sábado, 14 de março de 2020





FACULDADE DE TEOLOGIA
TESTEMUNHAS HOJE


CURSO LIVRE
ADMINISTRAÇÃO
ECLESIÁSTICA


















INTRODUÇÃO
Este estudo apresenta os princípios de administração revelados na Palavra escrita de Deus, a Bíblia. “Administração” é outra palavra para “mordomia”. “Mordomos” ou “administradores” são responsáveis sobre algo confiado a eles por outra pessoa. Como crentes que somos, cada um de nós é um administrador dos recursos espirituais que Deus nos tem confiado. Um problema sério com muitos líderes cristãos é a organização e administração destes recursos espirituais. Se os obreiros para a colheita espiritual devem ser como a Bíblia indica, então eles devem ser organizados e mobilizados adequadamente. O crescimento ocorre através da multiplicação de células vivas e do desenvolvimento
de um esqueleto para apoiá-lo. Para o corpo de Cristo crescer, a estrutura também é importante. A vida espiritual traz um crescimento que nós devemos estar preparados para suportar. Este curso é  denominado de “Organização” do treinamento que  lhe ajudará a tornar-se  um bom mordomo dos recursos espirituais. Nós recomendamos que este curso seja estudado  para o entendimento apropriado da administração, planejamento e organização necessárias ao ministério cristão eficaz. Este curso introduz o assunto da administração, identifica as posições de liderança e enfatiza a importância da unção para liderar. Os princípios bíblicos de liderar como um servo e pastor e as qualificações para os líderes também são discutidas. As principais tarefas dos líderes são repassadas, com ênfase na tomada de decisões e o tratar com os conflitos. Diretrizes são dadas para treinar os líderes e discípulos, os princípios do êxito e as razões para fracasso são examinados. O Apêndice deste estudo proporciona a oportunidade para aprender os princípios adicionais estudando exemplos de grandes líderes da Bíblia.
OBJETIVOS DO CURSO
Ao concluir este curso você será capaz de:
§ Definir administração.
§ Identificar os recursos espirituais sobre os quais os crentes são administradores.
§ Identificar o principal requisito para os mordomos.
§ Identificar o maior exemplo de liderança espiritual.
§ Resumir o que o ministério de administração inclui.
§ Identificar as posições bíblicas de liderança.
§ Explicar como se usam os dons espirituais no ministério.
§ Explicar como os líderes trabalham juntos no ministério.
§ Reconhecer a importância da unção na liderança espiritual.
§ Listar as qualificações para os líderes espirituais.
§ Explicar como liderar como um servo.
§ Explicar como liderar como um pastor.
§ Resumir as tarefas dos líderes.
§ Usar as diretrizes bíblicas para tom ar decisões.
§ Usar as diretrizes bíblicas para tratar com os conflitos e a disciplina.
§ Treinar líderes e discípulos.
§ Converter os fracassos em êxito.
§ Aplicar os princípios bíblicos do êxito.
§ Identificar os custos da liderança.
§ Explicar a verdadeira prova da liderança espiritual.

O MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo, você será capaz de:
* Escrever o versículo-chave de memória.
* Definir administração.
* Identificar os recursos espirituais sobre os quais os crentes são administradores.
* Identificar o requisito principal para mordomos.
* Identificar o maior exemplo de liderança.
* Resumir o que está incluído no ministério de administração.
VERSÍCULO-CHAVE
“... Se alguém aspira a administração, deseja uma excelente obra” (1Timóteo 3.1,Tradução do original da Nova Bíblia Inglesa).
INTRODUÇÃO
Este capítulo introduz o ministério de administração na igreja. Quando nós falamos de administração nós não estamos falando sobre a administração secular como ela acontece no mundo comercial. Nós estamos falando de recursos espirituais administrados para a obra do ministério. Se você aprende o ministério de administração, você se tornará um bom mordomo do Evangelho e do ministério que Deus lhe deu. Você poderá trabalhar com Deus para alcançar Seus propósitos.
A DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO
“Administração” é outra palavra para “mordomia” ou “direção”.“Mordomos” ou “administradores” são responsáveis sobre algo confiado a eles por alguém mais. A direção é o processo de alcançar os propósitos de planos de Deus através do uso apropriado dos recursos humanos, materiais e espirituais. A administração é avaliada por estes planos e propósitos, se eles são cumpridos ou não. A Bíblia declara:
“Todos  nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Isaías 53.6).
Como as ovelhas devem ser guiadas para seguir um só caminho, assim também as pessoas necessitam de direção para que seus esforços e energias alcancem os propósitos e planos de Deus.

OS RECURSOS ESPIRITUAIS
Todos os crentes são mordomos de certos recursos dados por Deus. Estes são listados na seção “Para Estudo Adicional” desta lição. Além destes recursos, os líderes são mordomos sobre os recursos especiais que incluem:
O EVANGELHO
Nós devemos compartilhar sua mensagem com outros.
DINHEIRO: Cada crente é um mordomo de suas finanças pessoais, porém os líderes que controlam o dinheiro de uma igreja ou organização cristã também são mordomos destes fundos.

RECURSOS MATERIAIS DO MINISTÉRIO: Estes incluem coisas como os edifícios da igreja, propriedades e equipamentos.

DONS ESPIRITUAIS: Cada crente tem pelo menos um dom espiritual pelo qual ele é responsável como um mordomo. Um líder também é responsável para ajudar a outros a desenvolverem seus dons espirituais.

OUTROS CRENTES: Se você é um líder, você é responsável por outras pessoas. Você deve ajudá-las a amadurecer espiritualmente e a envolver-se na obra do ministério. Deus usa as pessoas, não os programas, para construir o Seu Reino.  A administração envolve fazer com que as coisas sejam feitas para Deus através das pessoas
A PRIMEIRA MENSAGEM SOBRE ADMINISTRAÇÃO
A primeira mensagem de Deus ao homem foi sobre o assunto da administração. Deus disse a Adão e Eva:       “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Gênesis 1.28).
Três tarefas importantes para os administradores se encontram neste versículo: Aumentar ao máximo os recursos por meio de “multiplicar”, para alcançar o propósito e os planos de Deus. Minimizar a desordem por “subjugar”. Manter a ordem por “ter domínio” (governar).
O MAIOR EXEMPLO
O maior exemplo de administração é o Senhor Jesus Cristo. Ele é o modelo para todos os líderes cristãos. Você aprenderá depois neste curso sobre o exemplo que Ele estabeleceu liderando como um servo e um pastor.  Todos princípios ensinados neste curso são demonstrados no que Jesus fez e ensinou. Cada tarefa que um líder deve realizar foi ilustrada por Ele. Ele estabeleceu um exemplo para treinar líderes e discípulos.
O REQUISITO PRINCIPAL
Deus não considera os mordomos vitoriosos devido a sua educação, habilidade natural ou personalidade. Eles têm êxito devido a sua fidelidade. O requisito principal aos mordomos é que eles devem ser fiéis:     “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1 Coríntios 4.2).
Jesus deu uma parábola em Mateus 25.14-30,  sobre os servos cujo amo lhes deu recursos chamados “talentos”, que neste caso era dinheiro. Eles receberam instruções para ser bons mordomos e usar os fundos sabiamente. Aqueles que fizeram isto foram chamados de “fiéis” e foram premiados. Aqueles que falharam foram julgados e responsabilizados.
O MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO
O ministério de administração ou liderança envolve levar outros a alcançar grandes coisas para Deus. A direção inclui as seguintes áreas que você estudará neste curso:

RECONHECER A IMPORTÂNCIA DA UNÇÃO PARA LIDERAR: Unção de Deus para administrar é mais importante que educação, talentos e experiência.

CUMPRIR AS QUALIFICAÇÕES BÍBLICAS PARA A LIDERANÇA: A administração do ministério começa com a administração de si mesmo.

APRENDER A LIDERAR COMO UM SERVO: A administração bíblica não é relações públicas vistosas ou uma personalidade carismática no púlpito.
É serviço humilde àqueles a quem você lidera. Servir é que separa a direção cristã da direção mundana.

APRENDER A LIDERAR COMO UM PASTOR: As qualidades de um pastor no mundo natural eram o que Jesus usava para descrever a direção espiritual.

ENTENDER AS TAREFAS BÁSICAS DOS LÍDERES: Estas incluem as áreas difíceis de tomar decisões e resolver conflitos e problemas de disciplina.

TREINAR LÍDERES E DISCÍPULOS: Todos nós lideramos em certas situações, porém todos somos seguidores em outras situações. Os líderes devem ter seguidores ou discípulos. Tanto os líderes quanto os seguidores (ou discípulos) devem ser treinados.

APLICAR OS PRINCÍPIOS DO ÊXITO ENSINADOS NA PALAVRA DE DEUS: Estes princípios asseguram uma direção vitoriosa dos recursos espirituais.

EVITAR AS VIOLAÇÕES QUE CAUSAM O FRACASSO NA ADMINISTRAÇÃO: Fracassar em liderar e seguir resulta das violações aos princípios bíblicos.

COMPREENDER OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS DE ADMINISTRAÇÃO OU ORGANIZAÇÃO: Estes incluem as posições de liderança estabelecidas por Deus e aquelas desenvolvidas devido às necessidades práticas da igreja.


