lembremos que existem duas maneiras de expressar senhor no Velho Testamento (SENHOR, Senhor). Quando a palavra !SENHOR? é usada no Velho Testamento ela significa Jeová, O que sempre existe. Quando a palavra !Senhor? é usada no Velho Testamento ela significa o sentido de reinar, firme, forte, senhor com autoridade e direito. Veja Sl.110:1 que relata o Pai falando do Filho. O Pai é referido com a palavra "SENHOR" e o filho por Senhor’. No Novo Testamento a palavra grega usada para SENHOR’, Senhor  e senhor? é a mesma. O significado da palavra !Senhor no grego é: aquele a quem alguém ou alguma coisa pertence sobre qual ele têm poder de decidir; mestre. Veja Lucas citando Sl.110:1 em seu evangelho (Lc.20:41-44).
As Santas Escrituras não deixam nenhuma dúvida que Cristo é o Senhor, tanto antes do Seu nascimento quanto depois. O Velho Testamento fala de Jesus sendo Senhor. Além do Sl.110:1 temos Isaías que menciona Jesus como Senhor dizendo o que viu, "O Senhor assentado sobre um alto e sublime trono:" que só pode ser Jesus o chamado Senhor. Deus é espírito e nunca foi visto por ninguém mas sé revela pelo Filho (Jo.1:18). Falando sobre Messias, Malaquias profetiza sobre Jesus e usa o título de "Senhor" (Ml. 3:1). O nome "Senhor" não é usado somente por Jesus no Velho Testamento. No Novo Testamento, Zacarias, o pai de João Batista, profetizou dizendo que a obra do seu filho será "ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;" (Jo.1:76), uma clara referência a Jesus (Mt.3:3). Os anjos anunciaram o nascimento de Jesus aos pastores em Belém dizendo, "vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc. 2:11). Houve muitos que chamaram a Jesus por Senhor: discípulos (Mat. 8:25), apóstolos (Lc.17:5), Paulo (At.9:5,6), os que foram tocados por Jesus (Mt.18:6) e ainda será chamado Senhor pelos não crentes juntamente com os crentes no último dia (Fl.2:10,11). Cristo é verdadeiramente o Senhor dos senhores (ITm .6:15; Ap.17:14; 19:16). O próprio Deus O exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todos os nomes (Fl. 2:9) pois Cristo foi feito mais excelente do que os anjos (Hb.1:4) coroado de glória e de honra (Hb.2:9) e assentado à destra da majestade nas alturas (Hb.1:3). Se Jesus é o Senhor que o Salmista reconheceu, os profetas declararam, os anjos anunciaram, o povo de Deus identificou Quem O SENHOR Deus exaltou, então devemos maior honra, respeito e obediência às suas Palavras. De outra forma ele não seria o nosso Senhor (Luc 6:46). Entendendo essas colocações, será que é possível de conhecer a Jesus somente como Salvador e não como Senhor? É provável que: se Cristo não é o nosso Senhor também não seja o nosso Salvador, pois ele não se divide.
Cristo é o Senhor por direito de Criador. Foi Cristo que fez o mundo (Jo.1:1-3; Hb.1:2) e por isso Ele deve receber o louvor de tudo (Ap.4:11; 5:12,13; Fl. 2:10,11). Cristo é o Senhor por direito de Redentor. Cristo nos adquiriu por "bom preço" (I Cor 6:20) que não com coisas corruptíveis como prata ou ouro mas Seu próprio sangue imaculado e precioso (At.20:28; I Pe.1:18.19; 2:9). Por Ele nos comprar devemos lealdade a Ele, tanto em espírito quanto no corpo (I Co.6:20). Cristo é o Senhor por direito de Esposo. Os crentes obedientes a Jesus são considerados como uma esposa (Ef.5:22-30). Foi a infidelidade dos membros da igreja em Corinto nesta relação que provocou em o apóstolo Paulo à tristeza e provocou todos os ministros de Deus quando os membros deram mais atenção às ocupações terrestres do que as celestiais (II Co.11:2). Jesus tendo direito de Criador, Redentor e Esposo é devidamente adorado louvado e de fidelidade suprema.
Mesmo havendo muitos que dizem abertamente "Senhor, Senhor" (Mt.7:21,22), há poucos que sabem honrar a Jesus como Senhor nos seus íntimos. Uma coisa é exteriorizar, é outra coisa é interiorizar. Uma das razões para que muitos fiquem com a confissão exterior e não chegam a integrar-se às verdades é devido a eles conheceram poucos fatos de Cristo como Senhor. Por anos esta multidão só têm lido os evangelhos para saber do nascimento, da vida, da morte e da ressurreição de Cristo. Estes não gastam muito tempo com o resto do Novo Testamento para saber das Suas doutrinas. Sobre a separação da iniquidade, da santidade na adoração, da obediência na igreja e no lar sabem pouco. Uma maneira de viver com Jesus como Senhor é crescer no seu conhecimento (II Pe.3:18).
 Só honramos a Jesus como Senhor quando obedecemos a Ele. Só os que fazem a vontade do Pai entrarão no reino dos céus (Mt.7:21; Rm.2:13). O fato é que a fé sem as obras é fé morta (Tg.2:22-26). Somente o que é interiorizado pode ser expresso para o agrado de Deus. A desobediência nega a Quem professamos conhecer (Tt.1:16). Interpretamos o que confessamos pelo que fazemos. O que declara a nossa obediência sobre o senhorio de Jesus?
O problema em viver o fato de ter a Jesus como Senhor traz perseguição (II Tm.3:12). Todavia, em meio a perseguição a verdade de Cristo ser o Senhor se manifesta. Nada pode se exaltar contra Ele pois todo o poder no céu e na terra foi dado a Ele (Mt.28:19; Ef.1:21). Por Cristo ser o Senhor, podemos tudo (Fil. 4:13) e por Ele todas as nossas necessidades são supridas (Fl.4:19). Depois de Cristo sofrer a humilhação de viver como homem e até a maldição de ser pendurado em uma cruz, Ele foi declarado Senhor para a glória de Deus (At.2:36). Só depois de sofrermos por Seu nome podemos saber e entender melhor a posição de glória que Deus deu a Cristo. Só pelo sofrimento e pela necessidade de depender no Senhor é que deixamos o medo do homem (Sl.119:67). Achamos o cuidado que o Senhor têm por nós no nosso sofrer. Durante a perseguição aprendemos a lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade (I Pe.5:7). Se não combatemos nunca saberemos vestir toda a armadura de Deus (Fl.3:7-11). Você está sendo perseguido? Aprenda com o senhorio de Cristo. Medita no Seu exemplo, olhe para Sua paciência, veja a Sua vitória (Rm.8:28; Hb.12:2).
A PROPICIAÇÃO DOS NOSSOS PECADOS
I Jo.2:2, "E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo."
I Jo.4:10, "... e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados."
A obra salvadora que Jesus Cristo fez diante de Deus para todos os que crêem é vista na palavra "propiciação". Essa obra de propiciação é muito importante, pois por ela, a justiça de Deus é demonstrada (Rm.3:25). Pela propiciação Deus é tanto o justo quanto justificador daquele que têm fé em Jesus (Rm.3:26).
 Estando em pecado, o homem é inimigo (Rm.8:7) e transgressor (I Jo.3:4) e por isso é condenado (Jo.3:19) e destituído da glória de Deus (Rm.3:23). O pecador quebrou a lei santa de Deus e por isso, selou a sua condenação imediata e eterna (Rm.3:10-20), a sua separação de Deus (Ef.2:12) e morte espiritual (Ef.2:1) e física (Rm.5:12; 6:23; Hb.9:27).
É bom lembrarmos que não foi Deus o transgressor. Os próprios pecados do homem geram a separação entre ele e Deus (Gn.2:7 - 3:16; Is.59:1-12). O homem torna-se, no mesmo instante, culpado e fraco (Rm.8:5-8). O pecador é culpado pelos seus pecados pessoalmente, e devido os pecados, ele torna-se fraco para fazer justiça diante do Deus ofendido.
 Nessa situação desesperada é que Cristo como a propiciação pelos pecados do povo de Deus torna-se revelador.
 A palavra grega usada no Novo Testamento e traduzida como "propiciação" em português significa expiação. O verbo transitivo direito expiar de onde vêm a palavra expiação em português significa:1 remir (a culpa), cumprindo pena; pagar. 2. Sofrer as conseqüências de: 3. Sofrer, padecer. Como um verbo pronominal, purificar-se (de crimes ou pecados) (Dicionário Aurélio).
 Deus é santo e fiel. Ele têm proferido sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal, "no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn.2:17). Através dos profetas Deus avisou constantemente o povo, "a alma que pecar, essa morrerá." (Ez.18:4,20). Por Deus ser justo, nenhum pecador pode viver.
 Mas, nessa situação de pecado por parte do homem e de santidade por parte de Deus, Deus enviou Seu Filho para a propiciação (I Jo.4:10). Cristo nasceu sob a lei (Gl.4:4) e, em tempo, foi feito pecado por nós (II Co.5:21). Com o pecado do Seu povo sobre Ele Cristo derramou Seu sangue. Todo o castigo que o pecado merecia; toda a morte que a justiça de Deus pedia; a condenação completa que Deus exigia para o pecador - foram feitas por Cristo. Ele é a propiciação, a expiação, quem paga as conseqüências. Ele é o purificador dos nossos crimes diante de Deus.
Sendo assim Cristo é a reconciliação, a concórdia, a redenção dos pecadores para com Deus. Através de Cristo, a propiciação dos nossos pecados, Deus mostra a sua justiça e por Cristo Deus vê como justificado aquele que tem fé em Jesus (Rm.3:26).
Para entrar nessa benção que é ter Cristo, a propiciação dos seus pecados, é necessária uma obra de Deus. Essa obra levará o condenado a aborrecer os pecados e a clamar que Deus seja "propício" (Lc.18:13 - "misericórdia", da palavra grega "propiciação" - Concordância Fiel do Novo Testamento).
Você já têm essa obra de Deus? Deseja tal obra? Peça a Deus até que Ele purifique a você por Cristo, a propiciação dos pecados! Será mostrado aos outros o seu arrependimento dos seus pecados e a sua fé em Cristo como a sua expiação.
Velho Testamento haviam a mesma pregação. A arca da aliança tinha a propiciação que simbolizava Jesus Cristo (Hb.9:5-15; Êx. 25:17-22; Lv 16:11-17). O propiciatório ficava sobre o vaso de ouro, que continha o maná, a vara de Arão, que tinha florescido e as tábuas da aliança (Hb.9:4) mostrando que Cristo, a propiciação dos nossos pecados, é superior a tudo que houve antes dEle e que Ele cumpriu tudo o que o tipificava.
 Você já está em Cristo? Só por Ele há remissão. Só por Ele Deus é tanto o justo quanto justificador dos nossos pecados. Não confie em nada menos que Cristo, a propiciação dos nossos pecados.
AUTOR E CONSUMADOR DA FÉ
Hb.5:9, "E, sendo consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;"
Hb.12:2, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé..."
 O crente têm tudo para dar graças a Deus por Jesus Cristo. O começo e o fim da sua salvação está em Cristo Jesus. A fé não é natural do próprio homem. Se alguém espera o fim da fé e a salvação da sua alma (I Pe.1:9), deve dar toda a glória a Deus por Jesus Cristo. Cristo é a causa da salvação (Hb.5:9).
É fato que a fé salvadora não vêm do homem, pois, na carne, "não habita bem algum" (Rom 7:18). O que controla as ações do homem é o seu coração (Mt. 15:18,19) e o coração do homem é enganoso "mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jr.17:9). Por isso "não há ninguém que entenda" (Rm.3:11). Se é necessário entender as coisas de Deus para ter a fé para salvação, os pecadores em si, não têm esperança pois eles estão "entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração" (Ef.4:18). Por isso "não há ninguém que busque a Deus" (Rm.3:11). Se dependesse do próprio homem chegar a Deus pelo seu próprio poder, ele nunca chegaria pois os seus pensamentos não são os de Deus (Is.55:8) e ele é fraco devido pecado (Rom 5:6), não podendo agradar Deus em nada (Rm.8:8). Se o homem fosse só ignorante e fraco talvez o caso fosse outro, mas o homem natural é rebelde e inimigo de Deus. Deus teria a glória e o domínio de tudo mas o homem não deseja ter conhecimento dos Teus caminhos. Ele grita, "Quem é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos?" (Jó 21:14,15) e "Que é senhor sobre nós?" (Sal 12:4). Sim, devido o pecado, o homem têm se desviado pelo seu próprio caminho (Isa 53:6). Se um destes for salvo, pode dar graças a Deus por Quem o causou ter tal confiança: Jesus Cristo.
Devemos frisar que há tipos diferentes de fé e estabelecer o fato que Jesus Cristo é o autor e consumador de só um tipo de fé, aquela que salva. Existe fé histórica. Essa fé acredita nos fatos históricos de um assunto. É a crença na existência de Deus e que Jesus é o Filho de Deus. Até os demônios têm esta fé (Tg.2:19) assim como têm muitos religiosos (Mt.5:20). Existe fé intelectual. Essa fé não só reconhece os fatos sobre Deus como concorda que são verdadeiros. Há muitos que querem inferir que só precisam "confessar que Jesus é o Filho de Deus" para que Deus esteja nele, e Ele em Deus (IJo.4:15; 5:1) sem saber que a confissão verdadeira não vêm do intelecto mas sim do coração (Rm.10:9). Essa fé intelectual pode ser movida pelas emoções como aconteceu com Simão, o mágico (At.8:9-24) e com os que comeram do pão que Jesus multiplicou (Jo.6:26,27). Existe a fé do coração que é a fé salvadora. Essa fé é aquela que Cristo causa (Hb.5:9) por dar um novo coração (Ez.36:26). Ele faz com que a terra seja boa, ouça e entenda a semente incorruptível que é a Palavra (Mt.13:23; I Pe.1:23). O eunuco tinha essa fé e por isso confessou como nos vemos em At.8:37. O autor dessa fé é Jesus Cristo (Hb.12:2).
A fé salvadora é divina. É fruto do Espírito Santo (Gl.5:22), é dom de Deus (Ef.2:8,9). Devemos crer somente segundo a operação da força do Seu poder (Ef.1:17-20; Jo.6:64,65; 15:5). Crer nAquele que Deus enviou é obra de Deus (Jo.6:29) e nunca do homem. Se algum pecador pode dizer que já conhece a Jesus Cristo como Senhor e declarar que Jesus é o filho de Deus, saiba este que ele não nasceu assim pelo sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (Jo.1:12,13). Graças a Deus por Jesus Cristo, pois Ele é o autor da fé salvadora!
A quem é dada essa fé salvadora? Se essa fé fosse dada a todos os pecadores, todos seriam salvos pois a operação de Deus não leva apenas ao querer mas também o efetuar (Fl 2:13). Isso quer dizer que a obra de Deus é efetuada naqueles nos que recebem tal fé. Todos os pecadores são chamados ao arrependimento (At.17:30) mas nem todos podem se arrepender. Só podem vir aqueles que o Pai concede que venham (Jo. 6:65). Só podem vir a Cristo quem o Pai traz (João 6:44). Todos são responsáveis, mas há poucos que podem (Mt.22:14). Os que recebem tal fé sempre chegam a crer no Evangelho, e estes que vêm, de maneira nenhuma, serão lançados fora (Jo.6:37). Você já conhece essa fé? Cristo é o seu autor.
Se esta doutrina parece ruim, lembre-se que é pela misericórdia que Deus opera e não pela justiça. Se fosse pela justiça, ninguém seria salvo, pois todos são pecadores. Mas Deus, na Sua soberania, compadece de quem ele compadece e têm misericórdia de quem ele quer ter misericórdia (Rom 9:15) e quem compreende a mente do Senhor (Rm.11:33-36)? Deus, na ação do julgamento, não faz acepção de pessoas (Rm.2:11; Cl .3:25; I Pe.1:17), mas ao beneficiar com misericórdia, Ele escolhe a quem Ele quer (Jo.15:16; Rm. 9:11-16). O homem que não recebe tal fé salvadora não está reclamando; ele está satisfeito com o seu pecado (Rm.3:11-18). O homem que recebe tal fé regozija na graça de Deus e dá a Ele toda a glória (Ef.2:4-10). Se há um pecador que deseja crer no Senhor, creia já, até procure que o Senhor ajude a sua incredulidade (Mc.9:24). Depois entenda melhor essa fé que veio a ser causada por Jesus Cristo e Ele receberá toda a glória.

Como é dada essa fé? Deus opera de uma maneira soberana, sem forçar o homem, mas dando a ele uma nova disposição para querer as coisas de Deus (Sl.110:3; Is.26:12; II Co.3:3-5; Fl. 2:13). Num coração já regenerado por Deus (Tt. 3:5), a Palavra é levada e pregada. Pela operação da Palavra de Deus, a fé é dada ao novo coração para que ele creia na mensagem (Rm;10:13; II Ts. 2:13). Então é manifestado o novo coração. Ele se arrepende do pecado e crê no Salvador tendo assim a conversão. Assim a salvação é recebida e a vida espiritual se manifesta num andar que agrada a Deus (IICo.5:17).
A beleza de Cristo ser o autor da fé está no fato de Ele também ser o seu consumador (Hb.12:2). Aquele que começa a boa obra em nós a aperfeiçoa até o dia perfeito (Fl.1:6). Cristo, o único Deus sábio, nosso Salvador, é poderoso para nos guardar do tropeço e apresenta-nos irrepreensíveis com alegria, perante a sua glória. A Ele seja a glória e a majestade, o domínio e o poder, agora, e para todo o sempre (Jd.24,25). A nossa fé é provada muitas vezes, mas isso para o nosso bem (Tg.1:3; Rm.8:28). Para a glória de Deus (Rm.8:29, "conforme a sua imagem"; I Pe.1:6-9; 2:12). A provação da fé nunca impedirá o crente de chegar ao seu fim, que é a salvação da alma (I Pe.1:9). Cristo é o consumador da nossa fé, e, pela força do Seu poder, somos guardados, na virtude de Deus para a salvação (I Pe.1:5; Mt.28:18). A salvação que Jesus Cristo causa é eterna (Hb.5:9; 9:12) e será revelada no último dia. Você têm essa salvação causada e consumada por Jesus?
Só pode esperar o fim da fé aquele que têm a Jesus como o seu autor, a causa, e o seu consumador. Não aceite qualquer imitação emocional, intelectual ou histórica. Examine se você está na fé ou não. É de grande valor ter essa fé da qual Jesus é o autor e consumador.
NOSSA PAZ
Ef.2:14, "Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio,"
Cl.1:20, "E que, havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas..."
 A condição natural do homem em relação a Deus é de separação (Is. 59:1,2; Gn.3:23,24). Estando separado, o homem sem Cristo têm uma condição desesperadora. A Bíblia mostra tal homem fraco (Rom 5:6; Jr.13:23), pecador (Rom 5:8) e assim, sem esperança (Efés 2:12). Para que o povo no Velho Testamento se lembrasse dessa condição continuamente eles eram instruídos a oferecer "ofertas pacíficas" para Deus, e só através delas, podiam ter as Suas bênçãos (Êx. 20:24; Lv.4:26). Judicialmente o homem natural pode ser um cidadão exemplar mas para Deus ele é condenado e tem a ira de Deus sobre ele permanecendo (Jo.3:18,19, 36). Fisicamente o homem natural pode ser bonito e forte isso nos olhos do homem, mas é corrupto e tem doença maligna aos olhos de Deus (Is.1:6; Ef.2:1). Socialmente tal homem pode ter uma boa posição, e ser um homem moral entre os seus semelhantes mas, ao mesmo tempo, está longe de Deus (Ef. 2:13). Religiosamente, o homem pode ser o "príncipe dos judeus" como Nicodemos era ou praticante ao pé da letra como eram os escribas e Fariseus, mas ainda ignorantes do reino de Deus (Jo.3:1-9; Mt.15:1-9) e seus inimigos (Rm.8:7; Ef.2:15). Não é saudável pensar que a situação do pecador sem Cristo é animadora.
"Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus", (Is.57:21).
 Deus é que faz a diferença entre o pecador e Ele. Por causa da Sua misericórdia, pelo Seu muito amor, deu o Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, para vir ao mundo e ser feito pecado no lugar do homem (II Co.5:21). Por isso, quando Jesus nasceu em Belém, os anjos louvaram a Deus dizendo, "Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens" (Lc. 2:14). A misericórdia de Deus é a "boa vontade para com os homens" e por causa de Quem Ele enviou, Jesus, há "paz na terra". Cristo, pela profecia, era o "Príncipe de Paz" e tal principado de paz não terá fim (Is.9:6,7).
Cristo veio ser a paz para o pecador que crê nEle. Ele cumpriu a lei que nos condena (Mt. 5:17; Fl. 2:8) e Deus ficou completamente satisfeito (Is. 53:11; Mt.28:18; At.1:9). Em Cristo, "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram" (Sl.85:10). Cristo têm a vitória sobre a lei que nos condena, sobre a morte que é o nosso destino (I Co.15:55-57) e sobre aquele que nos acusa diante dEle, o diabo (Hb.2:14). Cristo satisfaz a Deus tanto que Ele nos dá uma "eterna redenção" (Hb.9:12) pois Ele aniquilou o pecado pelo sacrifício de Si mesmo (Rom 5:8; Hb.9:26) e estará vivo eternamente, vivendo sempre para interceder pelos seus (Hb.7:24,25) perante a face de Deus (Hb.9:24). Pelo sangue de Cristo, derramado em favor aos pecadores, os "que antes estáveis longe" podem chegar perto (Ef. 2:13). E, estando perto, não há mais separação, mas presença e paz.
O pecador, pela graça de Deus, mostra a sua fé em Cristo e se arrepende dos pecados. O pecador arrependido é aceito por Deus graças a obra de Cristo e a partir dai passa a haver paz. Por Cristo ser o único meio (Jo.14:6), e o único mediador (I Tm.2:5,6) Ele têm o nome "nossa paz". Cristo é essa paz (Jo.14:27; I Co.1:3; Ef.2:14). Ele têm se tornado a sua?


