sábado, 14 de março de 2020



FACULDADE DE TEOLOGIA TESTEMUNHAS HOJE


CURSO LIVRE
APOLOGÉTICA













Introdução
 Definições:
Apologética é a ciência ou a disciplina racional que se ocupa da defesa da fé religiosa, cristã ou não cristã. A palavra apologética vem do termo grego apologia (defesa), isto é, uma resposta ao ataque. Aqueles que, ao longo da história, escreveram obras com o intuito de defender a fé e a Igreja Cristã contra os ataques lançados pelo judaísmo, pelo paganismo, pelo estado, e também pela filosofia de várias escolas, são denominados apologistas (ou apologetas).
Apologistas
a) Apóstolo Pedro
b) Apóstolo Paulo
c) Aristides - defendeu o cristianismo contra o paganismo. Era de Atenas e escreveu sua apologia ao imperador Antônio, em 147 d.C. Os cristãos, conhecidos na época com a "terceira raça", foram chamados por Aristides como raça superior e digna de tratamento humanitário. A obra (da qual restou somente uma tradução siríaca, e uma reprodução livre, no grego, no romance medieval de Barlaã e Joasafe), ataca as formas de adoração entre os caldeus, os gregos, os egípcios e os judeus, exaltando o cristianismo acima destas formas.
d) Justino Mártir - defendeu o cristianismo da filosofia grega. Endereçou sua apologia a Adriano e a Marco Aurélio, alegando que a filosofia grega, apesar de útil, era incompleta, e que este produto não terminado (a filosofia) é aperfeiçoado e suplantado em Cristo. Para ele, o cristianismo era a verdadeira filosofia. A filosofia grega era encarada da mesma forma que a lei judaica - precursora de algo superior.


ORDENS RELIGIOSAS x DENOMINAÇÕES
De modo geral, no Brasil há duas igrejas em evidência, a Católica Romana (religião “oficial” do país) e as demais. Enquanto o Catolicismo estrutura-se em "Ordens religiosas" sob um chefe visível – o Papa, as demais igrejas cristãs apresentam-se em "Denominações" todas com uma só base – a Bíblia.
As distâncias entre as Ordens Católicas assemelham-se às distâncias entre as denominações evangélicas e com algumas exceções. Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, Deus o Pai, o Filho e o Espirito Santo; compartilham da doutrina de que Cristo é o Salva-dor pela sua morte substitutiva; ambas as igrejas ensinam a existência de céu e inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus .
A PALAVRA E SUAS DEFINIÇÕES:
O termo teologia vem do grego theós deus, e logos, estudo, discurso raciocínio. Assim, essa palavra indica o estudo das coisas relativas a Deus, à sua natureza, obras e relações com os homens.

Uma definição léxica diz: ... um corpo de doutrinas acerca de Deus, incluindo seus atributos e relações com os homens; especialmente, aquele corpo de doutrinas estabelecido por alguma igreja ou grupo religioso em particular.
Essa é uma definição restrita. Mas este vocábulo também é usado em um sentido mais geral: O estudo da religião, que culmina em uma síntese ou filosofia da religião; além disso, uma pesquisa critica da religião, especialmente da religião cristã?.
I. No Grego Clássico: Uma explicação acerca dos deuses e seus atos, lendários e filosóficos.
II. No Cristianismo Patrístico: Temos ai, essencialmente, uma teologia bíblica, incluindo aquilo que a Bíblia diz sobre Deus e seus atos. Mas vários dos pais da Igreja adicionaram algum material oriundo dos melhores aspectos da filosofia grega, conforme se vê nos escritos de Platão, de tal modo que até termos platônicos foram usados para exprimir noções cristãs e bíblicas.
III. Teologia Bíblica: A teologia depende tanto aí da Bíblia que essa expressão, em muitos círculos, acabou significando as próprias escrituras.
IV. Como Unificação do Conhecimento. Os chamados pais da Igreja, e então os teólogos da Idade Média enfatizaram a unidade da verdade e do conhecimento, dando a entender que todos os assuntos de estudo, incluindo as ciências, são ramos da teologia, visto que todas essas disciplinas de algum modo falam sobre os atos e as manifestações de Deus.
Em tudo descobriríamos a mente de Deus, tanto na matemática quanto na biologia, como em qualquer outra matéria de estudo. É na Palavra de Deus que achamos respostas sobre o início da vida humana, animal e vegetal como também sobre o vastíssimo universo.
Cremos que Deus é sublime e com seus atributos os quais chamados incomunicáveis (Onisciência, Onipotência e Onipresença) faz tudo segundo o conselho de sua vontade.
A DOUTRINA CRISTÃ
Doutrina significa ensino ou instrução: São verdades fundamentais da bíblia. Este estudo chama-se Teologia, ou seja, um tratado ou discurso racional acerca de Deus, isto é a ciência que trata do nosso conhecimento sobre Deus e das suas relações para com o homem de ordem divina de uma maneira lógica e ordenada,
CONEXÃO ENTRE TEOLOGIA E RELIGIÃO
* Religião vem do latin “ligare” que é ligar.
- Religião representa as atividades que ligam o homem a Deus, assim religião é a prática.
* Teologia é o conhecimento acerca de Deus.
- Teologia é a maior de todas as ciências, pois estuda Deus e o universo. É a onde o homem encontra sua existência. Religião e a teologia devem coexistir na verdadeira experiência cristã. Muitas das vezes está distanciado, ao ponto que é possível ser teólogo sem ser um verdadeiro cristão religioso, por outro lado a pessoa pode ser religiosa sem ter um conhecimento doutrinário sobre Deus.
* Deus fala ao homem espiritual (2Tm 2:15)
- Deus fala ao teólogo se conheces estas coisas feliz será, se as observas, (Não basta ser religioso tem que ter o conhecimento. Não basta ter o conhecimento tem que haver a prática.)
O VALOR DAS ESCRITURAS
O conhecimento doutrinário supre a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática sobre a verdade. A doutrina sempre será necessária enquanto os homens perguntarem : de onde vim? Quem sou eu? Para onde eu vou?
1.     O conhecimento doutrinário é essencial para o pleno desenvolvimento do caráter cristão. As crenças firmes produzem caráter firme, crenças bem definidas produzem convicções definida. O conhecimento doutrinário é um baluarte contra erros, o cristão que não ler, não estuda as Escrituras ele peca (Mt 22:29; Gl 1:6-9; II Tm4:2-40). Nenhum caminho para a perdição jamais se encheu de tanta gente como o da falsa doutrina. O erro é uma capa da consciência, e uma venda para os olhos.
O PROPÓSITO DO ESTUDO É POR AS DOUTRINAS EM ORDEM
A Bíblia obedece a um tema central, mais existem muitas verdades relacionadas com o tema principal que se encontra nos diversos livros da bíblia. Para adquirir um conhecimento satisfatório das doutrinas devem se combinar as referências relacionadas ao assunto e organizá-los em tópicos subtópicos.
CLASSIFICAÇÃO DAS DOUTRINAS
A Teologia tem muitos departamentos.
A. Teologia Exegética – Extrair o verdadeiro significado das Escrituras (um conhecimento original nas quais foram escritas as Escrituras)
B. Teologia Histórica – Traça o desenvolvimento da história, que envolve a história da igreja.
C. Teologia Dogmática – É o estudo das verdades da fé, apresentado pela doutrina religiosa. (Credo religioso)
E . Teologia Bíblica – Traça o progresso da verdade através dos livros da Bíblia.
EX: Método de estudar a doutrina da expiação. Como este assunto foi tratado no antigo testamento e no novo testamento, nas epístolas e no apocalipse.
F. Teologia Sistemática - São ensinos concernentes a Deus e ao homem e estão agrupados em tópicos, de acordo com um sistema definido em uma ordem sistematicamente classificado.
DOUTRINA DAS ESCRITURAS
È a fonte de onde o homem encontra a revelação perfeita de Deus. Nas qual Deus visa à redenção da humanidade.
De que fonte o homem extrairá a verdade inerente a cerca de Deus? A natureza, na verdade, revela a existência, o poder e a sabedoria de Deus. Mas não expõe o caminho do perdão, e nenhum meio provê de escapar ao pecado e de suas conseqüências.
Ela (natureza) não traz incentivo para a santidade e nenhuma revelação acerca do futuro.
A necessidade da Bíblia é que ela é a Palavra infalível e original de Deus para a humanidade, e o único testemunho da graça salvífica de Deus para todas as pessoas.
- O céu e a terra passarão. (Mt.24:35)
- A palavra de Deus subsiste eternamente. (Isaías. 40:8)
- As sagradas Escrituras que podem faze-te sábio para a salvação pela fé que há em Cristo Jesus. (2 Tm.3.15-17)
A AUTORIDADE DA ESCRITURA
A autoridade que se baseia na fé. Trata-se da mensagem diretamente outorgada por Deus aos homens.
Moisés recebeu de Deus não só as tábuas da Lei, mais ainda recomendações rituais relativas ao Tabernáculo e a ter cuidado com o povo de Israel.
Os profetas receberam mensagens diretas de Deus para os homens.
Jesus falou com autoridade pelo Espírito Santo, por que tinha consciência da expansão do cristianismo e também por que suas palavras estavam calcadas nas páginas da Escritura. Jesus sempre respondia: – Está escrito! Ele sempre fazia referência sobre a autoridade das Escrituras (Lei de Moisés, Profetas, Salmos e nas Profecias).
Os escritos (Atos e Epístolas) dos Apóstolos admitiram o testemunho da autoridade divina em todos os Evangelhos.
O Espírito Santo nos faz reconhecer que na Bíblia todos os livros são reconhecidos como à Palavra do Senhor.
REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO
A Palavra vem do Grego (Apokalypsis) e significa “Ato de desvendar o que está oculto, para que possa ser vista e reconhecida Ativa e Passiva”.
- Revelação Ativa: É a atividade de Deus, que dar-se conhecer ao homem.
- Revelação Passiva: É o próprio conhecimento que é comunicado ao homem.
A história de Israel, como nação, sua religião, como Igreja, foram resultado da revelação Divina.
- Deus revelou-se na Aliança com Abrão (Gn 17.7)
Deus deu a Israel a sua Lei (Ex 20.22)
- Deus revelou a sua vontade ao povo (Is 48.1-5)
- Deus travou relações com o povo (Sl 147.19,20)
- Deus revelou-se pessoalmente em Cristo (Cl 1.15; 2.9)
QUATRO REVELAÇÕES USADAS POR DEUS
      Revelação Original
Deus criou o Homem a Sua Imagem e Semelhança
      Revelação Redentora
O pecado separou o homem de Deus. O homem deixou de conhecer, amar, servir e glorificar a Deus. Ainda assim derrotado e dominado pelo pecado, Ele sente em seu ser que existe Deus.

Deus se manifesta aos homens através de uma revelação especial operada pelo Espírito Santo dentro do homem, fazendo-o voltar-se para Deus.
      Revelação Verbal
Através do nosso Senhor Jesus Cristo, o homem tem consciência da vontade de Deus. Homens santos de Deus falaram inspirados pelo o Espírito Santo Hb.1:1 – II Pe 1:21
Revelação Bíblica
Nem tudo que Deus revelou está na Bíblia (2 Cr 9.29) mas o seu plano de salvação e o fundamento para fé pessoal, guia para o crente, um manual para a Igreja, fazem da Bíblia um livro completo no sentido da revelação aos homens. (Jó 32.8; 2 Tm 3.16; Pe 1.21)
DIFERENÇA ENTRE REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO
* Revelação – Deus da ao escritor coisas desconhecidas que por si só o homem não poderia conhecer.
* Inspiração – O Espírito Santo age como um “sopro” aos escritores, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina.
COMO LER E ESTUDAR A BÍBLIA
Ao estudar a bíblia não se deve procurar acomodar a verdade bíblica ao gosto e às opiniões dos homens ( Co 10.4,5).
Devemos nos aproximar da bíblia com o desejo de submetermos os nossos pensamentos e de transformá-los pelo entendimento que vem da bíblia (Rm.12:2; Hb.4.12)
RAZÕES PARA LER A BÍBLIA
      Ela alimenta a alma( Mt.4.4).
      Ela é a Arma que o Espírito Santo usa (Ef 6.17)
      Ela enriquece espiritualmente a vida do cristão (Sl 119.72; Ef 1.17).
A ESTRUTURA DA BÍBLIA
A Bíblia se divide em duas partes Antigo e Novo Testamento, que significa Aliança(ou Concerto) e testamento.
Tem 66 livros sendo 37 no Antigo Testamento (AT) e 27 no Novo Testamento (NT) estes livros foram escritos num período de cerca de 16 séculos e por cerca de 40 escritores que pertenceram as mais diversas profissões e continentes diferentes. Seus escritos formam uma perfeita harmonia, isto prova que um só os dirigia no registro da revelação divina.
ANTIGO TESTAMENTO
Escrito originalmente em hebraico, pequenos trechos foram escrito em aramaico (siríaco). Depois do cativeiro babilônico, os judeus passaram a falar aramaico que era a língua falada por Jesus e Seus Discípulos, embora já naquele tempo também se conhecia o koinê (idioma popular dos gregos).
O ANTIGO TESTAMENTO SE DIVIDE EM QUATRO GRUPOS
      LEI – Cinco (5) livros, também chamados Pentateuco.
Gênesis – Êxodo – Levítico – Números – Deuteronômio
      HISTÓRIA – Doze (12) livros. De Josué a Ester. Josué – Juízes – Rute – I e II Samuel – I e II Reis – I e II Crônicas – Esdras – Neemias – Ester.
      POESIA – Cinco (5) livros, de Jô a Cantares (livros chamados poéticos).
Jó– Salmos – Provérbios – Eclesiastes – Cantares.
      PROFECIA – São dezessete (17) livros: de Isaías a Malaquias. Subdividem-se em:
Profetas Maiores Cinco (5) e Menores doze (12)
Profetas Maiores – Isaias – Jeremias – Lamentações - Ezequiel – Daniel.
Profetas Menores – Oséias – Joel – Amós – Obadias –Jonas – Miquéias – Naum –Habacuque – Sofonias – Ageu – Zacarias – Malaquias.
A classificação acima se fez por assunto; não leva em conta à ordem cronológica e sim lógica já o critério adotado pelos compiladores visava estabelecer um agrupamento de categoria de livros que podesse atender a um assunto temático.
NOVO TESTAMENTO
Tem vinte e sete (27) livros classificados em quatro grupos: Biografia, História, Epístola e Profecia.
Foi escrito em Koinê, idioma comum dos gregos, levados a quase todo mundo existente por Alexandre o Grande.
      BIOGRAFIA – São os 4 (quatro) Evangelhos.
Os três (3) primeiro são chamados de Sinópticos, devido o paralelismo entre eles. Na Igreja Primitiva eram conhecidos como O Evangelho.
      MATEUS – Escrito em hebraico, se dirigi aos judeus e apresenta Jesus como O Messias.
      MARCOS – Se dirige aos romanos e apresentam Jesus como O Rei Vitorioso e Vencedor. É o menor deles.
      LUCAS – Escrito aos gregos, apresenta Jesus como O Filho do Homem, è o mais completo.
      JOÃO – Se dirige a igreja e apresenta Jesus como O Filho de Deus, è o mais espiritual.
      HISTÓRIA – É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da Igreja primitiva.
      EPÍSTOLAS – São 21 (vinte e um) vão de Romanos a Judas, as epístolas contêm a doutrina da igreja.
Eclesiásticas são 9 (nove) dirigidas à igreja.
Romanos – I e II Coríntios – Gálatas – Efésios – Filipenses – Colossenses – I e II Tessalonicenses.
      Individuais – São 4 (quatro). Dirigidas a indivíduos.
I e II Timóteo – Tito – Filemom.
      Coletiva – A carta aos hebreus. Dirigidas aos hebreus cristãos.
      Universais – São 7 (sete). Dirigida a todos indistintamente.
Tiago – I e II Pedro – I, II e III João – Judas.
PROFECIA – É o livro do Apocalipse. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à terra e das coisas que precederão.

Os livros do Novo Testamento também não estão em ordem Cronológica e sim em ordem lógica.
COMO COMPREENDER A BÍBLIA
Para uma compreensão correta da bíblia depende de duas coisas:.

1.     Precisamos da obra iluminadora do Espírito Santo.
2.     O trabalho de interpretação do próprio leitor.
ILUMINAÇÃO
As verdades da revelação bíblica ocorre em relação do Ministério do Espírito Santo, que foi dado a todos que receberam Jesus como O Filho de Deus. O homem não-salvo não pode experimentar o ministério iluminador do Espírito Santo já que está cego para a verdade que ele considera loucura (I Co 2.14).
O Espírito Santo é o próprio Mestre, o conteúdo do ensino engloba toda a verdade Jo 16.13-15. O propósito da iluminação é glorificar a Cristo Jesus e não a Si mesmo.
A carnalidade na vida do crente pode prejudicar e até mesmo anular este ministério do Espírito Santo ( I Co 3.1-3).
INTERPRETAÇÃO
A iluminação, embora assegurada, nem sempre garante uma compreensão automática. O crente deve estudar, utilizando-se dos mestres dado por Crista à Igreja ( Rm 12.7) bem como das capacidades e recursos que dispuser.
O principio básico de interpretação é interpretar normalmente, é a interpretação normal e simples.
1.     É preciso entender o que cada palavra significa em seu sentido normal e histórico-gramatical.
2.     Interpretar normalmente não exclui o uso de figuras e linguagem, por traz de cada figura de linguagem está um significado normal, e é este significado que o interprete procura.
3.     Significa ainda ler compreendendo o contexto em que o versículo ou a passagem ocorre, pois isso lançará luz sobre o seu significado. Não podemos tirar o texto do seu contexto e dando sentido diferente do pretendido do seu autor.
4.    Interpretar normalmente exige que se conheça o progresso da revelação isto é a bíblia como um todo (livro Completo). O Novo Testamento acrescenta muita coisa que não revelada no Antigo Testamento. Além disso, o que Deus exigira como obrigatoriedade num período pode ser anulado em outro.
(Como exemplo, a proibição do consumo da carne de porco, outrora imposta para o povo de Deus, suspensa em nossa era ( I Tm 4.3). Isso é muito importante entender as passagens bíblicas se não haveria contradições insolúveis comparando Mt.10:5-7 com Mt.28:18-20.
5.     Devem-se conhecer as divisões importantes da bíblia quando vai interpretá-la. Existem diversos tipos de literatura na bíblia – Histórica – Poética – Profética. O marco da grande aliança feita por Deus com Abraão (Gn.12:1-3) Davi (2 Sm.7:4-17), o mistério da Igreja como o Corpo de Cristo (Ef.3:6) e a diferença entre a Lei e a Graça (Jo 1:17; Rm.6:14).
A EXISTÊNCIA DE DEUS
Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais, a não ser pelo fato auto-evidência e como crença natural do homem. “O que se chega a Deus, creia que há Deus” é o ponto inicial na relação entre homem e Deus.
A fé é questão moral e não intelectual evidência alguma convencerá a pessoa, que, por desejar continuar no pecado e no egoísmo, diz, “desafio provar que Deus existe.” É o conceito de responsabilidade diante de Deus. “Melhor é não ter Deus.” Esses pensamentos são de homens tolos, intelectos que negam a existência de Deus.
EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
Na criação, na natureza humana e na história humana. O universo deve ter uma primeira causa ou um criador. Os argumentos cosmológico que significa mundo apontam para uma Mente Suprema.
Os argumentos antropológico que significa homem assinalam para existência de um Governador Pessoal. Os argumentos históricos da evidência apontam para uma providência que governa sobre tudo.



A NATUREZA DE DEUS
A pergunta e quem é Deus, e que é Deus. Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade, e verdade.
OS NOMES DE DEUS
A definição bíblica dos nomes de Deus nas Escrituras representa seu caráter revelado. Deus revela-se por si mesmo, fazendo conhecer ou proclamando o seu nome. Ex.6:3; 33:19; 34:5,6.
      ELOHIM – Deus Criador
      JEOVÁ - Senhor Eterno
      JEOVÁ-RAFA – O Senhor que cura
      JEOVÁ-NISSI – O Senhor nossa bandeira
      JEOVÁ-SHALOM – O Senhor nossa paz
      JEOVÁ –RA’AH – O Senhor é meu pastor
      JEOVÁ-TSIDKENU – O Senhor nossa justiça
      JEOVÁ-JIREH – O Senhor que provê
      JEOVÁ-SHAMMAH – O Senhor está ali
      EL-ELYON – Deus Altíssimo
      El-SHADDAI – O Deus que é suficiente
      El-OLAM- O Eterno Deus
      ADONAI – Senhor ou Mestre
PAI – Deus fonte de todas as coisas e Criador do homem
OS ATRIBUTOS DE DEUS
Sendo Deus um ser infinito, é impossível que qualquer criatura o conheça exatamente como Ele é. No entanto, Ele bondosamente revelou-se mediante uma linguagem compreensível. É das Escrituras essa revelação. Deus diz a cerca de si mesmo: “Eu Sou Santo”; portanto, podemos afirmar; Deus é Santo. A Santidade, então é atributo de Deus, porque santidade é uma qualidade.
A diferença entre os nomes de Deus e os seus atributos é.: Os nomes de Deus expressam as qualidades do seu ser inteiro, enquanto os seus atributos indicam vários aspectos de seu caráter.


ATRIBUTOS DA NATUREZA ÍNTIMA DE DEUS
      Espiritualidade – Deus é espírito. (Jo 4.24) Com personalidade; ele pensa, sente e fala. Deus não está sujeito as limitações dos humanos, paixões, não se compõem de elementos matéria, não está sujeito às condições existente natural. Portanto não podem ser visto com os olhos naturais e nem apreendido por meios naturais. Deus é uma pessoa real, mas de natureza infinita.
“Ninguém jamais viu Deus” declara o apóstolo João (Jo.4.24), não há nenhuma contradição quando lemos que Moisés, e certos anciões, “viram a Deus”. João quer dizer que homem nenhum viu Deus como Ele é.
      Infinitude – Deus é infinito, a natureza da Divindade está presente de igual modo em todo o espaço. Nenhuma parte existente está separada da presença de Deus. O presente, o futuro e o passado estão diante Dele. Unidade – Deus é o Único Deus. Não existem outros deuses diante Dele. Ele é Soberano sobre tudo e todos. Ele é o Único Senhor, Israel recebeu está revelação.
ATRIBUTOS ATIVOS DE DEUS
      Onipotência – Deus é onipotente. Deus é todo poderoso
      Onipresença – Deus é onipresente. Deus está em todo lugar
      Onisciência - Deus é onisciente. Deus conhece todas as coisas
Sabedoria – Deus é sábio
Soberania – Deus é soberano tudo é Dele e para Ele
ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
      Santidade – Deus é santo, Isto significa que Deus não pode pecar e nem tolera pecado. O sentido da palavra santo é separado. Somente Deus é santo em si mesmo.
      Justiça – Deus é justo. A justiça é obediência a uma norma e conduta reta. A justiça é a santidade de Deus em ação.
      Fidelidade – Deus é fiel. Ele é digno de confiança as sua não falharão. Portanto podemos descansar em suas promessas. Deus é fiel à sua Palavra.
      Misericórdia – Deus é misericordioso. A misericórdia de Deus é a divina bondade em ação a favor de todas às suas criaturas. Deus Manifestou essa misericórdia quando enviou Jesus Cristo ao mundo.
      Amor – Deus é amor. O amor é o atributo de Deus em razão do qual Ele deseja relação pessoal com aqueles que possuem sua imagem. Principalmente com aqueles que foram santificados em caráter, feitos semelhantes a Ele.
      Bondade – Deus é bom. A bondade de Deus é o atributo do qual Ele concede vida e outras bênçãos às suas criaturas Salmo.25:8 Deus sempre mostrou o bom caminho para o homem, essa é a vontade de Deus. Naum.1:7 Mateus.5:45. Para certas pessoas a existência do mal e do sofrimento, é um obstáculo à crença na bondade de Deus.
Eles pensam. “Por que um Deus de amor criou um mundo cheio de sofrimento?”.Nem sempre podemos compreender, mais uma coisa é certa, Deus não é responsável pelo mal. Deus fez tudo bom, mais o homem danificou a sua obra, sendo Deus Todo-poderoso, o mal existe por sua permissão.
Muitos cristãos já saíram dos fogos de sofrimento com o caráter purificado e a fé fortalecida.

Deus formou o universo segundo as leis naturais, e estás leis implicam em ser obedecidas, fora disso os incidentes e acidentes acontecem e então vem as conseqüências e sofrimentos.
Deus tem em reserva outra vida e época futura (Hora Oficial Celestial) em que mostrara todos os seus tratados e ações e fará justiça aos seus escolhidos. Então veremos que “Ele tudo fez bem”.Lucas.18:7.
A DOUTRINA DO TRINO DEUS.
A unidade Divina é uma Unidade simples, e que nesta Unidade há realmente três manifestações e ofícios distintos do único Deus.
No Novo Testamento – Os cristãos primitivos mantinham como fundamentos da fé o fato da unicidade de Deus.
As experiências espirituais dos cristãos apoiavam-se nas palavras de Jesus, e, reconhecia o Senhor Jesus como único Deus.
QUE MISTÉRIO REFERENTE A DEUS É REVELADO PELA BÍBLIA?
A Bíblia nos revela o mistério de que na formação do único Deus verdadeiro participam o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e que estes TRÊS são UM. ( Mt.3:16,17; I Tm.3:16; Cl.1:26 ).
QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA "TRINDADE"?
A palavra "trindade" não se encontra na bíblia é uma palavra teológica criada e usada no cristianismo por Tertuliano,(A palavra TRINDADE foi idealizada por Plotino Filosofo grego. Pai do misticismo e criador do neoplatonismo). Tertuliano foi um cristão estudioso da bíblia.  Creio eu que com boa intenção de defender a fé cristã de sua época contra os grupo gnosticos que negavam a divindade do Senhor Jesus Cristo. Esta foi a palavra encontrada por ele para explicar e descrever a forma tríplice de Deus operar, ou seja os ofícios e manifestação da Divindade. Ele desejou expressar na palavra Trindade " a união de Três em Um, que vem do Deus Trino, e pode ser aplicada tanto a Deus como ao homem, pois ambos são "triúnos" em um ser. Deus , como o Pai, filho e Espírito Santo; o homem , como espírito, alma e corpo. O HOMEM FOI FEITO À IMAGEM E SEMELHANÇA DO SEU CRIADOR.