A BASE DA ORGANIZAÇÃO BÍBLICA
A organização ministerial não é fixa, rígida, ou baseada nos modelos mundanos. A organização é flexível para acomodar a direção do Espírito Santo. A direção do ministério existe com o propósito de alcançar os propósitos e planos dados por Deus, não para criar uma sociedade rígida, uma estrutura institucional. A organização na Igreja está muito mais para um organismo vivo. A Bíblia compara a Igreja ao corpo humano, com cada parte funcionando conjuntamente. Você não pode ser eleito para liderar na organização de Deus. Você pode ser eleito ou estabelecido pelo homem para um cargo, porém nenhum líder nunca é feito por intimação ou voto. Você deve ser chamado e equipado por Deus para a obra do Reino.    A liderança envolve posições, por exemplo, posições como apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre. A liderança também envolve função. Sua função principal é equipar outros para a obra do ministério. A liderança também diz respeito às relações dos líderes com seus liderados. A seleção e promoção de um líder vêm de Deus:
“Porque não é do Oriente, não é do Ocidente, nem do deserto que vem o auxílio. Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta” (Salmos 75.6-7).
OUTRAS ÁREAS DE ADMINISTRAÇÃO
A direção também envolve analisar seu ministério para estabelecer propósitos e planos. Você pode aprender a realizar semelhante estudo.  A administração também envolve as seguintes áreas sobre as quais você aprenderá:

FORMULAR UM PROPÓSITO PARA O MINISTÉRIO EM HARMONIA COM O DE DEUS: Se você não conhece seu propósito ou não tem uma visão, você não pode liderar outros.

FAZER PLANOS PARA ALCANÇAR O PROPÓSITO: Você nunca alcançará o propósito se você não planeja fazer isso.

ORGANIZAR AS PESSOAS E PROCEDIMENTOS PARA LEVAR À CABO O PLANO: Administração envolve motivar e liderar as pessoas quando elas realizam tarefas que são parte do propósito e plano de Deus.

APERFEIÇOAR O PLANO ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO: A Obra do Senhor deve ser feita com excelência.

A IMPORTÂNCIA DA BOA ADMINISTRAÇÃO
Aqui estão algumas razões pelas quais a administração apropriada do ministério é importante:

PROPORCIONA PROPÓSITO E DIREÇÃO: Se você deseja ter êxito no ministério, então você deve ter um propósito e planos em harmonia com os de Deus e deve poder comunicá-los aos outros. Quando você conhece seu propósito, então você pode liderar outros. Os líderes devem saber aonde eles vão para poder guiar os outros. A orientação e unidade no ministério envolvem propósito e direção comuns.


ELIMINA A CONFUSÃO
Quando há direção apropriada, a confusão é eliminada:     “Porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos” (1 Coríntios 14.33).

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5.1).
Se as atividades de Deus não se caracterizam pela confusão, os ministérios de Seus servos não devem caracterizar-se por ela de maneira alguma.
PERMITE DECISÕES APROPRIADAS: As decisões determinam seu destino. Isto, inclusive, é verdade sobre a salvação. Você
faz uma decisão de aceitar ou rejeitar o evangelho e seu destino eterno é determinado por sua decisão. Sua vida e ministério atual são determinados pelas decisões anteriores que você tem tomado. Você tomou as decisões através do planejamento pensativo ou no impulso do momento. A boa direção lhe permite tomar as decisões apropriadas com a direção do Senhor.

ESTABELECE AS PRIORIDADES PARA O MINISTÉRIO: Prioridades são aquelas coisas que são mais importantes do que outras. Elas são as coisas que possuem o primeiro lugar em seu tempo e atenção. Você terá prioridades na vida, não importa se você as determina conscientemente ou não. Você estabelecerá as prioridades deixando-se levar por hábitos que se tornam um estilo de vida ou devido à pressão das circunstâncias ou pelas pessoas ao seu redor, ou por uma decisão definida baseada nos propósitos de Deus.

PERMITE A AÇÃO EM LUGAR DA REAÇÃO: Muitos ministérios estão ocupados em reagir aos assuntos urgentes no presente em lugar de planejar para o futuro. Isto leva os líderes a reagir em lugar de agir com
Sabedoria e propósito. Sem uma estratégia ou plano você não sabe o que está fazendo no ministério, por que você está fazendo-o, ou como será feito. Por que você não tem nenhuma organização e direção, você não tem nada com que se comprometer, nenhuma maneira de avaliar sua efetividade para Deus, e você é facilmente persuadido a reagir e abandonar as coisas em tempos de crise.  A boa administração transforma o desejo de demonstração e visões em realidade.  Ajuda-lhe a determinar o que você deve fazer e como fazê-lo para cumprir os propósitos de Deus.

ESTABELECE A RESPONSABILIDADE: Na parábola dos talentos em Mateus 25.14-30, os servos eram responsáveis por tudo o que foi confiado a seu cuidado. Seu amo tinha um plano, o comunicou a eles e eles deveriam cumpri-lo investindo os fundos que eles receberam. Você não somente é responsável por conhecer a vontade de Deus para sua vida e ministério, porém também por cumpri-la: “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites” (Lucas 12.47). Se você não administra sabiamente o ministério que lhe foi confiado, você será considerado culpado.

PERMITE AVALIAÇÃO: A administração inclui a avaliação para ver se você está cumprindo o propósito e o plano de Deus. Compreender os princípios bíblicos do êxito e as razões para o fracasso permite tal avaliação.
PERMITE O USO SÁBIO DOS RECURSOS ESPIRITUAIS: A boa administração ajuda-lhe a manejar os recursos espirituais adequadamente e permite-lhe que seja um mordomo apropriado dos fundos, possessões materiais, pessoas, e dons espirituais para a obra do Reino de Deus.

PREPARA-LHE PARA ENTRAR EM PORTAS ABERTAS: “Porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários” (1 Coríntios 16.9).
Quando Deus abre as portas, você deve estar pronto para atravessar e enfrentar os novos desafios. Isto não é possível sem a preparação apropriada. Leia a parábola das virgens sábias e néscias em Mateus 25.1-13. Deus abre as portas, porém elas não ficam fechadas para sempre. Elas se abrem e esperam que você entre. Depois elas se fecham, às vezes para nunca mais abrir de novo.

HARMONIZA O MINISTÉRIO COM A VONTADE DE DEUS: A primeira pergunta do apóstolo Paulo depois de sua conversão foi, “que queres que eu faça?” Ele fez esta pergunta a Deus, “qual é o Seu plano para minha vida e ministério”. A mordomia sábia coloca sua vida e ministério em harmonia com o propósito e planos de Deus.
DEUS BUSCA LÍDERES
Deus disse ao Rei Saul: “Já agora não subsistirá o teu reino. O SENHOR buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou” (1 Samuel.13.14). Deus ainda busca homens a quem Ele possa usar como líderes: “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” (Ezequiel 22.30).
“Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti”(2 Crônicas 16.9).

Tornar-se um bom administrador leva tempo e esforço: “Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará” (1 Coríntios 3.13).  Madeira, feno ou palha, todos crescem sobre a terra. Eles são produzidos facilmente e podem ser vistos facilmente pelos homens, porém também são facilmente destruídos. Ouro e prata e pedras preciosas são produzidas sob a terra. Eles não são vistos facilmente pelos homens, porém são mais duradouros. Liderança reluzente, popular, secular é como madeira, feno e palha. Ela é vista pelos homens e facilmente produzida através dos talentos e habilidades naturais. A liderança piedosa é como ouro e prata. É produzido pelo poder do Espírito Santo no homem interior, oculto. Porém, é infinitamente preciosa e durável.

TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Defina “administração”.
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3. Liste os recursos espirituais sobre os quais os crentes são administradores.
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4. Qual é o requisito principal para os mordomos?
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5. Quem é o maior exemplo de liderança?
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6. Baseado na discussão nesta lição, escreva um resumo do que está incluído no “ministério de administração”.
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7. Por que a boa administração é importante?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo).

PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Jesus ensinou mais sobre a mordomia das possessões do que sobre o céu, inferno, ou salvação. Das 40 parábolas, 19 trataram das possessões.
2. Liderança é uma grande responsabilidade porque você influi sobre os outros. Por exemplo, quando Pedro disse “eu vou pescar”, aqueles que estavam com ele disseram imediatamente, “nós também vamos com você”. A liderança também é importante porque um líder é mensageiro de Deus. Veja Malaquias 2.7.
3. Estude estas comparações de administração mundana e espiritual:
* Na administração mundana, o poder é determinado pela habilidade, capacidade e conhecimento. Na administração espiritual, o poder é determinado pela unção e autoridade de Deus.
* Na administração mundana, a seleção de líderes é feita baseando-se em fatores como habilidade e educação. Na administração espiritual, a seleção de líderes é feita baseando-se na unção, chamado e revelação da vontade de Deus.
* Na administração mundana, o treinamento é dado nas áreas de habilidades e conhecimento. Na administração espiritual, o treinamento deve ser dado em um estilo de vida baseado na Palavra de Deus, à qual as habilidades devem se encaixar.
3. Deus coopera com aqueles que administram o ministério. Paulo disse:
“Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus” (1 Coríntios 3.5-6).

4. Marque corretamente A ou B
A) administração Humana -B) A administração espiritual


Dinheiro                                                                    Ministério
Produção                                                                                                              Oração
Informações                                                 


Profissionalismo                                           Unção
Regras                                                        Amor
Habilidades                                                              Palavra de Deus



Personalidade                                                       Caráter
Intelecto                                                           Condição                                                     Espiritual
Manipulação                                                      Orientação
Tarefas                                                             Relações
Vontade Própria                                                    Obediência
Competição                                                            Cooperação


5. Estude esta lista de responsabilidades de administração para todos os crentes.
Nós somos responsáveis:
a) Pela criação de Deus – Gn 1.26-28.
b) Pelos mistérios de Deus – 1 Coríntios 4.1.
c) Pela mensagem do evangelho – 1 Ts 2.4.
d) Pelos dons espirituais – 1 Pedro 4.10.
e) Pelo perdão – Mateus 6:12; 18:21-22.
f) O amor – 1 João 4.7-8.
g) A mente – Filipenses 4.8.
h) O poder – Atos 1.8.
i) O tempo - - Atos 1.8.
j) O ponto de vista – 1 Samuel 16.7.
l) A atitude – Filipenses 2.2.
m) A fé – Tiago 2.14-17.
n) O dinheiro – 2 Coríntios 9.6-11.
o) O louvor – Hebreus 12.15-16.
p) O ministério – Gálatas 6.2.
q) O corpo  – Romanos 12.1
r) O caráter – Tito 1.7-9.
s) A família – 1 Timóteo 3.4-5, 12; 5.8.

