sexta-feira, 13 de março de 2020



FACULDADE DE TEOLOGIA
TESTEMUNHAS HOJE


CURSO LIVRE
RELIGIÃO SEITAS
E
HERESIAS I







RELIGIÃO SEITAS
E
HERESIAS
INTRODUÇÃO
Jd.1 v.3,4; Cl.2:20-23.
COMO IDENTIFICAR UMA SEITA
Há 10 grandes religiões no mundo além do CRISTIANISMO. São mais de 2 duas mil religiões e 10 mil seitas no mundo. Só no EUA temos 1.200 mil seitas e 6.000 mil na África. Vamos estuda-las:
BUDISMO
Fundado na Índia por volta do século VI a.C., e inspirado nos ensinamentos de Siddharta Gautama, cognominado o Buda, o budismo é a denominação dada pelos ocidentais ao sistema religioso que visa a realização plena da natureza humana e a criação de uma sociedade perfeita e pacífica. Aberto a todos os grupos sociais, etnias, culturas e nacionalidades, desenvolveu-se por todo o Extremo Oriente.
CONFUCIONISMO
Sistema filosófico e moral baseado nos ensinamentos de Confúcio.
HINDUÍSMO
Designação genérica da religião dos hindus. Base de muitas outras correntes religiosas e filosóficas.

TAOÍSMO
Sistema filosófico-religioso que enfatiza a liberdade individual, o primitivismo social, a espontaneidade e a experiência mística. Atribuído ao filósofo chinês Laozi, no século VI a.C.
JAINISMO
Religião indiana surgida como movimento de reforma do hinduísmo. Criada na Índia no século VI a.C. por Vardhamana, conta com mais de dois milhões de adeptos naquele país.
XINTOÍSMO
Religião nacional do Japão. Tem como base crenças e práticas religiosas de tipo animista.
ZOROASTRISMO
Sistema religioso-filosófico que repousa num postulado básico da contradição dualista entre o bem e o mal. Criado por Zoroastro no século VI a.C.. Também chamada masdeísmo.
SIKHISMO
Religião indiana baseada na crença da transmigração das almas por várias existências, rumo a um encontro com Deus. Combina elementos das religiões muçulmana e hinduísta.
ISLAMISMO
Religião monoteísta fundada por Maomé no século VII d.C., sob influência do judaísmo e do cristianismo.
JUDAÍSMO
Religião monoteísta dos antigos hebreus, mais tarde chamados judeus ou israelitas. Em sentido amplo, designa o conjunto de crenças religiosas, costumes e cultura dessa comunidade étnica.
PORQUE ESTUDAR AS FALSAS DOUTRINAS?
1o – Defesa Própria
2o – Proteção do Rebanho
3o  - Evangelização   
4o  - Missões
Características das Seitas:
ADIÇÃO – Adiciona algo a Bíblia.
SUBTRAÇÃO – Tira algo da pessoa de Cristo.
MULTIPLICAÇÃO – Pregam a auto salvação, a salvação pela obras.
DIVISÃO – Dividem a fidelidade de Deus e a Organização (Igreja)
OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
1-Falsas Profecias
2-Negam a ressurreição

SEITAS E HERESIAS
Definição de Seita. Significa facção, partido, grupo ou cisão. Pode designar um subgrupo de dentro de alguma religião organizada ou divisões dentro da própria igreja. Rm.16:17-18. I Co.11:18-19.
No campo Teológico. Os herejes “convertem à graça de Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” (Jd v.4). Portanto uma Seita consiste num grupo de pessoas unânimes em torno de uma interpretação particular e exclusiva da Bíblia, caracterizando-se por distorções do Cristianismo ortodoxo, no que diz respeito às doutrinas centrais da fé cristã, pregadas e ensinadas pelos apóstolos da Igreja primitiva do I Século.
Definição de doutrina e sua origem. Doutrina é o conteúdo de um ensino ou crença. ELA PODE SER DIVINA (Mt.7:28; Jo.7:16; Tt.2:10), PODE SER HUMANA (Cl.2:22; Tt.1:14) E PODE SER DEMONÍACA - (I Tm. 4:1). A doutrina divina é a Bíblica, ortodoxa e sadia. A humana e a de demônios são heréticas, que levam o homem à condenação e perdição.
CONTRIBUIÇÃO DA DOUTRINA - A doutrina responde às perguntas sobre Deus, revelação do Pai, Filho e Espírito Santo, sobre a natureza  humana, sobre a vontade de Deus, e sobre o nosso destino eterno. A perseverança na doutrina está relacionada à salvação (I Tm.4:16). O conhecimento e a prática da doutrina Cristã nos protegem contra as heresias (I Tm.4:1-6;      II Tm.2:18; Tt.1:10-16; Is.5:13; Os.4:6; Jo.6:32). A doutrina contribui para a unidade da Igreja (Rm.16:17; I Co.1:10; Ef.3:10 e 4:12-14).
As seitas modernas classificam-se em PSEUDOCRISTÃS, ORIENTAIS, OCULTISTA, AFRO-BRASILEIRAS, SECRETAS E UNICISTAS.
1.PSEUDOCRISTÃS – Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Mormonismo, Meninos de Deus (Também conhecidos por A Família), Só Jesus, Igreja de Cristo Internacional (de Boston), Igreja da Unificação (Rev. Moon), Igreja Local de Witness Lee, Tidas como também deste grupo por defender ou regeitar a Trindade Evangelicas pentecostais, Assembleia de Deus e outras, Voz da Verdade, Testemunhas de Ierrochua, Igreja Pentecostal Unida do Brasil, estas ultimas por ser unicistas.
2.ORIENTAIS – Arte Mahikari, Hare Krishma, Seicho-no-iê, PL (Perfect Libert), Igreja Messiânica Mundial, Yoga.
3.OCULTISTAS – Kardecismo (Alan Kardec), Legião da Boa vontade (Aziro Zarur, José de Paiva Neto), , Racionalismo Cristão, Ciência Cristã e Nova Era.
4.AFRO- BRASILEIRAS - Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional, Santo Daime, Voduismo.
5.SECRETAS – Maçonaria, Ordem Rosacruz e Teosofismo. A Maçonaria não é apenas uma  associação ou confraria, ela é, também, uma Religião.
6.UNICISTAS –Voz da verdade, Igreja Local, Adeptos do nome Yhoshua e suas variantes(ASNYS), Só Jesus, Tabernáculo da Fé.
COMO IDENTIFICAR AS SEITAS
1. As Seitas negam e ou distorcem as verdades fundamentais sobre o  Deus verdadeiro revelado na Bíblia como eterno existente EU SOU. Criador do universo e o redentor dos homens (Det.6:4. Ex.3:14 .Is.43:10.11). Deus revelado como um ser trino, manifestado como Pai, Filho e Espirito Santo(Is.48:16. Mat.28:19; Luc.3:22. Oferecem uma falsa salvação e um falso céu para os seus adeptos. São exclusivistas, ensinam que a salvação é exclusiva ao seu grupo religioso. Isso é uma afronta à graça de Deus e ao mérito do sacrifício perfeito do Senhor Jesus no calvário. (2 Pe.2:1-4; I Co.3:10-13; I Tm 2:5; Gl.1:6-8; II Co.11:1-4). O Senhor Jesus Cristo é o Único Salvador,  somente Ele pode Salvar. (Jo.14:6; At.4:12). A Bíblia diz que a Salvação está disponível, pela Fé em Jesus Cristo, a todos que se arrependerem de seus pecados (Jo.3:35; At.17:30; Tt.2:11; Ef.2:8; Rm.10:13).
2.Negam explicitamente a autoridade da Bíblia ou querem acrescentar  algo a ela; e ainda há as que declaram crer nela, mas na prática  sequer incentivam seus adeptos à leitura da palavra de Deus. Colocam outros livros e líderes humanos como se tivessem a mesma autoridade da Bíblia ou acima dela. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, inspirada por Deus (II Tm.3:16;    II Pe.1:20-21).
3.Características das Seitas: Elas se caracterizam por apresentarem novas “Revelações”, novas interpretações da Bíblia, um outro Jesus, rejeição do Cristianismo ortodoxo, liderança muito forte, mudanças constantes em sua teologia, falsas profecias e salvação pelas obras. Não deis crédito (I Jo.4:1; Is.8:20; II Pe.3:14-18; Cl.2:14-19).
“Vivei, acima de tudo, por modo digno do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo,... lutando juntos pela fé Evangélica”. (Fp.1:27)
CUIDADO SEITAS!
Você já foi enganado alguma vez? Talvez isso tenha acontecido à porta de sua casa, quando algum vendedor treinado para persuadir e usando de artimanhas o fez comprar algo inútil. O engano é geral! Há engano em todas as áreas da vida, e especialmente no setor religioso! Vivemos numa época em que muitas seitas se propagam em velocidade inacreditável. Os representantes das seitas sabem muito bem como podem vender suas heresias a pessoas de boa fé por meio de palavras convincentes. Muitas vezes as seitas apelam para a Palavra de Deus e usam o nome de Jesus Cristo. Em um primeiro momento, frequentemente, suas palavras parecem convincentes e verdadeiras. Mas: Cuidado – é engano! A Bíblia nos adverte seriamente a respeito: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora" (1 João 4.1).
De que consiste a diferença entre uma seita e a verdadeira fé bíblica em Jesus Cristo? Como se reconhece uma seita? Faça a prova com três perguntas:

1. Quem é Jesus Cristo?
As seitas negam a pessoa do Senhor Jesus – elas falam de um "Cristo cósmico" ou negam a Sua soberania divina. Nelas não é Jesus que está no centro, mas a pessoa do seu "guia", "profeta", "apóstolo “ou "guru". Entretanto, a Bíblia declara que Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro. Ele se tornou homem para morrer na cruz por todos os homens. Ele ressuscitou corporalmente e vive por toda a eternidade (1 João 5.20; Colossenses 2.9; Marcos 10.45 e 1 Coríntios 15.3ss).
2. O que é a Bíblia?
Muitas vezes as seitas usam, de fato, partes da Bíblia, mas além dela ainda têm as suas doutrinas especiais, "novas revelações" e "visões", que colocam no mesmo nível da Palavra de Deus, a Bíblia. Porém, a própria Bíblia legitima-se como a Palavra de Deus inspirada. Tudo o que precisamos saber sobre Deus, sobre Jesus Cristo e Seu grandioso plano com este mundo e com nossa vida é revelado exclusivamente pela Sagrada Escritura (2 Timóteo 3.16). Deus nos adverte para não irmos além do que está escrito na Bíblia (Apocalipse 22.18-19; 1 Coríntios 4.6).