DEUS LAVA OS PÉS DOS SEUS APÓSTOLOS
Tendo Jesus participado da Última Ceia com os apóstolos, João 13.Jesus tirou o manto e cingiu uma toalha ao redor da cintura. Depois, despejou água numa bacia e começou a lavar e secar, um a um, os pés dos apóstolos. (Jo.13:4-5.) Quando Jesus Se aproximou de Simão Pedro, este perguntou por que o Senhor lhe estava lavando os pés. Jesus explicou a Pedro que ele não compreenderia o motivo naquele instante, somente mais tarde. Disse Pedro: "Nunca me lavarás os pés". Respondeu-lhe Jesus: "Se eu te não lavar, não tens parte comigo" (13:8). Pedro retrucou-lhe: "Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça" (13:9). Jesus explicou-lhe que era preciso apenas lavar os pés (ver 13:10).Jesus disse aos apóstolos que nem todos estavam limpos, pois Ele sabia quem o trairia (ver 13:10-11).Ao terminar de lavar os pés dos apóstolos, Jesus disse: "Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (13:14-15)
O PÃO DA VIDA
João 6:35, "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vêm a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede."
O povo, que ainda não têm sido iluminado pelo Espírito de Deus, sempre procurará saciar o corpo (Êx. 16:3; Jo.6:26). Jesus não nega a necessidade do corpo mas mostra algo mais sublime: ele mesmo (Mt.4:4; Jo.6:27).
O povo religioso sempre quer receber o que Jesus é pelas obras que eles praticam (Jo.6:28). Jesus não nega a existência de obras no comer dEle, mas mostra que a obra necessária é a fé, que vêm de Deus (Jo.6:29; Gl.5:22).
Jesus Cristo é comparado ao maná no deserto (Jo.6:31), mas Jesus é melhor que o maná.
DEUS É ÚNICO
Há várias passagens nas escrituras que ensina que há um só Deus verdadeiro. Muitos ensinam uma outra doutrina, e a palavra do Senhor nos declara  que se alguém ensina outra doutrina e não se conforma com as sãs palavras do Senhor Jesus Cristo é soberbo (1Tm.6,3-4). Eis aqui alguns versículos provando que Deus é único:
"E o Espírito do Senhor" (Gn.1,2)
"Eu Sou o que Sou" (Êx.3,14)
"Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus" (Lv.26,12)
"Ouve Israel, o Senhor nosso Deus, é o único Senhor" (Deuteronômio.6,4)
"Quem guiou o Espírito do Senhor" (Is.40,13) "Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador" (Is.43,11)"Eu sou o primeiro e eu sou o último" (Is.44,6) Mais referências:Is.42,6; Is.43,12; Jl.2,27;Jo.8,58;Rm.3,30/ Gl.3,20;Hb.1,8; Ap.1,8;Ap.1,17 e 18; Ap.4,2. Podemos reparar nos versículos que Deus diz a frase "EU SOU", e também diz "EU SOU O PRIMEIRO E EU SOU O ÙLTIMO", aqui mesmo diz que não há outro Deus além dele, referência com Is.43,10 que diz que antes dele nenhum deus se formou e depois dele nenhum haverá, ele somente é o único Deus.
DEUS É O PAI
Deus se manifesta de muitas formas no meio de nós, e ele manifestou-se três vezes para salvar o homem do pecado e ser liberto para alcançar a salvação. Vamos ler em Is.44,24: "Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu Sou o Senhor que faço todas as coisas, que estendo os céus e espraio a terra por MIM mesmo". Olhe meu amado irmão para este versículo, aqui diz que ele sozinho fez os céus e sozinho fez a terra, para ele mesmo. Eis aqui Deus como Pai! Pai porque é Criador de todas as coisas e é a parte divina de Deus, eis aí amados irmãos o que Deus fez pra salvar o homem. Criou todas as coisas, criou o homem a sua imagem e semelhança, tudo para sermos seus filhos, ele é o Pai. Mas, o homem não tem dado crédito, e por sua vez, despreza as criações de Deus, o nosso Pai da Eternidade. Mais referências:Is.9,6;Is.43,10;Is.44,6; Fp.2,11; 2ºTs..2,16
DEUS É O FILHO
Como as profecias do VELHO Testamento e o ensino do NOVO Testamento demonstram que o Messias judaico é Deus. Se existe uma doutrina de grande importância no cristianismo, essa é a doutrina da natureza de Cristo - Sua divindade e humanidade. É somente nesta axiomática doutrina que está edificada a fé cristã.  As Escrituras cristãs, compostas por 66 livros do Velho e Novo Testamentos, enfatizam a necessidade de um Redentor para os homens que estão em pecado.  Todos eles estão mortos, perdidos e sob a ira de Deus, à espera do julgamento final pelos seus pecados, a não ser que o Salvador os resgate.  Esse Salvador não é apenas um bom mestre, um homem sábio, como alguns supõem. O Redentor da Bíblia cristã é o próprio Deus, que toma na carne a forma humana e morre pelos pecados do Seu povo. “Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,” Hb.10:20. Ele é o único homem-Deus, uma Pessoa com duas naturezas não misturadas, mas unidas. Não existe religião alguma com a Divindade de um Redentor e a complexidade das duas naturezas do Messias. Sim, existiram muitas religiões de mistério na antiguidade, as quais, de um modo ou de outro, enfatizaram uma divindade ou um semideus, vindo para salvar os homens, ou ajudá-los de várias maneiras. Porém nenhuma delas enfatizou a divindade suprema de um Deus Todo-Poderoso, o qual tomou a forma humana, para salvar do horror de Sua própria ira alguns que estavam mortos em ofensas e pecados. Neste ponto, Jesus Cristo permanece exclusivo. Maomé, Krishna, Buda, e outras figuras religiosas jamais fizeram as afirmações que Cristo fez. Eles jamais afirmaram ser Deus. O Senhor Jesus Cristo foi o único homem que afirmou ser Deus e manteve essa afirmação, sempre e sempre. No decorrer desta exposição veremos que os escritores bíblicos afirmaram constantemente que o seu Salvador era Deus em carne. Maomé, Krishna, Buda e outras figuras religiosas, mantiveram todos  a afirmação de serem mais iluminados do que os outros, ou divinamente tocados, mas nunca que eram Deus. Como poderiam fazê-lo? Como poderiam eles comprovar suas afirmações? Porventura eles podiam ressuscitar os mortos? Podiam transformar água em vinho? Podiam andar sobre o mar? Não! Somente Jesus Cristo e unicamente Cristo, afirmou ser Deus. É inegável  um novo testemunho bíblico ao fato histórico de que Jesus Cristo, o único Redentor dos homens, é Deus. Somente Ele fez essa afirmação e o registro bíblico torna isso constantemente conhecido.
EXEMPLOS DA DIVINDADE DO MESSIAS NO VELHO TESTAMENTO
Começo usando algumas profecias do Velho Testamento, a fim de provar que o Messias vindouro era Divino. Ele não era especial de alguma maneira abstrata, mas o próprio Deus. O servo sofredor de Isaías 53 não é apenas um homem que morre na cruz. Esta seria uma morte sem significação alguma, pois muitos outros homens já haviam morrido crucificados, muito antes de Jesus Cristo vir à Terra. Em vez disso, as profecias do Velho Testamento confirmam enfaticamente e provam a divindade do Messias como Deus.
Primeiro, numa nota preliminar, é importante salientar que o finito não pode conter o infinito. Seres humanos não compartilham dos atributos incomunicáveis de Deus, em hipótese alguma. Seres humanos não podem ser infinitos, eternos, imutáveis, etc. Eles são criaturas limitadas e não podem se tornar Deus, nem tomar os Seus atributos. Com o Messias, isso também é verdade. Contudo, Deus pode adicionar-se à natureza humana, sem misturar Sua divindade com a humanidade. Essa ligação é feita sem a mistura das duas naturezas. A natureza humana continua a ser humana e a natureza divina, sempre divina, embora numa só pessoa. O Filho de Deus possui duas naturezas. É uma Pessoa com duas naturezas. A completa união desta natureza é um mistério, mas essencial e necessário, conforme a Bíblia ensina. As Escrituras atestam este fato numa variedade de exemplos. Menciono aqui que Deus não pode compartilhar Sua divindade na natureza da humanidade do homem. Isto é importante, quando se consideram os versos referentes ao unigênito Filho do Pai e provas idênticas. Deus não pode criar outro Deus, nem um homem pode se tornar Deus. Dizer isso é deixar de pensar, penetrando no reino da fantasia,mitologia. Não estamos falando de Zeus ou Hermes, figuras fantásticas criadas, os quais são homens com extraordinários poderes (como os super-heróis da Tv). Em vez disso, estamos falando de um ser. Deus não pode compartilhar o Seu Ser com criatura alguma. Ele só pode compartilhar o Seu Ser dentro de Si mesmo. Veremos, então, que Jesus Cristo é Deus e que o Filho de Deus é a imagem do Deus invisível. Co.1:15, E que embora tendo uma natureza humana. Só se pode ver o Pai em Jesus Cristo. “Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.”;“ Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” Jo.14:9.“ Jo.14:7  “Eu e o Pai somos um.” ;Jo.10:30 O Pai Espírito Santo,  único Deus. Contudo, tornou se numa das mais fantástica, corajosa, poética, amável, inacreditável,superação Deus sendo gerado num ovulo tomando  forma de Filho tomou a natureza humana, como o homem Jesus - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo se semelhante aos homens;E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” Fp.2:6-8. Aqui, A Bíblia comprova que isto é verdade? Sim, ela o faz e de forma poderosa. No Velho Testamento existe uma porção de Escrituras que testificam que o Messias judeu que haveria de vir é Deus. Para os israelitas, o Messias profetizado seria o próprio Deus. Temos aqui algumas das mais memoráveis Escrituras que foram registradas. A primeira é Sl,2:6-12, no qual acontece um diálogo profético entre Deus e o Seu Filho unigênito: "Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam."Vemos aqui que o Senhor gera o Seu Filho. Esta é a geração do Filho pelo Pai. Então, o Filho deve ser adorado, pois "beijar" significa "dobrar os joelhos diante". Se o Filho não for adorado, Ele ficará zangado e levará os homens a perecer em seus caminhos. O Filho fica irado, e o único meio de escapar é NELE confiar para o livramento. Como poderiam o Filho e o Senhor ter essas qualidades? A resposta é que o Senhor é o Filho, e o Filho é o Senhor, pois nenhum mero homem seria profetizado dessa maneira. Somente Deus pode acender Sua ira por causa da falta de adoração ao Seu Divino Ser. O Sl.110:1, também atesta o diálogo entre Deus falando a si mesmo, ofícios. Posições e manifestações de um único Deus. Davi escreve: "Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." Jesus usa isso lindamente contra os fariseus, quando indaga como poderia o Messias ser o Senhor de Davi e o seu filho ao mesmo tempo? A palavra aqui deve ser observada. A tradução literal diz: "Yahweh disse ao meu Adonai." O termo "Yahweh" corresponde ao nome de Deus, literalmente declarando "Eu Sou" o Deus todo poderoso, infinito Espírito Santo. Sempre que a designação Yahweh é usada na Bíblia em todo o Velho Testamento, ela se refere ao "Grande Eu Sou". O título "Adonai" é usado para designar a suprema posição de Deus como "Senhor" o Deus encarnado o homem Jesus Cristo. Então, Yahweh está falando para Adonai. Vemos aqui Deus falando para Deus. O escritor de Hebreus usa este Salmo diversas vezes para designar o ofício do Messias como o Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque. Esta promessa, ou pacto, feito por Deus para Deus como o Messias é terrivelmente destrutiva para os que não crêem nos ofícios e manifestações do único Deus. Aqui, o Messias é, pelo pacto, destinado à função Messiânica, como o Sumo Sacerdote de uma melhor aliança. “De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.” Hb.9:26. Dn.7:13 -  é também um verso muito importante, onde encontramos o título "Filho do Homem", não como um título de humanidade, mas de deidade: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele." Duas figuras são apresentadas nesta visão, uma do Ancião de Dias e uma do Filho do Homem, que vinha nas nuvens do céu, ou a glória shekiná do céu. Quem quer que seja o Filho do Homem, Ele é Divino. De fato, Ele é tão brilhante em Sua glória, que brilha em Si mesmo como as nuvens do céu. Compactas nuvens de glória de brilho divino ilustram ante o Ancião de Dias, quando o Filho do Homem entra na Corte Divina e os livros do julgamento são abertos. Como veremos,  a designação favorita de Jesus a Si Mesmo é este título: Filho do Homem. Ele certamente sabe que é o divino Filho do Homem, que compartilha a glória de Deus. De fato, Ele resplandece com o brilho da glória de Deus. Em Miquéias 5:2 encontramos a profecia do local de nascimento do Messias. Mas ela não apenas marca o local do nascimento da humanidade de Cristo, como também marca a dupla natureza de que Aquele que vai nascer é eterno: "E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade." Os dias do Messias são de 'eternidade'. Ao Messias são atribuídos incomunicáveis atributos divinos - como a eternidade ou a natureza do que é eterno. Somente Deus é eterno e, contudo, vemos que o Messias é o próprio Eterno, no seu oficio.  Zc.13:7 - também designa o Messias com o título divino de Deus Todo-Poderoso. Quando Cristo estava no jardim com Seus discípulos e foi preso, cumpriu-se a profecia de que o pastor seria ferido e as ovelhas se dispersariam: "Ó espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos. Fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão sobre os pequenos." A chave aqui é "volverei a minha mão sobre os pequenos". O Senhor está falando de Si mesmo. Ele é o pastor que vai estender Sua mão sobre os pequenos (irmãos judeus) e os juntará para trazê-los de volta. Ele é o Messias e também o Senhor. Uma das profecias mais específicas referindo-se ao Messias é Isaías 9:6 - referindo-se ao advento do Messias como um menino nascido e, em seguida, a designação que Lhe é dada: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Aqui, o Messias é chamado de Maravilhoso! Por quê? Uma resposta pode ser encontrada em Juízes 13, onde encontramos a narrativa do nascimento de Sansão. Os pais de sansão, Manoá e sua mulher, encontram-se com o Anjo do Senhor. Após longa conversa sobre o nascimento de Sansão, Manoá pergunta o nome do anjo. A resposta se encontra em Juízes 13:18: "E o anjo do SENHOR lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?" O nome do anjo é Maravilhoso! Em geral, os anjos têm nomes como Gabriel ou Miguel. Contudo, esse anjo tem um nome maravilhoso demais para mencionar. Após a partida do anjo, Manoá faz uma importante declaração, conforme Juízes 13:22: "E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus." O anjo do Senhor, cujo nome é Maravilhoso, é Deus. Isso nos esclarece, quando consideramos Isaías 9:6. O Messias é Deus e o Seu Nome é Maravilhoso. Contudo, a profecia de Isaías não pára aqui. O Messias não apenas é chamado Maravilhoso, como Deus, mas também é chamado Deus Poderoso. Se essa designação não for bastante explícita, a profecia também O chama de Pai da Eternidade. O Messias não é apenas o Redentor terreno, mas o Deus Poderoso, Pai da Eternidade. Pai da Eternidade é a designação que Cristo dá a Deus, nos evangelhos. O Messias é chamado Deus nesse verso profético de Isaías, por três vezes: uma vez, sutilmente, como Maravilhoso. Uma vez, explicitamente, como Deus Poderoso e uma vez como o Pai da Eternidade. Portanto, o Messias é Deus! Junto com Is.9:6, como uma amada profecia referente ao advento, vem a profecia do Emanuel, de Is.7:14: "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel." Mateus interpreta o nome Emanuel corretamente, em Mt.1:23, como sendo 'Deus conosco'. A profecia referente à narrativa do nascimento de Cristo, conforme designada e interpretada por Mateus, um meticuloso contabilista e coletor de impostos, diz que Cristo é Deus. Sim, o Cristo nascido de uma virgem é Deus! Outra profecia referente a Cristo é Jr.23:5-6: "Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA. O descendente levantado a Davi será um Renovo justo. O Messias virá da linhagem de Davi e será exaltado como Deus. Ele também será chamado "O Senhor, Justiça Nossa." Essa designação é dada exclusiva e literalmente a Deus, como "Yahweh Tsidkenu". O Messias não somente é exaltado como Deus, mas também é chamado "O Senhor Justiça Nossa". O Messias é Yahweh. O Messias é Deus!  Outra profecia que apresenta o Messias como Senhor é Mq.3:1: "EIS que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos." Vemos aqui que o Messias é identificado como "O Senhor", o qual virá ao Seu templo. Ele é o Mensageiro da Aliança e o Servo eleito em quem Deus se compraz. Mas Ele é o próprio Deus. Mc.1:2, confirma esse verso de Malaquias, quando atesta a vinda de João Batista: "Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti." O mensageiro vem e, em seguida, vem o Senhor. Lucas também diz isso, em Lc.1:76: "E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos." Lucas registra que João Batista será o profeta que preparará o caminho do Altíssimo, o Senhor que virá ao Seu templo. O Messias é o Altíssimo Deus. Estas profecias são apenas uma seção de cruzamento entre aqueles que falam do Messias como sendo divino. Mas cada um deles credita o Messias como Deus. O Messias, ou o Cristo, que virá é o Senhor Deus do céu e da terra. As projeções das Escrituras do Velho Testamento respaldam este assunto. Isso é inegável, visto como o Novo Testamento confirma as projeções do Velho Testamento como o fato histórico na vida de Jesus Cristo.
A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO
A natureza pré-existente de Jesus. Aqui vemos que Jesus, sempre existiu. Ele não é um ser criado na natureza de Sua Divindade como Filho, mas Ele mesmo usou Sua Divindade para criar a carne de Jesus Cristo. A Bíblia não apóia o arianismo nem apóia a doutrina de Filho eterno de Deus, Jesus não é o primeiro ser criado, mas o único Ser auto-suficiente, o Deus que sempre existiu, o Deus único e eterno,infinitamente o ELOHIM o grande ELSHADDAI eterno ADONAI. Em Jo.3:13 vemos que o Filho sobe e desce do céu: "Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu." Conforme Sua imanência, vemos que Sua origem é "do céu" e que do céu Ele "desceu". Isso é reiterado em Jo.6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." Se isso não fosse verdade, Jesus teria dito que nasceu de Maria e José, a fim de fazer a vontade do Pai que O enviou. Ele ainda atesta que ninguém viu o Pai, exceto Ele: "Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai." (Jo.6:46) Isso mostra que Jesus sabia de Sua natureza divina, e que Ele estava com o Pai, antes da formação do mundo. Jo.10:30  “Eu e o o Pai  somos UM” Somente Ele viu o Pai e sua residência com o Pai é atestada em Jo.6:62. Aqui Jesus sobe ao céu, de onde veio: "Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?" Ora, se estas palavras não são bastante claras, o Eterno Logos do Evangelho de João diz aos judeus: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo." (Jo.8:23) Se esta declaração fosse falsa, todo o cristianismo e todos os cristãos, desde o tempo de Cristo até agora, estariam participando de uma farsa. Eles iriam apresentar-se como sendo o povo mais estúpido e ignorante de todos os tempos. Em vez disso, os discípulos jamais se abstiveram dessa declaração porque bem conheciam a verdade da mesma. Não somente Cristo havia comprovado isso, como eles também a haviam testemunhado a divindade Dele no Monte da Transfiguração. Sua afirmação permanece, de ter Ele residido com o Pai, segundo Jo.8:42: "Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou." Ele tinha uma íntima relação com o Pai, o que comprova a Sua eterna Divindade... Também em Jo.16:28, lemos: "Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai." Como o Pai é Deus, Jesus saiu do Pai, a teofania, a imagem do Espírito eterno, infinito e invisivel do Pai e regressou à exclusiva relação com Ele, isso comprova, maravilhosamente, a Sua existência eterna, como o único Deus. Se Jesus Cristo não é Divino, então o Pai também não o é, pois ambos são UM.
Nesta exposição o leitor com inteligência espiritual não pode duvidar das afirmações das profecias referentes a Cristo; dos escritores da Bíblia e dos seus testemunhos sobre Cristo; dos registros daqueles que se opunham a Cristo (os quais queriam matá-Lo por causa de suas afirmações); dos que O adoraram e das afirmações do próprio Cristo. A verdade é que as profecias da Bíblia, os discípulos, os ouvintes, os seguidores, os oponentes e as palavras do próprio Cristo (pelas quais seremos julgados) apontam para o inegável fato de que todos sabiam que Jesus Cristo é Deus. Eles O odiavam por causa disso ou então O adoravam. Jesus sabia que Ele é Deus. Ele confirmou isso através de Suas palavras, ações e testemunho da verdade. Ninguém pode chamar Cristo de "um bom Mestre". Essa é a voz de quem não é inteligente. Jesus Cristo não é "um bom Mestre" nem um "Homem Moral". Isso não está em questão. Você pode fazer apenas uma escolha: ou Ele é o Senhor do Céu e da Terra, o Justo Juiz do mundo, ou então Ele não passa de um lunático, um louco, um enganador pior do que o diabo. Como você vai decidir chama- lo? Fica evidente,  que muita coisa não foi apresentada e algumas esquecida. Parecia-me que em muitos pontos eu fui repetitivo e monótono. Eu até pensei em retirar alguns pontos aqui exposto, em consideração ao leitor e pela possibilidade de ter usado idéias cíclicas e recorrentes. Mas foi isso exatamente o que eu tentei fazer. Os que acham que Jesus foi apenas um bom Mestre ou um exemplo de moralidade, não estão levando em conta os registros bíblicos. As Escrituras afirmam continuamente a Divindade de Cristo. Este é um fato inegável no registro bíblico. Em vez disso, a Bíblia é o registro da própria revelação de Deus aos homens, para que esses homens perdidos em seus pecados possam possa buscar, esperançosamente, o Redentor dos homens, o homem-Deus, Jesus Cristo. O testemunho de Jesus Cristo como Deus é o único meio pelo qual importa que sejamos salvos da futura ira divina (Atos 4:12). A ira do Cordeiro será horrenda contra os que estão perdidos. Eles correrão para as montanhas, implorando que os montes caiam sobre eles, para se livrarem da ira do Cordeiro. Contudo, o Senhor colocou ao alcance de todos um meio para os que desejam escapar da destruição que os aguarda.  A resposta se encontra em Jesus Cristo, o Deus de todas as eras. Que olhem para Ele todos os quadrantes da Terra, para serem salvos... (Porque Jesus Cristo é Deus!) Por esta razão, mediante o pecado do homem, Deus se manifestou novamente para salvar o homem, Deus olhou desde os céus e não viu um justo sequer (Sl.14,2) e ali em Jo.1,14 vimos o que ele fez: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade". Olha que coisa gloriosa, Deus se fez carne e veio como homem aqui na terra, Deus como Deus não podia nascer, portanto habitou no ventre de uma virgem e veio a esta terra, leiamos em Is.9,6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado esta sobre os seus ombros, e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Meus amados se lermos e meditarmos neste versículo vemos que é a profecia sobre a vinda de Jesus. Aqui Jesus é chamado de Deus Forte e Pai da Eternidade. Viu, o Pai é o Filho na parte humana. Deus se fez Filho pra salvar seu povo, em uma profecia de Is.7,14 ali esta escrito que a virgem conceberia, daria a luz um filho e chamaria de Emanuel, ali em Mt.1,23 a seguir diz que Jesus é o Emanuel, que quer dizer DEUS CONOSCO, olha que coisa maravilhosa, o Filho é Deus conosco. A Bíblia é clara ao dizer que Deus é único. Diz irmãos, Deus seria incoerente? NÃO! Aí esta o próprio Deus que sendo o Pai ele próprio se fez Filho em carne para ele próprio nos salvar de todo pecado. DEUS É ÚNICO. Ele veio a esta terra como homem, mas jamais deixou de ser o único Deus.  Mt.8,23 ao 27/ Mt.14,22 ao 33;Jo.3,13;Jo.8,58;Jo.10,30;Jo.14,6 ao 10;Jo. 20,27 e 28. E Jesus como homem orou nos dando exemplo, pois sendo em forma de Deus não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo tomando a forma de homem e sendo obediente até a morte e de cruz (Fip,2, 6 a 8). Portanto Jesus nos deu exemplo e como homem orou, mas ele como Deus escuta as orações (Jo.14,14). Mais referências: Lc.1, 34 e 35;Ef.4, 4 ao 6;Fp.2, 5 ao 11; Cl.1, 15 a 17;Cl.2,9;2ª Co.5,19;2ª Ts.2,16;1ª Tm.3,16;1ª Tm.6,14;Tt.2,13;Hb.1,8/ Hb.13,8;Ap.1,8; Ap.1,17 e 18;Ap.4,2;Ap.17,14.
DEUS É O ESPIRITO SANTO
Aqui está Deus se manifestando pela terceira vez para salvar o homem, ele é o Pai, ele próprio se fez carne e foi chamado de Filho aqui na terra, e ele mesmo é o Espírito Santo. A palavra do Senhor nos declara em Ef.4,4 que há um só Espírito, Deus é Espírito (Jo.4,24 e 2 Co.3,17), porém muitos confundem e dizem que Deus é um e o Espírito Santo é outro, ora a bíblia nos ensina que há um só Espírito, como que seria dois? Estaria a palavra de Deus errada? Não. O Espírito Santo é o próprio Deus na criação, quando Deus como homem estava na terra (o Espírito estava na matéria humana), e é o próprio Deus hoje nos dirigindo. Vamos ler em Jo.14,17: "O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece: mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós".Olha que Jesus disse, ele diz que o Espírito da verdade o mundo não conhece, mas os apóstolos a qual estavam com ele conhece porque habitavam com eles e estará neles. Olha, vamos meditar, quem habitava com os apóstolos? JESUS. E quem estaria neles? JESUS. Viu, quem habitava com os apóstolos era Jesus e ele falou que estaria neles. Que maravilha irmão, JESUS CRISTO É DEUS, não podemos separar isso em naturezas distintas, o próprio Deus manifestou-se três vezes pra salvar o homem, como Pai, como Filho e como Espírito Santo, não há distinção aqui, pois bem, podemos ver que Jesus é a Porta. Ele é a porta das ovelhas. E notem que fala agora da Porta Aberta. O que é isto senão uma revelação de Si mesmo? E esta Revelação está aberta para trazer-nos força, para iluminar a Palavra e glorificar Seu Nome. Foi no meio das duas últimas eras que a revelação da Deidade de Jesus Cristo floresceu diante de nós. Sim, sabíamos que Ele era Deus. Quem mais poderia ser, nosso Salvador? Mas saber que Ele somente era Deus, ou Deus sozinho, que Ele era o Alfa e o Ômega, que este “Jesus era tanto Senhor como Cristo - tornando-O Senhor Jesus Cristo, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, todos uma Pessoa – MISTÉRIO que tinha sido perdido desde as primeiras eras da igreja, mas que agora estamos vendo novamente. A revelação de Quem Ele era tinha voltado. Verdadeiramente a Divindade não é um Deus trino com uma personalidade, porque exige-se personalidade para formar uma pessoa. Se há somente Uma personalidade, há somente uma pessoa. Mas os que crêem em três pessoas têm uma Divindade de três deuses e são culpados da quebra do primeiro mandamento. Mas a revelação da Divindade está de volta. Ora, a verdadeira igreja pode edificar em força novamente. Depois de todo este tempo ela finalmente sabe Quem seu Senhor é. Novamente nós estamos batizando no Nome do Senhor Jesus exatamente, assim como eles faziam no Pentecostes. "E escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus”. E qual é o Nome de Deus? Bem, Ele é Deus conosco, ou Emanuel, mas este não foi o nome dado a Ele. “Chamarás o Seu Nome Jesus”. Jesus disse: “Eu vim em nome de meu Pai e vós não me recebestes”. Por conseguinte o Nome de Deus é Jesus, porque este é o Nome no qual Ele veio. Ele é o Senhor Jesus Cristo. E qual é o nome que uma mulher recebe quando ela se casa? Ela recebe o nome do homem seu marido. Será o Seu nome que será dado para a noiva quando Ele a recebe para Si mesmo. E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Ap.21:1 - 4. Quão maravilhoso! Todas as promessas de Deus cumpridas. Tudo se passará como anunciado. A transformação será completada. O Cordeiro e Sua Noiva estarão estabelecidos para todo sempre nas perfeições de Deus. Descrevê-lo? Quem é capaz de fazê-lo? Ninguém. Pensam  sobre isto? Sonham sobre isso? Lêem o que diz a Palavra sobre isso? Sim, nós podemos dizer tudo isso, no entanto nós podemos conhecer somente uma parte infinitésima disto até que se torne realidade na primeira ressurreição. "E escreverei o Meu novo Nome sobre ele”. Meu novo nome. Quando tudo se tornar novo, então Ele tomará sobre Si um novo Nome e este Nome será o Nome da Noiva também. Qual é este nome, ninguém ousa fazer conjecturas. Teria de ser uma revelação do Espírito dada conclusivamente de modo que ninguém ousassem negá-la. Porém sem dúvida Ele deixará esta revelação para o dia quando Ele desejar anunciar este nome. É suficiente sabermos que será muito mais sublime do que jamais podemos imaginar. mas o PRÓPRIO DEUS SE MANISFESTANDO COMO QUER E NA HORA QUE QUER, este Deus poderoso que sendo o todo poderoso se fez homem para com seu sangue nos purificar, esta provado, JESUS CRISTO É O ÚNICO E VERDADEIRO DEUS, E NÃO HÁ OUTRO, SOMENTE ELE É DEUS, ÚNICO, ÚNICO, ÚNICO.
Que a sua paz esteja convosco, saudações em 1ª Pedro 5,14.
O BATISMO EM NOME DE JESUS
MATEUS.28:19 - PORTANTO IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM "NOME"DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO.
ATOS.2:38 -  E DISSE-LHES PEDRO: ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO EM "NOME DE JESUS CRISTO", PARA PERDÃO DOS PECADOS ;E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO.
REFERÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE O BATISMO
MAT.16:19 - Jesus falando a Pedro: EU TE DAREI AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS, E TUDO O QUE LIGARES NA TERRA, SERÁ LIGADO NOS CÉUS E TUDO O QUE DESLIGARES NA TERRA SERÁ DESLIGADO NOS CÉUS.
Esta passagem se deu a mais ou menos uns 10 dias antes da crucificação de Jesus. Todos nós sabemos que nos lábios de Jesus não havia variação de palavras ou engano.Jesus sabia do grande significado que teria a próxima comemoração do dia de Pentecostes, que se realizaria em aproximadamente 60 dias.Neste dia Ele deu a Pedro a honra de ser o "homem" na Terra, que daria a ordem para a descida do Espírito Santo, acontecimento de extrema importância, que mudaria o mundo dali para frente.Pedro o fez, quando disse: "ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS, SEJA BATIZADO EM NOME DE JESUS, PARA PERDÃO DOS PECADOS E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO".
Ora, seria impossível que nesse momento tão importante para Deus, na conclusão do Plano da Redenção, que Pedro e os demais apóstolos tivessem "errado" ou cometido algum engano ao expressar-se dessa maneira, não batizando em Nome do Pai, Filho e Espírito Santo, e sim apenas EM NOME DE JESUS.Sabemos que Jesus deixou a responsabilidade a Pedro, e sabemos que o Senhor não se enganava e sua profecia se cumpriu como Ele desejava que se cumprisse.
NOVE REGISTROS SOBRE O BATISMO EM "NOME DE JESUS"
MAT.28:19PORTANTO IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS "EM NOME DO PAI, FILHO E DO ESPÍRITO SANTO".
Jesus aqui não deu esta instrução a seus discípulos como sendo uma fórmula, e sim como sendo uma ORDEM, ou seja, Ele quis dizer: vão e ensinem ao povo, que Eu sou o "PAI, o FILHO E o ESPÍRITO SANTO".Por isto batizaram EM NOME DE JESUS.Ora, Ele não podia se contradizer, pois alguns dias antes haviam aberto o ENTENDIMENTO para compreenderem suas "palavras" e ordenou-lhes que este batismo deveria ser feito, invocando O SEU NOME, conforme LUCAS 24: 44 A 49.
ATOS.2:38 - E DISSE-LHES PEDRO:ARREPENDEI-VOS E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO EM NOME DE "JESUS CRISTO", PARA PERDÃO DOS PECADOS;E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO.
A "ordem" que os discípulos receberam em Mt.28:19, foi cumprida e exatamente 10 dias após, no dia de PENTECOSTES, os "judeus"foram batizados em NOME DE JESUS, e 3 mil almas se converteram.
ATOS.8:12-16 - MAS, COMO CRESSEM EM FILIPE QUE LHES PREGAVA DO REINO E DEUS E DO NOME DE "JESUS CRISTO" SE BATIZAVAM, TANTO HOMENS COMO MULHERES...(PORQUE SOBRE NENHUM DELES TINHA AINDA DESCIDO; MAS SOMENTE ERAM BATIZADOS "EM NOME DE JESUS").
Aqui Filipe(o diácono) vai à cidade de Samaria por ocasião da perseguição de Saulo aos cristãos, e ali começa fazer maravilhas e prodígios que atraiu toda a cidade e os samaritanos foram batizados EM NOME DE JESUS.
ATOS.10:42-48 - E NOS MANDOU(JESUS) PREGAR AO POVO E TESTIFICAR QUE "ELE"É O QUE POR DEUS FOI CONSTITUÍDO, JUIZ DOS VIVOS E DOS MORTOS.A ESTE DÃO TESTEMUNHO TODOS OS PROFETAS, DE QUE TODOS OS QUE " NELE"CRÊEM RECEBERÃO O PERDÃO DOS PECADOS "PELO SEU NOME"...E MANDOU QUE FOSSEM BATIZADOS EM "NOME DO SENHOR".
Nesta passagem, é relatado a conversão e batismo de "Cornélio" o primeiro gentil de Cesaréia, homem da corte italiana. No versículo 43, Pedro faz referência aos seus ouvintes que seus PECADOS SERIAM PERDOADOS, PELA INVOCAÇÃO DO NOME DE JESUS.
ATOS.19:1-7 - E SUCEDEU QUE, ENQUANTO APOLO ESTAVA EM CORINTO, PAULO TENDO PASSADO POR TODAS AS REGIÕES SUPERIORES,CHEGOU A ÉFESO;E ACHANDO ALI ALGUNS DISCÍPULOS...MAS PAULO DISSE:CERTAMENTE JOÃO BATIZOU COM O BATISMO DO ARREPENDIMENTO, DIZENDO AO POVO QUE CRESSE NO QUE APÓS ELE HAVIA DE VIR, ISTO É, EM "JESUS CRISTO".E OS QUE OUVIRAM, FORAM BATIZADOS "EM NOME DE JESUS".
Aqui se faz referência ao batismo de Apolo e da igreja que está em Éfeso. Apolo de Alexandria era varão eloqüente e poderoso nas escrituras, conhecendo somente o batismo de João. Quando Apolo falava com ousadia na Sinagoga, ouviram-no "Priscila e Áquila", que o levando consigo lhe declarou com mais pontualidade o caminho do Senhor; ver Atos 18:26.Em I Cor. 1:12 faz-se menção de Apolo entre outros, dando preferência para certos pregadores, e Paulo faz uma referência ao BATISMO, ver I Cor 1:15. Paulo trabalhou com Apolo em Éfeso, ver I Cor.16:12.A última menção que se faz a Apolo é em Tito 3:13, onde Paulo pede cuidados especiais aos doutores da lei (Zenas e Apolo).Apolo e os da igreja de Éfeso foram batizados EM NOME DE JESUS CRISTO.
ATOS.22:16 -  E ATOS.9:1-18 - E AGORA POR QUE TE DETÉNS? LEVANTA-TE E BATIZA-TE E LAVA OS TEUS PECADOS, INVOCANDO O NOME DO SENHOR.
A conversão de Saulo (Paulo) está registrada em Atos 9:1 a 18.Nesta passagem Lucas relata que Paulo se converteu e foi batizado, porém nela não está explícito "O NOME DE JESUS", mas em Atos 22: 1 a 21, Paulo faz sua defesa perante o Tribuno de Roma, e sua conversão é contada em detalhes, e ao chegar o momento do batismo, ele diz que LAVOU OS SEUS PECADOS INVOCANDO O NOME DE JESUS.
ROM.6:3 - OU NÃO SABEIS QUE"TODOS QUANTOS FOMOS"(Paulo também se incluiu) BATIZADOS EM JESUS CRISTO, FOMOS BATIZADOS NA SUA MORTE?
Paulo está em Roma e faz uma explanação da graça redentora de Jesus, falando da importância de manter a fé em JESUS, crendo na justificação pelo seu "SANGUE", para lavar nossos pecados em qualquer circunstância e cita que ele e os da igreja de Roma foram lavados e purificados quando "INVOCARAM"o nome de Jesus pela ocasião do Batismo.
GAL.3:27 - PORQUE "TODOS QUANTOS FOSTES BATIZADOS" EM CRISTO JÁ VOS REVESTISTES DE CRISTO.
Paulo faz uma comparação entre a "LEI E A GRAÇA", dizendo que a lei é impotente para salvar, porém ela tem a função de conduzir o HOMEM aos pés de Jesus, através da sua GRAÇA MARAVILHOSA e cita que todos da igreja dos Gálatas foram batizados EM NOME DE JESUS.
CL.2:12 - SEPULTADOS COM "ELE" NO "BATISMO", "NELE"TAMBÉM RESSUSCITASTES PELA FÉ NO PODER DE DEUS, QUE O RESSUSCITOU DOS MORTOS.
Ao fazer uma comparação Paulo diz que os da igreja de Colossos foram "circuncidados" não com o corte da carne, mas com o corte feito no coração, quando aceitaram Jesus e lavaram os seus pecados mencionando O NOME DE JESUS NO BATISMO.
I COR.1:12-13;I COR.6:11 - QUERO DIZER COM ISTO, QUE CADA UM DE VÓS DIZ: EU SOU DE PAULO, EU SOU DE APOLO, EU DE CEFAS E EU DE CRISTO.ESTÁ CRISTO DIVIDIDO? FOI PAULO CRUCIFICADO POR VÓS? OU FOSTES VÓS BATIZADOS EM NOME DE PAULO?PARA QUE NINGUÉM DIGA QUE FOSTES BATIZADOS EM MEU NOME (vers. 15)Em I Cor 6:11. MAS HAVEIS SIDO LAVADOS, MAS HAVEIS SIDO JUSTIFICADOS EM NOME DO SENHOR JESUS, E PELO ESPÍRITO DO NOSSO DEUS.
Paulo fala à igreja de Corinto, e faz menção que alguns irmãos estão fazendo distinções entre pregadores (ver.13). Qual a razão de Paulo ter feito a menção do Batismo em seu nome?Ele está justamente comparando que quando você segue os ensinamentos de alguém, você obrigatoriamente LEVA O NOME DO SEU REDENTOR.Este é o motivo pelo qual disse no ver. 13: Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Fostes batizados em nome de Paulo?Ele encerra o assunto lembrando aos membros da igreja de Corinto, que eles foram LAVADOS, SANTIFICADOS E JUSTIFICADOS, QUANDO FORAM BATIZADOS EM NOME DE JESUS (I Cor 6:11).Portanto senhores apóstolos do século 21, se os senhores têm pretendido usar o titulo de apóstolos sobre os senhores e seus ministérios e não crêem na unicidade de Deus e não batizam em o NOME DO SENHOR JESUS CRISTO, saibam os senhores que estão mentido e falando mentira para seus ouvintes e fiéis.
O QUE JESUS ORDENOU, SEUS DISCÍPULOS FIZERAM:
Ide por todo o mundo... - Marcos 16:152 - Pregue o evangelho a todas as criaturas... - Marcos 16:153 - Ensinem a todas as nações... - Mateus 28:194 - Batizem em NOME... - Mateus 28:195 - Observem tudo o que eu lhes tenho ordenado - Mateus 28:19
VALE LEMBRAR QUE, ALÉM DE IR, PREGAR, ENSINAR, FORAM MANDADOS A "BATIZAR".
A Bíblia nos mostra claramente: TODOS OS BATISMOS REGISTRADOS FORAM "EM NOME DE JESUS".
QUE A BÊNÇÃO DO CONHECIMENTO E DO DISCERNIMENTO DO SENHOR ESTEJA SOBRE VOCÊ.