POSIÇÕES DE LIDERANÇA
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de: Escrever o versículo-chave de memória.
Identificar a posição especial de liderança estabelecida por Deus na Igreja.
Explicar como estes líderes trabalham juntos no ministério.
Explicar como os dons espirituais são usados na liderança.
Identificar outras posições bíblicas de liderança.

VERSÍCULO-CHAVE: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Efésios 4.11)
INTRODUÇÃO
A igreja é o instrumento através do qual Deus está trabalhando presentemente para revelar-se ao mundo. Neste estudo você aprenderá sobre os líderes colocados por Deus na igreja. Você também aprenderá sobre outras posições de liderança que tem surgido devido às necessidades práticas na igreja local. A Bíblia dá qualificações específicas que devem ser alcançadas por aqueles, preenchendo as posições de liderança discutidas nesta aula. Você estudará sobre estas qualificações mais a frente.
POSIÇÕES ESPECIAIS DE LIDERANÇA
A Bíblia identifica que cinco posições especiais de liderança foram colocadas na igreja por Deus: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”
(Efésios 4.11).
Estas posições de liderança foram estabelecidas por Deus na igreja. Elas envolvem um chamado especial de Deus e dons especiais. Você não deve simplesmente servir nestas posições porque você pede ou porque você quer fazer isso. Você deve ser chamado por Deus e capacitado com os dons espirituais apropriados.
SUAS FUNÇÕES:
Aqui está um breve resumo das funções destas cinco posições especiais de liderança:
Apóstolo: Um apóstolo é alguém que tem uma habilidade especial para desenvolver novas igrejas em lugares diferentes e supervisionar várias igrejas como um supervisor. Apóstolo significa “delegado, um enviado com pleno poder e autoridade para atuar em lugar de outro”. O apóstolo tem uma autoridade ou habilidade especial para estender o evangelho através do mundo desenvolvendo grupos organizados de crentes. As palavras atuais que são usadas para os apóstolos são: “missionário” e “plantador de igrejas”. O apóstolo Paulo é um dos melhores exemplos bíblicos de um apóstolo.
Profeta: Um profeta é alguém que fala sob a inspiração direta de Deus e tem uma posição de autoridade na igreja. Um profeta tem a habilidade para receber e comunicar uma mensagem imediata de Deus a Seu povo através de um pronunciamento divinamente ungido. Ágabo é um bom exemplo de um profeta do Novo Testamento. Veja Atos 21.11.
Evangelista: Um evangelista tem uma habilidade especial de compartilhar o evangelho de um certo modo com os incrédulos que os homens e mulheres respondem e se tornam membros responsáveis do corpo de Cristo. O significado da palavra “evangelista” é “aquele que traz boas notícias”. Filipe é um bom exemplo de um evangelista. Veja Atos 21.8 e o capítulo 8.
Pastor: A palavra “pastor” realmente significa um “pastor de ovelhas”. Pastores são líderes que assumem a responsabilidade pessoal em longo prazo pelo bem-estar espiritual de um grupo de crentes.
Mestre: Mestres são crentes que possuem uma habilidade especial de comunicar a Palavra de Deus eficazmente de tal maneira que outros aprendem e aplicam o que é ensinado.
SEU PROPÓSITO:
Estas posições especiais foram estabelecidas para alcançar os seguintes propósitos: “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4.12-15). O seguinte texto mostra nós os propósitos de Deus nestas posições especiais:
“Deus dá Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Para capacitar e equipar aos santos que ministram edificam resultando em unidade, conhecimento, aperfeiçoamento para que o corpo de cristo possa ser, não mais como crianças e crescer nele” Tendo em vista os ensinos de doutrinas falsas em contrastes com a verdade.
RESULTADO FINAL:
EFICAZ FUNCIONAMENTO DE TODAS AS PARTES DO CORPO EM AMOR
COMO ELES TRABALHAM JUNTOS:
As cinco posições especiais de liderança trabalham juntas no ministério da igreja. O Apóstolo estende o evangelho às novas regiões para levantar novas igrejas. O Evangelista comunica o evangelho de tal maneira que os incrédulos respondem e são adicionados à igreja. O Profeta dá mensagens especiais de Deus à Igreja pela inspiração do Espírito Santo. Os Mestres proporcionam instrução que vai além da apresentação do Evangelho feita pelo evangelista. Eles levam os novos convertidos à maturidade espiritual e treinam pessoas fiéis que são capazes de ensinar a outros. Os Pastores assumem a direção em longo prazo e cuidam da igreja.
OS DONS ESPIRITUAIS NA LIDERANÇA
Os cinco dons especiais de liderança não são as únicas posições de liderança na igreja. Cada crente tem uma função na igreja: “Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve”
(1 Coríntios 12.18).
Cada crente tem pelo menos um dom espiritual. Seu dom espiritual o equipa a cumprir sua função no corpo: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindos, como lhe apraz, a cada um, individualmente” (1 Coríntios.12.11).
Nós já temos mencionado os dons espirituais de liderança do apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre. Aqui está um a lista dos outros dons que o Espírito Santo dá aos crentes:
Dons de Falar: Profecia, ensino, exortação, palavra de sabedoria, e palavra de conhecimento.
Dons de Servir: Ministério, auxílio, presidir (liderança), administração, contribuição, misericórdia, discernimento de espíritos, fé e hospitalidade.
Dons de Sinais: Línguas, interpretação de línguas, milagres e curas.
As referências da Bíblia que identificam estes dons são:
* Romanos 12.1-8
* 1 Coríntios 12.1-31
* Efésios 4.1-16
* 1 Pedro 4.7-11
A igreja deve com diligencia estudar, ensinar e discutir cada um destes dons espirituais em detalhe. Também proporciona diretrizes para descobrir seu dom espiritual para avançar na obra do Senhor.

DONS IMPORTANTES PARA ADMINISTRADORES
Dois destes dons espirituais, liderança (presidir) e administração (governos) são especialmente importantes aos administradores. O dom de liderança é identificado em Romanos 12.8 como alguém que “preside” ou lidera. Uma pessoa com o dom de liderança tem a habilidade de estabelecer planos em harmonia com o propósito de Deus e comunicar estas metas a outros. Ele motiva outros para alcançar estas metas para a glória de Deus nosso Senhor. Em algumas versões bíblicas de 1 Cor. 12.28, o dom de administração se chama “governos”. Uma pessoa que tem este dom tem a habilidade de dar direção, organizar, e tomar decisões no nome de outros. O significado da palavra “governos” ou “administração” é semelhante aquela de um piloto dirigindo uma nave. Uma pessoa que tem este dom é responsável pela direção e decisões. Como o piloto de um barco, ele pode não ser o dono do barco, porém a ele foi confiada a responsabilidade de dirigi-lo em sua viagem. Tito é um exemplo bíblico de uma pessoa com o dom de administração. O apóstolo Paulo começou uma igreja em Creta. Tito foi quem organizou e dirigiu a igreja para ele: B“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi” (Tito 1.5). Os dons de liderança e a função de administração estão bem juntos. Uma pessoa que tem o dom de administração tem a habilidade de dirigir, organizar e tomar as decisões. A pessoa que tem o dom de liderança tem a habilidade para motivar e trabalhar com as pessoas para alcançar estas metas.
TODOS PODEMOS SERVIR
A liderança não se limita aos crentes com estes dons ou às cinco posições especiais de liderança. Os crentes com outros dons espirituais podem ser solicitados pelos líderes da igreja para servirem em várias posições de liderança. Por exemplo, uma pessoa que tem o dom de contribuir pode ser solicitada para liderar um comitê sobre as finanças da igreja. Uma pessoa que tem dons de curar por liderar um crente de crentes

1 Nós consideramos que anciãos, presbíteros, bispos e pastores são o mesmo ofício na igreja. Ministrando aos enfermos nos hospitais locais. A obra do ministério para a qual os dons espirituais foram dados envolve muitas oportunidades para a liderança. Ainda quando um crente não tem um dos dons de liderança ele tem o potencial de tornar-se um líder através do desenvolvimento apropriado de seu próprio dom espiritual.
OUTRAS POSIÇÕES BÍBLICAS
Há outras posições de liderança mencionadas na Bíblia que não são dons espirituais. Eles são “ofícios” estabelecidos devido às necessidades práticas da igreja. No Novo Testamento se mencionam os ofícios de diácono, ancião ou presbítero ou bispo. (Algumas pessoas consideram que um bispo é  semelhante a um pastor. Outros o consideram um ofício separado). O registro da igreja primitiva foi preservado por Deus como um exemplo para nós seguirmos sobre a estrutura da igreja. Estes ofícios também devem funcionar na igreja hoje. O propósito destes ofícios é ajudar aqueles que tem dons espirituais de liderança como os apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres, e aqueles com os dons de liderança e administração. Use o seguinte esboço para estudar estas posições:

Título Referências Deveres
Bispo ou presbítero ou pastor
Atos 20.17, 28-32; 14.23; 15; 16.4; 11.30; 1 Timóteo 3.1-7; 5.17; Filipenses 1.1; Tito 1.5-9; Tiago 5.14; 1 Pedro 5.1-3. Estes versículos parecem indicar que ele deve ter um cuidado em longo prazo sobre um grupo local de crentes. Também proporcionam a direção nas decisões da igreja, ministram às necessidades dos crentes e ajudam no desenvolvimento e cuidado dos grupos locais de cristãos.
Diácono, Diaconisa. 1 Timóteo 3.8-13; Filipenses 1.1; Atos 6.1-7; Romanos 16.1-2. Estes versículos indicam que os diáconos têm um ministério de serviço e ajuda. A Bíblia não usa o termo “diaconisa”, mas alguns estudiosos têm usado esta designação para as esposas dos diáconos ou outras mulheres que ministram em serviços gerais e ajuda.
Nota: O vocábulo “ancião" é usado pela primeira vez na Bíblia em Êxodo 3.16 em referência aos líderes de Israel. Há muitas referências aos anciãos de Israel por toda a Bíblia. Estes anciãos são diferentes da posição de liderança conhecida como um ancião na igreja primitiva. Todos os versículos que nós temos listado aqui se referem aos anciãos na igreja em lugar dos anciãos de Israel. Os presbíteros e diáconos não devem liderar a igreja independentemente dos que: São líderes especiais (profetas, apóstolos, evangelistas, pastores e mestres). O homem seleciona os presbíteros e diáconos, porém aqueles que tem dons especiais de liderança são estabelecidos na igreja por Deus.

POSIÇÕES PRÁTICAS DE LIDERANÇA
No decorrer dos anos surgiram muitas outras posições de liderança para satisfazer as necessidades práticas e orgânicas na igreja. Estas posições não são mencionadas na Bíblia, porém elas são importantes no ministério da comunidade da igreja local. Na seção, “Para Estudo Adicional” desta lição, algumas destas posições são listadas.

NA ESTRUTURA DA IGREJA
O seguinte diagrama mostra como os dons de liderança que você estudou se encaixam na estrutura da igreja:
A IGREJA
Dons Especiais de Liderança
Apóstolos
Profetas
Evangelistas
Pastores
Mestres
(Efésios.2:20-22) (ajudados pelos ofícios especiais de presbíteros, diáconos e cada membro no lugar estabelecido por Deus). O Fundamento colocado pelos apóstolos e profetas (Efésios.2.20)


CONSTRUÍDA SOBRE A ROCHA JESUS CRISTO
Mateus 16.18; 1 Coríntios 3.11; Efésios 2.20.23.

TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Veja a lista de posições na Lista Um. Leia as definições na Lista Dois. Escreva o número da definição que melhor descreve a posição de liderança no espaço em branco proporcionado. O primeiro foi feito como um exemplo para você. Lista Um - Lista Dois
____ Profeta
1. Enviado com autoridade para atuar por outro para desenvolver novas igrejas e supervisioná-las.
____ Apóstolo
2. Fala sob inspiração especial para comunicar uma mensagem imediata de Deus a Seu povo; também é uma posição de liderança.
____ Pastor
3. Compartilha o evangelho com os incrédulos de tal modo que eles respondem e se tornam membros responsáveis do corpo de Cristo; “alguém que traz boas notícias”.
____ Evangelista
4. Assume a liderança em longo prazo pelo bem-estar espiritual dos crentes; a palavra significa “um pastor de ovelhas”.
____ Mestre
5. Comunica a Palavra de Deus de tal maneira que outros aprenderão e aplicarão o que é ensinado; também é uma posição de liderança.
____ Liderança 6. Motiva as pessoas para alcançar metas.
____ Administração
7. Semelhante ao piloto de um barco; proporciona liderança.

3. Liste três ofícios de liderança bíblica que foram discutidos nesta lição.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual).

PARA ESTUDO ADICIONAL
Aqui está um a lista de algumas outras posições de liderança na Igreja local:

MINISTÉRIOS DE ORAÇÃO E DE CURA:
-  Oração de intercessão.
-  Unção com azeite.
-  Jejum com oração.
- Grupos de oração.
- Visita aos hospitais.
- Oração por telefone.
- Rede de oração.
- Jejum.
- Oração de aconselhamento.
MINISTÉRIOS PRÁTICOS:
Oficina de ajuda.
Secretaria da igreja.
Envio de correspondência.
Ajuda na cozinha da igreja.
Trabalho na sala das crianças.
Trabalho de conservação.
Restauração.
Vendas.
Escrever cartas.
Preparar  a Ceia.
Cuidar das crianças.
Apoio financeiro.
Ministério de gravaçõ es.
Telefone.
Registro.
Publicidade.
Fazer presentes.
Programas esportivos.
Casamento.
Fazer as túnicas do coral.
Hospitalidade.
Tesoureiro.
Grupos de Trabalho.
Programa de recreação.
Preparar as notícias.
MINISTÉRIOS EDUCACIONAIS:
- Mestres da Bíblia.
- Líder de seminário.
- Ministério de jovens.
- Conferencista de retiros.
- Pesquisa.
- Biblioteca da igreja.
- Líder de conferência.
- Classes de adultos.
- Ministério de crianças.
- Discipulado.
- Professor da Escola Dominical.
- Instrutor da Escola Bíblica.
- Mentor.
- Instrução de novos crentes.

MINISTÉRIO DE ACONSELHAMENTO:
- Oração de aconselhamento.
- Aconselhamento matrimonial.
- Aconselhar adolescentes.
- Aconselhar mulheres grávidas.
- Encorajar os outros.
- Visitas às casas.
- Visitas aos hospitais.
- Resolver problemas.
- Acompanhamento.
- Centro de crise.
- Aconselhar por telefone.

MINISTÉRIO DE EXPANSÃO:
- Evangelização de crianças.
- Ministério de ônibus.
- Drama.
- Ministério com estudantes.
- Causas políticas.
- Missões.
- Cruzadas.
- Programas de TV e rádio.
- Dando testemunho na rua.
- Ministérios com universitários.
- Centros de extensão.
- Cafés.
- Ministérios de homens e mulheres.
- Testemunho de porta em porta.
- Escola Bíblica de Férias.
- Distribuição de Bíblia e Literatura.

MINISTÉRIOS DE LIDERANÇA:
- Organizador
- Superintendente da Escola Dominical
- Projetista
- Líder de grupo caseiro
- Coordenador de missões
- Líder
- Presidente do Comitê
- Diretor de Educação Cristã
- Administrador da igreja

MINISTÉRIO DE COMPAIXÃO:
Hospitalidade
Programas de alimentação
Visita aos hospitais
Os convidados da noite
Vestir aos necessitados.
Casas de bebês.
Treinamento
Visitas à prisão
Ajudar aos anciãos
Transporte
Cuidar das crianças
O ministério por telefone
Missões
Ministério de rua
Centro de crise
Ajudar as pessoas detidas
Ajudar as pessoas que sofrem abusos
Ajudar as pessoas deficientes
Ajudar aos necessitados
Ministério às mães solteiras

OUTROS MINISTÉRIOS:
- Música
- Coros
- Tocar piano
- Leitura Dramática
- Grupos musicais
- Trabalho de tradução
- Drama
- O culto principal
- Tocar o órgão
- Fantoches
- Interpretação
- Conteúdo do boletim
- Escrever e revisar o material cristão
- Escrever canções
- Orquestra da igreja
- Banda musical da igreja
- Decorar a igreja para ocasiões especiais
- Artes
A UNÇÃO PARA LIDERAR
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
- Escrever o versículo-chave de memória.
- Definir “unção”.
- Identificar três tipos de unção.
- Explicar o propósito de cada tipo.
- Identificar a fonte da unção espiritual.
- Discutir os propósitos da unção.
- Identificar a base para a unção de Deus.
- Discutir a força que se opõe àqueles que são ungidos por Deus.
- Explicar porque é importante ministrar somente na posição na qual você foi ungido.
- Explicar como manter sempre fresca a unção de Deus.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Porém tu exaltas o meu poder como o do boi selvagem; derramas sobre
mim o óleo fresco” (Salmos 92.10).
INTRODUÇÃO
O Senhor quer que os líderes sejam vitoriosos e causem impacto no mundo para o Reino de Deus. Como você pode ser esse tipo de líder? Ter conhecimento de áreas práticas e tarefas gerais de líderes lhe ajudará a tornar-se um líder vitorioso. Há qualificações bíblicas para líderes que também são necessários. Os dons espirituais, habilidades, educação e experiência também são importantes. Você estudará sobre estes mais tarde. Porém, a coisa m ais importante para os líderes será a unção do Espírito Santo. Sem a
unção de Deus você não pode liderar, organizar, mobilizar ou evangelizar eficazmente. Este capítulo enfoca na unção do Espírito Santo que é necessária para aqueles chamados e escolhidos por Deus para a liderança.
UNÇÃO
“Unção” significa dedicar ou consagrar alguém ou algo lhe aplicando azeite. O azeite é um símbolo do Espírito Santo.
O UNGIDO
O nome “Cristo” no idioma grego significa “o ungido”. Jesus introduziu Seu ministério terreno proclamando:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para...” (Lucas 4.18). Jesus deixou claro que era pela unção do Espírito que Ele era capaz de... “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4.18-19).
Se foi necessário a Jesus ser ungido para ministrar, então também é necessário para nós.
AS TRÊS UNÇÕES
Há três unções diferentes mencionadas no Antigo Testamento. Eles são exemplos naturais ou “tipos” de experiências espirituais que Deus quer que os líderes tenham:
A UNÇÃO DO LEPROSO
 RELACIONAMENTO
A lepra é uma enfermidade mortal que consume a carne de sua vítima. Os dedos dos pés, os dedos das mãos, e outras partes do corpo apodrecem e caem. Nos tempos do Antigo Testamento uma pessoa que tinha lepra era chamada de “leproso”. O leproso era proibido de viver em sua comunidade porque a enfermidade era contagiosa. Para impedir que outros entrassem em contato com o leproso, ele tinha que gritar “impuro” aonde quer que fosse. A lepra comeria lentamente seu corpo físico e ele morreria uma morte dolorosa.
Na Bíblia, Deus usa exemplos naturais para ilustrar as verdades espirituais. A lepra é usada como um exemplo do pecado. Assim como a lepra destrói o corpo físico, o pecado o destruirá espiritualmente e destruirá seu ministério. Na lei do Antigo Testamento, Deus deu instruções específicas para a limpeza de uma pessoa com lepra. Leia sobre isto em Levítico 14 em sua Bíblia antes de proceder com esta lição. Cada uma das instruções que você leu é simbólica da limpeza que você deve experimentar espiritualmente:
Um Pássaro Que Leva A Culpa do Pecado: Isto é simbólico do derramamento de Seu sangue para tirar nossos pecados. Arrependimento e Confissão: Isto é o que você deve fazer para nascer de novo e ser limpo do pecado. A Água Corrente: Isto é simbólico do batismo nas águas. A Unção de Azeite: Isto é simbólico da obra do Espírito Santo em sua vida. Note que o azeite seria colocado na orelha, no dedo polegar, e no dedo do pé do leproso. Aplicando isto à liderança, nós devemos experimentar uma unção espiritual similar que unge... O Ouvido: Para poder ouvir a voz de Deus. A Mão: Para poder servir a Deus. O Dedo do Pé: Para caminhar na relação apropriada com Ele. A unção mais importante para os líderes é a unção do “leproso” porque ela é simbólica da relação pessoal. Sua própria relação com Deus deve ser correta se você deseja liderar outros. Você deve ser renascido, deve poder ouvir a voz de Deus, servi-lo e caminhar na relação apropriada com Ele.