3. Como posso encontrar a Deus? Como alcanço a vida eterna?
As seitas condicionam a salvação à filiação a sua organização. Seus membros devem treinar certas práticas de meditação ou cumprir outras normas de conduta. A Bíblia, pelo contrário, ensina: você é salvo e recebe a vida eterna de Deus única e exclusivamente pela fé pessoal em Jesus Cristo e por Sua graça (João 3.16; 14.6; 1 Timóteo 2.5; Atos 4.12).
Cuidado para não cair nas armadilhas de qualquer seita. Por isso, informe-se. Leia a Bíblia. Conheça a Jesus Cristo e confie nEle! O Seu amor vale também para você. Ele quer trazer luz às trevas de sua vida. Jesus Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida" (João 8.12).
Você pode vir a Ele em oração e pedir-Lhe que assuma a direção de sua vida. Ter a Jesus significa ter vida verdadeira, vida com significado, vida eterna com Deus.
ALERTA AOS PASTORES
E LÍDERES DE IGREJAS
             À medida que se aproxima o fim do século XXI, uma explosão de seitas e movimentos ocultistas e contraditórios se alastra por todo o Brasil e por todo o mundo, causando uma paranóia religiosa tão grande que famílias se dividem e não são poucos os fanáticos que se suicidam e matam. É tão grande a confusão nesta área, que a verdade parece não existir, ou pelo menos fica a impressão de que ela é relativa, não havendo absolutos. É o que entendemos ser a "crise da fé". Cremos que a Igreja, através do poderoso evangelho de Cristo, deve servir, em meio a esse vendaval, como divisor de águas, um farol e um cais para os náufragos à deriva, neste mundo.
Querido Pastor e líder, o que estamos dizendo enfaticamente é que sua igreja pode mudar isso, veja por exemplo:
O Brasil é o maior país espírita do mundo com 95 milhões de praticantes.
O Brasil é o terceiro país em número de Testemunhas de Jeová, e que cada casa já foi visitada pelo menos uma vez por seus adeptos ensinando falsas doutrinas aos nossos vizinhos, que nunca evangelizamos.
Os mórmons consideram seu crescimento no Brasil um dos seus maiores sucessos. Eles cresceram mais de 50% (aproximadamente 250.000) nos últimos dez anos.
As religiões orientais, como o islamismo e o budismo, já atraíram mais de 2 milhões de brasileiros de todas as classes sociais e continuam se expandindo rapidamente. O islamismo por exemplo já conta com + 300 mesquitas em todo o Brasil, e o budismo que recebeu recentemente na década passada, seu maior missionário o Dalai-Lama, está construindo no Rio Grande do Sul o maior monastério budista da América Latina, e tem conquistado na classe artística seus maiores simpatizantes e discípulos.
Os cultos afro-brasilleiros, como candomblé, umbanda, quimbanda e outros mais também se espalham por todo o território nacional como religião alternativa. Segundo estimativas, a maioria dos brasileiros, se não praticantes, já procuram os serviços desses feiticeiros chamados pais e mães-de-santo, em algum momento de sua vida.
Além de tudo isso, as heresias mais absurdas têm achado em nosso meio evangélico, terreno fértil para se reproduzirem, causando na maioria das vezes males irreparáveis na família de Deus, confirmando o disse o Senhor Jesus: "...e à noite vindo o inimigo, semeou seu joio...", doutrinas como Confissão Positiva, Teologia da Prosperidade, Legalismo dos usos e costumes, Benção de Toronto, objetos de fé na liturgia, enfim.
Também o misticismo, a astrologia, a cartomancia, enfim, têm conseguido enorme espaço nos meios de comunicação, como nunca antes. São videntes, magos, noviças, dizendo que através das fadas, gnomos, duendes, cristais podem fazer até o impossível, como prever o futuro.
É A FEBRE ESOTÉRICA DA NOVA ERA,
NO BRASIL E NO MUNDO
A verdade é uma só: ninguém pode escapar das malhas dos falsos ensinos religiosos, nem mesmo os mais inteligentes, muitos independentemente do nível social, econômico e cultural são vítimas indefesas. Apenas os que conhecem a verdade, que é a inerrante Palavra de Deus, têm condições de saírem ilesos dessa guerra espiritual e ajudar os demais.
O mundo espera pela Igreja, e só Ela mesmo está credenciada por Deus para ministrar as Boas Novas do Evangelho de salvação e libertação de Jesus Cristo, porque como disse o irmão Billy Graham no congresso de evangelização em Lausanne, Suiça: "...pode haver muitos caminhos para se chegar a Jesus Cristo, mas um só caminho para Deus, a saber, Jesus..." Jo 14.6
Que Deus nos ajude!
COMO DISCIPULAR EX- ADEPTOS DE SEITAS
             Desilusão,angustia, perda da confiança em si mesmo, medo de voltar ao estilo de vida anterior ao do envolvimento com a seita, tensão, incerteza, crise de identidade, falta de rumo, etc. Estas são as companhias constantes de quem abandona uma seita herética. Muitos se descrevem como "arrasados, mutilados"; outros dez anos após terem deixado o grupo ainda permanecem nesse estado. Alguns partem para novas experiências religiosas em busca da "única igreja verdadeira", vão de igreja em igreja, decepção seguida de decepção. Ainda há aqueles que tentam recuperar o tempo perdido e passam a dispensar maior atenção as relações familiares, ao emprego, aos estudos, enquanto deixam Deus de fora de suas vidas. A Dra. Margaret Thater Singer, como resultado de uma pesquisa intensa feita com 3.000 mil ex-sectáristas observou entre eles: "casos significantes de depressão, solidão, ansiedade, baixa auto-estima, superdependência, confusão, inabilidade para se concentrar, psicoses" .
Isso tudo é conseqüência de se ter estado associado a uma seita destrutiva que abusa emocional e espiritualmente do indivíduo. Steve Hassan, autor de "Combatendo o Controle Mental das Seitas", faz uma lista de quatro marcas básicas do controle mental exercido pelas seitas:
CONTROLE EMOCIONAL
A chave deste controle esta no temor e na culpa, também chamado de "inculcação" de fobias . O membro da seita desenvolve a paranóia de que Satanás esta a espreita para caçar-lhe se em qualquer momento questionar a organização religiosa ou por alguma razão, a abandone, ...Ele e sua família morreriam de forma horrível se afastarem.
CONTROLE DE CONDUTA
É reforçado aos membros toda classe de regras peculiares, normas sobre vestimentas e outras coisas não especificadas na Palavra de Deus. Novos modelos de comportamento são apresentados, como as visitas de porta a porta, a assistência a varias reuniões semanais, novas atitudes para com os dissidentes e na seqüência, o ensinam que ele é perseguido por suas crenças.
CONTROLE DE PENSAMENTO
Emprega-se uma linguagem carregada de termos peculiares do grupo, tais como: novo sistema, teocrático, organização de Deus, a verdade, apostatas. Tudo é branco ou negro; a entidade é boa e todas as demais são do Diabo. Existem respostas para todas as tuas perguntas, pois assim o membro não necessita pensar por sua própria conta.
CONTROLE DE INFORMAÇÃO
Aos membros é proibido qualquer acesso a informação critica sobre o movimento. O membro sempre esta ocupado lendo suas próprias literaturas e assistindo a reuniões. Dentro da estrutura piramidal do movimento existem diversos níveis de conhecimento. Também são escondidas informações dos que estão fora, de maneira que eles tenham publicamente uma imagem benigna.
Muitos por desconhecerem estes aspecto das seitas acham que os ex-sectaristas sofrem inteiramente de problemas espirituais e nada mais. Pessoas que fizeram parte de uma seita têm problemas e necessidades especiais. Umas das dificuldades é que encontram má compreensão e invariavelmente estigma, na comunidade evangélica. Os apologistas Ronald M. Enroth e J. Gordon Melton, lançaram um grande desafio em um de seus excelentes livros: "Nós desafiamos os cristãos para estenderem companheirismo e amizade para esta nova minoria os ex-sectaristas".
A grande maioria daqueles que saem de uma seita sofrem enormes privações. Isso implica no fato que temos o dever moral de ajudá-los, não somente levando-os a Jesus Cristo, mas dando-lhes assistência no que for necessário para que reestruturem suas vidas. Nos últimos anos houve um crescente crescimento da apologética em nosso país, vários livros foram lançados expondo o erro religioso e defendendo magistralmente a verdade, porém a igreja cristã permanece apática na sua compreensão dos afeitos danosos que o envolvimento com grupos pseudos-cristãos traz ao indivíduo e a sociedade como um todo, sem contar naqueles que chegam feridos em nossas igrejas e permanecem com várias sequelas por causa de seu anterior envolvimento sectário. Eles carecem de um envolvimento intenso e relacional com cristãos maduros que os oriente não somente a abandonar falsos ensinos e aprender as verdades bíblicas, e essencialmente o amor incondicional do Salvador.
Em junho de 1980 cristão de vários países se reuniram em Pattaya, Tailândia, sob o patrocínio da comissão de Lausanne para a Evangelização Mundial afim de tratar de questões pertinentes a obra de evangelização mundial. Um dos temas pulsantes desse congresso foi a "Mini Consulta para a Evangelização de Místicos e Sectaristas". Na ocasião foram dadas preciosas instruções sobre o aconselhamento de pessoas que fizeram parte de uma seita. Seguem abaixo algumas sugestões (com adaptações) apresentadas naquele encontro que são vitais àqueles que desejam ajudar um ex-sectarista:
"Acompanhamento: Frequentemente, os que abandonam uma seita religiosa são muito desconfiados e assustados. Eles precisam de muito de segurança e de compreensão. Ele precisa ser abordado com gentileza amor e respeito. O anterior grupo e seus líderes não devem serem escarnecidos ou atacados. Isso provocaria uma atitude defensiva. É essencial descobrir por que ele (ou ela) se uniram ao grupo. Pode haver muitas razões. Estimule-o a falar sobre isso. O calor e a aceitação pessoal, por um lado e o espírito de oração no intuito de triunfar no conflito espiritual, por outro lado são os fatores chaves. São mais importante que a lógica e a argumentação. Entretanto , é necessário ter um bom conhecimento dos ensinamentos do grupo, e ser capaz de questioná-los polidamente, porém com firmeza, com base na Palavra de Deus. Pode ser importante insistir várias vezes sobre alguns pontos simples, quando ex-sectarista se mostrar confuso. Cuidado para não manipular ou fazer ameaças! Enquanto oramos e alimentamos a esperança de que ele posso estar desenvolvendo a cada dia seu relacionamento com Jesus Cristo, precisamos tomar cuidado para não tirarmos vantagem de seu estado de confusão mental. Nossa primeira responsabilidade é encorajá-lo e ajudá-lo a entender tudo que passou e a libertar-se dos traumas oriundos de sua anterior experiência religiosa. Do contrário, estaremos sendo culpados de violar sua personalidade, exatamente como fez o grupo aliciante.
A tarefa de assumir a "paternidade espiritual" (o cuidado) pode ser extremamente exigente. Requer tempo, paciência, recursos emocionais e energia espiritual. É preciso lutar em oração! Incentive-o na leitura da Bíblia (Hebreus 4:12). Ponha-o em contato com outros que tem o mesmo transfondo religioso e que experimentaram a Graça irresistível de Deus em suas vidas."
Pode-se levar meses ou até anos para a recuperação total de um ex-sectarista. Porém, é extremamente gratificante ver cada dia o progresso deles na fé e a cada momento conhecendo mais da amabilidade, misericórdia e fidelidade de Deus em suas vidas. (Êxodo 34:6), entendendo assim que a Graça de Deus é suficiente para a cura de feridas e traumas passados.
AS DOUTRINAS DA ORTODOXIA BÍBLICA
A
BÍBLIA
A Bíblia é palavra de Deus – Ela pode vencer satanás porque é o livro de Deus. Ela é o livro de Deus em muitos sentidos. Vem de Deus, é inspirada por Deus, revela a Deus, apresenta a mensagem de Deus ,mostra o caminho de Deus, tem como  centro  o filho de Deus e oferece perdão de Deus. 2Tm.3:15;2Pe.1:21;Jo.3:16; Rm.1:2.  Enquanto todas as outras partes da armadura eram defensivas, a espada era tanto defensiva como ofensiva. A Bíblia pode vencer satanás porque é a palavra da verdade,Tg.1:18; porque é pura, Sl.12:6;Sl.119:40; Pv.30:5; porque é perfeita e preciosa, Sl.19:7,10. Cada Crente deve esforçar-se por ler á palavra, amar a palavra, pregar a palavra e viver a palavra, utilizando-a sempre como a preciosa espada que deixará a salvo das investidas do nosso inimigo. Hb.4:12.A principal razão do sucesso tão maravilhoso da Bíblia no mundo é que ela é a palavra de Deus. A Bíblia é o livro  mais difundido em todo o mundo, sendo traduzido em atualmente mais de 1240 idiomas, pelo menos uma porção das Escrituras. A nossa Bíblia contém 66 livros, escritos ao longo de 1600 anos(16 séculos),por cerca de 40 diferentes autores, nas mais diferentes condições e épocas. Ela é formada de dois Testamentos: Antigo e Novo. O Antigo Testamento contém 39 livros assim classificados: Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos. O Novo Testamento contém 27 Livros, classificados em Biografia da vida de Jesus, História, Doutrina e Profecia. A Bíblia toda contém 1.189 capítulos, 929 no Antigo Testamento e 260 no Novo Testamento. A divisão da Bíblia em capítulos foi feita  em 1250 d.c., por Hugo de Sancto - Caro, abade dominicano e estudioso das Escrituras. Estes capítulos estão divididos em 31.173 versículos, sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento e 7.959 no Novo Testamento.  A Divisão do Antigo Testamento em versículos foi feita em 1445 pelo Rabi Mardoqueu Natã, e o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens. um impressor de Paris. Os 66 Livros da Bíblia não se acham agrupados  pela ordem cronológica, e sim de acordo com assuntos a que pertencem. Segundo a tradição, Jó é o Livro mais  antigo da Bíblia, tendo a sua autoria atribuida a Moisés. O maior capítulo da Bíblia é o Salmo 119, e o menor, o Salmo 117.O maior versículo: Ester 8:9; o menor: Êxodo 20:13. ``Não matarás``. Há na Bíblia 8 mil vezes a palavra ``SENHOR``, A Bíblia foi o primeiro Livro a ser impresso no mundo, isto ocorreu em 1452, em Mainz, na Alemanha, por Guttemberg.
                                 SANTÍSSIMA TRINDADE
"No princípio era o Verbo, o Verbo esta com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez." João 1:1-3. Esta fé divide a Deus em três pessoa. É uma fé católica, formulada por Plotino- Plotino é geralmente considerado o fundador do chamado neoplatonismo, grego herético e copiado por Tertuliano e comungado por Constantino imperador romano que associou a igreja ao estado romano como religião universal por isso “católica”
Principais ensinamentos:
Jesus é Deus, sempre foi Deus, sempre existiu. João.17:5
Verbo = PALAVRA. A palavra se fez carne e habitou entre os homens
Aquilo que era só um conceito, uma ideia, se materializou, tomou a forma humana