DEUS PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPÍRITO SANTO. TRÊS DEUSES ?
Não. Há um só Deus, mas são três em operações e ofícios, manifestações e funções visando um único propósito.
OS ARGUMENTOS DA DOUTRINA DA TRINDADE.
Os teólogos trinitários, não conseguem apresentar argumentos convincentes do conceito da "Trindade". Enquanto as Escrituras afirmam desde o Gêneses a Apocalípse que Deus É "Único", esses "teólogos" conseguem ver uma trindade de três pessoas.
Eis um resumo do conceito trinitário: "O termo "Trindade" não aparece na bíblia; a trindade é um conceito difícil, não inteiramente suscetível de explicação humana, pois envolve categorias que nossos finitos poderes mentais não podem captar; a doutrina é que Deus é um em essência, mas que a divina essência subsiste de três modos ou formas, cada uma constituindo uma pessoa, mas de tal maneira que a divina essência é completa em cada uma das pessoas; Deus é um só ser, mas subsiste em três pessoas"(Paul E. Little "Saiba o que você crê" pg.20).
Apresentam como primeira pista da doutrina da trindade, a história da criação (Gen 1:1-3), interpretando "Elohim", (forma plural de Deus), como sendo três pessoas na Divindade. Elohim representa a totalidade de poderes enfeixados em Deus - "O Deus Todo-Poderoso."
Acham a trindade na criação do homem, quando Deus disse: "Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança", (Gen 1:26). Não conseguem raciocinar que quando da recriação da terra e a criação dos seres que a povoaram, Deus o Criador não estava sozinho, mas com as hostes celestiais, chamadas de "estrelas" (Jó 38:7, Apo. 12:4). A Criação não foi feita em segredo por Deus, foi em presença dos Seus Anjos, Arcanjos, Querubins e Serafins.
No N.T. Eles vêem a trindade no batismo de Jesus: a voz que foi ouvida dos céus (o Pai); a Pomba que desceu sobre Jesus (o Espírito Santo) e o Filho estava sendo batizado por João Batista. Porém neste ato vemos claramente UMA pessoa: Jesus. A voz não é uma outra pessoa; Jesus estava na terra (o corpo visível de Deus), porém o Espírito Eterno estava tanto na terra, como no céu; uma pomba não é uma pessoa; o Espírito Santo não é uma pomba; a pomba é um símbolo do Espírito Santo; Deus é Espírito Santo, invisível; Jesus Cristo é a forma visível de Deus.
Conseguem ver a trindade no anúncio do nascimento de Jesus pelo anjo:
"O Filho de Deus, concebido pelo Espírito Santo". Deus É Espírito; o seu Espírito (virtude) desceu sobre a virgem Maria, e ela concebeu.
Em João.14:16, Jesus diz: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique sempre convosco". Jesus estava no corpo humano, como filho, e tudo o que Ele falava, falava como o Filho. Era necessário que Ele subisse (voltasse a Sua glória), para que o Espírito Santo habitasse com os discípulos. Ele disse: "É necessário que Eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas quando eu for, enviar-vos-ei" (Jó. 16:7). Enquanto Ele estava na terra os discípulos desfrutavam da Sua Gloriosa presença, pois o Espírito Eterno estava nele.
Os escritores trinitários mesmos nos mostram a fragilidade e a confusão dos seus argumentos.
Apresentam "um problema de Semântica": "Parte do problema de se entender a trindade consiste na falta de capacidade das palavras humanas de expressarem uma realidade divina. Como, por Ex.: quando falamos de pessoas" na Divindade. Usamos esse termo porque Ele descreve um Ser que tem intelecto, emoções e vontade. Podemos entendê-lo, mas devemos tomar cuidado ao aplicar tais termos a Deus. Na maioria dos casos, a doutrina é apresentada dizendo-se que Deus é um só, mas que nessa essência, na Sua essência, há três pessoas, de um modo tal que não formam indivíduos separados e distintos. Esses três são modos ou forma de a divina essência subsistir. "Pessoa" é entretanto, uma expressão imperfeita (errada) da verdade, visto que o termo indica, segundo o nosso entender, um indivíduo racional e moralmente separado. mas na essência de Deus não existem três indivíduos, mas apenas três diferentes egos dentro de uma essência divina"(Paul E. Litte, Saiba o que você crê pg. 31)".
Aqui, nesse artigo, o escritor prova que Deus não pode ser três pessoas, porém, continuando o seu argumento em favor da trindade, ele cita Deus como sendo três pessoas:
"...a personalidade do homem implica independência de vontade, ações e sentimentos, que orientam o comportamento peculiar do indivíduo; isso não se pode imaginar em relação a trindade: cada "pessoa" é auto consciente e auto orientadora, mas nunca age independentemente ou em oposição as outras. Quando dizemos que Deus é uma unidade, queremos dizer que mesmo sendo um centro tripulo de Vida, Sua vida não se reparte em três. Ele é um na essência, na personalidade e na vontade. Quando dizemos que Deus é uma trindade em unidade, queremos dizer que há unidade na diversidade, e que a diversidade manifesta-se em pessoas, em características e em operações".
Observem-se as contradições de termos a que eles mesmos se impõem! Ao mesmo tempo em que afirmam que Deus não pode ser compreendido como sendo três pessoas, afirmam que cada pessoa é auto consciente; afirmam que Deus não se reparte em três, que Ele é um em essência, na personalidade e na vontade; por fim concluem que Deus e uma unidade. e que há unidade na diversidade (de manifestações), e que a diversidade manifesta-se em pessoas (as três pessoas), características e operações.
Mais absurdos do conceito trinitário: "O relacionamento das Pessoas da Trindade": O filho e o Espírito são subordinados ao Pai, mas isso não significa que sejam inferiores. O Pai como a fonte da Divindade, é o primeiro. Diz-se que Ele origina. O Filho, eterna geração do Pai, é o segundo. Diz-se que Ele revela. O Espírito, fluindo eternamente do Pai e do Filho, e o terceiro. Diz-se que Ele executa... Assim podem (os trinitarianos) dizer que a criação é o Pai, mediante o Filho, pelo Espírito Santo.
Nesse artigo, encontramos várias contradições:
1) subordinação implica inferioridade (submissão);
2) Que o Pai é o Primeiro, também nós sabemos. Porém é bom lembrar que Jesus Cristo, o Filho, afirma: "Eu Sou o Primeiro e o Último". Se Jesus Cristo declara ser o Primeiro e o último, não há segundo, nem terceiro;
3) A Bíblia afirma que todas as coisas foram feitas por Jesus Cristo (o Filho), e sem Ele, nada do que foi feito se fez: É mais fácil, mais simples dizermos que Deus É o Espírito Santo, e que o Espírito Santo é a ação de Deus, realizando as Suas obras.
Mas as absurdas interpretações trinitárias prosseguem. Eles ensinam que "a própria salvação apresenta o trabalho do Deus triuno: o Pai mandou o Filho realizar a obra de redenção; O Filho mandou o Espírito Santo trazer a convicção e aplicar aos homens aquilo que cristo realizou. (Paul E. Little "Saiba o que você crê" pg. 30-32).
Jesus Cristo, ao prometer o Espírito Santo aos crentes, diz: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós. Então, o Espírito Santo é o Senhor Jesus mesmo, que veio morar nos corações dos crentes (Jo. 14:18) col. 1:27).
De um outro autor, temos outra interpretação absurda com a seguinte expressão: "As Escrituras ensinam que Deus é Um, e que além dEle não existe outro Deus: pergunta: "Como poderia Deus ter comunhão com alguém antes que existissem as criaturas finitas? A resposta é que a Unidade Divina é uma Unidade composta e que nesta Unidade há realmente três pessoas distintas, cada uma das quais é a divindade, e que, no entanto, cada uma está sumamente consciente das outras duas. Assim vemos que havia comunhão antes que fossem criadas quaisquer criaturas finitas. Portanto, Deus nunca esteve só" (Myer Pearlman, "Conhecendo as Doutrinas da Bíblia" Pg. 51).
Esse artigo, quase que dispensa comentários, em vista de já termos contra-argumentado, nos itens acima. Porém, não custa relembrarmos as contradições que o artigo apresenta:
1- Se Deus é UM, não pode ser traduzido por três pessoas; Deus é Todo-Poderoso, portanto pode (e o fez) manifestar-se de formas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo, e ainda através de um de seus anjos;
2- Já contra-argumentamos acima que Deus realizou a obra da criação, na presença e com a participação dos exércitos celestiais (anjos, arcanjos, querubins e serafins). portanto os seres com quem Deus mantinha comunhão antes da criação (e ainda há de manter eternamente, são esses seres celestiais, e não as "Pessoas da Trindade", como pensam os teólogos trinitários).
Continua o Dr. Myer Peralmam: Não é o caso de haver três Deuses, todos três independentes e de existência própria. Os três cooperam unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra são "Um". O Pai Cria, o Filho redime, e o Espírito Santo Santifica; e no entanto, em cada uma dessas operações divinas os três estão presentes. O Pai é preeminentemente o criador, mas o Filho e o Espírito Santo são tidos como cooperadores na mesma obra. O Filho é preeminentemente o redentor, mas Deus o Pai e o Espírito Santo são considerados como pessoas que enviam o Filho a redimir. O Espírito Santo é o Santificador, mas o Pai e o Filho cooperam nessa obra".
Cita o escritor, todas as passagens bíblicas que falam do Pai ou do Espírito de Deus, como sendo o criador, e acha haver duas Pessoas. Com Respeito ao Filho, aplica todas as referencias proféticas sobre a manifestação de Deus em seu Filho Jesus Cristo (Deus manifestado em carne), como se o filho existisse como outra Pessoa, ao lado de Deus, na eternidade (conceito já refutado por nós no capítulo: Jesus Cristo Deus Revelado).
A DOUTRINA DA TRINDADE ILUSTRADA.
 Os Teólogos trinitários ilustram a sua teologia com:
* A natureza.
1. água é uma, porém conhecida sob três formas: água gelo e vapor;
2. eletricidade, que gera movimento, luz e calor;
3. O Sol, que se manifesta como luz, calor e fogo (esqueceu da energia);
4. Deus é luz. Deus o Pai é invisível; se tornou visível em seu Filho, e opera no mundo pelo espírito, que é invisível, no entanto e eficaz.
- A personalidade humana. "O homem é um, constituído pelo Espírito alma e corpo".
Em todas estas ilustrações, não vemos, nem encontramos três coisas nem três substâncias, nem três pessoas. A Água é uma, a eletricidade é uma, o Sol é um, Deus é um em três manifestações, no plano de salvação. Assim também o homem é uma só pessoa, constituído de três partes.
A ORIGEM DA DOUTRINA DA TRINDADE
Como nos mostra a "História da Igreja" após a destruição de Jerusalém, no ano 70, e a dispersão que esse acontecimento provocou aos cristãos que habitavam em Jerusalém (já a essa época, vários apóstolos haviam sido executados, e os que restaram também se dispersaram para as cidades gentílicas já cristianizadas, como Éfeso, Antioquia e outras), O período entre os anos 70 e 110, foi um dos mais obscuros da história da Igreja. Embora não haja registros históricos desse período, sabemos que foi marcado por rápidas mudanças na Igreja, isso pelos registros do período imediatamente posterior. Segundo os escritos do Apóstolo S. João (1° Carta) foi nesse período que começou a surgir o agnosticismo, que negava a manifestação de Cristo em corpo humano, e também negava a ressurreição do Senhor Jesus.
Quando mais tarde, os característicos da Igreja voltaram a ser identificados, pouquíssimos traços distintivos deixados pôr Paulo se acham presentes.
Devido a expansão do cristianismo para as regiões gentílicas pagãs) a penetração de idéias provindas de outras fontes não cristãs, trazidas por conversos de antecedentes pagãos, modificaram as crenças e as práticas cristãs, especialmente no que tange aos sacramentos, aos jejuns, e ao surgimento das formas litúrgicas (cerimonial do culto), e sem dúvida também a interpretação errada da Teologia, com a crença na trindade, tendo em vista que essa doutrina começou a ser defendida, precisamente por "Mestres Cristãos" de formação pagã.
Já no fim do século II, e início do século III, a teologia trinitariana era defendida por alguns discípulos de Montano (156-200?).
Tertuliano, foi o mais fiel discípulo do montanismo. Este Tertuliano foi o primeiro defensor público da doutrina da trindade (185-200).
A teologia Tertuliana assim ensina a trindade:
"O Pai, o Filho e o Espírito Santo, todos são um por unidade de substância, embora esteja oculto o ministério da dispensação que atribui a unidade numa trindade, colocando em ordem Pai, Filho e Espírito Santo. Três, contudo não em substância, mas em forma; não em poder, mas em aparência; pois eles são de uma só essência e de um poder só, já que é de só Deus que esses graus e formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai Filho e Espírito Santo. Tertuliano descreve essas distinções da divindade como pessoas.
No pensamento dele essa unidade de substância é material, pois a influência estóica a que estava sujeito era bastante para fazê-lo afirmar que Deus é corpo, e que o Espírito tem uma substância corpórea de sua própria espécie, e que por derivarem-se do Pai. o Filho e o Espírito Santo são subordinados a Ele. Tertuliano afirmava: "os simples", os quais constituem a maioria dos fieis (à época) mostram-se perplexos diante da explanação dos "três em um", pois a sua fé os afasta da pluralidade de deuses existentes no mundo, e os leva ao ÚNICO DEUS VERDADEIRO.
Era difícil para eles (os verdadeiros cristãos), fazer distinção entre a idéia trinitária e as afirmações "triteístas". ou seja: Os cristãos, monoteístas, não podiam, nem deviam aceitar a idéia de três deuses (politeísmo). A obra de Tertuliano "Contra Praxeas foi, sem dúvida, a responsável pela definição, e mais tarde a dogmatização da doutrina da trindade, sendo confirmada por um de seus discípulos Novaciano, de Roma (240-250), no seu tratado sobre a trindade, e Atanasio (325?), autor do "Credo Atanasiano", no qual os trinitarianos depositam cegamente a sua fé teológica até hoje.
O CREDO ATANASIANO: "Adoramos um Deus em trindade, e trindade em unidade.
Não confundimos as pessoas, nem separamos a substância. Pois a pessoa do Pai é uma, a do Filho é outra, e a do Espírito Santo outra. Mas o Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma divindade, glória igual e majestade co-eterna. Tal qual é o Pai, o mesmo são Filho e o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho é incriado e o Espírito santo é incriado. O Pai é imensurável. O mesmo acontecendo com o Filho e o Espírito Santo. O Pai é eterno, o Filho é eterno, e o Espírito Santo é eterno. E não obstante, não há três eternos, e sim um eterno. Da mesma forma não há três seres incriados, nem três seres imensuráveis, mas um incriado e um imensurável. Da mesma maneira, o Pai é onipotente, no entanto não há três seres onipotentes, mas sim um onipotente. Assim o Pai é Deus o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. no entanto, não há três Deuses, mas um só Deus (e assim, com os demais títulos e atributos de Deus, que são vistos em Cristo, ou manifestados pelo Espírito Santo). O Pai não foi feito de coisa alguma, nem criado, nem gerado. O Filho procede do Pai somente, não foi feito, não foi criado, mas foi gerado. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procedente. Nessa trindade não existe primeiro nem último; maior nem menor. mas as três pessoas co-eternas são iguais entre si mesmas; de sorte que tanto a unidade na trindade, quanto a trindade na unidade devem ser adoradas.
Na verdade, esse "credo", não passa de uma intrincada confusão. Tudo o que nele está mostrando é que Deus é único, em três manifestações. Divide o eterno Deus em três pessoas; afirma não existir primeiro nem último; diz que cada uma das "pessoas" é "incriada", "eterna" imensurável, onipotente, no entanto, só há um possuidor desses atributos.
Como poderia um povo cristão, nascido do judeu, monoteísta, aceitar uma teologia de três Deuses?
É o que já mencionamos anteriormente, que a expansão do cristianismo trouxe para a Igreja, pensadores de origem pagã, como é o caso de Marciano, Montano, Plotino Tertuliano e Atanasio, entre outros. E esses pensadores, chamados de "Pais da Igreja", na sua maioria da região da Ásia menor, tiveram muita influência do paganismo estabelecido em Constantinopla e Roma (antiga Saturnia, sede do culto ao deus Saturno, e de Babilônia). Quando da destruição de Babilônia e expulsão de seus sacerdotes pagãos, estes se estabeleceram em Saturnia, que é Roma atual. Os babilônios adoravam uma trindade: Ninrode (Saturno), Semiramis (Ishtar, que é o planeta Vênus), e Tamuz, Filho de Ninrode.
Então para esses pensadores cristãos de origem pagã, não foi difícil assimilar os três títulos da Deidade, a uma "Trindade". Aproveitando-se do texto de Mat. 28:19 (mal interpretado), passaram a ensinar que o batismo nas águas devia ser na fórmula trinitária; mal interpretaram a Teologia do Logos, e passaram a ensinar que o Filho é eterno em sua existência, que o Espírito Santo é a terceira pessoa e outros erros dessa perigosa teologia. Perigosa porque induz aos cristãos a aceitarem a fé politeísta.
A palavra "Trindade" não se encontra na Bíblia Sagrada. A doutrina foi introduzida na Igreja Cristã, pelos defensores do "Catolicismo Romano", entre eles Tertuliano, e mais tarde Atanasio. O dogma da trindade,  foi oficializado por Constantino (primeiro Papa-imperador, de origem pagã), no Concílio de Nicéia (325 d.C.), Juntamente com outros dogmas adotados pela Igreja Católica. A Palavra "pessoas", quando usada para a Divindade, violenta a absoluta unicidade de Deus. Dividindo-se Deus em três pessoas, fazemos três deuses. O que significa "triteismo" não importando os argumentos em contrário.
Mais uma vez, voltamos a palavra hebraica "Elohim", que os trinitários ensinam representar a "Trindade". Já mencionamos várias vezes neste estudo, que "a forma plural de "Elohim", representa a totalidade de poderes enfeixados em Deus. Elohim, portanto, significa: "O Todo-Poderoso".

"Elohim" foi vendido por trinta peças de prata (Zac.11:4,12,13)
"Elohim" foi traspassado no calvário (Zac 12:10)
"Elohim" voltará como Rei (Zac 14:5 ).
Todas estas referências Bíblicas a "Elohim". referem-se a Cristo. Donde podemos concluir: "Elohim" (Deus), que é o Pai, é o mesmo que se manifestou naquele que foi vendido e traspassado no Calvário, e que voltará como rei - J E S U S.
*O ERRO DA DOUTRINA DA TRINDADE PROVOCA MUITA CONFUSÃO.
*A VERDADE  DA UNICIDADE DE DEUS ESCLARECE TODAS AS DÚVIDAS.
- Quem era o pai do menino da manjedoura de Belém? O Pai, ou o Espírito Santo. Teve Cristo criança, dois pais?
- Como pode o Pai ser maior do que o Filho, se ambos são iguais? - Jo.10:30 "Eu e o Pai somos um" Jo. 14:23 "Meu Pai é maior que Eu".
- Deus ora? Como pode Ele ser Deus e ter que orar?
R.: Jesus Cristo, em sua natureza humana precisava orar; Ele era o Filho, gerado, portanto necessitava como todo homem, da ajuda divina.
- Pode Deus morrer? Como pode a "Segunda Pessoa" da divindade ter morrido ?
R.: Quem morreu foi o homem Jesus Cristo. Quando na cruz, Jesus exclamou: "Deus meu, Deus meu porque me desamparaste?" Era a sua natureza humana sentindo-se "esvaziada" do Eterno.
O Espírito Eterno, "Deus estava em Cristo", as Escrituras nos ensinam que fomos comprados com o sangue de Deus (Atos. 20:28).
- É Maria a mãe de Deus?
- Se já há três pessoas na divindade, o que poderia estar errado em se adicionar uma quarta? Porque não deificar Maria, como fez a Igreja católica?
- A quem devemos orar, e a quem devemos adorar? Ao Pai, ao Filho ou ao Espírito Santo.
- Quantos veremos lá no céu? Quantos tronos há no céu?
- Como pode o Filho, a "Segunda pessoa" da Divindade, não saber o tempo da Sua volta?
- Há três Espíritos habitando no coração do crente?
- Não haviam três no batismo de Jesus?
- Qual foi a glória que Cristo teve junto com o Pai, antes que o mundo existisse? (Jo 17:5, Ap. 13:8, Mat. 25:31, Zac 14:5, At 1:11, 1Tess 4:16, 2Tess 1:7, Judas 14, Ap. 1:7).
R.: Na eternidade, na mente e no propósito de Deus. a cruz e a coroa, já haviam acontecido, A vinda de Cristo ao mundo foi, a concretização do "Plano e Propósito de Deus para as Idades". Seria como se algum de nós, um dia sonhasse em realizar um empreendimento (por Exemplo: construirmos uma "Casa dos nossos sonhos") . Esse empreendimento teria sido planejado na nossa mente, com todos os detalhes, até que um dia, se as nossas possibilidades o permitissem, veríamos o "Sonho realizado". Para Deus, não foi um sonho. foi um "Desígnio" daquele que é eterno, e sabe de todas as coisas, e pode fazer tudo, pelo Seu grande poder. Deus É "onipotente, onipresente, e onisciente".

A DOUTRINA BIBLICA DA UNICIDADE DE DEUS
UNICIDADE. É a qualidade daquEle que é único. O dicionário define o termo "único". como:
1) que é um só;
2) de cuja espécie não existe outro;
3) exclusivo, excepcional;
4) a que nada é comparável
5) superior a todos os demais". é isso que Deus, o Senhor diz de Si. "Eu Sou Deus, e fora de mim não há outro"; há outro Deus além de mim? Não , não há outra Rocha que Eu conheça".
Já apresentamos no Capítulo "Os Atributos de Deus", uma série de provas Bíblicas sobre a Unicidade de Deus. Cada Capítulo deste estudo está repleto de provas bíblicas, sem contradições, da verdade da unicidade de Deus, Os argumentos apresentados pelos teólogos trinitários, na tentativa de explicar a "trindade", na verdade, fornecem-nos mais subsídios para esclarecimento da "Unicidade de Deus". Aqui trataremos de esclarecer supostas contradições levantadas sobre textos bíblicos e dúvidas daqueles que desejam com mansidão e temor conhecer a Verdade da Palavra de Deus.
A Unicidade de Deus não foi produzida por concepção de nenhum "pensador judeu ou pagão. É Deus mesmo quem diz: "Ouve, Israel; O Senhor nosso Deus é o único Senhor" (Deut 6:4).
Os Teólogos trinitários atribuem a Sabélio (cerca de 215a.D.) o que eles chamam de "Heresia", isto é a defesa da Unicidade de Deus. Na verdade Sabélio (que foi antecedido por Noeto, Epigono, Cleomenes, o bispo Zeferino, no período entre 180 a 217),ensinou a mais fiel cristologia do Logos, a mesma defendida pelos apóstolos Paulo e João. Eis o ensino de Sabélio:
Pai, Filho e Espírito Santo são um só e o mesmo. São os três nomes do Deus Único que se manifesta de formas diferentes. Segundo as circunstâncias. Enquanto Pai é o Legislador do Antigo Testamento, enquanto Filho, é encarnado, e enquanto Espírito Santo é o inspirador dos apóstolos. Mas é o mesmo e único Deus que assim aparece nessas relações sucessivas e transitórias, exatamente como se pode, a um mesmo indivíduo, atribuir diferentes títulos segundo os diversos papeis de Sabélio:
Tão bem conceituada foi a teologia defendida por Sabélio, que veio influenciar consideravelmente o desenvolvimento do que viria a ser a "Cristologia ortodoxa". A crítica derramada sobre Sabélio e os seus antecessores, era na realidade, política, por serem considerados "Monarquianos modalistas". ou "monarquianos dinâmicos". Opostos aos "montanistas" (discípulos de Montano), como era o caso de Tertuliano, que conseguiu bastante influência com os "mestres" da Igreja, dada a sua habilidade literária.

Não entendemos porque os teólogos trinitários, encontram somente Sabélio, quando tantos outro influentes "Pais da Igreja" defenderam tão claramente a doutrina bíblica da Unicidade de Deus, citando por ex.: Inácio de Antioquia (110?), que foi discípulo do apóstolo João, que ensinava: O Sacrifício de Cristo é o sangue de Deus". Saudava os cristãos romanos em Jesus Cristo, nosso Deus, e afirmava que a Encarnação foi manifestação de Deus para revelar uma nova humanidade". Calixto, afirmava: "Pai, Filho e Logos, são nomes do Espírito único e indivisível; Filho é designação própria daquele que era visível, ao passo que Pai é o Espírito que nele habitava. Essa presença do Pai em Jesus é o Logos.
Contudo, a Teologia que ensina e prova biblicamente que Deus é um só, em três manifestações, não é de autoria de Sabélio, nem de nenhum outro intérprete do período pós-apostólico. Irineu, Sabélio e os demais aprenderam dos ensinos paulinos e Joaninos. Para Paulo, a identificação do Cristo exaltado com a sabedoria, o Logos, era não somente fácil, mas também natural. E a sabedoria, o Logos era forçosamente preexistente e devia ter estado sempre com Deus. Ele é o Espírito de Deus, a sabedoria de Deus; nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.
João 8: 38 "Eu falo do que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que também ouvistes de vosso pai."
João 17: 21 " ... para que todos sejam um, como tu, ó pai, o és em mim, e eu em ti"
A bíblia nos revela o mistério da formação do único Deus verdadeiro participam o pai, o filho e o Espírito Santo, e que estes TRÊS são UM. Mt 3:16,17 ; I Tm 3:16 ; Col 1:26
ALGUNS PENSAMENTOS IMPORTANTES ACERCA DA "PLENITUDE DA DIVINDADE"
A Divindade é TRÊS em operação, manifestação ou ofício de um único Deus. Portanto definitivamente UM SER ÚNICO. Com manifestações e ofícios determinado para propósito deferentes. Único poder e essência. A divindade têm atributos, ofícios e manifestação distintos QUE NUNCA MUDA.
      Pai: Criador, Controlador, Planejador e grande Arquiteto do universo. Habita em Glória e Luz que são fisicamente inatingíveis, e existe como o Absoluto, o Auto-existente, o inatingível, a grande Causa não causada de todas as coisas. Durante + 2.000 anos, de Adão até Abraão a Personalidade do Pai domina a cena das operações redentoras.
      Filho: A PALAVRA eterna encarnada; a manifestação da divindade à humanidade em carne e ossos. A sua personalidade é observada tipicamente na dispensação  sacrificial de SANGUE, de Abraão até a Cruz, durante + 2.000 anos. Revelado como cordeiro para tirar o pecado, e como um Leão para subjugar todas as coisas.
      Espírito Santo: ( Jo.4:24) A inspiração, o Poder Vivificador da Igreja. A Presença invisível de Deus que age como Mestre, Guia e confortador. É o poder de Deus que unge, é a INFUÊNCIA que Santifica. O Revelador das "coisas de Cristo". Ele é revelado nesta presente Época da Igreja, de 2.000 anos.
Credo apostólico: Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do céu e da terra; Em Jesus Cristo Unigênito do Pai, Deus Único que a si mesmo esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,  reconhecido em figura humana, a si mesmo humilhou, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos; tornando-se obediente ate à morte; foi crucificado, morto e sepultado; ao terceiro dia, ressurgiu dos mortos, subiu ao céu e está a destra (poder) de Deus, todo poderoso, de onde há de vir, para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; que é o Espírito consolador no crente, que é membro do místico, corpo de Cristo formando a santa igreja da qual Ele é o cabeça; E que a comprou com seu próprio sangue At.20:28. Creio na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição e transformação do corpo e na vida eterna. Amém.