A UNÇÃO DO SACERDOTE
 SANTIDADE
Os líderes também devem experimentar a unção sacerdotal. Leia sobre isto em Êxodo 29 e 30 e em Levítico 8 antes de proceder com esta lição. A unção sacerdotal era uma unção para a santidade, para ser consagrado a Deus para Seu serviço por viver e conduzir-se devidamente.
Nos tempos do Antigo Testamento, havia muitas coisas que um sacerdote não poderia fazer devido à santidade de seu ofício. Devido a sua unção especial para liderar, algumas coisas manchariam a um sacerdote que não poderiam manchar a outros membros da congregação de Israel. Como um líder, você deve experimentar a unção sacerdotal de santidade e deve consagrar-se para o serviço de Deus. Você deve viver em harmonia com a Palavra de Deus. Pode haver coisas que você não pode fazê-lo devido à santidade de seu ofício. Devido a sua unção especial para liderar outros, há coisas que o mancharão, porém não mancharão a outros.

A UNÇÃO DO LÍDER
 POSIÇÃO E PODER
O terceiro tipo de unção no Antigo Testamento é a unção do líder. Era um a unção para aqueles que guiariam o povo de Deus como líderes, com o reis, profetas, capitães, etc. A unção do líder era que ele estabeleceria um líder de Deus – dando posição e poder para cumprir essa posição. Por exemplo, a unção de Saul era a posição de capitão sobre o povo de Deus: “Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te ungiu, porventura, o SENHOR por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel?” (1 Samuel 10.1).
A unção de Davi está registrada em 1 Samuel 16. Esta passagem deixa claro que o poder do Senhor veio sobre Davi devido à unção: “Então, mandou chamá-lo e fê-lo entrar. Era ele ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o SENHOR: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e,  daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Rama” (1 Samuel 16.12-13).
A unção do líder era para liberar a posição, poder e autoridade do ofício. Com esta unção, o Espírito de Deus vinha sobre uma pessoa para que ela pudesse lidera o povo apropriadamente. A promessa do Novo Testamento sobre esta unção de poder se encontra em Atos 1.8. “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8). O cumprimento desta promessa está registrada em Atos 2. O batismo no Espírito Santo do Novo Testamento é o cumprimento da unção do líder. A unção da posição no Novo Testamento se descreve em Efésios: “Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas” (Efésios 4.10). Deus tem escolhido certas pessoas em posições de liderança na Igreja e tem proporcionado a unção de poder para equipá-las a cumprir seus chamados.
A UNÇÃO É DE DEUS
Estas três unções, que são simbólicas do que os líderes devem experimentar, todas vêm de Deus. Quando Samuel ungiu Saul, ele disse, “Não te ungiu, porventura, o SENHOR por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel?” (1 Samuel 10.1; 15.17). Quando Jesus proclamou Sua unção, Ele disse “Ele me ungiu para...” (Lucas 4.18; também veja Atos 10.38). É deus quem levanta aos ungidos. Deus disse a Samuel: “Então, suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o que tenho no coração e na mente; edificar-lhe-ei uma casa estável, e andará ele diante do meu ungido para sempre” (1 Samuel 2.35). Você não experimenta a unção sendo ordenado por uma organização ou denominação (ainda que não haja nada de mal em fazer isso). A unção para a liderança vem de Deus: “...a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine” (1 João 2.27). Estevão foi ordenado pelos homens como um diácono. Ele foi ungido por Deus como um evangelista (Atos 6). É a unção de Deus, não a do homem que é o mais importante.

A BASE DA UNÇÃO
Baseando-se em que Deus dá esta unção? Deus não unge baseando-se na inteligência, educação, experiência ou habilidades. A unção não é baseada na aparência exterior. É baseada na atitude do coração. Quando Samuel foi à casa de Jessé para ungir a um novo rei, ele estava buscando um homem com grande aparência exterior: “Sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse consigo: Certamente, está perante o SENHOR o seu ungido. Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o
exterior, porém o SENHOR, o coração” (1 Samuel 16.6-7). Deus ungiu a Davi devido à atitude e condição de seu coração. Deus olha o que você é por dentro.

OS PROPÓSITOS DA UNÇÃO
Aqui estão alguns propósitos da unção:
CUMPRIR OS PROPÓSITOS DE DEUS:
A unção é dada aos líderes para permitir-lhes cumprir os propósitos de Deus. Jesus deixou isso bastante claro: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4.18).

DAR SABEDORIA PARA LIDERAR
A unção lhe dá sabedoria para liderar outros em lugar de necessitar ser liderado: “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou” (1 João 2.27).

DESTRUIR O JUGO
É a unção que destrói os jugos espirituais que atam aos homens e mulheres a quem você ministra. A Bíblia indica que há três tipos de jugos:
1. Há o jugo do pecado: “Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para que não fôsseis seus escravos; quebrei os timões do vosso jugo e vos fiz andar eretos” (Levítico 26.13).
2. Há o jugo que impede as pessoas da escravidão da “carne” ou do “eu”, que é a velha natureza de pecado: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto” (Romanos 7.15).
3. Há o jugo do homem que é a escravidão posto sobre você por outras pessoas. Este jugo pode incluir a culpa, tradição ou as normas impossíveis de conduta que são impostas por outros: “Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movêlos. Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas” (Mateus 23.4-5).
A unção destrói todos estes jugos: “E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção” (Isaías 10.27). Estes jugos não serão destruídos pelo ensino profundo. Eles não serão destruídos pela educação, por aconselhamento ou pela organização. Eles serão destruídos pela unção de Deus sobre os líderes espirituais que sabem trazer a mensagem de libertação àqueles em escravidão.

DETERMINAR A POSIÇÃO
Deus unge as pessoas para posições ou chamados específicos no ministério. Por exemplo, a posição dos sacerdotes era determinada “por causa da unção” (Números.18.8). O Novo Testamento deixa claro que Deus dá dons espirituais e chamados diferentes aos crentes. Você deve conhecer seu chamado pessoal da parte de Deus, seus dons espirituais, e seu propósito específico no plano de Deus para caminhar na unção do Espírito Santo. Se você tenta servir em uma posição na qual você não foi chamado nem ungido, você experimentará dificuldades. Isto nos leva a outro ponto importante sobre a unção...

CAMINHE EM SUA PRÓPRIA UNÇÃO
Deus unge as pessoas em ofícios espirituais, posições e chamados específicos. Muitos líderes falham porque eles não reconhecem este fato. Eles tentam realizar ministérios aos quais eles não foram chamados nem ungidos:
- Leia Números 16. Quando Coré e seus homens reivindicam ter a mesma unção de Moisés, Deus mostrou que era diferente.
- Leia Números 17. Deus demonstrou que Sua unção repousava sobre Arão de uma maneira especial.
- Leia 1 Samuel 13.8-14. Quando o Rei Saul tentou servir em um ofício no qual ele não havia recebido nenhuma unção, ele foi julgado e rejeitado por Deus.
- Leia Atos 19.13-16. Quando os sete filhos de um sacerdote nomeado Ceva tentaram ministrar em uma unção que eles não possuíam, eles experimentaram dificuldades. Ministre em sua própria unção ou você será ineficaz e experimentará grandes dificuldades no ministério.



ESPERE OPOSIÇÃO
Se você é ungido por Deus, você pode esperar a oposição de Satanás e de suas forças, assim como dos homens ímpios: “Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo” (Salmos 2.2). “Com que, SENHOR, os teus inimigos têm vilipendiado, sim, vilipendiado os passos do teu ungido” (Salmos 89.51). As forças ímpias querem impedi-lo porque elas sabem que é um ministério ungido que alcança os propósitos de Deus.