É POSSÍVEL COMPREENDER DEUS?
Uma das ideias que prevalecem entre os crentes é a de que ninguém pode conhecer ou compreender Deus. Dizem-nos frequentemente que Deus é incompreensível , que Ele habita no lugar Santo e Alto , inatingível pela Sua criatura, e o que é impossível ao homem finito entender o Deus infinito. A VERDADE É EXATAMENTE O CONTRÁRIO! Em Jesus Cristo, Deus se fez um de nós, baixou ao nosso nível , tocou a nossa humanidade, carregou as nossas enfermidades, e lavou todas as manchas do nosso pecado.
A Bíblia foi escrita com o propósito específico de dar a cada crente uma revelação e compreensão completa do Deus que ama. "Para O CONHECER" e o propósito da sua verdade. Aproveite-se, portanto, da parte infinita da sua natureza, para compreender a natureza e o ser de um Deus infinito. Fp.3:10 ; Oséas.6:3
Obs. O principal objetivo de Jesus além da Sua obra redentora, foi revelar Deus aos homens, isto é, o caráter de Deus (quem vê a mim vê o Pai ) João.14:9.
Que mistério referente a Deus é revelado pela bíblia?
A Bíblia nos revela o mistério de que da a formação do único Deus verdadeiro participam o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e que estes TRÊS são UM. ( Mt.3:16,17; I Tm.3:16; Cl.1:26 ).
QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA "TRINDADE"?
A palavra "trindade" não se encontra na bíblia de uma forma explícita, mas é a palavra apropriada que os estudiosos da bíblia encontraram para explicar e descrever a tríplice personalidade da Divindade. A palavra Trindade significa simplesmente " a união de Três em Um, e pode ser aplicada tanto a Deus como ao homem, pois ambos são "triúnos" em um ser. Deus , como o Pai, filho e Espírito Santo; o homem , como espírito, alma e corpo. UM FOI FEITO À IMAGEM E SEMELHANÇA DO OUTRO. Portanto o Deus trino “trindade” não o é de pessoas, mas de manifestações ou ofícios de um único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
QUE PALAVRA DA BÍBLIA PODE SER USADA
PARA ILUSTRAR A TRI-UNIDADE DE DEUS?
Embora a palavra Trindade não seja encontrada na bíblia, a palavra TRÊS é. Não há nenhuma revelação da Divindade em toda bíblia que não ostente o selo e o timbre do TRÊS. (II Cor 13:13).
ALGUNS PENSAMENTOS IMPORTANTES
ACERCA DA "PLENITUDE DA DIVINDADE"
A Divindade é TRÊS em operação e manifestação. Mas definitivamente UM em propósito, poder e essência. É importante notar que as manifestações e ofícios, aplicada a Divindade tem  atributos  QUE NUNCA MUDAM.
Deus Pai: Criador, Controlador, Planejador e grande Arquiteto do universo. Habita em Glória e Luz que são fisicamente inatingíveis, e existe como o Absoluto, o Auto-existente, o inatingível, a grande Causa não causada de todas as coisas. Durante 2.000 anos, da Adão até Abraão a Personalidade do Pai domina a cena das operações redentoras.
Filho: A PALAVRA eterna encarnada; a manifestação da divindade à humanidade em carne e ossos. A sua personalidade é observada tipicamente na dispensação sacrificial de SANGUE, de Abraão até a Cruz, durante 2.000 anos. Revelado como cordeiro para tirar o pecado, e como um Leão para subjugar todas as coisas.
Espírito Santo: ( o Ser de Deus Pai que tabernaculou em Jesus) A inspiração, o Poder Vivificador da Igreja. A Presença invisível de Deus que age como Mestre, Guia e confortador. É o poder de Deus que unge, é a INFUÊNCIA que Santifica. O Revelador das "coisas de Cristo", o Espírito de Cristo. Ele é revelado nesta presente Época da Igreja, de 2.000 anos.
Credo apostólico: Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do céu e da terra; em Jesus Cristo, seu Unigênito filho, nosso Senhor; o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Poncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado; ao terceiro dia, ressurgiu dos mortos, subiu ao céu e está a direita (Poder) de Deus Pai, todo poderoso, de onde há de vir, para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa igreja de Cristo; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém.
Obs. Ver Credo de Nicéia 325. d.c .
DEUS PAI, DEUS FILHO ,
DEUS ESPÍRITO SANTO TRÊS DEUSES?
Reafirmo não, são três pessoas, e sim manifestações, ofícios e funções de um único Deus visando o mesmo propósito.
João 8: 38 "Eu falo do que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que também ouvistes de vosso pai."
João 17: 21 " ... para que todos sejam um, como tu, ó pai, o és em mim, e eu em ti"
A bíblia nos revela o mistério da formação do único Deus verdadeiro participam o pai, o filho e o Espírito Santo, e que estes TRÊS são UM. Mt.3:16,17 ; I Tm.3:16 ; Col.1: 15-26
"É POSSÍVEL COMPREENDER O
MISTÉRIO DA DIVINDADE?"
Mistério = Algo que não pode ser explicado, isto é, algo além da compreensão humana. Só podemos entender através da inspiração do Espírito Santo ( I Cor 2:6-14)
1) Há três Deuses, ou um Deus?
R : Há apenas UM Deus, trino  em ofícios e manifestações ( II Cor.13:13; Mt.28:19; I Cor.12: 4,5,6; I Tm.2:5 ).
2) A grande confissão de israel enfatiza a unidade de Deus:
" Ouve , Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" ( Dt.6:4)
3) O que se entende por unidade de Deus?
R : A unidade de Deus não é numérica em significado, mas refere-se à Sua natureza, que é UNO.
( Jo.10:30 Eu e pai somos um; Jo.1:1; Col.2:9; Ef.1: 2,3 ).
4) Há referências bíblicas que provam que Deus é uma unidade,  em manifestações e ofícios uno apesar de ser um Deus "número um"?
R: Sim eis algumas ilustrações:
"Elohim" a palavra hebraica mais comum para designar Deus ( como em Gen 1:1), é um substantivo PLURAL.
Gênesis 1:26: "Disse Deus: FAÇAMOS"
Gênesis 11:7 "Vinde DESÇAMOS, E CONFUNDAMOS ali a sua linguagem"
Gênesis 3:22 "Eis que o homem se tornou como um de NÓS"
Eclesiastes 12:1 "lembra-te dos teus CRIADORES" (tradução literal).
Salmo 149:2 "Regozije-se Israel nos seus CRIADORES"( no hebraico, plural).
I Tess 1:1; Ef 1:17 e 2:18; Apoc 1: 4,5; e 3:21; Mt 3:16,17.
5) Há diferença entre o que Deus é e quem é Deus?
R: Sim .
Quando falamos do que Deus e referimo-nos à SUA NATUREZA ou aos SEUS ATRIBUTOS. Ex. Deus é: eterno, imutável, onipotente, onisciente, onipresente, santo, justo, fiel, benevolente, misericordioso, gracioso, amoroso.
Quando procuramos saber QUEM é Deus, referimo-nos à Sua formação e seu nome pessoal.
Resumindo:
O Deus da Bíblia NÃO é:
1 Deus em 3 Deuses
1 Natureza em 3 Naturezas
1 Pessoa em 3 pessoas
Mas sim:
1 Deus com 1 Natureza em 3 manifestação pessoal COMO João 15:26 ; Gal 4:6 ; Ef 2:18
NATUREZA = ESSÊNCIA = MESMA SUBSTÂNCIA.
Podemos dizer que Deus é UM com três Manifestações e ofícios: o Pai, o Filho, e o Espírito Santa, maravilhosa e misteriosamente ligadas em uma UNIDADE.
QUAL É O NOME DE DEUS?
O QUE SIGNIFICA A PALAVRA "DEUS"?
A palavra "Deus" é um título que os homens usam para descrever o Ser Supremo e Infinito. ( I Cor 8:4-6)
Porque o verdadeiro Deus deve ter um nome?
O Nome de Deus estabelece a identidade de Deus e separa-o das divindades pagãs. O homem é capacitado a dirigir-se a Deus adequadamente, através do Seu Nome. (Gn 32:24-30; Ex 3:13,14.)
OS ANTIGOS HEBREUS CRIAM QUE DEUS
E O SEU NOME ERAM A MESMA COISA.
Isto significa que Deus e o Seu Nome eram inseparáveis ; tudo que o verdadeiro Deus significava era definido pelo Seu Nome. O Seu Nome e a Sua pessoa eram uma só e a mesma coisa.
Quem foi o primeiro homem a receber a revelação do nome de Deus?
Moisés, como está registrado em Êxodo 3
Como Deus era conhecido antes da época de Moisés?
Aparentemente Ele era conhecido como "O verdadeiro Deus" ou "Deus Todo-poderoso" Ex 6:3
Qual foi o nome que Deus deu a Moisés?
A palavra hebraica é composta de quatro letras ( Yhwh , JHVH) , e por isso é chamado o "Tetragrama"( o nome de quatro letras ).
O QUE SIGNIFICA ESTE NOME
HEBRAICO DE QUATRO LETRAS?
O Tetragrama significa "EU SOU" - exatamente como está traduzido na Bíblia. Ex 3:14.
Quantas vezes este nome aparece na bíblia hebraica?
Este é o Nome de Deus mais frequente nas Escrituras. Aparece 6.823 vezes no Velho Testamento Hebraico.
OS ISRAELITAS PRONUNCIAVAM ESTE NOME?
Não, pois ele era considerado demais. Lv 24:16 mostra que o simples fato de se pronunciar o Nome era punível com a morte por apedrejamento.
O que o israelita usava em lugar do nome de Deus - se ele não podia pronunciar o original JHVH?
Ele usava uma palavra que o substituía; Adonai em hebraico, Kúrios ou Kírios em grego, o Senhor em português. Os antigos rabinos colocavam no original JHVH as marcas das vogais de Adonai, para lembrar ao povo que devia pronunciar Adonai em lugar do verdadeiro nome de Deus.
ATRIBUTOS DE DEUS E A
RELAÇÃO DO SEU SER
Humanamente falando é impossível definir o Ser de Deus, nem toda ciência da terra poderia fazê-lo, para uma definição lógica seria necessário muita pesquisa de conceito superior sem chegar-se a uma clara definição, pois não há possiblidade humana que defina o infinito, Deus não cabe em descrições terrenas (genético sintética), somente é possível fazer-se uma definição analítico-descritiva (descrição apenas das características de Sua Pessoa, deixando sem explicação a essência do Seu Ser) o que se pode compreender do Seu Ser é somente o que o que as Sagradas Escrituras nos permite fazê-lo, por aquilo que se permitiu revelar (auto revelação). Podemos dizer então que a revelação do Ser de Deus é parcial, sendo impossível fazer-se uma descrição de Deus positiva e exaustiva. A Bíblia apresenta Deus como o Deus vivente (nunca abstrato) que se relaciona com suas criaturas onde se manifesta em vários atributos diferentes. (Pv 8:14, 2 Pe 1:4.etc) O termo do nome de Deus Jeová (Eu sou o que Sou) tem como indicativo a essência de Deus propriamente dita, trazendo a expressão Dele mesmo para se auto definir (Êx 3:13-14) outra passagem que pode se aproximar de uma definição do Ser de Deus na Bíblia é João 4:24 “Deus é Espírito...” sendo um indicativo dado por Cristo para indicar a essência espiritual de Deus. Alguns pais da igreja sob influência da filosofia grega apenas fizeram uma abstrata concepção do que possa ser Deus, possuidor de uma existência absoluta, sem atributos. Teólogos durante algum tempo inclinaram-se a salientar uma transcendência (sublimidade, excelência) de Deus como algo além da compreensão humana, atendo-se a impossibilidade de definir Sua essência divina, pensamento este que também perdurou durante a controvérsia trinitária referente a distinção entre essência única e as três Pessoas da Divindade.
Enfim filósofos e teólogos passaram a ver a essência de Deus num Ser abstrato, numa substância universal, num pensamento puro, numa causalidade absoluta, no amor, na personalidade, e na santidade majestosa ou no Numinoso. ( Berkof 2009 p.42) A Teologia Reformada afirma que Deus pode ser conhecido, porém não em sua totalidade por ser infinito, ao homem é impossível conhecê-Lo por completo, ter um perfeito conhecimento de Deus seria o mesmo que compreendê-Lo e isto é humanamente impossível, não há como defini-Lo exatamente em Sua totalidade, contudo é possível ter o conhecimento Dele pela auto-revelação Divina, naquilo que Deus se dá a conhecer.
A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO
DO SER DE DEUS
O pensamento da Igreja Primitiva no período idade média e da Reforma era de que Ele em Seu Ser mais recôndito era Incompreensível, ressaltando-se em algumas linguagens empregadas de que não é admissível nenhum conhecimento do Ser de Deus. O que precisamos entender na possibilidade de conhecimento de Deus é que não podemos compreendê-Lo, ter um conhecimento absoluto e exaustivo de seu Ser, mas podemos conhecê-Lo de forma relativa e parcial do Seu Ser Divino, algo que só pode ser possível porque Ele mesmo colocou-se em posição de relacionar-se com Suas criaturas morais revelando-se a estas, ainda que não em sua totalidade, sendo real e verdadeiro, sendo este um conhecimento parcial da natureza absoluta do Seu Ser.
O SER DE DEUS REVELADO EM SEUS ATRIBUTOS
A teologia comumente diz que os atributos de Deus são o próprio Deus, como Ele se revelou a nós. Berkof (2009) diz: os atributos são reais determinativos do Ser divino ou, noutras palavras, qualidades inerentes ao Ser de Deus. Sheed fala deles como “uma descrição analítica e bem próxima da essência”. Num sentido são idênticos, de modo que se pode dizer que as perfeições de Deus são o próprio Deus como ele se revelou. Há uma estreita relação entre essência de Deus e seus atributos pode-se afirmar, portanto que o conhecimento de Deus e de Seus atributos leva consigo o conhecimento da Sua essência divina.
OS NOMES DE DEUS
Nas Sagradas Escrituras há o registro de vários nomes de Deus, há a menção do Seu nome no singular em vários textos (Êx 20:7, Sl 8:1, Sl 48:10, Sl 76:1, Sl 76:1,Pv 18:10) estes ressaltam toda manifestação de Deus em Sua relação com o Seu povo.
No Antigo testamento o nome de Deus é designado por vários nomes entre estes pode-se destacar: • El, Elohim e Elyon, o nome ‘El possivelmente é derivado de ‘ul e tem sentido de primeiro ou Senhor, Elohim (sing. Eloah) forma pluralística de Deus, tem sentido de plenitude de poder o Deus da criação, Elohim, é plural. Os hebreus pluralizavam os nomes para expressar grandeza ou majestade".  A própria Bíblia revela que a única maneira para se compreender a forma plural de Elohim é entender que ela expressa a majestade de Deus e não uma pluralidade na divindade.
 Elyon é derivado de ‘alah e tem sentido de elevado, designando Deus como exaltado. • ‘Adonai (derv. de dun (din) ou ‘adan) e tem sentido de Senhor, de julgar, de governar, revelando Deus como governante Todo-Poderoso. • Shaddai e ‘El-Shaddai (derv. de shadad) significando ser poderoso e indica que Deus tem todo poder no céu e na terra.
Yahweh e Yahweh Tsebhaoth- a forma como Deus se revelou neste nome superou as demais formas de revelação, em Yahweh Ele se revela como Deus de graça, este nome é tido como o mais sagrado entre os judeus devido a Levítico 24;16 “ Aquele que mencionar o nome de Yahweh será morto”, por esta razão substituíram-no nas Escrituras por ‘Adonai ou por ‘Elohim, com o tempo perdeu até a pronúncia correta do nome Yahweh por não ser pronunciado entre os judeus devido a essas substituição dos massoretas nas Escrituras. O acréscimo de Tsebhaoth em Yahweh divide opiniões, mas três opiniões destacam-se para definir a junção destes nomes: os exércitos de Israel, as estrelas, os anjos.
No Novo Testamento três nomes mais utilizados são Theos (Deus de todos), Kurios (Poderoso, Senhor) e Pater (Pai).
OS ATRIBUTOS DE DEUS
Os atributos de Deus são qualidades, características atribuídas ao caráter de Deus conforme Ele se auto-revelou e que nos ajudam a entender quem Ele é, são atribuições inerentes a Ele. Berkhof (2009) diz: Não devemos considerar os atributos como outras tantas partes que entram na composição de Deus, pois ao contrário dos homens, Deus não é composto de diversas partes...Comumente se diz em Teologia que os atributos de Deus são o próprio Deus, como Ele se revelou a nós.” A teologia Sistemática além da designação “atributos de Deus”, às vezes denomina tal estudo de “qualidades de Deus” ou “perfeições de Deus”, pode-se então entender todas essas expressões como sendo sinônimas.
QUAIS SÃO OS ATRIBUTOS DE DEUS?
Atributos incomunicáveis - Os atributos incomunicáveis são aqueles exclusivos de Deus, como imutabilidade, Ele é exaltado acima de tudo quanto existe, é imune de qualquer acréscimo ou diminuição e de todo desenvolvimento ou decadência do seu Ser e em suas perfeições (Êx 3:14, Sl 102:26-28, Is 41:4 e 48:12, Ml 3:6, Rm 1:23, Hb 1:11-12, Tg 1:17), infinidade - perfeição absoluta ( Jó 11:7-10, Sl 145:3, Mt 5:48), eternidade(Sl 90:2 e 102:12, Ef 3:21), imensidade/onipresença ( 1 Rs 8:27, Is 66:1, At 7:48-49, Sl 139;7-10, Jr 23:23-24, At 17:27-28). São assim chamados porque Deus não os compartilha com nenhuma criatura, são exclusivos Dele e Ele não os comunica a ninguém.
Asseidade: Deus é auto-existente, e não precisa de nada nem de ninguém para continuar a existir, ou seja, Ele não depende de ninguém além de Si mesmo para ser o que é. Sua asseidade está diretamente ligada a sua eternidade (Sl 90:1,2).
Eternidade: sempre existiu, Deus não foi criado por ninguém e estando acima de qualquer limitação de tempo (Gn 21:33; Sl 90:1,2), sem começo e sem fim, para Deus não existe passado, presente e futuro, seu presente é sempre a própria eternidade.
Unidade: Deus é um e todos os Seus atributos estão inclusos em Seu ser o tempo todo algo que não contradiz a doutrina da Trindade, pois as três Pessoas distintas formam um único Deus, ou seja, Sua essência é indivisível (Dt 6:4; Ef 4:6; 1Co 8:6; 1Tm 2:5). Imutabilidade: Deus não muda, tanto Seu ser como Suas perfeições não sofrem qualquer mudança, e não altera, de forma alguma, os Seus propósitos e promessas (Tg 1:17). Infinitude: Deus é infinito em seu ser e não sofre nenhum tipo de limitação. O tempo e o espaço não podem limitá-lo (1Rs 8:27; At 17:24-28). Talvez a qualidade da infinitude seja um dos atributos de Deus que apresenta mais dificuldade de compreensão por parte dos homens.
A infinitude de Deus, segundo alguns teólogos também aparece revelada através de outros atributos, como a onipresença, onisciência, onipotência e a eternidade.
Onipresença: significa que Deus não é limitado de nenhuma forma pelo espaço. Sua presença é infinita, de modo que Ele está presente em toda parte com toda plenitude do Seu ser (Sl 139).
Onipotência: significa que Deus possui todo poder, isto é, seu poder é infinito e ilimitado. Deus é soberano e capaz de cumprir todos os Seus propósitos (2Co 6:18; Ap 1:8). Hodge (2001) sobre a Onipotência de Deus diz: “O Senhor Deus onipotente reina e age segundo o beneplácito entre os exércitos do céu e os habitantes da terra; este é o tributo de adoração que as Escrituras por toda a parte rendem a Deus, e a verdade que por toda parte.”
Onisciência: Deus conhece todas as coisas de forma completa e absoluta. Ele conhece tudo infinitamente e sem estar sujeito a qualquer limitação (Sl 139; 147:4).
Soberania: Deus tem o controle sobre todas as coisas, Ele governa o universo e conduz a História da humanidade segundo Seu plano e seus propósitos eternos. Vale ressaltar que a soberania de Deus não anula a responsabilidade das ações humanas, e nem a responsabilidade humana descaracteriza as ações soberanas de Deus (Fp 2:12,13).
Atributos comunicáveis- Os atributos comunicáveis foram impressos por Deus na humanidade na criação quando o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, pode-se ainda citar atributos comunicáveis à inteligência, a vontade e a moralidade. Eles são compartilhados por Deus ao homem, pelo menos em certa medida. Ei-los:  Amor (1Jo 4:8, Rm 5:5, Ef 2:4-8) Bondade: (2Cr 30:18; Sl 86:5; 100:5; 119:68; At 14:17). Misericórdia (Ef 2:4,5) Sabedoria (Dn 2:20; cf. Jó 12:13; Jó 36:5; Sl 147:5; Is 40:28; Rm 11:33, Is 55:8; cf. Jó 28:12-28; Jr 51:15-17). Justiça (Sl 11:7; Dn 9:7; At 17:31) Santidade (Is 40:25; Hc 1:12; Jo 17:11; Ap 4:8) Veracidade (Hb 10:23, Jo 17:3) Liberdade (Mt 11:26; cf. Is 40:13,14) Paz (Jz 6:24).
Atributos morais- podem ser considerados como as perfeições divinas mais gloriosas, é evidente que os atributos de Deus entre si sejam mais perfeito ou mais glorioso que o outro, mas relativamente ao homem, as perfeições morais de Deus resplandecem todo fulgor do Seu ser.
Os atributos de Deus não devem ser entendidos como uma lista exaustiva, por se tratar de um estudo limitado pela nossa compreensão do ser de Deus, também não pode considerada uma lista padrão, pois há muitas outras listas sobre os atributos de Deus, algumas diretas e objetivas outras mais completas e detalhadas.
MONOTEÍSMO CRISTÃO
"Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR" (Deuteronômio 6:4).
"Deus é um" (Gálatas 3:20).
Há um Deus. Há só um Deus. Esta doutrina é o cento da mensagem Bíblica, e tanto o Velho quanto o  Novo Testamento a ensinam  claro e enfaticamente. Apesar da simplicidade desta mensagem e da clareza com que a Bíblia a apresenta, muitos que acreditam na existência de Deus não entenderam isto. Até mesmo dentro do Cristianismo, muitas pessoas, inclusive teólogos, não tem entendido esta mensagem bonita e essencial. Nosso propósito é focalizar esta questão, afirmar e explicar a doutrina bíblica da unicidade de Deus.