"É POSSÍVEL COMPREENDER O MISTÉRIO DA DIVINDADE?"
Mistério = Algo que não pode ser explicado, isto é, algo além da compreensão humana. Só podemos entender através da inspiração do Espírito Santo ( I Cor.2:6-14)
1) Há três Deuses, ou um Deus?
R : Há apenas UM Deus, cuja manifestações e Ofícios  são tríplice ( II Cor 13:13; Mt 28:19; I Cor 12: 4,5,6; I Tm 2:5 ).
2) A grande confissão de Israel enfatiza a unidade de Deus:
" OUVE , ISRAEL, O SENHOR NOSSO DEUS É O ÚNICO SENHOR" ( DT 6:4)
3) O que se entende por unidade de Deus?
R : A unidade de Deus  é numérica significando, que Deus é UM e refere-se à Sua natureza, que é UNA.(Monoteísta)
( Jo. 10:30  - EU E PAI SOMOS UM; Jo. 1:1; COL 2:9; EF 1: 2,3 ).
4) Há referências bíblicas que provam que Deus é uma unidade, um Deus "número um"?
R: Sim eis algumas ilustrações:
      "Elohim" a palavra hebraica mais comum para designar Deus ( como em Gen 1:1), é um substantivo PLURAL.Os hebreus pluralizavam os substantivos para expressar grandeza ou majestade =Plural majestático.
      Gênesis 1:26: "Disse Deus: FAÇAMOS"
      Gênesis 11:7 "Vinde DESÇAMOS, E CONFUNDAMOS ali a sua linguagem"
      Gênesis 3:22 "Eis que o homem se tornou como um de NÓS"
      Eclesiastes 12:1 "lembra-te dos teus CRIADORES" (tradução literal).
      Salmo 149:2 "Regozije-se Israel nos seus CRIADORES"( no hebraico, plural).
      I Tess 1:1; Ef 1:17 e 2:18; Apoc 1: 4,5; e 3:21; Mt 3:16,17.
5) Há diferença entre o que Deus é e quem é Deus?
R: Sim .
      Quando falamos do que Deus É referimo-nos à SUA NATUREZA ou aos SEUS ATRIBUTOS. Ex. Deus é: eterno, imutável, onipotente, onisciente, onipresente, santo, justo, fiel, benevolente, misericordioso, gracioso, amoroso.
      Quando procuramos saber QUEM é Deus, referimo-nos à Sua formação e seu nome pessoal.
Resumindo:
O Deus da Bíblia NÃO é:
      1 Deus em 3 Deuses
      1 Natureza em 3 Naturezas
      1 Pessoa em 3 pessoas
Mas sim:
      1 Deus com 1 Natureza em 3 Ofícios (manifestação) COMO João 15:26 ; Gal 4:6 ; Ef 2:18
NATUREZA = ESSÊNCIA = MESMA SUBSTÂNCIA.
Podemos dizer que Deus é UM com três Oficio ou manifestação: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo. UNIDADE SIMPLES.
Qual é o nome de Deus?
O QUE SIGNIFICA A PALAVRA "DEUS"?
R: Objeto de adoração.
A palavra "Deus" é um título que os homens usam para descrever o Ser Supremo e Infinito. (I Cor 8:4-6)
PORQUE O VERDADEIRO DEUS DEVE TER UM NOME?
O Nome de Deus estabelece a identidade de Deus e separa-o das divindades pagãs. O homem é capacitado a dirigir-se a Deus adequadamente, através do Seu Nome. (Gn 32:24-30; Ex 3:13,14.)
OS ANTIGOS HEBREUS CRIAM QUE DEUS E O SEU NOME ERAM A MESMA COISA.
Isto significa que Deus e o Seu Nome eram inseparáveis; tudo que o verdadeiro Deus significava era definido pelo Seu Nome. O Seu Nome e a Sua pessoa eram uma só e a mesma coisa.
QUEM FOI O PRIMEIRO HOMEM A RECEBER A REVELAÇÃO DO NOME DE DEUS?
Moisés, como está registrado em Êxodo 3
COMO DEUS ERA CONHECIDO ANTES DA ÉPOCA DE MOISÉS?
Aparentemente Ele era conhecido como "O verdadeiro Deus" ou "Deus Todo-poderoso" Ex 6:3
QUAL FOI O NOME QUE DEUS DEU A MOISÉS?
A palavra hebraica é composta de quatro letras ( Yhwh , JHVH) , e por isso é chamado o "Tetragrama"( o nome de quatro letras ).
O QUE SIGNIFICA ESTE NOME HEBRAICO DE QUATRO LETRAS?
O Tetragrama significa "EU SOU" - exatamente como está traduzido na Bíblia. Ex 3:14.
QUANTAS VEZES ESTE NOME APARECE NA BÍBLIA HEBRAICA?
Este é o Nome de Deus mais freqüente nas Escrituras. Aparece 6.823 vezes no Velho Testamento Hebraico.
OS ISRAELITAS PRONUNCIAVAM ESTE NOME?
Não , pois ele era considerado demais. Lv 24:16 mostra que o simples fato de se pronunciar o Nome era punível com a morte por apedrejamento.
O QUE O ISRAELITA USAVA EM LUGAR DO NOME DE DEUS - SE ELE NÃO PODIA PRONUNCIAR O ORIGINAL JHVH?
Ele usava uma palavra que o substituía; Adonai em hebraico, Kúrios ou Kírios em grego, o Senhor em português. Os antigos rabinos colocavam no original JHVH as marcas das vogais de Adonai, para lembrar ao povo que devia pronunciar Adonai em lugar do verdadeiro nome de Deus.
DE ONDE VEIO A PALAVRA "JEOVÁ"?
A palavra "Jeová" nasceu em 1520 A.D.; Como outra maneira de se referir ao original JHVH. Os tradutores combinaram as marcas que indicavam as vogais "e", "o" e "a" (que eram colocadas sobre a JHVH para lembrar aos judeus que deviam falar Adonai) com o JHVH (YHWH). Desta maneira, formou-se a palavra "Jehovah" como híbrida, e portanto inaceitável como autêntica revelação do nome de Deus. Naturalmente, "Jeová" não poderia ter sido usado por Jesus ou pela igreja primitiva, porque NEM ERA UMA PALAVRA, AINDA , NAQUELA ÉPOCA!
VOCÊ SABE POR QUE A PALAVRA "SENHOR" APARECE COM TODAS AS LETRAS MAIÚSCULAS NA TRADUÇÃO BRASILEIRA DO VELHO TESTAMENTO?
Onde quer que você encontrar a palavra "SENHOR" no Velho Testamento (com maiúsculas), significa que o texto original hebraico usa o Tetragrama naquele lugar (JHVH; YHWH).
PORTANTO, O VELHO TESTAMENTO NOS MOSTRA QUE O NOME DE DEUS O PAI É "SENHOR"!
      Êxodo 15:3 - "O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome".
      Isaias 42:8 - "Eu sou o SENHOR, este é o meu nome".
      Jeremias 33: 2 - "Assim diz o SENHOR que faz estas coisas, o SENHOR que as forma para as estabelecer; o SENHOR é o seu nome".
      Amós 5:8; 9:6 - "O SENHOR é o seu nome".
No Evangelho de João, a preexistência e a atividade criadora do Logos (a Palavra que se fez carne), merecem o mesmo lugar de destaque do pensamento de Paulo. Cristo é o Logos, o Verbo que estava com Deus, e o Verbo era Deus (Observemos: "O Verbo era Deus", não "um Deus").
A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO DO SER DE DEUS
O pensamento da Igreja Primitiva no período idade média e da Reforma era de que Ele em Seu Ser mais recôndito era Incompreensível, ressaltando-se em algumas linguagens empregadas de que não é admissível nenhum conhecimento do Ser de Deus. O que precisamos entender na possibilidade de conhecimento de Deus é que não podemos compreendê-Lo, ter um conhecimento absoluto e exaustivo de seu Ser, mas podemos conhecê-Lo de forma relativa e parcial do Seu Ser Divino, algo que só pode ser possível porque Ele mesmo colocou-se em posição de relacionar-se com Suas criaturas morais revelando-se a estas, ainda que não em sua totalidade, sendo real e verdadeiro, sendo este um conhecimento parcial da natureza absoluta do Seu Ser.
O SER DE DEUS REVELADO EM SEUS ATRIBUTOS
A teologia comumente diz que os atributos de Deus são o próprio Deus, como Ele se revelou a nós. Berkof (2009) diz: os atributos são reais determinativos do Ser divino ou, noutras palavras, qualidades inerentes ao Ser de Deus. Sheed fala deles como “uma descrição analítica e bem próxima da essência”. Num sentido são idênticos, de modo que se pode dizer que as perfeições de Deus são o próprio Deus como ele se revelou. Há uma estreita relação entre essência de Deus e seus atributos pode-se afirmar, portanto que o conhecimento de Deus e de Seus atributos leva consigo o conhecimento da Sua essência divina.
OS NOMES DE DEUS
Nas Sagradas Escrituras há o registro de vários nomes de Deus, há a menção do Seu nome no singular em vários textos (Êx 20:7, Sl 8:1, Sl 48:10, Sl 76:1, Sl 76:1,Pv 18:10) estes ressaltam toda manifestação de Deus em Sua relação com o Seu povo.
No Antigo testamento o nome de Deus é designado por vários nomes entre estes pode-se destacar: • El, Elohim e Elyon, o nome ‘El possivelmente é derivado de ‘ul e tem sentido de primeiro ou Senhor, Elohim (sing. Eloah) forma pluralística de Deus, tem sentido de plenitude de poder o Deus da criação, Elohim, é plural. Os hebreus pluralizavam os nomes para expressar grandeza ou majestade".  A própria Bíblia revela que a única maneira para se compreender a forma plural de Elohim é entender que ela expressa a majestade de Deus e não uma pluralidade na divindade.
 Elyon é derivado de ‘alah e tem sentido de elevado, designando Deus como exaltado. • ‘Adonai (derv. de dun (din) ou ‘adan) e tem sentido de Senhor, de julgar, de governar, revelando Deus como governante Todo-Poderoso. • Shaddai e ‘El-Shaddai (derv. de shadad) significando ser poderoso e indica que Deus tem todo poder no céu e na terra.
Yahweh e Yahweh Tsebhaoth- a forma como Deus se revelou neste nome superou as demais formas de revelação, em Yahweh Ele se revela como Deus de graça, este nome é tido como o mais sagrado entre os judeus devido a Levítico 24;16 “ Aquele que mencionar o nome de Yahweh será morto”, por esta razão substituíram-no nas Escrituras por ‘Adonai ou por ‘Elohim, com o tempo perdeu até a pronúncia correta do nome Yahweh por não ser pronunciado entre os judeus devido a essas substituição dos massoretas nas Escrituras. O acréscimo de Tsebhaoth em Yahweh divide opiniões, mas três opiniões destacam-se para definir a junção destes nomes: os exércitos de Israel, as estrelas, os anjos.
No Novo Testamento três nomes mais utilizados são Theos (Deus de todos), Kurios (Poderoso, Senhor) e Pater (Pai).
OS ATRIBUTOS DE DEUS
Os atributos de Deus são qualidades, características atribuídas ao caráter de Deus conforme Ele se auto-revelou e que nos ajudam a entender quem Ele é, são atribuições inerentes a Ele. Berkhof (2009) diz: Não devemos considerar os atributos como outras tantas partes que entram na composição de Deus, pois ao contrário dos homens, Deus não é composto de diversas partes...Comumente se diz em Teologia que os atributos de Deus são o próprio Deus, como Ele se revelou a nós.” A teologia Sistemática além da designação “atributos de Deus”, às vezes denomina tal estudo de “qualidades de Deus” ou “perfeições de Deus”, pode-se então entender todas essas expressões como sendo sinônimas.
QUAIS SÃO OS ATRIBUTOS DE DEUS?
Atributos incomunicáveis - Os atributos incomunicáveis são aqueles exclusivos de Deus, como imutabilidade, Ele é exaltado acima de tudo quanto existe, é imune de qualquer acréscimo ou diminuição e de todo desenvolvimento ou decadência do seu Ser e em suas perfeições (Êx 3:14, Sl 102:26-28, Is 41:4 e 48:12, Ml 3:6, Rm 1:23, Hb 1:11-12, Tg 1:17), infinidade - perfeição absoluta ( Jó 11:7-10, Sl 145:3, Mt 5:48), eternidade(Sl 90:2 e 102:12, Ef 3:21), imensidade/onipresença ( 1 Rs 8:27, Is 66:1, At 7:48-49, Sl 139;7-10, Jr 23:23-24, At 17:27-28). São assim chamados porque Deus não os compartilha com nenhuma criatura, são exclusivos Dele e Ele não os comunica a ninguém.
Asseidade: Deus é auto-existente, e não precisa de nada nem de ninguém para continuar a existir, ou seja, Ele não depende de ninguém além de Si mesmo para ser o que é. Sua asseidade está diretamente ligada a sua eternidade (Sl 90:1,2).
Eternidade: sempre existiu, Deus não foi criado por ninguém e estando acima de qualquer limitação de tempo (Gn 21:33; Sl 90:1,2), sem começo e sem fim, para Deus não existe passado, presente e futuro, seu presente é sempre a própria eternidade.
Unidade: Deus é um e todos os Seus atributos estão inclusos em Seu ser o tempo todo algo que não contradiz a doutrina da Trindade, pois as três Pessoas distintas formam um único Deus, ou seja, Sua essência é indivisível (Dt 6:4; Ef 4:6; 1Co 8:6; 1Tm 2:5). Imutabilidade: Deus não muda, tanto Seu ser como Suas perfeições não sofrem qualquer mudança, e não altera, de forma alguma, os Seus propósitos e promessas (Tg 1:17). Infinitude: Deus é infinito em seu ser e não sofre nenhum tipo de limitação. O tempo e o espaço não podem limitá-lo (1Rs 8:27; At 17:24-28). Talvez a qualidade da infinitude seja um dos atributos de Deus que apresenta mais dificuldade de compreensão por parte dos homens.
A infinitude de Deus, segundo alguns teólogos também aparece revelada através de outros atributos, como a onipresença, onisciência, onipotência e a eternidade.
Onipresença: significa que Deus não é limitado de nenhuma forma pelo espaço. Sua presença é infinita, de modo que Ele está presente em toda parte com toda plenitude do Seu ser (Sl 139).
Onipotência: significa que Deus possui todo poder, isto é, seu poder é infinito e ilimitado. Deus é soberano e capaz de cumprir todos os Seus propósitos (2Co 6:18; Ap 1:8). Hodge (2001) sobre a Onipotência de Deus diz: “O Senhor Deus onipotente reina e age segundo o beneplácito entre os exércitos do céu e os habitantes da terra; este é o tributo de adoração que as Escrituras por toda a parte rendem a Deus, e a verdade que por toda parte.”
Onisciência: Deus conhece todas as coisas de forma completa e absoluta. Ele conhece tudo infinitamente e sem estar sujeito a qualquer limitação (Sl 139; 147:4).
Soberania: Deus tem o controle sobre todas as coisas, Ele governa o universo e conduz a História da humanidade segundo Seu plano e seus propósitos eternos. Vale ressaltar que a soberania de Deus não anula a responsabilidade das ações humanas, e nem a responsabilidade humana descaracteriza as ações soberanas de Deus (Fp 2:12,13).
Atributos comunicáveis- Os atributos comunicáveis foram impressos por Deus na humanidade na criação quando o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, pode-se ainda citar atributos comunicáveis à inteligência, a vontade e a moralidade. Eles são compartilhados por Deus ao homem, pelo menos em certa medida. Ei-los:  Amor (1Jo 4:8, Rm 5:5, Ef 2:4-8) Bondade: (2Cr 30:18; Sl 86:5; 100:5; 119:68; At 14:17). Misericórdia (Ef 2:4,5) Sabedoria (Dn 2:20; cf. Jó 12:13; Jó 36:5; Sl 147:5; Is 40:28; Rm 11:33, Is 55:8; cf. Jó 28:12-28; Jr 51:15-17). Justiça (Sl 11:7; Dn 9:7; At 17:31) Santidade (Is 40:25; Hc 1:12; Jo 17:11; Ap 4:8) Veracidade (Hb 10:23, Jo 17:3) Liberdade (Mt 11:26; cf. Is 40:13,14) Paz (Jz 6:24).
Atributos morais- podem ser considerados como as perfeições divinas mais gloriosas, é evidente que os atributos de Deus entre si sejam mais perfeito ou mais glorioso que o outro, mas relativamente ao homem, as perfeições morais de Deus resplandecem todo fulgor do Seu ser.
Os atributos de Deus não devem ser entendidos como uma lista exaustiva, por se tratar de um estudo limitado pela nossa compreensão do ser de Deus, também não pode considerada uma lista padrão, pois há muitas outras listas sobre os atributos de Deus, algumas diretas e objetivas outras mais completas e detalhadas.
MONOTEÍSMO CRISTÃO
"Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR" (Deuteronômio 6:4).
"Deus é um" (Gálatas 3:20).
Há um Deus. Há só um Deus. Esta doutrina é o cento da mensagem Bíblica, e tanto o Velho quanto o  Novo Testamento a ensinam  claro e enfaticamente. Apesar da simplicidade desta mensagem e da clareza com que a Bíblia a apresenta, muitos que acreditam na existência de Deus não entenderam isto. Até mesmo dentro do Cristianismo, muitas pessoas, inclusive teólogos, não tem entendido esta mensagem bonita e essencial. Nosso propósito é focalizar esta questão, afirmar e explicar a doutrina bíblica da unicidade de Deus.
DEFINIÇÃO DE MONOTEÍSMO
A crença em um único Deus é chamada de monoteísmo que deriva de duas palavras gregas: monos, significando só, singular, um; etheos, significando Deus. Aqueles que não aceitam o monoteísmo pode ser classificado em uma das seguintes categorias: ateísta - que nega a existência de Deus; agnóstico  - que afirma ser a existência de Deus desconhecida e provavelmente incognoscível; panteísta  - que compara Deus com a natureza ou as forças do universo; ou um politeísta - que acredita em mais de um Deus. Diteismo, a crença em dois deuses, é uma forma de politeísmo, assim como o triteismo, a crença em três deuses. Entre as principais religiões do mundo, três são monoteísticas: o Judaísmo, o Islamismo, e o Cristianismo.
Há, entretanto, dentro das fileiras dos que se denominam cristãos pontos de vistas divergentes em relação à natureza da Divindade. Uma dessas correntes, chamada trinitarianismo, afirma que há três pessoas distintas na Divindade  - Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito  Santo - mas ainda um só Deus.
Dentro dos graus do trinitarianismo, podemos distinguir duas tendências extremas. Por um lado, alguns trinitarianos enfatizam a unidade de Deus sem ter desenvolvido uma compreensão cuidadosa do significado das três pessoas distintas da Divindade. Por outro lado, outros trinitarianos dão ênfase a triplicidade da trindade a ponto de acreditarem em três seres auto-concientes, e o seu ponto de vista é essencialmente triteistico.
Além do trinitarianismo, há a doutrina de binitarianismo que não classifica o Espírito Santo como uma pessoa separada, mas afirma crer em duas pessoas na Divindade.
Muitos monoteístas têm destacado que tanto o trinitarianismo quanto o binitarianismo debilitam o monoteísmo rígido ensinado pela Bíblia. Eles insistem que a Divindade não pode ser dividido em pessoas e que Deus é absolutamente uno.
Os que acreditam no monoteísmo rígido se dividem em duas classes. Uma classe afirma que há só um Deus, e assim fazendo, nega, de uma maneira ou de outra, a perfeita divindade de Jesus Cristo. Este ponto de vista foi representada na história da igreja primitiva pelos dinâmicos monarquistas, como Paulo de Samosata, e pelos Arenistas, liderados por Arius. Estes grupos relegavam Jesus à posição de um deus criado, deus subordinado, deus filho, ou semideus.
A segunda classe dos verdadeiros monoteísta acredita em um Deus, mas, além disso, acredita que a plenitude da Divindade é manifestada em Jesus Cristo. Eles acreditam que o Pai, Filho, e Espírito Santo são manifestações, modos, funções, ou relacionamentos que o Deus único tem exibido ao homem. Os historiadores da igreja têm usado os termos moralismo e monarcianismo modalistico para descrever esse ponto de vista, sustentado na igreja primitiva por líderes como Noetus, Praxeas, e Sabellius.
No século vinte, aqueles que acreditam tanto na indivisível unicidade  de Deus, quanto na perfeita divindade de Jesus Cristo, frequentemente usam a termo Unicidade para descrever aquilo em que creem. Eles também usam os termos “Um Deus” e “Nome de Jesus” como adjetivos para se auto-denominarem, enquanto os oponentes às vezes usam expressões errôneas e desacreditas como " Só Jesus" e" Assunto Novo." (O rótulo" Só Jesus " é errôneo porque os trinitarianos insinua uma negação do Pai e do Espírito Santo. Porém, os que acreditam na Unicidade não negam o Pai e Espírito, mas antes veem o Pai e o Espírito como papéis diferentes do Deus único que é o Espírito de Jesus.)
Em resumo, o Cristianismo apresentam quatro pontos de vista básicos a respeito da Divindade: (1) trinitarianismo,
(2) binitarianismo,
(3)  monoteísmo estrito, com a negação da perfeita divindade de Jesus Cristo, e
(4)  monoteísmo estrito com a afirmação da completa deidade de Jesus Cristo, a Unicidade.
Tendo examinado de modo geral o conjunto das crenças humanas sobre a Divindade, vamos olhar o que a Palavra de Deus  - a Bíblia  - tem a dizer sobre o assunto.
O VELHO TESTAMENTO ENSINA
QUE NÃO HÁ SENÃO UM DEUS
A expressão clássica da doutrina de um só Deus se encontra  em Deuteronômio 6:4. "Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." Este verso da Bíblia se tornou a declaração mais distintiva e importante de fé para os judeus. Eles chamam isto o Shema, de acordo com a primeira palavra da frase em hebraico, e eles citam frequentemente isto em inglês como" Ouve, O Israel, o SENHOR é nosso Deus, o SENHOR é único". (Também veja o NIV.) Tradicionalmente, um judeu devoto sempre tentou fazer esta confissão de fé antes de morrer.
Em Deuteronômio 6:5, Deus continuou o anúncio do versículo precedente com uma ordem que requer crença total  e amor por Ele como  um  só e único Deus: "Amarás pois  o SENHOR teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com toda a tua força ". Devemos notar a importância que Deus atribui a Deuteronômio 6:4-5. Ele ordena que estes versos sejam colocados no coração (verso 6), ensinados às crianças ao longo do dia (verso 7), atado à mão e à testa (verso 8), e escrito nos umbrais e nas portas das casas (verso 9).  Os Judeus ortodoxos obedecem literalmente essa ordem ainda hoje amarrando o tefillin(phylacteries) nos seus antebraços esquerdos e nas testas quando oram, e colocando mezuzzah em suas portas e portões. (Teffilin são pequenas caixas amarradas ao corpo através de correias de couro, e mezuzzah são pequenos recipientes  contendo pequenos rolos das escrituras.) Dentro dos dois tipos de recipientes estão versículos das Escrituras manuscrito em tinta preta por um homem piedoso que observou certos rituais de purificação dentro de ambos. Os versos da Bíblia geralmente são Deuteronômio 6:4-9,11: 18-21, Êxodo 13:8-10, e 13:14-16.
Durante uma viagem para Jerusalém onde nós colhemos a informação anterior,  tentamos comprar o tefillin. O comerciante judeu Ortodoxo disse que ele não vendia tefillin a cristãos porque eles não acreditam nele e nem têm a devida reverência a esses versos das Escrituras. Quando nós citamos Deuteronômio 6:4 e explicamos nossa total concordância a isto, os olhos dele iluminaram e ele prometeu vender a nós com a condição de que nós tratássemos o tefillin com cuidado e respeito. A preocupação dele mostra a reverência extrema e profundidade de convicção que os judeus têm para o conceito de um único Deus. Também revela que uma razão principal para a rejeição judia do Cristianismo ao longo de história é a distorção percebida da mensagem de monoteística.
Muitos outros versos da Bíblia no Velho Testamento afirmam enfaticamente o monoteísmo estrito. Os Dez Mandamentos começam com, “Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3; Deuteronômio 5:7). Deus enfatizou este comando declarando que Ele é um Deus zeloso (Êxodo 20:5). Em Deuteronômio 32:39, Deus disse que não há nenhum outro deus com ele. Não há nenhum deus semelhante ao SENHOR e não há nenhum Deus ao lado d’Ele (II Samuel 7:22; I Crônicas 17:20). só Ele é Deus (Salmo 86:10). Há enfáticas declarações de Deus em Isaias.
"Antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu, sou o SENHOR; e fora de mim não há salvador" (Isaias 43:10-11).
"Eu sou o primeiro, e eu sou o último; e ao lado de mim não há nenhum Deus" (Isaias 44:6).
"Há outro Deus além de mim? Não, não há outra rocha que eu conheça" (Isaias 44:8).
"Eu sou o SENHOR que faço todas as coisas; que sozinho estendi os céus; e sozinho espraiei  a terra " (Isaias 44:24).
Além  de mim não há outro. Eu sou o SENHOR e não há nenhum outro" (Isaias 45:6).
Não há outro Deus senão eu; um Deus justo e Salvador; não há além de mim. Olhai para mim, e sede salvos, vós todos os termos da terra: porque eu sou Deus, e não há nenhum outro" (Isaias 45:21-22).
"Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; porque eu sou Deus, e não há nenhum outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim" (Isaias 46:9).
"Eu não darei minha glória a outrem" (Isaias 48:11; veja também Isaias 42:8).
“Ó SENHOR dos exércitos, Deus de Israel que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra, tu só fizestes os céus e a terra (Isaias 37:16)”.
Há somente um Deus que é o Criador e Pai da humanidade (Malaquias 2:10). Durante o Reinado do Milênio, haverá um só SENHOR com um só nome (Zacarias 14:9).
Em resumo, o Velho Testamento fala de Deus como sendo único. Muitas vezes a Bíblia chama Deus de o Santo de  Israel (Salmo 71:22; 78:41; Isaias 1:4; 5:19; 5:24), mas nunca de " santo dois, santo três," ou " muitos santos."
Uma observação comum feita por alguns  trinitarianos sobre a doutrina do Velha Testamento da unicidade de Deus é que Deus teria apenas pretendido dá ênfase à sua unicidade em oposição aos deuses pagãos, embora  Ele ainda existisse como uma pluralidade. Porém, se esta conjetura fosse verdade, por que Deus não fez isto claro? Por que os judeus não entenderam uma teologia de " pessoas" mas insistiu em um monoteísmo absoluto? Nos deixe olhar para isto do ponto de vista de Deus. Suponha  que Ele quis excluir qualquer crença na pluralidade da  Divindade. Como Ele poderia fazer usando terminologia então-existente assim? Que palavras Ele poderia usar, fortes bastante, para comunicar sua mensagem ao seu povo? Pensando sobre isso, nós perceberemos que Ele usou a linguagem mais forte possível capaz de descrever a unicidade absoluta. Nos versos antes citados em Isaias, nós notamos o uso de palavras e frases como" nenhum, não há outro, nenhum semelhante, nenhum ao lado de mim, só, sozinho," e" um só." Seguramente, Deus não pôde fazer isto mais claro que não existe nenhuma pluralidade na Divindade. Em resumo, o Velho Testamento afirma que Deus é absolutamente um, em número.
O NOVO TESTAMENTO ENSINA QUE
NÃO HÁ SENÃO UM DEUS
Jesus ensinou enfaticamente Deuteronômio 6:4, chamando-o de primeiro de todos os mandamentos (Marcos 12:29-30). O Novo Testamento pressupõe o que ensina o Velho Testamento de que há um só Deus e explicitamente repete esta mensagem muitas vezes.
"Visto que Deus é um só o qual justificará" (Romanos 3:30).
 “Não há senão um só Deus” (I Corintios 8:4).
"Para nós há um só Deus, o Pai" (I Corintios 8:6).
"Mas Deus é um" (Gálatas 3:20).
"Um só Deus e Pai de todos" (Efésios 4:6).
"Porquanto há um só Deus" (I Timóteo 2:5).
"Tu crês que há um só Deus; fazes bem: os demônios também acreditam, e tremem" (Tiago 2:19).
Novamente, a Bíblia chama Deus de o Santo (I John 2:20). Há um trono no céu e apenas um senta nele (Apocalipse 4:2).
O monoteísmo do Novo Testamento, mais os vários versículos da Bíblia são suficientes para estabelecer que tanto Velho Testamento quanto o Novo Testamento ensina que Deus é um.
Como nós vimos, a Bíblia inteira ensina um monoteísmo estrito. O povo de Deus sempre foi identificado com a mensagem de um - único Deus. Deus escolheu Abraão por sua disposição de abandonar os deuses de sua nação e do seu pai e adorar o único Deus verdadeiro (Gênese 12:1-8). Deus castigou Israel todas as vezes que o povo começou a adorar outros deuses, e adoração politeísta foi uma das principais razões para que Deus finalmente os enviasse para o cativeiro (Atos 7:43). O Salvador veio ao mundo através de uma nação (Israel) e através de uma religião (o Judaísmo) cujo povo tinha se libertado finalmente do politeísmo. Eles eram completamente monoteístas.
Hoje, Deus ainda exige para Ele uma adoração monoteísta. Nós na igreja somos os herdeiros de Abraão pela fé, e essa posição de honra exige que tenhamos a mesma fé monoteísta no Deus de Abraão (Romanos 4:13-17). Como cristãos no mundo jamais temos que deixar de exaltar e proclamar a mensagem de que há apenas um único e verdadeiro Deus vivo.
DEUS É ESPÍRITO
Jesus proclamou esta verdade em João 4:24. A Bíblia revela se maneira consistente, desde Gênese 1:2 (" E o Espírito de Deus movia sobre a face das águas") até Apocalipse 22:17 (" E o Espírito e a noiva dizem, Vem"). Hebreus 12:9 chama Deus de Pai dos espíritos.
O que é um espírito? O Dicionário de Webster inclui em sua definição da palavra o seguinte": UM ser sobrenatural, um ser incorpóreo, racional. geralmente invisível aos seres humanos mas que tem o poder para ficar visível segundo  à sua vontade. um ser que tem uma natureza incorpórea" ou imaterial. [2] a palavra hebraica traduzida como espírito é ruwach, e pode significar vento, respiração, vida, raiva, sopro, sem substancialidade, região do céu, ou espírito de um ser racional. A palavra grega traduzida por espírito, pneuma, pode significar uma corrente de ar, respiração, sopro, explosão, vento, brisa, espírito, alma, princípio vital, disposição, anjo, demônio, ou Deus. [3] todas essas definições enfatizam que um espírito não tem carne e ossos (Lucas 24:39). Semelhantemente, Jesus indicou que o Espírito de Deus não tem carne e sangue (Mateus 16:17). Assim, quando a Bíblia diz que Deus é Espírito, significa que Ele não pode ser visto ou pode ser tocado fisicamente por seres humanos. Como um Espírito, ele é um Ser inteligente, sobrenatural que não tem um corpo físico.
DEUS É INVISÍVEL
Considerando que Deus é um Espírito, Ele é invisível a menos que Ele escolha se manifestar em alguma forma visível para homem. Deus falou para Moises, “Tu não poderás ver a minha face: porquanto nenhum homem verá a minha face, e viverá" (Êxodo 33:20). "Ninguém jamais viu a Deus” (João 1:18; I João 4:12). Não apenas ninguém jamais viu a Deus, como algum homem é capaz de ver Deus (I Timóteo 6:16). Várias vezes a Bíblia descreve Deus como invisível (Colossenses 1:15; I Timóteo 1:17, Hebreus 11:27). Embora o homem possa ver Deus quando Ele aparece em várias formas, nenhum homem pode ver o Espírito invisível de Deus diretamente.
DEUS É ONIPRESENTE
(Presente Em todos Os lugares)
Porque Deus é um Espírito Ele pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele é o único Espírito que é verdadeiramente onipresente; para todos os outros espíritos como demônios, anjos e o próprio Satanás podem ser limitados, a locais específicos (Marcos 5:10; Judas 6; Apocalipse 20:1-3).
Embora Deus seja onipresente, nós não O podemos comparar com a natureza, substância, ou forças do mundo (o que seria panteísmo), porque Ele tem individualidade, personalidade, e inteligência reais.
Salomão reconheceu a onipresença de Deus quando orou na dedicação do Templo, dizendo: “Veja, o céu e até o céu dos céus não podem conter” (I Reis 8:27; veja II Crônicas 2:6; 6:18). Deus declarou sua onipresença dizendo: “O céu é meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés" (Isaias 66:1; veja também Atos 7:49). Paulo pregou que o Senhor não está “longe de cada um de nós: Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17:27-28). Talvez a mais bela descrição da onipresença de Deus encontramos no Salmo 139:7-13: “Para onde ausentarei do teu espírito? Para onde eu fugirei de tua presença? Se eu subo aos céus, tu lá estás: se eu arrumar minha cama no mais profundo do abismo, veja, tu lá estás também. Se tomar às asas da alvorada, e me detenho nos confins dos mares; Ainda lá me conduzirá, e a tua mão direita me segurará. Se eu disser, Seguramente a escuridão me cobrirá; até mesmo a noite estará clara sobre mim. Até as próprias trevas não te serão escuras: a escuridão e a luz são ambos semelhante para ti. Pois tu formaste o meu interior: tu me teceste no” útero de minha mãe.
Se Deus é onipresente, por que a Bíblia O descreve como estando no céu? Há  várias razões. (1) Esse fato ensina que Deus é transcendental. Em outras palavras, Ele está além da compreensão humana e Ele não está limitado a esta terra.
(2) Essa descrição se refere ao centro do raciocínio e atividade de Deus  - sua própria matriz, por assim dizer.
(3) Ele se refere à presença imediata de Deus; quer dizer, a totalidade da glória e do poder Deus a que nenhum homem mortal pode ver e ainda pode continuar vivo (Êxodo 33:20).
(4) , pode se referir também à manifestação visível de Deus aos anjos nos céus. Não significando isso, no entanto que Deus não esteja onipresente, não que esteja limitado a um lugar, ou é limitado a um corpo.
Semelhantemente, quando a Bíblia diz que Deus veio para terra ou se apareceu a um homem, ele não nega a sua onipresença. Ela simplesmente significa que o foco da sua atividade se deslocou para a terra pelo menos no que se refere a determinado indivíduo ou uma certa situação. Quando Deus vem à terra, o céu não se torna vazio. Ele continua no céu como sempre. Ele pode agir simultaneamente no céu e na terra, ou em vários locais em terra. É muito importante que reconheçamos a magnitude da onipresença de Deus e não a limitemos à nossa experiência humana.
DEUS TEM CORPO?
Sendo Deus um Espírito invisível e onipresente, Ele certamente não tem um corpo do modo como entendemos que um corpo seja. Ele realmente assumiu várias formas e manifestações temporárias ao longo do Velho Testamento de forma que o homem pudesse vê-lo. (Veja a seção depois em teofanías neste capítulo.) Porém, a Bíblia não registra qualquer manifestação corpórea permanente de Deus até o nascimento de Jesus Cristo. Claro que, em Cristo, Deus teve um corpo humano e agora tem um glorificou, corpo humano imortal.
Fora das manifestações temporárias de Deus e fora da revelação de Deus em Cristo no Novo Testamento, acreditamos que as referências bíblicas encontradas aos olhos, mãos, braços, pés, coração, e outras partes do corpo de Deus sejam exemplos de linguagem figurativa ou antropomorfismos (interpretações de algo não humano em termos humanos de forma que homem possa entender).
Em outras palavras, a Bíblia descreve o Deus infinito em termos humanos finitas, para que nós O possamos compreender melhor. Por exemplo, o coração de Deus denota seu intelecto e as suas emoções, não um órgão bombeador  do sangue- (Gênesis 6:6; 8:21). Quando Deus disse que o céu era o seu trono e terra era estrado de seus pés, Ele descreveu a sua onipresença, não um par de pés literalmente sustentados sobre o globo (Isaias 66:1). Quando Deus disse que a sua mão direita estendeu os céus, Ele descreveu o seu grande poder e não uma grande mão desdobrando os céus (Isaias 48:13). "Os olhos do SENHOR estão em todo lugar" não signifique que Deus tem olhos físicos em todos os locais, mas indica sua onipresença e onisciência (Provérbios 15:3). Quando Jesus expulsou demônio pelo dedo de Deus, Ele não baixou um dedo gigantesco vindo dos céus, mas Ele exercitou o poder de Deus (Lucas 11:20). O refolgar das narinas de Deus não era partículas literais emitidas por narinas divinas gigantescas, mas o vento oriental forte enviado por Deus para separar o Mar Vermelho (Êxodo 15:8; 14:21). Na realidade, a interpretação literal de todas as visões e descrições físicas de Deus nos levariam a acreditar que Deus tem asas (Salmo 91:4) ou rodas (Daniel 7:9). Em resumo, nós acreditamos em Deus como um Espírito não tem corpo a menos que Ele escolha se manifestar em uma forma corpórea como Ele o fez na pessoa de Jesus Cristo.
Alguns dizem que no Testamento Velho Deus tinha um corpo espiritual visível aos outros seres espirituais como os anjos. Eles levantam esta hipótese porque os espíritos humanos parecem ter uma forma capaz de ser reconhecida pelos outros espíritos (Lucas 16:22-31) e porque algumas passagens indicam que os anjos e Satanás presenciaram uma manifestação visível de Deus no Velho Testamento (I Reis 22:19-22; Jó 1:6). Porém, Deus não precisava de um corpo espiritual para fazer isto porque Ele perderia ter se manifestado por várias vezes a outros espíritos da mesma maneira como se manifestou ao homem. Um verso fundamental da Bíblia insinua que comumente Deus não é mesmo visível aos seres espirituais a menos que Ele escolha se manifestar de algum modo": Deus foi manifesto na carne. "contemplado por anjos (ITimóteo 3:16). Finalmente, se Deus tivesse mesmo algum tipo de corpo espiritual Ele certamente não estaria limitado a isto como outros seres espirituais estão confinados a seus corpos; para então Ele não seria verdadeiramente onipresente.
Por exemplo, a onipresença de Deus significa que Ele poderia ter aparecido simultaneamente aos homens na terra e aos anjos nos céu. Precisamos ter em mente, Também, que nos tempos do Novo Testamento Deus escolheu se revelar completamente através de Jesus Cristo (Colossenses 2:9). Não há nenhuma possibilidade de separar Deus e Jesus, e não há outro Deus visível fora de Jesus.
DEUS É ONISCIENTE
(Conhece Tudo)
Salmo 139:1-6 nos ensina que Deus sabe todas as coisas, inclusive nossos movimentos, pensamentos, caminhos, modos, e palavras. Jó confessou: " Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus pensamentos pode ser frustrados " (Jó 42:2). Deus tem o conhecimento completo de todas as coisas, inclusive o conhecimento antecipado do futuro (Atos 2:23). Como a onipresença, onisciência são  atributos que pertence somente a Deus. Ele é “o único Deus sábio" (I Timóteo 1:17). A Bíblia não identifica nenhum outro ser (inclusive Satanás) que possa ler todos os pensamentos do homem, pode prever o futuro com exatidão, ou pode saber tudo que há para ser conhecido.
DEUS É ONIPOTENTE
(Todo Poderoso)
Muitas vezes ao longo da Bíblia, Deus chama a si mesmo de Todo-poderoso (Gênesis 17:1; 35:11, etc.). Ele tem todo o poder que existe, e nenhum ser pode exercer qualquer poder a menos que Deus permita isto (Romanos 13:1). Novamente, só Deus é onipotente, pois só um ser pode ter todo o poder. I Timóteo 6:15 descreve Deus como “Bendito e único soberano, o Rei dos reis, e Senhor dos senhores”. Os santos de Deus nos céus proclamarão “Aleluia: pois reina o Senhor nosso Deus o Todo-poderoso" (Apocalipse 19:6). Deus descreve sua grande onipotência maravilhosamente em Jó, capítulos 38 a 41.
As únicas limitações que Deus tem são aquelas que Ele coloca de boa vontade em si mesmo ou aquelas sendo o resultado de sua natureza moral. Considerando que Ele é santo e sem pecado, Ele permanece dentro de suas próprias limitações morais. Então, é impossível, portanto para Deus mentir ou contradizer Sua própria Palavra (Tito 1:2; Hebreus 6:18).
DEUS É ETERNO
Deus é eterno, imortal, e perpétuo (Deuteronômio 33:27; Isaias 9:6; I Timóteo 1:17). Ele é o primeiro e o último (Isaias 44:6). Ele não tem começo e não terá fim; outros seres espirituais, inclusive o homem, são imortais no que se refere ao futuro, mas só Deus é eterno no passado e no futuro.