Atos.17:11 – Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim. Conseqüentemente a teologia unicista não pode ser analisada somente pelo desenvolvimento histórico do movimento moderno unicista; devem ser dada atenção séria aos textos bíblicos que tem induzido o reaparecimento persistente dentro da Cristandade. Este trabalho identificará os dogmas distintos da teologia unicista da perspectiva de um Pentecostal unicista, e  apresenta sua base  bíblica,  e  compara-o com o trinitarianismo.  A doutrina unicista pode ser apresentada sucintamente em duas  propostas: (1)  um só Deus  indivisível  sem distinção de pessoas; (2) Jesus Cristo é  toda a plenitude da Divindade  encarnada.  Todos os títulos da Deidade podem ser aplicados  a Ele e todos aspectos da personalidade divina estão manifestados nele este é o monoteísmo Radical e base da teologia monoteísta.  É um conceito radical simplesmente declara, Deus é absolutamente e indivisivelmente UM. Não ha distinções ou divisões essencial em sua natureza eterna. Todos os nomes e títulos da Deidade, tais como Elohim, Yahweh,  Adonai, Pai,  Verbo, e  Espírito Santo referem-se a UM e  ao mesmo Ser. E não hã nenhuma terminologia  trinitariana - de pessoas, ou qualquer pluralidade associada com Deus,e se aceita somente uma pluralidade de atributos, títulos, papeis, manifestações, ofícios, modos de atividades, ou relacionamentos com o homem. Esta é a posição histórica do judaísmo. Tanto crentes unicistas como judeus encontram a expressão clássica desta citação em Deut.6:4:"Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o Único SENHOR." Muitas outras passagens no Antigo Testamento, particularmente em Isaias,  afirma  o monoteísmo estrito e são interpretadas literalmente de modo a excluir qualquer  pluralidade na Deidade. Por exemplo: "...antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não ha salvador . " (Is.43:10- 1 1). " . . .eu sou Deus,  e não hã outro, eu  sou Deus,  e não ha outro semelhante a mim." (Is.46:9). Nenhuma passagem no Antigo Testamento declara explicitamente a doutrina  trinitariana. Se a triplicidade é uma parte essencial da natureza de Deus, Ele não revelou isto para seu povo escolhido.  Se o trinitarianismo é o único aspecto chave da natureza de Deus totalmente desconhecida no Antigo Testamento e revelada no Novo Testamento que Deus e  uma trindade, então Abraão, o pai dos fieis de todas épocas, não compreendeu a natureza da Deidade a quem ele adorava. Os crentes unicistas dão as seguintes explicações para as passagens do Antigo Testamento que os trinitarianos citam quando aludem hã trindade. O uso da palavra plural Elohim, não denota uma pluralidade de pessoas, mas é uma maneira característica para expressar a grandeza ou majestade na linguagem hebraica. O uso do plural divino na frase, ''Façamos o homem a nossa imagem" pode ser examinado de varias maneiras: (1) Deus conversando com os anjos (corno os judeus explicam); (2) Deus tomando conselho com a Sua própria vontade (como em Ef.1:11); (3) um pronome simplesmente no plural que concorda com o substantivo plural Elohim; (4) um plural  de  majestade ou literário; ou (5) uma referência profética a manifestação futura do Filho de Deus. É importante notar que em cumprimento a este versículo, Deus criou Adão como uma pessoa, com um corpo, mente, personalidade, espírito e vontade. Dando referências ao Filho  numa alusão profética do homem Cristo, apontando para a manifestação futura de Deus em carne, em referências ao Espírito de Deus, a Palavra de Deus, e a sabedoria de Deus não significa uma pluralidade de pessoas, assim como quando se fala do espírito, da palavra, ou sabedoria de um homem. Todas  as  teofanias do Antigo Testamento podem facilmente ser vista como manifestações do único Deus, que é onipresente, onipotente. Enquanto a expressão, "o anjo do SENHOR" aparentemente é uma teofania em muitas passagens, ocasionalmente a frase denota um anjo literal distinguido de Deus.  As atribuições a Deus de partes do corpo humano antropomorfismo, já que  o único corpo  físico permanente de um Deus que é Espírito é o de Jesus Filho de Maria. Freqüentemente os trinitarianos  explicam que as passagens  monoteístas usadas para mostrar  a  unicidade, meramente falam da harmonia perfeita, e da união dentro da trindade, e excluem uma pluralidade de  divindades falsas, mas não uma pluralidade de pessoas  no verdadeiro  Deus. No entanto, nem os escritores bíblicos e nem os seus leitores originais entenderiam assim. Além disso,  este ponto de vista permitiria  o  politeísmo total, pois muitas divindades distintas poderiam viver em perfeita harmonia e união na crença pagã da época. Os trinitarianos sugerem que a palavra hebraica usada para descrever a unicidade de Deus echad, que pode significar UM em  harmonia. Entretanto, também pode significar unicidade numérica absoluta, e é usada desta maneira muitas vezes nas Escrituras. E deve ser interpretada assim quando refere-se a Deus, ou então não excluiria o politeísmo como as passagens em questão claramente pretendem. Até a importância que echad conota uma união de coisas plurais, significa a união dos atributos múltiplos de Deus. Mudando para o Novo Testamento, os expoentes da unicidade enfatizam a importância de exegeta na luz do contexto e cultura. Os oradores e escritores originais eram judeus estritamente monoteístas que não tinham pensado em introduzir uma nova e dramática revelação de pluralidade na Divindade. Nem escritores nem leitores pensavam nessas categorias trinitarianas, pois tanto a doutrina e a terminologia não eram se quer cogitadas pela crença judaica.  A crença na  deidade Absoluta em Jesus Cristo, para os monoteísta se  identificam  na encarnação do único Deus, baseando-se em uma interpretação literal de Cl.2:9-10, que diz, "Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Também nele estais aperfeiçoados. Ele  o cabeça de todo principado e potestade."  Todos os nomes e  títulos da  Deidade - assim como  Yahweh,  Pai  e  Espírito Santo- podem ser  aplicados propriamente a Jesus. Jesus não é a mera encarnação de uma pessoa de uma suposta trindade, mas a encarnação de todo o caráter, qualidade e personalidade do único e indivisível Deus. A fé monoteísta afirma em termos fortes que Jesus Cristo é Deus, o mesmo Deus do Antigo Testamento e sustenta que os escritores do Novo  Testamento  tencionavam isto quando chamavam Jesus de Deus. Isto é, o único, somente o Deus do Antigo Testamento se encarnou como Jesus Cristo. "Deus  estava em Cristo reconciliando  consigo  o mundo" (2Co.5:19). Para usar a terminologia bíblica, Jesus é a  imagem do Deus invisível, Deus manifesto em carne, nosso Deus e Salvador, é a expressa imagem da substância de Deus. W. A. Criswell, Pastor da Primeira Igreja Batista de Dallas, Texas, e que no passado foi presidente da Convenção Batista do Sul, descreveu a deidade de Cristo em termos idênticos aos  usados pelos monoteísta, nos seus sermões expositivos sobre o Apocalipse: “ Infelizmente existem pessoas que pensam que no céu verão três pessoas ou três Deuses. Se você pensa que verão três Deuses, então o que os mulçumanos dizem acerca de você e verdade, e que o seu vizinho Judeu diz acerca de você é verdade. E que seu outro vizinho testemunha de Jeová diz acerca de você é verdade também  Você não é um monoteísta, você é um politeísta. Você  crê numa multiplicidade de Deus, plural”. Deut.4:6 " Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o  único SENHOR." Conhecemos Deus como nosso Pai, conhecemos Deus como nosso Salvador e conhecemos Deus pelo Seu Espírito em nossos corações. Mas não ha três Deuses. O verdadeiro Cristão é um monoteísta. Hã um Deus. "Eu e o Pai somos um. " "Quem me vê a  mim, vê o Pai." É o  Senhor  Deus quem fala. É Ele a quem João viu quando voltou- se. O  único Deus que você verá é o  Senhor Deus a  quem João viu na visão do candelabro.  O único Deus que você sentirá é o Espírito do Senhor Deus em seu coração. O único Deus que existe; é o grande Pai de todos nós. O único Senhor Deus, é o Senhor Jesus Cristo. No Antigo Testamento nós o chamamos de Yhwh(Jeová). No Novo Testamento, a Nova Aliança, nós O chamamos de  Senhor Jesus Cristo. Hoje, o único grande Deus, apresenta-se em autoridade e em juízo e em dignidade judicial entre suas Igrejas, velando  por nós. "Eu vi um semelhante um grande símbolo místico o Filho do homem." É o próprio Senhor Deus que vê, pois Cristo Jesus é o Deus do Universo. Não veremos três Deus no céu. Nunca  pense que na gloria nós veremos Deus 1, 2 e 3. Não! Somente hã um Senhor Deus. Nós o conhecemos como nosso Pai, nos o conhecemos como nosso Salvador, não hã outros" (João.14:17-18). "O Senhor é o  Espírito" (2 Corintios.3: 17). O Espírito Santo é o Espírito do Filho é o mesmo Espírito  de  Jesus  Cristo (Gl.4:6; Fp.1:19). O Novo Testamento  atribui as seguintes obras tanto a  Jesus como ao Espírito  Santo: mover sobre os  antigos profetas, ressuscitar o corpo de  Cristo, ser o Consolador, dar palavras aos crentes na hora da perseguição, interceder, santificar, e  habitar nos crentes. Apesar de não rejeitar o trinitarianismo,  Lewis Smedes reconheceu, "A experiência do Espírito é a experiência com o Senhor. Na época atual, o Senhor é o Espírito... O Espírito é Jesus, o que foi assunto, operando na terra.. . O Espírito é Cristo em sua função redentora... Isto sugere que nos não cumprimos o propósito bíblico ao insistir que o Espírito é como uma pessoa  que é separada da pessoa cujo nome é Jesus. "Finalmente, os que ensinam a unicidade identificam Jesus como aquele  que  se  assenta no trono  celestial, ao comparar a descrição de Jesus em Apocalipse Cap.1 com o daquele assentado no trono em Ap.4: 2,  ira notar que "Deus e o Cordeiro" é um só ser em Ap.22:3-4. Conforme Bernard Rarnm, os trinitários são ambíguos quanto ao fato de verem um ser divino ou três seres divinos no céu, mas os crentes unicistas rejeitam firmemente qualquer versão de três seres visíveis isto é tríteismo. Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo. Crer na unicidade não significa negar o Pai, o Filho, e  Espírito  Santo. Unicidade simplesmente oferece definições não trinitária para  estes termos bíblicos. O titulo de Pai refere- se ao papel de Deus como pai de toda a criação, Pai do Filho unigênito, Pai de todos de todas criatura e é o Pai do crente nascido de novo. O titulo de Filho refere-se a encarnação de Deus. pois o homem Cristo foi literalmente  concebido pelo Espírito de Deus(Espírito de Cristo) (Mt.1:18-20;Lc.1:35). O titulo de Espírito Santo descreve a característica  fundamental da natureza de Deus. A santidade forma a  base de seus  atributos morais, e enquanto a espiritualidade forma a base dos seus atributos Divino. O titulo especificamente refere-se a Deus em atividade, particularmente Seu trabalho de ungir, regenerar,  e habitar no homem. Portanto, a  unicidade  afirma  os  múltiplos papéis e funções descritos  pelos  termos Pai, Filho  e Espírito Santo. No entanto, diferente do trinitarianismo, ela nega que estes três títulos reflitam uma triplicidade  essencial na natureza de Deus  e  afirma  que  todos  os  títulos  aplicam-se a Cristo simultaneamente. Os termos podem também ser entendido na revelação de Deus ao homem: Pai refere-se a Deus em seu relacionamento  familiar com o  homem; O Filho  refere-se  a Deus manifestado em carne; e Espírito refere-se a Deus em atividade. Por exemplo, um homem pode ter três relacionamentos significativos ou funções - assim como administrador, professor, e conselheiro - e ainda ser uma só pessoa no pleno sentido da palavra.  Deus não define-se  e nem limita-se a uma triplicidade essencial. Como já vimos, a natureza  divina de Jesus Cristo o Filho de Deus é identificado como o Pai e  o  Espírito Santo. Além do mais, o Pai e o Espírito Santo são identificados como um único e o mesmo ser: o termo Espírito Santo descreve o que o Pai é. O Espírito Santo é literalmente o Pai de Jesus, desde que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo. A Bíblia chama o Espírito Santo o Espírito de Yhwh(Jeová), o Espírito de Deus e o Espírito do Pai. A Bíblia atribui muitas das obras de Deus, o Pai, ao Espírito também, assim como ressuscitar Cristo e habitar, consolar, santificar e ressuscitar os santos.Os que ensinam a  unicidade oferecem as seguintes explicações para passagens do Novo Testamento muitas vezes usadas para demonstrar  a existência de uma Trindade. Referências no plural ao Pai e o Filho simplesmente fazem distinção entre a deidade e a humanidade de Cristo. Outras referências a Deus no plural fazem distinção entre varias manifestações, atributos, papéis ou relacionamento que o único Deus tem.Por exemplo, 2 Co.13:13 descreve três aspectos, atributos, ou obras de Deus - graça, amor, e comunhão - e  os  liga com nomes  ou títulos que correspondem mais diretamente com estas qualidades - Senhor  Jesus Cristo,  Deus, e  Espírito  Santo. Assim também, em I Pedro.1:2 menciona a presciência de Deus Pai, a santificação do Espírito, e o sangue de Jesus. O batismo de Cristo não pretendia apresentar aos judeus devotos e  espectadores uma doutrina nova radical de pluralidade na Divindade, mas  significativa  unção autorizada de Jesus  como o  Messias. Uma compreensão correta da onipresença de Deus  dissipa qualquer noção que a voz celestial e a pomba requerem pessoas separadas. A descrição de Cristo do Espírito Santo com o "outro Consolador" em Jo.14 indica uma diferença de forma ou de relacionamento, isto é, Cristo em  Espírito antes do que em carne.  Jo.17, fala da união do homem Cristo com o Pai. Como um homem, Cristo era um com Deus em mente, propósito e vontade, e nós podemos ser um com Deus neste sentido. Entretanto, outras passagens ensinam que Cristo é um com Deus num sentido que nós não podemos ser, porque Ele é o próprio Deus. Dizer que Jesus está  a mão direita de Deus não significa uma posição física de dois seres com dois corpos, pois  Deus é um Espírito e não tem um corpo físico fora de que era Jesus Cristo, imagem do Deus invisível,Ci.1:15. A Deidade e teofania (corpo visível)  de Deus, mas se tornou humilde e obediente até a morte. A visão daquele sobre o trono e do Cordeiro em Apocalipse 5 é apenas simbólica. Aquele que se assenta no trono representa toda a Deidade, enquanto o Cordeiro representa o Filho em Seu papel de sacrifício perfeito humano. O Filho conforme temos visto, os expoentes  da  unicidade  explicam que o termo Filho fala da manifestação do único Deus em carne.. Deus se manifestou em carne. Isto não implica que o corpo imortal glorificado de Cristo deixaria de existir, mas que a obra de mediador e o reinado do Filho findará este papel do Filho e será imergido pela grandeza de Deus, que  permanecerá em seu papel original como Pai, e Criador, e Soberano de  todas as coisas. "E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos." 1Co.15:28. Os crentes  unicistas  enfatizam  as  duas  naturezas de Cristo, usando este fato para explicar as referências no plural ao Pai e Filho contidas nos Evangelhos. Como Pai, Jesus as vezes agia e falava de Sua auto-consciência divina; como Filho Ele algumas vezes agia e falava de Sua autoconsciência humana.14 As duas naturezas nunca entravam em conflito, porque elas estavam unidas em uma só pessoa. Apesar  de darem ênfase as duas  naturezas de Cristo, os que ensinam a unicidade dão  inadequada atenção a muitas áreas da cristológia. Alguns tem feito declarações que parecem de Apolinário (que defendia o adocianismo, ou seja  que Jesus foi adotado a posição de Filho  de Deus; por um ato de Deus), pois deixam de definir e usam termos com precisão, mas estudiosos da unicidade rejeitaram opressivamente esta implicação. A unicidade,se desenvolve e cuidadosamente, pode ser vista como compatível com a formulação Cristológica do Concilio  de Calcedônia, isto é que ( Cristo tem duas  naturezas completas (100% Deus e 100% Homem) deidade e humanidade - mas é somente uma pessoa.  Entretanto. os crentes unicistas não se baseiam nos credos para formulações doutrinárias, mas baseiam-se apenas nas Escrituras, que revelam a  plena deidade  de Cristo, a  plena humanidade de Cristo,  e a união essencial e total de deidade e humanidade na Encarnação . Em alguns casos, os crentes unicistas tem tomado posições Cristológicas não somente inconsistente com a Calcedônia, mas  também com a  sua própria posições na unicidade. Por exemplo,  alguns tem explicado o clamor de Cristo na cruz, "Deus meu,  Deus meu porque me desamparaste?" como sinal que o Espírito de Deus deixou Jesus naquele momento. Este  ponto  de  vista não apenas destrói a união da pessoa de Cristo, mas também afeta a crença em sua deidade  absoluta. E mais consistente ver isso como expressando  a punição que Cristo sofreu  quando  Ele  tomou sobre si os pecados do mundo.  Ele de fato provou a morte por  todos  os homens;  Ele  sentiu a separação total de Deus que o pecador sentira na eternidade. Entre os meios unicistas existem varias opiniões acerca da possibilidade de Cristo pecar. Uma aplicação consistente de princípios da unicidade  indicaria que Cristo era irrepreensível. As vezes, alguém diz que Jesus conscientizou- se da sua deidade  ou  tornou-se   plenamente  divino em algum momento de sua vida adulta, como por exemplo em Seu batismo. Esta posição é inconsistente com as doutrinas unicistas do Filho gerado, e da absoluta deidade de Cristo, é portanto rejeitada pelo movimento. Os que ensinam a unicidade dão as seguintes explicações para duvidas levantadas com respeito a sua doutrina do Filho. De  acordo com  Hb.1 :2, Deus  criou  o mundo através do Filho. Certamente,  o Espírito (Deus) que estava no Filho era também o  Criador  do mundo. Esta passagem também pode  indicar  que baseou a  inteira  obra da criador sobre a futura manifestação  do Filho. Deus na Sua presciência sabia que o homem pecaria, mas Ele também sabia que através do Filho o homem poderia ser salvo e poderia cumprir o propósito original  de  Deus na criação. Outros  exemplos de comunicação, conversação ou expressão de amor entre Pai e  Filho são explicados como comunicação entre as naturezas  divina e humana de Cristo. Se usado para  demonstrar  uma distinção de pessoas, eles estabeleceriam centros de consciência separado na Divindade, que é de fato politeísmo. O Logos estava com Deus, não como uma pessoa  separada  mas o próprio Deus que é – não parte de Deus  e  pertencente  a Deus. Assim como um homem e  sua palavra. Na plenitude do tempo Deus colocou carne no Logos; Ele expressou a si mesmo em carne. Teologia do Nome a Unicidade da forte ênfase a doutrina do nome de Deus como expressado tanto no Antigo como no Novo Testamento. Para as pessoas dos tempos bíblicos: "o nome é uma parte da pessoa, uma extensão da personalidade do individuo. "Especificamente, o nome de Deus representa a revelação da sua presença, caráter, poder e autoridade. No Antigo Testamento,Yahweh (Jeova) era o nome redentor de Deus e  o nome singular pelo qual Ele  distinguiu-se dos deuses falsos. Todavia, no Novo Testamento, os que ensinam a  unicidade afirmam  que Deus acompanhou a revelação de si próprio em carne com um novo nome. Este nome é Jesus como já temos vistos, que inclui e toma o  lugar de Yahweh,  pois literalmente  significa  Yahweh - Salvador, ou  Yahweh é Salvação. Apesar de outros levarem  o nome Jesus,  o Senhor Jesus Cristo é o único que realmente é o que o nome descreve. Enquanto os trinitarianos vêem o nome Jesus como o nome humano de Deus Filho,  os crentes unicistas vêem este nome como o nome redentor do Único Deus no Novo Testamento e na Nova Aliança que tem o poder e a autoridade que a igreja necessita. Eles apontam para estas passagens das Escrituras: "Se pedirdes  alguma coisa em meu nome, eu  o farei" Jo.14:14. "E não  ha salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre  os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" Atos.4:12. "Por meio de seu nome, todo o que nele crê recebe remissão de pecados" Atos.10:43. "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira.  e lhe deu  o nome que esta  acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra  e  debaixo da terra" (Fp.2:9-10. "E tudo o que fizerdes. seja em palavras. seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus. dando  por  ele graças a Deus Pai." (Cl.3:17. Eles notaram que a Igreja Primitiva orava, pregava, ensinava, curava os enfermos, operava milagres, expulsava demônios, e  batizava  no nome de Jesus. 0 nome de Jesus não e uma formula mágica; ele só tem efeito através da fé em Jesus e com um relacionamento com Ele. Todavia o Cristão deve usar o nome de Jesus  falando em oração e  no batismo, como uma expressão externa de fé em Jesus e obediência a Palavra de Deus. Fórmula para o Batismo nas águas à teologia do Nome e a rejeição do trinitarianismo exige o uso de uma formula batismal Cristologica. A Unicidade ou crentes que assim crêem, ensina  que  o batismo  nas águas deve ser administrado invocando o nome de Jesus. Geralmente, os títulos de Senhor ou Cristo, são usados como uma identificação adicional, como foi feito no Livro dos Atos. expoentes da unicidade mostram que cada vez que a Bíblia descreve a formula usada em um batismo, sempre descreve o nome de Jesus (Atos 2:38; 8: 16; 10:48; 19:5; 22: 16). Alem destes relatos  históricos no Livro de Atos, as  epistolas usam muitas alusões a formula batismal do nome de Jesus (Rm.6:4; I Co.1:13;Gl.3:27; Cl.2:12). Mt.28:19 tem uma atenção especial, porque é a  única passagem bíblica que possivelmente poderia ser interpretada como uma alusão a qualquer outra formula. E  é explicado como segue:  A gramática do versículo denota um nome singular. Sendo que Jesus é ao mesmo tempo Pai, Filho e Espírito Santo, e sendo que Ele veio em nome de Seu Pai e enviara o Espírito Santo em Seu nome, Data vênia o único nome de Mt.28:19, tem que ser Jesus. Muitos trinitários reconhecem que o nome é singular e  identificam-no como Yahweh. Crentes Unicistas  mostram que o nome salvador de Deus no Novo Testamento não é Yahweh  mas Jesus. O contexto exige uma formula Cristológica. De fato, Cristo disse, "Eu tenho toda a autoridade, portanto ide e fazei discípulos, batizando-os em meu nome." Outra vez, muitos estudiosos trinitários reconhecem a forca deste argumento. Conseqüentemente argumentam que este versículo não relata a máxima verba (palavra exata) de Jesus, mas que é uma paráfrase usada por Mateus ou mesmo uma mudança litúrgica feita por copistas. E importante notar que Eusébio muitas vezes citou este versículo perante o Concilio de Nicéia, dizendo "em meu nome." Outros trinitários propõem que a igreja  originalmente não via este  versículo  como uma formula batismal. Para crentes unicistas que aceitam as palavras de Mt.t,28:19 como estão, isto não apresenta  um problema textual; eles vêem as palavras existentes como uma descrição da formula do nome de Jesus.  Os relatos paralelos da  Grande Comissão em Mc.16 e Lc.24, ambos descrevem o nome de Jesus. A Igreja Primitiva, que incluía Mateus, cumpriu as instruções de Cristo, batizando em nome de Jesus. Enquanto historiadores da Igreja de um modo geral concordam  em que a formula  original do batismo era realmente "em  o nome de  Jesus," nem todos  os  trinitárianos concordam  que esta frase bíblica denota invocar oralmente o nome de Jesus. Os que ensinam a  unicidade  acham  que sim porque: Esta é a maneira mais natural e literal de ler. Em Atos.22:16, Ananias falou para Paulo invocar o nome do Senhor no batismo. Atos.15:7 e Tg.2:7, indicam que o nome de Jesus foi  invocado  por cristãos em virias ocasiões  especificas. Neste ultimo versículo, (The Amplified  Bible) (A Bíblia Amplificada versão no inglês) identifica isto como o batismo nas águas. Quando os discípulos oravam, impunham as mãos sobre os doentes, e expulsavam demônios "em nome de Jesus. Portanto, ao contrário de outros Pentecostais, os Pentecostais unicistas vêem o batismo do Espírito Santo como uma parte integral de receber a Cristo. Para eles não e um novo encontro com outro membro da trindade, nem uma segunda ou terceira pessoa "obra de graça," mas é uma parte da vida nova em Cristo. Em contradição ao trinitarianismo, a unicidade afirma que: (1) Deus é indivisivelmente UM em numero, e nele não hã distinção de  pessoas; (2) A Divindade não é mistério; (3) Jesus é a absoluta plenitude da Divindade; Ele é ao mesmo tempo Elohim, Yahweh, Pai, Filho e Espírito  Santo; (4) O Filho  de  Deus foi gerado segundo a carne e não existiu desde a eternidade passada  como Filho - este termo  apenas refere-se encarnação de Deus em Cristo; (5) O Logos (Verbo) não é uma pessoa separada, mas a   mente, pensamento, plano,  atividade ou expressão do Pai; (6) Jesus é o nome de Deus revelado no Novo  Testamento e representa salvação, poder e autoridade de Deus; (7) 0 batismo nas águas deve ser administrado para  invocar  oralmente o nome do Senhor  Jesus Cristo como parte da fórmula batismal; e (8) os crentes definitivamente só verão um ser divino nos céus que é o Senhor Jesus Cristo. A doutrina da unicidade não destrói nenhuma doutrina essencial ao  Cristianismo, desde a  autoridade  única da Escritura  da expiação substituinte até justificação pela fé. De fato, os  crentes  unicistas  afirmam  que a  sua  doutrina sustenta o Cristianismo bíblico de três maneira especificas: (1) A Unicidade de Deus restabelece a terminologia bíblica e os padrões bíblicos de pensamento sobre o assunto da Divindade,  estabelecendo claramente o Cristianismo do Novo Testamento como herdeiro espiritual do judaísmo do Antigo Testamento; (2) Ela  defende  a  absoluta a deidade de Jesus Cristo, revelando Sua verdadeira identidade; (3) Ela dá ênfase bíblica no nome de  Jesus,  colocando  o  poder do Seu nome disponível ao crente. Em resumo, para eles a doutrina da unicidade é um elemento crucial na restauração da fé bíblica e do poder apostólico."Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Jesus Cristo a principal pedra de esquina". Ef,2:20
DEUS É ABSOLUTAMENTE E INDIVISIVELMENTE
Deus é absolutamente e indivisivelmente UM. Não há distinções ou divisões em sua natureza eterna, Todos os nomes e títulos da Deidade, tais como Elohim, Yahweh, Adonai, Pai, Verbo, Espírito Santo referem-se a UM e o mesmo SER, ou - em terminologia trinitariana de uma pessoa. Qualquer pluralidade associada com Deus é somente uma pluralidade de atributos, títulos, papéis, manifestações, modos de atividades, ou relacionamentos do homem. Esta é a posição histórica de judaísmo. Tanto crentes Unicistas como judeus encontram a expressão clássica desta fé em Deut.6:4: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR”. Muitas outras passagens no Antigo Testamento, particularmente em Isaias, afirma o monoteísmo estrito e são interpretadas literalmente de modo a excluir qualquer pluralidade na Deidade. Por exemplo: “... antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu SOU o SENHOR, e fora de mim não salvador.” (Is.43:10-11). “... eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim." (Is.46:9). Nenhuma passagem no Antigo Testamento declara explicitamente a doutrina trinitariana; Nenhuma doutrina não pode ser derivada  de uma exegese de somente textos do Antigo Testamento. Se a triplicidade é uma parte essencial da natureza de Deus, Ele não revelou isto para Seu povo escolhido. Se correto, o trinitarísmo é o único aspecto chave da natureza de Deus totalmente desconhecida no Antigo Testamento, mas revelada no Novo Testamento. Se Deus é uma trindade, então Abraão, o pai dos fiéis de todas  épocas, não compreendeu a natureza da Deidade a quem ele adorava. Os crentes unicistas dão as seguintes explicações para as passagens do Antigo Testamento que os trinitarianos citam quando aludem à trindade. O uso da palavra plural Elohim, não denota uma pluralidade de pessoas, mas é uma maneira característica para expressar a grandeza ou majestade na linguagem hebraica.  O uso do plural divino na frase. “Façamos o homem à nossa imagem" pode ser examinado de várias maneiras (1) Deus conversando com os anjos (como os judeus explicam); (2) Deus tomando conselho com a Sua própria vontade (como em Ef.1: 11): (3) um pronome simplesmente no plural que concorda com o substantivo plural Elohim; (4) um plural de majestade ou literário: ou (5) uma referência profética à manifestação futura do Filho de Deus. E importante notar que, em cumprimento a este versículo, Deus criou Adão como uma pessoa, com um corpo, mente, personalidade, espírito e vontade. (Gn.1:27) - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.  (sempre se referindo no singular) Referenciais ao Filho são profético do homem Cristo, apontando para a  manifestação futura de Deus em carne. Referências ao Espírito de Deus, a Palavra de Deus e a sabedoria de Deus não significa uma pluralidade de pessoas, assim como quando se fala do Espírito, da palavra, ou sabedoria de um homem. Todas as teofanias do Antigo Testamento podem facilmente ser vista como manifestações do único Deus, que é onipresente, onipotente. Enquanto a expressão, “o anjo do SENHOR” aparentemente é uma teofania em muitas passagens, ocasionalmente a frase denota um anjo literal distinguido de Deus. As atribuições a Deus de partes do corpo humano é antropomorfismo, já que o único corpo físico permanente de um Deus que  Freqüentemente os trinitarianos explicam que as passagens monoteísticas usadas para mostrar a Unicidade meramente falam da harmonia perfeita e da união dentro da trindade, e excluem uma pluralidade de divindades falsas; mas não uma pluralidade de pessoas no verdadeiro Deus. No entanto, nem os escritores bíblicos e nem os seus leitores originais entenderam assim. Além disso, este ponto de vista permitiria o politeísmo total, pois muitas divindades distintas poderiam viver em perfeita harmonia e união. Os trinitarianos sugerem que a palavra hebraica usada para descrever a Unicidade de Deus é echad, que pode significar um em harmonia. Entretanto, também pode significar unidade numérica absoluta, e é usada desta maneira muitas vezes nas Escrituras. E deve ser interpretada assim quando refere-se a Deus, ou então não excluiria o politeísmo como passagens em questão, claramente pretendem. Até a importância que echad conota uma união de coisas plurais, significa a união dos atributos múltiplos de Deus.
Mudando para o Novo Testamento, os expoentes da unicidade enfatizam a importância de exegetas na luz do contexto e cultura. Os oradores e escritores originais eram judeus estritamente monoteístas que não tinham pensado introduzir uma nova e dramática revelação de pluralidade na Divindade.Nem escritores nem leitores pensavam em categorias trinitarianas, pois tanto a doutrina e a terminologia da trindade ainda não haviam Sido formuladas sugerida. Muitas passagens do Novo Testamento confirmam o monoteísmo do Antigo Testamento. Nenhum dos testamentos usa a palavra trindade, ou associa a palavra três ou a palavra pessoas com a Deidade de maneira significativa. A única passagem que usa a palavra pessoa (hypostasis) (substância) em relação a Deus é Hb.1 :3, onde diz que o Filho é a expressa imagem da sua pessoa (Edição Revista e Corrigi da) - literalmente "substancia" - não uma pessoa ou substância separada de Deus. Enquanto os trinitarianos reconhecem que a sua doutrina da Divindade é um mistério para mentes humanas que são finitas. Os adeptos da unicidade sustentam que a unicidade de Deus não é mistério, porém é claramente revelada na Escritura para aqueles que crerem. Para estes, o verdadeiro mistério da Divindade é a Encarnação (1 Tm.3:16), e que tem sido revelado. Avaliando a posição da unicidade, é interessante notar as conclusões da The New Catholic Encyclopedia: "Há o reconhecimento da parte de exegetas e teólogos bíblicos... que não se deve falar de Trinitarianismo no Novo Testamento sem sérias qualificações... a exegese do Novo Testamento já provou que tanto as formas de expressão quanto a maneira de pensar é característica do desenvolvimento patrístico e os concilios teria sido algo desconhecido para as mentes e cultura dos escritores do Novo Testamento". Do mesmo modo, o teólogo Protestante Emíl Brunner escreveu. A própria doutrinaria  da Trindade, entretanto, não é uma doutrina Bíblica e este fato não é por acaso, mas por necessidade. É o produto de reflexão teológica acerca do problema... A doutrina eclesiástica da Trindade não é somente o produto de genuíno pensamento Bíblico, mas também o produto de especulação filosófica, o que é distante do pensamento Bíblico.
A DEIDADE ABSOLUTA DE JESUS CRISTO
Os teólogos unicistas identificam Jesus Cristo como a encarnação do ÚNICO DEUS, baseando-se em uma interpretação literal de Cl.2:9-10 que diz, "Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Também nele estais aperfeiçoados, Ele é o cabeça de todo principado e potestade.”  Todos os nomes e títulos da Deidade — assim como Yahweh, Pai e Espírito Santo - podem ser aplicados propriamente a Jesus. Jesus não é a mera encarnação de uma segunda  pessoa de uma Trindade, mas a encarnação de todo o caráter, qualidade e personalidade do único e indivisível Deus. A unicidade afirma em termos fortes que Jesus é Deus, o mesmo do Antigo Testamento, e sustenta que os escritores do Novo Testamento tencionavam isto quando chamavam Jesus de Deus. Isto é, o único e somente Deus do Antigo Testamento se encarnou como Jesus Cristo. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Co.5:19). Para usar a terminologia bíblica, Jesus é a imagem do Deus invisível. Deus manifesto em carne, nosso Deus e Salvador, e a expressa imagem da substância de Deus. W. A. Críswell, pastor da Primeira Igreja Batista de Dallas. Texas, e que no passado foi presidente da Convenção Batista do Sul, descreveu a deidade de Cristo em termos idênticos aos usados pelos crentes que Crêem na unicidade, nos seus sermões expositivos sobre o Apocalipse. Freqüentemente, não entendo as pessoas que pensam que no céu verão três Deuses.Dizia se você pensa que verá três Deuses no céu, então o que os Muçulmanos dizem acerca de você é verdade, e que o seu vizinho Judeu diz acerca de você é verdade. Você não é um monoteísta, você é um politeísta. Você crê numa multiplicidade de Deus, plural. “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. Conhecemos Deus como nosso Pai, conhecemos Deus como nosso Salvador e conhecemos Deus pelo Seu Espírito em nossos corações. Mas não há três Deuses. O verdadeiro Cristão é um monoteísta. Há um Deus”. Eu e o Pai somos um.” “Quem me vê a mim, vê o Pai.” É o Senhor Deus quem fala. É Ele a quem João viu quando voltou-se. O único Deus que você verá é o Senhor Deus a quem João viu na visão do candelabro. O único Deus que você sentirá é o Espírito do Senhor Deus em seu coração. O único Deus que existe: é o grande Pai de todos nós. O único Senhor Deus. é Cristo. No Antigo Testamento nós O chamamos de Yahweh  (Jeová). No Novo Testamento, a Nova Aliança, nós O chamamos de Senhor Jesus Cristo. Hoje, o único grande Deus, apresenta-se em autoridade e em juízo e em dignidade judicial entre suas Igrejas velando por nós. “Eu vi um semelhante (um grande símbolo místico) a Filho de homem  o próprio Senhor Deus que virá, pois Cristo Jesus é o Deus do Universo. Não veremos três Deus no céu. Nunca pense que na glória nós veremos Deus Nº 1 e Deus Nº 2 e Deus Nº 3. Não! Somente há um Senhor Deus. Nós O conhecemos como nosso Pai, nós  conhecemos como nosso Salvador, nós o conhecemos como o Espírito Santo em nossos corações. Há um Deus e este é o grande Deus, que foi chamado no Antigo Testamento, Yahweh (Jeová), e, no Novo Testamento manifestado em carne, é chamado de Jesus. o Príncipe dos céus, aquele que virá.


A UNICIDADE ATRIBUI A JESUS TODOS OS TÍTULOS DA DEIDADE
Jesus é o Yahweh  do Antigo Testamento. Isto é estabelecido ao examinar muitas declarações do Antigo Testamento concernentes a Yahweh que o Novo Testamento atribui a Jesus. Por exemplo, em Is.45:23 Yahweh disse. “Diante de mim se dobrará todo o joelho, e jurará toda língua, mas em Rm.14:10-11 e Fp.2:10-l1, Paulo aplica esta profecia à Cristo. O Antigo Testamento descreve Yahweh (Jeová) como Todo Poderoso. Eu sou, único Salvador. Senhor dos senhores, Primeiro e Ultimo, único Criador, único Santo, Redentor, Juiz, Pastor e Luz; no entanto o Novo Testamento atribui todos estes títulos ao Senhor Jesus Cristo.
JESUS É O PAI. “E O SEU NOME SERÁ... DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE,”
(Is.9:6). “Eu e o Pai somos um" (João 10:30). “O Pai está em mim, e eu estou no Pai” (Jo.10:38). Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo.14:9). Jesus é o Pai os vencedores (Ap.21:6-7), e Ele prometeu não deixar os Seus discípulos órfãos (Jo.14:18). A Bíblia atribui muitas obras a ambos, tanto ao Pai como a Jesus: ressuscitar o corpo de Cristo, enviar o Consolador, atrair os homens a Deus, responder orações, santificar crentes e ressuscitar os mortos. O Espírito Santo é literalmente O Espírito que estava em Jesus Cristo. “ 0 Espírito da verdade.., habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vos outros" (Jo.14:17-18). “O Senhor é o Espírito"
(2 Co.3:17). O Espírito Santo é o Espírito do Filho e o Espírito de Jesus Cristo (Gl.4:6; Fp.1:19). O Novo Testamento atribui as seguintes obras tanto a Jesus como ao Espírito Santo: mover sobre os antigos profetas, ressuscitar o corpo de Cristo, ser o Consolador, dar palavras aos crentes na hora da perseguição, interceder, santificar, e habitar nos crentes. Apesar de não rejeitar o trinitarianismo, Lewis Smedes reconheceu.  “A experiência do Espírito é a experiência com o Senhor. Na época atual, o Senhor é o Espírito.., O Espírito é Jesus, o que foi assunto, operando na terra... O Espírito é Cristo em sua função redentora... Isto sugere que nós não cumprimos o propósito bíblico ao insistir que o Espírito como uma pessoa que é separada da pessoa cujo nome é Jesus. Finalmente, os que ensinam a Unicidade identificam Jesus como Aquele que se assenta no trono celestial, ao comparar a descrição de Jesus em Apocalipse 1 com o daquele assentado no trono em Apocalipse 4, e notar que "Deus e o Cordeiro” é um só ser em Ap.22:3-4. Conforme Bernard Ramm, os trinitários são ambíguos quanto ao fato de verem um ser divino ou três seres divinos no céu, mas os crentes Unicistas rejeitam firmemente qualquer noção de três seres visíveis como triteismo.