A FRESCA UNÇÃO
Davi fala de “azeite fresco” que é simbólico da unção fresca e contínua de Deus: “Porém tu exaltas o meu poder como o do boi selvagem; derramas sobre mim o óleo fresco” (Salmos 92.10). Você mantém uma unção fresca do poder de Deus por experimentar continuamente os três tipos de unção previamente estudados.

A UNÇÃO DO LEPROSO
 RELACIONAMENTO
Sua unção não estará fresca a menos que sua relação pessoal com Deus seja mantida. Você deve manter contato com Deus através da oração e estudo da Bíblia se você deseja ouvir a Sua voz, servir e caminhar em Seus caminhos. Ministrar na posição e poder sem relação produzirá a perda de sua própria experiência e lhe fará um desqualificado: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Coríntios.9.27). “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mateus 7.21-23).

A UNÇÃO DO SACERDOTE
SANTIDADE
Você deve manter uma vida de santidade se você deseja experimentar a fresca unção de Deus em seu ministério. Você deve ser moralmente puro e deve ser um a pessoa de integridade e honestidade em cada área de sua vida e ministério.

A UNÇÃO DO LÍDER
 POSIÇÃO E PODER
Você deve servir na posição para a qual Deus lhe chamou. Você não deve emular (imitar) aos ministérios e chamados de outros. Você também deve experimentar o enchimento incessante do Espírito Santo que assegura o poder espiritual para as tarefas que Deus lhe tem dado.
COMO ELAS FUNCIONAM JUNTAS
Estas três unções funcionam juntas para manter fresca a unção de Deus em sua vida.
- Sem o relacionamento, você não pode experimentar o poder e você não poderá viver uma vida santa.
- Enfatizar a santidade à parte do poder produzirá legalismo.
- Ter o poder e a posição sem viver uma vida santa lhe colocará em uma situação de ministrar aos outros enquanto você mesmo se tornará um “desqualificado”.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. O que significa “unção?”
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3. De quê o azeite é simbólico?
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4. Liste os três tipos de unção discutidos nesta lição e explique o significado de cada
um.
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5. Quem é a fonte da unção para o ministério?
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6. Discuta os propósitos da unção.
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7. Em que base Deus unge? É devido à educação, a experiência, inteligência, etc.?
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8. Explique por que as forças ímpias se opõem aos ungidos de Deus.
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9. Por que é importante apenas ministrar na posição na qual você foi ungido por Deus?
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10. Como você pode manter fresca a unção de Deus em sua vida e ministério?
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo neste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Estude sobre o relacionamento de Deus com aqueles que são ungidos:
n Deus dá libertação e misericórdia aos ungidos: Salmos.18.50.
n Ele salva e ouve aos ungidos: Salmos.20.6.
n Ele contempla o rosto dos ungidos: Salmos.84.9.
n Ele é a força salvadora dos ungidos: Salmos.28.8.
n Ele dá revelação aos ungidos (a lâmpada dos ungidos): Salmos.132.17.
n Deus unge para desarraigar ao inimigo: 2 Crônicas.22:7.
2. Estude mais sobre os fatos gerais sobre a unção:
A primeira vez que a unção é mencionada: Gênesis.31.13.
A Unção está relacionada com a alegria e retidão: Salmos.45.7; Hebreus.1.9.
A debilidade natural não impede a unção de Deus: 2 Samuel.3.39.
A unção é usada na cura do enfermo em Marcos.6.13 e Tiago 5.14; o cego em João.9.6, 11; e o
espiritualmente cego em Apocalipse 3.8.
O azeite santo foi usado nos tempos do Antigo Testamento: Êxodo.30.31.
A unidade é comparada à unção: Salmos.133.2.
A unção se relaciona com a santidade: Êxodo 29.29.
A Palavra de Deus é ungida: Levítico.7.36.
3. Você já aprendeu como a unção foi usada nos tempos do Antigo Testamento pelos
leprosos, sacerdotes e líderes. Também foram ungidos:
n As ofertas: Êxodo.29.36.
n O conteúdo do Tabernáculo: Levítico 8, Números 7, Êxodo.40.
n Pilares ou altares: Gênesis.31.13.
4. Porque os líderes são ungidos por Deus, nós devemos ter cuidado para não nos
opormos a eles. Veja Números.16; 1 Samuel.24 e 26; 2 Samuel 1; 1 Crônicas 16.22;
Salmos.105.15.
5. A unção do homem não é igual a unção de Deus. Veja 2 Samuel.19.10. Leia a
história trágica de Absalão que foi ungido pelo homem (2 Samuel.18 a 20).
6. Leia sobre a unção de:
n Josué: Deuteronômio 34.9 e Números.27.18, 22.
n Saul: 1 Samuel.16.1-13.
n Davi: 1 Samuel.16.1-13.
n Jesus: Lucas.4.18.
7. Estude Atos.7.25 e Êxodo.2.11-15. Moisés tinha o chamado correto, porém a autoridade errada ao princípio. Ele tentou servir em sua própria autoridade em lugar de servir segundo a autoridade de Deus.
8. Leia Amós 7.14-15. Amós não era um ministro. Ele era pastor e plantador. Porém,
quando Deus o ungiu, ele se tornou um profeta.
AS QUALIFICAÇÕES PARA
OS LÍDERES OBJETIVOS
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
Escrever o versículo-chave de memória.
Definir “qualificações”.
Definir o fruto exterior do Espírito.
Definir o fruto interior do Espírito.
Identificar os dois textos bíblicos principais que listam as qualificações específicas para os líderes.
Listar as quatro qualificações requeridas para todos os líderes espirituais.
VERSÍCULO-CHAVE
“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as
quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios.2.10).
Embora possamos adotar alguns princípios da administração secular, não obstante, a Igreja precisa ser norteada por outros princípios. Em virtude de sua natureza, a Igreja não se confunde com nenhuma sociedade ou grupos éticos. A sua corporalidade, organicidade, fraternidade, unicidade e consensualidade nascem, estruturamse e se perpetuam na regeneração em Cristo Jesus, o criador da comunhão dos santos.

A missão da igreja é ser serva de Jesus Cristo pelo culto permanente e exclusivo à Trindade; pelo amor interno, que confraterniza seus membros; pela fidelidade às Escrituras; pela igualdade de seus componentes; pela missão evangelizadora entre todos os povos; pelo incansável testemunho cristão.

1) O Termo Bíblico para Administração
A palavra despenseiro (Gr. oikonomos) é encontrada dez vezes no Novo Testamento. Por vezes é também traduzida por “mordomo” (Lc.12.42) ou “administrador” (Lc.16.1), e eventualmente, como “tesoureiro” (Rm 16.23) ou “curador” (Gl 4.2). A responsabilidade do despenseiro (Gr. oikonomia) é mencionada nove vezes, sendo traduzida por “administração” (Lc 16.2), “dispensação” (Cl.1.25) ou “serviço” (1Tm.1.4). O conjunto de palavras tem como radicais os vocábulos “casa” (Gr. oikos) e “lei” (Gr. nomos).
No grego clássico, oikonomia significava, originalmente, a gerência de um lar, e oikonomos denotava o mordomo da casa. No latim, o termo é oeconomia, de onde se deriva o nosso vocábulo economia. Despenseiro equivale a ecônomo, originalmente um indivíduo encarregado da administração de uma casa grande (Cf. Isaias.22:19, 21; Lc.16:1-17).
No Novo Testamento, despenseiro (oikonomos) referese ao administrador da casa e das propriedades de um Senhor. No Evangelho de Lucas, o termo se emprega alternadamente com “escravo” (Gr. doulos). O despenseiro ou mordomo tinha direito legal de agir em nome do seu senhor, e deveria ser fiel e prudente (Lc.12.42, 1Co.4.2).
Um período de tempo determinado era concedido ao despenseiro, embora ele não soubesse por quanto tempo haveria de durar a sua administração. Deus permite aos homens, enquanto suas criaturas, serem despenseiros. Somos despenseiros sobre a criação de Deus. Ao criar o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, Deus os fez responsáveis. Na qualidade de criatura de Deus, o homem deveria cuidar da criação que Deus colocou diante dele e à sua disposição, e desenvolve-la. Isso fez o primeiro casal responsável diante do Criador no exercício de domínio e sujeição da natureza, assim como no relacionamento com outros homens e também no seu relacionamento com Deus. “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicaivos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. Isso mostra o papel central que Deus havia reservado para o ser humano, dentro de sua criação. Obedecendo ao Criador o ser humano estaria desenvolvendo seu relacionamento com ele e sendo fiel. O homem estaria cumprindo o seu mandato (Gn 1.26, 28, 2.15). O homem deveria tomar tempo para cultivar o solo, exercer o domínio e, conseqüentemente, desfrutar do trabalho de suas mãos. Fazendo assim, também estaria obedecendo ao Criador que o havia criado e equipado para tais coisas.
O ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, deveria, em certo sentido, representar o Criador e fazer cumprir a sua soberana vontade. Assim, exerceria uma espécie de papel de “gerência” ou de “mordomo”. Um dos mais proeminentes ensinos da Bíblia é que o homem responde perante Deus. É responsabilidade inescapável do homem que algum dia ele deve prestar contas ao Criador.
Na sua inaudita graça, Deus permite aos seus filhos serem despenseiros. Somos mordomos sobre a Casa de Deus. “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe.4.10). O povo de Deus, a comunidade de Deus, é sua casa (1Tm.3.15). Assim, o Novo Testamento, a partir dos ensinos de Jesus Cristo, adverte-nos que a mordomia sábia e diligente, a serviço do Mestre, é importante. Os despenseiros não devem considerar as questões da casa como sendo assuntos particulares deles; são meramente despenseiros dos dons que lhes foram confiados, e devem prestar contas de sua administração. E a fiel administração determina que Deus confiará ao despenseiro as riquezas maiores, verdadeiras.
O pastor possui funções privativas e atribuições, que quando desenvolvidas, demonstram que está sendo um bom administrador, um bom mordomo dos bens que pertencem ao Senhor:

2) Funções privativas.
a) Administrar os sacramentos (cerimônias).
b) Invocar a Benção Apostólica sobre o povo de Deus.
c) Celebrar casamento religioso com efeito civil.
d) Orientar e supervisionar a liturgia na Igreja de que é pastor.