DEFINIÇÃO DE MONOTEÍSMO
A crença em um único Deus é chamada de monoteísmo que deriva de duas palavras gregas: monos, significando só, singular, um; etheos, significando Deus. Aqueles que não aceitam o monoteísmo pode ser classificado em uma das seguintes categorias: ateísta - que nega a existência de Deus; agnóstico  - que afirma ser a existência de Deus desconhecida e provavelmente incognoscível; panteísta  - que compara Deus com a natureza ou as forças do universo; ou um politeísta - que acredita em mais de um Deus. Diteismo, a crença em dois deuses, é uma forma de politeísmo, assim como o triteismo, a crença em três deuses. Entre as principais religiões do mundo, três são monoteísticas: o Judaísmo, o Islamismo, e o Cristianismo.
Há, entretanto, dentro das fileiras dos que se denominam cristãos pontos de vistas divergentes em relação à natureza da Divindade. Uma dessas correntes, chamada trinitarianismo, afirma que há três pessoas distintas na Divindade  - Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito  Santo - mas ainda um só Deus.
Dentro dos graus do trinitarianismo, podemos distinguir duas tendências extremas. Por um lado, alguns trinitarianos enfatizam a unidade de Deus sem ter desenvolvido uma compreensão cuidadosa do significado das três pessoas distintas da Divindade. Por outro lado, outros trinitarianos dão ênfase a triplicidade da trindade a ponto de acreditarem em três seres auto-concientes, e o seu ponto de vista é essencialmente triteistico.
Além do trinitarianismo, há a doutrina de binitarianismo que não classifica o Espírito Santo como uma pessoa separada, mas afirma crer em duas pessoas na Divindade.
Muitos monoteístas têm destacado que tanto o trinitarianismo quanto o binitarianismo debilitam o monoteísmo rígido ensinado pela Bíblia. Eles insistem que a Divindade não pode ser dividido em pessoas e que Deus é absolutamente uno.
Os que acreditam no monoteísmo rígido se dividem em duas classes. Uma classe afirma que há só um Deus, e assim fazendo, nega, de uma maneira ou de outra, a perfeita divindade de Jesus Cristo. Este ponto de vista foi representada na história da igreja primitiva pelos dinâmicos monarquistas, como Paulo de Samosata, e pelos Arenistas, liderados por Arius. Estes grupos relegavam Jesus à posição de um deus criado, deus subordinado, deus filho, ou semideus.
A segunda classe dos verdadeiros monoteísta acredita em um Deus, mas, além disso, acredita que a plenitude da Divindade é manifestada em Jesus Cristo. Eles acreditam que o Pai, Filho, e Espírito Santo são manifestações, modos, funções, ou relacionamentos que o Deus único tem exibido ao homem. Os historiadores da igreja têm usado os termos moralismo e monarcianismo modalistico para descrever esse ponto de vista, sustentado na igreja primitiva por líderes como Noetus, Praxeas, e Sabellius.
No século vinte, aqueles que acreditam tanto na indivisível unicidade  de Deus, quanto na perfeita divindade de Jesus Cristo, frequentemente usam a termo Unicidade para descrever aquilo em que creem. Eles também usam os termos “Um Deus” e “Nome de Jesus” como adjetivos para se auto-denominarem, enquanto os oponentes às vezes usam expressões errôneas e desacreditas como " Só Jesus" e" Assunto Novo." (O rótulo" Só Jesus " é errôneo porque os trinitarianos insinua uma negação do Pai e do Espírito Santo. Porém, os que acreditam na Unicidade não negam o Pai e Espírito, mas antes veem o Pai e o Espírito como papéis diferentes do Deus único que é o Espírito de Jesus.)
Em resumo, o Cristianismo apresentam quatro pontos de vista básicos a respeito da Divindade: (1) trinitarianismo,
(2) binitarianismo,
(3)  monoteísmo estrito, com a negação da perfeita divindade de Jesus Cristo, e
(4) monoteísmo estrito com a afirmação da completa deidade de Jesus Cristo, a Unicidade.
Tendo examinado de modo geral o conjunto das crenças humanas sobre a Divindade, vamos olhar o que a Palavra de Deus  - a Bíblia  - tem a dizer sobre o assunto.
O VELHO TESTAMENTO ENSINA
QUE NÃO HÁ SENÃO UM DEUS
A expressão clássica da doutrina de um só Deus se encontra  em Deuteronômio 6:4. "Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." Este verso da Bíblia se tornou a declaração mais distintiva e importante de fé para os judeus. Eles chamam isto o Shema, de acordo com a primeira palavra da frase em hebraico, e eles citam frequentemente isto em inglês como" Ouve, O Israel, o SENHOR é nosso Deus, o SENHOR é único". (Também veja o NIV.) Tradicionalmente, um judeu devoto sempre tentou fazer esta confissão de fé antes de morrer.
Em Deuteronômio 6:5, Deus continuou o anúncio do versículo precedente com uma ordem que requer crença total  e amor por Ele como  um  só e único Deus: "Amarás pois  o SENHOR teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com toda a tua força ". Devemos notar a importância que Deus atribui a Deuteronômio 6:4-5. Ele ordena que estes versos sejam colocados no coração (verso 6), ensinados às crianças ao longo do dia (verso 7), atado à mão e à testa (verso 8), e escrito nos umbrais e nas portas das casas (verso 9).  Os Judeus ortodoxos obedecem literalmente essa ordem ainda hoje amarrando o tefillin(phylacteries) nos seus antebraços esquerdos e nas testas quando oram, e colocando mezuzzah em suas portas e portões. (Teffilin são pequenas caixas amarradas ao corpo através de correias de couro, e mezuzzah são pequenos recipientes  contendo pequenos rolos das escrituras.) Dentro dos dois tipos de recipientes estão versículos das Escrituras manuscrito em tinta preta por um homem piedoso que observou certos rituais de purificação dentro de ambos. Os versos da Bíblia geralmente são Deuteronômio 6:4-9,11: 18-21, Êxodo 13:8-10, e 13:14-16.
Durante uma viagem para Jerusalém onde nós colhemos a informação anterior, [1] tentamos comprar o tefillin. O comerciante judeu Ortodoxo disse que ele não vendia tefillin a cristãos porque eles não acreditam nele e nem têm a devida reverência a esses versos das Escrituras. Quando nós citamos Deuteronômio 6:4 e explicamos nossa total concordância a isto, os olhos dele iluminaram e ele prometeu vender a nós com a condição de que nós tratássemos o tefillin com cuidado e respeito. A preocupação dele mostra a reverência extrema e profundidade de convicção que os judeus têm para o conceito de um único Deus. Também revela que uma razão principal para a rejeição judia do Cristianismo ao longo de história é a distorção percebida da mensagem de monoteística.
Muitos outros versos da Bíblia no Velho Testamento afirmam enfaticamente o monoteísmo estrito. Os Dez Mandamentos começam com, “Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3; Deuteronômio 5:7). Deus enfatizou este comando declarando que Ele é um Deus zeloso (Êxodo 20:5). Em Deuteronômio 32:39, Deus disse que não há nenhum outro deus com ele. Não há nenhum deus semelhante ao SENHOR e não há nenhum Deus ao lado d’Ele (II Samuel 7:22; I Crônicas 17:20). só Ele é Deus (Salmo 86:10). Há enfáticas declarações de Deus em Isaias.
"Antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu, sou o SENHOR; e fora de mim não há salvador" (Isaias 43:10-11).
"Eu sou o primeiro, e eu sou o último; e ao lado de mim não há nenhum Deus" (Isaias 44:6).
"Há outro Deus além de mim? Não, não há outra rocha que eu conheça" (Isaias 44:8).
"Eu sou o SENHOR que faço todas as coisas; que sozinho estendi os céus; e sozinho espraiei  a terra " (Isaias 44:24).
Além  de mim não há outro. Eu sou o SENHOR e não há nenhum outro" (Isaias 45:6).
Não há outro Deus senão eu; um Deus justo e Salvador; não há além de mim. Olhai para mim, e sede salvos, vós todos os termos da terra: porque eu sou Deus, e não há nenhum outro" (Isaias 45:21-22).
"Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; porque eu sou Deus, e não há nenhum outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim" (Isaias 46:9).
"Eu não darei minha glória a outrem" (Isaias 48:11; veja também Isaias 42:8).
“Ó SENHOR dos exércitos, Deus de Israel que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra, tu só fizestes os céus e a terra (Isaias 37:16)”.
Há somente um Deus que é o Criador e Pai da humanidade (Malaquias 2:10). Durante o Reinado do Milênio, haverá um só SENHOR com um só nome (Zacarias 14:9).
Em resumo, o Velho Testamento fala de Deus como sendo único. Muitas vezes a Bíblia chama Deus de o Santo de  Israel (Salmo 71:22; 78:41; Isaias 1:4; 5:19; 5:24), mas nunca de " santo dois, santo três," ou " muitos santos."
DE ONDE VEIO A PALAVRA "JEOVÁ"?
A palavra "Jeová" nasceu em 1520 A.D. ; como outra maneira de se referir ao original JHVH. Os tradutores combinaram as marcas que indicavam as vogais "e", "o" e "a" (que eram colocadas sobre a JHVH para lembrar aos judeus que deviam falar ADONAI) com o JHVH. Desta maneira, formou-se a palavra "Jehovah" como híbrida, e portanto inaceitável como autêntica revelação do nome de Deus. Naturalmente , "Jeová" não poderia ter sido usado por Jesus ou pela igreja primitiva, porque NEM ERA UMA PALAVRA, AINDA , NAQUELA ÉPOCA!
Você sabe por que a palavra "Senhor" aparece com todas as letras maiúsculas na tradução brasileira do velho testamento?
Onde quer que você encontrar a palavra "SENHOR" no Velho Testamento (com maiúsculas) , significa que o texto original hebraico usa o Tetragrama naquele lugar.
Portanto, o velho testamento nos mostra que o nome de Deus o Pai é "Senhor"!
Êxodo.15:3 - "O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome".
Isaias 42:8 - "Eu sou o SENHOR, este é o seu nome".
Jeremias 33: 2 - "Assim diz o SENHOR que faz estas coisas, o SENHOR que as forma para as estabelecer; o SENHOR é o seu nome".
Amós 5:8; 9:6 - "O SENHOR é o seu nome".
O Deus do velho testamento revela-se através de Jesus como o grande "Eu Sou".
João 4: 25,26 - "EU SOU, eu que falo contigo".
João 8:23 - " EU SOU lá de cima... EU deste mundo não SOU".
João 8:24 - " se não crerdes que EU SOU... ".
João 8:58 - "Antes que Abraão existisse, EU SOU".
João 13:19 - "para que creiais que EU SOU".
João 18:5 - "Jesus lhes disse: SOU EU".
Mt 14:27 - "Tende bom ânimo! SOU EU".
Marcos 14:61,62 - "És tu.... Jesus respondeu : SOU EU".
COMO JESUS DESCREVEU A SI PRÓPRIO COMO
O GRANDE "EU SOU"?
Foi esta a prerrogativa de Divindade que levou Jesus à cruz. Ele empregou destemidamente EU SOU ( ego eimi, as enfáticas palavras gregas) para descrever a Si mesmo. ELE DECLAROU EU SOU:
O pão da vida - Jo 6:35
A luz do mundo - Jo 8:12
A porta das ovelhas - Jo 10:7
O bom pastor - Jo 10:11
A Ressurreição e a vida - Jo 11:25
O Caminho, a verdade, e a Vida - Jo 14:6
A videira Verdadeira - Jo 15:1
O Alfa e Ômega, Princípio e Fim - Ap 1:8
Deus fez Jesus Senhor e Cristo.
Atos 2:36. No Evangelho de João, Jesus se refere mais de 100 vezes a Deus como Seu pai. Em o Novo Testamento os cristãos também se referem a Deus como Pai, e NUNCA o invocam através de Seu Nome pessoal de SENHOR. A razão é óbvia ! O Pai deu o Seu Nome de Senhor a Jesus. Além disto, o Espírito Santo o ungiu, fazendo - O CRISTO também. Nós portanto, usamos o Nome do SENHOR Jesus Cristo - o nome que revela a plenitude da Divindade corporalmente - o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Um DEUS TRI-UNO revelado através de um NOME TRI-UNO!
Eis aqui algumas referências adicionais mostrando que Jesus foi feito Senhor:
Jo 5: 43; Lc 2:11. At 2:36; Rm 10:9; II Cor 4:5; Ef 4:5; I Cor 8:6; 12:3; Fp 2:11; Ef 3:11 ;Fp 3:8; I Cor 15:31; At 7:59,60; 9:5;17; 22:8-12; Mc 16:19. Note as saudações preferenciais de Paulo: I Cor 1:3; II Cor 1:2,3 , etc... Ele menciona Deus como Pai, e depois acrescenta de maneira significativa: "O Senhor Jesus Cristo".
BATISMO NAS ÁGUAS em nome do Pai , e do Filho, e do Espírito Santo, é um maravilhoso cumprimento de "O SENHOR - Jesus - Cristo". At 2:38; 8:16; 10: 48; 19:5; 22:16.
Qual o nome de Deus para os nossos dias?
=> Jesus Cristo o Senhor!! At 16:31- Porque SENHOR é Pai, JESUS é Filho e ESPÌRITO SANTO é Cristo.


I) O SER DEUS
A)Definição Filosófica de Platão: Grecia
Deus é o começo, o meio e o fim de todas as coisas. Ele é a mente ou razão suprema; a causa eficiente de todas as coisas; eterno, imutável, onisciente, onipotente; tudo permeia e tudo controla; é justo, santo, sábio e bom; o absolutamente perfeito, o começo de toda a verdade, a fonte de toda a lei e justiça, a origem de toda a ordem e beleza e, especialmente, a causa de todo o bem.
B)Definição Cristã do Breve Catecismo:
Deus é um Espírito, infinito, eterno e imutável em Seu Ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
C)Definição Combinada:
Deus é um espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas tem sua origem, sustentação e fim (Jo.4:24; Ne.9:6; Ap.l:8; Is.48:12; Ap.1:17).
D)Definições Bíblicas:
As expressões "Deus é Espírito" (Jo.4:24) e "Deus é Luz " (IJo.1:5), são expressões da natureza essencial de Deus, enquanto que a expressão "Deus é amor" (IJo.4:7) é expressão de Sua personalidade. (ITm.6:16)
II. ESSÊNCIA OU NATUREZA DE DEUS:
Quando falamos em essência de Deus, queremos significar tudo o que é essencial ao Seu Ser como Deus, isto é, substância e atributos.
A) Substância de Deus:
1) Há duas substâncias: matéria e espírito.
2) Deus é uma substância simples: A substância de Deus é puro espírito, sem mistura com a matéria (Jo.4:24).
B) Atributos de Deus:
Sua substância é Espírito e Seus atributos são as qualidades ou propriedades dessa substância. Atributos é a manifestação do Ser de Deus.
III. CLASSIFICAÇÃO DOS ATRIBUTOS:
A) Naturais e Morais:
Também chamados de "intransitivos e transitivos", "incomunicáveis e comunicáveis", "absolutos e relativos", "negativos e positivos" ou "imanentes e emanentes".
B) Atributos Naturais:
1) Vida: Deus tem vida; Ele ouve, vê, sente e age, portanto é um Ser vivo (Jo.10:10; Sl.94:9,l0; IICr.16:9; At.14:15; ITs.1:9). Quando a Bíblia fala do olho, do ouvido, da mão de Deus, etc., fala metaforicamente. A isto se dá o nome de antropomorfismo. Deus é vida (Jo.5:26; 14:6) e o princípio de vida (At.17:25,28).
2) Espiritualidade: Deus, sendo Espírito, é incorpóreo, invisível, sem substância material, sem partes ou paixões físicas e, portanto, é livre de todas as limitações temporais (Jo.4:24; Dt.4:15-19,23; Hb.12:9; Is.40:25; Lc.24:39; Cl.1:15; ITm.1:17; IICo.3:17)
3) Personalidade: Existência dotada de auto-consciência e auto-determinação (Ex.3:14; Is.46:11).
a) Volição ou vontade = querer (Is.46:10; Ap.4:11).
b) Razão ou intelecto = pensar (Is.14:24; Sl.92:5; Is.55:8).
c) Emoção ou sensibilidade = sentir (Gn.6:6, IRs.11:9, Dt.6:15; Pv.6:16; Tg.4:5)


4) Tri-Unidade:
a) Unidade de Ser: Há no Ser divino apenas uma essência indivisível. Deus é um em sua natureza constitucional. A palavra hebraica que significa um no sentido absoluto é yacheed (Gn.22:2), isto é, uma unidade numérica simples. Essa palavra não é empregada para expressar a unidade da divindade. A unidade da divindade é ensinada nas palavras de Jesus: Eu e o Pai somos um. (Jo.10:30). Jesus está falando da unidade da essência e não de unidade de propósito. (Jo.17:11,21-23, IJo.5:7)
b) Tri-unidade de Personalidade: Há três manifestação ou ofício  Pessoal no Ser divino: o Pai, o Filho e  Espírito Santo. A palavra hebraica que significa um no sentido de único é echad que se refere a uma unidade de manifestação Simples. Esta palavra é empregada para expressar a unidade da divindade. Esta palavra é usada em Dt.6:4; Gn.2:24 e Zc.14:9 (Veja também Dt.4:35;32:39; ICr.29:1; Is.43:10;44:6;45:5; IRs.8:60; Mc.10:9;12:29; ICo.8:5,6; ITm.2:5; Tg.2:19; Jo.17:3; Gl.3:20; Ef.4:6).
c) Elohim: Este nome está no plural e com o verbo no singular quando designativo de Deus (Gn.1:26;3:22; 11:6,7;20:13;48:15; Is.6:8) E é grau relativo de Magestático = O plural majestático (do latim pluralis majestatis: 'plural de majestade'), também chamado plural de modéstia, refere-se ao uso (geralmente, por uma autoridade) da primeira pessoa do plural (nós) em lugar da primeira pessoa do singular (eu), para se autodesignar, ou o emprego da segunda pessoa do plural (vós) em vez da ...
d) Não há distinção de Pessoas na Divindade: Algumas passagens mostram a revelação das manifestações divina. (Gn.19:24; Os.1:7; Zc.3:1,2; IITm.1:18; Sl.110:1; Hb.1:1-9).
5) Auto-Existência: Jerônimo disse: Deus é a origem de Si mesmo e a causa de Sua própria substância. Jerônimo estava errado, pois Deus não tem causa de existência, pois não criou a Si mesmo e não foi causado por outra coisa ou por Si mesmo; Ele nunca teve início. Ele é o Eterno EU SOU (Ex.3:14), portanto Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si mesmo para a continuidade e perpetuidade de Seu Ser. Deus é a razão de sua própria existência (Jo.5:26; At.17:24-28; ITm.6:15,16).
6) Infinidade ou Perfeição: É o atributo pelo qual Deus é isento de toda e qualquer limitação em seu Ser e em seus atributos (Jó.11:7-10; Mt.5:48). A infinidade de Deus se contrasta com o mundo finito em sua relação tempo-espaço.
a) Eternidade: A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade. Deus é Eterno (Sl.90:2; 102:12,24-27; Sl.93:2; Ap.1:8; Dt.33:27; Hb.1:12). A eternidade de Deus não significa apenas duração prolongada, para frente e para traz, mas sim que Deus transcende a todas as limitações temporais (IIPe.3:8) existentes em sucessões de tempo. Deus preenche o tempo. Nossa vida se divide em passado, presente e futuro. mas não há essa divisão na vida de Deus. Ele é o Eterno EU SOU. Deus é elevado acima de todos os limites temporais e de toda a sucessão de momentos, e tem a totalidade de sua existência num único presente indivisível (Is.57:15).
b) Imensidão: A infinidade de Deus em relação ao espaço é denominada imensidão ou imensidade. Deus é imenso (Grande ou Majestoso; Jó.36:5,26; Jó.37:22,23; Jr.22:18; Sl.145:3). Imensidão é a perfeição de Deus pela qual Ele transcende (ultrapassa) todas as limitações espaciais e, contudo está presente em todos os pontos do espaço com todo o seu Ser PESSOAL (não é panteísmo). A imensidão de Deus é intensiva e não extensiva, isto é, não significa extensão ilimitada no espaço, como no panteísmo. A imensidão de Deus é transcendente no espaço (intramundano ou imanente = dentro do mundo - Sl.139:7-12; Jr.23:23,24) e fora do espaço (supramundano = acima do mundo; extramundano = além do mundo; emanente = fora do mundo - IRs.8:27; Is.57:15).
c) Onipresença: É quase sinônimo de imensidão: A imensidade denota a transcendência no espaço enquanto que a onipresença denota a imanência no espaço. Deus é imanente em todas as Suas criaturas e em toda a criação. A imanência não deve ser confundida com o panteísmo (tudo é Deus) ou com o deísmo que ensina que Deus está presente no mundo apenas com seu poder (per portentiam) e não com a essência e natureza de ser (Ser) (per essentiam et naturam) e que age sobre o mundo à distância. Deus ocupa o espaço repletivamente porque preenche todo o espaço e não está ausente em nenhuma parte dele, mas tampouco está mais presente numa parte que noutra (Sl.139:11,12). Deus ocupa o espaço variavelmente porque Ele não habita na terra do mesmo modo que habita no céu, nem nos animais como habita nos homens, nem nos ímpios como habita nos piedosos, nem na igreja como habita em Cristo (Is.66:1; At.17:27,28; Compare Ef.1:23 com Cl.2:9).
7) Imutabilidade: É o atributo pelo qual não encontramos nenhuma mudança em Deus, em sua natureza, em seus atributos e em seu conselho.
a) A "base" para a imutabilidade de Deus: É Sua simplicidade, eternidade, auto-existência e perfeição. Simplicidade porque sendo Deus uma substância simples, indivisível, sem mistura, não está sujeito a variação (Tg.1:17). Eternidade porque Deus não está sujeito às variações e circunstâncias do tempo, por isso Ele não muda (Sl.102:26,27; Hb.1:12 e 13:8). Auto-existência porque uma vez que Deus não é causado, mas existe em Si mesmo, então Ele tem que existir da forma como existe, portanto sempre o mesmo (Ex.3:14). E perfeição porque toda mudança tem que ser para melhor ou pior e sendo Deus absolutamente perfeito jamais poderá ser mais sábio, mais santo, mais justo, mais misericordioso, e nem menos. Por isso Deus é imutável como a rocha (Dt.32:4).
b) Imutabilidade não significa imobilidade: Nosso Deus é um Deus de ação (Is.43:13).

c) Imutabilidade implica em não arrependimento: Alguns versículos falam de Deus como se Ele se arrependesse (Ex.32:14, IISm.24:16, Jr.18:8; Jl.2:13). Trata-se de antropomorfismo (Nm.23:19; Rm.11:29; ISm.15:29; Sl.110:4).
d) Imutabilidade de Deus em Sua natureza: Deus é perfeito em sua natureza por isso não muda nem para melhor nem para pior (Ml.3:6).
e) Imutabilidade de Deus em Seus atributos: Deus é imutável em suas promessas (IRs.8:56; IICo.1:20); em sua misericórdia (Sl.103:17; Is.54:10); em sua justiça (Ez.8:18); em seu amor (Gn.18:25,26).
f) Imutabilidade de Deus em Seu conselho: Deus planejou os fatos conforme a sua vontade e decretou que este plano seja concretizado. Nada poderá se opor à sua vontade. O próprio Deus jamais mudará de opinião, mas fará conforme seu plano predeterminado (Is.46:9,10; Sl.33:11; Hb.6:17).