PAI - FILHO - ESPÍRITO SANTO
Crer na Unicidade não significa negar o Pai, o Filho, e Espírito Santo. Ela simplesmente oferece definições não trinitária para estes termos bíblicos. O título de Pai refere-se ao papel de Deus como Pai de toda a criação, Pai do Filho unigênito e Pai de todo o crente nascido de novo. O título de Filho refere-se à encarnação de Deus, pois o homem Cristo foi literalmente concebido pelo Espírito de Deus (Mt.1:18-20; Lc.1:35). O título de Espírito Santo descreve a característica fundamental da natureza de Deus. A santidade forma a base de Seus atributos morais, enquanto a espiritualidade forma a base dos Seus atributos não morais. O título especificamente refere-se a Deus em atividade, particularmente Seu trabalho de ungir, regenerar, e habitar no homem. Portanto, a Unicidade afirma os múltiplos papéis e funções descritos pelos termos Pai, Filho e Espírito Santo. No entanto, diferente do trinitarianismo, ela nega que estes três títulos reflitam uma triplicidade essencial na natureza de Deus e afirma que todos os títulos aplicam-se a Cristo simultaneamente.  Os termos podem também ser entendido na revelação de Deus ao homem: Pai refere-se a Deus em seu relacionamento familiar com o homem; Filho refere-se a Deus manifestado em carne; e Espírito refere-se a Deus em atividade. Por exemplo, um homem pode ter três relacionamentos significativos ou funções - assim como administrador, professor, e conselheiro - e ainda ser uma só pessoa no pleno sentido da palavra. Deus não define-se e nem limita-se a uma triplicidade essencial. Como já vimos, a natureza divina de Jesus Cristo o Filho de Deus é identificado como o Pai e o Espírito Santo. Além do mais, o Pai e o Espírito Santo são identificados como um único e mesmo ser: o termo Espírito Santo descreve o que o Pai é, O Espírito Santo é literalmente o Pai de Jesus, desde que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo. A Bíblia chama o Espírito Santo o Espírito de Yahweh (Jeová), o Espírito de Deus e o Espírito do Pai. A Bíblia atribui muitas das obras de Deus o Pai ao Espírito também, assim como ressuscitar Cristo e habitar, consolar, santificar e ressuscitar os santos. Os que ensinam a Unicidade oferecem as seguintes explicações para passagens do Novo Testamento muitas vezes usadas para demonstrar a existência de uma Trindade. “O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo:” denota um relacionamento de aliança assim como " o Deus de Abraão.” Isto serve para nos lembrar das promessas que Cristo conquistou como um homem sem pecado, promessas do “Deus de Jesus Cristo,, que estão disponíveis àqueles que têm fé em Cristo.  O kenosis de Cristo descrito em Fip.2:6-8 não significa que Cristo se esvaziou dos atributos divinos, como onipresença, onisciência e onipotência, senão Cristo seria meramente um semi-deus. O Espírito de Cristo reteve todos os atributos da deidade mesmo quando Ele manifestou todo o Seu caráter em carne. Esta passagem somente referem-se às limitações de Cristo imposta nele relativa a Sua vida humana. O kenosis foi uma rendição voluntária de glória, dignidade e prerrogativas divinas, não uma abdicação de Sua natureza divina. A união de deidade e humanidade que era Jesus Cristo, era igual a Deus e procedia de Deus, mas se tornou humilde e obediente até a morte. O termo Filho fala da manifestação do único Deus em carne. Eles afirmam que Filho pode referir-se à natureza humana de Cristo somente (como em “o Filho morreu”) ou à união de deidade e humanidade (como em “o Filho voltará à terra em glória”). Entretanto, eles insistem que o termo não pode ser usado quando separado da encarnação de Deus; nunca pode apenas referir-se à deidade. Eles rejeitam o termo Deus Filho,” não bíblico, a doutrina do Filho eterno, e a doutrina da geração eterna. A frase “o Filho unigênito” não refere-se ao fato que o Filho foi gerado do Pai, por uma geração espiritual inexplicável, mas refere-se à concepção miraculosa de Jesus no ventre da virgem pelo Espírito Santo.Para estabelecer o princípio da existência do Filho, os crentes Unicidade indicam as seguintes passagens das Escrituras: "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente Santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc.1:35).“Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl.4:4). “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (Hb.1:5). Eles apontam para o tempo em que o papel distinto do Filho terminará, quando o propósito redentor para o qual Deus se manifestou em carne não existirá mais. Isto não implica que o corpo imortal glorificado de Cristo deixará de existir, mas que a obra de mediador e o reinado do Filho findarão. O papel do Filho será imergido pela grandeza de Deus, que permanecerá em Seu papel original como Pai. Criador. e Soberano de todas as coisas. “Então o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (1 Co.15:28). Os crentes Unicistas enfatizam as duas naturezas de Cristo, usando este fato para explicar as referências no plural ao Pai e Filho contidas nos Evangelhos. Como Pai. Jesus as vezes agia e falava de Sua auto-consciência divina: como Filho Ele algumas vezes agia e falava de Sua autoconsciência humana. As duas naturezas nunca entravam em conflito, porque elas estavam unidas em uma só pessoa. Apesar de darem ênfase às duas naturezas de Cristo, os que ensinam a Unicidade têm dado inadequada atenção à muitas áreas da Cristologia. Alguns têm feito declarações que parecem de Apolinário que defendia o adocianismo, ou seja que Jesus foi adotado à posição de Filho de Deus: por um ato de Deus],pois deixam de definir e usam termos com precisão, mas estudiosos da Unicidade rejeitaram opressivamente esta implicação. A Unicidade se desenvolveu cuidadosamente, pode ser vista como compatível com a formulação Cristológica do Concílio de Calcedânia, isto é, que Cristo tem duas naturezas completas — deidade e humanidade — mas é somente uma pessoa. Entretanto, os crentes Unicistas não se baseiam nos credos para formular posições doutrinárias, mas baseiam-se apenas nas Escrituras, que revelam a plena deidade de Cristo, a plena humanidade de Cristo, e a união essencial e total de deidade e humanidade na Encarnação. Em alguns casos, os crentes Unicistas têm tomado posições Cristológicas não somente inconsistente com a Calcedônia, mas também com a sua própria posição na Unicidade. Por exemplo, alguns têm explicado o clamor de Cristo na cruz, “Deus meu. Deus meu porque me desamparaste?” como sinal que o Espírito de Deus deixou Jesus naquele momento. Este ponto de vista não apenas destrói a união da pessoa de Cristo, mas também afeta a crença em sua deidade absoluta. E mais consistente ver isso como expressando a punição que Cristo sofreu quando Ele tomou sobre Si os pecados do mundo. Ele de fato provou a morte por todos os homens; Ele sentiu a separação total de Deus que o pecador sentirá na eternidade. Entre os meios Unicistas existem várias opiniões acerca da possibilidade de Cristo pecar. Urna aplicação consistente de princípios da Unicidade indicaria que Cristo era irrepreensível. As vezes, alguém diz que Jesus conscientizou da Sua deidade ou tornou-se plenamente divino em algum momento de Sua vida adulta, como por exemplo em Seu batismo. Esta posição é inconsistente com as doutrinas Unicistas do Filho gerado. e da absoluta deidade de Cristo. e é portanto rejeitada pelo movimento. Os que ensinam a Unicidade dão as seguintes explicações para dúvidas levantadas com respeito à Sua doutrina do Filho. De acordo com Hb.1:2, Deus criou o mundo através do Filho. Certamente. o Espírito (Deus) que estava no Filho era também o Criador do mundo. Esta passagem também pode indicar que baseou a inteira obra da criação sobre a fritura manifestação do Filho. Deus na Sua presciência sabia que o homem pecaria, mas Ele também sabia que através do Filho o homem poderia ser salvo e poderia cumprir o propósito original de Deus na criação.  Hb.1:6, o Filho é chamado de primogênito ou primeiro a nascer. Uma interpretação deste versículo segundo Ário diria que Deus criou um Filho divino antes de qualquer coisa que Ele criou, porém isto não é inconsistente com a teologia da Unicidade, e este movimento rejeita firmemente qualquer forma de Arianismo. O Filho é o primogênito no sentido da humanidade: (1) Ele é o Filho primogênito e o unigênito. tendo sido concebido pelo Espírito; (2) A Encarnação existiu na mente de Deus desde o princípio e formou a base para todas as ações subseqüentes; (3) Como homem. Jesus é o primeiro a vencer o pecado, e é portanto O primogênito da família espiritual de Deus; (4) Como homem. Jesus é o primeiro a vencer a morte, e é portanto o primogênito da ressurreição; (5) Somente como primogênito tem a posição de preeminência. Jesus também é o cabeça de toda a criação e da igreja.  Jesus existiu antes da Encarnação, não como Filho eterno mas como o eterno Espírito de Deus. O Filho foi enviado do Pai, mas esta terminologia simplesmente indica que o Pai estava colocando em ação o plano preexistente em um certo momento, e que o Filho foi divinamente apontado para concluir uma tarefa específica. Do mesmo modo. João Batista foi um homem enviado por Deus, mas ele não existiu antes da sua chegada ao mundo. As orações de Cristo representam a luta da vontade humana, submetendo-se à vontade divina. Elas representam Jesus orando de Sua auto-consciência humana e não da divina, pois Deus não precisa orar. Assim podemos explicar outros exemplos da inferioridade do Filho em poder e conhecimento. Se estes exemplos demonstram uma pluralidade de pessoas, eles estabelecem a subordinação de uma pessoa à outra, ao contrário da doutrina trinitariana de igualdade. Outros exemplos de comunicação, conversação ou expressão de amor entre Pai e Filho são explicados como comunicação entre as naturezas divina e humana de Cristo. Se usado para demonstrar urna distinção de pessoas; eles estabeleceriam centros de consciência separado na Divindade, que é de fato politeísmo. O Logos (Verbo) de João 1, não é equivalente ao título Filho na Teologia Unicista como é no trinitarianismo. O Filho está limitado à Encarnação, mas o Logos não está. O Logos é a auto-expressão de Deus, “a maneira de Deus de auto revelar-se” ou “Deus se expressando.” Antes da Encarnação, o Logos era o pensamento inexpressado ou o plano na mente de Deus, e era real como nenhum pensamento humano pode ser, devido a perfeita presciência de Deus, e no caso da Encarnação, devido a predestinação de Deus. No princípio, o Logos estava com Deus, não como uma pessoa separada mas com o próprio Deus — parte de Deus e pertencente a Deus, assim como um homem e sua palavra. Na plenitude do tempo Deus colocou carne no Logos; Ele expressou a Si mesmo em carne.  Teologia Do Nome. A Unicidade dá farte ênfase à doutrina do nome de Deus como expressado tanto no Antigo como no Novo Testamento. Para as pessoas dos tempos bíblicos, “o nome é uma parte da pessoa, uma extensão da personalidade do individuo”. Especificamente, o nome de Deus representa a revelação da Sua presença, caráter, poder e autoridade. No Antigo Testamento, Yahweh (Jeová) era o nome redentor de Deus e o nome singular pelo qual Ele distinguiu-se dos deuses falsos. Todavia, no Novo Testamento, os que ensinaram a Unicidade afirmam que Deus acompanhou a revelação de Si próprio em carne com um novo nome. Este nome é Jesus, que inclui e toma o lugar de Yahweh, pois literalmente significa Yahweh — Salvador, ou Yahweh é Salvação. Apesar de outros levarem o nome Jesus, o Senhor Jesus Cristo é o único que realmente é o que o nome descreve. Enquanto os trinitarianos vêem o nome Jesus como o nome humano de Deus Filho, os crentes Unicistas vêem este nome como o nome redentor de Deus no Novo Testamento, que tem o poder e a autoridade que a igreja necessita. Eles apontam para estas passagens das Escrituras: “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo.14:14). “E não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:1 2). “Por meio de seu nome, todo o que nele crê recebe remissão de pecados” (Atos 10:43). “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira, e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Fp.2:9-10). “E tudo o que fizerdes, seja em palavras, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Cl.3:17). Eles notam que a Igreja Primitiva orava, pregava, ensinava, curava os enfermos, operava milagres, expulsava demônios e batizava no nome de Jesus. O nome de Jesus não é uma fórmula mágica: ele só tem efeito através da fé em Jesus e de um relacionamento com Ele. Todavia o Cristão deve usar o nome de Jesus falando em oração e no batismo, como uma expressão externa de fé em Jesus e obediência à Palavra de Deus.
OS “EM CRISTO” RECEBEM TODAS AS BÊNÇÃOS QUE CRISTO FACILITOU DIANTE DE DEUS
- CRISTO COMO NOSSO REPRESENTATIVO -
Rm. 5.8 Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Rm 8.1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Rm. 8.34 Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Rm. 8.37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
I Co. 5.7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
Gl. 3.13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Ef 1.3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;
Ef 2.6 E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Ef. 5.2 E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Hb. 6.20 Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hb. 9.24, 28 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; 28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Hb. 10.19-23, Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, 20 Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, 21 E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22 Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, 23 Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.
I Pe. 2.21 Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. (I Pe. 4.1).
I Jo. 3.16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Is. 53.4-12: 4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. 8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. 9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. 10 Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. 11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. 12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
OS “EM CRISTO” RECEBEM TUDO QUE CRISTO RECEBE DIANTE DE DEUS
I Jo 4.17 Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
Lc 22.29 E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou, 30 Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
Rm 5.10 Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Rm 5.17 Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Rm 8.17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Gl. 3.29; 4.7
Rm. 8.37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
I Co. 3.22 Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, 23 E vós de Cristo, e Cristo de Deus.
Ef.1.6 Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,
OS “EM CRISTO” ESTARÃO COM CRISTO
Jo .12.26 Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
II Tm.2.11 Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; 12 Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13 Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.
Jo 14.3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Ap 3.21 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
A suficiência da obra de Cristo não depende em nosso entendimento desta obra. Todavia, a nossa satisfação dessa obra depende muito em nosso entendimento. Por entendermos tão pouco da obra de Cristo por nós temos pouco conforto nas tribulações.
Não busca satisfação nas nossas próprias tentativas de viver a vida Cristã, ou nas emoções da vida cristã. Essas coisas não são as que satisfazem a Deus, ou O Nosso Salvador. Ele Se satisfaz com o trabalho da Sua própria alma (Is. 53.11, Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito;). Não devemos ser satisfeitos com nada menos do que Aquele que satisfaz o Pai.
Não busca comunhão na própria vida cristã, nem nas emoções agradáveis dela. A nossa verdadeira “comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.”, I Jo. 1.3. Não aceita nada menos do que comunhão com o Pai através de Cristo.
NOMES DE CRISTO CRISTO NA BÍBLIA
 Podemos aprender muito sobre os atributos e a obra de uma personagem bíblica observando os nomes que este recebe na Bíblia. Jesus é o tema central da Bíblia dai a sua pessoa e obra ocuparem grande parte dela. A maneira como a Palavra de Deus refere-se a Jesus têm muito a ver com o nosso tema sobre a sua pessoa e obra. Deus têm exaltado a Jesus "acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" {Efé.1:21}. Queremos aproveitar as referências Bíblica que relatam essas qualidades para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" {Rm.15:4}.
A SEMENTE DA MULHER
"E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."
A primeira referência a pessoa de Cristo na Bíblia encontra-se em Gênesis 3:15, num contexto de profecia. O escritor de Hebreus diz que Gn.3:15 refere-se a Cristo como uma esperança para aqueles que caíram em pecado no jardim do Éden. A esperança é forte pois foi dito que Cristo faria a vontade de Deus sendo O Salvador. Os que primeiro caíram em pecado já podiam esperar a Satanás. Fica claro que Cristo será ferido pela descendência de Satanás quando a Bíblia diz que a semente de Satanás ferirá o calcanhar daquele que vêm da mulher. Satanás feriu o calcanhar de Cristo, na cruz, na Sua crucificação. Cristo seria vitorioso. Deus diz a Satanás: a semente da mulher "ferirá a tua cabeça". Isto Cristo fez quando ressuscitou {I Co.15:57}!
A batalha de Ap.12:7 começou em Gn.3:15 com Miguel e seus anjos combatendo o dragão e seus anjos. Satanás e a sua descendência querem acusar, cegar, perturbar, cirandar como trigo, descordar, enganar, esbofetear, impedir, laçar, opor e tentar os que são de Deus. Quando a Palavra de Deus é estudada torna-se possível ver a obra contra a descendência de Cristo nas ações de Satanás. Nos crentes precisamos resistir o maligno {Tg.4:7}, lutar contra suas hostes espirituais nos lugares celestiais {Ef.6:12}, apagar os seus dardos inflamados {Ef.6:16} e ser vigilantes em relação a suas artimanhas que visam nos tragar {I Ped 5:8,9}. É uma verdadeira batalha. Se você não conhece a batalha contra o pecado, é porque você ainda não renasceu. Os que renasceram têm uma nova natureza, e, essa nova natureza batalha contra o pecado que habita em nós {Rom 7:23; Gál. 5:17} e nos leva para à vitória {I Jo.4:4; Fl.4:13; Jo.16:33; Rm.8:37}.
Quando a Bíblia especifica "sua semente" fica claro que esta semente não vêm de qualquer descendência humana mas refere-se a semente que vêm da mulher. O Salvador viria através de mulher "dando à luz filhos" {I Tim.2:15} até que Deus enviou seu Filho, "nascido de mulher" {Gál. 4:4}. Este veio e é nascido de uma virgem {Is.7:14}, não contraiu a corrupção que a humanidade herda nascendo "de mulher"{Jó.25:4}, proveniente do homem {Rm.5:12. Cristo veio através da mulher, e mesmo Seu corpo tendo vindo de mulher, a semente juntamente com a Sua natureza divina são provenientes de Deus, "do Espírito Santo" {Mt.1:20; Lc.1:35}.
Cristo é a semente e caiu na terra para morrer com a finalidade de dar muitos frutos {Jo.12:24}. Cristo é realmente divino. I Pe.1:23 refere-se a Ele como a semente incorruptível e que agora "é viva, e permanece para sempre". Através da vida de Cristo podemos ver a relação que existe entre a glória e a aflição. Agora, Cristo têm toda a glória mas passou por todas as aflições. Sim, até mesmo a morte {Hb. 2:9,10}. Isso é uma lição para nós. Se a nossa vida Cristã é cheia de aflições no mundo, devemos deixar que elas operem em nossa carne a morte, para que possamos participar da glória, tendo mais da imagem de Cristo refletida em nossa vida. A pessoa de Cristo é a semente e precisou morrer para que desse fruto; para que tivéssemos vida. É necessário que morramos também a nós para que a Sua vida seja mais evidente em nós aqui na terra {II Co.12:9,10}.
Você já conhece a "semente da mulher"? Essa semente que caiu e morreu significa algo para você pessoalmente? Você já morreu a si mesmo por causa dEle? Essa mensagem precisa ser semeada aos outros. Fará você a sua parte {Sl.126:6; Ecl.11:6}?
RENOVO
Zc.6:12, "Eis aqui o homem cujo nome é RENOVO; ele brotará do seu lugar, e edificará o templo do SENHOR." (Veja também Zc.3:8) O nome RENOVO é uma palavra que significa em português: ramo novo, que cresce do topo de uma árvore recém-cortada, e do qual se origina uma nova árvore, e em hebraico, literalmente ou figurativamente, um broto. Uma das principais razões para ser chamado de RENOVO é devida a distinção existente no relacionamento com aqueles que estão cortados de Deus. Os judeus, vez após vez, desobedeceram as leis que Deus estabeleceu para eles cumprissem, buscaram outros deuses, profanaram lugares santos e, em geral, esqueceram-se de seu Deus Santo e Amoroso. Em muitos casos, Deus trouxe aflições, perseguição, escravidão e pragas para que o seu povo voltasse a ter comunhão com Ele {Ezequiel 22:8-16; 36:21-32}. Deus levou a Cristo dentre os que estavam cortados. Deus trouxe a Cristo dentre os Judeus, que não O receberam {João 1:11}, para salvar o que se havia perdido {Lucas 19:10}.
A situação dos judeus têm muito em comum conosco, os gentios, que estamos separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa (Efés 2:12). Cristo foi O homem entre a humanidade pecadora "para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rom 1:16). Dessa forma Cristo é o RENOVO.
Se você está se sentindo cortado e separado de Deus, saiba que o meio para voltar a Deus é Cristo. "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vêm ao Pai, senão por mim." João 14:6.
Uma das razões pela qual Cristo é chamado de RENOVO é o fato de Ele ser novo, diferente e especial para Deus. Até chegar o tempo de Cristo Deus usava e levantava outros tais como patriarcas, Juízes e profetas. Foi profetizado que Cristo viria como algo diferente; viria de Deus, sendo o próprio Deus, aquele que brotaria como "um rebento do tronco de Jessé" Is,11:1. Ele viria a ter o Espírito do SENHOR sobre ele, "o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR." Is.11:2. Este RENOVO pede atenção, pois Ele será o juiz, conhecido como o "Renovo justo" Jr.23:5; Ap.19:15,16, pois ele exercerá juízo e justiça fielmente Is.11:4,5; Ap.19:11-21}. O reinado de justiça e de vitória será de fato no milênio {Isa 11:6-16; Ap.20:1-6,mas, para os que conhecem a verdade, convém estarem preparados para serem julgados por Ele Hb. 4:13. Ninguém é como Cristo, o RENOVO, precioso diante de Deus Is.53:2. Este RENOVO é especial e têm uma obra singular a fazer. Ele já se tornou especial para você? Têm produzido efeitos em você a nova vida recebida de Deus?
Outra razão pela qual Cristo é chamado o RENOVO está no fato dEle explicitar como será o seu agir. Cristo brotará do seu lugar dentre os homens e "edificará o templo do SENHOR" Zc.6:12-13. O templo do Senhor é feito por Cristo. As profecias geralmente têm confusão ao redor delas. Essa confusão é devida ao fato de as profecias poderem ser interpretadas de duas maneiras: literalmente ou espiritualmente. É difícil saber quando usar uma maneira ou outra. Uma regra é interpretar as profecias literalmente, se possível, e, se o contexto suportar tal interpretação. Não possível a interpretação literal então deve ser usada a interpretação espiritual. Em muitos casos as profecias podem ser interpretada literal e espiritualmente. Cristo cumprirá a profecia de Zc.6:12, tanto literal quanto espiritualmente. Literalmente Cristo terá o seu templo real e terá seu verdadeiro reino durante o milênio, no futuro Zc.6:13; Ap.20:1-6. Espiritualmente, nós somos o templo onde Cristo reina neste presente tempo I Co.6:19; II Co.6:16-18. Deste templo:
Cristo é o fundamento - I Co.3:11 - SEJA FEITA NELE PELA FÉ!
-  Os ministros da Palavra são os arquitetos - I Co.3:10 - ESCUTAI OS!
-  Os crentes, pela fé, são as pedras vivas - I Pe.2:5 - SEJAM UNIDOS!
- O templo têm um propósito particular - I Pe.2:5 - SEJA ATIVO EM OBEDIÊNCIA!
Sendo o RENOVO Cristo também brotará e crescerá a fim de ser a "videira verdadeira" (João,15:1-8). Muitas vezes Jesus comparou a obra de Deus na terra ao homem que plantou uma vinha, (Mt. 20; Mc 12: Luc 20) sendo Deus o lavrador desta vinha. Deus têm dado uma vinha às mãos dos homens para eles a cultivarem e para que eles trabalhem enquanto é dia, para que tenha frutos {almas salvas e obras de justiça} no dia da visitação {segunda vinda}. Podemos aprender com isso que há um trabalho a ser feito e só é aceito o que Ele manda que façamos (João 4:24, "em espírito e em verdade"; Mat. 28:19,20). Não convém que seus ceifeiros inventem ou manipulem o que Deus mandou que fizessem. Os ceifeiros verdadeiros só precisam obedecer (João 15:10, "Se guardardes os meus mandamento, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor."; I Cor 4:2). Você está cultivando a vinha de Deus? Deus é seu lavrador? Você está trabalhando tendo a obediência que convém a glória de Deus?
Se Cristo é o RENOVO de Deus para nós, então somos as varas (João 15:1-8). Somos feitos varas pela Palavra de Cristo (Tiago 1:21). Nós como zambujeiros, somos enxertados para que sejamos participantes da raiz e da seiva da oliveira (Rom 11:17). Nessa posição temos uma nova natureza (II Cor 5:17). Sendo enxertados, passamos a ter novos desejos, novo fruto e nova aparência. Na verdade nós nos tornamos como a videira (Rom 8:29). Não se trata de uma reforma, porem uma regeneração (Tito 3:5) Não é uma nova filosofia, porém um arrependimento. É uma nova atitude de Deus e nosso sobre o pecado. Somos tirados de um e enxertados no outro. Tendo sido enxertados no RENOVO temos uma nova posição. Se a raiz é santa, "também os ramos o são (Rom 11:16). Diante de Deus, os ramos que estão enxertados na oliveira verdadeira, são santos e da mesma composição que Cristo (Rom 8:17). Por isso convém vivermos santos diante dos homens!
O RENOVO, que é precioso para Deus também é precioso para você? Ele têm agido dentro do teu coração? Você têm a vinha de Deus no seu coração? Está trabalhando na vinha onde Deus é o lavrador? Você está sendo fiel para com Deus, naquilo que Ele têm te dado para usar na vinha dEle? Você já têm uma nova natureza, já sabe como é ser enxertado pelo RENOVO na videira verdadeira? Está vendo a santidade que este RENOVO produz naqueles que fazem parte dEle? Os de fora podem ver a sua santidade?
EMANUEL
Is.7:14; Mt.1:23
"e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel."
"... E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco."
Através do nome EMANUEL podemos ver alguns atributos maravilhosos da pessoa e da natureza de Cristo. A obra principal do Filho de Deus também é conhecida pelo nome Emanuel. Queremos ver Cristo na sua glória examinando este nome que é usado tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento.
O primeiro fato que nos chegado nome EMANUEL é devido a sua natureza e pessoa: a Sua divindade. O nome Emanuel significa,  "Deus conosco", o que a própria Palavra de Deus nos relata. Cristo é chamado "Deus" e de jeito nenhum essa qualidade deve ser menosprezada. Cristo é diferente de todo o mais que pode ser imaginado ou visto na terra ou no céu. Cristo é "Deus". Cristo é tão Deus que o próprio Pai O chamou por Deus (Heb 1:8 -Téos - O Deus Verdadeiro no grego; Sl.45:6,7. Elohim - o Deus Verdadeiro em hebraico) e é um título que o escritor inspirado Judas concorda ao usar (Judas 25 -Téos). Os nomes que Isaías listou em Is.9:6 apontam à natureza divina de Cristo pois Ele só pode preencher todos os atributos dos nomes sendo Deus. Cristo é tão Deus que também foi chamado por Jeová (J. 2:32; Atos 2:21,36; Rm.10:9,13). Por isso o Apostolo Paulo diz em Ef.1:21 que Cristo está "acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;" pois Cristo é "Deus".
É uma preciosidade o fato de Cristo ser Deus e "Deus conosco". Cristo "se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." (João 1:14). Cristo não é Deus conosco apenas para nos fazer companhia. O fato de Cristo estar conosco mostra a obra de Cristo. Cristo está conosco para ser o que precisamos. Precisamos de alguém como nós para estar conosco. Precisamos de alguém como nós mas que satisfaça a Deus completamente. Cristo está conosco, como nós, mas está conosco como Deus. Se Cristo não estivesse entre nós, continuaríamos separados de Deus e seus inimigos. O nome EMANUEL é usado justamente para mostrar a obra de Cristo, que é estar entre o homem e Deus, sendo o mediador (Isaías 8:8; I Tim 2:5).
Nessa qualidade de EMANUEL Cristo continua conosco (Mat.. 28:20; Atos 18:9,10; II Tim 4:22). Cristo continua sendo Deus eternamente (Rom 9:5; I Tim 3:16) e continua sendo o mediador de todos que estão confiando nEle (I João 2:1,2).
Cristo é EMANUEL para você? Você já chegou a conhecer Ele pela fé? Conhece a Sua obra como mediador pessoalmente? Use continuamente essa posição de Cristo que é tanto Deus conosco como nosso mediador.
ROSA DE SAROM, E LÍRIO DOS VALES
Cantares 2:1-4
O livro de Cantares de Salomão é repleto de linguagem simbólica. As vezes difícil para se entender. Uma coisa é verdadeiramente revelada pelo livro: o amor de Cristo por Sua igreja, e o amor da igreja por Cristo. Sem estas verdades o livro torna-se sem significado e sem utilidade na Bíblia. É difícil saber quem está elogiando quem pelo livro, e em muitas passagens pode ser tanto um quanto o outro. A nossa passagem pode se referir a Cristo ou a igreja. Também podem ser os dois, veremos como Cristo é uma Rosa e um Lírio.
Primeiramente, como Cristo pode ser igual a uma flor? Quais aspectos de flor têm Cristo?
 Beleza e Fragrância - Cristo é precioso para o Pai (Mat. 3:17; 17:5; João 12:28; Zacarias 11:10, Chamado "Graça"). O crente para o Senhor Jesus é lindo (Deut 32:10). O Salvador para o Cristão é formoso (Sal 90:14-17). Cristo produz no crente a fragrância do amor e obras agradáveis em um mundo de corrupção e destruição (Fil. 4:18; Rom 12:1,2).
- Sensibilidade - Cristo é meigo (Isa 42:2,3; Mat. 12:20; Luc 4:18-21); sabe ouvir um coração quebrantado (Sal 51:17) sarando-o (Sal 147:3); apascenta suavemente os seus cordeirinhos (Isa 40:11; João 8:7-11; Mat. 11:28,29). Os que conhecem a sabedoria de Cristo sabem que Ele é tratável (Tiago 3:17,18; II Cor 2:7-11).
- Primazia - Cristo é excelente para o Pai (Prov 8:23-30; Fil. 2:9,10). Cristo é especial para o cristão (Sal 73:23-28; 89:6) e essa primazia é o que leva o crente a abandonar os prazeres temporários proporcionados pelo pecado (Heb 11:24-27, 35-38; II Cor 12:10).
- Frutífera - Assim como a função da flor é produzir a semente e o fruto, o crente é fruto de Cristo e um fruto delicioso (Gal 5:22; Prov 8:17-21).
- Reprodução - Somos fruto de Cristo e natureza de fruto é que ele produz mais fruto (João 15:1-5,16; Rom 7:4; Mar 4:20; Sal 92:12-15).
 Cristo é uma flor mas não uma flor qualquer. Ele é a rosa de Sarom e o lírio das vales, "o primeiro entre dez mil" (Cantares 5:10)
Especificamente Cristo é como uma rosa:
- Presente no jardim - mostrando a sua humanidade. Cristo é o mais excelente entre outros, pois está entre outros e veio como homem para dentre os homens com a finalidade de conhecer os espinhos da vida. Assim como uma rosa que cresce entre o adubo orgânico produz uma flor mais fragrante, Cristo entre os pecadores foi feito pecado diante de Deus para que fosse o Salvador que satisfaz um Deus justo e santo, assim deu um doce aroma pela eternidade a aqueles que vêm a Deus por Ele (Heb 7:25)
- Rosado (Cantares 5:10) - mostrando que Seu sangue será dado em sacrifício pelos pecadores (Rom 5:6-8)
-Rosa de Sarom - Cristo é uma rosa rosada, fragrante e especial, pois Ele é comparado a uma rosa entre muitas outras, a de Sarom. Sarom é um lugar entre as montanhas da Palestina e do Mar Mediterrâneo que mostra a sua beleza e superioridade entre todas as flores que florescem em tais lugares verdes.
Especificamente Cristo é como um Lírio:
- Branco (Cantares 5:10) - mostrando a Sua divindade, pureza e justiça (Sal 85:11; Apoc 1:13-18)
- Lírio dos Vales - mostrando a Sua superioridade entre os anjos e os homens (Heb 1:2-4). Nos vales, mesmo havendo maior umidade para a planta crescer, também há mais perigos de animais e de homens, Cristo vence a todos. Em meio a perseguição, aflição, trevas e perigos, Cristo é "formoso de sítio" (Sal 48:1,2; Isa 57:15) pois em Cristo somos "absolvidos da iniquidade" (Isa 33:24).
- Alegria - Assim como as flores trazem um ar de felicidade ao lugar onde estão presentes (Sal 16:11), contemplar a Cristo traz gozo (Fil. 4:8,9; Jer 15:16)
 Estas são algumas das maneiras pelas quais Cristo é a Rosa de Sarom e o Lírio dos Vales. Você têm visto a beleza da Sua santidade? Têm experimentado o gozo e a alegria que vêm da justiça de Cristo? Ele é superior a todos os outros prazeres que o mundo oferece a você? Esta Flor em ti está produzindo perfume e fruto? Precisa ser adubado com mais aflições e a mão sabia do Lavrador para que dê mais fruto (Tiago 1:2-4; João 15:1,2)? Que Cristo possa ser precioso para você ao ponto que Ele também seja apreciado pelos outros ao seu redor.
GLÓRIA E UNIÃO
Zacarias 11:7-14
 Nesta passagem temos duas palavras que parecem operar conjuntamente. Há outras palavras que também são assim na Bíblia ("graça e verdade" (João 1:17), "espirito e verdade" Jo.4:24, "graça e paz" II Pe.1:2. Mesmo as profecias podendo ser interpretadas com diferentes pontos de vista tomaremos o conteúdo do capítulo em consideração. O capítulo está tratando com os impenitentes de Israel e as duas varas, Glória e União, que serão desfeitas diante da rebelião do povo. Deus tinha dado essas duas varas para o cuidado do povo, mas o povo obstinado não quis ser submisso ao que Deus deu para o seu bem. Então as varas foram quebradas para o povo não ter mais esse cuidado de Deus. As varas representam o cuidado especial que Deus têm para com o povo de Israel. Podemos entender com isso, para o nosso proveito, que a relação de comunhão entre Cristo e o Seu povo também pode ser quebrada pela desobediência. Neste contexto queremos ver o porquê as varas Graça e União são nomes adequados para Cristo.
GRAÇA
 A palavra graça quer dizer beleza, agrado e favor ou glória. A qualidade da pessoa de Cristo ébeleza. Esta beleza é interior pois Cristo, de vista, não tinha boa aparência (Is.53:2). O Espírito de Deus estava sobre Cristo e era a beleza do Seu ministério (Lc.4:18,19). O Espírito de Deus é quem traz deliciosos e lindos frutos da graça também às nossas interiores (Gl.5:22). O pecado só traz destruição, medo, corrupção, contenda, ira, e morte (Sl.38:3; Is.48:22; Rm.6:23; Gl.5:19-21). Mas, para os que estão em Cristo e obedecendo a Ele, conhecem as belezas que vêm dEle. Esses frutos de obediência são a "salvação da minha face" (Sl.42:11; 67:2 "salvação traduzida nestes casos significa prosperidade, bonança, vitória ou salvação de Deus), a saúde física e espiritual (Prov 3:8; 4:22; 16:24) e uma mente moderada (II Tm 1:7). Uma vez que o crente conhece bem essa beleza de Cristo não se satisfaz com nada menos que isso. O pecado pode nos enganar nos levando a pensar que o prazer momentâneo é duradouro mas a realidade logo vêm e ficamos desgostosos das ervas amargosas, desejando outra vez voltar a ver a "formosura do SENHOR" sobre nós (Sl.27:4; 90:17). Cristo é a graça do crente. Quanto mais se aprende de Cristo mais se pode o obedecer. Quanto mais se obedece a Cristo mais se têm a Sua formosura. Para ter essa beleza é necessário ter Cristo. Para cuidar dessa beleza é necessário obedecer a Sua Palavra. Pode-se pensar em Cristo pois Ele é puro, verdadeiro, justo, amável e de boa fama (Fl. 4:8,9). Você está tendo essa beleza de Cristo na sua vida ou a beleza de Cristo têm sido removida da sua vida pela sua desobediência?
 A graça mostra não só as qualidades de Cristo e o que imputa aos que confiam e obedecem a Ele mas também a natureza da Sua obra. A obra de Cristo é graça, pois a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo.1:14). Cristo é a graça de Deus a nós. Por Cristo vir a nós já mostra o amor de Deus em graça (Jo.3:16). Por Cristo obedecer a Seu Pai salvando os pecadores se vê a graça de uma maneira particular na Sua pessoa (Rm.5:8). Através da salvação Cristo torna-se o pastor das ovelhas e é pronto a dar a sua vida por elas mesmo elas não sendo sempre obedientes (Jo.10:11). Ele é o conforto para o crente e dá a Si mesmo para as Suas ovelhas comerem (Jo.6:55,63). Ele é o maná do céu, o pão da vida (Jo.6:32-35) e a água viva (Jo.4:10,11; 7:38). A Sua obra de graça se dá devido as ovelhas serem perfeitas e obedientes. Ele é a benção às ovelhas em graça. Cristo veio morrer pelas ovelhas mesmo elas sendo pecadoras (Rm.5:6-8). Isto é a graça em ação. Pela sacrifício de Cristo, as ovelhas podem entrar e sair e achar pastagens de amor, paz e gozo (Jo.10:9; Sl.23:2-5). Deus têm dado Cristo ao Seu povo para apascentar, interceder por Ele (Hb.7:25) mediar por ele (II Tim.2:5,6) e preparar um lugar para ele (Jo.14:1-3). Os que estão em Cristo podem dar graças a Deus pelo cuidado que Deus têm com a vara chamada GRAÇA pois pela graça são abençoados sobre maneira por Ele. É um pecado se os crentes desrespeitarem essa vara que Deus têm dado para o seu próprio bem. Você conhece a beleza da obra de Cristo na sua vida? Essa beleza está removida da sua consciência (II Ped 1:8,9)? Você pode retornar a ter a beleza de Cristo na sua vida pela confissão dos pecados e o deixar do pecado que quebrou tal comunhão com Deus (I Jo.1:9; Prov 28:13).
UNIÃO
A palavra união quer dizer promessa séria ou significa o verbo atar? Cristo é a união que Deus têm dado ao Seu povo tanto em relação a sua pessoa quanto pelo sua obra.
Na Sua pessoa podemos ver que Cristo é a união pois está atado a Deus. Cristo é o próprio Deus (Sl.45:6,7; Hb.1:8; Is.9:6; Jd.25), Deus conosco (Isa 7;14; Mt.1:23), Jeová (Jl.2:28-32; At.2:16; 16:31) e assim é unido a Deus. Pela obra da Sua pessoa o pecador ata-se a Deus, une-se a Deus por Cristo, para todo o sempre (Ef.2:11-16; Jo.10:28,29; Rm.8:38,39).
A obra de Cristo também mostra que Ele é união. Pela obra de Cristo a promessa do Pai é dada ao Seu povo (Hb.9:15). A salvação por Cristo foi prometida em Gn.3:15 até antes da fundação do mundo (Ef.1:4). Cristo é a União entre Deus é o pecador arrependido pois Ele riscou a cédula que era contra nós, cravando-a na cruz (Cl.2:14; Ef.2:13-16) não havendo mais separação. Por Cristo, o crente é atado ao Pai tanto que nunca existiu, não existe e nunca existirá quem possa nos desatar do Pai (Rm.8:38,39). Sim, somos salvos eternamente (Hb.5:9).
Quando o crente despreza a obra de Cristo na sua vida, não querendo ser conforme a Sua imagem (Rm.8:29) ele produz uma quebra na comunhão com Deus que a obra de Cristo têm realizado por ele. Quando o crente recusa a seguir a Palavra de Deus como a sua única regra de vida, as promessas de bênçãos são quebradas para com ele até que o pecado seja confessado (Prov 28:13). Tanto o povo de Israel chegou a esse ponto (sem ser quebrados de Deus eternamente - Rom 11:1. A filiação não foi quebrada mas a comunhão.) quanto os crentes que insistem nas suas ações de desobediência (Mt.18:15-18; Rm.8:35-39).Graça e a paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor! II Pedro 1:2.


O FUNDAMENTO
 I Co.3:11
"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo."
 Quando pensamos em um "fundamento", pensamos em algo forte, básico ou primordial. Todas destas idéias estão incluídas quando a Bíblia usa a palavra "fundamento" referindo-se a Cristo. Além destas idéias entendemos por meio do versículo acima que Cristo não é apenas forte, básico e primordial mas o único forte, básico e primordial.
 Cristo é o fundamento forte pois Cristo é o único Deus sábio (Jd,25) o Deus forte (Is.9:6) Jeová (Joel 2:32; At.2:21; 16:31). Por Cristo ser Deus Ele têm poder para perdoar o pecado, dar a vida e torná-la novamente (Jo.10:18). Por Cristo "os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mt.11:5) e todos os que confiam nEle são salvos (At.16:31). Por Cristo ser o fundamento forte não é admitido qualquer outro fundamento junto dEle, nem o que é próprio da igreja (seja os seus ofícios, ordenanças ou propósito), de apostolo ou de anjo (Gl.1:8). Ele é o que está posto e ninguém pode pôr outro além dEle.
 Cristo é o fundamento básico e principal. Cristo é a "Principal pedra da esquina" (Ef.2:20) da edificação que têm material de construção, os crentes são "pedras vivas"(I Pe.2:5,6). Os que crêem não são confundidos, mas os que não crêem, a pedra principal da esquina torna-se uma pedra de tropeço e rocha de escândalo (I Pe.2:7,8). Se a nossa fé está posta sobre "esta pedra" de Cristo, (Mt.16:18) mesmo tendo obras na carne que sofrem detrimento durante o julgamento por Cristo, (II Co.5:10) seremos salvos (I Co.3:15) pois temos o principal.
 Cristo é o primeiro fundamento porque somente por Ele se pode começar um relacionamento com Deus. Não há comunhão entre Deus e o pecador sem haver Cristo, e só Cristo, no meio. Cristo é O mediador (I Tm.2:5,6) entre Deus e o homem. É só pelo sangue de Cristo o que estava longe pode chegar perto (Ef.2:13; I Pe.1:18,19). O pecador pode ter obras, igreja, intenções, filosofias, tradição, cerimonia, boa família, mas sem Cristo tudo isso é como trapos de imundícia (Isa 64:6; Rm.7:18; Fl.3:9; Ap.3:17,18). Sem haver Cristo primeiramente, Deus não vê o pecador com olhos de amor e perdão (Tt.3:3-6). Cristo é o único que agrada a Deus pois ninguém pode ir ao Pai sem Cristo (Jo.14:6). Cristo é o único em quem Deus se agrada (Mt.17:5), a única porta (Jo.10:7), o único que é um com o Pai (Jo.10:30), o único nome pelo qual devemos ser salvos (Atos 4:12) e o que determina se temos a vida eterna ou se não veremos a vida (João 3:36). Cristo é o único que venceu o pecado, a lei e a morte (I Co.15:54-57; Ap.19:11-20:6). Por isso "ninguém pode pôr outro fundamento do que já está posto, o qual é Jesus Cristo."
 Você está crendo em Cristo? Não confunda a fé em Cristo com religião, boa obra ou sentimento. Tenha Cristo. Se você está em Cristo e seguro, ou se está fora de Cristo a pedra que é preciosa por Deus um dia vêm para esmagar os que não têm a sua fé posta nela (Ap.19:13-15). Venha já e creia em Cristo como seu salvador!
O SOBERANO - ACIMA DE TUDO
 Ef.1:21
"Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;"
 Por Cristo ser o Filho de Deus muitos usam a lógica e pensam que Cristo é menor ou inferior ao Pai. Mas, o que o homem pensa não é a realidade. Muitos pensam, também, que pelo fato de Cristo ser feito homem Ele se tornou inferior ao Soberano Deus. É verdade que Cristo, como homem e por causa da paixão da morte, nasceu de mulher e sob a lei (Gl,4:4) para ser feito homem, uma posição um pouco inferior a que os anjos ocupam (Hb.2:9). Para que fosse o Salvador do pecador, Jesus "esvaziou-se a Si mesmo" (Fil. 27) da qualidade de Deus para também ser homem. Cristo não foi forçado a ser feito carne mas "humilhou-se a Si mesmo" (Fil. 2:8). Cristo veio ser obediente até a morte para poder ser o Salvador dos pecadores.  
- Como homem Jesus se cansou (João 4:6) mas como Deus Ele dá descanso para os que vêm a Ele (Mat. 11:28-30);
- Como homem Jesus sofreu sede (João 19:28) mas como Deus Ele dá água da fonte de água que salta para a vida eterna (João 4:14);
- Como homem Cristo teve fome (Mat. 4:2) mas como Deus Ele partiu os pães e saciou a fome das multidões (Mat. 14:19-21) e como Deus Cristo é o pão da vida (João 6:48).
- Como homem Jesus foi tentado em tudo mas como Deus, Ele ficou "sem pecado" (Heb 4:15);
- Como homem, Cristo usou um barco para se transportar de um lado do mar ao outro, mas como Deus até o vento e o mar lhe obedeceram (Mar 4:39-41) e até mesmo andou por cima do mar (Mat.. 14:25);
- Como homem Cristo morreu, mas como Deus Ele ressuscitou (João 10:18) vencendo a lei, o pecado e a morte (I Cor 15:54-57).
 Sem a menor duvida, Cristo, na carne e na terra, era como Ele mesmo disse, "Eu e o Pai somos um" (João 10:30).
Cristo foi mesmo obediente em tudo, até a morte (Fil. 2:8) e com isto satisfez por completo o proposito de Deus Pai(Espírito Santo) (Is.53:11,12). Cristo foi exaltado soberanamen te e posto à direita (Destra ,lugar de autoridade e poder, não uma posição de corpo) de Deus Pai nos céus (Fl. 2:9; Ef.1:20). Cristo não é limitado pelo corpo e pela posição de homem mas agora plenamente na posição de Deus e assim ACIMA DE TUDO! Ele têm uma posição de honra e glória que é difícil para a mente humana perceber no seu total. Mas não há necessidade de se preocupar: Cristo está ACIMA DE TUDO! Qualquer principado (dignidade de príncipe), ou poder (ter faculdade de ou ter possibilidade de), ou potestade (dominação, autoridade ou senhorio) ou nome é menor que Cristo (Ef.1:21). A Cristo é dada exaltação soberana "para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" (Fl.2:9-11). Por Cristo ser o agrado do Deus Pai em tudo, "todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo.3:16). Por Cristo estar ACIMA DE TUDO há a salvação de qualquer pecador! Aquele que está ACIMA DE TUDO intercede eternamente pelo seus (Hb.7:25), segurando-os Sua mão (Jo.10:28), com Deus Pai os aperfeiçoando até ao dia de Jesus Cristo, a obra que o próprio Pai começou (Fl.1:6). Não há morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem potestades, nem o presente, nem o porvir, nem altura, nem profundidade, nem alguma outra criatura que pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo, o ACIMA DE TUDO (Rm.8:38,39). Por isso o crente está seguro! Os que estão naquele que está ACIMA DE TUDO têm a confiam que Deus pode "fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder (Cristo) que em nós opera" (Ef.3:20; Fl.4:13). Por isso o crente pode ser vitorioso! Por Cristo estar ACIMA DE TUDO o crente pode ser santificado pois aquele que confessa tudo a Deus é perdoado e purificado pelo sangue de Cristo (I Jo.1:9; I Pe.1:18,19). Não há pecado nenhum, nem desobediência nenhuma por parte do crente que pode frustrar o proposto do ACIMA DE TUDO que veio padecer "para levar-nos a Deus" (I Pe.3:18). Por isso o crente em Cristo é confiante e feliz!