DEUS É IMUTÁVEL
(Não Muda)
O caráter e os atributos de Deus nunca mudam “: Porque eu sou o SENHOR, não mudo (Malaquias 3:6). É verdade que Deus às vezes se arrepende (muda seu curso de ação em relação ao homem), mas isso acontece porque o homem muda suas ações. A natureza de Deus permanece a mesma; apenas Seu futuro curso de ação se modifica para responder às mudanças do homem. Por exemplo, o arrependimento de Nínive fez Deus mudar seus planos de  destruir aquela cidade (Jonas 3:10). A Bíblia também, às vezes fala do arrependimento de Deus no sentido de comover-se ou entristecer-se mas do que no sentido de mudança no seu pensamento (Gênesis 6:6)”.
DEUS TEM INDIVIDUALIDADE, PERSONALIDADE, E RACIONALIDADE
Deus é um ser inteligente com vontade (Romanos 9:19) e capacidade de raciocinar (Isaias 1:18). Ele tem uma mente inteligente (Romanos 11:33-34). O fato de o homem ser capaz de ter emoções  indica que Deus tem emoções, pois o homem foi criado por Deus à sua própria imagem (Gênese 1:27). A natureza emocional essencial de Deus é o amor, mas Ele tem muitas emoções tais como prazer, piedade ou compaixão, ódio ao pecado e zelo pela retidão (Salmo 18:19; Salmo 103:13; Provérbios 6:16; Êxodo 20:5). Ele demora enfurecer, mas Ele pode ter sua ira  provocada (Salmo 103:8; Deuteronômio 4:25). Deus pode ser afligido (Gênese 6:6) e santificado (Salmo 103:1). Claro que, suas emoções transcendem nossas emoções, mas podemos descrevê-lo usando condições que descrevem emoções humanas. (Para mais prova del que Deus é um ser individual com personalidade e racionalidade, veja as discussões neste capítulo a respeito da onisciência de Deus e seus atributos morais.)
OS ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
"Deus é amor" (I John 4:8, 16). Amor é a essência de Deus; ele é sua mesma natureza. Deus tem muitas outras qualidades e atributos muitos dos quais prolongamentos do seu amor.
Tabela 1: A Natureza Moral de Deus
1      Amor      I João 4:8
2      Luz I João 1:5
3      Santidade      I Pedro 1:16
4      Misericórdia Salmo 103:8
5      Bondade        Salmo 18:35
6      Retidão  Salmo 129:4
7      Bondade        Romanos 2:4
8      Perfeição       Mateus 5:48
9      Justiça   Isaias 45:21
10    fidelidade      I Corintios 10:13
11     Verdade João 17:17
12    Graça     Salmo 103:8
Estes atributos morais de Deus não são contraditórios, antes operam em harmonia. Por exemplo, a santidade de Deus exigiu uma separação imediata entre Deus e o homem quando o homem pecou. Então, a justiça e a retidão de Deus exigiam a morte como a penalidade do pecado, mas o amor e a misericórdia de Deus procuraram o perdão. Deus satisfez tanto a justiça quanto a misericórdia pela morte de Cristo no Calvário e do plano de salvação que daí resultou.
Nós desfrutamos os benefícios da misericórdia de Deus quando nós aceitarmos a obra expiatória de Cristo e a aplicamos à nossas vidas pela fé. Quando nós aceitamos e obedecemos pela fé o plano de salvação de Deus, Deus imputa a retidão de Cristo a nós (Romanos 3:21-5:21). Então, Deus pode nos perdoar justamente do pecado (I João 1:9) e pode nos restabelecer a comunhão com Ele sem violar sua santidade.
A morte do Cristo inocente, e sem pecado e a imputação da justiça de Cristo em nós satisfizeram à justiça e à santidade de Deus. Porém, se nós rejeitarmos a expiação de Cristo, seremos deixados sós para enfrentar o julgamento de Deus. Neste caso sua santidade exige separação do homem pecador e sua justiça exige a morte para o homem pecador. Assim justiça e misericórdia são aspectos complementares, não contraditórios, da natureza de Deus, como é a santidade e o amor. Se nós aceitamos o amor e a misericórdia de Deus Ele nos ajudará a satisfazer a sua justiça e santidade. Se nós rejeitamos o amor de Deus e a sua misericórdia nós temos que enfrentar sozinhos a sua justiça e santidade (Romanos 11:22).
Claro que, a lista anterior não contém naturalmente de modo exaustivo as qualidades de Deus. Deus é transcendental e nenhum ser humano pode compreendê-lo completamente. "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos são meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, assim são meus caminhos mais alto que vossos caminhos, e meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos" (Isaias 55:8-9). "Ó profundidade das riquezas tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” (Romanos 11:33-34).
TEOFANÍAS
Um meio pelo qual Deus se revelava ao nível do homem e tratava com eles no Velho Testamento era através da teofanías. Uma teofanía é uma manifestação visível de Deus, e nós normalmente pensamos nelas como de natureza temporária. Como temos visto, Deus é invisível ao homem. Ele se manifestou em uma forma física. Embora ninguém possa ver o Espírito de Deus, podemos ver uma representação de Deus. Aqui segue alguns modos nos quais Deus escolheu se manifestar no Velho Testamento.
A Abraão Deus apareceu em uma visão, como um fogareiro de fumegante como uma tocha de fogo, e como um homem (Gênesis 15:1; 15:17; 18:1-33). Neste último exemplo, Deus e dois anjos apareceram na forma de três homens (18:2) e comeram comidas providas por Abraão. Os dois anjos partiram para Sodoma enquanto Deus permaneceu para falar com Abraão (Gênesis 18:22; 19:1).
Deus apareceu a Jacó como um homem e com um sonho (Gênesis 28:12-16; 32:24-32). Na ocasião posterior Jacó lutou com o homem e proclamou, “eu vi Deus cara a cara”. A Bíblia também descreve essa aparição como" o anjo" (Oséias 12:4).
Deus apareceu a Moises em uma nuvem de glória e como fogo no Monte Sinai, falou cara a cara com ele no Tabernáculo, e revelou a ele sua parte de trás (glória parcial), mas não sua face (toda Sua glória) (Êxodo 24:12-18; 33:9-11; 33:18-23). Estas referências à face de Deus e a glória de Deus provavelmente são metáforas da presença de Deus e poderia aplicar a muitos tipos diferentes de manifestações.
Deus se manifestou à vista de todo o Israel por trovão, raios, nuvem, e voz de trombeta, fumaça, fogo, e terremotos (Êxodo 19:11-19; Deuteronômio 5:4-5, 22-27). Ele também mostrou a sua glória e enviou fogo de sua  presença à vista de todo o Israel (Leviticos 9:23-24; 10:1-2).
Jó viu Deus em um vendaval (redemoinho) (Jó 38:1; 42:5).
Vários profetas tiveram visões de Deus (Isaias 6; Ezequiel 1:26-28; 8:1-4; Daniel 7:2, 9; Amos 9:1). A Ezequiel Ele apareceu na forma de um homem, envolto em fogo. Para Daniel Ele apareceu em uma visão noturna como o Ancião de Dias. Muitos outros versos da Bíblia nos falam que Deus apareceu a alguém mas não descreve de que maneira que Ele o fez. Por exemplo, Deus apareceu a Abraão, Isaque, Jacó, e Samuel (Gênesis 12:7; 17:1; 26:2, 24; 35:9-15; I Samuel 3:21). Semelhantemente, Deus desceu sobre o  Monte Sinai e permaneceu com Moises, revelou-se a setenta e quatro líderes de Israel, desceu em um pilar de nuvem e se levantou em frente a Moises, Arão, e Miriã, encontrou-se com Balaão à noite, e em mais duas outras ocasiões (Êxodo 34:5; 24:9-11; Numeros12:4-9; 23:3-10, 16-24).
Além dos aparecimentos mencionados acima, a Bíblia registra outras manifestações que muitos acreditam ser o próprio Deus. Em Josué 5:13-15, um homem que trazia uma espada na mão, apareceu a Josué e se identificou como o" príncipe do exército  do SENHOR." Esse título e o fato de que ele não repreendeu Josué por adora-lo (diferente de Apocalipse 19:9-10; 22:8-10) sugerem que esta foi realmente uma manifestação de Deus. Por outro lado, o teor desta passagem abre a possibilidade de que Josué não adorou o príncipe, mas a Deus por causa do aparecimento do príncipe.
O ANJO DO SENHOR
Algum dos numerosos aparecimentos do “anjo do SENHOR" parecem ser teofanías. O anjo do SENHOR apareceu a Hagar, falou como se fosse Deus, e foi chamado Deus por ela (Gênesis 16:7-13). A Bíblia diz o anjo do SENHOR aparecido a Moises no arbusto ardente, mais a seguir afirma que Deus falou com Moises naquela ocasião (Êxodo 3; Atos 7:30-38). Êxodo 13:21 diz que o SENHOR ia adiante de Israel em uma coluna de nuvem, enquanto Êxodo 14:19 diz que o anjo de Deus era a coluna de nuvem. O anjo do SENHOR apareceu a Israel em Juízes 2:1-5 e falou como Deus. Juízes 6:11-24 descrevem o aparecimento do anjo do SENHOR a Gideão e a seguir diz que o SENHOR olhou para Gideão. Novamente, o anjo do SENHOR apareceu a Manoá e à sua esposa, e eles acreditaram ter visto a Deus (Juizes 13:2-23).
Em outras visitações do anjo do SENHOR não encontramos indícios de que fossem manifestações do próprio Deus, mas frequentemente as pessoas entendem que sim. Exemplos disso são os aparecimentos a Abraão no Monte Moriá e a Balaão (Gênesis 22:11-18; Números 22:22-35). Às vezes o anjo do SENHOR não é claramente uma manifestação de Deus, mas um anjo identificado como um outro ser separado diferente do SENHOR Deus. Exemplos disso são os aparecimentos a Davi e a Zacarias (II Samuel 24:16; I Crônicas 21:15-30; Zacarias 1:8-19).
O anjo do Senhor no Novo Testamento é aparentemente nada além de um anjo, e com certeza não se trata de Jesus Cristo (Mateus 1:20; 2:13; 28:2; Atos 8:26).
Analisando todos estes versos da Bíblia, dizem alguns que o anjo do SENHOR sempre é uma manifestação direta de Deus. Porém, alguns dos exemplos mencionados acima não apoiam de fato esta visão e dois deles contradizem isto. Outros dizem o anjo do SENHOR é uma manifestação de Deus em alguns exemplos e não em outros. Esta segunda visão parece ser consistente com a Bíblia.
Porém, uma terceira visão é que o anjo do SENHOR nunca é o SENHOR, mas sempre literalmente um anjo. Para apoiar esta última visão, dando ênfase que anjos são porta-vozes, mensageiros, e agentes de Deus. Em outras palavras, esta visão sustenta ser apropriado dizer" o SENHOR disse" ou" o SENHOR fez" embora Ele dissesse ou fizesse pela intervenção de um anjo. De acordo com esse ponto de vista, a descrição de um ato de Deus relatado como um aparecimento angelical é um modo resumido de dizer que Deus agiu através do anjo. Desde que os escritores bíblicos deixaram claro desde os princípios dos relatos, que um anjo foi o agente direto, nenhuma ambiguidade ou discrepância precisa existir. Sob esse raciocínio, as pessoas que reconheceram a visitação de Deus ou estavam enganadas na sua crença que tinham visto o próprio Deus ou, mais plausivelmente, reconheceram que Deus estava usando um anjo para falar com eles e então se dirigiu a Deus pelo anjo. Não há outro modo para reconciliar esta terceira visão com versos de Bíblia que identifica o anjo do SENHOR com o próprio SENHOR: isto é, o anjo apareceu visivelmente, mas o SENHOR também estava presente de maneira invisível. Assim sendo, as referências ao SENHOR agindo ou falando podem significar literalmente o SENHOR e não o anjo.
Resumindo, é evidente que o anjo do SENHOR no Velho Testamento não era sempre Deus mesmo. Uma pessoa pode argumentar plausivelmente que o anjo do SENHOR nunca era uma real teofanía, mas não pode combater seriamente que o anjo do SENHOR era sempre uma teofanía.
A explicação mais simples é que a expressão, “O anjo do SENHOR”, às vezes se refere a uma teofanía de Deus, mas outras vezes denota nada além de um simples anjo.
Um estudioso trinitariano resume assim o ponto de vista predominante como segue:
"No Velho Testamento o anjo do SENHOR poderia ser apenas um mensageiro de Deus (a própria palavra em hebraico  significa mensageiro), distinto do próprio Deus (2 Sam. 24:16), ou ele poderia ser identificado com o próprio SENHOR que fala na primeira pessoa. é típico das teofanías do Velho Testamento o fato de Deus não poder ter sua forma delineada. Deus é livre para tornar sua presença conhecida, mesmo quando os seres humanos precisam ser protegidos de sua presença imediata".
MELQUESEDEQUE
Muitos consideram Melquesedeque como um teofanía (Gênesis 14:18). Hebreus 7:3 diz que ele era sem pai, mãe, e sem genealogia. Isto poderia significar que ele era Deus em forma humana, ou simplesmente poderia significar que a origem genealógica dele não foi registrada. Hebreus 7:4 o chama de homem. Indiferentemente ao fato de ser considerado um homem comum ou uma teofanía de Deus em forma de homem, ele foi um tipo ou símbolo de Cristo (Hebreus 7:1-17).
O QUARTO HOMEM NO FOGO
Uma suposta teofanía é o quarto homem que apareceu no fogo quando foram lançados Sadraque, Mesaque, e Abedenego na fornalha (Daniel 3:24-25). O rei pagão que Nebucodonozor disse, “Eu, porém vejo quatro homens soltos... e o aspecto do quarto é semelhante a um Filho dos deuses" (Daniel 3:25). Algumas versões dizem “Ao Filho de Deus” Porém, no idioma original (aramaico) não existe o artigo definido antes da palavra Filho; quer dizer, não há o artigo o antes de Filho nesta passagem. O NIV e ABA fazem esta frase como “um filho dos deuses”.O rei estava usando terminologia pagã e não tinha nenhum conhecimento da vinda do único Filho de Deus. Provavelmente o rei viu um anjo, porque ele descreveu esta manifestação como um anjo (Daniel 3:28). Parece que a expressão “um filho dos deuses" pode se referir a seres angelicais (Jó 38:7). No máximo, o que Nebucodonozor viu pode ter sido apenas uma temporária teofanía de Deus. Certamente, esta não era uma visão do Filho de Deus descrita no Novo Testamento, porque o Filho ainda não tinha nascido e a filiação não tinha ainda começado.
HÁ TEOFANÍAS NO NOVO TESTAMENTO?
O Novo Testamento não registra nenhuma teofanías de Deus em forma humana a não ser Jesus Cristo. Claro que, Cristo era mais que uma teofanía; Ele não era só Deus aparecendo-se na forma de um homem, mas Ele era Deus vestido com verdadeiro corpo e natureza humana. O anjo do Senhor em Mateus 1:20, 2:13, 28:2 e Atos 8:26 parece ser apenas um anjo e nada mais; não há evidência em contrário. Está claro nessas passagens que o anjo não é Jesus Cristo. Isto está de acordo com a conclusão de que o anjo do SENHOR no Velho Testamento não era sempre o próprio SENHOR. A único possível teofanía do Novo Testamento é a pomba no batismo de Cristo.
OS EVANGELHOS
para um estudo completo a respeito da pomba e a razão especial para seu aparecimento).
Por que essa falta de teofanías no Novo Testamento? A razão é que não há nenhuma necessidade delas. Deus se revela completamente em Jesus Cristo. Jesus descreve e revela completamente o Pai (João 1:18). Jesus é a imagem expressa do Deus invisível, o brilho de sua glória, e a imagem expressa de sua pessoa (Colossenses 1:15; Hebreu 1:3).
JESUS É DEUS
"Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9).
O fato que Jesus é Deus está tão firmemente estabelecido nas Escrituras quanto o fato de que Deus é único. A Bíblia ensina que Jesus é totalmente Deus e Totalmente Homem; neste capítulo estudarmos a primeira afirmativa e a seguinte, estudaremos posteriormente no Capítulo  