8) Onisciência: Atributo pelo qual Deus, de maneira inteiramente única, conhece-se a Si próprio e a todas as coisas possíveis e reais num só ato eterno e simples. O conhecimento de Deus tem suas características:
a) É arquétipo: Deus conhece o universo como ele existe em Sua própria idéia anterior à sua existência como realidade finita no tempo e no espaço; e este conhecimento não é obtido de fora, como o nosso (Rm.11:33,34).
b) É inato e imediato: Não resulta de observação ou de processo de raciocínio (Jó.37:16)
c) É simultâneo: Não é sucessivo, pois Deus conhece as coisas de uma vez em sua totalidade, e não de forma fragmentada uma após outra (Is.40:28).
d) É completo: Deus não conhece apenas parcialmente, mas plenamente consciente (Sl.147:5).
e) Conhecimento necessário: Conhecimento que Deus tem de Si mesmo e de todas as coisas possíveis, um conhecimento que repousa na consciência de sua onipotência. É chamado necessário porque não é determinado por uma ação da vontade divina. (Por exemplo: O conhecimento do mal é um conhecimento necessário porque não é da vontade de Deus que o mal lhe seja conhecido (Hc.1:13) Deus não pode nem quer ver o mal, mas o conhece, não por experiência, que envolve uma ação de Sua vontade, mas sim por simples inteligência, por ser ato do intelecto divino (veja IICo.5:21 onde o termo grego ginosko é usado).
f) Conhecimento livre: É aquele que Deus tem de todas as coisas reais, isto é, das coisas que existiram no passado, que existem no presente e existirão no futuro. É também chamado visionis, isto é, conhecimento de vista.
g) Presciência: Significa conhecimento prévio; conhecimento de antemão. Como Deus pode conhecer previamente as ações livres dos homens? Deus decretou todas as coisas, e as decretou com suas causas e condições na exata ordem em que ocorrem, portanto sua presciência de coisas contingentes (ISm.23:12; IIRs.13:19; Jr.38:17-20; Ez.3:6 e Mt.11:21) apoia-se em seu decreto. Deus não originou o mal mas o conheceu nas ações livres do homem (conhecimento necessário), o decretou e pré- conheceu os homens. Portanto a ordem é: conhecimento necessário, decreto, presciência. A presciência de Deus é muito mais do que saber o que vai acontecer no futuro, e seu uso no N.T. é empregado como na LXX que inclui Sua escolha efetiva (Nm.16:5; Jz.9:6; Am.3:2). Veja Rm.8:29; IPe.1:2; Gl.4:9. Como se processou o conhecimento necessário de Deus nas livres ações dos homens antes mesmo que Ele as decretasse?
A liberdade humana não é uma coisa inteiramente indeterminada, solta no ar, que pende numa ou noutra direção, mas é determinada por nossas próprias considerações intelectuais e caráter (lubentia rationalis = autodeterminação racional). Liberdade não é arbitrariedade e em toda ação racional há um porquê, uma razão que decide a ação. Portanto o homem verdadeiramente livre não é o homem incerto e imprevisível, mas o homem seguro. A liberdade tem suas leis - leis espirituais - e a Mente Onisciente sabe quais são (Jo.2:24,25). Em resumo, a presciência é um conhecimento livre (scientia libera) e, logicamente procede do decreto, "...segundo o decreto sua vontade" (Ef.1:11).
h) Sabedoria: A sabedoria de Deus é a Sua inteligência como manifestada na adaptação de meios e fins. Deus sempre busca os melhores fins e os melhores meios possíveis para a consecução dos seus propósitos. H.B. Smith define a sabedoria de Deus como o Seu atributo através do qual Ele produz os melhores resultados possíveis com os melhores meios possíveis. Uma definição ainda melhor há de incluir a glorificação de Deus: Sabedoria é a perfeição de Deus pela qual Ele aplica o seu conhecimento à consecução dos seus fins de um modo que o glorifica o máximo (Rm.ll:33-36; Ef.1:11,12; Cl.1:16). Encontramos a sabedoria de Deus na criação (Sl.19:1-7; Sl.104), na redenção (ICo.2:7; Ef.3:10) . A sabedoria é personificada na Pessoa do Senhor Jesus (Pv.8 e ICo.1:30; Jó.9:4; veja também Jó 12:13,16).
9) Onipotência: É o atributo pelo qual encontramos em Deus o poder ilimitado para fazer qualquer coisa que Ele queira. A onipotência de Deus não significa o exercício para fazer aquilo que é incoerente com a natureza das coisas, como, por exemplo, fazer que um fato do passado não tenha acontecido, ou traçar entre dois pontos uma linha mais curta do que uma reta. Deus possui todo o poder que é coerente com Sua perfeição infinita, todo o poder para fazer tudo aquilo que é digno dEle. O poder de Deus é distinguido de duas maneiras: Potentia Dei absoluta = absoluto poder de Deus e potentia Dei ordinata = poder ordenado de Deus. Hodge e Shedd definem o poder absoluto de Deus como a eficiência divina, exercida sem a intervenção de causas secundárias, e o poder ordenado como a eficiência de Deus, exercida pela ordenada operação de causas secundárias. Chanock define o poder absoluto como aquele pelo qual Deus é capaz de fazer o que Ele não fará, mas que tem possibilidade de ser feito, e o poder ordenado como o poder pelo qual Deus faz o que decretou fazer, isto é, o que Ele ordenou ou marcou para ser posto em exercício; os quais não são poderes distintos, mas um e o mesmo poder. O seu poder ordenado é parte do seu poder absoluto, pois se Ele não tivesse poder para fazer tudo que pudesse desejar, não teria poder para fazer tudo o que Ele deseja. Podemos, portanto, definir o poder ordenado de Deus como a perfeição pela qual Ele, mediante o simples exercício de Sua vontade, pode realizar tudo quanto está presente em Sua vontade ou conselho. E` óbvio, porém, que Deus pode realizar coisas que a Sua vontade não desejou realizar (Gn.18:14; Jr.32:27; Zc.8:6; Mt.3:9; Mt.26:53). Entretanto há muitas coisas que Deus não pode realizar. Ele não pode mentir, pecar, mudar ou negar-se a Si mesmo (Nm.23:19; ISm.15:29; IITm.2:13; Hb.6:18; Tg.1:13,17; Hb.1:13; Tt.1:3), isto porque não há poder absoluto em Deus, divorciado de Sua perfeições, e em virtude do qual Ele pudesse fazer todo tipo de coisas contraditórias entre Si (Jó.11:7). Deus faz somente aquilo que quer fazer (Sl.115:3; Sl.135:6).
a) El-Shaddai: A onipotência de Deus se expressa no nome hebraico El-Shaddai traduzido por Todo-Poderoso (Gn.17:1; Ex.6:3; Jó.37:23 etc).
b) Em todas as coisas: A onipotência de Deus abrange todas as coisas (ICr.29:12), o domínio sobre a natureza (Sl.107:25-29; Na.1:5,6; Sl.33:6-9; Is.40:26; Mt.8:27; Jr.32:17; Rm.1:20), o domínio sobre a experiência humana (Sl.91:1; Dn.4:19-37; Ex.7:1-5; Tg.4:12-15; Pv.21:1; Jó.9:12; Mt.19:26; Lc.1:37), o domínio sobre as regiões celestiais (Dn.4:35; Hb.1:13,14; Jó.1:12; Jó 2:6).
c) Na criação, na providência e na redenção: Deus manifestou o seu poder na criação (Rm.4:17; Is.44:24), nas obras da providência (ICr.29:11,12) e na redenção (Rm.1:16; ICo.1:24).
10) Soberania ou Supremacia: Atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gn.14:19; Ne.9:6; Ex.18:11; Dt.10:14,17; ICr.29:11; IICr.20:6; Jr.27:5; At.17:24-26; Jd.4; Sl.22:28; 47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6).
a) Vontade ou Auto-determinação: A perfeição de Deus pela qual Ele, num ato sumamente simples, dirige-se à Si mesmo como o Sumo Bem (deleita-se em Si mesmo como tal) e às Suas criaturas por amor do Seu nome (Is.48:9,11,14; Ez.20:9,14,22,44; Ez.36:21-23).
A vontade de Deus recebe variadas classificações, pois à ela são aplicadas diferentes palavras hebraicas (chaphets, tsebhu, ratson) e gregas (boule, thelema).
Vontade Preceptiva: Na qual Deus estabeleceu preceitos morais para reger a vida de Suas criaturas racionais. Esta vontade pode ser desobedecida com freqüência (At.13:22; IJo.2:17; Dt.8:20).
Vontade Decretória: Pela qual Deus projeta ou decreta tudo o que virá a acontecer, quer pretenda realizá-lo causativamente, quer permita que venha a ocorrer por meio da livre ação de suas criaturas (At.2:23; Is.46:9-11). A vontade decretória é sempre obedecida.
A vontade decretória e a vontade preceptiva relacionam-se ao propósito em realizar algo.
Vontade de Eudokia: Na qual Deus deleita-se com prazer em realizar um fato e com desejo de ver alguma coisa feita. Esta vontade, embora não se relacione com o propósito de fazer algo, mas sim com o prazer de fazer algo, contudo corresponde àquilo que será realizado com certeza, tal como acontece com a vontade decretória (Sl.115:3; Is.44:28; Is.55:11).
Vontade de Eurestia: Na qual Deus deleita-se com prazer ao vê-la cumprida por Suas criaturas. Esta vontade abrange aquilo que a Deus apraz que Suas criaturas façam, mas que pode ser desobedecido, tal como acontece com a vontade preceptiva (Is.65:12).
A vontade de eudokia não se refere somente ao bem, e nela não está sempre presente o elemento de deleite (Mt.11:26). A vontade de eudokia e a vontade de eurestia relacionam-se ao prazer em realizar algo.
Vontade de Beneplacitum: Também chamada Vontade Secreta. Abrange todo o conselho secreto e oculto de Deus. Quando esta vontade nos é revelada, ela torna-se na Vontade do Signum ou Vontade Revelada.
A distinção entre a vontade de beneplacitum e a vontade de signum encontra-se em Deuteronomio.29:29.
A vontade secreta é mencionada em Sl.115:3; Dn.4:17,25,32,35; Rm.9:18,19; Rm.11:33,34; Ef.1:5,9,11, enquanto que a vontade revelada é mencionada em Mt.7:21; Mt.12:50; Jo.4:34; Jo.7:17; Rm.12:2). Esta vontade está mui perto de nós (Dt.30:14; Rm.10:8).
A vontade secreta de Deus pertence a todas as coisas que Ele quer efetuar ou permitir, tal como acontece na vontade decretória, sendo portanto, absolutamente fixa e irrevogável.
b) Liberdade: A perfeição de Deus no exercício de Sua vontade. Deus age necessária e livremente. Assim como há conhecimento necessário e conhecimento livre, há também uma voluntas necessária = vontade necessária e uma voluntas libera = vontade livre. Na vontade necessária Deus não está sob nenhuma compulsão, mas age de acordo com a lei do Seu Ser, pois Ele necessariamente quer a Si próprio e quer a Sua natureza santa. Deus necessariamente se ama a Si próprio e Suas perfeições. As Suas criaturas são objetos de Sua vontade livre, pois Deus determina voluntariamente o que e quem Ele criará; e os tempos, lugares e circunstâncias de suas vidas. Ele traça as veredas de todas as Suas criaturas, determina o seu destino e as utiliza para Seus propósitos (Jó.ll:10; Jó.23:13,14; Jó.33:13. Pv.16:4; Pv.21:1; Is.10:15; Is.29:16; Is.45:9; Mt.20:15; Ap.4:11;Rm.9:15-22; ICo.12:11).
C) Atributos Morais:
1) Santidade: É a perfeição de Deus, em virtude da qual Ele eternamente quer manter e mantém a Sua excelência moral, aborrece o pecado, e exige pureza moral em suas criaturas. Ser Santo vem do hebraico qadash que significa cortar ou separar. Neste sentido também o Novo testamento utiliza as palavras gregas hagiazo e hagios.
A santidade de Deus possui dois diferentes aspectos, podendo ser positiva ou negativa (Hb.1:9;Am.5:15; Rm.12:9).
a) Santidade Positiva: Expressa excelência moral de Deus na qual Ele é absolutamente perfeito, puro e íntegro em Sua natureza e Seu caráter (IJo.1:5; Is.57:15; IPe.1:15,16; Hc.1:13). A santidade positiva é amor ao bem.
b) Santidade Negativa: Significa que Deus é inteiramente separado de tudo quanto é mal e de tudo quanto o aborrece (Lv.11:43-45; Dt.23:14; Jó.34:10; Pv.15:9,26; Is.59:1,2; Lc.20:26; Hc. 1:13; Pv.6:16-19; Dt.25:16; Sl.5:4-6). A santidade negativa é ódio ao mal.
Além de possuir dois aspectos a santidade de Deus possui também duas maneiras diferentes de manifestar-se:
c) Retidão: Também chamada justiça absoluta, é a retidão da natureza divina, em virtude da qual Ele é infinitamente Reto em Si mesmo (santidade legislativa). Sl.145:17; Jr.12:1; Jo.17:25; Sl.116:5; Ed.9:15.
d) Justiça: Também chamada justiça relativa, é a execução da retidão ou a expressão da justiça absoluta (santidade judicial). Strong a chama de santidade transitiva. A retidão é a fonte da Santidade de Deus, a justiça é a demonstração de Sua santidade.
A justiça de Deus pode ser retributiva e remunerativa. A justiça retributiva se divide em punitiva e corretiva. A justiça punitiva é aquela pela qual Deus pune os pecadores pela transgressão de Suas leis. Esta justiça de Deus exige a execução das penalidades impostas por Suas leis (Sl.3:5;11:4-7 Dt.32:4; Dn.9:12,14; Ex.9:23-27;34:7). A justiça corretiva é aquela pela qual Deus "pune" Seus filhos para corrigi-los (Hb.12:6,7). Aqueles que não são Seus filhos, Deus pune como um Juiz Severo (Rm.11:22; Hb.10:31), mas aos Seus filhos, Deus "pune" (corrige) como um Pai Amoroso (Jr.10:24;30:11;46:28; Sl.89:30-33; ICr.21:13) A justiça remunerativa é aquela pela qual Deus recompensa, com Suas bênçãos, aos homens pela obediência de Suas leis (Hb.6:10; IITm.4:8; ICo.4:5;3:11-15; Rm.2:6-10; IIJo.8)
e) Ira: Esta deve ser considerada como um aspecto negativo da santidade de Deus, pois em Sua ira Deus aborrece o pecado e odeia tudo quanto contraria Sua santidade (Dt.32:39-41; Rm.11:22; Sl.95:11; Dt.1:34-37; Sl.95:11). Podemos, então, dizer que a ira é a manifestação da santidade negativa de Deus (Rm.1:18; IITs.1:5-10; Rm.5:9 etc). A ira é também designada de severidade (Rm.11:22).
2) Bondade: É uma concepção genérica incluindo diversas variedades que se distinguem de acordo com os seus objetos. Bondade é perfeição absoluta e felicidade perfeita em Si mesmo (Mc.10:18; Lc.18:18,19; Sl.33:5; Sl.119:68; Sl.107:8; Na.1:7). A bondade implica na disposição de transmitir felicidade.
a) Benevolência: É a bondade de Deus para com Suas criaturas em geral. E` a perfeição de Deus que O leva a tratar benévola e generosamente todas as Suas criaturas (Sl.145:9,15,16; Sl.36:6;104:21; Mt.5:45;6:26; Lc.6:35; At.14:17). Thiessen define benevolência como a afeição que Deus sente e manifesta para com Suas criaturas sensíveis e racionais. Ela resulta do fato de que a criatura é obra Sua; Ele não pode odiar qualquer coisa que tenha feito (Jó.14:15) mas apenas àquilo que foi acrescentado à Sua obra, que é o pecado (Ec.7:29).
b) Beneficência: Enquanto que a benevolência é a bondade de Deus considerada em sua intenção ou disposição, a beneficência é a bondade em ação, quando seus atributos são conferidos.
c) Complacência: É a aprovação às boas ações ou disposições. É aquilo em Deus que aprova todas as Suas próprias perfeições como também aquilo que se conforma com Ele (Sl.35:27; Sl.51:6; Is.42:1; Mt.3:17; Hb.13:16).
d) Longanimidade ou Paciência: O hebraico emprega a palavra erek`aph que significa grande de rosto e daí também lento para a ira. O grego emprega makrothymia que significa ira longe. Portanto longanimidade é o aspecto da bondade de Deus em virtude do qual Ele tolera os pecadores, a despeito de sua prolongada desobediência. A longanimidade revela-se no adiamento do merecido julgamento (Ex.34:6; Sl.86:15; Rm.2:4; Rm.9:22; IPe.3:20; IIPe.3:15)
e) Misericórdia: Também expressa pelos sinônimos compaixão, compassividade, piedade, benignidade, clemência e generosidade. No hebraico usa-se as palavras chesed e racham e no grego eleos. É a bondade de Deus demonstrada para com os que se acham na miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos (Dt.5:10; Sl.57:10; Sl.86:5; ICr.16:34; IICr.7:6; Sl.116:5; Sl.136; Ed.3:11; Sl.145:9; Ez.18:23,32; Ex.33:11; Lc.6:35; Sl.143:12; Jó 6:14).
A paciência difere da misericórdia apenas na consideração formal do objeto, pois a misericórdia considera a criatura como infeliz, a paciência considera a criatura como criminosa; a misericórdia tem pena do ser humano em sua infelicidade, a paciência tolera o pecado que gerou a infelicidade. A infelicidade e sofrimento deriva-se de um justo desagrado divino, portanto exercer misericórdia é o ato divino de livrar o pecador do sofrimento pelo qual ele justamente e merecidamente deveria passar, como consequência do desagrado divino.
f) Graça: É a bondade de Deus exercida em prol da pessoa indigna. Portanto graça é o ato divino de conceder ao pecador toda a bondade de Deus a qual ele não merece receber (Ex.33:19).
Na misericórdia Deus suspende o sofrimento merecido, na graça Deus concede bênçãos não merecidas. Todo pecador merece ir para o inferno; assim Deus exerce Sua misericórdia livrando o pecador da condenação. Nenhum pecador merece ir para o paraíso; assim Deus exerce a Sua graça doando ao pecador o privilégio de ir gratuitamente para o paraíso.
Essa diferença entre misericórdia e graça é notada em relação aos anjos que não caíram. Deus nunca exerceu misericórdia para com eles, posto que jamais tiveram necessidade dela, pois não pecaram, nem ficaram debaixo dos efeitos da maldição. Todavia eles são objetos da livre e soberana graça de Deus pela qual foram eleitos (ITm.5:21) e preservados eternamente de pecado e colocados em posição de honra (Dn.7:10; IPe.3:22).
g) Amor: A perfeição da natureza divina pela qual Ele é continuamente impelido a se comunicar. É, entretanto, não apenas um impulso emocional, mas uma afeição racional e voluntária, sendo fundamentada na verdade e santidade e no exercício da livre escolha. Este amor encontra seus objetos primários nas diversas Pessoas da Trindade. Assim, o universo e o homem são desnecessários para o exercício do amor de Deus. Amor é, portanto, a perfeição de Deus pela qual Ele é movido eternamente à Sua própria comunicação. Ele ama a Si mesmo, Suas virtudes, Sua obra e Seus dons.
3) Verdade: É a consonância daquilo que é asseverado com o que pensa a Pessoa que fez a asseveração. Neste sentido a verdade é um atributo exclusivamente divino, pois com frequência os homens erram nos testemunhos que prestam, simplesmente por estarem equivocados a respeito dos fatos, ou então por pura incapacidade fracassam em promessas que fizeram com honestas intenções. Mas a onisciência de Deus impede que Ele chegue a cometer qualquer equívoco, e a Sua onipotência e imutabilidade asseguram o cumprimento de Suas intenções (Dt.32:4; Sl.119:142; Jo.8:26; Rm.3:4; Tt.1:2; Nm.23:19; Hb.6:18; Ap.3:7; Jo.17:3; IJo.5:20; Jr.10:10; Jo.3:33; ITs.1:9; Ap.6:10; Sl.31:5; Jr.5:3; Is.25:1). Ao exercê-la para com a criatura, a verdade de Deus é conhecida como sua veracidade e fidelidade.
a) Veracidade: Consiste nas declarações que Deus faz a respeito das coisas, conforme elas são, e se relaciona com o que Ele revelou sobre Si mesmo. A veracidade fundamenta-se na onisciência de Deus.
b) Fidelidade: Consiste no exato cumprimento de Suas promessas ou ameaças. A fidelidade fundamenta-se na Sua onipotência e imutabilidade (Dt.7:9; Sl.36:5; ICo.1:9; Hb.10:23; Dt.4:24; IITm.2:13; Sl.89:8; Lm.3:23; Sl.119:138; Sl.119:75; Sl.89:32,33; ITs.5:24; IPe.4:19; Hb.10:23).
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Histórico:
Fundador da seita Russelismo: Charles Taze Russell, nasceu em 16 de fevereiro de 1852, no Estado da Pensilvânia, Estados Unidos da América do Norte. Foi criado na Igreja presbiteriana escocês-irlandesa tornou-se simpatizante da doutrina adventista, as quais abraçou posteriormente. Como Russell possuía pontos de vista muito pessoais, principalmente quanto á maneira e objetivo da vinda de Cristo, não tardou haver divergências entre seus pontos de vistas e os dos líderes do adventismo. Foi assim que no ano de 1872,1874 e1876 - ele lançou os fundamentos do seu movimento inicialmente com o nome “Torre de Vigia de Sião” e “Arauto da presença de Cristo”, sendo conhecida posteriormente como “Testemunhas de Jeova”. Em 1879, começou a publicação do periódico Torre de Vigia de Sião, hoje chamada A Sentinela.
No ano de 1881 surgiu a “sociedade torre de vigia de Bíblias e tratados”, visando disseminação dos ensinos russelitas. Entretanto o movimento cresceu, tendo sido adquirido e recebidos por doação novos edifícios. Ele nunca foi ordenado ministro, essa sociedade elegeu-o e ele usou o título de “Pastor” pelo resto de sua vida. Charles Tozer Russell, o fundador da associação das “Testemunhas de Jeova” foi julgado e condenado várias vezes pelos tribunais: a)por enriquecimento  ilícito, na venda de pretenso “Trigo milagroso”,  o “Algodão do milênio”, o “Feijão milenar”;
b)por mentir ao tribunal quando declarou conhecer o idioma grego, verificando-se que nem sequer sabia as letras do alfabet; 
c)por recusar o pagamento de uma pensão à sua esposa de quem se divorciara.  O seu divórcio provocou divisões no movimento porque ele havia dito que o divórcio era do diabo. Charles Tozer Russell, morreu no dia 31 de outubro de 1916.sendo substituido pelo advogado Josehp Franklim Rutherford, cuja eleição originou novas divisões.  Rutherford, efetuou148 alterações doutrinárias no sistema de crença da seita.  Publicou a obra póstuma de Russell intitulada “O Mistério consumado”, e o sétimo volume de Estudos da Escrituras, como meio de consolidar em torno de si o domínio e o controle da organização.  Entretanto número significativo de membros da organização abandonaram-na pelo fato de Rutherford haver descordado de certos ensinos de Charles Russell.
OS VÁRIOS NOMES DESSA ORGANIZAÇÃO
a)Torre de Vigia de Sião (1879)
b)Associação internacional dos estudantes da Bíblia (1914)
c)Associação púlpito do povo (1909)
d)Sociedade da Bíblia e Tratados de Torre de Vigia
e)Farol Bíblico
f)Testemunha de Jeová (1931)
Rutherford desenvolveu um grande trabalho, escreveu mais de cem (100) livros, faleceu no ano de 1942, durante alguns anos que precederam a sua morte ele viveu recolhido no suntuoso edifício chamado Casa dos príncipes (ensinado que uma multidão de heróis do A. Testamento incluindo Abraão, Isaque, Jacó, Davi, Daniel, etc, regressariam, a terra a fim de estabelecer o reino de Jeová, edificaram, no ano de 1929, esse luxuoso palácio para os mesmos. Entretanto, para a mansão não ficar as moscas, o presidente e a associação da sociedade da Torre de Vigia passaram a habita-la, sede palacial da sociedade  na Califórnia, Nathan Humerr sucedeu-lhe na liderança. A organização encontra-se espalhada por quase todos os países, sendo considerada iligal em muitos deles por causa de determinadas heresias uma delas é ” O mundo se formou em 42 mil anos – seis dias de 7.000 anos cada”.  No Brasil. Eles começaram no ano de 1920. Sua sede nacional permaneceu em São Paulo, capital até 1980. Atualmente a sede nacional encontra-se em Cesário  Lange, interior do Estado.
DIFERENÇA DOUTRINARIA DESSA ORGANIZAÇÃO COM O CRISTIANISMO HISTÓRICO:
a)O nome exclusivo de Deus é Jeová;
b)O Espirito Santo(descrito com letra minúscula) é a força ativa de Deus;
c)Cristo é inferior a Deus. Era Deus, mas não o Deus todo poderoso;
d)Jesus foi a primeira criação direta de Jeová;
e)A doutrina da Santíssima Trindade e de origem satânica;
f)O nascimento do Senhor Jesus Cristo não foi uma encarnação;
g)Cristo é deputado de Jeová, o arcanjo Miguel;
h)Jesus morreu numa estaca de tortura, num grande poste, e não numa cruz;
i)Jesus Cristo não ressuscitou  corporalmente, mas como criatura espiritual, O corpo que se manifestou não era o corpo do qual foi pregado no madeiro, mas materializou para a ocasião;
j)Cristo não morreu pelos pecados da humanidade, mas apenas pelo pecado de Adão;
l)O sacrifício de Jesus Cristo está  para ser completado pelas Testemunhas de Jeová;
m)O ser humano, à semelhança dos irracionais, cessa de existir ao exalar o último suspiro, findando toda consciência com a morte. Ele não possui consequentemente, uma alma imortal;
n)Para o céu só  vão apenas 144 mil governantes associados de Cristo. Os restantes – A grande Multidão – que vão ganhar a vida eterna, viverão aqui na terra restaurada, Serão servos;
o)Só poderão participar da “refeição noturna”  (ceia do senhor) “ungidos”, isto  é, aqueles que tem esperança de ir para o céu;
p)Satanás sofrerá aniquilação completa;
q)O inferno como lugar de suplício eterno não existe. Inferno e sepultura são expressões sinônimas;
r)Os ímpios julgados jamais ressuscitarão;
s)Já se efetuou a primeira ressurreição geral;  Russell disse que os seis volumes que escreveu (estudos das escrituras) não eram comentários da Bíblia, mas praticamente a própria Bíblia.
As palavras de David Reed, são um alerta para a Igreja. Apesar do zelo, do cuidado, da postura quase cristã, as Testemunhas de Jeová negam a autoridade das Escrituras, negam a divindade de Cristo e do Espírito Santo, bem como sua pessoalidade. 
A Trindade para eles é uma forma de politeísmo pagão.  Para muitos crentes alheios à história da igreja, este discurso se apresenta como novidade. E mesmo as Testemunhas de Jeová desconheciam seus antecedentes históricos. Sua postura teológica é ariana. De acordo com o bispo Ário do quarto século. Que negava a preexistência de Cristo, afirmando que ele tinha sido criado pelo Pai. Cristo era divino, mas não em igualdade com o Pai.  Segundo Gordon D. Fee, hoje eles se declaram arianos auto-consciêntes, em uma nota de seu livro, "Paulo, o Espírito e o Povo de Deus", D.Fee afirma: "Foram necessárias muitas décadas para as Testemunhas de Jeová descobrissem que eram arianos. Desde aquele dia eles cessaram de 'testemunhar' a respeito do assunto do 'reino', como era sua praxe, e em vez disso adotaram seu arianismo antitrinitário com total e intencional vigor". Quais são as distorções da doutrina da Trindade? Pode-se dividir didaticamente em três principais:  Afirma-se também a unidade de Deus, em detrimento as outras pessoas divinas. Deve-se tributar prudente veneração a Jesus Cristo, mas não ao ponto de igualá-lo a Deus mesmo, pois tal excesso destrói o sentido autêntico de Deus. Ele pode ser semelhante (homoioúsios) a Deus, jamais porém igual (homooúsios) a Ele. Ele é a primeira criatura, o protótipo de todas as criaturas, mas não Deus.  Ário é o teólogo mais influente que defendeu esta tese. Ele e seus discípulos enfatizavam o fato de que Jesus foi um ser humano perfeitíssimo, porque ele estava cheio do Espírito.
Nota-se uma influência muito grande do pensamento filosófico grego em Ário. Para ele o Logos de João não é Deus. Pois Deus não pode se comunicar com o mundo, Ele é um mistério indecifrável e transcendente. Sua natureza é incomunicável, portanto, para ser conhecido Ele tem que se servir de um mediador, o Logos. Este Logos não é Deus, mas pertence a esfera divina.  Jesus, cheio do Espírito, alcançou a perfeição a ponto de merecer um nome divino. Foi adotado pelo Pai como seu filho. O filho permanece sempre subordinado ao Pai, porque foi criado ou gerado pelo Pai. Também é chamado de subordinacionismo adocianista ou monarquismo dinâmico, porque, para eles, Jesus mereceu ser adotado pelo Pai.   Ele é a criatura mais semelhante ao Pai que se possa conceber (homoioúsios), sem entretanto chegar à igualdade de natureza com o Pai (homooúsios). Os críticos sempre se deleitaram em escarnecer a doutrina da Trindade, porque afirmavam que ela era uma disputa de loucos, sem relevância, pois os teólogos se digladiavam por um iota.
FALSAS PROFECIAS DA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ:
1-Falsas profecias de Russell. Russeell profetizou que a batalha do Armagedom ocorreria em 1914. Neste ana, segundo ele, dar-se-ia também a vinda de Cristo. Mas na referida data, nada aconteceu. Depois ele mesmo refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1915 e depois o de 1918. Como das vezes anteriores, nada aconteceu. Ele veio a falecer em 1916.   – Profetizou que até 1914 viria um tempo de tribulação tal  qual nunca houve desde que há nação para que fosse estabelecido o Reino de Deus. O judeus seriam restaurados, os reinos gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso de oleiro, e os reinos deste mundo passariam para o nosso Senhor e para o seu Cristo. Nada, absolutamente, se cumpriu.
2-Falsas profecias de Rutherford.  - Rutherford também refez  o cálculo, e estabeleceu o ano de 1975 como o inicio do milênio. Isto também não se cumpriu.
3-Falsas profecias de Knorr e Franz. Em 1946, a organização lançou o livro “A Verdade vos tornará livres”, contendo a base da profecia do Armagedom para 1975. Muitos venderam sua propriedades; outros abandonaram estudos e carreira profissional. Nada aconteceu.
COMENTÁRIOS E REFUTAÇÃO ÀS DOUTRINAS DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ:
                                    A BÍBLIA
Bíblia. Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista A Sentinela. Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia além da sua versão deturpada chamada Tradução Novo Mundo. Muitos Testemunhas de Jeová adquirem outras versões da Bíblia simplesmente porque se interessam por alguns versículos para o seu trabalho de proselitismo, dando assim a impressão de que conhecem outras versões. A Tradução Novo Mundo. Foi preparada para contrabandear as crenças pré-fabricadas da torre de vigia para texto das Escrituras. É uma obra mutilada, tendenciosa, viciada e cheia de interpolações. Traduziram Jo.1:1por: “E a Palavra era(um) deus”. Disse o Dr. Bruce M. Metzger, da Universidade de Princenton (Professor de Língua e Literatura do Novo Testamento):”Uma  Tradução horripilante..., errônea...,perniciosa..., repreensível. Se os Testemuhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são politeístas”. 