Um aviso para os que estão confiando em algo além de Cristo Jesus para a sua justiça. Deus só aceita os que vêm a Ele por Cristo (Jo.14:6). Ninguém satisfez a Deus da mesma forma que Cristo Jesus. Ninguém é exaltado soberanamente senão Cristo Jesus. Confiar em outro ser além de Jesus Cristo ou confiar em outro e também nEle é o mesmo que não ter a salvação que vêm de Deus, pois tudo foi sujeitado unicamente aos pés de Cristo. Unicamente Cristo está ACIMA DE TUDO.(ITm.2:5)
O CORDEIRO DE DEUS
"como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca." Isaías 53:7
"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." Jo.1:29
"E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus." Jo.1:36
"E, olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião", Ap.14:1
Assim que o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradava a Deus em favor ao verdadeiro culpado. Para cobrir a nudez que o pecado evidenciou em Adão e Eva o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. Assim Deus mostrou a morte de um inocente para cobrir um culpado (Gn. 3:21). O primeiro sacrifício com animal relatado na Bíblia foi o que Abel fez oferecendo os primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o sacrifício do animal em contraste ao sacrifício de Cain que ofertava frutos da terra. Em Gn.22:7,8 há um exemplo do costume do povo de Deus que usava cordeiros em seus holocaustos, assim entende-se a profecia que Cristo seria o "Cordeiro de Deus". Isaque acha estranho fazer um holocausto apenas com fogo e lenha então Abraão profetiza dizendo, "Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto". Assim era o costume de adoração entre o povo de Deus e é visto que a única razão para o povo de Israel pedir ao Faraó permissão para sair do Egito era "para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus." (Êx.3:18). Um sacrifício, um inocente em lugar do culpado, é o que agradou o Senhor desde o começo, e Ele não muda (Mal 3:6). Se qualquer culpado espera ser aceito pelo eterno e santo Deus, têm que ser através do sacrifício do inocente pelo culpado. Essa é maneira que o justo Juiz ordenou.
Um sacrifício de animais mostrava seriedade nas promessas também entre os homens. Em Gn.31:54, para firmar em público diante de Deus e os homens o compromisso que Jacó e Labão tinham feito "ofereceu Jacó um sacrifício". O significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina doutrinas básicas de Deus e da salvação por Cristo. Podemos entender que a morte é necessária para pagar o pecado (Ez.18:20; Rm.6:23); o inocente pagará pelo culpado e Deus pode, pela maneira que Ele estipulou, ser agradado. Entendemos também que é necessáriaobediência perfeita para que Deus aceite o sacrifício dado (ver o exemplo de Caim, Gn.4:2-4; Hb.11:4, e de Cristo, Fl. 2:8). Qualquer animal para o sacrifício não serve. Até mesmo o tipo, a idade e sexo do animal têm sido determinados por Deus. A maneira como o sacrifício deve ser feito e oferecido também são estipulados por Deus. O sacrifício da páscoa dá um exemplo bem claro para este estudo.
Em Êxodo 12 a páscoa foi instituída pela ordem de Deus antes mesmo do seu povo sair do Egito. As qualificações para o sacrifício eram um cordeiro, um macho, sem macula, tomado entre as ovelhas ou as cabras, de um ano de idade (Êx. 12:5). A cerimônia do sacrifício também tinha que ser observada. Para ser aceito, o cordeiro era guardado do décimo até ao décimo quatro dia, sacrificado a tarde e o seu sangue era um sinal para o Senhor não ferir ninguém na casa onde havia o seu sangue posto na porta. A sua carne deveria ser assada no fogo, com pães ázimos, e comida com ervas amargas. Nada dele deveria ser comido cru, nem cozido em água, a sua cabeça e os pés com a sua fressura. Nada podia ser deixado até o amanhecer. Os próprios participantes daquela primeira páscoa também precisavam preencher algumas qualificações. Os que comiam na páscoa tinham que estar vestidos para viajar e tinham que comer apressadamente (Êx.12:6-11). Tudo isso o povo deveriam obedecer e tudo disso significava algo sobre Cristo e os o que seguem (Hb.1:1).
Quando João clamou, "Eis aqui o Cordeiro de Deus", todos os tipos e símbolos tinham que ser cumpridos em Cristo. Durante a vida de Cristo, e especialmente na sua morte, a profecia de Isaías foi cumprida (Is.53:7; Mt. 26:61-63; I Pe.2:22,23). Jesus era o sacrifício dado por Deus(Jo.3:16; Is.28:16; 42:1; I Pe.2:4). Cristo era do tipo certo pois era "de Deus" tomado entre o povo (Jo.1:11, "o que era seu"; Mt. 26:45, "Filho do homem") e guardado aparte até que foi "chegada a hora" certa (Jo.17:1). Cristo era o sacrifício de Deus sem mácula (II Co.5:21; Heb 4:15; I Pe.2:22) e precioso diante de Deus (I Pe.1:19) como foi precioso o cordeiro de um ano. Assim como a páscoa foi sacrificada à tarde, Jesus também foi crucificado à tarde (Mt.27:46; Mc.12:34; Lc. 23:44; Jo.19:14) e a aspersão do seu sangue é o sinal que Deus respeita (Hb.9:14; 12:24). Quem têm o sangue de Cristo em seu coração nunca verá a morte mas já passou da morte para a vida (Jo.5:24; II Ts.1:10; I Jo.1:7). A morte de Cristo é acompanhada pela tristeza e o sofrimento da mesma maneira que a carne da páscoa era assada no fogo e comida com ervas amargas (Mt.26:37-44, "começou a entristecer-se e a angustiar-se muito"; II Co.7:10, "tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação). Assim como nenhuma parte da carne da páscoa deveria ficar para depois, nada do corpo de Cristo foi deixado além da hora prevista pois ressuscitou no terceiro dia (Mt..28:1-6, "Ele não está aqui") exatamente como foi profetizado (Mt.16:21). Os que "comem" de Cristo pela fé (Jo.6:55,63; Rm.1:17, "o justo viverá da fé") comem se preparando para peregrinar (Rm.6:4, para andar "em novidade de vida"; I Pe.2:11,12) honestamente entre os gentios até o "dia da visitação" de igual modo os Israelitas comiam a páscoa vestidos para viajar naquela mesma hora. Também há uma certa pressa para que o pecador seja salvo, não deixando para outra hora a salvação que é tão necessária (At.17:30; Hb.3:7-11). O crente é um peregrino mas a vinda de Cristo é iminente, pode acontecer logo, com pressa trilhe o seu destino olhando para Jesus que logo virá (Hb.12:1,2; I Ts.5:2; II Pe.3:10). Cristo é o "Cordeiro de Deus", a "nossa páscoa" (I Co.5:7) em todas as maneiras. É proveitoso observarmos que Cristo cumpriu completamente todos os tipos e símbolos do sacrifício da páscoa sendo feito sacrifício por nós na sua própria pessoa (I Pe.2:24). Não foi a igreja o sacrifício, nem as suas ordenanças. Não foi uma obra de obediência por algum homem outro que é o sacrifício suficiente por nossos pecados. Tenha a plena certeza de estar confiando somente em Cristo para a salvação completa dos seus pecados pois somente Cristo agrada a Deus (Jo.12:28; Is.53:11). Cristo é o Justo pelos injustos e leva para Deus os que estão nEle (I Pe.3;18). Cristo é o "Cordeiro de Deus". Pela fé, Ele também é o seu?
A PALAVRA DE DEUS O VERBO
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Jo.1:1.
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." Jo.1:14
"O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida" I Jo.1:1.
"Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um." I Jo.5:7.
"E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus." Ap19:13.
Somente Deus trata o homem com imensa misericórdia (Êx.34:6,7). O homem, mesmo sendo a criação superior a toda a criação, sendo feito a imagem de Deus (Gn.1:26; 2:7), é rebelde contra o seu Criador (Deut 31:27), pecador (I Jo.3:4; 5:17), de dura cerviz (Sl.78:40), de coração endurecido (Mc.8:17; Êx.7:14) e inimigo de Deus (Rm.8:7). Mesmo Deus sendo digno de receber toda a honra, glória, e poder por ter criado todas as coisas para Ele mesmo (Ap.4:11; Rm.11:36) o homem não quer receber o conhecimento de Deus (Rm.1:28), quer amar mais as trevas do que a Luz (Jo.3:19) e não quer vir a Deus (Jo.5:40; 12:37-41). Enquanto o homem natural tiver opção ele sempre escolherá andar guiado pelos desejos da sua carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, pois essa é a natureza do seu coração enganoso. Mesmo assim, Deus mostra ao homem a Sua misericórdia dando-lhe a chuva, o sol e as condições de sobrevivência. Se Deus trata o homem a não ser em justiça e não com sua ira isso deve-se a sua imensa misericórdia (Lm.3:22; Sl.74:10).
Deus fez mais do que cuidar das necessidades na vida passageira do homem. Deus têm Si manifestado exteriormente pela natureza (Rm.1:20) e interiormente à consciência do homem (Rm.2:14). Alem disso, Deus têm Si comunicado com o homem de maneira que Ele mesmo pode ser visto, tocado, ouvido, manuseado, testificado, conhecido (I Jo.1:1-3), estudado, crido e glorificado (I Tm.3:16). Deus têm feito essa comunicação ao homem pecador por misericórdia (Ef.2:4-7) através da Sua Palavra, o Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo (João 1:14). Cristo é a comunicação real de Deus e por isso é denominado o Verbo (Jo.1:1) ou melhor, a Palavra de Deus (Ap.19:13). Sendo a Palavra, Cristo é uma comunicação. O que Deus quer que o homem entenda, Ele mostra com Sua expressão ou manifestação. Cristo é a expressão pela qual Deus fala a nós (Hb.1:1-3) e Deus realmente manifesta-se completamente por Cristo (Jo.14:9; 17:6). Deus se comunica com o homem revela a Sua grandíssima misericórdia. Deus comunica-se com o homem pecador através do Seu Filho e revela um infinito amor e misericórdia (Jo.3:16, "de tal maneira"; I Jo.3;1, "quão grande amor"). Saiba que se Deus nos deu o que havia de mais precioso diante dEle (Prov.8:30) com o propósito de se comunicar com o homem pecador, nenhum outro meio pode ser aceito (Jo.14:6). Não são aceitas hoje visões, sonhos ou opiniões; nem de anjo ou de apostolo (Gl.1:8). Nada daquilo que pode ser interpretado como igual ou além da comunicação de Cristo é aceito por Deus. Deus falou-nos nestes últimos dias pelo Filho (Hb.1:1). Não há dominação, visível ou invisível, ou potestade, que existe ou possa existir, ou qualquer outra criatura que se tornou ou que pode se tornar que tomará o lugar da comunicação de Deus. Cristo está, antes de todas as coisas (Cl.1:17), acima de todas as coisas (Ef.1:21) e vencedor para todo o sempre (Ap.19:13-15). Quem despreza a Palavra que Deus têm dado, despreza verdadeiramente a Deus (Jo.12:47-50; 14:24). Não podemos achar que a experiência finita humana pode se igualar ou superar a Palavra do infinito Deus. Não podemos sugerir pela nossa filosofia que aquilo que os espíritos podem nos comunicar têm preeminência sobre a comunicação divina de Deus. Tudo deve se submeter à comunicação de Deus, ou a Cristo. Cristo é o Verbo dado por Deus em misericórdia. Cristo é um com Deus (I Jo.5:7; Jo.1:18, "está no seio do Pai").
Cristo é a Palavra de Deus. Cristo, em Si, é Deus. Através dos nomes que a Bíblia dá a Jesus sabemos que Ele é a Palavra de Deus. A Jesus é dado o nome Jeová (Jl. 2:32 – At.2:21,36; 16:31; Jr.23:5,6), Deus Forte (Is.9:6), único Deus sábio (Judas 24), Deus bendito (Rm.9:5), Deus (Is.45:22,23 - Fl.2:10; Sl.45:6 – Hb.1:8), e o verdadeiro Deus (I Jo.5:20). Qualquer pessoa que queira se igualar a Cristo, aos patriarcas (como Moisés) ou aos profetas (como Elias) receberá do Deus Pai dura repreensão, "Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-O". Através dos atributos que a Bíblia mostra de Cristo sabemos que Ele é a Palavra de Deus. Cristo é o criador (Gn.1:26; Jo.1:3; Cl.1:16,17; Hb.1:2), soberano (Sl.138:2; Jo.3:31; Ef.1:21; Fl. 2:9-11; Col 1:17,18; "Todo-Poderoso" Ap.1:8), eterno (Isa 9:6, "Pai da eternidade"; Hb.1:10-12; Ap .1:8, "que é, e que era, e que há de vir"), imutável (Hb.1:12); onipresente (Mt. 28:20, "e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.") e onisciente (Jo.13:7; 16:30, "Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue."; 21:17, "Senhor, tu sabes tudo" ). Todos estes atributos testificam que Cristo é Deus pois são atributos de Deus. Cristo verdadeiramente é o Verbo divino. Pelos feitos de Cristo também sabemos que Ele é divino pois alem da criação, a redenção é efetuada por Cristo (I Co.1:30; Ef.1:7; Hb.9:12). Cristo é quem administrará o juízo no último dia, (Judas 1-15, "para fazer juízo contra todos") pois foi profetizado do "trono de Davi e no seu reino" que Cristo virá "com juízo e com justiça" (Is.9:7; Jo.8:16, "E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro"). Ninguém, além de Deus, têm um "cetro de equidade" (Hb.1:8) e este título Deus diz é do Seu Filho. Podemos também afirmar que Cristo é a Palavrade Deus pois a adoração dada a Ele é adoração devida à divindade. Por Cristo cremos para ser salvos (At.16:31) e em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo devemos ser batizados (Mt.28:19). Se Deus derramou tais bênçãos no Filho, devemos dirigir as nossas vidas por tal comunicação divina.
Deus em misericórdia têm operado com o homem. Esta misericórdia se vê em Cristo quem Deus deu em amor ao mundo. Por Cristo, Deus têm se manifestado ao mundo, agora e para sempre. Se desprezamos a Cristo em qualquer ponto, estamos desprezando a Deus. Se ignoramos um pouco a Bíblia, ou desobedecemos uma parte dela, estamos ignorando a Deus e desobedecendo a Ele. Imagine se Deus não tivesse deixado uma comunicação para o homem saber o que Ele deseja. O homem seria refém da sua própria mente limitada e do seu coração enganoso. Superstições correriam livremente e a criação de filosofias diversas sobre o divino e como agradá-lo nunca teriam fim. Medo, temor e ignorância seriam normal. Se Deus não nos tivesse dado a Sua comunicação. Mas Deus deu-nos a Sua comunicação. Ela é clara, cheia de amor, graça e verdade. A comunicação de Deus para com o homem é Cristo Jesus, o Filho de Deus. Quem não se submete à esta comunicação responderá a Deus. Submeta a sua vida à Palavra de Deus.
MARAVILHOSO
Isaías 9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso..."
A palavra "Maravilhoso" em hebraico significa extraordinário, surpreendente, difícil de entender, admirável ou até assombroso quando consideradas as ações de julgamento e redenção em relação a Cristo. A profecia de Isaías descreve Cristo como sendo as mil maravilhas, ou seja, primoroso e excelente.
Assim são as qualidades de Cristo. Essa qualidade de Cristo ser maravilhoso pode ser vista através das experiências daqueles que já se encontraram com Ele na sua glória. Quando Deus falava com seu povo por meio de visões ou de sonhos ou até mesmo verbalmente, o efeito era assombroso. Moisés "encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus" (Êx.3:6). Ezequiel caiu sobre o seu rosto (Ez.1:28). Daniel não tinha mais força e caiu sobre o seu rosto "num profundo sono" e depois pode se levantar tremendo (Dn.10:8-19). Assim descreveu Habacuque sua reação ao se deparar com a glória de Deus, "ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus osso, e estremeci dentro de mim" (Hc.3:16). Cristo é Deus, porque as mesmas reações foram relatados na Bíblia na presença da glória de Cristo. Quando os servidores que foram mandados para prender a Jesus voltaram com as mãos vazias eles se desculparam dizendo, "Nunca homem algum falou assim como este homem" (Jo.7:46). A fascinação que Cristo exercia os impressionou grandiosamente. A qualidade que Cristo têm de ser admirável provocou uma mulher dentre a multidão levantar a sua voz e dizer, "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste" (Lc.11:27). Cristo era maravilhoso para ela. Quando Paulo encontrou a Cristo pessoalmente ele caiu em terra e tremeu atônito ao ponto de ficar cego a partir dai ficou três dias sem ver, sem comer e sem beber (At.9:3-9). Cristo era maravilhoso para ele. A reação de falar com Jesus era tanto quanto o próprio Deus Pai, pois Cristo é a Palavra de Deus e assim, maravilhoso. Quando João viu a Jesus extraordinariamente ele caiu como morto aos Seus pés (Ap.1:13-17). Também foi assim com aqueles que vieram com Judas Iscariotes para prender a Jesus (Jo.18:5,6). Até ao morrer, Cristo foi maravilhoso. O centurião que estava presente na crucificação de Cristo ficou surpreendido com o prodígio da majestade de Cristo pois Mc.15:39 diz, "E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus." A assombrosa qualidade de Cristo foi maravilhosamente destacada neste centurião. Se a Bíblia revela que os casos verídicos de encontros com o maravilhoso Deus provocaram tais reações, podemos saber que qualquer pessoa que !encontra? a Jesus hoje também terá as mesmas reações pois Cristo não deixou de ser maravilhoso. Cristo não mudou (Hb.13:8). É verdade que Satanás é um enganador e pode até se transformar em anjo de luz (II Co 11:14) mas em nada se compara a Cristo Maravilhoso. Se você testemunha conhecer a Cristo pessoalmente como seu Salvador, não é necessário um encontro como estes mencionados, mas uma coisa é certa, "se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (II Co.5:17). Como é o testemunho da sua vida? Conhece este Cristo maravilhoso? Precisa se encontrar com o Salvador maravilhoso? Ele disse, "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." (Mt.11:28). E venha pela fé, já.
As obras de Cristo também mostram que Ele é maravilhoso. João Batista na prisão precisava de uma confirmação. Ele pediu que dois dos seus discípulos trouxessem um testemunho da autenticidade de Cristo. Jesus enviou estes dois para dizerem o que tinham visto e ouvido: "que os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho. E bem-aventurado é aquele que em Mim se não escandalizar." (Lc.7:22,23). Os milagres de Cristo falaram alto de sua qualidade de ser maravilhoso. De certo, João deixou de ter dúvidas. As obras de Cristo mostraram nitidamente que Ele era digno de admiração, Nicodemos procurou a Jesus "porque ninguém pode fazer estes sinais ... se Deus não for com ele." (Jo.3:2). As obras de Cristo eram maravilhosas porque eram obras de Seu Pai (Jo.4:34; 5:19; 9:4). A obra de Cristo têm sido feita na sua vida? A sua vida está sendo um testemunho da grandeza que Cristo? Não é possível andar na carne habitualmente e ter o Maravilhoso Cristo em seu coração.
CONSELHEIRO
Isaías 9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: ... conselheiro ..."
Cl.2:3, "Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência"
A palavra hebraica usada em Isaías 9:6 significa avisar, consultar ou dar conselho. Para que alguém possa dar conselho, este precisa conhecer bem a situação e até saber mais da situação ao ponto de poder de ajudar resolvê-la. O nome "conselheiro" aponta para a sabedoria de Cristo e sendo sábio, Ele pode nos avisar sobre cada uma das nossas situações. Imagine cada um dos bilhões de pessoas que existem no mundo. Considere que cada um têm a sua personalidade particular. Cada um têm a suas necessidades em horas diferentes dos outros. Cristo é conhecido como conselheiro pois Ele pode avisar e dar conselho a todos particularmente e a todos ao mesmo tempo. Ele conhece bem os pensamentos dos homens, sim, conhece bem todas as coisas (Jo.2:25; 21:17). A Palavra de Deus têm estes conselhos e quando cada pessoa a lê, pode ser aconselhada conforme a sua particularidade naquele momento. Cristo é a Palavra de Deus, e Ele é o "Conselheiro". Você têm avaliado a Sua sabedoria recentemente?
A sabedoria de Cristo é vista na maneira como Ele criou o mundo. Cristo é apontado como "por quem" Deus "fez também o mundo" (Hb.1:2; Jo.1:3). Não só criou o mundo, mas também sustenta o mundo continuamente (Col 1:17, "todas as coisas subsistem por Ele."; At.17:26-28; Hb.1:3). Para que alguma coisa criada continue existindo sem precisar ser melhorado de vez em quando, pode ser vista a sabedoria de quem a fez. O mundo hoje continua assim como foi criado há milhares de anos e para isso não foi necessário ser levado devolta para o laboratório para ser repensado. Sim, mesmo com os efeitos da destruição do homem, o mundo ainda reproduz e se purifica, continua apesar do homem. Olhando para o equilíbrio que o mundo têm declara-se a glória, a sabedoria de Quem o fez (Sl.19:1-11). O homem poder descobrir os segredos da criação e usá-los para o seu bem, já é uma misericórdia de Deus. Cada grão precisar ser cultivado da sua própria maneira testifica a grande sabedoria de Cristo o conselheiro (Is.28:23-29).
Na relação da redenção, Cristo é mencionado como sendo o "conselho de paz" no Seu reino (Zc.6:13). Através dos avisos da Palavra de Deus podemos conhecer a nossa situação pecaminosa e de rebeldia contra o Santo Deus. Pela obra do Espírito Santo fomos levados a crer em Cristo, o Filho de Deus como nosso Salvador, e desde aquele momento Cristo têm sido feito por Deus a nós, "sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;" (I Co.1:30). Agora tendo uma nova natureza por Cristo (II Co.5:17) podemos discernir espiritualmente e completamente "com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade" pois "temos a mente de Cristo" (I Co.2:12-16; Ef.3:18). Tendo Cristo como nosso irmão (Mt.12:48-50) podemos "alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno" (Hb.4:16) pois em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl.2:3). Cristo é o "único Deus sábio" (Judas 1-25) e com esta capacidade Ele vêm advogar pelos Seus que pecam (I Jo.2:1). Que bênçãos têm os que vêm a Deus por Ele. Você têm chegado perto de Deus por Cristo recentemente para conhecer a grandeza da Sua plenitude?
O conselho que Cristo dispensa é para todos os que querem ouvir. Cristo avisou os pecadores para se arrependerem; Ele animou as almas de crêem nEle; aconselhou os cansados a virem a Ele para acharem descanso; os famintos e sedentos para terem comida; os que eram curados e perdoados, os aconselhou para não pecarem mais; e Ele avisou seus seguidores a fazerem a todos como eles gostariam que os outros fizessem a eles; a se comportarem de uma maneira modesta e humilde; a levar afronta e perseguições com alegria; a amarem uns aos outros; e a orar ao Seu Pai, em Seu nome, por todas as coisas que precisariam: e agora Ele dá ao Seu povo conselho pelo ministério da Palavra, qual é o conselho de Deus, o produto da Sua sabedoria, um relatório do Seu conselho e concerto eterno, uma declaração da vontade de Deus e de Cristo; na qual Cristo aconselha os pobres de espírito a virem a Ele para ter as riquezas, os sem roupa para serem vestidos, os ignorantes para terem a luz espiritual e o conhecimento para os que estão perecendo sem salvação; Cristo aconselha os que confiam nEle a estarem nEle e isso, pelas verdades dEle; O conselho de Cristo é saudável e propicio, forte, sincero e fiel; é sábio e prudente, e livremente dado; e no qual, sendo confiado, sempre têm êxito pleno: Cristo é o Conselheiro no céu pelos Seus; Ele aparece lá na presença do Pai pelos Seus; representa as Suas pessoas, e apresenta as suas petições; responde pessoalmente por todas as ofensas contra eles; e como Advogado deles, roga a sua causa; e pede pelas bênçãos que Deus quer dar para eles, as quais eles mesmos precisam; por tudo isso Cristo é qualificado abundantemente, sendo o único Deus sábio (Judas 1-25), o ancião de dias (Dn.7:22), o Pai do Seu povo; e como Mediador (I Tm.2:5,6), a Sabedoria de Deus (I Co.1:30), em Quem esconda todas os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl.2:3), e em Quem o Espírito da sabedoria e entendimento, e de conselho e poder repousa (Is.11:2). Por Cristo ser "o Conselheiro" o Salmista declara, "... àqueles que buscam ao SENHOR bem nenhum faltará." (Sl.34:10). Você tem achado o conselho deste SENHOR?
DEUS FORTE
Isaías 9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros se chamará os seus nome: ... Deus Forte ... " Cristo não é nada menos do que "Deus". Este não é um nome que Ele tomou para Si só mas um nome que o Seu Pai O deu. O anjo do Senhor veio a José em sonho e disse que o que acontecia era o que havia sido dito "de parte do Senhor, pelo profeta" e o nome do menino que logo nasceria seria "EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco". Freqüentemente os Salmos davam profecias ao povo, que procurava informações sobre o Messias. O Salmo 45 é um destes. Quando o escritor de Hebreus, pela inspiração, usa o trecho dos versículos 6,7 de Salmos 45, ele cita que Deus está falando do próprio Filho. Nesta passagem Deus chama o Seu Filho deDeus (Heb 1:8,9). Por isso Cristo podia afirmar, "Eu e o Pai somos um" (Jo.10:30). Muitas pessoas gostam de dizer que Jesus quis dizer nessa passagem que Ele e o Pai eram um em propósito, ou mensagem, ou ainda citam outra forma. É interessante notar que as pessoas que receberam a mensagem entenderam muito bem que Cristo, pelas Suas palavras, quis dizer que Ele, sendo homem, fazia Se Deus a Si mesmo (Jo.10:33). Cristo era o próprio Deus mas não teve por usurpação ser igual a Deus e nós não devemos ter receio ao chamá-lo de Deus. Podemos afirmar, juntamente com Isaías (Is;9:6; 45:21), Jeremias (Jr.23:6), Oséias (Osé.1:7), Tomé (Jo.20:28), Paulo (Rm.9:5; I Tm.3:16) e João (I Jo.5:20), que Cristo é o verdadeiro Deus bendito, Yahweh (Jeová).
A força de Cristo pode ser vista através daquilo que Ele têm feito. Sabemos que Cristo esteve ativo desde a criação do mundo pois João nos diz que "todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez" (João 1:3) uma afirmação que o escritor de Hebreus repete dizendo que Deus Pai pelo Filho "fez também o mundo" (Hb.1:2; Ef.3:9; Cl. 1:16,17). A obra da salvação é comparada à obra da criação (II Co.4:6) e as duas obras mostram
CRISTO É O DEUS FORTE
Na criação a vontade de Deus esteve ativa primeiramente para criar. "No principio Deus..." (Gn.1:1). Deus não procurava licença de algo ou alguém para fazer a Sua vontade. Não existia algo ou alguém além de Deus quando Ele decidiu criar o mundo. Paulo deixa uma pergunta no ar que ainda não foi respondida e nem vai ser respondida nunca pois ninguém foi o Seu conselheiro (Rm.11:33-36). Em relação a salvação acontece a mesma coisa. II Co.4:6 diz, "Porque Deus ...", mostrando que a primeira obra da salvação foi dEle. É verdade que Deus compadece de quem Ele compadece e têm misericórdia de quem Ele têm misericórdia, sem pedir licença, permissão ou o direito de alguém (Rm.9:15,16). Se hoje existe alguém que ama a Deus, saiba que foi Deus que o amou primeiro (I Jo.4:10,19). Se hoje existe alguém salvo saiba que foi por causa da obra excelente, mas misteriosa, da eleição de Deus (Jo.15:16; 1:12,13) e essa obra foi feita bem antes que o homem existisse, sim antes da fundação do mundo (Ef.1:4). Um Deus com a capacidade de fazer algo do nada; só pela Palavra mandar "haja luz; e houve luz" (Gn.1:3) é O mesmo "quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo." (II Co.4:6).
Na criação, a vontade de Deus não só foi ativa primeiramente para criar, pois só havia trevas para receber a Sua obra (Gn.1:2). O coração do homem é igual pois "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más." (João 3:19). A profundidade dessas trevas é entendida quando Deus olhou dos céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. O que Deus não viu revela a profundidade das trevas que o homem ama. O relatório de Deus era que "desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um" (Sl.14:2,3). Sem a obra de Deus na vida do homem, o homem continuaria em trevas e a amá-las. Na obra da salvação é Deus que resplandece nos corações para a iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo." (II Co.4:6). Deus têm assim operado no seu coração?
O que Cristo criou, Ele sustenta (Cl.1:17; Hb.1:3) e isso apesar das obras de destruição do homem em toda a parte do mundo. Um dia faz declaração a outro dia continuamente (Sl.19:2); e o sol continua no seu curso que é desde uma extremidade dos céus até à outra extremidade e nada se esconde do seu calor (Sl.19:6); durante milênios o fogoso respirar das ventas do cavalo é terrível (Jó.39:18-25); as riquezas da sabedoria e da ciência de Deus são eternamente profundas (Rm.11:33) e isso testemunha que Algo sustenta tudo, e Este Algo é Cristo. A sustentação da salvação testemunha da mesma força deste DEUS FORTE. Assim como a continuação do sol mostra o poder e glória de Deus também a vereda dos justos brilha mais e mais até ser dia perfeito e isso testemunha como Cristo sustenta o que Ele mesmo começou (Prov.4:18) Essa salvação Cristo aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo (Fl. 1:6). O homem que confia em Cristo não têm nada a temer. Cristo não é só o Autor da nossa fé mas também é o seu consumador (Hb.12:2). Cristo vive sempre a interceder pelos Seus (Hb.7:25) e a intercessão de Cristo têm o ouvido do Pai (Mt..17:5). Cristo satisfez tudo o que o Pai lhe pediu e por isso é conhecido como sendo "a causa da eterna salvação" (Hb.5:9). Para o crente em Cristo não há o medo de perder a salvação. O que o crente em Cristo têm é certeza (Fl.1:6; II Tim.1:12). Você têm esta salvação que é segura por Cristo?
Tudo quanto Cristo tinha feito foi vista por Deus e Ele mostrou a Sua aprovação dizendo que "era muito bom" (Gn.1:31). A salvação mostra a glória de Deus da mesma forma e Deus fica completamente satisfeito com todos que estão em Cristo (Is.53:10). Temos uma salvação gloriosa e uma salvação que produz obras gloriosas para nós (Ef.2:8-10). Há uma maravilhosa luz para testificar (I Pe.2:9), vida eterna para gozar (Jo.3:16), paz com Deus que glória na esperança da glória de Deus para experimentar (Rm.5:1-8), nenhuma condenação para nos separar de Deus (Rm.8:1) e perfeita preparação para o serviço de Deus para ter (II Tm.3:15,16). Tudo isso pelo Cristo que é DEUS FORTE..
Você já têm esta obra feita por Cristo pela misericórdia de Deus? Se desejar, Ele quer que você a busque (Is.55:1-6). Todos os que vêm a Deus por Jesus Cristo são misericordiosamente aceitos. Venha já a Deus por Cristo, o Deus Forte!
PRÍNCIPE DA PAZ
Isaías 9:6, "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: ... Príncipe da Paz."
Através de Cristo vêm a paz, a paz verdadeira, eterna, honrosa, exaltada e soberana. Cristo é chamado por "Príncipe" por ser notável e nobre. Cristo é chamado príncipe "da Paz" pois esse é seu fruto, reino e natureza.
Sem o "Príncipe da paz não há paz, pois o homem, sem Cristo, têm só condenação diante de um Deus justo e poderoso (Isa 57:21; João 3:36).
A Bíblia mostra dois príncipes. Um é o "Príncipe da Vida" - Cristo (Atos 3:15), e o outro é o "príncipe das potestades do ar" (Efés 2:2), o "príncipe deste mundo" - Satanás que opera nos filhos da desobediência e é julgado (João 16:11). Um leva para vida eterna, pois é o "Príncipe da Paz" e o outro leva para morte eterna, pois é o "príncipe dos demônios" (Marcos 3:22).
Por Cristo ser chamado "Príncipe" podemos entender que Ele têm as qualidades de um príncipe. Por Ele ser chamado "Príncipe da Paz" podemos entender que Ele têm as qualidades de um príncipe reto e justo. O título de "Príncipe" significa responsabilidade (Ezeq 45:17), honra (I Reis 11:34; 14:7; Jó 31:37; Atos 5:31), poder (Gên. 32:28) e soberania (Num 16:13; Êx. 2:14).
A responsabilidade de Cristo é servir (Mat. 20:28) e salvar os seus (João 12:27,47; Luc 19:10) fazendo assim toda a vontade do Seu Pai (João 4:34; 17:4). Cristo é honrado como "Príncipe da Paz", pois está elevado à essa posição por Deus (Atos 5:31) sendo obediente em tudo (Fil. 2:8,9). Cristo têm poder de príncipe por ser Filho de Deus (Mat. 1:23, "Deus conosco") e por isso têm a vitória sobre a morte, o mal, o pecado e o príncipe das trevas, satanás (I Cor 15:55,57; Heb 2:14; 9:26). As qualidades pessoais de Cristo mostram que Ele é o "Príncipe da Paz."
Cristo é o Príncipe "da Paz" por ser onisciente. Cristo sabe todas as coisas (João 21:17) e assim proporciona paz. Ele sabe qual é a exata medida da necessidade em cada momento e a situação dos Seus (Heb 4:14-16). Por ninguém saber mais do que Ele, os que confiam nEle podem viver com contentamento porque Ele prometeu, "Não te deixarei, nem desampararei." (Heb 13:5) e Cristo será assim eternamente, "ontem, e hoje, e eternamente" (Heb 13:8). Por Cristo ser onisciente Ele é o "Príncipe da Paz".
Cristo também é o Príncipe "da Paz" por ser onipotente. Cristo não teme ser usurpado por algo que mude a eficácia da Sua obra. Por Ele ser onipotente pode "salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus" (Heb 7:25) e proporciona paz aos que confiam nEle. A obra que Deus começou em todos os que estão escondidos em Cristo será aperfeiçoada (Fil. 1:6) e a nenhum dos Seus faltará bem algum (Salmos 23:1). Por Cristo ser onipotente Ele é o "Príncipe da Paz."
Cristo também é o Principie "da Paz" por ser onipresente. Cristo não é limitado a um lugar ou a uma hora, está sempre presente com o Seu poder. Quando Cristo está presente, Ele freqüentemente traz a Sua paz (João 20:19-21). A Sua presença está prometida pois Ele mesmo a prometeu, "e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mat. 28:20). Nada pode nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor, nada pode nos separar de Cristo ("para que onde Eu estiver estejais vós também", João 14:3). Por Cristo ser onipresente, Ele é o "Príncipe da Paz".
Cristo é o "Príncipe da Paz" por ser santo junto com os Seus outros atributos. Ninguém convence a Cristo de nenhum pecado (João 8:46). Cristo não conheceu pecado (II Cor 5:21). Por ser santo, os seus atributos operam com justiça, retidão e são equilibrados em amor. Os que conhecem o "Príncipe da Paz" não precisam temer que o poder seja usado de uma maneira injusta, ou que o Seu amor será menos do que limpo. As promessas de Cristo para os Seus, não só serão cumpridas por Seu poder como também serão cumpridas pelo fato que não cumpri-las seria um defeito na Sua santidade. Por Cristo ser santo Ele é o "Príncipe da Paz."
Pela falta de conhecimento e poder, por ser limitado a um lugar e por ser pecado, Satanás não têm paz e não pode fornecer paz a não ser aquela falsa paz que está embutida ao gozo temporário do pecado (Heb 11:25). Os que seguem o "príncipe deste mundo" serão julgados juntamente com ele no juízo final sendo atormentados para todo o sempre (Apoc 20:11-15). Por isso é verdadeiro Isaías 57:21, "Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus."
Os que estão em Cristo conhecem a paz e conhecerão a paz enquanto Ele permanecer, e Ele é eterno. Para entrar em Cristo é necessário se arrepender dos pecados e ter fé em o Senhor Jesus Cristo, que é Aquele que derrubou a parede de separação que estava entre o pecador e Deus, "fazendo a paz" (Efés 2:13-16).Você já conhece a Cristo, o "Príncipe da Paz"? Continue crescendo na graça e no conhecimento de Cristo (II Ped 3:18) pois quanto mais você descobre dEle, mais paz conhecerá.
MISTÉRIO DA PIEDADE
I Timóteo 3:16, "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espirito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na gloria."
Por Cristo ser divino, há muito mistério sobre a sua vida a ser discutido. Não há muito sobre a sua vida humana e divina, obras milagrosas, sabedoria perfeita que pode ser explicada usando somente a lógica humana. A vide de Cristo vai muito além da mente humana por isso Cristo é referido como o "mistério" da piedade. Todas as palavras, doutrinas, feitos e o próprio exemplo de Cristo, quando entendidos pela fé, enfatizam a necessidade da piedade em todas as suas partes, interiores e exteriores. Por isso Cristo é referido como o "mistério" da piedade.
Tudo que se refere a Cristo envolve piedade. Para remir os que estavam sob da lei, Cristo nasceu de mulher, sob a lei (Gal 4:4). Os que estavam longe de Deus, pelo sangue de Cristo, podem se aproximar (Efés 2:13), sim, tão perto que podem ser chamados "filhos de Deus", "herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo" (Rom 8:16,17). Para que o pecador seja piedoso diante de Deus, Deus enviou Seu Filho Jesus Cristo para morrer. Foi o Justo pelos injustos (I Ped 3:18). Deus dar tão grande salvação, aos que merecem eterna condenação e tormento no inferno, é um "mistério".
Cristo é Deus "na carne". Deus é Espírito e não têm corpo como o homem (João 4:24), mas Deus se manifestou por Cristo. Cristo é "a expressa imagem da Sua pessoa" (Heb 1:3). A maneira como Deus pode se manifestar em uma carne finita é um mistério. Por Cristo ser Deus manifestado em carne o anjo falou a José que Cristo deveria receber o nome Jesus. Isso para cumprir a profecia de que todos O chamariam EMANUEL, que traduzido é: "Deus conosco" (Mat. 1:19-23). A maneira como o Deus eterno, soberano, onipotente, onisciente, onipresente, criador do mundo e do universo pode se manifestar num corpo finito de uma criança judia, numa família pobre, numa cidade pequena; numa criança que fora submissa a pais finitos e pecadores e viver sem provocar grandes notícias públicas por uns trinta anos é um mistério. Mas o mistério não faz com que a verdade seja menos real.
Cristo foi "justificado no Espírito", isso quer dizer, mostrado justo e inocente. Em o nascimento de Jesus o Espírito Santo operou misteriosamente. Mesmo Cristo nascendo de mulher pecadora e, assim com corpo humano, Ele era infinitamente piedoso. O Espírito Santo garantiu a santidade de Cristo (Lucas 1:34,35). Um mistério que nem mesmo Maria compreendeu, mas aceitou pela fé (Lucas 1:38). Todos os salvos aceitam este fato com a mesma fé. Os que pregam diferente devêm ser considerados como "falsos profetas" e com o "espírito do anticristo (I João 4:1-3). Em o batismo de Jesus o Espírito Santo operou, testificando que Ele era verdadeiramente o Filho de Deus (Mat. 3:13-17). O crente batizado, da maneira neo-testamentária, mostra a piedade, a salvação, que recebe de Deus por Cristo (Rom 6:5). A salvação é uma obra divina dada a nós pelo Espírito Santo, testificando de Jesus a nós (Tito 3:4-7) e o batismo simboliza esse mistério. Em a tentação de Jesus o Espírito Santo apresentou Jesus justo e inocente diante de Satanás e do mundo (Mat. 4:1-11). As obras de Cristo aconteceram pela unção do Espírito Santo(Atos 10:38; Mat. 12:28; Lucas 4:16-21) e foram suficientes para mostrar "que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" (João 20:30,31). Cristo também foi ressuscitado pelo Espírito Santo e isso mostra que todos os que confiam em Cristo ressuscitarão assim como Ele pelo mesmo Espirito (Rom 8:11). Todos os que confiam em Cristo pela fé são justificados diante de Deus (João 3:35,36). Tudo isso é um mistério, mas graças a Deus é um "mistério da piedade".
Cristo foi "visto pelos anjos" como parte do "mistério da piedade". Antes da Sua encarnação, Cristo "era cada dia as delicias" do Pai (Prov 8:30) com os anjos o adorando (Heb 1:6). Na encarnação, os anjos estavam presentes "louvando a Deus" (Luc 2:13,14). Agora, estando "à destra de Deus, tendo subido ao céu" têm os anjos sujeitos a Ele (I Ped 3:22) e eles o louvam eternamente (Apoc 5:11,12). Cristo possui tanta piedade, que os anjos cantam e louvam pela eternidade sem chegar à metade da expressão que é esse "mistério de piedade".
O "mistério da piedade" se expressa diferentemente quando se entende que Deus "manifestado na carne" e "justificado no Espírito" e "visto dos anjos" foi "pregado aos gentios". O que os gentios têm para que mereçam tal benção? Os gentios estavam tão confortados com as trevas que amaram mais as trevas do que a luz de Cristo (João 3:19). Os gentios estavam "sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo" (Efés 2:12) e estavam contentes assim. Os gentios não entenderam a Deus, nem buscaram a Deus. Eles todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Os gentios não tinham o temor de Deus diante de seus olhos (Rom 3:10-18), mas mesmo assim, pelo "mistério da piedade" Cristo foi "pregado aos gentios" (Exemplos: O eunuco - Atos 8:26-40, Cornélio - Atos 10:1-48, e nós nos confins da terra - Mat. 28:18-20). Para que você conheça o "mistério da piedade" não o procure entender. Clame a Deus pela fé, crendo nas promessas de Deus para que Ele faça de você piedoso por Cristo, o "mistério da piedade".
O "mistério da piedade" não só deve ser pregado aos gentios mas "crido no mundo". O que o Deus Santo viu para dar tal consideração ao homem? Assim como o Salmista perguntou, também temos que perguntar, "Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?" (Sal 8:4). Para que Deus amasse tal podridão (Isa 1:6), com tantas iniquidades e para que sejamos restituídos a glória de Deus (Isa 64:6; Rom 3:23), o "mistério da piedade" verdadeiramente têm que estar presente. O mistério gloriosamente presente é Cristo, o "mistério da piedade". Cristo é o mediador entre o Deus Santo e o homem pecador (I Tim 2:5,6). Para que o pecadores chegue a crer é um mistério. Estes estão satisfeitos com os falsos deuses (Atos 17:16), com a concupiscência da carne, dos olhos e da soberba da vida (I João 2:16). Mas o "mistério da piedade" veio para fazer a vontade do Seu Pai (Heb 10:9) e operar de tal maneira que fosse "crido no mundo". Você faz parte deste mundo que crê nEle?
O "mistério da piedade" não pára na beleza da crença para a salvação. Cristo "foi recebido acima na gloria" e onde Ele estiver, estejais vós nEle (João 14:1-4). A promessa é, e têm que ser aceita pela fé pois é um mistério, pois assim como Cristo foi aceito "em cima" serão todos os Seus, na Sua vinda (I Cor 15:23).
Pela fé em Cristo, somos feitos piedosos diante de Deus. Seguindo os mandamentos de Cristo, misteriosamente nos tornamos piedosos no mundo.
Como está a sua vida? Precisa crer em Cristo pela fé? Precisa morrer a si e obedecer mais a Ele? Que Deus te abençoe ao ponto que o "mistério da piedade" seja claramente
CRISTO: O VENCEDOR
Ap 5.1-5
Texto: Ap 5.5, !E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos?.
A palavra !Vencer? no grego:, nikaw nik-ah-o; submetir c força (literal ou figurativamente):? conquistar, vencer, prevalecer, ter a vitória.
Exemplos de vitória de Cristo, O Vencedor
Limitações da Natureza
- O que Ele criou não podia impedir Ele de vir como Salvador dos pecadores.
- Porém Ele nasceu de uma virgem ! Mt 1.18-23; Gl 4.4.
- Satanás e todos os seus exércitos de anjos caídos e ímpios, não podiam estorvar o Seu nascimento e desenvolvimento como homem normal.
- Porém, Ele cresceu em sabedoria e em estatura, e em graça para com todos os homens?, Lc.2.52
- A profecia rege que Satanás fere o calcanhar de Jesus, Gn 3.15
- Porém, isso não impediu Cristo de ser o Salvador que o pecador precisa: Gl .4.5, !Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos?.
JESUS: O CORDEIRO DE DEUS – A NOSSA PÁSCOA
Isaías 53.7, “como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.”
João 1.29, “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
João 1.36, “E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.”
Apoc 14.1, “E, olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião”
I Co. 5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
Assim que o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradava a Deus como substituto do verdadeiro culpado. Para cobrir a vergonha do pecado e a nudez em Adão e Eva, o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. (Gn. 3.21) Assim Deus mostrou a necessidade da morte de um inocente para cobrir um culpado. A primeira morte física foi os animais de quais Deus fez as túnicas de peles para vestir nossos primeiros pais (Gn. 3.21). Depois veio a ser uma prática comum entre os homens para com Deus.
O primeiro relato do homem oferecendo um sacrifício de animal em adoração a Deus foi aquele que Abel ofereceu, oferecido dos primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o sacrifício do animal em contraste ao sacrifício de Caim que ofertava frutos da terra. Por Deus determinar que o pecado de Caim era por não adorar-lo com sacrifício de um animal, podemos afirmar que tal sacrifício era mandamento. O pecado é a transgressão da lei (I Jo. 3.4). Para Caim transgredir, tinha que ter lei.
O SACRIFÍCIO EM QUAL VOCÊ CONFIA AGRADA A DEUS?
I Co. 5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
Em Gênesis 22.7-8: um exemplo do costume do povo de Deus usando cordeiros em seus holocaustos. Era comum entre o povo, por isso Isaque perguntou do cordeiro. Isaque achava estranho fazer um holocausto apenas com fogo e lenha. Nesta ocasião Abraão profetizou: “Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto”. Este seria Cristo Jesus, “O Cordeiro de Deus” que João o Batista apontou a todo o povo (Jo.1.29).
O sacrifício de um animal era o costume de adoração entre o povo de Deus. A única razão para o povo de Israel pedir ao Faraó permissão para sair do Egito era, como diziam, “para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus.” (Êx. 3.18). Um sacrifício de um inocente em lugar do culpado, foi o que agradou o Senhor desde o começo. Disso Ele não mudará (veja no céu que Cristo Jesus é “Cordeiro, como havendo sido morto”, Ap. 5.6).
Se qualquer culpado espera ser aceito pelo eterno e santo Deus, somente pode ser através do sacrifício do inocente pelo culpado. É a maneira que o justo Juiz ordenou para todas as épocas.
O sacrifício de animais mostrava seriedade nas promessas também entre os homens. Em Gênesis 31.54, para firmar em público diante de Deus e os homens o compromisso que Jacó e Labão tinham feito “ofereceu Jacó um sacrifício”.
I Co. 5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
O significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina doutrinas básicas de Deus e da salvação por Cristo: que a morte é necessária para pagar pelo pecado (Ez. 18.20; Rm 6.23); o inocente pagará pelo culpado, Deus pode soberanamente ser agradado pela maneira que Ele estipulou; é necessária uma obediência perfeita para que Deus aceite o sacrifício dado (ver o exemplo de Caim, Gên. 4.2-4; Hb. 11.4, e de Cristo, Fil. 2.8); não serve qualquer animal para o sacrifício: o tipo, a idade e o sexo do animal como também a forma oferecida foram determinados por Deus.
I Co. 5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
O sacrifício da páscoa é um exemplo bem claro do Único Sacrifício de que agrada Deus, Jesus Cristo:
Em Êxodo 12.1-12 a páscoa foi instituída pela ordem de Deus antes mesmo do seu povo sair do Egito.
As Qualificações do Cordeiro Pascal Apontam a Jesus, O Cordeiro de Deus, A Nossa Páscoa
O cordeiro para a primeira páscoa foi escolhido “cada um por si” (Êx. 12.3), ou seja, para a necessidade particular de cada um. A responsabilidade e a obediência individual são ensinadas nisso também. O reconhecimento pessoal da participação neste sacrifício é tido. Para satisfazer todas as necessidades de cada um na sua casa, este cordeiro pascal foi escolhido pelo líder do lar.
Jesus é o sacrifício dado por Deus (Jo. 3.16; Is. 28.16; 42.1; I Pe. 2.4, “mas para Deus, eleita e preciosa”). Tudo sobre Cristo agrada Deus no lugar do pecador. Jesus é ”por si”, ou seja, “O Cordeiro de Deus”. Deus julgou Jesus suficiente para todas as necessidades de cada pecador que venha pela fé a Deus, Jesus foi dado pelo Pai, ou, “a páscoa do SENHOR” (Êx. 12.11).
“E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.” Gn. 22.8
O cordeiro para a primeira páscoa foi escolhido “segundo as casas dos pais” (Êx. 12.3,4), ou seja, segunda as necessidades de cada um no lar. O sacrifício foi restrito para as pessoas de uma família, a exceção sendo para uma família pequena. “Conforme o seu comer” (v.4), o sacrifício devia ser comido por completo
Cristo é segundo o que é necessário, Ele é o “justo para os injustos” (I Pe. 3.18); veio ao mundo, nascido de mulher, sob a lei (Gl. 4.4). Verdadeiramente Ele é “segundo a casa dos pais” (Êx. 12.3,4). Ele tomou carne pelo Seu nascimento de mulher, para ser um homem como nós, só sendo sem pecado para ser “segundo a casa dos pais”. Ele serve como sacrifício propício para todo tipo de famílias, grandes ou pequenas, entre o judeu ou o gentio: Jo. 3.16! Como o sacrifício era conforme o comer de cada um assim Cristo é o sacrifício suficiente para cada um conforme a sua necessidade. Para ser o sacrifício completo precisava ser comido por inteiro. Cristo foi dado por completo Ele morreu na cruz. Não foi um desmaio ou outro estado de ser. Cristo Si deu integralmente para salvar o pecador eternamente.
Jesus foi responsável e obediente em tudo diante de Deus para cada pecador dado a Ele pelo Pai (Fp. 2.8-10; Jo. 6.37-39; Jo. 17.2)
O cordeiro para a primeira páscoa foi escolhido era para ser “sem mácula” (Êx. 12.5). A pureza do sacrifício é representada. O valoroso, o melhor é para ser dado. O que era menos disso era para ficar no rebanho. A integridade do ofertante é provada nisso. Observe essa atitude em Davi: “Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinquenta siclos de prata.” II Sm. 24.24.
Cristo era o sacrifício propício de Deus, pois é o Cordeiro “sem mácula” (II Co. 5.21; Hb. 4.15; I Pe. 2.22, “O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.”).
Cristo é tanto o Precioso dado quanto o Precioso que Si ofereceu a se mesmo para Deus. Ele é Aquele que era “cada dia as suas delicias” tanto Aquele de quem é dito “alegrando-me perante ele em todo o tempo” (Pv. 8.31) Quando Deus o deu um corpo, Jesus Si entregou “para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb. 10.5-9).
I Co. 5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”.
O cordeiro para a primeira páscoa era para ser “macho” (Êx. 12.5). Por determinação soberana e divina o sacrifício propício para agradar a Deus e representar Aquele que Lhe satisfaz como sacrifício da páscoa tinha de ser “macho”
Cristo, o” Cordeiro de Deus” que veio ser a “Nossa Páscoa” é o sacrifício “macho” : “E dará à luz um filho” (Mt. 1.21); os anjos anunciaram aos pastores de Belém, “Achareis o menino envolto em panos” (Luc. 2.12); os pastores foram a Belém e “acharam ... o menino deitado na manjedoura” (Luc. 2.16); na fuga para o Egito, o anjo do Senhor apareceu em sonhos, “Levanta-te, e toma o menino”(Mt. 2.13); na volta do Egito para Israel, “Levanta-te, e toma o menino” (Mt. 2.19); e em Jerusalém, Jesus foi circuncidado (Luc. 2.21) e foi apresentado no templo pois “Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor” (Luc. 2.23); na sua volta a Nazaré Lucas escreveu palavras inspiradas: “E o menino crescia” (Luc. 2.40). Verdadeiramente Cristo é o Filho de Deus.
“Macho” é usado como sinédoque. Sinédoque é uma palavra na gramatica portuguesa que tem origem da palavra grega sunekdoke. Este substantivo feminino significa: Tropo que consiste em tomar a parte pelo todo, o todo pela parte; o género pela espécie, a espécie pelo género, etc. (Priberam) No nosso caso o “macho” representa tudo que veio do homem, ou seja, a mulher e os seus filhos.
Cristo, sendo macho, é o sacrifício aceitável de todos, ou seja, homem, mulher ou seus filhos. Mulher não é desprezada nem crianças são minimizadas. Todo aquele que vem a Deus por Jesus Cristo é recebido. Todos que confiam no sacrifício de Jesus Cristo são salvos! Você já avaliou-se desta salvação tremenda em Cristo Jesus! Não demore! Já agora, se arrependa dos seus pecados e creia nEste “Cordeiro de Deus” para que Ele venha a ser sua “Páscoa”!
O cordeiro para a primeira páscoa era para ser “um ano de idade” (Êx. 12.5). Um cordeiro de um ano tem a qualidade da inocência e da preciosidade do sacrifício. Um cordeiro ou cabrito de um ano representava ao pastor das ovelhas a sua esperança em ganho. O rebanho aumentava com o nascimento de um cordeirinho. Um cordeiro de um ano está já nos cálculos do pastor do rebanho como renda certa. O sacrifício para a Páscoa era um sacrifício de valor, preciosidade e inocência.
Cristo é o sacrifício inocente, precioso e de grande valor diante de Deus, (I Pe. 1.19; Prov. 8.29-31; II Sam. 12.3) assim como foi precioso o cordeiro de um ano. O bom prazer do SENHOR prosperava na Sua mão (Is. 53.10). De Jesus o Pai diz: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.” Is 42.1. O Pai deleitava no Seu Filho e para não ter dúvida disso o Pai afirmava com a Sua voz do céu: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” (Mt. 3.17; 17.5).Você estando em Cristo satisfaz tudo diante do Pai. Pecador, seja aceito diante do Justo Juiz por ser “em Cristo”!
O cordeiro para a primeira páscoa era para ser “tomado entre as ovelhas ou as cabras” (Êx. 12.5). Creio esta qualificação representava a facilidade de acesso do sacrifício para o povo.
Cristo, o “Cordeiro de Deus” que veio ser a “Nossa Páscoa” foi tomado entre o povo (Jo. 1.11, “o que era seu”; Mt. 26.45, “Filho do homem”). A escolha de um cordeiro entre o rebanho misto representa Cristo sendo escolhido por Deus entre o povo. Cristo é o Salvador perfeito do homem sendo feito homem também. Jesus Cristo padeceu-se com as nossas fraquezas pois Ele é “como nós” (Hb. 4.14-16) “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.” (Hb. 2.10). Cristo foi tomado entre o povo pois Ele era do povo.
A salvação é de fácil acesso para todo pecador arrependido. Deus não coloca empecilhos diante do homem pecador para que ele não seja salvo. O caminho é anunciado a todos! Jesus Cristo é para todos que são cansados e oprimidos dos seus pecados. Cristo manda que tais venham a Ele para serem aliviados daquele pecado que os oprime (Mt. 11.28-30). Deus não pede dos pecadores obras quaisquer antes da salvação e nem depois da salvação para mantê-la. Cristo é o Salvador completo e eterno! O acesso ao Salvador é livre agora para todo aquele que crê nEle (Jo. 3.16, 36).
I Co. 5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
Não somente era exigido o sacrifício correto mas a cerimônia do sacrifício da páscoa também tinha que ser observada com precisão (Êx. 12.6)
O cordeiro para a primeira páscoa era guardado do décimo até o décimo quatro dia (Êx. 12.6). Essa demora dava tempo para observar o sacrifício para confirmar que cumpria as qualificações já estudadas. Era tempo para os da casa contemplar a razão do sacrifício, o inocente para os culpados.
Jesus, o “Cordeiro de Deus” que veio ser “a nossa páscoa” foi guardado aparte. Ele esperou até que chegou a hora certa (Jo. 17.1). Jesus Cristo foi guardado até a “plenitude do tempo”, ou seja, para uma época determinada (Gl. 4.4). Deus tem anunciado o Seu Cristo diante de todos. Pecador! Considerai a sua condição depravada e considere Jesus Cristo o “Cordeiro de Deus”. Ele foi proclamado desde aquele primeiro pecado foi achado entre os homens (Gn. 3.15). Cristo é o único que Deus proclamou Salvador desde aquele tempo. Em verdade, não terá outro além de Jesus Cristo, O “Cordeiro de Deus”. Em “nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”, At. 4.12.
O cordeiro para o sacrifício para a primeira páscoa era sacrificado à tarde (Êx. 12.6).
Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus” que é a “Nossa Páscoa” foi crucificado à tarde (Mt. 27.46; Mar 12.34; Luc 23.44; Jo. 19.14). Foi um sacrifício observado por todo a sociedade: os políticos, soldados, religiosos e o público geral (Mt. 27.11-20, 27-31, 39-44).
O sangue do cordeiro para a primeira páscoa “era um sinal” para o Senhor não ferir ninguém na casa onde o seu sangue era posto na porta (Êx. 12.7).
A aspersão do sangue de Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus” é o sinal que Deus respeita (Hb. 9.14; 12.24). Quem tem o sangue de Cristo em seu coração nunca verá a morte mas já passou da morte para a vida (Jo. 5.24, “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.”; II Tess 1.10; I Jo. 1.7).
A carne do cordeiro dessa primeira páscoa era para ser assada no fogo com pães ázimos e comida com ervas amargas (Êx. 12.8). Tanto o cordeiro foi preparado quanto os que comiam-no. Comendo com pães ázimos e com ervas amargas representa o arrependimento dos pecados dos que avaliaram-se deste sacrifício.
Como o cordeiro daquela primeira páscoa foi assado com pães ázimos, a morte de Cristo foi acompanhada por tristeza e sofrimento, da mesma maneira que a carne da páscoa foi comida, assada no fogo e comida com ervas amargas (Mt. 26.37-44, “começou a entristecer-se e a angustiar-se muito”; II Co. 7.10, “tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação). Cristo foi desamparado por Deus (Mt. 27.46) “assado no fogo”, um sacrifício completo, nada terminando antes da hora (Fil. 2.8, “obediente até a morte, e morte de cruz.”).
O cordeiro desta primeira páscoa não deveria ser comido cru, nem cozido em água, mas assado no fogo (Êx. 12.9).
Cristo deu um sacrifício correto e completo. Não foi poupado, cozido em água, mas foi “assado no fogo”. Aquela ira de Deus, que é devida para cada um dos pecados do Seu povo, caiu verdadeiramente sobre Cristo Jesus! Crer em um Cristo que não foi sacrificado é inaceitável! Seria igual de comer o sacrifício cru. A obra de Cristo na cruz tem que ser apropriada individualmente pela fé. Em Cristo mesmo, e só nEle, o pecador deve crer. Não num embuste, numa mensagem perfumada ou “aguada” (não cozida em água), mas no Evangelho completo: a vida, a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo no lugar de todos os pecadores que se arrependem e creem nEle pela fé (I Co. 15.1-5) O Evangelho verdadeiro prega: Jesus Cristo foi “assado no fogo”. Ele se deu integralmente para os que confiam nEle sejam aperfeiçoados complete e eternamentre (Hb. 10.14).
O cordeiro desta primeira páscoa foi assado no fogo com a sua cabeça e os pés e com a sua fressura, nada podia ser deixado até o amanhecer (Êx. 12.9).
Assim como nenhum pedaço da carne da páscoa deveria ficar para depois, nada do corpo de Cristo foi deixado além da hora prevista na cruz (Mt. 27.57-60) ou na sepultura pois ressuscitou no terceiro dia (Mt. 28.1-6, “Ele não está aqui”), exatamente como foi profetizado (Mt. 16.21).
Portanto: Jesus Cristo é o Salvador perfeito e suficiente! Pecador, arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo! Assim, a “páscoa do SENHOR” torna a ser a “NOSSA páscoa”.
I Co. 5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
Houve requerimentos para o povo participar no comer do sacrifício (Êx. 12.11)
Os que comiam a páscoa necessitavam a ser vestidos para viajar (Êx. 12.11, lombos cingidos, sapatos nos pés, o cajado na mão).
Os em Cristo necessitam ser vestidos apropriadamente. Somente aquele vestido pelo sangue de Cristo pode agradar o Senhor (Jo. 3.14-16). São salvos todos que são lavados pelo sangue de Cristo (I Pe. 1.18-19; Ap. 1.4-8).
Os que conhecem Jesus Cristo como o “Cordeiro de Deus” devem despojar-se de tudo mundano (Cl. 3.5-13; I Jo. 2.16) Os que “comem de Cristo”, ou seja, os que andam pela fé “em Cristo”, são peregrinos neste mundo e assim devem se vestir. O mundo não é o destino do cristão. Portanto, não devem se vestir como os modelos vestem-se para os desfiles da moda. Os em Cristo evitem ser enraizados nos cuidados e costumes do mundo e olham para Jesus: “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” Mt. 6.25.
Os em Cristo têm boa razão para darem uma testemunha diferenciada (Rm 6.4, para andar “em novidade de vida”) entre os gentios, até o “dia da visitação” (I Pe. 2.11,12). Estamos em terra estranha e devemos andar como os do dia (I Tess. 5.5,6, “Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios;”; Ef.. 5.8).
Os que comiam deviam comer apressadamente (Êx. 12.11).
Também há uma pressa nisso todo. O pecador não deve ser preguiçoso e demorado diante da brevidade do tempo que os cristãos estarão aqui. A morte dos primogênitos veio antes da saída dos cristãos de Egito. Pecador, para você é importante ser apressado para entrar “em Cristo”! Não deixe para outra hora a salvação que é tão necessária (At. 17.30; Hb. 3.7-11). Cristão, para você é importante a evangelização. Se não há quem pregue, não haverá quem crer em Cristo (Rm. 10.13-15). Só há fruto depois de semear (Ec. 11.5-6).
O crente é um peregrino mas a vinda de Cristo é iminente, pode acontecer logo. Trilhe o seu caminho e apresse-se olhando para Jesus que logo virá (Hb. 12.1,2; I Tess 5.2; II Pe. 3.10).
É proveitoso observarmos que Cristo cumpriu completamente todos os tipos e símbolos do sacrifício da páscoa sendo feito sacrifício por nós na Sua própria pessoa (I Pe. 2.24). Não foi a igreja o sacrifício, nem as suas ordenanças. Não é uma obra de obediência por algum homem qualquer em quem Deus vê satisfação. Deus aceita o sacrifício de Cristo como o sacrifício suficiente pelos pecados de todos que se arrependem e creem nEle. Crendo em Cristo, se tem uma salvação perfeita. Rejeitando Cristo, rejeita o único sacrifício pelos pecados que agrada Deus.
Tenha a plena certeza de estar confiando somente em Cristo para a salvação completa dos seus pecados, pois somente Cristo agrada a Deus (Jo. 12.28; Is. 53.11). O anjo da morte certamente virá e somente o sangue de Cristo pode agradar o Santo Deus e aplacar a Sua justa ira: Jo. 3.36, “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”
Quando João o Batista clamou, “Eis aqui o Cordeiro de Deus”, toda a simbologia daquela primeira páscoa tinha que ser cumprida em Cristo se Ele fosse mesmo o “Cordeiro de Deus”. Como a Bíblia revela, Jesus cumpriu tudo escrito sobre este cordeiro. Ele é o “Cordeiro de Deus”. A pergunta é: Ele tornou a sua “Páscoa”?
I Co. 5.7, “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
O QUE CRISTO É PARA OS CRENTES
Nunca houve nem haverá alguém como Ele. Ninguém conseguia passar a mensagem do evangelho com tanta autoridade, clareza, paciência e sabedoria. E logo Ele, o filho do carpinteiro. As pessoas se assustavam quando viam aquele jovem que eles conheciam da carpintaria do saudoso José, erguendo-se em meio à multidão e dizendo aos seus discípulos: "Dai-lhes de comer". Como poderia ser? Ele, que havia crescido entre serrotes e martelos, agora andava sobre o mar. Parece um enigma. O carpinteiro, tão acostumado com madeira e pregos, acabou morto exatamente através de seus antigos instrumentos de trabalho...