O FILHO DE DEUS.
O Velho Testamento Testifica Que Jesus É Deus, as  provas bíblicas que Jesus é Deus.
1. Isaias 9:6 é um das provas mais poderosas de que Jesus é Deus": Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, O Pai da Eternidade O Príncipe da Paz." Os termos menino e filho se referem à Encarnação ou manifestação do "Deus Todo-poderoso" e" do Pai eterno."
2. Isaias profetizou que o Messias seria chamado Emanuel, isso é, Deus conosco (Isaias 7:14 Mateus 1:22-23).
3. Isaias descreveu o Messias como rebento do trono de Jessé (o pai de Davi) e como renovo das raízes de Jessé (Isaias 11:1, 10; veja também Apocalipse 22:16). De acordo com a carne Ele era um descendente (rebento do tronco) de Jessé e Davi, mas de acordo com o Seu Espírito Ele era Seu Criador e fonte de vida (raiz). Jesus usou este conceito para confundir os Fariseus quando Ele citou Salmo 110:1 e perguntou, em essência, “Se Davi, pois lhe chama Senhor, como é ele seu filho (o descendente) de Davi?" (Mateus 22:41-46).
4. Isaias 35:4-6 mostra que Jesus é Deus: Veja, seu Deus. “Ele virá e vos salvará”. Nessa passagem encontramos que quando Deus vier, os olhos dos cegos se abrirão, os ouvidos do surdo serão desimpedidos, os mancos saltarão, e as línguas dos mudos falarão. Jesus aplicou essa passagem das Escrituras a Si próprio (Lucas 7:22) e, claro que, em Seu ministério todas essas coisas aconteceram.
5. Isaias 40:3 declara que alguém clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus." João Batista cumpriu esta profecia quando ele preparou o caminho para Jesus (Mateus 3:3); Jesus portanto é o SENHOR (Jeová) e nosso Deus.
6. Miquéias 5:2 prova que o Messias é Deus. "Mas tu, Belém Efrata... de ti me sairá o que de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Assim o Velho Testamento afirma claramente que o Messias e Salvador que estava para vir seria o próprio Deus.
O Novo Testamento Proclama Que Jesus é Deus
1. De acordo com Atos 20:28, a igreja foi comprada com o próprio sangue de Deus, isto é o sangue de Jesus.
2. Tomé confessou que Jesus era Senhor e Deus (João 20:28).
3. Paulo descreveu Jesus como" nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo" (Tito 2:13;  a NIV diz:" nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo").
4. Pedro O descreveu como “nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (II Pedro 1:1; as versões NIV e TAB ambos registram," nosso Deus e Salvador o Jesus Cristo").
5. Nossos corpos são templos de Deus (I Corintios 3:16-17), contudo nós sabemos que Cristo mora em nossos corações (Efésios 3:17).
6. A carta aos Colossenses, enfatiza a divindade de Cristo fortemente. "Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9; veja também 1:19). De acordo com estes versos da Bíblia, Jesus não é só uma parte de Deus, mas a totalidade de Deus reside nele. Se houvesse várias pessoas na Divindade, de acordo com Colossenses 2:9 todas eles habitariam na forma corpórea de Jesus. Nós nos aperfeiçoamos nele (Colossenses 2:10). O que quer que seja que precisamos de Deus podemos achar em Jesus Cristo sozinho. (Para um estudo mais completo de  Colossenses 2:9 e outras provas da divindade de Cristo em Colossenses, o Novo Testamento testifica a completa Divindade de Jesus Cristo.
DEUS SE MANIFESTOU NA
CARNE COMO JESUS
A afirmação de que Jesus é Deus implica necessariamente em que Deus assumiu a carne humana. Isso é na realidade o que a Bíblia diz.
1. "Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em Espírito, visto por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido em cima na glória" (I Timóteo 3:16; veja o verso 15 para confirmação adicional de que Deus é o assunto do verso 16). Deus foi manifestado (feito visível) na carne; Deus foi justificado (manifestado justo) no Espírito; Deus foi visto por anjos; Deus foi crido no mundo; e Deus foi recebido em cima na glória. Como e quando tudo isto aconteceu? Em Jesus Cristo.
2. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e O Verbo era Deus. E o Verbo foi feito carne”.(João 1:1, 14). Literalmente, o Verbo (Deus) foi obrigado ou habitou como em tenda na carne. Quando Deus se abrigou ou se vestiu de carne? Em Jesus Cristo. Ambos os versos da Bíblia provam que Jesus é Deus  - que Ele é Deus manifestado (revelado, feito conhecido, tornado evidente, exibido, mostrado) em carne.
Deus é Espírito sem carne e sangue e invisível ao homem. Para se tornar visível ao homem e para derramar sangue inocente pelos nossos pecados, Ele tinha que se tornar carne.
Jesus não é um outro Deus ou uma parte de Deus, mas Ele é o Deus do Velho Testamento encarnado. Ele é o Pai; Ele é Jeová que veio em carne para servir de ponte no abismo existente entre o homem e Deus e criado pelo pecado do homem. Ele vestiu carne como um homem veste um manto.
Muitos versos da Bíblia declaram que Jesus Cristo é o Deus do Velho Testamento revestido de carne com a finalidade de auto-revelação e reconciliação.
3. "A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (II Corintios 5:19).
4. "Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito que está no seio do Pai é quem o tem revelado [falado, revelou]” (João 1:18).
5. "Deus que há vários tempos falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho. O brilho de sua glória, e uma imagem expressa de sua pessoa". (Hebreus 1:1-3).
6. Jesus é “a imagem do Deus invisível" (Colossenses 1:15; II Corintios 4:4).
7. Ele é Deus ocultou em carne (Hebreus 10:20). Como profetizou Abraão, provavelmente sem entender o significado completo de suas próprias palavras, “Deus proverá um cordeiro para Si meu filho" (Gênesis 22:8). Deus realmente providenciou um corpo para Si mesmo “: Sacrifício e oferta não quiseste, antes corpo tu me" preparou (Hebreus 10:5).
8. Jesus foi o construtor da casa (Deus o Pai e Criador) e também um filho com maior honra que a própria casa que estabeleceu (Hebreus 3:3-6).
9. Ele veio para sua própria criação e para seu próprio povo escolhido, mas eles não O reconheceram nem O receberam (João 1:10-11).
O VERBO
João capítulo 1 ensina de modo maravilhoso o conceito de Deus manifesto em carne. No princípio era o Verbo (em grego, Logos). O Verbo não era uma pessoa separada ou um deus à parte, assim como a palavra de um homem não é uma pessoa separada dele. O Verbo era antes, o pensamento ou um plano, na mente de Deus. A Palavra estava no princípio de fato com Deus era o próprio Deus (João 1:1). A Encarnação existiu na mente de Deus antes do mundo existir. Na verdade, na mente de Deus o Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19-20; Apocalipse 13:8).
No grego, logos pode significar a expressão ou o plano tal como existe na mente do proclamador  - como uma peça na cabeça de um autor  - ou pode significar o pensamento como proferido ou caso contrário fisicamente expresso  - como uma peça encenada em um palco. João 1 diz que o Verbo existia na mente de Deus desde o começo dos tempos. Quando chegou a hora, Deus pôs Seu plano em ação. Ele pôs carne naquele plano na forma do homem Jesus Cristo. O Logos é Deus expresso. Como diz John Miller, o Logos é “Deus anunciando a Si mesmo".  De fato, a versão TAB traduz  a última frase de João 1:1 como: "O Verbo era o próprio Deus." Flandres e Cresson afirmam," O Verbo era a intenção de Deus de Se auto-revelar". Esse pensamento é destacado posteriormente pelo versículo 14, que diz que o Verbo encarnado tinha a glória como do unigênito do Pai, e pelo versículo 18, que afirma que o Filho revelou o Pai.
Na filosofia grega, o Logos passou a significar razão ou sabedoria como o princípio controlador do universo. Nos dias de João, alguns filósofos gregos e teólogos judeus influenciados pelos pensamentos grego (especialmente o pensador judeu, Philo de Alexandria) considerou no Logos como uma divindade inferior ou secundária, ou o aceitavam como uma emanação de Deus no tempo.  Algumas heresias cristãs, inclusive uma forma emergente de Gnosticismo, já estavam incorporando essas teorias em suas doutrinas, e portanto relegando Jesus então a um papel inferior. João usou deliberadamente a terminologia própria desses pensadores para refutar estas doutrinas e declarar a verdade. O Verbo não era inferior a Deus; Ele era Deus (João 1:1). O Verbo não emanou durante um certo tempo de Deus; estava no princípio com Deus (João 1:1-2). Jesus Cristo, o Filho de Deus, não era outro senão o Verbo, ou Deus, revelado na carne. Também note que a palavra grego pros, traduzida como " com" no verso 1, é a mesma palavra traduzida como " pertencendo a" em Hebreus 2:17 e 5:1. João 1:1 poderia incluir em seus significados, então, o seguinte": O Verbo se referia a Deus e a Palavra era Deus," ou," O Verbo pertencia a Deus e era Deus."
JESUS ERA DEUS DESDE O
PRINCÍPIO DE SUA VIDA HUMANA
Deus foi manifestado na carne através de Jesus Cristo, mas a que ponto de sua vida Deus realmente habitou o Filho? A Bíblia declara inequivocamente que a plenitude de Deus estava em Jesus desde o momento que sua vida humana começou.
1. Mateus 1:23 diz, “Veja, uma virgem conceberá, e dará a luz um filho, e ele será chamado pelo nome dele Emanuel que quer dizer, Deus conosco". Ele era “Deus conosco" desde o Seu nascimento.
2. Os anjos O adoraram em seu nascimento (Hebreus 1:6), Simeão reconheceu a criança como sendo o Cristo (Lucas 2:26), Ana viu o bebê como sendo o redentor de Israel (Lucas 2:38), e os magos adoraram a criança (Mateus 2:11).
3. Miquéias 5:2 atribuía divindade ao Messias em seu nascimento em Belém, não depois de sua vida em Nazaré ou Seu batismo no Jordão.
4. Lucas 1:35 explica porque Jesus era Deus desde o princípio de sua vida humana. O anjo disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será chamada Filho de Deus”. Jesus nasceu de uma virgem, sua concepção sendo efetuado pelo Espírito Santo. Por causa disto (“então"), Ele era o Filho de Deus. Em outras palavras, Jesus é o Filho de Deus porque Deus, e não um homem, foi responsável por sua concepção. Deus era literalmente seu Pai. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito". (João 3:16). Gerar significa procriar, ser o genitor, ou produzir. Jesus foi gerado por Deus no útero da virgem a Maria.
Isaias 7:14 também liga a concepção da virgem com o reconhecimento que o Filho assim nascido seria Deus. Em outras palavras, no momento da concepção, Deus colocou sua natureza divina na semente da mulher. A criança que nasceria recebeu de Deus naquele momento sua vida e o lado paterno de sua natureza. Do lado da mãe recebeu a natureza humana de Maria; do lado do pai (Deus, não José) recebeu a natureza de Deus. Jesus obteve a natureza divina pelo processo de concepção; Ele não se tornou divino por algum ato posterior de Deus. Seu nascimento de uma virgem, Jesus estabelece sua divindade.
Alguns acreditam que Jesus recebeu a plenitude de Deus em algum momento posterior na vida dele, como, por exemplo, pela ocasião do seu batismo. Porém, levando em conta o nascimento de uma virgem e Lucas 1:35 isso não pode ser assim. Jesus recebeu Sua natureza de divindade como também a natureza de humanidade no momento de Sua concepção. A descida do Espírito Santo como uma pomba no batismo de Jesus não era um batismo do Espírito Santo; Jesus já trazia dentro de Si toda plenitude de Deus (Colossenses 2:9). Antes, Seu batismo, entre outras coisas, aconteceu como uma unção simbólica para o início de seu ministério terrestre e como uma confirmação para João Batista de Sua divindade (João 1:32-34).
O MISTÉRIO DA PIEDADE
O fato de Deus ter se tornado carne que é uma das coisas mais maravilhosas e  incompreensíveis sobre Deus. "E sem controvérsia grande é o mistério de piedade: Deus foi manifestado na carne…” (II Timóteo 3:16).  Jesus é diferente de qualquer outro homem que já existiu, ou que jamais existirá. Ele tem duas naturezas; Ele é completamente Deus e completamente homem.
A maior parte dos problemas na mente das pessoas relativos à Divindade, vem deste grande mistério. Eles não conseguem entender a dualidade da natureza de Cristo e não podem separar corretamente esses dois papéis.  Eles não podem compreender como Deus poderia assumir a forma de um bebê e habitar entre os homens. 
É verdade que nós não podemos compreender completamente o milagre da concepção - a união de Deus e o homem - no útero de Maria, mas podemos aceitá-lo pela fé. Na realidade, se nós não acreditamos que Jesus veio em carne, temos um espírito de anticristo (II João 7), mas se  aceitamos realmente essa doutrina de Cristo,  teremos o Pai e o Filho (II João 9). Ambos, o Pai e Filho são revelados em Cristo (João 10:30; 14:6-11). 
O mistério de Deus em carne foi uma grande pedra de tropeçando para os judeus. Eles nunca poderiam entender como Jesus, sendo um homem, poderia também ser Deus (João 10:33). Porque Ele afirmava ser Deus, eles O rejeitaram e buscaram matá-lo (João 5:18; 10:33).
Mesmo hoje, muitos judeus não aceitam a Jesus por esse motivo. Em uma conversa, um rabino judeu Ortodoxo nos falou que nunca poderia aceitar a Jesus como Deus.  Ele sentia que sendo  Deus  um Espírito onipresente, invisível  Ele nunca poderia ser visto pelo homem e não podia se tornar visível em carne. O raciocínio dele nos fez lembrar dos judeus nos dias de Jesus. Como este rabino muitos tentaram limitar Deus por suas próprias ideias preconceituosas de como Deus poderia, ou não agir. Além disso, eles não tiveram um conhecimento completo das Escrituras do Velho Testamento que proclamam a divindade do Messias. 
Embora seja humanamente difícil entender como Deus infinito poderia habitar na carne, ainda assim, é isso que as Escrituras afirmam. Fizemos o rabino se lembrar de como Deus apareceu a Abraão na forma de  homem em  Gênese 18. Ele admitiu que era um problema pessoal para ele, mas  tentou explicar isso em termos de um antropomorfismo  ou linguagem figurativa. Então nos referimos a outros versos da Bíblia como Isaias 7:14, 9:6, Jeremias 23:6, e Miquéias 5:2 para mostrar que o Messias seria Jeová Deus. O rabino não teve nenhuma resposta a não ser dizer que nossas traduções destes versos da Bíblia estavam possivelmente incorretas. Ele prometeu estudá-las melhor. 
Jamais houve um mistério quanto às "pessoas" na Divindade. A Bíblia claramente afirma que há apenas um Deus, e isso pode ser facilmente entendido por todos. O único mistério a respeito da Divindade é como Deus pôde vir em carne, como Jesus pôde nascer tanto Deus quanto homem. Mas a verdade deste mistério tem sido revelada àqueles que crerem. O mistério de Jesus Cristo foi mantido em segredo desde que o mundo foi fundado, mas foi revelado na era do Novo Testamento (Romanos 16:25-26; Colossenses 1:25-27). UM mistério no Testamento Novo é simplesmente um plano de Deus que não foi compreendido no Velho Testamento  mas que foi feito conhecido a nós. "Nós podemos entender… o mistério de Cristo que em outras gerações não foi feito conhecido aos filhos dos homens, como agora foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas pelo Espírito" (Efésios 3:4-5). 
Podemos conhecer o mistério de Deus e do Pai que é Cristo (Colossenses 2:2; também veja as versões NIV e TAB). Na realidade, Paulo explicou este mistério dizendo que em Jesus Cristo estão todos os tesouros da sabedoria, conhecimento, e plenitude de Deus (Colossenses 2:3, 9). O mistério de Deus foi revelado a nós pelo Espírito de Deus (I Corintios 2:7-10). Esta revelação vem a nós pela Palavra de Deus que é iluminada pelo Espírito Santo (I Corintios 2:7-10). A luz de Cristo que é a imagem de Deus brilhou em nossos corações (II Corintios 4:3-4). Não há, portanto nenhum mistério bíblico sobre a Divindade e certamente nenhum mistério sobre o número de pessoas na Divindade. O único mistério é Cristo, e Ele nos foi revelado! O mistério de Deus e o mistério de Cristo convergem na Encarnação. É que simplesmente o único Deus de Israel veio a terra em carne. Este mistério foi revelado e a Palavra de Deus declara que ele se tornou conhecido a nós hoje.
JESUS É O PAI
Se há somente um Deus sendo Deus o Pai (Malaquias 2:10), e se Jesus é Deus, então logicamente segue-se o fato de que Jesus é o Pai. Para esses que de alguma maneira pensam que Jesus pode ser Deus e ainda não pode ser o Pai, nós ofereceremos provas bíblicas adicional que o Jesus é o Pai. Elas servirão também como maior evidência que Jesus é Deus. Na verdade dois versículos da Bíblia são suficientes para provar este ponto de vista.
1. Isaias 9:6 chama o Filho de Pai da eternidade. Jesus é o Filho profetizado e há somente um Pai (Malaquias 2:10; Efésios 4:6), assim Jesus deve ser Deus o Pai.
2. Colossenses 2:9 proclama que toda a plenitude da Divindade habita em Jesus. A Divindade inclui o papel do Pai, assim o Pai deve habitar em Jesus.
3. Além destes dois versículos, o próprio Jesus ensinou que Ele era o Pai. Uma vez, quando Jesus estava falando sobre o Pai, os Fariseus perguntaram: “Onde está teu Pai? Jesus respondeu, não me conheceis a mim, nem a meu Pai: se tivessem me conhecido, também" deveriam ter conhecido meu Pai (João 8:19). Jesus continuou dizendo: “porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados" (João 8:24).
Em algumas versões aparece “ele” em itálico após eu “sou”, fato que indica que “ele” foi acrescentado pelos tradutores, não existindo no original grego. Jesus estava na verdade se identificando como o “Eu SOU" de Êxodo 3:14. Os judeus que não entenderam o Ele queria dizer perguntaram: “Quem és tu?" Jesus respondeu, “Que é que desde o princípio vos tenho dito?” (João 8:25). Porém, “eles não entenderam que ele lhes falava do Pai" (João 8:27). Em outras palavras, Jesus tentava dizer-lhes que Ele era o Pai e o Eu SOU, e que se eles não O aceitassem como Deus morreriam em seus próprios pecados.
4. Em outro lugar Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um" (João 10:30). Alguns tentam dizer que Ele era um com o Pai assim como um marido e a esposa são um ou como dois homens podem ser um quando concordam. Esta interpretação tenta debilitar a afirmativa de Jesus. Porém, outros versos sustentam de nodo completo que Jesus não era somente o Filho em Sua humanidade, mas também o Pai em sua divindade.
5. Por exemplo, Jesus declarou em João 12:45, “E quem me vê a mim vê aquele que me enviou". Em outras palavras, se uma pessoa ver Jesus no que diz respeito a sua divindade, vê o Pai.
6. Em João 14:7 Jesus disse a seus discípulos: “Se vós me tivessem conhecido, conheceríeis também a meu Pai. E desde agora o conheceis e o tendes visto”. Ao ouvir esta declaração, Filipe replicou: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta" (João 14:8). Em outras palavras, ele pediu que Jesus lhes mostrasse o Pai e então eles ficariam satisfeitos. A resposta de Jesus foi: “Há tanto tempo estou convosco e não me tendes conhecido Filipe? Quem me vê a mim, vê o Pai; e como dizes tu então, mostra-nos o Pai? Tu não crês que eu estou no Pai, e o Pai em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai que permanece em mim, é quem faz as obras. Crede-me que eu estou no Pai e o Pai em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras” (João 14:9-11). Esta declaração vai além de um simples relacionamento harmonioso; ela pode ser visto como nada menos que a afirmação de Cristo de ser o Pai manifestado em carne. Como muitas pessoas hoje, Filipe não tinha compreendido que o Pai é um Espírito invisível e que o único modo de alguém jamais O ver, seria através da pessoa de Jesus Cristo.
7. Jesus disse: “O Pai está em mim, e eu nele" (João 10:38).
8. Jesus prometeu ser o Pai de todos os vencedores (Apocalipse 21:6-7).
9. Em João 14:18 Jesus disse: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós outros”. A palavra grega traduzida para órfãos é orphanosque a Concordância Exaustiva de Strong, define como “despojado (' órfãos), i.e. sem pais”. Jesus estava dizendo: “eu não os deixarei como órfãos" (NIV e TAB), ou “eu não o deixarei órfão: Voltarei para vós”. Jesus, falando como o Pai, prometeu que Ele não deixaria seus discípulos órfãos.
Abaixo se seguem algumas comparações que oferece prova adicional de que Jesus é o Pai.
10. Jesus profetizou que Ele haveria de ressuscitar Seu próprio corpo da morte, em três dias (João 2:19-21), todavia Pedro pregou que Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos (Atos 2:24).
11. Jesus disse que nos mandaria o Consolador (João 16:7), mas disse, também, que o Pai enviaria o Consolador (João 14:26).
12. O Pai, sozinho, pôde trazer os homens a Deus (João 6:44), ainda assim, Jesus disse que Ele atrairia todos os homens (João 12:32).
13. No último dia, Jesus ressuscitará a todos os que crerem (João 6:40), embora Deus o Pai vivifique (dê vida) aos morto e nos levantará (Romanos 4:17; I Corintios 6:14).
14. Jesus prometeu responder às orações daqueles que crêem (João 14:14), mas também disse que o Pai responderia as orações (João 16:23).
15. Cristo é nosso purificador (Efésios 5:26), mas o Pai também nos santifica (Judas 1).
16. I João 3:1, 5 afirma que o Pai nos amou e se manifestou para retirar os nossos pecados, contudo nós sabemos que era Cristo que foi manifestado no mundo para tomar pecado (John 1:29-31).
Podemos compreender facilmente tudo isso se atentarmos para o fato de que Jesus tem uma dupla natureza. Ele é tanto Espírito como carne, Deus e homem, Pai e Filho. No lado humano Ele é o Filho do homem; em seu lado divino Ele é o Filho de Deus e é o Pai habitando em carne.
JESUS É JEOVÁ
As passagens das Escrituras demonstrando que Jesus é o Pai não enfraquecem nossa prova de que o Jesus é o único Deus.
Abaixo seguem doze versículos das Escrituras provando especificamente que Jesus é Jeová  - o único Deus do Velho Testamento.
1. Isaias 40:3 profetizou que uma voz clamaria no deserto: “Preparai o caminho do SENHOR" (Jeová); Mateus 3:3 diz que o João Batista é o cumprimento desta profecia. Sabemos que João preparou o caminho do Senhor Jesus Cristo. Uma vez que o nome Jeová era o nome sagrado para o único Deus, a Bíblia não aplicaria a nenhum outro que não o Santo de Israel; aqui ele se refere a Jesus.
2. Malaquias 3:1 afirma, “De repente virá ao seu templo o SENHOR, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança". Isto foi cumprido por Jesus, seja significando o Templo, literalmente, ou seja, significando o templo do corpo de Jesus (João 2:21).
3. Jeremias 23:5-6 fala de um Renovo justo de Davi  - uma clara referência ao Messias  - e o chama de “SENHOR JUSTIÇA NOSSA." (Também veja JeremiaS 33:15-16.) Em outras palavras, Jesus é "Jeová Justiça Nossa."
4. Falando de Jeová Isaías diz: "Pelo que o seu próprio braço lhe trouxe salvação" (Isaías 59:16), “e o seu braço dominará" (Isaías 40:10). Isaías 53:1-2 descreve o Messias como a revelação do braço do SENHOR. Então, Jesus o Salvador não é outro Deus, mas uma extensão de Jeová em carne humana, para trazer salvação ao mundo.
5. Isaías profetizou que a glória do SENHOR seria revelada a toda a carne (Isaías 40:5). Tendo Jeová dito que não daria a sua glória a nenhum outro (Isaías 42:8; 48:11), sabemos que Ele poderia cumprir essa profecia apenas através da revelação de Si mesmo. De fato, no Novo Testamento encontramos que Jesus tinha a glória do Pai (João 1:14; 17:5). Ele é o Senhor da glória (I Corintios 2:8). Quando Jesus vier novamente, Ele virá na glória do Pai (Mateus 16:27; Marcos 8:38). Se Jesus tem a glória de Jeová, Ele tem que ser Jeová.
6. Jeová disse: “Por isso o meu povo saberá o meu nome: portanto naquele dia saberá que eu sou quem fala: Eis-me aqui" (Isaías 52:6). Ainda assim sabemos que Jesus é o único que revelou o Pai, manifestou o nome do Pai, e tornou conhecido o nome do Pai (João 1:18; 17:6; 17:26). Jesus declarou o nome do Senhor (Salmos 22:22; Hebreus 2:12). Portanto, Ele tem que ser Jeová.
7. O SENHOR disse, “Diante de mim se dobrará todo joelho, toda língua jurará" (Isaías 45:23). Paulo citou este versículo das Escrituras para provar que todos permanecerão diante do trono de julgamento de Cristo (Romanos 14:10-11). Paulo escreveu, também: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho” (Filipenses 2:10).
8. Zacarias oferece prova convincente que Jesus é Jeová. Na passagem começando com Zacarias 11:4, “Assim diz o SENHOR meu Deus": “Pesaram, pois por meu preço trinta moedas de prata”.Em Zacarias 12:10 Jeová afirmou: “olharão para mim a quem transpassaram”. Claro que, foi Jesus que foi vendido por trinta moedas de prata e quem foi perfurado (Mateus 26:14-16; João 19:34). Zacarias 12:8 diz com referência ao Messias, “a casa de Davi será como Deus”. Zacarias escreveu, também “Então virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos com ele" e O descreve lutando contra muitas nações e diz que naquele dia seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3-5). Sabemos que Jesus é aquele que virá de volta ao Monte das Oliveiras como Rei dos reis e Senhor dos senhores para guerra contra as nações (Atos 1:9-12; I Timóteo 6:14-16; Apocalipse 19:11-16).
9. Quando Paulo, judeu instruído, fariseu dos Fariseus, perseguidor fanático do Cristianismo, foi ferido na estrada de Damasco por uma luz ofuscante de Deus, ele perguntou, “Quem és tu, Senhor?" Como um judeu, ele sabia que havia só um Deus e Senhor, e ele estava perguntando: “Quem és tu, Jeová?" O Senhor respondeu, “eu sou Jesus" (Atos 9:5).
10. Embora Moises tratasse com Jeová Deus, Hebreus 11:26 diz que o Moises considerou o opróbrio de Cristo como maiores riquezas que os tesouros do Egito. Assim o Deus de Moises era o Jesus Cristo.
11. O Salmo 68:18 descreve uma cena na qual Jeová ascende ao alto e conduz cativo o cativeiro, contudo nós sabemos que Jesus ascendeu às alturas e levou cativo o cativeiro. Na realidade, Efésios 4:7-10 aplica essa profecia a Jesus.
12. Apocalipse 22:6 diz: “o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas enviou seu anjo" a João, mas verso 16 diz, “eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas”.
Ainda há muito mais passagens da Bíblia que identifica Jesus com o único Jeová Deus. Abaixo encontramos uma lista de versículos que lado a lado descrevem Jeová de determinadas maneiras com versos que descrevem Jesus da mesma maneira. Assim, todos esses versículos das escrituras provam que Jesus é Jeová.
o Livro do Apocalipse nos fala que quando chegarmos ao céu, veremos Jesus sozinho no trono. Jesus é a única manifestação visível de Deus que jamais veremos no céu.
A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
O Livro do Apocalipse contém muitas outras afirmações valiosas a respeito da divindade de Jesus. O propósito de Deus ao fazer com que João escrevesse o livro, era revelar ou desvelar Jesus Cristo, não somente revelar os acontecimentos futuros. Na realidade, todas as escritas de João enfatizam a unidade de Deus, a deidade de Cristo, e a natureza dual de Cristo. João escreveu o Evangelho de João de forma que crêssemos que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (João 20:31). Aceitar Jesus como Filho de Deus significa aceitá-lo como Deus, porque o título “Filho de Deus" significa simplesmente Deus manifestado na carne.
O FILHO DE DEUS
João identificou Jesus como Deus, o Verbo, o Pai, e Jeová (o Eu sou). Todas as escritas de João elevam a divindade de Jesus; o Livro do Apocalipse não é nenhuma exceção.
Apocalipse 1:1 nos fala que o livro é a revelação de Jesus Cristo. A palavra grega para revelação é apokalupsis do qual nós obtemos a palavra apocalipse. Significa literalmente um desvendar ou um descobrir. Certamente o livro é uma profecia de coisas por vir, mas um das principais razões para esta profecia é revelar Cristo  - mostrar quem Ele realmente é. O estudante zeloso da Bíblia deve buscar entender as predições no livro; mas, mais importante, ele deverá buscar compreender a razão dessas profecias. Ele deve buscar entender a revelação de Jesus Cristo nestes eventos futuros.
O Livro do Apocalipse apresenta Jesus tanto em sua humanidade quanto em Sua divindade. Ele é o Cordeiro por causa de nossos pecados, mas Ele é também o Deus Todo-poderoso no trono. Abaixo temos uma lista de algumas das maneiras pelas quais o livro apresenta Cristo.
JESUS NO LIVRO DO APOCALIPSE
        Título     Comentário   Passagem do Apocalipse
1      Testemunha fiel     - O profeta e apóstolo       1:5
2      Primogênito dos mortos            1:5
3      Soberano dos reis                1:5
4      Alfa e Omega        1:8, 11; 21:6; 22:13
5      Princípio e Fim            1:8; 21:6;
6      Aquele que é, que era, e que há de vir    1:8; 4:8
7      O Todo-poderoso                1:8; 4:8
8      Filho do homem  O mesmo que Ancião de Dias em Daniel 7:9 1:13
9      Primeiro e último                1:17; 22:13
10    Aquele que vive, esteve morto, está vivo pelos séculos dos séculos                1:18
11     Possuidor dos sete Espíritos             3:1; 5:6
12    Único no trono             4:2
13    Deus               4:8; 21:7
14    Criador          4:11
15    Leão da tribo de Judá Humanidade        5:5
16    Raiz de Davi O criador de Davi        5:5; 22:16
17    Cordeiro        Sacrifício pelos pecados     5:6
18    Redentor               5:9
19    Fiel         19:11
20   Verdadeiro           19:11
21    Verbo de Deus            19:13
22    Rei dos reis           19:16
23    Senhor dos senhores          19:16
24   Geração de Davi  Humanidade        22:16
25    Brilhante estrela d'alva              22:16
Cada um destes títulos e papéis é uma revelação maravilhosa de Jesus. Junto, eles representam um retrato daquele que veio em carne, morreu, e ressuscitou, mas, também, o Único que vive pelos séculos dos séculos o Senhor Deus Todo-poderoso.
O último capítulo do Apocalipse descreve Deus e o Cordeiro no singular (Apocalipse 22:3-4) e identificam o Senhor Deus dos santos profetas como Jesus (Apocalipse 22:6, 16). Essas referências nos dizem que o Jesus é o Deus da eternidade e que Ele aparecerá com Seu corpo humano glorificado (o Cordeiro) por toda a eternidade. A glória de Deus será a luz da Nova Jerusalém brilhando através do corpo glorificado de Jesus (Apocalipse 21:23). Estes capítulos finais do Livro de Apocalipse descrevem como Deus revelará (desvendará) a Si mesmo em toda a Sua glória para todos eternamente. Eles nos contam que Jesus é o Deus eterno e que Jesus se revelará como Deus pelos séculos dos séculos. Então, o livro realmente é a revelação de Jesus Cristo.
CONCLUINDO: JESUS CRISTO É DEUS. O VERDADEIRO DEUS E A VIDA ETERNA.
Na "oração Sacerdotal " (Jo 17:3) o Senhor Jesus declara:
"A Vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só por único Deus Verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".
Aqui Jesus está nos ensinando que é dever do cristão conhecer a Deus, único, e reconhece-lo em Jesus Cristo. Disto depende a Vida eterna. Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna
JESUS  CRISTO   É  YEHOVAH
YEHOVAH TITULO OU ATRIBUTO JESUS CRISTO
Isaías 40:28 Criador Jo. 1:3 e refs.
Isaías 45:22, 43:11 Salvador Jo. 4:42 idem
1Samuel 2:6 Ressuscita os mortos Jo. 5:21 idem
Joel 3:2 Juiz  Jo. 5:27 "
Isaías 60:1-20 Luz  Jo. 8:12 "
Êxodo 3:14  Eu Sou  Jo. 8:24, 58
Salmo 23:1  Pastor  Jo.10:11
Isaías 42:8, 48:11 Glória de Deus  Jo.1 7:5
Isaías 41:4, 44:6 O Primeiro e o último  Ap. 1:17, 2:8
Oséias 13:14 Redentor  Ap. 5:9
Isaías 62:5  Noivo  Ap. 21:2 
Salmo 18:2 e refs. Rocha  1Co.10:4 e refs.
Jeremias 31:34  Perdoa os pecados  Mc. 2:7,10
Salmo 148:2  Adorado pelos anjos  Heb. 1:6
Em todo o A.t.  Invocado em oração At.7:59 e refs.
Salmo 148:5 Criador dos anjos  Col. 1:16
Isaías 45:23  Reconhecido como Senhor  Fil. 2:11
OUTROS TÍTULOS DA DEIDADE APLICADOS AO SENHOR JESUS CRISTO:
Maravilhoso, Grande Deus e Salvador, O braço do Senhor,Conselheiro, Pai, Filho Esp. Santo, Luz do mundo, Deus forte, Santo, Sol da Justiça, Pai da eternidade, Jehovah o forte, Estrela da manha, Príncipe da Paz,Todo-Poderoso, Supremo, Pastor, Emanuel, Alfa e Omega. Príncipe da Salvação, Reis dos Reis, O princípio e o Fim, Autor, Consumador da Fé, Senhor dos Senhores, Vida eterna, Leão Tribo de Judá, Construtor,  Torre forte, Deus Bendito, eterno, Deus sábio, Deus Único.
"J E S U S   C R I S T O   É   T U D O   E M    T O D O S "
"Não é exagero dizer que nossa esperança de redenção do pecado, depende do fato da deidade de Jesus. Se Jesus Cristo fosse somente humano estaríamos ainda mortos em nossos pecados, separados de Deus, sem esperança neste mundo e sem auxilio no porvir. Por que nenhum homem poderia ser o salvador dos homens. É igualmente certo que, sendo Jesus Cristo Deus, antes de se tornar homem, o Deus que assim se manifestou em carne humana pode ser o salvador dos homens. Basta somente que esperemos em Cristo, em confiança e segurança, se soubermos além de qualquer dúvida que Ele É o Deus capaz de salvar. Por esta razão devemos sustentar que o fato da Deidade em nosso Redentor é um requisito indispensável a nossa Salvação".
"Se é Verdade que Deus é único, legítimo objeto de culto, o cristão inteligente adorará a Jesus Cristo como seu Salvador. O Honrá-lo como Senhor e Mestre".
"Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos".
"O verdadeiro cristão é aquele que levanta os olhos aos céus, e vê somente Jesus." "Cristianismo é Cristo. conhece-LO adequadamente e ter vida eterna". "Não há outro nome dado debaixo dos céus, em que possamos ser salvos".
O DEUS DO VELHO TESTAMENTO REVELA-SE ATRAVÉS DE JESUS COMO O GRANDE "EU SOU".
      João 4: 25,26 - "EU SOU, eu que falo contigo".
      João 8:23 - " EU SOU lá de cima... EU deste mundo não SOU".
      João 8:24 - " se não crerdes que EU SOU... ".
      João 8:58 - "Antes que Abraão existisse, EU SOU".
      João 13:19 - "para que creiais que EU SOU".
      João 18:5 - "Jesus lhes disse: SOU EU".
      Mt 14:27 - "Tende bom ânimo! SOU EU".
      Marcos 14:61,62 - "És tu.... Jesus respondeu : SOU EU".
COMO JESUS DESCREVEU A SI PRÓPRIO COMO O GRANDE "EU SOU"?
Foi esta a prerrogativa de Divindade que levou Jesus à cruz. Ele empregou destemidamente EU SOU ( ego eimi, as enfáticas palavras gregas) para descrever a Si mesmo. ELE DECLAROU EU SOU:
      O pão da vida - Jo 6:35
      A luz do mundo - Jo 8:12
      A porta das ovelhas - Jo 10:7
      O bom pastor - Jo 10:11
      A Ressurreição e a vida - Jo 11:25
      O Caminho, a verdade, e a Vida - Jo 14:6
      A videira Verdadeira - Jo 15:1
      O Alfa e Ômega, Princípio e Fim - Ap 1:8
DEUS FEZ JESUS SENHOR E CRISTO.
Atos 2:36. No Evangelho de João, Jesus se refere mais de 100 vezes a Deus como Seu pai. Em o Novo Testamento os cristãos também se referem a Deus como Pai, e NUNCA o invocam através de Seu Nome pessoal de SENHOR. A razão é óbvia ! O Pai deu o Seu Nome de Senhor a Jesus. Além disto, o Espírito Santo o ungiu, fazendo- O CRISTO também. Nós portanto, usamos o Nome do SENHOR Jesus Cristo - o nome que revela a plenitude da Divindade corporalmente - Pai,  Filho, Espírito Santo. Um DEUS TRI-UNO revelado através de um NOME TRI-UNO!
EIS AQUI ALGUMAS REFERÊNCIAS ADICIONAIS MOSTRANDO QUE JESUS FOI FEITO SENHOR:
Jo 5: 43; Lc 2:11. At 2:36; Rm 10:9; II Cor 4:5; Ef 4:5; I Cor 8:6; 12:3; Fp 2:11; Ef 3:11 ;Fp 3:8; I Cor 15:31; At 7:59,60; 9:5;17; 22:8-12; Mc 16:19. Note as saudações preferenciais de Paulo: I Cor 1:3; II Cor 1:2,3 , etc... Ele menciona Deus como Pai, e depois acrescenta de maneira significativa: "O Senhor Jesus Cristo".
BATISMO NAS ÁGUAS em nome do Pai , e do Filho, e do Espírito Santo, ´so foi praticado depois de + de 250 anos, após a morte de Cristo, mudado no concilio de Nicéia por constantino e seus papas. Pois os apóstolos do Senhor  batizavam em o nome "DO SENHOR Pai - JESUS Filho- CRISTO"Espírito Santo. At 2:38; 8:16; 10: 48; 19:5; 22:16. Isto é o maravilhoso cumprimento de Mt.28:19.
QUAL O NOME DE DEUS PARA OS NOSSOS DIAS?
SENHOR JESUS CRISTO !! AT.4:12; AT. 16:31.
SENHOR(PAI) JESUS(FILHO) CRISTO(ESPÍRITO SANTO) . AMÉM!
OS ANJOS
Ao nosso redor há um mundo de espírito, muito mais populoso, mais poderoso e de maiores recursos do que o nosso próprio mundo visível de seres humanos. Bons e maus espíritos dirigem os passos em nosso meio. Passam de um lado para outro com rapidez de um relâmpago e com movimento imperceptível.
Eles habitam os espaços ao redor de nós. Sabemos que alguns deles se interessam pelo nosso bem-estar; outros, porem, estão empenhados em fazer mal.
A palavra anjo significa “mensageiro”. Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb 1.13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38.4-7 ; Sl 148.2-5 ; Cl.1.16).
A Bíblia fala de anjos bons e maus, embora todos originalmente foram criados bons e santos. Tendo o livre-arbítrio, numerosos anjos participaram da rebelião de Satanás (Ap.12.9) e abandonaram o seu estado original de graça como servos de Deus, e assim perderam à sua posição celestial.
Como seres espirituais os anjos bons louvam a Deus (Hb.1:6 Ap.5:11 , 7:11) cumprem a sua vontade (Salmo.103:20) estão em submissão a Cristo ( I Pe.3.22 ). Os anjos executam numerosas atividades na terra, cumprindo ordem de Deus. Seus deveres relaciona-se com a obra redentora de Cristo (Mt 1.20-24), observam o comportamento da congregação dos cristãos (I Co 11:10 ; Ef.3:10), trazem resposta as orações (At 10.4).
Durante os eventos do fim dos tempos, a guerra se intensificará entre Miguel, anjos bons, e satanás e suas hotes demoníacas (Ap.12:7-9).
OS ANJOS SÃO:
      Criaturas – São seres criados, foram feitos do nada pelo o poder de Deus. Não conhecemos a época exata da sua criação. Eles existem antes dos homens. Há duas classes, anjos bons e maus. Sendo eles criaturas, recusam a adoração (Ap 19:10 ;22:8,9), e ao homem, por sua parte, é proibido adorá-los (Cl 2.18).
      Espíritos – Os anjos são descritos como espíritos, porque, diferentes dos homens, eles não estão limitados às condições naturais e físicas. Aparecem e desaparecem a vontade, movimenta-se com uma rapidez inconcebível sem usar meios naturais. Apesar de serem puramente espíritos, tem o poder de assumir forma de corpos humanos a fim de tornar visível a sua presença aos sentidos dos homens (Gn19:1-3).