                                
DEUS
O Deus dos Testemunhas de Jeová não sabe todas as coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da prova de Abraão. em Gn.22:12; e também desconhecia o que se passava na terra, no caso de Gn.18:20,21.Dizem enfim que o verdadeiro Deus não é onipotente.
Mas a Bíblia ensina que Deus enche todo o universo(1Rs.8:27;Jr..23:23,24) e sabe todas as coisas(Dn.2:20-22). O Deus deles, da s Testemunhas de ... . Portanto não é o mesmo Deus da Bíblia.
                                           TRINDADE
Ensinam que a doutrina da trindade foi uma mentira inventada e espalhada por satanás para enganar a humanidade e que a mesma procede dos antigos babilônios e egípcios.  Deus é um ser solitário desde a eternidade, não revelado e desconhecido e que nunca houve alguém que lhe fosse igual para revela-lo. E dizem ainda que a Trindade é uma doutrina pagã desenvolvida e usada por Tertuliano. Esta afirmação é injusta.
É evidente que a palavra ”Trindade” não se encontra na Bíblia. Tertuliano não inventou a doutrina, mas simplesmente interpretou. Ele foi a pessoa que criou o vocabulário no meio cristão de então, mas seu criador foi um Grego herege de nome Plotino - Plotino é geralmente considerado o fundador do chamado neoplatonismo, que, com o correr do tempo, se tornou comum. Devemos ter em mente que descobrir uma verdade não é a mesma coisa que inventar uma verdade. A verdade não se inventa. A verdade simplesmente se descobre. Dizem ainda que foi depois, também desenvolvida por Constantino, ver Credo de Nicéia 325. d.c . Constantino Imperador romano no concilio de Nicéia 325.d.c.Constituiu nesta data a cristianização do paganismo, casando a Igreja com o estado romano que foi a criação do credo apostólico romano de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo, Três Deuses. O Imperador Romano Constantino. Ele estava tendo uma dificuldade para controlar o império. O Império romano estava dividido. Foi quando ele teve um sonho, ele viu uma cruz branca no céu  e entendeu que se ele pedisse apoio dos cristãos, ele teria sucesso ele poderia controlar o império. Porque cruz é símbolo do cristianismo. A Cruz não tem nada haver com o catolicismo, o catolicismo mistificou a cruz ,a quem pensa que o diabo foge da cruz, a quem pensa que o diabo tem medo da cruz. Mas o diabo não tem medo da cruz, o diabo  teme,  odeia   é  A MENSAGEM DA CRUZ, I Co.1:18.  
A palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nos os salvos é o poder de Deus. Então Constantino vendo aquela cruz em sonho ele pensou, Cruz é o símbolo dos cristãos, se eu pedir ajuda dos cristãos. Os cristãos eram um grupo numero. Então Constantino  entendeu que,  se eu pedir o apoio aos cristãos, receber oração dos cristãos, eu poderei ter sucesso e controlar o império. Só que astutamente o diabo usou aquilo, para fazer a seguinte proposta aos cristãos. vocês me ajudam e em troca eu me  uno a Igreja  e darei liberdade religiosa  a  Igreja.  A genuína, Igreja que até então se reuniam nas catacumbas, nas florestas, nos lugares escondidos. Sendo perseguida, odiada, martirizada. Então Constantino disse se vocês me derem apoio  se eu conseguir controlar o império eu  dou a liberdade religiosa  a Igreja . Então ele uniu a Igreja  ao  estado tornando o cristianismo  religião oficial do Império romano em lugar do paganismo.
E assim Ele foi batizado e decretou o batismo para todos (inclusive para as crianças).Foi nesta época que se conheceu pela primeira vez o batismo Infantil, como é assim chamado. No Concílio de Nicéia (325 E.C). Ele tratou de aproximar cristãos e pagãos, ele tratou de unir os dois povos, parecia uma coisa muito boa tirar a perseguição da Igreja. Mas era uma astuta cilada do diabo. Oh irmão é preferível ter o diabo contra nós, o diabo nos perseguindo, do que ter o diabo nos bajulando, do que esta comprometido  com o diabo. e ir para o inferno. A Igreja de Deus, sofreu perseguição e sofre perseguição porque Cristo, o autor da Igreja também foi perseguido. Perseguição não é um mal sinal, pelo contrário perseguição é um sinal que estamos na verdade, por isso o diabo nos odeia, por isso que o diabo não gosta de nós.
Os crentes, os bíblia, como nos chamam, o diabo não gosta. Como não gostou de Jesus Cristo, aponto de crucifica-lo. Então Constantino convidou a Igreja. E ali no concilio de Nicéia, sabe o que aconteceu, houve uma cristianização do paganismo. O diabo sabia que os cristãos jamais engoliriam a data de 21 a 25 de dezembro em que se comemorava o aniversário do deus Sol, um dos deuses pagão de Roma. Então o diabo sabia que dificilmente os cristãos engoliriam esta data, como aniversário do deus sol.  Simplesmente tiraram o deus sol e associaram o nome de Jesus Cristo a essa data 25 de dezembro como nascimento de Jesus Cristo. É uma data  herdada do paganismo. A Igreja o clero engoliu isso, ele não nasceu em dezembro. Ele nasceu em abril. O diabo sabia que dificilmente os cristãos aceitariam aqueles deuses pagãos, deus sol, mercúrio, Júpiter, Astartes e outros. Então trocaram os nomes daqueles deuses por nomes de cristãos, por nomes de homens que tiveram uma vida santa, devotada a Deus. Como Pedro, Paulo, João. Como na macumba trocaram os nomes dos orixás dando nome de santos da Igreja católica. Só muda o nome, mas  o demônio é o mesmo. É idolatria, abominação é ao Senhor nosso Deus. Ex.20:4-5.  Eles fizeram um rol de santolatria, fizeram dos santos intercessores, são Pedro, são Cristóvão, são Judas Tadeu. Enquanto que na verdade, Paulo o apostólo escreveu: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador  entre  Deus e os homens Cristo Jesus, homem”.  I Tm.2:5. Quer você ficar com a Bíblia. Tiraram  Astartes e Cibele dos Babilônios(conhecida por eles como rainha do céu),  puseram  Maria criando assim a Mariolátria. O único intercessor é Jesus Cristo. Pode haver muitos caminhos que levam a Jesus Cristo, mas somente um que nos leva a Deus, e esse é Jesus Cristo. Somente Ele é o caminho, a verdade e a vida. Eles tiraram aquele bronze redondo, símbolo do deus sol, a onde o sol refletia. E eles adoravam aquilo, tiraram aquele bronze redondo e puseram uma bolacha redonda chamada hóstia e uma doutrina chamada transubstânciação, que diz ser aquela hóstia literalmente Jesus Cristo. Mudaram o credo dos apóstolos e todas as suas doutrinas.  Foi ali no concilio de  Nicéia. E nos vamos encontrar (Ap.13:3).``Mas essa ferida mortal foi curada``.  De acordo com a história Roma foi o quarto Império da história da humanidade vocês vão ver isto em Dn.cap.2, aquela estátua que Nabucodonosor viu e que, Daniel interpretou o significado dela, aquela estátua composta de ouro, de prata, de bronze, de ferro e de barro. O ouro representando o império da Babilônia, Nabucodonosor o grande rei de toda a história.  E que foi substituído pelo seu neto Belsazar. Belsazar era agora o Rei do novo Império Babilônico, e ele deu um grande banquete. E ele para impressionar seus milhares de convidados, naquele devasto carnaval que estava promovendo, ele lembrou que seu avó o Rei Nabucodonosor, invadiu e conquistou a Israel e tomou do Templo de Jerusalém os utensílios de ouro e de prata, mandou traze-los para que bebessem neles.  As taças sagradas do templo de Israel, que eram consagrados ao Senhor. Então trouxeram os utensílios de ouro e de Prata da casa do Senhor. Utensílios sagrados. E beberam neles o rei, os seus grandes, as suas mulheres, e concubinas. Beberam o vinho e deram louvor aos seus deuses pagãos e suas imagens de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, profanando as taças de Deus sagradas. E toda orgia e promiscuidade ali, a mão de Deus escreveu na parede, decretando a morte daquele rei e o fim daquele império. E aquele império foi atacado mataram aquele rei e todo o seus grandes, e aquele grande império passou. Pesado fostes na balança de Deus e fostes achado em falta. Semeia e colhe. Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Gl. 6:7. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Prata representando os Medos- Persa  com Alexandre “O grande ” que conquistou todos os povos de então, e que suplantaram o império Babilônico Em seguida temos o bronze, representando o império grego com muita sabedoria. Depois temos o ferro e o barro representando o império romano, ferro e barro dois materiais de naturezas diferentes o ferro é duro, o barro é mole. O ferro mostrando a dureza e a prepotência  do império romano. Mas o barro representando, se ele era duro politicamente, moralmente e espiritualmente era frágil. Foi exatamente o que aconteceu as orgias, a  baixa moral, arruinou o império romano. Roma que mandava no mundo caiu politicamente, perdeu aquele poderio político sobre o mundo todo. Mas em Ap.13:3,diz que sua ferida mortal foi curada, sua chaga mortal foi curada. Como pode ser isto, se ela perdeu politicamente. Ela reconquistou o seu poder na religião, na religião ela reconquistou o poder. 
Na religião ela esta quase no mundo inteiro. Os seus adeptos dizem somos católicos apostólicos romanos.  São religiosos, partidários. Mas estão afastados de Deus e da sua Palavra. Não quer o Senhor Jesus Cristo como seu Senhor, Como Senhor de suas vidas. A religião pura e sem mácula, é visitar os órfãos e as Viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo Tg.1:27. Ap.18:4. Sai dela, Povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.  A Igreja casou-se com o estado misturou-se com o paganismo. E o paganismo tornou-se forte, recebeu de Constantino suntuosos templos, propriedades, autoridade. Deixou as catacumbas, as florestas, e passou a congregar em prédios oficiais do estado coberto de ouro e riquezas.
Tornou-se forte através do casamento com o estado. (contrato social).  Por que Jezabel tinha força, porque estava casada com Acabe. Herodias com Heródes. Então nos vamos encontrar um outro aspecto desse espirito o Jezabelismo, a doutrina de Jezabel. Jezabel foi uma mulher no velho testamento que quando casou-se com Acabe, E entrou em Israel através do casamento suplantou o culto a JEOVÁ, estabeleceu o culto a Baal. E quando a Igreja casou-se com o estado sob constântino  mudou-se o culto cristão,  para a missa litúrgica, a adoração a ídolos, a missa aos mortos, venda de indulgências pelo pecado e o ensino do purgatório. Mudaram o credo dos apóstolos em  Deus Pai, Deus Filho, Deus Espirito Santo. Mas não é esta a                                                                    verdade que a Bíblia ensina. Pois a Bíblia diz: Deus Pai, Filho e Espirito Santo.Ef.4:6.  Há três Deuses?. - Não,  um só  Deus, (1Tm.2:5).
                 O SENHOR JESUS CRISTO
O Jesus dos Testemunhas de Jeová não é o mesmo da Bíblia. O apóstolo Paulo adverte os cristãos, prevenindo-nos desse “outro Jesus”(2Co.11:4). Dizem que Jesus é igual a Satanás. O Jesus da Bíblia, porém. é igual ao Pai (Is.9:6; Jo.14:9). Afirmam que Jesus é o destruidor, o abadom de apocalipese.9:11; O Jesus da Bíblia todavia, é o Criador(Jo.1:3;Cl.1:16). Mais O Senhor Jesus eles não conhecem. Ensinam que Jesus tornou-se Cristo por  ocasião do seu batismo; O Senhor Jesus, contudo nasceu Cristo(Lc.2:11). Pregam que Jesus de Nazaré não existe, mas a Bíblia diz que “Jesus, o nazareno” é vivo(At.2:22;36). Mas eles não podem crê nisto(Jo.8:47). Já ensinaram que Miguel não é Jesus. Agora dizem que Jesus é Miguel. E que Ele é o filho princípe de Deus. Enfim negam a divindade de Cristo. A Bíblia afirma que O Senhor Jesus é criador e Miguel é criatura, Jo.1:1-3. Ele jamais foi anjo. Em  Hb.1:4-8,  a Bíblia fala da diferença entre o filho e os anjos. Jesus foi criado, antes “n’Ele foram criados todas as coisas” Cl.1:16-18. Jo.1:3. O sentido primogênito não é somente o primeiro gerado, mas também dá a idéia  de principal, Gl.1:15; Ap.3:14b. O próprio Senhor Jesus expressou a sua Deidade,Jo.10:13,14; Jo.8:17-21. A referência de Cl,2:9 somente seria suficiente para refutar todo o falso ensino das “testemunhas de Jeová”, pois o mesmo declara que nEle habita corporalmente “toda a plenitude da divindade”. O texto  de Hb.1:3, diz que o filho é a “Expressa imagem da pessoa de Deus”. Em Hb.1:8,9, Deus falando de Jesus chama-o de Deus. Hb.13:8 apresenta-o como eterno. As tais testemunhas de Jeová deviam examinar cuidadosamente 1 Jo.2:23. para ver a parte que lhes toca quanto a deidade de Jesus Cristo. Dizem que Jesus é um deusinho, a palavra de Deus, porém, declara que Ele é o Deus verdadeiro.(1Jo.5:20).
A ENCARNAÇÃO DE JESUS
As “Testemunhas de Jeová”  ensinam que Jesus foi criado e não gerado por Deus; que Cristo ao nascer em Belém, tornou-se uma criatura humana e, com isso, morreu a natureza angélica. Quando Jesus veio aqui na terra na carne era um ser perfeito, tanto quanto o era Adão no Edém. Mas negam que Jesus é Deus e afirmam que não é igual em poder e glória ao Pai. Ele não tinha as duas natureza quando esteve na terra.
REFUTAÇÃO
A Bíblia diz que a virgem concebeu pelo Espírito Santo, Lc.1:35; Mt.1:18-23. E que, por isso, Jesus foi chamado “filho de Deus”. Várias das referência estudadas na item anterior têm explicação também neste tópico. As palavras “Menino” e “Filho” em Is.9:6, mostram as duas naturezas de Jesus(divina e humana). O menino nasceu porque foi gerado, mas o filho não nasceu, foi dado, pois já existia desde a eternidade.  Os texto de Mt.1:20; Hb.1:5; Hb.5:5; Jo.1:14; Jo.3:16, mostram que Jesus era Deus humano.
A MORTE DO SENHOR JESUS CRISTO
A Morte do Senhor Jesus Cristo foi um simples resgate que Jeová providenciou enviando seu filho Cristo à terra que por meio desse resgate Cristo readquiriu aquilo que se perdera, a saber, a vida humana perfeita com direitos e felicidade terreal; que Jesus tendo perdido esta vida humana, Ele não podia reve-la por isso ressuscitou como criatura espiritual, assim ensinam as “testemunhas de Jeová”.
REFUTAÇÃO
A Bíblia nos declara que Jesus deu sua vida voluntariamente para reavê-la em seguida, conforme o ensino de sua ressurreição;Jo.10:17,18; Mt.27:50. Jesus sofreu não somente na carne, mas em todo o seu ser, Mt.26:38; Is.53:11, e os benefícios das morte de Jesus não se repetem apenas ao ser humano; têm alcance infinito e eterno; e a sua morte não foi para proporcionar felicidade terrena em primeiro lugar, e sim debelar o pecado de modo cabal. Jo.1:29.
A RESSURREIÇÃO CORPORAL DO SENHOR JESUS
Eles afirmam que o Homem-Cristo morreu no madeiro e foi sepultado; que seu corpo desapareceu misteriosamente; que Cristo ressurgido foi o que havia morrido, mas o Cristo espiritual, invisível; que o corpo com o qual Jesus mostrou-se aos dois e a Tomé que aparecia e desaparecia durante 40 dias foi um corpo criado por  Deus especialmente para essas ocasiões, afim de convencer os discípulos de que Jesus havia ressuscitado. Que o corpo de Jesus se decompôs em gases.
REFUTAÇÃO
A síntese do ensino  acima é que Jesus ressuscitou em espírito e por isso não tem corpo, mas a Bíblia em Lc.24:39, mostra que Jesus provou aos que duvidavam da sua ressurreição física, corporal. O escritor Lucas no cap.24:15 diz: ”O mesmo Jesus ou o próprio Jesus”, o mesmo que era antes de morrer. Outro texto que também confirma isso é o de Jo.20:25-27. Os exemplos citados por Jesus acerca da sua futura ressurreição indicam ressurreição real. Tais como a de Lc.11:29,30, Jonas era o  mesmo ao sair do Grande peixe; Jo.2:19-21, o templo de Jerusalém era uma estrutura física, real. Os textos de At.1:3-4; Lc.24:40-43, são também esclarecedores do assunto; e 1 Tm.2:5; Ap.1:13, mostram que Jesus está agora no céu como homem, isto é, como andou aqui na terra.
A ASCENÇÃO DE JESUS
 Afirmam que o Cristo que subiu não é o mesmo que havia morrido mas um “Cristo espiritual” cujo corpo Deus criara para aquela ocasião.
REFUTAÇÃO
Em At.1:3, afirma que Jesus foi recebido no céu como Filho de Deus, Mc.14:62.com seu corpo glorioso e que assentou-se à destra de Deus, Mc.16:19; conforme seu próprio testemunho em Ap.3:21.
A SEGUNDA VINDA
Para as “Testemunhas de Jeová” Jesus já veio e assumiu o poder do Reino e começou a reinar no céu em 1914, estando a purificar o templo espiritual.
REFUTAÇÃO
Mc.13:32, diz que daquele dia e hora ninguém sabe; Mt.24:23, declara se alguém disser que Cristo já veio, não se deve crer, At.1:7,11, declara que não é da competência do homem, conhecer tais coisas, e que Ele voltará nas mesmas condições em que ascendeu; que quando Ele vier todos o verão, Ap.1:7.
                           JESUS DEVE SER ADORADO?
Ensinaram que Jesus foi adorado quando esteve na terra e que devia continuar sendo adorado. Isso foi mudado em 1954, quando publicaram a proibição dessa adoração. A primeira edição da tradução Novo Mundo traz Hebreus.1:6 da seguinte forma: “E todos os anjos de Deus o adorem”. Essa passagem era um problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua crença, proibindo a adoração de Jesus, na edição da Tradução do Novo Mundo, revisada em 1984, mudaram o sentido da mensagem, traduzindo Hebreus 1.6, por “Prestar homenagem”.É verdade que todas as sociedades bíblicas têm comissões para manter sempre a atualidade linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles entretanto, mudaram suas crenças, agora mudaram também as Escrituras.
O ESPIRITO SANTO
Os Testemunhas de Jeová ensinam que o Espirito Santo é  a força ativa e impessoal de Deus, negando tanto a sua personalidade como a sua divindade. Afirmam que é “um poder ou influência que Deus usa para executar sua vontade, um fluido  que emana de Deus Jeová, porém não é uma pessoa existente com Ele”. A Bíblia, porém, revela que Espirito Santo  possui intelecto; Ele penetra todas as coisas(1Co.2:10,11) e é inteligente(Rm.8:27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm.15:30; Ef.4:30) e vontade(At.16:6-11;1Co.12:11). As três faculdades intelecto, emoção e vontade caracterizam a personalidade. Pedro obedeceu ao Espirito Santo(At.10:19,21);Ananias mentiu ao Espirito Santo(At.5:3,4); Estevão disse que os judeus sempre resistiram ao Espirito Santo(At.7:51); o apóstolo Paulo nos recomendou a não entristecer o Espirito Santo(Ef.4:30).
                                              SALVAÇÃO
Ensinam que a salvação depende de se pertencer à Sociedade Torre de Vigia e estudar seu manual  de ingresso, o livro: conhecimento que conduz à Vida Eterna. O Senhor Jesus, no entanto, afirma “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”(Jo.14:6). Eles ensinam que a salvação é “um alvo para ser cumprido.”. A salvação não é uma coisa para o futuro.  É algo presente (Jo.5:24).
O HOMEM
A  alma do homem. “Os cientistas e cirurgiões não foram capazes de encontrar no homem nenhuma prova determinante de imortalidade. Não podem encontrar nenhuma evidência indicativa de que o homem possua uma alma imortal, e que, portanto, em nada difere das bestas, isto não é  bíblico.”(Seja Deus Verdadeiro,pags 56/59). A doutrina dos “Testemunhas de Jeová” quanto à alma humana está apoiada em teorias de homens, e não nas Escrituras. Pois o testemunho das Escrituras é que o homem possui uma alma imortal, um elemento distinto do espirito e do corpo. Leia Hb.4:12; Ts.5:23; Jó.12:10; Jó.27:3; 1 Pe.2:11 ;Mt.10:28.
A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, que significa que Deus fêz cada criatura “ segundo a sua espécie”. Ele criou as várias espécies e então as deixou para que se desenvolvesse e progredissem segundo as  leis do seu ser. A distinção entre o homem e as criaturas inferiores implica na declaração de que “Deus criou o homem á sua imagem”.Gn.1:26-27. Os evolucionistas  inventaram um tipo de criatura pelo qual o macaco passou para o estágio humano. Esse é o tal “elo perdido” que  se chama “Pithecanthropus erectus”. Os evolucionistas procuram unir o homem ao irracional.  Formou  o Senhor Deus o Homem do pó da terra. Gn 2:7.  Jó.10:8,9,11,12. Mas Jesus Cristo veio ao mundo para unir o homem a Deus. Ele tomou sobre Si a nossa natureza para poder glorificá-la no seu destino celestial. ”Mas a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome. Jo.1:12. Aqueles que participam de sua vida Divina chegam a ser membros de uma nova e mais elevada raça – Sim, filhos de Deus! Porém, essa nova raça surgiu ( o” Homem novo Ef.2:15”  - João, o apóstolo, diz “Amados, agora somos filhos de Deus” i Jo.3:2.”. A natureza do Homem. Segundo.Gn.2:7. O homem se compõe de 3(Três) substância I Tess.5:23. – A substância imaterial chamada Espirito, a substância material chamada corpo e  a substância imaterial, chamada alma. A alma é a vida do corpo e quando a alma se retira o corpo morre.Hb.9:27. Rm.6:23.Portanto o Espirito e a Alma representam os dois lados da substância não física do homem, ou em outras palavras, o espirito e a alma representam os dois lados da natureza  espiritual. Embora distintos, o Espirito e a alma são inseparáveis, são entrosados um no outro.  Por estarem tão interligados, as palavras ”Espirito”  e “Alma” muitas vezes se confundem. Ec.12:7. Ap.6:9; de maneira que em  um trecho a substância espiritual do homem se descreve como a alma (Mat.10:28), e em outra passagem como espirito.Tg.2:26.
O INFERNO
Os testemunhas de Jeová negam a existência do inferno ardente, porque Russell, antes mesmo de fundar seu movimento, pessoalmente não concordava com a tal crença. Ele já estava decidido a não aceitar a crença do inferno de fogo, isto com base em seu sistema de lógica e no seu próprio raciocínio. Não acreditava na doutrina do inferno ardente onde os iníquos depois da morte são torturados para sempre. Dizia não ser verdadeira  principalmente por  quatro (4) razões:1) porque  está inteiramente fora das Escrituras;2)porque é irracional; 3)porque é contraria ao amor de Deus; 4)porque é repugnante à justiça.(seja Deus verdadeiro, pag.79). É a razão de Russell contra as verdades da Palavra de Deus.(Ap. 14:10,11; 19:20; 20:10;      20:14,15; Mat. 3:12; 5:29;10:28; 13:42,50; 25:41,46;Is.33:14. O próprio Senhor Jesus declarou que na morte  a Alma separa do corpo, Mt.10:28, que o ímpio sofrerá no inferno. Lc.:22,23. Assim intendemos que o inferno que o inferno é um lugar real. Os textos de Mt.5:29; Mt.10:28; Mt.18:9; Mc.9:43-47, confirmam isso. Também as referências de Mt.25:41,46; Ap.20:10; Ap.14:10,11; 2Ts.1:9; Jd:7; Mt.3:12, mostram que o castigo eterno é uma realidade e não apenas uma força de expressão, Não há outra oportunidade de salvação, conforme, Hb.9:27;Hb.2:3; Jo.5:24,28,29; 2Co.6:2; At.17:30. O dia da salvação é “agora”, e é, o tempo presente. A palavra “INFERNO” na Bíblia tem significado que variam de acordo com o texto em que é citado. Existem quatro (4) palavras na Bíblia, que são traduzidas por inferno:  a).Sheol. O mundo dos mortos Dt.32:22; Sl.9:17.
                      b).Hades. É a forma grega para o hebraico “Sheol”, e significa o lugar das almas desencarnadas que partiram deste mundo, Mt.11:23;Lc.10:15; Ap.6:8.
                       c).Gehenna. Termo usado para designar um lugar de suplício eterno, Mt.5L22,29,30; Lc.12:5.
                       d).Tartaroo. O mais profundo do abismo no Hades; e significa encerrar no suplício eterno, 2 Pe.2:4; Dn.12:2. Nenhuma destas palavras significa sepultura como ensinam os “Testemunhas de Jeová”. A palavra hebraica para “SEPULTURA” é QUEBER Gn.50:5, e a Grega é MNEMEION.
O CÉU
Os testemunhas de Jeová, creem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu dizendo ”Não há vagas”. Rutherford, sucessor de Russell, inventou essa doutrina em 1935, dividindo o rebanho em duas classes: a dos ungidos, que são apenas 144.000 membros, que representam todos os cristãos autênticos desde a fundação da Igreja  até 1935. Somente estes, segundo  eles, vão para o céu. Os demais são a classe da “grande multidão”, que de acordo com o  seu ensino, vão herdar a terra. Dizem que os membros dessa última classe não são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo. Trabalham de casa em casa convidando o povo para uma religião que ensina que nem mesmo seus adeptos são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo. A Bíblia diz que há um só rebanho(J0.10:16;Ef.2:11-18), o céu é para todos os que crêem (Jo.14:1-4) e que todos os Cristãos são filhos de Deus (Jo.1:12; 1Jo.3:1-3).
                             