3) Atribuições.
a) Orar com o rebanho e por ele.
b) Apascentálo na doutrina Cristã.
c) Exercer as suas funções com zelo.
d) Orientar e superintender as atividades da Igreja, a fim de tornar eficiente a vida espiritual
do povo de Deus.
e) Prestar assistência pastoral.
f) Instruir os neófitos, dedicar atenção à infância, à adolescência, à mocidade, bem como aos
necessitados, aflitos, enfermos e desviados.
g) Exercer, juntamente com outros presbíteros, o poder coletivo de governo.

FUNÇÕES PRECÍPUAS DOS ADMINISTRADORES

Podemos identificar alguns deveres em nossa responsabilidade como despenseiros de Deus?
Tomamos como referência os nossos (já assumidos) compromissos confessionais, para identificar sete compromissos nos quais o administrador, individualmente, e a Igreja, corporativamente, devem estar envolvidos. São deveres do crente e de sua igreja, que aqui selecionamos, numa lista que não pretende ser exaustiva. Para isto, vamos inicialmente oferecer citações da Confissão de Fé, identificando a referência de capítulo e seção; a seguir, destacamos alguns textos bíblicos relacionados ao compromisso em questão.

COMO DESPENSEIRO DA MULTIFORME
GRAÇA DE DEUS, VOCÊ DEVE:

1. PROMOVER A PREGAÇÃO DO EVANGELHO AOS INDIVÍDUOS E ÀS NAÇÕES

A revelação do evangelho a pecadores – para nações e indivíduos... Em todas as eras, a pregação do evangelho tem sido feita em grande variedade de extensão ou limitação, a indivíduos e a nações, de acordo com o conselho da vontade de Deus (20.3). O evangelho é o único meio externo de revelação de Cristo e da graça salvadora, e, como tal, é abundantemente suficiente para isso (20.4). No exercício desse poder de que está investido, o Senhor Jesus chama a si aqueles que deste mundo lhe foram dados pelo pai, através do ministério da Palavra, e por seu Espírito, a fim de que possam caminhar diante dEle, em todos os caminhos que Ele lhes prescreve na Palavra (26.5).

• João 10.16 – Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então haverá um rebanho e um pastor.

• Mateus 28.19,20 – Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.

• Marcos 16.15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.

• Atos 1.8 – Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

• Romanos 10.14,15,17 – Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam cousas boas! E, assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo. O que você tem feito em prol da pregação do evangelho aos indivíduos e nações? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem
se colocado na igreja diante deste dever?

2. BATALHAR PELA PRESERVAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, E TAMBÉM PARA QUE ELA SEJA TRADUZIDA E DISSEMINADA NA LÍNGUA DE CADA NAÇÃO

Visto que as Línguas Originais não são conhecidas de todo o povo de Deus – que tem direito e interesse nas Escrituras, e que é ordenado a ler e examinar as Escrituras no temor de Deus – os Testamentos devem ser traduzidos para a língua de cada nação, a fim de que, permanecendo a Palavra no povo de Deus, abundantemente, todos adorem a Deus de maneira aceitável, e pela paciência e consolação das Escrituras possam ter esperança (1.18).

• 2 Timóteo 3.15-17 – E que desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.

• Isaías 8.20 – À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva.

• Lucas 16.29,31 – Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos... Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.

• Romanos 15.4 – Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.

• 2 Pedro 1.19-21 – Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atende-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações; sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens [santos] falaram de parte de Deus movidos pelo Espírito Santo.

• Lucas 24.27,44 – E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras... A seguir Jesus lhes disse: São essas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco; que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.

• 2 Tessalonicenses 2.13 – Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados pelo Senhor, por isso que Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.

• João 16.13,14 – Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as cousas que hão de vir. Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.

• João 6.45 – Está escrito nos Profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim.

• Colossenses 3.16 – Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo; instruívos e aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações.

• Mateus 22.29 – Respondeu-lhes Jesus: Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. O que você tem feito a fim de que a Palavra de Deus seja traduzida e disseminada na língua de cada nação? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?

3. PROMOVER A ADORAÇÃO A DEUS, DO MODO PRESCRITO NAS SAGRADAS ESCRITURAS, O QUE INCLUI O CULTO PÚBLICO E A CELEBRAÇÃO DAS ORDENANÇAS

[O Senhor Jesus] manda que as pessoas assim chamadas caminhem juntas, formando sociedades locais, as igrejas, para a edificação mútua e a devida performance do culto público que Ele requer dos seus neste mundo (26.5). Todos os crentes têm a obrigação de congregar-se em igrejas locais, no lugar que lhes seja possível, e quando lhes seja possível (26.12).

A adoração religiosa deve ser dada a Deus (22.2), com a “oração com ações de graças” (22.3), “a leitura das Escrituras; a pregação e o ouvir da Palavra de Deus; o ensino e a advertência mútua; o louvor, com salmos, hinos e cânticos espirituais... a administração do batismo, e a Ceia do Senhor: todos são partes da adoração religiosa, que devem ser cumpridos em obediência a Deus, com entendimento, fé, reverência e temor piedoso. Além disso, em ocasiões especiais devem ser usados a humilhação solene, com jejuns, e as ações de graças, de uma maneira santa e reverente” (22.5). Deus deve ser adorado... muito mais solenemente nos cultos públicos, os quais não devem ser intencional ou inconseqüentemente negligenciados ou esquecidos, pois Deus mediante sua Palavra e providência, nos conclama a prestá-lo (22.6).

O Batismo e a Ceia do Senhor são ordenanças que foram instituídas de maneira explícita e soberana, pelo próprio Senhor Jesus – o único que é legislador. Ele determinou que sejam continuadas em sua igreja estas ordenanças, até o fim do mundo (28.1). No cumprimento da ordenança [da Ceia do Senhor], o Senhor Jesus determinou que seus ministros orem e abençoem os elementos, pão e vinho, separando-os de seu uso comum para um uso sagrado. Os ministros devem tomar e partir o pão; tomar o cálice e, participando eles mesmos desses elementos, dá-los também, ambos, aos demais comungantes (30.3).

• João 4.23 – Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.

• Romanos 1.25 – ...pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém.

• Salmo 95.1-7 – Vinde, cantemos ao Senhor, com júbilo, celebremos o rochedo da nossa salvação. Saiamos ao encontro, com ações de graça, vitoriemo-lo com salmos. Porque o Senhor é o Deus supremo, e o grande rei acima de todos os deuses. Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes lhe pertencem. Dele é o mar, pois ele o fez; obras de suas mãos os continentes. Vinde, adoremos e prostremo-nos, ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto, e ovelhas de sua mão. Hoje, se ouvirdes a sua voz...

• 1 Timóteo 4.13 – Até a minha chegada, aplicate à leitura, à exortação, ao ensino.

• Colossenses 3.16 – Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações.

• Efésios 5.19 – falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais...

• Atos 2.42 – E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.

• Atos 20.7 – No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir de viagem no dia imediato, exortavaos e prolongou o discurso até a meia-noite.

• Marcos 16.16 – Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.

• Mateus 26.26,27 – Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, abençoandoo, o partiu e o deu aos seus discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos.

• 1 Coríntios 11.26 – Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. O que você tem feito no sentido de promover a adoração a Deus, do modo prescrito nas Sagradas Escrituras? O que você tem feito pela manutenção do culto público e das Ordenanças de Cristo? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?

4. PRESTAR ASSISTÊNCIA MATERIAL AOS MINISTROS DA IGREJA
Uma Igreja local, reunida e completamente organizada de acordo com a mente de Cristo, consiste de membros e oficiais. Os oficiais designados por Cristo serão escolhidos e consagrados pela igreja congregada. São eles os anciãos (ou bispos) e os diáconos (26.8). A incumbência dos pastores é atender constantemente à obra de Cristo nas igrejas, no ministério da Palavra e da oração, zelando pelo bem espiritual das almas que lhes foram confiadas, e das quais terão de prestar contas a Cristo. As igrejas têm a incumbência de prestar todo o respeito que é devido aos seus ministros; e fazêlos participantes de todas as boas coisas materiais, de acordo com as possibilidades de cada igreja, para que os ministros possam viver confortavelmente e não tenham que emaranhar-se em ocupações seculares, podendo também exercer hospitalidade para com os outros. Isto é requerido pela própria lei da natureza, e pelo mandato expresso de nosso Senhor Jesus, que ordenou “aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho” (26.10). Embora a tarefa de serem diligentes na pregação da Palavra seja, por definição de ofício, uma
incumbência dos bispos (os pastores) das igrejas, a pregação da Palavra não está confinada exclusivamente a eles. Outras pessoas, que tenham sido dotadas e preparadas pelo Espírito Santo, e que também tenham sido convocadas pela igreja, podem e devem ocupar-se com a obra da pregação (26.11).

• Atos 6.4 – e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.

• Hebreus 13.17 – Obedecei aos vossos guias, e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.

• 1 Timóteo 5.17,18 – Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o grão. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário.