      Imortais – Não estão sujeitos à morte. (Lc 20.34-36) Jesus explica aos saduceus que os santos ressuscitados serão como os anjos não podem mais morrer.
      Numerosos – As Escrituras ensinam que seu número é muito grande. Milhares de milhares (Dn 7.10) mais de doze legiões (Mt 26.53) multidões dos exércitos celestiais (Lc 2:13).
O seu Criador e Mestre é descrito como O Senhor dos Exércitos.
      Sem Sexo – Os anjos são descritos como varões, porém na realidade não têm sexo; não propagam sua espécie. (Lc 20:34,35.)
SUA CLASSIFICAÇÃO:
Ordem é a primeira das leis no céu (I Pedro.3:22), os anjos tem o seu posto e atividades. Tal classificação está implícita na Bíblia.
      Anjo do Senhor – O nome de Deus está nele (Êx 23.20-23). Ele tem o poder de perdoar ou reter os pecados. Este Anjo é o Filho de Deus. A presença de Deus está Nele (Êx 33.14)
      Arcanjo – Miguel é mencionado como o arcanjo, o anjo principal, Ele aparece como o anjo protetor da nação israelita (Jd 9 Ap 12.7 e I Ts 4.16 Dn 12:1). Gabriel também é de uma classe muita elevada. Ele está diante da presença de Deus (Lc 1.19) a eles são confiadas as mensagens mais elevadas importância com relação ao reino de Deus (Dn 8.16 ;9:21)
      Anjos Eleitos – São provavelmente aqueles que permaneceram fieis a Deus durante a rebelião de Satanás. ( I Tm 5.21 – Mt 25.41.
Que Deus nos ajude e nos guarde no seu grandioso amor em nome de Jesus, amém!
MAS SE HÁ TANTA IDENTIDADE,
PORQUÊ CAMINHAM SEPARADAS?
Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos!" (Mat. 18:20 e 28:20).
O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evan-gelistas; foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João Crisóstomo e tantos outros. Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado cristão de querer ser o " O bispo dos bispos "(ano 208).
A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, História Eclesiástica, tomo I - Pág. 347).

Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade com o bispo de Constantinopla com o de Roma.
O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princípio pelo Império Romano; não teve data de nascimento, não foi instituído por Cristo nem pelas igrejas, é intruso no Cristianismo e não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na posição que ocupa. É identificado na Bíblia como " Ponta Pequena " (Daniel 7:8).
QUANDO COMEÇARAM OS ERROS
Sendo a Religião Cristã fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, foi durante uns dois séculos propagada sem modificações nem acréscimos. Porém, aproximadamente do ano 200 A.D. para cá, começam a surgir novas doutrinas, falsificando de toda sorte, cerimônias estranhas aos ensinamentos de Cristo, as quais foram discutidas em Concílios e aprovadas por homens, nascendo daí a Igreja Católica romana que assim se desviou da Doutrina Verdadeira, isto é, separou-se da comunhão principal; separou-se do verdadeiro Cristianismo.
Catolicismo é na verdade uma seita desmembrada do Cristianismo, apesar de ser considerada como parte integrante dessa Religião, juntamente com os Protestantes e Ortodoxos-gregos. Assim sendo, não erramos ao afirmar que a Igreja Católica não é realmente uma Religião, mas é na verdade uma seita desmembrada do Cristianismo.
Convém deixar bem claro, que estamos analisando agora a palavra SEITA no seu sentido etimológico para entender melhor o seu significado. SEITA vem do latim “SECTA” que significa separar-se da comunhão principal. A palavra SEITA tem também uma outra equivalente que é HERESIA, cujo significado é “Doutrina oposta aos ensinamentos divinos e que tende a promover facções”. Isto é, “divisão” ou “desvio doutrinário”, que foi realmente a base do Catolicismo. Logo, a causa da fundação da Igreja Católica foi um desvio doutrinário.
A AFIRMATIVA DOS CATÓLICOS DE QUE
OS EVANGÉLICOS SÃO HEREGES
Se analisarmos corretamente as palavras SEITA e HERESIA, examinarmos a BÍBLIA e verificarmos os fatos históricos com atenção, (daí a necessidade de estudarmos a História da Igreja), veremos que na verdade os Protestantes, ou Evangélicos, não criaram novas Doutrinas, falsificações ou cerimônias estranhas aos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo, ou seja, doutrinas que não estão na Bíblia. E assim, qualquer pessoa em sã consciência, sincera diante dos homens e de Deus, pode concluir que os Protestantes, ou Evangélicos, que têm a Bíblia como REAL e INTEGRAL “Ponto de Referência” para sua fé, são os verdadeiros cristãos. Isto é, sem nenhuma Doutrina nova, seguindo e ensinando a Religião do Senhor Jesus, sem nenhuma modificação nem acréscimo, exatamente como se encontra na Bíblia que é uma só.
“Cristão” significa seguidor, ou discípulo do Senhor Jesus Cristo, que faz o que Ele manda, Jo. 15. 14; 2. 5. Este nome nasceu em Antioquia, pelo ano 43 A.D. e foi dado aos discípulos de Cristo pelos seus inimigos em sinal de desprezo, At. 11. 26.
Doutrinas falsas e Anti-Bíblicas foram as causadoras da Igreja Católica. Irei me deter apenas em uma obedecendo a determinação do enunciado do presente trabalho exigido pelo mestre Expedito.
A MISSA
A "MISSA" substituiu o Culto Cristão no ano 394, e tornou-se sacramento a partir do ano 604, com S. Gregório. – A CEIA DO SENHOR, que era simples como se vê no quadro da "Última Ceia" de Leonardo da Vinci, foi celebrada dessa forma por doze séculos, mas no ano de 1200 a Igreja Católica substituiu o pão pela hóstia.
A Ceia Cristã sofreu nova agressão quando do Concílio de Roma, anos 1215-16, isolou as palavras figuradas de Cristo "Isto é meu corpo e isto é meu sangue", fizeram uma péssima exegêse criando o dogma da Transubstanciação.
No ano 1414, o papa João XXIII, retirou o vinho da cerimônia e as Igrejas passaram a servir aos fiéis somente a hóstia. – O Catolicismo diz que esse papa foi "antipapa" mas acolhem essa sua decisão até hoje.
O CONCÍLIO DE TRENTO, ano 1551, deu o golpe final contra a Ceia do Senhor, definindo e aprovando o dogma da Transubstanciação! – A partir desse Concílio, qualquer sacerdote católico, com um passe, transforma o trigo, vinho e água em carne, ossos, sangue, nervos e cabelos de Cristo, tudo dentro de uma hóstia!
A palavra "eucaristia" significa ação de graças, até hoje os teólogos católicos desentendem entre si sobre a aplicação desse termo no "santíssimo sacramento"(Ver a Missa, pág. 14, do ex-padre Dr. Aníbal Reis).
O papa Pio IX gloriava-se com o dogma exclamando: "Não somos simples mortais, somos superiores à Maria, ela deu a luz só a um Cristo, mas nós podemos fazer quantos cristos quisermos!"(Gazzeta da Alemanha nr. 21, 1870)
Até o século XII, nenhum cristão aceitava que a farinha se transformasse em Cristo, até que surgiu um papa autoritário e truculento que sancionou o dogma! Esse papa foi Inocêncio III, anos 1198-1216. O perfil desse papa:
- Dizia que "O céu e a terra se submetem ao vigário de Cristo."
- Condenou a "Carta Magna" e ordenou o massacre no ano 1208 dos Albigênses na França. – Organizou duas cruzadas guerreiras.
-Instituiu o confessionário e introduziu a hóstia nas igrejas.
- Proibiu a leitura da Bíblia.
- Decretou a Inquisição, efetivada pelo para Gregório IX, milhares morreram.
- Sancionou a Transubstanciação por decreto, uma temeridade!
A igreja resistiu ao dogma por 335 anos, mas foi vencida. Alguns de-cidiram por milhões e a inverdade prevaleceu.
A igreja exige respeito pelo dogma, pedem que não mastiguem a hóstia e o Missal Romano, pág. 58, prescreve que "Se um padre sentir-se mal durante a celebração da missa e vomitar a hóstia, deve engolir o que pôs para fora.
Quando a transubstanciação foi introduzida nas Igrejas Católicas houve discussões escolásticas! O professor Alexandre Halles ensinava que "Se um morcego engolir uma hóstia terá engolido o próprio Cristo!"- O bispo Boaventura achou repugnante, mas S. Tomaz deu razão para Alexan-dre. (Roma, a Igreja e o Anticristo, pág 280).
No Canadá, o jovem padre Daule descuidou de umas hóstias, horrorizado viu ratos devorando-as! – Correu em direção ao bispo exclamando: "Os ratos comeram nosso bom Deus!"(citado pelo padre CHINIQUI, sua biografia, pág. 334).
Ex-padre e Dr. Hipólito de Oliveira Campos, quando exercia o sacerdócio em Cuiabá, esqueceu hóstias que emboloraram criando larvas! – Resta perguntar, que tipo de cristo possui o Catolicismo Romano?
Rubano Mauro, anos 788-857, Abade de Fulda, depois Arcebispo de Moguncia, considerava "Heresia grave supor que na eucaristia estava presente a carne nascida de Maria."(Epístola ad Heribaldum).
Santo Agostinho, bispo de Hipona, anos 354-430, gracejava jocosa-mente da transubstanciação, cuja idéia já existia no seu tempo. – Pregando nas Igrejas dizia: "Por que preparas os dentes e o estômago? Confiar em Cristo é comer o Pão da Vida, não se pode engolir Aquele que subiu vivo para o céu!" (Ver tratado sobre João nr. VXV e Sermões nr. 131, nr.1).
A "La Grande Enciclopedie Française" comentando a eucaristia es-creveu que "Os teólogos católicos imaginaram os povos mais feiticistas e os cultos mais idólatras! – Tomam a farinha cozida e o vinho e dizem: Eis nosso Deus, comei-o!" Proibidos de raciocinar, os clérigos esqueceram de ler Santo Agostinho e a ignorância tornou-se moléstia geral!
A CEIA DO SENHOR E A MISSA
Nosso Senhor usava parábolas e metáforas dizendo: "Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; Eu Sou o pão que desceu do céu; minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue bebida.", etc.
- Os discípulos perguntaram-lhe: "Por que falas por parábolas?" – No contexto Jesus explicou: "As palavras que Eu vos digo são espírito e vida!"(João 6:63)
- Com esses esclarecimentos do Mestre não é difícil entender que o pão e o vinho na Ceia do Senhor APENAS RECORDAM o corpo e o sangue dele, mas não há "Presença real" como quer a Igreja Católica Romana.
Foi tomando essas palavras ao pé da letra e tropeçando em metáforas que o Catolicismo transformou a simples hóstia em coisa complicada!
- papa Gelásio I, ano 492-6, ensinava que "A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da benção".
- papa Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: "Na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão."
- papa romano S. Clemente pensava igual, expressou-se assim: "O pão e o vinho na Ceia são símbolos. Não se transformam em coisa alguma!
- Albertinus cita Pio II como discordante também.
Como também não é possível acarear os papas, os católicos deveriam estudar o espírito das palavras de Cristo quando se referiu à Ceia (Fontes de referência: Da Duabos in Cristo adv. Eutychem et Nestorium, São TOMAZ Sum Theo., Vol. 7, pág.134, e, Clemente Livro VII, cáp. V, pág.23)
- Albertinus cita ainda quatro Cardiais de então: Bonaventura, Alícuo, Cujan e Cajetano, dois Arcebispos, cino Bispos e 19 doutores da igreja que interpretavam o Evangelho de João, cáp. 6:53-63, no sen-tido espiritual e simbólico.
- S. Cirilo de Jerusalém e S. Gregório de Nissa fizeram referências à "união mística" na eucaristia, mas nada falaram sobre "presença real" (Sacra Coena Adv.Lanfrancum e Cath XXI, 13 respectiva-mente).
A doutrina da transformação dos elementos na Eucaristia, apresenta sérios problemas para o raciocínio! Se Cristo disse para celebrar a Ceia "Até que Eu venha" não pode estar presente! – Se vem não está!
- Ele foi o primeiro a servir-se da Ceia. Teia Cristo engolido a Si mesmo?
- Concílio de Trento complicou ainda mais o assunto prescrevendo que "Se uma hóstia for partida em muitos pedaços, Cristo estará presente em cada fração; se uma parte cair no altar, o lugar deverá ser lambido com a língua!"(Concílio de Trento, Seção XIII, cáp. 3, D.876)
Verifica-se que esse dogma não resiste a nenhuma análise: seu mais "perigoso adversário não são os teólogos protestantes, mas sim os cientistas como Einstein, Oppenhelmer e outros corifeus da ciência atômica!..."
A CELEBRAÇÃO DA MISSA
È mais uma encenação do que um Culto cristão. – Veja como Marinho Cochem descreve a cerimônia na "Explicação da Missa", pag.40)
- O sacerdote durante uma só missa benze-se 16 vezes, volta-se para o povo outras 16 vezes; beija o altar 8 vezes, levanta os olhos 11 vezes, 10 vezes bate no peito e ajoelha-se 10 vezes e junta a mão 54 vezes!
- Faz 21 inclinações com a cabeça e 7 com os ombros, inclina-se 8 vezes e beija a oferta 36 vezes; põe as mãos sobre o peito 11 vezes e 8 vezes olha para o céu. Faz 11 orações em voz baixa e 13 em voz alta, descobre o cálice e o cobre de novo 5 vezes e muda de lugar 20 vezes!
- Talvez foi por isso que Jesus disse: "Vinde a Mim e Eu vos darei descanso!" A transubstanciação romanista é pura ilusão e não pode ser aceita por nenhuma inteligência esclarecida e alimentada pela leitura das Sagradas Escrituras.
A Transubstanciação (Hóstia, Corpo de Cristo) pode ser refutada claramente pela Palavra de Deus. Alguns textos a derrubam esse falso dogma. São eles: Jo. 6. 35-40: , 55, 56, 63; 1 Co. 11. 25-28. A missa também não tem base nenhuma nas Sagradas Escrituras, como Ritualismo sem vida espiritual, onde vão apenas para parecerem reli-giosos, como os fariseus. A maioria dos Católicos só vão à Missa para bati-zar o filho, para casamento ou para chamada missa de corpo presente quando morre. Muitos católicos vão à Missa domingo pela manhã e depois vão se embriagar em festas “ou nos centros de terreiro”. A Refutação Bíblica da missa é facilmente depreendida em: Rm. 1. 25; Ex. 20. 4, 5; At. 17. 29; etc.
Na verdade, A ceia do Senhor, que consiste no pão e vinho com elementos, é o símbolo como exprime nossa participação na natureza divina de nosso Senhor Jesus Cristo( II Pedro 1.4) e profetiza sua segunda vinda( I Co 11.26) e isso foi ordenado a todos os Cristãos “até que Ele venha”.
Junto com o serviço da palavra, a primeira igreja da história perseverava na comunhão (At.2:42). Lucas explica algo mais a respeito desta comunhão nos versos subseqüentes. Os crentes ficavam juntos indica que estavam juntos como família de Deus, isto é, regularmente, e tinham tudo em comum. Marshall sugere que “ não seria surpreendente... que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotasse este modo de vida.”
A adoração genuína conduz-nos à lembrança de que não somos de nós mesmos. Fomos comprados por preço infinitamente alto. Conseqüentemente, somos escravos de Deus e dos membros do Seu Corpo. Ações de graça pelo sacrifício do Filho de Deus incitam os filhos beneficiados a indagar como se desincumbir da obrigação imposta. Que presente digno devemos trazer para o altar cristão?
O pano de fundo da eucaristia cristã descobre-se na refeição da Páscoa. Esta celebração consistia de duas partes : primeira, “enquanto comiam”, e segunda, “depois de cear” (I Cor.11:24). O que Jesus insistiu originalmente era repetido como duas partes de uma refeição maior - ágape ou “festa de amor”, com a intenção de beneficiar os cristão mais carentes da igreja. Esta refeição, que substituiu a Páscoa dos judeus, era tomada diária ou semanalmente. Percebe-se pela leitura de I Cor. 11:17-22, que esta re-feição era a “ Ceia do Senhor”, que reunia todos os membros da família de Deus. além de relembrar a morte de Jesus e a inauguração da Nova aliança, a Ceia confirmava, de maneira inconfundível, que todos os participantes tinham uma vida em comum. Ricos e pobres, livres e escravos, todos se comprometiam diante de Deus a ter e manter uma responsabilidade mútua, uns pêlos outros.
O caráter dessa refeição não se evidencia somente numa dramatização do sacrifício único do Filho de Deus pêlos nossos pecados, mas era também uma demonstração da adoração que tem implicações horizontais. Daí, o veemente protesto de Paulo, em Corinto, diante da negação na prática da comunhão que a ceia devia demonstrar. “... não é a ceia do Senhor que comeis. Porque ao comerdes, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia” (I Cor. 11:20). Agindo assim, profanavam o Corpo de Cristo formado pela morte e ressurreição. Comiam e bebiam juízo para si.
Os cristãos que comem juntos no culto são integrados num corpo comparável ao corpo humano. Uma vida ou personalidade ocupa a unidade física humana, de tal forma que nenhuma parte pode se desligar sem prejuízo para as outras, nem podem desprezar uma à outra, nem devem ter inveja.
TEOLOGIA
DA
DINVIDADE
A Dupla Natureza de Jesus Cristo. O Círculo Completo da Divindade de Jesus Cristo.  A Filiação Unigênita de Jesus Cristo. Jesus é a Plenitude da Divindade.
Quem dizem os homens que sou eu?” Dos lábios de nosso Senhor Jesus, brotou essa pergunta tão pertinente. A questão era importante naquela ocasião. Continua importante hoje!  Este estudo a respeito da identidade de Crista é breve, mas informativo. Está baseado nas Escrituras e é claro; embora teológico, é belo em sua simplicidade; mergulha nas numerosas perpiexidades das interpretações trinitarianas, e se incendeia com a revelação da unicidade de Deus. O autor, Gordon Magee, equipou o movimento “Unicidade Apostólica” com um tratado que responde às questões da oposição triteistica, dá aos crentes fundamentos sólidos como uma rocha, e faz Jesus Cristo total, única, verdadeira, completa e exclusivamente Deus. Este livro deve estar na estante de todos aqueles que crêem na Bíblia e seu conteúdo deve estar indelevelmente gravado no coração de todo Cristão. Eu vibro com sua verdade bendita, a cada leitura da grande mensagem que ele revela.
A “DUPLA NATUREZA..
...DE JESUS CRISTO”
TM 3:16
“Evidentemente, grande é o mistério da Santíssima Trindade. Deus se manifestou em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.”  Ouvindo algumas pessoas falar, você bem poderia pensar que é assim que está escrito. No entanto, o que o versículo realmente afirma é o seguinte: "Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne "... A Bíblia, em todos os seus sessenta e seis livros, nunca se refere a uma misteriosa divindade formada por três pessoas. O grande mistério da Divindade é a encarnação - Deus manifestado em carne.  Há, nas Escrituras, inúmeras provas da genuína humanidade de nosso Senhor Jesus Cristo. Vou mencionar apenas algumas delas. Atentem para o quadro que as palavras compõem e me digam se ele não retrata o Senhor Jesus como tendo uma autêntica natureza humana. Mateus 4:2 - “E depois de jejuar.. teve fome.” O Senhor experimentou a mesma dor cruciante e repentina que aperta o nosso estômago, quando não nos alimentamos. Ele era humano a ponto de sentir fome.
Mateus 8:24 - Entretanto, Jesus dormia. A mesma sensação de desligamento que faz pesar suas pálpebras e as minhas e que nós chamamos de sono, foi experimentada por nosso Senhor Jesus Cristo. Outra prova de sua humanidade. João 4:6 - ‘Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto àfonte Após o esforço da viagem, tão real era Sua humanidade que a mesma exaustão que toma conta de nós, quando exageramos no esforço físico, se apossou de Jesus. Ele era genuinamente humano sob todos os aspectos e em cada detalhe. João 11:35 - ‘Jesus chorou.” Ele era suficientemente humano para chorar em um momento de emoção profunda. Lucas 22:44 - “E, estando em agonia, orava mais intensamente,” Jesus sabia que havia estágios de intensidade, de fervor. Não aceito, em momento algum, a sugestão de que possa ter havido alguma ocasião, na experiência de Cristo, em que Ele não tenha sido fervoroso. Ele foi sempre dedicado e sincero - mas a Bíblia nos ensina que Ele experimentou graus diversos de fervor, exatamente como você. Às vezes, você ora com ardor intenso; outras não com tanta intensidade. Isto porque você é humano. E impossível, para você e para mim, vivermos sempre, o tempo todo, num mesmo nível de emoção intensa. Experimentamos graus diferentes de dedicação - Jesus também - Ele era humano. Talvez a maior prova de Sua humaniade se encontre em Lucas 2:52 - “E crescia Jesus em sabedoria, estatura Jesus”... crescia. . . em estatura”, significa que Ele estava sujeito às mesmas leis físicas de crescimento e desenvolvimento que nós. Além disso, crescia Jesus em sabedoria Ele estava aprendendo, adquirindo conhecimento e sabedoria. Ele não estava sujeito apenas às mesmas leis de crescimento físico e desenvolvimento às quais estão sujeitos todos os seres humanos, mas, também, às mesmas leis de desenvolvimento mental. Eu lhes afirmo que Jesus era absoluta e genuinamente humano. 1 Coríntios 15:3 diz: “Cristo MORREU”. Precisamos dizer alguma coisa mais para provar Sua verdadeira natureza humana?
JESUS ERA UM HOMEM
Quando os apóstolos pregavam a respeito de Jesus, proclamavam que Ele era um homem. Atos 2:22 - “Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós, com milagres..” Falando sobre si mesmo, Jesus declarou ser um homem. Aos Judeus, que intentavam matálo, Jesus disse: ‘Mas agora procurais matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade’ (João 8:40). Ora, quando ouvimos essa afirmativa dos próprios lábios de Cristo, somos obrigados a crer. Não pode haver a menor dúvida a respeito da humanidade do Senhor Jesus Cristo porque a Bíblia a ensina muito claramente.