A IGREJA
Em apocalipse 14: 1,3, a Bíblia é terminante ao predizer que o total final da Igreja celeste será de 144.000, segundo o decreto de Deus.” (Seja Deus verdadeiro, pag.112). Daí surgiu o ensino de que apenas 144.000 salvos terão entrada no céu.  O ensino dos russelitas de que apenas 144.000 salvos terão acesso ao céu, é contrário aos seguintes textos das Escrituras: Fp.3:20; e Ap.7:9,10.
A ESCATÓLOGIA  RUSSELITA
A Segunda Vinda de Cristo. “Cristo não vem em forma humana, mas como criatura espiritual e gloriosa. Ele vem, portanto desta vez, não em humilhação, não na semelhança dos homens, mas em sua glória, e todos os anjos com Ele”.
O Armagedom e o governo de Cristo. – Há quase cem anos escreveu Russell, no seu Estudo nas Escrituras: “ A Batalha do grande dia de Deus Todo poderoso( O armagedom) terminará em 1914, com a derrocada completa do governo do mundo... e o pleno estabelecimento do reino de Cristo.”
O Juizo Final. “Na primavera de 1918, veio o Senhor, e começou o juizo primeiro pela’casa de Deus’ e depois das nações deste mundo.” (seja Deus verdadeiro,pág.284). Vendo fracassada a sua previsão quanto à segunda vinda de Cristo, Russell arquitetou uma alteração á sua falsa teoria, dizendo: “A data era correta, porém equivoquei-me quanto à forma; o reino não era de caráter material e visível, como havia anunciado, mas será espiritual e invisível.” (Os testemunhas de Jeová, págs, 22/25). Tendo chegada a data anunciada por Russell. em lugar da paz do governo milenal de Cristo, rebentou a primeira grande guerra, enlutando milhares de famílias.
ACERCA DO MILÊNIO
Segundo as “testemunhas de Jeová” a segunda vinda de Cristo  deu-se em 1874, quando veio espiritualmente à terra, ao seu templo, surgindo como prova disso o movimento russelista. Que Cristo voltará literalmente para estabelecer o Milênio em 1914 quando todos os governos do mundo seriam arruinados na batalhas do armagedom.
REFUTAÇÃO
Como se sabe tal predição não aconteceu e trouxe sérios problemas que quase se desfez, ao invés do milênio de paz e prosperidade, tivemos o surgimento da 1a guerra mundial. Ai então eles forjaram a situação declarando que 1914 veio  espiritualmente. Russell faleceu em 1916, Rutherford seu sucessor para firmar o movimento espalhou novas profecias mentirosas e malandramente  mudou a data do milênio e da ressurreição dos mortos para 1925, acrescentando que a vinda de Jesus não seria corporal, mas invisível aos olhos humanos. A data bíblica da vinda de Cristo  é desconhecida, At.1:7; Mc.13:32; Lc.12:40; Ap.16:15, e sua revelação será visível, At.1:11;Mt.24:30; Ap.1:7. O reino espiritual de Cristo começou quando Ele veio à terra  a mais de 2 mil anos atrás, Lc.3:4,5,6; Cl.1:13;Lc.23:42,43. Antes do milênio satanás estará preso,  Ap.20:7. Se satanás está preso agora, então há alguém agindo em seu lugar, porque seus efeitos aparecem por toda a parte e a cada instante.
SOMENTE 144.000 IRÃO PARA O CÉU COM JESUS
Ensinam que o número dos  eleitos é 144.000 e estes são certamente, todas as “testemunhas de Jeová”, tomando por base Ap. 7:4. Quando o número deles ultrapassou de 144.000, para remediar a situação dos que ficam, Rutherford, em 1935, apresentou a chamada “doutrina da grande multidão”, que diz: ”Os 144.000 reinarão com Cristo no reino celestial de Deus, e todas as demais testemunhas viverão aqui na terra”.
REFUTAÇÃO
A Bíblia no texto de Ap.7:4, se refere aos judeus convertidos que irão testemunhar durante a grande Tribulação. Em lugar algum de Gênesis a Apocalipse, a Palavra de Deus faz discrição entre os salvos, dizendo que reinarão com Cristo, alguns e  outros viverão aqui na terra, Jo.14:1-3; Jo.17:24; 1 Co.15:51; 1Ts.4:17; Ap.3:21.
A BESTA APOCALÍPTICA
Ensinam que a ONU é a besta mencionada em Ap.13:1-8; Ap.17:8-13.
REFUTAÇÃO
A Bíblia não menciona o nome da besta nem quem ela é. O texto de Ap.13:8, declara que seu número é de homem:666. O número de homem é 6 porque foi criado no 6o dia. O tríplice número 6  talvez refira-se ao fato de ser a besta um super-homem, mas jamais chegará ao número 7- o da perfeição  que é o número de Deus.
A DOUTRINA DA ORGANIZAÇÃO DE SATANÁS
Consta de três coisas, a saber: 1) A Igreja organizada; 2) O Estado com seu governo civil; 3) O Comércio e Dinheiro. Ninguém será salvo se não sair dessa “Organização” e identificar-se com o movimento russelita, ingressando no que eles chamam ”Reino Teocrático”.
REFUTAÇÃO
O Senhor Jesus nunca ensinou que alguém ingressasse numa seita e sim que fossem a Ele, Mt.11:28. Em Jo.14:6, o Senhor Jesus declara que Ele é o caminho, a verdade e a vida e que ninguém vai ao Pai a não ser por Ele. A Igreja foi chamada por Jesus de “A minha Igreja”,Mt.16:18. “Igreja de Deus” e “Casa de Deus” At.20:28; 1 Tm.3:15.
O GOVERNA CIVIL
Todos os membros do russelismo recusam saudar a bandeira nacional, votar, aceitar emprego do estado e prestar serviço militar a não  tomar parte em acontecimento cívico e sociais de suas comunidades. Eles costumam citar Jo.18:16, para reclamarem isenção ao serviço militar nas forças armadas das nações onde vivem.
REFUTAÇÃO
O Senhor Jesus disse “Daí a César o que é de César”.” César” aqui, é o estado o poder constituído, - Nação. Jesus não só mostrou que se deve cumprir os deveres para com o estado; Ele mesmo os cumpriu, conforme se vê em Mt.17:24-27. Outros Textos mostrem o dever de  cumprirmos as obrigações de cidadãos. São: Rm.13:1-7; ! Pe.2:13,14,17. O texto de Esdras.7:26, é totalmente contrário aos “testemunhas de Jeová”. Is.11:10, diz que Cristo (a raiz de Jessé) é posto por estandarte(Bandeira) dos povos, igualmente Is.49:22; Nm1:52;Nm.2:2.
O COMÉRCIO E O DINHEIRO
Constitui pecado para eles que, entretanto, fazem compras e uso de dinheiro como nós. “As testemunhas de Jeová” não podem exercer qualquer atividade comercial, como, dono ou empregado de armazém ou loja, vendedor em balcão ou viajante, etc. Ensinam que o sustento pastoral é diabólico.
REFUTAÇÃO
Nós sabemos que o comércio em si não é mal; o mal está nos homens que operam o mesmo. Em Gn.23:16, Abraão lidou com dinheiro e de igual modo vários lideres no AT. Paulo recebeu auxilio financeiro dos filipenses, Fl.4:17,18; 2 Co.11:9. As Igrejas da Ásia menor enviaram ofertas em dinheiro para a Igreja em Jerusalém, 2 Co.8 e 9. Dt.2:6, o Senhor ordena aos Israelitas que comprassem por dinheiro o que necessitassem dos edomitas. Nm. 18:15-17. Os primogênitos dos animais imundos eram resgatados por dinheiro Ex.30:11-16, todo o Israelita ao completar 20 anos, oferecia1/2 siclo aos sacerdotes para o serviço de templo, enfim, vários outros textos refutam o ensino dos “testemunhas de Jeová”. Quando ao sustento ministerial é  perfeitamente bíblico conforme Lc.10:7; 1 Tm.5:17-18. Também é bíblico contribuir para a obra do Senhor; 2Co.9:7; 1Co.16:1-12; Mc.12:23-25; At.11:28-30; 2 Co.8:1-16;Ml.3:8-10.