E o que dizer dos endemoniados, dos cegos, dos surdos, dos mudos, dos aleijados, todos libertos pela sua palavra?
E que palavra. Algo que Ele fez questão de tornar claro através de insistentes parábolas, alegorias, metáforas...
Nada de teologia complicada. Termos técnicos. Não, os pescadores não entenderiam. Os cobradores de impostos e as prostitutas também não. Seu ensino era tão abertamente claro e óbvio, que nem o pobre Nicodemos conseguiu captar sua mensagem, e sabe por quê? Porque tinha teologia demais na cabeça. Tradição demais na cabeça. Por isso meu mestre gostava de crianças: sua mente é limpa, pura e inocente. Não trás preconceitos ou julgamentos precipitados.
Ao final de sua jornada não fugiu ao seu estilo simples e objetivo de ensinar, quando dá as últimas instruções aos seus discípulos. "Ide e pregai o evangelho a toda criatura" e "fazei discípulos de todas as nações" são a essência. Quem passou a vida toda ensinando, termina seu ministério terreno mandando ensinar, como se dissesse "não parem de pregar a verdade!"
ELE NÃO MANDOU CONSTRUIR TEMPLOS SUNTUOSOS.
Ele não mandou que as pessoas se preocupassem em usar roupas caras ou importadas.
Ele não mandou que transformassem a sua casa em lugar de comércio.
Ele não mandou que inventassem modismos teológicos para complementar tudo o que havia dito. Sua palavra sempre foi, é e sempre será mais do que suficiente.
Ele não mandou que as pessoas se ocupassem de questões tolas, como por exemplo, descobrir quantos espinhos haviam em sua coroa de espinhos ou se a cruz onde foi colocado não era para ele e sim para Barrabás.
Ele não mandou comercializar sua Palavra. De graça recebeste, de graça dai.
Ele não mandou matar em seu nome. Ele veio para que tivéssemos vida, e vida em abundância.
Ele não mandou que adorássemos sua mãe.
Ele não mandou lutar pelo melhor lugar na obra. Seus discípulos fizeram isso, e foram repreendidos por ele.
Ele não mandou que buscássemos os melhores lugares nas sinagogas. Os fariseus faziam assim.
Ele não mandou que olhássemos somente para aqueles a quem amamos e são nossos irmãos. Na verdade ele disse para fazer exatamente o contrário disso.
Ele não mandou que ficássemos dentro de uma igreja a semana toda, achando que isso é tudo o que é ser cristão. Na verdade ele cobra de nós ação, atitude, movimento. Ele nunca ficou parado.
Ele não mandou que criássemos complexos mecanismos ritualísticos, cheios de interpretações teológicas, para que as pessoas fossem libertas, salvas, abençoadas e cheias do Espírito Santo. Seu sangue, seu nome e sua Palavra são tudo o que nós temos e precisamos para que essas coisas sobrevenham.
Enfim, ele não nos mandou mandar.
A SOBERANIA DE DEUS
JO.19.28-37 – Leão –Boi – Homem – Aguia.
Cada evangelho enfatiza uma qualidade de Cristo. Mateus, demonstra Jesus Cristo como Rei. Marcos, descreve Jesus Cristo como Servo. Lucas, denota Jesus Cristo como Homem e João, mostra Jesus Cristo como Deus.
Sendo que o Evangelho de João destaca a divindade de Cristo, segue que a morte de Cristo é narrada com ênfase na natureza divina de Cristo.
Temos então nesta passagem:
Jo.19.28-30 – A Soberania de Cristo na Morte
Jo.19.34 – A Redenção de Cristo na Morte Jo.19.35-37 – As Testemunhas de Cristo na Morte
O ENTENDIMENTO SOBERANO DE CRISTO
“Sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas” – Jo.19.28
Cristo foi um homem de conhecimento. Na sua nascença o Seu nome foi Conselheiro. Um conselheiro deve saber muitas coisas pois um conselheiro deve dar bons conselhos – conselhos que são provados.
Cristo foi um homem de maior conhecimento que Salomão. Contemplando as ações dos homens, Salomão entendeu muitas verdades (Eclesiastes 2.3) mas Cristo contemplou o coração do homem e poderia perceber os motivos independentemente das suas ações (Lc.5.22).

Cristo tinha um conhecimento exaustivo das Escrituras. Jesus Cristo é as Escrituras (Jo.1.1) e as Escrituras testificam dEle (Jo.5.39). Cristo sabia o rumo que a Sua vida levará desde o começo. Ele sabia todas as passagens obscuras da Palavra de Deus e Ele entendeu-as. Ele sabia todos os mandamentos que precisava cumprir, e cumpriu-as.
Cristo tinha um conhecimento infalível do tempo de Deus. Eclesiastes.8.5 diz: O coração do sábio discernirá o tempo e o juízo. Mesmo que um homem sábio conhece o tempo de Deus, nem sempre pode cumprir o tempo, e portanto vive em tristeza constante.
Cristo discerniu o tempo de Deus. Cristo não discerniu o tempo de Deus independentemente de Deus. O Espírito Santo de Deus comungava com Cristo da mesma forma que o Espírito Santo tem revelado algumas coisas aos homens (Simeão, o Sacerdote – Lc.2.26).
Cristo estava contente com o tempo de Deus. Porque Cristo viveu inteiramente para a gloria de Deus, Ele estava contente com o tempo de Deus, porque Ele sabia que o tempo de Deus glorifica a Deus (Jo.17.1).
O entendimento soberano de Cristo na morte aponta para um Salvador obediente. Cristo fielmente pregou a Palavra de Deus mesmo sabendo que levaria a Sua morte. Ele pregou nas Sinagogas e no Templo sabendo que os Judeus iriam crucificar Ele por isso um dia.
O entendimento soberano de Cristo na morte permitiu obediência completa. Ele cumpriu a Palavra de Deus no tempo de Deus. Nós falhamos nesse ponto frequentemente, obedecemos mas não quando devemos. Continuamos quando deveríamos parar. Paulo lamenta: Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. (Rm.7.19). Mas Cristo tinha obediência completa.

A SOBERANIA DE CRISTO SOBRE A SUA HUMANIDADE
“... Para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.” – Jo.19.28
A soberania de Cristo sobre a Sua humanidade. Cristo tomou a forma de servo, e fez-Se semelhante aos homens (Filipenses 2.7). Ele não foi forçado por qualquer pessoa nem por qualquer dos Seus atributos, mas fez de boa vontade (Fp.2.8).
A soberania sobre a Sua humanidade permitiu que Ele servisse a Deus na Tentação. Ele estava de jejum por 40 dias e 40 noites e depois Satanás em pessoa vem tentar Ele. Quando nós somos tão facilmente derrotados pela tentação, maravilhamos da vitória de Cristo sobre a tentação. Cristo venceu a tentação e o Diabo (Mt.4.10).
A soberania sobre a Sua humanidade permitiu que Ele servisse a Deus sobre a cruz. Na cruz foi mais importante cumprir as Escrituras do que procurar uma saída do desconforto físico. Enquanto estava na cruz, estava vendo os mandamentos que precisava cumprir. É obvio que Cristo verdadeiramente considerou fazer a vontade de Deus a Sua “comida” (Jo.4.34).
A SOBERANIA DE CRISTO SOBRE A MORTE
“E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” – Jo.19.30
A soberania de Cristo no entregar do espírito. A palavra grega traduzida “entregou” é “paradidomi” e significa “entregar nas mãos de um para usar ou guardar.”
Pergunta: Para quem Cristo entregou o Espírito?
Resposta: Cristo entregou o Seu espírito a Deus. Cristo pagou o preço do pecado pois a morte é o salário do pecado. Ele não precisava sofrer a punição do pecado. Todos pagam o preço do pecado no sentido que todos morrem. Mas somente aqueles fora de Cristo sofrem a punição do pecado, ou a condenação do pecado.
Cristo estava completamente ciente de entregar o espírito. O versículo diz que Ele “inclinou a cabeça” ou seja, por seis horas ele mantive a sua cabeça erguida. E a Sua cabeça ainda estaria erguida hoje, se Ele não tivesse inclinado-a e entregado o espírito.
A REDENÇÃO DE CRISTO NA MORTE
“Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.” – Jo.19.34.
Como no parto natural, Ele nos deu seu sangue (vida) água sua palavra (fonte da água da vida) E rendeu seu Espírito, nos deu de seu Espírito. No parto vem sangue, a bolsa estoura vem água, ai vem o bebê com vida o espírito. ELE nos gerou na Cruz, nos dando vida e vida com abundancia, isto é  lindo, isto é maravilhoso!!!
O sangue de Cristo saiu, primeiro. Nas Escrituras, o sangue de Cristo representa a redenção (Ef.2:13).
Pergunta: O que é a doutrina da redenção?
Resposta: A doutrina da redenção é a maneira que Cristo pagou nossos pecados. Ele cancelou a divida? Não, senão a justiça de Deus seria insatisfeita. Cristo pagou a nossa divida em cheio.
A água de Cristo saiu, segundo. Nas Escrituras, a água representa a santificação de Cristo através da palavra ministrada pelo Espírito Santo aos nossos corações.
Redenção sempre precede santificação, logicamente. Cristo precisa pagar pelo os nossos pecados e plantar em nós um coração novo. Santificação é o entregar da nossa carne para seguir a nova natureza dentro do nosso coração.
A redenção de Cristo nos liberta da condenação dos nossos pecados passados. Com Paulo dizemos: Agora nenhuma condenação há (Rm.8.1). A redenção de Cristo não é fraco para que necessitamos de boas obras para cuidar dos pecados passados. A Sua redenção pelos nossos pecados passados é suficiente, completo, e final. È o TETELESTAI ( É a palavra grega usada para o frase “está consumado”. Recibos de impostos em papiro foram encontrados com a palavra grega “Tetelestai” escrita neles, o que significa “liquidado”).
A redenção de Cristo nos liberta do poder dos pecados presentes. Este é a redenção progressiva. A redenção de Cristo estenda sobre todo pecado que cometemos – tanto os pecados conscientes como os pecados não conscientes. É a redenção que nos dá a vitória sobre pecado e o Diabo.
A redenção de Cristo nos libertará da presença dos nossos pecados. Um dia, no céu, estaremos livres da presença do pecado. Mas até aquele dia, o sangue e água de Cristo, a Sua redenção e santificação, estão correndo do Seu lado.
A "UNIDADE CRISTÃ"
Com muita freqüência, frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas. O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, "a unidade cristã" agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita "que confessa o nome de Jesus."


"JESUS" O IRMÃO DE LÚCIFER
Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).
"JESUS" UMA IDÉIA ESPIRITUAL
O Jesus Cristo das seitas da ciência da mente (Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Unitária do Cristianismo, etc.) não é diferente de qualquer outro ser humano. "Cristo" é uma idéia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são fatos. Esta é a "salvação" ensinada pela tal Ciência Cristã.
"JESUS " O ARCANJO MIGUEL
As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio – mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.