ESSE HOMEM ERA TAMBÉM DEUS
“Este é Jesus’. Esse Homem era também Deus - e Ele era tão genuinamente Deus quanto era genuinamente Homem. Você se lembra daquela ocasião quando Seus pais o perderam? Quando eles estavam visitando Jesuralém, e, em seu caminho de volta para casa descobriram que Jesus não estava com eles? Eles voltaram apressados, ao templo, à procura do menino Jesus, então com 12 anos. Lucas 2:46 descreve o fato, assim: “Três dias depois o acharam no templo, assentado no meio dos mestres, ouvindo-os e interrogando-os.” Vamos imaginar que você e eu vivêssemos naquele tempo, quando Lucas escreveu seu Evangelho, e que nós fôssemos até ele e lhe perguntássemos: ‘Por favor, dr. Lucas, quem José e Maria encontraram, naquele dia, no templo?” Ele diria: “Encontraram um menino de doze anos, Jesus.” Mas, uma outra voz também se faz ouvir, a voz de Malaquias, profeta do Velho Testamento. No primeiro versículo do capítulo três, ele nos diz quem foi encontrado no templo, naquele dia: “Eis que eu envio o meu mensageiro (isto é, João Batista) que preparará o caminho diante de mim; de repente virá ao seu templo o SENHOR, a quem vós buscais.” Malaquias está dizendo que o menino de doze anos, encontrado no templo, não era outro senão o próprio Jeová. Este é um pensamento maravilhoso. Aquele templo, todo enfeitado, aquele belo e magnífico templo, na verdade, pertencia a um menino de doze anos que, sentado no meio daqueles sábios doutores, ouvia o que eles diziam e lhes fazia perguntas. GRANDE É O MISTÉRIO DA DIVINDADE! Não me peçam para explicar o que, louvado seja Deus, de algum modo, posso aceitar, mas, que minha mente não consegue entender.
O SENHOR DA GLÓRIA
O apóstolo Paulo escreveu o seguinte, a respeito da crucificação do Senhor Jesus (1 Coríntios 2:8): “sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória.” Paulo, quem você disse que eles crucificaram? “... O Senhor da glória”. Isso é diferente do que foi dito por Pôncio Pilatos, em João 19:5 : “... Eis o homem!”. No que lhe dizia respeito, Pilatos estava entregando, para ser crucificado, um homem.-- “... Eis o homem! Um bom homem, é verdade, o melhor que ele já havia conhecido, mas apenas um homem. Assim, não restam dúvidas a respeito da humanidade daquele que foi entregue nas mãos de Pilatos, para morrer. Mas, Paulo ainda sustenta que esse Homem era o Senhor da glória. Quem é o Senhor da glória? Salmo 24:8: “Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas.’ Aqui, temos, diante de nós, uma idéia incrível e profunda. O Homem fraco, condenado à morte, era Jeová forte e poderoso.
GRANDE É O MISTERIO DA DIVINDADE. Não me peçam para explicar como aquela Pessoa, pendurada numa cruz, contorcendo-se na agonia da morte, podia ser o Senhor da glória e o Senhor da vida Não tenho explicações para isso, amigos, mas posso afirmar-lhes que acredito nisso de todo o meu coração. É um mistério. Um emocionante e bendito mistério - Deus manifestado na carne!
JOÃO BATISTA
Vamos imaginar que vivêssemos na época de João Batista, e, que estivéssemos conversando com ele. Suponhamos que lhe perguntássemos: “João Batista, aconteceu alguma coisa fora do comum, hoje, enquanto você batizava? É verdade que uma voz vinda dos céus se fez ouvir e que uma forma sobrenatural, como a de uma pomba, pousou sobre uma daquelas pessoas? Quem era essa pessoa, João?” João diria: ‘Era meu primo, Jesus. Ele nasceu alguns meses depois de mim.” João, isso é tudo? Isso é tudo que você tem a dizer a respeito dessa Pessoa que teve um batismo tão extraordinário, nas águas? Você não poderia nos contar um pouco mais? Sabemos que há mais a ser dito em relação a Ele do que o simples fato de que Ele é seu primo. João diria: “Vou lhes contar. Examinem comigo os escritos do profeta Isaias (40:3). Ouçam: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR. Ele está se referindo a mim. Aqui saías está falando a meu respeito, há séculos atrás. Eu sou a voz e minha igreja é o deserto , e eu tenho pregado preparando o advento de Jeová!” Observem o versículo 9: “... ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus. “João diria a você e a mim: “Eu não sei como explicar, sei que ele é meu primo, sei que pelo sangue somos parentes, mas Ele é também meu Deus. Ele é também o meu Jeová, cujo caminho eu vim preparar. Ele veio após mim, mas, ainda assim, de um modo maravilhoso, Ele era antes de mim - E/e é Deus manifestado na carne! Ele é o mistério da divindade! A Bíblia nos ensina que o homem Jesus Cristo é também o Deus eterno!
DEUS SOBRE TUDO
Tudo está resumido em um único versículo, Romanos 9:5: ”e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual ésobre todos. Deus bendito para todo o sempre. Amém.’ Aqui, um único versículo nos diz que Jesus era carne e que, ao mesmo tempo, Ele era Deus sobre todos, bendito para sempre. Eu penso que isso deveria encerrar, de uma vez por todas, a controvérsia. Amém.
JESUS ERA DEUS E HOMEM
Você sabe o que aconteceu no momento da encarnação, no nascimento físico de Cristo? Realmente grande é o mistério da divindade. O que aconteceu por ocasião do nascimento, da encarnação humana de nosso Senhor Jesus Cristo? “Filipenses 2:6 nos ajuda a esse respeito: ‘pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação ser igual a Deus.” Ou, em outras palavras, antes de Jesus nascer com sua natureza humana Ele era a Divina equação visível do Deus invisível. Ele existia, originalmente, na forma de Deus e não julgou usurpação ser igual a Deus, antes, fez-se a si mesmo em humildade: “assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens.” Esse ser, Aquele que, antes de Seu nascimento físico, existia na forma de Deus - a equação perfeita numa forma sublime do Deus invisível -esse Ser, Deus, no instante de Sua encarnação, tomou para Si mesmo a semelhança do homem. Em sua encarnação, Ele assumiu a natureza humana, mas não deixou de ser Deus, antes, somou ao que Ele sempre fora (Jeová Deus) a qualidade de uma assumida natureza humana. Isso explica, de maneira total e inteligível, o Jesus que encontramos na Bíblia. Tudo que você tem a fazer, quando lê a sua Bíblia, é ter em mente esse pensamento. Pergunte a si mesmo:
Jesus está agindo como um homem, nessa ocasião, ou Ele está agindo como Deus? Aqui, Jesus está falando como um homem ou Ele está falando como Deus? Porque Ele era ambos: Deus e homem. Nele a Divindade e a humanidade estavam fundidas, mas não confundidas. Ele podia falar de dois pontos de vista. Ele podia falar como Deus Todo-poderoso - Ele podia falar coma um ser humano. Ele podia agir como Deus Todo-poderoso - Ele podia agir como um ser humano. Por exemplo, quando Ele caminhou sobre o mar, estava agindo como Deus. Quando caminhava à beira-mar, agia como homem. Ele se assentou junto à fonte e estava exausto, Ele estava cansado por causa de sua natureza humana, mas o Livro de Isaias diz que o eterno Deus - o Criador - não se cansa nem se abate. Jesus não estava cansado no que dizia respeito à Sua Divindade, Ele estava cansado apenas em relação à Sua humanidade. Assim, tenha isso sempre em mente - pergunte a si mesmo -Ele está desempenhando o papel de Deus e tomando o Seu lugar ou está representando a parte do homem e tomando o seu lugar? Desse modo, você terá uma chave maravilhosa e reveladora do Jesus que encontramos nos quatro Evangelhos.
“EU E O PAI SOMOS UM”
 Em João 10:30, Jesus disse: “Eu e o Pai somos dois.” NÃO  “Eu e o Pai somos um. “ Prestem atenção, por favor, porque a própria construção da passagem é importante. Jesus não disse: “O Pai e eu somos um.” Disse? Ele não disse: “O Pai e eu somos um.” Eu não falaria dessa maneira a respeito de Deus, Eu não ousaria dizer: “Eu e Deus”, ou “ Eu e o Pai”, quando falo de Deus, porque sou apenas humano. Eu falo primeiro de Deus. Não falamos, você e eu: ‘Deus e eu”? Essa é a linguagem apropriada para uma pessoa adotar. Mas, Jesus não hesitou em dizer: “Eu e o Pai , colocando-se em primeiro lugar. Por que? Porque, naquele dia, Ele falou do profundo de Sua sabedoria Divina. Ele estava falando como Deus. Mas, quando Lemos Mateus 27:46, ouvimos o Homem, e dos mesmos lábios brota um grito terrível que parece se opor abertamente ao que Ele, anteriormente proclamara. Jesus, quando estava sendo crucificado, gritou: ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?: Deus não abandonou, nem, realmente, desamparou o Senhor Jesus Cristo (João 16:32).
Em Hebreus 9:14, Jesus “pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus.” O Espírito Santo estava lá, habitando o corpo de Jesus até Seu último suspiro, jamais O abandonando até que Ele oferecesse sacrifício total e satisfatório pelos seus pecados e pelos meus. Ele não foi abandonado por Deus. Você diz: “Por que Ele gritou, ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”’ A resposta é muito simples. O que o profeta do Velho Testamento diz a respeito do pecado? Ele não diz que o pecado e a iniquidade separam o homem de Deus? Não é isso que o pecado faz? Até aquele momento no madeiro, Jesus não tinha pecado! Ele era santo, inocente, puro e separado dos pecadores. Ele não tinha pecado, Ele não conhecia o pecado e não havia pecado nele. Até aquele momento, Ele não sabia o que era ter o pecado sobre si mesmo, mas, no Calvário, Ele tomou sobre si o pecado - seu pecado e o meu, juntos, estavam sobre Ele - e Ele, porque era um homem sob o peso do pecado, tinha que se sentir como todo homem se sente sob o domínio do pecado, isto e, abandonado por Deus. Ele era suficientemente humano para sentir o abandono de Deus. Ele se sentiu abandonado por Deus no momento em que o pecado tocou Seu corpo mortal. Realmente, Ele não tinha sido abandonado por Deus, apenas se sentia assim porque era humano. Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um falou como Deus. Quando Ele disse: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, Ele falou como homem. Porque Ele era homem no mais autêntico sentido, a ponto de (mistério dos mistérios e maravilha das maravilhas) ser capaz de se sentir desamparado por Deus, em certas circunstâncias. A dupla natureza do Senhor Jesus Cristo explica tudo isso e até mesmo harmoniza o que, à primeira vista, pode parecer uma verdadeira contradição.
NOTA: - Um estudo sobre “As ofertas dos manjares”, onde o azeite (Espírito Santo) era queimado com a flor de farinha (a humanidade de Cristo), prova que Jesus jamais foi, realmente, abandonado por Deus, no Calvário (Altar) (Levítico 2:1 -3).
JESUS COM MAIS DE DOIS MIL ANOS
Aqui, encontramos um exemplo mais claro. João 8:57: “Perguntaram-lhe, pois, os Judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste a Abraão?” Os judeus provocavam Jesus a respeito de Sua idade, dizendo: “Jesus, você não tem cinqüenta anos ainda.” No versículo 58, Ele lhes responde: “Antes que Abraão existisse, eu sou.” Jesus afirmou ter mais de dois mil anos de idade, pois Abraão o precedera por aquele espaço de tempo. Quem tinha razão, os judeus ou Jesus? Você diria que, aparentemente, não poderiam estar certos - ou Ele não tinha ainda cinqüenta anos ou tinha mais de dois mil anos. Quem estava certo? Eu digo que ambos. Os judeus, de um lado, estavam certos naquele dia, quando disseram que Jesus não tinha cinqüenta anos, porque em relação à Sua humanidade, Ele não tinha. Mas, Jesus também estava certo quando afirmou que Ele era mais velho que Abraão, porque Ele estava falando de Sua própria Divindade. Como Deus, Ele era a grande Eterna Maravilha - como homem, quando os Judeus falavam com Ele, Ele ainda não tinha cinqüenta anos. Nós, apenas, devemos perguntar a nós mesmos: ‘Ele está falando como homem, ou como Deus?” “Ele está agindo como homem, ou como Deus?” Se fizermos assim, então, todo o testemunho bíblico, a respeito de Jesus, entrará em harmonia.
CREMOS QUE O PAI ESTÁ NO FILHO
Eis aqui um terceiro exemplo. Esta passagem, provavelmente, tem trazido dificuldades para muitos de vocês. João 14:10 é outra amostra clássica de como a compreensão da dupla natureza do Senhor concilia passagens aparentemente contraditórias, na Bíblia, a respeito de Sua Pessoa. “Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?” Prestem muita atenção - porque nós, que cremos na Unicidade não temos, muitas vezes, sido claros a respeito desse ponto - Nós NÃO CREMOS QUE O PAI É O FILHO. Mas, nós, realmente, cremos que o Pai está no Filho. Compreenderam? Acreditamos que o Pai está no Filho. João 14:9 : ‘Quem me vê a mim, vê o Pai.” Jesus afirmou que o Pai estava nele, portanto, vê-lo significava ver o Pai. Mas, no capítulo dezessete do Evangelho de João, ouvimos esse mesmo Homem (Jesus), que disse que o Pai estava nele, orar a Seu Pai. João 17:1 “Tendo Jesus falado estas cousas levantou os olhos ao céu, e disse.. .“ No versículo 9: “É por eles que eu rogo Como podemos conciliar isso? Ouvimos, distintamente, Jesus dizer que o Pai estava nele, e, ainda assim, Ele parece estar orando a Seu Pai que está no céu. O que devemos fazer? Como podemos crer nas duas passagens? A resposta, uma vez mais, é muito simples. Já não afirmamos, e estabelecemos antes, que Jesus era genuinamente humano? Você aceita esse fato, não é? Nós lemos, no livro de Salmos: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.” (Salmo 65:2). Ora, o Salmo não afirma que até Ele virão alguns homens, ou a maior parte dos homens. O Salmo afirma que: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.” A oração não foi instituída para o Criador, mas para os seres que foram criados. Jesus, de acordo com Romanos 9:5, era carne, portanto, tinha que orar. A segunda razão porque Ele tinha que orar é (segundo 1 Pedro 2:21) que Cristo não é apenas o nosso Salvador, mas é, também, o nosso exemplo. Agora, eu lhes pergunto que tipo de exemplo para uma vida cristã teria sido Jesus se Ele nunca tivesse orado? Você e eu poderíamos viver uma vida sem oração e nos justificarmos, se Jesus nunca tivesse orado. Sob a autoridade de Pedro poderíamos dizer que se Jesus nunca orou, e se Ele, ainda assim pode viver uma vida cristã, então também podemos. Um exemplo deve ser um exemplo sob todos os aspectos e em cada detalhe; Jesus, sendo nosso exemplo, tinha que orar. Ele orou como homem, e Ele orou para que nos servisse de exemplo.
NOTA: - Aquele que (Jesus) orou como homem, declarou em João 14:13,14 que Ele é Aquele que ouve as nossas orações; que Ele é Aquele que responde às orações: “Se, me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu (Jesus) o farei.”Mistério dos mistérios!
Aquele que orava como homem responde como Deus. A dualidade de Sua natureza explica, sempre, todas as dificuldades.
UM EMBARAÇO
Um trinitariano,  deve achar bastante embaraçoso para um unicista o fato de que Jesus, habitualmente, orava. Mas é engano. Na verdade é que deve se ser  embaraçoso para o trinitariano que acredita na Trindade se explicar o acontecido nessa ocasião encontramos e seria o seguinte a Segunda Pessoa orando à Primeira Pessoa e a segunda Pessoa era Deus e com toda certeza  a  primeira Pessoa era Deus? Então, Deus ora para Deus? Se sim, for sua resposta. Desculpe o que vou dizer, mas sua explicação, no meu entender, é confusa, muito confusa. Você poderia me explicar, por favor, como uma Pessoa Divina poderia orar em Sua DIVINDADE sem desmerecer a Si própria? Sempre, quando você vê alguém orando, sabe que essa pessoa precisa de ajuda, e Deus, com absoluta certeza, não precisa de ajuda; somente o homem precisa de ajuda. A explicação trinitariana para João 17- que se trata de uma Pessoa Divina orando para outra Pessoa Divina - é absurda.
Em João 17, o que vemos é a humanidade orando à Divindade.
Você  trinitariano perguntaria: Então, Ele não orou para Si mesmo?
Não! Ele não orou para Si mesmo!
O que Ele fez, então? Em Sua natureza humana Ele orou à Sua natureza Divina. Isso é orar a Si mesmo? Você poderia entender dessa maneira, se Jesus fosse uma pessoa comum, e, se assim fosse, eu concordaria com você que isso é orar a Si mesmo. Mas, Jesus não era uma pessoa comum - Jesus era extraordinário - Jesus era Deus e homem! 100% homem e 100% Deus. Se Jesus tinha uma dupla natureza, por que achar, então, inacreditável que Ele representasse um duplo papel?
Você sabe que, às vezes, usamos a maneira errada para dizer a coisa certa. Como eu disse em meu sermão a respeito da Filiação eterna, eu não diria que Deus morreu. Nada me faria afirmar isso, por razões óbvias. Deus não pode morrer. Mas, não hesitaria em dizer que Aquele que morreu era Deus. Simplesmente, não hesitaria em dizê-lo. E, meramente, a maneira certa de dizer a coisa certa. Concorda? Paulo disse a Timóteo:*"
A forma correta da linguagem falada não pode ser descuidada. Vamos dizer a coisa certa, da maneira certa.
OUTRO EXEMPLO
Aqui, temos outro exemplo Marcos 13 32 ‘Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no Céu, nem o Filho, senão somente o Pai.”
Um Testemunha de Jeová se aproximou de mim, um dia, e me disse: “Você está vendo esta passagem? O Filho não sabe a hora de Sua própria vinda. Ele não pode ter sido Deus.”
Respondi: “Amigo, isso não me surpreende. Não mais do que o versículo no Evangelho de Lucas (2:52), que diz: E crescia Jesus em sabedoria. Vou lhe explicar porque. Você reparou no que lemos, *Paulo disse a Timôteo: Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste (ii Timóteo 1:13). ainda há pouco, em Filipenses 2:7: “assumindo a forma de servo’? Ele não era servo, mas tomou para Si mesmo, no momento de Sua encarnação, a forma de servo. Eu nunca tive servos, e não sei muito a respeito do assunto, mas tenho uma vaga idéia de como trataria meus servos, se os tivesse. Acho que não os traria para meu escritório e discutiria com eles os problemas íntimos de minha família. Você trataria um servo dessa maneira? Se você o fizer, ele não será um servo por muito tempo mais. Jesus disse que era assim. João 15:15:”... porque o servo não sabe o que faz o seu senhor ...“ Jesus tomou para Si mesmo a forma de servo. Uma das características do servo é que ele “não sabe o que faz o seu senhor". Quando Jesus disse que Ele não sabia a hora de Sua volta, falava como servo, não sabia o que faria Seu senhor. Versículos como este não provam que Ele não é Deus - provam que Jesus era humano.
JESUS SABIA TODAS AS COISAS
O que Jesus não sabia como homem, Ele sabia como Deus. O que Ele não sabia como o Filho, Ele sabia como o Pai. Você se lembra de quando Ele questionou Pedro, em João 21:15:”... Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor." Pela Segunda vez, Ele perguntou: “Simão, filho de João, tu me amas?” “Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo.” “Simão, filho de João, tu me amas?” - pela terceira vez! O pobre Pedro exclamou: ‘Senhor, tu sabes todas as cousas, tu sabes que eu te amo.” Como Senhor, Jesus sabia todas as coisas. Era apenas como servo que Ele não as conhecia completamente. O autor da Epístola aos Colossenses nos diz que em Jesus estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento e que nele nos completamos. Como Deus, não há nada que Ele não saiba. Mas, como homem, há algumas coisas que Ele não conhece. Eu repito, amigos, apenas tenham em mente que Ele era realmente homem e absolutamente Deus, e não terão dificuldade para entender Jesus em nenhuma das passagens da Bíblia Sagrada. Graças a Deus, eu tenho uma chave em minhas mãos. Alguns anos já se passaram desde que eu tive essa revelação a respeito da Unicidade da Divindade e do nome de Jesus, e ainda me maravilho com ela! Louvado seja o Senhor! Eis aqui a chave: Isaias 9:6, que diz: ‘Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRINCIPE DA PAZ.’ Isaias, você está fora de si! Pense no que você disse - você está nos dizendo que uma Criança, nascida e envolta em panos e deitada numa manjedoura - aquela Criança indefesa, chorando e mamando, é o poderoso Deus! É isso mesmo que você quer dizer? Você nos disse que Ele nasceu Filho: " ... um filho se nos deu.” Mas, você disse, também, que Ele é o pai das Eras, o Pai da Eternidade, o eterno Pai. Você está vendo dois, não está? Um Filho e um Pai? Tenho certeza que Isaias diria: “Não”. Nós todos sabemos que Isaias cria num ÚNICO Ser excelso e sublime que habitava a eternidade. Ele não acreditava em DOIS seres excelsos e sublimes, nem em três, mas naquele ÚNICO. Ele declarou que o ÚNICO é o Filho e que ele é também o Pai.
“O FILHO” É A CARNE
Que parte de Jesus era o Filho? O anjo disse a Maria: “...o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus.” Paulo disse aos gálatas (Gálatas 4:4): “...Deus enviou seu Filho, nascido de mulher.” O Filho é a carne ou a humanidade; o Pai é o grande Espírito eterno que habita o Filho. Esta é a chave do grande mistério.
José não era o Pai de Jesus. Ele, apenas, foi considerado como tal. Foi o Espírito eterno que realizou aquele milagre de paternidade no ventre da virgem. O Espírito Santo era um Pai para Jesus e aquele Espírito Santo (o Deus eterno que O procriou) habitava nele. É por isso que Ele podia dizer: “Quem me vê a mim, vê o Pai.” Bendito seja o nome do Senhor! Não há duas pessoas, mas duas naturezas - humana e Divina - Filho e Pai - e, tudo isso, está nele.
Tenho falado sobre o mistério da Divindade, que é, como vocês observaram, Deus se fazendo homem. A Bíblia fala de outro mistério inteiramente oposto em sua natureza - o mistério da iniquidade. O mistério da iniquidade é o homem se fazendo Deus. Guardem bem estas palavras: SE ESTA GERAÇÃO NÃO ACEITAR A VERDADE DO MISTÉRIO DA DIVINDADE, SERÁ FORÇADA A ACEITAR O MISTÉRIO DA INIQUIDADE. Alegremo-nos com essa grande verdade.
O CÍRCULO COMPLETO DA DIVINDADE
...DE JESUS CRISTO
PROVA DE QUE JESUS É O PAI
AFIRMAÇÕES DIRETAS:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será ... Pai da eternidade” (Isaias 9:6).
“Quem me vê a mim, vê o Pai” (João 14:9).
"Eu e o Pai somos um” (João 10:30).
COMPARAÇÃO ENTRE VERSÍCULOS
1 - Quem ressuscitou Jesus de entre os mortos?
João 2:19-23 diz: Jesus; Romanos 6:4 diz: o Pai.
2 - Quem responde às ora ções?
João 14:14 diz: Jesus; João 15:16 diz: o PAI.
3 - Quem tem o poder de atrair?
João 12:32 diz: Jesus; João 6:44 diz: o PAI.
4 - Quem é o Alfa e o Ômega?
Apocalipse 1:8 diz: Jesus; Apocalipse 21:6,7 diz: o PAI.
5 - Quem é aquele que vem?
João 14:3 diz: Jesus; 1 João 3:1,2 diz: o PAI.
Você trinitariano, com certeza não acredita que duas pessoas ressuscitaram Jesus de entre os mortos ou que duas Pessoas são o Alfa e o Ômega? Ou que duas pessoas estão “vindo"?
AS FIDEDIGNAS AFIRMAÇÕES DE CRISTO
Jesus afirmou que Ele era a ressurreição, aquele que responde às orações, O que tem o poder de atrair. Que Ele era O Alfa e O Ômega, e Aquele que havia de vir. Ele reivindicou demais? Afirmamos que não, pois Jesus é o Pai.
1 - Cristo é um PAI para Seus filhos (Hebreus 2:13; João 1:12,13).
2 - Cristo é o PAI da eternidade (Is.9:6).
3 - Cristo é o PAI da Igreja (Isaias 53:10).
4 - Cristo é o PAI dos vencedores (Apocalipse 21:7).
5 - Cristo é o PAI da criação (João 1:3).
6 - Cristo é o PAI de Israel, “Seu povo” (Mateus 1:21).
7 - Cristo é o PAI das luzes (Tiago 1:17; João 9:5).
8 - Cristo é o PAI dos espíritos (Hebreus 12:9; João 1:3).
Lembre-se, se negarmos a PATERNIDADE em Jesus, estaremos negando que Ele é Deus, pois “há um só Deus, o Pai” (1 Coríntios 8:6; Efésios 4:6; João 4:21-24).
JESUS É O FILHO
Nas passagens das Escrituras, a respeito do “Filho”, dois pensamentos se destacam: a “humanidade” ou “natureza humana” e tempo”. Por exemplo:
Em Hebreus 5:8, o FILHO - aprendia;
Em João 17, o FILHO - orava;
Em 1 João 4:14; João 13:16, o FILHO - era enviado;
Em Marcos 13:32, o FILHO - “não sabia”;
Em João 14:28, o FILHO - é menor que o Pai;
Em 1 João 1:7, o FILHO - tinha sangue;
Em Gálatas 2:20, o FILHO - morreu!
Todas estas passagens mostram que como FILHO, Jesus era HOMEM. O anjo disse a Maria, em Lucas 1:35:”... o ente santo que há de nascer, será chamado FILHO DE DEUS.” Gálatas 4:4 diz: "... seu Filho, nascido de mulher.”
A EXPRESSÃO “FILHO ETERNO”
UMA INVENÇÃO TRINITARIANA
Em nenhum lugar da Bíblia encontramos a expressão “Filho eterno”. Ainda bem que é assim, pois, se não, a Bíblia estaria nos ensinando a respeito de Jesus, como o FILHO, para sempre, orando, aprendendo, sendo menos, “não sabendo”, etc. Porque encontramos todas essas referências, nas Escrituras, relacionadas ao FILHO. A Bíblia, na verdade, contradiz claramente a idéia de “Filho eterno”, em João 3:16 e onde quer que mencione o Filho unigênito. As palavras “eterno” e “unigênito” são contraditórias e significam coisas completamente opostas. Hebreus 1:5-6 nos fala do dia no qual o FILHO foi gerado. Como podem, então, os homens falar do “Filho Eterno”? Além disso, a Bíblia nos diz quando cessará a filiação! (1 Coríntios 15:28)
Lembrem-se, acreditamos na eternidade daquele que foi o FILHO. No entanto, Ele não é eterno como FILHO, termo que se refere ao que Ele é no tempo e à Sua humanidade.
O TRIPLO PROPÓSITO DA FlLAÇÃO
Redenção (Hebreus 2:14; Gálatas 2:20).
Mediação (Hebreus 10:12; Hebreus 7:3).
O Reinado milenar e o julgamento (Mateus 26:64; Atos 17:31; João 5:22).
JESUS E O ESPÍRITO SANTO
VERSÍCULOS A SEREM COMPARADOS
1 - Há somente um Espírito (Efésios 4:4).
2 - Há um só Senhor, Jesus Cristo (1 Coríntios 8:6).
3 - “Ora o Senhor’ (Jesus é o único Senhor)” é o ESPIRITO” (2 Coríntios 3:17).
OS TÍTULOS DO ESPÍRITO REVELAM QUE ELE É JESUS (EM EMANAÇÃO)
O Espírito de Seu FILHO (Gálatas 4:6).
O Espírito de JESUS (Atos 16:7).
O Espírito de JESUS CRISTO (Fílipenses 1:19).
DOIS ESPÍRITOS?
Será que os trinitarianos pensam que há dois Espíritos na Divindade? Quer dizer, o PAI conhecido como a “Primeira Pessoa”, que é chamado de Espírito (João 4:24) e o ESPíRITO SANTO, conhecido como a “Terceira Pessoa”? Não há dois Espíritos na Divindade, porque Há somente um Espírito” (Efésios 4:4).
NA RESPOSTA À ESTAS PERGUNTAS ENCONTRAMOS A VERDADE
1 - Quem é Aquele que Habita em nós? Mateus 28:20 diz: Jesus; João 14:16 diz: o Espírito.
2 - Quem intercede por nós? Hebreus 7:25 e 4:15 dizem: Jesus; Romanos 8:26 diz: o Espírito.
3 - Quem é o Parácleto? 1 João 2:1 diz: Jesus; João 14:26 diz: o Espírito.
4 - Quem falava, em Apocalipse, capítulos 2 e 3? O Capítulo 1:8-12 e o capítulo 22:16 dizem: Jesus; capítulo 2:7, etc., diz: o Espírito.
Pensem! Pode haver dois consoladores habitando em nós? dois intercessores? Dois Parácletos? Podem ser dois os que falam, enviando suas mensagens às Sete Igrejas? A resposta é sempre negativa. Jesus é o Espírito. Leia, com cuidado, João.14:18: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” Se esta passagem não significa Jesus, o Filho, prometendo voltar como Espírito para ser um Pai para os apóstolos, o que significa então?
OS TRINITARIANOS ENSINAM QUE
JESUS TINHA DOIS PAIS
Um exemplo clássico da confusão de pensamento implícita na crença trinitariana se mostra quando, questionados, os trinitarianos são obrigados a confessar que Cristo deve ter tido dois Pais, quer dizer, a Primeira Pessoa da Trindade, a Quem ele orou (eles dizem), e o Espírito Santo, Aquele que realizou o ato milagroso da paternidade no ventre da virgem (Lucas.1:35)