TRANSFUSÃO DE SANGUE
Trata-se de uma apologia da posição que assumem contra a transfusão de sangue em lugar ou depois da cirurgia. Essa posição tem posto os TJ em conflito com tribunais. Eles se baseiam nos textos,Gn.9:3-4; Lv.3:13-14; Lv.17:10;Dt.12:23-25; ! Sm.14:32-33; At.15:28-29.
REFUTAÇÃO
As passagens acima proíbem que se coma a carne com sangue, algumas mencionando ainda a gordura, isto pelas seguintes razões: A gordura devia ser queimada sobre o altar, como pertencente a Deus e o sangue, uma vez que encerra a vida ou a alma também pertencem a Jeová e não ao homem. Em alguns casos, esse sangue deveria ser derramado sobre a terra, como simples devolução  a Deus da vida que lhe pertencia, Dt.13:24, em outros casos devia ser derramado sobre o altar, Lv.17:11. Quando damos ou recebemos o sangue não damos ou aceitamos uma porção da alma humana. Podemos dispensar uma parte do nosso sangue por algum tempo sem prejudicar-nos a nossa vida física. Um homem que teve sua perna amputada não tem menos almas.
A  ORDEM DOS EVENTOS FUTUROS A LUZ DA BÍBLIA.
Os eventos escatológicos deverão obedecer a seguinte ordem:
1o ) O arrebatamento da Igreja.
2o) O comparecimento dos crentes diante do tribunal de Cristo, Bodas do cordeiro nos céus, e a grande tribulação na terra.
3o) A batalha do armagedom.
4o)  O julgamento das nações.
5o) A prisão de satanás por mil anos.
6o) A inauguração do governo milenar de Cristo sobre a terra.
7o) Soltura de satanás por um breve espaço de tempo, para logo ser preso eternamente,
8o) Juízo do Grande Trono Branco.
QUESTIONÁRIO
1) O que se sabe sobre o fundador da seita dos TJ?
2) O que se sabe sobre Rutherford?
3) Quais os principais ensinos com diferenças doutrinárias com o cristianismo histórico?
4) Quais as principais literaturas do movimento?
5) Como refutamos as T.J. sobre o ensino da divindade de Cristo?
6) Como refutamos as T.J. sobre o ensino da encarnação de Cristo?
7) Como refutamos as T.J. sobre o ensino da morte de Cristo?
8) Como refutamos as T.J.  sobre o ensino da ressurreição do Senhor Jesus Cristo?
9) Como refutamos as T.J. sobre o ensino da segunda vinda de Cristo?
10)             Como refutamos as T.J. sobre o ensino da pessoa do Espírito Santo?
11)             Como refutamos as T.J. sobre o ensino que quando morre o homem nada mais resta?
12)             Como refutamos as T.J. sobre o ensino de que não há inferno?
13)             Como refutamos as T.J. sobre o ensino de que existe número fixo de salvos nas escrituras?
14)             Como refutamos as T.J. sobre o ensino de que  o milênio ainda não teve início?
14 Porque não concordamos com a T.J. nos seus ensinos sobre governa civil, o comercio e dinheiro e transfusão de sangue?
FIM

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