"JESUS", AINDA PRESO NUMA CRUZ .
Os católicos romanos também amam a Jesus. Eu também o amei da mesma forma durante vinte e poucos anos de minha vida, mas ele era muito diferente do Jesus que eu conheço e amo agora. Algumas vezes ele era apenas um bebê ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando queria a sua ajuda eu me assegurava rezando primeiro para sua mãe. O Jesus para quem eu oro hoje já deixou de ser um bebê por quase 2000 anos. O Jesus que eu amava como católico morava corporalmente em uma pequena caixa, parecida com um tabernáculo que ficava no altar de nossa igreja, na forma de pequenas hóstias brancas, enquanto que, simultaneamente, morava em milhões de hóstias ao redor do mundo. Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados.
O Jesus dos católicos romanos que eu conhecia era o Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Aproximadamente há dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados. Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém. Os católicos romanos dizem que amam a Jesus, mesmo quando se chamam de católicos carismáticos, católicos "evangélicos", ou católicos renascidos, mas na verdade eles amam um Jesus que não é o Jesus bíblico. Ele é "um outro Jesus".
O "JESUS" DO MOVIMENTO DA FÉ E DAS IGREJAS MATERIALISTAS
Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com o evangelista John Avanzini, cujas roupas chiques refletem o seu ensino, Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos de Jesus. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.
Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores do movimento da fé, tais como Kenneth Hagin e Kenneth Copeland, proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus que eu conheço e amo.
O Jesus de Tony Campolo habita em todas as pessoas. O televangelista Robert Schuller apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para nosso valor pessoal. Não somente existe uma variedade enorme de "jesuses" que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos ouvindo em nossas "igrejas" psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para o ensino atual do integracionista psicoespiritual Neil Anderson e outros que promovem técnicas não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente. Mas, qual Jesus?
A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4). O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20). O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse: "Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (Jo 18.37). Na proporção em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.
Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios. Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26). Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo. Para estes, um dia, Ele falará estas solenes palavras: "...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23). Mesmo que sejamos considerados divisivos por perguntarmos "Qual Jesus?", entendam que este pode ser o ministério mais amoroso que podemos ter hoje em dia. Porque a resposta desta pergunta traz conseqüências eternas.                                                                                         
Enquanto o movimento pentecostal e outros movimentos chamados “de reavivamento” se deixarão levar pela onda da nova era e andarão atrás de sinais e milagres sendo influençados por essas coisas, a apostasia triunfará, e de que maneira! E Satanás, por intermédio das emoções e sensações que caracterizam essas reuniões, enganará as almas mal firmadas com prodígios de mentira; apesar do aviso solene do Espírito Santo que nos foi feita desde já neste sentido.                                                                                         
No princípio, não havia milagres, profecias, visões, linguas, etc. mas sim, A PALAVRA (Jo. 1:1). A Palavra que manifestou do céu os decretos de Deus pela primeira criação. E que se manifestou na terra e foi visto pelos homens na condição de Emanuel, para operar a regeneração e revelar a segunda criação espiritual que somos hoje.                                                                                
Não adoramos o Deus da prosperidade, das bençãos materiais ou dos milagres. Nós adoramos, porém, o Deus da Palavra. E, todo aquele que tem a vida da Palavra experimenta a verdadeira benção e todas essas coisas que Deus nos acrescenta (Mat.6:33) depois de termos alcançado a Sua justiça e Seu reino. Ora, só podemos alcançar essas duas coisas pela obediência na Palavra revelada de Deus (a Palavra de revelação, não da sabedoria humana e teológica). Deus acrescentando Seu testemunho ao nosso, pelos sinais extraordinárias que SEGUEM os que crêem. Em que? NA SUA PALAVRA! (Mc.16:17; Heb.2:4).                                                                            
E tal como Adão - o esposo carnal - olhando para Eva, sua esposa, nela se reconheceu; assim o Senhor Jesus Cristo - o Esposo espiritual - deve também se reconhecer neste pequeno rebanho que compõem a igreja dos escolhidos, Sua noiva e Esposa, perdida no meio de muitas outras (essas denominações) que compõem a falsa vide. Amem!                                            
  Enquanto a igreja não se tornar uma Esposa-Palavra, pensar no arrebatamento não passa dum sonho, duma ilusão ou presunção. E haverá naquele dia, choro e rangeres de dentes! Por isso, neste tempo de restauração ou restabelecimento de toda coisa que antecede Sua vinda, exortamos a Igreja para que regresse na fé primitiva; pela doutrina apostólica. Razão pela qual, o Espírito em nós não deixa de repetir a mesma canção: Regressai! Regressai! Creiam, obedecem e sujeitai-vos na Palavra da revelação! Aqui esta o nosso Senhor! Aqui está o nosso Deus! Aqui está o Esposo! Seu nome é: A PALAVRA DE DEUS.                                                                                                 
É nesta forma aqui que conhecemos o Deus-Criador. Não na trindade. Como o Grande Espírito, Ele é a mente que tudo concebeu. Mas, foi somente quando saiu da eternidade (no princípio), tomando a forma da PALAVRA para exprimir Seu próprio pensamento, e materializar Seu eterno propósito que Ele é identificado como o CRIADOR-ELOHIM. O “VERBO” significa a Palavra exprimindo a acção. Deus porém, tendo abandonado Sua primeira forma (o ESPÍRITO), onde vivia sozinho, numa luz inacessível, saiu da eternidade na forma da PALAVRA e começou à CRIAR. A Palavra de Deus exprime assim a acção criadora do Espírito que tudo concebeu.“Todas as coisas foram feitas por Ele - o Verbo ou a Palavra -, e sem Ele nada do que foi feito se fez”(Jo. 1:3)                                                                                                                                                                                  Isto não quer dizer que a Palavra estava à criar alguma coisa enquanto o Espírito por sua vez fazia o mesmo, de um comum acordo. Isto é uma concepção errada. Há Um Só Criador: esta Palavra que estava no seio de Deus e que era o próprio Deus. Gerada pelo Espírito, Ela executou a Sua obra: Deus estava assim agindo manifestamente. É isto foi o princípio: o princípio da criação. E, é este mesmo Criador — a Palavra de Deus — que habitou conosco, num tabemáculo humano. Este tabemáculo chamou-se JESUS: o Cristo; O Homem perfeito na imagem e semelhança de Deus, na condição do Filho de Deus. “A todos quantos o receberam (o Verbo ou a Palavra de Deus), deu (esta Palavra pois)-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no Seu Nome (notastes com certeza que esta Palavra tem um NOME: Jesus Cristo) - Jo.1:12. Não é por acaso que na dispensação da igreja, o Senhor Jesus Cristo se revela à ela, na última era (LAODICEIA) nestas palavras: “E ao anjo da igreja que está em Laodicéia: Isto diz o Amem, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus (Apoc.3: 14)                                                                                                                                     
Estas três formas em que Ele se revela quer dizer exactamente a mesma coisa:O Amem: isto é, o cumprimento da Palavra de Deus; do ‘Assim diz o Senhor”. Está claro? Tudo o que se ensinou na igreja desde o princípio até à consumação dos tempos, nunca foi vontade do homem! Os que assim não entenderam invalidaram contra si mesmo o Conselho de Deus. “Assim diz o Senhor”! Assim testiflcaram Seus servos! Assim esta Palavra foi escrita! Assim cremos! E dizemos: “Amem”: nesta Palavra e nela só. Porque Ela saiu sim, da boca de Deus. Nosso “Amem” não é apenas uma palavra sem sentido, mas sim, a expressão de nossa fé no cumprimento do propósito de Deus. “Assim diz o Senhor” revelando Seu conselho, manifestando Sua vontade à Seu povo. “Assim seja!” responde este povo obediente. Aqui está o verdadeiro sentido do “Amem”. Fora desta Palavra, não há salvação! Olha, ó homem, podes pensar o que quiser, crer o que quiser; ter tuas pequenas ideias ou opiniões pessoais sobre as coisas de Deus, isto não te levará à lado nenhum. Uma vez Deus falou, Seus decretos permanecem firme, ELE FARÁ TODA SUA VONTADE. De resto, todas as coisas — quer em bem ou em mal — contribuem juntamente no cumprimento do que foi dito pelo Senhor. Ele não se importa do que podes pensar... Ele não se importa dos caminhos do homem (os Seus são mais altos). Ele vela sobre a Sua Palavra para a cumprir (Prov.19:21; Is.46:10; Jer.1:12). Bem-aventurados os entendidos! Mas, quem deu crédito à nossa pregação? Segundo o que está escrito: “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há dum tolo do que dele“ (Prov. 29:20). Ou ainda: “0 servo (escravo) não se emendará com palavras porque, ainda que te entenda, não te atenderá” (Pro.29: 19). Ora, muitos são os servos ou escravos do pecado, da sua filosofia religiosa ou teológica, etc. Por causa disto a grande tribulação virá repentinamente sobre muitos deles como um castigo (Apoc.3:19). Sim, digo-vos a verdade, haverá choros e rangeres de dentes naquele dia! Quando muitos serão confrontados à esta resposta muito indesejável: “E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mat. 7:23).                                               
O que a iniquidade? Senão a incredulidade face à esta Palavra que revela a vontade divina. Já chegamos no fim dos tempos, e, estamos à nos aproximar daquela hora em que, o mundo inteiro será julgado por esta mesma Palavra. Por isso Jesus Cristo se apresenta nesta última geração assim:“Isto diz o Amem”!No princípio, esta Palavra se revelou como o Alfa (o primeiro) para manifestar o Conselho de Deus, no fim Ela se revela como o Ômega (o último) para cumprir toda coisa. Tal era no princípio – no dia de pentecostes – para a igreja; tal Ela voltou à se revelar no fim, para a obra da restauração de todas as coisas no primeiro fundamento: o fundamento original e primitivo. Amem!                                                                                                                             
A Testemunha fiel e verdadeira de Deus: é incontestavelmente a SUA PRÓPRIA PALAVRA. Não as palavras e interpretações de homens. No dia de julgamento, os homens darão conta de todas palavras vãs que foram por eles pronunciadas e que contrariaram o eterno propósito de Deus. Andemos pois na revelação do Seu Conselho; à luz da Sua face. Jesus Cristo é a revelação de Deus aos homens. E, esta revelação é a PRINCIPAL PEDRA DA ESQUINA (a pedra angular) na obra de edificação da igreja (Mat 16:18). A Pedra que reprovaram os edificadores; esta que se tornou numa pedra de tropeço e rocha de escândalo para os rebeldes e incredulos: “para aqueles que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes”‘ e não acreditam na verdade. Jesus Cristo não é produto da teologia. Ele é a Palavra que saiu da boca de Deus; do seio do Pai. Seu conhecimento não é consequência duma formação intelectual. O conhecimento do Verdadeiro provém da revelação. O cristianismo verdadeiro nos revela que não é o homem que foi à busca Deus para O conhecer; ele não tinha tal inteligência (Rom.2.1O-12). O homem na sua sabedoria não conheceu Deus na sabedoria de Deus (1Cor. 1:21). Por isso, Deus veio à busca do homem REVELANDO-SE à ele. Quem acha nisto motivo para contradição? Onde está o teólogo? Onde está ou sabio? Onde está o inquiridor deste século?                                                                                                                                  
O Princípio da criação de Deus: é mais uma vez esta mesma Palavra de Deus que estava com Ele antes de toda outra coisa (Prov.8). A Palavra que do céu, na condição do Pai, manifestou o Seu propósito pela criação. Sobre a terra, na condição do Filho, cumpriu este propósito em Jesus Cristo; e na igreja, como o Espírito Santo, conclui a obra de regeneração nas nossas carnes. E nós, somos gerados como? Pela semente incorruptível desta Palavra de Deus: viva e que permanece para sempre (Tg. 1:18; 1Pe.1.23). Vocês leram e notaram aquilo? P-E-R-M-A-N-E-N-T-E. Pelo que, não se trata desta palavra – teológica – que vai evoluindo ao ritmo do século presente; mas sim, desta que permanece para sempre. Por isso, estamos firme nesta revelação que nos foi confiada (à nós também), neste último dia. Se alguns quiserem ser conteciosos nessas coisas, nós não temos este costume; nem as igrejas de Deus.                                          
Sim, esta Palavra foi feita carne, e nós contemplamos Sua glória como a glória do Filho unigênito vindo do Pai. Eis o que o Senhor Jesus Cristo é na verdade: A PALAVRA DIVINA NUMA CARNE HUMANA; o resplendor da glória de Deus; a expressa imagem do Grande Espírito Invisível. Ele não é uma outra pessoa ou personalidade da divindade. Não! Não! Ele é simplesmente, a imagem visível em que se manifesta corporalmente a Divindade Única. Olhando para Jesus, vimos a Palavra de Deus numa aparência humana, com cabelos, olhos, nariz, pernas, mãos... como nós. Que lindo! É pois com toda ousadia que podemos afirmar: “Somos da geração (raça) de Deus”,segundo o que está escrito (At.1 7:27,29).Hoje ainda, Ele derramou uma parte de Si; da Sua própria vida, do Seu Espírito nos tabernáculos humanos e vivos: estes homens que foram predestinados à conforme a Sua imagem, na Sua semelhança; OS CRISTÃOS VERDADEIROS. A Palavra de Deus feita também carne em nós. Aqui está a sabedoria de Deus manifestada pelos Seus filhos. Esses que se tornaram por sua vez em cristãos-Palavra; filhos do Altíssimo; cartas vivas, lidas e conhecidas de todos; escritas por Ele mesmo com a tinta do Espírito nas tábuas de carne dos nossos corações. Nós os que recebemos o amor da verdade para nos salvar, e que temos guardado a Palavra da perseverança nEle, não negando o Seu verdadeiro nome.                                                                              
Fomos pois, nele e por Ele gerados: palavras de Deus feitas carnes, segundo o que está escrito: “E todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça por graça” (Jo.1:16). Aqui está a força desta piedade que opera em nós.                                                                                                              E, de onde vem a apostasia da igreja? Da rejeição de Jesus Cristo. Na condição do Filho de Deus? Não! Estas igrejas, apesar de afirmar conhecer e crer em Jesus, O rejeitaram e crucificaram contudo na Sua verdadeira natureza. Essa que evidenciamos pela nossa pregação de hoje: Ele é esta Palavra revelada de Deus que elas negam de observar; esta doutrina primitiva que eles julgam ultrapassada e tentam modernizar ou reformar para agradar àhomens e dominadores deste mundo. Portanto a Bíblia – não nós – testifica que o verdadeiro Nome pelo qual se chama Este Jesus Cristo é a Palavra de Deus (Apoc. 19:13). A falsa igreja depois provar esta boa Palavra de Deus, foi privada de graça porque começou à buscar – como Israel à seu tempo – uma lei da justiça, não pela fé na revelação, mas sim, uma justificação proveniente de obras humanas (ritos, dogmas, credos, liturgias...). Desse jeito, ao invés de participar na benção de Deus, ela começou àproduzir espinhos e abrolhos. Ao invés de autênticos cristãos, vimos porém nascer, uma raça mista: um pouco cristão, um pouco outra coisa (católico, protestante, baptista, pentecostal, kimbaguista, tocoista, branhamista, etc.). Isto, porque, os edificadores rejeitaram a Palavra de Deus; principal pedra da esquina na obra de edificação eaperfeiçoamento dos santos e se apoiaram nos mandamentos e tradições dos homens. Àtal ponto que hoje em dia, o Evangelho da revelação do Conselho de Deus que anunciamos, tornou-se para os incrédulos, uma pedra de tropeço e rocha de escândalo. O mesmo espírito que estava em obra na fundação da Sarnaria no tempo de Jeroboam (1Rs.12:25-31), voltou àoperar na mente desses“fundadores” das nossas religiões e igrejas (denominações) contemporâneos. Pois, eles rejeitaram o único lugar de adoração escolhido por Deus para fazer residir Seu Nome, e que constitue o fundamento da verdadeira adoração. E, temendo que os filhos de Deus não lhes pussessem àprova da Palavra e os achassem mentirosos (como na primeira era quando os cristãos não obedeciam ànada que não esteja a Palavra de Deus — Ap.2:2). Temendo que os cristãos chegassem no conhecimento da verdade e se libertassem do jugo da servidão pelo conhecimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Chefe e Cabeça da igreja, eles começaram a edificar grandes e formosos edifícios. Criaram novas ordens eclesíasticas e clerigos segundo ordenânças humanas. Em perfeita contradicção com a Palavra de Deus que afirma que: “ninguém pode atribuir-se à si mesmo esta dignidade se não for chamado por Deus como Aarão” (Hb.5:4). Assistimos pouco à pouco ao desaparecimento dos servos vocacionados que acabaram por ser substituidos por servos profissionais e nacionalistas, todos dados ao lucro (em autênticos mercenários), e que começaram à transtornar os juízos e caminhos de Deus. A verdade foi deste jeito detida em injustiça. Fizeram para si festas sem nenhum fundamento, nem sentido bíblico; mas sim inspiradas dos costumes e tradições pagãos. Apesar de temer à Deus, eles começaram à servir deuses que não são por natureza. Trabalhando para o seu ventre e para Mamom, num culto de personalidade exaltando a criatura em vez do Criador. O mundo entrou na igreja e a corrompeu. Pelo que Deus os entregou às concupiscencias de seus corações, às paixões impuras, à um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêem,como salário que merece o seu endurecimento.                                  
O juízo se tomou atrás, e a justiça se pôs longe: porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, segundo o que está escrito (ls.59). Os que se desviam do mal arriscam-se a ser despojado, perseguido, torturados, queimado, etc.                  
O mal é tão profundo que hoje, o que a igreja do mundo chama verdade é apenas uma mentira que perdurou, ao ponto de se tornar hábito religioso para um povo néscio. Tal é o caso da trindade e muitas outras dogmas ainda. Quem se pode lembrar dos tempos antigos? Desta Palavra que estava desde o princípio? Quem poderá perguntar pelas antigas veredas por onde andaram nossos pais – os apóstolos e profetas – que acharam descanso para suas almas? O inimigo triunfou aparentemente na sua estratagema. Foi então que o próprio braço do Senhor lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve: com vista a obra da restauração da igreja (esposa do Seu Cristo) no fundamento primitivo e original. Porque, Jesus Cristo, o senhor e Esposo cedo vem! “Endiretai as Suas veredas! Endiretai o caminho do Senhor diante dele” Aleluia!  Isto diz respeito à ultima hora em que vivemos. Deus pôs sentinelas no meio desta geração perversa: “Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para as vossas almas”. Mas, esta geração perversa, má e corrompida responde: ”Não andaremos”! “Estejai atento à voz da buzina” (esta mensagem de Deus revelada nesta hora de tempo do fim). Os religiosos escandalizados pela essa pregação, segundo a Palavra da verdade e da pureza, mas que contradiz e aniquila seus interesses respondem: ”Não escutaremos” (Jer.6:16,17). É nisso que foram destinados! Eles cuja condenação já está escrita e não dormita; tendo sido reservados eternamente para a escuridão das trevas. Todavia, para os quetemem à Deus e o Seu grande Nome, se levantará segundo a promessa, O Sol da justiça.                                                                  
Jer.5:26-31: Porque os impios se acham no meio do povo de Deus que armam laços com que predem os homens, e engradecem com as suas casas cheias de engano. Eles engordam, fazendo banquete no meio do rebanho do Senhor, apascentando-se à si mesmo sem temor. Enriquecendo nas suas pequenas e medias empresas baptizadas “igrejas” para a circunstança; eles ultrapassam os feitos dos malignos. Os miseráveis não são socorridos. Coisas abomináveis e arrepiantes acontecem nas igrejas, mas ninguém há que clama pela justiça, ninguém há que compareça em juizo pela verdade. Os crentes andam na vaidade. Os profetas profetizam mentira, enquanto os sacerdotes dominam e ultrajam o rebanho de Deus que está no meio deles por torpe ganância. Mas, coisa incrível, este povo apostata toma prazer neste circo religioso. O que fará o Senhor no fim disto? O que acontecerá depois disto tudo? UMA DESGRAÇA, cuja o Senhor é autor! “Meu povo é destruído porque lhe faltou o conhecimento”.Pelo que Deus pelo nosso ministério glorifica de novo Sua Palavra neste último tempo. Porque, Jesus Cristo é a arca da nova aliança que contém o TESTEMUNHO DA PALAVRA DE DEUS. Esta arca que nos abre o caminho, enquanto rummos à conquista da pátria prometida. A fé que salva vem pelo ouvir a mensagem da Palavra de Deus! Não provém das interpretações particulares das diversas religiões ou movimentos de reformas. É esta Palavra que faz de nós participantes da própria natureza e Deus. Porém, filhos de Deus; cristãos-Palavra, formando uma Igreja da Palavra ou uma Esposa-Palavra. Bem podeis afirmar que: Jesus Cristo é o Filho de Deus. É verdade, os demónios também o fazem. Mas se não recerberem a Palavra de Deus para a deixar cumprir Sua obra em vós, então estarão ainda na INCREDULIDADE. É desta maneira que a fé é rejeitada. AFIRMAR NÃO É CRER! Uma coisa, é esta confessão baseada no “conhecimento” de Deus (é desta maneira que Satanás confessa a divindade — Mat.5:7; Tg.2:19), e outra coisa aquela baseada na “fé”. Eis o que vos digo: CONHECER NÃO É CRER. Mas, o justo viverá pela fé: na Palavra. Deus jamais foi visto por ninguém. É a Sua Palavra que O deu à conhecer. Se nós rejeitamos esta Palavra na qual Ele Se revelou à nós, então rejeitamos consequentemente o conhecimento de Deus. E toda nossa capacidade intelectual... todos nossos diplomas de teologia, para nada e de nada nos serviriam, senão... para a ruína da alma! Estou advertindo e admoestando-vos como à irmãos: CONVERTEI-VOS NA PALAVRA DE DEUS, VIVA E QUE PERMANECE PARA SEMPRE!                                                               
Vejamos uma figura com a mulher samaritana (Jo.4): Jesus lhe manda buscar o seu marido. Ela diz que não tem nenhum! Contudo há um homem em sua casa; um homem que compartilha sua vida: todavia não tem um esposo. Ela teve tantos maridos na vida dela que acabou para não ter fé naquele que vive com ela presentemente. Para quanto tempo?... Um homem em sua casa, muitos na sua vida, nenhum no seu coração. Qual é pois a natureza duma tal mulher? Uma prostituta. Tal é o caso dessa igreja hoje. Nesses grandes e formosos edifícios ou templos, todas essas religiões tem um homem ao qual se identificam: Jesus Cristo. Mas, na realidade das suas vidas? Muitas paixões, muitos mestres. E nos seus corações? Nada, senão a duvida e a incerteza. Elas não acreditam na Sua Palavra, nem obedecem na voz do Mestre. A adoração é apenas dos lábios, mas o coração está longe disso tudo. Nem sequer obedecem nessas leis que estabeleceram para si mesmas. Glória seja dada à Deus para essa mulher samaritana que CREU na Palavra e se arrependeu da sua má conduta no dia em que esta Palavra se manifestou à ela. Será que esta igreja fará o mesmo? Alguém pode servir no mesmo tempo dois mestres sem que um deles seja desprezado, odiado ou enganado? Que o inteligente compreende essas coisas e salve a sua vida! Regressamos na fé! Regressamos na Palavra! Atentamos pelos nossos caminhos e arrependemo-nos! Voltamos ao que estava desde o princípio, para que sejamos em comunhão com Ele (1Jo. 1:1-3). Esta comunhão está na Sua Palavra. Isto é: em Cristo Jesus e não nos nossos sacrificios diários. Deus está na Sua Palavra e não nas nossas organizações. ELE É A SUA PRÓPRIA PALAVRA! É aqui onde devemos O buscar. Nós sabemos que somos dEle, quando permanecemos na Sua Palavra e que esta Palavra permanece em nós. Somos doravante: palavras da Sua Palavra, espíritos do Seu Espírito. É desta maneira que Ele quer nos ver... nos identificar. Tal como Ele é – a Palavra feita carne –, tal somos nós: nascidos ou gerados da Sua Palavra e do Seu Espírito.                                                                            
Tal é a vontade revelada do Senhor (o Esposo) para Sua igreja (Esposa ou noiva) neste último tempo pelo nosso ministério. Bem-amados, guardai-vos dos idolos! Bem-aventurados sois vós que entendeis essas coisas, se as praticardes. Na verdade, ao longo da minha pregação, faltou-me metodologia, gramária e estilo para expôr essas coisas; mas contudo, esta é a linguagem do Espírito segundo a medida que me foi dada. Não quis vir até vós com a excelência de linguagem; segundo a sabedoria dos homens. Não só escritor, nem tenho a pretenção de o ser um dia deste. Sou apenas um pregador guiado e inspirado pelo Espírito que me ungiu para ensinar essas coisas ao povo de Deus, segundo a promessa do tempo que se cumpra.
Tal como recebemos, tal cremos; assim temos falamos para vós. Mas, quem deu crédito à nossa pregação; ao que nos foi anunciado?
Ez.33:32,33: “E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra. Mas, quando vier isto (eis que está para vir),  então saberão que houve no meio deles um profeta”.                                                                                                                                                                            
A honra é para os que crêem! A única maneira de oferecer um culto à Deus e que Lhe agrada... a única adoração que glorifica o Pai, é aquela que é feita no Filho. Isto é: “em Nome de Jesus” e não: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Deus não se revelou na trindade, mas está sim: em Jesus Cristo. Isto quer dizer, duma maneira absoluta e categórica, que o Deus Criador no Seu relacionamento com os homens cujo Salvador é, não pode ser glorificado senão quando esses homens enalteçem esse Nome pelo qual Ele se deu à conhecer (ou revelou) à eles, segundo o que está escrito: “E toda a língua confessa que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.Isto quer dizer que Deus, o Pai, é glorificado PELO ESSE NOME? Nada disso! Ele é glorificado NESTE NOME. Pois, NESTE NOME habita toda a plenitude divina, NA CONDIÇÃO do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Pois, quem viu o Pai para crer nele? A fé não é uma fábula, nem lenda; mas sim, uma demostração das coisas que não se veem. Pelo que, para os crentes que somos, a fé não repousa num Deus que pensamos existir. Esse tipo de fé é superstição e engano. Nós adoramos um Deus vivo que Se fez conhecer à nós; e manifestado na carne, habitou connosco. Nós cremos nisto mui firmamente que a história da humanidade foi marcada pela sua imagem, ao ponto que Ele tornou-se numa referência obrigatória, mesmo para os que O odeiam. Esta é uma palavra digna de toda aceitação: O Deus vivo, o Criador andou sobre esta terra, apenas escondido pelo um véu que não era outra coisa que um corpo dum homem chamado JESUS DE NAZARÉ, o Homem da Galileia. Convinha que Ele participasse na nossa natureza humana para nos resgatar e fazer de nós participantes à Sua natureza divina, segundo a revelação do Seu conselho manifestado desde o principio da criação. Temos por certo que Ele viveu neste mundo, da mesma maneira que Ele vive ainda hoje em nós. Se bem que mesmo um insensato poderá afirmar como Nicodemos e os discípulos: “Bem sabemos que Ele veio de Deus, pois ninguém poderia fazer todo que Ele fez, se Deus não estiver com ele” (Jo. 3:2,16:29,30). 
 Disse Jesus: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa...”. Hoje porém, ao exemplo do que aconteceu com lsrael na época (Nm.10:1-10), a trombeta toca para a partida dos arraias; o abandono dos acampamentos onde estão presos presentemente os filhos de Deus. Bem-aventurado o povo que conhece este som (Sl.89:15) Neste último tempo... nesta última hora em que a apostasia triunfa no seio da  igreja, que se deixou seduzir pelo espírito do erro que ensina doutrinas estranhas; de demônios. Oh meu irmão, somos chamado à se separar da multidão; do ajuntamento das denominações e nos aproximarmos da Palavra da revelação para procurar entender o que o Espírito nos dá à conhecer da parte do Senhor. É a única maneira de triunfar da sedução. Eis aqui está a vitoria sobre a apostasia: o poder do inferno perdeu toda autoridade sobre vós. Aqui está a firmeza da salvação: a esperança da glória. O Espírito apresenta Jesus Cristo na Sua natureza menos conhecida e pouca referenciada entre nós: Seu verdadeiro nome é A PALAVRA DE DEUS (Ap.19:13). Hoje, as denominações religiosas e cristãs que compõem a falsa igreja negam e rejeitam esta Palavra que nos foi anunciada desde o princípio e que, pelo mesmo Espírito, anunciamos por nossa vez em toda sua pureza. Pessoas que se dizem cristãos ou adoradores deixaram de suportar a sã doutrina. Elas desviaram o ouvido da verdade e voltaram às fabulas e lendas. Contudo, elas afirmam ao meso tempo amar à Cristo. Isto é um erro; senão, uma mentira. A resistência na Palavra da verdade; a rejeição da são doutrina: é a rejeição do próprio Cristo. Aqui está o crime da falsa igreja: ela rejeitou seu Criador, seu Senhor e Salvador; seu Esposo, sua esperança e sua glória. Não podeis separar Jesus Cristo da Palavra de Deus, e fazer disso dois assuntos distintos; dois problemas diferentes, pois, Jesus é a Palavra de Deus. Ele é o “Assim diz o Senhor” que temos diante dos nossos olhos na forma das Escrituras e que chamamos a “Bíblia” , escrita por homens inspirados por Deus (2Pe.1:21). Esta Palavra que permanece para sempre; que não muda ao ritmo da evolução ou da modernização. Quando alguém confessa: Jesus nunca muda!...Quando alguém afirma que: Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente! Isso equivale à dizer que: A Palavra (ou doutrina) de Deus nunca muda! A Palavra (ou doutrina) de Deus permanece no seu contexto primitivo: A mesma ontem, hoje e eternamente. Tudo... quero dizer: as palavras dos homens, suas interpretações e opiniões, seus projectos, suas filosofias, costumes e tradições, etc. pode mudar; mas a doutrina de Deus tal como nós foi revelada na Sua Palavra, é imutável. Aqui está a sabedoria quem tem inteligência! Espiritual, Deus não está nas nossas organizações,nas nossas  religiões, Ele está na Sua Palavra. Quando estamos congregados, Deus não está forçosamente no nosso meio; por causa da apostasia, que O expulsou fora da Sua própria igreja. Não se esquecem que Jesus disse: “Estou à porta e bato” (Ap.3:20). Mas, quando estamos reunidos dois ou três e que a verdadeira Palavra é anunciada no nosso meio, então ELE ESTÁ LÁ! Presente! Ele é Esta Palavra. E, é justamente esta Palavra que está acima do seu próprio nome, revela e manifesta no nosso meio. Pois, Ele se identifica somente à esta PALAVRA (Jr.1:12); a Palavra que “verdadeiramente” saiu de sua boca; longe de todas as interpretações dos homens.                                                                                                       
No princípio, não se tratou do pentecostes, mas sim da Palavra. E no dia de pentecostes, esta Palavra – Jesus Cristo – foi glorificada pelo Espírito da verdade que foi derramado sobre os homens. Tal como Ele o tinha anunciado antes: “Quando vier aquele ESPIRlT0 DE VERDADE... Ele fundará a sua própria igreja (a igreja do Espírito Jesus Cristo na terra)  ELE ME GLORIFICARÁ” (Jo.16:13,14). Está aqui o verdadeiro pentecostes! Jesus Cristo glorificado nos corações dos verdadeiros cristãos. A Palavra de Deus nos vivificou juntamente com Ele.  Os movimentos carismáticos, neo pentecostais e outros movimentos chamados “de reaviva mento” se deixaram levar pela onda da nova era apostatando da fé genuína místicos andam atrás de sinais e milagres sendo influenciados por essas coisas, a apostasia triunfará, e de que maneira! É Satanás, por intermédio das emoções e sensações que caracterizam essas reuniões, enganará as almas mal firmadas com prodígios de mentira; apesar do aviso solene do Espírito Santo que nos foi feita desde já neste sentido.  Líderes e fiéis sentem que, para manter o interesse pelas coisas de Deus, é preciso que de tempos em tempos surja um ensino novo, uma nova ênfase ou experiência. Geralmente tais inovações têm sua origem nos Estados Unidos. Assim como outros países, o Brasil é um importador e consumidor de bens materiais e culturais norte-americanos. Isso ocorre também na área religiosa. Nos movimentos  de origem americana que tem tido enorme receptividade no meio evangélico brasileiro hã décadas  é a chamada teologia da prosperidade. Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. A história das origens desse ensino revela aspectos questionáveis que devem servir de alerta para os que estão fascinados com ele.  Ao contrário do que muitos imaginam,  as idéias básicas da confissão positiva não surgiram no pentecostalismo, e sim em algumas seitas sincréticas da Nova Inglaterra, no início do século 20. Todavia, por causa de algumas afinidades com a cosmovisão pentecostal, como a crença em profecias, revelações e visões, foi em círculos pentecostais e carismáticos que a confissão positiva teve maior acolhida, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A história de seus dois grandes paladinos irá elucidar as raízes dessa teologia popular e mostrar por que ela é danosa para a integridade do evangelho. Essek W. Kenyon, o pioneiro. Embora os adeptos da teologia da prosperidade considerem Kenneth Hagin o pai desse movimento, pesquisas cuidadosas feitas por vários estudiosos, como D. R. McConnell, demonstraram conclusivamente que o verdadeiro originador da confissão positiva foi Essek William Kenyon (1867-1948). Esse evangelista de origem metodista nasceu no condado de Saratoga, Estado de Nova York, e se converteu na adolescência. Em 1892 mudou-se para Boston, onde estudou no Emerson College, conhecido por ser um centro do chamado movimento “transcendental” ou “metafísico”, que deu origem a várias seitas de orientação duvidosa. Uma das influências recebidas e reconhecidas por Kenyon nessa época foi a de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã. Kenyon iniciou o Instituto Bíblico Betel, que dirigiu até 1923. Transferiu-se então para a Califórnia, onde fez inúmeras campanhas evangelísticas. Pregou diversas vezes no célebre Templo Angelus, em Los Angeles, da evangelista Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular. Pastoreou igrejas batistas independentes em Pasadena e Seattle e foi um pioneiro do evangelismo pelo rádio, com sua “Igreja do Ar”. As transcrições gravadas de seus programas serviram de base para muitos de seus escritos. Cunhou muitas expressões populares do movimento da fé, como “O que eu confesso, eu possuo”. Antes de morrer, em 1948, encarregou a filha Ruth de dar continuidade ao seu ministério e publicar seus escritos. Quais eram as crenças dos tais grupos metafísicos? Eles ensinavam que a verdadeira realidade está além do âmbito físico. A esfera do espírito não só é superior ao mundo físico, mas controla cada um dos seus aspectos. Mais ainda, a mente humana pode controlar a esfera espiritual. Portanto, o ser humano tem a capacidade inata de controlar o mundo material por meio de sua influência sobre o espiritual, principalmente no que diz respeito à cura de enfermidades. Kenyon acreditava que essas idéias não somente eram compatíveis com o cristianismo, mas podiam aperfeiçoar a espiritualidade cristã tradicional. Mediante o uso correto da mente, o crente poderia reivindicar os plenos benefícios da salvação. Kenneth Hagin; O grande divulgador dos ensinos de Kenyon, a ponto de ser considerado o pai do movimento da fé, foi Kenneth Erwin Hagin (1917-2003). Ele nasceu em McKinney, Texas, com um sério problema cardíaco. Teve uma infância difícil, principalmente depois dos 6 anos, quando o pai abandonou a família. Pouco antes de completar 16 anos sua saúde piorou e ele ficou confinado a uma cama. Teve então algumas experiências marcantes. Após três visitas ao inferno e ao céu, converteu-se a Cristo. Refletindo sobre Mc.11:23-24, chegou à conclusão de que era necessário crer, declarar verbalmente a fé e agir como se já tivesse recebido a bênção (“creia no seu coração, decrete com a boca e será seu”). Pouco depois, obteve a cura de sua enfermidade. Em 1934, Hagin começou seu ministério como pregador batista e três anos depois se associou aos pentecostais. Recebeu o batismo com o Espírito Santo e falou em línguas. No mesmo ano foi licenciado como pastor das Assembléias de Deus e pastoreou várias igrejas no Texas. Em 1949 começou a envolver-se com pregadores independentes de cura divina e em 1962 fundou seu próprio ministério. Finalmente, em 1966 fez da cidade de Tulsa, em Oklahoma, a sede de suas atividades. Ao longo dos anos, o Seminário Radiofônico da Fé, a Escola Bíblica por Correspondência Rhema, o Centro de Treinamento Bíblico Rhema e a revista “Word of Faith” (Palavra da Fé) alcançaram um imenso número de pessoas. Outros recursos utilizados foram fitas cassete e mais de cem livros e panfletos. Hagin dizia ter recebido a unção divina para ser mestre e profeta. Em seu fascínio pelo sobrenatural, alegou ter tido oito visões de Jesus Cristo nos anos 50, bem como diversas outras experiências fora do corpo. Segundo ele, seus ensinos lhe foram transmitidos diretamente pelo próprio Deus mediante revelações especiais. Todavia, ficou comprovado posteriormente que ele se inspirou grandemente em Kenyon, a ponto de copiar, quase palavra por palavra, livros inteiros desse antecessor. Em uma tese de mestrado na Universidade Oral Roberts, D. R. McConnell demonstrou que muito do que Hagin afirmou ter recebido de Deus não passava de plágio dos escritos de Kenyon. A explicação bastante suspeita dada por Hagin é que o Espírito Santo havia revelado as mesmas coisas aos dois.  Os ensinos de Hagin influenciaram um grande número de pregadores norte-americanos, a começar de Kenneth Copeland, seu herdeiro presuntivo. Outros seguidores seus foram Benny Hinn, Frederick Price, John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Hobart Freeman, Jerry Savelle e Paul (David) Yonggi Cho, entre outros. Em 1979, Doyle Harrison, genro de Hagin, fundou a Convenção Internacional de Igrejas e Ministros da Fé, uma virtual denominação. Nos anos 80, os ensinos da confissão positiva e do evangelho da prosperidade chegaram ao Brasil. Um dos primeiros a difundi-lo foi Rex Humbard. Marilyn Hickey, John Avanzini e Benny Hinn participaram de conferências promovidas pela Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep). Outros visitantes foram Robert Tilton e Dave Robertson. Entre as primeiras manifestações do movimento estavam a Igreja do Verbo da Vida e o Seminário Verbo da Vida (Guarulhos), a Comunidade Rema (Morro Grande) e a Igreja Verbo Vivo (Belo Horizonte). Alguns líderes que abraçaram essa teologia foram Jorge Tadeu, das Igrejas Maná (Portugal); Cássio Colombo (“tio Cássio”), do Ministério Cristo Salva, em São Paulo; o “apóstolo” Miguel Ângelo da Silva Ferreira, da Igreja Evangélica Cristo Vive, no Rio de Janeiro, e R. R. Soares, responsável pela publicação da maior parte dos livros de Hagin no Brasil. Talvez a figura mais destacada dos primeiros tempos tenha sido a pastora Valnice Milhomens, líder do Ministério Palavra da Fé, que conheceu os ensinos da confissão positiva na África do Sul. As igrejas brasileiras sofreram o impacto de uma avalanche de livros, fitas e apostilas sobre confissão positiva. Ricardo Gondim observou em 1993: “Com livros extremamente simples, [Hagin] conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais do que qualquer outro líder religioso nos últimos tempos”. Além de apresentar ensinos questionáveis sobre a fé, a oração e as prioridades da vida cristã, e de relativizar a importância das Escrituras por meio de novas revelações, a teologia da prosperidade, através dos escritos de seus expoentes, apresenta outras ênfases preocupantes no seu entendimento de Deus, de Jesus Cristo, do ser humano e da salvação. A partir dos anos 80, várias denominações pentecostais norte-americanas se posicionaram oficialmente contra os excessos desse movimento (Assembléias de Deus, Evangelho Quadrangular e Igreja de Deus). Autores como Charles Farah, Gordon Fee, D. R. McConnell e Hank Hanegraaff, todos simpatizantes do movimento carismático, escreveram obras contestando a confissão positiva e suas implicações. Eles destacaram como, embora essa teologia pareça uma maneira empolgante de encarar a Bíblia, ela se distancia em pontos cruciais da fé cristã histórica. No Brasil, três obras significativas publicadas em 1993 -- “O Evangelho da Prosperidade”, de Alan B. Pieratt; “O Evangelho da Nova Era”, de Ricardo Gondim; e “Supercrentes”, de Paulo Romeiro -- alertaram solenemente as igrejas evangélicas para esses perigos. Tristemente, vários grupos, principalmente os que têm maior visibilidade na mídia, estão cada vez mais comprometidos com essa teologia desconhecida da maior parte da história da igreja. Ao defenderem e legitimarem os valores da sociedade secular (riqueza, poder e sucesso), e ao oferecerem às pessoas o que elas ambicionam, e não o que realmente necessitam aos olhos de Deus, tais igrejas crescem de maneira impressionante, mas perdem grande oportunidade de produzir um impacto salutar e transformador na sociedade brasileira. A grande maioria da população (não cristã) brasileira foi criada aprendendo que riqueza era sinônimo da benção de Deus, enquanto que a maioria evangélica não aprendera assim. Isso porque a ênfase da pregação evangélica, principalmente pentecostal era que os cristãos não deveriam se apegar às riquezas, coisas terrenas, e que os problemas da vida (enfermidades, perseguições, falta de dinheiro, etc.) eram provações de Deus para o Seu povo. O secularismo tem invadido hoje as igrejas, muitos estão mais preocupados com “homens poderosos” do que homens santos, pregadores que fazem mais sucesso aqui na terra do que no céu, estamos querendo super heróis que dão um verdadeiro show nos pulpitos das nossas igrejas. Nestes últimos 10 anos as livrarias evangélicas foram invadidas por uma grande enxurrada de livros dos Movimentos da Fé, da Confissão Positiva e da Teologia da Prosperidade, a maioria influenciada por autores americanos (Kenneth E. Hagin, Benny Hinn, Marilyn Hickley, etc.). Era impressionante o número de pessoas e igrejas influenciadas por esses livros. Muitos pregadores começaram a ler estes livros que falavam do sucesso aqui e agora e logo começaram a colocar em prática, começaram a se destacar no rádio televisão, etc. Ao mesmo tempo em que os evangélicos no Brasil ocupam o 3 ° lugar no mundo, e o Brasil já por mais de 20 anos é tido como o celeiro missionário para outros países, observamos o crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus (a igreja que mais cresce no Brasil) com uma ênfase exagerada na Teologia da Prosperidade, Saúde e Confissão Positiva, esta igreja tem 5 cultos por dia só falando em dinheiro, demônios e enfermidades, usam de todos os artifícios (fitinha da prosperidade, (arruda para dar sorte, sal grosso, incenso, etc.) para arrancar dinheiro do povo que assolado pelo diabo, crise de desemprego, desintegração da família perdeu a esperança na antiga religião busca desesperado a solução de seus problemas materiais aqui e agora.Numa verdadeira macumba evangélica, dando inveja a muitos centro de umbanda, Quimbandas, candomblé e a toda a Bahia e suas mães  e pais de santos.Esta igreja não ensina que o sofrimento faz parte da vida do cristão (Jó.2:9,10).  Líderes e fiéis sentem que, para manter o interesse pelas coisas de Deus, é preciso que de tempos em tempos surja um ensino novo, uma nova ênfase ou experiência. Geralmente tais inovações têm sua origem nos Estados Unidos. Assim como outros países, o Brasil é um importador e consumidor de bens materiais e culturais norte-americanos. Isso ocorre também na área religiosa. Um movimento de origem americana que tem tido enorme receptividade no meio evangélico brasileiro desde os anos 80 é a chamada teologia da prosperidade. Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. A história das origens desse ensino revela aspectos questionáveis que devem servir de alerta para os que estão fascinados com ele.  Ao contrário do que muitos imaginam, as idéias básicas da confissão positiva não surgiram no pentecostalismo, e sim em algumas seitas sincréticas da Nova Inglaterra, no início do século 20. Todavia, por causa de algumas afinidades com a cosmovisão pentecostal, como a crença em profecias, revelações e visões, foi em círculos pentecostais e carismáticos que a confissão positiva teve maior acolhida, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A história de seus dois grandes paladinos irá elucidar as raízes dessa teologia popular e mostrar por que ela é danosa para a integridade do evangelho. Essek W. Kenyon, o pioneiro  Embora os adeptos da teologia da prosperidade considerem Kenneth Hagin o pai desse movimento, pesquisas cuidadosas feitas por vários estudiosos, como D. R. McConnell, demonstraram conclusivamente que o verdadeiro originador da confissão positiva foi Essek William Kenyon (1867-1948). Esse evangelista de origem metodista nasceu no condado de Saratoga, Estado de Nova York, e se converteu na adolescência. Em 1892 mudou-se para Boston, onde estudou no Emerson College, conhecido por ser um centro do chamado movimento “transcendental” ou “metafísico”, que deu origem a várias seitas de orientação duvidosa. Uma das influências recebidas e reconhecidas por Kenyon nessa época foi a de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã.  Kenyon iniciou o Instituto Bíblico Betel, que dirigiu até 1923. Transferiu-se então para a Califórnia, onde fez inúmeras campanhas evangelísticas. Pregou diversas vezes no célebre Templo Angelus, em Los Angeles, da evangelista Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular. Pastoreou igrejas batistas independentes em Pasadena e Seattle e foi um pioneiro do evangelismo pelo rádio, com sua “Igreja do Ar”. As transcrições gravadas de seus programas serviram de base para muitos de seus escritos. Cunhou muitas expressões populares do movimento da fé, como “O que eu confesso, eu possuo”. Antes de morrer, em 1948, encarregou a filha Ruth de dar continuidade ao seu ministério e publicar seus escritos.