• Gálatas 6.6,7 – Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as cousas boas aquele que o instrui. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que homem semear, isso também ceifará.

• 2 Timóteo 2.4 – Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.

• 1 Timóteo 3.2 – É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar...

• 1 Coríntios 4.1 – Assim pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
• 1 Coríntios 9.614 – Ou somente eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Porventura falo isto como homem, ou não o diz também a lei? Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que debulha. Acaso é de bois que Deus se preocupa? Ou é seguramente por nós que ele o diz? Certo que é por nós que está escrito, pois o que lavra cumpre faze-lo com esperança; o que debulha, faça-o na esperança de receber a parte que lhe é devida. Se nós vos semeamos as cousas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? Entretanto não usamos desse direito; antes suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados, do próprio templo se alimentam; e quem serve ao altar, do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho. O que você tem feito no sentido de assistir materialmente os ministros da Igreja? Em termos práticos, qual a importância atribuída por você ao Ministério da Palavra? Você tem contribuído para a manutenção de um Ministério fiel da Palavra em sua Igreja? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?

5. EXPRESSAR A COMUNHÃO DOS SANTOS, INCLUINDO A ASSISTÊNCIA AOS “DOMÉSTICOS DA FÉ”
Estando unidos uns aos outros no amor, [todos os santos] têm comunhão nos dons e nas graças de cada um; e têm a obrigação de cumprir os deveres públicos ou particulares que, de uma maneira ordeira, conduzam ao bemestar comum, tanto em questões espirituais quanto materiais (27.1).

Os santos, ao fazerem sua profissão de fé, comprometemse a manter uma santa associação e comunhão para adorar a Deus e prestar outros serviços espirituais, que tendam à sua mútua edificação; também têm compromisso de socorrer uns aos outros em coisas materiais, de acordo com as habilidades e as necessidades de cada um. Esta comunhão, segundo a norma do evangelho, deve especialmente ser exercida no âmbito familiar e nas igrejas; mas, conforme Deus ofereça oportunidade para isso, também deve ser estendida a toda a família da fé, a todos os que, em todo lugar, invocam o nome do Senhor Jesus. Entretanto, a comunhão de uns com os outros, como santos, não destrói nem infringe o direito ou a propriedade de cada pessoa, seus bens e possessões (27.2).

• 1 João 3.17,18 – Ora, aquele que possuir recursos deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade

• Gálatas 6.10 – Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.

• Hebreus 10.24,25 – Consideremonos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns, antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima.

• 1 Pedro 4.10,11 – Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que em todas as cousas seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

• Tiago 2.14-17 – Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salva-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.

• 2 Coríntios 9. 1,5-15 – Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário Escrever-vos... Julguei conveniente recomendar-vos aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza. E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça; enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus. Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós. Graças a Deus pelo seu dom inefável! O que você tem feito no sentido de expressar a comunhão dos santos, com a beneficência aos “domésticos da fé”? Em sua prática, isto é algo regular e freqüente? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
6. BATALHAR PELA PROSPERIDADE E EXPANSÃO DE TODAS AS IGREJAS DE CRISTO, EM TODO LUGAR E EM TODAS AS OCASIÕES
Os membros de cada igreja local devem orar continuamente pelo bem e pela prosperidade de todas as igrejas de Cristo, em todo lugar. E devem trabalhar para a expansão da Igreja, em todas as ocasiões, exercendo cada um os seus dons e graças, na sua área de atuação, e de acordo com o seu chamamento (26.14). As igrejas – quando dispostas pela providência de Deus de uma maneira em que isto seja possível – devem desfrutar da oportunidade e vantagens de manterem comunhão entre si, a fim de promoverem a paz, o amor, e a edificação mútua (26.14). (...) Segundo a mente de Cristo, muitas igrejas devem reunirse em comunhão, mediante representantes, para considerar e opinar sobre o assunto de divergência; e o seu parecer deve ser comunicado a todas as igrejas envolvidas (26.15).

• Romanos 16.1,2 – Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencréia, para que a recebais no Senhor como convém a santos, e a ajudeis em tudo que de vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos, e de mim inclusive.

• Atos 11.29,30 – Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo.

• 1 Coríntios 16.1,2 – Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.

• 2 Coríntios 8.1-4, 11 – Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos... Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses.

• Filipenses 4.10, 14-17 – Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade... Fizestes bem, associandovos na minha tribulação. E sabeis bem vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para minhas necessidades. Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito. Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. O que você tem feito em prol da prosperidade e expansão das igrejas de Cristo, em todo lugar? Tem batalhado sempre, e em todas as ocasiões? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?

7. EXERCER OS “DEVERES DE NECESSIDADE E DE MISERICÓRDIA”
O dia de descanso é santificado ao Senhor quando os homens... ocupam o tempo em... deveres de necessidade e de misericórdia (22.8). As boas obras, feitas em obediência aos mandamentos de Deus, são os frutos e a evidência de uma fé verdadeira e viva (16.2).

• Mateus 12.12-13 – Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito fazer bem aos sábados. Então disse ao homem: Estende a tua mão. Estendeu-a, e ela ficou sã como a outra.

• Tiago 1.27 – A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardarse incontaminado do mundo.

• Mateus 25.35-36 – Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.

• Mateus 6.2-4 – Quando, pois, deres esmola... Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

• Atos 10.2, 4 – piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e que fazia muitas esmolas ao povo e de contínuo orava a Deus... E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.

• Efésios 4.28 – Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. O que você tem feito no sentido de cumprir seus deveres “de necessidade e de misericórdia”? Isto se constitui algo regular, um estilo de vida? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? Você crê que deveria canalizar este esforço, tanto quanto possível, por meio do Corpo de Cristo, que é a Igreja? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever? Ao nos referirmos a crentes e igrejas confessionais, devemos nos lembrar que a questão, em rigor, não é: Cremos que temos tais deveres? Tais deveres já estão pressupostos quando fizemos a confissão pública de nossa fé naqueles termos, tanto como membros individualmente, quanto também na comunhão do Corpo. Mas uma questão é certamente pertinente: Quão importantes tais deveres têm sido para você e sua igreja? Você tem dado de si mesmo, na proporção do dom de Deus, ou ainda acima das suas posses, a fim de que, para a glória de Deus, tais propósitos sejam atingidos? Em termos práticos, o quanto lhe tem custado regularmente, de tudo quanto Deus lhe tem colocado para administrar? Ao recolher os frutos do sustento que Deus lhe tem dado regularmente, você se reconhece despenseiro da graça de Deus? No que diz respeito à contribuição financeira, o princípio bíblico de uma participação regular, sistemática, deveria ser assumido. Por que deveríamos pressupor que podemos receber o sustento do Senhor e não contribuir regularmente, na mesma freqüência e regularidade, para a obra do Senhor? Precisamos patentear o compromisso do discípulo com seu Mestre, do membro com o Corpo, das ovelhas com os pastores, da comunidade pactual com os pobres (especialmente os da família da fé), da igreja local diante do mundo sem Cristo... Não deveríamos simplesmente negligenciar nossos compromissos. E o seu compromisso com a Casa de Deus também passa pelo fator financeiro. E neste caso, o desafio básico tem sido o mesmo em toda a Bíblia: a sua renúncia e generosidade, e a priorização do reino de Deus e sua justiça. E a expressão deste compromisso do crente, individualmente, e de nossas famílias, coletivamente, deveria ser tão regular quanto o dom recebido, e tanto quanto a medida de graça e generosidade que Deus coloca em nosso coração. Esse nos parece um bom princípio. O Senhor e Mestre disse: “Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21). Onde está o seu tesouro?

Devemos reconhecer a suprema verdade de que somos despenseiros, e procurar exercer sabiamente a nossa administração, com o auxílio do Pai. No reconhecimento desta verdade o crente deve entregar-se ao Mestre e pôr tudo à sua disposição para o crescimento do seu Reino. Assuma um compromisso de ser um melhor despenseiro, achado fiel e prudente pelo Senhor.

 FUNÇÕES PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO
Como já afirmamos anteriormente, Stoner e Feeman, ensinam que Administração é o "processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos”. Veremos agora, quatro aspectos do processo da administração secular e que são também importantes na vida da igreja:

1) Planejar: Significa estabelecer os objetivos da igreja, especificando a forma como eles serão alcançados. Parte de uma sondagem do presente, passado e futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir os objetivos traçados. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções. Ao fazer o planejamento perguntamos: o que queremos, quais são os nossos objetivos, qual nossa missão; que recursos dispomos e quais deveremos buscar; quem nos irá ajudar nesta tarefa, etc.

2) Organizar: É a forma de coordenar todos os recursos da igreja, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.

3) Dirigir ou liderar: Contrate e forme líderes que administrem a igreja. Guardada as devidas proporções, é como um jogo de futebol, que em cada jogo (obstáculo) tenha que ser vencido para que se ganhe o campeonato (planejamento). Motivar e incentivar a equipe. Delegue autoridade e responsabilidade e cobre resultados. Elogie, premie, e comemore. Lidere a equipe motivada e satisfeita para que o time alcance os objetivos. O trabalho em equipe é que leva a igreja a ter sucesso pois acabou a era do “eu sozinho”. Não acredito na administração democrática, mas sim na participativa, onde as equipes envolvidas nos processos eleitos para se atingir os objetivos do planejamento buscam juntas as soluções.

4) Controle ou Coordenação: O que não é medido é difícil de ser avaliado. O que não é cobrado não é feito. Esta atividade é que nos permite dirigir e corrigir os trabalhos que não estão sendo feitos dentro do nosso planejamento. Com o controle o líder pode premiar as equipes que atingem os objetivos.

FIM

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