CONFRONTEMOS AS PASSAGENS
Colossenses 2:9 diz:’Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Jesus deve ser o Espírito Santo.
João 20:22 diz: “... soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. No dia em que pudermos estabelecer uma distinção de pessoas, entre nós mesmos e nossa respiração, talvez possamos provar, com sucesso, que exista uma diferença de pessoas, entre Jesus e o Espírito Santo.
Colossenses 1:27: “Cristo em vós, a esperança da glória.” Quem habita em nós? O ESPÍRITO SANTO. Paulo O chama de CRISTO:
A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO
Tudo isso serve para expor a falsidade daqueles que dizem que negamos a personalidade do Espírito. Pensem um pouco! Como podemos negá-la se acreditamos que o Espírito é Jesus?
DIFICULDADES INCONTESTÁVEIS
DO TRINITARIANISMO
DEUS EM CRISTO
Leia 2 Coríntios 5:19. A Bíblia ensina que, pela morte de Crista, nos reconciliamos com aquele Deus que habitava em Jesus. Se, como afirmam os trinitarianos, Jesus é apenas a encarnação de uma das três Pessoas Divinas, então, de acordo com o versículo nós não nos reconciliamos com o Pai e com o Espírito.
ALGO QUE DUAS PESSOAS DIVINAS NÃO SABEM
Leia Marcos 13:32 e Mateus 24:36. Como podem os trinitarianos entender estas passagens? O Filho não sabia o dia nem a hora do advento. De acordo com a teoria trinitariana há três Pessoas
oniscientes na Divindade. Como pode, então, acontecer que apenas uma Pessoa Divina (o Pai) saiba o momento do advento?
O TRINITARIANISMO REQUER 3 CALVARIOS
Hebreus.8:7-13 e Hebreus.9:16,17. Os trinitarianos acreditam que três pessoas Divinas fizeram a nova Aliança e a antiga. A Lei da Aliança era que o atestador da Aliança tinha que morrer para tornar efetivo o Testamento. Se fosse consistente e lógico, o trinitarismo teria que exigir a morte das três Pessoas Divinas, para tornar real o Novo Testamento. Os crentes da unicidade não têm essa dificuldade para acreditar como o fazem, que Aquele que morreu era no sentido pleno, Jeová Deus - o autor da Aliança.
A QUEM DEVEMOS ADORAR ?
Leia João.4:21-24. Jesus ensinou que o único objeto de adoração é a Pai. Nossos amigos trinitarianos poderão explicar porque Crista se negou a adorar as outras duas Pessoas Divinas? Outra vez, os que crêem na unicidade não encontrarão dificuldade. Jesus não acreditava na Trindade. Para ele, o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram uma só Pessoa.
JESUS
Era homem (João 8:40) - e também Deus (João.20:28; 1 Coríntios.8:6).
Não tinha 50 anos (João.8:57) - e também era eterno (Miquéias.5:2).
Era um criança (Lucas 2:16 - e também o Deus Forte (Isaias.9:6).
Estava aprendendo (Hebreus.5:8) - e também sabia todas as coisas (João.21:17).
Se sentia fraco e cansado (2 Coríntios.13:4; João.4:6) - e era também o Todo-poderoso (Apocalipse 1:8).
Estava na terra (Marcos.2:10) - e também nos céus (João.3:13 e 1:18).
Era o filho (Isaias.9:6) - e era também o Pai (Isaias.9:6).
Orava (Lucas.22:41) - e também respondia às orações (João 14:14).
Não hã duas Pessoas nestas passagens, mas sim, duas naturezas - a humana e a divina. Esta é a grande chave.
OS APÓSTOLOS CRIAM NA UNICIDADE
Eis como falavam de Jesus:
“Nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.” (Tito.2:13); “O Todo-poderoso” (Apocalipse 1:8);
“Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 João.5:20);
“O nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.” (Judas,4).
“Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da Glória “ e “Deus é um só.” (Tiago.2:1, 19);
“Jesus Cristo...Rei...Deus único.” (1 Timóteo.1:16,17);
O atual ressurgimento da verdade sobre a plena Divindade de Jesus, não é, senão, a redescoberta de uma verdade apostólica muito preciosa, que, durante longos séculos tem sido obscurecida e evitada pela apostasia Romana e sua teoria a respeito de um trino Deus.
A FILIAÇÃO UNIGENITA
... DE JESUS CRISTO
Em Hebreus, lemos que Jesus se ofereceu a si mesmo, sem mácula, a Deus pelo Espírito eterno (Hebreus.9:14). Mas, não consigo achar, nas Escrituras, a expressão “Filho eterno”. No entanto, acho, muitas vezes, na Bíblia, uma expressão que contraria diretamente o termo teológico “Filho eterno” - a expressão “Filho unigênito”. Em  João.3:16, lemos: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Se estou compreendendo bem, essas duas palavras, “eterno” e “unigênito”, são contraditórias. Se você é eterno, nunca foi “gerado”. Se você foi “gerado”, então, você não é “eterno”. As duas coisas não podem ser verdadeiras em relação a Jesus como o Filho - notem bem, eu disse como o Filho. Ele não pode ser, ao mesmo tempo, o “Filho eterno” e o “Filho unigênito”. Então, em que vamos acreditar? Vamos acreditar no que a Bíblia diz. Ela afirma que Ele (Jesus) é o “Filho unigênito”. Ela nunca diz que “Ele é o “Filho eterno”.
A NATUREZA HUMANA DE JESUS
De acordo com o que eu entendo a respeito da Unicidade, a Filiação começou em Belém. Belém foi o local e Sua Encarnação foi o momento quando a Filiação começou. Você poderá ler em Lucas 1:35, que o anjo disse à virgem: “o ente Santo que há de nascer, será chamado FILHO DE DEUS.” Aqui nos é revelado, claramente, que a humanidade do Senhor Jesus é o Filho, “. . .o ente santo” - aquele ente físico, carnal, é o FILHO.
Em Gálatas 4:4, encontramos esta mesma verdade afirmada em palavras diferentes:
“Vindo, porém a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei. “Não está claro? O Filho nasceu de uma mulher.
Quando Lemos hebreus 1:5 e 6, encontramos claramente apontado para nós o próprio dia em que Cristo foi gerado para a Sua Filiação. “Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu filho, eu hoje te gerei? . . .e ... ao introduzir o Primogênito no mundo, diz:
E todos os anjos de Deus o adorem.” Em outras palavras, Jesus foi gerado no dia em que os anjos de Deus O adoraram no céu da Judéia. Você se lembra como os pastores se maravilharam ao ouvir o coro celestial? Os anjos lhes disseram para não temer, pois, naquele dia, nascera na cidade de Davi, um Salvador, Cristo o Senhor. Hebreus 1:5,6 nos diz que aquele foi o dia no qual Ele (Jesus) tinha nascido como Filho. Naturalmente, compreendemos que, na ressurreição, em certo sentido, Ele era, também, o Filho unigênito, tendo em conta que Ele foi gerado (ou nascido) dos mortos (Apocalipse 1:5). Portanto, quando falamos da Filiação unigênita do Senhor Jesus Cristo, pensamos em dois acontecimentos: Seu nascimento e Sua ressurreição. Por ocasião de Seu nascimento Ele foi gerado; em Sua ressurreição Ele foi gerado novamente.
NEGANDO A FILIAÇÃO ETERNA
Os versículos que falam de Cristo, como Filho, nós encontramos, sempre, a idéia de inferioridade e subordinação, humanidade e tempo.” Lemos, em Lucas 12:10: “Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão”. Aqui, Jesus disse que se blasfemarmos contra o Filho, isso nos será perdoado. Mas, Ele adiantou que se você blasfemar contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado. E você pode blasfemar contra o Filho e ser perdoado, mas, quando você blasfemar contra o Espírito não terá perdão.
NENHUM HOMEM SABE A HORA
Em Marcos.13 32, encontramos outro versículo da mesma natureza. Jesus estava falando sobre Sua segunda vinda. Ele disse:
“Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe: nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai.” Jesus declarou que, como Filho, Ele não sabia a hora de Sua própria vinda. Mas, Ele disse que o Pai sabia aquilo que Ele (Jesus) não sabia como Filho. Sem me aprofundar no significado do versículo, explicando-o em pormenores, quero que observem que havia certas coisas que o Filho ignorava. Mais uma vez, encontramos o ensino a respeito da subordinação por parte do Filho.
Em João.14:28, Jesus disse, claramente: “O Pai é maior do que eu.” Quer dizer, o Pai é maior que o Filho.
Em 1 João.4:14, lemos: “O Pai enviou o seu Filho.” No Evangelho de João.13:6, lemos: “O servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.” Ligando esses dois versículos, somos levados a pensar que, todas as vezes em que as Escrituras mencionam o Filho, Ele nos é mostrado à luz da subordinação e da inferioridade. Em Hebreus.5:8, lemos: “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência.” O fato do Filho ter que aprender, O coloca, outra vez, em posição inferior.
A RAZÃO SUPREMA
REFERÊNCIAS PROFÉTICAS
Não acredito na Filiação eterna do Senhor Jesus Cristo. Se acreditasse nela estaria eternamente humilhando Jesus Cristo! Como todos os versículos que falam a respeito do Filho, O colocam numa condição de inferioridade e subordinação, se eu acreditasse ser Ele eternamente o Filho, eu estaria humilhando eternamente o Senhor Jesus Cristo. Você acredita que a Filiação implica em subordinação. Claro que é assim, pois a própria palavra “filho” tem essa idéia implícita. “Encontramos, por exemplo, no Salmo 2: 7 e 8, referência ao Filho: . . .Tu és meu Filho, eu hoje te gerei versículo 12: Beijai o Filho para que se não irrite. “Podemos notar que o Salmo todo é uma profecia. Ele profetiza a respeito do Messias, e O coloca na idade de ouro da realização da profecia, quando Jesus estará governando e reinando como o Filho. Sabemos que o Velho Testamento fala do Filho, mas sempre profeticamente, não como Cristo sendo o Filho, naquele tempo. Cristo não era o Filho na dispensação do Velho Testamento. Ele se tornou o Filho na dispensação do Novo Testamento “Em Provérbios 30 1 a 4, encontramos referências ao Filho: Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Se é que o sabes? O primeiro versículo nos diz que esta era uma profecia de Agur. Ele estava falando de coisas que ainda não tinham acontecido.
Jesus não era o Filho, então. Mas Agur, profeticamente (antevendo um outro tempo e uma outra época, quando Jesus já teria tomado para Si mesmo a Filiação), formulou a pergunta: ... qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Se é que o sabes? Embora o Filho seja mencionado como o Filho, no Velho Testamento, isto não prova que Cristo era o Filho, no Velho Testamento. Essas são referências proféticas à Sua Filiação que estava, ainda, por vir.”
 Mas eu leio sobre o Pai, no Velho Testamento. Isso é tudo que eu preciso. Se eu posso achar o Pai, no Velho Testamento, então, deve haver um Filho. Nenhum homem é pai, se não tiver um filho, ou uma filha. Assim, se eu posso localizar o Pai no Velho Testamento isso prova que Ele deve ter tido um Filho no Velho Testamento, O que você me responde?”
“Bem”, eu respondi, “o Velho Testamento realmente se refere a Jeová como o Pai. Mas, em que contexto? Em relação a Cristo? Raras vezes! Jeová é mencionado como o Pai em Jeremias 31:9. Se você ler a passagem, cuidadosamente, vai entender que Ele é o Pai de Israel, não o Pai do Filho. No Velho Testamento, Jeová era o Pai da nação do povo israelita. Nesse sentido Ele é mencionado como sendo o Pai, mas não em relação a Cristo e sim em relação a Israel. Em Malaquias 2:10, Ele também é chamado de Pai, mas no sentido de criador. Nessa passagem ouvimos os homens dizendo: não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Nesse sentido, Deus era Pai, no Velho Testamento - Ele era o Pai de todos os seres humanos criados por Ele.” Há apenas uma passagem clara, no Velho Testamento, onde Deus é chamado de Pai em relação ao Filho.
É Isaias 9:6, que diz:
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz. Note! Esta é, uma vez mais, uma profecia. É uma profecia sobre o nascimento do Senhor Jesus Cristo’ um menino nos nasceu. Aqui Isaias diz que Jesus é o Pai. Essa afirmativa não desfere um golpe mortal sobre a teoria de que o Filho é uma pessoa distinta do Pai, eternamente?”
NÓS ACREDITAMOS REALMENTE NA PRE-EXISTENCIA DE JESUS
Alguns argumentam que Cristo era o Filho, antes de Belém, porque “Deus enviou seu Filho”.  “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João.” Seguindo o mesmo raciocínio eu estaria certo afirmando que João era homem antes de seu nascimento - absurdo! Outros usam a palavra deu, como em João 3.16, para provar que Cristo era “Filho” antes de Deus dá-lo a nós. José falou a respeito dos “filhos” que Deus tinha "dado" a ele. Onde estavam os filhos de José antes de nascer? A verdade é que Cristo foi enviado como um Homem maduro e não como uma Criança ainda na infância, João 20:21. (Isaias.61:1 - observe: ungido e enviado); Mateus.21:37. Se a Bíblia ensinasse a respeito de Cristo existindo como Filho anteriormente aos acontecimentos de Belém, então, com certeza, não seria difícil encontrar o Filho existindo já no Velho Testamento, e isso é algo que os trinitarianos nunca conseguiram. Sim, o Filho é mencionado no Velho Testamento, mas nunca como já existindo. Encontramos, no Velho Testamento, profecias a respeito de Sua vinda, o que, realmente, aconteceu em Belém. Acreditamos, realmente, na pré-existência do Senhor Jesus Cristo. O problema é que, quando dizemos que Jesus não é o Filho eterno, muitas pessoas se apressam a concluir que estamos negando Sua pré-existência. Jamais negaríamos a pré-existência de Jesus Cristo.
2 Coríntios 8:9?”
" pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tomásseis ricos”
“Bem,” aquele que acreditava continuou, “quero que você me responda uma coisa. Se Jesus não existia em esplendor e grande glória, desde antes dos acontecimentos de Belém, você pode me explicar, então, quando Ele foi rico? Ele não era rico na ocasião de Seu nascimento; Ele nasceu numa mangedoura. Ele não foi rico durante Sua vida; Ele mesmo disse: As raposas têm seus covis e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Ele não era rico por ocasião de sua morte; eles puderam, apenas, colocá-lo num túmulo emprestado. Ele não foi rico em nenhuma ocasião durante os trinta e três anos e meio de Seu ministério terrestre. Então, me diga, se você não acredita em Sua pré-existência, quando Jesus foi rico?” Não havia como responder a esta verdade.
É certo que você concordará, que Jesus deve ter sido rico antes de Sua jornada na terra, porque, aqui, Ele não foi rico.
Acreditamos, realmente, na pré-existência do Senhor Jesus Cristo. Nunca houve tempo em que Ele não tivesse existido. Acreditamos que Ele é o pão que veio do céu. Acreditamos que, embora Ele não tivesse cinquenta anos de idade, no que dizia respeito à Sua humanidade, Ele era, ainda assim, mais velho do que Abraão.
Acreditamos que Ele apareceu com o nascimento em Belém, mas que, se manifestou muitas vezes desde os dias da eternidade. Não há erro a respeito disso. Estamos plenamente convencidos da verdade da eternidade do Senhor Jesus Cristo! Mas não acreditamos que Ele era o filho eterno. Acreditamos que Ele era o Deus eterno! Aquele que era o Deus eterno se tornou o Filho, e aceitou, voluntariamente assumir Sua carne e Sua humanidade, que era Sua parte na Filiação - aceitou voluntariamente, eu creio nisso, uma posição inferior e subordinada em relação à Sua Divindade essencial. Isso explica Jesus para nos.
Quando o milénio se completar, o ministério da filiação estará findo. Quando Ele tiver cumprido a redenção (o que já fez), quando Ele tiver cumprido a mediação (que Ele vem agora cumprindo), quando Ele voltar como o Filho ou como homem e governar como o Filho por mil anos, quando se expirarem os mil anos, o ministério da filiação de Jesus Cristo terá atingido seu climax, estará completo e cumprido. Com todo respeito, eu digo que estará obsoleto (1 Coríntios 15:24-28).
Há uma Filiação unigênita ensinada pela Palavra de Deus. Mas ela não tem relação alguma com o chamado ‘Filho eterno”. Ele não é nem será conhecido eternamente como o Filho submisso. Pois Ele é  e será eternamente reconhecido como o Deus Todo-poderoso! Heb.13:8.
JESUS É A...
PLENITUDE DA
DIVINDADE
Colossenses.2:9

OBJEÇÕES BREVEMENTE RESPONDIDAS
“FAÇAMOS O HOMEM À NOSSA IMAGEM”
(Gênesis.1:26)
Os trinitarianos argumentam que esse versículo mostra uma trindade de pessoas Divinas, mas o versículo seguinte diz: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou.” Observe ouso do pronome pessoal no singular. João.1:3,10 torna claro que a criação foi obra de Uma Pessoa Divina. “O mundo foi feito por intermédio dele” (Jesus). Isaias.44:24, é de uma clareza cristalina a respeito desse ponto. Deus fala na primeira pessoa, e diz: “Eu sou o SENHOR que faço todas as cousas, que sozinho estendi os céus, e sozinho espraiei a terra.” Podia ser mais claro? A criação é obra de apenas Uma Pessoa Divina (Veja Tiago.2:19); Malaquias.2:10).
Os anjos estavam presentes, quando Deus criou o mundo (Leia Jó.38:7), e eles aplaudiram Seu ato de criação. Jeová conversa com os anjos (Salmo.103:20). Os judeus têm acreditado que o “nossa” de Gênesis 1:26, se refere a Deus e aos anjos. Um estudo cuidadoso de Gênesis 3:23, onde aparece “nós”, revela que Deus está se dirigindo a querubins ou anjos eleitos, que, juntamente com Ele eram conhecedores “do bem e do mal” O homem é, certamente feito à semelhança dos anjos (Hebreus.2:7). Na verdade, quando os anjos apareciam, nos tempos da Bíblia, eram, muitas vezes. chamados, simplesmente de homens (veja Atos 1:10). “Nós", em relação a Deus e aos anjos, aparece, outra vez, em Gênesis 11 7, quando Deus faz conhecer aos anjos que a hora do julgamento de Babel havia chegado. “...Desçamos e confundamos ali a sua linguagem..." Como em Sodoma, Deus, junto com os anjos, executou a obra de vingança (Gênesis.18:33 e 191). Isaias 6:1-8 é claríssimo em relação ao “nós”. O pronome se refere a Deus e aos serafins. Os anjos não podem pregar o Evangelho (veja Atos 10:1-8), mas estão profundamente interessados em sua propagação (1 Pedro.1:12). O verdadeiro pregador do Evangelho fala por Jeová e todos os Seus anjos. Lembre-se, nós não afirmamos que os anjos ajudaram na criação. O grande Deus dos céus revelou a eles Sua intenção. Algumas pessoas vêem uma objeção a tudo isso em saías 40:12-13. Se lerem a passagem com bastante cuidado verão que ela não se choca com a nossa proposição. Ela não diz que Deus se recusa a se aconselhar com os anjos - ela, simplesmente, afirma que ninguém, como Seu conselheiro, ensina ou instrui o Todo poderoso. Deus, na verdade, se aconselha com os anjos Porque Ele se aconselha até mesmo com os homens! Ele se aconselhou com Abraão (Gênesis 18:1 7) a respeito de Sodoma, e não apenas se aconselhou, mas até mesmo permitiu que o homem Abraão regateasse com Ele. Apesar de tudo, nem Abraão nem os anjos, jamais ensinaram algo a Deus.
O VERBO ESTAVA COM DEUS
(João 1:1)
Jesus, o Verbo, era uma Pessoa Divina diferente do Pai. Eu lhe pergunto: “Como é seu Deus?” Você pode responder: “Uma Trindade”. : “Vejamos o versículo à luz de sua resposta - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com a Trindade e o Verbo era a Trindade “. “Mas”, Você pode argumentar, “nesse versículo Deus é o Pai.” Tudo bem, eu. “Vejamos então - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com o Pai e o Verbo era o Pai.”. O significado do versículo ficou claro para Você - O Verbo era Deus. Qualquer idéia de que o Verbo fosse uma personalidade distinta de Deus é contestada por João, quando ele, enfaticamente, declara: “E o verbo era Deus.” Você não encontrará  nenhum versículo, na Bíblia, mais eloquente do que esse, a respeito da Unicidade. Como podemos fazer distinção de pessoas entre Deus e Seu Verbo?
ELOHIM
Elohim é traduzido por Deus, em nossas Bíblias. Indica uma pluralidade de atributos e não de pessoas. Baal (Juizes 6:31) e Baal-Zebube (2 Reis 1:2) são chamados de Elohim, mas não eram trindades. Grandes mestres da Bíblia, tal como Calvino, têm ridicularizado a idéia de que esta palavra ofereça qualquer apoio à crença em diferentes Pessoas divinas. Elohim é usado com referência a Cristo, provando, assim, que não significa uma pluralidade de pessoas. Alguns exemplos serão suficientes: - Elohim foi vendido por trinta moedas de Prata (Zacarias 11:4, 12, 13); Elohim foi traspassado no Calvário (Zacarias 12:10); Elohim voltará como Rei (Zacarias 14:5). Vamos concluir, dessas passagens, que três pessoas foram traídas, crucificadas e voltarão? Claro que não! O próprio uso da palavra Elohim nas Escrituras prova que, com ela, os sagrados escritores não queriam significar três pessoas Divinas, mas, antes, nosso único Senhor Jesus Cristo, que tinha todos os atributos da completa Divindade.
ÀS MARGENS DO JORDÃO
(Mateus 3:13-17)
Alguns acreditam que essa passagem ensina que há uma trindade de pessoas Divinas. Mas essa impressão, na verdade, resulta apenas do desejo de que assim seja. Vamos ter em mente que o que aconteceu, por ocasião do batismo de Jesus, não foi preparado para ensinar, em especial, ao povo uma doutrina a respeito da Divindade. De fato, ninguém, às margens do Jordão, naquele dia, ouviu nem viu algo relacionado a uma voz ou a uma pomba, exceto João Batista. O que aconteceu, naquela ocasião, foi um sinal infalível e particular, dirigido a João, pelo qual, ele pudesse identificar o Messias (João 133). Lembre-se também, que a pomba descendo sobre Jesus é puramente simbólica. Alguns dizem que Jesus recebeu o Espírito Santo no Jordão. Estão completamente enganados. Nunca houve um tempo em que o Espírito Santo não estivesse em Jesus, plenamente. João Batista era “cheio do Espírito Santo, já do ventre materno”. Vamos nos atrever a dizer menos que isso, a respeito de Jesus?
Os trinitarianos dizem que a voz ouvida às margens do Jordão “implica em uma personalidade”. A voz da jumenta de Balaão indica personalidade? (Números.22:28). Jesus disse que as pedras clamariam: “Bendito o que vem em nome do SENHOR.” Vamos, por isso, concluir que as pedras possuem personalidade? A verdade é que o Homem que foi batizado por João era também o onipresente Deus e Ele era o responsável pela voz. Jesus afirmou estar na terra e no céu, ao mesmo tempo (João.3:13;1:18). Ele também afirmou, ainda na terra, em relação ao Seu corpo, que Ele estava presente, como Deus, no meio de qualquer grupo de crentes que se reunissem em Seu nome, no mundo todo (Mateus.28:20) Quero repetir - deixe o significado desse fato ficar implantado bem firme em sua mente - Jesus, que foi, naquele dia, batizado no rio, era onipresente:
presente em todos os lugares, ao mesmo tempo. Se negarmos que Ele (quanto à Sua Divindade) era responsável pela voz, estaremos, então, virtualmente, negando a Ele o atributo da onipresença. João 14:17, encerra a questão. Jesus disse que todas as obras milagrosas de Seu ministério (e isso inclui a voz e a pomba) eram atribuídas ao Único que habitava dentro dele. "O Pai que permanece em mim, faz as suas obras.”
DEUS MEU, DEUS MEU, POR QUE ME DESAMPARASTE?
(Mateus 27:46)
Os trinitarianos deveriam considerar com cuidado as conclusões lógicas de suas objeções, antes de fazê-las. Pense nisso - se Jesus foi realmente abandonado por Deus, então, Ele não é Deus! A explicação trinitariana para esse versículo, que afirma que nesta passagem vemos uma Pessoa Divina abandonando a outra, nos leva a perguntar onde fica, então, sua crença professada na unidade da Divindade. Se as Pessoas Divinas da teoria da trindade são tão distintas a ponto de desampararem umas às outras, como podem os trinitarianos, com um mínimo de lógica, negar que acreditam, realmente, em três Deuses? Jesus não foi abandonado por Deus. Isso não poderia acontecer, pois, Ele era Deus manifestado em carne (1 Timóteo 3:16). Jesus afirmou que seu Pai não O abandonaria no momento crucial (João 16:32). Hebreus 9:4 nos ensina que o Espírito Santo habitava Jesus até o último instante da consumação da oferenda. A verdade é que Jesus sentiu o abandono de Deus. Teve que ser assim, pois Ele era o substituto do pecador e essa parte do preço Ele teve que pagar. Leia Levítico 2:1-3, com muita atenção. A “flor de farinha” fala da humanidade de nosso Senhor. O “azeite misturado à farinha fala de Deus no corpo de Jesus Cristo. O “incenso” indica a intercessão. A farinha, o azeite e o incenso eram queimados juntos no fogo do altar, que fala do Calvário. Essa é uma bela descrição de como o Grande Espírito de Deus permanecia em Cristo, mesmo quando as chamas do castigo Divino engolfavam Sua alma, no Calvário. Eu repito - Jesus não foi, realmente, abandonado por Deus no Calvário, mas sentiu a terrível realidade de uma alma abandonada por Deus, enquanto Ele tomava o lugar do pecador.

“A GLÓRIA QUE EU TIVE JUNTO DE TI,
ANTES QUE HOUVESSE MUNDO”
(João 17:5)
Os trinitarianos alegam que este versículo, e seu contexto, revelam que Cristo era o “Filho”, antes que o mundo existisse. Se fosse assim, haveria uma violenta contradição entre esse versículo e todas as passagens referentes ao “Filho”, nas Escrituras, que nos ensinam que a Filiação de nosso Senhor Jesus Cristo está relacionada ao tempo e à condição humana. A verdadeira explicação para esse versículo é muito simples. Jesus está orando pela glorificação que aconteceria no futuro (João 7:39: 1 Timóteo 3:16). Na verdade, a crucificação, a ressurreição, a ascensão e a glorificação estavam ainda por vir, quando Jesus orou em João 17. Nosso Senhor, em Sua oração, mostra que, em certo sentido, Ele, realmente, tinha sido glorificado na eternidade passada. A que tempo se referia Jesus? Ele queria dizer que tinha sido glorificado na eternidade passada, assim como Ele tinha sido crucificado na eternidade passada (leia Apocalipse 13:8). Tudo que se relaciona com a obra redentora de Cristo aconteceu na eternidade passada, na mente de Deus. Na mente de Deus, muito antes que a terra fosse criada, Jesus nascera de uma virgem, vivera uma vida sem pecado, morrera uma morte vicária e ressurgira triunfante, para ser recebido na glória. Nosso Deus habita a eternidade e vê as coisas que não são, como se fossem. Porque Efésios 1:4 torna claro que, também, antes de o mundo existir, a Igreja (que é você e eu) fora escolhida e purificada em Cristo e que Deus nos viu perante Ele em amor, antes mesmo que nós existíssemos!
Os teólogos que aceitam a Unicidade compreendem que João 7:5, se refere à idealidade da existência do Filho, antes da fundação do mundo, ou sua existência na mente e pensamento de Deus. É óbvio que o Filho não existia na realidade, antes de Belém, pois se não fosse assim, não teríamos dificuldade de encontrá-lo realmente presente no Velho Testamento e no espaço de tempo por ele relatado. Não há um só versículo no Velho Testamento que mostre o Filho como estando presente naquela ocasião. Há, certamente, profecias a seu respeito, no Velho Testamento. Sempre, o Filho é o que “há de vir’ e não “o que está presente”. Pense, por um momento, como poderia o Filho ter existido como tal, no Velho Testamento, tendo sido gerado por uma mulher, séculos mais tarde - Gálatas 4:4. Exemplos da pré-existência ideal são encontrados em outras partes da Biblia. Confira em Romanos 4:17 e Jeremias 1:5.
O USO DO PLURAL NO NOVO TESTAMENTO
(João 14:23)
Os trinitarianos dão ênfase às palavras “nos” e “nosso” neste e em outros versículos semelhantes, e argumentam que elas revelam a pluralidade das Pessoas Divinas. Eu me lembro deter pedido a um pregador trinitariano que me explicasse o versículo na parte que diz: “viremos para ele e faremos nele morada”. Ele não pôde nem começar a explicar, pois, mesmo ele, como trinitariano, não podia crer que houvesse três Pessoas Divinas habitando nele. Amigo, há apenas uma maneira de ter Deus habitando em você e esta é através do Espírito, como diz Efésios 4:4. “Há somente ... um Espírito." O significado de João 14:23 é muito bonito e claro se você tem a chave da unicidade. Mateus 10:20 fala do Espírito do Pai; Gálatas 4:6 fala do Espírito do Filho, embora, exista, não dois Espíritos, mas apenas um (Efésios 4:4). O Espírito do Pai é o Espírito do Todo-poderoso, o Espírito do Poder (veja João 14:10). O Espírito do Filho é o Espírito do Sacerdócio, ou Espírito da obediência e Oração (Gálatas 4:6; João 17:1; Hebreus 5:8). O crente tem ambos no Espírito Santo. Tudo que, num crente, falar do miraculoso e do onipotente é (o Espírito de) o Pai habitando nele, e, tudo que num crente falar de oração, submissão, obediência ou sacerdócio é (o Espírito de) o Filho habitando nele, embora não exista senão um Espírito, sob os dois aspectos. Os crentes na Unicidade podem interpretar João 14:23 e qualquer outro versículo “plural”, mas os trinitarianos não podem oferecer explicações. Não podemos nos esquecer, jamais, da dualidade da natureza de Jesus e de que Ele desempenhou, por isso, um duplo papel. Quando alguém medita sobre esse fato, compreende, rapidamente, que o uso do plural é necessário em referência aos ofícios e às realizações de Jesus. Compreende que o plural não indica, nesse caso, diferentes pessoas, mas, antes, diferentes atuações de uma só pessoa. Podemos ver isso, claramente, em João 12:45 “E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.” A esse respeito, um estudo de Isaias 53 émuito gratificante. No versículo 6, encontramos o “SENHOR” mencionado em oposição a “Ele” (Cristo). No versículo 10, lemos:
“Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade ...“ O Senhor aparece, assim, como o ofertante e Cristo como o Cordeiro (versículo 7), que foi oferecido. Mas, ainda assim, quem não sabe que Jesus é o Sumo Sacerdote, o Grande Mediador da Bíblia? E quem não sabe que Ele é, ao mesmo tempo, a Grande Oferenda e o Cordeiro da Bíblia? A maravilhosa verdade de Isaias 53 é que Cristo, o Deus-homem, é Aquele que mói e é moido. Aquele que oferece e é oferecido, Aquele que é o Sumo Sacerdote e o Cordeiro do sacrifício. Olhando apressadamente a passagem, poderíamos ver duas Pessoas, em Isaias 53. Mas aqueles que conhecem a verdade sobre a dupla natureza de Jesus e seu duplo papel podem ver que o profeta falava não a respeito de duas Pessoas Divinas, mas sobre os ofícios de Jesus, nosso Deus e Salvador (Hebreus 9:14).
A QUANTOS ESTEVÃO VIU?
(Atos 7:54-60)
Estevão não disse: “Vejo Jesus e Deus”. Porque ele sabia muito bem que “ninguém” (e isso inclui Estêvão) “jamais viu a Deus”. João 1:18; 1 João 4:12. Deus é INVISÍVEL - Colossenses 1:15; 1 Timóteo 1:17; Hebreus 11:27 e o invisível é impossível de ser visto! Porque Deus é invisível. Ele é aquele “a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver’ (1 Timóteo 6:16). As passagens do Velho Testamento, nas quais as pessoas afirmavam ter visto a Deus, devem ser entendidas como teofanias angelicais, ou materializações temporárias de Deus, em forma angelical. Hoje, na nova dispensação, JESUS é a IMAGEM do Deus invisível: na verdade, Jesus é a EXPRESSÃO EXATA do Deus invisível! Colossenses 1:15; Hebreus 1:3. Em Belém, Deus assumiu forma HUMANA e essa forma, chamada “o Filho”, é a teofania perfeita, completa e permanente de Deus. Isso explica porque cessaram, em Belém, as teofanias angelicais da Velha dispensação. Sendo Jesus a “expressão exata” de Deus, e sendo que ‘nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9), é impossível Deus revelar Sua pessoa fora ou separadamente de Jesus. Portanto, Estêvão não viu, nem poderia ter VISTO duas pessoas.
O que significa “à destra de Deus”? Leia Exodo 15:6, com muito cuidado. Moisés e os israelitas, na margem segura do Mar Vermelho, afirmaram ter visto “a destra” do Senhor, quando as águas caíram sobre o “exército de Faraó” e todos se afogaram. O que eles viram, na realidade? Nada, a não ser uma tremenda demonstração do poder e da glória de Deus. A isso eles chamaram a ‘destra” de Deus. Estêvão era israelita e conhecia as Escrituras israelitas e, quando usou a expressão “destra” de Deus, queria dizer exatamente o que Moisés disse, quando usou a mesma expressão. Estêvão afirmou ver Jesus no lugar da Glória e do Poder (Atos 7:55) e descreveu isso como a “destra” de Deus. Observe que, depois de ter a visão, Estêvão ainda acreditava que Jesus era Deus. Ele invocava a Deus e pedia. “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” Somente “Deus, o Pai” recebe os espíritos dos homens à morte (Salmo 31:5; Eclesiastes 12:7; Hebreus 12:9). Estevão sabia disso e, ainda assim, clamou: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” Estêvão acreditava que Jesus era Deus e Pai velado em carne. Se, como afirmam os trinitarianos, Estêvão viu duas Pessoas, então Deus não é invisível, Deus foi visto. Jesus não é A imagem exata de Deus, mas simplesmente UMA imagem (tudo isso contradiz as Escrituras), e Estêvão entregou seu espírito ao membro errado da Trindade! Esta não é apenas uma discussão em teólogia. Este é um assunto que diz respeito a Cristo. O que você pensa sobre Cristo? Você afirma que Ele é Deus, completa, verdadeira, total, apenas e exclusivamente Deus? Ou você pensa, como muitos, que Ele é apenas a Segunda Pessoa de uma Trindade? Lembre-se, se Jesus é a plenitude da Divindade e você insiste em adorar outras duas divindades, você está desobedecendo às Escrituras. ‘Porque eu sou Deus, e não há outro” (lsaías.45:22). Lembre-se, se Jesus é a Divindade completa e você O vê como a terça parte de Deus (quando você adora), então você não pode ser considerado um verdadeiro adorador de Deus. Por que não cerrar fileira junto com aqueles que acreditam que “Cristo é tudo”? Ele é Pai no que diz respeito à Sua Divindade, Filho, quanto à sua Humanidade e é o Espírito Santo em Emanação.
Dia virá em que todos, em todos os lugares, acreditarão apenas nisso (Zacarias 14:9). O homem faz a tradição afirmar que “Jesus está na Divindade”. As Escrituras, na verdade, afirmam que “A Divindade está em Jesus” (Colossenses 2:9). Em que você acredita?

FIM

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