Quais eram as crenças dos tais grupos metafísicos? Eles ensinavam que a verdadeira realidade está além do âmbito físico. A esfera do espírito não só é superior ao mundo físico, mas controla cada um dos seus aspectos. Mais ainda, a mente humana pode controlar a esfera espiritual. Portanto, o ser humano tem a capacidade inata de controlar o mundo material por meio de sua influência sobre o espiritual, principalmente no que diz respeito à cura de enfermidades. Kenyon acreditava que essas idéias não somente eram compatíveis com o cristianismo, mas podiam aperfeiçoar a espiritualidade cristã tradicional. Mediante o uso correto da mente, o crente poderia reivindicar os plenos benefícios da salvação. Kenneth Hagin, o divulgador  O grande divulgador dos ensinos de Kenyon, a ponto de ser considerado o pai do movimento da fé, foi Kenneth Erwin Hagin (1917-2003). Ele nasceu em McKinney, Texas, com um sério problema cardíaco. Teve uma infância difícil, principalmente depois dos 6 anos, quando o pai abandonou a família. Pouco antes de completar 16 anos sua saúde piorou e ele ficou confinado a uma cama. Teve então algumas experiências marcantes. Após três visitas ao inferno e ao céu, converteu-se a Cristo. Refletindo sobre Marcos 11.23-24, chegou à conclusão de que era necessário crer, declarar verbalmente a fé e agir como se já tivesse recebido a bênção (“creia no seu coração, decrete com a boca e será seu”). Pouco depois, obteve a cura de sua enfermidade. Em 1934 Hagin começou seu ministério como pregador batista e três anos depois se associou aos pentecostais. Recebeu o batismo com o Espírito Santo e falou em línguas. No mesmo ano foi licenciado como pastor das Assembléias de Deus e pastoreou várias igrejas no Texas. Em 1949 começou a envolver-se com pregadores independentes de cura divina e em 1962 fundou seu próprio ministério. Finalmente, em 1966 fez da cidade de Tulsa, em Oklahoma, a sede de suas atividades. Ao longo dos anos, o Seminário Radiofônico da Fé, a Escola Bíblica por Correspondência Rhema, o Centro de Treinamento Bíblico Rhema e a revista “Word of Faith” (Palavra da Fé) alcançaram um imenso número de pessoas. Outros recursos utilizados foram fitas cassete e mais de cem livros e panfletos.  Hagin dizia ter recebido a unção divina para ser mestre e profeta. Em seu fascínio pelo sobrenatural, alegou ter tido oito visões de Jesus Cristo nos anos 50, bem como diversas outras experiências fora do corpo. Segundo ele, seus ensinos lhe foram transmitidos diretamente pelo próprio Deus mediante revelações especiais. Todavia, ficou comprovado posteriormente que ele se inspirou grandemente em Kenyon, a ponto de copiar, quase palavra por palavra, livros inteiros desse antecessor. Em uma tese de mestrado na Universidade Oral Roberts, D. R. McConnell demonstrou que muito do que Hagin afirmou ter recebido de Deus não passava de plágio dos escritos de Kenyon. A explicação bastante suspeita dada por Hagin é que o Espírito Santo havia revelado as mesmas coisas aos dois. Os ensinos de Hagin influenciaram um grande número de pregadores norte-americanos, a começar de Kenneth Copeland, seu herdeiro presuntivo. Outros seguidores seus foram Benny Hinn, Frederick Price, John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Hobart Freeman, Jerry Savelle e Paul (David) Yonggi Cho, entre outros. Em 1979, Doyle Harrison, genro de Hagin, fundou a Convenção Internacional de Igrejas e Ministros da Fé, uma virtual denominação. Nos anos 80, os ensinos da confissão positiva e do evangelho da prosperidade chegaram ao Brasil. Um dos primeiros a difundi-lo foi Rex Humbard. Marilyn Hickey, John Avanzini e Benny Hinn participaram de conferências promovidas pela Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep). Outros visitantes foram Robert Tilton e Dave Robertson. Entre as primeiras manifestações do movimento estavam a Igreja do Verbo da Vida e o Seminário Verbo da Vida (Guarulhos), a Comunidade Rema (Morro Grande) e a Igreja Verbo Vivo (Belo Horizonte). Alguns líderes que abraçaram essa teologia foram Jorge Tadeu, das Igrejas Maná (Portugal); Cássio Colombo (“tio Cássio”), do Ministério Cristo Salva, em São Paulo; o “apóstolo” Miguel Ângelo da Silva Ferreira, da Igreja Evangélica Cristo Vive, no Rio de Janeiro, e R. R. Soares, responsável pela publicação da maior parte dos livros de Hagin no Brasil. Talvez a figura mais destacada dos primeiros tempos tenha sido a pastora Valnice Milhomens, líder do Ministério Palavra da Fé, que conheceu os ensinos da confissão positiva na África do Sul. As igrejas brasileiras sofreram o impacto de uma avalanche de livros, fitas e apostilas sobre confissão positiva. Ricardo Gondim observou em 1993: “Com livros extremamente simples, [Hagin] conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais do que qualquer outro líder religioso nos últimos tempos”. Além de apresentar ensinos questionáveis sobre a fé, a oração e as prioridades da vida cristã, e de relativizar a importância das Escrituras por meio de novas revelações, a teologia da prosperidade, através dos escritos de seus expoentes, apresenta outras ênfases preocupantes no seu entendimento de Deus, de Jesus Cristo, do ser humano e da salvação.
A partir dos anos 80, várias denominações pentecostais norte-americanas se posicionaram oficialmente contra os excessos desse movimento (Assembléias de Deus, Evangelho Quadrangular e Igreja de Deus). Autores como Charles Farah, Gordon Fee, D. R. McConnell e Hank Hanegraaff, todos simpatizantes do movimento carismático, escreveram obras contestando a confissão positiva e suas implicações. Eles destacaram como, embora essa teologia pareça uma maneira empolgante de encarar a Bíblia, ela se distancia em pontos cruciais da fé cristã histórica.  No Brasil, três obras significativas publicadas em 1993 -- “O Evangelho da Prosperidade”, de Alan B. Pieratt; “O Evangelho da Nova Era”, de Ricardo Gondim; e “Supercrentes”, de Paulo Romeiro -- alertaram solenemente as igrejas evangélicas para esses perigos. Tristemente, vários grupos, principalmente os que têm maior visibilidade na mídia, estão cada vez mais comprometidos com essa teologia desconhecida da maior parte da história da igreja. Ao defenderem e legitimarem os valores da sociedade secular (riqueza, poder e sucesso), e ao oferecerem às pessoas o que elas ambicionam, e não o que realmente necessitam aos olhos de Deus, tais igrejas crescem de maneira impressionante, mas perdem grande oportunidade de produzir um impacto salutar e transformador na sociedade brasileira.  A grande maioria da população (não cristã) brasileira foi criada aprendendo que riqueza era sinônimo da benção de Deus, enquanto que a maioria evangélica mão aprendera assim. Isso porque a ênfase da pregação evangélica, principalmente pentecostal era que os cristãos não deveriam se apegar às riquezas, coisas terrenas, e que os problemas da vida (enfermidades, perseguições, falta de dinheiro, etc.) eram provações de Deus para o Seu povo. O secularismo tem invadido hoje as igrejas, muitos estão mais preocupados com “homens poderosos”do que homens santos, pregadores que fazem mais sucesso aqui na terra do que no céu, estamos querendo super heróis que dão um verdadeiro show nos pulpitos das nossas igrejas.Nestes últimos 10 anos as livrarias evangélicas foram invadidas por uma grande enxurrada de livros dos Movimentos da Fé, da Confissão Positiva e da Teologia da Prosperidade, a maioria influenciada por autores americanos (Kenneth E. Hagin, Benny Hinn, Marilyn Hickley, etc.). Era impressionante o número de pessoas e igrejas influenciadas por esses livros. Muitos pregadores começaram a ler estes livros que falavam do sucesso aqui e agora e logo começaram a colocar em prática, começaram a se destacar no rádio televisão, etc. Ao mesmo tempo em que os evangélicos no Brasil ocupam o 3 ° lugar no mundo, e o Brasil já por mais de 20 anos é tido como o celeiro missionário para outros países, observamos o crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus ( a igreja que mais cresce no Brasil) com uma ênfase exagerada na Teologia da Prosperidade, Saúde e Confissão Positiva, esta igreja tem 5 cultos por dia só falando em dinheiro, demônios e enfermidades, usam de todos os artifícios ( fitinha da prosperidade, (arruda para dar sorte, sal grosso, incenso, etc.) para arrancar dinheiro do povo que assolado pelo diabo, crise de desemprego, desintegração da família perdeu a esperança na antiga religião busca desesperado a solução de seus problemas materiais aqui e agora. Estas igrejas não ensinam  “Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos”. 2 Co.5:7, que o sofrimento faz parte da vida do cristão (Jó 2:9,10). Isso  preocupa, vejo que tenho obrigação de refutar as heresia nesses movimentos, bem como se não bastasse as seitas e heresias fora da igreja (Testemunhas de Jeovás, Mórmons, Reverendo Moon, Hare Krishna, Espiritismo,Espiritismo,Nova Era, etc.).
Somos obrigados a assistir e sermos bombardeados 24 horas por dia todo dia nas nossas Tvs, nossos rádios nossas livrarias são os livros que mais vendem. Alguém e são poucos a combatê-los temos que fazer e isso não iria agradar a muitos sinto muito. A influência desses ensinos, não se limitava aos neo-pentecostais, mais existe hoje no Brasil, denominações como batistas, presbiterianos, metodistas, assembleianos, quadrangulares, etc. que não tenha bebido sido (Envenenadas) influenciada pelos ensinos destes movimentos. Quem são os principais pregadores no Brasil? Valnice Milhomes: Estudou na Escola de Hagin, do Ministério Palavra da Fé, que agora é Pastora(não da Convenção Batista Nacional), e fundadora das igrejas. R.R Soares: Da Igreja Internacional da Graça (uma divisão da Igreja Universal do Reino De Deus) e também da Graça Editorial (a maior publicadora dos livros dos Movimentos da Fé no Brasil) ela publica os livros de Kenneth Haigin, T.L. Osdorn e outros, ele e”cunhado do Bispo Edir Macedo, e autor dos livros. Bispo Edir Macedo: Da Igreja Universal Do Reino De Deus e da Editora Universal Produções. Cássio Colombo: Do Ministério Maná Cristo Salva ligado as Igrejas Maná de Portugal do Pr. Jorge Tadeu. Gerônimo Onofre da Silveira. Pastor do Templo dos Anjos, presidente da Escola de Ministério Jeová-Jirê, diretor do Seminário: Ministros Labareados de Fogo, e presidente do Centro de Convenções Jeová-Jirê, conferencista internacional e autor dos livros “Provisões e Riquezas”, “Os Gafanhotos do inferno”, Ö dom de adquirir Riquezas”, “Os Exterminadores de Riquezas”. etc. Cristiano Netto. Conferencista Internacional, fundador do Ministério Cristiano Netto, autor dos livros “O Melhor Vencedor do Mundo”, “ As Sete Chaves da Riqueza”, “Como Prosperar em Tempos de Crise”.Jorge linhares: Pastor da Igreja Batista Getsêmica, autor do livro “Benção e Maldição”.
O Que Esses Pregadores Estão Ensinando: No Brasil eles também estão ensinados que todos cristãos devem ser ricos financeiramente, ter o melhor salário, a melhor casa, o melhor carro, uma saúde de ferro, estão dizendo que toda enfermidade vem do diabo. E que se o cristão não vive essa vida pregada por eles, é falta de fé ou pacado na vida do cristão. O Pastor Jerônimo Onofre da Silveira no seu livro: “Provisões e Riquezas” na pg 30 declara: “Nas conferências que faço, ministro aos filhos de Deus, 7 anos de prosperidade”, uma outra ministração é o dom de adquirir riquezas na relação dos dons naturais e espirituais, - não encontramos esse dom mencionado - Mas na pagina. 30 declara: Esta é outra ministração que buscamos nas cruzadas com grande interesse, ou seja, o dom de adquirir riquezas. Ainda, em seu livro diz: “Este livro é portador de um alimento espiritual poderoso suas páginas são reveladoras e esclarecedoras, seus ensinamentos são libertadores e fatais contra as estratégias dos Exterminadores de riquezas”. Na era medicinal encontramos os magos, bruxos e alquimistas com seus livros mágicos, suas fórmulas mágicas, observamos por intermédio de livros como esses que a história se repete. Jerônimo ensina, que o dízimo é mais importante que o sangue do Cordeiro, e que Jimmy Swwagart e Jim Backer caíram, porque não deram o dízimo, e que sá irão se levantar quando derem o dízimo. Chega a dizer que Jó, só passou por tudo aquilo porque não era dizimista, mas quando deu o dízimo deus o restituiu em dobro.Cristiano Netto do seu livro, “Como prosperar em Tempos de Crise”, na pg. 17,18 declara: “... O Senhor me entregou um ministério especifico de ensinar o povo de Deus a prosperar ...portanto, prepare-se para ser cheio de uma nova unção de riqueza e prosperidade”.Como ele próprio se intitula na pg 20: “demais uma vez, como profeta da Prosperidade para esses dias de crise, eu afirmo. Deus está interessado no bom andamento de suas finanças”.Em seu outro livro “As Sete Chaves da Riqueza”, Cristiano ensina que, “O problema financeiro é, sem dúvida, o maior problema do mundo, pois dos quatro cantos da terra recebemos noticias de fome, miséria e penúria”- pg 5.6 ele diz “que, q única razão que me levou a escrever um livro sobre como ganhar dinheiro é o fato de milhões de pessoas estarem aterrorizadas pelo medo da pobreza”.E ainda afirma na pg 7. “Você quer enriquecer-se? Claro que sim, do contrário, não estaria lendo este livro. dentro em pouco, você estará lendo as sete chaves. Elas fizeram homens falidos, sem estudo, sem nenhuma chance aparente, tornarem-se prósperos e ricos, Por isto, eu sem nenhuma chance aparente, tornarem-se prósperos e ricos. Por isto, eu reafirmo; sua vida jamais será a mesma”. Este livro ensina por intermédio das sete chaves como dizer adeus a miséria, dúvidas financeiras, etc. Edir Macedo - Não apenas em seus livros, mas também aos seus pastores, ensina que, eles devem pregar a prosperidade ao povo e que toda doença vem do diabo. Dai surgem as várias correntes. “de Jericó, do trabalhador, do desafio, da prosperidade, dos dizimistas, etc. O que podemos observar é que, a prosperidade funciona para os líderes destas Igrejas.A Bíblia não ensina a fazer-mos uma barganha com Deus, não somos ensinados a ter que dar tanto para receber tanto. Deus não se condiciona aos nossos caprichos, quando nos abençoa é pela sua misericórdia e tudo que recebemos é por sua infinita graça, aliás os movimentos da fé, conhecem pouco acerca da doutrina da graça, uma doutrina tão defendida pelos reformadores - o Deus Todo Poderoso, que conhece tudo e que faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, está sendo trocado por, Aladim o gênio da lâmpada, que só é buscado quando precisam de algum favor. Um Deus que tem que cumprir com todos pedidos dos pregadores da Fé - Kenneth Hagin diz que: em 45 anos de ministério Deus nunca disse não, Paulo, Daniel, Davi e outros. Pense agora em você que está lendo este livro, se Deus atendesse todos os seus pedidos, será que você estaria lendo este livro hoje, será que você ainda seria um cristão? O mundo e o Brasil estão sendo invadidos por uma grande onda de ocultismo e misticismo, a Nova Era está entrando nas nossas igrejas,. A pregação do sucesso aqui e agora não é algo a Lair Ribeiro, Rolim de Moura, Oggi Mandiro, Napoleão Hil e outros, estão vendo os livros de Louse Hay, livros do pensamento positivo, da confissão positiva, estão sendo escritos com a atenção de resolver todos os problemas terrenos já, e a chamada teológica do sucesso que está nos púlpitos, nas livrarias evangélicas, na TV, no rádio, nos periódicos de todas as denominações evangélicas do Brasil. Meu  Irmãos tenha certeza, riqueza não é pecado, ser rico é benção de Deus Ele é o Único Deus da benção e da prosperidade, mas não se engane riqueza e sucesso é como trabalho, dedicação, aplicação, disciplina, com esforço, 99% transpiração e 1% de inspiração e 100% da graça e benção de Deus.Deut.8:18.  Espero que todos que leiam este pequeno opúsculo, tenham a certeza que estou procurando defender, com muita submissão, os valores do Evangelho e a imaculada Igreja de Nosso Senhor Jesus, para a qual fomos chamados a cuidar. Muitos obreiros e ministérios são envolvidos em assuntos aparentemente simples, como os abaixo abordados, pensando estar fazendo o melhor para Deus, quando na verdade estão sendo instrumentos para erosão perniciosa contra a vida espiritual da Igreja! E ainda lembremo-nos, um sinal sempre será também sinal para incrédulos! Em toda a história, homens e mulheres no decorrer de sua incansável procura por um toque religioso, sempre buscaram um sinal e uma materialização do imaterial. O Senhor Jesus rotulou essa multidão que andava à vândalo de um lado para o outro, em busca de uma experiência, e algo novo e diferente, de multidão má e incrédula -- "Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal. Mas ele lhes respondeu, e disse: uma geração má e adúltera pede um sinal" (Mt 12:38,39). Concluindo, o homem vem a este mundo e passa por quatro diferentes fases: vida estética, vida ética, vida religiosa e vida de fé; se lograr chegar na última será um crente vitorioso, um homem de fé!  Os apologistas da confissão positiva fazem um "cavalo de batalha" sobre os termos gregos Logos (Logos) e rhema (rema) que significam palavra, dizendo que há uma distinção teológica entre eles no sentido de que Logos é a Palavra escrita, revelada de Deus, e que rhema é a palavra dita, expressa de Deus, que faz com que as coisas sejam realizadas. Desta forma, eles afirmam que podemos usar a palavra rhema para realizarmos no mundo espiritual e físico aquilo que desejamos, como se ela fosse uma varinha mágica. Entretanto, na Palavra de Deus não há uma distinção fundamental teológica entre estes dois termos. Todo estudante da teologia sabe que os nomes sempre aparecem na Bíblia para designar uma função ou estado de um ser ou objeto. Por exemplo: o nome Yahweh (Jeová) é o designativo da Divindade quando foi manifestada no tempo para a redenção de Israel; e El-Shadai para suprir a necessidade do povo a fim de que a promessa feita a Abraão fosse cumprida na sua plenitude (Êx. 6:3). E quanto à ênfase dada pelo Senhor Jesus, "em meu nome expulsarão os demônios", nunca quis ele dizer que seria no poder do nome em si, mas na autoridade da pessoa que o nome se refere, Jesus Cristo!  No capítulo dois, e versículo 38 de Atos dos Apóstolos:"e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo", não contradiz o mandamento do Senhor, "batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Na Bíblia Sagrada, nome é o símbolo de autoridade. A sentença grega epi to onomati Iesou Christou "em nome de Jesus Cristo", explicita que o batismo deve ser feito na autoridade do nome do Senhor Jesus. A preposição grega epi (epi) - em nome, de Atos 8:38; a en (en) - no nome, de Atos 10:48 e eis (eis) - pelo nome, implica autoridade proprietária e direta legada à uma pessoa! Portanto, Pedro não fez distinção sobre estes termos em sua primeira carta, capítulo 1:23-25: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (Logos) de Deus, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra (rhema) que entre vós foi evangelizada". Como podemos ver, na mente do apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea destes termos. Afirmam os pregadores da confissão positiva que a prosperidade financeira é uma prova de fidelidade do crente à Deus. Dizem, por exemplo, que o ministério de Jesus era muito rico, por isso é que tinha um tesoureiro. Dizem, ainda, que a pobreza é o ápice da maldição do homem. É claro que devemos evitar quaisquer extremos: a Doutrina da Prosperidade e a Doutrina da Miserabilidade. A prosperidade bíblica é verdadeira, e para Deus, ser próspero significa ter todas as necessidades supridas (Sl.1:3), e não ser, especificamente, abastado. Jesus não era rico materialmente; vejamos o que ele disse de si mesmo quando um escriba intentou lhe seguir: "...as raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" -- e esta não é uma metáfora, mas sim, uma linguagem cultural bíblica -- aqui raposa é raposa, e ave é ave (Mt.8:20). Quando Jesus quis se referir ao Governo Romano ele utilizou uma linguagem política, quando disse: "Dai pois a César o que é de César..." (Mt.22:21)!
Doutra feita, Pedro chegou perto de Jesus e disse que lhe estavam cobrando os impostos. Jesus, então, mandou Pedro pescar um peixe e tirar uma moeda de sua boca para pagar o tributo (Mt.17:24-27). Vejam que Jesus não tinha em seu poder sequer uma moeda. Não podemos, porém, no sentido de contra-atacar a doutrina da prosperidade, pregar a comiseração — artéria veicular e histórica da indulgência católica romana, induzindo que o Senhor se apraz em que sejamos pobres, necessitados e dependentes. Afirmando, ainda, que ele veio unicamente para os pobres: “os cegos vêm, os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o Evangelho” (Mt.11:5).  Paulo disse: "sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza enriquecêsseis"(2 Coríntios 8:9)."O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus"(Fp.4:19).Pedro e João disseram: "E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou.” (Atos 3:6) Davi disse: "Fui moço, e agora sou velho mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão"(Salmos 37:25). Jesus disse: "Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt.6:31-33).Onde houver necessidade Deus pode mudar dias, transplantar órgãos e fazer da água vinho! Ele é soberano. Porém, lembremo-nos, sempre onde houver necessidade, porque Deus não espolia os seus bens. Somente o ladrão é que veio para roubar, matar e destruir, oferecer e pôr no lixo aquilo que a ele não pertence, aquilo que foi usurpado: "e disse-lhe: tudo isto eu te darei, se prostrado me adorares" (Mt 4:9).
Note bem este fato meu caro irmão: se algum abastado recebeu um dente de ouro, o qual livremente poderia obtê-lo num dentista, sem dúvida alguma, não foi Deus, foi o Usurpador! Esse dente logo vai apagar seu brilho; aquela prosperidade logo vai sair pela próxima abertura do saco furado do explorador de bens dos incautos; aquela sensação de levitação pela queda do poder logo vai transformar-se numa contínua dependência psíquica-espiritual e, se não liberto dela, imediatamente numa opressão diabólica; aquela paralisia vai voltar acompanhada de um agudo glaucoma! A velha serpente não tem nem para si, muito menos para os servos de Deus! Em nome de Jesus, acordemos enquanto é dia; vejamos as coisas com uma óptica genuinamente do Espírito!  No princípio, não havia milagres, profecias, visões, linguas, etc. mas sim, A PALAVRA (Jo.1:1). A Palavra que manifestou do céu os decretos de Deus pela primeira criação. E que se manifestou na terra e foi visto pelos homens na condição de Emanuel, para operar a regeneração e revelar a segunda criação espiritual que somos hoje. Não adoramos o Deus da prosperidade, das bênçãos  materiais ou dos milagres. Nós adoramos, porém, o Deus da Palavra. E, todo aquele que tem a vida da Palavra experimenta a verdadeira benção e todas essas coisas que Deus nos acrescenta (Mat.6:33) depois de termos alcançado a Sua justiça e Seu reino. Ora, só podemos alcançar essas duas coisas pela obediência na Palavra revelada de Deus (a Palavra de revelação, não da sabedoria humana e teológica). Deus acrescentando Seu testemunho ao nosso, pelos sinais extraordinários que seguem os que crêem. NA SUA PALAVRA! (Mc.16:17; Heb.2:4).  E tal como Adão - o esposo carnal - olhando para Eva, sua esposa, nela se reconheceu; assim o Senhor Jesus Cristo - o Esposo espiritual - deve também se reconhecer neste pequeno rebanho que compõem a igreja dos escolhidos, Sua noiva e Esposa, perdida no meio de muitas outras (essas denominações) que compõem a falsa vide. Amem!  Enquanto a igreja não se tornar uma Esposa-Palavra, pensar no arrebatamento não passa dum sonho, duma ilusão ou presunção. E haverá naquele dia, choro e rangeres de dentes! Por isso, neste tempo de restauração ou restabelecimento de toda coisa que antecede Sua vinda, exortamos a Igreja para que regresse na fé primitiva; pela doutrina apostólica. Razão pela qual, o Espírito em nós não deixa de repetir a mesma canção: Regressai! Regressai! Creiam, obedecem e sujeitai-vos na Palavra da revelação! Aqui esta o nosso Senhor! Aqui está o nosso Deus! Aqui está o Esposo! Seu nome é: A PALAVRA DE DEUS.                                                                                                 
É nesta forma aqui que conhecemos o Deus-Criador. Não numa suposta segunda pessoa da  trindade. Como o Grande Espírito eterno, Ele é a mente que tudo concebeu. Mas, foi somente quando saiu da eternidade (no princípio), tomando a forma da PALAVRA para exprimir Seu próprio pensamento, e materializar Seu eterno propósito que Ele é identificado como o CRIADOR-ELOHIM. O “VERBO” significa a Palavra exprimindo a ação. Deus porém, tendo abandonado Sua primeira forma (o ESPÍRITO), onde vivia sozinho, numa luz inacessível, saiu da eternidade na forma da PALAVRA e começou à CRIAR.  A Palavra de Deus exprime assim a ação criadora do Espírito que tudo concebeu. “Todas as coisas foram feitas por Ele - o Verbo ou a Palavra -, e sem Ele nada do que foi feito se fez”(Jo.1:3)                                                                                                                                                                               
Isto não quer dizer que a Palavra estava à criar alguma coisa enquanto o Espírito por sua vez fazia o mesmo, de um comum acordo. Isto é uma concepção errada. Há Um Só Criador: esta Palavra que estava no seio de Deus e que era o próprio Deus. Gerada pelo Espírito, Ela executou a Sua obra: Deus estava assim agindo manifestamente. É isto foi o princípio: o princípio da criação. E, é este mesmo Criador — a Palavra de Deus — que habitou conosco, num tabemáculo humano. Este tabemáculo chamou-se JESUS: o Cristo; O Homem perfeito na imagem e semelhança de Deus, na condição do Filho de Deus. “A todos quantos o receberam (o Verbo ou a Palavra de Deus), deu (esta Palavra pois)-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no Seu Nome (notastes com certeza que esta Palavra tem um NOME: Jesus Cristo) - Jo.1:12.  Não é por acaso que na dispensação da igreja, o Senhor Jesus Cristo se revela à ela, na última era (LAODICEIA) nestas palavras:                                         
“E ao anjo da igreja que está em Laodicéia: Isto diz o Amem, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus(Ap.3:14)                                                                                                                                     
Estas três formas em que Ele se revela quer dizer exactamente a mesma coisa: O Amem: isto é, o cumprimento da Palavra de Deus; do ‘Assim diz o Senhor”. Está claro? Tudo o que se ensinou na igreja desde o princípio até à consumação dos tempos, nunca foi vontade do homem! Os que assim não entenderam invalidaram contra si mesmo o Conselho de Deus. “Assim diz o Senhor”! Assim testiflcaram Seus servos! Assim esta Palavra foi escrita! Assim cremos! E dizemos: “Amem”: nesta Palavra e nela só. Porque Ela saiu sim, da boca de Deus. Nosso “Amem” não é apenas uma palavra sem sentido, mas sim, a expressão de nossa fé no cumprimento do propósito de Deus. “Assim diz o Senhor” revelando Seu conselho, manifestando Sua vontade à Seu povo. “Assim seja!” responde este povo obediente. Aqui está o verdadeiro sentido do “Amem”. Fora desta Palavra, não há salvação! Olha, ó homem, podes pensar o que quiser, crer o que quiser; ter tuas pequenas ideias ou opiniões pessoais sobre as coisas de Deus, isto não te levará à lado nenhum. Uma vez Deus falou, Seus decretos permanecem firme, ELE FARÁ TODA SUA VONTADE. De resto, todas as coisas — quer em bem ou em mal — contribuem juntamente no cumprimento do que foi dito pelo Senhor. Ele não se importa do que podes pensar... Ele não se importa dos caminhos do homem (os Seus são mais altos). Ele vela sobre a Sua Palavra para a cumprir (Prov.19:21; Is.46:10; Jer.1:12). Bem-aventurados os entendidos! Mas, quem deu crédito à nossa pregação? Segundo o que está escrito: “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há dum tolo do que dele“ (Prov. 29:20). Ou ainda: “0 servo (escravo) não se emendará com palavras porque, ainda que te entenda, não te atenderá” (Pro.29: 19). Ora, muitos são os servos ou escravos do pecado, da sua filosofia religiosa ou teológica, etc. Por causa disto a grande tribulação virá repentinamente sobre muitos deles como um castigo (Apoc.3:19). Sim, digo-vos a verdade, haverá choros e rangeres de dentes naquele dia! Quando muitos serão confrontados à esta resposta muito indesejável: “E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mat. 7:23).                                                
O que a iniquidade? Senão a incredulidade face à esta Palavra que revela a vontade divina. Já chegamos no fim dos tempos, e, estamos à nos aproximar daquela hora em que, o mundo inteiro será julgado por esta mesma Palavra. Por isso Jesus Cristo se apresenta nesta última geração assim:“Isto diz o Amem”!No princípio, esta Palavra se revelou como o Alfa (o primeiro) para manifestar o Conselho de Deus, no fim Ela se revela como o Ômega (o último) para cumprir toda coisa. Tal era no princípio – no dia de pentecostes – para a igreja; tal Ela voltou à se revelar no fim, para a obra da restauração de todas as coisas no primeiro fundamento: o fundamento original e primitivo. Amem!                                                                                                                              A Testemunha fiel e verdadeira de Deus: é incontestavelmente a SUA PRÓPRIA PALAVRA. Não as palavras e interpretações de homens. No dia de julgamento, os homens darão conta de todas palavras vãs que foram por eles pronunciadas e que contrariaram o eterno propósito de Deus. Andemos pois na revelação do Seu Conselho; à luz da Sua face. Jesus Cristo é a revelação de Deus aos homens. E, esta revelação é a PRINCIPAL PEDRA DA ESQUINA (a pedra angular) na obra de edificação da igreja (Mat 16:18). A Pedra que reprovaram os edificadores; esta que se tornou numa pedra de tropeço e rocha de escândalo para os rebeldes e incredulos: “para aqueles que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes”‘ e não acreditam na verdade. Jesus Cristo não é produto da teologia. Ele é a Palavra que saiu da boca de Deus; do seio do Pai. Seu conhecimento não é consequência duma formação intelectual. O conhecimento do Verdadeiro provém da revelação. O cristianismo verdadeiro nos revela que não é o homem que foi à busca Deus para O conhecer; ele não tinha tal inteligência (Rom.2.1O-12). O homem na sua sabedoria não conheceu Deus na sabedoria de Deus (1Cor. 1:21). Por isso, Deus veio à busca do homem REVELANDO-SE à ele. Quem acha nisto motivo para contradição? Onde está o teólogo? Onde está ou sabio? Onde está o inquiridor deste século?
                                                                                                                                   O Princípio da criação de Deus: é mais uma vez esta mesma Palavra de Deus que estava com Ele antes de toda outra coisa (Prov.8). A Palavra que do céu, na condição do Pai, manifestou o Seu propósito pela criação. Sobre a terra, na condição do Filho, cumpriu este propósito em Jesus Cristo; e na igreja, como o Espírito Santo, conclui a obra de regeneração nas nossas carnes. E nós, somos gerados como? Pela semente incorruptível desta Palavra de Deus: viva e que permanece para sempre (Tg. 1:18; 1Pe.1.23). Vocês leram e notaram aquilo? P-E-R-M-A-N-E-N-T-E. Pelo que, não se trata desta palavra – teológica – que vai evoluindo ao ritmo do século presente; mas sim, desta que permanece para sempre.  Por isso, estamos firme nesta revelação que nos foi confiada (à nós também), neste último dia. Se alguns quiserem ser conteciosos nessas coisas, nós não temos este costume; nem as igrejas de Deus. Sim, esta Palavra foi feita carne, e nós contemplamos Sua glória como a glória do Filho unigênito vindo do Pai. Eis o que o Senhor Jesus Cristo é na verdade: A PALAVRA DIVINA NUMA CARNE HUMANA; o resplendor da glória de Deus; a expressa imagem do Grande Espírito Invisível. Ele não é uma outra pessoa ou personalidade da divindade. Não! Não! Ele é simplesmente, a imagem visível em que se manifesta corporalmente a Divindade Única. Olhando para Jesus, vimos a Palavra de Deus numa aparência humana, com cabelos, olhos, nariz, pernas, mãos... como nós. Que lindo! É pois com toda ousadia que podemos afirmar: “Somos da geração (raça) de Deus”,segundo o que está escrito (At.1 7:27,29). Hoje ainda, Ele derramou uma parte de Si; da Sua própria vida, do Seu Espírito nos tabernáculos humanos e vivos: estes homens que foram predestinados à conforme a Sua imagem, na Sua semelhança; OS CRISTÃOS VERDADEIROS. A Palavra de Deus feita também carne em nós. Aqui está a sabedoria de Deus manifestada pelos Seus filhos. Esses que se tornaram por sua vez em cristãos-Palavra; filhos do Altíssimo; cartas vivas, lidas e conhecidas de todos; escritas por Ele mesmo com a tinta do Espírito nas tábuas de carne dos nossos corações. Nós os que recebemos o amor da verdade para nos salvar, e que temos guardado a Palavra da perseverança nEle, não negando o Seu verdadeiro nome.                                                                             
Fomos pois, nele e por Ele gerados: palavras de Deus feitas carnes, segundo o que está escrito: “E todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça por graça” (Jo.1:16). Aqui está a força desta piedade que opera em nós.                                                                                                              E, de onde vem a apostasia da igreja? Da rejeição de Jesus Cristo. Na condição do Filho de Deus? Não! Estas igrejas, apesar de afirmar conhecer e crer em Jesus, O rejeitaram e crucificaram contudo na Sua verdadeira natureza. Essa que evidenciamos pela nossa pregação de hoje: Ele é esta Palavra revelada de Deus que elas negam de observar; esta doutrina primitiva que eles julgam ultrapassada e tentam modernizar ou reformar para agradar àhomens e dominadores deste mundo. Portanto a Bíblia – não nós – testifica que o verdadeiro Nome pelo qual se chama Este Jesus Cristo é a Palavra de Deus (Ap.19:13). A falsa igreja depois provar esta boa Palavra de Deus, foi privada de graça porque começou à buscar – como Israel à seu tempo – uma lei da justiça, não pela fé na revelação, mas sim, uma justificação proveniente de obras humanas (ritos, dogmas, credos, liturgias...). Desse jeito, ao invés de participar na benção de Deus, ela começou à produzir espinhos e abrolhos. Ao invés de autênticos cristãos, vimos porém nascer, uma raça mista: um pouco cristão, um pouco outra coisa (católico, protestante, batista, pentecostal, neopentecostal, espiritismo, islamismo,bahaísmo, harekrishna, hinduísmo, taoísmo, xintoísmo, seicho-no-iê, etc.). Isto, porque, os edificadores rejeitaram a Palavra de Deus; principal pedra da esquina na obra de edificação eaperfeiçoamento dos santos e se apoiaram nos mandamentos e tradições dos homens. Àtal ponto que hoje em dia, o Evangelho da revelação do Conselho de Deus que anunciamos, tornou-se para os incrédulos, uma pedra de tropeço e rocha de escândalo. O mesmo espírito que estava em obra na fundação da Sarnaria no tempo de Jeroboam (1R.12:25-31), voltou àoperar na mente desses “fundadores” das nossas religiões e igrejas (denominações) contemporâneos. Pois, eles rejeitaram o único lugar de adoração escolhido por Deus para fazer residir Seu Nome, e que constitue o fundamento da verdadeira adoração. E, temendo que os filhos de Deus não lhes pussessem àprova da Palavra e os achassem mentirosos (como na primeira era quando os cristãos não obedeciam ànada que não esteja a Palavra de Deus — Apoc.2:2). Temendo que os cristãos chegassem no conhecimento da verdade e se libertassem do jugo da servidão pelo conhecimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Chefe e Cabeça da igreja, eles começaram a edificar grandes e formosos edifícios. Criaram novas ordens eclesíasticas e clerigos segundo ordenânças humanas. Em perfeita contradicção com a Palavra de Deus que afirma que: “ninguém pode atribuir-se à si mesmo esta dignidade se não for chamado por Deus como Aarão” (Heb.5:4). Assistimos pouco à pouco ao desaparecimento dos servos vocacionados que acabaram por ser substituidos por servos profissionais e nacionalistas, todos dados ao lucro (em autênticos mercenários), e que começaram à transtornar os juízos e caminhos de Deus. A verdade foi deste jeito detida em injustiça. Fizeram para si festas sem nenhum fundamento, nem sentido bíblico; mas sim inspiradas dos costumes e tradições pagãos. Apesar de temer à Deus, eles começaram à servir deuses que não são por natureza. Trabalhando para o seu ventre e para Mamom, num culto de personalidade exaltando a criatura em vez do Criador. O mundo entrou na igreja e a corrompeu.  Pelo que Deus os entregou às concupiscencias de seus corações, às paixões impuras, à um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêem, como salário que merece o seu endurecimento.  O juízo se tomou atrás, e a justiça se pôs longe: porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, segundo o que está escrito (ls.59). Os que se desviam do mal arriscam-se a ser despojado, perseguido, torturados, queimado, etc.  O mal é tão profundo que hoje, o que a igreja do mundo chama verdade é apenas uma mentira que perdurou, ao ponto de se tornar hábito religioso para um povo néscio. Tal é o caso da trindade e muitas outras dogmas ainda. Quem se pode lembrar dos tempos antigos? Desta Palavra que estava desde o princípio? Quem poderá perguntar pelas antigas veredas por onde andaram nossos pais – os apóstolos e profetas – que acharam descanso para suas almas? O inimigo triunfou aparentemente na sua estratagema. Foi então que o próprio braço do Senhor lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve: com vista a obra da restauração da igreja (esposa do Seu Cristo) no fundamento primitivo e original. Porque, Jesus Cristo, o senhor e Esposo cedo vem! “Endiretai as Suas veredas! Endiretai o caminho do Senhor diante dele” Aleluia!                                                                                                  
 Isto diz respeito à ultima hora em que vivemos. Deus pôs sentinelas no meio desta geração perversa: “Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para as vossas almas”. Mas, esta geração perversa, má e corrompida responde: ”Não andaremos”! “Estejai atento à voz da buzina” (esta mensagem de Deus revelada nesta hora de tempo do fim). Os religiosos escandalizados pela essa pregação, segundo a Palavra da verdade e da pureza, mas que contradiz e aniquila seus interesses respondem: ”Não escutaremos” (Jer.6:16,17). É nisso que foram destinados! Eles cuja condenação já está escrita e não dormita; tendo sido reservados eternamente para a escuridão das trevas. Todavia, para os quetemem à Deus e o Seu grande Nome, se levantará segundo a promessa, O Sol da justiça.                                                                 
Jr.5:26-31: Porque os impios se acham no meio do povo de Deus que armam laços com que predem os homens, e engradecem com as suas casas cheias de engano. Eles engordam, fazendo banquete no meio do rebanho do Senhor, apascentando-se à si mesmo sem temor. Enriquecendo nas suas pequenas e medias empresas batizadas por “igrejas” para as circunstânçias; eles ultrapassam os feitos do maligno. Os miseráveis não são socorridos. Coisas abomináveis e arrepiantes acontecem nas igrejas, mas ninguém há que clame pela justiça, ninguém há que compareça em juizo pela verdade. Os crentes andam na vaidade. Os profetas profetizam mentira, enquanto os sacerdotes dominam e ultrajam o rebanho de Deus que está no meio deles por torpe ganância. Mas, coisa incrível, este povo apostata toma prazer neste circo religioso. O que fará o Senhor no fim disto? O que acontecerá depois disto tudo? UMA DESGRAÇA, cuja o Senhor é autor! “Meu povo é destruído porque lhe faltou o conhecimento”.
Pelo importa que Deus através de suas  testemunhas e deste ministério glorifica de novo Sua Palavra nestes últimos tempos. Porque, Jesus Cristo é a arca da nova aliança que contém o TESTEMUNHO DA PALAVRA DE DEUS. Esta arca que nos abre o caminho, enquanto, rumos à conquista da pátria prometida. A fé que salva, vem pelo ouvir a mensagem da Palavra de Deus! Não provém das interpretações particulares das diversas religiões ou movimentos de reformas. É esta Palavra que faz de nós participantes da própria natureza de Deus. Porém, filhos de Deus; cristãos-Palavra, formando uma Igreja da Palavra ou uma Esposa-Palavra  Bem podeis afirmar que: Jesus Cristo é o Filho de Deus. É verdade, os demónios também o fazem. Mas se não recerberem a Palavra de Deus para sua obra em vós, então estarão ainda na INCREDULIDADE. É desta maneira que a fé é rejeitada. AFIRMAR NÃO É CRER! Uma coisa é esta confissão baseada no “conhecimento” de Deus (é desta maneira que Satanás confessa a divindade — Mat.5:7; Tg.2:19), e outra coisa aquela baseada na “fé”. Eis o que vos digo: CONHECER NÃO É CRER. Mas, o justo viverá pela fé: na Palavra. Deus jamais foi visto por ninguém. É a Sua Palavra que O deu à conhecer. Se nós rejeitamos esta Palavra na qual Ele Se revelou à nós, então rejeitamos consequentemente o conhecimento de Deus. E toda nossa capacidade intelectual... todos nossos diplomas de teologia, para nada e de nada nos serviriam, senão... para a ruína da alma! Estou advertindo e admoestando-vos como à irmãos: CONVERTEI-VOS NA PALAVRA DE DEUS, VIVA E QUE PERMANECE PARA SEMPRE!                                                                
Vejamos uma figura com a mulher samaritana (Jo.4): Jesus lhe manda buscar o seu marido. Ela diz que não tem nenhum! Contudo há um homem em sua casa; um homem que compartilha sua vida: todavia não tem um esposo. Ela teve tantos maridos na vida dela que acabou para não ter fé naquele que vive com ela presentemente. Por quanto tempo?... Um homem em sua casa, muitos na sua vida, nenhum no seu coração. Qual é pois a natureza duma tal mulher? Uma prostituta. Tal é o caso dessa igreja hoje. Nesses grandes e formosos edifícios ou templos, todas essas religiões tem um homem ao qual se identificam: Jesus Cristo. Mas, na realidade das suas vidas? Muitas paixões, muitos mestres. E nos seus corações? Nada, senão a duvida e a incerteza. Elas não acreditam na Sua Palavra, nem obedecem na voz do Mestre. A adoração é apenas dos lábios, mas o coração está longe disso tudo. Nem sequer obedecem nessas leis que estabeleceram para si mesmas. Glória seja dada à Deus para essa mulher samaritana que CREU na Palavra e se arrependeu da sua má conduta no dia em que esta Palavra se manifestou à ela. Será que esta igreja fará o mesmo? Alguém pode servir no mesmo tempo dois senhores, sem que agrade mais a um  e desagrade ao outro. Que o Senhor Jesus Cristo a grande mente O cabeça da igreja possa fazer verem e compreenderem essas coisas e salverem suas vidas! Regressarmos a fé genúina! Regressarmos a Palavra da verdade! Atentarmos pelos nossos caminhos e arrependermo-nos! Voltarmos ao que é, que era e que a de ser. E que desde o princípio,tem aprendido e ouvido para que sejamos e estejamos em comunhão com Ele (1Jo.1:1-3). Esta comunhão está na Sua Palavra. Isto é: em Cristo Jesus e não nos nossos sacrificios diários. Deus está na Sua Palavra e não nas nossas organizações. ELE É A SUA PRÓPRIA PALAVRA! É aqui onde devemos O buscar. Nós sabemos que somos dEle, quando permanecemos na Sua Palavra e que esta Palavra permaneça  em nós. Somos doravante: palavras da Sua Palavra, espíritos do Seu Espírito. É desta maneira que Ele quer nos ver... nos identificar. Tal como Ele é – a Palavra feita carne –, tal somos nós: nascidos ou gerados da Sua Palavra e do Seu Espírito.                                                                            
Tal é a vontade revelada do Senhor (o Esposo) para Sua igreja (Esposa ou noiva) neste último tempo pelo ministério da noiva . Bem-amados, guardai-vos dos idolos! Bem-aventurados sois vós que entendeis essas coisas, se as praticardes.                                                                                                    
 Na verdade, não trago nova revelação,nem uma fala, com a excelência de linguagem; segundo a sabedoria dos homens. Não só escritor intelectual e renomado, nem tenho a pretenção de o ser um dia deste. Sou apenas um pregador guiado e inspirado pelo Espírito que me ungiu para ensinar essas coisas ao povo de Deus, segundo a promessa do tempo que se cumpre. Tal como recebemos, tal cremos; assim temos falamos para vós. Mas, quem deu crédito à nossa pregação; ao que nos foi anunciado?
Ez.33:32,33:
 “E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra. Mas, quando vier isto (eis que está para vir), então saberão que houve no meio deles um profeta”.                                                                                                                                                                                    
A honra é para os que crêem! A única maneira de oferecer um culto à Deus e que Lhe agrada... a única adoração que glorifica o Pai, é aquela que é feita no Filho. Isto é: “em Nome de Jesus” e não: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Deus não se revelou na trindade, mas está sim: em Jesus Cristo. Isto quer dizer, duma maneira absoluta e categórica, que o Deus Criador no Seu relacionamento com os homens cujo Salvador é, não pode ser glorificado senão quando esses homens enalteçem esse Nome pelo qual Ele se deu à conhecer (ou revelou)  o dsvelar de Deus à eles, segundo o que está escrito: “E toda a língua confessa que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.Isto quer dizer que Deus, o Pai, é glorificado PELO E POR  ESSE NOME? Ele é glorificado NESTE NOME. Pois, NESTE NOME habita toda a plenitude da divina, NA CONDIÇÃO do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Pois, quem viu o Pai para crer nele? A fé não é uma fábula, nem lenda; mas sim, uma demostração das coisas que não se veem. Pelo que, para os crentes que somos, a fé não repousa num Deus que pensamos existir. Esse tipo de fé é superstição e engano. Nós adoramos um Deus vivo que Se fez conhecer à nós; e manifestado na carne, habitou connosco. Nós cremos nisto mui firmamente que a história da humanidade foi marcada pela sua imagem, ao ponto que Ele tornou-se numa referência obrigatória, mesmo para os que O odeiam. Esta é uma palavra digna de toda aceitação: O Deus vivo, o Criador  andou sobre esta terra, apenas escondido pelo um véu que não era outra coisa que um corpo dum homem chamado JESUS DE NAZARÉ, o Homem da Galileia.(Hb.10:20)Convinha que Ele participasse na nossa natureza humana para nos resgatar e fazer de nós participantes à Sua natureza divina, segundo a revelação do Seu conselho manifestado desde o principio da criação. Temos por certo que Ele viveu neste mundo, da mesma maneira que Ele vive ainda hoje em nós. Se bem que mesmo um insensato poderá afirmar como Nicodemos e os discípulos: “Bem sabemos que Ele veio de Deus, pois ninguém poderia fazer todo que Ele fez, se Deus não estiver com ele” (Jo. 3:2,16:29,30).                                                                                            
Suas palavras pronunciadas à quase dois mil anos se cumpram aos nossos olhos com uma precisão absoluta que ultrapassa em exactidão toda a ciência dos homens nas suas previsões, e aniquila a sabedoria e inteligência humana, ao ponto de transformar em idiota o homem mais inteligente e sabio da terra.                                                                                                             Essa Palavra anunciada na terra nos dias da Sua carne e que permanece firme até hoje, sujeitando o mundo, a natureza, os tempos e as circunstanças, não podia ser outra coisa, senão essa mesma Palavra pela qual todas as coisas foram feitas. Aquela que estava desde o princípio com Deus. A Palavra Criadora, Todo-poderosa que estava com Deus e era o próprio Deus.                             Pelo que cremos nós que Jesus Cristo estava no Pai e o Pai nele. Cremos nisso por causa dessas obras que ninguém antes dEle e depois, jamais fez. Muito mais, cremos que era apenas Um Só e Único Deus. “Quem me vê a mim vê o Pai. Se vós Me conhecerieis a mim, também conhecereis à meu Pai, e já desde agora o conheceis. e O tendes visto”.E Ele, Jesus Cristo que é o Deus verdadeiro e a vida eterna (1Jo.5.20). Aquele que não O confessa assim e ensina à o fazer é um enganador, um seductor. Afastai-vos dele! Esse espírito destes é o do anticristo que nega o Pai e o Filho (2Jo. v.7).                                   Amigos trinitaristas, aprendei a sabedoria! E vós, bem-amados do Senhor, Sua igreja e Seu povo adquirido. Convertei-vos de todo vosso coração nesta Palavra. Pois, esta é a verdade que  desde o princípio tem sido ensinada.Jesus é o único igual no céu, Homem de carne e osso no céu, nosso parente rendentor. Esta vida eterna que estava com Deus e que era Deus; a mesma que foi manifestada na carne: o Senhor Jesus Cristo, nosso Deus! Mas... quem vos enfeitiçou para não obedecer  a verdade? Quem vos fascinou até este ponto, ó homens insensatos?   Cristo é o "Cordeiro de Deus", a "nossa páscoa" (I Cor 5:7) em todas as maneiras. É proveitoso observarmos que Cristo cumpriu completamente todos os tipos e símbolos do sacrifício da páscoa sendo feito sacrifício por nós na sua própria pessoa (I Ped 2:24). Não foi a igreja o sacrifício, nem as suas ordenanças. Não foi obra de obediência por algum homem qualquer que é o sacrifício suficiente por nossos pecados. Tenha a plena certeza de estar confiando somente em Cristo para a salvação completa dos seus pecados pois somente Cristo agrada a Deus (João 12:28; Isa 53:11). Cristo é o Justo pelos injustos e leva para Deus os que estão nEle (I Ped 3;18). Cristo é o "Cordeiro de Deus". Pela fé, Ele também é o seu cordeiro?

 TODA HONRA, TODA GLÓRIA SEJA DADA AO ÚNICO DEUS, QUE ERA, QUE É, QUE HÁ DE VIR O DEUS TODO PODEROS, REI DE REIS E SENHOR DE SENHORES BENDITO ETERNAMENTE DESDE HOJE COMO PARA TODO SEMPRE, AMÉM
O Senhor já vos tem abençoado
Abraço fraternal
FRANREZ
SE DESEJAR E SENTIR DE COLABORAR COM ESTE MINISTÉRIO
 DOAÇÕES:
BANCO CAIXA ECONOMICA FEDERAL
CONTA: 1417067-5
AGÊNCIA: 0081
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”IICo.9:7.
E-mail:testemunhashoje@gmail.com                           
testemunhashoje-testemunhashoje.blogspot.com/
Testemunhas Do Senhor Jesus Cristo - Facebook






Nenhum comentário:

Postar um comentário